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ALUNO
EPUSP/PECE
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO – EEST
EDIÇÃO/ANO: 1/2020
CRÉDITOS:
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - EPUSP
DIRETORA: LIEDI LEGI BARIANI BERNUCCI
Equipe Técnica
PP
- ALESSANDRA ISABELLA SAMPAIO MARTINS
Equipe Administrativa
- NEUSA GRASSI DE FRANCESCO
- CRISTIANE FIDELIS SOARES RIOS
- FERNANDA GABRIELA DE CAMARGO LOPES
- RAFAEL DA SILVA CRUZ
Equipe Financeira
- GUSTAVO SIQUEIRA DO NASCIMENTO ANTONIO
- MADALENA EIKO HASEGAWA
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ii
Equipe de Divulgação
- NATALIA FIRMINO GUCCIONI
“Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, sem a
prévia autorização de todos aqueles que possuem os direitos autorais sobre este documento.”
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Sumário
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 1. COMUNICAÇÃO E TREINAMENTO .......................................... 3
1.1 TIPOS E TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO .......................................................... 4
1.1.1 Comunicação interpessoal ............................................................................ 5
1.1.2 Comunicação oral (apresentações) ............................................................. 15
1.2 DICAS PARA UM TREINAMENTO DE QUALIDADE ......................................... 26
1.2.1 Planejamento de um treinamento ................................................................ 27
1.2.2 ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS DURANTE E APÓS A
APLICAÇÃO DE UM TREINAMENTO .................................................................. 29
1.2.3 O papel do engenheiro de SST na educação prevencionista....................... 35
1.3 POST-IT® ........................................................................................................... 37
1.4 TESTES............................................................................................................. 38
CAPÍTULO 2. NOÇÕES DE PSICOLOGIA: COGNITIVA-
COMPORTAMENTAL...................................................................................... 39
2.1 NOÇÕES DE PSICOLOGIA .............................................................................. 40
2.2 PSICOLOGIA COGNITIVA-COMPORTAMENTAL ............................................ 41
2.2.2.1 Ivan Pavlov (1849 – 1936).................................................................... 53
2.2.2.2 B. F. Skinner (1904 – 1990).................................................................. 55
2.2.3 O PODER DO HÁBITO ........................................................................... 66
2.3 POST-IT® ........................................................................................................... 73
2.4 TESTES............................................................................................................. 74
CAPÍTULO 3. NOÇÕES DE PSICOLOGIA: HUMANISTA E PSICANÁLISE . 75
3.1 PSICOLOGIA HUMANISTA ............................................................................... 76
3.1.1 Frederick Perls (1893-1970) e Laura Perls (1905-1990) .......................... 76
3.1.2 Kurt Lewin (1890 – 1947) ........................................................................ 85
3.2 PSICANÁLISE ................................................................................................... 85
3.2.1 Sigmund Freud (1856 – 1939) ................................................................. 86
3.2.2 Donald W. Winnicott (1826 – 1971) ......................................................... 87
3.3 POST-IT® ........................................................................................................... 89
3.4 TESTES............................................................................................................. 90
CAPÍTULO 4. NOÇÕES DE PSICOLOGIA: SOCIAL E ORGANIZACIONAL 91
4.1 PSICOLOGIA SOCIAL....................................................................................... 92
4.2 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL .................................................................... 99
4.2.1 ASPECTOS COMPORTAMENTAIS ASSOCIADOS AO USO DE EPI.......... 107
4.3 POST-IT® ......................................................................................................... 110
4.4 TESTES........................................................................................................... 111
CAPÍTULO 5. CARACTERÍSTICAS DE PERSONALIDADE ........................ 112
5.1 CARACTERÍSTICAS DE PERSONALIDADE .................................................. 113
5.2 CARL G. JUNG................................................................................................ 117
5.3 REQUISITOS DE APTIDÃO NA SELEÇÃO DE PESSOAL ............................. 126
5.4 POST-IT® ......................................................................................................... 131
5.5 TESTES........................................................................................................... 132
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 133
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Sumário
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Capítulo 1. Comunicação e Treinamento
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OBJETIVOS DO ESTUDO
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Capítulo 1. Comunicação e Treinamento
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Bock, Teixeira e Furtado (2011) acreditam que o ser humano foi o que
mais evoluiu no aspecto da comunicação, estabelecendo uma linguagem de
símbolos coerente e transmissível que permite à espécie tanto a comunicação
entre pares como a compreensão de si mesmo. A especializada comunicação
humana foi o meio para a consciência e o pensamento, que é o grande
diferencial da nossa espécie e que permite a você ler essa apostila.
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motivações intrínsecas.
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A partir dos itens acima apresentados, fica mais fácil entender que esse
tipo de comunicação informal é muito sutil e impossível de ser controlado a
partir de normas, procedimentos ou ferramentas objetivas de gestão. A
melhoria da comunicação interpessoal será resultado da manutenção de uma
cultura organizacional que prestigie o respeito pelas pessoas, o
reconhecimento e o trato das diferenças individuais e que considere a
existência dos sentimentos humanos no ambiente de trabalho. O clima
organizacional deverá ser constantemente monitorado e cuidado, impedindo
que a inadequação das relações humanas contribua para a ocorrência de uma
comunicação interpessoal poluída e destrutiva.
Hallinan (2009) relata uma história engraçada ocorrida em 2006 em Las
Vegas. Ele pergunta: qual é a coisa mais desajeitada e imbecil que alguém
pode fazer no mundo? Sem sombra de dúvida, a lista de possibilidades é
infinita. Mas no caso do bilionário e magnata dos cassinos, Steve Wynn, o voto
vai para um episódio ocorrido quando ele estava recebendo a visita de alguns
amigos famosos, incluindo uma jornalista e apresentadora bem conhecida.
Wynn, notório colecionador de arte, aproveitou a oportunidade para exibir um
de seus mais estimados tesouros: o quadro do retrato da amante de Picasso.
