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CADERNO DE PROGRAMAÇÃO
São Luís – MA
2020
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REALIZAÇÃO:
Associação Nacional de História – ANPUH – Núcleo Regional do Maranhão.
Gestão: União, Trabalho e Resistência / Biênio 2018-2020.
APOIO:
COLUN – UFMA.
Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas – Neabi – IFMA.
ORGANIZAÇÃO:
Prof. Dr. Victor de Oliveira Pinto Coelho (PPGHis-UFMA) – Coordenador.
Prof.ª Ma. Clécia Assunção Silva (NEABI-IFMA/Alcântara).
Prof.ª Dra. Elizabeth Sousa Abrantes (PPGHIST-UEMA).
Prof.ª Dra. Joelma Santos da Silva (NEABI-IFMA/Pinheiro).
Prof.ª Ma. Leide Ana Oliveira Caldas (NEABI-IFMA/Coelho Neto).
Prof. Dr. Luiz Eduardo Simões de Souza (PPGDSE - GEEPHE - UFMA).
Prof. Me. Márcio Henrique Baima Gomes (SEDUC/Doutorando PPGHIST-UEMA).
Prof.ª Ma. Nila Michele Bastos Santos (NEABI – IFMA/Pedreiras).
Prof. Dr. Raimundo Inácio Souza Araújo (COLUN - UFMA).
Prof. Dr. Thiago Lima dos Santos (COLUN - UFMA)
Prof.ª Kelly dos Santos Araújo (mestranda em História - UFMA).
COMISSÃO CIENTÍFICA:
Prof. Dra. Joelma Santos da Silva (IFMA-Pinheiro) - Coordenadora da Comissão.
Prof. Ma. Clécia Assunção Silva (IFMA-Alcântara).
Prof. Dra. Elizabeth Sousa Abrantes (PPGHIST-UEMA).
Prof. Dr. Ítalo Domingos Santirocchi (LCH-UFMA Pinheiro e PPGHis-UFMA).
Prof. Dr. Luiz Eduardo Simões de Souza (PPGDSE-UFMA).
Prof. Me. Márcio Henrique Baima Gomes (SEDUC/Doutorando PPGHIST-UEMA).
Prof. Dra. Soraia Sales Dornelles (Dehis/PPGHis-UFMA).
Prof. Dr. Victor de Oliveira Pinto Coelho (PPGHis-UFMA).
São Luís – MA
2020
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SUMÁRIO
PROGRAMAÇÃO GERAL
SOBRE O EVENTO
FUNCIONAMENTO DIGITAL
MINICURSOS
SIMPÓSIOS TEMÁTICOS
defesa daqueles cujos direitos foram relegados a segundo plano ou mesmo cuja cidadania não
tenha sido reconhecida? Como se organizaram as instâncias burocráticas, as elites políticas e
econômicas em torno desse projeto nacional? A quem servia a Constituição de 1824? Como a
imprensa documentou os 67 anos de duração do Império? O que a historiografia nos diz sobre
o período?
condições adversas que se apresentavam. Por fim, este Simpósio tem o propósito de
incentivar o debate entre pesquisadores (as) em diferentes momentos de formação, que
apresentem análises inovadoras sobre o tema proposto.
ST 09 - Índios na História.
Coordenação: Soraia Sales Dornelles, Juliana Schneider Medeiros e Lígio José de Oliveira Maia.
Em profunda consonância com a escolha temática do XII Encontro Regional da Anpuh MA este
Simpósio Temático visa propiciar um local de divulgação e debate sobre estudos relacionados
à história os povos indígenas. A intenção é fortalecer o Grupo de Trabalho homônimo Os
Índios na História, criado neste ano junto à seção da Anpuh MA, ambos, símbolo da força que
o tema tem conquistado no campo historiográfico nas últimas décadas, bem como de sua
relação com o contexto político atual, em que os povos indígenas vêm ocupando o universo
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ST 14 - História e Cinema.
Coordenação: Leide Ana Oliveira Caldas e Andréia de Lima Silva.
