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Com efeito, o professor é o mediador entre o mundo social e a criança, bem como
aquele que faz chegar a criança à herança cultura, num acto pedagógico que se
ajusta ao processo de aprendizagem, mas cuja acção ultrapassa o âmbito da escola.
1
Perspectivar as concepções dos professores acerca da questão do insucesso
escolar, enfatizando a compreensão das relações entre o pensamento, as
expectativas, as opiniões dos professores e as suas práticas de ensino, podem ser
reveladoras quer da influência dos contextos sociais e culturais sobre o
desenvolvimento pessoal e profissional dos próprios professores, quer ainda das
experiências pessoais e das interacções com os meios educativos.
JUSTIFICAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Abordar o impacto do insucesso escolar na vida social dos alunos é uma tarefa
complexa que implica, por um lado a clarificação do conceito e por outro um
conhecimento da realidade social dos alunos. Nesta perspectiva formulamos o
seguinte problema científico:
HIPÓTESES
2
O insucesso escolar tem impacto negativo na vida social dos alunos da
escola 759 na comuna do Zala- Nambuangongo, tais como a falta de auto
confiança e auto estima, as assimetrias sociais causadas pelas dificuldades
no enquadramento profissional futuro.
OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO
Os objectivos revelam as metas que se pretendem alcançar com a pesquisa.
GERAL
Analisar o impacto do insucesso escolar na vida social dos alunos da escola n°
759 na comuna do Zala – Nambuangongo.
ESPECÍFICOS
Identificar as causas do insucesso escolar dos alunos escola n° 759 na
comuna do Zala – Nambuangongo
Descrever o impacto social e económico do insucesso escolar no ceio da
comunidade da Comuna do Zala.
Apresentar sugestões que visam colmatar a problemática do insucesso escolar
na escola n° 759 na comuna do Zala – Nambuangongo.
3
CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Não podemos pois, deixar de constatar, que os termos sucesso e insucesso detêm
significados que se opõem aos conceitos de bom e mau que lhes estão subjacentes.
O insucesso se refere ainda a desastre, ruína, perda, mau êxito, malogro; enquanto
sucesso se refere a bom êxito e resultado feliz. Estas definições conduzem à
depreensão de que é o aluno quem na sua trajetória escolar, obtém sucesso ou
fracassa, razão pela qual os termos sucesso e fracasso se referem tradicionalmente,
ao resultado positivo ou negativo obtido pelos alunos e que se expressa pela
aprovação ou reprovação no final do ano letivo (Sul,2004, P.12)
Rangel (2007, p. 14) define o insucesso como falta de bom êxito ou mau resultado
ou falta de eficácia ou fracasso ao longo de uma determinada tarefa. Ao nível da
educação o termo insucesso significa o fraco rendimento escolar do aluno, ou seja, o
aluno que não conseguiu obter a nota mínima estabelecida no sistema de avaliação.
5
De acordo com Sil (2004, p. 97) esta situação pode explicar-se pelo facto de nem
sempre ter existido igualdade de oportunidades na educação e haver inicialmente
um número muito restrito de crianças a frequentar a escola. Por outro lado, a
existência de um grande número de analfabetos era considerada uma realidade que
não ameaçava o funcionamento económico e a ordem social estabelecida. Com
efeito, e na perspetiva de Sil (2004), antes dos anos sessenta do século passado, a
preocupação com o insucesso escolar maciço das crianças oriundas das
denominadas camadas populares era diminuta, pois tal fracasso estava na ordem
das coisas, ficando durante anos oculto por uma estrutura curricular que justapunha
duas ideias educativas compartilhadas: uma popular que desembocava na vida ativa
e outra mais elitista, que preparava para estudos superiores. Ou seja, o papel da
Escola passava por hierarquizar os alunos de acordo com o seu rendimento escolar,
selecionando os mais aptos e excluindo os que não fossem capazes de acompanhar
as exigências que a mesma impunha.