Essa obra estava entre as mais valiosas do mundo. No momento em que Wynn
se gabava para os amigos diante do retrato, fez um gesto de ênfase com a
mão direita e acabou furando a tela com o cotovelo. “Oh, que me***, vejam o
que eu fiz!”, disse ele de acordo com a
jornalista, que relatou a ocorrência em um
blog. Mas não foi isso que Wynn se
lembrava de ter dito. Em entrevista
publicada alguns meses mais tarde, ele se
lembrou de ter usado uma linguagem um
pouco mais delicada. “Simplesmente me
virei e disse: Oh, meu Deus! Como pude
fazer isso?”. A diferença de palavreado é
sutil, porém reveladora. Quando recordamos
nossas ações, tendemos a usar óculos com
lentes cor-de-rosa. Sem que estejamos
intencionalmente tentando distorcer o
registro dos fatos (embora às vezes isso seja verdade!), somos propensos a
lembrar de nossas próprias palavras e atos sob uma luz mais favorável do que
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ser vistas como oportunidades de ajudar as pessoas que não estão tendo suas
necessidades atendidas.
Rosenberg (2006) enfatiza que se o objetivo for mudar as pessoas e seu
comportamento ou obter o que se deseja, então a CNV não é a ferramenta
apropriada. O objetivo da CNV é estabelecer um relacionamento baseado na
sinceridade e na empatia. Quando os outros confiam que nosso compromisso
maior é com a qualidade do relacionamento e que esperamos que esse
processo satisfaça às necessidades de todos, então elas podem confiar que
nossas solicitações são verdadeiramente pedidos, e não exigências
camufladas.
A empatia é a compreensão respeitosa do que os outros estão vivendo.
Ao nos relacionarmos, a empatia ocorre somente quando conseguimos nos
livrar de todas as ideias preconcebidas e julgamentos a respeito deles. Em vez
de empatia, porém, há uma forte tendência a dar conselhos ou encorajamento
ou ainda explicar nossa própria posição e sentimentos. A empatia, por outro
lado, requer que a atenção esteja plenamente concentrada na mensagem da
outra pessoa. Damos aos outros o tempo e o espaço de que precisam para se
expressarem completamente e sentirem-se compreendidos. Acreditar que
temos que “consertar” situações e fazer os outros se sentirem melhor impede
que estejamos presentes. Quando estamos pensando a respeito das palavras
de alguém, escutando como elas se relacionam com nossas teorias, estamos
olhando para as pessoas, mas não estamos com elas. O ingrediente-chave da
empatia é a presença: estamos totalmente presentes com a outra parte e com
aquilo que ela está passando. Essa qualidade de presença distingue a empatia
da compreensão mental ou da solidariedade.
Para que seja possível incorporar a prática da CNV nas relações
interpessoais, é necessário entender seus quatro componentes:
1. Observação
2. Sentimentos
3. Necessidades
4. Pedido
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Muitas vezes usamos uma linguagem vaga e abstrata para indicar como
queremos que as outras pessoas se sintam ou sejam, sem especificar uma
ação concreta que os outros possam fazer para alcançar aquele estado. Pode
ser difícil formular solicitações claras, mas pense em quanto será difícil para os
outros responder à nossa solicitação se nós mesmos não temos clareza quanto
ao que queremos. Uma mulher diz ao marido: “Estou aborrecida porque você
se esqueceu da manteiga e das cebolas que pedi para comprar para o jantar”.
Embora para ela possa parecer óbvio que ela está pedindo para ele voltar à
loja, o marido pode pensar que suas palavras foram ditas apenas para ele
sentir-se culpado.
Sempre que dizemos algo a outra pessoa, estamos pedindo alguma
coisa em troca. Pode ser simplesmente uma conexão de empatia como
evidência de que nossas palavras foram compreendidas, ou podemos estar
pedindo uma ação que satisfaça às nossas necessidades. Quanto mais claro
formos a respeito do que queremos da outra pessoa, mais provável será que
nossas necessidades sejam atendidas.
Rosenberg (2006) enfatiza que a mensagem que enviamos nem sempre
é a mensagem que é recebida. Geralmente dependemos de pistas verbais para
determinar se nossa mensagem foi compreendida da maneira que queríamos.
Mas, se não temos certeza de que foi recebida como pretendíamos,
precisamos solicitar claramente uma resposta que nos diga como a mensagem
foi ouvida, de modo que corrija qualquer mal-entendido. Em algumas ocasiões,
basta uma pergunta simples como: “Está claro?”. Em outras, para nos
sentirmos confiantes de que fomos realmente compreendidos, precisamos de
mais do que um “sim, eu entendi”. Nessas ocasiões, podemos pedir aos outros
para nos repetirem em suas próprias palavras o que eles nos ouviram dizer.
Temos então uma oportunidade de reformular partes de nossa mensagem de
modo que resolva qualquer discrepância que possamos ter notado no retorno
que recebemos. Às vezes, gostaríamos de saber quais os sentimentos que
foram estimulados pelo que dissemos e as razões desses sentimentos.
Poderíamos dizer: “Gostaria que você me dissesse como se sente a respeito
do que acabei de falar e suas razões para sentir-se assim”.
Pedidos são recebidos como exigências quando os outros acreditam que
serão culpados ou punidos se não os atenderem. Quando as pessoas nos
ouvem fazer uma exigência, elas enxergam apenas duas opções: submissão
ou rebelião. Em ambos os casos, a pessoa que faz o pedido é percebida como
coercitiva, e a capacidade do ouvinte de responder compassivamente ao
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treinamento do apresentador.
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apresentação, que deve ser coerente com a marca ou com o tema que estão
por trás. O PowerPoint é uma importante ferramenta para a confecção dos
slides. Quanto maior o domínio desse recurso, maior será sua liberdade de
criação. Anderson (2016) reforça que para qualquer apresentador, o
princípio a seguir é sempre válido: melhor não usar slide algum a usar slides
ruins!!! Dito isso, deve-se considerar que bons slides ajudam a maioria das
apresentações; em algumas, os recursos visuais fazem a diferença entre o
sucesso e o fracasso. Muitas vezes, as melhores explicações surgem
quando palavras e imagens atuam em conjunto. A mente é um sistema
integrado. Grande parte do nosso mundo é imaginada por meios visuais.
Para isso, deve-se ter o cuidado de limitar cada slide a uma única ideia
central. Um slide muito complexo cuja explicação poderia levar dois minutos
pode ser substituído por três ou quatro slides mais simples a serem exibidos
durante os mesmos dois minutos. Quando alguém fala e exibe slides,
formam-se duas correntes cognitivas que fluem em paralelo. Sabendo disso,
o apresentador precisa mesclá-las. Um slide composto de dezenas de
elementos tem alta carga cognitiva. Nessas circunstâncias, o cérebro do
ouvinte precisa decidir se vai se concentrar nas palavras do orador, nos
slides ou nas duas e, em geral, a decisão é involuntária. Por isso, o orador
tem que determinar para onde vai a atenção do seu público e evitar que a
alta carga cognitiva exigida por um slide fique competindo com o que ele diz.
