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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS -UEA

NÚCLEO DE ENSINO SUPERIOR DE BOCA DO ACRE


CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS

TEORIAS DA APRENDIZAGEM
TEORIAS DE TRANSIÇÃO

PROFª MSC. GYANE KAROL SANTANA LEAL

2020
TEORIAS DE TRANSIÇÃO ENTRE O
BEHAVIORISMO CLÁSSICO E O COGNITIVISMO

ROBERTO GAGNÉ EDWARD TOLMAN


ROBERTO GAGNÉ
• A aprendizagem segundo Gagné “é uma mudança de estado interior que se
manifesta por meio da mudança de comportamento e na persistência dessa
mudança. Um observador externo pode reconhecer que houve aprendizagem
quando observa a ocorrência de uma mudança comportamental e também a
permanência desta mudança.”
• Trata-se de uma mudança comportamental persistente. Na teoria, as mudanças
resultantes do desenvolvimento de estruturas internas constituem-se
na maturação. Já a aprendizagem
• “ocorre quando o indivíduo responde e recebe estimulação de seu ambiente
externo, a maturação requer somente crescimento interno.”
• Comenta sobre vários tipos de estimulação provenientes do ambiente onde se
encontra o indivíduo, a qual se constitui em insumo (input) aos processos de
aprendizagem. Já exsumo (output) é uma modificação do comportamento que é
observada como um desempenho humano.
• Gagné, diferentemente da abordagem behaviorista de Skinner - que se
preocupa com os processos intermediários -, focaliza o processo da
aprendizagem. Para ele a aprendizagem se realiza “dentro da cabeça” do
aprendiz, além de destacar a importância das teorias de aprendizagem,
ressaltando a chamada “teoria de processamento da informação”,
apresentando e discutindo um modelo básico de aprendizagem e memória
como consequência de teorias de processamento de informação.
• Nessa teoria, são dois tipos distintos de eventos, os externos e os internos
ao aprendiz. Os primeiros relacionados à estimulação e os produtos
consequências da sua resposta e os últimos, admitidos ocorrendo no
sistema nervoso central do estudante, inferidos de observações externas.
• Atos de aprendizagem são precedidos, segundo Gagné, por uma série típica
de eventos de aprendizagem a qual se dá por meio de oito fases, cada uma
com um nome e que identifica o processo interno envolvido na mesma. As
fases são: motivação, apreensão, aquisição, retenção, rememoração,
generalização, desempenho e retroalimentação.
• Gagné propõe que existem cinco principais classes de capacidades humanas,
as quais podem ser aprendidas: informação verbal, habilidades intelectuais,
estratégias cognitivas, atitudes e habilidades motoras, enfatizando, em sua
proposta, a habilidade intelectual.
• Na teoria de Gagné, as habilidades mais simples que representam os “pré-
requisitos imediatos” podem ser analisadas, ser analisadas para identificar
habilidades ainda mais simples, o que aponta serem tais habilidades
hierarquizadas.
• com relação à instrução e ao papel do professor, por se tratar de uma teoria que prevê mudança
comportamental persistente, a fase da aprendizagem existe de um ou mais processos internos, no
sistema nervoso central do aluno, que transformam a informação até que o aprendiz responda com
um desempenho. Tais processos internos podem ser influenciados por eventos externos, por
estimulação do ambiente do indivíduo. Nessa perspectiva, a instrução é
• “atividade de planejamento e execução de eventos externos à aprendizagem, com a finalidade de
influenciar os processos internos para atingir determinados objetivos. Os objetivos são as
capacidades a ser aprendidas, i.e., descrições verbais daquilo que deve ser aprendido.”
• Logo, cabe ao docente a tarefa de promover a aprendizagem por meio da instrução, planejando-a,
administrando-a e avaliando-a quanto à sua eficácia por meio da avaliação da aprendizagem do
estudante.
• A proposta idealizada por Gagné sugere ao leitor situar-se entre o behaviorismo e o cognitivismo,
pois que se apresenta por meio de estímulos, respostas, estimulação do ambiente,
comportamentos, dentre outros. Porém, de outro modo, comenta-se muito, ao longo de sua teoria,
processos internos de aprendizagem, além de enfatizar a importância das teorias de aprendizagem
para a instrução.
EDWARD TOLMAN

