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CUIABA - MT
AGOSTO – 2019
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CUIABA - MT
AGOSTO – 2019
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RESUMO
Acidentes de trabalho se constituem em problema de saúde pública em todo o
mundo, por serem potencialmente fatais, incapacitantes e por acometerem, em
especial, pessoas jovens e em idade produtiva, o que acarreta grandes
consequências sociais e econômicas.
Os acidentes de trabalho são eventos que, em princípio, podem ser evitados
com o controle dos ambientes e das condições de trabalho. Desta forma, qualquer
nível de ocorrência deveria ser considerado como prioritário para a prevenção.
Trabalho em altura é sempre uma grande preocupação para os profissionais de
segurança do trabalho. Além dos riscos inerentes à atividade em si, existem ainda
fatores externos que contribuem para a intensificação dos riscos.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 – Ato inseguro. Não utilização dos EPI’s na execução da
atividade...................................................................................................... PÁGINA 29
FIGURA 2 sem nenhuma condição de trabalho e não utilização dos
EPI’s
.....................................................................................................................PÁGINA 30
FIGURA- 3 cinto de segurança tipo-paraquedista ......................................PÁGINA 32
FIGURA- 4 Talabartes de segurança...........................................................PÁGINA 33
FIGURA 5- Trava-quedas.............................................................................PÁGINA 34
FIGURA 6- Mosquetão.................................................................................PÁGINA35
FIGURA 7- Capacete de segurança ............................................................PÁGINA36
FIGURA 8- Óculos de segurança.................................................................PÁGINA36
FIGURA 9- Luva de segurança ...................................................................PÁGINA37
FIGURA 10- Botina de segurança ...............................................................PÁGINA 38
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ABREVIATURAS E SIGLAS
APR: Análise Preliminar de Risco.
EPI: Equipamento de Proteção Individual.
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva.
INSS: Instituto Nacional do Seguro Social.
PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................12
JUSTIFICATIVA..........................................................................................................14
OBJETIVO GERAL.....................................................................................................15
OBJETIVO ESPECÍFICO...........................................................................................15
METODOLOGIA.........................................................................................................16
CAPÍTULO I................................................................................................................17
1. A HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO...............................................17
CAPÍTULO II...............................................................................................................20
2. ENGENHARIA E MEDICINA DO TRABALHO......................................................21
2.1 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO – APR......................................................21
2.2. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA............22
2.3. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL –
PCMSO....................................................................................................................23
2.4 ASO ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL................................................24
2.5 ROTINAS DE EXAMES CLÍNICOS (ASO) E DEMAIS EXAMES
COMPLEMENTARES..............................................................................................24
2.6 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO PARA TRABALHO EM ALTURA............25
2.7 NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS AO TRABALHO EM ALTURA.
.................................................................................................................................26
2.8 ANÁLISES DE RISCOS E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS..................................27
2.9 RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA E
MEDIDAS DE CONTROLE.....................................................................................27
2.10 SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA...............................................................................................................27
2.12 ACIDENTES TÌPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA.................................27
2.13 PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES NO TRABALHO EM ALTURA.......28
2.14 CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, INCLUINDO TÉCNICAS
DE RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS...........................................................30
2.15 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI....................................30
2.16 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL SEGUNDO A NOVA
NORMA PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDA.....................................................31
2.17 CINTO DE SEGURANCA TIPO PARA QUEDISTA.......................................31
2.17.1 APLICAÇÃO.............................................................................................31
2.17.2 ESPECIFICAÇÃO.....................................................................................32
2.18 TALABARTES DE SEGURANÇA..................................................................32
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INTRODUÇÃO
A segurança do trabalho hoje dentro das empresas é sinônima de qualidade
de vida, e de bem-estar para todos os trabalhadores, para as empresas é vantajoso
trabalhar com prevenção, pois no começo pode até parecer que sejam gastos, mas
em longo prazo percebe-se que se evita gastos com indenizações e em tratamentos
de saúde que em alguns casos poderia ser evitado se tivéssemos trabalhado com
prevenção.
O trabalho em altura acarreta muitos riscos para a saúde e a integridade física
dos trabalhadores envolvidos nessa atividade, já que este trabalhador pode sofrer
uma queda e causar sérios problemas de saúde e até podendo vir a óbito. Com a
crescente preocupação com o bem estar e saúde dos trabalhadores inúmeros
procedimentos de segurança vem sendo criados para minimizar os riscos da sua
atividade, porém ainda existe um número preocupante de acidentes de trabalho
segundo dados do INSS. A vida dos empregados vem sendo colocada em risco por
vários motivos, principalmente quando se trata de trabalho em altura tema que seja
abordado neste trabalho.
