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“Revisão Eficiente é

RESUMO pcdf
Revisão Esquematizada!”

RESUMO
RETA FINAL
AGENTE DE POLÍCIA
POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL

Baseado na Metodologia de Pareto:


Os principais tópicos para uma revisão
eficiente na sua reta final!

Copyright 2020 ©
Proibida sua divulgação sem autorização

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Resumo - reta final
POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL

REVISÃO RETA FINAL - PCDF


AGENTE DE POLÍCIA CIVIL
Olá futuro(a) Policial Civil do Distrito Federal, neste material você encontrará de maneira
totalmente ESQUEMATIZADA e RESUMIDA os tópicos mais essenciais do edital de Agente da
PCDF publicado em julho de 2020. O material procura focar na revisão eficiente e eficaz:
baseado na Metodologia de Pareto 80/20 é possível estudar de forma estratégica, garantindo
80% das questões em 20% de conteúdo.
Com o mapeamento que foi desenvolvido para criar este material, você aumentará em
10x o tempo de sua revisão e, ainda, acertará de 80% a 90% no desempenho das questões ao
incrementar com o estudo da Lei Seca com a Resolução de Questões.
Está totalmente equipado com Teoria, Jurisprudência e Doutrina, todavia sem perder a
qualidade de resumo. Sua elaboração levou em consideração PDF’s dos mais variados cursos,
além de videoaulas e, principalmente, questões de provas anteriores do Cespe e do contexto
de segurança pública (pertinência temática).

Boa Revisão e Bons Estudos!


Você já é um vencedor: Vá e Vença! Hope!

DISCIPLINAS DO EDITAL

CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS


 Língua Portuguesa;  Direito Administrativo;
 Língua Inglesa;  Direito Constitucional
 Conhecimentos sobre o DF e RIDE;  Direito Penal
 Legislação Específica da PCDF;  Direito Processual Penal
 LODF;  Direitos Humanos
 Raciocínio Lógico;  Informática;
 Matemática;  Contabilidade;
 Atualidades (Apenas discursiva);  Estatística;

NÍVEL DE ESCOLARIDADE QUANTIDADE DE VAGAS AUTORIZADAS


Nível superior em qualquer área 600 vagas imediatas

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Sumário
CONHECIMENTOS SOBRE O DISTRITO FEDERAL E RIDE ............................................................................................................ 6
ASPECTOS HISTÓRICOS DO DF ....................................................................................................................................................6
IDEIAS MUDANCISTAS (ORDEM CRONOLÓGICA) ....................................................................................................................6
PROCESSO HISTÓRICO DE MUDANÇA DA CAPITAL ................................................................................................................6
CARATERÍSTICAS DO DISTRITO FEDERAL .....................................................................................................................................7
ASPECTOS ÉTNICOS, POLÍTICOS E ECONÔMICOS DO DF E ENTORNO .................................................................................8
ESTRUTURA URBANA DE BRASÍLIA.................................................................................................................................................8
REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO – RIDE ...............................................................................................................9
FATORES QUE LEVARAM A TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL .....................................................................................................10
ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA.........................................................................................................................................10
LEI COMPLEMENTAR Nº 94 DE 1998 ..........................................................................................................................................10
PORTUGUÊS ............................................................................................................................................................................... 11
ACENTUAÇÃO DAS PALAVRAS .................................................................................................................................................11
USO DO HÍFEN...............................................................................................................................................................................11
ORTOGRAFIA – PRINCIPAIS TERMOS .........................................................................................................................................12
USO DA VÍRGULA .........................................................................................................................................................................13
FIGURAS DE LINGUAGEM ...........................................................................................................................................................13
FIGURAS DE PENSAMENTO .........................................................................................................................................................14
FIGURAS DE SINTAXE ....................................................................................................................................................................14
CONCORDÂNCIA........................................................................................................................................................................15
SINTAXE NO PERÍODO SIMPLES ..................................................................................................................................................16
CLASSIFICAÇÕES DO SUJEITO ...................................................................................................................................................17
COLOCAÇÃO PRONOMINAL....................................................................................................................................................17
CRASE ............................................................................................................................................................................................18
REGÊNCIA VERBAL .......................................................................................................................................................................19
VERBOS POTENCIAIS EM PROVAS E SUAS REGÊNCIAS ..........................................................................................................19
VOZES VERBAIS .............................................................................................................................................................................20
ADJUNTO ADNOMINAL E COMPLEMENTO NOMINAL ...........................................................................................................20
VOCATIVO & APOSTO ................................................................................................................................................................20
ESQUEMA DIDÁTICO DA ANÁLISE SINTÁTICA ..........................................................................................................................21
LÍNGUA INGLESA ...................................................................................................................................................................... 22
PRINCIPAIS CONECTIVOS - MAIN CONNECTIVES ...................................................................................................................22
LEGISLAÇÃO ............................................................................................................................................................................. 23
LODF – LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL ........................................................................................................................23
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – LEI 8.429/92 .......................................................................................................................24
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO – LEI 8112/90 ................................................................25
DECRETO-LEI Nº 2.266/1985 – CRIAÇÃO DA CARREIRA POLICIAL CIVIL DO DISTRITO FEDERAL .....................................29
DESMEMBRAMENTO E A REORGANIZAÇÃO DA CARREIRA POLICIAL CIVIL DO DF – LEI 9.264/96 ................................29
REGIME JURÍDICO PECULIAR DOS FUNCIONÁRIOS POLICIAIS CIVIS DA UNIÃO E DO DF – LEI 4878/65........................32
DECRETO Nº 30.490/2009 REGIMENTO INTERNO DA PCDF ...................................................................................................34
LEI Nº 13.869 – NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE ...........................................................................................................36
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................................................................................... 37
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ...................................................................................................................................37
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS .................................................................................................................37
CRIMES IMPRESCRITÍVEIS, INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA ........................................................38
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS .............................................................................................................38
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS ....................................................................................................................................................40
EXTRADIÇÃO .................................................................................................................................................................................40
DOS DIREITOS SOCIAIS ................................................................................................................................................................41
NACIONALIDADE .........................................................................................................................................................................42
DIREITOS POLÍTICOS .....................................................................................................................................................................42
DA SEGURANÇA PÚBLICA ..........................................................................................................................................................43
DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................................................................................................................ 45
RAMOS, FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO ..............................................................................................45
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ....................................................................................................................46
PODERES ADMINISTRATIVOS.......................................................................................................................................................47
AGENTES PÚBLICOS .....................................................................................................................................................................48
ATOS ADMINISTRATIVOS .............................................................................................................................................................49
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO .....................................................................................................................................51
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .............................................................................................................................51
LICITAÇÕES – 8666/93 .................................................................................................................................................................52
MODALIDADES DE LICITAÇÃO ..................................................................................................................................................52

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DIREITO PENAL – PARTE GERAL ................................................................................................................................................ 53


CONCEITO, FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL ..........................................................................................................53
CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS ..............................................................................................................................54
APLICAÇÃO DA LEI PENAL .........................................................................................................................................................55
A LEI PENAL NO TEMPO ...............................................................................................................................................................55
LEI EXCEPCIONAL E TEMPORÁRIA .............................................................................................................................................55
A LEI PENAL NO ESPAÇO ............................................................................................................................................................56
APLICAÇÃO DA LEI PENAL EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS .........................................................................................................56
EFICÁCIA DA SENTENÇA ESTRANGEIRA ...................................................................................................................................56
DIREITO PENAL – PARTE ESPECIAL ............................................................................................................................................ 57
CRIMES CONTRA A VIDA ............................................................................................................................................................57
DAS LESÕES CORPORAIS ............................................................................................................................................................59
DOS CRIMES CONTRA A HONRA...............................................................................................................................................60
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO .............................................................................................................................................61
DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA .....................................................................................................................................................64
DO ESTELIONATO .........................................................................................................................................................................64
DA RECEPTAÇÃO .........................................................................................................................................................................65
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ......................................................................................................................65
CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.........................................65
CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL ..........................................................67
DIREITO PROCESSUAL PENAL ................................................................................................................................................... 68
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL ......................................................................................68
PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS .............................................................................................................................................68
INQUÉRITO POLICIAL - IP .............................................................................................................................................................69
PRISÕES CAUTELARES ..................................................................................................................................................................72
PRISÃO EM FLAGRANTE ..............................................................................................................................................................72
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA ..........................................................................................................................................................73
PRISÃO PREVENTIVA ....................................................................................................................................................................73
PRISÃO DOMICILIAR ....................................................................................................................................................................73
PRISÃO TEMPORÁRIA – LEI 7960/89 ...........................................................................................................................................74
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS – LEI 9.099/95........................................................................................................................74
DIREITOS HUMANOS ................................................................................................................................................................. 76
FUNDAMENTOS DOS DIREITOS HUMANOS ...............................................................................................................................76
TEORIA DOS STATUS DE JELLINEK ...............................................................................................................................................76
CLASSIFICAÇÃO – CASO LUTH ..................................................................................................................................................77
ESTRUTURA DOS DIREITOS HUMANOS (ANDRÉ DE CARVALHO) ...........................................................................................77
TEORIA DA MARGEM DE APRECIAÇÃO ...................................................................................................................................77
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS – PRINCÍPIOS ..................................................................................................77
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - DUDH ..............................................................................................77
POS-POSITIVISMO .........................................................................................................................................................................78
DIMENSÕES DOS DIREITOS HUMANOS ......................................................................................................................................78
AFIRMAÇÃO HISTÓRICA .............................................................................................................................................................78
PRECEDENTES HISTÓRICOS DOS DIREITOS HUMANOS ...........................................................................................................79
DIREITOS HUMANOS E A RESPONSABILIDADE DO ESTADO ...................................................................................................79
INFORMÁTICA........................................................................................................................................................................... 80
SISTEMA OPERACIONAL LINUX ...................................................................................................................................................80
CLASSIFICAÇÃO DAS REDES E SEU TAMANHO .......................................................................................................................81
INTRANET, EXTRANET E INTERNET ................................................................................................................................................81
CLASSIFICAÇÃO DAS REDES QUANTO A SUA FORMA – TOPOLOGIA FÍSICA ....................................................................82
CLASSIFICAÇÃO DAS REDES QUANTO À ARQUITETURA OU FORMA DE INTERAÇÃO ......................................................82
CABOS E CONEXÕES...................................................................................................................................................................82
MEIOS DE TRANSMISSÃO .............................................................................................................................................................83
FLUXO DE COMUNICAÇÃO .......................................................................................................................................................83
EQUIPAMENTOS DE REDE ............................................................................................................................................................83
MODELO OSI E ARQUITETURA TCP/IP ........................................................................................................................................84
PROTOCOLOS DE INTERNET ........................................................................................................................................................84
INTERNET: CORREIO ELETRÔNICO .............................................................................................................................................87
CLOUD COMPUTING (COMPUTAÇÃO EM NUVEM) ..............................................................................................................88
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO ...............................................................................................................................................88
FUNÇÃO HASH .............................................................................................................................................................................88
ASSINATURA DIGITAL ...................................................................................................................................................................89
CERTIFICADO DIGITAL .................................................................................................................................................................89
PROCEDIMENTOS DE BACKUP ...................................................................................................................................................89
FIREWALL .......................................................................................................................................................................................90
VIRTUAL PRIVATE NETWORK (VPN) ............................................................................................................................................90
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LICENÇAS DE SOFTWARE GRATUITO .........................................................................................................................................90


MALWARES – PRAGAS VIRTUAIS ................................................................................................................................................91
ATAQUES E GOLPES .....................................................................................................................................................................94
BANCO DE DADOS ......................................................................................................................................................................95
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICA ................................................................................................................................... 96
PROPOSIÇÕES ..............................................................................................................................................................................96
TABELA-VERDADE .........................................................................................................................................................................97
EQUIVALÊNCIAS-LÓGICAS .........................................................................................................................................................97
LEI DE MORGAN - NEGAÇÃO ....................................................................................................................................................97
PRINCÍPIOS DE CONTAGEM .......................................................................................................................................................98
CONJUNTOS .................................................................................................................................................................................98
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS ...............................................................................................................................................98
PROGRESSÃO ARITMÉTICA E PROGRESSÃO GEOMÉTRICA ..................................................................................................99
FUNÇÕES .......................................................................................................................................................................................99
REGRA DE TRÊS .......................................................................................................................................................................... 100
CONTABILIDADE ..................................................................................................................................................................... 101
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS .................................................................................................................................................... 101
PATRIMÔNIO .............................................................................................................................................................................. 101
CONTAS ...................................................................................................................................................................................... 101
NATUREZA DAS CONTAS .......................................................................................................................................................... 102
TEORIA DAS CONTAS ................................................................................................................................................................ 102
FATOS CONTABÉIS..................................................................................................................................................................... 102
ESCRITURAÇÃO ......................................................................................................................................................................... 102
LANÇAMENTOS ......................................................................................................................................................................... 103
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO ................................................................................................................................................ 103
BALANÇO PATRIMONIAL ......................................................................................................................................................... 103
RESERVAS DE CAPITAL .............................................................................................................................................................. 103
RESERVAS DE LUCRO ................................................................................................................................................................ 104
DIVIDENDOS............................................................................................................................................................................... 104
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO (DRE) .................................................................................................... 104
ANÁLISE DAS DESPESAS NA DRE ............................................................................................................................................. 105
CONCEITOS IMPORTANTES ...................................................................................................................................................... 105
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ............................................................................................................................................... 105
CONCEITOS DE CAPITAL E MANUTENÇÃO DE CAPITAL ..................................................................................................... 106
ATIVO INTANGÍVEL .................................................................................................................................................................... 106
VIDA ÚTIL..................................................................................................................................................................................... 106
AMORTIZAÇÃO ......................................................................................................................................................................... 106
BAIXA .......................................................................................................................................................................................... 107
PROVISÕES ................................................................................................................................................................................. 107
PASSIVO CONTINGENTE ........................................................................................................................................................... 107
ATIVO CONTINGENTE ............................................................................................................................................................... 107
DEPRECIAÇÃO .......................................................................................................................................................................... 107
MENSURAÇÃO DE ATIVOS ....................................................................................................................................................... 108
MENSURAÇÃO DE PASSIVOS .................................................................................................................................................. 108
ESTATÍSTICA ............................................................................................................................................................................. 109
CONCEITOS ESTATÍSTICOS ....................................................................................................................................................... 109
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS (TIPOS) ............................................................................................................................................ 109
MÉDIA ARITMÉTICA ................................................................................................................................................................... 110
MÉDIA GEOMÉTRICA ................................................................................................................................................................ 110
MÉDIA HARMÔNICA................................................................................................................................................................. 110
DESVIO MÉDIO .......................................................................................................................................................................... 110
MEDIANA .................................................................................................................................................................................... 110
MODA ......................................................................................................................................................................................... 110
DESVIO PADRÃO (DP) .............................................................................................................................................................. 111
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO (CV) ......................................................................................................................................... 111
VARIÂNCIA RELATIVA ............................................................................................................................................................... 111
MEDIDAS DE ASSIMETRIA.......................................................................................................................................................... 112
MEDIDAS DE CURTOSE ............................................................................................................................................................. 112
PROBABILIDADE......................................................................................................................................................................... 113
QUARTIL E PERCENTIL ................................................................................................................................................................ 113
BOXPLOT ..................................................................................................................................................................................... 114
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM .................................................................................................................................................. 114
TAMANHO AMOSTRAL ............................................................................................................................................................. 114
INTERVALO DE CONFIANÇA E TIPOS DE CORRELAÇÃO LINEAR....................................................................................115

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CONHECIMENTOS SOBRE O DISTRITO FEDERAL E RIDE


ASPECTOS HISTÓRICOS DO DF
A RIDE (Região integrada de Desenvolvimento e São 03, as terras desmembradas do
Entorno) originou-se de quatro municípios gênese: Distrito Federal. Sendo elas:

1. Pirenópolis; 1. Luziânia (Brazlândia);


2. Luziânia; 2. Formosa; e
3. Formosa; e 3. Planaltina.
4. Paracatu.

→ Brasília recebeu, em 1987, o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.


→ O Conjunto Urbanístico de Brasília, foi tombado, em 1990, pelo IPHAN.
→ Os Primeiros habitantes do Distrito Federal eram os INDÍGENAS.

IDEIAS MUDANCISTAS (ORDEM CRONOLÓGICA)

PROCESSO HISTÓRICO DE MUDANÇA DA CAPITAL

COMISSÃO EXPLORADORA DO PLANALTO CENTRAL


1
Chefiada por Luis Cruls e determinada por Floriano Peixoto em 1892.

O quadrilátero Cruls foi considerado ideal, e no dia do Centenário da Independência, o presidente


Epitácio Pessoa inaugura o OBELISCO, em Planaltina.

COMISSÃO DE ESTUDOS PARA A LOCALIZAÇÃO DA NOVA CAPITAL


2
Chefiada por Djalma Poli Coelho - Missão Poli Coelho. Em 1946 há uma Nova Constituição.

3 COMISSÃO DE LOCALIZAÇÃO DA NOVA CAPITAL


Eurico Gaspar Dutra autoriza na Era Vargas.

Em 1956, Juscelino Kubitschek (JK) encaminha a Mensagem de Anápolis, propondo a criação da


NOVACAP e também a sugestão do nome: Brasília.

→ Urbanista: Lucio Costa → Construções: Candangos (Maioria Região Nordeste).


→ Arquiteto: Oscar Niemayer → Concentração: Cidade Livre (Atual Núcleo Bandeirante)

O Plano de Metas de JK tinha como objetivo acelerar o desenvolvimento do País.


→ A Ponte JK foi projetada pelo arquiteto Alexandre Chan.
→ A Torre de TV (Flor do Cerrado) é um projeto de Oscar Niemayer e se localiza no Lago Norte.

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CARATERÍSTICAS DO DISTRITO FEDERAL

→ CLIMA: O clima característico do DF e entorno é o Tropical ou Tropical semiúmido. Representando


temperaturas altas e duas estações bem distintas. O Verão é chuvoso e o inverno é frio e seco.

→ RELEVO: Seu relevo predominante é o Planalto, sendo o ponto mais alto no Pico do Rodeador, na
chapada da contagem em Brazlândia. Contudo, o site do Governo do Distrito Federal traz a informação
de que o ponto culminante é o Pico do Roncador, com 1.341 metros, localizado na Serra do Sobradinho.
O solo do DF é caracterizado por ser o Latossolo, apresenta coloração vermelho-escuro e/ou
vermelho-amarelo. São solos profundos, drenados e com pouca fertilidade, todavia isto é corrigido nas
práticas agrícolas pelo meio da Calagem (Acrescentar calcário ao solo).

→ VEGETAÇÃO: A vegetação predominante é o Cerrado, apresenta árvores e arbustos de raízes


profundas e galhos retorcidos recobertos por casca. Considerado como um hotspot mundial de
biodiversidade, vem sofrendo uma excepcional perda de habitats naturais.
O termo hotspot é usado para designar lugares que, além de apresentarem alto grau de
diversidade biológica e endemismo, devem ser especialmente protegidos, pois estão muito ameaçados
pela atividade humana.
O Distrito Federal é caracterizado por vegetação Semicaducifólia: Perdem as folhas, porém nem
todas! Além disso as raízes do cerrado são pivotantes ou axial, ou seja, crescem verticalmente para
baixo.
Por meio da lei nº 1.282/96, o buriti foi declarado como símbolo oficial do Distrito Federal. A
espécie dá nome à praça e ao palácio que são cenários das atividades diárias do Executivo local.

→ HIDROGRAFIA: Em 2010, por meio de decreto


administrativo, o Distrito Federal foi dividido em três
Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH), que são:
 DF1 – CBH do Rio Paranoá.
 DF2 – CBH do Rio Preto.
 DF3 – CBH do Rio Maranhão.
O abastecimento do DF se dá, principalmente, pela:
a) Barragem do Rio Descoberto; e
b) Barragem de Santa Maria.

O Lago Paranoá é um lago artificial de Brasília. Foi concebido em 1894 pela Missão Cruls e
concretizado com a construção da cidade, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek. Foi
criado com o objetivo principal no viés TURÍSTICO e secundariamente de aumentar a umidade em suas
proximidades.

→ UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: Unidade de Conservação (UC) é a denominação brasileira para as


áreas protegidas pelo poder público com a finalidade de resguardar espaços representativos dos
recursos naturais do país.
Dentre as principais UC’s do DF, destacam-se:
a) A Área de Proteção Ambiental do Planalto Central: uma UC de uso sustentável localizada no DF
e no estado de Goiás. Com a finalidade de proteger os mananciais, regular o uso dos recursos
hídricos e o parcelamento do solo, garantindo o uso racional dos recursos naturais e protegendo
o patrimônio ambiental e cultural da região.
b) A Estação Ecológica de Águas Emendadas: abriga um fenômeno interessante e muito raro: duas
nascentes localizadas a 800m uma da outra contribuem com 2 das principais bacias
hidrográficas do país. É uma UC de proteção integral, declarada pela Unesco como uma das
áreas que compõem a área nuclear da Reserva da Biosfera do Cerrado.
c) O Parque Nacional de Brasília: conhecido como “Água Mineral”, é uma UC de proteção integral
localizada no DF e no município de Padre Bernardo, em Goiás. A principal atração do parque
são as piscinas formadas a partir dos poços d’água surgidos às margens do córrego
Acampamento pela extração de areia feita antes da criação de Brasília.

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ASPECTOS ÉTNICOS, POLÍTICOS E ECONÔMICOS DO DF E ENTORNO


O Distrito Federal é um ente federado autônomo, que acumula competências executivas e
legislativas reservadas aos estados e municípios, nos termos da Constituição do Brasil de 1988. É regido
por lei orgânica, típica de municípios, e não por uma constituição estadual.
→ O Poder Legislativo do DF é exercido pela Câmara DADOS GERAIS DO DF
Legislativa do Distrito Federal – CLDF. Área 5.780 km²
→ O DF possui autonomia para instituir e arrecadar Relevo Planalto
tributos próprios aos estados, como o imposto sobre a Vegetação Cerrado
circulação de mercadorias e serviços, imposto sobre a Clima Tropical
propriedade de veículos automotores, etc. Governador Ibaneis Rocha
→ A Constituição e a LODF vedam expressamente a Senadores 3
divisão do Distrito Federal em municípios. Deputados Federais 8
→ O DF adquire autonomia política em 1990. Deputados Distritais 24

O Distrito Federal é composto por Regiões Administrativas (RA), criadas para ser uma cidade
administrativa. São elas as RA’s mais populosas: Ceilândia, Samambaia, Taguatinga e Plano Piloto.

→ A maior parte da população do Distrito Federal, na qual ultrapassa os 3 milhões de habitantes, se


localiza na zona urbana (mais de 90%), além disso sua maioria é de MULHERES.
→ A composição PIB do DF se dá em torno do Setor Terciário – Setor de comércio e serviços.
→ O DF apresenta elevado PIB per capita e o maior IDH do Brasil.
→ O enfoque na Economia, predominante do setor terciário, se destaca para o serviço público. Assim,
o serviço público do DF apresenta remunerações mais altas que o setor privado, o que gera alta
desigualdade da distribuição da renda.

Principais problemas urbanos, rurais, sociais e ambientais da RIDE e do DF:


 Saúde;  Problemas de infraestrutura básica e saneamento;
 Transporte;  Educação;
 Emprego;  Problema do lixo urbano;
 Grilagem de terras;  Destruição da biodiversidade e do bioma do Cerrado;
 Especulação imobiliária;  Poluição dos rios e do lago Paranoá;
 Presença de favelas e invasões;  Desmatamento do Cerrado.
 Falta de moradias;  Elevada violência e criminalidade;

ESTRUTURA URBANA DE BRASÍLIA


Brasília tem uma estrutura planejada, caracterizada por um estilo urbano definido. Foi criada
para ser uma cidade administrativa e polo de desenvolvimento regional. É em torno da função
governamental que todas as outras funções se agrupam e convergem.
Lucio Costa projetou a cidade, de modo que a vida dos moradores se desenvolvesse na
confluência de quatro escalas:

1. ESCALA MONUMENTAL: Centro do traçado urbano


idealizado com os edifícios da administração e dos Três
Poderes.

2. ESCALA RESIDENCIAL ou COLOQUIAL: Ao longo das Asas


Sul e Norte do Eixo Rodoviário Residencial, com uso
predominantemente residencial.
3. ESCALA GREGÁRIA ou de CONVÍVIO: O Centro, junção
das escalas Monumental e Coloquial, que concentra a
maior parte do comércio, serviços e diversões da cidade;
4. ESCALA BUCÓLICA: Corresponde aos grandes espaços
verdes, que dá ao Plano Piloto a conotação de cidade-
jardim.

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REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO – RIDE


A Lei Complementar nº 94, de 1998, institui a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito
Federal e Entorno – RIDE.

Principais objetivos da Ride Acelerar o desenvolvimento econômico da região.


Reduzir as desigualdades sociais.

COMPOSIÇÃO DA RIDE

DISTRITO FEDERAL MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS MUNICÍPIOS DE GOIÁS

→ MINAS GERAIS: Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí.

→ GOIÁS: Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás,
Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás,
Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás,
Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São
João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício.

Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns


ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram,
especialmente aqueles relacionados às áreas de infraestrutura e
de geração de empregos.

A população dos municípios do Entorno


cresceu rapidamente por dois motivos:

a) Grande quantidade de migrantes que


vinham para trabalhar em Brasília se fixaram nessas
cidades, pois não tinham condições de pagar os
custos de moradia e de vida muito caros do DF.
b) Afluxo de grande quantidade de
moradores que passaram a não ter mais condições
de residir no DF, devido ao seu elevado custo de vida.

Foi a primeira RIDE criada no Brasil. Além dela, existem ainda as RIDES da Grande Teresina
(Maranhão e Piauí) e de Petrolina e Juazeiro (Pernambuco e Bahia).
A construção da Capital Federal teve grande impacto sobre os municípios vizinhos e a influência
de Brasília continua além de suas fronteiras. Dezenas de milhares de moradores de Goiás e Minas Gerais
trabalham e consomem no DF.

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FATORES QUE LEVARAM A TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL


a) Segurança Nacional;
b) Interiorização do povoamento;
c) Desenvolvimento e Integração Nacional;
d) Símbolo do Brasil novo (JK);
e) Afastar os governantes da concentração de atividades e das pressões populares;

ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA


A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) delimitou informalmente a Área
Metropolitana de Brasília (AMB) ou Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) composta pelo Distrito Federal e por 12
municípios goianos próximos ao DF e que com este têm alto nível de integração: Águas Lindas de Goiás, Alexânia,
Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina,
Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.
No entendimento da Codeplan, no âmbito da RIDE do Distrito Federal e Entorno há duas dinâmicas: uma
metropolitana e outra não metropolitana.
A Codeplan tem promovido estudos sobre este espaço metropolitano demonstrando haver uma
funcionalidade evidente entre o Distrito Federal e os municípios a ele adjacentes, contíguos ou não. Diariamente,
por exemplo, é intensa a mobilidade de veículos no sentido periferia metropolitana DF, o que demonstra haver uma
dependência dos núcleos urbanos em relação ao Distrito Federal (sobretudo com o Plano Piloto) na busca de
trabalho e na procura de bens e serviços oferecidos na Capital Federal.
→ Brasília é considerada uma Metrópole Nacional.

LEI COMPLEMENTAR Nº 94 DE 1998


Art. 1º É o PODER EXECUTIVO autorizado a criar, para efeitos de articulação da ação administrativa da União, dos Estados
de Goiás e Minas Gerais e do Distrito Federal, conforme previsto nos arts. 21, inciso IX, 43 e 48, inciso IV, da Constituição
Federal, a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE.
§ 1º A Região Administrativa de que trata este artigo é constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia,
Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras,
Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia,
Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do
Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício, no Estado de Goiás, e de Arinos,
Buritis, Cabeceira Grande e Unaí, no Estado de Minas Gerais.
§ 2º Os Municípios que vierem a ser constituídos a partir de desmembramento de território de Município citado no § 1º
deste artigo passarão a compor, automaticamente, a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno.
Art. 2º É o Poder Executivo autorizado a criar um CONSELHO ADMINISTRATIVO para coordenar as atividades a serem
desenvolvidas na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno.
Parágrafo único. As atribuições e a composição do Conselho de que trata este artigo serão definidas em regulamento,
dele participando representantes dos Estados e Municípios abrangidos pela RIDE.
Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram,
especialmente aqueles relacionados às áreas de infraestrutura e de geração de empregos.
Art. 4º É o Poder Executivo autorizado a instituir o Programa Especial de Desenvolvimento do Entorno do Distrito Federal.
Parágrafo único. O Programa Especial de Desenvolvimento do Entorno do Distrito Federal, ouvidos os órgãos competentes,
estabelecerá, mediante convênio, normas e critérios para unificação de procedimentos relativos aos serviços públicos,
abrangidos tanto os federais e aqueles de responsabilidade de entes federais, como aqueles de responsabilidade dos
entes federados referidos no art. 1º, especialmente em relação a:
I - tarifas, fretes e seguros, ouvido o Ministério da Fazenda;
II - linhas de crédito especiais para atividades prioritárias;
III - isenções e incentivos fiscais, em caráter temporário, de fomento a atividades produtivas em programas de
geração de empregos e fixação de mão-de-obra.
Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infraestrutura básica e
geração de empregos, serão financiados com recursos:
I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;
II - de natureza orçamentária que lhe forem destinados pelo Distrito Federal, pelos Estados de Goiás e de Minas
Gerais, e pelos Municípios abrangidos pela Região Integrada de que trata esta Lei Complementar;
III - de operações de crédito externas e internas.
Art. 6º A União poderá firmar convênios com o Distrito Federal, os Estados de Goiás e de Minas Gerais, e os Municípios
referidos no § 1º do art. 1º, com a finalidade de atender o disposto nesta Lei Complementar.

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PORTUGUÊS

ACENTUAÇÃO DAS PALAVRAS

MONOSSILABO Terminados em A(s), E(s), O(s): Terminadas em Ditongo Aberto:


TÔNICO Ex.: pá, três, pós. éu, éi, ói: Ex.: céu, réis, dói.

Terminadas em A(s), E(s), O(s), Em(s): Terminadas em Ditongo Aberto:


OXÍTONA
Ex.: sofá, café, parabéns. éu, éi, ói: Ex.: chapéu, anéis, herói.

Todas, exceto terminadas em A(s), E(s), Terminadas em Ditongo:


O(s), Em(s). Ex: Indivíduos, precárias, série, história,
PAROXÍTONA Ex: fácil, hífen, lápis, vírus. imóveis, água, distância.

Obs.: Ditongo Aberto não acentua mais! Ex: boia, jiboia, proteico, heroico.

PROPAROXÍTONA Todas são acentuadas! Ex.: líquida, pública, episódica, período.

Não há acento:
Acentuam-se o “i” e 1. Hiato seguido de “nh” na próxima sílaba.
“u” tônico sozinho na Ex.: rainha, bainha, tainha.
sílaba (ou com s): 2. Hiatos com vogais repetidas:
REGRA DO HIATO
Ex.: baú, juízes, Ex.: voo, enjoo, creem, leem, semeemos.
balaústre, país, reúnem,
3. Hiato com “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a
saúde, egoísmo.
palavra não for oxítona:
Ex.: bocaiuva, feiura, Sauipe.

USO DO HÍFEN

NÃO HÁ HÍFEN HÁ HÍFEN


 Vogais iguais;
 Vogais diferentes;
 Consoantes iguais;
 Consoantes diferentes;
 Prefixos: Pré, pós, pro, recém, além, sem, ex,
 Vogal + consoante (se tiver R ou S, duplica: vice, aquém;
antissocial, autorretrato);
 Antes de “h”;
 Após “não” e “quase”;
 Sub/sob + r (sub-região);
 Entre palavras com elemento de ligação;  Prefixos circum/pan + vogal/m/n;
 Palavras repetidas, desde que tenham  Prefixo “bem”, exceto em palavras derivadas
elemento conectivo (face a face); de querer ou fazer;
 Prefixo “co”;  Prefiro “super”, só se a próxima começar por “h”
 Palavras que perderam a composição ou “r” (super-herói);
(passatempo, pontapé)  Prefixo “mal”, antes de vogal ou h; mal-estar,
 EXCEÇÕES: água-de-colônia, arco-da-velha, mal-humorado);
cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia.  Espécies botânicas;

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ORTOGRAFIA – PRINCIPAIS TERMOS

POR QUÊ PORQUÊ


Empregado no final de frases. Antecede a
Representa um substantivo e é equivalente a
pontuação (ponto final, interrogação,
"motivo", "causa", "razão"
exclamação).

POR QUE PORQUE


Inicia frases interrogativas. Significado de "por
Equivalente a "pois", "uma vez que". Antecede
que motivo" ou "por que razão", além de
uma explicação;
"pelo(a) qual"

CERCA DE ACERCA DE HÁ CERCA DE


Indica aproximação. Equivale a "sobre", "a respeito de" Indica o tempo decorrido.

DONDE AONDE ONDE


É formado pela contração da Usado com verbos que
Usado com verbos que
preposição "de" + advérbio não expressam
expressam movimento. O verbo
"onde". movimento.
precisa pedir a preposição "a".
Pode substituir por "de que Pode substituir por "em
Pode substituir por "a que lugar".
lugar". que".

AFIM A FIM
Semelhante, afinidade; Com o intuito de, finalidade.

MAL MAU
Contrário de bem. Contrário de bom.

EM VEZ DE AO INVÉS DE
Usa-se “no lugar de”. Usa-se “ao contrário de”.

CONQUANTO PORQUANTO
Sentido de “apesar de”, “embora”. Sentido de “visto que”, “pois”.

IR DE ENCONTRO A IR AO ENCONTRO DE
Discordância. Concordância.

SE NÃO SENÃO
Caso não (condição). Caso contrário.

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USO DA VÍRGULA
O uso da vírgula serve para marcar o deslocamento de um termo na frase. A ordem canônica de
uma frase em língua portuguesa é sujeito, verbo e complementos. Quando essa sequência é respeitada,
não se coloca vírgula alguma.

Então, resumidamente, não se separa por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.