• Edward C. Tolman (14 de abril de 1886 – 19 de novembro de 1959)


foi um psicólogo americano que pertencia às correntes do
behaviorismo e cognitivismo. Ele é conhecido principalmente por
criar um ramo conhecido como psicologia propositiva, que tentou
misturar as ideias de ambas as teorias enfrentadas na época.
• Na época em que Edward C. Tolman viveu, a psicologia estava
totalmente dividida em duas correntes. Um, no qual predominava a
escola da Gestalt, preocupava-se principalmente com o estudo de
fenômenos mentais e internos. O outro, cujo maior expoente foi o
behaviorismo, recusou-se a tentar entender qualquer elemento
humano que não estivesse relacionado ao comportamento
observável.
• Tolman, embora tenha optado inicialmente pelo behaviorismo, também foi
fortemente influenciado pela escola da Gestalt.
• Na década de 1920, ele começou a defender a ideia de que as teorias de
Watson (que são baseadas na simples relação estímulo-resposta para
explicar o comportamento humano) eram muito limitadas.
• Em seu trabalho mais conhecido, Comportamento proativo em animais e
homens (1932), ele sugeriu que o comportamento deveria ser entendido
como um ato com um objetivo específico. Isso seria formado pelos
movimentos musculares envolvidos, bem como pelos processos cognitivos
que os orientam. Mesmo assim, sua abordagem permaneceu basicamente
comportamental ao longo de sua vida.
Modelo de um dos labirintos usados ​por
Edward C. Tolman em seus experimentos

Fonte: Rose M. Spielman, PhD [CC BY 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0)]


• Durante o tempo em que lecionava em Berkeley, Edward C. Tolman
combinou seu trabalho de ensino com o de pesquisa.
• A maioria de suas experiências foi realizada usando ratos como sujeitos
de estudo.
• Seu objetivo era entender os princípios do comportamento, mas rejeitar a
ideia de que todo comportamento tem a ver com uma simples relação
estímulo-resposta, como o behaviorismo proposto.
• Com esses experimentos, Tolman conseguiu desenvolver uma de suas
teorias mais importantes: a dos mapas mentais.
• Esse pesquisador descobriu que, se um rato percorria um labirinto um
número suficiente de vezes, acabava tendo uma ideia de sua composição
e podia chegar à saída mesmo se o caminho que costumava seguir
estivesse bloqueado.
• Dessa forma, ele propôs a teoria de que alguma aprendizagem ocorre
mesmo em contextos em que não há reforço externo, o que contrariava as
teorias comportamentais predominantes da época.
• Tolman batizou esse fenômeno como “aprendizado latente”; e essa ideia,
juntamente com a dos mapas mentais, acabou dando origem à psicologia
cognitiva.
Teoria da aprendizagem

