Вы находитесь на странице: 1из 221

Logística e Cadeia de Suprimentos

Prof. Daniel Camargos Frade


1º Semestre/2013
Apresentação

Daniel Camargos Frade


É Bacharel em Administração pela PUC Minas, possui especialização em
Logística Estratégica e Sistemas de Transportes pela UFMG e MBA em
Gestão de Projetos no IBMEC. Possui sólida experiência em logística e
projetos logísticos, tendo atuando em empresas de diversos portes nos
segmentos de mineração, serviços logísticos, atacado e varejo,
alimentos, metalurgia e plástico.
Conteúdo da Disciplina

1. Introdução à Logística e à Cadeia de Suprimentos

2. Serviço ao Cliente

3. Estratégias de Transporte

4. Estratégias de Estoque

5. Gestão da Armazenagem

6. Coordenação da Cadeia de Suprimentos

7. Gestão de Custos Logísticos

8. Indicadores de Desempenho (KPIs)


1. Introdução e Planejamento

1.1. Logística Empresarial e Cadeia de Suprimentos

1.2. Estratégia e Planejamento da Logística e da SCM


A Origem da Logística
O Dia D
Desembarque das tropas aliadas na Normandia
Evolução da Logística

Até 1950 De 1950 a 1960 De 1960 a 1970 De 1970 a 1980 De 1980 até atual

Criação de cargos Percepção de Preocupação em integrar Importância da Logística


Foco em atividades de
específicos para fluxo de relacionamento entre as áreas com objetivos para as relações
Marketing
materiais e transportes funções logísticas comuns externas

Foco em redução de Disseminação do


Funções dispersas em Introdução do conceito Melhor balanceamento
custos e satisfação do conceito de Cadeia de
outros departamentos de Custo Logístico Total dos custos logísticos
cliente Suprimentos
Evolução da Logística

Evolução dos conceitos

Anos Escopo Gestão e tecnologia


Empilhadeiras elétricas e
Movimentação e
70 armazéns verticalizados
armazenagem
com porta palete
Administração de
80 materiais e JIT, Kanban, MRP
produção
Logística integrada:
ERP, WMS, EDI, E-COM,
90 “Supply Chain
etc.
Management”
A Logística

De acordo com a definição feita pelo CSCMP – Council of Supply


Chain Management Professionals:

“Logística é o processo de planejamento, implementação


e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de
matérias-primas, estoque em processo, produtos
acabados e informações relativas desde o ponto de
origem até o ponto de consumo, com o propósito de
atender às exigências dos clientes.”
Atividades Logísticas

De acordo com o CSCMP:


“Os componentes de um sistema logístico típico são:
serviços ao cliente, previsão de demanda, comunicações
de distribuição, controle de estoques, manuseio de
materiais, processamento de pedidos, peças de reposição
e serviços de suporte, escolha de locais para fábrica e
armazenagem (análise de localização), embalagem,
manuseio de produtos devolvidos, reciclagem de sucata,
tráfego e transporte, e armazenagem e estocagem.”
A Importância da Logística

• Os custos são significativos


30,0%
26,9%
Transporte
25,0% Armazenagem
21,5% Inventário

20,0% 12,8%

7,1%

15,0%

4,9% 10,4% 5,2%


10,0% 8,9%
3,7% 2,3%

5,0% 9,5% 3,9% 4,6%


8,9%

2,8% 2,0%
0,0%
Brasil Europa Brasil Europa

Industria Comércio

Fonte: Faria e Costa (2012)


A Importância da Logística

• Aumento da expectativa do mercado quanto aos serviços


logísticos
• Rapidez nas entregas
• Pós-venda
• Preços baixos

• Aumento da complexidade empresarial


• Mercado global
• Aumento da diversidade
• Vida útil dos produtos
Estratégia e Planejamento da Logística

Objetivos Principais

• Redução de Custos: variáveis de transporte e armazenagem

• Melhoria dos Serviços: os lucros dependem no nível de serviço

• Redução de Capital: enxugamento do nível de investimentos


Estratégia e Planejamento da Logística
Principais Áreas do Planejamento
Estratégias da Estocagem Estratégias de Transporte
- Níveis dos estoques - Meios de transporte
- Disposição dos estoques - Roteirização/cronograma
- Métodos de controle dos envios
- Tamanho/consolidação
Objetivos
dos embarques
de serviços
ao cliente

Estratégias de Localização
- Quantidade, área e localização
- Determinação de pontos de
estocagem para as fontes de
abastecimento
- Demarcação de demanda a
pontos de estocagem ou fontes
de abastecimento
- Armazenamento público/próprio
Estratégia e Planejamento da Logística

Quando planejar? Quando houver mudança nos fatores

• Demanda
• Serviço ao cliente
• Características dos produtos
• Custos logísticos
• Políticas de precificação
Estratégia e Planejamento da Logística

Diretrizes para a formulação de estratégias tático-operacionais

• Conceito de Custo Total


• Distribuição Diferencial
• Estratégia Mista
• Adiamento
• Consolidação
• Padronização
Estratégia e Planejamento da Logística

Escolhendo a melhor estratégia de canal

• Eficiência Vs Responsividade

Tipo de Cadeia de
Características do Projeto de Canal
Suprimentos
Eficiente - Rodadas econônicas de produção
Fornecimento sob estoque - Estoques de produtos acabados
- Quantidades economicas de compras
- Remessas de grandes volumes
- Processamento por batelada
Responsiva - Capacidade máxima
Fornecimento sob pedido - Trocas rápidas de produção
- Prazos de entregas mínimos
- Processamento flexível
- Transporte de qualidade
- Processamento individual de pedidos
Estratégia e Planejamento da Logística

Avaliação do desempenho estratégico

• Fluxo de caixa
• Economias
• Retorno sobre o investimento
Evolução da Logística...
Evolução da Logística...
Alterações nos
padrões e
Experiência atitudes dos
militar consumidores

Evolução da Cadeia de
disciplina da logística Suprimentos

Pressão por Avanço na


custos nas tecnologia de
empresas computadores

As condições econômicas e tecnológicas alavancaram o


desenvolvimento da logística
Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management)

“A cadeia de suprimentos engloba todos os estágios envolvidos,


direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um
cliente. A cadeia de suprimento não inclui apenas fabricantes e
fornecedores, mas também transportadores, depósitos,
varejistas e os próprios clientes.”
Chopra e Meindl (2003)
A Cadeia de Suprimentos

Armazenagem Transporte
Transporte Clientes

Fluxo de
Fábrica informaçõe

Transporte
Armazenagem fornecedor/planta/porto
A Cadeia de Suprimentos

CD do Wal- Loja do Wal-


P&G Nós
Mart Mart

Fabricante Indústria
Embalagens
de plástico química

Indústria Fabricante Indústria de


química de papel Madeira
A Cadeia de Suprimentos

Fases de Decisão

Estratégia ou
Planejamento Operação
Projeto

• Local
• Previsão de demanda • Definir políticas operacionais
• Capacidade de produção • Mercados a serem supridos • Decisões de atendimento
• Capacidade das instalações
• Locais de origem dos produtos • Controle de inventário
• Produtos a serem fabricados • Construção de estoques • Organizam transporte
• Produtos a serem estocados • Terceirizações de produção
• Meios de transporte • Estratégias de contingência
• Sistemas de informação • Campanhas de marketing
A Cadeia de Suprimentos

Avaliação do desempenho estratégico


Ciclos Estágios

Clientes

Ciclo de pedido • Visão Cíclica


do cliente
Varejista

Ciclo de
reabastecimento
• Visão push/pull
Distribuidor

Ciclo de
Fabricação
Fabricante
Ciclo de
Suprimentos

Fornecedor
Desempenho da Cadeia de Suprimentos

Cadeia de valor

Finanças, Contabilidade, TI, RH

Marketing
P&D Operações Distribuição Serviço
e vendas
Desempenho da Cadeia de Suprimentos

Atingindo o alinhamento estratégico


“Estratégias competitivas e de cadeia de suprimentos devem estar
alinhadas, possuem o mesmo objetivo”

1. Entender o cliente
2. Entender a cadeia de suprimentos
3. Realizar alinhamento estratégico
Desempenho da Cadeia de Suprimentos

Atingindo o alinhamento estratégico

• Entender o cliente
• A quantidade de produto necessário em cada lote
• O tempo de resposta que o cliente está disposto a tolerar
• Variedade de produto necessária
• Nível de serviço exigido
• Preço do produto
• Taxa esperada de inovação no produto
Desempenho da Cadeia de Suprimentos

Atingindo o alinhamento estratégico

• Entender a cadeia de suprimentos


• Definir eficiência ou responsividade

• Realizar alinhamento estratégico


• Combinar a responsividade da cadeia com a incerteza da
demanda
Serviço ao Cliente

