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Introdução
A linguagem é um processo mental de manifestação do pensamento e de natureza
essencialmente consciente, significativa e orientada para o contacto interpessoal. Apesar
do processo da linguagem ser essencialmente consciente, entretanto entende-se que o
fluxo e a articulação desta provém de camadas mais profundas e não conscientes, tais
como do subconsciente e inconsciente, segundo o esquema de Willian James.
Como podemos verificar as existem imensas frases, que todos nós ouvimos no
quotidiano, que podem ter várias interpretações e diversas maneiras de entender.
2. Método
2.1 Material
Computador
Projector de Vídeo
Cronómetro
9 frases para interpretar
1 frase para completar
4 frases para completar
Folha e Caneta (ou lápis)
2.2 Procedimento
Tarefa 1
O experimentador dá a instrução para que os sujeitos escrevam os comentários relativos
a cada uma das frases que vai ser apresentada. Cada frase é projectada no ecrã e os
sujeitos têm 30 segundos para fazerem os seus comentários/interpretações.
Tarefa 2
Nesta tarefa os sujeitos são reunidos em pares e é-lhes pedido para que completem uma
frase cada um deles. São entregues duas folhas a cada par, ficando cada um dos
elementos com uma folha (virada para baixo). Enquanto um dos sujeitos está a
completar a frase, o outro está a registar o tempo que medeia entre o virar da folha e
completar a frase. As folhas são viradas só quando o experimentador der o respectivo
sinal.
Tarefa 3
Nesta tarefa é entregue uma folha a cada sujeito com 4 frases que os sujeitos têm de
completar. Pretende-se saber quantas interpretações diferentes conseguem os sujeitos
realizar relativamente a cada frase.
Procede-se de seguida ao registo dos resultados e consequente análise e discussão dos
mesmos.
3. Resultados
Vamos então de seguida mostrar os resultados obtidos nas várias experiências feitas, a
um total de 6 sujeitos (N=6).
Frequências
Interpretação Convencional 7
Interpretação não Convencional 6,8
Analisando a tabela acima, podemos referir que, não existem grandes diferenças na
interpretação de frases ambíguas por parte dos sujeitos
Tempo
Palavras Ambíguas 137 “
Palavras não Ambíguas 91”
Podemos referir acerca da tabela 2 que a diferença entre os tempos foi bastante. Num
total de 137 segundos, para as palavras ambíguas e de 91 para as não ambíguas.
Na tabela acima podemos verificar que quando a interpretação remete para o final da
frase, o número de interpretações é maior e quando remete para o meio é inferior.
4. Discussão
⇒ Verificar se existe confirmação das hipóteses, ou seja, se os resultados
confirmam os resultados experimentais ao nível da ambiguidade do significado
na linguagem – constatar uma grande facilidade dos sujeitos ultrapassarem as
ambiguidades no significado e possuirem maior dificuldade em processar frases
com palavras ambíguas do que frases sem palavras ambíguas.
⇒ Justificar dando suporte teórico para um melhor entendimento dos resultados
obtidos.
⇒ Explicar possíveis resultados inesperados, assim como as limitações do estudo.
⇒ Dar sugestões para futuras investigações e explicar a pertinência do estudo.
Referências para consultar
Anderson, J.R. (1995). Cognitive psychology and its implications. New York: Freeman
Eysenck, M.W. & Keane, M.T. (1994). Psicologia cognitiva: Um manual introdutório.
Porto Alegre: Artes Médicas.