Temos como objetivo reunir reflexões e promover o debate sobre metodologias de estudo
que combinem análises historiográficas e outras áreas que dialoguem com a linguagem
cinematográfica, considerando o produto fílmico em seu potencial como documento em
construção para o conhecimento histórico. A produção fílmica configura-se com um espaço
fecundo, múltiplo para a pesquisa histórica, levando-se sempre como ponto crucial o contexto
histórico e social em que essa realização foi concebida. O audiovisual nas suas várias
dimensões carrega em si várias vertentes quando o relacionamos às práticas culturais de
cinemas: a realização de filmes, as relações entre exibição e público, a indústria de cinema, o
cinema amador como espaço de micro resistências e micro liberdades, cinema e os espaços
de ensino-aprendizagem, ou seja o áudio visual e suas funções no processo de invenção e
reflexão de práticas sociais. Consequentemente podemos dizer que não existe uma
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metodologia única para tratar as relações entre cinema e história, logo podemos afirmar a
importância de se discutir as diferentes formas pelas quais o cinema pode fomentar o
conhecimento histórico. Podemos destacar algumas linhas de perspectiva para pensar o
simpósio sem excluir outras: Cinema (como construção narrativa), arquivos e os regimes de
historicidade, Pesquisa histórica e análise fílmica e história como representação no
cinema. Além de pesquisas relacionadas aos vários tipos de registros histórico-fílmicos:
programas de TV, telenovelas, cinejornal, ou seja, um vasto campo de possibilidades além de
análises a partir dos meios de comunicação como perspectivas de olhares culturais.
O conceito de gênero possui uma centralidade nos estudos contemporâneos no campo das
ciências humanas e sociais, na compreensão das relações sociais entre os sexos. O presente
Simpósio Temático tem por objetivo dar visibilidade às pesquisas com enfoque nas relações
de gênero, problematizando as múltiplas experiências dos sujeitos históricos, em espaços e
tempos diversos, por meio de abordagens interseccionais que articulam o conceito de gênero
com outras categorias como raça, classe ou etnia. A proposta visa discutir as dimensões
femininas e masculinas nas estruturas de poder, com destaque para as trajetórias e
resistências plurais, sendo este simpósio um espaço para o debate de diversas temáticas, a
exemplo dos estudos sobre as identidades (feminilidades e masculinidades), sexualidades,
subjetividades, conjugalidades, desigualdades, feminismos, violência de gênero, relações de
poder, entre outros que utilizem o gênero como categoria de análise relacional. O campo dos
estudos de gênero no Brasil vem crescendo desde a década de 1990, com diversas revistas
acadêmicas especializadas nessa temática, publicações e congressos que possibilitam o
intercâmbio das pesquisas e fomentam novos estudos. O simpósio temático sobre estudos de
gênero visa contribuir com esses debates, com destaque para as pesquisas no âmbito da
historiografia maranhense.
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PROGRAMAÇÃO DETALHADA
04 DE NOVEMBRO DE 2020:
• 08h às 12h: Credenciamento online.
• 14h às 16h: Simpósios Temáticos.
Coordenação: Clécia Assunção Silva, Herliton Rodrigues Nunes e Vagner Pereira Professor.
Nº Título Autor
01 PERSPECTIVA SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA: UM Josieuder Silva Pereira
PRODUTO SOBRE NEOLIBERALISMO.
02 ENSINO DE HISTÓRIA EM TEMPOS DE PANDEMIA: Peterson Passion Birino
RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA EM CURSO. Miranda
03 NARRATIVAS FICCIONAIS COMO RECURSO PEDAGÓGICO
Raimundo Inácio Souza Araújo
PARA O ENSINO DE HISTÓRIA.
04 O NEÁFRICA E SUAS EXPERIÊNCIAS DE ENSINO, PESQUISA Viviane de Oliveira Barbosa
E EXTENSÃO.
05 AGÒ, YAGÒ OLUKO: TEORIAS E METODOLOGIAS
Guilherme de Sousa Moraes,
MOTIVACIONAIS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA AFRICANA
Nila Michele Bastos Santos
E AFRO-BRASILEIRA.
05 DE NOVEMBRO DE 2020:
• 08h às 10h: Minicursos.
• 10h às 11h30: Mesa Redonda 01.
Histórias de mulheres (in)comuns: percursos e vivências em tempos e espaços diversos.
Palestrantes:
Prof.ª Dra. Elizabeth Abrantes (UEMA).
Prof.ª Dra. Marize Helena de Campos (UFMA).
Prof.ª Dra. Tatiane da Silva Sales (UFMA).
Mediação:
Prof.ª Ma. Nila Michele Bastos Santos (Laboratório de Estudos de Gênero do IFMA campus
Pedreira - LEGIP).
ALMEIDA, Adroaldo José Silva. Pelo Senhor marchamos: os evangélicos e a ditadura militar no
Brasil (1964 – 1985). São Luís: EDUFMA; EDIFMA, 2020.
