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Universidade de Brasília

Faculdade de Tecnologia

Barragens de Terra e Enrocamento – Turma A

Projeto de Barragens

José Henrique C. Everton 07/34012


Luis Eduardo B. Komka 07/49508

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Sumário:

1 – Introdução ------------------------------------------------------------------ 3

2 – Escopo ---------------------------------------------------------------------- 4

3 – Análise de estabilidade de taludes -------------------------------------- 4

3.1 – Análise talude de jusante final de construção -------------------- 5

3.2 – Análise talude de jusante operação -------------------------------- 6

4 – Análise de percolação ---------------------------------------------------- 6

5 – Anális tensão-deformação ----------------------------------------------- 9

6 – Tratamento das fraturas da rocha --------------------------------------- 16

7 – Conclusão ---------------------------------------------------------------------- 16

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1. Introdução:

O projeto em questão tem por objetivo principal mostrar como é feito o


dimensionamento, estudo e análise de uma barragem. Após o conhecimento teórico
obtido nas aulas, que abrangeu desde o inventário de um embarramento até seu
projeto executivo, elementos de uma barragem e seus tipos considerando suas
fundações, o projeto se faz útil de forma a colocar em prática o estudo realizado.

O projeto consiste em dimensionar um embarramento de até 100 metros de altura, a


nível de viabilidade, contendo sua seção típica de terra ou enrocamento. A descrição
dos materiais é fornecida pelo professor, além da escolha da fundação para a criação
da barragem.

No escopo do projeto será detalhada a geometria da seção típica, todas as camadas de


materiais utilizados e suas características, análises de poro-pressão e tensões atuantes,
estabilidade de taludes e fator de segurança compatível com as necessidades da obra.

Todo o dimensionamento e análise do projeto foram realizados pelo software GEO


Slope.

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2. Escopo:

Este projeto foi classificado no Grupo 1 pelo professor, onde a fundação é rochosa e
não há solo arenoso ou siltoso, porém deve-se considerar uma zona falha a 15 metros
de profundidade subhorizontal.

Conforme visto em sala de aula, o tipo de barragem a ser construída depende


obrigatoriamente da fundação em que este será inserido. Os tipos de barragens são:
Seção homogênea, zonada mista ou barragem de enrocamento com face de concreto.
Como a fundação rochosa é muito resistente, optou-se por uma barragem de
enrocamento com núcleo de argila e ambos materiais podem ser encontrados na
região em escala suficiente para a construção da barragem.

Com uma altura de 100 metros, adotamos uma crista de 8 metros, que é suficiente
para uma pista de rolamento. A inclinação dos espaldares, visto que o material
adotado foi enrocamento, foi de 2,5H para 1V, pois além da abundância de material,
optou-se por um modelo mais conservador em relação ao fator de segurança. Para o
núcleo, adotou-se a inclinação de 0,11H para 1V. Não há necessidade de cut-off, uma
vez que a fundação da barragem é em rocha. Porém, devido à uma zona de falha de 15
metros de profundidade, haverá necessidade de correção com cortina de injeção, tal
solução será detalhada mais adiante.

3. Análise de Estabilidade de taludes

Para a análise do talude de montante, utilizou-se o método de Morgenstern-Price, que


consiste em analisar várias superfícies de ruptura diferentes e dessa forma, encontra-
se o menor fator de segurança dentre as superfícies “tentadas”.

Os parâmetros dos materiais utilizados tem grande influencia quanto ao fator de


segurança do embarramento. Após uma pesquisa realizada, definiu-se os parâmetros,
conforme mostrados nas tabelas abaixo:

Condutividade Hidr.
Material γ (kN/m³) φ (graus) c (kPa) (cm/s) E Poisson
Núcleo 21,5 27 15 10^-8 50000 0,3
Enrocamento 20 40 0 10^-2 100000 0,25
Filtro 21 33 3 10^-4 100000 0,35
Rocha 20 50 200 10^-7 150000 0,35
Enrocamento
coesivo 20 40 15 10^-2 100000 0,25

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A primeira análise feita, contava com enrocamento, núcleo, filtro e fundação, e
resultou num fator de segurança baixo. A solução adotada foi a da inclusão de uma
camada de enrocamento coesivo no modelo, o que na prática seria o plantio de grama
nos espaldares.

O fator de segurança e a superfície de ruptura para o talude de jusante podem ser


vistos na figura abaixo. O fator de segurança para final de construção foi de 2,2,
superior ao mínimo de 1,3 para esta fase, já para a fase de operação o fator de
segurança observado foi de 1,85, também superior ao mínimo recomendado para esta
fase, no caso 1,5.

Outro fato importante para a aceitação do fator de segurança é o resultado estar


localizado no meio do grid. Caso isso não aconteça, o valor do fator de segurança pode
ser insatisfatório, podendo haver fatores mais baixos ao lado.

