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ANTONIO ADRIANO SOUZA DA SILVA

ESTUDO DE DRENAGEM URBANA

IMPERATRIZ
2020
ANTONIO ADRIANO SOUZA DA SILVA

ESTUDO DE DRENAGEM URBANA

Projeto apresentado ao Curso de


Engenharia civil da Instituição Faculdade
Pitágoras de Imperatriz.

Orientador: Bruna Souza

Imperatriz
2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
1.1 O PROBLEMA.........................................................................................................4
2 OBJETIVOS...............................................................................................................5
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO........................................................................5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS.................................................5
3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................6
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1 INTRODUÇÃO

A drenagem urbana é conhecida como manejo das águas pluviais


urbanas. Ela acompanha a construção civil há muitos anos quando lá na idade
média foram construídas as primeiras vilas e comportas por parte de grandes
reis e imperadores. Apesar da pouca tecnologia e ferramentas existentes na
época já se podia fazer canais onde as águas faziam sua circulação.
Naquele período as pessoas estabeleciam-se o mais próximo possível
dos rios para que pudessem usufruir de suas águas, tanto para o consumo
como também para irrigações na agricultura. Com isso ao passar do tempo e
avanço técnico, os arquitetos daquele ciclo foram forçados a criarem técnicas
de controle de inundações e novas técnicas de drenagem.
Nesta fase, surgiram diversas doenças e epidemias que acarretaram um
alto número de mortos moradores das cidades. As pessoas pobres foram as
que sofreram mais com essas mazelas, pois tiveram contato direto com os
poluentes das ruas. No século XIX a drenagem urbana foi modernizada, a partir
disso os modos construtivos e materiais tiveram um grande avanço.
Neste panorama, um entendimento mais profundo e melhor aconteceu
relacionado entre escoamento superficial e chuva na área da hidrologia. Porém
os esgotos das cidades eram lançados em fossas ou direto nas ruas sem
tratamento adequado ocasionando posteriormente paradoxos na saúde.

1.1 O PROBLEMA

No cenário atual da teia social e desenvolvimento alarmante das zonas


urbanas, como usar de maneira adequada e eficiente a drenagem urbana
inserindo modelos mais modernos e avanços tecnológicos?

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar os tipos de drenagem urbana empregados na construção civil


com o intento de conhecer mais profundamente os mais eficazes.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Constatar as vantagens que a drenagem traz quando realizada da


maneira correta.
Examinar qual a melhor opção de drenagem oferecida e assim escolher
a mais indicada aspirando benfeitoria na captação das águas.
Buscar os avanços e tecnologias que surgiram ao longo do tempo na
drenagem visando menos impactos ao meio ambiente.

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3 JUSTIFICATIVA

A construção civil abrange vários setores da sociedade entre eles


comércio, agricultura, rodoviário, economia e etc. Denotado a isso se tem a
drenagem outro departamento de grande relevância no mundo da construção.
Isso porque devido ao imenso crescimento das zonas urbanas necessita-se
uma preocupação maior voltada para amenizar e corrigir problemas como, por
exemplo: enchentes, inundações e alagamentos.
Nesta perspectiva, é notória a procura por sistemas modernos que
resolvam contradições relacionadas a impactos ambientais, poluições de rios e
seus afluentes, alívio no trânsito para melhor circulação de veículos e
pedestres e diminuição de doenças de propagação hídrica.
A necessidade de uma análise profunda de um sistema de drenagem
urbana se torna considerável, pois trará usura para população e meio ambiente
com menos concussão. Nesse sentido, diminuirá gastos para o governo com a
saúde, repavimentação e limpeza das ruas. No âmbito acadêmico
proporcionará um ganho maior no crescimento intelectual e estudantil trazendo
novas experiências e consequentemente benefícios para a vida profissional.

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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os grandes centros urbanos de países em desenvolvimento se deparam


com a dificuldade de um bom saneamento. Isso está relacionado a falta de
processos tecnológicos em meio a drenagem urbana e também do crescimento
acelerado das cidades. A infraestrutura existente nas grandes metrópoles não
suporta atravancando assim a qualidade de vida da sociedade.

De acordo com Cruz, Souza e Tucci (2007), os sistemas de


drenagem são, em sua e maioria, do tipo combinado, recebendo
águas pluviais e esgoto cloacal domiciliar e ampliando a frágil questão
da saúde pública. Devido ao extravasamento do sistema por falta de
capacidade ou obstrução, a água acumulada apresenta grande
quantidade de organismos patogênicos que, em contato com o
indivíduo, podem provocar doenças. É inúmera a quantia de resíduos
sólidos levados às redes pela lavagem de ruas e pela falta de
educação ambiental da população, obstrui o sistema e agrava as
inundações localizadas.

