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Institucional par a o
Ministério Público de
Santa Catarina
Eleições 2011
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"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não
posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por
não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o
pouco que posso”.
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Sumário
Considerações Gerais p. 5
Consolidação p. 5
Busca por Resultados p. 5
Autonomia-Independência p. 6
Unidade – Valorização p. 6
Qualidade p. 7
Atuação Institucional p. 8
Gestão Institucional p. 18
Área Administrativa
Planejamento Estratégico p. 18
Adequação do Organograma da Instituição p. 18
Descentralização do Orçamento p. 18
Gestão de Competências Aliada à Gestão de Desempenho p. 19
Projeto de Identidade Institucional p. 19
Projeto Brainstorming on-line p. 20
Criação do Centro Administrativo Integrado da PGJ p. 20
Marketing Institucional Indireto p. 20
Simplificação Gerencial das Promotorias de Justiça p. 21
Reestruturação dos Centros de Apoio Operacional p. 22
Reestruturação das Subprocuradorias-gerais de Justiça p. 23
Aperfeiçoamento Técnico Dirigido p. 23
Área Criminal
Fomento à Prevenção de Delitos p. 32
Prestigiamento da Atuação Criminal p. 33
Centro de Inteligência Operacional p. 33
Reabilitação Ético-material da Justiça Penal p. 34
Controle do Cumprimento das penas privativas de Liberdade
e das Condições Sanitárias e de Segurança dos Presídios p. 34
Conclusão p. 36
Anexos
Quem tu és? p. 37
Decálogo do Promotor de Justiça p. 38
Currículo Resumido do Candidato p. 39
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
O Ministério Público precisa ser gerido com uma visão atual e com uma
perspectiva de futuro, na qual não se pode descurar da sua verdadeira missão
institucional, positivada a partir da Carta Magna de 1988.
CONSOLIDAÇÃO
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A moderna feição do Ministério Público não pode ser entendida com a
preocupação do resultado apenas quantitativo. É indispensável que toda ação
desenvolvida tenha como escopo um resultado que possa ser mensurado por sua
qualidade, pelo seu retorno social, pelo benefício que trouxe à sociedade.
Mecanismos de acompanhamento dessas atividades já estão sendo desenvolvidos e
implantados. Mas, necessitam demonstrar, com clareza, os reais benefícios que as
medidas judiciais e extrajudiciais propostas pelo Ministério Público representam para
os seus destinatários.
AUTONOMIA - INDEPENDÊNCIA
UNIDADE - VALORIZAÇÃO
QUALIDADE
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ATUAÇÃO INSTITUCIONAL
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ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO POLÍTICA-INSTITUCIONAL
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8) Com o fito de fortalecer-se política e institucionalmente, e bem difundir os
propósitos, programas e projetos Institucionais, promover estrategicamente, e com a
periodicidade necessária, reuniões com a Mesa Diretora e bancadas dos partidos
políticos na Assembleia Legislativa, com a direção do Tribunal de Justiça, do Tribunal
de Contas e da OAB. Da mesma forma, assim agir com os dirigentes dos órgãos
representativos e reguladores de profissões (CRM/ACM, CREA, etc.), agregando
ainda os entes representativos dos segmentos econômicos (FIESC, FECOMÉRCIO,
Federação Agricultura, etc.) e da classe trabalhadora, bem como a FECAM e a
entidade representativa dos vereadores. Ainda, na mesma linha, estreitar as relações
com o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União e os comandos da
Polícia Federal e das polícias Civil e Militar.
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IDEIAS E POSICIONAMENTOS DIVERSOS
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sua implementação é necessário se assegurar a não interferência de fatores externos
ou não contemplados em aludidos critérios quando da efetiva movimentação na
carreira. Assim, estudos aprofundados, sucedidos de avaliação da classe e dos
órgãos superiores (Conselho Superior e Corregedoria) deverão ser promovidos à
exaustão, para se evitar qualquer situação de injustiça e de insegurança na classe.
