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1- Conceito de Gestão e de Gestor

1.1 Gestão

Significa gerenciar, controlar (coisas ou pessoas). E é bem diferente de liderar. Uma pessoa pode
ser um bom gerente, mas não saber liderar. Há quem consiga os dois, e este se dá bem no mercado.

Embora não seja possível encontrar uma definição universalmente aceite para o conceito de
gestão e, por outro lado, apesar deste ter evoluído muito ao longo do último século, existe algum
consenso relativamente a que este deve incluir obrigatoriamente um conjunto de tarefas que
procuram garantir a afectação eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização,
afim de serem atingidos os objectivos pré-determinados.

Por outras palavras, cabe à gestão a optimização do funcionamento das organizações através da
tomada de decisões racionais e fundamentadas na recolha e tratamento de dados e informação
relevante e, por essa via, contribuir para o seu desenvolvimento e para a satisfação dos interesses
de todos os seus colaboradores e proprietários e para a satisfação de necessidades da sociedade
em geral ou de um grupo em particular.

Sendo o gestor alguém pertencente à organização e a quem compete a execução das tarefas
confiadas à gestão, torna-se agora mais fácil encontrar um conceito que o identifique.

Segundo o conceito clássico, desenvolvido por Henri Fayol, o gestor é definido pelas suas
funções no interior da organização: É a pessoa a quem compete a interpretação dos objectivos
propostos pela organização e actuar, através do planeamento, da organização, da liderança ou
direcção e do controlo, afim de atingir os referidos objectivos. Daqui se conclui que o gestor é
alguém que desenvolve os planos estratégicos e operacionais que julga mais eficazes para
atingir os objectivos propostos, concebe as estruturas e estabelece as regras, políticas e
procedimentos mais adequados aos planos desenvolvidos e, por fim, implementa e coordena a
execução dos planos através de um determinado tipo de comando (ou liderança) e de controlo.
1.2. Recursos

A palavra recurso significa algo a que se possa recorrer para a obtenção de alguma coisa.

O homem recorre aos recursos naturais, isto é, aqueles que estão na Natureza, para satisfazer suas
necessidades.

Os recursos naturais, após seu uso, podem ser renováveis, isto é, voltarem a ser disponíveis, ou
não renováveis, isto é, nunca mais ficarem disponíveis.

A flora (vegetais) e a fauna (animais) são exemplos de recursos naturais renováveis: uma planta
ou animal podem ser reproduzidos, "teoricamente", de forma infinita, a partir de seus "pais".

Os minerais, como por exemplo o minério de ferro, estão classificados de recursos naturais não
renováveis, outro exemplo é o petróleo e, se são não renováveis é porque, após seu uso, um dia,
irão se esgotar no Planeta.

1.2.1Recursos Minerais
Substâncias naturais formadas por processos geológicos que, ocorrem na crosta terrestre, com
uma concentração superior à média, e que podem ser economicamente exploráveis.

1.2.2 Mineral

É um elemento químico de ocorrência natural , inorgânico, de estrutura homogênea e composição


química definida. São corpos sólidos com exceção da água e do mercúrio que são líquidos. Cobre
, ouro, chumbo, sulfato de cobre, quartzo, mica e etc, são exemplos de minerais, que são muito
difíceis de serem encontrados em estado puro. Geralmente são misturados com outras substâncias.

Outros autores definem Mineral como sendo todo corpo inorgânico de composição química e de
propriedades físicas definidas, encontrado na crosta terrestre.

Minério é toda rocha constituída de um mineral ou agregado de minerais contendo um ou mais


minerais valiosos, possíveis de serem aproveitados economicamente.
 Recursos minerais metálicos
Recursos minerais explorados para a obtenção de um determinado elemento metálico que faz parte
da sua constituição. Exemplos de metais: ouro, prata, cobre, alumínio, ferro,
 Recursos minerais não metálicos
Estes recursos, também designados por minerais e rochas industriais, constituem um grupo muito
diversificado, incluindo minerais e rochas que são principalmente utilizados na construção civil e
em processos industriais de natureza muito diversa, este por sua vez podem ser:

a) Rochas Ornamentais: calcário, mármore, granito,


b) Rocha e Minerais Industriais: areia, argila, quartzo,

 Energéticos
Recursos minerais utilizados para a produção de energia eléctrica, calorífica ou mecânica.
Exemplos: petróleo, carvão, gás, urânio.

1.3 Alguns exemplos de recursos minerais


Existem mais de 2.000 recursos minerais conhecidos, pode se citar como exemplos o carvão, sal,
grafite, bauxita, ouro, pedras preciosas e semipreciosas, gás natural, mármore, calcário, gesso,
areia, argila, feldspatos, talco, volfrâmio, gás natural, chumbo, petróleo, gás natural, e.t.c.

