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O Racismo Mundial

O racismo é o fruto da ignorância e da vontade humana de sentir-se superior. Embora o racismo atinja
todas as raças, os negros e os índios são os que mais afetados por esse crime. O século XVI foi marcado
por intensas alterações no cenário político, social e econômico. Nesse contexto, os europeus vieram ao
Brasil com práticas mercantilistas - decorrentes, especificamente, da mudança econômica daquela época-
e passaram, no século XVII, a utilizar a mão de obra escrava. Essa relação era exploratória e, muitas
vezes, justificada através de um discurso racista e etnocêntrico.
Em primeira análise, cabe ressaltar que a passiva postura governamental é um fator que impossibilita as
vítimas, muitas vezes negros, de desfrutarem dos diretos cidadãos na prática. Cosoante Thomhas
Humprey Marshall, expoente sociólogo inglês, para que o ser humano tenha sua plena cidadania é
necessário que o Estado funcione como um agente mantedor dos direitos sociais, civis e políticos. O
negro ainda sofre com a triste herança deixada pelo período escravagista, embora tal barbaridade tenha
sido abolida em 1988, o cenário social e econômico não mudou muito para o negro, que ainda recebe
menos que o branco.
Em segunda análise, cabe destacar que a agressão sofrida pelas vítimas não é, apenas, manifestada
através de forças físicas. Nesse caso, é importante pontuar que, para o sociólogo Francês Pierre
Bourdieu, existe outro tipo de opressão: a violência simbólica. Bourdieu afirma que a sociedade é formada
seguindo uma lógica de valorização de determinados princípios -como religiosos, étnicos e econômicos-
de um grupo específico e, caso um indivíduo não faça parte desse tecido social privilegiado, acaba não
sendo aceito socialmente e, paulatinamente, sofrendo um processo de desvalorização e exclusão social.
 Por fim, é de suma importância que medidas sejam tomadas para mitigar o racismo ainda existente.
Assim, é necessário que o governo, instância máxima da administração pública, em parceria com meios
de comunicação, como rádios e televisão, aumente a divulgação de campanhas contra o racismo por
meio da exibição de propagandas em jornais e novelas de horário nobre, objetivando uma maior
conscientização social. Complementarmente, o Poder Judiciário, haja vista que é responsável pela
fiscalização das leis, deve criar canais de comunicação com a sociedade nos quais, mediante o contato
com o público, ocorram a verificação da efetividade da lei contra crimes raciais. Espera-se, com isso, frear
o racismo velado no Brasil.
 

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