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Especialização em Higiene Ocupacional

Estratégia de
Amostragem de
Agentes Ambientais
Mario Fantazzini
• Higienista Certificado ABHO - HOC-005
• Membro do Comitê de Tradução dos TLVs da
ACGIH
• Membro do Conselho Técnico da ABHO
• Consultor em HO e Análise de Riscos de
Processos (PHA / ARP)
Senta que lá vem história
 A Higiene desde Alice Hamilton
 A época do acesso às medições
 Medir sem decidir ? Conflito.
 NIOSH e o Manual ! Em 1977 !
 Aindaé uma referência
 Tradução disponível !

 A AIHA
 Interesse dos estatísticos em HO
2
Baixe agora o manual do NIOSH
• www.cdc.gov/niosh
• (para passeio geral – tome um tempo !)

• https://www.cdc.gov/niosh/docs/77-
173/pdfs/77-173.pdf
• Para o manual.
Gradualmente, da gramática
à prática
 Biblioteca da Fundacentro, circa 1981
 NHTs, 1985
 Programas de Higiene (Itsemap) 1992
 Módulo EAM Pece-Poli, Padrões PB,
2003
 Seminário Aberto DuPont, 2007
 Já temos uma comunidade de EAM ?

4
Um passo antes...
Quais os objetivos do trabalho de HO?
➢ Entender e controlar todas as exposições
➢ Ter como meta manter todos os trabalhadores com
sua exposição de longo prazo dentro de critérios de
tolerabilidade definidos
➢ Identificar e controlar também as exposições
agudas a agentes ambientais
➢ Adotar os melhores critérios de tolerabilidade para
as exposições.
Estratégia de Amostragem
Conceituação

 AVALIAR A EXPOSIÇÃO DE
TRABALHADORES NÃO É APENAS MEDIR
 AVALIAR  JULGAR, APRECIAR
 AVALIAR  ENTENDER NO SENTIDO
AMPLO, FAZER UM JULGAMENTO
Uma meta: Conceituação...
avaliartodos os trabalhadores, todos os dias, para todos os
agentes (meta ideal)

Um objetivo operacional: trabalhar amostralmente (única


opção)

População (Estatística)  Amostra  Estimativas de


Parâmetros

Usar os conceitos da higiene ocupacional e as ferramentas


da estatística de forma que o objetivo operacional seja
equivalente à meta.
Estratégia de Amostragem
Começa muito antes de qualquer medição

É um processo de conhecimento
progressivo sobre a exposição dos
trabalhadores, para uma avaliação
(julgamento) da exposição e seu controle.
Por que EAM?
Só a medição “intuitiva” não assegura
certeza sobre a situação de exposição
Por que a avaliação da exposição de um
trabalhador não pode ser um processo tão
confiável quanto qualquer outra avaliação
tecnológica (o diâmetro da cabeça de um
pistão, por ex.)?
NIOSH >> resolveu ajudar no processo
NIOSH
Contratou estatísticos e uniu aos
higienistas
Desenvolveu conceitos e ferramentas
específicas
Manual NIOSH – 1977
Ajudar
 Empresários a provar que estão conformes
 Fiscais a provar que não está conforme
 Fazer isso com mais confiabilidade e menor esforço ($$$)
Alguns “novos” conceitos
foram desenvolvidos
Grupos Homogêneos de Exposição (Grupos de Exposição
Similar)

Exposto de Maior Risco (Exposição de Maior Risco)

Nível de Ação (NOTAR: 1977 !!!!!)

Ainda:

 PROCESSO DE CARACTERIZAÇÃO BÁSICA(AIHA)


(FORMULAÇÃO DOS GHEs)
 FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS
 SOFTWARE (PLANILHA IHSTAT, FERRAMENTAS ON
LINE)
Caracterização Básica
Conceito que sintetizou o passo de reconhecimento
inicial em HO.

Conhecer o processo, os expostos e os agentes

Processo
 Buscando a informação existente (bibiografia)
 Entrevistando o técnico do processo, o trabalhador

 Indo a campo !!! (não há atalhos !!!!)


