Вы находитесь на странице: 1из 17

Outubro 2010 Número I

Colégio Monte Flor – Carnaxide geral@monteflor.pt


Tel. 21 418 49 79
S.O.S. Outubro 2010

Águia-Real
Introdução
A águia-real é a ave mais conhecida popularmente. É uma ave de rapina
diurna que habita várias zonas de Portugal e que pode viver até 50 anos.

Nomenclatura
O nome científico da águia-real é Aquila chrysaeto.

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Ciconiiformes

Família: Accipitridae

Género: Aquila

Espécie: A.chrysaetos

Ancestrais
As aves representam um ramo notável na árvore evolutiva dos répteis e
acredita-se que no fim do período Triássico alguns répteis começaram a
ter escamas parecidas com penas.
Só no final do período Cretáceo é que as aves começaram a apresentar
caudas sem ossos e bicos sem dentes e a parecer mais com as aves de hoje,
pois só se desenvolveram rápido quando começaram a aparecer as plantas
com sementes e flores. Tiveram o seu auge há cerca de 40 milhões de anos
atrás com o aparecimento das rapineiras gigantes e posteriormente com aves
voadoras gingantes.
S.O.S. Outubro 2010

Distribuição Geográfica

A águia-real pode ser encontrada na


Europa Ocidental, Ásia, Norte de África, e
também em grande parte da América do Norte.

Grande parte da população nacional localiza-se na região nordeste do


país e na Beira-Baixa. Uma pequena parte distribui-se pelo noroeste nacional,
Alentejo fronteiriço, no Sudoeste Algarvio e em algumas serras do Norte.
Esta ave ocupa vastas áreas, preferencialmente em espaços pouco
humanizados, com encostas com grandes declives e com escarpas rochosas,
situadas em zonas montanhosas e vales de grandes rios. Evita águas interiores
e zonas húmidas, preferindo áreas abertas com vegetação baixa ou dispersa.
S.O.S. Outubro 2010

Morfologia

A águia-real, pertencendo à classe das aves, é um animal bípede,


homeotérmico e caracterizado principalmente por possuírem penas, apêndices
locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos.
É uma ave de rapina de cor castanha escura, com a nuca dourada,
podendo em alguns casos conservar uma cor esbranquiçada na cauda. Tem
um comprimento entre 66 e 100 cm, a envergadura das suas asas pode variar
de 150 a 250 cm e o seu peso vai de 3,5 a 6 Kg, mas pode variar de região
para região.
Para além da diferença de peso existente entre o macho e a fêmea, existe
uma diferença evidente no tamanho, sendo o macho mais pequeno 20 cm em
altura e cerca de 30 cm em envergadura que a fêmea. As diferenças entre
adultos e juvenis são mais notórias que entre os sexos, especialmente em voo,
pois os juvenis apresentam uma mancha branca nas asas e na cauda as
retrizes são brancas com barra terminal preta. Progressivamente até idade
adulta (4 anos) as penas parcialmente brancas vão sendo substituídas por
penas castanhas, ou castanho acinzentado.
S.O.S. Outubro 2010

Alimentação
A águia-real é uma ave carnívora. Quando
escolhe uma presa não a deixa fugir; fecha as asas
e lança-se para apanhá-la.
Alimenta-se sobretudo de répteis, pequenos
mamíferos, como ratos, coelhos e, pontualmente,
toupeiras e também de pássaros. Quando a comida
escasseia, recorre a cadáveres de animais.

Inimigos Naturais
Estando no topo da cadeia alimentar, esta ave tem pouco inimigos
naturais, podendo resumir-se ao Homem, em especial aos caçadores ilegais, e
à sua actividade, o que leva a águia a abandonar o seu território.

Reprodução
A águia-real é um animal ovíparo, que nasce
a partir dos ovos postos pela progenitora.

No nosso país a sua gestação ocorre de


Março a Julho.

