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Pereira-Filho FJF et al.

ARTIGO ORIGINAL

Epidemiologia do carcinoma espinocelular de lábio:


experiência do Serviço de Cirurgia de Cabeça e
Pescoço do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo
Epidemiology of lip squamous cell carcinoma: experience of Head and Neck
Department, Hospital das Clinicas de Ribeirao Preto, University of Sao Paulo
Francisco Januário Farias Pereira-Filho1, João Paulo de Medeiros Vanderlei2, Francisco Veríssimo de Mello-Filho3

RESUMO ABSTRACT

Introdução: O câncer de lábio é responsável por cerca de Introduction: Lip cancer is responsible for about
25% de todas as neoplasias malignas da cavidade oral. Dentre os 25% of all malignancies of the oral cavity. Squamous Cell
cânceres de lábio, o carcinoma espinocelular (CEC) desempenha Carcinoma (SCC) is responsible for about 95% of all cases
importante papel, por ser responsável por cerca de 95% de todos of lip cancer. The SCC of the lip occurs predominantly in
os casos. O CEC de lábio ocorre predominantemente no lábio the lower lip of elderly men and among the risk factors,
inferior de homens idosos e dentre os fatores de risco, exposição exposure to solar radiation, alcohol consumption and
à radiação solar, etilismo e tabagismo são os mais comumente smoking are the most commonly involved in its carcino-
envolvidos na sua carcinogênese. Objetivo: O objetivo do genesis. Purpose: The purpose of this study is to assess
presente estudo é verificar se o perfil epidemiológico dos pacien- the epidemiological profile of patients treated at our
tes tratados em nossa instituição é o mesmo de outros estudos. institution is the same as in other studies. Methods: We
Método: Revisamos neste estudo dados epidemiológicos de 91 reviewed epidemiological data in this study of 91 patients
pacientes operados pelo Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço operated by the Department of Head and Neck Surgery,
do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade de Hospital das Clinicas of Ribeirao Preto, University of São
São Paulo, no período de janeiro de 1996 a junho de 2010. Paulo, from January 1996 to June 2010. Results: In our
Resultados: Na amostra analisada, 84,61% dos pacientes eram sample, 84.61% of patients were male and mean age of
do sexo masculino e a idade média dos pacientes foi de 60,6 ± patients was 60.6 ± 13.19 years. In 91.11% of the pa-
13,19 anos. Em 91,11% dos pacientes, o CEC estava localizado tients, SCC was located on the lower lip and 58.24% of
no lábio inferior e 58,24% dos tumores eram menores que 2,0 the tumors were smaller than 2.0 cm (T1). Metastases to
cm (T1). As metástases para linfonodos cervicais ocorreram em cervical lymph nodes occurred in 10.98% of patients and
10,98% dos pacientes em algum momento e observou-se que it was observed that they were more frequent in tumors lar-
foram mais frequentes em tumores maiores que 2,0 cm e em ger than 2.0 cm and moderately and poorly differentiated
tumores moderadamente e pouco diferenciados. Conclusão: tumors. Conclusion: We conclude that the epidemiology
Concluímos que o perfil epidemiológico do câncer de lábio dos of cancer of the lip of our patients is similar to those des-
nossos pacientes é semelhante aos descritos na literatura. cribed in the literature.

Descritores: Neoplasias labiais. Carcinoma de células Keywords: Lip neoplasms. Carcinoma, squamous cell.
escamosas. Epidemiologia. Epidemiology.

1. Cirurgião Geral, Cirurgião de Cabeça e Pescoço, Médico Residente do Correspondência: Francisco Januário Farias Pereira-Filho
Serviço de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial do Hospital das Clínicas de Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço – Hospital das Clínicas de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Ribeirão Preto – USP – Campus Universitário – Monte Alegre – Ribeirão
2. Cirurgião Geral, Cirurgião de Cabeça e Pescoço, Mestrando do Depar- Preto, SP, Brasil – CEP: 14048-900
tamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça
E-mail: januarioff@yahoo.com.br
e Pescoço do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade
de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil.
3. Professor Associado da Universidade de São Paulo e Chefe do Serviço
de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial do Hospital das Clínicas de Ribeirão
Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil.