3.1. Análise Jusante final de construção:

2.203

5
3.2. Análise jusante fase de operação:

1.852

4. Análise de percolação

Pela alta condutividade do enrocamento, nota-se pela fréatica, que há pouca perda de
carga nesses materiais. Já no filtro e no núcleo, há a perda de carga esperada e a linha
da freática nos mostra isso.

O software utilizado foi o SEEP/W e para a devida análise consideramos as seguintes


condições de contorno: carga total na fase de montante igual a carga de água do nível
máximo, nesse caso, a 4 metros da crista. E, no pé do barramento, sem carga de água.
Outra condição de contorno inserida foram os coeficientes de permeabilidade dos
materiais da seção típica.

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Freática

Pode-se notar que a transição, representado pela cor vermelha, cumpre seu papel e há
apenas uma pequena perda de carga hidráulica. Já o núcleo argiloso, com uma
baixíssima condutividade hidráulica, proporciona uma grande perda.

Em termos de percolação e dimensionamento do filtro, obtivemos resultados


satisfatórios, onde o núcleo reduz a quase zero a carga hidráulica do embarramento,
ocasionando uma pequena passagem de água.

Não houve a colocação de um dreno horizontal ou de pé pois o enrocamento conduz a


água até o pé da barragem.

4.1 Total-head.

A região de maior perda de carga é representada na figura abaixo pela concentração


de isolinhas na região do núcleo.
240

210

7
240

210

O resultado era esperado, devido ao baixo K do núcleo argiloso. Percebemos uma


nítida perda de carga hidráulica no núcleo e perdas insignificantes nos drenos e
enrocamento.

4.2 Gradiente XY
4

8
4

Visto que o máximo gradiente recomendado para argila é 2, e o gradiente observado nessa análise
foi 4, o dimensionamento da transição deve ser tal que resista a um alto gradiente.
Também no detalhamento da instrumentação deve ser levado em conta este grande
gradiente.

5. Análise Tensão-Deformação
Para esta análise utilizou o software SIGMA/W. As condições de contorno
para esta análise foi considerar o deslocamento igual a zero em X e em Y nos
nós da parte inferior e nos nós laterais da fundação considerada e também
acrescentar o peso próprio dos materiais.

5.1 Zona Plastificada (Final de construção):

9
5.2 Zona Plastificada (Operação):

Novamente, não houve maiores discrepâncias para a zona plastificada considerando e


não considerando a poro-pressão. Houve, entretanto, uma grande zona plastificada no
núcleo, o que pode ser explicado pela menor rigidez do núcleo e pela sua esbeltez,
uma vez que utilizou-se uma inclinação de 1V para 0,11H.

Arqueamento das tensões:

1000

8000

10
1000

8000

É possível notar um certo arqueamento das tensões no núcleo, o que pode ser
explicado pela diferença de rigidez entre o enrocamento e o núcleo, sendo que o
segundo tem menor rigidez, desta forma o enrocamento suporta o núcleo.

Y-Displacement:

Análise sem água:

-6

-4

-0.5

11
-6

-4

-0.5

Análise com água:

-5

-6

-4

-5

-6

-4

A análise para os recalques totais da seção foi feita considerando-se, três etapas de
construção. Desta maneira, os maiores recalques se encontram aproximadamente à
altura de 1/3 da seção, assim como era esperado. Não houve discrepância entre os

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valores observados para as análises considerando-se poro-pressão e sem poro-
pressão.

Tensão máxima total:

1000

8000

1000

8000

Tensão mínima total:

Análise sem água:

500

1000 1000

4000

13
500

1000 1000

4000

Análise com água:

500

1000 1000

4500

500

1000

4500

3.9 Poro-Pressão

14
1000 0
500

2000

1000 0
500

2000

Tensão efetiva mínima:

0 500
-500 0

0 500
-500 0

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As mínimas tensões efetivas são iguais às mínimas tensões totais subtraídas da poro-
pressão, os valores observados no gráfico das tensões efetivas correspondem ao
esperado.

6. Tratamento das fraturas na rocha

Devido à uma zona de fraturas localizadas a 15 metros de profundidade, deve ser


considerado no projeto uma correção dessas falhas. Primeiramente, recomenda-se
fazer ensaios de permeabilidade para medir a quantidade de água perdida nestas
falhas. Após a análises desses resultados, observando-se uma grande perda, faz-se
uma limpeza do plano de falhas e injeção de nata de cimento sob-pressão em furos
espalhados de até 12m um do outro.’

7. Conclusão

A modelagem da seção e as análises da seção típica do barramento permitiram um


maior entendimento do funcionamento e do dimensionamento de uma barragem de
enrocamento com núcleo de argila.

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