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XII ENCONTRO REGIONAL DA ANPUH – MA:

Povos Indígenas na História: vivências, resistências e


direitos sociais na atualidade.

CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

04, 05 e 06 de novembro de 2020


Evento online

São Luís – MA
2020
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XII ENCONTRO REGIONAL DA ANPUH – MA:


Povos Indígenas na História: vivências, resistências e
direitos sociais na atualidade.

REALIZAÇÃO:
Associação Nacional de História – ANPUH – Núcleo Regional do Maranhão.
Gestão: União, Trabalho e Resistência / Biênio 2018-2020.

APOIO:
COLUN – UFMA.
Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas – Neabi – IFMA.

ORGANIZAÇÃO:
Prof. Dr. Victor de Oliveira Pinto Coelho (PPGHis-UFMA) – Coordenador.
Prof.ª Ma. Clécia Assunção Silva (NEABI-IFMA/Alcântara).
Prof.ª Dra. Elizabeth Sousa Abrantes (PPGHIST-UEMA).
Prof.ª Dra. Joelma Santos da Silva (NEABI-IFMA/Pinheiro).
Prof.ª Ma. Leide Ana Oliveira Caldas (NEABI-IFMA/Coelho Neto).
Prof. Dr. Luiz Eduardo Simões de Souza (PPGDSE - GEEPHE - UFMA).
Prof. Me. Márcio Henrique Baima Gomes (SEDUC/Doutorando PPGHIST-UEMA).
Prof.ª Ma. Nila Michele Bastos Santos (NEABI – IFMA/Pedreiras).
Prof. Dr. Raimundo Inácio Souza Araújo (COLUN - UFMA).
Prof. Dr. Thiago Lima dos Santos (COLUN - UFMA)
Prof.ª Kelly dos Santos Araújo (mestranda em História - UFMA).

COMISSÃO CIENTÍFICA:
Prof. Dra. Joelma Santos da Silva (IFMA-Pinheiro) - Coordenadora da Comissão.
Prof. Ma. Clécia Assunção Silva (IFMA-Alcântara).
Prof. Dra. Elizabeth Sousa Abrantes (PPGHIST-UEMA).
Prof. Dr. Ítalo Domingos Santirocchi (LCH-UFMA Pinheiro e PPGHis-UFMA).
Prof. Dr. Luiz Eduardo Simões de Souza (PPGDSE-UFMA).
Prof. Me. Márcio Henrique Baima Gomes (SEDUC/Doutorando PPGHIST-UEMA).
Prof. Dra. Soraia Sales Dornelles (Dehis/PPGHis-UFMA).
Prof. Dr. Victor de Oliveira Pinto Coelho (PPGHis-UFMA).

São Luís – MA
2020
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SUMÁRIO

PROGRAMAÇÃO GERAL ........................................................................... 03


SOBRE O EVENTO..................................................................................... 04
FUNCIONAMENTO DIGITAL ..................................................................... 04
MINICURSOS ............................................................................................ 04
SIMPÓSIOS TEMÁTICOS........................................................................... 05
PROGRAMAÇÃO DETALHADA ................................................................. 16
04 DE NOVEMBRO DE 2020 ..................................................................... 16
Credenciamento online ............................................................................ 16
Simpósios Temáticos ................................................................................ 16
Mesa de abertura ..................................................................................... 20
05 DE NOVEMBRO DE 2020 ..................................................................... 20
Minicursos................................................................................................ 20
Mesa Redonda 01 .................................................................................... 20
Simpósios Temáticos ................................................................................ 20
Mesa Redonda 02 .................................................................................... 25
Mesa Redonda 03 .................................................................................... 25
Lançamento de livros ............................................................................... 25
06 DE NOVEMBRO DE 2020 ..................................................................... 27
Minicursos................................................................................................ 27
Mesa Redonda 04 .................................................................................... 27
Simpósios Temáticos ................................................................................ 27
Mesa Redonda 05 .................................................................................... 31
Mesa Redonda 06 .................................................................................... 31
Assembleia Geral da ANPUH – MA ........................................................... 31
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XII ENCONTRO REGIONAL DA ANPUH – MA:


Povos Indígenas na História: vivências, resistências e
direitos sociais na atualidade.

PROGRAMAÇÃO GERAL

Horário 04/11 05/11 06/11


08h – 10h Credenciamento Minicursos Minicursos
10h – 11h30 online Mesa 01 Mesa 04
Simpósios Simpósios Simpósios
14h – 16h
Temáticos Temáticos Temáticos
16h – 17h30 - Mesa 02 Mesa 05
17h30 – 19h - Mesa 03 Mesa 06
Lançamento de Assembleia Geral
19h – 21h Mesa de Abertura
Livros da Anpuh – MA

OBS: No dia 05 de novembro, de 08 h às 20 h, acontecerão as eleições para a


nova Diretoria da ANPUH – MA, Biênio 2020-2022, via formulário que será
enviado para o e-mail dos associados com anuidade 2020 quitada.
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SOBRE O EVENTO

Este é o XII Encontro regional promovido pela seção maranhense da Associação


Nacional de História. O objetivo do evento é criar espaços de diálogo e reflexão acerca da
importância das histórias indígenas no contexto da realidade brasileira atual. Em meio a uma
das mais graves crises de saúde da história do país, é urgente trazer à discussão os "passados
que não passam" acerca dos processos de autoritarismo e violência que conformaram nossa
história e que se tornam mais visíveis com os reflexos da expansão da covid-19. O genocídio
perpetrado pelo Estado brasileiro, que se nega a reconhecer os efeitos da doença sobretudo
para os povos originários, faz com que a história continuada de luta e resistência indígena
tome ares cada vez mais dramáticos. A ANPUH – MA espera contar com sua participação ativa
nesse momento importante de debate, reflexão e de proposições para o futuro.

FUNCIONAMENTO DIGITAL

Os Simpósios Temáticos serão realizados através da plataforma Google Meet. Os links


de acesso às salas de transmissão estão disponíveis ao lado de cada uma delas. Qualquer
comportamento que fuja às boas práticas de comportamento no uso da internet será punido
com expulsão das salas de transmissão.
As conferências, mesas e lançamento de livros serão transmitidas, simultaneamente,
pelos canais oficiais no YouTube e Facebook da ANPUH - MA:
https://www.youtube.com/channel/UCxFJDZpCBcXBYYr5m2IIi7A
https://www.facebook.com/anpuhma

MINICURSOS

MINICURSO 01 - Oficina de técnicas e métodos em História Econômica.


Coordenação: Luiz Eduardo Simões de Souza.
Link: https://meet.google.com/ckg-pcjn-huy
MINICURSO 02 - Povos Indígenas em quadrinhos: Uma perspectiva histórica.
Coordenação: Márcio dos Santos Rodrigues.
Link: https://meet.google.com/int-ydvc-kpb
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MINICURSO 03 - Ensino de História e Culturas indígenas.


Coordenação: Diego Fernando Silva Rabelo.
Link: https://meet.google.com/jgs-jchq-msi
MINICURSO 04 - Ficção combina com História?: uso de narrativas ficcionais como recurso
pedagógico para o ensino de História.
Coordenação: Raimundo Inácio Souza Araújo.
Link: https://meet.google.com/zzd-djna-zgq
MINICURSO 05 - Transição política luso-brasileira em perspectiva comparada.
Coordenação: Leonardo Leal Chaves.
Link: https://meet.google.com/xap-raom-ksk
MINICURSO 06 - O papel das mulheres nos quadrinhos: da parceira romântica à super-
heroína.
Coordenação: Nila Michele Bastos Santos.
Link: https://meet.google.com/fud-fzfw-cdq

SIMPÓSIOS TEMÁTICOS

ST 01 - História e Economia: Interdisciplinaridades, Diálogos e Transbordamentos.


Coordenação: Luiz Eduardo Simões de Souza e Rodolfo Francisco Soares Nunes.
O Simpósio Temático do Grupo de Trabalho História e Economia, que teve seu processo de
credenciamento na ANPUH iniciado em 2019 a partir da Regional Maranhão, vem apresentar
como proposta para o presente evento a questão das interdisciplinaridades, diálogos e
transbordamentos em história econômica. A história econômica, área reconhecidamente
multidisciplinar desde sua origem, tem exatamente nessa gama de abordagens,
conhecimentos e metodologias não apenas sua força como corpus científico-cultural, mas
também sua dinâmica como disciplina independente. O simpósio proposto visa, assim, a partir
das discussões emergidas das pluralidades de saberes de pesquisas realizadas no campo,
subsidiar e fomentar seu estudo.

ST 02 - A Construção do Estado Nacional: as continuidades e descontinuidades do Império


brasileiro.
Coordenação: Edyene Moraes dos Santos.
O processo de construção do Estado Nacional brasileiro ainda se mostra uma das temáticas
mais atraentes da nossa historiografia. A gama de olhares e perspectivas à disposição sobre o
período assim como os vieses analíticos por ainda se descobrir abrem uma seara interessante
de possibilidades de pesquisas sobre a história do Império brasileiro. Para além do grito do
Ipiranga, o período imperial guarda as complexidades da tentativa de estabelecer uma
pretendida nova nação soerguida sob velhas estruturas. O que sobreviveu da antiga colônia
amalgamou-se ao desejo de modernização das instituições, mesmo quando as velhas práticas
sobreviviam em nome do desejo de manutenção dos privilégios de uma elite e sob
desnaturalização dos direitos dos demais extratos sociais. Quais foram os mecanismos de
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defesa daqueles cujos direitos foram relegados a segundo plano ou mesmo cuja cidadania não
tenha sido reconhecida? Como se organizaram as instâncias burocráticas, as elites políticas e
econômicas em torno desse projeto nacional? A quem servia a Constituição de 1824? Como a
imprensa documentou os 67 anos de duração do Império? O que a historiografia nos diz sobre
o período?

ST 03 - ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURAS INDÍGENAS: uma análise das políticas públicas e


educacionais para a inserção dos povos indígenas nos currículos, livros didáticos, ensino de
História, formação continuada de professores e na historiografia a partir do advento da lei
11.645/08.
Coordenação: Diego Fernando Silva Rabelo, George Ribeiro Costa Homem.
Esta proposta de Simpósio Temático tem como objetivo discutir o protagonismo dos povos
indígenas a partir da nova História indígena campo de estudo inaugurado pelo eminente
historiador Jhon Manuel Monteiro. Neste sentido, busca-se também pensar como a lei
11.645/08 potencializou a incorporação dos indígenas nos livros didáticos, no ensino da
História, nos currículos e na historiografia. A vista disto, é preciso destacar que a referida lei é
resultado da mobilização dos povos indígenas que ao longo de décadas reivindicavam sua
presença no Ensino e na História do Brasil. Sendo que durante muito tempo a historiografia
brasileira e os livros didáticos apresentaram os indígenas de forma idílica, caricata,
homogênea, romantizados e presos em um eterno passado colonial, contudo a nova história
indígena vem tentando romper com essas representações. Desta maneira, este ST visa
congregar trabalhos que reflitam as ausências ou incorporação dos povos indígenas nos livros
didáticos, no ensino de História, nos currículos, na historiografia e na formação continuada de
professores a partir do diálogo com a nova história indígena e a lei 11.645/08.

ST 04 - O Protagonismo indígena na história (séculos XVI-XIX).


Coordenação: David Barbuda G. de M. Ferreira e Romilda Oliveira Alves.
Nas últimas décadas, os estudos sobre as histórias indígenas no Brasil vêm crescendo e se
estabelecendo de forma decisiva na produção do conhecimento histórico. O diálogo
interdisciplinar com diversos campos do conhecimento, em especial a antropologia e a
sociologia, têm proporcionado significativos avanços na área com a construção de novos
caminhos teórico-metodológicos. Abdicando da visão essencialista acerca dos índios e
distanciando-se, dessa forma, das visões conservadoras que os concebiam como meros
sobreviventes de uma cultura destroçada e empobrecida pelas transformações coloniais,
esses estudos atuais buscam analisar os índios a partir de suas próprias experiências,
percebendo-os como sujeitos ativos e criativos diante das situações de conquista e
dominação. Nesta perspectiva, este Simpósio Temático tem por objetivo estabelecer um
diálogo entre pesquisadores que se dedicam ao estudo da história dos índios, dando ênfase
em suas agências, resistências e demais experiências históricas. A proposta é que os trabalhos
abordem as diversas populações indígenas como agentes/sujeitos históricos e conscientes,
responsáveis pela constituição das relações das quais compartilhavam, privilegiando
estratégias próprias dos grupos indígenas que visavam não apenas à mera sobrevivência, mas
também à permanente recriação de sua identidade e de seu “modo de ser”, frente às
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condições adversas que se apresentavam. Por fim, este Simpósio tem o propósito de
incentivar o debate entre pesquisadores (as) em diferentes momentos de formação, que
apresentem análises inovadoras sobre o tema proposto.

