Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
HISTÓRIA, CATOLICISMO
E EDUCAÇÃO
2019
Reitor
Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes
Vice-Reitora
Profª. Drª. Nadir do Nascimento Nogueira
Superintendente de Comunicação
Profª. Drª. Jacqueline Lima Dourado
1ª edição: 2019
Revisão
Francisco Antonio Machado Araujo
Editoração
Francisco Antonio Machado Araujo
Diagramação
Wellington Silva
Capa
Mediação Acadêmica
Editor
Ricardo Alaggio Ribeiro
19 módulos
Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2)
E-book.
ISBN: 978-85-509-0507-5
CDD: 370.981
Bibliotecária Responsável:
Nayla Kedma de Carvalho Santos CRB 3ª Região/1188
SUMÁRIO
PREFÁCIO 7
CARLOS BORROMEU E AS INSTRUCTIONUM
FABRICAE: “NOVAS” REGRAS ARQUITETÔNICAS 17
PARA A CONSTRUÇÃO DAS IGREJAS NO SÉCULO XVI
Natália Maria da Conceição Oliveira
Introdução
N
o decorrer do período imperial, no Brasil, duas
posições religiosas no âmbito católico foram
sendo claramente delineadas: a regalista e a
ultramontana.
A primeira, baseada na doutrina política do mesmo
nome, defendia “uma vinculação mais forte da Igreja local ao
poder do Estado, mediante maior independência em relação
à Santa Sé” (CAES, 2002, p. 81); ou em palavras simples, a
ingerência do poder temporal no espiritual. O regalismo, na
prática, foi reforçado pelo Padroado Régio, o acordo entre a
Coroa e a Santa Sé, segundo o qual, em troca da manutenção
financeira da instituição católica vir custeada pelos cofres
públicos, a nomeação dos bispos e a publicação das bulas
1
No interregno dos dois bispados, governou a mesma Diocese D.
Sebastião Pinto do Rêgo. Porém, em matéria de catequese, parece
ter se limitado a manter o que fora introduzido por seu antecessor,
motivo pelo qual seu governo episcopal não será aqui analisado.
Há controvérsias se era regalista ou ultramontano. Para algumas
informações a seu respeito ver Anjos (2014a).
2
Utilizarei preferencialmente ao longo do trabalho o nome “Catecismo
Considerações finais
4
Digo espiritual porque, mesmo as famílias sendo católicas, isso não
significava que permitissem a completa ingerência da Igreja e tampouco
do Estado em seus interesses pessoais. Num processo de lutas e
experiências de classe, que estudei anteriormente (ANJOS, 2015) ficou
bem claro o poder de filtro cultural e social que a instituição familiar
exercia naquele contexto.
Referências bibliográficas