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LEI COMPLEMENTAR Nº 336 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003

DISPÕE SOBRE O IMPOSTO


SOBRE SERVIÇOS DE
QUALQUER NATUREZA E
DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

AUTOR: PREFEITO ZAIRE REZENDE

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu


sanciono a seguinte Lei Complementar:

O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a


Art. 1º
prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam
como atividade preponderante do prestador.

§ 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja


prestação se tenha iniciado no exterior do País.

§ 2º Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados


não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias
e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação - ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

§ 3º O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços
prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados
economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento
de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

§ 4º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

Art. 2º O imposto não incide sobre:

I - as exportações de serviços para o exterior do País;

II - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos


diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e
fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos


depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações
de crédito realizadas por instituições financeiras.
Parágrafo Único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos
no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por
residente no exterior.

O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do


Art. 3º
estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do
prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XX, quando o imposto será
devido no local:

O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do


Art. 3º
estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do
prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I ao XXIII, quando o imposto será
devido no local: (Redação dada pela Lei Complementar nº 625/2017)

I - do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de


estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1º do art. 1º desta Lei
Complementar;

II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos


serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa;

III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da
lista anexa;

IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;

V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos


serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa;

VI - da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,


separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;

VII - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros


públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;

VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos


serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;

IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos,


químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;

X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso


dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa;

X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo,


plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração
florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de
florestas para quaisquer fins e por quaisquer meios; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 625/2017)

XI - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres,


no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;

XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista
anexa;

XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no
subitem 11.01 da lista anexa;

XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no


caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;

XIV - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou
monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 625/2017)

XV - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no


caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;

XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no


caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;

XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços
descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa;

XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços
descritos pelo item 16 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 625/2017)

XVIII - do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento,


onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista
anexa;

XIX - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento,


organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da
lista anexa;

XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no


caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.

XXI - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09; (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 625/2017)

XXII - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas


administradoras de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01;
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 625/2017)
XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 625/2017)

XXIII - do domicílio do tomador do serviço do subitem 15.09. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 712/2020)

§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja
extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza,
objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de
uso, compartilhado ou não.

§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja
extensão de rodovia explorada.

§ 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento


prestador nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços
descritos no subitem 20.01.

§ 4º Na hipótese de descumprimento do disposto no caput ou no § 1º, ambos do art. 8-


A, desta Lei Complementar, o imposto será devido no local do estabelecimento do
tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde estiver
domiciliado. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 625/2017)

§ 5º Ressalvadas as exceções e especificações estabelecidas nos §§ 6º a 12 deste


artigo, considera-se tomador dos serviços referidos nos incisos XXI, XXII e XXIII do
caput deste artigo o contratante do serviço e, no caso de negócio jurídico que envolva
estipulação em favor de unidade da pessoa jurídica contratante, a unidade em favor da
qual o serviço foi estipulado, sendo irrelevantes para caracterizá-la as denominações
de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou
contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 712/2020)

§ 6º No caso dos serviços de planos de saúde ou de medicina e congêneres, referidos


nos subitens 4.22 e 4.23 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar, o
tomador do serviço é a pessoa física beneficiária vinculada à operadora por meio
de convênio ou contrato de plano de saúde individual, familiar, coletivo empresarial ou
coletivo por adesão. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 712/2020)

§ 7º Nos casos em que houver dependentes vinculados ao titular do plano, será


considerado apenas o domicílio do titular para fins do disposto no § 6º deste
artigo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 712/2020)

§ 8º No caso dos serviços de administração de cartão de crédito ou débito e


congêneres, referidos no subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei
Complementar, prestados diretamente aos portadores de cartões de crédito ou débito e
congêneres, o tomador é o primeiro titular do cartão. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 712/2020)

§ 9º O local do estabelecimento credenciado é considerado o domicílio do tomador dos


demais serviços referidos no subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei
Complementar relativos às transferências realizadas por meio de cartão de crédito ou
débito, ou a eles conexos, que sejam prestados ao tomador, direta ou indiretamente,
por: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 712/2020)

I - bandeiras; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 712/2020)

II - credenciadoras; ou (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 712/2020)

III - emissoras de cartões de crédito e débito. (Redação acrescida pela Lei


Complementar nº 712/2020)

§ 10 No caso dos serviços de administração de carteira de valores mobiliários e dos


serviços de administração e gestão de fundos e clubes de investimento, referidos no
subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar, o tomador é o
cotista. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 712/2020)

