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Centro Universitário Jorge Amado

LARISSA VALADARES STURARO DA SILVA

EQUILÍBRIO QUÍMICO DE OXI-REDUÇÃO E CÉLULAS ELETROLÍTICAS

Salvador, Ba

2020

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LARISSA VALADARES STURARO DA SILVA

EQUILÍBRIO QUÍMICO DE OXI-REDUÇÃO E CÉLULAS ELETROLÍTICAS

Trabalho apresentado à disciplina de


Química Analítica II, do curso de
engenharia química, do centro
universitário Jorge Amado, como
parte da avaliação 1 para obtenção de
nota, sob orientação da professora
Elisabeth Rocha

Salvador, Ba

2020

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1. Processos de Oxi-redução

Eletroquímica é o estudo das reações químicas nas quais partículas


carregadas (íons ou elétrons) atravessam a interface entre duas fases da
matéria, tipicamente uma fase metálica (o eletrodo) e uma fase líquida de
solução condutora, ou eletrólito. Processos de oxidação e redução estão
envolvidos no estudo da eletroquímica, onde as reações químicas ocorrem com
o envolvimento de transferência de elétrons de um reagente para outro. Os
dois processos ocorrem simultaneamente e não podem coexistir
independentemente. (ESALQ-USP,2020)
Uma reação de oxidação-redução ou de oxi-redução ocorre quando os
reagentes sofrem uma variação no número de oxidação. Na oxidação há uma
perda de elétrons, e o processo resulta no aumento no número de oxidação da
espécie, enquanto que, na redução há um ganho de elétrons, e o processo
resulta na diminuição no número de oxidação como pode ser visto na figura 01.
(DE OLIVEIRA, 2013)

Figura 01: oxidação e redução Zn e Cu

Fonte: Coceducação

A espécie que causa a oxidação é denominada agente oxidante ou,


simplesmente, oxidante, e a que causa a redução é o agente redutor ou
redutor. (COCEDUCAÇÃO, 2020)
Na figura 01, por exemplo, temos o elemento zinco (Zn) que perdeu
elétrons logo ele sofreu uma oxidação provocando consequentemente uma
redução no elemento cobre (cu), sendo assim o Zn seria o agente redutor,
enquanto que o Cu seria o agente oxidante.
O conhecimento da força relativa dos oxidantes e redutores (potencial de
eletrodo) é de grande importância para a Química Analítica, pois permite prever
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tanto a direção quanto a extensão das reações de oxirredução, pois sabemos
que a força de um ácido está relacionada com sua habilidade em doar prótons,
assim como a força de uma base está relacionada com sua habilidade em
receber prótons. (DE OLIVEIRA,2013)
Devido a esta maior ou menor predisposição dos metais em dependendo
do caso, cederem ou receberem elétrons, foi estabelecida uma série de
atividade química dos metais ou série das tensões eletrolíticas, como mostrada
na figura 02.

Figura 02: série de tensão eletrolítica

Fonte: Esalq.USP

Como pode ser visto, o Lítio metálico é um agente redutor forte e se


oxida facilmente. Pode-se dizer que ele é um agente oxidante fraco e se reduz
com muita dificuldade. Sendo assim, as espécies à esquerda da seta
apresentam menor tendência em reagir no eletrodo do que os íons provindos
da água.

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2. Células Eletroquímicas

É na célula eletroquímica que ocorre a eletrólise, como pode ser visto na


figura 03, trata-se de um meio em que energia ou corrente elétrica são usadas
para realizar uma reação de redução de óxido não-espontânea. (MAESTRO
VIRTUALE, 2020)

Figura 03: célula eletrolítica

Fonte: Wikipédia

A eletrólise consiste em reações de oxidação e redução, isto é, na


transferência de elétrons que são liberados dos reagentes que compõem o
sistema, provocada pela corrente elétrica aplicada ao sistema. Através do
processo da eletrólise pode-se promover reações não espontâneas com o uso
da energia elétrica. (PERIPATO, 2020)
Então pode-se dizer que quando uma bateria está se descarregando, o
seu comportamento é o de uma célula galvânica também conhecida como
célula voltaica, figura 04, mas, quando a mesma está se carregando, é
chamada de célula eletrolítica. Em outras palavras, se a célula opera
produzindo energia elétrica é denominada célula galvânica, mas se opera
consumindo energia elétrica é denominada célula eletrolítica, ou seja, nas
células eletrolíticas o processo não é espontâneo. (JUNIOR, 2011)

