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Art. 4º. Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando
ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
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g)TEMPO RESIDUAL À DISPOSIÇÃO – Não obstante a sua inserção na CLT pela lei
10.243/2001, no art.58, § 1°2, o tempo relativo a pequenos períodos residuais de disponibilidade
do empregado em face do seu empregador, nos momentos anteriores e posteriores à efetiva
prestação de serviços, em que o trabalhador aguarda a marcação do ponto, mas dentro do
ambiente de trabalho já era considerado pela jurisprudência como tempo não computado como
jornada extraordinária ou também dela descontado.
Assim, as variações de até cinco minutos, atingindo-se o limite de dez diariamente, que
se encontram lançadas no cartão de ponto, não são considerados para nenhum fim.Após esse
limite, o tempo que estiver anotado no cartão de ponto será considerado como à disposição do
empregador.
JORNADA EXTRAORDINÁRIA – É o lapso temporal de trabalho ou disponibilidade do
empregado que ultrapassa a jornada legal ou contratada.Seu efeito mais elementar é a
remuneração adicional em, no mínimo, 50% da hora normal(art.7°, XVI,CF).
Prorrogações regulares e irregulares – A jornada extraordinária pode ser originada de uma
prorrogação regular, que será o acréscimo de horas à jornada disciplinado na lei ou em
negociação coletiva(art.59, da CLT)3, ou decorrer de uma prorrogação irregular, que será aquela
que extrapolará os limites à jornada extraordinária fixada na lei.Neste último caso, esta
prorrogação surtirá os mesmos efeitos de uma prorrogação regular, sem prejuízo da sanção
administrativa aplicável ao empregador.
Integração à remuneração – Em princípio elas —as horas extras e o seu adicional— tem o
caráter de salário-condição.Assim, desaparecendo o trabalho extraordinário, o respectivo
adicional desaparecerá.Mas, caso as horas extras recebidas sejam habituais, elas integram o
salário do empregado para todos os fins.Entretanto, a súmula 291 do TST4 prevê que na
hipótese de o empregador vir a suprimir as horas extras habitualmente prestadas durante um
ano, gera para ele o direito a receber uma indenização em quantia correspondente ao valor de 1
(um) mês das horas suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de
prestação de serviço acima da jornada normal.Na prática isso equivale conceder ao empregador
a opção de se desvencilhar deste ônus, podendo assim suprimir o pagamento permanente do
adicional e também das horas extras, convertendo-os nesta indenização.
COMPENSAÇÃO DA JORNADA/BANCO DE HORAS
A remuneração da jornada extraordinária pode ser dispensada se por força do § 2° do
art.59 da CLT, por um acordo ou convenção coletiva, o excesso das horas trabalhadas for
compensada pela conseqüente diminuição em um outro dia posterior tendo como prazo máximo
para esta compensação um ano, findo o qual o empregado faz jus ao pagamento das horas
extras trabalhadas e não compensadas.
É o chamado “Banco de horas”, pois antigamente a compensação era semanal, agora
sendo de um ano, as horas extras trabalhadas ficam guardadas junto ao empregador para serem
compensadas pelo empregado em um outro dia, mas dentro deste tempo máximo de um ano, de
maneira que se torna possível aos empregadores adequar as necessidades dos empregados
com as da produção, sem a obrigação de compensar as horas extras em um período curto após
a sua prestação.
2 § 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de
cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.
3 Art. 59. A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de duas, mediante acordo
Por outro lado, a lei exige que as horas extras a serem compensadas não excedam a
soma das jornadas semanais que são regulares e nem o limite máximo de dez horas diárias
trabalhadas.
§ 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou
convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela
correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período
máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja
ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
§ 3º. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a
compensação integral da jornada extraordinária, na forma do parágrafo anterior, fará o
trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o
valor da remuneração na data da rescisão.
Não obstante a CLT exija que o acordo de compensação seja feito por um dos
instrumentos de negociação coletiva, o TST, entretanto, em sua súmula 85, I, entende que a
compensação das horas extras por banco de horas pode ser feito tanto por acordo individual
escrito, diretamente entre empregado e empregador, como também de forma tácita.
Nº 85 - COMPENSAÇÃO DE JORNADA. (INCORPORADAS AS ORIENTAÇÕES
JURISPRUDENCIAIS NºS 182, 220 E 223 DA SDI-1)
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual
escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva.
II. II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver
norma coletiva em sentido contrário.
