Вы находитесь на странице: 1из 39

1

AMANDA MENDONÇA DAPPER


EDSON FIGUEIREDO FERNADNES
JULIANE KARINA DOS SANTOS MEIRA

TRABALHO EM ALTURA A VIDA ACIMA DE TUDO – NR 35

CUIABA - MT

AGOSTO – 2019
2

AMANDA MENDONÇA DAPPER


EDSON FIGUEIREDO FERNADNES
JULIANE KARINA DOS SANTOS MEIRA

TRABALHO EM ALTURA A VIDA ACIMA DE TUDO – NR 35

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


IMP –Institucional MT de Pós- Graduação, como
requisito parcial para obtenção do nota no curto de
Pós Graduação Segurança do Trabalho.

CUIABA - MT
AGOSTO – 2019
3

RESUMO
Acidentes de trabalho se constituem em problema de saúde pública em todo o
mundo, por serem potencialmente fatais, incapacitantes e por acometerem, em
especial, pessoas jovens e em idade produtiva, o que acarreta grandes
consequências sociais e econômicas.
Os acidentes de trabalho são eventos que, em princípio, podem ser evitados
com o controle dos ambientes e das condições de trabalho. Desta forma, qualquer
nível de ocorrência deveria ser considerado como prioritário para a prevenção.
Trabalho em altura é sempre uma grande preocupação para os profissionais de
segurança do trabalho. Além dos riscos inerentes à atividade em si, existem ainda
fatores externos que contribuem para a intensificação dos riscos.

Palavras-chave: Acidentes de trabalho; Trabalho em altura; Prevenção de


Acidentes.
4

LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 – Ato inseguro. Não utilização dos EPI’s na execução da
atividade...................................................................................................... PÁGINA 29
FIGURA 2 sem nenhuma condição de trabalho e não utilização dos
EPI’s
.....................................................................................................................PÁGINA 30
FIGURA- 3 cinto de segurança tipo-paraquedista ......................................PÁGINA 32
FIGURA- 4 Talabartes de segurança...........................................................PÁGINA 33
FIGURA 5- Trava-quedas.............................................................................PÁGINA 34
FIGURA 6- Mosquetão.................................................................................PÁGINA35
FIGURA 7- Capacete de segurança ............................................................PÁGINA36
FIGURA 8- Óculos de segurança.................................................................PÁGINA36
FIGURA 9- Luva de segurança ...................................................................PÁGINA37
FIGURA 10- Botina de segurança ...............................................................PÁGINA 38
5

ABREVIATURAS E SIGLAS
APR: Análise Preliminar de Risco.
EPI: Equipamento de Proteção Individual.
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva.
INSS: Instituto Nacional do Seguro Social.
PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
6

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................12
JUSTIFICATIVA..........................................................................................................14
OBJETIVO GERAL.....................................................................................................15
OBJETIVO ESPECÍFICO...........................................................................................15
METODOLOGIA.........................................................................................................16
CAPÍTULO I................................................................................................................17
1. A HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO...............................................17
CAPÍTULO II...............................................................................................................20
2. ENGENHARIA E MEDICINA DO TRABALHO......................................................21
2.1 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO – APR......................................................21
2.2. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA............22
2.3. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL –
PCMSO....................................................................................................................23
2.4 ASO ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL................................................24
2.5 ROTINAS DE EXAMES CLÍNICOS (ASO) E DEMAIS EXAMES
COMPLEMENTARES..............................................................................................24
2.6 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO PARA TRABALHO EM ALTURA............25
2.7 NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS AO TRABALHO EM ALTURA.
.................................................................................................................................26
2.8 ANÁLISES DE RISCOS E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS..................................27
2.9 RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA E
MEDIDAS DE CONTROLE.....................................................................................27
2.10 SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA...............................................................................................................27
2.12 ACIDENTES TÌPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA.................................27
2.13 PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES NO TRABALHO EM ALTURA.......28
2.14 CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, INCLUINDO TÉCNICAS
DE RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS...........................................................30
2.15 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI....................................30
2.16 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL SEGUNDO A NOVA
NORMA PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDA.....................................................31
2.17 CINTO DE SEGURANCA TIPO PARA QUEDISTA.......................................31
2.17.1 APLICAÇÃO.............................................................................................31
2.17.2 ESPECIFICAÇÃO.....................................................................................32
2.18 TALABARTES DE SEGURANÇA..................................................................32
7

2.19 EQUIPAMENTOS TRAVA-QUEDAS..............................................................33


2.20 MOSQUETÕES...............................................................................................34
2.21 CAPACETES DE SEGURANÇA.....................................................................34
2.22 ÓCULOS DE SEGURANÇA...........................................................................35
2.23 LUVAS DE SEGURANÇA...............................................................................36
2.24 BOTINA DE SEGURANÇA............................................................................37
2.25.1 CORDAS PARA TRABALHO EM ALTURA COM ESCADAS.................38
2.25.2 CUIDADOS E MANUTENÇÃO DAS CORDAS.......................................38
3. RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS................................................................40
3.1 PLANOS DE RESGATE....................................................................................40
3.3 CHOQUES ELÉTRICOS...................................................................................42
3.4 FERIMENTOS....................................................................................................43
3.5 FRATURAS........................................................................................................43
3.6 HEMORRAGIAS................................................................................................44
3.7 QUEIMADURAS................................................................................................44
3.8 QUEDAS E PANCADAS...................................................................................44
CAPÍTULO IV..............................................................................................................46
4. PROCEDIMENTO PARA TRABALHO EM ALTURA COM ESCADA
EXTENSIVA................................................................................................................46
4.1 PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A EXECUÇÂODAS TAREFAS............46
4.2 PLANEJAR A EXECUÇÃO DO SERVIÇO NO LOCAL..................................46
4.3 SINALIZAÇÃO..................................................................................................46
4.4 PREPARAR A EXECUÇÃO DA TAREFA........................................................46
4.5 POSICIONAMENTO PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS.........................47
4.6 PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DA LINHA DE VIDA.......................47
ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS................................................49
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................................52
8

INTRODUÇÃO
A segurança do trabalho hoje dentro das empresas é sinônima de qualidade
de vida, e de bem-estar para todos os trabalhadores, para as empresas é vantajoso
trabalhar com prevenção, pois no começo pode até parecer que sejam gastos, mas
em longo prazo percebe-se que se evita gastos com indenizações e em tratamentos
de saúde que em alguns casos poderia ser evitado se tivéssemos trabalhado com
prevenção.
O trabalho em altura acarreta muitos riscos para a saúde e a integridade física
dos trabalhadores envolvidos nessa atividade, já que este trabalhador pode sofrer
uma queda e causar sérios problemas de saúde e até podendo vir a óbito. Com a
crescente preocupação com o bem estar e saúde dos trabalhadores inúmeros
procedimentos de segurança vem sendo criados para minimizar os riscos da sua
atividade, porém ainda existe um número preocupante de acidentes de trabalho
segundo dados do INSS. A vida dos empregados vem sendo colocada em risco por
vários motivos, principalmente quando se trata de trabalho em altura tema que seja
abordado neste trabalho.
No primeiro capítulo deste trabalho vamos falar sobre a história da segurança
do trabalho sobre os primeiros relatos referente à segurança do trabalho, já no
segundo capítulo vamos abordar o tema de engenharia e medicina do trabalho que
engloba a análise de risco a APR, que é um estudo detalhado do ambiente de
trabalho, neste mesmo capítulo vamos explicar o que é um PPRA- Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais, em sequência falando um pouco sobre o PCMSO-
Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional, em seguida explicando o que
é ASO- atestado de saúde ocupacional, e listando quais são exames aplicáveis para
trabalho em altura, quais são os e rotina e também os exames complementares.
Seguindo a sequência será abordado o tema capacitação e treinamento
falando sobre a sua obrigatoriedade, mostrando a importância destes treinamentos
para trabalho em altura. Em seguida listando as normas regulamentadoras que são
aplicáveis ao trabalho em altura. Ainda explicando o que é analise de risco e as
condições impeditivas no ambiente de trabalho. E no capitulo 02 explicando sobre os
riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e as medidas de controle para os
mesmos. Este trabalho tem o objetivo de mostrar para o empregador e para os
empregados a importância de se executar todos os procedimentos de segurança
sem abortar ou pular qualquer etapa, quer conscientizar a todos a importância.
9