Conhecer o processo...
• Livros – texto (inglês e português)
• Enciclopédia da OIT
• On line
• http://www.ilo.org/safework/info/publications/WCM
S_113329/lang--en/index.htm (inglês)
• http://www.oect.es/portal/site/Insht/menuitem.1f1
a3bc79ab34c578c2e8884060961ca/?vgnextoid=a
(espanhol)
• Procurar  uma atividade de seu interesse
•Processo
–Buscando a informação existente (bibiografia)

–Entrevistando o técnico do processo, o trabalhador

–Indo a campo !!! (não há atalhos !!!!)


Caracterização Básica

Expostos

Conhecendo e entendendo as funções e


tarefas

Entrevistando o chefe, supervisor

Entrevistando o trabalhador
Agentes
• Quais os agentes esperados ?

• Onde estão os agentes químicos ?

• Onde estão os agentes físicos ?

• E os biológicos ?
O Processo e os Agentes Ambientais - AQ
Matérias primas Visitando os

Intermediários almoxarifados

Produtos finais Substâncias

Subprodutos
químicas de
laboratório (cuidado)
Aditivos

Materiais de Resíduos

manutenção/ Emissões que


construção
retornam
Agentes físicos
•Os equipamentos e suas funções
•Os processos de transformação

• Agentes físicos “sensoriais”


• Agentes físicos “não sensoriais”
Caracterização Básica
Junte os conhecimentos

Formule os Grupos Homogêneos de


Exposição

Os grupos são uma expectativa do


higienista, mas serão validados no processo
de avaliação
Grupos Homogêneos de Exposição
(Conceito 1)

Grupos de pessoas que desenvolvem rotinas e


tarefas essencialmente idênticas do ponto de
vista da exposição ao agente.
Grupos Homogêneos de Exposição

A “homogeneidade” refere-se ao grupo ser


uma população estatística válida para estudo
(homogênea).

Não quer dizer que todos terão a mesma


exposição, mas sim a mesma chance perante
a exposição ou o mesmo perfil de exposição
As exposições não são iguais

Se o processo que gera os agentes e a


movimentação operacional possuem pequenas
variabilidades aleatórias, como é normal,

O ambiente brindará a cada trabalhador, a cada


dia de trabalho, uma exposição única e
individualizada (diferente de ontem, diferente
de amanhã). E isso não é fonte de pânico.
Grupos Homogêneos de Exposição
Estatisticamente, significa que um número relativamente
pequeno de amostras pode definir as tendências de
exposição de todo o grupo.

Um conceito e denominação que já aparece na


legislação
 NR 22
 Anexo 13-A
 INSS
Formulando GHEs
 Observação e julgamento profissional (*)
 Base de observação - função
 Vale o que realmente é feito (não o nome do cargo)
 Atenção para tarefas diferenciadas (novos grupos)
 Em relação a um dado agente
 Num mesmo ambiente operacional ( onde ocorre a
exposição)
 Pode haver “ambientes ampliados” para GHEs

(*) Utilização da experiência, especialização e conhecimento para, de


forma sistemática, estabelecer a aplicação de conceitos dentro de um
programa de higiene ocupacional.
Formulando GHEs

• Em um posto de serviço ?

• Em uma marcenaria ?

• Em um aeroporto ?

• Em uma tecelagem ?

• Exemplos ?
CONCEITO 2
O EXPOSTO (ou a exposição) DE MAIOR RISCO
(EMR)
Um conceito para otimizar o trabalho
É a maior exposição (o mais exposto) do
grupo.
A ser identificado por julgamento (qualitativo)
profissional
Pode ser obtido por ferramenta estatística
(não recomendado)
O EXPOSTO DE MAIOR
RISCO (EMR)

FATORES DE EVIDENCIAMENTO
❖ Mais perto da fonte
❖ Permanece em área onde o agente é
aparentemente mais intenso
❖ Faz suas rotinas (modus operandi) de
forma a se expor mais ao agente (! !)
Importância do julgamento profissional
A famosa tabela do
NIOSH
 É a ferramenta para “extrair” o EMR por uma
amostragem extensiva
 Tem sido usada erradamente para se “saber”
quantas amostras se deve fazer de um GHE,
por falha de interpretação do Manual.
 É errado usá-la para esse outro fim
 Infelizmente o equívoco existe entre
prestadores e legisladores...
 Não use essa tabela!!!!
Como seria usada...
 Se eu tiver 30  Há outras tabelas no
trabalhadores, farei Manual do NIOSH
16 amostras (outros níveis de
aleatórias confiança e % dos
 Eu terei 90 % de mais expostos)
confiança de que  Por que logo essa
nessa amostra (16) tabela foi parar na
está pelo menos um NR22 e na mão dos
dos 10% (3) mais prestadores de
expostos. serviço ?
30
Obtendo amostras aleatórias
• Amostra aleatória= sorteio “honesto”
• Qualquer item tem a mesma probabilidade de
ser sorteado
• No passado  tabelas de números ao acaso
• Hoje, use o site
www.random.org
Sorteie 16 trabalhadores de um grupo de 30.
Resumo da ópera