III. III. O mero não-atendimento das exigências legais para a compensação de
jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a
repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não
dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo
adicional.
IV. IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de
compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada
semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto
àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional
por trabalho extraordinário.
EMPREGADOS QUE NÃO SÃO ALCANÇADOS PELO REGIME DAS HORAS EXTRAS
Pela CLT (art.62), alguns tipos de empregados não farão jus ao adicional de
horas extras, mesmo que trabalhem em jornada diária superior às oito horas diárias ou à jornada
contratada.O primeiro caso é o dos empregados que trabalham em atividade externa,
normalmente vendedores ou representantes.Esse trabalho possui em sua natureza a
incompatibilidade com a fixação de horário, uma vez que o empregado não tem hora certa para a
prestação do serviço, em razão do tempo dos deslocamentos, situações imprevistas, etc.Mas
não há obrigatoriedade de ser vendedor ou viajante, pode ser qualquer outro tipo de empregado,
cuja natureza do trabalho se torna incompatível com um controle de horário fixo,como nas outras
forma de trabalho.
A outra situação prevista na CLT é a dos gerentes que possuam poder de
gestão e mando.Estes empregados detêm poderes que são na verdade atribuições do próprio
empregador.Eles podem contratar e despedir empregados, promover alterações no
funcionamento da unidade que gerenciam, fiscalizar, etc.Por desempenharem tais funções,
esses gerentes tem o horário livre.Essa situação faz com que estes gerentes não se enquadrem
em uma jornada de trabalho fixa, por isso a exclusão do regime das horas extras.Contudo, se faz
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ainda necessário que sua remuneração seja superior em, no mínimo, 40%(quarenta por cento)
do seu salário básico.
Art. 62. Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:
I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário
de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência
Social e no registro de empregados;
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se
equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento
ou filial.
Parágrafo único. O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados
mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança,
compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo
salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento)
TRABALHO EM TEMPO PARCIAL – Legalmente, é aquele trabalho cuja duração não exceda a
25 horas semanais(art.58-A, da CLT).Por conseqüência, um contrato que se situe abaixo das 44
horas semanais máximas permitidas pela Constituição, mas acima das 25 horas semanais
estabelecidas para o trabalho a tempo parcial, não será considerado com tal e nem poderá ser
submetido às regras restritivas de direitos laborais fixadas na CLT(art.130-A e 143, § 3° CLT).
Este regime de tempo parcial construído pela CLT existe em função dos trabalhadores
que, normalmente, tem como jornada de trabalho habitual a de 08 horas diárias e de 44 horas
semanais, mas que são contratados para trabalhar até 25 horas semanais.Ele não abrange
trabalhadores que legalmente já possuem jornada de trabalho inferior às 44 horas como
bancários, radialistas e jornalistas.Nesses casos, a redução legal já se deu em função do
trabalho desgastante, característico dessas categorias.
Uma circunstância relevante no trabalho em tempo parcial é que a lei não estabelece um
regime diário de trabalho, mas semanal.Logo, observando-se o limite diário máximo de 8 horas,
não há obstáculo em se fixar ou pactuar jornadas diárias variáveis, desde que obviamente não
se exceda as 25 horas semanais.
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não
exceda a vinte e cinco horas semanais.
§ 1º O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será
proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas
funções, tempo integral.
§ 2º Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita
mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento
decorrente de negociação coletiva.
EFEITOS –
1)Proporcionalidade salarial- O trabalhador contratado em regime de tempo parcial terá seu
salário pago em razão do número de horas trabalhadas em relação aos demais trabalhadores
que cumprem nas mesmas funções, tempo integral.Isso se aplica inclusive ao salário
mínimo.2)Férias anuais remuneradas – O tempo de gozo das férias do trabalhador em tempo
parcial será menor.Segundo o art.130-A da CLT I será de dezoito dias, para a duração do
trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até vinte e cinco horas;dezesseis dias, para a
duração do trabalho semanal superior a vinte horas, até vinte e duas horas; quatorze dias, para a
duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até vinte horas; doze dias, para a duração
do trabalho semanal superior a dez horas, até quinze horas; dez dias, para a duração do
trabalho semanal superior a cinco horas, até dez horas e oito dias, para a duração do trabalho
semanal igual ou inferior a cinco horas.Caso o trabalhador tenha mais de 7 faltas injustificadas
no período aquisitivo, terá reduzido pela metade o gozo das férias(art.130-A, par.único).Os
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trabalhadores a tempo parcial não poderão converter férias em abono pecuniário(art.143, § 3°,
CLT).Seria vedado também o parcelamento das férias deste trabalhador, posto que uma das
parcelas restantes seria menor do que dez dias(art.139, § 1° CLT) e, em outro plano, se
permitiria que fossem concedidas férias coletivas a tais trabalhadores, por inexistência de
incompatibilidade legal neste ponto entre o seu regime e o dos demais empregados.3)Vedação
de extrapolação da jornada – o art.59,§ 4° da CLT dispõe que os empregados sob o regime de
tempo parcial não poderão prestar horas extras, o que violaria a intenção da lei, que é a de
possibilitar o trabalho em regime reduzido de horas com supress.