• Uma das características mais interessantes do trabalho de Edward C. Tolman é que, apesar
de se considerar comportamental e seguindo a metodologia experimental desenvolvida
por esse ramo da psicologia, ele tinha ideias muito mais flexíveis do que os principais
expoentes nesse campo, como poderiam ser. Watson ou Skinner.
• Dessa forma, apesar de concordar com esses autores sobre a necessidade de seguir um
modelo experimental, ele também incorporou ideias de outras correntes menos
“objetivas”, principalmente a escola da Gestalt.
• Sua principal obsessão pela teoria da aprendizagem era demonstrar que a presença de um
reforço externo nem sempre é necessária para que um organismo (seja um animal ou uma
pessoa) adquira novos conhecimentos. Dessa maneira, ele optou por um modelo de
“estímulo – estímulo”, que contrastava com o “estímulo – resposta” clássico que
prevalecia na época.
• Para demonstrar suas ideias, Tolman se voltou para os experimentos com labirintos e
ratos já mencionados acima. Neles, ele descobriu que alguns aprendizados não produzem
resultados visíveis externamente no momento em que ocorrem. Pelo contrário, eles
“dormem” esperando até o momento em que é necessário usá-los.
• Edward C. Tolman batizou esse fenômeno como “aprendizado latente”.
• Embora suas ideias a esse respeito não tenham sido muito desenvolvidas devido à
dificuldade de estudar esse fenômeno, nas décadas subsequentes elas serviram de base
para muitas outras correntes mais avançadas na psicologia, principalmente o
cognitivismo.
• Assim, por exemplo, hoje sabemos que uma pessoa “especialista” em um determinado
campo é porque ela internalizou uma grande quantidade de aprendizado latente, para
a qual ele pode recorrer quando precisar deles.
• Pelo contrário, um iniciante em qualquer assunto ainda não foi capaz de internalizar os
dados mais importantes sobre sua disciplina.
Mapas cognitivos

• A outra ideia mais conhecida de todas as desenvolvidas por Edward C. Tolman foi
a de mapas cognitivos. Em seus experimentos com ratos, ele percebeu que esses
animais eram capazes de atravessar um labirinto que eles já conheciam
facilmente, mesmo quando bloqueavam o caminho que usavam regularmente.
• Para esse pesquisador, a explicação para esse fenômeno é que os ratos são
capazes de memorizar os dados mais relevantes sobre seu ambiente e construir
um “mapa cognitivo” sobre o que os rodeia. Esse mapa os ajudaria a navegar
pelos arredores sem dificuldades e daria maior adaptabilidade.
• Tolman defendeu a ideia de que nós humanos construímos esse tipo de mapa
constantemente, com a intenção de entender a realidade que nos rodeia da
maneira mais simples possível.
• Dessa forma, toda vez que encontramos uma situação semelhante em várias
ocasiões, internalizamos algumas de suas características e as usamos para nos
guiar em qualquer outra similar que vivemos no futuro.
Experiências

• Uma das chaves do pensamento de Edward C. Tolman era sua crença de que a
psicologia deveria ser tratada como uma ciência natural e, portanto, tinha que
ser baseada em experimentos objetivos e replicáveis, em vez de outros métodos
menos confiáveis, como introspecção
• Assim, ao longo de sua vida, Tolman tentou projetar experimentos objetivos com
os quais estudar a mente humana, o aprendizado e outros fenômenos
semelhantes. Essa ideia surgiu do behaviorismo, uma corrente que estava se
fortalecendo na psicologia; mas sua abordagem era um pouco diferente.
• A principal diferença entre o behaviorismo clássico e o praticado por Edward
Tolman era que, enquanto o primeiro tentava apenas estudar o comportamento
observável, os experimentos do segundo tinham como objetivo entender
fenômenos mais complexos e aparentemente inescrutáveis, como o
subconsciente, a memória ou o amor.
Referências
• “Edward C. Tolman” em: Britannica. Retirado em: 22 de julho de 2019 em
Britannica: britannica.com.
• “Edward C. Tolman” em: Enciclopédia do Novo Mundo. Retirado em: 22 de
julho de 2019 na New World Encyclopedia: newworldencyclopedia.org.
• “Edward C. Tolman” em: Mente Muito Bem. Retirado em: 22 de julho de
2019 de VeryWell Mind: verywellmind.com.
• “Edward C. Tolman” em: A mente é maravilhosa. Retirado em: 22 de julho
de 2019 de La Mente es Maravillosa: lamenteesmaravillosa.com.
• “Edward C. Tolman” em: Wikipedia. Retirado em: 22 de julho de 2019 na
Wikipedia: en.wikipedia.org.
• https://maestrovirtuale.com/edward-c-tolman-biografia-teoria-da-
aprendizagem-mapas/

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