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Discentes:
Sidónio A. P. das Neves
Hélio Jorge Tinga
Olívia Victor
Alberto Milice
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Introdução
Neste presente trabalho vamos abordar acerca da electroestática, dizer que a eletricidade é um
fenômeno conhecido desde a Grécia Antiga. Tales de Mileto descreveu como alguns
materiais, como o âmbar, ao serem atritados adquiriam a propriedade de atraírem pequenos
objetos como fios de cabelo. Em 1600, a palavra “eletricidade” foi cunhada por William
Gilbert para se referir a esse efeito; a palavra é derivada do termo grego para “âmbar”,
“elektron”.
Eletrostática é a área da Física que abrange o estudo das cargas elétricas em repouso. Os
fenômenos eletrostáticos estudados por essa área do conhecimento surgem em decorrência da
força de atração e repulsão que as cargas elétricas exercem umas sobre as outras. Neste texto,
falaremos sobre algumas das principais propriedades da Eletrostática, tais como carga
elétrica, eletrização, força elétrica, potencial elétrico, campo elétrico e energia potencial
elétrica.
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Eletrização eletrostática
Carga elementar
Formas de eletrização
a) Por atrito: Friccionando dois objetos de materiais diferentes. (tab. completa no final
da apost.)
b) Por contato: Ao encostar dois objetos idêntico, estando ao menos um deles
carregados, o que tiver maior quantidade de elétron sede para aquele que tiver menos
até ambos entrarem em equilíbrio elétrico, ou seja, ambos ficam com o mesmo valor
de carga final e com o mesmo sinal Porém a soma das cargas permanece constante.
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Q1+Q 2
Q=
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c) Por indução: Ocorre quando aproximamos uma carga eletrizada de outra neutra, mas
sem encostar uma na outra. As cargas ficam com sinais opostos.
Cargas Elétricas
O conceito de carga de, na realidade, um conceito básico e fundamental que, no atual nível de
nossos conhecimentos não pode ser reduzido a nenhum outro conceito Mais simples e mais
elementar.
A carga elétrica é a grandeza física que determina a intensidade das interações
Eletromagnéticas, da mesma forma que a massa determina a intensidade das forças
gravitacionais.
Após muito pesquisar os fenómenos elétricos citados, chegou-se a algumas leis empíricas que
os resumiam:
1. Existem dois tipos de cargas elétricas: positivas e negativas. As cargas elétricas de
mesmo sinal se repelem, as de sinal contrário se atraem.
2. Carga elementar - Existe uma carga m´intima. Até hoje nunca foi observado
experimentalmente um corpo que tenha carga elétrica menor que a do elétron,
representada por. Somente foram observados corpos com cargas que são m
´múltiplos inteiros de.
Esse caráter discreto da carga elétrica se manifesta principalmente em sistemas cuja
carga total corresponda a poucas unidades da carga elementar. Portanto a carga
elementar não manifesta esse caráter no eletromagnetismo clássico. E fácil entender
porque. Esta resposta tem a ver com outro especto fundamental da compreensão dos
fenómenos físicos: as ordens de grandeza.
No Sistema Internacional (SI) a unidade de carga elétrica e 1 Coulomb.
O que significa dizer que um corpo possui uma carga de um Coulomb?
Um Coulomb corresponde a 6 25 1018 elétron em excesso (se a carga for negativa) ou
em falta (se for positiva). Na eletrostática geralmente lidamos com cargas elétricas
muito menores do que um Coulomb. Vamos ver com frequência as unidades (10 3 )
ou (10 6 ). Essas unidades representam ainda um Numero enorme de cargas
elementares. A carga do elétron e = 1 60 10 19
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condutores metálicos, por exemplo, os materiais são formados por uma estrutura
mais ou menos rígida de íons positivos, embebido num gás de elétron. Esses elétron,
por não estarem presos a átomos´ determinados, têm liberdade de movimento, e o
transporte de elétron dentro de um metal ocorre com relativa facilidade.
