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linfática manual
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9152 – Técnicas de drenagem
linfática manual
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Índice
Enquadramento 5
Benefícios e condições de utilização.................................................................................................... 5
Destinatários....................................................................................................................................... 5
Objectivos Específicos......................................................................................................................... 5
Objectivos Gerais................................................................................................................................. 5
Conteúdos Programáticos................................................................................................................... 5
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9152 – Técnicas de drenagem
linfática manual
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Enquadramento
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9152 – Técnicas de drenagem
linfática manual
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Secção II: Está organizada por capítulos e contém todos os documentos e materiais de apoio sobre
os conteúdos temáticos abordados ao longo da unidade. No final de cada capítulo estão reunidas
um conjunto de informações dirigidas aqueles que pretendam complementar o estudo,
aprofundando conhecimentos.
Secção III: É constituída pela bibliografia e documentos electrónicos
Esta forma de apresentação permite uma consulta rápida e direccionada. Para que possa consolidar os
conhecimentos adquiridos com a leitura deste manual propomos que realize os exercícios práticos
fornecidos pelo formador durante a sessão de formação.
Destinatários
São destinatários deste manual os/as formandos/as que frequentem a unidade “Técnicas de drenagem
linfática manual” bem como outras pessoas que pretendam adquirir competências ou actualizar/reciclar
conhecimentos na área de formação.
Objectivos Específicos
A unidade de formação “Técnicas de drenagem linfática manual” tem por objectivo dotar o/a formando/a
com as competências necessárias para:
Identificar os conceitos de drenagem linfática manual e sua aplicação.
Identificar as indicações e contraindicações da drenagem linfática manual.
Adequar as condições ambientais do local de trabalho à drenagem linfática manual.
Aplicar o protocolo de instalação do cliente.
Identificar e aplicar as manobras de drenagem linfática manual respeitando a sequência e sistema.
Objectivos Gerais
A unidade de formação “Técnicas de drenagem linfática manual” tem por objectivo dotar o/a formando/a
com as competências necessárias para:
Identificar os conceitos de drenagem linfática manual e sua aplicação.
Identificar as indicações e contraindicações da drenagem linfática manual.
Adequar as condições ambientais do local de trabalho à drenagem linfática manual.
Aplicar o protocolo de instalação do cliente.
Identificar e aplicar as manobras de drenagem linfática manual respeitando a sequência e sistema.
Conteúdos Programáticos
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9152 – Técnicas de drenagem
linfática manual
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Capítulo I – Drenagem Linfática Manual (DLM)
A drenagem linfática é realizada à base de pressões com os dedos ou as mãos de acordo com a zona do
corpo. As manobras devem ser suaves e superficiais com movimentos de deslizamento sobre o trajecto dos
vasos linfáticos e de compressão (bombeamento) na região dos linfonodos (gânglios), como na região das
axilas, do pescoço e inguinal (virilhas). A pressão exercida deve seguir sempre o sentido fisiológico da
A drenagem linfática é basicamente composta de dois processos ou procedimentos que visam transportar e
Evacuação: é o processo que se realiza em gânglios (ou linfonodos) e em outras vias linfáticas
com o objectivo de descongestioná-los.
Captação: é a drenagem propriamente dita que é realizada principalmente dos locais de edema em direcção à
* Movimentos combinados;
* Enrolamento;
* Pressão em bracelete.
(absorção). Esta é conseguida pelo aumento local da pressão intersticial, por compressão externa
(que não pode exceder certos limites: +/- 20 a 40 mmHg) e por um ligeiro movimento dos tecidos. A
compressão /descompressão estimula a contractilidade das paredes dos angiões presentes nos pré-
colectores e coletores e, além disso, promove a formação de anastomoses. A mão (palma e dedos)
contata a pele pelo bordo cubital e vai rolando sucessivamente e pressionando, à medida que
Nas situações de edema, os linfáticos a jusante estão repletos de linfa, assim como nos gânglios onde a
drenagem é mais lenta. Para contornar estas dificuldades executam-se manobras de chamada: ao
“espremermos” os gânglios, a linfa que lá se encontra progride para os canais eferentes. O processo facilita a
entrada da linfa contida nos coletores aferentes. Se formos comprimindo no sentido inverso do fluxo, o
fenómeno vai-se repetindo havendo de facto uma chamada da linfa.A compressão/descompressão estimula a
atividade contractil das paredes do vaso. A mão contata com a pele pelo bordo radial do dedo indicador
quase não havendo contato cubital (roda em sentido proximal – distal). Os dedos rolam desde o indicador até
ao mínimo
estirando a ele no sentido proximal.
O uso da técnica requer conhecimentos dos aspectos teóricos do método, bem como das manipulações
práticas que não devem ser confundidas com a massagem convencional. Aliás, a palavra massagem foi
Desde a antiguidade os médicos possuíam noções sobre a linfa e os vasos linfáticos, sendo conhecidos desde
as primeiras dissecações feitas por Hipócrates (450 a.C.), ele cita pequenos vasos que conduziam “sangue
branco”, identificados no abdómen. De facto, nos linfáticos intestinais circula linfa com partículas de gordura,
o que lhe confere o aspeto leitoso e, posteriormente Vesalius no século XVI. No século XVII, porém, foi que
alguns anatomistas descobriram e estudaram a linfa e os vasos linfáticos. Em 1651, Pecquet observou o ducto
linfático descrevendo a “Cisterna Chyli”, comprovando que o quilo não é drenado para o fígado e sim para
Em 1628, Gassend fez uma descrição de veias leitosas que ele observou no cadáver de um condenado a
morte, porém a descoberta da importância e das funções da linfa é creditada ao anatomista dinamarquês
Thomas Bartholin, que comparou em seu trabalho a circulação linfática ao fértil vale do rio Nilo.