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CARRION, Valentim. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 29ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 126.
6“Adicional noturno. Prorrogação em horário diurno. Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o
adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT.”
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JORNADA 12 X 36 – AUSÊNCIA DE INTERVALO INTRAJORNADA – É Ilícito o ajuste que suprime concessão de intervalo para repouso e
alimentação, devendo prevalecer o art. 71 e parágrafos, que cuidam dos períodos de descanso, uma vez que se tratam de preceitos de ordem
pública e, portanto, de natureza cogente, que visam resguardar a saúde e a integridade física do trabalhador, no ambiente do trabalho. Recurso
do reclamante a que se dá provimento. (TRT 9ª R. – Proc. 00546-2004-653-09-00-8 – (17813-2005) – Rel. Juiz Arnor Lima Neto – DJPR
15.07.2005)
JORNADA 12 X 36 HORAS – INTERVALO NÃO CONCEDIDO – PAGAMENTO – OBRIGATORIEDADE – Não concedido o intervalo para
refeição e descanso, ainda que a jornada seja de 12 x 36 horas, devido o respectivo pagamento, eis que possui natureza idêntica à das horas
extras, devendo ser remunerado com o valor da hora normal, acrescido do adicional pertinente, no mínimo de 50% (cinqüenta por cento),
conforme disposto no § 4º, do art. 71. da CLT. (TRT 3ª R. – RO 00326.2003.052.03.00.0 – 8ª T. – Rel. Juiz Jose Miguel de Campos – DJMG
08.11.2003) JCLT.71 JCLT.71.4
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RECURSO DE REVISTA – JORNADA 12 X 36 HORAS EXTRAS E REFLEXOS – VALIDADE – ADICIONAL DE HORAS EXTRAORDINÁRIAS
– 2º DO ARTIGO 59 DA CLT – O entendimento que prevalece é o da validade do acordo de compensação de jornada, como no regime de
12X36, que possibilita ao empregado, após uma jornada maior de trabalho, o descanso determinado, de trinta e seis horas, baseado no
ajuste por norma coletiva. Entretanto, por força do que dispõe o § 2º do artigo 59 da CLT, ultrapassadas as 10 (dez) horas autorizadas
de trabalho máximo diário, faz jus o obreiro ao recebimento do adicional de horas extraordinárias pelas horas que extrapolarem este
limite, nos estritos termos da Súmula nº 85. Recurso de revista a que se dá parcial provimento para deferir o adicional de horas
extraordinárias após a 10ª hora diária trabalhada. (TST – RR 695535/00.1 – 1ªT. – Rel. Juiz Conv. Guilherme Bastos – DJU 03.02.2006)
JORNADA DE TRABALHO – REGIME 12 X 36 HORAS – PRESTAÇÃO DE HORAS EXTRAS HABITUAIS – INVALIDADE – A prestação de
horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de horas fixado convencionalmente, uma vez que frustrada a
finalidade do regime de 12 X 36 horas, qual seja, conceder ao empregado um período de repouso para preservação de sua higidez física
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INTERVALOS -
Os períodos de descanso do trabalho, no direito laboral, tem uma finalidade de
recuperação das energias do empregado—alimentando-se ou descansando — e para a sua
adequada inserção familiar, comunitária e política.Nestes períodos, o empregado não presta
serviços e o empregador não pode exigir tal prestação.Por ser norma jurídica de ordem pública e
cujo interesse estatal é o de preservar a saúde do trabalhador ela é absolutamente irrenunciável
e não pode ser modificada pelas parte ou por norma coletiva, como preceitua a OJ 342 do TST9.