SUJEITO + VERBO + CV (COMPLEMENTO)


Não se separa o sujeito do verbo por vírgula;
V ORDEM DIRETA
Não se separa o verbo do complemento por vírgula;
Í É possível separar por vírgula um adjunto adverbial;
R
G Complemento
Se estiver deslocado PODE usar vírgula.
U Verbal
L
A Predicativo do Na ordem direta não é separado por vírgula.
DESLOCADO
Sujeito Se deslocado, DEVE receber vírgula.

Adjunto Curto (2 palavras): FACULTATIVA.


Adverbial Longo (3 ou mais): OBRIGATÓRIA.

Obs.: Há divergência sobre a quantidade de palavras em relação a adjunto adverbial curto ou longo.

FIGURAS DE LINGUAGEM

METÁFORA METONÍMIA

Representa uma comparação de palavras


A metonímia é a transposição de significados
com significados diferentes e cujo termo
considerando parte pelo todo, autor pela obra.
comparativo fica subentendido na frase.
Exemplo: Costumava ler Shakespeare.
Exemplo: A vida é uma nuvem que voa.

COMPARAÇÃO CATACRESE
Chamada de comparação explícita, ao
Representa o emprego impróprio de uma
contrário da metáfora, neste caso são
palavra por não existir outra mais específica.
utilizados conectivos de comparação (como,
assim, tal qual).
Exemplo: Embarcou há pouco no avião.
Exemplo: Seus olhos são como jabuticabas.

SINESTESIA PERÍFRASE
A perífrase, também chamada de antonomásia,
A sinestesia acontece pela associação de
é a substituição de uma ou mais palavras por
sensações por órgãos de sentidos diferentes.
outra que a identifique.
Exemplo: Com aquele olhos frios, disse que
Exemplo: O rugido do rei das selvas é ouvido a
não gostava mais da namorada.
uma distância de 8 quilômetros.

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FIGURAS DE PENSAMENTO

HIPÉRBOLE EUFEMISMO
A hipérbole corresponde ao exagero
O eufemismo é utilizado para suavizar o discurso.
intencional na expressão.
Exemplo: Entregou a alma a Deus.
Exemplo: Quase morri de estudar.

IRONIA PERSONIFICAÇÃO
A ironia é a representação do contrário Ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e
daquilo que se afirma. sentimentos humanos aos seres irracionais.
Exemplo: É tão inteligente que não acerta Exemplo: O jardim olhava as crianças sem dizer
nada. nada.

ANTÍTESE PARADOXO
A antítese é o uso de termos que têm sentidos Uso de ideias que têm sentidos opostos, não
opostos. apenas de termos.
Exemplo: Toda guerra finaliza por onde devia Exemplo: Estou cego de amor e vejo o quanto
ter começado: a paz. isso é bom.

GRADAÇÃO APÓSTROFE
Apresentação de ideias que progridem de
forma crescente ou decrescente (anticlímax). A apóstrofe é a interpelação feita com ênfase.
Exemplo: Inicialmente calma, depois Exemplo: Ó céus, é preciso chover mais?
apenas controlada, até o ponto de
total nervosismo.

FIGURAS DE SINTAXE

ELIPSE ZEUGMA
A elipse é a omissão de uma palavra que se A zeugma é a omissão de uma palavra pelo
identifica de forma fácil. fato de ela já ter sido usada antes.
Exemplo: Tomara você me entenda. Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão.
(Tomara que você me entenda.) (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.)

HIPÉRBATO POLLISÍNDETO
O hipérbato é a alteração da ordem direta da
O polissíndeto é o uso repetido de conectivos.
oração.
Exemplo: As crianças
Exemplo: São como uns anjos os seus alunos.
falavam e cantavam e riam felizes.
(Os seus alunos são como uns anjos.)

PLEONASMO ASSÍNDETO
Repetição da palavra ou da ideia contida O assíndeto representa a omissão de
nela para intensificar o significado. conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.
Exemplo: A mim me parece que isso está Exemplo: Não sopra o vento; não gemem as
errado. (Parece-me que isto está errado.) vagas; não murmuram os rios.

ANÁFORA SILEPSE
A anáfora é a repetição de uma ou mais A silepse é a concordância com o que se
palavras de forma regular. entende e não com o que está implícito.
Exemplo: Se você sair, se você ficar, se Exemplo: Vivemos na bonita e agitada São
você quiser esperar. Paulo. (Cidade)

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CONCORDÂNCIA

A ordem básica da estrutura é:


SUJEITO + VERBO + CV (COMPLEMENTO)
→ O verbo concorda em número e pessoa com o sujeito, venha ele claro ou subentendido.

→ Quando o sujeito for PERCENTUAL, PARTITIVO ou COLETIVO o verbo poderá concordar com o NÚCLEO
ou com o TERMO PREPOSICIONADO que o acompanha (sem alteração semântica).

Essa é a regra para expressões como: a maioria de, a minoria de, uma porção de, um bando de, um
grande número de + determinante (termo preposicionado que modifica, especifica o substantivo
coletivo ou partitivo).

Exemplo: A metade dos servidores públicos entrou/entraram em greve.

Concordam com o núcleo do sujeito ou adjunto adnominal. Tanto faz. É Facultativo.

Numerais/Porcentagens + Determinante: o verbo concorda com o próprio numeral ou com o


determinante. Se o numeral vier determinado, a concordância tem que ser feita com ele.

Exemplo: 20% do eleitorado ficou revoltado.


Exemplo: 20% do eleitorado ficaram revoltados.

ORDEM DIRETA ORDEM INVERSA


Sujeito vem antes do verbo; Sujeito depois do verbo;
Chamado sujeito anteposto. Chamado de sujeito posposto

O substantivo ou qualquer palavra substantivada funciona como núcleo do sujeito; e o núcleo do


sujeito não pode ser preposicionado.

→ Em regra, quando o sujeito é composto anteposto, o verbo concorda com os núcleos do sujeito
composto, ficando, assim, no plural.

→ Quando os sujeitos são sinônimos ou quase sinônimos o verbo pode concordar com o sujeito mais
próximo.
Ex.: “A conciliação, a harmonia entre uns e outros é possível.”

→ Quando há uma enumeração gradativa o verbo também pode concordar com o sujeito mais
próximo.
Ex.: “A mesma coisa, o mesmo ato, a mesma palavra provocava ora risadas, ora castigos.”

→ Quando os sujeitos são dois ou mais infinitivos, o verbo fica no singular.


Ex.: “Olhar e ouvir era para mim um recurso de defesa.”

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SINTAXE NO PERÍODO SIMPLES

Se, no predicado, existir verbo de ação + predicativo, o predicado será verbo-nominal.

OBS: Podem ou não vir preposicionados (o aposto raramente será preposicionado).

SINTAXE NO PERÍODO COMPOSTO

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CLASSIFICAÇÕES DO SUJEITO
1. SIMPLES - Um núcleo. Concorda com o núcleo. Tome cuidado com a distância entre o sujeito e o
verbo.

2. COMPOSTO - Mais de um núcleo.

3. INDETERMINADO – 3º pessoa do plural sem referente anterior, verbo no infinitivo ou 3º pessoa do singular
+ se (IIS).

4. INEXISTENTE OU ORAÇÃO SEM SUJEITO:


1. Haver no sentido de existir, acontecer ou ocorrer;
VERBOS 2. Haver e fazer indicando tempo decorrido;
IMPESSOAIS: 3. Ser, estar, ficar, fazer, continuar indicando tempo ou clima;
4. Fenômenos da Natureza – Em sentido denotativo.

5. ELÍPTICO/DESINENCIAL – Implícito na oração.

6. ORACIONAL: “Fumar cigarro faz muito mal à saúde”. (Fumar cigarro = Sujeito)

CLASSIFICAÇÕES DA PALAVRA “SE”


VTD
PARTÍCULA APASSIVADORA + SE + Sujeito Paciente (Voz Passiva Sintética).
VTDI

ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO VTI


VI + SE (Verbo no Singular).
USO DO SE

DO SUJEITO VL

CONJUNÇÃO INTEGRANTE ISSO Oração Subordinada Substantiva.

CONJUNÇÃO CONDICIONAL CASO Oração Subordinada Adverbial Condicional.

PRONOME REFLEXIVO A si mesmo Reflexivo Recíproco: Um ao outro.

PARTE INTEGRANTE DO VERBO Verbos Impessoais.

→ Regra: Olhar o verbo e descobrir quem é núcleo do sujeito.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL
→ Não se inicia frase com pronome obliquo! PRÓCLISE
Pronome ANTES
Atração OBRIGATÓRIA da Próclise: Atração FACULTATIVA:
a) Advérbios; a) Núcleo Substantivo Expresso; MESÓCLISE
b) Palavras Negativas; b) Núcleo Pronome Reto expresso; Pronome no MEIO
c) Pronomes não Retos; c) Núcleo Numeral Expresso;
d) Conjunções Subordinativas; d) Verbo no Infinitivo não flexionado; ÊNCLISE
e) EM + Gerúndio; Pronome DEPOIS
f) QUE;
g) Frase interrogativa.

→ Não usa pronome


obliquo com ênclise em Particípio não
verbo no futuro. admite ênclise.

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CRASE
→ É condição essencial que o acento venha antes de PALAVRA FEMININA.
→ É necessário que a palavra dependa de outra que exija a preposição ‘a’.
→ É necessário que a palavra admita o artigo feminino (sentido particularizado).

USA-SE CRASE AINDA:


A - Nas formas àquele, àquela, àqueles, àquelas, àquilo, desde que o termo regente peça a preposição
‘a’.
- Cheguei àquele lugar.
- Vou àquelas cidades.

B - Nas indicações de horas, desde que determinadas (HORA EXATA).


- Chegou às 08:00 horas.
- Às 10:00 horas saiu.

C - ZERO e MEIA incluem-se na regra:


- O aumento entra em vigor à zero hora.
- Veio à meia noite em ponto.
D - A indeterminação AFASTA a crase:
- Irá a uma hora qualquer.
E - Nas LOCUÇÕES ADVERBIAIS, PREPOSITIVAS e CONJUNTIVAS como às pressas, às vezes, à risca, à noite,
à esquerda, à frente, à maneira de, à moda de, à procura de, à medida que, à proporção que...
- Saiu às pressas com o pai.
- Vive à custa do pai.
- Estava à espera do irmão.

NÃO SE USA CRASE:


Palavra MASCULINA.
Exceção – existe a crase quando se pode subentender uma palavra feminina, especialmente MODA
e MANEIRA, ou qualquer outra que determine um nome de empresa ou coisa.
- Estilo à Machado de Assis (à maneira de)
- Vou à Melhoramentos. (editora)
- Fez alusão à Veja. (revista)
Nome de CIDADE. CASA (lugar de onde se mora)
Exceção – Ao atribuir uma qualidade à cidade. Obs. Se determinada, existe crase.
- Voltou a casa.
- Iremos à Roma dos Césares.
- Chegou cedo a casa.
- Irão a Roma este ano. - Voltou à casa dos pais.

VERBO. SUBSTANTIVOS REPETIDOS


- Passou a ver. - Cara a cara. - Frente a frente.
- Começou a fazer. - Dente a dente. - Gota a gota.

ELA, ESTA e ESSA Formas de TRATAMENTO


- Pediram a ela que saísse. - Escreverei a Vossa excelência.
- Cheguei a esta conclusão. - Recomendamos a Vossa Senhoria.

DISTÂNCIA, desde que não determinadas. TERRA (significando terra firme.)


Obs. Quando se define a distância, existe crase. Obs. Nos demais significados usa-se a crase.
- A polícia ficou a distância. - O navio estava chegando a terra.
- A polícia ficou à distância de seis metros. - Voltou à terra natal.

USO FACULTATIVO DA CRASE


A – Antes de Pronome Possessivo. C – Nome de Pessoa (Mulher).
- Levou a encomenda a (à) sua tia.
- Não fez menção a (à) nossa empresa.
B – Com até: Foi até a (à) porta.

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REGÊNCIA VERBAL

A REGÊNCIA VERBAL é a relação existente entre o verbo (termo regente) e o complemento (termo
regido). Alguns verbos possuem mais de um significado e, a cada um dos seus significados termos uma
regência diferente; isto quer dizer que em uma determinada frase ou oração o verbo poderá ser
transitivo, intransitivo ou ligação.
Ex.:
O médico ASSISTIU o doente no hospital. Significa ajudar e é TRANSITIVO DIRETO.

O público ASSISTIU ao espetáculo teatral. Significa ver e é TRANSITIVO INDIRETO.

O homem ASSISTE em sua cidade natal. Significa morar e é INTRANSITIVO.

Questões jurídicas não ASSISTEM ao médico. Significa competência é TRANSITIVO INDIRETO.

VERBOS POTENCIAIS EM PROVA E SUAS REGÊNCIAS

Respirar = Transitivo Direto.


ASPIRAR
Desejar, ter em vista = Transitivo Indireto.

Socorrer = Transitivo Direto.


Presenciar, ver = Transitivo Indireto.
ASSISTIR
Morar = Intransitivo.
Ser da competência = Transitivo Indireto.

AVISAR Transitivo Direto e Transitivo Indireto.

OBEDECER
Transitivo Indireto.
DESOBEDECER
ESQUECER
Transitivo Direto.
LEMBRAR
ESQUECER-SE
Transitivo Indireto.
LEMBRAR-SE

INFORMAR Transitivo Direto e Transitivo Indireto

NAMORAR Transitivo Direto.

Alguma coisa = Transitivo Direto.


PERDOAR
A alguém = Transitivo Indireto
Alguma coisa = Transitivo Direto.
PAGAR
A alguém = Transitivo Indireto

PREFERIR Transitivo Direto e Transitivo Indireto (sempre com a preposição “A”)

Desejar = Transitivo Direto.


QUERER
Estimar = Transitivo Indireto
Originar = Intransitivo.
PROCEDER Dar início = Transitivo Indireto.
Ter fundamento = Intransitivo.
Pretender = Transitivo Indireto.
VISAR Mirar = Transitivo Direto.
Pôr visto = Transitivo Direto.

IMPORTANTE: A transitividade vai depender do Contexto.

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VOZES VERBAIS

→ Voz Passiva Analítica: (verbo SER + PARTICÍPIO):


- Na conversão da voz ativa para a passiva:
a) O sujeito da voz ativa vira o agente da passiva.
b) O objeto direto da ativa vira sujeito paciente na passiva.

Ex: O desafiante derrotou o campeão. (Voz ativa)


Sujeito verbo Objeto direto

Ex: O campeão foi derrotado pelo desafiante. (Voz passiva analítica)


Suj. paciente SER + Particípio Agente da Passiva

→ Voz Passiva Sintética: (VTD ou VTDI+ SE): → A voz passiva está ligada à existência de
um OD na ativa.
Ex: Derrotou-se o campeão. → Não é possível voz passiva com:
Pronome apassivador Suj. Paciente
- VTI;
- VI;
Ex.: Eliminaram-se todas as esperanças. - VL; e
Pronome apassivador Suj. Paciente - Verbos que já possuem sentido passivo.

ADJUNTO ADNOMINAL E COMPLEMENTO NOMINAL

ADJUNTO ADNOMINAL COMPLEMENTO NOMINAL


 Substituível por adjetivo perfeitamente  É um termo substantivo. Não pode ser substituído
equivalente; por um adjetivo perfeitamente equivalente;
 Substantivo Concreto. Também pode ser  Só complementa Substantivo Abstrato
Abstrato com sentido ativo, de posse, ou (Sentimento; ação; qualidade; estado e
pertinência. Se for concreto, só pode ser conceito).
adjunto;
 Refere-se a advérbio, adjetivos e substantivo
 Só modifica substantivo: Então, termo abstratos. Então, termo preposicionado ligado a
preposicionado ligado a adjetivo e adjetivo e advérbio só pode ser Complemento
advérbio nunca será adjunto adnominal. Nominal;
 Nem sempre preposicionado.  Sempre preposicionado.

VOCATIVO & APOSTO

VOCATIVO APOSTO

É o Chamamento, um termo externo.


Isolado na oração, sempre marcado por Palavra ou expressão que explica ou esclarece,
vírgulas ou pausas equivalentes. desenvolve ou resume outro termo da oração.

Ex.: Laudeci, volte para casa! Ex.: Laudeci, Delegado da PF, voltou para casa.

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ESQUEMA DIDÁTICO DA ANÁLISE SINTÁTICA

Simples Um só Núcleo.
Determinado Composto Mais de um núcleo.
S (Ativo ou Passivo)
Oculto Implícito na desinência verbal – Elíptico.
U
J Verbos na 3º Pessoa do Plural (Observe o contexto!)

E INDETERMINADO V.T.I + SE
Partícula de
V.I + SE
I V.L + SE
Indeterminação do Sujeito.

T
1. Haver no sentido de existir, acontecer ou ocorrer;
O INEXISTENTE 2. Haver e fazer indicando tempo decorrido;
ORAÇÃO SEM SUJEITO 3. Ser, estar, ficar, fazer, continuar indicando tempo ou clima;
4. Fenômenos da Natureza – Em sentido denotativo.

Direto Objeto Direto (OD).

TRANSITIVO Indireto Objeto Indireto (OI).

V Direito e Indireto Objeto Direto (OD) e Objeto Indireto (OI).

E Verbos com significado completo, não sendo necessária a


R INTRANSITIVO junção de Objeto Direto (OD) e Objeto Indireto (OI) para
complementar o seu sentido.
B
O Alguém a
Um estado
LIGAÇÃO Liga Alguma coisa Uma qualidade
Um modo de ser

Sujeito Predicativo do Sujeito

P
NOMINAL Núcleo é um Nome Verbo de Ligação
R
E
Transitivo Direto;
D
VERBAL Núcleo é um Verbo Transitivo Indireto;
I
Intransitivo;
C
Transitivo Direito e Indireto;
A
D
VERBO-NOMINAL Dois Núcleos Um Verbal e outro Nominal;
O

→ Os pronomes oblíquos átonos LHE, LHES funcionam normalmente como OBJETO INDIRETO.
→ Os pronomes oblíquos átonos O, A, OS, AS, funcionam normalmente como OBJETO DIRETO.
→ Os demais pronomes átonos ME, TE, SE, NOS, VOS, podem funcionar ora como OBJETO DIRETO ora
como OBJETO INDIRETO dependendo do verbo que completam.

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LÍNGUA INGLESA
PRINCIPAIS CONECTIVOS - MAIN CONNECTIVES

 First of all (Em primeiro lugar, Antes de mais nada, Antes de tudo)
 To begin with (Para começo de conversa)
 In the first place (Em primeiro lugar, Para começar)
 First (Primeiro, Para começar)
 Besides (Além disso)
 Furthermore (Além disso, Ademais)
 Moreover (Aliás, Além do mais, Além de que)
 Then (Então, Depois, Em seguida)
 And (E)
 Also (Também, Igualmente)
 As well as (Assim como, Bem como)
 Not only... but also (Não somente… mas também)
 On top of that (Além disso)
 But (Mas, Porém)
 However (Contudo)
 Instead (of) (Ao invés de, Em vez de)
 Meanwhile (Enquanto isso)
 Nonetheless (No entanto)
 Nevertheless (Mesmo assim, Todavia)
 Otherwise (Caso contrário, De outra forma)
 Still (Ainda, Apesar, Entretanto)
 Likewise (Da mesma forma)
 In the same way (Do mesmo jeito, Igualmente)
 Similarly (Similarmente, Semelhantemente)
 In comparison with (Em comparação a/com)
 For instance (Por exemplo)
 For example (Por exemplo)
 In particular (Em particular)
 In this case (Neste caso)
 Such as (Tal como)
 Due to (Devido a)
 Because of (Por causa de)
 As a result (Como resultado)
 Consequently (Consequentemente)
 Therefore (Portanto)
 Above all (Sobretudo)
 Even more (Ainda mais)
 Indeed (De fato, Realmente)
 Most of all (Acima de tudo)
 After all (Afinal)
 At last (Finalmente)
 Finally (Finalmente)
 To summarize (Para resumir)
 To sum up (Resumindo)

Para resolver provas de concursos públicos da língua inglesa é essencial e fundamental compreender o
significado das palavras. A melhor forma disto é resolvendo questões e buscando, com paciência e
força de vontade, entender o vocabulário da língua estrangeira. 99% das questões se compromete com
a interpretação de texto, ou seja, muitas vezes pelo contexto se consegue responder as questões mesmo
sem o conhecimento de determinadas palavras.

Dica: Pratique e não negligencie!

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LEGISLAÇÃO
LODF – LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL
À Polícia Civil, órgão permanente dirigido por delegado de polícia de carreira, incumbe,
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações
penais, exceto as militares.
Aos integrantes da categoria de delegado de polícia é garantida a INDEPENDÊNCIA
FUNCIONAL no exercício das atribuições de Polícia Judiciária.

PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA PCDF Os Institutos de Criminalística, de Medicina Legal e de


 Unidade Identificação compõem a estrutura administrativa da
 Indivisibilidade Polícia Civil, devendo seus dirigentes ser escolhidos
 Legalidade entre os integrantes do quadro funcional do respectivo
 Moralidade instituto.
 Impessoalidade
 Hierarquia funcional → As atividades desenvolvidas nos Institutos de
 Disciplina Criminalística, de Medicina Legal e de Identificação
 Unidade de doutrina e de procedimentos. são considerados de natureza TÉCNICO-CIENTÍFICA.

→ A função de POLICIAL CIVIL é considerada TÉCNICA.

Aos integrantes das categorias de perito criminal, médico-legista e DATILOSCOPISTA POLICIAL é garantida a
independência funcional na elaboração de laudos periciais.
ATENÇÃO! Este parágrafo teve a redação original restaurada em virtude da declaração de
inconstitucionalidade pelo TJDFT.

→ Aos integrantes das categorias de agente de polícia, agente policial de custódia e escrivão de polícia é
garantida a INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL na elaboração e no conteúdo dos atos legais delegados ou próprios sob
sua responsabilidade.
→ Aplica-se aos integrantes das carreiras de Delegado de PCDF e de Polícia Civil do Distrito Federal, no que couber,
a lei que trata de direitos e garantias dos servidores públicos civis do Distrito Federal.

Autorizar a realização de concursos públicos para o provimento de


cargos das carreiras da Polícia Civil, o que ocorre sempre que as
vagas excedam a 5% dos respectivos cargos ou, com menor
número, de acordo com a necessidade.
Compete ao: Mediante
Diretor da PCDF DELEGAÇÃO
Decidir sobre o provimento dos cargos e expedir normas
complementares necessárias aos referidos fins.

A delegação exige prévia manifestação da Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento do Distrito


Federal, antes da realização do concurso, que confirme a existência de disponibilidade orçamentária para cobrir
as despesas com o provimento dos cargos. (Dispositivos sem aplicabilidade)

DA REMOÇÃO
É assegurado, pelo menos 1 vez ao ano ou quando da nomeação por concurso público, o concurso de
REMOÇÃO INTERNO, na hipótese em que o número de interessados seja superior ao número de vagas, com critérios
objetivos, pretéritos e determinados na Polícia Civil do Distrito Federal para todos os cargos e carreiras.
→ O concurso de remoção NÃO ABRANGE as FUNÇÕES COMISSIONADAS.
→ É obrigatória a comprovação dos pré-requisitos objetivos e determinados exigidos de cada função para
lotação pelo concurso de remoção.

UNIDADE ESPECIALIZADA
A Polícia Civil do Distrito Federal pode dispor de unidade especializada na CUSTÓDIA DE PRESOS
PROVISÓRIOS e BENS APREENDIDOS, devendo seu dirigente ser escolhido entre os integrantes da categoria funcional
de Agente Policial de Custódia.

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IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – LEI 8.429/92


Os atos de improbidade administrativa importarão à SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS, a PERDA DA
FUNÇÃO PÚBLICA, a INDISPONIBILIDADE DOS BENS e o RESSARCIMENTO AO ERÁRIO, na forma e gradação prevista
em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

→ Sujeitos Ativos: → A ação judicial tem natureza CIVIL.


a) Qualquer agente público em sentido amplo;
→ Não há prerrogativa de foro por atos de
b) Particular que induz, concorre ou beneficia.
improbidade administrativa.
→ Sujeitos Passivos:
→ A autoridade administrativa representa ao MP para
a) Administração Direta e Indireta ou Fundacional;
que ocorra a indisponibilidade dos bens.
b) Empresa incorporada com +50% da receita anual;
c) Empresa que receba ou o erário concorra com -50% → Os sucessores do agente infrator estão sujeitos às
fica limitada a sanção patrimonial. cominações da lei até o limite da herança.

O STF decidiu, em 2018, que os AGENTES POLÍTICOS, com exceção do presidente da república, encontram-
se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto a responsabilização civil pelos atos
de improbidade administrativa quanto a responsabilização político-administrativa por crimes de
responsabilidade.

A regra é a independência das estâncias, todavia a AÇÃO PENAL, pode interferir nas demais instâncias das
seguintes formas:
a) A condenação criminal, invariavelmente, acarreta a condenação nas esferas civil e administrava;
b) A absolvição na esfera penal estende-se às outras instâncias EXCLUSIVAMENTE quando fundada na
INEXISTÊNCIA DE FATO ou na AUSÊNCIA DE AUTORIA.

Observação: Absolvição na esfera penal por FALTA DE PROVAS não gera efeito nas demais.

PENALIDADES E SANÇÕES CABÍVEIS AOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Suspensão dos Direitos Proibição de


Multa
Políticos Contratar

ENRIQUECIMENTO ILÍCITO Até 3x valor acrescido


(DOLO) 08 a 10 anos ao patrimônio 10 anos

PREJUIZO AO ERÁRIO Até 2x


(DOLO ou CULPA) 05 a 08 anos Valor do Dano 05 anos

ATOS CONTRA OS PRINCIPIOS DA


Até 100x
ADMINISTRAÇÃO 03 a 05 anos Valor da remuneração 03 anos
(DOLO)

ATOS DECORRENTES DE CONCESSÃO


OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE
3x o valor do benefício
BENEFÍCIO FINANCEIRO OU 05 a 08 anos financeiro ou tributário -
TRIBUTÁRIO.
concedido.

Quando a ação tiver sido interposta por pessoa interessada, o Ministério Público, se não intervir no processo
como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

→ Não se aplica o princípio da insignificância.


→ Admite-se a celebração de acordo de não persecução cível.
→ A PRESCRIÇÃO da ação de improbidade é de 05 anos. → O RESSARCIMENTO É IMPRESCRITÍVEL.
→ STJ: Pessoa Jurídica pode responder por improbidade administrativa.

A indisponibilidade de bens é entendida como medida cautelar, diferente de punição, e só poderá ser
interposta por juiz.
Necessita obrigatoriamente do TRÂNSITO EM JULGADO para aplicar as penalidades de:
a) Suspensão dos Direitos políticos;
b) Perda da Função Pública.

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REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO – LEI 8.112/90


Servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.
→ Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que
devem ser cometidas a um servidor.
→ Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e
vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
→ É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

FORMAS DE PROVIMENTO EM CARGO PÚBLICO


1. NOMEAÇÃO: Provimento originário no cargo efetivo 5. REVERSÃO: Retorno à atividade do servidor aposentado.
ou em comissão. - De ofício (compulsória), insubsistentes os motivos
Posse: da aposentadoria por invalidez.
- Investidura no cargo. - No interesse da Administração (a pedido):
- Momento de comprovar os requisitos. solicitação, voluntária, estável, 5 anos anteriores,
- Pode ser por procuração específica. cargo vago.
Prazos: - Limite de idade: 70 anos.
- Nomeação até a posse: até 30 dias.
- Posse até o exercício: até 15 dias. 6. REINTEGRAÇÃO: Retorno ao cargo por invalidação
(anulação) da demissão.
2. PROMOÇÃO: Servidor avança níveis da carreira. - Decisão judicial ou administrativa.
- Não interrompe o tempo de exercício. - Indenização das vantagens que não recebeu.

3. READAPTAÇÃO: Limitação da capacidade física ou 7. RECONDUÇÃO: Retorno ao cargo anteriormente


mental. ocupado em virtude de:
- Reintegração do anterior ocupante.
4. APROVEITAMENTO: Retorno à atividade do servidor - Inabilitação ou desistência em estágio probatório
que estava em disponibilidade. para novo cargo.

ESTÁGIO PROBATÓRIO
O estágio probatório se dá para a posse em provimento efetivo (não há estágio para servidor ocupante
exclusivamente de cargo em comissão). A finalidade é avaliar a aptidão para o cargo.

FATORES AVALIADOS: → A duração é de 36 meses (Pela Constituição Federal).


I - Assiduidade; - Obs.: Na 8.112 é expresso 24 meses de duração. (INCONSTITUCIONAL)
II - Disciplina;
III - Capacidade de iniciativa;
IV - Produtividade; Servidor Não → Não Estável EXONERADO

V - Responsabilidade. Aprovado → Estável RECONDUZIDO CARGO DE ORIGEM

DESLOCAMENTO
1. REMOÇÃO: é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem
mudança de sede.
I - de ofício, no interesse da Administração;
II - a pedido, a critério da Administração;
III - a pedido independentemente de interesse da Administração:
a) Acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor, deslocado no interesse da Administração;
b) Motivo de saúde própria ou da família;
c) Por processo seletivo de remoção.

2. REDISTRIBUIÇÃO: é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro


geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,
observados os seguintes preceitos:
I - interesse da administração;
II - equivalência de vencimentos;
III - manutenção da essência das atribuições do cargo;
IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;
V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;
VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade.

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HIPÓTESES DE VACÂNCIA
 Exoneração; Exoneração: quando o servidor é dispensado das atribuições, ou quando
 Demissão; o cargo se torna vago por extinção do cargo, por falta de desempenho
 Promoção; do servidor, ou quando o servido toma posse em outro cargo.
 Readaptação; Demissão: é uma sanção disciplinar aplicado aos servidores de cargo
 Aposentadoria; provimento efetivo.
 Posse em outro cargo inacumulável; Posse em outro cargo inacumulável: quando o servidor toma posse em
 Falecimento. outro cargo e por determinação da lei não pode acumular com o atual.

REMUNERAÇÃO E VANTAGENS
Vencimento → Valor Básico estabelecido em LEI.

REMUNERAÇÃO
→ Vantagens de Caráter Permanente → Relacionadas ao exercício do cargo.

É irredutível → Não pode ser inferior ao salário mínimo → Súmula Vinculante nº 16.

É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo


Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza
ou ao local de trabalho.

→ Não se incorporam ao vencimento a) Ajuda de Custo; c) Transporte;


Indenizações
ou provento para qualquer efeito. b) Diárias; d) Auxílio-Moradia.

VANTAGENS Gratificações Incorporam-se ao vencimento ou provento nos casos e condições indicados


Adicionais em lei.

As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de
quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

DAS FÉRIAS
O servidor fará jus a 30 DIAS de férias, que podem → Para o primeiro período aquisitivo: 12 (doze) meses.
ser acumuladas, até o máximo de 02 períodos, no caso → Vedado levar à conta qualquer falta ao serviço.
de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em → Podem ser parceladas em até três etapas, mediante
que haja legislação específica. solicitação do servidor – Ato Discricionário.
O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das
férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração
superior a quatorze dias.

As férias somente poderão ser INTERROMPIDAS por motivo de CALAMIDADE PÚBLICA, COMOÇÃO INTERNA,
CONVOCAÇÃO PARA JÚRI, SERVIÇO MILITAR ou eleitoral, ou por NECESSIDADE DO SERVIÇO declarada pela
autoridade máxima do órgão ou entidade.

DAS LICENÇAS
LICENÇA REMUNERAÇÃO ESTÁVEL PERÍODO
Sim (60 dias) a cada 12 meses
Doença em familiar Não Até 150 dias (60 + 90)
Não (90 dias) a cada 12 meses
Afastamento do Cônjuge Não Não Indeterminado
Serviço Militar Não há previsão Não Serviço + 30 dias
Sim (Registro 10º dia – 3 meses) Escolha até o 10º até
Atividade política Não
Não (Convenção – Registro) o pleito
Capacitação Sim Sim Até 3 meses
Interesses Particulares Não Não no Probatório. Até 3 anos
Mandato Classista Não Não no Probatório. Igual ao mandato
Tratamento de Saúde Sim Não 24 meses
Gestante Sim Não 120 + 60 dias
Adoção Sim Não 120 + 60 dias (STF)
Paternidade Sim Não 5 + 15
Acidente de Serviço Sim Não -

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AFASTAMENTOS
▪ À gestante, à adotante e licença paternidade;
▪ Para tratamento de saúde, até o limite de 24 meses;
▪ Por acidente em serviço ou doença profissional;
▪ Para capacitação;
▪ Para o serviço militar; ▪ À gestante, à adotante e licença paternidade;
▪ Férias; ▪ Tratamento de saúde, até o limite de 24 meses;
Afastamentos ▪ Exercício de cargo em comissão; ▪ Mandato classista, exceto para promoção;
consideradas ▪ licenças ▪ Por acidente em serviço ou doença profissional;
como efetivo ▪ Júri e outros serviços obrigatórios; ▪ Para capacitação;
exercício do ▪ Missão ou estudo no exterior; ▪ Para o serviço militar.
cargo ▪ Participação em competição desportiva;
▪ Afastamento para servir em organismo internacional;
▪ Para o desempenho de mandato classista, exceto para promoção;
▪ Deslocamento p/ nova sede;
▪ Exercício de cargo ou função de governo ou administração, nomeado p/ PR;
▪ Participação em programa de treinamento ou pós-graduação stricto sensu no País;
▪ Desempenho de mandato eletivo, exceto p/ promoção por merecimento.

Ausências
consideradas ▪ Um dia para doação de sangue;
como efetivo ▪ Período p/ alistamento ou recadastramento eleitoral, até 2 dias;
exercício do ▪ Oito dias consecutivos em razão de: casamento; falecimento de familiar.
cargo

DIREITO DE PETIÇÃO
É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo.

REQUERIMENTO → Dirigido para autoridade competente para decidir.

Finalidade → Solicitar que a autoridade reveja sua decisão anterior.


DIREITO PEDIDO DE
Dirigido para → A autoridade que proferiu a decisão.
DE RECONSIDERAÇÃO
PETIÇÃO Observação → Prazo de 30 dias e não pode ser renovado!

Indeferimento do pedido de reconsideração.


Quando
Decisões de recursos interpostos.
RECURSO Dirigido para → Autoridade superior à que proferiu o ato recorrido.

Observação → Prazo de 30 dias e poderá ter efeito suspensivo.