JUSTIFICATIVA
É sabido que os acidentes de trabalho são os maiores desafios para a saúde
do trabalhador, atualmente e no futuro. Os acidentes do trabalho ocorrem não por
falta de legislação, mas devido ao não cumprimento das normas de segurança, as
quais visam à proteção da integridade física do trabalhador no desempenho de suas
atividades, como também o controle de perdas. Somem-se ao descumprimento das
normas a falta de fiscalização e a pouca conscientização do empresariado. Portanto
a escolha do tema foi devido aos fatos que vem sendo ocorrido no trabalho em
altura, quando os trabalhadores executam suas atividades com a escada no poste.
Devido aos fatos está havendo acidentes constantes de queda, por causa do não
uso ou pelo uso incorreto dos EPI’S e EPC, ou pelo não fornecimento das mesmas
por parte do empregador. Nosso objetivo é conscientizar os empregadores e os
empregados do perigo existente no trabalho em altura. Fazendo com que os
empregadores adquiram e forneçam a todos os seus empregados os EPI’s e EPC
necessários para realização da atividade, com Certificado de Aprovação – C.A, e em
bom estado de conservação; e que também ofereçam treinamentos aos indivíduos
sobre o uso correto dos equipamentos de proteção individual e coletivo, e sobre o
serviço a ser realizado. Assim caberá apenas aos empregados tomar consciência e
cumprir o exigido no treinamento e usar os equipamentos de proteção de forma
correta.
Contudo, o objetivo é mostrar a importância de se trabalhar em altura com
segurança e através de resultados no dia-a-dia o empregador verá que é de suma
importância seguir todos os procedimentos de segurança previsto na NR.
10

OBJETIVO GERAL
Mostrar a importância de se seguir todos os procedimentos de segurança
para trabalho em altura, conformas as normas regulamentadora.

OBJETIVO ESPECÍFICO
• Elaborar um plano de ação de segurança;

• Definir procedimentos a serem seguidos;

• Identificar os riscos que os trabalhadores estão expostos na sua atividade;

• Criar medidas para minimizar os mesmos.


11

METODOLOGIA
Para a fundamentação teórica foram utilizados livros, artigos e pesquisas na
internet, e entrevista via telefone com técnico em segurança do trabalho.
12

CAPITULO I

1. A HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO


A história da segurança do trabalho teve início antes de Cristo, a partir de
alguns estudiosos, que observavam as doenças profissionais que acometiam alguns
trabalhadores na época.
Tendo o primeiro relato registrado em um antigo documento egípcio
denominado de papiro.
O papiro Anastaciús V faraó do Egito foi o primeiro a se preocupar com
segurança e saúde dos trabalhadores e descreveu as condições de trabalho de um
pedreiro. Plínio e Rotário foram os primeiros a recomendarem o uso de uma
proteção sendo ela semelhante a uma máscara para evitar que os trabalhadores
respirassem poeiras metálicas no Império Romano.
O historiador judeu Flávio Josefo chegou à conclusão que a morte de José
pai de Jesus foi pela falta da segurança, pois ele era encarregado de obra da
reconstrução de uma cidade, e caiu de um andaime, vindo há falecer três dias
depois devido à gravidade do acidente.
Na Itália em 1700 o Médico Bernardino Ramazzini publicou sua obra “As
Doenças dos Trabalhadores” que descrevia diversas doenças relacionadas a
profissões existentes na época, essa obra teve repercussão mundial ela é a razão
pela qual Bernardino é considerado o ‘’Pai da Medicina do Trabalho’’.
A revolução industrial ocorreu entre 1760 e 1830 (século XVIII e XIX) ficando
marcadas pela passagem manufatura à indústria mecânica em locais sem nenhuma
segurança, manuseando equipamentos e máquinas desconhecidos gerando
situações de acidentes de trabalho como: mutilação, intoxicação, desgaste, físico,
stress, dentre outros.
As Máquinas de fiar necessitavam de mão de obra, e os empregadores
necessitavam de mão de obra barata, mas isso era facialmente garantido pelas
famílias pobres. O trabalho era duro e humilhante, pois trabalhavam em péssimas
condições sem direito a intervalos, sem férias, falta de preparo da mão de obra, e a
completa falta de segurança. Chegando a trabalhar mais de 15 horas por dia e não
existiam restrições todos tinham que trabalhar de maneira igual homens, mulheres e
criança. Tornando comuns os acidentes de trabalho e as doenças profissionais.
Em 1802 na Inglaterra foi criada a 1° Lei para trabalhadores ‘’Lei da Saúde Moral
13

dos Aprendizes’’ Sendo obrigatórias 12 horas de jornada de trabalho, proibindo o


trabalho noturno, e estabelecendo ventilação nas fábricas, lavando as paredes duas
vezes por ano.
Em 1819, foi criada mais uma Lei que proibia o trabalho de menores de 9
anos e limitava a 12 horas a jornada de menores até 16.
Em 1908 foi estabelecida a jornada diária de 8 horas, em 1910 foi criada a
folga de meio dia para comerciários e, em 1912 o código de Leis Trabalhista.
Diante dos fatos históricos afirmados foi à Inglaterra que deu o primeiro passo
para o que chamamos hoje de segurança e saúde no trabalho.
Surgi em 1919 a (OIT), Organização Internacional do Trabalho com o objetivo
de criar mecanismo de trabalho decente, e em 1953 a OIT estímulo à formação de
Médicos do Trabalho.
No Brasil Getúlio Vargas ordena a divulgação da carta de Magna que adotava
medidas de proteção aos trabalhadores, com a regulamentação do trabalho da
mulher e do menor e jornada de 8 horas diária, criando também o salário mínimo,
porém os números de acidentes não diminuíam. Em Junho de 1934, criaram o
decreto n° 24.637 que estabelece sob novos modelos pertinentes as obrigações
resultantes dos acidentes do trabalho, incluindo as indenizações por todos os tipos
de acidentes no trabalho.
A Consolidação das Leis do Trabalho foi criada para garantir o Direito do
Trabalho e ao Direito Processual do Trabalho considerada até hoje a principal Norma
legislativa Brasileira.
Criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943 e sancionada
pelo então presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo, unificando
toda legislação trabalhista então existente no Brasil.
O Ministério do Trabalho, por intermédio da Portaria 3.214 de 08/06/1978, aprovou
as Normas Regulamentadoras (NRs) previstas no Capítulo V da CLT.
Segurança no trabalho pode ser considerada como conjunto de medidas de
ações que foram adotados e melhorada com o passar dos anos para diminuir os
números de acidentes e doenças ocupacionais podendo assim proteger o
trabalhador em seu ambiente de trabalho.
14

