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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Licenciatura em
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CRÉDITOS
Falta Ficha
A Coordenação
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
SUMÁRIO
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
■■ SEÇÃO 1- O conceito de Educação Ambiental13
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■■ PROPOSTA DE ATIVIDADES 63
■■ PALAVRAS FINAIS 67
■■ REFERÊNCIAS 69
■■ NOTAS SOBRE OS AUTORES 71
■■ ANEXOS73
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PALAVRAS Dos PROFESSORes
Olá! A disciplina de Educação Ambiental não pretende trazer uma
fórmula para que o professor possa trabalhar com os alunos nas escolas
da Educação Básica. O que se pretende e se apresenta neste livro é um
pouco sobre a história dos quase cinquenta anos de existência do termo
Educação Ambiental. Será mostrado também que sua trajetória no Brasil
teve início depois dos encontros que foram promovidos pela Organização
das Nações Unidas (ONU), no início dos anos da década de 1970.
Serão abordados alguns conceitos que foram apresentados para
definir a Educação Ambiental (EA) e também um pouco da legislação que
a regula dentro de nosso país, fruto dos encontros realizados pela ONU.
As ações que foram propostas para o desenvolvimento da disciplina,
antes de terem um caráter ambiental, se relacionam primeiro com a
educação, pois as escolas da Educação Básica são reconhecidas como
sendo as instituições mais importantes para a efetivação da Educação
Ambiental. Nesse contexto, o conhecimento do professor é necessário e
fundamental para que os princípios e objetivos propostos para a EA sejam
atingidos.
É importante destacar que a Educação Ambiental para se efetivar
depende da realização de um trabalho interdisciplinar, e para tanto
toda a comunidade escolar deve participar na realização de ações que
contribuam para o desenvolvimento e a qualidade sustentável de vida da
população.
Uma boa leitura e estudos para todos!
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
OBJETIVOS & ementa
Objetivos
■■ Relacionar os principais eventos mundiais sobre a Educação Ambiental,
conhecer toda a legislação federal resultante destes encontros e aplicar as
ações necessárias para a sua efetivação na Educação Básica.
Ementa da disciplina
■■ Conceito, histórico, princípios e objetivos. O ambiente no Brasil e no mundo.
Ecossistemas naturais, urbanos e rurais. Desenvolvimento ambiental sustentável.
Atividades e operacionalização da Educação Ambiental. Elaboração de projetos
educacionais ambientais transdisciplinares.
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UNIDADE I
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A educação ambiental
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
■■ Conhecer o conceito de Educação Ambiental mais aceito internacionalmente e o
conceito que figura na legislação brasileira que a regulamenta.
■■ Reconhecer a importância dos encontros sobre Educação Ambiental, tanto os
organizados pela ONU como os realizados no Brasil, e a necessidade de ação
imediata dos profissionais da Educação.
ROTEIRO DE ESTUDOS
■■ SEÇÃO 1 - O conceito de Educação Ambiental
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
seção 1
O conceito de Educação Ambiental
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falam, mas não praticam e nem sempre fazem
reflexões sobre seus trabalhos. (1998, p.89).
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seção 2
O histórico da Educação Ambiental mundial
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
assuntos de interesse mundial para a convivência pacífica entre os povos.
Foi a partir da década de 1960 que a expressão Educação Ambiental
passou a compor o discurso dos líderes mundiais, e foi a ONU a
responsável pela organização desses encontros para se debater o tema. Na
Conferência de Estocolmo (1972), a Educação Ambiental integra a pauta
das reuniões internacionais. Em 1975, a Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) instituem o Programa
Internacional de Educação Ambiental.
Em 1977, ocorreu a Conferência de Tbilisi, na Geórgia, e neste
encontro foram estabelecidas as diretrizes com as finalidades, os
princípios e as estratégias para a promoção da EA. Em 1987, dez anos
após as diretrizes terem sido apresentadas aos países participantes, foi
realizada a Conferência de Moscou que tinha como objetivo constatar o
que os países-membros haviam realizado depois de Tbilisi.
Essa reunião foi considerada pelos pesquisadores e atuantes da
Educação Ambiental como um verdadeiro fracasso, pois quase nada
do que foi acordado em 1977 havia sido cumprido pelos signatários do
acordo. É preciso lembrar que a maioria dos países-membros da ONU
estava passando por processos internos para reestruturação econômica
ou de revoluções separatistas. Como exemplo, citamos a antiga URSS, a
queda do Muro de Berlim e por fim a unificação da Alemanha.
Em 1992, a ONU realizou na cidade do Rio de Janeiro a ECO-
92. Neste evento a sociedade civil organizada acabou participando da
organização e da elaboração do Tratado de Educação Ambiental para
Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, conhecido como
Agenda 21, reconhecendo a importância da educação permanente para a
transformação da sociedade.
