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A Biblioteca Escolar e a Web 2.0

Actualmente concebemos o mundo como uma aldeia global. Esta


concepção parte da facilidade d e mobilidade, mas, sobretudo da revolução
operada na sociedade em termos de informação e na capacidade de
gerir/interagir esta mesma informação - Web semântica. De facto, o
conhecimento humano prático e científico pode transmitir -se de qualquer ponto
do nosso planeta para qualquer direcção, utilizando redes de informação. Estas
transformações operam-se a um ritmo vertiginoso, pressionando a escola e as
bibliotecas a afirmarem-se como serviços úteis, atractivos e interessantes que
disponibilizam informação útil, em tempo oportuno e ao menor preço numa
clara analogia com a lógica de mercado. Assim, a BE tem de ser
pensada/promovida de forma a manter os habituais usuários e captar
potenciais utilizadores para os produtos e serviços que a mesma disponibiliza,
ou, poderá oferecer, em virtude do perfil e necessidades manifestadas pelos
utilizadores.
A internet foi o principal elemento cisor no que concerne à forma como
se adquirem conhecimentos, produz, tem acesso, se divulga informação e
socialmente se comunica. A escola formalmente ainda é uma instituição à qual
se reconhecem competências educativas e geradoras de conhecimento,
contudo, cada vez mais há competências adquiridas fora do s regulares
contextos de aprendizagem (aprendizagem informal), que, no domínio da
literacia são fundamentais. Ou seja, o termo literacia não se resume ao saber
ler, escrever e contar tradicionalmente tidos como necessários, pressupõe
conhecer e utilizar as TIC. Perante a impossibilidade de assimilarmos todo o
conhecimento, será importante desenvolver capacidades de pesquisa e
selecção de informação e síntese porque a aprendizagem e o conhecimento
são processos contínuos. Neste sentido, o valor da internet é inegável porque ,
pelas suas características, permite agrupar uma grande quantidade de
informação disponível em rede; produzir e publicar grandes quantidades de
informação; recombinar e recriar informação permanente de forma criativa e
inovadora; seleccionar/organizar a informação que nos interessa e de acordo
com as nossas características/necessidades; seguir em tempo real publicações
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sobre um assunto, criar espaços e estruturas abertas de disse minação de


conhecimentos, dinamizar fóruns de discussão ou simplesmente utilizá -la com
finalidades lúdico/sociais (jogos, interacção social, conhecer pessoas .. .)
Nesta sociedade em que o saber e o conhecimento parecem estar ao
alcance de um ³clique´ num qualquer motor de busca ou rede, e, onde
aparentemente tudo se apresenta como fácil, há a necessidade de formar
leitores críticos, na medida, em que as sociedades são mais complexas e
desafiantes. Maior quantidade de informação disponível não significa
necessariamente melhor qualidade . A existência de ruído requer maior
capacidade na análise dos conteúdos e por conseguinte uma gestão/utilização
mais responsável dos mesmos. Neste quadro as BE constituem-se como
importantes gestoras de informação e construtoras de saber.
Se, a BE pretende apresentar-se como uma estrutura capaz de interagir
e gerar alterações em todas os sectores da escola , a sua acção tem de ser
transversal e colaborar eficazmente com: alunos, docentes, comunidade
educativa, gestão e administração local, encarregados de educação. Neste
sentido, a utilização da Web 2.0 constituirá um excelente recurso de inovação
porque permite usar ferramentas, aplicações e serviços em diferentes
domínios:
‰ Catalogação livros, música, filmes, publicações académicas, vídeo jogos ±
Library Thing, Last.fm, Flixter, Zotero, Moby Games «
‰ Colaborar ± Google Docs, Wikispaces, «
‰ Comunicar ± Twiter, Skipe, «
‰ Informar ± Blogger, Word Press«
‰ Organizar informação ± Diigo, Delicious, «
‰ Produzir documentos em suporte áudio, vídeo, imagem e (hiper)texto,
‰ Partilhar documentos ± You Tube, Slideshare, My Ebook«
‰ Redes sociais ± Hi5, Facebook«
Ou seja, permite a expressão, publicação, discussão, trabalho, parti lha, jogos,
e estabelecer contactos sociais que respondem às necessidades dos
utilizadores e fomentam a sua participação. Há redes cuja dinamização
pressupõem a aquisição/aplicação de novas competências que são
desafiantes quer para alunos e professores através da utilização de , por
exemplo: plataforma Moodle -para disponibilizar conteúdos; hi5, hotmail, gmail
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- enviar mensagens; facebook, blog, página da escola - divulgar eventos,


novidades, informações, desenvolver actividades utilizando o Google Map,
You tube, slideshare « ferramentas estas, que, são utilizadas pela escola e
na BE umas de forma mais pontual outras de forma mais efectiva.
Os desafios colocados às BE são evidentes porque são objectivos desta:
organizar colecções de documentos nos diferentes suportes, efectuar a sua
actualização e facilitar através o acesso aos documentos. No entanto, e, ao
contrário de outros tempos, não muito longínquos no friso cronológico , a
informação produzida actualmente é significativamente maior e está disponível
em suportes virtuais, assim, a qualquer hora, com o equipamento correcto
podemos aceder-lhe a partir do conforto da nossas casas. Este facto obriga a
um esforço suplementar, porque, mais do que gerir colecções, os bibliotecários
terão a importante tarefa de gerir informação nomeadamente as contribuições
dos seus leitores. De facto, ao liderar projectos da Web a biblioteca está
simultaneamente a avaliar o seu desempenho e a controlar os seus resultados,
na medida em que, estas aplicações permitem ao utilizador manifestar
opiniões, classificar o serviço, ³ratting´,  
 ou incluir o ³  nas sua
preferências; recomendá-lo a um amigo; atitudes que evidenciam
(in)satisfação, qualidade e reconhecimento do serviço. Observamos que a BE
começa a ser entendida de forma diferente, exigindo um perfil e competências
TIC ao PB e restante equipa, que, passam necessariamente por: formação
porque de muitos instrumentos supra referidos conheço apenas a designação,
criação de uma equipa multidisciplinar de apoio à BE, atribuição de tempos no
horário dos professores para desenvolver tarefas relacionadas com criação,
gestão actualização de conteúdos/(meta)dados, e, a existência de
equipamentos/ software úteis. Reconhecemos o trabalho da RBE junto do
Ministério no sentido de (re)qualificar os serviços da BE (mais de 2000 BE
apoiadas, figura do PB a tempo inteiro; PB no 1.º CEB e BE no 1.º CEB,
sensibilização nas escolas«) contudo, as actuais medidas da tutela colocam
muitas dúvidas quanto à sua continuidade.
A BE é um serviço transversal a toda a escola, cuja missão passa por
desenvolver estratégias que sejam inovadoras, apelativas, captem e potenciem
novos usuários para os produtos/materiais que a biblioteca dispõe. A BE ao
utilizar instrumentos Web 2.0 potencia exponencialmente os seus serviços
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educativos/informativos. Contudo, ao se simplificarem os processos de:


navegação; criação de contas ou a realização/ publicação/ partilha de
documentos permite-se que mais pessoas participem. No entanto, temos de ter
em atenção que, esta facilidade, criada pelo utilizador que também tem
capacidade de criar e publicar conteúdos, exige mais rigor e espírito crítico de
quem lê, já que, nem todos os documentos publicados possuem a qualidade ou
o rigor esperados. Esta condição obriga a que os serviços da BE sejam mais
complexos porque maior é a sua responsabilidade social, devendo divulgar e
incluir nas suas bases de dados sites ou páginas de reconhecido valor
científico, autores consagra dos ou páginas controladas / institucionais , ou,
trabalhos previamente filtrados/seleccionados .
Consciente das potencialidades e perigos da Web 2.0, das ferramentas
que já utilizamos e das muitas que apenas conhecemos o nome mas que
gostaríamos de experimentar, um aspecto é evidente: tomemos como exemplo
o espírito aventureiro de outros È  que, não dando ouvidos a
³Velhos do Restelo´ levam o seu sonho a outras paragens «
È  falando«.
PS: Eu ainda estou a molhar os pés >« mas, com vontade de mergulhar «
contudo, como estou ³afogada´ com trabalho real e virtual nas BE espero ter
fôlego para o resto da formação «!

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