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RESUMO
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POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
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Sumário
CONHECIMENTOS SOBRE O DISTRITO FEDERAL E RIDE ............................................................................................................ 6
ASPECTOS HISTÓRICOS DO DF ....................................................................................................................................................6
IDEIAS MUDANCISTAS (ORDEM CRONOLÓGICA) ....................................................................................................................6
PROCESSO HISTÓRICO DE MUDANÇA DA CAPITAL ................................................................................................................6
CARATERÍSTICAS DO DISTRITO FEDERAL .....................................................................................................................................7
ASPECTOS ÉTNICOS, POLÍTICOS E ECONÔMICOS DO DF E ENTORNO .................................................................................8
ESTRUTURA URBANA DE BRASÍLIA.................................................................................................................................................8
REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO – RIDE ...............................................................................................................9
FATORES QUE LEVARAM A TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL .....................................................................................................10
ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA.........................................................................................................................................10
LEI COMPLEMENTAR Nº 94 DE 1998 ..........................................................................................................................................10
PORTUGUÊS ............................................................................................................................................................................... 11
ACENTUAÇÃO DAS PALAVRAS .................................................................................................................................................11
USO DO HÍFEN...............................................................................................................................................................................11
ORTOGRAFIA – PRINCIPAIS TERMOS .........................................................................................................................................12
USO DA VÍRGULA .........................................................................................................................................................................13
FIGURAS DE LINGUAGEM ...........................................................................................................................................................13
FIGURAS DE PENSAMENTO .........................................................................................................................................................14
FIGURAS DE SINTAXE ....................................................................................................................................................................14
CONCORDÂNCIA........................................................................................................................................................................15
SINTAXE NO PERÍODO SIMPLES ..................................................................................................................................................16
CLASSIFICAÇÕES DO SUJEITO ...................................................................................................................................................17
COLOCAÇÃO PRONOMINAL....................................................................................................................................................17
CRASE ............................................................................................................................................................................................18
REGÊNCIA VERBAL .......................................................................................................................................................................19
VERBOS POTENCIAIS EM PROVAS E SUAS REGÊNCIAS ..........................................................................................................19
VOZES VERBAIS .............................................................................................................................................................................20
ADJUNTO ADNOMINAL E COMPLEMENTO NOMINAL ...........................................................................................................20
VOCATIVO & APOSTO ................................................................................................................................................................20
ESQUEMA DIDÁTICO DA ANÁLISE SINTÁTICA ..........................................................................................................................21
LÍNGUA INGLESA ...................................................................................................................................................................... 22
PRINCIPAIS CONECTIVOS - MAIN CONNECTIVES ...................................................................................................................22
LEGISLAÇÃO ............................................................................................................................................................................. 23
LODF – LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL ........................................................................................................................23
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – LEI 8.429/92 .......................................................................................................................24
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO – LEI 8112/90 ................................................................25
DECRETO-LEI Nº 2.266/1985 – CRIAÇÃO DA CARREIRA POLICIAL CIVIL DO DISTRITO FEDERAL .....................................29
DESMEMBRAMENTO E A REORGANIZAÇÃO DA CARREIRA POLICIAL CIVIL DO DF – LEI 9.264/96 ................................29
REGIME JURÍDICO PECULIAR DOS FUNCIONÁRIOS POLICIAIS CIVIS DA UNIÃO E DO DF – LEI 4878/65........................32
DECRETO Nº 30.490/2009 REGIMENTO INTERNO DA PCDF ...................................................................................................34
LEI Nº 13.869 – NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE ...........................................................................................................36
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................................................................................... 37
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ...................................................................................................................................37
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS .................................................................................................................37
CRIMES IMPRESCRITÍVEIS, INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA ........................................................38
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS .............................................................................................................38
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS ....................................................................................................................................................40
EXTRADIÇÃO .................................................................................................................................................................................40
DOS DIREITOS SOCIAIS ................................................................................................................................................................41
NACIONALIDADE .........................................................................................................................................................................42
DIREITOS POLÍTICOS .....................................................................................................................................................................42
DA SEGURANÇA PÚBLICA ..........................................................................................................................................................43
DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................................................................................................................ 45
RAMOS, FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO ..............................................................................................45
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ....................................................................................................................46
PODERES ADMINISTRATIVOS.......................................................................................................................................................47
AGENTES PÚBLICOS .....................................................................................................................................................................48
ATOS ADMINISTRATIVOS .............................................................................................................................................................49
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO .....................................................................................................................................51
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .............................................................................................................................51
LICITAÇÕES – 8666/93 .................................................................................................................................................................52
MODALIDADES DE LICITAÇÃO ..................................................................................................................................................52
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→ RELEVO: Seu relevo predominante é o Planalto, sendo o ponto mais alto no Pico do Rodeador, na
chapada da contagem em Brazlândia. Contudo, o site do Governo do Distrito Federal traz a informação
de que o ponto culminante é o Pico do Roncador, com 1.341 metros, localizado na Serra do Sobradinho.
O solo do DF é caracterizado por ser o Latossolo, apresenta coloração vermelho-escuro e/ou
vermelho-amarelo. São solos profundos, drenados e com pouca fertilidade, todavia isto é corrigido nas
práticas agrícolas pelo meio da Calagem (Acrescentar calcário ao solo).
O Lago Paranoá é um lago artificial de Brasília. Foi concebido em 1894 pela Missão Cruls e
concretizado com a construção da cidade, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek. Foi
criado com o objetivo principal no viés TURÍSTICO e secundariamente de aumentar a umidade em suas
proximidades.
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O Distrito Federal é composto por Regiões Administrativas (RA), criadas para ser uma cidade
administrativa. São elas as RA’s mais populosas: Ceilândia, Samambaia, Taguatinga e Plano Piloto.
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COMPOSIÇÃO DA RIDE
→ GOIÁS: Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás,
Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás,
Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás,
Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São
João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício.
Foi a primeira RIDE criada no Brasil. Além dela, existem ainda as RIDES da Grande Teresina
(Maranhão e Piauí) e de Petrolina e Juazeiro (Pernambuco e Bahia).
A construção da Capital Federal teve grande impacto sobre os municípios vizinhos e a influência
de Brasília continua além de suas fronteiras. Dezenas de milhares de moradores de Goiás e Minas Gerais
trabalham e consomem no DF.
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PORTUGUÊS
Obs.: Ditongo Aberto não acentua mais! Ex: boia, jiboia, proteico, heroico.
Não há acento:
Acentuam-se o “i” e 1. Hiato seguido de “nh” na próxima sílaba.
“u” tônico sozinho na Ex.: rainha, bainha, tainha.
sílaba (ou com s): 2. Hiatos com vogais repetidas:
REGRA DO HIATO
Ex.: baú, juízes, Ex.: voo, enjoo, creem, leem, semeemos.
balaústre, país, reúnem,
3. Hiato com “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a
saúde, egoísmo.
palavra não for oxítona:
Ex.: bocaiuva, feiura, Sauipe.
USO DO HÍFEN
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AFIM A FIM
Semelhante, afinidade; Com o intuito de, finalidade.
MAL MAU
Contrário de bem. Contrário de bom.
EM VEZ DE AO INVÉS DE
Usa-se “no lugar de”. Usa-se “ao contrário de”.
CONQUANTO PORQUANTO
Sentido de “apesar de”, “embora”. Sentido de “visto que”, “pois”.
IR DE ENCONTRO A IR AO ENCONTRO DE
Discordância. Concordância.
SE NÃO SENÃO
Caso não (condição). Caso contrário.
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USO DA VÍRGULA
O uso da vírgula serve para marcar o deslocamento de um termo na frase. A ordem canônica de
uma frase em língua portuguesa é sujeito, verbo e complementos. Quando essa sequência é respeitada,
não se coloca vírgula alguma.
Então, resumidamente, não se separa por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.
Obs.: Há divergência sobre a quantidade de palavras em relação a adjunto adverbial curto ou longo.
FIGURAS DE LINGUAGEM
METÁFORA METONÍMIA
COMPARAÇÃO CATACRESE
Chamada de comparação explícita, ao
Representa o emprego impróprio de uma
contrário da metáfora, neste caso são
palavra por não existir outra mais específica.
utilizados conectivos de comparação (como,
assim, tal qual).
Exemplo: Embarcou há pouco no avião.
Exemplo: Seus olhos são como jabuticabas.
SINESTESIA PERÍFRASE
A perífrase, também chamada de antonomásia,
A sinestesia acontece pela associação de
é a substituição de uma ou mais palavras por
sensações por órgãos de sentidos diferentes.
outra que a identifique.
Exemplo: Com aquele olhos frios, disse que
Exemplo: O rugido do rei das selvas é ouvido a
não gostava mais da namorada.
uma distância de 8 quilômetros.
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FIGURAS DE PENSAMENTO
HIPÉRBOLE EUFEMISMO
A hipérbole corresponde ao exagero
O eufemismo é utilizado para suavizar o discurso.
intencional na expressão.
Exemplo: Entregou a alma a Deus.
Exemplo: Quase morri de estudar.
IRONIA PERSONIFICAÇÃO
A ironia é a representação do contrário Ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e
daquilo que se afirma. sentimentos humanos aos seres irracionais.
Exemplo: É tão inteligente que não acerta Exemplo: O jardim olhava as crianças sem dizer
nada. nada.
ANTÍTESE PARADOXO
A antítese é o uso de termos que têm sentidos Uso de ideias que têm sentidos opostos, não
opostos. apenas de termos.
Exemplo: Toda guerra finaliza por onde devia Exemplo: Estou cego de amor e vejo o quanto
ter começado: a paz. isso é bom.
GRADAÇÃO APÓSTROFE
Apresentação de ideias que progridem de
forma crescente ou decrescente (anticlímax). A apóstrofe é a interpelação feita com ênfase.
Exemplo: Inicialmente calma, depois Exemplo: Ó céus, é preciso chover mais?
apenas controlada, até o ponto de
total nervosismo.
FIGURAS DE SINTAXE
ELIPSE ZEUGMA
A elipse é a omissão de uma palavra que se A zeugma é a omissão de uma palavra pelo
identifica de forma fácil. fato de ela já ter sido usada antes.
Exemplo: Tomara você me entenda. Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão.
(Tomara que você me entenda.) (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.)
HIPÉRBATO POLLISÍNDETO
O hipérbato é a alteração da ordem direta da
O polissíndeto é o uso repetido de conectivos.
oração.
Exemplo: As crianças
Exemplo: São como uns anjos os seus alunos.
falavam e cantavam e riam felizes.
(Os seus alunos são como uns anjos.)
PLEONASMO ASSÍNDETO
Repetição da palavra ou da ideia contida O assíndeto representa a omissão de
nela para intensificar o significado. conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.
Exemplo: A mim me parece que isso está Exemplo: Não sopra o vento; não gemem as
errado. (Parece-me que isto está errado.) vagas; não murmuram os rios.
ANÁFORA SILEPSE
A anáfora é a repetição de uma ou mais A silepse é a concordância com o que se
palavras de forma regular. entende e não com o que está implícito.
Exemplo: Se você sair, se você ficar, se Exemplo: Vivemos na bonita e agitada São
você quiser esperar. Paulo. (Cidade)
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CONCORDÂNCIA
→ Quando o sujeito for PERCENTUAL, PARTITIVO ou COLETIVO o verbo poderá concordar com o NÚCLEO
ou com o TERMO PREPOSICIONADO que o acompanha (sem alteração semântica).
Essa é a regra para expressões como: a maioria de, a minoria de, uma porção de, um bando de, um
grande número de + determinante (termo preposicionado que modifica, especifica o substantivo
coletivo ou partitivo).
→ Em regra, quando o sujeito é composto anteposto, o verbo concorda com os núcleos do sujeito
composto, ficando, assim, no plural.
→ Quando os sujeitos são sinônimos ou quase sinônimos o verbo pode concordar com o sujeito mais
próximo.
Ex.: “A conciliação, a harmonia entre uns e outros é possível.”
→ Quando há uma enumeração gradativa o verbo também pode concordar com o sujeito mais
próximo.
Ex.: “A mesma coisa, o mesmo ato, a mesma palavra provocava ora risadas, ora castigos.”
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CLASSIFICAÇÕES DO SUJEITO
1. SIMPLES - Um núcleo. Concorda com o núcleo. Tome cuidado com a distância entre o sujeito e o
verbo.
3. INDETERMINADO – 3º pessoa do plural sem referente anterior, verbo no infinitivo ou 3º pessoa do singular
+ se (IIS).
6. ORACIONAL: “Fumar cigarro faz muito mal à saúde”. (Fumar cigarro = Sujeito)
DO SUJEITO VL
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
→ Não se inicia frase com pronome obliquo! PRÓCLISE
Pronome ANTES
Atração OBRIGATÓRIA da Próclise: Atração FACULTATIVA:
a) Advérbios; a) Núcleo Substantivo Expresso; MESÓCLISE
b) Palavras Negativas; b) Núcleo Pronome Reto expresso; Pronome no MEIO
c) Pronomes não Retos; c) Núcleo Numeral Expresso;
d) Conjunções Subordinativas; d) Verbo no Infinitivo não flexionado; ÊNCLISE
e) EM + Gerúndio; Pronome DEPOIS
f) QUE;
g) Frase interrogativa.
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CRASE
→ É condição essencial que o acento venha antes de PALAVRA FEMININA.
→ É necessário que a palavra dependa de outra que exija a preposição ‘a’.
→ É necessário que a palavra admita o artigo feminino (sentido particularizado).
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REGÊNCIA VERBAL
A REGÊNCIA VERBAL é a relação existente entre o verbo (termo regente) e o complemento (termo
regido). Alguns verbos possuem mais de um significado e, a cada um dos seus significados termos uma
regência diferente; isto quer dizer que em uma determinada frase ou oração o verbo poderá ser
transitivo, intransitivo ou ligação.
Ex.:
O médico ASSISTIU o doente no hospital. Significa ajudar e é TRANSITIVO DIRETO.
OBEDECER
Transitivo Indireto.
DESOBEDECER
ESQUECER
Transitivo Direto.