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Epidemiologia do carcinoma espinocelular de lábio

INTRODUÇÃO e tamanho do tumor. Foi feita, então, a comparação dos


dados obtidos com os dados atuais da literatura e reali-
O câncer de lábio é a neoplasia maligna mais comum zados testes estatísticos (qui-quadrado ou teste de Fischer
da cavidade oral, responsável por até 25% dos casos em quando cabível) utilizando os programas OpenEpi versão
alguns países1,2. Dentre todos os tipos de neoplasia maligna 2.3.1 (disponível online em www.openepi.com) e Microsoft
de lábios, o carcinoma espinocelular (CEC) é o tipo histoló- Excel® em busca de relações significantes entre os dados
gico mais comum, responsável por mais de 90% dos casos3. obtidos.
O CEC de lábio ocorre em mais de 80% dos casos O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em
em homens na sétima e oitava décadas de vida 2,4 . O Pesquisa HCRP-USP, processo nº 1390/2011.
fator de risco mais importante envolvido na sua gênese
é a exposição à luz solar; dessa forma, trabalhadores da
zona rural desprotegidos na exposição ocupacional são os RESULTADOS
mais acometidos. Outros fatores de risco são tabagismo,
etilismo, pele clara, predisposição genética, presença de Observou-se que, dos 91 pacientes incluídos no estudo,
lesões pré-cancerosas, como queilite crônica, radioder- 77 (84,61%) eram homens e catorze (15,39%), mulheres.
matite e xeroderma pigmentoso e imunossupressão pós- Todos os 91 pacientes da amostra foram identificados
transplante renal1-3,5-9. como tendo pele clara e classificados, conforme sistema
O CEC de lábio se apresenta clinicamente como lesão de identificação do HCRP-USP, como brancos.
ulcerada, vegetante, ulcero-vegetante ou infiltrada10. Tem A idade média dos pacientes foi de 60,6 ± 13,19 anos.
crescimento lento e apresenta metástase para linfonodos Para os 77 homens, a idade média foi de 60,49 ± 12,57
cervicais em até 29% dos casos, sendo mais frequente em anos e para as 14 mulheres, 61,15 ± 16,49 anos. A idade
tumores maiores e histologicamente menos diferenciados. dos pacientes do sexo masculino variou de 25 a 88 anos e
Inicialmente as metástases são para o nível I – linfonodos do sexo feminino, de 30 a 91 anos.
submentonianos e submandibulares, daí se disseminando A distribuição conforme a localização do tumor foi a
para linfonodos de outros níveis cervicais2. seguinte: lábio inferior em 83 (91,22%) pacientes, lábio
O tratamento de escolha para o CEC de lábio é a superior em quatro (4,39%) e comissura labial em quatro
ressecção cirúrgica e reconstrução do lábio 3,4, embora haja (4,39%).
quem advogue que as respostas à cirurgia e à radioterapia Analisando-se a diferenciação histológica dos tumores,
em lesões iniciais são semelhantes 2,3. O esvaziamento encontrou-se que 46 (50,54%) pacientes apresentavam
cervical deve ser realizado quando há metástase confirmada tumores bem diferenciados, 43 (47,25%), tumores mode-
ou suspeita para linfonodos cervicais. O esvaziamento radamente diferenciados e dois (2,21%), tumores pouco
profilático em CEC do lábio é um assunto polêmico e diferenciados.
há divergências nas condutas, principalmente quando os Conforme a classificação TNM, 53 (58,24%) pacientes
tumores primários têm de 2,0 cm a 3,0 cm. Entretanto, tinham tumores T1 (até 2,0 cm), 25 (27,47%), tumores T2
tumores com mais de 3,0 cm apresentam grande chance (entre 2,0 e 4,0 cm) e 13 (14,29%), tumores T3 e T4 (de
de apresentarem metástases ocultas e devem sempre ter o 4,0 cm ou mais de diâmetro ou invadindo estruturas adja-
esvaziamento cervical como parte do seu tratamento11,12. centes). O índice de metástase para linfonodos cervicais
A proposta desse estudo é verificar o perfil epidemioló- no nosso estudo foi de 10,98%, estando sua distribuição
gico dos pacientes com CEC de lábio atendidos no Hospital conforme o tamanho da lesão primária representada na
das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade de São Tabela 1. O índice de metástases cervicais em tumores
Paulo (HCRP-USP). Todos os pacientes foram submetidos menores que 2,0 cm foi de 7,54% e, em tumores maiores
a ressecção cirúrgica com reconstrução imediata do defeito que 2,0 cm, 21,05% (p=0,06).
cirúrgico.

Tabela 1 – Distribuição dos pacientes com CEC de lábio


MÉTODO
conforme grau de diferenciação histológica, tamanho do
tumor e frequência de metástases para linfonodos
Foram incluídos neste estudo, 91 pacientes diagnos- cervicais.
ticados com CEC de lábio e tratados cirurgicamente com Diferenciação T1 T2 T3+T4 N+
ressecção do tumor primário e reconstrução labial, pela
Grau I 27 11 8 4
Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (CCP) do
(50,94%) (44%) (61,53%) (8,69%)
HCRP-USP. Esta amostra incluiu apenas pacientes diag-
nosticados e tratados entre janeiro de 1996 e junho de Grau II 26 13 4 5
(49,06%) (52%) (30,76%) (11,62%)
2010, com período mínimo de seguimento de doze meses.
Avaliou-se a distribuição dos pacientes conforme sexo, Grau III 1 1 1
idade, raça, localização do tumor, diferenciação histológica 0 (4%) (7,61%) (50%)