O IE era visto desta forma como uma consequência de inaptidão pessoal do aluno
por conseguinte, a responsabilidade do IE era imputada ao próprio aluno e a sua
inaptidão às normas traduzia-se por um abandono prematuro do sistema educativo
ou pela repetência (Sil, 2004, p. 33).
6
da escola em relação ao emergente conjunto de situações de IE. O IE começou
então a ser visto, não só como um problema individual, mas também como um
fenómeno social onde são implicados não só os alunos, mas também outros
intervenientes do sistema educativo. Estar em situação de insucesso passa a
implicar uma enorme variedade de causas, cuja localização pode estar ao nível do
aluno, incluindo o seu ambiente restrito, ao nível da sociedade à qual pertence, ao
nível da própria escola e do sistema educativo.
Pelo exposto conclui-se que o IE se torna ao longo dos anos uma realidade social
cada vez mais abrangente. De facto, originalmente a responsabilidade do IE era
imputada ao próprio aluno, numa fase posterior as causas focaram-se na origem
sociocultural dos alunos e, finalmente, é a própria instituição, ou seja, a Escola que é
posta em causa. Assim, por volta da década de oitenta, o IE começa a ser
considerado como um fenómeno relacional que engloba fatores de natureza política,
cultural, institucional, sociopedagógica e psicopedagógica (Benavente e Correia,
1980, p. 186). Percebe-se deste modo que as crianças não estão destinadas a ser
boas ou más alunas, tudo depende do funcionamento da escola, da sua interação
com o meio social e as características da própria criança.
- De nível cultural;
8
parentes mais próximos) que a criança nos seus primeiros anos de vida faz a sua
aprendizagem, é com eles que descobre o mundo, os hábitos e as palavras.
Contudo, não podemos ignorar as grandes mudanças que têm ocorrido na estrutura
familiar e que afectam profundamente o desenvolvimento da criança. Actualmente,
as crianças vivem num mundo onde tudo passa a grande velocidade.
Para este autor, se a criança for sujeita a acontecimentos que a podem traumatizar,
poderá ficar comprometido o seu desenvolvimento. O encorajamento é para a
9
criança o que a água é para as plantas. É preciso mostrar à criança que ela não é
tão fraca e incompetente como pensa.
Há pais e mães que acreditam que é possível educar os filhos com severidade, com
humilhações ou desvalorizações. Contudo, as depreciações fazem sentir a criança
indesejada, inadaptada reduzindo a sua auto-estima. A baixa auto-estima que é
formada desde a infância tende a perdurar até à idade adulta. Uma auto-estima
positiva contribui para um bom desenvolvimento, se a criança gostar de si e estiver
bem consigo desenvolverá relações positivas com os outros.
Segundo Muñiz (2015), existe uma relação entre o insucesso escolar e a famílias
pois,as crianças aprovadas são maioritariamente de famílias constituídas de quatro
a seis pessoas, essencialmente pai, mãe e filho(s), enquanto as famílias de crianças
reprovadas variavam de dois a onze pessoas. Nessas famílias, a variação do
número de membros encontrava-se directamente relacionada à presença de
parentes, além do núcleo familiar, tais como avós, tios, primos, dentre outros. Dessa
forma, crianças oriundas de tais meios familiares, em sua grande maioria, fracassam
na escola provavelmente por falta de acompanhamento e, consequentemente, são
excluídas socialmente.
Dal’ inga (2011), faz uma análise do desempenho escolar e indica alguns elementos
contribuem para relacionar a participação da família no desempenho escolar:
10
professores referiam que a família é responsável pelo desenvolvimento integral e
deve promover o desenvolvimento infantil e consequentemente a aprendizagem.
11
A criança aprende com as pessoas que estão com ela diretamente. Quanto maior for
a riqueza do seu meio, mais oportunidades ela terá de obter informação relevante e
de qualidade.