Demissão e Cassação;
05 anos
Interesse Patrimonial e Créditos de Trabalho.
PRAZOS
↓ 120 dias → Demais casos, salvo outros previstos em lei.
PRESCRIÇÃO DO Início da Da publicação do Ato;
DIREITO DE PETIÇÃO Contagem Da ciência pelo Interessado, quando não há publicação.

Pedido de Reconsideração;
INTERRUPÇÃO
Recurso.

ORDEM PÚBLICA → Não pode ser relevada.

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REGIME DISCIPLINAR
São PENALIDADES disciplinares: O servidor responde civil, penal e
I - Advertência; (Por escrito) administrativamente pelo exercício irregular de suas
II - Suspensão; atribuições. A responsabilidade civil decorre de ato
III - Demissão; omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em
IV - Cassação de aposentadoria ou disponibilidade; prejuízo ao erário ou a terceiros.
V - Destituição de cargo em comissão; → A responsabilidade penal abrange os crimes e
VI - Destituição de função comissionada. contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

DEMISSÃO: PRAZOS
▪ Gera a perda do vínculo com a Administração.
▪ Crime contra a Administração, improbidade, corrupção. 5 ANOS:
▪ Violação das proibições do art. 117, incisos X e XII a XVI. - Demissão;
- Cassação de aposentadoria ou
SUSPENSÃO: disponibilidade;
▪ Reincidência de faltas puníveis com advertência; - Destituição de cargo em comissão.
▪ Caráter residual: proibições que não ensejem advertência ou demissão; 2 ANOS:
▪ Prazo: Até 90 dias; - Suspensão.
▪ Será de 15 dias quando recusar a cumprir inspeção médica; 180 DIAS:
▪ Conversão em multa (ordem de 50% /dia): Autoridade competente. - Advertência.

CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE: → O prazo de prescrição começa a


▪ Faltas puníveis com demissão, quando na atividade. correr da data em que o fato se tornou
▪ Não entrar em exercício no prazo legal, quando aproveitado. conhecido.
→ A abertura de sindicância ou a
DESTITUIÇÃO CARGO EM COMISSÃO: instauração de PAD interrompe a
▪ Exclusivamente ocupante cargo em comissão. prescrição, até a decisão final
▪ Faltas puníveis com suspensão ou demissão. proferida por autoridade competente.

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a


promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar,
assegurada ao acusado ampla defesa.

SINDICÂNCIA PAD – PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR


Poderá resultar: Comissão: Composta por três servidores estáveis.
▪ Arquivamento do processo. Prazo: não excederá 60 dias podendo ser prorrogado por igual
▪ Advertência ou Suspensão até 30 dias. período. (+20 julgamento).
▪ Instauração PAD. ▪ Sempre em: suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de
Prazo: não excederá 30 dias podendo ser demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou
prorrogado por igual período. destituição de cargo em comissão, será obrigatória a
instauração de processo disciplinar.
▪ Julgamento: não precisa acatar o relatório.

AFASTAMENTO PREVENTIVO REVISÃO


Prazo: 60 + 60. ▪ A qualquer tempo.
Não é sanção: sem prejuízo da remuneração. ▪ Fatos novos → inocência ou inadequação da sanção.
▪ Não pode agravar a pena!
RITO SUMÁRIO
▪ Acumulação ilegal, abandono de cargo ou
Inassiduidade habitual.
▪ Comissão: dois servidores estáveis.

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DECRETO-LEI Nº 2.266/1985 – CRIAÇÃO DA CARREIRA POLICIAL CIVIL DO DISTRITO FEDERAL


Quadro de Pessoal do Distrito Federal, na Carreira Policial Civil:

CATEGORIA FUNCIONAL → Não haverá transferência nem ascensão


 Delegado de Polícia funcional para a Carreira Policial Civil do Distrito
 Perito Criminal Federal.
 Médico Legista
→ Constitui requisito básico para a progressão à
 Agente de Polícia Classe Especial das categorias funcionais de nível
 Escrivão de Polícia Nomenclatura atual: superior e médio, a conclusão, com
 Datiloscopista de Polícia Papiloscopista Policial aproveitamento, respectivamente, do Curso
 Agente Penitenciário Agente Policial de Custódia superior de Polícia e Curso Especial de Polícia.

CURSOS DE APROVEITAMENTO:
Destinam-se ao aperfeiçoamento dos servidores policiais civis que se encontrem no Padrão final da Primeira
Classe das categorias funcionais de nível superior e médio, obedecidos os critérios estabelecidos nos referidos
cursos, por ordem de antiguidade.
→ Os atuais ocupantes da classe especial das categorias funcionais de nível superior e médio serão matriculados
nos referidos cursos, por ordem de antiguidade.

Ao servidor que completar com aproveitamento os cursos


de formação profissional realizados pela Academia de I - 10% - Curso de Formação Policial Profissional;
Polícia Civil da Secretaria de Segurança Pública do Distrito II - 20% - Curso Especial de Polícia;
Federal, será atribuída Indenização de Habilitação Policial
Civil, com os percentuais calculados sobre o vencimento III - 20% - Curso Superior de Polícia.
básico correspondente, na forma seguinte:

→ Na ocorrência de mais de um curso, será atribuída somente a indenização de maior valor percentual.
→ A indenização de Habilitação Policial Civil será incorporada aos proventos da aposentadoria do servidor.

Considerado o interesse da Administração em aperfeiçoar o contingente de recursos humanos da Polícia Civil


do Distrito Federal, o Governador do Distrito Federal poderá autorizar, assegurados todos os direitos e
vantagens, inclusive o tempo de serviço, o afastamento de funcionários para cursos de pós-graduação,
especialização e extensão, no País ou no exterior.

→ A despesa com a execução deste Decreto-lei correrá à conta das dotações consignadas no Orçamento do
Distrito Federal.

DESMEMBRAMENTO E A REORGANIZAÇÃO DA CARREIRA POLICIAL CIVIL DO DF – LEI 9.264/96

As carreiras são consideradas típicas de Estado

CARREIRAS DA PCDF

DELEGADO DE POLÍCIA DA PCDF POLICIAL CIVIL DO DISTRITO FEDERAL


 Perito Criminal
 Delegado de Polícia  Perito Médico-Legista
 Agente de Polícia
(Cargo único com natureza  Escrivão de Polícia
jurídica e policial)  Papiloscopista Policial
 Agente Policial de Custódia

O ingresso na carreira ocorrerá sempre na terceira classe, mediante concurso público de provas ou de provas e
títulos, exigido o nível superior completo, em nível de graduação, e observados os requisitos fixados na legislação
pertinente.
→ Os servidores ocupantes dos cargos de Agente Policial de Custódia passam a ter lotação e exercício nas
unidades que compõem a estrutura orgânica da Polícia Civil do Distrito Federal, mediante designação de seu
Diretor-Geral.
→ As atividades dos servidores ocupantes dos cargos de Agente Policial de Custódia, no âmbito da Polícia Civil
do Distrito Federal, deverão estar relacionadas às atribuições daquele cargo público.

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O ingresso na Carreira de Delegado de Polícia do Distrito Federal dar-se-á mediante concurso público de
provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, exigindo-se diploma de Bacharel em
Direito e, no mínimo, 3 (três) anos de atividade jurídica ou policial, comprovados no ato da posse.

→ Será exigido para o ingresso na Carreira de Perito Criminal da Polícia Civil do Distrito Federal o diploma de
Física, Química, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Informática, Geologia,
Odontologia, Farmácia, Bioquímica, Mineralogia e Engenharia.
→ Será exigido para o ingresso na Carreira de Perito Médico-Legista da Polícia Civil do Distrito Federal o diploma
de Medicina.

O disposto na Lei aplica-se aos inativos e pensionistas de servidores das Carreiras de Delegado de Polícia Civil
do Distrito Federal ou de Polícia Civil do Distrito Federal.

CARGO: PRIVATIVO de Delegado de Polícia do NOMEAÇÃO:


DIREITOR-GERAL DF da CLASSE ESPECIAL Governador do DF

CESSÃO DOS INTEGRANTES:


A cessão dos integrantes das carreiras somente será autorizada para:
I - Presidência da República e Vice-Presidência da República, para o exercício de cargo em comissão ou função
de confiança ou para a ocupação de Gratificação de Representação da Presidência da República;
II - Ministério ou órgão equivalente, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança;
III - Tribunais Superiores, órgãos do Tribunal Regional Federal da 1ª Região situados no Distrito Federal, Tribunal
Regional Eleitoral do Distrito Federal, órgãos do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região situados no Distrito
Federal e Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, para o exercício de cargo em comissão cuja
remuneração seja igual ou superior à de cargo DAS-101.4 ou equivalente;
IV - órgãos do Ministério Público da União situados no Distrito Federal, para o exercício de cargo em comissão
cuja remuneração seja igual ou superior à de cargo DAS-101.4 ou equivalente;
V - órgãos do Tribunal de Contas da União situados no Distrito Federal e Tribunal de Contas do Distrito Federal,
para o exercício de cargo em comissão cuja remuneração seja igual ou superior à de cargo DAS-101.4 ou
equivalente;
VI - Governadoria e Vice-Governadoria do Distrito Federal, para o exercício de cargo em comissão;
VI-A - Estados, para o exercício de cargo de Secretário de Estado ou cargo equivalente ao segundo na
hierarquia da Secretaria de Estado;
VII - Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal, para o exercício de cargo
em comissão ou função de confiança;
VIII - demais órgãos da administração pública do Distrito Federal considerados estratégicos, a critério do
Governador do Distrito Federal, para o exercício de cargo em comissão cuja remuneração seja igual ou superior à
de cargo DAS-101.4 ou equivalente.

É vedada a cessão de servidor que não tenha cumprido o estágio probatório!

→ A cessão à Presidência e Vice-Presidência da República, ao MEDIDA PROVISÓRIA Nº 971


Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da CARGO CLASSE SUBSÍDIO
República, ao Ministério da Justiça, ao Ministério da Segurança
Especial 24.629,40
Pública, à Presidência do Supremo Tribunal Federal, à
DELEGADO, PERITO Primeira 21.877,12
Presidência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos CRIMINAL E PERITO
Territórios, à Governadoria e Vice-Governadoria do Distrito MÉDICO LEGISTA Segunda 18.716,77
Federal, à Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Terceira 18.177,32
Social do Distrito Federal e às unidades de inteligência da PAPILOSCOPISTA Especial 14.851,63
administração pública federal e distrital e dos Tribunais de Contas POLICIAL, ESCRIVÃO DE Primeira 11.838,37
da União e do Distrito Federal é considerada de INTERESSE POLÍCIA, AGENTE DE
POLÍCIA E AGENTE Segunda 9.859,33
POLICIAL CIVIL, resguardados todos os direitos e vantagens da
POLICIAL DE CUSTÓDIA Terceira 9.394,68
carreira policial.

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CARREIRAS DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL - PCDF


CARREIRA CARGO ATRIBUIÇÕES

Carreira de Delegado de Delegado de Atividades de nível superior, supervisão, planejamento,


Polícia do DF Polícia coordenação e controle relacionados à atividade policial.

Atividades de nível superior envolvendo a execução da


segurança de autoridades, de bens, de serviços, ou áreas de
interesse da segurança pública e outras atividades especiais de
Agente de
natureza sigilosa. São também atribuições do agente de polícia
Polícia
as atuações envolvendo a execução de operações policiais com
vistas à apuração de atos e fatos que caracterizem infrações
penais.

Atividades de nível superior envolvendo supervisão e fiscalização


Escrivão de
do cumprimento das formalidades necessárias aos inquéritos
Polícia
policiais e demais serviços cartorários.

Atividades de nível superior envolvendo planejamento,


coordenação, supervisão, controle e execução de trabalhos
periciais papiloscópicos relativos ao levantamento, coleta,
análise, codificação, decodificação e pesquisa de padrões e
Papiloscopista vestígios papilares; trabalhos periciais de prosopografia,
envelhecimento, rejuvenescimento, representação e
reconstituição facial humana, no âmbito de sua competência,
bem como a realização de estudos e pesquisas técnico-
Carreira de Polícia Civil do científicas, visando a identificação civil e criminal.
DF

Atividades de nível superior, envolvendo necropsia, exame


Perito Médico-
clínico, de laboratório, radiológico e em instrumentos utilizados na
Legista
prática de infrações.

Atividades de nível superior, envolvendo realização de perícia


criminal em locais de crimes ou desastres, objetos, veículos,
documentos, moedas, mercadorias, produtos químicos, tóxicos,
Perito Criminal exames balísticos, instrumentos utilizados na prática de infrações,
exames de DNA, bem como a realização de todas as
investigações necessárias à complementação dessas perícias,
para fins jurídicos-legais.

Atividades de nível superior envolvendo atendimento, vigilância,


custódia, escolta, revista pessoal e em objetos, guarda,
assistência e orientação de presos recolhidos nas unidades da
Agente Policial
PCDF. Executar escoltas judiciais; escoltas de presos em
de
ambientes hospitalares e escolta de viaturas no transporte de
Custódia
presos sob a responsabilidade da PCDF. Atuar na recaptura de
foragidos da Justiça e no recambiamento de presos de outros
estados da federação.

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REGIME JURÍDICO PECULIAR DOS FUNCIONÁRIOS POLICIAIS CIVIS DA UNIÃO E DO DF – LEI 4.878/65

Conforme o acordão do TJDFT, aos policiais civis do Distrito Federal se aplica a Lei Federal 4.878/65 e,
subsidiariamente, a Lei 8.112/90.

→ A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer outra atividade.
→ O policial civil do Distrito Federal se submete a regime de dedicação exclusiva, incompatível com o exercício de
qualquer outra atividade profissional, pública ou privada.
STF: O regime de dedicação exclusiva é incompatível com o exercício de qualquer outra atividade remunerada.

Conforme a 4878: O regime de dedicação integral obriga o funcionário policial à prestação, no mínimo, de 200
(duzentas) horas mensais de trabalho.

SÃO REQUISITOS PARA MATRÍCULA NA ACADEMIA NACIONAL DE POLÍCIA:


I - ser brasileiro;
II - ter completado dezoito anos de idade;
III - estar em gozo dos direitos políticos;
IV - estar quite com as obrigações militares;
V - ter procedimento irrepreensível e idoneidade moral inatacável, avaliados segundo normas baixadas pela
Direção Geral do Departamento de Polícia Federal.
VI - gozar de boa saúde, física e psíquica, comprovada em inspeção médica;
VII - possuir temperamento adequado ao exercício da função policial, apurado em exame psicotécnico
realizado pela Academia Nacional de Polícia;
VIII - ter sido habilitado previamente em concurso público de provas ou de provas e títulos.

→ O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao
Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo
efetivo e mediante expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando
integrante da Polícia do Distrito Federal.

Conforme a 4.878: Estágio probatório é o período de dois anos de efetivo exercício do funcionário policial,
todavia não foi recepcionado pela constituição. O probatório apresenta 3 anos.

PROMOÇÃO FUNCIONAL
→ É a passagem de um servidor à classe imediatamente superior àquela à qual pertence.
→ Serão realizadas em 21 de abril e 28 de outubro de cada ano, desde que verificada a existência de vaga e
haja funcionários em condições de a elas concorrer.
→ Para promoção por merecimento é necessária a aprovação em curso da Academia Nacional de Polícia
(Academia de Polícia do Distrito Federal) correspondente à classe imediatamente superior.
→ Para cada vaga a ser provida por merecimento, o órgão responsável elaborará uma lista contendo os nomes
de no máximo 3 candidatos.

A nomeação por ACESSO expressa na lei 4.878 de 1965 não foi recepcionado pela constituição!

Os dispositivos sobre GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO POLICIAL e AUXÍLIO MORADIA na lei 4878 de 1965 são
considerados INCONSTITUCIONAIS, pois a Constituição de 1988 determinou, a partir da Emenda Constitucional
nº 19/1998, que os integrantes dos órgãos policiais sejam remunerados por meio de SUBSÍDIO.

ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR CONFORME A 4878


a) Assistência médica contínua, dia e noite, ao policial enfermo, acidentado ou ferido, que se encontre
hospitalizado;
b) Assistência médica ao policial ou sua família, através de laboratórios, policlínicas, gabinetes odontológicos,
pronto-socorro e outros serviços assistenciais.

→ O funcionário policial terá hospitalização e tratamento por conta do Estado quando acidentado em serviço ou
acometido de doença profissional.

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PRISÃO ESPECIAL
→ Preso preventivamente, em flagrante ou em virtude de pronúncia, o funcionário policial, enquanto não perder
a condição de funcionário, permanecerá em PRISÃO ESPECIAL, durante o curso da ação penal e até que a
sentença transite em julgado.
→ O funcionário policial ficará recolhido a sala especial da repartição em que sirva, sob a responsabilidade do
seu dirigente, sendo-lhe defeso exercer qualquer atividade funcional, ou sair da repartição sem expressa
autorização do Juízo a cuja disposição se encontre.
→ Transitada em julgado a sentença condenatória, será o funcionário encaminhado a estabelecimento penal,
onde cumprirá a pena em dependência isolada dos demais presos não abrangidos por esse regime, mas sujeito,
como eles, ao mesmo sistema disciplinar e penitenciário.

DAS PENAS DISCIPLINARES


São penas disciplinares: Na aplicação das penas disciplinares serão considerados:
I - repreensão; I - a natureza da transgressão, sua gravidade e as circunstâncias
II - suspensão; em que foi praticada;
III - multa; Il - os danos dela decorrentes para o serviço público;
IV - detenção disciplinar; Ill - a repercussão do fato;
V - destituição de função; IV - os antecedentes do funcionário;
VI - demissão; V - a reincidência.
VII - cassação de aposentadoria É causa agravante da falta disciplinar o haver sido praticada em
ou disponibilidade. concurso com dois ou mais funcionários.

→ REPREENSÃO: sempre aplicada por escrito nos casos em que, a critério da Administração, a transgressão seja
considerada de natureza leve, e deverá constar do assentamento individual do funcionário.
→ SUSPENSÃO: não excederá de 90 (noventa) dias, será aplicada em caso de falta grave ou reincidência.
Tendo em vista a natureza da transgressão e o interesse do Serviço Púbico, a pena e suspensão até 30
(trinta) dias poderá ser convertida em detenção disciplinar até 20 (vinte) dias, mediante ordem por escrito do Diretor
Geral do Departamento Federal de Segurança Pública ou dos Delegados Regionais, nas respectivas jurisdições, ou
do Secretário de Segurança Pública, na Polícia do Distrito Federal.

DETENÇÃO DISCIPLINAR (DECLARADA INCONSTITUCIONAL)


Conforme a 4878, a detenção disciplinar, que não acarreta a perda dos vencimentos, será cumprida:
I - na residência do funcionário, quando não exceder de 48 (quarenta e oito) horas;
II - em sala especial, na sede do Departamento Federal de Segurança Pública ou na Polícia do Distrito Federal,
quando se tratar de ocupante de cargo em comissão ou função gratificada ou funcionário ocupante de cargo
para cujo ingresso ou desempenho seja exigido diploma de nível universitário;
III - em sala especial na Delegacia Regional, quando se tratar de funcionário nela lotado;
IV - em sala especial da repartição, nos demais casos.

APOSENTADORIA
A aposentadoria dos policiais (federais, civis e militares) é regulada pela Lei Complementar no 51/1985, que
previa a aposentadoria compulsória aos 65 anos, mas foi modificada, e hoje todos os servidores públicos somente
se aposentam compulsoriamente aos 75 anos de idade. O texto da Lei no 4.878/1965, porém, não foi modificado!

REMOÇÃO
Salvo imperiosa necessidade: apenas após 2 anos de exercício.
I – Ex-officio;
O funcionário policial poderá ser
II – A pedido; O servidor não fará jus
REMOVIDO:
III – Por conveniência da disciplina. a ajuda de custo

→ Será concedido transporte à família do funcionário policial falecido no desempenho de serviço fora da sede de
sua repartição.
→ É vedada a remoção ex-officio do funcionário policial que esteja cursando a Academia Nacional de Polícia,
desde que a sua movimentação impossibilite a frequência no curso em que esteja matriculado.

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DECRETO Nº 30.490/2009 REGIMENTO INTERNO DA PCDF

ORGANOGRAMA COMPLETO
DA POLÍCIA CIVIL DO DF

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DISPOSIÇÕES INSTITUCIONAIS
Instituição Permanente e Veiculada ao Governador do DF e
NATUREZA essencial à função Jurisdicional dirigida por Delegado de Carreira

Possui RELATIVA autonomia administrativa e financeira.

Promover a segurança pública, visando à preservação da ordem pública e à


MISSÃO incolumidade das pessoas, por meio da apuração de delitos, da elaboração
PCDF
INSTITUCIONAL de procedimentos formais destinados à ação penal e da adoção de ações
técnico policiais, com a preservação dos direitos e garantias individuais.

 Hierarquia
PRINCÍPIOS  Disciplina
INSTITUCIONAIS  Unidade
 Indivisibilidade
 Autonomia Funcional (Declarado Inconstitucional)
 Legalidade
 Moralidade
 Impessoalidade
 Participação Comunitária
 Unidade de doutrina e de procedimentos.

 Ressalvada a competência da União, executar as funções de polícia


FUNÇÕES judiciária do Distrito Federal e a apuração de infrações penais, exceto as
ESSENCIAIS militares e eleitorais;
 Organizar, executar e manter serviços de controle e fiscalização de armas,
munições e explosivos, na forma da legislação pertinente;
 Zelar pela ordem e segurança pública, promovendo e participando de
medidas de proteção à sociedade;
 Promover o intercâmbio policial com organizações congêneres;
 Colaborar na execução de serviços policiais relacionados com a
prevenção e a repressão da criminalidade interestadual;
 Executar as atividades de perícia criminal, médico-legal e papiloscópica;
 Realizar as identificações civis e criminais;
 Cooperar com as autoridades administrativas e judiciárias no tocante à
aplicação de medidas legais e regulamentares;
 Cooperar com os demais órgãos de segurança pública.

ATRIBUIÇÕES DO AGENTE DE POLÍCIA


São atribuições do Agente de Polícia:
Art.99. São atribuições do Agente de Polícia:
I - Investigar atos ou fatos que caracterizem ou possam caracterizar infrações penais;
II - Assistir a autoridade policial no cumprimento das atividades de Polícia Civil;
III - Coordenar ou executar operações e ações de natureza policial ou de interesse de segurança pública;
IV - Executar intimações, notificações ou quaisquer outras atividades julgadas necessárias ao esclarecimento de
atos ou fatos sob investigações;
V - Dirigir veículos automotores em serviços, ações e operações policiais.
VI - desempenhar outras atividades que se enquadrem no âmbito de suas atribuições, ou determinadas por
superior hierárquico e inerentes à atividade policial;
VII - Cumprir e fazer cumprir o presente regimento, regulamentos administrativos e leis em vigor.

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LEI Nº 13.869 – NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE

As condutas descritas constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a
FINALIDADE ESPECÍFICA de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho
ou satisfação pessoal.

→ A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

Somente há crime de abuso de autoridade na MODALIDADE DOLOSA (não sendo punível a conduta culposa).

DA AÇÃO PENAL
→ Os crimes previstos nesta são de ação penal pública incondicionada.
→ Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério
Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo,
fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a
ação como parte principal.

AÇÃO PENAL Prazo Contado da data em que se esgotar o


6 meses
PRIVADA SUBSIDIÁRIA prazo para oferecimento da denúncia.

→ EFEITO DA PERDA DO PRAZO: impossibilidade de ajuizamento da queixa-substitutiva pelo ofendido - mas o


Ministério Público continuará, respeitado o prazo prescricional, legitimado a oferecer denúncia.

→ JURISPRUDÊNCIA DO STJ: Somente é possível a ação penal subsidiária da pública quando restar configurada
inércia do Ministério Público, não sendo cabível nas hipóteses de arquivamento de inquérito policial promovido pelo
membro do Parquet e acolhido pelo juiz. STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1508560/SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em
06/11/2018.

EFEITOS DA CONDENAÇÃO
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado
pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na
sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados
pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou deste artigo são condicionados à ocorrência
função pública, pelo período de 1 a 5 anos; de reincidência em crime de abuso de
autoridade e não são automáticos, devendo
III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. ser declarados motivadamente na sentença.

DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS


As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas são:
I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; As penas restritivas de direitos
II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo podem ser aplicadas autônoma
prazo de 1 a 6 meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens; ou cumulativamente.

DAS SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA

→ As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais questionar sobre
a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.

→ Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer
ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou
no exercício regular de direito. (Excludentes de ilicitude)

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DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Doutrina: costuma utilizar o termo Dimensão
→ Direitos Fundamentais: Se refere aos direitos da
pessoa humana consagrados em um momento
histórico, em certo Estado. São
constitucionalmente protegidos.
→ Direitos Humanos: Direitos positivados em
tratados internacionais. Protegidos no âmbito do
direito internacional público.

A doutrina considera a existência de Direitos de 4º


Geração.
- Para Paulo Bonavides são eles: Democracia,
informação e pluralismo.
- Para Norberto Bobbio: Engenharia Genética.

CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS


 Historicidade: Fruto da evolução Histórica da humanidade.
 Universalidade: Pertencem a todos, independente da condição.
 Limitabilidade: Não são absolutos, são relativos.
 Inalienabilidade: Não podem ser alienados, negociados.
 Irrenunciabilidade: Não podem ser renunciados.
 Não taxatividade: Rol exemplificativo.
 Complementariedade: Não pode ser interpretado sozinho.
 Concorrência: Podem ser utilizados em conjunto com outros direitos
 Proibição do Retrocesso: Proíbe que os direitos já conquistados sejam perdidos.
 Máxima Efetividade: Não podem ser oferecidos de qualquer maneira.
 Imprescritibilidade: Não se sujeitam a prazos, não se perde no tempo (em regra).

TITULARIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS


I. Brasileiros Natos e Naturalizados;

TITULARIDADE DOS II. Estrangeiros Residentes no País;


DIREITOS FUNDAMENTAIS III. Estrangeiros em Trânsito no País – Segundo o STF.
IV. Pessoas Jurídicas – Desde que compatível com a personalidade Jurídica.

LIMITES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS


A limitação dos direitos fundamentais é decorrente da relatividade que estes possuem, nenhum
direito fundamental apresenta característica absoluta: encontram limites em outros direitos.

O STF diz que um direito fundamental não pode servir de salvaguarda de prática de atos ilícitos.

a) Teoria da Reserva do Possível: Precisam ter a possibilidade, condições financeiras e


orçamentárias para que se possa concretizar.

b) Teoria do Mínimo Existencial: O Estado precisa assegurar o mínimo de dignidade a oferecer


o direito.

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CLÁUSULAS PÉTREAS
A Constituição NÃO poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado
de sítio.

I - A forma federativa de Estado;


Não será objeto de deliberação a
II - O voto direto, secreto, universal e periódico;
proposta de emenda tendente a
III - A separação dos Poderes;
abolir:
IV - Os direitos e garantias individuais.

CRIMES IMPRESCRITÍVEIS, INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA

IMPRESCRITÍVEIS INAFIANÇÁVEIS INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA E ANISTIA


→ Racismo
→ Racismo → Ação de Grupos Armados → Tráfico
→ Ação de Grupos Armados, civis ou → Tráfico → Terrorismo 3TH
militares, contra a ordem constitucional → Terrorismo → Tortura v
e o Estado Democrático. → Tortura 3TH → Hediondos
→ Hediondos v
a) INDULTO: Forma de perdão da pena concedido pelo Presidente da
República. É destinado aos sentenciados que cumprem pena privativa de
liberdade e que se enquadrarem nas hipóteses indulgentes previstas no
Decreto Presidencial, dentre elas o alcance de determinado lapso
temporal e comportamento carcerário satisfatório.
- É um benefício coletivo (sem destinatário certo). É concedido de
ofício (não depende de provocação).
- Mediante Decreto.

b) GRAÇA: Perdão da pena de um condenado, que se destina a um ou mais condenados, desde que
devidamente individualizados.
- É um benefício individual (com destinatário certo). Depende de pedido do sentenciado.
- Mediante Decreto.

c) ANISTIA: É um benefício concedido pelo Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República
(art. 48, VIII, CF/88), por meio do qual se “perdoa” a prática de um fato criminoso.
- Mediante Lei.

DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


Conforme o Art. 5º da CF/88: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e à propriedade.
Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei.

PENAS PROIBIDAS E PERMITIDAS

Privação e Restrição da Liberdade; Morte, salvo em caso de guerra declarada;


Perda de Bens; Caráter Perpétuo;
PERMITIDAS Multa; PROIBIDAS Trabalhos Forçados;
Prestação de Serviços Sociais; Banimento;
Suspensão/ Interdição de Direitos. Penas Cruéis.

→ Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.


→ Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de
obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

JURISPRUDÊNCIA:
SÚMULA VINCULANTE 25 DO STF: É ilícita a prisão civil de DEPOSITÁRIO INFIEL, qualquer que seja a modalidade de
depósito.

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RESUMO DOS DIREITOS E DEVERES (Art. 5º)

VIDA: Continuar vivo e ter vida digna. (Não é superior) O direito é a vida intrauterina e extrauterina.

Material: Em relação aos Fatos;


Formal: Na lei: Legislador. Tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual na medida de suas
IGUALDADE
Perante a lei: Adm. Pública e Judiciário. desigualdades.
Ações Afirmativas ou Discriminações Positivas - Temporária
→ Liberdade de Manifestação do pensamento: Vedado o anonimato.
→ Discurso de ódio viola a liberdade de expressão.
→ Denúncia Anônima: Pode haver, mas não pode instaurar inquérito policial.
→ Diploma de jornalista: É inconstitucional a exigência.
P/Particular → Marcha da Maconha: STF – Manifestação de pensamento
O que a lei não → Liberdade de Consciência e Crença Religiosa: Separação de Estado e igreja
proíbe - Prestação a assistência religiosa: Para entidades CIVIS e MILITARES.
→ Escusa de Consciência: Obrigação a todos imposta + Prestação alternativa.
LIBERDADE

→ Liberdade de Locomoção: Tempo de Paz; Entrar ou Sair com bens;


- Estado de Defesa: RESTRIÇÃO
- Estado de Sítio: SUSPENSÃO
- Habeas Corpus: Remédio Constitucional – Liberdade de locomoção.

P/Público → DIREITO DE REUNIÃO: Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
Lei determina ou independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para
autoriza o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso a autoridade competente.
→ Liberdade de Associação: Não precisa de autorização;
- Vedada interferência do estado no funcionamento
- Apenas por ordem judicial pode SUSPENDER (temporário) ou a DISSOLUÇÃO (Definitiva).
→ Liberdade Profissional: pode exigir inscrição no conselho de fiscalização fiscal se houver potencial lesivo, o
que não ocorre na profissão de músico.
→ Desapropriação:
- Por utilidade pública ou interesse social → Indenização Prévia, Justa e em Dinheiro.
Deve atender a Função

- Sanção → Punição: Não atende a função Social → Indenização Prévia, justa e em Títulos.
Protegido de forma não absoluta

- Confiscatória → Plantas psicotrópicas ou exploração de trabalho escravo → S/ Indenização.


PROPRIEDADE

→ Requisição Administrativa: Caso de iminente perigo público, usar de propriedade de particular, assegurada ao
DIREITOS RAÍZES

Social;

proprietário indenização ulterior, SE houver dano.


→ Bem de Família: Pequena propriedade rural, trabalhada pela família não será objeto de penhora para pagamentos
de débito decorrentes de sua atividade produtiva (...)
→ Propriedade Imaterial
- Propriedade Autoral → Vitalício, vai aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar (limitado).
→ Propriedade Industrial → Privilégio Temporário
→ Direito à Herança → Pode ser utilizada por lei estrangeira quando mais favorável – “De cujus”.
→ Inviolabilidade de Domicílio: salvo em caso de FLAGRANTE DELITO ou DESASTRE ou para PRESTAR SOCORRO, ou, durante
o dia, por determinação judicial.
→ Sigilo das Comunicações: (Não se afasta por decisão judicial → Ação Popular)
- CF: Apenas as comunicações telefônicas: Investigação criminal e Instrução Processual P. - Judicial
- STF: As outras podem ser autorizadas também: correspondência/telégrafos.
- Dados podem ser quebrados em CPI.
- STF: A gravação telefônica não é considerada interceptação telefônica.
→ Inadmissibilidade de provas ilícitas: Teoria dos frutos da árvore envenenada
→ Gratuidade de certidões de Nascimento e de Óbito: Reconhecidamente pobres na CF/88.
Trata-se da Segurança Jurídica.

- Lei 6015/73: Amplia para todos.


→ Segurança nas relações jurídica: Direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada.
→ Devido Processo Legal:
SEGURANÇA

- Contraditório e a Ampla Defesa:


- A falta de defesa técnica no PAD não ofende a Constituição Federal.
- O defensor pode ter acesso aos elementos de prova já documentados em procedimento investigatório
realizado por órgão com competência.
→ Proporcionalidade e Razoabilidade: Princípio implícito → Necessidade e Adequação.
→ Inafastabilidade da Jurisdição: Acesso ao Judiciário – lesão ou ameaça de direito.
- Exceção: “Justiça desportiva”, Compromisso arbitral e Habeas data.
→ Celeridade Processual – Razoável Duração do Processo.
→ Direito de Petição e Certidões: Independente do pagamento de taxas:
- Petição (pedido): Defesa de direitos, ilegalidade ou abuso de poder.
- Certidão (atestado): Defesa de direitos, ou esclarecimentos de situação de interesse pessoal.

→ Tribunal do Júri:
- Plenitude de Defesa;
- Sigilo das votações;
- Soberania dos veredictos;
- Crimes dolosos contra a vida;

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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

DIREITO À INFORMAÇÃO
→ É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.
→ Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que
serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança
da sociedade e do Estado
→ A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.

Titulares: Pessoas físicas, jurídicas, nacionais ou estrangeiras


Direito à Informação
Proteção: Protegido via mandado de segurança.

EXTRADIÇÃO

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T
R
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D
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Ç
Ã
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DOS DIREITOS SOCIAIS


Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma
desta Constituição.
→ São todos Normas de eficácia Limitada e aplicabilidade imediata.