Prof. Daniel Camargos Frade


1º Semestre/2013
Serviço ao Cliente

Serviço é qualquer ato ou desempenho, essencialmente


intangível, que uma parte uma parte pode oferecer a outra
e que não resulta na propriedade de nada. [...].
(KOTLER, 2000)

“O serviço ao cliente é um processo cujo objetivo é


fornecer benefícios significativos de valor agregado à
cadeia de suprimentos de maneira eficiente em termos de
custo.”
(BOWERSOX E CLOSS)
Elementos do Serviço ao Cliente

• Elementos de pré-transação
• Declarações escritas das políticas de serviços e como elas
são praticadas .
• Elementos de transação
• Relacionado ao processo de distribuição física
• Elementos de pós-transação
• Apóiam os produtos enquanto estiverem em uso.
Componentes do Serviço ao Cliente
Elementos da pré-transação
• Política formal de serviço ao cliente
• Acessibilidade
• Estrutura organizacional
• Flexibilidade do sistema

Elementos da transação
• Ciclo do pedido
• Disponibilidade do estoque
• Taxa de cumprimento do pedido
• Informações sobre a posição do pedido

Elementos da pós-transação
• Disponibilidades de peças de reposição
• Tempo de atendimento de chamada
• Rastreabilidade/garantia do produto
• Queixa, reclamações, etc. do cliente
Atributos de Serviço Logístico

• Disponibilidade de estoque
• Tempo de ciclo do pedido
• Consistência do prazo de entrega
• Restrições de tamanho do pedido
• Freqüência de entrega
• Pedidos entregues completos
• Informação sobre a posição dos pedidos
• Pós-venda
Exemplo de Atributos de Serviço Logístico

Disponibilidade de estoque
• Disponibilidade é a capacidade de ter o produto em
estoque no momento em que ele é desejado pelo
cliente.

• Ex 1: “Disponibilidade de 95% para todos os pedidos”


• Ex 2: “Disponibilidade de 99% para clientes/produtos A”
Exemplo de Atributos de Serviço Logístico

Tempo de ciclo do pedido


• Gestão do tempo decorrido desde o momento em
que um pedido é colocado até a chegada da remessa
ao cliente.

• Ex 1: “O tempo de ciclo deve ser menor que 24 horas.”


• Ex 2: “80% dos pedidos serão processados em até 16h.
Todos os pedidos serão processados em até 24h.”
Serviço Logístico

Pontos de Partida
• Análise de produtos
• Definição de tipos de clientes
• Análise de perfil de consumidores
• Análise de padrões de demanda
• Análise geográfica da demanda
• Segmentação de mercado
Serviço Logístico

Características por tipo de cliente


Serviço Logístico

Classificação de Produtos
• Produtos de consumo
• Produtos de conveniência
• Produtos de comparação
• Produtos de especialidade

• Produtos industriais
Serviço Logístico

Segmentação
“Um segmento de mercado consiste em um grande
grupo que é identificado a partir de suas preferências,
poder de compra, localização geográfica, atitudes de
compra e hábitos de compra similares” (Philip Kotler)

“É a concentração consciente e planejada de uma


empresa em parcelas específicas de seu mercado.”
(Raimar Richers)
Serviço Logístico

Vantagens da Segmentação

Definição clara Desenvolvimento de produtos e serviços mais


da necessidade adequados

Identificação de
Melhores perspectivas de lucratividade e
submercados
permanência
menos concorridos
Identificação
antecipada de Oportunidade de mercado
necessidades

Identificação de
necessidades Oportunidade de mercado
negligenciadas
Serviço Logístico

A Curva 80/20 e Análise de Pareto


Serviço Logístico

Nível de Serviço Sob Medida


Variar o NS de acordo com as necessidades individuais
dos clientes.

• Eliminando o desperdício do “excesso de atendimento”


aos clientes com poucas exigências.

• Evitar oferecer um serviço insatisfatório a clientes mais


exigentes.

• Avaliar clientes que são estratégicos para a empresa.


Serviço Logístico

Implementando Estratégia de Orientação Para o Mercado

Presente Futuro Pretendido


• Quem são nossos clientes? • Que clientes pretendemos ter?
• Que benefícios oferecemos? • Que benefícios pretendemos
• Como competimos? oferecer?
• Em que negócio estamos? • Como pretendemos competir?
• Em que negócio pretendemos estar?
Estratégia de Transporte
Parte 1

Prof. Daniel Camargos Frade


1º Semestre/2013
3. Estratégias de Transporte

3.1. Fundamentos do Transporte

3.2. Decisões sobre Transporte

3.3. Custos de Transporte


Fundamentos do Transporte

O Papel do Transporte em Uma Cadeia de Suprimentos


“Transporte significa o movimento do produto de um local a
outro, partindo do início da cadeia de suprimento e
chegando até o cliente.”
Fundamentos do Transporte

A Importância de um Sistema de Transportes Eficaz


• Maior competitividade
• Maior concorrência
• Economias de escala
• Preços reduzidos
• Relação entre embarcador X transportador
Fundamentos do Transporte

Fatores que Influenciam as Decisões do Transportador


• Custo relacionado ao veículo
• Custo operacional fixo
• Custo relacionado à viagem
• Custo relacionado à quantidade
• Custo indireto
Fundamentos do Transporte

Fatores que Influenciam as Decisões do Embarcador


• Custo de transporte
• Custo de estoque
• Custo de instalação
• Custo de processamento
• Custo do nível de serviço
Fundamentos do Transporte

Opções de Serviços e Suas Características


• Preço
• Tempo em trânsito e variabilidade
• Danos e perdas
• Volume transportável
• Estrutura de fluxos de origem-destino
• Momento de transporte
• Valor específico do produto
• Problemas especiais (prazos de entregas e etc...)
Fundamentos do Transporte

Opções de Serviços e Suas Características


• Peso específico, volume e forma
• Aspectos físicos: granel, líquido ou gasoso,
manufaturas.
• Resistência à temperatura – cargas perecíveis ou não
• Resistência ao transporte e manuseio (Fragilidade)
• Cargas vivas ou mortas
• Periculosidade da carga. Ameaça ao meio ambiente.
Fundamentos do Transporte

Opções de Serviços de Transporte


• Rodoviário
• Ferroviário
• Aéreo
• Hidroviário/Marítimo
• Dutoviário
Fundamentos do Transporte
Fundamentos do Transporte

Comparação da repartição modal entre Brasil e EUA

MODO DE BRASIL
EUA
TRANSPORTE ILOS 2010 PNLT 2025
Rodoviário 62,7% 33,0% 26,0%

Ferroviário 21,7% 32,0% 38,0%

Aquaviário 11,7% 29,0% 16,0%

Dutoviário 3,8% 5,0% 20,0%

Aéreo 0,1% 1,0% <1,0%


Fundamentos do Transporte
Fundamentos do Transporte

Comparação da eficiência por modal

ITEM/MODO RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AÉREO DUTOVIÁRIO AQUAVIÁRIO


Capacidade do Embarques Embarques Embarques Embarques Embarques
embarque médios médios menores maiores maiores
Velocidade Média Menor Maior Menor Menor
Preço (para o
Médio Menor Maior Menor Menor
usuário)
Resposta do
Média Mais lenta Mais rápida Lenta Lenta
serviço
Custos fixos Baixo Alto Alto Alto Médio