No primeiro capítulo deste trabalho vamos falar sobre a história da segurança
do trabalho sobre os primeiros relatos referente à segurança do trabalho, já no
segundo capítulo vamos abordar o tema de engenharia e medicina do trabalho que
engloba a análise de risco a APR, que é um estudo detalhado do ambiente de
trabalho, neste mesmo capítulo vamos explicar o que é um PPRA- Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais, em sequência falando um pouco sobre o PCMSO-
Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional, em seguida explicando o que
é ASO- atestado de saúde ocupacional, e listando quais são exames aplicáveis para
trabalho em altura, quais são os e rotina e também os exames complementares.
Seguindo a sequência será abordado o tema capacitação e treinamento
falando sobre a sua obrigatoriedade, mostrando a importância destes treinamentos
para trabalho em altura. Em seguida listando as normas regulamentadoras que são
aplicáveis ao trabalho em altura. Ainda explicando o que é analise de risco e as
condições impeditivas no ambiente de trabalho. E no capitulo 02 explicando sobre os
riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e as medidas de controle para os
mesmos. Este trabalho tem o objetivo de mostrar para o empregador e para os
empregados a importância de se executar todos os procedimentos de segurança
sem abortar ou pular qualquer etapa, quer conscientizar a todos a importância.
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JUSTIFICATIVA
É sabido que os acidentes de trabalho são os maiores desafios para a saúde
do trabalhador, atualmente e no futuro. Os acidentes do trabalho ocorrem não por
falta de legislação, mas devido ao não cumprimento das normas de segurança, as
quais visam à proteção da integridade física do trabalhador no desempenho de suas
atividades, como também o controle de perdas. Somem-se ao descumprimento das
normas a falta de fiscalização e a pouca conscientização do empresariado. Portanto
a escolha do tema foi devido aos fatos que vem sendo ocorrido no trabalho em
altura, quando os trabalhadores executam suas atividades com a escada no poste.
Devido aos fatos está havendo acidentes constantes de queda, por causa do não
uso ou pelo uso incorreto dos EPI’S e EPC, ou pelo não fornecimento das mesmas
por parte do empregador. Nosso objetivo é conscientizar os empregadores e os
empregados do perigo existente no trabalho em altura. Fazendo com que os
empregadores adquiram e forneçam a todos os seus empregados os EPI’s e EPC
necessários para realização da atividade, com Certificado de Aprovação – C.A, e em
bom estado de conservação; e que também ofereçam treinamentos aos indivíduos
sobre o uso correto dos equipamentos de proteção individual e coletivo, e sobre o
serviço a ser realizado. Assim caberá apenas aos empregados tomar consciência e
cumprir o exigido no treinamento e usar os equipamentos de proteção de forma
correta.
Contudo, o objetivo é mostrar a importância de se trabalhar em altura com
segurança e através de resultados no dia-a-dia o empregador verá que é de suma
importância seguir todos os procedimentos de segurança previsto na NR.
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OBJETIVO GERAL
Mostrar a importância de se seguir todos os procedimentos de segurança
para trabalho em altura, conformas as normas regulamentadora.
OBJETIVO ESPECÍFICO
• Elaborar um plano de ação de segurança;
METODOLOGIA
Para a fundamentação teórica foram utilizados livros, artigos e pesquisas na
internet, e entrevista via telefone com técnico em segurança do trabalho.
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CAPITULO I
CAPÍTULO II
hierárquico, que tomará todas as medidas cabíveis, zelando assim pela segurança
dele e de todos os envolvidos nas ações do trabalho, uma vez que os autorizados a
trabalhar em altura devem ter atenção em suas ações ou omissões já que estas
podem implicar em negligência, imprudência ou imperícia, podendo responder até
civil e criminalmente.