É uma espécie monogâmica, vivendo até


duas dezenas de anos com o mesmo parceiro. Cada casal pode ter 10 ninhos,
ocupando-os alternadamente todos os anos. Geralmente, o ninho é feito em
precipícios altos mas também podem ser feitos em árvores. Preferem construí-
los num local de onde possam avistar a presa. Alguns ninhos podem medir
entre 2,5 ou 3 m de diâmetro.

A postura pode variar de 1 a 4 ovos, no entanto, o mais provável são 2


ovos. Estes são brancos sujos e têm manchas castanhas ou castanho-
avermelhadas. A fêmea é responsável pela maioria da incubação embora o
macho ajude, durando cerca de 50 dias. As crias que nascem primeiro são as
mais fortes, nascendo com uma penugem branca. São alimentadas de carne
pelos pais. Ao fim de doze semanas, estas aves estão aptas para o voo.
S.O.S. Outubro 2010

Estatuto de Conservação e Factores de Ameaça

A águia–real é uma ave de grandes dimensões que se encontra


criticamente em perigo.
A diminuição da sua presa principal, o coelho, e a fragmentação do seu
habitat são factores de risco. Estas aves abandonam os seus ninhos durante a
incubação se forem perturbadas no seu habitat.
A águia–real já está extinta na Serra do Gerês e nesta altura está
ameaçada a sua continuidade nos céus portugueses, sobretudo devido à caça,
aos criadores de gado e gestores florestais que
vêem nesta espécie uma barreira às suas
actividades, perseguindo-a.
Os postes de alta tensão e as torres
metálicas também têm sido motivo de muitas
mortes.
Por fim, também o envenenamento de
muitas aves tem aumentado o
desaparecimento desta espécie.

Soluções
Tem sido feito um enorme esforço para sensibilizar os habitantes das
zonas onde vivem e os caçadores para a importância destas aves, tentando
assim diminuir estes perigos e contar com a colaboração das populações na
preservação da espécie.
S.O.S. Outubro 2010

Curiosidades
• Já se viu a águia-real capturar aves voadoras tão grandes como
gansos, sendo possível transportar até 3,6 Kg em voo.
• Quando procura as suas presas, a sua capacidade de mergulho é
impressionante, conseguindo mergulhar
muito rápido, atingindo grandes velocidades
(240 a 320 km/h).
• Possui uma capacidade incrível de
planar durante várias horas, utilizando as
correntes térmicas.
• Esta ave tem uma excelente visão que
lhe permite observar movimentos no chão, o que a favorece na caça.
• Sendo o símbolo do Clube Sport Lisboa e Benfica, este clube,
juntamente com a organização internacional de conservação da
natureza WWF, decidiu organizar uma “acção alerta” para o risco de
extinção da águia-real em Portugal, criando o Dia da Águia, que foi
celebrado num jogo de futebol Benfica – Académica.

