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LEAN
MANUFACTURING
António Gomes
Porto – Novembro 2010
Sessão Nº 1
comunidade lean thinking 1 de 25
APRESENTAÇÃO
Formador:
- António Gomes
- Licenciatura Engenharia e Gestão Industrial
- Empresa: Toyota Caetano Portugal, S.A.
- Funções: Coordenador Sector Organização & Métodos
(Engenharia)
- Experiência: Projectos de Desenvolvimento, Produção,
Optimização de Processos
Formandos…
António Gomes
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APRESENTAÇÃO
Avaliação
1. Trabalhos Práticos (90%)
3 trabalhos práticos:
Os trabalhos devem ser entregues em dois formatos:
Em papel (para posterior entrega à coordenadora administrativa da PG
LM -Prof Christiane Lucas);
Em formato digital, por e-mail para: gomessc@gmail.com
Cronograma
António Gomes
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1. INTRODUÇÃO
ENQUADRAMENTO GLOBAL
- OBJECTIVOS
- DESAFIOS INICIAIS
António Gomes
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António Gomes
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Objectivos
Compreender as ferramentas e metodologias “LM”;
Ser capaz de identificar os diferentes tipos de desperdício;
Principio “Jikoutei Kanketsu”, fazer bem á primeira, zero
defeitos;
Entender a importância dos trabalhos normalizados –
“Standardization”;
Olhar para um processo de forma a identificar
oportunidades de melhoria e aplicar os métodos Lean;
Fomentar o trabalho em equipa.
António Gomes
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António Gomes
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Oportunidades de Melhoria
Em média, 40% dos custos em qualquer negócio são puro desperdício (que
são cobrados aos clientes, Injusto!!!). Eliminar este desperdício permite, além
de reduzir custos, dispor de um negócio mais rápido e flexível no mercado;
António Gomes
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António Gomes
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“Não me importo que façam mal, desde que todos façam mal ao
mesmo tempo”.
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VIDEO
António Gomes
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Reflexão…
Embora Lean não é, certamente, um novo conceito, sem
dúvida, é ainda relevante, sendo uma das mais competitivos
e promovidos modelos de gestão em uso.
Muitas empresas adoptaram a cultura Lean com sucesso,
mas um grande número falhou ao tentar atingir esse
objectivo.
António Gomes
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Reflexão…
Para responder até ao final do modulo…
Porque será que apesar das ferramentas Lean (TPS)
estarem disponíveis no mercado, poucas são as empresas
que conseguem o sucesso como a Toyota?
António Gomes
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HBS - 2007
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2. Definições
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http://pt.wikipedia.org
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Melhoria
contínua e Resolução de Problemas
aprendizagem
Princípio 12
Respeitar, desafiar,
apoiar e crescer em
conjunto (win-win)
Pessoas e Parceiros
Princípios 9 ~ 11
Eliminação do Desperdício
Processos
Princípios 2 ~ 8
António Gomes
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Princípio 1:
Basear as decisões de Gestão numa filosofia de longo-prazo,
mesmo que á custa de resultado financeiros desfavoráveis no
curto-prazo.
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Princípio 2:
Criar processos/fluxos contínuos de forma a tornar os
problemas evidentes.
Princípio 3:
Usar sistemas pull para evitar excessos de produção.
António Gomes
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Princípio 4:
Nivelar a carga de trabalho (Heijuka).
Princípio 5:
Criar habit0 de interromper os processos para resolver os
problemas – Obter qualidade á primeira (custos de não
qualidade).
Princípio 6:
Standardizar é a base da melhoria contínua e do
empowerment das pessoas.
António Gomes
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Princípio 7:
Usar controlo visual para que os problemas não se
escondam.
Princípio 8:
Usar apenas a tecnologia fiável e já testada que suporte as
pessoas e os processos
Princípio 9:
Facilitar o desenvolvimento de lideres que verdadeiramente
conheçam o trabalho, vivam a Filosofia e ensinem os outros.
António Gomes
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Princípio 10:
Desenvolver pessoas e equipas excepcionais que sigam a
filosofia da empresa.
Princípio 11:
Estender esta filosofia á rede de parceiros da empresa
(incluindo fornecedores) desafiando-os e ajudando-os a
melhorar.
António Gomes
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Princípio 12:
“Vá e veja por si e perceba verdadeiramente a situação” –
genchi genbutsu.