Por fim, Anderson (2016) explica que a finalidade principal dos recursos
visuais não deve ser comunicar palavras. A boca do apresentador já faz isso
muito bem! A finalidade dos slides é mostrar aquilo que a boca não mostra
tão bem: fotografias, vídeos, animações e dados importantes.
Treinamento: roteiro e apoio visual prontos significam o início do treinamento
do apresentador, já que o pleno domínio do discurso e do apoio visual são
ingredientes indispensáveis para o sucesso de uma apresentação (GALVÃO
e ADAS, 2011).
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Para o caso de o facilitador fazer uso de vídeo, se este for tomar mais do
que 20 minutos, recomenda-se mostrar trechos sequenciais mais curtos e
intercalar com a participação do público, fazendo de uma pergunta ou um
comentário que permita que os participantes expressem suas opiniões. Através
dessas pausas, o facilitador faz com que sua audiência se sinta mais engajada
no conteúdo do vídeo.
No início de uma sessão (minutos antes) ou durante os intervalos é
interessante colocar músicas associadas ao tema do treinamento ou ritmos de
interesse geral, deixando que o fundo musical propicie um momento de
relaxamento e descontração.
Pessoas predominantemente cinestésicas processam as informações
realizando algum movimento ou atividade. Enquanto eles pensam ou escutam,
eles frequentemente estão movimentando suas mãos. Para estimular o
aprendizado desse público específico, o facilitador pode direcionar a captação
inconsciente de sua atenção através de objetos coloridos e “manipuláveis” à
disposição. Além disso, caso o facilitador observe que muitos participantes
estão brincando com esses atrativos, pode inferir que estão cansados e
precisam de uma pausa.
Com o intuito de manter a turma atenta, um recurso que costuma
funcionar bem é alterar o formato de transmitir as informações (da explicação à
discussão; do filme ao exercício) a cada 15 minutos. Essa alternância ajuda a
manter os participantes interessados e os retêm mentalmente engajados.
Jensen (2008) explica que a primeira maneira pela qual o facilitador
influencia sua audiência é através da observação. Esse processo foi estudado
por dois pesquisadores italianos (Iaccomo Rizzolati e Vittorio Gallasse), que
descobriram que a observação ativa o sistema do cérebro conhecido como
“neurônio espelho”. Em decorrência dessa atividade cerebral, a audiência
pode, em graus variáveis, absorver o humor, as expressões faciais e os
trejeitos do facilitador. Esse “efeito espelho” pode interferir de forma favorável
ou desfavorável no processo de aprendizagem, já que os ouvintes se conectam
com o estado emocional do orador, interferindo nos processos cognitivos. Por
isso, facilitadores que costumam sorrir, brincar, usar o humor e expressar uma
diversão genuína durante os treinamentos, costumam provocar um elevado
nível de aprendizado e aproveitamento da sua audiência.
Além do neurônio espelho, Jensen (2008) cita também a importância de
passar credibilidade para o público, que é determinada pela habilidade de
ganhar o respeito dos ouvintes. Essa credibilidade é influenciada pela
aparência, pois foi observado que os facilitadores que se vestem de maneira
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que motiva uma pessoa não necessariamente motiva a outra. Com isso em
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1.3 POST-IT®
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1.4 TESTES
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OBJETIVOS DO ESTUDO
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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2.2.1 COGNITIVA
A vertente da psicologia cognitiva trata de como uma pessoa adquire,
processa e armazena informações. Esse campo da psicologia começou a se
afastar do estudo de comportamentos observáveis e passou a estudar
processos mentais internos, tratando de temas como atenção, memória,
resolução de problemas, percepção, inteligência, tomada de decisões e
processamento da linguagem.
Na psicologia cognitiva a atenção refere-se à forma como um indivíduo
processa informações presentes em seu ambiente. Ao ler essa apostila, você
também está absorvendo inúmeras sensações ao seu redor: o peso da
apostila, os sons de uma pessoa próxima que fala ao telefone, o ruído externo,
a sensação de estar sentada ou deitada, a visão do lado de fora da janela, a
lembrança de uma conversa que teve e muito mais. O conhecimento de que
uma música te deixa alegre e o conhecimento de que você gosta da cor
vermelha são cognições. Os psicólogos que estudam a psicologia cognitiva
querem entender como uma pessoa consegue absorver todas essas
sensações diferentes e ainda se concentrar em apenas um único elemento ou
tarefa (KLEINMAN, 2015).
Quando uma pessoa fica sobrecarregada de sensações, acontece o que
a psicologia chama de “cegueira por desatenção”, que pode ser entendida
como um momento onde o indivíduo não percebe estímulos óbvios, mesmo
quando estão bem diante de si. Essa cegueira se dá com todas as pessoas
porque é mental e fisicamente impossível notar todos os estímulos.
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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precisar parar e ponderar sobre qual seria o próximo curso de ação. Embora
seja geralmente muito útil, a heurística também pode levar a erros, que são
chamados de vieses (KLEINMAN, 2015).
A heurística ajuda uma pessoa a decidir a probabilidade ou possibilidade
de um evento ocorrer usando exemplos baseados naquilo que consegue
lembrar. Isso pode levar a vieses porque, em vez de se basear em dados
completos para fazer um julgamento sobre uma possibilidade, uma pessoa se
baseia exclusivamente em suas lembranças. Os cientistas acreditam que os
eventos recordados de forma fácil e rápida são geralmente os mais recentes.
Por exemplo: se um indivíduo assiste ao noticiário e vê várias histórias sobre
mortes por raios, pode acreditar que, em geral, há uma probabilidade elevada
de ocorrência de mortes dessa natureza. Se um indivíduo consegue
rapidamente fornecer exemplos de amigos que estão se divorciando, pode
inferir que a taxa de divórcios está mais elevada, independentemente de quais
possam ser as estatísticas reais.
A heurística também pode fazer as pessoas superestimarem a
probabilidade de eventos improváveis; elas podem ficar com medo de voar
depois de ver um artigo sobre um recente desastre de avião. Por outro lado,
podem subestimar a probabilidade de outros eventos que são mais prováveis.