O insucesso esta ligado a origem social do aluno e a sua maior ou menor bagagem
cultural à entrada para escola, fundamentalmente em termos de défices,
categorizando segundo o conceito de handicap ou privação sócio cultural
pressupondo a ideia de que uma criança oriundo de um meio dito desfavorecidos
não dispõem das bases culturais necessário ao sucesso escolar. O próprio ambiente
familiar revela-se assim incapaz de proporcionar a criança um conjunto de bases
culturais e linguísticos necessário a sua progressão escolar, provocando um atraso
da criança e fazendo com que o desenvolvimento de diversos programas de
compensação ou de remediação que visem compensar os défices culturais da
criança se tornem uma realidade. Embora rompendo com paradigmas de caracteres
genéticos e psicológicos do insucesso escolar, a teoria de handicap sócio cultural
continua a atribuir ao aluno e a sua família a responsabilidade principal pelo
insucesso escolar ( Cruz,2009,P.19).
12
Na perspectiva de Pinto (1995), um ambiente enriquecedor é aquele que estimula o
pensamento complexo do cérebro enquanto que a estabilidade emocional pode
impedir a criança de aprender. Um meio cultural que possibilite à criança estimular o
cérebro através de jogos, música, livros, cores e intercâmbio de conhecimentos
favorece decididamente uma melhor aprendizagem.
Responsabilizar a escola pelo insucesso escolar dos alunos não significa uma
referencia a instituição em si, ao edifício onde o processo do ensino aprendizagem é
melhor ou pior desenvolvido e organizado mas essencialmente a toda uma estrutura
de carácter administrativo e pedagógico que implica também a elaboração de um
análise a questões como avaliação do aluno, colocação dos professores, ou a falta
de equipamentos ou infra-estruturas, a inexistência de uma efectiva abertura da
escola a comunidade ou ainda a análise das politicas e do ensino e da realidade
social dos alunos.
A escola deve a cada criança a possibilidade de algo que ela possa viver, como
sucesso na tarefa básica para a pessoa: de crescer, desabrochar, desenvolver,
construir um seu lugar no contexto de um seu grupo social.”
13
Neste grupo inclui-se toda a política educativa, o currículo escolar, o programa, a
metodologia, as estratégias, os materiais utilizados, o equipamento escolar, o
professor, a avaliação, o número elevado de alunos por turma o que dificulta um
acompanhamento mais eficaz por parte do professor.
Para Pinto (1995), um sistema que crie condições para o sucesso de todos
contribuio para a superação das dificuldades e a condução eficaz dos processos de
aprendizagem dos alunos. A escola pode prejudicar a aprendizagem ao não levar
em consideração as características dos alunos, sua maturidade, seu ritmo pessoal,
seus interesses e aptidões específicos, seus problemas físicos e orgânicos.
15
problemáticos. A sua presença geradora de perturbação chama a atenção e na
maioria dos casos são forçados a sair.
Normalmente, os alunos excluídos do sistema educativo, são rotulados por
alunos que falharam, por alunos com dificuldades extremas em se exprimirem,
com códigos linguísticos limitados, etc. São precisamente os que mais
problemas causam. São os excluídos por motivo da sua agressividade ou da
sua passividade ou simplesmente pela sua inadaptação.
Quando deixam a escola, encontram-se numa nova fase de socialização que
os confronta com problemas novos e problemas de sobrevivência prioritários e
de um imediatismo crítico. Quaisquer que tenham sido as circunstâncias que os
levaram a sair ou a abandonar a escola, sendo não escolarizados ou com
níveis escolares desvalorizados, as oportunidades que se lhes oferecem de
encontrar trabalho são diminutas ou inexistentes.
De entre as alternativas que têm para sobreviver, acumulam-se ainda
dificuldades familiares, sociais e culturais, e não serão certamente as
socialmente aceites as mais disponíveis. Numa espécie de vazio, tornam-se
numa atracção notória para as redes de marginais adultos e facilmente se
encaminham para casos sociais ( Martinho,2007,P.51).