A ONU promoveu mais um encontro sobre o meio ambiente, em
1997, em Thessaloníki, na Grécia, denominado Conferência Internacional
sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Conscientização Pública
para a Sustentabilidade. Nesse evento, pela necessidade imediata de se
desenvolver ações ambientais e culturais corretas, a educação e o professor
são colocados como centro das atenções para levar ao desenvolvimento
sustentável, já que são considerados os meios mais importantes, junto
com a família, para se educar sobre as questões ambientais.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Nos encontros mundiais que foram promovidos pela ONU e que trataram da
Educação Ambiental, o Brasil sempre esteve presente e também sempre foi
signatário dos acordos firmados. A demora dos países em atender às exigências
que foram acordadas se deve em parte pelas crises políticas e/ou econômicas
pelas quais os países signatários passaram neste período.
Assim também a demora do Brasil em atender de pronto aos acordos firmados nos
encontros de Educação Ambiental, promovidos pela ONU, pode estar relacionada
com os diferentes grupos políticos partidários que assumiram a administração federal
nestes últimos 40 anos. Nos primeiros encontros realizados em 1972, o presidente do Brasil
era Emílio G. Médici e, em 1977, Ernesto Geisel, ambos governos militares da Aliança da
Renovação Nacional (ARENA). Nesta época, o Brasil tinha apenas dois partidos, um a favor
e outro contra o governo.
Em 1985, os militares deixam o poder e o vice-presidente José Sarney assume em virtude do
falecimento do presidente eleito Tancredo Neves, que era filiado ao Movimento Democrático
Brasileiro (MDB), posteriormente PMDB. Na era Sarney, o número de partidos políticos foi
sendo ampliado e havia intensas campanhas para as eleições diretas.
Ocorre, em 1989, eleição direta para Presidente da República e, em 1990, assume Fernando
Collor (PRN), que logo em seguida sofre impeachement, sendo substituído pelo então vice
Itamar Franco. A seguir, é eleito Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que permanece no
poder por oito anos. Em 2003, assume a presidência do Brasil Luis Inácio Lula da Silva (PT)
por mais oito anos e, nos dias de hoje, quem está no cargo é Dilma Rousseff, também do PT.
Se não existisse tanta diversidade ideológica na gestão do país, possivelmente haveria
continuidade dos projetos relativos à Educação Ambiental, questão que, sem sombra de
dúvidas, conduz à reflexão.
1- Verifique no seu município quais ações são realizadas pelos gestores, no âmbito
político-administrativo (executivo e/ou legislativo) e no escolar, que estão relacionadas com a
Educação Ambiental.
2- Se houver, indique quais são. Verifique se existe continuidade nos projetos que são
implantados. E na sua escola, as diferentes direções mantêm as políticas implantadas nas
gestões anteriores, ou também ocorre a falta de continuidade de um gestor para outro?
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação Ambiental no
UNIDADE II
Brasil
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
■■ Identificar os mecanismos de funcionamento da política sobre Educação
Ambiental que estão inseridos nas leis e programas que a regulamentam no
Brasil.
■■ Reconhecer a importância do papel do professor na implementação dos
programas e sistemas relativos à Educação Ambiental no Brasil.
ROTEIRO DE ESTUDOS
■■ SEÇÃO 1 - A História Brasileira da Educação Ambiental
■■ SEÇÃO 2 - A Educação Ambiental e a Agenda 21
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
seção 1
A História Brasileira da Educação Ambiental
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
• Educação Ambiental por meio do ensino formal
• Educação no processo de gestão ambiental
• Campanhas de Educação Ambiental para usuários de
recursos naturais
• Cooperação com meios de comunicação e comunicadores
sociais
• Articulação e integração comunitária
• Articulação intra e interinstitucional
• Rede de centros especializados em Educação Ambiental em
todos os estados
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O primeiro Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA)
foi criado pela Presidência da República, em 1994, dois anos após o evento
da ONU, realizado no Rio de Janeiro, em 1992, cujo encerramento deu-se
com a apresentação da Agenda 21.
O segundo Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA),
agora vinculado a uma Secretaria do Ministério do Meio Ambiente, foi
lançado em 1999. Desde sua assinatura de criação até a apresentação
do documento com a proposta para discussão e posterior aprovação, em
2003, transcorreram quatro anos de espera pela manifestação por parte
dos órgãos gestores.
