Вы находитесь на странице: 1из 5

COLÉGIO ALMIRANTE TAMANDARÉ

Credenc. e autorização de funcionamento do Ens. Fundamental.


2002 Deliberação CEE/MS Nº 10.278, de 19 de dezembro de 2013.
Educ. Infantil – Aut. Del. CEE/MS Nº 1872 de 04 de fevereiro de 2016.
_______________________________________________________________________________________
ATIVIDADES COMPLEMENTARES PB3

Profa.: Marta Geraldini Disciplina: Língua Portuguesa Turma: 8o ano


Conteúdos:
• Conto Fantástico: elementos da narrativa, estrutura textual, características do gênero;
• Pronomes pessoais: retos e oblíquos;
• Pronomes relativos;
• Concordância verbal.
___________________________________________________________________________________
PARTE A – INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

O QUE MAL ELA SABIA

Ideia para uma história de terror: uma mulher vai ao dentista, e, enquanto espera a sua vez,
pega uma revista para folhear. É daquelas típicas revistas de sala de espera, na verdade apenas parte de
uma revista antiga, sem capas, caindo aos pedaços. A mulher começa, distraidamente, a ler um conto.
Começa pela metade, pois o começo do conto está numa das páginas perdidas da revista. E de repente a
mulher se dá conta que a história é sobre ela. Até os nomes - dela, do marido, de familiares, de amigos -
são os mesmos. Tudo que está no conto, ou naquele trecho do conto que ela tem nas mãos, aconteceu
com ela. A última linha do trecho que ela lê é: "E naquele dia, saindo para ir ao dentista, ela tomou uma
decisão: conquistaria a liberdade. Mal sabia ela que (continuava na página 93)". A mulher procura,
freneticamente, a página 93. A página 93 não existe mais. O pedaço da revista que ela tem nas mãos
termina na página 92. Ela é chamada para o consultório do dentista. Na saída, a boca ainda dormente
pela anestesia, pergunta para a recepcionista se pode levar aquela revista para casa. Qual revista? Uma
que estava ali... A recepcionista se desculpa. Fez uma limpa nas revistas enquanto ela estava lá dentro.
Botou tudo fora. Afinal, eram tão antigas...
"Não é possível", diz a mulher. "Você não sabe nem que revista era?"
"Desculpe, mas não sei. Não tinham nem mais capas."
A mulher sai do dentista apavorada. Com a frase na cabeça:
"Mal sabia ela que". Que o quê? Sim, tinha decidido conquistar sua liberdade. Pedir finalmente
divórcio ao Robert. Era a decisão mais importante da sua vida. Mas o que era que ela mal sabia? O que
lhe aconteceria? Voltou para a sala de espera. Suplicou à recepcionista. Precisava da revista. Não podia
explicar, mas a sua vida dependia daquela revista.
"Joguei pela lixeira", disse a recepcionista.
"A senhora não pode..." Mas ela já está na escada, descendo para o porão do prédio. Não podia
nem esperar pelo elevador. A revista. Precisava saber que revista era aquela. Uma Cruzeiro. Sim, parecia
uma Cruzeiro da década de 50. A Cruzeiro publicava contos? Não interessava. Procuraria na lixeira do
edifício. Descobriria a data da revista, de alguma maneira descobriria o fim daquele conto e o destino que
a esperava.
No porão, teve uma briga com um empregado do prédio que é meio débil metal.
"Não pode mexer no lixo não senhora."
"Mas eu preciso!"
"Não pode."
"Seja bonzinho!", diz a mulher. Como está ofegante, e com a boca anestesiada, o que ela
parece ter dito é "Você é um bandido".
"O quê?", diz o homem, avançado na sua direção. No caminho, ele pega uma barra de ferro.
(Zoeira. 5. ed. Porto Alegre: L&PM, 1987. P. 41 - 2)

01. O conto fantástico normalmente é construído a partir da oposição entre dois planos: o plano real das
personagens, em que ocorrem fatos comuns, do tipo que realmente acontece ou pode vir a acontecer; e o
plano irreal, em que ocorrem fatos estranhos, insólitos, incompreensíveis.
a) Que situação do conto mostra fatos comuns, relacionados com o plano da realidade?
O FATO DE A PERSONAGEM ESTAR NO CONSULTÓRIO DO DENTISTA.
b) Que fato novo introduz no conto o plano irreal?
O FATO DE A HISTÓRIA DA REVISTA QUE A PERSONAGEM ESTÁ LENDO SER A HISTÓRIA DA
VIDA DELA MESMA.
02. Há, no conto, duas histórias que se inter-relacionam, como se num espelho uma fosse o reflexo da
outra. Entretanto, uma das histórias está concluída, e a outra não.
a) Qual das histórias ainda não chegou ao final?
A DA PERSONAGEM.
b) Por que é importante para a protagonista (a mulher que está no consultório) conhecer o fim da história
publicada na revista?
ELA QUER SABER O QUE ACONTECERÁ EM SUA VIDA DALI PRA FRENTE.

