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25/1/2011 O EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁ…

17 de agosto de 2009, às 09h13min

O EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL
COMO FATOR PRIMORDIAL PARA A
SOBREVIVÊNCIA E PROSPERIDADE
ORGANIZACIONAL: UM ESTUDO DE CASO
SOBRE A EMPRESA GOÓC
Por Diego Fernandes Correa

ÁREA TEMÁTICA: GESTÃO SOCIOAMBIENTAL


O EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL COMO FATOR PRIMORDIAL PARA A SOBREVIVÊNCIA E
PROSPERIDADE ORGANIZACIONAL: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A EMPRESA GOÓC

AUTOR
DIEGO FERNANDES CORREA
Centro Universitário Metropolitano de São Paulo
dfc.88@hotmail.com

Resumo

Este artigo relata um novo conceito de empreendedorismo engajado para a sustentabilidade


como meio para alcançar a sobrevivência e logo, a prosperidade em todas as dimensões em
que o empreendimento situa-se. O objetivo geral deste artigo é estudar o papel do
empreendedor e a sua relação com a sustentabilidade, empreendendo de uma maneira
economicamente, socialmente e ecologicamente correta. O planeta sofre com o aquecimento
global, com o esgotamento dos recursos, poluição dos rios e mares, devastação das florestas
tropicais, a extinção de diversos animais, inchaço da população nos centros urbanos, com
aumento do desemprego e com isto aumento da pobreza, a população do mundo já esta ficando
preocupada e começando a adquirir produtos e serviços de empresas corretas, que usam na
sua política de gestão de sustentabilidade, deixando assim de consumir produtos e serviços de
empresas que só olham para o sistema econômico e, essas empresas tenderão
paulatinamente a perder negócios, começarão a ter sua imagem prejudicada no mundo todo,
pela imprensa, jornais, revistas. Por meio desta, busca-se especificamente estudar a atuação do
empreendedor em um empreendimento, para tanto, o fundamento comprovador se faz em um
estudo de caso sobre a empresa Goóc, que é exemplo em sustentabilidade e inovação.
Palavras-chave: Empreendedorismo; Sustentabilidade; Inovação Goóc.

Abstract

This article reports a new concept of entrepreneurship committed to sustainability as a means to


achieve survival and therefore prosperity in all areas where the enterprise is situated. The aim of
this article is to study the role of the enterprise and its relationship to sustainability, taking a way
economically, socially and environmentally correct. The planet is suffering from global warming,
the depletion of resources, pollution of rivers and seas, destruction of tropical forests, the
extinction of several animals, swelling the population in urban areas, with rising unemployment
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and with this increase in poverty, world's population is already getting worried and starting to buy
products and services of correct companies, they use in their management policy of sustainability,
thus leaving to consume products and services from companies that only look at the economic
system, and these companies tend to slowly lose business, begin to have undermined its image
worldwide, the press, newspapers, magazines. By this, we attempt to specifically study the role of
enterprise in an enterprise, for both, the ground is shown in a case study on the company Goóc,
which is an example in sustainability and innovation.
Keywords: Entrepreneurship, Sustainability, Innovation Goóc.

1. INTRODUÇÃO

A floresta da Amazônia esta a cada dia diminuindo sua vegetação, o ar das grandes cidades esta
prejudicando a saúde da população, esta poluição também esta prejudicando o clima do mundo,
ocasionando o aquecimento global e diversos fenômenos tropicais, a pobreza no mundo está
aumentando, os recursos naturais estão se esgotando, a água potável do planeta é cada vez
mais escassa, o mundo sofre com o capitalismo selvagem e predador, atualmente podemos
dizer que é antiquado, pois se busca ganhar dinheiro sem olhar as conseqüências que isto esta
ocasionando.
Atualmente os problemas econômicos têm sido resolvidos em parte pelos diversos
empreendimentos criados por eles, os empreendedores que segundo Bolson (2006) A diferença
entre os conceitos de empresário e empreendedor é muito tênue, por que todo empresarial é um
empreendedor. Empresário é aquele que possui ou é sócio de alguma empresa, enquanto o
empreendedor é aquele que cria sua própria alternativa e desenvolve a idéia de um negócio com
o propósito firme de implantá-lo, já o assunto de sustentabilidade que para Lan (2005) é a
característica que permite ao negócio a satisfação das atuais necessidades sem comprometer a
capacidade das futuras gerações de satisfazer suas necessidades repercutiu no mundo todo,
pois conforme afirma Savitz (2002) Sustentabilidade, na prática, pode ser encarada com a arte de
fazer negócios num mundo interdependente. Sustentabilidade, no sentido mais amplo do termo,
tem tudo a ver com a interdependência, que assume varias formas.
Conforme Brennand (2004) Pelo menos 30% das empresas brasileiras já praticam ações que
vão além do produzir-vender. Outros 30% estariam interessadas em praticar ações de
Sustentabilidade, mas não têm como realizá-las porque não têm acesso a ferramentas
adequadas ou as acham caras. As demais estão fora do processo, e se elas continuarem assim
irão morrer no longo prazo, por esta, procura-se demonstrar que a nova maneira de empreender
chama-se Empreendedorismo Sustentável, além de ser um meio das empresas poderem
cumprir com o retorno aos investidores, ela também gera retorno a todos os stakeholders de sua
cadeia que para Lan (2005) Cada negócio, por menor que seja, possui uma serie de
stakeholders, ou seja, grupos ou pessoas interessadas no êxito das atividades do negócio,
gerando ações presentes que não comprometa as futuras. O estudo refere-se aos meios de
produção economicamente, socialmente e ecologicamente corretos, aplicados nas empresas,
em destaque a empresa Goóc. Este estudo apresenta a maneira completa de ser sustentável,
desde o tratamento, com as matérias, até mesmo com os stakeholders (lideres, clientes, ONGs,
etc.).
A estrutura deste artigo esta dividida em sete divisões, levando em consideração esta de
introdução. No item dois, são apresentados os objetivos desse artigo, tanto geral como
especifico, como também os problemas teóricos e práticos para sua realização. Logo na
sequência, no item três, é apresentada a revisão bibliográfica conceituando o
empreendedorismo sustentável, suas implicações e propostos de aplicação. No item quatro é

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tratado a metodologia que se utilizou para elaboração do artigo e da pesquisa de campo, que
está presente logo após o conceito metodológico. Encontra-se no item cinco os resultados
alcançados e posteriormente, no item seis, à conclusão do estudo. Por fim, o item sete informa
todas as obras utilizadas para estudo e elaboração deste artigo.