Em 2000, a Educação Ambiental integra o Plano Plurianual (2000-
2003) do MMA, apresentando as sete ações para serem realizadas em
parceria entre o IBAMA, o Banco do Brasil e o Jardim Botânico do Rio de
Janeiro:
- Capacitação de recursos humanos em Educação Ambiental, de
responsabilidade do IBAMA
- Edição e distribuição de informações técnico-científicas na área
ambiental e também tendo o IBAMA como responsável
- Educação do produtor rural para a utilização de práticas
conservacionistas, tendo o Banco do Brasil a responsabilidade
Fomento a projetos integrados de Educação Ambiental, sendo o
Fundo Nacional do Meio Ambiente o responsável
- Implantação de polos de difusão de práticas sustentáveis
- Implantação do Sistema Brasileiro de Informação sobre Educação
Ambiental, e a Diretoria de Educação Ambiental era a responsável por
essas duas ações
- Informação e divulgação técnico-científica e o Jardim Botânico do
Rio de Janeiro era o responsável
Em 2001, são fortalecidas pelo MMA, através do Fundo Nacional
de Meio Ambiente (FNMA), as redes de Educação Ambiental, como é o
caso da Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA) e de outras que
surgiram no Brasil.
O Decreto n°. 4.281, de junho de 2002, vem para regulamentar
a Lei n°. 9.795/99, definindo, entre outras coisas, a composição e as
competências do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação
Ambiental (PNEA), lançando assim as bases para a sua execução.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Ambiental está a cargo do Órgão Gestor, criado com a regulamentação da
Lei nº. 9.795, de 27 de abril de 1999, por intermédio do Decreto nº. 4.281,
de 25 de junho de 2002, dirigido pelo Ministério do Meio Ambiente e
pelo Ministério da Educação, com o apoio de seu Comitê Assessor, e
tendo como referencial programático o presente documento (ProNEA).
Os Anexos 7 e 8 descrevem as atribuições, competências e composição
dos colegiados do ProNEA.
A figura com o diagrama a seguir, que também foi apresentada
pelo ProNEA, mostra a sociedade envolvendo todos os organismos
responsáveis pela Política Nacional de Educação Ambiental. Demonstra
também que o Sistema de Ensino dentro desta estrutura proposta está em
nível com as Redes de EA, com as Salas Verdes, com os CIEAs e CEAs e
com os Núcleos de EA. Isso vem comprovar a importância do trabalho do
professor para a efetivação da Educação Ambiental em nosso país.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
todos com seus papéis definidos dentro da proposta de ação.
Não constam da estrutura apresentada os organismos da esfera
municipal. Isso não significa que não devam existir. Pelo contrário, a
proposta alerta para a necessidade de criação de tais organismos, ficando
os Estados responsáveis de cobrar de seus municípios.
Com relação ao cenário estruturante, o SISNEA apresenta, no
gráfico seguinte, onde estão organizados os entes que atuam diretamente
na Educação Ambiental, nos três níveis de poder.
Como diz o documento, “deixam de serem citados, um a um e
nominalmente, os diversos conselhos que têm interface com a Educação
Ambiental, bem como os diversos fundos, fóruns, coletivos, redes e outras
representações da sociedade civil”. Ainda segundo o documento, “esta
forma de desenhar o sistema, objetiva, exatamente que ele seja inclusivo
e dinâmico, prevendo a incorporação de novos atores”. (SISNEA, 2007,
p.9).
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(ii) devem ter uma atuação política, estando vinculados às
CIEAs e com elas dialogando.
As ações formadoras destes Coletivos, afinadas com as
peculiaridades locais e regionais, podem contribuir para empoderar
lideranças, podendo ainda incentivar a criação de políticas públicas
estaduais, na medida em que estes próprios coletivos participem de
fóruns, conselhos, conferências, redes, CIEAs e outros espaços de
debate sobre a gestão pública.
É neste sentido que a formação sistêmica promovida pelos
Coletivos Educadores aliada à consolidação de espaços e processos
de participação pública, alimenta o SISNEA, garantindo sua
sustentabilidade, seu aprimoramento contínuo e dinâmico.
... os Coletivos Educadores são comprometidos com a criação e
fortalecimento de Com-Vidas em suas bases territoriais.
As COM-VIDAs(Comissões de Meio Ambiente e Qualidade
de Vida na Escola – formadas por estudantes e pela comunidade
escolar (professores, funcionários, pais...), que atuam nas escolas e as
Comunidades de Aprendizagem sobre Meio Ambiente e Qualidade
de Vida – formadas por educadores ambientais populares e atuantes
em comunidades em geral) são grupos locais de atuação e reflexão
sobre e pelo meio ambiente e qualidade de vida.
(...)
A COM-VIDA – Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de
Vida na Escola - é uma nova forma de organização que contribui
para um dia a dia participativo, democrático, animado e saudável,
promovendo o intercâmbio entre a escola e a comunidade, com
foco nas questões socioambientais locais. Elas são articuladas pelos
estudantes, com o apoio dos professores.
