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Cmt 2ª Cia PE MINISTÉRIO DA DEFESA S3
EXÉRCITO BRASILEIRO
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO DE BRASÍLIA
(6ª Cia Gd/1957)
BATALHÃO BRASÍLIA
PLANO DE SEGURANÇA
9. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:
1 - Todos os comandos de tiro serão dados através da torre de controle e devem ser
imediatamente obedecidos. A única exceção será quando da ocorrência de atos atentatórios
à segurança, quando o primeiro elemento que os perceber comandará “SUSPENDER
FOGO”;
2 - Antes do início e quando do término de qualquer exercício de tiro, mesmo de instrução
preparatória, todas as armas deverão ser inspecionadas, constituindo esta inspeção
responsabilidade exclusiva do Oficial de Tiro.
3 - Verificar-se-á a existência de qualquer munição na câmara ou no carregador, bem como
obstrução porventura existente no cano ou câmara.
4 - A realização de tiro, no estande, será anunciada por intermédio de bandeirolas
vermelhas hasteadas em locais altos e visíveis. À noite, além dessa providência, deverão ser
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acesos iluminativos vermelhos (latas com óleo queimado em chamas), sendo mantidas as
bandeirolas vermelhas.
5 - Todas as vias de acesso a lugares comprometidos com o tiro serão guardadas por
sentinelas (auxiliares).
6 - O armamento destinado à execução do tiro real, durante o transporte, deve ser
descarregado, evitando-se ainda, atritos e choques que possam danificá-lo.
7 - Antes e após a INSTRUÇÃO que empregue quaisquer tipos de cartuchos, deve ocorrer
uma inspeção de armas, munições e equipamentos relacionados com a atividade; a inspeção
deve ser executada no local da atividade pelo INSTRUTOR e pelos MONITORES. Nas
duas oportunidades indicadas, deve ser verificada a existência de cartuchos ou corpos
estranhos na câmara ou no cano das armas leves inspecionadas; a inspeção, após a
atividade, deve incluir o recolhimento de todos os cartuchos e estojos existentes.
8 - O pessoal participante de atividades que incluam a execução de tiro real, mesmo na
condição de assistente, deve usar capacete balístico.
9 - Os incidentes de tiro devem ser sanados com a aplicação das regras próprias de cada
arma e da cautela necessária.
10 - É vedado o uso de alvos com caixilhos metálicos.
XVII - Nunca pegue ou receba uma arma com o cano apontado em sua direção;
XVIII - Sempre que entregar uma arma a alguém, entregue-a descarregada;
XIX - Nunca brinque com uma arma, nem utilize munições diferentes do calibre
especificado;
XX - Sempre que pegar uma arma, verifique se ela está realmente descarregada;
XXI - Nunca transporte ou coldreie sua arma com o cão armado;
XXII - Tome cuidado com possíveis obstruções do cano da arma quando estiver
atirando. Caso perceba algo de anormal com o recuo ou com o som da detonação,
interrompa imediatamente os disparos, descarregue a arma, informe imediatamente ao
Oficial de Tiro e/ou sua equipe de apoio que houve um incidente de tiro;
XXIII - Não fume no posto de tiro – em provas ou treinamentos;
XXIV - O comando de ir “à frente para verificação dos impactos” será dado pelo
Oficial de tiro quando a linha de tiro estiver em segurança;
XXV - Evite ruídos ou conversas em voz alta desnecessárias, para não atrapalhar os
atiradores em provas ou treinamentos;
XXVI - Em caso de “panes” nos equipamentos ou no armamento deverá ser
comunicado, de imediato, ao Oficial de tiro ou a sua equipe de apoio. Evite sanar a pane ou
consertar o equipamento e/ou armamento;
XXVII - O comando de suspender fogo poderá ser dado por qualquer um presente a
atividade ao verificar qualquer situação ou fato que possa gerar um acidente ou incidente
pessoal ou ainda um dano material; e
XXVIII - Não consuma alimentos ou líquidos no posto de tiro, exceto água.
OFICIAL DE TIRO
Deverá:
- Recomendar previamente a disciplina de tiro tendo em vista que o estande
não assegura proteção total;
- Comandar e controlar o manuseio do armamento, visando evitar disparos
acidentais;
- Verificar a assimilação da instrução preparatória para o tiro, de modo a
evitar a execução do tiro por parte de atiradores que não tenham o nível mínimo necessário;
- Determinar que os tiros sejam realizados da linha de tiro;
- Prever um monitor para cada cinco atiradores no máximo, o qual deverá
controlar a horizontalidade e o paralelismo das armas a partir do início de cada série,
evitando os tiros altos acima do 1º pára-balas, os tiros baixos antes da 1ª berma e os desvios
laterais com impactos nas faces das colunas suportes dos pára-balas; e
- Registrar ao final do tiro, no Livro Registro do Estande, a identificação da
OM, subunidade e fração que atirou, o nome do encarregado do tiro e dos monitores, o tipo
de tiro realizado e as anormalidades ocorridas.
- Toda e qualquer anormalidade, entre elas: a quantidade e a localização de projéteis
fora do estande e as reclamações de vizinhos quanto aos ricochetes, deve ser registrado no
Livro Registro do Estande, com a data do ocorrido.
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ANEXO A