O primeiro relato de utilização da drenagem linfática data de 1892, quando Winiwarter, um cirurgião
austríaco iniciou a aplicação da técnica. Em 1936, o dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid
tratamento de pacientes com estados gripais crônicos por meio de estimulação suave nos linfonodos
cervicais.
Em 1967 foi criada a Sociedade de Drenagem Linfática Manual incorporada em 1976 à Sociedade Alemã de
Linfologia. Muitos grupos aderiram à técnica e passaram a difundi-la, acrescentando contribuições individuais,
Na década de 60, Foldi estudou as vias linfáticas da cabeça e suas relações com o líquor cérebro espinhal. Ele
e sua equipe desenvolveram a terapia complexa descongestiva, associando cuidados higiênicos, o uso de
demonstrando mediante radioscopia, o efeito de aceleração do fluxo linfático mediante drenagem linfática
manual. Em 1978, num Congresso Internacional da Associação para Drenagem Linfática Manual, na Áustria,
Atualmente a técnica de drenagem linfática manual difundiu-se por todo o mundo e é utilizada em diversos
Vodder foi o mentor deste tipo de manipulações, foi ele que percebeu o que fazer e que transmitiu os
conhecimentos a todos os seus seguidores inclusivé Le Duc. Para ele a massagem é muito de dedos, é muito
suave - é só uma estimulação. Le duc foi o grande responsável pela sua divulgação, por isso o seu método,
constituído por manobras mais rápidas e não tão suaves (havendo inclusive manobras mais profundas). Até à
data de hoje o método de Le Duc era o mais seguido, porém as novas descobertas vieram comprovar uma
maior eficiência no método de Vodder além de se ter provado a não necessidade de trabalhar gânglios muito
profundos. Assim, o método aqui ensinado neste módulo será o método de Vodder e Le Duc.
O sistema linfático possui a função de drenar o excesso de líquido intersticial (líquido onde as células ficam
mergulhadas e de onde elas retiram seus nutrientes e eliminam substâncias residuais de seu metabolismo)
Ele também transporta as vitaminas e os lipídeos, absorvidos durante o processo de digestão, até o sangue,
para que este, leve os nutrientes para todo o corpo. Uma outra função do tecido linfático é a realização de
respostas imunes, ele impede que a linfa lance microorganismos na corrente sanguínea através da retenção e
Para entendermos o que são os linfonodos/gânglios, uma forma bem simples é pensarmos neles como filtros,
uma vez que a linfa passa por vários deles antes de chegar à corrente sanguínea, e, como já vimos acima,
É importante saber que os capilares sanguíneos e os capilares linfáticos possuem funções bem diferentes,
pois no caso dos primeiros, há a entrada e saída de substâncias, já no segundo, ocorre apenas a entrada
destas.
O capilar linfático não realiza trocas, ele somente coleta o líquido com o que tiver nele, as trocas são
realizadas pelo sangue. É o sangue que faz o transporte de nutrientes e remoção de toxinas, ou seja, é pelo
Em suma, o sistema linfático atua na manutenção da saúde de nosso organismo através da remoção de
agentes como: bactérias, fungos, vírus (estes penetram na corrente sanguínea), células mortas, glóbulos
vermelhos que saíram da corrente sanguínea e metástases (células sanguíneas que se soltam do tumor).
Liquido Intracelular
Liquido Extracelular
Composição dos líquidos (intra e extracelular) é basicamente a mesma: água, eletrólitos, glicose, proteína e
lipídios.
a) LIQUIDO INTRACELULAR
Encontra-se dentro da célula e comunica-se através da membrana celular, com o liquido intersticial de onde
b) LIQUIDO EXTRACELULAR
Este ocupa os espaços que circundam as células é chamado liquido intersticial ou substancia fundamental
amorfa. Aqui transitam todas as substancias que entram e saem da célula, na forma liquida ou gelatinosa
dependendo da ação enzimática. Sua composição é de glicoproteinas, enzimas carboidratos, lipídios e água.
A principal função do líquido é a NUTRIÇÃO CELULAR, esta ocorre por duas vias: a corrente sanguínea e a
difusão celular (através do liquido intersticial), para esta função acontecer, substancias que compõe o liquido
intersticial chegam às células trazidas pelo sangue arterial e fazem a difusão através da membrana celular
semipermeável permitindo assim a entrada e saída de água e substancias pequenas em cadeia molecular
hidrossolúveis. Quando esta difusão ocorre através da membrana semipermeável é denominada de osmose (a
quantidade e a qualidade das trocas de liquidos são reguladas pelo seu gradiente de concentração). A difusão
molecular ocorre de uma solução menos concentrada para uma solução mais concentrada.
A membrana apresenta também minúsculos poros que permitem a passagem das substancias que não
conseguem ultrapassar diretamente por ela. (A membrana celular é uma camada fina e altamente estruturada
Então, a diferença de concentração dos liquidos desencadeia o deslocamento de substancias do meio intra e
SISTEMAS DE PRESSÕES
Embora a pressão na extremidade arterial varie, a média da pressão que o liquido exerce na parede do capilar
é de 18 mmhg. A pressão do liquido intersticial e a pressão do liquido existente entre as células se encontra
em média – 6 mmHg.
CONCLUSÃO: A pressão do liquido dentro dos capilares é de 18 mmHg e a pressão do liquido intersticial é de
18 - (- 6) = 24 mmHg
Isso quer dizer que a pressão dentro do capilar é maior dentro do capilar (24 mmHg) do que fora do capilar,
essa diferença faz com que o liquido tenda a se mover para fora do capilar. Entretanto existe outro
PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA
Esta pressão é exercida por proteínas do plasma e do liquido intersticiais, pois suas moléculas são tão grandes
que a maior parte delas não consegue passar através da membrana, nem pelos poros maiores, sendo assim as
proteínas exerceram pressão sobre a mesma, chamada esta de pressão coloidosmotica, onde o valor médio
28 – 4 = 24 mmHg
EQUILIBRIO DAS PRESSÕES: No primeiro momento o liquido tinha a tendências de sair do vaso, opondo-se a
ela existe então a pressão coloidosmotica que mantem o equilíbrio do liquido dentro do capilar. Pode-se
escapar certa quantidade de liquido para o espaço intersticial, mas o mesmo retorna para a circulação através
do Sistema Linfático.