03. Releia este trecho da história publicada na revista: "E naquele dia, saindo para ir ao dentista, ela
tomou uma decisão: conquistaria sua liberdade. Mal sabia ela que".
a) A protagonista do conto também busca sua liberdade. Para ela, o que era essa liberdade?
O DIVÓRCIO QUE VAI PEDIR AO MARIDO.
b) Ao ler o trecho "Mal sabia ela que", por que ela se desespera?
ELA QUER SABER O QUE ACONTECERÁ COM SUA VIDA APÓS O PEDIDO DE DIVÓRCIO.

04. Nascida do cruzamento do plano real com o plano irreal, a atmosfera fantástica cresce
gradativamente, à medida que a personagem encontra vários obstáculos que se opõem ao seu desejo.
a) Quais são os obstáculos?
O FATO DE A HISTÓRIA DA REVISTA ESTAR SEM FINAL POR CAUSA DA FALTA DA PÁGINA 93.
b) Deles, qual representa o clímax da narrativa?
O MOMENTO EM QUE A PERSONAGEM MEXE NO LIXO E SE DEFRONTA COM O EMPREGADO MEIO
DÉBIL METAL.

05. O desfecho de conto é sucinto, resumido a uma única frase: "No caminho, ele pega uma barra de
ferro".
a) O que você acha que aconteceu depois disso?
ELE A MATA COM A BARRA DE FERRO. OU PELO MENOS A ATACA COM A BARRA DE FERRO.
b) Esse tipo de final é comparável com a frase "Mal sabia ela que"? Por quê?
SIM. MAL SABIA ELA QUE O PEDIDO DE DIVÓRCIO NÃO SE REALIZARIA PORQUE ELA FOI
MORTA NO PORÃO DO CONSULTÓRIO DO DENTISTA PELO FUNCIONÁRIO MEIO DÉBIL MENTAL.
c) E com a frase "Ideia para uma história de terror", que inicia o conto?
SIM. TUDO ESTÁ PERFEITO PARA SER UM TERROR, UM ASSASSINATO A SANGUE FRIO POR
CAUSA DE UMA REVISTA VELHA.

06. O conto fantástico é um gênero textual geralmente curto, com poucas personagens e ações e tempo e
espaço reduzidos.
a) Quantas personagens existem no conto lido?
TRÊS. A RECEPCIONISTA, A CLIENTE DO DENTISTA, O HOMEM.
b) Qual é o tempo e o espaço em que a história transcorre?
TEMPO: A DURAÇÃO ENTRE A ESPERA E A SAÍDA APÓS A CONSULTA COM O DENTISTA.
ESPAÇO: O PRÉDIO DO CONSULTÓRIO DO DENTISTA (SALA DE ESPERA E PORÃO).

07. Predomina no conto fantástico a variedade padrão da língua, mas a linguagem pode variar, de acordo
com o perfil das personagens. No conto lido, que variedade linguística predomina? Por quê?
PADRÃO CULTO FORMAL DA LÍNGUA PORTUGUESA. POR SER A LINGUAGEM NECESSÁRIA PARA
SE CONTAR UMA HISTÓRIA.

08. É comum, no conto fantástico, as formas verbais serem empregadas predominantemente no pretérito
perfeito e no pretérito imperfeito do indicativo. No conto lido, entretanto, isso não ocorre.
a) Que tempo verbal predomina no texto?
ESTÁ NO PRESENTE DO INDICATIVO.
b) Que efeito o emprego desse tempo verbal provoca no leitor? Justifique sua reposta.
TRAZ O CONTO PARA MAIS PRÓXIMO DO LEITOR, FAZ COM QE A HISTÓRIA PAREÇA MAIS REAL
INTENSIFICANDO O TERROR.

09. Retire do texto lido todos os elementos da narrativa abaixo:


a) personagens: MULHER, RECEPCIONISTA E HOMEM.
b) características dos personagens.
MULHER: NERVOSA, ANSIOSA, PREOCUPADA, APAVORADA, OFEGANTE.
RECEPCIONITA: ORGANIZADA, EFICIENTE.
HOMEM: MEIO DÉBIL MENTAL.
c) espaço: PRÉDIO ONDE FICA O CONSULTÓRIO DO DENTISTA E O PORÃO.
d) características do espaço: SALA DE ESPERA, CONSULTÓRIO NORMAIS, PRÉDIO DE MAIS DE UM
ANDAR, COM ELEVADOR, PORÃO COM LIXEIRAS.
e) tempo: DURAÇÃO ENTRE A ESPERA E A CONSULTA COM O DENTISTA.
f) características do tempo: CALMO ATÉ A MULHER SER ATENDIDA, DEPOIS ANGUSTIANTE
PORQUE ELA QUER ENCONTRAR A REVISTA PARA LER O FINAL DA HISTÓRIA E SUSPENSE AO
FINAL QUANDO O HOMEM AVANÇA SOBRE ELA COM A BARRA DE FERRO.
g) foco narrativo: 3ª PESSOA.
h) tipo de narrador: ONISCIENTE.
i) tipo de conto: DE TERROR OU FANTÁSTICO.
j) autor do conto: ZOEIRA.