§ 11 No caso dos serviços de administração de consórcios, o tomador de serviço é o


consorciado. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 712/2020)

§ 12 No caso dos serviços de arrendamento mercantil, o tomador do serviço é o


arrendatário, pessoa física ou a unidade beneficiária da pessoa jurídica, domiciliado no
País, e, no caso de arrendatário não domiciliado no País, o tomador é o beneficiário do
serviço no País. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 712/2020)

Art. 3º-A A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjunção, parcial


ou total, dos seguintes elementos:

I - manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e/ou equipamentos


necessários à execução dos serviços;

II - estrutura organizacional ou administrativa, mesmo que precária;

III - inscrição nos órgãos previdenciários;

IV - indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;

V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para exploração econômica de


atividade de prestação de serviços, exteriorizada através da indicação do endereço em
impressos, formulários ou correspondência, contratos de locação de imóveis,
propaganda ou publicidade, ou contas de telefone, de energia elétrica, água ou gás, em
nome do prestador, seu representante ou preposto. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 527/2011)

Art. 4º Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva


a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure
unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as
denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de
representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

Parágrafo Único. Havendo habitualidade na atividade do prestador de serviço, nos


limítrofes municipais poderá ser exigida a inscrição municipal, a critério da Fazenda
Pública Municipal.

Art. 5º Contribuinte é o prestador do serviço.

Art. 6ºFica atribuído de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a


terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, podendo o
Município excluir a responsabilidade do contribuinte ou atribuir a este em caráter
supletivo o cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se
refere à multa e aos acréscimos legais. (Regulamentado pelo Decreto nº 9544/2004)

§ 1º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento


integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido
efetuada sua retenção na fonte.

§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1º deste artigo, são responsáveis:

I - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja


prestação se tenha iniciado no exterior do País;

II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos


serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19,
11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa.

II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos


serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 07.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.11, 7.12, 7.16,
7.17, 7.18, 7.19, 11.01, 11.02, 11.04, 12.13, 16.01, 17.05, 17.10 e 20 da Lista de
Serviços anexa a esta Lei Complementar, quando o prestador do serviço não for
estabelecido ou domiciliado neste Município. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 507/2009)

III - a pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou


isenta, na hipótese prevista no § 4º do art. 3º desta Lei Complementar. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 625/2017)

§ 3º O responsável tributário que deixar de recolher o Imposto Sobre Serviços de


Qualquer Natureza - ISSQN - retido na fonte, efetuar o seu recolhimento a menor, ou
ainda, deixar de efetuar a retenção a que está obrigado, ficará sujeito à multa por
infração equivalente a 100% (cem por cento) do imposto devido, sem prejuízo do
lançamento e cobrança do imposto, acrescido dos respectivos encargos moratórios,
uma vez iniciado o procedimento de fiscalização. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 410/2005)

§ 4º A obrigatoriedade prevista neste artigo será dispensada, sem prejuízo da aplicação


das penalidades legais cabíveis, se o responsável tributário comprovar que o prestador
do serviço efetuou o recolhimento do imposto devido relativo ao serviço tomado ou
intermediado. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 507/2009)

§ 5º A responsabilidade solidária prevista neste artigo, não comporta benefício de


ordem, alcançando a todas as pessoas jurídicas estabelecidas ou domiciliadas neste
Município, ainda que contempladas por imunidade, isenção ou outro benefício de
natureza fiscal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 507/2009)

§ 6º O pagamento realizado por um dos obrigados alcança os demais. (Redação


acrescida pela Lei Complementar nº 507/2009)

§ 7º No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do imposto é
devido ao Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física
tomadora do serviço, conforme informação prestada por este. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 625/2017)(Revogado pela Lei Complementar nº 712/2020)

§ 8º No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito e


débito, descritos no subitem 15.01 os terminais eletrônicos ou as máquinas das
operações efetivadas deverão ser registrados no local do domicílio do tomador do
serviço. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 625/2017)

A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. (Regulamentado pelo


Art. 7º
Decreto nº 9544/2004)

§ 1º Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer


Natureza:

§ 1º Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer


Natureza: (Redação dada pela Lei Complementar nº 486/2008)

I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02
e 7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar;

II - o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local


da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS.