Tema V -Noções da Linfa e do Sistema Circulatório
A função do sistema circulatório é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sangue possui ainda
O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação para o exterior, constituído por tubos, no
interior dos quais circulam humores. Os tubos são chamados vasos e os humores são o sangue e a linfa. Para
que estes humores possam circular através dos vasos, há um órgão central
– o Coração, que funciona como uma boma contrátil – propulsora. As trocas entre o sangue e os tecidos vão
ocorrer em extensas redes de vasos de calibre reduzido e de paredes muito finas; os capilares.
S istema Linfático
O sistema linfático assemelha-se ao sistema sanguíneo que esta intimamente relacionada anatômica e
funcionalmente ao sistema linfático. Há diferenças entre os dois sistemas como a ausência de um órgão
central bombeador no sistema linfático, além de ser microvasculotissular. Este sistema possui varias funções
importantes como: Retorno do liquido intersticial para a corrente sanguínea, destruição de microorganismos e
partículas estranhas na linfa, e respostas imunes especificas, como a produção de anticorpos. Este então
consiste em:
1. Sistema vascular, constituído por um conjunto particular de capilares linfáticos, vasos coletores e
troncos linfáticos;
2. Gânglios linfáticos, (Linfonodos), que servem como filtros do liquido coletado pelos vasos;
3. Órgãos linfóides, que incluem tonsilas, baço e o timo, encarregados de recolher, na intimidade dos
LINFA
É o líquido encontrado nos "vasos" linfáticos. Era "Líquido Intersticial" que, por sua vez era "Líquido
denominado linfa. A linfa apresenta uma composição semelhante a do plasma sanguíneo, ela consiste
sangue através dos capilares sanguíneos. Além da parte liquida, a linfa transporta macromoléculas (proteínas,
mucopolissacarídeos, lipoproteínas, ácidos graxos e também bactérias e fragmentos de células), para as quais
os capilares linfáticos representam à única possibilidade de remoção do âmbito intersticial, para garantir a
homeostase. A Linfa representa também um tecido imunológico circulante que transporta uma grande
quantidade de
exclusivamente os linfócitos. A linfa difere do sangue principalmente pela ausência de células sangüíneas.
CAPILARES LINFÁTICOS
São vasos em fundo cego. Portanto, o sistema linfático é um sistema de mão única, isto é, ele somente
retorna o líquido intersticial para a corrente circulatória. As paredes dos capilares linfáticos, como as dos
capilares sangüíneos, estão compostas de uma fina camada de endotélio. Contudo, os capilares linfáticos não
apresentam a membrana basal que reveste os capilares
sangüíneos. Uma outra diferença entre os capilares linfáticos e os sangüíneos, é que as bordas das células
adjacentes dos capilares linfáticos estão unidas frouxamente entre si, sobrepondo-se freqüentemente. Assim o
líquido intersticial, juntamente com as partículas suspensas, pode abrir as células endoteliais e penetrar no
interior do capilar. É impossível ocorrer o refluxo do líquido intersticial que penetrou no capilar linfático, pois
as células endoteliais encostam-se novamente pela pressão interna do seu conteúdo. Os capilares linfáticos,
dispostos em forma de redes fechadas, espalham-se por todo o corpo, dando origem aos vasos linfáticos.
2. Capilar Linfático
VASOS LINFATICOS
em seu interior, ao contrário dos capilares linfáticos, válvulas que permitem a passagem da linfa e impedem o
Pré – coletores ou vasos pós capilares: (de menor calibre). Coletores linfáticos: que são os vasos de maior
calibre. Vasos de calibres diferentes, porém de estrutura similar, os pré-coletores e os coletores constituem
uma via de esvaziamento muito importante. Eles prolongam os capilares e encaminham a linfa em direção
1) Superficiais e supra – aponeuróticos: numerosos, eles vão drenar os três quartos da carga linfática da
derme, do tecido cutâneo e estão ligados a uma rede de fibras de colágenos. Alojam-se entre as
2) Profundos e infra – aponeuróticos: pouco numerosos, drenam um quarto do potencial linfático dos
órgãos, das aponeuroses, dos músculos, dos ossos etc. Estão situados sobre ou nas trabéculas
Ducto ou canal torácico, Ducto esquerdo e Ducto direito. O ducto torácico inicia-se na parte inferior do
abdômen, na junção dos troncos intestinais, intercostais descendentes e lombares. Essa junção forma uma
dilatação denominada cisterna do quilo, que recebe a linfa dos membros inferiores e dos órgãos abdominais.
Em seguida, o ducto torácico dirige-se para o pescoço. Pouco antes de desembocar no ângulo venoso
esquerdo(junção da veia subclávia esquerda com a veia jugular interna esquerda), ele recebe a linfa do ducto
esquerdo.