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GESTÃO INSTITUCIONAL
ÁREA ADMINISTRATIVA
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Por que
Como fazer
Por que
Como fazer
DESCENTRALIZAÇÃO DO ORÇAMENTO
Por que
Existem despesas que, realizadas de forma centralizada, são mais onerosas para a
instituição.
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Como fazer
Por que
Como fazer
Por que
Como fazer
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envelope, website, sinalizações interna e externa, peças publicitárias e promocionais,
etc.).
Por que
Tudo muda, e as pessoas podem ter ideias fabulosas para melhorar a gestão,
solucionar problemas ou melhorar os resultados.
Como fazer
Por que
Por que
As difusões de fatos e imagens relativos ao Ministério Público têm sido mais em cima
de ideias, propostas e perspectivas do que de fatos e resultados concretos, caindo na
desconfiança comum dos anúncios públicos.
Também têm se evidenciado, por vezes, ser mais personalistas do que institucionais,
não conseguindo, com isso, os reflexos positivos que poderiam fortalecer
politicamente a Instituição.
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A adoção de modelo diferenciado tende a dar maior credibilidade à informação,
projetando virtuais créditos políticos.
Como fazer
Por que
Como fazer
Por que
São válidas e importantes muitas das iniciativas que estão em andamento no âmbito
do Ministério Público de Santa Catarina, tanto as deflagradas pelos seus Órgãos de
Execução, quanto pelos seus Centros de Apoio Operacionais. Para que não se
desperdice esforços, é imperioso que haja comunicação entre os diversos Centros de
Apoio Operacionais e que estes possam ser efetivamente a referência dos Órgãos de
Execução.
Os CAOs têm como função primordial dar suporte técnico às políticas, prioridades,
programas, projetos e ações institucionais, em áreas específicas de atuação do MP.
O sistema atual de provimento das funções de coordenadoria, contudo, tem
prestigiado, predominantemente, a confiança e a conveniência política pessoal do
Procurador-Geral de Justiça, com resultados nem sempre satisfatórios.
Há visível dispersão dos recursos e das atividades dos CAOs, por vezes
desconectados das prioridades consubstanciadas nas políticas, programas e projetos
institucionais, e das atividades da Promotorias de Justiça.
A carga informativa e burocrática vem se tornando excessiva, consumindo tempo e
potenciais importantes que deveriam ser reservados ao fomento de iniciativas e à
oferta de suporte técnico às ações vinculadas às prioridades, políticas e programas
institucionais.
Como fazer
Por que
Como fazer
Por que
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Esta sistemática, além de deixar lacunas, nem sempre desperta o interesse desejado
de quem os frequenta e, algumas vezes, não atende por inteiro às necessidades
pontuais da instituição.
Como fazer
Por que
Por que
Como fazer
Por que
Por que
A moralidade administrativa é tema dos mais caros à sociedade brasileira. Assim, a
defesa do patrimônio público e o combate à improbidade administrativa deve ser
prioritário na gestão de qualquer Procurador-Geral. A atuação do Ministério Público,
no campo da moralidade administrativa, a exemplo do que ocorre no controle de
constitucionalidade, tem sido predominantemente reflexa, algumas vezes provocada
por pessoas movidas por interesses meramente pessoais ou de cunho político-
partidário.
O TCE, maior manancial de informações, em regra, somente as repassa ao Ministério
Público (e isso quando o faz) depois do julgamento definitivo, e com trânsito em
julgado, dos processos que analisa, circunstância que comumente torna o
procedimento inócuo, posto que os fatos já se apresentam atingidos pela prescrição.
Abstraídas as representações que lhe são dirigidas diretamente e os circunstanciais
repasses do Tribunal de Contas do Estado, o Ministério Público não mantém fontes
alimentadoras próprias, que lhe permitam perquirir, de forma sistemática, a probidade
da administração pública.