 Identifiqueo EMR por observação


 Se não o fizer, passe a estudar o grupo
 Serão menos amostras, e seus recursos
serão melhor empregados
 NOTA : não deixe o prestador de serviços lhe
incutir o uso da tabela como “dimensionamento de
amostras para GHEs”.
 E, é claro, quando não for exigência legal (NR22).
CONCEITO 3
Nível de Ação
Conceito da NR-9
0,5do LT / LE (dose 50% para ruído)
Ações

Informar o trabalhador
Incluir no PCMSO
Iniciar o monitoramento da exposição
Nível de Ação – a
origem
NIOSH perguntou aos estatísticos:

“Como saber da exposição


do grupo ao longo dos dias,
com o dado de uma única
amostra, em um certo dia”?
Nível de Ação (*)
Os estatísticos disseram: é possível...
Premissas necessárias
 Distribuição Amostral

 Parâmetro da variabilidade ao longo dos


dias
 Precisão instrumental

(as premissas serão analisadas adiante)


FAÇA UMA AMOSTRA NUM DIA TÍPICO...
(*)Apêndice Técnico L - Manual NIOSH
Nível de Ação
 SE O NÍVEL DE AÇÃO FOR RESPEITADO
NUM DIA TÍPICO, EXISTE UMA
PROBABILIDADE MAIOR QUE 95% DE
QUE O LIMITE DE EXPOSIÇÃO SERÁ
RESPEITADO NOS OUTROS DIAS DE
TRABALHO (COM 95% DE CONFIANÇA)
 premissas do teste
 DPG = 1,22 (razoavelmente otimista)
 CV = 0,1 (facilmente obtido ou melhor)

 Distribuição lognormal (usualmente presente)


Estratégia de amostragem
consegue...
 Com uma amostra...
 Domais exposto
 Em um dia típico

 Concluir sobre todo o grupo


 O grupo será preliminarmente
considerado de exposição tolerável
 Posso dar prioridade para os outros
grupos, onde há problemas ( nível de
ação excedido)
Primeiros benefícios...

 Foram usados 3 conceitos


 Grupo homogêneo de exposição
 Exposto de maior risco
 Nível de ação

 Podemos fazer afirmações estatisticamente


fundamentadas
 Otimizar nossos recursos
 Separar GHEs preliminarmente de
exposição tolerável de grupos-problema
observação
Preferimos o termo “tolerável” -
exposições ocupacionais não deveriam
ser nunca “aceitáveis”
Níveis de conhecimento
de um GHE
 Exposição do EMR x NA
(saberemos apenas se o GHE é de exposição
preliminarmente tolerável ou não)

 Exposição de curto prazo  obtida com


dados de curto prazo, por exempo, várias
amostras dentro de 6 a 9 semanas

 Exposição de longo prazo  obtida com


dados de longo prazo, por exemplo, várias
amostras obtidas em 6 ou mais meses
(CONCEITOS RELATIVOS, DEPENDEM DE QUANTO É ESTACIONÁRIA A SITUAÇÃO DE
EXPOSIÇÃO E SUA VARIABILIDADE)
Observações importantes
1. Estas são considerações que se aplicam a LE – MP (média ponderada
no tempo). Todos os LEs com características de valor teto, valor máximo
ou TLV-C (ACGIH) devem ter verificação por procedimento específico.

2. Assim que as amostras evidenciem que o LE está ultrapassado, devem


ser tomadas medidas de controle sobre os riscos.

3. Após qualquer medida de controle que altere as condições de


exposição, esta deve ser reavaliada. Notar que começa uma nova história
estatística de exposição, com novos dados. Os dados “anteriores”
pertencem a uma outra distribuição estatística, e não devem ser
misturados com os novos.