Lenda
A águia e a galinha passeavam pelo jardim, disse o
"Era uma vez um camponês que naturalista:
foi à floresta vizinha apanhar um -Esse pássaro não é uma
pássaro para mantê-lo cativo em sua galinha. É uma águia.
casa. Conseguiu pegar um filhote de -De facto - disse o camponês. É
águia. Colocou-o no galinheiro junto águia. Mas eu a criei como galinha.
com as galinhas. Comia milho e Ela já não é mais uma águia.
ração própria para galinhas. Embora Transformou-se em galinha como as
a águia fosse o rei/rainha de todos os outras, apesar das asas de quase
pássaros. três metros de extensão.
Depois de cinco anos, este -Não - retrucou o naturalista. Ela
homem recebeu em sua casa a visita é e será sempre uma águia. Pois tem
de um naturalista. Enquanto um coração de águia. Este coração a
fará um dia voar às alturas.
-Não, não - insistiu o camponês. -Eu tinha-lhe dito, ela tornou-se
Ela virou galinha e jamais voará galinha!
como águia. -Não!! - respondeu firmemente
Então decidiram fazer uma o naturalista. Ela é águia, possuirá
prova. O naturalista agarrou a águia, um coração de águia. Vamos
ergueu-a bem alto e desafiando-a experimentar ainda uma última vez. -
disse: Amanhã voará.
-Já que de facto é uma águia, já No dia seguinte, o naturalista e
que pertence ao céu e não à terra, o camponês levantaram-se bem cedo.
então abra suas asas e voe! Pegaram na águia, levaram-na para
A águia pousou sobre o braço fora da cidade, longe das casas dos
estendido do naturalista. Olhava homens, no alto de uma montanha. O
distraidamente ao redor. Viu as sol nascente dourava os picos das
galinhas lá em baixo, comendo grãos. montanhas.
E saltou para junto delas. O naturalista ergueu a águia
O camponês comentou: para o alto e ordenou-lhe:
-Eu disse-lhe, ela tornou-se uma -Águia, já que é uma águia, já
simples galinha! que pertence ao céu e não à terra,
-Não - tornou a insistir o abra suas asas e voe!
naturalista. Ela é uma águia. E uma A águia olhou ao redor. Tremia
águia será sempre uma águia. como se experimentasse nova vida.
Vamos experimentar novamente Mas não voou. Então o naturalista
amanhã. segurou-a firmemente, bem na
No dia seguinte, o naturalista direcção do sol, para que seus olhos
subiu com a águia ao tecto da casa. pudessem encher-se da claridade
Sussurrou-lhe: solar e da vastidão do horizonte.
-Águia, já que você é uma águia, Nesse momento, ela abriu suas
abra as asas e voe! potentes asas, grasnou com o típico
Mas quando a águia viu lá em kau-kau das águias e ergueu-se,
baixo as galinhas, bicando o chão, soberana, sobre si mesma. E
pulou e foi para junto delas. começou a voar, a voar para o alto, a
O camponês sorriu e voltou à voar cada vez para mais alto.
carga: Voou...voou...até confundir-se com o
azul do firmamento."
S.O.S. Outubro 2010

Morcegos
Introdução
O Morcego é um mamífero que tem inspirado histórias e lendas através
dos tempos. Mas estas histórias nem sempre têm sido bonitas e muitas
pessoas acreditam que os morcegos dão azar e fazem mal aos humanos. As
próximas páginas ajudarão a compreender melhor uma criatura fantástica que
pertence à nossa Classe, os Mamíferos.

Nomenclatura
Reino: Animal

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Família: Chiroptera

Género:
Rhinolophidae
Espécies: Rhinolophus ferrumequim – Morcego-de-ferradura-grande
Rhinolophus hiponideros – Morcego-de-ferradura-pequeno
Rhinolophus mehelyi - Morcego-de-ferradura-mourisco
Rhinolophus euryale - Morcego-de-ferradura-mediterrânico
Género:
Vespertilionidae
Espécies: Myotis myotis – Morcego-Rato-Grande
Myotis blythii – Morcego-Rato-Pequeno
Myotis bechsteinii – Morcego-de-Bechstein
Myotis nattereri – Morcego-de-Franja
Myotis emarginatus – Morcego Lanudo
Há ainda os géneros Miniopteridae e Molossidae, mas nenhuma das espécies
em perigo, no nosso país, pertence a este género.
S.O.S. Outubro 2010

Distribuição Geográfica
Morcego-de-ferradura-grande
Em Portugal, é mais comum no Norte e Centro, aparecendo pouco no Algarve.

Morcego-de-ferradura-pequeno
Há em todo o território Português, estando espalhado por várias regiões.

Morcego-de-ferradura-mourisco
Encontra-se nas grutas e minas do Centro e do Sul do nosso país, mas apenas
nos abrigos a ele destinados.

Morcego-de-ferradura-mediterrânico
Não se encontra no Algarve, sendo mais frequente no Centro e Norte de Portugal

Morcego-Rato-Grande
Em Portugal Continental é relativamente frequente no Norte e Centro e aparece
por vezes no Algarve. Já foram encontrados crânios deste morcego nos Açores mas
não se encontram indivíduos vivos.

10
S.O.S. Outubro 2010

Morcego-Rato-Pequeno
Em Portugal há apenas colónias no Algarve e em Trás-os-Montes, mas surge em
grutas e minas, noutras regiões.