Portanto, o ducto torácico recebe a linfa da metade esquerda da cabeça, pescoço e tórax, do membro
superior esquerdo e da metade inferior do corpo. O ducto esquerdo e formado pela união do tronco jugular
esquerdo e do tronco subclávio esquerdo. Os dois troncos unem-se pouco antes de penetrar no ducto
torácico. Sua função e drenar a linfa da parte esquerda da cabeça e do membro superior esquerdo. Como
pode observar torácico esquerdo recolhe a linfa para a corrente circulatória, de todo o corpo, exceto do
O ducto direito e bem menor que o ducto torácico, porém termina de forma semelhante, abrindo-se
diretamente no ângulo das veias jugular interna direita e subclávia direita. E formado pela junção do tronco
broncomediastinal direito, do tronco subclávio e do tronco jugular direito. Sua função e drenar a linfa do
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GânNGLIOS LINFÁTICOS (LINFONODOS)
São estruturas ovais nas quais os vasos linfáticos penetram trazendo a linfa e seus componentes. Constituídos
de tecido linfático são cobertos por uma cápsula de tecido fibroso. Formam os Nodos: Trabéculas, vasos
aferentes (que trazem a linfa), seios linfáticos, vasos eferentes (por onde sai à linfa), nódulos corticais, córtex,
centro germinativo, cordões medulares, artérias e veias. Temos de 400 a 600 Nodos Linfáticos agrupados em
cadeias no corpo, dos quais 160 encontram-se na região do pescoço. Outros locais de acúmulo de gânglios
linfáticos são as axilas, virilhas e a região poplítea. As principais cadeias são: cervical, axilar, fossa do olecrano,
ducto torácico, pré-aórtico, inguinais e fossa poplíteo. Tem por função purificar a linfa, formar linfócitos,
também aprisiona agentes patogênicos ou células "estranhas" (este processo, às vezes, forma ínguas). Nele
ocorrem linfócitos, macrófagos e plasmócitos (Macrófagos: Eles tem capacidade de fagocitose, podendo
ingerir até 100 bactérias antes deles mesmos morrerem, o que os tornam também, importantes na eliminação
"anticorpos”.
Linfa - Rica em glóbulos brancos e lípidos (O corpo humano é constituído por cerca de 60 a 70% de água. Por
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dia passam cerca de 30 litros de líquidos dos capilares para o espaço intersticial dos quais apenas 27 litros
retornam aos capilares. Estes 3 litros de líquidos entram nos capilares linfáticos onde tomam o nome de linfa.
Gânglios linfáticos - Produzem glóbulos brancos e destroem substâncias tóxicas. Encontram-se ao longo do
trajeto da corrente linfática. São estruturas imunologicamente ativas existindo cerca de 400 em cada individuo
e estando cerca de 160 no pescoço e outras tantas em zonas como as axilas, a região inguinal e a poplítea.
Medula óssea - Existem 2 tipos a medula óssea vermelha e a amarela (A medula óssea é imprescindível para a
sobrevivência do homem. É nela que o organismo produz praticamente todas as células do sangue).
Rede de capilares linfáticos - com origem no tecido intersticial, estes capilares unificam-se formando vasos
linfáticos de maior calibre. Estes vasos percorrem 1 ou mais gânglios linfáticos antes de se reunirem em
troncos linfáticos, que por sua vez vão despejar a linfa dentro da circulação venosa.
Orgãos linfoides - Timo (Situado atrás da parte superior do esterno, a principal função deste orgão linfático
está ligada ao sistema imunológico).; Baço (É o maior órgão linfático do organismo. Situa- se no lado
esquerdo superior do abdómen, protegido pelas costelas inferiores. Tem como função : defender o
fabricam anticorpos).
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Após a recolha dos 3 litros de líquido pelos vasos linfáticos, este é devolvido à circulação sanguínea após o
controlo e limpeza nos gânglios linfáticos, pelos quais a linfa tem obrigatoriamente que passar. Essa devolução é
[edema]).
6. Vasos Linfáticos
Os vasos apresentam ao longo de seu trajeto pequenos nódulos, os gânglios linfáticos (responsáveis pela
depuração da linfa), a que se somam órgãos especializados na produção de células destinadas a auxiliar os
gânglios na depuração, como o baço, o timo e as amídalas - este é o sistema linfáticos. O Sistema Linfático
não possui uma bomba mecânica, como o coração, que impulsiona o sangue através dos vasos e capilares
em oxigénio a todas as células que compõem o nosso organismo. As artérias são as vias por onde o sangue
oxigenado é enviado. A aorta é a maior de todas as artérias, e origina-se no ventrículo esquerdo. As artérias
dividem-se em ramos cada vez menores, até aos capilares sistémicos, que são vasos extremamente finos
levam o sangue até às veias. As veias transportam sangue com baixa quantidade de oxigénio e alto teor de
dióxido de carbono, desde os tecidos de volta ao coração e daí os pulmões, chegando aos capilares
pulmonares, onde o sangue volta a receber oxigénio e a ter o dióxido de carbono removido, sendo o
processo reiniciado. O sangue flui continuamente pelo sistema circulatório, e o coração é a “bomba” que
VASOS DE SANGUE
As artérias são vasos de parede espessa devido à presença de tecido muscular que é capaz de fazer a
propulsão do sangue no seu interior, bem como tecido elástico (colagénio) que pernite distender a parede
em resposta à pressão do sangue bombeado do coração. As veias têm parede mais fina com escasso tecido
muscular, pelo que o sangue no sistema venoso tem dificuldade em voltar ao coração.
O retorno do sangue dos membros inferiores para o coração depende da presença de válvulas no interior das
veias, da contração dos músculos ao redor, da pulsatilidade das artérias vizinhas, e das diferenças de pressão
No entanto, em pessoas com defeitos congénitos das válvulas venosas, ou pessoas que passam longas horas
de pé, o sangue estagna nos membros inferiores, causando dilatação das veias que ficam tortuosas e
salientes e transformam-se em varizes. Além disso, o plasma sanguíneo extravasa para o espaço extravascular
formando edema por debaixo da pele,que geralmente é mais acentuado ao final do dia e está ausente de
manhã.