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Figura 04: célula galvânica

Fonte: Monitoria de química

As células eletrolíticas consistem em um eletrólito e dois eletrodos: o


ânodo e o cátodo.
O eletrólito é a substância responsável pela condução da eletricidade
numa célula eletrolítica e deve ser composto por um composto iônico liquido ou
em solução, ou ate mesmo por um composto molecular desde que se ionizem
quando em solução. (SLIDESHARE,2011)
Os eletrodos são metais condutores que estão em contato com uma
solução de seus íons (eletrólito). Eles em uma célula são definidos em termos
da reação que ocorre na sua superfície, e não em termos da sua carga elétrica.
O anodo é o eletrodo no qual ocorre a oxidação e o catodo é aquele no qual
ocorre a redução. Essas definições se aplicam tanto as células galvânicas
como as células eletrolíticas. (DE OLIVEIRA, 2013)
No entanto, em algumas células podemos ter metais que são apenas
condutores e não estão diretamente envolvidos na reação da célula. Esses
eletrodos inertes simplesmente atuam como um banco de elétrons, doando
elétrons para as espécies em solução e recebendo elétrons das espécies em
solução.

A aplicação da corrente elétrica produz uma orientação no movimento


dos íons na célula eletrolítica. Os íons carregados positivamente (cátions)

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migram para o cátodo de carga (-). Os fluxos dos elétrons sempre serão do
catodo para o anodo, pois ele possui um potencial elétrico mais alto que do
catodo. (MAESTRO VIRTUALE, 2020)

3. Aplicações na indústria

Na indústria, as células eletrolíticas têm diversas aplicações. Elas podem


ser usadas no refino e na eletrodeposição de vários metais não ferrosos.
Quase todo alumínio, cobre, zinco e chumbo de alta pureza são produzidos
industrialmente em células eletrolíticas. O Hidrogênio, por exemplo, é
produzido por eletrólise da água. Este procedimento químico também é usado
na obtenção de água pesada (D2O). (MAESTRO VIRTUALE, 2020)

3.1. Na extração do alumínio


O processo de obtenção do alumínio usado atualmente é o seguinte.
Funde-se um mineral de alumínio chamado criolita, que fica à temperatura de
900oC. Depois se dissolve na criolita o óxido de alumínio (Al2O3), chamado
alumina. O eletrólito é, então, constituído pelo óxido de alumínio dissolvido em
criolita fundida. Faz-se passar pela solução uma corrente de uns 10.000
ampères, sob diferença de potencial de 5,5 volts. O óxido de alumínio é
dissolvido no banho de criolita fundida, e a corrente o separa nos seus
constituintes: alumínio e oxigênio. (E-FISICA, 2010)
Este processo de obtenção do alumínio foi inventado em 1886. Para que
se tenha uma idéia da repercussão econômica que essa técnica teve, basta
dizer que antes daquela data o alumínio custava vinte vezes mais do que custa
hoje. Foi esse processo que permitiu que o alumínio tivesse a grande aplicação
que todos conhecem. (E-FISICA, 2010)

3.2. Na galvanoplastia
È um processo de revestimento de um metal inferior com um metal de
qualidade superior. Seu objetivo é evitar a corrosão do metal inferior e torná-lo
mais atraente. Na galvanoplastia, células eletrolíticas são usadas para esse
fim, figura 5. (PREPARAÇÃO EMEDICAL, 2018)

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Metais impuros podem ser refinados por eletrólise. No caso do cobre,
folhas muito finas de metal são colocadas no cátodo e grandes barras de cobre
impuro a serem refinadas são colocadas no ânodo.