De constatação aparentemente evidente a droga ronda os espaços escolares e
pode desempenhar a função de preencher esses vazios, na falta de outros
substitutos.
Na visão de Rangel (2007), O impacto do insucesso depende de muitos
factores, quer por parte do aluno, quer dos pais, em particular. Se o aluno é
ansioso e perfeccionista, ou estuda sob pressão ou mesmo por medo dos pais,
o fracasso pode significar consequências graves, o mesmo não acontecendo
se os pais desdramatizam a situação, mais interessados em que os filhos
estudem por gosto e dever pessoal do que por imposição. E se estudaram
normalmente, sem prescindir do repouso e do lazer, e por diversas
circunstâncias não foram bem sucedidos, isso não é grave. Ao contrário, os
reprovados podem sentir graves complexos de culpabilidade, de humilhação,
sentimentos de impotência, baixar o nível de aspiração e a motivação para a
realização, sentir-se frustrados, e outras consequências que podem, em casos
extremos, levar à depressão e mesmo ao suicídio.
16
Na nossa pespectiva, um dos maiores impactos sociais do insucesso escolar é
o incumprimento do plasmado na lei de bases do sistema educativo angolano,
lei 17/16 que refere que formação harmoniosa e integral é prioritaria de formas
a permitir o enquadramento social do individuo. Quando são frequentes os
episodios de insucesso escolar, não ha um adequado enquadramento social e
consequentemente tem implicações na economia e desenvolvimento
sustentavel do pais porquanto o desenvolvimento economico esta
intricicamente ligado a formação dos recursos humanos.
Em Angola, ao longo dos anos e como forma de reverter a situação do IE, têm sido
desenvolvidas e aplicadas medidas políticas ao nível do sistema educativo que
visam propiciar um maior sucesso escolar, pretendendo igualmente contribuir para o
combate ao abandono escolar.
17
serviços de ação social escolar, apoiar a saúde escolar e apoiar os trabalhadores
estudantes. Tudo em prol do sucesso educativo.
A implementação deste programa nas escolas caracteriza-se por ter uma natureza
aberta e flexível e conta para o seu desenvolvimento com equipas de apoio externo,
nomeadamente centros de investigação e instituições do ensino superior,
responsáveis pelo acompanhamento científico de cada tipologia, no sentido de
apoiar as escolas na construção, monitorização e na avaliação do desenvolvimento
deste dispositivo.
18
• Obrigatoriedade de frequência do Ensino Pré-escolar;
Embora, segundo Sil (2004, p. 61), o professor dependa “muito menos do que se
julga das metodologias didáticas empregadas e muito mais da natureza e qualidade
das relações educativas” no combate ao IE, os resultados dos alunos podem ser
influenciados pelos seus métodos de ensino, os recursos didáticos que utiliza e as
técnicas de comunicação empregues que, muitas vezes, se revelam desajustadas
às características da turma ou de cada aluno em particular e podem conduzir a uma
delicada relação pedagógica.
Por este facto assume particular relevo a formação inicial e contínua do professor e
a adaptação permanente das suas competências a um contexto pedagógico em
constante mutação. Só assim o professor poderá tornar-se no agente mediador e de
transformação que o paradigma de mudança que se vive na sociedade, e
consequentemente, na escola exige. Neste sentido é necessário repensar medidas
que melhorem a formação dos professores, o seu desenvolvimento profissional e,
não menos importante, as suas condições de trabalho para poderem (re)orientar as
suas competências, adotar ou ajustar as suas práticas pedagógicas e educativas a
um modelo de ensino que lhe permita enfrentar os desafios da sociedade e da
escola atual (Sil, 2004, p. 67) e de todos os problemas envolventes, nomeadamente
o IE.
20
questionar a sua própria prática docente e assim adquirir uma autoconsciência
pessoal e profissional (Pinto,1995 p. 153) no sentido de proporcionar um ensino
muito melhor e de maior utilidade para todos.
