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L
Aula de 02/09
Leitura Obrigatória:
9.882/99 – ADPF
Arts. da CF: 5º (I ao XII, 69, 70, 71, 72 e 73), 12 (nacionalidade), 14/17 (direitos políticos), 21/24
(competência), 34/36 (intervenção federal) 60/69 (processo legislativo), 102/105 (competência
STF e STJ)
___________
1* C.F. de 88
3* Constituição estadual, Lei Orgânica do DF, Leis Orgânicas dos Municípios, CC, CP, CPP
I - o Presidente da República;
1) Quanto à Forma:
Dica: O ADCT faz parte da C.F., e serve de parâmetro para o controle de constitucionalidade.
1
Assembleia Nacional Constituinte
2
Formam a CF: preâmbulo, títulos com capítulos, ADCT, Emendas Constitucionais
2) Quanto à Elaboração:
Dogmática3 (o órgão constituinte estabeleceu os pontos fundamentais que vão reger o nosso
Estado).
3) Quanto à Origem
Popular (Houve uma eleição para a Assembleia Nacional Constituinte e a Constituição foi
promulgada4).
Cuidado: nem tudo o que é promulgado é democrático; ex: C.F. de 1967; ela foi promulgada
Rígida (seu processo de mudança é formal, solene e complexo, rigoroso e dificultoso, por
maioria qualificada5 de 3/5 em 2 turnos na 2 casas do CN – art. 60, §2º da CF).
3/5
Câmara dos
Deputados Portanto, precisa-
3/5 se de 4 votações
A CF é alterada pelo Congresso (2 c/ 308 e 2 c/
Nacional 49)
3/5
3/5
Tal processo é mais difícil de ser alcançado do que o utilizado para a aprovação de uma lei
ordinária [cuja aprovação depende de maioria simples ou relativa]
Lei Ordinária – 2 Casas: 1 votação por maioria simples ou relativa na Câmara e outra no
Senado => quem está presente.
3
Dogmática => dogma => ponto fundamental
4
ATENÇÃO: nem tudo que é promulgado é democrático (vide Constituição Brasileira de 1967:
formalmente, no papel, promulgada, mas...)
5
Não é simples, nem absoluta nem relativa
CUIDADO: só utilizar a expressão “super rígida” se não houver a “rígida”! (seria super rígida
porque temos cláusulas pétreas)6
5) Quanto à Extensão
Atenção: se uma norma formalmente constitucional estabelecer um direito, não poderá mais
ser retirada da C.F., pois tornou-se uma cláusula pétrea.
2 principais classificações:
A CF também é:
6
ATENÇÃO: Cláusulas Pétreas não podem ser suprimidas, mas podem ser aumentadas.
a) Laica (porque não tem uma religião oficial – art. 19, I). Mas o Estado pode se relacionar
com uma religião, do que seja para a colaboração de interesse público (ex.: entidades
filantrópicas). Quanto à referência a Deus no preâmbulo – STF já disse que preâmbulo não
tem caráter coercitivo (só ânimo, benção espiritual)
Regra que não se pode esquecer: uma nova Constituição revoga Constituição anterior.
Ex.: CP e CPP são decretos-leis; foram recepcionados como lei ordinária. CTN é lei ordinária
na origem, mas foi recepcionado como Lei Complementar.
=> Lei revogadora expressamente revoga lei revogadora e revigora a 1a lei revogada (§ 3o do
art. 2o da LICC)
a) Plena: são aquelas que não dependem de regulamentação (não dependem de norma
infraconstitucional. Aplicabilidade direta, imediata, integral. São independentes, absolutas
e auto-aplicáveis.
Como se observa, as normas de eficácia plena e de eficácia contida são próximas, mas têm
diferenças.
- Não aparecem expressões como: “nos termos da lei”, “de acordo com a lei”.
Ex.: art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.
Pg. 31 do livro tem outros exemplos.
- Todavia, aparecem expressões como “salvo hipóteses que a lei estabelecer”, “salvo previsão legal”,
visando reduzir um direito. Não esquecer que lei vai restringir.
Ex. comum: art. 5o, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as
qualificações profissionais que a lei estabelecer; (importante porque dá respaldo legal ao estatuto da
OAB, que restringe a atividade da advocacia no brasil).
- Vão aparecer expressões como “nos termos da lei”, “de acordo com a lei” para detalhar um direito.
Para buscar a regulamentação, é possível propor um mandado de injunção ou ADIN por omissão
(supridora de omissão).
São chamadas de constitucionais por estarem escritas na CF, mas podem ser retiradas sem afetar a
estrutura do Estado. Ex.: “Do Desporto”, “Do Índio”, “Da Família”, “Do Meio Ambiente”
Tem predicativo constitucional por razão topológica. Mas todas têm de ser obedecidas em razão da
supremacia da Constituição.
Aula de 04/09
Poder Constituinte
a) Originário / De 1o Grau: É o poder para criar a primeira ou uma nova Constituição para
um Estado.
“O povo elege a Assembléia Nacional Constituinte para criar, fazer uma Constituição”
(isso representa o poder constituinte originário). O Originário não necessariamente indica
que é democrático.
“Poder Constitutivo Originário pode ampliar ou extinguir cláusulas pétreas / pode acabar
com direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada; pode transformar Estado
Federal em Estado Unitário”,
- art. 3o da ADCT (emendas constitucionais de revisão) => só poderiam ser feitas após
5 anos da promulgação – 5 de outubro de 88 – e não da publicação => aprovação por
maioria absoluta do congresso nacional em sessão unicameral (muito mais fácil mudar
aqui). Foram feitas apenas 6 mudanças. Não pode ser adotado tal sistema na
atualidade por decisão do STF.