INTERVALOS INTRAJORNADA – São os que são feitos dentro da própria jornada, não sendo,
todavia, computados em sua duração (art.71, § 2°, CLT), e por isso, não são remunerados.Há,
entretanto, casos em que serão computados na jornada, e portanto, remunerados.A
remuneração nesse caso não implicará em acréscimo salarial, mas estará inserida no
pagamento do salário do empregado.
Exemplos: Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é
obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo,
de uma hora e, salvo acordo escrito ou convenção coletiva em contrário, não poderá exceder de
duas horas.
§ 1º. Não excedendo de seis horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de
quinze minutos quando a duração ultrapassar quatro horas.
Não observância – O empregador ficará obrigado a remunerar o período correspondente com
um acréscimo de no mínimo cinqüenta por cento sobre o valor da remuneração da hora normal
de trabalho(art.71, § 4°, CLT).
. Caso o intervalo seja concedido parcialmente, a OJ 307 da SDI-1 do TST10 entende que
a não-concessão total ou parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação,
implica o pagamento total do período correspondente, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre
o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
“O limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do
Ministro do Trabalho quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST), se
verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização
dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho
prorrogado a horas suplementares”(art.71, § 3°, CLT).Assim, para que haja a redução no limite
mínimo de uma hora no intervalo intrajornada para repouso e alimentação deve haver a
observância do disposto neste parágrafo.
Neste sentido, tem-se a portaria MTE(Ministério do trabalho e Emprego) n° 42/2007, de
28.03.2007, publicada no DOU de 30.03.2007, onde é feita a disciplina dos requisitos para a
redução de intervalo intrajornada, estabelecendo que:
Art. 1º O intervalo para repouso ou alimentação de que trata o art. 71 da CLT poderá ser
reduzido por convenção ou acordo coletivo de trabalho, devidamente aprovado em
assembléia geral, desde que:
I - os empregados não estejam submetidos a regime de trabalho prorrogado; e
e mental, respeitado o limite de 44 horas semanais. Sentença que se mantém. (TRT 9ª R. – Proc. 12759-2003-011-09-00-0 – (17884-2005) –
Rel. Juiz Luiz Celso Napp – DJPR 15.07.2005)
REGIME DE TRABALHO 12 X 36 – ILEGAL – O sistema de trabalho de 12h X 36h é ilegal, já que o labor prestado além da 10a hora diária
ultrapassa a limitação estabelecida no caput do artigo 59 da CLT, na medida em que a duração da jornada de trabalho poderá ser extrapolada
em número não excedente de duas diárias, mediante acordo entre empregado e empregador ou através de contrato coletivo de trabalho,
mormente pelo fato de a compensação de jornadas admitida no artigo 7º, inciso XIII, da CF não permitir o labor excedente dos limites
determinados no artigo 59, caput, da CLT. (TRT 12ª R. – RO-V 00538-2002-023-12-00-2 – (12069/2005) – Florianópolis – 2ª T. – Rel. Juiz
Amarildo Carlos de Lima – J. 20.09.2005)
9 342. Intervalo Intrajornada para Repouso e Alimentação. Não Concessão ou Redução. Previsão em Norma Coletiva. Validade. É inválida
cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui
medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/88), infenso à
negociação coletiva.
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Intervalo Intrajornada (Para Repouso e Alimentação). Não Concessão ou Concessão Parcial. Lei nº 8.923/94. Após a edição da Lei nº
8.923/94, a não-concessão total ou parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, implica o pagamento total do período
correspondente, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT).
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Art. 253. Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que
movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de uma
hora e quarenta minutos de trabalho contínuo será assegurado um período de vinte minutos de
repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.
MINEIROS - Art. 298. Em cada período de três horas consecutivas de trabalho, será obrigatória
uma pausa de quinze minutos para repouso, a qual será computada na duração normal de
trabalho efetivo.
