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PLANO DE AULA
Nome:
Data:
Duração:
Conteúdo:
Tema da aula:
Objetivo Geral: (O objetivo geral deve mostrar o que vocês querem ensinar e
porque vocês querem ensinar isso. Envolve os conhecimentos que o aluno ou
aluna irá aprender, as competências e as habilidades)
Problematizar a figura contemporânea do aluno em situação de dificuldade de
aprendizagem, compreendendo a partir do estudo teórico e de fragmentos de
narrativas sobre os alunos, como os discursos produzem subjetividades que
nomeiam os alunos e dão a eles posições que os capturam.
Procedimentos metodológicos:
Retomada de conteúdos da aula anterior, problematizando o surgimento da
escola para todos no século XVIII, juntamente com outras instituições como
os asilos, as prisões, os quartéis, entendo-as como espaços para se cuidar e
se governar a população;
Em slides, trazer as questões centrais dos textos disponibilizados para leitura
prévia, que problematizam a produção da figura do aluno que está na posição
daquele que tem dificuldades de aprendizagem;
Analisar fragmentos de narrativas sobre alunos que frequentam atendimentos
especializados, demarcando nomeações e características que os configuram
como aqueles que têm dificuldades de aprendizagem;
Problematizar formas de se fazer que podem produzir outros lugares e novas
nomeações aos alunos capturados pelo discurso da anormalidade, e que
resistem provocando deslocamentos.
Encaminhamento para a avaliação de conteúdos.
Recursos Didáticos:
Computador
Datashow
Textos teóricos
Narrativas de alunos com dificuldades de aprendizagem
Avaliação:
As problematizações realizadas durante a aula garantirão a melhor
compreensão do conteúdo dos textos teóricos. Por isso, será solicitado que os
alunos e alunas releiam os textos DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: UMA
INVENÇÃO MODERNA e O GOVERNO DO ALUNO NA MODERNIDADE,
destacando as informações principais.
Essa leitura estudada será a base teórica para o trabalho em grupo que será
realizado na próxima aula: elaboração em duplas de um texto argumentativo,
elencando possibilidades de construção de lugares e discursos que permitam a
produção de outras subjetividades para os alunos que possuem dificuldades de
aprendizagem.
Os argumentos desse texto serão apresentados em um seminário na aula
seguinte, que terá como objetivo pensar em outras formas de organizar situações de
aprendizagem, que permitam aos alunos e alunas estarem em percursos diferentes
de aprendizagem, sem que isso seja motivo para serem patologizados ou
psicologizados como com problemas. Ao final do seminário, os alunos e alunas
poderão complementar suas anotações. Após as possíveis complementações, esse
texto deverá ser entregue para a professora, para que possa avaliar as
aprendizagens.
Essa estratégia de estudo e avaliação permite que os alunos e alunas leiam,
escrevam, discutam, problematizem, revisem, ou seja, utiliza-se de vários
procedimentos que permitem a apropriação e a produção de conhecimento.
Referências:
FOUCAULT, Michel. Os anormais. São Paulo: Martins Fontes, 2001
_____. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2009.
LOPES, Maura Corsini; FABRIS, Elí Henn. Dificuldade de aprendizagem: uma
invenção moderna. In ANPED, 2005, Caxambu. Disponível em
http://28reuniao.anped.org.br/gt15.htm. Acessado em 03 de agosto de 2016.
PESSOTTI, Isaias. Deficiência mental: da superstição à ciência. São Paulo: T. A.
Queiroz: Editora da Universidade de São Paulo, 1984
RAMOS DO Ó, Jorge. O governo do aluno na modernidade. Educação. São
Paulo: Segmento n. 3, p.36-45.(Especial: Foucault pensa a educação). Mar. 2007.
Disponível em file:///C:/Users/C%C3%A9lia/Downloads/Docfoc.com-
%C3%93,%20Jorge%20Ramos%20do.%20O%20governo%20do%20aluno%20na
%20modernidade%20(1).pdf. Acessado em 03 de agosto de 2016.
LEITURA COMPLEMENTAR:
RATUSNIAK, Célia. De quem é o aluno da classe especial? In Anped Sul, 2016,
Curitiba.
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1. Retomada dos conteúdos anteriores: uma pequena revisão do que foi visto
na aula anterior, estabelecendo a relação com o conteúdo que será discutido
na aula. Pode ser feita expositivamente, ou com perguntas que vão fazendo
os alunos e alunas lembrarem dos conteúdos.
2. Contextualização: pode ser feita com uma questão problematizadora, que
permite descobrir o que os alunos e alunas já sabem sobre o assunto; a partir
de uma situação disparadora, que permite que os alunos e alunas fiquem
curiosos sobre o conteúdo; a partir da relação com os conteúdos discutidos
na aula anterior; a partir de um quizz; a partir de um enigma; a partir de um
desafio; etc.
3. Desenvolvimento: o trabalho com o conteúdo selecionado para a aula.
Pode ser a partir de aula expositiva com ou sem apoio de slides; a partir de
apresentação de seminários; de situações problematizadoras; de trabalhos
em grupo com a socialização do conhecimento produzido em cada grupo;
trabalhos individuais com a socialização das dúvidas para a resolução e o
compartilhamento de saberes para garantir a socialização dos saberes.
4. Avaliação: pode acontecer durante a aula, a partir das observações dos
trabalhos em grupos, da participação dos alunos e alunas. Se o conteúdo
ainda não foi aprendido por todos, pode ser em duplas estrategicamente
organizadas para que quem compreendeu possa oferecer ajuda a quem
ainda não compreendeu. Pode ser individual, considerando que as aulas
tenham permitidos que os alunos e alunas tenham compreendido grande
parte do conhecimento ensinado. Pode ser sob a forma de heteroavaliação
(uma outra pessoa – professora/professor/colega avalia o aluno ou aluna) ou
autoavaliação (a aluna ou o aluno se avalia, a partir de critérios
estabelecidos). É importante que haja devolutiva da avaliação, discutindo as
questões e as respostas apresentadas pelos estudantes.