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SUMÁRIO

Introdução e justificativa.........................................................................................

1. Conceitos básicos
1.1. Velocidade, aceleração, massa e força....................................................
1.2. Área e volume.........................................................................................
1.3. Deslocamento de fluidos..........................................................................
1.4. Sistema de unidades.................................................................................
1.5. Algarismos significativos.........................................................................

2. Dinâmica dos fluidos

1.1. Sistemas e fronteiras................................................................................


1.2. Definição e características dos fluidos ...................................................
1.3. Conservação da massa.............................................................................
1.4. Escoamento incompressível.....................................................................
1.5. Equação de Bernoulli................................................................................
1.6. Conservação da energia............................................................................
1.7. Aerodinâmica...........................................................................................
1.8. Exercícios.................................................................................................

3. Escoamento em dutos

3.1. Sistemas de bombeamento..........................................................................


3.2. Características e velocidades econômicas..................................................
3.3. Tipos de escoamento...................................................................................
3.4. Perda de carga contínua...............................................................................
3.5. Perda de carga localizada............................................................................
3.6. Estimativas de consumo e exemplos...........................................................
3.7. Exercícios....................................................................................................

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Introdução

Justificativa

Essa apostila foi feita a partir da necessidade de um material de referencia para ser utilizado
durante os cursos técnicos PEP. Ela deve ser usada de forma complementar aos materiais que ela tem
como referencia, visto que ela nada mais é que o resumo destes reescritos na visão do autor.

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CONCEITOS BÁSICOS

A seguir serão descritos os conceitos das principais grandezas necessários para o entendimento
dessa apostila. É interessante que o leitor revise em um livro de física ( a referencia [1] é uma
possibilidade) as três leis de Newton para que se familiarize com o vocabulário e aspectos científicos
abordados daqui para frente.

Velocidade
Entende-se por velocidade a taxa de variação da posição de um objeto, ou seja o quão rápido ele
se move em relação a um determinado referencial. Esse é uma grandeza que o leitor provavelmente
ouve muito no cotidiano, porém deve-se procurar entender suas implicações e como se calcula.
Para calcular a velocidade de um determinado objeto deve-se simplesmente realizar a divisão da
distancia total percorrida pelo intervalo de tempo gasto no percurso.
∆d
v =
∆t

Em que ∆ significa variação, em outras palavras a variação da distância pela variação do tempo.
A unidade de velocidade então será sempre uma unidade de deslocamento por uma unidade de tempo
como, por exemplo: m/s, km/h etc.

Força
Força é qualquer tipo de esforço que tende a colocar algum objeto em movimento sou cessar um
movimento já iniciado. Pode-se citar como exemplo um indivíduo empurrando uma parede, ou seja
tentando colocá-la em movimento.

Aceleração
Aceleração é, por definição, a taxa de variação da velocidade. Ou seja se um determinado corpo
está se movendo e tem um aumento ou decréscimo na sua velocidade haverá uma aceleração calculada
por:
∆v
a =
∆t

Em que v=velocidade e t=tempo


Sabe-se que nas proximidades da superfície terrestre os corpos estão submetidos a uma força
que lhes atrai em direção ao seu centro. Essa força (peso) é capaz de imprimir em qualquer corpo uma
aceleração de 9,8m/s², ou seja qualquer corpo que seja abandonado no ar tem (teoricamente) sua

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velocidade elevada de 9,8 m/s a cada segundo independente de qual seja seu tamanho ou formato. Na
prática isso não ocorre devido a resistência do ar que atua como um freio para corpos em movimento.

Massa
Massa é a quantidade de matéria possuída por um determinado corpo. Aqui é interessante
chamar a atenção para a diferença entre massa e peso. Peso é uma força originada pela atração de
corpos próximos a Terra. O Peso pode ser calculada pela segunda lei de Newton como se segue:
F = m · a

P = m · g

Em que F=força, a=aceleração, P=peso, g=aceleração da gravidade (9,8m/s na terra).


EXEMPLO: Um barril tem massa igual 20 kg. Calcule seu peso.
P = 20[KG]*9,8[m/s^2] = 196 [kg*m/s²] ou 196 N ou ainda 20 kgf
A unidade kg*m/s² corresponde à unidade Newton.