11 TRIBUNAL: 4ª Região DECISÃO: 09 02 2000TIPO: RO NUM: 01785.202/96-0 ANO: 1996 NÚMERO ÚNICO PROC: RO - TURMA: 1a.
TURMA EMENTA: DIGITADOR – JORNADA - INTERVALOS INTRAJORNADA. Depoimento do preposto que aponta para o exercício exclusivo
nas atividades de digitação, entrada de dados, nos últimos três meses do contrato. Atração das disposições da norma mais benéfica – NR 17
Ergonomia, da Portaria MTPS 3.214/78, com a nova redação dada pela Portaria MTPS 3.751/90 –, que ora se aplicam, para deferir o pagamento
das horas excedentes à sexta diária, como extraordinárias, bem como o intervalo de dez (10) minutos a cada cinqüenta (50) de trabalho
consecutivo, pois os digitadores, por aplicação analógica dos artigos 72 e 227 da CLT, equiparam-se aos trabalhadores nos serviços de
mecanografia e telefonia, fazendo jus aos intervalos intrajornada e à jornada reduzida de seis horas diárias
APLICABILIDADE DA NR 17 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO. JORNADA DE TRABALHO. HORAS EXTRAS. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA
DO PEDIDO - Não há que se falar em jornada reduzida de cinco horas diárias, se inexistente norma legal estabelecendo-a. Norma
Regulamentar, expedida pelo Ministério do Trabalho, não tem o condão de estabelecer jornada reduzida a trabalhador. Sua função precípua, in
casu, é um ato normativo de vigência e eficácia diretamente subordinada ao art. 200 da CLT, não podendo Norma Regulamentar legislar sobre
jornada de trabalho, porquanto, em nossa Carta Magna, a rigor, a fonte legal é o processo legislativo. TRIBUNAL: 10ª Região TIPO RONUM:
2648 ANO: 2000 NÚMERO ÚNICO PROC: RO -
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MULHER EM AMAMENTAÇÃO - Art. 396. Para amamentar o próprio filho, até que este
complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a dois
descansos especiais, de meia hora cada um.
Neste caso, o intervalo concedido para amamentação, por ausência de disposição legal, como
nos casos supra, não será computado na jornada e nem será remunerado.
INTERVALO INTERJORNADA – É o intervalo que se dá entre duas jornadas, ou seja, no caso
disciplinado pela CLT, entre dois dias de trabalho. A CLT(art.66) diz que entre duas jornadas de
trabalho deve haver um intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso.
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO – É o período de 24 horas em que o empregado deixa
de prestar serviços uma vez na semana ao empregador, de preferência aos domingos e nos
feriados, mas recebendo a remuneração(art.67 da CLT).
Ao ser indicado o lapso temporal do repouso em um número de horas
consecutivas, a lei impediu que o RSR fosse fracionado em um número menor de horas e
impôs a observância da totalidade das horas que deve compor o descanso.Um outro ponto a ser
ressaltado neste mesmo aspecto é o de possibilitar o inicio do repouso a qualquer hora do dia
sem que isso interfira, em princípio, no cumprimento da imposição legal.
Por outro lado, o repouso é estabelecido em uma periodicidade máxima
semanal.Assim, independente da duração da jornada semanal(44, 36 ou até 25 horas, no caso
de regime em tempo parcial)será devido o RSR, pois o critério utilizado é a sua concessão após
o decurso da semana de trabalho.
Contudo, no caso de jornadas de trabalho negociadas, como é o da de 12x36, no qual o
empregado trabalha 12(doze)horas e folga 36(trinta e seis), a periodicidade máxima semanal do
descanso é reduzida.Isso acontece porque o intervalo mínimo de 35(trinta e cinco)horas de
intervalos interjornadas semanais fica respeitado.São 11(onze) horas do intervalo interjornada
diário(art.66, CLT) mais 24(vinte e quatro) horas do RSR.Assim, ao descansar as 36(trinta e
seis)horas o empregado já está observando a periodicidade máxima semanal, visto que ele vai,
durante a semana, gozar mais de uma vez desta folga a cada 12(doze)hora de trabalho.
Um aspecto importante é que esta periodicidade não pode ser aumentada.A lei a fixa em
uma semana.Assim, o descanso ou folga por quinzena, onde o empregado gozaria dois dias de
repouso após 12(doze)dias de trabalho não é admitido.
A CLT estabeleceu no art.67 e a Constituição reiterou que o RSR deve coincidir
preferencialmente com o domingo.Ao nosso ver essa preferência é impositiva, não apenas
pelo disposto na CF, mas também visto que apenas alguns serviços estão excluídos da
observância do domingo., como se vê no art.67, parágrafo único, da CLT : “Nos serviços que
exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida
escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização
“A escala de revezamento dos trabalhos aos domingos deve permitir que a cada 7(sete)semanas
trabalhadas o empregado folgue em pelo menos 1(um)domingo(art.2° portaria 417/66, do
Ministério do Trabalho.)
. Neste mesmo entendimento, mais adiante, o art.68 e seu parágrafo único, dizem que :
“Art. 68. O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do artigo 67, será sempre
subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho.