custos variáveis Médio Baixo Alto Baixo Baixo


Modal Rodoviário
Modal Rodoviário
Características do transporte rodoviário de carga no Brasil:
• Possui a maior representatividade entre os modais existentes;
• Adequado para curtas e médias distâncias;
• Baixo custo inicial de implantação;
• Alto custo de manutenção;
• Muito poluente com forte impacto ambiental;
• Segurança no transporte comprometida devido à existência de roubos de
cargas;
• Serviço de entrega porta a porta;
• Maior flexibilidade com grande extensão da malha;
• Transporte com velocidade moderada;
• Os custos se tornam altos para grandes distâncias;
• Tempo de entrega confiável;
• Baixa capacidade de carga com limitação de volume e peso; e
• Integra todos os estados brasileiros.
Modal Rodoviário
Desvantagens
• Custos elevados para distâncias superiores à 700Km
• Volume transportado menor em comparação ao transporte ferroviário e
marítimo (até 45 Tons)
• Custo mais elevado em comparação ao transporte ferroviário e marítimo
• É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego
• Maior intensidade de risco
Modal Rodoviário
Tipo de Caminhões e Carrocerias
Modal Rodoviário
Tipo de Caminhões e Carrocerias
Modal Rodoviário
Tipo de Caminhões e Carrocerias
Modal Rodoviário
Tipo de Caminhões e Carrocerias
Modal Ferroviário
Modal Ferroviário
Características do transporte ferroviário de carga no Brasil:
• Grande capacidade de carga;
• Adequado para grandes distâncias;
• Elevada eficiência energética;
• Alto custo de implantação;
• Baixo custo de transporte;
• Baixo custo de manutenção;
• Possui maior segurança em relação ao modal rodoviário, visto que ocorrem
poucos acidentes, furtos e roubos.
• Transporte lento devido às suas operações de carga e descarga;
• Baixa flexibilidade com pequena extensão da malha;
• Baixa integração entre os estados; e
• Pouco poluente.
Modal Ferroviário
Desvantagens
• Tem custos altos e baixa segurança (Brasil) para produtos de alto valor
agregado e pequenos.
• Tem freqüências de saídas menores em relação ao rodoviário
• Seu tempo de trânsito é maior
• Ineficiente para curtas distâncias
• Os custos de manuseio são altos
• Não serve para serviço à domicílio
• É ineficiente para alguns produtos
Modal Ferroviário
Modal Ferroviário
Modal Ferroviário
Tipo de Vagões
Vagões tipo fechado - para granéis sólidos, ensacados, caixarias, cargas
unitizadas e transporte de produtos em geral que não podem ser expostos
as intempéries:

Vagões tipo hopper - fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos que
não podem ser expostos ao tempo e abertos para os granéis que podem ser
expostos ao tempo
Modal Ferroviário
Tipo de Vagões
Vagões tipo gôndola - para granéis sólidos e produtos diversos que podem
ser expostos ao tempo

Vagões tipo isotérmico - produtos congelados em geral:


Modal Ferroviário
Tipo de Vagões
Vagões tipo plataforma - contêineres, produtos siderúrgicos, grandes
volumes, madeira, peças de grandes dimensões:

Vagões tipo tanque - cimento a granel, derivados de petróleo claros e


líquidos não corrosivos em geral:
Modal Ferroviário
Tipo de Vagões
Vagões especiais - produtos com características de transporte bem distintas
das anteriores:

Exemplo:
ST - Torpedo (produtos siderúrgicos de alta temperatura)
SB - Basculante
SP - Plataforma para lingotes, placas de aço, etc.
SG - Gôndolas para sucata, escórias, etc.
SQ - Outros tipos
Modal Hidroviário/Aquaviário
Modal Hidroviário/Aquaviário
Características do transporte hidroviário de carga no Brasil:
• Grande capacidade de carga;
• Baixo custo de transporte;
• Baixo custo de manutenção;
• Baixa flexibilidade;
• Transporte lento;
• Influenciado pelas condições climáticas.
• Baixo custo de implantação quando se analisa uma via de leito natural, mas
pode ser elevado se existir necessidade de construção de infraestruturas
especiais como: eclusas, barragens, canais, etc.
Modal Hidroviário/Aquaviário
Desvantagens
• Não serve para cargas pequenas ou emergenciais
• Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte
• Altos níveis de danos sobre a mercadoria
• Tempo de transito longo
• Baixa Freqüência / Periódica
Modal Hidroviário/Aquaviário
Modal Marítimo
Modal Marítimo
Características do transporte marítimo de carga no Brasil:
• Grande capacidade de carga;
• Pode transportar cargas de grandes tamanhos;
• Baixo custo de transporte para grandes distâncias;
• Transporta diversos tipos de cargas;
• Flexibilidade superior ao transporte hidroviário;
• Transporte lento;
• Necessidade de portos/alfândegas.
Modal Marítimo
Desvantagens
• Não serve para cargas pequenas ou emergenciais
• Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte
• Altos níveis de danos sobre a mercadoria
• Tempo de transito longo
• Baixa Freqüência / Periódica
Modal Marítimo
Modal Aéreo
Modal Aéreo
Características do transporte aéreo de carga no Brasil
• Transporte mais rápido
• Transportes emergenciais
• Redução de níveis de inventário e conseqüente redução de custo de estoque
• Prioridade para produtos perecíveis
• Menor custo de Seguro
Modal Aéreo
Desvantagens
• Restrição de capacidade
• Impossibilidade de transporte à granel
• Inviabilidade de produtos de baixo custo unitário
• Restrição a artigos perigosos
• Custo de transporte elevado
• É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego
Modal Dutoviário
Modal Dutoviário
Características do transporte aéreo de carga no Brasil
• Por ser a dutovia a própria unidade de carregamento, não há necessidade de se
usar embalagens de transporte;
• Não existe o problema da viagem de retorno para equacionar, bem como o
processo não sofre influencia do congestionamento ou dificuldades físicas a
transpor, como por exemplo longas zonas áridas ou congeladas;
• É um meio de transporte que demanda pouca mão-de-obra;
• Em geral a segurança nas dutovias é superior à de outros modais, sendo assim
indicada para o transporte de produtos perigosos como etileno ou GLP;
• Baixo custo de operação;
• Independência em relação às condições do tempo na sua operação
• Função de armazenagem em conseqüência do seu longo tempo total de
trânsito.
Modal Dutoviário
Desvantagens
• Necessidade de grande investimento em capital;
• Inflexibilidade quanto à rota de distribuição. Uma vez fixados os dutos, sua
posição não é fácil de alterar. Por este motivo, é adequado a produtos que
mantenham sua demanda restrita a pontos fixos.
• Não é adequado ao transporte de mercadorias que estejam sujeitas a
mudanças de padrão de carregamento;
• Seu uso só pode ser estendido a certos grupos de mercadorias dentro de um
mesmo duto. Embora seja tecnicamente possível
• Separar um produto de outro sem que eles se misturem durante o transporte,
não é aconselhável usar um mesmo duto para carregar parafina e depois leite,
por exemplo.
Modal Dutoviário
As dutovias podem ser divididas em:
• Oleodutos: produtos transportados são, em sua grande maioria derivados do
petróleo como óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta,
e outros;

• Minerodutos: empregado no transporte de produtos como sal-gema, minério de


ferro e concentrado fosfático;

• Gasodutos: empregado no transporte de gás natural;

• Polidutos: empregado no transporte de outros produtos como, vinho, água, etc.


Modal Dutoviário
Estratégia de Transporte
Parte 2

Prof. Daniel Camargos Frade


1º Semestre/2013
Decisões sobre Transportes

“Excetuando os produtos adquiridos, o transporte é, dentre


as atividades logísticas, a que absorve a maior percentagem
dos custos.” (BALLOU)
Decisões sobre Transportes

Principais decisões de transportes


• Seleção do modal;
• Roteirização dos embarques;
• Programação dos veículos;
• Consolidação dos fretes
Escolha do Serviço de Transporte

• Tarifas dos fretes;


• Confiabilidade;
• Tempo em trânsito;
• Perdas, danos, processamento das respectivas reclamações –
rastreabilidade;
• Considerações de mercado do embarcador;
• Considerações relativas aos transportadores.
Decisões sobre Transportes

Escolha do Serviço de Transporte


• Compensações básicas de custos
• Considerações sobre competitividade
• Avaliação dos métodos de seleção
– Cooperação direta e efetiva entre fornecedor e comprador
– Havendo concorrência no canal, buscar compensações entre
custos e serviços
– Avaliar compensações em preço em função dos serviços
– Mudanças nas tarifas, mix de produtos, custos, concorrência
– Efeitos da escolha do transporte para o fornecedor e comprador
Roteirização dos Veículos

• Um ponto de origem e um ponto de destino


• Pontos de origem e destinos múltiplos
• Pontos de origem e destino coincidentes
Princípios para uma Boa Roteirização e
Programação
1. Carregar caminhões com volumes destinados a paradas que
estejam mais próximas entre sí.

2. Paradas em dias diferentes devem ser combinadas para


produzir agrupamentos concentrados.

3. Comece os roteiros a partir da parada mais distante do


depósito.

4. O sequenciamento das paradas num roteiro de caminhões deve


ter forma de lágrima.
Princípios para uma Boa Roteirização e
Programação
5. Os roteiros mais eficientes são aqueles que fazem uso dos
maiores veículos disponíveis.

6. As coletas devem ser combinadas nas rotas de entrega em uma


vez de reservada para o final dos roteiros.

7. Uma parada removível de um agrupamento de rota é uma boa


candidata a um meio alternativo de entrega.