III - a taxa de fiscalização judiciária. (Redação acrescida pela Lei Complementar


nº 486/2008)

IV - os valores recebidos de terceiros e repassados aos cooperados pela prática de ato


cooperativo principal, e aos contratados ou credenciados pela prática de ato
cooperativo auxiliar, a título de remuneração pelas respectivas prestações dos serviços.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 527/2011)

V - a importância especificada a título de repasse de créditos disponibilizados aos


titulares dos cartões de crédito, débito, cartão magnético, cartão salário, alimentação,
refeição, arranjo de pagamento, combustível, abastecimento, gestão de frota e
congêneres, na prestação de serviços de administração destes cartões, desde que
atendidos os seguintes requisitos, sob pena de integrar a base de cálculo do imposto:

a) equivalência entre o valor do repasse discriminado na nota fiscal de prestação de


serviços emitida pela administradora de cartões e o valor administrado, conforme
contratado, a título de alimentos, refeições, combustíveis e similares, fornecidos pelo
contratante da administradora;
b) comprovação das operações, mediante documentos fiscais hábeis e idôneos,
devidamente contabilizados;
c) discriminação individualizada, nos campos de descrição de serviços prestados e de
valores do documento fiscal emitido pela administradora do cartão, dos serviços
efetivamente prestados por ela e dos repasses correspondentes e respectivos valores.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 597/2015)

§ 2º O preço do serviço ou a receita bruta compõe o movimento econômico do mês em


que for concluída a sua prestação.

§ 3º Os sinais e os adiantamentos recebidos pelo contribuinte durante a prestação do


serviço, integram a receita bruta no mês em que forem recebidos.

§ 4º Quando a prestação do serviço for subdividida em partes, considera-se devido o


imposto no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada
a exigibilidade do preço do serviço.

§ 5º A aplicação das regras relativas à conclusão, total ou parcial, da prestação do


serviço, independe do efetivo pagamento do preço do serviço ou do cumprimento de
qualquer obrigação contratual assumida por um contratante em relação ao outro.

§ 6º Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados no
território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o
caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de
qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.

§ 6º Quando os serviços descritos nos subitens 3.04, 7.02, 7.04, 7.05, 7.16, 7.17 e 7.18
da lista constante do anexo a esta Lei Complementar forem prestados no território de
mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme dispuser o
regulamento, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza,
cabos de qualquer natureza, ao número de postes, ou à área ou extensão da obra,
existentes no Município de Uberlândia. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 410/2005)

§ 7º Aplicam-se à base de cálculo do imposto, as alíquotas dispostas na lista de


serviços anexa a esta Lei Complementar.

§ 8º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN sobre a prestação de


serviço sob a forma de pessoa jurídica incluída no sub-item 3.04 da lista de serviços,
será objeto de lei específica.(Revogado pela Lei Complementar nº 410/2005)

§ 9º O lançamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN deverá


ter em conta a situação fática dos serviços prestados no momento da prestação dos
serviços.

§ 10 Sempre que julgar necessário, à correta administração do tributo, o órgão


fazendário competente poderá notificar o contribuinte para, no prazo de 30 (trinta) dias,
contados da data da cientificação, prestar declarações sobre as prestações de
serviços, com base nas quais poderá ser lançado o imposto.

§ 11 A base de cálculo do ISSQN devido pelas sociedades organizadas sob a forma de


cooperativas, nos termos da legislação específica, é a totalidade dos ingressos de
receitas decorrentes da prestação de serviços, seja esta prestação efetivada
diretamente pelas cooperativas ou através de seus cooperados ou, ainda, através de
terceiros não cooperados, contratados ou credenciados pela cooperativa, ficando as
mesmas autorizadas a deduzirem da base de cálculo do ISSQN os valores recebidos
de terceiros e repassados aos cooperados pela prática de ato cooperativo principal, e
aos contratados ou credenciados pela prática do ato cooperativo auxiliar a título de
remuneração pelas respectivas prestações dos serviços. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 527/2011)

§ 12 Para efeito do disposto no parágrafo anterior, entende-se como ato cooperativo


auxiliar aquele realizado por terceiro não associado, contratado ou credenciado pelas
cooperativas para a prática das mesmas ou correlatas atividades econômicas
exercidas pelos cooperados, como vistas a atender aos objetivos sociais das referidas
sociedades. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 527/2011)

§ 13 As sociedades organizadas sob a forma de cooperativas deverão disponibilizar os


livros contábeis e aqueles definidos pela Lei Federal nº 5.764, de 16 de dezembro de
1971. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 527/2011)