DIREITOS DOS TRABALHADORES - PRINCIPAIS


Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
→ Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
→ Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
→ Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
→ Duração do trabalho normal não superior a 8 horas diárias e 44 horas semanais, facultada a compensação de
horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
→ Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação
coletiva;
→ Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
→ Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 dias;
→ licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
→ Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-
escolas;

DIREITOS SOCIAIS COLETIVOS DOS TRABALHADORES


Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
→ A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
→ É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria
profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores
interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
→ A assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em
folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da
contribuição prevista em lei;
→ Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões
judiciais ou administrativas;
→ Ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
→ É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
→ O aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
→ É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou
representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta
grave nos termos da lei.

→ Nas empresas de mais de 200 empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade
exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

DIREITO DE GREVE
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo
e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis
da comunidade
§2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

→ É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que
seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.

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NACIONALIDADE
→ Conceito: Vínculo jurídico que liga um indivíduo a certo e determinado Estado.

Obs.: No Brasil não é adotado o critério Jus Matrimoniale – Critério da naturalização pelo casamento.
→ O CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO por sentença transitada em julgado resulta em perda da nacionalidade e dos direitos
políticos.
→ A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.

PERDA DA NACIONALIDADE
1. Perda Mudança: Aquisição de nacionalidade secundária estrangeira + Ato voluntário.
- Para Brasileiros Natos e Naturalizados.
- Exceções:
- Reconhecimento de Nacionalidade Originária Estrangeira;
- Imposição de naturalização como condição de permanência (Exercer direitos civis);
2. Perda Punição: Cancelamento da naturalização por sentença judicial em virtude de atividade
nociva ao interesse nacional.
- Apenas para Brasileiros Naturalizados.
- A aquisição é por procedimento administrativo.
- A Perda necessita de sentença Judicial.

CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIROS NATOS


M Ministros do STF (11 Membros) A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros
Presidente e Vice-Presidente da República natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na CF/88.
P3 Presidente da Câmara dos Deputados
Presidente do Senado Federal São SÍMBOLOS da República Federativa do Brasil a
C Carreiras Diplomáticas BANDEIRA, o HINO, as ARMAS e o SELO NACIONAIS.
O Oficiais das Forças Armadas Obs.: Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter
M Ministro de Estado de Defesa símbolos próprios.

DIREITOS POLÍTICOS
Os direitos políticos são os que garantem a participação do povo no processo de condução da vida política nacional.
São os direitos relacionados ao exercício da cidadania e formam a base do regime democrático.
Pode-se afirmar que os direitos políticos são instrumentos de exercício da soberania popular, no Brasil é adotada a
Democracia semidireta ou Participativa.
→ A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos
da lei, mediante:

a) Plebiscito: Forma de consulta ao povo que se dá PREVIAMENTE à edição do ato legislativo ou administrativo.
b) Referendo: Forma de consulta ao povo que ocorre POSTERIORMENTE à edição do ato legislativo ou
administrativo.
c) Iniciativa Popular: Pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito
por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não
menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

O DIREITO DE SUFRÁGIO é a capacidade de votar e ser votado: → Capacidade Eleitoral Ativa: Aptidão do indivíduo de
exercer o direito de voto nas eleições. É adquirida mediante
inscrição junto à Justiça Eleitoral (Depende do alistamento).
→ Capacidade Eleitoral Passiva: Poder ser votado.
→ A qualidade de eleitor dá a condição de CIDADÃO.

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ALISTAMENTO ELEITORAL E O VOTO


Analfabetos;
Estrangeiros;
Obrigatório: Maiores de 18 anos Facultativo: Maiores de 70 anos; Vedados:
Conscritos;
Maiores de 16 e Menores de 18 anos;

→ A CF determina que apenas brasileiros (natos ou naturalizados) poderão se alistar; Os estrangeiros ficam
inalistáveis e, portanto, não podem votar e nem ser votados.

CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE
São condições de elegibilidade: VI. Idade mínima:
I. A nacionalidade brasileira; 35 Presidente, Vice-Presidente da República e Senador.
II. O pleno exercício dos direitos políticos; 30 Governador e Vice-Governador de Estado e do DF.
III. O alistamento eleitoral; 21 Deputado Federal, Estadual, Distrital, Prefeito (e Vice) e Juiz de Paz
IV. O domicílio eleitoral na circunscrição;
V. A filiação partidária; 18 Vereador.

JURISPRUDÊNCIA
Segundo o STF, a desfiliação e a infidelidade partidárias resultarão em PERDA DO MANDATO, salvo, justa causa. Todavia segundo
a corte, essa regra não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário, sob pena de violação da soberania popular e
das escolhas feitas pelo eleitor.

→ O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver


sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente.
- Para concorrerem a outros cargos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
INELEGIBILIDADE REFLEXA: São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos
ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território,
do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já
titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

JURISPRUDÊNCIA
Segundo o STF, a inelegibilidade reflexa alcança também aqueles que tenham constituído união estável com chefe do executivo,
inclusive em casos de união homoafetiva.
Súmula Vinculante 18 do STF: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a
inelegibilidade prevista no §7º, do artigo 14 da Constituição Federal.

MILITAR ALISTÁVEL E ELEGÍVEL


Menos de 10 anos de Serviço → Deverá AFASTAR-SE da atividade.
Militar alistável é
elegível se: Mais de 10 anos de Serviço → Será AGREGADO pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da DIPLOMAÇÃO, para a inatividade.

DA SEGURANÇA PÚBLICA
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

→ POLÍCIA FEDERAL: Órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I - Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da
União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha
repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem
prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
III - Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

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→ POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL:


A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

→ POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL:


A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.

→ POLÍCIAS CIVIS:
Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência
da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

→ POLÍCIAS MILITARES:
Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública;

→ CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES:


Aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de
atividades de defesa civil.

→ POLÍCIAS PENAIS:
Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que
pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

→ As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército


subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos
Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

A SEGURANÇA VIÁRIA
A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:

I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades


previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou
entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

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DIREITO ADMINISTRATIVO
RAMOS, FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
O Direito Administrativo é o ramo do direito público que disciplina o exercício da função administrativa, e
atividade das pessoas e órgãos que a desempenham.
O sistema administrativo adotado pelo Brasil é o sistema inglês ou de jurisdição única.
Segundo Maria Silvia Zanella Di Pietro é o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, agentes e
pessoas jurídicas que integram a administração pública, a atividade não contenciosa que exerce e os bens e meios
de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.

→ Direito Privado: → Direito Público:


a) Autonomia das partes; a) Supremacia do Interesse Público;
b) Relação de Igualdade jurídica; b) Relação de Desigualdade jurídica;
c) Perspectiva HORIZONTAL. c) Perspectiva VERTICAL.

FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO


LEI DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA COSTUMES
- Fonte Primária – Direta Fontes Secundárias - Embora não escritas;
- Súmulas Vinculantes (SV). - Fontes indiretas.

Elementos do Estado: → Características da Personalidade Jurídica:


a) Povo: componente humano, demográfico; a) Tem capacidade jurídica (Réu/Autor);
b) Território: base física, geográfica; b) Possui Patrimônio próprio.
c) Governo Soberano: Elemento condutor do estado.

Administração pública em sentido estrito compreende:


a) Sentido subjetivo, formal ou orgânico: Conjunto de Pessoas jurídicas, órgãos e agente públicos que exercem
a função administrativa, ou seja, “quem” exerce tal função.
b) Sentido objetivo, material ou funcional: Conjunto de atividades que são consideradas próprias da função
administrativa, ou seja, “o que” é realizado.

Estado e Governo: - Separação dos poderes: Tripartição dos poderes. O


a) Forma de Estado: Federativa poder é uno e indissolúvel (Funções estatais se dividem).
b) Forma de Governo: República - Freios e Contrapesos (Checks and balances): Sistema de
c) Sistema de Governo: Presidencialismo fiscalização e responsabilidade recíproca dos poderes
d) Regime de Governo: Democracia estatais.

PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO


Princípios Basilares (São Implícitos):
a) Supremacia do Interesse Público Sobre o Privado: Prerrogativas e Poderes da administração.
b) Indisponibilidade do Interesse Público: Deveres da administração. Ligados a Sujeições e Restrições.

PRINCÍPIOS EXPRESSOS
A administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

1. Administração Pública → Legalidade Strictu Sensu → A lei autoriza ou ordena.


L egalidade 2. Particular → Legalidade Lato sensu → Tudo o que a lei não proibir.
3. Exceções → Medida provisória, Estado de defesa, Estado de sítio.
1. Isonomia → Tratar de maneira igualitária.
I mpessoalidade 2. Princípio da Finalidade → Visar interesse público.
3. Vedação à promoção pessoal (ou partidária).

M oralidade → Dever de Probidade, decoro, honestidade, ética e de boa-fé. (Lei 8429)


1. Exigência de publicação;
P ublicidade 2. Transparência

E ficiência Agente público deve realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rapidez.

As normas infraconstitucionais também apresentam princípios expressos aplicáveis a administração pública,


como na lei de licitações, dei de processo administrativo e etc.
Não existe hierarquia entre os princípios.
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PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Os princípios implícitos são princípios reconhecidos, porém sem previsão expressa. Tais princípios não
constam taxativamente em uma norma jurídica geral, decorre da elaboração doutrinaria ou jurisprudencial.
Os principais princípios implícitos são:
a) Razoabilidade e proporcionalidade: Meios adequados e necessários para se utilizar.
- Critério do homem médio.
- Este princípio não invade o mérito administrativo, pois analisa a legalidade e legitimidade.
b) Autotutela: Poder de controle dos próprios atos, anulando os ilegais e revogando os inoportunos.
- Exame de Legalidade e Mérito (Conveniência e oportunidade).
c) Continuidade dos serviços públicos: Os serviços devem ser prestados de maneira adequada e ininterrupta,
somente havendo paralisação em casos excepcionais.
- Aplicado tanto na Administração pública quanto para delegatórios de serviço público.
- STF decidiu que órgãos da segurança pública não podem fazer greve baseado neste.
d) Motivação: Indica os elementos fáticos e jurídicos necessários para realização do ato.
- Alcança os atos vinculados e os atos discricionários.
- Exceção: Exoneração de cargo em comissão.
e) Contraditório e Ampla defesa: Os litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral
serão assegurados o contraditório e a ampla defesa.
- Em PAD não é obrigatória a defesa técnica por advogado.
f) Segurança jurídica e Proteção à confiança: Assegura a estabilidade das relações jurídicas já consolidadas.
Gera a proteção ao direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

JURISPRUDÊNCIA
Súmula Vinculante 13 (Nepotismo): A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou
por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança
ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a
Constituição Federal.

ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


→ Administração DIRETA: → Administração INDIRETA:
a) Pessoas jurídicas de direito público. a) Criados por lei;
b) Entidades Políticas (Capacidade de legislar); b) Entidades Administrativas (Não legislam);
c) Autonomia: Política, Administrativa e Financeira; c) Autonomia: Administrativa e Financeira.

UNIÃO AUTARQUIA
ESTADOS FUNDAÇÃO PÚBLICA
DF SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
MUNICÍPIOS EMPRESA PÚBLICA

CARACTERÍSTICAS E DIFERENÇAS DOS ENTES


Responsabilidade Imunidade Regime de
P. Jurídica Criação Finalidades
Civil Tributária Pessoal
INSS BC Autarquia Público Lei Típicas do Estado
Fundação Lei autoriza Sem fins lucrativos Objetiva Sim Estatuto
BN e FUNAI
Pública + Registro LC - Atuação
Sociedade De Privado
BB e Pet. Lei autoriza PSP – Objetiva PSP – Sim CLT
Economia Mista PSP ou EAE *Dirigentes:
+ Registro EAE – Subjetiva EAE – Não Estatuto
CEF e EBCT Empresa Pública

Capital Social Forma Societária


EMPRESAS Sociedade de economia Mista 50% + 1 ação → Público Sociedade Anônima
ESTATAIS Empresa pública 100% Pública Qualquer forma admitida em direito

→ Os consórcios públicos constituídos na forma de associação pública (Direito Público) integram a


Administração Indireta de todos os entes consorciados.
→ Conselhos fiscalização profissional: são autarquias, exceto OAB.

* PSP – Prestadora de Serviço Público. / EAE – Exploradora de Atividade Econômica

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CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
a) Centralização: A administração Pública presta os serviços públicos diretamente por meio de seus órgãos e
agentes.
b) Descentralização: A administração Direta transfere a atividade administrativa para um ente da indireta ou
particular.
→ Não existe relação de Hierarquia e subordinação.
→ O meio de fiscalização denomina-se SUPERVISÃO MINISTERIAL ou TUTELA ADMINISTRATIVA.
→ Pressupõe a existência de, no mínimo, duas pessoas distintas.

CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO
a) Desconcentração: Técnica de divisão ou criação de ÓRGÃOS PÚBLICOS para melhor desempenho do
serviço público.
→ Existe relação de Hierarquia e subordinação.
→ Realizado dentro da mesma pessoa jurídica.
b) Concentração: A pessoa jurídica integrante da administração pública extingue seus órgãos até então
existentes, reunido em um número menor de unidades de competências.

PODERES ADMINISTRATIVOS
a) Poder VINCULADO: O administrador não possui margem de escolha, ou seja, é regrado.
→ Competência, finalidade e forma são sempre vinculados.
b) Poder DISCRICIONÁRIO: O administrador possui margem de escolha, segundo critérios de conveniência e
oportunidade.
c) Poder HIERÁRQUICO: Grau de subordinação e hierarquia entre os agentes. Utilizado dentro da mesma pessoa
jurídica.
→ Pode avocar atos, ou seja, chamar para si funções dos subordinados.
→ O subordinado deve obedecer às ordens, salvo as manifestamente ilegais.
d) Poder REGULAMENTAR: Competência exclusiva dos chefes do poder executivo. Edição de normas
complementares à lei permitindo sua fiel execução a lei.
→ Decretos regulamentares → Competência indelegável.
e) Poder DISCIPLINAR: Poder-dever da administração de punir as infrações cometidas por seus agentes
(Decorrente do poder Hierárquico nesses casos).
→ Também é aplicável aos particulares que mantenham vínculo direto com a administração.
→ Sempre haverá necessidade de contraditório e ampla defesa.
f) Poder de POLÍCIA ou EXTROVERSO: É o poder de império, de modo a observar o princípio da supremacia do
interesse público.
→ Constitui toda e qualquer ação restritiva do estado em relação aos direitos individuais.
→ ATRIBUTOS do poder de polícia:
a) Discricionariedade; → Formas de Uso do poder de Polícia:
b) Autoexecutoriedade: Executa sem intervenção judicial; a) Preventivo;
- Exigibilidade: Meio de coerção indireto; b) Repressivo;
- Executoriedade: Coerção direta (Uso da força); c) Fiscalizador;
c) Coercibilidade: Cria obrigação sem anuência do Particular.
→ ABUSO de poder:
a) Excesso de poder: O agente atua fora ou além da sua esfera de competência.
b) Desvio de poder: O agente atua dentro da sua esfera de competência, mas com finalidade diversa.
c) Omissão de Poder: O agente permanece inerte em situações que possui o poder-dever de agir.

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→ DELEGAÇÃO do poder de polícia: Em regra não é possível a delegação do poder de polícia para
particulares, todavia o STF entendeu que se pode delegar apenas atividades materiais e preparatórias.

Pode delegar apenas o


Pode ser delegado todos
Poder de consentimento e fiscalização os tipos

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 19 do STJ: A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da União.
Súmula Vinculante 38 do STF: É competente o município par fixar o horário de funcionamento de estabelecimento
comercial.

AGENTES PÚBLICOS
Denominam-se agentes públicos todas as pessoas físicas que exercerem mandato, cargo, emprego ou
função pública (pode ser por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de
investidura ou vínculo), ainda que sem remuneração e em caráter transitório.

→ Concurso Público: → Vedação de acumulação de cargos, salvo:


- Obrigatório p/ cargos efetivos e empregos públicos. 1. Dois cargos de Professor.
- Realizado por provas ou provas e títulos. 2. Cargo de Professor com técnico ou científico.
- Validade: Até 2 anos, prorrogável 1x por igual período. 3. Dois cargos ou empregos privativos de
- Não se aplica para cargo em comissão. profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas.

→ Servidor Público e mandato eletivo:


1. Mandato de PREFEITO → Afastado do cargo emprego ou função → Facultado optar pela remuneração.
2. Investido no Mandato de VEREADOR → Com compatibilidade de horário → Receberá ambos.
3. Mandato Eletivo FEDERAL, ESTADUAL ou DISTRITAL → Afastado do cargo, emprego ou função.

CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS


São o mais alto escalão do poder público com funções de orientação, direção
a) Agentes Políticos: e supervisão. Apresentam sua competência haurida à Constituição Federal.
- Não sujeitos a regras comuns aplicáveis aos servidores (Prerrogativas).

1. Estatutários: Regidos por ESTATUTO.


- Cargo Efetivo: Mediante concurso público (Sujeito a Estágio Probatório)
- Cargo em Comissão: Livre nomeação e Exoneração (Sem estabilidade)
b) Agentes Administrativos: 2. Empregados Públicos: Regidos pela CLT (Vínculo contratual trabalhista).
- Sem estágio probatório e sem estabilidade.
3. Contratados Temporários: Regidos por um CONTRATO com a administração
- Para atender necessidade temporária de excepcional interesse público.

1. Honoríficos: Funcionários público para fins penais. Ex.: Jurado e mesário.


c) Particulares Colaborando: 2. Delegatários: Descentralização por delegação. Ex.: Obras ou serviços.
3. Credenciados: Representam a administração. Ex.: Atleta renomado.

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ATOS ADMINISTRATIVOS
Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade do Estado, que se utilizando de suas prerrogativas
de Direito Público, tenha por finalidade a produção de efeitos jurídicos imediatos.
São praticados pelo Estado ou por quem lhe faça às vezes (particular prestando serviço público).

Nem todo ato praticado pela administração é um ato administrativo.

→ Silêncio Administrativo: Não é um ato administrativo por si só; Só possui efeitos jurídicos quando a lei assim dispuser,
ou seja, depende de lei.

CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS


ATO SIMPLES ATO COMPLEXO ATO COMPOSTO
Única manifestação de vontade. Manifestação de 2 ou mais órgãos. Manifestação de um órgão onde depende da
Único órgão. Apenas um único ato. aprovação de outro (2 atos distintos).

ATOS GERAIS ATOS INDIVIDUAIS


Não possuem Destinatários determinados. Possuem destinatários determinados. Podem ser vinculados ou
Podem ser revogados a qualquer tempo. discricionários

ATOS DE IMPÉRIO ATOS DE GESTÃO ATOS DE EXPEDIENTE


Impostos coercitivamente aos
Não são exercidos com supremacia Atos internos, sem conteúdo decisório.
administrados.

ELEMENTOS OU REQUISITOS DOS ATOS


São elementos ou requisitos dos atos administrativos:

CO mpetência → É irrenunciável e imprescritível.


Sempre
FI nalidade → Interesse público. Atender aos objetivos definidos em lei.
Vinculados
FO rma → Em regra, formais e escritos.
MO tivo → Situação fática de direito. Podem ser
→ Efeito jurídico produzido, ou seja, é o próprio ato. Discricionários
OB jeto

a) Competência: Salvo se for matéria exclusiva.


→ Convalidação: b) Forma: Salvo se for essencial a validade.

→ Motivação: É a exteriorização dos motivos, sua exposição → Não podem ser objeto de delegação:
escrita. Sempre existindo nos atos vinculados e discricionários a) Edição de atos de caráter normativo.
(Exceção para exoneração de cargo em comissão). b) Decisão de recursos administrativos.
→ Teoria dos Motivos Determinantes: Os motivos alegados c) Competências exclusivas.
devem ser verdadeiros, sob pena de invalidade do ato. A - Dos órgãos; ou
administração fica amarrada aos motivos declarados. - Autoridades

ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS


Os atributos, também chamados de características, dos atos administrativos são as qualidades que o
diferem dos atos privados.
Portanto, características que permitem afirmar que se submete a direito público.

P resunção de legitimidade → Presumem-se ser verdadeiros. Todo ato possui.


A utoexecutoriedade → Possibilidade de atuar sem intervenção do judiciário. Nem todo ato possui.

T ipicidade → Maria S. Z. Di Pietro: Deve estar definido em lei.

I mperatividade → Impõe o cumprimento independente de anuência do administrado.

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ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS


a) Atos Negociais: O Particular realiza determinadas atividades ou exerce determinados direitos.
→ Licença: Ato vinculado e definitivo. Declaratório. Libera a quem preenche os requisitos legais.
→ Permissão: Ato discricionário e precário. Produzido no interesse predominantemente público.
→ Autorização: Ato discricionário e precário. Produzido no interesse predominantemente particular.
b) Atos Enunciativos: Apenas emitem juízo de valor ou declaram fatos, não contém manifestação de vontade,
sem que por si só, produza consequência jurídica.
c) Atos Punitivos: A administração impõe penalidade aos seus servidores e os administrados.
d) Atos Normativos: Atos gerais e abstratos com destinatários indeterminados. Depende de regulamentação
em lei.
e) Atos Ordinários: Atos internos aplicados aos servidores subordinados, decorrente do poder hierárquico.

EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS


As formas mais comuns são a anulação e a revogação:

→ Não podem ser revogados: → Convalidação:


a) Atos vinculados; a) Gera efeitos Retroativos – Ex-tunc.
b) Atos que já exauriram seu potencial lesivo;
→ Tipos de Convalidação:
c) Meros atos administrativos;
a) Ratificação: Mesma autoridade que praticou;
d) Atos que integram procedimentos;
b) Confirmação: Por outra autoridade;
e) Atos que geraram direito adquirido;
c) Saneamento: Particular promove o sanatório.
→ Outras formas de extinção dos atos administrativos:
a) Cassação: Quando o ato administrativo deixa de preencher condição necessária para permanência da
vantagem.
b) Conversão: Aproveitamento de ato defeituoso como ato válido de outra categoria.
c) Caducidade: Em decorrência de invalidade ou ilegalidade superveniente, ocorre na legislação nova.

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 346 do STF: A administração pode declarar nulidade dos seus atos.
Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vício que os tornam ilegais,
porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

RESPONSABILIDADE POR ATOS LEGISLATIVOS E JUDICIAIS

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RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO


As pessoas jurídicas de Direito Público e as pessoas jurídicas de Direito Privado prestadoras de serviços
públicos responderão OBJETIVAMENTE pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
O dano poderá ser patrimonial (Material) ou moral.
a) Teoria do Risco administrativo (Adotada pela CF): Basta a relação entre o comportamento estatal e o dano
sofrido pelo administrado. Fundamentado na responsabilidade objetiva.
→ A responsabilidade do agente é subjetiva e Prazo Prescricional do estado de 05 anos.
→ Existem 3 requisitos: Dano, conduta administrativa e nexo causal.
→ Na culpa concorrente o dever de reparação é atenuado.
→ Há 3 formas do Estado eximir-se da responsabilidade: Culpa exclusiva do particular; Fato
exclusivo de Terceiro; ou Caso Fortuito ou Força maior.

b) Teoria da Culpa Administrativa (Exceção): Também conhecida como CULPA ANÔNIMA. Nesta teoria a
culpa se dá ao serviço e não ao agente.
→ A responsabilidade do estado é subjetiva.
→ Existe em casos de comprovada existência de falta de serviço ou mal funcionamento.
→ Cabe ao particular lesado pela falta comprovar sua ocorrência.
c) Teoria do Risco Integral: Segundo esta basta a existência de um evento danoso e do nexo causal para que
surja a obrigação de indenizar para a administração, mesmo que o dano decorra de culpa exclusiva do
particular.
→ Casos de Acidente Nuclear.
→ Não há excludentes da responsabilidade civil da administração.

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Controle da administração é o instrumento que tem por finalidade a fiscalização, orientação e revisão da
atuação da administração pública. Há seu controle sempre que estiver no exercício da sua função administrativa.

CONTROLE QUANTO A ORIGEM


a) Controle Interno: Realizado no âmbito da própria administração e baseado no princípio da autotutela.
- Sempre relacionado com a atividade administrativa;
- Os poderes manterão de forma integrada o sistema de controle interno.
- Os responsáveis ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela
darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
b) Controle Externo: Controle exercido de um poder perante o outro.
- O Ministério Público exerce o controle externo da Atividade policial.
- Congresso Nacional ao sustar ator normativos que exorbitam do Poder Regulamentar;
- Congresso Nacional ao julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente.
c) Controle Popular: A lei disciplina as formas de participação para o controle popular.
- Ação Popular, Denúncia ao TCU e Mandado de Segurança.

CONTROLE QUANTO AO MOMENTO DO EXERCÍCIO


a) Controle Prévio, Preventivo ou a Priori: Trata-se de um requisito de validade.
- Competência do Senado Federal aprovar os Ministros de Estado.
b) Controle Concomitante: Ocorre durante o processo de formação do ato controlado.
- Controle de Fiscalização.
c) Controle Posterior, Subsequente ou a Posteriori: Realizado após a conclusão do ato;
- Utilizado para convalidação, anulação, revogação, cassação e conferir eficácia.
CONTROLE QUANTO AO ASPECTO CONTROLADO
a) Controle Legalidade ou Legitimidade: Utilizado pela própria administração e o poder judiciário.
b) Controle de Mérito: Apenas nos atos discricionários e pela própria administração.
CONTROLE QUANTO AO FUNDAMENTO OU AMPLITUDE
a) Controle Hierárquico: Controle permanente e irrestrito. Dentro da mesma pessoa jurídica e relacionado a
hierarquia e subordinação.
b) Controle Finalístico: Também chamado de tutela administrativa ou supervisão ministerial. Não há hierarquia
e nem subordinação. Relacionado com o controle da administração direta sob a indireta.
CONTROLE QUANTO AO ÓRGÃO QUE O EXERCE
a) Poder Executivo: Apenas funções administrativas do órgão;
b) Poder Judiciário: Atua sobre a administração pública no aspecto legal;
c) Poder Legislativo: Controle parlamentar direto (Congresso Nacional) e indireto (TCU).

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LICITAÇÕES – 8.666/93
→ Licitação é um procedimento administrativo obrigatório.

PRÍNCIPIOS DA LICITAÇÃO PRAZOS IMPORTANTES


Princípios Expressos:
1. Legalidade; 5. Igualdade;
2. Impessoalidade; 6. Probidade Administrativa;
3. Moralidade; 7. Vinculação ao Instrumento Convocatório;
4. Publicidade;

Princípios Implícitos:
1. Competitividade: Veda requisitos que limitem a competição.
2. Sigilo das Propostas: Até o momento da Abertura.
3. Adjudicação Comp. ao Vencedor: Adm. Tem 60 dias para assinar.
- A administração Não é obrigada a celebrar o contrato.

TIPOS DE LICITAÇÃO
Constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

MENOR PREÇO Administração busca a oferta mais barata.


MELHOR TÉCNICA Exclusivamente: atividades Melhor característica.
TÉCNICA + PREÇO predominantemente intelectuais. Bens e serviços de informática (Obrigatório)
MAIOR LANCE OU MAIOR OFERTA Administração quer vender/alienar, como no leilão.

A lei estabelece que é vedado a criação de novas modalidades e a combinação das existentes.

MODALIDADES DE LICITAÇÃO

Obrigatório para:
→ Mais complexa; mais competitiva; - IMÓVEIS;
→ Fase preliminar; admite qualquer valor; - Direito Real de uso;
CONCORRÊNCIA → MAIORES VALORES. - Licitações internacionais;
→ Qualquer interessado - Concessão de Serviço público;
(Até a fase inicial de Hab. Preliminar) - Parcerias público privado.

→ Interessados devidamente cadastrados;


TOMADA DE
→ Cadastro até o 3º dia anterior ao oferecimento da proposta;
PREÇOS → Contratação de Valores intermediários.
.
→ Interessados cadastrados ou não; Especifica para
Consulta Agências Reguladoras
→ Ramo pertinente ao objeto da licitação;
CONVITE → Mínimo de 3 licitantes;
→ MENOR VALOR.
→ Demais cadastrados: 24 horas para manifestar interesse.

→ Trabalho Técnico, científico ou artístico;


→ Interessa a Natureza do objeto e NÃO o valor do
CONCURSO contrato;
→ Vencedor: prêmio ou remuneração.
→ Comissão Especial: Servidor ou não.

→ Quaisquer interessados; → MÓVEIS inservíveis;


→ Venda de maior Lance (Igual ou superior a avaliação)
LEILÃO → Produtos apreendidos e legalmente empenhorados
→ IMÓVEIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (Pode usar concorrência também)
(oriundos de dação em pagamento ou procedimentos judiciais → Independente de valor)

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DIREITO PENAL – PARTE GERAL


CONCEITO, FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
O Direito Penal é conceituado como o ramo do direito público cuja função é selecionar os bens
jurídicos mais importantes para a sociedade e protege-los, por meio da criação de normas e condutas
que, uma vez violadas, constituem crimes, sob ameaça de configuração de uma pena.

Crimes ou Delitos Reclusão


DIVISÃO DICOTÔMICA

Detenção Lesão
INFRAÇÃO PENAL RESULTADO
Ameaça de lesão
Contravenção Penal Prisão Simples
(Crime anão) Multa Direito Penal: Direito das condutas ilícitas

As fontes do Direito Penal são de ordem:


a) Material ou substancial: Órgãos encarregados de produzir o direito penal. Somente a União pode
legislar e, excepcionalmente, os estados membros em questões estritamente de interesse local.
b) Formal ou cognitivas: São os meios pelos quais o direito penal se exterioriza, ou seja, os meios
pelos quais se apresenta no mundo jurídico. Podem ser imediatas ou mediatas.
- Imediatas: Lei em sentido estrito. (Medida provisória não se encaixa aqui).
- Mediatas: Costumes, princípios gerais do direito e atos administrativos.

PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL


 Princípio da Legalidade: Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal.
→ Reserva Legal: Somente Lei em sentido estrito pode definir condutas criminosas e
estabelecer sanções penais (penas e medidas de segurança). Em razão desta é proibido
analogia em malam partem.
→ Anterioridade da Lei Penal: Não basta que a criminalização de uma conduta se dê por
meio de lei, mas que seja anterior ao fato ou à conduta praticada.
 Princípio da Individualização da Pena: Se dá através de cominação de punições proporcionais à
gravidade do crime, considerando as circunstâncias do fato, os antecedentes do réu. Cada um
receberá um tratamento que seja adequado no seu caso concreto.
 Princípio da Intranscendência da pena: Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo
a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei,
estendidas aos sucessores e contra ele executadas, até o limite do valor do patrimônio.
→ A multa não é obrigação de reparar o dano! Mas sim, uma espécie de pena.

 Princípio da Limitação das Penas ou da Humanidade: Determinados tipos de penas são


terminalmente proibidos, como: caráter perpetuo, trabalhos forçados, banimento, cruéis e de morte
(salvo em caso de guerra declarada).
 Princípio da Presunção de Inocência ou Presunção de Não Culpabilidade: Ninguém será considerado
culpado até o trânsito em julgado da sentença condenatória.
→ O ônus da prova cabe ao acusador (MP ou ofendido).
→ A existência de prisões provisórias não ofende a presunção de inocência.

 Princípio da Ofensividade: Não basta que o fato seja formalmente típico para que possa configurar
crime. É necessário que este ofenda (por lesão ou ameaça de lesão), de maneira grave, o bem
jurídico protegido pela norma.
→ Doutrina: Somente condutas capazes de ofender significativamente um bem jurídico
podem ser validamente criminalizadas.

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 Princípio da Alteridade ou Lesividade: Preconiza que para ser materialmente um crime deve causar
lesão a um bem jurídico de terceiro.
→ Decorre deste princípio que o direito penal não pune a autolesão.

 Princípio da Adequação Social: Uma conduta, ainda quando tipificada em lei como criminosa,
quando não for capaz de afrontar o sentimento social de justiça, não seria considerada crime, em
sentido material, por possuir adequação social.
→ O delito de adultério foi revogado por não entender a conduta como fato delituoso.

 Princípio da Fragmentariedade: Estabelece que nem todos os fatos considerados ilícitos pelo direito
devam ser considerados como infração penal, mas somente aqueles que atentem contra bens
jurídicos extremamente relevantes.
 Princípio da Subsidiariedade: Deverá ser utilizado apenas quando os demais ramos do Direito não
puderem tutelar satisfatoriamente o bem jurídico que se busca proteger.

 Princípio da Intervenção Mínima: Também conhecido como Ultima Ratio é um princípio limitador. Por
força deste princípio a criminalização de condutas só deve ocorrer quando se caracterizar como
meio absolutamente necessário à proteção de bens jurídicos ou à defesa de interesses.

 Princípio da Insignificância ou Bagatela: As condutas que ofendam minimamente os bens jurídicos-


penais tutelados não podem ser consideradas crimes, pois não são capazes de lesionar de maneira
eficaz o sentimento social de paz.
→ Existem 4 requisitos de caráter OBJETIVO, segundo o STF:
M iníma Ofensividade da Conduta
A usência de Periculosidade Social da Ação
R eduzido Grau de Reprovabilidade do Comportamento
I nexpressividade da Lesão Jurídica

→ Não Cabe o princípio da insignificância para: → O STJ, no entanto, entende que, além destes, existem
a) Moeda Falsa; requisitos de ordem SUBJETIVA, que são: importância do
b) Tráfico de Drogas; objeto material do crime para a vítima, de forma a verificar
c) Violência Doméstica e Familiar contra Mulher; se, no caso concreto, houve ou não, de fato, lesão.
d) Contrabando;
e) Roubo (ou qualquer crime com violência ou grave → Ao aplicar este princípio, não há tipicidade, por ausentar
ameaça à pessoa); o elemento da Tipicidade material, excluindo o crime.
f) Crimes Contra a Administração Pública;

→ Em relação ao crime de DESCAMINHO o STF e STJ apresenta entendimento que é cabível o


princípio da insignificância, pois apesar de se encontrar entre os crimes contra a administração pública,
trata-se de crime contra a ordem tributária. Sustenta o valor de R$20.000,00 (vinte mil reais).

CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS


1. Princípio da Consunção: No conflito de duas normas, uma irá absorver a outra, respondendo
apenas por uma norma.
2. Princípio da Alternatividade: Aplicável quando a mesma norma penal descreve diversas condutas
que são criminalizadas, mas no contexto fático comete crime único.
3. Princípio da Especialidade: No conflito entre norma geral e norma especial, utiliza-se a norma mais
específica.
4. Princípio da Subsidiariedade: A norma subsidiária atua como ”soldado reserva”, ou seja, é aplicada
quando nenhuma outra norma mais grave é aplicada.

→ JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS PERTINENTES


Súmula 492 do STJ: O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz
obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente.
Súmula 502 do STJ: Presentes a materialidade e autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto
no art.184 §2° do CP, a conduta de expor à venda CD’s e DVD’s piratas.

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APLICAÇÃO DA LEI PENAL


O código penal adotou a teoria analítica tripartida no conceito de crime, formada por 3
elementos: Fato típico, ilicitude e culpabilidade.
No período de vacatio legis (período entre a publicação da lei e sua entrada em vigor,
geralmente 45 dias) a lei não vigora! Ou seja, não produz seus efeitos.

A LEI PENAL NO TEMPO


O código penal adotou para o TEMPO a TEORIA DA ATIVIDADE, na qual considera-se praticado
o crime no momento da ação ou da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

a) Abolitio Criminis: Ocorre quando lei penal incriminadora vem a ser revogada por outra, que
prevê que o fato deixa de ser considerado crime.
→ Continuidade Típico-normativa: É diferente de abolitio criminis. Embora, em alguns casos,
a nova lei revogue determinados dispositivos, ela simultaneamente insere esse fato em
outro tipo penal.

b) Lex Mitior ou Novatio Legis in Mellius: Lei posterior revoga a anterior trazendo uma situação mais
benéfica para o réu.

c) Lex Gravior ou Novatio Legis in Pejus: A lei nova estabelece uma situação mais gravosa para o
réu. Será considerada gravosa ainda que não aumente a pena considerada para o crime, basta
que traga prejuízo ao réu.

d) TEORIA DA PONDERAÇÃO UNITÁRIA: Não é possível combinar leis para se extrair os pontos
favoráveis de cada uma delas, pois o juiz estaria criando uma terceira lei (Lex tertia).

LEI EXCEPCIONAL E TEMPORÁRIA


A Lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessada as
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

a) Leis excepcionais: São produzidas para vigorar durante determinada situação, como
estado de sítio, estado de guerra ou outra situação excepcional.

b) Leis Temporárias: É editada para vigorar durante determinado período certo, cuja
revogação se dará automaticamente quando atingir o fim da vigência.

→ JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS PERTINENTES


Súmula 611 do STF: Transitada em julgado a sentença condenatória, compete o juízo das execuções a
aplicação da lei mais benigna.

Súmula 711 do STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a
sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

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A LEI PENAL NO ESPAÇO


O código penal adotou para o LUGAR do crime a TEORIA DA UBIQUIDADE, no qual, considera-se praticado
o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria
produzir-se o resultado.
Aplica-se a lei penal brasileira, sem prejuízo de A REGRA para aplicação da lei penal no ESPAÇO é
convenções, tratados e regras de direito internacional, ao baseada no PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE
crime cometido no território nacional. MITIGADA, aplicando a lei aos crimes cometidos no
Território Nacional.
→ Território Brasileiro por extensão:
→ Território brasileiro corresponde:
a) Navios e aeronaves públicos onde quer que se encontrem;
b) Navios e aeronaves particulares, que se encontrem em alto mar ou a) Mar Territorial;
no espaço aéreo correspondente, b) Espaço Aéreo;
c) O Subsolo.

→ Extraterritorialidade INCONDICIONADA:
Embora cometidos no estrangeiro, os crimes: A EXCEÇÃO a aplicação da lei penal brasileira, no
a) Contra a vida e liberdade do Presidente; espaço, está relacionada ao PRINCÍPIO DA
b) Contra o Patrimônio ou a fé Pública; EXTRATERRITORIALIDADE.
c) Administração Pública, por quem está a seu serviço;
d) Genocídio, quando agente for brasileiro ou
domiciliado.
→ Extraterritorialidade CONDICIONADA, os crimes: → Extraterritorialidade HIPERCONDICIONADA: Crime
a) Tratado ou convenção, Brasil obrigou-se a reprimir; cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do
b) Praticados por Brasileiros; Brasil, se, reunidas as condições: Não ter sido pedida
c) Praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, ou negada a extradição do infrator; e ter havido
mercantes ou de propriedade privada, que quando requisição do Ministro da Justiça.
em território estrangeiro e aí não venham a ser julgados.

→ Condições para a aplicação da extraterritorialidade CONDICIONADA:


a) Entrar o agente no território Nacional;
b) Se o fato é punível também no país em que foi praticado (Dupla tipicidade);
c) Estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza extradição;
d) Não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido pena.

→ Princípios da Lei no Espaço:


a) Princípio da Personalidade ou Nacionalidade: Crime cometido por brasileiro, ainda que no exterior.
b) Princípio do Domicílio ou da Justiça Universal: Crime cometido por pessoa domiciliada no Brasil.
c) Princípio da Defesa ou da Proteção: Qualquer lugar e por qualquer agente, mas que ofendam bens jurídicos
Nacionais.
d) Princípio da Representação, Bandeira ou Pavilhão: Crimes cometidos no estrangeiro, a bordo de aeronaves ou
embarcações privadas.

APLICAÇÃO DA LEI PENAL EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS


Somente o seu humano, em regra, pode ser sujeito ativo de uma infração penal. Os animais não são sujeitos
ativos de infrações penais, embora possam ser instrumentos.
Admite-se a responsabilidade penal de Pessoa Jurídica, ou seja, admitindo serem sujeito ativo das infrações
penais → STF e STJ em relação aos crimes ambientais.

EFICÁCIA DA SENTENÇA ESTRANGEIRA


A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei produz na espécie as mesmas consequências, pode
ser homologada no Brasil para:
a) Obrigar o condenado a reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis. A homologação depende
de pedido da parte interessada.
b) Sujeita-lo a medida de segurança;
A homologação depende, para outros efeitos penais da existência de tratados de extradição com o país
de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça.
A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou
nela é computada, quando idênticas.

→ JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS PERTINENTES


Súmula 420 do STF: Não se homologa sentença proferida no estrangeiro sem prova do trânsito em julgado.

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DIREITO PENAL – PARTE ESPECIAL


CRIMES CONTRA A VIDA
A vida humana para efeitos penais, pode ser tanto a vida intrauterina quanto a vida extrauterina, de forma que
não só a vida de quem nasceu tem a tutela, como também a vida daqueles que ainda estão no ventre materno.
Todos os crimes contra a vida são de ação penal pública incondicionada.
ART. 121 HOMICÍDIO
a) Homicídio Simples (caput): Matar alguém.
- O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa física.
- Tutela-se a vida extrauterina.
- Em atividade típica de grupo de extermínio é crime hediondo. Reclusão:
→ A pena é aumentada de ⅓ se o crime é praticado contra: 06 a 20 anos
a) Pessoa menor de 14 (quatorze) anos;
b) Maior de 60 (sessenta) anos.
- A pena é aumentada de ⅓ até a ½ se o for praticado por milícia privada, sob o pretexto
de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.

b) Homicídio Privilegiado (§1º): O agente comete o crime impelido por motivo de relevante
valor social ou moral, ou sob o DOMÍNIO de violenta emoção, logo em seguida a injusta Juiz pode REDUZIR:
provocação da vítima.
- Se for praticado em concurso de pessoas, a circunstância pessoal (Domínio da violenta
⅙a⅓
emoção) não se comunica.
- O Homicídio qualificado-privilegiado não é hediondo.

c) Homicídio Qualificado (§2º): Todos os homicídios qualificados são hediondos.


- STJ → Sem motivo = homicídio simples.
- Emprego de veneno só incide quando a vítima não sabe.
- Utilizar tortura para matar qualifica o crime, mas se excede na tortura e mata responde
pela tortura qualificada pela morte (lei 9.455/97).
- Se houver mais de uma qualificadora não há dupla ou tripla qualificação. Nesse caso uma
qualifica o crime e a outra é considerada agravante genérica.
→ Tipos de Qualificadoras:
 Paga ou promessa de recompensa, ou outro motivo torpe;
 Motivo Fútil;
 Emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel,
ou de que possa resultar perigo comum;
 À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte
ou torne impossível a defesa do ofendido;
 Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro Reclusão:
crime. 12 a 30 anos
→ Feminicídio: praticado contra mulher por razões da condição de sexo feminino. Não
basta que a vítima seja mulher (Femicídio).
- Há razões do sexo feminino quando envolve:
a) Violência doméstica e familiar
b) Menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
- A pena do Feminicídio é aumentada ⅓ até a ½ se for praticado:
a) Durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;
b) Contra menor de 14 anos, maior de 60 anos, com deficiência ou portadora
de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física
ou mental;
c) Na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente;
d) Em descumprimento das medidas protetivas de urgência.
→ Contra Agentes da Segurança e das Forças Armadas: Praticado em função do
cargo contra os agentes ou parentes até 3º grau.

d) Homicídio Culposo (§3º): Ocorre não quando o agente quer a morte, mas quando pratica
uma conduta por inobservância de um dever de cuidado (negligência, imperícia ou
imprudência), e acaba ocasionando a morte.
- Homicídio culposo na direção de veículo automotor: Aplica o art. 302 do CTB.
→ Homicídio Culposo Majorado: (Aumento de ⅓): Detenção:
a) Resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício; 01 a 3 anos
b) O agente deixa de prestar imediato socorro à vítima;
c) Não procura diminuir as consequências do seu ato;
d) Foge para evitar prisão em flagrante.
→ PERDÃO JUDICIAL: O Juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da
infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne
desnecessária.

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ART. 122 INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO


Comete crime quem induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar
automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça.
Reclusão:
a) Induzimento: O agente faz nascer na vítima a ideia de se matar. 6 meses a 2 anos
b) Instigação: O agente reforça a ideia já existente da vítima.
c) Auxílio: Agente presta auxilio material (empresta arma, etc).

Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave Reclusão:


ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código: 01 a 03 anos

Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte: Reclusão de 02 a 06 anos.

§ 3º A pena é DUPLICADA:
I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;
II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

§ 4º A pena é aumentada até o DOBRO se a conduta é realizada por meio da rede de computadores, de rede
social ou transmitida em tempo real.

§ 5º Aumenta-se a pena em METADE se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual.

§ 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido
contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário
discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o
agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.

§ 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem
não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer
resistência, responde o agente pelo crime de HOMICÍDIO, nos termos do art. 121 deste Código.
ART. 123 INFANTICÍDIO
É o crime segundo o qual a mãe, sob influência do estado puerperal, mata o
próprio filho recém-nascido, durante ou logo após o parto.
- O sujeito ativo do crime somente pode ser mãe da vítima → Crime Próprio. Detenção:
- É admitido o concurso de agentes (Ambos respondem por infanticídio), desde que 02 a 06 anos
conheçam a condição da vítima.
- Este delito só admitido de forma DOLOSA (Dolo direto ou eventual).
- O crime se consuma com a morte da criança e a tentativa é admitida.

ART. 124 ABORTO PROVOCADO PELA GESTANTE OU COM SEU CONSENTIMENTO


Provocar o aborto em si mesma ou consentir que outro lhe provoque.
- O sujeito Ativo desse delito só pode ser a mãe (gestante).
- Quem concorre responde pelo Art. 126 (Exceção a teoria monista).
- Trata-se assim, de um crime de mão própria. Detenção:
- Este crime só pode ser punido se praticado de forma DOLOSA, ou seja, se o 01 a 03 anos
aborto é cometido de forma culposa não há crime.
- O crime se consuma com a morte da criança e a tentativa é admitida.

ART.125 ABORTO PRATICADO POR TERCEIRO SEM O CONSENTIMENTO DA GESTANTE


Provocar o aborto sem o consentimento da gestante. Neste crime não é necessário
que seja médico. Pode ser qualquer pessoa → Crime Comum.
- O sujeito passivo desse crime é tanto o feto quanto a mãe gestante.
- Ocorre crime, mesmo com o consentimento, se a vítima for menor de 14 anos, ou Reclusão:
alienada mental, ou ainda, se o consentimento for mediante fraude. 03 a 10 anos
- Se o agente quer matar a mãe, sabendo estar grávida, responde por ambos crimes
(homicídio e aborto) em concurso.

ART. 126 ABORTO PRATICADO POR TERCEIRO COM O CONSENTIMENTO DA GESTANTE


Provocar o aborto com o consentimento da gestante. Trata-se da figura de terceiro
que praticou o aborto na gestante, com a concordância ou a pedido.
- A gestante responde pelo Art. 124 (Exceção a teoria Monista). Reclusão:
- O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, exceto a própria gestante. 01 a 04 anos
- Este crime só pode ser punido se praticado de forma DOLOSA.
- O crime se consuma com a morte da criança e a tentativa é admitida.

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MAJORANTES DO ABORTO – FORMA QUALIFICADA


a) As penas são aumentadas de ⅓ se em decorrência dos meios utilizados pelo terceiro, ou se em
decorrência do aborto em si, a gestante sofre lesão corporal de natureza GRAVE.
b) As penas são duplicadas se sobrevém morte.
ABORTO PERMITIDO
Não se pune aborto praticado por MÉDICO quando: → O STF entende que aborto de Fetos Anencéfalos não
a) For a única forma de salvar a vida da gestante; é considerado crime. (Permitido).
b) Quando a gestação for decorrente de Estupro.
(Neste caso precisa de autorização prévia da gestante ou
seu representante legal).

DAS LESÕES CORPORAIS


As lesões corporais são entendidas como qualquer dano provocado na funcionalidade normal do corpo
humano. A autolesão não é crime, por ausência de lesividade a bem jurídico de terceiro.
ART. 129 LESÃO CORPORAL

Comete este delito quem ofende a integridade corporal ou a saúde de outrem. As lesões corporais são
classificadas em: Simples (caput), Qualificada (§1º, 2º e 3º), Privilegiada (§4º e 5º) e Culposa (§6º).

03 meses a 01 ano

LESÃO CORPORAL E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou
companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o
agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: Detenção:
3 meses a 3 anos
a) Se for Crime Qualificado: Pena aumentada de ⅓.
b) Se a vítima é pessoa com deficiência: Pena aumentada de ⅓.

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LESÃO CORPORAL E AS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA


Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos Arts. 142 e 144
da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Pena aumentada:
Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu ⅓a⅔
cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa
condição.

JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS PERTINENTES


Súmula 542 do STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra
mulher é pública incondicionada.

DOS CRIMES CONTRA A HONRA


Nos crimes contra a honra o bem jurídico tutelado é a honra do ofendido. Apresentam duas dimensões: a
dimensão objetiva e a subjetiva.
a) Objetiva: É o apreço que terceiros tem pela pessoa. Ligada a imagem da pessoa ao corpo social.
b) Subjetiva: É o sentimento de apreço pessoal que a própria pessoa tem de si.
→ A ação penal é via de regra privada, se procedendo mediante queixa.
ART. 138 CALÚNIA
Comete este delito quem imputar falsamente algo definido como CRIME.
→ Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
Detenção:
→ É punível a calúnia contra os mortos.
→ Bem jurídico tutelado é a HONRA OBJETIVA. 6 meses a 2 anos
→ Apenas da forma DOLOSA, não se admitindo calúnia culposa e nem omissiva. e Multa.
→ Imputar a si mesmo fato definido como crime → Art. 341 Autoacusação Falsa.
→ Contra o Presidente da República configura crime contra Segurança Nacional.
→ EXCEÇÃO DA VERDADE: Admite-se prova da verdade, salvo:
a) Se, constituindo o fato crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;
b) No caso de se dirigir ao Presidente da República ou Chefes de Governo Estrangeiro.
c) Se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.
ART. 139 DIFAMAÇÃO
Comete quem difamar alguém, imputando fato ofensivo a sua reputação.
→ Bem jurídico tutelado é a HONRA OBJETIVA.
→ Não se pune a difamação contra os mortos. Detenção:
→ Apenas da forma DOLOSA, não se admitindo difamação culposa e nem omissiva. 3 meses a 1 ano
e Multa.
→ EXCEÇÃO DA VERDADE: somente se admite se o ofendido é funcionário público e
a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.
ART. 140 INJÚRIA
Comete quem injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade e o decoro.
→ Bem jurídico tutelado é a HONRA SUBJETIVA. Detenção:
→ Não é necessário que terceiro tome conhecimento, apenas a própria vítima. 01 a 06 meses
e Multa.
O juiz pode deixar de aplicar a pena:
a) Quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
b) No caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.
INJÚRIA REAL: Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo Detenção:
meio empregado, se considerem aviltantes. 3 meses a 1 ano
→ O agente precisa ter a finalidade especial de agir consistente na intenção de ofender. e Multa.
Ex.: tapa na cara.
INJÚRIA QUALIFICADA: Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, Reclusão:
etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. 01 a 03 anos
→ A doutrina entende que não é cabível perdão judicial na qualificada e nem na real. e Multa.

DISPOSIÇÕES COMUNS
Requisição do Ministro da Justiça.
a) Contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro. Pena aumentada:
b) Contra funcionário público, em razão de suas funções.
c) Na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação. Em ⅓
d) Contra pessoa maior de 60 anos ou portadora de deficiência, exceto injúria.
→ Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro.

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EXCLUSÃO DO CRIME
Não constituem injúria ou difamação punível:
a) A ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador.
b) A opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de
injuriar ou difamar.
c) O conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no
cumprimento de dever do ofício.
RETRATAÇÃO
O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.
→ Nos casos em que se tenha praticado a calúnia ou a difamação utilizando-se de meios de comunicação, a
retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios que foi praticado a ofensa.

CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO


ART. 155 FURTO
Comete quem subtrair, para si ou para outrem, coisa móvel alheia. Equipara-se à coisa móvel a energia
elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.
→ Trata-se de crime de Ação Penal Pública Incondicionada.

→ STJ entende que se aplica a qualificadora do repouso noturno, ainda que se trate de residência desabitada ou,
ainda, estabelecimento comercial.

*Semovente: Animal.

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ Admite-se apenas na forma DOLOSA, o agente deve ter o elemento subjetivo de apoderar da coisa furtada,
assim, caso o agente tenha a intenção de usar e depois devolver (FURTO DE USO) não haverá crime.
→ O STF e o STJ adotam a teoria, segundo o qual o crime se consuma, quando o agente passa a ter o poder sobre
a coisa, ainda que em curto intervalo de tempo, ainda que não tenha tido a posse mansa e pacífica sobre a coisa
furtada (teoria da amotio).
→ A tentativa é plenamente possível.

JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS PERTINENTES


Súmula 567 do STJ: Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no
interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.
Súmula 442 do STJ: É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo.
Súmula 511 do STJ: É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de crime
de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora
for de ORDEM OBJETIVA. → Furto qualificado-privilegiado.
→ A única qualificadora de ordem subjetiva é a de abuso de confiança.

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ART. 156 FURTO DE COISA COMUM

Quem subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem


legitimamente a detém, a coisa comum. Detenção:
6 meses a 2 anos
→ Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a e Multa.
que tem direito o agente.
→ Somente se procede mediante representação (Ação penal pública condicionada).

→ Trata-se de um furto que exige uma qualidade especial do infrator, portanto sendo CRIME PRÓPRIO.

ART. 157 ROUBO


Comete quem subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência
a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência.
A ação penal é pública incondicionada.

a) se há o concurso de duas ou mais pessoas;


b) se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal
circunstância.
c) se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado
ou para o exterior;
d) se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
e) se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou
isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.
f) se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;

Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se
em DOBRO a pena prevista no caput do artigo.

→ Crime HEDIONDO!

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ Admite-se apenas na forma DOLOSA, o agente deve ter o elemento subjetivo de apoderar da coisa furtada,
utilizando da violência, grave ameaça ou redução da capacidade de resistência da vítima a impossibilidade de
defesa.
→ O roubo de uso é crime! → A inexistência de valores não configura crime impossível.
→ O STF e o STJ adotam a teoria, segundo o qual o crime se consuma, quando o agente passa a ter o poder sobre
a coisa, após ter praticado a violência ou grave ameaça. Se o agente pratica violência ou grave ameaça, mas
não subtrai a coisa, o crime é tentado.

JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS PERTINENTES


Súmula 610 do STF: Há crime de LATROCÍNIO, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a
subtração de bens da vítima.
Súmula 603 do STF: A competência para o processo e julgamento de LATROCÍNIO é do Juiz Singular e não do
Tribunal do Júri.
Súmula 443 do STJ: O aumento da terceira fase de aplicação da pena do crime de roubo circunstanciado (roubo
majorado) exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do
número de majorantes.
Súmula 582 do STJ: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência
ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação
da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.

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ART. 158 EXTORSÃO


Comete quem constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com Reclusão:
o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar 04 a 10 anos
que se faça ou deixar de fazer alguma coisa. e Multa.

→ Crime HEDIONDO!

 Se a Vantagem for Devida: Art. 345 CP – Exercício Arbitrário das Próprias Razões.
 Se a Vantagem for Sexual: Configura delito de estupro.
 STJ entende que se trata de CRIME FORMAL, se consuma independente da obtenção da vantagem.
 A ação penal é publica incondicionada.

ART.158 EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO


Comete o indivíduo que SEQUESTRAR pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer
vantagem, como condição ou preço do RESGATE.
→ Em todas as formas (simples e qualificadas) são CRIMES HEDIONDOS.

→ Na doutrina majoritária prevalece que é indispensável que da delação decorra uma facilitação na liberação do
sequestrado.
→ A ação penal é pública Incondicionada.
→ Trata-se de crime permanente.

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ O STF entende que se trata de Crime Formal, ou seja, se consuma com a mera privação da liberdade da vítima,
independente da obtenção da vantagem visada pelo agente (Informativo 27 do STF).
→ Exige-se que seja praticado de forma DOLOSA e, a tentativa é plenamente possível.
→ Pessoa Jurídica pode ser sujeito passivo, na qualidade de vítima da lesão patrimonial.

JURISPRUDÊNCIA – JULGADOS PERTINENTES


HC 73.521-CE, rel. Min. Ilmar Galvão, 16.04.96.: A competência para o julgamento do crime de extorsão mediante
sequestro é do juízo da comarca em que a vítima foi sequestrada, não do juízo da comarca para a qual foi ela
levada e mantida presa. Delito que se consuma no momento em que a vítima é privada de sua liberdade.

JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS PERTINENTES


Súmula 96 do STJ: O crime de extorsão se consuma independentemente da obtenção da vantagem indevida.

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DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Se distingue dos crimes de furto e roubo, pois aqui o agente já possui a posse sobre o bem, mas se recusa
a devolvê-lo ou repassá-lo a quem detém o direito.
A doutrina afirma neste caso que há a inversão do animus do agente.
ART. 168 APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Comete quem APROPRIAR-SE de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a Reclusão:
detenção. 01 a 04 anos
e Multa.
→ A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:
a) Em depósito necessário;
b) Na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro
ou depositário judicial;
c) Em razão de ofício, emprego ou profissão.
→ Neste delito a coisa é entregue espontaneamente a pessoa, e o agente deveria devolve-la, mas não o faz. A
posse que o infrator tem sobre a coisa deve ser desvigiada, ou seja, sem vigilância, decorrendo de confiança.
→ A doutrina explica que o crime se consuma com a inversão da intenção do agente.
→ Trata-se de crime:
a) Comum: pode ser praticado por qualquer pessoa.
b) Genérico: Aplicado em caso específico caso o agente seja funcionário público que se apropria de bens
(peculato apropriação).

DO ESTELIONATO
Crime em que há lesão patrimonial, todavia com a peculiaridade de que o infrator se vale de algum meio
ardiloso para obter a vantagem indevida em prejuízo da vítima.
ART. 171 ESTELIONATO
Comete quem OBTÉM, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo
alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, trata-se de Crime Comum.
→ Exige-se que seja praticado de forma DOLOSA e, a tentativa é plenamente possível.
→ O crime só se consuma com a efetiva obtenção da vantagem indevida com prejuízo a terceiro, a doutrina
classifica como crime de resultado duplo.
→ CHEQUE: caso o agente obtenha um cheque da vítima, a consumação só se dar após obter o valor.

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JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS PERTINENTES


Súmula 17 do STJ: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.

DA RECEPTAÇÃO
É considerada crime parasitário (ou decorrente), pois depende da existência de um crime anterior (crime
pressuposto). Para que ocorra é necessário o crime antecedente que gerou o produto da receptação.

ART. 180 RECEPTAÇÃO


Comete quem adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou Reclusão:
alheio: 01 a 04 anos
a) PRÓPRIA: Coisa que sabe ser produto de crime; e Multa.
b) IMPRÓPRIA: Ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte.
RECEPTAÇÃO QUALIFICADA: Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito,
desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em Reclusão:
proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve 03 a 08 anos
saber ser produto de crime. e Multa.
→ Equipara-se à atividade comercial qualquer forma de comércio irregular ou clandestino,
inclusive o exercício em residência.
Detenção: 1 mês
RECEPTAÇÃO CULPOSA: Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção a 1 ano ou Multa,
entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por ou ambas
meio criminoso.
Perdão Judicial ou Privilégio: Se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias,
deixar de aplicar a pena.

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


→ JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS PERTINENTES
Súmula 599 do STJ: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública.

CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Tratam-se de crimes funcionais, ou seja, devem ser praticados por funcionários públicos. Existem dois tipos
de crimes funcionais:
a) Próprios ou Puros: Nestes delitos, ausente a condição de Funcionário público, a conduta é considerada um
indiferente penal. → Atipicidade Absoluta.
b) Impróprios ou Impuros: Nestes delitos, ausente a condição de Funcionário Público, a conduta será
caracterizada em outro delito. → Atipicidade Relativa.
CONCEITO DE FP: Considera-se funcionário público, para fins penais, quem, embora transitoriamente ou sem
remuneração, exerça cargo, emprego ou função pública.
Doutrina: Entende que os Defensores Dativos são considerados funcionários públicos para fins penais.

ART. 312 PECULATO


Existem vários tipos de peculato, são eles:

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→ PECULATO DE USO: É necessário que o bem seja infungível (não pode ser substituído) e não consumível (cujo o
uso importa em destruição imediata da sua própria substância). Não existe “peculato de uso” de dinheiro.
→ Trata-se de crime próprio, mas nada impede que haja concurso com um particular, desde que este saiba da
condição de funcionário público.
→ Doutrina: Não é necessário que o bem móvel apropriado ou desviado seja público, podendo ser particular, desde
que detenha em razão do cargo ou função.

ART. 316 CONCUSSÃO


Quem EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Reclusão: 02 a 12
→ Trata-se de crime próprio, mas nada impede que haja concurso com um particular, anos e Multa
desde que este saiba da condição de funcionário público.

Importante: Não confundir com corrupção passiva. Na corrupção passiva o agente solicita, recebe ou apenas
aceita a promessa de vantagem. Já aqui o verbo núcleo do tipo é EXIGIR.

EXCESSO DE EXAÇÃO: Se o funcionário exige TRIBUTO ou CONTRIBUIÇÃO SOCIAL que sabe


Reclusão: 03 a 08
ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou anos e Multa
gravoso, que a lei não autoriza

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ Consuma-se no momento da EXIGÊNCIA, não importando se chega a receber ou não a vantagem indevida.
Trata-se, portanto, de crime formal, não se exigindo resultado naturalístico (considerado mero exaurimento).

ART. 317 CORRUPÇÃO PASSIVA

→ Pode ser praticado em concurso com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário público.
(Particular responde pelo mesmo delito).

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ Na modalidade de aceitar ou solicitar promessa de vantagem, trata-se de crime formal, não exigindo o efetivo
recebimento da vantagem;
→ Na modalidade receber vantagem ilícita, o crime é material, exigindo-se o efetivo recebimento da vantagem.
→ Não se admite este delito de forma culposa.

ART. 318 FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO E DESCAMINHO


FACILITAR, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou Reclusão: 03 a 08
descaminho. anos e Multa
Se o funcionário público não tinha a obrigação de evitar responderá como
partícipe do crime praticado pelo particular.
→ Neste crime há exceção a teoria monista do concurso de pessoas, ou seja, o particular e o funcionário público
irão responder por crimes distintos.

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ Consuma-se com a efetiva facilitação para o crime, ainda que o crime não venha a consumar.
→ É admitida a tentativa quando a conduta do agente na facilitação for ativa (ação), pois dessa forma pode-se
fracionar a execução do crime em vários atos.

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ART. 319 PREVARICAÇÃO

→ Não é admitido na forma culposa.


Importante: Não confundir com corrupção passiva privilegiada, no qual o agente deixa de praticar ato de ofício
ou atendendo a pedido de terceiros. Neste delito, o agente age para satisfazer interesse pessoal.
→ Pode ser praticado em concurso com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário público.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
→ Consuma-se com a efetiva realização da conduta.
→ Admite-se a tentativa quando a conduta do agente puder ser fracionada.

ART. 320 CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA


Deixar o funcionário, por INDULGÊNCIA, de responsabilizar subordinado que
Detenção: 15 dias a
cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o 1 mês, ou Multa
fato ao conhecimento da autoridade competente.
→ Neste tipo penal necessariamente o agente deve ser hierarquicamente superior ao outro funcionário, aquele
que cometeu a falta funcional. (há divergência doutrinária, mas prevalece esta posição).
→ É impossível a tentativa deste delito, pois trata-se de crime omissivo puro.

ART. 321 ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL


Diferentemente dos crimes praticados por funcionários públicos, nestes não se exige a qualidade de
funcionário público para sua consumação, tratam-se de crimes comuns podendo ser praticados por qualquer
pessoa.

ART. 332 TRÁFICO DE INFLUÊNCIA

→ O delito se consuma quando o agente solicita, cobra ou exige a vantagem de terceiro.

ART. 333 CORRUPÇÃO ATIVA

Segundo a Doutrina (Rogério Sanches), neste crime não se pune a corrupção subsequente, pois exige-se que, a
promessa ou o oferecimento seja, anterior à pratica do ato.

Situação Hipotética: Se o funcionário público solicita a vantagem indevida e o particular fornece, neste caso o
particular NÃO comete crime. O delito pressupõe a iniciativa do particular.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL


DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO:


O Código de Processo Penal (CPP) adotou, como regra, o princípio da territorialidade, no qual determina
que a lei produzirá seus efeitos dentro do território nacional.
A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento
dos princípios gerais de direito.
Exceções da Aplicação do CPP:
a) Tratados, convenções e regras de Direito Internacional; → O CPP só é aplicável aos atos processuais
b) Jurisdição Política; praticados em território nacional.
c) Processos de Competência da Justiça Eleitoral; → Não se admite a existência de Código
d) Processos de Competência da Justiça Militar; processual Penal Estadual, pois compete a
e) Legislação Especial, no caso de prever rito específico. União legislar.

LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO:


Quando duas ou mais leis processuais se sucedem no tempo, surge a necessidade de definir qual delas será
aplicável. Existem 3 teorias:
a) Teoria da Unidade Processual: Uma lei nova não pode ser aplicada a processo criminal já em curso, somente
a processos futuros.
b) Teoria das Fases Processuais: Uma lei processual nova pode ser aplicada a um processo em curso, mas
apenas na fase processual seguinte.
c) Teoria do Isolamento dos atos Processuais: A lei processual nova é aplicada imediatamente aos processos
em curso, mas somente nos atos futuros, ou seja, não irá interferir nos atos que já foram validados sob a
vigência da lei antiga.

O CPP adotou a teoria do tempus regit actum também conhecido como princípio do efeito imediato ou
aplicação imediata da lei processual penal. Assim, o CPP adotou o princípio da imediatidade.
A lei processual não pode retroagir para alcançar atos processuais já praticados, ainda que seja mais
benéfica.

PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS


 INÉRCIA: o Juiz não dá início ao processo penal, pois violaria a imparcialidade.
 IMPARCIALIDADE DO JUIZ: Não pode ter relações/vínculos com os sujeitos processuais.
 JUIZ NATURAL E PROMOTOR NATURAL: Juiz e Promotor prévio ao início da Ação Penal.
 DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO: Órgão que tem o direito de dizer – Cabe recurso.
 CELERIDADE PROCESSUAL: Duração Razoável do Processo - EXPRESSO
 ECONOMICIDADE PROCESSUAL: Redução de despesas / Mínimo probatório para fundamentar sentença.
 PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: Nenhuma pessoa poderá ter restringido seus bens e o direito de ir e vir
sem o devido processo legal.
 PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA: Princípio da não culpabilidade.
 CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA: Autodefesa: Oportuniza o réu / Defesa Técnica: Indisponível, Obrigatória.
 IGUALDADE PROCESSUAL OU PARIDADE DAS ARMAS (Par condictio): Todos são iguais perante a lei, sem distinção.
 PUBLICIDADE: REGRA → Porém não é Absoluta (Ex.: IP, sigiloso).
 MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES: O juiz é livre para decidir, desde que o faça de forma motivada, sob pena de
NULIDADE.
 NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO (Nemo Tenetur se Detegere): Ninguém pode ser obrigado a compelir provas contra si
mesmo.
 INAFASTABILIDADE DO PODER JURISDICIONAL: A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário a lesão ou
ameaça de lesão.
 VEDAÇÃO DAS PROVAS ILÍCITAS: a doutrina admite prova ilícita se for a única prova para absolvição do réu.
 BIS IN IDEM: A pessoa não pode ser punida duplamente pelo mesmo fato.

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CONCEITO, FINALIDADE E FONTES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL


O Direito Processual Penal é o ramo do direito que tem por finalidade a aplicação, no caso concreto, da
Lei Penal outrora violada.
→ Finalidade Imediata (Direta): Faz valer o jus puniendi, com a aplicação, em concreto, da lei.
→ Finalidade Mediata (Indireta): A obtenção da paz social, da restauração da ordem violada.

FONTES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL


MATERIAL FORMAL
Imediata (1º) Mediata (2º)
Privativo da União
LEI, CPP, CF e SV (STF). Doutrina, Jurisprudência e Costumes.