8. As pequenas janelas de tempo de parada devem ser evitadas.


Método de Roteirização e Programação

Método da “Varredura”
Região
Geográfica

1.000 Pontos de
Coleta

4.000
3.000
2.000
2.000
Depósito 3.000 3.000
1.000
2.000
2.000
2.000 2.000
Método de Roteirização e Programação

Método da “Varredura”
Região
Geográfica Rota 1
10.000 unidades
1.000
Rota 3
8.000 unidades
4.000
3.000
2.000
2.000
Depósito 3.000 3.000
1.000
2.000
2.000
2.000 2.000
Rota 2
9.000 unidades
Jogo Logístico
Definição de Modal

Prof. Daniel Camargos Frade


1º Semestre/2013
Jogo Logístico
Caso: você deve entregar a um cliente, 50.000 ton de cal micro pulverizada
• Em sua planta de cal você tem estas seguintes opções:
– Caminhões silo
– Vagões silo
– Big Bags
– Contêineres

• O cliente está apto a receber cal em caminhões, ferrovia, contêiner

• Balsas podem operar com:


– Caminhões (com ou sem reboque)
– Vagões
– Contêineres

• Terminais portuários podem oferecer:


– Capacidade para operação em silo
– Instalações para operações com graneis
– Movimentação de contêineres
Método de Roteirização e Programação

Cliente

Terminal
Portuário
Balsa
Rodovia

Ferrovia

Fronteira Terminal
Portuário
Balsa

Planta de Cal

100 km Fronteira Internacional


Jogo Logístico
Seu Objetivo

• Discutir uma potencial solução logística para atendimento ao


cliente:

• Descrever os prós e os contras dessa solução

• Estimar os custos logísticos dessa solução


Estratégia de Estoques
Parte 1

Prof. Daniel Camargos Frade


1º Semestre/2013
4. Estratégias de Estoques

4.1. Necessidades de Previsão da Cadeia de Suprimentos

4.2. Decisões sobre Políticas de Estoques

4.3. Decisões de Compras e de Programação dos Suprimentos

4.4. O Sistema de Estocagem e Manuseio

4.5. Decisões de Estocagem e Manuseio


Necessidades de Previsão da Cadeia de
Suprimentos

“O planejamento e o controle das atividades da cadeia de


suprimentos/logística dependem de estimativas acuradas dos volumes
de produtos e serviços a serem processados pela cadeia de suprimentos.
Tais estimativas ocorrem tipicamente na forma de planejamento e
previsões.”
(Ballou)
Necessidades de Previsão da Cadeia de
Suprimentos
Natureza das Previsões
• Demanda Espacial Vs Demanda Temporal
• Demanda Irregular Vs Demanda Regular
• Demanda Dependente Vs Demanda Independente
Necessidades de Previsão da Cadeia de
Suprimentos
Métodos de Previsão
• Métodos Qualitativos
• Métodos de Projeção Histórica
• Métodos Causais
Necessidades de Previsão da Cadeia de
Suprimentos
Problemas Especiais de Previsão Para a Logística
• Lançamento
• Demanda Irregular
• Previsão Regional
• Erro de Previsão
Decisões Sobre Política de Estoque

Avaliação dos Estoques


• Razões a Favor dos Estoques
– Melhorar o serviço ao cliente
– Reduzir custos
• Razões Contra os Estoques
– Custos de oportunidade
– Desperdícios
– Obsolescência
– Perda de foco na gestão de um elo da cadeia de suprimento
Decisões Sobre Política de Estoque

Tipos de Estoques
1. Estoque no canal (trânsito)
- Onde a distância é longa, trânsito lento ou há muitos elos
2. Estoque de especulação
- Matérias estratégicos, controle de preço
3. Estoque de natureza regular ou cíclica
- Supri a demanda média ou o tempo de ressuprimento
- Depende do: tamanho do lote, limitações de espaço, custos de
movimentações, prazo de reposição
4. Estoque de segurança
- Resguarda das incertezas da demanda e/ou reposição
5. Estoque obsoleto
- Produtos vencidos, fora de linha, ultrapassados
Decisões Sobre Política de Estoque

Classificação dos Problemas de Gerenciamento de Estoques


• Natureza da demanda
– Como o comportamento da demanda influencia a gestão
• Filosofia de gerenciamento
– Conceito de puxar e empurrar
• Grau de agregação de produtos
– Gerenciamento através de grupos/famílias de produtos
• Estoques de múltiplos estágios
– Gerenciamento dos estoques através dos estágios do canal
• Estoques virtuais
– Estoque geridos através de sistemas de informação integrado
Decisões Sobre Política de Estoque

Exemplos de Padrões Comuns de Demanda de Produtos

Terminal
Peças de Aviões
Demanda, unidades

Perpétua
Sopas Enlatadas

Irregular Sazonal
Equipamentos de Aparelhos de
Construção Ar Condicionado

Tempo
Decisões Sobre Política de Estoque

Objetivos do Estoque
• Disponibilidade do produto

• Custos relevantes
– Custos de aquisição
– Custos de manutenção
- Custos de espaço
- Custos de capital
- Custos de serviços de estocagem
- Custos dos riscos de estocagem
– Custos de falta de estoques
Decisões Sobre Política de Estoque

Controle de Estoques
• Estoques empurrados
Adequado sempre que a produção ou as compras excederem as
necessidades de curto prazo dos estoques aos quais se destinam tais
quantidades.

• Estoques puxados
Resulta em níveis reduzidos de estoque nos pontos de armazenagem
devido à sua reação às condições de demanda e custos específicas de
cada um desses pontos.
Decisões Sobre Política de Estoque

Controle Básico de Estoques Puxados


• Quantidade de pedido único
– Relacionados a produtos perecíveis e com vida útil curta e
definida
• Quantidade de pedidos repetitivos
– Os pedidos de reposição se repetem ao longo do tempo e podem
ser perpétuos
Decisões Sobre Política de Estoque

Quantidade de Pedidos Repetitivos


• Reposição Instantânea
– Quando a demanda é contínua e a taxa é essencialmente
constante, os níveis dos estoques é conseguido pela especificação:
» Da quantidade a ser usada
» Da frequencia do reabastecimento

• Reposição com prazo de entrega


– Em função do lapso de tempo entre o momento em que o pedido
é feito e a disponibilização dos itens em estoque, considera-se a
aplicação do conceito de Ponto de Reposição.
Decisões Sobre Política de Estoque

Modelo de Controle de Estoque Puxado


Gráfico Dente de Serra para Ponto de Reposição

Nível máximo de estoque


restaurado
QUANTIDADE DISPONÍVEL

Pedido
feito

PR

Pedido
recebido

LT LT

Tempo Consumo

TEMPO, SEMANAS
Decisões Sobre Política de Estoque

Métodos Práticos de Controle de Estoque Puxado


• Sistema Min-Máx
– Quando a demanda é contínua e a taxa é essencialmente
constante, os níveis dos estoques é conseguido pela especificação:
» Da quantidade a ser usada
» Da frequencia do reabastecimento

• Reposição com prazo de entrega


– Em função do lapso de tempo entre o momento em que o pedido
é feito e a disponibilização dos itens em estoque, considera-se a
aplicação do conceito de Ponto de Reposição.
Decisões Sobre Política de Estoque

Controle Agregado de Estoque


Gestão do estoque total e definição de políticas para itens separados

• Giro de Estoques

• Agregação de Riscos

• Limite total dos investimentos

• Classificação ABC de Produtos


Como Estabelecer Estratégias de Estoque
Economia Manutenção Suprimentos Manter Estoque?

Difícil Obtenção Sim


Crítica
Maior Rápida Obtenção Não
relevância
econômica Difícil Obtenção Não
Intercâmbio
Rápida Obtenção Não

Difícil Obtenção Sim


Crítica
Rápida Obtenção Sim
Menor relevância
econômica
Difícil Obtenção Sim
Intercâmbio
Rápida Obtenção Não
Decisões de Compras e de Programação dos
Suprimentos

“Decidir quanto, quando, e como movimentar produtos e, igualmente,


onde comprá-los, é preocupação constante da cadeia de suprimentos”
(Ballou)
Decisões de Compras e de Programação dos
Suprimentos
Coordenação no canal de suprimentos
• Coordenar de maneira eficiente a produção, comercialização,
compras e todas as demais atividades do canal de suprimentos.