- Art. 60 da CF (são 56 até hoje). É o único meio que pode ser usado hoje em dia para
mudar a constituição.
Total de mudanças: 62
“É a autorização para que os entes federativos elaborem suas normas fundamentais. Tal
poder existe em países que adotam a forma federativa de Estado” (Divisão de
competências entre os entes federativos).
Art. 25, caput: Cada Estado-Membro pode fazer sua Constituição Estadual, desde que
respeite a CF de 88 (total de 26 Constituições Estaduais.)
Art. 29, caput: – Municípios podem fazer suas Leis Orgânicas, respeitando a CF 88 e
a Constituição Estadual (total de, aproximadamente, 5560).
CUIDADO: Os municípios não têm representantes no senado federal e, portanto, não participam da
criação de uma Lei Federal, mas nem por isso deixam de ser entes federativos.
Mudanças na CF
ou
ou
III – Mais da Metade das ALs (14), manifestando-se, cada uma delas pela maioria relativa de
seus membros
OBS: se a PEC for apresentada por outras pessoas, ou com um número inferior e
assinaturas, haverá uma inconstitucionalidade formal – nulidade total.
E proposta a mudança, como fica para aprovar essa emenda?
- Sistema de Votação: §2º do art. 60: 3/5 em 2 turnos nas 2 casas do Congresso Nacional. É o
mesmo sistema para constitucionalizar um Tratado Internacional, já visto acima.
3/5
Câmara dos
CN Deputados 3/5 Portanto,
3/5 4 votações
Senado Federal
3/5
Todas as PECs têm a câmara dos deputados como casa iniciadora, exceto quando a
iniciativa for do Senado.
Quando uma casa for a iniciadora, a outra será a revisora.
- Promulgação – § 3º do art. 60
Cabe à mesa da Câmara dos Deputados e à mesa do Senado Federal com o respectivo
nº de ordem (cada mesa tem um presidente, 2 vices e 4 secretários – todos esses
assinam).
Não existe sanção, nem veto de EC. A participação do presidente é, se for o caso,
apresentando a PEC. Não pode fazer nada mais.
Obs: Tais situações são criadas por decreto do Presidente da República (se não for o
presidente ou se ele usar outro instrumento, temos nulidade constitucional formal, que gera
nulidade absoluta). Enquanto não decretar nenhum dos três, posso mudar.
Não temos intervenção distrital, municipal; Há intervenção estadual, mas não está no rol que
limita as ECs. Calamidade pública também não!
“Se uma PEC for rejeitada ou prejudicada em uma sessão legislativa, só pode ser proposta
novamente na próxima sessão legislativA.”
Obs: UMA sessão legislativa começa no dia 2 de fevereiro e termina no dia 22 de dezembro.
Ou seja, quando ela é rejeitada, só pode ser apresentada no ano que vem.
- Limitação Material às PECs / clausulas pétreas / cerne fixo / núcleos constitucionais intangíveis /
cláusulas de inamovibilidade (ou inamovíveis) / clausulas inabolíveis (É TUDO SINÔNIMO)
Nunca podem ser mexidas para redução, só para ampliação. Portanto, é possível mexer em
cláusula pétrea. Significa dizer que são partes da C.F. que não podem ser modificadas
visando a redução de direitos, APENAS PARA AMPLIAR.
IV – Os direitos e garantias individuais (ou dir. e garantias fundamentais). É o art. 5º, mas não
só ele (qualquer direito / garantia individual da CF).
9
A obrigatoriedade do voto não é cláusula pétrea. Até porque o art. 14 traz hipóteses de voto
facultativo.
Cuidado: A obrigatoriedade do voto não é cláusula pétrea, mas sim o direito a votar. Mas
obrigar os analfabetos, entre 16 e 18 e maiores de 70 não poderia ser obrigado, pois a
facultatividade é um direito.
O próprio art. 60 é cláusula pétrea implícita: não posso mexer em nada dele.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
ii. Material: Há uma norma infraconstitucional ou ato jurídico contrariando direito previsto na
CF. Ex.: contrariando uma cláusula pétrea.
b) Por Omissão: Existe uma norma constitucional de eficácia limitada não regulamentada. Ex.:
art. 37, VII – Dir. de greve dos servidores públicos; art. 7º, XXVII – (direito de) automação.
Aula de 09/09
É sobre lei, ato normativo efetivo (em vigor). Via de regra, feito pelo poder judiciário.
a) Controle Difuso:
i. Pode ser feito por qualquer pessoa;
ii. qualquer magistrado (claro, óbvio, inclusive o STF);
i. Só pessoas especiais têm legitimidade ativa (art. 103 CF, salvo a ADIN interventiva
federal, porque esta só pode ser proposta pelo Procurador-Geral da República (só ele!).
ii. Algo contrário à CF: STF (há um foro especial para essas ações). Se for algo
contrário à Constituição Estadual, o foro é o TJ.
- PEC só tem controle preventivo feito pelo Poder Legislativo (pois PEC não tem sanção nem veto)
- O Poder Judiciário não está proibido de exercer o controle preventivo, mas para tanto deve ser
acionado (projeto de Lei Federal inconstitucional e que violou os trâmites legislativos – deputado
federal ou senador propõe MS no STF11).