LEMBRAR
ESQUECER-SE
Transitivo Indireto.
LEMBRAR-SE
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VOZES VERBAIS
→ Voz Passiva Sintética: (VTD ou VTDI+ SE): → A voz passiva está ligada à existência de
um OD na ativa.
Ex: Derrotou-se o campeão. → Não é possível voz passiva com:
Pronome apassivador Suj. Paciente
- VTI;
- VI;
Ex.: Eliminaram-se todas as esperanças. - VL; e
Pronome apassivador Suj. Paciente - Verbos que já possuem sentido passivo.
VOCATIVO APOSTO
Ex.: Laudeci, volte para casa! Ex.: Laudeci, Delegado da PF, voltou para casa.
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Simples Um só Núcleo.
Determinado Composto Mais de um núcleo.
S (Ativo ou Passivo)
Oculto Implícito na desinência verbal – Elíptico.
U
J Verbos na 3º Pessoa do Plural (Observe o contexto!)
E INDETERMINADO V.T.I + SE
Partícula de
V.I + SE
I V.L + SE
Indeterminação do Sujeito.
T
1. Haver no sentido de existir, acontecer ou ocorrer;
O INEXISTENTE 2. Haver e fazer indicando tempo decorrido;
ORAÇÃO SEM SUJEITO 3. Ser, estar, ficar, fazer, continuar indicando tempo ou clima;
4. Fenômenos da Natureza – Em sentido denotativo.
P
NOMINAL Núcleo é um Nome Verbo de Ligação
R
E
Transitivo Direto;
D
VERBAL Núcleo é um Verbo Transitivo Indireto;
I
Intransitivo;
C
Transitivo Direito e Indireto;
A
D
VERBO-NOMINAL Dois Núcleos Um Verbal e outro Nominal;
O
→ Os pronomes oblíquos átonos LHE, LHES funcionam normalmente como OBJETO INDIRETO.
→ Os pronomes oblíquos átonos O, A, OS, AS, funcionam normalmente como OBJETO DIRETO.
→ Os demais pronomes átonos ME, TE, SE, NOS, VOS, podem funcionar ora como OBJETO DIRETO ora
como OBJETO INDIRETO dependendo do verbo que completam.
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LÍNGUA INGLESA
PRINCIPAIS CONECTIVOS - MAIN CONNECTIVES
First of all (Em primeiro lugar, Antes de mais nada, Antes de tudo)
To begin with (Para começo de conversa)
In the first place (Em primeiro lugar, Para começar)
First (Primeiro, Para começar)
Besides (Além disso)
Furthermore (Além disso, Ademais)
Moreover (Aliás, Além do mais, Além de que)
Then (Então, Depois, Em seguida)
And (E)
Also (Também, Igualmente)
As well as (Assim como, Bem como)
Not only... but also (Não somente… mas também)
On top of that (Além disso)
But (Mas, Porém)
However (Contudo)
Instead (of) (Ao invés de, Em vez de)
Meanwhile (Enquanto isso)
Nonetheless (No entanto)
Nevertheless (Mesmo assim, Todavia)
Otherwise (Caso contrário, De outra forma)
Still (Ainda, Apesar, Entretanto)
Likewise (Da mesma forma)
In the same way (Do mesmo jeito, Igualmente)
Similarly (Similarmente, Semelhantemente)
In comparison with (Em comparação a/com)
For instance (Por exemplo)
For example (Por exemplo)
In particular (Em particular)
In this case (Neste caso)
Such as (Tal como)
Due to (Devido a)
Because of (Por causa de)
As a result (Como resultado)
Consequently (Consequentemente)
Therefore (Portanto)
Above all (Sobretudo)
Even more (Ainda mais)
Indeed (De fato, Realmente)
Most of all (Acima de tudo)
After all (Afinal)
At last (Finalmente)
Finally (Finalmente)
To summarize (Para resumir)
To sum up (Resumindo)
Para resolver provas de concursos públicos da língua inglesa é essencial e fundamental compreender o
significado das palavras. A melhor forma disto é resolvendo questões e buscando, com paciência e
força de vontade, entender o vocabulário da língua estrangeira. 99% das questões se compromete com
a interpretação de texto, ou seja, muitas vezes pelo contexto se consegue responder as questões mesmo
sem o conhecimento de determinadas palavras.
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LEGISLAÇÃO
LODF – LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL
À Polícia Civil, órgão permanente dirigido por delegado de polícia de carreira, incumbe,
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações
penais, exceto as militares.
Aos integrantes da categoria de delegado de polícia é garantida a INDEPENDÊNCIA
FUNCIONAL no exercício das atribuições de Polícia Judiciária.
Aos integrantes das categorias de perito criminal, médico-legista e DATILOSCOPISTA POLICIAL é garantida a
independência funcional na elaboração de laudos periciais.
ATENÇÃO! Este parágrafo teve a redação original restaurada em virtude da declaração de
inconstitucionalidade pelo TJDFT.
→ Aos integrantes das categorias de agente de polícia, agente policial de custódia e escrivão de polícia é
garantida a INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL na elaboração e no conteúdo dos atos legais delegados ou próprios sob
sua responsabilidade.
→ Aplica-se aos integrantes das carreiras de Delegado de PCDF e de Polícia Civil do Distrito Federal, no que couber,
a lei que trata de direitos e garantias dos servidores públicos civis do Distrito Federal.
DA REMOÇÃO
É assegurado, pelo menos 1 vez ao ano ou quando da nomeação por concurso público, o concurso de
REMOÇÃO INTERNO, na hipótese em que o número de interessados seja superior ao número de vagas, com critérios
objetivos, pretéritos e determinados na Polícia Civil do Distrito Federal para todos os cargos e carreiras.
→ O concurso de remoção NÃO ABRANGE as FUNÇÕES COMISSIONADAS.
→ É obrigatória a comprovação dos pré-requisitos objetivos e determinados exigidos de cada função para
lotação pelo concurso de remoção.
UNIDADE ESPECIALIZADA
A Polícia Civil do Distrito Federal pode dispor de unidade especializada na CUSTÓDIA DE PRESOS
PROVISÓRIOS e BENS APREENDIDOS, devendo seu dirigente ser escolhido entre os integrantes da categoria funcional
de Agente Policial de Custódia.
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
O STF decidiu, em 2018, que os AGENTES POLÍTICOS, com exceção do presidente da república, encontram-
se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto a responsabilização civil pelos atos
de improbidade administrativa quanto a responsabilização político-administrativa por crimes de
responsabilidade.
A regra é a independência das estâncias, todavia a AÇÃO PENAL, pode interferir nas demais instâncias das
seguintes formas:
a) A condenação criminal, invariavelmente, acarreta a condenação nas esferas civil e administrava;
b) A absolvição na esfera penal estende-se às outras instâncias EXCLUSIVAMENTE quando fundada na
INEXISTÊNCIA DE FATO ou na AUSÊNCIA DE AUTORIA.
Observação: Absolvição na esfera penal por FALTA DE PROVAS não gera efeito nas demais.
Quando a ação tiver sido interposta por pessoa interessada, o Ministério Público, se não intervir no processo
como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.
A indisponibilidade de bens é entendida como medida cautelar, diferente de punição, e só poderá ser
interposta por juiz.
Necessita obrigatoriamente do TRÂNSITO EM JULGADO para aplicar as penalidades de:
a) Suspensão dos Direitos políticos;
b) Perda da Função Pública.
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
ESTÁGIO PROBATÓRIO
O estágio probatório se dá para a posse em provimento efetivo (não há estágio para servidor ocupante
exclusivamente de cargo em comissão). A finalidade é avaliar a aptidão para o cargo.
DESLOCAMENTO
1. REMOÇÃO: é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem
mudança de sede.
I - de ofício, no interesse da Administração;
II - a pedido, a critério da Administração;
III - a pedido independentemente de interesse da Administração:
a) Acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor, deslocado no interesse da Administração;
b) Motivo de saúde própria ou da família;
c) Por processo seletivo de remoção.
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HIPÓTESES DE VACÂNCIA
Exoneração; Exoneração: quando o servidor é dispensado das atribuições, ou quando
Demissão; o cargo se torna vago por extinção do cargo, por falta de desempenho
Promoção; do servidor, ou quando o servido toma posse em outro cargo.
Readaptação; Demissão: é uma sanção disciplinar aplicado aos servidores de cargo
Aposentadoria; provimento efetivo.
Posse em outro cargo inacumulável; Posse em outro cargo inacumulável: quando o servidor toma posse em
Falecimento. outro cargo e por determinação da lei não pode acumular com o atual.
REMUNERAÇÃO E VANTAGENS
Vencimento → Valor Básico estabelecido em LEI.
REMUNERAÇÃO
→ Vantagens de Caráter Permanente → Relacionadas ao exercício do cargo.
↓
É irredutível → Não pode ser inferior ao salário mínimo → Súmula Vinculante nº 16.
As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de
quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.
DAS FÉRIAS
O servidor fará jus a 30 DIAS de férias, que podem → Para o primeiro período aquisitivo: 12 (doze) meses.
ser acumuladas, até o máximo de 02 períodos, no caso → Vedado levar à conta qualquer falta ao serviço.
de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em → Podem ser parceladas em até três etapas, mediante
que haja legislação específica. solicitação do servidor – Ato Discricionário.
O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das
férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração
superior a quatorze dias.
As férias somente poderão ser INTERROMPIDAS por motivo de CALAMIDADE PÚBLICA, COMOÇÃO INTERNA,
CONVOCAÇÃO PARA JÚRI, SERVIÇO MILITAR ou eleitoral, ou por NECESSIDADE DO SERVIÇO declarada pela
autoridade máxima do órgão ou entidade.
DAS LICENÇAS
LICENÇA REMUNERAÇÃO ESTÁVEL PERÍODO
Sim (60 dias) a cada 12 meses
Doença em familiar Não Até 150 dias (60 + 90)
Não (90 dias) a cada 12 meses
Afastamento do Cônjuge Não Não Indeterminado
Serviço Militar Não há previsão Não Serviço + 30 dias
Sim (Registro 10º dia – 3 meses) Escolha até o 10º até
Atividade política Não
Não (Convenção – Registro) o pleito
Capacitação Sim Sim Até 3 meses
Interesses Particulares Não Não no Probatório. Até 3 anos
Mandato Classista Não Não no Probatório. Igual ao mandato
Tratamento de Saúde Sim Não 24 meses
Gestante Sim Não 120 + 60 dias
Adoção Sim Não 120 + 60 dias (STF)
Paternidade Sim Não 5 + 15
Acidente de Serviço Sim Não -
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AFASTAMENTOS
▪ À gestante, à adotante e licença paternidade;
▪ Para tratamento de saúde, até o limite de 24 meses;
▪ Por acidente em serviço ou doença profissional;
▪ Para capacitação;
▪ Para o serviço militar; ▪ À gestante, à adotante e licença paternidade;
▪ Férias; ▪ Tratamento de saúde, até o limite de 24 meses;
Afastamentos ▪ Exercício de cargo em comissão; ▪ Mandato classista, exceto para promoção;
consideradas ▪ licenças ▪ Por acidente em serviço ou doença profissional;
como efetivo ▪ Júri e outros serviços obrigatórios; ▪ Para capacitação;
exercício do ▪ Missão ou estudo no exterior; ▪ Para o serviço militar.
cargo ▪ Participação em competição desportiva;
▪ Afastamento para servir em organismo internacional;
▪ Para o desempenho de mandato classista, exceto para promoção;
▪ Deslocamento p/ nova sede;
▪ Exercício de cargo ou função de governo ou administração, nomeado p/ PR;
▪ Participação em programa de treinamento ou pós-graduação stricto sensu no País;
▪ Desempenho de mandato eletivo, exceto p/ promoção por merecimento.
Ausências
consideradas ▪ Um dia para doação de sangue;
como efetivo ▪ Período p/ alistamento ou recadastramento eleitoral, até 2 dias;
exercício do ▪ Oito dias consecutivos em razão de: casamento; falecimento de familiar.
cargo
DIREITO DE PETIÇÃO
É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo.
Demissão e Cassação;
05 anos
Interesse Patrimonial e Créditos de Trabalho.
PRAZOS
↓ 120 dias → Demais casos, salvo outros previstos em lei.
PRESCRIÇÃO DO Início da Da publicação do Ato;
DIREITO DE PETIÇÃO Contagem Da ciência pelo Interessado, quando não há publicação.
Pedido de Reconsideração;
INTERRUPÇÃO
Recurso.
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REGIME DISCIPLINAR
São PENALIDADES disciplinares: O servidor responde civil, penal e
I - Advertência; (Por escrito) administrativamente pelo exercício irregular de suas
II - Suspensão; atribuições. A responsabilidade civil decorre de ato
III - Demissão; omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em
IV - Cassação de aposentadoria ou disponibilidade; prejuízo ao erário ou a terceiros.
V - Destituição de cargo em comissão; → A responsabilidade penal abrange os crimes e
VI - Destituição de função comissionada. contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.
DEMISSÃO: PRAZOS
▪ Gera a perda do vínculo com a Administração.
▪ Crime contra a Administração, improbidade, corrupção. 5 ANOS:
▪ Violação das proibições do art. 117, incisos X e XII a XVI. - Demissão;
- Cassação de aposentadoria ou
SUSPENSÃO: disponibilidade;
▪ Reincidência de faltas puníveis com advertência; - Destituição de cargo em comissão.
▪ Caráter residual: proibições que não ensejem advertência ou demissão; 2 ANOS:
▪ Prazo: Até 90 dias; - Suspensão.
▪ Será de 15 dias quando recusar a cumprir inspeção médica; 180 DIAS:
▪ Conversão em multa (ordem de 50% /dia): Autoridade competente. - Advertência.
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CURSOS DE APROVEITAMENTO:
Destinam-se ao aperfeiçoamento dos servidores policiais civis que se encontrem no Padrão final da Primeira
Classe das categorias funcionais de nível superior e médio, obedecidos os critérios estabelecidos nos referidos
cursos, por ordem de antiguidade.