ÁREA
Entende-se por área a quantidade de espaço bidimensional que uma determinada superfície
ocupa. Ou seja, área é uma grandeza que mede o “tamanho” de uma determinada superfície.
Para os cálculos de áreas mais abordados em mecânica dos fluidos temos:
Retângulo: A = Base * Altura
Triangulo: A = (Base * Altura)/2
2 2
π · D r
A = A = π ·
4 2
Círculo: Ou
Em que D = diâmetro, r = raio.

Volume
Volume é a quantidade que um determinado corpo ocupa tridimensionalmente no espaço. Note
que volume não tem qualquer relação com massa ou peso, no sentido que define somente a quantidade
de espaço ocupada por ele. Para a maioria dos cálculos utilizados de volume nessa apostila segue a
seguinte fórmula:
V=A*L
Em que A é a área e L é o comprimento no qual essa área foi transladada para formar o sólido.

Sistemas de unidades
Para se expressar as grandezas do universo o homem criou várias unidades. Porém com a
necessidade de se ter um padrão para não haver problemas com unidades que expressavam a mesma
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grandeza foi convencionado o Sistema Internacional de medidas. Alguns países ainda não se
converteram completamente a esse sistema por isso é importante saber as principais medidas dos
sistemas e como convertê-las em outras. Porém é interessante ressaltar que nessa apostila e durante o
curso o Sistema Internacional será o sistema padrão.

Massa Tempo Distancia Força


SISTEMA
INTERNACIONAL
kg s m N
SISTEMA INGLES lbm s foot, inch lbf

Conversão de unidades
1kg = 2,2046lbm 1foot = 30,48cm 1inch=25,4mm
1lbf = 4,44822N 1kgf = 9,8N

Algarismos significativos
Toda medida envolve um erro que está relacionado a precisão do aparelho o qual a medida foi
efetuada. Então uma medida é formada por parte correta e parte duvidosa. Como nos exemplos abaixo:
1,4m – 1 correto e, 4 duvidoso
7,0m – 7 corretos e, 0 duvidoso
Ou seja, o instrumento foi capaz de medir corretamente 1m e o medidor “chutou” pela escala
utilizada o 0,4m.
Para que esse erro não seja propagado durante os cálculos desenvolvidos deve-se seguir as
regras a seguir:
Multiplicação e divisão: Realiza-se os cálculos e ao final iguala-se as casas decimais, arredondando se
necessário, do número que havia o menor numero de casas antes do cálculo.
Soma e subtração: Iguala-se o número de casas decimais arredondando e em seguida se faz os cálculos.

DINÂMICA DOS FLUIDOS


Para se trabalhar com fluidos em movimento há que se fazer algumas considerações que
diferem em comparação aos corpos sólidos. Em primeiro lugar é comum se referir a um escoamento
não somente como velocidade do fluxo, mas também com vazão volumétrica e vazão mássica.
Vazão mássica é a quantidade de massa transportada por um sistema em um determinado
intervalo de tempo.
∆m
m =
∆t

Em que = vazão mássica ou fluxo de massa.

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Vazão volumétrica é a quantidade de volume transportado por um sistema em um determinado
tempo. Pode ser calculado por:
∆V
Q =
∆t Q = vméd · Aseção
ou

Em que vmed = velocidade média do fluxo e Aseção = área da seção transversal

Sistemas e fronteira
Sistema é definido como a região de um determinado fenômeno o qual se deseja estudar. Tudo
que não faz parte do Sistema em estudo é denominado vizinhança e o elemento divisor é chamado
Fronteira, podendo ela ser material ou não. É importante antes de começar a se pensar em um problema
definir qual é o sistema e qual a fronteira para que se faça as suposições adequadas à resolução correta.

Definição e características dos fluidos


Os corpos se apresentam no universo em três estados básicos: sólido líquido e gasoso. Para cada
substancia uma relação entre temperatura e pressão determinará em qual dos estados ela se encontrará.
A figura a seguir representa as mudanças de estado e a organização molecular em cada uma.