- Cabe MS contra lei em tese? Antes não cabia; agora se aceita se a lei tem efeitos futuros e
concretos (afetando pessoas).
Congresso Nacional pode rejeitar MP (não tem relevância ou urgência). Ex.: MP transformando
Secretaria da Pesca em Ministério (o que tem de relevante e urgente?)
- De novo, Poder Legislativo fazendo controle repressivo: CN pode sustar os atos do Presidente da
República que exorbitem o poder regulamentar (art. 49, V c.c. art. 84, IV e art. 68). Ex.: O Decreto
Presidencial foi além das situações previstas na lei regulamentada.
- Pegadinha: aqui quem faz controle repressivo é o Senado – art. 52, X CF:
Resolução do Senado que suspende a execução de uma lei, no todo ou em parte, que foi julgada
inconstitucional pelo STF em controle difuso de constitucionalidade.
- Controle Difuso = Controle Norte-Americano = Controle Aberto (qualquer pessoa) = Controle por
Juiz Marshall no caso Marbury versus Madison, 1803.
- Via de Defesa ou de Exceção (pessoa alega) = Controle Concreto = Controle Subjetivo = Controle
Indireto (pessoa quer proteger bem da vida por isso alega inconstitucionalidade) = Controle Incidental
- “O controle difuso é ‘egoísta’” (curioso, porque quando falamos em “direitos difusos” falamos em
todos, coletividade)
-Se o cara conseguir, nada muda para os outros (efeito entre as partes).
Ex.: R. Extr., HC, MS, M. Injunção, HD... (HC sobre regimes de progressão).
Controle Concentrado = Controle Austríaco (idealizador: Hans Kelsen) = Controle Por Via de Ação =
Controle Por Vida de Ação Direta = Controle em Tese = Controle Abstrato (quero atingir a lei no
plano abstrato) = Controle Principal (oposto de incidental) = Controle Reservado = Controle Fechado
= Controle Objetivo (trata da letra da lei)
I – ADIN ou ADI Genérica: quando existir lei ou ato normativo federal / estadual inconstitucional
Foro: STF
Efeitos: erga omnes e vinculantes / e, em regra: ex tunc, mas pode haver a modulação dos
efeitos (ou mutação dos efeitos) => é mudar para ex nunc.
II – ADIN ou ADI Supridora da Omissão ou Por Omissão: para normas constitucionais de eficácia
limitada12 não regulamentadas.13
12
Só para elas!
Legitimidade Ativa: pessoas do art. 103, CF
Efeitos: copiar §2o do art. 103 (“Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida
para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a
adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo
em trinta dias.”)
i. se a omissão for de órgão administrativo, ele terá de fazer em 30 dias. Se não fizer,
art. 85, VII CF: crime de responsabilidade.
III – ADIN Interventiva14: União intervindo nos Estados membro ou no DF. Estados / DF violaram os
Princípios Constitucionais Sensíveis (= expressos)15. Estão no art. 34, VII:
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal,
exceto para:
(...)
c) autonomia municipal;
Foro: STF
- Quorum de Instalação: 8
13
É quando se verifica inconstitucionalidade por omissão.
14
Pede-se intervenção. União pode intervir nos Estados/DF. Estados podem intervir nos
municípios.
15
Não tem nada a ver com cláusulas pétreas, do art. 60, §4o.
- Quorum de Aprovação: 6
Causa: Fazer intervenção Estadual => Estados => Municípios: Porque violaram princípio
constitucional sensível ou expresso da Constituição Estadual.
Foro: TJ
- Quorum de Instalação: 8
- Quorum de Aprovação: 6
As quatro acima são reguladas pela 9.868/99 (papel do Min. Relator, recursos, efeitos).
Dica: ADIN Genérica e ADECON são ações dúplices, ou ambivalentes. “O nome da ação não
vincula a decisão.”
16
Eram 4, mas EC 45 ampliou o rol.
lesando ou violando preceito fundamental17. De acordo com a lei, é a única que atinge ato ou lei
municipal.
- Foro: STF
- Quorum de Instalação: 8
- Quorum de Aprovação: 6
Então, se perguntar “legislação vigente” é uma coisa; se perguntar, de acordo com o STF,
modulação temporal, modulação (mutação) dos efeitos: mudar de ex tunc para ex nunc (ver as leis).
Sobre modulação: quando existir relevante interesse público e manifestação de 2/3 (maioria
qualificada) do STF (8 ministros).
Obs.: modulação se faz com controle concentrado, mas STF disse que também é possível no difuso;
para modular os efeitos é necessário interesse público e manifestação de 2/3 do STF.
Cuidado: cautelar, nas ações de controle concentrado, têm efeitos ex nunc (na principal, julgado o
mérito, pode ser ex nunc). Regra da cautelar é ser ex nunc.
17
Não se sabe, pois não há definição. Ver artigo 1o da 9.882/99.
Aula de 18/09
FEDERALISMO
É o “federativa” – Significa que Brasil adota a forma federativa, é estado federal ou que
adotou o federalismo.
Requisitos:
Novos Municípios: art. 18, § 4º. Lei Estadual em período determinado por lei complementar federal,
dependendo ainda de consulta prévia e de estudos de viabilidade:
Portanto:
1º: Lei Complementar18 Federal19 estabelecendo prazo para criação dos novos municípios. 20
(Não existe, por isso, 36 ou 56 municípios estão fazendo eleições, mas não sabem se terão
vida).