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Objectivos LM / TPS
Qualidade
Redução da variabilidade
Lean
Manufacturing
Toyota
Production
System
Custo Entrega
Redução do muda e muri Redução do lead time
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VIDEO
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3. LEAN MANUFACTURING
- Princípios e Objectivos
- Valor / Desperdícios
- Métodos e Ferramentas LM / TPS
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Modulo Lean
Melhoria
Manufacturing contínua e Resolução de Problemas
aprendizagem
Princípios 12 ~ 14
Respeitar, desafiar,
apoiar e crescer em
conjunto (win-win)
Pessoas e Parceiros
Princípios 9 ~ 11
Eliminação do Desperdício
Processos
Princípios 2 ~ 8
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EXIGE:
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VALOR / DESPERDÍCIOS
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Definição de Valor…
“Criar Valor é o objectivo final de cada organização. O
valor corresponde a todas as características e
propriedades dos produtos / serviços que o cliente
considera como importantes e, como tal, merecedoras da
sua atenção.”
“Valor é sempre definido pelo cliente. Apenas o Valor
justifica o tempo, o esforço/atenção e o dinheiro do nosso
cliente. É o que mantém os clientes interessados no nosso
negócio.”
António Gomes
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Definição de Valor…
“Valor é o que se leva, preço é o que se paga – o que o
cliente pretende é que o preço que paga seja justificado
pelo valor que leva”
António Gomes
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Definição de Valor…
Valor, é aquilo que o cliente está disposto a pagar. A nós,
compete-nos identificar as necessidades reais, desejos e
requisitos de cada cliente.
As actividades que acrescentam valor são:
Actividades que transformam o produto;
Actividades que desenvolvem o produto;
Actividades que o cliente está disposto a pagar.
As que não acrescentam valor, são todas aquelas que devem ser
eliminadas ou minimizadas
António Gomes
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Definição de Valor…
Nas organizações, apenas uma pequena percentagem
das actividades acrescenta valor. A maioria (>90%) são
desperdício (muda) e como tal devem ser eliminadas.
INPUT
(ex. tempo total produto ou serviço)
VALOR DESPERDICIO
PURO DESPERDICIO
CRIADO (Embora Necessário)
5% A MINIMIZAR A ELIMINAR
António Gomes
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Definição de Desperdício!
A palavra japonesa MUDA (pronuncia-se “mooda”) significa
desperdício. Concentra-se na eliminação de qualquer
actividade que não acrescente valor ao produto (MUDA). Nas
áreas produtivas existem 9 tipos de desperdício a eliminar e
descritas a seguir: Defeitos Aumento
Aumento
do
Excesso de Inventário
de Custos
Custo
Desperdicio de espera
Desperdicio de transportes
Desperdicio de movimentos
Desperdicio de Processo
Desperdicio de armazenagem
Desperdicio de Produção
Produ ão em Excesso
António Gomes
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Tipos de Desperdício!
1. Produção em Excesso
2. Tempos de Espera
3. Transportes
4. Sobre-processamento
5. Excesso de Inventário
6. Movimentos Desnecessários
7. Produtos Defeituosos
8. Design de Produtos e serviços
9. Capital Humano
António Gomes
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1º - Produção em Excesso!
Se se produzir MAIS produtos do que é necessário no processo
seguinte, produzi-los ANTES do pedido, ou produzi-los mais
rápido do que o processo seguinte necessita, criamos excesso de
produção.
Causas:
Longos “Setups”;
Falta de balanceamento de processos & Planeamento em picos;
Inspecções em Excesso;
Automação em falta ou inadequada;
Incorrecta informação ao processo.
António Gomes
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Origina…
Mais manuseamento
Mais Inventário
Mais espaço
Mais
Capital investido
Excesso de Produção
António Gomes
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Passei de 100
Peças/dia a 150
Peças/dia com 9
Mas a quantidade
pessoas Deves é produzir 100
Pedida pelo
Mercado é de peças/dia
pe as/dia mas com 8
100 peças Pessoas. Ai está
est o ganho!
150 peças por dia por dia
com 10 pessoas???
Produção JIT
em
Excesso
António Gomes
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2º - Tempos de Espera!
Quando o tempo de trabalho é utilizado para paragens devido esperas
de materiais, desenhos, pessoas, equipamentos, etc… temos
desperdício!!
Causas:
Falta de planeamento de produção vs balanceamento da linha;
Falta de planeamento da manutenção;
Má qualidade;
Longos “Setups”;
Falta de preparação;
Mau dimensionamento do processo.
António Gomes
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2º - Tempos de Espera!
Trabalho Homem Trabalho máquina
Ciclo máquina
Paradigma!