Figura 05: Célula usada no revestimento de um metal

Fonte: Slide share

3.3. Purificação de metais

A exemplo de purificação de metais temos o cobre (Cu), ele que provem


das fundições possui de 1% a 5% de impurezas, e por causa disso não pode
ser usado para certas finalidades, como por exemplo, fios condutores de
eletricidade. Ele é então purificado por eletrólise, atingindo um grau de pureza
de 99,95%. Assim purificado é conhecido no comércio como cobre eletrolítico.
O cobre impuro é usado como anodo. O cátodo é uma lâmina fina de
cobre já puro, figura 6. Quando passa corrente, o cátion de cobre se deposita

sobre o cátodo, que vai então se avolumando. O íon reage com o cobre
do anodo, formando novamente sulfato de cobre, que se dissocia, e o processo
continua. O cátodo ficará sendo então cobre puro. (E-FISICA, 2010)

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Figura 06 Purificação do cobre

Fonte: E-fisica

3.4. Usinagem eletroquímica na indústria metal mecânica

A usinagem por processo eletroquímico (ECM) é muitas vezes


caracterizado como galvanoplastia reversa, na medida em que remove o
material em vez de adicioná-lo.
No processo de ECM, um cátodo (ferramenta) é aplicado em um ânodo
(peça). O eletrólito é injetado sob pressão a uma temperatura definida para a
área a ser cortada. A taxa de alimentação é a mesma que a taxa de liquefação
do material. A distância entre a ferramenta e a peça varia de 8 a 80
micrômetros (de 0,003 a 0,030 polegadas). Quando os elétrons chegam ao
material, ele é dissolvido, de acordo com a forma desejada.
O processo ECM é mais usado para produzir formas complexas como a
turbina de pás com bom acabamento superficial em materiais mais duros.
(MANUTENÇÃO E SUPRIMENTOS, 2018)

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REFERENCIAL TEÓRICO

1. EQUILIBRIO DE OXIDAÇÃO E REDUÇÃO. Esalq-Usp.


Disponível em:
http://www.esalq.usp.br/lepse/imgs/conteudo_thumb/Equil-brio-da-oxida-
-o-e-redu--o.pdf. Acesso em: 23 de setembro de 2020.

2. PERIPATO. D. P. ELETROLISE. Portal São Francisco. Disponível


em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/eletrolise. Acesso
em: 23 de setembro de 2020.

3. CÉLULA ELETROLÍTICA: PARTES, COMO FUNCIONA E


APLICAÇÕES. Maestrovirtuale. Disponível em:
https://maestrovirtuale.com/celula-eletrolitica-partes-como-funciona-e-
aplicacoes/. Acesso em: 24 de setembro de 2020.

4. DE OLIVEIRA, I. M.; DA SILVA, M. J. de S. F.; TÒFANI, S. de F.


B. Equilíbrio de Oxirredução,2013. Disponível em:
https://www.ufjf.br/quimicaead/files/2013/05/FQAnalitica_Aula13.pdf.
Acesso em: 23 de setembro de 2020.

5. ELETROLISE. Slideshare,2011. Disponível em:


https://pt.slideshare.net/ProfaFabolaQumica/eletrlise-aplicaes. Acesso
em: 23 de setembro de 2020.

6. Preparação eMedical, 2018. Aplicações de eletrólise. Recuperado


de: emedicalprep.com

7. APLICAÇÔES DA ELETROLISE. E-fisica, 2010. Disponivel em


http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/eletrolise/aplic_eletrolise/.
Acesso em: 22 de setembro de 2020.

8. MANUTENÇÃO E SUPRIMENTOS, 2018. Usinagem


eletroquímica na indústria metal mecânica. Disponível em:
https://www.manutencaoesuprimentos.com.br/usinagem-eletroquimica-
na-industria-metal-mecanica/#gsc.tab=0. Acesso em: 23 de setembro de
2020.

9. JUNIOR, J. G. S. Monitoria de Química, 2011. Eletroquímica.


Disponível em: http://files.monitoriadequimica.webnode.pt/200000130-
94504954a2/7_eletroqumica.pdf. Acesso em: 23 de setembro de 2020.
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10. ELETROQUIMICA. Coceducação. Disponível em:
https://interna.coceducacao.com.br/ebook/pages/7822.htm. Acesso em:
22 de setembro de 2020.

11. CELULAS ELETROLITICA. Wikipédia, 2018. Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_eletrol%C3%ADtica. Acesso
em : 22 de setembro de 2020.

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