- Inciso I – “O Brasil é um país laico, ou seja, não tem religião oficial”.21 “Não pode haver
uma religião ou igreja vinculada a um ente federativo”.
CUIDADO: Pode haver o relacionamento entre Estado e religião / igreja / entidades
filantrópicas para fins de colaboração e interesse público.
- Inciso II – Recusar fé aos documentos públicos. “Um ente federativo não pode recusar fé
aos docs públicos de outro ente federativo.” Ex.: Certidão de nascimento de SP no RS. Na
prática, pede para confirmar informação na origem.
- Inciso III – Um ente federativo não pode criar distinções entre brasileiros ou preferências
entre si. Ex.: concurso que dá 10 pontos para candidatos locais. Veda discriminação. Mas,
ATENÇÃO: ações afirmativas são diferentes. São conjuntos de ações governamentais
para incluir / beneficiar certos grupos de pessoas (negros, quilombolas, indígenas, etc).
São possíveis porque buscam proteger. O que não é possível? Discriminar. O Supremo
não se manifestou sobre o tema. Acompanhar também STJ (Lei Federal).
18
Livro, pg 171.
19
Não necessariamente do congresso.
20
Informativo STF 466 e 474 (STF dando prazo para Congresso fazer lei).
21
Preâmbulo – “Em nome de Deus” é só “emocional” (espiritual, não indica religião). E STF já
decidiu que preâmbulo não tem caráter coercitivo.
Territórios Federais: art. 33
Eram extensões de terra dentro do nosso território que não interessavam a ninguém. União
tomava conta para manter integridade nacional. Finalidade não há, mas pode voltar a existir.
Se voltar a existir, quem toma conta é a União.
a) Competência Administrativa
ii. De Todos os Entes Federativos (União, Estados, DF, Municípios): art. 23.
b) Competência Legislativa
i. Exclusiva: art. 21 – só União (Portanto, só norma federal sobre esses temas) – DECORAR!
ii. Privativa: art. 22 – da União, mas cabe delegação aos Estados, mediante Lei
Complementar sobre questões específicas. É a União que legisla, mas pode repassar.
OBS.: Delegação está no par. ún. do art. 22. É por LC; não pode ser por MP.
iii. Concorrente: art. 24 – Perigosas, pois há regras de aplicação, que estão nos §§ 1 ao 4º:
22
Pg. 64 do livro
23
Plenas: normas gerais e específicas.
24
Peculiaridades: dentro de seus territórios.
iv. Municípios: art. 30, inciso I – Cuidado, porque para a expressão “local” alguns
doutrinadores entendem como “não-federal”. Ex.: funcionamento de estabelecimentos
comerciais, rodízio, fila em bancos.
v. Competência Legislativa Cumulativa: art. 32, §1º – é o DF. “Lei Distrital pode ter conteúdo
Estadual e Municipal”
Ordem:
- as 3 situações são criadas por decreto do Presidente da República (na prova: se criado por MP:
inconstitucionalidade formal);
- são chamadas de legalidades extraordinárias temporárias;
- via de regra, devem ser ouvidos o conselho da república e o conselho de defesa nacional (89, 91).
São dois órgãos de consulta do Presidente. Ele tem que ouvir mas não precisa obedecer. Há
controle político feito pelo CN (pode confirmar ou rejeitar o decreto).
Intervenção Federal
Estado de Defesa
Palavras-chave:
Direitos Fundamentais que Podem Ser Limitados: direito de reunião, quebre do sigilo das
comunicações telegráficas e telefônicas, quebra do sigilo de correspondência.
Estado de Sítio
Palavras-chave:
Caso de guerra / resposta à agressão armada estrangeira ou beligerância com outro país:
nesse caso não tem prazo e não tem limites.
25
Estado ou DF violou princípios constitucionais sensíveis – inciso VII do art. 34.
Aula de 29/09
Sistema Proporcional
Leva-se em consideração:
- Número de cargos;
- Quociente Eleitoral: quantos votos são necessário para eleger um candidato (votos
válidos dividido pelo número de cargos).
- Quociente Partidário: quantos cargos partido conseguiu com resectivos votos válidos
Ganha a eleição o candidato ou candidatos mais votados (ver se troca 1/3 ou 2/3). Quem
ganha? Quem chegar na frente dos demais (pode ser por um voto de diferença); só tem um
turno e é realizado no 1o domingo de outuvro/ cada senador é eleito com 2 suplentes.
a) Esfera Federal:
Congresso Nacional – somente no Congresso existe o bicameralismo
- Deputados Federais
- Representam o povo.
- Troca todos.
- Mandato: 4 anos.
- Sistema de eleição: Proporcional
ii. Senado Federal
- Senadores Federais
- Representam os Estados-Membros e o DF (portanto, só no Senado há
representação das Unidades Federativas, e municípios são unidades sem
representação no Senado)
- Membros: (26 + 1) x 3 = 81 (criar ou unir Estados mexe aqui).