Considera-se por isso que o locus da formação deve ser maioritariamente na escola,
o local onde os professores exercem a sua prática e onde estão em contacto com o
contexto educativo. Esta situação torna-se mais importante na formação inicial de
professores, visto que nas licenciaturas/mestrados de formação de professores se
atribui a maior quota do curso ao ensino de disciplinas específicas com conteúdos
genéricos, permanecendo no final as disciplinas pedagógicas e a prática
supervisionada (estágio) em contexto escolar.
Segundo Martinho (2007), esta posição deixa para o aluno aprender a ser professor,
a lidar com a escola e com os seus próprios alunos, no momento do estágio onde
exerce a sua profissão, “aprendendo fazendo” e onde não está familiarizado com o
ambiente escolar enquanto professor. Isto acarreta alguma desconexão entre o
discurso académico e o profissional, pois o professor recém-formado ou em
formação sente alguma insegurança e inquietude na aplicação dos seus
conhecimentos académicos na sua prática na escola. Isto acontece porque nem
sempre a teoria aprendida se alia à prática vivenciada, como por exemplo no
domínio dos conteúdos específicos a trabalhar nas disciplinas de cada nível de
ensino e muito particularmente na gestão da sala de aula.
21
profissional (ciências da educação e ideologias pedagógicas) com os saberes
experimentais, e conhecer melhor as condições da sua profissão.
22
CAPITULO II – MATERIAIS E MÉTODOS
23
Assim sendo, a população desta pesquisa é composta por oitenta e nove (89)
indivíduos, dois quais; um (1) director (Geral, administrativo e Pedagógico), dois (2)
professores, sendo todos do sexo masculino e 86 (oitenta e seis) encarregados de
educação. Dentre os quais 30 (trinta) do sexo masculino e 56 (cinquenta e seis) do
sexo feminino.
Amostra
Segundo o mesmo autor, a amostra é um conjunto extraído por um procedimento
técnico da população. É um grupo relativamente pequeno; é um subgrupo desta que
vai ser estudado e com base no qual se pretende generalizar os resultados,
constituem unidades de analise que supostamente representam em maior ou menor
grau as características da população.
Quantidade 33 56 Quantidade 12 14
Total 89 Total 26
% 37 63 % 46 54
2.4. Métodos
Método significa caminho, direcção para um termo, para um fim em vista. O método
é a organização interna do processo investigativo (Llantada, 2003).
24
Método Empírico:
2.4.1- Observação
Segundo Llantada (2003), a observação é uma técnica que faz uso dos sentidos
para a compreensão de determinados aspectos da realidade. Neste diapasão, foi
utilizada durante toda investigação para recolher um conjunto de informações sobre
o impacto do insucesso escolar na vida social dos alunos da escola nº 759 da
Comuna do Zala.
Métodos teóricos
25
natureza, ocorrências ou significados Llantada (2003). Este método foi utilizado para
fornecer uma descrição quantitativa da população em estudo considerada como um
todo organizado através da amostra. Para além disto este método também permitiu
analisar os resultados do nosso trabalho.
2.5.1 – Questionário
26
CAPITULO III – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Sim 2 100
Não 0 0
Total 2 100
Quantidade Percentagem
100
100
2
2
0
27
vida academica por falta de condições , aos factores relacionados ao insucesso nas
classes anteriores.
Saudável 1 50
Aceitável 1 50
Má 0 0
Total 2 100
Quantidade Percentagem
100
50
50
6
1
28
É possível perceber a partir do gráfico acima que, existe uma divisão de opinião
sobre a relação entre a escola e os alunos em classes inferior a sua idade, 50% dos
inqueridos dizem que a relação é saudável, e os outros 50% garante que a relação é
aceitável. Isso reflecte na nossa perspectiva a sensibilidade dos professores na
compreensão das dificuldades sócio económicas dos alunos.