2. PROBLEMA DE PESQUISA, OBJETIVO DE PESQUISA E QUESTÃO DA PESQUISA.

2.1 Problemas de Pesquisa

2.1.1 Problema teórico

Por razão de o tema ser novo no cenário nacional, não há uma significativa quantidade de
material (bibliografias, artigos, documentários, e etc.) e de especialistas nacionais que contribua
para um estudo.

2.1.2 Problema prático

Tanto nas universidades nacionais como nas comunidades são desconhecidas ou há um


número extremante pequeno de órgãos e instituições que aderem ao empreendedorismo
sustentável, por essa torna-se difícil vivenciar e praticar as dimensões do assunto.

2.2 Objetivos de Pesquisa

2.2.1 Objetivo geral

O objetivo geral deste artigo é estudar o papel do empreendedor e a sua relação com a
sustentabilidade, empreendendo de uma maneira economicamente, socialmente e
ecologicamente correta.

2.2.2 Objetivo específico

• Verificar o perfil de um empreendedor que busca a sustentabilidade nas suas ações.


• Estudar a atuação do empreendedor com base numa empresa.
• Apresentar de forma indireta a prosperidade que se pode alcançar tendo um empreendimento
sustentavelmente correto.

2.3 Questão da Pesquisa

Descobrir dentro do tema de empreendedorismo a melhor maneira no atual mercado de


empreender para alcançar a prosperidade financeira, bem como a prosperidade nos diversos
ambientes em que a empresa possa se situar.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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3.1 Compreendendo o Empreendedorismo Sustentável

Para iniciar, cabe a afirmação de Havel apud Henderson (1999) Na atualidade, o mais
importante, em minha opinião, é estudar os motivos pelos quais a humanidade nada faz para
afastar as ameaças que tão bem conhece, e porque ela se permite ser conduzida por um tipo de
movimento permanente. Não é suficiente inventar novas máquinas, novas regulamentações,
novas instituições. É necessário mudar e melhorar nossa compreensão acerca da verdadeira
finalidade de nossa existência e o porquê de estarmos neste mundo. É somente com essa nova
compreensão que poderemos desenvolver novos modelos de comportamento, novas escalas
de valores e metas, e, consequentemente, investir nas regulamentações globais, tratados e
instituições com um novo espírito e significado.
Nos dias presentes qual será a melhor maneira e método para conseguir o desempenho de um
empreendimento? Para Savitz (2002) o movimento em busca desse lugar ideal chama-se
sustentabilidade, sustentabilidade é o sistema ideal e, Savitz (2002) ainda afirma a situação
ideal no desempenho de sua empresa é aquele em que os interesses financeiros coincidem
com os interesses sociais e ambientais.
Conforme Lan (2005) nas ultimas décadas, tanto a sofisticação dos mercados como o
esgotamento dos recursos obrigaram o mundo dos negócios a reformular a forma de fazer
negócio, por meio desta pode-se constatar que o debate sobre o assunto globalização evoluiu
para um debate sobre o futuro da humanidade no planeta, que este ameaçado pela
superprodução irresponsável de muitos empreendimentos, empresas e países, a qual está
causando a degradação dos recursos naturais esgotáveis, bem como mudando o clima de
nosso planeta e também deixando de lado os problemas sociais, para a sobrevivência da
organização no futuro, o empreendedor deve pensar nos problemas sociais, ambientais e o
futuro das novas gerações.
Para Scharf (2004) Qualquer empreendimento – do armarinho da esquina a uma fazenda de café
– pode incorporar elementos de sustentabilidade. E segundo Lan (2005) O negócio de hoje deve
consistir no desenvolvimento de um sistema mais cíclico que linear. Para o empreendedor
habitual, é necessário ser perseverante, ter postura otimista, correr riscos calculados, ser
persistente, onde para Bernardi (2003) É plausível à empresa possuir condições competitivas, o
que significa, na atualidade, estar sistemicamente ajustada e equilibrada a ser bem-sucedida
sem a necessidade de um comportamento exclusivamente competitivo e egocêntrico, muitos
ainda não compreendem como ser empreendedor e por meio desta Bernardi (2003) afirma que
Há um mito de que não é possível desenvolver o empreendimento; deve-se nascer
empreendedor. Isso não é verdadeiro, tomando-se por base uma análise mais criteriosa dos
vários empreendimentos existentes, independentemente de sua etapa evolutiva, empreender por
sua vez tem muitos significados, mas um deles certamente é reconhecer que há problemas e
obstáculos e logo, assumir a tarefa e superá-las, inclusive o novo obstáculo a ser superado, o
qual fala se da sustentabilidade.
Savitz (2007) afirma Sustentabilidade, na prática, pode ser encarada como a arte de fazer
negócios num mundo interdependente. Sustentabilidade, no sentido mais amplo do termo, tem
tudo a ver com a interdependência, que assume varias formas, e Lan (2005) complementa não
existe uma só definição de empreendedorismo sustentável, porém pode-se relacionar uma série
de características que o distingue dos outros negócios, entre as quais se sobressaem: Buscar a
criação de benefícios sociais; Satisfazer as aspirações humanas, bem como as necessidades
básicas; Satisfazer ou ultrapassar as condições ambientais de sustentabilidade; Desenvolver
mercados que incorporem esses valores; Ser rentável.
A sustentabilidade esta sobre três pilastras, chamados de Tríplice Resultado (TR) que capita a
sua essência ao medir seus impactos no mundo. Essas colunas são:

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• Sistema Economia
• Sistema Ambiental
• Sistema Social

Segundo Lan (2005) Qualquer negócio deveria estar enfocado em buscar a realização dos
objetivos sociais, ambientais e econômicos para contribuir para o desenvolvimento sustentavel
da sua comunidade ou região... qualquer esforço deve estar orientado para a busca de uma
situação na qual prevaleça a igualdade e estimule a mobilidade social e mantenha a identidade
cultural e o desenvolvimento institucional.
Por estes poucos se percebe que a sustentabilidade não é simplesmente uma questão de boa
cidadania empresarial, e algo grande é trabalhoso, necessita de voluntariedade e
conscientização para que os empreendedores juntos às suas empresas caminhem no rumo
certo. No que parece ser um mundo muito menor e muito mais ameaçado, é difícil para qualquer
empresa, muito menos para a comunidade de negócios, afirmar que os problemas sociais,
econômicos ou ambientais que afligem os estados, os países e o globo são irrelevantes ou não
nos interessam. (SAVITZ, 2007).
A única maneira de conquistar o sucesso no mundo interdependente atual é abraçar a
sustentabilidade. Mas é claro, cabe a empresa reconhecer e ter conhecimento da gama de
stakeholders que há, e com eles os empreendedores devem ser responsáveis e ter um
relacionamento aberto. E, ao longo prazo o movimento gerará maior lucro as empresas e mais
benefícios, valores e prosperidade para o social, econômico e ambiental.

