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O ÂNCORA NO TELEJORNALISMO

O termo âncora (anchorman) surgiu em 1948 nos Estados Unidos para


definir o profissional que centralizava todas as informações de uma cobertura
jornalística. Tudo aconteceu na Convenção dos dois principais partidos políticos
realizada na cidade de Philadelphia, transmitida pela CBS. Segundo Sebastião
Squirra, no livro Boris Casoy: o âncora no telejornalismo brasileiro, o diretor de
Jornalismo da CBS Sig Mickelson definiu desta forma o papel do âncora naquele
momento:

“Eu visualizei o homem-âncora como a pessoa melhor


informada na Convenção. Todas as nossas linhas de
comunicação deveriam terminar nele. Repórteres no local, no
ar e nos hotéis do centro da cidade deveriam transmitir p/
uma mesa central. Esta deveria apresentar na tela
informações que seriam difundidas por ele. O estúdio onde
nós o colocamos deveria ser o coração e o cérebro da nossa
cobertura”.

Na década de 60 que o estilo do âncora está melhor definido nos telejornais


norte-americanos. Walter Cronkite é considerado o mais importante âncora da
CBS e da história do telejornalismo norte-americano. (Detalhes sobre os grandes
apresentadores do telejornalismo norte-americano ver no livro “Boris Casoy: O
âncora no telejornalismo brasileiro”)

O Telejornalismo Brasileiro:

É na década de 80 que surge a figura do âncora no modelo dos telejornais


internacionais. O primeiro âncora é o jornalista Carlos Nascimento, na TV Cultura,
em 1988, em seguida surge Boris Casoy no TJ Brasil, SBT, inaugurando um estilo
brasileiríssimo.

No Jornal da Cultura, que durou apenas um ano, o objetivo era desenvolver


um modelo de ancoragem como modelo norte-americano, isto é um jornalista que
apresentasse o programa e fosse responsável pela edição, determinando o

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conteúdo. Carlos nascimento passa a participar efetivamente da pauta até a
edição.

TJ BRASIL

O modelo de ancoragem no Brasil ficou conhecido com Boris Casoy no SBT


em 1988. Boris Casoy acrescenta o comentário na ancoragem, colocando-se no
lugar do telespectador, tendo uma presença agradável e consciente.

O primeiro cenário do TJ Brasil era uma redação com muitos televisores e


jornalistas trabalhando. O cenário era uma imitação do modelo norte-americano de
apresentação de telejornais a partir das redações.

O TJ BRASIL – baseou-se no modelo norte-americano na condução do


telejornal, mas acrescentou personalidade própria ao introduzir o comentário no
noticiário.

TJ BRASIL SEGUNDA EDIÇÃO

Em 1991, Lílian Witte Fibe, apresentadora do TJ Brasil segunda edição, foi


a primeira mulher a inaugurar o modelo de ancoragem.

JORNAL NACIONAL

A Globo começa investir na figura do âncora, no principal telejornal, em


1996 quando substituiu a dupla Cid Moreira e Sérgio Chapelin no comando do
Jornal Nacional, pelos jornalistas Lílian Witte-Fibe e William Bonner.

Em 30 de março de 1998, a apresentadora voltou para o Jornal da Globo e


deu lugar à Fátima Bernardes, que comandava o Jornal Hoje e prossegue até hoje
na bancada junto com o marido. Atualmente, com uma média de 40 pontos
diários, o Jornal Nacional ainda é um dos programas mais assistidos da televisão
brasileira.

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