→ Os atuais ocupantes da classe especial das categorias funcionais de nível superior e médio serão matriculados
nos referidos cursos, por ordem de antiguidade.
→ Na ocorrência de mais de um curso, será atribuída somente a indenização de maior valor percentual.
→ A indenização de Habilitação Policial Civil será incorporada aos proventos da aposentadoria do servidor.
→ A despesa com a execução deste Decreto-lei correrá à conta das dotações consignadas no Orçamento do
Distrito Federal.
CARREIRAS DA PCDF
O ingresso na carreira ocorrerá sempre na terceira classe, mediante concurso público de provas ou de provas e
títulos, exigido o nível superior completo, em nível de graduação, e observados os requisitos fixados na legislação
pertinente.
→ Os servidores ocupantes dos cargos de Agente Policial de Custódia passam a ter lotação e exercício nas
unidades que compõem a estrutura orgânica da Polícia Civil do Distrito Federal, mediante designação de seu
Diretor-Geral.
→ As atividades dos servidores ocupantes dos cargos de Agente Policial de Custódia, no âmbito da Polícia Civil
do Distrito Federal, deverão estar relacionadas às atribuições daquele cargo público.
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O ingresso na Carreira de Delegado de Polícia do Distrito Federal dar-se-á mediante concurso público de
provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, exigindo-se diploma de Bacharel em
Direito e, no mínimo, 3 (três) anos de atividade jurídica ou policial, comprovados no ato da posse.
→ Será exigido para o ingresso na Carreira de Perito Criminal da Polícia Civil do Distrito Federal o diploma de
Física, Química, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Informática, Geologia,
Odontologia, Farmácia, Bioquímica, Mineralogia e Engenharia.
→ Será exigido para o ingresso na Carreira de Perito Médico-Legista da Polícia Civil do Distrito Federal o diploma
de Medicina.
O disposto na Lei aplica-se aos inativos e pensionistas de servidores das Carreiras de Delegado de Polícia Civil
do Distrito Federal ou de Polícia Civil do Distrito Federal.
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REGIME JURÍDICO PECULIAR DOS FUNCIONÁRIOS POLICIAIS CIVIS DA UNIÃO E DO DF – LEI 4.878/65
Conforme o acordão do TJDFT, aos policiais civis do Distrito Federal se aplica a Lei Federal 4.878/65 e,
subsidiariamente, a Lei 8.112/90.
→ A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer outra atividade.
→ O policial civil do Distrito Federal se submete a regime de dedicação exclusiva, incompatível com o exercício de
qualquer outra atividade profissional, pública ou privada.
STF: O regime de dedicação exclusiva é incompatível com o exercício de qualquer outra atividade remunerada.
Conforme a 4878: O regime de dedicação integral obriga o funcionário policial à prestação, no mínimo, de 200
(duzentas) horas mensais de trabalho.
→ O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao
Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo
efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando
integrante da Polícia do Distrito Federal.
Conforme a 4.878: Estágio probatório é o período de dois anos de efetivo exercício do funcionário policial,
todavia não foi recepcionado pela constituição. O probatório apresenta 3 anos.
PROMOÇÃO FUNCIONAL
→ É a passagem de um servidor à classe imediatamente superior àquela à qual pertence.
→ Serão realizadas em 21 de abril e 28 de outubro de cada ano, desde que verificada a existência de vaga e
haja funcionários em condições de a elas concorrer.
→ Para promoção por merecimento é necessária a aprovação em curso da Academia Nacional de Polícia
(Academia de Polícia do Distrito Federal) correspondente à classe imediatamente superior.
→ Para cada vaga a ser provida por merecimento, o órgão responsável elaborará uma lista contendo os nomes
de no máximo 3 candidatos.
A nomeação por ACESSO expressa na lei 4.878 de 1965 não foi recepcionado pela constituição!
Os dispositivos sobre GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO POLICIAL e AUXÍLIO MORADIA na lei 4878 de 1965 são
considerados INCONSTITUCIONAIS, pois a Constituição de 1988 determinou, a partir da Emenda Constitucional
nº 19/1998, que os integrantes dos órgãos policiais sejam remunerados por meio de SUBSÍDIO.
→ O funcionário policial terá hospitalização e tratamento por conta do Estado quando acidentado em serviço ou
acometido de doença profissional.
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PRISÃO ESPECIAL
→ Preso preventivamente, em flagrante ou em virtude de pronúncia, o funcionário policial, enquanto não perder
a condição de funcionário, permanecerá em PRISÃO ESPECIAL, durante o curso da ação penal e até que a
sentença transite em julgado.
→ O funcionário policial ficará recolhido a sala especial da repartição em que sirva, sob a responsabilidade do
seu dirigente, sendo-lhe defeso exercer qualquer atividade funcional, ou sair da repartição sem expressa
autorização do Juízo a cuja disposição se encontre.
→ Transitada em julgado a sentença condenatória, será o funcionário encaminhado a estabelecimento penal,
onde cumprirá a pena em dependência isolada dos demais presos não abrangidos por esse regime, mas sujeito,
como eles, ao mesmo sistema disciplinar e penitenciário.
→ REPREENSÃO: sempre aplicada por escrito nos casos em que, a critério da Administração, a transgressão seja
considerada de natureza leve, e deverá constar do assentamento individual do funcionário.
→ SUSPENSÃO: não excederá de 90 (noventa) dias, será aplicada em caso de falta grave ou reincidência.
Tendo em vista a natureza da transgressão e o interesse do Serviço Púbico, a pena e suspensão até 30
(trinta) dias poderá ser convertida em detenção disciplinar até 20 (vinte) dias, mediante ordem por escrito do Diretor
Geral do Departamento Federal de Segurança Pública ou dos Delegados Regionais, nas respectivas jurisdições, ou
do Secretário de Segurança Pública, na Polícia do Distrito Federal.
APOSENTADORIA
A aposentadoria dos policiais (federais, civis e militares) é regulada pela Lei Complementar no 51/1985, que
previa a aposentadoria compulsória aos 65 anos, mas foi modificada, e hoje todos os servidores públicos somente
se aposentam compulsoriamente aos 75 anos de idade. O texto da Lei no 4.878/1965, porém, não foi modificado!
REMOÇÃO
Salvo imperiosa necessidade: apenas após 2 anos de exercício.
I – Ex-officio;
O funcionário policial poderá ser
II – A pedido; O servidor não fará jus
REMOVIDO:
III – Por conveniência da disciplina. a ajuda de custo
→ Será concedido transporte à família do funcionário policial falecido no desempenho de serviço fora da sede de
sua repartição.
→ É vedada a remoção ex-officio do funcionário policial que esteja cursando a Academia Nacional de Polícia,
desde que a sua movimentação impossibilite a frequência no curso em que esteja matriculado.
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ORGANOGRAMA COMPLETO
DA POLÍCIA CIVIL DO DF
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DISPOSIÇÕES INSTITUCIONAIS
Instituição Permanente e Veiculada ao Governador do DF e
NATUREZA essencial à função Jurisdicional dirigida por Delegado de Carreira
Hierarquia
PRINCÍPIOS Disciplina
INSTITUCIONAIS Unidade
Indivisibilidade
Autonomia Funcional (Declarado Inconstitucional)
Legalidade
Moralidade
Impessoalidade
Participação Comunitária
Unidade de doutrina e de procedimentos.
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As condutas descritas constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a
FINALIDADE ESPECÍFICA de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho
ou satisfação pessoal.
→ A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.
Somente há crime de abuso de autoridade na MODALIDADE DOLOSA (não sendo punível a conduta culposa).
DA AÇÃO PENAL
→ Os crimes previstos nesta são de ação penal pública incondicionada.
→ Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério
Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo,
fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a
ação como parte principal.
→ JURISPRUDÊNCIA DO STJ: Somente é possível a ação penal subsidiária da pública quando restar configurada
inércia do Ministério Público, não sendo cabível nas hipóteses de arquivamento de inquérito policial promovido pelo
membro do Parquet e acolhido pelo juiz. STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1508560/SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em
06/11/2018.
EFEITOS DA CONDENAÇÃO
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado
pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na
sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados
pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou deste artigo são condicionados à ocorrência
função pública, pelo período de 1 a 5 anos; de reincidência em crime de abuso de
autoridade e não são automáticos, devendo
III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. ser declarados motivadamente na sentença.
→ As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais questionar sobre
a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.
→ Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer
ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou
no exercício regular de direito. (Excludentes de ilicitude)
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Doutrina: costuma utilizar o termo Dimensão
→ Direitos Fundamentais: Se refere aos direitos da
pessoa humana consagrados em um momento
histórico, em certo Estado. São
constitucionalmente protegidos.
→ Direitos Humanos: Direitos positivados em
tratados internacionais. Protegidos no âmbito do
direito internacional público.
O STF diz que um direito fundamental não pode servir de salvaguarda de prática de atos ilícitos.
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CLÁUSULAS PÉTREAS
A Constituição NÃO poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado
de sítio.
b) GRAÇA: Perdão da pena de um condenado, que se destina a um ou mais condenados, desde que
devidamente individualizados.
- É um benefício individual (com destinatário certo). Depende de pedido do sentenciado.
- Mediante Decreto.
c) ANISTIA: É um benefício concedido pelo Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República
(art. 48, VIII, CF/88), por meio do qual se “perdoa” a prática de um fato criminoso.
- Mediante Lei.
JURISPRUDÊNCIA:
SÚMULA VINCULANTE 25 DO STF: É ilícita a prisão civil de DEPOSITÁRIO INFIEL, qualquer que seja a modalidade de
depósito.
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VIDA: Continuar vivo e ter vida digna. (Não é superior) O direito é a vida intrauterina e extrauterina.
P/Público → DIREITO DE REUNIÃO: Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
Lei determina ou independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para
autoriza o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso a autoridade competente.
→ Liberdade de Associação: Não precisa de autorização;
- Vedada interferência do estado no funcionamento
- Apenas por ordem judicial pode SUSPENDER (temporário) ou a DISSOLUÇÃO (Definitiva).
→ Liberdade Profissional: pode exigir inscrição no conselho de fiscalização fiscal se houver potencial lesivo, o
que não ocorre na profissão de músico.
→ Desapropriação:
- Por utilidade pública ou interesse social → Indenização Prévia, Justa e em Dinheiro.
Deve atender a Função
- Sanção → Punição: Não atende a função Social → Indenização Prévia, justa e em Títulos.
Protegido de forma não absoluta
→ Requisição Administrativa: Caso de iminente perigo público, usar de propriedade de particular, assegurada ao
DIREITOS RAÍZES
Social;
→ Tribunal do Júri:
- Plenitude de Defesa;
- Sigilo das votações;
- Soberania dos veredictos;
- Crimes dolosos contra a vida;
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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
DIREITO À INFORMAÇÃO
→ É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.
→ Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que
serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança
da sociedade e do Estado
→ A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.
EXTRADIÇÃO
E
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T
R
A
D
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Ç
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
→ Nas empresas de mais de 200 empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade
exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
DIREITO DE GREVE
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo
e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis
da comunidade
§2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
→ É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que
seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
NACIONALIDADE
→ Conceito: Vínculo jurídico que liga um indivíduo a certo e determinado Estado.
Obs.: No Brasil não é adotado o critério Jus Matrimoniale – Critério da naturalização pelo casamento.
→ O CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO por sentença transitada em julgado resulta em perda da nacionalidade e dos direitos
políticos.
→ A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.
PERDA DA NACIONALIDADE
1. Perda Mudança: Aquisição de nacionalidade secundária estrangeira + Ato voluntário.
- Para Brasileiros Natos e Naturalizados.
- Exceções:
- Reconhecimento de Nacionalidade Originária Estrangeira;
- Imposição de naturalização como condição de permanência (Exercer direitos civis);
2. Perda Punição: Cancelamento da naturalização por sentença judicial em virtude de atividade
nociva ao interesse nacional.
- Apenas para Brasileiros Naturalizados.
- A aquisição é por procedimento administrativo.
- A Perda necessita de sentença Judicial.
DIREITOS POLÍTICOS
Os direitos políticos são os que garantem a participação do povo no processo de condução da vida política nacional.
São os direitos relacionados ao exercício da cidadania e formam a base do regime democrático.
Pode-se afirmar que os direitos políticos são instrumentos de exercício da soberania popular, no Brasil é adotada a
Democracia semidireta ou Participativa.
→ A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos
da lei, mediante:
a) Plebiscito: Forma de consulta ao povo que se dá PREVIAMENTE à edição do ato legislativo ou administrativo.
b) Referendo: Forma de consulta ao povo que ocorre POSTERIORMENTE à edição do ato legislativo ou
administrativo.
c) Iniciativa Popular: Pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito
por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não
menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
O DIREITO DE SUFRÁGIO é a capacidade de votar e ser votado: → Capacidade Eleitoral Ativa: Aptidão do indivíduo de
exercer o direito de voto nas eleições. É adquirida mediante
inscrição junto à Justiça Eleitoral (Depende do alistamento).
→ Capacidade Eleitoral Passiva: Poder ser votado.
→ A qualidade de eleitor dá a condição de CIDADÃO.
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→ A CF determina que apenas brasileiros (natos ou naturalizados) poderão se alistar; Os estrangeiros ficam
inalistáveis e, portanto, não podem votar e nem ser votados.
CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE
São condições de elegibilidade: VI. Idade mínima:
I. A nacionalidade brasileira; 35 Presidente, Vice-Presidente da República e Senador.
II. O pleno exercício dos direitos políticos; 30 Governador e Vice-Governador de Estado e do DF.
III. O alistamento eleitoral; 21 Deputado Federal, Estadual, Distrital, Prefeito (e Vice) e Juiz de Paz
IV. O domicílio eleitoral na circunscrição;
V. A filiação partidária; 18 Vereador.
JURISPRUDÊNCIA
Segundo o STF, a desfiliação e a infidelidade partidárias resultarão em PERDA DO MANDATO, salvo, justa causa. Todavia segundo
a corte, essa regra não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário, sob pena de violação da soberania popular e
das escolhas feitas pelo eleitor.