CAPÍTULO II

2. ENGENHARIA E MEDICINA DO TRABALHO


Uma equipe de profissionais contratados por empresas para promover a saúde e
proteger a integridade física dos trabalhadores, a equipe é constituída por:
engenheiro de segurança do trabalho; técnico de segurança do trabalho; médico do
trabalho. O SESMT foi criado devido ao fato de acidentes com os empregados em
geral no local de trabalho, tendo a função de conscientizar os trabalhadores dos
riscos de acidentes e doença existente na realização das suas atividades, e também
evitar que ocorra qualquer tipo de acidente na empresa.
2.1 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO – APR
De acordo com a NR 35 no item 35.2.1 estabelecem a obrigatoriedade da
execução da análise preliminar de risco para trabalho em altura. Análise preliminar
de risco é um estudo detalhado e preciso de todo o ambiente de trabalho,
identificando e avaliando qualitativa e quantitativamente os riscos que essa atividade
representa, analisando cuidadosamente os pontos de ancoragem de cordas e
fixação de talabartes e principalmente conhecer a si mesmo, entendendo suas
capacidades e limitações, seu estado de saúde, mental e psicológico. Pois o
trabalhador só poderá iniciar sua atividade depois de preencher o formulário da APR
(analise preliminar de risco).
Devem-se adotar todas as providências necessárias para que a norma seja
cumprida, devendo este documentado, divulgado, conhecido, entendido e cumprido
por todos os trabalhadores e demais pessoas envolvidas, devendo assegurar a
interrupção imediata de trabalho em caso de condições ambientais que o torne
potencialmente perigoso à integridade física e psíquica dos trabalhadores.
O empregador tem como obrigação assegurar a realização da análise de risco
ensinar e conscientizar os trabalhadores quanto a sua importância. À medida que
novos riscos forem identificados e novas técnicas para a realização das atividades
forem encontradas o trabalhador deverá receber informações e treinamentos para
eliminar ou neutralizar estes novos riscos.
Cabe aos trabalhadores o dever de cumprir as exigências desta norma e
regulamentos estabelecidos e demais medidas internas de segurança e saúde,
interromper imediatamente o trabalho em caso de qualquer mudança nas condições
de trabalho que o torne potencialmente perigoso, informando ao superior
15

hierárquico, que tomará todas as medidas cabíveis, zelando assim pela segurança
dele e de todos os envolvidos nas ações do trabalho, uma vez que os autorizados a
trabalhar em altura devem ter atenção em suas ações ou omissões já que estas
podem implicar em negligência, imprudência ou imperícia, podendo responder até
civil e criminalmente.
APR tem como objetivo identificar os fatores de risco, sua possibilidade de
ocorrência e medidas de controle necessárias, Para que a Analise de risco seja
organizada e de fácil entendimento para os trabalhadores, propormos que seja
dividida em cinco etapas sendo a primeira, a identificação dos riscos que se
encontram no ambiente de trabalho e que posam causar danos à saúde e a
segurança dele e de terceiros. Na segunda etapa o trabalhador ira identificar qual é
a gravidade e probabilidade dos riscos e os danos que podem acarretar para sua
saúde, se houver a ocorrência de acidentes. A terceira etapa deverá avaliar e
priorizar os riscos, identificando a gravidade de cada um deles no local de trabalho e
propor medidas que eliminem ou neutralizem todos esses riscos no ambiente. No
quarto deve-se elaborar um plano de prioridades e medidas de prevenção, que
visam à segurança e a saúde dos trabalhadores. Na quinta é o acompanhamento e
revisão, na aonde o trabalhador irá realizar a avaliação que deverá ser revista
regularmente para assegurar que se tenham informações atualizadas sobre os
riscos e as medidas de controle sendo que à medida que novos riscos ou novas
soluções forem identificados, ou quando novas técnicas para realizar o trabalho em
altura forem adotadas, o trabalhador deverá receber informações e treinamentos
para eliminar ou neutralizar estes novos riscos.
Por fim, cabe ao empregador assegurar a organização e o arquivamento
da documentação, devendo estar disponíveis para a fiscalização, por pelo menos 20
anos, prevista na norma regulamentadora NR35. Sendo ele certificados de
treinamento, procedimento operacional, plano de emergência da empresa, atestado
de saúde ocupacional, registro das inspeções de EPI’S/Acessórios/Ancoragens.
2.2. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA
Em 29 de dezembro de 1994 a Portaria n° 25 aprovou o texto da Norma
Regulamentadora de n° 09 ‘’NR (Norma Regulamentadora) 09’’, que estabelece a
obrigatoriedade da elaboração e implantação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Prevenção de Risco Ambiental – PPRA. É importante frisar que o PPRA é uma
16

ferramenta de extrema importância para a segurança e saúde dos empregados,


proporcionando identificar as medidas de proteção do trabalhador a serem
implantadas, servindo também subsídios para elaboração do PCMSO, previsto na
Norma Regulamentadora NR-7. O PPRA tem como objetivo a preservação da saúde
ocupacional e a integridade física dos trabalhadores, por meio de desenvolvimento
das etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e consequentemente, o
controle da ocorrência de problemas oriundos dos riscos ambientais exigentes, ou
que venham a existir, nos locais de trabalho, levando sempre em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa,
no campo da saúde e da integridade física dos trabalhadores, estando articulado
com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras da portaria supracitada.
Só poderão elaborar o PPRA Profissionais legalmente habilitados sendo eles
os técnicos de segurança, engenheiros de segurança e médicos do trabalho.
2.3. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO
O PCMSO foi instituído pela NR-07 e aprovada pela Secretaria de Segurança
e Saúde no trabalho em 29/12/1994. O PCMSO é um programa exigido por lei para
todos os empregadores que admitam trabalhadores como empregados, têm como
objetivo por meio de exames ocupacionais a prevenção da saúde dos trabalhadores
por meio de medidas prevencionistas, diagnosticando precocemente os agravos à
saúde relacionados ou não ao trabalho e o monitoramento. Devem ser elaborados
pelo médico do trabalho e que tenha especialização em medicina do trabalho. É ele
que determina quais os tipos de exames os empregados deveram realizar de acordo
com a sua função, sendo responsabilidade do empregador garantir a elaboração do
PCMSO e custear todos os custos.