ST 05 - Territórios indígenas e processos de territorialização na História do Brasil.


Coordenação: Tatiana Gonçalves de Oliveira e Renata Ferreira de Oliveira.
Pretendemos neste simpósio discutir trabalhos que tenham como problemática os distintos
processos de territorialização impostos aos povos indígenas ao longo da História. Nesse
sentido é importante o diálogo com os estudos histórico-antropológicos que tem
problematizado a formação do Estado brasileiro a partir da expansão das fronteiras de
determinados grupos sociais e de suas cosmogonias sobre os territórios indígenas. Importante
para compreendermos esse fenômeno histórico, o conceito de territorialidade segundo João
Pacheco de Oliveira (1998) pode ser entendido como o esforço coletivo de determinado grupo
social para ocupar e controlar fisicamente e simbolicamente determinado espaço,
transformando-o em seu território. Estes processos surgem em contextos de conflitos, onde
a expansão das fronteiras do Estado-nação se impôs sobre distintos grupos étnicos, sofreram
uma dupla expropriação: uma quando conquistados e territorializados em aldeamentos, por
exemplo, e outra quando perderam suas terras reservadas ou doadas para a expansão da
colonização. Contra esse duplo ataque os povos indígenas tiveram que constantemente
reelaborar elementos de unificação dos grupos na luta para manter seus territórios. Nesse
sentido, a presente proposta temática almeja ser um espaço para apresentação de pesquisas
novas e em andamento num recorte temporal entre o século XIX e o XXI, que fomentem o
debate sobre a problemática dos territórios indígenas e as estratégias acionadas por esses
sujeitos para negociar e defender seus direitos diante do avanço da colonização.

ST 06 - Emancipações e pós-abolição no Maranhão: sociabilidades, lutas políticas,


trajetórias, práticas culturais e experiências do sagrado.
Coordenação: Thiago Lima dos Santos e Carolina Christiane de Souza Martins.
Este simpósio temático, vinculado ao GT Nacional Emancipações e Pós-Abolição da Associação
Nacional de História (Gtep-ANPUH) tem como objetivo reunir trabalhos que tenham como
temática a história social da escravidão e do pós-abolição da região nortenordeste do Brasil,
em especial o Maranhão. A compreensão sobre as experiências de homens e mulheres negras
tem se mostrado de fundamental importância para o entendimento da história. Desse modo,
as articulações destes sujeitos sociais no que se refere à conquista da cidadania, à participação
política, à organização social, às lutas políticas colocam-se como elementos fundamentais às
pesquisas voltadas para esta temática. Interessa-nos refletir o contexto do pós-abolição, as
continuidades, rupturas e coexistência destes processos, dando ênfase aos vários itinerários
que a população negra percorreu na sua luta por cidadania, ocupação do espaço público e
reconhecimentos de seus saberes e fazeres, suas práticas culturais e religiosas, trajetórias
individuais, redes de sociabilidades e mundos do trabalho.

ST 07 - História Social dos Sertões.


Coordenação: Antonio Alexandre Isidio Cardoso e Jonas Rodrigues de Moraes.
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Ao longo do tempo a ideia de sertão ganhou qualidades polissêmicas. Sua indumentária


conceitual relaciona-se historicamente com territórios incultos e devolutos distantes do
litoral, situados entre matas e rios desconhecidos. Para enveredar nesse antigo mundo
interiorano, historiadores têm perscrutado documentos sobre caminhos fluviais, rotas de
gado, explorações extrativistas e de minas, entre outras experiências históricas, entremeadas
nos mundos do trabalho da escravidão e das várias formas de exploração de africanos,
indígenas e seus descendentes. Para além do período colonial ou da época imperial, a ideia
de sertão continuou articulada à definição do interior do Brasil. Intelectuais, literatos e
representantes do Estado fizeram largo uso da categoria em seus estudos e publicações, como
no exemplo emblemático de Euclides da Cunha, autor de Os Sertões (1902). Os antigos
territórios da barbárie passaram a ser vistos como espaços que resguardavam costumes
antigos, intocados, afastados dos processos de modernização. O sertão passou a ser
entendido como espacialidade do atraso econômico, alheio às mudanças estruturais em
curso. Não é incomum, portanto, encontrar expressões como sertões amazônicos, sertões do
pantanal, sertões maranhenses, entre outras possibilidades, que definem áreas “distantes” e
pobres. O objetivo do presente ST é congregar estudos que explorem do ponto de vista
histórico as várias possibilidades de investigação sobre os sertões, incluindo tanto a questão
conceitual como sua História Social, diretamente relacionada aos mundos do trabalho do
interior do Brasil e suas várias problemáticas.

ST 08 - O Império do Brasil: construção da ordem, resistências cotidianas e movimentos de


contestação.
Coordenação: Raissa Gabrielle Vieira Cirino e Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.
Ao considerar as perspectivas abertas com o processo de Independência do Brasil, o presente
simpósio propõe reunir trabalhos que discutam as múltiplas dimensões de poder que se
delinearam no Brasil durante o Oitocentos. De maneira geral, ao refletir sobre a ação de
diversos atores através de seus contextos, projetos e interesses, podemos compreender o
complexo processo de constituição de um novo aparato estatal que, além de agregar um
imenso território, articulou novas e velhas culturas políticas e práticas. De maneira específica,
buscamos dar voz aos indivíduos e seus grupos de congregação – como as famílias; as casas
comerciais; as Câmaras; os “partidos”; a participação popular nos movimentos contestatórios
e os modos de se expressar contra os governantes que os excluíam dos processos políticos, e
contra as desigualdades socioeconômicas que perpetuavam os latifúndios e a exploração do
trabalho, entre outros –, ou seja, enfocando suas formas de articulação e estratégias para se
adaptar, resistir, negociar e, muitas vezes, se impor no cotidiano imperial.

ST 09 - Índios na História.
Coordenação: Soraia Sales Dornelles, Juliana Schneider Medeiros e Lígio José de Oliveira Maia.
Em profunda consonância com a escolha temática do XII Encontro Regional da Anpuh MA este
Simpósio Temático visa propiciar um local de divulgação e debate sobre estudos relacionados
à história os povos indígenas. A intenção é fortalecer o Grupo de Trabalho homônimo Os
Índios na História, criado neste ano junto à seção da Anpuh MA, ambos, símbolo da força que
o tema tem conquistado no campo historiográfico nas últimas décadas, bem como de sua
relação com o contexto político atual, em que os povos indígenas vêm ocupando o universo
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acadêmico e espaços de liderança na sociedade brasileira. Ou seja, a produção do


conhecimento sobre os povos indígenas no passado, através de uma perspectiva que enfoque
suas agências históricas, está intimamente ligada ao tema das vivências, resistências e direitos
sociais indígenas no presente. Nosso intuito é abrir espaço a pesquisas com recortes temáticos
e cronológicos variados, das experiências coloniais ao século XX, priorizando estudos originais
que destaquem as ações dos índios em contextos históricos particulares e fontes variadas
(documentos escritos, orais, iconográficos).

ST 10 - Os Herdeiros de Adão e a "Maldição de Malinche": a questão indígena entre o direito


feudal e a Constituição de 1988.
Coordenação: Adriana Maria de Souza Zierer e Marcus Vinicius de Abreu Baccega.
Há uma tradicional canção mexicana, composta por Gabino Palomares em 1973, A Maldição
de Malinche, que resgata a memória da amante maia de Hernán Cortez, mãe do primeiro filho
mestiço da Nova Espanha, Martín Cortez. Canta-se o momento em que Abya Yala, a “Terra da
Plenitude” do povo kuna, transformou-se em América, terra da promissão e da exploração, da
vida nova e da morte precoce, da fortuna de uns e da indigência de muitos. Em especial, os
povos originários do Continente, que passaram por diversas refigurações políticas e jurídicas
que testemunham, como lugares da memória, as iniquidades que sobre eles se impuseram.
No entanto, as primeiras corografias quinhentistas escritas para a laude do Continente Brasil
enfatizaram o que Sérgio Buarque de Holanda denominou Visão do Paraíso (1959). O olhar
europeu projetou sobre a América o ideal edênico, representando os índios, em um primeiro
momento, como homens em estado anterior ao Pecado Original. Lançou-se a projeção de toda
uma tópica medieval relativa ao Paraíso, principalmente os lugares-comuns da eterna
primavera, da fartura de alimentos, da inexistência de trabalho e da perfeição originária da
criação. Era a materialização da Ilha Brazil, que conheceu grande fortuna na cartografia
europeia medieval. Ter descoberto, finalmente, a utopia-matriz do Paraíso (Hilário Franco
Júnior) na nova Terra da Conquista legitimaria, inclusive, a pretensão de Dom Manoel, o
Venturoso (1495-1521) de tornar-se Rei de Jerusalém em 1502. Era a concretização de todo
um imaginário cristão medieval no Novo Mundo. Nada disso obstou, por outro lado, a triste
sina dos povos originários. Tanto o repartimiento quanto a encomienda, aplicada essa à
colonização das Antilhas logo em 1503, são institutos do dirteito feudal castelhano da
Reconquista, tendo inicialmente vigorado na anexação e repovoamento cristão dos territórios
mouros reconquistados sob os Reis Católicos. Na América Portuguesa, por certo em condições
históricas muito diversas, revivesceu um instituto do direito romano clássico, a escravidão
(servitus), vitimando indígenas e, em um segundo momento, milhões de vidas africanas. De
“homens em estado de inocência”, em condição adâmica, como os retrataram as corografias
quinhentistas, logo passariam a homens escravizados e dizimados. Já no século XIX, a Estética
Romântica idealiza um índio mítico, ancestral legítimo da nova Nação que se procurava
construir a partir do processo de independência política em 1822. Nos termos desta agenda
estético-política, o indígena americano foi delineado em homologia ao cavaleiro medieval dos
romances históricos do Romantismo europeu. As transformações históricas, e nem poderia
ser diferente, sentem-se também na esfera do Direito e, em período recente de nossa história
política, a Constituição Cidadã de 1988 reconheceu a dignidade jurídica e a cidadania aos
povos indígenas do Brasil (art. 231 e 232, além de outros dispositivos). Desejamos convidar
nossos colegas e alunos e impedir a permanência da “Maldição de Malinche”, agora sob figura
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metamórfica do Capital, refletindo de modo transdisciplinar sobre os elementos antigos,


medievais e contemporâneos do Imaginário Edênico, das Idealizações Românticas, do Direito
e da Política que definem e limitam, consagram e mantém subalterno, o estatuto político e
simbólicio das populações indígenas não apenas no Brasil, como em toda a América Latina. O
convite é um apelo a um exercício presente-passado-presente que pense a questão indígena,
desde a “visão do paraíso” da Ilha Brazil e das Leis de Burgos e Valladolid, até os tempos
sombrios que vivemos no que se refere à Questão Indígena no Continente. Neste debate, não
pode estar ausente a dimensão medieval da Conquista da América.