Tabela 4. Na sua opinião, quais são os factores que estão na base do atraso (
insucesso) escolar dos alunos na comuna do Zala?
Opções Quantidade Percentagem (%)
Desemprego na família 1 50
Problemas com o 0 0
conteúdo leccionado
Falta de condições na 1 50
escola
Total 2 100
Gráfico 3. Na sua opinião, quais são os factores que estão na base dos
atrasos escolares dos alunos na comuna do Zala?
29
Quantidade Percentagem
100
50
50
2
1
1
0
0
Desemprego na Falta de interesse Problemas com o Falta de Total
família dos pais conteúdo condições na
leccionado escola
50% dos professores afirmam que os factores que estão na base do atraso
(Insucesso) escolar dos alunos é o desemprego na família, provavelmente porque
existem um grande índice de desemprego na comuna do Zala, isso de acordo o
gráfico n° 4. E os outros 50% dizem que é falta de condições na escola. Na nossa
perspectiva a escola deve ser um lugar atractivo, fundamentalmente nos primeiros
anos de escolaridade para cativar os alunos a permanecerem no recinto, ademais a
preparação metodológica dos professores também é condição inerente ao êxito do
processo docente educativo.
Falta de auto-estíma 0 0
30
Estigmá da sociedade 0 0
Desemprego 1 50
Consumo de alcool 1 50
Total 2 100
Quantidade Percentagem
100
50
50
2
1
1
0
0
O gráfico acima evidência que, 50% dos inqueridos afirmam que o desemprego é
um dos problemas sociais que o insucesso escolar pode causar para os alunos,
talvez seja porque o mercado de trabalho é muito exigente nos últimos tempos. E os
restantes 50% garantem que o consumo de álcool é um dos problemas.
Na perspectiva do autor deste trabalho, para além da falta de enquadramento
profissional no futuro, o insucesso escolar pode ocasionar o abandono escolar de
forma definitiva e impedir o crescimento social do individuo.
31
Opções Quantidade Percentagem (%)
Sim 2 100
Não 0 0
Total 2 100
Quantidade Percentagem
100
100
2
2
0
32
em alguma medida os casos de insucesso uma vez que quanto menor for o numero
de alunos em cada sala de aulas, maiores probabilidades de êxito académico existe.
Tabela 7. Na sua visão, qual é o impacto que o insucesso escolar pode ter na
economia da comuna do Zala?
Desemprego 2 100
Pouco inovação 0 0
Crescimento 0 0
populacional
Total 2 100
Gráfico 6. Na sua visão, qual é o impacto que o insucesso escolar pode ter na
economia da comuna do Zala?
33
Quantidade Percentagem
100
100
2
2
0
0
DESEMPREGO POUCA INOVAÇÃO CRESCIMENTO TOTAL
POPULACIONAL
No gráfico n°6, é perceptível que, 100% dos inqueridos afirmam que o desemprego
é o impacto que o insucesso escolar pode ter na economia da comuna do Zala.
Provavelmente porque com o desemprego as famílias não terão receitas para se
sustentarem e suprirem as suas necessidades diárias. Na perspectiva do autor
desse trabalho a capacitação dos recursos humanos é fundamental para o
desenvolvimento de qualquer sociedade. A comuna do Zala terá baixo nível de
desenvolvimento económico caso não seja mitigado os sucessivos casos de
insucesso escolar.
34
3.2. Questionário dirigido aos Pais/Encarregados de Educação
Sim 14 58,33
Não 10 41,67
Algumas vezes 0 0
Total 24 100
Quantidade Percentagem
100
58,33
41,67
24
14
10
0 0
35
na solução dos problemas da escola. E 41,67% dos inqueridos diz que a escola não
tem convidado os pais e encarregados de educação.
O baixo nível de escolaridade também faz com que muitos pais não compareçam
por acharem que em nada pode contribuir.
