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Gorak

Deus da Destruição
Senhor das Tempestades, Pai dos Monstros, Arauto da Destruição, Kahsf em Raluk-Ti

No princípio dos tempos, viveu em Eternidade um casal de deuses gêmeos, chamados Falena e Gorak. Apesar das
semelhanças físicas entre eles, ambos sempre demonstraram comportamentos completamente opostos em vários
aspectos, como a tendência destrutiva do deus em contraste com o preservacionismo de sua irmã.

Devido a esta rivalidade natural entre eles, Falena e Gorak foram os primeiros deuses de Meliny a gerarem vida e a
povoarem o plano eterno com suas criações. A cada novo ser vivo advindo da deusa da natureza, seu irmão rival
produzia uma versão mais brutal e poderosa. Versão esta que invariavelmente caçava e destruía as mais fracas.
Apesar da clara provocação, Falena simplesmente o ignorava, o que irava ainda mais o Arauto da Destruição.

Quando Luminahak descobriu Meliny através do Farol do Saber, os deuses vislumbraram o grande potencial daquele
mundo. Contudo, pouco tempo depois de iniciarem as suas obras no plano primário, descobriram que não estavam
sozinhos. Os Primarcas Elementais também requisitavam a posse de Meliny, dando início a mais longa e devastadora
batalha de todos os tempos, a Guerra Elemental.

Gorak, buscando auxiliar seus irmãos nas batalhas, criou 4 Grandes Titãs e os enviou à Meliny. Eram eles Yuri, Rel,
Lerhi, Kanon. Cada um deles recebeu uma pequena fração de seu poder. Algumas lendas contam que existiu um
quinto titã, mas este teria desaparecido após um evento no Plano Primário cuja história não resistiu aos tempos.

Para a batalha, junto aos titãs, e do próprio deus, hordas de monstros atuaram à frente das batalhas, assim como
centenas de titãs menores, criados nos moldes dos primeiros. Foi durante uma dessas batalhas que Gorak perdeu
seu martelo de guerra, nas profundezas do Plano Elemental da Água.

Após a vitória sobre os Elementais, ele, assim como Falena, tutelou os dragões remanescentes, tornando-os assim as
mais letais criaturas já vistas. Meliny passou a ser povoada e no inicio as criações de Gorak se sobressaíram. Essa
época ficou conhecida com Era das Bestas, onde reinou a lei do mais forte.

Foi neste período que o Arauto da Destruição e sua irmã disputaram a criação do ser mais poderoso de toda a
existência. Foi a origem de Sangria, seu mais poderoso monstro. Apesar de todo o terror e poder que ele apresentava,
a disputa terminou em empate. A longa era das bestas findou graças a Primeira Guerra da Noite e do Dia, quando boa
parte de todas as criaturas de Meliny sucumbiram, e jamais se reergueram. Apesar da guerra entre Sargan e Lantaris
ter posto fim ao seu domínio, Gorak é de certa forma grato, em vista que esse evento possibilitou a renovação e
evolução da criação mortal.

O Arauto da Destruição retornou ao seu reino divino, o Arquipélago da Desolação, deixando seus titãs para
representa-lo em Meliny. Em seu último ato no plano primário, o deus dos monstros ensinou a Atlan, atendendo a
súplica do próprio deus dos oceanos, a utilizar as grandes tempestades para punir os mortais. Ao mesmo tempo, seus
titãs menores dominavam Meliny, ao lado dos criados pelas outras divindades. Estes, porém, foram os primeiros a
serem transformados em gigantes, por blasfemarem contra seus criadores e se considerarem eles próprios deuses do
mundo.

Após isso, poucas vezes Gorak interferiu diretamente no Plano Material, apesar de que cada uma destas parcas
oportunidades terem sido catastróficas, ocasionando gigantescos desastres naturais. Uma de suas interferências mais
notáveis data do tempo em que Falena criou os elfos, sua raça eleita. Como prova de força e superioridade, Gorak
deu vida aos orcs, que espalharam sua destruição pelo mundo. Sozinhos, os orcs de Gorak derrubaram todos os
reinos anões e praticamente dizimaram a raça élfica, tornando-os reclusos em seu último reino, o Bosque Verde.

Seu segundo grande momento em Meliny foi durante a Guerra da Magia, quando os deuses foram presos em seus
avatares no mundo de Meliny. Gorak nomeou Azrin como seu caçador, vendo no licantropo uma forte tendência
destrutiva. Ele através da força de Gorak tornou-se um dos mais temíveis Caçadores da história, sendo responsável
pela morte de um incontável número de oponentes.