§ 14 O cálculo do ISSQN será estimado em 50% (cinquenta por cento) do valor do m²


(metro quadrado) do Custo Unitário Básico - CUB, do Sinduscon-MG, conforme
metodologia de cálculo, nos termos dos incisos I e II do caput deste artigo, quando os
valores dos materiais e das mercadorias adquiridos e empregados na obra não forem
devidamente comprovados. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 569/2013)

§ 15 Na prestação do serviço a que se refere o subitem 22.01 da Lista de Serviços


constante do Anexo desta Lei Complementar, a base de cálculo do imposto será a
parcela da receita obtida pela arrecadação de pedágio em toda a concessão da
rodovia, multiplicada por um fator obtido pela divisão do trecho situado no Município de
Uberlândia pela extensão total da concessão. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 597/2015)

Adotar-se-á "regime especial de recolhimento" do imposto quando a


Art. 7º-A
prestação de serviço ocorrer sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte,
como profissional autônomo, devendo o valor ser fixo e anual, não compreendida a
importância paga a título de remuneração do trabalho profissional do próprio prestador
de serviços, na seguinte conformidade: (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 410/2005)

Art. 7º-A Adotar-se-á regime especial de recolhimento do imposto, quando a prestação


de serviço ocorrer sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, como
profissional autônomo, devendo o valor ser fixo e trimestral, não compreendida a
importância paga a título de remuneração do trabalho profissional do próprio prestador
de serviços, na seguinte conformidade: (Redação dada pela Lei Complementar
nº 507/2009)

§ 1º Para o profissional autônomo, o valor do imposto devido trimestralmente lançado


de ofício será:

I - atividade para a qual se exija escolaridade de nível superior: R$ 71,00 (setenta e um


reais);

II - atividade para a qual se exija escolaridade de nível médio/técnico: R$ 36,00 (trinta e


seis reais);

III - demais profissionais autônomos: R$ 10,58(dez reais e cinqüenta e oito centavos).


(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 410/2005)

§ 2º Para as sociedades de profissionais enquadradas nos subitens 4.01, 4.02, 4.05,


4.06, 4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 5.01, 7.01, 10.03, 17.14,
17.16, 17.19, 17.20 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar, o valor do
imposto será fixo e anual, calculado mediante a multiplicação das importâncias
descritas nos incisos I e II, pelo número de profissionais habilitados, sócios,
empregados ou não, que prestem serviços em nome da sociedade, embora assumindo
responsabilidade pessoal nos termos da legislação aplicável, sendo: (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 410/2005)

§ 2º Para as sociedades de profissionais enquadradas nos subitens 4.01, 4.02, 4.05,


4.06, 4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 5.01, 7.01, 10.03, 17.14,
17.16, 17.19, 17.20 da Lista de Serviços anexa a esta Lei Complementar, o valor do
imposto será fixo e trimestral, calculado mediante a multiplicação das importâncias
descritas nos incisos I e II deste artigo, pelo número de profissionais habilitados,
sócios, empregados ou não, que prestem serviços em nome da sociedade, embora
assumindo responsabilidade pessoal nos termos da legislação aplicável, sendo:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 507/2009)

I - R$ 71,00 (setenta e um reais), no caso de sociedade que exerça atividade de nível


superior, com até quatro anos de inscrição no cadastro municipal, sem interrupção; R$
85,20 (oitenta e cinco reais e vinte centavos) no caso de sociedade que exerça
atividade de nível superior, inscrita no cadastro municipal há mais de cinco anos e até
dez anos, sem interrupção; e R$ 99,40 (noventa e nove reais e quarenta centavos) no
caso de sociedade que exerça atividade de nível superior, inscrita no cadastro
municipal há mais de onze anos, sem interrupção; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 410/2005)

II - R$ 36,00 (trinta e seis reais) para a sociedade de nível médio inscrita no cadastro
municipal até quatro anos; R$ 43,20(quarenta e três reais e vinte centavos) para a
sociedade de nível médio inscrita no cadastro municipal há mais de cinco anos e até
dez anos; R$ 51,84 (cinqüenta e um reais e oitenta e quatro centavos) para a
sociedade de nível médio inscrita no cadastro há mais de onze anos. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 410/2005)

§ 3º Para efeitos deste artigo, considera-se prestação de serviços sob a forma de


trabalho pessoal aquela em que todas as etapas de elaboração e execução de seu
objeto sejam efetuadas diretamente pelo contribuinte. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 410/2005)