- Troca de 1/3 (27) e 2/3 (54)
i. A troca dos senadores é de 1/3 por 2/3 e ocorre a cada 4 anos
ii. Os mandatos são intercalados: o final do mandato de 1/3 corresponde à
metade do mandato de 2/3
iii. O final do mandato de 2/3 corresponde à metade do mandato de 1/3
- Mandato: 8 anos
- Sistema: Majoritário Simples ou Relativo
b) Esfera Estadual
i. Assembléia Legislativa:
- Deputados Estaduais
- Representam o povo
- Troca todos
- Mandato: 4 anos
- Sistema: Proporcional
c) Esfera Distrital
i. Câmara Legislativa (só tem uma no país)
- Deputados Distritais
- Representam o Povo
- Troca Todos
- Mandato: 4 anos
- Sistema: Proporcional
d) Esfera Municipal
i. Câmara Municipal (esse é o nome correto. Câmara dos Vereadores, só se não houver
“câmara municipal”).
Cálculo
100 nulos
Bicameralismo
Obs.: Não tem sanção nem veto em EC; quem promulga são as 2 mesas.
“As mesas do CN (mesa da câmara e mesa do senado) é que promulgam uma EC” (art. 60,
§3o).
“As mesa são eleitas por sus pares/ somente na esfera federal temos 3 tipos de mesa: mesa
da Câmara, do Senado e do Congresso”
Cuidado: A mesa do Congresso Nacional não é eletiva (não tem eleição para ela / ela é formada
pela somatória da mesa da Câmara dos deputados com a mesa do senado federal, sob a
presidência do presidente do senado federal, que também é presidente da mesa do Senado).
Obs.: portanto, não é porque partido tem maior bancada / representação que ele terá mesa /
presidência.
COMISSÕES PARLAMENTARES
α) Permanentes
Especialmente: CCJ, Comissão de Orçamento, Comissão de Transporte, de Educação, de
Saúde.
26
Pode ser mudança mesmo ou só acréscimo.
β) Temporárias ou Especiais
- Temporárias = certo tempo
- Especiais = certo assunto
(Mas essa divisão é meio fraca)
- Mais importante: CPI – “É uma comissão formada por parlamentares para investigar
aquilo que o respectivo legislativo pode legislar ou fiscalizar.”
- Sinônimo de CPI: CEI (Comissão Especial de Investigação ou Comissão Especial de
Inquérito)
- Onde:
Câmara dos Vereadores (mas não pode investigar, por ex., IR).
AL – mas pelo § 1o do art. 32 são as únicas CPIs onde se pode investigar matéria
estadual e municipal (mas não pode investigar IPI, que é tributo federal, p.e.).
Câmara
Senado
CPIs Federais
Art. 58, § 3o: As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação
próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas
Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou
separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de
fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao
Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
As CPIs federais podem: determinar diretamente aos órgãos, desde que o façam
fundamentadamente
Pedido pode ser direto para o banco / empresa telefônica ou para o Bacen, Anatel; no
caso do sigilo fiscal, óbvio, só Receita Federal.
“STF já estendeu tais poderes às CPIs estaduais e distritais” (mas não às municipais/
se municipais quiserem fazer isso, precisam pedir para autoridade Judicial).
“Em uma sessão legislativa extraordinária vi de regra só se podem votar os projetos objeto de
convocação, salvo se existirem medidas provisórias pendentes de votação”
Cuidado: “Se uma PEC ou uma MP forem rejeitadas em uma sessão legislativa, só podem ser
propostas na próxima sessão legislativa” (§ 5o do art. 60 e § 10 do art. 62)
Art. 53 mostra que eles são podem ser presos em flagrante por cometimento de crime
inafiançável.
Atenção: Suspenso o processo está suspensa a prescrição durante aquele mandato (notar que
para senador é maior!)
Aula de 02/10
- Lei ordinária / comum / federal (congresso nacional): é aprovada por maioria simples / relativa
(presentes na votação: quorum de instalação = maioria absoluta. Ex.: QI = 100/51, QA = 51/26)
OBS.:
Maioria Absoluta:
quorum de instalação = 51
É a maioria de votos
Regra que não posso esquecer: quorum de instalação é o mesmo da maioria absoluta
(em 100, 51);
A maioria absoluta pode ser dita qualificada em relação à maioria simples (mas só
assim que pode ser usado)
3/5 para EC
Continuando:
- Lei Complementar
Tem especialidade de matéria: “Se a CF determina mediante LC, não posso usar outra
espécie normativa, sob pena de se cometer uma inconstitucionalidade formal.” Ex.: Imposto
Sobre Grandes Fortunas: se um dia for criado, tem de ser por LC.
“De acordo com o STF, se a matéria deveria ter sido regulamentada por lei ordinária e o
congresso edita uma LC, não há inconstitucionalidade formal.” (Claro, pois quorum da LC é
maior que o da lei ordinária).
Atenção: “No futuro, uma lei ordinária poderá revogar tal lei complementar (no caso acima descrito)”
I - relativa a:
Obs.: não esquecer - assim como preâmbulo, ADCT e Emendas fazem parte da CF.
a) tratar de direito penal, processo penal e processo civil (nem para melhorar, nem
para piorar)
b) Tratar de matéria de Lei Complementar (exige maioria absoluta. MP nasce para ser
convertida em lei ordinária, cujo quorum de aprovação é o de maioria simples ou
relativa. Por isso faz sentido que não trate de LC)
c) Se um PL estiver na fase de sanção ou veto, não pode ser editada MP. “Após a
fase do autógrafo, não pode ser editada MP” – é o despacho que envia para o
presidente. O envio marca o esgotamento do trâmite no CN.
Mais prazo das MPs (estamos falando de prazo de vigência)
“Se for aproveitado o prazo de recesso, a P pode viger por mais de 120 dias, pois
durante o recesso a MP continua vigendo e o seu prazo fica suspenso.” E se houver
convocação no recesso?