Morcego-de-Franja
Está a reduzir o número de indivíduos na Europa, mas em Portugal as colónias
estão a aumentar, sendo que no nosso país há poucos milhares desta espécie de
morcego.

Morcego de Bechstein
Em Portugal só encontramos este morcego na região Centro, mas poderá haver
também no Norte.

Morcego Lanudo
Há um pouco por todo o país mas é uma espécie bastante rara.

11
S.O.S. Outubro 2010

Morfologia

O morcego vive em média 30 anos e o seu corpo


é coberto de pêlos, contudo, quando nascem, quase
não têm pêlo, este vai crescendo ao longo da vida.

O morcego é um mamífero que consegue


deslocar-se a voar pois os seus membros
superiores e inferiores adaptaram-se ao voo,
transformando-se em asas. Estas asas são
cobertas de uma membrana dupla, cheia de
vasos sanguíneos. A cauda também está
ligada a esta membrana. A sua ordem é
Chiroptera, que é a palavra grega para “mão transformada em asa”.

As suas orelhas são grandes porque são necessárias para o sistema de


ecolocação. Eles emitem uma onda de som, em frequências muito altas,
porque não vêem muito bem. Assim, quando a onda bate num obstáculo,
regressa e a sua excelente audição permite-lhe localizar o obstáculo ou
alimento.

12
S.O.S. Outubro 2010

Alimentação

A alimentação dos morcegos é bastante variada, dependendo da espécie,


mas a maior parte dos existentes no nosso país são insectívoros, ou seja,
alimentam-se de insectos. Os morcegos são seres que vivem e caçam à noite.
Durante o dia estão recolhidos nas grutas e abrigos. Os morcegos vêem mal,
mas utilizam uma onda de som para localizar as suas presas. A esta
capacidade dá-se o nome de ecolocação.
Numa noite consomem o peso equivalente a metade do seu corpo.

Reprodução

Os morcegos são mamíferos e são animais vivíparos, que nascem da


barriga da mãe. Apenas aos 4 anos de idade começam a reproduzir-se.
Os morcegos fêmeas carregam os filhos durante 2 a 7 meses e
normalmente só têm 1 filho por ano.

Inimigos Naturais
- Corujas
- Serpentes
- Gatos
- Gambás
- Ratos
- Gaviões.

13
S.O.S. Outubro 2010

Principais causas de ameaça

- Perturbação e destruição do habitat natural


- Intoxicação via alimentar

Em Portugal há 9 espécies em vias de extinção


O habitat dos morcegos está a ser destruído pelo homem e as espécies
arborícolas e cavernícolas estão a ser prejudicadas pelo abate de árvores e
destruição das grutas.

Uma das principais causas da morte dos


morcegos é os aerogeradores. A rotação das suas
pás produz uma alteração na pressão atmosférica,
rebentando os vasos sanguíneos dos morcegos, ou
seja, “rebentam” por dentro.
Um grande número de morcegos também morre por chocar contra os
aerogeradores.

Medidas a Implementar

- Não perturbar os morcegos em época de procriação (evitar visitar grutas


nesta altura).
- Não manipular os morcegos.
- Construir abrigos.
- Fazer estudos antes de construir os parques eólicos.

14
S.O.S. Outubro 2010

Mitos, Lendas e Histórias

- Os mitos acerca dos morcegos sugarem o


sangue dos humanos são mentiras criadas pela
imaginação das pessoas.

Na Europa a maioria dos morcegos só se


alimentam de insectos e pequenos peixes.

- Os morcegos também não se embrulham nos cabelos das pessoas.

- Na televisão e nos cinemas há uma personagem chamada Batman que


é inspirada nos morcegos.

Curiosidades:
Os jardins e muralhas do Castelos de São Jorge abrigam pelo menos
cinco das 24 espécies de morcegos existentes em Portugal continental. É
possível marcar visitas e observar morcegos neste monumento de Lisboa. (ler
artigo Uma Visita ao Castelo - pág.16)

Adivinha
Voo de noite,
durmo de dia.
Como quase não vejo,
o meu ouvido é que me guia.
Quem sou eu?