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Mensagem
EM EAM, O FILME É MAIS IMPORTANTE
DO QUE A FOTO.

QUAL A EXPOSIÇÃO DE LONGO


PRAZO?

OBS. SEM DESCUIDAR DOS CASOS DE EFEITOS


AGUDOS ! (GESTÃO DIFERENCIADA).
ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM

CONCEITOS GERAIS
SOBRE AMOSTRAS E AMOSTRAGEM
TIPOS DE AMOSTRAS
 AMOSTRA DE ÁREA
 AMOSTRA TOMADA POR TERCEIRO
 AMOSTRA PESSOAL OU INDIVIDUAL
AMOSTRA DE ÁREA

OAMOSTRADOR É FIXO
ESPACIALMENTE EM ALGUM PONTO
DO RECINTO
AMOSTRA DE ÁREA
 VALIDADE PARA INFERÊNCIA DA
EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES =
NULA
 AINDA É “POPULAR”...
 CUIDADO PARA NÃO TIRAR CONCLUSÕES
SOBRE DADOS DE ÁREA  SÃO
ABSOLUTAMENTE INÚTEIS PARA
INFERÊNCIA DA EXPOSIÇÃO DO
TRABALHADOR
 VER APENDICE TÉCNICO C - Manual
NIOSH
USO DAS AMOSTRAS
DE ÁREA?

 CONTROLE DAS TENDÊNCIAS DOS PROCESSOS


 DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO COLETIVA
 PRÉ - DIMENSIONAMENTO DO PLANO DE
AMOSTRAGEM INDIVIDUAL
 AMOSTRAS PARA ANÁLISE DE MATERIAIS
AMOSTRA TOMADA POR
TERCEIRO

❖ O AMOSTRADOR É MANTIDO POR UM TERCEIRO JUNTO


À ZONA DE INTERESSE
❖ ZONA AUDITIVA (MICROFONE DE UM MEDIOR)
❖ ZONA RESPIRATÓRIA(TUBO INDICADOR, MEDIDOR DE
LEITURA DIRETA)

❖ APLICABILIDADE LIMITADA
❖ POUCA MOVIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR, EM
REGIÃO FISICAMENTE RESTRITA
❖ AMOSTRAS DE CURTA DURAÇÃO (SEGUNDOS A
MINUTOS)
❖ VALIDADE OCUPACIONAL  OK
AMOSTRA PESSOAL OU
INDIVIDUAL
 É A FORMA USUAL DE AMOSTRAGEM
 O CONJUNTO AMOSTRADOR É PORTADO
PELO TRABALHADOR, DE FORMA
AUTÔNOMA
 O AMOSTRADOR É SITUADO NA ZONA
DE INTERESSE
 ZONA RESPIRATÓRIA (PORTA – FILTRO, TCA)
 ZONA AUDITIVA (MICROFONE)

 ETC
 AMOSTRAS QUANTO À ABORDAGEM
(formas amostrais)
 AMOSTRAS ÚNICAS DE PERÍODO
COMPLETO
 AMOSTRAS CONSECUTIVAS DE PERÍODO
COMPLETO
 AMOSTRAS DE PERÍODO PARCIAL

 AMOSTRAS DE CURTA DURAÇÃO (GRAB


SAMPLES)
Amostralmente...
 Fazemos o que podemos, não
necessariamente o que queremos
 Guia amostral  Métodos NIOSH
(orientação analítica e de campo)
 www.cdc.gov/niosh (NMAM)
 Vamos baixar o método do ácido acético ?
https://www.cdc.gov/niosh/docs/2003-
154/default.html
Procedimento de análise de
dados a ser usado

Amostra única de período


completo

Amostras consecutivas de
período completo
Tipo de amostra

Amostras de período
parcial

Amostras pontuais
de curta duração
(grab samples)

Período de verificação do LE
Formas amostrais
• Fazemos o que podemos, não
necessariamente o que queremos
• Amostra única de período completo
– Dosimetria
– Equipamentos integradores de AQ
– AQ em baixas concentrações
• Amostras consecutivas de período completo
– Melhor situação para decisão sobre uma jornada
Formas amostrais
 Amostras de período parcial
 Grande limitação estatística na análise da
jornada
 Formalmente, não há solução – a decisão
para não - conformidade deveria ser dada
considerando a porção não amostrada como
de exposição zero. Se, ainda assim, o limite é
excedido calculando-se a MP da jornada, há
decisão.
 Não há raciocínio de conformidade aplicável.
Calculando a concentração média –
ponderada em 8h

• Amostra 1 C1 no tempo T1
• Amostra 2 C2 no tempo T2 (etc..)