1.4 Como foram utilizados os recursos minerais ao longo do tempo?


A utilização dos recursos minerais pelo Homem é quase tão antiga como a sua própria existência.
Os recursos minerais estiveram tão intimamente relacionados com a evolução do Homem que os
grandes períodos dos primórdios da História devem as suas designações a este tipo de recursos:
Idade do Cobre, Idade do Bronze, Idade do Ferro( fabrico de moedas e armas), idade media (
fabrico de armaduras, maquinas a vapor). As grandes inovações tecnológicas da História da
Humanidade foram e continuam a ser baseadas na utilização dos recursos minerais.
1.5 Como se procuram os recursos minerais?
A procura dos recursos minerais é feita utilizando os chamados métodos de prospecção. Esta
prospecção pode ser realizada de várias formas, procurando saber directa ou indirectamente como
é o terreno em profundidade e, assim, identificar e avaliar a existência de recursos minerais.
1.5.1 Pesquisa mineral

Pesquisa mineral é o conjunto de atividades que tem por finalidade a descoberta e a investigação
de substâncias minerais úteis. Compreende, pois, a Prospecção e a Exploração. Prospecção mineral
compreende os trabalhos de campo, de laboratório e de gabinete direcionados para a descoberta de
concentrações minerais de interesse econômico. Exploração mineral é o processo de investigação
e avaliação das concentrações minerais, através de métodos, estudos e técnicas adequados.

2 – Jazigos minerais
Uma jazida define-se como uma massa susceptível de ser explorada. Esta possibilidade de
exploração costuma medir-se pelo denominado factor de concentração, que é o quociente entre a
concentração do metal ou mineral numa zona e a sua concentração em todo o conjunto da crosta
terrestre.
É uma concentração natural de qualquer substância útil, que apresente atributos geológicos de
potencial interesse econômico, usualmente variáveis. Tais atributos incluem morfologia, teor,
composição mineralógica, estrutura e textura, etc.

Na maioria dos casos, este material não é puro, mas apresenta-se na forma de misturas mais ou
menos diversificadas. Em função disso, convém diferenciar o minério, parte que é submetida a
exploração, da ganga, que a acompanha e que geralmente não tem qualquer valor. Esta distinção,
porém, é na realidade subjectiva, podendo variar consoante os interesses de cada momento.
As jazidas classificam-se em metálicas e não metálicas, ou líticas, de acordo com o produto que
delas se obtém. Segundo um outro critério as jazidas podem apresentar materiais primários, ou
hipogénicos, que são o resultado directo da acção magmática, ou secundários, isto é
supergénicos, que correspondem à modificação dos anteriores.
2.1 Génese dos jazigos minerais

Processos:

a) hidrotermais

b) magmáticos

c) metamórficos

d) sedimentares

a) Hidrotermais: circulação de águas quentes, que transportam elementos químicos


dissolvidos, sob forma de iões, provenientes das rochas e minerais onde essas águas
circulam; deposição devido a alterações físico-químicas dissolvidas nos espaços vazios
das rochas. Originam-se assim jazigos metalíferos de vários tipos e origem.

a1) Veios ou filões hidrotermais – as águas quentes circulantes e resultantes da


consolidação magmática, escapam-se da câmara magmática e permitem a deposição de
valiosos elementos químicos em fendas e fracturas (filões); são muito rentáveis; permitem
elevada concentração de minério, apesar da área de deposição ser pequena.
Fig – (A) -Filão simples, com apófises; (B) - filão compósito. A região acima do filão é
designada por tecto (T -hanging wall) e a região que o limita inferiormente é designada
por muro (M -foot wall).

a2) Depósitos disseminados – circulação lenta da água quente, com iões dissolvidos,
através de grandes massas rochosas permeáveis; há um preenchimento das suas vasas pela
deposição de elementos químicos. A área de dispersão é grande, mas a concentração de
minérios é menor.

a3) Jazigos hidrotermais submarinos – a água oceânica penetra nas fendas das rochas
quentes da crosta oceânica (zonas de rifte, por exemplo), e aquece; há dissolução de
elementos químicos dessas rochas e formação de fontes hidrotermais (jactos de água
quente), as quais, quando em contacto com a água fria do oceano, permitem a deposição
de elementos químicos metálicos. (Ex: Black Smockers)
b) Magmáticos – cristalização fraccionada no interior da câmara magmática; à medida que
o magma arrefece, podem formar-se jazigos no interior da câmara magmática, devido a
fenómenos de precipitação gravítica.

c) Metamórficos:

c1) Metamorfismo de contacto – uma intrusão magmática liberta calor e modifica as


rochas encaixantes. A pressão e circulação de fluidos também influencia as modificações
na estrutura dos minerais. Formam-se novas rochas e, consequentemente, novos minerais.

c2) Metassomatismo – troca iónica entre os minerais da intrusão magmática e os minerais


das rochas encaixantes. Ex: troca de ferro por cálcio pode originar jazigos de magnetite.

d) Sedimentares - ocorrem através de:

d1) Placers – concentrações de minerais e elementos químicos valiosos em aluviões. Ex:


ouro, diamantes, estanho. Esta deposição ocorreu devido à selecção granulométrica e
gravítica por redução da velocidade da corrente dos rios, em meandros, estuários, deltas,
etc...

d2) Oxidações – produção de variados óxidos (ex: óxido de alumínio e ferro – bauxite e
hematite, respectivamente), os quais foram gerados ao longo de muito tempo geológico,
quando a Terra tinha condições atmosféricas oxidantes.

d3) Evaporações – ocorrem em lagos, bacias oceânicas, interior da crosta terrestre, mares
interiores, formam evaporitos (rochas salinas). Ex: Halite, Gesso.

d4) Meteorização – processo que pode originar jazigos do tipo sedimentar pois, ao
remover o material solúvel, concentra o material mineral. Logo, pode haver concentração
nesse local de sedimentos valiosos ou serem transportados para outro lado. A selectividade
é granulométrica e gravítica (peso, densidade)

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