SISTEMAS PROCESSUAIS
INQUISITIVO ACUSATÓRIO (ADOTADO NO BR) MISTO
→ Sigiloso. → Público.
→ Juiz – Acusa, Julga e Defende. → Juiz: Julga; MP: Acusa; Parte: Defesa.
Mesclagem
→ Confissão é absoluta = Rainha das Provas → Confissão Relativa.
→ Réu – Culpado até provar o contrário. → Réu – Inocente até o contrário. dos dois.
– Mero objeto de causa. – Detentor de Direitos.

→ JURISPRUDÊNCIA - SÚMULAS PERTINENTES


Súmula Vinculante 45: A competência do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função
estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.
Súmula Vinculante 11: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de
perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por
escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão
ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do estado.
Súmula 444 do STJ: É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.
Súmula 522 do STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é TÍPICA, ainda que em
situação de alegada defesa.

INQUÉRITO POLICIAL - IP
É sequência de atos de polícia judiciária, formando um PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO presidido pela
autoridade policial (Delegado de polícia de carreira), escrito, sem contraditório e ampla defesa.

CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL


a) Atividade de Polícia Judiciária: h) Sigiloso
- Polícia Federal – União. - Sigilo não atinge: MP, Juiz e Advogado.
- Polícia Civil – Estados. - Caso atinja Advogado:
 Mandado de Segurança.
b) Procedimento Administrativo:  Habeas Corpus Preventivo.
- Não é um processo administrativo.  Reclamação no STF.
- Não é um procedimento judicial. - Súmula Vinculante 14 / Estatuto da OAB → Autos Já
documentados podem ser autorizados.
d) Escrito:
- Não tem forma pré-definida. i) Oficiosidade e Oficialidade;
- É discricionário a forma de agir.
j) Finalidade:
e) Inquisitivo: - Colher Elementos de informação acerca da
- Não há contraditório e ampla defesa. Materialidade e Autoria
- Exceção: IP para expulsão do estrangeiro.

k) Natureza Jurídica: Procedimento Administrativo


f) Indisponível (Para o Delegado):
- Uma vez iniciado deve ir até o fim.

g) Dispensável (Para o Ministério Público):


- Não é necessário para dar início à Ação Penal.

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NOTITIA CRIMINIS – CONHECIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL


Tomando a autoridade policial conhecimento da prática de fato definido como crime cuja ação penal
seja pública incondicionada, irá instaurar o IP, mediante PORTARIA ou APF (Auto de Prisão em Flagrante).
Quando a autoridade policial toma conhecimento de um fato criminoso independentemente do meio,
ocorre a chamada notitia criminis.
A doutrina classifica a notitia da seguinte forma:
a) Notitia Criminis de cognição Imediata (Direta ou Espontânea): Quando a autoridade policial toma
conhecimento do fato em razão de suas atividades rotineiras.
b) Notitia Criminis de cognição Mediata (Indireta): Quando a autoridade policial toma conhecimento por
meio de expediente formal:
o Requerimento: Vítima ou representante legal;
o Requisição: Ordem do MP/Juiz e Ministro da Justiça (Crime contra honra do PR);
o Representação: Casos de ação penal pública condicionada;
o Delação: Ação penal pública incondicionada;
o Delação postulatória: Própria vítima (Ação condicionada).
c) Queixa-Crime: Utilizada na notitia criminis de ação penal privada.
d) Delação apócrifa ou Inqualificada: É a denuncia anônima, não se abre IP baseado nesta, todavia a
autoridade policial pode determinar que seja verificada a procedência.

Observação: O auto de prisão em flagrante é de cognição coercitiva, ou seja, obrigatória.

DILIGÊNCIAS E TRAMITAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL


Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade
policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem
pública.
A incomunicabilidade do réu preso é INCONSTITUCIONAL.

Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
a) Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a
chegada dos peritos criminais;
b) Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
c) Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
d) Ouvir o ofendido;
e) Ouvir o indiciado, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido
a leitura;
f) Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
g) Determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; O exame
de corpo de delito é indispensável nos crimes que deixam vestígios.
h) Ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua
folha de antecedentes;
i) Averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição
econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros
elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
j) Colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o
nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL
A identificação criminal só é admitida para aquele que não for civilmente identificado. Exceção: mesmo
civilmente identificado poderá ser submetido nos seguintes casos:
a) Documento com rasuras ou indícios de fraude;
b) Documento não puder comprovar cabalmente a identidade da pessoa;
c) A pessoa portar documentos distintos, com informações conflitantes;
d) Se a identificação for indispensável às investigações (Necessário despacho do Juiz);
e) Constar nos registros policiais que a pessoa já se apresentou outros nomes;
f) O estado de conservação, data de expedição ou o local impossibilitem a identificação.

INDICIAMENTO
O Indiciamento é o ato o qual a autoridade policial, de forma fundamentada, “direciona” a investigação,
ou seja, centraliza em apenas um ou alguns suspeitos. O indiciamento não desconstitui o caráter sigiloso do IP.
Trata-se de um ato PRIVATIVO da autoridade policial (Delegado de polícia).

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PRAZOS E CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL

INDICIADO PRESO INDICIADO SOLTO


Justiça Estadual 10 (+15) 30 prorrogáveis
Justiça Federal 15 + 15 30 prorrogáveis
Justiça Militar 20 40 + 20
Economia Popular 10 10
Lei de Drogas 30 + 30 90 + 90

Se o investigado estiver PRESO, o JUIZ DAS GARANTIAS poderá, mediante representação da autoridade policial e
ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 dias, após o que, se ainda
assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.

→ Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste
caso, rubricadas pela autoridade.
→ A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente. No
relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde
possam ser encontradas.
→ Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a
devolução dos autos, para ulteriores diligências (realizadas no prazo marcado pelo juiz).
→ Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do
inquérito.
→ O IP acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.
→ O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será
realizada, ou não, a juízo da autoridade.
→ A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
→ Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente,
onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o
pedir, mediante traslado.

ARQUIVAMENTO DO IP
Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma
natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará
os autos para a INSTÂNCIA DE REVISÃO MINISTERIAL para fins de homologação, na forma da lei.
Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá,
no prazo de 30 dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à REVISÃO DA INSTÂNCIA competente
do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a REVISÃO DO
ARQUIVAMENTO do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua
representação judicial.

Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a


prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 anos, o Ministério
Público poderá propor ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL, desde que necessário e suficiente para reprovação
e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:
I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;
II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou
proveito do crime;
III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada
ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha,
preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo
delito; ou
V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e
compatível com a infração penal imputada.

Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo decretará a EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE.

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ARQUIVAMENTOS DOUTRINÁRIOS
A doutrina exemplifica, ainda, dois tipos de arquivamento do inquérito policial:
a) Arquivamento Implícito: Quando ocorre omissão do Ministério público referente as pessoas na ação
(Subjetivo), ou em relação a crimes (Objetivo). Esse arquivamento não é aceito no ordenamento jurídico
do Brasil.
b) Arquivamento Indireto: Quando o Ministério Público e o Juiz são incompetentes para julgar.

DESARQUIVAMENTO DO IP
Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a
denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas
diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
O arquivamento faz coisa Julgada Material no caso de: → Ausência de prova de materialidade: Faz coisa
a) Fato Atípico; julgada formal.
b) Excludente de Ilicitude;
→ É possível o desarquivamento de IP motivado por
c) Excludente de Culpabilidade;
d) Extinção da Punibilidade. certidão de óbito falsa.

JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS PERTINENTES


Súmula vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova
que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de Polícia Judiciária,
digam respeito ao exercício do direito de defesa.
Súmula 524 do STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de Justiça,
não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.

PRISÕES CAUTELARES
Não se trata de uma prisão-pena, mas sim de uma MEDIDA CAUTELAR. A prisão, antes do trânsito em julgado
é medida de caráter EXCEPCIONAL. Existem 3 tipos de cautelares: Flagrante, Preventiva e Temporária.

PRISÃO EM FLAGRANTE
Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja
encontrado em flagrante delito.

→ Tem como fundamento a prática de um fato com → Nunca se prende:


aparência de fato típico. a) Presidente da República;
→ Possui natureza administrativa, pois não depende de b) Diplomatas;
autorização judicial. c) Menores de 18 anos (Apreendidos).

→ Considera-se em flagrante delito quem:


→ Apresentação espontânea: Não se considera
a) Está cometendo a infração penal;
em flagrante.
b) Acaba de cometê-la;
→ Crimes Habituais: Não Cabe flagrante.
c) É perseguido, logo após, em situação que faça presumir seu
→ Apenas em casos de Crimes inafiançáveis:
o autor da infração;
Deputados, Senadores, Juízes, Membros do MP,
d) É encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos Advogados (no exercício da função).
ou papeis que façam presumir ser ele o autor;

1. Flagrante próprio, real ou Perfeito: Quando o individuo está cometendo ou acaba de cometer.
2. Flagrante Impróprio, irreal, quase: Necessário que haja uma perseguição. (Logo após).
FLAGRANTE
PRISÃO EM

3. Flagrante Presumido, ficto ou assimilado: Sem a necessidade da perseguição. (Lodo depois).


4. Flagrante Esperado: Autoridade policial aguarda no local do possível delito que este se realize.
5. Flagrante programado, retardado ou diferido: Autoridade policial espera o momento oportuno.
6. Flagrante Forjado ou Fabricado: Não é admitido.
7. Flagrante Preparado ou Provocado: Não é admitido. Considera-se crime impossível.

→ A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o
condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à
autoridade.

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→ A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados IMEDIATAMENTE ao juiz
competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
→ Em até 24 horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em
flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
→ O militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos procedimentos legais, será recolhido a quartel
da instituição a que pertencer, onde ficará preso à disposição das autoridades competentes.

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
É uma audiência realizada logo após a prisão em flagrante, de maneira a permitir que haja contato direto
entre juiz e preso. A finalidade da audiência de custódia é:

a) Verificar a Legalidade da Prisão; A audiência de custódia estava inicialmente prevista


b) Verificar eventual ocorrência de excessos: expressamente no Pacto de San José da Costa Rica que prevê
- Maus Tratos; que “toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem
- Tortura; demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada
- Abuso de autoridade; pela lei para exercer funções judiciais”.

→ Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 horas após a realização da
prisão, o juiz deverá promover AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA com a presença do acusado, seu advogado constituído
ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público

→ Transcorridas 24 horas após o decurso do prazo estabelecido, a não realização de audiência de custódia
sem motivação idônea ensejará também a ILEGALIDADE DA PRISÃO, a ser relaxada pela autoridade competente,
sem prejuízo da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.

PRISÃO PREVENTIVA
A prisão preventiva é chamada de prisão cautelar por excelência, pois é aquela que é determinada pelo
Juiz tanto no Inquérito policial como no Processo Penal.
Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada
pelo JUIZ, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade
policial. (Juiz não decreta a prisão preventiva de ofício).

→ Hipóteses de cabimento: → Pressupostos para decretação:


a) Crime doloso: Pena Privativa de Liberdade superior a 4 anos; a) Prova de Materialidade do delito;
b) Condenação anterior por crime doloso: Últimos 5 anos; b) Indícios suficientes de autoria; e
c) Violência Doméstica: Garantias protetivas; c) Perigo com a liberdade do imputado.
d) Dúvida contra identidade civil;

→ Não cabe preventiva nos casos de:


→ Preventiva tem caráter subsidiário
a) Contravenção Penal;
→ Cabe na apresentação espontânea.
b) Excludente de Ilicitude;
→ Pode ser substituída pela Prisão domiciliar.
c) Não houver Pena Privativa de Liberdade.

→ A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações
impostas por força de outras medidas cautelares

PRISÃO DOMICILIAR
Necessita de prova idônea e autorização judicial para ser declarada. Para ausentar-se do domicílio
necessita de decisão judicial.
Pode ser aplicada a Prisão domiciliar nos casos em que:
a) O Agente for maior de 80 anos de idade.
b) A pessoa ser extremamente debilitada por doença grave.
c) Se for imprescindível para os cuidados especiais de pessoas menores de 6 anos ou deficientes.
d) Gestante;
e) Mulher, com filho de até 12 anos de idade incompletos;
f) Homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos incompletos.
→ Não se trata de critérios objetivos.

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PRISÃO TEMPORÁRIA – LEI 7.960/89


Poderá ser usada apenas durante o Inquérito policial ou procedimento administrativo. Não usada durante
o processo penal.
O juiz não age de oficio para decretar a prisão temporária. (Cláusula de Reserva de Jurisdição);
→ Formas de decretar a prisão temporária: → Pressupostos:
a) Requerimento: MP, assistente de acusação ou querelante; a) Fumus Commissi Delicti;
b) Representação: Autoridade policial (Delegado); b) Periculum Libertatis;
→ Procedimento:
a) Juiz provocado: 24 horas para decretar; → Prazos:
b) Após decretar emitir 2 vias (Delegado + Nota de Culpa); a) 5 dias + 5 dias → Crimes Comuns
c) Juiz pode solicitar de ofício a presença do preso p/ decretar. b) 30 dias + 30 dias → Crimes Hediondos
d) O preso fica separado dos demais presos. Pode prorrogar em casos de extrema e
e) Não precisa de alvará de soltura após o prazo. comprovada necessidade.

→ Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.
→ Caberá prisão temporária quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; ou quando o
indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.

Crimes que cabem a prisão temporária (Rol taxativo):


a) Homicídio Doloso h) Envenenamento de água potável ou substância
b) Sequestro ou cárcere privado; alimentícia ou medicinal qualificado pela morte;
c) Roubo; i) Quadrilha ou bando;
d) Extorsão e extorsão mediante sequestro; j) Genocídio;
e) Estupro; k) Tráfico de Drogas;
f) Rapto Violento; l) Crimes contra o sistema financeiro;
g) Epidemia com resultado morte; m) Crimes previstos na lei de Terrorismo.

JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS PERTINENTES


Súmula 145 do STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível sua
consumação.
Súmula 21 do STJ: Pronunciado o réu, fica superada a alegação do constrangimento ilegal da prisão por excesso
de prazo na instrução.
Súmula 345 do STJ: O conhecimento de recurso de apelação do réu independe de sua prisão.

JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS – LEI 9.099/95


O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a
CONCILIAÇÃO, o JULGAMENTO e a EXECUÇÃO das infrações penais de menor potencial ofensivo (IMPO),
respeitadas as regras de conexão e continência.

- Contravenções Penais;
IMPO – INFRAÇÃO DE MENOR
- Crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou
POTENCIAL OFENSIVO
não com MULTA.

O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia
processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a
aplicação de pena não privativa de liberdade.

→ Os objetivos da lei 9.099: Medidas Despenalizadoras e a Reparação do Dano.

ATOS PROCESSUAIS INTIMAÇÃO


- Públicos; → Correspondência com aviso de recebimento;
- Podem ser Noturnos; → Pessoa Jurídica ou Pessoa individual;
- Qualquer dia da semana (Entregue ao encarregado da Recepção, este é
identificado)
→ NULIDADE: Necessita de comprovar o Prejuízo;
→ REGISTRO ESCRITO: Apenas os Atos Essenciais; FASE PRELIMINAR
→ AUDIÊCIA: Podem ser gravadas em fita magnética
→ TCO – Termo Circunstanciado de ocorrência.
→ CITAÇÃO: PESSOAL / Mandado / Hora Certa (ST)
(Relatório sumário da IMPO).
NÃO HÁ CITAÇÃO POR EDITAL!

A AUTORIDADE POLICIAL que tomar conhecimento da ocorrência LAVRARÁ TERMO CIRCUNSTANCIADO e o


encaminhará IMEDIATAMENTE ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos
exames periciais necessários.

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→ PRISÃO EM FLAGRANTE E FIANÇA: Não será cabível se o autor for imediatamente encaminhado
ao juizado ou compromisso de a ele comparecer.
→ COMPOSIÇÃO CIVIL DOS DANOS: Será reduzida, escrita e Homologada pelo Juiz → SENTENÇA
IRRECORRÍVEL!
→ RENUNCIA AO DIREITO DE QUEIXA OU REPRESENTAÇÃO: Caso haja a composição civil dos danos.

→ Não ocorrência da Composição Civil: O ofendido representa oralmente. (Não gera a decadência = 6 meses)
→ Vítima não comparece a audiência: Pode representar, observando o prazo. (Não gera a decadência = 6 meses)

TRANSAÇÃO PENAL
→ TRANSAÇÃO PENAL: Acordo entre o MP e o ACUSADO para aplicação IMEDIATA de pena restritiva de direitos ou
multa.
A TRANSAÇÃO penal é proposta por iniciativa do MINISTÉRIO PÚBLICO e não do juiz.

→ Ter sido o agente condenado pela prática de CRIME a PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE por
Vedações a SENTENÇA DIFINITIVA.
Transação Penal → Ter sido o agente beneficiado por outra Transação Penal no Prazo de 05 ANOS.
→ Circunstâncias Judiciais Desfavoráveis (Antecedentes e etc).

→ Depende de aceitação pelo acusado e pelo advogado;


Características
→ Só é cabível se for caso de arquivamento do TCO;
da Transação
→ NÃO GERA REINCIDÊNCIA
Penal:
→ Apenas se for IMPO (INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO).

Descumprimento → Multa: Pagamento deve ser feita na secretaria do Juizado, se não pagar fica como DÍVIDA
da Transação ATIVA.
Penal: → Restritiva de Direitos: Prevalece que o MP DEVE DENUNCIAR.

→ Não havendo conciliação e nem transação penal, o MP oferecerá a DENÚNCIA ORAL.


→ Na audiência Nenhum ato será adiado → CONDUÇÃO COERCITIVA.

Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença CABERÁ APELAÇÃO, que poderá ser julgada
por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.

SUSPENÇÃO CONDICIONAL DO PROCESSO

Suspensão Condicional do → PENA MÍNIMA: igual ou inferior a 01 ano.


Processo (Por 2 a 4 anos) → Não estar sendo processado ou sido condenado POR OUTRO CRIME;

→ Reparação do Dano → OBRIGATÓRIO


→ Proibição de frequentar a determinados lugares;
Condições da Suspensão:
→ Proibição de ausentar-se da Comarca;
→ Comparecimento Pessoal e obrigatório a juízo, MENSALMENTE.

Nos casos em que esta Lei passa a exigir representação para a propositura da ação penal pública, o
ofendido ou seu representante legal será intimado para oferecê-la no prazo de TRINTA DIAS, sob pena de
DECADÊNCIA.

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DIREITOS HUMANOS
CONCEITO
Conjunto de faculdades e instituições que, em cada momento histórico, concretizam as exigências de
dignidade, liberdade e igualdade humanas, as quais devem ser reconhecidas positivamente pelos
ordenamentos jurídicos em nível nacional e internacional.

→ DIGNIDADE: base dos Direitos Humanos é a dignidade da pessoa.

DIREITOS HUMANOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Conjunto de valores e direitos na ordem internacional Conjunto de valores e direitos na ordem interna de
para a proteção da dignidade da pessoa determinado país para a proteção da dignidade

Destaca-se: Destaca-se:
a) Tratados Internacionais; a) Constituição Federal;
b) Costumes; e b) Leis Específicas;
c) Princípios Gerais do Direito Internacional. c) Atos Normativos secundários.

FUNDAMENTOS DOS DIREITOS HUMANOS


Não há consenso em relação aos fundamentos de Direitos Humanos.

TEORIA JUSNATURALISTA TEORIA POSITIVISTA

Normas anteriores e superiores ao direito Diz que são Direitos Humanos os valores e
estatal posto, decorrente de um conjunto de juízos condizentes com dignidade positivado
ideias, fruto da razão humana. no ordenamento.
→ DH decorrentes da evolução histórica. Os Direitos Humanos constituem criação
→ DH compreendem uma ordem suprema, normativa, sendo reconhecidos à medida
universal, divina e inderrogável, não que positivados nos documentos legislativos
decorrendo da manifestação do homem. do Estado.

Fundamento Moral: Direitos Humanos podem ser considerados direitos morais que não aferem sua
validade por normas positivadas, mas diretamente de valores morais da coletividade humana.

Fundamento Racional: Normas extraíveis da razão inerentes à condição humana.

IMPOSSIBILIDADE DE DELIMITAÇÃO DOS FUNDAMENTOS


Nega a possibilidade de fundamentação dos direitos Humanos, por vários motivos:
a) Há divergências quanto à abrangência;
b) Estão em constante evolução;
c) Constituem categoria heterogênea;
d) São consagrados a partir de juízos de valor, que não podem ser justificados e comprovados.

TEORIA DOS STATUS DE JELLINEK


→ Status Subjectionis (passivo): relação na qual a pessoa encontra-se em estado de sujeição em
relação ao Estado.
→ Status Libertatis (negativo): relação na qual a pessoa detém tão somente a prerrogativa de exigir
uma abstenção do Estado.
→ Status Civitatis (positivo): relação na qual a pessoa tem a possibilidade de exigir prestações do Estado.
→ Status Activus (ativo): relação na qual a pessoa poder· participar na formação da vontade do Estado.

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CLASSIFICAÇÃO – CASO LUTH


Todos os direitos possuem um viés negativo e positivo ao mesmo tempo. O que varia é a carga
entre uma e outra, de modo que:
→ Direitos prestacionais possuem tão somente uma carga prestacional mais significativa; e
→ Direitos negativos, possuem uma carga abstencionista mais intensa.

Aplicação dos DH às relações entre particulares, em face de direitos. Leva em consideração a


sociedade como um todo.

ESTRUTURA DOS DIREITOS HUMANOS (ANDRÉ DE CARVALHO)

DIREITO-PRETENSÃO DIREITO-LIBERDADE
Impõe a ABSTENÇÃO ao Estado ou a terceiros
Confere ao titular o direito de TER algo ou
para não atuarem como limitadores. Ex.:
alguma coisa. Ex.: Educação.
Religião.

DIREITO-PODER DIREITO-IMUNIDADE
Possibilita EXIGIR do Estado que observe seus IMPEDE que a pessoa ou o Estado interfira no
direitos. Ex.: Assistência Jurídica. direito. Ex.: Prisão.

TEORIA DA MARGEM DE APRECIAÇÃO


Norma de Direitos Humanos pode ser invocada para limitar o exercício de direitos.

CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS – PRINCÍPIOS


 Superioridade normativa → Prevalência dos Direitos Humanos sobre todo arcabouço normativo.
 Essencialidade → Valores essenciais que devem ser protegidos.
 Reciprocidade → Não sujeitam apenas aos Estados, mas sim toda coletividade.
 Universalidade → “Direito de todos” → Independente de qualquer outro motivo.
 Unidade → Não permite que apenas alguns sejam considerados e outros não. São unos e coesos!
 Inerência → Inerente a condição humana.
 Indivisibilidade → Todos os DH possuem a mesma proteção jurídica → Essenciais a vida digna.
 Imprescritibilidade → Não se perde pelo desuso ou passagem de tempo.
 Inalienabilidade → Impossibilidade de se atribuir uma dimensão financeira, pecuniária a tais direitos.
 Indisponibilidade (irrenunciabilidade) → Impossibilidade de abrir mão de sua condição humana.
 Proibição do retrocesso → Vedação da eliminação da concretização já alcançada de algum
direito.
 Interpretação Pro Homine → Colisão entre DH e outros direitos → SEMPRE mais favorável ao indivíduo.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - DUDH


É o principal instrumento do Sistema Global e a principal contribuição para a universalização da
proteção ao ser humano.

NATUREZA JURÍDICA DA DUDH


A natureza jurídica apresenta duas correntes:
1º corrente: não constitui documento vinculativo, pois a DUDH trata da
declaração de direitos, sem mecanismos de fiscalização ou de implementação.
2º corrente (PREVALECE): possui caráter vinculante, pois:
→ A DUDH constitui interpretação autorizada da Carta das Nações Unidas (art. 1º,
item 3 e art. 55) e, por esse motivo, possui força jurídica vinculante.
→ A DUDH constitui norma jurídica vinculante porque integra o direito costumeiro
e os princípios gerais de direito.

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POS-POSITIVISMO

Corrente da Filosofia do Direito que busca a reaproximação entre Direito e Moral, de modo que
as normas jurídicas levem consideração valores e comportamentos éticos.
Em razão disso, desenvolve-se e consolida-se a teoria dos princípios, defendidos como espécie
de normas e com CARÁTER VINCULATIVO.
→ Para os Direitos Humanos, dada a sua natureza, esse movimento corrobora e fortalece a disciplina
no âmbito interno e internacional.

DIMENSÕES DOS DIREITOS HUMANOS

1ª GERAÇÃO 2ª GERAÇÃO 3ª GERAÇÃO


Direitos Liberdade Igualdade Fraternidade

- Revolução Gloriosa na Inglaterra;


Marcos - Revolução Mexicana; - Pós 2ª Guerra Mundial;
- Independência dos EUA;
Históricos - Revolução Russa. - Surgimento da ONU.
- Revolução Francesa.

Marco - Segundo Tratado sobre o Governo; - Encíclica Rerum Novarum;


- Trabalhos Acadêmicos.
Teórico - O Contrato Social. - Manifesto do Partido Comunista.

- Constituição Americana de 1787;


Marco - Constituição Mexicana de 1017; - Declaração Universal
- Declaração Francesa do Homem
Jurídico - Constituição de Weimar de 1919. dos Direitos Humanos;
e do Cidadão de 1789;

AFIRMAÇÃO HISTÓRICA
Trata-se de uma a análise dos principais eventos históricos que, de algum modo, contribuíram
para o desenvolvimento e para a afirmação dos Direitos Humanos.
→ PERÍODO AXIAL: Marca a passagem do pensamento filosófico, que passa a ser centrado no ser
humano, reconhecendo que o homem é o centro das atenções.
→ REINO DAVÍDICO, DEMOCRACIA ATENIENSE E REPÚBLICA ROMANA: Constituem formas políticas nas
quais o poder político encontra-se subordinado à lei, seja por interesse divino (Reino de Davi), por
interesse democrático (Atenas) ou pela estrutura segmentada e organizada da sociedade (Roma).
→ BAIXA IDADE MÉDIA: Marca a reação de setores da sociedade contra a retomada do poder, exigindo
o respeito a direitos de liberdade.
→ SÉCULO XVII: Marca o renascimento de ideais republicanos e democráticos, com destaque para o
sentimento de liberdade e de resistência a governos absolutistas.
→ INDEPENDÊNCIA AMERICANA E REVOLUÇÃO FRANCESA: Período que marca o nascimento dos Direitos
Humanos, com despontamento da legitimidade democrática, resguardo aos direitos de cidadania e
valorização da dignidade.
→ RECONHECIMENTO DOS DIREITOS HUMANOS SOCIAIS DE ECONÔMICOS E SOCIAIS: Marca a reação da
classe operária e difusão do pensamento socialista, que viabilizou o reconhecimento dos direitos
econômicos e sociais como Direitos Humanos.
→ 1ª FASE DE INTERNACIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: Marca o surgimento do Direito
Humanitário (Cruz Vermelha) – vertente dos Direitos Humanos – a luta contra a escravidão (Ato Geral da
Conferência de Bruxelas), bem como a regulação dos direitos trabalhistas (CRIAÇÃO DA OIT).
→ EVOLUÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS A PARTIR DE 1945: Marca a efetiva internacionalização dos
Direitos Humanos, com o reconhecimento da dignidade da pessoa como valor supremo.

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PRECEDENTES HISTÓRICOS DOS DIREITOS HUMANOS

DIREITO HUMANITÁRIO: conjunto de normas e de medidas que objetivam proteger direitos


humanos dos envolvidos em períodos de guerra. (Movimento da Cruz Vermelha)

LIGA DAS NAÇÕES: organismo internacional criado com o intuito de promover a


cooperação, a paz e a segurança internacional ("embrião da ONU")

OIT (ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO): organismo internacional que teve por


objetivo instituir e promover normas internacionais de condições mínimas e digna de
trabalho.

DIREITOS HUMANOS E A RESPONSABILIDADE DO ESTADO


Ao violar uma norma de Direito Internacional surge o dever daquele que infringiu a norma
reparar o dano causado. Nesse sentido, os elementos necessários para a responsabilização são: ato
ilícito. Imputabilidade (nexo causal) e o prejuízo.

Finalidades da responsabilidade Internacional:


→ Preventiva: Buscando coagir os Estados a observarem as obrigações assumidas;
→ Repressiva: Buscando reparar atos ilícitos praticados pelos Estados;
→ Limitadora: Buscando impor limites à atuações arbitrárias do Estado

IMPORTANTE:
É imprescindível o esgotamento dos mecanismos internos antes da aplicação das normas de Direito
Internacional.

São possíveis consequências:

 Cessação da violação de direito: Os Estados são obrigados a agir, incondicionalmente, para a


cessação de violações de Direitos Humanos. Consiste no dever de garantir a dignidade das
pessoas.

 Omissão de futuras violações: O Estado deve abster-se de praticar futuras condutas violadoras
de direitos humanos

 Restituição natural: Uma vez violado o direito humano, compete ao Estado repará-lo, retornando
ao status quo ante.

 Satisfação: Corresponde a todas as formas imateriais de satisfação de violações a Direitos


Humanos como desculpas oficiais, programas de formação e capacitação dos responsáveis
pela violação a Direitos Humanos.

 Indenização: Se a restituição natural ou a satisfação não forem possíveis, haverá a indenização,


que pode constituir em compensação pecuniária.

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INFORMÁTICA
SISTEMA OPERACIONAL LINUX

O Sistema Operacional Linux tem como base o Unix criado nos laboratórios Bell no
fim da década de 60 e início da década de 70. Em 1991 Linus Torvalds (Estudante
Tailandês) lançou o Linux como Sistema Operacional aberto e gratuito.

O Linux é um sistema operacional mais robusto voltado a computadores de grande


porte, criado como uma alternativa barata e funcional para quem não está disposto a
pagar alto preço de um sistema ou não tem um computador suficientemente rápido.

Principais Distribuições: Principais Interfaces Gráficas: Características Importantes:


 SuSE;  KDE; Principais para → O Linux é Case-Sensitive;
 Slackware;  GNOME; a prova! → Suporte para diversas linguagens.
 Conectiva;  AfterStep; → Software Livre.
 Mandrake;  Windows Maker; → Código fonte aberto.
 Red Hat; → É multitarefa e Multiusuário;
 Kurumin;
 Debian; → Interpretador de Comando: BASH é o mais utilizado.
→ O usuário principal do Linux recebe o nome de Superusuário ou Root.

ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS DO LINUX

Não confunda com o Windows! Enquanto o Windows atribui letras a suas unidades (A:, C:, D:) no
Linux estas unidades são representadas por diretórios, e estes estão subordinados a um diretório raiz.

DIRETÓRIO DESCRIÇÃO DOS ARQUIVOS CONTIDOS NESSE DIRETÓRIO


/ Diretório raiz do sistema de arquivos. Abaixo dele se situam todos os outros.
/bin Arquivos executáveis de comandos essenciais
/boot Arquivos estáticos necessários a inicialização do sistema
/dev Arquivos de dispositivos do sistema – discos rígidos, impressoras e etc
/etc Arquivos de configuração do sistema
/home Lugar onde ficam os diretórios dos usuários
/lib Arquivos de biblioteca essências do sistema, utilizado por programas em /bin.
/mnt Usualmente é o ponto de montagem de dispositivos de máquinas. CDs, etc.
/proc Informações sobre o Kernel e os processos.
/root Diretório local do superusuário
/sbin Arquivos essências ao sistema. Normalmente só o superusuário tem acesso;
/tmp Diretório de arquivos temporários.
/usr Arquivos pertencentes aos usuários.
/var Diretório onde são guardadas informações variáveis sobre o sistema.
/opt Diretório reservado para instalação de aplicações de terceiros.

KERNEL: Trata-se do “núcleo” do Sistema Operacional, o qual é responsável pela administração dos
recursos do computador. É o Kernel que controla todo o hardware do computador. Ele pode ser visto
como uma interface entre os programas e todo o hardware.

SHELL: Módulo que atua como interface com o usuário - sistema operacional, possuindo diversos
comandos internos que permitem ao usuário solicitar serviços do sistema operacional. O shell também
implementa um linguagem simples de programação que permite o desenvolvimento de pequenos
programas (shell scripts).

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CLASSIFICAÇÃO DAS REDES E SEU TAMANHO


De acordo com o tamanho de uma rede, ela pode receber um nome específico.
a) WAN (Wide Area Network): Esta é uma rede mais ou menos do
tamanho de um país ou de um continente.
b) MAN (Metropolitan Area Network): É uma rede metropolitana (urbana).
Ou seja, mais ou menos do tamanho de uma cidade.
c) LAN (Local Area Network): É uma rede mais ou menos do tamanho o
escritório de uma empresa. Ou seja, menor do que uma cidade.
d) PAN (Personal Area Network): Caracteriza por ser uma rede doméstica.
Ou seja, ela liga dispositivos de uma residência. Ela pode ser uma rede
com fio ou pode ser uma rede sem fio quando se usa o bluetooth ou o
infravermelho dos dispositivos.

REDES SEM FIO (WIRELESS):


WLAN: Uma LAN sem fio (Wireless)
As redes sem fio também podem ser classificadas pelo seu WMAN: Uma MAN sem fio (Wireless)
tamanho e seguem uma regra de nomenclatura WWAN: Uma WAN sem fio (Wireless)
adicionando um W antes do nome de cada tipo de rede. WPAN: Uma PAN sem fio (Wireless)

INTRANET, EXTRANET E INTERNET


a) INTRANET: é uma rede privada/corporativa. Acessível somente por computadores da rede
corporativa.
Alguns exemplos de serviços disponíveis nas intranets:
- Repositório de dados;
- Página web com links para sistemas corporativos, como:
o Webmail;
o Ponto eletrônico;
o Notícias internas, e etc.

b) EXTRANET: A extranet existe a partir do momento em que uma intranet é acessada por usuários
externos. Geralmente o acesso ocorre via login e senha de usuários. Pode-se oferecer serviços da
intranet de uma empresa a seus clientes, fornecedores e parceiros (que ficam localizados numa rede
fora da intranet da empresa).

c) INTERNET: é uma rede pública. Ela é acessível a qualquer computador conectado a um


provedor de comunicação. Ela conecta redes locais de todo o mundo. E é composta, dentre outros
dados, pela WWW (World Wide Web) que é um conjunto de páginas web espalhadas pelo mundo.