• MP = (C1 x T1 + C2 x T2) / 8
É claro que T1 + T2 (+......) = 8 h
Amostras parciais e conformidade
 Amostras parciais podem, todavia, ser
validadas por julgamento profissional,
 O higienista pode assegurar que o período não
amostrado é essencialmente igual ao
amostrado em termos de exposição; ou
 O higienista pode considerar (e comprovar) que
o período não amostrado tem exposição zero
 No primeiro caso, a amostra fica validada para o
período completo; no segundo, calcula-se a MP
 Não sendo possível nenhum dos dois casos, a
amostragem não teve utilidade.
Do Manual NIOSH
Formas amostrais
 Grab samples (“punhados” de jornada)
 Curtas, de segundos a vários minutos
 Aleatórias
 A duração da amostra não interfere na
precisão estatística
 Útil com instrumentos de leitura direta
 Pelo menos 13 a 15 amostras na jornada
 No manual NIOSH há método gráfico de
decisão (4.2.3 pg55)
 Pode-se usar a planilha da AIHA, pois a
análise é lognormal (aguarde detalhes!)
LIMITE DE TOLERÂNCIA/ LIMITE DE
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL (LEO)
 DO SIMPLES AO RIGOROSO
 UM VALOR ABAIXO DO QUAL NÃO HÁ DOENÇAS?
 UM VALOR QUE POSSUI CERTA SEGURANÇA CONTRA A
OCORRÊNCIA DE DOENÇAS?
 UM VALOR QUE POSSUI RAZOAVEL SEGURANÇA, PARA A
MAIORIA DOS EXPOSTOS, CONTRA DETERMINADOS EFEITOS DA
EXPOSIÇÃO A UM AGENTE AMBIENTAL
 ENFATIZANDO-SE AINDA QUE
 PROTEGE A MAIORIA, NÃO TODOS
 PROTEGE CONTRA UM (OU MAIS EFEITOS), MAS GERALMENTE NÃO TODOS
 NÃO PRESSUPÕE A AUSÊNCIA DO EFEITO, MAS SIM USUALMENTE UMA
LIMITAÇÃO DESSE EFEITO
 É A MELHOR PROPOSTA DE ACORDO COM O CONHECIMENTO ATUAL
LIMITES DE EXPOSIÇÃO
 LEGISLAÇÃO (CONFORMIDADE LEGAL)
 NR-15
 ACGIH (NO ÂMBITO DA NR-9)
 OUTROS CRITÉRIOS E FONTES DE
REFERÊNCIA
 FUNDACENTRO / NHTs / NHOs
 ISO
 NIOSH (LISTA DE LIMITES E OS “CRITERIA FOR A
RECOMMENDED STANDARD”)
 AIHA
 OSHA
 OMS
 DIRETIVAS DA UNIÃO EUROPÉIA
 CRITÉRIOS CORPORATIVOS
 LIMITES CORPORATIVOS (ALCOA, DUPONT)
NR-15
 CARACTERÍSTICAS
 LIMITES TIPO MÉDIA PONDERADA NO
TEMPO
 LIMITES TIPO VALOR TETO
 NOTAÇÃO PELE
 NOTAÇÃO PARA ASFIXIANTES SIMPLES
 PREVISÃO PARA RISCO GRAVE E
IMINENTE
LIMITE DE TOLERÂNCIA
MÉDIA PONDERADA
• Representa a concentração média
ponderada permissível durante a jornada de
trabalho, isto é, podemos ter valores acima
do fixado, desde que sejam compensados
por valores abaixo deste, acarretando uma
média ponderada no tempo, para a jornada,
igual ou inferior ao limite de tolerância.
VM

LT MP
LIMITE DE TOLERÂNCIA
MÉDIA PONDERADA-
VALOR MÁXIMO
• As oscilações não podem ser
indefinidas, devendo respeitar um valor
máximo que não pode ser ultrapassado
(RGI). Este valor máximo é obtido
através da aplicação do fator de
desvio.
• V.M. = L.T. x F.D.
Aplique o f.d.