No fim da guerra, as divindades vitoriosas derrotaram o deus da magia e expulsaram Dee-Jinh do panteão. Contudo,
o objetivo escuso do deus da destruição não foi alcançado graças à intervenção de Falena. Só assim Azrin não
sucumbiu à tentação do Pai dos Monstros, mantendo um pouco de sua consciência. Furioso, o deus voltou a
Eternidade contrariado, e por vários dias o Arquipélago da Desolação tremeu com o seu ódio.

É sabido que Gorak nunca tentou destruir Meliny totalmente, pois possui planos maiores para o plano primário.
Atualmente ele está muito quieto, e alguns temem o que pode estar se passando em sua mente corrompida.

Símbolo: Uma garra com um relâmpago bipartido.


Plano Natal: Arquipélago da Desolação.
Tendência: Caótico e Mal.
Portfólio: Desastres naturais, destruição, força, monstros, orcs.
Adoradores: Monstros, tribos primitivas, sobreviventes de desastres.
Tendência dos Clérigos: Caótico e Mal, Caótico e Neutro, Neutro e Mal.
Domínio: Caos, Clima, Destruição, Força, Mal.
Arma Preferida: Martelo de Guerra (O Martelo de Gorak).

Dogma: Gorak preza o poder, e sob sua visão, este só pode ser verdadeiramente adquirido através da destruição.
Destruição essa, que acredita auxiliar as raças mortais a evoluírem, superando os desastres e obstáculos, mesmo se
necessária, a extinção da maioria para os realmente aptos continuem. Porém, julga a fraqueza necessária, mesmo
que sua função seja apenas auxiliar na escalada dos fortes numa eterna cadeia evolutiva. O deus nega tudo aquilo
que atrasa esse avanço, como a estabilidade e sentimentos como o altruísmo, prezando o ódio, sentimento esse que
cultiva em seus influenciados. Ele concede o ódio como uma forma de destruir as demais emoções, que poderiam
atrasar o processo evolutivo, e estimular a competição pela supremacia entre os seres mortais. Seus filhos devem
servir como arautos de sua vontade e promoverem sua doutrina agindo. Todos que acreditem no poder da destruição
como uma forma de seleção e renovação são protegidos por Gorak.

Avatar: Ao longo da Guerra Elemental, Gorak criou seu principal avatar para aterrorizar seus inimigos, símbolo de sua
força. Um aspecto grotesco e profano que ele ostenta com orgulho até os dias de hoje. Apresenta o torso de um
gigantesco orc, porém muito mais forte e monstruoso do que qualquer outro que já viveu, com grandes espinhos em
suas costas. Seu ódio faísca de seus olhos rubros. Seu dorso é ligado por uma gigantesca cauda reptiliana, de cor
negra, que alcança vários quilômetros de comprimento.

Foram raras as vezes em que o deus se apresentou sob outra forma, mas alguns de seus avatares já vistos incluem
um orc monstruosamente maior do que o tamanho padrão da raça, um licantropo escorpião e até uma quimera
colossal com partes de dezenas de monstros, presente do deus Cyrr. Além desses avatares, Gorak raramente foi visto
com sua real aparência, uma versão masculina muito semelhante a Falena, de uma beleza intimidante. Seus cabelos
alvos são esvoaçantes, como em uma eterna ventania, pequenas correntes elétricas correm por seu corpo musculoso
e alguns discretos traços monstruosos podem ser vistos, como garras, presas e os olhos esbranquiçados.

Relações: As relações de Gorak são conturbadas com quase todos os deuses, principalmente Falena, que nutre um
ódio profundo por ele. Atlan é neutro em relação á Gorak. Cyrr o apóia, vendo nele um instrumento da proliferação do
caos, e Noror o respeita como um aliado, já que os dois possuem objetivos semelhantes.

Cores Significativas: As cores utilizadas variam entre cinza, vermelho sangue, marrom escuro, azul marinho,
dependendo de qual vertente o clérigo segue. Porém, todas são acompanhadas de verde escuro, essa cor, ainda, é
utilizada por clérigos que louvam diretamente a Gorak, sem trilhar o caminho de um dos Grandes Titãs.

Lema: “Destrua para que restem apenas os aptos á sobrevivência”.