Figura 1 – Estados e organização molecular

O estado sólido é caracterizado por possuir alta força de ligação entre as moléculas que o
formam, esse fato garante a ele formato próprio e capacidade de resistir a esforços deformando-se.
O estado líquido apresenta uma força de ligação média que faz com que suas moléculas tenham
maior mobilidade podendo se deslocar umas em relação as outras. Isso faz com que um líquido possa se
mover livremente, espalhando-se como efeito do seu próprio peso de forma que atinja seu estado de
menor energia tomando a forma do recipiente no qual ele está inserido.
No estado gasoso a força de ligação intermolecular é praticamente nula fazendo com que o gás
se mova de forma aleatória e ocupe todo o recipiente em que está inserido.
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Um fluido é uma substancia que não seja capaz de suportar um esforço tangencial sem mudar de
forma. Então pela definição de fluido temos que gases e líquidos estão inseridos neste grupo.

Conservação da massa
Para um determinado fenômeno, definido o sistema de estudo e sua respectiva fronteira,
independente do fenômeno que aconteça deve-se ter em mente que a massa total do conjunto deve ser a
mesma do início do evento mais a variação de massa total proveniente de um fluxo de entrada ou saída.
Em outras palavras a diferença entre a quantidade de massa que entra no sistema pela quantidade que
sai do sistema é a variação da massa do sistema inicial.
∆m = m entra – m sai

∆m = t · ( m entra – m sai )

Ou seja não pode haver destruição ou fabricação de massa durante o evento (desconsiderando a
teoria da relatividade).
Essa é uma idéia bastante intuitiva, porém é uma premissa básica para a resolução de muitos
problemas de Mecânica dos fluidos.

Escoamento incompressível
No caso do escoamento de líquidos temos que o seu volume não modifica consideravelmente
com a variação da pressão, em outras palavras a quantidade volumétrica de líquido, a exemplo da
massa, também será constante durante um escoamento qualquer. Efeito direto da incompressibilidade
dos líquidos é que a sua densidade também permanecerá constante. Então para os líquidos temos
também:
∆V = Ventra – Vsai

∆V = t · ( Q entra – Q sai )

Em que V = volume e Q = vazão volumétrica


Nos gases ocorre a conservação da massa, porém o seu volume, logo também sua densidade, é
consideravelmente afetado pela variação da pressão.

Equação da continuidade
Uma aplicação da conservação da energia é a medição de velocidade em dutos a partir das suas
dimensões e da vazão volumétrica associada. Como os fluidos possuem escoamento incompressível
pode-se dizer que há conservação volumétrica, logo a velocidade pode ser calculada utilizando-se a
fórmula a seguir

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Q
v =
A

Em que v=velocidade, Q=vazão volumétrica e A=área de escoamento


Exemplos:
1) Uma mangueira de jardim possui na sua Extremidade um bico que promove uma redução do
diâmetro para a metade do diâmetro da mangueira. Sabe-se que essa redução eleva a velocidade do jato.
Caso a mangueira seja alimentada com um fluxo de massa igual a 1kg/s determine o fluxo de massa
que sai do bico.
Resolução: Considerando a mangueira e o bico como sistema têm-se:
Taxa de entrada de massa: 10kg/s, como não há acúmulo de massa temos que: mentra=msai
A taxa de entrada é igual a taxa de saída. Ou seja, no bico saem 10Kg/s

2)Uma caixa d’água furada está sendo cheia por um fluxo de massa igual a 2kg/s. Porém vaza a
uma taxa de 0,03 kg/s. Determine a quantidade de água acumulada em 1 min.
Resolução: Considerando a caixa d’água como o sistema aplicando o teorema de conservação
de massa temos que:
A taxa de entrada menos a taxa de saída é igual ao acúmulo de água. Então 2 kg/s – 0,03 kg/s =
1,07 kg/s que representa a taxa de enchimento do tanque.
Então após 30 seg temos: 30 s*1,07 kg/s = 2,1 kg de água na caixa.

Exercícios de conservação da massa:


1.1) Um sistema apresenta as seguintes entradas e saídas a seguir:
Seção Tipo Rho(kg/m³) v(m/s) D(m)
1 Entrada 800 2,8 1,6
2 Entrada 800 3,0 1,9
3 Saída 800 2,0 1,5
Determine as vazões mássicas de entrada e saída.

1.2) Um determinado sistema de bombeamento de água dimensionado para bombear 2300kg³/s possui
uma redução no diâmetro da sua seção que é inicialmente de 1,12m. Sabendo que no final da redução o
diâmetro permanece constante e a velocidade do fluxo é de 1m/s. Determine esse diâmetro.