Por exemplo: as pessoas podem achar que sua probabilidade de contrair uma
doença sexualmente transmissível (DST) a partir do sexo sem proteção é baixa
porque seus amigos tiveram relações sem proteção e não contraíram uma
DST, embora na verdade estejam no grupo de risco.
Essas ancoragens e ajustes heurísticos são baseados na ideia de que
as pessoas muitas vezes fundamentam suas decisões ou estimativas em
“âncoras” ou pontos de referência. Essas âncoras são pedaços de informações
que são recuperados da memória e ajustados em uma tentativa de se encaixar
nos critérios da decisão. Alguém lhe pergunta: “A muralha da China tem a
extensão maior ou menor do que 5.000 quilômetros? Será que ela é maior ou
menor do que 8.000 quilômetros?”. Ao responder à primeira parte da pergunta,
você terá uma âncora para responder a segunda parte e, assim, baseará sua
resposta a partir dessa âncora.
A heurística descreve também como as pessoas muitas vezes
determinam a probabilidade de um evento procurando por algo parecido e
conhecido com o qual podem comparar e, então, assumem que as
probabilidades serão as mesmas. Nesse caso, o maior erro é a suposição de
que a semelhança em um aspecto resultará em semelhanças em outros
aspectos. Ao ver um homem com braços cobertos por tatuagens vestindo uma
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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jaqueta de couro, uma pessoa pode assumir que esse homem provavelmente
dirige uma motocicleta. A pessoa acredita que ele é representativo do que seria
um motoqueiro e agrupa o homem nessa categoria, apenas pela tatuagem ou
pela jaqueta de couro.
A heurística ainda pode ser usada para explicar a falácia do jogador, em
que as pessoas supõem incorretamente que têm a capacidade de prever
eventos aleatórios ou uma série de vitórias ou derrotas consecutivas com base
em informações anteriores, embora a probabilidade de ocorrência do evento
seja a mesma. Se uma moeda for lançada várias vezes e o resultado for
sempre “cara”, uma pessoa pode afirmar que no próximo lançamento
certamente sairá “coroa”, porque “cara” já saiu muitas vezes. Nesse caso, ela
estará ignorando completamente o fato de que há uma chance de 50% de dar
qualquer uma das faces (KLEINMAN, 2015).
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às coisas que vemos, mas também àquilo que lemos. Para entender certas
passagens, o contexto é pré-requisito.
O problema com o contexto é que muitos de nós sentimos vontade de
fazer diferente. Estudos demonstram que as pessoas não gostam de seguir
instruções e, uma parte daquilo que lemos nós ignoramos ou não
compreendemos. Num teste, por exemplo, pediu-se a 24 adultos que
instalassem uma tomada residencial comum. Apenas 10 deram-se ao trabalho
de ler as instruções. Desse pequeno grupo, sete consultaram as instruções
apenas para verificar o código de cores da fiação elétrica. As demais
informações foram ignoradas. Não é de surpreender que a maioria foi
reprovada. Dos 24, apenas 5 instalaram a tomada da maneira correta.
Ao invés de ler o manual, as pessoas preferem cortar caminho. Mesmo
no caso de tarefas com a qual não se tem a menor familiaridade, as pessoas
preferem agir a refletir. Quando temos alguma tarefa a realizar, deixamos de
lado as instruções e partimos de nosso próprio modelo mental de como as
coisas funcionam (ou deveriam funcionar). Mas nossos modelos, ao contrário
daqueles formados pelos verdadeiros especialistas, invariavelmente contêm
falhas ocultas que nos induzem ao erro.
Independentemente da frequência com que erramos, nem sempre
conseguimos aprender com nossos erros, porque não compreendemos sua
causa básica. Essa análise das causas fundamentais requer um entendimento
profundo das motivações humanas, já que acreditamos que vamos agir de uma
maneira, mas muitas vezes agimos de outra. Pior ainda é o fato de que muitos
sequer sabem quando estão sendo influenciados ou sugestionados. Nossos
julgamentos e opiniões podem ser distorcidos pelo excesso de confiança ou
por algum viés cognitivo, conforme já discutido.
Quando você imagina uma cobra bem próxima ao seu pé, você acredita
que ela seja inofensiva (componente cognitivo) se baseando apenas na sua
imaginação. Assim, presume-se que você não sentirá medo e que estará
preparado para lidar com essa situação (componente comportamental).
Entretanto, se você realmente se deparar com uma cobra bem próxima ao seu
pé, diferentes reações poderão ser observadas: aumento dos batimentos
cardíacos; estado de alerta; medo; pânico; apreensão; desmaio etc.
De acordo com Glendon, Clarke e Mackenna (2006), essa comparação
do imaginário versus real mostra que apenas dizer às pessoas para imaginar
uma reação diante de uma hipótese que tenha alguma ameaça (uma cobra),
não prevê o suposto comportamento na “hora H”. Esse conceito é válido para o
caso de simulados de emergência. O treino em si é válido, mas não é garantia
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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2.2.2 COMPORTAMENTAL
De acordo com Andery, Micheletto e Sério (2007), tomar a espécie
humana como um dos resultados do
longo processo de variação e seleção
pelo qual passaram os seres vivos faz
com que olhemos o comportamento
também como um produto desse
processo. O termo comportamento
descreve sempre uma relação entre
atividades do organismo, que são
chamadas genericamente de respostas,
e eventos ambientais, que são
chamados genericamente de estímulos.
Dessa forma, define-se comportamento como a relação entre estímulo e
resposta.
O behaviorismo é a filosofia que suporta a análise do comportamento e
dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente; ou, dito de
outra forma, dedica-se ao estudo entre suas ações (respostas) e o ambiente
(estímulos).
O comportamento reflexo ou respondente é o que usualmente é
chamado de “não voluntário”. Como exemplo, basta pensar na contração das
pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos; na salivação provocada por
uma gota de limão colocada na ponta da língua; no arrepio da pele quando um
ar frio atinge o corpo; nas famosas “lágrimas de cebola”.