Pós-mesoterapia;
Marcas de Expressão e olheiras;
Pré e pós-cirurgia plástica;
Hematomas e equimoses;
Celulites;
Obesidade.
o Portadores de asma ou qualquer alteração respiratória (situação ativa - caso não se esteja a
manifestar é indicação);
o Cancro em evolução;
o Afeções Cutâneas;
o Tumores Malignos;
o Tuberculose;
o Hipertensão: porque ajuda no relaxamento do SNC, por ser uma massagem lenta e suave;
o Hipertireoidismo: a estimulação direta sobre a glândula pode alterar a secreção hormonal, portanto,
a drenagem linfática deve ser realizada sem manipulação sobre a área da tiróide;
o Insuficiência cardíaca: o aumento do fluxo cardíaco ocasionado pela drenagem linfática pode
cardiologista;
o Asma brônquica e bronquite: deve-se evitar estimular a região esternal para não potencializar as
crises;
Por dia passam cerca de 30 litros de líquidos dos capilares para o espaço intersticial dos quais apenas 27 litros
Se os 3 litros de diferença permanecessem no espaço intersticial, estabelecer-se-ia o edema, edema este que
iria lesar os tecidos e eventualmente conduzir à morte. Porém, estes 3 litros de líquidos entram nos capilares
Quando se verifica uma situação de estase (estagnação, acumulação) de líquido nos tecidos, acentua-se a
quantidade de resíduos metabólicos nos tecidos o que pode provocar situações de acidose (excesso de
acidez no sangue), dor, fibroses (formação de tecido cicatricial), esclerose (endurecimento do tecido) e em
Vodder compara a parte do corpo onde se verifica estase, a um terreno pantanoso que só melhorará a sua
qualidade se forem cavados canais de drenagem (no caso do nosso corpo, este só se tornará saudável se o
mais
posição de pé e anulando-se quando o paciente está deitado. Pode ainda ter um valor negativo se o
paciente estiver deitado com os membros inferiores elevados). Estes valores aumenam na presença
de:
a. Varizes (são um obstáculo à circulação venosa; acontecem quando as paredes das veias se distendem
mais permeáveis e acumulam-se no interstício; O edema pode surgir se a rede linfática não for capaz de eliminar
estas substâncias).
b. Flebites (São um obstáculo intransponível ao retorno venoso; a pressão venosa vem embater contra o
obstáculo: o sangue reflui nos vasos e aumenta a pressão hidroestática local; Aumenta a
permeabilidade vascular).
c. Insuficiência cardíaca (A insuficiência do coração aumenta a pressão venosa nos grandes troncos,
Diminuição da Pressão Oncótica PO (A PO está ligada à presença de proteínas sanguíneas - estas opõem-se à
filtração retendo a água no lúmen do capilar. Uma diminuição das proteínas plasmáticas aumenta a filtração e
Alteração da parede vascular (A alteração da membrana vascular constitui fator susceptível de produzir um
aumento da sua permeabilidade. Poderá ocorrer a filtração de alguns elementos não desejados para o
exterior do vaso, desencadeando por vezes nos tecidos processos inflamatórios, susceptíveis de alterar a
parênquima vascular).
Formação de linfedema ou edema linfático (Quando o equilíbrio entre a filtração e a reabsorção é quebrado
pelo défice de drenagem (reabsorção), mesmo em situações em que não existe um aumento de líquido
a. Alterações congénitas ou adquiridas (São pouco frequentes mas se existem estão presentes desde o
b. Obstrução das vias linfáticas (pode ser de origem exógena - associada a uma compressão por um
c. Destruição dos coletores ou dos gânglios linfáticos (provocada por uma incisão - corte -
perpendicular aos coletores; devido à área onde estes se inseriam ter sido afetada por doença -
cancro - que provocou a sua remoção; Em situação de fratura de ossos muito deslocada - nestes
Insuficiência funcional (diminuição da motricidade linfática por ausência de estimulação - situação frequente
nos idosos).
Fisiopatologia do Edema
O edema é o resultado da expansão do liquido extracelular do organismo, este é um sinal comum à uma
variedade de moléstias. Todos os edemas originam-se do sangue circulante e sua composição é semelhante à
do plasma.
O edema pode ser generalizado (é quando se espalha por todo o corpo e nas cavidades pré- formadas. Pode
ocorrer também dentro do abdômen ascite e dentro do pulmão (edema pulmonar
ou derrame pleural). Por ocasião de qualquer tipo de edema, em qualquer localização, sua presença faz
diminuir a velocidade da circulação do sangue, assim prejudicando a nutrição e a eficiência dos tecidos) ou
localizado (são edemas que comprometem um território do organismo ou órgão, resultam de distúrbios
locais). No exame clínico do edema, onde se faz uma pressão do dedo contra a pele da região edemaciada
podemos observar um edema de cacifo ou um edema sem cacifo. No edema de cacifo, nota-se uma
depressão no ponto onde foi exercida a pressão do dedo. Essa depressão desaparecerá alguns segundos após
cessada a pressão. Todo este processo ocorre porque, sob pressão, o líquido intercelular desloca-se para
regiões vizinhas e, cessada a pressão, o líquido retorna ao espaço que ocupava anteriormente. No edema sem
cacifo, não se observa a depressão, pois o líquido intercelular não se desloca. Existe uma coagulação do fluido
Elevação da Pressão Hidrostática nos Capilares (de 18 mmHg (milímetro de mercúrio) pode- se
a menos de 2,5% a pressão de negativa normal nos espaços intersticiais passa a ser positiva);
Aumento da Permiabilidade Capilar (os poros podem se tornar muito aumentados e provocar
edema volumoso).
Edema por obstrução venosa (O edema causado por uma obstrução venosa pode
ocorrer, por exemplo, numa trombose venosa ou na existência de tumores). Na obstrução
apresentarem um grau maior de dilatação, terão que absorver todo o fluído e o fluxo linfático
estará aumentado.