15
S.O.S. Outubro 2010

Uma Visita ao Castelo de São Jorge


No dia 15 de Outubro, fomos ao Castelo de São Jorge ver os morcegos
antes de eles irem hibernar. Dizemos fomos porque éramos duas.
A primeira coisa que vimos foi imagens de morcegos com várias cores:
brancos, laranjas, pretos e castanhos!
Para procurar os morcegos utilizámos um aparelho de ultra-sons para
capturar os vários sons que eles fazem. Quando encontrávamos algum, o
aparelho identificava a espécie pela frequência do som.
Só encontrámos a espécie morcego-anão.
Havia biólogos que nos ensinaram muitas coisas sobre os morcegos.
Disseram-nos que eles em Portugal só comem insectos mas que noutros
países podem comer frutos e que os homens põem um produto nos frutos que
pode matar os morcegos.
Aprendemos também que os aerogeradores rodam tão depressa que
matam os morcegos e que se eles ficarem em pé já não conseguem voar, mas
se ficarem com a cabeça para baixo já conseguem.
Também nos ensinaram que os morcegos andam de formas diferentes:
aos ziguezagues, sempre no mesmo sentido ou na diagonal.
Foi uma visita muito, muito divertida!
Carla R. e Rita M.
Aluna do 2º ano

16
Referências Bibliográficas das Imagens
Capa: http://www.birding.in/images/Birds/golden_eagle.jpg
http://www.bogon-naturfoto.de/Fotogalerie/Fledermause_Spezial/Wimperfledermaus/Flugaufnahme_Wimperfledermaus_9098.jpg

Página 3: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/da/Aquila_chrysaetos_dis.PNG/200px-
Aquila_chrysaetos_dis.PNG
http://observador.weblog.com.pt/arquivo/portugal-regional-map-final.png

Página 4: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1d/Aquila_chrysaetos_USFWS.jpg
Página 5: http://www.toothandclaw.org.uk/upload/files/BB-golden-eagle-202.jpg
http://www.ebd.csic.es/carnivoros/personal/carrete/martina/images/real.jpg
Página 6: http://2.bp.blogspot.com/_h89XOfS6P_Y/R4OV4cLrivI/AAAAAAAAAMA/wbHj9AP2s8U/s320/ren1%5B1%5D.JPG
Página 7: http://www.naturephoto-cz.eu/photos/birds/golden-eagle-2630.jpg
Página 8: http://www.kelribeiro.com/wp-content/uploads/2008/08/eagle_chicken.jpg
Página 9: http://www.mpg.de/bilderBerichteDokumente/multimedial/bilderWissenschaft/2010/05/Siemers1001/Web_Zoom.jpeg
Página 10 e 11: Mapas- http://commons.wikimedia.org ´
Página 12: http://www.birdholidays.co.uk/images/images/BATS/Myotis%20bechsteinii%20foto%20Estok%20P..jpg
http://gallery.photo.net/photo/5476005-md.jpg
http://www.webanimal.com.br/cao/img/morcego2.jpg
Página 13: http://www.uni-tuebingen.de/uni/qvo/pm/gifs/pm766.jpg
http://web.educom.pt/pr1305/servivo_morcego5.gif
Página 14: http://3.bp.blogspot.com/_uu27_sj5VxM/RfwTvnF-rtI/AAAAAAAAAFQ/aBo38bJ5uAk/s320/linda_79.JPG
Página 15: http://www.clipartheaven.com/clipart/holidays/halloween/vampire-bat-clipart.gif
http://media.photobucket.com/image/batman/sitesnovos/papeldeparedegratis/wallpapers/movie/batmanbegins/batman_begins_8.jpg
Página 16: http://i1.trekearth.com/photos/58071/lisboa_-_castelo_s.jorge.jpg
Fundos de Página: http://fc06.deviantart.net/fs15/f/2007/058/7/a/Seasons_Fauna_by_Iormundr.jpg

17

Вам также может понравиться