Prejuízo às áreas e impacto


Falta de Coordenação
no Canal de Suprimentos negativo no canal de
suprimentos
Decisões de Compras e de Programação dos
Suprimentos
Programação dos Suprimentos
• Programação Just-in-Time de suprimentos
• Kanban
• Planejamento das necessidades
Compras

Tão importante quanto se aumentar as vendas e os


lucros, é gastar menos!
Compras
Envolvem a aquisição de matérias-primas, suprimentos e
componentes. A elas estão incluídas atividades como:

• Selecionar e qualificar fornecedores


• Avaliar desempenho de fornecedores
• Negociar contratos
• Comparar preço, qualidade e serviço
• Pesquisar bens e serviços
• Programar as compras
• Estabelecer os termos das vendas
• Avaliar o valor recebido
• Prever mudanças de preços, serviços e, às vezes, da demanda
Compras

Estratégias para Redução dos Custos


• Renegociar contratos
• Oferecer ajuda
• Manter a pressão
• Reduzir o número de fornecedores
• Leilão reverso pela internet
Jogo Logístico
Sistema Kanban e Lean Manufacture

Prof. Daniel Camargos Frade


1º Semestre/2013
Sistema Kanban e Lean Manufacture

OBJETIVO 1
Montar um avião de papel em 4 etapas
Sistema Kanban e Lean Manufacture

OBJETIVO 2
Montar o mesmo avião de papel em 4 etapas
utilizando metodologia Kanban
Sistema Kanban e Lean Manufacture

OBJETIVO 3
Balancear a linha de produção
Gestão da Armazenagem

Prof. Daniel Camargos Frade


1º Semestre/2013
5. Gestão de Armazenagem

5.1. Necessidades de um Sistema de Estocagem

5.2. Razões Para a Estocagem

5.3. Funções do Sistema de Estocagem

5.4. Alternativas de Estocagem

5.5. Considerações a Respeito do Manuseio de Materiais


Necessidades de um Sistema de Estocagem

“Se a demanda dos produtos de cada empresa fosse


conhecida com exatidão e os produtos pudessem ser
fornecidos instantaneamente para suprir essa demanda,
teoricamente não haveria necessidade de estocagem.”
(BALLOU)
Razões Para a Estocagem

São 4 as razões básicas...


• Reduzir os custos de transporte e produção
• Coordenar a oferta e a demanda
• Assessorar no processo de produção
• Colaborar no processo de comercialização
Funções do Sistema de Estocagem

O sistema de estocagem pode ser dividido em 2 funções principais


• Guarda dos produtos
• Manuseio dos materiais
Funções de Estocagem

Instalações de estocagem são projetadas a partir de 4 funções


básicas...
• Manutenção
– Proteção e guarda dos estoques
• Consolidação
– Para produtos originados de várias fontes utilizarem um ponto
de destino para consolidação e organização
• Fracionamento de Volumes
– Fracionar volumes para distribuição e transbordo
• Combinação
– Combinar produtos de diversas fontes para distribuição
Funções de Manuseio dos Materiais

Representado por 3 atividades principais...


• Carga e descarga
– Relacionadas ao recebimento e expedição de produtos
• Movimentação para e da estocagem
– Atividade posterior à carga e descarga para guarda de
produtos ou separação de pedidos
• Atendimento dos pedidos
– Seleção de produtos para atendimento a ordens de venda
Alternativas de Estocagem

Vantagens a se obter de acordo com o modelo adotado.


• Propriedade de Espaço
– Armazenagem mais barata
– Maior grau de controle sobre as operações
– Atendimento como alternativa a uma exigência dos produtos
– Benefícios derivados da propriedade do imóvel
– O espaço pode ser utilizado no futuro para outra finalidade
– O espaço pode servir como base para um departamento
Alternativas de Estocagem

Espaços Alugados
• Tipos de Armazéns
– Armazéns de commodities
– Armazéns de volumes de graneis
– Armazéns de temperatura controlada
– Armazéns de produtos residenciais
– Armazéns gerais de mercadorias
– Miniarmazéns

• Vantagens inerentes
– Nenhum capital imobilizado
– Custos mais baixos
Alternativas de Estocagem

Outras Opções de Estocagem


• Espaço Arrendado
– Semelhante a um aluguel
• Estocagem em Trânsito
– Estoque sobre rodas, ao longo do sistema de transportes
Manuseio de Materiais

Importante atividade logística que impacta:


• Absorve importante parcela de custos
• Impacta o Tempo de Ciclo
• Impacta o Serviço ao Cliente (interno ou externo)
Manuseio de Materiais

A melhoria na eficiência do manuseio de materiais


desenvolve-se ao longo de quatro linhas:
• A unitização da carga
• O leiaute do espaço
• A escolha do equipamento de estocagem
• A escolha do equipamento de movimentação
Manuseio de Materiais

Unitização de Carga
Princípio fundamental no manuseio de materiais...
...geralmente, a economia no manuseio de materiais é diretamente
proporcional ao tamanho da carga manuseada.

Foco na unitização, obtida através da:


• Paletização
• Conteinerização
Unitização de Carga

Paletização
Plataforma portátil, normalmente feita de madeira, utilizada para
o empilhamento de materiais para o transporte ou estocagem.

No Brasil se utiliza, convencionalmente, o PBR (1,00 x 1,20m)


Unitização de Carga

Paletização
Exemplos de cargas paletizadas:
Unitização de Carga

Outros tipos de páletes


Unitização de Carga

Conteinerização
São caixas gigantes para estocagem de produtos.
Equipamento padrão de manuseio de materiais, são
intercambiáveis entre diversos modais de transporte.
Unitização de Carga

Conteinerização
Exemplos da utilização de contêineres:
Unitização de Carga

Outros tipos de contêineres

Dry Box Dry Box Open Top Flat Rack


20”
20” 40”
40”

Plataforma Half Frigorí


Frigorífico Tanque
Manuseio de Materiais

Leiaute do Espaço
A localização do estoque no armazém afeta diretamente as
despesas gerais de manuseio de materiais.

Busca por:
• Equilíbrio em custo
• Leiaute para estocagem
• Utilização do espaço
• Leiaute para separação dos pedidos
• Produtividade e eficiência
Leiaute do Espaço
Leiaute para Estocagem

• Armazéns de baixo giro


– Maior utilização possível do espaço
» Corredores estreitos
» Empilhamento alto
» Baias de estocagem larga e profunda
Leiaute do Espaço
Leiaute para Separação de Pedidos

• Armazéns eficientes
– Maior racionalização do espaço
» Fluxo operacional
» Controle dos espaços
» Gestão de inventário
» Giro de produtos
» Classificação dos produtos
Leiaute do Espaço
Áreas de um Armazém
• As principais áreas existentes num armazém são:
– Recebimento e conferência;
– Área de estocagem de itens pequenos;
– Área de estocagem de itens grandes e volumosos;
– Área para blocados;
– Área de quarentena e controle de qualidade;
– Área de produtos de alto valor agregado (preciosos);
– Área de separação;
– Área de expedição;
– Área para escritórios e departamentos administrativos;
– Suporte aos empregados (banheiro, vestiário, refeitório);
– Área para equipamentos e manuteção.
Leiaute do Espaço
Modelos de leiaute
Leiaute do Espaço
Exemplos de Armazéns
Leiaute do Espaço

Desorganização em Armazéns
Manuseio de Materiais

Equipamentos
Os equipamentos utilizados nas atividades de estocagem se
dividem em três grupos.

• Equipamentos de movimentação
• Embalagens
• Equipamentos de estocagem
Equipamentos de Movimentação
Empilhadeira Empilhadeira Empilhadeiras de Empilhadeira Empilhadeira
Frontal Elétrica Operador a Pé Retrátil Trilateral
Indicado GLP/GNV

Indicado c/ Restrição

Contra-Indicado

Recebimento

Armazenagem
Abastecimento
Movimentação
• Alta Versatilidade; • Alguns modelos • Ideal para pequenas • Operação em • Operação em
• Boa capacidade de permitem a operação distâncias; corredores estreitos corredores muito
carga; em corredores um • Opera em corredores (aprox. 2,8m.); estreitos (aprox.
• Necessidade de pouco mais estreitos estreitos (aprox. • Ideal para operações 1,8m.);
elevado espaço para (aprox. 3,2m.); 2,0m.); de armazenagem; • Ideal para operações
manobras (aprox 4m.) • Mais silenciosa e • Mais baratas; • Dinâmica de de armazenagem
Pontos • Ideal para distâncias menos poluente que operação inferior; com pé direito
• Os modelos
Relevantes curtas ou médias (até a GNV patolados têm a • Boa capacidade; elevado;
100m.); • Mais cara que a GNV operação limitada • Requer boas • Requer infraestrutura
• Menos versáteis devido à patola; condições de piso; adequada (piso,
(piso, capacidade, • Mais lentas e com • Custo elevado. guias);
autonomia, dinâmica, menor capacidade. • Custo mais elevado.
op. na chuva).
Equipamentos de Movimentação
Rebocador Rebocador Rebocador Rebocador
Transpaleteiras Plataforma
Indicado GLP/GNV Elétrico Operador em Pé
Fixa

