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1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................2
1.1. Objectivos....................................................................................................................................3
1.1.1. Geral....................................................................................................................................3
1.1.2. Específicos...........................................................................................................................3
1.2. Metodologia.................................................................................................................................4
2. CONTABILIDADE IMOBILIÁRIA...................................................................................................5
2.1. Conceitos.....................................................................................................................................5
2.2. Contabilidade das Empresas de Engenharia e Construção Civil..................................................5
2.2.1. Plano de contas....................................................................................................................7
Formação do stock...............................................................................................................................7
2.2.2. Custos na construção civil....................................................................................................8
2.2.2.1. Custos pagos ou incorridos..............................................................................................8
2.2.2.2. Custos contratados...........................................................................................................9
2.2.2.3. Custos orçados...............................................................................................................12
2.2.3. Controles na Construção Civil...........................................................................................12
2.3. Contabilidade na actividade imobiliária.....................................................................................13
2.3.1. Principais actividades.........................................................................................................13
2.3.1.1. Contabilização de terrenos.............................................................................................13
2.3.1.2. Contabilização dos contratos de construção...................................................................14
2.3.1.3. Problemas relacionados à contabilização dos terrenos...................................................14
2.3.1.4. Métodos de mensuração das obras de construção:.............................................................15
2.3.1.5. Rédito do contrato..........................................................................................................15
2.3.1.6. Custos do contrato (NIC11, parag16-18; e 20)...............................................................15
3. CONCLUSÃO...................................................................................................................................17
3.1. Referências bibliográficas..........................................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO
A actividade imobiliária compreende o desmembramento de terrenos, loteamento, incorporação
de imóveis, construção própria ou condomínio, locação de imóveis próprios ou de terceiros e
administração de centros comerciais, Centros comerciais e condomínios residenciais
(Nhamtumbo, Notiço e Jossias, 2017). Pretende-se com o presente trabalho descrever os
mecanismos da contabilidade imobiliária.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Avaliar a contabilidade imobiliária.
1.1.2. Específicos
Conceituar a indústria de construção e imobiliária.
Identificar os mecanismos de financiamento imobiliário.
Descrever os instrumentos de contabilidade das empresas de engenharia e construção
civil.
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1.2. Metodologia
Para a concretização dos objectivos deste trabalho utilizou-se como metodologia a pesquisa
bibliográfica e documental. Pois o presente trabalho de pesquisa foi de revisão de literatura. Esta
pesquisa bibliográfica assentou-se também em artigos técnicos e científicos relacionados com
esta matéria.
O tipo de pesquisa utilizado neste presente trabalho foi o descritivo (pois o que se pretende é
descrever a contabilidade imobiliária).
A técnica de pesquisa adoptada neste trabalho foi a seguinte: efectuou-se uma pesquisa
bibliográfica, através da consulta de manuais, que abordam assuntos ligados à contabilidade,
indústria de construção civil e contabilidade imobiliária, fez-se também a consulta de artigos
científicos, teses, dissertações, monografias, pesquisas científicas, e algumas explanações ou
definições de conceitos importantes utilizados durante a pesquisa desse trabalho, para a pesquisa
documental o Decreto-lei 54\2005, de 13 de Dezembro e por outro lado foi feita a pesquisa na
internet como forma de conhecer as actuais abordagens acerca da contabilidade imobiliária.
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2. CONTABILIDADE IMOBILIÁRIA
2.1. Conceitos
Iudícibus, Martins e Gelbcke (2007, p. 29) definem a contabilidade como sendo “um sistema de
informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de
natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de
contabilização.”.
Imóvel é um bem que não se pode transportar sem que se altere a sua essência. Contrapõe-se ao
bem móvel, que pode ser movimentado sem que se altere sua essência ou que possui movimento
próprio.
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O maior conflito na contabilização das empresas do ramo da construção civil é a utilização do
correto critério de como contabilizar os contratos de construção, ou seja, o reconhecimento das
receitas e as despesas geradas ao decorrer da obra.
A contabilidade na área da construção civil é diferenciada dos outros ramos pela sua
complexidade, devido às dúvidas existentes quanto à contabilização, reconhecimento dos custos
e das receitas.
De acordo com Scherrer (2012) é preciso dar enfoque, nos vários critérios de apuração dos
resultados que são específicos do ramo imobiliário e que em muitos momentos diferem em
comparação com as outras atividades.
A contabilidade no ramo da construção civil diverge em seus aspectos contábeis para os fiscais:
Para compatibilizar as normas contábeis com as tributárias, bem como segregar os princípios
contábeis das normas fiscais e legislação específica, principalmente no ramo imobiliário, as
empresas deverão apresentar dois balanços: um para atender às disposições tributárias e outro
adaptado às normas societárias (Teixeira, P; Pantaleão; Teixeira, G; 2012, p. 289).
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A contabilidade que tem como objetivo social o ramo da construção civil, tem uma contabilidade
bem próxima ao das outras empresas, o quê difere o plano de contas das outras é quando se trata
da apropriação dos custos e receitas (Chaves, 2014).
