Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
É por meio da inclinação proporcionada pelo gantry, de - 30º a + 30º em relação ao eixo
vertical, que ocorre o processo de escaneamento sobre o paciente na mesa de exame,
responsável pela captação dos dados do paciente (Sistema de Aquisição de Dados - DAS),
possibilitando os diferentes cortes em diferentes planos.
O gantry possui um sistema de refrigeração próprio, responsável por refrigerar o tubo de feixes
de raios X, além de um conjunto de motores responsáveis pelo controle do equipamento.
A mesa
A mesa deve ser constituída de material resistente e rígido. A resistência está relacionada à
capacidade em suportar o peso do paciente. Os modelos mais modernos apresentam uma
tolerância de até 200kg. Esse limite deve sempre ser respeitado a fim de evitar a ocorrência de
acidentes. Já a rigidez está relacionada ao fato da mesa apresentar a capacidade de não flexionar
com a movimentação no gantry. Outra característica que o material da mesa deve ter é a baixa
capacidade de atenuar o feixe de raios x. Dessa forma, não haverá distorção na reconstrução da
imagem.
A mesa não é escaneada em toda a sua extensão. Diante disso, o paciente deve ser posicionado
de forma a facilitar a análise da região do corpo desejada. Por exemplo, caso o paciente
necessita de uma tomografia nas regiões superiores do corpo, ele deve ser posicionado com a
cabeça voltada para o gantry, caso seja uma tomografia das regiões inferiores, o posicionamento
deve ser inverso.
O gerador de raios x
• Gerador de Raios X;
• Tubo de raios X;
• Os detectores;
• Os colimadores.
Os geradores de raios X dos tomógrafos mais modernos são caracterizados por apresentar alta
frequência e funcionamento contínuo muito superior aos geradores convencionais. Os geradores
de raios X de alta frequência possuem vários componentes, como:
• Transformadores de tensão: são os responsáveis por transformar a baixa tensão em alta tensão
(80 a 140 kV -kilovolts).
Esses componentes garantem que haja estabilidade na emissão de fótons do feixe em todo o
processo de irradiação. Outro componente do sistema de raios X é o tubo de raios X. O tubo de
raios X dos tomógrafos modernos é capaz de sustentar potências extremamente elevadas e um
alto grau de calor, o que exige como já foi dito, um sistema de refrigeração eficiente. A
diferença em relação aos tubos de raios X convencionais é que, no tomógrafo, ele trabalha em
movimento, o que permite a realização de exames com alto parâmetro de qualidade.
a) Cápsula ou envoltório
A cápsula tem como função promover a proteção elétrica e mecânica do tubo, além de
promover também a dissipação de calor. Essa dissipação ocorre de duas formas: pela interação
do tubo com o óleo e pela interação da cápsula com o ar do ambiente. Na cápsula encontra-se
uma abertura denominada janela, por onde é liberado o feixe de raios X.
b) Catódio
c) Anódio rotatório
Após liberados pelo catódio, os elétrons atingem o anódio, formando os raios X, liberando,
dessa forma, muito calor. O anódio rotatório permite parâmetros técnicos superiores quando
comparados com o anódio fixo. Dessa forma, as imagens produzidas são mais fidedignas com a
realidade.
Os raios X são formados pelo contato dos elétrons liberados do catódio com o anódio. Porém,
apenas 1% da energia dos elétrons é transformada em raios X, o restante gerado é calor.
Portanto, o rendimento de geração de raios X é extremamente baixo. Dessa forma, para
aumentar esse rendimento, deve-se aumentar a corrente de energia.
O feixe de radiação que é liberado pela janela do envoltório é denominado de feixe útil de
radiação. A qualidade do feixe útil depende da tensão aplicada ao tubo. Quanto menor a
variação da tensão, maior a qualidade do feixe formado. Os tubos mais modernos apresentam
uma durabilidade de 10.000 a 40.000 horas.
Como os raios X, que são liberados do tubo, apresentam diferentes comprimentos de ondas, ou
seja, são policromáticos ou polienergéticos, há a necessidade de um filtro, capaz de gerar um
feixe composto por raios X com energias semelhantes (monoenergético), imprescindível para a
reconstrução de uma imagem com qualidade. A esse filtro, damos o nome de filtro de feixe de
raios.
Os detectores
• Alta eficiência na transformação do sinal, dessa forma, será necessária uma dose baixa de
irradiação incidindo no paciente para garantir a reconstrução da imagem desejada;
• Alta estabilidade;
• Baixa sensibilidade a variações de temperatura.
O sistema computacional
Todo o sistema computacional fica localizado em uma sala específica, separada da sala de
exames, onde os profissionais mantêm contato com o paciente durante todo o processo do
exame, por meio de um sistema de microfones que são instalados no gantry. Esse procedimento
é uma forma de evitar o contato com a radiação. Caso seja necessária a entrada do profissional
na sala de exames durante o exame, são adotadas diversas medidas de segurança. Além disso, a
sala possui revestimento protetor, tudo para garantir a segurança ocupacional.
O painel de comando
• Teclado alfanumérico;
• Mouse;
A imagem física
A digitalização ocorre por meio da transformação dos sinais elétricos em dígitos, pela natureza
binária do sistema. Só assim é possível a concretização da imagem física.
Uma matriz de imagem é composta por pixels. Pixels são as unidades formadoras de uma
imagem digital. Portanto, a matriz é considerada um arranjo de pixels. Diante disso, quanto
maior a matriz, ou seja, quanto maior o número de pixels, melhor será a resolução da imagem.
Na atualidade, os padrões das matrizes são: 340 x 340, 512 x 512, 768 x 768 e 1024 x 1024
pixels.
A qualidade das imagens está relacionada aos valores do coeficiente de atenuação dos raios X
(UH – Unidade de Hounsfield). Cada componente do corpo humano apresenta uma faixa de UH
característica. Porém, esse valor vai depender da estrutura onde se encontra tal componente. O
coeficiente é correlacionado com a densidade desses componentes. Toda comparação é feita em
relação à água.
Essa característica permite a visualização do contraste entre duas estruturas com densidades
semelhantes. Um exemplo é a possibilidade de visualização da massa cinzenta e da massa
branca do cérebro. Essa característica é influenciada por diversos fatores como: a insciência de
radiação recebida pelos detectores, à espessura do corte, a dimensão do paciente, a qualidade
dos detectores, dentre outros.
b) Ruído
O ruído é um efeito gerado pela flutuação dos elétrons. Quanto mais eficiente os detectores,
menores serão os ruídos gerados. Os ruídos dificultam a interpretação das imagens de
tomografia computadorizada.
É a capacidade de distinção entre dois pontos de alto contraste, levando em consideração uma
pequena distância entre eles. Muitos fatores afetam essa capacidade como: a magnitude da
matriz, a magnitude do foco, a magnitude da abertura dos detectores, a espessura da porção
analisada, os movimentos de mesa durante o escaneamento.
d) Os artefatos de imagem