Já o comportamento operante abrange várias atividades humanas –
como os comportamentos do bebê de balbuciar, de agarrar objetos e de olhar
os enfeites do berço – aos comportamentos mais sofisticados, apresentados
pelo adulto. Nesse caso de comportamento operante, o que propicia o
aprendizado é a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante: a
satisfação de alguma necessidade. Desta maneira, o aprendizado está na
relação entre uma ação e seu efeito; na relação entre um estímulo e uma
resposta.
Uma análise do comportamento pode auxiliar a descrevê-lo em uma
determinada situação, ajudando a modificá-lo. É bastante conhecida uma
prática de controle do comportamento utilizada no metrô das principais cidades.
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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aventais brancos com a chegada da comida. Além disso, ele observou que a
produção de saliva que ocorria quando o alimento era apresentado aos cães
era um reflexo incondicionado, enquanto a produção de saliva resultante da
visão dos aventais brancos era um reflexo aprendido (ou condicionado). Uma
variação desse experimento pode ser feita substituindo os assistentes de
aventais brancos pelo som de um sino. Para iniciar o processo, os cães são
repetidamente expostos ao estímulo neutro (som do sino) e recebem
imediatamente a comida. Passado um período, os cães começam a associar o
som do sino com a chegada de comida. Quanto maior o tempo do experimento,
mais profundamente arraigado fica o condicionamento. Concluída a fase de
condicionamento, apenas o estímulo do som do sino já é capaz de fazer com
que os cães comecem a salivar na expectativa de comida, independentemente
dela ser ou não trazida e oferecida aos animais. Assim, a salivação tornou-se
uma resposta condicionada. A figura 08 ilustra esse experimento.
O experimento de Pavlov com os cães mostrou que condicionamento e
resposta aprendida desempenham um papel importante para compreender a
alteração de comportamento em seres humanos e o avanço do tratamento de
problemas de saúde mental, como transtornos do pânico, transtornos de
ansiedade e fobias.
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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Parte C: Punição
Coloque um rato dentro de uma caixa e aplique um leve choque elétrico toda
vez que ele pressionar a alavanca. O comportamento de pressionar a alavanca
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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Parte D: Extinção
Coloque um rato dentro de uma caixa e não lhe dê comida nem choque elétrico
quando ele acionar a alavanca. Ele não associará nem uma condição positiva
(comida) nem uma condição negativa (choque) ao comportamento de
pressionar a alavanca e assim, o comportamento de pressionar a alavanca
será enfraquecido, até a extinção.
condicionamentos:
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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algo bom, Sr +, com um corte (tachado duplo), indicando que houve uma
remoção. A figura 10 a seguir resume os conceitos.
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
64
outro lado, representa uma punição. Tomando como referência uma resposta
de ingerir bebida alcoólica com frequência, quais as consequências conflitantes
(reforço e punição)? De imediato, o reforço positivo decorrente da ingestão de
álcool pode ser, por exemplo, o próprio prazer proporcionado pela bebida, um
estado de relaxamento, se sentir mais extrovertido e socializar. O reforço
negativo dessa ingestão de álcool pode ser, por exemplo, esquecer
momentaneamente de um problema ou se esquivar de alguma tarefa
entediante. Por outro lado, há que se olhar para as características punitivas,
que podem ser uma dependência química, uma ressaca, problemas familiares,
sofrer um acidente e etc.
Teixeira Jr., de Souza e Dias (2005) definem autocontrole como um
comportamento que envolve a troca de um reforçador de menor magnitude a
curto prazo, por outro de maior magnitude a longo prazo; ou ainda a submissão
a uma condição aversiva de menor magnitude no presente para evitar uma
outra de maior magnitude no futuro. Acredito que um bom exemplo (quase
sempre) vale mais que mil palavras, então vamos lá: “trocar um reforçador de
menor magnitude a curto prazo por outro de magnitude maior a longo prazo”
seria, numa situação hipotética, imaginar que você deixa de se saciar com uma
barra de chocolates ou um delicioso pastel de carne com queijo agora
(reforçadores), para se olhar no espelho um mês depois e notar que a medida
da sua cintura e do seu quadril diminuíram consideravelmente (imagem
reforçadora = você emagreceu!). De maneira análoga, “submissão a uma
condição aversiva de menor magnitude no presente para evitar uma de maior
magnitude no futuro” seria, também num cenário hipotético, imaginar que você
se abstém hoje de comprar aquele equipamento eletrônico de última geração
para evitar um déficit ainda maior na sua conta, que já está no vermelho há
tempos ... ou ... usar o saldo do FGTS de uma conta inativa que foi liberado
pelo governo para pagar uma dívida grande (ao invés de comprar um novo
celular e uma TV de 65 polegadas) com o intuito de limpar o seu nome e sair
da lista de inadimplentes.
Independente da definição adotada, o autocontrole é, na verdade, um
comportamento como outro qualquer e que depende das variáveis do
ambiente. Posso controlar o meu próprio comportamento em função dessas
variáveis e preciso do autoconhecimento (conhecer a minha história de
reforçamento), enxergando todas as variáveis que concorrem com o
comportamento desejado. Quando somos bem sucedidos em eliminar os
estímulos aversivos do ambiente, pode-se dizer que o autocontrole está
instalado (ex.: o compulsivo por compras sai de casa sem o cartão de crédito e
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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anseios neurológicos! Na maior parte das vezes, esses anseios surgem tão
gradualmente que não estamos cientes de que eles existem e, portanto, muitas
vezes não enxergamos sua influência. Conforme associamos as deixas a
certas recompensas, surge em nosso cérebro um anseio inconsciente que
coloca o loop do hábito em movimento. Não há nada programado que nos faça
ver uma caixa de chocolates e automaticamente querer algum doce, mas uma
vez que nosso cérebro aprende que uma caixa de chocolates contém um
açúcar delicioso, ele começa a antecipar esse efeito de bem estar que o açúcar
proporciona. Nosso cérebro nos impulsiona em direção à caixa. Esses anseios
não têm plena autoridade sobre nós. Há mecanismos que podem nos ajudar a
ignorar as tentações. Mas, para superar o hábito, precisamos reconhecer que
esse anseio está acionando um determinado comportamento.
Contudo, uma deixa e uma recompensa não são suficientes para que
um novo hábito dure. Só quando seu cérebro começar a nutrir uma expectativa
pela recompensa (ansiar pelas endorfinas ou pelo senso de realização) é que o
ato de amarrar os cadarços do tênis de corrida todas as manhãs se tornará
automático. A deixa além de deflagrar um comportamento rotineiro, também
precisa deflagrar um anseio para que a recompensa venha. A figura 12 ilustra
esse processo.