3.2 Impactos da Sustentabilidade

3.2.1 Equilíbrio com os stakeholders

Segundo Lan (2005) Cada negócio, por menor que seja, possui uma serie de stakeholders, ou
seja, grupos ou pessoas interessadas no êxito das atividades do negócio. O termo stakeholders,
ou detentor de interesses, foi cunhado em 1984 pelo professor R. Edward Freeman, que o
definiu como qualquer pessoa que seja afetada, ou possa ser afetada, pelo desempenho de
uma organização.
Segundo Sachs (2002) Uma nova forma de civilização, fundamentada no aproveitamento
sustentável dos recursos renováveis, não é apenas possível, mas essencial.
Conforme Savitz (2007) Ao mesmo tempo em que nosso mundo se torna mais complexo e
interconectado, os governos de muitos países – sob ponto de vista prático, filosófico e político –
se eximem de algumas responsabilidades sociais tradicionais.
Sachs (2002) Nosso problema não é retroceder aos modos ancestrais de vida, mas transformar
o conhecimento dos povos... como um ponto de partida para a invenção de uma moderna
civilização.
Savitz (2007) afirma que cada vez mais investidores estão escolhendo oportunidades de
investimento com base nos antecedentes ambientais e sociais das empresas, prática
denominada investimentos socialmente responsáveis.
Ohmae (2005) A alta gerência é sempre lenta em apontar o dedo da responsabilidade na
direção da matriz ou dela mesma. Quando as culpas globais têm sintomas locais, eles serão
mais lentos ainda.
Nos dias de hoje, ninguém quer ser considerado um empreendedor irresponsável, para
alcançar o sucesso duradouro nos mercados, o empreendedor deve analisar e refletir sobre a
sustentabilidade como território compartilhado pelos interesses da empresa (os interesses

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financeiros) e pelos interesses do publico (os interesses não-financeiros). Essa área comum é
o que segundo Savitz (2007) se chama de ponto doce da sustentabilidade, ou seja, situação em
que certa combinação de valores proporciona as melhores condições para a realização de um
objetivo, uma sinergia (SAVITZ, 2007). Pois bem, é o lugar ou momento em que a busca do lucro
se mistura de maneira inseparável com a busca do bem comum.
Para KEINERT (2007) A sustentabilidade da organização depende, dentre outros fatores, da
plena realização do que ela se propôs na sua missão. A administração dos impactos causados
pela instituição pretende gerenciar as mudanças na realidade decorrentes das ações que visam
cumprir a sua missão.
Conforme Savitz (2007) Os stakeholders incorporam as novas expectativas de que as empresas
ajam com mais responsabilidade. Além disso, o uso quase universal do termo mostra que as
empresas estão mais responsáveis, não só perante os acionistas, mas também em relação a
outros que têm interesses em suas atividades.
Podem-se citar alguns exemplos quando chegamos ao equilíbrio com os stakeholders, como:
Novos produtos; Novos serviços; Novos processos; Novos mercados; Novos modelos de
negócios; Novos métodos de gestão; Nova visão; Novo caráter; Capacitação de leitura;
Conscientização; E outros mais.
A idéia de responsabilidade socioambiental deve caminhar conjuntamente com a
responsabilidade por resultados econômicos positivos, de onde se conclui que, um
empreendedor bem informado sabe que um dirigente só é considerado responsável quando
gera retorno não só para os acionistas, mas também para a sociedade. Dessa forma, o
empreendedor sempre será visto como responsável se buscar o mais perfeito equilíbrio entre
economia, sociedade e natureza.

3.2.2 Ética e valores na responsabilidade social do empreendedor

Enquanto a existência humana tiver por objeto o amor e a sabedoria e por finalidade a
benevolência, será sempre causa que produzirá como efeito fenômenos de uma Ética
fundamentada em Valores Reais. (SÁ, 2007)
A questão ética é de grande relevância para todo individuo e se estende ao âmbito empresarial.
Em negociação com fornecedores, contratações ou dispensas de empregados, distribuição de
responsabilidades ou lançamento de uma promoção, a ética sempre está presente em todo o
ato. Para CLOTET (2003) A Ética Aplicada é a deliberação sobre os aspectos éticos com
repercussão individual ou coletiva no dia-a-dia da humanidade, por exemplo, a não
discriminação social da mulher, ou a responsabilidade individual e coletiva pelo meio ambiente
e a natureza... a ética aplicada é aquela parte da filosofia prática cujo objetivo é considerar e
avaliar a conduta por meio de regras, princípios, valores, idéias, razões e/ou sentimentos.
Para Moura (2004) Responsabilidade social corporativa é o comprometimento permanente dos
empresários em adotar um compromisso ético e contribuir para o desenvolvimento econômico,
simultaneamente à qualidade de vida de seus empregados e de seus familiares, da
comunidade local e da sociedade como um todo.
O empreendedor deve focar em processos distintos, um deles é a utilização de procedimentos
éticos em todos os níveis da empresa e a segunda é formar uma imagem ética, pois não basta
ser uma empresa eticamente bem conduzida, é necessária que ela seja vista por todos os seus
públicos-alvos (mídia, governo, comunidade, parceiros estratégicos) como uma empresa dotada
de imagem limpa, honesta e íntegra. Para tanto, Breennand (2004) afirma Uma empresa
socialmente responsável é aquela que respeita seus compromissos com seus empregados,
acionistas e parceiros que exercem uma gestão ética, transparente e responsável de seus