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1.3) Dois tubos de 0,2m de diâmetro estão bombeando o mesmo tipo de fluido, porém sabe-se que um
consegue um desenvolve o triplo do fluxo de massa do outro. Determine a razão do diâmetro maior
pelo diâmetro menor.

1.4) Sabe-se que o ar dentro de um gabinete de computador deve ser trocado a cada minuto para mantê-
lo a temperatura de trabalho. Sabe-se que esse gabinete possui as seguintes dimensões 20cm x 40cm x
60cm e que a densidade do ar é de 0,0013g/cm³. Considerando escoamento incompressível do ar
calcule a vazão mássica que deve ser garantida pelo cooler.

1.5) Sabe-se que uma caixa d’água enche por um sistema de bombeamento a uma taxa de 26kg/s. Essa
caixa possui base circular de 2,5m e 5m de altura. Sabendo-se que a bóia está localizada a 4,8m de
altura da base da caixa calcule o tempo necessário para encher a caixa totalmente.

Equação da conservação da energia


Na natureza quando ocorre um determinado evento sempre há uma variação energética
envolvida. Mas o que é energia? Energia é definida como a capacidade de se realizar um trabalho, mas
pode ser interpretada como a grandeza que quantifica a capacidade de se modificar o universo.
Sabe-se que existem vários tipos de energia no universo, cada uma com suas peculiaridades, a
saber: Energia térmica, energia cinética, energia potencial, energia luminosa, energia nuclear, energia
elétrica, energia química etc. Um determinado tipo de energia pode ser transformado em outro a partir
de algum dispositivo ou fenômeno natural, esse fato que possibilita a existência de um determinado
evento. Por exemplo para que a água chegue até as nossas casas é necessário que a energia potencial
que estava armazenado na água contida em um reservatório mais alto se transformasse em energia
cinética que move ela até nossas torneiras.
Um outro fato interessante é que o balanço de energia de um determinado evento é sempre igual
a quantidade armazenada ou perdida, ou seja não se pode “produzir” ou “destruir” energia, a exemplo
do que foi dito anteriormente pela lei da conservação da massa. Como conclusão inicial temos que:
∆E = E entra – E sai

Em que ∆E = Variação da quantidade de energia do sistema, Eentra = Energia que entra no


sistema Esai = energia que sai do sistema.

Nos fenômenos de transporte de fluidos pode-se diferenciar três tipos de energia mais
significativos:
1 – Energia de pressão

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Esse tipo de energia advém do confinamento de fluidos em recipientes com uma pressão
diferente da pressão atmosférica. Um fluido sempre tenderá naturalmente a se deslocar de recipientes
de maior pressão para locais de pressão mais reduzida de forma que esteja em um estado de menor
energia. A energia de pressão associada a um determinado fluido pode ser calculado pela seguinte
fórmula:
p
Epr = m ·
ρ

Em que p = pressão e ρ = densidade

2 – Energia potencial
A energia potencial está relacionada a atração gravitacional entre os fluidos e a terra. Da mesma
forma que a energia de pressão um fluido tende naturalmente de um nível de maior energia potencial a
um nível de menor energia potencial. Como esse tipo de energia está diretamente relacionado com a
força peso do corpo quanto mais elevado em relação a um determinado nível maior será sua energia
potencial como pode ser deduzido pela fórmula a seguir:
Ep = m · g · h

3 – Energia cinética
Quando um fluido entra em movimento ele possui uma energia relacionada a esse fluxo que será
tanto maior quanto maior for sua velocidade. É interessante observar que tanto a energia potencial
quanto a energia cinética necessitam de um referencial para serem medidas, já que a energia de pressão
é sempre medida em relação à pressão 0 ou da pressão atmosférica. Neste curso para caráter de
simplificação a energia cinética será sempre medida em relação a um corpo estático em relação a
superfície terrestre e a energia potencial será convenientemente referenciada para a simplificação dos
cálculos. A energia cinética pode ser calculada como:
2
v
Ec = m ·
2

Em que h = Altura em relação a um determinado referencial


A primeira observação interessante a se fazer é que as fórmulas acima, caso sejam usadas com
unidades dentro do S.I. resultarão em uma unidade chamada Joules. Como os três tipos de energia
referem-se necessariamente a mesma grandeza vêem a ressaltar a idéia de conversibilidade entre os
tipos de energia e é exatamente isso que ocorrerá quando se observa o deslocamento de um
determinado fluido. Em um determinado estado inicial um fluido pode ter os três tipos de energia.
Admitindo que esse fluido passe de um estado 1 para um estado 2 com a modificação dos tipos de
energia que ele possui tem-se a lei da conservação da energia para quando não há modificação do nível
de energia total do fluido:
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E entra = E sai