Marcos Antônio Airosa Neto apud Teixeira P; Pantaleão e Teixeira, G. (2012, p. 30) define
plano de contas como:
O plano de contas é o guia ordenado e sistemático das operações que se
realizam numa empresa, as quais movimentam o Patrimônio. Na sua
elaboração é indispensável que o planificador conheça a estrutura prevista
para a empresa, suas atividades, campo de ação, métodos de trabalho, em
suma, todos os pormenores, necessários a um plano que permita
acompanhar as atividades da empresa, e também acompanhar o seu
desenvolvimento ulterior.
O plano de contas deve obedecer aos princípios contábeis, além de permitir ao empresário o
acompanhamento das atividades da empresa, deve ter a possibilidade de aumentar a sua estrutura
com o crescimento da empresa.
Formação do stock
A formação do estoque na construção civil se constitui dos imóveis prontos, dos imóveis em
construção e do almoxarifado.
Iudícibus et. al. (2010, p. 72) define stock como “bens tangíveis ou intangíveis adquiridos ou
produzidos pela empresa com o objetivo de venda ou utilização própria no curso normal de suas
atividades”.
Nas empresas do ramo imobiliário os custos dos imóveis em construção devem ser
contabilizados no ativo circulante, essas contas não são zeradas ao final de cada exercício social
e vão acumulando valores ao saldo das contas, permitindo o acompanhamento e a evolução das
mesmas, tornando possível sua comparação com o orçamento proposto (Teixeira, P; Pantaleão;
Teixeira, G; 2012).
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Conforme Chaves (2014, p. 145), o grupo de contas nomeado stock “registra os imóveis
concluídos destinados à venda, ou seja, após a conclusão da obra, o saldo do grupo de conta obra
em andamento referente àquela obra deve ser transferido para o grupo estoque de imóveis.”.
Dessa forma as obras em andamento vão acumulando valores até o momento da conclusão da
obra, quando a obra estiver concluída o valor acumulado deve ser transferido para a conta
estoques, onde, essa registra os imóveis que estão prontos para venda.
Para Teixeira, P; Pantaleão e Teixeira, G. (2012, p. 413): A formação do custo de uma obra por
empreitada ocorre de forma tradicional e convencional, correspondendo à mão de obra própria
aplicada, material utilizado, serviços de subempreiteiros (mão de obra de terceiros) e gastos
gerais. Deste modo, os valores efetivamente incorridos durante o período ou custo estimado ou
orçado comporão igualmente o custo efetivo da obra.
Para Scherrer (2012, p. 7) os custos na construção civil contêm características próprias: Sem
perda de conceito perante os princípios contábeis.
Para Scherrer (2012, p. 8), a efetiva apropriação dos custos é somente aceita quando: A unidade
imobiliária (apartamento, casa etc.) tenha sido vendida, caso contrário, isto é, quando se
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adquirem bens sem destino específico (para estocagem), não se podem apropriá-los, devendo ser
lançados em conta representativa do stock.
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do Passivo Circulante a Longo Prazo e creditar a conta do activo Circulante – obras em
andamento, pelo valor do custo contratado, apropriável a cada unidade vendida;
Os custos contratados relativos a empreendimentos que compreendam duas ou mais
unidades deverão ser apropriados, a cada uma delas, mediante rateio baseado em critério
usual no tipo de empreendimento imobiliário;
Os custos contratados após o dia da efectivação da venda ocorridos depois dessa data,
serão creditados à conta do Passivo Circulante ou Passivo Exigível a Longo Prazo, em
contrapartida a débitos a conta específica de Resultado do Exercício ou a conta própria do
grupo de Resultados de Exercícios Futuros.
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Se alienar uma unidade desse empreendimento, pelo valor de R$ 1.500,00 à vista e contratar com
uma firma subempreiteira o término desse empreendimento, pelo valor de R$ 4.300,00, teríamos
os seguintes lançamentos contabilísticos:
Pela apurarão do custo da unidade vendida, na data da realização da venda:
Histórico: Valor:
Transf. Das contas, valor proporcional do Custo incorrido sobre a unidade imobiliária “A”,
alienada nesta data, a saber:
Empreitada “Alfa”.
Histórico: Valor:
Valor dos serviços contratados p./
Conclusão da unidade imobiliária
“A” do empreendimento “X” ---------------------- 430,00
pelo recebimento do valor da transação:
Db.: Caixa/Bancos
Créd.: Receita com vendas de imóveis (Resultado do Exercício)
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Histórico: Valor:
Valor recebido relativo à alienação
A contabilidade de custos no ramo imobiliário em termos de preocupações não deve ser tratada
diferentemente das outras atividades, deve ter um conhecimento profundo por parte do
profissional para que a sua apropriação seja feita da forma mais adequada (Scherrer, 2012).