Como fazer
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Exceção à Polícia Militar Ambiental, a qual tem encaminhado as notícias de infração ambiental sistematicamente e com
bastante rapidez diretamente às Promotorias de Justiça
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Revendo o sistema de intercâmbio de informações com o TCE, se necessário
mediante alteração legislativa, de modo a garantir o repasse imediato ao Ministério
Público, independentemente do julgamento definitivo e trânsito em julgado da
decisão7, de todas as representações admitidas por aquele órgão, assim como de
todos os relatórios produzidos pelo seu Corpo Técnico, nos quais haja notícias
objetivas e fortes indícios de atos de improbidade administrativa.
Mantendo um sistema permanente de acompanhamento dos fatos noticiados na
mídia local, regional e estadual, avaliando prudentemente cada um deles, com vistas
ao cabimento de eventuais procedimentos investigatórios, nos planos civil e criminal.
Por que
Como fazer
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Considerar que a ótica jurídica pela qual são analisados os fatos pelo TCE é diferente daquela utilizada pelo Ministério Público,
a qual é feita à luz da legislação penal e das normas que regulam a moralidade administrativa, sem prejuízo da apreciação
técnico-contábil.
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Ex. Recentemente visitamos a UDESC de Lages e tomamos conhecimento do excelente material tecnológico e estrutura ali
existente, o qual foi prontamente franqueado para uso conjunto.
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ORDENAMENTO URBANO E PREVENÇÃO DE CATÁSTROFES
Por que
Como fazer
Por que
Por que
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Definindo, por ordem de prioridade, segundo a extensão e gravidade das
irregularidades constatadas, o elenco de ações a cargo do Ministério Público e de
outros órgãos, com o correspondente cronograma de execução e ulterior avaliação.
Resgatando o programa de fiscalização de entidades asilares, o que representará
incentivo institucional à fiscalização das entidades pelas promotorias de justiça,
padronizando-se as rotinas de fiscalização e a articulação do MP com os diversos
atores governamentais e não-governamentais envolvidos.
Por que
Como fazer
Por que
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Já incluimos a proteção do ensino médio pois há a intenção de também torná-lo obrigatório. Mesmo que isso não aconteça, os
estudantes do ensimo médio também merecem a preteção e atenção do Ministério Público.
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É visível a falta de estímulo aos profissionais da educação que militam na área do
ensino fundamental e médio, circunstância que compromete sua qualidade e interfere
negativamente na formação dos alunos.
A deficiência da qualidade do ensino tem levado o Brasil (inclusive o Estado de Santa
Catarina) a conviver com estatísticas oficiais, a rigor, falsas, pois meramente formais,
não retratando com fidelidade o nível real de conhecimento da população.
A banalização das contratações temporárias, na área da educação fundamental, é
fator que influi negativamente na qualidade do ensino e nas relações humanas entre
professor e aluno.
Os conteúdos repassados aos alunos nem sempre primam pelo rigor pedagógico, ora
omitindo informações relevantes acerca da cultura e da realidade atual, ora pecando
pela parcialidade em relação aos conteúdos, mercê de interferências de ordem
política e ideológica.
São demasiadamente tímidos os programas de estímulo à frequência e ao
aproveitamento escolar, situação que está a reclamar sua revisão, associada a
programa de controle da frequência, com sindicamento sistemático das causas de
abandono e ausência dos bancos escolares.
Não pode ser descartada a possibilidade de as verbas destinadas à educação, pelo
Estado e pelos municípios, estarem sendo desviadas para outros setores ou
inadequadamente aplicadas.
Não se tem notícia da existência de disciplina ou conteúdos obrigatórios e
permanentes, nas grades curriculares, voltados ao desencorajamento ao consumo de
drogas e à violência.
Como fazer
Instituindo grupo de trabalho multidisciplinar, com a participação indispensável de
técnicos da Secretaria da Educação, para levantar a situação do ensino fundamental
em Santa Catarina, com ênfase, pelo menos, aos seguintes aspectos: 1)
disponibilidade de escolas e avaliação de suas condições físicas e sanitárias; 2)
composição e regularidade do corpo docente; 3) programas de estímulo à frequência;
4) regularidade da frequência; 5) número de crianças fora da escola; 6) análise crítica
e pedagógica dos conteúdos, técnicas de ensino e materiais utilizados.