APR tem como objetivo identificar os fatores de risco, sua possibilidade de
ocorrência e medidas de controle necessárias, Para que a Analise de risco seja
organizada e de fácil entendimento para os trabalhadores, propormos que seja
dividida em cinco etapas sendo a primeira, a identificação dos riscos que se
encontram no ambiente de trabalho e que posam causar danos à saúde e a
segurança dele e de terceiros. Na segunda etapa o trabalhador ira identificar qual é
a gravidade e probabilidade dos riscos e os danos que podem acarretar para sua
saúde, se houver a ocorrência de acidentes. A terceira etapa deverá avaliar e
priorizar os riscos, identificando a gravidade de cada um deles no local de trabalho e
propor medidas que eliminem ou neutralizem todos esses riscos no ambiente. No
quarto deve-se elaborar um plano de prioridades e medidas de prevenção, que
visam à segurança e a saúde dos trabalhadores. Na quinta é o acompanhamento e
revisão, na aonde o trabalhador irá realizar a avaliação que deverá ser revista
regularmente para assegurar que se tenham informações atualizadas sobre os
riscos e as medidas de controle sendo que à medida que novos riscos ou novas
soluções forem identificados, ou quando novas técnicas para realizar o trabalho em
altura forem adotadas, o trabalhador deverá receber informações e treinamentos
para eliminar ou neutralizar estes novos riscos.
Por fim, cabe ao empregador assegurar a organização e o arquivamento
da documentação, devendo estar disponíveis para a fiscalização, por pelo menos 20
anos, prevista na norma regulamentadora NR35. Sendo ele certificados de
treinamento, procedimento operacional, plano de emergência da empresa, atestado
de saúde ocupacional, registro das inspeções de EPI’S/Acessórios/Ancoragens.
2.2. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA
Em 29 de dezembro de 1994 a Portaria n° 25 aprovou o texto da Norma
Regulamentadora de n° 09 ‘’NR (Norma Regulamentadora) 09’’, que estabelece a
obrigatoriedade da elaboração e implantação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Prevenção de Risco Ambiental – PPRA. É importante frisar que o PPRA é uma
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Figura 02: Sem nenhuma condição de trabalho e não utilização de EPI’s Fonte:
www.prevencaonline.net
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Trava-Queda retrátil;
· NBR 14629:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
Absorvedor de Energia;
· NBR 15834:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
Talabarte de Segurança;
· NBR 15835:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
Cinturão de Segurança tipo abdominal e talabarte de Segurança n º Posicionamento
e Restrição;
· NBR 15836:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
Cinturão de Segurança tipo paraquedista;
· NBR 15837:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
Conectores.
2.17.1 APLICAÇÃO
O cinturão de segurança tipo paraquedista é indicado para a proteção do
usuário contra riscos de queda em Trabalhos em Altura. Trabalhos no setor de
Energia Elétrica, Telefonia, Construção Civil, Montagem de Estruturas Metálicas,
Logística e demais trabalhos realizados acima de 2m de altura, onde não existam
sistemas de proteção coletiva instalados.
2.17.2 ESPECIFICAÇÃO
Cinturão de segurança, tipo para quedista, confeccionado em cadarço de
material sintético, dotado de cinco fivelas duplas sem pino, confeccionadas em aço
1055 temperado, pintado em epóxi, sendo duas para ajuste das pernas, uma para
ajuste da correia de cintura e duas para ajuste das correias frontais na altura do
abdômen, três meias argolas em “D”, em aço forjado, sendo uma localizada na parte
traseira, na altura dos ombros, regulável ao cinto através de um passador plástico e
duas fixas nas laterais da correia de cintura através de costura reforçada.
2.18.1 Aplicação
Proteção do usuário em caso de queda, nas operações realizadas com auxilio
de plataforma móvel, elevador de manutenção e demais trabalhos realizados acima
de 2m de altura, onde não existam sistemas de proteção coletiva instalados.
2.18.2 Especificação
Talabarte de Segurança duplo em forma de “Y”, confeccionado em cadarço,
de material sintético tubular com elástico interno e com absorvedor de energia,
dotado de três mosquetões de segurança, de dupla trava, confeccionados de aço,
sendo dois numa das extremidades e junto ao absorvedor de energia, ambos fixos
através de costura reforçada.
2.19.1 APLICAÇÃO
Proteção do usuário nos trabalhos em alturas com risco de quedas; onde
devem ter liberdade de movimentação vertical e horizontal com segurança.
2.19.2 ESPECIFICAÇÃO
Dispositivo trava-quedas de movimentação retrátil, constituído de fita de nylon
de 25mm de largura e 2,2mm de espessura, equipado com um mosquetão de
segurança de aço forjado, de dupla trava, fixo a um dispositivo metálico indicador de
stress que, por sua vez, e fixo na extremidade do cabo retrátil e na outra
extremidade, na parte superior, é fixo um mosquetão de segurança de aço com trava
por sistema de mola.
