Вы находитесь на странице: 1из 3

Compreendendo a Teoria da Relatividade

Muita gente já ouviu falar nisso, mas acredito que poucas pessoas
realmente procuraram entender o seu real significado. No início do
século XX o físico Albert Einstein formulou a Teoria Geral da
Relatividade (agregando a gravidade dentro da Teoria da Relatividade
Restrita), revolucionando o campo da física e da compreensão do
universo de uma maneira jamais imaginada.
A Teoria da Relatividade Restrita considerava o espaço e o tempo
como uma entidade geométrica única e dependente, ao contrário da
suposição de Newton, que dizia que o tempo e o espaço eram
grandezas independentes.
Também nos lembramos daquela velha fórmula: e = mc². Onde a energia corresponde à massa vezes
a velocidade da luz (constante) ao quadrado. Isso ajudou nas pesquisas nucleares e no
desenvolvimento da bomba atômica (o conhecimento não é bom ou ruim, mas o uso que se faz dele
é o que o classifica). Isto quer dizer que a energia também é relativa e com uma pequena quantidade
de massa é possível produzir grandes quantidades de energia (velocidade da luz = 300.000.000 m/s,
isso ao quadrado = 90.000.000.000.000.000 m²/s²). Não é a toa que o Sol composto basicamente de
Hidrogênio e Hélio (que são as moléculas mais leves conhecidas) produza tanta energia.
A TGR é baseada em dois postulados:
1. Princípio da Relatividade: todos os processos da Natureza decorrem igualmente em todos os
sistemas inerciais de referência. Isso quer dizer que os princípios referenciais de inércia de
qualquer sistema são os mesmos, tanto para a mecânica quanto para o magnetismo, por
exemplo;
2. Invariância da Velocidade da Luz: a velocidade da luz no vazio é igual para todos os
referenciais inerciais, não dependendo da velocidade do emissor, nem da velocidade do
receptor do sinal luminoso. Em outras palavras, a velocidade luz é constante, ela não varia
com o emissor nem com o receptor. Essa é a cereja do bolo de toda a TGR e vamos
exemplificar.
De acordo com a teoria clássica, uma pessoa avistando um ônibus e um carro que se movimentam
em uma velocidade e direção semelhante, tem a noção simples que esses dois corpos estão se
deslocando em certa velocidade. Mas se uma pessoa dentro do ônibus olhar para o carro do lado de
fora, terá a impressão que o veículo está quase parado ou se movimentando muito pouco em relação
ao seu ponto de referência.
Mas de acordo com a TGR essa noção muda com a entrada da velocidade da luz (300.000 km/s).
Imaginaremos a mesma situação, uma pessoa vê um ônibus se deslocando quase na velocidade da
luz (200.000 km/s) juntamente com um feixe de luz do lado (meio absurdo, mas imagine). A
percepção será do ônibus indo à grande velocidade, quase na velocidade da luz (óbvio). E a pessoa
dentro desse ônibus quando confrontada com o feixe ainda terá a impressão que a luz se desloca a
300.000 km/s, isto é, a luz seria constante independente do ponto de vista. Mas não terminou por ai,
nesse último caso que não parece fazer sentido acontece uma coisa: o espaço-tempo é contraído
para ainda dar a sensação ao observador que a luz possui 300.000 km/s, isto é, a velocidade da luz
continua a mesma, é o espaço-tempo que foi reduzido.
Quem não conseguiu abstrair é possível que entenda por meio de figuras:
Mas como isso pode influir em todo o Universo? É simples, imagine o universo como um tecido
elástico estendido por toda a parte (como uma tela em uma moldura), se inserirmos um objeto com
uma grande massa o que acontece? Se você fizer em casa, vai perceber que o tecido afunda
ligeiramente, esticando as fibras para o fundo, criando sulcos. É a partir desse sulco que a
gravitação é explicada.

O movimento elíptico da Terra em volta do Sol é dado por uma curvatura no espaço-tempo causado
pela massa da nossa estrela. E a velocidade diminui no momento que a Terra está mais distante e
aumenta quando está mais perto. Por muito tempo não se sabia como ocorria a gravitação dos
astros, e esta é atualmente a melhor explicação.
Partindo desse modelo podemos visualizar com mais facilidade um buraco-negro (região com
densidade quase infinita) que são regiões no cosmo onde nem a luz escapa e sobre o campo
gravitacional da própria Terra (a Lua e satélites artificiais orbitam nela).

Por mais inesperado que fosse, até mesmo para o próprio Einstein, a Relatividade resultou na Teoria
do Big Bang, que explica o desenvolvimento do universo e é a mais aceita hoje entre os cientistas.

Вам также может понравиться