JURISPRUDÊNCIA
Segundo o STF, a inelegibilidade reflexa alcança também aqueles que tenham constituído união estável com chefe do executivo,
inclusive em casos de união homoafetiva.
Súmula Vinculante 18 do STF: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a
inelegibilidade prevista no §7º, do artigo 14 da Constituição Federal.
DA SEGURANÇA PÚBLICA
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.
→ POLÍCIA FEDERAL: Órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I - Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da
União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha
repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem
prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
III - Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
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→ POLÍCIAS CIVIS:
Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência
da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
→ POLÍCIAS MILITARES:
Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública;
→ POLÍCIAS PENAIS:
Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que
pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
A SEGURANÇA VIÁRIA
A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
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DIREITO ADMINISTRATIVO
RAMOS, FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
O Direito Administrativo é o ramo do direito público que disciplina o exercício da função administrativa, e
atividade das pessoas e órgãos que a desempenham.
O sistema administrativo adotado pelo Brasil é o sistema inglês ou de jurisdição única.
Segundo Maria Silvia Zanella Di Pietro é o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, agentes e
pessoas jurídicas que integram a administração pública, a atividade não contenciosa que exerce e os bens e meios
de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.
PRINCÍPIOS EXPRESSOS
A administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
E ficiência Agente público deve realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rapidez.
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Os princípios implícitos são princípios reconhecidos, porém sem previsão expressa. Tais princípios não
constam taxativamente em uma norma jurídica geral, decorre da elaboração doutrinaria ou jurisprudencial.
Os principais princípios implícitos são:
a) Razoabilidade e proporcionalidade: Meios adequados e necessários para se utilizar.
- Critério do homem médio.
- Este princípio não invade o mérito administrativo, pois analisa a legalidade e legitimidade.
b) Autotutela: Poder de controle dos próprios atos, anulando os ilegais e revogando os inoportunos.
- Exame de Legalidade e Mérito (Conveniência e oportunidade).
c) Continuidade dos serviços públicos: Os serviços devem ser prestados de maneira adequada e ininterrupta,
somente havendo paralisação em casos excepcionais.
- Aplicado tanto na Administração pública quanto para delegatórios de serviço público.
- STF decidiu que órgãos da segurança pública não podem fazer greve baseado neste.
d) Motivação: Indica os elementos fáticos e jurídicos necessários para realização do ato.
- Alcança os atos vinculados e os atos discricionários.
- Exceção: Exoneração de cargo em comissão.
e) Contraditório e Ampla defesa: Os litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral
serão assegurados o contraditório e a ampla defesa.
- Em PAD não é obrigatória a defesa técnica por advogado.
f) Segurança jurídica e Proteção à confiança: Assegura a estabilidade das relações jurídicas já consolidadas.
Gera a proteção ao direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula Vinculante 13 (Nepotismo): A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou
por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança
ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a
Constituição Federal.
UNIÃO AUTARQUIA
ESTADOS FUNDAÇÃO PÚBLICA
DF SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
MUNICÍPIOS EMPRESA PÚBLICA
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CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
a) Centralização: A administração Pública presta os serviços públicos diretamente por meio de seus órgãos e
agentes.
b) Descentralização: A administração Direta transfere a atividade administrativa para um ente da indireta ou
particular.
→ Não existe relação de Hierarquia e subordinação.
→ O meio de fiscalização denomina-se SUPERVISÃO MINISTERIAL ou TUTELA ADMINISTRATIVA.
→ Pressupõe a existência de, no mínimo, duas pessoas distintas.
CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO
a) Desconcentração: Técnica de divisão ou criação de ÓRGÃOS PÚBLICOS para melhor desempenho do
serviço público.
→ Existe relação de Hierarquia e subordinação.
→ Realizado dentro da mesma pessoa jurídica.
b) Concentração: A pessoa jurídica integrante da administração pública extingue seus órgãos até então
existentes, reunido em um número menor de unidades de competências.
PODERES ADMINISTRATIVOS
a) Poder VINCULADO: O administrador não possui margem de escolha, ou seja, é regrado.
→ Competência, finalidade e forma são sempre vinculados.
b) Poder DISCRICIONÁRIO: O administrador possui margem de escolha, segundo critérios de conveniência e
oportunidade.
c) Poder HIERÁRQUICO: Grau de subordinação e hierarquia entre os agentes. Utilizado dentro da mesma pessoa
jurídica.
→ Pode avocar atos, ou seja, chamar para si funções dos subordinados.
→ O subordinado deve obedecer às ordens, salvo as manifestamente ilegais.
d) Poder REGULAMENTAR: Competência exclusiva dos chefes do poder executivo. Edição de normas
complementares à lei permitindo sua fiel execução a lei.
→ Decretos regulamentares → Competência indelegável.
e) Poder DISCIPLINAR: Poder-dever da administração de punir as infrações cometidas por seus agentes
(Decorrente do poder Hierárquico nesses casos).
→ Também é aplicável aos particulares que mantenham vínculo direto com a administração.
→ Sempre haverá necessidade de contraditório e ampla defesa.
f) Poder de POLÍCIA ou EXTROVERSO: É o poder de império, de modo a observar o princípio da supremacia do
interesse público.
→ Constitui toda e qualquer ação restritiva do estado em relação aos direitos individuais.
→ ATRIBUTOS do poder de polícia:
a) Discricionariedade; → Formas de Uso do poder de Polícia:
b) Autoexecutoriedade: Executa sem intervenção judicial; a) Preventivo;
- Exigibilidade: Meio de coerção indireto; b) Repressivo;
- Executoriedade: Coerção direta (Uso da força); c) Fiscalizador;
c) Coercibilidade: Cria obrigação sem anuência do Particular.
→ ABUSO de poder:
a) Excesso de poder: O agente atua fora ou além da sua esfera de competência.
b) Desvio de poder: O agente atua dentro da sua esfera de competência, mas com finalidade diversa.
c) Omissão de Poder: O agente permanece inerte em situações que possui o poder-dever de agir.
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→ DELEGAÇÃO do poder de polícia: Em regra não é possível a delegação do poder de polícia para
particulares, todavia o STF entendeu que se pode delegar apenas atividades materiais e preparatórias.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 19 do STJ: A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da União.
Súmula Vinculante 38 do STF: É competente o município par fixar o horário de funcionamento de estabelecimento
comercial.
AGENTES PÚBLICOS
Denominam-se agentes públicos todas as pessoas físicas que exercerem mandato, cargo, emprego ou
função pública (pode ser por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de
investidura ou vínculo), ainda que sem remuneração e em caráter transitório.
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ATOS ADMINISTRATIVOS
Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade do Estado, que se utilizando de suas prerrogativas
de Direito Público, tenha por finalidade a produção de efeitos jurídicos imediatos.
São praticados pelo Estado ou por quem lhe faça às vezes (particular prestando serviço público).
→ Silêncio Administrativo: Não é um ato administrativo por si só; Só possui efeitos jurídicos quando a lei assim dispuser,
ou seja, depende de lei.
→ Motivação: É a exteriorização dos motivos, sua exposição → Não podem ser objeto de delegação:
escrita. Sempre existindo nos atos vinculados e discricionários a) Edição de atos de caráter normativo.
(Exceção para exoneração de cargo em comissão). b) Decisão de recursos administrativos.
→ Teoria dos Motivos Determinantes: Os motivos alegados c) Competências exclusivas.
devem ser verdadeiros, sob pena de invalidade do ato. A - Dos órgãos; ou
administração fica amarrada aos motivos declarados. - Autoridades
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JURISPRUDÊNCIA
Súmula 346 do STF: A administração pode declarar nulidade dos seus atos.
Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vício que os tornam ilegais,
porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
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b) Teoria da Culpa Administrativa (Exceção): Também conhecida como CULPA ANÔNIMA. Nesta teoria a
culpa se dá ao serviço e não ao agente.
→ A responsabilidade do estado é subjetiva.
→ Existe em casos de comprovada existência de falta de serviço ou mal funcionamento.
→ Cabe ao particular lesado pela falta comprovar sua ocorrência.
c) Teoria do Risco Integral: Segundo esta basta a existência de um evento danoso e do nexo causal para que
surja a obrigação de indenizar para a administração, mesmo que o dano decorra de culpa exclusiva do
particular.
→ Casos de Acidente Nuclear.
→ Não há excludentes da responsabilidade civil da administração.
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LICITAÇÕES – 8.666/93
→ Licitação é um procedimento administrativo obrigatório.
Princípios Implícitos:
1. Competitividade: Veda requisitos que limitem a competição.
2. Sigilo das Propostas: Até o momento da Abertura.
3. Adjudicação Comp. ao Vencedor: Adm. Tem 60 dias para assinar.
- A administração Não é obrigada a celebrar o contrato.
TIPOS DE LICITAÇÃO
Constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:
A lei estabelece que é vedado a criação de novas modalidades e a combinação das existentes.
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
Obrigatório para:
→ Mais complexa; mais competitiva; - IMÓVEIS;
→ Fase preliminar; admite qualquer valor; - Direito Real de uso;
CONCORRÊNCIA → MAIORES VALORES. - Licitações internacionais;
→ Qualquer interessado - Concessão de Serviço público;
(Até a fase inicial de Hab. Preliminar) - Parcerias público privado.
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Detenção Lesão
INFRAÇÃO PENAL RESULTADO
Ameaça de lesão
Contravenção Penal Prisão Simples
(Crime anão) Multa Direito Penal: Direito das condutas ilícitas
Princípio da Ofensividade: Não basta que o fato seja formalmente típico para que possa configurar
crime. É necessário que este ofenda (por lesão ou ameaça de lesão), de maneira grave, o bem
jurídico protegido pela norma.
→ Doutrina: Somente condutas capazes de ofender significativamente um bem jurídico
podem ser validamente criminalizadas.
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Princípio da Alteridade ou Lesividade: Preconiza que para ser materialmente um crime deve causar
lesão a um bem jurídico de terceiro.
→ Decorre deste princípio que o direito penal não pune a autolesão.
Princípio da Adequação Social: Uma conduta, ainda quando tipificada em lei como criminosa,
quando não for capaz de afrontar o sentimento social de justiça, não seria considerada crime, em
sentido material, por possuir adequação social.
→ O delito de adultério foi revogado por não entender a conduta como fato delituoso.
Princípio da Fragmentariedade: Estabelece que nem todos os fatos considerados ilícitos pelo direito
devam ser considerados como infração penal, mas somente aqueles que atentem contra bens
jurídicos extremamente relevantes.
Princípio da Subsidiariedade: Deverá ser utilizado apenas quando os demais ramos do Direito não
puderem tutelar satisfatoriamente o bem jurídico que se busca proteger.
Princípio da Intervenção Mínima: Também conhecido como Ultima Ratio é um princípio limitador. Por
força deste princípio a criminalização de condutas só deve ocorrer quando se caracterizar como
meio absolutamente necessário à proteção de bens jurídicos ou à defesa de interesses.
→ Não Cabe o princípio da insignificância para: → O STJ, no entanto, entende que, além destes, existem
a) Moeda Falsa; requisitos de ordem SUBJETIVA, que são: importância do
b) Tráfico de Drogas; objeto material do crime para a vítima, de forma a verificar
c) Violência Doméstica e Familiar contra Mulher; se, no caso concreto, houve ou não, de fato, lesão.
d) Contrabando;
e) Roubo (ou qualquer crime com violência ou grave → Ao aplicar este princípio, não há tipicidade, por ausentar
ameaça à pessoa); o elemento da Tipicidade material, excluindo o crime.
f) Crimes Contra a Administração Pública;
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a) Abolitio Criminis: Ocorre quando lei penal incriminadora vem a ser revogada por outra, que
prevê que o fato deixa de ser considerado crime.
→ Continuidade Típico-normativa: É diferente de abolitio criminis. Embora, em alguns casos,
a nova lei revogue determinados dispositivos, ela simultaneamente insere esse fato em
outro tipo penal.
b) Lex Mitior ou Novatio Legis in Mellius: Lei posterior revoga a anterior trazendo uma situação mais
benéfica para o réu.
c) Lex Gravior ou Novatio Legis in Pejus: A lei nova estabelece uma situação mais gravosa para o
réu. Será considerada gravosa ainda que não aumente a pena considerada para o crime, basta
que traga prejuízo ao réu.
d) TEORIA DA PONDERAÇÃO UNITÁRIA: Não é possível combinar leis para se extrair os pontos
favoráveis de cada uma delas, pois o juiz estaria criando uma terceira lei (Lex tertia).
a) Leis excepcionais: São produzidas para vigorar durante determinada situação, como
estado de sítio, estado de guerra ou outra situação excepcional.
b) Leis Temporárias: É editada para vigorar durante determinado período certo, cuja
revogação se dará automaticamente quando atingir o fim da vigência.
Súmula 711 do STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a
sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
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→ Extraterritorialidade INCONDICIONADA:
Embora cometidos no estrangeiro, os crimes: A EXCEÇÃO a aplicação da lei penal brasileira, no
a) Contra a vida e liberdade do Presidente; espaço, está relacionada ao PRINCÍPIO DA
b) Contra o Patrimônio ou a fé Pública; EXTRATERRITORIALIDADE.
c) Administração Pública, por quem está a seu serviço;
d) Genocídio, quando agente for brasileiro ou
domiciliado.
→ Extraterritorialidade CONDICIONADA, os crimes: → Extraterritorialidade HIPERCONDICIONADA: Crime
a) Tratado ou convenção, Brasil obrigou-se a reprimir; cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do
b) Praticados por Brasileiros; Brasil, se, reunidas as condições: Não ter sido pedida
c) Praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, ou negada a extradição do infrator; e ter havido
mercantes ou de propriedade privada, que quando requisição do Ministro da Justiça.
em território estrangeiro e aí não venham a ser julgados.
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b) Homicídio Privilegiado (§1º): O agente comete o crime impelido por motivo de relevante
valor social ou moral, ou sob o DOMÍNIO de violenta emoção, logo em seguida a injusta Juiz pode REDUZIR:
provocação da vítima.