Indicado c/ Restrição

Contra-Indicado

Recebimento

Armazenagem

Abastecimento

Movimentação
• Utilizado em • Utilizado para • Ideal para uso • Ideal para uso • Maior produtividade
transportes transportes interno; interno; em trechos curtos
horizontais ou no horizontais acima de • Capacidade e custo • Ideal para cargas que possuem grande
posicionamento de 100m.; inferiores ao do soltas e leves; quantidade de
cargas; • Para uso interno e rebocador GLP/GNV. • Dispensa veículos de paradas.
Pontos • Alguns modelos externo; tração;
realizam • Pode rebocar várias • Versatilidade;
Relevantes empilhamento em unidades de carga; • Baixo volume de
baixa altura; • Requer equipamento carga transportada.
• Baixa capacidade; auxiliar de carga e
• Requer boa condição descarga.
de piso.
Equipamentos de Movimentação
AGV Trator Caminhão Rampas
Conveyors e
Niveladoras
Indicado Esteiras Rolantes

Indicado c/ Restrição

Contra-Indicado

Recebimento

Armazenagem

Abastecimento

Movimentação
• Dispensam • Ideal para • Elevada flexibilidade; • Dispensa • Pode dispensar
Operadores; transportes externos; • Alta capacidade de equipamentos de equipamento de
• Baixa flexibilidade • Boa capacidade de carga; movimentação, e movimentação
(trajetos pré- carga; • Ideal para fluxos consequentemente, o vertical;
definidos); • Baixo custo contínuos, “stop-and- manuseio dos • Carga predisposta
• Baixa velocidade. operacional; go” ou grandes materiais; para descarga;
Pontos • Elevada produtividade
distâncias; • Baixa flexibilidade /
Relevantes • Requer na carga e descarga; alta ocupação de
equipamentos de • Baixa flexibilidade; espaço.
carga e descarga. • Cargas padronizadas;
• Elevado investimento.
Embalagens
Caixa Plástica “Mobil” Cesto Aramado
KLT’s Contenitor de Tela Caçamba Metálica

• Peças pequenas • Peças plásticas ou • Peças plásticas ou • Peças plásticas ou • Peças metálicas ou
soltas que requerem metálicas leves, de metálicas leves, metálicas leves, plásticas mais
fácil manuseio. tamanhos variados, médias ou grandes, médias ou grandes, pesadas que podem
Utilização recebidas a granel. recebidas a granel. recebidas a granel. ser acomodadas
soltas.

• Facilidade em se • Vasilhame • Baixa relação peso- • Mais resistente que o • Resistência e


fazer o kanban de desmontável para volume; cesto aramado. flexibilidade;
embalagens; retorno; • Dependendo do material • Auto-empilhável;
• Podem ser facilmente • Auto-empilhável armazenado, requer • Alta capacidade de
unitizados; (dispensa porta-pallet); tratamento interno; carga;
• Auto-encaixáveis • Versatilidade, fácil • Auto-empilhável; • Fácil manuseio e
quando vazios. manuseio e • Alguns modelos movimentação;
Pontos movimentação; possuem portinhola e • Possui elevado peso
Relevantes • Alguns modelos são colapsíveis; próprio;
possuem portinhola • Capacidade limitada de • Ocupa espaço morto
para acesso. carga; quando vazios ou sub-
• Custo mais elevado. utilizados.
Embalagens
“Bulk Container” Carrinhos Racks e Vasilhames
(Polionda) Pallets Caixas de Caixa de
Específicos Específicos
Madeira Papelão
com Rodízios

• Ideal para peças • Ideal para peças


• Peças plásticas ou • Ideal para o •Acondicionamento • Acondicionament
que não devem que não devem
metálicas leves, de acondicionamento de cargas soltas em o de peças
sofrer atrito entre si sofrer atrito entre
tamanhos variados, de cargas geral. variadas
ou que precisam si ou que
recebidas a granel. unitizadas.
Utilização ser facilmente precisam ser
manuseadas ou facilmente
distinguidas, e manuseadas ou
transportadas distinguidas.
sobre rodas.

• Leve
• Vasilhame • Baixo custo; • Boa relação peso • Facilidade na • Fácil manuseio;
• Descartável e
desmontável para • Podem ser - resistência movimentação e no • Alta resistência;
reciclável
retorno; descartáveis; estrutural; manuseio de • Permite a
• Não requer
• Custo inferior; • Uso generalizado; • Requer peças; armazanagem das
tratamento
• Empilhamento • Requer acessórios manutenção; • Específica para peças no próprio
fumigação
Pontos limitado; para acondicionar • No caso das
• Flexível (pode ser
cada tipo de contenitor, sem
• Vida útil inferior; itens frágeis ou de embalagens produto; precisar embalar;
Relevantes • Vasilhame montado geometria irregular, descartáveis, seu
produzida
• Custo elevado; • Requer
conforme a
a partir de partes amarração ou custo deve • Maior ocupação de desenvolvimento
necessidade)
soltas, requer gestão empilhamento. compensar o não- espaço; específico para cada
• Seu custo deve
mais cuidadosa. retorno. • Requer acessórios tipo de produto;
compensar a
para transporte. • Custo elevado.
descartabilidade
Equipamentos de Estocagem
Porta-Pallet c/
Estantes Flow-Racks para Blocados Porta-Pallet Porta-Pallet
Flow Rack de
Simples Minuterias Dinâmico
Minuterias

• Embalagens • Embalagens • Embalagens médias • Embalagens • Permite • Permite estocagem


pequenas (KLT’s, pequenas (KLT’s, ou grandes, auto - médias ou armazenagem de de embalagens
caixas de caixas de empilháveis, que grandes em geral, embalagens maiores em alta
Utilização papelão, etc.) papelão, etc.) permitem bom que necessitem grandes e densidade, pois as
aproveitamento do de alta pequenas na vigas de apoio são
espaço vertical. seletividade. mesma estrutura. substituídas por
rolos ou roletes.
• Permite a retirada • Permite picking das • Ideal onde exista
• Ideal para • Ideal para • Não existe custo
de qq. palete sem minuterias uma grande
armazenagem de armazenagem de com estruturas de
mover outros diretamente no quantidade de
embalagens embalagens armazenagem;
(seletividade); modal de volumes de um
pequenas em pequenas em • Maior quantidade
• Possibilita abastecimento; mesmo item;
locações locações cativas; de movimentação
armazenagem de • Menor • Maior
Pontos dinâmicas; • Facilita a na retirada de
aproveitamento do
embalagens aproveitamento
Relevantes • Bom separação e o itens em níveis
diferentes no espaço vertical; do espaço;
aproveitamento sortimento dos inferiores.
mesmo módulo; • Necessidade de • Facilita o FIFO;
do espaço devido itens.
• Baixa flexibilidade locações cativas de • Armazenagem em
aos corredores
do lay-out; minuteria (flow-rack); locações cativas;
estreitos
• Necessidade de • Custo maior que o • Custo maior que o
investimento. ant. anterior
Equipamentos de Estocagem
Outros Equipamentos
Mezanino Armazenagem Autoportante Cant-lever Drive-in

• Utilizado para a armazenagem • Ideal para a estocagem de • Utilizado como solução para
de materiais ou para instalação perfis e tubulações grande volume e baixa
de áreas de escritórios • Combina alta seletividade e variedade de itens.
• Melhora o aproveitamento dos densidade. • Maximiza a utilização da área
espaços. • Utilizada em grandes alturas e pela redução no número de
• De fácil montagem, se adapta a operadas com selecionadoras corredores
diversos tipos de pisos. de pedidos e software de
gestão.
• O fechamento lateral do
armazém utiliza a própria
estrutura.
Coordenação da Cadeia de Suprimentos

Prof. Daniel Camargos Frade


1º Semestre/2013
Coordenação da Cadeia de Suprimentos

6.1. Falta da coordenação da cadeia de suprimentos e o efeito chicote


6.2. Efeito da falta de coordenação no desempenho
6.3. Obstáculos para a coordenação em uma cadeia de suprimentos
6.4. Medidas gerenciais para se atingir a coordenação
6.5. Criação de confiança e parcerias estratégicas na cadeia de suprimentos
6.6. Alcançando a coordenação na prática
Falta da Coordenação da Cadeia de Suprimentos

“A falta de coordenação leva à degradação do serviço e ao


aumento nos custos da cadeia de suprimento e melhora se todos os
estágios realizarem ações que, em conjunto, aumentem os lucros
totais da cadeia de suprimentos”
(Chopra e Meindl)
Falta da Coordenação da Cadeia de Suprimentos

Motivos
Motivos• Objetivos Resultado
Resultado
• Objetivos
conflitantes
conflitantesememcada
cada
est á gio da cadeia ••Cada
estágio da cadeia Cadaest ágio tenta
estágio tenta
maximizar o pr óprio lucro.
maximizar o próprio lucro.
••Informa ções
Informações
distorcidas
distorcidas