10. Conclua: quais são as principais características do conto fantástico? Responda, levando em conta os
critérios a seguir.
Finalidade do gênero: CAUSAR ESTRANHEZA, AO MESMO TEMPO EM QUE DIVERTE PROVOCA
MEDO.
Perfil dos interlocutores: QUEM GOSTA DESSE TIPO DE HISTÓRIA.
Suporte ou veículo: LIVROS, SITES, REVISTAS, JORNAIS.
Tema: ALGO LIGADO A SUSPENSE E TERROR.
Estrutura: A MESMA DAS NARRATIVAS: APRESENTAÇÃO, COMPLICAÇÃO, CLÍMAX E DESFECHO.
Linguagem: PADRÃO CULTO FORMAL DA LÍNGUA PORTUGUESA.

PARTE B - ANÁLISE LINGUÍSTICA

11. Substitua os termos grifados pelos pronomes correspondentes e classifique-os sintaticamente:


Vou confessar meu erro ao Paulo.
Vou confessar-lhe meu erro. (obj. ind.)
Lúcia chamou meu irmão.
Lúcia chamou-o. (obj. dir.)
Eu vi a estrela.
Eu a vi. (obj. dir.)
Eu beijei a Lúcia.
Eu a beijei. (obj. dir.)
João beijou a namorada e saiu.
João beijou-a e saiu. (obj. dir.)
A professora pôs os boletins na mesa dela.
A professora pô-los na mesa dela. (obj. dir.)
Eles trouxeram os livros.
Eles trouxeram-nos. (obj. dir.)
As arrumadeiras estenderam os lençóis.
As arrumadeiras estenderam-nos. (obj.dir.)
A arrumadeira estendeu os lençóis.
A arrumadeira estendeu-os. (obj. dir.)
Vimos os ladrões sair.
Vimo-los sair. (obj. dir.)
Senti meu coração bater.
Senti-o bater. (obj. dir.)
Senti minhas pernas tremer.
Senti-as tremer. (obj. dir.)
Fiz as meninas sentar.
Fi-las sentar. (obj. dir.)
Até ontem dávamos presentes a eles.
Até ontem dávamos-lhes presentes. (obj. ind.)
Vi as meninas no colégio.
Vi-as no colégio. (obj. dir.)
Avisamos os nossos alunos que amanhã não haverá aula.
Avisamo-los que amanhã não haverá aula. (obj. dir.)
Entregaram o convite ao diretor.
Entregaram-lhe o convite. (obj. ind.)
O diretor recebeu os alunos no auditório da escola.
O diretor recebeu-os no auditório da escola. (obj. dir.)
Entreguei aos formandos a programação das solenidades festivas.
Entreguei-lhe a programação das solenidades festivas. (obj. ind.)
Encontraram a menina chorando pelos corredores.
Encontraram-na chorando pelos corredores. (obj. dir.)
Põe os livros sobre a mesa.
Põe-nos sobre a mesa. (obj. dir.)
Quero encontrar os amigos para relembrarmos os velhos tempos de faculdade.
Quero encontrá-los para relembrarmos os velhos tempos de faculdade. (obj. dir.)
Demos a ele todas as oportunidades.
Demos-lhe todas as oportunidades. (obj. ind.)
Fizemos o trabalho como você orientou.
Fizemo-lo como você orientou. (obj. dir.)
Acharam os livros muito interessantes.
Acharam-nos muito interessantes. (obj. dir.)

12. Reúna as duas orações de cada conjunto em um só período, utilizando o pronome relativo “onde”.
Faça as mudanças necessárias.
a) Cheguei à fazenda. Minha mãe nasceu nessa fazenda.
a) Cheguei à fazenda onde minha mãe nasceu.
b) O homem visualizou a cidade maravilhosa. Seus filhos moravam nessa cidade.
b) O homem visualizou a cidade maravilhosa onde seus filhos moravam.
c) Não sabemos ainda o lugar. Nossa festa de casamento será nesse lugar.
c) Não sabemos ainda o lugar onde nossa festa de casamento será.
d) A montanha-russa é um brinquedo emocionante. Nós combinamos andar na montanha-russa.
d) A montanha-russa é um brinquedo emocionante onde nós combinamos andar.
e) A praia está poluída. Nós evitamos nadar nessa praia.
e) A praia está poluída onde nós evitamos nadar.