§ 4º O disposto no § 2º somente se aplica à sociedade uniprofissional, cujos sócios,


pessoas naturais, forneçam o próprio trabalho, nos termos do disposto no § 3º, com o
auxílio de, no máximo, cinco pessoas, empregados ou profissionais autônomos, por
cada sócio, desde que esse auxílio não represente participação no exercício da
atividade precípua da sociedade. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 410/2005)

§ 5º Ficarão sujeitas ao imposto na forma fixa, as sociedades que prestem serviços em


nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, desde que:

I - constituam-se como sociedades civis de trabalho profissional, sem cunho


empresarial;

II - não tenha natureza comercial;

III - não tenha por sócio pessoa jurídica;

IV - não tenha atividade diversa da habilitação profissional dos seus integrantes;

V - não tenha sócio não habilitado para o exercício de atividade correspondente ao


serviço prestado pela sociedade;

VI - não tenha sócio que não preste serviço em nome da sociedade, nela figurando
apenas com aporte de capital;

VII - não possua filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de


representação ou contato, ou qualquer outro estabelecimento descentralizado;

VIII - seus equipamentos, instrumentos e maquinário, sejam necessários à realização


da atividade-fim e usados exclusivamente pelo profissional habilitado na execução do
serviço pessoal e intelectual em nome da sociedade. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 410/2005)

§ 6º Para o enquadramento da sociedade profissional com vistas à tributação fixa


anual, deverá ser apresentado requerimento, fazendo prova dos requisitos para a
concessão do benefício, no prazo de até 30 (trinta) dias antes do início do exercício
fiscal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 410/2005)

§ 6º Para o enquadramento da sociedade de profissionais com vistas à tributação fixa


trimestral, deverá ser apresentado requerimento, fazendo prova dos requisitos para a
concessão do benefício. (Redação dada pela Lei Complementar nº 507/2009)
§ 7º Tratando-se de pedido originário de inscrição de sociedades profissionais no
cadastro fiscal, o valor do imposto será calculado proporcionalmente ao número de
meses decorridos entre a data do início da atividade e 31 de dezembro do mesmo
exercício. (Revogado pela Lei Complementar nº 507/2009)

§ 8º Serão consideradas, para efeitos desta Lei Complementar, as alterações dos itens
previstos no § 2º deste artigo e na lista de serviços, constante do anexo que a esta se
integra, sempre que houver modificação da legislação nacional correspondente.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 410/2005)

§ 9º O disposto nos §§ 4º, 5º e 6º deste artigo não se aplica às sociedades profissionais


de advogados para fins do regime especial de recolhimento. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 712/2020)

Art. 8ºA alíquota máxima do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é 5%


(cinco por cento).

Art. 8º-AA alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2%


(dois por cento).

§ 1º O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios


tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito
presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou
indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota
mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os subitens
7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar.

§ 2º É nula a lei ou o ato do Município que não respeite as disposições relativas à


alíquota mínima previstas neste artigo no caso de serviço prestado a tomador ou
intermediário localizado em Município diverso daquele onde está localizado o prestador
do serviço.

§ 3º A nulidade a que se refere o § 2º deste artigo gera, para o prestador do serviço,


perante o Município que não respeitar as disposições deste artigo, o direito à restituição
do valor efetivamente pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza calculado
sob a égide da lei nula. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 625/2017)

Art. 9º Ficam assegurados os benefícios concedidos por meio de lei específica.

Art. 10 Fica estabelecida a obrigatoriedade a toda pessoa jurídica, estabelecida no


Município, que realizar o pagamento por serviços que lhe forem prestados, de reter na
fonte, a título de ISSQN, o montante devido sobre o respectivo valor do serviço,
respeitada a legislação vigente, devendo, neste caso, proceder seu recolhimento até o
dia quinze do mês subsequente. A falta de retenção implica em responsabilidade
solidária da tomadora dos serviços. (Regulamentado pelo Decreto
nº 9544/2004) (Revogado pela Lei Complementar nº 507/2009)

Art. 10-A São responsáveis pela retenção e recolhimento do imposto sobre serviços,
na condição de tomadores dos serviços as seguintes pessoas jurídicas:

I - as instituições financeiras;

II - as concessionárias de energia elétrica;

III - os armazéns atacadistas;

IV - as indústrias;

V - as autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações,


municipais, estaduais e federais;

VI - a Prefeitura de Uberlândia;

VII - as empresas e as pessoas físicas que contratem serviços de construção civil, com
empresas sediadas noutro município;

VIII - as empresas que prestem serviços de comunicação telefônica;

IX - as empresas de seguros e de capitalização.