- Se for praticado em concurso de pessoas, a circunstância pessoal (Domínio da violenta
⅙a⅓
emoção) não se comunica.
- O Homicídio qualificado-privilegiado não é hediondo.
d) Homicídio Culposo (§3º): Ocorre não quando o agente quer a morte, mas quando pratica
uma conduta por inobservância de um dever de cuidado (negligência, imperícia ou
imprudência), e acaba ocasionando a morte.
- Homicídio culposo na direção de veículo automotor: Aplica o art. 302 do CTB.
→ Homicídio Culposo Majorado: (Aumento de ⅓): Detenção:
a) Resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício; 01 a 3 anos
b) O agente deixa de prestar imediato socorro à vítima;
c) Não procura diminuir as consequências do seu ato;
d) Foge para evitar prisão em flagrante.
→ PERDÃO JUDICIAL: O Juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da
infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne
desnecessária.
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§ 3º A pena é DUPLICADA:
I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;
II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.
§ 4º A pena é aumentada até o DOBRO se a conduta é realizada por meio da rede de computadores, de rede
social ou transmitida em tempo real.
§ 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido
contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário
discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o
agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.
§ 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem
não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer
resistência, responde o agente pelo crime de HOMICÍDIO, nos termos do art. 121 deste Código.
ART. 123 INFANTICÍDIO
É o crime segundo o qual a mãe, sob influência do estado puerperal, mata o
próprio filho recém-nascido, durante ou logo após o parto.
- O sujeito ativo do crime somente pode ser mãe da vítima → Crime Próprio. Detenção:
- É admitido o concurso de agentes (Ambos respondem por infanticídio), desde que 02 a 06 anos
conheçam a condição da vítima.
- Este delito só admitido de forma DOLOSA (Dolo direto ou eventual).
- O crime se consuma com a morte da criança e a tentativa é admitida.
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Comete este delito quem ofende a integridade corporal ou a saúde de outrem. As lesões corporais são
classificadas em: Simples (caput), Qualificada (§1º, 2º e 3º), Privilegiada (§4º e 5º) e Culposa (§6º).
03 meses a 01 ano
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DISPOSIÇÕES COMUNS
Requisição do Ministro da Justiça.
a) Contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro. Pena aumentada:
b) Contra funcionário público, em razão de suas funções.
c) Na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação. Em ⅓
d) Contra pessoa maior de 60 anos ou portadora de deficiência, exceto injúria.
→ Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro.
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EXCLUSÃO DO CRIME
Não constituem injúria ou difamação punível:
a) A ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador.
b) A opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de
injuriar ou difamar.
c) O conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no
cumprimento de dever do ofício.
RETRATAÇÃO
O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.
→ Nos casos em que se tenha praticado a calúnia ou a difamação utilizando-se de meios de comunicação, a
retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios que foi praticado a ofensa.
→ STJ entende que se aplica a qualificadora do repouso noturno, ainda que se trate de residência desabitada ou,
ainda, estabelecimento comercial.
*Semovente: Animal.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ Admite-se apenas na forma DOLOSA, o agente deve ter o elemento subjetivo de apoderar da coisa furtada,
assim, caso o agente tenha a intenção de usar e depois devolver (FURTO DE USO) não haverá crime.
→ O STF e o STJ adotam a teoria, segundo o qual o crime se consuma, quando o agente passa a ter o poder sobre
a coisa, ainda que em curto intervalo de tempo, ainda que não tenha tido a posse mansa e pacífica sobre a coisa
furtada (teoria da amotio).
→ A tentativa é plenamente possível.
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→ Trata-se de um furto que exige uma qualidade especial do infrator, portanto sendo CRIME PRÓPRIO.
Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se
em DOBRO a pena prevista no caput do artigo.
→ Crime HEDIONDO!
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ Admite-se apenas na forma DOLOSA, o agente deve ter o elemento subjetivo de apoderar da coisa furtada,
utilizando da violência, grave ameaça ou redução da capacidade de resistência da vítima a impossibilidade de
defesa.
→ O roubo de uso é crime! → A inexistência de valores não configura crime impossível.
→ O STF e o STJ adotam a teoria, segundo o qual o crime se consuma, quando o agente passa a ter o poder sobre
a coisa, após ter praticado a violência ou grave ameaça. Se o agente pratica violência ou grave ameaça, mas
não subtrai a coisa, o crime é tentado.
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
→ Crime HEDIONDO!
Se a Vantagem for Devida: Art. 345 CP – Exercício Arbitrário das Próprias Razões.
Se a Vantagem for Sexual: Configura delito de estupro.
STJ entende que se trata de CRIME FORMAL, se consuma independente da obtenção da vantagem.
A ação penal é publica incondicionada.
→ Na doutrina majoritária prevalece que é indispensável que da delação decorra uma facilitação na liberação do
sequestrado.
→ A ação penal é pública Incondicionada.
→ Trata-se de crime permanente.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ O STF entende que se trata de Crime Formal, ou seja, se consuma com a mera privação da liberdade da vítima,
independente da obtenção da vantagem visada pelo agente (Informativo 27 do STF).
→ Exige-se que seja praticado de forma DOLOSA e, a tentativa é plenamente possível.
→ Pessoa Jurídica pode ser sujeito passivo, na qualidade de vítima da lesão patrimonial.
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DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Se distingue dos crimes de furto e roubo, pois aqui o agente já possui a posse sobre o bem, mas se recusa
a devolvê-lo ou repassá-lo a quem detém o direito.
A doutrina afirma neste caso que há a inversão do animus do agente.
ART. 168 APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Comete quem APROPRIAR-SE de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a Reclusão:
detenção. 01 a 04 anos
e Multa.
→ A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:
a) Em depósito necessário;
b) Na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro
ou depositário judicial;
c) Em razão de ofício, emprego ou profissão.
→ Neste delito a coisa é entregue espontaneamente a pessoa, e o agente deveria devolve-la, mas não o faz. A
posse que o infrator tem sobre a coisa deve ser desvigiada, ou seja, sem vigilância, decorrendo de confiança.
→ A doutrina explica que o crime se consuma com a inversão da intenção do agente.
→ Trata-se de crime:
a) Comum: pode ser praticado por qualquer pessoa.
b) Genérico: Aplicado em caso específico caso o agente seja funcionário público que se apropria de bens
(peculato apropriação).
DO ESTELIONATO
Crime em que há lesão patrimonial, todavia com a peculiaridade de que o infrator se vale de algum meio
ardiloso para obter a vantagem indevida em prejuízo da vítima.
ART. 171 ESTELIONATO
Comete quem OBTÉM, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo
alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, trata-se de Crime Comum.
→ Exige-se que seja praticado de forma DOLOSA e, a tentativa é plenamente possível.
→ O crime só se consuma com a efetiva obtenção da vantagem indevida com prejuízo a terceiro, a doutrina
classifica como crime de resultado duplo.
→ CHEQUE: caso o agente obtenha um cheque da vítima, a consumação só se dar após obter o valor.
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DA RECEPTAÇÃO
É considerada crime parasitário (ou decorrente), pois depende da existência de um crime anterior (crime
pressuposto). Para que ocorra é necessário o crime antecedente que gerou o produto da receptação.
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→ PECULATO DE USO: É necessário que o bem seja infungível (não pode ser substituído) e não consumível (cujo o
uso importa em destruição imediata da sua própria substância). Não existe “peculato de uso” de dinheiro.
→ Trata-se de crime próprio, mas nada impede que haja concurso com um particular, desde que este saiba da
condição de funcionário público.
→ Doutrina: Não é necessário que o bem móvel apropriado ou desviado seja público, podendo ser particular, desde
que detenha em razão do cargo ou função.
Importante: Não confundir com corrupção passiva. Na corrupção passiva o agente solicita, recebe ou apenas
aceita a promessa de vantagem. Já aqui o verbo núcleo do tipo é EXIGIR.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ Consuma-se no momento da EXIGÊNCIA, não importando se chega a receber ou não a vantagem indevida.
Trata-se, portanto, de crime formal, não se exigindo resultado naturalístico (considerado mero exaurimento).
→ Pode ser praticado em concurso com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário público.
(Particular responde pelo mesmo delito).
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ Na modalidade de aceitar ou solicitar promessa de vantagem, trata-se de crime formal, não exigindo o efetivo
recebimento da vantagem;
→ Na modalidade receber vantagem ilícita, o crime é material, exigindo-se o efetivo recebimento da vantagem.
→ Não se admite este delito de forma culposa.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ Consuma-se com a efetiva facilitação para o crime, ainda que o crime não venha a consumar.
→ É admitida a tentativa quando a conduta do agente na facilitação for ativa (ação), pois dessa forma pode-se
fracionar a execução do crime em vários atos.
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
Segundo a Doutrina (Rogério Sanches), neste crime não se pune a corrupção subsequente, pois exige-se que, a
promessa ou o oferecimento seja, anterior à pratica do ato.
Situação Hipotética: Se o funcionário público solicita a vantagem indevida e o particular fornece, neste caso o
particular NÃO comete crime. O delito pressupõe a iniciativa do particular.
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
O CPP adotou a teoria do tempus regit actum também conhecido como princípio do efeito imediato ou
aplicação imediata da lei processual penal. Assim, o CPP adotou o princípio da imediatidade.
A lei processual não pode retroagir para alcançar atos processuais já praticados, ainda que seja mais
benéfica.
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
SISTEMAS PROCESSUAIS
INQUISITIVO ACUSATÓRIO (ADOTADO NO BR) MISTO
→ Sigiloso. → Público.
→ Juiz – Acusa, Julga e Defende. → Juiz: Julga; MP: Acusa; Parte: Defesa.
Mesclagem
→ Confissão é absoluta = Rainha das Provas → Confissão Relativa.
→ Réu – Culpado até provar o contrário. → Réu – Inocente até o contrário. dos dois.
– Mero objeto de causa. – Detentor de Direitos.
INQUÉRITO POLICIAL - IP
É sequência de atos de polícia judiciária, formando um PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO presidido pela
autoridade policial (Delegado de polícia de carreira), escrito, sem contraditório e ampla defesa.
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
a) Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a
chegada dos peritos criminais;
b) Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
c) Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
d) Ouvir o ofendido;
e) Ouvir o indiciado, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido
a leitura;
f) Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
g) Determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; O exame
de corpo de delito é indispensável nos crimes que deixam vestígios.
h) Ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua
folha de antecedentes;
i) Averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição
econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros
elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
j) Colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o
nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL
A identificação criminal só é admitida para aquele que não for civilmente identificado. Exceção: mesmo
civilmente identificado poderá ser submetido nos seguintes casos:
a) Documento com rasuras ou indícios de fraude;
b) Documento não puder comprovar cabalmente a identidade da pessoa;
c) A pessoa portar documentos distintos, com informações conflitantes;
d) Se a identificação for indispensável às investigações (Necessário despacho do Juiz);
e) Constar nos registros policiais que a pessoa já se apresentou outros nomes;
f) O estado de conservação, data de expedição ou o local impossibilitem a identificação.
INDICIAMENTO
O Indiciamento é o ato o qual a autoridade policial, de forma fundamentada, “direciona” a investigação,
ou seja, centraliza em apenas um ou alguns suspeitos. O indiciamento não desconstitui o caráter sigiloso do IP.
Trata-se de um ato PRIVATIVO da autoridade policial (Delegado de polícia).
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
Se o investigado estiver PRESO, o JUIZ DAS GARANTIAS poderá, mediante representação da autoridade policial e
ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 dias, após o que, se ainda
assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.
→ Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste
caso, rubricadas pela autoridade.
→ A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente. No
relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde
possam ser encontradas.
→ Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a
devolução dos autos, para ulteriores diligências (realizadas no prazo marcado pelo juiz).
→ Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do
inquérito.
→ O IP acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.
→ O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será
realizada, ou não, a juízo da autoridade.
→ A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
→ Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente,
onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o
pedir, mediante traslado.
ARQUIVAMENTO DO IP
Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma
natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará
os autos para a INSTÂNCIA DE REVISÃO MINISTERIAL para fins de homologação, na forma da lei.
Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá,
no prazo de 30 dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à REVISÃO DA INSTÂNCIA competente
do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.
Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a REVISÃO DO
ARQUIVAMENTO do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua
representação judicial.
Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo decretará a EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE.
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POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
ARQUIVAMENTOS DOUTRINÁRIOS
A doutrina exemplifica, ainda, dois tipos de arquivamento do inquérito policial:
a) Arquivamento Implícito: Quando ocorre omissão do Ministério público referente as pessoas na ação
(Subjetivo), ou em relação a crimes (Objetivo). Esse arquivamento não é aceito no ordenamento jurídico
do Brasil.
b) Arquivamento Indireto: Quando o Ministério Público e o Juiz são incompetentes para julgar.
DESARQUIVAMENTO DO IP
Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a
denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas
diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
O arquivamento faz coisa Julgada Material no caso de: → Ausência de prova de materialidade: Faz coisa
a) Fato Atípico; julgada formal.
b) Excludente de Ilicitude;
→ É possível o desarquivamento de IP motivado por
c) Excludente de Culpabilidade;
d) Extinção da Punibilidade. certidão de óbito falsa.
PRISÕES CAUTELARES
Não se trata de uma prisão-pena, mas sim de uma MEDIDA CAUTELAR. A prisão, antes do trânsito em julgado
é medida de caráter EXCEPCIONAL. Existem 3 tipos de cautelares: Flagrante, Preventiva e Temporária.
PRISÃO EM FLAGRANTE
Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja
encontrado em flagrante delito.
1. Flagrante próprio, real ou Perfeito: Quando o individuo está cometendo ou acaba de cometer.
2. Flagrante Impróprio, irreal, quase: Necessário que haja uma perseguição. (Logo após).
FLAGRANTE
PRISÃO EM
→ A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o
condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à
autoridade.
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→ A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados IMEDIATAMENTE ao juiz
competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
→ Em até 24 horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em
flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
→ O militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos procedimentos legais, será recolhido a quartel
da instituição a que pertencer, onde ficará preso à disposição das autoridades competentes.