P1 v1 P2 v1
m · + + g · h1 = m · + + g · h2
ρ 2 ρ 2

Equação de Bernoulli
No tópico anterior foi visto a equação da conservação da energia porém como em qualquer
evento observa-se a conservação da massa envolvida a massa dos dois lados da equação será igual
podendo ser cancelada. A simplificação dessa maneira é conhecida como “equação de Bernoulli” que
segue abaixo:
2 2
p1 v1 p2 v2
+ + g · h1 = + + g · h2
ρ 2 ρ 2

2 2
p1 v1 p2 v2
m · + + g · h1 + W bomba = m · + + g · h2 + W turb + W perdas
ρ 2 ρ 2

2 2
p1 v1 p2 v2
+ + h 1 + h bomba = + + h 2 + h turb + h perdas
ρ· g 2 · g ρ· g 2 · g

ESCOAMENTO EM DUTOS
Neste capítulo serão estudados os escoamentos com uma visão mais prática, voltada
principalmente para o dimensionamento de sistemas de bombeamento.
3.1. Sistemas de bombeamento..........................................................................
3.2. Características e velocidades econômicas..................................................
Segundo a referencia XX para que se tenha um custo mínimo de instalação e operação as
velocidades de recalque e sucção devem ter as seguintes constantes como limite:

Vsucção < 1,5m/s (máx 2,0m/s) e Vrecalque < 2,5m/s (máx 3,0m/s)

Pela lei da conservação volumétrica para escoamentos incompressíveis temos:


Q=A*V
Logo para tubos de seção circular:

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4 · Q
Ds =
π · Vs

4 · Q
Dr =
π · Vr

Como valor médio adota-se Vsucção ≈ 1,0m/s Vrecalque ≈ 2,0m/s


Para a determinação dos valores de diâmetro das tubulações então realiza-se os passos
seguintes:
1 – Aplica-se a fórmula de diâmetro de sucção e recalque com os valores médios de velocidade
e a vazão necessária ao atendimento e observa-se o diâmetro das tubulações.
2 – Procura-se na tabela xx de diâmetros comerciais e escolhe-se os diâmetros de valor mais
próximo dos encontrados.
3 – Recalcula-se a velocidade pela mesma fórmula e define-se as velocidades reais de sucção e
recalque.

3.3. Tipos de escoamento


Em um tubo o fluido em movimento não possui, como se pensa normalmente, a velocidade
igual em todos os pontos ao longo da sua direção radial. Normalmente estabelece-se a velocidade
média desse escoamento para cálculo de fluxo de massa e vazão volumétrica. A figura a seguir
demonstra o perfil de velocidades real em uma tubulação circular e como esse perfil é padronizado para
cálculos:

Note que no escoamento real a velocidade é máxima no centro do tubo enquanto na superfície a
velocidade é igual a zero. Isso acontece porque o fluido que entra em contato com a parede não
consegue se deslocar servindo de “barreira” para a camada superior.

3.4. Perda de carga contínua...............................................................................


A perda de carga contínua é a quantidade de energia perdida pelo fluxo em virtude do atrito com
as paredes da tubulação. Essa perda depende principalmente do comprimento total da tubulação e da
qualidade superficial dos tubos.
2
f · v
∆H =
D · 2 · g

v · D
Re =
µ

12
64
f =
Re

3.5. Perda de carga localizada............................................................................


A perda de carga localizada relaciona a perda em equipamentos específicos de uma tubulação.
Esses equipamentos podem ser curvas, válvulas, registros que devido a suas características geométricas
faz com que o fluxo perca certa quantidade de energia ao tentar ultrapassar esse obstáculo específico. A
tabela XX mostra os diferentes tipos de equipamentos mais utilizados e
3.6. Estimativas de consumo e exemplos...........................................................
A tabela xx fornece as estimativas de consumo de acordo com o tipo de necessidade da
instalação. Essa referencia deve ser usada sempre que não se sabe qual a real demanda ou quando se
deseja realizar um planejamento inicial do sistema a ser desenvolvido.

3.7. Exercícios....................................................................................................

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