Parágrafo único. A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua
natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro
do Trabalho expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos,
ela será dada sob forma transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada
vez, não excederá de sessenta dias.
Já no comércio varejista, cuja atividade embora não seja caracterizada como aquela cuja
natureza ou conveniência pública deva ser exercida aos domingos, teve, sucessivamente por
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"Art. 6º Fica autorizado o trabalho aos domingos nas atividades do comércio em geral,
observada a legislação municipal, nos termos do inciso I do caput do art. 30 da
Constituição Federal.
Parágrafo único. O repouso semanal remunerado deverá coincidir, pelo menos 1 (uma)
vez no período máximo de 3 (três) semanas, com o domingo, respeitadas as demais
normas de proteção ao trabalho e outras a serem estipuladas em negociação coletiva."
(NR)
PERDA DA REMUNERAÇÃO DO REPOUSO SEMANAL- A lei 605/49, que disciplina o
pagamento da remuneração do repouso semanal dispõe expressamente que : “ Art. 6º. Não será
devida a remuneração quando, sem motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado durante
toda a semana anterior, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho.”
Isso quer dizer que se o empregado não tiver trabalhado durante toda a semana
anterior, ele não perderá o direito ao gozo do repouso semanal remunerado mas,
conseqüentemente, perderá da remuneração correspondente.Estão excluídas desta situação as
faltas justificadas, assim definidas nas hipóteses previstas no § 1° do art.6° da mesma lei.
FERIADOS – Os feriados, ao lado do descanso semanal remunerado, são definidos na
legislação trabalhista como dias de repouso(decreto 27.048/49)e tem o mesmo objetivo para o
trabalhador:seu descanso por um curto período, no caso 24 horas, visando a reinserção social,
política e familiar do empregado.A diferença entre ambos é que os objetivos sociais dos feriados
são mais específicos em razão até das datas comemorativas, e os do repouso semanal
remunerados são mais genéricos.
CONCEITO- “São lapsos temporais de um dia, situados ao longo do ano-calendário, eleitos pela
legislação em face de datas comemorativas cívicas ou religiosas específicas, em que o
trabalhador pode sustar a prestação de serviços e sua disponibilidade perante o
empregador”13Se pode ainda acrescentar que são períodos de descanso não rotineiros, como é
o caso do descanso semanal, e que só acontecem em razão da existência das datas festivas
legalmente previstas.
São classificados em feriados civis e religiosos, dependendo daquilo que a norma
jurídica pretender reverenciar ou homenagear e também do espaço de sua abrangência,
podendo ser nacionais, regionais ou municipais. Dividem-se em feriados civis e religiosos. O
empregado também não trabalha, mas recebe a remuneração relativa ao dia parado.
FERIADOS CIVIS- Os feriados civis são comemorativos de datas relevantes à história da pátria
ou da nacionalidade, da história das lutas pela organização e afirmação de grandes conquistas
populares(1° de maio) ou dias festivos importantes para nossa cultura ocidental, como o dia de
natal ou o dia da paz mundial.
Os feriados civis, via de regra, são declarados em lei federal (art.11, da lei 605/49).Mas a
lei 9093/95 revogou tal dispositivo nesta parte, prevendo que a ocorrência de um feriado
regional(a data magna do Estado fixada em lei estadual) e a lei 9335/96 que previu a
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Art. 6º Fica autorizado, a partir de 09 de novembro de 1997, o trabalho aos domingos no comércio varejista em geral, observado o artigo 30,
inciso I, da Constituição.
Parágrafo único. O repouso semanal remunerado deverá coincidir, pelo menos uma vez no período máximo de quatro semanas, com o domingo,
respeitadas as demais normas de proteção ao trabalho e outras previstas em acordo ou convenção coletiva.
13 DELGADO, Maurício Godinho.Curso de Direito do Trabalho.3ª ed.São Paulo:Ltr, 2004, p.936.
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14461 - É duplo, e não triplo, o pagamento de salário nos dias destinados a descanso.
15146 - FERIADO - TRABALHO
O trabalho realizado em dia feriado, não compensado, é pago em dobro e não em triplo.