Efeito Chicote
Efeito da Falta da Coordenação na CS
Efeito Chicote
Oscilações da demanda em estágios diferentes da cadeia de suprimento

Q VENDA
VendaAOS CONSUMIDORES
aos consumidores Q ORDEM DEde
Ordem COMPRA
compra DOS VAREJISTAS
dos varejistas
PARA
paraOosATACADISTA
atacadistas

T T

Q Ordem
ORDEM DEde compra DO
COMPRA do atacadistas
ATACADISTA Q Ordem
ORDEM DEdePRODUÇÃO
produção do
DOfabricante
FABRICANTE
AOaoFABRICANTE
fabricante

T T
Efeito da Falta da Coordenação na CS

Resultados provocados:
• Custo de fabricação
• Custo de estoque
• Lead time de Ressuprimento
• Custo de transporte
• Custo de mão de obra
• Nível de disponibilidade do produto
• Relacionamento na cadeia de suprimentos
Obstáculos Para a Coordenação da CS

Principais obstáculos para se atingir a coordenação


• Obstáculos de incentivo
• Obstáculos de processamento de informações
• Obstáculos operacionais
• Obstáculos de preço
• Obstáculos comportamentais
Obstáculos Para a Coordenação da CS

Obstáculos de Incentivo
Situações de incentivos que aumentam a variabilidade ou reduzem os
lucros totais

• Otimização local em funções ou estágios de uma cadeia de suprimentos


• Incentivos à força de vendas
Obstáculos Para a Coordenação da CS

Obstáculos de Processamento de Informações


Informações são distorcidas à medida em que circulam nos diferentes
estágios.

• Previsões baseadas em pedidos e não na demanda do cliente


• Falta de compartilhamento de informações
Obstáculos Para a Coordenação da CS

Obstáculos Operacionais
Referentes a ações entre a emissão e atendimento de pedidos que
aumentam a variabilidade.

• Pedidos em lotes grandes


• Longos lead times de ressuprimento
• O jogo entre racionamento e escassez
Obstáculos Para a Coordenação da CS

Obstáculos de Preços
Aumentos de preços podem aumentar a variabilidade.

• Descontos por quantidade baseados no tamanho do lote


• Oscilações de preço
Obstáculos Para a Coordenação da CS

Obstáculos Comportamentais
Refere-se a problemas de atitude nas organizações. Como a cadeia é
estruturada e como é a comunicação

• Cada estágio só enxerga suas ações e necessidades


• Ações reativas que não avaliam a raiz dos problemas
• Análises locais estimulam rivalidade entre os estágios
• Não aprender com os próprios erros
• Falta de confiança
Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação

Medidas que aumentam o lucro da cadeia e reduzem o efeito


chicote
• Alinhamento de objetivos e incentivos
• Melhoria na precisão das informações
• Melhoria no desempenho operacional
• Planejamento de estratégias de preço
• Criação de parcerias estratégicas e confiança
Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação

Alinhamento de Objetivos e Incentivos


Cada integrante da cadeia trabalhará para maximizar os lucros totais

• Alinhando incentivos de todas as funções


• Determinando preços para a coordenação
• Transformando os incentivos da força de vendas: do varejista para o
cliente final
Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação

Melhoria na Precisão das Informações


Disponibilidade de informações claras à toda a cadeia

• Compartilhando dados sobre ponto-de-venda


• Implementando previsão e planejamento colaborativos
• Controle de ressuprimento sob responsabilidade de apenas um estágio
Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação

Melhoria no Desempenho Operacional


Intervenção gerencial para ajudar a amortecer o efeito chicote

• Reduzindo o lead time de ressuprimento


• Reduzindo o tamanho dos lotes – reduzindo custos fixos
• Compartilhamento de informações e racionamento baseado em vendas
passadas
Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação

Planejamento de Estratégias de Preço


Políticas de preços que foquem lotes menores e reduzir compra
antecipada

• Mudança de descontos por quantidade baseados no tamanho do lote


pra o baseados em volume.
• Estabilizando preços
Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação

Criação de Parcerias Estratégicas e Confiança


Compartilhamento de informações precisas e confiáveis em todos os
estágios da cadeia de suprimentos.

Focar na colaboração e no sucesso da operação a montante e a jusante.


Criação de Confiança e Parcerias Estratégicas

“Um relacionamento baseado na confiança entre dois estágios de


uma cadeia de suprimentos inclui segurança dos dois estágios e a
capacidade de cada estágio de fazer um pacto de fé.”
Criação de Confiança e Parcerias Estratégicas

Confiança e colaboração ajudam a melhorar o desempenho da


cadeia de suprimentos pelas seguintes razões:

– Conquista-se um alinhamento mais natural entre incentivos e


objetivos
– Compartilhamento de informações mais natural e melhorias são
mais fáceis de se alcançar
– Eliminação de duplicação de tarefas e retrabalhos
– Ocorre um maior compartilhamento de informações detalhadas.
Criação de Confiança e Parcerias Estratégicas

Um relacionamento baseado no poder, traz as seguintes


consequências:

– Lucros de uns à custa de outros


– O poder não é imutável – “o mundo dá voltas”
– Fim da “parceria” – um lado busca outra alternativa
Criação de Confiança e Parcerias Estratégicas

Etapas-chave para a criação de parcerias eficazes


• Ponderar o valor da parceria
• Estipular tarefas operacionais e direitos de decisão para cada
parte
• Criar contratos eficazes
• Projetar soluções eficazes para os conflitos.
Alcançando a Coordenação na Prática

Focar a atenção considerando as seguintes ideias


• Avaliar o efeito chicote
– Começar comparando os pedidos que recebe dos clientes com os
que são repassados aos fornecedores

• Tornar a alta gerência comprometida com a coordenação


– Plano estratégico favorável

• Destinar recursos à coordenação


– Formação de equipes multifuncionais e multiempresariais
Gestão de Custos Logísticos

Focar a atenção considerando as seguintes ideias


• Concentrar-se na comunicação com os outros estágios
– Reforçar a confiança e garantir qualidade na comunicação

• Tentar alcançar a coordenação na rede de cadeia de suprimentos


inteira

• Utilizar tecnologia para melhorar os contatos na cadeia de


suprimentos

• Dividir igualmente os benefícios da coordenação.


Gestão de Custos Logísticos

Prof. Daniel Camargos Frade


1º Semestre/2013
Gestão de Custos Logísticos

...aqueles que a empresa incorre ao longo do fluxo de materiais e


bens, dos fornecedores à fabricação, nos processos de produção e na
entrega ao cliente, incluindo o serviço de pós-venda.
(FARIA e COSTA, 2012)
Gestão de Custos Logísticos

Conceitos Inerentes à Gestão dos Custos Logísticos


• Gastos: desembolso para aquisição de um bem ou serviço e que afeta o
caixa da empresa.

– Despesas: gastos incorridos no esforço de se obter receita.

– Custos: são os gastos incorridos nos processos produtivos.

Considerar: Regime de Competência e Regime de Caixa


Gestão de Custos Logísticos

Conceitos Inerentes à Gestão dos Custos Logísticos


• Investimentos: recursos comprometidos para funcionamento específico
e fazem parte dos ativos da empresa.

• Perdas: bens ou serviços consumidos de forma anormal, involuntária ou


inesperada. Associa-se ainda os desperdícios.
Conceitos de Custos Aplicáveis à Logística

Quanto ao Relacionamento com o Objeto


• Custos diretos
• Custos indiretos:
Conceitos de Custos Aplicáveis à Logística

Quanto ao Comportamento Diante do Volume de Atividade


• Custos fixo
• Custos variáveis
Conceitos de Custos Aplicáveis à Logística

Quanto ao Relacionamento com o Processo de Gestão


• Custos controláveis e não controláveis
• Custo de oportunidade
• Custo relevante
• Custos ocultos
Custos de Armazenagem e Movimentação

Subprocessos da Atividade de Armazenagem


• Movimentação dos materiais (handling)
• Embalagens e produtos
• Acondicionamento dos estoques (estocagem)
Custos de Armazenagem e Movimentação

Fatores que contribuem para determinação destes custos...


