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ES'I'ADO DC) PAITANA

rARECER N" 01, DB zlzl/covttssÃo DE EDUCeçÃo


r\o Substitutivo n" 01 de 2019 ao Projeto de Lei n" L1.3 de 2019 - "Dispõe sobre educação domiciliar

(l lonrcscho«>ling) no lr'Iunicípio dc (-ascavcl e dá outras providências".

l'roponcntcs: \/eteadot ()lavo Santos (I'}ODEMOS)


Relator: Vercador (larlinhos Oliveira (I'SQ
Patecer da Comissão: FÂVORAVEL )
Voto Vencido: Vereador Paulo Porto Q'}CdoB) niara ivitr;-rt Cas:r .,r:
Di retc ria Legi sl.: i-::,a

T. RIiLATORIO
;\ presente proposiçào f<ri apresentada em substituição ao projeto de Lei n" 1,13/201.9,
pr:ojcto cste que obteve na época pareccÍ contrário da comrssão dc constituição e justtça, tendo,
portanto o propositot no intuito de sanar as conttariedades apontadas no referido substitutivo.
l'al projeto visa instituir as diretrizes da educação domiciliar no âmbito do Município de
Cascavel, truz aínda a definição dc Homeschooüng, como uma modalidade de ensino solidária em que a
família asslrffre a tesponsabilidade pelo desenvolvimento pedagógico do educando, sem a necessidade
ck' rnatticula cm escola dc cnsino regulat. Destina ainda ao Poder Público Municipal o encargo de
ac<-,rrrlrirrrlrar ti clcscrlvolvitrrcrrto <.los cstr.rclantcs, adcmais ainda cstabelecc um registro a set tealizado na
Sccrctaria i\{unicrpal de I')clucaçào, sendo que estc registro dispensaria a matricula para fins legais n<-r
cnsinc, tegr-rlar, e também à SIIMIID {tcarta tesponsabiüdade de emiú o Cetuficado de Iiducaçzio
l)crmiciüar «ftrD) como comprovânte. T'al certificação seria alcançadapor meio de avaliaçôes ao Íim de
cada ciclo dc aptendizagcm conforme disposto na rcferida proposição,
Na iusuÍicativa ao substirutivo o autoÍ saüenta que o objetivo é autoriz^r o ensino
dorniciliat na educaçào básica, formada pela cducação infantil, ensino fundamental e módio, para
lnclrorcs de lu an()s no N{unicípio de Cascavel. Âinda )usufica a nccessidade do proieto mediante
"/tulilo.; la .futtí/ia.r qne .já a.;/ào rca/iiantlo a edaução tlomiiliur e qilerem muior segurarçu por parte dat auÍoidadet
potlendo a.r.rim garanlir" o direilo (t serez/l protagonisíu do enino dos nus Ji/ltos com raconhedme nto e maior
tottrptt/e n/c.r,
igaoldudu pcrurte os demais esludarutes".

rr. FUNDAMENTAçÃO E VOTO DO REr-ATOR


(lom base no mérito que cabe à Comissão de Educação de analisar a conveniência e
opottunidadc da matéria mediante os interesses sociais da comunidade cascavelense, diretamcnte
rclacr«rnaclos c()m cclucaçào t> rclator faz as seguintcs considerações:
Saltentando cluc iz'r cxistcm lamílias que pÍaticam a modaüdade de educação domicüar,
por'('nr c'slà<» clcsassistidas lcgalmcntc, pr:incipalmentc, porque hoje a legislação prevê que a matrícula c a
ft'cclrri'ncia cscolar com() obrig;attitia dos cinco ar1()s <:fir diante, consic]crando cluc tambóm foi claboracla
auchência pública pclo autor do projeto e que houve consistente parucipaçãc-r das famíüas envolviclas
abr>rdanclo os benefícios dc tal educaçào, paÍecer favorável pela matéria
apresentar intcresse púbüco.
t

\', PSC
Itclator

1.
ns-rADcl Dc) PArtArqÁ

tII. VO'I'O E I'ARECIIR DA COI\.ISSÃO

,\tcndendo ao quc determina o art.47 do Regrmento Interno da Càman Municipal de


(lascarrel, os membros da Comissão de Educação, poÍ sua maioria acatam o voto do Eminente Relator,
e manifestam-se pelo Parecer f'eVOnÁVEL ao Substitutivo n" 01 ao Projeto de Lei Ordinária n" 1,1,3,
de 201,9.

E o Pareccr. Sala da Comissão de liducação.