Segundo Garcias (2005), a drenagem urbana, antigamente, objetivava à


remoção das águas pluviais através de sistemas simplificados e de soluções
instantâneas. Já os sistemas de drenagens pluviais da atualidade são
projetados baseados no escoamento rápido, transferindo o ponto de
alagamento (DIAS, ANTUNES, 2011).

Segundo Tucci (1993), a drenagem urbana sustentável


divide-se em dois métodos: estruturais e não estruturais. Os métodos
estruturais são obras construídas para reduzir os impactos causados
pelas enchentes, e subdividem-se em extensivas ou intensivas. As
extensivas atuam na bacia e modificam as relações entre precipitação
e vazão, com redução e retardamento de picos de enchente e
controle da erosão na bacia atuando, principalmente no controle de
inundações frequente. As intensivas atuam no rio e podem ser de
quatro tipos: medidas que aceleram o escoamento; medidas que
amortecem e retardam o escoamento; medidas de desvio do
escoamento; e medidas que englobam a introdução de ações
individuais, visando tornar as edificações à prova de enchentes.

Para Garcias (2005), todavia, as técnicas de drenagem urbana


convencionais não abordam o problema do ponto de vista do ciclo hidrológico,
e deve-se buscar métodos de execução de drenagem urbana mais eficientes.
Deste modo, a drenagem sustentável ganha seu espaço, por ser mais viável
sua instalação e manutenção, proporcionando benefícios a longo prazo.

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Tucci (2005) acrescenta que a principal medida não estrutural é a
legislação para controle dos futuros desenvolvimentos. As medidas não
estruturais são, basicamente, ações preventivas.

Plano Diretor de Drenagem Urbana: implanta-se soluções de


baixo impacto, acarretando à região vários benefícios, inclusive
duradouros, e baseia-se nos princípios de que novos
desenvolvimentos não deverão aumentar a vazão máxima de jusante;
o planejamento e controle dos impactos já existentes devem ser
elaborados considerando a bacia como um todo (TUCCI, 2005).

Seguro contra enchentes: permite às pessoas físicas ou jurídicas o


ressarcimento contra prejuízo decorrente de enchente. Pode ser uma
alternativa onde não há mais a opção de relocação da população (DIAS;
ANTUNES, 2011).
Educação Ambiental: para obter-se um bom orçamento participativo,
bem como para conscientizar pessoas sobre os efeitos negativos da
impermeabilização do solo urbano, é importante realizar-se campanhas
educativas para que tais medidas repercutam a curto e a longo prazo (DIAS;
ANTUNES, 2011).
Zoneamento de áreas inundáveis: instrumento legal de regulação do uso
do solo por meio de partições espaciais, às quais são conferidas possibilidades
e proibições (MILOGRANA, 2009).
Orçamento participativo: a população participa de discussões e colabora
nas decisões sobre medidas a serem tomadas para o amortecimento ou
retardamento de cheias, estudo de viabilidade econômica e a disponibilidade
de recursos (DIAS; ANTUNES, 2011).
Pavimentos Permeáveis: contribuem para a diminuição do escoamento
superficial e de inundações urbanas e, ainda, reduzem as áreas impermeáveis
e a vazão de água enviada para o sistema. Mais aplicados em áreas
industriais, galpões, pátios, ruas com tráfego leve, condomínios e conjuntos
habitacionais, praças, calçadas e estacionamentos (DIAS, ANTUNES, 2010).
Trincheiras de infiltração: dispositivos de drenagem que armazenam
água pluvial durante tempo necessário para sua infiltração no solo. São
reservatórios de amortecimento de cheias mais eficientes, pois reduzem o risco
de inundação, a saturação da rede de drenagem já existente e as dimensões