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
É uma audiência realizada logo após a prisão em flagrante, de maneira a permitir que haja contato direto
entre juiz e preso. A finalidade da audiência de custódia é:
→ Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 horas após a realização da
prisão, o juiz deverá promover AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA com a presença do acusado, seu advogado constituído
ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público
→ Transcorridas 24 horas após o decurso do prazo estabelecido, a não realização de audiência de custódia
sem motivação idônea ensejará também a ILEGALIDADE DA PRISÃO, a ser relaxada pela autoridade competente,
sem prejuízo da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.
PRISÃO PREVENTIVA
A prisão preventiva é chamada de prisão cautelar por excelência, pois é aquela que é determinada pelo
Juiz tanto no Inquérito policial como no Processo Penal.
Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada
pelo JUIZ, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade
policial. (Juiz não decreta a prisão preventiva de ofício).
→ A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações
impostas por força de outras medidas cautelares
PRISÃO DOMICILIAR
Necessita de prova idônea e autorização judicial para ser declarada. Para ausentar-se do domicílio
necessita de decisão judicial.
Pode ser aplicada a Prisão domiciliar nos casos em que:
a) O Agente for maior de 80 anos de idade.
b) A pessoa ser extremamente debilitada por doença grave.
c) Se for imprescindível para os cuidados especiais de pessoas menores de 6 anos ou deficientes.
d) Gestante;
e) Mulher, com filho de até 12 anos de idade incompletos;
f) Homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos incompletos.
→ Não se trata de critérios objetivos.
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→ Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.
→ Caberá prisão temporária quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; ou quando o
indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.
- Contravenções Penais;
IMPO – INFRAÇÃO DE MENOR
- Crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou
POTENCIAL OFENSIVO
não com MULTA.
O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia
processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a
aplicação de pena não privativa de liberdade.
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→ PRISÃO EM FLAGRANTE E FIANÇA: Não será cabível se o autor for imediatamente encaminhado
ao juizado ou compromisso de a ele comparecer.
→ COMPOSIÇÃO CIVIL DOS DANOS: Será reduzida, escrita e Homologada pelo Juiz → SENTENÇA
IRRECORRÍVEL!
→ RENUNCIA AO DIREITO DE QUEIXA OU REPRESENTAÇÃO: Caso haja a composição civil dos danos.
→ Não ocorrência da Composição Civil: O ofendido representa oralmente. (Não gera a decadência = 6 meses)
→ Vítima não comparece a audiência: Pode representar, observando o prazo. (Não gera a decadência = 6 meses)
TRANSAÇÃO PENAL
→ TRANSAÇÃO PENAL: Acordo entre o MP e o ACUSADO para aplicação IMEDIATA de pena restritiva de direitos ou
multa.
A TRANSAÇÃO penal é proposta por iniciativa do MINISTÉRIO PÚBLICO e não do juiz.
→ Ter sido o agente condenado pela prática de CRIME a PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE por
Vedações a SENTENÇA DIFINITIVA.
Transação Penal → Ter sido o agente beneficiado por outra Transação Penal no Prazo de 05 ANOS.
→ Circunstâncias Judiciais Desfavoráveis (Antecedentes e etc).
Descumprimento → Multa: Pagamento deve ser feita na secretaria do Juizado, se não pagar fica como DÍVIDA
da Transação ATIVA.
Penal: → Restritiva de Direitos: Prevalece que o MP DEVE DENUNCIAR.
Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença CABERÁ APELAÇÃO, que poderá ser julgada
por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
Nos casos em que esta Lei passa a exigir representação para a propositura da ação penal pública, o
ofendido ou seu representante legal será intimado para oferecê-la no prazo de TRINTA DIAS, sob pena de
DECADÊNCIA.
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DIREITOS HUMANOS
CONCEITO
Conjunto de faculdades e instituições que, em cada momento histórico, concretizam as exigências de
dignidade, liberdade e igualdade humanas, as quais devem ser reconhecidas positivamente pelos
ordenamentos jurídicos em nível nacional e internacional.
Conjunto de valores e direitos na ordem internacional Conjunto de valores e direitos na ordem interna de
para a proteção da dignidade da pessoa determinado país para a proteção da dignidade
Destaca-se: Destaca-se:
a) Tratados Internacionais; a) Constituição Federal;
b) Costumes; e b) Leis Específicas;
c) Princípios Gerais do Direito Internacional. c) Atos Normativos secundários.
Normas anteriores e superiores ao direito Diz que são Direitos Humanos os valores e
estatal posto, decorrente de um conjunto de juízos condizentes com dignidade positivado
ideias, fruto da razão humana. no ordenamento.
→ DH decorrentes da evolução histórica. Os Direitos Humanos constituem criação
→ DH compreendem uma ordem suprema, normativa, sendo reconhecidos à medida
universal, divina e inderrogável, não que positivados nos documentos legislativos
decorrendo da manifestação do homem. do Estado.
Fundamento Moral: Direitos Humanos podem ser considerados direitos morais que não aferem sua
validade por normas positivadas, mas diretamente de valores morais da coletividade humana.
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DIREITO-PRETENSÃO DIREITO-LIBERDADE
Impõe a ABSTENÇÃO ao Estado ou a terceiros
Confere ao titular o direito de TER algo ou
para não atuarem como limitadores. Ex.:
alguma coisa. Ex.: Educação.
Religião.
DIREITO-PODER DIREITO-IMUNIDADE
Possibilita EXIGIR do Estado que observe seus IMPEDE que a pessoa ou o Estado interfira no
direitos. Ex.: Assistência Jurídica. direito. Ex.: Prisão.
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POS-POSITIVISMO
Corrente da Filosofia do Direito que busca a reaproximação entre Direito e Moral, de modo que
as normas jurídicas levem consideração valores e comportamentos éticos.
Em razão disso, desenvolve-se e consolida-se a teoria dos princípios, defendidos como espécie
de normas e com CARÁTER VINCULATIVO.
→ Para os Direitos Humanos, dada a sua natureza, esse movimento corrobora e fortalece a disciplina
no âmbito interno e internacional.
AFIRMAÇÃO HISTÓRICA
Trata-se de uma a análise dos principais eventos históricos que, de algum modo, contribuíram
para o desenvolvimento e para a afirmação dos Direitos Humanos.
→ PERÍODO AXIAL: Marca a passagem do pensamento filosófico, que passa a ser centrado no ser
humano, reconhecendo que o homem é o centro das atenções.
→ REINO DAVÍDICO, DEMOCRACIA ATENIENSE E REPÚBLICA ROMANA: Constituem formas políticas nas
quais o poder político encontra-se subordinado à lei, seja por interesse divino (Reino de Davi), por
interesse democrático (Atenas) ou pela estrutura segmentada e organizada da sociedade (Roma).
→ BAIXA IDADE MÉDIA: Marca a reação de setores da sociedade contra a retomada do poder, exigindo
o respeito a direitos de liberdade.
→ SÉCULO XVII: Marca o renascimento de ideais republicanos e democráticos, com destaque para o
sentimento de liberdade e de resistência a governos absolutistas.
→ INDEPENDÊNCIA AMERICANA E REVOLUÇÃO FRANCESA: Período que marca o nascimento dos Direitos
Humanos, com despontamento da legitimidade democrática, resguardo aos direitos de cidadania e
valorização da dignidade.
→ RECONHECIMENTO DOS DIREITOS HUMANOS SOCIAIS DE ECONÔMICOS E SOCIAIS: Marca a reação da
classe operária e difusão do pensamento socialista, que viabilizou o reconhecimento dos direitos
econômicos e sociais como Direitos Humanos.
→ 1ª FASE DE INTERNACIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: Marca o surgimento do Direito
Humanitário (Cruz Vermelha) – vertente dos Direitos Humanos – a luta contra a escravidão (Ato Geral da
Conferência de Bruxelas), bem como a regulação dos direitos trabalhistas (CRIAÇÃO DA OIT).
→ EVOLUÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS A PARTIR DE 1945: Marca a efetiva internacionalização dos
Direitos Humanos, com o reconhecimento da dignidade da pessoa como valor supremo.
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IMPORTANTE:
É imprescindível o esgotamento dos mecanismos internos antes da aplicação das normas de Direito
Internacional.
Omissão de futuras violações: O Estado deve abster-se de praticar futuras condutas violadoras
de direitos humanos
Restituição natural: Uma vez violado o direito humano, compete ao Estado repará-lo, retornando
ao status quo ante.
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INFORMÁTICA
SISTEMA OPERACIONAL LINUX
O Sistema Operacional Linux tem como base o Unix criado nos laboratórios Bell no
fim da década de 60 e início da década de 70. Em 1991 Linus Torvalds (Estudante
Tailandês) lançou o Linux como Sistema Operacional aberto e gratuito.
Não confunda com o Windows! Enquanto o Windows atribui letras a suas unidades (A:, C:, D:) no
Linux estas unidades são representadas por diretórios, e estes estão subordinados a um diretório raiz.
KERNEL: Trata-se do “núcleo” do Sistema Operacional, o qual é responsável pela administração dos
recursos do computador. É o Kernel que controla todo o hardware do computador. Ele pode ser visto
como uma interface entre os programas e todo o hardware.
SHELL: Módulo que atua como interface com o usuário - sistema operacional, possuindo diversos
comandos internos que permitem ao usuário solicitar serviços do sistema operacional. O shell também
implementa um linguagem simples de programação que permite o desenvolvimento de pequenos
programas (shell scripts).
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b) EXTRANET: A extranet existe a partir do momento em que uma intranet é acessada por usuários
externos. Geralmente o acesso ocorre via login e senha de usuários. Pode-se oferecer serviços da
intranet de uma empresa a seus clientes, fornecedores e parceiros (que ficam localizados numa rede
fora da intranet da empresa).
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a) ESTRELA:
Este tipo de topologia física tem um ponto concentrador (Mestre) e vários
computadores “escravos”. O nome estrela se inspirou na semelhança ao formato
de uma estrela.
b) ANEL:
Neste tipo de topologia física cada computador está conectado a outros dois
computadores formando um círculo, ou seja, um anel.
c) BARRAMENTO:
Neste tipo de topologia física todos os computadores estão conectados por meio
de um barramento.
d) MALHA:
Neste tipo de topologia física os computadores se ligam diretamente uns aos
outros podendo estar presentes todas ou quase todas as combinações de
conexões formando uma malha.
CABOS E CONEXÕES
c) Conector BNC: Ele possui diversas aplicações, por exemplo conexões de rede
e também de sinais analógicos de TV.
d) Cabo Coaxial: O cabo coaxial tem um condutor central revestido por outras
camadas de isolação, blindagem e uma capa de plástico.
e) Cabo Par Trançado (ou UTP): Um cabo Par Trançado possui pares de fios de
cobre encapados e enrolados de forma helicoidal.
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MEIOS DE TRANSMISSÃO
a) Meios Guiados: É a transmissão por cabos ou fios de cobre.
Ex.: Cabos coaxiais, fibra óptica.
b) Meios Não-Guiados: É a transmissão por irradiação eletromagnética.
Ex.: Bluetooth, wireless, infravermelho.
FLUXO DE COMUNICAÇÃO
EQUIPAMENTOS DE REDE
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PROTOCOLOS DE INTERNET
Um protocolo no contexto de redes de computadores é um “acordo” prévio para viabilizar a comunicação.
Neste acordo combina-se códigos que tem significados e propósitos específicos.
Os protocolos que viabilizaram a criação da internet como a conhecemos hoje estão organizados numa
pilha de protocolos chamada Pilha TCP/IP.
.
ETHERNET
É ele quem resolve o conflito de duas placas de rede enviando sinais elétricos num mesmo barramento ao
mesmo tempo. Este protocolo provê um endereço físico da placa de rede, também chamado de endereço MAC.
Ele é chamado de endereço físico porque está associado ao hardware.
Exemplo: 08:3e:8e:27:4e:73.
MAC é usado para aplicar regras de segurança numa rede. Por exemplo, somente dispositivos cadastrados
podem acessar a rede.
a) ENDEREÇO IPv4: 32 bits. Formado por 4 números que vão de 0 a 255, separados por ponto.
b) ENDEREÇO IPv6: 128 bits. 8 grupos de 4 dígitos hexadecimais.
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O IPv6, que possibilita o endereçamento de muito mais dispositivos do que o IPv4, foi criado para resolver o
problema da quantidade limitada de endereços IPv4 não ser mais suficiente para endereçar todos os dispositivos
existentes atualmente.
O endereço IP pode ser fixo (quando for definido no computador do usuário) ou dinâmico quando for
definido sob demanda por um servidor da rede.
No caso do IP dinâmico, o Servidor que define os endereços IP pode alterar o endereço IP destinado a um
determinado computador (DHCP). Esta alteração ocorrerá sem a participação do usuário.
DHCP é a sigla para Dynamic Host Configuration Protocol. Trata-se de um protocolo utilizado em redes de
computadores que permite a estes obterem um endereço IP automaticamente.
TCP e UDP
A camada de transporte possui dois protocolos o Transmission Control Protocol (TCP) e o User Datagram
Protocol (UDP).
a) TCP: garante a entrega, ou seja, ele retransmite o pacote se o computador no destino não confirmar o
recebimento do pacote.
b) UDP: não garante entrega, pois ele não retransmite pacotes e não verifica se eles foram entregues.
Estes dois protocolos usam o conceito de portas. Existem portas com números de 0 a 65535. Estas portas são
uma abstração que viabiliza a multiplexação da comunicação por meio de um único canal físico.
HTTP e HTTPS
HTTP (Hiper Text Transfer Protocol) é o protocolo utilizado para transferir páginas web (hipertextos/HTML). Ele
utiliza a porta 80 (do protocolo TCP) para transferir dados entre o cliente (browser) e o servidor web.
O HTTPS é uma versão segura do HTTP. O S ao final do HTTPS significa Secure. Ele transmite páginas web
(hipertextos/HTML) de forma criptografada. Para isso ele utiliza o protocolo SSL (Secure Sockets Layer).