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negócios. Uma empresa socialmente responsável também é aquela que cumpre suas
obrigações para com o governo e que atua como agente de desenvolvimento sustentável, de
fomento da cidadania e promotora da qualidade de vida e do desenvolvimento individual e
coletivo das diversas comunidades com as quais manterá e com a sociedade como um todo.
Alguns dos procedimentos éticos de um empreendedor sustentável são: Assumir uma
responsabilidade pelos interesses públicos; Pagar impostos; Criar empregos; Cumprir as leis
(inclusive trabalhista); Estabelecer padrões éticos mais elevados; Contratar, reter e promover
talentos; Propiciar maior engajamento dos funcionários com os objetivos da empresa; Adotar
práticas empresariais e gerenciais socialmente responsáveis; Promover e assegurar uma boa
imagem institucional com uma empresa ética e socialmente responsável; Adotar de fato e de
forma séria e consistente a gestão socialmente responsável; Atuar como parceira na construção
de uma sociedade.
Podemos dizer que a responsabilidade social e uma atividade favorável ao desenvolvimento
sustentável, à qualidade de vida no trabalho e na sociedade, ao respeito às minorias e aos mais
necessitados, à igualdade de oportunidades, à justiça comum e ao fomento da cidadania e
respeito aos princípios e valores éticos e morais. (BRENNAND, 2004).
A Responsabilidade Social é uma visão do empreendedor com a sua empresa e do seu papel
na sociedade, onde a empresa passará a ser encarada como uma cidadã, um membro
fundamental da sociedade, sendo considerada uma entidade social que se relaciona com todo o
outro agente sócio econômico e tem seus direitos e deveres que vão além das obrigações
legais estabelecidos no campo jurídico formal, sendo, deve enxergar além do seu negócio e se
propor a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa.

3.2.3 A resposta do empreendedor

Para aquecer a provocação cabe a ressalva de Scharf (2004) Não pensem que só porque o
empreendimento envolve, por exemplo, agricultura orgânica ele já é sustentável... no futuro bem
próximo não haverá espaço para um plano de negócio que não seja sustentável, portanto seus
concorrentes chegarão depois e enfrentarão custos maiores de adaptação.
Entretanto, uma nova gama de lideres e gestores de empresas surgem no atual mercado, é isso
mesmo, uma nova geração que é altamente educada, cultural, cultivam mentalidade global,
dominam as novas tecnologias e compõem a geração de lideres mais diversificado e de alto
nível de toda a historia. O resultado conforme Savitz (2007) é uma nova plêiade de líderes e
gestores de empresas em busca de significado social, filosófico e até espiritual, além de
satisfação pessoal, para as suas vidas e seu trabalho. Muitos empreendedores compreendem
as demandas da era de sustentabilidade como o clamor de uma melhor gestão das empresas,
enfatizam que a sustentabilidade e o envolvimento com os stakeholders são agora elementos
cruciais para a liderança e sucesso das empresas. Sendo assim, segundo Annan apud Savitz
(2007) O objetivo da iniciativa é conjugar o poder dos mercados com a autoridade das idéias
universais... para reconciliar as forças criativas do empreendedorismo privado com as
necessidades dos destituídos e com as exigências das futuras gerações.
Analisando a abordagem sistêmica dos empreendimentos Santos (2005) questiona Quais são
as condutas que premiamos? Que tipo de pessoa é promovida? Como realmente se comportam
os lideres? Esses assuntos revelarão os verdadeiros valores da empresa. Aspectos como
obedecer a ordens sem questionar, agradar aos chefes, o único ponto importante são os
resultados refletem invariavelmente valores que não contribuem para o crescimento sustentável
das sociedades modernas.
Conforme o empreendedor procura adotar e igualmente praticar as ações sustentáveis, a

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compreensão e a curva de aprendizagem torna-se para cada executivo e a cadeia de
subordinados mais importante. Para Savitz (2007) Nos Próximos anos, os lideres conscientes
quanto à importância da sustentabilidade e comprometidos com a gestão da sustentabilidade
desfrutarão de vantagens diferenciadoras em relação a seus colegas menos esclarecidos na
corrida para o topo da pirâmide organizacional. Para que não entre em oscilação e até mesmo
cometer erro, cabe a todo empreendimento aderir o movimento, e apresenta Savitz (2007) Todas
as funções dos negócios são integradas ao movimento da sustentabilidade, assim exemplifica
Savitz (2007):
• Produção e fabricação - Proteção ambiental, segurança dos trabalhadores e responsabilidade
social pelos produtos de há muito se incluem entre as prioridades os gerentes de operações.
• Marketing - Os gerentes de marketing terão de lidar com questões sociais e políticas na
promoção de seus produtos, assim como ocorreu com as indústrias de cigarro, álcool, armas e
entretenimento para adultos.
• Vendas - Profissionais de vendas de todos os níveis, em mercados tanto de empresas para
empresas quanto de empresas para consumidores, se defrontarão com ampla gama de
demandas dos clientes, referentes à sustentabilidade de suas ofertas.
• Pesquisa e desenvolvimento - As empresas estão analisando as questões ambientais desde
as fases de concepção e projeto de novos produtos com base em ferramentas sofisticadas,
como analise de ciclo de vida, que avalia o impacto ambiental do produto ao longo de toda a sua
historia.
• Relações com clientes - Nenhum outro departamento se relaciona de maneira tão estreita com
os clientes, entretanto, em conseqüência, o risco de prejudicar a imagem da empresa na
comunidade mais ampla, mas também desfrutando a oportunidade de melhorá-la nesse e em
outros contextos.
• Recursos Humanos - Muitas empresas incorreram em graves prejuízos políticos, sociais e
financeiros ao transgredir novas normas legais e culturais sobre admissão, demissão,
promoção e treinamento de pessoas, referentes a questões como diversidade, direitos
humanos e trabalhistas, privacidade e, mais recentemente, trabalho infantil.
• Tecnologia da informação (TI) - Como o aumento da demanda dos stakeholders por
informações sobre gestão e sustentabilidade, os especialistas em TI serão convocados para
integrar e customizar sistemas de informação que atendam a essas necessidades.
• Compras - Hoje, as grandes empresas estão conscientes de que estão sujeitas a cobrança de
indenizações por responsabilidade civil, em conseqüência de transgressões de direitos
humanos e trabalhistas pelos seus fornecedores.
• Gestão de cadeia de suprimentos - Questões contratuais relacionadas com a sustentabilidade
estão chegando às mesas dos gestores de cadeias de suprimentos, o que aumento a
complexidade de suas atribuições e os desafia a atender às novas necessidades de seus
clientes e fornecedores de bens e serviços.
• Relações com os investidores (RI) - Embora os investimentos socialmente responsáveis já
estejam em cena há mais de trinta anos, muitos especialistas em relações com os investidores
foram capazes, no passado, de evitar esse nicho do mercado.
• Finanças e Contabilidade - Mais de um terço dos indicadores sociais e ambientais que
geralmente se incluem nos relatórios de sustentabilidade envolvem informações produzidas ou
compiladas pelo diretor financeiro.
• Relações Públicas (RP) - Os profissionais de RP estão em situação difícil. Precisam
desempenhar papel importante no envolvimento dos stakeholders em relação à
sustentabilidade e garantir que a empresa receba créditos adequados por suas iniciativas –
mas devem agir com cuidado para que tudo não pareça apenas um truque de relações publicas.
Não será fácil atingir esse equilíbrio.