ST 11 - Perspectivas e limites do saber histórico na sala de aula: relatos de experiências e


propostas de reflexão em temáticas diversas.
Coordenação: Márcio Henrique Baima Gomes, Carlos Eduardo Penha Everton e Aretusa Brito
Ribeiro Penha Everton.
Simpósio temático com a finalidade de discutir, à luz da produção de saberes e sentidos
históricos, as disputas de espaços no Ensino de História a partir de temáticas sensíveis como
o Ensino de História e Cultura Indígena, que ganharam especial relevo a partir da promulgação
da Lei 11.645/08. O campo histórico e historiográfico é, por excelência, palco para um
constante reavaliar. Refletir sobre práticas, métodos, teoria...pensar o devir, nesta seara,
traduz-se inevitavelmente em reavaliar o que está posto. Assim, em um evento que, no geral,
abre a possibilidade de discussão de uma temática relevante, como a Indígena, juntamente
com todas as suas idiossincrasias, apresentamos a proposta de um “ST” com a finalidade de
problematizar questões relacionadas ao ensino de História. A luta dos povos originários no
Brasil inicia-se de forma simultânea ao processo colonizador e precede em muito à existência
do próprio “Movimento Indígena” no país que, desde as últimas décadas do século passado,
de forma dura e árdua defende o direito de (r)existência dessa população e que, por sua força,
de forma análoga ao que ocorreu com os Coletivos afro, conseguiu transformar essa
demarcação de posição em uma paulatina conquista de espaços que culminou, nos Anos 2000,
com o reconhecimento legal (a partir da promulgação da Lei 11.645/08) da necessidade de
que se desse outro lugar (ou “um lugar”!) aos personagens e histórias ligados a esse elemento
étnico fundamental de nossa formação histórico-cultural-social, a quem, sistematicamente,
foram negados espaços sociais, representação sociopolítica e, porque não dizer, memória e
historicidade, com uma série de silenciamentos e invisibilizações. A historiografia acerca
desses personagens, entretanto, tem uma produção acadêmica tanto mais antiga que a
existência dessa base legal e tem circulado com alguma fluência, pelo menos, desde a década
de 1960 entre os pesquisadores da área, mas vê-se, ainda na contemporaneidade, uma série
de óbices à plena realização da meta de tornar o ensino de História e Cultura desses sujeitos
históricos algo mais efetivo. Assim, nossa proposta estabelece um canal de discussão que
pretende abarcar questões que se estendem pela produção historiográfica do saber
acadêmico, do saber histórico escolar, dos problemas relacionados ao trabalho com a
temática indígena em sala de aula, além de ter como finalidade a discussão de experiências
realizadas de forma exitosa que possam, também, balizar outras vindouras e, acima disso,
demonstrar a existência, também de possibilidades de avanço nessa perspectiva.

ST 12 - Saúde Indígena ao longo dos séculos: Estratégias de (re) existências.


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Coordenação: Daisy Damasceno Araújo e Ana Caroline Amorim Oliveira.


Desde o processo de invasão do território que hoje se configura o Brasil, no século XVI, os
povos nativos têm travado uma guerra biológica contra os invasores que aqui aportaram.
Epidemias como sarampo, varíola e gripe foram responsáveis pelo etnocídio de uma
diversidade de povos indígenas que aqui viviam. Historicamente, esses grupos têm traçado
estratégias de resistências para se protegerem do cataclismo biológico a que estão sujeitos,
como fugas para as matas, rituais e guerras; e das situações de vulnerabilidade social a que
estão expostos, decorrentes das relações interétnicas com os não indígenas. Essas doenças
foram utilizadas como armas de guerra extremamente eficazes, dizimando diversas
populações indígenas presentes no território brasileiro (RIBEIRO, 1996; MONTEIRO, 1994).
Assim, a presente proposta tem como objetivo cruzar história indígena e antropologia da
saúde, com foco para pesquisas que se dedicam a analisar questões referentes à saúde
indígena, às epidemias e pandemias que esses grupos vivenciaram/enfrentaram ao longo dos
séculos e, ainda, o contexto sanitário na atualidade, em virtude da pandemia da Covid-19, que
atinge povos indígenas no Maranhão e em todo o Brasil.

ST 13 - Pesquisas e ações dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas.


Coordenação: Clécia Assunção Silva, Herliton Rodrigues Nunes e Vagner Pereira Professor.
O Núcleo de Estudos afro-brasileiros e indígena do Instituto Federal do Maranhão - NEABI tem
desenvolvido pesquisas e ações no tocante aos povos indígenas no maranhão, principalmente
nas regiões de Terras Indígenas, onde existem campis do IFMA, mas o Núcleo também
desenvolve pesquisas e ações em campus que recebem estudantes indígenas. Esse ST tem
como objetivo acolher relatos de pesquisas e ações desenvolvidas por pesquisadoras e
pesquisadores que atuam diretamente no Núcleo tanto no IFMA, quanto em outras
instituições que possuem o NEABI. Com o intuito de apresentar projetos que visam à inclusão
educacional de estudantes indígenas, bem como os resultados de pesquisas acadêmicas que
tem como foco as comunidades indígenas e suas características: linguísticas, históricas e
culturais. Sendo este um meio de falar de indígenas no meio escolar criando consciência sobre
o desvio que a nossa civilização brasileira fez em direção ao declínio moral (SOUZA, 2012),
além de colaborar com a educação e a pluralidade étnico racial.

ST 14 - História e Cinema.
Coordenação: Leide Ana Oliveira Caldas e Andréia de Lima Silva.
Temos como objetivo reunir reflexões e promover o debate sobre metodologias de estudo
que combinem análises historiográficas e outras áreas que dialoguem com a linguagem
cinematográfica, considerando o produto fílmico em seu potencial como documento em
construção para o conhecimento histórico. A produção fílmica configura-se com um espaço
fecundo, múltiplo para a pesquisa histórica, levando-se sempre como ponto crucial o contexto
histórico e social em que essa realização foi concebida. O audiovisual nas suas várias
dimensões carrega em si várias vertentes quando o relacionamos às práticas culturais de
cinemas: a realização de filmes, as relações entre exibição e público, a indústria de cinema, o
cinema amador como espaço de micro resistências e micro liberdades, cinema e os espaços
de ensino-aprendizagem, ou seja o áudio visual e suas funções no processo de invenção e
reflexão de práticas sociais. Consequentemente podemos dizer que não existe uma
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metodologia única para tratar as relações entre cinema e história, logo podemos afirmar a
importância de se discutir as diferentes formas pelas quais o cinema pode fomentar o
conhecimento histórico. Podemos destacar algumas linhas de perspectiva para pensar o
simpósio sem excluir outras: Cinema (como construção narrativa), arquivos e os regimes de
historicidade, Pesquisa histórica e análise fílmica e história como representação no
cinema. Além de pesquisas relacionadas aos vários tipos de registros histórico-fílmicos:
programas de TV, telenovelas, cinejornal, ou seja, um vasto campo de possibilidades além de
análises a partir dos meios de comunicação como perspectivas de olhares culturais.

ST 16 - Regimes Ditatoriais em foco: caminho para o entendimento da contemporaneidade?


Coordenação: Leonardo Leal Chaves e Monica Piccolo.
A recente avalanche de governos autointitulados como extrema-direita em distintos países
europeus, como Polônia, Itália, Romênia e Hungria, nos Estados Unidos e no Brasil, recoloca
no centro das discussões a atuação de regimes ditatoriais, muitas vezes recuperada por líderes
desses países. Assim, o entendimento do funcionamento das engrenagens dos Estados
autoritários, como a Ditadura Civil-militar no Brasil, o salazarismo português e o nazismo
alemão, em suas múltiplas dimensões, pode se constituir em uma importante chave de leitura
para os dilemas das sociedades contemporâneas. Assim, serão aceitos neste simpósio
pesquisas que tenham como objeto central de investigação os regimes ditatoriais, em suas
múltiplas dimensões, nas distintas temporalidades e realidades sociais.

ST 17 - A escravidão moderna no Atlântico sul: da diáspora africana à inserção dos


escravizados na América Portuguesa e no Brasil Império (sécs. XVI ao XIX).
Coordenação: Antônia da Silva Mota, Regina Helena Martins de Faria e Antônia de Castro
Andrade.
Este Simpósio Temático visa constituir-se em um espaço de debates para pesquisadores que
se dediquem às mais diversas temáticas, relativas ao sistema escravista desenvolvido nessa
parte da América, em particular o que teve os africanos para cá trazidos compulsoriamente e
seus descendentes escravizados. Pode contemplar: tráfico transatlântico e interprovincial;
demografia escrava; sociabilidades dos escravizados; escravidão africana e economia; formas
de resistência à escravidão; religiões de matriz africana; os libertos, dentre outros temas.

ST 18 - História das Religiões e das Religiosidades.


Coordenação: Joelma Santos da Silva e Lyndon de Araújo Santos.
Este Simpósio Temático tem como objetivo reunir trabalhos que abordem, tanto questões
teóricas e metodológicas, como debater pesquisas de diferentes temporalidades, religiões e
perspectivas históricas e sociológicas sobre os seguintes eixos temáticos: 1. História das
religiões e das Religiosidades, história comparada das religiões, história de instituições e
confissões religiosas, história das teologias e da construção de crenças; 2. Religião, gênero e
política; 3. Missionarismo, colonialismo e cristianização; 4. Os intelectuais, as mídias, os
diálogos inter-religiosos; 5. Estado laico, fundamentalismos, intolerâncias e democracia; 6.
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Identidades, práticas, devoções e discursos religiosos nas sociedades modernas, pluralistas,


cristãs, não cristãs e multiculturais.

ST 19 - Ensino de História, diversidade e interculturalidade: possibilidades teórico-


metodológicas.
Coordenação: Renata Carvalho Silva e Roberta Lobão Carvalho.
Quais metodologias devem ser aplicadas ao ensino de História no século XXI? Quais temáticas
devem ser abordadas? Como uma educação voltada para a diversidade deve ser pensada e
praticada no ensino de História? Essas e muitas outras questões nos são colocadas quando
pensamos nas perspectivas para o ensino de História na contemporaneidade. Uma vez que
hoje a escola é compreendida como espaço privilegiado para o diálogo entre culturas e, por
extensão, de disputas dialógicas quanto à inserção da diferença cultural em seu espaço.
Debater sobre isso vem se tornando, cada vez mais, imprescindível. O reconhecimento dos
estudos culturais como elementos fundamentais para pensarmos as Ciências Humanas e
Sociais, faz a relação entre cultura e espaço escolar cada vez mais presente, principalmente, a
partir do redimensionamento da importância do simbólico para a articulação das ações
humanas, o que faz com que o conceito de cultura se afaste diametralmente do seu sentido
erudito, relacionado às condicionantes da existência material das sociedades. Por isso,
destacamos a necessidade de repensar a aplicabilidade dos estudos culturais à dimensão do
fazer educacional, uma vez que, como afirma Candau (2008), sendo a escola um espaço de
dimensionamento e configuração do social, esta também deve ser pensada a partir das
múltiplas matrizes culturais, uma vez que a forma de lidar com a diferença nas diversas
instâncias reguladoras da sociedade será regida pelos diferentes modelos de orientação do
que a mesma identifica enquanto multicultural, ou seja, das diferentes matrizes que operam
conceitos e definições específicas. Tais diferenças se darão, dessa forma, em termos das
múltiplas abordagens multiculturais: em termos assimilacionista, visando a integração dos
padrões divergentes ao modelo cultural hegemônico; diferencialista ou monoculturalismo
plural, onde ao invés do silenciamento ou integração se tem como objetivo um
reconhecimento da importância dos espaços específicos para as múltiplas diferenças; e por
último o modelo interativo, também reconhecido como modelo intercultural, que tem não só
no reconhecimento da diferença, mas igualmente no enfoque ao diálogo e valorização da
convivência entre as diversas matrizes culturais, em igualdade de direitos e na construção de
projetos mútuos de convivência harmônica e inclusiva, sua premissa básica (CANDAU, 2008,
p. 21-23). Nesse contexto, propomos o referido simpósio temático como espaço de diálogo e
troca de experiências teórico-metodológicas acerca das diferentes pesquisas e relatos de
experiências na efetivação de uma prática intercultural no ensino de História e de sua
articulação com outros campos e saberes. São convidados a inscreverem-se neste Simpósio
Temático, pesquisas que analisem o ensino de História a partir de uma perspectiva dialógica
e intercultural, sejam elas étnico-raciais, de gênero, religião, dentre outros. Quer tenham uma
abordagem documental, gráfica, artística, bibliográfica, performática e/ou literária.
Buscamos, assim, contribuir para uma prática educacional menos focada em um modelo
hegemônico excludente e mais aberta à interação e convivência das diferentes experiências
históricas, sociais e culturais de modo a ampliar os espaços de o entendimento do processo
de construção dos sujeitos.
14

ST 20 - Fronteiras, territórios e circulações nas sociedades coloniais americanas.


