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Introdução
Objectivos..............................................................................................................1
Raciocínio Indutivo................................................................................................1
Modelos de Aprendizagem de Conceitos
Teoria da Continuidade..............................................................................2
Teoria da Descontinuidade.........................................................................3
Estratégias para a Testagem das Hipóteses............................................................3
Conceito Conjuntivo..................................................................................4
Conceito Disjuntivo...................................................................................4
Conceito Relacional...................................................................................4
Hipóteses de Estudo ..............................................................................................6
Método
Material..................................................................................................................7
Procedimento.........................................................................................................7
Resultados.........................................................................................................................8
Discussão.........................................................................................................................10
Referências Bibliográficas............................................................................................11
Anexos.............................................................................................................................12
Psicologia Cognitiva II
Introdução
Objectivos
Raciocínio Indutivo
Neste sentido, este tipo de pensamento apresenta-se útil pois preenche lacunas e espaços
na classificação de objectos ou indivíduos permitindo a atribuição de significados e
integração da imensa diversidade de estímulos a nível social.
Para uma boa compreensão do raciocínio indutivo foram feitas investidas a experiências
que divulgam a aprendizagem de conceitos e análise necessária de atributos na
formulação de generalizações e sua consequente categorização. A fim de consolidar os
estudos serão apresentados os 2 modelos que explicam a tarefa de aprendizagem
necessária à formação de categorias.
Teoria da Continuidade
Numa análise de resposta vai-se associar o número de vezes em que sim ou não ou o
sinal mais é enquadrado no conceito. O número de vezes em que a resposta é afirmativa
será determinante no processo de tomada de decisão. Na experiência existe um apelo
Teoria da Descontinuidade
Os sujeitos vão formulando regras de uma forma activa até que estas se adequem à
desejada solução do problema. Nestes casos, verifica-se efectivamente a permanência da
acção quando a hipótese verificada e consequente mudança ou alteração da acção
quando a hipótese é rejeitada e não há necessidade de memória.
Bruner, Goodnow e Austin (1956) num trabalho empírico com 81 estímulos consideram
a existência de quatro dimensões com três valores cada:
Forma – Círculo, quadrado e cruz;
Cor – Vermelho, verde e preto;
Número de molduras – uma, duas ou três;
Número de objectos – um, dois ou três.
É frequente inferirmos a identidade ou uma qualquer categoria não apenas por
intermédio de um atributo mas também pela forma como formulamos as diversas
categorias.
Outro método seguido foi o de recepção, e neste caso o experimentador retira um carta
e posteriormente o participante refere se a carta cumpre ou não a regra (neste caso
também se verifica uma posterior correcção do experimentador, caso necessário).
Desta maneira, os participantes trabalhavam aos pares. Um dos elementos do par (A)
era convidado a pensar num conjunto de atributos: por exemplo, todas as cartas com
objectos encarnados e três contornos. Isto constituía um conceito.
Então, com todas as cartas à vista, A apontava para uma instância positiva do conceito.
O outro participante (B) era então convidado a seleccionar outra carta e a perguntar,
‘Esta é uma delas?’. Quando a resposta era ‘Não’, o participante B escolhia outra carta,
mas se a resposta era ‘Sim’, o participante B podia adivinhar que conjunto de atributos
se tratava (isto é, qual o conceito).
A Focagem de jogo consiste em, a partir da primeira instância positiva, escolher-se uma
carta com pelo menos dois atributos diferentes. Dependendo da sorte relativamente à
segunda escolha, o jogador pode eliminar imediatamente dois atributos.
O scanning sucessivo parte de uma hipótese e selecciona as cartas que são relevantes
para essa hipótese. Consoante as hipóteses se vão revelando falsas, o participante
levanta nova hipótese, mudando apenas um atributo de cada vez.
Por fim o scanning simultâneo menos eficaz e mais difícil. É semelhante ao scanning
sucessivo mas em vez de focalizar apenas num atributo de cada vez o participante tenta
lembrar-se de todos os atributos em simultâneo, o que é uma tarefa extremamente
difícil.
Vários estudos feitos sugerem que os sujeitos quando desenvolvem hipóteses tendem a
focalizar-se nas instâncias positivas em detrimento das negativas. Na generalidade
os indivíduos tendem a manipular melhor os conceitos positivos recorrendo a esses
últimos para confirmar as hipóteses.
Hipóteses de estudo
A segunda hipótese estipulada foi o tempo da tarefa do Conceito Disjuntivo ser maior
que o tempo da tarefa do Conceito Relacional.
Método
Material
Procedimento
Existiam exemplos para observar e resolver o raciocínio adequado para cada exercício.
Antes da execução do exercício, os sujeitos foram convidados à observação e resolução
de um exemplo base. Os sujeitos resolveram o exemplo e de seguida procedeu-se então
à experiência em si.
Resultados
50
40
Conjuntivo
30
Médias Disjuntivo
20
Relacional
10
0
Discussão
Apesar dos resultados não apresentarem grande nível de significância, uma vez que o
teste usado (Kruskal-Wallis) é não-paramétrico e, por isso, não apresenta grande
fidelidade, pode-se concluir que a primeira hipótese de estudo se confirma. Verifica-se
ainda que existem diferenças significativas entre pelo menos dois dos grupos. O tempo
dos sujeitos nos conceitos disjuntivos (42,89) é superior ao tempo do conceito
conjuntivo (16,54), assim sendo, encontra-se em concordância com os postulados
teóricos de Bruner, Goodnow & Austin (1986), segundo os quais as regras inerentes aos
conceitos disjuntivos mostram-se mais complexas, sendo que, os sujeitos demoram
normalmente mais tempo neste tipo de categoria. Haygood & Stevenson (1967),
defendiam também que as metodologias disjuntivas implicavam mais tempo no
processo cognitivo do que as conjuntivas.
A segunda hipótese de estudo, na qual o tempo do conjunto disjuntivo era superior ao
tempo do relacional, não se confirma, pois o tempo do conceito disjuntivo é de 42,89 e
o do relacional é de 45,57. Deste modo, o tempo do conceito relacional apresenta
valores superiores, contrariamente ao que se esperava. Pode-se afirmar então que os
resultados obtidos vão de certa forma de encontro ás teorias de Bruner, Goodnow &
Austin (1986), isto porque se verifica a primeira teoria mas a segunda não.
Algumas das possíveis explicações para a não confirmação da segunda hipótese
prendem-se com o facto de terem ocorrido alterações de alguns sinais no meio da
experiência, o que afecta o desempenho dos sujeitos. Também o facto, de os sujeitos
poderem copiar e ouvirem os outros sujeitos é um factor que desvia os resultados
obtidos. O número reduzido da amostra também é algo que não pode ser desprezado
pois não confere grande validade à experiência.
Concluindo fez-se uma breve inserção na área do Raciocínio Indutivo baseada na
experiência realizada na aula, enquadrando o respectivo tema. Foram assim expostas, de
maneira sucinta, as principais teorias, bem como os respectivos autores deste tipo de
temas.
Referências Bibliográficas
CALDEIRA, P. & Ferreira, A. (no Frelo). Psicologia Cognitiva II. Raciocínio Indutivo.
Formação de Conceitos. Lisboa: Universidade Lusíada Editora.
Eysenck, M.W. & Keane, M.T. (1994). Psicologia cognitiva: Um manual introdutório.
Porto Alegre: Artes Médicas.