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CLASSIFICAÇÃO DAS REDES QUANTO A SUA FORMA – TOPOLOGIA FÍSICA

a) ESTRELA:
Este tipo de topologia física tem um ponto concentrador (Mestre) e vários
computadores “escravos”. O nome estrela se inspirou na semelhança ao formato
de uma estrela.

b) ANEL:
Neste tipo de topologia física cada computador está conectado a outros dois
computadores formando um círculo, ou seja, um anel.

c) BARRAMENTO:
Neste tipo de topologia física todos os computadores estão conectados por meio
de um barramento.

d) MALHA:
Neste tipo de topologia física os computadores se ligam diretamente uns aos
outros podendo estar presentes todas ou quase todas as combinações de
conexões formando uma malha.

CLASSIFICAÇÃO DAS REDES QUANTO À ARQUITETURA OU FORMA DE INTERAÇÃO


a) REDE PAR-A-PAR: Modelo mais simples onde todas as máquinas podem compartilhar dados e
periféricos umas com as outras. Todas as máquinas oferecem e consomem recursos uma das outras,
logo são ora clientes, ora servidoras. Sem hierarquia.
b) REDE CLIENTE/SERVIDOR: Modelo mais complexo onde existe uma máquina especializada, dedicada
e geralmente remota. As máquinas são todas ligadas em uma única hierarquicamente diferente.

CABOS E CONEXÕES

a) Placa de Rede Ethernet: A placa Ethernet é a placa de rede comumente


utilizada nas redes LAN espalhadas por residências e escritórios. Ela pode receber
a conexão de cabos por meio de dois tipos de conectores, o RJ-45 (mais comum)
e o BNC.

f) Fibra ótica: A fibra óptica é um filamento de sílica ou vidro ultrapuro


extremamente fino e flexível. Tem dimensões reduzidas, é imune a perturbações
eletromagnéticas e transmite grandes quantidades de dados.

b) Conector RJ-45: Ele é usado para conexões de rede Ethernet.

c) Conector BNC: Ele possui diversas aplicações, por exemplo conexões de rede
e também de sinais analógicos de TV.

d) Cabo Coaxial: O cabo coaxial tem um condutor central revestido por outras
camadas de isolação, blindagem e uma capa de plástico.

e) Cabo Par Trançado (ou UTP): Um cabo Par Trançado possui pares de fios de
cobre encapados e enrolados de forma helicoidal.

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
a) Meios Guiados: É a transmissão por cabos ou fios de cobre.
Ex.: Cabos coaxiais, fibra óptica.
b) Meios Não-Guiados: É a transmissão por irradiação eletromagnética.
Ex.: Bluetooth, wireless, infravermelho.

FLUXO DE COMUNICAÇÃO

SIMPLEX HALF-DUPLEX FULL-DUPLEX


Comunicação unidirecional Comunicação bidirecional, mas A transmissão e recepção dos dados
que não ocorre ao mesmo tempo. podem acontecer ao mesmo tempo.

UNICAST MULTICAST BROASCAST


Uma mensagem só pode ser Uma mensagem é enviada para Uma mensagem é enviada para todos
enviada para um destino. um grupo de destino. os destinos.

EQUIPAMENTOS DE REDE

a) HUB: encaminha todos os pacotes para todos os computadores a ele


conectados. Esse equipamento não abre os pacotes para ler o endereço de
destino. Ao invés disso, encaminha tudo que recebe para todos os computadores
a ele conectados. O HUB disponibiliza várias portas físicas. (Via simplex).

b) SWITCH: analisa o destino de cada pacote de rede e encaminha somente para


o destinatário correto. Então, e abre os pacotes, lê o endereço de destino e envia
o pacote para o destino correto. É segmentado na mesma rede. Possui mais
portas que o HUB ou ponte. (Via duplex).

c) MODEM: O modem é um equipamento de rede e que ele utiliza uma linha


telefônica para conectar um computador a internet.

d) ROTEADOR: O roteador é o equipamento responsável por fazer um pacote de


dados chegar até o seu destino quando este destino se encontra numa rede
distinta da rede do computador remetente do pacote. Além disso, o roteador
também é capaz de escolhe a melhor rota para enviar dados entre duas redes.
Ele tenta usar a rede menos congestionada.

e) ACCESS POINT (Ponto de Acesso): Dispositivo de rede utilizado para estender a


cobertura de redes de internet sem fio.

f) BRIDGE (Ponte): Permite separar redes de computadores em segmentos


menores e conecta dois segmentos de rede diferentes (transparente)

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MODELO OSI E ARQUITETURA TCP/IP

Possibilita acesso aos recursos de


APLICAÇÃO
rede.
Traduzir, criptografar e comprimir
APRESENTAÇÃO
dados.

Estabelecer, gerenciar e encerrar


SESSÃO
sessões.
Entrega confiável de mensagens
TRANSPORTE
e recuperação de erros.
Transferir pacotes da origem ao
REDE
destino; Ligação entre redes.
ENLACE DE Organizar Bits em frames; Fornece
DADOS entrega nó a nó.

FÍSICA Transmitir bits pelo meio físico;

PROTOCOLOS DE INTERNET
Um protocolo no contexto de redes de computadores é um “acordo” prévio para viabilizar a comunicação.
Neste acordo combina-se códigos que tem significados e propósitos específicos.
Os protocolos que viabilizaram a criação da internet como a conhecemos hoje estão organizados numa
pilha de protocolos chamada Pilha TCP/IP.
.

CAMADA DE APLICAÇÃO APLICAÇÃO: utiliza o canal de comunicação estabelecido na


HTTP FTP SMTP camada de transporte para trafegar dados de aplicações
específicas.
CAMADA DE TRANSPORTES
TRANSPORTE: Responsável por estabelecer um canal de
TCP UDP
comunicação entre dois computadores.

CAMADA DE REDES REDE: É responsável por encontrar os computadores que são


IP destinatário de pacotes de rede. O endereço IP é usado para este
fim, ou seja, para localizar os computadores na Internet.
CAMADA FÍSICA
ETHERNET TOKEN RING FÍSICA: Responsável pela conexão física entre os dispositivos.

ETHERNET
É ele quem resolve o conflito de duas placas de rede enviando sinais elétricos num mesmo barramento ao
mesmo tempo. Este protocolo provê um endereço físico da placa de rede, também chamado de endereço MAC.
Ele é chamado de endereço físico porque está associado ao hardware.
Exemplo: 08:3e:8e:27:4e:73.
MAC é usado para aplicar regras de segurança numa rede. Por exemplo, somente dispositivos cadastrados
podem acessar a rede.

INTERNET PROTOCOL (IP)


Este é o protocolo que viabiliza encontrar os computadores destinatário de pacotes
de rede mesmo que estes destinatários se encontrem em redes diferentes da rede do computador de origem. O
endereço IP é usado para este fim, ou seja, para localizar os computadores na Internet.
O endereço do dispositivo nesse protocolo é o IP. Exemplo: 192.168.0.10
Existem dois tipos de endereços IP:

a) ENDEREÇO IPv4: 32 bits. Formado por 4 números que vão de 0 a 255, separados por ponto.
b) ENDEREÇO IPv6: 128 bits. 8 grupos de 4 dígitos hexadecimais.

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O IPv6, que possibilita o endereçamento de muito mais dispositivos do que o IPv4, foi criado para resolver o
problema da quantidade limitada de endereços IPv4 não ser mais suficiente para endereçar todos os dispositivos
existentes atualmente.
O endereço IP pode ser fixo (quando for definido no computador do usuário) ou dinâmico quando for
definido sob demanda por um servidor da rede.
No caso do IP dinâmico, o Servidor que define os endereços IP pode alterar o endereço IP destinado a um
determinado computador (DHCP). Esta alteração ocorrerá sem a participação do usuário.

DHCP é a sigla para Dynamic Host Configuration Protocol. Trata-se de um protocolo utilizado em redes de
computadores que permite a estes obterem um endereço IP automaticamente.

TCP e UDP
A camada de transporte possui dois protocolos o Transmission Control Protocol (TCP) e o User Datagram
Protocol (UDP).
a) TCP: garante a entrega, ou seja, ele retransmite o pacote se o computador no destino não confirmar o
recebimento do pacote.
b) UDP: não garante entrega, pois ele não retransmite pacotes e não verifica se eles foram entregues.
Estes dois protocolos usam o conceito de portas. Existem portas com números de 0 a 65535. Estas portas são
uma abstração que viabiliza a multiplexação da comunicação por meio de um único canal físico.

HTTP e HTTPS
HTTP (Hiper Text Transfer Protocol) é o protocolo utilizado para transferir páginas web (hipertextos/HTML). Ele
utiliza a porta 80 (do protocolo TCP) para transferir dados entre o cliente (browser) e o servidor web.
O HTTPS é uma versão segura do HTTP. O S ao final do HTTPS significa Secure. Ele transmite páginas web
(hipertextos/HTML) de forma criptografada. Para isso ele utiliza o protocolo SSL (Secure Sockets Layer).

HTTP – Porta 80 HTTPS – Porta 443

O SSL estabelece um canal criptografado entre um cliente e um servidor. Ele é utilizado por exemplo no
HTTPS para transmitir páginas de dados HTTP de forma criptografada. E também é utilizado num programa chamado
SSH que possibilita conexão num computador remoto por meio de um terminal de comandos de texto.

FTP (FILE TRANSFER PROTOCOL)


O FTP é o protocolo mais utilizado para transferência de arquivos e também possibilita a manipulação de
pastas remotamente (criar, mover ou remover).
O FTP pode abrir duas conexões entre o cliente e o servidor, uma de dados e outra de controle. Na conexão
de controle são trafegados comandos de controle, já na conexão de dados são trafegados somente os dados dos
arquivos transferidos.

SMTP (SIMPLE MAIL TRANSFER PROTOCOL)


Este é o protocolo de aplicação utilizado para enviar e-mails do PC do usuário para o Servidor de e-mail.
Neste protocolo usa-se as portas 25 e a 587.

POP e IMAP
a) POP (Post Office Protocol) - versão POP3: Protocolo de aplicação utilizado para receber, no cliente,
mensagens de e-mail que estão no Servidor de e-mail. Por padrão o POP3 apaga as mensagens do servidor quando
depois de serem enviadas ao cliente.

b) IMAP (Internet Message Access Protocol) – versão IMAP4: Protocolo de aplicação utilizado para receber,
no cliente, mensagens de e-mail que estão no Servidor de e-mail. Por padrão o IMAP não apaga as mensagens do
servidor quando enviadas ao cliente.

DNS (DOMAIN NAME SYSTEM)


Este é o protocolo de aplicação utilizado para traduzir nomes para endereços IP e vice-versa.
Independente do contexto quando se falar em tradução de nomes para IPs ou vice-versa, está se falando de DNS.

Obs.: Em uma mesma rede, cada máquina só pode ter um único endereço IP.

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TELNET
Telnet é um protocolo de rede, no qual é possível realizar teste de comunicação de portas, assim avaliando
bloqueios na sua estrutura de rede.

PROXY
O Proxy, em redes de computadores, é um Servidor (um sistema ou uma aplicação) que atua como um
intermediário entre os computadores de uma rede e a internet.
Nas comunicações que passam por um Proxy, o endereço IP do usuário é preservado. Ou seja, toda a
comunicação com a internet é realizada com o IP do Proxy.

O Proxy faz cache dos dados acessados pelos usuários.


Dessa forma quando um segundo usuário vai acessar a
mesma informação já armazenada no cache, o Proxy já
encaminha diretamente o dado armazenado no cache
sem contatar novamente o computador de destino na
internet. Isso agiliza a comunicação dos próximos usuários.

Exemplo de Utilidade: os downloads ficam mais rápidos.


Usuário PROXY Internet

ESQUEMA PRINCIPAIS PORTAS E PROTOCOLOS

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INTERNET: CORREIO ELETRÔNICO


O Correio Eletrônico é um serviço de envio de mensagens eletrônicas. Estas mensagens são assíncronas, ou
seja, não é necessário que o remetente e o destinatário estejam ambos conectados ao mesmo tempo para que a
mensagem possa ser enviada.

O endereço de e-mail é composto por duas partes separadas por um @ (arroba):

parte-local@parte-dominio.

TRÁFEGO DE MENSAGEM
No esquema a seguir esta apresentada o caminho da mensagem e os protocolos utilizados desde o envio
até o recebimento do e-mail.

Remetente SMTP Server

Internet

POP/IMAP Server Destinatário

CAMPOS DE MENSAGEM
Os campos do cabeçalho de uma mensagem de e-mail são:
a) Para: destinatário
b) De: remetente
c) Cc (Cópia Carbono): destinatários secundários recebem cópia da mensagem
Esses destinatários sabem que os outros secundários também receberam a mensagem.
d) Cco (Cópia Carbono Oculta): estes destinatários recebem cópia da mensagem, e os outros
destinatários não são informados disso.
e) Assunto: Assunto da mensagem.

WEBMAIL:
Site onde o usuário de uma conta de e-mail consegue acessar e gerenciar sua caixa de correio. Por ser um site,
o usuário precisa apenas de um navegador de Internet (browser) e conexão com a Internet para usá-lo.

→ RESPONDER E-MAIL
Existem algumas opções para se responder a uma mensagem de e-mail:
a) Responder: Responde apenas para o endereço especificado no campo replyto.

b) Responder a todos: Responde à mensagem encaminhando uma cópia para todos os destinatários.
Não responde a destinatários que estavam no campo Cco.

c) Encaminhar: Encaminha a mensagem para um destinatário que você vai escolher.

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CLOUD COMPUTING (COMPUTAÇÃO EM NUVEM)


a) IaaS – Infrastructure as a Service: Significa Infraestrutura como serviço. Tem um sinônimo: hardware as a
service (HaaS).
Diz respeito aos serviços oferecidos na camada de infraestrutura. Os serviços incluem servidores,
sistemas de armazenamento, roteadores e outros sistemas que são agrupados e padronizados a fim
de serem disponibilizados via internet.

b) PaaS - Platform as a Service: Significa Plataforma como serviço. Encapsula uma camada de software e
a disponibiliza como um serviço.
Este serviço, por sua vez, serve de plataforma para que serviços de mais alto nível possam ser
desenvolvidos.

c) SaaS - Software as a Service: Significa Software como serviço. Representa os serviços de mais alto nível
disponibilizados em uma nuvem.
Esses serviços dizem respeito a aplicações completas que são oferecidas aos usuários finais.

Tipo de Nuvem Definição Gerenciamento Exemplo


IaaS Infraestrutura como Serviço Provedora Google Drive
PaaS Plataforma como Serviço Provedora App Engine
SaaS Software como Serviço Cliente e Provedora Google Docs

→ CARACTERÍSTICAS E TIPOS DE CLOUD


a) Cloud Privada: São dedicados servidores para uma organização, dedicação exclusiva
do serviço.
b) Cloud Pública: Computação em nuvem convencional, onde são contratados serviços
em nuvem.
c) Cloud Híbrida: Serviço em cloud privada e pública ao mesmo tempo.

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
Os Princípios da Segurança da informação são:
D ISPONIBILIDADE: Garante que esteja disponível para quem precisar. Ligada a chave pública.
I NTEGRIDADE: Garante a não alteração dos dados, mas não impede. → Função Hash.
C ONFIDENCIALIDADE: Garante o sigilo dos dados. Somente o destinatário.
A UTENTICIDADE: Garante quem é o autor do dado (É quem diz ser).
.

NÃO REPÚDIO: Não pode negar a autoria.

→ CRIPTOGRAFIA
Criptografia é a ciência (ou a arte) de codificar (cifrar) textos claros transformando-os (de forma
reversível) em textos ilegíveis. Basicamente, existem dois tipos de criptografia:
a) SIMÉTRICA: Uso da mesma chave tanto para cifrar quanto para decifrar (abrir).
b) ASSIMÉTICA: Método de 2 chaves. Uma chave pública e uma privada que somente o dono conhece.

Obs.: Quanto mais segurança, mais tempo leva o processo na criptografia!

FUNÇÃO HASH
A função Hash é uma função unidirecional que cria um resumo a partir de um dado de entrada (a
entrada pode ser um arquivo, uma mensagem, um programa etc).
As principais características desta função são:
1. Para uma dada entrada, é relativamente fácil calcular a saída da função. Mas dada uma saída,
é extremamente difícil calcular uma possível entrada desta função;
2. Para cada entrada, existe apenas uma saída.

Esta função é utilizada para verificar a integridade de uma mensagem ou de um arquivo.

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ASSINATURA DIGITAL
Garante a autenticidade e integridade, NÃO garante o Sigilo! Não criptografa o documento
(dado), apenas o “resumo” é criptografado, sua assinatura.

CERTIFICADO DIGITAL
O Certificado Digital atesta que uma chave pública pertence a uma pessoa (ou entidade). Pode ser
emitido para que um usuário assine e criptografe mensagens de correio eletrônico. O documento eletrônico
assinado digitalmente cumpre a função de associar uma pessoa ou entidade a uma chave pública. (Possui período
de validade).
a) AUTORIDADE CERTIFICADORA (AC): Responsável pela geração, renovação de certificadoras digitais e emissão
de Lista de Certificados Revogados (LCR). Emite o par de chaves.
b) AUTORIDADE REGISTRO (AR): Intermédio entre um usuário e uma AC. Responsável por conferir as informações
do usuário e enviar a requisição do certificado para a AC.

PROCEDIMENTOS DE BACKUP
Considerado um procedimento de segurança, define-se em copiar os dados em uma mídia diferente. Para
fazer o backup é aconselhado (não é obrigatório), armazenar os dispositivos em locais diferentes.

ATRIBUTO DE MARCAÇÃO (FLAG ARCHIVE):


Marcação em um arquivo criado/alterado. Indica que precisa ser becapiado.

TIPO DE BACKUP CARACTERÍSTICAS GERAIS RESUMIDAS

COMPLETO ou Copia todos os arquivos;


INICIAL ou Independente dos atributos de marcação.
REFERENCIAL ou Indicado com menor frequência, salvo quando há alterações frequentes.
TOTAL ou FULL Apaga o Flag após o becape.

Atualiza o último Backup e copia os arquivos com marcação;


INCREMENTAL Mais rápido de processar e mais lento de restaurar;
Arquivos de Backup são menores e apaga o atributo de marcação.

Atualiza o último completo ou o último incremental.


Copiar os arquivos criados e alterados.
DIFERENCIAL
Mais lento de processar e mais rápido de restaurar.
Arquivos de backup maiores, não apaga o Flag archive.

Copia todos os arquivos selecionados (Criados ou alterados no dia)


DIÁRIO
Não apaga o atributo de marcação.

Copia todos os arquivos selecionados.


DE CÓPIA
Não apaga o atributo de marcação.

ONLINE Realiza o Backup = atividade no sistema.

OFFLINE Realiza o Backup = Inatividade no sistema.

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FIREWALL
Um firewall pode ser um dispositivo(hardware), pode ser um software e também pode ser uma
combinação deles (hardware + software). O firewall serve para bloquear fluxos de dados suspeitos,
que tentam entrar ou sair de uma rede (ou de um computador).

O Firewall controla (bloqueia/filtra) o tráfego de dados entre redes (ou PCs) e uma de suas
finalidades é reduzir ou eliminar ataques.
- Não protege contra vírus/spam.
- Não tem funcionalidade de Antivírus.

VIRTUAL PRIVATE NETWORK (VPN)


Virtual Private Network (VPN) é uma Rede Privada Virtual. É uma rede que usa a internet para
trafegar dados privados por meio da criptografia. Desta forma os dados são trafegados de maneira
segura de tal forma que somente os computadores que fazem parte da VPN podem acessar os dados
trafegados nela.
Usuário VPN Internet

Hackers Prestadores de Serviço Governos


de Internet

A VPN possibilita que um usuário usando um computador numa residência acesse os recursos de
uma rede privada localizada na empresa onde trabalha.

LICENÇAS DE SOFTWARE GRATUITO


a) Freeware: qualquer programa de computador cuja utilização não implica o pagamento de
licenças de uso ou royalties. É gratuito.
b) Adware: software indesejado projetado para jogar anúncios. Considerado um malware.
c) Shareware: Gratuito para testar (geralmente com algum tipo de limitação) e cobra depois,
todavia continua funcionando. Exemplo: Adobe PDF

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MALWARES – PRAGAS VIRTUAIS


O termo Malware (Malicious Software) é dado a um programa desenvolvido para danificar os
arquivos, servidores e aplicativos do computador.
Pode ser conceituado como um SOFTWARE MALICIOSO, um programa, com objetivos ilícitos.

Obs.: Nem todo malware é um vírus, mas um vírus é um malware!

VÍRUS
VÍRUS é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que
se propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos.
O vírus depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro, ou seja, para que o seu
computador seja infectado é preciso que um programa já infectado seja executado.

Tipos de Vírus:
a) Vírus propagado por e-mail: recebido como um arquivo anexo a um e-mail cujo conteúdo tenta
induzir o usuário a clicar sobre este arquivo, fazendo com que seja executado.
b) Vírus de script: escrito em linguagem de script, como VBScript e JavaScript, e recebido ao acessar
uma página Web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como parte do próprio e-mail escrito em
formato HTML.
c) Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta
infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que
compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros).
d) Vírus de telefone celular: vírus que se propaga de celular para celular por meio da
tecnologia bluetooth ou de mensagens MMS (Multimedia Message Service). A infecção ocorre quando
um usuário permite o recebimento de um arquivo infectado e o executa.
e) Vírus de Programa: Infecta apenas arquivos executáveis e impede que o computador seja
desligado.
f) Vírus de Setor de Carga (Boot Sector): É um tipo especial de vírus de programa que infecta o código
no setor de carga de uma unidade, que é executado sempre que o computador é ligado ou reiniciado.

→ WORM
Worm (verme) é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando
cópias de si mesmo de computador para computador. Possui como característica ser discreto,
explorando falhas do programa.
- Não depende da ação do usuário para se propagar.
- Utilizado em Ataques DDoS.
- Possui como característica se replicar (Não infecta arquivos, apenas cria cópias de si).

→ TROJAN HORSE
O Trojan Horse, popularmente como Cavalo-de-Troia é um programa que, além de executar as
funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente
maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.
- Depende da ação do usuário para ser executado (Não automático).
- Geralmente utilizado como porta de entrada para outros malwares.
- Muitas vezes recebido pelo usuário como um “presente”.
Trojans também podem ser instalados por atacantes que, após invadirem um computador,
alteram programas já existentes para que, além de continuarem a desempenhar as funções originais,
também executem ações maliciosas.

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→ SPYWARE
O SPYWARE é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as
informações coletadas para terceiros, um programa espião.
Pode ser usado tanto de forma legítima quanto maliciosa:
a) Legítimo: quando instalado em um computador pessoal, pelo próprio dono ou com
consentimento deste.
b) Malicioso: quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a
segurança do computador.

Principais tipos de SPYWARE:


a) Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do
computador. Sua ativação, em muitos casos, é condicionada a uma ação prévia do usuário, como o
acesso a um site específico de comércio eletrônico ou de Internet Banking.
b) Screenlogger: Capaz de armazenar a posição do cursor e a tela apresentada no monitor, nos
momentos em que o mouse é clicado, ou a região que circunda a posição onde o mouse é clicado.

→ BACKDOOR
Backdoor é um programa que permite o retorno de um invasor a um computador
comprometido, por meio da inclusão de serviços criados ou modificados para este fim.
O backdoor é usado para assegurar o acesso futuro ao computador comprometido, permitindo
que ele seja acessado remotamente, sem que haja necessidade de recorrer novamente aos métodos
utilizados na realização da invasão ou infecção e, na maioria dos casos, sem que seja notado.

→ ADWARE
O adware foi projetado especificamente para apresentar propagandas. Pode ser usado para
fins legítimos, quando incorporado a programas e serviços, como forma de patrocínio ou retorno
financeiro para quem desenvolve programas livres ou presta serviços gratuitos.

→ HIJACKER
HIJACKERS ou “sequestradores” são malwares que modificam a página inicial do navegador e,
muitas vezes, também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo
programador da praga.
- A ideia é vender os cliques que o usuário faz nessas páginas.

→ ROOTKIT
ROOTKIT é um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença
de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.
- Sua principal funcionalidade é esconder arquivos e programas maliciosos.

→ RANSOMWARE
Ransomware é um software nocivo que restringe o acesso ao sistema infectado com uma
espécie de bloqueio e cobra um resgate em criptomoeda (como em um sequestro) para que o acesso
possa ser restabelecido.
- O malware boqueia os acessos de arquivos e fica exigindo pagamento para liberação.

→ BOT E BOTNETS
BOT é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem
que ele seja controlado remotamente. É capaz de se propagar automaticamente, explorando
vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.
Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer).
BOTNET é uma rede formada por inúmeros computadores zumbis, e que permite potencializar
as ações danosas executadas pelos Bots (similares aos worms) e possui controle interno remoto.

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COMPARATIVO PRINCIPAIS MALWARES

Vírus Worm Bot Trojan Spyware Backdoor Rootkit


↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓
Como é obtido:
Recebido automaticamente pela rede ✔ ✔
Recebido por e-mail ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Baixado de sites na Internet ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Compartilhamento de arquivos ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Uso de mídias removíveis infectadas ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Redes sociais ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Mensagens instantâneas ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Inserido por um invasor ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
Ação de outro código malicioso ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔

Como ocorre a instalação:


Execução de um arquivo infectado ✔
Execução explícita do código malicioso ✔ ✔ ✔ ✔
Via execução de outro código malicioso ✔ ✔
Exploração de vulnerabilidades ✔ ✔ ✔ ✔

Como se propaga:
Insere cópia de si em arquivos ✔
Envia cópia de si automaticamente pela rede ✔ ✔
Envia cópia de si automaticamente por e-mail ✔ ✔
Não se propaga ✔ ✔ ✔ ✔

Ações maliciosas mais comuns:


Altera e/ou remove arquivos ✔ ✔ ✔
Consome grande quantidade de recursos ✔ ✔
Furta informações sensíveis ✔ ✔ ✔
Instala outros códigos maliciosos ✔ ✔ ✔ ✔
Possibilita o retorno do invasor ✔ ✔
Envia spam e phishing ✔
Desfere ataques na Internet ✔ ✔
Procura se manter escondido ✔ ✔ ✔ ✔

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ATAQUES E GOLPES
a) Falsificação de E-mail ou e-mail spoofing: é uma técnica que consiste em alterar campos do
cabeçalho de um e-mail, de forma a aparentar que ele foi enviado de uma determinada origem
quando, na verdade, foi enviado de outra.

b) Interceptação de tráfego, ou sniffing: é uma técnica que consiste em inspecionar os dados


trafegados em redes de computadores, por meio do uso de programas específicos chamados de
sniffers.

c) Força bruta ou brute force: consiste em adivinhar, por tentativa e erro, um nome de usuário e
senha e, assim, executar processos e acessar sites, computadores e serviços em nome e com os
mesmos privilégios deste usuário.

d) Desfiguração de página, defacement ou pichação: é uma técnica que consiste em alterar o


conteúdo da página Web de um site.

e) Negação de serviço, ou DoS (Denial of Service): é uma técnica pela qual um atacante utiliza um
computador para tirar de operação um serviço, um computador ou uma rede conectada à Internet.
Quando utilizada de forma coordenada e distribuída, ou seja, quando um conjunto de computadores
é utilizado no ataque, recebe o nome de negação de serviço distribuído, ou DDoS (Distributed Denial
of Service).

Negação de Serviço: Servidor recebe mais solicitações do que suporta (Sobrecarregando).


- DoS: Ataque individual, um computador enviado para um servidor.
- DDoS: Ataque realizado em massa, vários computadores enviando simultaneamente.

f) Furto de identidade ou identity theft: é o ato pelo qual uma pessoa tenta se passar por outra,
atribuindo-se uma falsa identidade, com o objetivo de obter vantagens indevidas. Alguns casos de
furto de identidade podem ser considerados como crime contra a fé pública, tipificados como falsa
identidade.

g) Fraude de antecipação de recursos ou Advance Fee Fraud: é aquela na qual um golpista procura
induzir uma pessoa a fornecer informações confidenciais ou a realizar um pagamento adiantado, com
a promessa de futuramente receber algum tipo de benefício.
- Utiliza a engenharia social para convencer as vítimas a realizarem um pagamento.

h) Phishing phishing-scam ou phishing/scam: é o tipo de fraude por meio da qual um golpista tenta
obter dados pessoais e financeiros de um usuário, pela utilização combinada de meios técnicos e
engenharia social.
- Induz o usuário a informar dados por páginas da internet ou e-mails falsos. “Pesca dados”.
- Característica: identificável, URL diferente.

i) Pharming: é um tipo específico de phishing que envolve a redireção da navegação do usuário


para sites falsos, por meio de alterações no serviço de DNS (Domain Name System). Neste caso,
quando você tenta acessar um site legítimo, o seu navegador Web é redirecionado, de forma
transparente, para uma página falsa.
- Contaminação de DNS, Sequestro de DNS. Também conhecido como DNS POINSONIG.

j) Boato ou hoax: é uma mensagem que possui conteúdo alarmante ou falso e que, geralmente,
tem como remetente, ou aponta como autora, alguma instituição, empresa importante ou órgão
governamental.
- Geralmente divulgada com objetivo de alarmar as pessoas.

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BANCO DE DADOS
Um banco de dados é uma coleção de dados relacionados.

DADOS INFORMAÇÕES
Fatos brutos, em sua forma primária – e, muitas Agrupamento de dados de forma organizada
vezes, não fazer sentido sozinhos. para fazer sentido e gerar conhecimento.

Sistema Gerenciador de Banco de Dados: é uma coleção de programas que permite aos usuários criar
e manter um banco de dados.

ABORDAGEM DE BANCO DE DADOS

o Natureza de autodescrição de um sistema de banco de dados;


CARACTERÍSTICAS o Isolamento entre programas e dados, e abstração de dados;
o Suporte de múltiplas visões dos dados;
o Compartilhamento de dados e processamento de transação multiusuário;

PROPRIEDADES DA TRANSAÇÃO

Os efeitos de uma transação em caso de sucesso devem persistir no banco


D DURABILIDADE de dados mesmo em casos de quedas de energia, travamentos ou erros.
– Responsável: Subsistema de Recuperação.

Cada transação deve parecer executar isoladamente das demais,


I ISOLAMENTO embora diversas transações possam estar executando concorrentemente.
– Responsável: Subsistema de Controle de Concorrência.

A execução de uma transação deve levar o banco de dados de um


C CONSISTÊNCIA estado consistente a um outro estado consistente.
– Responsável: Programador ou Módulo de Restrições de Integridade

Uma transação é uma unidade de processamento atômica que deve ser


A ATOMICIDADE executada integralmente até o fim ou não deve ser executada.
– Responsável: Subsistema de Recuperação.

TIPOS DE INDEPENDÊNCIA DE DADOS


a) Independência Lógica dos Dados: trata da capacidade de alterar o esquema conceitual sem
precisar modificar os esquemas externos ou programas/aplicações.
b) Independência Física dos Dados: trata da capacidade de alterar o esquema interno sem ter de
alterar o esquema conceitual. Os esquemas externos também não precisam ser alterados.

MODELOS DE BANCO DE DADOS

GRAU DE COMPREENSÃO PELO


MODELO DEPENDÊNCIA EXEMPLO
ABSTRAÇÃO USUÁRIO FINAL

MODELO Modelo entidade-


Alto Nenhum Fácil
CONCEITUAL relacionamento

MODELO Somente
Médio Médio Modelo relacional
LÓGICO Software (SGBD)

MODELO Software e
Baixo Difícil Depende do SGBD
FÍSICO Hardware

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RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICA


PROPOSIÇÕES
Proposição é toda oração declarativa que pode ser valorada em verdadeira ou falsa, mas não
as duas.

Obs.: A sentença aberta ou função proposicional NÃO é um tipo de proposição. Quando a sentença
possui uma variável é chamada de sentença aberta, o que impede julgá-la verdadeira ou falsa.

LÓGICA ARISTOTÉLICA – LEIS DO PENSAMENTO


A Lógica Aristotélica, também chamada de lógica formal ou lógica da forma, é toda a sua
estrutura fundamentada em 3 Leis do Pensamento, três princípios:
a) Princípio da Identidade: Uma proposição não pode ser mais verdadeira do que outra. Não há
patamares de verdade, ou seja, estão todas no mesmo patamar.
b) Princípio do Terceiro Excluído: Toda proposição tem um dos valores lógicos: ou verdadeiro ou
falso, excluindo-se qualquer outro.
c) Princípio de Não Contradição: Uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira e
falsa.

TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO E CONTINGÊNCIA


Uma proposição composta pode ser classificada como:
→ TAUTOLOGIA: Proposição composta com a coluna inteira com valor lógico Verdadeiro;
→ CONTRADIÇÃO: Proposição composta com a coluna inteira com valor lógico Falso.
→ CONTINGÊNCIA: Pode ser verdadeiro ou falso.

CONECTIVOS LÓGICOS E CLASSIFICAÇÃO

Proposição simples: não contém nenhuma


outra proposição como parte integrante de
si mesma.
Exemplo:
p: Marcelo é engenheiro.
q: Ricardo é estudante.

Proposição composta: combinação de


duas ou mais proposições.
Exemplo:
P: Marcelo é engenheiro e Ricardo é estudante.
Q: Marcelo é engenheiro ou Ricardo é estudante.

ORDEM DE PRECEDÊNCIA DOS CONECTIVOS

Começaremos sempre trabalhando com o que 1º) Negações (~);


houver dentro dos parênteses. Só depois, 2º) Conjunções (E)
passaremos ao que houver fora deles. Em ambos 3º) Disjunções (OU);
os casos, obedeceremos sempre à seguinte 4º) Condicional (SE...ENTÃO...);
ordem: 5º) Bicondicional (...SE E SOMENTE SE...).

Nº de Linhas da Tabela-Verdade de uma proposição composta = 2 Nº de proposições simples

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TABELA-VERDADE
Com o uso desta tabela é possível definir o valor lógico de uma proposição, isto é, saber quando
uma sentença é verdadeira ou falsa. Em lógica, as proposições representam pensamentos completos e
indicam afirmações de fatos ou ideias.