Coordenação: Alírio Carvalho Cardoso e Carlos Augusto de Castro Bastos.
Este simpósio debaterá pesquisas sobre políticas de defesa territorial e dinâmicas de
circulação de pessoas, mercadorias e ideias em espaços fronteiriços americanos do século XVI
ao XVIII, atentando para as diferentes noções de espacialidade manejadas por sociedades
ameríndias, afrodescendentes e euroamericanas. Serão valorizadas questões como: a
incorporação de territórios ultramarinos aos conjuntos dos impérios coloniais, disputas sobre
rotas e espaços, contatos, confrontos e negociações entre europeus e populações não-
europeias, fluxos econômicos legais e ilegais, as circulações culturais, naturais e de
experiências políticas, bem como a produção do conhecimento científico sobre espaços de
fronteira. A proposta deste simpósio contempla ainda estudos que abordam as dinâmicas
transimperiais, envolvendo diferentes possessões europeias, assim como o estudo das
fronteiras a partir de referenciais e problemas discutidos pela História Global.

ST 21 - Os corpos e as marcações de poder: questões de gênero e formas de pensar sobre


feminilidades e masculinidades.
Coordenação: Jakson dos Santos Ribeiro e Valdenia Menegon.
As marcações sobre os corpos femininos e masculinos à luz das experiências históricas, são
demarcadas por iluminadores culturais que levam em consideração visões heterossexuais,
políticas, religiosas ocidentalizadas, que conduziram a atribuir e definir a funcionalidade
desses corpos, como também orientará dentro das relações de gênero, a forma e os sentidos
com que estes corpos deverão se portar diante da sociedade, impondo lugares específicos a
partir da anatomia física. Nesse viés, brotaram e frutificam formas de agressões que não
denotam apenas uma violência contra os corpos femininos, mas também dos corpos
masculinos, já que o patriarcado pode atingir homens, de modo especial, os negros, que, em
suas mais diversas experiências são alvos de violências que germinam a partir do padrão de
gênero da branquitude que orienta mulheres e homens. Assim, a proposta deste grupo de
trabalho é articular reflexões que nos apontem para pensar as dimensões das questões de
gênero dentro de contextos locais e internacionais, construindo um diálogo sobre as diversas
formas de pensar as questões que são estabelecidas à luz das marcações de gênero e os
sentidos para entender a construção de feminilidades e masculinidades e suas relações com
o poder. Desse modo é relevante apontar que os marcadores sociais de diferença se tornam
nesses caminhos de reflexões entre como o ocidente percebe corpos de lá e corpos de cá do
Atlântico. Assim, o grupo de trabalho pretende compartilhar questões atinentes à organização
das mulheres enquanto sujeitos, os marcadores sociais de gênero, construção social de
masculinidades e feminilidades. Procura-se ainda discutir os marcadores que usam as
diferenças para a produção de discursos e estereótipos que (des)qualificaram e
(des)qualificam grupos de indivíduos. As pesquisas devem analisar gênero, abordagens,
representações, trajetórias, redes e diversidades, a partir de diálogos e trocas de experiências
tanto no campo dos estudos de gênero quanto em áreas afins no intuito de fortalecer o debate
com outras disciplinas.

ST 22 - Estudos de gênero: trajetórias e resistências plurais.


Coordenação: Elizabeth Sousa Abrantes e Marize Helena de Campos.
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O conceito de gênero possui uma centralidade nos estudos contemporâneos no campo das
ciências humanas e sociais, na compreensão das relações sociais entre os sexos. O presente
Simpósio Temático tem por objetivo dar visibilidade às pesquisas com enfoque nas relações
de gênero, problematizando as múltiplas experiências dos sujeitos históricos, em espaços e
tempos diversos, por meio de abordagens interseccionais que articulam o conceito de gênero
com outras categorias como raça, classe ou etnia. A proposta visa discutir as dimensões
femininas e masculinas nas estruturas de poder, com destaque para as trajetórias e
resistências plurais, sendo este simpósio um espaço para o debate de diversas temáticas, a
exemplo dos estudos sobre as identidades (feminilidades e masculinidades), sexualidades,
subjetividades, conjugalidades, desigualdades, feminismos, violência de gênero, relações de
poder, entre outros que utilizem o gênero como categoria de análise relacional. O campo dos
estudos de gênero no Brasil vem crescendo desde a década de 1990, com diversas revistas
acadêmicas especializadas nessa temática, publicações e congressos que possibilitam o
intercâmbio das pesquisas e fomentam novos estudos. O simpósio temático sobre estudos de
gênero visa contribuir com esses debates, com destaque para as pesquisas no âmbito da
historiografia maranhense.
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PROGRAMAÇÃO DETALHADA

04 DE NOVEMBRO DE 2020:
• 08h às 12h: Credenciamento online.
• 14h às 16h: Simpósios Temáticos.

SALA 01: https://meet.google.com/xmx-xzhg-uki


ST 01 - História e Economia: Interdisciplinaridades, Diálogos e Transbordamentos.
Coordenação: Luiz Eduardo Simões de Souza e Rodolfo Francisco Soares Nunes.
No Título Autoria
01 HUMANISMO E (CRÍTICA DA) ECONOMIA POLÍTICA: Adriano Versiani Pinto
UM DIÁLOGO NECESSÁRIO.
02 TERRITORIALIZAÇÃO DOS ÍNDIOS NO RIO DOCE (1859-
Tatiana Gonçalves de Oliveira
1889).
03 FERNAND BRAUDEL E WALLERSTEIN: LEITURAS
João Pedro Câmara Pereira
CRÍTICAS, PROGRESSO E CIVILIZAÇÃO CAPITALISTA.
04 MULTIDISCIPLINARIDADE EM MANUEL CORREIA DE
Rafael Aubert de Araujo Barros
ANDRADE.
05 CRISE E TERRITORIALIDADE SOB A ABORDAGEM DE Luiza Helena Mendes de Souza,
MILTON SANTOS. Perla Daniele Costa Carreiro
06 EMPREENDIMENTO NO MARANHÃO NO SÉCULO XIX:
Perla Daniele Costa Carreiro
FÁBRICA CÂNHAMO E DESIGUALDADE DO
OPERARIADO.
07 A ARGENTINA NEOLIBERAL: O ACIRRAMENTO DA Laryssa Costa Silva
DESIGUALDADE SOCIAL NO PERÍODO DE 1989 A 2001.

SALA 02: https://meet.google.com/rhu-svem-jyf


ST 02 - A Construção do Estado Nacional: as continuidades e descontinuidades do Império brasileiro.
Coordenação: Edyene Moraes dos Santos.
ST 06 - Emancipações e pós-abolição no Maranhão: sociabilidades, lutas políticas, trajetórias,
práticas culturais e experiências do sagrado.
Coordenação: Thiago Lima dos Santos e Carolina Christiane de Souza Martins.
ST 08 - O Império do Brasil: construção da ordem, resistências cotidianas e movimentos de
contestação.
Coordenação: Raissa Gabrielle Vieira Cirino e Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.
ST 18 - História das Religiões e das Religiosidades.
Coordenação: Joelma Santos da Silva e Lyndon de Araújo Santos.
Nº Título Autor
AUTONOMIA E SUBALTERNIDADE NO MUNDO ATLÂNTICO
PORTUGUÊS: AS CAPITANIAS DE SERGIPE D’EL REI E DAS Wanderlei de Oliveira Menezes
01
ILHAS DE CABO VERDE E A INDEPENDÊNCIA POLÍTICA DO
BRASIL (1820-1825).
AS TENSÕES ENTRE IMPRENSA E ESTADO ILUMINADAS Lucivan Vieira dos Santos
02
PELOS RAIOS DO FAROL MARANHENSE. Junior
“POVOS DEBAIXO DE ARMAS”: POLITIZAÇÃO E
03 Raissa Gabrielle Vieira Cirino
ANTILUSITANISMO NA SETEMBRADA (MA, 1831-1833).
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Yuri Givago Alhadef Sampaio


04 A SETEMBRADA NO MARANHÃO (1831-1832).
Mateus
“LEÕES NO PÚLPITO, CORDEIROS NO CONFESSIONÁRIO”:
Pryscylla Cordeiro Rodrigues
05 MISSÕES LAZARISTAS E CONFLITOS POLÍTICOS NO CEARÁ
Santirocchi
(1871-1876).

SALA 03: https://meet.google.com/qav-xmvf-ivx


ST 03 - Ensino de história e culturas indígenas: uma análise das políticas públicas e educacionais para
a inserção dos povos indígenas nos currículos, livros didáticos, ensino de História, formação
continuada de professores e na historiografia a partir do advento da lei 11.645/08.
Coordenação: Diego Fernando Silva Rabelo.
ST 04 - O Protagonismo indígena na história (séculos XVI-XIX).
Coordenação: David Barbuda G. de M. Ferreira e Romilda Oliveira Alves.
ST 05 - Territórios indígenas e processos de territorialização na História do Brasil.
Coordenação: Tatiana Gonçalves de Oliveira e Renata Ferreira de Oliveira.
ST 12 - Saúde indígena ao longo dos séculos: estratégias de (re)existências.
Coordenação: Daisy Damasceno Araújo e Ana Caroline Amorim Oliveira.
Nº Título Autor
01 O ENSINO DA TEMÁTICA INDÍGENA NA EDUCAÇÃO
Vaneska Maria de Melo Silva
INFANTIL DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE
GOIANA-PE.
02 INDÍGENAS E A GRIPE ESPANHOLA (1918-1919): FONTES, Cassiane Souza dos Santos
LIMITES E POSSIBILIDADES.
03 AS SOLICITAÇÕES DE SESMARIAS PELOS INDÍGENAS NO
Rafael Ricarte da Silva
CONTEXTO DE CONQUISTA DA CAPITANIA DO SIARÁ
GRANDE (1706-1734).
04 AS GUERRAS E AS ALIANÇAS ENTRE PORTUGUESES E
Samir Lola Roland
INDÍGENAS NOS SERTÕES DO MARANHÃO E PIAUÍ,
SÉCULO XVIII.
05 OS IRÃ’A MRAYRÉ E A MISSÃO DOMINICANA DE
Laércio Rocha de Sena
CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA ENTRE 1896 E A DÉCADA DE
1930.

SALA 04: https://meet.google.com/amq-wmrm-fgd


ST 07 - História Social dos Sertões.
Coordenação: Antonio Alexandre Isidio Cardoso e Jonas Rodrigues de Moraes.
ST 20 - Fronteiras, territórios e circulações nas sociedades coloniais americanas.
Coordenação: Alírio Carvalho Cardoso e Carlos Augusto de Castro Bastos.
Nº Título Autor
01 “FAZENDA GAMELLEIRA”: NÚCLEO COLONIAL AGRÍCOLA Jayra Barros Medeiros
DE NACIONAIS, NO PIAUÍ (1890-1926).
02 SER-TÃO LÍQUIDO: TRAVESSIAS E PASSAGENS PELO Irisnete Santos de Melo
SERTÃO DO MARANHÃO NO COMEÇO DO SÉCULO XX.
03 HISTÓRIA E MÚSICA POPULAR: SERTÃO E CULTURA George Flemeds Santana
ACÚSTICA NAS CANÇÕES DE JORGE MARANHÃO. Salazar, Jonas Rodrigues de
Moraes, Fernanda Oliveira de
Aguiar
04 ROTEIROS DE VIAGENS E AS DESCRIÇÕES DO SERTÃO SUL Jessé Gonçalves Cutrim
MARANHENSE.
18

05 O SERTÃO DO SERIDÓ: ECONOMIA, SOCIEDADE E


Tatiane Eloise da Silva
POLÍTICA NAS MEMÓRIAS DE LAURENTINO BEZERRA DE
MEDEIROS.