Edema por obstrução linfática (É quase impossível um bloqueio total no sistema linfático, pois
o grande número de anastomoses existentes entre a circulação venosa e a linfática faz com
que o fluxo linfático, através dessas anastomoses, retorne à circulação sangüínea, as principais
Edema Gestacional
Diversos fatores podem estar agindo para a formação de edema que são: Pressão capilar aumentada; Pressão
coloidosmotica do plasma diminuída e retenção renal de sal e agua. Então o edema gestacional decorre do
aumento de substancias hormonais retentoras de sódio, em adição ao aumento da pressão intra abdominal
decorrente do crescimento uterino, provoca hipertensão da veia cava inferior e consequentemente estase
Linfedema
O linfedema é um inchaço causado por uma interferência com a drenagem normal da linfa para o sangue.
Muitas vezes, aparece em fases posteriores da vida devido a causas congênitas ou adquiridas. O linfedema
adquirido é mais freqüente do que o congênito. Aparece geralmente depois de uma grande cirurgia,
sobretudo após um tratamento no qual se tenham extirpado gânglios e vasos linfáticos ou quando estes
foram irradiados com raios X. Por exemplo, o braço pode tornar-se propenso ao inchaço depois da extirpação
de uma mama e dos gânglios linfáticos próximos. A cicatrização de vasos linfáticos que sofrem infecções de
forma repetida também pode causar linfedema, mas é muito pouco freqüente, exceto em infecções pelo
parasita tropical Filaria. No linfedema adquirido, a pele parece sã, mas está inchada. Se pressiona a zona com
um dedo, não fica sinal, como acontece quando o inchaço por acumulação de líquidos (edema) é o resultado
de um fluxo inadequado de sangue pelas veias. Em raras ocasiões, a extremidade incha exageradamente e a
pele é tão espessa e enrugada que tem o aspecto da pele de um elefante (elefantías).
Uma das causas de linfedema
A mastectomia com remoção de gânglios linfáticos é
uma das causas de linfedema (neste caso, no braço
esquerdo).
Em sua fase inicial o linfedema é mole, depressível, frio, indolor e regride com o repouso. O de longa duração
costuma ser duro. não depressível, frio, indolor e não regride com o repouso. No linfedema secundário a
alteração dos vasos linfáticos decorre da ligadura, secção, resseco ou trombose dos vasos coletores linfáticos.
Dos processos infecciosos o que mais freqüente leva à oclusão linfática é a erisipela.
O linfedema secundário à alteração dos linfonodos é mais freqüente nos casos de comprometimento dos
gânglios linfáticos por neoplasia, primaria ou metastásica. Nos membros superiores é freqüente após a
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Linfedema Primário:
linfáticos).
Linfedema Secundário:
Celulite
Por estase venosa (diminuição do fluxo sanguíneo venoso)
Metástases de tumores malignos
de erisipela
Precoce Pós estase venosa Fibrose
o ganglionar
Filariose Tuberculose
Iatrogênico Medicamentos
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15. Tipos de Linfedema
Assim irá saber o espaço de que dispõe e como irá distribuir racionalmente, colocando
quando se aplica a DLM há que ter cuidados com a temperatura, com a higiene e com a
privacidade do paciente. Há ainda que não esquecer a nossa própria desinfeção, bem como a
deslizamento da mão.
- Evitar ruídos, luz direta;
Antes de iniciar os atendimentos do dia, a sala deve estar perfeitamente limpa e higienizada. Um
aroma delicado (camomila, lavanda, eucalipto) pode envolver todo o ambiente. Música
relaxante, ambiente suave e, temperatura amena. Tudo deve combinar ao relax, que é a palavra
chave deste século. A pessoa que busca tratamentos de beleza entra num mundo onde os
despertar dos 5 sentidos são muito importantes para que se tenha um real estado de
la para que atenda bem os clientes. Se tiver uma secretária eletrónica, retorne sempre todas as
Procure marcar clientes com uma certa folga no horário entre eles, pois do contrário, a sua sala
de espera pode ficar tumultuada com clientes insatisfeitos e nervosos pelo seu atraso.
O próximo passo é preencher a ficha do cliente com a sua qualificação (nome, endereço,
telemóvel, profissão, idade, indicação) e fazer a ficha de avaliação corporal. Fidelizar o cliente é
objetivo a ser alcançado em toda a área de atuação profissional que ofereça serviços.
Conquistar e manter um cliente é tarefa difícil, porém realizável. Para isso, é fundamental
com o cliente. Manter sempre o profissionalismo. Portanto, ouvir e discrição são virtudes
Regras de Ouro
Doe-se: faça sempre o seu melhor, sem que para isso precise comentar negativamente sobre
outros colegas de trabalho (mas não exagerado claro). Para o cliente isso não interessa, se ele te
escolheu, é porque te acha melhor. Deve,mos ser um veículo de calma e serenidade. Tenha a
A responsabilidade do toque: neste momento, o cliente deve ser “único”. Devemos tocar nas
pessoas respeito e devoção. Devemos transmitir confiança, conforto e afeto. Procure entender
ao invés de ser ententido: quando nos dispomos a compreender o cliente, há uma melhor
Aprenda sempre: faça planos de crescer, estude, pesquise, participe em eventos, pergunte, lei-a,
Dedicação ao seu crescimento pessoal: tenha um objetivo. Seja positivo e paciente. Seja parte
Seja condutor do bem-estar: seja positivo, alegre, mas não brincalhão. Lembre-se que o cliente
De si próprio e da sua personalidade, ou seja, saber o que quer, porque é que quer e
muito importante que o que aprendeu se comprenda bem e, caso não aconteça, peça
esclarecimentos (não fique desinteressado, indiferente nem passivo). Se não tem ideias
Dos conhecimentos que possui acerca dos produtos que vai empregar. Só apenas
quando se tem uma boa informação é que se pode conseguir ótimos resultados. Todos
os dias saem novos produtos dos quais os fabricantes aferecem todo o tipo de
informação.
congressos.