2.20 MOSQUETÕES
Mosquetão é um anel metálico que permite a passagem da corda.
2.20.1 APLICAÇÃO
Os Mosquetões de dupla segurança destinam-se a servir de ligação entre
pontos capazes de suportar forças consideráveis, nomeadamente a ligação do cinto
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2.20.2 ESPECIFICAÇÃO
Os Mosquetões para utilizar nos trabalhos em altura devem ser dotados de
dupla segurança. Só devem poder ser abertos após pelo menos duas operações
consecutivas efetuadas deliberadamente.
Figura – 06 Mosquetão
Fonte: google imagens
2.21.1 APLICAÇÃO
O capacete de segurança serve para proteger a cabeça do trabalhador de
impactos e projeção de objetos.
2.21.2 INSPEÇÃO
Verificar se o casco tem alguma rachadura, deformação e se houver algum
dano no casco deve ser substituído imediatamente, verificar se o teste esta na
validade.
2.21.3 CONSERVAÇÃO
Sempre cuide do seu capacete mantendo o mesmo sempre higienizado e
limpo.
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2.22.1 APLICAÇÃO
Os óculos de segurança servem para proteger os olhos de quaisquer
projeções como poeiras, névoas e matérias cortantes.
2.22.2 INSPEÇÃO
Sempre verificar o seu estado de conservação e se houver arranhões
ou se tiver quebrado deve-se realizar a troca.
2.22.3 CONSERVAÇÃO
2.23.1 APLICAÇÃO
Protege as mãos de matérias cortantes e perfurantes.
2.23.2 INSPEÇÃO
Sempre verificar se a luva esta rasgada, descosturadas ou se possuem furos.
2.23.3 CONSERVAÇÃO
Cuidar da sua conservação, não deixar a mesma exposta ao sol, chuva ou
em lugares úmidos.
2.24.1 APLICAÇÃO
A botina para trabalho em altura próximo a rede elétrica deverá ser de
material isolante, protegendo também contra risco de perfuração, esmagamento, e
dentre outros.
2.24.2 INSPEÇÃO
As botinas devem ser inspecionadas periodicamente devendo considera os
aspectos ergonômicos, sua resistência a impacto, e se possui alguns vazamento e
furos.
2.24.3 CONSERVAÇÃO
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Para uma melhor conservação do EPI lave-o apenas com um pano úmido,
limpo e pouca água já será o suficiente para a eliminação da sujeira acumulada, a
secagem devem ser realizada na sombra.
essas cortas são mais baratas mais não possui a mesma resistência, não oferece
nenhuma proteção para o trabalho que trabalha em altura, e os colocam em situação
de risco.
CAPÍTULO III
3.4 FERIMENTOS
Lave abundantemente o local com água e sabão neutro ou soro fisiológico
(0,9%) para evitar infecção, secar com gaze ou toalha limpa, se houver sangramento
abundante cubra o ferimento com pano limpo faça uma leve pressão, mais não
prenda a circulação, é importante ressaltar que se houver suspeita de fratura o
ferimento não pode ser lavado. Não deve retirar corpos estranhos presente no
ferimento (vidro, madeira, entre outros). O leigo não pode tratar de feridas que expõe
regiões mais profundas como músculo, tendão ou osso.
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3.5 FRATURAS
Existem dois tipos de fratura a interna e a externa como distingui-las: Fratura
interna é quando o membro fraturado fica totalmente tordo. Antes de solicitar o
atendimento o socorrista deve imobilizar o membro faturado (utilizando revista,
pedaço de madeira...) e amarrar (com barbante ou fita), não deixar o membro solto,
pois pode ocasionar mais lesões internas, em seguida levar a vítima ao hospital ou
solicitar o atendimento médico.
Fratura externa ou exposta é quando o osso quebrado rompe os músculos e a
pele. Não deve deixar o membro solto nem a parte lesionada exposta por isso tem
que proteger a região exposta com gaze ou toalha limpa e imobiliza-la, e solicitar o
atendimento médico.
Fratura pode ser causada por uma queda, por impactos fortes ou até mesmo
por movimentos violentos. Existem vários tipos de fraturas os mais comuns são nas
mãos, braços, pernas e nos pés, a fratura na cabeça e no pescoço e na coluna exige
um cuidado maior. Como agir: Antes de tudo observe o que aconteceu, quando for
fratura o sintoma será muita dor. Se a vítima não conseguir se movimentar chame o
socorro, ou se tiver em condições leve-a ao hospital. Imobilize o local, pois diminuirá
a dor, se a ajuda especializada demorar lave o local com água abundante e soro
fisiológico se possível, não coloque outra substancia no local, se tiver sangrando
muito faça compreensão direta no local.