 Para uma mesma substância


 Em ppm
 Em mg/m3

 Qual o VM a usar ?
VM

LT MP
LIMITE DE TOLERÂNCIA
VALOR TETO
• Representa uma concentração máxima que
não pode ser excedida em momento algum da
jornada de trabalho.
VT
Limites da ACGIH - “TLVs®”

 As considerações da NR-15 estão baseadas na ACGIH de


1977
 Algumas premissas dessa época eram equivocadas...
(ACGIH)
 HOJE, existem vários tipos de limites na ACGIH, que podem
ser divididos
1. TLV-TWA®, que admite também STEL®
2. TLV-TWA®, sem existência de STEL®, regra geral de
excursão
3. TLV-C®, valor teto.
 Há uma série notações complementares.
O que é o CAS number ?
• Forma unívoca de determinar ou definir um ente
químico (substância pura, composto, mistura)
• Deve constar em documentos (FISPQ)e é
especialmente importante devido aos problemas de
nomenclatura
• CAS service
• https://www.cas.org/content/chemical-
substances/faqs
• http://www.commonchemistry.org/
• Procurar etano (ethane)
Limite de Tolerância - Média Ponderada
TLV – TWA®
• É a média ponderada da concentração, para
um dia de trabalho normal de 8 horas e uma
semana de 40 horas, à qual acredita-se que
a maioria dos trabalhadores pode ser
repetidamente exposta, dia após dia, sem
apresentar efeitos adversos.
Limite de Tolerância - Exposição de Curta
Duração

TLV - STEL
• É a concentração à qual os trabalhadores
podem ser expostos continuamente
(cuidando-se que o TLV-TWA não seja
ultrapassado) por um curto período de tempo
sem sofrer:

 Irritações;
 Danos crônicos ou irreversíveis do tecido
celular;
 Efeitos tóxicos dose-dependentes
 Narcose de grau suficiente para aumentar a
probabilidade de acidentes, diminuir a
capacidade de auto-salvamento ou reduzir a
produtividade.
• STEL não é um limite de exposição
independente, e sim um limite
suplementar ao limite de exposição -
média ponderada (TWA), para os casos
onde existem também efeitos agudos
de uma substância cujos efeitos tóxicos
são principalmente de natureza
crônica.
 Um STEL® é definido como uma exposição
média ponderada no tempo, de 15 minutos,
que não pode ser excedida durante o dia de
trabalho, mesmo que o TLV-TWA® esteja
respeitado.
 Os períodos de tempo acima do TLV-TWA® não
podem ser superiores a 15 minutos e não podem
ocorrer mais do que quatro vezes por dia.
 Deve existir um intervalo mínimo de 60
minutos entre os episódios nos quais se
aplica o STEL®.
STEL

TWA

15 min
Excursões acima dos Valores do
TLV-TWA®
(quando não há STEL® adotado)

• Para a grande maioria das substâncias


com um TLV-TWA, não existem dados
toxicológicos suficientes para garantir a
adoção de um STEL®.

• Todavia, as excursões acima do TLV-


TWA® devem ser controladas mesmo
quando este estiver dentro dos limites
recomendados.
(2016)
Os valores de concentração das exposições do
trabalhador acima do TLV-TWA® podem exceder 3
vezes este valor por um período total máximo de 15
minutos cada vez, e por no máximo 4 vezes durante
toda a jornada de trabalho diária, havendo
espaçamento mínimo de uma hora entre cada
episódio.
Porém, sob nenhuma circunstância, podem exceder 5
vezes o valor do TLV-TWA®, garantindo-se, ainda,
que o TLV-TWA® adotado não seja ultrapassado.
5x TWA

3x TWA

TWA

∆< 15 min – por episódio, no máximo 4, espaçados de 1


hora
ESTATÍSTICA
 É ferramenta de apoio
 Fundamental na análise de
dados de exposição

A Estatística deve estabelecer ou


auxiliar no julgamento das
exposições ?
 A Estatística deve auxiliar no
Julgamento !
 O julgamento é do profissional

 “O rabo não deve abanar o cachorro”


© MARIO FANTAZZINI

FIM DO PRIMEIRO ARQUIVO

84

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