De acordo com Scherrer (2012) as empresas do ramo imobiliário precisam fazer o controlo dos
stocks destinados à venda, através de um registro permanente de estoques, com o propósito de
determinar o custo dos imóveis vendidos. Esse controle pode ser feito de várias maneiras como:
através de planilhas eletrônicas, fichas ou sistema informatizado, desde que sempre abrange
todos os imóveis.
Os controlos são importantes para que o gestor possa acompanhar os processos de evolução da
obra e ter uma visão mais detalhada de todos os imóveis, ou seja, quais imóveis permanecem em
estoque, os imóveis já vendidos, os custos incorridos e orçados por imóvel, as receitas e os
custos já apropriados e em qual estágio a obra se encontra.
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2.3. Contabilidade na actividade imobiliária
2.3.1. Principais actividades
Exemplo: aquisição de um terreno por uma empresa que explore a actividade de construção e
venda de imóveis:
Melhoramentos
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Imposto pago pela transacção de propriedade imobiliária.
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Nota: todos os custos pagos ou incorridos serão primeiramente para uma conta representativa das
obras em andamento, para depois serem consideradas na formação do custo de cada unidade
vendida; se a utilização do terreno tiver que ser em partes ou seja uma parte por mês ou ano o
valor divide-se consoante a parcela em uso e o lançamento será assim.
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Norma Internacional de contabilidade
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Quando se verifica a compra de terrenos com edifícios e estruturas implantadas e que não sejam
para demolir, há que separar o custo de terreno e o custo dessas estruturas e de edifícios. Para
efeitos legais, os terrenos são classificados como prédios rústicos mesmo que contenham
edifícios e outras instalações, o que para a contabilidade não pode ser aceite segundo o princípio
de substância sobre a forma.
Se os terrenos forem comprados e detidos para efeitos especulativos devem ser considerados
como investimentos financeiros; se forem comprados e detidos para revenda devem ser
classificados como inventário de mercadorias. No caso da especulação, os gastos são imputados
directamente ao custo de aquisição enquanto os terrenos sejam detidos pela empresa, pois, os
ganhos do investimento ainda não foram recebidos, salvo se estes produzirem rendas
naturalmente.
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2.3.1.6. Custos do contrato (NIC11, parag16-18; e 20)
Os custos de contrato devem compreender:
Os custos que se relacionem directamente com o contrato especifico, como por exemplo:
os materiais utilizados no projecto de contrato, a depreciação do activo fixo utilizado no
contrato, e os custos de transportar o equipamento fixo de um local para o outro;
Os custos que sejam atribuíveis a actividade do contrato em geral e possam ser imputados
ao contrato que incluem: seguros, concepção e assistência técnica, e gastos industriais da
construção;
Outros custos que sejam especificamente debitáveis ao cliente nos termos do contrato.
Os custos que não possam ser atribuídos a actividade do contrato ou que não possam ser
imputados a um contrato são excluídos dos custos de um contrato de construção:
(i) Os custos administrativos gerais quanto aos quais o reembolso não esteja
especificado no contrato;
(ii) Custos de vender;
(iii) Custos de pesquisa e desenvolvimento quanto aos quais o reembolso não esteja
especificado no contrato; e
(iv) Depreciação de instalações e equipamentos ociosos que não sejam usados num
contrato particular.
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inovatividade das empresas, ou se exacerbarem a punição aos que cometerem erros, o mercado
não evoluirá.
3. CONCLUSÃO
Para responder aos objectivos do presente trabalho, conclui-se que a Contabilidade Imobiliária é
o ramo da Ciência Contabilística que estuda e pratica o controle do património das empresas de
actividade imobiliária. A Promoção Imobiliária é a parte da contabilidade que se dedica
exclusivamente pela negociação dos imoveis. Os mecanismos da contabilidade imobiliária são a
aquisição do terreno, celebração de contrato de construção, edificação e sua locação ou venda.
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3.1. Referências bibliográficas
Chaves, Francisco C. Contabilidade Prática na Construção Civil: de acordo com as normas
internacionais de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2014.
Decreto-lei 54\2005, de 13 de Dezembro
Fabretti, Láudio C. Contabilidade tributária. 13. Ed. São Paulo: Atlas, 2013.
Franco, Hilário, Contabilidade industrial, 9ª edição. Atlas editora, 1991. São Paulo
Iudícibus, Sérgio de; Martins, Eliseu; Gelbcke, Ernesto R. Manual de contabilidade das
sociedades por ações: aplicável às demais sociedades. 7. Ed. 3. reimpr. São Paulo: Atlas,
2007.
Machado, José R. Braz; Contabilidade financeira, editora gráfica europam. 1998
Marion, José C. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Scherrer, Alberto M. Contabilidade imobiliária: Abordagem sistêmica, gerencial e fiscal. 3.
Ed. São Paulo: Atlas, 2012
Szuster, Natan. et al. Contabilidade Geral: introdução à contabilidade societária. 3. Ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
Teixeira, Paulo J; Pantaleão, Milton J; Teixeira, Gelson J. M. Construção Civil: Aspectos
Tributários e Contábeis. 4. ed. Porto Alegre: Alternativa, 2012.
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