2.4 ASO ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL


No item 7.4.1 da NR: 07 PCMSO, diz que todos os exames que o trabalhador
realizar deve ser emitido o atestado de saúde ocupacional o ASO, sendo emitida em
duas vias, a primeira deverá ser arquivada em seu local de trabalho, e a segunda
deve ser entregue ao trabalhador. E devendo constar no ASO se o trabalhador está
Apto, Apto com restrição ou Inapto para executar a sua atividade.
17

2.5 ROTINAS DE EXAMES CLINICOS (ASO) E DEMAIS EXAMES


COMPLEMENTARES
Atestado (ASO): Clínico
Periodicidade: Admissional/ Anual/ Mudança de Função / Retorno ao Trabalho/
Demissional.
Exame: Audiometria.
Material Biológico: Clínico.
Periodicidade: Admissional / Anual/ Mudança de Função / Retorno ao Trabalho/
Demissional.
Exigência: Obrigatório.
Recomendado para: Todos os Empregados do Cargo.
Exame: Hemograma completo.
Material Biológico: Sangue.
Periodicidade: Admissional / Anual / Mudança de Função / Retorno ao Trabalho/
Demissional.
Exigência: Obrigatório.
Recomendado para: Todos os Empregados do Cargo.
Exame: EAS.
Material Biológico: Urina.
Periodicidade: Admissional / Anual / Mudança de Função / Retorno ao Trabalho/
Demissional.
Exigência: Obrigatório.
Recomendado para: Todos os Empregados do Cargo.
Exame: EPF.
Material Biológico: Fezes.
Periodicidade: Admissional / Anual / Mudança de Função / Retorno ao Trabalho/
Demissional.
Exigência: Obrigatório.
Recomendado para: Todos os Empregados do Cargo.
Exame: Hepatite B.
Material Biológico: Sangue.
Periodicidade: Admissional / Anual / Mudança de Função / Retorno ao Trabalho/
Demissional.
Exigência: Obrigatório.
18

Recomendado para: Todos os Empregados do Cargo.


Exame: Raio-X de coluna lombo sacra.
Material Biológico: Clínico.
Periodicidade: Admissional / Anual/ Mudança de Função / Retorno ao Trabalho/
Demissional.
Exigência: Obrigatório.
Recomendado para: Todos os Empregados do Cargo.

2.6 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO PARA TRABALHO EM ALTURA


De acordo com a NR 35 no item 3.1 estabelecem a obrigatoriedade de
treinamentos, teórico e prático. Treinamento e capacitação são as ferramentas
importantes para as empresas que buscam qualidade nos resultados, neste caso o
foco esta voltada para a capacitação e segurança dos trabalhadores que executam
trabalhos em altura.
Os treinamentos devem ser ministrados por instrutores com comprovada
proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em
segurança no trabalho sendo obrigatório no horário de trabalho. Assim pode-se
considerar capacitado, recebendo seu registro, através do certificado, para trabalho
em altura, todo aquele trabalhador que foi submetido e aprovado em treinamento,
teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo
programático deve no mínimo incluir.

2.7 NORMAS E REGULAMENTOS APLICÀVEIS AO TRABALHO EM ALTURA.


Normas internas da empresa, e os procedimentos para a execução de sua
atividade, e periculosidade das suas atividades devem ser explicadas ainda as
Normas Regulamentadoras 01 Disposições Gerais – estabelece a obrigatoriedade
de observância de todas as Normas Regulamentadoras que mantenham
empregados regidos pela consolidação CLT e Definir a obrigatoriedade das
empresas elaborarem ordens de serviço sobre segurança e saúde e outras ações de
prevenção de acidentes existentes na empresa.
NR- 06 Equipamentos de Proteção Individual é a Norma que Regulamenta a
comercialização dos EPI’S, definido os diversos tipos de EPIS e o tipo de proteção
que cada um oferece. Sua interface com a NR 35 é a definição dos equipamentos
adequados ao trabalho em altura.
19

NR-18 condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da construção


possui um capitulo exclusivo que fala sobre trabalho em altura. Era a referência para
todas as áreas. E a atual NR 35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas de
proteção para o trabalho em altura envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos
direta ou indiretamente com esta atividade.

2.8 ANÁLISES DE RISCOS E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS


Analise de risco é o método que consiste em um exame sistemático e avaliativo
de todas as etapas e elementos de um determinado trabalho para desenvolver e
racionalizar toda a sequência de operações que o trabalhador executa para
identificar os riscos potenciais de acidentes físicos e materiais, identificar e corrigir
problemas operacionais e programar a maneira correta para execução de cada
etapa do trabalho com segurança.

2.9 RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA E MEDIDAS


DE CONTROLE
Os trabalhadores deveram saber dos riscos de sua atividade e as medidas de
controle que elimine ou neutralizem esses riscos.

2.10 SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO


COLETIVA.
O empregador deverá ensinar o trabalhador a utilizar os sistemas de segurança
como os EPI e os EPC, para que eles realizem suas atividades com segurança.

2.11 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA TRABALHO EM


ALTURA: SELEÇÃO, INSPEÇÂO, CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO
De acordo com a NR 35, no item 2.5.4 o empregador deve o trabalhador
deve conhecer os EPI utilizados na execução de sua atividade, saber como
conserva-lo e inspecioná-lo, assim ele mesmo estará cuidando de sua saúde e
segurança.
20

2.12 ACIDENTES TÌPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA


Acidente típico é todo aquele acidente que ocorre com mais frequência em
determinadas funções.
Os trabalhadores devem saber quais os acidentes típicos de sua atividade, já
que o trabalho em altura é um dos maiores incidente, sendo o mais comum o
choque elétrico e queda das escadas.

2.13 PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES NO TRABALHO EM ALTURA


As principais causas de acidentes de trabalho esta relacionado aos atos
inseguros, as condições inseguras e a fatores naturais. Com relação ao ato inseguro
este é o fator humano, ou seja, é a violação das normas de segurança, e que pode
levar a ocorrência de um acidente, como por exemplo, a falta do uso dos EPIs e
operando maquinários sem autorização.
No que rege sobre as causas de acidentes, são as condições de trabalho, na
qual é oferecida ao trabalhador.
Salienta-se que as outras circunstâncias que levam a ter acidentes no meio
de trabalho, são:
 Perda de equilíbrio passa em falso;
 Método incorreto de trabalho, não seguir as normas de segurança;
 Contato acidental com fios de alta tensão;
 Inaptidão do trabalhador a atividade.
Concernentes às consequências dos acidentes, estes não causam mudanças
só na vida pessoal do trabalhador, mas também na vida profissional, pois seu
rendimento não será mais o mesmo, pois o trabalhador pode ficar com sequelas
pela vida toda. O acidente de trabalho não atinge só a vida pessoal e profissional do
trabalhador, mas segundo dados do INSS atingem a sociedade e país como um
todo, segundo o INSS o país gasta cerca de R$ 70 bilhões em acidente de trabalho
anualmente.
Com relação à gravidade dos acidentes, estes são classificados, como:
 Fatal: o trabalhador pode vir a óbito devido o acidente.
 Grave: tendo perda de algum membro amputação ou esmagamento, fraturas
que necessite de cirurgia.
21

 Moderada: não se enquadra aos anteriores, o trabalhador pode ficar incapaz


de executar a sua atividade durante três e trinta dias.
 Leve: o trabalhador fica incapaz de executar a sua atividade por menos de
trinta dias. Como objetivo de maior entendimento do assunto, seguem
imagens abaixo, a fim de obter uma visualização de acidentes com trabalho
em altura.

Figura 01 – Ato inseguro. Não utilização dos EPIs na execução da atividade.