O SSL estabelece um canal criptografado entre um cliente e um servidor. Ele é utilizado por exemplo no
HTTPS para transmitir páginas de dados HTTP de forma criptografada. E também é utilizado num programa chamado
SSH que possibilita conexão num computador remoto por meio de um terminal de comandos de texto.
POP e IMAP
a) POP (Post Office Protocol) - versão POP3: Protocolo de aplicação utilizado para receber, no cliente,
mensagens de e-mail que estão no Servidor de e-mail. Por padrão o POP3 apaga as mensagens do servidor quando
depois de serem enviadas ao cliente.
b) IMAP (Internet Message Access Protocol) – versão IMAP4: Protocolo de aplicação utilizado para receber,
no cliente, mensagens de e-mail que estão no Servidor de e-mail. Por padrão o IMAP não apaga as mensagens do
servidor quando enviadas ao cliente.
Obs.: Em uma mesma rede, cada máquina só pode ter um único endereço IP.
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TELNET
Telnet é um protocolo de rede, no qual é possível realizar teste de comunicação de portas, assim avaliando
bloqueios na sua estrutura de rede.
PROXY
O Proxy, em redes de computadores, é um Servidor (um sistema ou uma aplicação) que atua como um
intermediário entre os computadores de uma rede e a internet.
Nas comunicações que passam por um Proxy, o endereço IP do usuário é preservado. Ou seja, toda a
comunicação com a internet é realizada com o IP do Proxy.
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parte-local@parte-dominio.
TRÁFEGO DE MENSAGEM
No esquema a seguir esta apresentada o caminho da mensagem e os protocolos utilizados desde o envio
até o recebimento do e-mail.
Internet
CAMPOS DE MENSAGEM
Os campos do cabeçalho de uma mensagem de e-mail são:
a) Para: destinatário
b) De: remetente
c) Cc (Cópia Carbono): destinatários secundários recebem cópia da mensagem
Esses destinatários sabem que os outros secundários também receberam a mensagem.
d) Cco (Cópia Carbono Oculta): estes destinatários recebem cópia da mensagem, e os outros
destinatários não são informados disso.
e) Assunto: Assunto da mensagem.
WEBMAIL:
Site onde o usuário de uma conta de e-mail consegue acessar e gerenciar sua caixa de correio. Por ser um site,
o usuário precisa apenas de um navegador de Internet (browser) e conexão com a Internet para usá-lo.
→ RESPONDER E-MAIL
Existem algumas opções para se responder a uma mensagem de e-mail:
a) Responder: Responde apenas para o endereço especificado no campo replyto.
b) Responder a todos: Responde à mensagem encaminhando uma cópia para todos os destinatários.
Não responde a destinatários que estavam no campo Cco.
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b) PaaS - Platform as a Service: Significa Plataforma como serviço. Encapsula uma camada de software e
a disponibiliza como um serviço.
Este serviço, por sua vez, serve de plataforma para que serviços de mais alto nível possam ser
desenvolvidos.
c) SaaS - Software as a Service: Significa Software como serviço. Representa os serviços de mais alto nível
disponibilizados em uma nuvem.
Esses serviços dizem respeito a aplicações completas que são oferecidas aos usuários finais.
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
Os Princípios da Segurança da informação são:
D ISPONIBILIDADE: Garante que esteja disponível para quem precisar. Ligada a chave pública.
I NTEGRIDADE: Garante a não alteração dos dados, mas não impede. → Função Hash.
C ONFIDENCIALIDADE: Garante o sigilo dos dados. Somente o destinatário.
A UTENTICIDADE: Garante quem é o autor do dado (É quem diz ser).
.
→ CRIPTOGRAFIA
Criptografia é a ciência (ou a arte) de codificar (cifrar) textos claros transformando-os (de forma
reversível) em textos ilegíveis. Basicamente, existem dois tipos de criptografia:
a) SIMÉTRICA: Uso da mesma chave tanto para cifrar quanto para decifrar (abrir).
b) ASSIMÉTICA: Método de 2 chaves. Uma chave pública e uma privada que somente o dono conhece.
FUNÇÃO HASH
A função Hash é uma função unidirecional que cria um resumo a partir de um dado de entrada (a
entrada pode ser um arquivo, uma mensagem, um programa etc).
As principais características desta função são:
1. Para uma dada entrada, é relativamente fácil calcular a saída da função. Mas dada uma saída,
é extremamente difícil calcular uma possível entrada desta função;
2. Para cada entrada, existe apenas uma saída.
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ASSINATURA DIGITAL
Garante a autenticidade e integridade, NÃO garante o Sigilo! Não criptografa o documento
(dado), apenas o “resumo” é criptografado, sua assinatura.
CERTIFICADO DIGITAL
O Certificado Digital atesta que uma chave pública pertence a uma pessoa (ou entidade). Pode ser
emitido para que um usuário assine e criptografe mensagens de correio eletrônico. O documento eletrônico
assinado digitalmente cumpre a função de associar uma pessoa ou entidade a uma chave pública. (Possui período
de validade).
a) AUTORIDADE CERTIFICADORA (AC): Responsável pela geração, renovação de certificadoras digitais e emissão
de Lista de Certificados Revogados (LCR). Emite o par de chaves.
b) AUTORIDADE REGISTRO (AR): Intermédio entre um usuário e uma AC. Responsável por conferir as informações
do usuário e enviar a requisição do certificado para a AC.
PROCEDIMENTOS DE BACKUP
Considerado um procedimento de segurança, define-se em copiar os dados em uma mídia diferente. Para
fazer o backup é aconselhado (não é obrigatório), armazenar os dispositivos em locais diferentes.
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FIREWALL
Um firewall pode ser um dispositivo(hardware), pode ser um software e também pode ser uma
combinação deles (hardware + software). O firewall serve para bloquear fluxos de dados suspeitos,
que tentam entrar ou sair de uma rede (ou de um computador).
O Firewall controla (bloqueia/filtra) o tráfego de dados entre redes (ou PCs) e uma de suas
finalidades é reduzir ou eliminar ataques.
- Não protege contra vírus/spam.
- Não tem funcionalidade de Antivírus.
A VPN possibilita que um usuário usando um computador numa residência acesse os recursos de
uma rede privada localizada na empresa onde trabalha.
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VÍRUS
VÍRUS é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que
se propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos.
O vírus depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro, ou seja, para que o seu
computador seja infectado é preciso que um programa já infectado seja executado.
Tipos de Vírus:
a) Vírus propagado por e-mail: recebido como um arquivo anexo a um e-mail cujo conteúdo tenta
induzir o usuário a clicar sobre este arquivo, fazendo com que seja executado.
b) Vírus de script: escrito em linguagem de script, como VBScript e JavaScript, e recebido ao acessar
uma página Web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como parte do próprio e-mail escrito em
formato HTML.
c) Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta
infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que
compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros).
d) Vírus de telefone celular: vírus que se propaga de celular para celular por meio da
tecnologia bluetooth ou de mensagens MMS (Multimedia Message Service). A infecção ocorre quando
um usuário permite o recebimento de um arquivo infectado e o executa.
e) Vírus de Programa: Infecta apenas arquivos executáveis e impede que o computador seja
desligado.
f) Vírus de Setor de Carga (Boot Sector): É um tipo especial de vírus de programa que infecta o código
no setor de carga de uma unidade, que é executado sempre que o computador é ligado ou reiniciado.
→ WORM
Worm (verme) é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando
cópias de si mesmo de computador para computador. Possui como característica ser discreto,
explorando falhas do programa.
- Não depende da ação do usuário para se propagar.
- Utilizado em Ataques DDoS.
- Possui como característica se replicar (Não infecta arquivos, apenas cria cópias de si).
→ TROJAN HORSE
O Trojan Horse, popularmente como Cavalo-de-Troia é um programa que, além de executar as
funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente
maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.
- Depende da ação do usuário para ser executado (Não automático).
- Geralmente utilizado como porta de entrada para outros malwares.
- Muitas vezes recebido pelo usuário como um “presente”.
Trojans também podem ser instalados por atacantes que, após invadirem um computador,
alteram programas já existentes para que, além de continuarem a desempenhar as funções originais,
também executem ações maliciosas.
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→ SPYWARE
O SPYWARE é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as
informações coletadas para terceiros, um programa espião.
Pode ser usado tanto de forma legítima quanto maliciosa:
a) Legítimo: quando instalado em um computador pessoal, pelo próprio dono ou com
consentimento deste.
b) Malicioso: quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a
segurança do computador.
→ BACKDOOR
Backdoor é um programa que permite o retorno de um invasor a um computador
comprometido, por meio da inclusão de serviços criados ou modificados para este fim.
O backdoor é usado para assegurar o acesso futuro ao computador comprometido, permitindo
que ele seja acessado remotamente, sem que haja necessidade de recorrer novamente aos métodos
utilizados na realização da invasão ou infecção e, na maioria dos casos, sem que seja notado.
→ ADWARE
O adware foi projetado especificamente para apresentar propagandas. Pode ser usado para
fins legítimos, quando incorporado a programas e serviços, como forma de patrocínio ou retorno
financeiro para quem desenvolve programas livres ou presta serviços gratuitos.
→ HIJACKER
HIJACKERS ou “sequestradores” são malwares que modificam a página inicial do navegador e,
muitas vezes, também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo
programador da praga.
- A ideia é vender os cliques que o usuário faz nessas páginas.
→ ROOTKIT
ROOTKIT é um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença
de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.
- Sua principal funcionalidade é esconder arquivos e programas maliciosos.
→ RANSOMWARE
Ransomware é um software nocivo que restringe o acesso ao sistema infectado com uma
espécie de bloqueio e cobra um resgate em criptomoeda (como em um sequestro) para que o acesso
possa ser restabelecido.
- O malware boqueia os acessos de arquivos e fica exigindo pagamento para liberação.
→ BOT E BOTNETS
BOT é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem
que ele seja controlado remotamente. É capaz de se propagar automaticamente, explorando
vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.
Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer).
BOTNET é uma rede formada por inúmeros computadores zumbis, e que permite potencializar
as ações danosas executadas pelos Bots (similares aos worms) e possui controle interno remoto.
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Como se propaga:
Insere cópia de si em arquivos ✔
Envia cópia de si automaticamente pela rede ✔ ✔
Envia cópia de si automaticamente por e-mail ✔ ✔
Não se propaga ✔ ✔ ✔ ✔
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ATAQUES E GOLPES
a) Falsificação de E-mail ou e-mail spoofing: é uma técnica que consiste em alterar campos do
cabeçalho de um e-mail, de forma a aparentar que ele foi enviado de uma determinada origem
quando, na verdade, foi enviado de outra.
c) Força bruta ou brute force: consiste em adivinhar, por tentativa e erro, um nome de usuário e
senha e, assim, executar processos e acessar sites, computadores e serviços em nome e com os
mesmos privilégios deste usuário.
e) Negação de serviço, ou DoS (Denial of Service): é uma técnica pela qual um atacante utiliza um
computador para tirar de operação um serviço, um computador ou uma rede conectada à Internet.
Quando utilizada de forma coordenada e distribuída, ou seja, quando um conjunto de computadores
é utilizado no ataque, recebe o nome de negação de serviço distribuído, ou DDoS (Distributed Denial
of Service).
f) Furto de identidade ou identity theft: é o ato pelo qual uma pessoa tenta se passar por outra,
atribuindo-se uma falsa identidade, com o objetivo de obter vantagens indevidas. Alguns casos de
furto de identidade podem ser considerados como crime contra a fé pública, tipificados como falsa
identidade.
g) Fraude de antecipação de recursos ou Advance Fee Fraud: é aquela na qual um golpista procura
induzir uma pessoa a fornecer informações confidenciais ou a realizar um pagamento adiantado, com
a promessa de futuramente receber algum tipo de benefício.
- Utiliza a engenharia social para convencer as vítimas a realizarem um pagamento.
h) Phishing phishing-scam ou phishing/scam: é o tipo de fraude por meio da qual um golpista tenta
obter dados pessoais e financeiros de um usuário, pela utilização combinada de meios técnicos e
engenharia social.
- Induz o usuário a informar dados por páginas da internet ou e-mails falsos. “Pesca dados”.
- Característica: identificável, URL diferente.
j) Boato ou hoax: é uma mensagem que possui conteúdo alarmante ou falso e que, geralmente,
tem como remetente, ou aponta como autora, alguma instituição, empresa importante ou órgão
governamental.
- Geralmente divulgada com objetivo de alarmar as pessoas.
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BANCO DE DADOS
Um banco de dados é uma coleção de dados relacionados.
DADOS INFORMAÇÕES
Fatos brutos, em sua forma primária – e, muitas Agrupamento de dados de forma organizada
vezes, não fazer sentido sozinhos. para fazer sentido e gerar conhecimento.
Sistema Gerenciador de Banco de Dados: é uma coleção de programas que permite aos usuários criar
e manter um banco de dados.
PROPRIEDADES DA TRANSAÇÃO
MODELO Somente
Médio Médio Modelo relacional
LÓGICO Software (SGBD)
MODELO Software e
Baixo Difícil Depende do SGBD
FÍSICO Hardware
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Obs.: A sentença aberta ou função proposicional NÃO é um tipo de proposição. Quando a sentença
possui uma variável é chamada de sentença aberta, o que impede julgá-la verdadeira ou falsa.
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TABELA-VERDADE
Com o uso desta tabela é possível definir o valor lógico de uma proposição, isto é, saber quando
uma sentença é verdadeira ou falsa. Em lógica, as proposições representam pensamentos completos e
indicam afirmações de fatos ou ideias.
Quadro dos conectivos com as condições em que o valor lógico é verdade e em que é falso:
EQUIVALÊNCIAS-LÓGICAS
Diz-se que uma proposição P(p,q,r..) é logicamente equivalente ou equivalente a uma
proposição Q(p,r,s..) se as tabelas-verdade dessas duas proposições são IDÊNTICAS.
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PRINCÍPIOS DE CONTAGEM
CONJUNTOS
1) Relações de Pertinência:
Relacionam elemento com conjunto. E a indicação de que o elemento pertence ou não pertence a
um conjunto é feita pelos símbolos: (pertence) e (não pertence).