Cascavel, 17 de feverebc» <[e2020.

/ I

Oliveira Olavo Santos


V PSC Vereadot PODE,N4OS
l)rcsrclente Membr<r

IV _ VOTO CONTRÁRIO AO RELATOR


O Vereador Paulo Porto ao anaüsar a pÍesente ptoposição, entende que quanto ao mérito
da comrssão de Educação, na conveniência e na opotunidade da matétia p^ra, a, coleuvidade da
con-runidade Cascavelense, tal projeto apÍesenta uma série de problemas de ordem técnica c pedagógica
p1rr1l (prc scja dc fato implcn-rcntado.
lnicialmcnte ó ncccssiiri<> fazcr uma reflexão sobre o sistema de ensino adotado hoje no
Illrrsil. () I)acto Iiccleratir.o distributu olrrigaçôes a cada ente em colaboração para que <-»s scrviç<-rs
ptilrlrcos pr,rdcrssem scÍ pl:cstados para <-, l-:ctn comum de todos da mclhor maneira possívcl. Scndc,r
asstm aos municípi<ls ficou estabelecido a I')ducaçào Infanul e r,r l.instno Iiundamental I (1" ano a 5"
atro), aos Estaclos f,rcou definido a admrnisttaçzio do Ensino Fundamental II (6" 9" ano) e do
^Íro ^
I:lnsino N{édio, h,nsino Méclio'Iécnico e Universidades Estaduais e por fim ao Governo Iiederal que
cnr,ia os rccLusos dcÍinidos err lei, administra dilctamente IFs e Universidades Fcderais.
Portanto colrlo exposto acima z\ educaçào é compost^ por diferentes etapas são
cr.,t:rclacionadas entre si, inclusive pot cadastro estudantil de administração Estadual como é o caso dcr
Ptraná, sendo assim mesmo que a cúança esteia no início do Ensino Fundamental I que é administrado
pclo N{unicípio essa criança passa a fazer patte de um cadastro estadual e suas notas são vinculadas
g;crando o que fururamente será o Histódco da vida Escolar documento este inclusive sendo hoje
obrigatírrio 11o momento da matrícula no ensino superior.
,,\ escola é um ambiente para além da transmissão dos conhecimentos cientíFrcos nurl
pr'()ccsso de socialização e humanização, é um local comum de aptetdizado coletivo, a primeta
institr,ricào social c1r-re a criança faz partc ap<is o seio famúar, não é. atoa que chamamos comunidadc
cscolrrr, 1-rois a escola ó constituícla por pr:ofcssores, alunc.rs, famiLia, enÍim todos parucipam desta
irrst it Lriçlio.

2
ES-rADO Do PAna,ttlÁ
() projeto em questão a familta a matricular a críança em instituição de ensino e
desobr:iga
rlelcp,a rro I)o«lcr l)úrblico N{unicipal o ac()mpânhamento do dcsenvolvimento dos cstudantcs. Ainda
vcrrsrr solrrc rrm (-eltificaclo cle Iiclucaçiro l)omiciüar, a seÍ concedido pekr Município para que afamílta
c()nlpr'ovc a matricula e rcgularidade educacional da criança. Neste caso sutgiram questic.rnamentos
sobtc a r.alidade de tal docurrento emitido pelo município uma vez que o Ministério da fiducação e
tambón-r a Secretatia Estadual de Eclucação do Estado do Paraná não possuem legislação e
clcpartament() quc verse soLrre educaçào Domiciliar: (embrando aqui quc a cducaçào de mancira geral ó
irrtcrli.r,;acla). (laso cssa criança mude dc cidaclc col-l-r sua familta outro município aceitatiatal clocutncnt<-r
cotno vulici() pârâ c()mpr()\:âçào clc cstuckrs? Como essa criança continuaria os estudos caso este novo
mLrnicípio nrio possuísse lcgrslaçào sobrc o assunto? Como o Estado não possui notmativas sobre
cclr-rcaczio doruciliar: após <-r I''undamental l, o que garanúia a ctiança continuidade da educaçzicr
dcrrniciliar? () Gorrerno do Paraná via Secretaria Estadual de Educação convalidaría tal Certificadcr
emrudo por Cascavel?
Sobre as pÍovas que ao Íim de cada ciclo que são mencionadas nâ pÍoposição, quem faria as
pr()\ras ao final de cada ciclo? O que é o ciclo compreendido nesta lei? Considetando quc Educação
lrrfrrntil (lrrfirntil 1 a 5) e o I,]nsino ]rundamental I (1" ano a 5" ano) Ensino Irundamental II (6" ano tr()u
rrrtr>) c l,nsuto Ntóclio, consiclcranclo tal informaçÍ'r() na competência municipal seriam rcaltzadas apenas
cluas 1>rovus, uma ao final da I')ducaçiio Infanul c outra ao final do Ensino [iundamcntal I? Os atuais
cxarncs c()tr1o Prova Panná e Prova lL:asil não sào realizados a utulo de avaliação Íinal e sim com
carâtcr dc avaliação continua do processo de aptendizagem e são aplicados nas escolas em diferentes
m()lncntos do ano para atcstar a evolução dos alunos, como poderiam estâs pÍovâs set considcradas
para parâmetros de fechamento de ciclo no caso da Educação domiciliar se os mesmos estãcr
relacionaclos li educação escolar?
l,ctnbrat-nos airrclu cluc a cclucrciro no Ilrasil ó rcgicla pclo Oovcrno I''cdcral quc cstabelccc, a