Fonte: www.prevencaonline.net

Figura 02: Sem nenhuma condição de trabalho e não utilização de EPI’s Fonte:
www.prevencaonline.net
22

2.14 CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, INCLUINDO TÉCNICAS DE


RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS.
O empregador deve orientar os trabalhadores, quando a situação de
emergência, pois se houver algum acidente, como se manter-se calmo, técnica de
primeiro socorro com a massagem cardíaca, carregar a vitima entre outros
procedimentos. Assim podendo ajudar seus parceiros em situação de perigo.
Os treinamentos devem ser refeitos quando houver alteração nos
procedimentos, condições, e operações de trabalho ou algum novo evento que exige
a necessidade de novos treinamentos, como no retorno do trabalhador afastado por
período superior a noventa dias e/ou mudança de empresa.

2.15 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI


Conforme Norma Regulamentadora nº 6, Equipamento de Proteção Individual
– EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Segundo a norma o empregador é obrigado a fornecer gratuitamente e em
ótimo estado de conservação e funcionamento e adequado ao risco da sua
atividade.
Portando para trabalho em altura o empregador deve selecionar e adotar
Equipamentos de Proteção Individual – EPI, acessórios e sistema de ancoragem
especificada e escolhida, considerando assim o conforto do trabalhador, sua carga
aplicada e o fator de segurança em caso de risco de queda e adicionais.
Como em qualquer outra atividade, ao receber o EPI, periodicamente, o
trabalhador deve inspecioná-los antes do início de sua atividade ainda mais por
tratar de prevenção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos
ou deformações, devendo inutilizá-los para uso e descartá-los.

2.16 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL SEGUNDO A NOVA NORMA


PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDA.
· NBR 14626:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
Trava-Queda deslizante guiado em Linha Flexível;
· NBR 14627:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
Trava-Queda guiado Brígida em Linha;
· NBR 14628:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
23

Trava-Queda retrátil;
· NBR 14629:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
Absorvedor de Energia;
· NBR 15834:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
Talabarte de Segurança;
· NBR 15835:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
Cinturão de Segurança tipo abdominal e talabarte de Segurança n º Posicionamento
e Restrição;
· NBR 15836:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
Cinturão de Segurança tipo paraquedista;
· NBR 15837:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura -
Conectores.

2.17 CINTO DE SEGURANCA TIPO PARA QUEDISTA


O cinto de segurança tipo para quedista é usado para atividades acima de 2
metros.

2.17.1 APLICAÇÃO
O cinturão de segurança tipo paraquedista é indicado para a proteção do
usuário contra riscos de queda em Trabalhos em Altura. Trabalhos no setor de
Energia Elétrica, Telefonia, Construção Civil, Montagem de Estruturas Metálicas,
Logística e demais trabalhos realizados acima de 2m de altura, onde não existam
sistemas de proteção coletiva instalados.

Figura 03 – Cinturão paraquedista Fonte: google imagens


24

2.17.2 ESPECIFICAÇÃO
Cinturão de segurança, tipo para quedista, confeccionado em cadarço de
material sintético, dotado de cinco fivelas duplas sem pino, confeccionadas em aço
1055 temperado, pintado em epóxi, sendo duas para ajuste das pernas, uma para
ajuste da correia de cintura e duas para ajuste das correias frontais na altura do
abdômen, três meias argolas em “D”, em aço forjado, sendo uma localizada na parte
traseira, na altura dos ombros, regulável ao cinto através de um passador plástico e
duas fixas nas laterais da correia de cintura através de costura reforçada.

2.17.3 CONSERVAÇÃO E LIMPEZA


Limpar com água e sabão neutro. Em nenhum caso utilizar solventes, ácidos.
Ou bases fortes. Deixe secar em lugar ventilado e na sombra.

2.18 TALABARTES DE SEGURANÇA


É o acessório do cinto de segurança tipo paraquedista.

2.18.1 Aplicação
Proteção do usuário em caso de queda, nas operações realizadas com auxilio
de plataforma móvel, elevador de manutenção e demais trabalhos realizados acima
de 2m de altura, onde não existam sistemas de proteção coletiva instalados.

2.18.2 Especificação
Talabarte de Segurança duplo em forma de “Y”, confeccionado em cadarço,
de material sintético tubular com elástico interno e com absorvedor de energia,
dotado de três mosquetões de segurança, de dupla trava, confeccionados de aço,
sendo dois numa das extremidades e junto ao absorvedor de energia, ambos fixos
através de costura reforçada.

Figura 04 – Talabarte de Segurança Fonte: google imagens


25

2.18.3 CUIDADOS NECESSÁRIOS


Os cintos e seus acessórios devem sofrer inspeção de pré-uso e serem
vistoriados constantemente e, caso seja notado algum sinal de insegurança em
alguma parte de seus componentes estes não poderão ser usados, devendo ser
substituídos ou sofrer manutenção. Durante a utilização do Talabarte verifique se o
mesmo não está em contato com partes cortantes, situação que pode comprometer
a condição do uso do equipamento e causar acidentes graves.

2.19 EQUIPAMENTOS TRAVA-QUEDAS


Trava queda é utilizado para trabalho em altura.

2.19.1 APLICAÇÃO
Proteção do usuário nos trabalhos em alturas com risco de quedas; onde
devem ter liberdade de movimentação vertical e horizontal com segurança.

2.19.2 ESPECIFICAÇÃO
Dispositivo trava-quedas de movimentação retrátil, constituído de fita de nylon
de 25mm de largura e 2,2mm de espessura, equipado com um mosquetão de
segurança de aço forjado, de dupla trava, fixo a um dispositivo metálico indicador de
stress que, por sua vez, e fixo na extremidade do cabo retrátil e na outra
extremidade, na parte superior, é fixo um mosquetão de segurança de aço com trava
por sistema de mola.

Figura 05 – Trava Quedas Fonte: google imagens

2.20 MOSQUETÕES
Mosquetão é um anel metálico que permite a passagem da corda.

2.20.1 APLICAÇÃO
Os Mosquetões de dupla segurança destinam-se a servir de ligação entre
pontos capazes de suportar forças consideráveis, nomeadamente a ligação do cinto
26

de trabalho à corda de amarração e ao fiador; a ligação do arnês a um sistema


paraquedas.

2.20.2 ESPECIFICAÇÃO
Os Mosquetões para utilizar nos trabalhos em altura devem ser dotados de
dupla segurança. Só devem poder ser abertos após pelo menos duas operações
consecutivas efetuadas deliberadamente.

Figura – 06 Mosquetão
Fonte: google imagens

2.21 CAPACETES DE SEGURANÇA


O capacete de segurança é de extrema importância para a proteção da
cabeça e do crânio.

2.21.1 APLICAÇÃO
O capacete de segurança serve para proteger a cabeça do trabalhador de
impactos e projeção de objetos.

2.21.2 INSPEÇÃO
Verificar se o casco tem alguma rachadura, deformação e se houver algum
dano no casco deve ser substituído imediatamente, verificar se o teste esta na
validade.
2.21.3 CONSERVAÇÃO
Sempre cuide do seu capacete mantendo o mesmo sempre higienizado e
limpo.
27

Figura 07 – Capacete de Segurança Fonte: google imagens

2.22 ÓCULOS DE SEGURANÇA


A finalidade dos óculos é proteger os olhos do trabalhador de partículas
sólidas projetadas em suspensão.

2.22.1 APLICAÇÃO
Os óculos de segurança servem para proteger os olhos de quaisquer
projeções como poeiras, névoas e matérias cortantes.