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16 FÉRIAS – DIREITO IRRENUNCIÁVEL – HIPÓTESE DE NÃO FRUIÇÃO – CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO EM DOBRO – 1. Em face de
sua irrenunciabilidade, o direito a férias em dobro, quando materializada a hipótese de incidência do art. 137, consolidado, foge ao princípio
dispositivo, colocando-se na linha de alcance do impulso oficial, por imperativo de ordem pública. (inteligência dos arts. 137, CLT e 7º, inc. XVII,
CF/88). 2. Recurso conhecido, porém desprovido. (TRT 21ª R. – RO 01177-2004-003-21-00-0 – (57.440) – Rel. Des. Carlos Newton Pinto. –
DJRN. 01.12.2005)
21005015 – FÉRIAS NÃO GOZADAS – PAGAMENTO EM DOBRO – As férias são um direito irrenunciável do trabalhador e, portanto, se
foram pagas mas não gozadas, o empregador se sujeita ao pagamento da dobra prevista no art. 137 da CLT. (TRT 18ª R. – RO 00324-2004-201-
18-00-4 – Rel. Juiz Marcelo Nogueira Pedra – DJGO 13.08.2004 – p. 58.62) JCLT.137
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absolvido; e VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do
artigo 133.
PERDA DO DIREITO DE FÉRIAS – O art.133 da CLT reza que não terá direito a férias o
empregado que, no curso do período aquisitivo:
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 (sessenta) dias subseqüentes à sua
saída;
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias em virtude de
paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-
doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
Em qualquer um dos casos dos incisos I a IV, inicia-se novo período aquisitivo a partir do
momento do retorno ao serviço.
AVISO PRÉVIO DE FÉRIAS-
O período em que o empregado vai gozar as férias deve ser-lhe comunicado,
expressamente, pelo empregador com a antecedência mínima de 30(trinta) dias(art.135, CLT17),
devendo o empregado entregar a sua Carteira de Trabalho para ser anotada com as férias,
antes de entrar em gozo delas.
PERÍODO CONCESSIVO- (Art. 134, CLT) “ As férias serão concedidas por ato do empregador,
em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver
adquirido o direito.”
O direito ao gozo das férias deverá ser proporcionado ao empregado nos doze meses
seguintes ao período aquisitivo, devendo ser-lhe dado o aviso prévio deste gozo 30(trinta)dias
antes(art.135, CLT), no mínimo, tomando-se a ciência do empregado neste aviso.Pela CLT a
concessão das férias é ato unilateral do empregador(art.136)pois este poderá fixar o gozo das
férias dos empregados no período que melhor atenda os seus interesses.Tal atribuição decorre
do fato de o empregador assumir sozinho os riscos da atividade econômica e dele dirigir a
prestação pessoal dos serviços do empregado.
CONCESSÃO EM PERÍODOS DISTINTOS-
Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em dois períodos, sendo
que um deles não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos(art.134, § 1°, CLT).Todavia, os
empregados menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as
férias são sempre concedidas de uma só vez(art.134, § 2°, CLT).
Por outro lado, os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento
ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não
resultar prejuízo para o serviço (art.136, § 1°), e o empregado estudante menor de 18 (dezoito)
anos terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares(art.136, § 2°, CLT).
CONCESSÃO DAS FÉRIAS APÓS O PERÍODO CONCESSIVO -Caso o empregado venha a
gozar, por concessão do empregador, as férias após o término do período concessivo, a
remuneração deverá ser paga em dobro(art.137, CLT), inclusive o terço constitucional previsto
no art.7°, XVII(súmula 328 do TST-Nº 328 - FÉRIAS. TERÇO CONSTITUCIONAL- O pagamento
das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da CF/1988, sujeita-se ao
acréscimo do terço previsto no respectivo art. 7º, XVII.)
Neste sentido, cumpre anotar que em caso do gozo de apenas alguns dias além do
período concessivo, serão os dias que extrapolarem este prazo que serão remunerados em
dobro, como manda a súmula 81 do TST (– FÉRIAS - Os dias de férias gozados após o período
legal de concessão deverão ser remunerados em dobro.)
17Art. 135. A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias.
Dessa participação o interessado dará recibo.
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18 Art. 138. Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver
obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.
19 Art. 139. Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados
dias corridos.
21 Art. 140. Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-
se, então, novo período aquisitivo.
22 Art. 143. É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no
trabalho, do regulamento da empresa, da convenção ou acordo coletivo, desde que não excedente de vinte dias do salário, não
integrarão a remuneração do empregado para efeitos da legislação do trabalho.
25 § 2º. Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o
27 Art. 149. A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada do
término do prazo mencionado no artigo 134, ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho.
28 DELGADO, Maurício Godinho.Curso de Direito do Trabalho.3ª ed.São Paulo:Ltr, 2004, p.250.
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29Art. 440. Contra os menores de 18 anos não corre nenhum prazo de prescrição.