Do seu próprio estilo, que deve ser positivo, seguro e vigoroso. Os pacientes não
Da sua hostilidade profissional. Não se trata de prometer qualquer coisa para obter
problema de cada pessoa, para conseguir o máximo de resultado num prazo mais curto
possivel.
Não transforme em amizade a simpatia que possa haver entre si e o seu paciente. É
um erro grave. O gabinete não é uma sala de conferências e, mais tarde o paciente
pode lamentar as confidências que lhe fez e sentir-se embaraçado com a sua presença.
Ficha Técnica
Anamnese
A Anamnese é obter informações a respeito de algum problema de Saúde. Serão feitos diversos
Deve ser feita, sempre, uma FICHA DE ANAMNESE onde ficarão registradas as informações
Os profissionais de saúde devem, quando da primeira visita do seu cliente, fazer a anamnese e
não esquecer a foto corporal do cliente, no começo desta avaliação (antes, durante e depois do
física.
Além disso, quaisquer outros problemas clínicos pertinentes ou incapacidades físicas devem ser
anotadas.
A anamnese tem como objetivos estabelecer o contato inicial com o seu cliente, com o intuito
objetivos terapêuticos.
Endereço – Telemóvel
2. QUEIXA PRINCIPAL: Motivo ou problema que fez o paciente procurar o seu atendimento
perguntas sobre sintomas específicos ligados aos diversos aparelhos, sistemas e regiões
do corpo
7. HISTÓRIA PSICOSOCIAL: pode sugerir fatores adicionais dos distúrbios. São: a condição
da casa; a vida diária; o estado de espírito atual; a perspetiva do seu cliente em relação
ao tratamento; se ele(a) possui vícios (Tabagista? Quantos cigarros por dia? Bebidas
cliente pratica alguma atividade física (O que pratica?, Quantas vezes por semana?,
Tempo de duração da atividade? Qual a intensidade?. Todos estes fatores são de suma
Devidamente fardado;
pulseiras e relógios.
As mãos são uma ferramenta muito importante para o exercício da profissão de estética. Por
Para controlar os movimentos dos dedos, para que os dedos sejam interdependentes, para que
cada um deles possa fazer aquilo que quiser, existem vários exercícios simples que qualquer
minutos
1. A drenagem inicia e acaba sempre pela estimulação (abertura e fecho) dos gânglios da
segmento trabalhado.
4. Caso não se possa manipular a zona que necessita de cuidados deve executar-se 10
Pressão: superficial;
Repetição: cada movimento deve ser repetido 5 a 10 X no local num total de 50 vezes; Duração:
Efeitos da Drenagem
A Drenagem Linfática Manual é uma técnica que emprega um ritmo lento, suave com o
sistema linfático para de seguida ser executada profissionalmente com êxito. A Drenagem
Linfática Manual surgiu por volta dos anos 30 do Século XX pela mão do Dr. Emil Vodder, que a
A drenagem linfática manual tem como objectivo principal direccionar e aumentar o fluxo
Apesar da acção da drenagem linfática manual ser sobre o sistema linfático, os seus efeitos
também podem ser observados sobre a circulação sanguínea, o metabolismo, o tecido muscular,
A drenagem linfática manual não exerce nenhuma alteração no metabolismo geral. No entanto,
em função da alteração circulatória, alguns processos metabólicos locais são beneficiados, como
A drenagem linfática manual é realizada com movimentos leves e calmos que provocam o
foram submetidos a exercícios prolongados. Mesmo no tecido muscular que não está sob
fadiga o efeito da drenagem manual é benéfico, pois melhora a nutrição das células musculares.
reduzido. Esse efeito da drenagem é positivo, pois, do contrário a técnica não seria indicada em
casos de pele avermelhada (com edema e inflamação). Os outros efeitos sobre a pele estão
Sobre a epiderme
Acelera a descamação das células mortas, tendo efeito de limpeza superficial;
Aumenta o ritmo de multiplicação das células da camada basal;
Não se encontra nesta camada vasos sanguíneos;
trocas metabólicas intensas, será flexibilizada, mais bem nutrida e mais rapidamente
Na DLM, as primeiras sessões poderão dar a sensação de maior celulite, porque existe o
encaminhamento do líquido intersticial que inunda os adipócitos fazendo com que estas células
Sobre a hipoderme:
Melhoria da circulação;
Redução das distâncias entre os conglomerados de adipócitos e a microcirculação
Equilibrar o Sistema.
Acne e Seborreia:
A técnica de DLM manifesta efeitos ao nível da microcirculação.
imunológicas.
Manobra de relaxamento
Todo o tratamento começa e acaba com um deslizamento (muito, muito suave), o qual
Cada manipulação deve repetir-se muitas vezes, para que surta efeito. Temos
Para aplicar corretamente uma DLM não só é importante o domínio das distintas técnicas de
Tema III - Efeitos Fisiológicos das manobras de DLM e das manobras de Massagem Clásica
- Eliminação progressiva nas principais zonas de drenagem da estase (estagnação) dos tecidos e
de todos os resíduos tóxicos resultantes do traumatismo.
Efeitos Positivos
Melhor oxigenação;
reabsorção
muito ativos
… deslizamentos ou fricçã
Subclavicular
O pescoço é a única zona que carece de tratamento prévio. Ali desaguam nos gânglios cervicais
que se tratam com círculos fixos. Realizam-se esta manobra com uma série de 5 x 10 num total
Apoia-se as mãos, de forma que a 2ª falange dos dedos se situem debaixo do lóbulo da orelha,
exceto o polegar que não intervêm. Dedos e mãos estirados. As cabeças metacarpianas pousam
sobre os gânglios e realiza-se círculos fixos para trás e para baixo, percorrendo todo o pescoço
2ª cadeia ganglionar: Desde a zona occipital passando ao longo das primeiras vértebras
Submaxilar na 1ª cadeia ganglionar: Círculos fixos com a polpa dos dedos, exceto polegar.
postauricular os restantes três dedos. Manobras de círculos fixos à volta da orelha até à base do
crânio.