É nas COM-VIDAs que acontece a práxis dos educadores
ambientais populares formados e em formação pelas instituições
que compõem os Coletivos Educadores. A partir delas, se formam as
Agendas 21 nas escolas e comunidades, e se incentiva a participação
de pessoas nos processos decisórios de gestão ambiental no país.
Agenda 21 é um instrumento para a COM-VIDA planejar suas
atividades, fazer projetos coletivos que possam realmente transformar
a realidade e se ligar aos processos da Agenda 21 Local, Brasileira e
Global.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
a serem cumpridos, até serem publicados os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs), em 1997, se passaram vinte anos. Foi por meio dos Temas
Transversais, com o tema Meio Ambiente, que o Ministério da Educação
propôs a educação como elemento indispensável para a transformação
da consciência e da preservação do ambiente. O tema encerra, ainda, um
item sobre ensinar e aprender em Educação Ambiental.
Como a proposta foi apresentada para consulta nacional, os debates
para discussão do ProNEA seguiram todos os trâmites legais exigidos
para tal, passando primeiro pelas audiências e fóruns de debates na
esfera local (municipal), depois pelas discussões e aprovações na esfera
estadual e, finalmente, pelas discussões e aprovação na plenária final
do evento nacional, que ocorreu no término de 2003. Em 2005, o MMA
apresentou a 3ª edição do ProNEA e, neste mesmo ano, dá início a um
processo interno para a reestruturação administrativa do Ministério, fato
este que ocorreu em 2007.
Também em 2007, foi lançada pelo Ministério do Meio Ambiente
a proposta de criação do Sistema Nacional de Educação Ambiental
(SISNEA), que além de integrar as ações nos diferentes segmentos da
sociedade, procurou enfatizar a necessidade da criação das redes de
articulação e troca de informações sobre a Educação Ambiental. Da mesma
forma que o ProNEA, o SISNEA passou pela consulta pública e seguiu
os mesmos trâmites nas esferas locais, estaduais e nacional. Em todas as
conferências realizadas havia delegados eleitos como representantes de
diversos segmentos da comunidade e sociedade civil organizada.
No Paraná, em 2008, foi realizada a III Conferência Infanto-Juvenil
pelo Meio Ambiente – Etapa Estadual, em Faxinal do Céu, no mês de
dezembro de 2008, quando foi apresentada a Carta Compromisso do Estado
do Paraná. Neste encontro estavam presentes delegados e delegadas
eleitas como representantes das escolas estaduais e representantes dos
Núcleos Regionais de Educação do estado.
Em novembro de 2010, é aprovado pelo Conselho Pleno de Meio
Ambiente da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, o Projeto de
Lei Estadual que institui a Política e o Sistema de Educação Ambiental e
dá outras providências. Este projeto de lei esta desde 2011 na Assembleia
Legislativa do Estado do Paraná para ser discutido e aprovado pelos
deputados e depois sancionado pelo governador.
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Como você pôde ver, as ações que são propostas para implementar
a Educação Ambiental no Brasil são abrangentes e envolvem todos
os segmentos da sociedade. Ficou bastante clara a necessidade de
um envolvimento total por parte dos profissionais da Educação, seja
através da educação formal como também da não formal. E finalmente a
necessidade da retomada da Agenda 21 local, como uma ferramenta para
a promoção e execução de projetos coletivos relacionados à Educação
Ambiental.
seção 2
A Educação Ambiental e a Agenda 21
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
estão relacionadas com a Educação Básica.
O Capítulo 36 diz respeito aos professores da Educação Básica,
pois trata da promoção do ensino, da conscientização e do treinamento.
Nele observamos a base para a ação, para a reorientação do ensino no
sentido do desenvolvimento sustentável (item A das áreas de programa
do capítulo):
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
uma melhor remuneração. O material didático existente para trabalhar a
Educação Ambiental é variado e diversificado, contudo estamos longe de
disponibilizá-lo a todas as escolas públicas, visto que um grande número
delas necessita de mais recursos oriundos dos órgãos governamentais,
gestores do sistema de ensino público.
A Educação Ambiental para a Sustentabilidade e a Declaração de
Thessaloníki, Grécia (1997), complementam a Agenda 21, vindo a somar
com as recomendações anteriores, mas com uma palavra-chave, que é
Ação. Portanto, para atingirmos a sustentabilidade, há necessidade da
mudança de comportamentos e estilos de vida. Uma educação adequada
e conscientização pública são os pilares dessa construção.
O SISNEA, em 2007, retoma a necessidade de se discutir
permanentemente a Agenda 21, nas esferas municipal, estadual e
nacional. A participação do professor da Educação Básica nos fóruns
permanentes de discussão da Agenda 21 é fundamental para a Educação
Ambiental. Se o município no qual a escola está inserida não possui fórum
de discussão, é dever dos profissionais da Educação iniciar o processo
em conjunto com a sociedade civil organizada, tanto cobrando ações dos
poderes executivo e legislativo de sua cidade, como implantação de redes
de discussão sobre a EA.
Como você pôde observar, o Brasil tem, através do ProNEA, um programa que
propõe a organização e a política da Educação Ambiental, e do SISNEA, um
sistema que cria as condições para a instituição de uma rede nacional de Educação
Ambiental.
A Agenda 21 está presente em ambas as propostas governamentais que se referem
à Educação Ambiental, mostrando a importância da execução das metas estabelecidas no
documento apresentado em 1992 e reformulado nos encontros posteriores.
Em todos esses documentos fica claro o papel do professor da Educação Básica, (ou
Educação Formal, na denominação oficial), pois ele representa uma parcela significativa
dentro do processo de implementação das ações em Educação Ambiental.
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Conheça nos quadros a seguir os princípios e os objetivos que são propostos para
a Educação Ambiental pelo ProNEA no ano de 2003.
Objetivos
• Promover processos de educação ambiental voltados para valores
humanistas, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências que
contribuam para a participação cidadã na construção de sociedades
sustentáveis.
• Fomentar processos de formação continuada em educação ambiental,
formal e não formal, dando condições para a atuação nos diversos
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
setores da sociedade.
• Contribuir com a organização de grupos – voluntários, profissionais,
institucionais, associações, cooperativas, comitês, entre outros –
que atuem em programas de intervenção em educação ambiental,
apoiando e valorizando suas ações.
• Fomentar a transversalidade por meio da internalização e
difusão da dimensão ambiental nos projetos, governamentais e não
governamentais, de desenvolvimento e melhoria da qualidade de
vida.
• Promover a incorporação da educação ambiental na formulação e
execução de atividades passíveis de licenciamento ambiental.
• Promover a educação ambiental integrada aos programas de
conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente, bem
como àqueles voltados à prevenção de riscos e danos ambientais e
tecnológicos.
• Promover campanhas de educação ambiental nos meios de
comunicação de massa, de forma a torná-los colaboradores ativos e
permanentes na disseminação de informações e práticas educativas
sobre o meio ambiente.
• Estimular as empresas, entidades de classe, instituições públicas
e privadas a desenvolverem programas destinados à capacitação de
trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o meio
ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo
produtivo no meio ambiente.
• Difundir a legislação ambiental, por intermédio de programas,
projetos e ações de educação ambiental.
• Criar espaços de debate das realidades locais para o desenvolvimento
de mecanismos de articulação social, fortalecendo as práticas
comunitárias sustentáveis e garantindo a participação da população
nos processos decisórios sobre a gestão dos recursos ambientais.
• Estimular e apoiar as instituições governamentais e não
governamentais a pautarem suas ações com base na Agenda 21.
• Estimular e apoiar pesquisas, nas diversas áreas científicas, que
auxiliem o desenvolvimento de processos produtivos e soluções
tecnológicas apropriadas e brandas, fomentando a integração entre
educação ambiental, ciência e tecnologia.
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UNIDADE III
Representações Sociais
docentes em Educação
Ambiental
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
■■ Identificar as representações de problemas ambientais presentes nos
docentes da Educação Básica e que atuam com a Educação Ambiental.
■■ Reconhecer a importância das Representações Sociais presentes nas
ações do professor na implementação da Educação Ambiental na sua escola.
ROTEIRO DE ESTUDOS
■■ SEÇÃO 1 - Da problemática ambiental atual rumo à sustentabilidade
■■ SEÇÃO 2 - As representações de problema ambiental dos professores
■■ SEÇÃO 3 - As Representações Sociais e a Educação Ambiental
■■ SEÇÃO 4 - As Representações Sociais e a ancoragem dos problemas
ambientais
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
seção 1
Da problemática ambiental atual rumo à
sustentabilidade
A História da Humanidade evidencia que, no final do século
XVIII e em todo século XIX, o ser humano passou para uma nova fase
no seu desenvolvimento. A luta pelos direitos civis, nos anos anteriores
à Revolução Francesa, já mostrou uma preocupação com uma educação
voltada para toda a população.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
que atinge o mundo como um todo. E não é diferente com a Educação
Ambiental: o processo para implementar as ações necessárias deve ser
realizado em âmbito global, as ações isoladas não contribuem para a
melhoria da qualidade de vida da sociedade.