2) Relações de Inclusão:
Relacionam um conjunto com outro conjunto. Temos a seguinte simbologia de inclusão: (está contido),
(não está contido), (contém) e (não contém).
União: AB = {x | xA ou xB} Intersecção: AB = {x|xA e xB} Complementar: ={xU|xA}
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+R xq
PA: (a1, a2, a3, ...) PG: (a1, a2, a3, ...)
FUNÇÕES
A função determina uma relação entre os elementos de dois
conjuntos. Podemos defini-la utilizando uma lei de formação, em que, para
cada valor de x, temos um valor de f(x).
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REGRA DE TRÊS
Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam quatro valores
dos quais conhecemos três deles.
Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos três já conhecidos.
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CONTABILIDADE
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
CONCEITO: é a ciência (Trata-se de uma ciência social) que estuda e pratica as funções de orientação,
de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica.
FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA FUNÇÃO ECONÔMICA
Controle do patrimônio; Apuração do resultado líquido (rédito).
TÉCNICAS CONTÁBEIS
PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
É um recurso econômico presente É uma obrigação presente da entidade de
controlado pela entidade como resultado transferir um recurso econômico como resultado
de eventos passados. de eventos passados
CONTAS
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS: → A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos;
A todo o débito corresponde um ou mais → Um ou mais débitos em uma ou mais contas deve
créditos, sendo que o total de débito é corresponder a um ou mais créditos de valor equivalente
exatamente igual ao total de crédito; em uma ou mais contas.
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DESPESAS RECEITAS
Apropriação (reconhecimento) Apropriação (reconhecimento)
↓ ↓
Debitar Creditar
FATOS CONTABÉIS
PERMUTATIVOS MODIFICATIVOS MISTOS OU COMPOSTOS
São os fatos que alteram o
São os fatos que envolvem
São os fatos que não alteram Patrimônio Líquido.
simultaneamente um fato
o Patrimônio Líquido; Podem ser: aumentativos ou
permutativo e um fato modificativo.
diminutivos;
ESCRITURAÇÃO
A escrituração é obrigatória, exceto para produtor rural e pequeno empresário (receita bruta anual
de até R$ 81.000,00);
Obrigatório: pelo Regulamento do IR somente para as entidades obrigadas a
declarar o IR com base no lucro real.
ESCRITURAÇÃO
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LANÇAMENTOS
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
► CONCEITO: Demonstrativo auxiliar, não obrigatório, levantado para fins operacionais; É composto por todas
as contas com os seus respectivos saldos, extraídos do Livro Razão;
► OBJETIVO: verificar se o método das partidas dobradas foi obedecido ao longo do processo de escrituração
dos fatos contábeis;
BALANÇO PATRIMONIAL
► CONCEITO: O Balanço Patrimonial representa uma posição estática, compreendendo todos os bens e direitos
(Ativo), as obrigações (Passivo Exigível) e o Patrimônio Líquido da entidade em uma determinada data.
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Bens e Direitos (curto prazo) Obrigações (curto prazo)
(-) contas retificadoras (-) contas retificadoras
RESERVAS DE CAPITAL
► CONCEITO: Valores recebidos pela empresa de sócios ou terceiros que não transitam pelo
resultado do exercício;
Absorção de Prejuízos;
Resgate, reembolso ou compra de ações;
Podem ser utilizadas
Resgate de partes beneficiárias;
para:
Incorporação ao capital social;
Pagamento de dividendo a ações preferenciais.
Obs.: As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debêntures não são mais
classificados como reservas de capital. Atualmente, registra-se como receita do exercício.
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RESERVAS DE LUCRO
DIVIDENDOS
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O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer informações financeiras sobre a entidade
que reporta que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes
e potenciais, na tomada de decisões referente à oferta de recursos à entidade.
CONCEITOS IMPORTANTES
Relevância diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.
Devem possuir valor preditivo ou valor confirmatório, ou ambos.
Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade
Características Qualitativas
Representação
retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa,
Fidedigna
neutra e livre de erro (isenta de erros).
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
► ATIVO: Recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.
► PASSIVO: Obrigação presente da entidade de transferir um recurso como resultado de eventos passados.
► PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Participação residual nos ativos após a dedução de todos os seus passivos.
► RECEITAS: Aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumentos no patrimônio líquido,
exceto aqueles referentes a contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio.
► DESPESAS: Reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em reduções no patrimônio líquido,
exceto aqueles referentes a distribuições aos detentores de direitos sobre o patrimônio.
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O conceito não requer o uso de uma base O conceito requer a adoção do custo corrente como
específica de mensuração. base de mensuração.
ATIVO INTANGÍVEL
VIDA ÚTIL
A entidade deve avaliar se a vida útil de ativo intangível é definida ou indefinida.
AMORTIZAÇÃO
a) Início da amortização: A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo
estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários para que
possa funcionar da maneira pretendida pela administração.
b) Término da amortização: A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda ou,
ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
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BAIXA
O ativo intangível deve ser baixado:
a) Por ocasião de sua alienação; ou
b) Quando não são esperados benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação;
PROVISÕES
Definição: Provisão é um passivo de prazo ou de valor INCERTOS.
Reconhecimento: Uma provisão deve ser reconhecida quando:
a) A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento
passado;
b) Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
para liquidar a obrigação; e
c) Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
PASSIVO CONTINGENTE
Definição:
a) Obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou
b) Obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida, pois:
- Não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja
exigida para liquidar a obrigação; ou
- O valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.
ATIVO CONTINGENTE
Definição: ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.
Reconhecimento: a entidade não deve reconhecer um ativo contingente.
DEPRECIAÇÃO
Definição: é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.
Objeto: bens materiais (TANGÍVEIS), integrantes do ativo imobilizado (computador, móveis, veículos, etc)
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO:
Método Linear: consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para
o ativo. Método mais comum. Também denominado de método das quotas constantes.
Método da soma dos algarismos dos anos: consiste em estipular taxas variáveis crescentes ou
decrescentes durante o tempo de vida útil do ativo. Para tanto, utiliza-se o seguinte critério: somam-se
os algarismos dos anos que formam o tempo de vida útil do ativo, obtendo-se, assim, o denominador
da fração que determinará a taxa de depreciação de cada ano.
Método das horas de trabalho: consiste em estipular a taxa de depreciação tomando-se como base o
número de horas trabalhadas em cada período. Para tanto, utiliza-se o seguinte critério: estima-se em
horas o tempo de vida útil do ativo. A taxa de depreciação do período será calculada
proporcionalmente ao número de horas trabalhadas no respectivo período.
Método das unidades produzidas: o uso desse método resulta em despesa baseada no uso ou produção
esperados. Utiliza-se o seguinte critério: estima-se a quantidade de unidades que o ativo produzirá
durante o tempo de vida útil do ativo. A taxa de depreciação do período será calculada
proporcionalmente à quantidade de unidades produzidas no respectivo período.
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MENSURAÇÃO DE ATIVOS
Custo de Reposição ou
Substituição
Entrada Sim Sim
MENSURAÇÃO DE PASSIVOS
Custo de Cumprimento da
obrigação
Entrada Não Sim
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ESTATÍSTICA
CONCEITOS ESTATÍSTICOS
A estatística é uma parte da matemática aplicada que fornece métodos para coleta, organização,
descrição, análise e interpretação de dados e para a utilização dos mesmos na TOMADA DE DECISÕES.
1. DADO ESTATÍSTICO: dado numérico, matéria-prima sobre a qual iremos aplicar os métodos estatísticos;
2. POPULAÇÃO: conjunto total de elementos portadores de, pelo menos, uma característica comum;
3. AMOSTRA: parcela representativa da população;
4. PARÂMETROS: São valores singulares que existem na população e que servem para caracterizá-la.
Para definir o parâmetro deve-se examinar toda a população.
5. ESTIMATIVA: é um valor aproximado do parâmetro e é calculado com o uso da amostra.
6. ATRIBUTO: quando os dados estatísticos apresentam caráter qualitativo, o levantamento e os estudos
necessários ao tratamento desses dados são designados genericamente de estatística de atributo.
Variável Qualitativa: Valores são expressos por atributos: sexo, cor da pele, etc.
Variável Quantitativa: Dados com caráter nitidamente quantitativo, e o conjunto dos
resultados possui uma estrutura numérica, trata-se portanto da estatística de variável e se
dividem em:
o Variável Discreta ou Descontínua: Seus valores são expressos geralmente
através de números inteiros não negativos. Resulta normalmente de contagens.
o Variável Contínua: Resulta normalmente de uma mensuração, e a escala
numérica de seus possíveis valores corresponde ao conjunto R dos números
Reais, ou seja, podem assumir, teoricamente, qualquer valor entre dois limites.
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MÉDIA ARITMÉTICA
Obs: Se os dados estiverem agrupados em
Fórmula: classes, usa-se os pontos médios (PM) de
cada classe, sendo estes calculados pela
média entre os limites da classe.
Propriedades:
1. A soma dos desvios em relação à média é igual a zero.
2. A média aritmética é um valor contido entre o valor mínimo e o valor máximo.
3. Multiplicando-se ou Dividindo-se todos os valores de um conjunto de dados por uma constante,
a média ficará multiplicada ou dividida por essa constante.
4. Somando-se ou Subtraindo-se todos os valores de um conjunto de dados por uma constante, a
média ficará aumentada ou diminuída dessa constante.
Relação importante:
Média Aritmética ≥ Média Geométrica ≥ Média Harmônica
DESVIO MÉDIO
Fórmula: Propriedades do desvio em relação à Média:
1. A soma dos desvios em relação à média é igual a zero.
2. O somatório do módulo dos desvios é mínimo em relação à mediana.
MEDIANA
► Número de dados Ímpar: Ordena os dados em sequência e a mediana será o valor central.
► Número de dados Par: A mediana será a média entre os valores que ocupam as posições centrais.
Propriedades:
1. A Mediana e a Média não tem necessariamente o mesmo valor.
2. A Mediana depende da posição e não dos valores dos elementos.
MODA
É o valor que possui a maior frequência no conjunto.
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VARIÂNCIA
Conceito: É a média aritmética dos quadrados dos desvios em relação à média.
Propriedades da Variância:
1. Somando ou Subtraindo uma constante a todos os números de uma série, a Variância não se altera.
2. Multiplicando ou Dividindo todos os números por uma constante (diferente de zero), a variância
fica Multiplicada ou Dividida pelo Quadrado da constante.
VARIÂNCIA RELATIVA
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MEDIDAS DE ASSIMETRIA
MEDIDAS DE CURTOSE
Curtose: Grau de achatamento em relação à
distribuição normal padrão.
MÉDIA
DISTRIBUIÇÃO CARACTERÍSTICA VARIÂNCIA
(Valor Esperado)
1 Tentativa
BERNOULLI E(X) = p Var(X) = p ∙ (1-p)
2 Resultados: 0 ou 1
“n” Tentativas;
2 Resultados: Sucesso (p) ou fracasso (1-p);
BINOMIAL “k” sucessos pretendidos; E(X) = n∙P Var(X) = n ∙ p ∙ (1-p)
P(k,n,p) = C(n,p).pk.(1-p)n-k
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PROBABILIDADE
É calculada pela divisão entre o número de casos favoráveis e o número de casos possíveis.
Eventos Complementares: Dois Eventos são ditos complementares quando, o resultado da união dos
dois corresponde ao Espaço Amostral.
Fórmula: 𝐸1 ∪ 𝐸2 = 𝑆, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑆 = Espaço Amostral
Eventos Independentes: Dois Eventos são ditos Independentes quando, a realização ou a não realização
de um deles não afeta a probabilidade de realização ou não do outro e vice-versa.
Fórmula: 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) х 𝑃(𝐵)
Eventos Mutuamente Exclusivo: Dois ou mais Eventos são mutuamente exclusivos se a realização de um
excluir a realização do outro ou dos outros. Se dois Eventos são mutuamente exclusivos a probabilidade
de que um ou outro se realize é igual a soma das probabilidades para que cada um deles se realize e
é dada por:
𝑃 = 𝑃𝐴 + 𝑃𝐵
QUARTIL E PERCENTIL
Quartil: São valores que dividem um conjunto de elementos ordenados em quatro partes iguais, ou seja,
cada parte contém 25% desses elementos.
Exemplo:
Percentil: Denominamos percentis aos noventa e nove valores que separam uma série em 100 partes
iguais. Podemos também conceituar como sendo a medida que divide a amostra em 100 partes iguais.
Exemplo:
1) P10 indica que 10% dos dados estão ordenados à sua esquerda e 90% à direita de P10.
2) P20 indica que 20% dos dados estão ordenados à sua esquerda e 80% à sua direita.
Importante: Não se deve confundir percentis com percentagens! Analise o contexto do item!
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BOXPLOT
O BOXPLOT (gráfico de caixa) é um gráfico utilizado para avaliar a distribuição empírica do dados.
Formado pelo primeiro e terceiro quartil e pela mediana.
As hastes inferiores e superiores se estendem, respectivamente, do quartil inferior até o menor valor
não inferior ao limite inferior e do quartil superior até o maior valor não superior ao limite superior.
Limite inferior: .
Limite superior:
Desvio interquartílico:
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
Estudo de um pequeno grupo de elementos retirado de uma população que se pretende conhecer.
TAMANHO AMOSTRAL
Um passo importante antes de iniciar o cálculo do tamanho da amostra é definir qual o erro amostral
tolerável para o estudo que será realizado.
Onde:
n0 é a 1ª aproximação do tamanho da amostra.
E0 é o erro amostral tolerável.
Onde:
N é o número de elementos da população.
n é o tamanho da amostra.
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INTERVALO DE CONFIANÇA
Limite Superior:
Limites do
Intervalo
Limite Inferior:
→ Importante: Se n ≥ 30 → t0 ≅ Z0
Intervalo de Confiança
Em questões para calcular n, use: 1 – p = q
para Proporções:
Coeficiente de Correlação
Linear de Pearson:
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