Ombros e articulação acrómio-clavicular: Começa-se nos ombros e depois faz-se círculos sobre
esta articulação.
Rosto
efeito sedante.
Manobras: Trata-se unicamente com Círculos fixos, porque se adaptam bem a morfologia da
face. Começar no queixo, lábios, bochechas e testa. Continuar a drenar desde o ângulo
Membro Superior
Ombro
1 - Dador alternado no braço: Com o cotovelo do paciente fletido e a mão sobre o esterno, na
zona posterior do braço realiza-se manobras de dador alternados desde o cotovelo até axila,
2 - Bombeamento cobrindo o Deltóide: Para as fibras medias. Com uma das moa do terapeuta
segurando o braço do paciente, realiza-se estas manobras desde o ponto de inserção até à sua
origem.
3 - Círculos fixos cobrindo o Deltóide: O membro superior está apoiado na marquesa. Com as
mãos planas sobre o deltóide se realizam estas manobras, sem realizar repetições pois não
existem gânglios.
Braço
Manobras: Bombeamento + círculos avançando na face lateral do braço: O braço descansa
sobre a marquesa e drena-se a face anterior, interna e externa, na direção para os gânglios
axilares.
Círculos fixos nos gânglios axilares: Começa-se no Bíceps, axila e zona axilar.
Cotovelo
Pressões no Cotovelo: Manobra exploratória. Vodder também tratava algumas algias, como
epicondilites.
Rotativos do Polegar: O braço está em supinação, fletir ligeiramente o cotovelo para mais
comodidade.
28. Manobras no MS
Antebraço
Mão
Rotativos alternados com o polegar em 3 linhas imaginárias cobrindo a palma da mão: Com
mão supinada Rotativos com o polegar, em simultâneo, sobre uma linha imaginária no centro
da palma.
Membro Inferior
Deve-se drenar previamente o ventre (ou o pescoço, segundo alguns autores). A zona para
coxa.
Bombeamento e círculos avançando na parte interna da coxa: Círculos na zona do joelho e
prega inguinal, zona para onde vão mais vasos linfáticos. Consegue-se drenar bem esta zona
sem que o paciente se coloque em posição pronta para drenar a parte posterior.
Círculos fixos nos gânglios inguinais: A parte interna da coxa, nesta zona é muito importante,
Perna
2. Dadores alternados nos Gémeos: Desde o tendão de Aquiles até ao osso poplítico. Os
1. Círculos avançando na zona retromaleolar: São círculos simultâneos com a polpa dos
2. Rotativos alternados com o polegar: Ente ambos os malelos traçar 3 linhas imaginárias e
característico, chamado o lago da linfa, que se drena com esta técnica. Aparece quando se
3- Círculos fixos com a polpa dos 4 dedos na face lateral do tendão de Aquiles
4- Pressões na planta do pé e passes suaves: A polpa dos dedos empurram o arco transversal
da planta do pé, movimentando os ossos metatarsianos.
Toráx
3. Bombeamento e círculos com o polegar, cobrindo todo o seio: Uma mão bombeia
debaixo do seio a outra realiza círculos com o polegar por cima do seio. As mãos
4. Rotações sobre as costelas: Rotações alternadas desde a linha media à lateral, sem tocar
no seio
5. Intercostais: Círculos Fixos com a palma das mãos e os dedos, seguindo o canal
7. Círculo Fixo sobre o Esterno: Colocar uma mão sobre o esterno e a outra por cima
desta. Fazer círculos fixos sobre a outra mão, do esterno até axila. Estas duas sequências
10. Rotações e círculos na lateral: Mãos debaixo dos seios, com os polegares à altura do
Terapeuta deve estar colocado no lado direito do paciente, a zona de desague são os gânglios
inguinais.
Começar com passes Suaves desde a linha alba (medial) até à lateral.
1- Toques Suaves: A mão esquerda toca o lado direito da cintura e a direita realiza toques
3- Triângulo do Cólon: Com ambas as mãos passa-se pelo cólon descendente, ascendente e
se.
ilíaca. São círculos com a polpa dos dedos. Movimento para esvaziar a cisterna de Pecquet.
expiração.
Suaves.
Nuca
Manobras: Círculos fixos em cada lado da linha sagital, se inclui o couro cabeludo. Também se
realizam círculos fixos na zona das orelhas. depois continuar com bombeamento nos ombros,
círculos fixos, círculos fixos na parte interna da escápula com as polpa dos dedos; círculos fixos
na parte lateral do tórax. Trabalhar também os espaços intercostais e zona paravertebral com a
A Drenagem Linfática deverá ser preferencialmente lenta para poder influenciar no Sistema
Nervoso Autónomo Parassimpático e dar tempo para que os capilares capturem o líquido
Recomendamos iniciá-la pedindo ao paciente que beba um "bom" copo de água, a seguir
harmonização respiratória (a respiração lenta e profunda tem boa actuação na Cisterna de Quilo
- Cisterna de Pequet, sugando a linfa abdominal para o ângulo Venoso, através do Ducto
Torácico).
Sempre que possível usar a força da gravidade.
Ambiente silencioso.
Se necessitar drenar o corpo inteiro faça isso por partes, em diferentes sessões, assim a sessão
A linfa deve ser "direccionada" para o interior do corpo e não para o coração. Deve-se ter uma
A flexão das articulações deverá ser feita ao iniciar cada movimento de drenagem do segmento
e ao finalizar.
Terminar com mais um copo de água. (A água, antes e após a Drenagem, apreça a depuração
Referências Bibliográficas
* http://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-linfatico/