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DISCUSSÃO da determinação da raça nesse tipo de câncer na população do


estudo são questionáveis, tendo em vista a grande miscigenação
O câncer de lábio é o tumor mais comum da cavidade oral, presente na população brasileira13.
correspondendo, classicamente, a cerca de 25% das neopla- Em relação a outros fatores de risco para o CEC de lábio,
sias malignas dessa localização6,13. Estatísticas australianas, não houve registros regulares em prontuários sobre exposição
canadenses e asiáticas demonstram que a incidência pode à luz solar, que é o fator de risco de maior importância para
chegar a 50% dos tumores da cavidade oral1,14. Em estudos essa enfermidade. Também não foi possível levantar estatís-
brasileiros, a incidência dessa neoplasia maligna variou de ticas sobre etilismo e tabagismo, que podem estar associados
17,2% a 20,3%13,15. em alguns casos2-6,8.
O CEC, especificamente, corresponde a cerca de 90-95% A imunossupressão pós-transplante renal também é um dos
dos casos de câncer de lábio, sendo o restante dos tumores fatores de risco para os tumores de cavidade oral e de lábio5,9,
representados por carcinoma basocelular, adenocarcinoma, mas em nenhum dos pacientes do presente estudo observou-se
melanoma, carcinoma adenoide cístico, carcinoma de células história de imunossupressão prolongada pelo uso de imunos-
de Merckel, linfoepitelioma, angiossarcoma e leiomiossar- supressores por quaisquer motivos.
coma1,4. Há descrição de casos de pacientes que desenvolveram
Homens são mais acometidos pelo CEC de lábio, podendo CEC de lábio apenas na presença do papilomavírus humano
ser responsáveis por 80 a 98% dos casos e tendo a relação (HPV), sem nenhum outro fator de risco envolvido, porém
homem:mulher de cerca de 5:1. Encontra-se na literatura, são necessários mais estudos para provar essa relação16.
entretanto, valores variando de 2,28:1 até 20:13-5,8,15. Em nossa Não houve pesquisa rotineira desse vírus, por quaisquer
estatística, 84,61% dos pacientes eram homens e a relação dos métodos disponíveis no mercado, na nossa amostra de
homem:mulher foi de 5,5:1, estando esses dados em confor- pacientes.
midade com os relatados na literatura. A localização do CEC de lábio varia bastante, havendo clara
A idade média dos pacientes do nosso estudo foi de 60,6 predominância dos tumores do lábio inferior, numa frequência
± 13,19 anos. Para os 77 homens, a idade média foi de 60,49 que varia de 71,42% a 99,5%1,3,4,6-8. A frequência classicamente
anos e para as catorze mulheres foi de 61,15. Observamos, referida na literatura varia de 80% a 95%2. Essa predominância
portanto, em conformidade com a literatura vigente, que não se deve, muito provavelmente, à posição anatômica do lábio
houve diferença significativa nas idades médias conforme o inferior, com exposição exacerbada à radiação ultravioleta2,6,14,
sexo. Distribuindo os pacientes por faixa etária (Figura 1), principalmente aos raios UVB (mais importante que os UVA
observamos que 83,51% dos pacientes (76/91) tinham mais e UVC)3. No presente estudo, houve frequência de 91,22% no
de 50 anos de idade e que o pico de incidência foi na sétima e lábio inferior, 4,39% no lábio superior e de 4,39% na comis-
oitava décadas de vida, assim como descrito na literatura2,4,6,8. sura labial, em valores condizentes com a literatura. Conforme
Isto pode ser justificado pelo fato da radiação solar, que é o a diferenciação histológica, as frequências encontradas na
principal fator de risco para o CEC de lábio, ser cumulativa, literatura de tumores bem diferenciados (Grau I), moderada-
vindo a manifestar seus efeitos carcinogênicos mais tardiamente mente diferenciados (Grau II) e pouco diferenciados (Grau
nos indivíduos expostos. III) variaram de 50% a 70,8%, de 27,8% a 35,71% e de 1,4%
A deficiência de melanina é sugerida como um fator de risco a 14,29%, respectivamente4,6,7. Neste estudo, a frequência foi
para o CEC de lábio7,14, sendo portanto os pacientes caucasianos de 50,54% para tumores bem diferenciados, de 47,25% para
mais sujeitos a desenvolver esse tipo de neoplasia maligna por os moderadamente diferenciados e de 2,21% para os pouco
exposição à luz solar2,3,6,7,13,14. Na amostra do nosso estudo, diferenciados. Tivemos, então, frequências semelhantes às da
100% dos pacientes tinham pele clara, sendo classificados como literatura em tumores bem diferenciados e pouco diferenciados,
da raça branca pelo sistema de informações do HCRP-USP. havendo maior incidência de tumores moderadamente diferen-
Esses dados confirmam a maior incidência desse tipo de lesão ciados que o normalmente descrito. Esse achado, entretanto,
em pacientes de pele clara, mas a importância e a fidedignidade não determinou mudanças no comportamento tumoral em
relação ao tamanho do tumor e à frequência de metástases
para linfonodos cervicais, sendo o comportamento dos tumores
Figura 1 – Distribuição dos pacientes com CEC de lábio por moderadamente diferenciados semelhante ao dos tumores bem
faixa etária. diferenciados (Tabela 2).