O presente trabalho trata da relação entre as igrejas evangélicas e a ditadura militar, entre
1964 e 1985, problematizando, principalmente, as posições políticas assumidas pela Igreja
Presbiteriana Independente (IPI), Assembleias de Deus, Igreja Metodista e Igreja Batista
durante os governos militares. Destaca a participação e compreensão dos evangélicos e de
suas lideranças em relação ao golpe de 1964. Reflete sobre o contexto político do período e
suas implicações nas instituições eclesiásticas evangélicas, ressaltando as transformações que
ocorreram em suas estruturas e nas posições políticas oficiais. Coloca em suspenso o suposto
absenteísmo político evangélico anterior à Assembleia Nacional Constituinte de 1986,
abordando a participação evangélica na política partidária e nos movimentos sociais durante
a ditadura militar. Percorre ainda as divergências e convergências, de natureza política, que
ocorreram no interior das igrejas evangélicas durante os governos militares, ressaltando as
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diferenças entre as correntes progressistas e conservadoras, bem como seus projetos político-
religiosos em suas respectivas igrejas.
Estudo que discute como a escravidão negra foi vivenciada pela sociedade sertaneja na região
sul-maranhense na segunda metade do século XIX, analisando, através de inventários e
registros de batismos, quais as estratégias que os/as escravizados/as utilizaram para criar
espaços de sociabilidade e solidariedade em um meio que lhe era tão hostil. É preciso se
(re)pensar as relações que foram gestadas dentro e fora das fazendas de gado no sertão do
Sul do Maranhão. Mais do que isso, é necessário construir uma narrativa que possa dar
visibilidade e mesmo dizibilidade e todos/as os/as agentes históricos/as que compunham
aquele espaço social.
ARAÚJO. Daisy Damasceno. “Aê meu pai quilombo, eu também sou quilombola”: o processo
de construção identitária em Rio Grande – Maranhão. São Leopoldo: Oikos; São Luís: EDUFMA,
2019.
O leitor encontra neste livro uma análise da dinâmica que caracterizou o processo de
mobilização e os critérios de identificação, acionados pelos moradores do Rio Grande
(Bequimão/MA/Brasil), no processo de luta por reconhecimento como remanescentes de
quilombos. Foram identificadas e analisadas as estratégias para obter reconhecimento junto
à Fundação Cultural Palmares e os significados que esse reconhecimento assumiu para os
quilombolas do Rio Grande. Dialogando com o Decreto 4.887/2003 e na tentativa de se
legitimarem, alguns dos moradores do Rio Grande passaram a relatar histórias do grupo
relacionadas com o passado da escravidão, antes silenciadas. A disputa conceitual em torno
da categoria quilombo expressa o deslocamento de uma categoria que antes negada, passa a
ser reapropriada no processo de luta por reconhimento, Essas histórias são associadas às
formas de organização de visam o reconhecimento dos moradores como sujeitos de direito,
demarcando o processo de construção identitária como uma questão política. A investigação
que subsidia essa pesquisa ocorreu de 2009 a 2012 e associou narrativas dos moradores com
observações relacionadas às suas formas de organização, assim como fontes documentais.
COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: políticas indígenas e indigenistas no Ceará
(1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018.
SANTOS, Nila Michele Bastos (Org.). Caderno de bolsa: imagens da estigmatização. São Luís:
EDIFMA, 2019.
06 DE NOVEMBRO DE 2020:
• 08h às 10h: Minicursos.
• 10h às 11h30h: Mesa Redonda 04.
Os desafios da História Indígena: arqueologia, historiografia e resistências.
Palestrantes:
Prof. Dr. Alexandre Guida Navarro (UFMA - Dehis e PPGHis/LARQ).
Prof. Dr. Alírio C. Cardoso (UFMA - Dehis e PPGHis/GMAD).
Prof.ª Dra. Soraia S. Dornelles (UFMA - Dehis e PPGHis/GMAD).
Mediação:
Prof.ª Dra. Joelma Santos da Silva (IFMA – Pinheiro).
FILIE-SE JÁ!
Serão admitidas como associadas as pessoas físicas que sejam graduadas em cursos de
História, devidamente aprovados pelo Ministério da Educação; sejam pós graduadas ou
estejam cursando a pós graduação em História ou em cursos que tenham área de
concentração em História, devidamente aprovados pelo Ministério da Educação; tenham
publicado trabalhos em qualquer ramo da História, ou que atuem em áreas afins a ela, desde
que recomendadas por uma Seção Estadual e referendadas pela Diretoria Nacional da
Associação.
Onde?
https://anpuh.org.br/index.php/filiacoes
APOIO: