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Para os adeptos da Congregação Cristã no Brasil

(CCB), é pecado cortar o cabelo, e até aparar as


pontas. Pobre das mulheres a quem Deus deu
cabelos bem crespos, que crescem para cima! Como
fazer alisamento ou escova definitiva é pecado
também, pois seria um ato de vaidade, elas
sofreriam muito para entrar no reino dos céus.
Certa senhora dessa organização, que tinha o
cabelo até o tornozelo, disse
"Meus cabelos são o sinal da graça de Deus em
minha vida."
Outra, perdeu a liberdade na CCB por cortar seus
cabelos, mesmo eles ficando bem abaixo do ombro.
Numa conversa informal com um ancião da CCB,
perguntei a ele: Se no momento em que Jesus
estivesse voltando, uma mulher da CCB estivesse
cortando o cabelo, ela correria o risco de não ser
arrebatada? A resposta foi:
"Isso só Deus sabe, mas pela doutrina da Bíblia, só
se Deus mostrasse muita misericórdia para com
ela."
Será mesmo que a Bíblia ensina as mulheres a não
cortarem o cabelo?
O que a Bíblia diz sobre o cabelo
Uma igreja ensinar suas mulheres a não cortar o
cabelo, em si, não é o problema. Isso cairia na
questão de usos e costumes. Seria como
asAssembléias de Deus que proíbem seus membros
de usarem cavanhaque. Mesmo assim, nossos
irmãos das Assembléias de Deus consideram como
irmãos os batistas, por exemplo, que
usam cavanhaque. Todavia, no caso da CCB, a
questão é outra. Não se trata de usos e costumes,
mas de doutrina, a qual desobedecida, pode levar o
"crente" a perder a salvação e ir ao inferno. Não são
poucos os casos de senhoras da CCB que sonharam
estarem indo ao inferno, ou que sofriam os efeitos
da mão pesada de Deus por, no sonho, estarem
cortando os cabelos. Pior do que isso, a CCB
considera as cristãs de outras denominações que
aparam ou cortam o cabelo como mundanas,
pessoas fora da doutrina da Bíblia. Tudo isso pela
horrível e infeliz interpretação do texto de
1 Coríntios 11:3-15. Iremos colocá-lo na íntegra
para que você possa analisar o erro que faz
as CCBistas se acharem as mulheres mais próximas
de Deus do que todas as outras.
"3 Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o
cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da
mulher, e Deus, o cabeça de Cristo. 4 Todo homem
que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta,
desonra a sua própria cabeça. 5 Toda mulher,
porém, que ora ou profetiza com a cabeça sem véu
desonra a sua própria cabeça, porque é como se a
tivesse rapada. 6 Portanto, se a mulher não usa
véu, nesse caso, que rape o cabelo. Mas, se lhe é
vergonhoso o tosquiar-se ou rapar-se, cumpre-lhe
usar véu. 7 Porque, na verdade, o homem não deve
cobrir a cabeça, por ser ele imagem e glória de
Deus, mas a mulher é glória do homem. 8 Porque o
homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do
homem. 9 Porque também o homem não foi criado
por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do
homem. 10 Portanto, deve a mulher, por causa dos
anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de
autoridade. 11 No Senhor, todavia, nem a mulher é
independente do homem, nem o homem,
independente da mulher. 12 Porque, como provém
a mulher do homem, assim também o homem é
nascido da mulher; e tudo vem de Deus. 13 Julgai
entre vós mesmos: é próprio que a mulher ore a
Deus sem trazer o véu? 14 Ou não vos ensina a
própria natureza ser desonroso para o homem usar
cabelo comprido? 15 E que, tratando-se da mulher,
é para ela uma glória? Pois o cabelo lhe foi dado em
lugar de mantilha. 16 Contudo, se alguém quer ser
contencioso, saiba que nós não temos tal costume,
nem as igrejas de Deus."
Qual a interpretação correta para esses versículos,
de acordo com outros textos bíblicos e o contexto
histórico da época da igreja em Corinto? Paulo era
israelita da tribo de benjamim. (Filipenses 3:5)
Como judeu, Paulo sabia muito bem que cabelos
cumpridos, entre as judias, tinha um significado
muito favorável. Observe:
"A tua cabeça é como o monte Carmelo, a tua
cabeleira, como a púrpura; um rei está preso nas
tuas tranças." - Cantares 7:5.
Quanta admiração o rei tem nas tranças e na
cabeleira de sua amada! Com esse texto em mente,
os adeptos da CCB apregoam algo que não está
escrito: Que o cabelo comprido diferencia a mulher
do mundo da mulher cristã. Todavia, nos dias em
que a Bíblia foi escrita, tendo os dias de Paulo como
referência, as mulheres não-cristãs, adoradoras de
seus deuses, usavam cabelos compridos. Veja como
isso é verdade:
"Não seja o adorno da esposa o que é exterior,
como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato
de vestuário." - 1 Pedro 3:3."Da mesma sorte, que
as mulheres, em traje decente, se ataviem com
modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e
com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso,
porém com boas obras (como é próprio às mulheres
que professam ser piedosas)." - 1 Timóteo 2:9, 10.
De acordo com os textos acima, as mulheres cristãs
não deveriam usar cabelos frisados. No texto de 1
Pedro 3:3, ocorre a palavra grega, para frisado,
"emploke", que segundo as melhores concordâncias
de palavras do Novo Testamento grego, como
ade STRONG (>), significa " elaborada trança de
cabelos em nós, formando um penteado
exagerado". No texto de 1 Timóteo 2:9, 10, a
palavra grega para "frisados" é "plegma", e
segundoSTRONG (>), "plegma" denota aquilo que é
trançado, franzido ou torcido. Mulheres daquela
época usavam seus cabelos compridos para
moldarem imagens de seus deuses. Então, torna-se
óbvio que as mulheres não-cristãs dos dias de Paulo
e Pedro faziam trançados exagerados com seus
cabelos, o que nos faz concluir que tinham cabelos
compridos. Isso prova que ter cabelos compridos
não era o sinal diferenciador entre mulheres cristãs
e não-cristãs. Se não era essa a diferença, qual era?
Paulo diz a Timóteo para as mulheres cristãs terem
"boas obras, como é próprio às que professam ser
piedosas". Mas enquanto as nossas irmãs em Cristo
daquela época eram identificadas pelas suas obras
boas, as mulheres não-cristãs tinham cabelos
compridos da mesma forma, e Paulo e Pedro falam
delas como usando cabelos frisados. Por que fazer
menção disso? O contexto mostra que era o modo
como usavam seus cabelos compridos era o
problema, com gastos dispendiosos com ouro e
pérolas nos cabelos, costumes comuns da época
entre judias, gregas e romanas. Portanto,
as CCbistas não deviam julgar nossas irmãs por
terem cabelos mais curtos do que o delas. Em
nossos dias, há muitas mulheres não-cristãs, com
cabelos compridos e curtos. A menos que se
convertam a Jesus, não serão salvas. - João 3:16.
Mas o que dizer do uso do véu? Os líderes da CCB
ensinam suas mulheres também que o uso do véu
distingue a cristã da não-cristã (ou como
jocosamente falam das "assembleianas" de Deus:
"as nossas primas"). Todavia, muitas senhoras
católicas e até beduínas usam o véu. E nos dias de
Paulo, quando ele escreveu a carta aos corintos?
Em Corinto, cidade grega, havia sacerdotizas que
usavam o véu, mas o tiravam para que, com seus
cabelos compridos e soltos, indicassem estar sob
inspiração de algum deus. Na época de Paulo, era
muito comum o uso de cobertura na cabeça para
velar os cabelos, quando não o rosto também.
Assim, o uso do véu, naqueles idos, justificava-se
como forma de simbolizar a submissão da mulher
ao homem, e a não-emancipação da mulher em
relação ao homem, como era típico das prostitutas
da época fazerem. Elas, ou descobriam a cabeça, ou
raspavam-na, como sinal de serem emancipadas.
(Para essas informações, consultei O Novo
Testamento Interpretado Versículo por Versículo, de
R. N. CHAMPLIN (Hagnos) e Comentário
Bíblico Pentecostal do Novo Testamento, CPAD, ao
comentarem 1 Coríntios 11:1-16) Se o uso do véu
era comum entre outras religiões e cultos daquela
época e o são ainda da nossa também, por que
torná-lo como sinal que diferencia a cristã da não-
cristã? Veja o seguinte comentário de um Manual
Bíblico:
"O costume nas cidades gregas e no Oriente
Próximo era as mulheres cobrirem a cabeça em
público - a não ser no caso das mulheres
de caráter imoral. Ainda havia pessoas que se
lembravam de como Corinto tinha estado cheia de
prostitutas de templo. Algumas das mulheres
cristãs, tirando proveito da liberdade que tinham
acabado de conquistar em Cristo, resolveram deixar
de manter a cabeça coberta nas reuniões da igreja,
o que horrorizou as mulheres mais modestas. Paulo
fala que não devem afrontar a opinião pública
quanto ao que é considerado apropriado na
sociedade em geral." - Manual Bíblico de Halley,
página 622, Edição Revista e Ampliada, editora
VIDA.
Seria hoje errado uma mulher usar o véu com o
cabelo comprido igrejas? Não! Uma igreja cristã
poderia adotar esse costume, mas entendendo que
o uso do véu e cabelos compridos atendia as
exigências da época de Paulo, com base nos
costumes da época. Muito menos essa igreja
deveria fazer desses costumes um muro entre as
mulheres cristãs daquela igreja e das outras que
não adotassem tal prática. No caso da CCB, o erro
fatal é tornar o uso do véu com cabelos compridos
um requisito para se ter liberdade na igreja e até
para a salvação.
Outro erro de interpretação
Afirmam os CCbistas que 1 Coríntios 11:6 condena
aparar as pontas do cabelo feminino, pois ali diz que
"se, porém, é vergonhoso para a mulher cortar o
cabelo ou rapar a cabeça, então cubra a cabeça."
Lamentavelmente, os adeptos dessa organização
exclusivista não se interessam em estudar a Bíblia e
as palavras originais do Novo Testamento grego. Se
ao menos lhes fossem permitido fazer isso,
descobririam duas luzes que iluminariam seu
caminho de erros de interpretação biblica:
Em 1 Coríntios 11:6, a palavra grega para "cortar o
cabelo" é "keiro", e significava "tosquiar uma ovelha
ou cortar rente". (Champlin, Vine e Strong) E a
palavra grega para rapar é "xurao", que significava
"barbear-se, rapar inteiramente com uma navalha".
(Strong e Champlin)
Aqui nada tem a ver com o cortar aparando. Por
isso que o versículo 15 afirma que os cabelos
compridos são uma glória para a mulher, e não os
cabelos compridos e jamais aparados. O que está
em foco aqui é: A mulher cristã deveria simbolizar
sua submissão através do véu (costume da época) e
dos cabelos compridos (costume da época) em
contraste com as prostitutas da época que
raspavam ou cortavam rente seus cabelos para
atrair clientes.
Uma palavra de amor às mulheres da CCB
Bem sabemos quanto muitas mulheres da CCB têm
sofrido nas garras de líderes que lhes interpretam
erroneamente a Bíblia. Muitas perderam sua
liberdade na igreja de dar testemunhos, de orar,
por terem aparado as pontas de seus cabelos. O
orgulho denominacional que impera suas igrejas e
emperra o usufruto da liberdade gloriosa dos filhos
de Deus na vida delas só acabará quando
reconhecerem que a salvação é pela graça de Deus,
por meio da fé, e não por meio de obras. (Efésios
2:8, 9) Evidentemente que as obras dizem quem
tem fé ou não (fé viva ou fé morta), mas impor
obras como requisito para a salvação é contrário à
graça de Deus. Diz a Bíblia:
"E, se é pela graça, já não é pelas obras; do
contrário, a graça já não é graça." - Romanos 11:6.
Às mulheres da Congregação Cristã no Brasil são
deixadas para reflexão e meditação, com oração, as
seguintes palavras de Jesus e do apóstolo Paulo,
respectivamente:
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e
sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós
o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e
humilde de coração; e achareis descanso para a
vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu
fardo é leve." - Mateus 11:28-30.
"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou.
Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de
novo, a jugo de escravidão." - Gálatas 5:1.
Que essas palavras as libertem de todo jugo
maligno que lhes impõe fardos para a salvação. Não
se é pedido aqui para tas mulheres da CCB
rasgarem o véu ou cortarem o cabelo, mas em
nome de Jesus que se libertem quanto antes do
pensamento mundano de que para se ter liberdade
(João 8:32) e Salvação (Atos 16:30, 31) é
necessário, entre outras obras, usar véu e usar
cabelos sem jamais apará-lo. Corte essa mentira
cabeluda pela raiz!

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