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FRANSCISCO DAS
MISERICÓRDIAS
Realizado por:
- Diana Mendes
- Inês Rosado
- Sílvia Rafael
Docente:
- Sr. Prof. Fernando Pinheiro
LISBOA
2010
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………….……….3
DO DOENTE CRÍTICO…………………………..…………………………….……..4
DO DOENTE CRÍTICO………………………………………..…………….….…….4
2.2.1. Decisão………………………………………………………..………………...4
2.2.2. Planeamento…..…………………………………………..….……………......5
2.2.3. Efectivação……………………………………………..…….………………...5
do doente crítico………………………………………..…………..…………6
do doente crítico……………………………………...………….…………...9
2.4.2.2. Helitransporte.……………….………………………….……..……...11
3. INTERVENCOES DE ENFERMAGEM………………..…………………………...…14
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………….……………….……………..17
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…..…………………….………….…………….18
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1. INTRODUÇÃO
(MACHADO, 2010)
3
2. TRANSPORTE DO DOENTE CRITICO
2.2.1. Decisão
4
2.2.2. Planeamento
2.2.3. Efectivação
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São consideradas contra-indicações para o transporte de doentes:
1. Incapacidade de manter oxigenação e ventilação adequadas durante o
transporte ou durante a permanência no local de destino;
2. Incapacidade de manter estabilidade hemodinâmica durante o transporte ou
durante a permanência no local de destino pelo tempo necessário;
3. Incapacidade de monitorizar o estado cardio - respiratório durante o
transporte ou durante a permanência no local de destino pelo tempo
necessário;
4. Incapacidade de controlar a via aérea durante o transporte ou durante a
permanência no local de destino pelo tempo necessário;
5. Número insuficiente de profissionais treinados para manter as condições
acima descritas, durante o transporte ou durante a permanência no local de
destino (p. ex. médico, enfermeira, fisioterapeuta).
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transporte, a situação clínica do doente e a terapêutica que este tem
prescrito;
O aviso prévio do transporte de doentes que apresentam risco de
“inoculação” ou “contaminação” por fluidos ou lesões cutâneas é essencial
para permitir a organização dos procedimentos. O serviço de destino deve
ser alertado para esta realidade para que toda equipa utilize protecção
adequada à situação clínica do doente. Este doentes, caso o exame não
seja emergente, devem ficar para o fim dos procedimentos programados;
O registo no processo clínico sobre o motivo do transporte e a evolução do
estado clínico do doente é fundamental, não só para que fique registado o
sucedido mas também para avaliar a necessidade de outros eventuais
transportes. Assim os registos permitem que haja uma continuidade da
história do utente, evitando a perda de informação.
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Medicações adicionais que possam ser administradas, intermitentemente,
de acordo com prescrição médica;
Os hospitais devem promover a existência de um conjunto de equipamento,
em que se inclui uma mala de transporte, desejavelmente no local, onde se
realiza o maior número de transportes intra-hospitalares. A carga da mala
de transporte deve estar em condições de ser utilizada em qualquer altura.
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2.4.2. Transporte secundário ou inter-hospitalar do doente crítico
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detalhadamente, da situação clínica e das intervenções terapêuticas
previsíveis, indicando a hora adequada para a recepção do doente;
Os nomes e os contactos dos intervenientes devem ficar registados no
processo de transferência;
Os registos clínicos, de enfermagem e os exames complementares de
diagnóstico devem acompanhar o doente;
Caso se verifique um atraso no transporte do doente, deve ser efectuado
um novo contacto, para informar a hora previsível de chegada;
Em caso de cancelamento da transferência, o hospital de destino dever ser
informado.
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Fonte de oxigénio com capacidade adequada – O2 necessário = [( 20 +
Vmin ) x FiO2 x tempo de transporte em minutos] + 50%;
Aspirador eléctrico (com baterias) e sondas de aspiração;
Drenos torácicos, conjunto de introdução e acessórios;
Material para punção e manutenção de perfusões endovenosas e
respectivas seringas ou bombas volumétricas com bateria (agulhas,
cateteres venosos, seringas, sistemas de soros, etc.);
Soros (cristalóides e colóides) com mangas para administração sob
pressão;
Fármacos, para suporte avançado de vida, e outros que se julguem
necessários ou específicos para terapêuticas continuadas ou intermitentes
pré-programadas;
Ventilador de transporte, com possibilidade de monitorização do
volume/minuto, e da pressão da via aérea, com capacidade de fornecer
PEEP e FiO2, reguláveis de forma fiável e com alarmes de desconexão e
pressão máxima da via aérea;
Equipamento de comunicações (permitindo contactos entre os hospitais de
origem e destino).