Clericato: Os seguidores de Gorak são em geral membros das tribos mais primitivas que acreditam no poder da
destruição, cultuando os desastres naturais como manifestações de seu deus. Nas terras civilizadas, o culto a Gorak é
restrito a apenas alguns de seus aspectos, como a tempestade, o trovão ou algum monstro específico. Mesmo assim
a maioria desses cultos é proibida pela violência e pelos sacrifícios comuns em seus rituais.

Normalmente, a fé dos novos clérigos é despertada quando ocorrem grandes desastres e este percebe o poder que a
destruição exerce sobre o mundo. Então, um clérigo já iniciado é avisado em sonhos por um titã ou pelo próprio Gorak
e procura o candidato e o testa. Os mais promissores são procurados diretamente por algum dos Titãs da Destruição,
e estes desenvolvem a centelha do ódio no futuro servo do deus monstro. Após isso o clérigo deve desenvolver seu
poder sozinho, por seus próprios méritos.

Os clérigos em geral seguem quatro vertentes, sendo estas ligadas ao desastre ou ao Titã que despertou o ódio em
sua alma. Assim, eles selecionam um dos domínios de deus dos monstros, e o outro do titã escolhido.

Yuri, Senhor da Fúria dos Ventos: Yuri possui a aparência de um gigante alvo, de cabelos e barbas esvoaçantes
devido as tempestades e tornados que sempre estão presentes onde quer que ele esteja. Aqueles que buscam a
destruição por meio de Yuri possuem grandes poderes relacionados ao vento, e não são raras as tormentas criadas
por rituais advindos desses clérigos. Domínios: Ar, Clima.

Rel, Senhor do Fogo Destrutivo: Rel é visto como um ser colossal, criado de puro magma em forma humanóide. Os
clérigos iniciados por Rel manipulam o fogo e buscam a destruição de tudo através do mesmo, sendo comum que
seus clérigos provoquem grandes erupções vulcânicas ou incêndios, mesmo que lhes custem a vida. Domínios:
Destruição, Fogo.
Lerhi, Senhor dos Grandes Tremores: Lerhi raramente é visto na superfície, e aqueles que o viram o descrevem como
um monstro de pedra, com apenas um grande olho de rubi e dez braços gigantescos. Os clérigos procurados por
Lerhi desenvolvem habilidades na manipulação da terra e são responsáveis por terremotos de grandes proporções.
Domínios: Força, Terra.

Kanon, Senhor das Tsunamis: Kanon possui a aparência de vários monstros marinhos mesclados, com longas garras.
Nunca saiu das regiões oceânicas, exceto quando sua presença foi exigida pelo seu pai. Os servos de Gorak que têm
suas centelhas do ódio acendidas por Kanon são grandes manipuladores da água, usando-a nos propósitos de Gorak
na forma de tsunamis ou enchentes. Domínios: Água, Clima.

Além disso, existem raros clérigos que não se prendem a uma única vertente e seguem a Gorak diretamente,
utilizando todos as formas de destruição, ou métodos mais sutis. Alguns inclusive, abandonam uma vertente na qual
trilhavam e abraça a todas. Esse tipo de clérigo seleciona seus domínios entre os oferecidos por Gorak.

O atual sumo-sacerdote da destruição é o lobisomem semi-deus conhecido como Greyfolk. O filho de Azrin é o
principal responsável pela proliferação dos licantropos infectados. O número desses seres malditos tem aumentado
gradualmente com a centelha do ódio que brotou em suas almas, espalhando-se por todo o mundo. Ao contrário do
que se espera dos clérigos de Gorak, Greyfolk é frio e calculista, arquitetando planos de grande destruição.

Missões: Servos de Gorak devem levar a destruição aos inaptos, e normalmente a levam através dos poderes
despertados pelos Titãs da Destruição. Não importa os meios, mesmo se a vida do clérigo precisar ser doada em prol
dessa causa.

Preces: Os clérigos oram a Gorak pedindo que este os guie para provocar a destruição almejada pelo deus,
normalmente solicitando que este doe uma centelha de seu ódio.

Templos: Não existem templos em honra ao deus dos monstros, sendo que o seu culto prega a destruição e não a
construção. Os locais de culto são pequenos altares em honra ao deus, erguidos onde a destruição prevalece, como
vulcões, locais de clima instável e lugares desolados. Após o findar das preces é comum que ocorra a destruição
completa do altar.