Tabela 2 – Distribuição dos pacientes portadores de CEC de


lábio por tamanho do tumor e frequência de metástases para
linfonodos cervicais
T N+ N- Total de pacientes
T1 4 (7,54%) 49 53 (58,24%)
T2 + T3 + T4 8 (21,05%) 30 38 (41,76%)

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A frequência de metástases para linfonodos cervicais neste 4. Casal D, Carmo L, Melancia T, Zagalo C, Cid O, Rosa-Santos J. Lip
estudo foi de 10,98%, havendo maior índice de metástases em cancer: a 5-year review in a tertiary referral centre. J Plast Reconstr
Aesthet Surg. 2010;63(12):2040-5.
tumores maiores que 2,0 cm (p=0,06) (Tabela 1). A distribuição 5. Hasson O. Squamous cell carcinoma of the lower lip. J Oral Maxillofac
dos pacientes que apresentam metástases para linfonodos Surg. 2008;66(6):1259-62.
cervicais de acordo com o tipo histológico demonstrou que o 6. Visscher JG, Schaapveld M, Otter R, Visser O, van der Waal I.
Epidemiology of cancer of the lip in The Netherlands. Oral Oncol.
índice de metástases cervicais em tumores bem diferenciados 1998;34(5):421-6.
foi de 8,69% (4/46), de 11,62% (5/43) em tumores moderada- 7. Chidzonga MM. Lip cancer in Zimbabwe. Report of 14 cases. Int J
mente diferenciados e de 50% em tumores pouco diferenciados Oral Maxillofac Surg. 2005;34(2):149-51.
(1/2), não se observando diferenças significativas entre os 8. Vukadinovic M, Jezdic Z, Petrovic M, Medenica LM, Lens M. Sur-
gical management of squamous cell carcinoma of the lip: analysis
dois primeiros e havendo tendência a maior agressividade nos of a 10-year experience in 223 patients. J Oral Maxillofac Surg.
terceiros. O aumento do tamanho do tumor e o menor grau 2007;65(4):675-9.
de diferenciação celular estão bem estabelecidos na literatura 9. López-Pintor RM, Hernández G, Arriba L, Andrés A. Lip cancer in
renal transplant patients. Oral Oncol. 2011;47(1):68-71.
como fatores de risco para o desenvolvimento de metástases 10. Abreu MAMM, Pimentel DRN, Silva OMP, Blachman IT, Michalany
em linfonodos cervicais1,2,4,8,10. NS, Hirata CH, et al. Carcinoma espinocelular do lábio: avaliação de
fatores prognósticos. Rev Bras Otorrinolaringol. 2004;70(6):765-70.
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CONCLUSÃO cell carcinoma. Oral Maxillofacial Surg Clin N Am. 2008;20(3):477-97.
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Squamous cell carcinoma of the lip: a proposal of a modification of
O perfil epidemiológico do CEC de lábio da população the treatment of type T2N0. Folha Méd. 1996;113(supl.1):5-9.
usuária do HC-FMRP-USP é semelhante àquele descrito na 13. Durazzo MD, Araújo CE, Brandão Neto JS, Potenza AS, Costa P,
literatura mundial. Takeda F, et al. Clinical and epidemiological features of oral cancer
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incidence of neck metastases. Clinics (Sao Paulo). 2005;60(4):293-8.
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2. Salgarelli AC, Sartorelli F, Cangiano A, Pagani R, Collini M. Sur- 2009;55(3):229-36.
gical treatment of lip cancer: our experience with 106 cases. J Oral 16. Demathe A, Garcia JF, Mattar NJ, Simonato LE, Miyahara GI. Detec-
Maxillofac Surg. 2009;67(4):840-5. ção do papilomavírus humano (HPV) em carcinoma espinocelular de
3. Ben Slama L. Carcinoma of the lips. Rev Stomatol Chir Maxillofac. lábio: correlação com aspectos clínicos e fatores de risco. Rev Bras
2009;110(5):278-83. Epidemiol. 2011;14(1):98-105.

Trabalho realizado no Serviço de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Artigo recebido: 2/6/2011
Artigo aceito: 12/8/2011

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