Sim 19 79,17
Não 5 20,83
Total 24 100
Quantidade Percentagem
100
79,17
20,83
24
19
36
De acordo com o gráfico n° 8, 79,17% dos pais e encarregados de educação dizem
que se houvesse melhorias nas condições da escola a problemática do insucesso
escolar séria minimizada, provavelmente porque as condições não sejam mais
adequadas para os alunos. E somente 20,83% diz que não. Importa ressaltar que o
sucesso escolar não depende exclusivamente das condições infra-estruturais e
matérias da escola mas também do trabalho conjunto entre os professores e a
família.
Tabela 10. Com que idade os seus educandos iniciam a vida escolar?
5 anos 8 33,33
6 anos 4 16,67
7 anos 4 16,67
8 anos 8 33,33
Total 24 100
37
Gráfico 9. Com que idade os seus educandos iniciam a vida escolar?
Quantidade Percentagem
100
33,33
33,33
24
16,67
16,67
8
8
4
No gráfico acima podemos ver que, 33,33% dos inqueridos matriculam os seus filhos
na escola aos 5 anos de idade, possivelmente por ser idade ideal para inscrever as
crianças no sistema escolar. E outros 33,33% diz que inscreve aos 8 anos, talvez
seja porque falta de condições sociais dos pais. Apesar dos dados apresentados no
gráfico, é notável na escola N° 759, Comuna do Zala alunos com idade avançada a
frequentar classes inferiores , ou seja que não corresponde a sua idade, devido aos
problemas económicos dos pais, muitos deles tem de ajudar na subsistência da
família dedicando-se a agricultura antes mesmo do inicio da vida lectiva.
Outro factor que esta na base da entrada tardia das crianças a escola é a dificuldade
do registo de nascimento. Muitos pais conseguem o registo de apenas quando a
criança completa 6 ou 7 anos de idade.
Sim 17 70,83
38
Não 7 29,17
Total 24 100
Quantidade Percentagem
100
70,83
29,17
24
17
39
Tabela 12. Quantos dias os alunos estudam por semana?
3 dias 24 100
4 dias 0 0
5 dias 0 0
Total 24 100
Quantidade Percentagem
100
100
24
24
0
De acordo com o gráfico acima 100% dos inqueridos afirmam que os alunos só têm
tido aulas 3 (três) dias por semana, possivelmente seja porque há poucos
professores na escola e a maioria dos professores não vivem na comuna do Zala.
Podemos constatar que o existe muito absentismo por parte dos professores. Muitos
deles vivem no Município sede da província do Bengo, e não permanecem toda a
semana na comuna do Zala, influenciando negativamente no processo de ensino.
40
Depreendemos que é urgente a criação de condições sociais básicas a nível da
comuna do Zala de forma a incentivar a permanência dos professores no local de
trabalho e assim se cumprirem os objectivos superiormente delineados.
Tabela 13. Quais as condições técnicas existentes na escola que o seu filho
frequenta?
Carteiras 0 0
Chão bruto 0 0
Chão liso 0 0
Inexistência do chão 0 0
Total 24 100
Gráfico 12. Quais as condições técnicas existentes na escola que o seu filho
frequenta?
41
Quantidade Percentagem
100
100
24
24
0
0
CARTEIRAS CHÃO BRUTO CHÃO LISO INEXISTÊNCIA SENTAM NO TOTAL
DO CHÃO CHÃO
O gráfico n° 12, diz que os alunos da escola n°759 sentam no chão por falta
de carteiras, provavelmente pelo facto de não haver investimento por parte de
Estado na escola em estudo. A falta de condições infra-estruturais e matérias é
novamente apontada neste estudo, A escola não dispõe de carteiras e outros
materiais inerentes ao processo de ensino. Tal facto desmotiva quer os professores
quer os alunos e encarregados de educação e é sem duvida um dos motivos dos
casos de insucesso escolar na escola nº 759 da comuna do Zala.
42
CONCLUSÕES
43
SUGESTÕES
44