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• Saúde e Segurança Ambiental (SSA) - A contribuição da SSA para a sustentabilidade é
fundamental e muitos profissionais da área concentram suas carreiras na tentativa de integrar
as questões ambientais na pratica gerenciais gerais. No entanto, muitos departamentos e
gerentes de SSA, preso as a mentalidade de comando e controle, tem dificuldade em fazer a
transição para a atual plataforma de sustentabilidade, mais ampla e baseada no mercado.
• Assuntos Legais e Governamentais - Neste mundo cada vez mais litigioso, é inevitável que
advogados, lobistas e outros especialistas em relações com o governo desempenhem função
critica na jornada das empresas rumo à sustentabilidade.

Define-se assim que, nenhum empreendedor pode-se dar ao luxo de ignorar as questões de
sustentabilidade. Muitos gestores e lideres já estão ajudando suas empresas a alcançar esses
objetivos.
O envolvimento é uma questão de honra, conforme Santos (2005) A globalização não só trouxe
boas novidades, mas também as más influências chegaram mais rápidas, principalmente as
questões relacionadas à exclusão social. Por meio desta, considera-se que somente quando
houver o envolvimento real, será possível ter sucesso e desenvolvimento de todos os recursos
(ambientais, sociais e econômicos) de que a empresa depende para alcançar o sucesso
duradouro no mundo interdependente atual.
Tendo em vista que nos dias atuais, a questão da responsabilidade social empresarial é algo
amplamente discutido, muitos empreendedores buscam investir em programas de melhoria em
comunidades carentes, projetos estudantis, procuram respeitar mais seus empregados e
tentam não agredir o meio ambiente. Em relação a isso, a polêmica é grande, pois a distância
entre teoria e realidade é bastante extensa. Empresas que se dizem ambientalmente
responsáveis, nada mais fazem do que seguir a legislação ambiental vigente (isso quando o
fazem), a qual, em função da falta de fiscalização adequada, na maioria das vezes não é
respeitada. Isso para não falar dos inúmeros desastres ambientais causados por empresas
privadas e estatais, assim, pode-se observar que a questão da responsabilidade ambiental
empresarial é algo ainda não muito bem assimilado no meio empresarial. Com a crescente
pressão da sociedade, através da mídia, Ongs e outras organizações populares, têm sido
impulsionadas a disseminação das práticas de responsabilidade social e ambiental, e se as
coisas não funcionam ainda como deveriam, espera-se que no futuro todos os empreendedores
e empreendimentos colaborem para construir um mundo melhor para se habitar.

3.3 Construindo sua Estratégia de Sustentabilidade

Scharf (2004, p. 31) Não é por que seu negócio é ou pretende ser sustentável que ele vai
escapar dos protocolos tradicionais de planejamento. Qualquer empreendimento necessita de
um Plano de Negócio.
Conforme Scharf (2004, P. 31) Planejar é essencial. É preciso elaborar um plano de negócio que
sirva de bússola para empreitada. Oportunidades de negócios é a tradução de vantagens e
desvantagens que o empreendedor tem, assim, após apurar os dois pontos que são conforme
Savitz (2007):
• Fortes (evidentemente são algo a se explorar) - conjunto de habilidades, recursos de materiais,
vantagens culturais e ligações com os stakeholders, a serem explorados para tornar suas
operações maiores, mais fortes, mais lucrativas e mais sustentáveis no futuro. Pois bem, essas
vantagens oferecem oportunidades no futuro, desde que sejam bem feitas.
• Fracos (são perigos a serem identificados e eliminados) – Carência de habilidade, destruição
de recursos, pontos cegos culturais e relacionamentos com stakeholders que deterioram ou

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simplesmente deixaram de existir, cujas implicações precisam ser analisadas e enfrentadas,
antes que causem danos maiores. Porem mesmo com os pontos fracos pode-se encontrar o
caminho para a oportunidade de negócios.

• Após conhecer a situação do empreendimento pode-se começar a formular a estratégia.


• Sempre esteja alerta para a sobreposição entre o lucro e bem comum. É onde se situam as
melhores oportunidades. (SAVITZ, 2007). Para tanto, Liz Smith apud Savitz (2007) Comece em
algum ponto. Não se constrói reputação com base em intenções.
• Há diversas maneiras de a empresa conseguir vitorias preliminares nos negócios, que para
Savitz (2007) podem ser:

• Analise as necessidades dos clientes. Procure questões de sustentabilidade que repercutirão


entre os clientes... Será que seus clientes têm necessidades ou preocupações nas áreas social,
ambiental ou econômica a serem satisfeitas? Será que os produtos ou serviços de sua empresa
exercem efeitos colaterais indesejáveis a serem reduzidos? Será que é possível facilitar a
reutilização ou a reciclagem de seus produtos ? Você sabe lidar com questões ambientais ou
sociais que estejam confundindo seus clientes? Analise é trace um objetivo.
• Trabalhe com a cadeia de suprimentos. Em seguida, reflita sobre sua empresa ou sobre seu
departamento na condição de cliente. O que seus fornecedores poderiam fazer para tornar suas
operações mais sustentáveis? Analise o código de conduta a ser observado por seus
fornecedores, pessoas físicas e jurídicas, definindo as exigências já em vigor e identificando as
necessidades de mudanças. Busque maneiras de formar parcerias com os fornecedores, pois o
que às vezes não se consegue fazer com outros a empresa pode fazer, plantar arvores talvez.
• Reforce sua atual posição. Não tente ser tudo para todos. Você conseguirá resultados
superiores, com mais rapidez, se concentrar seus esforços em torno do que conhece e faz
melhor.
• Antecipe-se às mudanças iminentes. Se você previr onde sua empresa e seus clientes
enfrentarão o próximo desafio, é possível que ai se situe novas oportunidades de pondo doce.
• Capacite os indivíduos. Faça dos seus colaboradores heróis, incentive-os a fazerem aquilo que
muitos não fizeram ou nunca fizeram, há coisas que nem o governo conseguiu fazer, mas você
pode fazer, enfim não deixe de fazer aquilo que você pode fazer.