Cuidado: As MPs que existiam até 10 de setembro de 2001 não têm prazo. É como se lei fossem.
Está no art. 2o da EC 32. Porque a EC 32/2001 entrou em vigência em 11/09/01. Foi publicada em
10/09.
- CN tinha 3 possibilidades:
i. decreto legislativo rejeitando
ii. conversão em lei
iii. nada
- Trancamento da pauta e regime de urgência: Dá-se com 45 dias da publicação (seria o prazo ideal
para se aprecias a MP).
- Caminho da MP:
O presidente da república edita => publicação => câmara dos deputados (casa iniciadora) =>
comissão parlamentar mista (formada por deputados federais e senadores) => plenário da
câmara => plenário do senado (obs: sem alteração no texto original, há a promulgação pelo
presidente da mesa do congresso nacional) => publicação => lei ordinária no xxxxx
Cuidado: se houver alteração da proposta original, segue-se o caminho da lei ordinária (presidente
da república => sanção => promulgação => publicação)
Portanto, se houver passagem pelo presidente, indica que houve mudança. Presidente até
pode vetar, “mas é possível derrubada do veto por maioria absoluta do congresso nacional e
a promulgação pelo presidente da mesa do CN, que é o presidente do CN.”
“É editada pelo presidente da república (só por ele ou quem estiver em exercício), e depende
de prévia autorização do CN, dada por meio de uma resolução do CN”29
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas
Presidente da República poderá adotar medidas pelo Presidente da República, que deverá
provisórias, com força de lei, devendo submetê- solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
las de imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º - Não serão objeto de delegação
§ 1º É vedada a edição de medidas os atos de competência exclusiva do
provisórias sobre matéria: Congresso Nacional, os de competência
privativa da Câmara dos Deputados ou
I - relativa a: do Senado Federal, a matéria reservada
à lei complementar, nem a legislação
a) nacionalidade, cidadania, direitos sobre:
políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
I - organização do Poder Judiciário e
b) direito penal, processual penal e do Ministério Público, a carreira e a
processual civil; garantia de seus membros;
- Comparar proibições
- Decreto-Legislativo
“É editado pelo CN nas matérias de sua competência” (ver art. 49). Ex.: tratado internacional
– há decreto-legislativo e depois decreto do presidente.
- Resoluções
Podem ser da câmara, do senado ou do CN. Constituição diz quando pode. Ex. clássico:
resolução do senado, art. 52, X:
“A publicação dessa resolução pode dar efeitos erga omnes àquilo que só tinha efeitos entre
as partes”
- Essa suspensão é:
Discricionária/
Aplica-se a qualquer tipo de lei (municipal, estadual, distrital. Notar que é o senado
mexendo na lei municipal, não é a câmara, nem a AL).
Cuidado: “sobre as contas do presidente da república, o TCU elabora parecer e o CN é quem julga
tais contas”
Cuidado: não podem ser criados novos TCMs – municipais (§4o do artigo 31 – tribunais, conselhos,
etc.). Os que existiam permanecem.
PEB:
a) Federal:
Titulares do Poder Executivo: Presidente e vice – nos dois casos, brasileiros natos (nos
outros – estadual, etc – pode ser naturalizado).
Mandato: 4 anos
b) Estadual:
Titulares do Poder Executivo: Governador e vice (26 governadores de Estado).
Mandato: 4 anos
c) Distrital:
Titulares do Poder Executivo: Governador e vice (1 governador distrital)
Mandato: 4 anos
d) Municipal:
Titulares do Poder Executivo: Prefeito e vice
Mandato: 4 anos
Sistema: municípios com mais de 200 mil eleitores: majoritário absoluto em 1 ou 2 turnos;
municípios com até 200 mil eleitores (200 mil inclusive): majoritário simples ou relativo
Atenção: A reeleição não é cláusula pétrea, podendo ser ampliada ou retirada da CF.
1. Majoritário Absoluto:
“Ganha a eleição o candidato que conseguir a maioria absoluta dos votos válidos, em 1o ou 2o
turno.”
“Só tem um turno (1o domingo de outubro) e ganha a eleição o candidato mais votado.” Tal
sistema também é utilizado para a eleição de senadores.
Aula de 14/10
- Presidente
- Presidente da Câmara
Mas aqui assumem interinamente (temporariamente)
- Presidente do Senado
- Presidente do Supremo
Eleição indireta (art. 81)
2 anos ↔ 2 anos
- Até aqui, eleição direta em até 90 - A partir daqui, eleições indiretas feita
dias da última vaga = última pessoa pelo congresso nacional em até 30
que exerceu presidência dias da última vaga
Art. 81 é uma norma constitucional de eficácia limitada e não foi regulamentada (é aquilo que se
chama de inconstitucionalidade por omissão)
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
O artigo dá a entender que só o presidente comete crime de responsabilidade, não é verdade. Ver
também art. 52 I e II:
Ver também lei 1079/50 – lei que trata do crime de responsabilidade e do processo de impeachment.
Foi recepcionada pela CF 88 e foi usada no processo do Collor.
- Está na lei, não na CF: “Qualquer cidadão pode dar início ao processo de impeachment.”
- 2a Fase: Julgamento – realizada pelo Senado Federal, também por 2/3 (54) dos membros.
Em relação à 2a fase:
- Iniciada a 2a fase, o presidente da república fica suspenso por 180 dias. Idéia é evitar que
ele influencie votos dos senadores. Passou esse prazo, ele retorna ao cargo. Durante o
afastamento, continua recebendo salário (presunção de inocência).