Ao contrário dos condutores, existem sólidos nos quais os elétron estão firmemente
ligados aos respetivos átomos´ e os elétron não são livres, i.e., não tem mobilidade,
como no caso dos condutores. Nestes materiais, chamados de dielétricos ou isolantes,
não será possível o deslocamento da carga elétrica. Exemplos importantes de
isolantes são: a borracha, o vidro, a madeira, o plástico, o papel, etc...
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Lei de Coulomb
No século XVIII, Coulomb realizou uma série de medidas cuidadosas das forcas
entre duas cargas usando uma balança de torção (semelhante `a que Cavendish usou
para comprovar a teoria da Gravitação). Através dessas medidas, Coulomb chegou a
algumas conclusões (válidas tanto para atracão como para repulsão).
Resumimos aqui os fatos experimentais que o levaram a expressá-los matematicamente na
forma que hoje conhecemos.
FATO EXPERIMENTAL: a intensidade da forca de interação entre cargas pontuais ´e
proporcional ao produto das cargas.
FATO EXPERIMENTAL: a intensidade da forca F, |F| - de atracão ou repulsão
entre duas cargas que podem ser consideradas pontuais ´e inversamente proporcional
1
ao quadrado da distância entre elas, r. |F|= 2
r
Lei de coulomb:
Com base nos fatos experimentais acima, Coulomb concluiu que:
Q1 Q 2
|F|=
r2
Note que a grandeza força tem caráter e portanto ´e precisa atribuir-lhe também sua
direção e sentido. Sua direção ´e a do suporte que liga as duas cargas, o sentido
depende do sinal relativo das cargas como se vê na figura
Finalmente,
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Q1 Q 2
F=K0 r
r2
2
Nm
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No sistema internacional k0 = 1 =8.99∗10
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C
Onde €0 ´e uma constante Que
4Π€ 0
caracteriza a permissividade do vácuo
−12 N m2
€0= 8,85*10
C2
1.7.1 O que acontece com a lei de Coulomb se o meio não for o vácuo?
Suponhamos agora, que as cargas Q1 e Q2 fossem colocadas no interior de um material
dielétrico qualquer.
FATO EXPERIMENTAL: a interação entre as cargas, cuja intensidade depende do meio.
O fator de redução ´e denotado por e chamado de constante dielétrica do meio.
K 0 Q 1 Q2
Nestes casos F = r
K r2
Meio
Vácuo 1.0000
Ar 1.0005
Benzeno 2.3
Âmbarˆ 2.7
Vidro 4.5
Óleo´ 4.6
Mica 5.4
Glicerina 43
Agua´ 81
Interpretação macroscópica da Constante Dielétrica de um meio
Uma maneira de compreender esse fato ´e considerando uma situação simples. Sejam
duas placas condutoras situadas no vácuo, carregadas eletricamente com cargas
iguais mas de sinais contrários.
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Colocando-se uma carga entre as placas, uma força F atua sobre essa carga devido as cargas
nas placas.
Se essas placas forem preenchidas por um dielétrico, já sabemos que o dielétrico ficará
polarizado.
Figura acima ´e fácil perceber que o efeito líquido dessa polarização será neutralizar
parcialmente as cargas das duas placas e portanto a força original (no vácuo) vai O grau de
polariza¸c˜ao do meio vai nos dizer quantitativamente o tamanho dessa diminuição.
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Conclusão
Chegado a este ponto concluímos que eletrização por contato e por indução, há necessidade
de um corpo externo já eletrizado. No entanto, na eletrização por contato o condutor adquire
a mesma carga do corpo externo, enquanto na eletrização por indução o condutor adquire
uma carga oposta à do corpo externo. Ambas só podem ocorrer em condutores, porque as
cargas têm liberdade para se moverem. Num corpo isolante, as cargas têm pouca mobilidade,
e por isso eles só podem ser eletrizados por atrito.
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Bibliografia
ELETROSTÁTICA. FSul – Campus Pelotas-Visconde da Graça. pdf
Sites: Carga Elétrica: (http://www.ifi.unicamp.br).
Consultar: Graduação a Disciplinas a F 328-Física Geral III
http://lampiao.ic.unicamp.br/weblectures (Prof. Roversi)
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