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Faculdade de Tecnologia
Projeto de Barragens
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Sumário:
1 – Introdução ------------------------------------------------------------------ 3
2 – Escopo ---------------------------------------------------------------------- 4
7 – Conclusão ---------------------------------------------------------------------- 16
2
1. Introdução:
3
2. Escopo:
Este projeto foi classificado no Grupo 1 pelo professor, onde a fundação é rochosa e
não há solo arenoso ou siltoso, porém deve-se considerar uma zona falha a 15 metros
de profundidade subhorizontal.
Com uma altura de 100 metros, adotamos uma crista de 8 metros, que é suficiente
para uma pista de rolamento. A inclinação dos espaldares, visto que o material
adotado foi enrocamento, foi de 2,5H para 1V, pois além da abundância de material,
optou-se por um modelo mais conservador em relação ao fator de segurança. Para o
núcleo, adotou-se a inclinação de 0,11H para 1V. Não há necessidade de cut-off, uma
vez que a fundação da barragem é em rocha. Porém, devido à uma zona de falha de 15
metros de profundidade, haverá necessidade de correção com cortina de injeção, tal
solução será detalhada mais adiante.
Condutividade Hidr.
Material γ (kN/m³) φ (graus) c (kPa) (cm/s) E Poisson
Núcleo 21,5 27 15 10^-8 50000 0,3
Enrocamento 20 40 0 10^-2 100000 0,25
Filtro 21 33 3 10^-4 100000 0,35
Rocha 20 50 200 10^-7 150000 0,35
Enrocamento
coesivo 20 40 15 10^-2 100000 0,25
4
A primeira análise feita, contava com enrocamento, núcleo, filtro e fundação, e
resultou num fator de segurança baixo. A solução adotada foi a da inclusão de uma
camada de enrocamento coesivo no modelo, o que na prática seria o plantio de grama
nos espaldares.
2.203
5
3.2. Análise jusante fase de operação:
1.852
4. Análise de percolação
Pela alta condutividade do enrocamento, nota-se pela fréatica, que há pouca perda de
carga nesses materiais. Já no filtro e no núcleo, há a perda de carga esperada e a linha
da freática nos mostra isso.
6
Freática
Pode-se notar que a transição, representado pela cor vermelha, cumpre seu papel e há
apenas uma pequena perda de carga hidráulica. Já o núcleo argiloso, com uma
baixíssima condutividade hidráulica, proporciona uma grande perda.
4.1 Total-head.
210
7
240
210
4.2 Gradiente XY
4
8
4
Visto que o máximo gradiente recomendado para argila é 2, e o gradiente observado nessa análise
foi 4, o dimensionamento da transição deve ser tal que resista a um alto gradiente.
Também no detalhamento da instrumentação deve ser levado em conta este grande
gradiente.
5. Análise Tensão-Deformação
Para esta análise utilizou o software SIGMA/W. As condições de contorno
para esta análise foi considerar o deslocamento igual a zero em X e em Y nos
nós da parte inferior e nos nós laterais da fundação considerada e também
acrescentar o peso próprio dos materiais.
9
5.2 Zona Plastificada (Operação):
1000
8000
10
1000
8000
É possível notar um certo arqueamento das tensões no núcleo, o que pode ser
explicado pela diferença de rigidez entre o enrocamento e o núcleo, sendo que o
segundo tem menor rigidez, desta forma o enrocamento suporta o núcleo.
Y-Displacement:
-6
-4
-0.5
11
-6
-4
-0.5
-5
-6
-4
-5
-6
-4
A análise para os recalques totais da seção foi feita considerando-se, três etapas de
construção. Desta maneira, os maiores recalques se encontram aproximadamente à
altura de 1/3 da seção, assim como era esperado. Não houve discrepância entre os
12
valores observados para as análises considerando-se poro-pressão e sem poro-
pressão.
1000
8000
1000
8000
500
1000 1000
4000
13
500
1000 1000
4000
500
1000 1000
4500
500
1000
4500
3.9 Poro-Pressão
14
1000 0
500
2000
1000 0
500
2000
0 500
-500 0
0 500
-500 0
15
As mínimas tensões efetivas são iguais às mínimas tensões totais subtraídas da poro-
pressão, os valores observados no gráfico das tensões efetivas correspondem ao
esperado.
7. Conclusão
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