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ANTROPOLOGIA CULTURAL
Guia Tutorial
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Índice
1 Introdução ................................................................................................................................ 2
9 Bibliografia Recomendada................................................................................................. 10
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1 Introdução
Seja bem-vindo a disciplina de Antropologia Cultural. Esta disciplina faz parte do curso de
Administração Pública. Falar da Antropologia, é no fundo discutir e situar a nossa condição
humana entanto que produto cultural, ou seja, é ver e perceber que o homem é simultaneamente
produto e produtor da sociedade, visto que os comportamentos, crenças, hábitos e costumes do
homem resultam da convivência deste dentro de uma sociedade concreta e reflectem as aspirações
de cada povo em determinado momento.
Neste sentido, vemos que o homem biologicamente é um ser semelhante e que culturalmente
totalmente diferente, uma vez que a forma como cada sociedade organiza e concebe o seu modo
de vida não é o mesmo para diferentes sociedades e nem mesmo para uma mesma sociedade em
tempos diferentes.
Moçambique, a semelhança de alguns países africanos possui uma diversidade cultural bastante
interessante, pois que representa um mosaico cultural, em que diferentes povos interagem com os
seus hábitos e costumes ao longo do tempo dentro de um mesmo espaço, havendo influências
recíprocas em cada um destes grupos no que se refere aos seus valores.
O Material de apoio base é o Módulo da Disciplina mas deve ser enriquecido pelas bibliografias
que serão recomendadas e por outras que abordam os conteúdos das unidades relacionadas.
3 Conteúdos a abordar
O curso adota métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa que a
responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao tutor, ele passa a ser,
sobretudo, um gestor/mediador/facilitador de situações de aprendizagem.
As sessões serão ministradas segundo métodos de exposição aberta do tutor da disciplina e trabalho
independente dos estudantes, durante os intervalos das presenciais seguidas de partilhas na sala de
aula.
5 Desempenho esperado
No fim da disciplina, espera-se que o estudante desenvolva bases científicas sobre como entender
cada indivíduo entanto que um produto cultural, olhando para aquilo que são as nossas
especificidades decorrentes da pertença a determinada sociedade, e a partir destes valores estarmos
em condições de interagir com os demais.
Iremos nos centrar essencialmente na definição da Antropologia, discutir o conceito de cultura e
sociedade, etnias sociais: parentesco, casamento, família, etc., e questões tais como género e raça
que se afiguram como parte integrante da disciplina e de destaque no nosso dia á dia.
6 Formas de Avaliação
Ao longo da disciplina o estudante deverá realizar todas actividades propostas para auto –
avaliação, pois constitui uma avaliação de carácter formativo. Os trabalhos individuais ou de
campo (teóricos ou práticos) realizados pelo estudante têm sobre a média de frequência o peso de
40% e são indicados pelos tutores. No final do ano será realizado um exame de Múltipla escolha
que terá o peso de 60% sobre a média final. A nota final será calculada através da seguinte fórmula:
NF = MF x 40% + NE x 60%; onde:
7 Atividades a realizar
Os exercícios de autoavaliação abaixo descritos, são actividades que visam desenvolver o estudo
individual do estudante e garantir o desenvolvimento formativo. As actividades que serão
classificadas (Somativas), serão indicadas pelo tutor durante as sessões.
20. Defina o casamento. E em função dos conhecimentos por si obtidos fale do casamento tendo
em conta a actual situação da sociedade moçambicana (Princípios e Modalidades)
21. Mencione as classificações do casamento quanto a residência e participação na herança.
22. Fale do rito e mencione os tipos de ritos que conheces.
23. Quais são as funções dos ritos?
24. Estabelecer relações entre a educação cultural da sexualidade e os ritos de iniciação, de
passagem e de purificação.
25. O que entendes por Religião?
26. A antropologia afirma que não existe um povo sem religião, isto é, sem crença no infinito.
Faça um estudo sobre a Religião Tradicional Africana.
status que a mulher tem e nas funções que exerce nas várias sociedades…”. Argumente e
exemplifique se necessário.
10. Defina Mito e fale das suas características e funções.
11. O que realmente distingue a função social da educativa?
12. Defina a identidade social, e fale sobre as suas abordagens.
13. Com os conhecimentos adquiridos ao longo do módulo fale da época contemporânea e
identidade cultural, tendo como base o nosso país.
14. Explique onde na época contemporânea a questão da identidade social se torna mais
problemática e a razão desta?