2.22.2 INSPEÇÃO
Sempre verificar o seu estado de conservação e se houver arranhões
ou se tiver quebrado deve-se realizar a troca.

2.22.3 CONSERVAÇÃO

Figura 08 – Óculos de Segurança Fonte: google imagens

Guardar em local apropriado cuidar da sua limpeza e conservação, lavar com


água morna e sabão neutro.

2.23 LUVAS DE SEGURANÇA


A luva de vaqueta tem a finalidade de proteger as mãos do trabalhador de
riscos de corte e escoriações.
28

2.23.1 APLICAÇÃO
Protege as mãos de matérias cortantes e perfurantes.

2.23.2 INSPEÇÃO
Sempre verificar se a luva esta rasgada, descosturadas ou se possuem furos.

2.23.3 CONSERVAÇÃO
Cuidar da sua conservação, não deixar a mesma exposta ao sol, chuva ou
em lugares úmidos.

Figura 09– luva de segurança tipo vaqueta


Fonte: google imagens

2.24 BOTINA DE SEGURANÇA


Estudos indicam que cerca de 25% das reivindicações de deficiência em todo
mundo estão relacionadas as lesões nos pés e dedos (Fonte Manutenção e
Suprimentos).

2.24.1 APLICAÇÃO
A botina para trabalho em altura próximo a rede elétrica deverá ser de
material isolante, protegendo também contra risco de perfuração, esmagamento, e
dentre outros.

2.24.2 INSPEÇÃO
As botinas devem ser inspecionadas periodicamente devendo considera os
aspectos ergonômicos, sua resistência a impacto, e se possui alguns vazamento e
furos.
2.24.3 CONSERVAÇÃO
29

Para uma melhor conservação do EPI lave-o apenas com um pano úmido,
limpo e pouca água já será o suficiente para a eliminação da sujeira acumulada, a
secagem devem ser realizada na sombra.

Figura 10 – Botina de segurança, tipo biqueira de ferro. Fonte: google imagens

2.25 EQUIPAMENTOS E ACESSORIOS DOS EPI’s


EPI tem a finalidade de proteger o trabalhador dos riscos existentes no
ambiente de trabalho.

2.25.1 CORDAS PARA TRABALHO EM ALTURA COM ESCADAS


As cordas costumam ser um elemento básico em qualquer trabalho em altura
e possui inúmeras aplicações para o trabalho com escadas como a amarração do
topo e meio da escada, linha de vida dos trabalhadores, e resgates entre outras. São
confeccionadas em vários tipos de fibras sintéticas mais as únicas que atendem às
necessidades de uma corda de segurança são a poliamida e poliéster.

 A poliamida é uma fibra que possui como características a resistência às


forças de tração, impacto e um alto ponto de fusão, porém ela perda 10 a
15% da resistência quando estiver molhado.
 O poliéster é uma fibra de alta resistência mecânica mesmo estando
molhada, possui certa resistência a produtos químicos e boa resistência à
abrasão.
Existem vários formas de construção de cordas, porém a mais recomendada
para trabalho em altura possui sua construção com tecnologia “capa e alma’’, essas
cordas são formada por duas camadas, uma interna que é a alma sendo composta
por centenas de fios contínuos e a outra externa conhecida como capa serve
também como sistema de alarme, pois quando a alma começar a aparecer, a corda
deve ser inutilizada. Muitas cordas são confeccionadas com uma pequena camada
de alma e várias camadas trançadas umas sobre as outras. Os resultados são que
30

essas cortas são mais baratas mais não possui a mesma resistência, não oferece
nenhuma proteção para o trabalho que trabalha em altura, e os colocam em situação
de risco.

2.25.2 CUIDADOS E MANUTENÇÃO DAS CORDAS


O tempo de vida útil de uma corda varia conforme o tempo e o tipo de uso. À
medida que uma corda é utilizada sua resistência inicial diminui da mesma forma,
submetê-la a condições extremas ou inadequadas de uso.
As cordas tiveram demanda cuidadosa na inspeção sempre antes de ser
utilizado, checado todo o comprimento e apalpando-a para vê se possui algum tipo
de irregularidade, sendo muito importante por questão de segurança. As cordas
devem ser guardadas em locais arejados, limpos e longe de radiação solar e
produtos químicos que possam danificá-las.
31

CAPÍTULO III

3. RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS


Resgate significa recuperação de uma vítima, salvamento de pessoas.
Primeiros socorros é o primeiro atendimento que se dá há uma pessoa acidentada.
3.1 PLANOS DE RESGATE
O plano de resgate é de suma importância quando se trata de medidas para
minimizar consequências da queda do trabalhador que realiza atividade em alturas.
Na NR 35 no item 35.6 estabelece a obrigatoriedade das empresas manter
um plano de resgate ativo. Procedimento de Resgate devem envolvem recursos
internos e externos, mantendo assim sua própria equipe para atender possível
ocorrência de emergência em altura, sendo composta pelos próprios companheiros
de trabalho. O empregador deve fornecer a equipe todos os materiais e recursos
para atender a emergência. Todas as ações que envolva resgate e deve constar no
plano de emergência da empresa. Toda a equipe envolvida deve ser capacitada e
devem ter aptidão física e mental compatível com a atividade. E quando se fala em
trabalho em altura devemos sempre levar em conta a necessidade de um plano de
resgate, para atuarmos de forma imediata em caso de emergência, não devemos
pensar apenas no fato do empregado cair no vazio ou ficar suspenso na linha de
vida, mas também na possibilidade do mesmo ter uma tontura ou até mesmo passar
mal, e para ser eficaz esse plano de resgate deve ser o mais detalhado possível.
Uma pessoa que fica suspensa em altura deve ser resgatada o mais rápido
possível, devido ao efeito que o arnês produz na pessoa podendo este ficar
inconsciente pelo fato de haver o bloqueio e corte de fluxo sanguíneo na artéria
femoral, o que pode a levar a causar graves lesões. Com a utilização do Kit de
resgate o próprio colega de trabalho pode resgatar o seu companheiro, sem precisar
esperar a ajuda especializada, desta forma pode-se resgatar o empregado de forma
rápida e segura.

3.2 PRIMEIROS SOCORROS


32

É o primeiro procedimento de emergência, uma prestação de assistência


temporária e imediata a uma pessoa, vítima de um acidente ou enfermidade
imprevista. Sendo um atendimento provisório até a chegada de ajuda de serviço
especializado ao local para prestar ajuda definitiva. Geralmente os primeiros
socorros são prestados por pessoas leigas, ou seja, pessoas que não tem
especialização em medicina, mas que tenham um pouco de conhecimento para
prestar atendimento à vítima, assim evitando complicações no estado de saúde da
vítima; ajudando a diminuir o sofrimento da mesma, e até podendo salvar uma vida.
Quando um indivíduo presta essa assistência de socorrer alguém, é chamado de
socorrista.
Antes de iniciar os procedimentos o socorrista deve manter-se calmo e
inspirar confiança; evitar pânico; ser ágil, mais nunca agir sem pensar; ter paciência;
ser humilde; ter bom senso; ser criativo para improvisar; saber quais são seus limites
de ação, e chamar o auxílio médico em primeiro lugar e em seguida amparar e
preparar a vítima; demonstrar tranquilidade, para passar confiança á vítima; voltar
sua atenção para á vítima quando fizer perguntas; não atropelar com tantas
perguntas; sempre avisar o que esta sendo feito, para ajudar a tranquilizá-la; afastar
os curiosos; e acima de tudo ter solidariedade humana e o desinteresse em receber
qualquer tipo de recompensa pela prestação do socorro; lembre-se de sempre
chamar o socorro especializado.
O objetivo principal da prática dos primeiros socorros é manter os sinais vitais;
evitar o agravamento das condições; preservar a vida da vítima; diminuir o
nervosismo a ansiedade e o estresse desta situação; promover o conforto da vítima;
e ajudar a estimular a recuperação da mesma; providenciar assistência médica.
É sempre útil ter um kit de primeiros socorros em mãos. Devendo conter os
materiais básicos: Luvas descartáveis; soro fisiológico (0,9%); algodão; gaze
esterilizada; pano limpo; esparadrapo; micropore; ataduras de crepe; band-aid; bolsa
térmica quente e fria; termômetro; tesoura; pinça.
33