SALA 05: https://meet.google.com/jbc-hrng-ser


ST 09 - Índios na História.
Coordenação: Soraia Sales Dornelles, Juliana Schneider Medeiros e Lígio José de Oliveira Maia.
Nº Título Autor
01 MULHERES INDÍGENAS E O CASAMENTO NATIVO ANTE A
Karen Cristina Costa da
IMPOSIÇÃO COLONIAL DE GÊNERO NO CONTEXTO DA
Conceição
FRANÇA EQUINOCIAL (1612-1615).
02 O BRASIL DOS VIAJANTES: REPRESENTAÇÕES DO Verônica Araújo Mendes
FEMININO INDÍGENA NO SÉCULO XVI.
03 O TRABALHO INDÍGENA EM ATAS DA CÂMARA DE SÃO Anderson Henrique Lopes
LUÍS (1649-1654). Santos
04 INTERMEDIÁRIOS INDÍGENAS: CAPTURA E ESCRAVIDÃO DE
Clara Martinez Falcão Pereira
NATIVOS NAS MISSÕES GUARANIS DA PROVÍNCIA DO
PARAGUAI (SÉCULO XVII).
05 “OMAGUAS, MUY TEMEROSOS DE GENTE ESPAÑOLA”:
Fernanda Aires Bombardi
NEGOCIAÇÕES CONFLITIVAS E MISSIONAÇÃO ENTRE OS
OMÁGUAS NO OESTE AMAZÔNICO (1686-1713).
06 TRABALHO INDÍGENA NA CAPITANIA DO MARANHÃO NA
Francisco Alves de Sousa Neto
SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII: A EXPERIÊNCIA DA
VILA DE ÍNDIOS DE VINHAIS.
07 CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES INDÍGENAS NA CAPITANIA
Maria Rosalina Bulcão Loureiro
DO MARANHÃO NO SÉCULO XVIII: LUGARES, CONFLITOS E
TRANSFORMAÇÕES.

SALA 06: https://meet.google.com/haq-bhqd-qip


ST 10 - Os Herdeiros de Adão e a "Maldição de Malinche": a questão indígena entre o direito feudal
e a Constituição de 1988.
Coordenação: Adriana Maria de Souza Zierer e Marcus Vinicius de Abreu Baccega.
Nº Título Autor
01 VISÕES DO NOVO MUNDO: A REPRESENTAÇÃO
Bianca Trindade Messias,
DIABÓLICA DO ÍNDIO NA IMAGEM PORTUGUESA
Adriana Maria de Souza Zierer
"INFERNO", DO SÉCULO XVI.
02 A REPRESENTAÇÃO E DIABOLIZAÇÃO DOS POVOS
Gabriele Dias Damasceno
TUPINAMBÁS NAS CARTAS JESUÍTICAS E NOS RELATOS
DOS PADRES CAPUCHINHOS DA ILHA DO MARANHÃO.
03 “UM REINO SEM REI”: A VISÃO NEGATIVA CRIADA DOS
Ricardo Marques de Jesus,
INDÍGENAS EM PERSPECTIVA ATRAVÉS DE UM
Filipe Nunes Chaves Campos
MANUSCRITO MEDIEVAL.

SALA 07: https://meet.google.com/krr-rmji-xrx


ST 11 - Perspectivas e limites do saber histórico na sala de aula: relatos de experiências e propostas
de reflexão em temáticas diversas.
Coordenação: Márcio Henrique Baima Gomes, Carlos Eduardo Penha Everton e Aretusa Brito Ribeiro
Penha Everton.
ST 19 - Ensino de História, diversidade e interculturalidade: possibilidades teórico-metodológicas.
Coordenação: Renata Carvalho Silva e Roberta Lobão Carvalho.
ST 13 - Pesquisas e Ações dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas.
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Coordenação: Clécia Assunção Silva, Herliton Rodrigues Nunes e Vagner Pereira Professor.
Nº Título Autor
01 PERSPECTIVA SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA: UM Josieuder Silva Pereira
PRODUTO SOBRE NEOLIBERALISMO.
02 ENSINO DE HISTÓRIA EM TEMPOS DE PANDEMIA: Peterson Passion Birino
RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA EM CURSO. Miranda
03 NARRATIVAS FICCIONAIS COMO RECURSO PEDAGÓGICO
Raimundo Inácio Souza Araújo
PARA O ENSINO DE HISTÓRIA.
04 O NEÁFRICA E SUAS EXPERIÊNCIAS DE ENSINO, PESQUISA Viviane de Oliveira Barbosa
E EXTENSÃO.
05 AGÒ, YAGÒ OLUKO: TEORIAS E METODOLOGIAS
Guilherme de Sousa Moraes,
MOTIVACIONAIS PARA O ENSINO DA HISTÓRIA AFRICANA
Nila Michele Bastos Santos
E AFRO-BRASILEIRA.

SALA 08: https://meet.google.com/gpo-oyxq-ywu


ST 14 - História e Cinema.
Coordenação: Leide Ana Oliveira Caldas e Andréia de Lima Silva.
Nº Título Autor
01 CINEMA NO MARANHÃO: SUPEROITISMO COMO ESPAÇO
Leide Ana Oliveira Caldas
FÍLMICO DE OCUPAÇÃO E RESISTÊNCIA.
02 CINEMA E MUNDO RURAL NA ESCOLA: TERRA, TRABALHO
Pamella Ferreira Paiva
E MIGRAÇÃO NA OBRA FÍLMICA DE MURILO SANTOS.
03 EM BUSCA DO BEM VIVER: NATUREZA, TERRA E
Lucas Victor Quaresma
RESISTÊNCIA NO MARANHÃO CONTEMPORÂNEO NO
Barbosa
CINEMA DE MURILO SANTOS.
04 FRONTEIRAS DE IMAGENS: O LABIRINTO DO AUDIOVISUAL
Ludimila Soares Melo
NAS ESCOLAS.
05 ESPINHOS, GALINHA E CORTE: PRIMEIROS ASPECTOS DO
Denis Carlos Rodrigues Bogéa
FILME “CAMA DE ESPINHO”.

SALA 10: https://meet.google.com/nta-sdqk-yri


ST 17 - A escravidão moderna no Atlântico sul: da diáspora africana à inserção dos escravizados na
América Portuguesa e no Brasil Império (sécs. XVI ao XIX).
Coordenação: Antônia da Silva Mota, Regina Helena Martins de Faria e Antônia de Castro Andrade.
Nº Título Autor
01 A CASA DE ANA JANSEN NO CENSO DE 1855: O PERFIL
Antônia da Silva Mota
DEMOGRÁFICO DOS ESCRAVIZADOS EM CONJUNTURA DE
REORIENTAÇÃO ECONÔMICA NO MARANHÃO.
02 “A AUDÁCIA DO ESCRAVO, NÃO SÓ CONTRÁRIAS AOS
INTERESSES DOS SRS., MAS ESPECIALMENTE A BOA
Beatriz Sousa Silva
MORAL”: UM ESTUDO SOBRE ORDEM PÚBLICA E
CRIMINALIDADE ESCRAVA A PARTIR DOS IMPRESSOS
MARANHENSES (1850-1870).
03 “TEREMOS SUJEITOS LEVADOS AO ERRO, CRIMES E
VÍCIOS”: A LEI DO VENTRE LIVRE E A EDUCAÇÃO DAS Gabrielly Pereira Araújo
CRIANÇAS LIBERTAS NAS PÁGINAS DO JORNAL DIÁRIO DO
MARANHÃO (1871-1879).
04 CRIOULO, MULATO, MANDINGA OU TIMBIRA MATEIRO Maria da Glória Guimarães
POR FORÇA DE SUA LÍNGUA, USOS E COSTUMES? Correia
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• 19h às 21h: Mesa de Abertura.


Povos Indígenas na História: vivências, resistências e direitos sociais na atualidade.
Palestrantes:
Prof. Dr. Edson Hely Silva (UFPE).
Prof.ª Dra. Márcia Motta (UFF, presidenta da ANPUH - Brasil).
Sônia Guajajara (Liderança indígena, militante do PSOL e coordenadora executiva da
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil - APIB).
Mediação:
Prof. Dr. Victor de Oliveira Pinto Coelho (PPGHIS-UFMA).

05 DE NOVEMBRO DE 2020:
• 08h às 10h: Minicursos.
• 10h às 11h30: Mesa Redonda 01.
Histórias de mulheres (in)comuns: percursos e vivências em tempos e espaços diversos.
Palestrantes:
Prof.ª Dra. Elizabeth Abrantes (UEMA).
Prof.ª Dra. Marize Helena de Campos (UFMA).
Prof.ª Dra. Tatiane da Silva Sales (UFMA).
Mediação:
Prof.ª Ma. Nila Michele Bastos Santos (Laboratório de Estudos de Gênero do IFMA campus
Pedreira - LEGIP).

• 14h às 16h: Simpósios Temáticos.

SALA 01: https://meet.google.com/xmx-xzhg-uki


ST 01 - História e Economia: Interdisciplinaridades, Diálogos e Transbordamentos.
Coordenação: Luiz Eduardo Simões de Souza e Rodolfo Francisco Soares Nunes.
No Título Autoria
01 ENSINAMENTOS DE GUERRA EM CIÊNCIA Tiago Camarinha Lopes
ECONÔMICA: SOBRE A ANTROPOFAGIA LANGEANA.
02 RESQUÍCIOS DA ESCRAVIDÃO: (RE)PENSANDO A
Alex Matos Rabelo
CONDIÇÃO DO NEGRO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
ESCRAVO NO BRASIL.
03 OS PAÍSES DO BRICS NO SISTEMA FINANCEIRO Liana dos Santos Gonçalves de
INTERNACIONAL (SFI) DE 1995 A 2019. Souza

04 SOCIOLOGIA DA TRADUÇÃO EM CELSO FURTADO:


QUESTÕES RELATIVAS À DIFUSÃO CENTRO-PERIFERIA,
Renata Rodrigues
MERCADORIAS CULTURAIS E CONSAGRAÇÃO POR
MEIO DE TRADUÇÃO.
05 COMPLEXIDADE ECONÔMICA E ESTRATÉGIA DE
Marcelo Ferreira Pinho
DESENVOLVIMENTO NO MARANHÃO.
21

06 DINÂMICA DEMOGRÁFICA POR MEIO DAS IDADES


Renato Leite Marcondes, Lélio Luiz
DOS ESCRAVOS AFRICANOS NO INTERIOR DO
de Oliveira
MARANHÃO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX.

SALA 02: https://meet.google.com/rhu-svem-jyf


ST 02 - A Construção do Estado Nacional: as continuidades e descontinuidades do Império brasileiro.
Coordenação: Edyene Moraes dos Santos.
ST 06 - Emancipações e pós-abolição no Maranhão: sociabilidades, lutas políticas, trajetórias,
práticas culturais e experiências do sagrado.
Coordenação: Thiago Lima dos Santos e Carolina Christiane de Souza Martins.
ST 08 - O Império do Brasil: construção da ordem, resistências cotidianas e movimentos de
contestação.
Coordenação: Raissa Gabrielle Vieira Cirino e Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.
ST 18 - História das Religiões e das Religiosidades.
Coordenação: Joelma Santos da Silva e Lyndon de Araújo Santos.
Nº Título Autor
01 CONSTRUINDO A NAÇÃO PELA HISTÓRIA NO BRASIL
Ana Priscila de Sousa Sá
IMPERIAL.
02 A LITERATURA DE ANTÔNIO MARQUES RODRIGUES NA
CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES E AFIRMAÇÃO DE
Alda Eunice Reis Santos
SENTIDOS NO MARANHÃO DO SÉCULO XIX NAS OBRAS
TRES LYRAS, LIVRO DO POVO.
03 O FREI POLEMISTA: PUBLICAÇÕES EM PERIÓDICOS DE Evily Lima Menezes
FREI CELESTINO DE PEDÁVOLI, EM RECIFE.
04 OS XOKLENG E OS IMIGRANTES CRISTÃOS EM IPOMÉIA, Clara Maria Luna Varjão
SC: RECUPERANDO NARRATIVAS (1885-1935). Schettini
05 MEMÓRIA, HISTÓRIA E RELIGIÃO: SENTIDOS SOBRE
Rimilla Queiroz de Araújo
IDENTIDADE E DIFERENÇA NA CONSTRUÇÃO DE UM
EVANGELHO PROGRESSISTA.