Ritos: A Escolha: Quando um sumo-sacerdote de Gorak morre, um novo é escolhido através desse raro ritual. Todos
os Quatro Grandes Titãs levam o escolhido ao próprio Arquipélago da Desolação, em frente ao deus. Um a um, os
titãs o tocam, até que o próprio Gorak também o faz. Ao realizar esse rito, toda a essência do ódio fica compartilhada
entre eles.

Ritual da Destruição: Uma vez a cada década, os clérigos de Gorak se reúnem aos Senhores que despertaram seu
ódio. Cada titã convoca seus servos para um local especifico. São realizados poderosos rituais, onde os servos da
destruição canalizam suas energias para cada um de seus mestres, que com seus poderes ampliados causam
desastres por todo o mundo.

Relíquias: O Martelo de Gorak: A antiga arma do Deus dos Monstros é um martelo enorme, com o cabo em forma de
raio. O martelo em si foi forjado em um metal negro na forma de uma cabeça reptiliana com esporos por toda a sua
extensão. Ele é capaz de invocar tempestades destruidoras, criar furacões avassaladores, convocar chuvas de
relâmpagos sobre seus oponentes, dentre outras habilidades. Era a arma pessoal de Gorak e foi perdida pelo deus
durante Guerra Elemental, nas profundezas do Plano Elemental da Água.

Garra de Kahsf: Dentre os tesouros reais de Raluk-Ti se encontra esse poderoso artefato. A Garra de Kahsf possui a
aparência de uma grande garra de escorpião feita de ouro maciço e com vários hieróglifos feitos com rubis
incrustados por sua extensão. A Garra é na verdade uma manopla que permite ao seu portador controlar tempestades
e monstros, porém seu uso incita o ódio em seu portador e o leva a cometer atos desmedidos de destruição. Segundo
boatos essa manopla foi utilizada por Azrin durante a guerra da magia, o que quase o levou a sucumbir à corrupção
do Arauto da Destruição.

Fobos: Fobos é um antigo machado, forjado na Era dos Reinos Antigos pelo clérigo de Gorak de mesmo nome. Os
poderes de Fobos eram incríveis, sendo que ele era capaz de exterminar vários oponentes com poderosas rajadas de
ar cortante. Muitos inimigos foram destruídos por suas lâminas. Aparentemente o machado é comum, exceto pelo seu
tamanho desproporcional e pela lâmina perfeitamente forjada com metal negro. Ele havia permanecido perdido em
uma das ilhas do Arquipélago do Dragão por vários séculos, mas segundo rumores, foi encontrado recentemente por
um grupo de aventureiros.

Arautos e Aliados: Os Titãs da Destruição são os arautos de Gorak no Plano Material. Como aliados planares, os
clérigos costumam invocar fortes guerreiros orcs, trolls, hidras e vários outros tipos de monstros.

Arquipélago da Desolação
Plano Divino de Gorak

O reino do deus da destruição é separado dos demais reinos divinos por um mar de águas escuras, onde ocorrem
tornados gigantescos e tempestades terríveis, que tornam sua travessia praticamente impossível. Ao longo desse mar
existem dezenas de ilhas menores, onde monstros colossais tentam sobreviver uns aos outros. Além destes
monstros, em algumas ilhas existem verdadeiras hordas órquicas em constante guerra, assim como outros monstros
menores, como trolls e ogres.

As ilhas são formadas em sua maior parte por terrenos estéreis, exceto por florestas gigantescas, onde as árvores
atacam qualquer coisa que se mova. Apesar da esterilidade do território, chove muito no arquipélago. A tempestade
eterna que castiga as Ilhas da Desolação com raios a todo o momento perdura desde a criação do Plano, a muitas
eras atrás. Essa chuva é misturada à fuligem dos vulcões gigantescos que estão espalhados pelas ilhas, sempre
ativos.

O próprio Gorak vive na ilha central que na verdade é uma gigantesca montanha íngreme que se ergue acima da
rebentação das ondas, cujo tamanho ultrapassa facilmente a casa das dezenas de quilômetros. Essa ilha é chamada
de Lar pelo deus da destruição e é onde ele se diverte escolhendo as mais poderosas dentre suas criações e as
caçando num complexo e enorme sistema de túneis. Após destruir suas crias por simples diversão, ele as recria
tornando-as mais poderosas ainda, seguindo assim um ciclo eterno de morte e renovação.

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