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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO


(ESPAÇO DE 5 LINHAS)
Processo nº...
PERI, já qualificado nos autos de mandado de segurança de número em epígrafe,
por meio de seu advogado, que ao final assina (procuração anexa), inconformado
com a decisão denegatória, vem tempestivamente, interpor RECURSO ORDINÁRIO
CONSTITUCIONAL com fundamento no artigo 105, II, b da Constituição Federal, no
artigo 1.027, II, a e 1.028 do Código de Processo Civil, e nos artigos 5º, incisos II,
XIV, XXXV, XXXIII, LXXIV e 37 caput também da Constituição Federal, no artigo 33 e
seguintes da Lei 8.038/90, em face do Governador do Estado de São Paulo
Senhor..., também já qualificado, pelas razões que seguem.
Requer a intimação do Recorrido para apresentar suas contrarrazões na forma do
artigo 1.028 do CPC, e após o recebimento, o encaminhamento do presente recuso
ao Superior Tribunal de Justiça.
Por oportuno, informa que encontra-se anexa a inclusa guia de recolhimento do
preparo na forma do artigo 1.007 do Código de Processo Civil.
Nestes termos, pede deferimento.
Local e data
Advogado...
OAB
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
RECORRENTE: Peri
RECORRIDO: Governador do Estado de São Paulo
PROCESSO ORIGEM: Tribunal de Justiça de São Paulo
Superior Tribunal de Justiça,
Colenda Turma,
Ínclitos julgadores.
I – RESUMO DO PROCESSO
Peri, ora recorrente, suspeitando de superfaturamento na construção de rodovia
no Estado de São Paulo, requereu documentos, elementos da ilicitude, ao
Governador do Estado de São Paulo, devido ao não fornecimento das evidências
requeridas capazes de autorizar o ajuizamento de ação popular, impetrou-se
mandado de segurança, perante o Tribunal de Justiça.
Todavia, a segurança pretendida foi denegada, e ainda, não houve deferimento de
gratuidade de justiça.
Assim, por não restar outra opção e em busca de justiça é que se interpõe o
presente recurso ordinário constitucional.
II – DO CABIMENTO E DO FORO COMPETENTE
Na forma do artigo 105, II, alínea b da Constituição Federal, e ainda do artigo 1.027,
II, alínea a do Código de Processo Civil, em face de decisão denegatória em única
instância (competência originária) pelos Tribunais de Justiça dos Estados cabe
recurso ordinário.
E nos termos dos mesmos artigos acima citados, o foro competente para processar
e julgar o presente recurso é o Superior Tribunal de Justiça.
III – DA TEMPESTIVIDADE E DO PREPARO
Primeiramente cumpre salientar que o Recorrente é parte legítima para
interposição do presente recurso uma vez que possui interesse recursal por ter
tido sua pretensão denegada pela decisão “a quo”, do mesmo modo a legitimidade
passiva é do Governador do Estado de São Paulo, pois este é quem integra o polo
passivo do mandado de segurança por ser autoridade coatora.
Quanto a tempestividade, tem-se que o recurso ordinário interposto é tempestivo,
visto que o prazo para interposição é de quinze dias (artigo 1.003 do Código de
Processo Civil e artigo 33 da lei 8.038/90), sendo estes contados em dias úteis nos
termos do artigo 219 do CPC.
Do mesmo modo, o recurso encontra-se, conforme guia anexa, com o devido
preparo recolhido (artigo 1.007 do Código de Processo Civil).
IV – DAS RAZÕES DO RECURSO
Inicialmente cumpre salientar que o recorrente preenche os requisitos para
concessão de justiça gratuita, e na forma do artigo 5º LXXIV da Constituição
Federal e da Lei 1.060/1950 requer que seja seu direito garantido.
A decisão denegatória não merece prosperar, visto que viola preceitos
constitucionais, uma vez que a segurança pretendida é necessária como garantia
do direito de petição (art. 5º XXXIV da Constituição Federal), do direito de
informação (artigo 5º XIV e XXXIII da CF/88) direito esses que são de todos, já que
tais direitos lhe fora negado pela via administrativa conforme comprovado nos
autos.
Há sérios indicativos de superfaturamento a construção da citada rodovia, de
modo que, o governador de São Paulo, ofende o princípio constitucional da
legalidade (previsto no artigo 5º II e no caput do artigo 37 da CF) e ainda o
princípio da publicidade dos atos da administração pública (caput do artigo 37 da
CF/88), se os elementos/ documentos estivessem obedecendo a publicidade, não
teria sido necessário a busca de tal segurança na via judicial.
Ademais, está expresso na Constituição Federal o princípio da inafastabilidade ou
acesso a justiça em seu artigo 5º, XXXV, devendo o judiciário promover a garantia
do acesso das informações pretendidas, assegurando desse modo a apreciação da
lesão ou ameaça.
Deste modo, na busca de garantir o acesso a informação (artigo 5º XIV e XXXIII e
artigo 37 § 3º, II ambos da Constituição Federal), o direito de petição (artigo 5º
XXXIV da CF/88) e o acesso a justiça (artigo 5º XXXV CF/88) requer-se a reforma
da decisão “a quo” para conceder o acesso a gratuidade de justiça e as informações
(elementos) necessárias à instruir possível ação popular.
V – DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer o recorrente o conhecimento e provimento do
presente recurso ordinário constitucional para reformar a decisão denegatória de
modo que seja concedido a justiça gratuita nos termos do artigo 5º LXXIV da
Constituição Federal e da Lei 1.060/1950 e determinar ao recorrente que forneça
os documentos solicitados em garantida do acesso a informação, a publicidade dos
atos administrativos e da legalidade.
Nestes termos, pede e espera deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB

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