§ 1º Ato do Secretário Municipal de Finanças relacionará as pessoas jurídicas de direito


privado que atuem nos ramos das atividades econômicas mencionadas nos incisos I ao
IX deste artigo, que serão consideradas substitutas tributárias, bem como poderá no
interesse da administração tributária, atribuir a elas a responsabilidade pela retenção
na fonte e recolhimento do imposto incidente sobre serviços com os quais tenham
relação e ainda, dispensar da obrigação, as pessoas jurídicas de rudimentar
organização.

§ 2º Deverá também proceder-se a retenção na fonte do Imposto Sobre Serviços de


Qualquer Natureza, nas seguintes hipóteses:

I - pela pessoa jurídica usuária do serviço, no caso de não apresentação pelo prestador
do serviço pessoa física, do comprovante atualizado de inscrição no Cadastro
Mobiliário de Contribuintes deste Município, ou do recolhimento do respectivo imposto;

II - pela pessoa jurídica tomadora do serviço, no caso de não emissão de nota fiscal
pelo prestador do serviço, quando este for obrigado a fazê-lo;

III - pelas empresas construtoras e/ou incorporadoras dos serviços de agenciamento,


corretagem ou intermediação de bens imóveis;

IV - pelo promotor patrocinador de espetáculos desportivos e de diversões públicas em


geral, e ao proprietário, arrendatário, locador, administrador ou possuidor a quaisquer
título de estádio, ginásio, teatro, circo, parques e similares, utilizados para a realização
de espetáculos e qualquer diversão pública sujeitos ao Imposto sobre Serviços;

V - as sociedades organizadas sob a forma de cooperativas, nos termos da legislação


específica, que recolha seu ISSQN com base de cálculo reduzida, quanto ao ISSQN
das pessoas físicas cooperados, contratados e credenciados, desde que estes
comprovem a regularidade perante o Fisco Municipal;

VI - pela pessoa física, titular de direito sobre imóvel, no caso de construção,


reconstrução, reforma, ampliação e congêneres, quanto ao ISS desses serviços.

§ 3º O valor a ser retido, na forma dos parágrafos acima, corresponderá a alíquota


prevista para o respectivo serviço, e deverá ser recolhido ao Município nos prazos e
formas regularmente fixados em decreto.

§ 4º O disposto nos parágrafos acima, não elide a responsabilidade do contribuinte,


que subsistirá em caráter supletivo.

§ 5º O Poder Executivo poderá, no interesse da arrecadação e da administração


fazendária, suspender, no todo ou em parte, a aplicação do regime de retenção na
fonte, de que trata esta Lei Complementar. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 527/2011)

Art. 10-BQuando não puder ser conhecido o valor efetivo da receita bruta resultante da
prestação de serviços, ou quando os registros relativos ao imposto não merecerem fé
pelo Fisco, tomar-se-á para base de cálculo a receita bruta arbitrada, a qual não
poderá, em hipótese alguma, ser inferior ao total das seguintes parcelas:

I - valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados


durante o ano;

II - folha de salários pagos durante o ano, adicionada de honorários de diretores e


retiradas de proprietários, sócios ou gerentes;

III - 10% (dez por cento) do valor venal do imóvel, ou parte dele, e dos equipamentos
utilizados pela empresa ou pelo profissional autônomo;

IV - despesas com fornecimento de água, de luz, de telefone e demais encargos


mensais obrigatórios do contribuinte.

Parágrafo Único. A base de cálculo dos serviços prestados por bancos comerciais, de
investimentos múltiplos e demais instituições financeiras, inclui, além das outras
parcelas autorizadas por Lei:

I - os valores relativos ao ressarcimento de despesas de serviços, quando cobrados de


coligadas, de controladas ou de outros departamentos da Instituição;

II - a remuneração pela devolução interna de documentos, quando constituir receita do


estabelecimento localizado neste Município;

III - o valor da participação de estabelecimento localizado neste Município, no rateio da


receita total de serviços obtidos pela Instituição. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 527/2011)
O lançamento e o recolhimento do imposto será na forma e prazos
Art. 10-C
estabelecidos em regulamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 527/2011)

Art. 10-D O montante do imposto a recolher será arbitrado pela autoridade competente:

I - quando o contribuinte deixar de apresentar a guia de recolhimento no prazo


regulamentar;

II - quando o contribuinte apresentar a guia com omissão dolosa ou fraude. (Redação


acrescida pela Lei Complementar nº 527/2011)

O imposto poderá ser recolhido com base em estimativa efetuada pelo órgão
Art. 10-E
competente, sujeita a revisões, sempre mediante requerimento do interessado, nos
casos que venham a ser definidos pelos regulamentos. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 527/2011)

Art. 10-F Consideram-se empresas distintas, para efeito de lançamento e cobrança do


imposto:

I - as que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividade,
pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas;

II - as que, embora pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica, tenham


funcionamento em locais diversos.

