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MÉGANE
SPORT TOURER E-TECH
Conforto permanente

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HYBRID

A Renault entrou em força no segmento

dos híbridos, adotando esta tecnologia
nos seus modelos mais conhecidos.
O Mégane Sport Tourer, em particular,
tem um bom casamento com a
tecnologia E-Tech, provando que não _
precisa de motores exclusivamente
térmicos para os seus movimentos
diários.

A
Renault começou por criar uma gama de carros 100%
elétricos antes de se meter no negócio dos híbridos.
Pode até parecer um passo atrás, mas o sistema hí-
brido E-Tech beneficia muito da experiência da marca
francesa com o Zoê ou o Twizy, e é por isso que o E-Tech não
se comporta como um sistema híbrido normal. É uma tendência
que está a ganhar popularidade entre os construtores, para ma-
ximizar o uso do motor elétrico nos híbridos plug-in, e fazer com
que estes carros fiquem o mais próximo possível de um verda-
deiro veículo com emissões zero.
A família E-Tech começou pelos modelos mais populares da Re-
nault, com o Clio a receber o híbrido convencional, e o plug-in
oferecido no Captur e no Mégane Sport Tourer. Desta forma, a
marca francesa procura habituar as famílias a este tipo de veí-
culo, com um preço acessível, abaixo da barreira psicológica dos
40 mil euros, até mesmo na versão de topo, a RS Line. Mas a
versão intermédia, a Intens, já oferece um híbrido bem equipado
por 37.750 euros. O condutor tem à sua disposição elementos
de série como o sistema de infoentretenimento EasyLink com
ecrã tátil de 9,3 polegadas e painel de instrumentos digital para
acesso rápido a toda a informação relativa à condução, incluin-
do o estado de carga da bateria.
Em termos de conforto, o Mégane destaca-se pela quantidade
de espaços para arrumação de objetos espalhados pelo habi-
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táculo, a maioria à mão do condutor, incluindo a bolsa central
que também serve como encosto de braço, e outra na base da
consola central. Para os ocupantes, a carrinha Mégane híbrida
não perde qualquer espaço no habitáculo, com os passageiros
dos bancos traseiros a beneficiarem de bom conforto para as
pernas. Já a bagageira, normalmente a parte mais importante
de uma carrinha, perde alguma capacidade, caindo dos 512 li-
tros nas variantes com motor convencional para os 389 litros
na E-Tech. Este espaço perdido não serve apenas para albergara
bateria, mas também para guardar os cabos de carregamento,
embora estes tenham o seu próprio espaço debaixo da cober-
tura da mala, pelo que não interferem com o espaço de carga.
Controlo para o condutor
O sistema híbrido das variantes E-Tech foi criado para que o
motor a gasolina e o motor elétrico trabalhem em conjunto,
como se fossem uma unidade integrada, de modo a reduzir
desperdício energético. O resultado é um funcionamento mui-
to suave, tão suave e silencioso que até o condutor é incapaz
de notar onde um começa e o outro acaba. Além de guiar, o
condutor só precisa de se preocupar em trabalhar com os três
modos de utilização do seletor Multi-Sense, de modo a obter
a performance ideal para a condução. O modo MySense deixa
o sistema trabalhar sozinho, mas de vez em quando é preciso
utilizar o Pure, para apostar essencialmente no motor elétrico,
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ou Sport, para ter uma resposta mais rápida, mas que desper- FICHA TÉCNICA
diça mais energia. Motor 4 cilindros, 1598 cc, 16 v.,
Na prática, com algum trabalho, é possível obter um consumo inj. direta e híbrido
reduzido. A carrinha Mégane tem uma autonomia elétrica de Bateria iões de lítio, 9,8 kWh
50 quilómetros, mas numa utilização diária vale sempre a pena Potência 159 cv (total combinado)
recorrer ao botão E-Save para poupar a bateria para uso na ci- Binário 144 Nm (gasolina) + 205 Nm (elétrico)
dade, principalmente quem passa mais tempo em estrada aber- Tracção dianteira, caixa de variação contínua
ta. Assim, o consumo médio andou sempre um pouco longe da Suspensão McPherson à frente, multibraços atrás
média anunciada de 1,31/100 km, mas se o condutor prestar Comprimento 4626 mm
atenção ao modo de condução é sempre possível manter os Largura 1814 mm
consumos do motor a gasolina nos dois litros baixos. Deixando Altura 1457 mm
o E-Tech a trabalhar sozinho, este sobe dos 2,1 para os 2,4 litros Bagageira 389 litros
por cada 100 quilómetros percorridos. Peso 1678 kg
Com uma potência total de quase 160 cv, um terço da qual vem Consumo 2,1 kWh/100 km (testado)
do motor elétrico (que tem mais binário, e sempre instantâneo), Acel. 0-100 km/h 9,8 segundos
o Mégane responde facilmente a qualquer solicitação do con- Emissões CO2 28 g/km
dutor, eliminando a desvantagem do peso adicional da bateria, Carregamento 3 horas (3,7 kW)
que, seja como for, até é bastante compacta. Como o conjunto
gasolina/elétrico tem um funcionamento suave, as acelerações PREÇO
são rápidas mas sem causar qualquer sensação adicional, con- 37.750€ (versão Intens ensaiada)
tribuindo para o conforto no interior. O mesmo se passa com Gama E-Tech 160 desde 36.350€
o comportamento do chassis, com a Renault a trocar o alinha-
mento convencional de eixo de torção por uma configuração
multibraços. Desta forma, o Mégane híbrido oferece melhor es- O sistema é bem mais confortável e consome menos combus-
tabilidade em curva que o modelo convencional, com uma afi- tível até que o diesel que é o favorito habitual nesta categoria,
nação regulada para eliminar qualquer impacto da estrada, pelo mas ainda há algum espaço de manobra para ser ainda mais
que os ocupantes dos bancos traseiros podem viajar ignorando eficiente, com menores consumos, especialmente se o condu-
completamente o que se passa do lado de fora do carro. tor passar mais tempo fora da cidade. •
A aposta no Mégane Sport Tourer híbrido poderá facilitar o
acesso desta tecnologia aos clientes da Renault com famílias. Paulo Manuel Costa (texto)
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carrinha Mégane E-TECH

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4 44111111. "Tém uma autonomia elétrica
anunciada de 50 km.

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— Sport Tourer E-TECH

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