Enquanto a máquina está a realizar a operação, o operário pensa que está
ocupado/a realizar trabalho, mas de facto não está, encontra-se só a olhar para
a máquina
Importante!
Separar o trabalho máquina do trabalho humano
António Gomes
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Origina…
Aumento de Envios
Problemas na Entrega de Urgentes
Produtos
Esperas
Desperdício de
Perdas de Produtividade e
Recursos
Eficiência
António Gomes
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3º - Excesso de transportes!
O transporte não acrescenta Valor.
Eliminar a necessidade de transportar
Quando não é possível eliminar o transporte, uma boa solução é agrupar
os desperdícios de transporte com uma função de aprovisionamento
(Mizusumashi)
Causas:
Deficiente Layout;
Fraco entendimento do fluxo de produção;
Grandes lotes de produção;
Longos Lead Times;
Grandes áreas de armazenagem e elevados níveis de stock.
António Gomes
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Origina…
Acrescenta Custos ao
Produto
Transportes
Desperdício de
Perdas de Produtividade e
Recursos
Eficiência
António Gomes
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4º
4º-- Sobre-
Sobre-processamento
Exemplos:
Parafusos, porcas e peças roscadas inúteis ou não normalizadas;
Tempos excessivos de aquecimento, refrigeração e secagem;
Máquinas de grande cadência e caras para tarefas simples;
Eliminação de excessos de material (rebarbagem);
Arrumar, limpar e desengordurar;
Proteger para pintar.
António Gomes
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5º - Excesso de Inventário!
Todo aquilo que for a mais do que o necessário para garantir
o fluxo unitário de peças.
Precaução contra ...
Nível de “stock”
Peças fora do
padrão
António Gomes
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5º - Excesso de Inventário!
A redução do nível de inventário permite a gestão visualizar
os problemas da produção e promover a realização de
esforços para a eliminação dos mesmos.
Peças fora do
Nível de “Stock”
padrão
António Gomes
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5º - Excesso de Inventário!
António Gomes
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Origina…
Aumento de Custo com
capital
Uso Desnecessário
Maior Risco de de Recursos
Obsoletos
Inventário
Maior Risco de
Aumento da Área
Deterioração
necessária
António Gomes
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6º
6º-- Movimentos Desnecessários
Qualquer movimento de pessoas ou máquinas sem acrescentar
valor. Os movimentos supérfluos são desperdício.
Causas:
Fraca eficiência/eficácia de pessoas/máquinas;
Falta de normalização “Standarização”;
Inconstantes métodos de trabalho;
Instalações ou layouts mal concebidos;
Falta de organização no posto de trabalho – 5S;
Movimentações extra enquanto se espera.
António Gomes
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6º
6º-- Movimentos Desnecessários
Área de trabalho em que o operador
apenas move os braços para pegar
nos materiais
António Gomes
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6º
6º-- Movimentos Desnecessários
Área de trabalho
acessivel às operações
em que o operador tem
que estar de pé
António Gomes
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11/15/2010
6º
6º-- Movimentos Desnecessários
António Gomes
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Origina…
Desperdícios de Recursos
Movimentos
Perdas de Produtividade e
Eficiência
António Gomes
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7º - Produção de Defeitos
Produzir para retrabalho não acrescenta valor.
Cliente
António Gomes
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7º - Produção de Defeitos
Causas:
Falta de Formação
Informações Incorrectas
Desorganização no Local de Trabalho
António Gomes
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11/15/2010
7º - Produção de Defeitos
Há empresas que se dedicam só a rectificar produtos
defeituosos de outras empresas, trabalhando com custos
muito elevados.
Service Solutions
António Gomes
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Origina…
Defeitos
Graves Consequências no
Redução da Eficiência Cliente Final.
António Gomes
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António Gomes
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9º - Criatividade
Este desperdício envolve a perda de tempo, capacidades,
ideias, melhorias e oportunidades de aprendizagem por não
“OUVIRMOS” os nossos colaboradores.
Todos os colaboradores têm de estar integrados no processo
de produção. Desta forma terão ideias que são necessárias
para eliminar todos os outros desperdícios.
Isto ajudará a melhorar os processos de forma contínua
utilizando os conhecimentos disponiveis na organização e
ajuda também a um aumento na motivação dos
colaboradores.
António Gomes
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11/15/2010
9º - Criatividade
Causas:
Fraco management;
Receio de perder o poder;
Práticas de Gestão “Top-Down”;
Deficiente politica de recrutamento;
Fraco ou nenhum investimento em formação;
Pouco envolvimento;
Estratégias de baixos salários, elevada rotação de pessoas;
António Gomes
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Q&A
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