A definição de objetivos específicos para o programa ou projeto de sustentabilidade é


indispensável, para Angelô e Armond (2005) Qualificar continuamente nosso negócios, de modo
que satisfaça os clientes e consumidores finais. Utilizar os benefícios derivados do
empreendimento especialmente no desenvolvimento da comunidade.
Conforme Saviokla e Rayport (2004) Todas as empresas de hoje competem em dois mundos:
um mundo físico de recursos, que os gerentes podem ver e tocar, e um mundo virtual composto
de informações. Ou seja, toda empresa deve atingir a sustentabilidade bem como as
atualizações tecnológicas e, assim sendo, para muitas empresas a solução ideal para o
desenho de estrutura proposto por Savitz (2007) seria criar o departamento de sustentabilidade
virtual. Eis algumas dicas conforme Savitz (2007):
• Comece com redes pessoais. Para identificar quem deve participar do departamento, reúna-se
com duas ou três pessoas-chave que já tenham demonstrado interesse e comprometimentos
em relação a conceito de gestão de sustentabilidade. Em seguida, dedique algum tempo à
busca de nomes de pessoa em toda organização cujas contribuições talvez sejam relevantes.
Pense em seus colegas das áreas de pesquisa e desenvolvimento, marketing, operações,
recursos humanos, finanças e outros departamentos que possam estar interessados em
sustentabilidade e que talvez disponham de recursos ou de conhecimentos necessários para o

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empreendimento.
• Pesquise a organização. Amplie sua lista de nomes por meio de uma pesquisa geral da
organização. Envie um questionário por e-mail. Especifique as principais áreas de foco (redução
da poluição, aumento da segurança do trabalho, gestão ética da cadeia de suprimentos, projeto
de embalagens sustentáveis, e assim por diante) e peça aos empregados para indicar suas
áreas de interesse e seus antecedentes relevantes. Elabore um questionário. Caso seu
preenchimento exija mais de cinco minutos, a taxa de resposta cairá.
• Busque todos os tipos de diversidade. Ao elaborar a lista final de convites, procure refletir a
diversidade da empresa – não só em termos demográficos (gênero, idade, etnia, orientação
sexual, preferências políticas), mas também em termos de áreas de negócios e de formação
profissional. Não deixe de incluir pessoal de linha e pessoal de apoio, veteranos e novatos,
técnicos de diferentes campos e especialistas em comunicação, além de pessoas boas em
números e pessoas boas em gente. Considere os vários recursos que talvez sejam necessários
e tente envolver pelo menos uma pessoa capaz de fornecer cada um dos tipos. E, se possível,
procure garantir a representação de todas as grandes unidades organizacionais da empresa –
em termos de geografia, linha de produtos, mercado-alvo e centro de lucro.
• Nomeie um responsável. Alguém deve assumir a responsabilidade pelo monitoramento,
orientação, estímulo e controle das atividades do departamento. Se possível, trabalhe com os
gestores seniores, para incluir essa tarefa na descrição de cargo do responsável, para integrá-la
em sua lista anual de objetivos e incentivos e para atribuir-lhe parcela de tempo significativa
entre as atribuições do titular (50% ou mais).
• Recorra à tecnologia para conquistar a comunidade virtual. Uma das principais funções do
departamento de sustentabilidade virtual será proporcionar fórum adequado em que os
participantes possam abordar questões, desafios, problemas e oportunidades; compartilhar
idéias e expor preocupações e interesses. Entrose-se com a equipe de TI da empresa para
desenvolver sistemas de gestão do conhecimento que facilitem os tipos de interação
necessários.
• Promova encontros pessoais face a face. A comunicação eletrônica deve ser complementada
pela comunicação ao vivo. Alguns assuntos não podem ser analisados em profundidade
suficiente por e-mail ou através de blogs. Além disso, a comunicação não raro é mais dinâmica
no contexto de reuniões informais ou de workshops estruturados. Essas reuniões não precisam
ser muito elaboradas ou freqüentes. Basta que sejam realizadas uma vez por trimestre ou duas
vezes ao ano com duração de meio a um dia.
• Divulgar os resultados. Periodicamente, difunda por toda a empresa os resultados obtidos pelo
departamento, o que é ainda mais importante caso se trate de unidade virtual, que não consta
dos organogramas tradicionais e que, portanto, não raro é ignorada nos relatórios internos. Você
pode usar os meios de comunicação existentes, com boletim informativo da empresa, ou
desenvolver novo veiculo exclusivamente para essa finalidade.
• Renove a equipe quando necessário. Como qualquer outro grupo de trabalho, o departamento
de sustentabilidade virtual necessitará de sangue novo de tempo em tempos. Esteja atento a
novos empregados que possam participar da equipe e se for o caso, afaste outros que já não
estejam tão interessados ou cujas atribuições tenham mudado.

O Trabalho em rede nos possibilita uma série de benefícios. Por meio das redes de cooperação
temos a oportunidade de conhecer novas experiências, discutir com outros grupos os mesmos
problemas e trabalhar juntos possibilidades de mercado... As redes vêm mostrando sua
capacidade de influência nos assuntos nacionais e internacionais. (SANTOS, 2005).
Há diversas idéias para em que se pode lançar o programa de sustentabilidade, os caminhos
são infinitos, basta desejar e ter vontade. Como outras questões de negócios, o desafio de

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sustentabilidade se encontra em constante evolução e o empreendimento também precisa
evoluir.
Os empreendedores que pretendem começar a desenvolver um projeto de sustentabilidade,
devem, antes de qualquer outra providência, conhecer bem a sua estrutura. Sua missão, sua
cultura organizacional e seu objetivo devem ser coisas claras na mente de seus colaboradores.
Devem conhecer sua parte material (imóveis, máquinas produtivas, veículos, equipamentos de
informática entre outros) e sua equipe de profissionais (colaboradores de todos os níveis). Deve
conhecer seus cliente e fornecedores. Deve principalmente conhecer o meio social em que está
inserida, sua rua, seu bairro, sua cidade e seu país. Deve ter noção de que, se alguma coisa não
for bem com a sociedade da qual faz parte, ela sofrerá conseqüências. O empreendedor deve
traçar metas para tornar melhor o ambiente do qual faz parte, e perseguir essas metas usando
todos os recursos que possuir, sempre integrando todas as partes acima citadas.