Qualquer pessoa pode usar essa fórmula básica para criar seus próprios
hábitos. Quer fazer mais exercícios? Escolha uma deixa (como ir para a
academia assim que acorda) e uma recompensa (um sorvete de iogurte depois
de cada sessão de treino). Então pense nesse sorvete de iogurte ou na injeção
de endorfina que você vai sentir. Permita-se desfrutar antecipadamente da
recompensa. Por fim, esse anseio vai acabar fazendo com que seja mais fácil
entrar na academia todo dia. Quer criar um hábito alimentar? Tenha em mente
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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uma recompensa específica para se manter na dieta. Deve ser algo escolhido
com cuidado, para que seja possível focar no anseio por essa recompensa
quando as tentações surgirem. Lembre-se que é o anseio que coloca o loop do
hábito em movimento! São eles que impulsionam os hábitos e descobrir como
criar um anseio torna mais fácil implantar um novo hábito (DUHIGG, 2012).
quatro elementos:
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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O que pode fazer a diferença em situações assim é acreditar que elas são
capazes de enfrentar esse estresse sem o álcool. Sem a fé, sem acreditar que
é possível e que você consegue, quando as coisas ficam turbulentas é provável
que você se volte para a sua zona de conforto dos seus velhos hábitos.
Dezenas de estudos mostram que a força de vontade é a mola
propulsora mais importante para o sucesso individual. E o melhor modo de
aumentar a força de vontade é transformar isso num hábito. Às vezes parece
que pessoas com um grande autocontrole não estão se esforçando, mas é
porque elas passaram a fazer isso no automático, já que sua força de vontade
acontece sem que elas precisem pensar nisso, ou seja, virou hábito.
Nos anos 80 surgiu uma teoria que se tornou aceita de um modo geral: a
força de vontade é uma habilidade que se pode aprender, algo que pode ser
ensinado assim como as crianças aprendem matemática. Uma habilidade,
afinal, é algo que permanece constante de um dia para outro. Se você tem a
habilidade de dançar gafieira aos sábados, também saberá dançar aos
domingos e segundas. Porém, se a força de vontade é uma habilidade, por que
ela não permanece constante de um dia para outro? Será que a força de
vontade é um recurso finito?
Conforme Duhigg (2012) relata, os pesquisadores descobriram que força
de vontade não é só uma habilidade. É um músculo, como os dos seus braços
ou pernas e ela fica cansada quando faz mais esforço, por isso sobra menos
força para outras coisas. Isso ajuda a esclarecer por que bons médicos
cometem erros primários (o que ocorre com maior frequência depois que um
médico terminou uma tarefa longa e complicada que exige concentração
intensa). De acordo com o doutorando em psicologia da Universidade de Case
Western, Mark Muraven: “Se você quer fazer alguma coisa que exige força de
vontade (como sair para correr depois do trabalho), precisa preservar seu
músculo da força de vontade durante o dia. Se você gastá-lo cedo demais em
tarefas entediantes, como escrever e-mails ou preencher formulários
burocráticos, toda a sua força terá se dissipado quando você chegar em casa.”
Dessa forma, as pessoas aprendem a controlar melhor seus impulsos;
aprendem a se distrair das tentações. E uma vez que se entra nesse ritmo
criado pela força de vontade, o cérebro ajuda a pessoa a se concentrar num
objetivo.
Os indivíduos e os hábitos são todos diferentes e por isso as maneiras
específicas de diagnosticar e mudar os padrões em nossas vidas diferem de
uma pessoa para a outra e de um comportamento para o outro. Parar de fumar
é diferente de deixar de comer compulsivamente, que é diferente de mudar o
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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modo como você se comunica com seu cônjuge, que é diferente de como você
prioriza as tarefas no trabalho. Além disso, os hábitos de cada pessoa são
guiados por anseios diferentes. Lembre-se que a mudança pode não ser rápida
e nem sempre é fácil. Mas com tempo e esforço, qualquer hábito pode ser
remodelado. No entanto, para modificar um hábito, você precisa decidir mudá-
lo. Deve aceitar conscientemente a dura tarefa de identificar as deixas e
recompensas que impulsionam as rotinas do hábito e encontrar alternativas.
Você precisa saber que possui o controle e ser autoconsciente o bastante para
usá-lo. Uma vez que você entende que os hábitos podem mudar, você tem a
liberdade e a responsabilidade de transformá-los. Quando você entende que os
hábitos podem ser reconstruídos, o poder do hábito torna-se mais fácil de
controlar e a única opção que resta é fazer acontecer! (DUHIGG, 2012).
Nota: o mecanismo do loop do hábito explicado por Duhigg nada mais é do que o modelo de
comportamento definido por Skinner, ou seja: estímulo (=deixa), resposta (=rotina) e
consequência (=recompensa). A única ressalva é que Skinner define a consequência como
reforço positivo, reforço negativo ou punição, enquanto Duhigg aborda apenas o reforço
positivo (= recompensa). Além disso, o que Duhigg chama de “anseio”, os analistas do
comportamento (baseados nas ideias de Skinner) definem como “operação estabelecedora” (é
uma operação que altera o valor reforçador de uma consequência e que aumenta a
probabilidade de ocorrência de comportamentos relacionados a esses estímulos; ela adquire
propriedades motivacionais). Conclusão: mesmos conceitos, porém com nomes de batismo
diferentes!!
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Capítulo 2. Noções de Psicologia: Cognitiva-Comportamental
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2.3 POST-IT®
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2.4 TESTES
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OBJETIVOS DO ESTUDO
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Capítulo 3. Noções de Psicologia: Humanista e Psicanálise
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O interessante é que saber que se trata de uma ilusão de ótica não nos
permite corrigir o defeito. Não importa quantas vezes olhamos para as mesas
da figura 17, elas ainda continuarão parecendo ter formatos diferentes.
Portanto, não precisa cortar seus pulsos: você não está sozinho!!!!
A percepção é o ponto de partida e sendo assim, os experimentos nessa
área levaram os teóricos da Gestalt ao questionamento de um princípio
implícito na teoria behaviorista: o de que há relação de causa e efeito entre o
estímulo e a resposta – porque, para os gestaltistas, entre o estímulo que o
meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção.