Sanção: presidente perde o cargo e fica inabilitado para as funções públicas por 8 anos.
Cuidado: quem sofre o impeachment pode continuar votando, as não pode ser votado. “Ele
mantém-se alistável, mas inelegível.” “Mantém capacidade eleitoral ativa, mas tem suspensa a
capacidade eleitoral passiva”. Portanto, é perda parcial dos direitos políticos.
Cuidado: quem sofre impeachment não pode exercer função nem mesmo honorífica. Exs.: não pode
ser mesário em eleição, jurado, comissário de menores.
- Se for constatado crime no processo de impeachment, cópia dos docs devem ser encaminhados ao
procurador-geral da república,.
Obs.: Collor renunciou; mesmo assim foi julgado pelo STF. Depois é que mudaram a CF
estabelecendo que iniciado o processo de impeachment, renúncia não passa a ter efeito.
Repercussão geral: art. 102, § 3o (veio com a EC 45). Lei que regulamenta o tema é a Lei 11.418/06
(pois também é norma constitucional de eficácia limitada). Ver no site do STF quais matérias são
entendidas como de repercussão geral (e quais não são).
Cuidado: L. 11.418 acrescentou artigos 543-A e 543-B do CPC. Aliás, RExtr./REsp estão
disciplinados no CPC.
Repercussão geral:
- “Existe uma questão relevante do ponto de vista jurídico, político, econômico e social.”
- “Rep. Geral tem de ser demonstrada preliminarmente, sob pena do recurso sequer ser
conhecido.”
Obs.: conflito entre MPs é decidido agora pelo STF (não mais pelo STJ).
SÚMULA VINCULANTE (art. 103 – A)
“Criada pelo STF – Reiteradas decisões em matéria constitucional – manifestações de 2/3 (8)
dos ministros do Supremo; efeito vinculante; todo o poder judiciário e a administração pública
direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal.”
Atenção: “O poder legislativo, em sua função típica, não está vinculado” – óbvio que legislativo pode
criar leis que vão contra uma súmula vinculante (no máximo, posso entrar com uma ADIN contra a
lei).
Cuidado: “Não está expresso na esfera distrital, mas é claro que o DF também tem de obedecer
súmula vinculante.”
1. Vitaliciedade
Aquisição – há 2 modos:
- Juiz concursado – após 2 anos de efetivo exercício (não é da nomeação, mas sim da
posse)
2. Irredutibilidade de subsídios
“Os valores que o magistrado recebe não podem ser reduzidos, salvo obrigação
constitucional legal.” Ex.: pagamento de IR, pagamento de pensões e indenizações e teto do
funcionalismo (o subsídio dos ministros do STF).
3. Inamovibilidade
“Os magistrados não podem ser removidos contra a vontade, salvo interesse público maioria
absoluta dos membros do respectivo tribunal ou do conselho nacional de justiça” Veio com a
EC 45. CNJ só mexe com inamovibilidade; por isso não pode derrubar a vitaliciedade do
Tales (MP)
Obs.: federalização de crimes graves contra os direitos humanos (art. 109, V, “a”, e § 5o do 101).
Aula de 16/10
-Direito: é o poder que tenho de realizar algo que a lei não proíbe.
“O direito de petição é o direito de reclamação aos órgãos públicos acerca de algo ilegal ou
abusivo.”
- Não tem formalismo e não precisa de advogado. Pode ser por via oral, por e-mail, por carta,
por telefone. Pode ser uma petição inicial, inclusive com pedidos ao final.
2. “Habeas Corpus” – art. 5o, LXVIII (não abreviar e usar entre aspas)
“HC serve para proteger o direito de locomoção (ir e vir).” De acordo com a doutrina, HC pode
ser:
Cuidado: “Pessoa jurídica pode ser protegida por HC se houver envolvimento em crime
ambiental.”
Obs.: HC pode ser usado para trancar inquérito ou ação penal. Ver art. 647 a 667 do CPC.
- Requisitos
a) Direito líquido e certo: é aquele que se comprova com documentos. Não há prova
testemunhal e nem pericial em MS e em algumas situações o direito é externado
simplesmente com texto da Constituição e da lei. Basta transcrevê-lo na peça. Ex.:
agente alfandegário que não libera mercadoria com tudo pago (tributos).
c) Abuso cometido por uma autoridade pública: alguém do estado mesmo ou alguém
que, por concessão, autorização ou delegação atue como autoridade pública. Ex.:
direto do estabelecimento de ensino que não deixa rematricular por falta de pagamento
= MS para o MEC na justiça federal.
- É necessário advogado
- MS foi regulamentado pela lei 1.533/51 e também pela 4.348/64 e 5.021/66 (as duas últimas
sobre a parte procedimental)
Atenção: restrição de liminar contra poder público – Lei 8.437/92 (art. 2o)e lei 9.494/97 (art.
2o). Cabe liminar em MS contra o poder público, mas há restrições.
Qual a diferença, então, do individual para o coletivo? Legitimidade ativa (no MS coletivo são
as alíneas “a” e “b”). E, claro, na proteção: no coletivo, a proteção é para todos do legitimado.
Ex.: associação. No individual, só para o “indivíduo”.
- Imprescindível advogado
- É usado quando existe uma inconstitucionalidade por omissão (existe norma constitucional
de eficácia limitada não regulamentada). Ex.: direito de greve dos servidores públicos (art. 37,
VII), automação (art. 7o, XXVII).