3.3 CHOQUES ELÉTRICOS


O choque elétrico acontece quando uma corrente elétrica passa no nosso
corpo, quando temos contato com a energia elétrica. E é de extrema importância
ressaltar que um acidente com energia traz riscos também para o socorrista, por
isso é necessário se ter muita atenção e calma ao prestar socorro para um acidente
com energia elétrica.
Portanto antes de o socorrista chegar perto da vítima deve desligar a fonte
condutora de energia, se não conseguir, deve-se separar a vítima do contato usando
um pedaço de madeira ou borracha grossa bem seca. Não deve tocar na pessoa
enquanto ela estiver presa a fonte condutora de energia para não ficar na mesma
situação. No caso de alta tensão além desses procedimentos recomenda-se
também afrouxar as roupas da pessoa, retirar qualquer objeto condutor de energia.
Os sintomas são: aumento da frequência cardíaca; e o contato com a rede elétrica
de alta tensão, perda da consciência. Podendo haver sequelas como queimaduras
de 1º, 2º ou 3º grau, sendo em locais limitados ou em grande extensão, paralisação
da respiração, asfixia e até parada cardíaca (devido alteração no ritmo cardíaco) ou
sequelas neurológicas, dependendo da intensidade do choque elétrico pode levar a
óbito. Se a vítima tiver uma parada respiratória ou parada cardíaca deve-se aplicar a
técnica de reanimação cardiopulmonar. Avalie o nível de consciência e a pulsação
da vítima, veja se tem queimaduras pelo corpo. E em seguida encaminhe a vitima
para a assistência médica.

3.4 FERIMENTOS
Lave abundantemente o local com água e sabão neutro ou soro fisiológico
(0,9%) para evitar infecção, secar com gaze ou toalha limpa, se houver sangramento
abundante cubra o ferimento com pano limpo faça uma leve pressão, mais não
prenda a circulação, é importante ressaltar que se houver suspeita de fratura o
ferimento não pode ser lavado. Não deve retirar corpos estranhos presente no
ferimento (vidro, madeira, entre outros). O leigo não pode tratar de feridas que expõe
regiões mais profundas como músculo, tendão ou osso.
34

3.5 FRATURAS
Existem dois tipos de fratura a interna e a externa como distingui-las: Fratura
interna é quando o membro fraturado fica totalmente tordo. Antes de solicitar o
atendimento o socorrista deve imobilizar o membro faturado (utilizando revista,
pedaço de madeira...) e amarrar (com barbante ou fita), não deixar o membro solto,
pois pode ocasionar mais lesões internas, em seguida levar a vítima ao hospital ou
solicitar o atendimento médico.
Fratura externa ou exposta é quando o osso quebrado rompe os músculos e a
pele. Não deve deixar o membro solto nem a parte lesionada exposta por isso tem
que proteger a região exposta com gaze ou toalha limpa e imobiliza-la, e solicitar o
atendimento médico.
Fratura pode ser causada por uma queda, por impactos fortes ou até mesmo
por movimentos violentos. Existem vários tipos de fraturas os mais comuns são nas
mãos, braços, pernas e nos pés, a fratura na cabeça e no pescoço e na coluna exige
um cuidado maior. Como agir: Antes de tudo observe o que aconteceu, quando for
fratura o sintoma será muita dor. Se a vítima não conseguir se movimentar chame o
socorro, ou se tiver em condições leve-a ao hospital. Imobilize o local, pois diminuirá
a dor, se a ajuda especializada demorar lave o local com água abundante e soro
fisiológico se possível, não coloque outra substancia no local, se tiver sangrando
muito faça compreensão direta no local.

3.6 HEMORRAGIAS
Há duas classificações de hemorragia a interna e a externa. Hemorragia
interna: solicite socorro especializado urgente, pois não há muito que o socorrista
leigo fazer, apenas deixe a vítima em posição confortável semi-sentada e não de
nada para ela beber nem comer.
Hemorragia externa: as técnicas utilizadas no controle da hemorragia são:
pressão direta sobre o ferimento; elevação de membro; compressão dos pontos
arteriais; garrote amento.
Verifique se o acidentado esta com hemorragias externa para controla a
hemorragia estanque o sangue ou realize compressões dos pontos artérias, se não
foi possível à realização dos procedimentos anteriores eleve o membro. Em caso de
traumas cranianos, não se deve impedir o sangramento pelos ouvidos e pelas
narinas.
35

3.7 QUEIMADURAS
As queimaduras podem ser de 1°grau: a pele fica vermelha (queimado de
sol); 2°grau: aparecimento de bolhas; 3°grau: é mais profunda, atingindo músculos e
terminações nervosas.
Quando sofrer algum tipo de queimadura deve lavar o local abundantemente,
por cerca de 15 minutos, com água fria e corrente (pode usar soro fisiológico 0,9%),
eleve o membro pra diminuir a dor. Não se deve colocar pó de café, pasta de dente
ou qualquer outra substância sobre o ferimento. Em casos de queimaduras graves,
levar imediatamente ao hospital ou solicite serviços especializados.
Grandes queimaduras: deite a vítima no chão, enrolando-a em um cobertor
para abafar a chama. Role-a no chão e em seguida jogue água.

3.8 QUEDAS E PANCADAS


Deve-se colocar um pano fino com gelo sobre o hematoma. É importante
proteger a pele com um pano fino, para que o gelo não a queime. Mantenha durante
20 minutos, três vezes ao dia, por 72 horas. Pode-se fazer uso de pomadas ou
analgésicos apenas com orientação médica. Não se devem colocar compressas
quentes.