3.6 HEMORRAGIAS
Há duas classificações de hemorragia a interna e a externa. Hemorragia
interna: solicite socorro especializado urgente, pois não há muito que o socorrista
leigo fazer, apenas deixe a vítima em posição confortável semi-sentada e não de
nada para ela beber nem comer.
Hemorragia externa: as técnicas utilizadas no controle da hemorragia são:
pressão direta sobre o ferimento; elevação de membro; compressão dos pontos
arteriais; garrote amento.
Verifique se o acidentado esta com hemorragias externa para controla a
hemorragia estanque o sangue ou realize compressões dos pontos artérias, se não
foi possível à realização dos procedimentos anteriores eleve o membro. Em caso de
traumas cranianos, não se deve impedir o sangramento pelos ouvidos e pelas
narinas.
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3.7 QUEIMADURAS
As queimaduras podem ser de 1°grau: a pele fica vermelha (queimado de
sol); 2°grau: aparecimento de bolhas; 3°grau: é mais profunda, atingindo músculos e
terminações nervosas.
Quando sofrer algum tipo de queimadura deve lavar o local abundantemente,
por cerca de 15 minutos, com água fria e corrente (pode usar soro fisiológico 0,9%),
eleve o membro pra diminuir a dor. Não se deve colocar pó de café, pasta de dente
ou qualquer outra substância sobre o ferimento. Em casos de queimaduras graves,
levar imediatamente ao hospital ou solicite serviços especializados.
Grandes queimaduras: deite a vítima no chão, enrolando-a em um cobertor
para abafar a chama. Role-a no chão e em seguida jogue água.
CAPÍTULO IV
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este trabalho procuramos apresentar os problemas e as medidas a
serem adotadas para diminuir a incidência de acidentes de trabalho em diferença de
níveis. Os comentários aqui apresentados no que se refere às NR – Norma
Regulamentadora 35, principalmente no concernente aos acidentes e aos elementos
utilizados para proteção do trabalhador, visam apenas apresentar uma linha de
pensamento e a interpretação técnica e legal do tema proposto.
Na atualidade, considera-se que saúde e segurança no trabalho devem ser
tratados como prioridade por todos, envolvendo os trabalhadores, todos os setores e
todas as dimensões da empresa. Assim, impõe-se promover um esforço com vista à
introdução e consolidação de uma cultura de prevenção dos riscos profissionais na
sociedade e nas empresas, onde efetivamente, as condições de trabalho são
determinantes para o nível de acidentes e para as doenças profissionais adquiridas,
tendo um impacto direto nas capacidades profissionais, físicas e psicológicas do
trabalhador e, consequentemente, na produtividade da própria empresa.
Em ambientes de altura, já que não era possível permanecer de mãos atadas,
vendo a ocorrência diária de mortes ocasionadas por quedas de altura,
principalmente as originadas no segmento da indústria da construção civil brasileira,
mas não excluindo outros setores industriais, também responsáveis pelas mortes
fatais no trabalho. Portanto, a NR 35, elaborada por trabalhadores, empresários e
governo, vem justamente para estabelecer outro momento, este com mais
ferramentas e controle preventivo para segurança das pessoas e seus postos de
trabalho.
A NR 35 é essencial, pois define as obrigações e responsabilidades do
empregador e do trabalhador, minimizando o número de acidentes durante as
inspeções, consideradas de alto risco. Além disso, ela evita um grande e atual
problema, que é justamente a falta de profissional qualificado e certificado no
mercado. Deve-se lembrar sempre que tudo o que é gasto com segurança do
trabalho não pode ser considerado como despesas, e sim como investimento, afinal
prevenção é primordial.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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2000. OIT. Organização Internacional do Trabalho. Disponível em:
<http://www.oitbrasil.org.br//>. Acesso em: 13 de maio de 2014.
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BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 1 – Disposições Gerais. Redação
dada pela Portaria n° 6, 9 de março de 1983. Publicado no DOU, 14 de março de
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BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 9 – Programa de Prevenção de
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<http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A35F788440136603673C04B23/NR-
35%20(Trabalho%20em%20Altura).pdf> Acesso em 20/04/2012