SALA 03: https://meet.google.com/qav-xmvf-ivx


ST 03 - Ensino de história e culturas indígenas: uma análise das políticas públicas e educacionais para
a inserção dos povos indígenas nos currículos, livros didáticos, ensino de História, formação
continuada de professores e na historiografia a partir do advento da lei 11.645/08.
Coordenação: Diego Fernando Silva Rabelo.
ST 04 - O Protagonismo indígena na história (séculos XVI-XIX).
Coordenação: David Barbuda G. de M. Ferreira e Romilda Oliveira Alves.
ST 05 - Territórios indígenas e processos de territorialização na História do Brasil.
Coordenação: Tatiana Gonçalves de Oliveira e Renata Ferreira de Oliveira.
ST 12 - Saúde indígena ao longo dos séculos: estratégias de (re)existências.
Coordenação: Daisy Damasceno Araújo e Ana Caroline Amorim Oliveira.
Nº Título Autor
01 O SABOR DO TRABALHO NA EVANGELIZAÇÃO
FRANCISCANA. Joanan Marques de Mendonça

02 SEMPRE FOI E É DOS ÍNDIOS: CÂMARA DA VILA DE


MESSEJANA, EXCLUSÃO POLÍTICA INDÍGENA E A João Paulo Peixoto Costa
FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO.
03 “TODO O NECESSÁRIO AO SEU DESENVOLVIMENTO Benedito Emílio da Silva
CULTURAL E EMANCIPAÇÃO ECONÔMICA”: RESERVAS, Ribeiro
22

PODERES TUTELARES E R-EXISTÊNCIAS INDÍGENAS NA


AMAZÔNIA (1940-1967).
04 MENINAS-MOÇAS EM RETOMADA: PROCESSOS DE
Milena Gomes Machado
LEGITIMAÇÃO DE DEMANDAS A PARTIR DA EXPERIÊNCIA
DA FESTA DO MOQUEADO.

SALA 04: https://meet.google.com/amq-wmrm-fgd


ST 07 - História Social dos Sertões.
Coordenação: Antonio Alexandre Isidio Cardoso e Jonas Rodrigues de Moraes.
ST 20 - Fronteiras, territórios e circulações nas sociedades coloniais americanas.
Coordenação: Alírio Carvalho Cardoso e Carlos Augusto de Castro Bastos.
Nº Título Autor
01 UMA TERRA DE GIGANTES: AS REPRESENTAÇÕES
Adriano Rodrigues de Oliveira
CARTOGRÁFICAS DA PATAGÔNIA NO TRANSCORRER
DOS SÉCULOS XVI E XVII.
02 A IMPLANTAÇÃO DA JUSTIÇA RÉGIA NA CAPITANIA DE
Wanderlei de Oliveira Menezes
SERGIPE D’EL REI (1694-1700).
03 “UM EPISÓDIO DE EXCESSO TÃO INSOLENTE”:
TUMULTOS, ASSUADA E EXPULSÃO DOS PADRES Leonardo Augusto Ramos Silva
JESUÍTAS NA CAPITANIA DO CAETÉ – PRIMEIRA METADE
DO SÉCULO XVIII.
04 A ÍNDIA MUNDURUCU CAROLINA ROSALINA DE
OLIVEIRA E SEUS LIDERADOS NA LUTA CONTRA O Davi Avelino Leal
ESBULHO DE SEU TERRITÓRIO ÉTNICO: O CONFLITO DO
RIO ATININGA, MANICORÉ/AM (1955).

SALA 05: https://meet.google.com/jbc-hrng-ser


ST 09 - Índios na História.
Coordenação: Soraia Sales Dornelles, Juliana Schneider Medeiros e Lígio José de Oliveira Maia.
Nº Título Autor
01 ESCRAVIDÃO INDÍGENA NOS CAMPOS DE GUARAPUAVA Daniele Weigert
(SÉCULO XIX).
02 MÃO DE OBRA, CONFLITOS E ARTICULAÇÕES INDÍGENAS Maria José Barboza
NOS ALDEAMENTOS EM PERNAMBUCO NO SÉCULO XIX.
03 O CACIQUE RESISTENTE NICUÉ/JOÃO GRANDE: HISTÓRIA, Guilherme Maffei Brandalise
MEMÓRIA E IDENTIDADE KAINGANG NA SERRA GAÚCHA.
04 OS INDÍGENAS ATRAVÉS DAS FOLHAS DO JORNAL DO
Evelyn Marcele Campos Ramos
COMMERCIO-AM (1904-1934).
05 TEMPESTADE NOS ANDES: A QUESTÃO AGRÁRIA E O
Luiz Felipe de Oliveira
PROTAGONISMO INDÍGENA PERUANO NOS ESCRITOS DA
REVISTA AMAUTA (1926-1930).
06 TRÂNSITOS, TROCAS E R-EXISTÊNCIAS NO NORTE
Benedito Emílio da Silva
AMAZÔNICO: POVOS INDÍGENAS, TERRITÓRIOS, POSTOS E
Ribeiro
AGENTES DO SPI NA FRONTEIRA BRASIL-GUIANA
FRANCESA (1930-1945).
07 “FARINHA NOSSA DE CADA DIA!”: MANDIOCULTURA E
Adauto Santos da Rocha
RELAÇÕES DE TRABALHO XUKURU-KARIRI NO POSTO
INDÍGENA IRINEU DOS SANTOS (1952-1967).

SALA 06: https://meet.google.com/haq-bhqd-qip


23

ST 10 - Os Herdeiros de Adão e a "Maldição de Malinche": a questão indígena entre o direito feudal


e a Constituição de 1988.
Coordenação: Adriana Maria de Souza Zierer e Marcus Vinicius de Abreu Baccega.
Nº Título Autor
01 O IDEAL MISSIONÁRIO FRANCISCANO E A CATEQUISAÇÃO Alex Silva Costa
INDÍGENA.
02 EM NOME DE DEUS: RETÓRICA CRISTÃ NA OCUPAÇÃO Elisângela Coelho Morais
TERRITORIAL EUROPEIA DAS DINASTIAS CAPETÍNGIA NO
SÉCULO XII E AVISINA NO SÉCULO XVI.
03 UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A INTOLERÂNCIA Natasha Nickolly Alhadef
RELIGIOSA NA OBRA O LIVRO DO GENTIO E TRÊS SÁBIOS Sampaio Mateus
(1274-1276) DE RAMON LLULL.
04 NOTAS SOBRE O POSICIONAMENTO DE FRANCISCO DE Marcos Jorge dos Santos
VITÓRIA FACE AOS NATIVOS E O NOVO MUNDO. Pinheiro

SALA 07: https://meet.google.com/krr-rmji-xrx


ST 11 - Perspectivas e limites do saber histórico na sala de aula: relatos de experiências e propostas
de reflexão em temáticas diversas.
Coordenação: Márcio Henrique Baima Gomes, Carlos Eduardo Penha Everton e Aretusa Brito Ribeiro
Penha Everton.
ST 19 - Ensino de História, diversidade e interculturalidade: possibilidades teórico-metodológicas.
Coordenação: Renata Carvalho Silva e Roberta Lobão Carvalho.
ST 13 - Pesquisas e Ações dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas.
Coordenação: Clécia Assunção Silva, Herliton Rodrigues Nunes e Vagner Pereira Professor.
Nº Título Autor
01 ABORDAGENS HISTORIOGRÁFICAS DA ECONOMIA NA
Marcos Paulo Rodrigue de
AMÉRICA PORTUGUESA PRESENTES NOS LIVROS
Almeida Fonseca
DIDÁTICOS DE HISTÓRIA SELECIONADOS PELO PNLD –
2015 E 2018.
02 HOMOSSEXUALIDADES E A DITADURA EMPRESARIAL- Jefferson Maciel Lira
MILITAR BRASILEIRA NO ENSINO DE HISTÓRIA.
03 DIVERSIDADE E PLURALIDADE NAS PÁGINAS DO LIVRO
José Luiz Xavier Filho
DIDÁTICO DA EDUCAÇÃO BÁSICA: HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA.
04 O USO DA CARTOGRAFIA HISTÓRICA COMO RECURSO
Osmarina Duarte Santos Costa
DIDÁTICO NA CONSTRUÇÃO DO SABER HISTÓRICO
Neta
ESCOLAR.

SALA 08: https://meet.google.com/gpo-oyxq-ywu


ST 14 - História e Cinema.
Coordenação: Leide Ana Oliveira Caldas e Andréia de Lima Silva.
Nº Título Autor
01 MULHERES TOLHIDAS, PROSTITUTAS REEDUCADAS: A Itamiris Cantanhede e
CONSTRUÇÃO DE MOÇAMBIQUE INDEPENDENTE EM Cantanhede
VIRGEM MARGARIDA.
02 A REMEMORAÇÃO DA HISTÓRIA DA ÁFRICA ATRAVÉS DOS Ana Paula Mendes Ferreira
FILMES DE OUSMANE SEMBÈNE.
03 PRODUÇÕES AUDIOVISUAIS PARA UMA EDUCAÇÃO DAS Lisandra Cristina Duarte
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS. Teixeira, Kallen Pires
Mendonça
24

04 CINE BALAIADA ITINERANTE: VÍDEOS EXPOSIÇÃO DE Taylon Jefferson da Silva


FILMES SOBRE RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS. Machado

SALA 09: https://meet.google.com/pqu-jrnt-wpw


ST 16 - Regimes Ditatoriais em foco: caminho para o entendimento da contemporaneidade?
Coordenação: Leonardo Leal Chaves e Monica Piccolo.
Nº Título Autor
01 CONFORMAÇÃO A UM PROJETO EMPRESARIAL-MILITAR Paulo Leandro da Costa
NO MARANHÃO. Moraes
02 AS VEIAS ABERTAS DO AUTORITARISMO: A SOCIEDADE
MARANHENSE DE DIREITOS HUMANOS E A DEFESA DO Darlene Rodrigues Area Silva
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.
03 DITADURAS E TRIBUNAIS POLÍTICOS: A ATUAÇÃO DA Angela Moreira Domingues da
JUSTIÇA MILITAR DURANTE A DITADURA MILITAR Silva
BRASILEIRA (1964-1985).
04 PREVIDÊNCIA SOCIAL E DITADURA EMPRESARIAL-MILITAR:
Werbeth Serejo Belo
UM ESTUDO INTRODUTÓRIO ACERCA DA LEGISLAÇÃO
ENTRE OS ANOS 1964 E 1969.
05 ENSINO DE HISTÓRIA E BIOGRAFIAS POLÍTICAS: DESAFIOS
Drielle Souza Bittencourt
E POSSIBILIDADES.

SALA 10: https://meet.google.com/nta-sdqk-yri


ST 17 - A escravidão moderna no Atlântico sul: da diáspora africana à inserção dos escravizados na
América Portuguesa e no Brasil Império (sécs. XVI ao XIX).
Coordenação: Antônia da Silva Mota, Regina Helena Martins de Faria e Antônia de Castro Andrade.
Nº Título Autor
01 ESCRAVIZADOS NAS TROPAS DE LINHA: ESTRATÉGIA DE
Regina Helena Martins de Faria
RESISTÊNCIA E / OU CASTIGO?
02 “(...) NA IGREJA PARACHIAL DE SAM BENEDITO DESTA Rhuã Yuri Nascimento
CIDADE, BAPTISEI SOLEMNEMENTE(...)”: BATISMO Sardinha, Jeovana Beatriz A.
CRISTÃO E ESCRAVIDÃO NEGRA NA CAXIAS DA SEGUNDA Ferreira, Antônia de Castro
METADE DO SÉCULO XIX. Andrade.
03 IMPÉRIO DO MALI E SUAS CONEXÕES ATLÂNTICAS:
Kalil Kaba
HISTÓRIA, CULTURAS, SOCIABILIDADES E HERANÇAS DOS
MANDINGAS NO MARANHÃO E NO BRASIL.
04 AUSÊNCIAS E RESISTÊNCIAS NAS COMUNIDADES Antônia de Castro Andrade,
REMANESCENTES DE QUILOMBOS (CRQ`S) DO MUNICÍPIO Cinthya Letícia Corrêa Belfort,
DE ITAPECURU-MIRIM-MA. Daisy Damasceno Araújo.