CAPÍTULO IV

4. PROCEDIMENTO PARA TRABALHO EM ALTURA COM ESCADA


EXTENSIVA
Define-se trabalho em altura todo aquele trabalho executado em altura acima
de 2 metros.
4.1 PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A EXECUÇÂODAS TAREFAS
Primeiramente o trabalhador irá se dirigir ao local de trabalho e em seguida
posicionar o veiculo devendo estacionar dois metros a frente do poste. Não se
esquecendo de observar o posicionamento do veículo o seu devido apoio no solo e
perfeita estabilidade. Os materiais, ferramentas transportados no veículo devem ser
bem acondicionados.
36

4.2 PLANEJAR A EXECUÇÃO DO SERVIÇO NO LOCAL


É de estrema importância que o trabalhador ou sua equipe façam uma pré-
avaliação da atividade que deverá ser realizar como o local de serviço, as suas
condições físicas da rede entre outros.
4.3 SINALIZAÇÃO
Em seguida o trabalhador deverá sinalizar toda área que irá executar sua
atividade, utilizando como sinalização cone de 75 cm sendo obrigatória a utilização
de seis cones em caso de veículo pequeno com carro, e quando for veículo grande
como caminhão devem-se utilizar quinze cones e fitas refletoras pra isolar toda a
área de trabalho, incluindo o veículo e a escada. Tendo como finalidade de prevenir
acidentes dos trabalhadores e de terceiros, impedindo a passagem de pessoas.
4.4 PREPARAR A EXECUÇÃO DA TAREFA
O trabalhador deverá analisar com detalhes as condições do local de trabalho
antes de tomar qualquer providência e preencher o formulário da APR (análise
preliminar de risco) onde serão observados os riscos que os usuários então exposto
como a intensidade de tráfego de veículos, situações climáticas, choque elétrico,
animais peçonhentos ou outro tipo de insetos que venha a apresentar algum risco
para sua saúde e integridade, pois é muito comum encontrar esse tipo de inseto em
poste, e outros obstáculos que impeçam o bom andamento dos trabalhos.

4.5 POSICIONAMENTO PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS


Os trabalhadores é os maiores responsáveis pela sua própria segurança
sendo responsáveis pela elaboração correta da APR, pela guarda, uso e
conservação de diversos materiais e equipamentos, devendo utilizar os EPI’s e EPC’
necessários para o desenvolvimento de sua tarefa sendo as escadas o equipamento
de estremar importância, pois o trabalhador há utilizara para realizar sua atividade
no poste. Para carregar uma escada deve-se tomar muito cuidado, pois é pesada
podendo assim causar acidentes e problemas ergonômicos. O usuário ira selecionar
a escada adequada para a execução de sua atividade e fazer uma rápida inspeção
para verificar se ela esta em condições de uso, deve-se verificar se a escadas esta
com rachaduras, quebrada em alguma parte com degraus soltos, entre outros.
4.6 PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DA LINHA DE VIDA
Em segunda devem-se iniciar as armações na escada primeiramente
utilizando a linha de vida que deve ser feita quando a escada ainda estiver no solo, é
37

de estrema importância e prioridade para todos os trabalhos em altura, pois ela


impedira que o trabalhador viesse a cair ao solo. É utilizada como linha de vida,
cordas que deve ser de ótima qualidade como já foi dito anteriormente no capitulo 2.
30% DOS ACIDENTES DE TRABALHO OCORRIDOS AO ANO SÃO
DECORRENTES DE QUEDAS.

Esses números são reais e tendem a crescer se as empresas não adotarem


uma política de segurança que esteja inteiramente envolvida, não havendo
envolvimento da parte do empregador em se preocupar com a segurança dos
trabalhadores, o numero de acidentes do trabalho cresce e consequentemente os
gastos com os acidentes e multas será maior, mas se o empregador adotar e criar
uma política de segurança os gastos serão minimizados.

ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS


Este trabalho tem por objetivo identificar os riscos na atividade de trabalho em
altura executada em poste, e conscientizar não somente o trabalhador, mas também
o empregador da importância de se trabalhar com segurança em altura e de
executar todos os procedimentos de segurança desde o momento da admissão até
o momento que o trabalhador executa a sua atividade no dia-a-dia. Porém o
problema atual não é na falta de legislação que se refere a saúde e segurança dos
trabalhadores, mas sim na omissão de seguir as normas regulamentadoras
aplicáveis a segurança do trabalho em altura. A solução é conscientizar não somente
o trabalhador, mas também o empresariado dos benefícios e da importância de se
seguir todos os procedimentos de segurança para trabalho em altura, só assim o
índice de acidentes em altura irá diminuir e até acabar.
38

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este trabalho procuramos apresentar os problemas e as medidas a
serem adotadas para diminuir a incidência de acidentes de trabalho em diferença de
níveis. Os comentários aqui apresentados no que se refere às NR – Norma
Regulamentadora 35, principalmente no concernente aos acidentes e aos elementos
utilizados para proteção do trabalhador, visam apenas apresentar uma linha de
pensamento e a interpretação técnica e legal do tema proposto.
Na atualidade, considera-se que saúde e segurança no trabalho devem ser
tratados como prioridade por todos, envolvendo os trabalhadores, todos os setores e
todas as dimensões da empresa. Assim, impõe-se promover um esforço com vista à
introdução e consolidação de uma cultura de prevenção dos riscos profissionais na
sociedade e nas empresas, onde efetivamente, as condições de trabalho são
determinantes para o nível de acidentes e para as doenças profissionais adquiridas,
tendo um impacto direto nas capacidades profissionais, físicas e psicológicas do
trabalhador e, consequentemente, na produtividade da própria empresa.
Em ambientes de altura, já que não era possível permanecer de mãos atadas,
vendo a ocorrência diária de mortes ocasionadas por quedas de altura,
principalmente as originadas no segmento da indústria da construção civil brasileira,
mas não excluindo outros setores industriais, também responsáveis pelas mortes
fatais no trabalho. Portanto, a NR 35, elaborada por trabalhadores, empresários e
governo, vem justamente para estabelecer outro momento, este com mais
ferramentas e controle preventivo para segurança das pessoas e seus postos de
trabalho.
A NR 35 é essencial, pois define as obrigações e responsabilidades do
empregador e do trabalhador, minimizando o número de acidentes durante as
inspeções, consideradas de alto risco. Além disso, ela evita um grande e atual
problema, que é justamente a falta de profissional qualificado e certificado no
mercado. Deve-se lembrar sempre que tudo o que é gasto com segurança do
trabalho não pode ser considerado como despesas, e sim como investimento, afinal
prevenção é primordial.
39

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
MICHAEL, Osvaldo. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. São Paulo: LTr,
2000. OIT. Organização Internacional do Trabalho. Disponível em:
<http://www.oitbrasil.org.br//>. Acesso em: 13 de maio de 2014.
MANUAL DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO –– Lei nº 6.514, de 22 de
Dezembro de 1977 – 52º Edição – EDITOR ATLAS – 2003 – SP
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 1 – Disposições Gerais. Redação
dada pela Portaria n° 6, 9 de março de 1983. Publicado no DOU, 14 de março de
1983. Manuais de Legislação – Segurança e Medicina do Trabalho, Ed. Atlas, São
Paulo, 61ª Ed., v.2.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamento de Proteção
Individual. Redação dada pela Portaria n° 25, 15 de outubro de 2001. Manuais de
Legislação – Segurança e Medicina do Trabalho, Ed. Atlas, São Paulo, 61ª Ed.,v.2
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 9 – Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais. Redação dada pela Portaria n° 25, 15 de outubro de 2001.
Manuais de Legislação – Segurança e Medicina do Trabalho, Ed. Atlas, São Paulo,
61ª Ed.,v.2
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 35 – Trabalho em altura. Redação
dada pela Portaria n° 313, 23 de março de 2012. Publicado no DOU, 27 de março de
2012. Disponível em:
<http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A35F788440136603673C04B23/NR-
35%20(Trabalho%20em%20Altura).pdf> Acesso em 20/04/2012

Вам также может понравиться