Parágrafo Único. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis
contíguos e com comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo
imóvel. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 527/2011)

Art. 10-GOs prestadores de serviços autônomos e as pessoas físicas devidamente


reconhecidas como sociedade de profissionais que, no decorrer do exercício financeiro
se tornarem sujeitas à incidência do ISSQN, serão lançados a partir do trimestre em
que iniciarem as suas atividades. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 527/2011)

Os serviços elencados nos subitens 4.12 e 4.23 da lista de serviços constante


Art. 10-H
do Anexo que a esta se integra, quando prestados por sociedades organizadas sob a
forma de cooperativas, nos termos da legislação específica, cuja base de cálculo for
aquela definida no § 11 do art. 7º desta Lei Complementar, terão a alíquota do ISSQN
fixada em 3% (três por cento). (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 527/2011)

Art. 11 A retenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, por


parte do tomador de serviço, deverá ser, devidamente, comprovada, mediante aposição
de carimbo com os dizeres "ISSQN Retido na Fonte", por parte do tomador de serviço:
I - não havendo emissão de documento fiscal, mas havendo emissão de documento
gerencial pelo prestador do serviço, na via do documento gerencial destinada ao
tomador do serviço;
II - não havendo emissão de documento fiscal e nem de documento gerencial, pelo
prestador do serviço, na via do documento gerencial de controle do tomador do serviço,
emitido pelo próprio tomador do serviço.
§ 1º Na apuração da base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
- ISSQN devido pelo prestador de serviço no período, serão deduzidos os valores
retidos na fonte e recolhidos pelos tomadores de serviços.
§ 2º As empresas e as entidades alcançadas, de forma ativa ou passiva, pela retenção
do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, manterão controle, em
separado, de forma destacada, em pastas, em livros, em arquivos ou em quaisquer
outros objetos, das operações ativas e passivas sujeitas ao regime de responsabilidade
tributária por substituição total, para exame periódico da fiscalização municipal.
§ 3º A retenção não se aplica àquele prestador de serviços já inscrito na Prefeitura
Municipal como contribuinte do ISSQN autônomo, devendo, neste caso, a empresa
exigir a comprovação e identificá-lo no recibo.
§ 4º A não retenção implica em responsabilidade pelo crédito tributário correspondente,
e sujeição às mesmas penalidades impostas ao contribuinte.
§ 5º O não recolhimento do imposto devido no prazo previsto, embora retido o valor,
implica em penalidades. (Revogado pela Lei Complementar nº 507/2009)

Art. 12São solidariamente responsáveis, conjuntamente com o contratante e o


empreeiteiro da obra, o proprietário do bem imóvel, o titular de seu domínio útil ou o
seu possuidor a qualquer título, em relação aos serviços que lhe forem prestados,
quanto aos serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a
esta Lei Complementar, realizados sem a documentação fiscal correspondente e sem a
prova do pagamento do imposto.

Parágrafo Único. Os tomadores de serviços que se enquadrarem no disposto do art.


11, também são responsáveis solidários pelo imposto devido pelo
prestador. (Revogado pela Lei Complementar nº 507/2009)

Art. 13As penalidades previstas, nesta Lei Complementar serão aplicadas, conforme
definido nos artigos 27, § 2º e 62 e seguintes da Lei Municipal 1448, de 01 de
dezembro de 1966.