SALA 11: https://meet.google.com/tpf-yvby-ady


ST 21 - Os corpos e as marcações de poder: questões de gênero e formas de pensar sobre
feminilidades e masculinidades.
Coordenação: Jakson dos Santos Ribeiro e Valdenia Menegon.
ST 22 - Estudos de gênero: trajetórias e resistências plurais.
Coordenação: Elizabeth Sousa Abrantes e Marize Helena de Campos.
Nº Título Autor
01 A REPRESENTAÇÃO DO CORPO FEMININO NO MITO DAS
Adriano Rodrigues de Oliveira
AMAZONAS AMERICANAS: UMA ANÁLISE DAS FONTES
LITERÁRIAS E ICONOGRÁFICAS DOS SÉCULOS XVI E XVII.
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02 A REPRESENTAÇÃO DE MARIA DO CÉU PEREIRA


FERNANDES NO MEMORIAL DO LEGISLATIVO Kaliana Calixto Fernandes
POTIGUAR: UMA QUESTÃO DE GÊNERO.
03 DA AVERSÃO A REPRESENTAÇÃO: INTERSECÇÕES ENTRE
Sura Souza Carmo
GÊNERO E RAÇA NA CONSTRUÇÃO DA BAIANA COMO
UM SÍMBOLO NACIONAL.
04 UNIÕES QUE MALTRATAM: VIOLÊNCIAS DE GÊNERO NAS
Nila Michele Bastos Santos
RELAÇÕES AFETIVO-SEXUAIS NO MARANHÃO DO
SÉCULO XIX.

• 16h às 17h30: Mesa Redonda 02.


Histórias dos povos indígenas e ensino de História: entre obstáculos e perspectivas de
abordagem.
Palestrantes:
Prof.ª Dra. Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo (PARFOR, ProfHistória - UFMA).
Prof.ª Ma. Renata Carvalho Silva - Professora de História do Centro Educa Mais Y Bacanga
Prof.ª Dra. Roberta Lobão Carvalho (IFMA-Santa Inês).
Mediação:
Prof.ª Dra. Márcia Milena Galdez Ferreira (PPGHEN - UEMA).

• 17h30 às 19h: Mesa Redonda 03.


História e Economia: diálogos multidisciplinares.
Palestrantes:
Prof. Dr. Benjamin Mesquita (PPGDSE - UFMA).
Prof. Me. Deusdedit Carneiro Leite Filho (Diretor do Centro de Pesquisa de História Natural e
Arqueologia do Maranhão - SECMA).
Prof. Dr. John Kennedy Ferreira (UFMA).
Mediação:
Prof. Dr. Luiz Eduardo Simões de Souza (PPGDSE - UFMA).

• 19h às 21h: Lançamento de Livros.

ALMEIDA, Adroaldo José Silva. Pelo Senhor marchamos: os evangélicos e a ditadura militar no
Brasil (1964 – 1985). São Luís: EDUFMA; EDIFMA, 2020.

O presente trabalho trata da relação entre as igrejas evangélicas e a ditadura militar, entre
1964 e 1985, problematizando, principalmente, as posições políticas assumidas pela Igreja
Presbiteriana Independente (IPI), Assembleias de Deus, Igreja Metodista e Igreja Batista
durante os governos militares. Destaca a participação e compreensão dos evangélicos e de
suas lideranças em relação ao golpe de 1964. Reflete sobre o contexto político do período e
suas implicações nas instituições eclesiásticas evangélicas, ressaltando as transformações que
ocorreram em suas estruturas e nas posições políticas oficiais. Coloca em suspenso o suposto
absenteísmo político evangélico anterior à Assembleia Nacional Constituinte de 1986,
abordando a participação evangélica na política partidária e nos movimentos sociais durante
a ditadura militar. Percorre ainda as divergências e convergências, de natureza política, que
ocorreram no interior das igrejas evangélicas durante os governos militares, ressaltando as
26

diferenças entre as correntes progressistas e conservadoras, bem como seus projetos político-
religiosos em suas respectivas igrejas.

ANDRADE, Antônia de Castro. Laços de compadrio entre escravizados/as no sul do Maranhão


(1854 – 1888). São Luís: Café & Lápis; EDUFMA, 2020.

Estudo que discute como a escravidão negra foi vivenciada pela sociedade sertaneja na região
sul-maranhense na segunda metade do século XIX, analisando, através de inventários e
registros de batismos, quais as estratégias que os/as escravizados/as utilizaram para criar
espaços de sociabilidade e solidariedade em um meio que lhe era tão hostil. É preciso se
(re)pensar as relações que foram gestadas dentro e fora das fazendas de gado no sertão do
Sul do Maranhão. Mais do que isso, é necessário construir uma narrativa que possa dar
visibilidade e mesmo dizibilidade e todos/as os/as agentes históricos/as que compunham
aquele espaço social.

ARAÚJO. Daisy Damasceno. “Aê meu pai quilombo, eu também sou quilombola”: o processo
de construção identitária em Rio Grande – Maranhão. São Leopoldo: Oikos; São Luís: EDUFMA,
2019.

O leitor encontra neste livro uma análise da dinâmica que caracterizou o processo de
mobilização e os critérios de identificação, acionados pelos moradores do Rio Grande
(Bequimão/MA/Brasil), no processo de luta por reconhecimento como remanescentes de
quilombos. Foram identificadas e analisadas as estratégias para obter reconhecimento junto
à Fundação Cultural Palmares e os significados que esse reconhecimento assumiu para os
quilombolas do Rio Grande. Dialogando com o Decreto 4.887/2003 e na tentativa de se
legitimarem, alguns dos moradores do Rio Grande passaram a relatar histórias do grupo
relacionadas com o passado da escravidão, antes silenciadas. A disputa conceitual em torno
da categoria quilombo expressa o deslocamento de uma categoria que antes negada, passa a
ser reapropriada no processo de luta por reconhimento, Essas histórias são associadas às
formas de organização de visam o reconhecimento dos moradores como sujeitos de direito,
demarcando o processo de construção identitária como uma questão política. A investigação
que subsidia essa pesquisa ocorreu de 2009 a 2012 e associou narrativas dos moradores com
observações relacionadas às suas formas de organização, assim como fontes documentais.

COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: políticas indígenas e indigenistas no Ceará
(1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018.

No contexto de crise do Antigo Regime e formação do Estado nacional brasileiro, as relações


sociais estabelecidas entre os povos indígenas no Ceará mudaram em consonância com
redefinições de sua condição jurídica e com uma série de conflitos armados. A legislação
produzida nessa conjuntura recebe destaque neste estudo por ter sido um dos definidores
dos confrontos entre políticas indígenas e indigenistas em torno da caracterização do lugar
social dessas populações. A questão bélica tem igual evidência e é focalizada na segunda parte
do livro. Mais do que meros soldados recrutados a serviço do Estado (lusitano ou brasileiro),
era na guerra, assim como na lei, que os índios se posicionavam nos eventos de conflito
político e manifestavam seus interesses e expectativas.
27

SANTOS, Nila Michele Bastos (Org.). Caderno de bolsa: imagens da estigmatização. São Luís:
EDIFMA, 2019.

A professora de História e coordenadora geral do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e


Indígenas (NEABI) do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Campus Pedreiras, Nila Michele
Bastos Santos, organizou a publicação do livro “Caderno de Bolsa”, com a temática “Imagens
da Estigmatização”, lançado em formato de e-book pela Editora IFMA. A publicação é fruto do
esforço conjunto dos primeiros bolsistas CNPq/IFMA do Instituto Federal do Maranhão (IFMA)
Campus Pedreiras e dos projetos de pesquisas da coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-
brasileiros e Indígenas NEABI/IFMA Campus Pedreiras, a professora Nila Santos. Os autores
desta obra são jovens alunos e alunas do Ensino Médio Técnico Integrado que compreendem
como os estigmas sociais são criados e como os preconceitos são frutos de relações de poder.

06 DE NOVEMBRO DE 2020:
• 08h às 10h: Minicursos.
• 10h às 11h30h: Mesa Redonda 04.
Os desafios da História Indígena: arqueologia, historiografia e resistências.
Palestrantes:
Prof. Dr. Alexandre Guida Navarro (UFMA - Dehis e PPGHis/LARQ).
Prof. Dr. Alírio C. Cardoso (UFMA - Dehis e PPGHis/GMAD).
Prof.ª Dra. Soraia S. Dornelles (UFMA - Dehis e PPGHis/GMAD).
Mediação:
Prof.ª Dra. Joelma Santos da Silva (IFMA – Pinheiro).

• 14h às 16h: Simpósios Temáticos.

SALA 02: https://meet.google.com/rhu-svem-jyf


ST 02 - A Construção do Estado Nacional: as continuidades e descontinuidades do Império brasileiro.
Coordenação: Edyene Moraes dos Santos.
ST 06 - Emancipações e pós-abolição no Maranhão: sociabilidades, lutas políticas, trajetórias,
práticas culturais e experiências do sagrado.
Coordenação: Thiago Lima dos Santos e Carolina Christiane de Souza Martins.
ST 08 - O Império do Brasil: construção da ordem, resistências cotidianas e movimentos de
contestação.
Coordenação: Raissa Gabrielle Vieira Cirino e Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.
ST 18 - História das Religiões e das Religiosidades.
Coordenação: Joelma Santos da Silva e Lyndon de Araújo Santos.
Nº Título Autor
01 “UMA COUSA SÃO DIREITOS, OUTRA SÃO PRIVILÉGIOS”: O
Julia Rany Campos Uzun
PROCESSO DE LAICIZAÇÃO APARENTE NA INSTAURAÇÃO
DA REPÚBLICA BRASILEIRA.
02 ELEMENTOS MESTIÇOS EM UM TERREIRO DE TAMBOR DE
Herliton Rodrigues Nunes
MINA EM SÃO LUIS DO MARANHÃO: A TENDA NOSSA
SENHORA DA GUIA “CABANA DE PRETO VELHO”.
28

03 SUJEITOS NEGROS E MATERIAIS DIDÁTICOS Raimundo Inácio Souza Araújo,


DIRECIONADOS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA NOS ANOS Daniel Wollace Marques
FINAIS DO FUNDAMENTAL. Ferreira
04 HISTÓRIAS DE PAJELANÇA EM SÃO LUÍS NO FINAL DO
Thiago Lima dos Santos
SÉCULO XIX.
05 FESTAS POPULARES E ASSOCIATIVISMOS EM SÃO LUÍS Carolina Christiane de Souza
(1885-1920). Martins

SALA 03: https://meet.google.com/qav-xmvf-ivx


ST 03 - Ensino de história e culturas indígenas: uma análise das políticas públicas e educacionais para
a inserção dos povos indígenas nos currículos, livros didáticos, ensino de História, formação
continuada de professores e na historiografia a partir do advento da lei 11.645/08.
Coordenação: Diego Fernando Silva Rabelo.
ST 04 - O Protagonismo indígena na história (séculos XVI-XIX).
Coordenação: David Barbuda G. de M. Ferreira e Romilda Oliveira Alves.
ST 05 - Territórios indígenas e processos de territorialização na História do Brasil.
Coordenação: Tatiana Gonçalves de Oliveira e Renata Ferreira de Oliveira.
ST 12 - Saúde indígena ao longo dos séculos: estratégias de (re)existências.
Coordenação: Daisy Damasceno Araújo e Ana Caroline Amorim Oliveira.
01 O JEQUITINHONHA INDÍGENA: TERRITÓRIO E TRABALHO Renata Ferreira de Oliveira
NO BRASIL IMPERIAL.
02 ENSINO DE HISTÓRIA INDÍGENA E RE-EXISTÊNCIAS
Adil Sousa Oliveira
TERRITORIAIS A PARTIR DA DECOLONIALIDADE DOS
SABERES.
03 TERRITORIALIZAÇÃO DOS ÍNDIOS NO RIO DOCE (1859-
Tatiana Gonçalves de Oliveira
1889).
04 DESAFIOS DA RETERRITORIALIZAÇÃO NO MOVIMENTO
Juciana da Conceição Birino de
MIGRATÓRIO DO GRUPO INDÍGENA WARAO NA CIDADE
Souza
DE SÃO LUÍS (MA), BRASIL.