Consulte o endereço eletrônico a seguir e conheça o trabalho que foi realizado pelo
Núcleo de Educação Ambiental da Universidade Federal de Alagoas, em 2008.
http://www.nucleo.ufal.br/nea/index.php/contemainmenu-48/18-artigos/70-saiba-
mais-sobre-educa-ambiental
seção 2
As representações de problema ambiental dos
professores
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Num segundo momento, no mês de maio de 2002 (quatro anos
se passaram do Seminário de Áreas, em Faxinal do Céu), foi realizado
contato com os professores que haviam participado da Oficina em 1998,
a fim de aplicar outro questionário, desta vez com questões abertas. Os
pesquisados foram quatro professores do município de Ponta Grossa,
de um total de 13 convidados, que responderam ao chamamento para a
coleta dos dados feita por e-mail.
Com a intenção de verificar se houve ou não alteração na sua ação
docente, perguntou-se a estes professores qual sua visão sobre o problema
ambiental. Também se questionou a respeito do desenvolvimento de suas
ações em EA, quais eram suas necessidades e qual era a cooperação que
tinham, tanto da equipe da escola como dos alunos. Quase nada mudou
em relação à pesquisa realizada em 1998, as respostas dadas pelos
professores mostraram que existe ainda uma grande barreira para ser
rompida em relação à Educação Ambiental que é proposta pelos órgãos
oficiais.
A análise das respostas mostrou que a maioria dos professores
tem como problema ambiental a visão estética de ambiente. Esta visão
um tanto romântica de paisagem deve-se ao fato de as respostas se
deterem em problemas ambientais como o lixo, o esgoto a céu aberto, o
desmatamento, etc. Os professores abordam exatamente o que a mídia,
através dos seus meios, divulga, incorporando esses problemas como se
fossem os que também afetam seu local de moradia.
As Representações Sociais possibilitam a explicação sobre o fato,
uma vez que as imagens e os textos a respeito do problema ambiental,
gerados pelos meios de comunicação, são tão fortes que acabam sendo
absorvidos e incorporados pelos professores como uma representação
de seu ambiente. Muitas vezes, o contexto enfocado pode até não ser o
problema ambiental de seu local de residência.
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seção 3
As Representações Sociais e a Educação Ambiental
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trabalho Lês règles de la méthode sociologique, apresentado no ano de
1947, em Paris (1978, p. 25). Como nos diz o autor, as representações
coletivas de Durkheim tiveram como finalidade designar a especificidade
do pensamento social em relação ao pensamento do indivíduo. Moscovici
ainda afirma que o pensamento coletivo não é uma soma dos pensamentos
individuais. Mas, segundo ele, “as representações coletivas constituem
um dos sinais do primado social sobre o individual”. (op. cit., p. 25).
Em EA, há que se considerar que as ações tomadas pelo indivíduo
não estão isoladas das ações tomadas pela sociedade enquanto coletivo
que partilha não só de ações, mas também de imagens e ideias. Quando
se pensa a possibilidade da melhoria da qualidade de vida, sem que essa
qualidade represente a degradação dos recursos naturais, não bastam
ações e campanhas dirigidas aos indivíduos em particular. As ações dos
indivíduos e da sociedade podem ser traduzidas pela imagem que esses
indivíduos trazem de meio ambiente e pela forma como se expressam
através da linguagem utilizada no seu dia a dia.
Para Moscovici (1978, p. 25),
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são extremamente importantes porque elas realçam e simbolizam os atos
e situações que são comuns no dia a dia. São uma das perspectivas de
entendimento da elaboração e da veiculação de conceitos (afirmações,
explicações) e imagens da “realidade”, como os sujeitos a percebem e
constroem. Rangel (1999, p.48) complementa: “o processo de representação
interessa, portanto, à didática, como disciplina que se ocupa das relações
entre professores, alunos, conteúdos, formas e contexto de ensino”.
Sendo assim, uma pesquisa sobre Formação de Professores e sobre
Educação Ambiental necessita de uma abordagem das representações
desse professor enquanto participante de uma classe social, na qual as
diferenças e semelhanças devem ser trabalhadas com seus alunos. Esse
trabalho do professor é caracterizado pelo processo ensino-aprendizagem.
É importante observar que as Representações Sociais dos professores
sobre a visão do mundo refletem num comportamento para cada situação
vivida.
O comportamento e as ações do indivíduo estão relacionados com as
suas crenças em relação ao seu ambiente de vida e de formação. Wagner
(1995) nos diz:
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O problema ambiental levantado pelos professores durante a
realização da pesquisa, em Faxinal do Céu, mostrou a existência de uma
diversidade de ações, em relação às práticas docentes desenvolvidas com
seus alunos para tentar solucionar, ou pelo menos amenizar, os problemas
ambientais detectados em sala de aula. Observa-se também, assim como
Mazzotti (1997, p. 86), que:
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supostamente explica o comportamento. Mas essa
relação causal/intencional pode ser demonstrada
como o resultado de um deslocamento de crenças
populares sobre intenções comportamentais e
comportamento.