- Ver MIs no 670 (informativo 458) e 721 (informativo 477) julgados pelo STF.
- STF tem dado efeito concreto – dá o benefício para a pessoa mesmo sem haver a lei.
- Foi a primeira ação voltada a proteger direitos coletivos; inspirada nas class actions
Cuidado: MP não pode propor, mas pode assumir o andamento e dar execução à decisão da ação
popular. Trata-se de legitimação extraordinária ou superveniente.
- Se a pessoa que entrou com a ação abandona, outro cidadão pode assumir ou o MP o pode
(assim, MP não pode iniciar mas pode assumir).
Atenção: há quem entenda que ACP é remédio constitucional. Está prevista na CF, 129, III. Traz
falsa idéia de que só o MP pode propor. Na verdade, deve-se olhar a lei 7.347/85 para saber quem
são os legitimados.
-Notar que ACP tem legitimidade ativa e âmbito de proteção maior que ação popular.
Aula de 30/10
MS
É para autoridade pública ou particular investida de autoridade pública.
- Há quem entenda ser um remédio constitucional por ser um avanço da ação popular (art. 5º,
LXXIII e Lei 4.717/65)
AP:
Com ACP tem-se uma ampliação da legislação ativa (vários sujeitos), mas o cidadão
(individualmente) não pode propor.
“ACP é uma evolução em relação à AP, tanto em relação ã legitimidade ativa como em
relação ao objeto”. Quem entende que é evolução, entende que ACP é remédio
constitucional.30
Obs: Requisitos da cautelar (Fumus e Periculum) se aplicam a liminar; tanto para AP como para ACP
é necessário advogado, e em ambos cabe liminar.
Ius Solis:
30
No livro, ver Capítulos 8, 9 e 15. Se possível, ver os remédios. E também o 16?
- Significa territorialidade
- Está no art. 12, I, “a”: art. 12, I (brasileiros natos) e art. 12, II (brasileiros
naturalizados)
Nasceu no Brasil, é brasileiro nato (territorialidade ou “ius solis”, salvo se pais são
estrangeiros e estão a serviço de seu país de origem. Ex: embaixador, diplomata,
cônsul, adido militar –oficial das forçar armadas que atua em outro país como
interlocutor)
Ius Sanguinis
Obs: Pai italiano, mãe portuguesa, nasce no Brasil. Três nacionalidades são possíveis.
Obs: 6815/80 (Estatuto do Estrangeiro). Se filho vai ou não ter outra nacionalidade
depende do regramento de cada país.
I - natos:
31
Aqui está o caso dos apátridas. O indivíduo está em um país que só considera nacional os filhos
dos seus – “ius sanguinis”.
MAS: “A nacionalidade é um direito da personalidade e personalíssimo. Personalíssimo significa que
só o sujeito pode optar”
Além de alterar o artigo 12, inciso I, aliena “c” da CF, EC 54/07 (20.09.2007) incluiu artigo 95 no
ADCT
Cuidado: Datas - 7 de junho de 94 até 20 de setembro de 07 (data da emenda). Quem nasceu neste
período pode ser registrado em consulado / embaixada ou no ofício de registros no Brasil.(Suprimi os
parênteses e não entendi o sentido)
Portanto, alínea “c” tem “ius sanguinis” (consangüinidade) + registro. Se não registrar, só com
maioridade ou residindo no Brasil.
V - da carreira diplomática;
- Presidente
- Vice
- Presidente da Câmara
- Ministro do STF
Outros:
- Carreira Diplomática
Originária – relacionado a já ter parentes / pais (vínculo de origem. É ter uma possível
nacionalidade no nascimento)
Obs.: pelo tratado da amizade (Brasil / Portugal), português que vota aqui não vota em
Portugal (e vice-versa). É opção por exercício pleno da nacionalidade (mas mesmo assim não
perde a nossa)
Obs.: não é possível exercer mais de uma nacionalidade ao mesmo tempo (mas posso ter
vários passaportes).
- Alínea b – Estado impõe que ele se naturalize. Brasileiro não perde a nossa.
- Pessoa que perdeu, por optar por outra, pode pedir restabelecimento de sua nacionalidade
brasileira (por decreto do presidente da república. Se era nato, vota a ser nato; se era
naturalizado, volta a ser naturalizado).
Pegadinhas de nacionalidade
- Extradição: país requerente é competente para punir o nacional (ou mesmo o estrangeiro).
Via de regra, deve existir um tratado de extradição; se não houver, pode-se aplicar
reciprocidade. Portanto, a ausência de tratado não impede.
Art. 5o
Inc. LI: “Brasileiro nato não pode ser extraditado, mas o naturalizado pode, em duas situações:
Inc. LII: Crime de opinião não autoriza a extradição. É crime político, não tem violação física.
Voto facultativo:
- Maior de 70 anos;
- Analfabeto.
Desincompatibilização:
- “Os titulares do poder executivo, para concorrerem a cargos diferentes do que ocupam,
devem renunciar seis meses antes”. Ex: Prefeito que vai concorrer a Governador. Porem,
caso perca as eleições, não há como retornar ao cargo.
32
Analfabeto é quem não sabe ler/escrever. Tanto que candidatos podem passar por prova de
escrita / leitura, aplicada pelo juiz eleitoral, mesmo que ele tenha diploma de algum curso,
superior ou não.