2.4.2.2. Helitransporte
O transporte por via aérea apresenta-se actualmente como uma opção eficaz
que permite um transporte rápido até ao local mais adequado, não sendo alterados os
cuidados diferenciados imprescindíveis para a manutenção do estado clínico do
doente.
Este meio de transporte pressupõe que a equipa de saúde apresente formação
sobre as alterações fisiológicas do doente durante o voo, comunicação e segurança,
não só durante o voo, mas também nos locais de aterragem.
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As principais indicações que tornam o helitransporte uma opção de primeira
linha são:
Duração prevista do transporte terrestre superior a 1 hora;
Locais com acessos difíceis ou demorados;
Transporte até local distante.
No entanto devido à complexidade inerente a este meio de transporte, existem
algumas situações em que este é contra-indicado, nomeadamente caso existam
condições meteorológicas desfavoráveis e caso o doente apresente perturbações
psiquiátricas ou se encontre violento.
Existem cuidados de saúde específicos que devem ser tidos em conta antes do
helitransporte para prevenir eventuais complicações, tais como:
A insuflação do “cuff” deve ser feita como soro;
Assegurar a via aérea e acessos venosos;
Garantira a imobilização do doente;
Excluir a existência de pneumotórax.
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Náusea e vómito;
Ruído, que dificulta comunicação com doente ou entre a equipa de apoio,
com necessidade de utilizar auscultadores, para isolamento acústico e
comunicação;
Previsão de monitorização com alarmes visuais (não apenas sonoros);
Necessidade de aviso aos pilotos, antes de desfibrilhação.
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3. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
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Verificar a permeabilidade das vias venosas e arteriais comprovando a
infusão correcta dos soros;
Preparar e rectificar o material necessário para a realização do transporte,
verificando também o correcto enchimento da bala de oxigénio;
Suspender, se necessário, a alimentação entérica do doente algumas horas
antes do transporte de modo a evitar episódios de vómito e
consequentemente a aspiração do mesmo. No caso ter sonda gástrica, esta
deve ser conectada a um saco colector, somando o drenado como parte do
balanço hídrico do doente;
Facilitar a deambulação da cama pelos corredores e garantir a capacidade
de manobra da equipa, retirando os soros que não são necessários;
Garantir que o transporte é efectuado pela equipa devidamente adequada:
médico, enfermeiro, e/ou assistente operacional;
Verificar a disponibilidade do elevador de urgência para evitar perdas de
tempo e diminuir os riscos inerentes à permanência do doente fora da
unidade;
No caso do doente apresentar drenagem torácica:
o Se estiver sob ventilação manual ou ventilador portátil o sistema
Pleur-Evac, deve ser mantido num nível inferior ao tórax tendo-se o
cuidado de nunca clampar o tubo de drenagem (porque o ar
administrado pelas vias respiratórias sob a forma de pressão positiva
acumular-se-ia na cavidade pleural originando patologia);
o Se apresentar respiração espontânea, pode o tubo da drenagem
torácica pode ser clampado, transportando o sistema de drenagem
de forma independente para o serviço de destino. Ao chegar ao
destino deve proceder-se à sua conexão.
Optimizar vias periféricas e/ou centrais, drenagens torácicas, gástricas,
vesicais e/ou outras garantindo a sua permeabilidade;
Avaliar, de forma contínua, o estado neurológico do doente, recorrendo à
Escala de Glasgow, reacção pupilar e outros.
Garantir que o doente é recebido pela equipa multidisciplinar, de modo a obter
um rápido e preciso controlo do estado clínico do doente;
Ceder ao responsável pelo doente o relatório clínico e toda a documentação do
mesmo, incluindo o seu estado clínico, e todas as intervenções realizadas
antes e durante o transporte;
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Conectar o equipamento técnico ao respectivo monitor, ventilador, oxigénio e
suportes de soros;
Avaliar os sinais vitais do doente;
Proceder, se necessário, à administração da dieta entérica prescrita;
Elaborar registos de enfermagem com a hora de saída e chegada do doente da
e à unidade, o seu estado clínico durante o transporte, valores clínicos
pertinentes e qualquer intercorrência.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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