4. METODOLOGIA

Para avaliar os estudos explícitos anteriormente vale ressaltar a importância do Estudo de Caso
para a validação de toda a pesquisa. Para Yin (2001) o Estudo de Caso é a estratégia escolhida
ao se examinarem acontecimentos contemporâneos, mas quando não se pode manipular
comportamentos relevantes. O Estudo de Caso conta com muitas das técnicas utilizadas pelas
pesquisas históricas, mas acrescenta duas fontes de evidências que usualmente não são
incluídas no repertório de um historiador: observação direta e série sistêmica de entrevistas. A
realização de uma pesquisa científica requer, antes de qualquer passo, a identificação do
problema, o domínio de alguns conceitos-chave, para que se chegue ao tipo de método mais
adequado para a consecução dos objetivos.
Realizar estudo de caso exige, segundo Yin (2007), algumas habilidades prévias, quais sejam,
treinamento e preparação para o estudo de caso específico, desenvolvimento de um protocolo
de estudo de caso e condução de um estudo de caso piloto.
O autor Martins (2006) identifica os predicados que o Estudo de Caso deve possuir. Para ele, é
necessário que o que o pesquisador busca pesquisar utilizando-se dessa metodologia, seja
importante. Sendo assim, para Martins (2006) isso se dá quando é original e revelador, eficaz,
suficiente e relatado de maneira atraente.
Para Maia (2008) a pesquisa de campo utiliza técnicas específicas, que tem o objetivo de
recolher e registrar, de maneira ordenada, os dados sobre o assunto em estudo. Por essa, é
fundamental o relacionamento com a empresa a ser estudada para obter uma satisfatória coleta
de dados. A coleta para esse estudo foi feita através de entrevista, contatos, vídeos, fornecimento
de materiais e dados, visitas a lojas, entre outros, todos proporcionando e agregando valores
para a concretização do resultado.
Enfim, todos os autores trabalhados no presente item, convergem no que concerne à
importância do planejamento, voluntariedade, disposição e do cuidado em se utilizar desse
método, evitando-se trabalhos superficiais ou que nada tragam de inovadores.

4.1 Estudo de Caso Empresa Goóc

4.1.1 Encontrando o Empreendedorismo

Criada em 2003, a Goóc é uma empresa inovadora que tem como principal conceito a
reciclagem e o reaproveitamento de pneus, apresentando aos consumidores chinelos, papetes,
bolsas, mochilas e acessórios desenvolvidos com lona reaproveitada e tratada e, borracha

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reciclada de pneu. Isso levou a empresa desenvolver sandálias de pneus reciclados, seu
produto mestre. Sua missão é Tornar o Brasil referência mundial em sandália de pneu reciclado
(SPR).
O empreendedor e fundador da Goóc é o Vietnamita Thai Quang Nghia que, com 21 anos e
pressionado pelo regime comunista, fugia de seu país de origem, isso em 1979, por sorte um
petroleiro da Petrobrás encontrou um barco de pesca em que estava Thai em alto mar no
sudeste asiático. O Rio de Janeiro foi o primeiro local que o acolheu quando desembarcou no
Brasil e precisou de cuidados médicos, e passou muitas dificuldades já que, peregrino era e
nada falava de português. Sua vida foi ganha através do instinto empreendedor que o
acompanhava.
Conforme Thai “... normalmente, as pessoas começam do zero. Eu comecei a minha vida,
sozinho no Brasil, negativamente: mudo, pois não falava português; surdo, porque não entendia
nada e cego, uma vez que não sabia onde estava e para onde deveria ir... Além da saudade
enorme da família, dos amigos e do país... Além de tudo sem um tostão, sem futuro... A única
coisa que ganhei foi à liberdade, consegui sair do regime comunista. A responsabilidade de
cuidar da minha própria vida...”.
Hoje, 30 anos depois de ter sido resgatado, Thai Quang Nghia é um brasileiro naturalizado,
emprega centenas de pessoas em suas fábricas, em São Paulo e na Bahia, e possui negócios
espalhados por todo o Brasil.

4.1.2 Encontrando o Tríplice Resultado da Sustentabilidade

Mais do que simplesmente calçados e bolsas, em cada produto existe uma filosofia de vida, que
faz com que os produtos tenham uma identidade original, sejam inovadores e ecologicamente
corretos (sustentáveis). A Goóc em apenas alguns anos já reciclou mais de dois milhões de
pneus, para entender melhor essa boa ação é importante conhecer alguns dos malefícios que o
pneu usado traz, como: O pneu não é biodegradável; Contamina o solo; Contamina a atmosfera;
Contamina o lençol freático; Contamina o pulmão das pessoas; Uma vez que lançados ao
relento acumulam água limpa das chuvas e se tornam o berçário preferido do mosquito Aedes
aegypti, vetor da dengue e da febre amarela urbana, entre outros. Na Goóc o pneu depois de
chegar do INP (Instituto Nacional Pneumático) é transformado em pó, passa num processo para
transformar-se numa grande massa, passa por um forno junto ao molde e é transformado em
sola, são quase 12 mil calçados feitos por dia. Por essa, demonstra-se uma das três pilastras
do tríplice resultado, a responsabilidade com o Sistema Ambiental.
Diretamente o cuidado com o meio ambiente é refletido na sociedade, mas para Goóc isso não
é o suficiente. Além de empregar centenas de pessoas - que hoje fazem parte da sociedade
consciente da responsabilidade ambiental - a Goóc mantém a Instituição Creche beneficente
São Clemente em São Paulo, onde atende 40 crianças em período integral, entre um a quatro
anos de idade. O Objetivo e dar assistência à população carente, dos bairros do Cambuci e
Aclimação, que moram em cortiços e prédios invadidos, beneficiando mães que criam sozinhas
de um a cinco filhos, ganhando em média um salário mínimo. A Creche está localizada na Rua
Muniz de Souza, 285 - Aclimação - São Paulo – SP. A Goóc também faz restauração de templos,
como da capela Nossa Senhora de Lourdes e a reforma da Igreja Nossa Senhora da Glória.
Ambas no bairro do Cambuci em São Paulo. Fato é que, a sustentabilidade vai muito além
daquilo que a legislação espera e determina, a sustentabilidade é voluntaria, e pelo exposto, se
observa que a Goóc esta em conformidade, assim, encontra-se outra pilastra do tríplice
resultado, a responsabilidade com o Sistema Social.
É natural que uma empresa inovadora e correta conquiste ganhos financeiros também, sendo

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assim, a ultima pilastra que é o Sistema Econômico, é comprovado pelo fato da Goóc haver
crescido mais de 500% nos últimos cinco anos (300% só em 2006). A Goóc esta atuando em
mais de 15 países (França, EUA, Jamaica, México, Itália, Espanha, Austrália, Japão, Finlândia,
entre outros), cujas vendas correspondem a 9% do seu faturamento total de 60 milhões e, a
Goóc hoje está presente em mais de sete mil pontos de vendas em nosso país.
“Meu sonho não é virar um empresário de sucesso, mas sim um pesquisador de sucesso.
Quero devolver ao Brasil o que ele me deu quando cheguei aqui. E a Goóc é um dos meios que
realizo aqui para deixar minha mensagem para o Brasil, sabemos que qualquer empresa vive
dos lucros, porém fica mais bonito se tornar uma empresa de alto padrão de uma forma
sustentável sem agredir a natureza”, diz Thai G.

5. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Conforme o apresentando anterior, analisou-se que um empreendimento sustentável e inovador


têm como característica principal gerar vantagens competitivas, proporcionando assim a
prosperidade nos negócios.
O estudo de caso deixa evidente o sucesso que Thai (um dos 64 Empreendedores Endeavor)
conseguiu através do empreendedorismo sustentável, dentre os quais, os seus maiores ganhos
foram: Em cinco anos a Goóc crescer mais de 500%; reciclou mais de dois milhões de pneus;
esta atuando em 16 países estrangeiros; tem sete mil pontos de vendas no Brasil; tem um
faturamento de 60 milhões; tem conquistado prestigio internacional e; apesar de ser uma marca
nova, já tem uma boa aceitação do mercado, conforme pesquisas públicas e de Marketing Share
apresentadas a seguir:

Pesquisa Pública em SP, RJ, MG, PE, CE, BA, SC e outros.


CONHECE A MARCA GOÓC? QUANTIDADE %
Sim 8.745 67,58%
Não 3.567 27,57%
Sem Resposta 628 4,85%
TOTAL 12.940 100,00%
POSSUI ALGUM PRODUTO GOÓC? QUANTIDADE %
Sim 5.179 40,02%
Não 7.119 55,02%
Sem Resposta 642 4,96%
TOTAL 12.940 100,00%
O QUE VOCÊ SENTE AO USAR GOÓC? QUANTIDADE %
Paixão 1.528 10,85%
Amor 854 6,06%
Satisfação 10.363 73,58%
Decepção 58 0,41%
Indiferença 338 2,40%
Sem Resposta 943 6,70%
TOTAL 14.084 100,00%
Fonte: Goóc

Pesquisa - MKT Share


MKT SHARE - DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL
Por região Por estado

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SUDESTE 45% SP 28%
NORDESTE 31% BA 10%
NORTE 10% MG 10%
CENTRO-OESTE 3%
SUL 2%
Fonte: Goóc

Indubitavelmente, o empreendedorismo sustentável cresce, e é aceito rapidamente pelo


mercado, ao meio de uma grande competição global, essa ferramenta é capaz de proporcionar à
vantagem competitiva e logo, gerar uma diferenciação entre os muitos concorrentes.

6. CONCLUSÃO

É fundamental ao iniciar a conclusão responder a questão da pesquisa apresentada no inicio do


artigo, onde, os resultados obtidos através do estudo de caso da empresa Goóc comprovam
que, a melhor maneira na atual concorrência global de empreender e atingir a prosperidade é
aplicar os conceitos e práticas do Empreendedorismo Sustentável, pois, conforme apresentado,
esse novo método cresce e, é aceito rapidamente pela nova geração que cresce consciente dos
problemas e desafios ambientais, bem como, é capaz de proporcionar à vantagem competitiva e
gerar uma diferenciação entre os muitos concorrentes.
Ao preparar este artigo, constata-se que para o desenvolvimento dos fatores que fazem a Terra
desenvolver-se, permitindo que do planeta se possa extrair o que o homem necessita para sua
manutenção e a da sua sociedade, torna-se necessário defender dois pontos principais: o
empreendedorismo e a sustentabilidade. O empreendedorismo, por fazer com que o homem
tenha a iniciativa de idealizar, planejar e executar a implantação de negócios que tragam o
desenvolvimento econômico e social de um povo. E a sustentabilidade por permitir que no ato de
empreender, se leve em conta o fato de que os recursos necessários para a implantação do
negócio devem ser geridos de forma que não se esgotem, sejam reutilizáveis, renováveis ou
recicláveis e permitam que o negócio perdure indefinidamente.
Com a globalização da economia mundial, generalizou-se o debate sobre o futuro da
humanidade, ameaçado pelo aumento desenfreado no consumo de recursos naturais que não
são renováveis, como o petróleo, o gás e o carvão mineral, por exemplo. Sabe-se que para
satisfação das necessidades da sociedade são necessários alguns sacrifícios, porém, eles não
podem colocar em risco a sobrevivência do próprio planeta. Torna-se urgente que os
empreendedores encontrem soluções para conseguir a satisfação das necessidades humanas,
sem que para isso, tenha que destruir o local em que a sociedade vive. Esse é o papel do
Empreendedor Sustentável, exemplo do estudo de caso da Goóc, exemplo na pratica do
empreendedorismo sustentável.
O empreendedor sustentável terá no desenvolvimento de sua atividade, o auxilio de pessoas,
individualmente ou em grupo, que atuarão ao seu lado, com a finalidade de garantir o sucesso
do seu negócio. Elas são conhecidas como Stakeholders, e irão receber os benefícios desse
empreendedorismo sustentável. Estão nesse grupo, os investidores do negócio, os
empregados, os fornecedores, os clientes e finalmente toda a sociedade, que é beneficiada com
melhores condições de vida para seus cidadãos, com os impostos, com a criação de empregos
e com a conservação do meio ambiente, necessário para a preservação da própria vida do
homem.
Por fim, destaca-se a necessidade de se agir sempre com Ética, obedecendo a Valores criados
pelo próprio homem e que tem por finalidade fazer com que a sociedade progrida como um todo,
sem que um cidadão leve vantagem indevida sobre outro, sem uma pessoa tenha que sofrer

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para outra sorrir, obviamente mantendo os direitos de cada um, sem que seja necessário o uso
do verbo explorar. Enfim, a idéia do Empreendedorismo Sustentável é de que exista uma
sociedade onde todos ganhem, coexistindo com respeito, ética e valores sólidos que não
permitam a exploração do homem e do seu meio ambiente com o único objetivo de se ter lucro
fácil.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-empreendedorismo-sustentavel-como-
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