13. Complete as lacunas com os pronomes relativos adequados: o qual, a qual, os quais, as quais, cujo,
cuja, cujos, cujas.
a) Esta é uma empresa ___com a qual_____funcionários estão satisfeitos.
b) O rio Tietê, ____cujas____ águas estão poluídas, era limpo.
c) A irmã de João, ____a qual _____mora nos EUA, trouxe um novo game para ele.
d) O teste para ___para o qual___ estudamos é amanhã.
e) O garoto, ____o qual_____ é professor, ganhou o prêmio.
f) O médico atendeu aos parentes das crianças, ___os quais_____ pediram esclarecimentos.
g) Deus, em ___cujas_____ mãos está nossa vida, sabe de tudo.

14. Transforme as orações em um período único, utilizando os seguintes pronomes relativos: cuja – quem
– que – onde.
a) A senhora despedia-se de nós. Nós estávamos bem longe.
a) A senhora despedia-se de nós que estávamos bem longe.
b) A escola municipal está precisando de reforma. Estudo nesta escola.
b) A escola municipal onde estudo está precisando de reforma.
c) A minha madrinha chega amanhã. Gosto muito da minha madrinha.
c) A minha madrinha de quem gosto muito chega amanhã.
d) Terminei a atividade de Português. As questões da atividade estavam fáceis.
d) Terminei a atividade de Português cujas questões estavam fáceis.

15. O pronome relativo “quem” vem sempre preposicionado referindo-se a antecedente indicativo de
“pessoa” ou “ser personificado”.
Considere a informação acima e complete as lacunas a seguir com a preposição adequada.
Dica: a preposição deve ser monossilábica.
a) A mulher ____com______ quem falei pela manhã era outra.
b) Ele é a pessoa ____em_____ quem posso confiar.
c) Aquele é o homem ____de (sobre)______ quem lhe falei.
d) É um professor _____a_____ quem devemos muito.
e) Não conheço a médica _____com (sobre, de) _____ quem você falou.
f) Esse é o amigo ____a______ quem prezo como irmão.

16. Una cada par de orações a seguir em um único período utilizando-se de pronomes relativos
antecedidos por preposição, uma vez que o verbo da 2.ª oração a exige.
a) O dinheiro é necessário. Preciso do dinheiro.
a) O dinheiro de que preciso é necessário.
b) Moro em uma fazenda. A fazenda é linda.
b) Moro em uma fazenda que é linda.
c) Quero estudar nesta universidade. Gosto muito desta universidade.
c) Quero estudar nesta universidade de que gosto muito.
d) Frequentamos aquela praia. Gostamos muito daquela praia.
d) Frequentamos aquela praia de que gostamos muito.
e) Assisti à peça teatral. A peça teatral é magnífica.
e) Assisti à peça teatral que é magnífica.

17. Circule a resposta correta fazendo a concordância:


1) [Devem / Deve] faltar poucos minutos para as nove.
2) O jogo de ontem foi ótimo: não [faltaram / faltou] vaias.
3) [Basta / Bastam] duas pessoas para arrombar a porta.
4) Conhecera-o [fazia / faziam] quase vinte anos.
5) [Vai fazer/ Vão fazer] cem anos que nasceu o genial artista.
6) Talvez ainda [haja / hajam] vagas naquela escola.
7) Por cima do fogão [deviam / devia] haver fósforos.
8) [Fazem / Faz] hoje precisamente sete anos.
9) Na cidade [havia / haviam] poucos médicos.
10) [Vai / Vão] haver grandes festas.
11) Nas fazendas [haveriam / haveria] verduras frescas.
12) [Haverá / Haverão] desistências.
13) [Faz / Fazem] três anos que estou morando aqui.
14) [Falta / Faltam] apenas os exercícios.
15) Não lhe [falta / faltam] qualidades.
16) [Havia / Haviam] poucas vagas para o curso.
17) [Faz / Fazem] mil anos que aquela estrela está ali.
18) [Vai / Vão] haver desistências.
19) [Haviam / Havia] ali muitas rivalidades.
20) Aqui [faz / fazem] verões terríveis.
21) [Falta / Faltam] um minuto e dez segundos.
22) [Faz / Fazem] alguns anos que nós viajamos.
23) [Deve / Devem] existir outras opções.
24) [Poderá / Poderão] fazer invernos menos rigorosos.
25) Após a reunião [haverá / haverão] debates.
26) Não [podem / pode] haver rasuras na prova.
27) Nos lagos não [havia / haviam] mais peixes.
28) Quais de vocês me [faria / fariam] esse favor.
29) Qual de nós [agimos / agiu] com justiça?

Bons Estudos!!!

Вам также может понравиться