O que o homem percebe e a maneira como percebe são dados importantes
para a compreensão do comportamento (BOCK, TEIXEIRA E FURTADO,
2011).
Max Wertheimer (psicólogo tcheco) publicou, no início do século XIX, um
ensaio sobre percepção que é tido como um dos princípios da psicologia
Gestalt. O conteúdo enunciado sobre a organização perceptiva demonstrou
que o olho humano tende a agrupar as várias unidades de um campo visual
para formar um todo. Este princípio conceitua a visão como uma experiência
criativa, não como um simples ato de ver. É essa nossa capacidade de reunir e
de agrupar padrões visuais, de perceber unidades de uma maneira global, que
nos permite aceitar uma página impressa como um todo único.
Os conceitos da Gestalt não apenas ensinam como podemos combinar
dados sensoriais para formar objetos, como também sugerem explicações para
o fato de admitirmos a ilusão da tonalidade criada por pontos, a arte
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Capítulo 3. Noções de Psicologia: Humanista e Psicanálise
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da experiência.
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Capítulo 3. Noções de Psicologia: Humanista e Psicanálise
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dependendo da direção das pontas da seta (para dentro ou para fora). A figura
20 demonstra uma dessas ilusões ambíguas.
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Capítulo 3. Noções de Psicologia: Humanista e Psicanálise
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texturas que foram utilizadas, muitas vezes não sendo necessário nem mesmo
texto para passar a mensagem).
Nossa percepção ocorre de acordo com nossos filtros perceptivos, que
podem variar de acordo com a cultura, etnia, educação, idade e outros fatores.
A verdade é que essas variáveis externas devem ser consideradas para dar
uma previsão de como será a percepção de uma determinada comunicação
visual. Sabe-se que dois indivíduos podem estar sujeitos aos mesmos
estímulos sob as mesmas condições aparentes, mas a maneira como cada um
deles os reconhece, seleciona, organiza e interpreta é um processo altamente
individual baseado nas necessidades, valores e expectativas.
É a partir da percepção e consequentemente dos sentidos que o
consumidor terá envolvimento emocional com uma marca. Nesse sentido, o
objetivo da Gestalt no mercado de consumo é fazer com que tudo que gire em
torno da marca tenha imediata identificação, independente das variáveis que
possam ser encontradas. Veja na figura 21 alguns exemplos de logotipos onde
a Gestalt está presente. Observe que há sempre uma mensagem por trás da
imagem.
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3.2 PSICANÁLISE
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3.3 POST-IT®
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Capítulo 3. Noções de Psicologia: Humanista e Psicanálise
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3.4 TESTES
3) O termo “holding”, empregado por Donald Winnicott, pode ser associado ao:
a) Cuidado e fornecimento de suporte físico e emocional.
b) Sustentação corporal.
c) Suporte físico.
d) Apoio psiquiátrico.
e) Cuidados específicos com a saúde alimentar e psicológica.
Feedback: item 3.2.2.
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Capítulo 4. Noções de Psicologia: Social e Organizacional
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OBJETIVOS DO ESTUDO
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Capítulo 4. Noções de Psicologia: Social e Organizacional
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Capítulo 4. Noções de Psicologia: Social e Organizacional
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Kleinman (2015) destaca que mesmo que uma pessoa não perceba, os
grupos têm um efeito muito poderoso e expressivo sobre o comportamento
humano. Todos os indivíduos agem de maneira diferente ao redor de outras
pessoas em comparação a quando estão sozinhos. Os grupos desempenham
um papel bastante importante na vida cotidiana e afetam significativamente as
decisões que tomamos. Um grupo pode ser desde uma união de colegas de
trabalho responsáveis por tomar decisões de segurança importantes até um
grupo de amigos que decidem para onde viajar nas próximas férias.
A teoria mais elementar da psicologia social é que quando uma pessoa
está sozinha, ela fica mais relaxada e não se preocupa com a forma como o
seu comportamento pode ser visto. Ao acrescentar apenas mais uma pessoa à
equação, os comportamentos começam a mudar e as pessoas se tornam mais
conscientes do que está acontecendo ao redor. Assim, estudos demonstraram
que uma pessoa consegue realizar tarefas simples ou bem aprendidas com um
nível de desempenho superior. Entretanto, ao realizar algo novo ou difícil perto
de outra pessoa, o nível de desempenho cai. Isso é conhecido como facilitação
social: por causa da presença de outras pessoas nos esforçamos mais e nosso
nível de desempenho realmente diminui em tarefas novas ou difíceis.
Outro aspecto interessante que ocorre quando se fala em psicologia
social é o chamado “efeito espectador”, que é um dos fenômenos mais trágicos
que acontece dentro de grupos. Quando um grupo fica maior, a motivação
interna para ajudar outras pessoas em dificuldade diminui. Embora isso seja
semelhante à lei do mínimo esforço quando em grupo, o efeito espectador
ocorre porque as pessoas passam a ser seguidoras e apenas ajudam a outra
em dificuldade se virem mais alguém tomar a iniciativa.
Como se trata de um fenômeno estritamente de grupo, se não houver
mais ninguém presente exceto uma pessoa e a vítima, aquele indivíduo
geralmente ajudará a vítima. Um dos exemplos mais famosos do efeito
espectador ocorreu em 13 de março de 1964, às 3h20 da madrugada.
Catherine Genovese (“Kitty”), com 28 anos, foi abordada por um homem
quando estava chegando em casa do trabalho. Ele a atacou e a esfaqueou. Ela
insistentemente pediu ajuda, mas nenhuma das testemunhas que ouviram seus
gritos de socorro e que viram o desenrolar dos acontecimentos chamou a
polícia. Todas acharam que outra pessoa já havia feito isso. Somente às 3h50
é que a polícia foi finalmente avisada.
Esse “deixa que eu deixo” que ocorreu no caso do assassinato de Kitty é
explicado por Hallinan (2009). Como princípio geral, as pessoas se sentem
mais responsáveis por suas ações do que por suas inações. Se vamos cometer
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Capítulo 4. Noções de Psicologia: Social e Organizacional
94
um erro, preferimos errar por omissão, ou seja, deixando de agir. Isso porque
temos a tendência de ver a inação como um evento passivo – não fizemos
nada. E já que não fizemos nada, nos sentimos menos responsáveis pelo
resultado que daí advém.