SALA 05: https://meet.google.com/jbc-hrng-ser


ST 09 - Índios na História.
Coordenação: Soraia Sales Dornelles, Juliana Schneider Medeiros e Lígio José de Oliveira Maia.
Nº Título Autor
01 INDÍGENAS, HISTÓRIA E LITERATURA: PENSANDO A
Flavio Joselino Benites
TERRITORIALIZAÇÃO NO SEMIÁRIDO PERNABUCANO EM
TRÊS ROMANCES DE GILVAN LEMOS.
02 NOVA HISTÓRIA INDÍGENA: REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO
Ana Carolina Gomes Beserra da
A PARTIR DE OBRAS DE DOMINIQUE GALLOIS, NADIA
Silva
FARAGE E JOHN MONTEIRO (USP/UNICAMP DÉCADAS DE
1980 E 1990).
03 IDENTIDADES E SOCIABILIDADES NOS CONTEXTOS
Avelino Gambim Júnior,Jelly
FUNERÁRIOS PRÉ-COLONIAL E DE CONTATO NA REGIÃO
Juliane Souza de Lima
DO CASSIPORÉ, NORTE DO AMAPÁ.
04 VIOLÊNCIAS CONTRA OS INDÍGENAS NA INSPETORIA
Selma Martins Duarte
REGIONAL 7: UMA ANÁLISE A PARTIR DO RELATÓRIO
FIGUEIREDO.
05 NARRATIVIDADE E LUTA PELA MEMÓRIA NAS CARTAS-
Tamily Frota Pantoja
RELATÓRIO DE INDÍGENAS TICUNA SOBRE O "MASSACRE
DO CAPACETE" (ALTO SOLIMÕES, 1988).
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06 OS INDÍGENAS PANKARÁ NA SERRA DO ARAPUÁ


(CARNAUBEIRA DA PENHA) E SERROTE DOS CAMPOS
Edivania Granja da Silva
(ITACURUBA): DINÂMICAS IDENTITÁRIAS, INTERÉCTNICAS
Oliveira
E AS RELAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS ENVOLVENDO ÁREAS
SERRANAS, MARGENS E ILHAS DO RIO SÃO FRANCISCO,
SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO.
07 HISTÓRIA INDÍGENA NOS MUNICÍPIOS DE BREJO E Aleilson Sales da Silva
ANAPURUS NO ESTADO DO MARANHÃO.
08 O PROCESSO DE ETNOGÊNESE INDÍGENA NO MARANHÃO:
Adriana Dias Silva
POVOS EMERGENTES E AS QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS.

SALA 06: https://meet.google.com/haq-bhqd-qip


ST 10 - Os Herdeiros de Adão e a "Maldição de Malinche": a questão indígena entre o direito feudal
e a Constituição de 1988.
Coordenação: Adriana Maria de Souza Zierer e Marcus Vinicius de Abreu Baccega.
Nº Título Autor
01 A CONSTRUÇÃO DO ÍNDIO BRASILEIRO COMO RELEITURA Claudienne da Cruz Ferreira,
DO HOMEM MEDIEVAL: O CASO DE O GUARANI, DE JOSÉ Claudiney da Cruz Ferreira
DE ALENCAR.
02 REFLEXÕES DA MEDIEVALIDADE NO MARANHÃO: MITO Israel Rodrigues Moreira,
ARTURIANO E DOM SEBASTIÃO NA ILHA DOS LENÇÓIS. Gabriel Crispim de Barros
03 ENTRE INOCÊNCIA E PENITÊNCIA: OS INDÍGENAS E AS Marcus V A Baccega
TENSÕES DE TEMPORALIDADES NO BRASIL DE NOSSOS
DIAS.

SALA 07: https://meet.google.com/krr-rmji-xrx


ST 11 - Perspectivas e limites do saber histórico na sala de aula: relatos de experiências e propostas
de reflexão em temáticas diversas.
Coordenação: Márcio Henrique Baima Gomes, Carlos Eduardo Penha Everton e Aretusa Brito Ribeiro
Penha Everton.
ST 19 - Ensino de História, diversidade e interculturalidade: possibilidades teórico-metodológicas.
Coordenação: Renata Carvalho Silva e Roberta Lobão Carvalho.
ST 13 - Pesquisas e Ações dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas.
Coordenação: Clécia Assunção Silva, Herliton Rodrigues Nunes e Vagner Pereira Professor.
Nº Título Autor
AS PERMANÊNCIAS E RUPTURAS NA IDEALIZAÇÃO DA Hiza Júlia Ruben Corrêa Leal,
MULHER PELA MÍDIA DURANTE O FIM DO SÉCULO XX E Adylla Raquel Siqueira
01
INÍCIO DO SÉCULO XXI. Carvalho, Nila Michele Bastos
Santos
A MERCANTILIZAÇÃO E SEXUALIZAÇÃO DA MULHER EM Samyra Kelly Ribeiro Arruda
02
PROPAGANDAS DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NO SÉCULO XXI.
ALISAR POR QUÊ? SAÚDE E IDENTIDADE NEGRA A PARTIR Thamires Pereira De Amorim
03
DOS CABELOS.
Laura Elisa de Albuquerque
EM BRIGA DE MARIDO E MULHER TAMBÉM SE METE A
Leite Alves, Lorenna De Sousa
04 COLHER.
Feitosa, Maria Andreane Leite
Pires
Allana Samery, Maria Blenda
07 AFROFUTURISMO NA EDUCAÇÃO. Sousa da Silva, Nila Michele
Bastos Santos
30

SALA 08: https://meet.google.com/gpo-oyxq-ywu


ST 14 - História e Cinema.
Coordenação: Leide Ana Oliveira Caldas e Andréia de Lima Silva.
Nº Título Autor
01 CINEMA E A TRÍPLICE MÍMESIS. Alexandre Bruno Gouveia
Costa
02 A HISTÓRIA INVESTIGADA: CULTURA HISTÓRICA E
Josias José Freire Junior
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL.
03 ENTRE O CIRCUITO OFICIAL E NÃO OFICIAL: O PERCURSO
Andréia de Lima Silva
DE EXIBIÇÃO DOS FILMES DA SAGA MARANHENSE
MULEQUE TÉ DOIDO!
04 O SENTIDO HISTÓRICO DO CINEMA E A DIDÁTICA DA
HISTÓRIA: OS BENEFÍCIOS DA NARRATIVA Brena Sirelle Lira de Paula
CINEMATOGRÁFICA PARA A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
HISTÓRICA.
05 O SALTO DO TIGRE: ENSAIO SOBRE O CINEMA DA VIRADA
Carolina Maria Bruzaca Pinto
DE UMA DÉCADA.

SALA 09: https://meet.google.com/pqu-jrnt-wpw


ST 16 - Regimes Ditatoriais em foco: caminho para o entendimento da contemporaneidade?
Coordenação: Leonardo Leal Chaves e Monica Piccolo.
Nº Título Autor
01 O JORNAL CORREIO DA MANHÃ E O TRIBUNAL DE Priscilla Piccolo Neves
NUREMBERG.
02 “O PESADELO DE OBI”: USOS POLÍTICOS DOS
Márcio dos Santos Rodrigues
QUADRINHOS CONTRA O REGIME DITATORIAL NA GUINÉ
EQUATORIAL.
03 OLHARES CRUZADOS: AS ENGRENAGENS DA REPRESSÃO Victor Gabriel de Jesus Santos
POLÍTICA LUSO-BRASILEIRA POR MEIO DO DISCURSO DE David Costa
SEUS PRÓPRIOS AGENTES (1964 E 1974).
04 ESTADO E REVOLUÇÃO: A REVOLUÇÃO AGRÁRIA DO
Victor Sallas Garcês Lima
ALENTEJO A PARTIR DA PERSPECTIVA LEGISLATIVA (1974-
1976).
05 OS SONHOS DE ABRIL: A DESARTICULAÇÃO DA PIDE/DGS
Luana dos Anjos Pereira
EM MEIO À DISSOLUÇÃO DO IMPÉRIO DO ULTRAMAR
ATRAVÉS DO JORNAL O SÉCULO (1974-1976).
06 A TERRA A QUEM TRABALHA: ANÁLISE DA LEGITIMAÇÃO
DA REVOLUÇÃO AGRÁRIA DO ALENTEJO ATRAVÉS DA
Raniele Alves Sousa
APLICAÇÃO DAS LEIS DE EXPROPRIAÇÃO/
NACIONALIZAÇÃO E DA COBERTURA DO JORNAL DIÁRIO
DO ALENTEJO (1974-1976).

SALA 11: https://meet.google.com/tpf-yvby-ady


ST 21 - Os corpos e as marcações de poder: questões de gênero e formas de pensar sobre
feminilidades e masculinidades.
Coordenação: Jakson dos Santos Ribeiro e Valdenia Menegon.
ST 22 - Estudos de gênero: trajetórias e resistências plurais.
Coordenação: Elizabeth Sousa Abrantes e Marize Helena de Campos.
Nº Título Autor
31

01 A RAINHA ESTHER DO MARANHÃO: NOTAS SOBRE O


JUDAÍSMO DE ISABEL GOMES NARRADO NO AUTO DA Marize Helena de Campos
INQUIRIÇÃO DE 1731.
02 APRENDENDO POR DEBAIXO DOS PLANOS: LUTAS E
Elaine Regina Mendes Pinheiro
RESISTÊNCIAS NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS DAS
Lisbôa
MULHERES ESCRAVIZADAS NO MARANHÃO
OITOCENTISTA.
03 MULHERES, POBREZA E CARIDADE: A ATUAÇÃO DA SANTA
Elizabeth Sousa Abrantes
CASA DE MISERICÓRDIA DO MARANHÃO NA ASSISTÊNCIA
ÀS MOÇAS POBRES.
04 MST, REFORMA AGRÁRIA E GÊNERO: ANÁLISE DA Dandara Camara Rodrigues
ATUAÇÃO DO COLETIVO DE MULHERES DO Freire
ASSENTAMENTO CRISTINA ALVES NA VILA CABANAGEM.
05 O MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TERRA E A
PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NO PROCESSO DE LUTA Nathalia da Silva Pontes
PELA TERRA (E NA TERRA): CASO ASSENTAMENTO
CRISTINA ALVES.

• 16h às 17h30: Mesa Redonda 05.


Religiões e fundamentalismo no Brasil Republicano.
Palestrantes:
Prof. Dr. Adroaldo Almeida José Silva Almeida (IFMA - Maracanã).
Prof.ª Dra. Elba Fernanda Marques Mota (IFMA - Timon).
Prof. Dr. Gamaliel Silva Carreiro (DSOC - UFMA).
Mediador:
Prof. Dr. Thiago Lima dos Santos (Colun / ProfHistória - UFMA).

• 17h30 às 19h: Mesa Redonda 06.


Povos Indígenas e Sertão Maranhense: múltiplos olhares.
Palestrantes:
Prof. Esp. José Arão Marizê Lopes Guajajara (Membro do Conselho Nacional de política
Indigenista).
Prof.ª Ma. Marinete Moura da Silva Lobo (IFMA - Barra do Corda).
Prof. Me. Thiago Silva e Silva (IFMA - Barra do Corda).
Mediador:
Prof. Me. Carlos Eduardo Penha Everton (IFMA - Barra do Corda)

• 19h às 21h: Assembleia Geral da ANPUH – MA.


32

VENHA, PARTICIPE DESTA HISTÓRIA!

FILIE-SE JÁ!

Quem pode se associar?

Serão admitidas como associadas as pessoas físicas que sejam graduadas em cursos de
História, devidamente aprovados pelo Ministério da Educação; sejam pós graduadas ou
estejam cursando a pós graduação em História ou em cursos que tenham área de
concentração em História, devidamente aprovados pelo Ministério da Educação; tenham
publicado trabalhos em qualquer ramo da História, ou que atuem em áreas afins a ela, desde
que recomendadas por uma Seção Estadual e referendadas pela Diretoria Nacional da
Associação.

Onde?

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Já é filiado, mas precisa regularizar sua anuidade?

Para quem está com a anuidade atrasada, basta clicar no link


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