Definindo, a partir deste diagnóstico, o cronograma de ações e medidas a serem
implementadas pelos órgãos envolvidos, incluindo Estado, municípios e Ministério
Público, e estabelecendo desde logo prazo e metodologia para avaliação dos
resultados.
Articulando com os órgãos de execução do MP a forma mais adequada de
implementação das ações e medidas previstas, inclusive, se for o caso, reativando e
aperfeiçoando o Programa APOIA, de combate à evasão escolar.
Articulando com a Secretaria da Educação a inserção de disciplina, prática artística
ou desportiva, ou conteúdo específico, de caráter permanente, no contexto curricular
do ensino fundamental e médio, voltados ao fomento da paz social e ao desestímulo
ao uso de drogas e à violência.
Mantendo, à disposição do programa, equipe técnica multidisplinar para
acompanhamento e avaliação do seu desempenho.
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ÁREA CRIMINAL
Por que
Uma das principais causas da criminalidade decorre das desigualdades sociais. Uma
via alternativa à sua diminuição é o trabalho da prevenção, ou seja, colocar barreiras
no seu nascedouro.
Como fazer
Por que
Por que
Por que
A despeito das deficiências internas da justiça penal, que não tem tido capacidade de
punir a tempo e modo os autores de delitos, grande parte das sentenças
condenatórias têm se mostrado inócuas, senão pela prescrição, pela inadequação
das penas aplicadas ou pela dificuldade do sistema repressivo estatal executar, com
a devida eficiência, as penas privativas de liberdade.13
A fragilidade do sistema penal evidenciado nesse cenário é fator que contribui em
larga escala para o incremento da violência e da criminalidade, concorrendo ainda –
fator talvez mais nocivo – para a construção de uma cultura socialmente doentia,
atentatória à dignidade humana e à paz social, na medida em que banaliza a
violência e o crime.
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Coletar e apresentar estatísticas evidenciando: a) o percentual de prescrições nas sentenças condenatórias; b) a incidência
das penas tipo “pagamento de cesta básica” nos delitos de menor potencial ofensivo; c) números de mandados de prisão não
cumpridos no Estado de Santa Catarina.
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Como fazer
Procedendo, em articulação com o Governo do Estado, a uma ampla e completa
avaliação do sistema de execução penal, identificando objetivamente suas
deficiências e necessidades.
Definindo, com o mesmo ente estatal, um cronograma de ações e medidas aptas à
correção das anomalias detectadas.
Concebendo e implementando, em articulação com o Executivo e o Judiciário, um
amplo e eficaz sistema de penas alternativas, com destaque para a prestação de
serviços à comunidade diretamente afetada pelo delito, dando plena eficácia ao
sistema de penas alternativas e assegurando efetiva punição dos delitos com elas
censurados, de modo a fazer refluir o sentimento de impunidade hoje em voga.
Buscando o incremento dos serviços de inteligência das polícias civil e militar, com
vistas ao efetivo cumprimento dos mandados de prisão em aberto.
Concentrando esforços, em ação articulada com o Judiciário e, circunstancialmente,
com a polícia judiciária, no sentido de dar agilidade ao trâmite das ações penais, na
perspectiva de reduzir os índices de prescrição hoje verificados, especialmente entre
os delitos de menor potencial ofensivo.
Por que
A despeito da atividade hoje exercida pelo MP, através das Promotorias de Justiça
das Execuções Penais, ainda há notícias acerca de exorbitamentos na execução de
penas privativas de liberdade, bem como da precariedade das condições sanitárias e
de segurança dos presídios e cadeias públicas.
A regularidade do cumprimento da pena, inclusive no tocante aos direitos de
progressão de regime e às condições sanitárias do ambiente prisional é direito
fundamental da pessoa humana, pelo qual deve velar o MP.