15. Defina etno espaço e fale da sua importância.
16. Faça uma análise do processo Etno espaço versus Globalização.
17. Descreva os sistemas de saúde por si estudados.
18. Defina saúde e doença.
19. O que é uma comunidade, e quais são os seus modos de produção?
20. Quais são as características gerais que podem facilitar na identificação duma comunidade?
8 Sessões Presenciais/Síncronas
Nesta sessão inaugural, o tutor faz a apresentação do Guia de Estudo, os objectivos gerais da
disciplina, a metodologia a ser usada, as formas de avaliação, os resultados de aprendizagem
esperados, orienta o debate dos conteúdos das primeiras unidades do módulo, as actividades de
auto-avaliação, trabalhos teóricos ou práticos a serem realizados e define com os estudantes as
estratégias de interacção. O seu papel centra-se na motivação, mediação, orientação e promoção
de um contexto de aprendizagem conducente a formação da comunidade de aprendizagem.
Em relação aos estudantes, figuras autónomas na sua aprendizagem, apresentam dúvidas pontuais
referentes ao Guia de estudo e ao Conteúdo Básico de Referência (Módulo), criam laços sociais,
coordenam estratégias de interação entre eles, isto é, são responsáveis pela formação de grupos de
estudos, e sugerem estratégias de comunicação entre estes e o tutor.
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Nesta sessão, o tutor movido pela orientação de fazer com que o estudante assuma o seu processo
de aprendizagem de forma activa, concentra-se em esclarecer dúvidas, dar feedback das
actividades até então realizadas, monitorar actividades práticas e fornecer as directrizes na
preparação para o exame.
Neste período, o tutor faz o acompanhamento, que consiste em atender pelo telefone, internet ou
fisicamente os estudantes, dar feedback, reforçar o processo de auto aprendizagem. Nesta fase, o
tutor esclarece dúvidas, direciona conteúdos, promove o diálogo problematizador, modera,
acompanha as discussões nos grupos de estudo e actualiza o conteúdo pedagógico.
8.4. Recursos
As disciplinas são ministradas com o emprego de recursos que propiciem ao estudante a devida
autonomia e o desenvolvimento de sua capacidade de iniciativa. Assim sendo, dispõem-se os
seguintes recursos de aprendizagem: Guias de estudo, Conteúdo Básico de Referência (Módulo),
Bibliografias básicas e complementares e objectos de aprendizagem (Textos de apoio, PowerPoint,
Prezi, entre outros).
Também são usados suportes tecnológicos como recursos audiovisuais (projector multimídia, tela
interativa, Tablet, data-show e CD).
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Com relação as aulas práticas desenvolvidas no decorrer do curso, cumpre salientar que as mesmas
são concebidas de acordo com as especificidades de cada disciplina, principalmente aquelas que
carecem de laboratórios de informática, com acesso a internet, laboratórios de química, física,
Biologia, Educação Física e Desporto, receptor GPS, Software SIG, aula-excursão, dentre outros,
com vista a dinamizar o aprendizado e incentivar a busca pelo conhecimento.
Sessão de Exames
9 Bibliografias Recomendadas
Agier, Michel, “Distúrbios Identitários em Tempo de Globalização”, edições Mana; Brasil, 2001
Copans, Jean, “Antropologia: Ciência das Sociedades Primitivas?” Edições afrontamento; Lisboa;
1989, 3ª edição.
Cunha, Manuela Palmerim P, “ A Natureza da Raça”, in Sociedade e Cultura 2; Cadernos do
Noroeste, Série Sociologia, vol. 13 (2) 2000.
Iriart, Jorge Alberto B., “Concepções e Representações da Saúde e Doença: Contribuições da
Antropologia da Saúde para a Saúde Colectiva”, Universidade Federal de Bahia; 2003.
Lima, António Mesquitella, “Introdução a Antropologia Cultural”, presença, Lisboa 1991, 9ª
edição.
Napulula, Alamba Feliciano Napulula, “A Constituicao de Etno Espacos Makondes em
Nampula”; In: Analise das Dinamicas Socio-Espaciais em Mocambique; CEA (Centro de
Estudos Africanos) da UEM (Universidade Eduardo Mondlane) 2006.
Ribeiro, Eduardo M. Et al, “Agricultura familiar, Cultura Local e Políticas Públicas: O Caso dos
Lavradores do Alto Jequitinhonha”, Universidade de Federal do Brasil, 2004; Rio de Janeiro
Sevalho, Gil, “Abordagem Histórica das Representações Sociais de Saúde e Doença”, in Cadernos
de Saúde Pública, Rio de Janeiro 1993.
Segre, Marco, “O Conceito de Saúde”, Revista Saúde Pública; São Paulo, Volume 31, número 5,
1997.
Uchoa, Elizabeth e Vidal, Jean Michel, “Antropologia Médica: Elementos Conceituais e
Metodológicos para uma Abordagem
Antropologia Cultural Código: A0015 80 a Saúde e Doença”, in Cadernos de Saúde Pública, Rio
de Janeiro 1994.
Woortmann, Klaas, “O Modo de Produção Doméstico em Duas Perspectivas: Chayanov e
Shalins; Brasília, 200