30268 - PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA ARQUIVADA - NOVA REDAÇÃO
A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos.
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teve o direito violado, pois com a publicação pressupõe-se o conhecimento da prática dos atos
por todos, inclusive dos prejudicados.
CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL- O art.132, § 3°, do Código Civil Brasileiro, diz que
os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar
exata correspondência.Assim, deve-se contar o prazo prescricional da mesma maneira, quando
ele for fixado em meses ou anos, ou seja, começando ele no dia 01/12/2000 e sendo de cinco
anos, terminará no dia 01/12/2005.Contudo, caso o prazo tenha começado no dia 29 de
fevereiro, em razão do ano ser bissexto, o fim será no dia 29 do ano correspondente, se o ano
em questão também for bissexto.Caso contrário, vencerá no dia 1° de março.
PRESCRIÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO
A antiga redação do Artigo 11 da CLT aduzia que a prescrição não atingia, para os
trabalhadores urbanos, as parcelas inadimplidas dos últimos dois anos anteriores ao ajuizamento
da ação trabalhista. No entanto, com a Constituição Federal de 1988 este prazo foi estendido
para cinco anos aos trabalhadores urbanos e rurais, consoante a isonomia de ambos trazida no
caput do Artigo 7º da Carta Magna.
Todavia, permaneceu o prazo prescricional de dois anos, a começar do término do
contrato de trabalho, para o ajuizamento da ação trabalhista. Ou seja, é bienal o prazo para que
o empregado impetre ação trabalhista contra o empregador correspondente aos direitos lesados
durante o curso do contrato de trabalho, a contar do término deste. Contudo só serão devidas as
parcelas não alcançadas pela prescrição qüinqüenal, contadas do ajuizamento da ação
trabalhista.É esse o entendimento cristalizado na súmula 308 do TST:
Nº 308 - PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL (INCORPORADA A ORIENTAÇÃO
JURISPRUDENCIAL Nº 204 DA SDI-1)
I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da
ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos,
contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao
qüinqüênio da data da extinção do contrato.
A prescrição começa a fluir com o término do aviso prévio, ainda que indenizado,
conforme orientação jurisprudencial do TST(OJ 83 da SDI-1).31
Ou seja, a prescrição dos trabalhadores urbanos, rurais e domésticos, conforme do TST,
é qüinqüenal, sendo contada a partir do protocolo da ação, estando o contrato de trabalho extinto
ou não, e bienal contada desde a extinção contratual, correndo concomitantemente à prescrição
qüinqüenal.
PRESCRIÇÃO TOTAL – Ocorre prescrição total quando todas as parcelas pleiteadas na ação
trabalhista estiverem prescritas, seja em virtude da prescrição bienal, quando o empregado
impetra a ação depois de passados dois anos da extinção do contrato; ou decorrente da
prescrição qüinqüenal, ou seja, o empregado pleiteia verba anterior aos cinco últimos anos da
propositura da ação.
A súmula 294 do TST estabelece que: “tratando-se de demanda que envolva pedido de
prestações sucessivas decorrentes de alteração do pactuado, a prescrição é total, exceto
quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei”.
. Esse critério escolhido leva em consideração o título jurídico. Ou seja, tratando-se de
parcela não assegurada em lei, como é o caso dos direitos assegurados em convenção coletiva
de trabalho, acordo coletivo de trabalho, ou do acerto direto entre empregado e empregador,
passados cincos anos após a lesão do direito, essa parcela ou as parcelas que se venceram no
período, prescreve(m) totalmente.Inclusive as parcelas que envolvam prestações sucessivas.
São exemplos de parcelas sujeitas à prescrição total a gratificação ajustada e o salário-prêmio,
as derivadas de contrato ou ato unilateral do empregador, pois não se tratam de prestação de
trato sucessivo.Eis um exemplo na súmula 199 do TST.
31 83. Aviso Prévio. Prescrição. Começa a Fluir no Final da Data do Término do Aviso Prévio.
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32 § 5º. O processo de fiscalização, de autuação e de imposição de multas reger-se-á pelo disposto no Título VII da CLT, respeitado o privilégio
do FGTS à prescrição trintenária.
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§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subseqüente ao
vencido.
34 Art. 119. Prescreve em 2 (dois) anos a ação para reaver a diferença, contados, para cada pagamento, da data em que o mesmo tenha sido
efetuado.
35 Art. 149. A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada do término do prazo