• Características de recebimento;
• Características de acondicionamento;
• Características de seleção de pedidos ou embarque;
• Necessidades de etiquetagem;
• Características de re-embalagem;
• Necessidade de mão-de-obra direta e de equipamentos, e;
• Necessidade de recursos indiretos.
Custos de Armazenagem e Movimentação
CUSTOS DE
ARMAZENAGEM

Custos de Custos de
Armazém Geral Armazém Próprio

Taxas de Prédio Próprio Prédio Alugado


Armazenagem: por
Unidade Estocada,
por Unidade
Movimentada, por Manutenção,
Aluguel, Administração, Mão-
Área Ocupada Depreciação e Custo
Manutenção, de-Obra, Encargos,
de Capital dos
Água, Luz, Material para
Equipamentos de
IPTU, Seguro Escritório,
Comunicação
Embalagens One Way

Equipamentos de MAM
Custos de Capital Administração,
Manutenção, Manutenção,
investido na Mão-de-Obra,
Água, Luz, Depreciação e
construção: Prédio, Encargos,
IPTU, Seguro Custo de Capital
Piso, Istalações, Comunicação, Aluguel dos Manutenção,
dos Equipamentos
Elétricas e Hidráulicas Material de Equipamentos Depreciação e
de Comunicação
Escritório de MAM Custo de Capital
dos Equipamentos
de MAM
Equipamentos de MAM

Manutenção,
Aluguel dos
Depreciação e
Equipamentos
Custo de Capital
dos Equipamentos
de MAM
Custos de Transporte

“É o custo de se deslocar um bem de um ponto de origem até um ponto de


destino.”

Precisam ser vistos sob duas óticas

• A do usuário (contratante/embarcador)
• A da empresa operadora (transportador)
Custos de Transporte

São influenciados, basicamente, pelos seguintes fatores


• Distância;
• Volume;
• Densidade;
• Facilidade de acondicionamento;
• Facilidade de manuseio;
• Responsabilidade;
• Mercado.
Custos de Transporte

Características dos Principais Modos de Transporte

ITEM/MODO RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AÉREO DUTOVIÁRIO AQUAVIÁRIO


Capacidade do Embarques Embarques Embarques Embarques Embarques
embarque médios médios menores maiores maiores
Velocidade Média Menor Maior Menor Menor
Preço (para o
Médio Menor Maior Menor Menor
usuário)
Resposta do
Média Mais lenta Mais rápida Lenta Lenta
serviço
Custo de
Médio Mais caro Menos caro Mais caro Mais caro
inventário
Custos fixos Baixo Alto Alto Alto Médio

custos variáveis Médio Baixo Alto Baixo Baixo


Custos de Transporte

Modal Rodoviário
Utilizado para cargas pequenas e médias, para curtas e médias distâncias,
com coleta e entrega ponto a ponto. Para um transportador, podem ser
associados os seguintes custos fixos:

• Salário do motorista e dos ajudantes;


• Manutenção;
• Depreciação dos veículos;
• Licenciamento e IPVA;
• Seguro dos equipamentos;
• Seguro de responsabilidade civil
• Custo de oportunidade sobre os ativos investidos
Custos de Transporte

Modal Rodoviário
Os custos variáveis para o transportador podem ser:

• Peças, acessórios e material de manutenção;


• Combustível;
• Óleos lubrificantes;
• Pedágios;
• lavagens e graxas;
• Pneus.

Sob a ótica do usuário:


• Frete calculado normalmente pela multiplicação da distância pela
densidade (peso/volume), dependendo do tipo de carga.
Custos de Transporte

Modal Ferroviário
Apropriado para grandes massas, os custos fixos são semelhantes ao
rodoviário, porém, deve ser considerados:

• Locomotivas;
• Vagões;
• Estrada de ferro;
• Estruturas;
• Terminais;
• Oficinas de reparo;
• Limpeza dos veículos, estradas e serviços especiais
Custos de Transporte

Modal Ferroviário
Sob a ótica do usuário:

• Frete calculado pela multiplicação da tarifa ferroviária pela densidade


(peso/volume). Utilizando o que der o maior valor.
• Estadia de vagão;
• Transbordo entre modais;
• Taxas de armazenagem;
• Manuseio e movimentação;
Custos de Transporte

Modal Aéroviário
Tendo em vista seus custos elevados, é utilizado somente em
circunstâncias especiais:

• Mão-de-obra;
• Manuseio e movimentação de carga;
• Depreciação e manutenção;
• Seguros
• Custos de Oportunidade

• Alto custo variável com combustível, manutenção e taxas de utilização


de terminal.
Custos de Transporte

Modal Dutoviário
Transporte através de tubulações.

Alto custo fixo elevado equivalente a uma ferrovia:


• Direito de acesso;
• Construção;
• Requisitos para controle das estações;
• Capacidade de bombeamento

• Baixo custo variável relacionado à energia para bombeamento e mão-


de-obra envolvida.
Custos de Transporte

Modal Aquaviário
Alto custo fixo médio se comparado a outros modais e estão relacionados
à operação dos navios e equipamentos:
• Mão-de-obra;
• Manuseio e movimentação de carga;
• Depreciação e manutenção dos equipamentos;
• Seguros;
• Custos de oportunidade

• Apresenta custo variável baixo em função de ter capacidade para


movimentar grandes volumes.
Custos de Embalagens

“Custo para proteger ou movimentar produtos.”

Custos classificados em dois tipos:


• Embalagem para o consumidor
• Embalagem voltada para operações logísticas

Há três tipos principais:


1. Invólucros diversificados
2. Páletes
3. Contêineres
Custos de Embalagens

Definição dos custos


Para embalagens diversas há os custos variáveis
• Tipo de material utilizado
• Insumos

Os custos fixos estão relacionados a:


• Mão-de-obra
• Pesquisa e desenvolvimento
• Equipamentos utilizados na produção
Custos de Manutenção de Inventário

“Os estoques são os ativos tangíveis, adquiridos ou produzidos por uma


empresa, visando sua comercialização ou utilização própria.”

Os custos envolvidos com a manutenção dos estoques devem incluir


apenas aqueles que variam com os níveis.

• Custo de capital (custo de oportunidade)


• Custos de serviço de inventário (impostos e seguros)
• Custos de espaço para armazenagem (estocagem)
• Custos de riscos de estoques
Custo total de manutenção de inventário
Custos de Tecnologia de Informação

“A Tecnologia da Informação é uma importante fonte de melhoria da


produtividade e competitividade”

• Requer análise de viabilidade


• Desenvolvimento de um projeto
Custos de Tecnologia de Informação

Principais Ferramentas de TI nos Processos Logísticos

• Extended Relationship Management


• Warehouse Management System (WMS)
• Transportation Management System (TMS)
• Sistemas de controle de inventário
• Simuladores para dimensionamento de estoques
• Sistemas para processamento de pedidos/faturamento
• e-Procurement
• Enterprise Resources Planning (ERP)
• Leitores óticos e Radio Frequência
• Electronic Data Interchange (EDI)
• Internet
Custos de Tecnologia de Informação

Principais Custos

Fixos (indiretos):
• Aquisição da Tecnologia Custos Ocultos
• Instalação • Custos de informação imprecisa
• Custos de licenças • Informações incorretas
• Treinamentos • Sistemas redundantes
• Depreciação • Perda de produtividade
• Falha na leitura
Variáveis • Correções no recebimento
• Manutenção • Lentidão
• Treinamentos
Custos de Tecnologia de Informação

Benefícios

• Padronização e redução na quantidade de documentos


• Melhoramento no fluxo de materiais e produtos
• Abastecimentos uniformes para plantas e clientes
• Controle de inventário
• Redução no estoque de segurança
• Maior integridade de dados
Outros Custos

Outros custos provocam impacto em operações logísticas...

• Custos Tributários (impostos, taxas, tributos, licenças, alvarás, etc)

• Custos decorrentes de lotes


– Preparação de máquinas e equipamentos (setup)
– Perda de capacidade devido a trocas de ferramentas ou máquinas
– Planejamento, manuseio e movimentação

• Custos decorrentes de nível de serviços

• Custos associados aos processos logísticos


Apuração do Custo Logístico Total

“Custos logísticos devem ser gerenciados, conforme preceitos da Logística


Integrada, de forma global, observando seus impactos no resultado
econômico da organização e atendendo ao nível de serviço estabelecido pelos
clientes.”

Cálculo do Custo Logístico Total

CLT = CAM + CTRA + CE + CMI + CTI + CTRI + CDL + CDNS + CAD


Prof. Daniel Camargos Frade

daniel.camargos@gmail.com.br
http://www.linkedin.com/in/danielcamargos
http://www.slideshare.net/danielcamargosfrade
Bibliografia
• BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística
Empresarial. 5. ed. São Paulo: Bookman, 2004

• CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos:


estratégia, planejamento e operação. 1. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2003.

• FARIA, Ana C.; COSTA, Maria de F. G. Gestão de Custos Logísticos. 1. ed. São
Paulo: Atlas, 2012.
Estratégia e Planejamento da Logística e CS

Conceito de Custo Total


Estratégia e Planejamento da Logística e CS
Conceito de Custo Total

Вам также может понравиться