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de uma nova rede de drenagem, bem como recarregam as águas subterrâneas
(DUARTE, 2010).
Valas de infiltração: constituem um sistema de condução formada por
depressões, gramas ou solo nu, promovendo uma desaceleração do
escoamento e possibilitando a infiltração parcial da água do escoamento
superficial. É recomendada para lotes residenciais, loteamentos e parques
(DUARTE, 2010).
Telhado Verde: consistente no cultivo de plantas sobre lajes ou telhados,
na qual traz uma variedade de benefícios para a sociedade e meio ambiente,
pois além de reduzir os picos de escoamento, minimiza a contribuição às
enchentes, retendo água da chuva e melhorando a qualidade da água, por
filtrá-la no telhado verde e detê-la nos tanques (DIAS, ANTUNES, 2010).
Bacias de detenção: são tanques executados a fim de diminuir a água
que recai nos sistemas de drenagens urbanos, colaborando também no
controle das enchentes (DIAS, ANTUNES, 2010). Bacias de retenção: são
bacias projetadas para armazenar temporariamente o volume das enxurradas e
liberá-lo lentamente, a fim de reduzir a descarga de pico à jusante (DIAS,
ANTUNES, 2010).
Áreas verdes: o principal benefício é a retenção de parte das águas da
chuva, diminuindo o escorrimento superficial e alimentando o lençol freático.
Com o reflorestamento, diminuem a ocorrência de erosão, enxurradas e
enchentes (DIAS, ANTUNES, 2010).

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5 METODOLOGIA

O método valido no TCC baseou-se em pesquisas bibliográficas com o


propósito de encontrar formas eficazes e qualitativas na drenagem urbana. Na
busca por informações consistentes será manuseados livros, artigos científicos
e o google acadêmico. As pesquisas consultadas tem ênfase diretamente nos
últimos dez anos, correlacionadas aos benefícios como avanços tecnológicos,
eficiência na captação das águas que o tema escolhido oferece. Neste
processo de sapiência será seguido de acordo com o manual proposto a
temática com intuito de adquirir respostas concretas e verídicas. As
informações terão fundamentos ideológicos dos autores examinados. Nelas as
palavras-chaves usadas serão “drenagem urbana”, “avanços tecnológicos”,
“sustentabilidade”, “meio ambiente”, “vantagens”, “captação de águas” e
“eficiência”.

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6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Cronograma de execução das atividades do Projeto e do


Trabalho de Conclusão de Curso -TCC
2020/2 2021/1
ATIVIDADES JUL AGO JUL AGO JUL AGO JUL AGO JUL AGO JUL AGO

Escolha do tema. Definição do X X X


problema de pesquisa

Definição dos objetivos, justificativa. X X X

Definição da metodologia.
X X X
Pesquisa bibliográfica e elaboração X X
da fundamentação teórica.

Entrega da primeira versão do


projeto.
X

Entrega da versão final do projeto.


X X
Revisão das referências para
elaboração do TCC.
X X X X X X

Elaboração do Capítulo 1.
X X X X X X
Revisão e reestruturação do
Capítulo 1 e elaboração do Capítulo X X X X X X
2.
Revisão e reestruturação dos
Capítulos 1 e 2. Elaboração do X X X X X X
Capítulo 3.
Elaboração das considerações
finais. Revisão da Introdução.
X X X X X X
Reestruturação e revisão de todo o
texto. Verificação das referências X X X X X X
utilizadas.
Elaboração de todos os elementos X X X X X X
pré e pós-textuais.

Entrega da monografia.
X

Defesa da monografia.
X

REFERÊNCIAS

CRUZ, M. A. S.; SOUZA, C. F.; TUCCI, C. E. M. Controle da drenagem urbana


no Brasil: avanços e mecanismos para sua sustentabilidade. In: XVII Simpósio
Brasileiro de Recursos Hídricos. São Paulo: Anais do XVII Simpósio Brasileiro
de Recursos Hídricos, 2007.

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DUARTE, D. H. S. Infra-Estrutura Verde em Bairro Existente. São Paulo:
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – USP, 2010.

DIAS, F. S.; ANTUNES, P. T. da S. C. Estudo Comparativo de Projeto de


Drenagem Convencional e Sustentável para Controle de Escoamento
Superficial em Ambientes Urbanos. Curso de Engenharia Civil. Rio de Janeiro:
Universidade Federal do Rio Janeiro, 2010.

GARCIAS, J. I. B. Monitoramento Hidrológico e Modelagem da Drenagem


Urbana da Bacia Hidrográfica do Arroio Cancela. Dissertação (Mestrado) Curso
de Engenharia Civil, Departamento de Centro de Tecnologia Programa de Pós,
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2005.

MILOGRANA, J. Estudo de Medidas de Controle de Cheias em Ambientes


Urbanos [Distrito Federal]. Dissertação de Mestrado em Tecnologia Ambiental
e Recursos Hídricos. Brasília: Universidade de Brasília, 2009 .

TUCCI, C. E. M. Curso de Gestão das Inundações Urbanas. Porto Alegre:


UNESCO, 1993.

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