cxcmpl«r clisso, a llase Nacronal (,urricular (,omum que dcvc ser tmplernentada por todos os
municípios sem distrnção, parâmetros curriculares que são obrigatórios, livros didátrcos, legislaçrics
cducacionais como Planos de Educação, inclusive aos municípios e Estados é devida a prestaçào de
contas ao Governo Federal darealtzação conforme precotizaalei.
Considerando a educação domiciüar como pautada na premissa de que família nào
prccisaria do Estado para educar seus Íilhos, poÍque é que o Estado precisará atcar com despesas pata
rlrxntcr: csta no\ra rnoclalidadc dc cducaçào, que é uma modalidade que alcançarâ poucos e privilegiados
ctrr rlclrirnctrlos clos clcmuis? Nào scria correto cluc estas famílias buscasscm altcrnativas no setor
prtvitrlo rlc ctlucaç:io? Quc uo atual ccuzirto lcgislativo nacional mestrro as cscolas particulares não
p()sslrcur írLrl()Íizaçào para liber:açà<,i dc rnodalicladcs inexistentcs na lci como é o caso da educaçà<>
cL-lt'rrictliar.
() paragrafo 2" do art. 5" assegura a participação desta criança em educação domiciliar em
compctiçôcs e avaliaçôes Estaduais e Nacionais insutuídas pelo Ministério da Educação. Como pode o
Nlunicípio dc Cascavel garantrr esse acesso uma vez que a modalidade educação Domiciliar nào consta
no NIIIC? Fl ainda que os alunos patticipantes sejam indicados e enviados poÍ suas escolas? Muitas
rlcstls corr"rpcdçõcs inclusive possucm ctapas preliminares que ocoÍrem nas instituiçôcs de ensin<.r
locais.

3
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TiS'I'AT)O t)C) I'AI<ATVÁ
,\dcmais a lci tatnbórn trrcnciona trrcia-cntrada que hoje é fornecida ao cstudante mecliantc a
c,,tttllror:tc'ào drt malrícr.rll. Qual scria a c()lrrprovaçào quc csta criança aprescntaria n()s
cstabelccitlcnt()s para ter o benefício? (,onsidcr:ando ainda que a lci <1ue prcvê a meia-entrada ao
cstudantc é federal os estabelecimentos podem Íecusar-se a fotnecet meia-entrada a crianças e
adolesccntes que não possuem declaração de matrícula, pois não estão assim tegulamentados nos órgã<r
educacionais oFrciais.
Âlém do mais seria necessário que o poder púbüco alterasse sua estÍutura orgarizacional
clcnlro clo Sistcma Munrcipal dc Ilnsino, para instituir um depaÍtâmcnto ou divisão que versassc sobre
lrr.lr-rcacirl l)«rnlciliar, com pcss(),rl qtre pr"rdcssc realizar os registros e o acompanhamento das crianças
rlrc rcrtlizut'iatn esta modalicladc c tambóm a emissào do CertiFrcado mcncionado em lei, portanto a<r
g;crer Llnr uovo dcpaftamcnto na estrutufa scriatn necessários gastos, qual a dotação orçamcntária
prcr.ista ncstc caso? Sendo essa modalidade inexistente no sistema Nacional de Educação colrro o
N'lr-rnicípi<r scria autotizad<> a reaü.zar investinrentos cle com algo inconstitucional?
Senckr assim cliante de todas as c apontadas âpresento meu voto contrádo zt

matcrlír
i \,1 ,

U,,[J"A
vereador e(a.bl
Secretári\ |

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