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CANAIS

Designa-se como CANAL (open channel) qualquer tipo de conduta em que o escoamento se
processa com superfície livre.
Os canais podem classificar-se quanto à origem em:
 NATURAIS – rios e linhas de água;
 ARTIFICIAIS, por exemplo:
 Canais de rega;
 Valas de drenagem;
 Canais de descarregadores;
 Valetas de estradas;
 Canal para abastecimento de água;

A água em movimento tem a capacidade de arrastar partículas do material que compõe o leito e os
taludes se esse material for incoerente. Por essa razão, os critérios de dimensionamento de canais
erodíveis e não erodíveis diferem.
Essa capacidade de arrastar partículas do material que compõe o leito e os taludes do canal (areia,
silte) provocando erosão. Conforme a sua capacidade de resistir à erosão, os canais classificam- se
em:
 CANAIS NÃO ERODÍVEIS
 CANAIS ERODÍVEIS

2 CANAIS NÃO ERODÍVEIS

Neste tipo de canais, materiais que compõe o leito e os taludes são capazes de resistir à Acão
erosiva da água.

 Escavados em rocha sã
 Revestidos
 Betão
 Argamassa
 Pedra argamassada
 Alvenaria
 Asfalto
 Plástico
 Construídos com material não erodível
 Betão
 Madeira
 Ferro
 Revestidos com vegetação

2.1 - Finalidades do Revestimento


- Protecção contra erosão;
- Diminuição das perdas de água por infiltração;
- Maior velocidade de escoamento;
2.2 Critérios Gerais de Dimensionamento

I. -Eficiência hidráulica - transportar o caudal de dimensionamento com área mínima de


secção;
II. - Praticabilidade e facilidade da construção e manutenção;
III.- Economia da construção;
 Escavação;
 Remoção do material escavado;
 Revestimento;

2.3 - Factores a considerar no dimensionamento de canais não erodíveis

I. - Velocidade mínima ou velocidade de não-arrastamento;

 Quanto maior a velocidade do escoamento, maior é a capacidade de erosão e de


Transporte de sedimentos;

 Quando a velocidade do escoamento se torna baixa, reduz a capacidade de


transporte de sedimentos e estes depositam-se causando o assoreamento do canal!
(exemplo: rio que entra numa albufeira).

V1

V2

Deposição de sedimentos
V2 <V1 há assoreamento à medida que V2 tende a 0
Ex.: Canal de drenagem do Infulene
Qmax = 48 m3/s

Qmin = 0.6 m3/s Qmáx

Qmin
Secção adotada

A velocidade mínima a adotar depende da dimensão do material transportado. Normalmente


velocidades entre 0.2 – 0.3 m/s já evitam sedimentação (gráfico 120, Lencastre);

II. - Inclinação do canal

Condicionada pela topografia, não se pode afastar muito da inclinação média do terreno natural;

Jo1
J – inclinação natural
Jo2 Terreno natural

Jo3
J> Jo1, Jo2, Jo3

Alternativa usada na vala principal (Bacia A) – QUEDAS Jo1,2,3 = 0

III. - Inclinação dos taludes

- Dependem principalmente do tipo de material;


- Os taludes devem aproximar-se da vertical tanto quanto possível;
 Rocha – quase vertical
 Argila dura, terra com revestimento de betão – (V:H) (1:1) a (1:0.5)
 Terra com revestimento de pedra – (1:1)
 Argila média – (1:1.5) Se não forem revestidas,
 Silte, areia – (1:2 a 1:3) Considerar como erodíveis
- FOLGA

Folga é a distância na vertical entre a superfície da água e o topo do canal nas condições do
projeto.

Objetivo:
Evitar que o canal seja galgado (o que poderia provocar erosões) devido a ondas e flutuações
provocados por:
 Vento,
 Ressalto hidráulico,
f
 Assoreamento, f
 Aumento de altura em curvas, revestimento
 Aumento de rugosidade

f – folga – distância vertical entre o topo do canal e a superfície de água;


f´- altura do revestimento acima da superfície da água;

Valor sugerido pelo U.S. Bureau of Reclamation para as folgas f e f’ em função do caudal Q

Q m3/s <1 5 10 15 30 60
f (m) 0.50 0.70 0.80 0.90 0.95 1.10

f’ (m) 0.15 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60

Sobrelevação em curvas
Só é importante quando o raio de curvatura Rc é pequeno

2
U B
y  
B g Rc

Rc U = 1 m/s B = 10 mRc = 100 m


→ Δy ≈ 1 cm
3. SECÇÃO HIDRÁULICA ÓPTIMA

1  2/3
J
1/ 2
QCA RJ
Q A R
n

Dada a forma duma secção e dado o valor da área, a capacidade de vazão aumenta com o raio
hidráulico, isto é, com a minimização do perímetro molhado P para uma mesma área A.
Secção hidráulica óptima (para dada forma) é aquela cujas dimensões minimizam o perímetro
molhado P para uma certa área A

Ex.: Secção retangular b=? y=?


A – constante

A = b*y
Uma secção retangular, a secção hidráulica óptima é aquela em que b = 2y
Elementos geométricos de secções hidráulicas óptima

Secção A P R B h R/√A
Rectangular
b =2y 2 y2 4y 0.5 y 2y y 0.35
Trapezoidal (meio
hexágono regular) 1.73y2 3.46y 0.5y 2.31y 0.75y 0.38
Triangular (meio
quadrado) y2 2.83y 0.354y 2y 0.5y 0.35

Semicírculo 0.5лy2 Лy 0.5y 2y 0.40


Parábola
B =2√2 y 1.89y2 3.77y 0.5y 2.83y 0.36

A secção óptima entre todas seria o semicírculo. Por razões construtivas, é mais usual
usar-se uma secção trapezoidal
 O princípio da secção hidráulica óptima só se aplica a canais não
erodíveis.
 A área mínima pode não corresponder ao custo mínimo.
DIMENSIONAMENTO DE CANAIS NÃO ERODÍVEIS
Dados: Q, Jo, forma da secção, tipo de revestimento
1 . Estima-se C ou n;
2 .Calcula-se:

Ou

3 .Obtém-se y para a secção hidráulica óptima e define-se a secção;

Se necessário por razões construtivas, modifica-se as dimensões, fazendo sempre


a verificação pelas fórmulas de Manning-Strickler ou de Chézy;
4 Verificar se se tem regime lento;
5 Verificar Umin, se Qmin for dado;
6 Estimar as folgas f e f’;
7 Desenha-se a secção transversal obtida.

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