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Jota Guedes
• Arquitetura
• Beleza
• Estética
• Roger Scruton
WRITTEN BY
Jota Guedes
Arquiteto.
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para eu
Rapaz!
Bem bacana!
Mesmo que todos fossem grandes inventores, o tecido figurativo das cidades
seria um terror. Esse é um problema crônico na idéia de invenção - do lote
para dentro, e do "chamar a atenção".
"No entanto, isso é pouco quando o que está em jogo é a integridade física
dos usuários de um edifício."
Esse é um ponto.
Porém uma parte considerável das reflexões humanas são teoréticas, mas
não versam sobre algo redutível ao modelo abaixo. Como toda reflexão sobre
a condição humana. E muito menos as deontológicas, isto é, as que lidam
com o que deve ser feito por seres humanos. As teorias artísticas mesclam,
portanto, caráter descritivo com o prescritivo. E desde que surgiram.
Sobre a progressão escalar, há algo que notei tem tempo. O "bom" arquiteto
modernista também faz decoração. Mas sua decoração são os detalhes
arquitetônicos e texturas. Eles "satisfazem" a essa demanda, a esse regalo do
olhar. Claro, de um olhar educado, que vai se encantar com a simplicidade, e
a beleza poética, do seixo rolado como revestimento das calhas do SESC
Pompéia...
Oscar, nesse aspecto, elimina a escala mais imediata, mais próxima ao
observador, em uma série de obras suas.
O caso do MUBE é interessante porque aponta algo que eu vivo dizendo aos
alunos: a simplicidade de representar não é o mesmo que a simplicidade de
construir... muitas vezes é o inverso. O "megálito" do MUBE foi dificílimo de
fazer. Um trançado é dificílimo de desenhar...
Creio que foi Richard Sennett, em obra onde fala bastante sobre o
conhecimento empírico, quase manual, a metis dos gregos, quem comentou
isso sobre Wittgenstein... que sua exigência não era só atributo do gênio - e
do homem rico, que bancava sua obra -, mas sim do sujeito que nunca
projetara na vida. Contrasta com Adolf Loos que, conhecendo os macetes do
ofício, "corrigia" visualmente alturas com os revestimentos, frisos, etc.
Abração