A falta de um programa específico e eficaz nesta área pode ensejar lapsos
circunstanciais de regularidade, prejudicando o direito dos detentos, dando azo
inclusive a intromissões de outros entes na seara de atuação reservada ao MP, tal
como sucedeu recentemente com a iniciativa da Defensoria Pública da União.
Como fazer
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CONCLUSÃO
Para tanto, será preciso sua confiança, sua ajuda e o seu voto, o qual
pedimos.
Quem tu és?
Como te identificas, Promotor de Justiça?
És um burocrata encastelado dentro de teus processos, unicamente preocupado em
eliminar papéis, ou te dedicas a procurar a realidade que eles ocultam?
Tens consciência do alcance de tua palavra e de tuas ações?
Promoves o quê? Tua particular satisfação ou a Justiça?
Quem persegues? O réu ou a verdade?
Serves a quem? A ti próprio, aos interesses de uns poucos, ou ao bem comum?
Usas a lei como ferramenta útil à felicidade humana, ou a ela te apegas para aplicá-la
incondicionalmente?
Contenta-te em ser apenas um operário a mais na linha de produção, ou procuras
esforçar-te para que teu tirocínio jurídico, tua experiência e teu poder engendrem uma
solução mais criativa e inteligente para o conflito em que intervéns.
Permites que as emoções momentâneas e oscilantes determinem tuas ações, ou
colocas a razão como o senhor seguro de teu agir funcional?
Em tuas elevadas missões, és rigoroso com os mais fracos e generoso com os
poderosos, ou és igualmente austero, porém respeitoso, com todos os que violam a
lei?
Arrostas os perigos da profissão e te imunizas contra as injunções dos fortes, ou
abres espaço para que te explorem as fraquezas e o comodismo?
Inebria-te pelo poder e pela tua autoridade, ou desta e daquele te utilizas para prestar
teu serviço impessoal e desinteressado?
Imagina-te, com o açoite de teu pensamento, a destruir opiniões contrárias às tuas,
ou de tua inteligência te vales para, convencido do erro alheio, fazer emergir, pelo
saudável diálogo, a verdade em que acreditas, sem vilipêndio e prepotência sobre teu
oponente?
Como vês o réu que acusas?Um criminoso incorrigível, um celerado, degenerado, ou
simplesmente alguém que se desfigurou pelo crime, mas que ainda pode ter a
capacidade de amar e de ser amado?
Identifica-te com esse teu próximo, ou te repugnas pensar que sois oriundos da
mesma Fonte?
Trabalhas somente pelo salário ou, acima de tudo, pelo valor do próprio trabalho?
Como pretendes ser tratado? Vossa Excelência, Doutor, Senhor, ou isso não te
importa, desde que respeitem a tua pessoa e o cargo que ocupas?
Tens consciência de que as honrarias com que te distinguem e que o envaidecem
nada mais são do que passageira ilusão, a qual se esvanecerá juntamente com o
cargo que um dia deixarás de ocupar?
Identifica-te, Promotor de Justiça; escuta a tua Voz Interior.
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DECÁLOGO DO PROMOTOR DE JUSTIÇA
I – Ama a Deus acima de tudo, e vê no homem, mesmo desfigurado pelo crime, uma criatura à
imagem e semelhança do Criador.
II – Sê digno de tua grave missão. Lembra-te de que falas em nome da Lei, da Justiça e da
sociedade.
III – Sê probo. Faze de tua consciência profissional um escudo invulnerável às paixões e aos
interesses.
VI – Sê nobre. Não convertas a desgraça alheia em pedestal para teus êxitos e cartaz para tua
vaidade.
VII – Sê bravo. Arrosta os perigos com destemor, sempre que tiveres um dever a cumprir,
venha o atentado de onde vier.
IX – Sê leal. Não macules tuas ações com o emprego de meios condenados pela ética dos
homens de honra.
X – Sê independente. Não te curves a nenhum poder, nem aceites outra soberania, senão a da
Lei.
J. A . César Salgado
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CURRÍCULO RESUMIDO DO CANDIDATO