Para a EA, o trabalho dos professores em sala de aula deve ter como
resultado final a mudança no comportamento e nas ações do indivíduo em
relação ao meio ambiente. Isso muitas vezes não é obtido pelos docentes,
uma vez que sozinhos não podem alterar o comportamento do indivíduo,
tendo em vista as crenças populares que permeiam a coletividade dos
alunos, e até mesmo dos professores, e que os fazem agir muitas vezes de
maneira completamente diferente quando estão no coletivo: “(...) e isso
implica uma visão mais profunda dos processos sociogenéticos que dão
origem à formação de representações sociais e a sistemas de crenças”, diz
Wagner. (1995, p. 181).
A pesquisa realizada em Faxinal do Céu teve como objetivo conhecer
qual a representação social de problema ambiental dos profissionais da
Educação Básica, em uma Oficina de Educação Ambiental. Saber como
pensa o professor é fundamental para o planejamento das ações coletivas
no interior da escola, pois a partir disso podemos traçar os objetivos que
devem ser atingidos para a efetivação da Educação Ambiental.
seção 4
As Representações Sociais e a ancoragem dos
problemas ambientais
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unidade 3
Universidade Aberta do Brasil
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unidade 3
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
este exemplo não condiz com a EA, mas mostra que muitas vezes adota-
se uma linguagem que não nos pertence e a transformamos, de acordo
com as nossas necessidades.
Em EA, quando se busca entender as Representações Sociais
presentes nos problemas ambientais que são levantados pelos professores,
busca-se interpretar uma realidade imaginada por eles e, ao mesmo
tempo, uma realidade vivida, pois o professor também está inserido no
meio, e sua atitude é influenciada por este mesmo meio.
Portanto, para o sucesso do trabalho com a Educação Ambiental, é
necessário que o professor desenvolva habilidades a fim de perceber as
diferentes representações presentes na sala de aula e conduzir os alunos
para alcançar o equilíbrio nas ações necessárias à efetivação da Educação
Ambiental.
61
unidade 3
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Universidade Aberta do Brasil
unidade 3
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROPOSTA DE ATIVIDADES
Um trabalho interessante e significativo para se desenvolver com os
alunos em Educação Ambiental é a realização de uma atividade chamada
Diagnóstico Socioambiental da Região. Esta atividade foi proposta por
Vera Massagão Ribeiro et al., em 1994, no livro Educação Ambiental:
uma abordagem pedagógica dos temas da atualidade, publicado pela
CEDI/CRAB.
Foi feita uma adaptação da proposta original, alterando alguns itens
que devem ser levantados pelos alunos. Acredita-se com isso contribuir
para o trabalho da Educação Ambiental na sala de aula.
Ao propor um diagnóstico ambiental da região, o objetivo maior é que
os alunos conheçam o espaço onde vivem, identifiquem os problemas que
estão relacionados com o meio ambiente e, assim, possam juntos pensar
nas ações que são possíveis para se efetivar a melhoria das condições de
vida da comunidade.
DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL
Faça com seus alunos um levantamento da região próxima à escola.
Pode ser a vila ou o bairro no qual ela está inserida. Os dados necessários
para a realização do Diagnóstico Socioambiental são:
1- Identificação do relevo e do solo
- Qual é o relevo em que a vila/bairro foi construída (planalto,
planície, serra, etc.)?
- Qual é o tipo de solo predominante na região?
- Quais as mudanças no relevo ocasionadas pela ocupação humana?
2- Clima
- Qual é o clima do local investigado?
- Qual é a variação de temperatura durante todas as estações do
ano?
- Qual é o índice pluviométrico durante os meses do ano?
- Qual a velocidade do vento ao longo do ano?
3- Hidrografia
- Identificação dos recursos hídricos existentes como rios, lagos,
fontes, etc.
- Como são utilizados os recursos hídricos (abastecimento de água
63
potável, esgoto, irrigação, etc.)?
- Qual é a qualidade da água, aspecto, cor, cheiro e movimentação?
4-Área urbanizada
- Identificação das casas, tipo de materiais utilizados na construção.
- Infraestrutura existente (água, energia elétrica, pavimentação,
esgoto, transporte).
- Destino do lixo doméstico.
5-Atividades comerciais
- Identificação do comércio/mão de obra utilizada/produto
comercializado.
- Destinação do lixo gerado. Existe programa de controle de
poluentes?
- Quem consome os produtos comercializados?
6-Atividades agrícolas
- Que culturas existem? Como são obtidas as sementes? Como são
estocadas?