Retomando a discussão sobre a atuação em grupo, ceder à pressão e
atuar contra seus princípios em nome de uma postura de grupo pode levar a
um estado de patologia. Embora esse fenômeno da doença mental tenha sido
inicialmente uma área restrita à psiquiatria, a psicologia (como área que busca
a compreensão da subjetividade humana) tem contribuições importantes. A
abordagem psicológica encara os sintomas e, portanto, a doença mental como
desorganização da vida subjetiva da pessoa. Essa desorganização pode
ocorrer a partir da interdependência entre acontecimentos crônicos ou
excepcionais (traumáticos) no mundo físico ou social (precariedade de
condições de vida, riscos iminentes de catástrofes, perda de um ente muito
querido) e as condições da constituição de sua subjetividade (sujeito em sua
totalidade: seu corpo físico, seu funcionamento orgânico, psicológico e seu
lugar social).
O maior problema
enfrentado nas relações
de trabalho e em seus
grupos é a maneira
como elas se estruturam
a partir do fator
competitivo e de
disputa. Esse clima de
competição produz
distorções nas relações
entre as pessoas que
convivem nas
organizações de
trabalho. Mesmo
quando há uma boa
política de gestão de
pessoas e dirigentes
capacitados para lidar com os conflitos interpessoais, sabe-se que não é fácil a
convivência por meses e anos a fio em um ambiente dessa natureza. O clima
autoritário presente nas organizações é um tema estudado desde o início do
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Capítulo 4. Noções de Psicologia: Social e Organizacional
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Pedia então para cada pessoa do grupo dizer em voz alta qual das
linhas A, B ou C era mais semelhante à linha da esquerda. As primeiras duas
respostas deveriam ser corretas, para que a pessoa que não sabia do
experimento se sentisse confortável. A partir do terceiro participante, os aliados
deveriam indicar outra resposta (errada - a mesma para todos). Dos 18 testes,
os aliados deveriam responder doze com a mesma resposta incorreta. O
objetivo desse experimento era ver se o único que não conhecia o método era
capaz de dar a mesma resposta que a maioria do grupo, mesmo sendo óbvio
que era a resposta errada.
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prisioneiros cada vez mais entraram no papel de vítima, assumindo como real o
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trabalha. Não é preciso ir muito longe para concluir que esse processo de
desenraizamento incrementa o desgaste físico e mental do trabalhador e a
chance de adoecimento. Não é por acaso que nos últimos tempos aumentaram
as notificações de sofrimento mental no trabalho, enquanto a depressão
aparece como uma das causas mais registradas. Tais problemas com a saúde
do trabalhador podem inviabilizar a sua continuidade naquela determinada
função e, algumas vezes, o inutilizam para o trabalho. O resultado disso é o
aumento considerável da tensão no ambiente de trabalho.
A demanda é por um profissional autônomo, qualificado, pronto para
assumir múltiplas tarefas, criativo e capaz. É o que o mercado está chamando
não mais de trabalhador, funcionário ou operador, mas de colaborador.
Entretanto, sem ambiente de trabalho saudável, sem salário compatível, sem
conhecimento das múltiplas tarefas, o colaborador padece e enfrenta os
dissabores de uma época em que trabalhar deixou de ser uma forma de ganhar
o suficiente para reproduzir a vida. Trabalhar, hoje, é enfrentar os desgastes de
um admirável, trágico e degradante mundo moderno.
Conforme Bohrer (2013), a psicologia do trabalho se alinha a essa
discussão com o intuito de que o trabalho possa ser objeto de reconhecimento
de si, ao invés de ser um exercício penoso de se defender psiquicamente a
todo o momento. O trabalhador pode ter consciência de que a imagem que ele
produz para seus colegas é falsa, e,
ainda assim defendê-la.
Casos de sabotagem a colegas
são comuns para esse tipo de pessoa,
que a psiquiatria denomina de
comportamento antissocial e que,
quando obtém sucesso em suas
investidas, pode se estabilizar em uma
personalidade psicopática. Essas
pessoas expõem os colegas, vistos como
ameaças ao desvelamento de sua
imagem; atribuem a eles responsabilidades por erros, faltas, ainda que
mantenham a aparência de entrosamento com todos, ou seja, são
contraditoriamente sociáveis. A pessoa, muitas vezes, não percebe o esforço
que faz para manter um autoconceito, havendo uma enorme mobilização
cognitiva em conservar para si uma imagem irreal de si mesmo. Com essa
atenção voltada para reafirmar uma ideia de si, o trabalho fica em segundo
plano e a tarefa exercida de forma desatenta pode ocasionar acidentes.
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4.3 POST-IT®
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4.4 TESTES
3) Assinale a alternativa que NÃO inclui uma das razões que favorecem algum tipo de
problema no uso de EPIs, de acordo com a psicóloga Maria Luiza Sampaio Góes.
a) Os EPIs normalmente não combinam com o restante da vestimenta.
b) Alguns EPIs são desenvolvidos em outros países.
c) Cumprimento de normas ou manutenção da saúde do trabalhador.
d) Relações com a liderança influenciam as ações dos trabalhadores.
e) Trocar o conforto de agora pela saúde de depois.
Feedback: item 4.2.1.
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OBJETIVOS DO ESTUDO
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relacionamentos. A tendência a agir como o paizão do time faz com que levem
o apelido de “provedor”. São pessoas calorosas, que cuidam dos outros e
promovem um ambiente amigável. No mundo do trabalho, sua especialidade é
criar relações e eventos para a melhoria do clima organizacional. Além disso,
são líderes por natureza: graças ao seu carisma e simpatia, conseguem ter
grande influência sobre o grupo.
Exemplos de carreira: consultoria, assessoria, relações públicas, educação
física, comunicação com o mercado, política (GASPARINI, 2015).
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5.4 POST-IT®
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5.5 TESTES
2) De acordo com Jung, a teoria dos tipos psicológicos parte de qual princípio?
a) Indivíduos se engajam em dois processos mentais: percepção e julgamento.
b) Há funções psíquicas e características de interesse.
c) A personalidade é influenciada indiretamente pelas funções psíquicas e
habilidades motoras e mentais.
d) O comportamento é fruto de características de interesse e habilidades mentais
e cognitivas.
e) As referências e habilidades englobam os principais processos do indivíduo.
Feedback: item 5.2.
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