Art. 14 As pessoas jurídicas de direito privado e todos os órgãos da Administração


Pública direta e indireta, de qualquer dos poderes da União, Estados e do próprio
Município apresentarão ao Fisco Municipal, através de processamento de dados
eletrônicos/Declaração de Informação Fiscal - DIF, informações fiscais sobre os
serviços contratados e/ou prestados e que haja incidência do Imposto Sobre Serviços
de Qualquer Natureza. (Regulamentado pelo Decreto nº 10118/2005)
Art. 14 As pessoas jurídicas de direito privado e todos os órgãos da Administração
Pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, Estados e do próprio
Município apresentarão ao Fisco Municipal, Declaração de Informações Fiscais - DIF
sobre os serviços intermediados e/ou tomados. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 507/2009)

Art. 14As pessoas jurídicas de direito privado e todos os órgãos da Administração


Pública direta e indireta, de qualquer dos poderes da União, Estados e do próprio
Município, apresentarão ao Fisco Municipal a Declaração Mensal de Serviços - DMS
sobre os serviços tomados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 527/2011)

§ 1º O disposto neste artigo se aplica às empresas públicas e sociedades de economia


mista em que, respectivamente a União, Estado e/ou Município tenha a maioria de
capital com direito de voto.

§ 2º O reconhecimento de imunidade, a concessão de isenção ou estabelecimento de


regime diferenciado para o pagamento do referido imposto não afasta a
obrigatoriedade de cumprimento do disposto no "caput" deste artigo.

§ 3º O tomador de serviços responsável pela retenção, nos termos desta lei, fica
também obrigado pelo cumprimento do disposto no "caput" deste artigo.

§ 4º A Secretaria Municipal de Finanças disponibilizará os meios eletrônicos


necessários à entrega das declarações previstas neste artigo. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 507/2009)

Art. 14-AOs notários e os registradores ficam obrigados a exibir documentos, livros


relacionados com os atos notariais, a Declaração de Apuração e Informação da Taxa
de Fiscalização Judiciária (DAP/TFJ), bem como outros documentos que se mostrarem
necessários a apuração do ISS. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 486/2008)

Art. 14-BO valor do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN


confessado pelo contribuinte ou responsável por meio da emissão de nota fiscal de
serviço eletrônica e/ou de declaração enviada à Diretoria de Fiscalização de Rendas
Tributárias constitui confissão de dívida, e o não pagamento ou pagamento a menor,
equivale à constituição de crédito tributário, dispensando, para esse efeito, qualquer
outra providência por parte do Fisco para sua cobrança. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 507/2009)

Art. 15 Mediante ato do Poder Executivo, serão estabelecidos modelos de Declaração


de Informação Fiscal - DIF, prazos de entrega e gradação das penalidades, dispondo,
ainda, sobre os casos de dispensa da obrigação acessória estabelecida nesta Lei.
Parágrafo Único. O descumprimento, total ou parcial e/ou o cumprimento da obrigação
de forma incorreta, da entrega da DIF, será punido com multa de até R$ 1.000,00 (um
mil reais), por mês, conforme gradação a ser estabelecida por Decreto.

Art. 15Mediante ato do Poder Executivo, serão estabelecidos modelos de Declaração


Mensal de Serviços - DMS, prazos de entrega e gradação das penalidades, dispondo,
ainda, sobre os casos de dispensa da obrigação acessória estabelecida nesta Lei.

Parágrafo Único. O descumprimento total ou parcial e/ou o cumprimento da obrigação


de forma incorreta da entrega da Declaração Mensal de Serviços - DMS será punido
com multa de até R$ 1.000,00 (um mil reais), por mês, conforme gradaçãao a ser
estabelecida por Decreto. (Redação dada pela Lei Complementar nº 527/2011)

Art. 16 As multas a que se refere esta Lei Complementar terão seus valores
atualizados anualmente, segundo a legislação vigente.

Art. 17Os prestadores de serviços inscritos ou não no cadastro do Município, cujas


atividades estão elencadas na lista de serviços, anexa a esta Lei Complementar
deverão atualizar o seu cadastro ou inscrever-se, se for o caso, conforme dispuser o
regulamento a ser publicado em 30 (trinta) dias.

Parágrafo Único. Os créditos tributários inscritos na dívida ativa até a entrada em vigor
desta Lei Complementar, poderão ter seu pagamento parcelado em até 60 (sessenta
meses).

Art. 18 Aplica-se ao disposto na presente Lei Complementar, no que couber, a


disciplina da Lei nº 1.448, de 01 de dezembro de 1966 e demais alterações posteriores.

Art. 19Ficam revogados os artigos 10, § 2º, 169, 170, §§ 4º, 6º e 8º, 174, incisos I e II,
alíneas "a" à "h" da Lei nº 1448 de 1º de dezembro de 1966.

Art. 20 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a
partir de janeiro de 2004.

Uberlândia, 29 de dezembro de 2003.

Zaire Rezende
Prefeito

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