ESQUEMA DIDÁTICO DA TABELA-VERDADE DE TODOS OS CONECTORES

A B AeB A ou B AvB AB A ↔B


V V V V F V V
V F F V V F F
F V F V V V F
F F F F F V V

Quadro dos conectivos com as condições em que o valor lógico é verdade e em que é falso:

Estrutura lógica É VERDADE quando: É FALSO quando:


A B A e B são, ambos, verdade Um dos dois for falso, ou ambos
A B Um dos dois for verdade, ou ambos A e B, ambos, são falsos
A B A e B tiverem valores lógicos diferentes A e B tiverem valores lógicos iguais
AB Nos demais casos A é verdade e B é falso
AB A e B tiverem valores lógicos
A e B tiverem valores lógicos iguais
diferentes

EQUIVALÊNCIAS-LÓGICAS
Diz-se que uma proposição P(p,q,r..) é logicamente equivalente ou equivalente a uma
proposição Q(p,r,s..) se as tabelas-verdade dessas duas proposições são IDÊNTICAS.

Equivalências da Condicional: Leis Comutativas:


1) A  B = ~B  ~A 1) A e B = B e A
2) A  B = ~A ou B 2) A ou B = B ou A
3) A ou B = ~A  B 3) A  B = B  A

Equivalência entre NENHUM e TODO: Leis Associativas:


1) Nenhum A não é B = Todo A é B 1) (A e B) e C = A e (B e C)
2) Todo A não é B = Nenhum A é B 2) (A ou B) ou C = A ou (B ou C)

Lei da dupla Negação: Leis Distributivas:


Ao negar duas vezes seguidas, acaba- 1) A e (B ou C) = (A e B) ou (A e C)
se desfazendo a negação: ~(~A) = A. 2) A ou (B e C) = (A ou B) e (A ou C)

LEI DE MORGAN - NEGAÇÃO

Negação de uma Proposição Conjuntiva: Proposição Negação da proposição


~(A e B) = ~A ou ~B (1ª Lei de Morgan) Algum Nenhum

Negação de uma Proposição Disjuntiva: Nenhum Algum


~(A ou B) = ~A e ~B (2ª Lei de Morgan) Todo Algum... não
Algum... não Todo
Negação da Condicional:
~(AB) = A e ~B

1ª forma: ~(AB) = ~(AB e BA) = (A e ~B) ou (B e ~A)


Negação da Bicondicional:
2ª forma: ~(AB) = A v B

Negação da Disjunção Exclusiva: Nega com bicondicional.

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PRINCÍPIOS DE CONTAGEM

Observação: Fórmula da Permutação Circular: P(c)= (N-1)!

CONJUNTOS

1) Relações de Pertinência:
Relacionam elemento com conjunto. E a indicação de que o elemento pertence ou não pertence a
um conjunto é feita pelos símbolos:  (pertence) e  (não pertence).

2) Relações de Inclusão:
Relacionam um conjunto com outro conjunto. Temos a seguinte simbologia de inclusão:  (está contido),
 (não está contido),  (contém) e  (não contém).

3) Conjunto das Partes de um Conjunto:


O nº de partes (subconjuntos) de um conjunto A é dado por 2n, em que n é o nº de elementos de A.

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

União: AB = {x | xA ou xB} Intersecção: AB = {x|xA e xB} Complementar: ={xU|xA}

Diferença: B–A = {x|xB e xA} Diferença simétrica de conjuntos: AB = (AB)–(AB)

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PROGRESSÃO ARITMÉTICA E PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

PA – PROGRESSÃO ARITMÉTICA PG – PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

+R xq
PA: (a1, a2, a3, ...) PG: (a1, a2, a3, ...)

R = razão (soma/subtração) q = razão (Multiplicação/divisão)


R = a2 - a1 q = a2 ÷ a 1

Fórmula dos Termos Gerais da PA Fórmula dos Termos Gerais da PG


an = a1+ (n – 1) ∙ R an = a1∙q (n-1)

Fórmula da Soma dos Termos da PA Fórmula da Soma dos Termos da PG


Sn = (a1 + an) ∙ n Sn = a1∙(qn-1) ∙ n
2 q–1

FUNÇÕES
A função determina uma relação entre os elementos de dois
conjuntos. Podemos defini-la utilizando uma lei de formação, em que, para
cada valor de x, temos um valor de f(x).

Chamamos x de DOMÍNIO e f(x) ou y de IMAGEM da função.

FUNÇÃO INJETORA OU INJETIVA

Nessa função, cada elemento do domínio (x) associa-se a um único


elemento da imagem f(x). Todavia, podem existir elementos do contradomínio
que não são imagem. Quando isso acontece, dizemos que o contradomínio e
imagem são diferentes.

FUNÇÃO SOBREJETORA OU SOBREJETIVA

Na função sobrejetiva, todos os elementos do domínio possuem um


elemento na imagem. Pode acontecer de dois elementos do domínio possuírem
a mesma imagem. Nesse caso, imagem e contradomínio possuem a mesma
quantidade de elementos.

FUNÇÃO BIJETORA OU BIJETIVA

Essa função é ao mesmo tempo injetora e sobrejetora, pois, cada


elemento de x relaciona-se a um único elemento de f(x). Nessa função, não
acontece de dois números distintos possuírem a mesma imagem, e o
contradomínio e a imagem possuem a mesma quantidade de elementos.

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REGRA DE TRÊS
Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam quatro valores
dos quais conhecemos três deles.
Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos três já conhecidos.

EXEMPLO: REGRA DE TRÊS SIMPLES DIRETAMENTE PROPORCIONAL:


1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m2, uma lancha com motor movido a energia solar
consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m2, qual será a
energia produzida?

Área (m2) Energia (Wh)


Solução: Diretamente
1,2 400
Proporcional
1,5 X

Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta),


podemos afirmar que as grandezas são diretamente proporcionais.
Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, a energia produzida será de 500 watts por hora.

EXEMPLO: REGRA DE TRÊS SIMPLES INVERSAMENTE PROPORCIONAL:


2) Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h, faz um determinado percurso em 3
horas. Em quanto tempo faria esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480km/h?

Velocidade (km/h) Tempo (h)


Solução: Inversamente
400 3
Proporcional
480 X

Observe que, aumentando a velocidade, o tempo do


percurso diminui. Como as palavras são contrárias, podemos afirmar
que as grandezas são inversamente proporcionais.
Assim, colocamos uma outra seta no sentido contrário na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, o tempo desse percurso seria de 2,5 horas ou 2 horas e 30 minutos.

EXEMPLO: REGRA DE TRÊS COMPOSTA


3) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m3 de areia. Em 5 horas, quantos caminhões serão
necessários para descarregar 125m3?
Horas Caminhões Volume
Solução: 8 20 160
5 X 125

Observe que, aumentando o número de horas de trabalho,


podemos diminuir o número de caminhões. Portanto a relação
é inversamente proporcional (seta para cima na 1ª coluna).
Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o número
de caminhões. Portanto, a relação é diretamente proporcional (seta
para baixo na 3ª coluna).
Devemos igualar a razão que contém o termo x com o produto
das outras razões de acordo com o sentido das setas.
Logo, serão necessários 25 caminhões.

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CONTABILIDADE
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
CONCEITO: é a ciência (Trata-se de uma ciência social) que estuda e pratica as funções de orientação,
de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica.

OBJETO: CAMPO DE APLICAÇÃO


PATRIMÔNIO = conjunto de bens, AZIENDAS = Gestão + Patrimônio
direitos e obrigações. Entidades com ou sem fins lucrativos.

FINALIDADE: Controlar o patrimônio administrado e fornecer informações sobre a composição e as


variações patrimoniais, bem como sobre o resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela
entidade para alcançar seus fins.

FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA FUNÇÃO ECONÔMICA
Controle do patrimônio; Apuração do resultado líquido (rédito).

TÉCNICAS CONTÁBEIS

DEMONSTRAÇÕES ANÁLISE DAS


ESCRITURAÇÃO AUDITORIA
CONTÁBEIS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Técnica utilizada para
Técnica utilizada Técnica utilizada para
Técnica utilizada examinar a escrituração e
para evidenciar os extrair informações a fim de
para registrar os informações financeiras,
fatos contábeis subsidiar o processo de
fatos contábeis; verificando se está de acordo
escriturados; tomada de decisões;
com as normas vigentes.

PATRIMÔNIO

BENS: itens avaliados em moeda capazes de satisfazer às necessidades das entidades;


PATRIMÔNIO DIREITOS: valores a receber de terceiros, gerados por meio de operações da entidade;
OBRIGAÇÕES: representam as dívidas que a entidade contrata junto a terceiros;

ATIVO PASSIVO
É um recurso econômico presente É uma obrigação presente da entidade de
controlado pela entidade como resultado transferir um recurso econômico como resultado
de eventos passados. de eventos passados

EQUAÇÃO PATRIMONIAL: ESTADOS PATRIMONIAIS:


Ativo = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido SL > 0 Situação Líquida POSITIVA
↓ SL = 0 Situação Líquida NULA
A = PE + PL SL < 0 Situação Líquida NEGATIVA

CONTAS

MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS: → A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos;
A todo o débito corresponde um ou mais → Um ou mais débitos em uma ou mais contas deve
créditos, sendo que o total de débito é corresponder a um ou mais créditos de valor equivalente
exatamente igual ao total de crédito; em uma ou mais contas.

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NATUREZA DAS CONTAS


DEVEDORA CREDORA
Aumenta a Débito; Aumenta a Crédito;
Diminui a Crédito; Diminui a Débito;

Entrada no Ativo Bens e Direitos Debitar


Saída no Ativo Bens e Direitos Creditar
Entrada no Passivo Obrigações Creditar
Saída no Passivo Obrigações Debitar

DESPESAS RECEITAS
Apropriação (reconhecimento) Apropriação (reconhecimento)
↓ ↓
Debitar Creditar

TEORIA DAS CONTAS


PERSONALISTA MATERIALISTA PATRIMONIALISTA
Proprietários:
PL, Receitas e Despesas
Agentes Consignatários: Contas Integrais: Contas Patrimoniais:
Pessoa a quem o proprietário confia a Ativo e Passivo Ativo, Passivo, PL
guarda dos bens da empresa.
Agentes Correspondentes: Contas Diferenciais: Contas de Resultado:
Pessoas que não pertencem à PL, Receitas e Despesas Receitas e Despesas
entidade. São os direitos e as
obrigações da empresa.

FATOS CONTABÉIS
PERMUTATIVOS MODIFICATIVOS MISTOS OU COMPOSTOS
São os fatos que alteram o
São os fatos que envolvem
São os fatos que não alteram Patrimônio Líquido.
simultaneamente um fato
o Patrimônio Líquido; Podem ser: aumentativos ou
permutativo e um fato modificativo.
diminutivos;

ESCRITURAÇÃO
A escrituração é obrigatória, exceto para produtor rural e pequeno empresário (receita bruta anual
de até R$ 81.000,00);
Obrigatório: pelo Regulamento do IR somente para as entidades obrigadas a
declarar o IR com base no lucro real.
ESCRITURAÇÃO

Facultativo: pela legislação societária.


RAZÃO Principal: registra todos os fatos contábeis.
LIVROS DE

Sistemático: os fatos contábeis são registrados por tipo de contas (bancos,


duplicatas a receber, fornecedores, capital social, etc).

Obrigatório: exigido pelo Código Civil;


Principal: registra todos os fatos contábeis;
DIÁRIO
Comum: para todas as empresas;
Cronológico: fatos contábeis registrados em ordem cronológica.

Extrínsecas: forma de apresentação material;


Formalidades: Intrínsecas: relacionadas com o lançamento contábil;

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LANÇAMENTOS

FÓRMULAS FORMAS DE CORREÇÃO


1ª FÓRMULA 11 1 Débito 1 Crédito Estorno: lançamento inverso àquele feito
erroneamente, anulando-o integralmente.
2ª FÓRMULA 12 1 Débito 2 Créditos ou mais
Transferência: estorno parcial.
3ª FÓRMULA 21 2 Débitos ou mais 1 Crédito Complementação: Suplementar o valor
4ª FÓRMULA 22 2 Débitos ou mais 2 Créditos ou mais registrado a menor (registro original).

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
► CONCEITO: Demonstrativo auxiliar, não obrigatório, levantado para fins operacionais; É composto por todas
as contas com os seus respectivos saldos, extraídos do Livro Razão;
► OBJETIVO: verificar se o método das partidas dobradas foi obedecido ao longo do processo de escrituração
dos fatos contábeis;

BALANÇO PATRIMONIAL
► CONCEITO: O Balanço Patrimonial representa uma posição estática, compreendendo todos os bens e direitos
(Ativo), as obrigações (Passivo Exigível) e o Patrimônio Líquido da entidade em uma determinada data.

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL:

ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Bens e Direitos (curto prazo) Obrigações (curto prazo)
(-) contas retificadoras (-) contas retificadoras

Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante


Ativo Realizável a Longo Prazo Obrigações de Longo Prazo
Bens e Direitos (longo prazo) (-) contas retificadoras
(-) contas retificadoras
Patrimônio Líquido
Investimentos
Capital Social
Bens
(-) Capital a Integralizar
(-) contas retificadoras
(-) Gastos com Emissão de Ações
Imobilizado
Bens tangíveis Reservas de Capital
(-) contas retificadoras (+/-) Ajustes de Avaliação Patrimonial

Intangível Reservas de Lucros


Bens Intangíveis (-) Ações em Tesouraria
(-) contas retificadoras (-) Prejuízos Acumulados
Total: Total:

RESERVAS DE CAPITAL

► CONCEITO: Valores recebidos pela empresa de sócios ou terceiros que não transitam pelo
resultado do exercício;

Reserva para ágio na emissão de ações;


São Receitas de Capital:
Produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição.

Absorção de Prejuízos;
Resgate, reembolso ou compra de ações;
Podem ser utilizadas
Resgate de partes beneficiárias;
para:
Incorporação ao capital social;
Pagamento de dividendo a ações preferenciais.

Obs.: As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debêntures não são mais
classificados como reservas de capital. Atualmente, registra-se como receita do exercício.

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RESERVAS DE LUCRO

► ORIGEM: Extraídas do lucro líquido do exercício.


► OBJETIVO: Preservar o patrimônio líquido.

DIVIDENDOS

DIVIDENDO OBRIGATÓRIO DIVIDENDO OPCIONAL


a) Declarados após o período contábil: não são contabilizados,
São contabilizados no PASSIVO, na data devendo ser divulgados em Nota Explicativa.
do fechamento das demonstrações b) Declarados antes do período contábil: são contabilizados no
financeiras. Patrimônio Líquido, até a aprovação pela assembleia, momento
em que são transferidos para o Passivo.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO (DRE)


► Conceito: Demonstração contábil que apresenta a confrontação entre receitas e despesas.
ESTRUTURA DA DRE:

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais
- Despesas com vendas
- Despesas gerais e administrativas
- Despesas financeiras
- Resultado negativo de equivalência patrimonial
- Variações monetárias passivas
(+) Receitas Operacionais
+ Receitas financeiras
+ Resultado positivo de equivalência patrimonial
+ Variações monetárias ativas
+ Receitas de aluguel
+ Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo)
(=) Resultado Operacional Líquido
(+) Outras Receitas
(-) Outras Despesas
(=) Resultado antes do IR e CSLL
(-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
(-) Imposto de Renda (IR)
Resultado do Exercício antes das Participações
(-) Participações
Debêntures
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Contribuição p/ Fundos Assistência e Previdência Social dos empregados
(=) Lucro Líquido do Exercício
(÷) número de ações do capital social
(=) Lucro Líquido por Ação do Capital

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ANÁLISE DAS DESPESAS NA DRE

MÉTODO DA NATUREZA DA DESPESA: MÉTODO DA FUNÇÃO DA DESPESA:


As despesas são agregadas na DRE de acordo
As despesas são classificadas de acordo com a sua
com a sua natureza (por exemplo, depreciações,
função como parte do custo dos produtos ou serviços
compras de materiais, despesas com transporte,
vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição
benefícios aos empregados e despesas de
ou das atividades administrativas.
publicidade.

► No Brasil utiliza o método da função da despesa (funcional).

O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer informações financeiras sobre a entidade
que reporta que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes
e potenciais, na tomada de decisões referente à oferta de recursos à entidade.

CONCEITOS IMPORTANTES

Informação financeira relevante é aquela capaz de fazer


Fundamentais

Relevância diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.
Devem possuir valor preditivo ou valor confirmatório, ou ambos.
Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade
Características Qualitativas

Representação
retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa,
Fidedigna
neutra e livre de erro (isenta de erros).

Comparabilidade Permite que os usuários identifiquem e compreendam


similaridades dos itens e diferenças entre eles.

Significa que diferentes observadores bem informados e


Capacidade de independentes podem chegar ao consenso, embora não a
De Melhoria

Verificação acordo necessariamente completo, de que a representação


específica é representação fidedigna

Significa disponibilizar informações aos tomadores de decisões a


Tempestividade tempo para que sejam capazes de influenciar suas decisões.
Quanto mais antiga a informação, menos útil ela é.

Classificar, caracterizar e apresentar informações de modo claro


Compreensibilidade
e conciso as torna compreensíveis.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

CONSOLIDADAS NÃO CONSOLIDADAS


Não se destinam a fornecer informações separadas
Destinam-se a fornecer informações sobre os ativos,
sobre ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e
passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas da
despesas de qualquer controlada específica. As
controladora e, não, sobre aquelas de suas
demonstrações contábeis próprias da controlada
controladas.
destinam-se a fornecer essas informações

► ATIVO: Recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.
► PASSIVO: Obrigação presente da entidade de transferir um recurso como resultado de eventos passados.
► PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Participação residual nos ativos após a dedução de todos os seus passivos.
► RECEITAS: Aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumentos no patrimônio líquido,
exceto aqueles referentes a contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio.
► DESPESAS: Reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em reduções no patrimônio líquido,
exceto aqueles referentes a distribuições aos detentores de direitos sobre o patrimônio.

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CONCEITOS DE CAPITAL E MANUTENÇÃO DE CAPITAL

CAPITAL FINANCEIRO CAPITAL FÍSICO


Ativo líquido ou patrimônio líquido. Capacidade produtiva da entidade.

MANUTENÇÃO DO CAPITAL FINANCEIRO MANUTENÇÃO DO CAPITAL FÍSICO


O lucro é considerado auferido somente se a
O lucro é considerado auferido somente se o
capacidade física produtiva (ou capacidade
montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos
operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos
líquidos no fim do período exceder o seu
necessários para atingir essa capacidade) no fim do
montante financeiro (ou dinheiro) no começo do
período exceder a capacidade física produtiva no início
período, depois de excluídas quaisquer
do período, depois de excluídas quaisquer distribuições
distribuições aos proprietários e seus aportes de
aos proprietários e seus aportes de capital durante o
capital durante o período.
período.

O conceito não requer o uso de uma base O conceito requer a adoção do custo corrente como
específica de mensuração. base de mensuração.

ATIVO INTANGÍVEL

► Ativo intangível: é um ativo não monetário identificável sem substância física.

Requisitos para Reconhecer um Ativo Intangível:

Atender a Definição de Atender os Critérios de


ativo intangível Reconhecimento

- Ser não Monetário;


- Provável geração de Benefícios Futuros;
- Ser Identificável;
- Custo mensurado com confiabilidade;
- Não possuir substância Física;

VIDA ÚTIL
A entidade deve avaliar se a vida útil de ativo intangível é definida ou indefinida.

VIDA ÚTIL INDEFINIDA VIDA ÚTIL DEFINIDA


Com base na análise de todos os fatores Com base na análise de todos os fatores relevantes,
relevantes, não existe um limite previsível para o existe um limite previsível para o período durante o
período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos qual o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos
de caixa líquidos positivos para a entidade. positivos para a entidade.

NÃO DEVE SER AMORTIZADO DEVE SER AMORTIZADO

A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil.

AMORTIZAÇÃO
a) Início da amortização: A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo
estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários para que
possa funcionar da maneira pretendida pela administração.
b) Término da amortização: A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda ou,
ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.

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BAIXA
O ativo intangível deve ser baixado:
a) Por ocasião de sua alienação; ou
b) Quando não são esperados benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação;

PROVISÕES
Definição: Provisão é um passivo de prazo ou de valor INCERTOS.
Reconhecimento: Uma provisão deve ser reconhecida quando:
a) A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento
passado;
b) Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
para liquidar a obrigação; e
c) Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

PASSIVO CONTINGENTE
Definição:
a) Obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou

b) Obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida, pois:
- Não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja
exigida para liquidar a obrigação; ou
- O valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

ATIVO CONTINGENTE

Definição: ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.
Reconhecimento: a entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

DEPRECIAÇÃO
Definição: é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.
Objeto: bens materiais (TANGÍVEIS), integrantes do ativo imobilizado (computador, móveis, veículos, etc)

MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO:
Método Linear: consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para
o ativo. Método mais comum. Também denominado de método das quotas constantes.

Método da soma dos algarismos dos anos: consiste em estipular taxas variáveis crescentes ou
decrescentes durante o tempo de vida útil do ativo. Para tanto, utiliza-se o seguinte critério: somam-se
os algarismos dos anos que formam o tempo de vida útil do ativo, obtendo-se, assim, o denominador
da fração que determinará a taxa de depreciação de cada ano.

Método das horas de trabalho: consiste em estipular a taxa de depreciação tomando-se como base o
número de horas trabalhadas em cada período. Para tanto, utiliza-se o seguinte critério: estima-se em
horas o tempo de vida útil do ativo. A taxa de depreciação do período será calculada
proporcionalmente ao número de horas trabalhadas no respectivo período.

Método das unidades produzidas: o uso desse método resulta em despesa baseada no uso ou produção
esperados. Utiliza-se o seguinte critério: estima-se a quantidade de unidades que o ativo produzirá
durante o tempo de vida útil do ativo. A taxa de depreciação do período será calculada
proporcionalmente à quantidade de unidades produzidas no respectivo período.

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MENSURAÇÃO DE ATIVOS

BASE Entrada ou Saída Observável no Mercado? Específica à Entidade?

Custo Histórico Entrada Geralmente observável Sim

Valor de Mercado (Quando o


mercado é aberto, ativo e Entrada e saída Sim Não
organizado)

Valor de Mercado Depende da técnica de Depende da técnica


(Em mercado inativo)
Saída
atribuição de valor de atribuição de valor

Custo de Reposição ou
Substituição
Entrada Sim Sim

Preço Líquido de Venda Saída Sim Sim

Valor em Uso Saída Não Sim

MENSURAÇÃO DE PASSIVOS

BASE Entrada ou Saída Observável no Mercado? Específica à Entidade?

Custo Histórico Entrada Geralmente observável Sim

Custo de Cumprimento da
obrigação
Entrada Não Sim

Valor de Mercado (quando o


mercado é aberto, ativo e Entrada e saída Sim Não
organizado)

Valor de Mercado Depende da técnica de Depende da técnica


(Em mercado inativo)
Saída
atribuição de valor de atribuição de valor

Custo de Liberação Saída Sim Sim

Preço Presumido Entrada Sim Sim

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ESTATÍSTICA
CONCEITOS ESTATÍSTICOS

A estatística é uma parte da matemática aplicada que fornece métodos para coleta, organização,
descrição, análise e interpretação de dados e para a utilização dos mesmos na TOMADA DE DECISÕES.

1. DADO ESTATÍSTICO: dado numérico, matéria-prima sobre a qual iremos aplicar os métodos estatísticos;
2. POPULAÇÃO: conjunto total de elementos portadores de, pelo menos, uma característica comum;
3. AMOSTRA: parcela representativa da população;
4. PARÂMETROS: São valores singulares que existem na população e que servem para caracterizá-la.
 Para definir o parâmetro deve-se examinar toda a população.
5. ESTIMATIVA: é um valor aproximado do parâmetro e é calculado com o uso da amostra.
6. ATRIBUTO: quando os dados estatísticos apresentam caráter qualitativo, o levantamento e os estudos
necessários ao tratamento desses dados são designados genericamente de estatística de atributo.

7. VARIÁVEL: É o conjunto de resultados possíveis de um fenômeno.

 Variável Qualitativa: Valores são expressos por atributos: sexo, cor da pele, etc.
 Variável Quantitativa: Dados com caráter nitidamente quantitativo, e o conjunto dos
resultados possui uma estrutura numérica, trata-se portanto da estatística de variável e se
dividem em:
o Variável Discreta ou Descontínua: Seus valores são expressos geralmente
através de números inteiros não negativos. Resulta normalmente de contagens.
o Variável Contínua: Resulta normalmente de uma mensuração, e a escala
numérica de seus possíveis valores corresponde ao conjunto R dos números
Reais, ou seja, podem assumir, teoricamente, qualquer valor entre dois limites.

GRÁFICOS ESTATÍSTICOS (TIPOS)

Gráfico de Barras Gráfico de Barras Agrupados Pictograma

Gráfico de Linhas Gráfico de Caule e Folha Gráfico Circular

Histograma Polígonos de Frequências Boxplot

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MÉDIA ARITMÉTICA
Obs: Se os dados estiverem agrupados em
Fórmula: classes, usa-se os pontos médios (PM) de
cada classe, sendo estes calculados pela
média entre os limites da classe.

Propriedades:
1. A soma dos desvios em relação à média é igual a zero.
2. A média aritmética é um valor contido entre o valor mínimo e o valor máximo.
3. Multiplicando-se ou Dividindo-se todos os valores de um conjunto de dados por uma constante,
a média ficará multiplicada ou dividida por essa constante.
4. Somando-se ou Subtraindo-se todos os valores de um conjunto de dados por uma constante, a
média ficará aumentada ou diminuída dessa constante.

MÉDIA GEOMÉTRICA MÉDIA HARMÔNICA


Fórmula: Fórmula:

Relação importante:
Média Aritmética ≥ Média Geométrica ≥ Média Harmônica

DESVIO MÉDIO
Fórmula: Propriedades do desvio em relação à Média:
1. A soma dos desvios em relação à média é igual a zero.
2. O somatório do módulo dos desvios é mínimo em relação à mediana.

MEDIANA

► Número de dados Ímpar: Ordena os dados em sequência e a mediana será o valor central.
► Número de dados Par: A mediana será a média entre os valores que ocupam as posições centrais.

Propriedades:
1. A Mediana e a Média não tem necessariamente o mesmo valor.
2. A Mediana depende da posição e não dos valores dos elementos.

MODA
É o valor que possui a maior frequência no conjunto.

Moda de King: Moda de CZUBER:

A Fórmula leva em consideração somente A Fórmula leva em consideração as diferenças de


as frequências da classe anterior e da frequências entre a classe modal e as duas vizinhas.
classe posterior à classe modal.

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POSIÇÃO RELATIVA DA MÉDIA, MODA E MEDIANA

DISTRIBUIÇÃO ASSIMÉTRICA DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO ASSIMÉTRICA


NEGATIVA (OU À ESQUERDA) SIMÉTRICA POSITIVA (OU À DIREITA)

VARIÂNCIA
Conceito: É a média aritmética dos quadrados dos desvios em relação à média.

Fórmula dados não Agrupados: Fórmula dados Agrupados: Variância Amostral:

Propriedades da Variância:
1. Somando ou Subtraindo uma constante a todos os números de uma série, a Variância não se altera.
2. Multiplicando ou Dividindo todos os números por uma constante (diferente de zero), a variância
fica Multiplicada ou Dividida pelo Quadrado da constante.

DESVIO PADRÃO (DP)


É a raíz quadrada da Variância.
Propriedades do Desvio Padrão:
1. Somando ou Subtraindo uma constante a todos os números de uma série, o DP não se altera.
2. Multiplicando ou Dividindo todos os números por uma constante (diferente de zero), o DP fica
Multiplicada ou Dividida por essa constante.

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO (CV)


É o Desvio Padrão dividido pela Média.

Propriedades do Coeficiente de Variação:


1. É Adimensional, isto é, não depende da unidade em que os dados são medidos.
2. Multiplicando ou Dividindo todos os números de uma série por uma constante, o CV não se altera.
3. Somando-se uma constante positiva a todos os valores de um conjunto de dados, o CV diminui.
4. Subtraindo-se uma constate positiva a todos os valores de um conjunto de dados, o CV aumenta.
5. Quanto maior for o CV, mais heterogênea é a distribuição, isto é, os valores de Xi estão mais
dispersos em torno da média.

VARIÂNCIA RELATIVA

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MEDIDAS DE ASSIMETRIA

COEFICIENTE DE ASSIMETRIA DE PEARSON COEFICIENTE QUARTÍLICO DE ASSIMETRIA

MEDIDAS DE CURTOSE
Curtose: Grau de achatamento em relação à
distribuição normal padrão.

Coeficiente Percentílico (Cp/k):


Leptocúrtica: Cp > 0,263
Mesocúrtica: Cp = 0,263
Platicúrtica: Cp < 0,263

DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS - ESQUEMA

MÉDIA
DISTRIBUIÇÃO CARACTERÍSTICA VARIÂNCIA
(Valor Esperado)

1 Tentativa
BERNOULLI E(X) = p Var(X) = p ∙ (1-p)
2 Resultados: 0 ou 1

“n” Tentativas;
2 Resultados: Sucesso (p) ou fracasso (1-p);
BINOMIAL “k” sucessos pretendidos; E(X) = n∙P Var(X) = n ∙ p ∙ (1-p)
P(k,n,p) = C(n,p).pk.(1-p)n-k

Regularidade temporal conhecida.


Ocorrências independentes.
POISSON E(X) = Var(X) = λ

DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS - ESQUEMA

DISTRIBUIÇÃO CARACTERÍSTICA ATENÇÃO

Distribuição uniforme entre um valor mínimo


UNIFORME
e um valor máximo.

Concentração em torno de uma média, Padrão: Média 0, Desvio Padrão 1


NORMAL mas com possibilidade de ocorrência de
extremos.

Soma dos quadrados de “n” distribuições


QUI-QUADRADO
normais.

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PROBABILIDADE

É calculada pela divisão entre o número de casos favoráveis e o número de casos possíveis.

Eventos Complementares: Dois Eventos são ditos complementares quando, o resultado da união dos
dois corresponde ao Espaço Amostral.
Fórmula: 𝐸1 ∪ 𝐸2 = 𝑆, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑆 = Espaço Amostral

Eventos Independentes: Dois Eventos são ditos Independentes quando, a realização ou a não realização
de um deles não afeta a probabilidade de realização ou não do outro e vice-versa.
Fórmula: 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) х 𝑃(𝐵)

Eventos Mutuamente Exclusivo: Dois ou mais Eventos são mutuamente exclusivos se a realização de um
excluir a realização do outro ou dos outros. Se dois Eventos são mutuamente exclusivos a probabilidade
de que um ou outro se realize é igual a soma das probabilidades para que cada um deles se realize e
é dada por:
𝑃 = 𝑃𝐴 + 𝑃𝐵

E, nos eventos mutuamentes exclusivos:


Fórmula: 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 0

QUARTIL E PERCENTIL

Quartil: São valores que dividem um conjunto de elementos ordenados em quatro partes iguais, ou seja,
cada parte contém 25% desses elementos.

Exemplo:

Há, portanto, três quartis: Q1, Q2 e Q3


Q1 – é chamado de primeiro quartil, ou seja, valor que deixa 25% dos elementos à sua esquerda e
75% dos elementos à sua direita. Q1 significa um quarto.
Q2 – é chamado de segundo quartil e coincide com a mediana (Q2 = MÉDIA), ou seja, 50% dos
elementos estão à sua esquerda e 50% à sua direita.
Q3 – é chamado de terceiro quartil, ou seja, valor que deixa 75% dos elementos à sua esquerda e
25% à sua direita. Q3 significa três quartos.

Percentil: Denominamos percentis aos noventa e nove valores que separam uma série em 100 partes
iguais. Podemos também conceituar como sendo a medida que divide a amostra em 100 partes iguais.

Exemplo:
1) P10 indica que 10% dos dados estão ordenados à sua esquerda e 90% à direita de P10.
2) P20 indica que 20% dos dados estão ordenados à sua esquerda e 80% à sua direita.

Importante: Não se deve confundir percentis com percentagens! Analise o contexto do item!

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BOXPLOT

O BOXPLOT (gráfico de caixa) é um gráfico utilizado para avaliar a distribuição empírica do dados.
Formado pelo primeiro e terceiro quartil e pela mediana.
As hastes inferiores e superiores se estendem, respectivamente, do quartil inferior até o menor valor
não inferior ao limite inferior e do quartil superior até o maior valor não superior ao limite superior.

Limite inferior: .
Limite superior:

Desvio interquartílico:

Outliers: dados que se diferenciam drasticamente


de todos os outros.

TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
Estudo de um pequeno grupo de elementos retirado de uma população que se pretende conhecer.

Técnicas Probabilísticas (aleatórias)


Garantem a possibilidade de realizar afirmações sobre a população com base nas amostras.

Amostragem Aleatória Simples Amostragem Estratificada


Enumera-se os elementos da população
Quando a população possui características que
de 1 a n e sorteando-se, por meio de um
permitem a criação de subconjuntos, as
dispositivo aleatório qualquer, X números
amostras extraídas por amostragem simples são
dessa sequência, que corresponderão aos
menos representativas.
elementos pertencente à amostra.

Amostragem Sistemática Amostragem por Conglomerados


Possuem os elementos ordenados, em que Técnica usada quando a identificação dos
não há a necessidade de construir um sistema elementos da população é extremamente
de referência. Nesta técnica, a seleção dos difícil, porém pode ser relativamente fácil dividir
elementos que comporão a amostra pode ser a população em subgrupos heterogêneos
feita por um sistema criado pelo pesquisador. representativos da população global.

TAMANHO AMOSTRAL
Um passo importante antes de iniciar o cálculo do tamanho da amostra é definir qual o erro amostral
tolerável para o estudo que será realizado.

Onde:
n0 é a 1ª aproximação do tamanho da amostra.
E0 é o erro amostral tolerável.

Onde:
N é o número de elementos da população.
n é o tamanho da amostra.

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INTERVALO DE CONFIANÇA

Limite Superior:
Limites do
Intervalo
Limite Inferior:

→ Z0 = 1,96 para 95% de confiança.


→ Se σ é desconhecido usa-se t0
Distribuição “t de Student”
Com n -1 graus de liberdade.

→ Importante: Se n ≥ 30 → t0 ≅ Z0

Intervalo de Confiança
Em questões para calcular n, use: 1 – p = q
para Proporções:

TIPOS DE CORRELAÇÃO LINEAR

Coeficiente de Correlação
Linear de Pearson:

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