- Qual a forma de cultivo? Utilizam equipamentos e agrotóxicos?
- Existe criação de animais? Que tipo de criação? Quais as técnicas
utilizadas?
- Como são criados? Que destino é dado aos dejetos dos animais?
7-Atividades industriais
- Que tipo de indústria? Qual o tamanho e método de produção?
- Qual a mão de obra utilizada? Quais os recursos naturais utilizados?
- Como é tratado o lixo produzido? Tem substâncias tóxicas?
- Possui programa de controle de poluição e de proteção ambiental.
Após a coleta dos dados, os alunos devem elaborar uma síntese com
as informações obtidas. Os dados devem ser tabulados e analisados, o
espaço investigado deve ser mapeado. Na coleta dos dados, é interessante
os alunos fazerem uma entrevista com os moradores e/ou trabalhadores
do espaço diagnosticado, e os resultados devem ser apresentados em sala
de aula para compartilhar as informações obtidas. Assim, todos poderão
pensar nas soluções para os problemas que foram encontrados em relação
ao meio ambiente.
Esta não é uma tarefa fácil de ser realizada, requer muito
planejamento e tempo para a execução. Os alunos deverão sempre ter o
EDUCAÇÃO AMVIENTAL
acompanhamento de um professor e/ou supervisor para ir a campo coletar
os dados. A sistematização e a tabulação dos dados podem ser feitas nas
aulas destinadas à Educação Ambiental e devem envolver professores de
mais de uma disciplina.
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PALAVRAS FINAIS
EDUCAÇÃO AMVIENTAL
PALAVRAS FINAIS
Espero que, ao final deste livro, você, hoje acadêmico e em breve
professor atuante em sala de aula, possa dar início a um trabalho
de qualidade com a Educação Ambiental na escola, atendendo às
recomendações que foram propostas pelos encontros promovidos pela
ONU e apresentados através de leis e programas instituídos no Brasil. É
claro que uma prática de Educação Ambiental que atenda aos princípios e
objetivos propostos deve ser desenvolvida por toda a comunidade escolar,
em clima de diálogo e como trabalho de equipe. Definitivamente, essa
não é uma tarefa fácil.
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PALAVRAS FINAIS
EDUCAÇÃO AMVIENTAL
REFERÊNCIAS
ALVES-MAZZOTTI, Alda J. Representações sociais: desenvolvimentos atuais e
aplicações à educação. In: CANDAU, Vera Maria. (Org.). Linguagens, espaços e
tempos no ensinar e aprender/Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino
(X Endipe). Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
69
REFERÊNCIAS
Universidade Aberta do Brasil
SILVEIRA, Diva Lopes da. Educação Ambiental e conceitos caóticos. In: PEDRINI,
Alexandre de Gusmão. (Org.). Educação Ambiental: reflexões e práticas
contemporâneas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
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REFERÊNCIAS
EDUCAÇÃO AMVIENTAL
NOTAS SOBRE os AUTORes
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AUTOR
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
ANEXOS
ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em
Educação
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior
CEA - Centro de Educação Ambiental
CGEA - Coordenação Geral de Educação Ambiental
CID – Ambiental Centro de Informação e Documentação Ambiental
CIEA - Comissão Interinstitucional Estadual de Educação Ambiental
CISEA - Comissão Intersetorial de Educação Ambiental
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico
CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos
COEA - Coordenação Geral de Educação Ambiental
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
CTEM - Câmara Técnica de Educação, Capacitação, Mobilização
Social e Informação em Recursos Hídricos
DEA - Diretoria de Educação Ambiental
FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
FNMA - Fundo Nacional de Meio Ambiente
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis
ISO – International Standart Organization
MEC - Ministério da Educação
MMA - Ministério do Meio Ambiente
PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais
PIEA - Programa Internacional de Educação Ambiental
PNEA - Política Nacional de Educação Ambiental
PNMA - Política Nacional de Meio Ambiente
PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
PPA - Plano Plurianual
ProNEA - Programa Nacional de Educação Ambiental
RAEA - Rede Acreana de Educação Ambiental
73
REASE - Rede de Educação Ambiental de Sergipe
REASul - Rede Sul brasileira de Educação Ambiental
REBEA - Rede Brasileira de Educação Ambiental
REPEA - Rede Paulista de Educação Ambiental
RUPEA - Rede Universitária de Programas de Educação Ambiental
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas
SEMA - Secretaria Especial do Meio Ambiente
SESC - Serviço Social do Comércio
SESI - Serviço Social da Indústria
SIBEA - Sistema Brasileiro de Informação sobre Educação Ambiental
SISNAMA - Sistema Nacional de Meio Ambiente
UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura