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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

VOLUME II

LICENCIAMENTO AMBIENTAL DAS OBRAS DE REGULARIZAÇÃO,


DUPLICAÇÃO, AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE E CONSTRUÇÃO DE
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS E DE OBRAS DE ARTE CORRENTES
DAS RODOVIAS: BR 364/060/MT/GO, TRECHO
RONDONÓPOLIS/MT A JATAÍ/GO, COM EXTENSÃO TOTAL DE
387,5 KM
EIA – VOLUME II

Brasília - DF

Março de 2017
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

APRESENTAÇÃO

A MRS Estudos Ambientais apresenta à


Empresa de Planejamento e Logística – EPL
o documento intitulado:

Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de


Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das
Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Volume II

O presente documento está sendo entregue


em 01 via impressa e 01 via em meio digital

Março de 2017

Alexandre Nunes da Rosa

MRS Estudos Ambientais Ltda.

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

SUMÁRIO

1  IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .............................................................................................. 40 

2  IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL ............................................................................ 41 

5  DIAGNÓSTICO AMBIENTAL .................................................................................................................. 43 

5.2  MEIO BIÓTICO ...................................................................................................................................... 43 
5.2.1  CARACTERIZAÇÃO DO ECOSSISTEMA .............................................................................................. 43 
5.2.1.1  Unidades de Conservação ....................................................................................................................... 43 
5.2.1.1.1  Metodologia ....................................................................................................................................... 43 
5.2.1.1.2  Resultados .......................................................................................................................................... 44 
5.2.1.2  Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade ....................................................................... 49 
5.2.1.2.1  Metodologia ....................................................................................................................................... 49 
5.2.1.2.2  Resultados .......................................................................................................................................... 50 
5.2.1.3  Corredores Ecológicos e/ou Corredores entre Remanescentes de Vegetação Nativa ............................ 53 
5.2.1.3.1  Metodologia ....................................................................................................................................... 55 
5.2.1.3.2  Resultados .......................................................................................................................................... 57 
5.2.1.3.3  Discussão ............................................................................................................................................ 71 
5.2.1.3.4  Conclusão ........................................................................................................................................... 72 
5.2.2  FLORA .............................................................................................................................................. 72 
5.2.2.1  Caracterização da Vegetação .................................................................................................................. 72 
5.2.2.1.1  Metodologia ....................................................................................................................................... 82 
5.2.2.1.2  Resultados ........................................................................................................................................ 100 
5.2.2.1.3  Conclusão ......................................................................................................................................... 301 
5.2.3  FAUNA ........................................................................................................................................... 304 
5.2.3.1  Metodologia .......................................................................................................................................... 304 
5.2.3.1.1  Caracterização da Área de Influência do Empreendimento ............................................................. 304 
5.2.3.1.2  INFORMAÇÕES SOBRE O LEVANTAMENTO DA FAUNA DE PROVÁVEL OCORRÊNCIA NA ÁREA DE 
ESTUDO DO EMPREENDIMENTO ......................................................................................................................... 323 
5.2.3.1.3  INFORMAÇÕES SOBRE O LEVANTAMENTO DA FAUNA OCORRENTE NA ÁREA DE ESTUDO DO 
EMPREENDIMENTO ............................................................................................................................................. 324 
5.2.3.2  RESULTADOS ......................................................................................................................................... 350 
5.2.3.2.1  FAUNA DE PROVÁVEL OCORRÊNCIA NA ÁREA DO ESTUDO DO EMPREENDIMENTO ....................... 350 
5.2.3.3  FAUNA OCORRENTE NA ÁREA DE ESTUDO DO EMPREENDIMENTO ..................................................... 403 
5.2.3.3.1  FAUNA AQUÁTICA ............................................................................................................................ 403 
5.2.3.3.2  FAUNA TERRESTRE ........................................................................................................................... 426 
5.2.3.3.3  FAUNA ATROPELADA ........................................................................................................................ 566 
5.2.3.4  DISCUSSÕES E CONCLUSÕES SOBRE A FAUNA ...................................................................................... 582 
5.2.3.4.1  FAUNA AQUÁTICA ............................................................................................................................ 582 
5.2.3.4.2  FAUNA TERRESTRE ........................................................................................................................... 584 
5.2.3.4.3  FAUNA ATROPELADA ........................................................................................................................ 599 

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5.2.3.4.4  CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................... 602 
5.3  MEIO SOCIOECONÔMICO .................................................................................................................. 605 
5.3.1  METODOLOGIA .............................................................................................................................. 605 
5.3.1.1  Procedimentos de levantamento de dados secundários ...................................................................... 605 
5.3.1.2  Procedimentos de levantamento de dados primários .......................................................................... 609 
5.3.1.3  Procedimentos relativos às Comunidades Tradicionais, Quilombolas e Indígenas ............................... 611 
5.3.2  DINÂMICA POPULACIONAL ............................................................................................................ 612 
5.3.2.1  Histórico Da Ocupação Do Território .................................................................................................... 612 
5.3.2.1.1  Rondonópolis ‐ MT ........................................................................................................................... 612 
5.3.2.1.2  Pedra Preta ‐ MT .............................................................................................................................. 614 
5.3.2.1.3  Alto Garças ‐ MT ............................................................................................................................... 614 
5.3.2.1.4  Alto Araguaia ‐ MT ............................................................................................................................ 615 
5.3.2.1.5  Santa Rita do Araguaia ‐ GO ............................................................................................................. 615 
5.3.2.1.6  Mineiros ‐ GO ................................................................................................................................... 616 
5.3.2.1.7  Portelândia – GO .............................................................................................................................. 616 
5.3.2.1.8  Jataí – GO ......................................................................................................................................... 617 
5.3.2.2  Caracterização Populacional ................................................................................................................. 617 
5.3.2.2.1  População Total ................................................................................................................................ 618 
5.3.2.2.2  População Relativa ........................................................................................................................... 618 
5.3.2.2.3  Grau de Urbanização ........................................................................................................................ 619 
5.3.2.2.4  Taxa de Crescimento da População .................................................................................................. 621 
5.3.2.2.5  Razão de Sexo ................................................................................................................................... 624 
5.3.2.2.6  Estrutura Etária da População .......................................................................................................... 626 
5.3.2.2.7  Migração ........................................................................................................................................... 629 
5.3.2.2.8  Grupos de Interesse Afetados pelo Projeto...................................................................................... 632 
5.3.2.3  Condições de Saúde e Doenças Endêmicas ........................................................................................... 635 
5.3.2.3.1  Condições de Saúde ......................................................................................................................... 636 
5.3.2.3.2  Ocorrência Regional de Doenças Endêmicas .................................................................................... 639 
5.3.2.3.3  Avaliação de Potencial Malarígeno .................................................................................................. 645 
5.3.2.3.4  Áreas com Habitats Favoráveis para Surgimento e Proliferação de Vetores ................................... 649 
5.3.2.4  Infraestrutura básica e de serviços ........................................................................................................ 650 
5.3.2.4.1  Saúde ................................................................................................................................................ 650 
5.3.2.4.2  Educação .......................................................................................................................................... 656 
5.3.2.4.3  Saneamento Básico .......................................................................................................................... 664 
5.3.2.4.4  Transporte ........................................................................................................................................ 671 
5.3.2.4.5  Segurança ......................................................................................................................................... 674 
5.3.2.4.6  Comunicação .................................................................................................................................... 676 
5.3.2.4.7  Índice de Desenvolvimento Humano Municipal‐ IDHM ................................................................... 681 
5.3.2.4.8  Organizações da Sociedade Civil ...................................................................................................... 686 
5.3.3  DINÂMICA ECONÔMICA ................................................................................................................ 689 
5.3.3.1  Níveis de atividades e de ocupação....................................................................................................... 689 
5.3.3.2  Estrutura produtiva e de serviços.......................................................................................................... 691 

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5.3.3.2.1  Indústria ........................................................................................................................................... 691 
5.3.3.2.2  Serviços ............................................................................................................................................ 694 
5.3.3.2.3  Agropecuária .................................................................................................................................... 695 
5.3.3.3  Vetores de Crescimento Econômico ..................................................................................................... 698 
5.3.3.3.1  Agronegócio ..................................................................................................................................... 698 
5.3.3.3.2  Ferronorte ........................................................................................................................................ 698 
5.3.3.3.3  Universidades ................................................................................................................................... 699 
5.3.3.3.4  Interferências da Rodovia ................................................................................................................. 699 
5.3.3.4  Potencial turístico ................................................................................................................................. 700 
5.3.3.4.1  Atividades Características do Turismo .............................................................................................. 701 
5.3.3.4.2  Turismo em Mato Grosso ................................................................................................................. 707 
5.3.3.4.3  Turismo em Goiás ............................................................................................................................. 708 
5.3.4  DINÂMICA TERRITORIAL ................................................................................................................ 709 
5.3.4.1  Zoneamento territorial .......................................................................................................................... 709 
5.3.4.2  Mobilidade urbana ................................................................................................................................ 717 
5.3.4.2.1  Movimento Pendular ........................................................................................................................ 720 
5.3.4.2.2  Levantamento e Mapeamento de Vias Interceptadas ..................................................................... 724 
5.3.4.2.3  Aglomerados Populacionais Interceptados ...................................................................................... 731 
5.3.4.3  Desapropriação ..................................................................................................................................... 736 
5.3.5  DINÂMICA SOCIOCULTURAL .......................................................................................................... 752 
5.3.5.1  Comunidades Quilombolas ................................................................................................................... 752 
5.3.5.1.1  Comunidade Quilombola do Cedro .................................................................................................. 754 
5.3.5.1.2  Comunidade Quilombola do Buracão............................................................................................... 757 
5.3.5.2  Comunidades Indígenas ........................................................................................................................ 760 
5.3.5.3  Patrimônio Histórico, Cultural e Arqueológico ...................................................................................... 762 
5.3.5.4  Comunidades Tradicionais .................................................................................................................... 769 
5.3.5.4.1  Projetos de Assentamentos do INCRA .............................................................................................. 769 
5.3.6  CARACTERISTICAS GERAIS DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA E PERCEPÇÃO EM RELAÇÃO AO 
EMPREENDIMENTO .................................................................................................................................... 771 
5.3.6.1  Características gerais da ADA ................................................................................................................ 771 
5.3.6.1.1  Caracterização populacional da ADA ................................................................................................ 786 
5.3.6.1.2  Caracterização econômica da ADA ................................................................................................... 789 
5.3.6.2  Percepção em relação ao empreendimento ......................................................................................... 791 
5.3.6.2.1  Percepção e Expectativa institucional .............................................................................................. 796 
5.3.7  DISCUSSÕES E CONCLUSÕES SOBRE A SOCIOECONOMIA .............................................................. 804 

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ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1 ‐ PORCENTAGEM DE REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA BR‐364/060/MT/GO, EM FUNÇÃO DO 
TAMANHO. ....................................................................................................................................................... 59 

FIGURA 2 – MÉDIA DO AGRUPAMENTO ESPERADO DE MANCHAS CONECTADAS EM DIVERSAS CAPACIDADES DE DESLOCAMENTO PELA 
AEP DA BR‐364/0‐60 (MT/GO). ...................................................................................................................... 64 
FIGURA 3 ‐ MAPA DE LOCALIZAÇÃO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO INSERIDA NO BIOMA CERRADO COM AS FITOFISIONOMIAS 
PRESENTES. ...................................................................................................................................................... 73 

FIGURA 4 ‐ EXEMPLO ILUSTRATIVO DOS PRINCIPAIS TIPOS FITOFISIONÔMICOS DO BIOMA CERRADO. FONTE: RIBEIRO E WALTER 
(2008). ........................................................................................................................................................... 73 
FIGURA 5 – DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTURA ARBÓREA (2) DE UMA MATA DE GALERIA NÃO‐INUNDÁVEL REPRESENTANDO UMA 
FAIXA DE 80 METROS DE COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 40 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER 

(2008). ........................................................................................................................................................... 74 
FIGURA 6 – DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTURA ARBÓREA (2) DE MATA CILIAR REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 80 METROS DE 
COMPRIMENTO POR 4 METROS DE LARGURA E 28 METROS DE ALTURA NOS PERÍODOS SECO E CHUVOSO. FONTE: RIBEIRO E 

WALTER (2008). .............................................................................................................................................. 75 
FIGURA 7 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTURA ARBÓREA (2) DE TRÊS SUBTIPOS DE MATAS SECAS, EM DIFERENTES ÉPOCAS DO 
ANO, REPRESENTANDO FAIXAS COM CERCA DE 26 METROS DE COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA CADA E 24 METROS 

DE ALTURA. O TRECHO (A) REPRESENTA UMA MATA SECA SEMPRE ‐VERDE; O TRECHO (B) REPRESENTA MATA SECA 

SEMIDECÍDUA E O TRECHO (C) REPRESENTA MATA SECA DECÍDUA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ............................ 76 
FIGURA 8 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UM CERRADÃO REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 80 METROS DE 
COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 28 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ..................... 77 

FIGURA 9 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UM CERRADO DENSO REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 40 METROS 
DE COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 8 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ................... 78 

FIGURA 10 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UM CERRADO TÍPICO REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 40 
METROS DE COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 6 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ....... 78 

FIGURA 11 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UMA VEREDA REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 40 METROS DE 
COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 15 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ..................... 79 

FIGURA 12 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UM PARQUE DE CERRADO (MORROTE COM MURUNDUS) 
REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 40 METROS DE COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER 

(2008). ........................................................................................................................................................... 80 
FIGURA 13 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UM CAMPO SUJO REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 40 METROS DE 
COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 2 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ....................... 80 

FIGURA 14 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UM CAMPO LIMPO REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 40 METROS 
DE COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 2 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ................... 81 

FIGURA 15 – DIMENSÃO DA UNIDADE AMOSTRAL (PARCELA) UTILIZADA PARA A FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR. .......... 86 
FIGURA 16 ‐ DIMENSÃO DA UNIDADE AMOSTRAL (PARCELA) UTILIZADA PARA A FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL. ............... 86 
FIGURA 17 – DIMENSÃO DA UNIDADE AMOSTRAL (PARCELA) UTILIZADA PARA A FITOFISIONOMIA CERRADÃO. .............................. 86 
FIGURA 18 ‐ PLANTIO DE MILHO NA FAIXA DE DOMÍNIO DA BR‐364/060/MT/GO. ............................................................ 101 
FIGURA 19 ‐ PLANTIO DE MILHO NA FAIXA DE DOMÍNIO DA BR‐364/060/MT/GO. ............................................................ 101 
FIGURA 20 ‐ PLANTIO DE CANA‐DE‐AÇÚCAR NA AE DA BR‐364/060/MT/GO. .................................................................. 101 
FIGURA 21 – PLANTIO DE SOJA NA FAIXA DE DOMÍNIO DA BR‐364/060/MT/GO. .............................................................. 101 

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FIGURA 22 – PLANTIO DE SERINGUEIRA NA AE DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ........................................................... 102 
FIGURA 23 ‐ PLANTIO DE TECA NA AE DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ...................................................................... 102 
FIGURA 24 ‐ PLANTIO DE EUCALIPTO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO. ........................................................................... 102 
FIGURA 25 ‐ VEGETAÇÃO EM ESTÁGIO INCIAL NA FAIXA DE DOMÍNIO COM VEREDA AO FUNDO,LOCALIZADAS NA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 102 
FIGURA 26 ‐ CAMPO DE MURUNDUS LOCALIZADO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS 016 – 2495). ....................... 102 
FIGURA 27 ‐ CAMPO ÚMIDO COM VEREDA AO FUNDO LOCALIZADO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS VE_05). ......... 102 
FIGURA 28 ‐ MATA DE GALERIA LOCALIZADA NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS 24) ............................................. 103 
FIGURA 29 ‐ DETALHE DO CURSO D´ÁGUA DA MATA DE GALERIA LOCALIZADA NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS 24) . 103 
FIGURA 30 ‐ MATA CILIAR LOCALIZADO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS 07) .................................................... 103 
FIGURA 31 ‐ FLORESTA ESTACIONAL LOCALIZADA NA FAIXA DE DOMÍNIO DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS FE_05) ............. 103 
FIGURA 32 ‐ VEREDA LOCALIZADA NA AE DA BR‐364/060/MT/GO. ............................................................................... 103 
FIGURA 33 ‐ CERRADÃO LOCALIZADO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS CD_02). ............................................... 103 
FIGURA 34 ‐ CERRADO RALO LOCALIZADO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO. (PTO GPS CR_01). ......................................... 104 
FIGURA 35 ‐ CERRADO DENSO LOCALIZADO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS CE_05). ........................................ 104 
FIGURA 36 – DISTRIBUIÇÃO DA PORCENTAGEM DE FRAGMENTOS POR CLASSES DE TAMANHO. ................................................. 105 
FIGURA 37 – DISTRIBUIÇÃO DA PORCENTAGEM DE FRAGMENTOS POR CLASSES DE FORMA. ..................................................... 106 
FIGURA 38 – DISTRIBUIÇÃO DA PORCENTAGEM DE FRAGMENTOS POR CLASSES DE ISOLAMENTO. ............................................. 107 
FIGURA 39 – PROGNÓSTICO PARA A DISTRIBUIÇÃO DA PORCENTAGEM DE FRAGMENTOS POR CLASSES DE TAMANHO. A FIGURA 1 
REPRESENTA A DISTRIBUIÇÃO ATUAL E A FIGURA 2 REPRESENTA A PROGNOSE. .............................................................. 108 

FIGURA 40 – PROGNÓSTICO PARA A DISTRIBUIÇÃO DA PORCENTAGEM DE FRAGMENTOS POR CLASSES DE FORMA. A FIGURA 1 
REPRESENTA A DISTRIBUIÇÃO ATUAL E A FIGURA 2 REPRESENTA A PROGNOSE. .............................................................. 109 

FIGURA 41 – PROGNÓSTICO PARA A DISTRIBUIÇÃO DA PORCENTAGEM DE FRAGMENTOS POR CLASSES DE ISOLAMENTO. A FIGURA 1 
REPRESENTA A DISTRIBUIÇÃO ATUAL E A FIGURA 2 REPRESENTA A PROGNOSE. .............................................................. 109 

FIGURA 42 – APP EM CURSOS DÁGUA SOBRE A PONTE DO CÓRREGO JATAÍ(PONTO GPS 06 ‐ 2459) ...................................... 113 
FIGURA 43 – DETALHE DA APP DO CÓRREGO JATAÍ, DEGRADADA, LOCALIZADA NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO (PONTO GPS 06 
‐2463) .......................................................................................................................................................... 113 
FIGURA 44 ‐ APP EM CURSOS DÁGUA SOBRE A PONTE DO RIO CLARO(PONTO GPS 07 ‐ 2466) .............................................. 114 
FIGURA 45 ‐ DETALHE DA APP DO RIO CLARO, LOCALIZADA NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO .......................................... 114 
FIGURA 46 ‐ APP EM CURSOS DÁGUA SOBRE A PONTE DO RIO JURIGUE (PONTO GPS 65 ‐ 2850) ........................................... 114 
FIGURA 47 ‐ DETALHE DA APP DO RIO JURIGUE, LOCALIZADA NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO ........................................ 114 
FIGURA 48 ‐ APP DEGRADADA DE VEREDAS, LOCALIZADA NA FAIXA DE DOMÍNIO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO ............... 114 
FIGURA 49 ‐ APP DEGRADADA DE VEREDAS, LOCALIZADA NA FAIXA DE DOMÍNIO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO ............... 114 
FIGURA 50 – AS 10 FAMÍLIAS MAIS REPRESENTATIVAS DA VEGETAÇÃO AMOSTRADA AO LONGO DA AE DA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 115 
FIGURA 51 ‐ TIBOUCHINA CABDOLLEANA (QUARESMEIRA). ............................................................................................... 192 
FIGURA 52 ‐ VOCHYSIA RUFA (PAU‐DOCE). .................................................................................................................... 192 
FIGURA 53 ‐ ASPIDORPERMA MACROCARPON (ORELHA‐DE‐ELEFANTE). ............................................................................... 192 
FIGURA 54 ‐ DIMMOPHANDRA MOLLIS (FAVEIRA). .......................................................................................................... 192 
FIGURA 55 ‐ MAURITIA FLEXUOSA (BURITI). .................................................................................................................. 192 
FIGURA 56 ‐ ANADENANTHERA COLUBRINA (ANGICO). .................................................................................................... 192 
FIGURA 57 ‐ ESCHWEILERA NANA (OVO FRITO). .............................................................................................................. 193 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

FIGURA 58 ‐ HEVEA BRASILIENSIS (SERINGUEIRA). ........................................................................................................... 193 
FIGURA 59 ‐ THEOBROMA GRANDIFLORUM (CUPUAÇU). .................................................................................................. 193 
FIGURA 60 ‐ DIOSPYROS HISPIDA (OLHO‐DE‐BOI). ........................................................................................................... 193 
FIGURA 61 ‐ MACHAERIUM HIRTUM (JACARANDÁ). ........................................................................................................ 193 
FIGURA 62 – DIOSPYRUS BRASILENSE (OLHO‐DE‐BOI). ..................................................................................................... 193 
FIGURA 63 ‐ CARINIANA RUBRA (JEQUITIBÁ). ................................................................................................................. 193 
FIGURA 64 ‐ BYRSONIMA BASILOBA (MURICI). .............................................................................................................. 193 
FIGURA 65 ‐ DUGUETIA FUFURACEA (PINHA‐DO‐CAMPO). ................................................................................................ 194 
FIGURA 66 ‐ SPIRANTELLA ODORATISSIMA (MANACÁ). ..................................................................................................... 194 
FIGURA 67 ‐ COPAIFERA MARTTI (COPAÍBA) .................................................................................................................. 194 
FIGURA 68 ‐ EPIPHYLLUM PHYLLANTHUS (FLOR‐DO‐BAILE). .............................................................................................. 194 
FIGURA 69 ‐ CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES QUANTO A CATEGORIAS DE RICO DE EXTINÇÃO DA IUCN/CNCFLORA. ....................... 195 
FIGURA 70 ‐ SIMILARIDADE DESØRENSEN ENTRE AS PARCELAS DE CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO INVENTARIADAS NA RODOVIA 
BR‐364/060/MT/GO. .................................................................................................................................. 203 
FIGURA 71 – VALOR DE IMPORTÂNCIA ABSOLUTO DAS 10 ESPÉCIES, INCLUINDO OS INDIVÍDUOS MORTOS, QUE APRESENTARAM OS 
MAIORES IVI NO CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO. LEGENDA: DR = DENSIDADE RELATIVA; FR = FREQUÊNCIA RELATIVA; 

DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA. ......................................................................................................................... 204 
FIGURA 72 – DISTRIBUIÇÃO DIAMÊTRICA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO LOCALIZADOS NA 
AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ............................................................................................. 210 
FIGURA 73 ‐ DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE INDIVÍDUOS/HA POR CLASSE DE ALTURA, COM INTERVALOS FIXOS DE 2 M, DO 
COMPONENTE ARBÓREO DA FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. .... 213 

FIGURA 74 – RAREFAÇÃO DA CURVA DE ACUMULAÇÃO DE ESPÉCIES, BASEADA NO NÚMERO DE INDIVÍDUOS, DA FITOFISIONOMIA 
CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO LOCALIZADOS NA AE DA DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ........................... 214 

FIGURA 75 ‐ SIMILARIDADE DESØRENSEN ENTRE AS PARCELAS DE CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO INVENTARIADAS NA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 222 
FIGURA 76 – VALOR DE IMPORTÂNCIA ABSOLUTO DAS 10 ESPÉCIES, INCLUINDO OS INDIVÍDUOS MORTOS, QUE APRESENTARAM OS 
MAIORES IVI NO CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO. LEGENDA: DR = DENSIDADE RELATIVA; FR = FREQUÊNCIA RELATIVA; DOR 

= DOMINÂNCIA RELATIVA. ................................................................................................................................ 223 
FIGURA 77 ‐ DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO LOCALIZADOS NA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 228 
FIGURA 78 – DISTRIBUIÇÃO DE ALTURA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO. ....................... 231 
FIGURA 79 ‐ CURVA DE RAREFAÇÃO BASEADA NO NÚMERO DE INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO 
LOCALIZADOS NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. .............................................................................................. 231 

FIGURA 80 ‐ SIMILARIDADE DESØRENSEN ENTRE AS PARCELAS DE CERRADÃO INVENTARIADAS NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO.
 .................................................................................................................................................................... 239 
FIGURA 81 – VALOR DE IMPORTÂNCIA ABSOLUTO DAS 10 ESPÉCIES, INCLUINDO OS INDIVÍDUOS MORTOS, QUE APRESENTARAM OS 
MAIORES IVI NO CERRADÃO. LEGENDA: DR = DENSIDADE RELATIVA; FR = FREQUÊNCIA RELATIVA; DOR = DOMINÂNCIA 

RELATIVA. ...................................................................................................................................................... 240 
FIGURA 82 ‐ DISTRIBUIÇÃO DIAMÊTRICA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADÃO LOCALIZADOS NA BR‐364/060/MT/GO.
 .................................................................................................................................................................... 247 
FIGURA 83 – DISTRIBUIÇÃO DE ALTURA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADÃO. ...................................................... 251 

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FIGURA 84 ‐ CURVA DE RAREFAÇÃO BASEADA NO NÚMERO DE INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADÃO LOCALIZADOS NA AE PARA 
A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. .......................................................................................................... 252 

FIGURA 85 ‐ SIMILARIDADE DE SØRENSEN ENTRE AS PARCELAS DE FLORESTA ESTACIONAL INVENTARIADAS NA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 262 
FIGURA 86 – VALOR DE IMPORTÂNCIA ABSOLUTO DAS 10 ESPÉCIES, INCLUINDO OS INDIVÍDUOS MORTOS, QUE APRESENTARAM OS 
MAIORES IVI NA FLORESTA ESTACIONAL. LEGENDA: DR = DENSIDADE RELATIVA; FR = FREQUÊNCIA RELATIVA; DOR = 

DOMINÂNCIA RELATIVA. ................................................................................................................................... 263 
FIGURA 87 ‐ DISTRIBUIÇÃO DIAMÊTRICA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL LOCALIZADOS NA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 267 
FIGURA 88 – DISTRIBUIÇÃO DE ALTURA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL. ....................................... 269 
FIGURA 89 – CURVA DE RAREFAÇÃO BASEADA NO NÚMERO DE INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL LOCALIZADOS 
NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ........................................................................................ 270 

FIGURA 90 ‐ SIMILARIDADE DE SØRENSEN ENTRE AS PARCELAS DE MATA DE GALERIA/CILIAR INVENTARIADAS NA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 277 
FIGURA 91 – VALOR DE IMPORTÂNCIA ABSOLUTO DAS 10 ESPÉCIES, INCLUINDO OS INDIVÍDUOS MORTOS, QUE APRESENTARAM OS 
MAIORES IVI NA MATA DE GALERIA/CILIAR. LEGENDA: DR = DENSIDADE RELATIVA; FR = FREQUÊNCIA RELATIVA; DOR = 

DOMINÂNCIA RELATIVA. ................................................................................................................................... 278 
FIGURA 92 ‐ DISTRIBUIÇÃO DIAMÊTRICA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR LOCALIZADOS NA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 283 
FIGURA 93 – DISTRIBUIÇÃO DE ALTURA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR. .................................. 286 
FIGURA 94 ‐ CURVA DE RAREFAÇÃO BASEADA NO NÚMERO DE INDIVÍDUOS POR ESPÉCIE DA FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR 
LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ...................................................................... 287 

FIGURA 95 – VALOR DE COBERTURA ABSOLUTO DAS 10 ESPÉCIES, INCLUINDO OS INDIVÍDUOS MORTOS, QUE APRESENTARAM OS 
MAIORES VC NA FITOFISIONOMIA VEREDA. LEGENDA: DR = DENSIDADE RELATIVA; DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA. .......... 293 

FIGURA 96 ‐ DISTRIBUIÇÃO DIAMÊTRICA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA VEREDA LOCALIZADOS NA FAIXA DE DOMÍNIO DA 
RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ..................................................................................................................... 295 

FIGURA 97 – DISTRIBUIÇÃO DE ALTURA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA VEREDA. .......................................................... 297 
FIGURA 98 – TRECHO DE ALTO FLUXO NAS IMEDIAÇÕES DA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT INTERCEPTAÇÃO COM A BR‐163/MT
 .................................................................................................................................................................... 305 
FIGURA 99 – SISTEMAS AGRÍCOLAS (PLANTAÇÃO DE ALGODÃO) OBSERVADOS NAS IMEDIAÇÕES DA BR‐364/MT – MUNICÍPIO DE 
RONDONÓPOLIS .............................................................................................................................................. 305 
FIGURA 100 – MATA CILIAR RECORRENTE NA BACIA DO RIO ITIQUIRA QUE INTERCEPTA A RODOVIA BR‐364/060/MT/GO ....... 307 
FIGURA 101 – EXEMPLO DE MATA DE GALERIA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUAIA QUE INTERCEPTA A RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 307 
FIGURA 102 – FRAGMENTO DE CERRADO SENTIDO RESTRITO OBSERVADO NAS IMEDIAÇÕES DA RODOVIA FEDERAL BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 308 
FIGURA 103 – FRAGMENTO DE PARQUE DE CERRADO (COM MURUNDUS) OBSERVADO NAS IMEDIAÇÕES DA RODOVIA FEDERAL BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 308 
FIGURA 104 – FRAGMENTO DE CAMPO LIMPO (EM OLHOS D’ÁGUA) OBSERVADO NAS IMEDIAÇÕES DA RODOVIA FEDERAL BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 309 
FIGURA 105 – FRAGMENTO DE CAMPO SUJO OBSERVADO NAS IMEDIAÇÕES DA RODOVIA FEDERAL BR‐364/060/MT/GO ....... 309 
FIGURA 106 – PONTO P‐01 – RIO CLARO .................................................................................................................... 312 

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

FIGURA 107 – PONTO P‐02 – CÓRREGO MACHÃO ........................................................................................................ 312 
FIGURA 108 – PONTO P‐03 – RIBEIRÃO ALEGRE ........................................................................................................... 313 
FIGURA 109 – PONTO P‐04 – CÓRREGO COQUEIRO....................................................................................................... 313 
FIGURA 110 – PONTO P‐05 – RIO BABILÔNIA ............................................................................................................... 313 
FIGURA 111 – PONTO P‐06– RIO ARAGUAIA ................................................................................................................ 313 
FIGURA 112 – PONTO P‐07 – CÓRREGO ARREPENDIDO .................................................................................................. 313 
FIGURA 113 – PONTO P‐08 – RIO JURIGÃO .................................................................................................................. 313 
FIGURA 114 – MÓDULO A – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE JATAÍ/GO NA BR‐364/060/MT/GO .............. 315 
FIGURA 115 – MÓDULO A – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE JATAÍ/GO NA BR‐364/060/MT/GO .............. 315 
FIGURA 116 – MÓDULO B – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE MINEIROS/GO NA BR‐364/060/MT/GO ....... 315 
FIGURA 117 – MÓDULO B – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE MINEIROS/GO NA BR‐364/060/MT/GO ....... 315 
FIGURA 118 – MÓDULO C – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE MINEIROS/GO NA BR‐364/060/MT/GO ....... 316 
FIGURA 119 – MÓDULO C – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE MINEIROS/GO NA BR‐364/060/MT/GO ....... 316 
FIGURA 120 – MÓDULO D – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS/MT NA BR‐364/060/MT/GO
 .................................................................................................................................................................... 316 
FIGURA 121 – MÓDULO D – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS/MT NA BR‐364/060/MT/GO
 .................................................................................................................................................................... 316 
FIGURA 122 – MICROHABITATS OBSERVADOS ÀS MARGENS DO M‐A NA BR‐364/060/ MT/GO ......................................... 317 
FIGURA 123 – MICROHABITATS OBSERVADOS ÀS MARGENS DO M‐B NA BR‐364/060/ MT/GO ......................................... 317 
FIGURA 124 – MICROHABITATS OBSERVADOS ÀS MARGENS DO M‐C NA BR‐364/060/MT/GO .......................................... 317 
FIGURA 125 – MICROHABITATS OBSERVADOS ÀS MARGENS DO M‐D NA BR‐364/060/MT/GO .......................................... 317 
FIGURA 126 – DADOS CLIMATOLÓGICOS (TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO MÉDIA DE 05 ANOS) DO MUNICÍPIO DE JATAÍ NO ESTADO 
DE GOIÁS | A COR PRETA REPRESENTA OS REGISTROS DESSAS VARIÁREIS OBTIDAS DURANTE OS MESES EM QUE OCORRERAM 

AS AMOSTRAGENS DO LEVANTAMENTO | FONTE: HTTP://WWW.SIMEHGO.SECTEC.GO.GOV.BR/CLIMA/INDEX.PHP ............ 325 

FIGURA 127 – DADOS CLIMATOLÓGICOS (TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO MÉDIA DE 05 ANOS) DO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS 
NO ESTADO DE MATO GROSSO| A COR PRETA REPRESENTA OS REGISTROS DESSAS VARIÁREIS OBTIDAS DURANTE OS MESES 

EM QUE OCORRERAM AS AMOSTRAGENS DO LEVANTAMENTO | FONTE: HTTP://PT.CLIMATE‐DATA.ORG/LOCATION/312282/

 .................................................................................................................................................................... 325 
FIGURA 128 – TRIAGEM E SELEÇÃO E LAVAGEM DE MATERIAL APÓS A COLETA DA BENTOFAUNA NA BR‐364/MT/GO ............. 326 
FIGURA 129 – EXEMPLAR DE LEPTOPHLEBIIDAE OBSERVADO EM ESTEREOSCÓPIO ÓPTICO APÓS A COLETA DA BENTOFAUNA NA BR‐
364/MT/GO ................................................................................................................................................ 326 
FIGURA 130 – ESPAÇO DE TRIAGEM ESTABELECIDO EM CAMPO PARA MARCAÇÃO DE ESPÉCIMES REPRESENTANTES DA FAUNA 
TERRESTRE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................... 327 
FIGURA 131 – ESPAÇO DE TRIAGEM ESTABELECIDO EM CAMPO PARA MARCAÇÃO DE ESPÉCIMES REPRESENTANTES DA FAUNA 
TERRESTRE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................... 327 
FIGURA 132 – AJUDANTES CONTRATADOS PARA ABERTURA DE MÓDULOS AMOSTRAIS NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO ..... 327 
FIGURA 133 – AJUDANTES CONTRATADOS PARA ABERTURA DE MÓDULOS AMOSTRAIS NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO ..... 327 
FIGURA 134 – ORGANIZAÇÃO DAS AMOSTRAS EM CAMPO REDUÇÃO E RETIRADA DE MATERIAL EXCEDENTE ............................. 331 
FIGURA 135 – AMOSTRA EM OBSERVAÇÃO AO MICROSCÓPIO ESTEREOSCÓPICO DURANTE TRIAGEM ...................................... 331 
FIGURA 136 – ARMADILHA DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA (PITFALL TRAP) INSTALADA EM ÁREA AMOSTRADA DURANTE O 
LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................................................ 336 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
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FIGURA 137 – REVISÃO DE ARMADILHA DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA (PITFALL TRAP) DURANTE O LEVANTAMENTO NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 336 
FIGURA 138 – DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA INSERIDOS EM CADA BALDE DAS ESTAÇÕES DE PITFALLS TRAPS NAS ÁREAS AMOSTRADAS
 .................................................................................................................................................................... 336 
FIGURA 139 – FECHAMENTO DE TODAS AS ARMADILHAS DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA (PITFALLS TRAPS) NAS ÁREAS AMOSTRADAS
 .................................................................................................................................................................... 336 
FIGURA 140 – AMOSTRAGEM DIURNA POR BUSCA ATIVA VISUAL/AUDITIVA PARA O GRUPO DOS ANUROS DURANTE O 
LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................................................ 337 
FIGURA 141 – AMOSTRAGEM NOTURNA POR BUSCA ATIVA VISUAL/AUDITIVA PARA O GRUPO DOS ANUROS DURANTE O 
LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................................................ 337 
FIGURA 142 – POTENCIAIS SÍTIOS REPRODUTIVOS (PEQUENOS AMBIENTES LÊNTICOS) OBSERVADOS NA ÁREA AMOSTRADA ........ 338 
FIGURA 143 – AMOSTRAGEM EM SÍTIOS REPRODUTIVOS DE ANUROS: CONGREGAÇÃO DE GIRINOS EXOTRÓFICOS DE RHINELLA SP. 
(SAPO‐CURURU) .............................................................................................................................................. 338 
FIGURA 144 – PROTOCOLO DE MARCAÇÃO COM IMPLANTE VISUAL DE ELASTÔMERO FLUORESCENTE – IVE – DURANTE O 
LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................................................ 338 
FIGURA 145 – PROTOCOLO DE MARCAÇÃO EM ANUROS COM IMPLANTE VISUAL DE ELASTÔMERO FLUORESCENTE – DURANTE O 
LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................................................ 338 
FIGURA 146 – ARMADILHA DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA (PITFALL) INSTALADA EM ÁREA AMOSTRADA – CAPTURA DE AMEIVULA 
OCELLIFERA (CALANGO) DURANTE O LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ....................................................... 339 

FIGURA 147 – AMOSTRAGEM DIURNA POR BUSCA ATIVA VISUAL PARA O GRUPO DA REPTILIOFAUNA SILVESTRE ADOTADA PARA O 
LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................................................ 339 
FIGURA 148 – PROTOCOLO DE MARCAÇÃO EM LAGARTOS ADOTADO AO LEVANTAMENTO DA FAUNA NA BR‐364/060/MT/GO 340 
FIGURA 149 – PROTOCOLO DE MARCAÇÃO EM SERPENTES – CORTE DE ESCAMAS VENTRAIS ADOTADO AO LEVANTAMENTO NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 340 
FIGURA 150 – AMOSTRAGEM NOTURNA POR TRANSECÇÃO PARA O GRUPO DOS CROCODILIANOS DURANTE O LEVANTAMENTO NA 
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 341 
FIGURA 151 – AMOSTRAGEM POR TRANSECÇÃO PARA MAPEAMENTO DE PRAIAS PARA O GRUPO DOS CROCODILIANOS/QUELÔNIOS
 .................................................................................................................................................................... 341 
FIGURA 152 – INSTALAÇÃO DE ARMADILHAS TIPO HOOP TRAP NAS MARGENS DO RIO ARAGUAIA DURANTE O LEVANTAMENTO NA 
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 341 
FIGURA 153 – INSTALAÇÃO DE ARMADILHAS TIPO HOOP TRAP NAS MARGENS DO RIO ARAGUAIA DURANTE O LEVANTAMENTO NA 
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 341 
FIGURA 154 – PESQUISADOR APLICANDO O MÉTODO DE IPA (ÍNDICE PONTUAL DE ABUNDÂNCIA) AO LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA 
NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................................... 342 

FIGURA 155 – PESQUISADOR APLICANDO O MÉTODO DE CENSO DE VARREDURA DURANTE O LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 342 
FIGURA 156 – ESPÉCIE OBSERVADA ATRAVÉS DO MÉTODO DE ÍNDICE PONTUAL DE ABUNDÂNCIA (IPA) DURANTE O LEVANTAMENTO 
DA AVIFAUNA NA BR‐364/060/MT/GO: THERISTICUS CAUDATUS (CURICACA) ......................................................... 343 

FIGURA 157 – ESPÉCIE OBSERVADA ATRAVÉS DO MÉTODO DE CENSO DE VARREDURA DURANTE O LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NA 
BR‐364/060/MT/GO: NYCTICORAX NYCTICORAX (SAVACU) ................................................................................. 343 
FIGURA 158 – BATERIA DE REDES DE NEBLINA INSTALADA E EM OPERAÇÃO DURANTE O LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 344 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

FIGURA 159 – BATERIA DE REDES DE NEBLINA INSTALADA E EM OPERAÇÃO DURANTE O LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 344 
FIGURA 160 – ANILHAMENTO DE ESPÉCIE CAPTURADA EM REDES DE NEBLINA NO LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NA BR‐
364/060/MT/GO: CASIORNIS RUFUS (CANELEIRO) .............................................................................................. 344 
FIGURA 161 – ANILHAMENTO DE ESPÉCIE CAPTURADA EM REDES DE NEBLINA DURANTE O LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 344 
FIGURA 162 – ARMADILHA LIVE TRAP DO TIPO SHERMAN INSTALADA EM ÁREA DE AMOSTRAGEM DURANTE O LEVANTAMENTO NA 
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 345 
FIGURA 163 – ARMADILHA LIVE TRAP DO TIPO TOMAHAWK INSTALADA EM ÁREA DE AMOSTRAGEM DURANTE O LEVANTAMENTO NA 
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 345 
FIGURA 164 – PESQUISADOR PERFAZENDO O CENSO DURANTE O LEVANTAMENTO DA MASTOFAUNA NA BR‐364/060/MT/GO 345 
FIGURA 165 – TRANSECTO PARA CENSO DURANTE O LEVANTAMENTO DA MASTOFAUNA  NA BR‐364/060/MT/GO ................ 345 
FIGURA 166 – ARMADILHA PARA OBTENÇÃO DE PEGADAS INSTALADA À MASTOFAUNA DE MÉDIO E GRANDE PORTE EM ÁREA DE 
AMOSTRAGEM DURANTE O LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO – OCORRÊNCIA DE LEOPARDUS PARADALIS 
(JAGUATIRICA) ................................................................................................................................................ 346 
FIGURA 167 – ARMADILHA PARA OBTENÇÃO DE PEGADAS INSTALADA À MASTOFAUNA DE MÉDIO E GRANDE PORTE EM ÁREA DE 
AMOSTRAGEM DURANTE O LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO – OCORRÊNCIA DE MAZAMA SP. (VEADO) .......... 346 
FIGURA 168 – INSTALAÇÃO DE CÂMERA TRAP EM ÁREA DE AMOSTRAGEM DURANTE O LEVANTAMENTO DA FAUNA SILVESTRE 
OCORRENTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO ......................................................................... 346 
FIGURA 169 – OCORRÊNCIA DE CHRYSOCYON BRACHYURUS (GUARÁ) EM CÂMERA TRAP INSTALADA DURANTE O LEVANTAMENTO DA 
FAUNA SILVESTRE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO .................................................................. 346 
FIGURA 170 – AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO
 .................................................................................................................................................................... 347 
FIGURA 171 – AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO
 .................................................................................................................................................................... 347 
FIGURA 172 – MARCAÇÃO DE LOCAL E EVENTO COM TINTA SPRAY FLUORESCENTE DURANTE A AMOSTRAGEM MENSAL DE 
LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO ............................................... 348 
FIGURA 173 – REMOÇÃO DE CARCAÇA DE INDIVÍDUO OBSERVADO DURANTE A AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA 
OCORRÊNCIA DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................... 348 
FIGURA 174 – REGISTRO DE CARCAÇA DURANTE A AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DA FAUNA 
ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................ 348 
FIGURA 175 – REGISTRO DE CARCAÇA DURANTE A AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DA FAUNA 
ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................ 348 
FIGURA 176 – REGISTRO DE CARCAÇA DE ANIMAL AMEAÇADO DURANTE A AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA 
OCORRÊNCIA DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO – VAMPIRUM SPECTRUM (MORCEGO‐GIGANTE – PESO “3”)
 .................................................................................................................................................................... 349 
FIGURA 177 – REGISTRO DE CARCAÇA DE ANIMAL NÃO AMEAÇADO DURANTE A AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA 
OCORRÊNCIA DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO – CONEPATUS SEMISTRIATUS (CANGAMBÁ – PESO “1”) 349 
FIGURA 178 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 409 
FIGURA 179 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐01 (RIO CLARO) DURANTE O 
DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/MT/GO ..................................................................................... 410 

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FIGURA 180 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐02 (CÓRREGO ‘MACHÃO’) 
DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/MT/GO .................................................................... 410 
FIGURA 181 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐03 (CÓRREGO ALEGRE) 
DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/MT/GO .................................................................... 411 
FIGURA 182 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐04 (RIO DOS COQUEIROS) 
DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/MT/GO .................................................................... 411 
FIGURA 183 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐05 (RIO BABILÔNIA) DURANTE 
O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/MT/GO .................................................................................. 412 

FIGURA 184 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐06 (RIO ARAGUAIA) DURANTE 
O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/MT/GO ................................................................................ 412 

FIGURA 185 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐07 (CÓRREGO ARREPENDIDO) 
DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/MT/GO .................................................................... 413 
FIGURA 186 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐08  (RIO JURIGÃO) DURANTE O 
DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/MT/GO ................................................................................... 413 
FIGURA 187 – RIQUEZA DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA 
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 414 
FIGURA 188 – RIQUEZA DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS POR SÍTIO AMOSTRAL OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA 
FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................... 415 
FIGURA 189 – ABUNDÂNCIA DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 415 
FIGURA 190 – FAMÍLIA MAIS ABUNDANTE OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: CHIRONOMIDAE  416 
FIGURA 191 – SEGUNDA FAMÍLIA MAIS ABUNDANTE OBSERVADA DURANTE A 1ª E 2ª CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: 
VELIIDAE ........................................................................................................................................................ 416 
FIGURA 192 – FAMÍLIA MAIS ABUNDANTE OBSERVADA DURANTE A 3ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: BAETIIDAE ....... 416 
FIGURA 193 – SEGUNDA FAMÍLIA MAIS ABUNDANTE OBSERVADA DURANTE A 4ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: 
LEPTOCERIDAE ................................................................................................................................................ 416 
FIGURA 194 – ABUNDÂNCIA DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS OBSERVADA POR MÉTODO AMOSTRAL APLICADO EM CADA 
SÍTIO AMOSTRAL DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ................................... 418 
FIGURA 195 – DIVERSIDADE DE SHANON PARA MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS OBSERVADAS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA 
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 419 
FIGURA 196 – DIVERSIDADE DE SHANON PARA MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS POR SÍTIO AMOSTRAL DURANTE O 
DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................. 419 
FIGURA 197 – EQUITABILIDADE DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 420 
FIGURA 198 – EQUITABILIDADE PARA MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS POR SÍTIO AMOSTRAL DURANTE O DIAGNÓSTICO DA 
FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................... 420 
FIGURA 199 – DENDROGRAMA DA DISSIMILARIDADE DE BRAY‐CURTIS PARA OS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS DURANTE O 
DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................. 421 
FIGURA 200 – CORBICULA FLUMINEA (INDIVÍDUO JOVEM): ESPÉCIE EXÓTICA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO NA BR‐
364/MT/GO ................................................................................................................................................ 422 
FIGURA 201 – MELANOIDES TUBERCULATA (CARAMUJO‐TROMBETA): ESPÉCIE EXÓTICA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO NA  
BR‐364/MT/GO ........................................................................................................................................... 422 

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FIGURA 202 – AEDES SP. (ESTÁGIO LARVAL): ESPÉCIE DE INTERESSE MÉDICO‐SANITÁRIO OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO NA 
BR‐364/MT/GO ........................................................................................................................................... 423 
FIGURA 203 – PLANORBIIDAE : ESPÉCIE DE INTERESSE MÉDICO‐SANITÁRIO OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO NA  BR‐
364/MT/GO ................................................................................................................................................ 423 
FIGURA 204 –  FORMIGA (HYMNOPTERA): ESPÉCIE ALÓCTONE OBSERVADA DURANTE NA BR‐364/MT/GO ........................... 424 
FIGURA 205 – ARANHA (ARANEAE): ESPÉCIE ALÓCTONE OBSERVADA NA BR‐364/MT/GO ................................................. 424 
FIGURA 206 – BAETIDAE (EPHEMEROPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE O 
DIAGNÓSTICO NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO ......................................................................................... 425 
FIGURA 207 – LEPTOPHLEBIIDAE (EPHEMEROPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE 
O DIAGNÓSTICO NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO ...................................................................................... 425 

FIGURA 208 – CALAMOCERATIDAE (TRICHOPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE O 
DIAGNÓSTICO NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO ......................................................................................... 425 
FIGURA 209 – HELICOPSYCHIDAE (TRICHOPTERA): FAMÍLIA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO NA 
RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO ................................................................................................................. 425 
FIGURA 210 – CHIRONOMIDAE (DIPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA COM ALTA TOLERÂNCIA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO 
NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO ............................................................................................................ 425 

FIGURA 211 – OLIGOCHAETA (ANNELIDA): ESPÉCIE BIOINDICADORA COM ALTA TOLERÂNCIA OBSERVADO DURANTE O DIAGNÓSTICO 
NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO ............................................................................................................ 425 

FIGURA 212 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A 2ª CAMPANHA: LEPTODACTYLUS CHAQUENSIS (RÃ) .............................. 426 
FIGURA 213 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A 2ª CAMPANHA: SCINAX FUSCOMARGINATUS (PERERECA) ....................... 426 
FIGURA 214 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A 3ª CAMPANHA: DENDROPSOPHUS MELANARGYREUS (PERERECA‐DE‐BREJO)
 .................................................................................................................................................................... 427 
FIGURA 215 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A 3ª CAMPANHA: PHYLLOMEDUSA AZUREA (PERERECA‐DAS‐FOLHAGENS) .... 427 
FIGURA 216 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A 4ª CAMPANHA: PHYSALAEMUS MARMORATUS (RÃ‐CHORONA) ............... 427 
FIGURA 217 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A 4ª CAMPANHA: DERMATONOTUS MUELLERI  (RÃ) ................................ 427 
FIGURA 218 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA ANUROFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 431 
FIGURA 219 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA ANUROFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO A DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 431 
FIGURA 220 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA ANUROFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO B DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 432 
FIGURA 221 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA ANUROFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO C DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 432 
FIGURA 222 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA ANUROFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO D DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 433 
FIGURA 223 – RIQUEZA DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 433 
FIGURA 224 – RIQUEZA DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA 
NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................................... 434 

FIGURA 225 – ABUNDÂNCIA DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA 
BR‐364/060/MT/GO | MÉTODO 01 – BUSCA ATIVA; MÉTODO 02 – PITFALL TRAP; ............................................... 434 

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FIGURA 226 – ABUNDÂNCIA DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 435 
FIGURA 227 – ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA CENSO DURANTE O LEVANTAMENTO NA BR‐
364/060/MT/GO: HYPSIBOAS ALBOPUNCTATUS (PERERECA‐CABRINHA) ................................................................. 436 
FIGURA 228 – 2ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA CENSO DURANTE O LEVANTAMENTO NA BR‐
364/060/MT/GO: DENDROPSOPHUS MINUTUS (PERERECA‐DE‐BREJO) ................................................................... 436 
FIGURA 229 – ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE PITFALL TRAP DURANTE A 1ª E 2ª CAMPANHA: PHYSALAEMUS CUVIERI 
(RÃ‐CACHORRO) .............................................................................................................................................. 441 
FIGURA 230 – 2ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE PITFALL TRAP DURANTE A 1ª CAMPANHA: RHINELLA SCHNEIDERI 
(CURURU) ...................................................................................................................................................... 441 
FIGURA 231 – 2ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA DURANTE A 2ª CAMPANHA: LEPTODACTYLUS 
CHAQUENSIS (RÃ) ............................................................................................................................................ 442 

FIGURA 232 – 2ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE PITFALL TRAP DURANTE A 2ª CAMPANHA: PHYSALAEMUS  NATTERERI 
(RÃ‐QUATRO‐OLHOS) ....................................................................................................................................... 442 
FIGURA 233 – ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA DURANTE A 4ª CAMPANHA: SCINAX FUSCOMARGINATUS 
(PERERECA‐DE‐BREJO) ...................................................................................................................................... 442 
FIGURA 234 –  ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE PITFALL TRAP DURANTE A 4ª CAMPANHA: LEPTODACTYLUS SYPHAX 
(RÃ) .............................................................................................................................................................. 442 
FIGURA 235 – DIVERSIDADE DE SHANON DA ANUROFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 446 
FIGURA 236 – DIVERSIDADE DE SHANON DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA 
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 446 
FIGURA 237 – EQUITABILIDADE DA ANUROFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 447 
FIGURA 238 – EQUITABILIDADE DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 447 
FIGURA 239 – SIMILARIDADE DE JACCARD DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA 
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 448 
FIGURA 240 – ESPÉCIE CINEGÉTICA E DE REGISTRO: LEPTODACTYLUS LATRANS (RÃ‐MANTEIGA) .............................................. 450 
FIGURA 241 – ESPÉCIE CINEGÉTICA: LEPTODACTYLUS LABYRINTHICUS (RÃ‐PIMENTA) ............................................................ 450 
FIGURA 242 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E REGISTRADA NOS MÓDULOS C E D: PHYSALAEMUS CENTRALIS (RÃZINHA) ....... 452 
FIGURA 243 – ESPÉCIE SINANTRÓPICA E REGISTRADA EM TODOS OS MÓDULOS: RHINELLA SCHNEIDERI  (SAPO‐CURURU) ............. 452 
FIGURA 244 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E REGISTRADA NOS MÓDULOS B, C E D: PHYSALAEMUS NATTERERI (RÃ‐QUATRO‐
OLHOS) .......................................................................................................................................................... 452 

FIGURA 245 – ESPÉCIE EURIÓICA E DE REGISTRO EXCLUSIVO DO MÓDULO D: LYSAPSUS LIMELLUM (RÃ‐D’ÁGUA) ....................... 452 
FIGURA 246 – ESPÉCIE REPRESENTANTE DA FAMÍLIA DIPSADIDAE OBSERVADA NA 1ª CAMPANHA DO LEVANTAMENTO NA BR‐
364/MT/GO: OXYRHOPUS TRIGEMINUS (FALSA‐CORAL) ........................................................................................ 453 
FIGURA 247 – ESPÉCIE REPRESENTANTE DA FAMÍLIA GYMNOPHTHALMIDAE OBSERVADA NA 1ª CAMPANHA DO LEVANTAMENTO NA 
BR‐364/MT/GO: VANZOSAURA RUBRICAUDA (LAGARTO‐DO‐RABO‐VERMELHO) ....................................................... 453 
FIGURA 248 – ESPÉCIE ACRESCENTADA NA 2ª CAMPANHA DO LEVANTAMENTO NA BR‐364/MT/GO: MICRABLEPHARUS 
MAXIMILIANI (LAGARTO‐DE‐RABO‐AZUL) .............................................................................................................. 453 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

FIGURA 249 – ESPÉCIE ACRESCENTADA NA 2ª CAMPANHA DO LEVANTAMENTO NA BR‐364/MT/GO: TANTILLA MELANOCEPHALA 
(FALSA‐CORAL) ................................................................................................................................................ 453 
FIGURA 250 – ESPÉCIE ACRESCENTADA NA 3ª CAMPANHA DO LEVANTAMENTO NA BR‐364/MT/GO: CERCOSAURA CF. SCHREIBERSII 
(LAGARTO‐DE‐FOLHIÇO) .................................................................................................................................... 454 
FIGURA 251 – ESPÉCIE ACRESCENTADA NA 3ª CAMPANHA DO LEVANTAMENTO NA BR‐364/MT/GO: PHALOTRIS MATOGROSSENSIS 
(FALSA‐CORAL) ................................................................................................................................................ 454 
FIGURA 252 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 459 
FIGURA 253 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO A DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 459 
FIGURA 254 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO B DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 460 
FIGURA 255 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO C DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 460 
FIGURA 256 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO D DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 461 
FIGURA 257 – RIQUEZA DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 461 
FIGURA 258 – RIQUEZA DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 462 
FIGURA 259 – ABUNDÂNCIA DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA 
BR‐364/060/MT/GO | MÉTODO 01 – BUSCA ATIVA; MÉTODO 02 – PITFALL TRAP; MÉTODO 03 – TRANSECÇÃO ........ 463 
FIGURA 260 – ABUNDÂNCIA DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO| MÉTODO 01 – BUSCA ATIVA; MÉTODO 02 – PITFALL TRAP; MÉTODO 03 – 
TRANSECÇÃO .................................................................................................................................................. 463 
FIGURA 261 – 2ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐
364/060/MT/GO: AMEIVULA OCELLIFERA (CALANGUINHO‐BICO‐DOCE) .................................................................. 464 
FIGURA 262 – 3ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA DURANTE AS  CAMPANHAS NA BR‐
364/060/MT/GO: TROPIDURUS OREADICUS (CALANGO) ...................................................................................... 464 
FIGURA 263 – ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE PITFALL TRAP: COPEOGLOSSUM NIGROPUNCTATUM (LAGARTO‐LISO)
 .................................................................................................................................................................... 465 
FIGURA 264 – 3ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE PITFALL TRAP: MICRABLEPHARUS MAXIMILIANI (LAGARTINHO‐DE‐
RABO‐AZUL).................................................................................................................................................... 465 

FIGURA 265 – DIVERSIDADE DE SHANON DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 474 
FIGURA 266 – DIVERSIDADE DE SHANON DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA 
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 475 
FIGURA 267 – EQUITABILIDADE DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 475 
FIGURA 268 – EQUITABILIDADE DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 476 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

FIGURA 269 – SIMILARIDADE DE JACCARD DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA 
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 476 
FIGURA 270 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E OBSERVADA NA 3ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: COLEODACTYLUS 
BRACHYSTOMA ((LAGARTINHO‐DE‐FOLHIÇO) ......................................................................................................... 479 

FIGURA 271 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E OBSERVADA NA 3ª CAMPANHA BR‐364/060/ MT/GO: PHALOTRIS 
MATOGROSSENSIS (FALSA‐CORAL) ....................................................................................................................... 479 

FIGURA 272 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO BRASIL E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: PHILODRYAS 
NATTERERI (CORRE‐CAMPO) ............................................................................................................................... 479 

FIGURA 273 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS BR‐364/060/ MT/GO: NOROPS 
MERIDIONALIS (PAPA‐VENTO) ............................................................................................................................. 479 

FIGURA 274 – ESPÉCIE  XERIMBABO E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: TRACHEMYS DORBIGNI 
(TIGRE‐D’ÁGUA) .............................................................................................................................................. 480 
FIGURA 275 – ESPÉCIE  CINEGÉTICA E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: SALVATOR MERIANAE 
(TEIÚ) ............................................................................................................................................................ 480 
FIGURA 276 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA AVIFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 502 
FIGURA 277 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL AVIFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO A DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA 
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 502 
FIGURA 278 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA AVIFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO B DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA 
NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................................... 503 

FIGURA 279 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA AVIFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO C DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA 
NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................................... 503 

FIGURA 280 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA AVIFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO D DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA 
NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................................... 504 

FIGURA 281 – RIQUEZA DA AVIFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 504 
FIGURA 282 – RIQUEZA DA AVIFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA 
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 505 
FIGURA 283 – ABUNDÂNCIA DA AVIFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO | MÉTODO 01 – ÍNDICE PONTUAL DE ABUNDÂNCIA (IPA); MÉTODO 02 – CENSO DE VARREDURA; 
MÉTODO 03 – REDES DE NEBLINA ...................................................................................................................... 505 
FIGURA 284 – ABUNDÂNCIA DA AVIFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 506 
FIGURA 285 – ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: DENDROCYGNA 
AUTUMNALIS (ASA‐BRANCA) .............................................................................................................................. 507 

FIGURA 286 – 2ª ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: EGRETTA THULA 
(GARÇA‐BRANCA‐PEQUENA) .............................................................................................................................. 507 
FIGURA 287 – ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: PATAGIOENAS 
PICAZURO (POMBÃO)........................................................................................................................................ 507 

FIGURA 288 – 4ª ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: CORAGYPS ATRATUS 
(URUBU‐DE‐CABEÇA‐PRETA) .............................................................................................................................. 507 

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FIGURA 289 – ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 3ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: VOLATINIA JACARINA 
(TIZIU) ........................................................................................................................................................... 508 
FIGURA 290 – 2ª ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 3ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: BROTOGERIS CHIRIRI 
(PERIQUITO‐DE‐ENCONTRO‐AMARELO) ................................................................................................................ 508 
FIGURA 291 – ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 4ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: GNORIMOPSAR CHOPI 
(PÁSSARO‐PRETO) ............................................................................................................................................ 508 
FIGURA 292 – 2ª ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 4ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: THERISTICUS 
CAUDATUS (CURICACA) ..................................................................................................................................... 508 

FIGURA 293 – ÍNDICE PONTUAL DE ABUNDÂNCIA DA AVIFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA 
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 531 
FIGURA 294 – ESPÉCIE CAPTURADA EM REDE DE NEBLINA E ANILHADA DURANTE A 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: 
TANGARA CAYANA (SAÍRA‐AMARELA) ............................................................................................................. 532 
FIGURA 295 – ESPÉCIE CAPTURADA EM REDE DE NEBLINA E ANILHADA DURANTE A 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: 
MYIARCHUS TYRANNULUS (CAVALEIRA) ................................................................................................................ 532 
FIGURA 296 – ESPÉCIE CAPTURADA EM REDE DE NEBLINA E ANILHADA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: 
ELAENIA CHIRIQUENSIS (CHIBUM) ....................................................................................................................... 533 
FIGURA 297 – ESPÉCIE CAPTURADA EM REDE DE NEBLINA E ANILHADA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: 
LANIO CUCULLATUS (TICO‐TICO‐REI) .................................................................................................................... 533 
FIGURA 298 – DIVERSIDADE DE SHANON DA AVIFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRID NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 534 
FIGURA 299 – DIVERSIDADE DE SHANON DA AVIFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA 
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 535 
FIGURA 300 – EQUITABILIDADE DA AVIFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 535 
FIGURA 301 – EQUITABILIDADE DA AVIFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 536 
FIGURA 302 – SIMILARIDADE DE JACCARD DA AVIFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA 
FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................... 536 
FIGURA 303 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐A: PACHYRAMPHUS VALIDUS (CANELEIRO‐CHAPÉU‐PRETO) ...................................... 543 
FIGURA 304 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐A: ELAENIA SPECTABILIS (GUARACAVA‐GRANDE) .................................................... 543 
FIGURA 305 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐B: ANODORHYNCHUS HYACINTHINUS (ARARA‐AZUL) ............................................... 543 
FIGURA 306 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐B: SICALIS CITRINA (CANÁRIO‐RASTEIRO) ............................................................... 543 
FIGURA 307 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐C: URUBITINGA URUBITINGA (GAVIÃO‐PRETO) ....................................................... 544 
FIGURA 308 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐C: TURDUS AMAUROCHALINUS (SABIÁ‐POCA) ........................................................ 544 
FIGURA 309 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐D: ANHIMA CORNUTA (ANHUMA) ....................................................................... 544 
FIGURA 310 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐D: ARREMON FLAVIROSTRIS (TICO‐TICO‐DE‐BICO‐AMARELO) .................................... 544 
FIGURA 311 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA MASTOFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 550 
FIGURA 312 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA MASTOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO A DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 550 
FIGURA 313 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA MASTOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO B DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 551 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

FIGURA 314 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA MASTOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO C DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 551 
FIGURA 315 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA MASTOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO D DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 551 
FIGURA 316 – RIQUEZA DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 552 
FIGURA 317 – RIQUEZA DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 552 
FIGURA 318 – ABUNDÂNCIA DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA 
BR‐364/060/MT/GO | MÉTODO 01 – VESTÍGIOS; MÉTODO 02 – CENSO POR TRANSECÇÕES; MÉTODO 03 – PITFALL TRAP  
E LIVE TRAP .................................................................................................................................................... 553 

FIGURA 319 – ABUNDÂNCIA DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO. MÉTODO 01 – VESTÍGIOS; MÉTODO 02 – CENSO POR TRANSECÇÕES; MÉTODO 03 – 
PITFALL TRAP  E LIVE TRAP ................................................................................................................................ 553 
FIGURA 320 – ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE NA 1ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: SAPAJUS LIBIDINOSUS (MACACO PREGO) ..... 554 
FIGURA 321 – 2ª ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE NA 1ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: DASYPROCTA AZARAE (CUTIA) ............... 554 
FIGURA 322 – ESPÉCIE RARA NA AMOSTRAGEM COM N=01 – OBSERVADA DURANTE A 1ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: PUMA 
CONCOLOR (PUMA) .......................................................................................................................................... 554 

FIGURA 323 – ESPÉCIE RARA NA AMOSTRAGEM COM N=01 – OBSERVADA DURANTE A 1ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: 
EURYORYZOMYS LAMIA (RATO‐DO‐MATO) ............................................................................................................ 554 
FIGURA 324 – 2ª ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE NA AMOSTRAGEM DA 2ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: TAPIRUS TERRESTRIS 
(ANTA) .......................................................................................................................................................... 555 
FIGURA 325 – ESPÉCIE MENOS ABUNDANTE NA 2ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: TAMANDUA TETRADACTYLA (TAMANDUÁ‐
MIRIM) .......................................................................................................................................................... 555 
FIGURA 326 – ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE NA AMOSTRAGEM DA 3ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: CERDOCYON THOUS 
(CACHORRO‐DO‐MATO) .................................................................................................................................... 555 
FIGURA 327 – ESPÉCIE MENOS ABUNDANTE NA 3ª CAMPANHA DE LEVANTAMENTO NA BR‐364/MT/GO: NASUA NASUA (QUATI)
 .................................................................................................................................................................... 555 
FIGURA 328 – DIVERSIDADE DE SHANON DA MASTOFAUN  A OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 560 
FIGURA 329 – DIVERSIDADE DE SHANON DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA 
FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................... 561 
FIGURA 330 – EQUITABILIDADE DA MASTOFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 561 
FIGURA 331 – EQUITABILIDADE DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA 
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 562 
FIGURA 332 – SIMILARIDADE DE JACCARD DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA 
FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................... 562 
FIGURA 333 – NÚMERO DOS TAXA GERAL (POR CLASSE) OBSERVADOS ATROPELADOS DURANTE O LEVANTAMENTO NA RODOVIA 
FEDERAL BR‐364/MT/GO .............................................................................................................................. 566 
FIGURA 334 – ABUNDÂNCIA ABSOLUTA E PERCENTUAL DE DISTRIBUIÇÃO POR CLASSE OBSERVADA ATROPELADA DURANTE O 
LEVANTAMENTO DA FAUNA ATROPELADA NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO COM N=157 OU 100% ................... 566 

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

FIGURA 335 – ABUNDÂNCIA DOS TAXA DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA ATROPELADA .......................................................... 567 
FIGURA 336 – ABUNDÂNCIA DOS TAXA DA AVIFAUNA OBSERVADA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO ........................... 567 
FIGURA 337 – ABUNDÂNCIA DOS TAXA DA MASTOFAUNA OBSERVADA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO ..................... 568 
FIGURA 338 – ESPÉCIE CINEGÉTICA OBSERVADA ATROPELADA NA BR‐364/MT/GO: HYDROCHOERUS HYDROCHAERIS (CAPIVARA)
 .................................................................................................................................................................... 568 
FIGURA 339 – ESPÉCIE AMEAÇADA OBSERVADA ATROPELADA: MYRMECOPHAGA TRIDACTYLA (TAMANDUÁ‐BANDEIRA) .............. 568 
FIGURA 340 – DISTRIBUIÇÃO MENSAL DOS ATROPELAMENTOS OBSERVADOS NA BR‐364/060/MT/GO NOS NOVE PRIMEIROS 
MESES DE AMOSTRAGEM .................................................................................................................................. 571 
FIGURA 341 – ABUNDÂNCIA ABSOLUTA E MÉDIA OBTIDA POR CLASSE DURANTE A SOMA DAS CAMPANHAS DE LEVANTAMENTO DA 
FAUNA ATROPELADA NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/060/MT/GO ‐ AS BARRAS REPRESENTAM A ABUNDÂNCIA ABSOLUTA E 
OS ÍCONES EM CIRCULOS REPRESENTAM A ABUNDÂNCIA MÉDIA, POSTERIORMENTE APRESENTA‐SE O DESVIO PADRÃO 

OBSERVADO ................................................................................................................................................... 572 
FIGURA 342 – TR – MÉDIA DE TEMPO DE REMOÇÃO DE CARCAÇAS NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/060/MT/GO .................. 572 
FIGURA 343 – ESTATÍSTICA K RIPLEY PARA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO – SUBTRECHO DO MERIDIANO DE 22S
 .................................................................................................................................................................... 574 
FIGURA 344 – IDENTIFICAÇÃO DOS HOTSPOTS DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO – SUBTRECHO DO MERIDIANO DE 
22S .............................................................................................................................................................. 574 
FIGURA 345 – ESTATÍSTICA K RIPLEY PARA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO – SUBTRECHO DO MERIDIANO DE 21S
 .................................................................................................................................................................... 575 
FIGURA 346 – IDENTIFICAÇÃO DOS HOTSPOTS DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO – SUBTRECHO DO MERIDIANO DE 
21S .............................................................................................................................................................. 575 
FIGURA 347 – DISTRIBUIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS DE ATROPELAMENTOS CONTABILIZADOS A CADA 10 KM OBSERVADOS NA BR‐
364/MT/GO ................................................................................................................................................ 576 
FIGURA 348 – DISTRIBUIÇÃO DE ATROPELAMENTOS CONTABILIZADOS EM CADA KM COM 02 OU MAIS OCORRÊNCIAS OBSERVADAS 
NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................................... 576 

FIGURA 349 – CHIRONOMIDAE (DIPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA COM ALTA TOLERÂNCIA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO
 .................................................................................................................................................................... 583 
FIGURA 350 – MACROBRACHIUM SP. (DECAPODA): FAMÍLIA BIOINDICADORA COM ALTA TOLERÂNCIA OBSERVADA DURANTE O 
DIAGNÓSTICO ................................................................................................................................................. 583 
FIGURA 351 – LEPTOPHLEBIIDAE (EPHEMEROPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE 
O DIAGNÓSTICO .............................................................................................................................................. 583 

FIGURA 352 – CALAMOCERATIDAE (TRICHOPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE O 
DIAGNÓSTICO ................................................................................................................................................. 583 
FIGURA 353 – HAPLOTAXIDAE: FAMÍLIA BIOINDICADORA COM ALTA TOLERÂNCIA OBSERVADO DURANTE O DIAGNÓSTICO .......... 583 
FIGURA 354 – HELICOPSYCHIDAE (TRICHOPTERA): FAMÍLIA BIONDICADORA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE O 
DIAGNÓSTICO ................................................................................................................................................. 583 
FIGURA 355 – ESPÉCIE ACRESCENTADA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/MT/GO : SCINAX FUSCOMARGINATUS (PERERECA‐
DE‐BREJO) ...................................................................................................................................................... 585 

FIGURA 356 – ESPÉCIE ACRESCENTADA DURANTE A 3ª CAMPANHA NA BR‐364/MT/GO: CHIASMOCLEIS ALBOPUNCTATA (SAPO‐
GRILO) ........................................................................................................................................................... 585 

FIGURA 357 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E: PHYSALAEMUS  NATTERERI  (RÃZINHA) ..................................................... 586 
FIGURA 358 –  ESPÉCIE ENDÊMICA DO: PHYSALAEMUS CENTRALIS (RÃZINHA) ...................................................................... 586 

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

FIGURA 359 –  ESPÉCIE CINEGÉTICA: LEPTODACTYLUS LATRANS (RÃ‐MANTEIGA) .................................................................. 586 
FIGURA 360 – ESPÉCIE CINEGÉTICA: LEPTODACTYLUS LABYRINTHICUS (RÃ‐PIMENTA) ............................................................ 586 
FIGURA 361 – ESPÉCIE ACRESCENTADA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: PLICA UMBRA (CALANGO) ........ 588 
FIGURA 362 – ESPÉCIE  ACRESCENTADA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA  BR‐364/060/MT/GO: SPILOTES PULLATUS (CANINANA)
 .................................................................................................................................................................... 588 
FIGURA 363 – ESPÉCIE ENDÊMICA E OBSERVADA NA 3ª CAMPANHA: COLEODACTYLUS BRACHYSTOMA (LAGARTINHO‐DE‐FOLHIÇO)588 
FIGURA 364 – ESPÉCIE AVALIADA COMO DE IMPORTÂNCIA MÉDICA E OBSERVADA NA 3ª CAMPANHA: CROTALUS DURISSUS 
(CASCAVEL) .................................................................................................................................................... 588 
FIGURA 365 – ESPÉCIE ACRESCENTADA NA 4ª CAMPANHA: HELICOPS ANGULATUS  (COBRA‐D’ÁGUA) ...................................... 588 
FIGURA 366 – ESPÉCIE ACRESCENTADA NA 4ª CAMPANHA: PSEUDOBOA NIGRA [MUÇURANA) ................................................ 588 
FIGURA 367 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO BRASIL E OBSERVADA  DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: COLOBOSAURA 
MODESTA (LAGARTINHO‐DE‐FOLHIÇO) ................................................................................................................. 590 
FIGURA 368 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E OBSERVADA DURANTE A 1ª CAMPANHA NA  BR‐364/060/MT/GO:  
MICRABLEPHARUS ATTICOLUS (LAGARTO‐DE‐RABO‐AZUL) ........................................................................................ 590 
FIGURA 369 – ESPÉCIE XERIMBABO E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA  BR‐364/060/MT/GO: IGUANA IGUANA 
(CAMALEÃO) ................................................................................................................................................... 590 
FIGURA 370 – ESPÉCIE EXÓTICA OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA  BR‐364/060/MT/GO: HEMIDACTYLUS MABOUIA 
(LAGARTIXA‐DOMÉSTICA) .................................................................................................................................. 590 
FIGURA 371 – ESPÉCIE XERIMBABO E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: BOA CONSTRICTOR (JIBOIA)
 .................................................................................................................................................................... 591 
FIGURA 372 – ESPÉCIE DE INTERESSE MÉDICO OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS  NA  BR‐364/060/MT/GO: BOTHROPS 
MOOJENI (JARARACA) ....................................................................................................................................... 591 

FIGURA 373– ESPÉCIE ENDÊMICA E TIPICAMENTE FLORESTAL OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª CAMPANHA NA BR‐
364/060/MT/GO: ANTILOPHIA GALEATA (SOLDADINHO) ..................................................................................... 592 
FIGURA 374 – ESPÉCIE TIPICAMENTE FLORESTAL OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: 
ARA CHLOROPTERUS (ARARA‐VERMELHA‐GRANDE) ................................................................................................. 592 
FIGURA 375 – ESPÉCIE TIPICAMENTE FLORESTAL E QUE SE TORNOU OPORTUNISTA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª 
CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: ARA ARARAUNA (ARARA‐CANINDÉ) .............................................................. 593 
FIGURA 376 – ESPÉCIE RELATIVAMENTE FLORESTAL E QUE SE TORNOU OPORTUNISTA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª 
CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: RAMPHASTOS TOCO (TUCANUÇU) ............................................................... 593 
FIGURA 377 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO BRASIL E OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: 
CYANOCORAX CYANOPOGON (CANCÃ).................................................................................................................. 594 
FIGURA 378 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO BRASIL E OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: 
SALTATRICOLLA ATRICOLIS (BATUQUEIRO) ............................................................................................................. 594 
FIGURA 379 – ESPÉCIE XERIMBABO OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: SIALIS 
FLAVEOLA (CANÁRIO) ........................................................................................................................................ 594 

FIGURA 380 – ESPÉCIE XERIMABABO OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: LANIO 
CUCULATTUS (TICO‐TICO‐REI) ............................................................................................................................. 594 

FIGURA 381 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: PAROARIA 
CAPITATA (CARDEAL‐DO‐PANTANAL) .................................................................................................................... 596 

FIGURA 382 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: GEOTHLYPIS 
AEQUINOCTIALIS (PIA‐COBRA) ............................................................................................................................ 596 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

FIGURA 383 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: BRACHYGALBA 
LUGUBRIS (BICO‐RETO) ..................................................................................................................................... 596 

FIGURA 384 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: COLIBRI 
SERRIROSTRIS (COLIBRI) ..................................................................................................................................... 596 

FIGURA 385 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 3ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: DACNIS CAYANA 
(SAÍ‐AZUL) ...................................................................................................................................................... 596 
FIGURA 386 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 4ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: ARUNDINICOLA 
LEUCOCEPHALA (FREIRINHA) .............................................................................................................................. 596 

FIGURA 387 – ESPÉCIE POTENCIALMENTE AMEAÇADA E OBSERVADA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO: 
MYRMECOPHAGA TRIDACTYLA (TAMANDUÁ‐BANDEIRA) .......................................................................................... 598 
FIGURA 388 – ESPÉCIE POTENCIALMENTE AMEAÇADA E OBSERVADA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO: TAPIRUS 
TERRESTRIS (ANTA) ........................................................................................................................................... 598 

FIGURA 389 – ESPÉCIE POTENCIALMENTE AMEAÇADA E OBSERVADA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO: 
OZOTOCEROS BEZOARTICUS (VEADO‐CAMPEIRO) .................................................................................................... 598 
FIGURA 390 – ESPÉCIE POTENCIALMENTE AMEAÇADA E OBSERVADA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO: PUMA 
CONCOLOR (ONÇA‐PARDA) ................................................................................................................................ 598 

FIGURA 391 – ESPÉCIE POTENCIALEMNTE ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO: EUPHRACTUS SEXCINCTUS (TATU‐PEBA) ...... 600 
FIGURA 392 – ESPÉCIE ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO: CERDOCYON THOUS (CACHORRO‐DO‐MATO) ........................ 600 
FIGURA 393 – ESPÉCIE ATROPELADA NA BR‐364/MT/GO: SPILOTES PULLATUS (CANINANA) ................................................ 601 
FIGURA 394 – ESPÉCIE ATROPELADA NA BR‐364/MT/GO: MYRMECOPHAGA TRIDACTYLA (BANDEIRA) .................................. 601 
FIGURA 395 ‐ SETORES CENSITÁRIOS INTERCEPTADOS PELA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA ‐ ADA. .......................................... 608 
FIGURA 396 ‐ REGISTROS DA ATIVIDADE DE CAMPO. ....................................................................................................... 611 
FIGURA 397 ‐ DENSIDADE DEMOGRÁFICA DOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL 
(2010) .......................................................................................................................................................... 619 
FIGURA 398 ‐ PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA RESIDENTE EM ÁREAS URBANAS E RURAIS (%), POR ANO ........................ 620 
FIGURA 399 ‐ AVENIDA MARECHAL RONDON, RONDONÓPOLIS (MT) EM 1953 E 2015 ....................................................... 620 
FIGURA 400 ‐ CRESCIMENTO POPULACIONAL, POR DECÊNIOS, SEGUNDO ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E 
BRASIL (2010) ................................................................................................................................................ 622 
FIGURA 401 ‐ TAXA MÉDIA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO (% A.A.), POR SITUAÇÃO DE DOMICÍLIO, SEGUNDO 
MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO (1980/2010) .................................................................................................. 623 
FIGURA 402 ‐ RAZÃO DE SEXO, POR ANO, NO BRASIL (2010) ........................................................................................... 625 
FIGURA 403 ‐ PIRÂMIDE ETÁRIA DA POPULAÇAÕ RESIDENTE DA ÁREA DE ESTUDO (1980/2010) ............................................ 626 
FIGURA 404 ‐ PERCENTUAL DE PESSOAS RESIDENTES NA ÁREA DE ESTUDO QUE RESIDIAM A MENOS DE 10 ANOS ININTERRUPTOS NA 
UNIDADE DA FEDERAÇÃO SEGUNDO LUGAR DE RESIDÊNCIA ANTERIOR ........................................................................ 632 
FIGURA 405 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE, VILA SOFIA, JATAÍ/GO ‐ COORDENADAS: S17°54'39.83"; W51°43'26.19". ........ 633 
FIGURA 406 – CMEI RECANTO FELIZ, SETOR ESTRELA DALVA, JATAÍ/GO, COORDENADAS: S17°55'18.01"; W51°43'25.05".  633 
FIGURA 407 – IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS, SETOR SEBASTIÃO HERCULANO, JATAÍ/GO ‐ COORDENADAS: S17°54'58.44"; 
W51°43'2.41. .............................................................................................................................................. 633 
FIGURA 408 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, S/BAIRRO,  JATAÍ/GO ‐ COORDENADAS: S17°55'18.16"; W51°42'47.80. .. 633 
FIGURA 409 – ESCOLA MUNICIPAL LUZIANO DIAS, SETOR ESTRELA DALVA, JATAÍ/GO ‐ COORDENADAS: S17°55'19.06"; 
W51°43'24.73". ........................................................................................................................................... 633 
FIGURA 410 – CRAS, VILA SOFIA, JATAÍ/GO ‐ COORDENADAS: S17°54'43.41"; W51°43'23.25". ..................................... 633 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

FIGURA 411 – TERMINAL RODOVIÁRIA, VILA SOFIA, JATAÍ/GO ‐ COORDENADAS: S17°54'43.00"; W51°43'19.32". ............. 633 
FIGURA 412 – ESCOLA MUNICIPAL DIOGO LEMES, VILA SOFIA, JATAÍ/GO. COORDENADAS: S17°54'56.25"; W51°43'40.36". 633 
FIGURA 413 – CEMITÉRIO ANTIGO, ZONA RURAL, MINEIROS/GO. COORDENADAS: S17°39'59.74"; W52°13'33.55". ........... 634 
FIGURA 414 – GRUPO ESCOLAR JOAQUIM AVELINO FRANCO, ZONA RURAL, MINEIROS/GO. COORDENADAS: S17°39'48.64"; 
W52°13'57.73". ........................................................................................................................................... 634 
FIGURA 415 – ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTà– TEMPLO VOLJO, LOCALIDADE DE NOSSA SENHORA APARECIDA, MINEIROS/GO. 
COORDENADAS: S17°34'6.20"; W52°31'49.92". .............................................................................................. 634 
FIGURA 416 – CENTRAL DE RECEBIMENTO DE EMBALAGENS VAZIAS, ZONA RURAL, MINEIROS/GO. COORDENADAS: S17°27'52.51"; 
W52°34'59.76". ........................................................................................................................................... 634 
FIGURA 417 – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL E POSTO FISCAL – SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO. COORDENADAS: S17°20'39.85"; 
W53°10'19.57". ........................................................................................................................................... 634 
FIGURA 418 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE, VILA GARÇA BRANCA,  PEDRA PRETA/MT. COORDENADAS: S17°20'39.85"; 
W53°10'19.57". ........................................................................................................................................... 634 
FIGURA 419 – IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS, VILA GARÇA BRANCA, PEDRA PRETA/MT. COORDENADAS: S16°48'10.32"; 
W54°6'5.05". ............................................................................................................................................... 634 
FIGURA 420 – IGREJA CATÓLICA, VILA GARÇA BRANCA, PEDRA PRETA/MT. COORDENADAS: S16°48'12.65"; W54°5'46.36". 634 
FIGURA 421 – ESCOLA MUNICIPAL ARI GRIESANG, VILA GARÇA BRANCA, PEDRA PRETA/MT. COORDENADAS: S16°48'12.26"; 
W54°5'47.17". ............................................................................................................................................. 635 
FIGURA 422 – CEMITÉRIO PARQUE JARDIM SANTA CRUZ, RONDONÓPOLIS/MT. COORDENADAS: S16°48'12.26"; W54°5'47.17".
 .................................................................................................................................................................... 635 
FIGURA 423 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM CONSTRUÇÃO NO BAIRRO PORTAL DAS ÁGUAS, RONDONÓPOLIS/MT. COORDENADAS: 
S16°29'22.87"; W54°38'21.15". .................................................................................................................. 635 
FIGURA 424 – ESCOLA MUNICIPAL ALBINO S DANTAS, VILA GOULART, RONDONÓPOLIS/MT. COORDENADAS: S16°29'14.14"; 
W54°38'41.76". ........................................................................................................................................... 635 
FIGURA 425 – POSTO DE SAÚDE, VILA GOULART, RONDONÓPOLIS/MT. COORDENADAS: S16°29'14.14"; W54°38'41.76". ... 635 
FIGURA 426 ‐ MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRUPOS DE CAUSAS (%) NO BRASIL ‐ 2013 ............................................... 636 
FIGURA 427 ‐ TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL, POR ANO, SEGUNDO ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E 
BRASIL. .......................................................................................................................................................... 638 
FIGURA 428 ‐ TAXA DE INCIDÊNCIA (CASOS POR 100 MIL HAB.) E NÚMERO DE ÓBITOS DE DENGUE NO BRASIL (2001‐2015). ...... 640 
FIGURA 429 ‐ TAXA DE INCIDÊNCIA (CASOS POR 100 MIL HAB.) E NÚMERO DE ÓBITOS DE DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO BRASIL 
(2001‐2014). ............................................................................................................................................... 641 
FIGURA 430 ‐ INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DA SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL (2001/2013). ........................................... 643 
FIGURA 431 ‐ INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DA AIDS NO BRASIL (2001/2013). ............................................................ 645 
FIGURA 432 ‐ FLUXOGRAMA DA AVALIAÇÃO DE POTENCIAL MALARÍGENO. ......................................................................... 646 
FIGURA 433 ‐ ÁREA COM HABITATS FAVORÁVEIS PARA SURGIMENTO E PROLIFERAÇÃO DE VETORES, LIXÃO MUNICÍPAL DE SANTA RITA 
DO ARAGUAIA/GO. (COORD. 22 K 269026 / 80812226). .................................................................................... 649 

FIGURA 434 ‐ ESTRADA DE ACESSO A ÁREA COM HABITATS FAVORÁVEIS PARA SURGIMENTO E PROLIFERAÇÃO DE VETORES, LIXÃO 
MUNICÍPAL DE SANTA RITA DO ARGUAIA/GO. (COORD. 22 K 269026 / 80812226). ................................................. 650 

FIGURA 435 ‐ PERCENTUAL (%) DA POPULAÇÃO COBERTA PELA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÀREA DE 
ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2016. ....................................................................... 652 
FIGURA 436 ‐ HOSPITAL EM JATAÍ/GO. ....................................................................................................................... 656 
FIGURA 437 ‐ HOSPITAL EM PORTELÂNDIA/GO. ............................................................................................................ 656 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

FIGURA 438 ‐ ESCRITÓRIO REGIONAL DE SAÚDE DE RONDONÓPOLIS/MT. .......................................................................... 656 
FIGURA 439 ‐ UNIDADE PSF EM ALTO ARAGUAIA/MT. FONTE: MRS, 2016. .................................................................... 656 
FIGURA 440 ‐ COLÉGIO EM JATAÍ/GO. ........................................................................................................................ 658 
FIGURA 441 ‐ EDUCAÇÃO BÁSICA EM ALTO ARAGUAIA/MT. FONTE: MRS, 2016. .............................................................. 658 
FIGURA 442 ‐ FACULDADE FAMA EM MINEIROS/GO. ................................................................................................... 661 
FIGURA 443 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES URBANOS COM REDE GERAL DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA, POR ANO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL. .............................. 666 

FIGURA 444 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES URBANOS COM REDE GERAL DE 
ESGOTAMENTO SANITÁRIO OU PLUVIAL, POR ANO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL. .............. 668 

FIGURA 445 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES URBANOS COM SERVIÇO DE COLETA DE 
RESÍDUOS SÓLIDOS, POR ANO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL. ........................................ 670 

FIGURA 446 ‐ FROTA DE VEÍCULOS E SUA PROPORÇÃO, POR ANO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL. .. 672 
FIGURA 447 ‐ NÚMERO DE HABITANTES PARA CADA AUTOMÓVEL REGISTRADO NA UNIDADE TERRITORIAL, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA 
ÁREA DE ESTUDO, UNIDADADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2015. ....................................................... 673 
FIGURA 448 ‐ PERCENTUAL (%) DE MUNICÍPIOS BRASILEIROS, GOIANOS E MATOGROSSENSES POR TIPO DE ESTRUTURA DE SEGURANÇA 
EXISTENTE – 2014. .......................................................................................................................................... 675 

FIGURA 449 ‐ ESTIMAVA DE PESSOAS COM SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, 
UNIDADADE DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2015. ................................................................................. 677 
FIGURA 450 ‐ TAXA DE CRESCIMENTO (%) DA POPULAÇÃO E DO ACESSO AO SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL PESSOAL, SEGUNDO 
UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL 2005/2015 .............................................................................. 678 
FIGURA 451 ‐ ESTIMATIVA DE DOMICÍLIOS (%) COM SERVIÇO DE INTERNET, SEGUNDO MUNICIPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES 
DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2015. ................................................................................................... 680 

FIGURA 452 ‐ ESTIMATIVA DE DOMICÍLIOS (%) COM SERVIÇO DE TV POR ASSINATURA, SEGUNDO MUNICIPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, 
UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2015. .................................................................................... 681 
FIGURA 453 ‐ FAIXAS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL. ................................................................................. 682 
FIGURA 454 ‐ EVOLUÇÃO DO IDHM DOS ÚLTIMOS TRÊS CENSOS POPULACIONAIS. ............................................................... 684 
FIGURA 455 ‐ EVOLUÇÃO DO IDHM DOS ÚLTIMOS TRÊS CENSOS POPULACIONAIS. ............................................................... 686 
FIGURA 456 ‐ TAXA DE ATIVIDADE (%) DAS PESSOAS DE 14 OU MAIS, SEGUNDO MUNICÍPIO DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA 
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL (2010) ........................................................................................................ 690 
FIGURA 457 ‐ TAXA DE DESOCUPAÇÃO (%) DAS PESSOAS DE 14 OU MAIS, SEGUNDO MUNICÍPIO DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA 
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL (2010) ........................................................................................................ 691 
FIGURA 458 ‐ VALOR DA PRODUÇÃO, POR TIPO DE PRODUTO AGROPECUÁRIO NA ÁREA DE ESTUDO ‐ 2014 .............................. 697 
FIGURA 459 ‐ FERRONORTE TRECHO ALTO ARAGUAIA – RONDONÓPOLIS. .......................................................................... 699 
FIGURA 460 ‐ ABORDAGENS SOBRE O EMPREGO NO TURSIMO SEGUNDO AS IRTS 2008. ....................................................... 702 
FIGURA 461 ‐ PARTICIPAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS NAS ACTS SOBRE O TOTAL DE STABELECIMENTOS, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA 
ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASL (2014) ............................................................ 706 
FIGURA 462 – TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL (%A.A.) DOS EMPREGOS E ESTABELECIDOS NAS ACTS, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA 
DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASL (2009/2014) ........................................................... 707 

FIGURA 463 ‐ RECORTE DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE ALTA ARAGUAIA/MT, COM A LOCALIZAÇÃO DAS ZONAS DE 
PRESERVAÇÃO INTERCEPTDAS PELO PROJETO DAS RODOVIAS BRS‐364/060/MT/G0. ZONA PRESERVAÇÃO DO RIO ARAGUAIA, 

COORD. 22K 264915.37 / 8083857.56 E ZONA PRESERVAÇÃO CÓRREGO BOIADEIRO, COORD. 22 K 263598.22 

/8084741.18. .............................................................................................................................................. 712 

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FIGURA 464 ‐ RECORTE DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS, COM A LOCALIZAÇÃO DA ZONA DE PROTEÇÃO 
AMBIENTAL – CÓRREGO LOURENCINHO ‐ COORD. 22K 753827.00 / 8173473.22. .................................................. 713 
FIGURA 465 ‐ ZONA INDUSTRIAL LINDEIRA À BR‐364, NO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS ‐ COORD. 22K 751810.84 / 
8174576.13. ................................................................................................................................................ 713 
FIGURA 466 ‐ DISTRITO INDUSTRIAL DO MUNICÍPIO DE ALTO ARAGUAIA/MT, LINDEIRO À BR‐364 ‐ COORD. 22K 
261709.54/8068330.49 E 22K 259545.31/8087885.68. .............................................................................. 714 
FIGURA 467 ‐ COMPLEXO INDUSTRIAL DO MUNICÍPIO DE ALTO ARAGUAIA/MT, LINDEIRO À BR‐364 ‐ COORD. 22K 
253020.58/8091607.21. ............................................................................................................................. 714 
FIGURA 468 ‐ SITUAÇÃO LOCACIONAL DO LOTEAMENTO RESIDENCIAL BUENA VISTA, MUNICÍPIO DE MINEIROS (COORD. 22K 
337694.56 / 8061012.33). ........................................................................................................................... 715 
FIGURA 469 ‐ LOTEAMENTO RESIDENCIAL BUENA VISTA. ................................................................................................. 716 
FIGURA 470 ‐ APRESENTAÇÃO DO CRONOGRAMA DE OBRAS DO LOTEAMENTO RESIDENCIAL BUENA VISTA. ............................... 716 
FIGURA 471 ‐ TAXA DE MOBILIDADE (%), SEGUNDO MUNICÍPIO DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E 
BRASIL (2010) ................................................................................................................................................ 723 
FIGURA 472 ‐ TAXA DE ATRAÇÃO (%), SEGUNDO MUNICÍPIO DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL 
(2010) .......................................................................................................................................................... 724 
FIGURA 473 ‐ PERÍMETRO URBANO DOS MUNICÍPIOS DE SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO (COORD. 22K 264413.17/8084410.82) E 
ALTO ARAGUAIA/MT (COORD. 22K 266080.25/8082849.56). ........................................................................... 732 
FIGURA 474 – PERÍMETRO URBANO DE ALTO GARÇAS/MT (COORD. 22K 231214.53/8124607.66). .................................. 733 
FIGURA 475 ‐ AGLOMERAÇÃO URBANA – MUNICÍPIO DE MINEIROS/GO, COORD. 335868.74/8057554.08. ......................... 733 
FIGURA 476 – PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE PEDRA PRETA/MT  (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). .............. 734 
FIGURA 477 – PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS/MT (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ........... 734 
FIGURA 478 ‐ AGLOMERAÇÃO URBANA (PERÍMETRO URBANO) DO MUNICÍPIO DE JATAÍ, ÁREAS DENOMINADAS COMO VILA SOFIA, 
SETOR ESTRELA DALVA E SETOR FRANCISCO ANTÔNIO. ........................................................................................... 735 
FIGURA 479 – VILA GARÇA BRANCA, MUNICÍPIO DE PEDRA PRETA/MT  (COORD. 21K 809210.07/8140145.10). ................. 735 
FIGURA 480 ‐ COORDENADAS: S17°55'11.97"; W51°44'17.62". ................................................................................. 739 
FIGURA 481 ‐COORDENADAS: S17°39'53.14"; W52°13'46.61". ................................................................................. 739 
FIGURA 482 ‐COORDENADAS: S17°39'59.11"; W52°13'33.59". ................................................................................. 739 
FIGURA 483 ‐ COORDENADAS: S17°55'1.77"; W51°43'16.97". ................................................................................... 739 
FIGURA 484 ‐ COORDENADAS: S17°55'3.13"; W51°43'21.76". ................................................................................... 739 
FIGURA 485 ‐ COORDENADAS: S17°55'1.41"; W51°43'11.15”. ................................................................................... 739 
FIGURA 486 ‐ COORDENADAS: S17°55'3.71"; W51°43'22.65". ................................................................................... 740 
FIGURA 487 ‐ COORDENADAS: S17°39'59.74"; W52°13'33.55". ................................................................................. 740 
FIGURA 488 ‐ COORDENADAS: S17°33'16.64"; W52°31'40.02". ................................................................................. 740 
FIGURA 489 ‐ COORDENADAS: S17°34'6.96"; W52°31'48.80" .................................................................................... 740 
FIGURA 490 ‐ COORDENADAS: S17°33'15.75"; W52°31'40.10". ................................................................................. 741 
FIGURA 491 ‐ COORDENADAS: S17°33'10.91"; W52°31'41.49". ................................................................................. 741 
FIGURA 492 ‐ COORDENADAS: S17°19'59.72"; W53°11'39.63. .................................................................................. 741 
FIGURA 493 ‐ COORDENADAS: S17°19'59.97"; W53°11'38.97". ................................................................................. 741 
FIGURA 494 ‐ COORDENADAS: S17°20'48.82"; W53°10'8.06". ................................................................................... 741 
FIGURA 495 ‐ COORDENADAS: S17°20'40.25"; W53°10'18.80". ................................................................................. 741 
FIGURA 496 ‐ COORDENADAS: S17°19'44.06"; W53°12'13.92". ................................................................................. 742 

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FIGURA 497 ‐COORDENADAS: S17°19'35.02"; W53°12'22.49". ................................................................................. 742 
FIGURA 498 ‐COORDENADAS: S17°19'32.64"; W53°12'24.24". ................................................................................. 742 
FIGURA 499 ‐COORDENADAS: S17°19'27.08"; W53°12'28.28" .................................................................................. 742 
FIGURA 500 ‐ IMAGEM AÉREA DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO. .............................. 743 
FIGURA 501 ‐ IMAGEM AÉREA DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE ALTO ARAGUAIA/MT. ............................................ 744 
FIGURA 502 ‐ COORDENADAS: S17°19'1.60"; W53°12'46.95". ................................................................................... 744 
FIGURA 503 ‐COORDENADAS: S17°18'59.23"; W53°12'49.47". ................................................................................. 744 
FIGURA 504 ‐ COORDENADAS: S17°18'56.93"; W53°12'53.03" .................................................................................. 745 
FIGURA 505 ‐ COORDENADAS: S17°18'51.01"; W53°12'59.08" .................................................................................. 745 
FIGURA 506 ‐ COORDENADAS: S17°15'20.05"; W53°18'46.91". ................................................................................. 745 
FIGURA 507 ‐ COORDENADAS: S17°15'18.37"; W53°18'47.38". ................................................................................. 745 
FIGURA 508 ‐ COORDENADAS: S17°16'34.98"; W53°16'14.60". ................................................................................. 745 
FIGURA 509 ‐ IMAGEM AÉREA DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE ALTO GARÇAS/MT. ............................................... 746 
FIGURA 510 ‐ COORDENADAS: S16°57'8.49"; W53°31'35.20". ................................................................................... 746 
FIGURA 511 ‐ COORDENADAS: S16°56'46.07"; W53°31'44.24". ................................................................................. 746 
FIGURA 512 ‐ COORDENADAS: S16°56'46.20"; W53°31'46.25". ................................................................................. 747 
FIGURA 513 ‐ COORDENADAS: S16°56'37.73"; W53°31'48.32". ................................................................................. 747 
FIGURA 514 ‐ IMAGEM AÉREA DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE PEDRA PRETA/MT. ................................................ 747 
FIGURA 515 ‐ COORDENADAS: S16°41'28.02"; W54°17'13.32". ................................................................................. 748 
FIGURA 516 ‐ COORDENADAS: S16°47'10.72"; W54°9'11.59". ................................................................................... 748 
FIGURA 517 ‐  COORDENADAS: S16°48'12.34"; W54°6'8.85". .................................................................................... 748 
FIGURA 518 ‐ COORDENADAS: S16°48'15.04"; W54°5'54.94". ................................................................................... 748 
FIGURA 519 ‐ COORDENADAS: S16°38'56.95"; W54°23'38.83". ................................................................................. 748 
FIGURA 520 ‐ COORDENADAS: S16°38'57.97"; W54°23'34.47". ................................................................................. 748 
FIGURA 521 ‐ COORDENADAS: S16°36'43.32"; W54°27'56.23". ................................................................................. 748 
FIGURA 522 ‐ COORDENADAS: S16°36'43.65"; W54°27'55.22". ................................................................................. 748 
FIGURA 523 ‐ COORDENADAS: S16°36'43.64"; W54°27'54.24" .................................................................................. 749 
FIGURA 524 ‐ COORDENADAS: S16°36'44.61"; W54°27'52.94". ................................................................................. 749 
FIGURA 525 ‐ COORDENADAS: S16°33'35.17"; W54°33'20.51". ................................................................................. 749 
FIGURA 526 ‐ COORDENADAS: S16°33'24.78"; W54°33'56.45". ................................................................................. 749 
FIGURA 527 ‐ COORDENADAS: S16°33'22.32"; W54°34'4.73". ................................................................................... 749 
FIGURA 528 ‐ COORDENADAS: S16°33'22.77"; W54°34'3.48". ................................................................................... 749 
FIGURA 529 ‐ COORDENADAS: S16°33'20.85"; W54°34'9.06". ................................................................................... 750 
FIGURA 530 ‐ COORDENADAS: S16°33'19.69"; W54°34'12.87". ................................................................................. 750 
FIGURA 531 ‐ LOCALIZAÇÃO DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO BURACÃO E DO CEDRO, EM MINEIROS/GO. ...................... 753 
FIGURA 532 ‐ CENTRO COMUNITÁRIO PARA EVENTOS E FESTAS DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO CEDRO, MINEIROS/GO. ....... 755 
FIGURA 533 ‐ ENTRADA DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO CEDRO, MINEIROS/GO. .......................................................... 755 
FIGURA 534 ‐ CENTRO COMUNITÁRIO DE PLANTAS MEDICINAIS DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO CEDRO, MINEIROS/GO....... 757 
FIGURA 535 ‐ ENTREVISTA COM LIDERANÇA COMUNITÁRIA NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO CEDRO, MINEIROS/ GO. FONTE: 
MRS, 2016. .................................................................................................................................................. 757 
FIGURA 536 ‐ ENTREVISTA COM LIDERANÇA DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO BURACÃO, MINEIROS/GO. ............................ 758 
FIGURA 537 ‐ FUNDADORES DA COMUNIDADE DO BURACÃO EM MINEIROS/GO ................................................................. 759 

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

FIGURA 538 ‐ LOCALIZAÇÃO DA TI TADARIMANA ........................................................................................................... 761 
FIGURA 539 ‐ ACAMPAMENTO FORTALEZA, EM PEDRA PRETA/MT (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ........................ 781 
FIGURA 540 ‐ ACAMPAMENTO CABECEIRA DO LOBO, EM JATAÍ/GO (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ...................... 782 
FIGURA 541 ‐ ACAMPAMENTO CAIAPO, EM JATAÍ/GO (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ........................................ 782 
FIGURA 542 ‐ ACAMPAMENTO CAMPO ALEGRE, MINEIROS/GO (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ........................... 783 
FIGURA 543 ‐ ACAMPAMENTO JACARANDÁ, MINEIROS/GO (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ................................. 783 
FIGURA 544 ‐ ACAMPAMENTO MARGARIDA ALVES, JATAÍ/GO (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ............................. 784 
FIGURA 545 ‐ ACAMPAMENTO FORTALEZA, PEDRA PRETA/MT (COORD. 22K 764447/8164814). ...................................... 784 
FIGURA 546 – DISTRIBUIÇÃO POR SEXO DA POPULAÇÃO DO ENTORNO IMEDIATO DA ADA. .................................................... 786 
FIGURA 547 ‐ LAVOURA DE SOJA NA ADA, MUNICÍPIO DE MINEIROS. ................................................................................ 790 
FIGURA 548 ‐ ATIVIDADE PECUÁRIA NA ADA, MUNICÍPIO DE ALTO GARÇAS/MT. ................................................................ 790 
FIGURA 549 ‐ ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS NO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE ALTO ARAGUAIA. ............................ 791 
FIGURA 550 ‐ SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO DE RONDONÓPOLIS/MT. ................................................... 797 
FIGURA 551 ‐ SEDE DA PREFEITURA DE RONDONÓPOLIS/MT. FONTE: MRS, 2016. ............................................................ 797 
FIGURA 552 ‐ ENTREVISTA COM A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE RONDONÓPOLIS/MT. ........................................................ 797 
FIGURA 553 ‐ ESCRITÓRIO REGIONAL DE SAÚDE DE RONDONÓPOLIS/MT. .......................................................................... 797 
FIGURA 554 ‐ SEDE DA PREFEITURA DE PEDRA PRETA/MT. FONTE: MRS, 2016. ................................................................ 798 
FIGURA 555 ‐ ENTREVISTA COM REPRESENTANTE INSTITUCIONAL EM PEDRA PRETA/MT. ...................................................... 798 
FIGURA 556 ‐ PRAÇA DIGITAL EM FRENTE À PREFEITURA. ................................................................................................. 798 
FIGURA 557 ‐ SEDE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PEDRA PRETA/MT. ......................................................... 798 
FIGURA 558 ‐ SEDE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO GARÇAS/MT. ............................................................................. 799 
FIGURA 559 ‐ SEDE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE ALTO GARÇAS/MT. ......................................... 799 
FIGURA 560 ‐ SEDE DA PREFEITURA DE ALTO ARAGUAIA/MT. FONTE: MRS, 2016. ............................................................ 800 
FIGURA 561 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE ALTO ARAGUAIA/MT. ..................................................... 800 
FIGURA 562 ‐ ENTREVISTA COM REPRESENTANTE DA SECRETARIA DE SAÚDE DE ALTO ARAGUAIA/MT...................................... 800 
FIGURA 563 ‐ UNIDADE DE PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) DE ALTO ARAGUAIA/MT. ............................................. 800 
FIGURA 564 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO. .................................................... 801 
FIGURA 565 ‐ SEDE DA PREFEITURA DE SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO. ............................................................................ 801 
FIGURA 566 ‐ SEDE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE MINEIROS/GO. .................................................................................. 802 
FIGURA 567 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE MINEIROS/GO. .............................................................. 802 
FIGURA 568 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MINEIROS/GO. .......................................................................... 802 
FIGURA 569 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MINEIROS/GO. ................................................................................ 802 
FIGURA 570 ‐ REUNIÃO COM PREFEITO E SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE PORTELÂNDIA/GO. .................................................. 803 
FIGURA 571 ‐ ENTREVISTA COM SECRETÁRIO DE AGRICULTURA DE PORTELÂNDIA/GO. ......................................................... 803 
FIGURA 572 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE JATAÍ/GO. ................................................................................. 803 
FIGURA 573 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE RESÍDUOS URBANOS DE JATAÍ/GO. .................................................................... 803 
FIGURA 574 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE JATAÍ/GO. ......................................................................... 804 
FIGURA 575 ‐ CENTRO DE ATENDIMENTO AO TURISTA ‐ CAT DE JATAÍ/GO. ....................................................................... 804 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
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ÍNDICE DE MAPAS

MAPA 1 ‐ UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PRESENTES EM UM RAIO DE 10 KM DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ....................... 48 
MAPA 2 ‐ ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE INTERCEPTADAS PELA BR‐364/060/MT/GO. .......... 52 
MAPA 3 – DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA BR‐364/060/MT/GO, EM FUNÇÃO 
TAMANHO DOS FRAGMENTOS. .............................................................................................................................. 58 

MAPA 4 ‐ DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA BR‐364/060/MT/GO, EM FUNÇÃO DO 
ÍNDICE DE FORMA DOS FRAGMENTOS. .................................................................................................................... 61 

MAPA 5 ‐ DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA BR‐364/060/MT/GO., EM FUNÇÃO DO 
GRAU DE ISOLAMENTO. ....................................................................................................................................... 62 

MAPA 6 ‐ DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA BR‐364/060/MT/GO, CONECTADAS 
FUNCIONALMENTE A UMA DISTÂNCIA DE DESLOCAMENTO DA FAUNA DE ATÉ 50 M. ........................................................ 63 

MAPA 7 ‐ DISTRIBUIÇÃO DOS CORREDORES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA BR‐364/060/MT/GO, QUE SERÃO 
INTERCEPTADOS PELO EMPREENDIMENTO. .............................................................................................................. 66 

MAPA 8 ‐ MÓDULOS DE FAUNA AQUÁTICA E TERRESTRE NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................... 318 
MAPA 9 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO A ................................................................................ 319 
MAPA 10 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO B .............................................................................. 320 
MAPA 11 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO C .............................................................................. 321 
MAPA 12 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO D .............................................................................. 322 
MAPA 13 ‐ EDIFICAÇÕES OBJETO DE DESAPROPRIAÇÃO, ................................................................................................... 751 
MAPA 14 ‐ LOCALIZAÇÃO DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS REGISTRADOS NA BR‐364/060/MT/GO ......................................... 765 
MAPA 15 ‐ LOCALIZAÇÃO DOS ACAMPAMENTOS EXISTENTES NA ADA DO PROJETO DE DUPLICAÇÃO DAS RODOVIAS BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 785 

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ÍNDICE DE QUADROS

QUADRO 1‐ IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .............................................................................................................. 40 
QUADRO 2‐ IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA .................................................................................................... 40 
QUADRO 3 ‐ IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL ......................................................................................... 41 
QUADRO 4 ‐ CATEGORIAS DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E SEUS USOS............................................................................... 43 
QUADRO 5 ‐ DESCRIÇÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO PRESENTE NO RAIO DE 10 KM AO REDOR DA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. .......................................................................................................................................... 46 
QUADRO 6 ‐ ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE INTERCEPTADAS PELA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO.
 ...................................................................................................................................................................... 50 
QUADRO 7 ‐ SUB‐BACIAS HIDROGRÁFICAS CONSIDERADAS PARA DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO DA PAISAGEM (AEP) DA RODOVIA 
BR‐364/060/MT/GO. .................................................................................................................................... 55 
QUADRO 8 ‐ CATEGORIAS DAS MÉTRICAS DE PAISAGEM UTILIZADAS PARA A CARACTERIZAÇÃO DA AEP. ....................................... 57 
QUADRO 9 – MÉTRICAS DE PAISAGEM UTILIZADAS PARA INFERIR SOBRE O CONTEXTO AMBIENTAL LOCAL. .................................... 83 
QUADRO 10 – ALTURA TOTAL DAS ÁRVORES COM BASE NA MÉDIA E NO DESVIO PADRÃO. ......................................................... 96 
QUADRO 11 ‐ ESPÉCIES IMUNES DE CORTE, PROTEGIDAS E AMAEÇADAS DE EXTINÇÃO ENCONTRADAS NA AE DA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. LEGENDA: IMUNE DE CORTE (BR) = ESPÉCIE IMUNE DE CORTE CONFORME PORTARIA N.º 83‐N, DE 26 DE 
SETEMBRO DE 1991 E PORTARIA N.º 113, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1995, DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E 

DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS (IBAMA); AMEAÇADA (BR) = ESPÉCIES AMEAÇADAS CONFORME PORTARIA N°443, DE 

17 DE DEZEMBRO DE 2014, DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA); PROTEGIDA (GO) = PORTARIA N° 18/2002‐N 
AGMA, DO ESTADO DE GOIÁS. .......................................................................................................................... 196 
QUADRO 12 – LISTA DE ESPÉCIES CONSIDERADAS ENDÊMICAS DO BRASIL ENCONTRADAS NO LEVANTAMENTO. ........................... 198 
QUADRO 13 ‐ ESPÉCIES BIOINDICADORAS, DE INTERESSE MEDICINAL E ECONÔMICO ENCONTRADAS NA AE DA RODOVIAS BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 200 
QUADRO 14 – MUNICÍPIOS INTERCEPTADOS PELO PROJETO ABRANGENDO A MESO E A MICROREGIÃO CONFORME CLASSIFICAÇÃO DO 
IBGE (2008) ................................................................................................................................................. 305 
QUADRO 15 – SÍTIOS SELECIONADAS PARA O LEVANTAMENTO DA FAUNA AQUÁTICA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 309 
QUADRO 16 – COORDENADAS GEOGRÁFICAS INICIAIS DOS MÓDULOS AMOSTRAIS DE FAUNA TERRESTRE ................................. 314 
QUADRO 17 – RESUMO DO ESFORÇO AMOSTRAL UTILIZADO À AMOSTRAGEM DA FAUNA BENTÔNICA OCORRENTE NAS ÁREAS DE 
INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO .............................................................................................................. 331 
QUADRO 18 – RESUMO DE TODO O ESFORÇO AMOSTRAL EMPREGADO NOS MÓDULOS AMOSTRAIS DA FAUNA TERRESTRE 
OCORRENTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO ......................................................................... 332 
QUADRO 19 – ESFORÇO AMOSTRAL UTILIZADO PARA A AMOSTRAGEM DOS QUELÔNIOS E CROCODILIANOS OCORRIDA NAS ÁREAS DE 
INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO .............................................................................................................. 334 
QUADRO 20 – MÉTODOS DE MARCAÇÃO UTILIZADOS ..................................................................................................... 335 
QUADRO 21 – RESUMO DO PROTOCOLO DE MARCAÇÃO POR IVE ADOTADO EM CADA CAMPANHA DO LEVANTAMENTO PARA A 
HERPETOFAUNA (ANUROFAUNA E REPTILIOFAUNA [SAURIA]) NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DIRETA DA BR‐364 ................... 338 
QUADRO 22 – INVERTEBRADOS BENTÔNICOS DE PROVÁVEL OCORRÊNCIA E LEVANTADOS POR DADOS SECUNDÁRIOS SEGUNDO 
CLASSIFICAÇÃO, ASPECTOS ECOLÓGICOS SENDO: STATUS DE AMEAÇA: NE – NÃO AVALIADO; PARTICULARIDADES: MS – 
ESPÉCIE DE INTERESSE MÉDICO/SANITÁRIO; RA – RARA; MG – MIGRATÓRIA; CIN – CINEGÉTICA; BIO ‐ BIOINDICADORA. 

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 1 – WANTZEN & PINTO‐SILVA (2006), 2‐ ZARDO ET AL. (2013), 3‐ BISPO ET AL (2001), 4‐ 
SILVA ET AL (2005), 5‐ OLIVEIRA ET AL. (1997), 6‐ CTE (2008), 7‐ DIAGNÓSTICO DE FAUNA‐EIA DA BR‐070 (2014) ... 350 
QUADRO 23 – ICTIOFAUNA DE PROVÁVEL OCORRÊNCIA E LEVANTADA POR DADOS SECUNDÁRIOS COM A CLASSIFICAÇÃO, ASPECTOS 
ECOLÓGICOS. STATUS IUCN – NE – NÃO‐AVALIADO; REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 1‐ ECOEFICIENCIA (2012),  2‐ ALL 
(2011), 3‐ LUCENA (2003), 4‐ VARI & CALEGARI (2014), 5‐ GODOI (2004), 6‐ SPERMAN (2007); 7‐KUNO (2003); 8 ‐ 
IBAMA (2004), 9‐ BARROSO ET AL (2013), 10‐ VIZZOTO & CASTRO (2015), 11‐ OLIVEIRA ET AL (2015).................... 354 
QUADRO 24 – ANFÍBIOS REGISTRADOS POR DADOS SECUNDÁRIOS À ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO; ASPECTOS 
ECOLÓGICOS: STATUS DE AMEAÇA DAS ESPÉCIES SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO, EN – EM PERIGO, VU – 
VULNERÁVEL, NT – QUASE AMEAÇADA, LC – PREOCUPAÇÃO MENOR, DD – DADOS INSUFICIENTES, NE – NÃO AVALIADA – 
CONFORME CRITÉRIOS DA IUCN (EM PRIMEIRA INSTÂNCIA) E MMA (EM SEGUNDA INSTÂNCIA). ENDEMISMO: B – BRASIL, 
MA – MATA ATLÂNTICA, CE – CERRADO, AM – AMAZÔNIA, EX – EXÓTICA. HABITAT: T –TERRESTRE, VA – VEGETAÇÃO 
AQUÁTICA, A – ARBORÍCOLA, SA – SEMI‐ARBORÍCOLA, AQ – AQUÁTICO, C – CRIPTOZÓICO, FO – FOSSORIAL. HÁBITO 
ALIMENTAR: C – CARNÍVORO, I – INSETÍVORO, O – ONÍVORO, G – GENERALISTA, E – ESPECIALISTA, ND – NÃO 
DETERMINADO. OCORRÊNCIA POR AMBIENTE: AA – ÁREAS ABERTAS, AF – ÁREAS FLORESTADAS, DA – DIVERSOS AMBIENTES, 
M.AQ – MEIO AQUÁTICO, ANT – ANTRÓPICO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1 – MRS (2014); 2– MRS (2015); 3‐ 
PROAPE (2012), 4‐ VAZ‐SILVA ET AL. (2007) .................................................................................................. 367 
QUADRO 25 – RÉPTEIS REGISTRADOS POR DADOS SECUNDÁRIOS À ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO; ASPECTOS 
ECOLÓGICOS: STATUS DE AMEAÇA DAS ESPÉCIES SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO, EN – EM PERIGO, VU – 
VULNERÁVEL, NT – QUASE AMEAÇADA, LC – PREOCUPAÇÃO MENOR, DD – DADOS INSUFICIENTES, NE – NÃO AVALIADA – 
CONFORME CRITÉRIOS DA IUCN (EM PRIMEIRA INSTÂNCIA) E MMA (EM SEGUNDA INSTÂNCIA). ENDEMISMO: B – BRASIL, 
MA – MATA ATLÂNTICA, CE – CERRADO, AM – AMAZÔNIA, EX – EXÓTICA. HABITAT: T –TERRESTRE, VA – VEGETAÇÃO 
AQUÁTICA, A – ARBORÍCOLA, SA – SEMI‐ARBORÍCOLA, AQ – AQUÁTICO, C – CRIPTOZÓICO, FO – FOSSORIAL. HÁBITO 
ALIMENTAR: C – CARNÍVORO, I – INSETÍVORO, O – ONÍVORO, G – GENERALISTA, E – ESPECIALISTA, ND – NÃO 
DETERMINADO. OCORRÊNCIA POR AMBIENTE: AA – ÁREAS ABERTAS, AF – ÁREAS FLORESTADAS, DA – DIVERSOS AMBIENTES, 
M.AQ – MEIO AQUÁTICO, ANT – ANTRÓPICO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1 – MRS (2014); 2– MRS (2015); 3‐ 
PROAPE (2012), 4‐ VAZ‐SILVA ET AL. (2007) .................................................................................................. 371 
QUADRO 26 – AVES REGISTRADAS POR DADOS SECUNDÁRIOS À ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO; ASPECTOS 
ECOLÓGICOS: STATUS DE AMEAÇA DAS ESPÉCIES SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO, EN – EM PERIGO, VU – 
VULNERÁVEL, NT – QUASE AMEAÇADA, LC – PREOCUPAÇÃO MENOR, DD – DADOS INSUFICIENTES, NE – NÃO AVALIADA – 
CONFORME CRITÉRIOS DA IUCN (EM PRIMEIRA INSTÂNCIA) E MMA (EM SEGUNDA INSTÂNCIA). ENDEMISMO: B – BRASIL, 
MA – MATA ATLÂNTICA, CE – CERRADO, AM – AMAZÔNIA, EX – EXÓTICA. HABITAT: T –TERRESTRE, VA – VEGETAÇÃO 
AQUÁTICA, A – ARBORÍCOLA, SA – SEMI‐ARBORÍCOLA, AQ – AQUÁTICO, C – CRIPTOZÓICO, FO – FOSSORIAL. HÁBITO 
ALIMENTAR: CR – CARNÍVORO, IN – INSETÍVORO, ON – ONÍVORO, GR – GRANÍVORO, NC – NECTARÍVORO, FG – 
FRUGÍVORO, NF – NECRÓFAGO, ND – NÃO DETERMINADO. OCORRÊNCIA POR AMBIENTE: AA – ÁREAS ABERTAS, AF – ÁREAS 
FLORESTADAS, DA – DIVERSOS AMBIENTES, M.AQ – MEIO AQUÁTICO, ANT – ANTRÓPICO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1 
– MRS (2014); 2 ‐ MRS (2015), 3 ‐ POSSO ET AL. (2013), 4‐ IBAMA (2004) ...................................................... 379 
QUADRO 27 – MAMÍFEROS REGISTRADOS POR DADOS SECUNDÁRIOS À ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO; ASPECTOS 
ECOLÓGICOS: STATUS DE AMEAÇA DAS ESPÉCIES SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO, EN – EM PERIGO, VU – 
VULNERÁVEL, NT – QUASE AMEAÇADA, LC – PREOCUPAÇÃO MENOR, DD – DADOS INSUFICIENTES, NE – NÃO AVALIADA – 
CONFORME CRITÉRIOS DA IUCN (EM PRIMEIRA INSTÂNCIA) E MMA (EM SEGUNDA INSTÂNCIA). ENDEMISMO: B – BRASIL, 
MA – MATA ATLÂNTICA, CE – CERRADO, AM – AMAZÔNIA, EX –  EXÓTICA. HABITAT: T –TERRESTRE, VA – VEGETAÇÃO 
AQUÁTICA, A – ARBORÍCOLA, SA – SEMI‐ARBORÍCOLA, AQ – AQUÁTICO, C – CRIPTOZÓICO, FO – FOSSORIAL. HÁBITO 

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

ALIMENTAR: CR – CARNÍVORO, IN – INSETÍVORO, ON – ONÍVORO, GR – GRANÍVORO, NC – NECTARÍVORO, FG – 
FRUGÍVORO, NF – NECRÓFAGO, FL – FOLÍVORO, ND – NÃO DETERMINADO. OCORRÊNCIA POR AMBIENTE: AA – ÁREAS 
ABERTAS, AF – ÁREAS FLORESTADAS, DA – DIVERSOS AMBIENTES, M.AQ – MEIO AQUÁTICO, ANT – ANTRÓPICO. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1 – MRS (2014); 2– MRS (2015), 3‐ BERNARDO ET AL (2009), 4‐ RODRIGUES ET AL. 
(2002) .......................................................................................................................................................... 398 
QUADRO 28 – LISTA DA BENTOFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO | 
CLASSIFICAÇÃO TAXÔNOMICA DE ACORDO COM ORDEM, FAMÍLIA, GÊNERO E ESPÉCIE, ASPECTOS ECOLÓGICOS, GRAU E 
STATUS DE AMEAÇA DE CADA ESPÉCIE (1ª INSTÂNCIA – IUCN; 2ª INSTÂNCIA – MMA; 3ª INSTÂNCIA* – PR, 4ª INSTÂNCIA ‐ 
SC [OU AM* PARA AMEAÇADA]) SENDO: * OCORREM 26 ESPÉCIES AMEAÇADAS NO BRASIL; **MUITAS ESPÉCIES SÃO 
ENDÊMICAS; *** PARA O GÊNERO OCORRE UMA ESPÉCIE AMEAÇADA NO BRASIL NA CATEGORIA "EM PERIGO" (EN) PORÉM 
CARACTERÍSTICAS NÃO CONFEREM COM OS ESPÉCIMES ENCONTRADOS | HABITAT PREFERENCIAL: CO‐ CORRENTEZA, RE‐ 
REMANSO, MA – MACRÓFITAS, FO – FOLHIÇO, AR – AREIA, DA ‐ DIVERSOS AMBIENTES, SU – SUBSTRATO | INTERESSE 
HUMANO: CD – ESPÉCIE QUE PODE CAUSAR DANOS ENTUPINDO CANOS E TUBULAÇÕES EM RESERVATÓRIOS DE ÁGUA, CI – 
CINEGÉTICA E MS – MÉDICO‐SANITÁRIO; ENDEMISMO, RARIDADE E MIGRAÇÃO: EX – EXÓTICA, RA – RARA, EM – ENDÊMICA
 .................................................................................................................................................................... 404 
QUADRO 29 – LISTA DE ANFÍBIOS OBSERVADOS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO | 
CLASSIFICAÇÃO, ASPECTOS ECOLÓGICOS, GRAU E STATUS DE AMEAÇA DE CADA ESPÉCIE (1ª INSTÂNCIA – IUCN; 2ª INSTÂNCIA 
– MMA; 3ª INSTÂNCIA* – MATO GROSSO / GOIÁS [OU AM* PARA AMEAÇADA]) SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO; 
EN – AMEAÇADA; VU – VULNERÁVEL; NT – QUASE AMEAÇADA; LC – PREOCUPAÇÃO MENOR; NE – NÃO AVALIADA | 
HABITAT: T – TERRESTRE; SA – SUBAQUÁTICA; A – ARBORÍCOLA; SA – SEMI‐ARBORÍCOLA; AQ – AQUÁTICO; C – 
CRIPTOZÓICO; FO – FOSSORIAL; DA – DIVERSOS AMBIENTES | TIPO DE REGISTRO: BUSCA ATIVA; PITFALL TRAP; ENTREVISTA | 
INTERESSE HUMANO: CIN: CINEGÉTICA; XE: XERIMBABO; MS: MÉDICO‐SANITÁRIO | MIGRAÇÃO E RARIDADE: MI – 
MIGRATÓRIA; RA – RARA | ENDEMISMO: C – CERRADO ........................................................................................ 428 
QUADRO 30 – ESPÉCIES DA ANUROFAUNA COM ALGUM INTERESSE HUMANO REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE 
INFLUÊNCIA DA RODOVIA FEDERAL BR‐364/060/MT/GO | TIPO DE INTERESSE: CIN – CINEGÉTICO; SAN – MÉDICO‐
SANITÁRIO; XE – XERIMBABO ............................................................................................................................ 450 
QUADRO 31 – LISTA DE RÉPTEIS OBSERVADOS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO | 
CLASSIFICAÇÃO, ASPECTOS ECOLÓGICOS, GRAU E STATUS DE AMEAÇA DE CADA ESPÉCIE (1ª INSTÂNCIA – IUCN; 2ª INSTÂNCIA 
– MMA; 3ª INSTÂNCIA* – MATO GROSSO / GOIÁS [OU AM* PARA AMEAÇADA]) SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO; 
EN – AMEAÇADA; VU – VULNERÁVEL; NT – QUASE AMEAÇADA; LC – PREOCUPAÇÃO MENOR; NE – NÃO AVALIADA | 
HABITAT: T – TERRESTRE; SA – SUBAQUÁTICA; A – ARBORÍCOLA; SB – SEMI‐ARBORÍCOLA; AQ – AQUÁTICO; C – 
CRIPTOZÓICO; FO – FOSSORIAL; DA – DIVERSOS AMBIENTES | TIPO DE REGISTRO: BUSCA ATIVA; PITFALL TRAP; ENTREVISTA| 
PARTICULARIDADES: EX: EXÓTICA | INTERESSE HUMANO: CIN: CINEGÉTICA; XE: XERIMBABO; MS: MÉDICO‐SANITÁRIO | 
MIGRAÇÃO E RARIDADE: MI – MIGRATÓRIA; RA – RARA | ENDEMISMO: C – CERRADO; RS – RIO GRANDE DO SUL; B – 
BRASIL ........................................................................................................................................................... 455 
QUADRO 32 – ESPÉCIES DA REPTILIOFAUNA COM ALGUM INTERESSE HUMANO REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE 
INFLUÊNCIA DA RODOVIA FERDERAL BR‐364/060/MT/GO ................................................................................... 480 
QUADRO 33 – LISTA DE AVES OBSERVADAS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO | 
CLASSIFICAÇÃO, ASPECTOS ECOLÓGICOS, GRAU E STATUS DE AMEAÇA DE CADA ESPÉCIE (1ª INSTÂNCIA – IUCN; 2ª INSTÂNCIA 
– MMA; 3ª INSTÂNCIA* – MATO GROSSO / GOIÁS [OU AM* PARA AMEAÇADA]) SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO; 
EN – AMEAÇADA; VU – VULNERÁVEL; NT – QUASE AMEAÇADA; LC – PREOCUPAÇÃO MENOR; NE – NÃO AVALIADA | 
HABITAT: T – TERRESTRE; SA – SUBAQUÁTICA; A – ARBORÍCOLA; SB – SEMI‐ARBORÍCOLA; AQ – AQUÁTICO; C – 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

CRIPTOZÓICO; FO – FOSSORIAL; DA – DIVERSOS AMBIENTES | TIPO DE REGISTRO: VOCAL (VO), VISULA (VI), REDE (RE) | 
INTERESSE HUMANO: CIN: CINEGÉTICA; XE: XERIMBABO; MS: MÉDICO‐SANITÁRIO | MIGRAÇÃO E RARIDADE: MI – 
MIGRATÓRIA; RA – RARA | ENDEMISMO: C – CERRADO; B – BRASIL ........................................................................ 484 
QUADRO 34 – ESPÉCIES AVIFAUNÍSTICAS AMEAÇADAS REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA RODOVIA 
FERDERAL BR‐364/060/MT/GO | GRAU DE AMEAÇA SENDO: NT – QUASE AMEAÇADA, LC – POUCO PREOCUPANTE, EN – 
EM PERIGO, VU – VULNERÁVEL À IUCN (2015); (2ª INSTÂNCIA) VU – VULNERÁVEL (MMA, 2014); “*” OU AM – 
AMEAÇADA NO ESTADO DO MATO GROSSO ......................................................................................................... 537 
QUADRO 35 – ESPÉCIES AVIFAUNÍSTICAS ENDÊMICAS REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA RODOVIA 
FERDERAL BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................................... 538 
QUADRO 36 – ESPÉCIES DA AVIFAUNA COM ALGUM INTERESSE HUMANO REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE 
INFLUÊNCIA DA RODOVIA FERDERAL BR‐364/060/MT/GO | TIPO DE INTERESSE: CIN – CINEGÉTICO; SAN – MÉDICO‐
SANITÁRIO; XE – XERIMBABO ............................................................................................................................ 539 
QUADRO 37 – LISTA DE MAMÍFEROS OBSERVADO DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO | 
CLASSIFICAÇÃO, ASPECTOS ECOLÓGICOS, GRAU E STATUS DE AMEAÇA DE CADA ESPÉCIE (1ª INSTÂNCIA – IUCN; 2ª INSTÂNCIA 
– MMA; 3ª INSTÂNCIA* – MATO GROSSO / GOIÁS [OU AM* PARA AMEAÇADA]) SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO; 
EN – AMEAÇADA; VU – VULNERÁVEL; NT – QUASE AMEAÇADA; LC – PREOCUPAÇÃO MENOR; NE – NÃO AVALIADA | 
HABITAT: T – TERRESTRE; SA – SUBAQUÁTICA; A – ARBORÍCOLA; SB – SEMI‐ARBORÍCOLA; AQ – AQUÁTICO; C – 
CRIPTOZÓICO; FO – FOSSORIAL; DA – DIVERSOS AMBIENTES | TIPO DE REGISTRO: VG. – VESTÍGIO; CP.: CAPTURA; VI.: 
VISUALIZAÇÃO DIRETA; AF: CÂMERA TRAP. | INTERESSE HUMANO: CIN: CINEGÉTICA; XE: XERIMBABO; MS: MÉDICO‐
SANITÁRIO | MIGRAÇÃO E RARIDADE: MI – MIGRATÓRIA; RA – RARA | ENDEMISMO: C – CERRADO; B – BRASIL ............ 546 
QUADRO 38 – ESPÉCIES DE MAMÍFEROS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO OBSERVADOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA RODOVIA FERDERAL 
BR‐364/060/MT/GO | GRAU DE AMEAÇA SENDO: NT – QUASE AMEAÇADA, LC – POUCO PREOCUPANTE, EN – EM 
PERIGO, VU – VULNERÁVEL À IUCN (2015); (2ª INSTÂNCIA) VU – VULNERÁVEL (MMA, 2014); COM “*” OU AM – 
AMEAÇADA ESTADUALMENTE ............................................................................................................................ 563 
QUADRO 39 – ESPÉCIES DA MASTOFAUNA COM ALGUM INTERESSE HUMANO REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE 
INFLUÊNCIA DA RODOVIA FERDERAL BR‐364/060/MT/GO | LEGENDA: CIN. – CINEGÉTICA; MS – MÉDICO SANITÁRIO; XE. – 
XERIMBABO .................................................................................................................................................... 564 
QUADRO 40 – DADOS BRUTOS DA FAUNA OBSERVADA ATROPELADA DURANTE OS NOVE PRIMEIROS MESES DE AMOSTRAGEM NA 
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 577 
QUADRO 41 – SETORES CENSITÁRIOS QUE INTEGRAM A ADA ........................................................................................... 606 
QUADRO 42 ‐ DISTÂNCIA EM QUILÔMETROS POR TIPO DE EMPREENDIMENTO. ..................................................................... 611 
QUADRO 43 – GRUPOS QUE PODEM SER AFETDOS PELO PROJETO DE REGULARIZAÇÃO E DUPLICAÇÃO DAS RODOVIAS BR‐
364/060/MT/GO, SEGUNDO LEVANTAMENTO DE CAMPO. ................................................................................... 633 
QUADRO 44 ‐ ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL IDENTIFICADAS NO ESTUDO ................................................................... 686 
QUADRO 45 ‐ GRUPOS DE ACTS E CATEGORIAS RELACIONADAS. ....................................................................................... 703 
QUADRO 46. SITUAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO SEGUNDO EXISTENCIA DE PLANOS DIRETORES E OUTRAS DISPOSIÇÕES 
LEGAIS DE ZONEAMENTO ................................................................................................................................... 710 

QUADRO 47 ‐ USOS DEFINIDOS NOS PLANOS DIRETORES E USOS ATUAIS NA ÁREA ONDE INSEREM‐SE AS BRS‐364/060/MT/GO . 711 
QUADRO 48 ‐ EDIFICAÇÕES OBJETO DE DESAPROPRIAÇÃO INSERIDAS NA ADA DO EMPREENDIMENTO LOCALIZADAS EM JATAÍ/GO. 739 
QUADRO 49 ‐ EDIFICAÇÕES OBJETO DE DESAPROPRIAÇÃO INSERIDAS NA ADA DO EMPREENDIMENTO LOCALIZADAS EM MINEIROS/GO.
 .................................................................................................................................................................... 740 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
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QUADRO 50 ‐ EDIFICAÇÕES OBJETO DE DESAPROPRIAÇÃO NA ADA DO EMPREENDIMENTO, EM ÁREA DE ZONA RURAL (OCUPAÇÃO 
RAREFEITA) DE SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO. .................................................................................................... 741 

QUADRO 51 ‐ ÁREA PASSÍVEL DE DESAPROPRIAÇÃO NO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO. .. 742 
QUADRO 52 ‐ ÁREA PASSÍVEL DE DESAPROPRIAÇÃO NO PERÍMETRO URBANO DE ALTO ARAGUAIA/GO. .................................... 744 
QUADRO 53 ‐ ÁREA PASSÍVEL DE DESAPROPRIAÇÃO EM ALTO ARAGUAIA/GO. .................................................................... 745 
QUADRO 54 ‐ PERÍMERTO URBANO DE ALTO GARÇAS/MT COM EDIFICAÇÕES PASSIVEIS DE DESAPROPRIAÇÃO. .......................... 746 
QUADRO 55 ‐ EDIFICAÇÕES PASSÍVEIS DE DESAPROPRIAÇÃO EM ÁREA POUCO ADENSADA EM PEDRA PRETA/MT. ....................... 748 
QUADRO 56 ‐ EDIFICAÇÕES PASSÍVEIS DE DESAPROPRIAÇÃO NO PERÍMETRO URBANO DE PEDRA PRETA/MT .............................. 748 
QUADRO 57 ‐ EDIFICAÇÕES PASSÍVEIS DE DESAPROPRIAÇÃO EM ÁREA POUCO ADENSADA DE RONDONÓPOLIS/MT. ..................... 749 
QUADRO 58 ‐ CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS QUE FORMAM A ADA DO PROJETO DE REGULARIZAÇÃO E DUPLICAÇÃO DAS RODOVIAS BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 772 
QUADRO 59 ‐ MOTIVOS DO POSICIONAMENTO SOBRE A DUPLICAÇÃO ................................................................................ 792 
QUADRO 60 ‐ ASPECTOS POSITIVOS DO PROJETO DE DUPLICAÇÃO ...................................................................................... 793 
QUADRO 61 ‐ ASPECTOS NEGATIVOS DO PROJETO DE DUPLICAÇÃO .................................................................................... 794 
QUADRO 62 ‐ INSTITUIÇÕES ENTREVISTADAS NOS MUNICÍPIOS INTERCEPTADOS PELAS OBRAS DE REGULARIZAÇÃO E DUPLICAÇÃO DA 
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 796 

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 1 – ARTICULAÇÃO E DADOS COMPLEMENTARES DAS REGIÕES COM EXISTÊNCIA DE CORREDORES FUNCIONAIS E INDICAÇÕES DE 
CORREDORES DE VEGETAÇÃO ENTRE REMANESCENTES COMO ÁREA DE TRÂNSITO PARA A FAUNA (RESOLUÇÃO CONAMA 

09/96), INTERCEPTADAS PELA RODOVIA 364/060/MT/GO. ................................................................................... 67 
TABELA 2 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS, DISCRIMINADOS POR FITOFISIONOMIAS, UTILIZADOS PARA ALOCAÇÃO E MEDIÇÃO DAS 
PARCELAS. LEGENDA: DAP = DIÂMETRO A ALTURA DO PEITO; DB = DIÂMETRO DA BASE. ................................................. 86 

TABELA 3 – LOCALIZAÇÃO DAS PARCELAS AMOSTRADAS POR FITOFISIONOMIA NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. .................... 88 
TABELA 4 – ABORDAGEM METODOLÓGICA APLICADA PARA A FITOFISIONOMIA VEREDA. LEGENDA: CAP = CIRCUNFERÊNCIA À ALTURA 
DO PEITO, DAP = DIÂMETRO À ALTURA DO PEITO. ................................................................................................... 90 

TABELA 5 ‐LOCALIZAÇÃO DOS TALHÕESS DE VERREDAS LOCALIZADAS NA FAIXA DE DOMÍNIO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. .. 91 
TABELA 6 ‐ CLASSES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E ESTÁGIOS DE SUCESSÃO POR FITOFISIONOMIAS REGISTRADAS NA AE DA RODOVIA 
BR‐364/060/MT/GO. .................................................................................................................................. 100 
TABELA 7 – ÁREA E NÚMERO DE FRAGMENTOS POR FITOFISIONOMIA.................................................................................. 105 
TABELA 8 – PROGNÓSTICO PARA A DISTRIBUIÇÃO DE ÁREA E NÚMERO DE FRAGMENTOS POR FITOFISIONOMIA. ........................... 107 
TABELA 9 ‐ ÁREA E VOLUME DE MATERIAL LENHOSO PARA CADA CLASSE DE USO E COBERTURA DO SOLO DENTRO DAS APP’S 
LOCALIZADAS NA AE DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ..................................................................................... 111 

TABELA 10 ‐ ESTÁGIO SUCESSIONAL E ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS APPS LOCALIZADAS NA AE DA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. LEGENDA: NS* = NÃO SE APLICA. .......................................................................................... 112 
TABELA 11 ‐ LISTA DE ESPÉCIES VEGETAIS REGISTRADAS NA AE DA BR‐364/060/MT/GO E IDENTIFICADAS POR NOME CIENTÍFICO, 
NOME POPULAR, FAMÍLIA, HÁBITO, ORIGEM, FORMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO (IUCN/CNCFLORA) E ORIGEM DO DADO 

(CAMINHAMENTO FLORISTICO, UNIDADE AMOSTRAL E/OU DADOS SECUNDÁRIOS). LEGENDA: FORMAÇÃO: FLO=FLORESTAL, 
SAV=SAVÂNICA, SR=SEM REFERÊNCIA;  ORIGEM DO DADO: (1) OESTREICH FILHO, 2014; (2) PINTO E DU VALL, 2005; (3) 

VILA NOVA, 2008; (4) OLIVEIRA‐FILHO, 1989; (5) LOVERDE‐OLIVEIRA, 2010; (6) MRS ESTUDOS AMBIENTAIS, 2015(A); 
(7) MRS ESTUDOS AMBIENTAIS, 2015(B); (8) MRS ESTUDOS AMBIENTAIS, 2014(A); (9) MRS ESTUDOS AMBIENTAIS, 
2014(B); (10) SEMA‐MT (NO PRELO); (11) CARNEIRO ET AL., 2011; (12) CABACINHA E FONTES, 2014; (13) CIANCIARUSO, 
2005; (14) ASSEAVI, 2011 E (15) IBAMA, 2004. .............................................................................................. 116 
TABELA 12 ‐ ÍNDICES DE DIVERSIDADE GERAL E POR PARCELA, CALCULADOS PARA O CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À 
FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO. N = NÚMERO TOTAL DE INDIVÍDUOS AMOSTRADOS; S = NÚMERO DE 

ESPÉCIES AMOSTRADAS = RIQUEZA; LN(S) = H’MAX = DIVERSIDADE MÁXIMA; H’ = ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE SHANNON‐

WEAVER; C = ÍNDICE DE DOMINÂNCIA DE SIMPSON; J’ = ÍNDICE DE EQUABILIDADE DE PIELOU. ....................................... 202 
TABELA 13 ‐ ESTRUTURA HORIZONTAL DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO 
DENSO. DA = DENSIDADE ABSOLUTA DA ESPÉCIE (N/HA); DR = DENSIDADE RELATIVA DA ESPÉCIE (%); FA = FREQÜÊNCIA 

ABSOLUTA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL; FR = FREQÜÊNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL (%); DOA 

= DOMINÂNCIA ABSOLUTA DA ESPÉCIE (M²/HA); DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE (%); VC = VALOR DE COBERTURA DA 
ESPÉCIE; VC(%) = VALOR DE COBERTURA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE; VI = VALOR DE IMPORTÂNCIA DA ESPÉCIE; VI(%) = VALOR 

DE IMPORTÂNCIA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE. ......................................................................................................... 205 

TABELA 14 ‐ PARÂMETROS QUE REPRESENTAM A ESTRUTURA VERTICAL E POSIÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DA FITOFISIONOMIA CERRADO 
SENTIDO RESTRITO DENSO AMOSTRADA NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. .................................. 210 

TABELA 15 ‐ INDIVÍDUOS POR HECTARE (N/HA), FUSTES POR HECTARE (F/HA), ÁREA BASAL POR HECTARE (G M²/HA), VOLUME DE 
LENHA POR HECTARE (VLEN M³/HA), VOLUME DE TORA POR HECTARE (VTOR M³/HA) E VOLUME TOTAL POR HECTARE (VT 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
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M³/HA), ESTIMADOS PARA AS ESPÉCIES ENCONTRADAS NO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA 

CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO, LOCALIZADAS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ................... 214 

TABELA 16 ‐ INDIVÍDUOS (N), FUSTES (F), ÁREA BASAL (G), VOLUME DE LENHA (VLEN M³), VOLUME DE TORA (VTOR M³) E VOLUME 
TOTAL (VT), POR ESPÉCIE, ESTIMADOS PARA ÁREA TOTAL (690,47 HA) DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À 

FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO.

 .................................................................................................................................................................... 217 
TABELA 17 ‐ PARÂMETROS ESTATÍSTICOS CALCULADOS PARA A VARIÁVEL VOLUME DA AMOSTRAGEM CASUAL SIMPLES REALIZADA NO 
CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO, LOCALIZADOS NA AE PARA 

A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ........................................................................................................ 220 

TABELA 18 ‐ ÍNDICES DE DIVERSIDADE GERAL E POR PARCELA, CALCULADOS PARA O CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À 
FITOFISIONOMIA CERRADO SENTISO RESTRITO RALO. N = NÚMERO TOTAL DE INDIVÍDUOS AMOSTRADOS; S = NÚMERO DE 

ESPÉCIES AMOSTRADAS = RIQUEZA; LN(S) = H’MAX = DIVERSIDADE MÁXIMA; H’ = ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE SHANNON‐

WEAVER; C = ÍNDICE DE DOMINÂNCIA DE SIMPSON; J’ = ÍNDICE DE EQUABILIDADE DE PIELOU. ....................................... 221 
TABELA 19 ‐ ESTRUTURA HORIZONTAL DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO 
RALO. DA = DENSIDADE ABSOLUTA DA ESPÉCIE (N/HA); DR = DENSIDADE RELATIVA DA ESPÉCIE (%); FA = FREQÜÊNCIA 

ABSOLUTA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL; FR = FREQÜÊNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL (%); DOA 

= DOMINÂNCIA ABSOLUTA DA ESPÉCIE (M²/HA); DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE (%); VC = VALOR DE COBERTURA DA 
ESPÉCIE; VC(%) = VALOR DE COBERTURA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE; VI = VALOR DE IMPORTÂNCIA DA ESPÉCIE; VI(%) = VALOR 

DE IMPORTÂNCIA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE. ......................................................................................................... 224 

TABELA 20 ‐ PARÂMETROS QUE REPRESENTAM A ESTRUTURA VERTICAL E POSIÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DA FITOFISIONOMIA CERRADO 
SENTIDO RESTRITO RALO AMOSTRADA NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ......................... 228 

TABELA 21 ‐ INDIVÍDUOS POR HECTARE (N/HA), FUSTES POR HECTARE (F/HA), ÁREA BASAL POR HECTARE (G M²/HA), VOLUME DE 
LENHA POR HECTARE (VLEN M³/HA), VOLUME DE TORA POR HECTARE (VTOR M³/HA) E VOLUME TOTAL POR HECTARE (VTCC 

M³/HA), ESTIMADOS PARA AS ESPÉCIES ENCONTRADAS NO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA 

CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO, LOCALIZADAS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ..................... 232 

TABELA 22 ‐ INDIVÍDUOS (N), FUSTES (F), ÁREA BASAL (G), VOLUME DE LENHA (VLEN M³), VOLUME DE TORA (VTOR M³) E VOLUME 
TOTAL, POR ESPÉCIE, ESTIMADOS PARA ÁREA TOTAL (835,94 HA) DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À 

FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO.

 .................................................................................................................................................................... 234 
TABELA 23 ‐ PARÂMETROS ESTATÍSTICOS CALCULADOS PARA A VARIÁVEL VOLUME DA AMOSTRAGEM CASUAL SIMPLES REALIZADA NO 
CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO, LOCALIZADOS NA AE PARA A 

DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ........................................................................................................... 237 

TABELA 24 ‐ ÍNDICES DE DIVERSIDADE GERAL E POR PARCELA, CALCULADOS PARA O CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À 
FITOFISIONOMIA CERRADÃO. N = NÚMERO TOTAL DE INDIVÍDUOS AMOSTRADOS; S = NÚMERO DE ESPÉCIES AMOSTRADAS = 

RIQUEZA; LN(S) = H’MAX = DIVERSIDADE MÁXIMA; H’ = ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE SHANNON‐WEAVER; C = ÍNDICE DE 

DOMINÂNCIA DE SIMPSON; J’ = ÍNDICE DE EQUABILIDADE DE PIELOU. ........................................................................ 238 

TABELA 25 ‐ ESTRUTURA HORIZONTAL DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA CERRADÃO. DA = 
DENSIDADE ABSOLUTA DA ESPÉCIE (N/HA); DR = DENSIDADE RELATIVA DA ESPÉCIE (%); FA = FREQÜÊNCIA ABSOLUTA DA 

ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL; FR = FREQÜÊNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL (%); DOA = 

DOMINÂNCIA ABSOLUTA DA ESPÉCIE (M²/HA); DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE (%); VC = VALOR DE COBERTURA DA 

ESPÉCIE; VC(%) = VALOR DE COBERTURA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE; VI = VALOR DE IMPORTÂNCIA DA ESPÉCIE; VI(%) = VALOR 

DE IMPORTÂNCIA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE. ......................................................................................................... 241 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

TABELA 26 ‐ PARÂMETROS QUE REPRESENTAM A ESTRUTURA VERTICAL E POSIÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DA FITOFISIONOMIA CERRADÃO 
AMOSTRADA NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ..................................................................... 247 

TABELA 27 ‐ INDIVÍDUOS POR HECTARE (N/HA), FUSTES POR HECTARE (F/HA), ÁREA BASAL POR HECTARE (G M²/HA), VOLUME DE 
LENHA POR HECTARE (VLEN M³/HA), VOLUME DE TORA POR HECTARE (VTOR M³/HA) E VOLUME TOTAL POR HECTARE (VTCC 

M³/HA), ESTIMADOS PARA AS ESPÉCIES ENCONTRADAS NO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA 

CERRADÃO, LOCALIZADAS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ...................................................... 252 

TABELA 28 ‐ INDIVÍDUOS (N), FUSTES (F), ÁREA BASAL (G), VOLUME DE LENHA (VLEN M³), VOLUME DE TORA (VTOR M³) E VOLUME 
TOTAL, POR ESPÉCIE, ESTIMADOS PARA ÁREA TOTAL (197,72 HA) DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À 

FITOFISIONOMIA CERRADÃO, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ............................. 256 

TABELA 29 ‐ PARÂMETROS ESTATÍSTICOS CALCULADOS PARA A VARIÁVEL VOLUME DA AMOSTRAGEM CASUAL SIMPLES REALIZADA NO 
CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA CERRADÃO, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐

364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 260 
TABELA 30 ‐ ÍNDICES DE DIVERSIDADE GERAL E POR PARCELA, CALCULADOS PARA O CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À 
FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL. N = NÚMERO TOTAL DE INDIVÍDUOS AMOSTRADOS; S = NÚMERO DE ESPÉCIES 

AMOSTRADAS = RIQUEZA; LN(S) = H’MAX = DIVERSIDADE MÁXIMA; H’ = ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE SHANNON‐WEAVER; C = 

ÍNDICE DE DOMINÂNCIA DE SIMPSON; J’ = ÍNDICE DE EQUABILIDADE DE PIELOU. .......................................................... 261 

TABELA 31 ‐ ESTRUTURA HORIZONTAL DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL. DA 
= DENSIDADE ABSOLUTA DA ESPÉCIE (N/HA); DR = DENSIDADE RELATIVA DA ESPÉCIE (%); FA = FREQÜÊNCIA ABSOLUTA DA 
ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL; FR = FREQÜÊNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL (%); DOA = 

DOMINÂNCIA ABSOLUTA DA ESPÉCIE (M²/HA); DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE (%); VC = VALOR DE COBERTURA DA 

ESPÉCIE; VC(%) = VALOR DE COBERTURA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE; VI = VALOR DE IMPORTÂNCIA DA ESPÉCIE; VI(%) = VALOR 

DE IMPORTÂNCIA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE. ......................................................................................................... 264 

TABELA 32 ‐ PARÂMETROS QUE REPRESENTAM A ESTRUTURA VERTICAL E POSIÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DA FITOFISIONOMIA FLORESTA 
ESTACIONAL AMOSTRADA NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. .................................................... 267 

TABELA 33 ‐ INDIVÍDUOS POR HECTARE (N/HA), FUSTES POR HECTARE (F/HA), ÁREA BASAL POR HECTARE (G M²/HA), VOLUME DE 
LENHA POR HECTARE (VLEN M³/HA), VOLUME DE TORA POR HECTARE (VTOR M³/HA) E VOLUME TOTAL POR HECTARE (VTCC 

M³/HA), ESTIMADOS PARA AS ESPÉCIES ENCONTRADAS NO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA 

FLORESTA ESTACIONAL, LOCALIZADAS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ..................................... 270 

TABELA 34 ‐ INDIVÍDUOS (N), FUSTES (F), ÁREA BASAL (G), VOLUME DE LENHA (VLEN M³), VOLUME DE TORA (VTOR M³) E VOLUME 
TOTAL, POR ESPÉCIE, ESTIMADOS PARA ÁREA TOTAL (270,53 HA) DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À 

FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. .............. 272 

TABELA 35 ‐ PARÂMETROS ESTATÍSTICOS CALCULADOS PARA A VARIÁVEL VOLUME DA AMOSTRAGEM CASUAL SIMPLES REALIZADA NO 
CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL, LOCALIZADOS NA AE PARA A 

DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ........................................................................................................... 275 

TABELA 36 ‐ ÍNDICES DE DIVERSIDADE GERAL E POR PARCELA, CALCULADOS PARA O CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À 
FITOFISIONOMIA MATA DE GALEIRA/CILIAR. N = NÚMERO TOTAL DE INDIVÍDUOS AMOSTRADOS; S = NÚMERO DE ESPÉCIES 

AMOSTRADAS = RIQUEZA; LN(S) = H’MAX = DIVERSIDADE MÁXIMA; H’ = ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE SHANNON‐WEAVER; C = 

ÍNDICE DE DOMINÂNCIA DE SIMPSON; J’ = ÍNDICE DE EQUABILIDADE DE PIELOU. .......................................................... 276 

TABELA 37 ‐ ESTRUTURA HORIZONTAL DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR. 
DA = DENSIDADE ABSOLUTA DA ESPÉCIE (N/HA); DR = DENSIDADE RELATIVA DA ESPÉCIE (%); FA = FREQÜÊNCIA ABSOLUTA DA 
ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL; FR = FREQÜÊNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL (%); DOA = 

DOMINÂNCIA ABSOLUTA DA ESPÉCIE (M²/HA); DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE (%); VC = VALOR DE COBERTURA DA 

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ESPÉCIE; VC(%) = VALOR DE COBERTURA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE; VI = VALOR DE IMPORTÂNCIA DA ESPÉCIE; VI(%) = VALOR 

DE IMPORTÂNCIA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE. ......................................................................................................... 279 

TABELA 38 ‐ PARÂMETROS QUE REPRESENTAM A ESTRUTURA VERTICAL E POSIÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DA FITOFISIONOMIA MATA DE 
GALERIA/CILIAR AMOSTRADA NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ................................................. 283 

TABELA 39 ‐ INDIVÍDUOS POR HECTARE (N/HA), FUSTES POR HECTARE (F/HA), ÁREA BASAL POR HECTARE (G M²/HA), VOLUME DE 
LENHA POR HECTARE (VLEN M³/HA), VOLUME DE TORA POR HECTARE (VTOR M³/HA) E VOLUME TOTAL POR HECTARE (VTCC 

M³/HA), ESTIMADOS PARA AS ESPÉCIES ENCONTRADAS NO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA MATA 

DE GALERIA/CILIAR, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ........................................... 287 

TABELA 40 ‐ INDIVÍDUOS (N), FUSTES (F), ÁREA BASAL (G), VOLUME DE LENHA (VLEN M³), VOLUME DE TORA (VTOR M³) E VOLUME 
TOTAL, POR ESPÉCIE, ESTIMADOS PARA ÁREA TOTAL (1.479,96 HA) DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À 

FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ............ 289 

TABELA 41 ‐ PARÂMETROS ESTATÍSTICOS CALCULADOS PARA A VARIÁVEL VOLUME DA AMOSTRAGEM CASUAL SIMPLES REALIZADA NO 
CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR, LOCALIZADOS NA AE PARA A 

DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ........................................................................................................... 292 

TABELA 42 ‐ ESTRUTURA HORIZONTAL DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA VEREDA. DA = DENSIDADE 
ABSOLUTA DA ESPÉCIE (N/HA); DR = DENSIDADE RELATIVA DA ESPÉCIE (%); DOA = DOMINÂNCIA ABSOLUTA DA ESPÉCIE 

(M²/HA); DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE (%); VC = VALOR DE COBERTURA DA ESPÉCIE; VC(%) = VALOR DE 
COBERTURA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE. ................................................................................................................ 293 

TABELA 43 ‐ PARÂMETROS QUE REPRESENTAM A ESTRUTURA VERTICAL E POSIÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DO CENSO REALIZADO NA 
FITOFISIONOMIA VEREDA LOCALIZADAS NA FAIXA DE DOMÍNIO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. .............................. 295 

TABELA 44 ‐ INDIVÍDUOS POR HECTARE (N/HA), ÁREA BASAL POR HECTARE (G M²/HA), VOLUME DE LENHA POR HECTARE (VLEN 
M³/HA), VOLUME DE TORA POR HECTARE (VTOR M³/HA) E VOLUME TOTAL POR HECTARE (VT M³/HA), ESTIMADOS PARA AS 

ESPÉCIES ENCONTRADAS NO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA VEREDA, LOCALIZADOS NA FAIXA DE 

DOMÍNIO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. .................................................................................................... 297 

TABELA 45 ‐ INDIVÍDUOS (N), ÁREA BASAL (G), VOLUME DE LENHA (VLEN M³), VOLUME DE TORA (VTOR M³) E VOLUME TOTAL, POR 
ESPÉCIE, CALCULADOS PARA ÁREA TOTAL (18,8791 HA) REFERENTE AO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À 

FITOFISIONOMIA VEREDA, LOCALIZADOS NA FAIXA DE DOMÍNIO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ............................ 298 

TABELA 46 – RESUMO DO LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO. ....................................................................................... 300 
TABELA 47 – RESUMO DO LEVANTAMENTO VOLUMÉTRICO. ............................................................................................. 300 
TABELA 48 – ASPECTOS FÍSICO‐QUÍMICOS DA ÁGUA AVALIADOS NOS PONTOS DE AMOSTRAGEM DA FAUNA AQUÁTICA NA ÁREA DE 
INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO | LEGENDA: L1 = LIMITE ESTABELECIDO PELA RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005 
CLASSE II – ÁGUAS DOCES ................................................................................................................................. 310 
TABELA 49 – ABUNDÂNCIA TOTAL E RELATIVA DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS REGISTRADOS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA 
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 416 
TABELA 50 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA ANUROFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA ............................................................................................. 438 
TABELA 51 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA ANUROFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE ARMADILHA DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA (PITFALL TRAP) ................................. 443 
TABELA 52 – ESPÉCIES ANUROFAUNÍSTICAS AMEAÇADAS REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA RODOVIA 
FERDERAL BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................................... 449 
TABELA 53 – ESPÉCIES ANUROFAUNÍSTICAS ENDÊMICAS REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA RODOVIA 
FERDERAL BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................................... 449 

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

TABELA 54 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA REPTILIOFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA ............................................................................................. 466 
TABELA 55 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA REPTILIOFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE ARMADILHA DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA (PITFALL TRAP) ................................. 470 
TABELA 56 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA REPTILIOFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE TRANSECÇÃO (MAPEAMENTO DE PRAIAS) ....................................................... 473 
TABELA 57 – ESPÉCIES REPTILIOFAUNÍSTICAS ENDÊMICAS REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA RODOVIA 
FERDERAL BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................................... 478 
TABELA 58 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA AVIFAUNA OCORRENTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE ÍNDICE PONTUAL DE ABUNDÂNCIA ................................................................. 509 
TABELA 59 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA AVIFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE ARMADILHA DE REDES DE NEBLINA (MYST NET) .............................................. 531 
TABELA 60 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA AVIFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE ARMADILHA DE REDES DE NEBLINA (MYST NET) .............................................. 532 
TABELA 61 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA AVIFAUNA OCORRENTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE ARMADILHA DE REDES DE NEBLINA (MYST NET) .............................................. 533 
TABELA 62 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) GERAL DA MASTOFAUNA OCORRENTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 556 
TABELA 63 – FAUNA ATROPELADA REGISTRADA NA BR‐364/MT/GO / GRAU E STATUS DE AMEAÇA DE CADA TÁXON SENDO: CR – 
CRITICAMENTE EM PERIGO; EN – AMEAÇADA; VU – VULNERÁVEL; NT – QUASE AMEAÇADA; LC – PREOCUPAÇÃO MENOR; 
NE – NÃO AVALIADA (* AMEAÇAS NACIONAIS – MMA, 2014) .............................................................................. 569 
TABELA 64 – ABUNDÂNCIA MENSAL ABSOLUTA, RELATIVA E MÉDIA POR CLASSE OBSERVADA ATROPELADA DURANTE O 
MONITORAMENTO DA FAUNA ATROPELADA NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/060/MT/GO ......................................... 571 
TABELA 65 ‐ POPULAÇÃO RESIDENTE E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO 618 
TABELA 66 ‐ GRAU DE URBANIZAÇÃO, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA  FEDERAÇÃO 
SELECIONADAS E BRASIL .................................................................................................................................... 621 

TABELA 67 ‐ TAXA MÉDIA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO (% A.A.), POR DECÊNIO E TOTAL DA SÉRIE HISTÓRICA, 
SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO ......................................................................................................... 622 

TABELA 68 ‐ TAXA MÉDIA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO (% A.A.), POR DECÊNIO E SITUAÇÃO DE DOMICÍLIO, 
SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ................................... 623 

TABELA 69 ‐ RAZÃO DE SEXO, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO ........................................................... 625 
TABELA 70 ‐ PROPORÇÃO DE MENORES DE 5 ANOS DE IDADE NA POPULAÇÃO (%), POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE 
ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ................................................................................... 627 
TABELA 71 ‐ PROPORÇÃO DE IDOSOS NA POPULAÇÃO (%), POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA 
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ................................................................................................................... 628 
TABELA 72 ‐ RAZÃO DE DEPENDÊNCIA, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO 
SELECIONADAS E BRASIL .................................................................................................................................... 629 

TABELA 73 ‐ PESSOAS NÃO NATURAIS DO MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA E DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE RESIDÊNCIA SEGUNDO 
MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ................................................. 630 
TABELA 74 ‐ PESSOAS QUE TINHAM MENOS DE 10 ANOS ININTERRUPTOS DE RESIDÊNCIA NO MUNICÍPIO, POR TEMPO ININTERRUPTO DE 
RESIDÊNCIA NO MUNICÍPIO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL

 .................................................................................................................................................................... 630 

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

TABELA 75 ‐ DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL (%) DAS PESSOAS QUE TINHAM MENOS DE 10 ANOS ININTERRUPTOS DE RESIDÊNCIA NO 
MUNICÍPIO, POR TEMPO ININTERRUPTO DE RESIDÊNCIA NO MUNICÍPIO,  SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES 

DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ............................................................................................................... 631 

TABELA 76 ‐ MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRUPOS DE CAUSAS (%), SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E  UNIDADES 
DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ‐ 2016 ................................................................................................................ 637 

TABELA 77 ‐ TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO .................................... 638 
TABELA 78 ‐ TAXA DE INCIDÊNCIA (CASOS POR 100 MIL HAB.) E NÚMERO DE ÓBITOS DE DENGUE,  POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA 
ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS .................................................................................. 640 
TABELA 79 ‐ INDICADORES EPIDEMIÓLOGICOS DA LEISHMANIOSE VISCERAL,  POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E 
UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ............................................................................................................ 642 
TABELA 80 ‐ INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DA SÍFILIS CONGÊNITA, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E 
UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ............................................................................................................ 643 
TABELA 81 ‐ INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DA AIDS,  POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA 
FEDERAÇÃO SELECIONADAS ................................................................................................................................ 645 
TABELA 82 ‐ UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, POR SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO, SEGUNDO MUNICÍPIOS 
DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ‐ 2016 ................................................................... 651 

TABELA 83 ‐ ESTABELECIMENTOS DE MÉDIA COMPLEXIDADE E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, POR TIPO DE ATENDIMENTO, 
SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ‐ 2016 ................................... 653 

TABELA 84 ‐ ESTABELECIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, POR TIPO DE ATENDIMENTO, SEGUNDO 
MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ‐ 2016 ................................................. 655 
TABELA 85 ‐ LEITOS DE INTERNAÇÃO, POR TIPO DE ATENDIMENTO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA 
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2016 ......................................................................................................... 655 
TABELA 86 ‐ ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO BÁSICA, POR TIPO DE REDE, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES 
DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ‐ 2014 ................................................................................................................ 657 

TABELA 87 ‐ PROPORÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO BÁSICA, POR ETAPA, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E 
UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ‐ 2014 .................................................................................................. 657 
TABELA 88 ‐ DOMICÍLIOS E MORADORES E A PROPORÇÃO DE DOMICÍLIOS E MORADORES EM ÁREAS URBANAS, SEGUNDO MUNICÍPIOS 
DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2010 ....................................................... 664 

TABELA 89 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES URBANOS COM REDE GERAL DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO ....................................................... 666 

TABELA 90 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES RURAIS, POR FORMA DE ABASTECIMENTO 
DE ÁGUA, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2010 ........... 667 

TABELA 91 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES URBANOS COM REDE GERAL DE 
ESGOTAMENTO SANITÁRIO OU PLUVIAL, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO 

SELECIONADAS ................................................................................................................................................ 668 

TABELA 92 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES RURAIS, POR TIPO DE ESGOTAMENTO 
SANITÁRIO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2010 ........ 669 

TABELA 93 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES URBANOS COM SERVIÇO DE COLETA DE 
RESÍDUOS SÓLIDOS, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ...... 670 

TABELA 94 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES RURAIS, POR DESTINO DOS RESÍDUOS 
SÓLIDOS, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ....................... 671 

TABELA 95 ‐ FROTA DE VEÍCULOS, POR TIPO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO – 2016 ........................................... 672 

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TABELA 96 ‐ SERVIÇOS DE TRANSPORTE EXISTENTES, POR TIPO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO – 2012. ................. 674 
TABELA 97 ‐ DELEGACIAS EXISTENTES, POR TIPO DE ATENDIMENTO OU ESPECIALIZAÇÃO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO – 
2014 ............................................................................................................................................................ 675 
TABELA 98 ‐ OUTRAS ESTRUTURAS DE SEGURANÇA PÚBLICA, POR TIPO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO – 2014 ....... 676 
TABELA 99 ‐ ACESSOS DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA 
ÁREA DE ESTUDO ‐ 2015 .................................................................................................................................. 676 
TABELA 100 ‐ ACESSOS DO SERVIÇO TELEFÔNICO MÓVEL PESSOAL E DENSIDADE (ACESSOS POR HABITANTES) SEGUNDO UNIDADES DA 
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2015 ......................................................................................................... 678 
TABELA 101 ‐ PRESTADORAS DE SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO ‐ 2014 ................. 679 
TABELA 102 ‐ ACESSOS DO SERVIÇO DE INTERNET E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO – 
2016 ............................................................................................................................................................ 679 
TABELA 103 ‐ ACESSOS DO SERVIÇO DE TV POR ASSINATURA E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE 
ESTUDO ‐ 2016 .............................................................................................................................................. 680 
TABELA 104 – IDHM RENDA, LONGEVIDADE E EDUCAÇÃO – 1991, 2000 E 2010 DOS MUNICÍPIOS MATO‐GROSSENSES ............ 683 
TABELA 105 – IDHM RENDA, LONGEVIDADE E EDUCAÇÃO – 1991, 2000 E 2010 DOS MUNICÍPIOS GOIANOS ......................... 685 
TABELA 106 ‐ PARTICIPAÇÃO (%) DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, POR SETORES DA INDÚSTRIA, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA 
DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2012 .................................................................... 692 

TABELA 107 ‐ PARTICIPAÇÃO (%) DOS EMPREGOS FORMAIS INDUSTRIAIS, POR SETORES DA INDÚSTRIA, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA 
ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2012 ........................................................... 692 
TABELA 108 ‐ PARTICIPAÇÃO (%) DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, POR SUBSETORES DA INDÚSTRIA, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA 
ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2012. .......................................................... 693 
TABELA 109 ‐ PARTICIPAÇÃO (%) DOS EMPREGOS INDUSTRIAIS, POR SUBSETORES DA INDÚSTRIA, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE 
ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2012 ....................................................................... 694 
TABELA 110 ‐ PARTICIPAÇÃO (%) DOS ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS, POR SUBSETORES, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE 
ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2012 ........................................................................ 694 
TABELA 111 ‐ ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS, POR TIPO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA 
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2006 ........................................................................................................ 695 
TABELA 112 ‐ ÁREA DOS ESTABELEIMENTOS AGROPECUÁRIOS, POR TIPO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA 
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2007 ........................................................................................................ 696 
TABELA 113 ‐ PESSOAL OCUPADO, POR TIPO DE ESTABELECIMENTO AGROPECUÁRIO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, 
UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2007 ..................................................................................... 697 
TABELA 114 ‐ PRESTADORES DE SERVIÇO TURISTICO NA ÁREA DE ESTUDO, 2014 E 2015 ...................................................... 704 
TABELA 115 ‐ CARACTERÍSTICA DOS EMPREGOS NO TURISMO NA REGIÃO CENTRO‐OESTE – 2012 E 2013 ............................... 704 
TABELA 116 ‐ PARTICIPAÇÃO RELATIVA DAS ACTS NA ECONOMIA DOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO .................................. 705 
TABELA 117 ‐ ESTABELECIMENTOS E EMPREGOS NAS ATIVIDADES CARACTERÍSTICAS DO TURISMO (ACTS), POR ANO, SEGUNDO 
MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO,  UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2014 ..................................... 705 
TABELA 118 ‐ MIGRAÇÃO PENDULAR, POR TIPO DE MOVIMENTO, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES 
DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ............................................................................................................... 722 

TABELA 119 – LEVANTAMENTO E MAPEAMENTOS DE VIAS INTERCEPTADAS PELO EMPREENDIMENTO ....................................... 724 
TABELA 120 – ESTIMATIVA DAS EDIFICAÇÕES DA FAIXA DE DOMÍNIO PASSÍVEIS DE DESAPROPRIAÇÃO ........................................ 737 
TABELA 121 ‐ CERTIDÕES EXPEDIDAS ÀS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS (CRQS) ........................................ 753 

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TABELA 122 ‐ RELAÇÃO DE PROCESSOS DE REGULARIZAÇÃO DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS ABERTOS NO INCRA EM 
MINEIROS/GO. .............................................................................................................................................. 754 
TABELA 123 ‐ PROJETOS DE ASSENTAMENTOS NA ÁREA DE ESTUDO‐ INCRA/SR‐04/SR ‐ 13 ............................................... 769 
TABELA 124 ‐ CARACTERIZAÇÃO DOS ACAMPAMENTOS EXISTENTES NA ADA DO PROJETO DE DUPLICAÇÃO DAS RODOVIAS BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 780 
TABELA 125 ‐ POPULAÇÃO E DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES LOCALIZADOS NO ENTORNO IMEDIATO DA ADA – SETORES 
CENSITÁRIOS INTERCEPTADOS PELO PROJETO DE REGULARIZAÇÃO E DUPLICAÇÃO DAS RODOVIAS BR‐364/060/MT/GO. ... 786 

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1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Quadro 1- Identificação do Empreendedor


Empreendedor EPL – EMPRESA DE PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA S.A.
CNPJ 15.763.423/0001-30
CTF IBAMA 5626330
Edifício Parque Cidade Corporate – Torre C, SCS
Endereço Quadra 9, Lote C, 7º e 8º andares
CEP: 70.308-200
Cidade Brasília / DF
Telefone (61) 3426-3700
Representante Legal José Carlos Medaglia Filho
E-mail presidencia@epl.gov.br
Contato Juliana Karina Pereira Silva
Telefone (61) 3426-3724
E-mail juliana.pereira@epl.gov.br

Quadro 2- Identificação da Empresa Consultora


Empresa
MRS ESTUDOS AMBIENTAIS LTDA.
Consultora
CNPJ-MF 94.526.480/0001-72
CREA/RS 82.171
CTF-IBAMA 196.572
Matriz: Av. Praia de Belas nº 2.174, Ed. Centro Profissional Praia de Belas, 4º andar,
sala 403. Bairro Menino de Deus, Porto Alegre- RS. CEP: 90.110-001
Endereço
Filial: SRTVS Quadra 701, Bloco O, Ed. Centro Multiempresarial, entrada A, Sala
504, Brasília – DF. CEP: 70.340-000
Matriz: (51) 3029-0068
Fone/Fax
Filial: (61) 3575-8999
E-mail mrs@mrsambiental.com.br
Representante Legal Alexandre Nunes da Rosa (CPF: 339.761.041-91)
Contato Alexandre Nunes da Rosa – Sócio Diretor Executivo
Fone/ Fax (61) 3575-8999
E-mail alexandre.rosa@mrsambiental.com.br

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2 IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

Quadro 3 - Identificação da Equipe Técnica Responsável


Nome Função Registro Profissional CTF/IBAMA

Coordenação Geral
66.876/D
Alexandre Nunes da Rosa Geólogo 225.743
CREA-RS
Coordenação Técnica
15.189/D
Helena Maia de A. Figueiredo Engenheira Florestal 2.235.332
CREA-DF
Coordenação do Projeto

Marco Antônio de Souza 12.070/D


Engenheiro Florestal 467.009
Salgado CREA-DF
Coordenação do Meio Físico
12.015/D
Fabiano Oliveira Mingati Engenheiro Civil 5.190.821
CREA-DF
Coordenação do Meio Biótico
28.893/03
Roger Borges da Silva Biólogo 1.920.851
CRBio
Coordenação do Meio Socioeconômico

Jana Alexandra Oliveira da Silva Cientista Social - 485.421

Coordenação do Geoprocessamento
19.651/D
Rafael Viana de Sousa Engenheiro Ambiental 5.477.400
CREA-DF
Coordenação dos Estudos Arqueológicos

Sergia Meire da Silva Arqueóloga - 6.233.563

Equipe Técnica Multidisciplinar

Guilherme Ribeiro da Costa 76069/04-D


Biólogo Ornitólogo 4.120.344
Silva CRBio
70046/04-D
Patrícia Caroli Dias Gomes Bióloga Herpetóloga 4.697.632
CRBio
Bióloga 58500/03-D
Greice Francisco Klein Stolz 5.364.177
Ictióloga/Bentóloga CRBio

Biólogo 62930/04-D
Hugo Buratti Neto 5.041.425
Ictiólogo/Bentólogo CRBio

Luana Mizukami Borges 62407/04-D


Biólogo Mastozoólogo 2.685.669
Barcellos CRBio

Maria do Livramento de Barros


Médica veterinária 03051 CRMV/DF 6.074.877
Oliveira
12.967/D
Elisa Maria Lima Meirelles Engenheira Florestal 4.976.959
CREA-DF

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Nome Função Registro Profissional CTF/IBAMA

Sylvio de Campos Gonçalves 16.982/D


Engenheiro Agrônomo 5.566.290
Neto CREA-DF
3.729/D
Lízia do Lago Murbach Engenheira Agrônoma 2.223.461
CREA-RO
21635/D
Daniel Nascimento Rodrigues Geógrafo 6.071.442
CREA-DF
15.310/D
Wellington Mesquita de Carvalho Engenheiro Ambiental 2.207.194
CREA-DF
76.880/04-D
Rodrigo da Silva Menezes Biólogo 4.517.411
CRBiO
Verônica Kaezer da Silva Antropóloga - 5.984.773

Lana da Costa Valmor Barbosa Antropóloga - 5.699.815


21.014/D
Rhana Santos Ferreira Engenheira Civil 6.003.026
CREA - DF
Patrícia Fernanda Pereira
Arqueóloga - 6.317.812
Rodrigues
Thiago Firmino de Santana Historiador - 6.042.937

Advaldo Dias do Prado Biólogo 033052/4 CRBiO 234.111

Wlainer Silva de Paula Biólogo 57929/4 CRBiO 5.007.162

Ronaldo de Carvalho Augusto Biólogo 84183/2 CRBiO 5.368.857

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5 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

5.2 MEIO BIÓTICO

5.2.1 CARACTERIZAÇÃO DO ECOSSISTEMA

5.2.1.1 Unidades de Conservação

O conjunto de unidades de conservação de diferentes grupos (Proteção Integral e Uso


Sustentável), em diversas categorias e de diversas esferas administrativas (municipal,
estadual e federal) são denominadas de forma consensual de Áreas Protegidas, devido a
função que estes espaços desempenham nos diversos biomas brasileiros, bem como pelo
aparato legal que os estabelece, tal como a Lei 9.985/2000 (SNUC) que define a criação de
reservas ambientais destinadas à proteção e manutenção da biodiversidade.

As áreas protegidas do Brasil são um dos instrumentos legais de proteção e conservação dos
serviços ecossistêmicos, sendo passíveis de identificação e interpretação de possíveis
pressões antrópicas que estas possam vir a sofrer, em virtude de mudanças no uso e
cobertura do solo, motivado por variadas fontes de transformação dos ecossistemas.

As Unidades de Conservação (UCs) são áreas de proteção ambiental que se diferenciam no


grau de proteção e condições de uso da área. Quanto ao uso, o SNUC divide as Unidades de
Conservação em dois tipos - proteção integral e uso sustentável - definindo 12 categorias,
conforme o Quadro 4.
Quadro 4 - Categorias de Unidades de Conservação e seus usos
Proteção Integral Uso Sustentável
Estação Ecológica Área de Proteção Ambiental (APA)
Reserva Biológica Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)
Parque Estadual Reserva de Fauna
Monumento Natural Florestas Estaduais
Refúgio de Vida Silvestre Reserva Extrativista (RESEX)
- Reserva de Desenvolvimento Sustentável
- Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN)

5.2.1.1.1 Metodologia

Foram identificadas e mapeadas as Unidades de Conservação (UCs) municipais, estaduais e


federais, e suas respectivas zonas de amortecimento, localizadas em um raio mínimo de 10
km do empreendimento. Em atenção aos procedimentos previstos na Resolução CONAMA
n° 428/2010, foi informada a distância do empreendimento às UCs existentes, considerando
as suas respectivas zonas de amortecimento e a extensão da interferência direta do projeto
proposto, dentro dos limites da unidade ou na sua zona de amortecimento.

Com relação às RPPNs, pertencentes ao grupo das unidades de uso sustentável, as


poligonais (última versão) foram obtidas por meio da "Lista de RPPNs criadas", no Sistema

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Informatizado de Monitoria de RPPN (SIMRPPN)


(http://sistemas.icmbio.gov.br/simrppn/publico/, acessado em: 15/03/2016). Adicionalmente
foram consultados os órgãos estaduais e municipais que possuírem informações sobre
RPPNs em seus territórios.

As demais Unidades de Conservação do grupo de uso sustentável, assim como as de


proteção integral foram obtidas no Ministério do Meio Ambiente, no Cadastro Nacional de
Unidades de Conservação (CNUC), visto que este “...é mantido pelo MMA com a colaboração
dos Órgãos gestores federal, estaduais e municipais. Seu principal objetivo é disponibilizar
um banco de dados com informações oficiais do Sistema Nacional de Unidades de
Conservação. Neste ambiente são apresentadas as características físicas, biológicas,
turísticas, gerenciais e os dados georreferenciados das unidades de conservação."
(disponível em: http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de-ucs, acessado
em: 15/03/2016). A obtenção das informações se deu por meio do aplicativo I3Geo
(http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm., acessado em: 15/03/2016).

Adicionalmente foram realizadas consultas aos órgãos estaduais e municipais responsáveis,


salientando que a identificação, criação, implantação e administração de áreas protegidas
também é competência das respectivas esferas.

As Unidades de Conservação (UCs) consideradas para o estudo foram as que se


encontravam presentes em um raio de 10 km no entorno da rodovia BR-364/060/MT/GO,
conforme orientado pelo Termo de Referência do EIA/RIMA do empreendimento.

A identificação das UCs foi baseada em levantamento de informações cartográficas no banco


de dados espacial do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e
em secretarias do meio ambiente estaduais e municipais, a fim de identificar UCs de jurisdição
federal, estadual e municipal.

As UCs identificadas foram caracterizadas de acordo com sua esfera administrativa, grupo,
categoria e distância para o empreendimento linear. As zonas de amortecimento (ZAs) foram
definidas com base no plano de manejo das mesmas, quando existente, caso contrário se
considerou o disposto pela Resolução CONAMA 428/2010, que estabelece um raio mínimo
de 3 km como ZA de Unidades de Conservação.

Para a análise das informações e produção cartográfica foi utilizado o software Esri®
ArcMapTM 10.2. A projeção de referência geodésica utilizada foi a Universal Transversa de
Mercator (UTM), esferoide GRS 1980, datum horizontal SIRGAS2000. A escala de
apresentação utilizada para apresentação do material cartográfico foi 1:1.300.000.

5.2.1.1.2 Resultados

Na paisagem de 10 km ao redor da rodovia de estudo foram identificadas seis Unidades de


Conservação, sendo três do grupo de uso sustentável e três do grupo de proteção integral.
Dentre as unidades de uso sustentável estão a APA Rio Araguaia, Córrego Rico, Couto
Magalhães e Rio Araguainha, a APA Ribeirão Claro, Água Emendada, Paraíso e Rio
Araguainha e a APA Córrego Gordura e Córrego Boiadeiro. As unidades de proteção integral

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

são o Parque Municipal Natural Córrego Boiadeiro, o Parque Municipal das Araras e o Parque
Estadual Dom Osório Stoffel.

A APA Rio Araguaia, Córrego Rico, Couto Magalhães e Rio Araguainha, a APA Córrego
Gordura e Córrego Boiadeiro e a APA Ribeirão Claro, Água Emendada, Paraíso e Rio
Araguainha foram criadas pela a lei nº 1318/01 de 29/11/2001. Estas se encontram no
município de Alto Araguaia e estão inseridas no Bioma Cerrado, assim como o Parque
Municipal Natural Córrego Boiadeiro. O Parque Municipal Natural Córrego Boiadeiro, criado
pela Lei nº 106/01 de 29/11/01, não possui plano de manejo e se encontra em processo de
regularização fundiária.
O Parque Municipal das Araras assim como o Parque Municipal Natural Córrego Boiadeiro
não possui plano de manejo e também se encontra em processo de regularização fundiária.
Este parque, que foi criado pela a Lei nº 192/00 de 27/06/2000, se encontra no município de
Pedra Preta e está inserido no Bioma Cerrado.

O Parque Estadual Dom Osório Stoffel, criado em 2002, está localizado no município de
Rondonópolis (MT) e situado a noroeste do empreendimento com uma área de 6.422 ha sob
gestão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso (SEMA-MT). Seu objetivo
principal é promover a proteção de recursos hídricos e biodiversidade, garantindo a
movimentação das espécies pela paisagem, sendo destinada para uso público, educação e
pesquisa científica. De forma específica, esta UC se propõe a promover o ordenamento do
turismo no interior do Parque e contribuir para conservação de espécies-chaves. Estas
caracterizam-se por apresentarem requisito de habitat específico sendo muito sensível a
perturbação, porém, havendo um ambiente adequado para a permanência destas espécies,
as demais que apresentarem menor especificidade de habitat também serão conservadas. O
Plano de Manejo do Parque Estadual Dom Osório Stoffel encontra-se em processo de
elaboração e aprovação, desta forma, ainda não está disponível à consulta pública.

Dentre as espécies mais importantes das matas ciliares localizadas no Parque destacam-se
Anadenanthera sp (angicos), Apeiba tibourbou (pau-jangada), Aspidosperma spp. (perobas),
Celtis iguanaea (grão-de-galo), Enterolobium contortisiliquum (tamboril), Inga spp (ingás),
Myracrodruon urundeuva (aroeira), Streculia striata (chichá), Tabebuias spp. (ipês) e Triplaris
gardneriana (pajeú) (http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=
relatorioparametrizadoexibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=460).

As Unidades de Conservação presentes em um raio de 10 km da rodovia BR-364/060/MT/GO


podem ser visualizadas com maior detalhe no Apêndice I-C.

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Quadro 5 - Descrição da Unidade de Conservação presente no raio de 10 km ao redor da rodovia BR-


364/060/MT/GO. 

Distância da
Distância
Zona de
Esfera para a
Nome Grupo Categoria Amortecimento
Administrativa Rodovia
para a Rodovia
(m)
(m)

APA Rio Araguaia,


Área de
Córrego Rico, Couto Uso
Municipal Preservação 0 -
Magalhães e Rio Sustentável
Ambiental (APA)
Araguainha

APA Ribeirão Claro, Água Área de


Uso
Emendada, Paraíso e Rio Municipal Preservação 0 -
Sustentável
Araguainha Ambiental (APA)

Área de
APA Córrego Gordura e Uso
Municipal Preservação 0 -
Córrego Boiadeiro Sustentável
Ambiental (APA)
Parque Municipal das Proteção Parque
Municipal 723 -
Araras Integral (PI) Municipal

Parque Municipal Natural Proteção Parque


Municipal 0 0
Córrego Boiadeiro Integral (PI) Municipal

Parque Estadual Dom Proteção


Estadual Parque Estadual 8397 5397
Osório Stoffel Integral (PI)

No contexto das UCs presentes na rodovia BR-364/060/MT/GO, o impacto direto será


pequeno, uma vez que existem poucas UCs no entorno do empreendimento. No entanto,
neste cenário, os possíveis impactos indiretos às Unidades de Conservação podem ocorrer
concomitantemente e posteriormente à atração de outras atividades, sendo elas: ocupação
de terras e uso alternativo do solo, formação de mercados locais, crescimento populacional,
formação de cidades e especulação imobiliária.

Este processo de atração de diversas iniciativas econômicas e sociais, a partir de um grande


empreendimento é chamado de efeito de arrasto (FEARNSIDE, 2003). Isto é, um efeito
indireto muitas vezes não considerados em estudo de impacto ambiental, e que ao longo do
tempo são potenciais drivers de ameaça a biodiversidade.

Ademais, no bioma Cerrado, as UCs de proteção integral são as que apresentam menor área
em comparação às UCs de uso sustentável. No entanto, entende-se que a categoria de uso
sustentável possui maior vulnerabilidade ao desflorestamento em suas zonas de
amortecimento, sendo as que estão sob jurisdição estadual, mais vulneráveis, seguida pelas
que estão sob a jurisdição municipal (FRANÇOSO et al., 2015).

Assim, o conjunto destes fatores regionais de pressão, somado à relativa vulnerabilidade de


algumas UCs no Cerrado, pode ser potencializado com a implantação de empreendimentos
que tendem a promover maior circulação de mercadoria, pessoas, capital, valorização da
terra, desta forma, atuando como uma provável fonte de ignição para processos de pressão
a estes espaços. Neste caso, o fortalecimento destas áreas, com fiscalização, elaboração dos
planos de manejo e execução das suas propostas, são fundamentais para a permanência e

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desenvolvimento pleno do objetivo das UCs em promover a proteção da biodiversidade e


serviços ecossistêmicos.

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54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W BRASIL

Primavera do Leste 60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W


Primavera do Leste
Jussara RO TO
General Carneiro BA
Araguaiana MT
Dom Aquino Barra do Garças GO DF

18°0'0"S

18°0'0"S
Bolívia
MG
Montes Claros de Goiás ES
MS
Tesouro
Pontal do Araguaia SP RJ
São Pedro da Cipa
16°0'0"S

16°0'0"S
Paraguay
Poxoréo Aragarças
Oceano
PR Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Argentina 0 200 400 800
Juscimeira SC km
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
Bom Jardim de Goiás
Diorama MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Torixoréu
Rondonópolis
Arenópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
Baliza Piranhas Alto Garças
Guiratinga Santa Rita do Araguaia
201+00 MT

São José do Povo Portelândia


ù Ribeirãozinho Pedra Preta GO
Rondonópolis Parque Municipal
das Araras Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia
16°40'0"S

16°40'0"S
Ponte Branca GO
,APA Ribeirão Claro MS Mineiros

Água Emendada, Paraíso


0 25 50 100
Parque Estadual e Rio Araguainha km
Palestina de Goiás
Dom Osório Stoffel Araguainha Doverlândia 54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Santo Antônio do Leverger Pedra Preta Alto Garças

,APA Rio Araguaia


Córrego Rico, Couto Caiapônia
Legenda
Magalhães e Rio Araguainha ù Marco Quilométrico
BR-364/BR-060/MT/GO
Curso d'água
Limite Municipal
Divisa Estadual
3 Km a partir do limite da UC
0+00 Santa Rita do Araguaia 10 Km para cada lado da Rodovia
17°20'0"S

17°20'0"S
Itiquira ù Unidades de Conservação
APA Córrego Gordura 387+50 Portelândia Esfera
Montividiu Estadual
e Córrego Boiadeiro Municipal
Unidades de Conservação
Alto Araguaia Rio Verde Grupo
Perolândia Proteção Integral
Parque Municipal Uso Sustentável
Natural Córrego Boiadeiro
Sonora
Mineiros

Articulação das Folhas 1:250.000


55°30'0'' W 51°0'0'' W

16°0'0''S

16°0'0''S
5
Alto Taquari

SE-22-X-A
Jataí 195+80
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
Pedro Gomes ù

SE-22-X-C
18°0'0"S

18°0'0"S
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
0 8,75 17,5 35
Km
1:1.300.000

SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000
MS

55°30'0'' W 51°0'0'' W
Alcinópolis
Serranópolis

Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Coxim Costa Rica Título do Mapa
Chapadão do Céu
MAPA 1 - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PRESENTES EM UM RAIO DE 10 KM DA RODOVIA
BR-364/060/MT/GO
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
18°40'0"S

18°40'0"S
Responsável Data: Janeiro/2017
Rio Verde de Mato Grosso Figueirão Aporé Itarumã Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
(IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013);
Chapadão do Sul Estudos Ambientais Unidades de Conservação (MMA, 2016); Unidades Conservação
São Gabriel do Oeste Cassilândia (SEMA/MT, 2011); RPPN (SIMRPPN, 2016); .
54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

5.2.1.2 Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade

A necessidade de espacializar, a nível nacional, as informações biológicas levantadas no


território brasileiro, com objetivo de quantificar o que já foi registrado em termos de
biodiversidade, subsidiando a definição de estratégias de políticas públicas para conservação
e mitigação do desflorestamento ilegal no Brasil, estimulou o Ministério do Meio Ambiente
(MMA) a reunir as informações biológicas derivadas de inventários florísticos e faunísticos
realizados em todos os biomas, e compilar tais informações, para posteriormente serem
modelados espacialmente em ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG), e definir
áreas importantes biologicamente. Criou-se assim, uma base síntese de locais relevantes
para a manutenção e permanência da diversidade biológica no território brasileiro,
considerando taxas de endemismos, riqueza de espécies, grau de ameaça dentre outros
componentes bióticos e abióticos, conforme estabelecido na Portaria MMA nº9/2007 (MMA,
2007).

O conhecimento das áreas e ações prioritárias para a conservação e uso sustentável para a
repartição de benefícios da biodiversidade brasileira é um subsídio fundamental para a gestão
ambiental. Diante da carência de informações sobre como e o que preservar prioritariamente,
um dos maiores desafios para os responsáveis pelas decisões é a definição de planos de
ação para a conservação da biodiversidade. Nas últimas décadas, várias iniciativas levaram
à identificação de prioridades mundiais para a conservação, considerando índices de
diversidade biológica, grau de ameaça, ecorregiões, entre outros critérios (BIODIVERSITAS,
2014).

5.2.1.2.1 Metodologia

Para análise do tema foram utilizadas informações vetoriais disponíveis na base de dados do
Ministério do Meio Ambiente (MMA).

 http://www.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-brasileira/%C3%A1reas-
priorit%C3%A1rias/item/489 (acessado em: 15/03/2016);

 http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm (acessado em: 15/03/2016).


Segundo o Termo de Referência do EIA/RIMA do empreendimento, o critério de identificação
das Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade impactadas pelo empreendimento
foi a intersecção direta, ou seja, considerou-se somente aquelas áreas em que há
sobreposição com eixo projetado a obra.

Tais áreas foram caracterizadas de acordo com o grau de importância e prioridade para a
conservação, ambos baseados em argumentos científicos de especialistas que participaram
das reuniões temáticas para definiu estas áreas em âmbito nacional.

Assim, para a avaliação das áreas prioritárias para a conservação estabelecidas pelo MMA,
no âmbito do presente relatório, foram observados alguns aspectos, tais como, grau de
importância biológica e possíveis vulnerabilidades, dentre outros.

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Para a análise das informações e produção cartográfica foi utilizado o software Esri®
ArcMapTM 10.2. A projeção de referência geodésica utilizada foi a Universal Transversa de
Mercator (UTM), esferoide GRS 1980, datum horizontal SIRGAS2000. A escala utilizada para
apresentação do material cartográfico foi 1:1.300.000.

5.2.1.2.2 Resultados

Na área do empreendimento foram identificadas cinco áreas prioritárias para conservação da


biodiversidade, totalizando cerca de 142 km de intersecção. Conforme apresentado no
Quadro 6, estas áreas abrangem os distintos graus de prioridade de conservação e possuem
diferentes ações prioritárias.
Quadro 6 - Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade interceptadas pela rodovia BR-
364/060/MT/GO.
Distância
Prioridade de Área Total interceptada
Nome Código Ações Prioritárias
Conservação (ha) pela Rodovia
(km)
Cadastro Ambiental
Rural/Adoção de Boas Práticas
Jataí 213 Muito Alta 356233,00 28,57
e Recuperação de Áreas
Degradadas
Criação de Unidade de
Conservação, Recuperação de
Serranópolis 217 Muito Alta 711339,00 40,66
Áreas Degradadas e Fomento
ao Uso Sustentável
Criação de Unidade de
Conservação, Recuperação de
Alto Araguaia 199 Muito Alta 352766,00 63,48
Áreas Degradadas e Fomento
ao Uso Sustentável
Rio São
189 Muito Alta Fomento ao Uso Sustentável 427538,00 0,18
Lourenço
Criação de Unidade de
Extremamente
Rio Prata 156 Conservação de Proteção 554194,00 9,46
Alta
Integral

Tais áreas encontram-se distribuídas por praticamente toda a extensão da rodovia, com a
disposição da prioridade de conservação, no geral, decrescendo do oeste para o leste.
Enquanto a área de prioridade extremamente alta encontra-se no noroeste do
empreendimento, as áreas de prioridade de conservação muito alta situam-se no centro e sul
(Mapa 2).

As áreas interceptadas são consideradas fundamentais para a conservação da biota do


Cerrado e promoção da conectividade das espécies pelas paisagem. No geral, a implantação
do empreendimento poderá potencializar o isolamento entre estes importantes blocos, não
somente pela perda de vegetação, mas principalmente pela intensificação da barreira já
estabelecida pela rodovia existente. Com o aumento do efeito barreira, os animais tendem à
evitar estes locais em função da temperatura do ar e solo, ruídos e risco de mortalidade
causando assim um isolamento de populações e comunidades. Esse isolamento causa
redução ou impedimento do fluxo gênico, redução do movimento da bióta pela paisagem,
difusão de patógenos, promoção de caça e potencialização do efeito de borda.

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Desta forma, saliênta-se a importância da inclusão destes espaços na tomada de decisão


referente ao ordenamento terrritorial, destacando as ações que possam contribuir para o
manejo e uso adequado do territorio, conforme orientado pelo MMA, utilizando medidas
mitigadoras e compensatórias como mecanismo para a o desenvolvimento da concretização
funcional destas áreas. Desta forma, o MMA definiu ações prioritárias para cada Área
Prioritária para a Conservação da Biodiversidade.

Para a APCB Jataí o MMA indica a realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a adoção
de boas práticas agrícolas além da recuperação de áreas degradadas em especial de áreas
de nascentes e APPs. Para isso é recomendado a Implementação de Centros de
Recuperação de Áreas Degradadas (CRAD) envolvendo Instituições Florestais e
Universidades Estaduais e Federais.

A APCB Serranópolis, área definida como de prioridade muita alta de conservação tem como
ações prioritárias criação de unidade de conservação, recuperação de áreas degradadas e
fomento ao uso sustentável da área. Esta APCB encontra-se próxima a unidade de
conservação de proteção integral, Parque Nacional das Emas, que apresenta sítios
arqueológicos, comunidades quilombolas e alto potencial para a recarga de aquíferos. A
APCB Serranópolis está sujeita a processos erosivos, pressão agrícola e problemas
fundiários. Entre as ações propostas destacam-se a introdução de novas práticas agrícolas,
resgate do conhecimento tradiocional das comunidades quilombolas para o manejo dos
recursos naurais, pequisas e desenvolvimento do potencial turístico.

A região da APCB Alto Araguaia, que possui prioridade de conservação muito alta, apresenta
forte presão agrícola com erosão das nascentes do Araguaia. Entre as ações propostas pelo
MMA para manutenção dessa APCB destacam-se a criação de unidade de conservação, a
introdução de novas páticas agrícolas sustentáveis e a recuperação das áreas e nascentes
degradadas e que durante esse processo seja criado CRADs.

A APCB Rio Prata possui prioridade de conservação extremamente alta e devido a sua
importância para a diversidade tem como ação prioritária a criação de uma unidade de
conservação de proteção integral, onde o uso e acesso são restritos. A proposição dessa ação
prioritaria é essencial para a conservação da biodiversidade da região.

Já a APCB Rio São Lourenço possui prioridade de conservação muito alta e como ação
prioritário tem o fomento ao uso sustentável da área.

Conforme as informações apresentadas, no cenário da BR-364/060/MT/GO, as Áreas


Prioritárias para Conservação da Biodiversidade ganham ainda mais destaque, em virtude da
quase totalidade destes espaços terem prioridade extremamente alta ou muito alta, o que as
torna relativamente vulneráveis frente a efeito de arrasto (FEARNSIDE, 2003) de grandes
empreendimentos.

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54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
RO TO
BA
MT
GO DF

18°0'0"S

18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS

SP RJ
Paraguai
Oceano
PR Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Argentina 0 200 400 800
16°0'0"S

16°0'0"S
SC km
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
Alto Garças
Santa Rita do Araguaia
MT
Portelândia
Pedra Preta GO
189, Rio São Lourenço
201+00 Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia
ù MT

MS Mineiros

156, Rio Prata


16°40'0"S

16°40'0"S
0 25 50 100
km
GO
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Legenda
ù Marco Quilométrico
BR-364/BR-060/MT/GO
Divisa Estadual
199, Alto Araguaia Áreas Prioritárias para a Conservação
Prioridade
0+00
17°20'0"S

17°20'0"S
Extremamente Alta
ù Muito Alta
387+50

Articulação das Folhas 1:250.000


55°30'0'' W 51°0'0'' W

16°0'0''S

16°0'0''S
5

SE-22-X-A
213, Jataí SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B

SE-22-X-C
195+80 SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
0 8,75 17,5 35
Km
ù 1:1.300.000

SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
18°0'0"S

18°0'0"S

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000

55°30'0'' W 51°0'0'' W

217, Serranópolis

Identificação do Projeto
MS
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
MAPA 2 - ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE INTERCEPTADAS
PELA BR-364/060/MT/GO
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Janeiro/2017
Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
(IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013);Mapa
Estudos Ambientais das Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição dos
Benefícios da Biodiversidade Brasileira (MMA, 2ª Atualização, 2012).
54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W
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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

5.2.1.3 Corredores Ecológicos e/ou Corredores entre Remanescentes de Vegetação


Nativa

O conceito de corredor ecológico é baseado no alto valor biológico que determinadas áreas
naturais apresentam, sendo fundamental a existência de unidades de conservação para que
possa assim legitimar as conexões entre várias destas áreas, juntamente com a participação
de grupos locais e governamentais que atuem na implementação de um corredor (AYRES et
al., 2005).

A iniciativa desta proposta é a tentativa de manter espaços importantes biologicamente frente


às ameaças de conversão de áreas naturais em antrópicas, criando grandes blocos regionais
de unidades de conservação. No Brasil, isto está previsto na lei 9.985/2000 que define o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), sendo algo derivado do Programa
Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais Brasileiras (PPG7) (AYRES et al., 2005).
Os corredores ecológicos existentes oficialmente no Brasil estão na Amazônia e Mata
Atlântica, devido ao objetivo inicial do projeto ser destinado às florestas tropicais. No entanto,
este conceito pode ser extrapolado para outros biomas brasileiros, tão importantes quanto os
anteriores, a exemplo do Cerrado que é uma savana endêmica, ou seja, um bioma que
apresenta uma diversidade biológica exclusiva ao território brasileiro.

Assim, a iniciativa de implantação de unidades de conservação e o cumprimento de


exigências ambientais, tais como a delimitação das Áreas de Preservação Permanente (APP)
e Reserva Legal em propriedades rurais e legitimação de áreas prioritárias para a
conservação da biodiversidade como locais passíveis de regulamentação do uso alternativo
do solo, são mecanismos que contribuem para a formulação e implementação de um corredor
ecológico, promovendo assim a real funcionalidade do ecossistema e a manutenção da
biodiversidade em uma escala regional, com benefícios diretos em escala local.

Por outro lado, também entende-se que o conceito de corredor extrapola a esfera estatal
supracitada, abrangendo a paisagem de maneira multiescalar e tratada mais profundamente
no âmbito do estudo da ecologia de paisagens.

Contudo, a legislação brasileira também tange este conceito, na tentativa de legitimar um


tema dentre o compêndio da ecologia de paisagens, ou seja, como incorporador de uma dada
área do saber, por meio na Resolução CONAMA nº. 09/96 que caracteriza o corredor como
sendo uma faixa de cobertura vegetal existente entre remanescentes de vegetação capaz de
propiciar habitat ou servir de área de trânsito para a fauna. Segundo esta norma jurídica, estes
corredores constituem-se pelas matas ciliares em toda sua extensão, bem como as faixas
marginais definidas por lei, e pelas faixas de cobertura vegetal existentes nas quais seja
possível a interligação de remanescentes, em especial, às unidades de conservação e áreas
de preservação permanente. Também fixa a largura dos corredores em 10% (dez por cento)
do seu comprimento total, sendo a largura mínima de 100 m, a qual, em caso de cursos de
água, deve ser aplicada em ambas as margens.

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Neste ensejo enquadram-se os corredores entre remanescentes de vegetação nativa, que


são manchas de vegetação com formatos lineares que promovem a conexão física entre
fragmentos de maior importância, favorecendo o fluxo gênico, movimentação de animais,
dispersão de espécies ao longo da paisagem, sendo fundamental para a manutenção da
biodiversidade. (BEIER & NOSS, 1998). Segundo Metzger (1999), estes corredores agem
como conexões entre diferentes ambientes, podendo permitir o fluxo entre as populações
silvestres, tendendo a diminuir os efeitos do isolamento e aumentando a conectividade da
paisagem, proporcionando um aumento no potencial de imigração e recolonização de
espécies.

Não obstante, a simples existência destes corredores não implica obrigatoriamente na


afirmação de que determinada paisagem está promovendo conectividade, pois tal aspecto
depende intrinsecamente da compreensão do organismo focal sob a paisagem em análise e
de sua sensibilidade, por exemplo, a borda. Isto remete à conectividade funcional, que
também considera a capacidade de determinada espécie em atravessar as unidades da
matriz inter-habitat (METZGER, 1999), enquanto espécies peculiares a áreas nucleares
florestais não utilizam corredores que estejam sob efeito de borda (MARTENSEN et al. 2012).

A paisagem passa ter uma importância fundamental nas dinâmicas de populações e


comunidades, em virtude das dinâmicas que ocorrem no espaço e tempo, que predizem
padrões biogeográficos em diferentes escalas, do local ao global (TURNER et al., 2001). Por
isso é importante considerar aspectos espaciais em pesquisas e avaliações da biodiversidade,
pois em muitos casos as dinâmicas que ocorrem em um determinado local são condicionados
por processos que ocorrem em amplas escalas.

Neste cenário de modificações espaciais, atualmente as principais ameaças a biodiversidade


são a fragmentação e perda de habitat, representada por processo de desflorestamento de
ambientes naturais, sobretudo em florestas tropicais, sendo responsável pela perda de
espécies, biomassa, serviços ecossistêmicos, diversidade genética, geralmente através de
isolamento, área de habitat insuficiente, má qualidade de habitat (ANDRÉN, 1994).

Mudanças no uso e cobertura do solo são os principais vetores, incluindo atividades agrícolas,
pecuária, urbanização desordenada, empreendimentos lineares, tal como rodovia, que devem
ter seu contexto de paisagem analisadas previamente para avaliar os padrões de paisagem
atuais e os cenários futuros, pontuando consequências negativas a biodiversidade e
subsidiando as tomadas de decisão para um adequado ordenamento territorial (TURNER et
al., 2001).

Desta forma, esta seção do estudo vem apresentar avaliação a respeito da estrutura da
paisagem regional, com vistas a inferir sobre o contexto ambiental local, bem como seu grau
de conectividade e a possível interferência do empreendimento sobre eles.

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

5.2.1.3.1 Metodologia

A Área de Estudo da Paisagem (AEP) definida para a BR-364/060/MT/GO foi baseada em


sub-bacias hidrográficas presentes nas proximidades do empreendimento e/ou interceptadas
pela mesma, pois considera-se que bacias hidrográficas sejam unidades de planejamento
mais adequadas para avaliação de impacto ambiental, uma vez que tais áreas compartilham
das mesmas características ambientais e biológicas, sendo uma divisão territorial baseada
nos organismos biológicos e não em repartições baseadas em classificações humanas.

Para esta AEP foram consideradas oito sub-bacias hidrográficas, que agrupadas formaram a
AEP (Quadro 7).
Quadro 7 - Sub-bacias hidrográficas consideradas para definição da Área de Estudo da Paisagem (AEP)
da rodovia BR-364/060/MT/GO.
Nome Área (ha)
Rio Diamantino 88.993
Rio Vermelho 687.767
Rio Verde 419.718
Araguaia 438.844
Araguainha 26.157
Rio Claro 637.566
Rio Itiquira 207.576
Rio das Graças 143.866
Total 2.650.487

Os limites das bacias hidrográficas foram obtidos por meio de dados cartográficos
disponibilizados pela Agencia Nacional das Águas (ANA), e gerado um novo limite,
considerando a união de todas as bacias, o que representou a AEP.
A análise de paisagem foi baseada em informações cartográficas disponibilizadas pelo
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), por meio do projeto Terra Class, cujo
objetivo é o mapeamento do uso e cobertura da terra do Bioma Cerrado. Tal projeto considera
diversas classes, sendo que para este trabalho foi utilizada somente a classe denominada
“natural”, que compreende os remanescentes de vegetação nativa das fisionomias florestais,
savânicas e campestres.
O mapeamento tem o ano base de 2013, com uso de imagens do sensor LANDSAT 8/OLI,
em uma escala de 1:250.000, com uma área mínima mapeável de 6,25 ha.

Assim, todos os remanescentes vegetais presentes na AEP tiveram seus atributos espaciais
caracterizados a partir de métricas de paisagem, que consistem em índices numéricos
desenvolvidos para quantificar categorias de padrões em mapas ou em mosaico de manchas
(fragmentos de vegetação nativa), que representam a heterogeneidade espacial ou padrão
da paisagem (MCGARIGAL et al. 2012).

As métricas utilizadas para a caracterização da AEP visaram representar aspectos espaciais


considerados importantes a partir da Teoria da Biogeografia de Ilhas (TBI), tais como área e
isolamento (MACARTHUR & WILSON, 1967), assim como questões relacionadas a

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

vulnerabilidade ao efeito de borda. Este consiste em mudanças bióticas e abióticas que


ocorrem em bordas de fragmentos de vegetação, no qual tais mudanças em geral são
caracterizadas pela perda de biodiversidade e funções ecossistêmicas (MURCIA, 1995).
Ambas são consideradas como fatores importantes de fragmentação de habitat sobre a
dinâmica da biodiversidade em paisagens antropizadas.

O tamanho dos remanescentes compreende o somatório dos perímetros e área dos


fragmentos, calculado em hectares. O índice de forma, por sua vez, consiste na avaliação da
vulnerabilidade de um fragmento ao efeito de borda, onde fragmentos com formatos regulares
(esféricos ou quadráticos) possuem a maior parte de sua área formada pela área nuclear,
local livre do efeito de borda, enquanto manchas com formas irregulares (recortadas) tendem
a ter mais área de borda no fragmento, do que de interior de floresta (LAURANCE & YENSEN,
1991). A quantificação deste índice é baseada na equação abaixo:

IF = índice de forma
P = perímetro da mancha

T = tamanho da mancha

O grau de isolamento das manchas foi baseado na métrica de distância do vizinho mais
próximo, que consiste na distância euclidiana entre a borda de um fragmento focal e a borda
do fragmento mais próximo, informando as distâncias mínimas em que os fragmentos
encontram-se isolados em uma paisagem.

Por fim, foi utilizada a métrica de conectividade baseada na teoria dos grafos, que corresponde
a um método de medida da conectividade funcional dos fragmentos baseado em regras de
ligação. Tais regras são consideradas através das distâncias entre fragmentos, refletindo
diferentes capacidades de deslocamento das espécies (mamíferos, aves, répteis, propágulos
vegetais) por área de não-habitat (matriz) (BOSCOLO et al., 2008). O índice é calculado a
partir do somatório das áreas dos fragmentos unidos, sendo interpretado como a área
disponível funcionalmente entre fragmentos (manchas funcionais) (RIBEIRO et al., 2009).
Para esta métrica considerou-se diversas capacidades de dispersão dos organismos,
objetivando representar animais com baixa (aves e répteis), média (invertebrados) e alta
(mamíferos) mobilidade pela paisagem. Foi determinada uma distância padrão de 50 m como
baseline para identificar áreas conectadas, considerando espécies que apresentam maior
sensibilidade a fragmentação de habitat na paisagem.

Todas as métricas foram classificadas para melhor visualização e interpretação do arranjo


espacial da AEP (Quadro 8).

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Quadro 8 - Categorias das métricas de paisagem utilizadas para a caracterização da AEP.


Métrica de Paisagem Classes

< 10, 10 - 50, 50 - 100, 100 - 500, 500 - 1000 e >


Tamanho dos fragmentos (ha)
1.000

Compacta (< 2), intermediariamente irregular (2 - 5),


Índice de forma
irregular (> 5)

Distância do Vizinho Mais Próximo (m) < 50, 100 - 300, 300 - 500 e > 500
Conectividade funcional (m) 20, 50, 100, 300, 500, 1000

As métricas de área, índice de forma e grau de isolamento foram calculadas no software


Fragstat 4.2 (McGARIGAL et al. 2012), enquanto a métrica de conectividade funcional foi
calculada na plataforma GRASS 7.0 (NETELER, M & MITASOVA, 2008), a partir do LS
Connectivity. A tabulação dos dados e produção de gráficos foram realizadas no ambiente de
linguagem R versão 3.2 (R Core Team, 2015).

5.2.1.3.2 Resultados

Na Área de Estudo da Paisagem (AEP) foram identificados 2.336 remanescentes de


vegetação, que variaram de tamanho de 1 até 389.327 ha, somando 1.077.713 ha de cerrado
na paisagem do empreendimento. A média do tamanho dos fragmentos foi de 461 ha, com
densidade de mancha 0,21 fragmentos a cada 100 ha na paisagem. É notável a existência de
grandes blocos de vegetação ao longo da rodovia, principalmente na região noroeste (Mapa
3), evidenciando que a paisagem encontra-se em uma condição de quantidade de habitat
satisfatória.

Numericamente, a maior parte dos fragmentos encontra-se com área até 50 ha, o que
representa mais de 80% da quantidade de remanescentes existentes na AEP, ocorrendo
aproximadamente 10% de fragmentos que variam de tamanho entre 50 a 500 ha (Figura 1).
No entanto, destaca-se que apesar da existência de poucos fragmentos grandes (algo
esperado e comum em paisagens fragmentadas) para o cenário da AEP, estes fragmentos
grandes são bem representativos, sendo alguns considerados como blocos contínuos de
cerrado, a exemplo da maior “mancha” (389.327 ha).

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54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
RO TO
BA
MT
GO DF

18°0'0"S

18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS

SP RJ
Paraguay
Oceano
16°0'0"S

16°0'0"S
PR Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Argentina 0 200 400 800
SC km
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
Alto Garças
Santa Rita do Araguaia
MT
201+00 Portelândia
Pedra Preta
ù GO

Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia
16°40'0"S

16°40'0"S
MS Mineiros
GO
0 25 50 100
km

54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Legenda
ù Marco Quilométrico
BR-364/BR-060/MT/GO
Curso d'água
Limite Municipal
Divisa Estadual
Área de Estudo da Paisagem - AEP
0+00
Classes de Área (ha)
17°20'0"S

17°20'0"S
ù < 10
387+50 10 -50
50 - 100
100 - 500
500 - 1.000
> 1.000

Articulação das Folhas 1:250.000


55°30'0'' W 51°0'0'' W

16°0'0''S

16°0'0''S
5

SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
195+80
ù

SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
0 10 20 40
18°0'0"S

18°0'0"S
Km
1:1.300.000

SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000

MS
55°30'0'' W 51°0'0'' W

Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
MAPA 3 – DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP
DA BR-364/060/MT/GO, EM FUNÇÃO TAMANHO DOS FRAGMENTOS
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Março/2016
Técnico Fonte:
18°40'0"S

18°40'0"S
MRS Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
Estudos Ambientais (IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013).

54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W


Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Figura 1 - Porcentagem de remanescentes de vegetação existentes na AEP da BR-364/060/MT/GO, em


função do tamanho.

Quanto ao índice de forma, as manchas de vegetação apresentaram valores entre 1 até 67,
com média de 2,2. Um total de 1.391 fragmentos apresentou forma compacta, o que
representa 59% dos remanescentes de Cerrado na AEP. Já formatos intermediariamente
irregulares totalizaram 861 fragmentos (37% do total de fragmentos), e irregulares totalizam
83 fragmentos (19%). Os fragmentos de formato mais irregular são também os que
apresentam os maiores tamanhos, estando distribuídos ao longo de toda rodovia, enquanto
fragmentos regulares e intermediariamente irregulares encontram-se distribuídos entre estes
blocos grandes de floresta (Mapa 4).

O grau de isolamento das manchas de cerrado variou de 1 m até 2.396 m, com média de
distância entre fragmentos de 181 m, e com o total de 330 fragmentos isolados até 60 m.
Fragmentos que apresentaram isolamento entre 60 m e 100 m totalizaram 677
remanescentes, enquanto que o isolamento para distância superior a 100 m foi representada
por 1.328 fragmentos. Destaca-se que todos os grandes blocos de florestas estão distantes,
no máximo, do fragmento mais próximo até uma distância de 60 m, o que significa que deve
ocorrer movimento de animais entre essas áreas, devido ao baixo grau de isolamento. Além
disso, as manchas menores ajudam na redução do isolamento entre esses blocos.
Praticamente em toda a paisagem de estudo o isolamento entre os fragmentos é de 60 m, o
que pode indicar que os animais podem percolar pela AEP, ou seja, se deslocar por toda
paisagem sem encontrar grandes barreiras de isolamento que impeçam o deslocamento
(Mapa 5).

No que tange a conectividade funcional, observa-se que, para a AEP, os fragmentos de


vegetação encontram-se conectados por quase toda a paisagem, formando um imenso bloco

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

de vegetação conectado funcionalmente a uma distância de até 50 m, tanto no sentido norte-


sul, quanto leste-oeste (Mapa 6).

As manchas funcionais com alta conectividade na paisagem são representadas pelo


agrupamento de 1.757 fragmentos que totalizam uma área conectada funcionalmente de
1.001.427 ha, o que representa 93% da área de vegetação existente na AEP. Isto significa
que existe um imenso bloco de vegetação funcional que se expande por quase toda a
paisagem e que promove a manutenção da biodiversidade beta.

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60
54°40'0"W 54°0'0"W 53°20'0"W 52°40'0"W 52°0'0"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
RO TO
BA
MT
GO DF

18°0'0"S

18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS

SP RJ
Paraguay
Oceano
16°0'0"S

16°0'0"S
PR Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Argentina 0 200 400 800
SC km
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
Alto Garças
Santa Rita do Araguaia
o MT
e lh
201+000 rm Portelândia
Ve Pedra Preta
MT
ù R
io GO

Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia
16°40'0"S

16°40'0"S
MS Mineiros

0 25 50 100
km

54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

a
It iquir
Rio Legenda
ù Marco Quilométrico
BR-364/BR-060/MT/GO
Curso d'água

o
tin
Divisa Estadual

an
0+000
17°20'0"S

17°20'0"S
iam
Área de Estudo da Paisagem - AEP
ù Classes de Forma

oD
GO Compacta (< 2)
387+500

Ri
Intermediariamente Irregular (2 - 5)
Irregular (> 5)
Rio Araguaia

Ri
oC

Ri
lar

o
o Articulação das Folhas 1:250.000

Ve
55°30'0'' W 51°0'0'' W

16°0'0''S

16°0'0''S
de
5

SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
195+800
ù

SE-22-X-C
0 10 20 40
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
18°0'0"S

18°0'0"S
Km
1:1.300.000

SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000

55°30'0'' W 51°0'0'' W

MS

Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
MAPA 4 - DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP
DA BR-364/060/MT/GO, EM FUNÇÃO DO ÍNDICE DE FORMA DOS FRAGMENTOS
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
18°40'0"S

18°40'0"S
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS
ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
Estudos Ambientais
(IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013).

54°40'0"W 54°0'0"W 53°20'0"W 52°40'0"W 52°0'0"W


54°40'0"W 54°0'0"W 53°20'0"W 52°40'0"W 52°0'0"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
RO TO
BA
MT
GO DF

18°0'0"S

18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS

SP RJ
Paraguay
Oceano
16°0'0"S

16°0'0"S
PR Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Argentina 0 200 400 800
SC km
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
Alto Garças
Santa Rita do Araguaia
o MT
e lh
201+000 rm Portelândia
Ve Pedra Preta
MT
ù R
io GO

Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia
16°40'0"S

16°40'0"S
MS Mineiros

0 25 50 100
km

54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Legenda
ira
Itiqu ù Marco Quilométrico
Rio BR-364/BR-060/MT/GO
Curso d'água
Divisa Estadual

o
Área de Estudo da Paisagem - AEP

tin
Grau de Isolamento

an
0+000
17°20'0"S

17°20'0"S
iam
Classes de Distância do Vizinho Mais Próximo (m)
ù < 50

oD
GO 50 - 100
387+500

Ri
100 - 300
300 - 500
> 500
Rio Araguaia

Ri
oC

Ri
lar

o
o Articulação das Folhas 1:250.000

Ve
55°30'0'' W 51°0'0'' W

16°0'0''S

16°0'0''S
de
5

SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
195+800
ù

SE-22-X-C
0 10 20 40
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
18°0'0"S

18°0'0"S
Km
1:1.300.000

SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000

55°30'0'' W 51°0'0'' W

MS

Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
MAPA 5 - DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA
BR-364/060/MT/GO., EM FUNÇÃO DO GRAU DE ISOLAMENTO
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
18°40'0"S

18°40'0"S
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS
ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
Estudos Ambientais
(IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013).

54°40'0"W 54°0'0"W 53°20'0"W 52°40'0"W 52°0'0"W


54°40'0"W 54°0'0"W 53°20'0"W 52°40'0"W 52°0'0"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
RO TO
BA
MT
GO DF

18°0'0"S

18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS

SP RJ
Paraguay
Oceano
16°0'0"S

16°0'0"S
PR Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Argentina 0 200 400 800
SC km
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
Alto Garças
Santa Rita do Araguaia
o MT
e lh
201+000 rm Portelândia
Ve Pedra Preta
MT
ù R
io GO

Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia
16°40'0"S

16°40'0"S
MS Mineiros

0 25 50 100
km

54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

a
It iquir
Rio Legenda
ù Marco Quilométrico
BR-364/BR-060/MT/GO
Curso d'água

o
tin
Divisa Estadual

an
0+000
17°20'0"S

17°20'0"S
Área de Estudo da Paisagem - AEP

iam
ù Conectividade Funcional até 50m

oD
GO Alta
387+500

Ri
Média
Baixa
Rio Araguaia

Ri
oC

Ri
lar

o
o Articulação das Folhas 1:250.000

Ve
55°30'0'' W 51°0'0'' W

16°0'0''S

16°0'0''S
de
5

SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
195+800
ù

SE-22-X-C
0 10 20 40
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
18°0'0"S

18°0'0"S
Km
1:1.300.000

SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000

55°30'0'' W 51°0'0'' W

MS

Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
MAPA6 - DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NAAEP DABR-364/060/MT/GO,
CONECTADAS FUNCIONALMENTEAUMADISTÂNCIADE DESLOCAMENTO DAFAUNADEATÉ 50 M
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
18°40'0"S

18°40'0"S
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS
ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
Estudos Ambientais
(IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013).

54°40'0"W 54°0'0"W 53°20'0"W 52°40'0"W 52°0'0"W


Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Neste contexto, considerando a análise do gráfico apresentado na Figura 2, verifica-se que a


capacidade de deslocamento e dispersão pela matriz inter-habitat situada até 500 metros,
abrange aproximadamente 12% (10.000 ha) do agrupamento máximo, enquanto para a
capacidade acima 1.000 toda a paisagem torna-se conectada.

Isto informa que muito em função da grande quantidade de habitat na paisagem há um


excelente cenário de conectividade pela mesma que é caracterizado não pelo tamanho das
manchas, porém pela proximidade entre elas o que favorece a manutenção de (meta)
população e (meta) comunidade.
80000
Agrupamento esperado (ha)

60000
40000
20000
0

0 200 400 600 800 1000

Distância funcional (m)


Figura 2 – Média do agrupamento esperado de manchas conectadas em diversas capacidades de
deslocamento pela AEP da BR-364/0-60 (MT/GO).

Por fim, diante das métricas apresentadas e o cenário acima descrito, ao longo da AEP foram
identificadas 40 regiões com a existência de corredores funcionais e indicações de corredores
de vegetação entre remanescentes como área de trânsito para a fauna (Resolução CONAMA
09/96), interceptadas pela rodovia 364/060/MT/GO. Estes corredores promovem conexões
entre áreas especiais para a manutenção e conservação da biodiversidade, contribuindo para
o fluxo gênico e fluxo pela paisagem, sendo muitos destes formados pela vegetação ripária
de cursos d’água, que proporcionam conectividade entre os dois lados da rodovia (Mapa 7).

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Estas 40 regiões abrangem 2.285 hectares de fragmentos de vegetação situados na Área de


Estudo (AE), buffer de 300 m para cada lado do eixo da rodovia, e 126 indicações de
corredores de vegetação entre remanescentes como área de trânsito para a fauna (Resolução
CONAMA 09/96).

O detalhamento dos locais de corredores indicados no Mapa 7 segue apresentado na escala


de 1:15.000 no Apêndice I-D, cujas articulações e dados complementares seguem listados na
Tabela 1.

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54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
Jussara TO
Primavera do Leste RO
General Carneiro BA
MT
Araguaiana GO DF
Dom Aquino Barra do Garças

18°0'0"S

18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
Montes Claros de Goiás MS

Tesouro SP RJ
Paraguay
Pontal do Araguaia
Oceano
16°0'0"S

16°0'0"S
São Pedro da Cipa
Aragarças PR Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Poxoréo
Argentina 0 200 400 800
Jaciara SC km
Juscimeira RS
Ce115 - Poxoréu 60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

Bom Jardim de Goiás MUNICÍPIOS


Diorama 54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
Ce112 - Rondonópolis - Leverger Torixoréu Arenópolis
Alto Garças
Baliza Piranhas MT
Santa Rita do Araguaia
Guiratinga
201+00 Portelândia

São José do Povo Pedra Preta


ù Ribeirãozinho
GO

Rondonópolis Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia
!
16°40'0"S

16°40'0"S
MS Mineiros
Ponte Branca GO
Parque Estadual 0 25 50 100
km
om Osório Stoffel Araguainha
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Pedra Preta Doverlândia Palestina de Goiás
Santo Antônio do Leverger
Alto Garças

Legenda
Caiapônia
Regiões com Corredores
ù Marco Quilométrico
Ce099 - Itiquira - Taquari BR-364/BR-060/MT/GO
Curso d'água
Limite Municipal
Divisa Estadual
0+00 Santa Rita do Araguaia Área de Estudo da Paisagem - AEP
17°20'0"S

17°20'0"S
Itiquira ù Unidade de Conservação
387+50 Portelândia Áreas Prioritárias para a Conservação
Conectividade Funcional até 50m
Alta
Alto Araguaia Média
Rio Verde Baixa
Perolândia

Ce097 - Alto Taquari


Mineiros Ce092 - Jataí

Sonora Articulação das Folhas 1:250.000


55°30'0'' W 51°0'0'' W

16°0'0''S

16°0'0''S
5

SE-22-X-A
Alto Taquari Ce090 - Entorno PN Emas
Jataí SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
195+80
ù

SE-22-X-C
Pedro Gomes
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
0 8,75 17,5 35
18°0'0"S

18°0'0"S
Km
1:1.300.000

SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000

MS
55°30'0'' W 51°0'0'' W

Alcinópolis
Serranópolis

Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
Costa Rica MAPA 7 - DISTRIBUIÇÃO DOS CORREDORES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA
Coxim Chapadão do Céu BR-364/060/MT/GO, QUE SERÃO INTERCEPTADOS PELO EMPREENDIMENTO
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Março/2016
Técnico Fonte:
18°40'0"S

18°40'0"S
Rio Verde de Mato Grosso Figueirão Itarumã
Aporé Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
Estudos Ambientais (IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013);
São Gabriel do Oeste Chapadão do Sul Unidades de Conservação, Portal I3geo (MMA, 2015); Sistema Informatizado
de Monitoria de RPPN (SIMRPPN, 2015).
54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Tabela 1 – Articulação e dados complementares das regiões com existência de corredores funcionais e indicações de corredores de vegetação entre remanescentes
como área de trânsito para a fauna (Resolução CONAMA 09/96), interceptadas pela rodovia 364/060/MT/GO.

Área de
Quilometragem Quantidade de indicações
remanescentes de
Região Articulação Município UF de corredores (CONAMA
(km) vegetação nativa na
09/96) na Área de Estudo
Área de Estudo (ha)

1 01 201+000 - 198+000 Rondonópolis MT 20,5 2


2 02 196+500 - 194+500 Rondonópolis MT 35,0 2
03a 190+000 - 187+500 Rondonópolis MT 29,4 4
3
03b 187+500 - 184+500 Pedra Preta / Rondonópolis MT 27,1 5
4 04 176+500 - 174+000 Pedra Preta MT 33,9 4
5 05 166+500 - 164+500 Pedra Preta MT 21,4 3
06a 163+000 - 160+500 Pedra Preta MT 51,9 4
06b 160+500 - 158+500 Pedra Preta MT 26,2 4
6
06c 158+500 - 156+500 Pedra Preta MT 17,9 3
06d 156+500 - 154+500 Pedra Preta MT 21,8 1
7 07 152+000 - 150+500 Pedra Preta MT 29,6 3
08a 148+500 - 145+500 Pedra Preta MT 18,8 2
08b 145+000 - 142+500 Pedra Preta MT 33,3 4
08c 142+500 - 140+000 Pedra Preta MT 58,0 8
8
08d 140+000 - 137+000 Pedra Preta MT 128,1 6
08e 137+000 - 134+500 Pedra Preta MT 140,6 3
08f 134+500 - 132+000 Pedra Preta MT 55,0 1
9 09 126+000 - 123+500 Pedra Preta MT 26,7 1
10 10 122+500 - 119+500 Pedra Preta MT 20,8 1
11 11 117+500 - 115+500 Pedra Preta MT 4,4 1
12 12 111+000 - 109+000 Alto Garças / Pedra Preta MT 8,6 1
13 13 108+000 - 105+500 Alto Garças MT 16,6 1
14 14 103+000 - 101+000 Alto Garças MT 18,8 2

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Área de
Quilometragem Quantidade de indicações
remanescentes de
Região Articulação Município UF de corredores (CONAMA
(km) vegetação nativa na
09/96) na Área de Estudo
Área de Estudo (ha)

15 15 95+500 - 93+000 Alto Garças MT 49,4 1


16 16 88+500 - 85+500 Alto Garças MT 0,0 2
17 17 82+500 - 80+000 Alto Garças MT 32,9 1
18a 78+000 - 75+500 Alto Garças MT 26,9 2
18b 75+500 - 73+500 Alto Garças MT 87,7 3
18
18c 73+500 - 71+500 Alto Garças MT 42,8 3
18d 71+500 - 69+000 Alto Garças MT 34,4 2
19 19 56+500 - 54+500 Alto Garças MT 12,2 1
20a 51+500 - 49+500 Alto Garças MT 33,9 4
20
20b 49+500 - 48+000 Alto Garças MT 24,0 2
21 21 46+000 - 44+500 Alto Garças MT 33,1 1
22a 39+500 - 37+500 Alto Araguaia / Alto Garças MT 4,5 1
22
22b 37+500 - 35+500 Alto Araguaia MT 2,5 1
23a 33+000 - 31+000 Alto Araguaia MT 33,5 2
23b 31+000 - 28+000 Alto Araguaia MT 41,4 2
23c 28+000 - 26+000 Alto Araguaia MT 35,4 3
23d 26+000 - 23+500 Alto Araguaia MT 35,5 4
23
23e 23+500 - 21+500 Alto Araguaia MT 18,4 4
23f 21+500 - 19+000 Alto Araguaia MT 52,4 5
23g 19+000 - 17+500 Alto Araguaia MT 42,8 4
23h 17+500 - 15+500 Alto Araguaia MT 27,6 3
24a 14+000 - 11+000 Alto Araguaia MT 62,4 2
24 24b 9+500 - 10+000 Alto Araguaia MT 1,8 2
24c 9+000 - 6+500 Alto Araguaia MT 9,7 4

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Área de
Quilometragem Quantidade de indicações
remanescentes de
Região Articulação Município UF de corredores (CONAMA
(km) vegetação nativa na
09/96) na Área de Estudo
Área de Estudo (ha)

24d 6+500 - 4+000 Alto Araguaia MT 17,3 5


24e 4+000 - 1+500 Alto Araguaia MT 35,9 2
25a 373+500 - 371+500 Mineiros / Santa Rita do Araguaia GO 24,5 1
25 25b 371+500 - 369+000 Mineiros / Santa Rita do Araguaia GO 49,8 0
25c 370+500 - 367+500 Mineiros / Santa Rita do Araguaia GO 53,4 1
26a 356+000 - 354+000 Mineiros GO 63,6 4
26 26b 354+000 - 351+500 Mineiros GO 45,0 8
26c 352+000 - 349+500 Mineiros GO 10,7 6
27 27 345+500 - 343+500 Mineiros / Portelândia GO 5,5 1
28 28 325+000 - 322+000 Portelândia GO 18,7 1
29a 318+500 - 316+000 Mineiros / Portelândia GO 15,1 3
29 29b 316+000 - 313+500 Mineiros / Portelândia GO 14,3 5
29c 313+500 - 311+000 Mineiros GO 19,5 2
30a 296+500 - 293+500 Mineiros GO 53,3 4
30b 293+500 - 291+000 Mineiros GO 44,0 5
30
30c 291+500 - 289+000 Mineiros GO 40,3 4
30d 289+500 - 287+000 Mineiros GO 24,4 4
31a 285+500 - 283+000 Mineiros GO 56,3 1
31 31b 283+500 - 280+500 Mineiros GO 52,3 4
31c 281+500 - 278+500 Mineiros GO 41,2 3
32 32 277+500 - 275+000 Mineiros GO 42,4 2
33 33 273+000 - 270+500 Mineiros GO 58,0 2
34 34 269+000 - 266+500 Mineiros GO 42,9 5
35 35 265+000 - 262+500 Jataí / Mineiros GO 49,4 4

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Área de
Quilometragem Quantidade de indicações
remanescentes de
Região Articulação Município UF de corredores (CONAMA
(km) vegetação nativa na
09/96) na Área de Estudo
Área de Estudo (ha)

36 36 255+500 - 253+000 Jataí GO 14,1 2


37a 230+500 - 228+000 Jataí GO 15,5 2
37
37b 228+500 - 226+000 Jataí GO 15,4 1
38 38 214+000 - 211+000 Jataí GO 7,5 2
39 39 204+000 - 201+000 Jataí GO 61,8 1
40 40 198+500 - 196+000 Jataí GO 26,0 1

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

5.2.1.3.3 Discussão

Os resultados mostram que a AEP da BR-364/060/MT/GO é formada por grande quantidade


de fragmentos pequenos (até 50 ha de área), com forma predominantemente irregulares,
baixo grau de isolamento (até 50 m), elevada conectividade funcional para a distância média
de 50 m e elevada conectividade estrutural, representada pelos corredores de vegetação
entre remanescentes.
A grande quantidade de fragmentos pequenos é importante para a conectividade funcional da
paisagem, reduzindo o isolamento e possibilitando a movimentação de animais, tendo a
função de stepping stones (trampolins ecológicos) (UEZU et al., 2008), o que promove a
formação de redes de conectividade funcional, principalmente conectando os grandes blocos,
o que permite a permanência das espécies e resiliência do ambiente em paisagens
perturbadas (TAMBOSI et al., 2014).

Em contrapartida, os grandes fragmentos atuam na promoção da biodiversidade, possuindo


a função de fonte de biodiversidade, preservando condições abióticas e comunidades de
interior (área nuclear), promovendo ainda a manutenção de grandes populações e
conservando espécies sensíveis que conseguem manter-se na paisagem, podendo
(re)colonizar áreas perturbadas (RIBEIRO et al., 2009).

Não obstante, os grandes blocos de vegetação projetam-se como base para iniciativas de
programas de restauração ambiental, por apresentarem uma comunidade biológica de habitat
natural não perturbado de vegetação antiga (clímax), fazendo com que áreas sujeitas à
regeneração natural e restauração possam ser formadas por comunidades locais de maior
diversidade (RODRIGUES et al., 2009).

Quanto à forma, grande parte dos fragmentos pequenos apresentaram formas regulares,
estando com menor probabilidade de dominância da borda sobre eles, e praticamente todos
os grandes fragmentos apresentaram uma forma irregular, denotando que estes estariam
mais vulneráveis ao efeito de borda. Porém, esta vulnerabilidade é equilibrada pelo efeito de
área, ou seja, fragmentos grandes mesmo com valores de forma alto, são importantes para a
biodiversidade, pois o tamanho deles acaba prevalecendo sobre a forma, mantendo a
existência de áreas nucleares (LAURANCE et al., 2011).

Já, o grau de isolamento da AEP é considerado baixo, com uma média de 181 m, e distância
máxima de 50 m dos grandes blocos de vegetação em relação a outros fragmentos. Isto é
reflexo da quantidade de habitat presente na paisagem, em torno de 40%, que proporciona
pequenas distâncias entre os fragmentos (UEZU & METZGER et al., 2016). A partir desta
informação denota-se que o efeito do isolamento para médios e grandes mamíferos não está
sendo forte, pois considera-se que estes animais conseguem se deslocar pela paisagem sem
muitos obstáculos, uma vez que possuem grandes áreas de vida e apresentam quilômetros
de deslocamento diário médio (ESTAVILO et al., 2013).

No entanto, ao considerarmos a existência de corredores de vegetação entre remanescentes


como área de trânsito para a fauna (Resolução CONAMA 09/96), geralmente representados

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

por matas ripárias, é importante destacar que nas 40 regiões apontadas neste trabalho o
empreendimento irá interceptar 126 destes corredores.

Em se tratando de um empreendimento de duplicação, entende-se que o efeito direto da


fragmentação do habitat e barreira já foi estabelecido, porém tal empreendimento tem o
potencial de inflamar estes efeitos e promover uma maior mortalidade de animais,
principalmente por meio de atropelamentos.
Ademais, esta ruptura outrora já estabelecida levam os animais a movimentar-se ao longo e
nas margens da rodovia, buscando áreas de habitat com melhor qualidade, em virtude dos
efeitos deletérios atuantes sobre os corredores de vegetação entre remanescentes, tais como
estocasticidade demográfica e ambiental, maior competição, predação, pressão humana,
dentre outras (LAURANCE et al. 2011; BOSCOLO et al. 2008).

5.2.1.3.4 Conclusão

A estrutura da paisagem da AEP da BR-364/060/MT/GO mostra que em termos de quantidade


de habitat, grau de isolamento e conectividade a região encontra-se em bom status para a
conservação da biodiversidade.
No entanto, a falta de proteção das áreas importantes biologicamente constituem-se em real
ameaça desta condição. Não obstante, considera-se também que a duplicação da rodovia
BR-364/060/MT/GO intensifica esta ameaça, devido ao efeito de arraste que tende a
aumentar a pressão humana sobre grandes blocos de vegetação, que abrigam espécies
sensíveis (endêmicas do bioma Cerrado), além de catalisar uma modificação na paisagem,
aumentando sua dinâmica com maior intensidade da mudança do uso e cobertura do solo.

Ademais, diante do paradigma vigente de construção de propostas de mitigação e


compensação dentro do rito do licenciamento ambiental, sugere-se maior atenção às
questões abordadas neste relatório quanto à ecologia de paisagens, pois se tratam de
subsídios técnicos de grande valor ao tempo da idealização e construção de propostas de
mitigação e compensação para o empreendimento em tela.

Desta forma, entende-se que o empreendedor, dentro dos limites legais e administrativos do
licenciamento ambiental, pode tornar-se provedor da manutenção do cenário atual e agente
direto da minimização dos passivos socioambientais decorrentes do histórico de uso e
ocupação do solo daquela região.

5.2.2 FLORA

5.2.2.1 Caracterização da Vegetação

A Área de Estudo (AE) da rodovia BR-364/060/MT/GO localiza-se no Domínio Cerrado e


abrange as seguintes fitofisi

onomias: mata ciliar, mata de galeria, floresta estacional, cerradão, cerrado sentido restrito
(denso e ralo), vereda, campo sujo, campo limpo (úmido) e campos de murundus. Estas

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fitofisionomias representam a vegetação nativa das manchas (fragmentos/remanescentes)


existentes na região de inserção do empreendimento (Figura 3).

Figura 3 - Mapa de localização da rodovia BR-364/060/MT/GO inserida no Bioma Cerrado com as


fitofisionomias presentes.

A fim de expor conceitualmente os diferentes tipos de fitofisionomias existentes na AE


apresenta-se a seguir uma descrição norteadora de cada uma (Figura 4).

Figura 4 - Exemplo ilustrativo dos principais tipos fitofisionômicos do bioma Cerrado. Fonte: Ribeiro e
Walter (2008).

Mata de Galeria: É um tipo de vegetação florestal perenifólia que acompanha os rios de


pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central, formando corredores fechados
(galerias) sobre o curso de água, com árvores entre 20 e 30 m (Figura 5). Geralmente,
localiza-se nos fundos dos vales ou nas cabeceiras de drenagem, onde os cursos de água

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ainda não escavaram um canal definitivo. Quase sempre é circundada por faixas de
vegetação não florestal em ambas as margens e em geral ocorre uma transição brusca com
formações savânicas e campestres. A transição é quase imperceptível quando ocorre com
matas ciliares, matas secas ou mesmo com cerradões, o que é mais raro, embora, pela
composição florística, seja possível diferenciá-las (RIBEIRO e WALTER, 2008).

Figura 5 – Diagrama de perfil (1) e cobertura arbórea (2) de uma Mata de Galeria não-inundável
representando uma faixa de 80 metros de comprimento por 10 metros de largura e 40 metros de altura.
Fonte: Ribeiro e Walter (2008).

Mata Ciliar: É uma formação que acompanha os rios de médio e grande porte da região do
Cerrado, em que a vegetação arbórea não forma galerias, com árvores variando de 20 a 25
m (Figura 6). Em geral, essa mata é relativamente estreita, dificilmente ultrapassando 100 m
de largura em cada margem. É comum a largura em cada margem ser proporcional à do leito
do rio, embora, em áreas planas, a largura possa ser maior. Porém, a mata ciliar ocorre
geralmente sobre terrenos acidentados, podendo ocorrer uma transição, nem sempre
evidente, para outras fitofisionomias florestais, como a mata seca e o cerradão. Diferencia-se
da mata de galeria pela composição florística e por apresentar diferentes graus de caducidade
das folhas, já que a mata de galeria é perenifólia. Floristicamente é mais similar à mata seca,
diferenciando-se desta pela associação ao curso de água e pela estrutura, que em geral é
mais densa e mais alta, com elementos florísticos específicos no trecho de contato com o leito
do rio (RIBEIRO e WALTER, 2008).

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Figura 6 – Diagrama de perfil (1) e cobertura arbórea (2) de Mata Ciliar representando uma faixa de 80
metros de comprimento por 4 metros de largura e 28 metros de altura nos períodos seco e chuvoso.
Fonte: Ribeiro e Walter (2008).

Floresta Estacional (Mata Seca): Sob a designação e mata seca, estão incluídas no bioma
Cerrado as formações florestais, com estrato médio arbóreo variando entre 15 e 25 m, que
não possuem associação com cursos de água, caracterizadas por diversos níveis de queda
das folhas durante a estação seca (Figura 7). A vegetação ocorre nos níveis de relevos, que
separam os fundos de vales (interflúvios), em locais geralmente mais ricos em nutrientes. A
mata seca é dependente das condições químicas e físicas do solo mesotrófico, principalmente
da profundidade. Em função do tipo de solo, da composição florística e em consequência da
queda de folhas no período seco, a mata seca pode ocorrer como mata seca sempre-verde,
mata seca semidecídua – a mais comum – e mata seca decídua. Em todos esses subtipos, a
queda de folhas contribui para o aumento da matéria orgânica no solo, mesmo na mata seca
sempre-verde (RIBEIRO e WALTER, 2008).

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Figura 7 - Diagrama de perfil (1) e cobertura arbórea (2) de três subtipos de Matas Secas, em diferentes
épocas do ano, representando faixas com cerca de 26 metros de comprimento por 10 metros de largura
cada e 24 metros de altura. O trecho (A) representa uma Mata Seca sempre -verde; O trecho (B)
representa Mata Seca Semidecídua e o trecho (C) representa Mata Seca Decídua. Fonte: Ribeiro e Walter
(2008).

Cerradão: É uma formação florestal do bioma Cerrado com características esclerófilas


(grande ocorrência de órgãos vegetais rijos, principalmente folhas) e xeromórficas (com
características como folhas reduzidas, suculência, pilosidade densa ou com cutícula grossa
que permitem conservar água e, portanto, suportar condições de seca). Caracteriza-se por
apresentar um dossel contínuo, com altura do estrato arbóreo variando entre 8 e 15 m e
cobertura arbórea oscilando entre 50 e 90%, sendo maior na estação chuvosa e menor na
seca, assim como pela presença preferencial de espécies que ocorrem no cerrado sentido
restrito e, também, por espécies de florestas, particularmente as da mata seca semidecídua
e da mata de galeria não inundável (Figura 8). Do ponto de vista fisionômico, é uma floresta,
mas, floristicamente, se assemelha mais ao cerrado sentido restrito (RIBEIRO e WALTER,
2008).

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Figura 8 - Diagrama de perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de um Cerradão representando uma faixa de 80
metros de comprimento por 10 metros de largura e 28 metros de altura. Fonte: Ribeiro e Walter (2008).

Cerrado Sentido Restrito: Caracteriza-se pela presença de árvores baixas, inclinadas,


tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas, e, geralmente, com evidências de
queimadas. Os arbustos e subarbustos encontram-se espalhados, com algumas espécies
apresentando órgãos subterrâneos perenes (xilopódios), que permitem a rebrota após queima
ou corte. Na época chuvosa, as camadas subarbustiva e herbácea tornam-se exuberantes,
devido ao seu rápido crescimento (RIBEIRO e WALTER, 2008).

Devido à complexidade dos fatores condicionantes (clima, fertilidade do solo, quantidade de


chuvas, etc.), originam-se subdivisões fisionômicas do cerrado sentido restrito, sendo as
principais o cerrado denso, o cerrado típico, o cerrado ralo e o cerrado rupestre. As três
primeiras refletem variações na forma dos agrupamentos e no espaçamento entre as árvores.
A gradação da densidade das árvores é decrescente do cerrado denso ao cerrado ralo. Já o
cerrado rupestre diferencia-se dos demais subtipos por ocorrer, preferencialmente, em solos
rasos, com a presença de afloramentos de rocha, e por apresentar algumas espécies
indicadoras, adaptadas a esse ambiente (RIBEIRO e WALTER, 2008). As figuras (Figura 9 e
Figura 10) aoresentam o perfil do Cerrado sentido restrito denso e ralo, identificados no
estudo.

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Figura 9 - Diagrama de Perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de um Cerrado denso representando uma faixa de
40 metros de comprimento por 10 metros de largura e 8 metros de altura. Fonte: Ribeiro e Walter (2008).

Figura 10 - Diagrama de Perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de um Cerrado Típico representando uma faixa
de 40 metros de comprimento por 10 metros de largura e 6 metros de altura. Fonte: Ribeiro e Walter
(2008).

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Vereda: A Vereda é um tipo de vegetação com a presença da palmeira arbórea Mauritia


flexuosa (buriti) emergente, em meio a agrupamentos mais ou menos densos de espécies
arbustivo-herbáceas (Figura 11). As Veredas são circundadas por campos típicos, geralmente
úmidos. A literatura indica três zonas ligadas à topografia e à drenagem do solo: ‘borda’ (local
de solo mais seco, em trecho campestre onde podem ocorrer arvoretas isoladas); ‘meio’ (solo
medianamente úmido, tipicamente campestre); e ‘fundo’ (solo saturado com água, brejoso,
onde ocorrem os buritis, muitos arbustos e arvoretas adensadas). Estas zonas têm flora
diferenciada. As duas primeiras zonas correspondem à faixa tipicamente campestre e o
‘fundo’ corresponde ao bosque sempre-verde, assim caracterizado pela literatura (RIBEIRO e
WALTER, 2008).

Figura 11 - Diagrama de Perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de uma Vereda representando uma faixa de 40
metros de comprimento por 10 metros de largura e 15 metros de altura. Fonte: Ribeiro e Walter (2008).

Murundus (Parque de Cerrado): Formação savânica caracterizada pela presença de árvores


agrupadas em pequenas elevações do terreno, algumas vezes imperceptíveis e, em outras,
com muito destaque, que são conhecidas como murundus ou monchões. As árvores, nos
locais onde se concentram, possuem altura média de 3 a 6 m (Figura 12). Considerando um
trecho com os agrupamentos arbóreos e as depressões ou planos campestres entre eles,
forma-se uma cobertura arbórea de 5% a 20%. Se forem considerados somente os
agrupamentos arbóreos, a cobertura sobe para 50% a 70% e cai, praticamente para 0%, nas
depressões. Os solos são Gleissolos (solos hidromórficos) e melhor drenados nos murundus
do que nas depressões adjacentes (RIBEIRO e WALTER, 2008).

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Figura 12 - Diagrama de perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de um Parque de Cerrado (morrote com
murundus) representando uma faixa de 40 metros de comprimento por 10 metros de largura. Fonte:
Ribeiro e Walter (2008).

Campo Sujo: É um tipo fisionômico exclusivamente arbustivo-herbáceo, com arbustos e


subarbustos esparsos, cujas plantas são menos desenvolvidas do que as árvores do Cerrado
Sentido Restrito (Figura 13). Este tipo de vegetação é encontrado em solos rasos,
eventualmente com pequenos afloramentos rochosos de pouca extensão (sem caracterizar
um Campo Rupestre), ou, ainda, em solos profundos e de baixa fertilidade (álicos ou
distróficos) (RIBEIRO e WALTER, 2008).

Figura 13 - Diagrama de perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de um Campo sujo representando uma faixa de
40 metros de comprimento por 10 metros de largura e 2 metros de altura. Fonte: Ribeiro e Walter (2008).

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Campo Limpo: Vegetação predominantemente herbácea, com raros arbustos e ausência


completa de árvores. Pode ser encontrado em diversas posições topográficas, com diferentes
variações no grau de umidade, profundidade e fertilidade do solo (Figura 14). Entretanto, é
encontrado com mais frequência nas encostas, nas chapadas, nos olhos d’água, circundando
as Veredas e na borda das Matas de Galeria. Pode ocorrer em solos com características
variadas de coloração (desde amarelo claro, avermelhado, ao vermelho-escuro), textura (de
arenosos a argilosos, ou muito argilosos e bem drenados) e graus variados de permeabilidade
(penetração da água), tais como: Neossolos Litólicos, Cambissolos ou em Plintossolos
Pétricos. Quando ocorre em áreas planas, relativamente extensas, contíguas aos rios e
inundadas periodicamente, também é chamado de Campo úmido, Campo de várzea ou Brejo,
sendo os solos sujeitos a inundações com extensa camada de matéria orgânica mal
decomposta, sobre uma camada acinzentada (gleizada), tais como: Gleissolos, Neossolos
Flúvicos, Plintossolos ou Organossolos (RIBEIRO e WALTER, 2008).

Figura 14 - Diagrama de perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de um Campo Limpo representando uma faixa de
40 metros de comprimento por 10 metros de largura e 2 metros de altura. Fonte: Ribeiro e Walter (2008).

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5.2.2.1.1 Metodologia

5.2.2.1.1.1 Uso do Solo e Cobertura Vegetal

Mapeamento e Classificação

O mapeamento de uso e ocupação do solo foi realizado por meio da interpretação de imagens
oriundas de sensores orbitais. Segundo Moreira (2001), o sensoriamento remoto é descrito
como o conjunto de técnicas que têm como objetivo a aquisição de informações de alvos e
fenômenos dinâmicos da superfície terrestre, a partir da captação, registro e análise da
radiação eletromagnética (REM) refletida e emitida pelos alvos, sem que tenha
necessariamente contato entre sensor e alvo.

Diversas metodologias são adotadas para a classificação do uso e cobertura do solo, porém
as mais utilizadas são as que usam técnicas de aquisição de informações na forma remota,
sem o contato direto do pesquisador com a área estudada (MOON, DOWNES, et al., 2009).

Neste trabalho foram utilizadas imagens de sensores remotos que, ao contrário das pesquisas
in loco, permitem rapidez na coleta dos dados e ampliação da área de estudo, tornando
possíveis as análises multiescalas (nacionais, regionais e locais) e multitemporais. Essas
análises remotas foram, posteriormente, consorciadas a dados coletados pontualmente em
campo e dados bibliográficos da área de interesse, a fim de contrastar os dados por imagens
com aqueles coletados in situ, permitindo uma perspectiva analítica.
O mapeamento do uso e cobertura do solo da Área de Estudo (AE) da rodovia BR-
364/060/MT/GO, Trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO foi realizado na escala 1:10.000 por
meio do método visual/manual, utilizando imagem de sensores remotos com alta resolução
espacial, com identificação visual dos alvos e tematização manual das classes. Este método,
segundo Hecht et al. (2013), apesar de exigir mais tempo para a obtenção dos resultados,
ainda é o mais indicado por possuir maior eficácia em relação aos métodos automáticos, pois
permite uma análise multiescalar mais precisa.

A caracterização da vegetação obrigatoriamente contemplou as áreas de vegetação natural a


serem afetadas pelas obras do empreendimento, conforme IN IBAMA n° 06 de 07/04/2009,
utilizando uma classificação de acordo com domínios e fitofisionomias existentes e o estágio
de sucessão, integrando-a aos itens de uso e ocupação do solo.

Para realização dos procedimentos supracitados, foi utilizado o software Esri® ArcMapTM 10.2.
A projeção e referência geodésica utilizada foi a Universal Transversa de Mercator (UTM),
Esferoide GRS 1980, Datum Horizontal SIRGAS2000.

Foram apresentadas tabelas com quantitativos totais e percentuais de áreas de cada


fitofisionomia existente, bem como de áreas já antropizadas (áreas urbanas, plantios,
pastagens, etc.) na Área de Estudo (AE).

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Análise da Estrutura da Paisagem

Na análise de paisagens, a mensuração mais comumente realizada é a da estrutura, que


compreende a composição e arranjo das relações espaciais entre os elementos individuais,
representados pelo tamanho, forma, disposição e distribuição dos elementos (WILLIAMS et
al., 2002). A estrutura da paisagem relaciona-se diretamente com a diversidade biológica,
sendo um indicador de áreas com baixa ou alta biodiversidade, estando atrelada a
geodiversidade, por meio das condições naturais (clima, relevo, solo) e paisagens culturais
(uso da terra) que juntas atuam na diversidade genética, específica e de habitat (WALZ, 2011).

Neste sentindo, foi apresentada uma avaliação e prognóstico para a paisagem da Área de
Estudo (AE) do empreendimento (300 m para cada lado da rodovia existente), por meio da
caracterização dos fragmentos de vegetação nativa em relação ao tamanho, índice de forma
e grau de isolamento, com vistas a inferir sobre o contexto ambiental local, uma vez que estas
medidas possuem relações diretas com a biodiversidade (MACARTHUR & WILSON, 1967;
MURCIA, 1995) (Quadro 9).
Quadro 9 – Métricas de paisagem utilizadas para inferir sobre o contexto ambiental local.
Métricas Descrição
Tamanho É representado pela área calculada em hectares.
Consiste na avaliação da vulnerabilidade de um fragmento ao efeito de borda, onde
fragmentos com formatos regulares (esféricos ou quadráticos) possuem maior parte livre do
efeito de borda, enquanto manchas com formas irregulares (recortadas) tendem a ter mais
área de borda. (LAURANCE & YENSEN, 1991).
Índice de Forma A quantificação deste índice é baseada na equação abaixo:

IF = índice de forma; P = perímetro da mancha; T = tamanho da mancha


O grau de isolamento foi avaliado pela métrica da distância do vizinho mais próximo, que
Grau de consiste na distância euclidiana entre a borda de um fragmento focal e a borda do fragmento
Isolamento mais próximo, informando a distância mínima que um fragmento encontra-se isolado em uma
paisagem.

A base utilizada para o estudo da paisagem local foi extraída do mapeamento do uso e
cobertura do solo da Área de Estudo (AE), realizado na escala 1:10.000. Deste mapeamento,
foram extraídas todas as classes de vegetação natural exististes, a saber: campo sujo, campo
úmido, campos de murundus, cerrado sentido restrito ralo, cerrado sentido restrito denso,
cerradão, floresta estacional, mata de galeria, mata ciliar e vereda.

Para o cálculo das métricas de paisagem foi considerada a união de todas as fitofisionomias
supraticadas em um único grupo denominado de “vegetação natural”. Este agrupamento ou
generalização do ambiente é o mais adequado ao presente estudo, uma vez que a maioria
das espécies se deslocam naturalmente por distintos tipos de habitat, principalmente em
paisagens fragmentadas.
Para geração dos índices foi utilizado o software Esri® ArcMapTM 10.1, com a extensão
Vector-based Landscape Analysis Tools 2.0 beta (V-LATE 2.0 beta). A projeção e referência
geodésica utilizada foi a Universal Transversa de Mercator (UTM), Esferoide GRS 1980,
Datum Horizontal SIRGAS2000.

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Áreas de Preservação Permanente - APP

A identificação das Áreas de Preservação Permanente (APP) foi realizada por meio de
ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto. As diretrizes para a definição
dos limites das APP estão estabelecidas na Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei nº
12.651/2012 e suas alterações) e a Lei de Preservação de Campos de Murundus (Lei
16.153/2007 do Estado de Goiás),

Para determinação dos limites das APP de cursos d’água foi aplicada a técnica de mapa de
distância (buffers) a partir de um eixo linear, este podendo ser a linha central do álveo do
curso, para os rios de pequeno porte, ou a borda da calha do eixo regular, para os rios de
grande porte. Os dados base utilizados foram obtidos por meio da interpretação visual das
imagens dos sensores orbitais, compatível com a escala de 1:10.000.

Para determinação dos limites das APPs das áreas no entorno das nascentes e dos olhos
d’água perenes foi aplicada a técnica de mapa de distância (buffers) a partir de um ponto,
definido pelo início dos cursos d’água mapeados na AE. Não obstante, de modo a contemplar
as nascentes que se encontram fora da AE, porém com suas APPs interceptadas pela mesma,
foram mapeadas as nascentes em uma faixa de 50m, para cada lado, além da área de estudo
(AE).

Para determinação dos limites das APPs de veredas, campos de murundus, lagos e lagoas
naturais com até 20 hectares em zona rural e reservatórios artificiais com até 20 hectares em
zona rural, foi aplicada a técnica de mapa de distância (buffers) a partir do perímetro do
elemento geográfico. Os dados base utilizados foram obtidos por meio da interpretação visual
das imagens dos sensores orbitais, compatível com a escala de 1:10.000.

5.2.2.1.1.2 Levantamento Florístico

O levantamento florístico foi realizado por meio de duas abordagens: levantamento in loco,
unificando o caminhamento com a instalação de unidades amostrais, e compilação de listas
florísticas encontradas em material bibliográfico especializado.

Parte das informações apresentadas sobre a flora da AE foi reunida a partir de dados
secundários, englobando os trabalhos e levantamentos científicos disponíveis na região, os
trabalhos e artigos publicados de florística, fitossociologia e análise da vegetação em
periódicos científicos, banco de tese de universidades, em especial, da Universidade Federal
do Mato Grosso e de Goiás e demais Institutos de Pesquisa.

A avaliação do estado de conservação da AE foi realizada com adaptações inspiradas no


conceito da metodologia de caminhamentos lineares (FILGUEIRAS et al., 1994), técnica de
caminhamento com inserção de todas as espécies identificadas ao longo do trecho percorrido,
com o objetivo de identificar e qualificar os componentes de degradação e conservação na
área, permitindo o reconhecimento do estado da vegetação. Este método considera os
diferentes tipos de vegetação presentes na área amostrada e é realizado em caminhamentos,
preferencialmente, em linhas retas, além de ater-se à representatividade florística da amostra.

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O levantamento florístico abrangeu plantas de todos os hábitos (arbóreas, arbustivas,


palmeiras arborescentes e não arborescentes, pteridófitas, herbáceas, epífitas, etc.) e em
todos os estratos (herbáceo, arbustivo e arbóreo) onde foram apresentados os resultados
contendo a classificação taxonômica (nome científico e família botânica), nome vulgar, hábito,
origem, formação, classe de risco de extinção (IUCN/CNCFlora) e a origem dos dados
(caminhamento floristico, unidade amostral e/ou dados secundários).

Destaque foi dado às espécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção, bioindicadoras, de


interesse medicinal e econômico e aquelas protegidas por legislação especial como a Portaria
n.º 83-N, de 26 de setembro de 1991, e a Portaria n.º 113, de 29 de dezembro de 1995, do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Portaria
n°443, de 17 de dezembro de 2014, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), bem como listas
estaduais eventualmente existentes.

Como citado anteriormente, considerou-se também a lista da International Union for


Conservation of Nature (IUCN), bem como e da Convention on International Trade in
Endangered Species of Wild Fauna and Flora (CITES). Quanto à lista vermelha e categorias
de rico de extinção da IUCN, foram utilizados os dados disponibilizados na internet pelo Centro
Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), referência nacional em geração, coordenação
e difusão de informação sobre biodiversidade e conservação da flora brasileira ameaçada de
extinção. Quanto a CITES (UNEP-WCMC, 2016), foi utilizada a lista de espécies
disponibilizada na internet.

5.2.2.1.1.3 Levantamentos Fitossociológico e Volumétrico

Abordagem metodológica

Por se tratar de um diagnóstico em macro escala, adotou-se como abordagem metodológica


para análise estrutural das fitocenoses, o método de amostragem.

 Amostragem

Primeiramente, com base no mapeamento do uso e cobertura do solo, foram selecionadas


manchas remanescentes representativas da vegetação nativa da Área de Estudo (AE). Em
seguida foram distribuídas unidades amostrais (parcelas), de forma a contemplar e distinguir
todas as fitofisionomias existentes na região analisada. Todas as parcelas instaladas
atenderam simultaneamente os estudos de fitossociologia e volumetria.

Os procedimentos metodológicos, discriminados por fitofisionomias, utilizados para alocação


e medição das parcelas, encontram-se resumidos na (Tabela 2)

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Tabela 2 – Procedimentos metodológicos, discriminados por fitofisionomias, utilizados para alocação e


medição das parcelas. Legenda: DAP = diâmetro a altura do peito; Db = diâmetro da base.
Diâmetro
Dimensão Altura da
Delineamento Forma de vida mínimo
Fitofisionomias Método da mensuração
Amostral avaliada de
parcela do diâmetro
inclusão
Parcela Aleatória Simples* Indivíduos lenhosos
Mata de
de área 10 x 20 m arbóreos, exceto 10 cm 1,3 m (DAP)
Galeria/Ciliar
fixa lianas e palmeiras.
Parcela Indivíduos lenhosos
Floresta
de área 20 x 20 m Aleatória Simples arbóreos, exceto 10 cm 1,3 m (DAP)
Estacional
fixa lianas e palmeiras.
Cerrado sentido Parcela Indivíduos lenhosos
restrito e de área 20 x 50 m Aleatória Simples arbóreos, exceto 5 cm 0,3 m (Db)
Cerradão fixa lianas e palmeiras.

As figuras (Figura 15, Figura 16, Figura 17) apresentam as dimensões das parcelas para cada
fitofisionomia em estudo.

Figura 15 – Dimensão da unidade amostral (parcela)


utilizada para a fitofisionomia Mata de Galeria/Ciliar. 
Figura 16 - Dimensão da unidade amostral
(parcela) utilizada para a fitofisionomia
Floresta estacional. 

Figura 17 – Dimensão da unidade amostral (parcela) utilizada para a fitofisionomia Cerradão.

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Nas parcelas de Mata de Galeria/Ciliar e Floresta Estacional, os indivíduos inclusos foram


avaliados tomando-se as seguintes variáveis:

 Identificação taxonômica ao nível de espécie, salvo exceções;

 Circunferência medida a 1,30 m do solo (CAP), com fita métrica, em cada fuste
mensurável das árvores adultas (CAP ≥ 31,4 cm ou DAP ≥ 10 cm);

 Altura Total (HT), obtida pelo método de sobreposição de ângulos e definida pela
distância vertical entre o solo e o ápice do fuste, medida individualmente em cada
fuste mensurável das árvores adultas (CAP ≥ 31,4 cm ou DAP ≥ 10 cm).

 Altura Comercial (HC), obtida pelo método de sobreposição de ângulos e definida


pelo comprimento entre a base e a primeira bifurcação do fuste ou a altura
máxima de aproveitamento da tora, medida individualmente em cada fuste, com
valor mínimo registrável de 2,5 m;

 Os indivíduos mortos dentro das parcelas foram incluídos no estudo, com medida
apenas de CAP.

Nas parcelas de Cerrado sentido restrito (denso e ralo) e Cerradão os indivíduos inclusos
foram avaliados tomando-se as seguintes variáveis:

 Identificação taxonômica ao nível de espécie, salvo exceções;

 Circunferência medida a 0,30 m do solo (Cb), com fita métrica, em cada fuste
mensurável das árvores adultas (Cb ≥ 15,7 cm ou Db ≥ 5 cm);

 Altura Total (HT), obtida pelo método de sobreposição de ângulos e definida pela
distância vertical entre o solo e o ápice do fuste, medida individualmente em cada
fuste mensurável das árvores adultas (Cb ≥ 15,7 cm ou Db ≥ 5 cm);

 Altura Comercial (HC), obtida pelo método de sobreposição de ângulos e definida


pelo comprimento entre a base e a primeira bifurcação do fuste ou a altura
máxima de aproveitamento da tora, medida individualmente em cada fuste, com
valor mínimo registrável de 2,5 m;

 Os indivíduos mortos dentro das parcelas devem ser incluídos no estudo, com
medida apenas de Cb.

Para a identificação do material herborizado foi utilizada literatura especializada, guias de


campo e herbários virtuais disponíveis na internet. As nomenclaturas das espécies registradas
foram revisadas e atualizadas por meio da Lista de Espécies da Flora do Brasil (2015), de
acordo com Angiosperm Phylogeny Group III (2009). Em relação à identificação taxonômica,
quando não foi possível a identificação em campo, o material botânico fértil ou vegetativo foi
coletado e herborizado para posterior identificação

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Não obstante, em cada uma das parcelas instaladas foram avaliadas as características gerais
do ambiente, como estado de conservação da fitocenose, descrição geral do estrato herbáceo
e arbustivo, presença ou não de epífitas, presença ou não de lianas, declividade do relevo,
presença ou não de afloramentos rochosos, dentre outras características relevantes à
caracterização do local.

Foram apresentadas as informações de localização de cada unidade amostral (município,


coordenadas e o número da unidade amostral), bem como a identificação da fitofisionomia
(Tabela 3). Estas informações foram devidamente mapeadas em escala adequada, contendo
a localização das unidades amostrais utilizadas no levantamento florístico e fitossociológico,
além das fitofisionomias identificadas em cada unidade amostral, com o devido registro
fotográfico (Apêndice I-E).
Tabela 3 – Localização das parcelas amostradas por fitofisionomia na rodovia BR-364/060/MT/GO.
Coordenadas (UTM),
Parcela Fitofisionomias km Munícipio SIRGAS2000 Zona
X Y
CD_01 Cerradão 100+500 Alto Garças 193399 8133103 22 K
CD_02 Cerradão 29+000 Alto Araguaia 244148 8099939 22 K
CD_03 Cerradão 29+000 Alto Araguaia 244093 8099956 22 K
CD_04 Cerradão 55+000 Alto Garças 231960 8122053 22 K
CD_05 Cerradão 55+000 Alto Garças 232018 8122013 22 K
CD_06 Cerradão 32+000 Alto Araguaia 242502 8102483 22 K
CD_07 Cerradão 32+000 Alto Araguaia 242551 8102420 22 K
CD_08 Cerradão 49+000 Alto Garças 234506 8117096 22 K
CD_09 Cerradão 29+000 Alto Araguaia 243989 8099958 22 K
CD_10 Cerradão 29+000 Alto Araguaia 244190 8099870 22 K
CD_11 Cerradão 18+500 Alto Araguaia 252411 8094980 22 K
CD_12 Cerradão 369+000 Mineiros 280244 8076941 22 K
CD_13 Cerradão 369+000 Mineiros 280356 8077046 22 K
CD_14 Cerradão 314+000 Mineiros 330965 8069718 22 K
CD_16 Cerradão 280+000 Mineiros 353309 8050284 22 K
CD_17 Cerradão 276+000 Mineiros 356425 8047782 22 K
CD_18 Cerradão 262+500 Mineiros 368186 8046165 22 K
CD_19 Cerradão 203+500 Jataí 417102 8019523 22 K
CD_20 Cerradão 203+500 Jataí 417145 8019557 22 K
CE_01 Cerrado Sentido restrito denso 200+000 Rondonópolis 753666 8173775 21 K
CE_02 Cerrado Sentido restrito denso 200+000 Rondonópolis 753716 8173846 21 K
CE_03 Cerrado Sentido restrito denso 121+000 Pedra Preta 813751 8137276 21 K
CE_04 Cerrado Sentido restrito denso 76+000 Alto Garças 215394 8131186 22 K
CE_05 Cerrado Sentido restrito denso 74+000 Alto Garças 216960 8129816 22 K
CE_06 Cerrado Sentido restrito denso 74+500 Alto Garças 216396 8130307 22 K
CE_07 Cerrado Sentido restrito denso 75+000 Alto Garças 215990 8130654 22 K
CE_08 Cerrado Sentido restrito denso 75+000 Alto Garças 216053 8130666 22 K
CE_09 Cerrado Sentido restrito denso 49+000 Alto Garças 234603 8116894 22 K
Santa Rita do
CE_10 Cerrado Sentido restrito denso 375+500 Araguaia 274173 8077367 22 K

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Coordenadas (UTM),
Parcela Fitofisionomias km Munícipio SIRGAS2000 Zona
X Y
Santa Rita do
CE_11 Cerrado Sentido restrito denso 375+000 Araguaia 274689 8077157 22 K
Santa Rita do
CE_12 Cerrado Sentido restrito denso 375+500 Araguaia 274202 8077332 22 K
Santa Rita do
CE_13 Cerrado Sentido restrito denso 375+500 Araguaia 274292 8077354 22 K
CE_14 Cerrado Sentido restrito denso 285+000 Mineiros 349013 8052417 22 K
CE_15 Cerrado Sentido restrito denso 284+500 Mineiros 349343 8052186 22 K
CE_16 Cerrado Sentido restrito denso 267+500 Mineiros 363616 8046366 22 K
CR_01 Cerrado Sentido restrito ralo 200+500 Rondonópolis 753142 8173791 21 K
CR_02 Cerrado Sentido restrito ralo 200+500 Rondonópolis 753159 8173791 21 K
CR_03 Cerrado Sentido restrito ralo 26+500 Alto Araguaia 246415 8099323 22 K
CR_04 Cerrado Sentido restrito ralo 26+500 Alto Araguaia 246324 8099393 22 K
CR_05 Cerrado Sentido restrito ralo 29+000 Alto Araguaia 244048 8100147 22 K
CR_06 Cerrado Sentido restrito ralo 16+500 Alto Araguaia 252987 8093632 22 K
CR_07 Cerrado Sentido restrito ralo 16+500 Alto Araguaia 253055 8093288 22 K
CR_08 Cerrado Sentido restrito ralo 15+500 Alto Araguaia 253256 8092345 22 K
CR_09 Cerrado Sentido restrito ralo 314+000 Mineiros 330906 8069728 22 K
CR_10 Cerrado Sentido restrito ralo 314+000 Mineiros 330845 8069894 22 K
CR_11 Cerrado Sentido restrito ralo 287+500 Mineiros 347316 8053782 22 K
FE_01 Floresta Estacional 193+000 Rondonópolis 758746 8168940 21 K
FE_02 Floresta Estacional 193+000 Rondonópolis 758737 8168959 21 K
FE_03 Floresta Estacional 193+000 Rondonópolis 758713 8168891 21 K
FE_04 Floresta Estacional 193+000 Rondonópolis 758726 8168820 21 K
FE_05 Floresta Estacional 140+500 Pedra Preta 798114 8141575 21 K
FE_06 Floresta Estacional 140+500 Pedra Preta 798086 8141586 21 K
FE_07 Floresta Estacional 140+500 Pedra Preta 798033 8141586 21 K
FE_08 Floresta Estacional 140+000 Pedra Preta 798282 8141263 21 K
FE_09 Floresta Estacional 140+000 Pedra Preta 798342 8141449 21 K
FE_10 Floresta Estacional 140+000 Pedra Preta 798383 8141437 21 K
FE_11 Floresta Estacional 162+000 Pedra Preta 785522 8156364 21 K
FE_12 Floresta Estacional 26+500 Alto Araguaia 246371 8099258 22 K
FE_13 Floresta Estacional 26+500 Alto Araguaia 246340 8099281 22 K
FE_14 Floresta Estacional 274+000 Mineiros 357676 8046712 22 K
FE_15 Floresta Estacional 274+000 Mineiros 357630 8046802 22 K
FE_16 Floresta Estacional 266+000 Mineiros 365009 8046556 22 K
FE_17 Floresta Estacional 266+000 Mineiros 364975 8046591 22 K
MG_01 Mata de Galeria/ciliar 199+500 Rondonópolis 753883 8173453 21 K
MG_02 Mata de Galeria/ciliar 199+500 Rondonópolis 753872 8173466 21 K
MG_03 Mata de Galeria/ciliar 147+500 Pedra Preta 791964 8144805 21 K
MG_04 Mata de Galeria/ciliar 157+000 Pedra Preta 789137 8152998 21 K
MG_05 Mata de Galeria/ciliar 159+500 Pedra Preta 787638 8154639 21 K
MG_06 Mata de Galeria/ciliar 54+500 Alto Garças 232222 8122058 22 K
MG_07 Mata de Galeria/ciliar 54+500 Alto Garças 232208 8122079 22 K

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Coordenadas (UTM),
Parcela Fitofisionomias km Munícipio SIRGAS2000 Zona
X Y
MG_08 Mata de Galeria/ciliar 54+500 Alto Garças 232215 8122005 22 K
MG_09 Mata de Galeria/ciliar 356+000 Mineiros 292473 8076915 22 K
MG_10 Mata de Galeria/ciliar 356+000 Mineiros 292492 8076968 22 K
MG_11 Mata de Galeria/ciliar 356+000 Mineiros 292480 8076986 22 K
MG_12 Mata de Galeria/ciliar 313+500 Mineiros 331459 8069180 22 K
MG_13 Mata de Galeria/ciliar 313+500 Mineiros 331464 8069198 22 K
MG_14 Mata de Galeria/ciliar 280+000 Mineiros 353214 8050160 22 K
MG_15 Mata de Galeria/ciliar 276+500 Mineiros 355965 8048161 22 K
MG_16 Mata de Galeria/ciliar 276+500 Mineiros 356004 8048171 22 K
MG_17 Mata de Galeria/ciliar 175+000 Pedra Preta 773057 8159499 21 K

 Censo

O método de amostragem definido para a realização do estudo da fitofisionomia Veredas na


faixa de domínio foi o Censo Florestal (Inventário Florestal 100%). Este método contempla a
marcação numérica e identificação taxonômica de todos os indivíduos arbóreos, reproduzindo
os parâmetros exatamente conforme valores reais da população (PÉLLICO NETTO e
BRENNA, 1997).

O presente Censo Florestal consistiu em um levantamento quantitativo e qualitativo,


compreendendo a identificação e avaliação de 100% das árvores existentes nesta
fitofisionomia, com as especificações e limites de inclusão definidos, conforme apresentado
na Tabela 4.
Tabela 4 – Abordagem metodológica aplicada para a fitofisionomia Vereda. Legenda: CAP =
Circunferência à altura do peito, DAP = Diâmetro à altura do peito.
Fitofisionomia Abordagem Metodológica Limites de inclusão
CAP (1,30 m) com o CAP≥31,4 cm
Vereda Inventário 100% (Censo)
(DAP≥ 10 cm)

Nas censo das Veredas, os indivíduos inclusos foram avaliados tomando-se as seguintes
variáveis:
 Identificação taxonômica ao nível de espécie, salvo exceções;

 Circunferência medida a 1,30 m do solo (CAP), com fita métrica, em cada fuste
mensurável das árvores adultas (CAP ≥ 31,4 cm ou DAP ≥ 10 cm);

 Altura Total (HT), obtida pelo método de sobreposição de ângulos e definida pela
distância vertical entre o solo e o ápice do fuste, medida individualmente em cada
fuste mensurável das árvores adultas (CAP ≥ 31,4 cm ou DAP ≥ 10 cm).

 Altura Comercial (HC), obtida pelo método de sobreposição de ângulos e definida


pelo comprimento entre a base e a primeira bifurcação do fuste ou a altura
máxima de aproveitamento da tora, medida individualmente em cada fuste, com
valor mínimo registrável de 2,5 m;

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Para a identificação do material herborizado foi utilizada literatura especializada, guias de


campo e herbários virtuais disponíveis na internet. As nomenclaturas das espécies registradas
foram revisadas e atualizadas por meio da Lista de Espécies da Flora do Brasil (2015), de
acordo com Angiosperm Phylogeny Group III (2009). Em relação à identificação taxonômica,
quando não foi possível a identificação em campo, o material botânico fértil ou vegetativo foi
coletado e herborizado para posterior identificação

A Tabela 3 apresenta as informações de localização dos talhões de veredas como área, km,
município, e coordenadas. O registro fotográfico encontra-se no Apêndice I - E.
Tabela 5 -Localização dos talhõess de Verredas localizadas na faixa de domínio da rodovia BR-
364/060/MT/GO.
Coordenadas (UTM)
Talhão Fitofisionomia Área (ha) km Munícipio SIRGAS2000 Zona
X Y
VE01  Vereda  1,8502  125+000 Pedra Preta  810316,9209  8139285,398  21K 
VE02  Vereda  0,2026  121+000 Pedra Preta  813634,5343  8137346,168  21k 
VE03  Vereda  0,2516  109+500 Alto Garças  185157,6628  8135422,009  22K 
VE05  Vereda  0,8382  103+000 Alto Garças  190894,7812 8135422,009  22k 
VE06  Vereda  3,2337  95+000  Alto Garças  198109,0181  8135266,458  22k 
VE07  Vereda  0,5368  76+000  Alto Garças  215212,448  8131317,088  22k 
VE08  Vereda  0,3979  73+500  Alto Garças  217401,1031  8129402,109  22k 
VE09  Vereda  1,1539  71+000  Alto Garças  219572,8316  8128315,309  22k 
VE10  Vereda  0,0794  56+000  Alto Garças  231793,0042  8122343,000  22k 
VE11  Vereda  0,3918  21+500  Alto Araguaia  249430,7219  8095614,683  22k 
VE12  Vereda  0,1814  18+500  Alto Araguaia  252087,1065  8095226,339  22k 
VE13  Vereda  0,225  375+000 Santa Rita do Araguaia 274535,4961  8077379,82  22k 
VE14  Vereda  0,3011  372+000 Santa Rita do Araguaia 277591,6085  8077877,039  22k 
VE15  Vereda  3,8744  356+000 Mineiros  292568,6649  8076944,995 22k 
VE16  Vereda  0,0943  315+500 Mineiros  329886,9397  8070603,022  22k 
VE17  Vereda  0,2652  313+000 Mineiros  331426,5282  8069045,204  22k 
VE18  Vereda  1,4058  292+500 Mineiros  342580,7562  8054235,968  22k 
VE19  Vereda  1,5236  290+500 Mineiros  8054235,968  8054567,961  22k 
VE20  Vereda  0,3277  277+000 Mineiros  355425,6154  8048280,014  22k 
VE21  Vereda  0,4354  271+500 Mineiros  8139285,398  8046051,86  22K 
VE22  Vereda  1,3091  277+500 Mineiros  354944,8428 8048591,821  22k 

Parâmetros Avaliados

 Análise Fitossociológica

Os parâmetros comunitários calculados para avaliação e caracterização da vegetação foram


riqueza estimada, índice de diversidade de Shannon-Weaver (SHANNON, 1948), índice de
diversidade (ou dominância) de Simpson, índice de equabilidade de Pielou (PIELOU, 1966) e
índice de similaridade de Sørensen. Para as análises da estrutura horizontal foram calculados
os parâmetros de densidade, frequência e dominâncias, absolutas e relativas, para cada

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fitofisionomia de acordo com Mueller-Dombois e Ellenberg (1974), Felfili (1997) e Felfili e


Rezende (2003).

Os dados coletados em campo foram tabulados e processados utilizando o software Cientec©


Mata Nativa 3, Fitopac 2.1.2.85 (SHEPHERD, 2010) e EstimateS 9.1.0 © (COLWELL, 2013).
As fórmulas utilizadas para as análises seguem descritas a seguir.

5.2.2.1.1.3.1.1.1 Diversidade

Existem vários índices de quantificação da diversidade de um ecossistema, os quais


possibilitam inclusive comparação entre os diferentes tipos de vegetação. Para avaliação da
diversidade florística das fitofisionomias foram utilizados os índices de diversidade de
Shannon-Weaver na base e, índice de diversidade (ou dominância) de Simpson e
Equabilidade de Pielou (KENT; COKER, 1992).

- Shannon-Weaver (H')
O índice de Shannon-Weaver é um índice não paramétrico de medida de diversidade de
espécies, baseado na abundância proporcional das espécies (FELFILI & REZENDE, 2003).
Expressa a riqueza florística de uma comunidade e assume que os indivíduos são amostrados
de forma aleatória em uma população infinitamente grande e que todas as espécies estão
presentes na amostra. Varia de 0 a valores positivos, estando em geral entre 1,5 e 3,5.

H´= Índice de Diversidade de Shannon-Weaver;


pi= Estimativa da proporção de indivíduos (i) encontrados em cada espécie, pi = ni/N;

ni= Número de indivíduos da espécie i;

N= Número total de indivíduos amostrados;

Ln= logaritmo neperiano.

- Pielou (J') (ou Equabilidade de Pielou)

O índice de Pielou avalia a uniformidade (ou equabilidade) da comunidade. Relaciona-se ao


valor máximo que H’ pode obter, ou seja, um indivíduo por espécie. O valor de J tende a 0,
quando uma única espécie é presente em uma comunidade, e pode atingir no máximo 1,
quando todas as espécies possuem abundâncias iguais.

J= Índice de Pielou;

H’= Índice de Shannon-Weaver;

S= N° de espécies presentes.

- Simpson (C) (ou índice de dominância de Simpson)

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O Índice de dominância de Simpson mede a probabilidade de dois indivíduos, selecionados


ao acaso na amostra, pertencerem à mesma espécie.

Uma comunidade de espécies com maior diversidade terá uma menor dominância.

O valor estimado de C varia de 0 (zero) a 1 (um), sendo que para valores próximos de 1 (um),
a diversidade é considerada maior.

em que:

l = é a medida de dominância

C = índice de dominância de Simpson;

ni = número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie;

N = número total de indivíduos amostrados;

S = número de espécies amostradas.

5.2.2.1.1.3.1.1.2 Similaridade
O índice de Sørensen, segundo Mueller-Dombois & Ellenberg (1974), baseia-se na presença
ou ausência de espécies sendo que cada espécie tem a mesma chance de estar presente em
ambas as áreas. Quanto mais próximo de 1, maior a similaridade, entretanto e uma
similaridade maior que 0,5 já pode ser considerada alta.

O índice de Sørensen é dado por:

Número de espécies comuns a duas áreas tomadas para comparação;

a= Número de espécies exclusivas da área 1;

b= Número de espécies exclusivas da área 2.

Segundo os autores supracitados duas amostras podem ser consideradas similares quando
apresentam pelo menos 25% de espécies comuns. Desta forma utilizou este valor como linha
de corte para a análise dos agrupamentos de parcelas das fitofisionomias avaliadas.

Já, o agrupamento das parcelas foi realizado por meio do software Fitopac 2.1.2.85
(SHEPHERD, 2010), utilizando o UPGMA (Unweighted Pair Group Method with Arithmetic
Mean), que trata-se de uma aglomeração simples por agrupamento hierárquico.

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5.2.2.1.1.3.1.1.3 Estrutura Horizontal

As estimativas dos parâmetros da estrutura horizontal incluem a freqüência, a densidade, a


dominância, e os índices do valor de importância e do valor de cobertura de cada espécie
amostrada.

- Densidade (D): medida que expressa o número de indivíduos, de uma dada espécie, por
unidade de área (em geral hectare).

Densidade Absoluta (DA): expressa o número de indivíduos de uma determinada espécie na


área.

onde:

n= n° de indivíduos da espécie i;

i = 1, 2, 3,..., n espécies.

Densidade Relativa (DR): é a relação entre o número de indivíduos de uma espécie e a soma
do número de indivíduos de todas as espécies. É expresso em porcentagem.

onde:

ni = Número de indivíduos da espécie i;


N = Número total de indivíduos;

i = 1, 2, 3,..., n espécies.

- Frequência (F): Considera o número de parcelas em que determinada espécie ocorre. Indica
a dispersão média de cada espécie e é expressa em porcentagem. É dada pela probabilidade
de se encontrar uma espécie numa unidade de amostragem e o seu valor estimado. Indica o
número de vezes que uma espécie ocorre, num dado número de amostras.

Frequência Absoluta (FA): é a relação entre o número de parcelas em que uma determinada
espécie ocorre e o número total de parcelas amostradas.

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onde:

Pi = número de parcelas com ocorrência da espécie i;

P = número total de parcelas amostradas;


i = 1, 2, 3,..., n espécies.

Frequência Relativa (FR): é a relação entre a frequência absoluta de determinada espécie


com a soma das frequências absolutas de todas as espécies.

onde:

FAi = frequência absoluta da espécie i;

Σ FAi = somatória das frequências absolutas de todas as espécies consideradas no


levantamento;

i = 1, 2, 3,..., n espécies.

- Dominância (Do): é definida como a taxa de ocupação do ambiente pelos indivíduos de uma
espécie. Trata-se da projeção da copa de uma dada espécie e, consequentemente, o quanto
essa espécie domina a comunidade.

Dominância absoluta (DoA) – expressa a área basal de uma espécie i na área:

gi = π/4*d2 - área basal total de espécie i

d = DAP de cada indivíduo, em cm


Dominância relativa (DoR) – É a relação, em percentagem, da área basal total de uma espécie
i pela área basal total de todas as espécies amostradas (G).

G = área basal total de todas as espécies encontradas, por unidade de área.

- Índice de Valor de Importância (IVI) - Reflete o grau de importância ecológica da espécie em


determinado local. Revela a posição sociológica de uma espécie na comunidade analisada, e
é dado pelo somatório dos parâmetros densidade relativa (DR), Dominância Relativa (DoR) e
frequência relativa (FR) de uma determinada espécie.

i = 1, 2, 3,..., n espécies.

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- Índice de Valor de Cobertura (IVC): é uma medida que também fornece informações a
respeito da importância de cada espécie no local estudado. Considera apenas a densidade e
a dominância relativas (DR e DoR), dando pesos iguais para o número de indivíduos e
biomassa.

5.2.2.1.1.3.1.1.4 Estrutura Vertical

Na análise da estrutura vertical foram obtidos os valores de posição fitossociológica de todos


os indivíduos integrantes desta análise. Essa análise é descrita por Lamprecht (1964) como a
“expansão vertical de uma determinada árvore em relação às árvores vizinhas”. Por isso
estabelece que possam existir diversos pisos de copa, ou seja, estratificação vertical da
vegetação. A estrutura sociológica informa sobre a composição florística dos distintos estratos
da floresta em sentido vertical e do papel que cada espécie apresenta em cada um desses
estratos.
Lamprecht (1964) distingue os seguintes estratos:

1. Superior, que abrange as árvores cujas copas atingem o dossel mais alto da
floresta;

2. Médio, abrangendo as árvores cujas copas se encontram imediatamente sob o


dossel mais alto, mas na metade superior do espaço ocupado pelo maciço
florestal;

3. Inferior, no qual a copa de seus integrantes encontra-se na metade inferior do


espaço ocupado pela vegetação e que tem contato com o estrato médio, e o sub
dossel, que inclui arbustos e pequenas árvores abaixo do estrato inferior.
O método de estratificação de formações florestais utilizado foi o citado por Souza (1990) e
Souza et al.(1998) onde foram adotados, para os três estratos citados, a altura total, com base
na média e no desvio padrão, conforme a seguir:
Quadro 10 – Altura total das árvores com base na média e no desvio padrão.
Tipo de Estrato Altura das ávores

Inferior Árvores com

Médio Árvores com

Superior Árvores com

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Onde:

h = média das alturas totais (hj) dos indivíduos amostrados

l.S = Desvio padrão das alturas totais (hj) dos indivíduos amostrados
- O Valor fitossociológico das espécies em cada estrato é a percentagem do total de plantas
da espécie no referido estrato, em relação ao total geral:

VFi = valor fitossociológico da espécie i;

VFj= valor fitossociológico do estrato j;

nij = número de indivíduos da espécie i no estrato j;


nj = número de indivíduos no estrato j; e

N = número total de indivíduos de todas as espécies em todos os estratos

- Estimativa da posição sociológica

- Posição sociológica absoluta (PSAi) da espécie i é obtida pelo somatório dos produtos do
valor fitossociológico de cada estrato (VFj) pelo número de plantas da espécie i no referido
estrato j (n ij ):

ou:

Onde:

j = 1 (estrato inferior);

j = 2 (estrato médio); e
j = 3 (estrato superior).

- Posição sociológica relativa (PSRi) é a razão entre a posição sociológica absoluta da


espécie i (PSAi) e o somatório da posição sociológica de todas as demais espécies.

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 Análise Volumétrica

5.2.2.1.1.3.1.1.5 Estimativa de Volume para Cerrado sentido restrito e Cerradão

A estimativa do volume total nos fragmentos de cerrado sentido restrito e cerradão foi
calculado a partir da equação recomendada por Rezende et al. (2006) e fator de forma
recomendado por Encinas e Monti (1989).

Em que:
VT = volume total, com casca, em m3;

Vtor = volume de toras e toretes, com casca, em m3;

Vlen = volume de lenha, com casca, em m3;


Db = diâmetro da base (0,30 m do solo), em centímetros;

HT = altura total, em m;

HC = altura comercial, em m;

ff = fator de forma (0,6).

π = 3,1416;

5.2.2.1.1.3.1.1.6 Estimativa de Volume para de Mata de Galeria e Veredas


Os volumes totais dos fragmentos de mata de galeria foram calculados a partir do fator de
forma e equação recomendada por Colpini et al. (2009).

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Em que:

VT = volume total, com casca, em m3;

Vtor = volume de toras e toretes, com casca, em m3;


Vlen = volume de lenha, com casca, em m3;

DAP = diâmetro à altura do peito (1,30 m do solo), em centímetros;

Ht = altura total, em m;
HC = altura comercial, em m;

ff = fator de forma (0,7424);

π = 3,1416;

Ln = logaritmo neperiano.

5.2.2.1.1.3.1.1.7 Estimativa de Volume para Floresta Estacional

Os volumes totais dos fragmentos de floresta estacional foram calculados a partir da equação
recomendada por Scolforo (2008).

VT = volume total, com casca, em m3;

Vtor = volume de toras e toretes, com casca, em m3;


Vlen = volume de lenha, com casca, em m3;

Db = diâmetro à altura do peito (1,30 m do solo), em centímetros;

HT = altura total, em m;

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5.2.2.1.2 Resultados

5.2.2.1.2.1 Uso e Ocupação do solo

Mapeamento e classificação

A Área de Estudo onde se localiza a rodovia BR-364/060/MT/GO é composta por um mosaico


de tipos diversos de cobertura vegetal de origem natural e antropogênica, representadas por
fitofisionomias do Cerrado e áreas antropizadas destinadas a diferentes usos como cultivos
agrícolas, pecuários, reflorestamentos, benfeitorias, entre outros.

Grande parte das áreas localizadas em relevos mais suaves teve sua cobertura vegetal
original substituída por agricultura e pastagens, enquanto nas áreas de terreno mais
declivoso, a vegetação natural está mais conservada.

Aproximadamente 80% da cobertura do solo na AE (18.866,90 ha) é composta por áreas


antropizadas (Figura 18 a Figura 25), com 40,07% de áreas destinadas à agricultura e 21,52%
de pastagens. A vegetação secundária em estágio inicial, caracterizada como área
antropizada com árvores isoladas é formada predominantemente por gramíneas, arbustos,
espécies pioneiras e indivíduos isolados e representa 7,05% da AE. Os plantios de Eucalipto
representam 1,27% da AE. Outros plantios existentes, como seringueira, teca, mogno africano
e outras espécies foram enquadadros no uso como silvicultira, com 0,04% da AE. As cercas
vivas e outras plantas exóticas utilizadas para consumo ou ornamentais (mangueiras, xixi-de-
macaco, monguba, fícus e outras) representam a classe de espécies exóticas com 0,51% da
área toral (Tabela 6).

Aproximadamente 20% da cobertura vegetal da AE é composta por vegetação nativa


distribuída nas fitofisionomias florestais, savânicas e campestres com 4.729,67 ha. As matas
de galeria, cerrado ralo e cerrado denso foram as fitofisionomias mais representativas com
6,14%, 3,53% e 2,92% da AE.
Tabela 6 - Classes de uso e ocupação do solo e estágios de sucessão por fitofisionomias registradas na
AE da rodovia BR-364/060/MT/GO.
Classe/Fitofisionomias Uso/Estágio Sucessional Área (ha) Área (%)
Agricultura 9.480,99 40,07
Área Edificada 1.215,91 5,14
Asfalto 467,71 1,98
Eucalipto 301,17 1,27
Área Antropizada
Pastagem 5.092,63 21,52
Silvicultura 9,01 0,04
Solo Exposto 511,20 2,16
Vegetação Exótica 119,64 0,51
Vegetação Secundária em estágio inicial 1.668,65 7,05
Campo Sujo NS 128,51 0,54
Campo Úmido NS 582,72 2,46
Campos de Murundus NS 151,15 0,64
Cerradão NS 197,72 0,84

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Classe/Fitofisionomias Uso/Estágio Sucessional Área (ha) Área (%)


Cerrado Sentido Restrito Denso NS 690,47 2,92
Cerrado Sentido Restrito Ralo NS 835,94 3,53
Floresta Estacional Estágio médio e avançado 270,53 1,14
Massa D'água Massa D'água 66,01 0,28
Mata Ciliar Estágio médio e avançado 27,51 0,12
Mata de Galeria Estágio médio e avançado 1.452,45 6,14
Vereda NS 392,67 1,66
Total geral *** 23.662,58 100,00

O mapeamento do uso e cobertura do solo da Área de Estudo (AE), realizado na escala


1:10.000, com todas as fitofisionomias descritas encontra-se no Apêndice II (Atlas Temático
– Cobertura Vegetal e Uso do Solo da Área de Estudo).

Figura 18 - Plantio de milho na faixa de domínio da Figura 19 - Plantio de milho na faixa de domínio
BR-364/060/MT/GO. da BR-364/060/MT/GO.

Figura 20 - Plantio de cana-de-açúcar na AE da BR- Figura 21 – Plantio de soja na faixa de domínio da


364/060/MT/GO. BR-364/060/MT/GO.

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Figura 22 – Plantio de seringueira na AE da rodovia Figura 23 - Plantio de teca na AE da rodovia BR-


BR-364/060/MT/GO. 364/060/MT/GO.

Figura 24 - Plantio de Eucalipto na AE da BR- Figura 25 - Vegetação em estágio incial na faixa


364/060/MT/GO. de domínio com vereda ao fundo,localizadas na
BR-364/060/MT/GO.

A vegetação nativa do Cerrado localizada na AE foi representada pelas formações florestais


(Cerradão 0,84%, Floresta estacional 1,14%, Mata ciliar 0,12% e Mata de galeria 6,14%),
savânicas (Cerrado sentido restrito denso 2,92%, Cerrado sentido restrito ralo 3,53% e Vereda
1,66%) e campestres (Campo sujo 0,54%, Campo úmido 2,46% e Campos de murundus
0,64%) apresentadas nas figuras (Figura 26 a Figura 35) a seguir.

Figura 26 - Campo de Murundus localizado na AE Figura 27 - Campo úmido com vereda ao fundo
da BR-364/060/MT/GO (Pto GPS 016 – 2495). localizado na AE da BR-364/060/MT/GO (Pto GPS
VE_05).

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Figura 28 - Mata de Galeria localizada na AE da Figura 29 - Detalhe do curso d´água da Mata de


BR-364/060/MT/GO (Pto GPS 24) Galeria localizada na AE da BR-364/060/MT/GO
(Pto GPS 24)

Figura 30 - Mata Ciliar localizado na AE da BR- Figura 31 - Floresta Estacional localizada na faixa
364/060/MT/GO (Pto GPS 07) de domínio da BR-364/060/MT/GO (Pto GPS
FE_05)

Figura 32 - Vereda localizada na AE da BR- Figura 33 - Cerradão localizado na AE da BR-


364/060/MT/GO. 364/060/MT/GO (Pto GPS CD_02).

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Figura 34 - Cerrado ralo localizado na AE da BR- Figura 35 - Cerrado denso localizado na AE da


364/060/MT/GO. (Pto GPS CR_01). BR-364/060/MT/GO (Pto GPS CE_05).

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Análise da Estrutura da Paisagem

A vegetação natural abrange 20% da AE, ocupando 4.729,67 ha distribuídos em 1.667


fragmentos (Tabela 7).
Tabela 7 – Área e número de fragmentos por fitofisionomia.
Fitofisionomia Área (ha) Número de Fragmentos
Campo Sujo 128,51 22
Campo Úmido 582,72 219
Campos de Murundus 151,15 4
Cerradão 197,72 49
Cerrado Sentido Restrito Denso 690,47 181
Cerrado Sentido Restrito Ralo 835,94 223
Floresta Estacional 270,53 111
Mata Ciliar 27,51 22
Mata de Galeria 1.452,45 720
Vereda 392,67 116
Total 4.729,67 1.667

Conforme apresentado na Figura 34 cerca da metade dos fragmentos de vegetação natural


existentes na AE possuem menos de 1 hectare, o que denota uma AE muito fragmentada com
poucos locais favoráveis a manutenção da biodiversidade. No entanto, este cenário local é
comum, em função, principalmente, de ser o entorno imediato de uma rodovia, geralmente
muito mais antropizado que outros locais dentro da paisagem regional.

Figura 36 – Distribuição da porcentagem de fragmentos por classes de tamanho.

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Quanto ao índice de forma, a paisagem local apresentou característica favorável à existência


de áreas nucleares, com média do índice de forma de 1,98 e com presença de muitos
fragmentos com formatos regulares (Figura 37). Isto denota que, apesar da pouca área de
cobertura natural e da alta fragmentação, a maioria dos fragmentos remanescentes na AE
possuem habitats nucleares, com pouco efeito de borda.

Figura 37 – Distribuição da porcentagem de fragmentos por classes de forma.

No tocante ao grau de isolamento, a distância do vizinho mais próximo médio da paisagem


local foi de 34 m, considerado baixo, o que infere que muitas espécies conseguem deslocar-
se pela matriz inter-habitat, podendo abranger áreas de vida maiores por meio do
agrupamento funcional de um mosaico de fragmentos próximos uns dos outros. O gráfico
apresentado na Figura 38 ratifica o explanado, mostrando que aproximadamente 87% dos
fragmentos de vegetação natural existentes na AE apresentaram distância do vizinho mais
próximo abaixo de 50 metros.

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Figura 38 – Distribuição da porcentagem de fragmentos por classes de isolamento.

A paisagem da AE, no geral caracteriza-se por ser bem antropizada e fragmentada, porém
com os remanescentes de vegetação natural agrupados em pequenos mosaicos de
fragmentos próximos uns dos outros e com bastante ocorrência de habitats nucleares. Estas
características indicam um baixo grau de isolamento e baixa incidência de efeito de borda,
desejáveis para manutenção de populações e metapopulações em longo prazo.
No que tange aos impactos sobre a paisagem local com a instalação do empreendimento, foi
feito um prognóstico da AE com a supressão da vegetação natural ocorrente na faixa de
domínio (FD) da rodovia existente.

Assim, com a supressão da FD, a distribuição de área e número de fragmentos por


fitofisionomia ficará conforme apresentado na Tabela 8 e Apêndice I-F.
Tabela 8 – Prognóstico para a distribuição de área e número de fragmentos por fitofisionomia.
Área de Estudo (AE) Área dentro da FD Área de Estudo (AE)
Atual destinada à supressão Remanescente
Número de
Fitofisionomia Fragmentos a
Número de Número de
Área (ha) Área (ha) serem Área (ha)
Fragmentos Fragmentos
totalmente
suprimidos
Campo Sujo 128,51 22 6,8 0 121,71 22
Campo Úmido 582,72 219 41,45 2 541,27 217
Campos de Murundus 151,15 4 5,97 0 145,19 4
Cerradão 197,72 49 7,25 1 190,47 48
Cerrado Sentido
690,47 181 143,46 17 547,01 164
Restrito Denso
Cerrado Sentido
835,94 223 315,15 42 520,79 181
Restrito Ralo
Floresta Estacional 270,53 111 41,96 24 228,57 87
Mata Ciliar 27,51 22 1,6 0 25,91 22

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Área de Estudo (AE) Área dentro da FD Área de Estudo (AE)


Atual destinada à supressão Remanescente
Número de
Fitofisionomia Fragmentos a
Número de Número de
Área (ha) Área (ha) serem Área (ha)
Fragmentos Fragmentos
totalmente
suprimidos
Mata de Galeria 1.452,45 720 83,11 9 1.369,34 711
Vereda 392,67 116 28,9 1 363,76 115
Total 4.729,67 1.667 675,65 96 4.054,02 1.571

O prognóstico da distribuição da porcentagem de fragmentos por classes de tamanho segue


apresentado na Figura 39

(1) (2)
Figura 39 – Prognóstico para a distribuição da porcentagem de fragmentos por classes de tamanho. A
figura 1 representa a distribuição atual e a figura 2 representa a prognose.

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O prognóstico da distribuição da porcentagem de fragmentos por classes de forma segue


apresentado na Figura 40

(1)
(2)
Figura 40 – Prognóstico para a distribuição da porcentagem de fragmentos por classes de forma. A
Figura 1 representa a distribuição atual e a Figura 2 representa a prognose.

O prognóstico da distribuição da porcentagem de fragmentos por classes de isolamento segue


apresentado na Figura 41

(1) (2)
Figura 41 – Prognóstico para a distribuição da porcentagem de fragmentos por classes de isolamento. A
Figura 1 representa a distribuição atual e a Figura 2 representa a prognose.

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Conforme apresentado anteriormente, está prevista a supressão de 675,65 ha de vegetação


natural na FD. Esta área está distribuída em 738 fragmentos afetados, dos quais 642
prolongam-se para fora da FD, e 96 serão completamente eliminados. Estas informações
sobre distribuição dos fragmentos encontra-se no Apendice I –F.

No contexto geral da vegetação natural é notável o efeito da perda de habitat, contudo, para
a paisagem da AE, entende-se que a perda na escala de manchas não será tão expressiva
quanto aos seus efeitos deletérios, pois os fragmentos que serão suprimidos, no geral, já são
muito pequenos, e, portanto com baixíssima probabilidade de manter populações em longo
prazo. Por outro lado, ao analisar o prognóstico da Figura 39 percebe-se o aumento do
número de fragmentos menores que 1 ha e a diminuição das classes intermediárias,
demonstrando o aumento da fragmentação na paisagem.

Já, para as manchas de habitat que serão afetadas parcialmente, ou seja, aqueles fragmentos
que serão suprimidos em sua porção na FD e permanecerão na paisagem da AE em
remanescentes fora da FD, terão seus formatos modificados com seguinte favorecimento da
penetração do efeito de borda, tendendo a perda de espécies nucleares e perda das funções
ecossistêmicas desempenhadas por elas. Ao analisar o prognóstico da Figura 40 percebe-se
um significativo aumento do número de fragmentos irregulares.

Não obstante, o principal impacto na paisagem da AE será o aumento do isolamento de


fragmentos com tamanho médio (50 a 500 ha), claramente observado no prognóstico da
Figura 41, devido à perda dos fragmentos muito pequenos, que atuam como trampolins
ecológicos. Na paisagem atual já existem fragmentos extremamente isolados, com distâncias
superiores a 1 km, porém o impacto da supressão da FD não será nestes fragmentos, mas
nos que possuem pequenas distâncias atualmente e que ficarão com grau de isolamento
acima de 50 e 100 m.
No entanto, destaca-se que os maiores fragmentos da paisagem apesar de serem
interceptados, ainda continuarão sendo os maiores e com baixo grau de isolamento, inferior
a 50 m, o que é uma boa combinação para a permanência das espécies nestes locais.

Por fim, o Apêndice I-F apresenta uma tabela com a lista de todos os fragmentos de vegetação
natural da AE que se encontram total ou parcialmente na FD. Os fragmentos listados foram
discriminados por fitofisionomia e estágio sucessional e tiveram seus respectivos índices
(tamanho, forma e grau de isolamento) calculados considerando a paisagem original e a
paisagem com a supressão de vegetação natural na FD.

A posição geográfica de cada fragmento listado segue apresantada no Apêndice II (Atlas


Temático – Cobertura Vegetal e Uso do Solo da Área de Estudo) e pode ser localizada por
meio do número do fragmento impactado, que varia de “F1” até “F738”.

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Áreas de Preservação Permanente (APP)

Em atendimento às exigências da Resolução CONAMA nº 369/06, foram mapeadas todas as


Áreas de Preservação Permanente (APP) localizadas na AE da rodovia BR-364/060/MT/GO.

Foram adotados os conceitos e as delimitações definidas na Lei de Proteção da Vegetação


Nativa (Lei 12.651/2012 e suas alterações) e a Lei de Preservação de Campos de Murundus
(Lei 16.153/2007 do Estado de Goiás), classificadas conforme a seguir:

 APP em Campos de Murundus e em Faixa Marginal (50 m a partir do limite)

 APP em cursos d'água de menos de 10 metros de largura (30 m)

 APP em cursos d’água que tenham de 10 a 50 metros de largura (50 m)


 APP em cursos d’água que tenham de 50 a 200 metros de largura (100 m)

 APP em Veredas e em Faixa Marginal (50 m a partir do limite)

 APP no entorno das Nascentes e dos Olhos D'água Perenes (50 m)

 APP no entorno dos Lagos e Lagoas Naturais com até 20 hectares - Zona Rural
(15 m)

 APP no entorno dos Reservatórios Artificiais com até 20 hectares - Zona Rural
(15 m)

A Tabela 9 apresenta as classes de uso e cobertura do solo dentro das APPs localizadas na
AE da rodovia BR-364/060/MT/GO, bem como a área total de cada classe e o volume
estimado de material lenhoso, este último apresentado em detalhes mais a frente nas análises
volumétricas de cada fitofisionomia (5.2.2.1.2.3 Levantamentos Fitossociológico e
Volumétrico).

No total, foram mapeados 1.965,7280 ha de APP na AE, sendo 31,23% em áreas


antropizadas, 67,84% em fitofisionomias com vegetação nativa e 0,93% em massas d’água.
Tabela 9 - Área e volume de material lenhoso para cada classe de uso e cobertura do solo dentro das
APP’s localizadas na AE da rodovia BR-364/060/MT/GO.
Estágio
Classe Uso Área (ha) Área (%) VT (m³)
Sucessional
Agricultura NA 120,4136 6,13 -
Área Edificada NA 29,8888 1,52 -
Asfalto 29,3924 1,50 -
Pastagem 234,2080 11,91 -
Áreas Antropizadas Silvicultura 0,4586 0,02 -
Solo Exposto NA 16,7811 0,85 -
Vegetação Exótica 12,3464 0,63 -
Vegetação Secundária 164,3104 8,36 -
Eucalipto 6,1376 0,31 -
Cerradão NA 12,2544 0,62 733,70
Fitofisionomias Cerrado Sentido Restrito Denso NA 31,5694 1,61 818,35
Cerrado Sentido Restrito Ralo NA 18,7751 0,96 525,73

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Estágio
Classe Uso Área (ha) Área (%) VT (m³)
Sucessional
Médio e
Floresta Estacional 4,2132 0,21 738,81
avançado
Médio e
Mata Ciliar 20,8517 1,06 7.611,90
avançado
Médio e
Mata de Galeria 575,5189 29,28 210.093,25
avançado
Vereda NA 392,6680 19,98 -
Campo Sujo NA 3,5495 0,18 -
Campo Úmido NA 122,9887 6,26 -
Médio e
Campos de Murundus 151,1542 7,69 -
avançado
Massa D'água Massa D'água NA 18,2483 0,93 -
Total geral *** *** 1.965,7280 100,00 220.521,72

A lista das APPs mapeadas na AE da rodovia BR-364/060/MT/GO segue apresentada no


Apêndice I-G e a discriminação do uso do solo por APP segue no Apêndice I-H . Já, a posição
geográfica de cada APP listada segue apresentada no Apêndice III (Atlas Temático - Áreas
Protegidas na Área de Estudo) e pode ser localizada por meio do número da APP, que varia
de “1” até “395”.
No tocante as classes de APP’s (Tabela 10), as APP’s em curso d’água com menos de 10
metros de largura, juntos com as APP no entorno dos Reservatórios Artificiais e Lagos e
Lagoas Naturais com até 20 hectares em zona rural, mais os Campos de Murundus, formam
o grupo que apresentaram a cobertura de vegetação natural mais conservada,
compreendendo valores acima de 70% de cobertura vegetal nativa.

Já, as APP’s mais alteradas foram as APP’s em cursos d’água com largura de 200 a 600
metros e no entorno das Nascentes e dos Olhos D'água Perenes. Para estas áreas a
porcentagem de vegetação alterada foi de 53,48% e 78,02%, respectivamente.

Em relação aos estágios sucessionais, a vegetação ripária das APP’s em cursos d’água
apresentou estágio sucessional predominantemente médio, com valores aproximados de 50%
de sucessão em estágio médio para as APP em cursos d'água com menos de 10 metros de
largura e no entorno das nascentes e dos olhos d'água perenes.
Tabela 10 - Estágio sucessional e estado de conservação das APPs localizadas na AE da rodovia BR-
364/060/MT/GO. Legenda: NS* = não se aplica.

Estágio Sucessional (%) Alterada Conservada


APP
(%) (%)
Inicial Médio Avançado NS*
APP em Campos de Murundus e em
Faixa Marginal (50 m a partir do limite) 0,00 0,00 0,00 100 22,19 77,81
APP em cursos d’água que tenham de
10 a 50 metros de largura (50 m) 0,00 35,73 0,00 64,27 45,32 54,68
APP em cursos d’água que tenham de
50 a 200 metros de largura (100 m) 0,00 33,28 7,44 59,28 53,48 46,52
APP em cursos d'água de menos de
10 metros de largura (30 m) 0,00 50,42 2,21 47,37 25,61 74,39

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Estágio Sucessional (%) Alterada Conservada


APP
(%) (%)
Inicial Médio Avançado NS*
APP em Veredas e em Faixa Marginal
(50 m a partir do limite) 0,00 12,50 0,40 87,10 31,40 68,60
APP no entorno das Nascentes e dos
Olhos D'água Perenes (50 m) 0,00 45,34 4,25 49,46 78,02 21,98

APP no entorno dos Lagos e Lagoas


Naturais com até 20 hectares - Zona
Rural (15 m) 0,00 0,00 0,00 100,00 0,27 99,73

APP no entorno dos Reservatórios


Artificiais com até 20 hectares - Zona
Rural (15 m) 0,00 0,00 0,00 100,00 0,27 99,73

Por fim, quanto as nascentes e olhos d'água perenes, deu-se especial atenção a esta classe
de APP no tocante à listagem e localização de cada uma das nascentes mapeadas, para as
quais foi calculada a distância ortogonal do ponto da nascente para o eixo da rodovia
existente.

Foram mapeadas 193 nascentes ou olhos d'água perenes, sendo que 164 encontram-se
dentro da AE e 29 encontram-se fora da AE, porem com suas APP’s interceptadas pela
mesma.

A lista segue apresentada no Apêndice I-I e a posição relativa de cada nascente ou olho
d'água perene pode ser visualizada no Apêndice III (Atlas Temático - Áreas Protegidas na
Área de Estudo), por meio do número da APP a qual ela faz parte.

As figuras (Figura 42 a Figura 49) ilustram algumas APP de cursos d’água e veredas
localizadas na rodovia BR-364/060/MT.GO.

Figura 42 – APP em cursos dágua sobre a ponte do Figura 43 – Detalhe da APP do Córrego Jataí,
Córrego Jataí(Ponto GPS 06 - 2459) degradada, localizada na rodovia BR-
364/060/MT/GO (Ponto GPS 06 -2463)

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Figura 44 - APP em cursos dágua sobre a ponte do Figura 45 - Detalhe da APP do Rio Claro,
Rio Claro(Ponto GPS 07 - 2466) localizada na rodovia BR-364/060/MT/GO
(Ponto GPS 07 - 2466)

Figura 46 - APP em cursos dágua sobre a ponte do Figura 47 - Detalhe da APP do Rio Jurigue,
Rio Jurigue (Ponto GPS 65 - 2850) localizada na rodovia BR-364/060/MT/GO
(Ponto GPS 65 - 2855)

Figura 48 - APP degradada de Veredas, localizada Figura 49 - APP degradada de Veredas, localizada
na faixa de domínio da rodovia BR-364/060/MT/GO na faixa de domínio da rodovia BR-364/060/MT/GO
(Ponto GPS 002-2437 – lado direito). (Ponto GPS 002 – 2433 lado direito).

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5.2.2.1.2.2 Levantamento Florístico

No levantamento florístico integrado, ou seja, levantamento in loco e compilação de listas


florísticas encontradas em material bibliográfico especializado, foram listadas 1.165 espécies
de plantas vasculares (Tabela 11). No levantamento in loco foram registragas 361 espécies e
no levantamento bibliográfico foram levantadas 1.038 espécies. Do total levantado, 128
espécies foram registradas apenas no levantamento in loco, 803 espécies foram levantadas
apenas em dados secundários e 233 foram encontradas em ambos

Quanto ao levantamento in loco, foram identificadas 361 espécies, abrangendo 217 gêneros
e 83 famílias. A família mais representativa do presente estudo foi Fabaceae, com 62
espécies, seguida de Bignoniaceae (18), Myrtaceae (14), Malvaceae (13), Rubiaceae (13),
Annonaceae (12), Euphorbiaceae (12), Malpighiaceae (11), Melastomataceae (11) e
Apocynaceae (10) que representaram 49% do total de espécies identificadas (Figura 50). O
total de 33 famílias botânicas foram representadas por apenas uma espécie.

Figura 50 – As 10 famílias mais representativas da vegetação amostrada ao longo da AE da rodovia BR-


364/060/MT/GO.

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Tabela 11 - Lista de espécies vegetais registradas na AE da BR-364/060/MT/GO e identificadas por nome científico, nome popular, família, hábito, origem, formação,
classificação (IUCN/CNCFlora) e origem do dado (caminhamento floristico, unidade amostral e/ou dados secundários). Legenda: Formação: flo=florestal, sav=savânica,
SR=sem referência; Origem do dado: (1) Oestreich Filho, 2014; (2) Pinto e Du Vall, 2005; (3) Vila Nova, 2008; (4) Oliveira-Filho, 1989; (5) Loverde-Oliveira, 2010; (6) MRS
Estudos Ambientais, 2015(a); (7) MRS Estudos Ambientais, 2015(b); (8) MRS Estudos Ambientais, 2014(a); (9) MRS Estudos Ambientais, 2014(b); (10) SEMA-MT (no
prelo); (11) Carneiro et al., 2011; (12) Cabacinha e Fontes, 2014; (13) Cianciaruso, 2005; (14) ASSEAVI, 2011 e (15) Ibama, 2004.
 
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore, sub
Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith catuaba Menispermaceae nativa sav/flo NE 2, 11
arbusto bosque
liana, sub
Abuta selloana Eichler cipó-bala Menispermaceae nativa flo LC 4
trepadeira bosque
Acacia sp. SR Fabaceae SR SR flo SR SR X 11
sub
Acanthospermum australe (Loefl.) Kuntze carrapicho Millerieae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Achyrocline satureioides (Lam.) DC. marcela Gnaphalieae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
coquinho-de-
Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart. Arecaceae erva nativa flo dossel NE X X 3, 6, 7, 8, 15
espinho
coquinho-do-
Acrocomia hassleri (Barb.Rodr.) W.J.Hahn Arecaceae erva nativa sav/flo dossel LC 15
campo
árvore,
Actinocladum verticillatum (Nees) McClure ex arbusto, sub
taquari Poaceae nativa sav/flo NE 15
Soderstr. erva, liana, bosque
trepadeira
árvore, sub
Actinostemon klotzschii (Didr.) Pax limão-bravo Euphorbiaceae nativa flo NE 2
arbusto bosque
arbusto,
sub
Adenocalymma Mart. ex Meisn cipó-vaqueiro Bignoniaceae liana, nativa sav SR X
bosque
trepadeira
Adenocalymma pedunculatum (Vell.) sub
SR Bignoniaceae arbusto nativa sav NE 15
L.G.Lohmann bosque
abacaxi-de- sub
Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker Angiospermas erva nativa sav/flo LC 15
tingir bosque

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Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore, sub
Aegiphila brachiata Vell. peloteiro Lamiaceae nativa flo NE 2
arbusto bosque
árvore, sub
Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke tamanqueira Lamiaceae nativa flo NE X 4, 16
arbusto bosque
Aegiphila sp. SR Lamiaceae SR SR sav SR SR X
árvore,
sub
Aegiphila verticillata Vell. tamanqueira Lamiaceae arbusto, nativa sav/flo NE X 2, 15
bosque
subarbusto
erva, sub
Aeschynomene marginata Benth. SR Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Aeschynomene oroboides Benth. SR Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & sub 1, 2, 3, 4, 5, 6,
pau-marfim Opiliaceae árvore nativa sav NE X
Hook. f. bosque 8, 11, 12, 13
árvore, sub
Agonandra excelsa Griseb. umbuzinho Opiliaceae nativa flo NE X
arbusto bosque
brinco-de- árvore, sub
Aiouea trinervis Meisn. Lauraceae nativa sav/flo LC X 13, 15
princesa arbusto dossel
sub
Albizia niopoides (Spruce ex Benth.) Burkart farinha-seca Fabaceae arbusto nativa sav/flo LC X 11, 12
bosque
árvore, sub
Alchornea discolor Poepp. taquari Euphorbiaceae nativa sav/flo NE X 11
arbusto dossel
Alchornea glandulosa subsp.iricurana pimenta-de- sub
Euphorbiaceae árvore nativa sav/flo NE X X 2, 16
(Casar.) Secco galinha bosque
sub
Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg. tapiá Euphorbiaceae árvore nativa sav/flo NE X 8, 16
bosque
Aldama bakeriana (S.F.Blake) E.E.Schill. & erva, sub
SR Asteraceae nativa sav/flo NE 15
Panero subarbusto bosque
sub
Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex DC. marmelo Rubiaceae árvore nativa sav/flo NE X X 3, 4, 5, 10, 12
bosque

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387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Allagoptera campestris (Mart.) Kuntze ariri Arecaceae erva nativa sav NE 5, 14, 15
dossel
palmeira-coco- sub
Allagoptera leucocalyx (Drude) Kuntze Arecaceae erva nativa sav/flo NE 15
da-chapada dossel
Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex árvore, sub
chal-chal Sapindaceae nativa sav/flo NE 2
Niederl. arbusto bosque
vacum-folha- árvore, sub
Allophylus puberulus (Cambess.) Radlk. Sapindaceae nativa sav LC 16
pelada arbusto bosque
árvore, sub
Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. lixa Verbenaceae nativa sav/flo NE 11, 12
arbusto bosque
Alpinia sp. SR Zingiberaceae SR SR sav SR SR X
sub
Alstroemeria gardneri Baker lírio-dos-incas Alstroemeriaceae erva nativa sav NE 15
bosque
arbusto, sub
Alysicarpus vaginalis (L.) DC. SR Fabaceae exótica sav/flo NE 11
erva bosque
sub
Amaioua guianensis Aubl. cafezinho Rubiaceae árvore nativa flo NE 2, 13
bosque
Amaranthus sp. SR Amaranthaceae SR SR flo SR SR X
arbusto,
sub
Amasonia hirta Benth. SR Lamiaceae erva, nativa sav/flo NE 15
bosque
subarbusto
pente-de- liana, sub
Amphilophium crucigerum (L.) L.G.Lohmann Bignoniaceae nativa sav/flo NE 7
macaco trepadeira bosque
Anacardium giganteum W.Hancock ex Engl. cajuí Anacardiaceae árvore nativa flo dossel NE 11
cajuzinho-do- sub
Anacardium humile A.St.-Hil. Anacardiaceae árvore nativa sav LC X 7, 10, 15
cerrado bosque
sub
Anacardium occidentale L. cajueiro Anacardiaceae árvore nativa flo/sav NE X
dossel
emergent 3, 7, 10, 11,
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan farinha-seca Fabaceae árvore nativa flo NE X
e 13

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Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) emergent
angico-branco Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 5
Altschul e
emergent
Anadenanthera peregrina (L.)Speg. angico Fabaceae árvore nativa sav/flo NE X 8, 10, 12
e
Anadenanthera peregrina var. falcata árvore, emergent 5, 10, 11, 12,
angico Fabaceae nativa sav/flo NE X
(Benth.) Altschul arbusto e 15
abacaxi-do- sub
Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm. Bromeliaceae erva nativa sav/flo NE 10, 15
cerrado bosque
sub
Ananas comosus (L.) Merril abacaxi Bromeliaceae erva nativa sav NE X
bosque
Ananas sp. SR Bromeliaceae SR SR SR SR SR 11
Ancistrotropis firmula (Mart. ex Benth.) A. liana, sub
feijão-do-mato Fabaceae nativa sav/flo NE 15
Delgado trepadeira bosque
Ancistrotropis peduncularis (Kunth) A. liana, sub
SR Fabaceae nativa sav/flo NE 5
Delgado trepadeira bosque
sub
Andira anthelmia (Vell.) Benth. angelim Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 1, 5
dossel
angelim-mata- sub 1, 3, 4, 5, 8, 9,
Andira cujabensis Benth. Fabaceae árvore nativa flo NE X
barata bosque 10, 11, 12, 15
árvore, sub
Andira humilis Mart. ex Benth. argelim Fabaceae nativa sav NE 14, 15
arbusto dossel
sub
Andira inermis (W.Wright) DC. morcegueira Fabaceae árvore nativa sav/flo NE X 3
dossel
sub
Andira vermifuga (Mart.)Benth. mata-barata Fabaceae árvore nativa sav/flo LC X 1, 6, 10, 15
dossel
capim-rabo- sub
Andropogon bicornis L. Poaceae erva nativa sav NE X 14, 15
de-boi bosque
capim-de- sub
Andropogon fastigiatus Sw. Poaceae erva nativa sav NE 15
raposa bosque
sub
Andropogon leucostachyus Kunth capim-colchão Poaceae erva nativa sav NE 14, 15
bosque

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Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
capim-pluma- sub
Andropogon selloanus (Hack.) Hack. Poaceae erva nativa sav NE 15
branca bosque
Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld ex de sub
catuaba Bignoniaceae erva nativa sav/flo EN X 5, 15
Souza bosque
alecrim-do- sub
Anemopaegma glaucum Mart. ex DC. Bignoniaceae arbusto nativa sav NE 15
campo bosque
sub
Anemopaegma scabriusculum Mart. ex DC. SR Bignoniaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
Aniba firmula (Nees & Mart.) Mez canela Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 16
sub
Annona cacans Warm. coração-de-boi Annonaceae árvore nativa flo LC 16
bosque
sub 1, 3, 5, 8, 9,
Annona coriacea Mart. marolo Annonaceae árvore nativa sav/flo LC X
bosque 10, 11, 15
sub
Annona cornifolia A.St.-Hil. ata-de-cobra Annonaceae arbusto nativa sav NE 13
bosque
sub 1, 5, 7, 8, 9,
Annona crassiflora Mart. araticum Annonaceae árvore nativa sav NE X
bosque 10, 15
sub
Annona dioica A.St.-Hil. ata-rasteira Annonaceae arbusto nativa sav LC X X 5, 10, 11, 12
bosque
árvore, sub
Annona emarginata (Schltdl.) H. Rainer. araticum-mirim Annonaceae nativa sav/flo LC X
arbusto bosque
araticum-do- sub
Annona ferruginea (R.E.Fr.) H.Rainer Annonaceae árvore nativa flo DD X 5
brejo bosque
sub
Annona monticola Mart. marolo Annonaceae arbusto nativa sav LC 15
bosque
sub
Annona reticulata L. araticum Annonaceae árvore nativa sav/flo NE 4
bosque
articum-de- sub
Annona rugulosa (Schltdl.) H.Rainer Annonaceae árvore nativa flo NE 16
porco bosque
árvore,
Annona sp. araticum Annonaceae SR sav SR SR X
arbusto

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Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Annona sylvatica A.St.-Hil. pinha Annonaceae árvore nativa flo NE 10, 16
bosque
araticu-do- sub
Annona tomentosa R.E.Fr. Annonaceae arbusto nativa sav NE 15
campo bosque
araticum- sub
Annona warmingiana Mello-Silva & Pirani Annonaceae subarbusto nativa sav NE 15
mipudo bosque
capim- sub
Anthaenantia lanata (Kunth) Benth. Poaceae erva nativa sav NE 15
prateado bosque
sub
Anthaenantiopsis perforata (Nees) Parodi sempre-vivas Poaceae erva nativa sav NE 15
bosque
chapada-do- árvore, sub
Antonia ovata Pohl Loganiaceae nativa sav/flo NE 2, 3, 4, 5, 11
campo arbusto bosque
pente-de-
Apeiba tibourbou Aubl. Malvaceae árvore nativa flo dossel NE 2, 3, 8, 11
macaco
erva, sub
Apopyros warmingii (Baker) G.L.Nesom SR Asteraceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. garapa Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel VU 2, 8
amendoim- sub
Arachis tuberosa Bong. ex Benth. Fabaceae erva nativa sav NE 15
silvestre bosque
capim- sub
Aristida longifolia Trin. Poaceae erva nativa sav NE 15
panasco bosque
sempre-viva- sub
Aristida riparia Trin. Poaceae erva nativa sav NE 15
de-mucugê bosque
liana, sub
Aristolochia gibertii Hook. papo-de-peru Aristolochiaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
sub
Aristolochia holostylis F.González flor-de-sapo Aristolochiaceae subarbusto nativa sav/flo NE 11
bosque
liana, sub
Aristolochia ridicula N.E.Brown jarrinha Aristolochiaceae nativa sav NE 11
trepadeira bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
liana,
sub
Aristolochia smilacina (Klotzsch) Duch. capivara Aristolochiaceae trepadeira, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
árvore,
arbusto, sub
Arrabidaea brachypoda (DC.) Bureau cipó-neve Bignoniaceae nativa sav NE 15
liana, bosque
trepadeira
sub
Asclepias mellodora A.St.-Hil. SR Apocynaceae erva nativa sav LC 15
bosque
sub
Aspidosperma australe Müll.Arg. guatambu Apocynaceae árvore nativa sav/flo LC 11
dossel
árvore, sub
Aspidosperma discolor A.DC. pau-quina Apocynaceae nativa sav/flo NE 13
arbusto dossel
orelha-de- sub 1, 3, 4, 5, 6, 8,
Aspidosperma macrocarpon Mart. Apocynaceae árvore nativa sav/flo LC X
elefante dossel 9, 10, 11, 15
sub
Aspidosperma nobile Müll.Arg. bico-de-arara Apocynaceae árvore nativa sav LC X X 8, 11, 15
dossel
sub
Aspidosperma parvifolium A.DC. amarelão Apocynaceae árvore nativa sav/flo NE 8, 13
dossel
sub
Aspidosperma polyneuron peroba-rosa Apocynaceae árvore nativa sav/flo NT X 11, 16
dossel
Aspidosperma sp. SR Apocynaceae SR SR flo SR SR X
Aspidosperma spruceanum Benth. ex sub 1, 2, 5, 6, 9,
guatambu Apocynaceae árvore nativa flo LC
Müll.Arg. dossel 12, 13
sub 2, 8, 10, 11,
Aspidosperma subincanum Mart. guatambu Apocynaceae árvore nativa sav/flo NE X
dossel 12, 13
sub 1, 3, 5, 7, 8, 9,
Aspidosperma tomentosum Mart. peroba Apocynaceae árvore nativa sav LC X
bosque 10, 11, 12, 15
margarina-do- sub
Aspilia foliacea (Spreng.) Baker Asteraceae erva nativa sav NE 15
campo bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Aspilia laevissima (Less. ex Baker) Baker SR Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Aspilia leucoglossa Malme botão-de-ouro Asteraceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Aspilia platyphylla (Baker) S.F.Blake SR Asteraceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
sub
Astraea cincta (Müll.Arg.) Caruzo & Cordeiro cróton Euphorbiaceae subarbusto nativa sav EN 15
bosque
sub
Astrocaryum aculeatum G.Mey. tucumã Arecaceae erva nativa sav/flo NE 2
bosque
sub
Astrocaryum campestre Mart. jarivá Arecaceae erva nativa sav/flo NE 5
dossel
2, 3, 5, 7, 8,
Astronium fraxinifolium Schott gonçalo-alves Anacardiaceae árvore nativa sav/flo dossel LC X
10, 11, 12, 13
sub
Astronium graveolens Jacq aroeirão Anacardiaceae árvore nativa sav/flo LC 12, 16
dossel
aroeira-
Astronium nelson-rosae Santin Anacardiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 13
vermelha
Attalea exigua Drude indaiá Arecaceae erva nativa sav SR NE 7
palmeira- sub
Attalea geraensis Barb.Rodr. Arecaceae erva nativa sav NE 15
indaiá dossel
sub
Attalea phalerata Mart. ex Spreng. aricuti Arecaceae erva nativa sav/flo LC X 2, 8, 11
dossel
Attalea sp. Kunth SR Arecaceae SR SR flo SR SR X
sub
Attalea speciosa Mart. ex Spreng. babaçu Arecaceae erva nativa sav/flo NE 7, 10
dossel
sub
Axonopus aureus P.Beauv babaçu Poaceae erva nativa sav LC 15
bosque
sub
Axonopus brasiliensis (Spreng.) Kuhlm. SR Panicoideae erva nativa sav/flo NE 15
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Axonopus pellitus (Nees ex Trin.) Hitchc. & sub
capim-paulista Panicoideae erva nativa sav/flo NE 15
Chase bosque
sub
Axonopus pressus (Nees ex Steud.) Parodi SR Panicoideae erva nativa sav LC 14, 15
bosque
Ayapana amygdalina (Lam.) R.M.King & sub
SR Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
H.Rob bosque
sub
Baccharis humilis Sch.Bip. ex Baker SR Asteraceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
peroba-do- sub
Baccharis sessiliflora Vahl Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
campo bosque
Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl pau-marfim Rutaceae árvore nativa flo dossel NT 16
Bambusa sp. SR Poaceae SR SR sav SR SR X
árvore, sub
Banara tomentosa Clos cambroé Salicaceae nativa sav/flo NE 2, 16
arbusto bosque
sub
Banisteriopsis acerosa (Nied.) B.Gates SR Malpighiaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Banisteriopsis campestris (A.Juss.) Little cipó-prata Malpighiaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Banisteriopsis gardneriana (A.Juss.) liana, sub
bacupari Malpighiaceae nativa sav NE 15
W.R.Anderson & B.Gates trepadeira bosque
liana, sub
Banisteriopsis laevifolia (A.Juss.) B.Gates cipó-prata Malpighiaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
arbusto,
sub
Banisteriopsis schizoptera (A.Juss.) B.Gates cipó-prata Malpighiaceae liana, nativa sav NE 15
bosque
trepadeira
arbusto,
sub
Banisteriopsis stellaris (Griseb.) B.Gates cipó-prata Malpighiaceae liana, nativa sav NE 15
bosque
trepadeira
arbusto,
sub
Banisteriopsis variabilis B.Gates muricizinho Malpighiaceae liana, nativa sav NE 15
bosque
trepadeira

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Barjonia cymosa E.Fourn cipó-escada Apocynaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Barjonia erecta (Vell.) K.Schum. cipó-escada Apocynaceae subarbusto nativa sav LC 15
bosque
árvore, sub
Bauhinia brevipes Vogel bauhinia Fabaceae nativa sav/flo NE 11
arbusto bosque
árvore, sub
Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud pata-de-vaca Fabaceae nativa sav NE X
arbusto bosque
árvore, sub
Bauhinia longifolia (Bong.) Steud. pata-de-vaca Fabaceae nativa sav/flo NE 2, 13
arbusto bosque
árvore, sub
Bauhinia rufa (Bong.)Steud. pata-de-vaca Fabaceae nativa sav/flo NE X 3, 5, 8, 10, 15
arbusto bosque
Bauhinia sp. SR Fabaceae SR SR sav/flo SR SR X
árvore,
mororó- sub
Bauhinia ungulata L. Fabaceae arbusto, nativa sav NE X
vermelho bosque
subarbusto
sub
Bellucia grossularioides (L.) Triana araça-de-anta Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 2
bosque
picão- erva, sub
Bidens gardneri Baker Asteraceae nativa sav NE 15
vermelho subarbusto bosque
sub
Bidens pilosa L. picão-preto Asteraceae erva nativa SR NE X
bosque
sub
Billbergia magnifica Mez bromélia Bromeliaceae erva nativa sav LC 15
bosque
árvore, sub
Bixa orellana L. urucum Bixaceae nativa sav/flo NE 10
arbusto bosque
árvore,
Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O.Berg cambuí Myrtaceae nativa sav dossel LC 16
arbusto
liana, sub
Blepharodon bicuspidatum E.Fourn. SR Apocynaceae nativa sav LC 15
trepadeira bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Bocageopsis mattogrossensis (Kunth) O. sub 2, 4, 12, 13,
envira-preta Annonaceae árvore nativa flo NE X
Berg bosque 15
sub
Bocageopsis multiflora (Mart.) R.E.Fr. envira-preta Annonaceae árvore nativa sav/flo NE 12
dossel
liana,
Borreria schumannii (Standl. ex Bacigalupo) sub
genipapo Rubiaceae trepadeira, nativa sav NE 15
E.L. Cabral & Sobrado bosque
subarbusto
sub
Borreria suaveolens G. Mey SR rubiaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
árvore,
arbusto, sub
Bougainvillea glabra Choisy buganvile Nyctaginaceae nativa flo NE 16
liana, bosque
trepadeira
1, 3, 5, 7, 8,
Bowdichia virgilioides Kunth sucupira-preta Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NT X 10, 11, 12, 13,
15
Brachiaria sp. SR Poaceae SR SR sav SR SR X
sub
Bredemeyera floribunda Willd. raiz-de-cobra Polygalaceae erva nativa sav/flo NE 3
bosque
carangantá- sub
Bromelia balansae Mez Bromeliaceae erva nativa sav/flo LC 10, 15
do-mato bosque
sub 1, 3, 5, 6, 8,
Brosimum gaudichaudii Trécul mama-cadela Moraceae árvore nativa sav/flo NE X X
bosque 10, 11, 12, 15
sub
Buchenavia grandis Ducke xurim Combretaceae árvore nativa sav/flo NE X
dossel
sub
Buchenavia tetraphylla (Aubl.) R.A.Howard amarelão Combretaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 13
dossel
1, 3, 4, 5, 7, 8,
sub
Buchenavia tomentosa Eichler tarumarana Combretaceae árvore nativa sav/flo NE X 9, 10, 11, 12,
bosque
13, 15
erva, sub
Buchnera lavandulacea Cham. & Schltdl. SR Orobanchaceae exótica sav NE 15
subarbusto bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Bulbostylis junciformis (Kunth) C.B.Clarke barba-de-bode Cyperaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Bulbostylis paradoxa (Spreng.) Lindm. barba-de-bode Cyperaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Bulbostylis sphaerocephala (Boeckeler) sub
farinheira Cyperaceae erva nativa sav NE 15
C.B.Clarke bosque
sub
Bulbostylis truncata (Nees) M.T.Strong flor-de-maio Cyperaceae erva nativa sav NE 15
bosque
árvore, sub
Byrsonima basiloba A.Juss. muricizinho Malpighiaceae nativa sav NE X 1, 8, 12, 15
arbusto bosque
sub 1, 3, 5, 8, 10,
Byrsonima coccolobifolia Kunth murici-rosa Malpighiaceae árvore nativa sav LC X
bosque 11, 15
sub
Byrsonima crassifolia (L.) Kunth murici Malpighiaceae árvore nativa flo NE 2, 7, 8, 10, 13
bosque
árvore, sub
Byrsonima cydoniifolia A.Juss. canjiqueira Malpighiaceae nativa sav NE 3, 5, 11
arbusto bosque
angico-do- erva, sub
Byrsonima guilleminiana A.Juss. malpighiaceae nativa sav NE 15
campo subarbusto bosque
árvore, sub 5, 8, 12, 13,
Byrsonima intermedia A.Juss. murici Malpighiaceae nativa sav/flo NE X
arbusto bosque 15
sub
Byrsonima laxiflora Griseb. murici-da-mata Malpighiaceae árvore nativa sav/flo NE 10, 11
bosque
sub
Byrsonima pachyphylla A.Juss. murici Malpighiaceae árvore nativa sav NE X 4, 10, 11, 15
bosque
murici-do- arbusto, sub
Byrsonima rigida A.Juss. Malpighiaceae nativa sav LC 15
cerrado erva bosque
sub
Byrsonima sericea DC. murici-da-mata Malpighiaceae árvore nativa sav/flo NE X 5, 11, 12
bosque
Byrsonima sp. murici Malpighiaceae árvore nativa SR SR SR X
sub
Byrsonima spectabilis murici Malpighiaceae árvore nativa SR SR X
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub 1, 7, 8, 9, 10,
Byrsonima verbascifolia (L.) DC. murici Malpighiaceae árvore nativa sav NE X
bosque 15
arbusto, sub
Byttneria melastomaefolia A.St.-Hil. raspa-canela Malvaceae nativa sav/flo NE 5
erva bosque
sub
Byttneria oblongata Pohl marmeleiro Malvaceae subarbusto nativa sav/flo LC 14, 15
bosque
sub
Cabralea canjerana (Vell.) Mart. canjerana Meliaceae árvore nativa sav NE 16
dossel
alecrim- sub
Calea clausseniana Baker Asteraceae erva nativa sav LC 15
comum bosque
sub
Calea cuneifolia DC. SR Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Calea hymenolepis Baker SR Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Calea mediterranea (Vell.) Pruski erva-da-febre Asteraceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Calliandra dysantha Benth. flor-do-cerrado Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
topete-de- árvore, sub
Calliandra foliolosa Benth. Fabaceae nativa sav/flo NE 16
cardeal arbusto bosque
sub
Calliandra macrocalyx Harms caliandra Fabaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
Calliandra sp. SR Fabaceae SR SR sav SR SR X
sub
Callisthene fasciculata Mart. cravo Vochysiaceae árvore nativa sav/flo NE X 11
dossel
Calolisianthus speciosus (Cham. & Schltdl.) erva, sub
SR Gentianaceae nativa sav NE 15
Gilg subarbusto bosque
sub
Calophyllum brasiliense Cambess. landim Calophyllaceae árvore nativa flo NE X X 4, 10, 11
dossel
olho-de-cabra- erva, liana, sub
Calopogonium mucunoides Desv. Fabaceae nativa sav NE X 15
azul trepadeira bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Calycophyllum spruceanum (Benth.) sub
pau-mulato Rubiaceae árvore nativa flo NE 7
K.Schum. bosque
sub
Calyptranthes concinna DC. guammirim Myrtaceae árvore nativa flo LC 12
bosque
sub
Calyptranthes cuspidata Mart. ex DC. SR Myrtaceae árvore nativa flo NE 11
bosque
sub
Calyptranthes lucida Mart. ex DC. guamirim Myrtaceae árvore nativa flo NE X
bosque
sub
Calyptranthes paniculata Ruiz & Pav. SR Myrtaceae árvore nativa flo NE 2
bosque
guamirim- sub
Calyptranthes strigipes O.Berg Myrtaceae árvore nativa flo LC 2
chorão bosque
sub
Camarea affinis A.St.-Hil. muricí Malpighiaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Campomanesia adamantium (Cambess.) sub
guabiroba Myrtaceae arbusto nativa sav NE 15
O.Berg bosque
sub
Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk. guabiroba Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 16
bosque
Campomanesia guazumifolia (Cambess.) sub
capoteiro Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 12
O.Berg bosque
Campomanesia pubescens (Mart. ex DC.) árvore, sub
gabiroba Myrtaceae nativa sav LC X 15
O.Berg arbusto bosque
cerejeira-do- árvore, sub
Campomanesia sessiliflora (O.Berg) Mattos Myrtaceae nativa sav/flo LC 15
mato arbusto bosque
Campomanesia xanthocarpa (Mart.)O.Berg guabiroba Myrtaceae árvore nativa sav/flo dossel LC 11, 16
arbusto,
sub
Camptosema ellipticum (Desv.) Burkart mucunã Fabaceae liana, nativa sav NE 15
bosque
trepadeira
Campuloclinium chlorolepis (Baker) R.M.King sub
SR Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
& H.Rob. bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Campuloclinium macrocephalum (Less.) DC. SR Asteraceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
Campuloclinium megacephalum (Mart. ex sub
SR Asteraceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
Baker) R.M.King & H.Rob. bosque
Campuloclinium purpurascens (Sch.Bip. ex sub
SR Asteraceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
Baker) R.M.King & H.Rob. bosque
sub
Cardiopetalum calophyllum Schltdl. imbira-amarela Annonaceae árvore nativa flo NE X 1
dossel
sub
Carex sp. L. SR Cyperaceae SR SR sav/flo SR X
bosque
Cariniana domestica (Mart.) Miers jequitibá Lecythidaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 10
Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze jequitibá-rosa Lecythidaceae árvore nativa flo dossel NE X 11, 12, 16
Cariniana rubra Gardner ex Miers jequitibá Lecythidaceae árvore nativa flo dossel NE 9, 10, 11
1, 5, 6, 7, 8, 9,
sub
Caryocar brasiliense Cambess. pequi Caryocaraceae árvore nativa sav NE X 10, 11, 12, 13,
bosque
15
árvore, sub
Casearia arborea (Rich.)Urb. imbiú-amarelo Salicaceae nativa sav/flo NE 2
arbusto bosque
cafezeiro-do- árvore, sub
Casearia decandra Jacq. Salicaceae nativa sav/flo NE 12, 13
mato arbusto dossel
sub
Casearia gossypiosperma Briq. pau-de-espeto Salicaceae árvore nativa flo LC 2, 11, 13, 16
dossel
cafezeiro-do- árvore, sub
Casearia grandiflora Cambess. Salicaceae nativa sav NE 15
mato arbusto bosque
guaçatunga- sub
Casearia rupestris Eichler Salicaceae árvore nativa sav NE 12
grauda dossel
Casearia sp. SR Salicaceae SR SR SR SR NE 11
árvore,
língua-de- sub 2, 3, 5, 10, 11,
Casearia sylvestris Sw. Salicaceae arbusto, nativa sav/flo NE X X
tamanduá bosque 12, 15, 16
subarbusto

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Casearia ulmifolia Vahl ex Vent. azulão Salicaceae árvore nativa sav/flo NE 2
dossel
arbusto, sub
Casselia chamaedryfolia Cham. SR Verbenaceae nativa sav NE 15
erva bosque
liana, sub
Cassytha filiformis L. cipó-chumbo Lauraceae nativa sav/flo NE 15
trepadeira bosque
liana, sub
Cayaponia espelina (Silva Manso) Cogn. SR Cucurbitaceae nativa sav LC 15
trepadeira bosque
Cecropia hololeuca Miq. embaúba Urticaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
sub 2, 3, 4, 7, 8, 9,
Cecropia pachystachya Trécul embaúba Urticaceae árvore nativa sav/flo NE X X
dossel 10, 11, 12, 13
6, 7, 8, 10, 11,
Cedrela fissilis Vell. cedro Meliaceae árvore nativa sav/flo dossel VU
16
Cedrela odorata L. cedro-cheiroso Meliaceae árvore nativa sav/flo dossel VU 12
emergent
Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna paineira Malvaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 12, 16
e
árvore,
Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. angiquinho Cannabaceae nativa sav/flo dossel NE 12
arbusto
capim- sub
Cenchrus polystachios (L.) Morrone Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
custodio bosque
sub
Cenostigma macrophyllum Tul. canaleiro Fabaceae árvore nativa sav NE X 1, 10, 11
bosque
sub
Cenostigma tocantinum Ducke pau-preto Fabaceae árvore nativa flo NE 8
dossel
Centrolobium tomentosum Guillemin ex
araribá Fabaceae árvore nativa flo dossel LC 4
Benth.
sub
Centrosema venosum Mart. ex Benth. carijó Fabaceae árvore nativa sav NE 15
bosque
Cespedesia sp. SR Ochnaceae SR SR SR SR SR 11

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Cespedesia spathulata (Ruiz & Pav.) árvore,
SR Ochnaceae nativa sav/flo dossel NE 4
G.Planch. arbusto
árvore, sub
Cestrum axillare Vell. maria-preta Solanaceae nativa sav/flo NE 2
arbusto bosque
árvore, sub
Cestrum schlechtendalii G.Don SR Solanaceae nativa sav/flo NE 2
arbusto bosque
Chamaecrista basifolia (Vogel) H.S.Irwin & erva, sub
mimosa Fabaceae nativa sav/flo NE 15
Barneby subarbusto bosque
Chamaecrista campestris H.S.Irwin & sub
SR Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
Barneby bosque
arbusto,
sub
Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip mimosa Fabaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
Chamaecrista filicifolia (Benth.) H.S.Irwin & erva, sub
mimosa Fabaceae nativa sav NE 15
Barneby subarbusto bosque
arbusto,
sub
Chamaecrista flexuosa (L.) Greene mimosa Fabaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
Chamaecrista frondosa M.J. Silva & A.O. sub
SR Fabaceae subarbusto nativa sav NE X
Souza bosque
Chamaecrista lundii (Benth.) H.S.Irwin & sub
mimosa Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
Barneby bosque
erva, sub
Chamaecrista nictitans (L.) Moench mimosa Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Chamaecrista orbiculata (Benth.) H.S.Irwin & árvore, sub
minurinha Fabaceae nativa sav/flo NE X
Barneby arbusto bosque
Chamaecrista planaltoana (Harms) H.S.Irwin sub
mimosa Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
& Barneby bosque
arbusto,
sub
Chamaecrista rotundifolia (Pers.) Greene mimosa Fabaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Chamaecrista setosa (Vogel) H.S.Irwin & sub
mimosa Fabaceae arbusto nativa sav NE 15
Barneby bosque
Chamaecrista sp. SR Fabaceae SR SR sav SR SR X
lingua-de- sub
Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart Asteraceae erva nativa sav/flo NE 15
vaca-miuda bosque
arbusto,
árvore, sub
Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm. uarutana Celastraceae nativa sav/flo NE X 2, 12, 13
liana, bosque
trepadeira
arbusto, sub
Chelonanthus alatus (Aubl.) Pulle SR Gentianaceae nativa sav/flo NE 15
erva bosque
Chloroleucon tenuiflorum (Benth.) Barneby & sub
jurema Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 2
J.W.Grimes dossel
sub
Chloroleucon tortum (Mart.) Pittier jurema Fabaceae árvore nativa sav/flo NT 2
dossel
árvore, sub
Chomelia ribesioides Benth. ex A.Gray SR Rubiaceae nativa sav/flo NE 15
arbusto bosque
sub
Chresta sphaerocephala DC. vassoura Astaraceae arbusto nativa sav LC 15
bosque
Chromolaena chaseae (B.L.Rob.) R.M.King erva, sub
SR Asteraceae nativa sav NE 15
& H.Rob. subarbusto bosque
sub
Chromolaena horminoides DC SR Asteraceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
Chromolaena squalida (DC.) R.M.King & sub
SR Asteraceae arbusto nativa sav/flo NE 14, 15
H.Rob bosque
Chromolaena stachyophylla (Spreng.) sub
SR Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
R.M.King & H.Rob bosque
Chrysolaena desertorum (Mart. ex DC.) sub
vernônia Asteraceae erva nativa sav NE 15
Dematt. bosque
sub
Chrysolaena simplex (Less.) Dematt. vernônia Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
emergent
Chrysophyllum amazonicum T.D.Penn. abiuarana Sapotaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 6
e
Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler sub
aguaí Sapotaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 16
ex Miq.) Engl. dossel
Chrysophyllum marginatum (Hook.& Arn.)
aquaí Sapotaceae árvore nativa sav/flo SR NE X 11, 12
Radlk.
abútua- erva, sub
Cissampelos ovalifolia DC Menispermaceae nativa sav/flo NE 15
pequena subarbusto bosque
liana, sub
Cissus erosa Rich fita-de-moça Vitaceae nativa sav/flo NE X 15
trepadeira bosque
sub
Citrus x aurantium L. laranjeira Rutaceae arbusto exótica sav/flo NE 7
bosque
cafezinho-do- árvore, sub
Clavija nutans (Vell.) B.Ståhl Primulaceae nativa sav/flo NE 10
mato arbusto bosque
sub
Clitoria densiflora (Benth.) Benth. SR Fabaceae subarbusto nativa sav LC 15
bosque
sub
Cnidoscolus quercifolius Pohl urtiga Euphorbiaceae árvore nativa sav/flo NE 15
bosque
liana, sub
Coccoloba cujabensis Wedd SR Polygonaceae nativa sav NE X
trepadeira bosque
arbusto,
árvore,
Coccoloba densifrons Mart. ex Meisn. SR Polygonaceae nativa sav/flo dossel NE 15
liana,
trepadeira
Coccoloba mollis Casar. pajeú Polygonaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 3, 11, 12
Cochlospermum regium (Mart.ex Schrank) algodão-do- sub
Bixaceae arbusto nativa sav/flo LC X 3, 5, 15
Pilg. campo bosque
sub
Cocos nucifera L. coco Arecaceae árvore nativa flo NE 6, 7, 8
dossel
sub
Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson cebolita Orchidaceae erva nativa sav/flo NE 11
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
arbusto,
sub
Combretum hilarianum D.Dietr. mofumbo Combretaceae liana, nativa sav NE 15
bosque
trepadeira
arbusto,
árvore, sub
Combretum leprosum Mart. mofumbo Combretaceae nativa flo NE X 8, 11
liana, dossel
trepadeira
arbusto,
árvore, sub
Combretum mellifluum Eichler mofumbo Combretaceae nativa sav NE 13
liana, dossel
trepadeira
sub
Commelina obliqua Vahl trapoeraba Commelinaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Commelina sp. SR Commelinaceae SR SR sav SR SR X
sub
Connarus perrottetii (DC.) Planch. barbatimão Connaraceae árvore nativa flo NE 2
bosque
1, 3, 5, 7, 8,
araruta-do-
Connarus suberosus Planch. Connaraceae árvore nativa sav dossel NE X 10, 11, 12, 13,
campo
15
sub
Conyza bonariensis (L.) Cronquist erva-pau Asteraceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
2, 3, 4, 7, 10,
Copaifera langsdorffii Desf. copaíba Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
11, 12, 13, 15
sub
Copaifera malmei Harms guaranizinho Fabaceae arbusto nativa sav NE 11
bosque
árvore, sub
Copaifera martii Hayne copaiba Fabaceae nativa sav/flo NE X 3, 5, 10, 11
arbusto dossel
sub
Cordia americana (L.) Gottschling & J.S.Mill. guaiabira Boraginaceae árvore nativa flo NE 16
bosque
sub
Cordia bicolor A.DC. freijó Boraginaceae árvore nativa sav/flo NE 2
dossel

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore, sub
Cordia glabrata (Mart.) A.DC. SR Boraginaceae nativa sav NE X X 11
arbusto dossel
sub
Cordia insignis Cham. SR Boraginaceae arbusto nativa sav NE 5
bosque
Cordia sellowiana Cham. louro-mole Boraginaceae árvore nativa flo dossel NE X 8, 12, 13
árvore, sub
Cordia superba Cham. louro-anão Boraginaceae nativa sav/flo NE 8
arbusto bosque
sub
Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud louro-pardo Boraginaceae árvore nativa sav/flo NE 12
dossel
erva, sub
Cordiera concolor (Cham.) Kuntze tipo-jasmim Rubiaceae nativa sav/flo NE 4
subarbusto bosque
marmelo-da- sub
Cordiera macrophylla (K.Schum.) Kuntze Rubiaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 3, 10
mata bosque
sub
Cordiera sessilis (Vell.) Kuntze louro-branco Rubiaceae arbusto nativa sav NE X 3, 10, 11, 15
bosque
Corymbia citriodora (Hook.) K.D. Hill &
eucalipto-cidró Myrtaceae árvore exótica flo SR SR X
L.A.S.Johnson
sub
Costus arabicus L. SR Costaceae erva nativa sav/flo NE X
bosque
cana-de- sub
Costus spiralis (Jacq.) Roscoe Costaceae erva nativa sav/flo NE 10
macaco bosque
cana-de-
Costus spiralis (Jacq.) Roscoe. Costaceae erva nativa flo SR NE X
macaco
Chrysobalanacea sub 1, 5, 8, 10, 11,
Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. oiti-do-sertão árvore nativa sav NE X
e dossel 13, 15
Chrysobalanacea
Couepia sp. SR SR SR SR SR SR X
e
árvore, sub
Coussarea contracta (Walp.) Müll.Arg peloteira Rubiaceae nativa flo NE 12
arbusto bosque
sub
Coussarea graciliflora (Mart.) Müll.Arg SR Rubiaceae arbusto nativa flo NE X
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore, sub
Coussarea hydrangeifolia (Benth.)Müll.Arg. falsa-quina Rubiaceae nativa sav/flo LC X X 2, 3, 8, 11, 12
arbusto bosque
sub
Coussarea nodosa (Benth) MüllArg chá-paraguaio Rubiaceae arbusto nativa sav/flo LC 2
bosque
sub
Crateva tapia L. trapiá Capparaceae árvore nativa sav NE X
dossel
sub
Crotalaria maypurensis Kunth crotalária Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Crotalaria nitens Kunth crotalária Fabaceae nativa flo NE 15
subarbusto bosque
Crotalaria sp. SR Fabaceae SR SR sav SR SR X
sub
Crotalaria velutina Benth crotalária Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Croton aberrans Müll.Arg folha-imperial Euphorbiaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
erva, sub
Croton antisyphiliticus Mart erva-mular Euphorbiaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
sub
Croton floribundus Spreng. capixigui Euphorbiaceae árvore nativa sav/flo NE 16
bosque
arbusto,
sub
Croton glandulosus L gervão-branco Euphorbiaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
erva, sub
Croton goyazensis Müll.Arg. cróton Euphorbiaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
arbusto,
sub
Croton grandivelus Baill. cróton Euphorbiaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
caatinga-de- erva, sub
Croton lundianus (Didr.) Müll.Arg Euphorbiaceae nativa sav NE 15
cheiro subarbusto bosque
sub
Croton micans Sw. sacatinga Euphorbiaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
erva, sub
Croton sclerocalyx (Didr.) Müll.Arg. cróton Euphorbiaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Croton sp. 1 SR Euphorbiaceae SR SR SR SR SR 11
pau-de-
Croton urucurana Baill. Euphorbiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X X 11
sangue
sub
Crumenaria polygaloides Reissek SR Rhamnaceae erva nativa sav LC 15
bosque
canela- sub
Cryptocarya aschersoniana Mez Lauraceae árvore nativa flo NE 16
amarela dossel
sub
Ctenium chapadense (Trin.) Döll SR Poaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Cupania oblongifolia Mart. camboatá Sapindaceae árvore nativa sav/flo NE X
dossel
Cupania sp. SR Sapindaceae SR SR flo SR SR X
camboatá- sub
Cupania vernalis Cambess. Sapindaceae árvore nativa flo NE X X 2, 12, 13
vermelho dossel
erva, sub
Cuphea carthagenensis (Jacq.) J.Macbr SR Lythraceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
sub
Cuphea linarioides Cham. & Schltdl SR Lythraceae subarbusto nativa sav LC 15
bosque
sub 1, 3, 4, 5, 6, 8,
Curatella americana L. lixeira Dilleniaceae árvore nativa sav/flo NE
dossel 9, 10, 11, 12
sub
Cuspidaria pulchra (Cham.) L.G.Lohmann cipó-da-mata Bignoniaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
Cyanocephalus adpressus (A.St.-Hil. ex hortelã-do- sub
Lamiaceae subarbusto nativa sav NE 14, 15
Benth.) Harley & J.F.B.Pastore campo bosque
Cyanocephalus caprariifolius (Pohl ex hortelã-do- sub
Lamiaceae subarbusto nativa sav SR 15
Benth.) Harley & J.F.B.Pastore campo bosque
Cyanocephalus desertorum (Pohl ex Benth.) hortelã-do- sub
Lamiaceae arbusto nativa sav NE 15
Harley & J.F.B.Pastore campo bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Cyathea pungens (Willd.) Domin SR Cyatheaceae SR SR SR SR LC 4
sub
Cybianthus brasiliensis (Mez) G.Agostini SR Primulaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
sub
Cybianthus cuneifolius Mart. SR Primulaceae arbusto nativa flo NE 2
bosque
sub
Cybianthus guyanensis (A.DC.) Miq. SR Primulaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
sub 5, 8, 10, 11,
Cybistax antisyphilitica (Mart.)Mart. ipê-verde Bignoniaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 15
sub
Cyperus aggregatus (Willd.) Endl. tiririca Cyperaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Cyperus haspan L. tiririca Cyperaceae erva nativa sav NE X
bosque
sub
Cyperus meyenianus Kunth barba-de-bode Cyperaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Dahlstedtia muehlbergiana (Hassl.) M.J.Silva sub
rabo-de-bugio Fabaceae árvore nativa flo SR 16
& A.M.G. Azevedo bosque
sub
Dahlstedtia pentaphylla (Taub.) Burkart falsa-eritrina Fabaceae árvore nativa flo NE 16
bosque
sub
Dalbergia cuiabensis Benth jacarandá Fabaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Dalbergia densiflora Benth. jacarandá Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 10
dossel
jancarandá- 8, 9, 11, 12,
Dalbergia miscolobium Benth. Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X X
do-cerrado 15
erva, sub
Dalechampia humilis Müll.Arg pacova-brava Euphorbiaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Dalechampia linearis Baill SR Euphorbiaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Dasyphyllum sprengelianum (Gardner) sub
sucará Asteraceae arbusto nativa sav NE 15
Cabrera bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore, sub 1, 5, 7, 8, 10,
Davilla elliptica A.St.-Hil. lixeira Dilleniaceae nativa sav NE X X
arbusto dossel 11, 15
arbusto,
sub
Davilla nitida (Vahl) Kubitzki SR Dilleniaceae liana, nativa sav/flo LC 3, 15
bosque
trepadeira
Declieuxia fruticosa (Willd. ex Roem. & erva, sub
quineira Rubiaceae nativa sav LC 15
Schult.) Kuntze subarbusto bosque
Declieuxia oenanthoides Mart. & Zucc. ex sub
SR Rubiaceae erva nativa sav LC 15
Schult. & Schult.f. bosque
sub
Declieuxia verticillata Müll.Arg. uva-do-mato Rubiaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Deianira nervosa Cham. & Schltdl SR Gentianaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Desmodium barbatum (L.) Benth. carrapicho Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Desmodium incanum (Sw.) DC. quebra-pedra Fabaceae subarbusto exótica sav NE 15
bosque
sub
Desmodium platycarpum Benth carrapicho Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Desmodium sp. SR Fabaceae SR SR sav SR SR X
Desmoncus sp. SR Arecaceae SR SR SR SR SR 11
sub
Dilodendron bipinnatum Radlk. maria-pobre Sapindaceae árvore nativa sav/flo LC X 11, 12
dossel
Dilodendron sp. SR Sapindaceae SR SR sav SR SR X
1, 3, 5, 8, 9,
sub
Dimorphandra mollis Benth. faveiro Fabaceae árvore nativa sav NE X 10, 11, 12, 13,
dossel
15
liana, sub
Dioclea bicolor Benth moréia-bicolor Fabaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
sub
Diodella teres (Walter) Small mata-pasto Rubiaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
caruru-de- liana, sub
Dioscorea amaranthoides C.Presl Dioscoreaceae nativa sav/flo NE 15
porco trepadeira bosque
liana, sub
Dioscorea claussenii Uline ex R.Knuth SR Dioscoreaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
liana, sub
Dioscorea trifida L.f. cará-branco Dioscoreaceae nativa sav/flo LC X 5
trepadeira bosque
sub
Diospyros brasiliensis Mart. ex Miq. caqui-do-mato Ebenaceae árvore nativa flo NE X 5
bosque
sub
Diospyros burchellii Hiern. olho-de-boi Ebenaceae árvore nativa flo SR 10
bosque
sub 1, 3, 5, 8, 11,
Diospyros hispida A.DC. olho-de-boi Ebenaceae árvore nativa sav/flo LC X
bosque 12, 13, 15
árvore, sub
Diospyros sericea A.DC. cabuclo Ebenaceae nativa sav/flo NE X 1, 4
arbusto bosque
Diospyros sp. SR Ebenaceae SR SR sav SR SR X
Diplopterys amplectens (B.Gates) liana, sub
SR Malpighiaceae nativa sav/flo NT 15
W.R.Anderson & C.C.Davis trepadeira bosque
3, 5, 7, 8, 9,
Dipteryx alata Vogel baru Fabaceae árvore nativa sav dossel LC X
10, 11
1, 2, 3, 5, 6,
carvão- árvore, sub
Diptychandra aurantiaca Tul. Fabaceae nativa sav/flo NE X 10, 11, 12, 13,
vermelho arbusto dossel
15
Diptychandra aurantiaca Tul. subsp. sub
açoita-cavalo Fabaceae árvore nativa sav SR 4
aurantiaca dossel
Dolichandra quadrivalvis (Jacq.) liana, sub
SR Bignoniaceae nativa sav/flo NE 10
L.G.Lohmann trepadeira bosque
arbusto,
árvore,
Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl cipó-de-fogo Dilleniaceae nativa sav/flo NA NE X
liana,
trepadeira

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
arbusto,
árvore,
Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl. cipó-de-fogo Dilleniaceae nativa sav/flo NA NE 4, 11
liana,
trepadeira
sub
Dorstenia asaroides Gardner ex Hook. SR Moraceae erva nativa sav NE X 11
bosque
sub
Dorstenia brasiliensis Lam. SR Moraceae erva nativa sav/flo LC 11
bosque
sub
Duguetia echinophora R.E.Fr. ameojú Annonaceae árvore nativa sav/flo NE 2
bosque
pinha-do- sub
Duguetia furfuracea (A.St.-Hil.) Saff. Annonaceae árvore nativa sav/flo NE X 5, 10, 15
campo bosque
capreuva- sub
Duguetia glabriuscula (R.E.Fr.) R.E.Fr Annonaceae arbusto nativa sav LC 15
vermelho bosque
sub
Duguetia lanceolata A.St.-Hil. pindaíba Annonaceae árvore nativa sav/flo LC X X 3, 12
bosque
envira- sub
Duguetia marcgraviana Mart. Annonaceae árvore nativa sav/flo NE 13
surucucu bosque
sub
Dyckia tuberosa (Vell.) Beer gravatá Bromeliaceae erva nativa sav/flo LC 15
bosque
sub
Ecclinusa ramiflora Mart. acá Sapotaceae árvore nativa flo NE 2, 4
bosque
chapéu-de- sub
Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli Alismataceae erva nativa sav NE X
couro bosque
sub
Echinolaena inflexa (Poir.) Chase capim Poaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Elaeoluma glabrescens (Mart. & Eichler) sub
abiuarana Sapotaceae árvore nativa flo NE 2, 4
Aubrév. bosque
erva-de- sub
Elephantopus biflorus (Less.) Sch.Bip. Asteraceae erva nativa sav NE 15
passarinho bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
erva-de- sub
Elephantopus mollis Kunth Asteraceae erva nativa sav NE 15
colégio bosque
sub
Elephantopus racemosus Gardner SR Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque
algodão-do- sub
Emilia fosbergii Nicolson Asteraceae erva nativa sav NE 14, 15
preá bosque
1, 2, 4, 8, 11,
Emmotum nitens (Benth.) Miers pau-de-sobre Icacinaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
12, 13, 15
sub
Encyclia linearifolioides (Kraenzl.) Hoehne SR Orchidaceae erva nativa sav/flo NE 10
bosque
canela-de- árvore, sub
Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F.Macbr. Lauraceae nativa sav/flo NE 2
frade arbusto bosque
emergent
Enterolobium contortisiliquum (Vell.)Morong tamboril Fabaceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 6, 7, 8, 10
e
tamboril-do-
Enterolobium gummiferum (Mart.)J.F.Macbr. Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 11
cerrado
emergent
Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. orelhinha Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 2
e
emergent
Enterolobium timbouva Mart. chimbuva Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 10
e
erva, sub
Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw. flor-do-baile Cactaceae nativa sav/flo LC 15
subarbusto bosque
sub
Epistephium sclerophyllum Lindl. SR Orchidaceae erva nativa sav NE 15
bosque
capim-pendão- sub
Eragrostis airoides Nees Poaceae árvore nativa sav NE 15
roxo bosque
sub
Eragrostis articulata (Schrank) Nees capim Poaceae erva nativa sav NE 14, 15
bosque
sub
Eragrostis maypurensis (Kunth) Steud. capim Poaceae erva nativa sav NE 15
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeish eremantus Astaraceae árvore nativa sav/flo NE 15
bosque
arbusto,
sub
Eriope crassipes Benth. SR Lamiaceae erva, nativa sav LC 14, 15
bosque
subarbusto
arbusto,
sub
Eriosema crinitum (Kunth) G.Don cumbaru Fabaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
pastomeira- erva, sub
Eriosema cupreum Harms Fabaceae nativa sav NE 15
do-campo subarbusto bosque
seno- erva, sub
Eriosema glabrum Mart. ex Benth. Fabaceae nativa sav NE 15
verdadeiro subarbusto bosque
sub
Eriosema heterophyllum Benth. SR Fabaceae erva nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Eriosema longifolium Benth. sucupira Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
arbusto,
sub
Eriosema rufum (Kunth) G.Don SR Fabaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
sub
Eriotheca candolleana (K.Schum.) A.Robyns paineira Malvaceae árvore nativa sav/flo NE 13
dossel
1, 2, 3, 5, 6, 7,
sub
Eriotheca gracilipes (K.Schum.) A.Robyns paineira Malvaceae árvore nativa sav/flo NE X 8, 9, 10, 11,
bosque
12, 13, 15
Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott paineira-do- sub
Malvaceae árvore nativa sav LC X X 8, 15
& Endl. cerrado bosque
sub
Eryngium ciliatum Cham. & Schltdl. gravatá Apiaceae erva nativa sav NE 15
bosque
morrião-de- sub
Eryngium junceum Cham. & Schltdl. Apiaceae erva nativa sav NE 15
inverno bosque
Erythrina fusca Lour. açacurana Fabaceae árvore nativa flo dossel NE X

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144
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Erythrina verna Vell. mulungú Fabaceae árvore nativa flo dossel NE X 8
fruta-de- árvore, sub
Erythroxylum ambiguum Peyr. Erythroxylaceae nativa flo LC 4
pomba arbusto dossel
fruta-de- árvore, sub
Erythroxylum anguifugum Mart. Erythroxylaceae nativa flo LC X 2, 10
pomba arbusto dossel
árvore,
pimenta-de- sub
Erythroxylum campestre A.St.-Hil. Erythroxylaceae arbusto, nativa sav NE 15
galinha bosque
subarbusto
árvore, sub
Erythroxylum citrifolium A.St.-Hil. cumichá Erythroxylaceae nativa sav/flo NE X 2, 13
arbusto dossel
pimenta-de- árvore, sub
Erythroxylum daphnites Mart. Erythroxylaceae nativa sav/flo NE 3, 12, 13
galinha arbusto bosque
cabelo-de- sub 1, 5, 8, 9, 11,
Erythroxylum deciduum A.St.Hil. Erythroxylaceae árvore nativa sav NE X
nego bosque 15, 16
árvore, sub
Erythroxylum leptoneurum O.E.Schulz cumichá Erythroxylaceae nativa flo NE 2
arbusto dossel
coca-do- árvore, sub
Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. Erythroxylaceae nativa sav/flo NE 3, 5, 8, 15
cerrado arbusto bosque
coca-do- sub
Erythroxylum tortuosum Mart. Erythroxylaceae árvore nativa sav/flo NE 1, 12
cerrado bosque
sub
Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori mata-matá Lecythidaceae árvore nativa flo NE 5
dossel
sub 1, 6, 8, 9, 10,
Eschweilera nana (O.Berg) Miers ovo-frito Lecythidaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 11, 15
Esenbeckia febrifuga (A.St.-Hil.) A. Juss. ex mamoninha- sub
Rutaceae árvore nativa flo NE 16
Mart do-mato bosque
arbusto,
sub
Esterhazya splendida J.C.Mikan erva-alheia Orobanchaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
Eucalyptus sp. eucalipto Myrtaceae árvore exótica flo SR SR X

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Eugenia angustissima O.Berg SR Myrtaceae arbusto nativa sav LC 14, 15
bosque
árvore, sub
Eugenia aurata O.Berg araçá-rosa Myrtaceae nativa sav LC 15
arbusto bosque
jambolão-do- sub
Eugenia bimarginata DC. Myrtaceae arbusto nativa sav/flo NE 1, 15
campo bosque
casca-de- sub
Eugenia calycina Cambess. Myrtaceae subarbusto nativa sav NE 14, 15
caule bosque
casca-de- sub
Eugenia complicata O.Berg Myrtaceae arbusto nativa sav NE 15
caule bosque
casca-de- sub
Eugenia cristaensis O.Berg Myrtaceae subarbusto nativa sav NE 14, 15
caule bosque
sub
Eugenia dysenterica (Mart.)DC. cagaita Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 1, 3, 5, 10
bosque
guamirim- sub
Eugenia florida DC. Myrtaceae árvore nativa sav/flo LC X 2, 10
cereja bosque
casca-de- sub
Eugenia heringeriana Mattos Myrtaceae arbusto nativa sav NE 15
caule bosque
casca-de- sub
Eugenia lambertiana DC. Myrtaceae árvore nativa flo NE 13
caule bosque
cereja-do- erva, sub
Eugenia punicifolia (Kunth) DC. Myrtaceae nativa sav/flo NE 15
cerrado subarbusto bosque
casca-de- sub
Eugenia ramboi D.Legrand Myrtaceae árvore nativa flo NE 16
caule bosque
casca-de- árvore, sub
Eugenia sellowiana DC. Myrtaceae nativa sav/flo NE 15
caule arbusto bosque
casca-de- árvore, sub
Eugenia stictopetala Mart. ex DC. Myrtaceae nativa sav/flo NE 15
caule arbusto bosque
cerejeira-do- sub
Eugenia subterminalis DC. Myrtaceae árvore nativa flo LC 16
mato bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Eugenia uniflora L. pitangueira Myrtaceae arbusto nativa sav/flo NE 2, 16
bosque
Eupatorium sp. SR Asteraceae SR SR sav SR SR X
sub
Euphorbia potentilloides Boiss. SR Euphorbiaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Euphorbia sp. SR Euphorbiaceae SR SR sav SR SR X
fruto-de- sub
Euplassa inaequalis (Pohl) Engl. Proteaceae árvore nativa sav/flo NE 11, 12
morcego bosque
sub
Evolvulus cressoides Mart. evoluvo Convolvulaceae erva nativa sav/flo NT 15
bosque
erva, sub
Evolvulus fuscus Meisn. evoluvo Convolvulaceae nativa sav NT 15
subarbusto bosque
sub
Evolvulus macroblepharis Mart. evoluvo Convolvulaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Evolvulus pterygophyllus Mart. SR Convolvulaceae erva nativa sav NE 5
bosque
árvore, sub
Faramea hyacinthina Mart. SR Rubiaceae nativa flo NE 16
arbusto bosque
sub
Ferdinandusa elliptica (Pohl)Pohl flor-da-serra Rubiaceae árvore nativa sav/flo NE 3, 4
bosque
árvore, sub
Ferdinandusa speciosa (Pohl) Pohl SR Rubiaceae nativa sav/flo NE 4
arbusto bosque
Ficus americana subsp. guianensis (Desv.)
ficus Moraceae árvore nativa flo dossel NE 4
C.C. Berg
Ficus benjamina L. ficus Moraceae árvore exótica flo dossel SR 8
Ficus eximia Schott ficus Moraceae árvore nativa sav/flo dossel NE 16
sub
Ficus gomelleira Kunth gameleira Moraceae árvore nativa sav/flo NE 6, 11
dossel
Ficus guaranitica Chodat ficus Moraceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2
Ficus insipida Willd. figueira-brava Moraceae árvore nativa flo dossel NE 2

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Ficus krukovii Standl. ficus Moraceae árvore nativa flo dossel LC 2
Ficus maxima Mill. apuí Moraceae árvore nativa flo dossel NE 2
Ficus sp. 1 SR Moraceae erva SR SR SR SR X X
Ficus sp. 1 SR Moraceae SR SR SR SR SR 11
sub
Froelichia procera (Seub.) Pedersen SR Amaranthaceae erva nativa sav DD 15
bosque
Galactia decumbens (Benth.) Chodat & erva, sub
grama Fabaceae nativa sav LC 15
Hassl. subarbusto bosque
erva, sub
Galactia dimorpha Burkart SR Fabaceae nativa sav NE 14, 15
subarbusto bosque
liana, sub
Galactia martii DC. SR Fabaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
sub
Galeandra montana Barb.Rodr. orquídea Orchidaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms pau-d'alho Phyllanthaceae árvore nativa sav dossel NE 16
Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) árvore,
bacupari Clusiaceae nativa flo dossel NE 12
Zappi arbusto
sub
Geissanthus ambiguus (Mart.) G.Agostini SR Primulaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
sub
Genipa americana L. genipapo Rubiaceae árvore nativa flo LC X 7, 8, 10, 15
bosque
sub
Gochnatia pulchra Cabrera cambará Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Gomidesia pubescens (DC.) Legrand guamirim Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 9
bosque
sub
Gomphrena arborescens L.f. para-tudo Amaranthaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Gomphrena macrocephala A.St.-Hil. SR Amaranthaceae subarbusto nativa sav LC 15
bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Gomphrena pohlii Moq. perpétua Amaranthaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Gouania lupuloides (L.) Urb. SR Rhamnaceae SR exótica SR NE 5
bosque
erva, sub
Guapira campestris (Netto) Lundell flor-de-pérola Nyctaginaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
árvore, sub
Guapira graciliflora (Mart.ex Schmidt) Lundell maria-mole Nyctaginaceae nativa sav/flo NE X 3, 8, 15
arbusto bosque
árvore, sub
Guapira guianensis Aubl. SR Nyctaginaceae nativa sav/flo SR X
arbusto bosque
sub
Guapira noxia (Netto) Lundell capa-rosa Nyctaginaceae árvore nativa sav/flo NE X 3, 4, 8, 9, 15
bosque
sub
Guapira opposita (Vell.) Reitz maria-mole Nyctaginaceae árvore nativa sav NE 2
bosque
Guapira sp. SR Nyctaginaceae SR SR sav SR SR X
árvore, sub
Guapira venosa (Choisy) Lundell SR Nyctaginaceae nativa flo NE 13
arbusto bosque
sub 2, 4, 10, 12,
Guarea guidonia (L.) Sleumer carrapeta Rhamnaceae árvore nativa sav/flo NE X
dossel 13
sub
Guarea kunthiana A.Juss. cedro-bravo Meliaceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 4, 11, 16
dossel
calcanhar-de- sub
Guarea macrophylla Vahl Meliaceae árvore nativa sav/flo NE 6, 13, 16
cotia dossel
árvore, sub
Guatteria australis A.St.-Hil. pindaúva-preta Annonaceae nativa flo LC 13
arbusto bosque
sub
Guatteria conspicua R.E.Fr. SR Annonaceae SR SR SR SR 2
bosque
sub
Guatteria poeppigiana Mart. envira-preta Annonaceae árvore nativa flo NE 2
bosque
pindaúva- sub
Guatteria sellowiana Schltdl. Annonaceae árvore nativa sav/flo LC 13
puruna bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub 2, 5, 7, 8, 10,
Guazuma ulmifolia Lam. mutamba Malvaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 11, 12
árvore, sub
Guettarda viburnoides Cham.& Schltdl. angélica Rubiaceae nativa sav/flo NE X 3, 11
arbusto bosque
Gymneia interrupta (Pohl ex Benth.) Harley & hortelã-do- erva, sub
Lamiaceae nativa sav NE 15
J.F.B.Pastore campo subarbusto bosque
Gymneia virgata (Benth.) Harley & hortelã-do- erva, sub
Lamiaceae nativa sav NE 15
J.F.B.Pastore campo subarbusto bosque
sub
Gymnopogon foliosus (Willd.) Nees barba-de-bode Poaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Gyptis lanigera (Hook. & Arn.) R.M.King & sub
SR Asteraceae erva nativa sav/flo NE 15
H.Rob. bosque
sub
Habenaria brevidens Lindl. SR Rubiaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Habenaria nuda Lindl. var. nuda SR Orchidaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Habenaria obtusa Lindl. SR Orchidaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub 1, 3, 5, 7, 9,
Hancornia speciosa Gomes mangaba Apocynaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 10, 11, 15
Handroanthus albus (Cham.) Mattos SR Bignoniaceae #N/D nativa sav/flo dossel LC X X
Handroanthus chrysotrichus (Mart. exDC.)
ipê-amarelo Bignoniaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 6, 8, 9, 11
Mattos
sub
Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos ipê Bignoniaceae árvore nativa sav/flo LC X 10
dossel
Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.)
SR Bignoniaceae #N/D nativa sav/flo dossel NT X
Mattos
Handroanthus impetiginosus (Mart.ex DC.)
ipê-roxo Bignoniaceae árvore nativa sav/flo dossel NT X 3, 7, 11
Mattos
sub 1, 3, 5, 7, 10,
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos Ipê-amarelo Bignoniaceae árvore nativa sav NE X
bosque 11, 15

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Handroanthus serratifolius (A.H.Gentry) sub
ipê-amarelo Bignoniaceae árvore nativa flo NE X 2, 5, 6, 7, 11
S.Grose bosque
Handroanthus sp. ipê Bignoniaceae árvore nativa sav/flo SR SR X
Handroanthus sp. SR Bignoniaceae SR SR flo SR SR X
Handroanthus vellosoi (Toledo) Mattos ipê Bignoniaceae árvore nativa flo dossel NE 1
erva, sub
Harpalyce brasiliana Benth. raiz-de-cobra Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
arbusto,
árvore, sub
Heisteria densifrons Engl. cafezinho Olacaceae nativa flo NE 2
liana, bosque
trepadeira
sub
Heisteria ovata Benth. itaubarana Olacaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 13
bosque
brinco-de- sub
Heisteria silvianii Schwacke Olacaceae árvore nativa sav/flo NE 11
mulata bosque
Heliconia sp. SR SR SR SR sav/flo SR SR X
liana, sub
Helicotropis linearis (Kunth) A. Delgado vigna Fabaceae nativa sav/flo NE 15
trepadeira bosque
sub
Helicteres guazumifolia Kunth SR Malvaceae arbusto nativa sav/flo NE X 3, 5
bosque
sub
Helicteres sacarolha A.St.-Hil. sacarrolha Malvaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Hemipogon acerosus Decne. SR Apocynaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
liana, sub
Heteropterys byrsonimifolia A.Juss. murici-macho Malpighiaceae nativa sav/flo NE X 8, 11, 15
trepadeira bosque
arbusto,
nó-de- sub
Heteropterys campestris A.Juss. Malpighiaceae liana, nativa sav NE 15
cachorro bosque
trepadeira
nó-de- sub
Heteropterys coriacea A.Juss. Malpighiaceae subarbusto nativa sav NE 15
cachorro bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
liana, sub
Heteropterys eglandulosa A.Juss. SR Malpighiaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
nó-de- liana, sub
Heteropterys tomentosa A.Juss. Malpighiaceae nativa sav/flo NE X 5
cachorro trepadeira bosque
Hieronyma alchorneoides Allemão iricurana Phyllanthaceae árvore nativa sav/flo SR NE 2, 4, 11
árvore, sub
Himatanthus articulatus (Vahl) Woodson caracucha Apocynaceae nativa sav/flo NE 11
arbusto bosque
banana-de- árvore, sub
Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson Apocynaceae nativa sav/flo NE 2
papagaio arbusto bosque
sub
Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel SR Apocynaceae árvore nativa sav NE X 13, 15
dossel
árvore, sub
Himatanthus obovatus (Müll.Arg.) Woodson pau-de-leite Apocynaceae nativa sav/flo NE X X 1, 3, 5
arbusto bosque
Himatanthus phagedaenicus (Mart.) sub
sucuuba Apocynaceae árvore nativa sav/flo NE 4
Woodson dossel
macucu- Chrysobalanacea árvore, sub
Hirtella burchellii Britton nativa sav/flo NE 2
peludo e arbusto dossel
Chrysobalanacea sub
Hirtella ciliata Mart. & Zucc. SR árvore nativa sav/flo NE 11
e dossel
Chrysobalanacea sub
Hirtella glandulosa Spreng. vermelhão árvore nativa sav/flo NE X 2, 4, 11, 13
e dossel
Chrysobalanacea árvore, sub
Hirtella gracilipes (Hook.f.) Prance SR nativa sav/flo NE X 4, 11, 13
e arbusto dossel
Chrysobalanacea sub
Hirtella hebeclada Moric. ex DC. cinzeiro árvore nativa sav/flo NE X
e dossel
Chrysobalanacea árvore, sub
Hirtella hoehnei Pilg. SR nativa sav/flo NE 4
e arbusto dossel
Chrysobalanacea sub
Hirtella humilis SR SR SR SR SR X
e dossel
Chrysobalanacea
Hirtella sp. SR erva nativa flo SR SR X
e

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Holocalyx balansae Micheli alecrim Fabaceae árvore nativa sav NE 16
dossel
sub
Hortia brasiliana Vand. ex DC. hortia Rutaceae árvore nativa sav/flo NE 15
bosque
Hyeronima alchorneoides Allemão iricurana Phyllanthaceae árvore nativa sav/flo SR NE X 8, 10, 12
Hyeronima sp. SR Phyllanthaceae SR SR flo SR SR X
jatobá-da- 2, 6, 11, 12,
Hymenaea courbaril L. Fabaceae árvore nativa flo dossel NE X
mata 13
1, 3, 4, 5, 7, 8,
sub
Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne jatobá Fabaceae árvore nativa sav NE X 9, 10, 11, 12,
dossel
15
sub
Hymenolobium heringeranum Rizzini SR Fabaceae árvore nativa sav NE 10
bosque
Hyparrhenia bracteata (Humb. & Bonpl. ex sub
SR Poaceae erva nativa sav NE 15
Willd.) Stapf bosque
sub
Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf jaraguá Poaceae erva exótica sav/flo NE 14, 15
bosque
Hypenia macrantha (A.St.-Hil. ex Benth.) erva, sub
SR Lamiaceae nativa sav NE 15
Harley subarbusto bosque
árvore,
Hyptidendron canum (Pohl ex Benth.) Harley SR Lamiaceae nativa sav/flo SR NE 15
arbusto
Hyptidendron caudatum (Epling & Játiva) hortelã-do- sub
Lamiaceae arbusto nativa sav NE 15
Harley campo bosque
hortelã-do- erva, sub
Hyptis campestris Harley & J.F.B. Pastore Lamiaceae nativa sav/flo NE 15
campo subarbusto bosque
hortelã-do- erva, sub
Hyptis ferruginosa Pohl ex Benth. Lamiaceae nativa sav NE 15
campo subarbusto bosque
sub
Hyptis pusilla (Pohl) Harley & J.F.B. Pastore cheirosa Lamiaceae erva nativa sav NE 15
bosque
hortelã-do- erva, sub
Hyptis recurvata Poit. Lamiaceae nativa sav NE 15
campo subarbusto bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
hortelã-do- sub
Hyptis saxatilis A.St.-Hil. ex Benth. Lamiaceae arbusto nativa sav NE 15
campo bosque
hortelã-do- erva, sub
Hyptis villosa Pohl ex Benth. Lamiaceae nativa sav NE 15
campo subarbusto bosque
Ichnanthus procurrens (Nees ex Trin.) sub
arrozinho Poaceae erva nativa sav NE 14, 15
Swallen bosque
árvore, sub
Ilex affinis Gardner congonha Aquifoliaceae nativa sav/flo NE 4, 10
arbusto bosque
sub
Ilex cerasifolia Reissek congonha Aquifoliaceae árvore nativa sav/flo NE 2
bosque
sub
Imperata brasiliensis Trin. SR Poaceae erva nativa sav/flo NE 11
bosque
sub
Indigofera bongardiana (Kuntze) Burkart SR Fabaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
arbusto,
sub
Indigofera lespedezioides Kunth SR Fabaceae erva, nativa sav NE X
bosque
subarbusto
Inga cayennensis Sagotex Benth. ingá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2
Inga chrysantha Ducke ingaí Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
sub
Inga cylindrica (Vell.) Mart. ingá-feijão Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 6, 8
dossel
Inga edulis (Lam.)Pers. ingá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2
Inga heterophylla Willd. ingá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2, 4, 13
Inga ingoides (Rich.) Willd. Ingá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 12, 13
sub
Inga laurina (Sw) Willd ingá-mirim Fabaceae árvore nativa sav/flo LC 8
dossel
sub
Inga marginata Willd ingá Fabaceae arbusto nativa sav/flo NE 2, 11, 16
bosque
Inga nobilis Willd. ingá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2
Inga vera subsp. affinis (DC.) T.D.Penn. ingá-banana Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 4, 12, 16

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Ipomoea argentea Meisn. corda-de-viola Convolvulaceae subarbusto nativa sav DD 15
bosque
erva, sub
Ipomoea campestris Meisn. corda-de-viola Convolvulaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
liana, sub
Ipomoea procumbens Mart. ex Choisy corda-de-viola Convolvulaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
liana, sub
Ipomoea procurrens Meisn. corda-de-viola Convolvulaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
Ipomoea sp. SR Convolvulaceae SR SR sav SR SR X
sub
Ipomoea virgata Meisn. corda-de-viola Convolvulaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
jambo-da- árvore, sub
Isertia hypoleuca Benth. Rubiaceae nativa flo NE X
mata arbusto bosque
cravo-do- sub
Isostigma peucedanifolium (Spreng.) Less. Asteraceae subarbusto nativa sav LC 15
campo bosque
frutinha- sub
Ixora gardneriana Benth. Rubiaceae arbusto nativa sav NE 12
crocante bosque
Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers. caroba Bignoniaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 8
sub
Jacaranda caroba (Vell.) DC. carobinha Bignoniaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don jacarandá Bignoniaceae árvore nativa flo dossel NE X 2
sub
Jacaranda cuspidifolia Mart. jacarandá Bignoniaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 3, 5, 10, 11
dossel
erva, sub
Jacaranda decurrens Cham. jacarandá Bignoniaceae nativa sav NE X 15
subarbusto bosque
Jacaranda mimosifolia D.Don jacarandá Bignoniaceae árvore exótica sav/flo dossel NE 6
sub
Jacaranda puberula Cham. caroba Bignoniaceae árvore nativa sav/flo LC 10
dossel
jacaranda- sub
Jacaranda rufa Silva Manso Bignoniaceae arbusto nativa sav NE 15
mimoso bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Jacquemontia guaranitica Hassl. SR Convolvulaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Jacquemontia sphaerocephala Meisn. SR Convolvulaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
erva-de- erva, sub
Jatropha elliptica (Pohl) Oken Euphorbiaceae nativa sav/flo NE X 5, 11
lagarto subarbusto bosque
Justicia sp. SR Acanthaceae SR SR flo SR SR X
sub
Kielmeyera abdita Saddi camaçari Calophyllaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub 1, 3, 7, 8, 13,
Kielmeyera coriacea Mart.& Zucc. pau-santo Calophyllaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 15
sub
Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi gordinha Calophyllaceae árvore nativa sav NE X 5, 11, 15
bosque
sub
Kielmeyera rubriflora Cambess. pau-santo Clusiaceae árvore nativa sav/flo NE X 1, 5, 9, 11, 15
bosque
sub
Kielmeyera speciosa A. St.-Hil. pau-santo Calophyllaceae árvore nativa sav NE 3, 10
bosque
sub
Kielmeyera trichophora Saddi SR Calophyllaceae subarbusto nativa sav LC 15
bosque
sub
Kielmeyera variabilis Mart. & Zucc. pau-santo Calophyllaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Krapovickasia macrodon (A.DC.) Fryxell SR Malvaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Kyllinga odorata Vahl capim-cidreira Cyperaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
árvore, sub
Lacistema hasslerianum Chodat guruguva Lacistemataceae nativa sav NE 16
arbusto bosque
sub 1, 3, 5, 7, 8,
Lafoensia pacari A.St.-Hil. dedaleiro Lythraceae árvore nativa sav/flo LC X
bosque 10, 11, 12, 15
Balanophoracea sub
Langsdorffia hypogaea Mart. urupé erva nativa sav LC 10, 15
e bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
cordão-de- sub
Leonotis nepetifolia (L.) R.Br Lamiaceae erva exótica sav NE X
frade bosque
sub
Leptolobium dasycarpum Vogel amargosinho Fabaceae árvore nativa flo NE X 5, 8, 12
bosque
sub 1, 12, 13, 14,
Leptolobium elegans Vogel perobinha Fabaceae árvore nativa sav NE X
bosque 15
sub
Lessingianthus argenteus (Less.) H.Rob. vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav VU 15
bosque
sub
Lessingianthus bardanoides (Less.) H.Rob. vernônia Asteraceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
Lessingianthus brevipetiolatus (Sch.Bip. ex sub
vernônia Asteraceae arbusto nativa sav NE 15
Baker) H.Rob. bosque
Lessingianthus buddleiifolius (Mart. ex DC.) sub
vernônia Asteraceae arbusto nativa sav NE 15
H.Rob. bosque
Lessingianthus compactiflorus (Mart. ex sub
vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
Baker) H.Rob. bosque
sub
Lessingianthus grandiflorus (Less.) H.Rob. vernônia Asteraceae arbusto nativa sav NT 15
bosque
sub
Lessingianthus psilophyllus (DC.) H.Rob. vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Lessingianthus rubricaulis (Humb. & Bonpl.) sub
vernônia Asteraceae arbusto nativa sav EN 15
H.Rob bosque
Lessingianthus tomentellus (Mart. ex DC.) sub
vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
H.Rob. bosque
sub
Lessingianthus varroniifolius (DC.) H.Rob. vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Lessingianthus venosissimus (Sch.Bip. ex sub
vernônia Asteraceae arbusto nativa sav EN 15
Baker) H.Rob. bosque
Lessingianthus virgulatus (Mart. ex DC.) sub
vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
H.Rob. bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Chrysobalanacea sub
Licania apetala (E.Mey.) Fritsch SR árvore nativa sav/flo NE 2, 11, 13
e dossel
Chrysobalanacea árvore, sub
Licania gracilipes Taub. SR nativa flo NE 11
e arbusto dossel
Chrysobalanacea sub
Licania hoehnei Pilg. SR árvore nativa sav/flo NE 2, 4
e dossel
Chrysobalanacea sub
Licania humilis Cham. & Schltdl. oiti-de-ema árvore nativa flo NE X 9, 12, 15
e dossel
Chrysobalanacea sub
Licania kunthiana Hook.f. marinheiro árvore nativa sav/flo NE 2, 4, 12, 13
e dossel
Licania octandra (Hoffmanns. ex Roem. & Chrysobalanacea sub
SR árvore nativa sav/flo NE 10, 13
Schult.) Kuntze e dossel
caripé- Chrysobalanacea sub
Licania sclerophylla (Hook.f.) Fritsch árvore nativa sav/flo NE 1, 2, 4
vermelho e dossel
Chrysobalanacea sub
Licania tomentosa (Benth.) Fritsch. oiti árvore nativa sav/flo NE 6, 8
e dossel
árvore, sub
Lindackeria latifolia Benth. SR Achariaceae nativa sav/flo NE 2
arbusto dossel
erva, sub
Lippia hirta (Cham.) Schauer SR Verbenaceae nativa flo NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Lippia hoehnei Moldenke SR Verbenaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Lippia lupulina Cham. SR Verbenaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Lippia primulina S.Moore SR Verbenaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Lippia stachyoides Cham. SR Verbenaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Lippia stachyoides var. martiana (Schauer) erva, sub
SR Verbenaceae nativa sav NE 15
Salimena & Múlgura subarbusto bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Lippia turnerifolia Cham. SR Verbenaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
árvore, sub
Lithrea molleoides (Vell.) Engl. aroeira-brava Anacardiaceae nativa sav/flo NE 12
arbusto dossel
Lonchocarpus cultratus (Vell.) sub
rabo-de-bugio Fabaceae árvore nativa flo NE 16
A.M.G.Azevedo & H.C.Lima dossel
sub
Loudetiopsis chrysothrix (Nees) Conert tristachya Poaceae erva nativa sav NE 14, 15
bosque
erva, sub
Ludwigia sericea (Cambess.) H.Hara SR Onagraceae nativa sav NE X
subarbusto bosque
sub
Luehea candicans Mart. açoita-cavalo Malvaceae árvore nativa flo LC X 9
dossel
sub
Luehea divaricata Mart.& Zucc. açoita-cavalo Malvaceae árvore nativa sav/flo NE X 5, 10, 11, 16
dossel
sub 8, 10, 11, 12,
Luehea grandiflora Mart.& Zucc. açoita-cavalo Malvaceae árvore nativa sav/flo NE X X
dossel 13
açoita-cavalo- sub
Luehea paniculata Mart. & Zucc. Malvaceae arbusto nativa sav/flo NE 3
amarelo bosque
Luzula sp. SR Juncaceae SR SR sav SR SR X
mamoninha- sub
Mabea fistulifera Mart. Euphorbiaceae árvore nativa flo NE 2
do-mato bosque
árvore, sub
Mabea pohliana (Benth.) Müll.Arg. SR Euphorbiaceae nativa flo NE 13
arbusto dossel
Mabea sp. SR SR SR SR SR SR SR X
Melastomatacea árvore, sub
Macairea radula (Bonpl.) DC. SR nativa sav/flo NE X 11
e arbusto bosque
sub
Machaerium aculeatum Raddi jacarandá Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 6, 12, 16
dossel
jacarandá-de- 5, 6, 8, 9, 10,
Machaerium acutifolium Vogel Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
espinho 12, 13, 15

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Machaerium brasiliense Vogel jacarandá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2, 10
Machaerium hirtum (Vell.)Stellfeld jacarandá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 3, 10
jacarandá- árvore, sub
Machaerium opacum Vogel Fabaceae nativa sav/flo NE 6
cascudo arbusto dossel
sub
Machaerium stipitatum (DC.) Vogel farinha-seca Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 8, 9, 16
dossel
sub
Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. tatajuba Moraceae árvore nativa sav/flo NE 2, 8
dossel
Maclura tinctoria subsp. mora (Griseb.) sub
tatajuba Moraceae árvore nativa flo NE 12
Vázq.Avila bosque
sub
Magnolia ovata (A.St.-Hil.) Spreng. pinha-do-brejo Magnoliaceae #N/D nativa flo LC X
dossel
sub 1, 3, 5, 7, 8,
Magonia pubescens A.St.-Hil. tinguí Sapindaceae árvore nativa sav/flo LC X X
bosque 10, 11
sub
Malva spicata L malva-comum Malvaceae erva exótica SR NE 15
bosque
jalapa-
sub
Mandevilla coccinea (Hook. & Arn.) Woodson silvestre- Apocynaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
encarnada
sub
Mandevilla longiflora (Desf.) Pichon flor-de-babeiro Apocynaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
jalapa-do- sub
Mandevilla pohliana (Stadelm.) A.H.Gentry Apocynaceae subarbusto nativa sav NE 15
campo bosque
sub
Mandevilla velame (A.St.-Hil.) Pichon velame Apocynaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Mangifera indica L. mangueira Anacardiaceae árvore exótica sav/flo NE X 6, 8
dossel
arbusto,
árvore, sub
Manihot caerulescens Pohl maniçoba Euphorbiaceae nativa sav NE 15
trepadeira, bosque
subarbusto

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Manihot sp. SR Euphorbiaceae SR SR SR SR SR 11
árvore,
sub
Manihot tripartita (Spreng.) Müll.Arg SR Euphorbiaceae arbusto, nativa sav/flo NE 2, 5, 10, 15
bosque
subarbusto
árvore,
sub
Manihot tripartita (Spreng.) Müll.Arg. mandioca Euphorbiaceae arbusto, nativa sav/flo NE X
bosque
subarbusto
sub 2, 9, 10, 11,
Maprounea guianensis Aubl. cascudinho Euphorbiaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 12, 13, 15
Margaritopsis cephalantha (Müll.Arg.) sub
SR Rubiaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
C.M.Taylor bosque
sub
Marlierea tomentosa Cambess. pindaíba Myrtaceae árvore nativa flo NE 4
dossel
erva, sub
Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze paracari Lamiaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
sub
Marsypianthes montana Benth betônica-brava Lamiaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
Mascagnia sp. SR Malpighiaceae SR SR sav/flo SR SR X
sub
Matayba elaeagnoides Radlk. mataiba Sapindaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 6, 12, 13
dossel
camboatá- sub 2, 3, 8, 10, 12,
Matayba guianensis Aubl. Sapindaceae árvore nativa flo NE X X
branco dossel 13, 15
sub
Matayba opaca Radlk. SR Sapindaceae árvore nativa flo NE 6
dossel
Mauritia flexuosa L.f. buriti Arecaceae árvore nativa flo dossel NE X 4, 7, 10
sub
Maytenus floribunda Reissek SR Celastraceae árvore nativa sav/flo LC 10
dossel
Medusantha crinita (Benth.) Harley & hortelã-do- sub
Lamiaceae arbusto nativa sav NE 15
J.F.B.Pastore campo bosque
Medusantha eriophylla (Pohl ex Benth.) hortelã-do- erva, sub
Lamiaceae nativa sav SR 15
Harley & J.F.B.Pastore campo subarbusto bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Medusantha multiflora (Pohl ex Benth.) hortelã-do- erva, sub
Lamiaceae nativa sav NE 15
Harley & J.F.B.Pastore campo subarbusto bosque
bombolo-de- sub
Melia azedarach L Meliaceae árvore exótica sav/flo NE 16
portugal bosque
sub
Melinis minutiflora P.Beauv. capim-gordura Poaceae erva exótica sav/flo NE X 14, 15
bosque
óregano-de- erva, sub
Melochia arenosa Benth. Malvaceae nativa sav NE X
praia subarbusto bosque
Melochia sp. SR Malvaceae SR SR sav SR SR X
Melothria campestris (Naudin) H. Schaef. & sub
cabacuí Cucurbitaceae erva nativa sav NE 15
S.S. Renner bosque
liana, sub
Merremia contorquens (Choisy) Hallier f. mimo-do-ceu Convolvulaceae nativa flo NE 15
trepadeira bosque
erva, liana, sub
Merremia digitata (Spreng.) Hallier f rosa-pau Convolvulaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
erva, sub
Mesosphaerum suaveolens Poit. SR Lamiaceae nativa sav NE X
subarbusto bosque
caputuba- sub
Metrodorea nigra A.St.-Hil. Rutaceae árvore nativa flo NE 16
preta bosque
sub
Metrodorea stipularis Mart. SR Rutaceae árvore nativa sav/flo NE 2
dossel
Mezilaurus crassiramea (Meisn.) Taub. ex sub
canela-branca Lauraceae árvore nativa sav/flo NT X 1, 4, 5, 11
Mez bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia affinis DC. SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea sub 1, 2, 4, 5, 12,
Miconia albicans (Sw.) Triana pixirica-branca árvore nativa sav/flo NE X
e bosque 15
Melastomatacea árvore, sub
Miconia calvescens DC. SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea sub
Miconia chartacea Triana pixirica árvore nativa flo NE X 2, 9, 13
e bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Melastomatacea árvore, sub
Miconia chrysophylla (Rich.) Urb. papa-terra nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea sub
Miconia cuspidata Naudin Pixirica árvore nativa flo NE 13
e bosque
Melastomatacea sub
Miconia dicrophylla J.F.Macbr. SR árvore nativa flo NE 2
e bosque
Melastomatacea sub
Miconia fallax DC SR arbusto nativa sav/flo NE 15
e bosque
Melastomatacea sub
Miconia ferruginata DC. pixirica árvore nativa sav NE X 3, 11, 12, 15
e bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia ligustroides (DC.) Naudin pirxirica nativa sav NE 15
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia matthaei Naudin SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea sub
Miconia minutiflora (Bonpl.) DC. SR árvore nativa sav/flo NE 2
e bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia mirabilis (Aubl.) L.O.Williams mundururu nativa sav/flo NE 4
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia nervosa (Sm.) Triana SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia prasina (Sw.) DC. SR nativa sav/flo NE 2, 3
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia punctata (Desr.) DC. SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC flor-de-perola nativa sav/flo NE 15
e arbusto bosque
Melastomatacea
Miconia sp. SR SR SR sav/flo SR SR X
e
Melastomatacea
Miconia sp. 1 SR SR SR SR SR SR 11
e

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Miconia speciosa (A.St.-Hil. & Naudin) Melastomatacea sub
SR árvore nativa flo NE X
Naudin e bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia splendens (Sw.) Griseb. SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia tomentosa (Rich.) D.Don SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
sub
Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre abiu-guajará Sapotaceae árvore nativa flo NE 2, 4, 12
dossel
erva, sub
Microstachys bidentata (Mart.& Zucc.) Esser canudo-de-pito Euphorbiaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
liana, sub
Mikania cordifolia (L.f.) Willd. cipó-caatinga Asteraceae nativa sav/flo NE 5, 15
trepadeira bosque
Mikania sp. SR Asteraceae SR SR sav SR SR X
jurema-de- sub
Mimosa amnis-atri Barneby Fabaceae arbusto nativa sav NE 15
espeinho bosque
sub
Mimosa chaetosphaera Barneby SR Fabaceae arbusto nativa flo NE 5
bosque
erva, sub
Mimosa debilis Humb. & Bonpl. ex Willd café-bravo Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Mimosa debilis Humb. & Bonpl. ex Willd. arranhadeira Fabaceae nativa sav NE X
subarbusto bosque
bracatinga- erva, sub
Mimosa distans Benth Fabaceae nativa sav NE 15
miúda subarbusto bosque
erva, sub
Mimosa foliolosa Benth malícia Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
árvore, sub
Mimosa gemmulata Barneby jurema Fabaceae nativa sav NE 15
arbusto dossel
erva, sub
Mimosa gracilis Benth bracatinga Fabaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
sub
Mimosa hebecarpa Benth bracatinga Fabaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore,
Mimosa laticifera Rizzini& A.Mattos quebra-foice Fabaceae nativa sav/flo SR NE 5, 8, 10, 11
arbusto
sub
Mimosa pellita Humb. & Bonpl. ex Willd. mimosinha Fabaceae arbusto nativa sav NE X
bosque
sub
Mimosa polycephala Benth SR Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Mimosa pudica L. mimosinha Fabaceae nativa sav NE X
subarbusto bosque
sub
Mimosa radula Benth. dorme-dorme Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Mimosa setosa Benth. mimosinha Fabaceae nativa sav NE X
subarbusto bosque
algodãozinho- sub
Mimosa xanthocentra Mart Fabaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
do-campo bosque
sub
Mitostemma brevifilis Gontsch maracuja-roxo Passifloraceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
árvore, sub
Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins SR Monimiaceae nativa sav/flo NE 2
arbusto bosque
Moquiniastrum barrosoae (Cabrera) G. sub
SR Asteraceae arbusto nativa sav NE 15
Sancho bosque
araçá-de- Melastomatacea sub
Mouriri acutiflora Naudin árvore nativa sav/flo NE 2
várzea e bosque
Melastomatacea árvore, sub
Mouriri elliptica Mart. puça-coroa nativa sav NE X 1, 5, 10, 15
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Mouriri guianensis Aubl. SR nativa sav/flo NE X 11
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Mouriri pusa Gardner puçá-preto nativa sav/flo NE 1, 4, 12
e arbusto bosque
arbusto,
camboatá- sub
Moutabea guianensis Aubl. Polygalaceae liana, nativa sav/flo NE 4
branco bosque
trepadeira

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Musa sp. SR Musaceae SR SR sav SR SR X
Myracrodruon urundeuva Allemão aroeira Anacardiaceae árvore nativa sav/flo dossel LC X 5, 7, 10, 11
sub
Myrcia albotomentosa DC. SR Myrtaceae arbusto nativa sav NE X 1, 3, 5, 11
bosque
sub
Myrcia bella Cambess. mercurinho Myrtaceae arbusto nativa sav NE 5, 15
bosque
guatambu- árvore, sub
Myrcia bracteata (Rich.) DC Myrtaceae nativa sav/flo NE 15
oliva arbusto bosque
cambuizinho- sub
Myrcia camapuanensis N.Silveira Myrtaceae arbusto nativa sav NE 15
vermelho bosque
sub
Myrcia decorticans DC. tapete-verde Myrtaceae árvore nativa flo NE 15
bosque
sub
Myrcia fenzliana O.Berg SR Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 11, 13
bosque
sub
Myrcia glabra (O.Berg) D.Legrand SR Myrtaceae árvore nativa flo NE X 11
bosque
sub
Myrcia graciliflora Sagot SR Myrtaceae árvore nativa flo NE 3
bosque
sub
Myrcia guianensis (Aubl.) DC guamirim Myrtaceae árvore nativa sav LC 15
dossel
sub
Myrcia hartwegiana (O.Berg) Kiaersk. SR Myrtaceae árvore nativa flo NE 12
bosque
sub
Myrcia hebepetala DC. SR Myrtaceae árvore nativa flo NE 2
bosque
sub
Myrcia laruotteana Cambess cambuí Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 15
bosque
árvore, sub
Myrcia multiflora (Lam.) DC. guamirim Myrtaceae nativa sav/flo NE 8, 15
arbusto bosque
sub
Myrcia obovata (O.Berg) Nied. SR Myrtaceae árvore nativa sav/flo LC 5, 15
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Myrcia rufipes DC. SR Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 13
bosque
Myrcia sp. SR Myrtaceae árvore nativa sav SR SR X
batinga-de- árvore, sub 2, 8, 12, 13,
Myrcia splendens (Sw.)DC. Myrtaceae nativa sav/flo NE X
capoeira arbusto bosque 15
sub 2, 3, 9, 13, 14,
Myrcia tomentosa (Aubl.) DC. goiaba-brava Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE
bosque 15
sub
Myrcia uberavensis O.Berg SR Myrtaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
guatambu-
Myrcia variabilis DC Myrtaceae árvore nativa sav/flo SR LC 15
amarelo
sub
Myrcia vestita DC. SR Myrtaceae árvore nativa sav NE 13, 15
bosque
sub
Myrcianthes pungens (O.Berg) D.Legrand guabiju Myrtaceae árvore nativa sav/flo LC 16
bosque
guaramirim- sub
Myrciaria delicatula (DC.) O.Berg Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 14, 15
de-riedel bosque
Myrciaria floribunda (H.West ex Willd.) sub
camboim Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 13
O.Berg bosque
sub
Myrciaria tenella (DC.) O.Berg camboim Myrtaceae árvore nativa sav/flo DD X
bosque
sub
Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze capororoca Primulaceae árvore nativa sav/flo NE X 3, 4, 13
bosque
sub
Myrsine lancifolia Mart. SR Primulaceae arbusto nativa flo NE 2
bosque
sub
Myrsine leuconeura Mart pororocão Primulaceae árvore nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Myrsine parvula (Mez) Otegui capororoca Primulaceae árvore nativa sav/flo NE 13
bosque
mangue-da-
Myrsine umbellata Mart Primulaceae árvore nativa sav SR NE X X 13, 16
mata

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Myrsine umbellata Mart. capororocão Primulaceae árvore nativa sav/flo NE X 12
bosque
Myrtaceae sp. 1 SR Myrtaceae SR SR SR SR SR X 11
Myrtaceae sp. 2 SR Myrtaceae SR SR SR SR SR X 11
Myrtaceae sp. 3 SR Myrtaceae SR SR SR SR SR 11
Myrtaceae sp. 4 SR Myrtaceae SR SR SR SR SR 11
Myrtaceae sp. 5 SR Myrtaceae SR SR SR SR SR 11
Myrtaceae sp. 6 SR Myrtaceae SR SR SR SR SR 11
sub
Nectandra cissiflora Nees canela-fedida Lauraceae árvore nativa sav/flo NE 10, 13
bosque
canelão- sub
Nectandra cuspidata Nees Lauraceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 12, 13
seboso dossel
canela-
Nectandra oppositifolia Nees Lauraceae árvore nativa sav/flo dossel NE 16
ferrugem
canela- sub
Nectandra warmingii Meisn Lauraceae árvore nativa sav NT 13
amarela bosque
sub
Neea hermaphrodita S.Moore joão-mole Nyctaginaceae arbusto nativa sav/flo NE X 11
bosque
árvore, sub
Neea macrophylla Poepp. & Endl SR Nyctaginaceae nativa flo NE 15
arbusto bosque
Neea sp. SR SR SR SR SR SR SR X
capa-rosa-do- árvore, sub
Neea theifera Oerst. Nyctaginaceae nativa sav/flo LC X 10, 11, 15
campo arbusto bosque
arbusto,
sub
Norantea guianensis Aubl. rabo-de-arara Marcgraviaceae liana, nativa sav/flo NE 4, 11
bosque
trepadeira
sub
Ocotea aciphylla (Nees& Mart.) Mez canela-poca Lauraceae árvore nativa sav/flo NT X 2, 13
bosque
árvore, sub
Ocotea Aubl. canela-garuva Lauraceae nativa sav/flo NE X
arbusto dossel

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
canela-de- sub
Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez Lauraceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 12, 13
corvo dossel
sub
Ocotea elegans Mez canela Lauraceae árvore nativa sav/flo NE 2
dossel
sub
Ocotea glaziovii Mez canela Lauraceae árvore nativa sav/flo NE 13
dossel
sub
Ocotea indecora (Schott) Mez canela Lauraceae árvore nativa flo NE 16
dossel
caboatã-do- sub
Ocotea matogrossensis Vattimo-Gil Lauraceae árvore nativa flo NE X
rego dossel
canela-
Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer Lauraceae árvore nativa flo dossel EN 12
sassafrás
sub
Ocotea pomaderroides (Meisn.) Mez canela Lauraceae árvore nativa sav/flo LC 2
dossel
sub
Ocotea porosa (Nees & Mart.) Barroso imbuia Lauraceae árvore nativa flo EN X
dossel
sub
Ocotea puberula (Rich.) Nees canela-babosa Lauraceae árvore nativa sav/flo NT 12
dossel
canelão-
Ocotea spixiana (Nees) Mez Lauraceae árvore nativa sav dossel NE 12, 13
seboso
erva, sub
Odontadenia lutea (Vell.) Markgr. cipó-cururu Apocynaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
bacaba-de- sub
Oenocarpus distichus Mart. Arecaceae erva nativa sav NE 2, 4
leque dossel
sub
Olyra taquara Swallen taquara Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
Oocephalus lythroides (Pohl ex Benth.) hortelã-do- erva, sub
Lamiaceae nativa sav NE 15
Harley & J.F.B.Pastore campo subarbusto bosque
sub
Ormosia arborea (Vell.)Harms olho-de-boi Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 7, 10, 12
dossel

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Orthopappus angustifolius (Sw.) Gleason suçaia-açu Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Ouratea acuminata (A.DC.) Engl. amarelinha Ochnaceae árvore nativa flo NE 15
bosque
vassoura-de- sub
Ouratea castaneifolia (DC.)Engl. Ochnaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 3, 4, 11, 15
bruxa bosque
vassoura-de- sub
Ouratea ferruginea Engl. Ochnaceae árvore nativa sav/flo NE 9
bruxa bosque
batiputá- sub
Ouratea floribunda (A.St.-Hil.) Engl. Ochnaceae subarbusto nativa sav NE 15
guatinga bosque
sub
Ouratea grandiflora (A.DC.) Engl. SR Ochnaceae arbusto nativa flo NE X
bosque
vassoura-de- sub
Ouratea hexasperma (A.St-Hil.) Baill. Ochnaceae árvore nativa sav/flo NE X 1, 3, 8, 12
bruxa bosque
sub
Ouratea nana (A.St.-Hil.) Engl. SR Ochnaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
árvore, sub
Ouratea semiserrata (Mart. & Nees) Engl. caju-bravo Ochnaceae nativa sav/flo NE 3
arbusto bosque
vassoura-de- sub
Ouratea spectabilis (Mart.) Engl. Ochnaceae árvore nativa sav NE X 9, 12, 13, 15
bruxa bosque
erva, sub
Oxalis sellowii Spreng. SR Oxalidaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
sub
Oxypetalum aequaliflorum E.Fourn. SR Apocynaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Pachira aquatica Aubl. munguba Malvaceae árvore nativa sav/flo NE 6, 8
dossel
congonha-do- erva, sub
Palicourea coriacea (Cham.) K.Schum. Rubiaceae nativa sav/flo NE 15
campo subarbusto bosque
Palicourea grandifolia (Willd. ex Roem. & árvore, sub
SR Rubiaceae nativa sav NE X
Schult.) Standl arbusto bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Palicourea longiflora DC. cafezinho Rubiaceae arbusto nativa sav NE X
bosque
árvore, sub
Palicourea rigida Kunth bate-caixa Rubiaceae nativa sav/flo NE X 3, 5, 10, 15
arbusto bosque
sub
Panicum olyroides Kunth capim Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Panicum rudgei Roem. & Schult. SR Poaceae erva nativa sav/flo NE 14, 15
bosque
Panicum sp. SR Poaceae SR SR flo SR SR X
Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan angico-branco Fabaceae árvore nativa flo dossel NE 16
abobrinha-do- Chrysobalanacea sub
Parinari excelsa Sabine árvore nativa sav/flo NE 15
mato e bosque
Paspalum carinatum Humb. & Bonpl. ex sub
SR Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
Flüggé bosque
Paspalum convexum Humb. & Bonpl. ex grama-tio- sub
Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
Flüggé pedro bosque
sub
Paspalum erianthum Nees ex Trin. capim-de-boi Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
grama-de- sub
Paspalum foliiforme S.Denham Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
pasto bosque
sub
Paspalum gardnerianum Nees capim-gordura Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Paspalum geminiflorum Steud. capim Poaceae erva nativa sav/flo NE 14, 15
bosque
sub
Paspalum malacophyllum Trin. grama-batatais Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Paspalum multicaule Poir. capim Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Paspalum pectinatum Nees ex Trin. capim Poaceae erva nativa sav/flo NE 14
bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
liana,
sub
Passiflora mansoi (Mart.) Mast. maracujazeiro Passifloraceae trepadeira, nativa sav NE X 14, 15
bosque
subarbusto
Paulinia sp. SR SR SR SR SR SR SR 11
rosa-do- sub
Pavonia rosa-campestris A.St.-Hil. Malvaceae subarbusto nativa sav NE 15
campo bosque
sub
Peixotoa reticulata Griseb. cipó-de-ouro Malpighiaceae arbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
Peltaea edouardii (Hochr.) Krapov. & erva, sub
SR Malvaceae nativa sav/flo NE 15
Cristóbal subarbusto bosque
Peltaea polymorpha (A.St.-Hil.) Krapov. & malva-do- erva, sub
Malvaceae nativa sav/flo NE 15
Cristóbal campo subarbusto bosque
Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne)
guarabu-roxo Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 1, 8, 11
Benth.
cambotã-de-
Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 16
folha-grande
árvore, sub
Pera glabrata (Schott)Poepp. ex Baill. seca-ligeiro Peraceae nativa sav/flo NE X 2, 12
arbusto bosque
erva, sub
Periandra mediterranea (Vell.) Taub. alcaçuz Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Peritassa campestris (Cambess.) A.C.Sm. bacupari Celastraceae nativa sav/flo NE 1
subarbusto bosque
marcela- erva, sub
Pfaffia jubata Mart. Amaranthaceae nativa sav/flo LC 15
branca subarbusto bosque
liana, sub
Phanera glabra (Jacq.) Vaz pata-de-vaca Fabaceae nativa sav/flo NE X 5, 11
trepadeira bosque
sub
Philodendron acutatum Schott imbé Araceae erva nativa sav/flo NE 10
bosque
Philodendron sp. SR Araceae SR SR sav/flo SR SR X
Phyllanthus chacoensis Morong SR Phyllanthaceae árvore nativa sav dossel NE 10

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
erva, sub
Phyllanthus orbiculatus Rich. quebra-pedra Phyllanthaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
chega- sub 2, 3, 4, 5, 7,
Physocalymma scaberrimum Pohl Lythraceae árvore nativa sav/flo NE
machado dossel 11
árvore, sub
Piper aduncum L. pimenta-larga Piperaceae nativa sav/flo NE X 11
arbusto bosque
sub
Piper amalago L. pariparoba Piperaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
sub
Piper anisum (Spreng.) Angely jaborandi Piperaceae subarbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
barin-pakex- sub
Piper arboreum Aubl. Piperaceae arbusto nativa flo NE 2
kabia bosque
sub
Piper sp. SR Piperaceae SR SR SR SR X 11
bosque
Piptadenia gonoacantha (Mart.)J.F.Macbr. pau-jacaré Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 7, 8
sub
Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker cambará Asteraceae árvore nativa sav/flo LC X 4, 6, 9, 15
bosque
sub
Piriqueta emasensis Arbo SR Turneraceae erva nativa sav DD 15
bosque
erva, sub
Piriqueta sidifolia (Cambess.) Urb. xanana Turneraceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
1, 3, 4, 5, 6, 8,
sub
Plathymenia reticulata Benth. vinhático Fabaceae árvore nativa sav/flo LC X X 9, 10, 11, 12,
dossel
13, 15
sub
Platonia insignis Mart. bacuri Clusiaceae árvore nativa sav/flo NE 7
dossel
Platymiscium floribundum Vogel SR Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 8
3, 6, 7, 8, 10,
Platypodium elegans Vogel canzileiro Fabaceae árvore nativa flo dossel NE X
11, 12
sub
Plenckia populnea Reissek guaré Celastraceae árvore nativa sav/flo NE X 10, 11, 15
dossel

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Pleradenophora membranifolia (Müll. Arg.) árvore, sub
sebastiana Euphorbiaceae nativa sav/flo NE 2, 11
Esser & A. L. Melo arbusto dossel
sub
Plinia rivularis (Cambess.) Rotman jaboticaba Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 16
bosque
coração-de- sub
Poecilanthe parviflora Benth. Fabaceae árvore nativa flo LC 2
negro bosque
Poincianella pluviosa (DC.) L.P.Queiroz sibipiruna Fabaceae árvore nativa flo dossel NE 6
Poincianella pluviosa var. peltophoroides
sibipiruna Fabaceae árvore nativa flo dossel NE 8
(Benth.) L.P.Queiroz
guiso-de- erva, sub
Poiretia angustifolia Vogel Fabaceae nativa sav/flo LC 15
cascavel subarbusto bosque
sub
Poiretia latifolia Vogel erva-de-touro Fabaceae arbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Poiretia longipes Harms SR Fabaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Polygala aphylla A.W.Benn. polígala Polygalaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Polygala poaya Mart. polígala Polygalaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Polygala sp. SR Polygalaceae SR SR sav SR SR X
ipecacuanha-
Pombalia poaya (A.St.-Hil.) Paula-Souza Violaceae árvore nativa sav SR NE 15
branca
sub
Pontederia parviflora Alexander SR Pontederiaceae erva nativa sav/flo NE 10
bosque
sub
Porophyllum angustissimum Gardner SR Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
imbiridiba- sub
Pouteria gardneri (Mart. & Miq.) Baehni Sapotaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 13
preta bosque
sub 1, 2, 3, 5, 10,
Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. curriola Sapotaceae árvore nativa sav NE X
bosque 11, 12, 13, 15

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Pouteria sp. 1 SR Sapotaceae SR SR SR SR SR 11
curriula- erva, sub
Pouteria subcaerulea Pierre ex Dubard Sapotaceae nativa sav LC 15
rasteira subarbusto bosque
sub
Pouteria torta (Mart.)Radlk. curriola Sapotaceae árvore nativa sav/flo NE X 10, 15
dossel
sub
Pradosia brevipes (Pierre) T.D.Penn. fruta-de-tatu Sapotaceae subarbusto nativa sav LC 15
bosque
Praecereus euchlorus (F.A.C.Weber) sub
SR Cactaceae arbusto nativa sav/flo NE 10
N.P.Taylor bosque
cálice- sub
Prestonia erecta (Malme) J.F.Morales Apocynaceae subarbusto nativa sav NE 15
vermelho bosque
Priogymnanthus hasslerianus (Chodat) sub
SR Oleaceae árvore nativa sav NE 2
P.S.Green bosque
sub
Protium aracouchini (Aubl.) Marchand breu Burseraceae árvore nativa flo NE 11
dossel
sub
Protium elegans Engl. SR Burseraceae árvore nativa flo NE 4
dossel
árvore, sub
Protium guianense (Aubl.) Marchand SR Burseraceae nativa flo NE 2
arbusto dossel
sub 2, 3, 4, 5, 8,
Protium heptaphyllum (Aubl.)Marchand almécega Burseraceae árvore nativa sav/flo SR X X
dossel 10, 11, 12
árvore, sub
Protium ovatum Engl. breu Burseraceae nativa sav/flo NE 15
arbusto dossel
árvore, sub
Protium pilosissimum Engl. SR Burseraceae nativa sav/flo NE X 4
arbusto dossel
Protium sp. SR Burseraceae SR SR flo SR SR X
sub
Protium spruceanum (Benth.)Engl. breu Burseraceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 4, 10, 11
dossel
árvore, sub
Protium unifoliolatum Engl. breu Burceraceae nativa sav/flo NE X 11
arbusto dossel

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Prunus myrtifolia (L.) Urb. cereja Rosaceae árvore nativa sav/flo NE 13
dossel
Prunus sp. 1 SR Rosaceae SR SR SR SR SR 11
Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc.) sub 1, 5, 8, 9, 10,
imbiruçú Malvaceae árvore nativa sav/flo NE X
A.Robyns dossel 11, 12, 15
Pseudobombax marginatum (A.St.-Hil.) A.
embiratanha Malvaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 2
Robyns
Pseudobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) sub
imbiruçú Malvaceae árvore nativa sav LC X 3, 11
A.Robyns dossel
joelho-de- sub
Pseudolmedia laevigata Trécul Moraceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 4, 11, 13
cavalo bosque
erva, sub
Psidium australe Cambess. araçazeiro Myrtaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
sub
Psidium firmum O.Berg araçazeiro Myrtaceae arbusto nativa sav/flo LC 15
bosque
erva, sub
Psidium grandifolium Mart. ex DC. araçazeiro Myrtaceae nativa sav/flo LC 3,10, 15
subarbusto bosque
sub
Psidium guajava L. goiabeira Myrtaceae árvore exótica sav/flo NE 7
bosque
sub
Psidium guineense Sw. goiabinha Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE X 15
dossel
sub
Psidium laruotteanum Cambess. araçá Myrtaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Psidium pohlianum O.Berg. araçá Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 10
bosque
sub
Psidium rufum Mart. ex DC. araçá-verde Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 10, 15
dossel
erva, sub
Psidium salutare (Kunth) O.Berg araçá-doce Myrtaceae nativa sav/flo LC 15
subarbusto bosque
sub
Psidium sartorianum (O.Berg) Nied. araçá-gigante Myrtaceae árvore nativa sav/flo LC 12
dossel

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Psidium sp. araçá SR árvore nativa sav SR SR X
Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex erva, sub
capa-rosa Rubiaceae nativa sav/flo NE 2
Schult.) Müll.Arg. subarbusto bosque
sub
Psychotria longicuspis Müll. Arg. SR Rubiaceae arbusto nativa flo NE 2
bosque
sub
Psychotria racemosa (Aubl.) Rich. SR Rubiaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
sub
Psychotria sp. erva-de-rato Rubiaceae SR SR flo SR X
bosque
sub
Psychotria tenerior (Cham.) Müll.Arg. SR Rubiaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
Pterocarpus officinalis Jacq. SR Fabaceae árvore nativa flo dossel NE 2
sub
Pterocaulon virgatum (L.) DC. barbasco Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque
sucupira-
Pterodon emarginatus Vogel Fabaceae árvore nativa sav/flo SR NE X 1, 5, 10, 12
branca
sucupira- 4, 6, 8, 9, 10,
Pterodon pubescens (Benth.) Benth. Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
branca 11, 13, 15
sub
Qualea cordata (Mart.) Spreng. pau-terra Vochysiaceae árvore nativa sav/flo NE 13
dossel
árvore, sub
Qualea dichotoma (Mart.) Warm. pau-terra Vochysiaceae nativa sav/flo NE 12
arbusto dossel
1, 3, 4, 5, 6, 8,
pau-terra- sub
Qualea grandiflora Mart. Vochysiaceae árvore nativa sav/flo LC X 9, 10, 11, 12,
folha-larga dossel
15
Qualea ingens Warm. SR Vochysiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 11
1, 2, 3, 4, 5, 8,
sub
Qualea multiflora Mart. pau-terra-liso Vochysiaceae árvore nativa sav/flo LC X 9, 11, 12, 13,
dossel
15

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
1, 3, 5, 6, 7, 8,
pau-terra- sub
Qualea parviflora Mart. Vochysiaceae árvore nativa sav/flo LC X 9, 10, 11, 12,
folha-miúda dossel
15
sub
Quiina rhytidopus Tul. SR Quiinaceae árvore nativa flo NE 2, 13
bosque
árvore, sub
Randia armata (Sw.) DC. guaticuruzú Rubiaceae nativa flo LC X
arbusto bosque
sub 2, 3, 11, 12,
Rhamnidium elaeocarpum Reissek birro-da-mata Rhamnaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 13
árvore, sub
Rhamnus sphaerosperma Sw. canjica Rhamnaceae nativa sav/flo SR 16
arbusto bosque
Melastomatacea erva, sub
Rhynchanthera ursina Naudin SR nativa sav/flo NE 15
e subarbusto bosque
sub
Rhynchosia platyphylla Benth. SR Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Richardia humistrata (Cham. & Schltdl.) sub
poaia Rubiaceae erva nativa sav/flo LC 15
Steud. bosque
poaia-do- sub
Richardia stellaris (Cham. & Schltdl.) Steud. Rubiaceae erva nativa sav/flo NT 15
campo bosque
margonçalo de árvore, sub
Richeria grandis Vahl Phyllanthaceae nativa sav/flo NE 4
várzea arbusto bosque
sub
Ricinus communis L. mamona Euphorbiaceae arbusto exótica sav/flo NE X 5, 8
bosque
erva, sub
Riencourtia oblongifolia Gardner SR Asteraceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Riencourtia tenuifolia Gardner SR Asteraceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
sub 1, 4, 11, 12,
Roupala montana Aubl. carne-de-vaca Proteaceae árvore nativa sav/flo LC X
bosque 15
Roupala montana var. brasiliensis (Klotzsch) árvore, sub 2, 3, 11, 12,
carne-de-vaca Phyllanthaceae nativa sav/flo NE
K.S.Edwards arbusto bosque 13

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub 1, 3, 5, 9, 10,
Rourea induta Planch. pau-brinco Connaraceae árvore nativa sav/flo LC X X
bosque 15
Rourea sp. SR Connaraceae SR SR sav SR SR X
palmeira-
Roystonea oleracea (Jacq.) O. F. Cook Arecaceae palmeira exótica sav/flo SR SR 6, 8
imperial
árvore, sub 2, 3, 11, 12,
Rudgea viburnoides (Cham.) Benth. douradão Rubiaceae nativa sav/flo NE X X
arbusto bosque 13
sub
Ruellia geminiflora Kunth viuvinha Acanthaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
Sacoglottis mattogrossensis Malme SR Humiriaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2, 11
árvore, sub
Salacia crassifolia (Mart. ex Schult.) G.Don bacupari Celastraceae nativa sav NT X 5, 10
arbusto bosque
árvore,
arbusto, sub
Salacia elliptica (Mart. ex Schult.) G.Don saputá Celastraceae nativa sav/flo NE X
liana, bosque
trepadeira
colher-de- sub 1, 3, 10, 11,
Salvertia convallariodora A.St.Hil. Vochysiaceae árvore nativa sav/flo NE X
vaqueiro dossel 12
Samanea tubulosa (Benth.) Barneby &
farinha-seca Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 8
J.W.Grimes
árvore, sub
Sapium glandulosum (L.)Morong pau-de-leite Euphorbiaceae nativa sav/flo LC X 2, 8, 15
arbusto bosque
árvore,
Sapium haematospermum Müll.Arg. SR Euphorbiaceae nativa sav/flo dossel NE X 5
arbusto
sub
Scaphispatha gracilis Brongn. ex Schott milho-de-cobra Araceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) sub
mandiocão Araliaceae erva nativa sav/flo NE X X 10
Frodin bosque
árvore,
Schefflera malmei (Harms) Frodin morototó Araliaceae nativa sav dossel NE 15
arbusto

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire et al. mandiocão Araliaceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 6, 10
dossel
Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & sub
SR Araliaceae arbusto nativa sav/flo NE 2, 4, 15
Fiaschi bosque
Schinus sp. SR SR SR SR SR SR SR X
aroeira- árvore, sub
Schinus terebinthifolius Raddi Anacardiaceae nativa sav/flo NE 3
vermelha arbusto dossel
Schoepfia brasiliensis A.DC. matilde Schoepfiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 16
Scleria sp. tiririca Cyperaceae SR SR flo SR SR X
vassourinha- erva, sub
Scoparia dulcis L. Plantaginaceae nativa sav/flo NE 15
doce subarbusto bosque
árvore, sub
Sebastiania brasiliensis Spreng. mata-berne Euphorbiaceae nativa sav/flo NE 16
arbusto bosque
arbusto,
sub
Securidaca tomentosa A.St.-Hil. & Moq. SR Polygalaceae liana, nativa sav NE 15
bosque
trepadeira
árvore, sub 2, 8, 11, 12,
Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose guarucaia Fabaceae nativa sav/flo NE X
arbusto dossel 16
sub
Senna multijuga (Rich.) H.S.Irwin & Barneby canafístula Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 8
dossel
erva, sub
Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby mata-pasto Fabaceae nativa sav NE X
subarbusto bosque
erva, sub
Senna rugosa (G.Don) H.S.Irwin & Barneby casiruba Fabaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
sub
Senna siamea (Lam.) H.S.Irwin & Barneby canafístula Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 6
dossel
árvore, sub
Senna silvestris (Vell.) H.S.Irwin & Barneby SR Fabaceae nativa sav/flo NE X 3, 15
arbusto dossel
sub
Senna velutina (Vogel) H.S.Irwin & Barneby SR Fabaceae arbusto nativa sav/flo NE 5, 15
bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
liana, sub
Serjania cissoides Radlk. cipó-timbó Sapindaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
arbusto,
sub
Serjania erecta Radlk. timbó Sapindaceae liana, nativa sav/flo LC X 5, 15
bosque
trepadeira
liana, sub
Serjania reticulata Cambess. cipó-uva Sapindaceae nativa sav/flo NE 15
trepadeira bosque
capim-rabo- sub
Setaria parviflora (Poir.) Kerguélen Poaceae erva nativa sav/flo LC 15
de-raposa bosque
arbusto,
lingua-de- sub
Sida cerradoensis Krapov. Malvaceae erva, nativa sav/flo NE 15
tucano bosque
subarbusto
erva, sub
Sida cordifolia L. malva-branca Malvaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Sida linearifolia A.St.-Hil. guaxima Malvaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
sub
Sida rhombifolia L. mata-pasto Malvaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Simaba ferruginea A.St.-Hil. calunga Simaroubaceae árvore nativa flo NE X
dossel
Simaba polyphylla (Cavalcante) árvore, sub
marupazinho Simaroubaceae nativa sav/flo NE 2
W.W.Thomas arbusto dossel
sub
Simaba suffruticosa Engl. SR Simaroubaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub 2, 9, 11, 13,
Simarouba amara Aubl. marupá Simaroubaceae árvore nativa sav/flo LC X
dossel 15
sub
Simarouba versicolor A.St.-Hil. mata-cachorro Simaroubaceae árvore nativa sav/flo NE X 1, 3, 4, 5, 11
dossel
sub
Simira sampaioana (Standl.) Steyerm. arariba Rubiaceae árvore nativa sav/flo NE 2
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Sinningia elatior (Kunth) Chautems biritiba Gesneriaceae erva nativa sav/flo LC 15
bosque
arbusto,
erva, liana, sub
Sipanea hispida Benth. ex Wernham SR Rubiaceae nativa sav/flo NE 15
trepadeira, bosque
subarbusto
árvore, sub 2, 4, 10, 11,
Siparuna guianensis Aubl negramina Siparunaceae nativa sav/flo NE X X
arbusto dossel 12, 13
sub
Sisyrinchium vaginatum Spreng. canchalágua Iridaceae erva nativa sav/flo NE 14, 15
bosque
laranjeira-do- sub
Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. Elaeocarpaceae árvore nativa sav/flo NE 13
mato dossel
sub
Sloanea tuerckheimii Donn.Sm. SR Elaeocarpaceae árvore nativa flo NE 2
bosque
arbusto,
sub
Smilax brasiliensis Spreng. japecanga Smilacaceae liana, nativa flo NE X
bosque
trepadeira
liana, sub
Smilax cissoides Mart. ex Griseb. salsa-parrilha Smilacaceae nativa sav/flo NE 15
trepadeira bosque
liana, sub
Smilax fluminensis Steud salsa Smilacaceae nativa sav/flo NE 5
trepadeira bosque
Smilax sp. SR Smilacaceae SR SR sav SR SR X
sub
Solanum lycocarpum A.St.Hil. lobeira Solanaceae árvore nativa sav NE X X 5, 7, 10, 15
bosque
sub
Solanum subumbellatum Vell. lobeira Solanaceae arbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Solanum viarum Dunal SR Solanaceae arbusto nativa sav NE X
bosque
sub
Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et al. sorocaba Moraceae árvore nativa sav/flo NE X 10, 11, 16
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
bainha-de- sub
Sorocea guilleminiana Gaudich. Moraceae árvore nativa sav/flo SR 2, 4, 11
espada bosque
sub
Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.Schum. caroba-branca Bignoniaceae árvore nativa sav/flo NE 2
dossel
árvore-de-
Spathodea campanulata P. Beauv. Bignoniaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 6
tulipas
sub
Spilanthes nervosa Chodat SR Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Spiranthera odoratissima A.St.-Hil. manacá Rutaceae arbusto nativa sav/flo NE X 5, 15
bosque
Spondias mombin L. cajá Anacardiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2, 7
Spondias purpurea L. seriguela Anacardiaceae árvore exótica sav/flo dossel NE 7
sub
Sporobolus aeneus var. aeneus (Trin.) Kunth capim-mourão Poaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Sporobolus ciliatus J.Presl capim-de-boi Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
capim- sub
Sporobolus indicus (L.) R.Br. Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
touceirinha bosque
sub
Stenocephalum tragiaefolium (DC.) Sch.Bip. vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Stephanopodium engleri Baill. SR Dichapetalaceae árvore nativa sav/flo EN 12
bosque
Sterculia apetala (Jacq.) H.Karst. manduvi Malvaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2, 8
chichá-do-
Sterculia striata A.St.-Hil. & Naudin Malvaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 7
cerrado
sub
Stifftia parviflora (Leandro) D.Don faia Asteraceae árvore nativa sav/flo DD X
bosque
sub
Strophopappus speciosus (Less.) R.Esteves SR Asteraceae arbusto nativa sav/flo NE 15
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub 1, 7, 10, 11,
Strychnos pseudoquina A.St.Hil. quina Loganiaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 12, 15
árvore, sub 1, 3, 5, 7, 10,
Stryphnodendron adstringens (Mart.)Coville barbatimão Fabaceae nativa sav/flo LC X
arbusto bosque 15
barbatimão- árvore, sub
Stryphnodendron rotundifolium Mart. Fabaceae nativa sav/flo LC 8, 9, 13, 15
redondo arbusto bosque
sub
Stylosanthes bracteata Vogel SR Fabaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Stylosanthes gracilis Kunth SR Fabaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
erva, sub
Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. mineirão Fabaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
alfafa-do- erva, sub
Stylosanthes scabra Vogel Fabaceae nativa sav/flo NE 15
nordeste subarbusto bosque
Stylosanthes sp. SR Fabaceae SR SR sav SR SR X
sub
Styrax camporum Pohl laranjinha Styracaceae árvore nativa sav/flo NE 4, 1, 12
bosque
sub
Styrax ferrugineus Nees& Mart. laranjinha Styracaceae árvore nativa sav/flo LC X 10, 12, 15
bosque
árvore-de- árvore, sub
Styrax pohlii A.DC. Styracaceae nativa sav/flo NE 2
balsamo arbusto bosque
Styrax sp. 1 SR Styracaceae SR SR SR SR SR 11
sucupira- emergent
Sweetia fruticosa Spreng. Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 13
amarela e
sub
Syagrus comosa (Mart.) Mart. catolé Arecaceae palmeira nativa sav/flo NE X 4, 5
dossel
sub
Syagrus flexuosa (Mart.) Becc. coco-babão Arecaceae erva nativa sav/flo NE 10, 14, 15
bosque
sub
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman jerivá Arecaceae erva nativa sav/flo LC 16
dossel

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
1, 3, 5, 8, 9,
Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & sub
ipê-amarelo Bignoniaceae árvore nativa sav/flo NE X 10, 11, 12, 13,
Hook.f. ex S.Moore bosque
15
Tabebuia rosea (Bertol.) Bertero ex A.DC. ipê-amarelo Bignoniaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 8
Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith ipê-branco Bignoniaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
Tabebuia sp. 1 SR Bignoniaceae SR SR SR SR SR 11
sub
Tabernaemontana hystrix Steud. leiteiro Apocynaceae árvore nativa sav/flo NE 16
bosque
sub 1, 3, 6, 9, 10,
Tachigali aurea Tul. pau-bosta Fabaceae árvore nativa sav/flo NE
dossel 11
carvoeiro-
Tachigali aurea Tul. Fabaceae árvore nativa sav dossel NE 15
borão
sub
Tachigali paniculata Aubl. taxi-preto Fabaceae #N/D nativa flo NE X X
dossel
Tachigali rubiginosa (Mart. ex Tul.) Oliveira- sub
taxi Fabaceae árvore nativa sav/flo NE X
Filho dossel
Tachigali rugosa (Mart. ex Benth.) Zarucchi & sub
jataíba Fabaceae árvore nativa flo NE 10
Pipoly dossel
sub
Tachigali subvelutina (Benth.) Oliveira-Filho carvoeiro Fabaceae árvore nativa sav/flo NE X 1, 6, 11
dossel
sub 2, 3, 4, 5, 7, 8,
Tachigali vulgaris L.G.Silva & H.C.Lima carvoeiro Fabaceae árvore nativa sav NE X
dossel 9, 10, 12, 13
árvore, sub
Talisia angustifolia Radlk. capitumba Sapindaceae nativa sav/flo LC 15
arbusto bosque
sub
Talisia esculenta (Cambess.) Radlk. pitomba Sapindaceae árvore nativa sav/flo NE 13
bosque
sub
Talisia subalbens (Mart.) Radlk. cancudo Sapindaceae árvore nativa sav VU 2
bosque
sub 2, 4, 8, 10, 11,
Tapirira guianensis Aubl. pau-pombo Anacardiaceae árvore nativa sav/flo LC X X
dossel 13, 15

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Tapirira obtusa (Benth.) J.D.Mitch. pau-pombo Anacardiaceae árvore nativa sav/flo NE X 4, 11, 12
dossel
grama-de- sub
Tephrosia adunca Benth. Fabaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
pasto bosque
1, 3, 5, 8, 10,
Terminalia argentea Mart. manacá Combretaceae árvore nativa sav/flo dossel LC X
11
sub
Terminalia fagifolia Mart. manacá Combretaceae árvore nativa sav NE 11
dossel
Terminalia glabrescens Mart. garrote Combretaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2, 6, 12
árvore,
Terminalia triflora (Griseb.) Lillo dedal Combretaceae nativa sav/flo dossel NE 10
arbusto
Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.)
cupuaçu Malvaceae árvore nativa flo dossel NE X
K.Schum.
Melastomatacea sub
Tibouchina candolleana (Mart.ex DC.) Cogn. quaresmeira árvore nativa flo LC X X
e bosque
Melastomatacea erva, sub
Tibouchina gracilis (Bonpl.) Cogn. manacá nativa sav/flo NE 15
e subarbusto bosque
Melastomatacea
Tibouchina sp SR SR SR flo SR SR X
e
Tibouchina stenocarpa (Schrank & Mart. ex Melastomatacea sub
manacá árvore nativa sav NE 15
DC.) Cogn. e bosque
Melastomatacea árvore, sub
Tococa guianensis Aubl. SR nativa sav/flo NE 4, 11
e arbusto bosque
Melastomatacea
Tococa sp. SR SR SR sav/flo SR SR X
e
árvore, sub
Tocoyena brasiliensis Mart. SR Rubiaceae nativa sav/flo NE 2, 13
arbusto bosque
Tocoyena formosa (Cham.& Schltdl.) jenipapo-de- árvore, sub 1, 3, 5, 10, 11,
Rubiaceae nativa sav/flo NE X X
K.Schum. cavalo arbusto bosque 15

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore,
Tontelea micrantha (Mart. ex Schult.) sub
bacupari Celastraceae arbusto, nativa sav/flo NE 15
A.C.Sm. bosque
subarbusto
sub
Toulicia guianensis Aubl. SR Sapindaceae árvore nativa sav/flo NE 11
bosque
sub
Toulicia laevigata Radlk. SR Sapindaceae árvore nativa sav NE 13
bosque
sub
Toulicia tomentosa Radlk. SR Sapindaceae árvore nativa sav NE 15
bosque
sub
Trachypogon spicatus (L.f.) Kuntze capim-agulha Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
árvore,
Trema micrantha (L.) Blume candiúba Cannabaceae nativa sav/flo dossel NE 11
arbusto
Trichanthecium parvifolium (Lam.) Zuloaga & sub
barba-de-bode Poaceae erva nativa sav/flo NE 14
Morrone bosque
sub
Trichilia catigua A.Juss. catuaba Meliaceae árvore nativa sav/flo NE 12
dossel
catiguá árvore, sub
Trichilia clausseni C.DC. Meliaceae nativa sav/flo NE 2, 12
vermelho arbusto dossel
árvore, sub
Trichilia elegans A.Juss. pau-de-ervilha Meliaceae nativa sav/flo NE 16
arbusto dossel
sub
Trichilia pallida Sw. murici Meliaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 12, 16
dossel
sub
Trimezia juncifolia (Klatt) Benth. & Hook. ruibarbo Iridaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Triplaris gardneriana Wedd. formigueiro Polygonaceae árvore nativa sav/flo NE X 11
dossel
Triplaris sp. SR Polygonaceae SR SR flo SR SR X
sub
Tristachya leiostachya Nees capim-flecha Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
liana, sub
Turbina abutiloides (Kunth) O'Donell SR Convolvulaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
sub
Turnera purpurascens Arbo flor-de-guarujá Turneraceae erva nativa sav NE 15
bosque
liana, sub
Uncaria guianensis (Aubl.) J.F.Gmel. esperaí Rubiaceae nativa sav/flo NE 11
trepadeira bosque
sub
Unonopsis guatterioides (A.DC.) R.E.Fr. pindaíba-preta Annonaceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 9, 11, 13
bosque
árvore, sub
Urera baccifera (L) Gaudich ex Wedd urgi Urticaceae nativa sav/flo NE 2
arbusto bosque
Urera sp. SR Urticaceae SR SR flo SR SR X
sub
Urochloa decumbens (Stapf) R.D.Webster capim Poaceae erva exótica sav NE 14, 15
bosque
erva, sub
Varronia villicaulis (Fresen.) Borhidi tipo-jasmim Boraginaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
angelim-do- sub
Vatairea guianensis Aubl. Fabaceae árvore nativa flo NE 11
iguapó dossel
sub 1, 2, 3, 5, 8, 9,
Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke amargoso Fabaceae árvore nativa sav/flo NE X
dossel 10, 11, 12, 15
angelim- sub
Vatairea sericea (Ducke) Ducke Fabaceae árvore nativa flo NE X
amargoso dossel
assa-peixe- sub
Vernonanthura brasiliana (L.) H.Rob. Asteraceae arbusto nativa sav/flo NE X 3
branco bosque
sub
Vernonanthura ferruginea (Less.) H.Rob. assa-peixe Asteraceae arbusto nativa sav/flo NE X 5, 15
bosque
sub
Vernonanthura ignobilis (Less.) H.Rob vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Vernonanthura sp. SR Asteraceae SR SR sav SR SR X
sub
Vernonia polyanthes Less. vernônia Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Virola albidiflora Ducke SR Myristicaceae árvore nativa flo dossel NE 2
sub
Virola bicuhyba (Schott ex Spreng.) Warb. bicuiba Myristicaceae árvore Nativa SR NE X X
dossel
Virola elongata (Benth.) Warb. uiqui Myristicaceae árvore nativa flo dossel NE 2
Virola malmei A.C.Sm. lacre-amarelo Myristicaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 11
sub 2, 4, 8, 9, 12,
Virola sebifera Aubl. virola Myristicaceae árvore nativa flo NE X
dossel 13, 15
Virola urbaniana Warb. virola-do-brejo Myristicaceae árvore nativa flo dossel NE 9
árvore, sub
Vismia baccifera (L.) Triana & Planch. SR Hypericaceae exótica sav/flo SR X
arbusto dossel
sub
Vismia guianensis (Aubl.) Choisy esmaltinho Hypericaceae árvore nativa flo NE 2, 8, 9, 10
bosque
árvore, sub
Vismia macrophylla Kunth lacre Hypericaceae nativa sav/flo NE X X 11
arbusto dossel
sub
Vochysia cinnamomea Pohl casca-doce Vochysiaceae arbusto nativa sav/flo NE X 1, 3, 12
bosque
Vochysia divergens Pohl cambará Vochysiaceae árvore nativa flo dossel NE 3, 8, 9
escorrega- sub
Vochysia haenkeana Mart. Vochysiaceae árvore nativa flo NE X 2, 4, 10, 11
macaco dossel
gomeira-de-
Vochysia pyramidalis Mart. Vochysiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 4
macaco
sub
Vochysia rufa Mart. pau-doce Vochysiaceae árvore nativa sav NE X 1, 3, 9, 11
bosque
Vochysia thyrsoidea Pohl gomeira Vochysiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 3, 15
congonha-
Vochysia tucanorum Mart. Vochysiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 12, 15
cachimbo
sub
Waltheria communis A.St.-Hil douradinha Malvaceae subarbusto nativa sav/flo LC 15
bosque
erva, sub
Waltheria indica L. malva-branca Malvaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Wedelia macedoi H.Rob. SR Asteraceae erva nativa sav CR 15
bosque
1, 2, 4, 5, 8,
pimenta-de- sub
Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Annonaceae árvore nativa sav/flo LC X 10, 11, 12, 13,
macaco bosque
15
Xylopia benthamii R.E.Fr. envira Annonaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2
pindaíba-do- sub 2, 4, 10, 11,
Xylopia emarginata Mart. Annonaceae árvore nativa flo NE X X
brejo bosque 12
sub
Xylopia sericea A.St.Hil. embira Annonaceae árvore nativa flo NE X 6, 11, 12, 13
bosque
caatinga-de-
Zanthoxylum petiolare A.St.-Hil. & Tul. Rutaceae árvore nativa sav/flo dossel LC 2
bode
mamica-de- sub
Zanthoxylum rhoifolium Lam. Rutaceae árvore nativa sav/flo NE X 3
porca dossel
mamica-de- sub
Zanthoxylum riedelianum Engl. Rutaceae árvore nativa sav/flo NE 11
porca dossel
Zanthoxylum sp. SR Rutaceae SR SR flo SR SR X
bolsina-de- árvore, sub
Zeyheria montana Mart. Bignoniaceae nativa sav/flo LC X 5, 6, 10, 15
pastor arbusto bosque
sub
Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl. ipê-branco Bignoniaceae árvore nativa sav VU X
dossel
sub
Ziziphus mistol Griseb. SR Rhamnaceae SR SR SR SR 2
dossel
sub
Zornia latifolia Sm. SR Fabaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Zornia reticulata Sm. SR Fabaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Zornia virgata Moric. SR Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
árvore, sub
Zygia latifolia (L.) Fawc. & Rendle sete-folhas Fabaceae nativa sav/flo NE X
arbusto bosque

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387,5 km

Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Zygia sp. SR Fabaceae SR SR flo SR SR X

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As figuras (Figura 51 a Figura 68) representam espécies arbóreas e herbáceas localizadas na


AE da BR-364/060/MT/GO.

Figura 51 - Tibouchina cabdolleana (quaresmeira). Figura 52 - Vochysia rufa (pau-doce).

Figura 53 - Aspidorperma macrocarpon (orelha-de- Figura 54 - Dimmophandra mollis (faveira).


elefante).

Figura 55 - Mauritia flexuosa (buriti). Figura 56 - Anadenanthera colubrina (angico).

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Figura 57 - Eschweilera nana (ovo frito). Figura 58 - Hevea brasiliensis (seringueira).

Figura 59 - Theobroma grandiflorum (cupuaçu). Figura 60 - Diospyros hispida (olho-de-boi).

Figura 61 - Machaerium hirtum (jacarandá). Figura 62 – Diospyrus brasilense (olho-de-boi).

Figura 63 - Cariniana rubra (jequitibá). Figura 64 - Byrsonima basiloba (murici).

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Figura 66 - Spirantella odoratissima (manacá).


Figura 65 - Duguetia fufuracea (pinha-do-campo).

Figura 67 - Copaifera martti (copaíba) Figura 68 - Epiphyllum phyllanthus (flor-do-


baile).

A composição florística das fitofisionomias em estudo foram representadas da seguinte


maneira: No Cerrado denso foram amostradas 41 famílias, com 78 gêneros e 112 espécies;
no Cerrado ralo foram amostradas 35 famílias, com 65 gêneros e 83 espécies; no Cerradão
foram amostradas 45 famílias, com 101 gêneros e 145 espécies; na Floresta Estacional foram
amostradas 27 famílias, com 63 gêneros e 77 espécies e nas Matas de Galeria/Ciliar foram
amostradas 36 famílias, com 64 gêneros e 82 espécies.

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Espécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção e protegidas por legislação especial

No tocante à lista vermelha e categorias de rico de extinção da IUCN/CNCFlora, das espécies


encontradas no levantamento florístico, 226 espécies não possuem avaliação quanto à
ameaça (NE), 52 espécies são seguras ou pouco preocupantes (LC), 6 espécies são quase
ameaçadas (NT), 3 espécies possuem dados insuficientes (DD), 2 espécies estão em perigo
(EN), 1 espécie é vulnerável (VU) e para 71 espécies não foram encontradas referências de
classificação quanto a categorias de risco de extinção da IUCN/CNCFlora (SR) (Figura 71).

As espécies quase ameaçadas (NT), isto é, as que estão próximas a serem enquadradadas
nas cateorias das ameaçadas como vulnerável (VU), em perigo (EN) ou em perigo crítico
(CR), são: Aspidosperma polyneuron (peroba-rosa), Bowdichia virgilioides (sucupira-preta),
Handroanthus impetiginosus (ipê-roxo), Mezilaurus crassiramea (canela-branca), Ocotea
aciphylla (canela-poca) e Salacia crassifolia (bacupari), todas registradas no levantamento in
loco.

As espécies em perigo (EN) são: Anemopaegma arvense (catuaba) e Virola bicuhyba


(bicuíba), ambas registradas no levantamento in loco.
A espécie vulnerável (VU) é a Zeyheria tuberculosa (ipê-branco), árvore/arbusto também
registrada no levantamento in loco.

Figura 69 - Classificação das espécies quanto a categorias de rico de extinção da IUCN/CNCFlora.

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Já, quanto à lista da Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna
and Flora (CITES), que compreende todas as espécies que estão sujeitas a regulamentação
dentro de sua jurisdição com o objetivo de impedir ou restringir sua exploração e que
necessitem de cooperação das outras partes no controle do comércio, no levantamento
florístico foi encontrado apena uma espécie: Cedrela fissilis (cedro-rosa).

Das espécies encontradas na AE, 16 são protegidas por legislação especial (Quadro 11).
Dessas, duas estão sob a condição de imune de corte, de acordo com a Portaria n.º 83-N, de
26 de setembro de 1991 e Portaria nº 113, de 29 de dezembro de 1995, do Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), três estam sob a condição
de ameaçada, de acordo com a Portaria n°443, de 17 de dezembro de 2014, do Ministério do
Meio Ambiente (MMA) e 11 são protegidas pela Portaria n° 18/2002-N AGMA, do Estado de
Goiás.
Quadro 11 - Espécies imunes de corte, protegidas e amaeçadas de extinção encontradas na AE da
rodovia BR-364/060/MT/GO. Legenda: Imune de corte (BR) = espécie imune de corte conforme Portaria n.º
83-N, de 26 de setembro de 1991 e Portaria n.º 113, de 29 de dezembro de 1995, do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Ameaçada (BR) = espécies ameaçadas
conforme Portaria n°443, de 17 de dezembro de 2014, do Ministério do Meio Ambiente (MMA); Protegida
(GO) = Portaria n° 18/2002-N AGMA, do Estado de Goiás.
Nome
Família Nome Científico Hábito Biomas Condição Legislação
Popular
Astronium gonçalo- Imune de Portaria IBAMA
Anacardiaceae árvore Am/Ce/Ma
fraxinifolium alves corte (BR) nº83-N/1991
Myracrodruon Imune de Portaria IBAMA
Anacardiaceae aroeira árvore Caa/Ce/Ma
urundeuva corte (BR) nº83-N/1991
Portaria n°
ipê- Protegida
Bignoniaceae Tabebuia roseoalba árvore Am/Ca/Ce/MA/Pan 18/2002-N
amarelo (GO)
AGMA
Portaria n°
Handroanthus ipê- Protegida
Bignoniaceae árvore Ce/MA 18/2002-N
chrysotrichus amarelo (GO)
AGMA
Portaria n°
Handroanthus Protegida
Bignoniaceae ipê árvore Ce/Ma 18/2002-N
heptaphyllus (GO)
AGMA
Portaria n°
Handroanthus Protegida
Bignoniaceae ipê-roxo árvore Am/Ce/Ma 18/2002-N
impetiginosus (GO)
AGMA
Portaria n°
Handroanthus ipê- Protegida
Bignoniaceae árvore Am/Ca/Ce/MA/Pan 18/2002-N
ochraceus amarelo (GO)
AGMA
Portaria n°
Handroanthus Ipê- Protegida
Bignoniaceae árvore Ce/MA 18/2002-N
serratifolius amarelo (GO)
AGMA
Portaria n°
Ipê- Protegida
Bignoniaceae Tabebuia aurea árvore Ce/MA 18/2002-N
amarelo (GO)
AGMA
Anemopaegma árvore, Ameaçada Portaria MMA
Bignoniaceae catuaba Am/Ce/Ma
arvense arbusto (BR) n°443/2015
ipê- Ameaçada Portaria MMA
Bignoniaceae Zeyheria tuberculosa árvore Caa/Ce/MA
branco (BR) n°443/2016

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Nome
Família Nome Científico Hábito Biomas Condição Legislação
Popular
Portaria AGMA
Protegida n° 18/2002-N e
Caryocaraceae Caryocar brasiliense pequi árvore Am/Ca/Ce/MA/Pan
(GO) Portaria IBAMA
nº 113/1995
Portaria n°
Anadenanthera Protegida
Fabaceae angico árvore Caa/Ce/MA 18/2002-N
colubrina (GO)
AGMA
Portaria n°
Anadenanthera árvore, Protegida
Fabaceae angico Ca/Ce/MA 18/2002-N
peregrina var. falcata arbusto (GO)
AGMA
Portaria n°
Protegida
Fabaceae Dipteryx alata baru árvore Am/Caa/Ce 18/2002-N
(GO)
AGMA
Ameaçada Portaria MMA
Myristicaceae Virola bicuhyba bicuiba árvore MA
(BR) n°443/2014

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No tocante às espécies raras, não foram registradas espécies listadas no Livro Vermelho da
Flora do Brasil – Plantas raras do Cerrado (MARTINELLI, MESSINA e SANTOS FILHO, 2014).

Quanto ao endemismo, foram encontradas no levantamento florístico 50 espécies indicadas


no banco de dados do projeto Reflora/INCT como endêmicas do Brasil (Quadro 12).
Quadro 12 – Lista de espécies consideradas endêmicas do Brasil encontradas no Levantamento.
Família Nome científico Nome popular
Bromeliaceae Ananas comosus abacaxi
Fabaceae Andira cujabensis angelim-mata-barata
Fabaceae Andira inermis morcegueira
Annonaceae Annona ferruginea araticum-do-brejo
Malpighiaceae Byrsonima intermedia murici
Myrtaceae Campomanesia pubescens gabiroba
Urticaceae Cecropia hololeuca embaúba
Fabaceae Chamaecrista frondosa SR
Fabaceae Chamaecrista orbiculata minurinha
Vitaceae Cissus erosa fita-de-moça
Connaraceae Connarus suberosus araruta-do-campo
Boraginaceae Cordia sellowiana louro-mole
Rubiaceae Coussarea graciliflora SR
Fabaceae Dalbergia miscolobium jancarandá-do-cerrado
Ebenaceae Diospyros brasiliensis caqui-do-mato
Alismataceae Echinodorus macrophyllus chapéu-de-couro
Icacinaceae Emmotum nitens pau-de-sobre
Fabaceae Erythrina verna mulungú
Erythroxylaceae Erythroxylum anguifugum fruta-de-pomba
Lecythidaceae Eschweilera nana ovo-frito
Myrtaceae Eugenia florida guamirim-cereja
Nyctaginaceae Guapira graciliflora maria-mole
Chrysobalanaceae Hirtella hebeclada cinzeiro
Bignoniaceae Jacaranda brasiliana caroba
Euphorbiaceae Manihot tripartita SR
Melastomataceae Miconia speciosa SR
Melastomataceae Mouriri elliptica puça-coroa
Melastomataceae Mouriri guianensis SR
Myrtaceae Myrcia albotomentosa SR
Myrtaceae Myrcia glabra SR
Myrtaceae Myrcia splendens batinga-de-capoeira
Ochnaceae Ouratea spectabilis vassoura-de-bruxa
Passifloraceae Passiflora mansoi maracujazeiro
Fabaceae Platymiscium floribundum SR
Burseraceae Protium pilosissimum SR
Araliaceae Schefflera macrocarpa mandiocão
Simaroubaceae Simaba ferruginea calunga

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Família Nome científico Nome popular


Smilacaceae Smilax brasiliensis japecanga
Asteraceae Stifftia parviflora faia
Fabaceae Stryphnodendron adstringens barbatimão
Fabaceae Tachigali rubiginosa taxi
Fabaceae Tachigali vulgaris carvoeiro
Magnoliaceae Magnolia ovata pinha-do-brejo
Malvaceae Theobroma grandiflorum cupuaçu
Melastomataceae Tibouchina candolleana quaresmeira
Myristicaceae Virola bicuhyba bicuiba
Vochysiaceae Vochysia cinnamomea casca-doce
Vochysiaceae Vochysia pyramidalis gomeira-de-macaco
Vochysiaceae Vochysia rufa pau-doce
Bignoniaceae Zeyheria montana bolsina-de-pastor

Espécies bioindicadoras, de interesse medicinal e econômico

Diversas espécies vegetais nativas possuem utilização regional, seja para usos alimentícios,
medicinal, ornamental, forrageiro, etc. Desta forma, estas espécies se tornam uma alternativa
econômica para o aproveitamento sustentável da região (ALMEIDA et al., 1998). Dentre todas
as espécies arbóreas encontradas na área do presente estudo, 41 foram consideradas
bioindicadoras, de interesse medicinal e econômico (Quadro 13). De acordo com Lorenzi
(1992; 1998), Almeida et al. (1998) e Silva-Júnior (2005), as espécies foram classificadas
conforme seus usos e potenciais como: alimentício, aromático, artesanal, condimentício,
corticífero, cosmético, forrageiro, indústria de verniz, laticífero, madeireiro, medicinal, melífero,
ornamental, produtor de fibras, resinífero, tanífero e tintorial. A seguir, foram citados exemplos
das espécies encontradas no presente estudo, incluindo algumas informações sobre uso
potencial de acordo com Almeida et al. (1998).

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Quadro 13 - Espécies bioindicadoras, de interesse medicinal e econômico encontradas na AE da


rodovias BR-364/060/MT/GO.
Nome
Espécies Família Hábito Uso potencial
popular
coquinho-de- alimentício, artesanal, forrageiro,
Acrocomia aculeata Arecaceae erva
espinho ornamental, oleginoso, melífero
cerveja-de- corticífero, madeireiro, medicinal,
Agonandra brasiliensis Opiliaceae árvore
pobre tintorial
Annona crassiflora Annonaceae araticum árvore alimentício, medicinal
Aspidosperma orelha de
Apocynaceae árvore artesanal, madeireiro, melífero
macrocarpon elefante
resinífero, madeireiro, medicinal,
Astronium fraxinifolium Anacardiaceae gonçalo-alves árvore
ornamental, tanífero
madeireiro, medicinal, melífero,
Bowdichia virgilioides Fabaceae cutiúba árvore
ornamental
Brosimum gaudichaudii Moraceae mama-cadela árvore alimentício, aromático e medicinal
alimentício, medicinal, melífero,
Byrsonima coccolobifolia Malpighiaceae murici-rosa árvore
tanífero, tintorial, madeireiro, forregeiro
alimentício, medicinal, melífero,
Byrsonima verbascifolia Malpighiaceae murici árvore
tanífero, tintorial, madeireiro, forregeiro
madeireiro, medicinal, melífero,
Calophyllum brasiliense Calophyllaceae landim árvore
ornamental, resinífero
alimentício, medicinal, melífero,
Caryocar brasiliense Caryocaraceae pequi árvore
ornamental, oleoginoso, tanífero
língua-de-
Casearia sylvestris Salicaceae árvore madeireiro, medicinal
tamanduá
madeireiro, medicinal, melífero,
Copaifera langsdorffii Fabaceae copaíba árvore ornamental, tintorial, oleoginoso,
resinífero
madeireiro, medicinal, melífero,
Curatella americana Dilleniaceae lixeira árvore
ornamental, tanífero
jancarandá artesanal, madeireiro, ornamental,
Dalbergia miscolobium Fabaceae árvore
do cerrado tintorial
forrageiro, medicinal, ornamental,
Dimorphandra mollis Fabaceae faveiro árvore
tanífero
alimentício, forrageiro, madeireiro,
Dipteryx alata Fabaceae baru árvore medicinal, melífero, ornamental,
oleoginoso, tanífero
Emmotum nitens Icacinaceae pau-de-sobre árvore madereiro, ornamental
paineira-do- artesanal, melífero, ornamental,
Eriotheca pubescens Malvaceae árvore
cerrado produto de fibras
artesanal, alimentício, cosmético,
Guazuma ulmifolia Malvaceae mutamba árvore madeireiro, medicinal, ornamental,
tintorial, produtora de fibra
alimentício, medicinal, ornamental,
Hancornia speciosa Apocynaceae mangaba árvore
laticífero
alimentício, indústria de verniz,
Hymenaea stigonocarpa Fabaceae jatobá árvore madeireiro, medicinal, ornamental,
tintorial
corticífero, melífero, ornamental,
Kielmeyera coriacea Calophyllaceae pau-santo árvore
tintorial
jacarandá-de-
Machaerium acutifolium Fabaceae árvore madeireiro, medicinal, ornamental
espinho

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Nome
Espécies Família Hábito Uso potencial
popular
alimentício, artesanal, medicinal,
Mauritia flexuosa Arecaceae buriti árvore
ornamental, oleoginoso, tanífero
madeireiro, medicinal, ornamental,
Myracrodruon urundeuva Anacardiaceae aroeira árvore
tanífero, melífero
artesanal, madeireiro, ornamental,
Plathymenia reticulata Fabaceae vinhático árvore
tintorial
Platypodium elegans Fabaceae canzileiro árvore ornamental, madeireiro
Pseudobombax artesanal, ornamental, produtor de
Malvaceae imbiruçú árvore
longiflorum fibra
sucupira- madeireiro, medicinal, melífero,
Pterodon emarginatus Fabaceae árvore
branca ornamental
carne-de-
Roupala montana Proteaceae árvore artesanal, melífero, ornamental
vaca
Rourea induta Connaraceae pau-brinco árvore artesanal medicinal
Schefflera macrocarpa Araliaceae mandiocão erva melífero, ornamental
forrageiro, medicinal, ornamental,
Solanum lycocarpum Solanaceae lobeira árvore
tintorial
Strychnos pseudoquina Loganiaceae quina árvore corticífero, medicinal
Stryphnodendron árvore/a forrageiro, madeireiro, medicinal,
Fabaceae barbatimão
adstringens rbusto tanífero, tintorial
Styrax ferrugineus Styracaceae laranjinha árvore aromático, forrageiro, melífero
madeireiro, medicinal, melífero,
Tabebuia aurea Bignoniaceae ipê amarelo árvore
ornamental, tintorial
Tapirira guianensis Anacardiaceae pau-pombo árvore madeireiro, melífero, ornamental
jenipapo-de- árvore/a
Tocoyena formosa Rubiaceae forrageiro, ornamental
cavalo rbusto
madeireiro, medicinal, ornamental,
Virola sebifera Myristicaceae virola árvore
oleaginoso, tanífero
alimentício, aromático, medicinal,
pimenta-de-
Xylopia aromatica Annonaceae árvore ornamental, condimentício, resinífero,
macaco
produtora de fibra

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5.2.2.1.2.3 Levantamentos Fitossociológico e Volumétrico

Cerrado sentido restrito denso

 Análise Fitossociológica

Para a amostragem dos fragmentos de cerrado sentido restrito denso foram instaladas 16
parcelas, nas quais foram registrados 2.010 indivíduos, sendo 91 indivíduos mortos e 1919
indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 112 espécies, 78 gêneros e 41 famílias.

A seguir são apresentados os parâmetros comunitários calculados para avaliação e


caracterização da vegetação em tela.

5.2.2.1.2.3.1.1.1 Diversidade
Para o conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito denso, o
índice de diversidade (H’) foi 4,06, o índice de equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi
86% da diversidade máxima (4,718) e o índice de dominância (C) foi 0,98 (Tabela 12),
indicando pouca dominância interespecífica na fitocenoce avaliada. O índice de diversidade
(H’) apresentado é considerado alto, estando na faixa superior da amplitude de variação de
estudos em cerrado sensu stricto. (CARVALHO et al., 2008; FELFILI et al., 2002; GOMES et
al., 2011; SILVEIRA, 2010). Este índice indica alta diversidade alfa no complexo de
fragmentos lindeiros ao empreendimento.
Tabela 12 - Índices de diversidade geral e por parcela, calculados para o conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito denso. N = número total de indivíduos amostrados;
S = número de espécies amostradas = riqueza; ln(S) = H’max = diversidade máxima; H’ = índice de
diversidade de Shannon-Weaver; C = índice de dominância de Simpson; J’ = índice de Equabilidade de
Pielou.
Parcela N S ln(S) H' C J
CE01 77 25 3,219 2,85 0,93 0,89
CE02 124 26 3,258 2,49 0,82 0,76
CE03 184 50 3,912 3,53 0,97 0,9
CE04 110 35 3,555 3,21 0,95 0,9
CE05 151 35 3,555 3,2 0,95 0,9
CE06 129 39 3,664 3,35 0,96 0,91
CE07 103 28 3,332 2,97 0,95 0,89
CE08 117 30 3,401 3,01 0,95 0,89
CE09 115 23 3,135 2,55 0,88 0,81
CE10 255 49 3,892 3,28 0,95 0,84
CE11 93 22 3,091 2,69 0,92 0,87
CE12 110 32 3,466 3,17 0,96 0,91
CE13 110 30 3,401 2,79 0,91 0,82
CE14 88 30 3,401 2,98 0,94 0,88
CE15 42 20 2,996 2,77 0,94 0,92
CE16 111 33 3,497 3 0,93 0,86
Geral 1919 112 4,718 4,06 0,98 0,86

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5.2.2.1.2.3.1.1.2 Similaridade

Todas as parcelas foram consideradas similares, com valores acima de 30% (Figura 72),
ocorrendo subdivisões em quatro subgrupos, separando as parcelas CE01, CE02, C15 e C16
das demais. As parcelas de maior similaridade pertencem ao maior subgrupo, atingindo
similaridades acima de 50%.

Os resultados da similaridade indicam baixa diversidade beta, evidenciado pela baixa


heterogeneidade florística, considerando a extensão total da AE. O resultado surpreende
diante das características de empreendimento lineares, que normalmente transpassam longos
trechos geográficos e inúmeros habitats distintos e que tendem a apresentar elevada
diversidade beta em suas área de influência. (MRS, 2014b; MRS, 2014c). Não obstante,
Carvalho et al. (2008) e Gomes et al (2011) apresentaram resultados de similaridade em
cerrado sentido restrito de 50 e 75%, respectivamente. O resultado apresentado por estes
autores conota uma certa homogeneidade florística em alguns locais de cerrado, a mesma
encontrada no mosaico de cerrado sentido restrito denso na AE do empreendimento.

Figura 70 - Similaridade deSørensen entre as parcelas de cerrado sentido restrito denso inventariadas na
rodovia BR-364/060/MT/GO.

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5.2.2.1.2.3.1.1.3 Estrutura Horizontal

As dez espécies, incluindo os indivíduos mortos, que apresentaram os maiores IVI, em ordem
decrescente, foram: Qualea grandiflora, Qualea parviflora, Eriotheca gracilipes, Morta,
Anadenanthera peregrina var. falcata, Aspidosperma macrocarpon, Xylopia aromática,
Diospyros hispida, Pouteria ramiflora e Diptychandra aurantiaca, representando 35,30% do VI
total (Figura 71 e Tabela 13). As espécies Qualea grandiflora e Qualea parviflora ocuparam
as primeiras posições, o que era de se esperar, já que estas espécies são comumente
encontradas como a mais importante em levantamentos para cerrado sentido restrito (FELFILI
et al., 1994).

Figura 71 – Valor de importância absoluto das 10 espécies, incluindo os indivíduos mortos, que
apresentaram os maiores IVI no cerrado sentido restrito denso. Legenda: DR = Densidade Relativa; FR =
Frequência Relativa; DoR = Dominância Relativa.

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Tabela 13 - Estrutura horizontal do conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito denso. DA = densidade absoluta da espécie (N/ha); DR =
densidade relativa da espécie (%); FA = freqüência absoluta da espécie na comunidade vegetal; FR = freqüência relativa da espécie na comunidade vegetal (%); DoA =
dominância absoluta da espécie (m²/ha); DoR = dominância relativa da espécie (%); VC = valor de cobertura da espécie; VC(%) = valor de cobertura relativa (%) da
espécie; VI = valor de importância da espécie; VI(%) = valor de importância relativa (%) da espécie.
Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)
Qualea grandiflora 72,50 5,77 56,25 1,73 1,07 7,89 13,66 6,83 15,39 5,13
Qualea parviflora 66,25 5,27 68,75 2,12 0,77 5,66 10,94 5,47 13,05 4,35
Eriotheca gracilipes 48,13 3,83 81,25 2,50 0,82 6,03 9,86 4,93 12,36 4,12
Morta 56,88 4,53 81,25 2,50 0,59 4,30 8,83 4,41 11,33 3,78
Anadenanthera peregrina var. falcata 37,50 2,99 56,25 1,73 0,70 5,16 8,15 4,07 9,88 3,29
Aspidosperma macrocarpon 51,25 4,08 81,25 2,50 0,44 3,21 7,29 3,65 9,79 3,26
Xylopia aromatica 53,75 4,28 62,50 1,92 0,49 3,59 7,87 3,93 9,79 3,26
Diospyros hispida 50,00 3,98 81,25 2,50 0,36 2,64 6,62 3,31 9,12 3,04
Pouteria ramiflora 30,63 2,44 81,25 2,50 0,42 3,11 5,54 2,77 8,04 2,68
Diptychandra aurantiaca 43,75 3,48 31,25 0,96 0,37 2,74 6,22 3,11 7,19 2,39
Andira cujabensis 30,63 2,44 68,75 2,12 0,31 2,27 4,71 2,35 6,82 2,27
Buchenavia tomentosa 21,88 1,74 50,00 1,54 0,41 2,99 4,73 2,36 6,27 2,09
Qualea multiflora 26,88 2,14 62,50 1,92 0,27 1,97 4,11 2,06 6,03 2,01
Plathymenia reticulata 33,13 2,64 62,50 1,92 0,18 1,34 3,98 1,99 5,90 1,97
Myrcia glabra 26,25 2,09 75,00 2,31 0,19 1,42 3,51 1,75 5,82 1,94
Vochysia rufa 27,50 2,19 50,00 1,54 0,24 1,78 3,97 1,99 5,51 1,84
Bowdichia virgilioides 15,00 1,19 75,00 2,31 0,27 1,99 3,19 1,59 5,49 1,83
Vatairea macrocarpa 15,00 1,19 50,00 1,54 0,36 2,62 3,81 1,91 5,35 1,78
Mezilaurus crassiramea 20,63 1,64 56,25 1,73 0,23 1,71 3,36 1,68 5,09 1,70
Simarouba amara 26,25 2,09 37,50 1,15 0,18 1,32 3,41 1,70 4,56 1,52
Miconia ferruginata 22,50 1,79 50,00 1,54 0,14 1,04 2,83 1,42 4,37 1,46
Ouratea hexasperma 20,63 1,64 50,00 1,54 0,13 0,99 2,63 1,31 4,17 1,39
Roupala montana 18,13 1,44 43,75 1,35 0,17 1,24 2,68 1,34 4,03 1,34
Eriotheca pubescens 8,75 0,70 25,00 0,77 0,33 2,40 3,09 1,55 3,86 1,29

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387,5 km

Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Erythroxylum anguifugum 16,25 1,29 56,25 1,73 0,11 0,79 2,09 1,04 3,82 1,27
Connarus suberosus 17,50 1,39 56,25 1,73 0,09 0,69 2,09 1,04 3,82 1,27
Aspidosperma tomentosum 15,63 1,24 50,00 1,54 0,13 0,92 2,16 1,08 3,70 1,23
Annona coriacea 10,00 0,80 56,25 1,73 0,16 1,14 1,94 0,97 3,67 1,22
Eschweilera nana 11,88 0,95 50,00 1,54 0,14 1,02 1,96 0,98 3,50 1,17
Byrsonima coccolobifolia 12,50 1,00 50,00 1,54 0,10 0,76 1,75 0,88 3,29 1,10
Kielmeyera grandiflora 14,38 1,14 50,00 1,54 0,08 0,55 1,70 0,85 3,24 1,08
Salacia crassifolia 13,13 1,04 31,25 0,96 0,16 1,15 2,19 1,10 3,15 1,05
Piptocarpha rotundifolia 10,00 0,80 37,50 1,15 0,16 1,19 1,99 0,99 3,14 1,05
Hymenaea stigonocarpa 15,00 1,19 37,50 1,15 0,09 0,67 1,87 0,93 3,02 1,01
Myrcia splendens 11,88 0,95 37,50 1,15 0,12 0,91 1,85 0,93 3,01 1,00
Mouriri elliptica 10,63 0,85 31,25 0,96 0,16 1,17 2,02 1,01 2,98 0,99
Casearia sylvestris 9,38 0,75 56,25 1,73 0,05 0,38 1,12 0,56 2,85 0,95
Davilla elliptica 16,25 1,29 25,00 0,77 0,11 0,77 2,07 1,03 2,83 0,94
Emmotum nitens 10,63 0,85 31,25 0,96 0,14 1,02 1,86 0,93 2,83 0,94
Tachigali paniculata 8,13 0,65 50,00 1,54 0,08 0,60 1,24 0,62 2,78 0,93
Dalbergia miscolobium 6,25 0,50 31,25 0,96 0,14 1,04 1,54 0,77 2,50 0,83
Handroanthus ochraceus 8,13 0,65 37,50 1,15 0,08 0,58 1,23 0,61 2,38 0,79
Machaerium acutifolium 7,50 0,60 43,75 1,35 0,05 0,40 0,99 0,50 2,34 0,78
Annona crassiflora 7,50 0,60 31,25 0,96 0,10 0,70 1,30 0,65 2,26 0,75
Anadenanthera colubrina 8,13 0,65 37,50 1,15 0,06 0,45 1,10 0,55 2,26 0,75
Tabebuia aurea 5,63 0,45 37,50 1,15 0,08 0,55 1,00 0,50 2,15 0,72
Schefflera macrocarpa 8,75 0,70 31,25 0,96 0,05 0,40 1,09 0,55 2,05 0,68
Stryphnodendron adstringens 8,75 0,70 25,00 0,77 0,08 0,57 1,27 0,63 2,04 0,68
Caryocar brasiliense 4,38 0,35 37,50 1,15 0,06 0,44 0,79 0,39 1,94 0,65
Byrsonima pachyphylla 6,25 0,50 25,00 0,77 0,07 0,48 0,98 0,49 1,75 0,58
Guapira noxia 3,13 0,25 25,00 0,77 0,10 0,71 0,96 0,48 1,73 0,58

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387,5 km

Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Bocageopsis mattogrossensis 6,88 0,55 6,25 0,19 0,13 0,98 1,53 0,77 1,72 0,57
Couepia grandiflora 7,50 0,60 18,75 0,58 0,07 0,53 1,13 0,57 1,71 0,57
Pterodon pubescens 9,38 0,75 18,75 0,58 0,05 0,37 1,12 0,56 1,69 0,56
Curatella americana 4,38 0,35 18,75 0,58 0,10 0,71 1,06 0,53 1,64 0,55
Strychnos pseudoquina 3,13 0,25 31,25 0,96 0,06 0,43 0,67 0,34 1,64 0,55
Psidium guineense 4,38 0,35 31,25 0,96 0,03 0,20 0,55 0,27 1,51 0,50
Kielmeyera coriacea 3,75 0,30 31,25 0,96 0,03 0,21 0,51 0,25 1,47 0,49
Astronium fraxinifolium 5,00 0,40 18,75 0,58 0,06 0,42 0,82 0,41 1,40 0,47
Guapira graciliflora 5,63 0,45 12,50 0,38 0,07 0,49 0,93 0,47 1,32 0,44
Salvertia convallariodora 3,75 0,30 18,75 0,58 0,06 0,42 0,72 0,36 1,30 0,43
Andira vermifuga 6,88 0,55 12,50 0,38 0,04 0,31 0,86 0,43 1,24 0,41
Kielmeyera rubriflora 6,25 0,50 12,50 0,38 0,05 0,36 0,86 0,43 1,24 0,41
Byrsonima basiloba 3,75 0,30 18,75 0,58 0,04 0,32 0,62 0,31 1,19 0,40
Mouriri guianensis 5,00 0,40 12,50 0,38 0,05 0,34 0,74 0,37 1,13 0,38
Simarouba versicolor 5,00 0,40 12,50 0,38 0,04 0,32 0,72 0,36 1,10 0,37
Erythroxylum deciduum 3,13 0,25 18,75 0,58 0,03 0,20 0,44 0,22 1,02 0,34
Dimorphandra mollis 2,50 0,20 18,75 0,58 0,03 0,22 0,41 0,21 0,99 0,33
Hancornia speciosa 3,13 0,25 18,75 0,58 0,02 0,12 0,37 0,19 0,95 0,32
Ouratea spectabilis 3,13 0,25 18,75 0,58 0,02 0,11 0,36 0,18 0,94 0,31
Miconia albicans 4,38 0,35 12,50 0,38 0,03 0,19 0,53 0,27 0,92 0,31
Styrax ferrugineus 4,38 0,35 12,50 0,38 0,03 0,18 0,53 0,27 0,92 0,31
Byrsonima verbascifolia 1,88 0,15 18,75 0,58 0,02 0,13 0,28 0,14 0,86 0,29
Vochysia haenkeana 0,63 0,05 6,25 0,19 0,08 0,62 0,67 0,33 0,86 0,29
Brosimum gaudichaudii 3,75 0,30 12,50 0,38 0,02 0,16 0,46 0,23 0,85 0,28
Magonia pubescens 4,38 0,35 12,50 0,38 0,02 0,11 0,46 0,23 0,84 0,28
Leptolobium dasycarpum 1,88 0,15 18,75 0,58 0,01 0,08 0,23 0,12 0,81 0,27
Licania humilis 1,88 0,15 18,75 0,58 0,01 0,07 0,22 0,11 0,80 0,27

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Diospyros sericea 2,50 0,20 12,50 0,38 0,03 0,21 0,41 0,21 0,80 0,27
Agonandra brasiliensis 1,88 0,15 18,75 0,58 0,01 0,06 0,21 0,11 0,79 0,26
Rourea induta 1,88 0,15 18,75 0,58 0,01 0,06 0,21 0,11 0,79 0,26
Myrcia albotomentosa 3,75 0,30 6,25 0,19 0,03 0,20 0,50 0,25 0,69 0,23
Vernonanthura brasiliana 1,88 0,15 12,50 0,38 0,01 0,05 0,20 0,10 0,58 0,19
Matayba guianensis 1,88 0,15 12,50 0,38 0,01 0,04 0,19 0,09 0,57 0,19
Aspidosperma nobile 1,25 0,10 12,50 0,38 0,01 0,03 0,13 0,07 0,52 0,17
Cybistax antisyphilitica 1,25 0,10 12,50 0,38 0,00 0,02 0,12 0,06 0,51 0,17
Alibertia edulis 1,25 0,10 12,50 0,38 0,00 0,02 0,12 0,06 0,51 0,17
Copaifera langsdorffii 0,63 0,05 6,25 0,19 0,04 0,26 0,31 0,15 0,50 0,17
Miconia cartacea 1,25 0,10 6,25 0,19 0,02 0,13 0,23 0,11 0,42 0,14
Virola sebifera 1,25 0,10 6,25 0,19 0,02 0,11 0,21 0,10 0,40 0,13
Himatanthus obovatus 1,25 0,10 6,25 0,19 0,01 0,08 0,18 0,09 0,37 0,12
Lafoensia pacari 1,25 0,10 6,25 0,19 0,01 0,07 0,17 0,09 0,37 0,12
Hirtella hebeclada 1,25 0,10 6,25 0,19 0,01 0,05 0,15 0,07 0,34 0,11
Solanum lycocarpum 1,25 0,10 6,25 0,19 0,01 0,05 0,15 0,07 0,34 0,11
Miconia speciosa 1,25 0,10 6,25 0,19 0,01 0,04 0,14 0,07 0,33 0,11
Byrsonima intermedia 1,25 0,10 6,25 0,19 0,00 0,03 0,13 0,07 0,32 0,11
Cardiopetalum calophyllum 0,63 0,05 6,25 0,19 0,01 0,08 0,13 0,06 0,32 0,11
Siparuna guianensis 1,25 0,10 6,25 0,19 0,00 0,02 0,12 0,06 0,31 0,10
Bauhinia forficata 0,63 0,05 6,25 0,19 0,01 0,06 0,11 0,05 0,30 0,10
Myrcia sp. 0,63 0,05 6,25 0,19 0,01 0,05 0,10 0,05 0,29 0,10
Hirtella gracilipes 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,03 0,08 0,04 0,27 0,09
Vochysia cinnamomea 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,03 0,08 0,04 0,27 0,09
Himatanthus drasticus 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,02 0,07 0,04 0,27 0,09
Nectandra cuspidata 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,02 0,07 0,03 0,26 0,09
Pterodon emarginatus 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,02 0,07 0,03 0,26 0,09

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Leptolobium elegans 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,02 0,07 0,03 0,26 0,09
Vatairea sericea 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,01 0,06 0,03 0,26 0,09
Chamaecrista orbiculata 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,01 0,06 0,03 0,26 0,08
Handroanthus serratifolius 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,01 0,06 0,03 0,26 0,09
Cenostigma macrophyllum 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,01 0,06 0,03 0,25 0,08
Luehea grandiflora 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,01 0,06 0,03 0,25 0,08
Palicourea rigida 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,01 0,06 0,03 0,25 0,08
Stifftia parviflora 0,63 0,05 6,25 0,19 0,00 0,01 0,06 0,03 0,25 0,08
Total 1.256,25 100,00 3.250,00 100,00 13,61 100,00 200,00 100,00 300,00 100,00

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

A distribuição diamétrica das espécies seguiu o padrão natural do “J” invertido, com a maior
concentração do número de indivíduos ocorrendo nas classes diamétricas inferiores (Figura
72). As duas primeiras classes de diâmetro apresentam 84% do número total de indivíduos.O
maior número de indivíduos nas primeiras classes de diâmetro pode caracterizar uma
comunidade estoque, segundo Scolforo (1998), sendo um padrão comum em formações
estáveis com idade e composição de espécies variadas.

 
Figura 72 – Distribuição diamêtrica dos indivíduos da fitofisionomia Cerrado sentido restrito denso
localizados na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.

5.2.2.1.2.3.1.1.4 Estrutura Vertical

Em relação à estrutura vertical, 80% da comunidade encontra-se no estrato intermediário


(2,07 a 3,78m), enquanto 11% no estrato superior (≥3,78m) e 8,91% no estrato inferior
(<2,07m). A espécie Qualea grandiflora apresentou a maior posição sociológica relativa,
devido à presença majoritária de indivíduos nos estratos intermediário e superior (Tabela 14).
Tabela 14 - Parâmetros que representam a estrutura vertical e posição fitossociológica da fitofisionomia
cerrado sentido restrito denso amostrada na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Espécie HT < 2,07 2,07 <= HT < 3,78 HT >= 3,78 Total PSA PSR
Qualea grandiflora 1 95 20 116 48,96 6,18
Qualea parviflora 3 91 12 106 46,52 5,87
Aspidosperma macrocarpon 5 74 3 82 37,50 4,73
Xylopia aromatica 2 68 16 86 35,23 4,45
Eriotheca gracilipes 2 62 13 77 32,03 4,04
Diospyros hispida 23 53 4 80 28,07 3,54
Diptychandra aurantiaca 5 50 15 70 26,33 3,32
Plathymenia reticulata 4 48 1 53 24,30 3,07
Andira cujabensis 1 46 2 49 23,21 2,93
Pouteria ramiflora 2 44 3 49 22,33 2,82
Vochysia rufa 0 41 3 44 20,72 2,61
Anadenanthera peregrina var. falcata 5 38 17 60 20,46 2,58
Simarouba amara 0 40 2 42 20,15 2,54

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Espécie HT < 2,07 2,07 <= HT < 3,78 HT >= 3,78 Total PSA PSR
Qualea multiflora 1 38 4 43 19,34 2,44
Myrcia glabra 4 37 1 42 18,80 2,37
Buchenavia tomentosa 0 29 6 35 14,92 1,88
Miconia ferruginata 1 28 7 36 14,55 1,84
Roupala montana 1 27 1 29 13,63 1,72
Mezilaurus crassiramea 6 26 1 33 13,41 1,69
Ouratea hexasperma 9 24 0 33 12,51 1,58
Erythroxylum anguifugum 5 21 0 26 10,78 1,36
Vatairea macrocarpa 0 19 5 24 9,85 1,24
Hymenaea stigonocarpa 3 19 2 24 9,81 1,24
Bowdichia virgilioides 0 18 6 24 9,42 1,19
Aspidosperma tomentosum 5 18 2 25 9,42 1,19
Kielmeyera grandiflora 4 18 1 23 9,30 1,17
Eschweilera nana 0 18 1 19 9,07 1,14
Salacia crassifolia 4 17 0 21 8,73 1,10
Connarus suberosus 12 16 0 28 8,67 1,09
Myrcia splendens 0 16 3 19 8,21 1,04
Byrsonima coccolobifolia 3 15 2 20 7,81 0,99
Mouriri elliptica 1 15 1 17 7,63 0,96
Emmotum nitens 0 14 3 17 7,21 0,91
Piptocarpha rotundifolia 2 14 0 16 7,12 0,90
Annona coriacea 1 14 1 16 7,13 0,90
Pterodon pubescens 0 14 1 15 7,07 0,89
Stryphnodendron adstringens 0 14 0 14 7,00 0,88
Davilla elliptica 14 11 1 26 6,35 0,80
Casearia sylvestris 3 12 0 15 6,17 0,78
Anadenanthera colubrina 0 11 2 13 5,64 0,71
Couepia grandiflora 1 11 0 12 5,56 0,70
Andira vermifuga 0 11 0 11 5,50 0,69
Schefflera macrocarpa 2 10 2 14 5,25 0,66
Annona crassiflora 1 10 1 12 5,13 0,65
Handroanthus ochraceus 1 9 3 13 4,77 0,60
Bocageopsis mattogrossensis 0 9 2 11 4,64 0,59
Kielmeyera rubriflora 0 9 1 10 4,57 0,58
Byrsonima pachyphylla 0 8 2 10 4,14 0,52
Tachigali paniculata 2 7 4 13 3,89 0,49
Machaerium acutifolium 2 7 3 12 3,82 0,48
Guapira graciliflora 0 7 2 9 3,64 0,46
Miconia albicans 0 7 0 7 3,50 0,44
Dalbergia miscolobium 0 6 4 10 3,28 0,41
Styrax ferrugineus 1 6 0 7 3,06 0,39
Curatella americana 0 6 1 7 3,07 0,39
Psidium guineense 1 6 0 7 3,06 0,39
Caryocar brasiliense 0 6 1 7 3,07 0,39
Salvertia convallariodora 0 6 0 6 3,00 0,38

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Espécie HT < 2,07 2,07 <= HT < 3,78 HT >= 3,78 Total PSA PSR
Brosimum gaudichaudii 0 6 0 6 3,00 0,38
Tabebuia aurea 1 5 3 9 2,76 0,35
Eriotheca pubescens 4 4 6 14 2,64 0,33
Ouratea spectabilis 0 5 0 5 2,50 0,32
Byrsonima basiloba 1 5 0 6 2,56 0,32
Simarouba versicolor 0 4 4 8 2,28 0,29
Astronium fraxinifolium 0 4 4 8 2,28 0,29
Magonia pubescens 1 4 2 7 2,19 0,28
Kielmeyera coriacea 2 4 0 6 2,11 0,27
Strychnos pseudoquina 0 4 1 5 2,07 0,26
Erythroxylum deciduum 1 4 0 5 2,06 0,26
Guapira noxia 0 4 1 5 2,07 0,26
Mouriri guianensis 4 3 1 8 1,79 0,23
Diospyros sericea 0 3 1 4 1,57 0,20
Dimorphandra mollis 1 3 0 4 1,56 0,20
Matayba guianensis 0 3 0 3 1,50 0,19
Vernonanthura brasiliana 0 3 0 3 1,50 0,19
Licania humilis 0 3 0 3 1,50 0,19
Agonandra brasiliensis 0 3 0 3 1,50 0,19
Hancornia speciosa 3 2 0 5 1,17 0,15
Lafoensia pacari 0 2 0 2 1,00 0,13
Aspidosperma nobile 0 2 0 2 1,00 0,13
Byrsonima verbascifolia 1 2 0 3 1,06 0,13
Himatanthus obovatus 0 2 0 2 1,00 0,13
Siparuna guianensis 0 2 0 2 1,00 0,13
Hirtella hebeclada 0 2 0 2 1,00 0,13
Rourea induta 1 2 0 3 1,06 0,13
Leptolobium dasycarpum 1 2 0 3 1,06 0,13
Miconia cartacea 0 2 0 2 1,00 0,13
Byrsonima intermedia 0 2 0 2 1,00 0,13
Virola sebifera 0 2 0 2 1,00 0,13
Cybistax antisyphilitica 0 2 0 2 1,00 0,13
Alibertia edulis 0 2 0 2 1,00 0,13
Myrcia albotomentosa 5 1 0 6 0,78 0,10
Solanum lycocarpum 1 1 0 2 0,56 0,07
Miconia speciosa 1 1 0 2 0,56 0,07
Vochysia cinnamomea 0 1 0 1 0,50 0,06
Vatairea sericea 0 1 0 1 0,50 0,06
Cenostigma macrophyllum 0 1 0 1 0,50 0,06
Vochysia haenkeana 0 1 0 1 0,50 0,06
Stifftia parviflora 0 1 0 1 0,50 0,06
Palicourea rigida 0 1 0 1 0,50 0,06
Luehea grandiflora 0 1 0 1 0,50 0,06
Bauhinia forficata 0 1 0 1 0,50 0,06
Myrcia sp. 0 1 0 1 0,50 0,06

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Espécie HT < 2,07 2,07 <= HT < 3,78 HT >= 3,78 Total PSA PSR
Copaifera langsdorffii 0 1 0 1 0,50 0,06
Nectandra cuspidata 0 1 0 1 0,50 0,06
Leptolobium elegans 0 1 0 1 0,50 0,06
Himatanthus drasticus 0 1 0 1 0,50 0,06
Handroanthus serratifolius 0 1 0 1 0,50 0,06
Hirtella gracilipes 0 1 0 1 0,50 0,06
Pterodon emarginatus 0 1 0 1 0,50 0,06
Chamaecrista orbiculata 0 1 0 1 0,50 0,06
Cardiopetalum calophyllum 0 0 1 1 0,07 0,01
Total 171 1536 212 1919 792,56 100,00

Em relação à distribuição vertical dos indivíduos amostrados na fitofisionomia cerrado sentido


restrito denso (Figura 73), foi observado que 59% de seus indivíduos (715) estão agrupados
nas 2 primeiras classes, com altura até 3 m. Verifica-se que 40% da vegetação possui altura
maior que 3 m, concentrando as alturas entre 3 m e 6 m. O padrão de porte baixo registrado
é comum em comunidades arbustivo-arbóreas do cerrado sensu stricto, onde poucos
indivíduos atingem alturas maiores (FELFILI et al., 2002).

Figura 73 - Distribuição do número de indivíduos/ha por classe de altura, com intervalos fixos de 2 m, do
componente arbóreo da fitofisionomia cerrado sentido restrito denso da rodovia BR-364/060/MT/GO.

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5.2.2.1.2.3.1.1.5 Suficiência Amostral

Foram registrados 1.919 indivíduos e 112 espécies, sendo 95% das espécies levantadas até
1.422 indivíduos. A rarefação da curva de acumulação de espécies da amostragem realizada
na fitofisionomia cerrado sentido restrito denso (Figura 74) apresentou tendência à
estabilização, confirmando que o tamanho da amostra foi suficiente.

Figura 74 – Rarefação da curva de acumulação de espécies, baseada no número de indivíduos, da


fitofisionomia cerrado sentido restrito denso localizados na AE da duplicação da BR-364/060/MT/GO.

 Análise Volumétrica

5.2.2.1.2.3.1.1.6 Estimativa de Volume


A Tabela 15 apresenta os volumes estimados por espécie por hectare e a

Tabela 16 apresenta os volumes totais por espécie, estimados para o conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito denso, localizadas na AE para a
duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Tabela 15 - Indivíduos por hectare (N/ha), fustes por hectare (F/ha), área basal por hectare (G m²/ha),
volume de lenha por hectare (Vlen m³/ha), volume de tora por hectare (Vtor m³/ha) e volume total por
hectare (VT m³/ha), estimados para as espécies encontradas no conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia cerrado sentido restrito denso, localizadas na AE para a duplicação das BR-
364/060/MT/GO.
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Qualea grandiflora 72,5000 78,1250 1,0740 0,0779 2,1048 2,1827
Eriotheca gracilipes 48,1250 50,6250 0,8200 0,1762 1,4727 1,6489
Anadenanthera peregrina var.
falcata 37,5000 40,6250 0,7030 0,2525 1,2804 1,5329
Qualea parviflora 66,2500 69,3750 0,7710 0,0097 1,5230 1,5327
Xylopia aromatica 53,7500 67,5000 0,4880 0,1123 0,8781 0,9904
Aspidosperma macrocarpon 51,2500 51,8750 0,4370 0,0000 0,8504 0,8504
Pouteria ramiflora 30,6250 31,2500 0,4230 0,0000 0,8220 0,8220

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G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Buchenavia tomentosa 21,8750 26,8750 0,4070 0,0000 0,8050 0,8050
Vatairea macrocarpa 15,0000 15,0000 0,3560 0,0244 0,7337 0,7581
Diptychandra aurantiaca 43,7500 49,3750 0,3730 0,0657 0,6863 0,7520
Eriotheca pubescens 8,7500 10,6250 0,3260 0,0667 0,6256 0,6923
Diospyros hispida 50,0000 54,3750 0,3590 0,0000 0,6763 0,6763
Andira cujabensis 30,6250 30,6250 0,3090 0,0322 0,5707 0,6029
Bowdichia virgilioides 15,0000 16,2500 0,2710 0,1048 0,4581 0,5629
Qualea multiflora 26,8750 29,3750 0,2680 0,0000 0,5183 0,5183
Vochysia rufa 27,5000 27,5000 0,2430 0,0000 0,4784 0,4784
Mezilaurus crassiramea 20,6250 20,6250 0,2330 0,0000 0,4507 0,4507
Myrcia glabra 26,2500 26,8750 0,1930 0,0000 0,3670 0,3670
Simarouba amara 26,2500 28,7500 0,1790 0,0000 0,3511 0,3511
Plathymenia reticulata 33,1250 34,3750 0,1830 0,0000 0,3440 0,3440
Roupala montana 18,1250 18,1250 0,1680 0,0000 0,3290 0,3290
Annona coriacea 10,0000 10,0000 0,1560 0,0000 0,3165 0,3165
Piptocarpha rotundifolia 10,0000 10,6250 0,1620 0,0000 0,3104 0,3104
Mouriri elliptica 10,6250 13,1250 0,1600 0,0000 0,3067 0,3067
Salacia crassifolia 13,1250 13,1250 0,1560 0,0000 0,3007 0,3007
Dalbergia miscolobium 6,2500 10,0000 0,1420 0,0000 0,2816 0,2816
Emmotum nitens 10,6250 14,3750 0,1380 0,0520 0,2250 0,2770
Bocageopsis mattogrossensis 6,8750 10,0000 0,1340 0,0159 0,2590 0,2749
Eschweilera nana 11,8750 11,8750 0,1380 0,0000 0,2692 0,2692
Miconia ferruginata 22,5000 30,6250 0,1420 0,0000 0,2647 0,2647
Ouratea hexasperma 20,6250 21,8750 0,1340 0,0000 0,2482 0,2482
Myrcia splendens 11,8750 13,1250 0,1230 0,0214 0,2218 0,2432
Aspidosperma tomentosum 15,6250 15,6250 0,1250 0,0000 0,2424 0,2424
Erythroxylum anguifugum 16,2500 17,5000 0,1080 0,0000 0,2030 0,2030
Byrsonima coccolobifolia 12,5000 13,1250 0,1030 0,0000 0,1982 0,1982
Guapira noxia 3,1250 3,1250 0,0960 0,0000 0,1964 0,1964
Curatella americana 4,3750 5,0000 0,0970 0,0000 0,1948 0,1948
Annona crassiflora 7,5000 8,1250 0,0950 0,0000 0,1938 0,1938
Davilla elliptica 16,2500 19,3750 0,1050 0,0000 0,1880 0,1880
Hymenaea stigonocarpa 15,0000 15,0000 0,0910 0,0000 0,1785 0,1785
Connarus suberosus 17,5000 17,5000 0,0940 0,0000 0,1745 0,1745
Tachigali paniculata 8,1250 8,1250 0,0810 0,0097 0,1608 0,1705
Handroanthus ochraceus 8,1250 8,7500 0,0790 0,0527 0,1141 0,1668
Vochysia haenkeana 0,6250 0,6250 0,0840 0,0000 0,1632 0,1632
Tabebuia aurea 5,6250 5,6250 0,0750 0,0496 0,1021 0,1517
Stryphnodendron adstringens 8,7500 8,7500 0,0780 0,0000 0,1480 0,1480
Kielmeyera grandiflora 14,3750 14,3750 0,0750 0,0000 0,1416 0,1416
Couepia grandiflora 7,5000 7,5000 0,0730 0,0000 0,1374 0,1374
Byrsonima pachyphylla 6,2500 8,7500 0,0660 0,0000 0,1339 0,1339
Guapira graciliflora 5,6250 6,2500 0,0660 0,0000 0,1333 0,1333
Astronium fraxinifolium 5,0000 6,2500 0,0580 0,0502 0,0804 0,1306

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Anadenanthera colubrina 8,1250 10,0000 0,0620 0,0000 0,1240 0,1240
Caryocar brasiliense 4,3750 4,3750 0,0600 0,0150 0,1029 0,1179
Strychnos pseudoquina 3,1250 3,7500 0,0580 0,0000 0,1173 0,1173
Salvertia convallariodora 3,7500 3,7500 0,0570 0,0000 0,1119 0,1119
Machaerium acutifolium 7,5000 8,1250 0,0540 0,0098 0,0984 0,1082
Schefflera macrocarpa 8,7500 11,2500 0,0540 0,0000 0,1008 0,1008
Pterodon pubescens 9,3750 9,3750 0,0500 0,0000 0,0980 0,0980
Casearia sylvestris 9,3750 9,3750 0,0510 0,0000 0,0966 0,0966
Kielmeyera rubriflora 6,2500 6,2500 0,0490 0,0000 0,0965 0,0965
Simarouba versicolor 5,0000 5,0000 0,0430 0,0191 0,0726 0,0917
Mouriri guianensis 5,0000 5,0000 0,0470 0,0000 0,0913 0,0913
Byrsonima basiloba 3,7500 3,7500 0,0430 0,0000 0,0834 0,0834
Andira vermifuga 6,8750 7,5000 0,0420 0,0000 0,0800 0,0800
Copaifera langsdorffii 0,6250 0,6250 0,0350 0,0000 0,0714 0,0714
Dimorphandra mollis 2,5000 2,5000 0,0290 0,0000 0,0572 0,0572
Diospyros sericea 2,5000 3,7500 0,0290 0,0000 0,0543 0,0543
Kielmeyera coriacea 3,7500 3,7500 0,0290 0,0000 0,0537 0,0537
Psidium guineense 4,3750 4,3750 0,0270 0,0000 0,0508 0,0508
Erythroxylum deciduum 3,1250 3,1250 0,0270 0,0000 0,0497 0,0497
Miconia albicans 4,3750 4,3750 0,0250 0,0000 0,0479 0,0479
Styrax ferrugineus 4,3750 4,3750 0,0250 0,0000 0,0478 0,0478
Myrcia albotomentosa 3,7500 4,3750 0,0280 0,0000 0,0470 0,0470
Brosimum gaudichaudii 3,7500 4,3750 0,0220 0,0000 0,0417 0,0417
Byrsonima verbascifolia 1,8750 1,8750 0,0180 0,0000 0,0359 0,0359
Miconia cartacea 1,2500 1,2500 0,0170 0,0000 0,0345 0,0345
Hancornia speciosa 3,1250 3,1250 0,0170 0,0000 0,0307 0,0307
Magonia pubescens 4,3750 4,3750 0,0150 0,0000 0,0298 0,0298
Virola sebifera 1,2500 1,2500 0,0150 0,0000 0,0289 0,0289
Ouratea spectabilis 3,1250 3,1250 0,0150 0,0000 0,0289 0,0289
Cardiopetalum calophyllum 0,6250 1,2500 0,0110 0,0000 0,0222 0,0222
Leptolobium dasycarpum 1,8750 1,8750 0,0110 0,0000 0,0211 0,0211
Himatanthus obovatus 1,2500 1,2500 0,0110 0,0000 0,0201 0,0201
Lafoensia pacari 1,2500 1,2500 0,0100 0,0000 0,0193 0,0193
Licania humilis 1,8750 1,8750 0,0100 0,0000 0,0189 0,0189
Agonandra brasiliensis 1,8750 1,8750 0,0090 0,0000 0,0162 0,0162
Bauhinia forficata 0,6250 0,6250 0,0080 0,0000 0,0162 0,0162
Rourea induta 1,8750 1,8750 0,0080 0,0000 0,0150 0,0150
Myrcia sp. 0,6250 0,6250 0,0060 0,0000 0,0124 0,0124
Hirtella hebeclada 1,2500 1,2500 0,0070 0,0000 0,0123 0,0123
Vernonanthura brasiliana 1,8750 1,8750 0,0060 0,0000 0,0119 0,0119
Solanum lycocarpum 1,2500 1,2500 0,0070 0,0000 0,0119 0,0119
Matayba guianensis 1,8750 1,8750 0,0050 0,0000 0,0100 0,0100
Miconia speciosa 1,2500 1,2500 0,0050 0,0000 0,0097 0,0097
Aspidosperma nobile 1,2500 1,2500 0,0050 0,0000 0,0088 0,0088

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G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Byrsonima intermedia 1,2500 1,8750 0,0040 0,0000 0,0082 0,0082
Hirtella gracilipes 0,6250 0,6250 0,0040 0,0000 0,0074 0,0074
Vochysia cinnamomea 0,6250 0,6250 0,0040 0,0000 0,0074 0,0074
Himatanthus drasticus 0,6250 0,6250 0,0030 0,0000 0,0065 0,0065
Cybistax antisyphilitica 1,2500 1,2500 0,0030 0,0000 0,0061 0,0061
Alibertia edulis 1,2500 1,2500 0,0030 0,0000 0,0053 0,0053
Siparuna guianensis 1,2500 1,2500 0,0030 0,0000 0,0050 0,0050
Pterodon emarginatus 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0044 0,0044
Nectandra cuspidata 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0044 0,0044
Leptolobium elegans 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0043 0,0043
Vatairea sericea 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0041 0,0041
Handroanthus serratifolius 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0033 0,0033
Chamaecrista orbiculata 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0031 0,0031
Cenostigma macrophyllum 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0030 0,0030
Luehea grandiflora 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0029 0,0029
Palicourea rigida 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0028 0,0028
Stifftia parviflora 0,6250 0,6250 0,0010 0,0000 0,0026 0,0026
Total 1.199,3750 1.299,3750 13,0230 1,2178 24,7045 25,9223

Tabela 16 - Indivíduos (N), fustes (F), área basal (G), volume de lenha (Vlen m³), volume de tora (Vtor m³) e
volume total (VT), por espécie, estimados para área total (690,47 ha) do conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito denso, localizados na AE para a duplicação das
BR-364/060/MT/GO.
Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)
Qualea grandflora 50.059 53.943 741,56 53,79 1.453,30 1.507,09
Eriotheca gracilipes 33.229 34.955 566,19 121,66 1.016,86 1.138,52
Anadenanthera peregrina var. falcata 25.893 28.050 485,40 174,34 884,08 1.058,42
Qualea parviflora 45.744 47.901 532,35 6,70 1.051,59 1.058,28
Xylopia aromatica 37.113 46.607 336,95 77,54 606,30 683,84
Aspidosperma macrocarpon 35.387 35.818 301,74 0,00 587,18 587,18
Pouteria ramiflora 21.146 21.577 292,07 0,00 567,57 567,57
Buchenavia tomentosa 15.104 18.556 281,02 0,00 555,83 555,83
Vatairea macrocarpa 10.357 10.357 245,81 16,85 506,60 523,45
Diptychandra aurantiaca 30.208 34.092 257,55 45,36 473,87 519,23
Eriotheca pubescens 6.042 7.336 225,09 46,05 431,96 478,01
Diospyros hispida 34.524 37.544 247,88 0,00 466,96 466,96
Andira cujabensis 21.146 21.146 213,36 22,23 394,05 416,28
Bowdichia virgilioides 10.357 11.220 187,12 72,36 316,30 388,67
Qualea multiflora 18.556 20.283 185,05 0,00 357,87 357,87
Vochysia rufa 18.988 18.988 167,78 0,00 330,32 330,32
Mezilaurus crassiramea 14.241 14.241 160,88 0,00 311,19 311,19
Myrcia glabra 18.125 18.556 133,26 0,00 253,40 253,40
Simarouba amara 18.125 19.851 123,59 0,00 242,42 242,42
Plathymenia reticulata 22.872 23.735 126,36 0,00 237,52 237,52
Roupala montana 12.515 12.515 116,00 0,00 227,16 227,16

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Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)


Annona coriacea 6.905 6.905 107,71 0,00 218,53 218,53
Piptocarpha rotundifolia 6.905 7.336 111,86 0,00 214,32 214,32
Mouriri elliptica 7.336 9.062 110,48 0,00 211,77 211,77
Salacia crassifolia 9.062 9.062 107,71 0,00 207,62 207,62
Dalbergia miscolobium 4.315 6.905 98,05 0,00 194,44 194,44
Emmotum nitens 7.336 9.926 95,28 35,90 155,36 191,26
Bocageopsis mattogrossensis 4.747 6.905 92,52 10,98 178,83 189,81
Eschweilera nana 8.199 8.199 95,28 0,00 185,87 185,87
Miconia ferruginata 15.536 21.146 98,05 0,00 182,77 182,77
Ouratea hexasperma 14.241 15.104 92,52 0,00 171,37 171,37
Myrcia splendens 8.199 9.062 84,93 14,78 153,15 167,92
Aspidosperma tomentosum 10.789 10.789 86,31 0,00 167,37 167,37
Erythroxylum anguifugum 11.220 12.083 74,57 0,00 140,17 140,17
Byrsonima coccolobifolia 8.631 9.062 71,12 0,00 136,85 136,85
Guapira noxia 2.158 2.158 66,29 0,00 135,61 135,61
Curatella americana 3.021 3.452 66,98 0,00 134,50 134,50
Annona crassiflora 5.179 5.610 65,59 0,00 133,81 133,81
Davilla elliptica 11.220 13.378 72,50 0,00 129,81 129,81
Hymenaea stigonocarpa 10.357 10.357 62,83 0,00 123,25 123,25
Connarus suberosus 12.083 12.083 64,90 0,00 120,49 120,49
Tachigali paniculata 5.610 5.610 55,93 6,70 111,03 117,73
Handroanthus ochraceus 5.610 6.042 54,55 36,39 78,78 115,17
Vochysia haenkeana 432 432 58,00 0,00 112,68 112,68
Tabebuia aurea 3.884 3.884 51,79 34,25 70,50 104,74
Stryphnodendron adstringens 6.042 6.042 53,86 0,00 102,19 102,19
Kielmeyera grandiflora 9.926 9.926 51,79 0,00 97,77 97,77
Couepia grandiflora 5.179 5.179 50,40 0,00 94,87 94,87
Byrsonima pachyphylla 4.315 6.042 45,57 0,00 92,45 92,45
Guapira graciliflora 3.884 4.315 45,57 0,00 92,04 92,04
Astronium fraxinifolium 3.452 4.315 40,05 34,66 55,51 90,18
Anadenanthera colubrina 5.610 6.905 42,81 0,00 85,62 85,62
Caryocar brasiliense 3.021 3.021 41,43 10,36 71,05 81,41
Strychnos pseudoquina 2.158 2.589 40,05 0,00 80,99 80,99
Salvertia convallariodora 2.589 2.589 39,36 0,00 77,26 77,26
Machaerium acutifolium 5.179 5.610 37,29 6,77 67,94 74,71
Schefflera macrocarpa 6.042 7.768 37,29 0,00 69,60 69,60
Pterodon pubescens 6.473 6.473 34,52 0,00 67,67 67,67
Casearia sylvestris 6.473 6.473 35,21 0,00 66,70 66,70
Kielmeyera rubriflora 4.315 4.315 33,83 0,00 66,63 66,63
Simarouba versicolor 3.452 3.452 29,69 13,19 50,13 63,32
Mouriri guianensis 3.452 3.452 32,45 0,00 63,04 63,04
Byrsonima basiloba 2.589 2.589 29,69 0,00 57,59 57,59
Andira vermifuga 4.747 5.179 29,00 0,00 55,24 55,24
Copaifera langsdorffii 432 432 24,17 0,00 49,30 49,30
Dimorphandra mollis 1.726 1.726 20,02 0,00 39,49 39,49

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Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)


Diospyros sericea 1.726 2.589 20,02 0,00 37,49 37,49
Kielmeyera coriacea 2.589 2.589 20,02 0,00 37,08 37,08
Psidium guineense 3.021 3.021 18,64 0,00 35,08 35,08
Erythroxylum deciduum 2.158 2.158 18,64 0,00 34,32 34,32
Miconia albicans 3.021 3.021 17,26 0,00 33,07 33,07
Styrax ferrugineus 3.021 3.021 17,26 0,00 33,00 33,00
Myrcia albotomentosa 2.589 3.021 19,33 0,00 32,45 32,45
Brosimum gaudichaudii 2.589 3.021 15,19 0,00 28,79 28,79
Byrsonima verbascifolia 1.295 1.295 12,43 0,00 24,79 24,79
Miconia cartacea 863 863 11,74 0,00 23,82 23,82
Hancornia speciosa 2.158 2.158 11,74 0,00 21,20 21,20
Magonia pubescens 3.021 3.021 10,36 0,00 20,58 20,58
Virola sebifera 863 863 10,36 0,00 19,95 19,95
Ouratea spectabilis 2.158 2.158 10,36 0,00 19,95 19,95
Cardiopetalum calophyllum 432 863 7,60 0,00 15,33 15,33
Leptolobium dasycarpum 1.295 1.295 7,60 0,00 14,57 14,57
Himatanthus obovatus 863 863 7,60 0,00 13,88 13,88
Lafoensia pacari 863 863 6,90 0,00 13,33 13,33
Licania humilis 1.295 1.295 6,90 0,00 13,05 13,05
Agonandra brasiliensis 1.295 1.295 6,21 0,00 11,19 11,19
Bauhinia forficata 432 432 5,52 0,00 11,19 11,19
Rourea induta 1.295 1.295 5,52 0,00 10,36 10,36
Myrcia sp. 432 432 4,14 0,00 8,56 8,56
Hirtella hebeclada 863 863 4,83 0,00 8,49 8,49
Vernonanthura brasiliana 1.295 1.295 4,14 0,00 8,22 8,22
Solanum lycocarpum 863 863 4,83 0,00 8,22 8,22
Matayba guianensis 1.295 1.295 3,45 0,00 6,90 6,90
Miconia speciosa 863 863 3,45 0,00 6,70 6,70
Aspidosperma nobile 863 863 3,45 0,00 6,08 6,08
Byrsonima intermedia 863 1.295 2,76 0,00 5,66 5,66
Hirtella gracilipes 432 432 2,76 0,00 5,11 5,11
Vochysia cinnamomea 432 432 2,76 0,00 5,11 5,11
Himatanthus drasticus 432 432 2,07 0,00 4,49 4,49
Cybistax antisyphilitica 863 863 2,07 0,00 4,21 4,21
Alibertia edulis 863 863 2,07 0,00 3,66 3,66
Siparuna guianensis 863 863 2,07 0,00 3,45 3,45
Pterodon emarginatus 432 432 1,38 0,00 3,04 3,04
Nectandra cuspidata 432 432 1,38 0,00 3,04 3,04
Leptolobium elegans 432 432 1,38 0,00 2,97 2,97
Vatairea sericea 432 432 1,38 0,00 2,83 2,83
Handroanthus serratifolius 432 432 1,38 0,00 2,28 2,28
Chamaecrista orbiculata 432 432 1,38 0,00 2,14 2,14
Cenostigma macrophyllum 432 432 1,38 0,00 2,07 2,07
Luehea grandiflora 432 432 1,38 0,00 2,00 2,00
Palicourea rigida 432 432 1,38 0,00 1,93 1,93

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Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)


Stifftia parviflora 432 432 0,69 0,00 1,80 1,80
Total 828.132 897.179 8.991,99 840,85 17.057,72 17.898,57

5.2.2.1.2.3.1.1.7 Suficiência Amostral

A Tabela 17 apresenta os parâmetros da amostragem casual simples, calculados para a


variável volume total, considerando a probabilidade dos resultados estarem dentro da média
de 95%.

Devido as características do presente estudo, não foi determinado um limite de erro a ser
alcançado para as estimativas volumétricas, sendo os parâmetros apresentados abaixo
utilizados tão somente na interpretação dos dados em tela. Doravante, para o estudo
subsidiário à Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), será considerado o limite de
erro de 20% a 95% de probabilidade, conforme estabelecido nas determinações contidas no
Termo de Referência da COTRA/IBAMA.
Tabela 17 - Parâmetros estatísticos calculados para a variável volume da amostragem casual simples
realizada no conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito denso,
localizados na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Parâmetro Valores
Área Total (ha) 690,47 ha
Parcelas 16
n (Número Ótimo de Parcelas) 15
Total 41,4755 m³/1,6ha
Média 2,5922 m³/0,1ha
Desvio Padrão 0,9496 m³/0,1ha
Variância 0,9018 (m³/0,1ha)²
Variância da Média 0,0564 (m³/0,1ha)²
Erro Padrão da Média 0,2374 m³/0,1ha
Coeficiente de Variação 36,6346 %
Valor de t Tabelado 2,1315
Erro de Amostragem 0,5060 m³/0,1ha
Erro Relativo de Amostragem 19,5212 %
IC para a Média ( 95 %) 2,0862<=X<=3,0982 m³/0,1ha

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Cerrado sentido restrito ralo

 Análise Fitossociológica

Para a amostragem dos fragmentos de cerrado sentido restrito ralo foram instaladas 11
parcelas, nas quais foram registrados 708 indivíduos, sendo 40 indivíduos mortos e 668
indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 83 espécies, 65 gêneros e 35 famílias.

A seguir são apresentados os parâmetros comunitários calculados para avaliação e


caracterização da vegetação em tela.

5.2.2.1.2.3.1.1.8 Diversidade

Para o conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo, o


índice de diversidade (H’) foi 3,71, o índice de equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi
84% da diversidade máxima (4,419) e o índice de dominância (C) foi 0,96 (Tabela 18),
indicando dominância interespecífica média na fitocenose avaliada. O índice de diversidade
(H’) apresentado pode ser considerado alto para subformação cerrado ralo, estando acima
dos índices encontrados em cerrados com densidades semelhantes (MEDEIROS et al., 2005;
FELFILI et al., 2002; FELFILI e FAGG, 2007, SILVA, et al., 2001).
Tabela 18 - Índices de diversidade geral e por parcela, calculados para o conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia cerrado sentiso restrito ralo. N = número total de indivíduos amostrados; S
= número de espécies amostradas = riqueza; ln(S) = H’max = diversidade máxima; H’ = índice de
diversidade de Shannon-Weaver; C = índice de dominância de Simpson; J’ = índice de Equabilidade de
Pielou.
Parcela N S ln(S) H' C J
CR01 62 11 2,398 1,39 0,61 0,58
CR02 40 9 2,197 1,28 0,54 0,58
CR03 77 21 3,045 2,59 0,9 0,85
CR04 71 28 3,332 3,09 0,95 0,93
CR05 58 23 3,135 2,93 0,95 0,93
CR06 41 16 2,773 2,56 0,93 0,92
CR07 41 17 2,833 2,55 0,92 0,9
CR08 66 24 3,178 2,82 0,94 0,89
CR09 69 30 3,401 3,05 0,94 0,9
CR10 80 28 3,332 2,8 0,91 0,84
CR11 63 23 3,135 2,81 0,94 0,9
Geral 668 83 4,419 3,71 0,96 0,84

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5.2.2.1.2.3.1.1.9 Similaridade

Para o agrupamento da similaridade de Sørensen, a linha de corte de 25% (Mueller-Dombois


e Ellenberg, 1974) dividiu as amostras de cerrado sentido restrito ralo em dois grupos. O
primeiro, com a maior parte das amostras, 9 amostras, e o segundo com 2 amostras (Figura
75). O resultado indica heterogeneidade florística mediana, em comparação às demais
fitofisionomias avaliadas, e diversidade beta maior que a do cerrado denso. Isto,
provavelmente devido ao fato da baixa densidade de indivíduos que caracteriza esta
subformação de cerrado derivar de ações antrópicas, como exploração seletiva e queimadas,
que descaracterizaram as formações primárias, como cerrados denso, cerrados típico e
cerradões, diminuindo sua densidade original, que, consequentemente, neste estudo, foram
classificados como cerrado ralo. Desta forma, a classe cerrado ralo deste estudo torna-se, de
certa forma, artificial, abrangendo a flora de outras fitofisionomias e, em consequência,
aumentando sua diversidade alfa e beta.

Por outro lado, o presente resultado não se diferencia muito dos encontrados em outros
estudos de cerrado ralo (MEDEIROS et al., 2005; FELFILI e FAGG, 2007) e corrobora os
resultados de outros estudos ambientais de empreendimento lineares (MRS, 2014b; MRS,
2014c).

Figura 75 - Similaridade deSørensen entre as parcelas de cerrado sentido restrito ralo inventariadas na
rodovia BR-364/060/MT/GO.

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5.2.2.1.2.3.1.1.10 Estrutura Horizontal

As dez espécies, incluindo os indivíduos mortos, que apresentaram os maiores IVI, em ordem
decrescente, foram: Anadenanthera peregrina var. falcata, Qualea grandiflora, Machaerium
acutifolium, Morta, Tabebuia áurea, Eriotheca gracilipes, Buchenavia tomentosa, Andira
cujabensis, Emmotum nitens e Plathymenia reticulata, representando 47,66% do VI total
(Figura 76 e Tabela 19).

É evidente a dominância (DoR) da Anadenanthera peregrina var. falcata (angico), explicado


pelos altos valores de diâmetro de seus indivíduos. Contudo, mesmo apresentando densidade
relativamente moderada, a frequência registrada é baixa. Esta espécie não é comum à
fitofisionomia cerrado sentido restrito, seja ralo, típico ou denso (CARVALHO et al., 2008;
FELFILI et al., 2002; GOMES et al., 2011; SILVEIRA, 2010), o que indica que sua baixa
frequência deriva de uma ocorrência localizada, provavelmente em fragmentos
remanescentes cuja fitofisionomia original foi descaracteriza pela antropização.

Não obstante, dentre os dez maiores IVI’s observa-se também as espécies Buchenavia
tomentosa e Emmotum nitens, características dos cerradões e encontrados em abundância
na região do empreendimento. A presença destas espécies dentre os maiores valores de
importância corrobora a conformação, de certa forma, artificial desta classe no presente
estudo.

Figura 76 – Valor de importância absoluto das 10 espécies, incluindo os indivíduos mortos, que
apresentaram os maiores IVI no cerrado sentido restrito ralo. Legenda: DR = Densidade Relativa; FR =
Frequência Relativa; DoR = Dominância Relativa.

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Tabela 19 - Estrutura horizontal do conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo. DA = densidade absoluta da espécie (N/ha); DR =
densidade relativa da espécie (%); FA = freqüência absoluta da espécie na comunidade vegetal; FR = freqüência relativa da espécie na comunidade vegetal (%); DoA =
dominância absoluta da espécie (m²/ha); DoR = dominância relativa da espécie (%); VC = valor de cobertura da espécie; VC(%) = valor de cobertura relativa (%) da
espécie; VI = valor de importância da espécie; VI(%) = valor de importância relativa (%) da espécie.
Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)
Anadenanthera peregrina var. falcata 47,27 7,34 54,55 2,51 2,22 17,99 25,33 12,67 27,85 9,28
Qualea grandiflora 42,73 6,64 72,73 3,35 1,26 10,21 16,85 8,42 20,20 6,73
Machaerium acutifolium 68,18 10,59 63,64 2,93 0,71 5,79 16,38 8,19 19,31 6,44
Morta 36,36 5,65 81,82 3,77 0,68 5,50 11,15 5,58 14,92 4,97
Tabebuia aurea 28,18 4,38 81,82 3,77 0,61 4,94 9,32 4,66 13,08 4,36
Eriotheca gracilipes 22,73 3,53 72,73 3,35 0,37 3,03 6,56 3,28 9,91 3,30
Buchenavia tomentosa 19,09 2,97 63,64 2,93 0,47 3,84 6,81 3,40 9,74 3,25
Andira cujabensis 22,73 3,53 72,73 3,35 0,34 2,77 6,30 3,15 9,65 3,22
Emmotum nitens 20,00 3,11 27,27 1,26 0,64 5,16 8,27 4,13 9,52 3,17
Plathymenia reticulata 26,36 4,10 45,45 2,09 0,33 2,64 6,74 3,37 8,83 2,94
Myrcia glabra 19,09 2,97 63,64 2,93 0,32 2,60 5,57 2,78 8,50 2,83
Annona coriacea 15,46 2,40 72,73 3,35 0,23 1,83 4,23 2,12 7,58 2,53
Aspidosperma macrocarpon 17,27 2,68 45,45 2,09 0,22 1,81 4,49 2,25 6,59 2,20
Couepia grandiflora 12,73 1,98 54,55 2,51 0,24 1,95 3,93 1,97 6,44 2,15
Qualea parviflora 11,82 1,84 36,36 1,67 0,27 2,16 4,00 2,00 5,67 1,89
Leptolobium dasycarpum 12,73 1,98 36,36 1,67 0,18 1,49 3,47 1,73 5,14 1,71
Pouteria ramiflora 10,91 1,69 54,55 2,51 0,12 0,93 2,62 1,31 5,13 1,71
Aspidosperma tomentosum 10,91 1,69 36,36 1,67 0,13 1,06 2,75 1,38 4,43 1,48
Qualea multiflora 10,91 1,69 45,45 2,09 0,07 0,58 2,28 1,14 4,37 1,46
Eschweilera nana 8,18 1,27 27,27 1,26 0,22 1,77 3,04 1,52 4,29 1,43
Diospyros hispida 7,27 1,13 45,45 2,09 0,12 1,00 2,13 1,07 4,23 1,41
Curatella americana 5,46 0,85 27,27 1,26 0,25 2,05 2,90 1,45 4,15 1,38
Connarus suberosus 10,00 1,55 27,27 1,26 0,11 0,89 2,45 1,22 3,70 1,23
Caryocar brasiliense 4,55 0,71 36,36 1,67 0,10 0,77 1,48 0,74 3,15 1,05

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Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Ouratea hexasperma 6,36 0,99 36,36 1,67 0,04 0,35 1,34 0,67 3,01 1,00
Casearia sylvestris 7,27 1,13 27,27 1,26 0,07 0,59 1,72 0,86 2,98 0,99
Ouratea spectabilis 7,27 1,13 27,27 1,26 0,07 0,54 1,67 0,83 2,92 0,97
Dalbergia miscolobium 6,36 0,99 9,09 0,42 0,17 1,39 2,38 1,19 2,80 0,93
Dimorphandra mollis 3,64 0,56 27,27 1,26 0,12 0,96 1,53 0,76 2,78 0,93
Cybistax antisyphilitica 4,55 0,71 36,36 1,67 0,04 0,31 1,02 0,51 2,69 0,90
Byrsonima coccolobifolia 5,46 0,85 27,27 1,26 0,05 0,42 1,26 0,63 2,52 0,84
Vatairea macrocarpa 2,73 0,42 27,27 1,26 0,10 0,82 1,24 0,62 2,50 0,83
Hymenaea stigonocarpa 3,64 0,56 27,27 1,26 0,06 0,51 1,07 0,54 2,33 0,78
Mouriri guianensis 4,55 0,71 27,27 1,26 0,04 0,30 1,00 0,50 2,26 0,75
Stryphnodendron adstringens 4,55 0,71 27,27 1,26 0,03 0,21 0,91 0,46 2,17 0,72
Astronium fraxinifolium 3,64 0,56 18,18 0,84 0,09 0,77 1,33 0,67 2,17 0,72
Kielmeyera grandiflora 3,64 0,56 27,27 1,26 0,04 0,29 0,86 0,43 2,12 0,71
Matayba guianensis 7,27 1,13 9,09 0,42 0,06 0,49 1,62 0,81 2,04 0,68
Bowdichia virgilioides 2,73 0,42 27,27 1,26 0,04 0,35 0,77 0,39 2,03 0,68
Mezilaurus crassiramea 2,73 0,42 18,18 0,84 0,08 0,66 1,08 0,54 1,92 0,64
Pterodon emarginatus 3,64 0,56 18,18 0,84 0,05 0,37 0,94 0,47 1,77 0,59
Brosimum gaudichaudii 3,64 0,56 18,18 0,84 0,04 0,36 0,92 0,46 1,76 0,59
Handroanthus ochraceus 2,73 0,42 18,18 0,84 0,06 0,47 0,90 0,45 1,73 0,58
Licania humilis 3,64 0,56 18,18 0,84 0,03 0,26 0,82 0,41 1,66 0,55
Aegiphila verticillata 3,64 0,56 18,18 0,84 0,03 0,25 0,82 0,41 1,65 0,55
Myrcia splendens 1,82 0,28 18,18 0,84 0,06 0,50 0,78 0,39 1,62 0,54
Rourea induta 3,64 0,56 18,18 0,84 0,03 0,22 0,78 0,39 1,62 0,54
Guapira noxia 3,64 0,56 18,18 0,84 0,02 0,15 0,71 0,36 1,55 0,52
Tachigali paniculata 2,73 0,42 18,18 0,84 0,03 0,24 0,66 0,33 1,50 0,50
Byrsonima pachyphylla 1,82 0,28 18,18 0,84 0,04 0,35 0,63 0,32 1,47 0,49
Annona crassiflora 1,82 0,28 9,09 0,42 0,08 0,60 0,89 0,44 1,31 0,44

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Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Myrcia albotomentosa 1,82 0,28 18,18 0,84 0,02 0,16 0,44 0,22 1,28 0,42
Handroanthus serratifolius 1,82 0,28 18,18 0,84 0,02 0,15 0,43 0,22 1,27 0,42
Strychnos pseudoquina 1,82 0,28 9,09 0,42 0,07 0,56 0,84 0,42 1,26 0,42
Roupala montana 2,73 0,42 9,09 0,42 0,05 0,41 0,84 0,42 1,26 0,42
Handroanthus albus 1,82 0,28 18,18 0,84 0,02 0,12 0,40 0,20 1,24 0,41
Diptychandra aurantiaca 1,82 0,28 18,18 0,84 0,01 0,08 0,37 0,18 1,20 0,40
Pseudobombax longiflorum 0,91 0,14 9,09 0,42 0,07 0,54 0,68 0,34 1,10 0,37
Alchornea triplinervia 2,73 0,42 9,09 0,42 0,02 0,19 0,61 0,31 1,03 0,34
Ouratea grandiflora 2,73 0,42 9,09 0,42 0,01 0,07 0,49 0,25 0,91 0,30
Myracrodruon urundeuva 1,82 0,28 9,09 0,42 0,03 0,21 0,49 0,24 0,91 0,30
Vochysia rufa 1,82 0,28 9,09 0,42 0,03 0,21 0,49 0,24 0,91 0,30
Xylopia aromatica 1,82 0,28 9,09 0,42 0,02 0,17 0,45 0,23 0,87 0,29
Terminalia argentea 0,91 0,14 9,09 0,42 0,03 0,23 0,37 0,19 0,79 0,26
Magonia pubescens 0,91 0,14 9,09 0,42 0,03 0,22 0,36 0,18 0,78 0,26
Hancornia speciosa 0,91 0,14 9,09 0,42 0,02 0,19 0,33 0,17 0,75 0,25
Lafoensia pacari 1,82 0,28 9,09 0,42 0,00 0,03 0,32 0,16 0,74 0,25
Byrsonima basiloba 0,91 0,14 9,09 0,42 0,02 0,15 0,29 0,14 0,71 0,24
Himatanthus obovatus 0,91 0,14 9,09 0,42 0,02 0,15 0,29 0,14 0,71 0,24
Piptocarpha rotundifolia 0,91 0,14 9,09 0,42 0,01 0,10 0,24 0,12 0,66 0,22
Tachigali subvelutina 0,91 0,14 9,09 0,42 0,01 0,09 0,23 0,12 0,65 0,22
Alibertia edulis 0,91 0,14 9,09 0,42 0,01 0,08 0,22 0,11 0,64 0,21
Aspidosperma nobile 0,91 0,14 9,09 0,42 0,01 0,07 0,21 0,11 0,63 0,21
Erythroxylum anguifugum 0,91 0,14 9,09 0,42 0,01 0,05 0,19 0,09 0,61 0,20
Diospyros sericea 0,91 0,14 9,09 0,42 0,01 0,04 0,18 0,09 0,60 0,20
Psidium guineense 0,91 0,14 9,09 0,42 0,01 0,04 0,18 0,09 0,60 0,20
Miconia ferruginata 0,91 0,14 9,09 0,42 0,01 0,04 0,18 0,09 0,60 0,20
Ocotea aciphylla 0,91 0,14 9,09 0,42 0,00 0,04 0,18 0,09 0,60 0,20

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Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Davilla elliptica 0,91 0,14 9,09 0,42 0,00 0,03 0,17 0,09 0,59 0,20
Guapira guianensis 0,91 0,14 9,09 0,42 0,00 0,03 0,17 0,09 0,59 0,20
Handroanthus heptaphyllus 0,91 0,14 9,09 0,42 0,00 0,03 0,17 0,08 0,59 0,20
Miconia albicans 0,91 0,14 9,09 0,42 0,00 0,02 0,17 0,08 0,58 0,19
Cecropia pachystachya 0,91 0,14 9,09 0,42 0,00 0,01 0,16 0,08 0,58 0,19
Tocoyena formosa 0,91 0,14 9,09 0,42 0,00 0,01 0,16 0,08 0,58 0,19
Total 643,64 100,00 2.172,73 100,00 12,33 100,00 200,00 100,00 300,00 100,00

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Apesar da certa artificialidade da classe, a distribuição diamétrica seguiu o padrão natural do


“J” invertido (Figura 77), comum a formações estáveis com idade e composição de espécies
variadas. As duas primeiras classes de diâmetro apresentam 69% do número total de
indivíduos, 15% a menos comparado ao registrado para o cerrado sentido restrito denso.
Contudo, o cerrado sentido restrito ralo abrangeu maiores classes de diâmetro, comparado
ao cerrado denso, fruto das condições de conformação desta classe.

Figura 77 - Distribuição diamétrica dos indivíduos da fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo
localizados na BR-364/060/MT/GO.

5.2.2.1.2.3.1.1.11 Estrutura Vertical


Em relação à estrutura vertical, 91,32% da comunidade encontra-se no estrato intermediário
(1,58 a 6,00 m), enquanto 8,23% no estrato superior (≥ 6,00 m) e 0,45% no estrato inferior
(<1,58 m). A espécie Machaerium acutifolium apresentou a maior posição sociológica relativa,
devido à presença majoritária de indivíduos no estrato intermediário (Tabela 20).
Tabela 20 - Parâmetros que representam a estrutura vertical e posição fitossociológica da fitofisionomia
cerrado sentido restrito ralo amostrada na AE para a duplicação da rodovia BR-364/060/MT/GO.
Espécie HT < 1,58 1,58 <= HT < 6,00 HT >= 6,00 Total PSA PSR
Machaerium acutifolium 0 69 6 75 57,73 11,31
Anadenanthera peregrina var. falcata 0 43 9 52 36,37 7,12
Qualea grandiflora 0 42 5 47 35,24 6,9
Tabebuia aurea 0 30 1 31 24,98 4,89
Plathymenia reticulata 0 29 0 29 24,07 4,72
Eriotheca gracilipes 0 25 0 25 20,75 4,07
Andira cujabensis 0 25 0 25 20,75 4,07
Myrcia glabra 1 20 0 21 16,61 3,25
Aspidosperma macrocarpon 0 19 0 19 15,77 3,09
Annona coriacea 0 16 1 17 13,36 2,62
Buchenavia tomentosa 0 15 6 21 12,9 2,53
Couepia grandiflora 0 14 0 14 11,62 2,28

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Espécie HT < 1,58 1,58 <= HT < 6,00 HT >= 6,00 Total PSA PSR
Leptolobium dasycarpum 1 13 0 14 10,8 2,11
Pouteria ramiflora 0 12 0 12 9,96 1,95
Qualea multiflora 0 12 0 12 9,96 1,95
Qualea parviflora 0 11 2 13 9,28 1,82
Emmotum nitens 0 10 12 22 9,2 1,8
Aspidosperma tomentosum 0 11 1 12 9,21 1,8
Connarus suberosus 0 11 0 11 9,13 1,79
Eschweilera nana 0 9 0 9 7,47 1,46
Ouratea spectabilis 0 8 0 8 6,64 1,3
Diospyros hispida 0 8 0 8 6,64 1,3
Matayba guianensis 0 8 0 8 6,64 1,3
Casearia sylvestris 0 8 0 8 6,64 1,3
Ouratea hexasperma 0 7 0 7 5,81 1,14
Dalbergia miscolobium 0 6 1 7 5,06 0,99
Byrsonima coccolobifolia 0 6 0 6 4,98 0,98
Caryocar brasiliense 0 5 0 5 4,15 0,81
Cybistax antisyphilitica 0 5 0 5 4,15 0,81
Stryphnodendron adstringens 0 4 1 5 3,4 0,67
Licania humilis 0 4 0 4 3,32 0,65
Mouriri guianensis 1 4 0 5 3,32 0,65
Pterodon emarginatus 0 4 0 4 3,32 0,65
Hymenaea stigonocarpa 0 4 0 4 3,32 0,65
Kielmeyera grandiflora 0 4 0 4 3,32 0,65
Aegiphila verticillata 0 4 0 4 3,32 0,65
Rourea induta 0 4 0 4 3,32 0,65
Brosimum gaudichaudii 0 4 0 4 3,32 0,65
Guapira noxia 0 4 0 4 3,32 0,65
Curatella americana 0 3 3 6 2,72 0,53
Dimorphandra mollis 0 3 1 4 2,57 0,5
Astronium fraxinifolium 0 3 1 4 2,57 0,5
Mezilaurus crassiramea 0 3 0 3 2,49 0,49
Alchornea triplinervia 0 3 0 3 2,49 0,49
Roupala montana 0 3 0 3 2,49 0,49
Ouratea grandiflora 0 3 0 3 2,49 0,49
Handroanthus ochraceus 0 3 0 3 2,49 0,49
Bowdichia virgilioides 0 3 0 3 2,49 0,49
Vatairea macrocarpa 0 3 0 3 2,49 0,49
Tachigali paniculata 0 2 1 3 1,74 0,34
Myracrodruon urundeuva 0 2 0 2 1,66 0,33
Myrcia albotomentosa 0 2 0 2 1,66 0,33
Myrcia splendens 0 2 0 2 1,66 0,33
Diptychandra aurantiaca 0 2 0 2 1,66 0,33
Annona crassiflora 0 2 0 2 1,66 0,33

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Espécie HT < 1,58 1,58 <= HT < 6,00 HT >= 6,00 Total PSA PSR
Byrsonima pachyphylla 0 2 0 2 1,66 0,33
Vochysia rufa 0 2 0 2 1,66 0,33
Strychnos pseudoquina 0 2 0 2 1,66 0,33
Lafoensia pacari 0 2 0 2 1,66 0,33
Xylopia aromatica 0 2 0 2 1,66 0,33
Handroanthus albus 0 2 0 2 1,66 0,33
Handroanthus serratifolius 0 2 0 2 1,66 0,33
Psidium guineense 0 1 0 1 0,83 0,16
Tocoyena formosa 0 1 0 1 0,83 0,16
Diospyros sericea 0 1 0 1 0,83 0,16
Davilla elliptica 0 1 0 1 0,83 0,16
Guapira guianensis 0 1 0 1 0,83 0,16
Erythroxylum anguifugum 0 1 0 1 0,83 0,16
Aspidosperma nobile 0 1 0 1 0,83 0,16
Alibertia edulis 0 1 0 1 0,83 0,16
Cecropia pachystachya 0 1 0 1 0,83 0,16
Byrsonima basiloba 0 1 0 1 0,83 0,16
Hancornia speciosa 0 1 0 1 0,83 0,16
Miconia albicans 0 1 0 1 0,83 0,16
Ocotea aciphylla 0 1 0 1 0,83 0,16
Miconia ferruginata 0 1 0 1 0,83 0,16
Himatanthus obovatus 0 1 0 1 0,83 0,16
Handroanthus heptaphyllus 0 1 0 1 0,83 0,16
Piptocarpha rotundifolia 0 1 0 1 0,83 0,16
Pseudobombax longiflorum 0 0 1 1 0,07 0,01
Magonia pubescens 0 0 1 1 0,07 0,01
Tachigali subvelutina 0 0 1 1 0,07 0,01
Terminalia argentea 0 0 1 1 0,07 0,01
Total 3 610 55 668 510,53 100

Em relação à distribuição vertical dos indivíduos amostrados na fitofisionomia cerrado sentido


restrito ralo (Figura 78), foi observado que 84% de seus indivíduos estão agrupados nas 2
primeiras classes, com altura até 5 m, e 16% da vegetação possui altura maior que 5 m,
concentrando as alturas entre 5 m e 9 m. As alturas registrada no cerrado ralo foram maiores
que as registradas no cerrado denso, isto devido a abundância de espécies características de
fitofisionomias florestais, cerradão e floresta estacioal (mata seca), como Buchenavia
tomentosa, Emmotum nitens e Anadenanthera peregrina var. falcata.

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Figura 78 – Distribuição de altura dos indivíduos da fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo.

5.2.2.1.2.3.1.1.12 Suficiência Amostral

Foram registrados 668 indivíduos e 83 espécies, sendo 95% das espécies levantadas até 550
indivíduos. A rarefação da curva de acumulação de espécies da amostragem realizada na
fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo (Figura 79) apresentou tendência à estabilização,
confirmando que o tamanho da amostra foi suficiente.

Figura 79 - Curva de rarefação baseada no número de indivíduos da fitofisionomia cerrado sentido


restrito ralo localizados na rodovia BR-364/060/MT/GO.

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 Análise Volumétrica

5.2.2.1.2.3.1.1.13 Estimativa de Volume

A Tabela 21 apresenta os volumes estimados por espécie por hectare e a Tabela 22 apresenta
os volumes totais por espécie, estimados para o conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo, localizadas na AE para a duplicação das BR-
364/060/MT/GO.
Tabela 21 - Indivíduos por hectare (N/ha), fustes por hectare (F/ha), área basal por hectare (G m²/ha),
volume de lenha por hectare (Vlen m³/ha), volume de tora por hectare (Vtor m³/ha) e volume total por
hectare (VTcc m³/ha), estimados para as espécies encontradas no conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo, localizadas na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha G (m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Anadenanthera peregrina var.
falcata 47,2730 47,2730 2,2190 5,1566 2,2367 7,3933
Qualea grandiflora 42,7270 52,7270 1,2590 0,0225 2,6590 2,6815
Emmotum nitens 20,0000 25,4550 0,6360 0,9052 0,7801 1,6853
Machaerium acutifolium 68,1820 74,5450 0,7140 0,3130 1,2875 1,6005
Tabebuia aurea 28,1820 29,0910 0,6090 0,1382 1,1570 1,2952
Buchenavia tomentosa 19,0910 22,7270 0,4740 0,4350 0,7252 1,1602
Eriotheca gracilipes 22,7270 26,3640 0,3740 0,0558 0,6817 0,7375
Curatella americana 5,4550 6,3640 0,2530 0,0615 0,6553 0,7168
Andira cujabensis 22,7270 25,4550 0,3410 0,0423 0,6472 0,6895
Qualea parviflora 11,8180 11,8180 0,2670 0,4698 0,2152 0,6850
Plathymenia reticulata 26,3640 30,9090 0,3260 0,0979 0,5756 0,6735
Myrcia glabra 19,0910 20,0000 0,3210 0,1502 0,4896 0,6398
Couepia grandiflora 12,7270 12,7270 0,2410 0,0769 0,4038 0,4807
Aspidosperma macrocarpon 17,2730 20,0000 0,2230 0,0863 0,3611 0,4474
Eschweilera nana 8,1820 8,1820 0,2180 0,0000 0,4465 0,4465
Annona coriacea 15,4550 17,2730 0,2260 0,0000 0,4425 0,4425
Dalbergia miscolobium 6,3640 6,3640 0,1710 0,0000 0,3856 0,3856
Leptolobium dasycarpum 12,7270 12,7270 0,1840 0,0000 0,3532 0,3532
Aspidosperma tomentosum 10,9090 10,9090 0,1300 0,0000 0,2773 0,2773
Dimorphandra mollis 3,6360 4,5450 0,1190 0,0936 0,1699 0,2635
Diospyros hispida 7,2730 7,2730 0,1240 0,0323 0,2281 0,2604
Astronium fraxinifolium 3,6360 3,6360 0,0940 0,1409 0,0960 0,2369
Pouteria ramiflora 10,9090 10,9090 0,1150 0,0000 0,2272 0,2272
Vatairea macrocarpa 2,7270 2,7270 0,1010 0,0354 0,1820 0,2174
Connarus suberosus 10,0000 10,9090 0,1100 0,0000 0,2077 0,2077
Caryocar brasiliense 4,5450 4,5450 0,0950 0,0000 0,1943 0,1943
Pseudobombax longiflorum 0,9090 0,9090 0,0670 0,1400 0,0350 0,1750
Mezilaurus crassiramea 2,7270 3,6360 0,0810 0,0000 0,1629 0,1629
Casearia sylvestris 7,2730 9,0910 0,0730 0,0000 0,1444 0,1444
Annona crassiflora 1,8180 1,8180 0,0750 0,0000 0,1431 0,1431
Qualea multiflora 10,9090 13,6360 0,0720 0,0000 0,1343 0,1343

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha G (m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Strychnos pseudoquina 1,8180 2,7270 0,0690 0,0000 0,1330 0,1330
Myrcia splendens 1,8180 1,8180 0,0620 0,0000 0,1303 0,1303
Matayba guianensis 7,2730 8,1820 0,0610 0,0461 0,0839 0,1300
Ouratea spectabilis 7,2730 7,2730 0,0660 0,0000 0,1294 0,1294
Handroanthus ochraceus 2,7270 2,7270 0,0580 0,0677 0,0558 0,1235
Hymenaea stigonocarpa 3,6360 4,5450 0,0620 0,0000 0,1214 0,1214
Roupala montana 2,7270 2,7270 0,0510 0,0770 0,0403 0,1173
Byrsonima coccolobifolia 5,4550 5,4550 0,0510 0,0000 0,1057 0,1057
Terminalia argentea 0,9090 0,9090 0,0290 0,0861 0,0173 0,1034
Pterodon emarginatus 3,6360 3,6360 0,0460 0,0250 0,0773 0,1023
Bowdichia virgilioides 2,7270 3,6360 0,0430 0,0661 0,0315 0,0976
Byrsonima pachyphylla 1,8180 2,7270 0,0430 0,0000 0,0927 0,0927
Brosimum gaudichaudii 3,6360 3,6360 0,0440 0,0000 0,0914 0,0914
Tachigali paniculata 2,7270 2,7270 0,0290 0,0580 0,0262 0,0842
Cybistax antisyphilitica 4,5450 4,5450 0,0380 0,0237 0,0542 0,0779
Ouratea hexasperma 6,3640 7,2730 0,0430 0,0000 0,0772 0,0772
Magonia pubescens 0,9090 0,9090 0,0270 0,0000 0,0771 0,0771
Kielmeyera grandiflora 3,6360 4,5450 0,0360 0,0000 0,0698 0,0698
Mouriri guianensis 4,5450 4,5450 0,0360 0,0000 0,0675 0,0675
Aegiphila verticillata 3,6360 3,6360 0,0310 0,0000 0,0647 0,0647
Licania humilis 3,6360 3,6360 0,0320 0,0000 0,0633 0,0633
Stryphnodendron adstringens 4,5450 4,5450 0,0260 0,0207 0,0391 0,0598
Myracrodruon urundeuva 1,8180 1,8180 0,0250 0,0000 0,0537 0,0537
Rourea induta 3,6360 3,6360 0,0270 0,0000 0,0520 0,0520
Vochysia rufa 1,8180 1,8180 0,0250 0,0000 0,0489 0,0489
Alchornea triplinervia 2,7270 2,7270 0,0230 0,0000 0,0480 0,0480
Xylopia aromatica 1,8180 1,8180 0,0210 0,0209 0,0251 0,0460
Hancornia speciosa 0,9090 0,9090 0,0230 0,0000 0,0426 0,0426
Handroanthus serratifolius 1,8180 1,8180 0,0180 0,0000 0,0397 0,0397
Byrsonima basiloba 0,9090 0,9090 0,0180 0,0000 0,0365 0,0365
Myrcia albotomentosa 1,8180 2,7270 0,0190 0,0000 0,0350 0,0350
Himatanthus obovatus 0,9090 0,9090 0,0180 0,0000 0,0341 0,0341
Handroanthus albus 1,8180 1,8180 0,0150 0,0208 0,0132 0,0340
Tachigali subvelutina 0,9090 0,9090 0,0110 0,0325 0,0015 0,0340
Guapira noxia 3,6360 3,6360 0,0180 0,0000 0,0330 0,0330
Piptocarpha rotundifolia 0,9090 0,9090 0,0120 0,0000 0,0241 0,0241
Alibertia edulis 0,9090 0,9090 0,0100 0,0000 0,0211 0,0211
Diptychandra aurantiaca 1,8180 1,8180 0,0100 0,0000 0,0191 0,0191
Aspidosperma nobile 0,9090 1,8180 0,0090 0,0000 0,0169 0,0169
Ouratea grandiflora 2,7270 2,7270 0,0080 0,0000 0,0156 0,0156
Diospyros sericea 0,9090 0,9090 0,0050 0,0000 0,0098 0,0098
Erythroxylum anguifugum 0,9090 0,9090 0,0060 0,0000 0,0097 0,0097

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Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha G (m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Psidium guineense 0,9090 0,9090 0,0050 0,0000 0,0097 0,0097
Miconia ferruginata 0,9090 0,9090 0,0050 0,0000 0,0096 0,0096
Ocotea aciphylla 0,9090 0,9090 0,0040 0,0000 0,0095 0,0095
Lafoensia pacari 1,8180 1,8180 0,0040 0,0000 0,0079 0,0079
Davilla elliptica 0,9090 0,9090 0,0040 0,0000 0,0076 0,0076
Guapira guianensis 0,9090 0,9090 0,0040 0,0000 0,0069 0,0069
Handroanthus heptaphyllus 0,9090 0,9090 0,0030 0,0000 0,0065 0,0065
Miconia albicans 0,9090 0,9090 0,0030 0,0000 0,0054 0,0054
Cecropia pachystachya 0,9090 0,9090 0,0020 0,0000 0,0035 0,0035
Tocoyena formosa 0,9090 0,9090 0,0020 0,0000 0,0032 0,0032
Total 607,2640 666,3530 11,6520 8,9980 19,0035 28,0015

Tabela 22 - Indivíduos (N), fustes (F), área basal (G), volume de lenha (Vlen m³), volume de tora (Vtor m³) e
volume total, por espécie, estimados para área total (835,94 ha) do conjunto de fragmentos pertencentes
à fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo, localizados na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)
Anadenanthera peregrina var. falcata 39.517 39.517 1.854,95 4.310,61 1.869,75 6.180,36
Qualea grandiflora 35.717 44.077 1.052,45 18,81 2.222,76 2.241,57
Emmotum nitens 16.719 21.279 531,66 756,69 652,12 1.408,81
Machaerium acutifolium 56.996 62.315 596,86 261,65 1.076,27 1.337,92
Tabebuia aurea 23.558 24.318 509,09 115,53 967,18 1.082,71
Buchenavia tomentosa 15.959 18.998 396,24 363,63 606,22 969,86
Eriotheca gracilipes 18.998 22.039 312,64 46,65 569,86 616,51
Curatella americana 4.560 5.320 211,49 51,41 547,79 599,20
Andira cujabensis 18.998 21.279 285,06 35,36 541,02 576,38
Qualea parviflora 9.879 9.879 223,20 392,72 179,89 572,62
Plathymenia reticulata 22.039 25.838 272,52 81,84 481,17 563,01
Myrcia glabra 15.959 16.719 268,34 125,56 409,28 534,83
Couepia grandiflora 10.639 10.639 201,46 64,28 337,55 401,84
Aspidosperma macrocarpon 14.439 16.719 186,41 72,14 301,86 374,00
Eschweilera nana 6.840 6.840 182,23 0,00 373,25 373,25
Annona coriacea 12.919 14.439 188,92 0,00 369,90 369,90
Dalbergia miscolobium 5.320 5.320 142,95 0,00 322,34 322,34
Leptolobium dasycarpum 10.639 10.639 153,81 0,00 295,25 295,25
Aspidosperma tomentosum 9.119 9.119 108,67 0,00 231,81 231,81
Dimorphandra mollis 3.039 3.799 99,48 78,24 142,03 220,27
Diospyros hispida 6.080 6.080 103,66 27,00 190,68 217,68
Astronium fraxinifolium 3.039 3.039 78,58 117,78 80,25 198,03
Pouteria ramiflora 9.119 9.119 96,13 0,00 189,93 189,93
Vatairea macrocarpa 2.280 2.280 84,43 29,59 152,14 181,73
Connarus suberosus 8.359 9.119 91,95 0,00 173,62 173,62
Caryocar brasiliense 3.799 3.799 79,41 0,00 162,42 162,42

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Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)


Pseudobombax longiflorum 760 760 56,01 117,03 29,26 146,29
Mezilaurus crassiramea 2.280 3.039 67,71 0,00 136,17 136,17
Casearia sylvestris 6.080 7.600 61,02 0,00 120,71 120,71
Annona crassiflora 1.520 1.520 62,70 0,00 119,62 119,62
Qualea multiflora 9.119 11.399 60,19 0,00 112,27 112,27
Strychnos pseudoquina 1.520 2.280 57,68 0,00 111,18 111,18
Myrcia splendens 1.520 1.520 51,83 0,00 108,92 108,92
Matayba guianensis 6.080 6.840 50,99 38,54 70,14 108,67
Ouratea spectabilis 6.080 6.080 55,17 0,00 108,17 108,17
Handroanthus ochraceus 2.280 2.280 48,48 56,59 46,65 103,24
Hymenaea stigonocarpa 3.039 3.799 51,83 0,00 101,48 101,48
Roupala montana 2.280 2.280 42,63 64,37 33,69 98,06
Byrsonima coccolobifolia 4.560 4.560 42,63 0,00 88,36 88,36
Terminalia argentea 760 760 24,24 71,97 14,46 86,44
Pterodon emarginatus 3.039 3.039 38,45 20,90 64,62 85,52
Bowdichia virgilioides 2.280 3.039 35,95 55,26 26,33 81,59
Byrsonima pachyphylla 1.520 2.280 35,95 0,00 77,49 77,49
Brosimum gaudichaudii 3.039 3.039 36,78 0,00 76,40 76,40
Tachigali paniculata 2.280 2.280 24,24 48,48 21,90 70,39
Cybistax antisyphilitica 3.799 3.799 31,77 19,81 45,31 65,12
Ouratea hexasperma 5.320 6.080 35,95 0,00 64,53 64,53
Magonia pubescens 760 760 22,57 0,00 64,45 64,45
Kielmeyera grandiflora 3.039 3.799 30,09 0,00 58,35 58,35
Mouriri guianensis 3.799 3.799 30,09 0,00 56,43 56,43
Aegiphila verticillata 3.039 3.039 25,91 0,00 54,09 54,09
Licania humilis 3.039 3.039 26,75 0,00 52,92 52,92
Stryphnodendron adstringens 3.799 3.799 21,73 17,30 32,69 49,99
Myracrodruon urundeuva 1.520 1.520 20,90 0,00 44,89 44,89
Rourea induta 3.039 3.039 22,57 0,00 43,47 43,47
Vochysia rufa 1.520 1.520 20,90 0,00 40,88 40,88
Alchornea triplinervia 2.280 2.280 19,23 0,00 40,13 40,13
Xylopia aromatica 1.520 1.520 17,55 17,47 20,98 38,45
Hancornia speciosa 760 760 19,23 0,00 35,61 35,61
Handroanthus serratifolius 1.520 1.520 15,05 0,00 33,19 33,19
Byrsonima basiloba 760 760 15,05 0,00 30,51 30,51
Myrcia albotomentosa 1.520 2.280 15,88 0,00 29,26 29,26
Himatanthus obovatus 760 760 15,05 0,00 28,51 28,51
Handroanthus albus 1.520 1.520 12,54 17,39 11,03 28,42
Tachigali subvelutina 760 760 9,20 27,17 1,25 28,42
Guapira noxia 3.039 3.039 15,05 0,00 27,59 27,59
Piptocarpha rotundifolia 760 760 10,03 0,00 20,15 20,15
Alibertia edulis 760 760 8,36 0,00 17,64 17,64
Diptychandra aurantiaca 1.520 1.520 8,36 0,00 15,97 15,97

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Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)


Aspidosperma nobile 760 1.520 7,52 0,00 14,13 14,13
Ouratea grandiflora 2.280 2.280 6,69 0,00 13,04 13,04
Diospyros sericea 760 760 4,18 0,00 8,19 8,19
Erythroxylum anguifugum 760 760 5,02 0,00 8,11 8,11
Psidium guineense 760 760 4,18 0,00 8,11 8,11
Miconia ferruginata 760 760 4,18 0,00 8,03 8,03
Ocotea aciphylla 760 760 3,34 0,00 7,94 7,94
Lafoensia pacari 1.520 1.520 3,34 0,00 6,60 6,60
Davilla elliptica 760 760 3,34 0,00 6,35 6,35
Guapira guianensis 760 760 3,34 0,00 5,77 5,77
Handroanthus heptaphyllus 760 760 2,51 0,00 5,43 5,43
Miconia albicans 760 760 2,51 0,00 4,51 4,51
Cecropia pachystachya 760 760 1,67 0,00 2,93 2,93
Tocoyena formosa 760 760 1,67 0,00 2,68 2,68
Total 507.636 557.031 9.740,37 7.521,79 15.885,79 23.407,57

5.2.2.1.2.3.1.1.14 Suficiência Amostral

A Tabela 23 apresenta os parâmetros da amostragem casual simples, calculados para a


variável volume, considerando a probabilidade dos resultados estarem dentro da média de
95%.

Devido as características do presente estudo, não foi determinado um limite de erro a ser
alcançado para as estimativas volumétricas, sendo os parâmetros apresentados abaixo
utilizados tão somente na interpretação dos dados em tela. Doravante, para o estudo
subsidiário à Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), será considerado o limite de
erro de 20% a 95% de probabilidade, conforme estabelecido nas determinações contidas no
Termo de Referência da COTRA/IBAMA.

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Tabela 23 - Parâmetros estatísticos calculados para a variável volume da amostragem casual simples
realizada no conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo,
localizados na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Parâmetro Valores
Área Total (ha) 835,94 ha
Parcelas 11
n (Número Ótimo de Parcelas) 48
Total 30,8013 m³/1,1ha
Média 2,8001 m³/0,1ha
Desvio Padrão 1,9354 m³/0,1ha
Variância 3,7458 (m³/0,1ha)²
Variância da Média 0,3405 (m³/0,1ha)²
Erro Padrão da Média 0,5835 m³/0,1ha
Coeficiente de Variação 69,1183 %
Valor de t Tabelado 2,2281
Erro de Amostragem 1,3002 m³/0,1ha
Erro Relativo de Amostragem 46,4344 %
IC para a Média ( 95 %) 1,4999<=X<=4,1003 m³/0,1ha

Cerradão

 Análise Fitossociológica

Para a amostragem dos fragmentos de cerradão foram instaladas 19 parcelas, nas quais
foram registrados 2.251 indivíduos, sendo 170 indivíduos mortos e 2.081 indivíduos vivos,
estes últimos abrangendo 145 espécies, 101 gêneros e 45 famílias.

A seguir são apresentados os parâmetros comunitários calculados para avaliação e


caracterização da vegetação em tela.

5.2.2.1.2.3.1.1.15 Diversidade

Para o conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerradão, o índice de diversidade


(H’) foi 3,89, o índice de equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi 78% da diversidade
máxima (4,977) e o índice de dominância (C) foi 0,96 (Tabela 24), indicando dominância
interespecífica média na fitocenose avaliada. O índice de diversidade (H’) apresentado é
considerado alto, estando na faixa superior da amplitude de variação de estudos em cerradão.
(SOLORZANO et al., 2012, KUNZ et al., 2009; FRANCZAK, 2009). Da mesma forma que o
registrado para o cerrado sentido restrito denso, este índice indica alta diversidade alfa no
complexo de fragmentos lindeiros ao empreendimento.

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Tabela 24 - Índices de diversidade geral e por parcela, calculados para o conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia cerradão. N = número total de indivíduos amostrados; S = número de
espécies amostradas = riqueza; ln(S) = H’max = diversidade máxima; H’ = índice de diversidade de
Shannon-Weaver; C = índice de dominância de Simpson; J’ = índice de Equabilidade de Pielou.
Parcela N S ln(S) H' C J
CD01 104 30 3,401 2,85 0,91 0,84
CD02 179 39 3,664 2,91 0,91 0,79
CD03 159 34 3,526 2,86 0,91 0,81
CD04 108 37 3,611 3,15 0,94 0,87
CD05 105 33 3,497 3,16 0,95 0,9
CD06 148 32 3,466 2,47 0,83 0,71
CD07 182 32 3,466 2,72 0,89 0,78
CD08 80 26 3,258 2,98 0,95 0,91
CD09 101 19 2,944 2,43 0,89 0,83
CD10 132 30 3,401 3,05 0,95 0,9
CD11 115 18 2,89 2,13 0,81 0,74
CD12 139 34 3,526 2,93 0,93 0,83
CD13 89 16 2,773 1,93 0,78 0,7
CD14 65 22 3,091 2,58 0,89 0,83
CD16 88 22 3,091 2,61 0,9 0,84
CD17 58 15 2,708 2,22 0,85 0,82
CD18 64 20 2,996 2,66 0,93 0,89
CD19 80 23 3,135 2,64 0,91 0,84
CD20 85 22 3,091 2,58 0,9 0,83
Geral 2081 145 4,977 3,89 0,96 0,78

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5.2.2.1.2.3.1.1.16 Similaridade

Para o agrupamento da similaridade de Sørensen, a linha de corte de 25% (Mueller-Dombois


e Ellenberg, 1974) dividiu as amostras de cerradão em três grupos. O primeiro, com a maior
parte das amostras, 13 amostras, o segundo com 2 amostras e o terceiro com 4 amostras
(Figura 80). O resultado indica heterogeneidade florística mediana, em comparação as demais
fitofisionomias avaliadas, e diversidade beta maior que as dos cerrados sentido restrito,
corroborando o encontrado em outros estudos ambientais de empreendimento lineares (MRS,
2014b; MRS, 2014c). Não obstante, Solórzano et al. (2012), em seu estudo, constatou grande
heterogeneidade da distribuição da flora lenhosa do cerradão, seguindo o padrão de outras
fitofisionomias do bioma Cerrado.

Figura 80 - Similaridade deSørensen entre as parcelas de cerradão inventariadas na rodovia BR-


364/060/MT/GO.

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5.2.2.1.2.3.1.1.17 Estrutura Horizontal

As dez espécies, incluindo os indivíduos mortos, que apresentaram os maiores IVI, em ordem
decrescente, foram: Tachigali paniculata, Emmotum nitens, Morta, Tapirira guianensis,
Bocageopsis mattogrossensis, Qualea parviflora, Qualea grandiflora, Simarouba amara,
Xylopia aromática e Myrcia splendens, representando 48,64% do VI total (Figura 81 e Tabela
25). Segundo Solórzano et al. (2012), a espécie Emmotum nitens é a que mais se destaca
nas comunidades de cerradão ao longo do bioma cerrado, porem não tão bem distribuída
quanto a Qualea grandiflora.

Observa-se também que, com exceção da espécie Bocageopsis mattogrossensis, os maiores


valores de importância encontrados neste estudo ocuparam posições semelhantes em outros
trabalhos nesta fitofisionomia (CAMILOTTI et al., 2011; FRANCZAK et al., 2009; KUNZ et al.,
2009; MARIMON JUNIOR e HARIDASAN, 2005).

Figura 81 – Valor de importância absoluto das 10 espécies, incluindo os indivíduos mortos, que
apresentaram os maiores IVI no cerradão. Legenda: DR = Densidade Relativa; FR = Frequência Relativa;
DoR = Dominância Relativa.

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Tabela 25 - Estrutura horizontal do conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia Cerradão. DA = densidade absoluta da espécie (N/ha); DR = densidade relativa
da espécie (%); FA = freqüência absoluta da espécie na comunidade vegetal; FR = freqüência relativa da espécie na comunidade vegetal (%); DoA = dominância absoluta
da espécie (m²/ha); DoR = dominância relativa da espécie (%); VC = valor de cobertura da espécie; VC(%) = valor de cobertura relativa (%) da espécie; VI = valor de
importância da espécie; VI(%) = valor de importância relativa (%) da espécie.
Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)
Tachigali paniculata 101,05 8,53 52,63 1,91 2,64 11,85 20,38 10,19 22,30 7,43
Emmotum nitens 77,90 6,57 63,16 2,29 2,84 12,72 19,30 9,65 21,59 7,20
Morta 89,47 7,55 100,00 3,63 1,71 7,65 15,20 7,60 18,84 6,28
Tapirira guianensis 48,42 4,09 57,89 2,10 2,20 9,86 13,95 6,98 16,06 5,35
Bocageopsis mattogrossensis 84,74 7,15 42,11 1,53 1,30 5,85 13,01 6,50 14,54 4,84
Qualea parviflora 58,42 4,93 89,47 3,25 0,91 4,10 9,03 4,51 12,28 4,09
Qualea grandiflora 54,21 4,58 73,68 2,68 1,02 4,59 9,17 4,58 11,84 3,95
Simarouba amara 51,58 4,35 57,89 2,10 0,99 4,44 8,79 4,40 10,90 3,63
Xylopia aromatica 56,84 4,80 73,68 2,68 0,52 2,35 7,15 3,58 9,83 3,28
Myrcia splendens 37,90 3,20 78,95 2,87 0,38 1,69 4,89 2,45 7,76 2,59
Matayba guianensis 31,05 2,62 52,63 1,91 0,32 1,45 4,07 2,04 5,99 1,99
Virola sebifera 25,79 2,18 42,11 1,53 0,45 2,03 4,21 2,10 5,74 1,91
Buchenavia tomentosa 15,26 1,29 57,89 2,10 0,47 2,13 3,42 1,71 5,52 1,84
Vatairea macrocarpa 20,53 1,73 42,11 1,53 0,50 2,24 3,97 1,98 5,50 1,83
Maprounea guianensis 31,58 2,67 36,84 1,34 0,28 1,27 3,93 1,97 5,27 1,76
Qualea multiflora 15,26 1,29 63,16 2,29 0,16 0,70 1,99 0,99 4,28 1,43
Curatella americana 14,74 1,24 42,11 1,53 0,32 1,45 2,70 1,35 4,23 1,41
Ocotea aciphylla 15,26 1,29 31,58 1,15 0,33 1,49 2,78 1,39 3,93 1,31
Roupala montana 13,16 1,11 57,89 2,10 0,12 0,56 1,67 0,83 3,77 1,26
Cordiera edulis 11,58 0,98 42,11 1,53 0,09 0,39 1,37 0,68 2,90 0,97
Bowdichia virgilioides 8,42 0,71 42,11 1,53 0,11 0,47 1,18 0,59 2,71 0,90
Annona coriacea 9,47 0,80 36,84 1,34 0,12 0,52 1,32 0,66 2,66 0,88
Myrcia glabra 8,95 0,76 42,11 1,53 0,06 0,26 1,02 0,51 2,55 0,85
Caryocar brasiliense 6,32 0,53 36,84 1,34 0,15 0,66 1,19 0,59 2,53 0,84

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Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Pterodon emarginatus 6,84 0,58 21,05 0,76 0,23 1,05 1,63 0,81 2,39 0,80
Eriotheca pubescens 4,21 0,36 31,58 1,15 0,18 0,78 1,14 0,57 2,29 0,76
Pouteria ramiflora 6,84 0,58 31,58 1,15 0,09 0,41 0,98 0,49 2,13 0,71
Andira cujabensis 5,79 0,49 31,58 1,15 0,10 0,45 0,94 0,47 2,09 0,70
Copaifera langsdorffii 7,37 0,62 21,05 0,76 0,14 0,63 1,25 0,63 2,02 0,67
Diptychandra aurantiaca 8,42 0,71 26,32 0,96 0,07 0,33 1,04 0,52 2,00 0,67
Aspidosperma macrocarpon 4,21 0,36 36,84 1,34 0,06 0,28 0,64 0,32 1,98 0,66
Miconia ferruginata 6,32 0,53 36,84 1,34 0,02 0,07 0,61 0,30 1,94 0,65
Byrsonima coccolobifolia 5,26 0,44 31,58 1,15 0,04 0,19 0,64 0,32 1,78 0,59
Diospyros hispida 5,79 0,49 26,32 0,96 0,07 0,33 0,82 0,41 1,77 0,59
Ficus sp. 1,58 0,13 15,79 0,57 0,21 0,94 1,08 0,54 1,65 0,55
Miconia albicans 9,47 0,80 10,53 0,38 0,08 0,34 1,14 0,57 1,52 0,51
Mezilaurus crassiramea 3,68 0,31 26,32 0,96 0,06 0,25 0,56 0,28 1,51 0,50
Connarus suberosus 4,74 0,40 26,32 0,96 0,02 0,09 0,49 0,24 1,44 0,48
Licania humilis 3,68 0,31 26,32 0,96 0,03 0,15 0,46 0,23 1,42 0,47
Andira vermifuga 5,26 0,44 21,05 0,76 0,04 0,18 0,63 0,31 1,39 0,46
Chrysophyllum marginatum 5,79 0,49 10,53 0,38 0,11 0,51 1,00 0,50 1,38 0,46
Myrcia sp. 3,16 0,27 26,32 0,96 0,03 0,15 0,41 0,21 1,37 0,46
Rhamnidium elaeocarpum 4,74 0,40 21,05 0,76 0,03 0,15 0,55 0,27 1,31 0,44
Anadenanthera peregrina var. falcata 3,16 0,27 21,05 0,76 0,06 0,27 0,54 0,27 1,31 0,44
Vochysia rufa 4,74 0,40 21,05 0,76 0,03 0,13 0,53 0,27 1,30 0,43
Styrax ferrugineus 4,21 0,36 21,05 0,76 0,04 0,17 0,52 0,26 1,29 0,43
Leptolobium dasycarpum 3,68 0,31 15,79 0,57 0,08 0,36 0,67 0,34 1,25 0,42
Myrsine guianensis 5,26 0,44 15,79 0,57 0,05 0,21 0,66 0,33 1,23 0,41
Plathymenia reticulata 4,21 0,36 15,79 0,57 0,05 0,24 0,60 0,30 1,17 0,39
Pouteria torta 4,74 0,40 15,79 0,57 0,04 0,19 0,59 0,30 1,17 0,39
Annona emarginata 3,16 0,27 5,26 0,19 0,16 0,69 0,96 0,48 1,15 0,38

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Myrciaria tenella 6,32 0,53 10,53 0,38 0,05 0,24 0,77 0,38 1,15 0,38
Eriotheca gracilipes 4,21 0,36 15,79 0,57 0,05 0,21 0,56 0,28 1,14 0,38
Guazuma ulmifolia 3,16 0,27 10,53 0,38 0,11 0,47 0,74 0,37 1,12 0,37
Myrtaceae sp.1 3,16 0,27 21,05 0,76 0,02 0,09 0,35 0,18 1,12 0,37
Annona crassiflora 2,11 0,18 21,05 0,76 0,04 0,17 0,35 0,17 1,11 0,37
Ouratea hexasperma 4,74 0,40 15,79 0,57 0,03 0,13 0,53 0,27 1,11 0,37
Plenckia populnea 2,63 0,22 15,79 0,57 0,06 0,28 0,50 0,25 1,07 0,36
Strychnos pseudoquina 2,11 0,18 21,05 0,76 0,03 0,11 0,29 0,14 1,05 0,35
Dimorphandra mollis 2,11 0,18 21,05 0,76 0,02 0,07 0,25 0,12 1,01 0,34
Cardiopetalum calophyllum 3,68 0,31 15,79 0,57 0,03 0,12 0,44 0,22 1,01 0,34
Ocotea suaveolens 3,16 0,27 5,26 0,19 0,12 0,55 0,81 0,41 1,00 0,33
Erythroxylum anguifugum 2,11 0,18 21,05 0,76 0,01 0,06 0,24 0,12 1,00 0,33
Byrsonima spectabilis 2,11 0,18 10,53 0,38 0,09 0,42 0,60 0,30 0,98 0,33
Xylopia emarginata 4,21 0,36 10,53 0,38 0,05 0,22 0,57 0,29 0,95 0,32
Tabebuia aurea 3,68 0,31 10,53 0,38 0,06 0,25 0,56 0,28 0,95 0,32
Hymenaea stigonocarpa 2,63 0,22 15,79 0,57 0,03 0,12 0,34 0,17 0,91 0,30
Neea theifera 2,63 0,22 15,79 0,57 0,02 0,09 0,31 0,15 0,88 0,29
Machaerium acutifolium 2,11 0,18 15,79 0,57 0,03 0,13 0,31 0,15 0,88 0,29
Schefflera morototoni 1,58 0,13 5,26 0,19 0,12 0,55 0,68 0,34 0,87 0,29
Casearia sylvestris 2,63 0,22 15,79 0,57 0,01 0,06 0,29 0,14 0,86 0,29
Terminalia argentea 5,26 0,44 5,26 0,19 0,04 0,19 0,64 0,32 0,83 0,28
Byrsonima verbascifolia 3,16 0,27 10,53 0,38 0,04 0,18 0,44 0,22 0,83 0,28
Eschweilera nana 3,68 0,31 10,53 0,38 0,03 0,13 0,44 0,22 0,82 0,27
Erythroxylum citrifolium 2,11 0,18 15,79 0,57 0,01 0,04 0,22 0,11 0,79 0,26
Mouriri guianensis 3,16 0,27 10,53 0,38 0,03 0,12 0,38 0,19 0,77 0,26
Stryphnodendron adstringens 1,58 0,13 15,79 0,57 0,01 0,04 0,18 0,09 0,75 0,25
Guapira noxia 1,58 0,13 15,79 0,57 0,01 0,04 0,17 0,09 0,74 0,25

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Couepia grandiflora 1,58 0,13 10,53 0,38 0,05 0,23 0,36 0,18 0,74 0,25
Myrcia albotomentosa 1,58 0,13 15,79 0,57 0,01 0,03 0,17 0,08 0,74 0,25
Lafoensia pacari 2,11 0,18 10,53 0,38 0,03 0,14 0,31 0,16 0,70 0,23
Anacardium occidentale 2,11 0,18 10,53 0,38 0,03 0,11 0,29 0,14 0,67 0,22
Rudgea viburnoides 3,16 0,27 5,26 0,19 0,04 0,19 0,45 0,23 0,65 0,22
Alibertia edulis 3,68 0,31 5,26 0,19 0,03 0,13 0,44 0,22 0,63 0,21
Myracrodruon urundeuva 2,11 0,18 5,26 0,19 0,05 0,23 0,41 0,21 0,60 0,20
Byrsonima basiloba 1,58 0,13 10,53 0,38 0,02 0,09 0,22 0,11 0,60 0,20
Piptocarpha rotundifolia 3,16 0,27 5,26 0,19 0,03 0,14 0,41 0,20 0,60 0,20
Aspidosperma cylindrocarpon 1,58 0,13 10,53 0,38 0,02 0,08 0,21 0,11 0,60 0,20
Peltogyne confertiflora 1,05 0,09 10,53 0,38 0,03 0,12 0,21 0,11 0,60 0,20
Cecropia pachystachya 3,16 0,27 5,26 0,19 0,03 0,11 0,38 0,19 0,57 0,19
Kielmeyera grandiflora 1,58 0,13 10,53 0,38 0,01 0,04 0,17 0,08 0,55 0,18
Hymenaea courbaril 1,05 0,09 10,53 0,38 0,02 0,08 0,17 0,08 0,55 0,18
Protium heptaphyllum 1,05 0,09 10,53 0,38 0,02 0,08 0,16 0,08 0,55 0,18
Aspidosperma tomentosum 3,16 0,27 5,26 0,19 0,01 0,06 0,33 0,16 0,52 0,17
Siparuna guianensis 1,05 0,09 10,53 0,38 0,01 0,05 0,14 0,07 0,52 0,17
Hirtella sp. 1,05 0,09 10,53 0,38 0,01 0,05 0,13 0,07 0,52 0,17
Palicourea rigida 1,05 0,09 5,26 0,19 0,05 0,23 0,32 0,16 0,51 0,17
Byrsonima intermedia 1,05 0,09 10,53 0,38 0,01 0,03 0,12 0,06 0,50 0,17
Hancornia speciosa 1,05 0,09 10,53 0,38 0,01 0,02 0,11 0,06 0,49 0,16
Hirtella humilis 1,05 0,09 10,53 0,38 0,00 0,02 0,11 0,05 0,49 0,16
Myrtaceae sp.2 1,05 0,09 10,53 0,38 0,00 0,01 0,10 0,05 0,49 0,16
Couepia sp. 1,58 0,13 5,26 0,19 0,04 0,16 0,29 0,15 0,49 0,16
Pterodon pubescens 1,05 0,09 5,26 0,19 0,05 0,20 0,29 0,14 0,48 0,16
Tachigali rubiginosa 0,53 0,04 5,26 0,19 0,05 0,24 0,28 0,14 0,48 0,16
Handroanthus serratifolius 2,11 0,18 5,26 0,19 0,02 0,10 0,28 0,14 0,47 0,16

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Vochysia pyramidalis 1,58 0,13 5,26 0,19 0,03 0,14 0,27 0,13 0,46 0,15
Ocotea sp. 0,53 0,04 5,26 0,19 0,05 0,22 0,26 0,13 0,45 0,15
Diospyros brasiliensis 1,58 0,13 5,26 0,19 0,02 0,10 0,23 0,12 0,42 0,14
Byrsonima sp. 1,58 0,13 5,26 0,19 0,02 0,07 0,20 0,10 0,39 0,13
Tachigali vulgaris 1,58 0,13 5,26 0,19 0,02 0,07 0,20 0,10 0,39 0,13
Pseudobombax longiflorum 1,05 0,09 5,26 0,19 0,02 0,08 0,17 0,08 0,36 0,12
Guarea guidonia 0,53 0,04 5,26 0,19 0,02 0,11 0,15 0,08 0,34 0,11
Brosimum gaudichaudii 1,05 0,09 5,26 0,19 0,01 0,05 0,14 0,07 0,33 0,11
Cenostigma macrophyllum 1,05 0,09 5,26 0,19 0,01 0,05 0,14 0,07 0,33 0,11
Handroanthus ochraceus 1,05 0,09 5,26 0,19 0,01 0,05 0,14 0,07 0,33 0,11
Ocotea corymbosa 1,05 0,09 5,26 0,19 0,01 0,05 0,14 0,07 0,33 0,11
Dalbergia miscolobium 1,05 0,09 5,26 0,19 0,01 0,05 0,14 0,07 0,33 0,11
Pseudobombax tomentosum 0,53 0,04 5,26 0,19 0,02 0,09 0,14 0,07 0,33 0,11
Protium pilosissimum 1,05 0,09 5,26 0,19 0,01 0,04 0,13 0,06 0,32 0,11
Theobroma grandifolium 1,05 0,09 5,26 0,19 0,01 0,04 0,12 0,06 0,32 0,11
Ouratea spectabilis 1,05 0,09 5,26 0,19 0,01 0,03 0,12 0,06 0,31 0,10
Eugenia florida 1,05 0,09 5,26 0,19 0,01 0,02 0,11 0,06 0,30 0,10
Himatanthus drasticus 1,05 0,09 5,26 0,19 0,00 0,02 0,11 0,05 0,30 0,10
Heteropterys byrsonimifolia 1,05 0,09 5,26 0,19 0,00 0,02 0,11 0,05 0,30 0,10
Rapanea umbellata 1,05 0,09 5,26 0,19 0,00 0,02 0,11 0,05 0,30 0,10
Kielmeyera coriacea 0,53 0,04 5,26 0,19 0,01 0,04 0,09 0,04 0,28 0,09
Salvertia convallariodora 0,53 0,04 5,26 0,19 0,01 0,04 0,09 0,04 0,28 0,09
Mangifera indica 0,53 0,04 5,26 0,19 0,01 0,03 0,08 0,04 0,27 0,09
Anadenanthera colubrina 0,53 0,04 5,26 0,19 0,01 0,03 0,08 0,04 0,27 0,09
Guapira graciliflora 0,53 0,04 5,26 0,19 0,01 0,03 0,07 0,04 0,27 0,09
Hirtella gracilipes 0,53 0,04 5,26 0,19 0,01 0,03 0,07 0,04 0,27 0,09
Acrocomia aculeata 0,53 0,04 5,26 0,19 0,01 0,03 0,07 0,04 0,26 0,09

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Davilla elliptica 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,02 0,06 0,03 0,25 0,08
Dilodendron bipinnatum 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,02 0,06 0,03 0,25 0,08
Calyptranthes lucida 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,02 0,06 0,03 0,25 0,08
Sapium haematospermum 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,01 0,06 0,03 0,25 0,08
Neea sp. 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,01 0,06 0,03 0,25 0,08
Neea hermaphrodita 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,01 0,06 0,03 0,25 0,08
Psidium sp. 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,01 0,06 0,03 0,25 0,08
Luehea divaricata 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,01 0,06 0,03 0,25 0,08
Schefflera macrocarpa 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,01 0,05 0,03 0,25 0,08
Cordiera sessilis 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,01 0,05 0,03 0,25 0,08
Guettarda viburnoides 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,01 0,05 0,03 0,25 0,08
Nectandra cuspidata 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,01 0,05 0,03 0,24 0,08
Solanum lycocarpum 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,01 0,05 0,03 0,24 0,08
Cupania vernalis 0,53 0,04 5,26 0,19 0,00 0,01 0,05 0,03 0,24 0,08
Total 1.184,74 100,00 2.752,63 100,00 22,29 100,00 200,00 100,00 300,00 100,00

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

A distribuição diamétrica das espécies seguiu o padrão natural do “J” invertido, com a maior
concentração do número de indivíduos ocorrendo nas classes diamétricas inferiores (Figura
82). As duas primeiras classes de diâmetro apresentam 70% do número total de indivíduos.O
maior número de indivíduos nas primeiras classes de diâmetro, segundo Scolforo (1998) é
comum em formações estáveis com idade e composição de espécies variadas.

Figura 82 - Distribuição diamêtrica dos indivíduos da fitofisionomia cerradão localizados na BR-


364/060/MT/GO.

5.2.2.1.2.3.1.1.18 Estrutura Vertical

Em relação à estrutura vertical, 78,10% da comunidade encontra-se no estrato intermediário


(2,30 a 9,60 m), enquanto 13,8% no estrato superior (≥ 9,6% m) e 8,02% no estrato inferior
(<2,3 m). A espécie Tachigali paniculata apresentou a maior posição sociológica relativa,
devido à presença majoritária de indivíduos nos estratos intermediário e superior (Tabela 26).
Tabela 26 - Parâmetros que representam a estrutura vertical e posição fitossociológica da fitofisionomia
Cerradão amostrada na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Espécie HT < 2,30 2,30 <= HT < 9,60 HT >= 9,60 Total PSA PSR
Tachigali paniculata 3 126 63 192 56,53 8,11
Bocageopsis mattogrossensis 10 127 24 161 54,4 7,81
Emmotum nitens 0 89 59 148 40,9 5,87
Qualea parviflora 10 95 6 111 39,93 5,73
Xylopia aromatica 3 94 11 108 39,58 5,68
Qualea grandiflora 3 92 8 103 38,54 5,53
Simarouba amara 11 70 17 98 30,49 4,38
Tapirira guianensis 5 65 22 92 28,54 4,1
Myrcia splendens 9 61 2 72 25,61 3,68
Maprounea guianensis 12 43 5 60 18,55 2,66
Matayba guianensis 14 40 5 59 17,41 2,5
Vatairea macrocarpa 1 35 3 39 14,65 2,1
Virola sebifera 2 28 19 49 12,98 1,86

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Espécie HT < 2,30 2,30 <= HT < 9,60 HT >= 9,60 Total PSA PSR
Qualea multiflora 4 24 1 29 10,11 1,45
Buchenavia tomentosa 1 23 5 29 9,86 1,42
Roupala montana 1 24 0 25 9,91 1,42
Curatella americana 2 23 3 28 9,76 1,4
Ocotea aciphylla 5 18 6 29 8,05 1,16
Annona coriacea 0 17 1 18 7,06 1,01
Cordiera edulis 6 16 0 22 6,83 0,98
Myrcia glabra 3 14 0 17 5,88 0,84
Miconia albicans 5 13 0 18 5,56 0,8
Bowdichia virgilioides 2 13 1 16 5,5 0,79
Pouteria ramiflora 0 13 0 13 5,35 0,77
Diptychandra aurantiaca 4 12 0 16 5,1 0,73
Caryocar brasiliense 1 11 0 12 4,57 0,66
Copaifera langsdorffii 0 10 4 14 4,4 0,63
Andira cujabensis 0 10 1 11 4,19 0,6
Diospyros hispida 1 10 0 11 4,15 0,6
Myrsine guianensis 0 10 0 10 4,11 0,59
Terminalia argentea 0 10 0 10 4,11 0,59
Myrciaria tenella 3 9 0 12 3,83 0,55
Vochysia rufa 0 9 0 9 3,7 0,53
Pouteria torta 0 9 0 9 3,7 0,53
Pterodon emarginatus 0 8 5 13 3,65 0,52
Chrysophyllum marginatum 2 8 1 11 3,45 0,49
Rhamnidium elaeocarpum 1 8 0 9 3,33 0,48
Byrsonima coccolobifolia 2 8 0 10 3,37 0,48
Connarus suberosus 1 8 0 9 3,33 0,48
Aspidosperma macrocarpon 0 8 0 8 3,29 0,47
Eriotheca gracilipes 0 8 0 8 3,29 0,47
Plathymenia reticulata 0 8 0 8 3,29 0,47
Xylopia emarginata 0 8 0 8 3,29 0,47
Miconia ferruginata 5 7 0 12 3,09 0,44
Ouratea hexasperma 2 7 0 9 2,96 0,43
Andira vermifuga 3 7 0 10 3,01 0,43
Styrax ferrugineus 0 7 1 8 2,95 0,42
Eschweilera nana 0 7 0 7 2,88 0,41
Leptolobium dasycarpum 0 7 0 7 2,88 0,41
Alibertia edulis 0 7 0 7 2,88 0,41
Tabebuia aurea 0 7 0 7 2,88 0,41
Mezilaurus crassiramea 0 7 0 7 2,88 0,41
Eriotheca pubescens 1 6 1 8 2,58 0,37
Licania humilis 1 6 0 7 2,51 0,36
Myrcia sp. 0 6 0 6 2,47 0,35
Annona emarginata 0 6 0 6 2,47 0,35

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Espécie HT < 2,30 2,30 <= HT < 9,60 HT >= 9,60 Total PSA PSR
Myrtaceae sp.1 0 6 0 6 2,47 0,35
Ocotea suaveolens 0 6 0 6 2,47 0,35
Byrsonima verbascifolia 0 6 0 6 2,47 0,35
Guazuma ulmifolia 0 6 0 6 2,47 0,35
Anadenanthera peregrina var. falcata 0 5 1 6 2,13 0,31
Plenckia populnea 0 5 0 5 2,06 0,3
Rudgea viburnoides 1 5 0 6 2,1 0,3
Neea theifera 0 5 0 5 2,06 0,3
Aspidosperma tomentosum 1 5 0 6 2,1 0,3
Cecropia pachystachya 0 4 2 6 1,79 0,26
Cardiopetalum calophyllum 2 4 1 7 1,8 0,26
Piptocarpha rotundifolia 2 4 0 6 1,73 0,25
Machaerium acutifolium 0 4 0 4 1,64 0,24
Anacardium occidentale 0 4 0 4 1,64 0,24
Strychnos pseudoquina 0 4 0 4 1,64 0,24
Handroanthus serratifolius 0 4 0 4 1,64 0,24
Annona crassiflora 0 4 0 4 1,64 0,24
Hymenaea stigonocarpa 1 4 0 5 1,69 0,24
Mouriri guianensis 3 3 0 6 1,36 0,2
Myracrodruon urundeuva 0 3 1 4 1,31 0,19
Casearia sylvestris 2 3 0 5 1,32 0,19
Byrsonima basiloba 0 3 0 3 1,23 0,18
Aspidosperma cylindrocarpon 0 3 0 3 1,23 0,18
Vochysia pyramidalis 0 3 0 3 1,23 0,18
Couepia grandiflora 0 3 0 3 1,23 0,18
Byrsonima sp. 0 3 0 3 1,23 0,18
Schefflera morototoni 0 3 0 3 1,23 0,18
Ficus sp. 0 3 0 3 1,23 0,18
Kielmeyera grandiflora 0 3 0 3 1,23 0,18
Diospyros brasiliensis 0 3 0 3 1,23 0,18
Lafoensia pacari 1 3 0 4 1,28 0,18
Erythroxylum citrifolium 1 3 0 4 1,28 0,18
Dimorphandra mollis 1 3 0 4 1,28 0,18
Byrsonima spectabilis 0 2 2 4 0,97 0,14
Couepia sp. 0 2 1 3 0,9 0,13
Ouratea spectabilis 0 2 0 2 0,82 0,12
Palicourea rigida 0 2 0 2 0,82 0,12
Peltogyne confertiflora 0 2 0 2 0,82 0,12
Pseudobombax longiflorum 0 2 0 2 0,82 0,12
Protium heptaphyllum 0 2 0 2 0,82 0,12
Protium pilosissimum 0 2 0 2 0,82 0,12
Stryphnodendron adstringens 1 2 0 3 0,86 0,12
Brosimum gaudichaudii 0 2 0 2 0,82 0,12

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Espécie HT < 2,30 2,30 <= HT < 9,60 HT >= 9,60 Total PSA PSR
Himatanthus drasticus 0 2 0 2 0,82 0,12
Dalbergia miscolobium 0 2 0 2 0,82 0,12
Hirtella humilis 0 2 0 2 0,82 0,12
Guapira noxia 1 2 0 3 0,86 0,12
Hirtella sp. 0 2 0 2 0,82 0,12
Byrsonima intermedia 0 2 0 2 0,82 0,12
Heteropterys byrsonimifolia 0 2 0 2 0,82 0,12
Pterodon pubescens 0 2 0 2 0,82 0,12
Ocotea corymbosa 0 2 0 2 0,82 0,12
Theobroma grandifolium 0 2 0 2 0,82 0,12
Handroanthus ochraceus 0 2 0 2 0,82 0,12
Tachigali vulgaris 0 1 2 3 0,56 0,08
Erythroxylum anguifugum 3 1 0 4 0,54 0,08
Myrcia albotomentosa 2 1 0 3 0,5 0,07
Myrtaceae sp.2 1 1 0 2 0,45 0,07
Rapanea umbellata 1 1 0 2 0,45 0,07
Hymenaea courbaril 0 1 1 2 0,48 0,07
Siparuna guianensis 0 1 1 2 0,48 0,07
Cenostigma macrophyllum 0 1 1 2 0,48 0,07
Eugenia florida 1 1 0 2 0,45 0,07
Hancornia speciosa 1 1 0 2 0,45 0,07
Tachigali rubiginosa 0 1 0 1 0,41 0,06
Acrocomia aculeata 0 1 0 1 0,41 0,06
Anadenanthera colubrina 0 1 0 1 0,41 0,06
Solanum lycocarpum 0 1 0 1 0,41 0,06
Hirtella gracilipes 0 1 0 1 0,41 0,06
Ocotea sp. 0 1 0 1 0,41 0,06
Neea sp. 0 1 0 1 0,41 0,06
Cordiera sessilis 0 1 0 1 0,41 0,06
Mangifera indica 0 1 0 1 0,41 0,06
Davilla elliptica 0 1 0 1 0,41 0,06
Dilodendron bipinnatum 0 1 0 1 0,41 0,06
Nectandra cuspidata 0 1 0 1 0,41 0,06
Cupania vernalis 0 1 0 1 0,41 0,06
Luehea divaricata 0 1 0 1 0,41 0,06
Salvertia convallariodora 0 1 0 1 0,41 0,06
Kielmeyera coriacea 0 1 0 1 0,41 0,06
Schefflera macrocarpa 0 1 0 1 0,41 0,06
Sapium haematospermum 0 1 0 1 0,41 0,06
Psidium sp. 0 1 0 1 0,41 0,06
Guapira graciliflora 0 1 0 1 0,41 0,06
Pseudobombax tomentosum 0 1 0 1 0,41 0,06
Calyptranthes lucida 0 1 0 1 0,41 0,06

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Espécie HT < 2,30 2,30 <= HT < 9,60 HT >= 9,60 Total PSA PSR
Neea hermaphrodita 1 0 0 1 0,04 0,01
Guettarda viburnoides 1 0 0 1 0,04 0,01
Guarea guidonia 0 0 1 1 0,07 0,01
Total 167 1626 288 2081 696,71 100

Em relação à distribuição vertical dos indivíduos amostrados na fitofisionomia cerradão


(Figura 83), foi observado que 54% de seus indivíduos estão agrupados nas duas primeiras
classes, com altura até 5,5 m. Verifica-se que 46% da vegetação possui altura maior que 5,5
m, concentrando as alturas entre 5,5 m e 13,5, m e em menor proporção entre 13,5 m e 19,5.
As alturas registradas assemelham-se às apresentadas em outros estudos nesta
fitofisionomia (CAMILOTTI et al., 2011; FRANCZAK et al., 2009; MARIMON JUNIOR e
HARIDASAN, 2005), com o decréscimo exponencial até a faixa dos 15 m e a presença pontual
de indivíduos emergentes.

Figura 83 – Distribuição de altura dos indivíduos da fitofisionomia cerradão.

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5.2.2.1.2.3.1.1.19 Suficiência amostral

Foram registrados 2.081 indivíduos e 145 espécies, sendo 95% das espécies levantadas até
1.600 indivíduos. A rarefação da curva de acumulação de espécies da amostragem realizada
na fitofisionomia cerradão (Figura 84) apresentou tendência à estabilização, confirmando que
o tamanho da amostra foi suficiente.

Figura 84 - Curva de rarefação baseada no número de indivíduos da fitofisionomia cerradão localizados


na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.

 Análise Volumétrica

5.2.2.1.2.3.1.1.20 Estimativa de Volume

A Tabela 27 apresenta os volumes estimados por espécie por hectare e a Tabela 28 apresenta
os volumes totais por espécie, estimados para o conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia cerradão, localizadas na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.
Tabela 27 - Indivíduos por hectare (N/ha), fustes por hectare (F/ha), área basal por hectare (G m²/ha),
volume de lenha por hectare (Vlen m³/ha), volume de tora por hectare (Vtor m³/ha) e volume total por
hectare (VTcc m³/ha), estimados para as espécies encontradas no conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia cerradão, localizadas na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Emmotum nitens 77,8950 90,5260 2,8360 3,9883 5,2104 9,1987
Tachigali paniculata 101,0530 102,6320 2,6420 4,1747 4,1550 8,3297
Tapirira guianensis 48,4210 58,9470 2,1990 4,8027 2,9398 7,7425
Bocageopsis mattogrossensis 84,7370 97,8950 1,3040 2,0872 1,7150 3,8022
Simarouba amara 51,5790 52,6320 0,9900 1,2781 1,9779 3,2560
Qualea grandiflora 54,2110 57,3680 1,0230 0,1810 2,5357 2,7167
Qualea parviflora 58,4210 58,9470 0,9130 0,4493 1,7964 2,2457
Virola sebifera 25,7890 27,8950 0,4520 1,2001 0,2642 1,4643
Buchenavia tomentosa 15,2630 16,3160 0,4740 0,2184 1,1534 1,3718

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G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Vatairea macrocarpa 20,5260 21,0530 0,4980 0,5430 0,7796 1,3226
Xylopia aromatica 56,8420 58,9470 0,5240 0,5503 0,7260 1,2763
Ocotea aciphylla 15,2630 17,8950 0,3330 0,0957 0,8675 0,9632
Pterodon emarginatus 6,8420 6,8420 0,2340 0,3484 0,5385 0,8869
Matayba guianensis 31,0530 33,6840 0,3240 0,0180 0,8663 0,8843
Myrcia splendens 37,8950 41,5790 0,3780 0,0304 0,8132 0,8436
Curatella americana 14,7370 15,2630 0,3240 0,0395 0,7535 0,7930
Maprounea guianensis 31,5790 32,6320 0,2830 0,2189 0,5242 0,7431
Ficus sp. 1,5790 1,5790 0,2100 0,5617 0,0426 0,6043
Copaifera langsdorffii 7,3680 7,3680 0,1400 0,3972 0,1015 0,4987
Eriotheca pubescens 4,2110 4,2110 0,1750 0,0251 0,4421 0,4672
Byrsonima spectabilis 2,1050 2,1050 0,0940 0,1553 0,2578 0,4131
Annona emarginata 3,1580 3,6840 0,1550 0,4017 0,0088 0,4105
Qualea multiflora 15,2630 15,2630 0,1550 0,0045 0,3626 0,3671
Schefflera morototoni 1,5790 1,5790 0,1220 0,2593 0,0805 0,3398
Caryocar brasiliense 6,3160 6,3160 0,1460 0,0000 0,3260 0,3260
Ocotea suaveolens 3,1580 3,1580 0,1220 0,1027 0,2095 0,3122
Annona coriacea 9,4740 9,4740 0,1150 0,0000 0,3096 0,3096
Chrysophyllum marginatum 5,7890 5,7890 0,1140 0,0000 0,2986 0,2986
Roupala montana 13,1580 13,1580 0,1240 0,0328 0,2624 0,2952
Guazuma ulmifolia 3,1580 3,1580 0,1050 0,2317 0,0219 0,2536
Bowdichia virgilioides 8,4210 8,9470 0,1050 0,0382 0,2053 0,2435
Andira cujabensis 5,7890 6,3160 0,1000 0,0630 0,1609 0,2239
Pouteria ramiflora 6,8420 7,3680 0,0900 0,0281 0,1590 0,1871
Cordiera edulis 11,5790 12,6320 0,0870 0,0000 0,1715 0,1715
Leptolobium dasycarpum 3,6840 4,2110 0,0810 0,0622 0,1066 0,1688
Diptychandra aurantiaca 8,4210 8,9470 0,0740 0,0772 0,0908 0,1680
Diospyros hispida 5,7890 5,7890 0,0730 0,0000 0,1550 0,1550
Tabebuia aurea 3,6840 3,6840 0,0570 0,0000 0,1533 0,1533
Miconia albicans 9,4740 11,0530 0,0760 0,0000 0,1515 0,1515
Anadenanthera peregrina var.
falcata 3,1580 3,1580 0,0610 0,0592 0,0900 0,1492
Myracrodruon urundeuva 2,1050 2,1050 0,0520 0,0878 0,0584 0,1462
Tachigali rubiginosa 0,5260 0,5260 0,0530 0,1433 0,0428 0,1861
Aspidosperma macrocarpon 4,2110 4,2110 0,0630 0,0564 0,0850 0,1414
Plenckia populnea 2,6320 2,6320 0,0610 0,0000 0,1401 0,1401
Ocotea sp. 0,5260 0,5260 0,0480 0,1295 0,0079 0,1374
Mezilaurus crassiramea 3,6840 3,6840 0,0550 0,0141 0,1229 0,1370
Pouteria torta 4,7370 4,7370 0,0430 0,0000 0,1207 0,1207
Myrcia glabra 8,9470 8,9470 0,0590 0,0000 0,1179 0,1179
Xylopia emarginata 4,2110 4,2110 0,0480 0,1177 0,0047 0,1224
Palicourea rigida 1,0530 1,0530 0,0510 0,0000 0,1162 0,1162

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
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G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Pterodon pubescens 1,0530 1,0530 0,0450 0,0670 0,0484 0,1154
Myrsine guianensis 5,2630 5,2630 0,0470 0,0288 0,0837 0,1125
Myrciaria tenella 6,3160 7,8950 0,0530 0,0000 0,1082 0,1082
Couepia grandiflora 1,5790 1,5790 0,0500 0,0577 0,0480 0,1057
Couepia sp. 1,5790 1,5790 0,0360 0,0000 0,1042 0,1042
Plathymenia reticulata 4,2110 4,7370 0,0540 0,0000 0,1029 0,1029
Styrax ferrugineus 4,2110 4,2110 0,0380 0,0000 0,0986 0,0986
Byrsonima coccolobifolia 5,2630 5,2630 0,0430 0,0362 0,0622 0,0984
Rudgea viburnoides 3,1580 3,1580 0,0420 0,0000 0,0978 0,0978
Andira vermifuga 5,2630 5,2630 0,0410 0,0000 0,0965 0,0965
Eriotheca gracilipes 4,2110 4,2110 0,0460 0,0196 0,0747 0,0943
Annona crassiflora 2,1050 2,6320 0,0380 0,0000 0,0821 0,0821
Terminalia argentea 5,2630 5,7890 0,0430 0,0000 0,0811 0,0811
Byrsonima verbascifolia 3,1580 3,1580 0,0390 0,0000 0,0803 0,0803
Guarea guidonia 0,5260 0,5260 0,0240 0,0782 0,0205 0,0987
Myrcia sp. 3,1580 3,1580 0,0330 0,0000 0,0765 0,0765
Lafoensia pacari 2,1050 2,1050 0,0300 0,0000 0,0762 0,0762
Cecropia pachystachya 3,1580 3,1580 0,0250 0,0000 0,0755 0,0755
Licania humilis 3,6840 3,6840 0,0330 0,0113 0,0631 0,0744
Rhamnidium elaeocarpum 4,7370 5,2630 0,0330 0,0270 0,0435 0,0705
Cardiopetalum calophyllum 3,6840 3,6840 0,0280 0,0133 0,0570 0,0703
Vochysia pyramidalis 1,5790 1,5790 0,0300 0,0548 0,0149 0,0697
Eschweilera nana 3,6840 3,6840 0,0290 0,0000 0,0688 0,0688
Anacardium occidentale 2,1050 2,1050 0,0250 0,0000 0,0650 0,0650
Peltogyne confertiflora 1,0530 1,0530 0,0280 0,0000 0,0630 0,0630
Machaerium acutifolium 2,1050 2,1050 0,0280 0,0366 0,0246 0,0612
Ouratea hexasperma 4,7370 4,7370 0,0290 0,0000 0,0596 0,0596
Vochysia rufa 4,7370 4,7370 0,0300 0,0000 0,0595 0,0595
Hymenaea courbaril 1,0530 1,0530 0,0180 0,0169 0,0420 0,0589
Piptocarpha rotundifolia 3,1580 3,1580 0,0310 0,0029 0,0559 0,0588
Hymenaea stigonocarpa 2,6320 2,6320 0,0260 0,0000 0,0583 0,0583
Alibertia edulis 3,6840 4,2110 0,0290 0,0000 0,0575 0,0575
Strychnos pseudoquina 2,1050 2,6320 0,0250 0,0000 0,0571 0,0571
Tachigali vulgaris 1,5790 1,5790 0,0150 0,0000 0,0555 0,0555
Diospyros brasiliensis 1,5790 1,5790 0,0220 0,0000 0,0543 0,0543
Pseudobombax tomentosum 0,5260 0,5260 0,0200 0,0000 0,0539 0,0539
Mouriri guianensis 3,1580 3,1580 0,0260 0,0000 0,0482 0,0482
Neea theifera 2,6320 2,6320 0,0190 0,0000 0,0475 0,0475
Cenostigma macrophyllum 1,0530 1,0530 0,0120 0,0000 0,0473 0,0473
Byrsonima basiloba 1,5790 1,5790 0,0190 0,0315 0,0157 0,0472
Handroanthus serratifolius 2,1050 2,1050 0,0230 0,0000 0,0458 0,0458
Pseudobombax longiflorum 1,0530 1,0530 0,0170 0,0000 0,0440 0,0440

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G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Connarus suberosus 4,7370 4,7370 0,0190 0,0000 0,0418 0,0418
Protium heptaphyllum 1,0530 1,0530 0,0170 0,0000 0,0405 0,0405
Myrtaceae sp.1 3,1580 3,1580 0,0190 0,0000 0,0391 0,0391
Aspidosperma cylindrocarpon 1,5790 1,5790 0,0180 0,0000 0,0336 0,0336
Aspidosperma tomentosum 3,1580 3,1580 0,0140 0,0000 0,0331 0,0331
Miconia ferruginata 6,3160 6,3160 0,0160 0,0000 0,0311 0,0311
Dimorphandra mollis 2,1050 2,1050 0,0150 0,0000 0,0295 0,0295
Hirtella sp. 1,0530 1,0530 0,0100 0,0000 0,0295 0,0295
Byrsonima sp. 1,5790 3,6840 0,0160 0,0000 0,0291 0,0291
Siparuna guianensis 1,0530 1,5790 0,0110 0,0000 0,0286 0,0286
Handroanthus ochraceus 1,0530 1,0530 0,0110 0,0000 0,0284 0,0284
Casearia sylvestris 2,6320 3,1580 0,0140 0,0000 0,0272 0,0272
Erythroxylum anguifugum 2,1050 2,1050 0,0130 0,0129 0,0135 0,0264
Ocotea corymbosa 1,0530 1,0530 0,0110 0,0251 0,0011 0,0262
Salvertia convallariodora 0,5260 0,5260 0,0090 0,0000 0,0231 0,0231
Brosimum gaudichaudii 1,0530 1,0530 0,0120 0,0000 0,0230 0,0230
Protium pilosissimum 1,0530 1,0530 0,0080 0,0000 0,0209 0,0209
Mangifera indica 0,5260 0,5260 0,0080 0,0000 0,0208 0,0208
Erythroxylum citrifolium 2,1050 2,1050 0,0090 0,0000 0,0205 0,0205
Kielmeyera coriacea 0,5260 0,5260 0,0100 0,0000 0,0205 0,0205
Dalbergia miscolobium 1,0530 1,0530 0,0110 0,0000 0,0198 0,0198
Stryphnodendron adstringens 1,5790 1,5790 0,0100 0,0000 0,0193 0,0193
Theobroma grandifolium 1,0530 1,0530 0,0080 0,0000 0,0190 0,0190
Guapira noxia 1,5790 1,5790 0,0080 0,0000 0,0166 0,0166
Myrcia albotomentosa 1,5790 1,5790 0,0070 0,0000 0,0162 0,0162
Kielmeyera grandiflora 1,5790 1,5790 0,0080 0,0000 0,0157 0,0157
Hirtella gracilipes 0,5260 0,5260 0,0070 0,0155 0,0006 0,0161
Ouratea spectabilis 1,0530 1,0530 0,0060 0,0000 0,0151 0,0151
Guapira graciliflora 0,5260 0,5260 0,0070 0,0000 0,0142 0,0142
Anadenanthera colubrina 0,5260 0,5260 0,0070 0,0000 0,0135 0,0135
Acrocomia aculeata 0,5260 0,5260 0,0060 0,0000 0,0123 0,0123
Byrsonima intermedia 1,0530 1,0530 0,0060 0,0000 0,0123 0,0123
Hancornia speciosa 1,0530 1,0530 0,0050 0,0000 0,0106 0,0106
Himatanthus drasticus 1,0530 1,0530 0,0040 0,0047 0,0049 0,0096
Eugenia florida 1,0530 1,0530 0,0050 0,0000 0,0095 0,0095
Heteropterys byrsonimifolia 1,0530 1,0530 0,0040 0,0000 0,0093 0,0093
Dilodendron bipinnatum 0,5260 0,5260 0,0040 0,0000 0,0079 0,0079
Hirtella humilis 1,0530 1,0530 0,0040 0,0000 0,0077 0,0077
Rapanea umbellata 1,0530 1,0530 0,0040 0,0000 0,0076 0,0076
Davilla elliptica 0,5260 0,5260 0,0040 0,0000 0,0073 0,0073
Calyptranthes lucida 0,5260 0,5260 0,0040 0,0000 0,0068 0,0068
Sapium haematospermum 0,5260 0,5260 0,0030 0,0000 0,0064 0,0064

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G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Psidium sp. 0,5260 0,5260 0,0030 0,0000 0,0063 0,0063
Myrtaceae sp.2 1,0530 1,0530 0,0030 0,0000 0,0062 0,0062
Neea sp. 0,5260 0,5260 0,0030 0,0000 0,0056 0,0056
Schefflera macrocarpa 0,5260 0,5260 0,0020 0,0000 0,0053 0,0053
Neea hermaphrodita 0,5260 0,5260 0,0030 0,0000 0,0050 0,0050
Nectandra cuspidata 0,5260 0,5260 0,0020 0,0000 0,0046 0,0046
Luehea divaricata 0,5260 0,5260 0,0020 0,0000 0,0045 0,0045
Cordiera sessilis 0,5260 0,5260 0,0020 0,0000 0,0041 0,0041
Guettarda viburnoides 0,5260 0,5260 0,0020 0,0000 0,0037 0,0037
Solanum lycocarpum 0,5260 0,5260 0,0020 0,0000 0,0036 0,0036
Cupania vernalis 0,5260 0,5260 0,0010 0,0000 0,0026 0,0026
Total 1.095,2660 1.167,8980 20,5840 23,8127 36,0594 59,8721

Tabela 28 - Indivíduos (N), fustes (F), área basal (G), volume de lenha (Vlen m³), volume de tora (Vtor m³) e
volume total, por espécie, estimados para área total (197,72 ha) do conjunto de fragmentos pertencentes
à fitofisionomia cerradão, localizados na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)
Emmotum nitens 15.401 17.899 560,73 788,57 1.030,20 1.818,77
Tachigali paniculata 19.980 20.292 522,38 825,42 821,53 1.646,95
Tapirira guianensis 9.574 11.655 434,79 949,59 581,26 1.530,85
Bocageopsis mattogrossensis 16.754 19.356 257,83 412,68 339,09 751,77
Simarouba amara 10.198 10.406 195,74 252,71 391,07 643,78
Qualea grandiflora 10.719 11.343 202,27 35,79 501,36 537,15
Qualea parviflora 11.551 11.655 180,52 88,84 355,18 444,02
Virola sebifera 5.099 5.515 89,37 237,28 52,24 289,52
Buchenavia tomentosa 3.018 3.226 93,72 43,18 228,05 271,23
Vatairea macrocarpa 4.058 4.163 98,46 107,36 154,14 261,50
Xylopia aromatica 11.239 11.655 103,61 108,81 143,54 252,35
Ocotea aciphylla 3.018 3.538 65,84 18,92 171,52 190,44
Pterodon emarginatus 1.353 1.353 46,27 68,89 106,47 175,36
Matayba guianensis 6.140 6.660 64,06 3,56 171,28 174,84
Myrcia splendens 7.493 8.221 74,74 6,01 160,79 166,80
Curatella americana 2.914 3.018 64,06 7,81 148,98 156,79
Maprounea guianensis 6.244 6.452 55,95 43,28 103,64 146,93
Ficus sp. 312 312 41,52 111,06 8,42 119,48
Copaifera langsdorffii 1.457 1.457 27,68 78,53 20,07 98,60
Eriotheca pubescens 833 833 34,60 4,96 87,41 92,37
Byrsonima spectabilis 416 416 18,59 30,71 50,97 81,68
Annona emarginata 624 728 30,65 79,42 1,74 81,16
Qualea multiflora 3.018 3.018 30,65 0,89 71,69 72,58
Schefflera morototoni 312 312 24,12 51,27 15,92 67,19
Caryocar brasiliense 1.249 1.249 28,87 0,00 64,46 64,46

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Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)


Ocotea suaveolens 624 624 24,12 20,31 41,42 61,73
Annona coriacea 1.873 1.873 22,74 0,00 61,21 61,21
Chrysophyllum marginatum 1.145 1.145 22,54 0,00 59,04 59,04
Roupala montana 2.602 2.602 24,52 6,49 51,88 58,37
Guazuma ulmifolia 624 624 20,76 45,81 4,33 50,14
Bowdichia virgilioides 1.665 1.769 20,76 7,55 40,59 48,14
Andira cujabensis 1.145 1.249 19,77 12,46 31,81 44,27
Pouteria ramiflora 1.353 1.457 17,79 5,56 31,44 36,99
Cordiera edulis 2.289 2.498 17,20 0,00 33,91 33,91
Leptolobium dasycarpum 728 833 16,02 12,30 21,08 33,38
Diptychandra aurantiaca 1.665 1.769 14,63 15,26 17,95 33,22
Diospyros hispida 1.145 1.145 14,43 0,00 30,65 30,65
Tabebuia aurea 728 728 11,27 0,00 30,31 30,31
Miconia albicans 1.873 2.185 15,03 0,00 29,95 29,95
Anadenanthera peregrina var. falcata 624 624 12,06 11,71 17,79 29,50
Myracrodruon urundeuva 416 416 10,28 17,36 11,55 28,91
Tachigali rubiginosa 104 104 10,48 28,33 8,46 36,80
Aspidosperma macrocarpon 833 833 12,46 11,15 16,81 27,96
Plenckia populnea 520 520 12,06 0,00 27,70 27,70
Ocotea sp. 104 104 9,49 25,60 1,56 27,17
Mezilaurus crassiramea 728 728 10,87 2,79 24,30 27,09
Pouteria torta 937 937 8,50 0,00 23,86 23,86
Myrcia glabra 1.769 1.769 11,67 0,00 23,31 23,31
Xylopia emarginata 833 833 9,49 23,27 0,93 24,20
Palicourea rigida 208 208 10,08 0,00 22,98 22,98
Pterodon pubescens 208 208 8,90 13,25 9,57 22,82
Myrsine guianensis 1.041 1.041 9,29 5,69 16,55 22,24
Myrciaria tenella 1.249 1.561 10,48 0,00 21,39 21,39
Couepia grandiflora 312 312 9,89 11,41 9,49 20,90
Couepia sp. 312 312 7,12 0,00 20,60 20,60
Plathymenia reticulata 833 937 10,68 0,00 20,35 20,35
Styrax ferrugineus 833 833 7,51 0,00 19,50 19,50
Byrsonima coccolobifolia 1.041 1.041 8,50 7,16 12,30 19,46
Rudgea viburnoides 624 624 8,30 0,00 19,34 19,34
Andira vermifuga 1.041 1.041 8,11 0,00 19,08 19,08
Eriotheca gracilipes 833 833 9,10 3,88 14,77 18,64
Annona crassiflora 416 520 7,51 0,00 16,23 16,23
Terminalia argentea 1.041 1.145 8,50 0,00 16,04 16,04
Byrsonima verbascifolia 624 624 7,71 0,00 15,88 15,88
Guarea guidonia 104 104 4,75 15,46 4,05 19,51
Myrcia sp. 624 624 6,52 0,00 15,13 15,13
Lafoensia pacari 416 416 5,93 0,00 15,07 15,07
Cecropia pachystachya 624 624 4,94 0,00 14,93 14,93

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Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)


Licania humilis 728 728 6,52 2,23 12,48 14,71
Rhamnidium elaeocarpum 937 1.041 6,52 5,34 8,60 13,94
Cardiopetalum calophyllum 728 728 5,54 2,63 11,27 13,90
Vochysia pyramidalis 312 312 5,93 10,84 2,95 13,78
Eschweilera nana 728 728 5,73 0,00 13,60 13,60
Anacardium occidentale 416 416 4,94 0,00 12,85 12,85
Peltogyne confertiflora 208 208 5,54 0,00 12,46 12,46
Machaerium acutifolium 416 416 5,54 7,24 4,86 12,10
Ouratea hexasperma 937 937 5,73 0,00 11,78 11,78
Vochysia rufa 937 937 5,93 0,00 11,76 11,76
Hymenaea courbaril 208 208 3,56 3,34 8,30 11,65
Piptocarpha rotundifolia 624 624 6,13 0,57 11,05 11,63
Hymenaea stigonocarpa 520 520 5,14 0,00 11,53 11,53
Alibertia edulis 728 833 5,73 0,00 11,37 11,37
Strychnos pseudoquina 416 520 4,94 0,00 11,29 11,29
Tachigali vulgaris 312 312 2,97 0,00 10,97 10,97
Diospyros brasiliensis 312 312 4,35 0,00 10,74 10,74
Pseudobombax tomentosum 104 104 3,95 0,00 10,66 10,66
Mouriri guianensis 624 624 5,14 0,00 9,53 9,53
Neea theifera 520 520 3,76 0,00 9,39 9,39
Cenostigma macrophyllum 208 208 2,37 0,00 9,35 9,35
Byrsonima basiloba 312 312 3,76 6,23 3,10 9,33
Handroanthus serratifolius 416 416 4,55 0,00 9,06 9,06
Pseudobombax longiflorum 208 208 3,36 0,00 8,70 8,70
Connarus suberosus 937 937 3,76 0,00 8,26 8,26
Protium heptaphyllum 208 208 3,36 0,00 8,01 8,01
Myrtaceae sp.1 624 624 3,76 0,00 7,73 7,73
Aspidosperma cylindrocarpon 312 312 3,56 0,00 6,64 6,64
Aspidosperma tomentosum 624 624 2,77 0,00 6,54 6,54
Miconia ferruginata 1.249 1.249 3,16 0,00 6,15 6,15
Dimorphandra mollis 416 416 2,97 0,00 5,83 5,83
Hirtella sp. 208 208 1,98 0,00 5,83 5,83
Byrsonima sp. 312 728 3,16 0,00 5,75 5,75
Siparuna guianensis 208 312 2,17 0,00 5,65 5,65
Handroanthus ochraceus 208 208 2,17 0,00 5,62 5,62
Casearia sylvestris 520 624 2,77 0,00 5,38 5,38
Erythroxylum anguifugum 416 416 2,57 2,55 2,67 5,22
Ocotea corymbosa 208 208 2,17 4,96 0,22 5,18
Salvertia convallariodora 104 104 1,78 0,00 4,57 4,57
Brosimum gaudichaudii 208 208 2,37 0,00 4,55 4,55
Protium pilosissimum 208 208 1,58 0,00 4,13 4,13
Mangifera indica 104 104 1,58 0,00 4,11 4,11
Erythroxylum citrifolium 416 416 1,78 0,00 4,05 4,05

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Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)


Kielmeyera coriacea 104 104 1,98 0,00 4,05 4,05
Dalbergia miscolobium 208 208 2,17 0,00 3,91 3,91
Stryphnodendron adstringens 312 312 1,98 0,00 3,82 3,82
Theobroma grandifolium 208 208 1,58 0,00 3,76 3,76
Guapira noxia 312 312 1,58 0,00 3,28 3,28
Myrcia albotomentosa 312 312 1,38 0,00 3,20 3,20
Kielmeyera grandiflora 312 312 1,58 0,00 3,10 3,10
Hirtella gracilipes 104 104 1,38 3,06 0,12 3,18
Ouratea spectabilis 208 208 1,19 0,00 2,99 2,99
Guapira graciliflora 104 104 1,38 0,00 2,81 2,81
Anadenanthera colubrina 104 104 1,38 0,00 2,67 2,67
Acrocomia aculeata 104 104 1,19 0,00 2,43 2,43
Byrsonima intermedia 208 208 1,19 0,00 2,43 2,43
Hancornia speciosa 208 208 0,99 0,00 2,10 2,10
Himatanthus drasticus 208 208 0,79 0,93 0,97 1,90
Eugenia florida 208 208 0,99 0,00 1,88 1,88
Heteropterys byrsonimifolia 208 208 0,79 0,00 1,84 1,84
Dilodendron bipinnatum 104 104 0,79 0,00 1,56 1,56
Hirtella humilis 208 208 0,79 0,00 1,52 1,52
Rapanea umbellata 208 208 0,79 0,00 1,50 1,50
Davilla elliptica 104 104 0,79 0,00 1,44 1,44
Calyptranthes lucida 104 104 0,79 0,00 1,34 1,34
Sapium haematospermum 104 104 0,59 0,00 1,27 1,27
Psidium sp. 104 104 0,59 0,00 1,25 1,25
Myrtaceae sp.2 208 208 0,59 0,00 1,23 1,23
Neea sp. 104 104 0,59 0,00 1,11 1,11
Schefflera macrocarpa 104 104 0,40 0,00 1,05 1,05
Neea hermaphrodita 104 104 0,59 0,00 0,99 0,99
Nectandra cuspidata 104 104 0,40 0,00 0,91 0,91
Luehea divaricata 104 104 0,40 0,00 0,89 0,89
Cordiera sessilis 104 104 0,40 0,00 0,81 0,81
Guettarda viburnoides 104 104 0,40 0,00 0,73 0,73
Solanum lycocarpum 104 104 0,40 0,00 0,71 0,71
Cupania vernalis 104 104 0,20 0,00 0,51 0,51
Total 216.556 230.917 4.069,87 4.708,25 7.129,66 11.837,91

5.2.2.1.2.3.1.1.21 Suficiência Amostral

A Tabela 29 apresenta os parâmetros da amostragem casual simples, calculados para a


variável volume, considerando a probabilidade dos resultados estarem dentro da média de
95%.
Devido as características do presente estudo, não foi determinado um limite de erro a ser
alcançado para as estimativas volumétricas, sendo os parâmetros apresentados abaixo

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utilizados tão somente na interpretação dos dados em tela. Doravante, para o estudo
subsidiário à Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), será considerado o limite de
erro de 20% a 95% de probabilidade, conforme estabelecido nas determinações contidas no
Termo de Referência da COTRA/IBAMA.
Tabela 29 - Parâmetros estatísticos calculados para a variável volume da amostragem casual simples
realizada no conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerradão, localizados na AE para a
duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Parâmetro Valores
Área Total (ha) 197,72 ha
Parcelas 19
n (Número Ótimo de Parcelas) 23
Total 113,5456 m³/1,9ha
Média 5,9761 m³/0,1ha
Desvio Padrão 2,7473 m³/0,1ha
Variância 7,5477 (m³/0,1ha)²
Variância da Média 0,3972 (m³/0,1ha)²
Erro Padrão da Média 0,6303 m³/0,1ha
Coeficiente de Variação 45,9716 %
Valor de t Tabelado 2,1009
Erro de Amostragem 1,3242 m³/0,1ha
Erro Relativo de Amostragem 22,1576 %
IC para a Média ( 95 %) 4,6519<=X<=7,3002 m³/0,1ha

Floresta Estacional

 Análise Fitossociológica

Para a amostragem dos fragmentos de floresta estacional foram instaladas 17 parcelas, nas
quais foram registrados 473 indivíduos, sendo 11 indivíduos mortos e 462 indivíduos vivos,
estes últimos abrangendo 77 espécies, 63 gêneros e 27 famílias.

A seguir são apresentados os parâmetros comunitários calculados para avaliação e


caracterização da vegetação em tela.

5.2.2.1.2.3.1.1.22 Diversidade

Para o conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia floresta estacional, o índice de


diversidade (H’) foi 3,51, o índice de equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi 81% da
diversidade máxima (4,344) e o índice de dominância (C) foi 0,94 (Tabela 30), indicando
dominância interespecífica relativamente alta na fitocenose avaliada. O índice de diversidade
(H’) apresentado encontra-se na amplitude de variação de estudos em florestas estacionais
semideciduais. (IMAÑA-ENCINAS et al. 2007; SANTOS-DINIZ, 2011; FERREIRA JUNIOR et
al., 2008).

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Tabela 30 - Índices de diversidade geral e por parcela, calculados para o conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia Floresta Estacional. N = número total de indivíduos amostrados; S =
número de espécies amostradas = riqueza; ln(S) = H’max = diversidade máxima; H’ = índice de
diversidade de Shannon-Weaver; C = índice de dominância de Simpson; J’ = índice de Equabilidade de
Pielou.
Parcela N S ln(S) H' C J
FE01 41 3 1,099 0,31 0,14 0,28
FE02 23 14 2,639 2,29 0,88 0,87
FE03 23 9 2,197 1,97 0,87 0,9
FE04 28 11 2,398 2,2 0,9 0,92
FE05 20 15 2,708 2,58 0,96 0,95
FE06 23 6 1,792 1,38 0,71 0,77
FE07 25 9 2,197 1,99 0,87 0,91
FE08 24 12 2,485 2,28 0,92 0,92
FE09 19 12 2,485 2,36 0,94 0,95
FE10 15 8 2,079 1,89 0,88 0,91
FE11 35 5 1,609 1,5 0,78 0,93
FE12 53 21 3,045 2,41 0,86 0,79
FE13 49 13 2,565 1,95 0,79 0,76
FE14 18 6 1,792 1,3 0,67 0,73
FE15 21 9 2,197 1,8 0,81 0,82
FE16 23 10 2,303 2,01 0,86 0,87
FE17 22 16 2,773 2,67 0,97 0,96
Geral 462 77 4,344 3,51 0,94 0,81

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5.2.2.1.2.3.1.1.23 Similaridade

Para o agrupamento da similaridade de Sørensen, a linha de corte de 25% (Mueller-Dombois


e Ellenberg, 1974) dividiu as amostras de floresta estacional em 5 grupos. O primeiro com 7
amostras, o segundo com 3 amostras, o terceiro com 2 amostras, o quarto com 1 amostra e
o quinto com 4 amostras (Figura 85), sendo os dois últimos grupos quase totalmente
dissimilares aos três primeiros.
O resultado indica alta heterogeneidade florística e diversidade beta elevada, corroborando o
encontrado em outros estudos ambientais de empreendimento lineares (MRS, 2014b; MRS,
2014c). Não obstante, Ferreira Junior et al. (2008), também encontrou em seu estudo baixa
similaridade entre as amostras que, segundo o autor, evidencia a existência de padrões
fitogeográficos baseados na distribuição das espécies.

Figura 85 - Similaridade de Sørensen entre as parcelas de floresta estacional inventariadas na rodovia


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5.2.2.1.2.3.1.1.24 Estrutura Horizontal

As dez espécies, incluindo os indivíduos mortos, que apresentaram os maiores IVI, em ordem
decrescente, foram: Myracrodruon urundeuva, Anadenanthera colubrina, Anadenanthera
peregrina, Acacia polyphylla, Guazuma ulmifolia, Erythrina fusca, Duguetia lanceolata,
Dilodendron bipinnatum, Morta e Hymenaea courbaril, representando 47,21% do VI total
(Figura 86 e Tabela 31). Utilizando uma comparação direta, nota-se que as espécies com os
maiores valores de importâcia encontradas no presente estudo não coincidem com os maiores
IVI’s encontrados em outros trabalhos em florestas estacionais semideciduais de regiões
próximas à região do empreendimento (IMAÑA-ENCINAS et al. 2007; SANTOS-DINIZ, 2011;
MRS, 2014b; MRS, 2014c). Isto corrobora evidência da existência de padrões fitogeográficos
baseados na distribuição das espécies, colocado por Ferreira Junior et al. (2008).

Figura 86 – Valor de importância absoluto das 10 espécies, incluindo os indivíduos mortos, que
apresentaram os maiores IVI na floresta estacional. Legenda: DR = Densidade Relativa; FR = Frequência
Relativa; DoR = Dominância Relativa.

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Tabela 31 - Estrutura horizontal do conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia floresta estacional. DA = densidade absoluta da espécie (N/ha); DR = densidade
relativa da espécie (%); FA = freqüência absoluta da espécie na comunidade vegetal; FR = freqüência relativa da espécie na comunidade vegetal (%); DoA = dominância
absoluta da espécie (m²/ha); DoR = dominância relativa da espécie (%); VC = valor de cobertura da espécie; VC(%) = valor de cobertura relativa (%) da espécie; VI = valor
de importância da espécie; VI(%) = valor de importância relativa (%) da espécie.
Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)
Myracrodruon urundeuva 113,24 16,28 64,71 5,95 2,74 13,22 29,50 14,75 35,45 11,81
Anadenanthera colubrina 61,77 8,88 41,18 3,78 2,42 11,71 20,59 10,29 24,37 8,12
Anadenanthera peregrina 66,18 9,51 23,53 2,16 2,17 10,48 20,00 10,00 22,16 7,39
Acacia polyphylla 33,82 4,86 35,29 3,24 0,66 3,20 8,06 4,03 11,30 3,77
Guazuma ulmifolia 17,65 2,54 47,06 4,32 0,49 2,37 4,91 2,45 9,23 3,08
Erythrina fusca 8,82 1,27 11,76 1,08 1,35 6,52 7,79 3,89 8,87 2,96
Duguetia lanceolata 26,47 3,81 11,76 1,08 0,67 3,24 7,05 3,52 8,13 2,71
Dilodendron bipinnatum 16,18 2,33 17,65 1,62 0,79 3,79 6,12 3,06 7,74 2,58
Morta 16,18 2,33 35,29 3,24 0,36 1,75 4,08 2,04 7,32 2,44
Hymenaea courbaril 10,29 1,48 11,76 1,08 0,93 4,50 5,98 2,99 7,06 2,35
Terminalia argentea 17,65 2,54 23,53 2,16 0,46 2,22 4,76 2,38 6,92 2,31
Magonia pubescens 19,12 2,75 23,53 2,16 0,40 1,93 4,68 2,34 6,84 2,28
Astronium fraxinifolium 13,24 1,90 35,29 3,24 0,35 1,66 3,57 1,78 6,81 2,27
Ocotea aciphylla 16,18 2,33 23,53 2,16 0,44 2,14 4,47 2,24 6,63 2,21
Buchenavia tomentosa 17,65 2,54 17,65 1,62 0,50 2,42 4,96 2,48 6,58 2,19
Platypodium elegans 13,24 1,90 29,41 2,70 0,40 1,91 3,81 1,91 6,52 2,17
Handroanthus roseo-albus 13,24 1,90 29,41 2,70 0,31 1,49 3,39 1,70 6,09 2,03
Acrocomia aculeata 10,29 1,48 29,41 2,70 0,36 1,75 3,23 1,62 5,94 1,98
Qualea grandiflora 8,82 1,27 29,41 2,70 0,27 1,30 2,57 1,29 5,27 1,76
Aspidosperma subincanum 11,77 1,69 23,53 2,16 0,24 1,13 2,83 1,41 4,99 1,66
Emmotum nitens 7,35 1,06 17,65 1,62 0,24 1,16 2,21 1,11 3,84 1,28
Tapirira guianensis 7,35 1,06 17,65 1,62 0,24 1,15 2,21 1,10 3,83 1,28
Luehea grandiflora 10,29 1,48 17,65 1,62 0,14 0,67 2,15 1,07 3,77 1,26
Coussarea hydrangeifolia 11,77 1,69 11,76 1,08 0,20 0,94 2,64 1,32 3,72 1,24
Chrysophyllum marginatum 10,29 1,48 11,76 1,08 0,21 1,04 2,52 1,26 3,60 1,20

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Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Vatairea macrocarpa 5,88 0,85 23,53 2,16 0,12 0,55 1,40 0,70 3,56 1,19
Erythrina mulungu 2,94 0,42 11,76 1,08 0,39 1,87 2,29 1,15 3,37 1,12
Guettarda viburnoides 8,82 1,27 11,76 1,08 0,09 0,43 1,70 0,85 2,78 0,93
Pseudobombax tomentosum 5,88 0,85 17,65 1,62 0,06 0,30 1,15 0,58 2,77 0,92
Bauhinia forficata 4,41 0,63 17,65 1,62 0,06 0,30 0,93 0,47 2,56 0,85
Jacaranda brasiliana 2,94 0,42 11,76 1,08 0,18 0,86 1,29 0,64 2,37 0,79
Combretum leprosum 7,35 1,06 5,88 0,54 0,16 0,75 1,81 0,90 2,35 0,78
Pterodon emarginatus 4,41 0,63 11,76 1,08 0,11 0,55 1,19 0,59 2,27 0,76
Protium heptaphyllum 2,94 0,42 11,76 1,08 0,15 0,73 1,15 0,58 2,23 0,74
Matayba guianensis 4,41 0,63 11,76 1,08 0,11 0,51 1,15 0,57 2,23 0,74
Sapium glandulosum 2,94 0,42 11,76 1,08 0,12 0,57 1,00 0,50 2,08 0,69
Zanthoxylum rhoifolium 2,94 0,42 11,76 1,08 0,11 0,53 0,95 0,48 2,03 0,68
Enterolobium contortisiliquum 1,47 0,21 5,88 0,54 0,26 1,27 1,48 0,74 2,02 0,67
Aspidosperma polyneuron 2,94 0,42 11,76 1,08 0,07 0,35 0,77 0,39 1,85 0,62
Handroanthus ochraceus 2,94 0,42 11,76 1,08 0,07 0,33 0,76 0,38 1,84 0,61
Cordia glabrata 2,94 0,42 11,76 1,08 0,05 0,25 0,68 0,34 1,76 0,59
Diospyros brasiliensis 2,94 0,42 11,76 1,08 0,05 0,23 0,65 0,33 1,74 0,58
Luehea divaricata 2,94 0,42 11,76 1,08 0,04 0,20 0,63 0,31 1,71 0,57
Machaerium hirtum 2,94 0,42 11,76 1,08 0,04 0,19 0,61 0,31 1,69 0,56
Mabea sp. 2,94 0,42 11,76 1,08 0,03 0,16 0,59 0,29 1,67 0,56
Qualea multiflora 2,94 0,42 11,76 1,08 0,03 0,15 0,57 0,28 1,65 0,55
Callisthene fasciculata 1,47 0,21 5,88 0,54 0,18 0,88 1,10 0,55 1,64 0,55
Handroanthus chrysotrichus 2,94 0,42 5,88 0,54 0,05 0,26 0,69 0,34 1,23 0,41
Rhamnidium elaeocarpum 2,94 0,42 5,88 0,54 0,05 0,23 0,66 0,33 1,20 0,40
Curatella americana 1,47 0,21 5,88 0,54 0,09 0,42 0,63 0,32 1,18 0,39
Dipteryx alata 2,94 0,42 5,88 0,54 0,04 0,19 0,62 0,31 1,16 0,39
Annona crassiflora 2,94 0,42 5,88 0,54 0,04 0,18 0,60 0,30 1,14 0,38
Andira cujabensis 1,47 0,21 5,88 0,54 0,08 0,37 0,58 0,29 1,12 0,37

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387,5 km

Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Inga chrysantha 2,94 0,42 5,88 0,54 0,03 0,13 0,55 0,28 1,09 0,36
Miconia albicans 2,94 0,42 5,88 0,54 0,03 0,12 0,54 0,27 1,08 0,36
Cecropia pachystachya 1,47 0,21 5,88 0,54 0,04 0,21 0,42 0,21 0,96 0,32
Tachigali subvelutina 1,47 0,21 5,88 0,54 0,04 0,19 0,40 0,20 0,94 0,31
Plathymenia reticulata 1,47 0,21 5,88 0,54 0,04 0,18 0,40 0,20 0,94 0,31
Tabebuia aurea 1,47 0,21 5,88 0,54 0,03 0,14 0,36 0,18 0,90 0,30
Qualea parviflora 1,47 0,21 5,88 0,54 0,03 0,13 0,34 0,17 0,88 0,29
Anadenanthera peregrina var. falcata 1,47 0,21 5,88 0,54 0,03 0,13 0,34 0,17 0,88 0,29
Maprounea guianensis 1,47 0,21 5,88 0,54 0,03 0,12 0,33 0,17 0,87 0,29
Unonopsis guatterioides 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,11 0,33 0,16 0,87 0,29
Handroanthus impetiginosos 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,11 0,32 0,16 0,86 0,29
Cupania oblongifolia 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,10 0,31 0,16 0,85 0,28
Aegiphila integrifolia 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,10 0,31 0,15 0,85 0,28
Tachigali paniculata 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,10 0,31 0,15 0,85 0,28
Machaerium acutifolium 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,09 0,30 0,15 0,84 0,28
Agonandra excelsa 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,08 0,29 0,14 0,83 0,28
Handroanthus heptaphyllus 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,08 0,29 0,14 0,83 0,28
Diptychandra aurantiaca 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,08 0,29 0,14 0,83 0,28
Vochysia rufa 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,08 0,29 0,14 0,83 0,28
Handroanthus avellanedae 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,07 0,29 0,14 0,83 0,28
Myrciaria tenella 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,07 0,29 0,14 0,83 0,28
Genipa americana 1,47 0,21 5,88 0,54 0,02 0,07 0,28 0,14 0,82 0,27
Xylopia aromatica 1,47 0,21 5,88 0,54 0,01 0,06 0,27 0,14 0,82 0,27
Alibertia edulis 1,47 0,21 5,88 0,54 0,01 0,06 0,27 0,13 0,81 0,27
Byrsonima sericea 1,47 0,21 5,88 0,54 0,01 0,06 0,27 0,13 0,81 0,27
Total 695,59 100,00 1.088,24 100,00 20,70 100,00 200,00 100,00 300,00 100,00

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A distribuição diamétrica das espécies seguiu o padrão natural do “J” invertido, com a maior
concentração do número de indivíduos ocorrendo nas classes diamétricas inferiores (Figura
87). As duas primeiras classes de diâmetro apresentam 74% do número total de indivíduos.
O maior número de indivíduos nas primeiras classes de diâmetro caracteriza uma comunidade
estoque (Scolforo, 1998), indicando uma população em equilíbrio na comunidade, com altas
taxas de recrutamento.

Figura 87 - Distribuição diamêtrica dos indivíduos da fitofisionomia floresta estacional localizados na BR-
364/060/MT/GO.

5.2.2.1.2.3.1.1.25 Estrutura Vertical

Em relação à estrutura vertical, 71,90% da comunidade encontra-se no estrato intermediário


(7,37 a 14,21 m), enquanto 15,20% no estrato superior (≥14,21m) e 13% no estrato inferior
(<7,37m). A espécie Myracrodruon urundeuva apresentou a maior posição sociológica
relativa, devido à presença majoritária de indivíduos nos estratos intermediário e superior
(Tabela 32).
Tabela 32 - Parâmetros que representam a estrutura vertical e posição fitossociológica da fitofisionomia
floresta estacional amostrada na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Espécie HT < 7,37 7,37 <= HT < 14,21 HT >= 14,21 Total PSA PSR
Myracrodruon urundeuva 2 62 13 77 68,8 18,21
Anadenanthera peregrina 6 32 7 45 36,52 9,66
Anadenanthera colubrina 8 28 6 42 32,45 8,59
Acacia polyphylla 3 18 2 23 20,04 5,3
Duguetia lanceolata 1 12 5 18 13,99 3,7
Magonia pubescens 1 12 0 13 12,87 3,41
Buchenavia tomentosa 0 10 2 12 11,01 2,91
Dilodendron bipinnatum 1 9 1 11 9,92 2,63
Guazuma ulmifolia 2 8 2 12 9,28 2,46
Ocotea aciphylla 2 8 1 11 9,06 2,4
Terminalia argentea 1 7 4 12 8,48 2,24
Platypodium elegans 1 6 2 9 6,98 1,85

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Espécie HT < 7,37 7,37 <= HT < 14,21 HT >= 14,21 Total PSA PSR
Handroanthus roseo-albus 2 6 1 9 6,95 1,84
Aspidosperma subincanum 2 6 0 8 6,72 1,78
Acrocomia aculeata 0 6 1 7 6,56 1,74
Guettarda viburnoides 0 6 0 6 6,34 1,68
Coussarea hydrangeifolia 3 5 0 8 5,86 1,55
Chrysophyllum marginatum 0 5 2 7 5,73 1,52
Luehea grandiflora 2 5 0 7 5,67 1,5
Astronium fraxinifolium 1 4 4 9 5,31 1,4
Qualea grandiflora 2 4 0 6 4,61 1,22
Emmotum nitens 0 4 1 5 4,45 1,18
Tapirira guianensis 0 4 1 5 4,45 1,18
Vatairea macrocarpa 0 4 0 4 4,23 1,12
Combretum leprosum 1 3 1 5 3,58 0,95
Hymenaea courbaril 0 2 5 7 3,23 0,85
Pterodon emarginatus 0 3 0 3 3,17 0,84
Matayba guianensis 0 3 0 3 3,17 0,84
Bauhinia forficata 0 3 0 3 3,17 0,84
Erythrina fusca 0 2 4 6 3 0,8
Handroanthus chrysotrichus 0 2 0 2 2,11 0,56
Rhamnidium elaeocarpum 0 2 0 2 2,11 0,56
Handroanthus ochraceus 0 2 0 2 2,11 0,56
Protium heptaphyllum 0 2 0 2 2,11 0,56
Diospyros brasiliensis 0 2 0 2 2,11 0,56
Aspidosperma polyneuron 0 2 0 2 2,11 0,56
Inga chrysantha 0 2 0 2 2,11 0,56
Pseudobombax tomentosum 3 1 0 4 1,63 0,43
Miconia albicans 1 1 0 2 1,25 0,33
Machaerium hirtum 1 1 0 2 1,25 0,33
Mabea sp. 1 1 0 2 1,25 0,33
Annona crassiflora 1 1 0 2 1,25 0,33
Cordia glabrata 1 1 0 2 1,25 0,33
Dipteryx alata 1 1 0 2 1,25 0,33
Qualea multiflora 1 1 0 2 1,25 0,33
Zanthoxylum rhoifolium 1 1 0 2 1,25 0,33
Tachigali subvelutina 0 1 0 1 1,06 0,28
Vochysia rufa 0 1 0 1 1,06 0,28
Unonopsis guatterioides 0 1 0 1 1,06 0,28
Plathymenia reticulata 0 1 0 1 1,06 0,28
Qualea parviflora 0 1 0 1 1,06 0,28
Tabebuia aurea 0 1 0 1 1,06 0,28
Myrciaria tenella 0 1 0 1 1,06 0,28
Tachigali paniculata 0 1 0 1 1,06 0,28
Cecropia pachystachya 0 1 0 1 1,06 0,28
Callisthene fasciculata 0 1 0 1 1,06 0,28
Cupania oblongifolia 0 1 0 1 1,06 0,28

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Espécie HT < 7,37 7,37 <= HT < 14,21 HT >= 14,21 Total PSA PSR
Diptychandra aurantiaca 0 1 0 1 1,06 0,28
Curatella americana 0 1 0 1 1,06 0,28
Agonandra excelsa 0 1 0 1 1,06 0,28
Aegiphila integrifolia 0 1 0 1 1,06 0,28
Alibertia edulis 0 1 0 1 1,06 0,28
Andira cujabensis 0 1 0 1 1,06 0,28
Anadenanthera peregrina var. falcata 0 1 0 1 1,06 0,28
Maprounea guianensis 0 1 0 1 1,06 0,28
Handroanthus heptaphyllus 0 1 0 1 1,06 0,28
Machaerium acutifolium 0 1 0 1 1,06 0,28
Enterolobium contortisiliquum 0 1 0 1 1,06 0,28
Erythrina mulungu 1 0 1 2 0,41 0,11
Sapium glandulosum 1 0 1 2 0,41 0,11
Jacaranda brasiliana 1 0 1 2 0,41 0,11
Luehea divaricata 2 0 0 2 0,38 0,1
Xylopia aromatica 0 0 1 1 0,22 0,06
Byrsonima sericea 0 0 1 1 0,22 0,06
Genipa americana 1 0 0 1 0,19 0,05
Handroanthus impetiginosos 1 0 0 1 0,19 0,05
Handroanthus avellanedae 1 0 0 1 0,19 0,05
Total 60 332 70 462 377,91 100

Em relação à distribuição vertical dos indivíduos amostrados na fitofisionomia floresta


estacional (Figura 88), foi observado que 86% de seus indivíduos estão agrupados nas
classes entre 6 m e 16 m, tendendo a uma distribuição normal. Esta forma de distribuição das
alturas coincide com a encontrada em outro estudo de empreendimento linear realizado no
bioma Cerrado em Goiás e Minas Gerais (MRS, 2014c) e com a encontrada em estudo
localizado na região oeste de Goiás (SANTOS-DINIZ, 2011).

Figura 88 – Distribuição de altura dos indivíduos da fitofisionomia floresta estacional.

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5.2.2.1.2.3.1.1.26 Suficiência Amostral

Foram registrados 462 indivíduos e 77 espécies, sendo 95% das espécies levantadas até 405
indivíduos, já próximo do final da amostragem. A rarefação da curva de acumulação de
espécies da amostragem realizada na fitofisionomia floresta estacional (Figura 89) apresentou
tendência à estabilização, porém não tão notória quanto as curvas apresentadas para as
fitofisionomias anteriores. Isto, devido à alta heterogeneidade da distribuição florística desta
fitofisionomia (FERREIRA JUNIOR et al., 2008), indicando alta diversidade beta. No caso de
empreendimentos lineares, que transpassam longos trechos geográfico e inúmeros habitats
distintos, a estabilização plena da curva de acumulação de espécies em formações com alta
diversidade beta fica condicionada à amostragens exaustivas, inaplicáveis na realidade dos
estudos ambientais.

Figura 89 – Curva de rarefação baseada no número de indivíduos da fitofisionomia Floresta estacional


localizados na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.

 Análise Volumétrica

5.2.2.1.2.3.1.1.27 Estimativa de Volume

A Tabela 33 apresenta os volumes estimados por espécie por hectare e a Tabela 34 apresenta
os volumes totais por espécie, estimados para o conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia floresta estacional, localizadas na AE para a duplicação das BR-
364/060/MT/GO.
Tabela 33 - Indivíduos por hectare (N/ha), fustes por hectare (F/ha), área basal por hectare (G m²/ha),
volume de lenha por hectare (Vlen m³/ha), volume de tora por hectare (Vtor m³/ha) e volume total por
hectare (VTcc m³/ha), estimados para as espécies encontradas no conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia floresta estacional, localizadas na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha G (m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Anadenanthera colubrina 61,7650 64,7060 2,4230 10,4696 12,4480 22,9176
Myracrodruon urundeuva 113,2350 122,0590 2,7370 12,8252 9,7822 22,6074

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Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha G (m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Anadenanthera peregrina 66,1760 67,6470 2,1700 10,1673 9,5785 19,7458
Erythrina fusca 8,8240 8,8240 1,3500 7,6296 10,3985 18,0281
Hymenaea courbaril 10,2940 10,2940 0,9310 5,2430 5,1334 10,3764
Dilodendron bipinnatum 16,1760 16,1760 0,7850 3,1627 4,0757 7,2384
Duguetia lanceolata 26,4710 32,3530 0,6710 2,6495 2,3546 5,0041
Acacia polyphylla 33,8240 33,8240 0,6620 2,8216 1,9714 4,7930
Erythrina mulungu 2,9410 2,9410 0,3870 1,8311 2,9291 4,7602
Buchenavia tomentosa 17,6470 22,0590 0,5010 1,8609 1,8465 3,7074
Terminalia argentea 17,6470 19,1180 0,4600 2,3982 1,3010 3,6992
Platypodium elegans 13,2350 14,7060 0,3950 2,1032 1,4536 3,5568
Guazuma ulmifolia 17,6470 22,0590 0,4910 1,9839 1,3643 3,3482
Acrocomia aculeata 10,2940 10,2940 0,3630 0,0000 3,0421 3,0421
Ocotea aciphylla 16,1760 19,1180 0,4440 1,6043 1,4372 3,0415
Astronium fraxinifolium 13,2350 13,2350 0,3450 2,0381 0,9867 3,0248
Enterolobium contortisiliquum 1,4710 1,4710 0,2630 0,8384 1,6769 2,5153
Magonia pubescens 19,1180 19,1180 0,3990 1,2570 1,2292 2,4862
Handroanthus roseo-albus 13,2350 13,2350 0,3080 0,9210 1,3024 2,2234
Tapirira guianensis 7,3530 7,3530 0,2390 0,5868 1,3721 1,9589
Emmotum nitens 7,3530 8,8240 0,2390 1,1077 0,7627 1,8704
Jacaranda brasiliana 2,9410 2,9410 0,1790 0,0685 1,7167 1,7852
Qualea grandiflora 8,8240 8,8240 0,2700 0,5471 1,0592 1,6063
Callisthene fasciculata 1,4710 1,4710 0,1830 0,5031 0,9995 1,5026
Aspidosperma subincanum 11,7650 11,7650 0,2350 0,5630 0,9368 1,4998
Protium heptaphyllum 2,9410 2,9410 0,1510 0,5711 0,7960 1,3671
Chrysophyllum marginatum 10,2940 16,1760 0,2140 0,7836 0,5137 1,2973
Coussarea hydrangeifolia 11,7650 11,7650 0,1950 0,6719 0,4716 1,1435
Combretum leprosum 7,3530 10,2940 0,1550 0,6865 0,3940 1,0805
Pterodon emarginatus 4,4120 4,4120 0,1140 0,5597 0,3350 0,8947
Sapium glandulosum 2,9410 2,9410 0,1190 0,3274 0,5634 0,8908
Luehea grandiflora 10,2940 10,2940 0,1380 0,2394 0,6178 0,8572
Vatairea macrocarpa 5,8820 5,8820 0,1150 0,5017 0,2776 0,7793
Matayba guianensis 4,4120 4,4120 0,1060 0,4837 0,2886 0,7723
Zanthoxylum rhoifolium 2,9410 2,9410 0,1090 0,3594 0,3919 0,7513
Curatella americana 1,4710 1,4710 0,0880 0,2677 0,3712 0,6389
Andira cujabensis 1,4710 1,4710 0,0760 0,2550 0,3069 0,5619
Aspidosperma polyneuron 2,9410 2,9410 0,0720 0,3562 0,2031 0,5593
Guettarda viburnoides 8,8240 8,8240 0,0890 0,3305 0,1445 0,4750
Handroanthus ochraceus 2,9410 4,4120 0,0690 0,2279 0,1941 0,4220
Bauhinia forficata 4,4120 4,4120 0,0620 0,1632 0,2236 0,3868
Pseudobombax tomentosum 5,8820 5,8820 0,0630 0,1517 0,1802 0,3319
Tachigali subvelutina 1,4710 1,4710 0,0390 0,2445 0,0836 0,3281
Cecropia pachystachya 1,4710 1,4710 0,0440 0,0000 0,3224 0,3224

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Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha G (m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Plathymenia reticulata 1,4710 1,4710 0,0380 0,2201 0,0882 0,3083
Cordia glabrata 2,9410 2,9410 0,0530 0,0940 0,2112 0,3052
Diospyros brasiliensis 2,9410 2,9410 0,0480 0,0650 0,2270 0,2920
Handroanthus chrysotrichus 2,9410 4,4120 0,0540 0,1408 0,1466 0,2874
Rhamnidium elaeocarpum 2,9410 2,9410 0,0480 0,0000 0,2839 0,2839
Dipteryx alata 2,9410 2,9410 0,0400 0,1410 0,0813 0,2223
Machaerium hirtum 2,9410 2,9410 0,0390 0,0691 0,1425 0,2116
Mabea sp. 2,9410 2,9410 0,0340 0,1635 0,0445 0,2080
Annona crassiflora 2,9410 2,9410 0,0360 0,1230 0,0746 0,1976
Luehea divaricata 2,9410 2,9410 0,0420 0,0525 0,1408 0,1933
Maprounea guianensis 1,4710 1,4710 0,0250 0,1408 0,0429 0,1837
Tabebuia aurea 1,4710 1,4710 0,0300 0,0989 0,0780 0,1769
Inga chrysantha 2,9410 2,9410 0,0270 0,1307 0,0280 0,1587
Anadenanthera peregrina var.
falcata 1,4710 1,4710 0,0260 0,0000 0,1511 0,1511
Qualea parviflora 1,4710 1,4710 0,0270 0,0825 0,0681 0,1506
Qualea multiflora 2,9410 2,9410 0,0300 0,0964 0,0536 0,1500
Cupania oblongifolia 1,4710 1,4710 0,0210 0,1064 0,0317 0,1381
Tachigali paniculata 1,4710 1,4710 0,0200 0,1034 0,0295 0,1329
Unonopsis guatterioides 1,4710 1,4710 0,0240 0,0750 0,0555 0,1305
Handroanthus impetiginosos 1,4710 1,4710 0,0230 0,0664 0,0529 0,1193
Miconia albicans 2,9410 2,9410 0,0250 0,0477 0,0662 0,1139
Aegiphila integrifolia 1,4710 1,4710 0,0200 0,0000 0,1122 0,1122
Machaerium acutifolium 1,4710 1,4710 0,0190 0,0797 0,0324 0,1121
Xylopia aromatica 1,4710 1,4710 0,0130 0,0000 0,1116 0,1116
Vochysia rufa 1,4710 1,4710 0,0160 0,0745 0,0200 0,0945
Handroanthus heptaphyllus 1,4710 1,4710 0,0160 0,0653 0,0255 0,0908
Diptychandra aurantiaca 1,4710 1,4710 0,0160 0,0619 0,0259 0,0878
Agonandra excelsa 1,4710 1,4710 0,0160 0,0537 0,0292 0,0829
Byrsonima sericea 1,4710 1,4710 0,0120 0,0828 0,0083 0,0911
Myrciaria tenella 1,4710 1,4710 0,0150 0,0537 0,0258 0,0795
Genipa americana 1,4710 1,4710 0,0150 0,0370 0,0280 0,0650
Alibertia edulis 1,4710 1,4710 0,0120 0,0441 0,0151 0,0592
Handroanthus avellanedae 1,4710 1,4710 0,0150 0,0000 0,0546 0,0546
Total 679,4200 726,4820 20,3430 84,9318 90,4242 175,3560

Tabela 34 - Indivíduos (N), fustes (F), área basal (G), volume de lenha (Vlen m³), volume de tora (Vtor m³) e
volume total, por espécie, estimados para área total (270,53 ha) do conjunto de fragmentos pertencentes
à fitofisionomia floresta estacional, localizados na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)
Anadenanthera colubrina 16.709 17.505 655,49 2.832,34 3.367,56 6.199,90
Myracrodruon urundeuva 30.633 33.021 740,44 3.469,60 2.646,38 6.115,98

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Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)


Anadenanthera peregrina 17.903 18.301 587,05 2.750,56 2.591,27 5.341,83
Erythrina fusca 2.387 2.387 365,22 2.064,04 2.813,11 4.877,14
Hymenaea courbaril 2.785 2.785 251,86 1.418,39 1.388,74 2.807,13
Dilodendron bipinnatum 4.376 4.376 212,37 855,61 1.102,60 1.958,20
Duguetia lanceolata 7.161 8.752 181,53 716,77 636,99 1.353,76
Acacia polyphylla 9.150 9.150 179,09 763,33 533,32 1.296,65
Erythrina mulungu 796 796 104,70 495,37 792,41 1.287,78
Buchenavia tomentosa 4.774 5.968 135,54 503,43 499,53 1.002,96
Terminalia argentea 4.774 5.172 124,44 648,79 351,96 1.000,74
Platypodium elegans 3.580 3.978 106,86 568,98 393,24 962,22
Guazuma ulmifolia 4.774 5.968 132,83 536,70 369,08 905,79
Acrocomia aculeata 2.785 2.785 98,20 0,00 822,98 822,98
Ocotea aciphylla 4.376 5.172 120,12 434,01 388,81 822,82
Astronium fraxinifolium 3.580 3.580 93,33 551,37 266,93 818,30
Enterolobium contortisiliquum 398 398 71,15 226,81 453,65 680,46
Magonia pubescens 5.172 5.172 107,94 340,06 332,54 672,59
Handroanthus roseo-albus 3.580 3.580 83,32 249,16 352,34 601,50
Tapirira guianensis 1.989 1.989 64,66 158,75 371,19 529,94
Emmotum nitens 1.989 2.387 64,66 299,67 206,33 506,00
Jacaranda brasiliana 796 796 48,42 18,53 464,42 482,95
Qualea grandiflora 2.387 2.387 73,04 148,01 286,55 434,55
Callisthene fasciculata 398 398 49,51 136,10 270,39 406,50
Aspidosperma subincanum 3.183 3.183 63,57 152,31 253,43 405,74
Protium heptaphyllum 796 796 40,85 154,50 215,34 369,84
Chrysophyllum marginatum 2.785 4.376 57,89 211,99 138,97 350,96
Coussarea hydrangeifolia 3.183 3.183 52,75 181,77 127,58 309,35
Combretum leprosum 1.989 2.785 41,93 185,72 106,59 292,31
Pterodon emarginatus 1.194 1.194 30,84 151,42 90,63 242,04
Sapium glandulosum 796 796 32,19 88,57 152,42 240,99
Luehea grandiflora 2.785 2.785 37,33 64,76 167,13 231,90
Vatairea macrocarpa 1.591 1.591 31,11 135,72 75,10 210,82
Matayba guianensis 1.194 1.194 28,68 130,86 78,07 208,93
Zanthoxylum rhoifolium 796 796 29,49 97,23 106,02 203,25
Curatella americana 398 398 23,81 72,42 100,42 172,84
Andira cujabensis 398 398 20,56 68,99 83,03 152,01
Aspidosperma polyneuron 796 796 19,48 96,36 54,94 151,31
Guettarda viburnoides 2.387 2.387 24,08 89,41 39,09 128,50
Handroanthus ochraceus 796 1.194 18,67 61,65 52,51 114,16
Bauhinia forficata 1.194 1.194 16,77 44,15 60,49 104,64
Pseudobombax tomentosum 1.591 1.591 17,04 41,04 48,75 89,79
Tachigali subvelutina 398 398 10,55 66,14 22,62 88,76
Cecropia pachystachya 398 398 11,90 0,00 87,22 87,22
Plathymenia reticulata 398 398 10,28 59,54 23,86 83,40

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Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)


Cordia glabrata 796 796 14,34 25,43 57,14 82,57
Diospyros brasiliensis 796 796 12,99 17,58 61,41 78,99
Handroanthus chrysotrichus 796 1.194 14,61 38,09 39,66 77,75
Rhamnidium elaeocarpum 796 796 12,99 0,00 76,80 76,80
Dipteryx alata 796 796 10,82 38,14 21,99 60,14
Machaerium hirtum 796 796 10,55 18,69 38,55 57,24
Mabea sp. 796 796 9,20 44,23 12,04 56,27
Annona crassiflora 796 796 9,74 33,28 20,18 53,46
Luehea divaricata 796 796 11,36 14,20 38,09 52,29
Maprounea guianensis 398 398 6,76 38,09 11,61 49,70
Tabebuia aurea 398 398 8,12 26,76 21,10 47,86
Inga chrysantha 796 796 7,30 35,36 7,57 42,93
Anadenanthera peregrina var. falcata 398 398 7,03 0,00 40,88 40,88
Qualea parviflora 398 398 7,30 22,32 18,42 40,74
Qualea multiflora 796 796 8,12 26,08 14,50 40,58
Cupania oblongifolia 398 398 5,68 28,78 8,58 37,36
Tachigali paniculata 398 398 5,41 27,97 7,98 35,95
Unonopsis guatterioides 398 398 6,49 20,29 15,01 35,30
Handroanthus impetiginosos 398 398 6,22 17,96 14,31 32,27
Miconia albicans 796 796 6,76 12,90 17,91 30,81
Aegiphila integrifolia 398 398 5,41 0,00 30,35 30,35
Machaerium acutifolium 398 398 5,14 21,56 8,77 30,33
Xylopia aromatica 398 398 3,52 0,00 30,19 30,19
Vochysia rufa 398 398 4,33 20,15 5,41 25,57
Handroanthus heptaphyllus 398 398 4,33 17,67 6,90 24,56
Diptychandra aurantiaca 398 398 4,33 16,75 7,01 23,75
Agonandra excelsa 398 398 4,33 14,53 7,90 22,43
Byrsonima sericea 398 398 3,25 22,40 2,25 24,65
Myrciaria tenella 398 398 4,06 14,53 6,98 21,51
Genipa americana 398 398 4,06 10,01 7,57 17,58
Alibertia edulis 398 398 3,25 11,93 4,09 16,02
Handroanthus avellanedae 398 398 4,06 0,00 14,77 14,77
Total 183.803 196.535 5.503,39 22.976,60 24.462,46 47.439,06

5.2.2.1.2.3.1.1.28 Suficiência Amostral

A Tabela 35 apresenta os parâmetros da amostragem casual simples, calculados para a


variável volume, considerando a probabilidade dos resultados estarem dentro da média de
95%.

Devido as características do presente estudo, não foi determinado um limite de erro a ser
alcançado para as estimativas volumétricas, sendo os parâmetros apresentados abaixo
utilizados tão somente na interpretação dos dados em tela. Doravante, para o estudo
subsidiário à Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), será considerado o limite de

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erro de 20% a 95% de probabilidade, conforme estabelecido nas determinações contidas no


Termo de Referência da COTRA/IBAMA.
Tabela 35 - Parâmetros estatísticos calculados para a variável volume da amostragem casual simples
realizada no conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia floresta estacional, localizados na AE
para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Parâmetro Valores
Área Total (ha) 270,53 ha
Parcelas 17
n (Número Ótimo de Parcelas) 39
Total 119,2366 m³/0,68ha
Média 7,0139 m³/0,04ha
Desvio Padrão 4,34 m³/0,04ha
Variância 18,8354 (m³/0,04ha)²
Variância da Média 1,108 (m³/0,04ha)²
Erro Padrão da Média 1,0526 m³/0,04ha
Coeficiente de Variação 61,8767 %
Valor de t Tabelado 2,1199
Erro de Amostragem 2,2314 m³/0,04ha
Erro Relativo de Amostragem 31,814 %
IC para a Média (95 %) 4,7825<=X<=9,2453 m³/0,04ha

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Mata de Galeria/Ciliar

 Análise Fitossociológica

Para a amostragem dos fragmentos de mata de galeria/ciliar foram instaladas 17 parcelas,


nas quais foram registrados 352 indivíduos, sendo 20 indivíduos mortos e 332 indivíduos
vivos, estes últimos abrangendo 82 espécies, 64 gêneros e 36 famílias.

A seguir são apresentados os parâmetros comunitários calculados para avaliação e


caracterização da vegetação em tela.

5.2.2.1.2.3.1.1.29 Diversidade

Para o conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia mata de galeria/ciliar, o índice de


diversidade (H’) foi 3,78, o índice de equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi 86% da
diversidade máxima (4,407) e o índice de dominância (C) foi 0,96 (Tabela 36). indicando
dominância interespecífica média na fitocenose avaliada. O índice de diversidade (H’)
apresentado aproxima-se de outros trabalhos em matas de galeria em regiões próximas a
região do empreendimento (CABACINHA e FONTES, 2014; FONTES e WALTER, 2011,
DIETZSCH et al., 2006), estando dentro da amplitude de variação desta fitofisionomia, que,
segundo Fontes e Walter (2011), varia,de 3,60 a 4,45.
Tabela 36 - Índices de diversidade geral e por parcela, calculados para o conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia mata de galeira/ciliar. N = número total de indivíduos amostrados; S =
número de espécies amostradas = riqueza; ln(S) = H’max = diversidade máxima; H’ = índice de
diversidade de Shannon-Weaver; C = índice de dominância de Simpson; J’ = índice de Equabilidade de
Pielou.
Parcela N S ln(S) H' C J
MG01 10 6 1,792 1,7 0,89 0,95
MG02 10 4 1,386 1,28 0,78 0,92
MG03 13 9 2,197 2,1 0,94 0,96
MG04 20 7 1,946 1,44 0,69 0,74
MG05 15 4 1,386 1,02 0,6 0,74
MG06 30 4 1,386 0,63 0,31 0,45
MG07 12 6 1,792 1,58 0,82 0,88
MG08 25 9 2,197 1,81 0,79 0,82
MG09 38 16 2,773 2,4 0,89 0,87
MG10 19 10 2,303 2,19 0,92 0,95
MG11 24 12 2,485 2,28 0,91 0,92
MG12 12 5 1,609 1,23 0,67 0,76
MG13 19 4 1,386 0,95 0,56 0,69
MG14 20 13 2,565 2,42 0,94 0,94
MG15 21 11 2,398 2,14 0,89 0,89
MG16 25 18 2,89 2,81 0,97 0,97
MG17 19 9 2,197 1,88 0,85 0,86
Geral 332 82 4,407 3,78 0,96 0,86

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5.2.2.1.2.3.1.1.30 Similaridade

Para o agrupamento da similaridade de Sørensen, a linha de corte de 25% (Mueller-Dombois


e Ellenberg, 1974) dividiu as amostras de mata de galeria/ciliar em 10 grupos. O primeiro com
seis amostras, o segundo com duas amostras, do terceiro ao oitavo com apenas um amostra,
o nono com duas amostras e o décimo com apenas um amostra (Figura 85), sendo que os
dois primeiros grupos apresentaram 20% de similaridade, decrescendo até o quinto grupo
para quase zero. Ademais, os primeiros cinco grupos são quase totalmente dissimilares aos
cinco últimos.

O resultado indica alta heterogeneidade florística e diversidade beta elevada, corroborando o


encontrado em outros estudos ambientais de empreendimento lineares (MRS, 2014b; MRS,
2014c). Não obstante, Silva Junior. (2001), também encontrou em seu estudo alta
dissimilaridade entre as matas de galeria estudadas por ele, corroborando o resultado
encontrado neste estudo.

Figura 90 - Similaridade de Sørensen entre as parcelas de Mata de galeria/ciliar inventariadas na rodovia


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5.2.2.1.2.3.1.1.31 Estrutura Horizontal

As dez espécies, incluindo os indivíduos mortos, que apresentaram os maiores IVI, em ordem
decrescente, foram: Calophyllum brasiliense, Vochysia pyramidalis, Tapirira guianensis,
Morta, Mauritia flexuosa, Xylopia emarginata, Cecropia pachystachya, Protium spruceanum,
Anadenanthera colubrina e Albizia niopoides, representando 46,12% do VI total (Figura 91 e
Tabela 37). Da mesma forma que o verificado para as floresta estacionais, ao utilizar-se uma
comparação direta, nota-se que as espécies com os maiores valores de importâcia
encontradas no presente estudo são pouco coincidentes com os maiores IVI’s encontrados
em outros trabalhos em matas de galeria/ciliar de regiões próximas à região do
empreendimento (CABACINHA e FONTES, 2014; FONTES e WALTER, 2011; MRS, 2014b;
MRS, 2014c).

Figura 91 – Valor de importância absoluto das 10 espécies, incluindo os indivíduos mortos, que
apresentaram os maiores IVI na mata de galeria/ciliar. Legenda: DR = Densidade Relativa; FR =
Frequência Relativa; DoR = Dominância Relativa.

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Tabela 37 - Estrutura horizontal do conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia mata de galeria/ciliar. DA = densidade absoluta da espécie (N/ha); DR =
densidade relativa da espécie (%); FA = freqüência absoluta da espécie na comunidade vegetal; FR = freqüência relativa da espécie na comunidade vegetal (%); DoA =
dominância absoluta da espécie (m²/ha); DoR = dominância relativa da espécie (%); VC = valor de cobertura da espécie; VC(%) = valor de cobertura relativa (%) da
espécie; VI = valor de importância da espécie; VI(%) = valor de importância relativa (%) da espécie.
Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)
Calophyllum brasiliense 85,29 8,24 47,06 5,16 3,70 9,41 17,65 8,82 22,81 7,60
Vochysia pyramidalis 100,00 9,66 23,53 2,58 3,72 9,47 19,13 9,56 21,71 7,24
Tapirira guianensis 85,29 8,24 52,94 5,81 2,92 7,42 15,66 7,83 21,47 7,16
Morta 58,82 5,68 47,06 5,16 2,98 7,58 13,26 6,63 18,42 6,14
Mauritia flexuosa 38,24 3,69 17,65 1,94 3,53 8,98 12,67 6,34 14,61 4,87
Xylopia emarginata 41,18 3,98 23,53 2,58 1,21 3,07 7,05 3,53 9,63 3,21
Cecropia pachystachya 41,18 3,98 23,53 2,58 0,66 1,68 5,66 2,83 8,24 2,75
Protium spruceanum 26,47 2,56 23,53 2,58 0,90 2,30 4,86 2,43 7,44 2,48
Anadenanthera colubrina 32,35 3,12 17,65 1,94 0,91 2,32 5,45 2,72 7,38 2,46
Albizia niopoides 20,59 1,99 17,65 1,94 1,07 2,71 4,70 2,35 6,63 2,21
Cariniana estrellensis 8,82 0,85 5,88 0,65 2,00 5,08 5,93 2,97 6,58 2,19
Simarouba amara 32,35 3,12 5,88 0,65 1,10 2,80 5,92 2,96 6,57 2,19
Virola bicuhyba 8,82 0,85 17,65 1,94 0,80 2,03 2,88 1,44 4,82 1,60
Acacia polyphylla 26,47 2,56 5,88 0,65 0,54 1,38 3,94 1,97 4,59 1,53
Hirtella glandulosa 11,77 1,14 17,65 1,94 0,57 1,45 2,59 1,30 4,53 1,51
Ocotea sp. 14,71 1,42 17,65 1,94 0,42 1,08 2,50 1,25 4,44 1,48
Machaerium hirtum 14,71 1,42 17,65 1,94 0,38 0,97 2,39 1,20 4,33 1,44
Alchornea glandulosa 14,71 1,42 17,65 1,94 0,37 0,94 2,36 1,18 4,29 1,43
Anadenanthera peregrina 5,88 0,57 5,88 0,65 1,20 3,06 3,63 1,81 4,27 1,42
Hyeronima alchorneoides 8,82 0,85 17,65 1,94 0,37 0,94 1,79 0,90 3,73 1,24
Protium heptaphyllum 11,77 1,14 17,65 1,94 0,22 0,57 1,71 0,85 3,64 1,21
Zygia latefolia 17,65 1,70 11,76 1,29 0,20 0,50 2,20 1,10 3,49 1,16
Crateva tapia 11,77 1,14 11,76 1,29 0,41 1,05 2,18 1,09 3,47 1,16
Handroanthus impetiginosus 5,88 0,57 11,76 1,29 0,54 1,38 1,94 0,97 3,23 1,08

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Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Ficus sp. 5,88 0,57 11,76 1,29 0,54 1,37 1,94 0,97 3,23 1,08
Coccoloba mollis 14,71 1,42 11,76 1,29 0,19 0,49 1,91 0,96 3,20 1,07
Tachigali subvelutina 14,71 1,42 5,88 0,65 0,39 0,99 2,41 1,21 3,06 1,02
Aspidosperma subincanum 5,88 0,57 11,76 1,29 0,46 1,18 1,75 0,87 3,04 1,01
Hirtella gracilipes 11,77 1,14 11,76 1,29 0,23 0,57 1,71 0,86 3,00 1,00
Guarea guidonia 8,82 0,85 11,76 1,29 0,31 0,79 1,64 0,82 2,93 0,98
Tachigali paniculata 5,88 0,57 11,76 1,29 0,40 1,01 1,57 0,79 2,86 0,95
Pseudolmedia laevigata 11,77 1,14 11,76 1,29 0,15 0,39 1,53 0,76 2,82 0,94
Cecropia hololeuca 11,77 1,14 11,76 1,29 0,15 0,37 1,51 0,75 2,80 0,93
Pera glabrata 8,82 0,85 11,76 1,29 0,21 0,54 1,39 0,69 2,68 0,89
Tapirira obtusa 8,82 0,85 11,76 1,29 0,19 0,49 1,34 0,67 2,63 0,88
Genipa americana 8,82 0,85 11,76 1,29 0,16 0,40 1,25 0,62 2,54 0,85
Terminalia argentea 5,88 0,57 11,76 1,29 0,25 0,63 1,20 0,60 2,49 0,83
Isertia hypoleuca 8,82 0,85 11,76 1,29 0,13 0,32 1,17 0,59 2,46 0,82
Byrsonima sericea 5,88 0,57 11,76 1,29 0,17 0,44 1,01 0,51 2,30 0,77
Copaifera langsdorffii 5,88 0,57 11,76 1,29 0,13 0,34 0,91 0,45 2,20 0,73
Matayba guianensis 11,77 1,14 5,88 0,65 0,14 0,36 1,50 0,75 2,14 0,71
Enterolobium contortisiliquum 2,94 0,28 5,88 0,65 0,47 1,20 1,49 0,74 2,13 0,71
Erythrina fusca 5,88 0,57 5,88 0,65 0,35 0,89 1,46 0,73 2,10 0,70
Chrysophyllum marginatum 8,82 0,85 5,88 0,65 0,22 0,56 1,41 0,70 2,06 0,68
Alchornea discolor 5,88 0,57 5,88 0,65 0,23 0,58 1,15 0,58 1,80 0,60
Curatella americana 5,88 0,57 5,88 0,65 0,21 0,54 1,11 0,55 1,75 0,58
Guarea kunthiana 2,94 0,28 5,88 0,65 0,31 0,78 1,07 0,53 1,71 0,57
Luehea divaricata 5,88 0,57 5,88 0,65 0,16 0,42 0,99 0,49 1,63 0,54
Xylopia sericea 5,88 0,57 5,88 0,65 0,14 0,35 0,92 0,46 1,57 0,52
Buchenavia tomentosa 5,88 0,57 5,88 0,65 0,12 0,32 0,89 0,44 1,53 0,51
Handroanthus chrysotrichus 2,94 0,28 5,88 0,65 0,22 0,57 0,85 0,43 1,50 0,50

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Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Xylopia aromatica 5,88 0,57 5,88 0,65 0,09 0,23 0,80 0,40 1,44 0,48
Luehea candicans 2,94 0,28 5,88 0,65 0,17 0,43 0,71 0,35 1,36 0,45
Myrciaria tenella 5,88 0,57 5,88 0,65 0,05 0,13 0,70 0,35 1,35 0,45
Cheiloclinium cognatum 5,88 0,57 5,88 0,65 0,05 0,12 0,69 0,34 1,33 0,44
Anadenanthera peregrina var. falcata 2,94 0,28 5,88 0,65 0,12 0,30 0,58 0,29 1,23 0,41
Handroanthus albus 2,94 0,28 5,88 0,65 0,12 0,30 0,58 0,29 1,23 0,41
Erythrina mulungu 2,94 0,28 5,88 0,65 0,10 0,25 0,53 0,27 1,18 0,39
Schinus sp. 2,94 0,28 5,88 0,65 0,09 0,22 0,50 0,25 1,15 0,38
Vatairea macrocarpa 2,94 0,28 5,88 0,65 0,08 0,21 0,50 0,25 1,14 0,38
Buchenavia grandis 2,94 0,28 5,88 0,65 0,08 0,20 0,49 0,24 1,13 0,38
Plathymenia reticulata 2,94 0,28 5,88 0,65 0,08 0,20 0,49 0,24 1,13 0,38
Machaerium acutifolium 2,94 0,28 5,88 0,65 0,08 0,20 0,48 0,24 1,13 0,38
Myrsine umbellata 2,94 0,28 5,88 0,65 0,07 0,19 0,47 0,24 1,12 0,37
Andira inermis 2,94 0,28 5,88 0,65 0,07 0,19 0,47 0,23 1,12 0,37
Cordia sellowiana 2,94 0,28 5,88 0,65 0,07 0,17 0,46 0,23 1,10 0,37
Platymiscium floribundum 2,94 0,28 5,88 0,65 0,07 0,17 0,45 0,23 1,10 0,37
Myrcia splendens 2,94 0,28 5,88 0,65 0,06 0,15 0,44 0,22 1,08 0,36
Cupania vernalis 2,94 0,28 5,88 0,65 0,06 0,14 0,42 0,21 1,07 0,36
Emmotum nitens 2,94 0,28 5,88 0,65 0,06 0,14 0,42 0,21 1,07 0,36
Salacia elliptica 2,94 0,28 5,88 0,65 0,04 0,11 0,39 0,19 1,03 0,34
Vismia baccifera 2,94 0,28 5,88 0,65 0,04 0,10 0,39 0,19 1,03 0,34
Croton urucurana 2,94 0,28 5,88 0,65 0,04 0,10 0,38 0,19 1,03 0,34
Qualea multiflora 2,94 0,28 5,88 0,65 0,04 0,10 0,38 0,19 1,03 0,34
Astronium fraxinifolium 2,94 0,28 5,88 0,65 0,04 0,09 0,38 0,19 1,02 0,34
Nectandra cuspidata 2,94 0,28 5,88 0,65 0,04 0,09 0,38 0,19 1,02 0,34
Alibertia edulis 2,94 0,28 5,88 0,65 0,03 0,08 0,36 0,18 1,01 0,34
Maprounea guianensis 2,94 0,28 5,88 0,65 0,03 0,06 0,35 0,17 0,99 0,33

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Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)


Hymenaea courbaril 2,94 0,28 5,88 0,65 0,02 0,06 0,35 0,17 0,99 0,33
Duguetia lanceolata 2,94 0,28 5,88 0,65 0,02 0,06 0,34 0,17 0,99 0,33
Leptolobium dasycarpum 2,94 0,28 5,88 0,65 0,02 0,06 0,34 0,17 0,99 0,33
Sorocea bonplandii 2,94 0,28 5,88 0,65 0,02 0,06 0,34 0,17 0,99 0,33
Virola sebifera 2,94 0,28 5,88 0,65 0,02 0,06 0,34 0,17 0,99 0,33
Total 1.035,29 100,00 911,76 100,00 39,28 100,00 200,00 100,00 300,00 100,00

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A distribuição diamétrica das espécies seguiu o padrão natural do “J” invertido, com a maior
concentração do número de indivíduos ocorrendo nas classes diamétricas inferiores (Figura
92). As duas primeiras classes de diâmetro apresentam 62% do número total de indivíduos.
O maior número de indivíduos nas primeiras classes de diâmetro pode caracterizar uma
comunidade estoque, segundo Scolforo (1998), sendo um padrão comum em formações
estáveis com idade e composição de espécies variadas.

Figura 92 - Distribuição diamêtrica dos indivíduos da fitofisionomia Mata de galeria/ciliar localizados na


BR-364/060/MT/GO.

5.2.2.1.2.3.1.1.32 Estrutura Vertical

Em relação à estrutura vertical, 69,00% da comunidade encontra-se no estrato intermediário


(8,01 15,68 m), enquanto 12,3% no estrato superior (≥15,68 m) e 18,7% no estrato inferior
(<8,01m). A espécie Vochysia pyramidalis apresentou a maior posição sociológica relativa,
devido à presença majoritária de indivíduos nos estratos inferior, intermediário e superior
(Tabela 38).
Tabela 38 - Parâmetros que representam a estrutura vertical e posição fitossociológica da fitofisionomia
Mata de galeria/ciliar amostrada na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.
Espécie HT < 8,01 8,01 <= HT < 15,68 HT >= 15,68 Total PSA PSR
Vochysia pyramidalis 5 25 4 34 54,92 10,69
Tapirira guianensis 1 25 3 29 52,36 10,20
Calophyllum brasiliense 3 22 4 29 47,73 9,30
Cecropia pachystachya 1 11 2 14 23,59 4,59
Xylopia emarginata 0 11 3 14 23,41 4,56
Mauritia flexuosa 0 11 2 13 23,04 4,49
Anadenanthera colubrina 1 9 1 11 19,17 3,73
Acacia polyphylla 0 8 1 9 16,59 3,23
Protium spruceanum 1 7 1 9 15,11 2,94
Simarouba amara 6 4 1 11 11,77 2,29
Albizia niopoides 0 4 3 7 9,20 1,79

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Espécie HT < 8,01 8,01 <= HT < 15,68 HT >= 15,68 Total PSA PSR
Alchornea glandulosa 1 4 0 5 8,66 1,69
Machaerium hirtum 1 4 0 5 8,66 1,69
Coccoloba mollis 1 4 0 5 8,66 1,69
Protium heptaphyllum 0 4 0 4 8,11 1,58
Ocotea sp. 2 3 0 5 7,18 1,40
Cecropia hololeuca 1 3 0 4 6,64 1,29
Hirtella glandulosa 1 3 0 4 6,64 1,29
Hirtella gracilipes 0 3 1 4 6,45 1,26
Pera glabrata 0 3 0 3 6,09 1,19
Tapirira obtusa 0 3 0 3 6,09 1,19
Guarea guidonia 0 3 0 3 6,09 1,19
Hyeronima alchorneoides 0 3 0 3 6,09 1,19
Tachigali subvelutina 3 2 0 5 5,71 1,11
Pseudolmedia laevigata 2 2 0 4 5,16 1,00
Zygia latefolia 5 1 0 6 4,77 0,93
Chrysophyllum marginatum 1 2 0 3 4,61 0,90
Virola bicuhyba 0 2 1 3 4,42 0,86
Cariniana estrellensis 0 2 1 3 4,42 0,86
Ficus sp. 0 2 0 2 4,06 0,79
Byrsonima sericea 0 2 0 2 4,06 0,79
Cheiloclinium cognatum 0 2 0 2 4,06 0,79
Xylopia sericea 0 2 0 2 4,06 0,79
Terminalia argentea 0 2 0 2 4,06 0,79
Copaifera langsdorffii 0 2 0 2 4,06 0,79
Matayba guianensis 3 1 0 4 3,68 0,72
Genipa americana 0 1 2 3 2,76 0,54
Erythrina fusca 1 1 0 2 2,58 0,50
Luehea divaricata 1 1 0 2 2,58 0,50
Aspidosperma subincanum 0 1 1 2 2,39 0,47
Handroanthus impetiginosus 0 1 1 2 2,39 0,47
Emmotum nitens 0 1 0 1 2,03 0,40
Qualea multiflora 0 1 0 1 2,03 0,40
Nectandra cuspidata 0 1 0 1 2,03 0,40
Platymiscium floribundum 0 1 0 1 2,03 0,40
Astronium fraxinifolium 0 1 0 1 2,03 0,40
Andira inermis 0 1 0 1 2,03 0,40
Cupania vernalis 0 1 0 1 2,03 0,40
Duguetia lanceolata 0 1 0 1 2,03 0,40
Croton urucurana 0 1 0 1 2,03 0,40
Vatairea macrocarpa 0 1 0 1 2,03 0,40
Schinus sp. 0 1 0 1 2,03 0,40
Virola sebifera 0 1 0 1 2,03 0,40
Sorocea bonplandii 0 1 0 1 2,03 0,40

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Espécie HT < 8,01 8,01 <= HT < 15,68 HT >= 15,68 Total PSA PSR
Anadenanthera peregrina var. falcata 0 1 0 1 2,03 0,40
Leptolobium dasycarpum 0 1 0 1 2,03 0,40
Luehea candicans 0 1 0 1 2,03 0,40
Maprounea guianensis 0 1 0 1 2,03 0,40
Cordia sellowiana 0 1 0 1 2,03 0,40
Erythrina mulungu 0 1 0 1 2,03 0,40
Hymenaea courbaril 0 1 0 1 2,03 0,40
Myrsine umbellata 0 1 0 1 2,03 0,40
Myrcia splendens 0 1 0 1 2,03 0,40
Buchenavia grandis 0 1 0 1 2,03 0,40
Crateva tapia 3 0 1 4 2,01 0,39
Isertia hypoleuca 3 0 0 3 1,65 0,32
Myrciaria tenella 2 0 0 2 1,10 0,21
Curatella americana 2 0 0 2 1,10 0,21
Xylopia aromatica 2 0 0 2 1,10 0,21
Buchenavia tomentosa 2 0 0 2 1,10 0,21
Tachigali paniculata 1 0 1 2 0,91 0,18
Alchornea discolor 1 0 1 2 0,91 0,18
Anadenanthera peregrina 0 0 2 2 0,73 0,14
Vismia baccifera 1 0 0 1 0,55 0,11
Alibertia edulis 1 0 0 1 0,55 0,11
Machaerium acutifolium 1 0 0 1 0,55 0,11
Plathymenia reticulata 1 0 0 1 0,55 0,11
Salacia elliptica 1 0 0 1 0,55 0,11
Handroanthus chrysotrichus 0 0 1 1 0,36 0,07
Handroanthus albus 0 0 1 1 0,36 0,07
Enterolobium contortisiliquum 0 0 1 1 0,36 0,07
Guarea kunthiana 0 0 1 1 0,36 0,07
Total 62 229 41 332 513,52 100

Em relação à distribuição vertical dos indivíduos amostrados na fitofisionomia Mata de


galeria/ciliar foi observado que 83% de seus indivíduos estão agrupados nas classes entre 8
m e 16 m, tendendo a uma distribuição normal (Figura 93).

Esta forma de distribuição das alturas coincide com a encontrada em outro estudo de
empreendimento linear realizado no bioma Cerrado em Goiás e Minas Gerais (MRS, 2014c)
e assemelha-se a encontrada em estudo localizado no Distrito Federal (FONTES e WALTER,
2011).

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Figura 93 – Distribuição de altura dos indivíduos da fitofisionomia Mata de galeria/ciliar.

5.2.2.1.2.3.1.1.33 Suficiência Amostral

Foram registrados 332 indivíduos e 82 espécies, sendo 95% das espécies levantadas até 293
indivíduos, já próximo do final da amostragem. Semelhante ao apresentado para floresta
estacional, a rarefação da curva de acumulação de espécies da amostragem realizada na
fitofisionomia mata de galeria/ciliar (Figura 94) apresentou tendência à estabilização, porém
não tão notória. Isto, devido à alta heterogeneidade da distribuição florística desta
fitofisionomia (SILVA JUNIOR, 2001), indicando alta diversidade beta. No caso de
empreendimentos lineares, que transpassam longos trechos geográfico e inúmeros habitats
distintos, a estabilização plena da curva de acumulação de espécies em formações com alta
diversidade beta fica condicionada à amostragens exaustivas, inaplicáveis na realidade dos
estudos ambientais.

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Figura 94 - Curva de rarefação baseada no número de indivíduos por espécie da fitofisionomia Mata de
galeria/ciliar localizados na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.

 Análise Volumétrica

5.2.2.1.2.3.1.1.34 Estimativa de Volume

A Tabela 39 apresenta os volumes estimados por espécie por hectare e a Tabela 40 apresenta
os volumes totais por espécie, estimados para o conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia mata de galeria/ciliar, localizadas na AE para a duplicação das BR-
364/060/MT/GO.
Tabela 39 - Indivíduos por hectare (N/ha), fustes por hectare (F/ha), área basal por hectare (G m²/ha),
volume de lenha por hectare (Vlen m³/ha), volume de tora por hectare (Vtor m³/ha) e volume total por
hectare (VTcc m³/ha), estimados para as espécies encontradas no conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia mata de galeria/ciliar, localizados na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Vochysia pyramidalis 100,0000 100,0000 3,7180 13,0226 27,3870 40,4096
Mauritia flexuosa 38,2350 38,2350 3,5280 0,0000 38,6469 38,6469
Calophyllum brasiliense 85,2940 91,1760 3,6950 10,4576 24,7595 35,2171
Tapirira guianensis 85,2940 100,0000 2,9150 10,5204 18,2154 28,7358
Cariniana estrellensis 8,8240 8,8240 1,9950 10,3281 10,5033 20,8314
Anadenanthera peregrina 5,8820 5,8820 1,2020 4,5420 12,9503 17,4923
Xylopia emarginata 41,1760 44,1180 1,2070 5,0523 7,8730 12,9253
Albizia niopoides 20,5880 23,5290 1,0650 4,3168 7,4086 11,7254
Anadenanthera colubrina 32,3530 32,3530 0,9120 2,9416 6,9301 9,8717
Protium spruceanum 26,4710 26,4710 0,9030 4,3256 5,1094 9,4350
Virola bicuhyba 8,8240 8,8240 0,7960 4,8319 4,3712 9,2031
Simarouba amara 32,3530 32,3530 1,0990 1,4517 7,0707 8,5224
Cecropia pachystachya 41,1760 41,1760 0,6600 3,3022 3,0816 6,3838

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G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Enterolobium contortisiliquum 2,9410 2,9410 0,4720 4,2044 1,9308 6,1352
Handroanthus impetiginosus 5,8820 5,8820 0,5400 2,1140 3,6536 5,7676
Acacia polyphylla 26,4710 26,4710 0,5440 2,2015 3,5153 5,7168
Ficus sp. 5,8820 5,8820 0,5390 1,5998 4,0985 5,6983
Aspidosperma subincanum 5,8820 5,8820 0,4630 3,3304 1,8380 5,1684
Hirtella glandulosa 11,7650 14,7060 0,5710 1,7706 3,2525 5,0231
Tachigali paniculata 5,8820 5,8820 0,3950 0,8521 3,6240 4,4761
Hyeronima alchorneoides 8,8240 11,7650 0,3700 1,0880 2,4937 3,5817
Erythrina fusca 5,8820 5,8820 0,3490 1,6713 1,6930 3,3643
Machaerium hirtum 14,7060 14,7060 0,3820 1,3710 1,8629 3,2339
Crateva tapia 11,7650 23,5290 0,4110 1,2260 1,9264 3,1524
Ocotea sp. 14,7060 14,7060 0,4240 1,1421 1,9487 3,0908
Alchornea glandulosa 14,7060 14,7060 0,3670 1,0797 1,9535 3,0332
Guarea kunthiana 2,9410 8,8240 0,3080 0,9711 2,0506 3,0217
Guarea guidonia 8,8240 8,8240 0,3110 1,5609 1,4443 3,0052
Handroanthus chrysotrichus 2,9410 2,9410 0,2230 1,4900 1,4152 2,9052
Alchornea discolor 5,8820 5,8820 0,2290 1,7025 0,8661 2,5686
Protium heptaphyllum 11,7650 11,7650 0,2240 0,5908 1,7095 2,3003
Terminalia argentea 5,8820 5,8820 0,2480 0,9095 1,3816 2,2911
Hirtella gracilipes 11,7650 17,6470 0,2260 0,4758 1,5869 2,0627
Pera glabrata 8,8240 8,8240 0,2110 0,2603 1,7960 2,0563
Tachigali subvelutina 14,7060 14,7060 0,3900 0,1660 1,8404 2,0064
Tapirira obtusa 8,8240 8,8240 0,1930 0,5074 1,4110 1,9184
Genipa americana 8,8240 8,8240 0,1560 1,2056 0,6917 1,8973
Byrsonima sericea 5,8820 5,8820 0,1740 0,7141 0,9655 1,6796
Coccoloba mollis 14,7060 14,7060 0,1930 0,4562 1,2224 1,6786
Luehea divaricata 5,8820 5,8820 0,1640 0,5322 1,1383 1,6705
Chrysophyllum marginatum 8,8240 11,7650 0,2190 0,6444 0,9225 1,5669
Luehea candicans 2,9410 5,8820 0,1670 0,5898 0,9056 1,4954
Handroanthus albus 2,9410 2,9410 0,1160 0,0000 1,4000 1,4000
Copaifera langsdorffii 5,8820 5,8820 0,1330 0,7101 0,6815 1,3916
Cecropia hololeuca 11,7650 11,7650 0,1470 0,1951 1,0678 1,2629
Xylopia sericea 5,8820 5,8820 0,1380 0,6585 0,5289 1,1874
Anadenanthera peregrina var.
falcata 2,9410 2,9410 0,1160 0,3022 0,7209 1,0231
Zygia latefolia 17,6470 17,6470 0,1960 0,3631 0,6533 1,0164
Matayba guianensis 11,7650 11,7650 0,1410 0,2566 0,7507 1,0073
Erythrina mulungu 2,9410 2,9410 0,0970 0,6827 0,2992 0,9819
Pseudolmedia laevigata 11,7650 11,7650 0,1540 0,2845 0,6879 0,9724
Curatella americana 5,8820 5,8820 0,2110 0,0919 0,8258 0,9177
Buchenavia grandis 2,9410 2,9410 0,0800 0,0000 0,9024 0,9024
Cordia sellowiana 2,9410 2,9410 0,0680 0,5068 0,2779 0,7847

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G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Isertia hypoleuca 8,8240 8,8240 0,1260 0,1022 0,6340 0,7362
Vatairea macrocarpa 2,9410 2,9410 0,0830 0,2768 0,3655 0,6423
Andira inermis 2,9410 2,9410 0,0730 0,0000 0,6406 0,6406
Schinus sp. 2,9410 2,9410 0,0860 0,1908 0,4493 0,6401
Myrsine umbellata 2,9410 2,9410 0,0730 0,2072 0,3934 0,6006
Emmotum nitens 2,9410 2,9410 0,0550 0,1635 0,4360 0,5995
Platymiscium floribundum 2,9410 2,9410 0,0660 0,1464 0,4458 0,5922
Myrcia splendens 2,9410 2,9410 0,0600 0,2214 0,3487 0,5701
Cupania vernalis 2,9410 2,9410 0,0550 0,2453 0,2817 0,5270
Machaerium acutifolium 2,9410 2,9410 0,0770 0,1723 0,3467 0,5190
Cheiloclinium cognatum 5,8820 5,8820 0,0460 0,1139 0,3678 0,4817
Buchenavia tomentosa 5,8820 5,8820 0,1240 0,1431 0,3231 0,4662
Croton urucurana 2,9410 2,9410 0,0380 0,0851 0,2825 0,3676
Astronium fraxinifolium 2,9410 2,9410 0,0360 0,0898 0,2743 0,3641
Xylopia aromatica 5,8820 5,8820 0,0910 0,0000 0,3555 0,3555
Nectandra cuspidata 2,9410 2,9410 0,0360 0,0792 0,2515 0,3307
Myrciaria tenella 5,8820 5,8820 0,0520 0,0431 0,2748 0,3179
Qualea multiflora 2,9410 2,9410 0,0380 0,0997 0,2173 0,3170
Plathymenia reticulata 2,9410 2,9410 0,0790 0,0000 0,3072 0,3072
Vismia baccifera 2,9410 2,9410 0,0400 0,0000 0,2703 0,2703
Duguetia lanceolata 2,9410 2,9410 0,0240 0,0527 0,2082 0,2609
Maprounea guianensis 2,9410 2,9410 0,0250 0,0551 0,1846 0,2397
Hymenaea courbaril 2,9410 2,9410 0,0240 0,0712 0,1613 0,2325
Leptolobium dasycarpum 2,9410 2,9410 0,0230 0,0518 0,1416 0,1934
Sorocea bonplandii 2,9410 2,9410 0,0230 0,0518 0,1416 0,1934
Virola sebifera 2,9410 2,9410 0,0230 0,0518 0,1416 0,1934
Salacia elliptica 2,9410 2,9410 0,0410 0,0000 0,1449 0,1449
Alibertia edulis 2,9410 2,9410 0,0310 0,0000 0,1325 0,1325
Total 976,4650 1.038,2290 36,3030 118,2860 246,7641 365,0501

Tabela 40 - Indivíduos (N), fustes (F), área basal (G), volume de lenha (Vlen m³), volume de tora (Vtor m³) e
volume total, por espécie, estimados para área total (1.479,96 ha) do conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia mata de galeria/ciliar, localizados na AE para a duplicação da BR-
364/060/MT/GO.
Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)
Vochysia pyramidalis 147.996 147.996 5.502,49 19.272,93 40.531,66 59.804,59
Mauritia flexuosa 56.586 56.586 5.221,30 0,00 57.195,87 57.195,87
Calophyllum brasiliense 126.232 134.937 5.468,45 15.476,83 36.643,07 52.119,90
Tapirira guianensis 126.232 147.996 4.314,08 15.569,77 26.958,06 42.527,83
Cariniana estrellensis 13.059 13.059 2.952,52 15.285,17 15.544,46 30.829,64
Anadenanthera peregrina 8.705 8.705 1.778,91 6.721,98 19.165,93 25.887,90
Xylopia emarginata 60.939 65.293 1.786,31 7.477,20 11.651,73 19.128,93
Albizia niopoides 30.469 34.822 1.576,16 6.388,69 10.964,43 17.353,12

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)


Anadenanthera colubrina 47.881 47.881 1.349,72 4.353,45 10.256,27 14.609,72
Protium spruceanum 39.176 39.176 1.336,40 6.401,71 7.561,71 13.963,42
Virola bicuhyba 13.059 13.059 1.178,05 7.151,02 6.469,20 13.620,22
Simarouba amara 47.881 47.881 1.626,48 2.148,46 10.464,35 12.612,81
Cecropia pachystachya 60.939 60.939 976,77 4.887,12 4.560,64 9.447,77
Enterolobium contortisiliquum 4.353 4.353 698,54 6.222,34 2.857,51 9.079,85
Handroanthus impetiginosus 8.705 8.705 799,18 3.128,64 5.407,18 8.535,82
Acacia polyphylla 39.176 39.176 805,10 3.258,13 5.202,50 8.460,64
Ficus sp. 8.705 8.705 797,70 2.367,64 6.065,62 8.433,26
Aspidosperma subincanum 8.705 8.705 685,22 4.928,86 2.720,17 7.649,03
Hirtella glandulosa 17.412 21.764 845,06 2.620,42 4.813,57 7.433,99
Tachigali paniculata 8.705 8.705 584,58 1.261,07 5.363,38 6.624,45
Hyeronima alchorneoides 13.059 17.412 547,59 1.610,20 3.690,58 5.300,77
Erythrina fusca 8.705 8.705 516,51 2.473,46 2.505,57 4.979,03
Machaerium hirtum 21.764 21.764 565,34 2.029,03 2.757,02 4.786,04
Crateva tapia 17.412 34.822 608,26 1.814,43 2.850,99 4.665,43
Ocotea sp. 21.764 21.764 627,50 1.690,26 2.884,00 4.574,26
Alchornea glandulosa 21.764 21.764 543,15 1.597,91 2.891,10 4.489,01
Guarea kunthiana 4.353 13.059 455,83 1.437,19 3.034,81 4.472,00
Guarea guidonia 13.059 13.059 460,27 2.310,07 2.137,51 4.447,58
Handroanthus chrysotrichus 4.353 4.353 330,03 2.205,14 2.094,44 4.299,58
Alchornea discolor 8.705 8.705 338,91 2.519,63 1.281,79 3.801,43
Protium heptaphyllum 17.412 17.412 331,51 874,36 2.529,99 3.404,35
Terminalia argentea 8.705 8.705 367,03 1.346,02 2.044,71 3.390,74
Hirtella gracilipes 17.412 26.117 334,47 704,16 2.348,55 3.052,71
Pera glabrata 13.059 13.059 312,27 385,23 2.658,01 3.043,24
Tachigali subvelutina 21.764 21.764 577,18 245,67 2.723,72 2.969,39
Tapirira obtusa 13.059 13.059 285,63 750,93 2.088,22 2.839,16
Genipa americana 13.059 13.059 230,87 1.784,24 1.023,69 2.807,93
Byrsonima sericea 8.705 8.705 257,51 1.056,84 1.428,90 2.485,74
Coccoloba mollis 21.764 21.764 285,63 675,16 1.809,10 2.484,26
Luehea divaricata 8.705 8.705 242,71 787,63 1.684,64 2.472,27
Chrysophyllum marginatum 13.059 17.412 324,11 953,69 1.365,26 2.318,95
Luehea candicans 4.353 8.705 247,15 872,88 1.340,25 2.213,13
Handroanthus albus 4.353 4.353 171,68 0,00 2.071,94 2.071,94
Copaifera langsdorffii 8.705 8.705 196,83 1.050,92 1.008,59 2.059,51
Cecropia hololeuca 17.412 17.412 217,55 288,74 1.580,30 1.869,04
Xylopia sericea 8.705 8.705 204,23 974,55 782,75 1.757,30
Anadenanthera peregrina var. falcata 4.353 4.353 171,68 447,24 1.066,90 1.514,15
Zygia latefolia 26.117 26.117 290,07 537,37 966,86 1.504,23
Matayba guianensis 17.412 17.412 208,67 379,76 1.111,01 1.490,76
Erythrina mulungu 4.353 4.353 143,56 1.010,37 442,80 1.453,17
Pseudolmedia laevigata 17.412 17.412 227,91 421,05 1.018,06 1.439,11
Curatella americana 8.705 8.705 312,27 136,01 1.222,15 1.358,16

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Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)


Buchenavia grandis 4.353 4.353 118,40 0,00 1.335,52 1.335,52
Cordia sellowiana 4.353 4.353 100,64 750,04 411,28 1.161,32
Isertia hypoleuca 13.059 13.059 186,47 151,25 938,29 1.089,55
Vatairea macrocarpa 4.353 4.353 122,84 409,65 540,93 950,58
Andira inermis 4.353 4.353 108,04 0,00 948,06 948,06
Schinus sp. 4.353 4.353 127,28 282,38 664,95 947,32
Myrsine umbellata 4.353 4.353 108,04 306,65 582,22 888,86
Emmotum nitens 4.353 4.353 81,40 241,97 645,26 887,24
Platymiscium floribundum 4.353 4.353 97,68 216,67 659,77 876,43
Myrcia splendens 4.353 4.353 88,80 327,66 516,06 843,73
Cupania vernalis 4.353 4.353 81,40 363,03 416,90 779,94
Machaerium acutifolium 4.353 4.353 113,96 255,00 513,10 768,10
Cheiloclinium cognatum 8.705 8.705 68,08 168,57 544,33 712,90
Buchenavia tomentosa 8.705 8.705 183,52 211,78 478,18 689,96
Croton urucurana 4.353 4.353 56,24 125,94 418,09 544,03
Astronium fraxinifolium 4.353 4.353 53,28 132,90 405,95 538,85
Xylopia aromatica 8.705 8.705 134,68 0,00 526,13 526,13
Nectandra cuspidata 4.353 4.353 53,28 117,21 372,21 489,42
Myrciaria tenella 8.705 8.705 76,96 63,79 406,69 470,48
Qualea multiflora 4.353 4.353 56,24 147,55 321,60 469,15
Plathymenia reticulata 4.353 4.353 116,92 0,00 454,64 454,64
Vismia baccifera 4.353 4.353 59,20 0,00 400,03 400,03
Duguetia lanceolata 4.353 4.353 35,52 77,99 308,13 386,12
Maprounea guianensis 4.353 4.353 37,00 81,55 273,20 354,75
Hymenaea courbaril 4.353 4.353 35,52 105,37 238,72 344,09
Leptolobium dasycarpum 4.353 4.353 34,04 76,66 209,56 286,22
Sorocea bonplandii 4.353 4.353 34,04 76,66 209,56 286,22
Virola sebifera 4.353 4.353 34,04 76,66 209,56 286,22
Salacia elliptica 4.353 4.353 60,68 0,00 214,45 214,45
Alibertia edulis 4.353 4.353 45,88 0,00 196,09 196,09
Total 1.445.129 1.536.537 53.726,99 175.058,55 365.201,00 540.259,55

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5.2.2.1.2.3.1.1.35 Suficiência Amostral

A Tabela 41 apresenta os parâmetros da amostragem casual simples, calculados para a


variável volume, considerando a probabilidade dos resultados estarem dentro da média de
95%.

Devido as características do presente estudo, não foi determinado um limite de erro a ser
alcançado para as estimativas volumétricas, sendo os parâmetros apresentados abaixo
utilizados tão somente na interpretação dos dados em tela. Doravante, para o estudo
subsidiário à Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), será considerado o limite de
erro de 20% a 95% de probabilidade, conforme estabelecido nas determinações contidas no
Termo de Referência da COTRA/IBAMA.
Tabela 41 - Parâmetros estatísticos calculados para a variável volume da amostragem casual simples
realizada no conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia mata de galeria/ciliar, localizados na
AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Parâmetro Valores
Área Total (ha) 1.479,96 ha
Parcelas 17
n (Número Ótimo de Parcelas) 19
Total 124,1171 m³/0,34ha
Média 7,301 m³/0,02ha
Desvio Padrão 3,0146 m³/0,02ha
Variância 9,0879 (m³/0,02ha)²
Variância da Média 0,5346 (m³/0,02ha)²
Erro Padrão da Média 0,7311 m³/0,02ha
Coeficiente de Variação 41,2903 %
Valor de t Tabelado 2,1199
Erro de Amostragem 1,5500 m³/0,02ha
Erro Relativo de Amostragem 21,2295 %
IC para a Média ( 95 %) 5,7510<=X<=8,8510 m³/0,02ha

Veredas

 Analise fitossociológica

5.2.2.1.2.3.1.1.36 Estrutura horizontal

Os trechos de Vereda na faixa de domínio da rodovia BR-364/060/MT/GO estão degradados,


com vegetação arbórea rala e constituídas basicamente pela palmeira buriti (Mauritia
flexuosa) na fase adulta. Estas áreas estão sujeitas a impactos antrópicos frequentes com
predomínio de espécies invasoras, principalmente da família das Poaceaes (RESENDE et al.
2013). As dez espécies, incluindo as mortas, que apresentaram o maior valor de cobertura
(VC), em ordem decrescente foram Mauritia flexuosa, Cecropia pachystachya, Calophyllum
brasiliense, Xylopia emarginata, Tapirira guianensis, Protium spruceanum, Curatella
americana, Acrocomia aculeata, Guazuma ulmifolia e Morta representando 92,2% do VC total
(Figura 95).

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Figura 95 – Valor de cobertura absoluto das 10 espécies, incluindo os indivíduos mortos, que
apresentaram os maiores VC na fitofisionomia Vereda. Legenda: DR = Densidade Relativa; DoR =
Dominância Relativa.

Tabela 42 - Estrutura horizontal do conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia Vereda. DA =


densidade absoluta da espécie (N/ha); DR = densidade relativa da espécie (%); DoA = dominância
absoluta da espécie (m²/ha); DoR = dominância relativa da espécie (%); VC = valor de cobertura da
espécie; VC(%) = valor de cobertura relativa (%) da espécie.
Espécie DA DR DoA DoR VC VC (%)
Mauritia flexuosa 17,903 59,4 2,257 91,59 150,989 75,49
Cecropia pachystachya 3,761 12,48 0,058 2,37 14,847 7,42
Calophyllum brasiliense 1,006 3,34 0,017 0,69 4,026 2,01
Xylopia emarginata 0,953 3,16 0,011 0,43 3,592 1,8
Curatella americana 0,371 1,23 0,005 0,19 1,422 0,71
Tapirira guianensis 0,847 2,81 0,015 0,6 3,416 1,71
Acrocomia aculeata 0,212 0,7 0,013 0,54 1,245 0,62
Protium spruceanum 0,795 2,64 0,011 0,46 3,095 1,55
Guazuma ulmifolia 0,159 0,53 0,01 0,4 0,925 0,46
Morta 0,159 0,53 0,008 0,33 0,858 0,43
Eschweilera nana 0,159 0,53 0,002 0,09 0,614 0,31
Simarouba amara 0,159 0,53 0,002 0,07 0,6 0,3
Tabebuia aurea 0,106 0,35 0,005 0,19 0,54 0,27
Machaerium acutifolium 0,106 0,35 0,004 0,14 0,494 0,25
Luehea divaricata 0,106 0,35 0,001 0,05 0,406 0,2
Annona coriacea 0,106 0,35 0,001 0,05 0,405 0,2
Dimorphandra mollis 0,106 0,35 0,001 0,04 0,389 0,19
Handroanthus sp. 0,106 0,35 0,001 0,03 0,385 0,19
Virola bicuhyba 0,371 1,23 0,003 0,13 1,358 0,68
Guarea guidonia 0,318 1,05 0,004 0,17 1,227 0,61
Tibouchina candolleana 0,318 1,05 0,003 0,11 1,161 0,58

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Espécie DA DR DoA DoR VC VC (%)


Ocotea sp. 0,265 0,88 0,006 0,23 1,114 0,56
Croton urucurana 0,265 0,88 0,004 0,14 1,021 0,51
Alibertia edulis 0,159 0,53 0,001 0,05 0,581 0,29
Vismia macrophylla 0,159 0,53 0,001 0,05 0,579 0,29
Terminalia argentea 0,106 0,35 0,005 0,22 0,572 0,29
Anadenanthera peregrina var. falcata 0,106 0,35 0,003 0,11 0,457 0,23
Leptolobium dasycarpum 0,053 0,18 0,001 0,06 0,231 0,12
Myracrodruon urundeuva 0,053 0,18 0,001 0,05 0,229 0,11
Annona crassiflora 0,053 0,18 0,001 0,05 0,228 0,11
Pseudobombax marginatum 0,053 0,18 0,001 0,04 0,22 0,11
Handroanthus ochraceus 0,053 0,18 0,001 0,03 0,21 0,11
Tachigali paniculata 0,053 0,18 0,001 0,03 0,206 0,1
Diospyros hispida 0,053 0,18 0,001 0,03 0,204 0,1
Stryphnodendron adstringens 0,053 0,18 0,001 0,03 0,202 0,1
Myrcia glabra 0,053 0,18 0,001 0,02 0,2 0,1
Vismia baccifera 0,053 0,18 0,001 0,02 0,199 0,1
Eriotheca gracilipes 0,053 0,18 0,001 0,02 0,196 0,1
Protium heptaphyllum 0,053 0,18 0 0,02 0,195 0,1
Alchornea discolor 0,053 0,18 0 0,02 0,194 0,1
Anadenanthera colubrina 0,053 0,18 0 0,02 0,193 0,1
Enterolobium contortisiliquum 0,053 0,18 0 0,02 0,193 0,1
Qualea multiflora 0,053 0,18 0 0,02 0,193 0,1
Rourea induta 0,053 0,18 0 0,02 0,193 0,1
Magnolia ovata 0,053 0,18 0 0,02 0,193 0,1
Total 30,139 100 2,465 100 200 100

A distribuição diamétrica apresentou concentração de indivíduos nas classes diamétricas


inferior e nas classes com diâmetro entre 35 e 45 cm. Comparando-se a palmeira buriti com
o total de espécies o gráfico demonstra reduzido recrutamento de indivíduos e uma
distribuição semelhante a distribuição normal, comum para a família Arecaceae (LIMA et al.,
2003; JARDIM et al., 2007). Segundo os autores, as palmeiras apresentam pequeno
desenvolvimento secundário cambial, com maior concentração de indivíduos nas classes
intermediárias.

No entanto devido ao grau de intensidade de uso da terra na faixa de domínio e o reduzido


número de indivíduos jovens da palmeira encontrados, o ciclo de vida pode ser comprometido
nessas localidades, no aspecto da regeneração.

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Figura 96 - Distribuição diamêtrica dos indivíduos da fitofisionomia Vereda localizados na faixa de


domínio da rodovia BR-364/060/MT/GO.

5.2.2.1.2.3.1.1.37 Estrutura Vertical

Em relação à estrutura vertical, 82,43% da comunidade encontra-se no estrato intermediário


(3,10 a 8,00 m), enquanto 13,71% no estrato superior (≥ 8,00 m) e 3,87% no estrato inferior
(<3,10 m). A espécie Mauritia flexuosa apresentou a maior posição sociológica relativa, devido
à presença majoritária de indivíduos no estrato intermediário e superior, porém o número
reduzido de indivíduos no estrato inferior acena para problemas futuro no recrutamento e
regeneração (Tabela 43).
Tabela 43 - Parâmetros que representam a estrutura vertical e posição fitossociológica do censo
realizado na fitofisionomia Vereda localizadas na faixa de domínio da rodovia BR-364/060/MT/GO.
Nome Científico HT < 3,10 3,10 <= HT < 8,00 HT >= 8,00 Total PSA PSR
Mauritia flexuosa 2 296 40 338 13,22 62,68
Cecropia pachystachya 1 58 12 71 2,62 12,43
Calophyllum brasiliense 0 13 6 19 0,61 2,9
Xylopia emarginata 0 16 2 18 0,71 3,38
Curatella americana 4 3 0 7 0,14 0,66
Tapirira guianensis 0 6 10 16 0,33 1,59
Acrocomia aculeata 1 3 0 4 0,13 0,63
Protium spruceanum 0 10 5 15 0,47 2,24
Guazuma ulmifolia 1 2 0 3 0,09 0,42
Morta 0 3 0 3 0,13 0,62
Eschweilera nana 0 2 1 3 0,09 0,45
Simarouba amara 0 3 0 3 0,13 0,62
Tabebuia aurea 0 2 0 2 0,09 0,41

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Nome Científico HT < 3,10 3,10 <= HT < 8,00 HT >= 8,00 Total PSA PSR
Machaerium acutifolium 0 2 0 2 0,09 0,41
Luehea divaricata 0 2 0 2 0,09 0,41
Annona coriacea 0 2 0 2 0,09 0,41
Dimorphandra mollis 0 2 0 2 0,09 0,41
Handroanthus sp. 0 1 1 2 0,05 0,24
Virola bicuhyba 0 7 0 7 0,31 1,45
Guarea guidonia 0 6 0 6 0,26 1,24
Tibouchina candolleana 0 6 0 6 0,26 1,24
Ocotea sp. 0 5 0 5 0,22 1,04
Croton urucurana 4 1 0 5 0,05 0,25
Alibertia edulis 0 3 0 3 0,13 0,62
Vismia macrophylla 0 3 0 3 0,13 0,62
Terminalia argentea 0 2 0 2 0,09 0,41
Anadenanthera peregrina var. falcata 0 2 0 2 0,09 0,41
Leptolobium dasycarpum 1 0 0 1 0 0,01
Myracrodruon urundeuva 0 1 0 1 0,04 0,21
Annona crassiflora 0 0 1 1 0,01 0,03
Pseudobombax marginatum 1 0 0 1 0 0,01
Handroanthus ochraceus 1 0 0 1 0 0,01
Tachigali paniculata 0 1 0 1 0,04 0,21
Diospyros hispida 0 1 0 1 0,04 0,21
Stryphnodendron adstringens 1 0 0 1 0 0,01
Myrcia glabra 1 0 0 1 0 0,01
Vismia baccifera 0 1 0 1 0,04 0,21
Eriotheca gracilipes 1 0 0 1 0 0,01
Protium heptaphyllum 0 1 0 1 0,04 0,21
Alchornea discolor 0 1 0 1 0,04 0,21
Rourea induta 1 0 0 1 0 0,01
Magnolia ovata 0 1 0 1 0,04 0,21
Qualea multiflora 1 0 0 1 0 0,01
Anadenanthera colubrina 1 0 0 1 0 0,01
Enterolobium contortisiliquum 0 1 0 1 0,04 0,21
Total 22 469 78 569 21,04 100

Para a distribuição de classes de alturas regulares, assumindo o intervalo de 2 metros, as


maiores alturas foram identificadas para os indivíduos adaptados ao ambiente de veredas,
com solo úmido,/inundado como Mauritia flexuosa, Cecropia pachystachya, Calophyllum
brasiliense, Xylopia emarginata e Tapirira guianensis. Nas classes de altura entre 4 e 8 m
registrou-se 60% do total de indivíduos (Figura 97).

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Figura 97 – Distribuição de altura dos indivíduos da fitofisionomia Vereda.

 Análise Volumétrica

5.2.2.1.2.3.1.1.38 Estimativa de Volume


A Tabela 44 apresenta os volumes estimados por espécie por hectare e a Tabela 45 apresenta
os volumes totais por espécie, calculados para o conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia Vereda, localizados na faixa de domínio da BR-364/060/MT/GO.
Tabela 44 - Indivíduos por hectare (N/ha), área basal por hectare (G m²/ha), volume de lenha por hectare
(Vlen m³/ha), volume de tora por hectare (Vtor m³/ha) e volume total por hectare (VT m³/ha), estimados
para as espécies encontradas no conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia Vereda,
localizados na faixa de domínio da rodovia BR-364/060/MT/GO.
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha
(m2)/ha (m3)/ha (m3)/ha (m3)/ha
Mauritia flexuosa 17,9030 42,6140 5,5601 4,9006 10,4607
Cecropia pachystachya 3,7610 1,1020 0,0000 0,3530 0,3530
Tapirira guianensis 0,8470 0,2810 0,0498 0,0620 0,1118
Calophyllum brasiliense 1,0060 0,3200 0,0401 0,0622 0,1023
Xylopia emarginata 0,9530 0,2000 0,0332 0,0360 0,0692
Protium spruceanum 0,7950 0,2140 0,0302 0,0359 0,0661
Acrocomia aculeata 0,2120 0,2520 0,0000 0,0470 0,0470
Morta 0,1590 0,1540 0,0008 0,0378 0,0386
Guazuma ulmifolia 0,1590 0,1850 0,0111 0,0208 0,0319
Guarea guidonia 0,3180 0,0800 0,0130 0,0155 0,0285
Terminalia argentea 0,1060 0,1030 0,0000 0,0225 0,0225
Ocotea sp. 0,2650 0,1090 0,0055 0,0151 0,0206
Virola bicuhyba 0,3710 0,0590 0,0086 0,0119 0,0205
Curatella americana 0,3710 0,0890 0,0013 0,0156 0,0169

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G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha
(m2)/ha (m3)/ha (m3)/ha (m3)/ha
Tibouchina candolleana 0,3180 0,0500 0,0065 0,0103 0,0168
Tabebuia aurea 0,1060 0,0880 0,0000 0,0166 0,0166
Eschweilera nana 0,1590 0,0400 0,0043 0,0101 0,0144
Machaerium acutifolium 0,1060 0,0660 0,0023 0,0110 0,0133
Croton urucurana 0,2650 0,0660 0,0000 0,0104 0,0104
Anadenanthera peregrina var. falcata 0,1060 0,0490 0,0000 0,0099 0,0099
Annona crassiflora 0,0530 0,0240 0,0033 0,0057 0,0090
Luehea divaricata 0,1060 0,0250 0,0033 0,0056 0,0089
Myracrodruon urundeuva 0,0530 0,0250 0,0045 0,0042 0,0087
Alibertia edulis 0,1590 0,0250 0,0036 0,0050 0,0086
Vismia macrophylla 0,1590 0,0240 0,0034 0,0049 0,0083
Annona coriacea 0,1060 0,0250 0,0024 0,0043 0,0067
Handroanthus sp. 0,1060 0,0160 0,0028 0,0037 0,0065
Simarouba amara 0,1590 0,0340 0,0014 0,0051 0,0065
Dimorphandra mollis 0,1060 0,0170 0,0023 0,0022 0,0045
Leptolobium dasycarpum 0,0530 0,0260 0,0000 0,0041 0,0041
Vismia baccifera 0,0530 0,0110 0,0013 0,0025 0,0038
Pseudobombax marginatum 0,0530 0,0210 0,0000 0,0033 0,0033
Alchornea discolor 0,0530 0,0090 0,0013 0,0017 0,0030
Tachigali paniculata 0,0530 0,0140 0,0000 0,0028 0,0028
Enterolobium contortisiliquum 0,0530 0,0080 0,0000 0,0027 0,0027
Diospyros hispida 0,0530 0,0130 0,0000 0,0024 0,0024
Handroanthus ochraceus 0,0530 0,0160 0,0000 0,0023 0,0023
Protium heptaphyllum 0,0530 0,0090 0,0000 0,0019 0,0019
Myrcia glabra 0,0530 0,0110 0,0000 0,0018 0,0018
Magnolia ovata 0,0530 0,0080 0,0000 0,0016 0,0016
Eriotheca gracilipes 0,0530 0,0090 0,0000 0,0014 0,0014
Stryphnodendron adstringens 0,0530 0,0120 0,0000 0,0014 0,0014
Rourea induta 0,0530 0,0080 0,0000 0,0012 0,0012
Anadenanthera colubrina 0,0530 0,0080 0,0000 0,0011 0,0011
Qualea multiflora 0,0530 0,0080 0,0000 0,0011 0,0011
TOTAL 30,1390 46,5280 5,7965 5,7782 11,5747

Tabela 45 - Indivíduos (N), área basal (G), volume de lenha (Vlen m³), volume de tora (Vtor m³) e volume
total, por espécie, calculados para área total (18,8791 ha) referente ao conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia Vereda, localizados na faixa de domínio da rodovia BR-364/060/MT/GO.
Nome Científico N G (m2) Vtor (m3) Vlen (m3) VT (m3)
Mauritia flexuosa 338 804,51 104,97 92,52 197,49
Cecropia pachystachya 71 20,80 0,00 6,66 6,66
Tapirira guianensis 16 5,31 0,94 1,17 2,11
Calophyllum brasiliense 19 6,04 0,76 1,17 1,93
Xylopia emarginata 18 3,78 0,63 0,68 1,31

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Nome Científico N G (m2) Vtor (m3) Vlen (m3) VT (m3)


Protium spruceanum 15 4,04 0,57 0,68 1,25
Acrocomia aculeata 4 4,76 0,00 0,89 0,89
Morta 3 2,91 0,02 0,71 0,73
Guazuma ulmifolia 3 3,49 0,21 0,39 0,60
Guarea guidonia 6 1,51 0,25 0,29 0,54
Terminalia argentea 2 1,94 0,00 0,42 0,42
Ocotea sp. 5 2,06 0,10 0,29 0,39
Virola bicuhyba 7 1,11 0,16 0,22 0,39
Curatella americana 7 1,68 0,02 0,29 0,32
Tibouchina candolleana 6 0,94 0,12 0,19 0,32
Tabebuia aurea 2 1,66 0,00 0,31 0,31
Eschweilera nana 3 0,76 0,08 0,19 0,27
Machaerium acutifolium 2 1,25 0,04 0,21 0,25
Croton urucurana 5 1,25 0,00 0,20 0,20
Anadenanthera peregrina var. falcata 2 0,93 0,00 0,19 0,19
Annona crassiflora 1 0,45 0,06 0,11 0,17
Luehea divaricata 2 0,47 0,06 0,11 0,17
Myracrodruon urundeuva 1 0,47 0,08 0,08 0,16
Alibertia edulis 3 0,47 0,07 0,09 0,16
Vismia macrophylla 3 0,45 0,06 0,09 0,16
Annona coriacea 2 0,47 0,05 0,08 0,13
Handroanthus sp. 2 0,30 0,05 0,07 0,12
Simarouba amara 3 0,64 0,03 0,10 0,12
Dimorphandra mollis 2 0,32 0,04 0,04 0,08
Leptolobium dasycarpum 1 0,49 0,00 0,08 0,08
Vismia baccifera 1 0,21 0,02 0,05 0,07
Pseudobombax marginatum 1 0,40 0,00 0,06 0,06
Alchornea discolor 1 0,17 0,02 0,03 0,06
Tachigali paniculata 1 0,26 0,00 0,05 0,05
Enterolobium contortisiliquum 1 0,15 0,00 0,05 0,05
Diospyros hispida 1 0,25 0,00 0,05 0,05
Handroanthus ochraceus 1 0,30 0,00 0,04 0,04
Protium heptaphyllum 1 0,17 0,00 0,04 0,04
Myrcia glabra 1 0,21 0,00 0,03 0,03
Magnolia ovata 1 0,15 0,00 0,03 0,03
Eriotheca gracilipes 1 0,17 0,00 0,03 0,03
Stryphnodendron adstringens 1 0,23 0,00 0,03 0,03
Rourea induta 1 0,15 0,00 0,02 0,02
Anadenanthera colubrina 1 0,15 0,00 0,02 0,02
Qualea multiflora 1 0,15 0,00 0,02 0,02
TOTAL 569 878,41 109,43 109,09 218,52

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Resumo dos Levantamentos Fitossociológico e Volumétrico

Tabela 46 – Resumo do Levantamento Fitossociológico.


Área de Estudo (AE)
Indivíduos Classificação taxonômica Diversidade
Fitofisionomia
Parcelas
Total Mortos Vivos Espécies Gêneros Famílias H' J' C

Cerrado sentido restrito denso 16 2010 91 1919 112 78 41 4,06 0,86 0,98
Cerrado sentido restrito ralo 11 708 40 668 83 65 35 3,71 0,84 0,96
Cerradão 19 2251 170 2081 145 101 45 3,89 0,78 0,96
Floresta estacional 17 473 11 462 77 63 27 3,51 0,81 0,94
Mata de galeria/ciliar 17 352 20 332 82 64 36 3,78 0,86 0,96
Vereda - 569 3 566 44 39 23 - - -
Total 80 6363 335 6028 *** *** *** *** *** ***
Tabela 47 – Resumo do Levantamento Volumétrico.
Área de Estudo (AE)
Fitofisionomia Erro Relativo de Área fora Volume Fora Área em Volume Área Volume
Parcelas VT (m³/ha)
Amostragem de APP (ha) de APP (m³) APP (ha) em APP (m³) Total (ha) Total (m³)

Cerrado sentido
16 25,9223 19,52% 658,90 17.080,22 31,57 818,35 690,47 17.898,57
restrito denso

Cerrado sentido
11 28,0015 46,43% 817,16 22.881,84 18,78 525,73 835,94 23.407,57
restrito ralo

Cerradão 19 59,8721 22,16% 185,47 11.104,21 12,25 733,70 197,72 11.837,91


Floresta Estacional 17 175,3560 31,81% 266,32 46.700,25 4,21 738,81 270,53 47.439,06
Mata de Galeria/Ciliar 17 365,0501 21,23% 883,59 322.554,40 596,37 217.705,15 1.479,96 540.259,55
Vereda - 11,5747 - - - 18,88 11,57 18,88 11,5747
Total 80 *** *** 2.811,44 420.320,92 682,06 220.533,31 3.493,5 640.854,2347

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5.2.2.1.3 Conclusão

O presente trabalho teve por objetivo caracterizar a vegetação existente na Área de Estudo
(AE) das obras de regularização e duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, com extensão total de 387,5 km.

No mapeamento de uso do solo e cobertura vegetal foram discriminadas 20 classes de uso,


sendo 9 classes de áreas antropizadas, 10 classes de cobertura natural e a classe “massa
d’água”. As classes de cobertura natural, compostas pelas fitofisionomias do bioma Cerrado
presentes na AE, totalizaram 4.729,67 ha, equivalente a 20% do total.

A paisagem da AE, no geral, caracterizou-se por ser bem antropizada e fragmentada, porém
com os remanescentes de vegetação natural agrupados em pequenos mosaicos de
fragmentos próximos uns dos outros e com bastante ocorrência de habitats nucleares.

O prognóstico para paisagem, com a supressão da vegetação na faixa de domínio (FD),


mostrou que 675,65 ha de vegetação natural serão afetados, totalizando 738 fragmentos, dos
quais 96 serão totalmente suprimidos e 642 serão afetados parcialmente.O principal impacto
na paisagem da AE será o aumento do grau de isolamento, devido à perda dos fragmentos
muito pequenos, que atuam como trampolins ecológicos e, em consequência, aumentando o
isolamento dos fragmentos remanescentes.

No levantamento florístico foram listadas 361 espécies, pertencentes a 217 gêneros e 83


famílias botânicas. Destas, 16 espécies são consideradas imunes de corte, protegidas ou
ameaçadas de extinção e 42 espécies são consideradas bioindicadoras, de interesse
medicinal e econômico. Quanto ao endemismo, do total de espécies listadas, 50 são
consideradas endêmicas do Brasil; e quanto às espécies raras, não foram encontradas
correspondências para esta classificação.

Para os levantamentos fitossociológico e volumétrico foram instaladas o total de 80 parcelas,


abrangendo 5 fitofisionomias: cerrado sentido restrito denso, cerrado sentido restrito ralo,
cerradão, floresta estacional e mata de galeria/ciliar e para a fitofisionomia vereda foi realizado
censo.

No cerrado sentido restrito denso foram instaladas 16 parcelas, nas quais foram registrados
2.010 indivíduos, sendo 91 indivíduos mortos e 1919 indivíduos vivos, estes últimos
abrangendo 112 espécies, 78 gêneros e 41 famílias. O índice de diversidade (H’) foi 4,06, o
índice de equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi 86% da diversidade máxima (4,718)
e o índice de dominância (C) foi 0,98. Quanto ao agrupamento por similaridade de Sørensen,
as amostras foram consideradas similares, com valores acima de 30%, indicando baixa
diversidade beta. Nas estruturas horizontal e vertical, as espécies que se destacaram foram:
Qualea grandiflora, Qualea parviflora e Eriotheca gracilipes.O volume médio encontrado para
esta fitofisionomia foi 25,9223 m³/ha, com erro relativo de amostragem de 19,52%.
No cerrado sentido restrito ralo foram instaladas 11 parcelas, nas quais foram registrados 708
indivíduos, sendo 40 indivíduos mortos e 668 indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 83
espécies, 65 gêneros e 35 famílias. O índice de diversidade (H’) foi 3,71, o índice de

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equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi 84% da diversidade máxima (4,419) e o índice
de dominância (C) foi 0,96. Quanto ao agrupamento por similaridade de Sørensen, verificou-
se heterogeneidade florística mediana em comparação as demais fitofisionomias avaliadas, e
diversidade beta maior que a do cerrado denso. Nas estruturas horizontal e vertical, as
espécies que se destacaram foram: Anadenanthera peregrina var. falcata, Qualea grandiflora
e Machaerium acutifolium. O volume médio encontrado para esta fitofisionomia foi 28,0015
m³/ha, com erro relativo de amostragem de 46,43%.

No cerradão foram instaladas 19 parcelas, nas quais foram registrados 2251 indivíduos, sendo
170 indivíduos mortos e 2081 indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 145 espécies, 101
gêneros e 45 famílias. O índice de diversidade (H’) foi 3,89, o índice de equabilidade (J’)
indicou que a diversidade foi 78% da diversidade máxima (4,977) e o índice de dominância
(C) foi 0,96. Quanto ao agrupamento por similaridade de Sørensen, verificou-se
heterogeneidade florística mediana em comparação as demais fitofisionomias avaliadas, e
diversidade beta maior que a dos cerrados sentido restrito Nas estrutura horizontal as
espécies que se destacaram foram: Tachigali paniculata, Emmotum nitens, e Tapirira
guianensis; e na estrutura vertical, as espécies que se destacaram foram: Tachigali
paniculata, Bocageopsis mattogrossensis e Emmotum nitens. O volume médio encontrado
para esta fitofisionomia foi 59,8721 m³/ha, com erro relativo de amostragem de 22,16%.
Na floresta estacional foram instaladas 17 parcelas, nas quais foram registrados 473
indivíduos, sendo 11 indivíduos mortos e 462 indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 77
espécies, 63 gêneros e 27 famílias. O índice de diversidade (H’) foi 3,51, o índice de
equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi 81% da diversidade máxima (4,344) e o índice
de dominância (C) foi 0,94. Quanto ao agrupamento por similaridade de Sørensen, o resultado
indicou alta heterogeneidade florística e diversidade beta elevada. Nas estruturas horizontal
e vertical, as espécies que se destacaram foram: Myracrodruon urundeuva, Anadenanthera
colubrina e Anadenanthera peregrina.O volume médio encontrado para esta fitofisionomia foi
175,3560 m³/ha, com erro relativo de amostragem de 31,81%.
Na mata de galeria/ciliar foram instaladas 17 parcelas, nas quais foram registrados 352
indivíduos, sendo 20 indivíduos mortos e 332 indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 82
espécies, 64 gêneros e 36 famílias. O índice de diversidade (H’) foi 3,78, o índice de
equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi 86% da diversidade máxima (4,407) e o índice
de dominância (C) foi 0,96. Quanto ao agrupamento por similaridade de Sørensen, o resultado
indicou alta heterogeneidade florística e diversidade beta elevada. Nas estruturas horizontal
e vertical, as espécies que se destacaram foram: Calophyllum brasiliense, Vochysia
pyramidalis e Tapirira guianensis. O volume médio encontrado para esta fitofisionomia foi
365,0501 m³/ha, com erro relativo de amostragem de 21,23%.

No censo realizado nas veredas foram registrados 569 indivíduos, sendo 3 mortos e 566
indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 44 espécies pertencentes a 39 gêneros e 23
famílias. Nas estruturas horizontal e vertical, as espécies que se destacaram foram: Mauritia
flexuosa, Cecropia pachystachya e Calophyllum brasiliense. O volume médio encontrado
para esta fitofisionomia foi 11,5747 m³/ha.Por fim, as informações apresentadas neste estudo

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oferecem com clareza todos os meios para compreensão do tema, constituindo-se como base
para análise dos impactos e, doravante, para construção dos programas ambientais, visando
à compensação e mitigação dos impactos adversos do empreendimento.

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5.2.3 FAUNA

Destaca-se que empreendimentos como a abertura e melhorias de estradas e rodovias são


amplamente necessários à manutenção e o desenvolvimento das regiões produtoras e dos
centros urbanos; porém seus impactos são inevitáveis à biota local e devem ser conhecidos,
mitigados e/ou compensados, e o inventariamento da fauna silvestre deve ser efetuado
durante todas as fases da iniciativa; sendo nesta perspectiva que o presente documento
apresenta os resultados obtidos através das quatro campanhas que procederam com o
levantamento da fauna silvestre (aquática e terrestre) ocorrente nas imediações da rodovia
supracitada no âmbito do EIA/RIMA. Também são apresentados os resultados obtidos
durante as 12 campanhas estabelecidas ao levantamento da Fauna Atropelada. Exibe-se que
este Levantamento de Fauna foi autorizado pelo IBAMA sob a Autorização de Captura, Coleta
e Transporte de Material Biológico (ACCT) sob o nº 712/2016.
Sendo assim, perpetra-se que seus principais objetivos foram: a) A avaliação da Riqueza e
da Abundância da fauna silvestre ocorrente nas áreas de influência do projeto (quer aquática
[bentofauna], quer terrestre [anurofauna, reptiliofauna {comum e de quelônios e
crocodilianos}, avifauna e mastofauna {pequeno, médio e grande porte}]); b) A verificação da
composição das espécies observadas durante os levantamentos; indicando: grau de
conservação e ameaça das espécies (tomando como referência uma listagem internacional
[IUCN, 2015] bem como a nacional [MMA, 2014]); endemismos, espécies que sejam raras,
bioindicadoras, recentemente descritas, cinegéticas, xerimbabos, de interesse médico-
sanitário e migratórias, dentre outros dados que sejam relevantes; c) A proposição da
discussão da proeminência de todas as análises tomadas e observadas vinculando-as aos
impactos ambientais que poderão advir com a duplicação da malha rodoviária; d) A
identificação dos hotspots de atropelamentos; e) A implantação de medidas mitigadoras nas
áreas de maior incidência de atropelamentos.

Destaca-se ainda que o presente levantamento faunístico direto ocorreu em algumas das
melhores áreas avaliadas quanto ao seu grau de conservação, influência da pressão antrópica
e diversidade de habitats observados em todo o trecho das BR-364/060/MT/GO. Nesse
ínterim, considera-se que a fitofisionomia correspondeu prioritariamente ao Cerrado.

5.2.3.1 Metodologia

5.2.3.1.1 Caracterização da Área de Influência do Empreendimento

Tendo extensão total de 387,5 km o projeto de duplicação das rodovias federais BR-
364/060/MT/GO abarca 08 municípios brasileiros (estando 04 inseridos no Estado de Goiás e
os outros 04 no Estado de Mato Grosso) conforme a descrição no Quadro 14.

Nessa perspectiva, sendo uma rodovia diagonal (denominação das rodovias brasileiras que
cruzam o país nos modos de orientação noroeste-sudeste [orientação do eixo do presente
projeto] ou nordeste-sudoeste) reitera-se que seu intenso tráfego rodoviário dá-se em função
da economia baseada nos sistemas agropastoris (Figura 99) fortemente recorrentes nos

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municípios citados no Quadro 14; e de igual modo ainda se considera as interceptações com
outras rodovias federais de alto fluxo como a BR-163 (em Rondonópolis/MT [Figura 98]) e BR-
158 (em Jataí/GO) que também sobrecarregam esses 387,5 km considerados no atual
projeto; revelando a necessidade da duplicação.

Figura 98 – Trecho de Alto Fluxo nas Imediações Figura 99 – Sistemas Agrícolas (Plantação de
da Rodovia Federal BR-364/MT Interceptação com Algodão) Observados nas Imediações da BR-
a BR-163/MT 364/MT – Município de Rondonópolis

Quadro 14 – Municípios Interceptados Pelo Projeto Abrangendo a Meso e a Microregião Conforme


Classificação do IBGE (2008)
Principal Bacia
Município Estado Mesorregião Microrregião
Hidrográfica
Sudoeste de
Jataí Goiás Sul-Goiano Rio Claro
Goiás
Sudoeste de
Mineiros Goiás Sul-Goiano Rio Verde
Goiás
Sudoeste de
Portelândia Goiás Sul-Goiano Araguaia
Goiás
Santa Rita do Sudoeste de
Goiás Sul-Goiano Araguaia
Araguaia Goiás
Mato Sudeste Mato-
Alto Araguaia Alto Araguaia Araguaia
Grosso Grossense
Mato Sudeste Mato-
Alto Garças Alto Araguaia Rio das Garças
Grosso Grossense
Mato Sudeste Mato-
Pedra Preta Rondonópolis Rio Vermelho
Grosso Grossense
Mato Sudeste Mato-
Rondonópolis Rondonópolis Rio Vermelho
Grosso Grossense

5.2.3.1.1.1 FITOFISIONOMIA

Exibe-se que o traçado do eixo do projeto insere-se em sua totalidade no Bioma Cerrado.
Esse domínio fitogeográfico corresponde ao 2º maior bioma brasileiro abrangendo uma
extensão de 2.045.064 km²; nesse ínterim, apresenta fisionomias que englobam formações
florestais, formações savânicas e formações campestres conforme as descrições a seguir.

Destacando as formações em suas especificidades pontua-se que as formações florestais


representam as áreas com predominância de espécies arbóreas, onde ocorre a formação de

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dossel contínuo ou descontínuo; quanto às formações savânicas, por sua vez, correspondem
às localidades onde ocorrem árvores e arbustos espalhados sobre um estrato de gramíneas,
sem que haja a formação de um dossel contínuo; e quanto às formações campestres essas
compreendem as áreas onde ocorre o predomínio de espécies herbáceas e arbustivas.

Sendo assim, na região estudada ocorrem as seguintes variações fitofisionômicas do bioma


Cerrado: Mata Ciliar, Mata de Galeria, Floresta Estacional e Cerradão (formações florestais),
Cerrado Strictu-Sensu, Parque de Cerrado e Vereda (formações savânicas) e Campo Limpo,
Campo Sujo e Campo Rupestre (campestres). Por conseguinte, descreve-se que:

Dentre as Formações Florestais:

 Mata ciliar (Figura 100): é uma formação que acompanha os rios de médio e grande
porte, em que a vegetação arbórea não forma galerias. Apresenta composição de
árvores variando entre 20 m a 25 m. Em geral essa mata é relativamente estreita,
dificilmente ultrapassando 100 m de largura em cada margem. É comum a largura em
cada margem ser proporcional à do leito do rio, embora em áreas planas a largura
possa ser maior. Porém, a mata ciliar ocorre geralmente sobre terrenos acidentados,
podendo advir uma transição, nem sempre evidente, para outras fitofisionomias
florestais, como a mata seca e o cerradão. Diferencia-se da mata de galeria pela
composição florística e por apresentar diferentes graus de caducidade das folhas,
sendo a mata de galeria perenifólia. Floristicamente é mais similar à floresta
estacional, diferenciando-se desta pela associação ao curso de água e pela estrutura,
que em geral é mais densa, mais alta e com elementos florísticos específicos no trecho
de contato com o leito do rio (RIBEIRO & WALTER, 2008).

 Mata de Galeria (Figura 101): é um tipo de vegetação florestal perenifólia que


acompanha os rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central,
formando corredores fechados (galerias) sobre o curso de água. Apresenta árvores
com 20 m e 30 m. Também ocorre nos fundos dos vales ou nas cabeceiras de
drenagem, onde os cursos de água ainda não escavaram um canal definitivo. Quase
sempre é circundada por faixas de vegetação não florestal em ambas as margens e
em geral ocorre uma transição brusca com formações savânicas e campestres. Por
outro lado, a transição para florestas estacionais ou mesmo cerradões é quase
imperceptível (RIBEIRO & WALTER, 2008).

 Floresta Estacional: é uma formação florestal com estrato arbóreo variando entre 15 e
25 m que não possuem associação com cursos de água, caracterizadas por diversos
níveis de queda das folhas durante a estação seca. A vegetação ocorre nos níveis de
relevos que separam os fundos de vales (interflúvios) em locais geralmente mais ricos
em nutrientes. Em função do tipo de solo, da composição florística e em consequência
da queda de folhas no período seco, podem ser classificadas como floresta estacional
sempre-verde, floresta estacional semidecídua (mais comum) floresta estacional
decídua (RIBEIRO & WALTER, 2008).

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 Cerradão: é uma formação florestal com características esclerofilas (grande ocorrência


de órgãos vegetais rijos, principalmente folhas) e xeromórficas (com características
como folhas reduzidas, suculência, pilosidade densa ou com cutícula grossa que
permitem conservar água e, portanto, suportar condições de seca). Caracteriza-se por
apresentar um dossel contínuo, com altura do estrato arbóreo variando-se entre 8 m e
15 m e cobertura arbórea oscilando entre 50% e 90%, sendo maior na estação
chuvosa e menor na seca; assim como pela presença preferencial de espécies que
ocorrem no cerrado sentido restrito e também por espécies de florestas,
particularmente as da mata seca semidecídua e da mata de galeria não inundável. Do
ponto de vista fisionômico, é uma floresta, mas, floristicamente, se assemelha mais ao
cerrado sentido restrito (RIBEIRO & WALTER, 2008).

Figura 100 – Mata Ciliar Recorrente na Bacia do Figura 101 – Exemplo de Mata de Galeria na Bacia
Rio Itiquira que Intercepta a Rodovia BR- Hidrográfica do Rio Araguaia que Intercepta a
364/060/MT/GO Rodovia BR-364/060/MT/GO

Por sua vez, destacando-se as Formações Savânicas pontua-se:

 Cerrado Strictu Sensu (sentido restrito [Figura 102]): é uma formação caracterizada
pela presença de árvores baixas, inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares
e retorcidas, e geralmente com evidências de queimadas. Os arbustos e subarbustos
encontram-se espalhados, com algumas espécies apresentando órgãos subterrâneos
perenes (xilopódios) que permitem a rebrota após queima ou corte. Na época chuvosa,
as camadas subarbustiva e herbácea tornam-se exuberantes devido ao seu rápido
crescimento. Dada à complexidade dos fatores condicionantes (clima, fertilidade do
solo, quantidade de chuvas, etc.) originam-se subdivisões fisionômicas do cerrado
sentido restrito, as quais destacam-se o Cerrado Denso, o Cerrado Típico, o Cerrado
Ralo, e o Cerrado Rupestre. As três primeiras refletem variações na forma dos
agrupamentos e no espaçamento entre as árvores. A gradação da densidade das
árvores é decrescente do Cerrado Denso ao Cerrado Ralo. Já o Cerrado Rupestre
diferencia-se dos demais subtipos por ocorrer preferencialmente em solos rasos com
a presença de afloramentos de rocha e por apresentar algumas espécies indicadoras
adaptadas a esse ambiente (RIBEIRO & WALTER, 2008).

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 Parque de Cerrado (Figura 103): é uma formação caracterizada pela presença de


árvores agrupadas em pequenas elevações do terreno, conhecidas comumente como
murundus ou monchões, em meio a um plano campestre sazonalmente inundável. A
flora que ocorre nos murundus é similar à que ocorre no Cerrado Sentido Restrito e a
flora que ocorre nas depressões assemelha-se a do Campo Úmido, considerando, por
exemplo, um trecho com os murundus e depressões. A cobertura arbórea varia de 5%
a 20%; já, considerados somente os murundus, a cobertura arbórea varia de 50% a
70% e somente nas depressões a cobertura arbórea é quase inexistente (RIBEIRO &
WALTER, 2008).

 Vereda: é um tipo de vegetação caracterizada pela palmeira arbórea Mauritia flexuosa


(buriti), emergente em meio a agrupamentos mais ou menos densos de espécies
arbustivo-herbáceas em áreas úmidas. Este tipo de formação é geralmente circundado
por Campos Úmidos e apresenta um gradiente dividido em três zonas ligadas à
topografia e à drenagem do solo: a) borda: local de solo mais seco e em trecho
campestre onde podem ocorrer arvoretas isoladas; b) meio: local de solo
medianamente úmido e tipicamente campestre; e c) fundo: local de solo saturado com
água, brejoso, onde ocorrem os buritis, muitos arbustos e arvoretas adensadas
(RIBEIRO & WALTER, 2008).

Figura 102 – Fragmento de Cerrado Sentido Figura 103 – Fragmento de Parque de Cerrado
Restrito Observado nas Imediações da Rodovia (com Murundus) Observado nas Imediações da
Federal BR-364/060/MT/GO Rodovia Federal BR-364/060/MT/GO

Finalizando-se com as Formações Campestres pontua-se que essas englobam três


subdivisões fitofisionômicas principais e observáveis nas áreas de amostragens; são elas:
Campo Limpo, Campo Sujo e Campo Rupestre, conforme descrito anteriormente.

 Campo Limpo (Figura 104): é uma vegetação predominantemente herbácea com raros
arbustos e ausência completa de árvores. Pode ser encontrado em diversas posições
topográficas, com diferentes variações no grau de umidade, profundidade e fertilidade
do solo. Entretanto, é encontrado com mais frequência nas encostas, nas chapadas,
nos olhos d’água (Figura 104), circundando as Veredas e na borda das Matas de
Galeria. Pode ocorrer em solos com características variadas de coloração (desde
amarelo claro, avermelhado, ao vermelho-escuro), textura (de arenosos a argilosos,

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ou muito argilosos e bem drenados) e graus variados de permeabilidade (penetração


da água), tais como: Neossolos Litólicos, Cambissolos ou em Plintossolos Pétricos.
Quando ocorre em áreas planas, relativamente extensas, contíguas aos rios e
inundadas periodicamente, também é chamado de Campo de Várzea, Várzea ou
Brejo, sendo os solos sujeitos a inundações com extensa camada de matéria orgânica
mal decomposta, sobre uma camada acinzentada (gleizada), tais como: Gleissolos,
Neossolos Flúvicos, Plintossolos ou Organossolos (RIBEIRO &e WALTER, 2008).

 Campo Sujo (Figura 105): é um tipo fisionômico exclusivamente arbustivo-herbáceo,


com arbustos e subarbustos esparsos em meio ao domínio herbáceo; encontrado
geralmente em solos rasos, eventualmente com pequenos afloramentos rochosos de
pouca extensão, ou em solos mais profundos e de baixa fertilidade (álicos ou
distróficos) segundo Ribeiro e Walter (2008).

 Campo Rupestre: é um tipo fisionômico caracterizado por uma vegetação


predominantemente herbáceo-arbustiva, com a presença eventual de arvoretas pouco
desenvolvidas de até 02 m de altura, ocupando trechos de afloramentos rochosos e
abrangendo paisagens em micro relevos com espécies típicas. Geralmente ocorre em
altitudes superiores a 900 m; e ocasionalmente a partir de 700 m em áreas onde há
ventos amplamente constantes e diversas variações extremas de temperatura, com
dias quentes e noites frias (RIBEIRO e WALTER, 2008).

Figura 104 – Fragmento de Campo Limpo (em Figura 105 – Fragmento de Campo Sujo
Olhos d’Água) Observado nas Imediações da Observado nas Imediações da Rodovia Federal
Rodovia Federal BR-364/060/MT/GO BR-364/060/MT/GO

CARACTERIZAÇÃO DOS PONTOS AMOSTRAIS DA FAUNA AQUÁTICA

Destaca-se que o eixo do projeto supracitado abrange 08 sub-bacias hidrográficas; e com


isso, pontuam-se três ao Estado de Goiás, quatro ao Estado de Mato Grosso e uma, a bacia
do Rio Araguaia, comum a ambos os estados. Nesse ínterim, em função da dimensão da área
de influência do empreendimento nessas bacias, foram escolhidos 08 pontos de amostragem
para a fauna aquática (Quadro 15 e Mapa 8).
Quadro 15 – Sítios Selecionadas para o Levantamento da Fauna Aquática nas Áreas de Influência da BR-
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Coordenada Geográfica Zona


Ponto Curso d´Água Dimensão
22K e 21K
01 Rio Claro Médio Porte 420494 m E 8018645 m S
02 Córrego Machão Pequeno Porte 359762 m E 8045986 m S
03 Ribeirão Alegre Pequeno Porte 340366 m E 8055356 m S
04 Córrego Coqueiro Pequeno Porte 336659 m E 8063654 m S
05 Rio Babilônia Médio Porte 277655 m E 8077883 m S
06 Rio Araguaia Médio Porte 265670 m E 8082193 m S
07 Córrego Arrependido Pequeno Porte 188007 m E 8134912 m S
08 Rio Jurigão Médio Porte 773095 m E 8159536 m S

Os corpos hídricos interceptados pela rodovia foram avaliados em suas características físico-
químicas de qualidade da água e encontram-se descritos no item 5.6 do Diagnóstico do Meio
Físico. No entanto, foram avaliados nos rios amostrados para a fauna aquática os seguintes
parâmetros: pH e turbidez por meio de sonda multiparamétrica (HORIBA – Multi Water Quality
Checker – U-50 Series) e cor por comparação visual com “Disco padrão de cor em mg Pt/L”.
Assim, obteve-se os seguintes resultados que foram comparados à Resolução CONAMA n°
357/2005:
Tabela 48 – Aspectos Físico-Químicos da Água Avaliados nos Pontos de Amostragem da Fauna Aquática
na Área de Influência da BR-364/060/MT/GO | Legenda: L1 = Limite Estabelecido pela Resolução CONAMA
357/2005 Classe II – Águas Doces
Ponto Cor (mg Pt/L) Turbidez (NTU) pH
P-01 6 62,2 6,9
P-02 7 1,1 5,7
P-03 7 19,3 6,2
P-04 7 1,1 5,8
P-05 7 14,3 6,8
P-06 7 6,8 6,5
P-07 9 1,8 5,8
P-08 8 189 6,9
L1 Até 75 100 6,0 a 9,0

A cor e a turbidez de todos os corpos d’água estão na faixa considerável aceitável pela
Resolução CONAMA 357/2005, com exceção do P-08 no qual a turbidez encontra-se acima
do aceitável e pode estar relacionado com o aumento dos processos erosivos nos corpos
d’água, bem como pelos lançamentos de efluentes domésticos e industriais que em períodos
de estiagem podem alterar a turbidez pelo acúmulo de matéria orgânica e sedimentos. Para
o pH todas as amostras apresentaram resultados inseridos no intervalo da referida CONAMA,
com exceção das amostras coletadas nos pontos P-02, P-04 e P-07. A variação de pH está
diretamente relacionada à dissolução de rochas, absorção de gases, oxidação, matéria
orgânica, fotossíntese, lançamento de efluentes, entre outros fatores ligados à ação
antropogênica.

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 Rio Claro – P-01

Localizado nas imediações do município de Jataí, o Rio Claro (Figura 106), caracteriza-se
como o mais importante corpo de água do município ao abastecer mais de 87.000 habitantes.
De águas caudalosas e com corredeiras características de rios de planalto, tanto à montante
quanto à jusante do ponto de intersecção com a rodovia, seu substrato é formado por um
lajeado rochoso; possui presença de plantas terrestres e aquáticas e pequenos poços e
deposição de areia. A profundidade média foi de 60cm e largura de 50 m.

 Córrego Machão – P-02

Corpo hídrico de pequeno porte (Figura 107) caracterizado por um substrato arenoso devido
o assoreamento de seu leito em virtude da erosão de suas margens praticamente em todo o
percurso observado em ambos os trechos de montante e jusante da intersecção com a BR-
364. A profundidade média foi de 30 cm e largura de aproximadamente 04 m.

 Ribeirão Alegre – P-03

Corpo hídrico de médio porte (Figura 108), com formação de grandes poços nos trechos à
montante e à jusante da ponte de intersecção com a rodovia. Vegetação ciliar descontínua,
herbácea e arbustiva com formação de trilhas para chegada de pescadores ao rio em diversos
pontos. Substrato formado por rochas e areia em grande quantidade devido a erosão das
margens. A profundidade média foi de 70 cm e largura de 08m.

 Córrego Coqueiro – P-04

Corpo hídrico de pequeno/médio porte (Figura 109) e nos trechos à montante e à jusante da
ponte de intersecção com a rodovia caracterizado por um remanso raso. Substrato arenoso
devido a erosão das margens. Vegetação ciliar descontínua na margem esquerda (de melhor
acesso) e mais preservada na margem direita. A profundidade média foi de 20 cm e largura
de aproximadamente 10 m.

 Rio Babilônia – P-05

Corpo hídrico de pequeno porte (Figura 110), bastante alterado. Sem vegetação ciliar arbórea
ou arbustiva em ambos os trechos amostrados (montante e jusante). Está inserido em uma
área próxima a residências e outros estabelecimentos. Foram visualizados despejos pluviais
e cloacais em diversos pontos além de lixo descartado aleatoriamente caracterizando-o por
um forte odor e um substrato com deposição lodosa de matéria orgânica. A profundidade
média foi de 30 cm e largura de aproximadamente 03m.

 Rio Araguaia – P-06

Esse rio (Figura 111) nasce nos altiplanos que dividem o Estado de Goiás e o de Mato Grosso,
no município de Mineiros/GO. Compreende uma das principais bacias hidrográficas

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brasileiras. Em seu trecho de amostragem, dentro de Alto Araguaia, apresenta-se mais


caudaloso sobre um substrato rochoso formando um lajeado raso, praticamente exposto à
jusante da ponte de intersecção com a BR-364. À montante, sua profundidade é maior e o
leito mais encaixado com rochas e poços arenosos sombreados pela vegetação ciliar de
médio porte. Por estar inserido dentro do município é perceptível o odor característico dos
despejos domésticos e o lixo aleatoriamente depositado. A profundidade média foi de 02 m e
a largura média nestes pontos é de aproximadamente 10 m

 Córrego Arrependido – P-07

Corpo hídrico de pequeno porte (Figura 112), de águas correntes caracterizado por um
substrato arenoso repleto de macrófitas nos trechos à montante e à jusante do ponto de
intersecção com a rodovia (canalizado). Vegetação ciliar descontínua, herbácea e arbustiva
com formação de trilhas para chegada em áreas mais espraiadas à jusante com indícios de
uso para lazer familiar. A profundidade média foi de 70 cm e a largura de 02 m.

 Rio Jurigão – P-08

Corpo hídrico de médio porte (Figura 113) mais próximo do trecho final do empreendimento
em Rondonópolis-MT. É Um dos principais afluentes do Rio Vermelho e também se
caracteriza por um substrato arenoso/lodoso de cor alaranjada. As águas caudalosas, em
grande parte do trecho apresentam-se turvas e de coloração avermelhada justamente pelo
revolvimento do substrato. À montante e à jusante da ponte de intersecção foi possível
amostrar em bancos de areia formados em grande extensão com vasta deposição de galhos.
A profundidade média foi de 80 cm e largura aproximada de 30 m.

Figura 106 – Ponto P-01 – Rio Claro Figura 107 – Ponto P-02 – Córrego Machão

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Figura 108 – Ponto P-03 – Ribeirão Alegre Figura 109 – Ponto P-04 – Córrego Coqueiro

Figura 110 – Ponto P-05 – Rio Babilônia Figura 111 – Ponto P-06– Rio Araguaia

Figura 112 – Ponto P-07 – Córrego Arrependido Figura 113 – Ponto P-08 – Rio Jurigão

5.2.3.1.1.2 CARACTERIZAÇÃO DOS MÓDULOS AMOSTRAIS DA FAUNA TERRESTRE

Concernente aos módulos reitera-se que, por não terem sido observados amplos fragmentos
íntegros que permitissem a amostragem padrão de um módulo de 05 km, conforme o seu Art.
12 a IN sob o Nº 13/2013 (IBAMA, 2013) permite utilizar módulos amostrais alternativos
também padronizados por essa mesma Instrução Normativa; e dessa forma, foram realizadas

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atividades de inventário de fauna terrestre em módulos de 02 km e 01 km conforme a


designação que se segue.

Destaca-se que: o Módulo de 02 km: foi formado por uma trilha principal e uma trilha de acesso
paralela e de mesma extensão (02 km); distantes 600 m entre si. A cada 01 km foi implantada
uma parcela amostral de 250 m de comprimento, disposta perpendicularmente e a 30 m à
esquerda da trilha de acesso.

Sendo assim, foram implantadas 02 parcelas amostrais (250m) por módulo; sendo 01 iniciada
no km 0,5 e a outra no km 1,5; de modo semelhante; o Módulo de 01 km: deu-se conforme as
mesmas descrições acima, e a diferença consistiu no fato de ser de 01 km e possuir apenas
uma parcela (250m) no km 0,5.

Nessa perspectiva, o Quadro 16 apresenta as coordenadas geográficas iniciais como


referência para cada um desses 04 módulos amostrais escolhidos; e de igual modo, segue
uma descrição parcial de cada uma dessas áreas (Mapa 8).
Quadro 16 – Coordenadas Geográficas Iniciais dos Módulos Amostrais de Fauna Terrestre
Coordenadas UTM Zona Presença de
Módulo Perímetro Fitofisionomia
22K (A e B) e 21K (C) Corpos Hídricos
Cerradão, Cerrado, Campo
421028.91 8018543.26 Sujo e margeia a Mata de
A 3.200m Rio Claro
mE mS Galeria. Presença de áreas
bastante antropizadas:
Cerradão, Floresta Estacional
e Mata Ciliar; Presença de
300833.12 8054979.22 Indireto – Ribeirão
B 5.200m áreas antropizadas: Sistemas
mE mS Alegre
Agropastoris e Estradas Não
Pavimentadas
Cerrado sentido restrito
Córrego sem nome (formações campestres,
292519.00 8077604.00 - afluente do savânicas e florestais); Campo
C 3.200m
mE mS Córrego do Úmido e margeia a Mata de
Ribeirão Galeria Presença de áreas
antropizadas:
Floresta Estacional; Mata de
8141329.00 Afluente do
D 798618 m E 5.200m Galeria, Campos Sujos e
mS Córrego do Goiano
Cerrado Ralo

Modulo A – 01 Km

O Módulo A (Mapa 9) situa-se no município de Jataí e possui extensão de 01 km, é um terreno


ondulado com presença de várias fitofisionomias: Cerradão, Cerrado, Campo Sujo e à
margem do Rio Claro apresenta presença de mata de galeria.

Perpetra-se que é uma região amplamente antropizada apesar de estar localizada dentro de
uma Área de Preservação Permanente (Figura 114 e Figura 115). No entanto sua própria
antropização dá-se ainda por estar limítrofe à área urbana da cidade de Jataí, havendo ainda
diversos complexos de habitações populares em suas imediações, além de dezenas de
chácaras.

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Figura 114 – Módulo A – Inserido no Bioma Figura 115 – Módulo A – Inserido no Bioma
Cerrado no Município de Jataí/GO na BR- Cerrado no Município de Jataí/GO na BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO

Modulo B – 02 Km

Por sua vez, quanto ao Módulo B (Mapa 10), esse situa-se no município de Mineiros/GO e
possui uma extensão de 02 km (maior extensão estabelecida ao levantamento, assim como
a do Módulo D), com início à margem sul da rodovia, estendendo-se sobre terreno suave
ondulado coberto, em sua maior parte, por cerradões, conforme apresentado na Figura 116 e
Figura 117, abaixo.

Observa-se também diversas áreas antropizadas próximas às estradas não pavimentadas.


Correspondem a pequenos trechos descontínuos de pastagens, florestas estacionais e
também de matas ciliares do Ribeirão Alegre que passa em suas imediações. Apresenta ainda
expressiva proximidade com a cidade de Mineiros/GO.

Figura 116 – Módulo B – Inserido no Bioma Figura 117 – Módulo B – Inserido no Bioma
Cerrado no Município de Mineiros/GO na BR- Cerrado no Município de Mineiros/GO na BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO

Modulo C – 01 Km

O Módulo C (Mapa 11): também situa-se no município de Mineiros/GO e possui extensão de


01 km, estende-se sobre terreno levemente ondulado. A vegetação (Figura 118) local é
composta por cerrado sentido restrito (cerrado ralo e denso), campo úmido, mata de galeria.

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Corresponde também a uma região antropizada, repleta de atividades agropastoris, além de


pequenos povoados.

Figura 118 – Módulo C – Inserido no Bioma Figura 119 – Módulo C – Inserido no Bioma
Cerrado no Município de Mineiros/GO na BR- Cerrado no Município de Mineiros/GO na BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO

Modulo D – 02 Km

Por sua vez, o Módulo D (Mapa 12), situa-se no município de Pedra Preta, no Estado do Mato
Grosso, e também possui extensão de 02 km. Este módulo intercepta os dois lados da rodovia,
estendendo-se sobre terreno íngreme na Serra da Petrovina (Figura 121). Sendo assim, com
sua expressiva diversidade paisagística, perpassa por uma floresta estacional, mata de
galeria, campos sujos e cerrado ralo. A vegetação natural do local concentra-se em um
fragmento de médio porte em meio a uma paisagem local fragmentada e uma matriz antrópica
dominante.

Figura 120 – Módulo D – Inserido no Bioma Figura 121 – Módulo D – Inserido no Bioma
Cerrado no Município de Rondonópolis/MT na BR- Cerrado no Município de Rondonópolis/MT na
364/060/MT/GO BR-364/060/MT/GO

Destaca-se ainda que em todo o eixo do empreendimento também foram observados dezenas
de habitats e microhabitats proeminentes à ocorrência da fauna terrestre em suas próprias
especificidades de nicho e habitat (Figura 122, Figura 123, Figura 124, Figura 125), e muitos
deles foram considerados à amostragem, sobretudo aqueles mais próximos aos módulos
padrões.

MRS Estudos Ambientais Ltda


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316
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Figura 122 – Microhabitats Observados às Figura 123 – Microhabitats Observados às


Margens do M-A na BR-364/060/ MT/GO Margens do M-B na BR-364/060/ MT/GO

Figura 124 – Microhabitats Observados às Figura 125 – Microhabitats Observados às


Margens do M-C na BR-364/060/MT/GO Margens do M-D na BR-364/060/MT/GO

MRS Estudos Ambientais Ltda


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317
54°40'0"W 54°0'0"W 53°20'0"W 52°40'0"W 52°0'0"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

General Carneiro Araguaiana RO TO


Dom Aquino Barra do Garças BA
MT
15°55'0"S

15°55'0"S
GO DF
BR-070 Montes Claros de Goiás

18°0'0"S

18°0'0"S
São Pedro da Cipa Pontal do Araguaia Bolívia
Tesouro MG
Aragarças ES
Poxoréo MS
Juscimeira
SP RJ
Paraguay
Oceano
PR Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Bom Jardim de Goiás Arenópolis Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
Torixoréu
MUNICÍPIOS

Baliza 54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W


Piranhas
Guiratinga
Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
201+00 Arenópolis
16°30'0"S

16°30'0"S
São José do Povo Alto Garças
ùRondonópolis Ribeirãozinho Santa Rita do Araguaia
MT
Portelândia
FA - 08 Pedra Preta GO

l
! Jataí
BR

18°0'0"S

18°0'0"S
Ponte Branca Alto Araguaia
-16
3

Módulo D Araguainha MS Mineiros

Pedra Preta FA - 07 Doverlândia

l
! Alto Garças
Palestina de Goiás
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

BR
-36
17°5'0"S

17°5'0"S
Caiapônia
4

Legenda
ù Marco Quilométrico

0+00
Santa Rita do Araguaia
l
! Pontos de Fauna Aquática
FA - 06
Itiquira ù Módulo Amostral
387+50
l
! FA - 05 Módulo C Portelândia BR-364/BR-060/MT/GO

l
! Rodovia Federal
Rio Verde Limite Municipal
Alto Araguaia
FA - 04 Área Diretamente Afetada - 80 metros

l
!
Perolândia
FA - 03

Sonora Mineiros l
!
17°40'0"S

17°40'0"S
Módulo B FA - 02
l
!
Articulação das Folhas 1:250.000
55°30'0'' W 51°0'0'' W

16°0'0''S

16°0'0''S
5
Jataí

SE-22-X-A
Alto Taquari
Pedro Gomes
195+80 FA - 01 SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
BR-163

ù
l
!

SE-22-X-C
Módulo A SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 7,5 15 30
km
1:1.200.000

SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000

55°30'0'' W 51°0'0'' W
18°15'0"S

18°15'0"S
Alcinópolis
Serranópolis
59

BR-158
3
BR- Identificação do Projeto
Plano de Trabalho de Fauna para fins de obtenção da ACCT referente ao Licenciamento
Ambiental das Rodovias BR-364/060/MT/GO
Título do Mapa
Coxim Costa Rica MAPA 8 - MÓDULOS DE FAUNA AQUÁTICA E TERRESTRE NA BR-364/060/MT/GO
Chapadão do Céu
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
Figueirão Aporé Itarumã
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS
Rio Verde de Mato Grosso BR-060 ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).
Chapadão do Sul Chapadão do Sul
54°40'0"W 54°0'0"W 53°20'0"W 52°40'0"W 52°0'0"W
51°46'30"W 51°45'45"W 51°45'0"W 51°44'15"W 51°43'30"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
RO TO
17°53'15"S BA

17°53'15"S
MT
GO DF

18°0'0"S

18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS

SP RJ
Paraguay
Oceano
PR Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
17°54'0"S

17°54'0"S
Alto Garças
Santa Rita do Araguaia
MT
Portelândia
Pedra Preta GO

Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia

MS Mineiros

54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W


203+000 !
202+500 m

!
ù ù 600
!
17°54'45"S

17°54'45"S
202+000
ù

100
0m
201+000 200+500
ùù
Jataí 201+500 ù
200+000
MÓDULO A - 01 KM
ù Legenda
196+000 195+812 ù Marco Quilométrico

199+500 ù ù BR-364/BR-060/MT/GO
196+500 Transecto Amostral de Fauna Terrestre
ù ù

!
Módulo Amostral
197+000
197+500 Limite Municipal
198+000 ù
199+000 198+500 ù ù Área Diretamente Afetada - 80 metros
ù ù
17°55'30"S

17°55'30"S
Articulação das Folhas 1:250.000
55°30'0'' W 51°0'0'' W

16°0'0''S

16°0'0''S
5

SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B

SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 175 350 700
m
1:25.000

SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000

55°30'0'' W 51°0'0'' W
17°56'15"S

17°56'15"S
Identificação do Projeto
Plano de Trabalho de Fauna para fins de obtenção da ACCT referente ao Licenciamento
Ambiental das Rodovias BR-364/060/MT/GO
Título do Mapa
MAPA 9 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO A

Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).

51°46'30"W 51°45'45"W 51°45'0"W 51°44'15"W 51°43'30"W


17°33'45"S
52°32'15"W 52°31'20"W 52°30'25"W 52°29'30"W 52°28'35"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
RO TO
BA
MT
GO DF
298+500

18°0'0"S

18°0'0"S
ù Bolívia
MG
ES
MS
298+000
SP RJ
ù Paraguay
Oceano
297+500 PR Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
ù Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
17°34'30"S

17°34'30"S
297+000
MUNICÍPIOS
ù
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
296+500 295+500
Alto Garças
ù 296+000 ù Santa Rita do Araguaia
ù MT
Portelândia
295+000
Pedra Preta GO
ù
Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia

294+500 Mineiros

!
MS
ù
294+000
ù
17°35'15"S

17°35'15"S
293+500 54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
ù

293+000
ù 291+500
ù

0m
292+500
292+000

0
ù
20
ù
Mineiros MÓDULO B - 02 KM
Legenda
ù Marco Quilométrico
BR-364/BR-060/MT/GO
Transecto Amostral de Fauna Terrestre
Módulo Amostral
Limite Municipal
Área Diretamente Afetada - 80 metros
17°36'0"S

17°36'0"S
!

600
m
!

Articulação das Folhas 1:250.000


55°30'0'' W 51°0'0'' W

16°0'0''S

16°0'0''S
5

SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B

SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 175 350 700
m
1:25.000

SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B
17°36'45"S

17°36'45"S
Datum Horizontal SIRGAS 2000

55°30'0'' W 51°0'0'' W

Identificação do Projeto
Plano de Trabalho de Fauna para fins de obtenção da ACCT referente ao Licenciamento
Ambiental das Rodovias BR-364/060/MT/GO
Título do Mapa
MAPA 10 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO B

Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).

52°32'15"W 52°31'20"W 52°30'25"W 52°29'30"W 52°28'35"W


52°58'30"W 52°57'45"W 52°57'0"W 52°56'15"W 52°55'30"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
RO TO
BA
MT
DF
17°21'0"S

17°21'0"S
GO

18°0'0"S

18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS

SP RJ
Paraguay
Oceano
PR Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
Alto Garças
17°21'45"S

17°21'45"S
Santa Rita do Araguaia
MT
Portelândia
Pedra Preta GO

Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia

MS Mineiros

54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

!
0m
17°22'30"S

17°22'30"S
60
354+500 354+000
ù ù

M
1K
353+500

-0
355+000
!

ù ù

C
!
Legenda

LO
ù

DU
Marco Quilométrico
353+000

352+500 BR-364/BR-060/MT/GO
0m ù ù Transecto Amostral de Fauna Terrestre
10
0 355+500 352+000
Módulo Amostral
ù ù Limite Municipal
!
Área Diretamente Afetada - 80 metros

356+000
ù

356+500
17°23'15"S

17°23'15"S
ù
357+000 Articulação das Folhas 1:250.000
ù 55°30'0'' W 51°0'0'' W

16°0'0''S

16°0'0''S
5
357+500

SE-22-X-A
ù SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
358+000

SE-22-X-C
358+500 ù 0 175 350 700
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
359+000 ù m
359+500 ù 1:25.000

SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
ù

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000

55°30'0'' W 51°0'0'' W
17°24'0"S

17°24'0"S
Identificação do Projeto
Plano de Trabalho de Fauna para fins de obtenção da ACCT referente ao Licenciamento
Ambiental das Rodovias BR-364/060/MT/GO
Título do Mapa
MAPA 11 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO C

Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).

52°58'30"W 52°57'45"W 52°57'0"W 52°56'15"W 52°55'30"W


54°14'0"W 54°13'5"W 54°12'10"W 54°11'15"W 54°10'20"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
RO TO
BA
MT
16°45'45"S

16°45'45"S
GO DF

18°0'0"S

18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS

SP RJ
Paraguay
Oceano
PR Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
16°46'30"S

16°46'30"S
Alto Garças
144+000
Santa Rita do Araguaia
ù MT
Portelândia
Pedra Preta GO
143+500
ù Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia

MS Mineiros
143+000

!
ù
142+500
ù MÓDULO D - 02 KM
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

142+000
16°47'15"S

16°47'15"S
ù

2000 m
141+500

Pedra Preta Pedra Preta


ù
141+000 140+500 140+000 Legenda
ù ù ù ù Marco Quilométrico
BR-364/BR-060/MT/GO
139+000
Transecto Amostral de Fauna Terrestre
139+500 ù
ù Módulo Amostral
Limite Municipal
Área Diretamente Afetada - 80 metros
138+500
ù

137+500 136+500
!

!
ù ù
!
138+000
16°48'0"S

16°48'0"S
600 m 137+000
ù ù
Articulação das Folhas 1:250.000
55°30'0'' W 51°0'0'' W

16°0'0''S

16°0'0''S
5

SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B

SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 175 350 700
m
1:25.000

SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000

55°30'0'' W 51°0'0'' W
16°48'45"S

16°48'45"S
Identificação do Projeto
Plano de Trabalho de Fauna para fins de obtenção da ACCT referente ao Licenciamento
Ambiental das Rodovias BR-364/060/MT/GO
Título do Mapa
MAPA 12 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO D

Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).

54°14'0"W 54°13'5"W 54°12'10"W 54°11'15"W 54°10'20"W


Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

5.2.3.1.2 INFORMAÇÕES SOBRE O LEVANTAMENTO DA FAUNA DE PROVÁVEL


OCORRÊNCIA NA ÁREA DE ESTUDO DO EMPREENDIMENTO

5.2.3.1.2.1 FAUNA AQUÁTICA

Bentofauna

A bibliografia consultada (Quadro 22) para a elaboração da lista de dados secundários levou
em consideração estudos preferencialmente realizados nas sub-bacias interceptadas pelas
rodovias; não obstante, considerou-se também levantamentos das regiões hidrográficas nas
quais se inserem o projeto de duplicação das rodovias. Os estudos consultados foram:
Wantzen & Pinto-Silva (2006), Zardo et al. (2013), Bispo et al (2001), Silva et al (2005), Oliveira
et al (1997), CTE (2008) e do Diagnóstico de Fauna-EIA da BR-070 (2014).

Ictiofauna

Quanto à Ictiofauna (Quadro 23), apresentando-se aqui apenas os dados secundários, devido
sua expressividade, destaca-se as bibliografias de (onze): ECOEFICIENCIA (2012), All
(2011), Lucena (2003), Vari & Calegari (2014), GODOI (2004), Sperman (2007); Kuno (2003);
IBAMA (2004), Barroso et al (2013), Vizzoto & Castro (2015) e de Oliveira et al (2015).

5.2.3.1.2.2 FAUNA TERRESTRE

Anurofauna

Para compilação dos registros da anurofauna (Quadro 24) tomou-se as listagens das
bibliografias de: MRS (2014), MRS (2015), PROAPE (2012) e Vaz-Silva et al. (2007).

Reptiliofauna

Por sua vez, as bibliografias da Reptiliofauna (Quadro 25), assim como concernente aos
anuros, advieram de: MRS (2014), MRS (2015), PROAPE (2012) e Vaz-Silva et al. (2007).

Avifauna

Para as Aves (Quadro 26), suas bibliografias estiveram compostas por: MRS (2014), MRS
(2015), Posso et al. (2013) e IBAMA (2004).

Mastofauna

Por fim, referente à Mastofauna (Quadro 27), as bibliografias tomadas foram: MRS (2014),
MRS (2015), Bernardo et al. (2009) e Rodrigues et al. (2002).

MRS Estudos Ambientais Ltda


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5.2.3.1.3 INFORMAÇÕES SOBRE O LEVANTAMENTO DA FAUNA OCORRENTE NA


ÁREA DE ESTUDO DO EMPREENDIMENTO

5.2.3.1.3.1 INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO

Período

Em conformidade com o Plano de Fauna, de caráter trimestral à Fauna Aquática e Terrestre


os levantamentos foram executados em quatro campanhas, levando em consideração as 04
estações anuais. Noutra perspectiva também se considera que todas as campanhas de
amostragem para o inventariamento de vertebrados terrestres foram de sete dias efetivos de
execução por módulo, conforme determinado à suficiência amostral. De igual modo replica-
se que à fauna aquática, os quatro dias prescritos também foram efetivados; e para ambos os
casos, foi desconsiderado o tempo gasto para a mobilização e desmobilização da equipe e
equipamentos, conforme preconizado pela IN Nº13/2013 do IBAMA.

Nesse ínterim destaca-se que a 1ª Campanha ocorreu durante o período intersazonal na


transição da estação chuvosa para a seca de 2016 (14/06/2016 a 05/07/2016); a 2ª Campanha
– ocorreu durante a estação seca anual (01/09/2016 a 29/09/2016); a 3ª ocorreu durante as
influências da transição da estação seca para a chuvosa (25/11/2016 a 16/12/2016) e a 4ª,
abrangendo a estação predominantemente chuvosa, ocorreu entre as datas de 20/02/2017 a
13/03/2017. Destaca-se que todas as campanhas tiveram por média, tanto de precipitação,
quanto de temperatura, a similaridade com a mesma indicada na Figura 126 e Figura 127.

Concernente especificamente à climatologia, destaca-se que no Estado de Goiás e sudeste


do Mato Grosso o clima é predominantemente tropical semiúmido com temperatura média
anual de 23ºC e 25ºC, respectivamente. Possui uma divisão marcante de duas estações bem
definidas durante o ano: verão úmido, nos meses de dezembro a março, e inverno seco,
predominante no período de junho a agosto.

Por sua vez, quanto ao Estado de Goiás, de acordo com o Sistema de Meteorologia e
Hidrologia da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SIMEHGO/SECTEC, 2015), a temperatura
média varia entre 22ºC e 26ºC (sendo semelhante ao Mato Grosso), com amplitude térmica
significativa, variando segundo o regime dominante no Planalto Central e o índice
pluviométrico segue por volta de 120mm.

Nessa abordagem os dados aqui apresentados foram subsidiados pelas Estações


Meteorológicas do município de Jataí/GO (Figura 126) e Rondonópolis/MT (Figura 127). A
cidade de Jataí fica no extremo leste do trecho supracitado; uma vez que esse município,
dada sua extensão, também responde em similaridade aos demais municípios de Goiás e que
são interceptados pela rodovia alvo do projeto (sobretudo ao de Mineiros/GO que apresenta
as mesmas variações). Dessa maneira, conforme as figuras abaixo (Figura 126 e Figura 127)
a temperatura média (dos últimos 05 anos) tem sido de 30ºC (bem mais elevada que a média
estadual destacada anteriormente) e a precipitação média de 125 mm.

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mm °C
300 34
250 33
32
PRECIPITAÇÃO mm

200 31

TEMPERATURA °C
150 30
29
100 28
50 27
26
0 25
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA
2017 2016
MESES / ESTAÇÕES
Figura 126 – Dados Climatológicos (Temperatura e Precipitação Média de 05 Anos) do Município de Jataí
no Estado de Goiás | A Cor Preta Representa os Registros Dessas Variáreis Obtidas Durante os Meses
em que Ocorreram as Amostragens do Levantamento | Fonte:
http://www.simehgo.sectec.go.gov.br/clima/index.php

Devido extensão territorial, haja vista abrangência de outros biomas como o Pantanal e o
Amazônico, o Estado de Mato Grosso tendencialmente apresenta temperaturas relativamente
mais elevadas que o Estado de Goiás e pluviosidade amplamente maior; permeando-se entre
768 mm de média anual (ANTT, 2013). O mês de Janeiro tem correspondido em ser o mês
de temperaturas mais elevadas e Julho o de temperaturas mais amenas. No entanto, valendo-
se das áreas de influência da rodovia, admitindo-se um outro extremo agora a oeste,
escolheu-se primordialmente o município de Rondonópolis (uma vez que esse também
responde por Pedra Petra e Alto Garças [dada proximidade e/ou semelhança de relevo e
outras variáveis ambientais]).

Sendo assim, a classificação de seu clima é Aw (clima tropical com estação seca de inverno)
segundo critérios de Köppen e Geiger; possuindo 26.5°C de temperatura média (um tanto
similar com o apresentado à Jataí) e 145 mm de pluviosidade média anual.

mm °C
300 34
250 33
32
PRECIPITAÇÃO mm

200 31
TEMPERATURA °C

150 30
29
100 28
50 27
26
0 25
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA
2017 2016
MESES / ESTAÇÕES
Figura 127 – Dados Climatológicos (Temperatura e Precipitação Média de 05 Anos) do Município de
Rondonópolis no Estado de Mato Grosso| A Cor Preta Representa os Registros Dessas Variáreis Obtidas
Durante os Meses em que Ocorreram as Amostragens do Levantamento | Fonte: http://pt.climate-
data.org/location/312282/

Por conseguinte, reitera-se ainda que a distribuição temporal das precipitações atmosféricas
imprime a sazonalidade variante climática, com picos máximos concentrados no verão e
pontuações mínimas no inverno. No geral, predomina-se como o trimestre mais chuvoso o
período entre os meses de Janeiro a Março, ao mesmo passo em que o trimestre mais seco

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ocorre entre Julho e Setembro (ANTT, 2013); servindo tal afirmativa para ambos os municípios
e Estados que são interceptados pelo eixo do projeto. Também se perpetra que a duração da
estação seca e as fortes chuvas do verão refletem a existência de um clima tropical típico em
toda a região inventariada, onde as precipitações correspondem ao elemento climático mais
importante na definição desse próprio clima regional (ANTT, 2013).

Logística

Quanto à logística, não houve necessidade de se estabelecer uma base de campo específica
para a bentofauna. Sendo assim, quanto aos macroinvertebrados bentônicos, logo após a
coleta realiza-se uma pré-triagem à retirada de material orgânico excedente (Figura 128). Os
espécimes identificáveis a olho nu foram fotografados e devolvidos ao seu habitat natural;
enquanto que os demais foram fixados em álcool 70% e identificados em estereoscópio óptico
(Figura 129) com aumento de 0.7 – 4.5 x e bibliografia especializada.
Concernente à fauna terrestre, para triagem e marcação dos indivíduos capturados fez-se
necessário o estabelecimento de uma base de campo (ponto de apoio) para proceder com a
manipulação dos espécimes. Entretanto, sua montagem só foi realizada quando houve
disponibilidade e facilidade de acesso e mobilidade em locais próximos às parcelas
amostradas. A marcação e a tomada de medidas morfométricas da herpetofauna (Figura 130)
e da mastofauna de pequeno porte (Figura 131) sucedeu-se em estrutura montada sobre a
caçamba do veículo utilizado pela equipe. Quanto à avifauna montou-se uma estrutura de
apoio próximo às zonas de instalação das redes de neblina (Figura 131).

Ainda nesta pertinência, destaca-se que para a abertura dos transectos, parcelas e todo o
necessário para instalação do armadilhamento em cada um dos três módulos amostrados, foi
contratada mão de obra local (Figura 132 e Figura 133). Cada transecto e parcela permaneceu
aberta com no mínimo um dia de descanso antes da amostragem efetiva, para que a fauna
ali ocorrente pudesse retornar ou se ambientalizar com as mudanças ocorridas em seu
habitat. Da mesma maneira, parte da mão de obra local foi utilizada para o fechamento e
recolhimento de todas as estruturas montadas em campo.

Figura 128 – Triagem e Seleção e Lavagem de Figura 129 – Exemplar de Leptophlebiidae


Material Após a Coleta da Bentofauna na BR- Observado em Estereoscópio Óptico Após a
364/MT/GO Coleta da Bentofauna na BR-364/MT/GO

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Figura 130 – Espaço de Triagem Estabelecido em Figura 131 – Espaço de Triagem Estabelecido em
Campo para Marcação de Espécimes Campo para Marcação de Espécimes
Representantes da Fauna Terrestre na BR- Representantes da Fauna Terrestre na BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO

Figura 132 – Ajudantes Contratados Para Abertura Figura 133 – Ajudantes Contratados Para
de Módulos Amostrais na Rodovia BR- Abertura de Módulos Amostrais na Rodovia BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO

Parâmetros Analisados

 Fauna Aquática

5.2.3.1.3.1.1.1.1 Suficiência Amostral (Curvas Cumulativas) e Riqueza Estimada

A Suficiência Amostral foi apresentada por meio de curvas de acúmulo de espécies (Krebs,
1999), notabilizadas para cada ponto e também sobre o período total de amostragem. Uma
vez que em cada ponto foram realizadas coletas durante 04 períodos (dias), onde foram
contabilizados 32 períodos por campanha de amostragem, e assim sucessivamente.

5.2.3.1.3.1.1.1.2 Riqueza Real

A Riqueza Real, assim como a riqueza estimada (citada em item anterior) foi calculada por
meio dos registros obtidos para cada rio e também sobre o período total de amostragem. O
software estatístico utilizado para calcular o parâmetro de riqueza estimada foi o BioDiversity
Pro® (McAleece, 1997) e pelo estimador Jackknife1 (Magurran, 1988).

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5.2.3.1.3.1.1.1.3 Abundância Absoluta e Relativa

Para os invertebrados bentônicos foram calculadas a Abundância Absoluta por ponto ou sítio
amostral (na sua soma da montante como da jusante) e a Abundância Relativa tem sido
estabelecida por meio da equação: n * 100/N, sendo n a abundância da espécie e N a
abundância total para o ponto de amostragem.

5.2.3.1.3.1.1.1.4 Diversidade de Shannon-Wienner (H’)

Pontua-se que a Diversidade é uma função entre o número de espécies e da equitabilidade


dos valores de importância da mesma. Esta foi computada pelo índice de Shannon-Wienner
(H’), utilizando o Software estatístico Past 3.0 (Hammer et al., 2001), para os pontos de
amostragem e para as bacias hidrográficas.

5.2.3.1.3.1.1.1.5 Equitabilidade de Pielou (J)

Por sua vez, a Equitabilidade refere-se ao padrão de distribuição dos indivíduos em relação
às espécies. Esta foi calculada pelo índice de Pielou (J), utilizando o Software estatístico Past
3.0 (Hammer et al., 2001), para os pontos de amostragem e para as bacias hidrográficas,
semelhantemente à Diversidade de Shannon-Wienner.

5.2.3.1.3.1.1.1.6 Dissimilaridade de Bray-Curtis

Quanto este item, um cluster de Similaridade foi construído utilizando o Índice de Bray-Curtis;
como medida de dissimilaridade para a análise de agrupamentos formados pelo método de
ligação completo, para os pontos de amostragem e para as bacias hidrográficas, utilizando o
Software estatístico BioDiversity Pro® (McAleece, 1997).

 Fauna Terrestre

Perpetra-se que foram realizadas diversas apurações ecológicas e estatísticas a todos os


grupos faunísticos terrestres alvos do presente documento, por meio dos dados coletados em
campo. Os programas de livre estatística utilizados consistiram no DIVES – Diversidade de
Espécies (Rodrigues, 2005), STIMATES (Colwell, 2013) e PAST 3.0 (Hammer et al., 2001).
Os parâmetros analisados foram: o Estimador de Riqueza de Jackknife de 1ª Ordem (J1ª),
Equitabilidade de Pielou (J), índice de Diversidade de Shanon-Werner (H’) e índice de
Similaridade de Jaccard (Sj). Também foram descritas as abundâncias relativas e absolutas
de cada grupo; e cada parâmetro avaliado é descrito a seguir.

5.2.3.1.3.1.1.1.7 Suficiência Amostral (Curvas Cumulativas)


A Suficiência Amostral foi avaliada mediante a curva cumulativa de espécies. Tais curvas (ou
curvas do coletor) são procedimentos capazes de assegurar a maior proximidade da Riqueza
Total Estimada para a área, na busca de sua estabilização ou assíntota quando todas as
espécies puderam ser registradas e não mais são encontradas novas espécies durante os
levantamentos subsequentes (Martins & Santos, 1999). De acordo com Santos (2004) quando

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a curva se estabiliza (ponto assintótico), a riqueza total (aproximada) da área foi seguramente
amostrada.

5.2.3.1.3.1.1.1.8 Riqueza Real

Para a Riqueza Real e Estimada utilizou-se o estimador de riqueza de Jackknife de 1ª Ordem.


Esse índice estima a riqueza de espécies de uma comunidade, considerando o valor real
(observado) e o valor pressuposto (estimado). É calculado pela fórmula: ED = Sobs + S1 (f-
1/f). Onde Sobs = número de espécies observadas; S1 = o número de espécies que está
presente em somente um agrupamento e f = o número de agrupamentos que contém as
espécies de um agrupamento.

5.2.3.1.3.1.1.1.9 Abundância Absoluta e Relativa

Neste item, destaca-se que a Abundância Absoluta correspondeu ao número de indivíduos


de um determinado táxon em uma amostra, enquanto que a Abundância Relativa considerou
a proporção do número total de indivíduos de toda a amostra dividido pelo número de
indivíduos desse mesmo determinado táxon.

Sendo assim, a Abundância Absoluta foi obtida por meio do número de indivíduos de um
determinado táxon registrado por um determinado método, ou soma dos métodos para uma
amostragem mais abrangente e segura. A Abundância Relativa, por sua vez, foi calculada de
forma a demonstrar percentualmente o quanto cada táxon foi presente dentro da amostra.
Onde, Ar% = (A/N) x 100, em que: A = Abundância Absoluta, ou seja, número de indivíduos
de um determinado táxon em uma amostra; N (Abundância Total) = número total de indivíduos
em uma amostra.

5.2.3.1.3.1.1.1.10 Diversidade de Shanon (H’)

Considerando o índice de Diversidade de Shanon-Wienner (H’); este foi usado para avaliar a
diversidade de uma determinada área amostral, em situações em que a comunidade inteira
não pode ser inventariada, pois assim mede o grau de incerteza em prever a que espécie
pertence determinado indivíduo escolhido de uma amostra, com π correspondente à
proporção da espécie em relação ao número total de indivíduos encontrados durante as
campanhas, sendo estimado pela equação: H’= -∑ log π x i. Onde π
corresponde a frequência de cada espécie, para i variando de 1 a S (Riqueza).

5.2.3.1.3.1.1.1.11 Equitabilidade de Pielou (J)


A Equitabilidade (ou equitatividade) de Pielou (J), serve como referência para a avaliação do
valor de um índice de diversidade. Em seu cálculo, compara-se o valor de diversidade
calculado em relação ao valor máximo teórico. O índice de Equitabilidade pertence ao
intervalo: 0 a 1, onde 1 representa a máxima diversidade, ou seja, todas as espécies são
igualmente abundantes. E é calculada pela seguinte fórmula: Pielou: J = H/Hmáx, onde: H é
o índice de Shannon-Werner e Hmáx, é o logaritmo neperiano (ln) proveniente da seguinte
equação: Hmáx' = Log.s, do número total de espécies na amostra.

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5.2.3.1.3.1.1.1.12 Similaridade de Jaccard

O índice de Similaridade de Jaccard (Sj) foi utilizado em ecologia para verificar a semelhança
existente entre pontos ou etapas diferentes. A Sj é calculada pela fórmula: Sj = a/ a+b+c em
que Sj é o coeficiente de Jaccard e a = nº de espécies da parcela a, b = nº de espécies da
parcela b e c = nº de espécies comuns às parcelas. Esse índice compara a diversidade das
amostragens.

5.2.3.1.3.1.1.1.13 Especificações à Fauna Atropelada – Trechos Críticos de


Atropelamentos

Para proposição de medidas mediante a detecção dos trechos críticos de atropelamento de


fauna, em seus prováveis agrupamentos, utilizou-se o programa Siriema v2.1 (Coelho et al.,
2010) como uma ferramenta de avaliação e suporte a idealização e execução de medidas
mitigadoras.

O programa considera, por meio de uma análise estática conhecida como K de Ripley, uma
avaliação da não-aleatoriedade da distribuição espacial de eventos ao longo de diversas
escalas (Ripley, 1981; Cressie, 1993; Levine, 2004); em que uma função (L) é usada para sua
interpretação e permite avaliar a intensidade de agregação nas diferentes escalas (Ripley,
1981; Levine, 2004); ou seja, revela os agrupamentos dos atropelamentos (eventos) locados
em cada trecho da rodovia, indicando as áreas primárias e mais suscetíveis a ocorrência
desses eventos.

5.2.3.1.3.2 GRUPOS, MÉTODOS E ESFORÇOS

Fauna Aquática

 Invertebrados Bentônicos

Conforme o Plano de Trabalho, foi designado para a coleta de invertebrados bentônicos os


seguintes métodos conforme as características de profundidade dos corpos hídricos: (1)
coleta de sedimento através do amostrador-draga do tipo Van-Veen com capacidade para 03
kg de substrato (que amplia a própria amostragem estabelecida pelo Surber na IN sob o Nº:
13/2013 [Ibama, 2013]) nos corpos hídricos de profundidade superior a 1,5 m, sendo
estabelecido 02 pontos preferencialmente adequados à margem e meio do canal e, com
coletor em rede do tipo Surber (0,3 m², malha de 500 μm para corpos hídricos com
profundidade até 1,5m, sendo realizadas coletas no canal e em áreas marginais dos corpos
hídricos de maior porte, estabelecendo-se por microhábitat uma área amostral de 1m²,
pretendendo-se adequar os pontos em diferentes microhábitats como: corredeira, remanso,
substrato com deposição de folhas, materiais orgânicos, somente rochas, solos arenosos,
lamosos ou lodosos, com macrófitas, etc. Porém, salienta-se que em campo, a partir das
características dos corpos hídricos, foi estabelecido o ‘não uso’ da draga Van-Veen. Ademais,
ainda que seja um método indicado para corpos hídricos de maior profundidade como o Rio
Jurigão ou Rio Araguaia, sua aplicação em ambientes lóticos e tipicamente caracterizados por

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substrato rochoso muito consolidado, torna-se pouco eficiente, muitas vezes, anulando as
amostras por falta de organismo. Desta forma, para todos os pontos foi realizada a coleta
através de Surber conforme já prescrito.

Destaca-se que as amostras foram lavadas, em campo, peneiradas com malha de 250 micras,
formando uma amostra única, acondicionada em frascos de 500 ml e fixadas com solução de
formalina a 10% (Figura 134). Por conseguinte, a triagem e identificação dos
macroinvertebrados bentônicos foi realizada com auxílio de um microscópio estereoscópico
(aumento de 0.7 – 4.5 x, Figura 135). Por conseguinte, os métodos de coleta e esforço total
empregado durante cada campanha para a captura de invertebrados bentônicos segue
descrita no Quadro 17 para cada um dos pontos amostrais

Figura 134 – Organização das Amostras em Figura 135 – Amostra em Observação ao


Campo Redução e Retirada de Material Excedente Microscópio Estereoscópico Durante Triagem

Quadro 17 – Resumo do Esforço Amostral Utilizado à Amostragem da Fauna Bentônica Ocorrente nas
Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO
Nome do Curso Porte do Curso
Ponto  Método Esforço / Campanha
d'Água d’Água
1m² x 3subamostras x
01 Rio Claro Médio Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
02 Córrego Machão Pequeno Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
03 Córrego Alegre Pequeno Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
04 Rio dos Coqueiros Pequeno Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
05 Rio Babilônia Médio Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
06 Rio Araguaia Médio Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
07 Córrego Arrependido Pequeno Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
08 Rio Jurigão Médio Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²

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Fauna Terrestre

Em consonância com a Instrução Normativa de inscrita sob o n°13/2013 do IBAMA, em cada


um dos módulos amostrais foram aplicados métodos especificados e explicitados a cada
grupo faunístico que a seguir será relatado. Nesse ínterim apresenta-se o Quadro 18 com a
síntese de todos os métodos aplicados à amostragem direta da fauna terrestre ocorrente nas
áreas de influência do empreendimento.
Quadro 18 – Resumo de Todo o Esforço Amostral Empregado nos Módulos Amostrais da Fauna Terrestre
Ocorrente nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO

Grupo Método Módulo Esforço Esforço/Campanha

25 segmentos x 01
Módulo A - 1
parcelas x 07 dias = 175
km
segmentos
25 segmentos x 02
Módulo B - 2
parcelas x 07 dias = 350
km
Busca Ativa segmentos
1050 Segmentos
Visual 25 segmentos x 01
Módulo C -1
parcelas x 07 dias = 175
km
segmentos
25 segmentos x 02
Módulo D - 2
parcelas x 07 dias = 350
Km
segmentos
25 segmentos x 01
Módulo A - 1
parcelas x 07 dias = 175
km
segmentos
25 segmentos x 02
Módulo B - 2
parcelas x 07 dias = 350
km
Busca Ativa segmentos
Anfíbios 1050 Segmentos
Auditiva 25 segmentos x 01
Módulo C -1
parcelas x 07 dias = 175
km
segmentos
25 segmentos x 02
Módulo D - 2
parcelas x 07 dias = 350
Km
segmentos
20 pitfalls x 01 parcelas x
Módulo A - 1
07 dias = 140 armadilhas-
km
dia
20 pitfalls x 02 parcelas x
Módulo B - 2
07 dias = 280 armadilhas-
km
dia
Pitfall trap 840 armadilhas/ dia
20 pitfalls x 01 parcelas x
Módulo C -1
07 dias = 140 armadilhas-
km
dia
20 pitfalls x 02 parcelas x
Módulo D - 2
07 dias = 280 armadilhas-
Km
dia
25 segmentos x 01
Módulo A - 1
parcelas x 07 dias = 175
km
Busca Ativa segmentos
Répteis 1050 Segmentos
Visual 25 segmentos x 02
Módulo B - 2
parcelas x 07 dias = 350
km
segmentos

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Grupo Método Módulo Esforço Esforço/Campanha

25 segmentos x 01
Módulo C -1
parcelas x 07 dias = 175
km
segmentos
25 segmentos x 02
Módulo D - 2
parcelas x 07 dias = 350
Km
segmentos
20 pitfalls x 01 parcelas x
Módulo A - 1
07 dias = 140 armadilhas-
km
dia
20 pitfalls x 02 parcelas x
Módulo B - 2
07 dias = 280 armadilhas-
km
dia
Pitfall trap 840 armadilhas/ dia
20 pitfalls x 01 parcelas x
Módulo C -1
07 dias = 140 armadilhas-
km
dia
20 pitfalls x 02 parcelas x
Módulo D - 2
07 dias = 280 armadilhas-
Km
dia
Módulo A - 1 03 pontos fixos x 10 min x 7
km dias = 21 pontos fixos
Módulo B - 2 05 pontos fixos x 10 min x 7
Pontos de km dias = 35 pontos fixos
Escuta 112 pontos fixos –
Módulo C -1 03 pontos fixos x 10 min x 7 18,4h
km dias = 21 pontos fixos
Módulo D - 2 05 pontos fixos x 10 min x 7
Km dias = 35 pontos fixos
Módulo A - 1
02 km x 07 dias = 14 km
km
Censo por Módulo B - 2
04 km x 07 dias = 28 km
Transecto de km
Varredura 84 km
Módulo C -1
02 km x 07 dias = 14 km
Aves km
Módulo D - 2
04 km x 07 dias = 28 km
Km
08 redes x 01 parcelas x 07
Módulo A - 1
dias x 06 horas = 336
km
horas/rede
08 redes x 02 parcelas x 07
Módulo B - 2
dias x 06 horas = 672
Redes de km
horas/rede
neblina 2016 horas/rede
08 redes x 01 parcelas x 07
Módulo C -1
dias x 06 horas =
km
336horas/rede
08 redes x 02 parcelas x 07
Módulo D - 2
dias x 06 horas = 672
Km
horas/rede
20 pitfalls x 01 parcelas x
Módulo A - 1
07 dias = 140 armadilhas-
km
Mamíferos de dia
Pitfall trap 840 armadilhas/ dia
Pequeno Porte 20 pitfalls x 02 parcelas x
Módulo B - 2
07 dias = 280 armadilhas-
km
dia

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Grupo Método Módulo Esforço Esforço/Campanha

20 pitfalls x 01 parcelas x
Módulo C -1
07 dias = 140 armadilhas-
km
dia
20 pitfalls x 02 parcelas x
Módulo D - 2
07 dias = 280 armadilhas-
Km
dia
32 armadilhas x 01
Módulo A - 1
parcelas x 07 dias= 224
km
armadilhas-noite
32 armadilhas x 02
Módulo B - 2
parcelas x 07 dias= 448
Armadilhas live km
armadilhas-noite 1344 armadilhas/
trap: Sherman e
32 armadilhas x 01 dia
Tomahawk Módulo C -1
parcelas x 07 dias= 224
km
armadilhas-noite
32 armadilhas x 02
Módulo D - 2
parcelas x 07 dias= 448
Km
armadilhas-noite
Módulo A - 1
2 km x 7 dias= 14 km
km
Módulo B - 2
4 km x 7 dias= 28 km
km
Censo 84 km
Módulo C -1
2 km x 7 dias= 14 km
km
Módulo D - 2
4 km x 7 dias= 28 km
Km
Módulo A - 03 plots de areia x 7 dias =
1km 21 plots-dia
Módulo B – 2 05 plots de areia x 7 dias =
Mamíferos de Armadilhas de Km 35 plots-dia
Médio e Grande Pegadas 126 plots
Porte Módulo C – 1 03 plots de areia x 7 dias =
km 21 plots-dia
Módulo D – 2 05 plots de areia x 7 dias =
km 35 plots-dia
Módulo A - 1 01 par x 14 dias = 28 traps-
km dia
Módulo B – 2 02 pares x 14 dias = 56
Armadilhas Km traps-dia
168 traps- dia
Fotográficas Módulo C – 1 01 pares x 14 dias = 28
km traps-dia
Módulo D – 2 02 pares x 14 dias = 56
km traps-dia

Sequenciando-se, em caráter especial ainda à Fauna Terrestre, segue descrito no Quadro 19


o esforço amostral empregado exclusivamente aos quelônios e crocodilianos, uma vez que a
rodovia intercepta o Rio Araguaia, e este, fazendo parte da Bacia Amazônica, apresentam
grande ocorrência desses animais.
Quadro 19 – Esforço Amostral Utilizado Para a Amostragem dos Quelônios e Crocodilianos Ocorrida nas
Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO
Ponto Curso d´Água Dimensão Método Esforço/Campanha
06 Rio Araguaia Crocodilianos Censo Noturno 10 km

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Ponto Curso d´Água Dimensão Método Esforço/Campanha


04 Armadilhas x 24
Quelônios Hoop Trap
Horas
Crocodilianos e Mapeamento de Bancos de
10 km
Quelônios Areia

De outra análise, quanto aos procedimentos de marcação apresenta-se o Quadro 20 contendo


os tipos de marcação realizadas em cada grupo especificamente. Nesta perspectiva, afirma-
se que aos médios e grandes mamíferos foram utilizados apenas métodos considerados não
invasivos (parcelas de areia, identificação de rastros, visualização direta e armadilhas
fotográficas) devido a sua eficácia, proporcionando dados de riqueza, abundância em um
prazo curto de tempo. Ademais, a observação indireta desse grupo, por meio de rastros,
pegadas ou fezes, por exemplo, permite estimar a frequência das espécies em seu habitat
natural (Becker & Dalponte, 1991).
Quadro 20 – Métodos de Marcação Utilizados
Táxon Tipo de Marcação
Implantação de Elastômero
Anfíbios
Fluorescente
HERPETOFAUNA Implantação de Elastômero
Lagartos
Fluorescente
Serpentes Corte de Escamas Ventrais
AVIFAUNA Aves Anilhas Padrão CEMAVE
MASTOFAUNA Pequeno porte Brincos Enumerados

Destaca-se ainda que mesmo sendo descrita todas as metodologias aos referidos grupos, em
cada uma de suas especificidades, também foram realizadas entrevistas com moradores
locais, tendo por intuito a obtenção da confirmação de diversas espécies ocorrentes na região
assim como o apontamento se estas estão vindo a ser cinegéticas ou xerimbabos. Admite-se
ainda que tais entrevistas forma livres e não indutoras a quaisquer um dos objetos propostos.

 Anurofauna

Para a execução do inventariamento da anfibiofauna utilizou-se basicamente das


metodologias de Armadilhas de Interceptação e Queda (Pitfalls), da Busca Ativa Auditiva ou
por Zoofonia e da Busca Ativa Visual com amostragens diurnas e noturnas.

Quanto às Armadilhas de Interceptação e Queda (Pitfalls) estabeleceu-se em cada parcela


uma zona de pitfalls (Figura 136) locada paralelamente à linha central dessa parcela. Cada
zona foi composta por 05 estações de captura, distantes em 30m entre si. Cada estação foi
constituída por 04 baldes de 60 litros enterrados até ao nível do solo e arranjados em forma
de Y, equidistantes em 10m entre si e unidos por uma lona plástica preta com 50cm de altura,
enterrada a aproximadamente a 05cm no solo e mantida em posição vertical por estacas de
madeira.

As armadilhas ficaram abertas durante 07 dias (por campanha) em cada um dos módulos
amostrais e foram vistoriadas diariamente (Figura 137) no período da manhã e da tarde. Os
espécimes capturados foram identificados, marcados com elastômero fluorescente e sempre

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que possível foi feita a aferição de seus dados biométricos (embora foi evitado a manipulação
excessiva); posteriormente foram soltos na mesma área de captura.

Figura 136 – Armadilha de Interceptação e Queda Figura 137 – Revisão de Armadilha de


(Pitfall Trap) Instalada em Área Amostrada Interceptação e Queda (Pitfall Trap) Durante o
Durante o Levantamento na BR-364/060/MT/GO  Levantamento na BR-364/060/MT/GO

Cabe salientar que em cada armadilha foram empregados dispositivos de segurança contra
afogamentos, hipotermia e desidratação, no qual todos os baldes foram furados para evitar o
acúmulo de água, além de receberem um anteparo de isopor para abrigo e flutuação dos
espécimes que por ventura venham a ser capturados (Figura 138).

Em cada um dos baldes, também foram inseridas folhas, gravetos e recipientes com água,
tendo por intuito evitar a mortandade de espécimes por conta de alguma provável exposição
solar ou outra variação ambiental desfavorável. Ainda se destaca que ao término da
amostragem, os baldes foram retirados e os buracos devidamente fechados (Figura 139) e as
cercas-guia recolhidas, ou seja, a estação só permaneceu apta à captura durante o período
de amostragem, conforme preconizado pela Instrução Normativa nº 13/2013 (IBAMA, 2013).

Figura 138 – Dispositivos de Segurança Inseridos Figura 139 – Fechamento de Todas as Armadilhas
em Cada Balde das Estações de Pitfalls Traps nas de Interceptação e Queda (Pitfalls Traps) nas
Áreas Amostradas  Áreas Amostradas

Por sua vez, os levantamentos por Busca Ativa Auditiva ou por Zoofonia consistiu em
perpassar a linha central de cada uma das parcelas de 250m presentes no módulo amostral,

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fracionadas em 25 segmentos de 10m, para registrar e contabilizar as vocalizações e os


contatos visuais dos anfíbios em cada segmento.

Figura 140 – Amostragem Diurna por Busca Ativa Figura 141 – Amostragem Noturna por Busca
Visual/Auditiva para o Grupo dos Anuros Durante Ativa Visual/Auditiva para o Grupo dos Anuros
o Levantamento na BR-364/060/MT/GO Durante o Levantamento na BR-364/060/MT/GO

Realizou-se também, de forma concomitante com a Busca Ativa Auditiva, a Busca Ativa Visual
que incidiu na realização de caminhadas e procuras sistematizadas almejando o registro
visual dos animais em diferentes tipos de habitats. Assim, percorreu-se as zonas laterais de
cada uma das parcelas, resultando em um mesmo esforço amostral para cada área
vasculhada. Com este método permitiu-se abarcar importantes espaços e com grande
diversidade de microambientes, aos quais podem ser encontrados diversos representantes
da anurofauna em locais propícios ao abrigo desses, tais como: troncos caídos, cupinzeiros,
áreas úmidas, serrapilheira, corpos d'água, interior de bromélias, ocos de árvores e frestas de
rochas dentre outros. Ressalta-se que os locais foram revirados com o auxílio de um gancho
herpetológico ou com uma pinça cirúrgica com a intenção de desalojar indivíduos que
estivessem em repouso ou abrigados (HEYER et al. 1994).

Concernente a outro método complementar, executado nos períodos diurno e noturno de


forma aleatória, foi a Amostragem em Possíveis Sítios Reprodutivos (Figura 142). Essa
amostragem (Figura 142) visou especificamente o registro de anuros através da vocalização
dos machos em atividade reprodutiva (por reunirem-se em seus prováveis ambientes de
reprodução [brejos, poças d’água, lagos, rios] vocalizando para atração de fêmeas e para
anunciar seu território a outros machos [ETEROVICK & SAZIMA, 2004]).

Além disso, também foi realizada a procura por vestígios de desovas, de girinos (Figura 143)
e imagos dentro dos potenciais sítios reprodutivos. A identificação das espécies foi realizada
com base na observação direta dos animais, com auxílio de lanternas e nas vocalizações
emitidas pelos machos. Este método tem como objetivo a obtenção de dados sobre riqueza,
distribuição no ambiente bem como de seus padrões de atividade (SCOTT JR. &
WOODWARD, 1994).

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Figura 142 – Potenciais Sítios Reprodutivos Figura 143 – Amostragem em Sítios Reprodutivos
(Pequenos Ambientes Lênticos) Observados na de Anuros: Congregação de Girinos Exotróficos
Área Amostrada de Rhinella sp. (sapo-cururu)

Destaca-se ainda que para a marcação dos espécimes da anfibiofauna capturada adotou-se
a metodologia de marcação com Implante Visual de Elastômero Fluorescente – IVE (Figura
144 e Figura 145), conforme exigência da IN nº 13/2013 (IBAMA, 2013). Essa técnica consiste
em um polímero líquido pastoso fluorescente que depois de aplicado por via subcutânea
solidifica-se, porém, se mantendo flexível e visível. Estudos desenvolvidos com IVE
demonstram que este tipo de marcação apresenta boa retenção, baixa mortalidade e não
interfere na biologia da espécie marcada.

Ressalta-se que nos mesmos locais de coleta procedeu-se a identificação da espécie, a


aferição de dados biométricos (quando possível, pois buscou-se a menor interação com o
animal, evitando seu estresse excessivo), registro fotográfico e posteriormente a soltura com
ou sem marcação (devido tamanho dos indivíduos). Também se estabeleceu um protocolo de
marcação conforme o

Quadro 21 apresentado abaixo.

Figura 144 – Protocolo de Marcação com Implante Figura 145 – Protocolo de Marcação em Anuros
Visual de Elastômero Fluorescente – IVE – Durante com Implante Visual de Elastômero Fluorescente
o Levantamento na BR-364/060/MT/GO – Durante o Levantamento na BR-364/060/MT/GO

Quadro 21 – Resumo do Protocolo de Marcação por IVE Adotado em Cada Campanha do Levantamento
para a Herpetofauna (Anurofauna e Reptiliofauna [Sauria]) nas Áreas de Influência Direta da BR-364

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Ordem Campanha Cor da Marcação Local de Marcação


1ª Branco I (membro anterior direito)
Anura 2ª Alaranjado II (membro anterior esquerdo)
Squammata (Sauria) 3ª Azul III (membro posterior direito)
4ª Vermelho IV (membro posterior esquerdo)

 Reptiliofauna

Para a reptiliofauna, do mesmo modo como preconizado aos anfíbios, e concomitantemente,


também se empregou as metodologias de Armadilhas de Interceptação e Queda (Pitfalls –
Figura 136 e Figura 146) e da Busca Ativa Visual (Figura 140 e Figura 147).

Figura 146 – Armadilha de Interceptação e Queda Figura 147 – Amostragem Diurna por Busca Ativa
(Pitfall) Instalada em Área Amostrada – Captura de Visual para o Grupo da Reptiliofauna Silvestre
Ameivula ocellifera (calango) Durante o Adotada para o Levantamento na BR-
Levantamento na BR-364/060/MT/GO 364/060/MT/GO

Essa última metodologia citada fundamentou-se em registrar visualmente os animais em


atividade (forrageio, deslocamento, termorregulação) ou em repouso, por meio do
vasculhamento de possíveis habitats e microhabitats em cada um das parcelas de cada
módulo amostral. Procedeu-se revolvendo folhiços, pedras, troncos caídos ou qualquer outro
ambiente caracterizado como microhabitat ou refúgio provável à essa fauna. Por conseguinte,
com a finalidade de potencializar a amostragem, também foram minutados espécimes
observados durante os deslocamentos ao longo do percurso de toda a extensão da área, tanto
no período diurno quanto no noturno (Encontros Ocasionais), além de considerar os contatos
visuais obtidos pelas rotas de veículos.

De maneira geral, tais técnicas foram muito eficientes para o inventariamento da


herpetofauna. Segundo Ellis et al. (1990) e Donazar et al. (1993), o método permite cobrir
uma grande área e, consequentemente, obter um maior número de amostras quando
comparados por exemplo, as transecções realizadas a pé.

Quanto aos procedimentos de marcação, à subordem Sauria (que abrangeu os lagartos),


adotou-se a mesma metodologia de marcação com Implante Visual de Elastômero
Fluorescente – IVE (Quadro 21). Entretanto às serpentes, escolheu-se empregar-se da
metodologia adaptada de Fitch (1958), onde se realiza cortes nas escamas ventrais do animal,
seguindo padrões de numeração; sendo assim, nessa marcação as escamas são divididas

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em duas colunas, uma representando as unidades e a outra representando as dezenas e


centenas (PLUMMER & FERNER, 2002).

Figura 148 – Protocolo de Marcação em Figura 149 – Protocolo de Marcação em Serpentes –


Lagartos Adotado ao Levantamento da Fauna Corte de Escamas Ventrais Adotado ao
na BR-364/060/MT/GO Levantamento na BR-364/060/MT/GO

5.2.3.1.3.2.1.1.1 Crocodilianos e Quelônios

Conforme estabelecido no Plano de Fauna pontuou-se como ponto de amostragem para


esses grupos o rio Araguaia, sendo utilizadas as seguintes metodologias:

5.2.3.1.3.2.1.1.2 Censo Noturno de Crocodilianos

Consistiu-se na procura sistematizada por busca de espécimes às margens ou leito dos rios,
por pelo menos 04 km à montante e à jusante das rodovias. Para as duas primeiras
campanhas, em virtude da sazonalidade abarcada (seca), não foi possível percorrer a
extensão designada utilizando-se de canoa motorizada uma vez que o nível de água do
referido rio estava abaixo do normal, não permitindo a navegação.
Entretanto, perpetra-se que o trajeto foi exclusivamente percorrido a pé, sendo os
pesquisadores auxiliados através do uso de lanternas ou cilibrin (Figura 150). Por
conseguinte, destaca-se que todos os indivíduos que pudessem ser observados vieram a ser
contabilizados.

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Figura 150 – Amostragem Noturna por Transecção Figura 151 – Amostragem por Transecção para
para o Grupo dos Crocodilianos Durante o Mapeamento de Praias para o Grupo dos
Levantamento na BR-364/060/MT/GO Crocodilianos/Quelônios

5.2.3.1.3.2.1.1.3 Instalação de Armadilhas tipo Hoop Trap

Destaca-se que essa metodologia foi empregada exclusivamente para amostragem de


quelônios; desse modo foram instaladas 04 armadilhas do tipo hoop trap (de 60cm ou 80cm,
com trama de 03mm) em cada ponto de amostragem (Figura 152 e Figura 153).

As armadilhas foram vistoriadas de hora em hora e permaneceram instaladas por 12 horas


durante 02 dias no decorrer de cada uma das campanhas (em total de 04). Assim sendo, as
armadilhas foram montadas próximas à superfície da água de modo a garantir a sobrevivência
dos indivíduos capturados.

Figura 152 – Instalação de Armadilhas tipo Hoop Figura 153 – Instalação de Armadilhas tipo Hoop
Trap nas Margens do Rio Araguaia Durante o Trap nas Margens do Rio Araguaia Durante o
Levantamento na BR-364/060/MT/GO Levantamento na BR-364/060/MT/GO

5.2.3.1.3.2.1.1.4 Mapeamento de Praias


Também consistiu na transecção a pé a até aproximadamente 05 km à jusante e à montante,
diariamente, no período diurno, vasculhando todo o perímetro de margens dos rios
interceptados pelo traçado do empreendimento e que potencialmente poderiam servir de
habitats desses espécimes. As margens foram vistoriadas (Figura 151) por dois observadores

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usando binóculos. Quando visualizados, os indivíduos observados foram contabilizados e


identificados taxonomicamente e cada avistamento georreferenciado.

Cabe destacar que tanto para os anfíbios quanto para os répteis, para a ordenação
taxonômica bem como para a nomenclatura científica foi utilizada a base da Sociedade
Brasileira de Herpetologia – versão de 2014 (SBH, 2014); ao passo que para a análise e
classificação das espécies ameaçadas de extinção tomou-se como referência a nova Lista
Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção (MMA, 2014) e a União
Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (International Union
for Conservation of Nature [IUCN, 2015]).

 Avifauna

Por sua vez, ao grupo das aves, perpetra-se que a identificação das espécies foi realizada
com o auxílio de bibliografias específicas tais como as proposições de Sigrist (2009), Grantsau
(2010) e Van Perlo (2009). Os nomes científicos, bem como a sua ordenação taxonômica
seguiram a nomenclatura proposta pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos em sua
última versão (CBRO, 2014). Sendo assim, as metodologias aplicadas ao levantamento da
avifauna foram:

IPA – ou Índice Pontual de Abundância (Pontos Fixos) – para a aplicação desse método foram
utilizados binóculos (Bauch & Lomb 10X40) e gravador digital Edirol R-09 Roland com
microfone direcional Senheinzer ME67 com playback para confirmação das vocalizações ou
chamado para as aves que não estavam vocalizando em determinados pontos; embora
possivelmente pudesse ser detectada sua presença (Figura 154 e Figura 156).

Figura 154 – Pesquisador Aplicando o Método de Figura 155 – Pesquisador Aplicando o Método de
IPA (Índice Pontual de Abundância) ao Censo de Varredura Durante o Levantamento da
Levantamento da Avifauna na BR-364/060/MT/GO Avifauna na BR-364/060/MT/GO

O IPA além de demonstrar a riqueza, ainda manifesta a comparação da estrutura da


comunidade de aves entre áreas distintas, com base na abundância relativa de cada espécie
(VIELLIARD & SILVA, 1990); e é obtido por meio do cálculo do número total de contatos de
cada espécie dividido pelo número total de amostras (VIELLIARD & SILVA, 1990, ALEIXO &
VIELLIARD 1995). Dessa forma, para a somatória dos 04 módulos amostrais, estabeleceu-se

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um total de 16 pontos fixos, sendo 05 para o Módulo B e D (02 km) e 03, tanto ao Módulo A
quanto ao C, (totalizando em 06) para suas extensões de 01 km.

Figura 156 – Espécie Observada Através do Figura 157 – Espécie Observada Através do
Método de Índice Pontual de Abundância (IPA) Método de Censo de Varredura Durante o
Durante o Levantamento da Avifauna na BR- Levantamento da Avifauna na BR-364/060/MT/GO:
364/060/MT/GO: Theristicus caudatus (curicaca) Nycticorax nycticorax (savacu)

Por conseguinte, o outro método utilizado foi o Censo de Varredura (Figura 154 a Figura 157):
em cada módulo e durante os sete dias de amostragem foram percorridos os transectos de
02 km (Módulos B e D) e 01 km (Módulo A e C), ao amanhecer e ao entardecer (horários de
maior conspicuidade da avifauna). Este método é capaz de estimar outra riqueza e
abundância de espécies críticas, habitantes dos estratos superiores (topo e dossel), que
evitam o contato com o chão ou até mesmo com o sub-bosque e que raramente caem em
redes de neblina.
Por fim, a última metodologia destacada reporta-se às Redes de Neblina (Mist net) que
sempre complementam as listas de registros aumentando a riqueza da área levantada,
permitindo uma avaliação rápida e precisa por meio da captura, marcação e recaptura dos
espécimes durante os estudos subsequentes. As mist nets foram instaladas em total de oito
redes em cada uma das parcelas dos módulos amostrais (Figura 158), totalizando em 16
redes para o Módulo B e D (correspondentemente à 02 parcelas em cada módulo) e 08 redes,
tanto para Módulo A, quanto para o Módulo C (ambos contendo apenas 01 parcela amostral).

Tais redes (Figura 159) ficaram dispostas perpendicularmente em relação à linha central das
parcelas, com distanciamento de 03m em relação às zonas de pitfalls e de live-traps. Em cada
zona foram dispostas em linha reta 08 redes de neblina (12 x 2,5m – Figura 158), que
permaneceram ativas por 06 horas diárias (das 5:30 às 11:30 – que é durante os horários de
maior conspicuidade da avifauna). Reitera-se que as redes foram abertas logo após o
amanhecer e foram vistoriadas de 20 em 20 minutos para evitar o estresse ou mortandade
dos indivíduos capturados ou sua longa exposição ao sol ou ventos constantes, dentre
diversas outras variáveis climáticas.

Todos os espécimes capturados foram anilhados com anilhas padrão CEMAVE (conforme
Figura 160 e Figura 161), tem sua biometria coletada (unicamente em caso de dúvidas de
epíteto e quando necessário, uma vez que se busca a menor interação possível com o animal,

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em virtude das condições climáticas, quer de frio ou calor) e posteriormente procedeu-se com
seu registro fotográfico, sendo imediatamente liberados na mesma área amostral da captura
logo em seguida.

Figura 158 – Bateria de Redes de Neblina Figura 159 – Bateria de Redes de Neblina
Instalada e em Operação Durante o Levantamento Instalada e em Operação Durante o Levantamento
da Avifauna na BR-364/060/MT/GO da Avifauna na BR-364/060/MT/GO

Figura 160 – Anilhamento de Espécie Capturada Figura 161 – Anilhamento de Espécie Capturada
em Redes de Neblina no Levantamento da em Redes de Neblina Durante o Levantamento da
Avifauna na BR-364/060/MT/GO: Casiornis rufus Avifauna na BR-364/060/MT/GO
(caneleiro)

 Mastofauna

5.2.3.1.3.2.1.1.5 Mamíferos de Pequeno Porte – Não Alados

Aos pequenos mamíferos foram utilizadas as metodologias de Armadilha de Contenção Viva


ou Live trap, onde em cada parcela foi estabelecida uma zona de live-traps, locada
paralelamente à linha central dessa mesma parcela, em distância padrão de 20 m. Nessa
zona foram dispostas duas linhas de armadilhas, equidistantes em 30 m entre si. Cada linha
seguiu composta por 16 pares rotativos de armadilhas do tipo Tomahawk (Figura 163 – 16
unidades) e Sherman (Figura 162 – 16 unidades), dispostas alternadamente no chão e sub-
bosque; e como atração foram utilizadas iscas compostas por pasta de amendoim, bacon,
sardinha e frutas frescas (também sempre alternadas entre as lives-trap). Ainda destaca-se
que as armadilhas eram revisadas duas vezes ao dia (manhã e tarde) e o esforço amostral
empregado, somando-se todos os módulos, foi de 896 armadilhas-noite.

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Figura 162 – Armadilha Live Trap do Tipo Sherman Figura 163 – Armadilha Live Trap do Tipo
Instalada em Área de Amostragem Durante o Tomahawk Instalada em Área de Amostragem
Levantamento na BR-364/060/MT/GO Durante o Levantamento na BR-364/060/MT/GO

O outro método de amostragem aos pequenos mamíferos não voadores, foi por meio dos
Pitfalls traps concomitantemente com a amostragem de herpetofauna e segundo sua mesma
descrição metodológica.

Se exibe que sempre que possível, caso o tamanho e as condições de estresse permitissem,
os espécimes capturados receberam brincos de identificação, eram biometriados e soltos;
apesar de que buscou-se a mínima interação com esses indivíduos eventualmente
capturados.

5.2.3.1.3.2.1.1.6 Mamíferos de Médio e Grande Porte


Aos Mamíferos de Médio e Grande Porte foram realizados Censos nos transectos
estabelecidos em cada módulo, duas vezes ao dia; sendo um ao início da manhã e outro ao
final da tarde (Figura 164).

Figura 164 – Pesquisador Perfazendo o Censo Figura 165 – Transecto para Censo Durante o
Durante o Levantamento da Mastofauna na BR- Levantamento da Mastofauna na BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO

Essa metodologia partiu da premissa de uma reta (transecto – Figura 165) perpendicular à
rodovia onde o contato direto, assim como o indireto (vestígios como fezes e pelos e outras
marcas) eram contabilizados à amostragem.

Também foram implantadas Armadilhas de Pegadas (ou Plots de Areia – de 50 x 50cm –


Figura 166 e Figura 167) a cada 500m do transecto, sendo 01 armadilha para os módulos de

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01 km e 03 armadilhas para os módulos de 02 km. As armadilhas eram vistoriadas duas vezes


ao dia, simultaneamente com as transecções e eram desfeitas após a contabilização.

Figura 166 – Armadilha para Obtenção de Figura 167 – Armadilha para Obtenção de
Pegadas Instalada à Mastofauna de Médio e Pegadas Instalada à Mastofauna de Médio e
Grande Porte em Área de Amostragem Durante o Grande Porte em Área de Amostragem Durante o
Levantamento na BR-364/060/MT/GO – Ocorrência Levantamento na BR-364/060/MT/GO – Ocorrência
de Leopardus paradalis (jaguatirica) de Mazama sp. (veado)

A outra metodologia aplicada deu-se por meio das Câmeras Traps ou Armadilhas
Fotográficas; estas foram instaladas em pares, sendo uma disposta no início e a outra no final
de cada parcela; estabelecendo assim, um par para o módulo de 01 km (M-A e M-C) e 02
pares para os módulos de 02 km (M-B e M- D), totalizando-se em 06 pares de armadilhas por
dia (Figura 168), totalizando em 14 dias consecutivos de armadilhamento fotográfico conforme
preconizado pela IN 13/2013.

Figura 168 – Instalação de Câmera Trap em Área Figura 169 – Ocorrência de Chrysocyon
de Amostragem Durante o Levantamento da brachyurus (guará) em Câmera Trap Instalada
Fauna Silvestre Ocorrente nas Áreas de Influência Durante o Levantamento da Fauna Silvestre nas
da BR-364/060/MT/GO Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO

 Fauna Atropelada

Destaca-se que a periodicidade das campanhas para o registro da fauna atropelada foi
realizada mensalmente e totalizaram em 12 campanhas, com espaçamento fixo entre as
mesmas, havendo alguns atrasos em no máximo uma semana de forma que não houvesse
comprometimento na variação sazonal.

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Este censo (Figura 170 e Figura 171), citado no presente documento, foi mensalmente
executado por meio de uma amostragem em um veículo à baixa velocidade (40 km/h), por 02
observadores, no período compreendido entre 07h00 e 18h00, ao longo de todo o trecho das
rodovias supracitadas onde será iniciado e finalizado o empreendimento proposto. Os trechos
foram percorridos em toda sua extensão nos dois sentidos; e para o fator de correção dos
atropelamentos eram aleatorizados 10 trechos de 500m cada, na qual foram realizadas
incursões a pé por esses mesmos observadores. Esses trechos com incursões a pé servem
para garantir a suficiência amostral necessária para fornecer a confiabilidade estatística aos
dados obtidos, além de seguramente propiciar a detecção de prováveis espécimes de
pequeno porte que passam despercebidos na amostragem conduzida por veículo mesmo a
baixa velocidade.

Mediante as afirmações acima, todos os espécimes encontrados atropelados seguem


identificados até o nível de espécie (quando possível); foram fotografados e as coordenadas
geográficas do evento coletadas e apresentadas em planilha unificada.

Sequencialmente apresenta-se que foram tomados por referência os seguintes indicadores:


riqueza de espécies atropeladas; composição das espécies atropeladas; diversidade biológica
das espécies observadas atropeladas durante cada campanha de amostragem; análise sobre
a presença de espécies endêmicas, de ampla relevância ecológica, científica e/ou humana,
além de ocorrências de espécies ameaçadas; presença de fragmentos florestais e/ou outras
variáveis prepotentes aos altos índices de atropelamentos em determinados seguimentos da
rodovia que foi amostrada; número de espécies que utilizam as prováveis passagens de
fauna, túneis e pontes observados nas rodovias, e importância ecológica e raridade da
espécie (baseado na história natural de cada taxa).

Figura 170 – Amostragem Mensal de Figura 171 – Amostragem Mensal de


Levantamento da Ocorrência da Fauna Atropelada Levantamento da Ocorrência da Fauna
na BR-364/060/MT/GO Atropelada na BR-364/060/MT/GO

Por conseguinte, afirma-se que sempre quando houve a visualização ou indício de animal
atropelado na rodovia ou em sua faixa de domínio, os deslocamentos foram interrompidos
para que a equipe coletasse as informações do referido evento e local para posterior
compilação em planilha eletrônica.

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As localidades do evento, bem como o animal, seguiram marcados com tinta spray, visando
evitar uma provável recontagem. Posteriormente diversas carcaças também vieram a ser
removidas da rodovia (quando essas não oferecessem riscos de acidentes aos técnicos
mediante o tráfego intenso) para evitar a atração de animais carnívoros e/ou necrófagos que
teriam a tendência de criar o efeito dominó em atropelamentos ao irem à rodovia forragear.

Destaca-se que a distribuição espacial dos registros de atropelamento, incluindo a indicação


dos hotspots, também segue representada em diagrama unifilar e em carta-imagem
atualizada, contendo as informações adicionais de eixo projetado da rodovia, corpos hídricos
interceptados e que margeiam a rodovia, unidades de conservação e fragmentados
interceptados. Por sua vez, visando ainda uma estimativa mais precisa das taxas de
atropelamento de fauna, foi calculada ainda a taxa de remoção de carcaças.

Figura 172 – Marcação de Local e Evento com Figura 173 – Remoção de Carcaça de Indivíduo
Tinta Spray Fluorescente Durante a Amostragem Observado Durante a Amostragem Mensal de
Mensal de Levantamento da Ocorrência da Fauna Levantamento da Ocorrência da Fauna
Atropelada na BR-364/060/MT/GO Atropelada na BR-364/060/MT/GO

Figura 174 – Registro de Carcaça Durante a Figura 175 – Registro de Carcaça Durante a
Amostragem Mensal de Levantamento da Amostragem Mensal de Levantamento da
Ocorrência da Fauna Atropelada na BR- Ocorrência da Fauna Atropelada na BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO

5.2.3.1.3.2.1.1.7 Análise de Dados e Indicadores sobre a Fauna Atropelada

Conforme as descrições de que avaliar-se-ia de forma qualitativa e quantitativa, foram sendo


analisadas as riquezas, composições e abundâncias gerais e relativas dos atropelamentos

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faunísticos fatais observados. Outras particularidades da fauna silvestre também vieram ser
destacadas mediante a relevância à discussão mais fundamentada.

Por conseguinte, concernente à taxa de remoção de carcaças, para se estima-la foi preciso
acompanhar um determinado número de carcaças ao longo de um intervalo de tempo, com
vistorias sistematizadas. Assim sendo, marcou-se algumas carcaças (de diversos tamanhos
e grupos faunísticos) presentes na rodovia no primeiro dia de cada amostragem mensal e
conferiu-se a cada 04 horas pra saber se estas foram removidas ou não (estabeleceu-se esse
horário neste trecho, devido sua dimensão). Salienta-se que foi calculada pelo programa de
livre acesso Siriema v2.1 (Coelho et al., 2010).

Por sua vez, para a determinação dos pontos críticos de atropelamento de fauna (hotspots)
levou-se em consideração os fatores que poderiam influenciar o padrão de dispersão da fauna
existente na paisagem, bem como a característica das espécies envolvidas.
O tratamento estatístico dos dados incluiu, além do cálculo da frequência relativa dos
atropelamentos para cada espécie, os dados de média e desvio padrão, sendo
complementados por meio do uso de gráficos de distribuição da frequência dos
atropelamentos, gráficos das classes faunísticas e tabela compilada das ocorrências de
atropelamentos com discriminação das coordenadas UTM e demais informações necessárias,
dentre outros.

De igual maneira infere-se que as espécies ameaçadas receberam maior peso às implicações
dessas análises. Na inserção dos dados no Programa Siriema 2.0, as espécies generalistas,
comuns e conspícuas receberam peso “1” (Figura 177), já as espécies ameaçadas e/ou raras
receberam peso “3” (Figura 176); fatores esses influenciáveis nas análises dos hotspots.

Figura 176 – Registro de Carcaça de Animal Figura 177 – Registro de Carcaça de Animal Não
Ameaçado Durante a Amostragem Mensal de Ameaçado Durante a Amostragem Mensal de
Levantamento da Ocorrência da Fauna Atropelada Levantamento da Ocorrência da Fauna Atropelada
na BR-364/060/MT/GO – Vampirum spectrum na BR-364/060/MT/GO – Conepatus semistriatus
(morcego-gigante – Peso “3”) (cangambá – Peso “1”)

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5.2.3.2 RESULTADOS

5.2.3.2.1 FAUNA DE PROVÁVEL OCORRÊNCIA NA ÁREA DO ESTUDO DO


EMPREENDIMENTO

A soma e a junção das listas obtidas e apresentadas a cada grupo faunístico a seguir, tanto
de estudos de outros empreendimentos quanto de diversos artigos acadêmicos assegura uma
fauna rica e expressiva em toda a área amostrada e reitera-se que são suficientemente úteis
e plausíveis à proposição de medidas de conservação, mediante os impactos incididos por
este empreendimento supracitado. Sendo assim, apresenta-se:

5.2.3.2.1.1 FAUNA AQUÁTICA

Bentofauna

Pela grande diversidade (sobretudo da classe Insecta) escolheu-se um padrão similar dos
taxa observados até o nível de família conforme a apresentação da bibliografia consultada,
haja vista ser um padrão aproximado de todas as águas continentais.

Sendo assim, têm-se compilados, conforme designação no Quadro 22, 77 taxa ao grupo de
invertebrados aquáticos de provável ocorrência nessas áreas de influência do
empreendimento outrora supracitado.
Quadro 22 – Invertebrados Bentônicos de Provável Ocorrência e Levantados por Dados Secundários
Segundo Classificação, Aspectos Ecológicos Sendo: Status de Ameaça: NE – Não Avaliado;
Particularidades: MS – Espécie de Interesse Médico/Sanitário; RA – Rara; MG – Migratória; CIN –
Cinegética; BIO - Bioindicadora. Referência Bibliográfica: 1 – Wantzen & Pinto-Silva (2006), 2- Zardo et al.
(2013), 3- Bispo et al (2001), 4- Silva et al (2005), 5- Oliveira et al. (1997), 6- CTE (2008), 7- Diagnóstico de
Fauna-EIA da BR-070 (2014)

Status
Nome Hábito Particularidade
Nome Científico Habitat de Referências
Popular Alimentar s
Ameaça

CHELICERATA
aranha- Superfície,
ARANEAE Predador NE - 7
aquática Macrófitas
HYDRACARINA ácaro-d’água Remanso Predador NE - 2; 4; 5; 7
CRUSTACEA
AMPHIPODA
Talitridae pulga-d'água Margem Diverso NE - 7
Paleomonidae camarão-pitú Macrófitas Onívoro NE - 7
Macrobrachium sp. camarão-pitú Macrófitas Onívoro NE - 7
Coluna-
CLADOCERA pulga-d'água Fitófago NE - 7
d'água
INSECTA
COLEOPTERA
besouro- Diversos
Dytiscidae Predador - - 2; 7
d’água ambientes
besouro- Diversos
Elmidae Predador NE - 2; 4; 5; 7
d’água ambientes

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Status
Nome Hábito Particularidade
Nome Científico Habitat de Referências
Popular Alimentar s
Ameaça

besouro- Diversos
Hexacylloepus sp. Predador NE - 2
d’água ambientes
besouro- Diversos
Gyrinidae Predador NE - 5; 7
d’água ambientes
besouro- Diversos
Hydrophilidae Predador NE - 2; 5; 7
d’água ambientes
besouro- Diversos
Noteridae Predador NE - 7
d’água ambientes
Diversos
Psephenidae -- Raspador NE - 5; 7
ambientes
Staphylinidae -- Correnteza -- NE - 7
DIPTERA
larva de Diversos Coletor-
Ceratopogonidae NE - 2; 4; 5; 7
mosquito ambientes filtrador
larva de Coluna-
Chaoboridae Predador NE - 7
mosquito d'água
larva de Diversos
Chironomidae Coletor NE - 1; 2; 4; 5; 7
mosquito ambientes
larva de Diversos
Culicidae Predador NE - 5
mosquito ambientes
larva de Diversos
Dixidae Coletor NE - 7
mosquito ambientes
larva de Diversos
Empididae Filtrador NE - 5; 7
mosquito ambientes
larva de Diversos
Psychodidae -- NE - 5; 7
mosquito ambientes
larva de Diversos
Sciomyzidae -- NE - 7
mosquito ambientes
larva de Diversos
Simuliidae Filtrador NE MS 5; 7
mosquito ambientes
larva de Diversos
Tabanidae Predador NE - 2
mosquito ambientes
larva de Diversos
Tipulidae Filtrador NE - 5; 7
mosquito ambientes
EPHEMEROPTERA
Diversos
Baetidae efêmera Raspador NE - 2; 3; 5; 6; 7
ambientes
Diversos
Cloedes sp. efêmera Raspador NE - 4
ambientes
Caenidae efêmera Correnteza Coletor NE - 6
Diversos
Euthyplociidae efêmera Raspador NE - 3
ambientes
Leptophlebiidae efêmera Correnteza Coletor NE - 2; 3; 5; 6; 7
Leptohyphidae efêmera Correnteza Coletor NE - 2; 3; 5; 6; 7
Leptohyphes sp. efêmera Correnteza Coletor NE - 4
Oligoneuridae efêmera Macrófitas Coletor NE - 7
HEMIPTERA
baratinha-
Belostomatidae Remanso Predador NE - 5; 7
d'água
Corixidae -- Superfície Predador NE - 7
Diversos
Gelastocoridae -- Predador NE - 1; 7
ambientes

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Status
Nome Hábito Particularidade
Nome Científico Habitat de Referências
Popular Alimentar s
Ameaça

Gerridae inseto-jesus Superfície Predador NE - 5; 7


Diversos
Nepidae -- Predador NE - 7
ambientes
Naucoridae -- Correnteza Predador NE - 5; 7
inseto-
Notonectidae Superfície Predador NE - 7
nadador
Diversos
Pleidae -- Filtrador NE - 7
ambientes
Veliidae inseto-jesus Superfície Predador NE - 5; 7
HYMNOPTERA
Superfície,
Formicidae formiga Predador NE - 7
Margem
vespa- Superfície,
N id. Parasita NE - 7
aquática Margem
LEPIDOPTERA
larva-de- Diversos
Pyralidae Herbívoro NE - 7
mariposa ambientes
MEGALOPTERA
lacraia-
Corydalidae Correnteza Predador NE - 1; 5; 7
d’água
ODONATA
Diversos
Aeshnidae libélula Predador NE - 7
ambientes
Diversos
Calopterygidae libélula Predador NE - 5; 7
ambientes
Diversos
Coenagrionidae libélula Predador NE - 5; 7
ambientes
Diversos
Dicteriadidae libélula Predador NE -
ambientes
Gomphidae libélula Macrófitas Predador NE - 5; 7
Aphylla sp. libélula Macrófitas Predador NE - 7
Cyanogomphus libélula Macrófitas Predador NE - 7
Gomphoides sp. libélula Macrófitas Predador NE - 7
Phyllocycla sp. libélula Macrófitas Predador NE - 7
Phyllogomphoides
libélula Macrófitas Predador NE - 7
sp.
Libellulidae libélula Macrófitas Predador NE - 2; 5; 7
ORTHOPTERA
Macrófitas,
Gryllotalpidae grilo Predador NE - 1
margem
PLECOPTERA
Perlidae perla Correnteza Predador NE - 3; 5; 6; 7
Anacroneuria sp. perla Correnteza Predador NE - 1
TRICHOPTERA
Calamoceratidae larva-da-folha Folhiço Raspador NE - 3; 5; 6; 7
Filtrador-
Glossosomatidae -- Remanso NE - 3; 5; 6; 7
coletor

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Status
Nome Hábito Particularidade
Nome Científico Habitat de Referências
Popular Alimentar s
Ameaça

caramujinho- Filtrador-
Helicopsychidae Areia NE - 3; 5; 6; 7
de-areia coletor
Diversos
Hydrobiosidae -- Predador NE - 3; 5; 6; 7
ambientes
Diversos Filtrador-
Hydropsychidae -- NE - 2; 3; 5; 6; 7
ambientes coletor
Diversos
Hydroptilidae -- Coletor NE - 2; 3; 5; 6; 7
ambientes
Diversos
Leptoceridae -- Coletor NE - 2; 3; 5; 6; 7
ambientes
Filtrador-
Odontoceridae -- Areia NE - 3; 5; 6; 7
coletor
Diversos Filtrador-
Philopotamidae -- NE - 5; 6
ambientes coletor
Diversos Filtrador-
Polycentropodidae -- NE - 3; 5; 6; 7
ambientes coletor
Diversos
Xiphocentronidae -- Coletor NE - 6
ambientes
ANNELIDA
Oligochaeta minhoca Remanso Detritívoro NE - 4; 7
Hirudinea sanguessuga Remanso Parasita NE MS 4; 7
TURBELLARIA
Platyhelminthes planária Substrato Diverso NE - 5; 7
MOLLUSCA
marisco-de- Cinegéti
BIVALVIA Substrato Filtrador MS 4; 5
água-doce ca; NE
Corbiculidae

Corbicula fluminea berbigão- Cinegéti


Substrato Filtrador MS 7
(Müller, 1774) asiático ca; NE

Bivalvia Jovem marisquinho Substrato Filtrador NE MS 7


GASTROPODA
caramujo- Raspador-
Ancylidae Substrato NE MS 7
chapéu Filtrador
caramujinho- Raspador-
Hydrobiidae Substrato NE MS 7
da-lama Filtrador
Thyariidae NE
Melanoides
caramujo-
tuberculata (Müller, Substrato Filtrador NE MS 7
trombeta
1774)

Ictiofauna

Utilizando-se de diversas bases bibliográficas, sobretudo de estudos realizados nas bacias


próximas ao empreendimento, a lista da ictiofauna de provável ocorrência foi descrita no
Quadro 23. Nessa análise, não se identifica nenhuma espécie que esteja ameaçada de
extinção ou que seja rara e altamente protegida; no entanto, apontou-se dezenas de espécies
cinegéticas e de ampla importância às comunidades ribeirinhas locais.

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Quadro 23 – Ictiofauna de Provável Ocorrência e Levantada por Dados Secundários com a Classificação,
Aspectos Ecológicos. Status IUCN – NE – Não-Avaliado; Referência Bibliográfica: 1- ECOEFICIENCIA
(2012), 2- All (2011), 3- Lucena (2003), 4- Vari & Calegari (2014), 5- Godoi (2004), 6- Sperman (2007); 7-
Kuno (2003); 8 - IBAMA (2004), 9- Barroso et al (2013), 10- Vizzoto & Castro (2015), 11- Oliveira et al (2015)

Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico

Nome Popular

Bioindicadora
Espécie Rara,

Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial

Referência
Migratória

Status de
Interesse

Interesse

Ameaça
Espécie
Habitat
CHARACIFORMES
Anostomidae
Leporinus cf. 1;
piau-pinta-
fridericci (Bloch, Onívoro Remanso Bioindicadora Sim Sim - NE 5;
preta
1794) 10
Leporinus cf.
taeniofasciatus piau Detritívoro Remanso - - - - NE 5
(Britsk, 1997)
Leporinus cf.
trifasciatus Franz piau Onívoro Remanso - - - - NE 9
Steindachner, 1876
Leporinus fasciatus piau-
Onívoro Remanso - - Sim - NE 1; 5
(Block, 1794) flamengo
Leporinus
octomaculatus Endêmica,
piau Onívoro Remanso Sim Sim - NE 5
(Britski&Garavello, Bioindicadora
1993)
Leporinus
sextriatus
piau - Remanso - Sim - - NE 5
(Britski&Garavello,
1993)
Leporinus sp. piauçu Onívoro Remanso - - - - NE 1; 8
Leporinus sp piau Onívoro Remanso - - - - NE 2
Leporinus striatus
piau Onívoro Remanso - - - - NE 11
Kner, 1858
Leporinus vanzoi
Não
(Britsk & Garavello, piau Remanso - - - - NE 6
Descrito
2005)
Schizodon sf.
vittatus piava,
Onívoro Remanso - - Sim - NE 6
(Valenciennes, araçu
1850)
Não
Schizodon sp piava Remanso - - - - NE 2
Descrito
Bryconidae
Salminus
Corredeir
brasiliensis* dourado Carnívoro Bioindicadora Sim Sim - NE 7
a
(Cuvier, 1816)
Acestrorhynchidae
Acestrorhynchus dentudo,
Corredeir
falcatus (Bloch, piau- Carnívoro - - Sim - NE 6
a
1574) cachorro
Acestrorhynchus
piau-
microlepis Corredeir
cachorro, Carnívoro - - Sim - NE 6; 9
(Schomburqki, a
dentudinho
1841)
Acestrorhynchus
Corredeir 2;
pantaneiro bicuda Carnívoro - - Sim - NE
a 11
Menezes, 1992

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Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico

Nome Popular

Bioindicadora
Espécie Rara,

Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial

Referência
Migratória

Status de
Interesse

Interesse

Ameaça
Espécie
Habitat
Characidae
Aphyocharax
Corredeir
dentatus 10;
piaba Onívoro ae - - - - NE
Eigenmann and 11
Margens
Kennedy, 1903
Astyanacinus Corredeir
moorii (Boulenger, piaba Onívoro ae - - - - NE 11
1892) Margens
Corredeir
Astyanax sp. piaba Onívoro ae - - - - NE 10
Margens
Corredeir
Astyanax abramis 10;
piaba Onívoro ae - - - - NE
(Jenyns, 1842) 11
Margens
Corredeir
Astyanax anterior Não
lambari ae - - - - NE 1
(Eigenmann, 1908) Descrito
Margens
Astyanax Corredeir
Não
argyrimarginatus lambari ae - - - - NE 5; 6
Descrito
(Garutti, 1999) Margens
Astyanax lambari-do Corredeir
10;
asuncionensis rabo- Onívoro ae - - - - NE
11
Géry, 1972 amarelo Margens
Astyanax Corredeir
bimaculatus lambari Onívoro ae - - Sim - NE 1
(Linnaeus, 1758) Margens
Corredeir
Astyanax lineatus
lambari Onívoro ae - - Sim - NE 11
(Perugia, 1891)
Margens
Astyanax
Corredeir
maculisquamis Não
lambari ae - - - - NE 5; 6
(Garutti & Britsk, Descrito
Margens
1997)
1;
2;
lambari-do- Corredeir
Astyanax marionae 6;
rabo Onívoro ae - - Sim - NE
Eigenmann, 1911 8;
amarelo Margens
10;
11
Brachychalcinus Corredeir
lambari- Não
parnaibae (Reis, ae - - - - NE 5
moeda Descrito
1989) Margens
Brachychalcinus
Corredeir
orbiculares lambari-
Onívoro ae - - Sim - NE 6
(Valenciennes In disco
Margens
Cuv. & Val., 1849)
Brycon falcatus Corredeir
(Muller & Troschel, matrinxã Onívoro ae - - Sim - NE 5; 6
1844) Margens
Brycon pesu Corredeir
(Muller & Troschel, matrinxã Onívoro ae - - Sim - NE 1; 6
1845) Margens
Corredeir
Não
Brycon sp. - ae - - - - NE 5
Descrito
Margens

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico

Nome Popular

Bioindicadora
Espécie Rara,

Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial

Referência
Migratória

Status de
Interesse

Interesse

Ameaça
Espécie
Habitat
Bryconops cf. Corredeir
Não
gracilis (Einman, - ae - - - - LC 6
Descrito
1908) Margens
Corredeir
Não
Bryconamericus sp. piaba ae - - - - NE 2
Descrito
Margens
Bryconamericus Corredeir
10;
exodon piaba Onívoro ae - - - - NE
11
(Eigenmann, 1907) Margens
Bryconexodon Corredeir
Não
juruenae (Géry, lambari ae - - - - NE 5
Descrito
1980) Margens
Bryconamericus Corredeir
stramineus Carnívoro ae - - - - NE 11
Eigenmann, 1908 Margens
Bryconops Corredeir 5;
melanurus (Bloch, piabinha Iliófago ae - - - - NE 10;
1775) Margens 11
Corredeir
Não
Bryconops sp. - ae - - - - NE 5
Descrito
Margens
Cynopotamus Corredeir
Não
juruenae (Menezes, - ae - - - - NE 6
Descrito
1987) Margens
Cynopotamus Corredeir
Não
kincaidi (Schultz, - ae - - - - NE 11
Descrito
1950) Margens
Creagrutus Corredeir
meridionalis Vari & piaba Detritívoro ae - - - - NE 11
Harold, 2001 Margens
Engraulisoma Corredeir
taeniatum (Castro, piaba Onívoro ae - - - - NE 10
1981) Margens
Corredeir
Não
Hemigrammus sp. - ae - - - - NE 6
Descrito
Margens
Hemigrammus Corredeir
Não
marginatus Ellis, - ae - - - - NE 11
Descrito
1911 Margens
Hyphessobrycon
Corredeir
heliacus (Moreira, Não 3;
- ae - - - - NE
Landin & Costa, Descrito 6; 8
Margens
2002)
Hyphessobrycon Corredeir
Não
scutulatus (Lucena, - ae - - - - NE 3
Descrito
2003) Margens
Corredeir
Hyphessobrycon Não
- ae - - Sim - NE 3
vilmae (Géry, 1966) Descrito
Margens
Jupiaba Corredeir
Não 6;
acanthogaster lambari ae - - - - NE
Descrito 11
(Eigenmann, 1907) Margens
Corredeir
Jupiaba apenima Não
- ae - - - - NE 6
(Zanata, 1997) Descrito
Margens

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico

Nome Popular

Bioindicadora
Espécie Rara,

Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial

Referência
Migratória

Status de
Interesse

Interesse

Ameaça
Espécie
Habitat
Corredeir
Jupiaba polylepis Não
- ae - - - - NE 6
(Gunther, 1864) Descrito
Margens
Metynnis cf.
pacu- Não Corredeir
argentus (Ahl, - - Sim - NE 5; 6
marreca Descrito a
1823)
Metynnis
pacu- Não Corredeir
lippincottianus - - - - NE 6
marreca Descrito a
(Cope, 1870)
Moenkhausia
bonita Benine, Corredeir
piaba Onívoro - - - - NE 10
Castro & Sabino, a
2004
Moenkhausia copei
Não Corredeir
(Steindachner, sardinha - - - - NE 6
Descrito a
1882)
Moenkhausia
Corredeir
dichroura (Kner, piaba Onívoro - - - - NE 11
a
1858)
Moenkhausia
Corredeir
intermedia piaba Onívoro - - - - NE 10
a
Eigenmann, 1908
Moenkhausia lopesi
Corredeir
Britski & de piaba Onívoro - - - - NE 11
a
Silimon, 2001
5;
Moenkhausia olho-de-
Corredeir 6;
oligolepis (Gunther, fogo, Onívoro - - Sim - NE
a 10;
1864) pequira
11
Myleus cf. micans Não Corredeir
pacu - - - - NE 5
(Reinhardt, 1874) Descrito a
Myleus cf.
Corredeir
rubripinnis (Miller & pacuzinho Herbívoro - - Sim - NE 6
a
Trochel, 1844)
pacu- Não Corredeir
Myleus sp - - - - NE 1
borracha Descrito a
Mylossoma
Corredeir
duriventre Cuvier, pacu-prata Onívoro - Sim - - NE 1
a
1817
Myloplus asterias pacu-
Não Corredeir
(Miller & Trochel, branco, - - - - NE 6
Descrito a
1844) pacu-galo
Myloplus pacu-
Corredeir
schomburqkii cadete, Carnívoro - - Sim - NE 6
a
(Jardine, 1841) pacu
Odontostilbe
paraguayensis Corredeir 10;
piaba Onívoro - - - - NE
Eigenmann and a 11
Kennedy, 1908
Odontostilbe
pequira Corredeir 10;
piaba Onívoro - - - - NE
(Steindachner, a 11
1882)
Piabarchus analis ( Corredeir
piaba Onívoro - - - - NE 11
Eigenmann, 1914) a

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico

Nome Popular

Bioindicadora
Espécie Rara,

Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial

Referência
Migratória

Status de
Interesse

Interesse

Ameaça
Espécie
Habitat
Phenacogaster
Corredeir
jancupa Malabarba piaba Onívoro - - - - NE 10
a
& Lucena, 1995
Pygocentrus piranha- Corredeir
Carnívoro - - Sim - NE 1
nattereri Kner, 1858 vermelha a
Roeboides
Corredeir
prognathus piaba Onívoro - - - - NE 10
a
Boulenger, 1895
Serrapinnus
Não Corredeir
microdon piquira - - Sim - NE 11
Descrito a
(Eigenmann, 1915)
Serrapinnus
Não Corredeir
calliurus piquira - - Sim - NE 11
Descrito a
(Boulenger, 1900)
Serrapinus
Não Corredeir
micropterus piquira - - Sim - NE 6
Descrito a
(Eigenmann, 1909)
Serrasalmus cf.
Corredeir
gibbus piranha Carnívoro - - Sim - NE 6
a
(Casteuneau, 1855)
Serrasalmus cf.
piranha- Corredeir
maculatus Kner, Carnívoro - - Sim - NE 6
chipita a
1858
Corredeir
Serrasalmus sp. piranha Carnívoro - - Sim - NE 7; 9
a
Serrasalmus
Corredeir
rhombeus piranha Carnívoro - - Sim - NE 5; 6
a
(Linnaeus, 1776)
Tetragonopterus ar
Corredeir
genteus Cuvier , 1 sauá Carnívoro - - - - NE 1
a
816
Thayeria obloqua Não Corredeir
santa-maria - - - - NE 6
(Eigenmann, 1909) Descrito a
Tetragonopterus
Corredeir
chalceus (Curvier, lambari Onívoro - - - - NE 5; 6
a
1817)
Erythrinidae
Erythrinus
erythrinus (Bloch & Remanso 9;
uiú Carnívoro - - - - NE
J. G. Schneider, e Brejos 11
1801)
Hoplerythrinus
Remanso
unitaeniatus (Spix, jeju Carnívoro - - Sim - NE 5
e Brejos
1829)
2;
Hoplias aff 5;
Remanso
malabaricus (Bloch, traíra Carnívoro Bioindicadora - Sim - NE 8;
e Brejos
1794) 9;
11
Hoplias sp. Remanso
traíra Carnívoro - - Sim - NE 6
(lacerdae) e Brejos
Hoplias aimara (V Remanso
trairão Carnívoro - - Sim - NE 1
alenciennes, 1847) e Brejos
Hemiodontidae

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Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico

Nome Popular

Bioindicadora
Espécie Rara,

Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial

Referência
Migratória

Status de
Interesse

Interesse

Ameaça
Espécie
Habitat
Hemiodus microlepi charuto, Corredeir
Onívoro - - Sim - NE 6
s Kner , 1858 jaruarana a
Hemiodus charuto, Corredeir
Onívoro - - Sim - NE 6
"microlepis (longo)" jaruarana a
Hemiodus unimacul Corredeir
palito, ubari Detritívoro - - Sim - NE 6
atus (Bloch, 1794) a
Hemiodus piau-
Não Corredeir
semitaeniatus banana, - - Sim - NE 5
Descrito a
(Kner, 1859) bananinha
Cynodontidae
Hydrolycus scombe
peixe- Corredeir
roides (Cuvier, Predador - - Sim - NE 1
cachorro a
1819)
Prochilodontidae
Prochilodus
lineatus (Valencien curimbatá Onívoro Remanso Bioindicadora Sim Sim - NE 1
nes 1847)
Prochilodus cf.
5;
nigricans (Agassiz, curimba Carnívoro Remanso Bioindicadora Sim Sim - NE
6; 9
1829)
Semaprochilodus in
signis (Jardine, jeraqui Iliófago Remanso - Sim - - NE 9
1841)
Curimatidae
Não
Cyphocharax sp. branquinha Remanso - - - - NE 1; 8
Descrito
Cyphocharax
Não
gangamon - Remanso - - - - NE 6
Descrito
(Vari,1992)
Steindachnerina
brevipinna
curimbinha Iliófago Remanso - - Sim - NE 11
(Eigenmann &
Eigenmann,1889)
Steindachnerina
Não
fasciata curimbinha Remanso - - - - NE 5; 6
Descrito
(Vari&Géry, 1985)
Steindachnerina
nigrotaenia branquinha Iliófago Remanso - - Sim - NE 10
(Boulenger, 1902)
Gasteropelecidae
Thoracocharax
barrigudinh
stellatus (Kner, Onívoro Remanso - - Sim - NE 10
a
1858)
Chilodontidae
Caenotropus durinho,
labyrinthicus (Kner, branquinha- Onívoro Remanso - - Sim - NE 5; 6
1858) cascuda
Parodontidae
Apareiodon sp. piauzinho Onívoro Remanso - - Sim - NE 10
Apareiodon affinis
(Steindachner, piauzinho Onívoro Remanso - - Sim - NE 10
1879)

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Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico

Nome Popular

Bioindicadora
Espécie Rara,

Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial

Referência
Migratória

Status de
Interesse

Interesse

Ameaça
Espécie
Habitat
Parodon nasus 10;
piauzinho Onívoro Remanso - - Sim - NE
Kner, 1859 11
Sciaenidae
Não
Plagioscion sp. corvina Remanso - - - - NE 1
Descrito
Crenuchidae
Não
Characidium sp. - Remanso - - - - NE 6; 8
Descrito
Characidium aff.
10;
zebra Eigenmann, piauzito Onívoro Remanso - - Sim - NE
11
1909
Lebiasinidae
Pamphorichthys
barrigudinh
scalpridens Onívoro Remanso Bioindicadora - - - NE 6
o, guaru
(Garman, 1895)
Pyrrhulina australis
Eigenmann & charutinho Carnívoro Remanso - - - - NE 11
Kennedy, 1903
PLEURONECTIFORMES
Achiridae
Catathyridium
jenynsii (Günther, peixe-folha Onívoro Remanso - - - - NE 10
1862)
SILURIFORMES
Pimelodidae
Brachyplatystoma
filamentosum (Licht piraíba Carnívoro Remanso - - Sim - NE 1
enstein, 1819)
Hemisorubim
platyrhynchos 7;
jurupoca Carnívoro Remanso - - Sim - NE
(Valenciennes, 10
1840)
Pimelodus
albofasciatus barbudo Onívoro Remanso - - Sim - NE 6
(Mees, 1974)
mandi,
Pimelodus sp1 Onívoro Remanso - - Sim - NE 2
bagre
Pimelodus sp2 chorão Onívoro Remanso - - Sim - NE 5
Pinirampus
pirinampu (Spix & barbado Onívoro Remanso - - - - NE 7
Agassiz, 1829)
Pseudoplatystoma
corruscans (Spix & pintado Onívoro Remanso Bioindicadora Sim Sim - NE 1; 7
Agassiz, 1829)
Pseudoplatystoma
1;
fasciatum cachara Onívoro Remanso Bioindicadora Sim Sim - NE
6; 7
(Linnaeus, 1766)
Sorubim cf. lima jurupesém, 1;
(Bloch & Schneider, boca-de- Onívoro Remanso Bioindicadora - Sim - NE 5;
1801) chinelo 6; 7
Zungaro zungaro
jaú Onívoro Remanso - - Sim - NE 1
Blceker, 1858

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Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico

Nome Popular

Bioindicadora
Espécie Rara,

Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial

Referência
Migratória

Status de
Interesse

Interesse

Ameaça
Espécie
Habitat
Heptapteridae
Imparfinis cf.
hermani Não
bagre Remanso - - - - NE 6
(Steindachner, Descrito
1917)
Phenacorhamdia
Não
somnians (Mees, bagrinho Remanso - - - - NE 6
Descrito
1974)
Não 5;
Pimelodella sp mandi Remanso - - - - NE
Descrito 10
Pimelodella gracilis
mandi,
(Valenciennes, Onívoro Remanso - - Sim - NE 10
bagre
1804)
Pimelodella
mandi,
notomelas Onívoro Remanso - Sim - NE 10
bagre
Eigenmann, 1917
Pimelodella
mandi- Não
steindachneri Remanso - - - - NE 6
chorão Descrito
(Eigenmann, 1917)
Pimelodella
taenioptera mandi,
Onívoro Remanso - Sim - NE 11
Miranda-Ribeiro, bagre
1914
Pimelodus ornatus mandi,
Onívoro Remanso - - Sim - NE 10
Kner, 1858 bagre
Rhamdia quelen
(Quoy & Gaimard in jundiá Onívoro Remanso - - - - NE 6; 8
Freycinet, 1824)
Cetopsidae
Cetopsis gobioides
candiru-açu Onívoro Remanso - Não Não - NE 11
Kner, 1858
Loricariidae
6
Ancistrus sp1 cascudo Onívoro Remanso - - - - NE
;11
Ancistrus sp2 cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 6
Ancistrus sp3 cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 6
Brochyloricaria
macrodon (Kner, rapa-canoa Onívoro Remanso - - - - NE 11
1853)
Farlowella isbrucke
ri Retzer & Page, farol-vela Iliófago Remanso - - - - NE 11
1997
Farlowella
paraguayensis
farol-vela Iliófago Remanso - - - - NE 11
Retzer & Page,
1997
Hypostomus
10;
latirostris (Regan, cascudo Onívoro Remanso - - - - NE
11
1904)
Hypostomus sp1 cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 5; 6
Hypostomus sp2 cascudinho Onívoro Remanso - - - - NE 5; 6
Hypostomus sp3 cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 6

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Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico

Nome Popular

Bioindicadora
Espécie Rara,

Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial

Referência
Migratória

Status de
Interesse

Interesse

Ameaça
Espécie
Habitat
Hypostomus spp cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 2
10;
Loricaria sp. cascudo Onívoro Remanso - - - - NE
11
Megalancistrus
parananus(Peters, cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 11
1881)
Loricariichthyes
platymetopon
cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 10
Isbrücker and
Nijssen, 1979
Otocinclus sp. cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 6
Otocinclus vittatus 10;
cascudo Onívoro Remanso - - - - NE
Regan, 1904 11
Pyxiloricaria
menezesi Isbrücker cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 11
& Nijssen, 1984
Rineloricaria cf.
hasemani Não
cascudo Remanso - - - - NE 6
(Isbrucker & Descrito
Nijssen, 1979)
Rineloricaria sp cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 5
Sturiosoma
barbatum (Kner, cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 10
1853)
Spatuloricaria
10;
evansii (Boulenger, cascudo Onívoro Remanso - - - - NE
11
1892)
Callichthyidae
Corydoras cf.
Não
xinguensis limpa-vidro Remanso - - - - NE 5; 6
Descrito
(Nijssen, 1972)
Corydoras aeneus coridora-
Detritívoro Remanso - - Sim - NE 11
(Gill, 1858) bronze
Corydoras arreio 10;
abotoado Onívoro Remanso - - Sim - NE
Knaack, 2000 11
Corydoras ellisae
limpa-vidro Onívoro Remanso - - Sim - NE 11
Gosline, 1940
Corydoras sp. limpa-vidro Onívoro Remanso - - - - NE 6
Aspidoras
pauciradiatus (Weit
tamboatá Detritívoro Remanso - - - - NE 6
zman & Nijssen,
1970)
Auchenipteridae
Parauchenipterus
cf. porosus (Eig & - - Remanso - - - - NE 6
Eig, 1888)
Tatia aulopygia Não
- Remanso - - - - LC 6
(Kner, 1853) Descrito
Tatia carolae Vari & Não
bagre Remanso Endêmica - - - NE 4
Ferraris, 2013 Descrito
Tatia musaica Não
bagre Remanso Endêmica - - - NE 4
Royero, 1992 Descrito

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Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico

Nome Popular

Bioindicadora
Espécie Rara,

Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial

Referência
Migratória

Status de
Interesse

Interesse

Ameaça
Espécie
Habitat
Tatia
Não
melanoleuca Vari & bagre Remanso Endêmica - - - NE 4
Descrito
Calegari, 2014
Tatia neivai Não
bagre Remanso Endêmica - - - NE 11
(Ihering, 1930) Descrito
Trichomycteridae
Trichomycterus sp. - Onívoro Remanso - - - - NE 6
GYMNOTIFORMES
Gymnotidae
Gymnotus
inaequilabiatus Vegetaçã
tuvira Iliófago - - - - NE 11
(Valenciennes, o
1839)
Vegetaçã
Gymnotus sp. tuvira Iliófago - - - - NE 10
o
Sternopygidae
Sternopygus sarapó,
Vegetaçã
macrurus (Bloch & lampreia- Iliófago - - - - NE 6
o
Schenider, 1801) preta
Eigenmannia
limbata (Schereiner Não Vegetaçã
cará - - - - NE 6
& Mir-Robeiro, Descrito o
1903)
Eigenmannia
Não Vegetaçã
trilineata López & cará - - - - NE 11
Descrito o
Castello, 1966
Rhamphichthyidae
Gymnorhamphichth
Não Vegetaçã
yis rondoni (Mir- - - - - - NE 6
Descrito o
Ribeiro, 1920)
Gymnorhamphichth
Não Vegetaçã
yis hypostomus - - - - - NE 11
Descrito o
Ellis, 1912
Hypopomidae
Brachyhypopomus
brevirostris sarapó, Não Vegetaçã
- - - - NE 6
(Steindachner, tuvira Descrito o
1868)
Brachyhypopomus sarapó, Não Vegetaçã
- - - - NE 11
sp. tuvira Descrito o
Apteronotidae
Apteronotus
Vegetaçã 6;
albifrons (Linnaeus, sarapó Onívoro - - - - NE
o 11
1766)
Sternarchorhynchu
tuvira- Vegetaçã
s curvirostris Iliófago - - - - NE 11
bicuda o
(Boulenger, 1887)
SYNBRANCHIFORMES
Synbranchidae

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Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico

Nome Popular

Bioindicadora
Espécie Rara,

Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial

Referência
Migratória

Status de
Interesse

Interesse

Ameaça
Espécie
Habitat
Synbranchus
Remanso
marmoratus Bloch muçum Iliófago - - - - NE 6
e Brejos
, 1795
PERCIFORMES
Cichlidae
Aequidens epae Não
cará Remanso - - - - NE 5; 6
(Kulladner, 1985) Descrito
Aequidens
Não
plagiozonatus cará Remanso - - - - NE 11
Descrito
Kullander, 1984
Apistogramma
Não
eonotus (Kullander, - Remanso - - - - NE 6
Descrito
1981)
Astronotus
6;
ocellatus(Agassiz, cará Onívoro Remanso - - - - NE
10
1831)
Cichla pinima
Não
(Kullander & tucunaré Remanso - - - - NE 6
Descrito
Ferreira, 2007)
Cichlasoma
dimerus (Heckel, cará Onívoro Remanso - - - - NE 11
1840)
Crenicichla alta
jacundá Carnívoro Remanso - - - - NE 6
(Eigenmann, 1912)
Crenicichla "baixa" joana Carnívoro Remanso - - - - NE 6
Crenicichla aff.
Não
hemera (kullander, - Remanso - - - - NE 6
Descrito
1990)
Crenicichla
10;
semifasciata mariana Carnívoro Remanso - - Sim - NE
11
(Heckel, 1840)
Crenicichla vittata 10;
mariana Carnívoro Remanso - - Sim - NE
Heckel, 1840 11
Satanoperca
cará, Não
acuticeps (Heckel, Remanso - - - - NE 6
parupé Descrito
1840)
Satanoperca
jurupari (Heckel, cará-bicudo Onívoro Remanso - - - - NE 6
1840)
Cichla aff temensis
tucunaré Predador Remanso - - - - NE 5
Humboldt, 1821
Crenicichla sp1 joana Carnívoro Remanso - - - - NE 5
Crenicichla sp2 joaninha Carnívoro Remanso - - - - NE 5
Teleocichla
Não
proselytus - Remanso - - - - NE 5
Descrito
(Kullander, 1985)
Não
Cichla sp. tucunaré Remanso - - - - NE 1
Descrito
Aequidens
acará-
tetramerus (Heckel, Onívoro Remanso - - - - NE 1
pixuna
1840)

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5.2.3.2.1.2 FAUNA TERRESTRE

Por conseguinte, destaca-se que a maioria das listagens secundárias aos grupos da
herpetofauna (anuros [Quadro 24] e répteis [Quadro 25]), avifauna (Quadro 26) e mastofauna
(mamíferos de pequeno, médio e grande porte [Quadro 27]) abaixo foram baseados em
literatura de áreas próximas ao local do empreendimento. Abaixo alguns exemplos da
literatura consultada:
 Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para as
Obras de Duplicação da Rodovia Federal BR-163/MT – Subtrechos: Km 0,00 ao Km
94,90 (MRS, 2014);
 2º Relatório de Monitoramento de Fauna Terrestre Durante as Obras de Duplicação
da Rodovia Federal BR-163/MT – Subtrechos: Km 0,00 ao Km 94,90 (da mesma
rodovia [MRS, 2015]), por considerarem ampla abrangência e alta proximidade com o
eixo do atual projeto;

 E também destacam-se algumas espécies do Estudo de Impacto Ambiental e


Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da Linha de Transmissão da Expansão da
Interligação Norte Sul III (PROAPE, 2012).

Não obstante, quanto às espécies ameaçadas utilizou-se a Lista Nacional Oficial de Espécies
da Fauna Ameaçada de Extinção (MMA, 2014) assim como os apontamentos destacados na
lista da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais
(International Union for Conservation of Nature [IUCN, 2014]).

Os nomes científicos, bem como sua ordenação taxonômica seguiram a nomenclatura


proposta Sociedade Brasileira de Herpetologia (2014) no que concerne aos répteis e anfíbios;
pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO, 2014) no que tange às aves; e a
proposta da Lista Anotada de Mamíferos do Brasil – Adaptada (TAXEUS, 2012) no que se
refere a toda a mastofauna.

Anurofauna

Nessa compilação aos anuros foram apresentadas 49 espécies distribuídas em 02 ordem e


08 famílias conforme listagem disponível no Quadro 24. Apresenta 01 espécie ameaçada de
extinção e 08 endemismos.

Reptiliofauna

De acordo com o Quadro 25 a classe Reptilia esteve caracterizada por 03 ordens, 21 famílias
e um total de 87 espécies. Desses taxa 18 são endêmicos, 01 espécie é exótica e 01 é
considerada como vulnerável (VU) conforme critérios do MMA (2014).

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Avifauna

Quanto às aves apontou-se a ocorrência de 271 espécies distribuídas em 27 Ordens e 58


famílias conforme a exposição no Quadro 26. Somam-se 08 espécies endêmicas (tanto do
Cerrado, Pantanal e Amazônia [dada as adjacências da área], 01 em vias de ameaça e 02
exóticas.

Mastofauna

Por sua vez, finalizando-se com a mastofauna (reportada em todos os seus subgrupos)
somou-se 59 espécies distribuídas em 24 famílias e 10 ordens (Quadro 27). Apesar de não
ser apontado muitos endemismos somam-se de sobremaneira 12 espécies ameaçadas, tanto
a nível nacional quanto internacional.

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387,5 km

Quadro 24 – Anfíbios Registrados por Dados Secundários à Área de Influência do Empreendimento; Aspectos Ecológicos: Status de Ameaça das Espécies Sendo: CR –
Criticamente em Perigo, EN – Em Perigo, VU – Vulnerável, NT – Quase Ameaçada, LC – Preocupação Menor, DD – Dados Insuficientes, NE – Não Avaliada – Conforme
Critérios da IUCN (em Primeira Instância) e MMA (em Segunda Instância). Endemismo: B – Brasil, MA – Mata Atlântica, CE – Cerrado, AM – Amazônia, EX – Exótica.
Habitat: T –Terrestre, VA – Vegetação Aquática, A – Arborícola, SA – Semi-arborícola, AQ – Aquático, C – Criptozóico, FO – Fossorial. Hábito Alimentar: C – Carnívoro, I –
Insetívoro, O – Onívoro, G – Generalista, E – Especialista, ND – Não Determinado. Ocorrência por Ambiente: AA – Áreas Abertas, AF – Áreas Florestadas, DA – Diversos
Ambientes, M.AQ – Meio Aquático, ANT – Antrópico. Referências Bibliográficas: 1 – MRS (2014); 2– MRS (2015); 3- PROAPE (2012), 4- VAZ-SILVA et al. (2007)
Ocorrência Espécie Interesse Espécies
Habitat Hábito Risco de
Nome Científico Nome Popular por Cinegétic Médico- Endemismo Raras / Referências
Preferencial Alimentar Extinção
Ambiente a Sanitário Migratórias
ANURA
Aromobatidae
Allobates brunneus
rã-de-folhiço AF T Insetívoro - - CR CE - 1
(Cope, 1887)
Bufonidae
Rhaebo guttatus
sapo dourado AF T Onívoro - Sim LC AM - 1
(Schneider, 1799)
Rhinella granulosa (Spix,
sapo-cururu DA T Onívoro - - LC - - 4
1824)
Rhinella ocellata
sapo-cururu AF T Onívoro - - LC - - 4
(Günther, 1859)
Rhinella schneideri
sapo-cururu DA T Onívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Werner, 1894)
Rhinella scitula
(Caramaschi & sapo-folha AF T Insetívoro - - DD CE - 1
Niemeyer, 2003)
Rhinella sp sapo-cururu DA T Onívoro - - LC - - 1
Dendrobatidae
Ameerega picta (Bibron
sapinho AF T Insetívoro - - LC - - 1; 3
in Tschudi, 1838)
Hylidae
Dendropsophus cruzi perereca-de-
AA, AF V.A Insetívoro - - LC CE - 1; 4
(Pombal & Bastos, 1998) brejo
Dendropsophus jimi
perereca-de-
(Napoli & Caramaschi, AA, AF V.A Insetívoro - - LC - - 4
brejo
1999)
Dendropsophus minutus perereca-de-
DA V.A Insetívoro - - LC - - 1;2; 4
(Peters, 1872) brejo

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387,5 km

Ocorrência Espécie Interesse Espécies


Habitat Hábito Risco de
Nome Científico Nome Popular por Cinegétic Médico- Endemismo Raras / Referências
Preferencial Alimentar Extinção
Ambiente a Sanitário Migratórias
Dendropsophus nanus perereca-de-
DA V.A Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Boulenger, 1889) brejo
Dendropsophus
perereca-de-
rubicundulus (Reinhardt DA V.A Insetívoro - - LC CE - 4
brejo
& Lütken, 1862)
Dendropsophus soaresi
perereca-de-
(Jim & Caramaschi, AA, AF S.A Insetívoro - - LC - - 4
brejo
1980)
Hypsiboas
perereca-
albopunctatus (Spix, DA S.A Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
cabrinha
1824)
Hypsiboas faber (Wied-
sapo-martelo AA, AF S.A Insetívoro - - LC MA - 1; 3
Neuwied, 1821)
Hypsiboas lundii
perereca AF S.A Insetívoro - - LC - - 3
(Burmeister, 1856)
Hypsiboas multifasciatus
perereca DA S.A Insetívoro - - LC - - 1; 4
(Günther, 1858)
Hypsiboas punctatus perereca-de-
DA S.A Insetívoro - - LC - - 1; 3
(Schneider, 1799) bolinha
Hypsiboas raniceps
perereca DA S.A Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Cope, 1862)
Phyllomedusa sp perereca AF A Insetívoro - - LC - - 1
Phyllomedusa azurea
perereca AF A Insetívoro - - LC - - 4
Cope, 1862
Pseudis bolbodactyla A.
rã-d'água M.AQ. V.A Insetívoro - - LC - - 4
Lutz, 1925
Scinax fuscomarginatus perereca-de-
DA S.A Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Lutz, 1925) brejo
Scinax fuscovarius (Lutz, perereca-de-
DA S.A Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
1925) banheiro
Scinax gr. ruber
perereca AA, AF S.A Insetívoro - - LC - - 1
(Laurenti, 1768)
Scinax x-signatus (Spix,
perereca AA, AF S.A Insetívoro - - LC - - 4
1824)
Scinax sp perereca DA S.A Insetívoro - - LC - - 1

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Ocorrência Espécie Interesse Espécies


Habitat Hábito Risco de
Nome Científico Nome Popular por Cinegétic Médico- Endemismo Raras / Referências
Preferencial Alimentar Extinção
Ambiente a Sanitário Migratórias
Trachycephalus
perereca-
typhonius (Linnaeus, AA, AF S.A Insetívoro - - LC - - 1; 4
grudenta
1758)
Leptodactylidae
Adenomera hylaedactyla
rãzinha AA, AF T Insetívoro - - LC - - 2
(Cope, 1868)
Physalaemus nattereri
rã-quatro-olhos AA, AF T Insetívoro - - LC CE - 1; 2; 4
(Steindachner, 1863)
Physalaemus
albonotatus rãzinha AA, AF T Insetívoro - - LC - - 2
(Steindachner, 1864)
Physalaemus sp rãzinha AA, AF T Insetívoro - - LC - - 1
Physalaemus centralis
rãzinha AA, AF T Insetívoro - - LC CE - 1; 2; 3; 4
Bokermann, 1962
Physalaemus cuvieri
rã-cachorro AA, AF T Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Fitzinger, 1826)
Physalaemus
marmoratus (Reinhardt rã-chorona AA, AF T Insetívoro - - LC - - 1; 4
& Lütken, 1862 “1861”)
Pseudopaludicola sp rãzinha AA, AF T Insetívoro - - LC - - 1; 2
Pseudopaludicola
rãzinha AA, AF T Insetívoro - - LC - - 4
falcipes (Hensel, 1867)
Pseudopaludicola
rãzinha AA, AF T Insetívoro - - LC - - 1; 2
mystacalis (Cope, 1887)
Leptodactylus
rã AA, AF T Insetívoro - - LC - - 1
chaquensis (Cei, 1950)
Leptodactylus furnarius
Sazima & Bokermann, rã AA, AF T Insetívoro - - LC - - 2
1978
Leptodactylus fuscus
rã-assobiadora AA, AF T Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Schneider, 1799)
Leptodactylus
labyrinthicus (Spix, rã-pimenta AA, AF T Insetívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
1824)
Leptodactylus latrans
rã-manteiga AA, AF T Insetívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Steffen, 1815)

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387,5 km

Ocorrência Espécie Interesse Espécies


Habitat Hábito Risco de
Nome Científico Nome Popular por Cinegétic Médico- Endemismo Raras / Referências
Preferencial Alimentar Extinção
Ambiente a Sanitário Migratórias
Leptodactylus
rãzinha AA, AF T Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
podicipinus (Cope, 1862)
Microhylidae
Chiasmocleis
albopunctata (Boettger, sapo-grilo AA, AF T Onívoro - - LC - - 4
1885)
Elachistocleis cf. ovalis
sapo-grilo AA, AF T Onívoro - - LC - - 4
(Schneider, 1799)
Odontophrynidae
Proceratophrys sp sapo-boi AA, AF T Onívoro - - LC - - 4
Gymnophiona
Siphonopidae
Siphonops paulensis
cobra-cega AA, AF FO Onívoro - - LC - - 4
Boettger, 1892

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Quadro 25 – Répteis Registrados por Dados Secundários à Área de Influência do Empreendimento; Aspectos Ecológicos: Status de Ameaça das Espécies Sendo: CR –
Criticamente em Perigo, EN – Em Perigo, VU – Vulnerável, NT – Quase Ameaçada, LC – Preocupação Menor, DD – Dados Insuficientes, NE – Não Avaliada – Conforme
Critérios da IUCN (em Primeira Instância) e MMA (em Segunda Instância). Endemismo: B – Brasil, MA – Mata Atlântica, CE – Cerrado, AM – Amazônia, EX – Exótica.
Habitat: T –Terrestre, VA – Vegetação Aquática, A – Arborícola, SA – Semi-arborícola, AQ – Aquático, C – Criptozóico, FO – Fossorial. Hábito Alimentar: C – Carnívoro, I –
Insetívoro, O – Onívoro, G – Generalista, E – Especialista, ND – Não Determinado. Ocorrência por Ambiente: AA – Áreas Abertas, AF – Áreas Florestadas, DA – Diversos
Ambientes, M.AQ – Meio Aquático, ANT – Antrópico. Referências Bibliográficas: 1 – MRS (2014); 2– MRS (2015); 3- PROAPE (2012), 4- VAZ-SILVA et al. (2007)
Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
TESTUDINES
Chelidae
Mesoclemmys
tartaruga-cabeça-
vanderhaegei (Bour, M.AQ. AQ. Onívoro - - NT - - 4
de-sapo
1973)
Phrynops
cágado-de-
geoffroanus M.AQ. AQ. Onívoro - - NE - - 1; 3
barbicha
(Schweigger, 1812)
PODOCNEMIDIDAE
Podocnemis
tartaruga da
expansa M.AQ. AQ. Onívoro Sim - LC - - 1
Amazônia
(Schweigger, 1812)
Podocnemis unifilis
tracajá M.AQ. AQ. Onívoro Sim - VU - - 1
(Troschel, 1848)
Testudinidae
Chelonoidis
carbonarius (Spix, jabuti-piranga AA, AF T Onívoro Sim - NE - - 4
1824)
CROCODYLIA
Alligatoridae
Caiman crocodilus
crocodilus (Linnaeus, jacaretinga M.AQ. AQ. Carnívoro Sim - LC - - 1
1758)
Caiman latirostris jacaré-de-papo-
M.AQ. AQ. Carnívoro Sim - LC - - 2
(Daudin, 1801) amarelo
Paleosuchus
palpebrosus (Cuvier, jacaré-coroa M.AQ. AQ. Carnívoro Sim - LC - - 1; 2; 4
1807)

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387,5 km

Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
SQUAMATA
Amphisbaenidae
Amphisbaena alba cobra-de-duas-
AA, AF FO Carnívoro - - LC - - 1; 3; 4
(Linnaeus, 1758) cabeça
Amphisbaena
cobra-de-duas-
mertensi Strauch, AA, AF FO Carnívoro - - LC - - 4
cabeça
1881
Amphisbaena
cobra-de-duas-
vermicularis (Wagler, AA, AF FO Carnívoro - - LC - - 1
cabeça
1824)
Amphisbaena roberti cobra-de-duas-
AA, AF FO Carnívoro - - LC - - 4
Gans, 1964 cabeça
Leposternon
cobra-de-duas-
infraorbitale (Bertold, AA, AF FO Carnívoro - - LC - - 4
cabeça
1859)
Leposternon
cobra-de-duas-
microcephalum AA, AF FO Carnívoro - - NE - - 2
cabeça
Wagler, 1824
Anguidae
Ophiodes sp. cobra-de-vidro AA, AF FO Carnívoro - - NE - - 4
Dactyloidae
Norops meridionalis
papa-vento AF S.A Carnívoro - - NE B; CE - 2; 4
(Boettger, 1885)
Gekkonidae
Hemidactylus
lagartixa
mabouia (Moreau de DA T Carnívoro - - LC Ex. - 1; 2; 4
doméstica
Jonnès, 1818)
Iguanidae
Iguana iguana
iguana (Linnaeus, camaleão DA S.A Carnívoro Sim - NE - - 1; 2
1758)
Gymnophthalmidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
Cercosaura ocellata
lagarto-de-folhiço AA, AF T Insetívoro - - NE - - 4
Wagler, 1830
Cercosaura
schreibersii lagarto-de-folhiço AA, AF T Insetívoro - - NE - - 4
Wiegmann, 1834
Colobosaura
lagartinho-de-
modesta (Reinhardt AA, AF T Insetívoro - - LC B - 2; 4
folhiço
& Luetken, 1862)
Micrablepharus
lagarto-de-rabo-
atticolus Rodrigues, AA, AF T Insetívoro - - NE CE - 4
azul
1996
Micrablepharus
maximiliani lagarto-de-rabo-
AA, AF T Insetívoro - - NE - - 2
(Reinhardt & azul
Luetken, 1862)
Vanzosaura
lagarto-de-rabo-
rubricauda AA, AF T Insetívoro - - NE - - 1;2
vermelho
(Boulenger, 1902)
Mabuyidae
Aspronema
dorsivittatum (Cope, lagarto-liso AA, AF CR Onívoro - - NE - - 4
1862)
Copeoglossum
nigropunctatum lagarto-liso AA, AF CR Onívoro - - NE - - 4
(Spix, 1825)
Notomabuya frenata
lagarto-liso AA, AF CR Onívoro - - NE - - 4
(Cope, 1862)
Polychrotidae
Polychrus
acutirostris Spix, lagarto-preguiça AF S.A Carnívoro - - LC - - 2; 4
1825
Teiidae
Ameiva ameiva
ameiva (Linnaeus, calango-verde DA T Onívoro - - LC - - 1; 2; 4
1758)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
Ameivula ocellifera
calango DA T Onívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Spix, 1825)
Kentropyx paulensis
calango AA, AF T Onívoro - - NE CE - 4
Boettger, 1893
Salvator merianae
(Duméril & Bibron, teiú AA, AF T Onívoro Sim - LC - - 1
1839)
Salvator duseni
(Lönnberg in
Lönnberg & teiú AA, AF T Onívoro Sim - NE CE - 4
Andersson,
1910)
Tupinambis sp. teiú AA, AF T Onívoro Sim - LC - - 1
Tupinambis
quadrilineatus
teiú AA, AF T Onívoro Sim - NE B, CE - 1
(Manzani & Abe,
1997)
Tropiduridae
Tropidurus itambere
calango AA, AF T Onívoro - - LC CE - 4
Rodrigues, 1987
Tropidurus torquatus
calango AA, AF T Onívoro - - LC - - 1; 2
(Wied, 1820)
Stenocercus
sinesaccus Torres- calango AF S.A Onívoro - - NE CE - 4
Carvajal, 2005
Leptotyphlopidae
Epictia sp. cobra AF FO Carnívoro - - NE - - 2
Trilepida koppesi
cobra AF FO Carnívoro - - NE B - 4
(Amaral, 1955)
Typhlopidae
Amerotyphlops
brongersmianus cobra AF FO Carnívoro - - NE - - 4
(Vanzolini, 1976)
Boidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
Boa constrictor
jiboia AA, AF SA Carnívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1758)
Corallus hortulanus
suaçuboia AF A Carnívoro - - LC - - 1
(Linnaeus, 1758)
Eunectes murinus
sucuri DA T. / AQ Carnívoro - - LC - - 1; 2; 3 ;4
(Linnaeus, 1758)
Colubridae
Chironius bicarinatus
cobra-cipó AA, AF SA Carnívoro - - LC - - 4
(Wied, 1820)
Chironius carinatus
cobra-cipó AA, AF SA Carnívoro - - LC - - 1; 3
(Linnaeus, 1758)
Chironius exoletus
cobra-cipó AA, AF SA Carnívoro - - LC - - 4
(Linnaeus, 1758)
Chironius
flavolineatus (Jan, cobra-cipó AA, AF SA Carnívoro - - LC - - 1; 4
1863)
Chironius
quadricarinatus cobra-cipó AA, AF SA Carnívoro - - LC - - 1; 4
(Boie, 1827)
Spilotes pullatus
caninana AA, AF SA Carnívoro - - LC - - 1; 4
(Linnaeus, 1758)
Tantilla
melanocephala falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
(Linnaeus, 1758)
Dipsadidae
Atractus
albuquerquei Cunha cobra AF T Carnívoro - - LC B - 4
& Nascimento, 1983
Apostolepis assimilis
falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
(Reinhardt, 1861)
Dipsas i. indica
papa-lesma AF S.A Carnívoro - - LC - - 4
Laurenti, 1768
Drymarchon corais
papa-ovo AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
(Boie, 1827)

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
Erythrolamprus
almadensis (Wagler, cobra AA, AF T Carnívoro - - LC - - 1
1824)
Erythrolamprus
aesculapii (Linnaeus, falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
1766)
Erythrolamprus
reginae (Wagler in
cobra-cipó AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
Spix,
1824)
Erythrolamprus p.
poecilogyrus (Wied, cobra-cipó AA, AF T Carnívoro - - LC B - 4
1825)
Mastigodryas
bifossatus (Raddi, jararacussu AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
1820)
Philodryas aestiva
(Duméril, Bibron & cobra-verde AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
Duméril, 1854)
Philodryas
mattogrossensis corredeira AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
Koslowsky, 1898
Philodryas nattereri
corredeira AA, AF T Carnívoro - - LC B - 1; 2; 4
(Steindachner, 1870)
Philodryas olfersii
cobra-verde AA, AF T Carnívoro - - LC - - 1; 4
(Lichtenstein, 1823)
Philodryas
patagoniensis papa-pinto AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
(Girard, 1857)
Phimophis guerini
(Duméril, Bibron & nariguda AA, AF T Carnívoro - - LC B - 4
Duméril, 1854)
Pseudoboa nigra
(Duméril, Bibron & cobra-preta DA T Carnívoro - - LC - - 4
Duméril, 1854)
Taeniophallus affinis cobra-cabeça-
AA, AF T Carnívoro - - LC B - 1
(Günther, 1858) preta

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
Helicops angulatus
cobra-d’água AA, AF T. / AQ Carnívoro - - NE - - 2; 4
(Linnaeus, 1758)
Helicops leopardinus
cobra-d’água AA, AF T. / AQ Carnívoro - - LC - - 1
(Schlegel, 1837)
Helicops modestus
cobra-d’água AA, AF T. / AQ Carnívoro - - LC B - 4
Günther, 1861
Hydrodynastes gigas
(Duméril, Bibron & cobra-d’água AA, AF T. / AQ Carnívoro - - LC - - 4
Duméril, 1854)
Imantodes cenchoa
dorme-dorme AF A Carnívoro - - LC - - 4
(Linnaeus, 1758)
Mussurana quimi
(Franco, Marques & mussurana AA, AF T Carnívoro - - NE B - 4
Puorto, 1997)
Oxyrhopus guibei
Hoge & Romano, falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - NE - - 2
1978
Oxyrhopus petolarius
falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - NE - - 4
(Linnaeus, 1758)
Oxyrhopus
trigeminus Duméril,
falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - NE - - 2; 4
Bibron & Duméril,
1854
Phalotris mertensi
falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - NE B - 4
(Hoge, 1955)
Sibynomorphus m.
mikanii (Schlegel, dormideira AA, AF S.A Carnívoro - - NE - - 4
1837)
Thamnodynastes
hypoconia (Cope, corredeira AA, AF T Carnívoro - - NE B - 4
1860)
Xenodon merremii
boipeva AA, AF T Carnívoro - - NE - - 4
(Wagler, 1824)
Xenopholis
undulatus (Jensen, cobra AA, AF T Carnívoro - - NE - - 4
1900)
Elapidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
Micrurus lemniscatus
coral-verdadeira AF T Carnívoro Sim - LC - - 4
(Linnaeus, 1758)
Viperidae
Crotalus durissus
cascavel AA, AF T Carnívoro Sim Sim LC - - 1; 2; 3; 4
(Laurenti, 1768)
Bothrops
mattogrossensis jararaca AA, AF T Carnívoro Sim Sim LC - - 1
(Amaral, 1925)
Bothrops moojeni
jararaca AA, AF T Carnívoro Sim Sim LC - - 1; 2; 4
(Hoge, 1966)
Bothrops pauloensis
jararaca AA, AF T Carnívoro Sim Sim LC - - 4
Amaral, 1925

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Quadro 26 – Aves Registradas por Dados Secundários à Área de Influência do Empreendimento; Aspectos Ecológicos: Status de Ameaça das Espécies Sendo: CR –
Criticamente em Perigo, EN – Em Perigo, VU – Vulnerável, NT – Quase Ameaçada, LC – Preocupação Menor, DD – Dados Insuficientes, NE – Não Avaliada – Conforme
Critérios da IUCN (em Primeira Instância) e MMA (em Segunda Instância). Endemismo: B – Brasil, MA – Mata Atlântica, CE – Cerrado, AM – Amazônia, EX – Exótica.
Habitat: T –Terrestre, VA – Vegetação Aquática, A – Arborícola, SA – Semi-arborícola, AQ – Aquático, C – Criptozóico, FO – Fossorial. Hábito Alimentar: CR – Carnívoro,
IN – Insetívoro, ON – Onívoro, GR – Granívoro, NC – Nectarívoro, FG – Frugívoro, NF – Necrófago, ND – Não Determinado. Ocorrência por Ambiente: AA – Áreas Abertas,
AF – Áreas Florestadas, DA – Diversos Ambientes, M.AQ – Meio Aquático, ANT – Antrópico. Referências Bibliográficas: 1 – MRS (2014); 2 - MRS (2015), 3 - Posso et al.
(2013), 4- IBAMA (2004)
Ocorrência Habitat Interesse Espécies
Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
STRUTHIONIFORMES
Rheidae
Rhea americana (Linnaeus,
ema T T Onívoro - - NT - - 1; 2; 3; 4
1758)
TINAMIFORMES
Tinamidae
Crypturellus soui (Hermann,
tururim T T Onívoro Sim - LC - - 3; 4
1783)
Crypturellus
inambuguaçu T T Onívoro Sim - LC - - 3; 4
obsoletus (Temminck, 1815)
Crypturellus undulatus
jaó T T Onívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Temminck, 1815)
Rhynchotus rufescens
perdiz T T Onívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Temminck, 1815)
Crypturellus parvirostris
inhambu-chororó T T Onívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Wagler, 1827)
Crypturellus tataupa
inhambu-chintã T T Onívoro Sim - LC - - 4
(Temminck, 1815)
Nothura
codorna-amarela T T Onívoro Sim - LC - - 3; 4
maculosa (Temminck, 1815)
Taoniscus nanus
carapé T T Onívoro Sim - LC - - 4
(Temminck, 1815)
ANSERIFORMES
Anhimidae
Anhima cornuta (Linnaeus,
inhuma T/AQ T/AQ Onívoro - - LC - - 1; 2
1766)
Anatidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Dendrocygna viduata
irerê AQ AQ Onívoro Sim - LC - - 1; 2
(Linnaeus, 1766)
Dendrocygna autumnalis
asa-branca AQ AQ Onívoro Sim - LC - - 1; 2
(Linnaeus, 1758)
Cairina moschata (Linnaeus,
pato-do-mato AQ AQ Onívoro Sim - LC - - 1; 2
1758)
GALIFORMES
Cracidae
Penelope superciliaris
jacupemba D D Onívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Temminck, 1815)
Aburria cujubi (Pelzeln,
jacubi D D Onívoro Sim - LC - - 1; 2
1858)
Crax fasciolata (Spix, 1825) mutum T/D T/D Onívoro Sim - LC - - 1; 2
PODICIPEDIFORMES
Podicipedidae
Rollandia rolland (Quoy &
mergulhão AQ AQ Piscívoro - - LC - - 4
Gaimard, 1824)
Tachybaptus dominicus
mergulhão AQ AQ Piscívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Linnaeus, 1766)
Podilymbus podiceps
mergulhão AQ AQ Piscívoro - - LC - - 4
(Linnaeus, 1758)
CICONIFORMES
Ciconiidae
Jabiru mycteria
tuiuiú AQ AQ Piscívoro - - LC - - 1; 2
(Lichtenstein, 1819)
Mycteria americana
cabeça-seca AQ AQ Piscívoro - - LC - - 1; 2
Linnaeus, 1758
SULIFORMES
Phalacrocoracidae
Phalacrocorax brasilianus
biguá AQ AQ Piscívoro - - - - 4
(Gmelin, 1789)
Anhingidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Anhinga anhinga (Linnaeus,
biguatinga AQ AQ Piscívoro - - - - 1; 2; 4
1766)
PELECANIFORMES
Ardeidae
Butorides striata (Linnaeus,
socózinho AQ AQ Piscívoro - - LC - - 1; 2; 4
1758)
garça-branca-
Ardea alba (Linnaeus, 1758) AQ AQ Piscívoro - - LC - - 1; 2; 4
grande
Ardea cocoi Linnaeus, 1766 garça-moura T T Piscívoro - - LC - - 1; 2; 4
Bubulcus ibis (Linnaeus,
garça-vaqueira T T Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
1758)
Syrigma sibilatrix
maria-faceira T T Piscívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Temminck, 1824)
Pilherodius pileatus
garça-real AQ AQ Piscívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Boddaert, 1783)
Nycticorax nycticorax
sovacu AQ AQ Piscívoro - - LC - - 4
(Linnaeus, 1758)
Ixobrychus exilis (Gmelin,
socoí AQ AQ Piscívoro - - LC - - 4
1789)
Tigrisoma lineatum
socó-boi AQ AQ Piscívoro - - LC - - 4
(Boddaert, 1783)
Threskiornithidae
Mesembrinibis cayennensis
coró-coró T T Onívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Gmelin, 1789)
Phimosus infuscatus tapicuru-de-cara-
T T Onívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Lichtenstein, 1823) pelada
Theristicus caudatus
curicaca T T Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Boddaert, 1783)
CATHARTIFORMES
Cathartidae
Cathartes aura (Linnaeus, urubu-de-
A/T A/T Necrófago - - LC - - 1; 2; 3; 4
1758) cabeça-vermelha
Cathartes burrovianus urubu-de-
A/T A/T Necrófago - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Cassin, 1845) cabeça-amarela

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Coragyps atratus urubu-de-
A/T A/T Necrófago - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Bechstein, 1793) cabeça-preta
Sarcoramphus
urubu-rei A/T A/T Necrófago - - LC - - 3; 4
papa (Linnaeus, 1758)
ACCIPITRIFORMES
Accipitridae
Elanoides
gavião-tesour D D Carnívoro - - LC - - 3; 4
forficatus (Linnaeus, 1758)
Gampsonyx swainsonii
gaviãozinho D D Carnívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Vigors, 1825)
Ictinia plumbea (Gmelin,
sovi D D Carnívoro - - LC - - 3; 4
1788)
Busarellus nigricollis
gavião-belo D D Carnívoro - - LC - - 1; 2
(Latham, 1790)
Rostrhamus sociabilis
caramujeiro D D Carnívoro - - LC - - 1; 2
(Vieillot, 1817)
Heterospizias meridionalis
gavião-caboclo D D Carnívoro - - LC - - 1; 2
(Latham, 1790)
Urubitinga urubitinga
gavião-preto D D Carnívoro - - LC - - 1; 2
(Gmelin, 1788)
Rupornis magnirostris
gavião-carijó D D Carnívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Gmelin, 1788)
Geranoaetus albicaudatus gavião-de-cauda-
D D Carnívoro - - LC - - 1; 2
(Vieillot, 1816) branca
Geranoaetus melanoleucus
águia-chilena D D Carnívoro - - LC - - 1; 2
(Vieillot, 1819)
Pseudastur
gavião-branco D D Carnívoro - - LC - - 3; 4
albicollis (Latham, 1790)
Buteo nitidus (Latham, 1790) gavião-pedrês D D Carnívoro - - LC - - 1; 2
GRUIFORMES
Aramidae
Laterallus viridis (Statius
saracura AQ AQ Onívoro Sim - LC - - 1; 2
Muller, 1776)
Aramides cajaneus (Statius saracura-três-
AQ AQ Onívoro Sim - LC - - 1; 2
Muller, 1776) potes

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Rallidae
Mustelirallus
sanã-Carijó T T Onívoro - - LC - - 3; 4
Albicollis (Vieillot, 1819)
CHARADRIIFORMES
Charadriidae
Vanellus chilensis (Molina,
quero-quero T T Onívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1782)
Jacanidae
Jacana jacana (Linnaeus,
jaçanã AQ AQ Insetívoro - - LC - - 1; 2
1766)
COLUMBIFORMES
Columbidae
Columbina talpacoti
rolinha-roxa T T Granívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Temminck, 1811)
Columbina squammata
fogo-apagou T T Granívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Lesson, 1831)
Columbina picui (Temminck,
rolinha T T Granívoro Sim - LC - - 1; 2
1813)
Claravis pretiosa (Ferrari-
pararu-azul D D Granívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
Perez, 1886)
Patagioenas speciosa
pomba-trocal D D Granívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Gmelin, 1789)
Columba livia (Gmelin, pombo-
T T Granívoro - Sim LC EX - 1; 2
1789) doméstico
Patagioenas picazuro
pombão T T Granívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Temminck, 1813)
Patagioenas cayennensis
pomba-galega T T Granívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Bonnaterre, 1792)
Patagioenas plumbea pomba-
D D Granívoro Sim - LC - - 1; 2
(Vieillot, 1818) amargosa
Zenaida auriculata (Des
pomba-de-bando T T Granívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
Murs, 1847)
Leptotila verreauxi
juriti-pupu T T Granívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Bonaparte, 1855)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Leptotila rufaxilla (Richard &
juriti-gemedeira T T Granívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
Bernard, 1792)
CUCULIFORMES
Cuculidae
Piaya cayana (Linnaeus,
alma-de-gato EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1766)
Coccyzus melacoryphus
papa-lagarta EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2
Vieillot, 1817
Crotophaga ani (Linnaeus,
anu-preto EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1758)
Guira guira (Gmelin, 1788) anu-branco EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
Tapera naevia (Linnaeus,
saci EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1766)
Dromococcyx pavoninus
saci-pavão EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
Pelzeln, 1870
STRIGIFORMES
Strigidae
Megascops choliba (Vieillot, corujinha-do-
D D Carnívoro - - LC - - 3; 4
1817) mato
Tyto furcata (Temminck,
coruja-da-igreja D D Carnívoro - - LC - - 1; 2
1827)
Strix huhula Daudin, 1800 coruja-preta D D Carnívoro - - LC - - 1; 2
Glaucidium brasilianum
caburé EM EM Carnívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Gmelin, 1788)
Athene cunicularia (Molina, coruja-
T T Carnívoro - - LC - - 1; 2 ;3; 4
1782) buraqueira
NYCTIBIIFORMES
Nyctibiidae
Nyctibius griseus (Gmelin,
mãe-da-lua EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
1789)
CAPRIMULGIFORMES
Caprimulgidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Hydropsalis torquata
bacurau-tesoura T T Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Gmelin, 1789)
Hydropsalis albicollis
bacurau T T Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Gmelin, 1789)
Hydropsalis parvula (Gould,
bacurau-chintã T T Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
1837)
Chordeiles nacunda (Vieillot,
corucão T T Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
1817)
APODIFORMES
Apodidae
Chaetura meridionalis andorinhão-do-
A A Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Hellmayr, 1907) temporal
Tachornis squamata andorinhão-do-
A A Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Cassin, 1853) buriti
Panyptila andorinhão-
A A Insetívoro - - LC - - 3; 4
cayennensis (Gmelin, 1789) estofador
Trochilidae
Glaucis hirsutus (Gmelin, rabo-branco-de-
EM EM Nectarívoro - - LC - - 1; 2; 4
1788) bico-amarelo
Phaethornis ruber rabo-branco-
EM EM Nectarívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Linnaeus, 1758) rubro
Phaethornis pretrei (Lesson rabo-branco-
EM EM Nectarívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
& Delattre, 1839) acanelado
Eupetomena macroura
beija-flor-tesoura EM EM Nectarívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Gmelin, 1788)
Polytmus guainumbi (Pallas, beija-flor-de-bico-
EM EM Nectarívoro - - LC - - 1; 2; 4
1764) reto
Amazilia versicolor (Vieillot, beija-flor-
EM EM Nectarívoro - - LC - - 1; 2; 4
1818) mosquitinho
Amazilia fimbriata (Vieillot, beija-flor-de-
EM EM Nectarívoro - - LC - - 1; 2; 4
1818) banda-branca
Anthracothorax beija-flor-de-
EM EM Nectarívoro - - LC - - 3; 4
nigricollis (Vieillot, 1817) veste-preta
TROGONIFORMES
Trogonidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Trogon surrucura Vieillot,
surucuá-variado D D Onívoro - - LC - - 3; 4
1817
Trogon curucui Linnaeus, surucuá-de-
D D Onívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1766 barriga-vermelha
Coraciformes
Alcenidae
Megaceryle torquata martim-
EM EM Piscívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1766) pescador-grande
Chloroceryle amazona martim-
EM EM Piscívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Latham, 1790) pescador-verde
martim-
Chloroceryle americana
pescador- EM EM Piscívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Gmelin, 1788)
pequeno
Momotidae
Momotus momota udu-de-coroa-
EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1766) azul
GALBULIFORMES
Galbulidae
Brachygalba lugubris
ariramba-preta EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Swainson, 1838)
Galbula cyanicollis (Cassin, ariramba-da-
EM EM Insetívoro - - LC AM - 1; 2
1851) mata
Galbula ruficauda (Cuvier, ariramba-de-
EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1816) cauda-ruiva
Galbula dea (Linnaeus, ariramba-do-
EM EM Insetívoro - - LC AM - 1; 2
1758) paraíso
Bucconidae
Nystalus chacuru (Vieillot,
joão-bobo EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1816)
Nystalus rapazinho-dos-
EM EM Insetívoro - - LC B - 3; 4
maculatus (Gmelin, 1788) velhos
Monasa nigrifrons (Spix, chora-chuva-
EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1824) preto
Monasa morphoeus (Hahn &
chora EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2
Küster, 1823)

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386
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Chelidoptera tenebrosa
urubuzinho D D Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Pallas, 1782)
Bucco tamatia Gmelin, 1788 rapazinho-carijó EM EM Insetívoro - - LC - - 3; 4
PICIFORMES
Ramphastidae
Ramphastos toco (Statius
tucanuçu EM EM Onívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
Muller, 1776)
Ramphastos tucano-de-papo-
D D Onívoro - - VU - - 3; 4
tucanus Linnaeus, 1758 branco
Pteroglossus castanotis
araçari-castanho D D Onívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
Gould, 1834
Picidae
Veniliornis pica-pau-
EM EM Insetívoro - - LC - - 3; 4
passerinus (Linnaeus, 1766) pequeno
Picumnus albosquamatus pica-pau-anão-
EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(d'Orbigny, 1840) escamado
Melanerpes candidus (Otto,
pica-pau-branco EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
1796)
Melanerpes cruentatus benedito-de-
EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Boddaert, 1783) testa-vermelha
Celeus lugubris (Malherbe,
pica-pau-louro EM EM Insetívoro - - LC - - 3; 4
1851)
Colaptes melanochloros pica-pau-verde-
EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Gmelin, 1788) barrado
Colaptes campestris pica-pau-do-
EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Vieillot, 1818) campo
Dryocopus lineatus pica-pau-de-
EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1766) banda-branca
CARIAMIFORMES
Cariamidae
Cariama cristata (Linnaeus,
seriema T T Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1766)
FALCONIFORMES
Falconidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Caracara plancus (Miller,
caracará T T Carnívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1777)
Milvago chimachima
carrapateiro T T Carnívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Vieillot, 1816)
Herpetotheres cachinnans
acauã T T Carnívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1758)
Falco rufigularis Daudin,
cauré T T Carnívoro - - LC - - 3; 4
1800
Falco femoralis (Temminck,
falcão T T Carnívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1822)
Falco sparverius (Linnaeus,
quiriquiri T T Carnívoro - - LC - - 1; 2
1758)
EURYPYGIFORMES
Eurypygidae
Eurypyga helias (Pallas, pavãozinho-do-
T T Insetívoro - - LC - - 3; 4
1781) pará
PSITACIFORMES
Psitacidae
Ara ararauna (Linnaeus,
arara-canindé D D Frugívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
1758)
arara-vermelha-
Ara chloropterus Gray, 1859 D D Frugívoro Sim - LC - - 1; 2
grande
Ara severus (Linnaeus,
maracanã-guaçu D D Frugívoro Sim - LC - - 3; 4
1758)
Primolius
maracanã D D Frugívoro Sim - LC - - 3; 4
maracana (Vieillot, 1816)
Primolius auricollis (Cassin, maracanã-de-
D D Frugívoro Sim - LC - - 3; 4
1853) colar
Orthopsittaca manilatus maracanã-do-
D D Frugívoro Sim - LC - - 1; 2
(Boddaert, 1783) buriti
Diopsittaca nobilis maracanã-
D D Frugívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1758) pequena
Psittacara leucophthalmus periquitão-
D D Frugívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Statius Muller, 1776) maracanã
Eupsittula aurea (Gmelin,
periquito-rei D D Frugívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
1788)

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387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Pyrrhura
snethlageae Joseph & tiriba-do-madeira D D Frugívoro Sim - VU AM - 3; 4
Bates, 2002
Myiopsitta
caturrita D D Frugívoro Sim - LC - - 3; 4
monachus (Boddaert, 1783)
Forpus xanthopterygius
tuim D D Frugívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Spix, 1824)
Brotogeris
periquito-da-
versicolurus (Statius Muller, D D Frugívoro Sim - LC - - 3; 4
campina
1776)
periquito-de-
Brotogeris chiriri (Vieillot,
encontro- D D Frugívoro Sim - LC - - 1; 2; 4
1818)
amarelo
Pionus menstruus
maitaca D D Frugívoro Sim - LC - - 1; 2; 4
(Linnaeus, 1766)
Pionus maximiliani (Kuhl,
maitaca-verde D D Frugívoro Sim - LC - - 1; 2; 4
1820)
Amazona amazonica
curica D D Frugívoro Sim - LC - - 1; 2; 4
(Linnaeus, 1766)
Amazona aestiva (Linnaeus, papagaio-
D D Frugívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
1758) verdadeiro
PASSERIFORMES
Thamnophilidae
Cercomacra chororó-do-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
melanaria (Ménétriès, 1835) pantanal
Formicivora rufa (Wied, papa-formiga-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1831) vermelho
Formicivora grisea papa-formiga-
SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2
(Boddaert, 1783) pardo
Herpsilochmus chorózinho-de-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
longirostris Pelzeln, 1868 bico-comprido
Thamnophilus
choca-da-mata SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
caerulescens Vieillot, 1816
Thamnophilus doliatus
choca-barrada SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1764)
Thamnophilus pelzelni choca-do-
SB SB Insetívoro - - LC CE - 1; 2; 3; 4
Hellmayr, 1924 planalto

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Taraba major (Vieillot, 1816) choró-boi SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
Dendrocolaptidae
Sittasomus
arapaçu-verde SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
griseicapillus (Vieillot, 1818)
Xiphorhynchus
arapaçu-d SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
guttatus (Lichtenstein, 1820)
Lepidocolaptes arapaçu-do-
SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
angustirostris (Vieillot, 1818) cerrado
Dendrocolaptes arapaçu-meio-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
picumnus Lichtenstein, 1820 barrado
Dendrocolaptes
arapaçu-grande SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
platyrostris Spix, 1825
Dendroplex picus (Gmelin, arapaçu-de-bico-
SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1788) branco
Xiphocolaptes arapaçu-de-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
albicollis (Vieillot, 1818) garganta-branca
Xenopidae
Xenops rutilans Temminck,
bico-virado-carijó SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1821
Furnariidae
Furnarius rufus (Gmelin,
joão-de-barro SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1788)
Phacellodomus
graveteiro SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
ruber (Vieillot, 1817)
Certhiaxis
cinnamomeus (Gmelin, curutié SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1788)
Synallaxis albescens
arredio-do-rio SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Temminck, 1823)
Synallaxis frontalis Pelzeln,
petrim SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1859
Syndactyla limpa-folha-do-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
dimidiata (Pelzeln, 1859) brejo
Cranioleuca vulpina
arredio-do-rio SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Pelzeln, 1856)
Pipridae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Pipra fasciicauda Hellmayr,
uirapuru-laranja EM EM Frugívoro - - LC - - 3; 4
1906
Antilophia
soldadinho EM EM Frugívoro - - LC - - 3; 4
galeata (Lichtenstein, 1823)
Tityridae
anambé-branco-
Tityra semifasciata (Spix,
de-máscara- EM EM Insetívoro - - LC - - 3; 4
1825)
negra
anambé-branco-
Tityra inquisitor
de-bochecha- EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Lichtenstein, 1823)
parda
Tityra cayana (Linnaeus, anambé-branco-
EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1766) de-rabo-preto
Pachyramphus
caneleiro-verde EM EM Insetívoro - - LC - - 3; 4
viridis (Vieillot, 1816)
Pachyramphus
caneleiro-
marginatus (Lichtenstein, EM EM Insetívoro - - LC - - 3; 4
bordado
1823)
Platyrinchus
patinh EM EM Insetívoro - - LC - - 3; 4
mystaceus Vieillot, 1818
Rhynchocyclidae
Tolmomyias bico-chato-de-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
sulphurescens (Spix, 1825) orelha-preta
Poecilotriccus ferreirinho-de-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
latirostris (Pelzeln, 1868) cara-parda
Hemitriccus
sebinho-de-olho-
margaritaceiventer (d'Orbign SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
de-ouro
y & Lafresnaye, 1837)
Leptopogon
amaurocephalus Tschudi, cabeçudo SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1846
Tyrannidae
Hirundinea
gibão-de-couro SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
ferruginea (Gmelin, 1788)
Camptostoma obsoletum
risadinha SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Temminck, 1824)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Elaenia flavogaster guaracava-de-
SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Thunberg, 1822) barriga-amarela
Elaenia guaracava-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
spectabilis Pelzeln, 1868 grande
Elaenia cristata Pelzeln, guaracava-de-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1868 topete-uniforme
Myiopagis
maria-pechim SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
gaimardii (d'Orbigny, 1839)
Myiopagis viridicata (Vieillot, guaracava-de-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1817) crista-alaranjada
Myiarchus ferox (Gmelin,
maria-cavaleira SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
1789)
Phaeomyias murina (Spix,
bagageiro SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1825)
Serpophaga
alegrinho SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
subcristata (Vieillot, 1817)
Attila phoenicurus Pelzeln,
capitão-castanho SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1868
Legatus
bem-te-vi-pirata SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
leucophaius (Vieillot, 1818)
maria-cavaleira-
Myiarchus tyrannulus
de-rabo- SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Statius Muller, 1776)
enferrujado
Myiarchus
swainsoni Cabanis & Heine, irré SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1859
Myiarchus ferox (Gmelin,
maria-cavaleira SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1789)
Sirystes sibilator (Vieillot,
gritador SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1818)
Pitangus sulphuratus
bem-te-vi SB SB Onívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1766)
Philohydor lictor bentevizinho-do-
SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Lichtenstein, 1823) brejo
Machetornis rixosa (Vieillot,
suiriri-cavaleiro SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1819)
Myiodynastes maculatus
bem-te-vi-rajado SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Statius Muller, 1776)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Megarynchus pitangua
neinei SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1766)
Myiozetetes cayanensis bentevizinho-de-
SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1766) asa-ferrugínea
Myiozetetes similis (Spix,
bentevizinho SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1825)
Tyrannus melancholicus
suiriri SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Vieillot, 1819)
Tyrannus savana Daudin,
tesourinha SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1802
Pyrocephalus rubinus
príncipe SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Boddaert, 1783)
Gubernetes yetapa (Vieillot,
tesoura-do-brejo SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
1818)
Cnemotriccus fuscatus
guaracavuçu SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Wied, 1831)
Colonia colonus (Vieillot,
viuvinha SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1818)
Lathrotriccus euleri
enferrujado SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Cabanis, 1868)
Contopus cinereus (Spix, papa-moscas-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1825) cinzento
Xolmis
noivinha-branca SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
velatus (Lichtenstein, 1823)
Vireonidae
Vireo chivi (Gmelin, 1789) juruviara SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2
Vireo olivaceus (Linnaeus,
juruviara-boreal SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1766)
Hylophilus pectoralis
vite-vite SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2
(Gmelin, 1789)
Cyclarhis gujanensis
pitiguari SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Gmelin, 1789)
Corvidae
Cyanocorax cyanomelas gralha-do-
D D Insetívoro - - LC CE - 1; 2; 3; 4
(Vieillot, 1818) pantanal

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Cyanocorax cyanopogon
gralha-cancã D D Insetívoro - - LC B - 1; 2
(Wied, 1821)
Cyanocorax cristatellus
gralha-do-campo D D Insetívoro - - LC CE - 1; 2; 3; 4
(Temminck, 1823)
Cyanocorax
gralha-picaça D D Insetívoro - - LC - - 3; 4
chrysops (Vieillot, 1818)
Hirundinidae
Stelgidopteryx ruficollis andorinha-
D D Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Vieillot, 1817) serradora
Progne tapera (Vieillot, andorinha-do-
D D Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
1817) campo
andorinha-
Progne chalybea (Gmelin,
doméstica- D D Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
1789)
grande
Tachycineta albiventer
andorinha-do-rio AQ AQ Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Boddaert, 1783)
Troglodytidae
Troglodytes musculus
corruíra SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Naumann, 1823)
Pheugopedius genibarbis
garrincha-pai-avô EM EM Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Swainson, 1838)
Polioptilidae
Polioptila balança-rabo-de-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
plumbea (Gmelin, 1788) chapéu-preto
Polioptila balança-rabo-de-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
dumicola (Vieillot, 1817) máscara
Turdidae
Turdus leucomelas (Vieillot,
sabiá-barranco SB SB Onívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
1818)
Turdus amaurochalinus
sabiá SB SB Onívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
Cabanis, 1850
Turdus
sabiá-da-mata SB SB Onívoro Sim - LC - - 3; 4
fumigatus Lichtenstein, 1823
Mimidae
Mimus saturninus
sabiá-do-campo SB SB Insetívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Lichtenstein, 1823)

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Motacillidae
Anthus lutescens (Pucheran, caminheiro-
T T Insetívoro - - LC - - 1; 2; 4
1855) zumbidor
Passerellidae
Zonotrichia capensis (Statius
tico-tico SB SB Granívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
Muller, 1776)
Ammodramus humeralis tico-tico-do-
SB SB Granívoro - - LC - - 1; 2
(Bosc, 1792) campo
Parulidae
Basileuterus
pula-pula SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
culicivorus (Deppe, 1830)
Myiothlypis flaveola Baird,
canário-do-mato SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
1865
Myiothlypis pula-pula-de-
SB SB Insetívoro - - LC - - 3; 4
leucophrys (Pelzeln, 1868) sobrancelha
Icteridae
Psarocolius decumanus
japu D D Onívoro - - LC - - 1; 2
(Pallas, 1769)
Cacicus cela (Linnaeus,
xexéu D D Onívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1758)
Icterus cayanensis
asa D D Onívoro - - LC - - 1; 2
(Linnaeus, 1766)
Gnorimopsar chopi (Vieillot,
graúna D D Onívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
1819)
Molothrus oryzivorus
iraúna D D Onívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Gmelin, 1788)
Molothrus bonariensis
vira-bosta D D Onívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Gmelin, 1789)
Thraupidae
Coereba flaveola (Linnaeus,
cambacica SB SB Nectarívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1758)
Saltatricula atricollis (Vieillot,
batuqueiro SB SB Onívoro Sim - LC CE - 1; 2; 3; 4
1817)
Saltator coerulescens
sabiá-gongá SB SB Frugívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Vieillot, 1817)

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Saltator maximus (Statius
tempera-viola SB SB Frugívoro Sim - LC - - 1; 2; 4
Muller, 1776)
Saltator similis d'Orbigny &
trinca-ferro SB SB Frugívoro Sim - LC - - 3; 4
Lafresnaye, 1837
Tachyphonus rufus
pipira-preta SB SB Frugívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Boddaert, 1783)
Ramphocelus carbo (Pallas,
pipira-vermelha SB SB Frugívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1764)
Lanio luctuosus (d'Orbigny tem-tem-de-
SB SB Frugívoro - - LC - - 3; 4
& Lafresnaye, 1837) dragona-branc
Lanio cuculatus (Wied,
tico-tico-rei SB SB Frugívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1821)
Paroaria capitata (d'Orbigny
cavalaria SB SB Frugívoro - - LC - - 3; 4
& Lafresnaye, 1837)
Tangara schrankii (Spix,
saíra-ouro SB SB Frugívoro - - LC - - 3; 4
1825)
Tangara sayaca (Linnaeus,
sanhaçu-azul SB SB Frugívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1766)
Tangara palmarum (Wied, sanhaçu-do-
SB SB Frugívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1823) coqueiro
Tangara cayana (Linnaeus,
saíra-amarela SB SB Frugívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1766)
Tersina viridis (Illiger, 1811) saí-andorinha D D Frugívoro - - LC - - 1; 2; 4
Cyanerpes
saíra-beija-flor D D Frugívoro - - LC - - 3; 4
cyaneus (Linnaeus, 1766)
Dacnis cayana (Linnaeus,
saí-azul D D Frugívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1766)
Conirostrum speciosum figuinha-de-rabo-
SB SB Frugívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Temminck, 1824) castanho
Hemithraupis saíra-de-papo-
SB SB Frugívoro - - LC - - 3; 4
guira (Linnaeus, 1766) preto
Volatinia jacarina (Linnaeus,
tiziu SB SB Frugívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
1766)
Cardinalidae
Piranga flava (Vieillot,
sanhaço-de-fogo SB SB Frugívoro - - LC - - 3; 4
1822)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Ocorrência Habitat Interesse Espécies


Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
Fringillidae
Euphonia chlorotica
fim-fim SB SB Frugívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1766)
Euphonia
gaturamo SB SB Frugívoro - - LC - - 3; 4
violacea (Linnaeus, 1758)
Passeridae
Passer domesticus
pardal SB SB Onívoro - Sim LC EX - 1; 2
(Linnaeus, 1758)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Quadro 27 – Mamíferos Registrados por Dados Secundários à Área de Influência do Empreendimento; Aspectos Ecológicos: Status de Ameaça das Espécies Sendo: CR
– Criticamente em Perigo, EN – Em Perigo, VU – Vulnerável, NT – Quase Ameaçada, LC – Preocupação Menor, DD – Dados Insuficientes, NE – Não Avaliada – Conforme
Critérios da IUCN (em Primeira Instância) e MMA (em Segunda Instância). Endemismo: B – Brasil, MA – Mata Atlântica, CE – Cerrado, AM – Amazônia, EX – Exótica.
Habitat: T –Terrestre, VA – Vegetação Aquática, A – Arborícola, SA – Semi-arborícola, AQ – Aquático, C – Criptozóico, FO – Fossorial. Hábito Alimentar: CR – Carnívoro,
IN – Insetívoro, ON – Onívoro, GR – Granívoro, NC – Nectarívoro, FG – Frugívoro, NF – Necrófago, FL – Folívoro, ND – Não Determinado. Ocorrência por Ambiente: AA –
Áreas Abertas, AF – Áreas Florestadas, DA – Diversos Ambientes, M.AQ – Meio Aquático, ANT – Antrópico. Referências Bibliográficas: 1 – MRS (2014); 2– MRS (2015), 3-
Bernardo et al (2009), 4- Rodrigues et al. (2002)
Interesse Espécies
Ocorrência Habitat Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular Médico- Endemismo Raras / Referências
por Ambiente Preferencial Alimentar Cinegética Extinção
Sanitário Migratórias
DIDELPHIMORPHIA
Didelphidae

Didelphis sp. gambá AF S.A Onívoro - - LC - - 1


Didelphis albiventris (Lund, -
gambá AF S.A Onívoro - - LC - 1; 2; 3; 4
1840)
Chironectes minimus -
cuíca-da-água AF S.A Onívoro - - LC - 4
(Zimmermann, 1780)
Graci/inanus agilis -
catita AF S.A Onívoro - - LC - 4
(Burmeister, 1854)
Lutreolina crassicaudata -
mucura AF S.A Onívoro - - LC - 4
(Desmarest, 1804)
Marmosa murina -
mucura AF S.A Onívoro - - LC - 4
(Linnaeus, 1758)
Monodelphis domestica -
catita AF S.A Onívoro - - LC - 4
(Wagner, 1842)
Monadelphis kunsiPine, -
catita AF S.A Onívoro - - LC - 4
1975
Philander opossum cuíca-de-04- -
AF S.A Onívoro - - LC - 4
(Linnaeus 1758) olhos
CINGULATA
Dasypodidae

Dasypus sp. tatu DA T Onívoro Sim Sim LC - - 1; 2


Dasypus novemcinctus -
tatu-galinha DA T Onívoro Sim Sim LC - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1758)
Dasypus septencinctus -
tatuí DA T Onívoro Sim Sim LC - 1; 4
(Linnaeus, 1758)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Interesse Espécies
Ocorrência Habitat Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular Médico- Endemismo Raras / Referências
por Ambiente Preferencial Alimentar Cinegética Extinção
Sanitário Migratórias
Cabassous unicinctus tatu-rabo-de- -
DA T Insetívoro Sim Sim LC - 1; 2; 4
(Linnaeus, 1758) couro
Euphractus sexcinctus -
tatu-peba DA T Insetívoro Sim Sim LC - 1; 2; 4
(Linnaeus, 1758)
Priodontes maximus (Kerr, -
tatu-canastra DA T Onívoro - - VU; VU* - 1; 2; 4
1792)
Pilosa
Myrmecophagidae
Myrmecophaga tridactyla tamanduá- -
DA T Onívoro - - VU; VU* - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1758) bandeira
Tamandua tetradactyla tamanduá- -
DA T Insetívoro - - LC - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1758) mirim
PRIMATES
Callitrichidae
Callithrix penicillata (É. -
sagui AF ARB Onívoro Sim - LC - 3
Geoffroy, 1812)
Cebidae
Sapajus libidinosus (Spixi, -
macaco-prego AF ARB Onívoro Sim - LC B 1; 2; 3
1823)
Callicebus sp. zogue-zogue AF ARB Onívoro - - LC - - 1
Atelidae
Alouatta caraya -
bugio AF D Onívoro Sim - LC - 1; 4
(Humboldt, 1812)
Ateles marginatus (É. -
macaco-aranha AF D Onívoro Sim - EM B 1
Geoffroy, 1809)
CHIROPTERA
Emballonuridae

Saccopteryx sp. morceguinho DA C Insetívoro - - LC - - 1


Phyllostomidae
Glossophaga soricina (É. -
morcego DA C Insetívoro - - LC - 1; 2; 4
Geoffroy, 1818)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Interesse Espécies
Ocorrência Habitat Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular Médico- Endemismo Raras / Referências
por Ambiente Preferencial Alimentar Cinegética Extinção
Sanitário Migratórias
Carollia perspicillata (Gray, -
morcego DA C Insetívoro - - LC - 1; 2; 4
1838)
Platyrrhinus lineatus (É. -
morcego DA C Insetívoro - - LC - 1; 2; 4
Geoffroy, 1810)
Mimon bennettii (Gray, -
morcego DA C Insetívoro - - LC - 1; 4
1838)
CARNIVORA
Canidae
Chrysocyon brachyurus -
lobo guará AA T Onívoro - - NT; VU* - 1; 2; 4
(Illiger, 1815)
Cerdocyon thous cachorro-do- -
AF T Onívoro - - LC - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1766) mato
Lycalopex vetulus (Lund, -
raposa AA T Onívoro - - LC CE 1; 2; 4
1842)
Speothos venaticus (Lund, cachorro- -
AF T Onívoro - - VU; VU* - 4
1842) vinagre
Felidae
Leopardus pardalis -
jaguatirica T AF Carnívoro - - VU; VU* - 1; 2; 4
(Linnaeus, 1758)
Puma yagouaroundi (É. -
gato-mourisco T AF Carnívoro - - VU; VU* - 1; 4
Geoffroy, 1803)
Puma concolor (Linnaeus, -
onça parda T AF Carnívoro - - VU; VU* - 1; 2; 3; 4
1771)
Panthera onca (Linnaeus, -
onça-pintada T AF Carnívoro - - VU; VU* - 1; 4
1758)
Procyonidae
Procyon cancrivorus (G. -
mão pelada T AF Onívoro - - LC - 1; 2; 3; 4
Cuvier, 1798)
Nasua nasua (Linnaeus, -
quati T AF Onívoro Sim - LC - 1; 2; 3; 4
1766)
Mustelidae
Galictis vittata (Schreber, -
furão AA T Onívoro - - LC - 1; 2; 4
1776)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Interesse Espécies
Ocorrência Habitat Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular Médico- Endemismo Raras / Referências
por Ambiente Preferencial Alimentar Cinegética Extinção
Sanitário Migratórias
Eira barbara (Linnaeus, -
Irara AF T Onívoro - - LC - 1; 2; 3; 4
1758)
Lontra longicaudis (Olfers, -
lontra AQ. M. AQ Piscívoro - - VU; VU* - 1; 4
1818)
Mephitidae
cangambá, -
Conepatus sp AA, AF T Onívoro - - LC - 3; 4
jaritataca
PERISSODACTYLA
Tapiridae
Tapirus terrestris -
anta DA T Folívoro Sim - VU; VU* - 1; 2; 4
(Linnaeus, 1758)
ARTIODACTYLA
Tayassuidae
Pecari tajacu (Linnaeus, -
caititu DA T Onívoro Sim - LC - 1; 2; 4
1758)
Tayassu pecari Link, 1795 queixada DA T Onívoro Sim - VU; VU* - - 1; 2; 4
Cervidae
Blastocerus dichotomus cervo do -
AA, AF T Folívoro Sim - VU; VU* - 1; 2; 4
Illiger, 1815 pantanal
Mazama sp. veado AA, AF T Folívoro Sim - LC - - 1; 2
Mazama gouazoubira (G. veado- -
AA, AF T Folívoro Sim - LC - 2; 4
Fischer, 1814) catingueiro
Ozotoceros bezoarticus veado- -
AA, AF T Folívoro Sim - NT - 2; 4
(Ameghino, 1891) campeiro
Mazama cf. nemorivaga veado-da- -
AA, AF T Folívoro Sim - LC - 1
(F. Cuvier, 1817) amazônia
RODENTIA
Sciuridae

Guerlinguetus sp. caxinguelê AF ARB Frugívoro - - LC - - 1


Cricetidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Interesse Espécies
Ocorrência Habitat Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular Médico- Endemismo Raras / Referências
por Ambiente Preferencial Alimentar Cinegética Extinção
Sanitário Migratórias
Rattus rattus. Linnaeus, -
rato-domestico DA T Onívoro - Sim LC - 1
1758
Necromys lasiurus (Lund, -
rato-do-mato DA T Onívoro - Sim LC - 1; 4
1841)
Hydrochaeridae
Hydrochoerus -
hydrochaeris (Linnaeus, capivara DA T Onívoro Sim - LC - 1; 2; 4
1766)
Caviidae

Cavia sp preá DA T Onívoro Sim - LC - - 3


Dasyproctidae

Dasyprocta sp. cutia DA T Onívoro Sim - LC - - 1; 2


Dasyprocta azarae -
cutia DA T Onívoro Sim - LC - 1; 2; 3; 4
Lichtenstein, 1823
Erethizontidae
Coendou prehensilis -
ouriço-cacheiro DA T Folívoro - - LC - 1; 3; 4
(Linnaeus, 1758)
Cuniculidae
Cuniculus paca (Linnaeus, -
paca DA T Onívoro Sim - LC - 1; 2; 3; 4
1766)
LOGOMORPHA
Leporidae
Sylvilagus brasiliensis -
tapiti DA T Folívoro Sim - LC - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1758)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

5.2.3.3 FAUNA OCORRENTE NA ÁREA DE ESTUDO DO EMPREENDIMENTO

5.2.3.3.1 FAUNA AQUÁTICA

5.2.3.3.1.1 BENTOFAUNA

Os macroinvertebrados bentônicos, zoobentos ou macrofauna bentônica compreendem um


grupo de organismos invertebrados com tamanho a partir de 0,2 mm. Esses organismos
aquáticos apresentam uma relação direta com o fundo dos mananciais, lênticos ou lóticos, o
que resulta numa certa uniformidade de modos de vida, apesar de suas distintas origens
filogenéticas (DAY et al., 1989).

É importante salientar que para a comunidade de macroinvertebrados aquáticos comumente


utilizam-se os níveis família e quando possível, gênero, a fim de facilitar a identificação da
expressiva e elevada diversidade existente (UFMG, 2015; BARBOLA et al., 2011). Sabe-se
que, de forma abrangente, todos estes níveis contemplam a resposta ecológica com relação
aos potenciais de guildas tróficas, bioindicação e representação da comunidade espaço-
temporal.

Uma considerável desvantagem é o fato de existir muitos representantes de


macroinvertebrados de diversos grupos taxonômicos, surgindo problemas relativos à
identificação dos organismos, sendo muitas vezes impossível chegar no nível de espécie
(LOYOLA & BRUNKOW, 1998). Também se agregam outros determinantes como a escassez
de pesquisadores especialistas em determinados subgrupos e/ou com abrangência regional,
o alto grau de possíveis endemismos e de espécies raras entre alguns grupos, a prevalência
de formas jovens e imaturas e o pouco material de identificação disponível além da perda de
estruturas e apêndices, comumente ocorrentes devido as dificuldades do manuseio da coleta,
e ainda o desgaste natural de estruturas calcárias, no caso das conchas de bivalves e
gastrópodes (entre outros).
Contudo, sendo assim, quanto à fauna de invertebrados bentônicos ocorrida nas imediações
da BR-364/060/MT/GO, durante a 1ª Campanha (Quadro 28), foi contabilizado um total de 37
taxa pertencentes a três filos: Annelida, Arthropoda e Mollusca, por sua vez, no decorrer da
2ª, com maior expressividade, foram observados 46 taxa, tendo por maior expressividade aos
mesmos filos já destacados anteriormente. Durante a 3ª Campanha foram registrados 40 taxa
e na 4ª foram observados 31 taxa dos mesmos filos já informados acima. Por conseguinte, na
soma destas campanhas foram observados 63 taxa totais.

Segundo Gullan & Cranston (1996), dentre os invertebrados que dominam os sistemas de
água doce, os insetos compreendem o maior número em espécies e biomassa, destacando-
se em especial para a composição da alta diversidade aquática. Nessa análise, as ordens
mais expressivas em riqueza foram, como esperado, pertencentes a Insecta: Diptera,
Hemiptera, Odonata, Coleoptera e Trichoptera.

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Quadro 28 – Lista da Bentofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO | Classificação Taxônomica de Acordo com Ordem,
Família, Gênero e Espécie, Aspectos Ecológicos, Grau e Status de Ameaça de Cada Espécie (1ª Instância – IUCN; 2ª Instância – MMA; 3ª Instância* – PR, 4ª Instância - SC
[ou AM* para Ameaçada]) Sendo: * Ocorrem 26 Espécies Ameaçadas no Brasil; **Muitas Espécies são Endêmicas; *** Para o Gênero Ocorre uma Espécie Ameaçada no
Brasil na Categoria "Em Perigo" (EN) Porém Características Não Conferem com os Espécimes Encontrados | Habitat Preferencial: CO- Correnteza, RE- Remanso, MA –
Macrófitas, FO – Folhiço, AR – Areia, DA - Diversos Ambientes, SU – Substrato | Interesse Humano: CD – Espécie que Pode Causar Danos Entupindo Canos e Tubulações
em Reservatórios de Água, CI – Cinegética e MS – Médico-Sanitário; Endemismo, Raridade e Migração: EX – Exótica, RA – Rara, EM – Endêmica

Pontos Amostrais / Campanhas Particularidades


Nome
TÁXON Hábitat Hábito Interesse
Popular 1ª 2ª 3ª 4ª Status Endemismo
Preferencial Alimentar Humano
ARANAE
Araneidae aranha 3; 4 1; 2; 3; 7; 8 8 2; 4 DA Predador - - -
RHYNCHOBDELLIDA sanguessuga - 8 1; 2; 6 - DA Predador - - -
BASOMMATOPHORA
Planorbidae - 1 4 - DA Filtrador MS
BLATTODEA barata-d'água 5 - - - - -
COLEOPTERA
Dryopidae besouro 4 - - - DA Predador - - -
Dytiscidae besouro - 5; 6; 7; 8 - 2; 5 DA Predador - - -
Elmidae besouro 4; 5; 6 1; 3; 4; 8 1; 2; 4; 5; 8 2; 3; 6 DA Predador - - -
Gyrinidae besouro 1 1; 2; 8 6 6 DA Predador - - -
Hydrophilidae besouro - 2 - - DA Predador - - -
Noteridae besouro 5 2; 4 6 - DA Predador - - -
Psephenidae besouro - 1 5 5; 7 DA Predador - - -
Staphylinidae besouro - 2 - 2 DA Predador - - -
DECAPODA
Palaomonidae
camarãozinho-
Macrobrachium sp. 1; 3 1 1 3; 8 MA Predador - NE -
pitú
DIPTERA

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Pontos Amostrais / Campanhas Particularidades


Nome
TÁXON Hábitat Hábito Interesse
Popular 1ª 2ª 3ª 4ª Status Endemismo
Preferencial Alimentar Humano
larva-de-
Ceratopogonidae - 6 2; 4 - DA Coletor-Filtrador - - -
mosquito
larva-de- 1; 2; 3; 4; 5; 1; 3; 4; 5; 6; 7;
Chironomidae 1; 2; 3; 4; 5; 6; 8 2; 3; 4; 6; 7 DA Coletor-Filtrador - - -
mosquito 6; 7; 8 8
larva-de-
Culicidae - 1; 7 4 - DA Coletor-Filtrador MS - -
mosquito
larva-de-
Aedes sp. - 1 - - DA Coletor-Filtrador MS NE -
mosquito
larva-de-
Muscidae 3 4; 7 - - DA Coletor-Filtrador - - -
mosquito
larva-de-
Simuliidae 1 6 2; 4; 6; 8 2 DA Coletor-Filtrador MS - -
mosquito
larva-de-
Tabanidae - - 5 - DA Coletor-Filtrador - - -
mosquito
larva-de-
Tipulidae - - 4 7 DA Coletor-Filtrador - - -
mosquito
EPHEMEROPTERA
Baetidae efêmera 1 1; 4; 6; 7; 8 1; 2; 3; 4; 5; 6; 8 2; 3; 6 DA Raspador - - -
Caenidae efêmera 1 - - - CO Coletor - - -
Leptohyphidae efêmera 1 - - 6 CO Coletor - - -
Leptophlebiidae efêmera 1; 5 8 - 2 CO Coletor - - -
HAPLOTAXIDA
minhoca-
Haplotaxidae 2; 3; 4; 5; 6 1; 4; 6; 7; 8 1; 2; 4; 5; 6; 8 - RE Fragmentador - - -
d'água
HEMIPTERA
percevejo-
Belostomatidae - 6; 7 1;2; 6; 8 2; 3; 6; 7 DA Predador - - -
d'água
Gerridae inseto-jesus 3 2; 7 - - SU Predador - - -
Mesoveliidae inseto-jesus 3; 6; 7; 8 1; 7 - 2 RE Predador - - -

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Pontos Amostrais / Campanhas Particularidades


Nome
TÁXON Hábitat Hábito Interesse
Popular 1ª 2ª 3ª 4ª Status Endemismo
Preferencial Alimentar Humano
percevejo-de-
Naucoridae 2; 5 6; 7; 8 - 7 DA Predador - - -
capacete
Nepidae falso-bicho-pau - 2; 3; 5 2 - SU Predador - - -
percevejo-de-
Notonectidae 1; 8 1; 7 1; 5 2; 3; 7 SU Predador - - -
capacete
Pleidae - 5 4 - DA Predador - - -
Veliidae inseto-jesus 1 1; 2; 3; 6 1 1; 2; 5; SU Predador - - -
HYDRACARINA - 6 3; 4; 7 - - RE Predador - - -
HYMNOPTERA
Braconidae vespa-aquática 1 - - - DA Parasita - - -
Formicidae formiga 5; 8 - 8 - TE Predador - - -
LEPIDOPTERA
lagarta-de-
Crambidae - 1 3 - DA Predador - - -
borboleta
Pyralidae - - 1;6 - DA Predador - - -
MEGALOPTERA
Corydalidae - - 1 6 - CO Predador - - -
NEOTAENIOGLOSSA
Thyaridae
caramujo-
Melanoides tuberculata 1 1; 6 - - DA Filtrador CD, MS NE EX
trombeta
ODONATA
ninfa-de-
Aeshnidae 2 2; 3 5; 6 8 DA Predador - - -
libélula
ninfa-de-
Calopterygidae 1; 3; 4; 7 1; 3; 5; 6; 7; 8 1; 2; 3; 4; 6; 8 1; 2; 4; 5; 6 DA Predador - - -
libélula
ninfa-de-
Coenagrionidae 1; 3 - - - DA Predador - - -
libélula

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387,5 km

Pontos Amostrais / Campanhas Particularidades


Nome
TÁXON Hábitat Hábito Interesse
Popular 1ª 2ª 3ª 4ª Status Endemismo
Preferencial Alimentar Humano
ninfa-de-
Corduliidae - - 1; 2; 6 4 DA Predador - - -
libélula
ninfa-de-
Dicteriadidae - 3; 4 5 - DA Predador - - -
libélula
ninfa-de-
Gomphidae 2; 7 4; 5; 6; 8 1; 2; 5 1; 2; 6 DA Predador - - -
libélula
ninfa-de-
Libellulidae - 1; 3; 5; 6; 7; 8 2; 5 2; 5; 6 DA Predador - - -
libélula
grilo-semi-
ORTHOPTERA 3 8 - - MG Fragmentador - - -
aquático
PLECOPTERA
Gripopterygidae - - 1 - 6 DA Predador - - -
Perlidae - - 1; 2 1; 3; 6 - DA Predador - - -
TRICHOPTERA
Calamoceratidae larva-da-folha 1; 4; 7 3 2 - FO Fragmentador - - -
Helicopsychidae larva-caramujo 1 6 - 2; 6 AR Filtrador-coletor - - -
Hydrobiosidae larva - - 4; 6 6 DA Filtrador-coletor - - -
Hydropsychidae larva 1; 3; 4; 6 3; 6; 8 3; 8 7 DA Filtrador-coletor - - -
Hydroptilidae - - - 2; 7 DA Filtrador-coletor - - -
Leptoceridae larva-chifrinho 1; 3; 4 1; 6; 7 1; 4; 6; 8 2; 3; 4; 5; 6; 7 DA Coletor - - -
Philopotamidae larva - - 3 - DA Filtrador-coletor - - -
Polycentropodidae larva - - 2; 4; 5; 6; 8 - DA Filtrador-coletor - - -
Sericostomatidae larva-chifrinho 4 6 - 4 FO Raspador - - -
TRICLADIDA
Planariidae planária - 1; 4 - - DA Predador MS - -
VENEROIDA
Corbiculidae

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387,5 km

Pontos Amostrais / Campanhas Particularidades


Nome
TÁXON Hábitat Hábito Interesse
Popular 1ª 2ª 3ª 4ª Status Endemismo
Preferencial Alimentar Humano
berbigão-
Corbicula fluminea 1; 2; 3; 4 1 1; 2; 4; 5; 8 5 DA Filtrador CD NE EX
asiático

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Suficiência Amostral e Riqueza Estimada

Para o conjunto de dados, a curva de Suficiência Amostral foi confeccionada com base nos
registros catalogados para cada um dos sítios amostrais considerando-se os 04 dias de
amostragem em cada um dos 08 pontos, o que totalizou ao final das quatro campanhas, 128
dias de amostragem. Sendo assim, no 1º dia foram contabilizados 11 taxa e, no decorrer da
amostragem, a curva apresentou crescimento considerável do 3º ao 14º dia quando chegou
a contabilizar 31 taxa da Riqueza Observada. Deste até o 22º dia ainda incrementaram-se
mais 06 taxa e finalmente a curva estabilizou-se a partir do 23º dia com o total de 35, ou seja,
confirmando uma significativa representação final da comunidade inventariada durante a 1ª
Campanha. No 34º período em que se iniciou a 2ª Campanha, houve um incremento de 04
taxa; e deste até o 49º dia houve incremento de 09 taxa, e após este período até o último não
houve significativa variação, havendo um incremento de apenas outros 04 taxa. A partir do
início da 3ª Campanha, (65º dia) até o seu término foram adicionadas outros 07 taxa. No
entanto ao final da 4ª Campanha, foi adicionado apenas mais um táxon e conforme
evidenciado no gráfico a curva atingiu assíntota.
Cabe salientar ainda, com base nos valores observados, que a riqueza total encontrada na 1ª
Campanha já contemplava 57% da Riqueza preliminarmente Estimada, em que o número foi
de aproximadamente 65 taxa (Figura 178). Para 2ª Campanha o valor de 65 espécies
manteve-se, tendo um valor correspondente a 83% da Riqueza Estimada. Já para a 3ª
Campanha o valor da riqueza observada representou 86% e ao final da 4ª, a Riqueza
Observada representou 92,70% da Riqueza Estimada demonstrando a expressividade dos
registros.

80 ESTIMADA OBSERVADA
70
60
RIQUEZA

50
40
30
20
10
0
1 8 15 22 29 36 43 50 57 64 71 78 85 92 99 106 113 120 128
1ª Campanha 2ª Campanha 3ª Campanha 4ª Campanha
PERÍODOS DE AMOSTRAGEM/ DIAS
Figura 178 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Por sua vez, para cada um dos sítios amostrais, também apresenta-se a curva de acumulação
de espécies, e a estimativa de riqueza, obtidas ao longo dos 16 dias de amostragem durante
a o levantamento faunístico.

Nesse ínterim, para o P-01 (Rio Claro) na 1ª Campanha foram apresentados 18 taxa, ou seja,
48,5% do total catalogado entre todas as áreas amostradas (n=37) conforme destacado na
Figura 179. Por sua vez, após os registros provenientes da 2ª Campanha, foram apresentados

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32 taxa, que corresponderam a 59% do total observado para todo diagnóstico até a finalização
da 2ª Campanha (n=54). Já na 3ª foram registrados 37 taxa, correspondendo a 60% do total
observado nesta referida campanha; e ao final da 4ª, 61,13% do total estimado foi
contemplado pelo total observado. No entanto, é visível que a curva manteve-se em assíntota
desde a 3ª etapa, demonstrando que possivelmente espécies novas seriam raras de serem
inventariadas através desses métodos utilizados.

Figura 179 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-01 (Rio Claro)
Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/MT/GO

Sequenciando-se, na 1ª Campanha ao P-02 (Córrego Machão) foram apresentados 08 taxa,


ou seja, 22% do total catalogado para a área de estudo (n=37). Outrossim, após os registros
provenientes da 2ª, foram apresentados 16 taxa que corresponderam a 30% do total
observado (n=54). Estimou-se que do 1º ao 4º, segundo a Riqueza Estimada calculada,
poderiam ser incrementados 08 taxa. Para 2ª Campanha houve o registro de 16 taxa,
atingindo desta forma o total estimado para a 1ª Campanha. Porém, de acordo com o
incremento de taxa da 2ª Campanha, a Riqueza Estimada contabilizou ainda um aumento de
04 novos registros. Já na 3ª etapa a Riqueza Observada registrou incremento de mais 10 taxa
e ao final da 4ª Campanha foi inserida mais 01 táxon. No entanto, é visível que a curva
manteve-se em assíntota desde a 3ª Campanha, demonstrando a raridade de novas espécies
a serem inventariadas (Figura 180).

60 ESTIMADA OBSERVADA
50
40
30
RIQUEZA

20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
1ª Campanha 2ª Campanha 3ª Campanha 4ª Campanha
DIAS DE AMOSTRAGEM ‐ P‐02 
Figura 180 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-02 (Córrego
‘Machão’) Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/MT/GO

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Para o P-03 (Córrego Alegre) foram registrados na 1ª Campanha 15 taxa, ou seja, 35% do
total que havia sido catalogado para a área de estudo (n= 37) conforme destacado ao Geral.
No entanto, após os registros provenientes da 2ª, foram apresentados 22 taxa, que
corresponderam a 41% (n=54). Já na 3ª e 4ª Campanha foram registrados 27 taxa,
correspondendo 75% do registro estimado. No entanto, a curva observada também se
manteve em determinada assíntota desde a campanha anterior (Figura 181).

Figura 181 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-03 (Córrego
Alegre) Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/MT/GO

Já para o P-04 (Rio dos Coqueiros) foram catalogados apenas 08 taxa, ou seja, 22% do total
registrado para a área de estudo (n=37) na 1ª Campanha. No entanto, após os registros
provenientes da 2ª, foram apresentados 21 taxa, que corresponderam a 38,8% do total
observado (n=54). A partir da 3ª Campanha o total de taxa registrado subiu para 22, sendo
este um incremento menor visto ao acréscimo registrado durante a 2ª Campanha, porém o
mesmo correspondeu a 44,26% da riqueza total observada. Durante a 3ª Campanha houve o
incremento de apenas 1 táxon e na 4ª não houve incremento algum, totalizando em uma
riqueza final de 29 taxa. Portanto, ao final das campanhas de amostragem 75,69% da riqueza
estimada foi observada, porém atenta-se que através dos métodos utilizados, a curva
apresentou-se em certa assíntota, demonstrando que a quantidade de espécies foi
expressivamente amostrada (Figura 182).

45 ESTIMADA OBSERVADA
40
35
30
25
RIQUEZA

20
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
1ª Campanha 2ª Campanha 3ª Campanha 4ª Campanha
DIAS DE AMOSTRAGEM ‐ P‐04 
Figura 182 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-04 (Rio dos
Coqueiros) Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/MT/GO

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No P-05 (Rio Babilônia) foram apresentados 09 taxa, que equivaleram a 24,32% do total
observado à área de estudo na 1ª Campanha (n=37). No entanto, após os registros
provenientes da 2ª, foram apresentados 14 taxa, correspondendo a 25,9% do total registrado
nesta mesma campanha. Já na 3ª e 4ª Campanha foram registrados 22 taxa, aumentando
para 76,68% a representatividade de espécies observadas para o total estimado (Figura 183).
De acordo com a curva de suficiência observada, é possível dizer que a mesma atingiu
assíntota, uma vez que desde a 4ª Campanha não foram registradas novas espécies,
demonstrando a expressividade dos esforços utilizados para a amostragem.

Figura 183 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-05 (Rio
Babilônia) Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/MT/GO

Para o P-06 (Rio Araguaia), na soma até a 3ª Campanha, foram apresentados 30 taxa, de
forma crescente, ao passo em que, segundo a Riqueza Estimada calculada, foi apontada a
ocorrência de aproximadamente 44, valendo-se da premissa de que o levantamento, nesse
ponto de amostragem, ainda estava distante de atingir a assíntota de sua curva cumulativa
(Figura 184), onde no mínimo havia ainda 14 taxa por serem catalogados. Porém, através dos
registros da 4ª Campanha, não houve incremento de espécies, fazendo com que a curva
então apresentasse certo comportamento assintótico, mesmo que a riqueza observada
representasse 69% da riqueza estimada para área.

Figura 184 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-06 (Rio Araguaia)
Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/MT/GO

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Na sequência (Figura 185), tem-se para o P-07 (Córrego Arrependido) um total de apenas 05
taxa (1ª Campanha), ou seja, 14% do total registrado para toda a área de estudo (n=37). No
entanto, após os registros provenientes da 2ª etapa, foram apresentados 18 taxa, que
corresponderam a 33% do catalogado (n=54). Perpetra-se ainda que na 2ª Campanha houve
o registro de 18 taxa, que foi proximal ao total estimado da 1ª Campanha. Porém, de acordo
com o incremento de taxa da 2ª Campanha, a Riqueza Estimada contabilizou um aumento de
05 taxa, que poderiam ser encontrados nas próximas campanhas, porém uma vez que este
ponto apresentava-se seco durante a 3ª etapa, não houve registro de novos taxa. Já na 4ª
Campanha, durante a época de chuva, na qual o ambiente passou pela sucessão de tornar-
se lótico novamente, foi registrada apenas mais um táxon ao inventário deste ponto. Por fim,
a riqueza observada representou 55,60% da riqueza estimada.

Figura 185 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-07 (Córrego
Arrependido) Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/MT/GO

Por conseguinte, finalizando-se com o P-08 (Rio Jurique), este apresentou 06 taxa na 1ª
Campanha. Entretanto, a partir dos registros provenientes da 2ª Campanha foram
apresentados 18 taxa, que corresponderam a 33% do total catalogado (n=54). Na 2ª
Campanha houve o registro de 18 taxa, próximo a atingir o total estimado durante a 1ª
Campanha. No entanto, ao final da 3ª etapa foram somados 06 taxa fazendo com que a
riqueza observada fosse de 24. Ao final da 4ª Campanha não foram incrementados taxa, e a
riqueza representou-se em 78,50% da riqueza estimada. (Figura 186).

Figura 186 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-08 (Rio Jurigão)
Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/MT/GO

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Riqueza Real

Em relação à Riqueza (Figura 187), inventariou-se um total de 37 taxa, segundo já exposto,


para a 1ª Campanha. Sabe-se que ao grupo isso correspondeu à uma alta diversidade e
notoriamente ao método de amostragem, principalmente pelo uso da rede entomológicas
Surber que confere garantia qualitativa e quantitativa.

Já no que remete-se à 2ª Campanha, foram contabilizados 46 taxa, sendo 09 a mais do que


a 1ª, demonstrando a importância de complementações de amostragens sazonais e
veiculando a grande expressividade da área. Quanto a 3ª Campanha foi contabilizada uma
riqueza de 40 espécies, com um incremento de 07 espécies, comparado a riqueza total
acumulada até a 2ª Campanha.

Porém, ao final das campanhas de amostragem (4ª Campanha), houve apenas o registro de
mais um táxon, e a riqueza foi a menor registrada (N=31), demonstrando que a sazonalidade
trouxe variação aos valores de riqueza; contudo, concernente ao total acumulado, apresenta-
se a finalização em 63 taxa da bentofauna para toda a área de estudo (Figura 187).

Figura 187 – Riqueza de Macroinvertebrados Bentônicos Observada Durante o Diagnóstico da Fauna


Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Quanto a riqueza por sítio amostral, considerando-se os 08 pontos, na 1ª Campanha


visualizou-se o ponto P-01 (Rio Claro) como o de maior riqueza contendo a máxima de 19
taxa, seguido do P-03 (Córrego Alegre) com 15. Em contrapartida, o P-07 (Córrego
Arrependido) e o P-08 (Rio Jurique) contabilizaram as menores riquezas com os resultados
de 05 taxa em ambos. Já na 2ª Campanha a riqueza no ponto P-01 (Rio Claro) foi superior a
1ª Campanha (23 taxa), inclusive manteve-se como a maior riqueza observada entre todos os
pontos durante as quatro campanhas realizadas (Figura 188). Por conseguinte, durante a 3ª
Campanha o P-06, apresentou o maior valor de riqueza (n=17), enquanto que para a 4ª etapa,
o maior valor de riqueza foi destacado ao P-02 (com n=18).

Por fim, concernente ao total acumulado dos sítios, apresenta-se em ordem decrescente o P-
01 com a máxima de n=37, P-06 com n=30, P-04 com n=29, P-02 e P-03 ambos com n=27,
P-05 com n=22 e P-07 com a mínima de n=18.

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Figura 188 – Riqueza de Macroinvertebrados Bentônicos por Sítio Amostral Observada Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

Abundância Absoluta e Relativa

Concernente à Abundância Absoluta (Figura 189) foram contabilizados 986 espécimes para
o conjunto de dados da 1ª Campanha. Já na 2ª, menos abundante, foram contabilizados 333
espécimes ao passo em que a 3ª Campanha apresentou a maior abundância observada
dentre todas as campanhas ao amostrar 2.068 indivíduos. No entanto, a 4ª e última etapa
apresentou a menor abundância com apenas 235 indivíduos. Concernente à soma de todos
esses dados a abundância total acumulada foi de 3.622 indivíduos, conforme se apresenta na
Figura 189 abaixo.

Figura 189 – Abundância de Macroinvertebrados Bentônicos Observada Durante o Diagnóstico da Fauna


Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

Dentre os taxa mais abundantes, sobressaíram-se os insetos Chironomidae (Diptera – Figura


190) com 451, 79, 1.452 e 77 indivíduos respectivamente a cada campanha de amostragem
(04), seguidos de Veliidae com 96 e 25 indivíduos, respectivamente durante a 1ª e 2ª
Campanha (Hemiptera – Figura 191), Baetidae (Figura 192) durante a 3ª Campanha (190
indivíduos), e Leptoceridae com 33 indivíduos (Figura 193) na 4ª e última Campanha. Todos
os demais resultados de cada campanha seguem conforme evidenciado na Tabela 2, a seguir.

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Figura 190 – Família Mais Abundante Observada Figura 191 – Segunda Família Mais Abundante
Durante as Campanhas na BR-364/060/MT/GO: Observada Durante a 1ª e 2ª Campanhas na BR-
Chironomidae 364/060/MT/GO: Veliidae

Figura 192 – Família Mais Abundante Observada Figura 193 – Segunda Família Mais Abundante
Durante a 3ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Observada Durante a 4ª Campanha na BR-
Baetiidae 364/060/MT/GO: Leptoceridae

Tabela 49 – Abundância Total e Relativa de Macroinvertebrados Bentônicos Registrados Durante o


Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
1ª Campanha 2ª Campanha 3ª Campanha 4ª Campanha
Táxons Total Geral % (Geral)
Total % Total % Total % Total %
Araneidae 7 0,19 8 0,22 8 0,22 4 0,11 27 0,75
Planorbidae - - 1 0,03 1 0,03 0 - 2 0,06
Blattodea 1 0,03 0 - 0 - 0 - 1 0,03
Dryopidae 2 0,06 0 - 0 - 0 - 2 0,06
Dytiscidae - - 7 0,19 0 - 3 0,08 10 0,28
Elmidae 25 0,69 6 0,17 57 1,57 4 0,11 92 2,54
Gyrinidae 9 0,25 11 0,30 3 0,08 1 0,03 24 0,66
Hydrophilidae - - 2 0,06 0 - 0 - 2 0,06
Lampyridae - - 0 - 1 0,03 0 - 1 0,03
Noteridae 7 0,19 8 0,22 3 0,08 0 - 18 0,50
Psephenidae - - 1 0,03 3 0,08 2 0,06 6 0,17
Staphylinidae - - 1 0,03 0 - 2 0,06 3 0,08
Palaomonidae 42 1,16 6 0,17 10 0,28 3 0,08 61 1,68

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1ª Campanha 2ª Campanha 3ª Campanha 4ª Campanha


Táxons Total Geral % (Geral)
Total % Total % Total % Total %
Ceratopogonidae - - 2 0,06 12 0,33 0 - 14 0,39
Chironomidae 451 12,45 79 2,18 1452 40,09 77 2,13 2059 56,85
Culicidae - - 2 0,06 2 0,06 0 - 4 0,11
Muscidae 1 0,03 2 0,06 0 - 0 - 3 0,08
Simuliidae 3 0,08 1 0,03 19 0,52 2 0,06 25 0,69
Tabanidae - - 0 - 3 0,08 0 - 3 0,08
Tipulidae - - 0 - 2 0,06 1 0,03 3 0,08
Baetidae 29 0,80 11 0,30 190 5,25 10 0,28 240 6,63
Caenidae 9 0,25 0 - 0 - 0 - 9 0,25
Leptohyphidae 4 0,11 0 - 0 - 4 0,11 8 0,22
Leptophlebiidae 8 0,22 1 0,03 0 - 1 0,03 10 0,28
Haplotaxidae 41 1,13 14 0,39 25 0,69 0 - 80 2,21
Belostomatidae - - 2 0,06 21 0,58 11 0,30 34 0,94
Gerridae 7 0,19 13 0,36 0 - 0 - 20 0,55
Mesoveliidae 10 0,28 2 0,06 0 - 1 0,03 13 0,36
Naucoridae 9 0,25 4 0,11 0 - 4 0,11 17 0,47
Nepidae - - 4 0,11 1 0,03 0 - 5 0,14
Notonectidae 17 0,47 9 0,25 49 1,35 6 0,17 81 2,24
Pleidae - - 1 0,03 1 0,03 0 - 2 0,06
Veliidae 96 2,65 25 0,69 1 0,03 12 0,33 134 3,70
Hydracarina 1 0,03 8 0,22 0 - 0 - 9 0,25
Braconidae 1 0,03 0 - 0 - 0 - 1 0,03
Formicidae 7 0,19 0 - 1 0,03 0 - 8 0,22
Crambidae - - 1 0,03 2 0,06 0 - 3 0,08
Pyralidae - - 0 - 3 0,08 0 - 3 0,08
Corydalidae - - 1 0,03 3 0,08 0 - 4 0,11
Thyaridae 1 0,03 10 0,28 0 - 0 - 11 0,30
Aeshnidae 1 0,03 2 0,06 9 0,25 1 0,03 13 0,36
Calopterygidae 42 1,16 19 0,52 36 0,99 24 0,66 121 3,34
Coenagrionidae 4 0,11 0 - 0 - 0 - 4 0,11
Corduliidae - - 0 - 6 0,17 1 0,03 7 0,19
Dicteriadidae - - 5 0,14 2 0,06 0 - 7 0,19
Gerridae 4 0,11 0 - 0 - 0 - 4 0,11
Gomphidae 11 0,30 9 0,25 14 0,39 8 0,22 42 1,16
Libellulidae 64 1,77 17 0,47 17 0,47 4 0,11 102 2,82
Orthoptera 1 0,03 2 0,06 0 - 0 - 3 0,08
Gripopterygidae - - 1 0,03 0 - 1 0,03 2 0,06
Perlidae - - 4 0,11 5 0,14 0 - 9 0,25
Arhynchobdellida - - 3 0,08 3 0,08 0 - 6 0,17
Calamoceratidae 12 0,33 1 0,03 3 0,08 0 - 16 0,44
Helicopsychidae 10 0,28 1 0,03 0 - 3 0,08 14 0,39
Hydrobiosidae - - 0 - 2 0,06 2 0,06 4 0,11

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1ª Campanha 2ª Campanha 3ª Campanha 4ª Campanha


Táxons Total Geral % (Geral)
Total % Total % Total % Total %
Hydropsychidae 18 0,50 3 0,08 9 0,25 1 0,03 31 0,86
Hydroptilidae - - 0 - 0 - 4 0,11 4 0,11
Leptoceridae 12 0,33 12 0,33 19 0,52 33 0,91 76 2,10
Philopotamidae - - 0 - 2 0,06 0 - 2 0,06
Polycentropodidae - - 0 - 13 0,36 0 - 13 0,36
Sericostomatidae 2 0,06 1 0,03 0 - 3 0,08 6 0,17
Planariidae - - 4 0,11 0 - 0 - 4 0,11
Corbiculidae 17 0,47 6 0,17 55 1,52 2 0,06 80 2,21
Total Geral 986 27,22 333 9,19 2068 57,10 235 6,49 3622 100

Já com relação aos sítios amostrais, por meio da Figura 194 é possível visualizar que a maior
abundância foi registrada no P-01 (Rio Claro) na 1ª e 2ª Campanha com N=387 e N=65
respectivamente, equivalente a 39% do total observado à 1ª Campanha (N=986) e 19,51% do
total registrado na 2ª Campanha (N=333). Porém, durante a 3ª Campanha o P-03 registrou a
maior abundância com 1.131 indivíduos, correspondendo a 54,69% dos registros daquela
campanha. Já na 4ª, os valores de abundância foram inferiores em quase todos os pontos e
no comparativo entre pontos a maior abundância foi registrada no ponto P-07 (N=79).

As menores abundâncias, por sua vez, foram registradas nos pontos P-07 (N=47) e P-02
(N=49) na 1ª Campanha, enquanto que na 2ª as menores foram registradas no P-05 (N=15)
e P-03(N=27). Na 3ª coube ao P-06 (N=82) e P-07 (N=0) e na 4ª e última Campanha os pontos
P-08 (N=3) e P-01 (N=5) foram os detentores dos menores índices desse parâmetro.

Figura 194 – Abundância de Macroinvertebrados Bentônicos Observada por Método Amostral Aplicado
em Cada Sítio Amostral Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

Diversidade de Shannon-Werner

Ao analisar o parâmetro de Diversidade de Shanon-Werner para o conjunto de dados,


conforme expresso no gráfico abaixo (Figura 195) obteve-se um valor de H’=2,27 para a 1ª
Campanha, de H’=3,13 para a 2ª, de H’=1,41 para a 3ª Campanha e de H’= 2,54 para a 4ª.
Dentre os fatores considerados para o índice ainda que alguns taxa tenham sido registrados

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em abundâncias mais relevantes, houve uma riqueza bem distribuída em todas as


campanhas, porém maior na 2ª.

Figura 195 – Diversidade de Shanon para Macroinvertebrados Bentônicos Observadas Durante o


Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Quanto aos sítios amostrais, na 1ª Campanha os maiores valores de Diversidade foram


atribuídos aos pontos P-01 (H’=2,09), P-05 (H’=1,94) e P-03 (H’=2,03). Já na 2ª Campanha
os maiores valores foram atribuídos aos pontos P-01 (H’=2,41), P-06 (H’=2,11), P-08
(H’=1,62). Concernente à 3ª Campanha o índice apresentou os maiores valores para P-06
(H’=2,37), P-05 (H’=1,92) e P-08 (H’=1,90); e à 4ª Campanha o ponto P-06 também
apresentou o maior valor de diversidade (H’=2,37), porém, agora foi seguido do P-02 (H’=
2,28), conforme Figura 196.

Os menores valores de Diversidade, por sua vez, na 1ª Campanha foram encontrados nos
pontos P-08 e P-07, com H’=0,71 e H’=1,10, respectivamente. Resultado similar foi observado
na 2ª Campanha onde os menores valores foram encontrados nos pontos P-08 e P-07, com
H’=1,62 e H’=1,57. Já na 3ª Campanha os menores valores foram registrados no P-07 e P-
03, com H’=0 e H’=0,31, respectivamente. No entanto, através dos registros da 4ª e última
campanha, o menor valor de diversidade calculado foi referente ao ponto P-08 (H’=0,63),
seguido do P-01 (H’=0,95).

1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP Média DAS CAMPANHAS

3,00
2,50
DIVERSIDADE H'

2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
P‐01 P‐02 P‐03 P‐04 P‐05 P‐06 P‐07 P‐08
SÍTIOS AMOSTRAIS

Figura 196 – Diversidade de Shanon para Macroinvertebrados Bentônicos por Sítio Amostral Durante o
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Equitabilidade de Pielou

Concernente ao padrão de distribuição dos taxa na amostragem, a Equitabilidade na 1ª


Campanha foi de J’=0,63 e foi considerada mediana, exprimindo-se em um índice mais
sensível ao taxa Chironomidae que obtiveram uma abundância relevante em detrimento de
outros tantos com registros únicos. Na 2ª Campanha obteve-se um aumento da Equitabilidade
(J’=0,81), considerado como um valor alto, porém na 3ª Campanha, o mesmo padrão ocorrido
durante a 1ª Campanha, prevaleceu, diante da dominância excessiva do taxa Chironomidae
(J’=0,38). No entanto, através dos registros da 4ª Campanha a Equitabilidade voltou a subir,
demonstrando que a abundância esteve bem distribuída entre os taxa e com menor
dominância (J’=0,73) conforme apresentação da Figura 197.
0,900
0,800
0,700
0,600
EQUITABILIDADE J

0,500
0,400
0,300
0,200
0,100
0,000
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP MÉDIA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 197 – Equitabilidade de Macroinvertebrados Bentônicos Observada Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

A Equitabilidade, no que tange aos sítios amostrais, foi consideravelmente alta para a maioria
dos pontos na 1ª Campanha que, em ordem decrescente, se apresentaram sendo o P-02
(Córrego ‘Machão’), P-05 (Rio Babilônia), P-06 (Rio Araguaia) e P-03 (Córrego Alegre). Já da
2ª Campanha foram os pontos P-08 (Rio Jurique), P-06 (Rio Araguaia) e P-04 (Rio Coqueiros).
Porém, durante a 3ª e 4ª Campanha os maiores valores de Equitabilidade foram registrados
nos pontos P-06 e P-08 (Figura 198).

Figura 198 – Equitabilidade para Macroinvertebrados Bentônicos por Sítio Amostral Durante o
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Os valores mais baixos na 1ª Campanha foram registrados ao P-04 (Rio dos Coqueiros) e P-
08 (Rio Jurique) com J=0,53 e J=0,39 respectivamente; enquanto que na 2ª Campanha foram
registrados nos pontos P-07 (Córrego Arrependido) e P-02 (Córrego Machão) com J= 0,70 e
J= 0,78, respectivamente. Para a 3ª Campanha os menores valores advieram ao P-07 e P-
03, com J=0 e J=0,15; e durante a 4ª Campanha apresentaram-se o P-07 e P-02, com J= 0,72
e J= 0,78 respectivamente

Dissimilaridade de Bray-Curtis

O agrupamento (Clustering) a partir da análise de dissimilaridade de Bray-Curtis permitiu


verificar que entre os registros dos pontos das quatro campanhas o maior índice foi computado
entre os pontos P-05 e P-06 na 1ª Campanha com 66,17%, seguido do registrado entre os
pontos P-02 e P-08 da 3ª Campanha com 63% de similaridade. Quanto à comunidade
inventariada na 4ª Campanha, o ponto P-02 foi o que apresentou maior valor de similaridade,
em comparação a comunidade inventariada no ponto P-07 ainda da 1ª Campanha. Por sua
vez, é possível visualizar que a maior similaridade entre os pontos formaram clados entre 1ª
e 3ª Campanha e entre 2ª e 4ª Campanha (Figura 199).

Figura 199 – Dendrograma da Dissimilaridade de Bray-Curtis para os Macroinvertebrados Bentônicos


Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Particularidades e Composição de Macroinvertebrados Bentônicos

Ao abordar sobre a composição inventariada na área de influência do empreendimento,


constatou-se uma satisfatória riqueza obtida através das quatro campanhas. A diversidade de
ambientes amostrados contribuiu para o inventário da comunidade geral de invertebrados
aquáticos que contabilizou 63 taxa distribuídos em 21 ordens e 58 famílias. Contudo,
concernente às particularidades e outras composições observadas da fauna primária,
apresenta-se:

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 Macroinvertebrados Bentônicos Ameaçados

Em relação ao grau de ameaça das espécies, como grande parte dos taxa são registrados
em níveis superiores desde o registro secundários, dá-se atenção para aqueles grupos ou
identificações genéricas que possuam espécies em algum grau de ameaça segundo a Lista
Nacional de Espécies Ameaçadas (Portaria MMA nº 445/2014). Porém, não foram minutadas
espécies ameaçadas na área amostrada durante as quatro campanhas de amostragem.

 Macroinvertebrados Bentônicos Endêmicos

De maneira geral, o conhecimento da diversidade dos invertebrados límnicos ainda é


incipiente e, ainda que se busque dentro dos levantamentos rápidos a identificação ao menor
nível possível, geralmente os taxa compilados permanecem em níveis superiores, não sendo
possível considerar o endemismo propriamente dito. Portanto, não foram catalogadas
espécies endêmicas durante as campanhas.

 Composição e Outras Relevâncias do Levantamento Direto

Destaca-se que a composição inventariada para os macroinvertebrados esteve mais baseada


em espécies generalistas. Por sua vez, enfocando-se em espécies de interesse humano seja
no âmbito socioeconômico, cinegético ou médico-sanitário, tem-se em evidência a ocorrência
das espécies exóticas Corbicula fluminea (berbigão-asiático – Figura 200) e Melanoides
tuberculata (caramujo-trombeta – Figura 201), sendo Corbicula fluminea registrada nos pontos
P-01, P-02, P-03, P-04, P-05 e P-08 e Melanoides tuberculata registrada nos pontos P-01 e
P-06.

Figura 200 – Corbicula fluminea (Indivíduo Figura 201 – Melanoides tuberculata (caramujo-
Jovem): Espécie Exótica Observada Durante o trombeta): Espécie Exótica Observada Durante o
Diagnóstico na BR-364/MT/GO Diagnóstico na BR-364/MT/GO

Destaca-se que a C. fluminea apresenta comportamento infaunal, ou seja, afunda-se no


substrato, onde vive total ou semienterrada preferindo ambientes lóticos. Ocorre na América
do Sul desde o final da década de 60 e início da de 70 ocupando hoje, as Sub-bacias sul-
americanas desde a Colômbia até o norte da Patagônia (MANSUR et al., 2012). Segundo
Sousa et al. (2008) é considerada a espécie invasora de maior importância nos ecossistemas

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aquáticos; pois após a invasão em várias Sub-bacias hidrográficas brasileiras, houve uma
drástica diminuição das populações nativas de moluscos bentônicos, principalmente dos
bivalves das famílias Hyriidae e Mycetopodidae (MANSUR et al., 2012); e devido a grande
abundância, pode interferir significativamente na reciclagem de nutrientes e na interação
bêntico-pelágica sendo potencialmente responsável por importantes alterações ecológicas
(SOUSA, 2008).

Na sequência, a Melanoides tuberculata, conhecida como caracol-asiático ou caramujo-


trombeta, é uma espécie bentônica capaz de formar populações extremamente densas
(MIYAHIRA, 2010) que podem cobrir inteiramente o substrato afetando diretamente os demais
macroinvertebrados bentônicos (MORENO & CALLISTO, 2006). Apesar de algumas
divergências assume-se como faixa original de distribuição o norte e o leste da África e o sul
da Ásia, incluindo a Indonésia (PILSBRY & BEQUAERT, 1927). Murray (1964) fez o primeiro
registro de M. tuberculata nas Américas; a seguir, em 1967, a espécie foi registrada no Brasil
(VAZ et al., 1986). Tanto a introdução quanto sua dispersão estão relacionadas ao comércio
aquarista (Vaz et al., 1986) e atualmente, é encontrada em praticamente todas as regiões
hidrográficas brasileiras incluindo a área de estudo. Por se tratar de uma espécie na qual a
partenogênese é comum, formando populações com predominância de fêmeas, ademais, em
teoria, basta a introdução de uma única fêmea para o estabelecimento de uma nova
população. A espécie também é resistente a dessecação (FACON et al., 2004) e é capaz de
suportar águas com temperaturas elevadas (DUGGAN, 2002). Além disso, é o primeiro
hospedeiro intermediário de vários trematódeos podendo estar envolvido na introdução,
manutenção e disseminação de parasitos de grande interesse médico no Brasil (MANSUR et
al, 2012) como Centrocestus formosanus, responsável pela centrocestíase (PINTO & MELO,
2010) principalmente em regiões com condições precárias de saneamento.
Outros taxa de interesse médico-sanitário encontradas nas áreas de amostragem foram
Aedes sp. e Planorbiidae ambas no ponto P-01 (Figura 202 e Figura 203) e Planorbiidae
também registrada no P-04.

Figura 202 – Aedes sp. (Estágio Larval): Espécie Figura 203 – Planorbiidae : Espécie de interesse
de interesse médico-sanitário Observada Durante médico-sanitário Observada Durante o
o Diagnóstico na BR-364/MT/GO Diagnóstico na BR-364/MT/GO

As espécies de Aedes sp., são muito agressivas e oportunistas, depositam seus ovos,

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isoladamente, diretamente sobre a superfície líquida ou em um substrato úmido, próximo à


água ou em local inundável, preferencialmente onde não haja movimentação da água
(CONSOLI & OLIVEIRA), são principalmente conhecidos por serem hematófagos,
transmissores dos vírus popularmente conhecidos como dengue, febre amarela, chikungunya
e zika. Já sobre o taxa Planorbiidae alguns gêneros dos mesmos são conhecidos por serem
hospedeiros intermediários da esquistossomose. Os moluscos hospedeiros podem colonizar
uma grande variedade de habitats tanto lóticos (desde rios até pequenas valas) quanto
lênticos (de lagoas a pequenas poças) [BRASIL, 2008])

Organismos terrestres como formigas (Hymnoptera – Figura 204) e aranhas (incluindo as


semiaquáticas, Aranae – Figura 205), são comumente encontrados entre os invertebrados
aquáticos. Estes indivíduos Alóctones que provêm da vegetação ripária passam a fazer parte
do fluxo de energia dos sistemas lóticos sendo incluídos na dieta de diversas espécies de
peixes. Estiveram mais presentes nos pontos P-03, P-04, P-05 e P-08.

Figura 204 – Formiga (Hymnoptera): Espécie Figura 205 – Aranha (Araneae): Espécie Alóctone
Alóctone Observada Durante na BR-364/MT/GO Observada na BR-364/MT/GO

Cabe salientar também o registro de espécies com Relevante Interesse Ecológico; pois os
macroinvertebrados aquáticos constituem um dos principais grupos de organismos
bioindicadores não só por apresentarem espécies sensíveis a poluição, mas também às
mudanças no ambiente aquático (RESH & MCELRAVY, 1993).

Para uma representação qualitativa da água, pontua-se a Plecoptera (registrada na 2ª, 3ª e


4ª Campanha) bem como, Ephemeroptera presente com 04 famílias (Figura 206 e Figura 207)
e Trichoptera (Figura 208 e Figura 209) com 10, por formarem um grupo de taxa amplamente
utilizado como bioindicadores da boa condição ambiental nos corpos hídricos ao
apresentarem espécies muito sensíveis à degradação e são comumente conhecidos como o
grupo EPT. Em contrapartida, indivíduos Chironomidae (Figura 210) e representantes de
Oligochaeta (Figura 211), também são altamente tolerantes às adversidades, sendo
considerados como bioindicadores de grande relevância.
Portanto, sob a soma dessa ótica, devido a existência de diversos índices de bioindicação,
todos os taxa observados na Rodovia Federal BR-364/MT/GO são potencialmente
bioindicadores de qualidade ambiental, quer em menor ou em maior grau de tolerância frente
as variações ambientais e devem ser considerados durante os programas de

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biomonitoramento futuros.

Figura 206 – Baetidae (Ephemeroptera): Família Figura 207 – Leptophlebiidae (Ephemeroptera):


Bioindicadora da Boa Qualidade da Água Família Bioindicadora da Boa Qualidade da Água
Observada Durante o Diagnóstico na Rodovia Observada Durante o Diagnóstico na Rodovia
Federal BR-364/MT/GO Federal BR-364/MT/GO

Figura 208 – Calamoceratidae (Trichoptera): Figura 209 – Helicopsychidae (Trichoptera):


Família Bioindicadora da Boa Qualidade da Água Família da Boa Qualidade da Água Observada
Observada Durante o Diagnóstico na Rodovia Durante o Diagnóstico na Rodovia Federal BR-
Federal BR-364/MT/GO 364/MT/GO

Figura 210 – Chironomidae (Diptera): Família Figura 211 – Oligochaeta (Annelida): Espécie
Bioindicadora com Alta Tolerância Observada Bioindicadora com Alta Tolerância Observado
Durante o Diagnóstico na Rodovia Federal BR- Durante o Diagnóstico na Rodovia Federal BR-
364/MT/GO 364/MT/GO

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5.2.3.3.2 FAUNA TERRESTRE

5.2.3.3.2.1 ANUROFAUNA

Durante o levantamento ocorrido na 1ª Campanha que contemplou a sazonalidade transitória


de chuva para a seca, foram registrados para a anurofauna 95 indivíduos distribuídos em 12
espécies, 03 famílias e 01 ordem. As famílias mais expressivas em riqueza foram a Hylidae
com 06 taxa (Dendropsophus minutus [perereca-de-brejo], Dendropsophus nanus [perereca-
de-brejo], Hypsiboas albopunctatus [perereca-cabrinha], Hypsiboas raniceps [perereca],
Scinax fuscovarius [perereca-de-banheiro] e Lysapsus limellum [perereca]) e a
Leptodactylidae com 05 (Physalaemus cuvieri [rã-cachorro], Physalaemus nattereri [sapo-
quatro-olhos], Leptodactylus fuscus [rã-assobiadora], Leptodactylus latrans [rã-manteiga] e
Leptodactylus labyrinthicus [rã-pimenta]). Cita-se ainda a essa etapa a família Bufonidae com
01 representante (Rhinella schneideri [sapo-cururu]).
Já pertinente à 2ª Campanha, cuja sazonalidade abarcada fora a seca, computou-se um total
de 140 indivíduos pertencentes a 14 espécies de 03 famílias. As famílias mais representativas
foram a Leptodactylidae com 07 taxa e Hylidae com 06, expressando a maior parte da riqueza
em todas as assembleias. Também assinalou-se a família Bufonidae com 01 espécie. Pontua-
se ainda que muito embora a referida campanha não tenha ocorrido em uma sazonalidade
favorável, contou uma precipitação oportuna, o que contribuiu com o incremento de 03 novos
taxa à curva cumulativa: Scinax fuscomarginatus (perereca-de-brejo), Physalaemus centralis
(rãzinha) e Leptodactylus chaquensis (rã).

Figura 212 – Espécie Nova Observada Durante a Figura 213 – Espécie Nova Observada Durante a
2ª Campanha: Leptodactylus chaquensis (rã) 2ª Campanha: Scinax fuscomarginatus (perereca)

Por seu turno, competiu à 3ª Campanha a segunda maior riqueza (n=16) como também a
segunda maior abundância (N=170) de todos os levantamentos; e de igual modo como as
campanhas pretéritas, a maior expressividade das famílias notabilizadas novamente veio da
Leptodactylidae com 07 espécies e da Hylidae com 06. Ainda citam-se as famílias Bufonidae
e Microhylidae com 02 e 01 taxa, respectivamente. Apresentou 04 novos taxa: (Rhinella
marina [cururu], Dendropsophus melanargyreus [perereca-de-brejo], Phyllomedusa azurea
[perereca-das-folhagens] e Chiasmocleis albopunctata [sapo-grilo])

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Figura 214 – Espécie Nova Observada Durante a Figura 215 – Espécie Nova Observada Durante a
3ª Campanha: Dendropsophus melanargyreus 3ª Campanha: Phyllomedusa azurea (perereca-
(perereca-de-brejo) das-folhagens)

Levando em consideração os dados atinentes à 4ª Campanha, abrangida pela sazonalidade


chuvosa anual, essa destacou-se como a mais vultosa em riqueza (n=22) como também em
abundância (N=420). Novamente a Hylidae (n=10) e a Leptodactylidae (n=09) se pontuaram
como as mais representativas. Em seguida citam-se a Aromobatidae, Bufonidae e
Microhylidae com 01 táxon cada. Salienta-se ainda a inclusão de Aromobatidae. Haja vista ter
apresentado 08 novas espécies: 08 (Allobates cf. brunneus [sapo-canguru], Scinax gr. ruber
[perereca], Pseudis paradoxa [rã-d’água], Trachycephalus typhonius [perereca-grudenta],
Physalaemus albonotatus [rã-chorona], Physalaemus marmoratus [rã-chorona],
Leptodactylus syphax [rã] e Dermatonotus muelleri [rã]).

Figura 216 – Espécie Nova Observada Durante a Figura 217 – Espécie Nova Observada Durante a
4ª Campanha: Physalaemus marmoratus (rã- 4ª Campanha: Dermatonotus muelleri (rã)
chorona)

Quanto à somatória, obteve-se ocorrência de 825 espécimes distribuídos em 27 espécies, 05


famílias e 01 ordem; e referindo-se ao padrão de abundância das famílias observou-se uma
igualdade entre a Hylidae (n=12 – N=431) e a Leptodactylidae (n=10 – N=352), corroborando
com estudos como Brandão & Araújo (1998), Bernarde & Machado (2001) e Pombal & Gordo
(2004) e repetindo o padrão encontrado na América do Sul onde é catalogada a maior
diversidade destas famílias; tanto em formações abertas como em ambientes florestais
(Duellman, 1999); e todas as designações são apresentadas no Quadro 29, a seguir.

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Quadro 29 – Lista de Anfíbios Observados Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO | Classificação, Aspectos Ecológicos, Grau e Status de
Ameaça de Cada Espécie (1ª Instância – IUCN; 2ª Instância – MMA; 3ª Instância* – Mato Grosso / Goiás [ou AM* para Ameaçada]) Sendo: CR – Criticamente em Perigo; EN
– Ameaçada; VU – Vulnerável; NT – Quase Ameaçada; LC – Preocupação Menor; NE – Não Avaliada | Habitat: T – Terrestre; SA – Subaquática; A – Arborícola; SA – Semi-
arborícola; AQ – Aquático; C – Criptozóico; FO – Fossorial; DA – Diversos ambientes | Tipo de Registro: Busca Ativa; Pitfall Trap; Entrevista | Interesse Humano: Cin:
Cinegética; Xe: Xerimbabo; MS: Médico-Sanitário | Migração e Raridade: MI – Migratória; RA – Rara | Endemismo: C – Cerrado
Campanhas Particularidades
TOTAL
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Interesse

Raridade
Nome Tipo de

Humano
Método

Status
Nome Científico
Popular Ambiente

FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
ANURA
Aromobatidae
Allobates cf. brunneus Busca
sapo-canguru T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 3 - - - 3 3 - - CR C
(Cope, 1887) Ativa
Bufonidae
Rhinella marina Busca
cururu T - - - - - - - - - - - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - - LC -
(Linnaeus, 1758) Ativa
Busca
Rhinella schneideri 1 1 1 Ativa;
cururu T 1 2 - 2 5 1 1 1 4 7 1 3 1 5 2 5 2 3 12 5 4 34 - - LC -
(Werner, 1894) 0 1 4 Pitfall
Trap
Hylidae
Dendropsophus
perereca-de- Busca
melanargyreus (Cope, DA - - - - - - - - - - - 6 - - 6 - - - - - - 6 - - 6 - - LC -
brejo Ativa
1887)
Dendropsophus minutus perereca-de- 1 1 1 1 1 1 3 1 1 1 2 1 2 2 5 12 Busca
DA - 4 4 - 3 - 6 6 52 - - LC -
(Peters, 1872) brejo 0 8 2 5 2 2 6 0 0 0 2 6 9 0 6 1 Ativa
Dendropsophus nanus perereca-de- 1 1 Busca
DA - - - 4 4 - - - - - - 4 0 4 8 - 6 - 6 12 - 0 24 - - LC -
(Boulenger, 1889) brejo 0 4 Ativa
Hypsiboas albopunctatus perereca- 2 1 2 1 3 1 1 1 1 2 2 3 10 Busca
DA 4 5 3 8 2 4 4 4 8 8 5 35 - - LC -
(Spix, 1824) cabrinha 0 0 0 0 0 0 0 0 5 7 5 8 5 Ativa
Hypsiboas raniceps 1 1 1 2 Busca
perereca DA - 4 - 4 8 - 4 - 8 - - - - - - 8 5 25 - 5 45 - - LC -
(Cope, 1862) 2 2 6 4 Ativa
Lysapsus limellum Cope, 1 1 1 3 Busca
rã-d'água AQ. - - - 7 7 - - - - - - 6 6 - - - 10 - - - 33 - - LC -
1862 0 0 0 3 Ativa

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas Particularidades
TOTAL
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Interesse

Raridade
Nome Tipo de

Humano
Método

Status
Nome Científico
Popular Ambiente

FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Scinax fuscomarginatus perereca-de- 1 1 4 1 5 Busca
DA - - - - - - 3 - 7 - - - - - 5 - 60 5 - 70 - - LC -
(Lutz, 1925) brejo 0 0 5 3 2 Ativa
Scinax fuscovarius perereca-de- Busca
DA 1 - - 2 3 2 1 1 - 4 - - - - - 3 2 2 - 7 6 3 3 2 14 - - LC -
(Lutz, 1925) banheiro Ativa
Scinax gr. ruber Busca
perereca DA - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - 1 - 1 - - 1 - - LC -
(Laurenti, 1768) Ativa
perereca-
Phyllomedusa azurea Busca
das- A - - - - - - - - - - - 3 - - 3 - - - - - - 3 - - 3 - - LC -
Cope, 1862 Ativa
folhagens
Pseudis paradoxa Busca
rã-d'água AQ. - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 6 - - - 6 6 - - LC -
(Linnaeus, 1758) Ativa
Trachycephalus
perereca- Busca
typhonius (Linnaeus, DA - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - 1 3 - 2 - 1 3 - - LC -
grudenta Ativa
1758)
Leptodactylidae
Physalaemus
2 2 Busca
albonotatus rã-chorona T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 25 - - - 25 - - LC -
5 5 Ativa
(Steindachner, 1864)
Busca
Physalaemus cuvieri 1 1 1 2 2 1 2 1 3 2 4 11 Ativa;
rã-cachorro T - 4 7 4 2 4 4 6 4 4 6 8 58 - - LC -
(Fitzinger, 1826) 5 6 0 4 0 0 0 4 2 7 0 3 Pitfall
Trap
Physalaemus centralis Pitfall
rãzinha T - - - - - - - 3 3 6 - - - 2 2 - - - - - - - 3 5 8 - - LC C
Bokermann, 1962 Trap
Busca
Physalaemus nattereri sapo-quatro- 1 1 2 Ativa;
T - 1 2 2 5 - - - 5 5 - 4 - 4 8 - 6 5 26 - 7 44 - - LC C
(Steindachner, 1863) olhos 5 1 6 Pitfall
Trap
Physalaemus
Busca
marmoratus (Reinhardt & rã-chorona T - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - - LC -
Ativa
Lütken, 1862)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas Particularidades
TOTAL
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Interesse

Raridade
Nome Tipo de

Humano
Método

Status
Nome Científico
Popular Ambiente

FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Leptodactylus 1 1 1 1 3 Busca
rã T - - - - - - - - - - 8 5 - 5 2 8 15 - 5 46 - - LC -
chaquensis Cei, 1950 8 8 3 0 1 Ativa
Leptodactylus fuscus rã- 1 1 1 1 2 1 1 2 Busca
T 2 5 1 - 8 2 2 2 4 6 - 2 7 8 5 38 71 - - LC -
(Schneider, 1799) assobiadora 0 5 0 5 0 4 1 6 Ativa
Leptodactylus Busca
rã-pimenta T - - - 1 1 - - 1 1 2 - - - 1 1 - - 2 4 6 - - 3 7 10 Cin - LC -
labyrinthicus (Spix, 1824) Ativa
Leptodactylus latrans Busca
rã-manteiga T - - 1 - 1 - 2 1 2 5 1 1 2 1 5 2 4 2 4 12 3 7 6 7 23 Cin - LC -
(Steffen, 1815) Ativa
Leptodactylus syphax 1 1 Pitfall
rã T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 - - - 10 - - LC -
Bokermann, 1969 0 0 Trap
Microhylidae
Chiasmocleis
Pitfall
albopunctata (Boettger, sapo-grilo CR - - - - - - - - - - - 2 - - 2 - - - - - - 2 - - 2 - - LC -
Trap
1885)
Busca
Dermatonotus muelleri Ativa;
rã CR - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2 - - - 2 2 - - LC -
(Boettger, 1885) Pitfall
Trap

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Suficiência Amostral e Riqueza Estimada

Conforme expresso na Figura 218 que contém a curva cumulativa da Riqueza Observada,
cuja execução na soma dos 04 sítios perdurou 112 dias de amostragem, foi obtido na 1ª
Campanha um registro de 12 taxa, de 14 à 2ª, 16 à 3ª Campanha e de 22 (maior riqueza) à
4ª e última Campanha; encerrando a Riqueza Total Observada em 27 espécies. Entretanto,
apurou-se à área 35,91 espécies de acordo com o estimador de riqueza de Jackknife de 1ª
ordem. É relevante destacar que a soma das campanhas a Riqueza Observada contemplou
o valor correspondente a 75,2% da Riqueza Estimada sendo o mesmo considerado
expressivo.

Figura 218 – Suficiência Amostral da Anurofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na
BR-364/060/MT/GO

Ponderando-se agora sobre as observações individualizadas a cada módulo em sua


suficiência amostral, tem-se que: Quanto ao Módulo A (1 km), esse permaneceu como o
detentor da menor riqueza observada em todas as campanhas preconizadas, ao computar 04
espécies na 1ª etapa, 05 na 2ª, 06 na 3ª e 08 na 4ª. Por sua vez, foi estimada a ocorrência de
aproximadamente 9,82 taxa o que abrangeu 81,6% (n=08) dessas espécies estimadas;
demonstrando que há pouco mais a ser observado (Figura 219).

Figura 219 – Suficiência Amostral da Anurofauna Observada no Módulo A Durante o Diagnóstico da


Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

O Módulo B, cuja extensão corresponde a 02 km, deteve a 2ª maior riqueza ao notabilizar 07


espécies durante a execução da 1ª Campanha, sendo acrescidas mais 03 no decorrer da 2ª,

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outras 05 na 3ª etapa, e por fim mais 04 na atual e última Campanha (4ª) findando a curva
cumulativa da Riqueza Observada em 19 espécies. No entanto, ao aplicar o estimador de
riqueza constatou-se uma observação de 73,9% desses taxa estimados (n=25,75) conforme
apresentado na Figura 221.

Figura 220 – Suficiência Amostral da Anurofauna Observada no Módulo B Durante o Diagnóstico da


Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Concernente à curva cumulativa pertencente ao Módulo C, essa apresentou-se de maneira


crescente encerrando preliminarmente sua riqueza observada em n=12. Desse modo,
minutou-se 06 espécies durante o 1º, 08 para o 2º, 07 e 11 taxa para o 3º e 4º levantamento.
Estimou-se à área aproximadamente n=15,15, constatando que o valor observado
correspondeu a 79,2% do que fora estimado ao sítio; entretanto, apesar de considerada
abrangência pontua-se que não houve uma estabilização efetiva na curva cumulativa do
Módulo C, denotando que ainda há mais taxa a serem catalogados.

Figura 221 – Suficiência Amostral da Anurofauna Observada no Módulo C Durante o Diagnóstico da


Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Relativo ao Módulo D, sendo esse (assim como o B) de maior dimensão (02 km), apresentou
a maior riqueza observada (na junção dos levantamentos) ao computar 21 espécies totais. A
1ª Campanha apresentou ocorrência de n=10 e foram adicionados mais 05 taxa no decurso
da 2ª Campanha; não ocorrendo novas inserções na 3ª. Contudo, a 4ª e última Campanha
contou com a adição de mais outras 06 espécies. Pontua-se ainda que foram estimadas
n=27,71 revelando que o levantamento abarcou 75,8% disso.

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Figura 222 – Suficiência Amostral da Anurofauna Observada no Módulo D Durante o Diagnóstico da


Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Riqueza Real

Concernente à Riqueza Real relatou-se 12 espécies à 1ª Campanha (sazonalidade transitória


chuvosa/seca), n=14 à 2ª (sazonalidade seca), n=16 à 3ª Campanha (sazonalidade transitória
seca/chuvosa) e n= 22 (sazonalidade chuvosa) conforme prenunciado na Suficiência
Amostral. Na junção desses levantamentos reitera-se que a Riqueza Total Acumulada foi de
27 taxa. Confrontando as campanhas com essa mesma riqueza total (n=27), destaca-se que
houve contínua progressão, haja vista que a 1ª abarcou 44,44%, a 2ª 51,85%, e notoriamente
mais ricas em virtude das sazonalidades compreendidas, abarcando 59,25% e 81,48% citam-
se a 3ª e 4ª Campanha, conforme expresso na Figura 223.

30
25
20
RIQUEZA

15
10
5
0
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP TOTAL ACUMULADA
CAMPANHAS
Figura 223 – Riqueza da Anurofauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida
na BR-364/060/MT/GO

Por conseguinte, se concernindo à Riqueza por Sítios, ao 1º levantamento minutou-se 04


espécies no Módulo A sendo a mínima obtida na campanha. Subsequentemente, citam-se 07
taxa ao M-B e 06 ao M-C. Frisa-se ainda que a máxima riqueza obtida foi computada no
Módulo D com a observação de 10 espécies. Quanto ao 2º levantamento, ocorreram 05
espécies no Módulo A (novamente a mínima), 09 no Módulo B, 08 no C e 13 taxa no Módulo
D (máxima obtida na campanha).

No que concerne ao 3º levantamento, novamente as máximas impetradas advieram dos


Módulos B (n=12) e D (n=11). Por conseguinte, citam-se os M-A e M-C com 06 e 07 espécies,

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respectivamente. Para o 4º levantamento, coube ao M-D o maior índice ao registrar 19


espécies, em seguida figuraram-se os Módulos B, C e A com 15, 11 e 08, respectivamente.

Já no tocante à total acumulada, em ordem decrescente pontua-se a máxima de 21 espécies


ao Módulo D, 19 ao B, 12 ao C e 09 (mínima) ao M-A (Figura 224).

Figura 224 – Riqueza da Anurofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Abundância Absoluta e Relativa

Quanto à Abundância Absoluta obteve-se um total de 95 indivíduos observados no decurso


da 1ª Campanha, nos quais 88 desses foram computados pelo método de Busca Ativa e 07
pelas armadilhas de interceptação e queda (Pitfall Trap). Para a 2ª Campanha foram
observados 140 indivíduos; sendo 135 amostrados pelo método de Busca Ativa e o restante
(N=05) pelo Pitfall Trap. Por sua vez, a 3ª Campanha registrou 160 espécimes através do
método de Busca Ativa e N=10 pelo Pitfall Trap cuja abundância totalizou-se em N=170. No
que tange à 4ª Campanha, sua abundância total permeou-se em 420 espécimes sendo 372
registrados pela Busca Ativa e 48 pelo Pitfall Trap. Tais resultados quando somados
perfizeram-se em 825 espécimes observados em todo o estudo, e em percentual, a Busca
Ativa (preponderantemente mais expressiva) registrou 92% ao passo em que o Pitfall Trap
compreendeu apenas 8% dessa somatória, conforme disposto na Figura 225.

Figura 225 – Abundância da Anurofauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO | Método 01 – Busca Ativa; Método 02 – Pitfall Trap;

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Alusivo aos Módulos Amostrais, retratando exclusivamente a metodologia de Busca Ativa, na


1ª etapa o Módulo D foi o mais abundante ao computar 42 espécimes e foi seguido pelo M-B
(N=23). Os menores índices se sucederam dos sítios de menores extensões (01 km), cabendo
ao Módulo A o registro de 08 espécimes e ao M-C 15 contatos. Por seu turno, abalizando
sobre a metodologia Pitfall Trap, houve menor expressividade ao minutar apenas 02
indivíduos no Módulo B, 03 ao M-C e novamente 02 ao M-D. Fundamentado nas ocorrências
da 2ª 2tapa, atinente à Busca Ativa, ao Módulo A se pontuam 09 espécimes, ao B 23, ao C
17 e ao Módulo D (sendo esse o de maior expressão) 86 indivíduos. Quanto às armadilhas
de interceptação e queda (Pitfall Trap), apenas os módulos B e D registraram capturas, ao
notabilizar 01 e 04 indivíduos, respectivamente. Por sua vez, reportando-se à 3ª etapa e ao
método de Busca Ativa, observou-se 22 indivíduos no Módulo A, 44 no M-B, 33 no M-C e 61
(maior abundância dessa campanha) ao sítio D. No que tange ao Pitfall Trap, como ocorrido
na campanha anterior, somente os Módulos B (N=04) e D (N=06) obtiveram registros Em
pertinência à 4ª Campanha, foram minutados pela metodologia de Busca Ativa 40 (menor
abundância) espécimes no Módulo A, 89 no M-B, 53 no M-C e 190 (maior abundância) no D.
Quanto ao Pitfall Trap, abalizou-se 05 capturas no M-A, 10 ao B, 02 no C e 31 no M-D,
conforme (Figura 226).

Figura 226 – Abundância da Anurofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Dentre as espécies de maiores abundâncias na 1ª Campanha sobressaíram-se a Hypsiboas


albopunctatus (perereca-cabrinha – Figura 227) com 20 observações (ou 21%), seguida por
Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo – Figura 228) e Physalaemus cuvieri (rã-cachorro
– Figura 229) com 18 e 15 ocorrências, respectivamente. Porém, as espécies mais
frequentemente observadas na 2ª Campanha foram a Hypsiboas albopunctatus (perereca-
cabrinha) com 20 detecções, seguida pela Leptodactylus chaquensis (rã) com 18 e
Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) com 16 espécimes. Quanto as espécies mais abundantes
registradas na 3ª Campanha, pontuou-se a Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo), a
Hypsiboas albopunctatus (perereca-cabrinha) e a Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) com

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N=36 (ou 21%), N=30 (ou 18%) e 24 espécimes, respectivamente. Quanto às observações
da 4ª Campanha, preponderaram-se como as mais expressivas a Scinax fuscomarginatus
(perereca-de-brejo) com 60 contatos ou 14,3 % da amostra total relativa, seguida por
Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) com 58 (ou 13,8%) e Dendropsophus minutus (perereca-
de-brejo) com 52 indivíduos (12,4%) pautados.

As espécies mais amostradas foram: Hypsiboas albopunctatus (perereca-cabrinha [Figura


227]) com N=60 ou 16,1% de toda amostra e Dendropsophus minutus (pererequinha-de-brejo
[Figura 228]) com N=52 ou 14% dessa fatia da amostra.

Figura 227 – Espécie mais Amostrada Pelo Figura 228 – 2ª Espécie mais Amostrada Pelo
Método de Busca Ativa Censo Durante o Método de Busca Ativa Censo Durante o
Levantamento na BR-364/060/MT/GO: Hypsiboas Levantamento na BR-364/060/MT/GO:
albopunctatus (perereca-cabrinha) Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo)

Pertinente à amostragem por Áreas no 1º Levantamento, pelo método de Busca Ativa,


assinalou-se para o Módulo A, a predominância das espécies Hypsiboas albopunctatus
(perereca-cabrinha) e Leptodactylus fuscus (rã-assobiadora) com 04 (ou 50%) e 02 (25%)
ocorrências. Para o Módulo B também foram notados os taxa Hypsiboas albopunctatus
(perereca-cabrinha) e Leptodactylus fuscus (rã-assobiadora) ambos com 05 indivíduos cada
ou 22% da amostra relativa, sendo seguidas por um agrupamento de espécies
(Dendropsophus minutus [perereca-de-brejo], Hypsiboas raniceps [perereca] e Physalaemus
cuvieri [rã-cachorro]) com 04 relatos ou 17% cada. Quanto ao M-C, as espécies mais
amostradas foram Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo) e Physalaemus cuvieri (rã-
cachorro) pareadas com 04 contatos. Ultimando sobre essa análise, ao M-D preponderaram
novamente a Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo) abrangendo 24% (ou N=10) da
abundância relativa dessa área. Cita-se ainda a Hypsiboas albopunctatus (perereca-cabrinha)
e a Lysapsus limellum (rã-d’água) com 08 e 07 espécimes observados, respectivamente.
Todas as demais espécies amostradas nesse sítio registraram apenas uma ocorrência, cada.

Quanto à 2ª Campanha, continuando o reporte à Busca Ativa, têm-se para o Módulo A uma
prevalência de um conjunto de taxa (Hypsiboas albopunctatus [perereca-cabrinha], Scinax
fuscovarius [perereca-de-banheiro], Physalaemus cuvieri [rã-cachorro] e Leptodactylus fuscus
[rã-assobiadora]) com 02 contatos, cada. As espécies mais ocorrentes no Módulo B foram a
Hypsiboas albopunctatus (perereca-cabrinha) e Hypsiboas raniceps (perereca) com 04 (ou
17%) observações cada, seguidas por Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) e Dendropsophus

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minutus (perereca-de-brejo) ambas com 03 espécimes. No que se concerne ao Módulo C,


foram apontadas novamente a Hypsiboas albopunctatus (perereca-cabrinha), Physalaemus
cuvieri (rã-cachorro) e Physalaemus centralis (rãzinha) como as mais abundantes sendo que
às duas primeiras computaram 04 indivíduos e a última obteve 03. Finaliza-se pontuando ao
Módulo D a espécie Leptodactylus chaquensis (rã) como a mais expressiva ao abarcar 21%
(N=18) de toda a amostra do referido sítio. Posteriormente, abalizou-se a Dendropsophus
minutus (perereca-de-brejo) com 12 observações e Hypsiboas albopunctatus (perereca-
cabrinha) e a Lysapsus limellum (rã-d’água) com 10 indivíduos.

No que concerne ao 3º Levantamento e à Busca Ativa, ao Módulo A citam-se como as


espécies mais predominantes a Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo) e Leptodactylus
fuscus (rã-assobiadora), ambas com 06 observações e a Hypsiboas albopunctatus (perereca-
cabrinha) com 04 (ou 18% da amostra relativa). Para o Módulo B tem-se a Dendropsophus
minutus (perereca-de-brejo) como a mais abundante do sítio. Em seguida mencionou-se a
Hypsiboas albopunctatus (perereca-cabrinha) com 08 observações e a Dendropsophus
melanargyreus (perereca-de-brejo) com N=06. Dentre os registros mais abundantes do
Módulo C destacaram-se a Hypsiboas albopunctatus (perereca-cabrinha) e a Leptodactylus
chaquensis (rã) ambas abarcando 24% (ou N=08) da amostra, além de Dendropsophus
minutus (perereca-de-brejo) e Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) também com 06 relatos,
cada. Por fim, ao Módulo D apresentou-se novamente a Dendropsophus minutus
(pererequinha-de-brejo) como sendo a mais abundante com N=12 ou 20% da amostra;
Hypsiboas albopunctatus (perereca-cabrinha) como sendo a segunda mais abundante (N=10
ou 16%) e a Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) como a terceira mais abundante com N=08
que abrangeram 13% da amostragem

Ainda nessa análise, para o 4º e último levantamento, prevaleceram como as mais observadas
no Módulo A, a Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo), a Leptodactylus fuscus (rã-
assobiadora) e a Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) com 10, 07 e 06 ocorrências,
respectivamente. Ao Módulo B como as mais regularmente observadas exibiram-se a
Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) compreendendo 17% (ou N=15) da amostragem relativa,
posteriormente cita-se um conjunto de taxa contendo 10 observações cada espécie:
Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo), Hypsiboas albopunctatus (perereca-cabrinha) e
Scinax fuscomarginatus (perereca-de-brejo). Novamente ao M-C destacaram-se como as
mais abundantes a Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo) e Hypsiboas albopunctatus
(perereca-cabrinha), ambas com 10 ocorrências; e atinente ao Módulo D, Scinax
fuscomarginatus (perereca-de-brejo – N=45) despontou-se como a de maior abundância
registrada nesse presente sítio de amostragem. Imediata a ela foram apontadas a
Physalaemus albonotatus (rã-chorona) e Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo) com 25
e 22 observações, respectivamente.

E assim sendo, segue as designações na Tabela 3 abaixo.

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387,5 km

Tabela 50 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Anurofauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO Pelo Método de Busca Ativa
Campanhas
1ª   2ª   3ª   4ª  
Nome
Nome Científico TOT TOT TOT TOT
Popular M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
ANURA
Aromobatidae
Allobates cf. brunneus sapo- 0,
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 2 3
(Cope, 1887) canguru 8
Bufonidae
Rhinella marina (Linnaeus,
cururu - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 2 - - - - 1 1 - - - - - - - - - -
1758)
Rhinella schneideri 1 1 1 2,
cururu 1 1 4 - - 1 2 3 3 1 1 4 1 6 4 5 7 5 1 5 2 5 1 3 4 7 8 5 2 5 4 4 2 4 2 1
(Werner, 1894) 3 1 0 7
Hylidae
Dendropsophus
perereca- 1
melanargyreus (Cope, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 - - - - 6 4 - - - - - - - - - -
de-brejo 4
1887)
1
Dendropsophus minutus perereca- 1 2 1 2 1 2 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 2 3 2 1 2 1 1 1 1 2 1 5
- - 4 4 - - 3 - - 6 6 4,
(Peters, 1872) de-brejo 7 7 0 4 8 0 3 2 4 5 1 7 2 7 8 2 0 6 3 0 5 0 1 0 9 2 2 2
0
Dendropsophus nanus perereca- 1 1 3,
- - - - - - 4 4 5 - - - - - - - - - - - - 4 9 - - 4 7 8 5 - - 6 7 - - 6 3
(Boulenger, 1889) de-brejo 0 2 2
Hypsiboas albopunctatus perereca- 5 2 2 1 2 2 2 1 2 1 1 2 1 1 1 2 1 1 3 1 1 1 1 1 1 1 3 9,
4 5 3 8 2 4 4 4 8 8 5 5
(Spix, 1824) cabrinha 0 2 0 9 0 3 2 7 4 0 2 0 5 8 8 4 0 6 0 9 3 0 1 0 9 0 5 4
Hypsiboas raniceps (Cope, 1 1 1 1 1 2 6,
perereca - - 4 - - 4 8 9 - - 4 - - 8 9 9 - - - - - - - - - - - - 8 9 5 9 6
1862) 7 0 7 2 2 5 7
Lysapsus limellum Cope, 1 1 1 1 1 1 1 2,
rã-d’água - - - - - - 7 7 8 - - - - - - 7 - - - - - - 6 6 4 - - - - - - 5
1862 7 0 2 0 0 0 0 7
1
Scinax fuscomarginatus perereca- 1 1 1 1 1 4 2 6
- - - - - - - - - - - - 3 - - 7 8 7 - - - - - - - - - - 5 - - 6,
(Lutz, 1925) de-brejo 3 0 3 0 1 5 4 0
1
Scinax gr. ruber (Laurenti, 0,
perereca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - 1
1768) 3
Scinax fuscovarius (Lutz, perereca- 1 2 1,
1 - - - - 2 5 3 3 2 1 4 1 6 - - 4 3 - - - - - - - - - - 3 8 2 2 2 4 - - 7
1925) de-banheiro 3 2 9

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387,5 km

Campanhas
1ª   2ª   3ª   4ª  
Nome
Nome Científico TOT TOT TOT TOT
Popular M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
perereca-
Phyllomedusa azurea
das- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 7 - - - - 3 2 - - - - - - - - - -
Cope, 1862
folhagens
Pseudis paradoxa 1,
rã-d'água - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 3 6
(Linnaeus, 1758) 6
Trachycephalus typhonius perereca- 0,
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2 - - 1 1 3
(Linnaeus, 1758) grudenta 8
Leptodactylidae
Physalaemus albonotatus 2 1 2 6,
rã-chorona - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Steindachner, 1864) 5 3 5 7
1
Physalaemus cuvieri 1 2 1 1 2 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 4
rã-cachorro - - 4 4 3 7 2 3 4 5 6 4 4 9 6 8 6 8 9 2,
(Fitzinger, 1826) 7 7 1 3 2 3 4 4 0 8 8 3 2 4 5 5 7 5 8 7
6
Physalaemus centralis 1
rãzinha - - - - - - - - - - - - - - 3 2 2 5 4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Bokermann, 1962 8
sapo-
Physalaemus nattereri 1 1 4,
quatro- - - - - 2 2 5 4 5 - - - - - - 3 3 3 2 - - 3 7 - - 3 5 6 4 - - 4 4 5 9 7 4
(Steindachner, 1863) 3 6 3
olhos
Physalaemus marmoratus 0,
rã-chorona - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2 - - - - 2
(Reinhardt & Lütken, 1862) 5
Leptodactylus chaquensis 1 2 1 1 2 1 1 3,
rã - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 5 8 8 - - 5 6 2 4 5 3
Cei, 1950 8 1 8 3 4 3 2 2
Leptodactylus fuscus rã- 2 2 2 1 1 2 1 1 1 1 3 8,
2 5 1 7 - - 8 9 2 2 9 2 4 5 7 6 - - 2 6 7 9 7 7 8 5 9 7
(Schneider, 1799) assobiadora 5 2 2 2 0 7 1 5 8 3 2 6
Leptodactylus labyrinthicus 1,
rã-pimenta - - - - - - 1 2 1 1 - - - - 1 6 1 1 2 1 - - - - - - 1 2 1 1 - - - - 2 4 2 1 4
(Spix, 1824) 1
Leptodactylus latrans 1 3,
rã-manteiga - - - - 1 7 - - 1 1 - - 2 9 1 6 2 2 5 4 1 5 1 2 2 6 1 2 5 3 2 5 3 3 2 4 3 2
(Steffen, 1815) 2 2
Leptodactylus syphax
rã - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Bokermann, 1969
Microhylidae

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387,5 km

Campanhas
1ª   2ª   3ª   4ª  
Nome
Nome Científico TOT TOT TOT TOT
Popular M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Chiasmocleis albopunctata
sapo-grilo - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Boettger, 1885)
Dermatonotus muelleri
rã - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Boettger, 1885)
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2
Taxa 4 - 6 - 6 - - - 5 - 9 - 8 - - - 6 - - 7 - - - 8 - - - - -
0 2 3 4 0 1 4 4 1 7 0
SOMA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1
2 1 4 8 2 1 8 2 4 3 6 4 8 5
Indivíduos 8 0 0 0 0 0 9 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 9 0 7 0
3 5 2 8 3 7 6 2 4 3 1 0 9 3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0

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Em relação ao método de armadilha de interceptação e queda (Pitfall Trap) na 1ª Campanha


avultou-se ao Módulo B os taxa Rhinella schneideri (cururu – Figura 230) e Physalaemus
nattereri (rã-quatro-olhos – Figura 232), ambos com 01 registro. Ao Módulo C registrou-se
apenas a Physalaemus cuvieri (rã-cachorro – Figura 229) com 03 espécimes capturados.
Aludiu-se ao M-D novamente as espécies Rhinella schneideri (sapo-cururu) e Physalaemus
cuvieri (rã-cachorro – Figura 232) ambas com 01 captura. Nesse ínterim informa-se que não
obteve resultados para esta metodologia no Módulo A.

Remetendo-se à 2ª Campanha, conforme citado anteriormente, somente nos sítios B e D


apresentaram capturas, citando-se para o M-B o registro de Physalaemus cuvieri (rã-
cachorro) com 01 indivíduo. Por sua vez, ao D a maior expressividade proveio de
Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos – Figura 232) com 02 espécimes observados além de
Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) e Physalaemus centralis (rãzinha) ambos com 01
indivíduo.

Na 3ª Campanha, avultou-se ao M-B os taxa Rhinella schneideri (sapo-cururu) e Physalaemus


nattereri (rã-quatro-olhos) ambos com 01 registro. Ao M-D citou-se a Physalaemus cuvieri (rã-
cachorro) e a Physalaemus centralis (rãzinha) com 02 capturas, cada; Além de Rhinella
schneideri (cururu) e a Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos) com 01. Salienta-se que não
obteve-se ocorrências para esta metodologia nos Módulos A e C.

Aludindo-se aos apontamentos da 4ª Campanha, no Módulo A foram capturadas apenas as


espécies Leptodactylus fuscus (rã-assobiadora) e Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) com 03
e 02 indivíduos, nesta ordem. Ao B novamente destacaram-se a Physalaemus cuvieri (rã-
cachorro) com 05 capturas e a Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos) com 02. As demais
com 01 apontamento cada. Por seu turno, houve captura de apenas 01 indivíduo de
Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) no M-C. E findando com o M-D, sobressaiu-se com 10
capturas a Leptodactylus syphax (rã); posteriormente a citam-se a Physalaemus nattereri (rã-
quatro-olhos) e Leptodactylus chaquensis (rã) com 08 e 03 cada.

Figura 229 – Espécie mais Amostrada Pelo Figura 230 – 2ª Espécie mais Amostrada Pelo
Método de Pitfall Trap Durante a 1ª e 2ª Método de Pitfall Trap Durante a 1ª Campanha:
Campanha: Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) Rhinella schneideri (cururu)

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Figura 231 – 2ª Espécie mais Amostrada Pelo Figura 232 – 2ª Espécie mais Amostrada Pelo
Método de Busca Ativa Durante a 2ª Campanha: Método de Pitfall Trap Durante a 2ª Campanha:
Leptodactylus chaquensis (rã) Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos)

Figura 233 – Espécie mais Amostrada Pelo Figura 234 – Espécie mais Amostrada Pelo
Método de Busca Ativa Durante a 4ª Campanha: Método de Pitfall Trap Durante a 4ª Campanha:
Scinax fuscomarginatus (perereca-de-brejo) Leptodactylus syphax (rã)

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387,5 km

Tabela 51 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Anurofauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO Pelo Método de Armadilha de Interceptação e
Queda (Pitfall Trap)
Campanhas
1ª   2ª   3ª   4ª  
Nome
Nome Científico TOT TOT TOT TOT
Popular M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
ANURA
Aromobatidae
Allobates cf. brunneus sapo-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Cope, 1887) canguru
Bufonidae
Rhinella marina
cururu - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Linnaeus, 1758)
Rhinella schneideri
cururu - - 1 50 - - 1 50 2 29 - - - - - - - - - - - - 1 25 - - 1 17 2 20 - - 1 4 - - 1 3 2 4
(Werner, 1894)
Hylidae
Dendropsophus
perereca-
melanargyreus (Cope, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
de-brejo
1887)
Dendropsophus perereca-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
minutus (Peters, 1872) de-brejo
Dendropsophus nanus perereca-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Boulenger, 1889) de-brejo
Hypsiboas
perereca-
albopunctatus (Spix, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
cabrinha
1824)
Hypsiboas raniceps
perereca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Cope, 1862)
Lysapsus limellum
perereca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Cope, 1862
Scinax
perereca-
fuscomarginatus (Lutz, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
de-brejo
1925)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas
1ª   2ª   3ª   4ª  
Nome
Nome Científico TOT TOT TOT TOT
Popular M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Scinax gr. ruber
perereca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Laurenti, 1768)
perereca-
Scinax fuscovarius
de- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Lutz, 1925)
banheiro
perereca-
Phyllomedusa azurea
das- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Cope, 1862
folhagens
Pseudis paradoxa
rã-d'água - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Linnaeus, 1758)
Trachycephalus
perereca-
typhonius (Linnaeus, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
grudenta
1758)
Leptodactylidae
Physalaemus
rã-
albonotatus - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
chorona
(Steindachner, 1864)
Physalaemus cuvieri rã- 10 10 10 1 2
- - - - 3 1 50 4 57 - - 1 - - 1 25 2 40 - - - - - - 2 33 2 20 2 40 5 20 2 2 6
(Fitzinger, 1826) cachorro 0 0 0 1 3
Physalaemus centralis
rãzinha - - - - - - - - - - - - - - - - 1 25 1 20 - - - - - - 2 33 2 20 - - - - - - - - - -
Bokermann, 1962
sapo-
Physalaemus nattereri 1 2
quatro- - - 1 50 - - - - 1 14 - - - - - - 2 50 2 40 - - 1 25 - - 1 17 2 20 - - 2 8 - - 8 26
(Steindachner, 1863) 0 1
olhos
Physalaemus
rã-
marmoratus (Reinhardt - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
chorona
& Lütken, 1862)
Leptodactylus
rã - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 10 3 6
chaquensis Cei, 1950

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387,5 km

Campanhas
1ª   2ª   3ª   4ª  
Nome
Nome Científico TOT TOT TOT TOT
Popular M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
rã-
Leptodactylus fuscus 1
assobiado - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 60 1 4 - - 2 6 6
(Schneider, 1799) 3
ra
Leptodactylus
rã-
labyrinthicus (Spix, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 6 2 4
pimenta
1824)
Leptodactylus latrans rã-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 4 - - 1 3 2 4
(Steffen, 1815) manteiga
Leptodactylus syphax 1 1 2
rã - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 32
Bokermann, 1969 0 0 1
Microhylidae
Chiasmocleis
albopunctata (Boettger, sapo-grilo - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 50 - - - - 2 20 - - - - - - - - - -
1885)
Dermatonotus muelleri
rã - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 6 2 4
(Boettger, 1885)
Taxa - - 2 - 1 - 2 - 3 - - - 1 - - - 3 - 3 - - - 3 - - - 4 - 5 - 2 - 5 - 2 - 9 - 9 -
SOMA 1
Indivíduo 10 10 10 10 10 10 10 10 10 1 10 10 1 10 10 3 10 4
- - 2 3 2 7 - - 1 - - 4 5 - - 4 - - 6 5 2 0
s 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 8
0

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Diversidade

Ao analisar o parâmetro de Diversidade, a 1ª Campanha (sendo essa realizada no período de


sazonalidade transitória) minutou um índice de H'=0,95, no entanto, a 2ª Campanha
(sazonalidade seca) alcançou H'=1,08, à 3ª Campanha pontuou-se um índice de H=1,02’ e
por fim na 4ª e última campanha impetrou-se uma diversidade de H’=1,15 tornando-a
detentora do maior índice computado entre os levantamentos. A média da junção das etapas
foi de H’=1,17. Destaca-se que todos os resultados foram considerados bastante significativos
e são expressos no diagrama abaixo (Figura 235).
1,2

1
DIVERSIDADE H'

0,8

0,6

0,4
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 235 – Diversidade de Shanon da Anurofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida
na BR-364/060/MT/GO

Considerando essa mesma correlação quanto aos Módulos Amostrais, em todas as


campanhas realizadas bem como na soma das mesmas, competiram aos módulos D e B os
índices mais expressivos (em decorrência de suas riquezas observadas) e foram seguidos
em ordem decrescente pelo Módulo C e A, conforme prefigurado na Figura 236; cabendo
frisar que todos os resultados apontados a cada sítio mostraram-se satisfatórios e condizentes
com a amostra.

Figura 236 – Diversidade de Shanon da Anurofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

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Equitabilidade

Por sua vez, concernente ao padrão de distribuição das espécies na amostragem, a


Equitabilidade foi de J=0,88 para a 1ª etapa, de J=0,94 para a 2ª, de J=0,84 para a 3ª e de
J=0,86 na 4ª e última etapa, traduzindo-se em valores expressivos ao constatar que houve,
apesar da alta abundância de algumas espécies, ampla equidade em sua distribuição pela
riqueza. A soma das etapas permeou-se em J=0,81.
1

0,92
EQUITABILIDADE J

0,84

0,76

0,68

0,6
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 237 – Equitabilidade da Anurofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-
364/060/MT/GO

Todavia, reportando-se sobre esse mesmo indicador por entre as Áreas Amostrais, a máxima
Equitabilidade impetrada na 1ª Campanha foi registrada no Módulo B ao obter J=0,95 sendo
seguido pelo M-D com J=0,91. Pareados com J=0,87 (menor resultado em todas as
amostragens) têm-se o Módulo A e o Módulo C. Já no decorrer da 2ª Campanha, o Módulo A
foi o que demonstrou maior equitabilidade com J=0,98 (sendo o valor máximo atingido nos
quatro levantamentos); pontuou-se ainda ao Módulo B J=0,95, e ao C e D J=0,91. Quanto à
3ª, os resultados mais promissores provieram do M-B e do M-D, ambos com J=0,91. Por
conseguinte, cita-se o Módulo C (J=0,90) e M-A (J=0,89). Na 4ª Campanha os sítios
mostraram-se muito similares em relação a esse índice, sendo o Módulo A como o mais
equitativo ao obter J=0,9. Em sequência minutaram-se os B e C (ambos com J=0,91) e por
fim o A (J=0,88). Merece salientar que todos os resultados impetrados sejam por entre as
campanhas ou entre os sítios foram apreciados como significativos.

Figura 238 – Equitabilidade da Anurofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

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Similaridade

No que tange à Similaridade, conforme indicação dos agrupamentos abaixo, a maior paridade
observada (sendo de 89%) deu-se entre o Módulo B (2ª Campanha) para com o Módulo A (4ª
Campanha). Subsequentemente, com 86% de similitude apresentaram-se os Módulos A e C
(ambos 3ª Campanha). Cita-se ainda um compartilhamento de 80% entre o Módulo A (da 1ª
para com a 2ª Campanha) e de 79% entre o D (da 2ª para com a 3ª Campanha). De modo
geral, manifestou-se significativa analogia entre as áreas e a expressão desses resultados
pode ser analisada de maneira mais detalhada na Figura 239.

Figura 239 – Similaridade de Jaccard da Anurofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Particularidades e Composição

Segundo alguns autores as alterações no ambiente podem criar um efeito homogeneizador,


levando a uma diminuição na complexidade ambiental e consequentemente na diversidade e
riqueza de espécies (HAZELL et al., 2001; OLDEN et al., 2004; CONTE & MACHADO, 2005;
VASCONCELOS & ROSSA-FERES, 2005). Portanto, nessa premissa, alusivo à composição
anurofaunística local na junção das campanhas, pondera-se que sua riqueza proveio
principalmente por espécies generalistas e eurióicas, possuindo alta plasticidade de
ocorrência em diversos ambientes. Ademais, denotaram-se condizente a cada área
amostrada visto que seus entornos encontram-se ilhados ora por sistemas agropastoris
(monoculturas e bovinocultura) ora por áreas antropizadas que inevitavelmente influenciaram
na diversidade local. Contudo, levando em consideração a listagem preliminar desse
levantamento, concernente às particularidades e outras composições observadas ressalva-se
que:

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 Anurofauna Ameaçada

Referente ao grau de ameaça das espécies, de acordo com a Lista Nacional Oficial de
Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção (MMA, 2014) até a 3ª Campanha não foram
observados taxa ameaçados ou sequer raros. Contudo, na 4ª etapa foi minutada a espécie
Allobates cf. brunneus (sapo-canguru) categorizada como Criticamente em Perigo (CR)
segundo essa listagem nacional (MMA, 2014). Por sua vez, segundo os critérios da lista da
IUCN (2015) pontua-se que a totalidade dos registros encontrou-se categorizada como LC
(Pouco Preocupante).
Tabela 52 – Espécies Anurofaunísticas Ameaçadas Registradas por Dados Primários na Área de
Influência da Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO
Campanhas/Abundância
TOTAL
Nome ACUMULADA
Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico Popula
Ameaça
r
Geral

Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
ANURA

Aromobatidae
Allobates cf. sapo-
brunneus (Cope, cangur CR - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 3 - - - 3 3
1887) u

 Anurofauna Endêmica

No tocante aos endemismos, para o 1º Levantamento destacou-se apenas a Physalaemus


nattereri (rã-quatro-olhos) tomada como endêmica do bioma Cerrado e essa foi observada em
todos os Módulos, exceto no M-A. Por sua vez, ao 2º Levantamento apresentou-se novamente
a Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos) observada no M-D, além da inserção de
Physalaemus centralis (rãzinha) registrada tanto no M-C quanto no M-D. Informa-se que
nessa campanha não houve novas inserções, e do mesmo modo como ocorrido à 1ª e 2ª
Campanha, na 3ª foram observadas as espécies Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos) e
Physalaemus centralis (rãzinha). Para a 4ª Campanha, além da já minutada Physalaemus
nattereri (rã-quatro-olhos) somou-se à listagem final a espécie Allobates cf. brunneus (sapo-
canguru) referida como endêmica do Cerrado.
Tabela 53 – Espécies Anurofaunísticas Endêmicas Registradas por Dados Primários na Área de
Influência da Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO
Campanhas/Abundância
TOTAL
ACUMULADA
Nome Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Científico Popular Endemismo
Geral

Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

ANURA

Aromobatidae
Allobates cf.
sapo-
brunneus Cerrado - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 3 - - - 3 3
canguru
(Cope, 1887)
Leptodactylida
e

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Campanhas/Abundância
TOTAL
ACUMULADA
Nome Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Científico Popular Endemismo

Geral

Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Physalaemus
centralis
rãzinha Cerrado - - - - - - - 3 3 6 - - - 2 2 - - - - - - - 3 5 8
Bokermann,
1962
Physalaemus
nattereri 1 2 1 2 4
Cerrado - 1 2 2 5 - - - 5 5 - 4 - 4 8 0 6 5 - 7
(Steindachner, 5 6 1 6 4
1863)

 Anurofauna de Interesse Humano

E aludindo-se aos anuros de Interesse Humano (quer sejam designados como Cinegéticos,
de Importância Médico-Sanitária ou Xerimbabos), reportou-se a esse estudo os taxa
Leptodactylus latrans (rã-manteiga – Figura 240) e Leptodactylus labyrinthicus (rã-pimenta –
Figura 241), observados em todas as campanhas, como tendo potencial valor cinegético,
embora seu consumo pelos moradores locais não sido pautado no decorrer das entrevistas.

Figura 240 – Espécie Cinegética e de Registro: Figura 241 – Espécie Cinegética: Leptodactylus
Leptodactylus latrans (rã-manteiga) labyrinthicus (rã-pimenta)

Quadro 30 – Espécies da Anurofauna com Algum Interesse Humano Registradas por Dados Primários na
Área de Influência da Rodovia Federal BR-364/060/MT/GO | Tipo de Interesse: CIN – Cinegético; SAN –
Médico-Sanitário; XE – Xerimbabo
Campanhas/Abundância
TOTAL
Interesse

ACUMULADA
Popular

Tipo de
Nome

1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Geral

Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

ANURA

Leptodactylidae
Leptodactylus
rã- 1
labyrinthicus CIN - - - 1 1 - - 1 1 2 - - - 1 1 - - 2 4 6 - - 3 7
pimenta 0
(Spix, 1824)
Leptodactylus
rã- 1 2
latrans (Steffen, CIN - - 1 - 1 - 2 1 2 5 1 1 2 1 5 2 4 2 4 3 7 6 7
manteiga 2 3
1815)

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 Composição e Outras Relevâncias do Levantamento Direto da Anurofauna

A anurofauna ocorrida entre as áreas amostrais mostrou-se diversificada, sobretudo nas áreas
de maiores extensões. Sendo assim, perpetra-se que no ínterim das quatro campanhas,
respectivo ao Módulo A, esse mostrou-se parcamente diverso ao minutar apenas 08 espécies;
cuja abundância total somou-se em 84 espécimes observados. Dentre seus representantes,
cita-se como principal relevância do sítio a Leptodactylus latrans (rã-manteiga) mencionada
como cinegética. Informa-se que esses resultados mostraram-se apropriados haja vista que
toda a área amostral encontra-se ilhada por áreas altamente antropizadas. Reitera-se ainda
que a área em questão apresenta a menor extensão levantada (01 km).
O Módulo B, cuja extensão totalizou-se em 02 km, apresentou a segunda maior riqueza (n=19)
e abundância (N=195). Ressalta-se que sua composição, em sua maioria, consistiu-se por
espécies comuns, com hábitos generalistas, de fácil adaptação às alterações ambientais e
que se distribuem em outros biomas. Todavia, dentre as espécies amostradas avultaram-se
a Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos) como endêmica do Cerrado e a Leptodactylus
latrans (rã-manteiga) assinalada como cinegética. Apontaram-se ainda como observações
exclusivas a Rhinella marina (cururu), Dendropsophus melanargyreus (perereca-de-brejo),
Phyllomedusa azurea (perereca-de-folhagens), Chiasmocleis albopunctata (sapo-grilo),
Physalaemus marmoratus (rã-chorona) e Scinax gr. ruber (perereca), sendo as duas últimas
inseridas nessa 4ª Campanha.

Assim como o Módulo A, o Módulo C também encontra-se inserido em uma área amostral de
01 km, e que portanto, impetrou a 2ª menor riqueza (n=12) e abundância (N=124) do referido
estudo. Como seus representantes com alguma relevância abalizaram-se a Physalaemus
centralis (rãzinha – Figura 244) e Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos) como endêmicas
do Cerrado além de Leptodactylus labyrinthicus (pimenta) e Leptodactylus latrans (rã), ambas
como cinegéticas.

Por fim, em relação ao Módulo D, por se apresentar em uma fitofisionomia mais variada e
preservada (conforme destacado a todos os demais grupos), este foi o sítio que mais se
sobressaiu quanto à riqueza (n=21) e diversidade geral (H’=1,17) além de apontar-se como
sendo o que apresentou a maior abundância total acumulada (N=422). Porém, assim como
os demais módulos, a maioria das espécies registradas foi constituída por taxa comuns,
generalistas e oportunistas. Destacaram-se para esta área duas espécies designadas como
cinegéticas (Leptodactylus labyrinthicus [rã-pimenta] e Leptodactylus latrans [rã-manteiga]) e
outras três como endêmicas do Cerrado (Physalaemus nattereri [rã-quatro-olhos – Figura
244], Physalaemus centralis [rãzinha] e Allobates cf. brunneus [sapo-canguru]). Avultaram-se
ainda como registros exclusivos a Lysapsus limellum (rã-d’água – Figura 245), Pseudis
paradoxa (rã-d’água), Physalaemus albonotatus (rã-chorona) Leptodactylus syphax (rã) e
Dermatonotus muelleri (rã).

Em suma, muito embora grande parte da composição anurofaunística inventariada esteja


constituída basicamente por espécies comuns e com ampla resiliência, não se pode
desfavorecê-las haja vista que também desempenham relevantes funções ecológicas a serem

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ponderadas como indicadoras de qualidade do ambiente. Ademais, não se pode menosprezar


a observação (apesar de parcos) de registos com certa especificidade de habitat (e. g:
Phyllomedusa azurea [perereca-de-folhagens] e Chiasmocleis albopunctata [sapo]) e
ameaçada (e. g: Allobates cf. brunneus [sapo-canguru]).

Figura 242 – Espécie Endêmica do Cerrado e Figura 243 – Espécie Sinantrópica e Registrada
Registrada nos Módulos C e D: Physalaemus em todos os Módulos: Rhinella schneideri (sapo-
centralis (rãzinha) cururu)

Figura 244 – Espécie Endêmica do Cerrado e Figura 245 – Espécie Eurióica e de Registro
Registrada nos Módulos B, C e D: Physalaemus Exclusivo do Módulo D: Lysapsus limellum (rã-
nattereri (rã-quatro-olhos) d’água)

5.2.3.3.2.2 REPTILIOFAUNA

Durante a execução do presente diagnóstico, à 1ª Campanha detectou-se a uma observação


de 65 indivíduos da fauna reptiliana. Todos esses indivíduos foram classificados como
pertencentes a 02 ordens (Testudines e Squamata), 10 famílias e 16 espécies (Quadro 31).
Concernindo-se sobre a representatividade das famílias, houve certa similaridade em suas
riquezas. Contudo, as mais expressivas foram a Gymnophthalmidae (Colobosaura modesta
[lagartinho-de-folhiço], Micrablepharus atticolus [lagarto] e Vanzosaura rubricauda [lagarto –
Figura 247]) e Teiidae (Ameiva ameiva [calango], Ameivula ocellifera [calango] e Salvator
merianae [teiú]) ambas com 03 espécies. Subsequentemente, apontou-se a Dipsadidae
(Oxyrhopus trigeminus [falsa-coral – Figura 246] e Philodryas nattereri [cobra-corre-campo])
e Tropiduridae (Tropidurus oreadicus [calango-de-muro] e Tropidurus torquatus [calango])
com 02 taxa cada; ao passo que competiu às demais famílias o registro de apenas 01 espécie.

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Figura 246 – Espécie Representante da Família Figura 247 – Espécie Representante da Família
Dipsadidae Observada na 1ª Campanha do Gymnophthalmidae Observada na 1ª Campanha
Levantamento na BR-364/MT/GO: Oxyrhopus do Levantamento na BR-364/MT/GO: Vanzosaura
trigeminus (falsa-coral) rubricauda (lagarto-do-rabo-vermelho)

Quanto à 2ª Campanha foram notabilizadas 14 espécies distribuídas em 02 ordens e 09


famílias; com uma abundância total de 88 indivíduos. Conforme também apontado ao
levantamento precedente, as famílias minutadas continuaram a demonstrar um padrão
amostral similar, porém, nessa campanha a Tropiduridae e a Teiidae apresentaram a maior
riqueza ao contabilizar 03 taxa, cada. Destaca-se ainda a Gymnophthalmidae e a Colubridae
com 02 espécies e as demais com 01.
Ainda pertinente à riqueza da 2ª Etapa, enfatiza-se a ascensão da listagem de ocorrência da
reptiliofauna ao apontar a observação de 05 novas espécies (Micrablepharus maximiliani
[lagarto-de-rabo-azul – Figura 248], Iguana iguana [camaleão], Plica umbra [calango], Spilotes
pullatus [caninana] e Tantilla melanocephala [falsa-coral – Figura 249]) o que representou um
resultado seguramente relevante.

Figura 248 – Espécie Acrescentada na 2ª Figura 249 – Espécie Acrescentada na 2ª


Campanha do Levantamento na BR-364/MT/GO: Campanha do Levantamento na BR-364/MT/GO:
Micrablepharus maximiliani (lagarto-de-rabo-azul) Tantilla melanocephala (falsa-coral)

Já no decurso da 3ª Campanha, moderadamente mais rica e abundante, apontou-se o registro


de 17 espécies, 11 famílias (sendo a Chelidae e a Shaerodactylidae acrescentadas nessa
etapa) e 02 ordens. Concernente à representatividade das famílias registradas, reportaram-
se a Gymnophthalmidae e a Teiidae como as detentoras das maiores riquezas observadas

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ao pontuarem 03 taxa cada. Subsequente cita-se a Tropiduridae e a Dipsadidae pareadas


com 02 espécies; as demais 01 taxa cada. Destaca-se a essa campanha a adição de mais 05
novos taxa (Mesoclemmys vanderhaegei [tartaruga-cabeça-de-sapo], Cercosaura cf.
schreibersii [lagartinho-de-folhiço], Coleodactylus brachystoma [lagartinho-de-folhiço],
Phalotris matogrossensis [falsa-coral] e Crotalus durissus [cascavel]) à listagem preliminar da
fauna reptiliana.

Figura 250 – Espécie Acrescentada na 3ª Figura 251 – Espécie Acrescentada na 3ª


Campanha do Levantamento na BR-364/MT/GO: Campanha do Levantamento na BR-364/MT/GO:
Cercosaura cf. schreibersii (lagarto-de-folhiço) Phalotris matogrossensis (falsa-coral)

Por fim, no que se refere à 4ª Campanha, constatou-se a observação de 20 espécies (sendo


um resultado superior a todas as campanhas antecedentes) distribuídas em 02 ordens e 13
famílias. Novamente apresentaram-se as famílias Gymnophthalmidae, Teiidae e Dipsadidae
como sendo as mais expressivas (n=03, em cada família). Afirma-se ainda o incremento de
outras duas famílias (Testudinidae e Polychrotidae) e 04 espécies (Chelonoidis carbonarius
[jabuti], Polychrus acutirostris [lagarto-preguiça], Helicops angulatus [cobra-d’água] e
Pseudoboa nigra [muçurana]) nesta 4ª e última campanha do presente Estudo de Impacto
Ambiental.

Por sua vez, referindo-se agora à somatória dos levantamentos, obteve-se uma ocorrência de
326 espécimes totais distribuídos em 30 espécies, 16 famílias e 02 ordens. Frisa-se que em
decorrência da dificuldade de amostragem do grupo, tais resultados revelaram-se muito
significativos. Nessa soma, quanto à representatividade das famílias amostradas, as famílias
Gymnophthalmidae e Dipsadidae aludiram-se como as de maior expressão em termos de
riqueza (n=05); sequencialmente a elas apresentaram-se a Tropiduridae e Teiidae com 03
espécies cada.

A seguir é apresentado o Quadro 31 contendo a lista de répteis notabilizados em cada módulo


amostral durante todos os levantamentos, além de indicações sobre suas particularidades.

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Quadro 31 – Lista de Répteis Observados Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO | Classificação, Aspectos Ecológicos, Grau e Status de
Ameaça de Cada Espécie (1ª Instância – IUCN; 2ª Instância – MMA; 3ª Instância* – Mato Grosso / Goiás [ou AM* para Ameaçada]) Sendo: CR – Criticamente em Perigo; EN
– Ameaçada; VU – Vulnerável; NT – Quase Ameaçada; LC – Preocupação Menor; NE – Não Avaliada | Habitat: T – Terrestre; SA – Subaquática; A – Arborícola; SB – Semi-
arborícola; AQ – Aquático; C – Criptozóico; FO – Fossorial; DA – Diversos ambientes | Tipo de Registro: Busca Ativa; Pitfall Trap; Entrevista| Particularidades: Ex:
Exótica | Interesse Humano: Cin: Cinegética; Xe: Xerimbabo; MS: Médico-Sanitário | Migração e Raridade: MI – Migratória; RA – Rara | Endemismo: C – Cerrado; RS – Rio
Grande do Sul; B – Brasil
Campanhas Particularidades
TOTAL
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Interesse

Raridade
Tipo de

Humano
Método

Status
Nome Científico Nome Popular
Ambiente

FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-C
M-A
M-B

M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
TESTUDINES
Emydidae
Trachemys dorbigni Transec
tigre-d'água AQ. - 1 1 - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 2 2 Xe - NE RS
(Duméril & Bibron, 1835) ção
Chelidae
tartaruga-
Mesoclemmys Busca
cabeça-de- AQ. - - - - - - - - - - - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - - NT -
vanderhaegei (Bour, 1973) Ativa
sapo
Testudinidae - - - - - - - - - - - - -
Chelonoidis carbonarius Busca
jabuti T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 1 1 Xe - LC -
(Spix, 1824) Ativa
SQUAMATA
Dactyloidae
Norops meridionalis Busca
papa-vento SB - 1 1 - 2 - 1 - - 1 - - - - - - - - 1 1 - 2 1 1 4 - - LC B
(Boettger, 1885) Ativa
Gekkonidae
Hemidactylus mabouia lagartixa 1 Busca
DA 1 - - 2 3 2 - 1 1 4 2 1 1 - 4 2 1 - 2 5 7 2 2 5 - - LC Ex
(Moreau de Jonnès, 1818) doméstica 6 Ativa
Gymnophthalmidae
Cercosaura cf. schreibersii lagartinho-de- Pitfall
C - - - - - - - - - - - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - - LC -
Wiegmann, 1834 folhiço Trap

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Endemismo
Migração e
Interesse

Raridade
Tipo de

Humano
Método

Status
Nome Científico Nome Popular
Ambiente

FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-C
M-A
M-B

M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Colobosaura modesta
lagartinho-de- Pitfall
(Reinhardt & Luetken, C - - - 1 1 - - - - - - - - - - - 1 - 1 2 - 1 - 2 3 - - LC B
folhiço Trap
1862)
Micrablepharus lagarto-de- Pitfall
C - 2 1 - 3 - - - - - - - - - - - - - - - - 2 1 - 3 - - LC C
atticolus Rodrigues 1996 rabo-azul Trap
Micrablepharus
lagarto-de- Pitfall
maximiliani (Reinhardt & C - - - - - - 3 - - 3 - - 1 2 3 - 2 1 - 3 - 5 2 2 9 - - LC -
rabo-azul Trap
Luetken, 1862)
Vanzosaura rubricauda lagarto-do- Pitfall
C - 1 - - 1 - 3 - - 3 - 1 - 1 2 - - 1 - 1 - 5 1 1 7 - - LC -
(Boulenger, 1902) rabo-vermelho Trap
Iguanidae
Iguana iguana iguana Busca
camaleão DA - - - - - - - - 2 2 - - - 1 1 - - - 2 2 - - - 5 5 Xe - LC -
(Linnaeus, 1758) Ativa
Mabuyidae
Copeoglossum
1 1 2 Pitfall
nigropunctatum (Spix, lagarto-liso T - 6 6 1 - - - - - - 2 1 1 4 1 2 1 1 5 1 8 3 - - LC -
3 0 2 Trap
1825)
Polychrotidae
Polychrus acutirostris lagarto- Busca
SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 1 1 - - LC -
Spix, 1825 preguiça Ativa
Shaerodactylidae
Coleodactylus
lagartinho-de- Pitfall B;
brachystoma (Amaral, C - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 1 1 - - LC
folhiço Trap C
1935)
Tropiduridae
Busca
Plica umbra (Spix, 1825) calango SB - - - - - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - NE -
Ativa
Tropidurus 1 1 1 3 Busca
calango SB 1 2 - - 3 2 0 3 3 8 - 6 2 5 2 5 3 5 15 5 8 - - LC B
oreadicus Rodrigues, 1987 3 3 3 9 Ativa;

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1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Interesse

Raridade
Tipo de

Humano
Método

Status
Nome Científico Nome Popular
Ambiente

FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-C
M-A
M-B

M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Pitfall
Trap
Tropidurus torquatus 1 Busca
calango SB - - - 4 4 - 1 1 - 2 2 - 1 2 5 - 2 1 2 5 2 3 3 8 - - LC -
(Wied, 1820) 6 Ativa
Teiidae
Busca
Ameiva ameiva ameiva 1 1 2 2 1 1 1 1 2 2 3 9 Ativa;
calango-verde T 3 3 2 5 2 4 4 3 5 5 8 5 40 - - LC -
(Linnaeus, 1758) 3 0 0 1 0 0 5 3 2 1 8 4 Pitfall
Trap
Busca
Ameivula ocellifera (Spix, 1 1 1 3 1 2 1 2 7 Ativa;
calango T - 3 5 8 6 8 1 3 3 3 1 4 2 3 10 8 - - LC -
1825) 6 0 5 9 0 0 8 9 5 Pitfall
Trap
Busca
Ativa;
Salvator merianae Pitfall
teiú T 1 - - - 1 - - 1 1 2 1 - - 1 2 1 1 - 2 4 3 1 1 4 9 Cin - LC -
(Duméril & Bibron, 1839) Trap;
Entrevis
ta
Boidae
Busca
Boa constrictor (Linnaeus, Ativa;
jiboia SB - - - 1 1 - - - - - - 1 - - 1 - 1 - - 1 - 2 - 1 3 Xe - LC -
1758) Entrevis
ta
Colubridae
Spilotes pullatus Busca
caninana T - - - - - - 1 - - 1 - - - - - - - - 1 1 - 1 - 1 2 - - LC -
(Linnaeus, 1758) Ativa
Tantilla melanocephala Busca
falsa-coral T - - - - - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - LC -
(Linnaeus, 1758) Ativa
Dipsadidae

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1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Interesse

Raridade
Tipo de

Humano
Método

Status
Nome Científico Nome Popular
Ambiente

FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-C
M-A
M-B

M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Helicops angulatus Busca
cobra-d’água T. / AQ - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - 1 - - 1 - 1 - - LC -
(Linnaeus, 1758) Ativa
Phalotris matogrossensis
Pitfall
Lema, D’Agostini & falsa-coral T - - - - - - - - - - - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - - LC C
Trap
Cappellari, 2005
Philodryas nattereri Busca
corre-campo T - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - 1 - - 1 - 3 - - 3 MS - LC B
(Steindachner, 1870) Ativa
Pseudoboa nigra (Duméril, Busca
muçurana T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 1 1 - - LC -
Bibron & Duméril, 1854) Ativa
Oxyrhopus trigeminus
Busca
Duméril, Bibron & Duméril, falsa-coral T - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - LC -
Ativa
1854
Viperidae
Busca
Bothrops moojeni (Hoge, Ativa;
jararaca T - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 2 2 MS - LC -
1966) Entrevis
ta
Busca
Crotalus durissus Ativa;
cascavel T - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 1 1 MS - LC -
(Laurenti, 1768) Entrevis
ta

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Suficiência Amostral e Riqueza Estimada

Durante os 112 dias de amostragem foram inventariadas 16 espécies no levantamento inicial


(1ª Campanha), por sua vez observou-se 14 (menor riqueza) na 2ª Campanha, 17 na 3ª e 20
(maior riqueza) na última Campanha. Na somatória dos Módulos Amostrais, a Riqueza Total
Observada foi de 30 espécies, porém, o estimador de riqueza (J1ª) apontou a toda área a
ocorrência de aproximadamente mais 11,89 além das 30 observadas. Essa observação da
riqueza total acumulada (n=30) correspondeu a 71,6% da estimada e infere-se que mesmo
com o esforço amostral empregado a curva cumulativa de espécies não tendeu a uma
estabilização efetiva e continua a se mostrar de maneira ascendente (Figura 252).

Figura 252 – Suficiência Amostral da Reptiliofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida
na BR-364/060/MT/GO

Por sua vez, mediante descrição da figura abaixo (Figura 253), perpetra-se ao Módulo A, na,
uma observação de apenas 07 espécies ao longo de todo o Estudo. De acordo com o
estimador de riqueza Jackknife de 1ª Ordem, estimou-se uma ocorrência de
aproximadamente 9,56 taxa e em comparação assinala-se uma relativa observação de
73,22% do que fora estimado.

Figura 253 – Suficiência Amostral da Reptiliofauna Observada no Módulo A Durante o Diagnóstico da


Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

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Igualmente aos anfíbios, o Módulo B (e a posteriori o D) exibiu a segunda maior riqueza e


abrangeu 75,7% (n=18) da riqueza estimada à área (n=23,78), denotando assim em um
resultado expressivo. Reitera-se ainda que esse aludido sítio juntamente com o M-D
compuseram as maiores áreas amostrais (Figura 254).

Figura 254 – Suficiência Amostral da Reptiliofauna Observada no Módulo B Durante o Diagnóstico da


Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

No que concerne ao Modulo C, foram notabilizadas 05 espécies no 1º Levantamento, 06 no


2º, 07 no 3º e 08 no 4º, encerrando sua riqueza observada em 12 espécies. Por sua vez,
houve uma estimativa de 16,82 taxa constatando que o valor observado correspondeu a
71,34% desses taxa estimados à área amostral.

Figura 255 – Suficiência Amostral da Reptiliofauna Observada no Módulo C Durante o Diagnóstico da


Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Findando essa análise, tem-se para o Módulo D a máxima riqueza observada de 24 taxa para
a reptilofauna; sendo que na 1ª Campanha foram atinadas 10 espécies e agregadas mais 05
no decorrer da 2ª, 04 novas na 3ª Campanha e novamente outras 05 novas nessa última
campanha. Analisando a curva cumulativa nota-se que não houve estagnação da mesma em
todo o levantamento; e que a riqueza observada abrangeu apenas 65,8% das espécies
estimadas (n=36,53).

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Figura 256 – Suficiência Amostral da Reptiliofauna Observada no Módulo D Durante o Diagnóstico da


Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Riqueza Real

No que tange a Riqueza Real, as campanhas demonstraram valores similares para toda a
área de influência direta do empreendimento, visto que para a 1ª inventariou-se um total de
n=16, para a 2ª obteve-se o registro de n=14, na 3ª etapa n=17 e ao fim à 4ª minutou-se um
total de n=20. Entretanto, de acordo com a somatória dos levantamentos a Riqueza Total
Acumulada abalizou-se em 30 taxa, segundo já explanado na Suficiência Amostral; e em um
comparativo das campanhas destaca-se que a 1ª abrangeu 53,3% de toda essa riqueza total
acumulada, a 2ª abarcou 46,6% a 3ª 56,6%, e a 4ª por ter apresentado a maior riqueza,
compreendeu 66,6% (Figura 257).

35

30

25

20
RIQUEZA

15

10

0
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP TOTAL ACUMULADA
CAMPANHAS
Figura 257 – Riqueza da Reptiliofauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Partindo da mesma afirmação acima, porém, considerando as Áreas Amostrais, da mesma


maneira como para o grupo dos anuros, as maiores riquezas (quer sejam por campanhas ou
na soma delas) foram observadas nos módulos D e B. Em sequência, pontuaram-se o Módulo
C e M-A, respectivamente. Numericamente, apontou-se uma riqueza total acumulada de 07
espécies (sendo esse o detentor da menor riqueza observada em todo o levantamento) ao

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Módulo A, 18 ao Módulo B, 12 ao Módulo C e 24 ao Módulo D (detentor da maior riqueza),


conforme apresentado na Figura 258 a seguir.

Figura 258 – Riqueza da Reptiliofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Abundância Absoluta e Relativa

Respectivo a Abundância Absoluta, na somatória das metodologias, durante o 1º


Levantamento obteve-se um registro de 65 espécimes. Contudo, avaliando os apontamentos
de cada método individualmente, informa-se que a Busca Ativa compreendeu a maior
representatividade da amostra ao notabilizar 38 indivíduos; em seguida citam-se as
armadilhas de interceptação e queda (Pitfall Trap) com 26 capturas e a Transecção
(amostragem de crocodilianos/quelônios) com apenas 01 relato.

No que tange aos dados da 2ª Campanha, foram observados 88 indivíduos da fauna reptiliana
brasileira; e como ocorrido ao levantamento precedente, a Busca Ativa sobressaiu como a
metodologia mais expressiva ao minutar 69 espécimes desse total (N=88), conquanto que o
método por Pitfall Trap foi responsável por 18 indivíduos e a Transecção novamente por N=01.

Por sua vez, durante a 3ª Campanha computou-se 72 indivíduos totais; dos quais 54 foram
registrados pela metodologia de Busca Ativa e o restante (N=18) pelas armadilhas de
interceptação e queda (Pitfall Trap). Insta frisar que nessa campanha não houve ocorrências
pelo método da Transecção.

Ao final da 4ª Campanha ocorreram 101 espécimes (maior abundância de todo o


levantamento) e o método mais expressivo foi o de Busca Ativa ao registrar 85 desses
indivíduos. O restante (N=16) da amostragem coube ao Pitfall Trap; e novamente não
computaram ocorrências para o método da Transecção.

No total acumulado (N=326), em percentual, a Busca Ativa compreendeu 75,5% (ou N=246)
de toda a amostra, o Pitfall Trap abarcou 23,9% (ou N=78) e a Transecção somente 0,6%
(N=02) conforme a apresentação dos resultados expostos na Figura 259.

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Figura 259 – Abundância da Reptiliofauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO | Método 01 – Busca Ativa; Método 02 – Pitfall Trap; Método 03 –
Transecção

No tocante à Abundância pelos Módulos na 1ª Campanha, referindo-se ao método de Busca


Ativa apontou-se ao Módulo A uma observação de 06 indivíduos, ao M-B e M-C, 07, em cada;
e ao M-D, 18 espécimes, sendo a máxima obtida. Relativo ao método de armadilha de
interceptação e queda (Pitfall Trap) avultou-se como o mais promissor o Módulo B ao pontuar
12 capturas, seguido do M-C com 08 e M-D com 06. Embasado nos registros da 2ª Campanha,
remetendo-se à Busca Ativa cita-se o registro de 12 espécimes no Módulo A (mínima), 13 no
M-B, 16 no M-C e 28 (máxima) no M-D. Quanto ao Pitfall Trap, capturou-se 10 indivíduos
(máxima) no Módulo B, 02 no M-C e 06 no M-D.

Reportando-se à 3ª Campanha e à Busca Ativa, em ordem decrescente de registros citam-se


os sítios D e B como os mais abundantes ao notabilizarem 18 e 17 espécimes observados.
Posteriormente, relataram-se 11 ao M-C e 08 ao M-A. Ao abalizar o método de Pitfall Trap,
obteve-se 01 captura no Módulo A, 03 no M-C e 08 no M-D; e de acordo com os apontamentos
finais da 4ª Campanha, sobre a metodologia de Busca Ativa, foram reportados 11 indivíduos
ao M-A, 24 ao M-B, 17 ao M-C e de 33 ao M-D (máxima da campanha). Para o Pitfall Trap os
maiores índices de captura advieram dos módulos B e D, ambos com 06 ocorrências;
seguidos pelo Módulo C e M-A com 03 e 01 espécimes, respectivamente (Figura 260).

Figura 260 – Abundância da Reptiliofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO| Método 01 – Busca Ativa; Método 02 – Pitfall Trap; Método 03 –
Transecção

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Por seu turno, correlacionando-se ainda a Abundância Relativa das espécies inventariadas e
embasadas nas metodologias aplicadas, a mais expressiva na 1ª Campanha foi a Ameivula
ocellifera (calanguinho-bico-doce) com 25% (N=16) de toda a abundância relativa do estudo.
Subsequentemente, apurou-se a Ameiva ameiva (calango-verde) e Copeoglossum
nigropunctatum (lagarto-liso) com 13 observações, cada; ou 20%.

Dentre as espécies mais abundantes da 2ª Campanha, considerando toda a área amostral,


sobressaíram a Ameivula ocellifera (calanguinho-bico-doce – Figura 261) com registro de 39
indivíduos ou 44% da abundância relativa, seguida por Ameiva ameiva (calango-verde) com
20 (ou 23%) contatos e Tropidurus oreadicus (calango – Figura 262) com 08 (ou 09%)
espécimes da amostragem de 88 contatos totais da campanha.

No tocante aos dados da 3ª Campanha, assim como as etapas antecedentes, assinalaram-


se como as espécies mais abundantes a Ameiva ameiva (calango-verde) com 21 (ou N=29%),
Tropidurus oreadicus (calango) com 13 (N=18%) e Ameivula ocellifera (calanguinho-bico-
doce) com 10 (N=14%) observações.

Por fim, com o advento da 4ª Campanha, as espécies mais frequentemente avistadas foram
novamente a Ameiva ameiva (N=40 ou 39,6%), a Tropidurus oreadicus (N=15 ou 14,9%) e a
Ameivula ocellifera (N=10 ou 9,9%), conforme os padrões anteriores.

Figura 261 – 2ª Espécie mais Amostrada Pelo Figura 262 – 3ª Espécie mais Amostrada Pelo
Método de Busca Ativa Durante as Campanhas na Método de Busca Ativa Durante as Campanhas na
BR-364/060/MT/GO: Ameivula ocellifera BR-364/060/MT/GO: Tropidurus oreadicus
(calanguinho-bico-doce) (calango)

Ainda sobre essa perspectiva, ao aferir as metodologias separadamente, os taxa mais


frequentemente observados através da Busca Ativa na 1ª Campanha foram Ameivula
ocellifera (calanguinho-bico-doce), Ameiva ameiva (calango-verde) e Tropidurus torquatus
(calango) com 14, 10 e 04 espécimes, respectivamente. De igual maneira, essas mesmas
espécies também foram citadas como as mais abundantes dos referidos sítios amostrais. Já
levando em consideração a 2ª Campanha e os registros obtidos também pela metodologia de
Busca Ativa, pontuaram-se a Ameivula ocellifera (calanguinho-bico-doce – N=32), Ameiva
ameiva (calango-verde – N=16) e Tropidurus oreadicus (calango – N=07 – Figura 262) como
as espécies mais abundantes. De acordo com os apontamentos tanto do 3º quanto do 4º
Levantamento, apuraram-se como os mais avistados pela metodologia de Busca Ativa.os taxa

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Ameiva ameiva (calango-verde), Tropidurus oreadicus (calango) e Ameivula ocellifera


(calanguinho-bico-doce). Ressalta-se que todos esses e os demais resultados referentes à
metodologia de Busca Ativa são expressos na Tabela 7.

Despontando como a 2ª metodologia mais expressiva, tem-se a armadilha de interceptação e


queda (Pitfall Trap) que apresentou como sua espécie mais frequentemente capturada na 1ª
Campanha a Copeoglossum nigropunctatum (lagarto-liso – Figura 263) com 13 contatos ou
50% da abundância relativa. Reportaram-se ainda a esse método a Ameiva ameiva (calango-
verde) e a Micrablepharus atticolus (lagarto-de-rabo-azul) ambas com 03 capturas cada. No
que se concerne à 2ª Campanha, quanto ao método de Pitfall Trap também destacou-se a
Ameivula ocellifera (calanguinho) como a mais capturada ao contabilizar 07 indivíduos (ou
39%). Posteriormente se cita a Ameiva ameiva (calango-verde) com 04 contatos e a
Micrablepharus maximiliani (lagartinho-de-rabo-azul – Figura 264) e Vanzosaura rubricauda
(lagarto-de-rabo-vermelho) emparelhados com 03 espécimes cada.

Para a 3ª Campanha, abalizando o método de Pitfall Trap pontuou-se a Ameiva ameiva


(calango-verde) como a espécie mais capturada abarcando 28% (N=05) da amostra total
relativa. Ainda citam-se os taxa Copeoglossum nigropunctatum (lagarto-liso) com 04 registros
e Micrablepharus maximiliani (lagartinho-de-rabo-azul) com 03. Quanto à 4ª Campanha e ao
método de Pitfall Trap novamente assinalou a Copeoglossum nigropunctatum (lagarto-liso)
com 05 indivíduos capturados como a mais abundante. Avultaram-se também a Ameiva
ameiva (calango-verde) e Micrablepharus maximiliani (lagartinho-de-rabo-azul) ambos com
03 contatos. Frisa-se que assim como sucedido na campanha/método anterior, essas
mesmas espécies também foram citadas como as mais abundantes dos referidos sítios
amostrais, conforme segue apresentado na Tabela 55 abaixo.

Figura 263 – Espécie mais Amostrada Pelo Figura 264 – 3ª Espécie mais Amostrada Pelo
Método de Pitfall Trap: Copeoglossum Método de Pitfall Trap: Micrablepharus
nigropunctatum (lagarto-liso) maximiliani (lagartinho-de-rabo-azul)

Outra metodologia adotada, a Transecção para mapeamento de praias contou com o registro
de apenas 02 espécimes (Trachemys dorbigni [tigre-d’água]), ambos observados no Rio
Araguaia, sendo um na 1ª e o outro na 2ª Campanha, conforme a apresentação na Tabela
56. Reitera-se que esse método foi executado para amostragem de grupos herpetológicos
especiais, tais como os crocodilianos e os quelônios.

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387,5 km

Tabela 54 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Reptiliofauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO Pelo Método de Busca Ativa
Campanhas                           
1ª   2ª   3ª   4ª   SOMA FINAL 
Nome
Nome Científico Popula TO TO TO
M- M- TO M- TOT
r M-A M-D M-A M-B M-C M-D TA M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D
B C TAL A AL
L L L
N % N% N% N % N % N % N % N % N % N % N% N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
TESTUDINES
Chelidae
tartarug
Mesoclemmys
a- 0,
vanderhaegei (Bour, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 6 - - - - 1 2 - - - - - - - - - - - - 1 2 - - - - 1
cabeça- 4
1973)
de-sapo
Emydidae
Trachemys dorbigni
tigre-
(Duméril & Bibron, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
d'água
1835)
Testudinidae
Chelonoidis
0,
carbonarius (Spix, jabuti - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 3 1 1 - - - - - - 1 1 1
4
1824)
SQUAMATA
Dactyloidae
Norops meridionalis papa- 0,
- - - - - - - - - - - - 1 8 - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - 1 3 1 1 - - 1 2 - - 1 1 2
(Boettger, 1885) vento 8
Gekkonidae
Hemidactylus lagartixa
1 1 1 2 1 1 1 6,
mabouia (Moreau de domésti 1 - - - - 2 3 8 2 - - 1 6 1 4 4 6 2 1 6 1 9 - - 4 7 2 1 4 - - 2 6 5 6 7 2 3 2 4 5 5
7 1 7 5 8 9 6 5
Jonnès, 1818) ca
Gymnophthalmidae
Cercosaura cf. lagartinh
schreibersii o-de- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Wiegmann, 1834 folhiço
Colobosaura lagartinh
modesta (Reinhardt o-de- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
& Luetken, 1862) folhiço

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387,5 km

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Nome
Nome Científico Popula TO TO TO
M- M- TO M- TOT
r M-A M-D M-A M-B M-C M-D TA M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D
B C TAL A AL
L L L
N % N% N% N % N % N % N % N % N % N % N% N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Micrablepharus lagarto-
atticolus Rodrigues de-rabo- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1996 azul
Micrablepharus
lagarto-
maximiliani
de-rabo- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Reinhardt &
azul
Luetken, 1862)
lagarto-
Vanzosaura
do-rabo-
rubricauda - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
vermelh
(Boulenger, 1902)
o
Iguanidae
Iguana iguana iguana camaleã 2,
- - - - - - - - - - - - - - - - 2 7 2 3 - - - - - - 1 6 1 2 - - - - - - 2 6 2 2 - - - - - - 5 5 5
(Linnaeus, 1758) o 0
Mabuyidae
Copeoglossum
lagarto-
nigropunctatum - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
liso
(Spix, 1825)
Polychrotidae
Polychrus acutirostris lagarto- 0,
- - - - - - 1 3 1 1 - - - - - - 1 1 1
Spix, 1825 preguiça 4
Shaerodactylidae
Coleodactylus lagartinh
brachystoma o-de- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Amaral, 1935) folhiço
Tropiduridae
Plica umbra (Spix, 0,
calango - - - - - - - - - - - - - - - - 1 4 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 1
1825) 4
Tropidurus 1
1 1 1 1 1 3 1 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3
oreadicus Rodrigues, calango 1 1 - - - - 2 5 2 - - 3 2 7 7 - - 6 2 5 2 4 3 4 5 8 4,
7 4 7 9 0 5 8 8 3 4 8 7 8 2 3 5 4 1 8 6 1 1 5
1987 2
Tropidurus torquatus 2 1 2 1 1 6,
calango - - - - - - 4 4 - 1 8 1 6 - - 2 3 2 - - 1 9 2 5 9 - - 2 8 1 6 2 6 5 6 2 5 3 5 3 6 8 8
(Wied, 1820) 2 1 5 1 6 5

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387,5 km

Campanhas                           
1ª   2ª   3ª   4ª   SOMA FINAL 
Nome
Nome Científico Popula TO TO TO
M- M- TO M- TOT
r M-A M-D M-A M-B M-C M-D TA M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D
B C TAL A AL
L L L
N % N% N% N % N % N % N % N % N % N % N% N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Teiidae
Ameiva ameiva 3
calango- 5 2 2 1 1 2 1 2 1 2 1 2 3 2 3 2 1 3 4 1 4 1 5 1 3 3 4 1 3 1 3 1 3 2 2 7
ameiva (Linnaeus, 3 2 2 3 2 3 3 8 3 4 4 5 5 2,
verde 0 9 9 7 0 6 7 3 9 9 6 3 8 4 6 8 6 0 5 0 2 0 9 2 6 7 4 3 5 9 1 9 7 8 9 9
1758) 1
2
Ameivula ocellifera 4 7 3 1 3 5 5 4 1 4 3 4 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 3 2 2 6
calango - - 3 5 6 6 7 7 1 3 3 3 1 9 4 2 3 9 8 6,
(Spix, 1825) 3 1 3 4 7 0 4 4 2 3 2 6 3 8 7 7 0 9 7 2 0 2 2 7 8 7 3 4 5 6
8
Salvator merianae
1 3,
(Duméril & Bibron, teiú 1 - - - - - - 1 3 - - - - 1 6 1 4 2 3 - - - - - - 1 6 1 2 1 9 1 4 - - 2 6 4 5 2 5 1 2 1 2 4 4 8
7 3
1839)
Boidae
Boa constrictor 1,
jiboia - - - - - - 1 6 1 3 - - - - - - - - - - - - 1 6 - - - - 1 2 - - 1 4 - - - - 1 1 - - 2 3 - - 1 1 3
(Linnaeus, 1758) 2
Colubridae
Spilotes pullatus caninan 0,
- - - - - - - - - - - - 1 8 - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - 1 3 1 1 - - 1 2 - - 1 1 2
(Linnaeus, 1758) a 8
Tantilla
falsa- 0,
melanocephala - - - - - - - - - - - - - - - - 1 4 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 1
coral 4
(Linnaeus, 1758)
Dipsadidae
Helicops angulatus cobra- 0,
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 6 - - 1 1 - - - - 1 2 - - 1
(Linnaeus, 1758) d’água 4
Phalotris
matogrossensis falsa-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Lema, D’Agostini & coral
Cappellari, 2005
Philodryas nattereri corre- 1,
- - 1 - - - - - 1 3 - - - - - - - - - - - - 1 6 - - - - 1 2 - - 1 4 - - - - 1 1 - - 3 5 - - - - 3
(Steindachner, 1870) campo 2
Pseudoboa nigra
muçura 0,
(Duméril, Bibron & - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 3 - - - - - - - - 1 1 1
na 4
Duméril, 1854)
Oxyrhopus falsa- 1 0,
- - - - - - 1 6 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - 1 1 1
trigeminus Duméril, coral 3 4

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Campanhas                           
1ª   2ª   3ª   4ª   SOMA FINAL 
Nome
Nome Científico Popula TO TO TO
M- M- TO M- TOT
r M-A M-D M-A M-B M-C M-D TA M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D
B C TAL A AL
L L L
N % N% N% N % N % N % N % N % N % N % N% N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Bibron & Duméril,
1854
Viperidae
Bothrops moojeni 0,
jararaca - - - - - - 1 6 1 3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 3 1 1 - - - - - - 2 2 2
(Hoge, 1966) 8
Crotalus durissus cascave 0,
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 6 1 2 - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 1
(Laurenti, 1768) l 4
1 1 1 1 1
Taxa 4 - 4 - 2 - 7 - - 4 - 5 - 6 - 8 - - 4 - 7 - 5 - 7 - - 5 - 8 - 5 - - - 6 - - - - - - - - -
0 1 1 3 6
SOMA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1
Indivídu 1 3 1 1 1 2 6 1 1 1 5 1 2 1 3 8 3 6 5 9
6 0 7 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0
os 8 8 2 3 6 8 9 7 1 8 4 1 4 7 3 5 7 1 1 7
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0

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387,5 km

Tabela 55 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Reptiliofauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO Pelo Método de Armadilha de Interceptação e
Queda (Pitfall Trap)
Campanhas
1ª   2ª   3ª   4ª  
Nome
Nome Científico M- TOT M- TOT TOT TOT
Popular M-B M-C M-D M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
A AL A AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
TESTUDINES
Chelidae
tartaruga-
Mesoclemmys vanderhaegei (Bour,
cabeça-de- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1973)
sapo
Emydidae
Trachemys dorbigni (Duméril &
tigre-d'água - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Bibron, 1835)
Testudinidae
Chelonoidis carbonarius (Spix,
jabuti - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1824)
SQUAMATA
Dactyloidae
Norops meridionalis (Boettger, 1
papa-vento - - 1 8 1 - - 2 8 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1885) 3
Gekkonidae
Hemidactylus mabouia (Moreau de lagartixa
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Jonnès, 1818) doméstica
Gymnophthalmidae
Cercosaura cf. schreibersii lagartinho-de- 1
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - 1 6 - - - - - - - - - -
Wiegmann, 1834 folhiço 7
Colobosaura modesta (Reinhardt & lagartinho-de- 1 1 1
- - - - - - 1 1 4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - 1 2 13
Luetken, 1862) folhiço 7 7 7
Micrablepharus atticolus Rodrigues lagarto-de- 1 1
- - 2 1 - - 3 12 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1996 rabo-azul 7 3
Micrablepharus maximiliani lagarto-de- 3 3 2 3 3
- - - - - - - - - - - - 3 - - - - 3 17 - - - - 1 2 3 17 - - 2 1 - - 3 19
(Reinhardt & Luetken, 1862) rabo-azul 0 3 5 3 3

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas
1ª   2ª   3ª   4ª  
Nome
Nome Científico M- TOT M- TOT TOT TOT
Popular M-B M-C M-D M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
A AL A AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Vanzosaura rubricauda (Boulenger, lagarto-do- 3 1 1 3
- - 1 8 - - - - 1 4 - - 3 - - - - 3 17 - - 1 - - 1 2 11 - - - - 1 - - 1 6
1902) rabo-vermelho 0 7 3 3
Iguanidae
Iguana iguana iguana (Linnaeus,
camaleão - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1758)
Mabuyidae
1
Copeoglossum nigropunctatum 5 7 1 1 3 3 1 3 3 1
lagarto-liso - - 6 6 1 50 - - - - - - - - - - - - 2 1 1 4 22 1 0 2 1 1 5 31
(Spix, 1825) 0 5 7 3 3 3 3 3 3 7
0
Polychrotidae
lagarto-
Polychrus acutirostris Spix, 1825 - - - - - - - - - -
preguiça
Shaerodactylidae
Coleodactylus brachystoma lagartinho-de- 1
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 6 - - - - - - - - - -
(Amaral, 1935) folhiço 3
Tropiduridae
Plica umbra (Spix, 1825) calango - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Tropidurus oreadicus Rodrigues, 1 1 1
calango - - 1 8 - - - - 1 4 - - - - - - 1 1 6 - - - - - - - - - - - - 1 - - 1 2 13
1987 7 7 7
Tropidurus torquatus (Wied, 1820) calango - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Teiidae
Ameiva ameiva ameiva (Linnaeus, 3 1 5 3 1 3 3 5
calango-verde - - 1 8 - - 2 3 12 - - 1 1 2 4 22 - - 1 1 3 5 28 - - - - - - 3 3 19
1758) 3 0 0 3 7 3 8 0
3 3 5 5
Ameivula ocellifera (Spix, 1825) calango - - - - - - 2 2 8 - - 3 1 3 7 39 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
3 0 0 0
1
Salvator merianae (Duméril &
teiú - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 0 - - - - - - 1 6 - - - - - - - - - -
Bibron, 1839)
0
Boidae
Boa constrictor (Linnaeus, 1758) jiboia - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas
1ª   2ª   3ª   4ª  
Nome
Nome Científico M- TOT M- TOT TOT TOT
Popular M-B M-C M-D M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
A AL A AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Dipsadidae
Helicops angulatus (Linnaeus, 1758) cobra-d’água - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Phalotris matogrossensis Lema, 1
falsa-coral - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - 1 6 - - - - - - - - - -
D’Agostini & Cappellari, 2005 7
Philodryas nattereri (Steindachner,
corre-campo - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1870)
Pseudoboa nigra (Duméril, Bibron &
muçurana - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Duméril, 1854)
Oxyrhopus trigeminus Duméril,
falsa-coral - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Bibron & Duméril, 1854
Colubridae
Spilotes pullatus (Linnaeus, 1758) caninana - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Tantilla melanocephala (Linnaeus,
falsa-coral - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1758)
Viperidae
Bothrops moojeni (Hoge, 1966) jararaca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Crotalus durissus (Laurenti, 1768) cascavel - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Taxa - - 6 - 3 - 4 - 8 - - - 4 - 2 - 3 - 5 - 1 - 5 - 3 - 5 - 8 - 1 - 4 - 3 - 4 - 6 -
SOMA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 2 10 1 1 10 1 10 1 10
Indivíduos - - 0 8 0 6 0 - - 0 2 0 6 0 1 0 6 0 3 0 8 0 1 0 6 0 3 0 6 0
2 6 0 0 8 0 8 0 6 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Tabela 56 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Reptiliofauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO Pelo Método de Transecção (Mapeamento de
Praias)
Campanhas                         
1ª   2ª   3ª   4ª   SOMA FINAL 
Nome Nome
Científico Popular TOT M- M- TOT M- M- M- M- TOT M- M- M- M- TOT M- M- M- TOT
M-A M-B M-C M-D M-A M-D M-D
AL B C AL A B C D AL A B C D AL A B C AL
N %N % N % N % N % N % N %N %N % N % N %N %N %N %N % N %N %N %N %N % N %N %N %N % N %
TESTUDINES
Emydidae
Trachemys
10 10 10 10 10 10
dorbigni (Duméril tigre-d'água - - - - - - 1 1 - - - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2
0 0 0 0 0 0
& Bibron, 1835)
Taxa - - - - - - 1 - 1 - - - - - - - 1 - 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - 1 -
SOMA 10 10 10 10 10 10
Indivíduos - - - - - - 1 1 - - - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2
0 0 0 0 0 0

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Diversidade

Conforme denominado na Figura 265, para o presente diagnóstico a Diversidade (Shanon-


Werner) alcançada no 1º Levantamento foi de H’=0,95, no entanto, no 2º, devido alterações
da sazonalidade divergente (estação seca anual) registrou-se um decréscimo nesse índice ao
obter H’=0,78 e novamente observou-se uma ascensão tanto no 3º quanto no 4º
Levantamento ao impetrarem H’= 0,97 e H’=0,94, respectivamente, de acordo com o
evidenciado na Figura 265.

Quanto à junção das campanhas foi obtido um valor de H’=1,01. Merece destacar ainda que
todos os resultados foram considerados significativos uma vez que vieram ao encontro da
sazonalidade ao passo em que são expressos no diagrama apresentado a seguir (Figura 265).
1,2

1
DIVERSIDADE H'

0,8

0,6

0,4

0,2

0
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 265 – Diversidade de Shanon da Reptiliofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Ainda quanto a esse parâmetro, no que tange aos sítios, na 1ª Campanha o Módulo D
expressou-se como o de maior diversidade ao obter H’=0,84; seguido do Módulo B com
H’=0,81. Os menores registros competiram aos módulos A (H’=0,53) e M-C (H’=0,51). Já na
2ª, com o índice de H’=0,69, apresentaram-se os módulos B e D como os mais robustos.
Subsequente adveio o Módulo C ao impetrar H’=0,64 e o M-A com H’=0,53. Quanto à 3ª
Etapa, o Módulo A obteve um índice de H’=0,66 (mínima da campanha), o M-B, H’=0,91
(máxima), o M-C impetrou H’=0,75 e o D H’=0,90. E novamente na 4ª Campanha, as maiores
diversidades alcançadas sucederam dos Módulos B e D ao apresentarem-se de modo similar
com H=1,00 e H’, 0,99, respectivamente. Reporta-se ainda que a média das campanhas
apontou um índice de H’=1,01.
De maneira geral, os resultados correlacionados denotaram-se relativamente expressivos
haja vista que e conforme anteriormente afirmado a sazonalidade influencia e influenciou
direta e categoricamente nas comunidades herpetofaunísticas, pois, há uma tendência maior
de abundância e riqueza desse grupo nos períodos chuvosos do que nas sazonalidades
secas.

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Figura 266 – Diversidade de Shanon da Reptiliofauna Observada por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Equitabilidade

A análise da distribuição do número de indivíduos entre as espécies detectadas resultou para


a 1º Campanha uma Equitabilidade de J=0,8, J=0,68 à 2ª, para a 3ª J=0,78 e de J=0,72.
Ressalta-se haver moderada igualdade no contexto de todo levantamento, uma vez ponderou-
se alta abundância de determinadas espécies em proporção as outras espécies, justificando
ainda o índice da Equitabilidade Geral (soma das campanhas) que permeou-se em J=0,7,
conforme designado na Figura 267; demonstrando haver certa paridade de distribuição da
riqueza pela abundância na conjuntura de todo o diagnóstico.
0,9

0,85

0,8
EQUITABILIDADE J

0,75

0,7

0,65

0,6
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 267 – Equitabilidade da Reptiliofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-
364/060/MT/GO

Referindo-se sobre esse mesmo índice pelas Áreas Amostrais (Figura 268) o Módulo B obteve
a maior equitabilidade registrada na 1ª Etapa ao pontuar J=0,90. Em sequência, aponta-se o
M-A ao impetrar um valor parcialmente similar de J=0,89. Os menores índices pertenceram
aos módulos C e D com J=0,84. De igual modo, a 2ª Etapa também revelou índices bem
similares, entretanto a mais alta equitabilidade foi computada no Módulo A (J=0,89) e de forma
decrescente citam-se os módulos B e C (ambos com J=0,82) e o M-D (J=0,72). Já na 3ª e 4ª
Campanha sobressaíram-se novamente os sítios M-A e o M-B. Destaca-se que os resultados

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obtidos apresentaram-se de modo similar em decorrência do padrão de distribuição da riqueza


e abundância nas amostras.

Figura 268 – Equitabilidade da Reptiliofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

Similaridade

Ao analisar a Similaridade, de acordo com os agrupamentos assinalados no dendrograma


abaixo, verificou-se 83% de igualdade entre os módulos C (2ª Campanha) e A (3ª Campanha)
e de 71% entre o Módulo C (2ª Campanha) para com o M-A (4ª Campanha). Sucessivamente,
apresentaram-se um conjunto de agrupamentos (módulos A e C [da 1ª e 2ª Campanha], os
sítios A e C [ambos 2ª Campanha], os módulos A [da 1ª e 4ª Campanha], bem como os A (da
2ª e 4ª Campanha) e M-C (da 3ª e 4ª Campanha]) compartilhando 67% da fauna reptiliana,
sendo esses os valores máximos registrados (Figura 269).

Figura 269 – Similaridade de Jaccard da Reptiliofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

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Particularidades e Composição

Reafirma-se que foi obtido considerável riqueza e abundância no decurso do levantamento


direto, muito embora a lista secundária apresente resultados mais vultosos. Por conseguinte,
no que tange à composição os registros observados se compuseram em sua maioria de
espécies comuns, eurióicas e sinantrópicas, todavia o grupo também revelou algumas
particularidades significativas apresentadas logo abaixo, além de ter contado ainda com
algumas ocorrências de espécies com certa especificidade de habitat e de maior dependência
florestal.

 Reptiliofauna Ameaçada

Quanto as Espécies Ameaçadas, destaca-se que a maioria da fauna reptiliana ocorrida no


presente estudo enquadrou-se como Pouco Preocupante (LC) segundo a IUCN (2015).
Todavia, destaca-se a observação da espécie Mesoclemmys vanderhaegei (tartaruga-
cabeça-de-sapo) na 3ª Campanha avaliada como NT de acordo com os critérios da IUCN
(2015). De igual modo, levando em consideração o status de ameaça de extinção a nível
nacional (MMA, 2014) também não foram relatadas espécies ameaçadas ou que sejam
sequer raras.

 Reptiliofauna Endêmica

Por conseguinte, pertinente aos endemismos, apontaram-se as espécies Colobosaura


modesta (lagartinho-de-folhiço), Tropidurus oreadicus (calango) e Philodryas nattereri (corre-
campo – Figura 272) como endêmicas do Brasil. Cita-se também os registros de
Micrablepharus atticolus (lagarto-de-rabo-azul), Norops meridionalis (papa-vento – Figura
273), Coleodactylus brachystoma ((lagartinho-de-folhiço) e Phalotris matogrossensis (falsa-
coral) como endêmicas tanto do Brasil quanto do Cerrado. Salienta-se que as duas últimas
citadas foram acrescentadas na 3ª Campanha.
Enfatiza-se ainda como uma particularidade registrada nas duas primeiras campanhas a
ocorrência do quelônio Trachemys dorbigni (tigre-d’água) nativa da região sul da América do
Sul, cuja distribuição no Brasil limita-se ao Rio Grande do Sul sendo avaliada como endêmica
desse Estado. Contudo, apesar de sua distribuição e endemismo restritivo ao RS, muitos
indivíduos já foram introduzidos em outros estados brasileiros (BUJES & VERRASTRO,
2007).

Abordando sobre as Espécies Exóticas e/ou Invasoras, figurou-se para a área amostral a
espécie Hemidactylus mabouia (lagartixa-doméstica), que é originária do sul da Europa e
norte da África e foi introduzida nas Américas através dos navios negreiros (VANZOLINI,
1978). Adaptada às condições locais, atualmente pode ser encontrada em todas as regiões
do país, preferencialmente associada a edificações humanas ou suas imediações
representando uma espécie exótica e invasora significativamente bem estabelecida
(FREITAS, 2011).

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Tabela 57 – Espécies Reptiliofaunísticas Endêmicas Registradas por Dados Primários na Área de


Influência da Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO
TOTAL
Campanhas/Abundância
ACUMULADA
Tipo de
Nome 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico Endemis
Popular
mo

Geral

Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-A

M-A

M-A

M-A
M-B
M-C
M-D

M-B
M-C
M-D

M-B
M-C
M-D

M-B
M-C
M-D

M-B
M-C
M-D
TESTUDINES

Emydidae
Trachemys Rio
dorbigni (Duméril tigre-d'água Grande - - - 1 1 - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 2 2
& Bibron, 1835) do Sul
SQUAMATA

Dactyloidae
Norops
Brasil/Ce
meridionalis papa-vento - 1 1 - 2 - 1 - - 1 - - - - - - - - 1 1 - 2 1 1 4
rrado
(Boettger, 1885)
Gekkonidae
Hemidactylus
mabouia lagartixa 1
Exótica 1 - - 2 3 2 - 1 1 4 2 1 1 - 4 2 1 - 2 5 7 2 2 5
(Moreau de doméstica 6
Jonnès, 1818)
Gymnophthalmi
dae
Colobosaura
modesta lagartinho-
Brasil - - - 1 1 - - - - - - - - - - - 1 - 1 2 - 1 - 2 3
(Reinhardt & de-folhiço
Luetken, 1862)
Micrablepharus
lagarto-de- Brasil/Ce
atticolus Rodrigu - 2 1 - 3 - - - - - - - - - - - - - - - - 2 1 - 3
rabo-azul rrado
es 1996
Shaerodactylida
e
Coleodactylus
lagartinho-
brachystoma Cerrado - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 1 1
de-folhiço
(Amaral, 1935)
Tropiduridae
Tropidurus
1 1 1 1 3
oreadicus Rodrig calango Brasil 1 2 - - 3 2 - 3 3 8 - 6 2 5 2 5 3 5 5 8
3 5 3 3 9
ues, 1987
Dipsadidae
Phalotris
matogrossensis
Lema, D’Agostini falsa-coral Cerrado - - - - - - - - - - - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1
& Cappellari,
2005
Philodryas
nattereri corre-
Brasil - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - 1 - - 1 - 3 - - 3
(Steindachner, campo
1870)

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Figura 270 – Espécie Endêmica do Cerrado e Figura 271 – Espécie Endêmica do Cerrado e
Observada na 3ª Campanha na BR- Observada na 3ª Campanha BR-364/060/ MT/GO:
364/060/MT/GO: Coleodactylus brachystoma Phalotris matogrossensis (falsa-coral)
((lagartinho-de-folhiço)

Figura 272 – Espécie Endêmica do Brasil e Figura 273 – Espécie Endêmica do Cerrado e
Observada Durante as Campanhas na BR- Observada Durante as Campanhas BR-364/060/
364/060/MT/GO: Philodryas nattereri (corre- MT/GO: Norops meridionalis (papa-vento)
campo)

 Reptiliofauna de Interesse Humano

Em consonância às Espécies Cinegéticas evidenciou-se o registro do teiídeo Salvator


merianae; lagarto que atinge 01 m de comprimento e tem a carne e pele bastante apreciada
por comunidades rurais e/ou ribeirinhas (MARQUES, 1998).

Já, dentre os Xerimbabos, foram apontadas na 1ª Campanha as serpentes Boa constrictor


(jiboia), Bothrops moojeni (jararaca), além do quelônio Trachemys dorbigni (tigre-d’água)
como potenciais alvo de biopirataria e/ou comercialização. Segundo Bager (1999), existe
grande pressão de captura de ovos de Trachemys dorbigni (tigre-d’água) para sua
comercialização como potencial animal de estimação, havendo estimativas superiores a mais
de 30.000 filhotes que vem a ser produzidos anualmente para esse fim. Na 2ª Campanha foi
adicionada a espécie Iguana iguana iguana (camaleão-verde), na 3ª a Crotalus durissus
(cascavel) e na 4ª a Chelonoidis carbonarius (jabuti) apontadas também como potenciais
xerimbabos.

Entretanto, afirma-se que a prática da caça e consumo de espécies bem como o tráfico e a
comercialização ilegal de animais silvestres não foram mencionadas durante as entrevistas

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costumeiras realizadas com os moradores locais na área de influência da BR-364/060/MT/GO


no decurso do presente levantamento.

Figura 274 – Espécie Xerimbabo e Observada Figura 275 – Espécie Cinegética e Observada
Durante as Campanhas na BR-364/060/MT/GO: Durante as Campanhas na BR-364/060/MT/GO:
Trachemys dorbigni (tigre-d’água) Salvator merianae (teiú)

Por fim, como de Importância Médica ou Sanitária pontuou-se ainda a Bothrops moojeni
(jararaca) e Crotalus durissus (cascavel – inserida na 3ª Campanha) por ocasionar a maioria
dos acidentes ofídicos registrados no país (BERNARDE, 2012); bem como a Philodryas
nattereri (corre-campo) que segundo o Ministério da Saúde (ainda que raramente ou de forma
extremamente pontual) também pode suscitar graves acidentes.
Quadro 32 – Espécies da Reptiliofauna com Algum Interesse Humano Registradas por Dados Primários
na Área de Influência da Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO
Campanhas/Abundância
TOTAL
ACUMULADA
Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Interesse
Geral

Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
TESTUDINES M-D

Emydidae
Trachemys
tigre-
dorbigni (Duméril XE - - - 1 1 - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 2 2
d'água
& Bibron, 1835)
Testudinidae
Chelonoidis
carbonarius (Spix, Jabuti XE - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 1 1
1824)
Iguanidae
Iguana iguana
iguana (Linnaeus, camaleão XE - - - - - - - - 2 2 - - - 1 1 - - - 2 2 - - - 5 5
1758)
Teiidae
Salvator merianae
(Duméril & Bibron, teiú CIN 1 - - - 1 - - 1 1 2 1 - - 1 2 1 1 - 2 4 3 1 1 4 9
1839)
Boidae
Boa constrictor
jiboia XE - - - 1 1 - - - - - - 1 - - 1 - 1 - - 1 - 2 - 1 3
(Linnaeus, 1758)
Dipsadidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Campanhas/Abundância
TOTAL
ACUMULADA
Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Interesse

Geral

Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Philodryas
nattereri corre-
SAN - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - 1 - - 1 - 3 - - 3
(Steindachner, campo
1870)
Viperidae
Bothrops moojeni
jararaca SAN - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 2 2
(Hoge, 1966)
Crotalus durissus
cascavel SAN - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 1 1
(Laurenti, 1768)

 Composição e Outras Relevâncias do Levantamento Direto da Reptiliofauna

Alusivo à sua composição, muito embora tenham ocorrido registros relevantes em face de
suas particularidades (quer seja cinegética, xerimbabo e com importância médico-sanitária)
além do moderado registros de espécies crípticas (e.g. gminofitalmídeo – devido a sua semi-
dependência de habitat florestados) ainda assim a dominância mais significativa adveio de
espécies mais comuns e generalistas. Contudo, reitera-se que esses resultados
demonstraram considerável integridade biótica nas áreas de influência do exposto
empreendimento e o detalhamento desses registros por Módulos são descritos a seguir:

Por ter apresentado resultados pouco significativos, a fauna reptiliana ocorrida no Módulo A
permaneceu como a menos expressiva e diversificada cuja composição também pautou-se
em taxa comuns e generalistas. Assim, teve sua riqueza baseada em apenas 07 espécies
(mínima obtida) cuja abundância totalizou-se em 39 ocorrências. Dentre elas, sobressaiu-se
a Hemidactylus mabouia (lagartixa-doméstica), Tropidurus oreadicus (calango) e Salvator
merianae (teiú) dada as suas particularidades já mencionadas.

Por sua vez, o Módulo B denotou certa relevância em sua composição haja vista a recorrência
dos registros relevantes tais como Norops meridionalis (lagartinho-papa-vento),
Copeoglossum nigropunctatum (lagarto-liso), Micrablepharus atticolus (lagartinho-de-rabo-
azul), Micrablepharus maximiliani (lagartinho-de-rabo-azul) e Vanzosaura rubricauda
(lagartinho-listrado-de-rabo-vermelho) que devido aos seus hábitos criptozoicos são semi-
dependentes de áreas que sejam tendenciosamente florestadas (por utilizar-se da serapilheira
do solo como substrato para sobrevivência). Ainda cita-se como de registros exclusivos as
espécies Mesoclemmys vanderhaegei (tartaruga-cabeça-de-sapo), Cercosaura cf.
schreibersii (lagartinho-de-folhiço), Micrablepharus atticolus (lagartinho-de-rabo-azul),
Phalotris matogrossensis (falsa-coral) e Philodryas nattereri (serpente-corre-campo). Frisa-se
também que o sítio manteve-se com a 2ª maior riqueza acumulada (n=18) bem como
abundância (N=95).

Tanto o Módulo A (como já exemplificado) quanto o agora Módulo C (inseridos em área


antrópica), mostrou-se pouco diversificado e foi computado a essa área um registro de 12 taxa
e uma abundância de 67 ocorrências. Ressalta-se que sua composição foi, em sua maioria,

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formada também por espécies comuns, com hábitos generalistas e de ampla distribuição.
Entretanto como seus representantes de maior relevância figuraram-se a Hemidactylus
mabouia (lagartixa-doméstica) e Salvator merianae (teiú), além das espécies semi-
dependentes de habitats Micrablepharus atticolus (lagarto-de-rabo-azul), Micrablepharus
maximiliani (lagartinho-de-rabo-azul), Vanzosaura rubricauda (lagartinho-listrado-de-rabo-
vermelho) e Norops meridionalis (papa-vento).

Finaliza-se afirmando que o Módulo D foi o detentor da maior riqueza observada ao pontuar
24 espécies com abundância total de 125 espécimes. Sua composição também baseou-se,
em sua maioria, por espécies comuns, de hábitos generalistas, possuindo fácil adaptação às
alterações antrópicas sobre as paisagens. Todavia, infere-se que área foi a que mais
computou registros exclusivos, sendo eles: Trachemys dorbigni (tigre-d’água), Chelonoidis
carbonarius (jabuti), Polychrus acutirostris (lagarto-preguiça), Coleodactylus brachystoma
(lagarto-de-folhiço), Iguana iguana (camaleão), Plica umbra (calango), Tantilla melanocephala
(falsa-coral), Oxyrhopus trigeminus (falsa-coral), Pseudoboa nigra (muçurana), Bothrops
moojeni (jararaca) e Crotalus durissus (cascavel). Ressalta-se que as duas últimas ainda
pontuam-se como de importância médica; além de Trachemys dorbigni (tigre-d’água),
Chelonoidis carbonarius (jabuti) e Iguana iguana (camaleão) como potenciais xerimbabos.

No contexto geral, diante de todas as ponderações supracitadas, afirma-se que a composição


reptiliofaunística da área de influência do empreendimento mostrou-se diversificada,
expressiva e bem estabelecida.

5.2.3.3.2.3 AVIFAUNA

Apresentando resultados expressivos, no decorrer da 1ª Campanha, foram observadas 150


espécies, distribuídas em 53 famílias e 23 ordens. E conforme o padrão já estabelecido às
regiões neotropicais (SICK, 1996), a ordem mais expressiva foi a Passeriforme, com
ocorrência de 62 espécies e 22 famílias. Por conseguinte, a família mais expressiva, também
adveio da ordem dos passeriformes e foi a Tyrannidae com ocorrência de 18 taxa, sendo
seguida pela Thraupidae com ocorrência de 13. Posteriormente cita-se a dos Psitaciformes
com ocorrência de 12 taxa e os Columbiformes com relato de 08 espécies, conforme as
apresentações destacadas no Quadro 33 que segue logo abaixo.

Concernente a 2ª Campanha, essa apresentou resultados ainda mais significativos, haja vista
a singular agregação de novos taxa, totalizando em 159 espécies, distribuídas em 46 famílias
e 23 ordens. Novamente apresentou-se a ordem dos Passeriformes como a mais expressiva
com ocorrência de 72 espécies e 18 famílias observadas. A família mais expressiva
novamente foi a Tyrannidae com ocorrência de 21 taxa, sendo seguida pela Thraupidae com
ocorrência de 15. Posterior e similarmente à 1ª Campanha, mais uma vez houve apresentação
dos Psitaciformes, porém agora com ocorrência de 09 taxa e dos Columbiformes com relato
de 07.

Sequenciando-se com as amostragens da 3ª Campanha, decorrida sob as influências


sazonais da Primavera, que coincide com a época reprodutiva de muitas espécies e o início

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do período de chuva, foram observadas 172 espécies distribuídas em 25 ordens e 55 famílias,


com incremento de 09 novas espécies, sendo 06 da ordem dos Passeriformes, 01
Tinamiformes, 01 Caprimulgiformes e 01 Falconiformes. Destaca-se que, assim como ocorreu
nas campanhas precedentes, coube à família Tyrannidae e Thraupidae a apresentação de
maior representatividade em n=19 e n=16, respectivamente, seguidas das famílias
Columbidae com n=09, Ardeidae e Psitacidae, ambas com 08 espécies.

No decorrer da 4ª e última Campanha, que abarcou o período de verão, constatou-se a


observação de 198 espécies (sendo o máximo resultado entre todas as etapas e contando
com o acréscimo de 11 novos taxa) distribuídas em 25 ordens e 55 famílias. Novamente
apresentou-se a ordem dos Passeriformes como a mais expressiva com ocorrência de 26
famílias e 87 espécies e em concordância com as campanhas anteriores, destacou-se a
Tyrannidae (n=23) como a mais expressiva, seguida da Thraupidae, com n=20.

Por sua vez, a riqueza total foi de 218 espécies distribuídas em 55 famílias e 25 ordens; e
seguindo o padrão já apresentado por Sick (1996), houve maior expressividade dos
passeriformes, tendo por família mais abundante a Tyrannidae com 26 taxa e Thraupidae com
ocorrência de 24 (Quadro 33). Destaca-se ainda a significativa inserção de 48 espécies no
decorrer da 2ª etapa, outras 09 no decorrer da 3ª e 11 neste 4º e último levantamento.

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Quadro 33 – Lista de Aves Observadas Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO | Classificação, Aspectos Ecológicos, Grau e Status de Ameaça
de Cada Espécie (1ª Instância – IUCN; 2ª Instância – MMA; 3ª Instância* – Mato Grosso / Goiás [ou AM* para Ameaçada]) Sendo: CR – Criticamente em Perigo; EN –
Ameaçada; VU – Vulnerável; NT – Quase Ameaçada; LC – Preocupação Menor; NE – Não Avaliada | Habitat: T – Terrestre; SA – Subaquática; A – Arborícola; SB – Semi-
arborícola; AQ – Aquático; C – Criptozóico; FO – Fossorial; DA – Diversos ambientes | Tipo de Registro: Vocal (Vo), Visula (Vi), Rede (Re) | Interesse Humano: Cin:
Cinegética; Xe: Xerimbabo; MS: Médico-Sanitário | Migração e Raridade: MI – Migratória; RA – Rara | Endemismo: C – Cerrado; B – Brasil
Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
RHEIFORMES
Rheidae
1
Rhea americana (Linnaeus, 1758) ema T - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 - - 4 8 12 - - 8 20 Vi - - NT - -
2
TINAMIFORMES
Tinamidae
Crypturellus undulatus (Temminck, 1 1 1 1 2 2 2 5 3 4 15 Ci
jaó T 2 - 38 8 - - 22 8 6 6 34 6 6 60 Vo - LC - -
1815) 8 8 4 4 8 0 4 2 4 4 4 n
Crypturellus parvirostris (Wagler, inhambu- 1 1 1 1 1 1 1 3 3 3 12 Ci
T 8 8 8 34 - 8 6 8 22 - 34 8 8 36 Vo - LC - -
1827) chororó 0 4 0 0 0 0 8 8 6 4 6 n
Rhynchotus rufescens (Temminck, 2 2 Ci
perdiz T - 6 - 6 12 - 4 - 4 8 - 8 4 8 20 2 6 4 8 20 2 8 60 Vo - LC - -
1815) 4 6 n
Nothura maculosa (Temminck, codorna- Vi; Ci
T - - - - - - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 - - 8 - 8 - LC - -
1815) amarela Vo n
ANSERIFORMES
Anhimidae
3 1 5
Anhima cornuta (Linnaeus, 1766) anhuma A - - - 30 - - - - - - - - 4 4 - - - 19 - - - 53 Vi - - LC - -
0 9 3
Anatidae
2 3
Dendrocygna viduata (Linnaeus, 28 1 6 1 2 39 Vi; Ci
Irerê A - - - 8 - - 8 - 8 6 6 - 6 18 6 - 84 8 4 - LC - -
1766) 0 6 2 2 2 0 Vo n
0 8
Cairina moschata (Linnaeus, 1758) pato-do-mato A - - - - - - - 2 - 2 2 2 - 2 6 2 - - 6 8 4 2 2 8 16 Vi - - LC - -

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Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
4 1 5
Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 3 46 2 1 2 4 16 7 7 65 Vi; Ci
pé-vermelho A 26 - 0 - - - 20 - - 6 16 - 0 - 0 - LC - -
1789) 6 2 0 0 0 0 0 6 6 8 Vo n
0 0 6
GALLIFORMES
Cracidae
Penelope superciliaris Temminck, 3 1 1 1 4 2 Ci
jacupemba T - - - - - - - 42 - - 24 - 4 - - 4 - - 70 Vi - LC - -
1815 0 2 2 2 6 4 n
mutum-de- 1 Ci
Crax fasciolata Spix, 1825 T - - 2 - 2 - - 6 - 6 - 4 6 4 14 - 2 4 4 10 - 6 8 32 Vo - LC - -
penacho 8 n
PODICIPEDIFORMES
Podicipedidae
Tachybaptus dominicus (Linnaeus, mergulhão- 1
A - 6 - - 6 - - - - - - - - 4 4 - 4 - - 4 - - 4 14 Vi - - LC - -
1766) pequeno 0
CICONIIFORMES
Ciconiidae
1 2
Mycteria americana Linnaeus, 1758 cabeça-seca A - 8 - 8 16 - - - - - - - - 4 4 - 8 - 9 17 - - 37 Vi - - LC - -
6 1
SILURIFORMES
Anhingidae
Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1 3 1
biguá A 12 - - - 12 6 - - - 6 4 - - 6 10 - - 6 22 - - 50 Vi - - LC - -
1789) 6 8 2
1 1 1
Anhinga anhinga (Linnaeus, 1766) biguatinga A 6 6 - 6 18 4 - - - 4 - - - 4 4 2 6 - 6 14 - 40 Vi - - LC - -
2 2 6
PELECANIFORMES
Ardeidae
Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1
socó-boi A - 4 - 4 8 - - - - - - - - 4 4 - 4 - 8 12 - 8 - 24 Vi - - LC - -
1783) 6
Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1 1 1 2 3 4
savacu A - - 36 - - - - - - - 2 2 4 - - 38 - 2 78 Vi - - LC - -
1758) 8 8 8 0 6 0

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Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
1 1 1 2 2 3 3 4 12
Butorides striata (Linnaeus, 1758) socozinho A 10 - 46 8 - - - 8 8 - 4 4 16 - 52 4 Vi - - LC - -
8 8 2 0 0 8 8 2 2
Ardea cocoi Linnaeus, 1766 garça-moura A - 4 - 4 8 - - - - - - - - - - - 4 - 4 8 - 8 - 8 16 Vi - - LC - -
garça-branca- 1 2 2 2
Ardea alba (Linnaeus, 1758) A - 6 - 6 12 6 4 - - 10 6 4 - 8 18 8 6 - 28 - 68 Vi - - LC - -
grande 4 0 0 8
2 1
8 7 16 2 2 2 8 7 16 38
Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) garça-vaqueira T - - - - - 20 - - 40 8 - 8 0 - 7 Vi - - LC - -
4 6 0 0 0 0 4 6 8 8
8 2
1 1 1 2 3 4
Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) maria-faceira A - - 32 - - 4 - 4 - - - 4 4 - - 36 - 4 76 Vi - - LC - -
6 6 6 0 2 0
Pilherodius pileatus (Boddaert,
garça-real A - - - - - - 2 - - 2 - - - 4 4 - 2 - 4 6 - 4 - 8 12 Vi - - LC - -
1783)
2 2
garça-branca- 20 1 7 2 1 31
Egretta thula (Molina, 1782) A - - - 0 8 - - - 8 8 - - 6 14 8 - 94 - 8 Vi - - LC - -
pequena 0 2 4 4 2 6
0 0
Threskiornithidae
Mesembrinibis cayennensis 1 2 2 1 Vi;
coró-coró A 10 6 - 6 22 - 8 - - 8 - 4 - 4 8 6 - 6 24 - 62 - - LC - -
(Gmelin, 1789) 2 2 4 6 Vo
Phimosus infuscatus (Lichtenstein, tapicuru-de- 1 1 2 1 1 5 2 2 11 Vi;
A 22 - 50 8 - - - 8 6 - - - 6 - 48 - - - LC - -
1823) cara-pelada 4 4 0 4 4 6 8 8 2 Vo
1 1 1
Theristicus caudatus (Boddaert, 3 3 1 1 1 2 2 1 2 3 5 3 5 17 5 39 Vi;
curicaca T 32 - 96 - 42 76 0 2 0 - - LC - -
1783) 2 2 4 4 4 2 2 0 2 4 4 4 4 6 8 0 Vo
2 2 8
1 1 1 1 3
Platalea ajaja (Linnaeus, 1758) colhereiro A - - 25 - - - - - - - - 4 4 - - - 11 - - 40 Vi - - LC - -
0 5 1 0 0
CATHARTIFORMES
Cathartidae
urubu-de-
1 1 1 1 1 1 3 4 3 4 15
Cathartes aura (Linnaeus, 1758) cabeça- D 4 8 6 8 26 58 8 8 42 6 8 6 8 28 Vi - - LC - -
4 6 2 6 4 2 8 0 6 0 4
vermelha
1
urubu-de- 2 1 2 1 3 1 1 2 1 1 2 1 2 2 2 6 6 8 31
Coragyps atratus (Bechstein, 1793) D 10 74 82 74 88 0 Vi - - LC - -
cabeça-preta 4 6 4 8 8 2 4 0 8 2 4 4 6 2 6 2 2 8 8
6

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Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Sarcoramphus papa (Linnaeus,
urubu-rei D - - - - - - - 2 - 2 - - - - - - - - - - - - 2 - 2 Vi - - LC - -
1758)
ACCIPITRIFORMES
Accipitridae
1 1 1 2 3 1
Ictinia plumbea (Gmelin, 1788) Sovi D - - - - - - 4 4 18 4 8 40 - 4 6 4 14 4 72 Vi - - LC - -
0 4 4 2 0 6
Heterospizias meridionalis (Latham, 1 2 1 1
gavião-caboclo D - - - 10 - 6 4 6 16 - 6 4 6 16 - - 4 4 8 - 50 Vi - - LC - -
1790) 0 2 2 6
Urubitinga urubitinga (Gmelin, 1788) gavião-preto D - - - - - - - 2 - 2 - - - - - - - - - - - - 2 - 2 Vi - - LC - -
Rupornis magnirostris (Gmelin, 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 3 4 14
gavião-carijó D 4 6 - 6 16 - 30 4 46 52 Vi - - LC - -
1788) 0 0 0 4 4 4 0 4 4 4 8 4 8 4 4
Geranoaetus albicaudatus (Vieillot, gavião-de- 1 2
D - - - - - - - - 10 - - 8 - 8 - 4 2 2 8 - 4 2 26 Vi - - LC - -
1816) rabo-branco 0 0
Geranoaetus melanoleucus (Vieillot,
águia-serrana D - - - - - - - 2 - 2 - - - - - - - 2 - 2 - - 4 - 4 Vi - - LC - -
1819)
GRUIFORMES
Aramidae
Aramides cajaneus (Statius Muller, saracura-três- 1 1
T - 4 - 4 8 - 4 - - 4 - 4 - 6 10 4 4 - 4 12 4 - 34 Vo - - LC - -
1776) potes 6 4
Porzana albicollis (Vieillot, 1819) sanã-carijó A - 2 - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - 2 - 2 2 - 4 - 4 6 - 10 Vo - - LC - -
CHARADRIIFORMES
Charadriidae
2 2 2 3 1 2 2 2 2 1 2 6 6 6 8 28 Vi;
Vanellus chilensis (Molina, 1782) quero-quero T 12 - 64 - 8 60 8 70 90 - - LC - -
6 6 0 2 6 2 4 0 8 4 8 8 2 8 6 4 Vo
Jacanidae
1 4 1 1 4 4 9 14
Jacana jacana (Linnaeus, 1766) jaçanã A - - 56 - 6 - 6 12 6 8 - 24 - - 56 6 - Vi - - LC - -
6 0 0 6 0 6 6 8
COLUMBIFORMES
Columbidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
1 1
Columbina talpacoti (Temminck, 3 3 2 1 3 3 3 3 1 3 11 8 2 31 Vi; Ci
rolinha-roxa D 22 - 90 - - - 20 8 88 0 0 - LC - -
1811) 4 4 0 6 2 2 0 4 4 4 2 8 2 0 Re n
0 0
Columbina squammata (Lesson, 2 2 1 1 2 2 2 2 2 7 6 1 6 22 Vi; Ci
fogo-apagou D 24 - 64 - - - 12 8 74 4 70 - LC - -
1831) 0 0 2 4 6 6 6 0 0 6 6 2 6 0 Vo n
pombo- 1 1 1 1 1 4 5 2 11 M E
Columba livia (Gmelin, 1789) D 14 - - 30 - - - 2 2 8 - 44 - 4 38 - Vi - LC -
doméstico 6 8 8 8 6 0 0 4 4 S X
Claravis pretiosa (Ferrari-Perez, 1 1 Vi; Ci
pararu-azul D - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 - - - 10 - LC - -
1886) 0 0 Vo n
1
Patagioenas picazuro (Temminck, 1 1 1 1 7 1 11 1 1 3 1 2 1 1 5 5 5 28 Vi; Ci
pombão D 18 - 42 72 6 54 1 - LC - -
1813) 2 2 0 8 2 8 8 0 4 4 4 0 4 4 8 8 8 6 Vo n
2
Patagioenas plumbea (Vieillot, pomba- 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 4 2 12 Vi; Ci
D 14 52 - - - 10 - - - 10 48 - LC - -
1818) amargosa 2 4 2 0 0 0 2 4 2 4 4 8 4 0 Vo n
Zenaida auriculata (Des Murs, pomba-de- 7 5 1 1 1 8 1 7 17 Ci
D - - - 70 - - - 54 4 - - 20 - - 30 4 Vi - LC - -
1847) bando 0 4 6 8 2 8 2 0 4 n
1 Ci
Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855 juriti-pupu D - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 4 4 4 8 20 4 4 8 28 Vo - LC - -
2 n
Leptotila rufaxilla (Richard & 1 1 3 1 3 2 10 Vi; Ci
juriti-gemedeira D 14 4 8 4 30 6 - 8 - 14 6 6 6 6 24 6 8 36 - LC - -
Bernard, 1792) 2 0 8 6 0 0 4 Vo n
Patagioenas cayennensis 2 6 Vi; Ci
pomba-galega D 38 - - - 38 - - - - - - 6 - 6 12 - - - 26 6 - 6 76 - LC - -
(Bonnaterre, 1792) 6 4 Vo n
CUCULIFORMES
Cuculidae
2 1
Piaya cayana (Linnaeus, 1766) alma-de-gato SB 6 - - - 6 4 - - - 4 6 8 - 8 22 6 - - 4 10 8 - 42 Vi - - LC - -
2 2
1 1
2 2 3 3 4 1 4 10 3 3 2 3 13 7 4 38
Crotophaga ani (Linnaeus, 1758) anu-preto SB 34 - 82 - - 64 8 3 3 Vi - - LC - -
4 4 2 2 2 2 2 4 4 6 8 6 4 6 0 4
4 4
1
1 2 1 3 3 3 3 1 2 3 2 3 9 6 29
Guira guira (Gmelin, 1788) anu-branco SB 8 58 - - 68 4 8 78 92 0 Vi - - LC - -
2 6 2 4 4 2 4 8 0 0 4 0 8 4 6
4
Tapera naevia (Linnaeus, 1766) Saci SB - - - - - - 4 - 4 8 - 4 - 4 8 - - - - - - 8 - 8 16 Vo - - LC - -

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
STRIGIFORMES
Tytonidae
1
Tyto furcata (Temminck, 1827) coruja-da-igreja SB - 2 - 2 4 - - - - - - 2 - 2 4 2 4 2 6 14 2 8 2 22 Vi - - LC - -
0
Strigidae
corujinha-do- 1 1
Megascops choliba (Vieillot, 1817) D - - - - - - 6 - 6 12 - 6 - 6 12 2 4 - 4 10 2 - 34 Vo - - LC - -
mato 6 6
Glaucidium brasilianum (Gmelin,
caburé D - 4 - 4 8 - - - - - - - - - - - 4 - 4 8 - 8 - 8 16 Vo - - LC - -
1788)
coruja- 1 1 1 3 3
Athene cunicularia (Molina, 1782) T 2 8 - 8 18 - 8 - 8 16 4 8 - 8 20 6 4 34 4 88 Vi - - LC - -
buraqueira 2 2 2 6 6
CAPRIMULGIFORMES
Caprimulgidae
Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1 1
bacurau T - 6 - 6 12 - - - - - - - - - - 4 6 4 6 20 4 4 32 Vi - - LC - -
1789) 2 2
1 1 1 1
Hydropsalis parvula (Gould, 1837) bacurau-chintã T - - - - - - - 28 - - - - - - 4 - - 4 - - 32 Vo - - LC - -
4 4 8 4
bacurau- 1
Hydropsalis torquata (Gmelin, 1789) T - - - - - - - - - - - 6 4 - 10 - 4 - - 4 - 4 - 14 Vi - - LC - -
tesoura 0
Nannochordeiles pusillus (Gould, 3 3 3 3 6 6 14
bacurauzinho T - - 68 - - - - - - - 4 - 4 - - 68 - 4 Vi - - LC - -
1861) 4 4 4 4 8 8 0
Podager nacunda (Vieillot, 1817) corucão T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 4 - - - 4 4 Vi - - LC - -
APODIFORMES
Apodidae
1 1
3 3 4 3 4 11 2 2 2 3 2 3 7 34
Tachornis squamata (Cassin, 1853) andorinha D - - 68 - - 74 - 84 - 3 3 Vi - - LC - -
4 4 2 4 2 8 8 2 4 2 0 2 6 4
6 2
Trochilidae
rabo-branco- 1 1 1 1 2 2
Phaethornis ruber (Linnaeus, 1758) SB - - 20 - - - - - - - - - - - - 20 - - 40 Vi - - LC - -
rubro 0 0 0 0 0 0

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387,5 km

Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Phaethornis pretrei (Lesson & rabo-branco- 1 1 1
SB 6 - - - 6 - 4 - 4 8 6 4 - 4 14 6 2 - 2 10 - 38 Vi - - LC - -
Delattre, 1839) acanelado 8 0 0
Eupetomena macroura (Gmelin, beija-flor- 1
SB - - 8 - 8 - - - - - 4 4 4 4 16 4 - 4 4 12 8 4 8 36 Vi - - LC - -
1788) tesoura 6
beija-flor-de- 1 2
Colibri serrirostris (Vieillot, 1816) SB - - - - - - - - 10 - - 8 - 8 - - 4 4 8 - - 4 26 Vi - - LC - -
orelha-violeta 0 2
besourinho-de- 1 1
Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) SB - - - - - - 4 - 4 8 - 6 2 6 14 - 4 4 4 12 - 6 34 Vi - - LC - -
bico-vermelho 4 4
Heliactin bilophus (Temminck,
chifre-de-ouro SB - - - - - - - 2 - 2 - - 2 - 2 - - 2 - 2 - - 6 - 6 Vi - - LC - -
1820)
Heliomaster squamosus bico-reto-de- 1
SB 6 - - - 6 - - - - - - - - - - 4 4 - - 8 4 - - 14 Vi - - LC - -
(Temminck, 1823) banda-branca 0
beija-flor- 1
Thalurania furcata (Gmelin, 1788) SB - - - - - - 2 - 2 4 - 6 - 6 12 - - 4 4 8 - 8 4 24 Vi - - LC - -
tesoura-verde 2
beija-flor-de- 1 1
Amazilia versicolor (Vieillot, 1818) SB - 6 - 6 12 - - - - - - - - - - - 6 - 6 12 - - 24 Vi - - LC - -
banda-branca 2 2
beija-flor-de- 1 1
Amazilia fimbriata (Gmelin, 1788) SB - 8 - 8 16 - - - - - - - - - - - 8 - 6 14 - - 30 Vi - - LC - -
garganta-verde 6 4
beija-flor-de-
Amazilia lactea (Lesson, 1832) SB - - - - - - 2 - 2 4 - 2 - 2 4 - - - - - - 4 - 4 8 Vi - - LC - -
peito-azul
TROGONIFORMES
Trogonidae
surucuá-de-
Trogon curucui Linnaeus, 1766 barriga- SB - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 - - - 4 4 - - 8 4 12 Vi - - LC - -
vermelha
CORACIFORMES
Alcenidae
martim-
Megaceryle torquata (Linnaeus, 1 2 1
pescador- A 4 6 - 6 16 - 4 - - 4 4 4 - 6 14 6 6 - 6 18 - 52 Vi - - LC - -
1766) 4 0 8
grande
martim-
Chloroceryle americana (Gmelin, 1 1 1 1 1 2 2
pescador- A - - 20 8 - - - 8 8 4 - 8 20 2 - 22 - 70 Vi - - LC - -
1788) 0 0 0 0 8 4 8
pequeno

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Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Momotidae
udu-de-coroa- 1 1 1 1 1 1 3 2 3 11
Momotus momota (Linnaeus, 1766) SB - 6 - 6 12 4 8 32 8 46 2 8 4 8 22 Vi - - LC - -
azul 0 0 0 4 4 6 8 0 8 2
GALBULIFORMES
Galbulidae
Brachygalba lugubris (Swainson, 1 1 2 1
ariramba-preta SB - - - - - - - - 12 4 - - 22 8 - - - 8 - - 42 Vi - - LC - -
1838) 2 8 4 8
ariramba-de- 1 1 1 2 3 3 10 Vi;
Galbula ruficauda (Cuvier, 1816) SB 8 8 - 8 24 - 6 - 6 12 8 8 - 8 24 6 42 6 - - LC - -
cauda-ruiva 0 2 4 6 4 6 2 Vo
Bucconidae
Vi;
Nystalus chacuru (Vieillot, 1816) joão-bobo SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 4 - - - 4 4 - - LC - -
Vo
rapazinho-dos- 1 1 1 1 1 1 3 1 Vi;
Nystalus maculatus (Gmelin, 1788) SB - - - 10 - 8 8 26 - 30 - - - - - - 66 - - LC - C
velhos 0 0 0 0 0 8 0 8 Vo
chora-chuva- 1 1 1 1 1 2 2 4 5 3 5 18 Vi;
Monasa nigrifrons (Spix, 1824) SB 18 8 58 6 8 6 8 28 6 8 38 8 64 - - LC - -
preto 6 6 2 2 4 0 2 4 6 0 8 8 Vo
Chelidoptera tenebrosa (Pallas, 2 1 1
urubuzinho D 4 4 - - 8 8 8 4 8 28 6 - - - 6 8 4 4 4 20 8 62 Vi - - LC - -
1782) 6 6 2
PICIFORMES
Ramphastidae
Ramphastos toco (Statius Muller, 1 1 1 1 1 1 3 1 1 1 6 5 5 5 21 Vi;
tucanuçu SB 20 8 8 47 6 8 42 8 50 79 - - LC - -
1776) 1 4 4 4 4 4 0 4 9 6 4 0 2 2 8 Vo
Ramphastos vitellinus (Lichtenstein, tucano-de-bico- 1 2 2 Vi;
SB 12 8 - 8 28 - 6 4 6 16 - 6 4 6 16 6 6 - 6 18 8 78 - - LC - -
1823) preto 8 6 6 Vo
Pteroglossus castanotis (Gould, araçari- 2 1 3 1 Vi;
SB - - - 22 - 8 - 8 16 - - 6 - 6 - 6 6 4 16 - 60 - - LC - -
1834) castanho 2 4 4 2 Vo
Picidae
Picumnus albosquamatus pica-pau-anão- 2 3 2 Vi;
SB 8 8 - 8 24 - 6 - 6 12 4 8 - 8 20 8 8 - 6 22 - 78 - - LC - -
(d'Orbigny, 1840) escamado 0 0 8 Vo
pica-pau- 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 5 3 5 3 17 Vi;
Melanerpes candidus (Otto, 1796) SB 20 - - 30 50 62 6 6 37 - - LC - -
branco 0 0 2 6 2 4 4 0 4 4 1 8 2 7 2 9 Vo

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387,5 km

Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Veniliornis passerinus (Linnaeus, picapauzinho- 1 1 1 2 3 3 Vi;
SB 10 6 - 6 22 - 8 - 8 16 4 4 28 8 - 6 26 4 92 - - LC - -
1766) anão 0 0 2 6 2 0 Vo
Colaptes melanochloros (Gmelin, pica-pau-verde- 1 1 Vi;
SB - 8 - 8 16 - - - - - - - - - - - 8 - 8 16 - - 32 - - LC - -
1788) barrado 6 6 Vo
pica-pau-do- 2 Vi;
Colaptes campestris (Vieillot, 1818) SB - - 8 - 8 - - 6 - 6 - - 6 - 6 - 4 8 4 16 - 4 4 36 - - LC - -
campo 8 Vo
pica-pau-de-
Vi;
Celeus flavescens (Gmelin, 1788) cabeça- SB 4 - - - 4 - 4 4 4 12 - 4 - 4 8 4 - - - 4 8 8 4 8 28 - - LC - -
Vo
amarela
Dryocopus lineatus (Linnaeus, pica-pau-de- 1 1 Vi;
SB - 4 - - 4 - - 8 - 8 - 4 8 4 16 - 4 - - 4 - 4 32 - - LC - -
1766) banda-branca 2 6 Vo
CARIAMIFORMES
Cariamidae
1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 2 5 6 4 6 24 Vi;
Cariama cristata (Linnaeus, 1766) seriema T 20 6 54 - 50 56 80 - - LC - -
4 4 8 4 8 4 4 4 4 2 2 4 2 6 8 8 8 0 Vo
FALCONIFORMES
Falconidae
Ibycter americanus (Boddaert, 1 2 Vi;
gralhão D - 4 - - 4 - 4 - 4 8 - - - - - - - - 12 - - 4 24 - - LC - -
1783) 2 0 Vo
2 1 2 3 1 1 1 1 1 1 7 4 5 19
Caracara plancus (Miller, 1777) caracará D 4 6 - 6 16 - 58 8 74 4 44 Vi - - LC - -
2 4 2 8 4 4 2 4 4 6 8 2 6 2
1 1 1
Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro D 4 6 - 6 16 - - - - - 4 6 4 6 20 4 6 - 6 16 4 52 Vi - - LC - -
2 8 8
Herpetotheres cachinnans 1 1 2 2 Vi;
acauã D - 8 - 8 16 - - - - - - 6 4 6 16 - - 20 - 4 52 - - LC - -
(Linnaeus, 1758) 0 0 4 4 Vo
1 1
Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri D - - - - - - - - - - - 8 - 18 - - - 6 6 - 8 6 24 Vi - - LC - -
0 0
falcão-de-
Falco femoralis Temminck, 1822 D - - - - - - - 2 - 2 - - - - - - - - - - - - 2 - 2 Vi - - LC - -
coleira
PSITACIFORMES
Psitacidae

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Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Anodorhynchus hyacinthinus
arara-azul D - - - - - - - - - - - - - - - - 5 - - 5 - 5 - - 5 Vi - Xe EN - -
(Latham, 1790)
1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 6 5 7 5 25
Ara ararauna (Linnaeus, 1758) arara-canindé D 16 64 4 4 39 68 84 Vi - Xe LC - -
5 8 5 4 7 4 8 8 8 0 1 2 1 4 8 5 8 5
arara-
1 1 2
Ara chloropterus Gray, 1859 vermelha- D - - - 12 - - 4 - 4 - - 4 6 10 - - 4 6 10 - - 36 Vi - Xe LC - -
2 2 4
grande
Orthopsittaca manilatus (Boddaert, maracanã-do- 1 1 1 2 2
D - - 36 - - - - - - - - - - - - 4 15 - - 51 Vi - Xe LC - -
1783) buriti 8 8 1 9 2
maracanã- 1 1 4 2 2 2 11
Diopsittaca nobilis (Linnaeus, 1758) D 21 4 - 4 29 - 8 6 8 22 - 8 6 8 22 6 6 41 Vi - Xe LC - -
pequena 9 0 0 6 2 6 4
Psittacara leucophthalmus (Statius periquitão- 1 1 3 1 1 6 2 2 11
D 34 - 56 - - - - - - - - - - - 56 - Vi - Xe LC - -
Muller, 1776) maracanã 1 1 4 1 1 8 2 2 2
1 1 1 1 2 1 1 1 4 4 2 4 15 Vi;
Eupsittula aurea (Gmelin, 1788) periquito-rei D 20 - 40 - - 6 - 6 - 8 40 70 - Xe LC - -
0 0 6 6 2 8 2 8 2 4 6 4 6 Vo
1
2 1 3 10 Vi;
Forpus xanthopterygius (Spix, 1824) tuim D 36 - - - 36 - - - 22 - - - 10 2 - - 34 0 2 - - - Xe LC - -
2 0 2 2 Vo
0
periquito-de-
1 1 1 2 4 4 11 2 1 1 9 7 7 24 Vi;
Brotogeris chiriri (Vieillot, 1818) encontro- D 26 - 58 - - - 16 - - 62 - - Xe LC - -
6 6 6 2 4 4 0 8 8 6 2 8 6 6 Vo
amarelo
papagaio- 1 Vi;
Alipiopsitta xanthops (Spix, 1824) D - 2 - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - 2 - - 6 - 6 - 2 - 12 - Xe NT - C
galego 0 Vo
maitaca-de- 1 1 Vi;
Pionus menstruus (Linnaeus, 1766) D 8 6 - 6 20 - - - - - - - - - - 8 2 - 4 14 8 - 34 - Xe LC - -
cabeça-azul 6 0 Vo
Amazona amazonica (Linnaeus, 1 1 1 Vi;
curica D 6 - - - 6 - - 4 - 4 - - - - - 6 - - 22 - 4 32 - Xe LC - -
1766) 6 2 6 Vo
papagaio- 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 5 5 4 18 Vi;
Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) D 18 8 50 - 42 - 8 8 30 64 - Xe LC - -
verdadeiro 2 2 4 4 4 4 8 8 6 2 6 2 2 6 6 Vo
PASSERIFORMES
Thamnophilidae
Herpsilochmus longirostris Pelzeln, chorózinho-de- 1 1 1 1 2 1 2 Vi;
SB - - - - - - 6 26 - 6 34 - - - - - - 60 - - LC - -
1868 bico-comprido 0 0 4 4 4 2 4 Vo

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
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Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Thamnophilus doliatus (Linnaeus, 1 1 1 1 1 2 1 3 Vi;
choca-barrada SB - - 28 8 - 6 - 14 6 4 6 4 20 - - 24 86 - - LC - -
1764) 4 4 0 4 4 8 2 2 Vo
Vi;
Thamnophilus pelzelni Hellmayr, choca-do- 1 1 1 1 1 1 1 1 5 1 5 12
SB - - 32 - 6 26 - 6 38 - - 32 - Vo; - - LC - -
1924 planalto 6 6 0 0 6 6 6 6 8 2 8 8
Re
Dendrocolaptidae
Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1 1
arapaçu-verde SB - - 4 - 4 - - - - - - 4 - 4 8 - - 6 6 12 - 4 24 Vi - - LC - -
1818) 0 0
Vi;
Lepidocolaptes angustirostris arapaçu-de- 1 1 1 1 1 1 1 4 4
SB - - 20 - - 20 - - 28 - - 8 18 - - 86 Vo; - - LC - -
(Vieillot, 1818) cerrado 0 0 0 0 4 4 0 4 2
Re
Xenopidae
bico-virado- Vi;
Xenops rutilans Temminck, 1821 SB - - - - - - - - - - - 6 - - 6 - 2 - - 2 - 8 - - 8 - - LC - -
carijó Vo
Furnariidae
1 1 1 1 1 2 2 Vi;
Furnarius rufus (Gmelin, 1788) joão-de-barro SB 8 - 28 - - - - - - 6 - 6 12 8 - 30 - 70 - - LC - -
0 0 2 0 6 8 6 Vo
1 1 2 1 1 Vi;
Phacellodomus ruber (Vieillot, 1817) graveteiro SB - - 28 - - 8 - 8 - 4 8 4 16 - 4 - - 4 - 56 - - LC - -
4 4 2 6 8 Vo
Synallaxis frontalis Pelzeln, 1859 petrim SB - - - - - - - - - - - 4 - - 4 4 4 - 4 12 4 8 - 4 16 Vo - - LC - -
Pipridae
Antilophia galeata (Lichtenstein, 1 1 1 1 1 1 1 3 4 3 11 Vi;
soldadinho SB - 6 4 6 16 - 42 - 38 - 6 4 20 - - - LC - C
1823) 2 8 2 2 4 2 0 6 6 4 6 Vo
Tityridae
anambé-
1 1
Tityra cayana (Linnaeus, 1766) branco-de- D - - - - - - 6 - 6 12 - 8 - 8 16 - 2 - 2 4 - - 32 Vi - - LC - -
6 6
rabo-preto
Pachyramphus validus caneleiro-de-
SB 4 - - - 4 - - - - - - - - - - 4 - - - 4 8 - - - 8 Vi - - LC - -
(Lichtenstein, 1823) chapéu-preto
Rhynchocyclidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Todirostrum cinereum (Linnaeus, ferreirinho- 2 2 Vi;
SB 8 - 4 - 12 - - 6 - 6 6 4 6 4 20 8 - 6 - 14 4 4 52 - - LC - -
1766) relógio 2 2 Vo
Poecilotriccus latirostris (Pelzeln, ferreirinho-de- Vi;
SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 4 - - - 4 4 - - LC - -
1868) cara-parda Vo
Hemitriccus margaritaceiventer sebinho-de- Vi;
SB - - - - - - 4 4 4 12 - - 4 - 4 - - - 4 4 - 4 8 8 20 - - LC - -
(d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) olho-de-ouro Vo
Tyrannidae
Vi;
Camptostoma obsoletum 1 1 1 1 1 3 3 3 3 14
risadinha SB 16 8 8 8 40 - 8 28 4 8 36 8 8 8 42 Vo; - - LC - -
(Temminck, 1824) 0 0 2 2 8 8 8 2 8 6
Re
guaracava-de-
Elaenia flavogaster (Thunberg, 2 1 2
barriga- SB - 8 - 8 16 - 8 8 8 24 - 4 8 4 16 2 8 - 8 18 2 74 Vo - - LC - -
1822) 8 6 8
amarela
guaracava- 1 1 2
Elaenia spectabilis Pelzeln, 1868 SB - - - - - - - - 10 - - - 10 - - - - - - - - 20 Vo - - LC - -
grande 0 0 0
Elaenia chiriquensis Lawrence, 1 1 Vo;
chibum SB - 4 - 4 8 - 6 - 6 12 - - - - - - 4 - 4 8 - - 28 - - LC - -
1865 4 4 Re
guaracava-de-
Vi;
Myiopagis viridicata (Vieillot, 1817) crista- SB - - - - - - - - - - - 4 - 4 8 - 4 4 4 12 - 8 4 8 20 - - LC - -
Vo
alaranjada
1 1 1 5
Myiarchus ferox (Gmelin, 1789) maria-cavaleira SB 18 - - - 18 - - - 12 4 - 4 20 2 - - 16 6 - 4 66 Vo - - LC - -
2 2 4 6
maria-
Vi;
Myiarchus tyrannulus (Statius cavaleira-de- 1 1 1 1 4 2 4 10
SB - 8 8 8 24 - - 28 - 4 32 - 8 8 8 24 - Vo; - - LC - -
Muller, 1776) rabo- 4 4 4 4 4 0 4 8
Re
enferrujado
1 1 1 Vi;
Casiornis rufus (Vieillot, 1816) maria-ferrugem SB - 4 6 4 14 - 6 - 6 12 - - - - - - 6 6 4 16 - 42 - - LC - -
6 2 4 Re
Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1 1 1 1 1 2 1 1 1 7 4 2 3 17 Vi;
bem-te-vi SB 24 - 44 8 - - - 8 8 50 70 - - LC - -
1766) 0 0 4 4 4 6 6 4 4 2 0 2 8 2 Vo
Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1 2 2 Vi;
neinei SB 6 4 - 4 14 - 4 - 4 8 4 8 - 8 20 6 8 - 6 20 - 62 - - LC - -
1766) 6 4 2 Vo
bentevizinho-
Myiozetetes cayanensis (Linnaeus, 3 3 3 Vi;
de-asa- SB 8 6 - 6 20 8 8 - 8 24 8 8 - 8 24 8 8 - 8 24 - 92 - - LC - -
1766) 2 0 0 Vo
ferrugínea

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Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
1 2 1 1
Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) suiriri-cavaleiro SB 8 - - - 8 - - - - - - 6 4 6 16 4 - 4 20 4 44 Vi - - LC - -
2 0 0 0
Myiodynastes maculatus (Statius bem-te-vi- 1 1 2 2 2 Vi;
SB - - - - - 8 6 - 6 20 8 4 32 4 4 - 4 12 4 64 - - LC - -
Muller, 1776) rajado 0 0 0 0 0 Vo
suiriri-de-
Tyrannus albogularis Burmeister, 2 Vi;
garganta- SB - - - - - - - 8 - 8 - 4 8 4 16 - - 4 - 4 - 4 4 28 - - LC - -
1856 0 Vo
branca
Tyrannus melancholicus (Vieillot, 1 2 2 2 Vi;
suiriri SB 10 4 - 4 18 - 6 - 6 12 - 6 - 6 12 4 - 4 18 - 60 - - LC - -
1819) 0 0 0 0 Vo
Tyrannus savana Daudin, 1802 tesourinha SB - - - - - - 8 6 8 22 - - - - - - - - - - - 8 6 8 22 Vi - - LC - -
1 1 Vi;
Empidonomus varius (Vieillot, 1818) peitica SB - - - - - - 4 - 4 8 4 6 - 6 16 - 4 - - 4 4 - 28 - - LC - -
4 0 Vo
Myiophobus fasciatus (Statius 2 Vi;
filipe SB 6 - - - 6 6 - - - 6 6 - - - 6 6 - 4 - 10 - 4 - 28 - - LC - -
Muller, 1776) 4 Vo
Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 2
príncipe SB 6 - - - 6 8 - - - 8 8 - - - 8 6 4 - - 10 4 - - 32 Vi - - LC - -
1783) 8
1
Colonia colonus (Vieillot, 1818) viuvinha SB 6 - - - 6 - - - - - - - - - - 6 4 - 4 14 4 - 4 20 Vi - - LC - -
2
lavadeira- 1
Fluvicola nengeta (Linnaeus, 1766) SB 4 4 - 4 12 - - - - - - - - - - 8 4 - 4 16 8 - 8 28 Vi - - LC - -
mascarada 2
Arundinicola leucocephala
freirinha SB - - - - - - - - - - - - - - - 2 - - 2 4 2 - - 2 4 Vi - - LC - -
(Linnaeus, 1764)
tesoura-do- 1 1 1 1 1 2 3 1 1
Gubernetes yetapa (Vieillot, 1818) SB 6 - 4 22 - 4 6 4 14 6 42 6 - - 18 96 Vi - - LC - -
brejo 2 6 0 0 2 8 8 2 8
maria-preta-de-
Knipolegus lophotes Boie, 1828 SB - - - - - - - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - 4 4 Vi - - LC - -
penacho
1
Xolmis cinereus (Vieillot, 1816) primavera SB - 4 - - 4 - - 4 - 4 - - 4 - 4 - 6 - 6 12 - 8 6 24 Vi - - LC - -
0
noivinha- 2 1 2
Xolmis velatus (Lichtenstein, 1823) SB - 6 - - 6 - 6 6 6 18 - 8 6 8 22 - 6 - 6 12 - 58 Vi - - LC - -
branca 6 2 0
Vireonidae
1 1 1 2 2 2 2 10 Vi;
Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) pitiguari SB 6 6 6 6 24 6 - 6 - 12 6 6 6 28 8 6 38 - - LC - -
0 0 4 8 0 8 6 2 Vo

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Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
vite-vite-de- 1 1 1 1
Hylophilus pectoralis Sclater, 1866 SB - - - - - - - 20 - - - - - - - - - - - - 20 Vo - - LC - -
cabeça-cinza 0 0 0 0
1 1 Vi;
Vireo chivi (Vieillot, 1817) juruviara SB - - - - - - - 6 - 6 6 6 8 6 26 4 - - - 4 6 6 36 - - LC - -
0 4 Vo
Corvidae
Cyanocorax cyanomelas (Vieillot, gralha-do- Vi;
SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 8 - - - 8 8 - - LC - C
1818) pantanal Vo
Cyanocorax cristatellus (Temminck, gralha-do- 1 1 2 2 1 1 1 1 4 1 6 12 Vi;
D - - 24 - 8 48 - - 26 - - 30 - - - LC - C
1823) campo 2 2 0 0 0 6 2 8 4 8 6 8 Vo
Cyanocorax cyanopogon (Wied, 1 1 2 2 2 2 2 5 5 5 17 Vi;
gralha-cancã SB 28 - - - 28 - - 24 - 6 46 - 72 6 - - LC - B
1821) 2 2 0 0 8 0 4 6 2 6 0 Vo
Hirundinidae
andorinha- 1
Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 2 2 3 2 2 2 2 18
pequena-de- SB 56 - - - 56 - - - 24 - - - 26 - 82 4 - Vi - - LC - -
1817) 4 6 6 0 6 0 6 8
casa 2
1
Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, andorinha- 4 4 13 4 4 3 4 4 11 9 9 34
SB 36 - - - - 40 4 6 4 58 - 5 6 Vi - - LC - -
1817) serradora 8 8 2 0 4 2 2 2 6 4 4 6
2
andorinha-do- 3 3 3 1 3 1 2 2 1 8 1 8 20
Progne tapera (Vieillot, 1817) SB - - - - - - - 60 - 84 - 60 Vi - - LC - -
campo 0 0 6 2 6 6 2 2 6 8 2 8 4
andorinha-
2 2 1 1 1 2 2 1 6 6 14
Progne chalybea (Gmelin, 1789) doméstica- SB - - 48 - - - - - - - 36 - 60 - Vi - - LC - -
4 4 8 8 2 4 4 2 6 6 4
grande
Tachycineta albiventer (Boddaert, andorinha-do- 1 1 2 1 1 1 2 1 1 8 3 3 14
SB 30 - 50 - - - 20 - 30 - 48 - Vi - - LC - -
1783) rio 0 0 0 0 0 0 4 2 2 4 2 2 8
Troglodytidae
Troglodytes musculus (Naumann, 1 2 1 Vi;
corruíra SB 6 4 - - 10 - 6 - 6 12 - 6 4 6 16 6 4 - - 10 4 48 - - LC - -
1823) 2 0 2 Vo
Campylorhynchus turdinus (Wied,
catatau SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 4 - - - 4 4 Vo - - LC - -
1831)
Donacobiidae
Donacobius atricapilla (Linnaeus, 1 1 2 1 4 3 2 Vi;
japacanim SB 20 - 44 - - - - - 6 6 - 6 18 - 4 36 - 98 - - LC - -
1766) 2 2 0 2 6 0 2 Vo

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Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Polioptilidae
balança-rabo- 1 1 1 2 1 2
Polioptila dumicola (Vieillot, 1817) SB 12 - - 26 - - - - - - 6 - 6 12 4 - 30 6 68 Vi - - LC - -
de-máscara 4 2 4 4 0 8
Turdidae
Vi;
1 1 1 1 1 1 1 5 3 4 3 16
Turdus leucomelas (Vieillot, 1818) sabiá-barranco SB 16 8 8 42 8 8 40 8 8 40 8 8 42 Vo; - Xe LC - -
0 0 4 0 4 6 0 2 2 8 2 4
Re
1 1 1 1 1 Vi;
Turdus rufiventris Vieillot, 1818 sabiá-laranjeira SB - - - - - 6 - - - 6 6 4 38 - - - 4 4 4 48 - Xe LC - -
4 4 2 4 8 Vo
Turdus amaurochalinus Cabanis, Vi;
sabiá-poca SB - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 - - - - - - - 8 - 8 - Xe LC - -
1850 Vo
Mimidae
Mimus saturninus (Lichtenstein, sabiá-do- 2 2 2 2 2 4 4 4 14 Vi;
SB 18 - 58 - - - - - 4 4 4 4 16 4 68 8 - - LC - -
1823) campo 0 0 0 4 0 2 8 4 2 Vo
Motacillidae
caminheiro- 1 1 1 1
Anthus lutescens Pucheran, 1855 SB 6 - - - 6 - 6 8 6 20 - 6 8 6 20 6 - - - 6 52 Vo - - LC - -
zumbidor 2 2 6 2
Passerellidae
Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1
tico-tico SB 6 2 - 2 10 - - - - - - - - - - 6 2 2 - 10 4 2 2 20 Vi - - LC - -
1776) 2
Ammodramus humeralis (Bosc, tico-tico-do- 1 Vi;
SB - - - - - 4 - - - 4 8 6 4 6 24 4 - - - 4 6 4 6 32 - - LC - -
1792) campo 6 Vo
tico-tico-de-
Arremon flavirostris Swainson, 1838 SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2 - - - 2 2 Vi - - LC - -
bico-amarelo
Parulidae
Setophaga pitiayumi (Vieillot, 1817) mariquita SB - - - - - - 4 - 4 8 - - - - - - 4 - - 4 - 8 - 4 12 Vi - - LC - -
Geothlypis aequinoctialis (Gmelin, 2 Vi;
pia-cobra SB - - - - - - - 8 - 8 - - 8 - 8 - - 4 - 4 - - - 20 - - LC - -
1789) 0 Vo
Basileuterus culicivorus (Deppe, 1 1 1 1 2 1 2 Vi;
pula-pula SB - - 6 - 6 - - 20 - - 20 - - 6 6 12 - 58 - - LC - -
1830) 0 0 0 0 0 2 6 Vo

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Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
canário-do- 1 1 1 1 2 1 1 5 2 2 2 13 Vi;
Myiothlypis flaveola (Baird, 1865) SB 20 - - 30 8 - - - 8 6 44 6 50 - - LC - -
mato 0 0 4 4 0 0 4 8 0 6 8 2 Vo
Myiothlypis leucophrys (Pelzeln, pula-pula-de- 1 1 4 Vi;
SB - - - 12 - - 8 - 8 - - 8 - 8 - - - 12 - - - 40 - - LC - -
1868) sobrancelha 2 2 0 Vo
Icteridae
Psarocolius decumanus (Pallas, Vi;
japu SB - - - - - - 4 - 4 8 - - - - - - - - - - - 4 - 4 8 - - LC - -
1769) Vo
1 Vi;
Cacicus cela (Linnaeus, 1758) xexéu SB - - - - - 6 - - - 6 6 - - - 6 - - - - - - - - 12 - - LC - -
2 Vo
3 Vi;
Icterus pyrrhopterus (Vieillot, 1819) encontro SB 8 - - - 8 8 - - - 8 8 - - - 8 8 4 4 6 22 4 4 6 46 - - LC - -
2 Vo
2 1 1
2 1 2 12 4 1 2 1 1 2 1 2 6 3 4 4 19 9 50 Vi;
Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) graúna SB 68 98 76 0 0 1 - Xe LC - -
4 2 4 8 6 6 0 6 8 2 4 2 8 8 4 8 8 0 0 Vo
0 0 0
Pseudoleistes guirahuro (Vieillot, chopim-do- 1 1 1 1 2 2 Vi;
SB - - - - - - - 24 6 - 30 - - - - - 6 - 54 - - LC - -
1819) brejo 2 2 2 2 4 4 Vo
1 1 2 Vi;
Molothrus oryzivorus (Gmelin, 1788) iraúna-grande SB - - - - - - - - 10 6 - 6 22 - - - - - 6 - 6 32 - - LC - -
0 0 0 Vo
Molothrus bonariensis (Gmelin, 4 1 6 1
vira-bosta SB 28 - - - 28 - - - - - - 6 6 6 18 - - 52 6 6 98 Vi - - LC - -
1789) 0 2 8 8
Thraupidae
Paroaria capitata (d'Orbigny & 1 1
cavalaria SB - - - - - - - - 10 - - - - - - - - - - - - - 10 Vi - Xe LC - -
Lafresnaye, 1837) 0 0
1 1 1 1 1 1 3 3 2 3 13 Vi;
Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) cambacica SB 8 8 8 34 8 8 - 8 24 8 4 32 8 40 - - LC - -
0 0 0 0 2 0 4 8 4 4 0 Vo
bico-de- 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5 2 4 11 Vi;
Saltatricula atricollis (Vieillot, 1817) SB - - - 10 - 46 - 30 - - 30 - - Xe LC - C
pimenta 0 8 0 8 0 0 0 6 4 4 0 2 6 Vo
Saltator maximus (Statius Muller, 1 Vi;
tempera-viola SB - - - - - - 6 - 6 12 - - - - - - 4 - - 4 - - 6 16 - Xe LC - -
1776) 0 Vo
Saltator similis (d'Orbigny & trinca-ferro- 1 2 Vi;
SB 12 - - - 12 - - - - - - - - - - 4 - - 16 4 - - 28 - Xe LC - -
Lafresnaye, 1837) verdadeiro 2 4 Vo
1 1 Vi;
Coryphospingus cucullatus (Statius 7 7 15 1 1 1 1 1 6 4 11 1 32
tico-tico-rei SB - - - 6 34 - 30 - - - 6 4 Vo; - Xe LC - -
Muller, 1776) 6 6 2 4 4 0 0 0 8 2 0 6 6
8 2 Re

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Lanio penicillatus (Spix, 1825) pipira-da-taoca SB - - 4 - 4 - - - - - - - - - - - - 4 - 4 - - 8 - 8 Vi - - LC - -
Tachyphonus rufus (Boddaert,
pipira-preta SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 4 - - - 4 4 Vi - - LC - -
1783)
1 1 1 3 2 1 2 10 Vi;
Tangara sayaca (Linnaeus, 1766) sanhaçu-azul SB 14 - - - 14 - 6 6 6 18 4 6 6 6 22 6 50 - - LC - -
8 2 4 6 4 8 6 4 Vo
sanhaçu-do- 1 1 1 1 1 1 5 3 1 3 12 Vi;
Tangara palmarum (Wied, 1823) SB 16 8 48 4 - 4 18 8 4 - 4 16 8 46 - - LC - -
coqueiro 2 2 0 6 0 2 0 0 6 2 8 Vo
Vi;
1 1 1 1 1 2 3 3 10
Tangara cayana (Linnaeus, 1766) saíra-amarela SB - - 28 6 - 6 24 6 4 6 26 4 - 8 22 4 Vo; - - LC - -
4 4 2 0 0 6 6 4 0
Re
saíra-de- 1
Nemosia pileata (Boddaert, 1783) SB - - - - - - 4 6 4 14 - 4 6 4 14 4 - - - 4 4 8 8 32 Vi - - LC - -
chapéu-preto 2
Conirostrum speciosum (Temminck, figuinha-de-
SB - - - - - - 8 - 8 16 - - - - - - - - - - - 8 - 8 16 Vi - - LC - -
1824) rabo-castanho
1
1 1 2 2 2 3 2 2 5 5 21 Vi;
Tersina viridis (Illiger, 1811) saí-andorinha SB 42 - 66 - 68 4 84 - - - - - 0 4 - - LC - -
2 2 8 0 0 2 4 4 6 6 8 Vo
2
Cyanerpes cyaneus (Linnaeus, 1
saíra-beija-flor SB - - - - - 6 - - - 6 4 - - - 4 - 8 - - 8 8 - - 18 Vi - - LC - -
1766) 0
Hemithraupis guira (Linnaeus, saíra-de-papo- 1 1 1 1 1 1 1 1 5 4 5 15 Vi;
SB - 40 0 8 6 8 22 4 8 40 4 56 8 - - LC - -
1766) preto 2 6 2 4 4 8 6 8 2 6 2 8 Vo
1
1 1 5 1 5 12 1 4 5 5 16 3 9 7 31 Vi;
Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) tiziu SB - - - - - - 6 - 16 0 - - LC - -
0 4 0 4 0 8 2 8 4 4 8 6 8 4 2 Re
4
Vi;
Sicalis citrina Pelzeln, 1870 canário-rasteiro SB - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - - LC - -
Vo
canário-da- 1 1
4 4 1 1 1 1 2 2 5 1 5 12 2 1 32 Vi;
Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) terra- SB - - 96 - 42 4 60 - 4 4 - Xe LC - -
8 8 0 6 6 2 2 2 4 2 8 4 2 6 2 Vo
verdadeiro 0 4
Vi;
2 2 4
Sicalis luteola (Sparrman, 1789) tipio SB - - - 20 - - - - - - 4 - 4 8 - - - 20 - - 4 48 Vo; - - LC - -
0 0 4
Re
1 1
Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) saí-azul SB - - - - - - - - - - 6 - - 16 - 8 - 5 13 6 - 5 29 Vi - - LC - -
0 8

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387,5 km

Campanhas Particularidades

Tipo de Ambiente
TOTAL

Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA

Endemismo
Migração e
Migratória

raridade
Método
Nome Científico Nome Popular

Status
FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A

M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
1 1 1 1 1 1 Vi;
Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) bigodinho SB - - - - - - - - - - - 34 - - - - - - 34 - Xe LC - -
2 0 2 2 0 2 Vo
Vi;
1
Sporophila collaris (Boddaert, 1783) coleiro-do-brejo SB - 8 - 8 16 - - - - - - - - - - - 8 - - 8 - - 8 24 Vo; - Xe LC - -
6
Re
Sporophila caerulescens (Vieillot, Vi;
Coleirinho SB - - - - - - - - - - 4 4 4 4 16 - 4 - - 4 4 8 4 4 20 - Xe LC - -
1823) Vo
Fringillidae
Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1 1 1 1 1 1 1 3 3 4 3 14 Vi;
fim-fim SB 10 8 46 8 - - 20 8 8 38 8 8 44 - Xe LC - -
1766) 4 4 2 0 2 4 4 6 6 0 6 8 Vo
Passeridae
1
Passer domesticus (Linnaeus, 1 2 2 5 2 2 10 5 5 22 M E
Pardal SB 54 8 - 8 70 - - - 2 2 - 56 - 1 - Vi - LC -
1758) 0 2 4 4 4 2 0 4 6 8 S X
8

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Suficiência Amostral e Riqueza Estimada

No decorrer de todo o levantamento, na soma de seus 112 dias de amostragem direta, foram
observadas 218 espécies da avifauna silvestre brasileira, sendo que, segundo o estimador de
riqueza Jackknife de 1ª Ordem, apenas 06 taxa ainda poderiam ser inventariados. Mediante
tal expressão, considera-se que o estudo abrangeu abundantemente essa riqueza estimada,
somando-se em percentual de 97%, denotando que a área foi significativamente amostrada
no decorrer das quatros campanhas (Figura 276), resultando numa curva cumulativa que
tendeu fortemente à estabilização.

Figura 276 – Suficiência Amostral da Avifauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na
BR-364/060/MT/GO

Por sua vez, referindo-se exclusivamente ao Módulo A (Figura 277), distribuídos pelos 28 dias
de amostragem (04 campanhas), ocorreram 128 taxa (aumento de 16 sobre o primeiro
levantamento, 13 sobre o segundo e outros 13 sobre o terceiro), dentre os quais, 65 já foram
observados no 1º dia de amostragem. Destaca-se que foi estimada a ocorrência de
aproximadamente 136 espécies e nisso perpetra-se que esse levantamento abrangeu 94%
dessa riqueza pontuada pelo J1ª, destacando que a curva cumulativa também tendenciou
fortemente à estabilização.

Figura 277 – Suficiência Amostral Avifauna Observada no Módulo A Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

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Referido como um dos maiores módulos, devido sua extensão ser de 02 km, o Módulo B
apresentou ocorrência de 185 espécies (aumento de 32 sobre o primeiro levantamento, 27
sobre o segundo e 14 sobre o terceiro), e o estimador pontuou a ocorrência de 199 taxa. Com
isso, o esforço empregado abrangeu 93% das prováveis ocorrências à essa área (n=199)
revelando-se que a curva cumulativa também, assim como a do M-A, e o levantamento como
um todo, tendenciou à estabilização (Figura 278).

Figura 278 – Suficiência Amostral da Avifauna Observada no Módulo B Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Concernente ao Módulo C, sendo de apenas 01 km, mediante as influências antropogênicas,


apresentou a menor riqueza de todas as áreas, ao pontuar a ocorrência de apenas n=35 taxa
no decorrer da 1ª Campanha, contudo com o advento da 2ª, apresentou n=89, na 3ª n=118 e
na 4ª n=128, sendo amplamente mais significativa. Ainda assim, o estimador de riqueza
pontuou a ocorrência de n=144, ou seja, de outras 16 (Figura 279) espécies que poderiam ser
inventariadas. Infere-se entretanto, considerando que muitas espécies foram encontradas
exclusivamente neste módulo (n=10), é esperada uma previsão supervalorizada do estimador,
na medida em que quanto mais espécies exclusivas (supostamente mais raras na área do
levantamento como um todo) maiores serão as estimativas. Nesse sentido, valendo da
informação de que a proporção entre essas riquezas foi de aproximadamente 89%, considera-
se que o esforço amostral foi suficiente para essa expressão.

Figura 279 – Suficiência Amostral da Avifauna Observada no Módulo C Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

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E finalizando-se agora com o Módulo D, também sendo de maior extensão, este abrangeu
uma riqueza observada baseada em 193 taxa, tornando-se no de maior expressividade.
Concernente ao estimador de riqueza, apontou-se a ocorrência de aproximadamente 210
espécies, abrangendo 92%de todos os taxa estimados (Figura 280).

Figura 280 – Suficiência Amostral da Avifauna Observada no Módulo D Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Riqueza Real

Concernente à Riqueza Real, na 1ª Campanha houve observação de 150 taxa, ao passo em


que na 2ª ocorreram 159, na 3ª 172 e na 4ª 198 (máxima absoluta), sendo um resultado
seguramente expressivo, haja vista a complexidade das comunidades e áreas amostradas.
Por sua vez, concernente a essa riqueza total acumulada, houve observação de 218 espécies,
correspondendo a 80% das espécies tomadas por dados secundários (Figura 281).

Figura 281 – Riqueza da Avifauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na
BR-364/060/MT/GO

Quanto aos sítios, na 1ª Campanha a maior riqueza foi apontada ao Módulo-B como relato de
112 taxa (Figura 282). Subsequentemente e em ordem decrescente apresentou-se: Módulo
D com ocorrência de 102, Módulo A com relato de 86 e o Módulo C, o menos expressivo, com
apenas 35 espécies. De igual modo, na 2ª Campanha, a maior novamente coube ao Módulo-
B como relato de 89 taxa e subsequentemente se apresentaram o Módulo D com ocorrência

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de 88, Módulo C com relato de 77 e o Módulo A, novamente o menos expressivo, com 56


espécies. Por sua vez, na 3ª Campanha a riqueza pontuou o Módulo D como o mais
expressivo, com a observação de 139 espécies, seguido pelo Módulo B, com 127 taxa, Módulo
C com n=101 e o Módulo A com 88 espécies observadas; e finalizando, na 4ª Campanha, a
maior riqueza foi retomada ao Módulo B com n=152 espécies, seguido pelo Módulo D com
n=151, Módulo A com 112 e o Módulo C com ocorrência de 80 taxa.

Concernente ao total acumulado, o M-D apresentou a maior riqueza com n=193, seguido pelo
M-B com n=185, e dos módulos A e C, ambos com um total de 128 espécies observadas
(Figura 282).

Figura 282 – Riqueza da Avifauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Abundância Absoluta e Relativa

Pertinente à Abundância Absoluta obteve-se a ocorrência total de 19.239 indivíduos da


avifauna silvestre brasileira (Figura 283) e igualmente como ocorrido à Riqueza, tal resultado
dado foi considerado significativamente expressivo para o grupo em questão. Nesse imbuo, a
1ª Campanha apresentou ocorrência de N=5.421 (ou 28%), a 2ª N=3.137 (ou 16%), a 3ª
N=4.452 (ou N=23%) e a 4ª N=6.229 (ou N=33%), sendo a máxima.

TOTAL MÉTODO 01 MÉTODO 02 MÉTODO 03


25000

20000
ABUNDÂNCIA GERAL

15000

10000

5000

0
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP TOTAL
CAMPANHAS ACUMULADA

Figura 283 – Abundância da Avifauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO | Método 01 – Índice Pontual de Abundância (IPA); Método 02 – Censo de
Varredura; Método 03 – Redes de Neblina

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Salienta-se que quanto aos métodos utilizados, o Índice Pontual de Abundância (IPA)
apresentou a ocorrência de todos os taxa e sua abundancia somada foi a mais expressiva e
a prioritária às análises que se seguem, uma vez que evitou-se uma provável recontagem dos
mesmos espécimes durante o Censo de Varredura. Ainda assim, o método de menor
expressividade foi o das Redes de Neblina, uma vez que permitiu amostrar apenas parte da
avifauna da área e em todas as campanhas seus resultados foram tomados por diminutos.

Quanto aos Módulos, na 1ª etapa coube ao M-D apresentar a máxima ocorrência de N=2.237,
representando-se em 41% do total observado; sendo que o M-C apresentou a menor
somatória, abrangendo apenas 6% com seus N=341 indivíduos observados; o M-B, com sua
2ª maior abundância, apresentou ocorrência de N=1.500 espécimes, ou 28% do total; e o M-
A, apesar das fortes pressões antrópicas em suas imediações, apresentou ocorrência de
N=1.343 contatos que representaram-se em 25% de toda a amostragem da 1ª etapa. Na 2ª
Campanha, parcialmente inferior, coube ao M-B apresentar a máxima ocorrência de N=914,
representando-se em 29% do total da 2ª etapa; o M-A apresentou a menor somatória,
abrangendo 20% com seus N=640 indivíduos; o M-D, (2ª maior abundância) apresentou
ocorrência de N=892 (28% do total); e o M-C, apresentou ocorrência de N=691 contatos que
representaram-se em outros 22% de toda a amostragem desse 2ª levantamento.

Sequenciando-se, na 3ª Campanha o maior número de indivíduos foi observado no M-D com


N=1.405 representando 32% do total da 3ª etapa, seguido do M-B com N=1.380 (31% do
total), do M-A com N=810 e do M-C com N=802, ambos com 18% do total de indivíduos
observados; e finalmente, na 4ª Campanha, coube ao M-D a máxima ocorrência de N=2.078,
representando-se em 33% do total desta última etapa, seguido do M-B com N=1.884 (30% do
total), do M-A com N=1.481 (24% do total) e do M-C, que apresentou a menor somatória, com
N=786 (12% do total).

Reitera-se, em todas as campanhas, a grande expressividade do IPA em detrimento de todos


os demais métodos que se tornaram dispensáveis nesta apresentação analítica (Figura 284).

Figura 284 – Abundância da Avifauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

Contudo, analisando-se ainda a Abundância Relativa, porém em exclusividade das espécies


inventariadas baseada nas metodologias aplicadas, as mais abundantes foram (1ª

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Campanha): ambas da ordem dos Anseriformes e família Anatidae, Dendrocygna autumnalis


(asa-branca – Figura 285) e Dendrocygna viduata (irerê) com 462 e 280 espécimes
observados, cujo percentual abrangeu 8,5% e 5,2% da soma das áreas na 1ª Campanha.
Subsequentemente apresentaram-se a Egretta thula (garça-branca-pequena –Figura 286) e
a Lanio cuculatus (tico-tico-rei-cinza), com ocorrência de 200 (3,7%) e 152 (2,8%).

Figura 285 – Espécie Mais Abundante Pelo IPA Figura 286 – 2ª Espécie Mais Abundante Pelo IPA
Durante a 1ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Durante a 1ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Dendrocygna autumnalis (asa-branca) Egretta thula (garça-branca-pequena)

Concernente à 2ª Campanha, as mais abundantes foram: da ordem dos Columbiformes e


família Columbidae, Patagioenas picazuro (pombão) e da ordem Apodiformes e família
Apodidae, Tachornis squamata (andorinhão-do-buriti), ambas com 118 espécimes
observados, cujo percentual abrangeu 3,8% da soma das áreas na 2ª Campanha.
Subsequentemente apresentaram-se a Gnorimopsar chopi (graúna) e a Coragyps atratus
(urubu-de-cabeça-preta – Figura 288), com ocorrência de 98 (3,1%) e 82 (2,8%) indivíduos.

Figura 287 – Espécie Mais Abundante Pelo IPA Figura 288 – 4ª Espécie Mais Abundante Pelo IPA
Durante a 2ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Durante a 2ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Patagioenas picazuro (pombão) Coragyps atratus (urubu-de-cabeça-preta)

Por sua vez, na 3ª Campanha apresentou-se a Volatinia jacarina (tiziu - Figura 289) como
sendo a mais abundante com N=128 ou 2,9% da amostra da 3ª Etapa; a Brotogeris chiriri
(periquito-de-encontro-amarelo - Figura 290) como sendo a segunda (N=110 ou 2,5% e a
Crotophaga ani (anu-preto) como a terceira mais abundante da amostragem da 3ª Campanha

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com N=104 ou 2,3%, e Columbina talpacoti (rolinha-roxa) como sendo a de quarta maior
abundância (N=88 ou 2%).

Ainda sobre outros taxa mais abundantes, na 3ª Campanha, tanto ao geral, quanto por sítios,
destacaram-se Tersina viridis (saí-andorinha) e Progne tapera (andorinha-do-campo), ambos
com N=84 ou 1,9% da amostra; onde todos esses resultados seguem expressos na Tabela
58 abaixo.

Figura 290 – 2ª Espécie Mais Abundante Pelo IPA


Figura 289 – Espécie Mais Abundante Pelo IPA Durante a 3ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Durante a 3ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Brotogeris chiriri (periquito-de-encontro-amarelo)
Volatinia jacarina (tiziu)

Finalizando, na 4ª Campanha, a espécie mais abundante foi da ordem dos Passeriformes e


família Icteridae, Gnorimopsar chopi (pássaro-preto ou graúna – Figura 291) com N=198 ou
3,2% da amostra da 4ª Etapa, seguida por Theristicus caudatus (curicaca – Figura 292) com
N=176 ou 2,8% do total e a Bubulcus íbis (garça-vaqueira) e Volatinia jacarina (tiziu), ambas
com N=168 ou 2,7% da amostra desta última etapa.

Figura 291 – Espécie Mais Abundante Pelo IPA Figura 292 – 2ª Espécie Mais Abundante Pelo IPA
Durante a 4ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Durante a 4ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Gnorimopsar chopi (pássaro-preto) Theristicus caudatus (curicaca)

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387,5 km

Tabela 58 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Avifauna Ocorrente nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO Pelo Método de Índice Pontual de Abundância
Campanhas

1ª   2ª   3ª   4ª  


Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %

RHEIFORMES
Rheidae
0 0 0 0 0
Rhea americana (Linnaeus, 1
Ema - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 0,1 - - - - 4 , - - 4 , - - - - 4 , 8 , 0,2
1758) 2
1 1 1 1 1
TINAMIFORMES
Tinamidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Crypturellus undulatus 1 1 3 1 2 1 3 2 2 6
Jaó 2 , , - - , 0,7 8 , - - , - - 0,7 8 , 6 , , 6 , , 6 , , 6 , , 1,0
(Temminck, 1815) 8 8 8 4 2 4 4 8 0 0
0 3 3 3 4 2 1 3 1 8 1 4 1 3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Crypturellus parvirostris 1 3 2 1 1 1 3 1 1 3
inhambu-chororó 8 , 8 , , 8 , 0,6 - - 8 , 6 , 8 , 0,7 - - , , , , , 8 , , 8 , 0,6
(Wagler, 1827) 0 4 2 4 0 0 4 0 0 6
1 1 2 1 3 2 3 3 2 2 8 2 1 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Rhynchotus rufescens 1 2 2
Perdiz - - 6 , - - 6 , 0,2 - - 4 , - - 4 , 8 0,3 - - 8 , 4 , 8 , , 2 , 6 , 4 , 8 , 0,3
(Temminck, 1815) 2 0 0
1 1 1 1 2 1 2 4 0 1 1 1
0 0 0
Nothura maculosa
codorna-amarela - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , - - - - 4 , - - 4 0,1
(Temminck, 1815)
1 1 1
ANSERIFORMES
Anhimidae
0 0 0 0
Anhima cornuta (Linnaeus, 3 3 1 1
Anhuma - - - - - - , 0,6 - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 , - - - - - - , 0,3
1766) 0 0 9 9
6 1 1 3
Anatidae
2 5 2 0 0 0 0 0 0 0 1
Dendrocygna viduata 1 1 6 8
Irerê - - - - - - 8 , 8 5,2 - - - - 8 , - - 8 0,3 6 , 6 , - - 6 , , 6 , , - - , 1,3
(Linnaeus, 1766) 8 6 2 4
0 2 0 3 1 1 1 4 1 3 0
0 0 0 0 0 0 0
Cairina moschata
pato-do-mato - - - - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 0,1 2 , 2 , - - 2 , 6 , 2 , - - - - 6 , 8 0,1
(Linnaeus, 1758)
1 0 0 0 1 0 1

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas

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Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 4 7 4 0 0 0 0 0 0 1 1 1
Amazonetta brasiliensis 3 2 2 1 1 2 4
pé-vermelho 26 , , - - 0 , 6 8,5 , - - - - - - 0,6 , - - - - 6 , , , , - - 0 , 6 2,6
(Gmelin, 1789) 6 0 0 0 6 0 0
5 7 0 4 2 6 2 1 4 3 6 0 6 0
GALLIFORMES
Cracidae
1 0 0 0 0 0
Penelope superciliaris 3 1 4 1 1 2
jacupemba - - - - - - - - - - - - , - - , 1,3 - - , - - , , - - 4 , - - - - 4 0,1
Temminck, 1815 0 2 2 2 2 4
0 4 3 3 5 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0
mutum-de- 1 1
Crax fasciolata Spix, 1825 - - - - 2 , - - 2 0,0 - - - - 6 , - - 6 0,2 - - 4 , 6 , 4 , , - - 2 , 4 , 4 , 0,2
penacho 4 0
0 2 1 1 1 3 0 1 1
PODICIPEDIFORMES
Podicipedidae
0 0 0 0
Tachybaptus dominicus mergulhão-
- - 6 , - - - - 6 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 , - - 4 , - - - - 4 0,1
(Linnaeus, 1766) pequeno
1 1 1 1
CICONIIFORMES
Ciconiidae
0 0 0 0 0 0
Mycteria americana 1 1
cabeça-seca - - 8 , - - 8 , 0,3 - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 , - - 8 , - - 9 , 0,3
Linnaeus, 1758 6 7
1 1 1 1 1 1
SILURIFORMES
Anhingidae
0 0 0 0 0 0 0
Phalacrocorax brasilianus 1 1 1 2
biguá 12 , - - - - - - 0,2 6 , - - - - - - 6 0,2 4 , - - - - 6 , , , - - - - 6 , 0,4
(Gmelin, 1789) 2 0 6 2
2 2 1 1 2 3 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Anhinga anhinga 1 1
biguatinga 6 , 6 , - - 6 , 0,3 4 , - - - - - - 4 0,1 - - - - - - 4 , 4 , 2 , 6 , - - 6 , 0,2
(Linnaeus, 1766) 8 4
1 1 1 1 1 1 0 1 1
PELECANIFORMES
Ardeidae

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Campanhas

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Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 0 0 0 0
Tigrisoma lineatum 1
socó-boi - - 4 , - - 4 , 8 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 , - - 4 , - - 8 , 0,2
(Boddaert, 1783) 2
1 1 1 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0
Nycticorax nycticorax 1 1 3 1 2 3
savacu - - , - - , 0,7 - - - - - - - - - - - - - - 2 , 2 , 4 , - - , - - , 0,6
(Linnaeus, 1758) 8 8 6 8 0 8
3 3 0 0 1 3 3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Butorides striata (Linnaeus, 1 1 4 1 1 2 2 5
socozinho 10 , , - - , 0,8 8 , - - - - - - 8 0,3 8 , - - 4 , 4 , , , , - - , 0,8
1758) 8 8 6 6 2 0 0 2
2 3 3 3 2 1 1 4 2 3 3
0 0 0 0
Ardea cocoi Linnaeus,
garça-moura - - 4 , - - 4 , 8 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 0,1
1766
1 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ardea alba (Linnaeus, garça-branca- 1 1 1 1 2
- - 6 , - - 6 , 0,2 6 , 4 , - - - - 0,3 6 , 4 , - - 8 , , 8 , 6 , - - , 0,4
1758) grande 2 0 8 4 8
1 1 2 1 1 1 2 4 1 1 2
1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1
Bubulcus ibis (Linnaeus, 8 7 2 2 2 2 4 8 7
garça-vaqueira - - , - - , 6 3,0 - - , - - - - 0,6 - - , - - , , 8 , , - - , 6 2,7
1758) 4 6 0 0 0 0 0 4 6
5 4 0 6 4 4 9 1 3 2 8
0 0 0 0 0 0 0
Syrigma sibilatrix 1 1 3 1 2 3
maria-faceira - - , - - , 0,6 - - - - 4 , - - 4 0,1 - - - - - - 4 , 4 , - - , - - , 0,6
(Temminck, 1824) 6 6 2 6 0 6
3 3 1 1 1 3 3
0 0 0 0 0
Pilherodius pileatus
garça-real - - - - - - - - - - - - 2 , - - - - 2 0,1 - - - - - - 4 , 4 , - - 2 , - - 4 , 6 0,1
(Boddaert, 1783)
1 1 1 0 1
2 3 2 0 0 0 0 0 0 1
Egretta thula (Molina, garça-branca- 1 1 7 9
- - - - - - 0 , 0 3,7 8 , - - - - - - 8 0,3 8 , - - - - 6 , , 8 , , - - , 1,5
1782) pequena 4 2 4 4
0 7 0 3 2 1 3 1 2 2
Threskiornithidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Mesembrinibis cayennensis 2 1 2
coró-coró 10 , 6 , - - 6 , 0,4 - - 8 , - - - - 8 0,3 - - 4 , - - 4 , 8 , , 6 , - - 6 , 0,4
(Gmelin, 1789) 2 2 4
2 1 1 3 1 1 2 2 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Phimosus infuscatus tapicuru-de-cara- 1 1 5 2 1 1 4
22 , , - - , 0,9 8 , - - - - - - 8 0,3 6 , - - - - - - 6 , , , - - , 0,8
(Lichtenstein, 1823) pelada 4 4 0 0 4 4 8
4 3 3 3 1 1 3 2 2

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387,5 km

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Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1
Theristicus caudatus 3 3 9 1 1 1 4 2 2 1 2 7 3 5 3 5
curicaca 32 , , - - , 1,8 , , , - - 1,3 , , , , , , , , , 7 2,8
(Boddaert, 1783) 2 2 6 4 4 4 2 2 2 0 2 6 4 4 4 4
6 6 6 4 4 4 5 5 2 5 7 5 9 5 9 6
0 0 0 0 0
Platalea ajaja (Linnaeus, 1 1 2 1 1
colhereiro - - , - - , 0,5 - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 , - - - - - - , 0,2
1758) 0 5 5 1 1
2 3 1 1 2
CATHARTIFORMES
Cathartidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cathartes aura (Linnaeus, urubu-de-cabeça- 2 1 1 1 1 5 1 1 4 2
4 , 8 , 6 , 8 , 0,5 , , , , 1,8 , 8 , , 8 , , 6 , 8 , 6 , 8 , 0,4
1758) vermelha 6 4 6 2 6 8 4 2 2 8
1 1 1 1 4 5 4 5 3 2 3 2 9 1 1 1 1
0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Coragyps atratus urubu-de-cabeça- 2 1 2 7 1 3 1 1 8 2 1 1 2 7 1 2 2 2 8
10 , , , , 1,4 , , , , 2,6 , , , , , , , , , 1,4
(Bechstein, 1793) preta 4 6 4 4 8 8 2 4 2 0 8 2 4 4 4 6 2 6 8
2 4 3 4 6 2 4 4 4 4 3 5 7 2 4 4 4
0
Sarcoramphus papa
urubu-rei - - - - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Linnaeus, 1758)
1
ACCIPITRIFORMES
Accipitridae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ictinia plumbea (Gmelin, 1 1 1 1 4 1
sovi - - - - - - - - - - - - 4 , , 4 , 0,6 4 , , , 8 , , - - 4 , 6 , 4 , 0,2
1788) 0 8 4 4 0 4
1 3 1 1 3 3 2 9 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Heterospizias meridionalis 1 1 1 1
gavião-caboclo - - , - - - - 0,2 - - 6 , 4 , 6 , 0,5 - - 6 , 4 , 6 , , - - - - 4 , 4 , 8 0,1
(Latham, 1790) 0 0 6 6
2 2 1 2 1 1 1 4 1 1
0
Urubitinga urubitinga
gavião-preto - - - - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Gmelin, 1788)
1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Rupornis magnirostris 1 1 1 1 3 1 1 1 4 1 1 1 1 5
gavião-carijó 4 , 6 , - - 6 , 0,3 - - , , , 1,0 4 , , , , , , , , , 0,8
(Gmelin, 1788) 6 0 0 0 0 4 4 4 6 0 4 4 4 2
1 1 1 3 3 3 1 3 3 3 0 2 2 2 2
0 0 0 0 0 0
Geranoaetus albicaudatus gavião-de-rabo- 1 1
- - - - - - - - - - - - - - , - - 0,3 - - - - 8 , - - 8 , - - 4 , 2 , 2 , 8 0,1
(Vieillot, 1816) branco 0 0
3 2 2 1 0 0

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387,5 km

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Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0
Geranoaetus melanoleucus
águia-serrana - - - - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 0,1 - - - - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 0,0
(Vieillot, 1819)
1 0
GRUIFORMES
Aramidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Aramides cajaneus (Statius saracura-três- 1 1
- - 4 , - - 4 , 8 0,1 - - 4 , - - - - 4 0,1 - - 4 , - - 6 , , 4 , 4 , - - 4 , 0,2
Muller, 1776) potes 0 2
1 1 1 1 1 2 1 1 1
0 0 0 0 0 0
Porzana albicollis (Vieillot,
sanã-carijó - - 2 , - - - - 2 0,0 - - - - 2 , - - 2 0,1 - - - - 2 , - - 2 , - - 2 , 2 , - - 4 0,1
1819)
0 1 0 0 0 0
CHARADRIIFORMES
Charadriidae
0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Vanellus chilensis (Molina, 2 2 6 2 3 6 1 2 2 7 2 2 1 2 9
quero-quero 12 , , - - , 1,2 , - - , 8 , 1,9 , 8 , , , , , , , , 1,4
1782) 6 6 4 0 2 0 6 2 4 0 0 8 4 8 0
2 5 5 6 0 3 4 2 5 5 6 3 4 2 4
Jacanidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Jacana jacana (Linnaeus, 1 4 5 1 1 2 1 4 5
jaçanã - - , - - , 1,0 - - 6 , - - 6 , 0,4 6 , 8 , - - , , - - , - - , 0,9
1766) 6 0 6 2 0 4 6 0 6
3 7 2 2 1 2 2 5 3 6
COLUMBIFORMES
Columbidae
0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 1
Columbina talpacoti 3 3 9 2 2 1 3 3 8 3 3 1 3
rolinha-roxa 22 , , - - , 1,7 , - - - - - - 0,6 , , 8 , , , , , , , 1 1,8
(Temminck, 1811) 4 4 0 0 0 6 2 2 8 0 4 4 4
4 6 6 6 4 7 2 7 0 5 5 2 5 2
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Columbina squammata 2 2 6 1 1 1 2 2 7 2 2 2 7
fogo-apagou 24 , , - - , 1,2 , - - - - - - 0,4 , , 8 , , , , , 4 , , 1,1
(Lesson, 1831) 0 0 4 2 2 4 6 6 4 6 0 0 0
4 4 4 4 3 6 2 6 7 4 3 1 3
0 0 0 0 0 1 0 0 0
Columba livia (Gmelin, 1 3 1 1 4 1 1 3
pombo-doméstico 14 , , - - - - 0,6 - - - - - - - - - - 8 , , - - , , , , - - 4 , 0,6
1789) 6 0 8 8 4 8 6 8
3 3 2 4 4 0 3 3 1

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas

1ª   2ª   3ª   4ª  


Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0
Claravis pretiosa (Ferrari- 1 1
pararu-azul - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - , 0,2
Perez, 1886) 0 0
2
0 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Patagioenas picazuro 1 1 4 1 1 7 1 1 1 3 1 7 2 1 1 5
pombão 18 , , - - , 0,8 , , , , 1 3,8 , , , , , , , 6 , , 0,9
(Temminck, 1813) 2 2 2 0 8 2 8 0 4 4 4 2 0 4 4 4
3 2 2 3 6 3 6 8 2 3 8 3 6 3 2 1 2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Patagioenas plumbea 1 1 1 5 1 1 1 1 1 1 1 1 4
pomba-amargosa 14 , , , , 1,0 - - - - , - - 0,3 - - - - , - - , , , , , 0,8
(Vieillot, 1818) 2 4 2 2 0 0 0 0 0 2 4 2 8
3 2 3 2 3 2 2 2 2 2 2
1 1 0 0 0 0 0
Zenaida auriculata (Des 7 7 5 5 1 2 1 1 3
pomba-de-bando - - , - - - - 1,3 - - - - - - , 1,7 4 , - - - - , , - - , , - - 0,5
Murs, 1847) 0 0 4 4 6 0 8 2 0
3 7 1 4 4 3 2
0 0 0 0 0 0 0
Leptotila verreauxi 2
juriti-pupu - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 0,1 - - - - 4 , - - 4 , 4 , 4 , 4 , 8 , 0,3
Bonaparte, 1855 0
1 1 1 1 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Leptotila rufaxilla (Richard 3 1 2 1 1 3
juriti-gemedeira 14 , 4 , 8 , 4 , 0,6 6 , - - 8 , - - 0,4 6 , 6 , 6 , 6 , , , 6 , 8 , , 0,6
& Bernard, 1792) 0 4 4 2 0 6
3 1 1 1 2 3 1 1 1 1 5 2 1 1 2
0 0 0 0 0
Patagioenas cayennensis 3 1 2 2
pomba-galega 38 , - - - - - - 0,7 - - - - - - - - - - - - 6 , - - 6 , , , - - - - - - 0,4
(Bonnaterre, 1792) 8 2 6 6
7 1 1 3 4
CUCULIFORMES
Cuculidae
0 0 0 0 0 0 0 0
Piaya cayana (Linnaeus, 2 1
alma-de-gato 6 , - - - - - - 6 0,1 4 , - - - - - - 4 0,1 6 , 8 , - - 8 , , 6 , - - - - 4 , 0,2
1766) 2 0
1 1 1 2 2 5 1 1
0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 1
Crotophaga ani (Linnaeus, 2 2 8 3 3 6 4 1 4 3 3 2 3
anu-preto 34 , , - - , 1,5 - - , - - , 2,0 8 , , , , 0 , , , , , 3 2,2
1758) 4 4 2 2 2 4 2 2 2 4 6 8 6
6 4 4 0 0 2 9 3 9 4 3 5 6 4 6 4
0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0
1 2 1 5 3 3 6 3 3 7 1 2 3 2 9
Guira guira (Gmelin, 1788) anu-branco 8 , , , , 1,1 - - , - - , 2,2 4 , , 8 , , , , , , , 1,5
2 6 2 8 4 4 8 2 4 8 8 0 0 4 2
1 2 5 2 1 1 1 7 2 8 8 3 3 5 4
0 0 0 0 0
Tapera naevia (Linnaeus,
saci - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 0,3 - - 4 , - - 4 , 8 , - - - - - - - - - -
1766)
1 1 1 1 2

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas

1ª   2ª   3ª   4ª  


Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %

STRIGIFORMES
Tytonidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tyto furcata (Temminck, 1
coruja-da-igreja - - 2 , - - 2 , 4 0,1 - - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 , 4 , 2 , 4 , 2 , 6 , 0,2
1827) 4
0 0 0 0 1 0 1 0 1
Strigidae
0 0 0 0 0 0 0 0
Megascops choliba corujinha-do- 1 1 1
- - - - - - - - - - - - 6 , - - 6 , 0,4 - - 6 , - - 6 , , 2 , 4 , - - 4 , 0,2
(Vieillot, 1817) mato 2 2 0
2 2 1 1 3 0 1 1
0 0 0 0
Glaucidium brasilianum
caburé - - 4 , - - 4 , 8 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 0,1
(Gmelin, 1788)
1 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Athene cunicularia (Molina, 1 1 2 1 1 3
coruja-buraqueira 2 , 8 , - - 8 , 0,3 - - 8 , - - 8 , 0,5 4 , 8 , - - 8 , , 6 , , 4 , , 0,5
1782) 8 6 0 2 2 4
0 1 1 3 3 1 2 2 4 1 2 1 2
CAPRIMULGIFORMES
Caprimulgidae
0 0 0 0 0 0
Nyctidromus albicollis 1 2
bacurau - - 6 , - - 6 , 0,2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 6 , 4 , 6 , 0,3
(Gmelin, 1789) 2 0
1 1 1 1 1 1
0 0 0
Hydropsalis parvula 1 1 2
bacurau-chintã - - - - - - - - - - - - , - - , 0,9 - - - - - - - - - - - - 4 , - - - - 4 0,1
(Gould, 1837) 4 4 8
4 4 1
0 0 0 0
Hydropsalis torquata 1
bacurau-tesoura - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 , 4 , - - , - - 4 , - - - - 4 0,1
(Gmelin, 1789) 0
1 1 2 1
0 0 0 0 0 0
Nannochordeiles pusillus 3 3 6 3 3 6
bacurauzinho - - , - - , 1,3 - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , - - , - - , 1,1
(Gould, 1861) 4 4 8 4 4 8
6 6 1 1 5 5
0
Podager nacunda (Vieillot,
corucão - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 0,1
1817)
1
APODIFORMES

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387,5 km

Campanhas

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Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %

Apodidae
0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0
Tachornis squamata andorinhão-do- 3 3 6 4 3 4 2 2 2 7 3 2 3 8
- - , - - , 1,3 - - , , , 1 3,8 - - , , , , - - , , , 1,3
(Cassin, 1853) buriti 4 4 8 2 4 2 8 2 4 4 2 0 2 4
6 6 3 1 3 8 6 5 5 7 5 3 5
Trochilidae
0 0 0 0
Phaethornis ruber rabo-branco- 1 1 2 1 1 2
- - , - - , 0,4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - , - - , 0,3
(Linnaeus, 1758) rubro 0 0 0 0 0 0
2 2 2 2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Phaethornis pretrei (Lesson rabo-branco- 1 1
6 , - - - - - - 6 0,1 - - 4 , - - 4 , 8 0,3 6 , 4 , - - 4 , , 6 , 2 , - - 2 , 0,2
& Delattre, 1839) acanelado 4 0
1 1 1 1 1 1 3 1 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Eupetomena macroura 1 1
beija-flor-tesoura - - - - 8 , - - 8 0,1 - - - - - - - - - - 4 , 4 , 4 , 4 , , 4 , - - 4 , 4 , 0,2
(Gmelin, 1788) 6 2
1 1 1 1 1 4 1 1 1
0 0 0 0 0
Colibri serrirostris (Vieillot, beija-flor-de- 1 1
- - - - - - - - - - - - - - , - - 0,3 - - - - 8 , - - 8 , - - - - 4 , 4 , 8 0,1
1816) orelha-violeta 0 0
3 2 2 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Chlorostilbon lucidus besourinho-de- 1 1
- - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 0,3 - - 6 , 2 , 6 , , - - 4 , 4 , 4 , 0,2
(Shaw, 1812) bico-vermelho 4 2
1 1 1 0 1 3 1 1 1
0 0 0 0
Heliactin bilophus
chifre-de-ouro - - - - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 0,1 - - - - 2 , - - 2 , - - - - 2 , - - 2 0,0
(Temminck, 1820)
1 0 0 0
0 0 0
Heliomaster squamosus bico-reto-de-
6 , - - - - - - 6 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 , - - - - 8 0,1
(Temminck, 1823) banda-branca
1 1 1
0 0 0 0 0 0 0
Thalurania furcata (Gmelin, beija-flor-tesoura- 1
- - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 , 4 0,1 - - 6 , - - 6 , , - - - - 4 , 4 , 8 0,1
1788) verde 2
1 1 1 1 3 1 1
0 0 0 0
Amazilia versicolor (Vieillot, beija-flor-de- 1 1
- - 6 , - - 6 , 0,2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 , - - 6 , 0,2
1818) banda-branca 2 2
1 1 1 1
0 0 0 0
Amazilia fimbriata (Gmelin, beija-flor-de- 1 1
- - 8 , - - 8 , 0,3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 , - - 6 , 0,2
1788) garganta-verde 6 4
1 1 1 1

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas

1ª   2ª   3ª   4ª  


Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 0 0 0
Amazilia lactea (Lesson, beija-flor-de-
- - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 , 4 0,1 - - 2 , - - 2 , 4 , - - - - - - - - - -
1832) peito-azul
1 1 0 0 1
TROGONIFORMES
Trogonidae
0 0 0 0
Trogon curucui Linnaeus, surucuá-de-
- - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 0,1 - - - - 4 , - - 4 , - - - - - - 4 , 4 0,1
1766 barriga-vermelha
1 1 1 1
CORACIFORMES
Alcenidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Megaceryle torquata martim-pescador- 1 1 1
4 , 6 , - - 6 , 0,3 - - 4 , - - - - 4 0,1 4 , 4 , - - 6 , , 6 , 6 , - - 6 , 0,3
(Linnaeus, 1766) grande 6 4 8
1 1 1 1 1 1 1 3 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Chloroceryle americana martim-pescador- 1 1 2 2 1 1 2
- - , - - , 0,4 8 , - - - - - - 8 0,3 8 , 4 , - - 8 , , 2 , , - - , 0,4
(Gmelin, 1788) pequeno 0 0 0 0 0 0 2
2 2 3 2 1 2 4 0 2 2
Momotidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Momotus momota udu-de-coroa- 1 1 1 3 1 1 1 4 2
- - 6 , - - 6 , 0,2 4 , , 8 , , 1,0 , , 8 , , , 2 , 8 , 4 , 8 , 0,4
(Linnaeus, 1766) azul 2 0 0 2 0 4 4 6 2
1 1 1 3 3 3 2 3 2 3 0 0 1 1 1
GALBULIFORMES
Galbulidae
0 0 0 0 0
Brachygalba lugubris 1 1 1 2
ariramba-preta - - - - - - - - - - , - - - - - - 0,4 4 , - - - - , , 8 , - - - - - - 8 0,1
(Swainson, 1838) 2 2 8 2
4 1 4 5 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Galbula ruficauda (Cuvier, ariramba-de- 2 1 2 1 1 1 4
8 , 8 , - - 8 , 0,4 - - 6 , - - 6 , 0,4 8 , 8 , - - 8 , , , , 6 , , 0,7
1816) cauda-ruiva 4 2 4 0 2 4 2
1 1 1 2 2 2 2 2 5 2 2 1 2
Bucconidae
0
Nystalus chacuru (Vieillot,
joão-bobo - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 0,1
1816)
1

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas

1ª   2ª   3ª   4ª  


Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 0 0 0 0 0 0
Nystalus maculatus rapazinho-dos- 1 1 1 2 1 1 1 3
- - - - , - - 0,2 - - 8 , , 8 , 0,8 - - , , , , - - - - - - - - - -
(Gmelin, 1788) velhos 0 0 0 6 0 0 0 0
2 3 3 3 2 2 2 7
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Monasa nigrifrons (Spix, chora-chuva- 1 1 5 2 1 1 3 1 2 2 6
18 , , 8 , , 1,1 6 , 8 , 6 , 8 , 0,9 6 , , 8 , , , , , 8 , , 1,0
1824) preto 6 6 8 8 2 2 8 4 0 2 4
3 3 1 3 2 3 2 3 1 3 2 3 9 2 3 1 4
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Chelidoptera tenebrosa 2 2
urubuzinho 4 , 4 , - - - - 8 0,1 8 , 8 , 4 , 8 , 0,9 6 , - - - - - - 6 , 8 , 4 , 4 , 4 , 0,3
(Pallas, 1782) 8 0
1 1 3 3 1 3 1 1 1 1 1 1
PICIFORMES
Ramphastidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Ramphastos toco (Statius 1 4 1 1 4 1 1 1 5 3 1 1 1 7
tucanuçu 20 , 8 , , 8 , 0,9 6 , , 8 , , 1,3 8 , , , , , , , , , 1,3
Muller, 1776) 1 7 4 4 2 4 4 4 0 0 4 9 6 9
4 1 2 1 2 4 3 4 2 3 3 3 1 5 2 3 3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ramphastos vitellinus tucano-de-bico- 2 1 1 1
12 , 8 , - - 8 , 0,5 - - 6 , 4 , 6 , 0,5 - - 6 , 4 , 6 , , 6 , 6 , - - 6 , 0,3
(Lichtenstein, 1823) preto 8 6 6 8
2 1 1 2 1 2 1 1 1 4 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0
Pteroglossus castanotis 2 2 1 1
araçari-castanho - - - - , - - 0,4 - - 8 , - - 8 , 0,5 - - - - 6 , - - 6 , - - 6 , 6 , 4 , 0,3
(Gould, 1834) 2 2 6 6
4 3 3 1 1 1 1 1
Picidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Picumnus albosquamatus pica-pau-anão- 2 1 2 2
8 , 8 , - - 8 , 0,4 - - 6 , - - 6 , 0,4 4 , 8 , - - 8 , , 8 , 8 , - - 6 , 0,4
(d'Orbigny, 1840) escamado 4 2 0 2
1 1 1 2 2 1 2 2 4 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Melanerpes candidus (Otto, 1 3 1 1 1 1 5 1 1 2 1 6 1 1 3
pica-pau-branco 20 , - - , - - 0,6 , , , , 1,6 , , , , , , 6 , , 6 , 0,6
1796) 0 0 0 2 6 2 0 4 4 0 4 2 4 1 7
4 2 3 4 5 4 3 3 4 3 4 2 1 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Veniliornis passerinus picapauzinho- 2 1 1 1 2 1 2
10 , 6 , - - 6 , 0,4 - - 8 , - - 8 , 0,5 4 , , 4 , , , , 8 , - - 6 , 0,4
(Linnaeus, 1766) anão 2 6 0 0 8 2 6
2 1 1 3 3 1 2 1 2 6 2 1 1
0 0 0 0
Colaptes melanochloros pica-pau-verde- 1 1
- - 8 , - - 8 , 0,3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 , - - 8 , 0,3
(Gmelin, 1788) barrado 6 6
1 1 1 1

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas

1ª   2ª   3ª   4ª  


Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 0 0 0 0 0
Colaptes campestris pica-pau-do- 1
- - - - 8 , - - 8 0,1 - - - - 6 , - - 6 0,2 - - - - 6 , - - 6 , - - 4 , 8 , 4 , 0,3
(Vieillot, 1818) campo 6
1 2 1 1 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0
Celeus flavescens (Gmelin, pica-pau-de- 1
4 , - - - - - - 4 0,1 - - 4 , 4 , 4 , 0,4 - - 4 , - - 4 , 8 , 4 , - - - - - - 4 0,1
1788) cabeça-amarela 2
1 1 1 1 1 1 2 1
0 0 0 0 0 0 0
Dryocopus lineatus pica-pau-de- 1
- - 4 , - - - - 4 0,1 - - - - 8 , - - 8 0,3 - - 4 , 8 , 4 , , - - 4 , - - - - 4 0,1
(Linnaeus, 1766) banda-branca 6
1 3 1 2 1 4 1
CARIAMIFORMES
Cariamidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Cariama cristata (Linnaeus, 1 1 5 1 1 1 5 1 1 1 1 5 2 2 1 2 8
seriema 20 , , 6 , , 1,0 - - , , , 1,6 , , , , , , , , , 1,3
1766) 4 4 4 8 4 8 0 4 4 4 4 6 2 2 4 2 0
4 3 1 3 6 4 6 3 3 3 3 3 4 4 2 4
FALCONIFORMES
Falconidae
0 0 0 0
Ibycter americanus 1 1
gralhão - - 4 , - - - - 4 0,1 - - 4 , - - 4 , 8 0,3 - - - - - - - - - - - - , - - - - 0,2
(Boddaert, 1783) 2 2
1 1 1 2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Caracara plancus (Miller, 1 2 1 2 5 3 1 1 7 1 1 1 4
caracará 4 , 6 , - - 6 , 0,3 - - , , , 1,8 8 , , , , , 4 , , , , 0,7
1777) 6 2 4 2 8 8 4 4 4 2 4 4 4
1 1 1 7 4 7 2 9 3 3 7 1 2 2 2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Milvago chimachima 1 2 1
carrapateiro 4 , 6 , - - 6 , 0,3 - - - - - - - - - - 4 , 6 , 4 , 6 , , 4 , 6 , - - 6 , 0,3
(Vieillot, 1816) 6 0 6
1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0
Herpetotheres cachinnans 1 1 1 1 2
acauã - - 8 , - - 8 , 0,3 - - - - - - - - - - - - 6 , 4 , 6 , , - - , - - , 0,3
(Linnaeus, 1758) 6 6 0 0 0
1 1 1 1 1 4 2 2
0 0 0 0
Falco sparverius Linnaeus, 1 1
quiriquiri - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - , 8 , - - , - - - - - - 6 , 6 0,1
1758 0 8
2 2 4 1
0
Falco femoralis Temminck,
falcão-de-coleira - - - - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1822
1

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas

1ª   2ª   3ª   4ª  


Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %

PSITACIFORMES
Psitacidae
Anodorhynchus 0
hyacinthinus (Latham, arara-azul - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5 , - - - - 5 0,1
1790) 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Ara ararauna (Linnaeus, 1 1 1 6 1 1 3 1 1 1 1 6 2 2 2 2 8
arara-canindé 16 , , , , 1,2 , 4 , , 4 , 1,2 , , , , , , , , , 1,3
1758) 5 8 5 4 4 7 9 4 8 8 8 8 0 1 2 1 4
3 3 3 3 4 1 5 1 3 4 4 4 5 3 3 4 3
0 0 0 0 0 0 0
Ara chloropterus Gray, arara-vermelha- 1 1 1 1
- - - - - - , 0,2 - - - - 4 , - - 4 0,1 - - - - 4 , 6 , , - - - - 4 , 6 , 0,2
1859 grande 2 2 0 0
2 1 1 1 2 1 1
0 0 0 0
Orthopsittaca manilatus maracanã-do- 1 1 3 1 1
- - , - - , 0,7 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - , - - 4 , 0,2
(Boddaert, 1783) buriti 8 8 6 1 5
3 3 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Diopsittaca nobilis maracanã- 2 2 2 1 1 4
21 , 4 , - - 4 , 0,5 - - 8 , 6 , 8 , 0,7 - - 8 , 6 , 8 , , , 6 , , 6 , 0,7
(Linnaeus, 1758) pequena 9 2 2 9 0 1
4 1 1 3 2 3 2 1 2 5 3 1 2 1
0 0 0 0 0 0
Psittacara leucophthalmus periquitão- 1 1 5 3 1 1 5
34 , , - - , 1,0 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - , , - - , 0,9
(Statius Muller, 1776) maracanã 1 1 6 4 1 1 6
6 2 2 5 2 2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Eupsittula aurea (Gmelin, 1 1 4 1 1 4 2 1 1 1 7
periquito-rei 20 , , - - , 0,7 - - - - 6 , - - 6 0,2 - - , 8 , , , , , , , 1,1
1788) 0 0 0 6 6 0 2 8 2 8 0
4 2 2 2 4 2 4 9 4 3 2 3
0 0 0 0 0 0
Forpus xanthopterygius 3 2 2 1 1 3 3
tuim 36 , - - - - - - 0,7 , - - - - - - 0,7 , - - - - - - , , 2 , - - - - 0,5
(Spix, 1824) 6 2 2 0 0 2 4
7 7 2 2 5 0
0 0 0 0 0 1 1 1 2 0 0 0
Brotogeris chiriri (Vieillot, periquito-de- 1 1 5 1 1 2 4 4 2 1 1 6
26 , , - - , 1,1 , - - - - - - 0,5 , , - - , 1 , , , - - , 1,0
1818) encontro-amarelo 6 6 8 6 6 2 4 4 8 8 6 2
5 3 3 5 5 0 0 0 5 4 3 3
0 0 0 0 0
Alipiopsitta xanthops (Spix,
papagaio-galego - - 2 , - - - - 2 0,0 - - - - 2 , - - 2 0,1 - - - - 2 , - - 2 , - - - - 6 , - - 6 0,1
1824)
0 1 0 0 1
0 0 0 0 0 0
Pionus menstruus maitaca-de- 2 1
8 , 6 , - - 6 , 0,4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 , 2 , - - 4 , 0,2
(Linnaeus, 1766) cabeça-azul 0 4
1 1 1 1 0 1

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387,5 km

Campanhas

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Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 0 0
Amazona amazonica 1 2
curica 6 , - - - - - - 6 0,1 - - - - 4 , - - 4 0,1 - - - - - - - - - - 6 , - - - - , 0,4
(Linnaeus, 1766) 6 2
1 1 1 3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Amazona aestiva papagaio- 1 1 5 1 1 1 4 1 3 1 1 1 1 6
18 , , 8 , , 0,9 - - , , , 1,3 - - 8 , , 8 , , , , , , 1,0
(Linnaeus, 1758) verdadeiro 2 2 0 4 4 4 2 4 0 8 8 6 2 4
3 2 1 2 4 4 4 2 3 2 7 3 3 3 2
PASSERIFORMES
Thamnophilidae
0 0 0 0 0 0 0
Herpsilochmus longirostris chorozinho-de- 1 1 2 1 1 3
- - - - - - - - - - - - , 6 , , 0,8 - - , 6 , , , - - - - - - - - - -
Pelzeln, 1868 bico-comprido 0 0 6 4 4 4
3 2 3 3 1 3 8
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Thamnophilus doliatus 1 1 2 1 2 1 1 2
choca-barrada - - , - - , 0,5 8 , - - 6 , - - 0,4 6 , 4 , 6 , 4 , , - - , - - , 0,4
(Linnaeus, 1764) 4 4 8 4 0 0 4 4
3 3 3 2 1 1 1 1 4 2 2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Thamnophilus pelzelni 1 1 3 1 1 2 1 1 3 1 1 3
choca-do-planalto - - , - - , 0,6 - - , 6 , , 0,8 - - , 6 , , , - - , - - , 0,5
Hellmayr, 1924 6 6 2 0 0 6 6 6 8 6 6 2
3 3 3 2 3 4 1 4 9 3 3
Dendrocolaptidae
0 0 0 0 0 0
Sittasomus griseicapillus 1
arapaçu-verde - - - - 4 , - - 4 0,1 - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 , - - - - 6 , 6 , 0,2
(Vieillot, 1818) 2
1 1 1 2 1 1
Lepidocolaptes 0 0 0 0 0 0 0 0 0
arapaçu-de- 1 1 2 1 1 2 1 1 2 1 1
angustirostris (Vieillot, - - , - - , 0,4 - - , - - , 0,6 - - , - - , , - - , - - 8 , 0,3
cerrado 0 0 0 0 0 0 4 4 8 0 8
1818) 2 2 3 3 3 3 6 2 1
Xenopidae
0 0 0
Xenops rutilans Temminck,
bico-virado-carijó - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 , - - - - 6 , - - 2 , - - - - 2 0,0
1821
1 1 0
Furnariidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Furnarius rufus (Gmelin, 1 1 2 1 1 1 3
joão-de-barro 8 , , - - , 0,5 - - - - - - - - - - - - 6 , - - 6 , , 8 , , - - , 0,5
1788) 0 0 8 2 2 0 0
1 2 2 1 1 3 1 2 2

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Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 0 0 0 0 0 0
Phacellodomus ruber 1 1 2 1
graveteiro - - , - - , 0,5 - - - - 8 , - - 8 0,3 - - 4 , 8 , 4 , , - - 4 , - - - - 4 0,1
(Vieillot, 1817) 4 4 8 6
3 3 3 1 2 1 4 1
0 0 0 0 0
Synallaxis frontalis Pelzeln, 1
petrim - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - - - 4 , 4 , 4 , - - 4 , 0,2
1859 2
1 1 1 1 1
Pipridae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Antilophia galeata 1 1 1 1 4 1 1 1 3 1 2
soldadinho - - 6 , 4 , 6 , 0,3 - - , , , 1,3 - - , , , , - - 6 , , 4 , 0,3
(Lichtenstein, 1823) 6 2 8 2 2 2 4 2 8 0 0
1 1 1 4 6 4 3 3 3 9 1 2 1
Tityridae
0 0 0 0 0 0 0
Tityra cayana (Linnaeus, anambé-branco- 1 1
- - - - - - - - - - - - 6 , - - 6 , 0,4 - - 8 , - - 8 , , - - 2 , - - 2 , 4 0,1
1766) de-rabo-preto 2 6
2 2 2 2 4 0 0
0 0
Pachyramphus validus caneleiro-de-
4 , - - - - - - 4 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - - - - - 4 0,1
(Lichtenstein, 1823) chapéu-preto
1 1
Rhynchocyclidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Todirostrum cinereum 1 2 1
ferreirinho-relógio 8 , - - 4 , - - 0,2 - - - - 6 , - - 6 0,2 6 , 4 , 6 , 4 , , 8 , - - 6 , - - 0,2
(Linnaeus, 1766) 2 0 4
1 1 2 1 1 1 1 4 1 1
0
Poecilotriccus latirostris ferreirinho-de-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 0,1
(Pelzeln, 1868) cara-parda
1
Hemitriccus
0 0 0 0 0 0
margaritaceiventer sebinho-de-olho- 1
- - - - - - - - - - - - 4 , 4 , 4 , 0,4 - - - - 4 , - - 4 , - - - - - - 4 , 4 0,1
(d'Orbigny & Lafresnaye, de-ouro 2
1 1 1 1 1 1
1837)
Tyrannidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Camptostoma obsoletum 4 1 1 2 1 1 3 1 4
risadinha 16 , 8 , 8 , 8 , 0,7 - - , 8 , , 0,9 4 , , 8 , , , , 8 , 8 , 8 , 0,7
(Temminck, 1824) 0 0 0 8 2 2 6 8 2
3 1 1 1 3 3 3 1 3 2 3 8 3 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Elaenia flavogaster guaracava-de- 1 2 1 1
- - 8 , - - 8 , 0,3 - - 8 , 8 , 8 , 0,8 - - 4 , 8 , 4 , , 2 , 8 , - - 8 , 0,3
(Thunberg, 1822) barriga-amarela 6 4 6 8
1 1 3 3 3 1 2 1 4 0 1 1

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387,5 km

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Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 0
Elaenia spectabilis Pelzeln, guaracava- 1 1 1 1
- - - - - - - - - - , - - - - - - 0,3 , - - - - - - , - - - - - - - - - -
1868 grande 0 0 0 0
3 2 2
0 0 0 0 0 0
Elaenia chiriquensis 1
chibum - - 4 , - - 4 , 8 0,1 - - 6 , - - 6 , 0,4 - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 0,1
Lawrence, 1865 2
1 1 2 2 1 1
0 0 0 0 0 0
Myiopagis viridicata guaracava-de- 1
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 , - - 4 , 4 , 4 , 0,2
(Vieillot, 1817) crista-alaranjada 2
1 1 2 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0
Myiarchus ferox (Gmelin, 1 1 1 1 2 1 1
maria-cavaleira 18 , - - - - - - 0,3 , - - - - - - 0,4 , 4 , - - 4 , , , 2 , - - - - 0,3
1789) 8 2 2 2 0 4 6
3 4 3 1 1 4 2 0
maria-cavaleira- 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Myiarchus tyrannulus 2 1 1 2 1 1 3 2
de-rabo- - - 8 , 8 , 8 , 0,4 - - , - - , 0,9 - - , 4 , , , - - 8 , 8 , 8 , 0,4
(Statius Muller, 1776) 4 4 4 8 4 4 2 4
enferrujado 1 1 1 4 4 3 1 3 7 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0
Casiornis rufus (Vieillot, 1 1 1
maria-ferrugem - - 4 , 6 , 4 , 0,3 - - 6 , - - 6 , 0,4 - - - - - - - - - - - - 6 , 6 , 4 , 0,3
1816) 4 2 6
1 1 1 2 2 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Pitangus sulphuratus 1 1 4 1 1 1 5 2 1 1 1 7
bem-te-vi 24 , , - - , 0,8 8 , - - - - - - 8 0,3 , , 8 , , , , , , , 1,1
(Linnaeus, 1766) 0 0 4 4 4 4 0 6 6 4 4 0
4 2 2 3 3 3 2 3 1 4 3 2 2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Megarynchus pitangua 1 2 2
neinei 6 , 4 , - - 4 , 0,3 - - 4 , - - 4 , 8 0,3 4 , 8 , - - 8 , , 6 , 8 , - - 6 , 0,3
(Linnaeus, 1766) 4 0 0
1 1 1 1 1 1 2 2 4 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Myiozetetes cayanensis bentevizinho-de- 2 2 2 2
8 , 6 , - - 6 , 0,4 8 , 8 , - - 8 , 0,8 8 , 8 , - - 8 , , 8 , 8 , - - 8 , 0,4
(Linnaeus, 1766) asa-ferrugínea 0 4 4 4
1 1 1 3 3 3 2 2 2 5 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0
Machetornis rixosa (Vieillot, 1 1 2
suiriri-cavaleiro 8 , - - - - - - 8 0,1 - - - - - - - - - - - - 6 , 4 , 6 , , , 4 , - - 4 , 0,3
1819) 6 2 0
1 1 1 1 4 2 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Myiodynastes maculatus 2 1 1 3 1
bem-te-vi-rajado - - - - - - - - - - 8 , 6 , - - 6 , 0,6 8 , , 4 , , , 4 , 4 , - - 4 , 0,2
(Statius Muller, 1776) 0 0 0 2 2
3 2 2 2 2 1 2 7 1 1 1
0 0 0 0 0 0
Tyrannus albogularis suiriri-de- 1
- - - - - - - - - - - - - - 8 , - - 8 0,3 - - 4 , 8 , 4 , , - - - - 4 , - - 4 0,1
Burmeister, 1856 garganta-branca 6
3 1 2 1 4 1

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Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tyrannus melancholicus 1 1 1 1 1
suiriri 10 , 4 , - - 4 , 0,3 - - 6 , - - 6 , 0,4 - - 6 , - - 6 , , , 4 , - - 4 , 0,3
(Vieillot, 1819) 8 2 2 0 8
2 1 1 2 2 1 1 3 2 1 1
0 0 0
Tyrannus savana Daudin, 2
tesourinha - - - - - - - - - - - - 8 , 6 , 8 , 0,7 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1802 2
3 2 3
0 0 0 0 0 0 0
Empidonomus varius 1
peitica - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 0,3 4 , 6 , - - 6 , , - - 4 , - - - - 4 0,1
(Vieillot, 1818) 6
1 1 1 1 1 4 1
0 0 0 0 0 0
Myiophobus fasciatus 1
filipe 6 , - - - - - - 6 0,1 6 , - - - - - - 6 0,2 6 , - - - - - - 6 , 6 , - - 4 , - - 0,2
(Statius Muller, 1776) 0
1 2 1 1 1 1
0 0 0 0 0 0
Pyrocephalus rubinus 1
príncipe 6 , - - - - - - 6 0,1 8 , - - - - - - 8 0,3 8 , - - - - - - 8 , 6 , 4 , - - - - 0,2
(Boddaert, 1783) 0
1 3 2 2 1 1
0 0 0 0
Colonia colonus (Vieillot, 1
viuvinha 6 , - - - - - - 6 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 , 4 , - - 4 , 0,2
1818) 4
1 1 1 1
0 0 0 0 0 0
Fluvicola nengeta lavadeira- 1 1
4 , 4 , - - 4 , 0,2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 , 4 , - - 4 , 0,3
(Linnaeus, 1766) mascarada 2 6
1 1 1 1 1 1
0 0
Arundinicola leucocephala
freirinha - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 , - - - - 2 , 4 0,1
(Linnaeus, 1764)
0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gubernetes yetapa 1 2 1 1 1 1 4 1 1
tesoura-do-brejo 6 , , - - 4 , 0,4 - - 4 , 6 , 4 , 0,4 , , 6 , , , 6 , , - - - - 0,3
(Vieillot, 1818) 2 2 4 6 0 0 2 2 8
1 2 1 1 2 1 4 2 1 2 9 1 2
0
Knipolegus lophotes Boie, maria-preta-de-
- - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1828 penacho
1
0 0 0 0 0 0
Xolmis cinereus (Vieillot, 1
primavera - - 4 , - - - - 4 0,1 - - - - 4 , - - 4 0,1 - - - - 4 , - - 4 , - - 6 , - - 6 , 0,2
1816) 2
1 1 1 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Xolmis velatus 1 2 1
noivinha-branca - - 6 , - - - - 6 0,1 - - 6 , 6 , 6 , 0,6 - - 8 , 6 , 8 , , - - 6 , - - 6 , 0,2
(Lichtenstein, 1823) 8 2 2
1 2 2 2 2 1 2 5 1 1

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387,5 km

Campanhas

1ª   2ª   3ª   4ª  


Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %

Vireonidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cyclarhis gujanensis 2 1 1 2 1 1 3
pitiguari 6 , 6 , 6 , 6 , 0,4 6 , - - 6 , - - 0,4 6 , 6 , , 6 , , , 8 , 6 , , 0,6
(Gmelin, 1789) 4 2 0 8 0 4 8
1 1 1 1 2 2 1 1 2 1 6 2 1 1 2
0 0
Hylophilus pectoralis vite-vite-de- 1 1 2
- - - - - - - - - - - - , - - , 0,6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Sclater, 1866 cabeça-cinza 0 0 0
3 3
0 0 0 0 0 0 0
2
Vireo chivi (Vieillot, 1817) juruviara - - - - - - - - - - - - - - 6 , - - 6 0,2 6 , 6 , 8 , 6 , , 4 , - - - - - - 4 0,1
6
2 1 1 2 1 6 1
Corvidae
0
Cyanocorax cyanomelas gralha-do-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 , 8 0,1
(Vieillot, 1818) pantanal
1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cyanocorax cristatellus 1 1 2 2 2 4 1 1 2 1 1 3
gralha-do-campo - - , - - , 0,4 - - , 8 , , 1,5 - - - - , , , - - , - - , 0,5
(Temminck, 1823) 2 2 4 0 0 8 0 6 6 2 8 0
2 2 6 3 6 2 4 6 2 3
0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
Cyanocorax cyanopogon 2 1 1 2 2 2 4 2 2 2 7
gralha-cancã 28 , - - - - - - 0,5 - - , - - , 0,8 - - , 6 , , , , , - - , 1,2
(Wied, 1821) 8 2 2 4 0 0 6 8 0 4 2
5 4 4 4 1 4 0 4 3 4
Hirundinidae
1 0 0 0 0 0 0
Pygochelidon cyanoleuca andorinha- 5 2 2 2 2 3 2 2 8
56 , - - - - - - 1,0 , - - - - - - 0,8 , - - - - - - , , , - - , 1,3
(Vieillot, 1817) pequena-de-casa 6 4 4 6 6 6 0 6 2
0 8 6 6 6 3 4
0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1
Stelgidopteryx ruficollis andorinha- 4 4 4 4 4 5 3 4 4
36 , , - - , 3 2,4 , - - - - - - 1,3 , 4 , 6 , 4 , , , , - - , 1 1,9
(Vieillot, 1817) serradora 8 8 0 0 4 8 2 2 2
7 9 9 2 3 0 1 1 1 3 5 7 7 6
1 1 0 0 0 1 0 0 0
Progne tapera (Vieillot, andorinha-do- 3 3 6 3 1 3 8 1 2 2 6
- - - - - - - - - - - - , - - , 1,9 - - , , , , , , - - , 1,0
1817) campo 0 0 0 6 2 6 4 6 2 2 0
0 0 8 3 8 9 3 4 4
andorinha- 0 0 0 0 0 0 0 0
Progne chalybea (Gmelin, 2 2 4 1 1 3 1 2 2 6
doméstica- - - , - - , 0,9 - - - - - - - - - - - - , - - , , , , - - , 1,0
1789) 4 4 8 8 8 6 2 4 4 0
grande 4 4 4 4 8 2 4 4

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387,5 km

Campanhas

1ª   2ª   3ª   4ª  


Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tachycineta albiventer 1 1 5 2 2 1 1 1 3 2 1 1 4
andorinha-do-rio 30 , , - - , 0,9 , - - - - - - 0,6 , , - - , , , , - - , 0,8
(Boddaert, 1783) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 2 2 8
6 2 2 6 2 2 2 7 4 2 2
Troglodytidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Troglodytes musculus 1 1 1 1
corruíra 6 , 4 , - - - - 0,2 - - 6 , - - 6 , 0,4 - - 6 , 4 , 6 , , 6 , 4 , - - - - 0,2
(Naumann, 1823) 0 2 6 0
1 1 2 2 1 1 1 4 1 1
0
Campylorhynchus turdinus
catatau - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 0,1
(Wied, 1831)
1
Donacobiidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Donacobius atricapilla 1 1 4 1 2 1 3
japacanim 20 , , - - , 0,8 - - - - - - - - - - 6 , 6 , - - 6 , , , , - - 4 , 0,6
(Linnaeus, 1766) 2 2 4 8 0 2 6
4 2 2 1 1 1 4 3 2 1
Polioptilidae
0 0 0 0 0 0 0 0
Polioptila dumicola (Vieillot, balança-rabo-de- 1 2 1 1 1 3
12 , - - , - - 0,5 - - - - - - - - - - - - 6 , - - 6 , , , 4 , , - - 0,5
1817) máscara 4 6 2 2 4 0
2 3 1 1 3 2 1 2
Turdidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Turdus leucomelas (Vieillot, 1 4 1 1 4 1 1 4 1 1 4
sabiá-barranco 16 , 8 , , 8 , 0,8 , 8 , , 8 , 1,3 , 8 , , 8 , , , 8 , , 8 , 0,7
1818) 0 2 0 4 0 0 4 0 6 0 2
3 1 2 1 3 3 4 3 2 2 3 2 9 3 1 2 1
0 0 0 0 0 0 0
Turdus rufiventris Vieillot, 1 1 3
sabiá-laranjeira - - - - - - - - - - 6 , - - - - - - 6 0,2 6 , , 4 , , , - - - - - - 4 , 4 0,1
1818 4 4 8
2 1 3 1 3 9 1
0 0 0
Turdus amaurochalinus
sabiá-poca - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 0,1 - - - - 4 , - - 4 , - - - - - - - - - -
Cabanis, 1850
1 1 1
Mimidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Mimus saturninus 2 2 5 1 2 2 2 6
sabiá-do-campo 18 , , - - , 1,1 - - - - - - - - - - 4 , 4 , 4 , 4 , , , , 4 , , 1,1
(Lichtenstein, 1823) 0 0 8 6 0 4 0 8
3 4 4 1 1 1 1 4 3 4 1 3
Motacillidae

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387,5 km

Campanhas

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Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Anthus lutescens caminheiro- 2 2
6 , - - - - - - 6 0,1 - - 6 , 8 , 6 , 0,6 - - 6 , 8 , 6 , , 6 , - - - - - - 6 0,1
Pucheran, 1855 zumbidor 0 0
1 2 3 2 1 2 1 4 1
Passerellidae
0 0 0 0 0 0
Zonotrichia capensis 1 1
tico-tico 6 , 2 , - - 2 , 0,2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 , 2 , 2 , - - 0,2
(Statius Muller, 1776) 0 0
1 0 0 1 0 0
0 0 0 0 0 0 0
Ammodramus humeralis tico-tico-do- 2
- - - - - - - - - - 4 , - - - - - - 4 0,1 8 , 6 , 4 , 6 , , 4 , - - - - - - 4 0,1
(Bosc, 1792) campo 4
1 2 1 1 1 5 1
0
Arremon flavirostris tico-tico-de-bico-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 , 2 0,0
Swainson, 1838 amarelo
0
Parulidae
0 0 0
Setophaga pitiayumi
mariquita - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 0,3 - - - - - - - - - - - - 4 , - - - - 4 0,1
(Vieillot, 1817)
1 1 1
0 0 0 0
Geothlypis aequinoctialis
pia-cobra - - - - - - - - - - - - - - 8 , - - 8 0,3 - - - - 8 , - - 8 , - - - - 4 , - - 4 0,1
(Gmelin, 1789)
3 2 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0
Basileuterus culicivorus 1 1 2 1 1 2 1
pula-pula - - - - 6 , - - 6 0,1 - - , - - , 0,6 - - , - - , , - - - - 6 , 6 , 0,2
(Deppe, 1830) 0 0 0 0 0 0 2
1 3 3 2 2 4 1 1
0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Myiothlypis flaveola (Baird, 1 3 1 1 1 4 2 1 1 5
canário-do-mato 20 , - - , - - 0,6 8 , - - - - - - 8 0,3 , , 6 , , , , 6 , , , 0,8
1865) 0 0 0 4 4 4 0 0 4 0
4 2 3 2 3 1 3 0 3 1 2 2
0 0 0 0 0
Myiothlypis leucophrys pula-pula-de- 1 1 1 1
- - - - , - - 0,2 - - - - 8 , - - 8 0,3 - - - - 8 , - - 8 , - - - - , - - 0,2
(Pelzeln, 1868) sobrancelha 2 2 2 2
2 3 2 2 2
Icteridae
0 0
Psarocolius decumanus
japu - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 0,3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Pallas, 1769)
1 1

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387,5 km

Campanhas

1ª   2ª   3ª   4ª  


Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0 0 0
Cacicus cela (Linnaeus,
xexéu - - - - - - - - - - 6 , - - - - - - 6 0,2 6 , - - - - - - 6 , - - - - - - - - - -
1758)
2 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0
Icterus pyrrhopterus 2
encontro 8 , - - - - - - 8 0,1 8 , - - - - - - 8 0,3 8 , - - - - - - 8 , 8 , 4 , 4 , 6 , 0,4
(Vieillot, 1819) 2
1 3 2 2 1 1 1 1
1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1
Gnorimopsar chopi (Vieillot, 2 1 2 4 1 2 1 9 1 2 1 2 7 6 3 4 4
graúna 68 , , , , 2 2,4 , , , , 3,1 , , , , , , , , , 9 3,2
1819) 4 2 4 6 6 0 6 8 8 2 4 2 6 8 8 4 8
3 4 2 4 8 5 5 6 5 4 5 3 5 7 1 6 7 8 8
0 0 0 0 0 0
Pseudoleistes guirahuro 1 1 2 1 1 3
chopim-do-brejo - - - - - - - - - - - - , - - , 0,8 6 , , - - , , - - - - - - - - - -
(Vieillot, 1819) 2 2 4 2 2 0
4 4 1 3 3 7
0 0 0 0 0
Molothrus oryzivorus 1 1 1 2
iraúna-grande - - - - - - - - - - , - - - - - - 0,3 , 6 , - - 6 , , - - - - - - - - - -
(Gmelin, 1788) 0 0 0 2
3 2 1 1 5
0 0 0 0 0 0 0
Molothrus bonariensis 2 1 4 1 5
vira-bosta 28 , - - - - - - 0,5 - - - - - - - - - - - - 6 , 6 , 6 , , , - - , - - 0,8
(Gmelin, 1789) 8 8 0 2 2
5 1 1 1 4 6 2
Thraupidae
Paroaria capitata 0
1 1
(d'Orbigny & Lafresnaye, cavalaria - - - - - - - - - - - - - - - - , 0,3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
0 0
1837) 3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Coereba flaveola 1 3 2 1 1 3 1 1 1 4
cambacica 8 , 8 , , 8 , 0,6 8 , 8 , - - 8 , 0,8 8 , , 4 , , , , , , 8 , 0,6
(Linnaeus, 1758) 0 4 4 0 0 2 0 2 0 0
1 1 2 1 3 3 3 2 2 1 2 7 2 2 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Saltatricula atricollis 1 1 1 1 1 4 1 1 1 3 1 1 3
bico-de-pimenta - - , - - - - 0,2 - - , , , 1,5 - - , , , , - - , - - , 0,5
(Vieillot, 1817) 0 0 8 0 8 6 0 0 0 0 6 4 0
2 6 3 6 2 2 2 7 3 2
0 0 0
Saltator maximus (Statius 1
tempera-viola - - - - - - - - - - - - 6 , - - 6 , 0,4 - - - - - - - - - - - - 4 , - - - - 4 0,1
Muller, 1776) 2
2 2 1
0 0 0
Saltator similis (d'Orbigny & trinca-ferro- 1 1 1
12 , - - - - - - 0,2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - , 4 , - - - - 0,3
Lafresnaye, 1837) verdadeiro 2 2 6
2 2 1

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas

1ª   2ª   3ª   4ª  


Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1
Coryphospingus cucullatus 7 7 1 1 3 1 1 1 3 6 4
tico-tico-rei - - , - - , 5 2,8 - - , 6 , , 1,1 - - , , , , - - , - - , 1 1,8
(Statius Muller, 1776) 6 6 4 4 4 0 0 0 0 8 2
4 4 2 4 2 4 2 2 2 7 1 7 0
0 0
Lanio penicillatus (Spix,
pipira-da-taoca - - - - 4 , - - 4 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 0,1
1825)
1 1
0
Tachyphonus rufus
pipira-preta - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 0,1
(Boddaert, 1783)
1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tangara sayaca (Linnaeus, 1 1 2 1 1 1 5
sanhaçu-azul 14 , - - - - - - 0,3 - - 6 , 6 , 6 , 0,6 4 , 6 , 6 , 6 , , , , 6 , , 0,8
1766) 4 8 2 8 2 4 0
3 2 2 2 1 1 1 1 5 3 2 1 2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tangara palmarum (Wied, sanhaçu-do- 1 1 4 1 1 1 1 1 1 4
16 , , 8 , , 0,9 , 4 , - - 4 , 0,6 8 , 4 , - - 4 , , , , 8 , , 0,7
1823) coqueiro 2 2 8 0 8 6 6 0 2 6
3 2 1 2 3 1 1 2 1 1 4 3 2 1 2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tangara cayana (Linnaeus, 1 1 2 1 2 1 2 1 2
saíra-amarela - - , - - , 0,5 , 6 , - - 6 , 0,8 , 6 , 4 , 6 , , 4 , , - - 8 , 0,4
1766) 4 4 8 2 4 0 6 0 2
3 3 4 2 2 2 1 1 1 6 1 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0
Nemosia pileata (Boddaert, saíra-de-chapéu- 1 1
- - - - - - - - - - - - 4 , 6 , 4 , 0,4 - - 4 , 6 , 4 , , 4 , - - - - - - 4 0,1
1783) preto 4 4
1 2 1 1 1 1 3 1
0 0
Conirostrum speciosum figuinha-de-rabo- 1
- - - - - - - - - - - - 8 , - - 8 , 0,5 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Temminck, 1824) castanho 6
3 3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
1 1 6 2 2 2 6 3 2 2 8
Tersina viridis (Illiger, 1811) saí-andorinha 42 , , - - , 1,2 , , - - , 2,2 , , 4 , , , - - - - - - - - - -
2 2 6 8 0 0 8 2 4 4 4
8 2 2 9 6 6 7 5 1 5 9
0 0 0 0
Cyanerpes cyaneus
saíra-beija-flor - - - - - - - - - - 6 , - - - - - - 6 0,2 4 , - - - - - - 4 , - - 8 , - - - - 8 0,1
(Linnaeus, 1766)
2 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Hemithraupis guira saíra-de-papo- 1 1 1 4 2 1 1 4 1 1 1 5
- - , , , 0,7 - - 8 , 6 , 8 , 0,7 4 , , 8 , , , 4 , , , , 0,9
(Linnaeus, 1766) preto 2 6 2 0 2 4 4 0 8 6 8 6
2 3 2 3 2 3 1 3 2 3 9 1 3 3 3
0 0 0 1 0 1 1 2 0 0 0 0 1
Volatinia jacarina 1 1 1 5 1 5 1 4 5 5
tiziu - - - - - - - - - - , - - 6 , - - 0,5 , , , , 2 , , , , , 6 2,7
(Linnaeus, 1766) 0 6 4 0 4 0 2 8 4 4
3 2 3 1 3 1 8 9 2 8 9 9 8

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas

1ª   2ª   3ª   4ª  


Nome Científico Nome Popular
TOT
M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D TOTAL M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D TOTAL
AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
0
Sicalis citrina Pelzeln, 1870 canário-rasteiro - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 , - - - - 2 0,0
0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
Sicalis flaveola (Linnaeus, canário-da-terra- 4 4 9 1 1 1 4 1 2 2 6 5 1 5
- - , - - , 1,8 , , - - , 1,3 , , 4 , , , - - , , , 2 2,0
1766) verdadeiro 8 8 6 0 6 6 2 2 2 2 0 4 2 8
9 9 3 5 5 3 5 1 5 3 9 2 9 4
0 0 0 0 0
Sicalis luteola (Sparrman, 2 2 2 2
tipio - - , - - - - 0,4 - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 , - - , - - - - 0,3
1789) 0 0 0 0
4 1 1 2 3
0 0 0 0 0
Dacnis cayana (Linnaeus, 1 1 1
saí-azul - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 , , - - - - , - - 8 , - - 5 , 0,2
1766) 0 6 3
1 2 4 1 1
0 0 0 0
Sporophila lineola 1 1 1 3
bigodinho - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - , , - - , , - - - - - - - - - -
(Linnaeus, 1758) 2 0 2 4
3 2 3 8
0 0 0
Sporophila collaris 1
coleiro-do-brejo - - 8 , - - 8 , 0,3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 , - - - - 8 0,1
(Boddaert, 1783) 6
1 1 1
0 0 0 0 0 0
Sporophila caerulescens 1
coleirinho - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 , 4 , 4 , , - - 4 , - - - - 4 0,1
(Vieillot, 1823) 6
1 1 1 1 4 1
Fringillidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Euphonia chlorotica 1 1 4 1 2 1 1 3 1 1 4
fim-fim 10 , , 8 , , 0,8 8 , - - , - - 0,6 , 8 , , 8 , , 8 , , 8 , , 0,7
(Linnaeus, 1766) 4 4 6 2 0 0 2 8 4 4 4
2 3 1 3 3 4 2 2 3 2 9 1 2 1 2
Passeridae
1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
Passer domesticus 7 1 2 2 5 5 2 2
pardal 54 , 8 , - - 8 , 1,3 - - - - - - - - - - , , - - , , , , - - , 0 1,6
(Linnaeus, 1758) 0 0 2 4 6 4 4 2
0 1 1 2 5 5 3 9 4 4 0

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trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Reportando-se ao IPA, designa-se que, concernente ao geral, este variou-se de IPA=0,01


(com a observação de apenas 02 espécimes, ao IPA=1,47 (com a observação da máxima de
658 indivíduos – Amazonetta brasiliensis [pé-vermelho]). Referindo-se aos módulos, em
mesma expressão reduzida, o padrão foi tomado como similar entre o M-B e o M-A, enquanto
que ao M-C, devido sua riqueza inferior e abundância diminuta, seus resultados
apresentaram-se mais parcos nas amostragens. Por sua vez, o Módulo D, em função de sua
composição fitofisionômica e áreas pantaneiras, apresentou-se nessa forma de maior
abundância com essas aves aquáticas. Ainda assim, conforme a observação da linha de
tendência, a maioria dos taxa não superou o IPA=0,3, correspondente a amostragem inferior
à 80 observações.

1,60
Amazonetta brasiliensis
1,40
RESULTADO IPA

1,20
Gnorimopsar chopi 
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
TÁXON NA AMOSTRA (n=218)

Figura 293 – Índice Pontual de Abundância da Avifauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Sequenciando-se, portanto, e dispensando-se preliminarmente o Censo de Varredura em


virtude da maior expressividade do IPA e sua expressiva similitude de amostragem; informa-
se a seguir as capturas realizadas pelas Redes de Neblina. Nesse imbuo tem-se que foram
anilhados 11 indivíduos distribuídos em 08 espécies de 05 famílias e 02 ordens no decorrer
da 1ª Campanha (Tabela 59) e 12 indivíduos distribuídos em 05 espécies de 04 famílias e 01
ordem no decorrer da 2ª e 3ª (Tabela 60). Destaca-se ainda que indivíduos trochilídeos,
embora amplamente frequentes nas redes (sobretudo na 4ª Campanha) não foram anilhados,
portanto não entraram nessa amostragem.
Tabela 59 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Avifauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-
364/060/MT/GO Pelo Método de Armadilha de Redes de Neblina (Myst Net)
1ª CAMPANHA
Nome Científico Nome Popular M-A M-B M-C M-D SOMA
N % N % N % N % N %
COLUMBIFORMES
Columbidae
Columbina talpacoti (Temminck, 1811) Rolinha - - 1 14,3 - - - - 1 9,08
PASSERIFORMES
Dendrocolaptidae
Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818) arapaçu-de-cerrado - - 2 28,55 - - - - 2- 18,2

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1ª CAMPANHA
Nome Científico Nome Popular M-A M-B M-C M-D SOMA
N % N % N % N % N %
Tyrannidae
Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) Risadinha - - - - 2 50 - - 2- 18,2
Myiarchus tyrannulus (Statius Muller, 1776) maria-cavaleira - - - - 1 25 - - 1 9,08
Casiornis rufus (Vieillot, 1816) Caneleiro - - - - 1 25 - - 1 9,08
Turdidae
Turdus leucomelas (Vieillot, 1818) sabiá-barranco - - 1- 14,3- - - - - 1 -
Thraupidae
Tangara cayana (Linnaeus, 1766) saíra-amarela - - 2 28,55 - - - - 2 18,2
Sporophila collaris (Boddaert, 1783) coleiro-do-brejo - - 1 14,3 - - - - 1 9,08
Taxa - - 5 - 3 - - - 8 -
SOMA
Indivíduos - - 7 100 4 100- - - 11 100

Figura 294 – Espécie Capturada em Rede de Figura 295 – Espécie Capturada em Rede de
Neblina e Anilhada Durante a 1ª Campanha na BR- Neblina e Anilhada Durante a 1ª Campanha na
364/060/MT/GO: Tangara cayana (saíra-amarela) BR-364/060/MT/GO: Myiarchus tyrannulus
(cavaleira)

Tabela 60 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Avifauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-
364/060/MT/GO Pelo Método de Armadilha de Redes de Neblina (Myst Net)
2ª CAMPANHA

Nome Científico Nome Popular M-A M-B M-C M-D SOMA

N % N % N % N % N %

PASSERIFORMES

Thamnophilidae

Thamnophilus pelzelni Hellmayr, 1924 choca-do-planalto 1 100 - - - - - - 1 8.3

Tyrannidae

Elaenia chiriquensis Lawrence, 1865 Chibum - - 4 50 - - - - 4 33

Turdidae

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2ª CAMPANHA

Nome Científico Nome Popular M-A M-B M-C M-D SOMA

N % N % N % N % N %

Turdus leucomelas (Vieillot, 1818) sabiá-barranco - - - - 1 33 - - 1 8.3

Thraupidae

Lanio cucullatus (Statius Muller, 1776) tico-tico-rei - - 4 50 - - - - 4 33

Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) Tiziu - - - - 2 66 - - 2 16

Taxa 1 - 3 - 2 - - - 5 -
SOMA
Indivíduos 1 100 8 100 3 100 - - 12 100

Figura 296 – Espécie Capturada em Rede de Figura 297 – Espécie Capturada em Rede de
Neblina e Anilhada Durante a 2ª Campanha na BR- Neblina e Anilhada Durante a 2ª Campanha na
364/060/MT/GO: Elaenia chiriquensis (chibum) BR-364/060/MT/GO: Lanio cucullatus (tico-tico-rei)

Tabela 61 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Avifauna Ocorrente nas Áreas de Influência da BR-
364/060/MT/GO Pelo Método de Armadilha de Redes de Neblina (Myst Net)
3ª CAMPANHA

Nome Científico Nome Popular M-A M-B M-C M-D SOMA

N % N % N % N % N %

PASSERIFORMES

Thamnophilidae

Thamnophilus pelzelni Hellmayr, 1924 choca-do-planalto 1 100 - - - - - - 1 8.3

Tyrannidae

Elaenia chiriquensis Lawrence, 1865 Chibum - - 4 50 - - - - 4 33

Turdidae

Turdus leucomelas (Vieillot, 1818) sabiá-barranco - - - - 1 33 - - 1 8.3

Thraupidae

Lanio cucullatus (Statius Muller, 1776) tico-tico-rei - - 4 50 - - - - 4 33

Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) Tiziu - - - - 2 66 - - 2 16

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3ª CAMPANHA

Nome Científico Nome Popular M-A M-B M-C M-D SOMA

N % N % N % N % N %

Taxa 1 - 3 - 2 - - - 5 -
SOMA
Indivíduos 1 100 8 100 3 100 - - 12 100

Diversidade

Conforme denominado na Figura 298, reiterando-se a ampla riqueza e abundância, a


Diversidade obtida à Avifauna no geral foi de H=2,11. Por sua vez, à 1ª Campanha houve
pontuação em H’=1,94, à 2ª H’=2,02, à 3ª 2,08 e à 4ª igualmente, 2,08, com todos os
resultados considerados amplamente expressivos.

2,15

2,1
DIVERSIDADE H'

2,05

1,95

1,9

1,85
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 298 – Diversidade de Shanon da Avifauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrid na
BR-364/060/MT/GO

Por sua vez, ainda de acordo com os sítios, houve certa similaridade entre todas os Módulos,
entretanto, na 1ª etapa, o de maior diversidade foi o M-B com H’=1,89 e o de menor foi o M-
C, com H’=1,49, devido sua alta abundância e dominância de uma espécie sobre as demais.
Na 2ª Campanha, novamente apresentou-se o M-B como o de maior expressividade com
H’=1,84 e o de menor foi o M-A, com H’=1,65, porém, se considerar a soma das duas
campanhas, o M-A ainda conta com expressiva diversidade pontuando H’= 1,86. Seguindo
com a 3ª Campanha, os resultados mais expressivos de diversidade ocorreram no M-D, com
H’=2,03 e o menos expressivo adveio novamente ao M-A com H’=1,86. Já na 4ª e última
Campanha, novamente tomou-se ao M-B como o de maior diversidade com H’=2,02 (sendo
que no geral este também demonstrou ser o de maior diversidade [H’=2,08]), seguido do M-
D com H’=1,99, do M-A com H’=1,91 e do M-C, o menos expressivo nessa etapa, com
H’=1,77.

O presente levantamento apontou uma certa flutuabilidade da diversidade entre os módulos


amostrais com notado crescimento no M-C e M-D, entretanto, em termos gerais, a diversidade
verificada demonstrou certa similaridade entre todos eles.

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1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS CAMPANHAS

2,5

2
DIVERSIDADE H'

1,5

0,5

0
M‐A M‐B M‐C M‐D
SÍTIOS AMOSTRAIS

Figura 299 – Diversidade de Shanon da Avifauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Equitabilidade

Concernente à distribuição dos taxa pela abundância na amostra geral, a Equitabilidade


permeou-se em J=0,89 à 1ª Campanha, J=0,92 à 2ª, em J=0,93 à 3ª e em máxima de J=0,9
à 4ª Campanha (Figura 300). Todas foram consideradas como altas, uma vez que demonstrou
(nesse âmbito geral) haver certa distribuição apesar de algumas espécies serem mais
abundantes do que outras, conforme apresentado no item de Abundância Absoluta.
0,94
0,93
0,92
EQUITABILIDADE J

0,91
0,9
0,89
0,88
0,87
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 300 – Equitabilidade da Avifauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-
364/060/MT/GO

Diferentemente da análise geral, quanto aos Sítios da 1ª Campanha, a maior Equitabilidade


foi obtida no M-C com J=0,96, posteriormente cita-se o M-A com J=0,93. Consequentemente,
tais módulos são os de menor extensão e, por conseguinte, tendenciaram apresentar menores
abundâncias. Por sua vez, o M-D foi o menos expressivo apresentando com J=0,79, em
função da ampla presença de espécies aquática. Já conforme o 2ª Levantamento a maior
Equitabilidade foi obtida no M-A com J=0,95, posteriormente cita-se o M-B e M-D, ambos com
J=0,94. De acordo com o 3º, a maior Equitabilidade ocorreu junto ao M-C com J=0,96, seguido
do M-A com J=0,95 e do M-B e M-D, ambos com J=0,94; e finalizando com o 4º Levantamento,

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observou-se maior Equitabilidade no M-A e no M-C, ambos com J=0,93, seguidos do M-B e
do M-D, ambos com J=0,92 (Figura 301)

1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS CAMPANHAS

1,2
EQUITABILIDADE J

1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
M‐A M‐B M‐C M‐D
SÍTIOS AMOSTRAIS
Figura 301 – Equitabilidade da Avifauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Similaridade

Quanto à Similaridade, de acordo com os agrupamentos indicados no dendrograma abaixo


(Figura 302) houve 84% de igualdade entre os Módulos B e D (1ª Campanha), 86% entre o
M-B e M-D na 2ª Campanha, 85% entre o M-B e M-D na 3ª Campanha e 69% entre o M-B e
o M-D na 4ª Campanha, pois ambos compartilharam a mesma extensão e, por conseguinte,
maior riqueza. Ademais, suas fitofisionomias são parecidas, e a frequência de aves aquáticas
determinou tal aferição.

Figura 302 – Similaridade de Jaccard da Avifauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

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Particularidades e Composição

Considera-se inicialmente a grande ocorrência de espécies tipicamente florestais e que


necessitam de espaços bem preservados e conservados para realizar seu nicho e habitat,
como referido aos momotídeos, psitacídeos, traupídeos especialistas, titirídeos e piprídeos,
que foram comumente observados no decorrer deste diagnóstico inicial. Consiste-se que tais
espécies foram observadas em todo o referido trecho. Sendo um fator amplamente positivo.
Nesse ínterim, apesar de também terem sido observadas dezenas de espécies que podem
ser consideradas generalistas, oportunistas ou que se adaptaram facilmente às condições
estabelecidas pela antropização na transformação da paisagem geográfica em sistemas
agropastoris, nos referidos Estados de Goiás e Mato Grosso, seguem abaixo outros
apontamentos que reiteram a grande especificidade observada nessas áreas que procederam
com o presente levantamento.

 Avifauna Ameaçada

Em termos gerais, assim como para muitos outros grupos de vertebrados terrestres, a maioria
dos taxa da avifauna silvestre aqui relatada pela observação direta, está categorizada como
LC (Pouco Preocupante) segundo critérios da IUCN (2015), extenuando-se a Alipiopsitta
xanthops (papagaio-galego), que além de ser uma espécie endêmica do cerrado, está
categorizada como Quase Ameaçada (NT) em função da perda de seu habitat; a Rhea
americana (ema [NT]), inserida como nova espécie no decorrer da 2ª Campanha e a
Anodorhynchus hyacinthinus (arara-azul) categorizada como Em Perigo (EN) e observada
durante a 4ª Campanha (Quadro 34). Por sua vez, levando em consideração o status de
ameaça de extinção apresentado a nível nacional (MMA, 2014) e de cunho regional, também
não foram encontradas espécies ameaçadas, tampouco potencialmente raras.
Quadro 34 – Espécies Avifaunísticas Ameaçadas Registradas por Dados Primários na Área de Influência
da Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO | Grau de Ameaça Sendo: NT – Quase Ameaçada, LC – Pouco
Preocupante, EN – Em Perigo, VU – Vulnerável à IUCN (2015); (2ª Instância) VU – Vulnerável (MMA, 2014);
“*” ou AM – Ameaçada no Estado do Mato Grosso
Campanhas/Abundância

Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Ameaça
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

RHEIFORMES

Rheidae
Rhea americana Quase 1
ema - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 - - 4 8
(Linnaeus, 1758) ameaçada 2
PSITACIFORME
S
Psitacidae
Anodorhynchus
hyacinthinus arara-azul Em Perigo - - - - - - - - - - - - - - - - 5 - - 5
(Latham, 1790)

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Alipiopsitta
papagaio- Quase
xanthops (Spix, - 2 - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - 2 - - 6 - 6
galego ameaçada
1824)

 Avifauna Endêmica

Pertinente ao endemismo (total de n=07), no decorrer da 1ª Campanha foram observadas 06


espécies, sendo 05 endêmicas do Bioma Cerrado e 01 endêmica do Brasil conforme a
apresentação do Quadro 35 abaixo. Perpetrando-se aos Módulos, as maiores ocorrências em
riqueza e abundância foram provenientes do Módulo B (com n=04 e N=54). Outrossim, em
relação a 2ª, 3ª e 4ª Campanha, também foram observadas todas essas 06 espécies
endêmicas com o acréscimo de 01 nova (Cyanocorax cyanomelas [gralha-do-pantanal]) nesta
4ª e última Campanha. Por sua vez, convergindo em todos os contatos, a abundância total
acumulada da soma das campanhas pontuou a ocorrência de 616 indivíduos, sendo um
resultado categoricamente significativo.
Quadro 35 – Espécies Avifaunísticas Endêmicas Registradas por Dados Primários na Área de Influência
da Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO
Campanhas/Abundância
Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome
Nome Científico Endemi
Popular
smo
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
GALBULIFORMES

Bucconidae
Nystalus maculatus rapazinho- 1 1 1 2 1 1 1 3
Cerrado - - - - 8 8 - - - - - -
(Gmelin, 1788) dos-velhos 0 0 0 6 0 0 0 0
PSITACIFORMES
Psitacidae
Alipiopsitta xanthops papagaio-
Cerrado - 2 - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - 2 - - 6 - 6
(Spix, 1824) galego
PASSERIFORMES

Pipridae
Antilophia galeata 1 1 1 1 4 1 1 1 3 1 2
soldadinho Cerrado - 6 4 6 - - - 6 4
(Lichtenstein, 1823) 6 2 8 2 2 2 4 2 8 0 0
Corvidae
Cyanocorax
gralha-do-
cyanomelas (Vieillot, Cerrado - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 8
pantanal
1818)
Cyanocorax cristatellus gralha-do- 1 1 2 2 2 4 1 1 2 1 1 3
Cerrado - - - 8 - - - -
(Temminck, 1823) campo 2 2 4 0 0 8 0 6 6 2 8 0
Cyanocorax
gralha- 2 2 1 1 2 2 2 4 2 2 2 7
cyanopogon (Wied, Brasil - - - - - - 6 -
cancã 8 8 2 2 4 0 0 6 8 0 4 2
1821)
Thraupidae
Saltatricula atricollis bico-de- 1 1 1 1 1 4 1 1 1 3 1 1 3
Cerrado - - - - - - -
(Vieillot, 1817) pimenta 0 0 8 0 8 6 0 0 0 0 6 4 0

 Avifauna de Interesse Humano

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Quanto às aves de Interesse Humano, toma-se como referência as Cinegéticas, de


Importância Médico-Sanitária e as Xerimbabos. Portanto, exclusivamente ao levantamento
direto, durante a 1º Campanha foram detectadas 13 espécies potencialmente Cinegéticas
(dentre os tinamiformes, galiformes e columbiformes), 02 como sendo de Importância Médico-
Sanitária, por serem exóticas e transmissoras de patogenias (Columba livia [pombo-correio –
advindo da Europa] e Passeris domesticus [pardal - oriundo da África]) e 20 referidas como
potenciais Xerimbabos (traupídeos e psitacídeos).

Já durante a 2º Campanha foram detectadas 13 espécies potencialmente Cinegéticas


(também dentre os tinamiformes, galiformes e columbiformes), 02 como sendo de Importância
Médico-Sanitária (mesmas referidas à 1ª Campanha) e 18 referidas como potenciais
Xerimbabos (igualmente, traupídeos e psitacídeos).

Sequencialmente, na 3ª Campanha foram detectadas 16 espécies potencialmente


Cinegéticas (também dentre os tinamiformes, galiformes e columbiformes), 02 como sendo
de Importância Médico-Sanitária (mesmas referidas à 1ª Campanha) e 18 referidas como
potenciais Xerimbabos (psitacídeos, turdídeos, icterídeos, traupídeos e fringilídeos).
Finalizando com a 4ª Campanha, foram detectadas 17 espécies potencialmente Cinegéticas
(também dentre os tinamiformes, galiformes e columbiformes), 02 como sendo de Importância
Médico-Sanitária (mesmas referidas à 1ª Campanha) e 24 referidas como potenciais
Xerimbabos (psitacídeos, turdídeos, icterídeos, traupídeos e fringilídeos).

No contexto de todo o levantamento foram observadas 17 espécies cinegéticas, 27


xerimbabos e 02 de importância médico-sanitária. A abundância total dessas espécies
observadas foi de 6.229 contatos.
Quadro 36 – Espécies da Avifauna com Algum Interesse Humano Registradas por Dados Primários na
Área de Influência da Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO | Tipo de Interesse: CIN – Cinegético; SAN –
Médico-Sanitário; XE – Xerimbabo
Campanhas/Abundância

Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Interesse
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-D

TINAMIFORMES

Tinamidae
Crypturellus
1 1 3 1 2 1 3 2 2 6
undulatus jaó CIN 2 - 8 - - 8 6 6 6 6
8 8 8 4 2 4 4 8 0 0
(Temminck, 1815)
Crypturellus
inhambu- 1 3 2 1 1 1 3 1 1 3
parvirostris (Wagler, CIN 8 8 8 - 8 6 8 - 8 8
chororó 0 4 2 4 0 0 4 0 0 6
1827)
Rhynchotus
1 2 2
rufescens perdiz CIN - 6 - 6 - 4 - 4 8 - 8 4 8 2 6 4 8
2 0 0
(Temminck, 1815)
Nothura maculosa codorna-
CIN - - - - - - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4
(Temminck, 1815) amarela
Anatidae

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Campanhas/Abundância

Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Interesse

Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-D
2 2
Dendrocygna viduata 1 1 6 8
irerê CIN - - - 8 8 - - 8 - 8 6 6 - 6 6 -
(Linnaeus, 1766) 8 6 2 4
0 0
Amazonetta 4 4 1 1
pé- 2 3 2 2 1 1 2 4
brasiliensis (Gmelin, CIN - 0 6 - - - - - 6 - 0 6
vermelho 6 6 0 0 0 6 0 0
1789) 0 2 0 0
GALLIFORMES

Cracidae
Penelope
3 1 4 1 1 2
superciliaris jacupemba CIN - - - - - - - - - - 4 - - 4
0 2 2 2 2 4
Temminck, 1815
Crax fasciolata Spix, mutum-de- 1 1
CIN - - 2 - 2 - - 6 - 6 - 4 6 4 - 2 4 4
1825 penacho 4 0
COLUMBIFORMES

Columbidae
1
Columbina talpacoti 2 3 3 9 2 2 1 3 3 8 3 3 1 3
rolinha-roxa CIN - - - - 8 1
(Temminck, 1811) 2 4 4 0 0 0 6 2 2 8 0 4 4 4
2
Columbina
fogo- 2 2 2 6 1 1 1 2 2 7 2 2 2 7
squammata (Lesson, CIN - - - - 8 4
apagou 4 0 0 4 2 2 4 6 6 4 6 0 0 0
1831)
Columba livia pombo- 1 1 3 1 1 4 1 1 3
SAN - - - - - - - 8 - - 4
(Gmelin, 1789) doméstico 4 6 0 8 8 4 8 6 8
Claravis pretiosa 1 1
pararu-azul CIN - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Ferrari-Perez, 1886) 0 0
1
Patagioenas picazuro 1 1 1 4 1 1 7 1 1 1 3 1 7 2 1 1 5
pombão CIN - 1 6
(Temminck, 1813) 8 2 2 2 0 8 2 8 0 4 4 4 2 0 4 4 4
8
Patagioenas
pomba- 1 1 1 1 5 1 1 1 1 1 1 1 1 4
plumbea (Vieillot, CIN - - - - - -
amargosa 4 2 4 2 2 0 0 0 0 0 2 4 2 8
1818)
Zenaida auriculata pomba-de- 7 7 5 5 1 2 1 1 3
CIN - - - - - - 4 - - - -
(Des Murs, 1847) bando 0 0 4 4 6 0 8 2 0
Leptotila verreauxi 2
juriti-pupu CIN - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 4 4 4 8
Bonaparte, 1855 0
Leptotila rufaxilla
juriti- 1 3 1 2 1 1 3
(Richard & Bernard, CIN 4 8 4 6 - 8 - 6 6 6 6 6 8
gemedeira 4 0 4 4 2 0 6
1792)
Patagioenas
pomba- 3 3 1 2 2
cayennensis CIN - - - - - - - - - 6 - 6 - - -
galega 8 8 2 6 6
(Bonnaterre, 1792)
PSITACIFORMES

Psitacidae
Anodorhynchus
hyacinthinus arara-azul XE - - - - - - - - - - - - - - - - 5 - - 5
(Latham, 1790)
Ara ararauna arara- 1 1 1 1 6 1 1 3 1 1 1 1 6 2 2 2 2 8
XE 4 4
(Linnaeus, 1758) canindé 6 5 8 5 4 4 7 9 4 8 8 8 8 0 1 2 1 4
arara-
Ara chloropterus 1 1 1 1
vermelha- XE - - - - - 4 - 4 - - 4 6 - - 4 6
Gray, 1859 2 2 0 0
grande

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Campanhas/Abundância

Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Interesse

Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-D
Orthopsittaca
maracanã- 1 1 3 1 1
manilatus (Boddaert, XE - - - - - - - - - - - - - - 4
do-buriti 8 8 6 1 5
1783)
Diopsittaca nobilis maracanã- 2 2 2 2 1 1 4
XE 4 - 4 - 8 6 8 - 8 6 8 6 6
(Linnaeus, 1758) pequena 1 9 2 2 9 0 1
Psittacara
periquitão- 3 1 1 5 3 1 1 5
leucophthalmus XE - - - - - - - - - - - -
maracanã 4 1 1 6 4 1 1 6
(Statius Muller, 1776)
Eupsittula aurea 2 1 1 4 1 1 4 2 1 1 1 7
periquito-rei XE - - - 6 - 6 - 8
(Gmelin, 1788) 0 0 0 0 6 6 0 2 8 2 8 0
Forpus
3 3 2 2 1 1 3 3
xanthopterygius tuim XE 0 - - - - - - - - 2 - -
6 6 2 2 0 0 2 4
(Spix, 1824)
periquito-
1
Brotogeris chiriri de- 2 1 1 5 1 1 2 4 4 2 1 1 6
XE - - - - - 1 -
(Vieillot, 1818) encontro- 6 6 6 8 6 6 2 4 4 8 8 6 2
0
amarelo
Alipiopsitta xanthops papagaio-
XE - 2 - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - 2 - - 6 - 6
(Spix, 1824) galego
Pionus menstruus maitaca-de- 2 1
XE 8 6 - 6 - - - - - - - - - - 8 2 - 4
(Linnaeus, 1766) cabeça-azul 0 4
Amazona amazonica 1 2
curica XE 6 - - - 6 - - 4 - 4 - - - - - 6 - -
(Linnaeus, 1766) 6 2
Amazona aestiva papagaio- 1 1 1 5 1 1 1 4 1 3 1 1 1 1 6
XE 8 - - 8 8
(Linnaeus, 1758) verdadeiro 8 2 2 0 4 4 4 2 4 0 8 8 6 2 4
PASSERIFORMES

Turdidae
Turdus leucomelas sabiá- 1 1 4 1 1 4 1 1 4
XE 8 8 - - - - - 8 8 8 8
(Vieillot, 1818) barranco 6 0 2 0 4 0 6 0 2
Turdus rufiventris sabiá- 1 1 3
XE - - - - - 6 - - - 6 6 4 - - - 4 4
Vieillot, 1818 laranjeira 4 4 8
Turdus
amaurochalinus sabiá-poca XE - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 - - - - -
Cabanis, 1850
Icteridae
1 1
Gnorimopsar chopi 6 2 1 2 4 1 2 1 9 1 2 1 2 7 6 3 4 4
graúna XE 2 9
(Vieillot, 1819) 8 4 2 4 6 6 0 6 8 8 2 4 2 6 8 8 4 8
8 8
Thraupidae
Paroaria capitata
1 1
(d'Orbigny & cavalaria XE - - - - - - - - - - - - - - - - - -
0 0
Lafresnaye, 1837)
Saltatricula atricollis bico-de- 1 1 1 1 1 4 1 1 1 3 1 1 3
XE - - - - - - -
(Vieillot, 1817) pimenta 0 0 8 0 8 6 0 0 0 0 6 4 0
Saltator maximus tempera- 1
XE - - - - - - 6 - 6 - - - - - - 4 - - 4
(Statius Muller, 1776) viola 2
Saltator similis
trinca-ferro- 1 1 1 1
(d'Orbigny & XE - - - - - - - - - - - - - 4 - -
verdadeiro 2 2 2 6
Lafresnaye, 1837)
1 1
Lanio cucullatus 7 7 1 1 3 1 1 1 3 6 4
tico-tico-rei XE - - 5 - 6 - - - 1
(Statius Muller, 1776) 6 6 4 4 4 0 0 0 0 8 2
2 0

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Campanhas/Abundância

Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Interesse

Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-D
canário-da- 1
Sicalis flaveola 4 4 9 1 1 1 4 1 2 2 6 5 1 5
terra- XE - - - 4 - 2
(Linnaeus, 1766) 8 8 6 0 6 6 2 2 2 2 0 4 2 8
verdadeiro 4
Sporophila lineola 1 1 1 3
bigodinho XE - - - - - - - - - - - - - - - -
(Linnaeus, 1758) 2 0 2 4
Sporophila collaris coleiro-do- 1
XE - 8 - 8 - - - - - - - - - - - 8 - - 8
(Boddaert, 1783) brejo 6
Sporophila
1
caerulescens coleirinho XE - - - - - - - - - - 4 4 4 4 - 4 - - 4
6
(Vieillot, 1823)
Fringillidae
Euphonia chlorotica 1 1 1 4 1 2 1 1 3 1 1 4
fim-fim XE 8 8 - - 8 8 8 8
(Linnaeus, 1766) 0 4 4 6 2 0 0 2 8 4 4 4
Passeridae
1
Passer domesticus 5 7 1 2 2 5 5 2 2
pardal SAN 8 - 8 - - - - - - - 0
(Linnaeus, 1758) 4 0 0 2 4 6 4 4 2
0

 Composição e Outras Relevâncias do Levantamento Direto da Avifauna

Conforme já referido acima, houve grande ocorrência de espécies especialistas de habitat,


assim como mais raras nas amostragens, além de ocorrerem diversos outros taxa endêmicos
que potencialmente podem ser tomados como os mais expressivos para bioindicação dada
sua distribuição restrita; revelando que a composição da avifauna encontra-se em equilíbrio
entre a proporção de espécies resilientes para com as sensíveis.
Por conseguinte, referindo-se a composição dos módulos individualmente, perpetra-se que:
no Modulo A, na soma final das quatro campanhas realizadas, dos 128 taxa que ocorreram
(16 a mais que na 1ª Campanha e 13 a mais que na 2ª), houve distribuição em 45 famílias e
20 ordens; suas espécies estiveram mais compostas por generalistas e conspícuas; onde as
mais abundantes foram: Gnorimopsar chopi (pássaro-preto) com N=200 e Stelgidopteryx
ruficollis (andorinha-serradora) com N=152. Entretanto as famílias mais expressivas foram a
Tyrannidae com ocorrência de 17 taxa, sendo seguida pela Thraupidae com ocorrência de 14
espécies. Apresentou exclusivamente as espécies: Pachyramphus validus (caneleiro-de-
chapéu-preto – Figura 303) e Elaenia spectabilis (guaracava-grande – Figura 304).

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Figura 303 – Espécie Exclusiva do M-A: Figura 304 – Espécie Exclusiva do M-A: Elaenia
Pachyramphus validus (caneleiro-chapéu-preto) spectabilis (guaracava-grande)

Por sua vez, quanto ao Módulo B, suas espécies foram constituídas de mais especialistas e
raras nas amostragens, apesar da considerável abundância obtida. Suas 185 espécies (11
novas nesta 4ª Campanha) foram distribuídas em 52 famílias e 23 ordens. Suas espécies
mais abundantes foram: Bubulcus ibis (garça-branca-pequena) com N=208 e Coryphospingus
cucullatus (tico-tico-rei) com N=168. As famílias mais representativas foram: Tyrannidae com
22 taxa e Thraupidae com 21. Este módulo apresentou exclusivamente a Xenops rutilans
(bico-virado-carijó) acrescentado na 3ª Campanha e a Anodorhynchus hyacinthinus (arara-
azul – Figura 305) e Sicalis citrina (canário-rasteiro – Figura 306), ambos acrescentados na
4ª Campanha. Destaca-se a Anodorhynchus hyacinthinus (arara-azul) devido sua potencial
ameaça (EN – IUCN [2015]).

Figura 305 – Espécie Exclusiva do M-B: Figura 306 – Espécie Exclusiva do M-B: Sicalis
Anodorhynchus hyacinthinus (arara-azul) citrina (canário-rasteiro)

Já o Módulo C apresentou 128 espécies (a máxima em 29 novas na 3ª Campanha)


distribuídas em 45 famílias e 22 ordens. A família de maior riqueza foi a Tyrannidae com 14
taxa e Thraupidae com relato de 13 espécies. A espécie mais abundante foi a Patagioenas
picazuro (pombão) com N=112 e a Gnorimopsar chopi (graúna) com N=90. Suas espécies
exclusivas foram: Nothura maculosa (codorna-amarela), Sarcoramphus papa (urubu-rei),
Urubitinga urubitinga (gavião-preto – Figura 307), Geranoaetus melanoleucus (águia-
serrana), Heliactin bilophus (chifre-de-ouro), Falco femoralis (falcão), Turdus amaurochalinus

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(sabiá-poca – Figura 308), Geothlypis aequinoctialis (pia-cobra), Myiothlypis leucophrys (pula-


pula-de-sobrancelha) e Lanio penicillatus (pipira-da-taoca).

Figura 307 – Espécie Exclusiva do M-C: Figura 308 – Espécie Exclusiva do M-C: Turdus
Urubitinga urubitinga (gavião-preto) amaurochalinus (sabiá-poca)

E finalizando com o Módulo D, sendo o mais expressivo, sua riqueza final foi de 193 espécies
(23 a mais que a campanha anterior) distribuídas em 54 famílias e 25 ordens. As famílias de
maior riqueza foram, assim como em todos os módulos, com 23 e 20 taxa, respectivamente,
Tyrannidae e Thraupidae. Dentre as maiores abundâncias, apontou-se a da Amazonetta
brasiliensis (pé-vermelho) representando-se em 506 indivíduos, sendo um resultado
altamente perspicaz, muito embora a maioria de todas as suas espécies foi considerada
generalista. Mesmo tratando-se de ser uma área como imediações de porções inundáveis, as
espécies aquáticas observadas são amplamente comuns em todo o território nacional. Cita-
se como espécie exclusiva: Anhima cornuta (anhuma – Figura 309), Knipolegus lophotes
(maria-preta-de-penacho), Paroaria capitata (cardeal-do-pantanal), Claravis pretiosa (pararu-
azul), Podager nacunda (corucão), Nystalus chacuru (joão-bobo), Poecilotriccus latirostris
(ferreirinho-de-cara-parda), Cyanocorax cyanomelas (gralha-do-pantanal), Campylorhynchus
turdinus (catatau), Arremon flavirostris (tico-tico-de-bico-amarelo – Figura 310) e
Tachyphonus rufus (pipira-preta), sendo estes 07 últimos acrescentados na 4ª e última
Campanha.

Figura 309 – Espécie Exclusiva do M-D: Anhima Figura 310 – Espécie Exclusiva do M-D: Arremon
cornuta (anhuma) flavirostris (tico-tico-de-bico-amarelo)

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5.2.3.3.2.4 MASTOFAUNA

Perpetra-se que no decorrer da 1ª Campanha que procedeu com o levantamento da


mastofauna silvestre brasileira, foram realizadas 165 detecções distribuídas em 22 espécies.
Essas 22 espécies (conforme segue a designação no Quadro 37, logo abaixo) apresentaram-
se difundidas em 09 ordens e 15 famílias. Por sua vez, a 2ª Campanha, parcialmente menos
expressiva, apresentou ocorrência de 17 espécies, distribuídas em 08 ordens e 14 famílias.
Nesse imbuo, a 3ª Campanha voltou a apresentar expressividade e novamente foram
observadas 22 espécies (havendo acréscimo de 03 novos taxa: Gracilinanus microtarsus
[cuíca], Dasypus novemcinctus [tatu-galinha] e Dasypus septemcinctus [tatu-china]), sendo
essas difundidas em 09 ordens e 14 famílias. E finalizando-se com a 4ª etapa, novamente
houve expressividade nas ocorrências, pois constatou-se a observação de 22 espécies (tendo
por acréscimo a felina Puma yagouaroundi [jaguarundi] e a artiodátila Ozotoceros bezoarticus
[veado-campeiro]) distribuídas em 09 ordens e 14 famílias. A abundância total desta 4ª
Campanha foi de 200 indivíduos.

Por conseguinte, na soma de todo o levantamento diagnóstico, foram observados 27 taxa


distribuídos em 09 ordens e 15 famílias, dentre as quais as mais expressivas foram: ordem
Carnivora, com 04 famílias (Canidae, Felidae, Procyonidae, Mustelidae) e 08 espécies:
Cerdocyon thous (cachorro-do-mato), Leopardus pardalis (jaguatirica), Chrysocyon
brachyurus (lobo-guará), Nasua nasua (quati), Eira barbara (irara ou papa-mel), Puma
yagouaroundi (gato-mourisco ou jaguarundi) Puma concolor (onça-parda ou suçuarana) e
Procyon cancrivorus (mão-pelada ou guaxinim) e ordem Rodentia, com 03 famílias
(Cricetidae, Hydrochaeridae, Dasyproctidae) e 05 espécies: Necromys lasiurus (rato-de-
chão), Euryoryzomys lamia (rato-de-espinho), Oecomys bicolor (rato-do-mato), Hydrochoerus
hydrochaeris (capivara) e Dasyprocta azarae (cutia); sendo todos as ocorrências
consideradas expressivas e apresentadas no Quadro 37, a seguir.

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Quadro 37 – Lista de Mamíferos Observado Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO | Classificação, Aspectos Ecológicos, Grau e Status de
Ameaça de Cada Espécie (1ª Instância – IUCN; 2ª Instância – MMA; 3ª Instância* – Mato Grosso / Goiás [ou AM* para Ameaçada]) Sendo: CR – Criticamente em Perigo; EN
– Ameaçada; VU – Vulnerável; NT – Quase Ameaçada; LC – Preocupação Menor; NE – Não Avaliada | Habitat: T – Terrestre; SA – Subaquática; A – Arborícola; SB – Semi-
arborícola; AQ – Aquático; C – Criptozóico; FO – Fossorial; DA – Diversos ambientes | Tipo de Registro: VG. – Vestígio; CP.: Captura; VI.: Visualização Direta; AF:
Câmera Trap. | Interesse Humano: Cin: Cinegética; Xe: Xerimbabo; MS: Médico-Sanitário | Migração e Raridade: MI – Migratória; RA – Rara | Endemismo: C – Cerrado; B –
Brasil
Campanhas TOTAL Particularidades

ambiente
Tipo de
ACUMULADA

Migração ou

Endemismo
Nome 1ª 2ª 3ª 4ª

Interesse
Raridade

Humano
Método
Nome Científico

Status
Popular

FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
DIDELPHIMORPHIA
Didelphidae
Didelphis albiventris (Lund, 1840) gambá DA 2 1 1 - 4 2 2 1 1 6 2 - - - 2 1 - 1 7 9 7 3 3 8 21 VG - - LC -
Gracilinanus microtarsus
cuíca DA - - - - - - - - - - - 1 - 1 2 - 1 1 1 3 - 2 1 2 5 VI - - LC -
(Wagner, 1842)
CINGULATA
Dasypodidae
Euphractus sexcinctus (Linnaeus, 1 1 1 1 VG; Cin.;
tatu-peba T 2 1 - 4 7 3 2 3 4 1 - - - 1 1 4 3 7 7 6 38 VI
-
MS
LC -
1758) 2 0 8 8
Dasypus novemcinctus (Linnaeus, VG; Cin.;
tatu-galinha T - - - - - - - - - - - 1 - - 1 1 - - - 1 1 1 - - 2 VI
-
MS
LC -
1758)
Dasypus VG; Cin.;
tatu-china T - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 1 1 - - - 2 2 VI
-
MS
LC -
septemcinctus Linnaeus, 1758
VU,
tatu-
Priodontes maximus (Kerr, 1792) T - - 1 - 1 1 - - 1 2 - - 1 1 2 - - - - 0 1 - 2 2 5 VG - - VU* -
canastra
PILOSA
Myrmecophagidae
VU,
Myrmecophaga tridactyla tamanduá- 1 1 1
T - 1 - 1 2 4 2 1 6 - 2 4 7 - 1 1 4 6 4 6 6 34 VG - - VU* -
(Linnaeus, 1758) bandeira 3 3 8
Tamandua tetradactyla (Linnaeus, tamanduá-
T - - - 1 1 - 1 - - 1 1 2 2 3 8 1 1 2 1 5 2 4 4 5 15 VG - Cin. LC -
1758) mirim

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Campanhas TOTAL Particularidades

ambiente
Tipo de
ACUMULADA

Migração ou

Endemismo
Nome 1ª 2ª 3ª 4ª

Interesse
Raridade

Humano
Método
Nome Científico

Status
Popular

FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
PRIMATES
Cebidae
macaco- 1 3 1 1 1 3 Xe.;
Sapajus libidinosus (Spixi, 1823) A - 8 8 - - - - - - 4 4 8 - - - 8 8 - 56 VI -
MS
LC -
prego 6 2 6 2 2 2
CARNIVORA
Canidae
NT;
Chrysocyon brachyurus (Illiger,
lobo guará T - 2 2 - 4 - - - - - - 1 1 - 2 - - 1 - 1 - 3 4 - 7 VG - - VU* -
1815)
Cerdocyon thous (Linnaeus, cachorro- 1 2 1 1 1 1 5 1 1 1 4 1 2 2 4 4 4 15
DA 2 8 2 6 1 8 4 VG - - LC -
1766) do-mato 0 2 4 4 4 4 6 4 4 4 8 4 7 3 4 2 4 3
Felidae
VU,
Leopardus pardalis (Linnaeus,
jaguatirica T - - 1 1 2 - - - 1 1 - - - 1 1 - - - 2 2 - - 1 5 6 VG - - VU* -
1758)
VU,
Puma concolor (Linnaeus, 1771) onça parda T - - - 1 1 - - - - - - - - 1 1 - - - 2 2 - - - 4 4 VG - - VU* -

VU,
Puma yagouaroundi (Geoffroy, gato-
T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 1 1 VI - - VU* -
1803) mourisco
Procyonidae
Procyon cancrivorus (G. Cuvier,
mão pelada T 1 1 1 - 3 1 1 - - 2 1 1 1 - 3 - 1 - 2 3 3 4 2 2 11 VG - - LC -
1798)
Nasua nasua (Linnaeus, 1766) quati T - 8 - - 8 - - - 5 5 - 1 - - 1 - - - - - - 9 - 5 14 VI - - LC -

Mustelidae
1 1
Eira barbara (Linnaeus, 1758) irara T - 1 - 1 2 2 - - 2 4 - - - 6 6 - 2 2 8 2 3 2 24 VG - - LC -
2 7
PERISSODACTYLA

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas TOTAL Particularidades

ambiente
Tipo de
ACUMULADA

Migração ou

Endemismo
Nome 1ª 2ª 3ª 4ª

Interesse
Raridade

Humano
Método
Nome Científico

Status
Popular

FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Tapiridae
VU,
2 1 1 1 2 1 1 3
Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) anta T 1 4 2 1 8 7 7 7 7 - 1 1 - 7 4 8 75 VG - Cin. VU* -
8 5 7 1 2 9 4 4
ARTIODACTYLA
Tayassuidae
1 1 2
Pecari tajacu (Linnaeus, 1758) caititu T - 5 - - 5 - - - 4 4 - - 6 - - - 7 7 - 5 6 34 VG - Cin. LC -
2 8 3
Cervidae
Mazama gouazoubira (G. Fischer, veado-
T - 4 2 2 8 2 2 2 2 8 1 2 2 2 7 1 1 1 1 4 4 9 7 7 27 VG - Cin. LC -
1814) catingueiro
Ozotoceros bezoarticus veado- 2 2 2
T - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 24 VI Cin. NT -
(Linnaeus, 1758) campeiro 4 4 4
RODENTIA
Cricetidae
rato-do-
Necromys lasiurus (Lund, 1841) T 1 1 - - 2 1 - - 1 2 - - - - - - - - - - 2 1 - 1 4 CP - MS LC -
mato
Euryoryzomys lamia (Thomas, rato-do-
T - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 CP - - LC -
1901) mato
rato-do-
Oecomys bicolor (Tomes, 1860) T - - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2 CP - - LC -
mato
Hydrochaeridae
Hydrochoerus hydrochaeris 1 1 1 2 3 1 2 1 1 1 5 10
capivara T - 8 6 3 8 - - - 6 5 2 4 4 VI - Cin. LC -
(Linnaeus, 1766) 7 1 9 7 8 8 8 0 8 5 9 2
Dasyproctidae
Dasyprocta azarae Lichtenstein, 1 1 2 1 1 2 2 1 1 1 1 5
cutia T - 2 - - - - 1 1 - - - - 81 VI - Cin. LC -
1823 4 2 8 9 9 1 3 1 1 5 3 3
LAGOMORPHA

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas TOTAL Particularidades

ambiente
Tipo de
ACUMULADA

Migração ou

Endemismo
Nome 1ª 2ª 3ª 4ª

Interesse
Raridade

Humano
Método
Nome Científico

Status
Popular

FINAL
Geral

Geral

Geral

Geral
M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D

M-A
M-B
M-C
M-D
Leporidae
Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus, 1
tapiti T - 2 2 1 5 - - - 1 1 - - - 4 4 - - - 5 5 - 2 2 15 VI - Cin. LC -
1758) 1

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Suficiência Amostral e Riqueza Estimada

No decorrer de todo o presente levantamento, na soma de todos dias de amostragem direta


(112), foram observadas 27 espécies da mastofauna silvestre brasileira. No entanto, conforme
o estimador de riqueza de Jackknife de 1ª ordem, agora houve estimação em
aproximadamente 28 taxa, revelando-se que a Riqueza Observada atingiu 96% do que fora
estimado à região, havendo muito pouco ainda por ser agregado, com n=01 (Figura 311).
Assim sendo, se considera a ampla abrangência da suficiência do esforço amostral outrora
estabelecido à esse grupo faunístico.

ESTIMADA OBSERVADA 1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP


30
25
20
RIQUEZAS

15
10
5
0
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53 57 61 65 69 73 77 81 85 89 93 97 101105109

DIAS DE AMOSTRAGEM
Figura 311 – Suficiência Amostral da Mastofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na
BR-364/060/MT/GO

Por sua vez, quanto aos sítios, no Módulo A (Figura 312) havia observação de apenas 06
espécies no decorrer da 1ª Campanha, no entanto essa riqueza elevou-se para 11 durante a
2ª, 12 no decorrer da 3ª e 13 no decorrer desta 4ª e última etapa, ao passo em que foram
estimadas 14 espécies, o que designa-se que foi observado 92% dessas espécies estimadas,
revelando que a curva também pendeu fortemente à estabilização, pois aponta somente para
mais 01 espécie por ser inventariada nessa região (Figura 312).

ESTIMADA OBSERVADA 1ª_CAMP


16
14
12
RIQUEZAS

10
8
6
4
2
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

DIAS DE AMOSTRAGEM
Figura 312 – Suficiência Amostral da Mastofauna Observada no Módulo A Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO

Concernente ao Modulo B, excepcionalmente de maior riqueza que o Módulo A (haja vista


que ambos são alocados no Estado de Goiás), foram notabilizadas 18 espécies; no entanto,
ao aplicar o estimador de riqueza constatou-se uma observação de 86% desses taxa
estimados que foram de aproximadamente n=21 (Figura 313).

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

ESTIMADA OBSERVADA 1ª_CAMP


25
20
RIQUEZAS

15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

DIAS DE AMOSTRAGEM
Figura 313 – Suficiência Amostral da Mastofauna Observada no Módulo B Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

Já concernente ao Módulo C, houve observação de um total de 19 espécies (sendo 03 taxa


agregados ao sítio na 3ª e outros 02 na 4ª Campanha) na medida em que foram estimadas
19; representando-se que essa campanha abrangeu 89% dos taxa de provável ocorrência
conforme indicado pelo estimador de riqueza (Figura 314). O M-C foi o 2º maior em riqueza.

ESTIMADA OBSERVADA 1ª_CAMP

25
20
RIQUEZAS

15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

DIAS DE AMOSTRAGEM
Figura 314 – Suficiência Amostral da Mastofauna Observada no Módulo C Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

Por fim, o Módulo D, apresentou a mais vasta riqueza, pautando-se em 26 espécies ao serem
acrescidas 03 novas nesta última campanha. No entanto, foram estimadas 03 outras espécies
(n=29) e constata-se que o levantamento abrangeu 90% dessa totalidade.

ESTIMADA OBSERVADA 1ª_CAMP

35
30
25
RIQUEZAS

20
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

DIAS DE AMOSTRAGEM
Figura 315 – Suficiência Amostral da Mastofauna Observada no Módulo D Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Sendo assim, mediante todas essas avaliações, considera-se que de forma geral, as curvas
dos coletores tiveram expressiva abrangência no atingimento de seus pontos assintóticos;
restando pouco ainda por ser observado, o que de fato reitera que o esforço amostral aplicado
foi suficiente.

Riqueza Real

Em relação à Riqueza, inventariou-se um total de 27 espécies na somatória final e tal resultado


é considerado amplamente expressivo, pois também de fato já abrangeu 45% da riqueza
apontada pelos dados secundários (Figura 207). Concernente às campanhas individualmente,
a 1ª, bem como a 3ª e 4ª, foram igualmente mais expressivas, apesar da composição
diferenciada, com n=22 ao passo em que a 2ª apresentou n=17.

30

25

20
RIQUEZA

15

10

0
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP TOTAL ACUMULADA
CAMPANHAS
Figura 316 – Riqueza da Mastofauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

Reportando-se aos Módulos especificamente, as observações estabelecidas quanto à


Riqueza, de forma somada foram: apenas 13 espécies designadas ao M-A (sendo o menos
expressivo); 18 (3ª maior riqueza) ao M-B, 19 taxa ao M-C (2ª maior riqueza) e a máxima de
26 espécies ao Módulo D. Dessa forma destaca-se que todos os resultados foram tomados
como significativos (Figura 317), sobretudo aos sítios amostrais M-D, M-C e M-B,
respectivamente. Destaca-se que em todas as campanhas, nestes termos de Riqueza, o M-
D sempre sobressaiu-se ao demais sítios.

Figura 317 – Riqueza da Mastofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

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Abundância Absoluta e Relativa

Concernente à Abundância Absoluta têm-se minutados 165 (N=22%) registros na 1ª


Campanha; 183 (N=24%) no decorrer da 2ª; o máxima de 215 (N=28%) no decorrer da 3ª e
200 (N=26%) no decorrer da 4ª etapa; totalizando-se em 763 ocorrências totais ao
levantamento. Contudo, abalizando sobre os métodos, os registros por Vestígios (VG) se
sobressaíram com a detecção de 463 indivíduos (N=61%) desses 763 totais. O 2º método
mais expressivo deu-se por meio do Censo por Transecções, através de Visualizações
Diretas, com 295 registros, representando-se aproximadamente 37% do total de toda a
abundância (Figura 318). Por fim, o método de menor sucesso foi a captura, com apenas 15
ocorrências (2%).

TOTAL MÉTODO 01 MÉTODO 02 MÉTODO 03


900
800
700
600
ABUNDÂNCIA GERAL

500
400
300
200
100
0
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP TOTAL
CAMPANHAS ACUMULADA

Figura 318 – Abundância da Mastofauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrente na BR-364/060/MT/GO | Método 01 – Vestígios; Método 02 – Censo por Transecções; Método 03
– Pitfall Trap e Live Trap

Com relação aos sítios, o mesmo padrão geral pôde ser observado em cada módulo, sendo
sempre o registro por vestígios aquele que apresentou os resultados mais abundantes,
seguido pelos registros visuais. Por fim, apresentam-se os registros de captura, com sua
eficiência considerada diminuta à amostragem (Figura 319).

Figura 319 – Abundância da Mastofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO. Método 01 – Vestígios; Método 02 – Censo por Transecções;
Método 03 – Pitfall Trap e Live Trap

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Dentre os taxa mais abundantes no decurso da 1ª Campanha, cita-se a Sapajus libidinosus


(macaco-prego – Figura 320) com N=32 ou 19,4% de toda a amostragem; sendo que esta
espécie ocorre em bandos familiares que deslocam-se próximos uns dos outros, favorecendo
o registro de números maiores de indivíduos. Em seguida se apresenta a Dasyprocta azarae
(cutia – Figura 321) com observação de 28 espécimes que perfizeram 17% da amostragem
total da 1ª Campanha.

Sequenciando-se, destaca-se ainda que as espécies menos abundantes na 1ª Campanha,


sendo consideradas mais raras nas amostragens provieram da Puma concolor (puma – Figura
322 – com N=01), Priodontes maximus (tatu canastra – com N=01), Tamandua tetradactyla
(tamanduá mirim – com N=01) e Euryoryzomys lamia (rato-do-mato – com N=01 – Figura
323), dentre outros taxa com poucas observações detectadas.

Figura 320 – Espécie Mais Abundante na 1ª Figura 321 – 2ª Espécie Mais Abundante na 1ª
Campanha da BR-364/MT/GO: Sapajus libidinosus Campanha da BR-364/MT/GO: Dasyprocta azarae
(macaco prego) (cutia)

Figura 322 – Espécie Rara na Amostragem com Figura 323 – Espécie Rara na Amostragem com
N=01 – Observada Durante a 1ª Campanha da BR- N=01 – Observada Durante a 1ª Campanha da BR-
364/MT/GO: Puma concolor (puma) 364/MT/GO: Euryoryzomys lamia (rato-do-mato)

Por sua vez, concernente à 2ª Campanha, exibe-se as seguintes espécies: Cerdocyon thous
(cachorro-do-mato) com N=56 que abrangeu 31% de toda a amostragem da 2ª Campanha,
Tapirus terrestris (anta – Figura 324) com N=28 ou 15% da amostra e Hydrochoerus
hydrochaeris (capivara) e Dasyprocta azarae (cutia) ambas com 19 registros que abrangeram
10% da amostra, cada espécie. Ainda nessa perspectiva, as espécies mais raras (menos
abundantes) nesta amostragem foram: Tamandua tetradactyla (tamanduá-mirim – Figura

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325), Leopardus pardalis (jaguatirica) e a Necromys lasiurus (rato-de-espinho) com ocorrência


de apenas 01 indivíduo (N=1%, cada táxon).

Figura 324 – 2ª Espécie Mais Abundante na Figura 325 – Espécie Menos Abundante na 2ª
Amostragem da 2ª Campanha da BR-364/MT/GO: Campanha da BR-364/MT/GO: Tamandua
Tapirus terrestris (anta) tetradactyla (tamanduá-mirim)

De maneira mais expressiva, a abundância da 3ª Campanha foi superior a todas as outras.


Por conseguinte, as espécies mais abundantes foram: Cerdocyon thous (cachorro-do-mato –
Figura 326) com N=48 (ou 22% de toda a amostra da 3ª etapa), Hydrochoerus hydrochaeris
(capivara) com N=38 (ou 18%) e Dasyprocta azarae (cutia) com N=21 (ou 11%).

Figura 326 – Espécie Mais Abundante na Figura 327 – Espécie Menos Abundante na 3ª
Amostragem da 3ª Campanha da BR-364/MT/GO: Campanha de Levantamento na BR-364/MT/GO:
Cerdocyon thous (cachorro-do-mato) Nasua nasua (quati)

E por fim, no decorrer da 4ª apresenta-se a Hydrochoerus hydrochaeris (capivara) com 28


detecções (N=14% de toda a abundância da 4ª etapa), Cerdocyon thous (cachorro-do-mato)
com N=27 (13,5%), a nova espécie da 4ª Campanha Ozotoceros bezoarticus (veado-
campeiro) com N=24 (12%) e a Tapirus terrestris (anta) com N=22 (11%).

No contexto de todo o levantamento coube a Cerdocyon thous a máxima observação de 153


indivíduos (N=20% de todo o levantamento), Hydrochoerus hydrochaeris com 102 ou 13%,
Dasyprocta azarae com 81 ou 11%, Tapirus terrestris com 75 ou 10% e Sapajus libidinosus
com 56 ou 7%. Dessa maneira considera-se que houve também sempre um padrão de
repetição dessas espécies mais abundantes por entre as etapas.

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387,5 km

Tabela 62 – Abundância Total (N) e Relativa (%) Geral da Mastofauna Ocorrente nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO
Campanhas 
TOTAL ACUMULADA 
1ª  2ª  3ª  4ª 
Nome Científico TOT TOT TOT TOT TOT
M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
DIDELPHIMORP
HIA
Didelphidae
2
Didelphis 1 1
2 1, 2, 2, 4, 6, 3, 1, 3, 0, 4, 5, 4, 9, 1, 2, 2, 2 2,
albiventris (Lund, 2 1 1 - - 4 2 2 1 1 6 2 6, - - - - - - 2 1 2, - - 1 7 9 7 3 3 8
, 4 1 4 4 5 6 3 3 9 2 1 5 5 8 1 1 1 8
1840) 7 5
2
Gracilinanus
2, 0, 0, 3, 4, 0, 1, 1, 0, 0, 0,
microtarsus - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - 1 2 - - 1 1 1 3 - - 2 1 2 5
7 8 9 3 2 7 5 2 7 5 7
(Wagner, 1842)
CINGULATA

Dasypodidae
2
Euphractus 1 1 1 1 1
2 1, 4, 6, 6, 5, 1 6, 8, 0, 1 7, 1 9, 9, 4, 4, 1 4, 3 5,
sexcinctus 2 1 - - 4 0, 7 3 2 3 0, 4 1 - - - - - - 1 1 2, 4 3, 3 2, 7 7 6
, 4 2 7 5 1 2 6 3 5 0 2 8 0 5 2 2 8 7 8 0
(Linnaeus, 1758) 3 7 5 3 5
2
Dasypus 1
2, 0, 0, 1, 0, 0,
novemcinctus - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - 1 1 2, - - - - - - 1 1 1 - - - - 2
7 5 5 4 6 3
(Linnaeus, 1758) 5
Dasypus
0, 0, 0, 0, 0, 0,
septemcinctus Lin - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - 1 1 - - - - - - 2 2
8 5 7 5 5 3
naeus, 1758
Priodontes
2, 0, 2, 1, 1, 2, 0, 0, 1, 1, 0, 0,
maximus (Kerr, - - - - 1 - - 1 1 - - - - 1 2 - - - - 1 1 2 - - - - - - - - - - 1 - - 2 2 5
1 6 2 3 1 4 8 9 4 4 5 7
1792)
PILOSA
Myrmecophagid
ae
Myrmecophaga
1, 2, 1, 8, 6, 3, 7, 1 7, 5, 9, 5, 1 6, 3, 4, 2, 3, 5, 3, 4, 1 4, 3 4,
tridactyla - - 1 - - 1 2 4 2 1 6 - - 2 4 7 - - 1 1 4 6 4 6 6
4 6 2 9 5 6 6 3 1 4 5 6 3 0 3 2 9 0 4 6 2 8 7 4 5
(Linnaeus, 1758)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Campanhas 
TOTAL ACUMULADA 
1ª  2ª  3ª  4ª 
Nome Científico TOT TOT TOT TOT TOT
M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Tamandua 1
2, 0, 3, 0, 8, 5, 4, 2, 3, 3, 8, 0, 2, 2, 2, 2, 1, 1 2,
tetradactyla - - - - - - 1 1 - - 1 - - - - 1 1 2 2 3 8 1 2, 1 2 1 5 2 4 4 5
6 6 2 5 3 4 8 4 7 3 3 7 5 7 4 8 3 5 0
(Linnaeus, 1758) 5
PRIMATES

Cebidae
Sapajus 1 1 4 1 1
1 3 9, 6, 1 7, 5, 4, 1 7, 1 8, 3 8, 5 7,
libidinosus (Spixi, - - 8 1, 8 6, 1, 9, - - - - - - - - - - - - 4 0, 4 8 - - - - - - 8 8 - -
6 2 5 5 6 4 8 0 2 2 2 5 2 4 6 3
1823) 6 7 0 4 8
CARNIVORA

Canidae
Chrysocyon
2, 4, 2, 2, 2, 0, 4, 0, 1, 2, 0,
brachyurus - - 2 2 - - 4 - - - - - - - - - - - - 1 1 - - 2 - - - - 1 - - 1 - - 3 4 - - 7
9 2 4 7 4 9 2 5 8 8 9
(Illiger, 1815)
2
1 2 1 3 4 5 1 3 5 3 3 1 2 1 2 1 1 1 3 2 2 1 1 2
Cerdocyon thous 2 1 5, 2 1 1 1 1 5 1 1 1 4 1 2 2 4 4 4
2 8 1, 0, 2 3, 1, 5, 0, 7, 0, 6 0, 7, 3, 1, 2, 1 2, 8 6, 4 6, 0, 3, 1, 6, 9, 1, 5 0,
(Linnaeus, 1766) , 0 1 2 4 4 4 4 6 4 4 4 8 4 7 3 4 2 4
6 8 3 1 2 0 7 6 0 8 3 3 3 5 7 7 1 5 1 3 6 6 3 1
2
Felidae
Leopardus
2, 2, 1, 1, 0, 0, 0, 1, 1, 0, 1, 0,
pardalis - - - - 1 1 2 - - - - - - 1 1 - - - - - - 1 1 - - - - - - 2 2 - - - - 1 5 6
1 6 2 3 5 8 5 4 0 7 3 8
(Linnaeus, 1758)
Puma concolor 2, 0, 0, 0, 1, 1, 1, 0,
- - - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - 2 2 - - - - - - 4 4
(Linnaeus, 1771) 6 6 8 5 4 0 1 5
Puma
0, 0, 0, 0,
yagouaroundi - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - 1 1
7 5 3 1
(Geoffroy, 1803)
Procyonidae
Procyon
1 1, 2, 1, 2, 3, 1, 8, 2, 2, 1, 3, 1, 1, 4, 2, 1, 0, 1 1,
cancrivorus (G. 1 1 1 - - 3 1 1 - - - - 2 1 1 1 - - 3 - - 1 - - 2 3 3 4 2 2
1 4 1 8 2 2 1 3 7 4 4 3 4 5 1 4 4 5 1 4
Cuvier, 1798)

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387,5 km

Campanhas 
TOTAL ACUMULADA 
1ª  2ª  3ª  4ª 
Nome Científico TOT TOT TOT TOT TOT
M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
,
1
1
Nasua nasua 4, 6, 2, 2, 0, 5, 1, 1 1,
- - 8 1, - - - - 8 - - - - - - 5 5 - - 1 - - - - 1 - - - - - - - - - - - - 9 - - 5
(Linnaeus, 1766) 8 3 7 7 5 4 3 4 8
6
Mustelidae
Eira barbara 1, 2, 1, 4, 2, 2, 4, 2, 6, 8, 5, 1 6, 2, 1, 1, 1 4, 2 3,
- - 1 - - 1 2 2 - - - - 2 4 - - - - - - 6 6 - - 2 2 8 2 3 2
(Linnaeus, 1758) 4 6 2 4 5 2 8 8 7 3 8 2 0 7 8 4 7 5 4 1
PERISSODACTY
LA
Tapiridae
1
1 2 2 1 1 2 1 1 1 1
Tapirus terrestris 1 5, 4, 2, 4, 8, 2 2, 2, 1 1 7, 1 8, 2 1 1 9, 3 8, 7 9,
1 4 2 1 8 7 5, 7 2, 7 5, 7 5, - - 1 1 2, - - 7 3, 4 6, 1, 8 0, 1,
(Linnaeus, 1758) , 8 2 6 8 9 8 7 4 5 7 9 1 0 2 9 4 9 4 9 5 8
6 6 0 3 1 3 7 0 8 4
1
ARTIODACTYLA

Tayassuidae
1
Pecari tajacu 7, 3, 5, 2, 1 9, 1 8, 5, 3, 3, 4, 2 6, 3 4,
- - 5 - - - - 5 - - - - - 4 4 - - - - 6 4, - - - - - - 7 7 - - 5 6
(Linnaeus, 1758) 2 0 1 2 2 7 8 4 1 5 0 2 3 1 4 5
3
Cervidae
Mazama 1
5, 4, 5, 4, 4, 6, 7, 2, 4, 8, 5, 4, 1, 3, 3, 4, 0, 2, 5, 5, 4, 1, 2 3,
gouazoubira (G. - - 4 2 2 8 2 2 2 2 8 1 2 2 2 7 1 2, 1 1 1 4 4 9 7 7
8 2 1 8 4 5 1 5 4 3 4 8 6 3 3 2 7 0 4 4 9 8 7 5
Fischer, 1814) 5
Ozotoceros 1 1
2 2 2 6, 2 3,
bezoarticus - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 7, 2, - - - - - -
4 4 4 3 4 1
(Linnaeus, 1758) 4 0
RODENTIA

Cricetidae

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TOTAL ACUMULADA 
1ª  2ª  3ª  4ª 
Nome Científico TOT TOT TOT TOT TOT
M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
1
Necromys
1 1, 1, 2, 1, 1, 2, 0, 0, 0,
lasiurus (Lund, 1 1 - - - - 2 1 - - - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 1 - - 1 4
, 4 2 2 3 1 7 6 3 5
1841)
1
Euryoryzomys
2, 0, 0, 0,
lamia (Thomas, - - - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1
6 6 3 1
1901)
Oecomys bicolor 5, 1, 0, 0,
- - - - - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2
(Tomes, 1860) 1 2 5 3
Hydrochaeridae
Hydrochoerus 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
7, 1 1 1 2 3 1 2 1 1 1 5
hydrochaeris - - 8 1, 6 2, 3 0, 8 7, - - - - 3, 0, - - 6 6, 5 1, 1, 7, 2 5, 4 3, 4 6, 3, 4, 3, 0, 0, 5, 0 3,
7 7 1 9 7 8 8 8 0 8 5 9
(Linnaeus, 1766) 6 5 3 8 9 4 2 9 8 7 0 3 7 0 0 5 8 6 5 2 4
Dasyproctidae
Dasyprocta
2 2 1 2 1 1 1 1 1
azarae 1 1 5, 2 1 1 2, 2, 2 2 1 8, 1 5, 1 9, 1 9, 5 8
- - 0, 5, 2 7, - - - - - - 4, 0, - - 1 1 6, 0, - - - - - - - - 3, 0,
Lichtenstein, 4 2 1 8 9 9 7 4 1 3 1 0 1 5 5 0 3 2 3 1
3 0 0 1 4 9 7 9 6
1823
LOGOMORPHA

Leporidae
Sylvilagus
2, 4, 2, 3, 1, 0, 3, 1, 3, 2, 1, 1, 1 2, 1 2,
brasiliensis - - 2 2 1 5 - - - - - - 1 1 - - - - - - 4 4 - - - - - - 5 5 - - 2 2
9 2 6 0 3 5 2 9 6 5 2 4 1 9 5 0
(Linnaeus, 1758)
1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 2 2
6 - - - - - - 8 - 6 - - - 6 - - - - - 7 - - - - - - - - - -
6 2 7 2 1 5 7 3 3 5 2 0 1 9 2 3 9 8 5 7
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
SOMA 1 1 1 2 1 2 1 1 3 7
3 6 0 4 0 3 0 0 4 0 3 0 2 0 7 0 0 1 0 3 0 4 0 0 0 0 3 0 2 0 0 0 7 0 0 0 0 0
9 6 8 2 1 8 3 0 6 4 8 6
, 9 0, 8 0, 9 0, 0, 5 0, 1 0, 8 0, 9 0, 0, 2 0, 7 0, 2 0, 0, 0, 0, 0 0, 4 0, 0, 0, 4 0, 0, 0, 0, 0,
5 3 4 5 8 0 7 2 0 3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Diversidade

Ao analisar o parâmetro de Diversidade de Shanon-Werner, conforme expresso no gráfico


abaixo (Figura 328) obteve-se um valor máximo de H’=1,15 à 4ª e de H’=1,1 à 1ª Campanha;
e esses valores ponderaram-se expressivos, muito embora não tenha havido uma dominância
significativa por parte de uma determinada espécie no contexto de todo levantamento, apesar
de que aproximadamente 60% da abundância pertenceu a 05 espécies que tornaram-se em
parcial dominantes na amostragem (Sapajus libidinosus [macaco-prego], Cerdocyon thous
[cachorro-do-mato], Tapirus terrestres [anta], Dasyprocta azarae [cutia] e Hydrochoerus
hydrochaeris [capivara]), fator que não somente altera a diversidade, mas também da
Equitabilidade, como ver-se-á nos itens subsequentes. Haja vista ainda que a 3ª Campanha
(especialmente) assim com a 4ª apresentou uma abundância significativamente superior em
relação a todas as demais etapas. Por sua vez, a 2ª Campanha, menos expressiva,
apresentou H’=0,97; e de igual modo, houve espécies dominantes como a Tapirus terrestris
[anta] e a Cerdocyon thous [cachorro-do-mato]; ainda assim tais valores também foram
tomados como relevantes ao levantamento. Nesse imbuo considera-se que a Diversidade da
soma das campanhas foi de H’=1,15.
1,2

1,15
DIVERSIDADE H'

1,1

1,05

0,95

0,9

0,85
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 328 – Diversidade de Shanon da Mastofaun a Observada Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

No tocante aos Módulos Amostrais e seus índices de Diversidade (Figura 329) o maior registro
obtido na 1ª Campanha ocorreu no Módulo B, sendo de H'=1,05; posteriormente cita-se o
Módulo D, com H’=0,937. Por conseguinte, na 2ª etapa, coube ao Módulo D apresentar a
máxima de H’=0,98. A 3ª etapa segue certa similitude da 1ª, invertendo o M-D para com o M-
B, onde o primeiro obteve H’=1,01 (máxima aos módulos e campanhas) e o segundo, H’=0,91.
E finalizando-se com a 4ª, o M-D obteve o maior registro com H’=1,15.

Ressalta-se que esses resultados mostraram-se condizentes com a amostra que fora
considerada expressiva. No tocante ao Módulo A, por apresentar parca riqueza e abundância,
sua diversidade foi de H’=0,754 na 1ª etapa, entretanto com a ascensão da 2ª Campanha,
coube ao Módulo C apresentar a mínima de todo o levantamento, sendo essa de H’=0,59;
novamente se volta ao M-A a representação menos diversa na 3ª Campanha (H’=0,63).

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1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS CAMPANHAS

1,2
1
DIVERSIDADE H'

0,8
0,6
0,4
0,2
0
M‐A M‐B M‐C M‐D
SÍTIOS AMOSTRAIS

Figura 329 – Diversidade de Shanon da Mastofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

Equitabilidade

Por sua vez, concernente ao padrão de distribuição das espécies na amostragem, a


Equitabilidade foi de J=0,8 à 1ª, J=0,78 à 2ª, J=0,77 à 3ª e de J=0,84 à 4ª Campanha,
exprimindo-se em um índice também significativo. Sendo assim, mediante a relativa
abundância observada, reitera-se a considerável distribuição dos taxa nessa mesma
abundância, apesar de algumas espécies apresentarem maior abundância em detrimento de
outras. Por conseguinte, a média final da soma das campanhas foi de J=0,81 (Figura 330).
0,86
0,84
0,82
EQUITABILIDADE J

0,8
0,78
0,76
0,74
0,72
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 330 – Equitabilidade da Mastofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-
364/060/MT/GO

Referindo-se a esse mesmo padrão de distribuição das espécies nas amostras concernente
aos Módulos particularmente (Figura 331), tem-se que a maior Equitabilidade na 1° campanha
foi alcançada no Módulo A ao obter J=0,96, devido sua parca riqueza e abundância, sendo
seguido pelo Módulo B com J=0,87; e em todas as demais etapas também se apresenta o
Módulo A como o de maior equitabilidade (com J=0,84, J=0,9 e J=0,9, respectivamente).

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Figura 331 – Equitabilidade da Mastofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

Similaridade

Concernente à Similaridade, de acordo com os agrupamentos indicados no dendrograma


abaixo, constatou-se a máxima de 72% de similitude entre os Módulos B e C (2ªC); devido à
semelhança fitofisionômica e o compartilhamento de 10 taxa comuns a ambas as áreas
(Didelphis albiventris, Sylvilagus brasiliensis, Dasyprocta azarae Hydrochoerus hydrochaeris,
Mazama gouazoubira, Tapirus terrestres, Procyon cancrivorus, Cerdocyon thous, Chrysocyon
brachyurus e Sapajus libidinosus). Relacionado mais intimamente com este grupo aparece o
Módulo D, que compartilha espécies em médio grau com as outras duas áreas, e por fim,
menos semelhante ao restante dos grupos aparece o Módulo A, que apresenta características
ecológicas diferenciadas por estar inserido em um ambiente com ampla atividade humana,
sofrendo pressões ambientais severas na área avaliada.

Figura 332 – Similaridade de Jaccard da Mastofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO

Particularidades e Composição

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Sendo um dos grupos mais afetados, sobretudo no que consiste à perca e fragmentação de
habitat, a mastofauna atua, devido suas particulares, em diversos processos de avaliação
ambiental. Sendo assim, reportando-se à mastofauna observada na área de influência do
projeto destaca-se que:

 Mastofauna Ameaçada

Inicia-se apartando que a listagem secundária apresenta 14 taxa ameaçados e dentre esses,
08 ou 57%, foram observados durante as campanhas do levantamento, sendo um número
expressivo. Essa quantidade de espécies ameaçadas indica certo grau de qualidade
ecológica dos ambientes amostrados, pois nestes ambientes estão inclusas espécies de topo
de cadeia e outros bioindicadores de alta complexidade ecológica (Quadro 38).
Quadro 38 – Espécies de Mamíferos Ameaçados de Extinção Observados na Área de Influência da
Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO | Grau de Ameaça Sendo: NT – Quase Ameaçada, LC – Pouco
Preocupante, EN – Em Perigo, VU – Vulnerável à IUCN (2015); (2ª Instância) VU – Vulnerável (MMA, 2014);
Com “*” ou AM – Ameaçada Estadualmente
Observação Durante o
Grau de Levantamento
Nome Científico Nome Popular
Ameaça
M-A M-B M-C M-D TOTAL

CINGULATA

Priodontes maximus (Kerr, 1792) tatu-canastra VU, VU* 1 - 2 2 5


PILOSA

Myrmecophagidae
Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, tamanduá-
VU, VU* 4 6 6 18 34
1758) bandeira
CARNIVORA
Canidae
Chrysocyon brachyurus (Illiger,
lobo guará NT; VU* - 3 4 - 7
1815)
Felidae

Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758) jaguatirica VU, VU* - - 1 5 6

Puma concolor (Linnaeus, 1771) onça parda VU, VU* - - - 4 4


Puma yagouaroundi (Geoffroy,
gato-mourisco VU, VU* - - - 1 1
1803)
ARTIODACTYLA
Cervidae
Ozotoceros bezoarticus (Linnaeus,
veado-campeiro NT - - - 24 24
1758)
PERISSODACTYLA

Tapiridae

Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) anta VU, VU* 8 19 14 34 75


Taxa 3 3 5 9 8
TOTAL
Indivíduos 13 28 27 88 156

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Destaca-se que todas as áreas apresentaram espécies ameaçadas, denotando a grande


importância da preservação e conservação desses ambientes que foram amostrados. Por sua
vez, o Módulo de maior expressividade foi o M-D com ocorrência todas as espécies
ameaçadas observadas em todo o levantamento.

No contexto geral, a abundância total somada de todos os sítios e campanhas evidencia uma
ocorrência de 156 indivíduos, sendo um resultado potencialmente expressivo. Segue-se
assim que a maior abundância pertence à Tapirus terrestris (anta) com N=75 e foi seguida
pela Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira) com N=34.

 Mastofauna Endêmica

Quanto ao endemismo, dentre as 27 espécies de mamíferos amostradas no decorrer destas


campanhas, nenhuma delas é categorizada como endêmica, sendo que a maioria ocorre em
diferentes hábitats dentro dos biomas brasileiros. Algumas espécies, no entanto, ocorrem
apenas e restritivamente em algumas áreas, ou bolsões de áreas que sejam singularmente
preservadas, onde exista determinada qualidade ambiental com recursos únicos à
manutenção de sua sobrevivência. Ademais, espécies como a Chrysocyon brachyurus (lobo-
guará), Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira), Puma concolor (puma) e Priodontes
maximus (tatu-canastra), possuem uma ecologia que necessita expressivamente de grandes
áreas preservadas para que possam realizar o seu nicho.

 Mastofauna de Interesse Humano

Concernente à essa outra análise, dentre as 25 espécies observadas, 13 são consideradas


como possuindo algum tipo de interesse humano (Quadro 39). Nesse imbuo destacam-se 10
cinegéticas (haja vista a inserção de 02 espécies de tatus na 3ª Campanha), 01 xerimbabo e
03 com interesse em saúde pública como é o caso dos primatas, bem como também dos
próprios dasipodídeos (apontados como cinegéticos) que são potenciais transmissores de
hanseníase. A abundância total desses taxa pelo levantamento foi de N=475. Também
perpetra-se que todos os módulos de amostragem apresentaram ocorrências, cabendo ao
Módulo D, novamente, os registros mais expressivos.
Quadro 39 – Espécies da Mastofauna com Algum Interesse Humano Registradas por Dados Primários na
Área de Influência da Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO | Legenda: Cin. – Cinegética; MS – Médico
Sanitário; Xe. – Xerimbabo
Observação Durante o
Tipo de Levantamento
Nome Científico Nome Popular
Interesse
M-A M-B M-C M-D TOTAL]

CINGULATA
Dasypodidae
Euphractus sexcinctus (Linnaeus,
tatu-peba Cin.; MS 7 7 6 18 38
1758)
Dasypus novemcinctus (Linnaeus,
tatu-galinha Cin.; MS 1 1 - - 2
1758)
Dasypus septemcinctus Linnaeus,
tatu-china Cin.; MS - - - 2 2
1758
PILOSA

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Observação Durante o
Tipo de Levantamento
Nome Científico Nome Popular
Interesse
M-A M-B M-C M-D TOTAL]
Myrmecophagidae
Tamandua tetradactyla (Linnaeus, tamanduá-
Cin. 2 4 4 5 15
1758) mirim
PRIMATES
Cebidae
Sapajus libidinosus (Spixi, 1823) macaco-prego XE; MS - 12 12 32 56
PERISSODACTYLA
Tapiridae
Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) anta Cin. 8 19 14 34 75
ARTIODACTYLA
Tayassuidae
Pecari tajacu (Linnaeus, 1758) caititu Cin. - 5 6 23 34
Cervidae
Mazama gouazoubira (G. Fischer, veado-
Cin. 4 9 7 7 27
1814) catingueiro
Ozotoceros bezoarticus (Linnaeus, veado-
Cin. - - - 24 24
1758) campeiro
RODENTIA
Cricetidae
Necromys lasiurus (Lund, 1841) rato-do-mato MS 2 1 - 1 4
Hydrochaeridae
Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus,
capivara Cin. 10 18 15 59 102
1766)
Dasyproctidae
Dasyprocta azarae Lichtenstein, 1823 cutia Cin. - 15 13 53 81
LOGOMORPHA
Leporidae
Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus,
tapiti Cin. - 2 2 11 15
1758)
Taxa 7 11 9 12 13
TOTAL
Indivíduos 34 93 79 269 475

 Composição e Outras Relevâncias do Levantamento Direto da Mastofauna

Por fim, pode-se inferir que a composição mastofaunística do presente levantamento, muito
embora estabelecida de espécies que se distribuem por outras regiões do território nacional,
denotou ser de considerável riqueza e favorável à bioindicação, sobretudo de todos os taxa
reportados como potencialmente ameaçados e/ou com quaisquer outros interesses humanos
agregados.

O Módulo D foi o mais expressivo dentre todos, pois apresentou 26 das 27 espécies
observadas em todo o levantamento. Foi pontuado ainda por essa grande expressão em
consideração às espécies ameaçadas (n=08). Teve ainda por espécies exclusivas a Puma

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concolor (onça-parda, que além de ser ameaçada é relevante à bioindicação por ser
predadora de topo de cadeia), Puma yagouaroundi (gato-mourisco), Euryoryzomys lamia
(rato-de-chão) e Oecomys bicolor (rato-de-árvore). Subsequentemente apresenta-se o M-C
como sendo o de 2ª maior riqueza, superando assim o M-B, que possuía maior extensão
assim como o M-D. No entanto, em nenhum destes, ou no M-A, houve observação de algumas
espécie que fosse exclusiva.

5.2.3.3.3 FAUNA ATROPELADA

Concernente à amostragem da Fauna Atropelada foram registradas 157 ocorrências fatais


envolvendo a fauna silvestre brasileira por entre os 387,5 km da rodovia federal BR-
364/MT/GO. Exibe-se que os indivíduos relatados ficaram distribuídos em 03 classes, 13
ordens, 17 famílias e 21 espécies conforme observa-se na Figura 333 abaixo, assim como na
Tabela 13. Sendo assim, somente as classes Reptilia, Aves e Mammalia apresentaram
resultados, ficando distribuídos em 01 ordem, 02 famílias e 02 espécies à classe Reptilia, 05
ordens, 06 famílias e 07 espécies à classe Aves e 07 ordens, 09 famílias e 12 espécies à
classe Mammalia.

Figura 333 – Número dos Taxa Geral (Por Classe) Observados Atropelados Durante o Levantamento na
Rodovia Federal BR-364/MT/GO

Por sua vez, concernente agora à Abundância expõe-se que dentre esses 157 contatos
observados 02 (N=1%) são pertencente à classe Reptilia, 24 (N=15%) são pertencentes à
classe Aves e a máxima de 106 (N=84%) à classe Mammalia Figura 334).

Figura 334 – Abundância Absoluta e Percentual de Distribuição Por Classe Observada Atropelada
Durante o Levantamento da Fauna Atropelada na Rodovia Federal BR-364/MT/GO com N=157 ou 100%

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Sequenciando-se, na avaliação geral da Classe Reptilia apresenta-se novamente a ocorrência


de 02 famílias: Colubridae e Viperidae com ocorrência de 02 espécies em cada família.

Figura 335 – Abundância dos Taxa da Reptiliofauna Observada Atropelada

Concernente à Classe Aves reitera-se a observação de 05 ordens, dentre as quais a mais


expressiva pelo número de famílias foi a Strigiformes com ocorrência de 02 famílias (Tytonidae
e Strigidae); e dentre as famílias, se cita a Cuculidae com ocorrência de 02 espécies. Todas
as demais apresentaram uma única espécie representante. Por sua vez, concernente à
Abundância (Figura 336), coube à espécie Guira guira (anu-branco), Ara ararauna (arara-
canindé) e Athene cunicularia (coruja-buraqueira) as máximas de 08, 05 e 04 contatos
(respectivamente) e que juntas se representaram em 71% da amostra exclusiva da Aves e
10,83% da amostra geral.

Figura 336 – Abundância dos Taxa da Avifauna Observada Atropelada na BR-364/060/MT/GO

Quanto à classe Mammalia e seus 131 registros (Figura 337), foram observadas 07 ordens,
09 famílias e 12 espécies. A família mais expressiva foi a Dasypodidae, Canidae e a
Myrmecophagidae, ambas com ocorrência de 02 taxa em cada família. No entanto,
concernente à Abundância, houve expressividade como a espécie Cerdocyon thous
(cachorro-do-mato – família Canidae), Euphractus sexcinctus (tatu-peba), Tamandua
tetradactyla (tamanduá-mirim) e Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira) com
ocorrência de 39, 27, 18 e 15 atropelamentos, respectivamente, que se representaram em
30%, 21%, 14% e 11% da amostragem da classe Mammalia e aproximadamente 24%, 17%,
11% e 9% do geral (cada espécie, respectivamente).

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Hydrochoerus hydrochaeris

Tamandua tetradactyla
ESPÉCIES

Dasypus sp.

Conepatus semistriatus

Chrysocyon brachyurus

Vampyrum spectrum
0 10 20 30 40 50
ABUNDÂNCIA

Figura 337 – Abundância dos Taxa da Mastofauna Observada Atropelada na BR-364/060/MT/GO

Por sua vez, referindo-se à composição geral dos taxa observados, destaca-se que sua
maioria está categorizado generalistas, conspícuos e de ampla distribuição pelo território
nacional; entretanto ocorreram 14 indivíduos categorizados como ameaçados (VU –
Vulnerável [IUCN, 2015] e VU [MMA, 2014]) provenientes da espécie Myrmecophaga
tridactyla (tamanduá-bandeira – Figura 339) e 01 Quase Ameaçado (NT [2015, IUCN]):
Vampyrum spectrum (morcego-gigante – Figura 176).

Outrossim se infere que não houve endemismos, entretanto [apenas a nível de informação]
somam-se 04 taxa cinegéticos e 01 como xerimbabo. São eles e. g.: Euphractus sexcinctus
(peba), Dasypus sp. (tatu), Mazama sp. (veado) e Hydrochoerus hydrochaeris (capivara –
Figura 338) como potenciais cinegéticos e Ara ararauna (arara-canindé) como uma espécie
potencialmente requerida para ser um xerimbabo, conforme informações culturais que se
remontam desde o Brasil colônia.

Nesse imbuo, apresenta-se que todos esses resultados encontram-se dispostos na Tabela 16
que se segue abaixo.

Figura 338 – Espécie Cinegética Observada Figura 339 – Espécie Ameaçada Observada
Atropelada na BR-364/MT/GO: Hydrochoerus Atropelada: Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-
hydrochaeris (capivara) bandeira)

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Tabela 63 – Fauna Atropelada Registrada na BR-364/MT/GO / Grau e Status de Ameaça de Cada Táxon Sendo: CR – Criticamente em Perigo; EN – Ameaçada; VU –
Vulnerável; NT – Quase Ameaçada; LC – Preocupação Menor; NE – Não Avaliada (* Ameaças Nacionais – MMA, 2014)

Abundância Distribuição
Ordem Família Nome científico Nome Popular Habitat Abundância Particularidades Ameaças
Relativa Mensal

AMPHIBIA
- - - - - - - - - -
REPTILIA
Colubridae Spilotes pullatus caninana Terrestre 1 0,64% 0,08 - LC
Squamata
Viperidae Crotalus durissus cascavel Terrestre 1 0,64% 0,08 - LC
AVES
Cariamiformes Cariamidae Cariama cristata seriema Terrestre 3 1,91% 0,25 - LC
Psitaciformes Psitacidae Ara ararauna arara-canindé Dossel 5 3,18% 0,42 Xerimbabo LC
Guira guira anu-branco Sub-bosque 8 5,10% 0,67 - LC
Cuculiformes Cuculidae
Crotophaga ani anu-preto Sub-bosque 2 1,27% 0,17 - LC
Pteroglossus
Piciformes Ramphastidae tucaninho Sub-bosque 1 0,64% 0,08 Xerimbabo LC
castanotis
Athene
Strigidae buraqueira Terrestre 4 2,55% 0,33 - LC
Strigiformes cunicularia
Tytonidae Tyto furcata rasga-mortalha Sub-bosque 1 0,64% 0,08 - LC
MAMMALIA
Vampyrum vampiro-da-
Chiroptera Phyllostomidae Cavernícola 1 0,64% 0,1 - NT
spectrum amazônia
Didelphis
Didelphimorphia Didelphidae mucura Sub-bosque 5 3,18% 0,4 - LC
albiventris
Chrysocyon
lobo-guará Terrestre 1 0,64% 0,1 - VU; VU*
Canidae brachyurus
Carnivora Cerdocyon thous cachorro-do-mato Terrestre 39 24,84% 3,3 - LC
Conepatus
Mephitidae gambá Terrestre 5 3,18% 0,4 - LC
semistriatus
Euphractus
Cingulata Dasypodidae tatu-peba Terrestre 27 17,20% 2,3 Cinegético LC
sexcinctus

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Abundância Distribuição
Ordem Família Nome científico Nome Popular Habitat Abundância Particularidades Ameaças
Relativa Mensal

Dasypus sp. tatu Terrestre 8 5,10% 0,7 Cinegético LC


Artiodactyla Cervidae Mazama sp. veado Terrestre 2 1,27% 0,2 Cinegético LC
Tamandua
tamanduá-mirim Terrestre 18 11,46% 1,5 - LC
tetradactyla
Pilosa Myrmecophagidae
Myrmecophaga
bandeira Terrestre 15 9,55% 1,3 - VU; VU*
tridactyla
Hydrochoerus
Hydrochaeridae capivara Terrestre 8 5,10% 0,7 Cinegético LC
Rodentia hydrochaeris
Erethizontidae Coendou sp. ouriço Sub-bosque 2 1,27% 0,2 - LC

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5.2.3.3.3.1 DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL – OCORRÊNCIAS MENSAIS

Conforme as descrições na Tabela 64, durante os 12 meses de amostragem e seus 157


relatos de fauna atropelada, as máximas observadas couberam aos meses de Abril/2016 com
N=30 ou 23,81% da amostragem e Maio/2016 com 15 ocorrências que se representaram em
11,9% do percentual distributivo. Por conseguinte, o mês de menor expressividade foi o de
Setembro/2016 com apenas 09 ocorrências (N=7,14%). Considerou-se novamente
determinado padrão ascende em Outubro e Novembro e estabilização nos demais meses.
35
30
25
20
ABUNDÂNCIA

15
10
5
0
MAIO

JUNHO

JULHO

DEZEMBRO
AGOSTO

JANEIRO

MARÇO
ABRIL

NOVEMBRO

FEVEREIRO
OUTUBRO
SETEMBRO

OUTONO INVERNO PRIMAVERA VERÃO


ANO 2016 ANO 2017

DISTRIBUIÇÃO MENSAL
Figura 340 – Distribuição Mensal dos Atropelamentos Observados na BR-364/060/MT/GO nos Nove
Primeiros Meses de Amostragem

Tabela 64 – Abundância Mensal Absoluta, Relativa e Média por Classe Observada Atropelada Durante o
Monitoramento da Fauna Atropelada na Rodovia Federal BR-364/060/MT/GO
Anfíbios Répteis Aves Mamíferos Total Por Mês
Mês de Referência
N % N % N % N % N %
abr/16 - - 1 1 3 2 26 16,56 30 19,11
mai/16 - - - - 4 3 11 7,01 15 9,55
jun/16 - - 1 1 3 2 9 5,73 13 8,28
jul/16 - - - - 3 2 11 7,01 14 8,92
ago/16 - - - - 2 1 10 6,37 12 7,64
set/16 - - - - 1 1 8 5,10 9 5,73
out/16 - - - - 1 1 10 6,37 11 7,01
nov/16 - - - - 1 1 11 7,01 12 7,64
dez/16 - - - - - - 10 6,37 10 6,37
jan/17 - - - - 2 1 9 5,73 11 7,01
fev/17 - - - - 1 1 9 5,73 10 6,37
mar/17 - - - - 3 2 7 4,46 10 6,37
Total Por Classe - - 2 1,27 24 15,29 131 83,44 157 100
Média Mensal - - 0,17 - 2,00 - 10,9 - 13,1 -
Desvio Padrão - - 0,41 - 1,41 - 3,30 - 3,62 -

Destaca-se que a média mensal, mediante as observações in loco, foi de aproximadamente


13,1 taxa ao passo em que, dentre estes, aproximadamente 0,17 pertenceu à classe Reptilia,

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02 pertenceu à classe Aves e a observação de 10,9 (sempre em máxima) foi pertencido à


classe Mammalia. Ressalta-se ainda que o desvio padrão obtido, sobretudo à classe Reptilia,
quanto à classe Aves, considera uma amostra heterogênea; enquanto que à Mammalia há
maior indicação de que tais dados estão real e relativamente próximos a essa média mensal
estabelecida, contudo distantes por entre a comparação dessas mesmas classes.

Total Por Classe Média Mensal
180 14,00

DISTRIBUIÇÃO MÉDIA
ABUNDÂNCIA GERAL 

160 12,00
140
10,00
120
100 8,00
80 6,00
60
4,00
40
20 2,00
0 0,00
REPTILIA AVES MAMMALIA GERAL
CLASSES
Figura 341 – Abundância Absoluta e Média Obtida Por Classe Durante a Soma das Campanhas de
Levantamento da Fauna Atropelada na Rodovia Federal BR-364/060/MT/GO - As Barras Representam a
Abundância Absoluta e os Ícones em Circulos Representam a Abundância Média, Posteriormente
Apresenta-se o Desvio Padrão Observado

5.2.3.3.3.2 TAXA DE REMOÇÃO DE CARCAÇAS

Quanto ao TR, das 157 carcaças encontradas durante todo o monitoramento, 24 foram
escolhidas para se calcular a taxa de remoção. Foram estabelecidas 02 carcaças por mês,
sendo 01 de médio ou pequeno porte (até aproximadamente 03 kg – aves e médios
mamíferos) e 01 de acima de 03 kg. Portanto, nessa projeção exibe-se que a maioria das
carcaças (especialmente as pequenas [menores de 03 kg]) não ficavam mais do que dois dias
na rodovia. Por sua vez, carcaças maiores eram removidas a partir do 3º dia; e assim o TR
foi de 1,92/dias para as carcaças pequenas e de 3,8/dias para as carcaças maiores.

3,5
3
NÚMERO DE CARCAÇAS

2,5
2
1,5
1
0,5
0
‐0,5 1 2 3
TEMPO ‐ DIAS
Figura 342 – TR – Média de Tempo de Remoção de Carcaças na Rodovia Federal BR-364/060/MT/GO
TR (dias) = 2,8 (Média)

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5.2.3.3.3.3 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL – TRECHOS CRÍTICOS DE ATROPELAMENTOS


FAUNÍSTICOS

Por sua vez, levando em consideração a distribuição espacial, de forma generalista, foram
observados aproximadamente 0,4 indivíduos atropelados em cada km da rodovia, ou por outra
análise, foi observado 01 atropelamento a cada ≥ 2,47 km. Entretanto, em ordenação
metodológica considera-se o percurso total (ida e volta) valendo-se da premissa de que há
duplicação do percurso.

Sendo assim, tomando-se esses dados por base, mensalmente foram observados 0,2
indivíduos por km e aparentemente é considerado um resultado parco, porém nessa análise,
essa abundância encontra-se superestimada. Por sua vez, somando-se as 12 campanhas,
foram percorridos ≥ 9.312 km e dentre eles a média de ocorrência da fauna silvestre
atropelada foi de 0,01 indivíduos por km (sendo altamente superestimada). Por conseguinte,
levando-se à estatística baseada na taxa de remoção e tempo de remoção de carcaças,
considera-se que taxa de mortalidade foi considerada de aproximadamente 2,33
atropelamentos por dia e a taxa de mortalidade por km foi considerada de 0,006
atropelamentos/km/dia, sendo resultados expressivos, e virtude da dimensão da rodovia.

Extrapolando-se esses dados para o mês, se presume que o número total de atropelamentos
mensal seja de 69 indivíduos. Nessa vertente, a média mensal observada por entre as
campanhas considerou apenas 19% dessa expressão e somente o primeiro mês de
amostragem (Abril, 2016) apresentou uma maior recorrência, e essa em 46% dessa média
apontada pelos moldes estatísticos.

A seguir apresenta-se ainda as análises obtidas pelo Programa Siriema 2.1. Dessa maneira,
quanto aos eventos, reportando-se às análises estatísticas dos hotspots de atropelamentos,
destaca-se que, empregando-se o modelo K-Ripley conforme Figura 343, onde a linha L(r)
aponta as agregações da aleatorização entre dois limites de confiança, sendo um superior e
um inferior, abaliza-se que nessa amostragem os resultados relevantes são aqueles que
ultrapassam os limites superiores; ademais, dada a não linearização da rodovia a extensão
dentro dos raios estabelecidos em cada evento é variável.

Destaca-se que o trecho, em virtude das mudanças de meridiano (de 22 S para 21 S) foi
separado em dois subtrechos, uma vez que o programa não considera essas variações
durante as inserções dos atropelamentos, dificultando-se as interpretações mais precisas; e
conforme já descrito nos métodos, as espécies ameaçadas receberam um peso maior (“3”)
que as demais espécies não ameaçadas (“1”) para essa análise, tanto ao tamanho de raio,
quanto à identificação dos hotspots.

Sendo assim, após a análise pontua-se a intensidade das agregações (picos) ao tamanho de
raio; e de maneira abrangente, todos os picos apresentados nas análises K-Ripley, expostos
na figuras que se seguem foram exibidos em escalas amplas; valendo-se da premissa de que
a identificação desses agrupamentos (nessa ampla escala) realmente sugere a existência de
um local mais propício aos atropelamentos e esses são apontados nas análises de hotspots
(e. g. Figura 344). Ao mesmo tempo, mediante tal exposto, se reitera Coelho (et al., 2010),

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afirma que os resultados impetrados são significativos, uma vez que o padrão prepotente de
agregação que extrapolou os limites de confiança foi obtido para um raio de aproximadamente
de 83 a 130 km (Figura 343).

 L(r)  Confidence Limit 1  Confidence Limit 2


20000
15000
10000
FUNÇÃO L(r)

5000
0
0,3
9,5
18,7
27,9
37,1
46,3
55,5
64,7
73,9
83,1
92,3
101,5
110,7
119,9
129,1
138,3
147,5
156,7
165,9
175,1
184,3
193,5
202,7
211,9
221,1
230,3
239,5
248,7
257,9
267,1
276,3
285,5
294,7
303,9
‐5000
‐10000
‐15000
TAMANHO DE RAIO ‐ KM
Figura 343 – Estatística K Ripley para Fauna Atropelada na BR-364/060/MT/GO – Subtrecho do Meridiano
de 22S

Dessa explanação, agora sob a ótica da análise das agregações dos hotspot, apresenta-se
em máxima pertinência as aproximações do km 114 (no Estado do Mato Grosso) com
amplitude máxima de 6,68 de intensidade de agregação, e por entre aproximadamente o km
325 (GO) com amplitude de 4,57 de intensidade de agregação (Figura 344). O km 114 e
entorno é caracterizado completamente por uma área agropastoril e não possui nenhum
fragmento natural em suas imediações. Há apenas um pequeno fragmento de mata ciliar não
aparente no km 116,5, correspondendo ao córrego d’Graça. Já o km 325 e seu entorno
também compreende uma área agropastoril emendada com uma pequena mata ciliar pouco
aparente do córrego Água Emendada (fixado entre o km 324 e km 323).

O peso maior dado ao km 114 veio de encontro com 02 indivíduos de Myrmecophaga


tridactyla (tamanduá-bandeira) devido seu grau de ameaça e peso maior à consideração da
análise, além de 01 Ara ararauna (arara-canindé); haja vista ter sofrido influência do km 113
e registro de uma Cerdocyon thous (cachorro-do-mato) e uma Euphractus sexcinctus (tatu-
peba). Já no 325 (GO) houve 01 M. tridactyla e 02 C. thous no km 324.

8  Amplitude  Confidence limit 1  Confidence Limit 2


7
6
5
AMPLITUDE

4
3
2
1
0
197,3
205,7
214,1
222,5
230,9
239,3
247,7
256,1
264,5
272,9
281,3
289,7
298,1
306,5
314,9
323,3
331,7
340,1
348,5
356,9
365,3
373,7
382,1
3,10
11,92
20,74
29,56
38,38
47,20
56,02
64,84
73,66
82,48
91,30
100,12
108,94

‐1

GO KM MT
Figura 344 – Identificação dos Hotspots da Fauna Atropelada na BR-364/060/MT/GO – Subtrecho do
Meridiano de 22S

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

De acordo com as indicações do subtrecho do meridiano de 21 S (subtrecho exclusivo do


estado do Mato Grosso), também houve grande demonstração de agrupamentos expressivos
e foram tomados por entre 57 e 141 km de tamanho de raio. Novamente se destacando uma
escala muito ampla.

 L(r)  Confidence Limit 1  Confidence Limit 2


25000
20000
15000
FUNÇÃO L(r)

10000
5000
0
1
8
15
22
29
36
43
50
57
64
71
78
85
92
99
106
113
120
127
134
141
148
155
162
169
176
183
190
197
204
211
218
‐5000
‐10000
TAMANHO DE RAIO ‐ KM
Figura 345 – Estatística K Ripley para Fauna Atropelada na BR-364/060/MT/GO – Subtrecho do Meridiano
de 21S

Valendo-se das análises dos hotspots se apresenta em máxima associação de 7,5 de


intensidade de agregação as imediações do km 170; haja vista que o km 171 também
apresentou outro expressivo valor de 4,51 de intensidade de agregação. Em segunda
instância também se apresenta o km 190 com 5,6 de intensidade de agregação (Figura 346).

 Amplitude  Confidence limit 1  Confidence Limit 2


8

6
AMPLITUDE

0
114,1
116,5
119,0
121,4
123,9
126,4
128,8
131,3
133,8
136,2
138,7
141,2
143,6
146,1
148,6
151,0
153,5
155,9
158,4
160,9
163,3
165,8
168,3
170,7
173,2
175,7
178,1
180,6
183,0
185,5
188,0
190,4
192,9
195,4
197,8
200,3

‐2
KM
Figura 346 – Identificação dos Hotspots da Fauna Atropelada na BR-364/060/MT/GO – Subtrecho do
Meridiano de 21S

A área do km 170 é composta por um campo sujo (não natural) destinado à agropecuária. É
uma área isenta de fragmentos florestais proximais ou recursos aquáticos; apenas a espécie
Guira guira foi observada atropelada exatamente nesse km, contudo, sofre influência direta
do km 171, onde houve observação de 01 M. tetradactyla (espécie prioritária) e 01 Conepatus
semistriatus (cangambá), além do km 172 onde se observou um outro indivíduo de M.
tetradactyla e uma Hydrochoerus hydrochaeris (capivara). De fato se expressa que no km 175
há uma mata ciliar mais aparente do rio Jurigão, despontando-se como um possível local para
redutores de velocidade e/ou outras medidas.

Concernente ao km 190, este sofre de influência direta do córrego Apial e até mesmo do rio
Vermelho, haja vista ser limítrofe às imediações de uma área mais bem preservada inserida
na terra indígena Bororo. Nessa área observou-se a Dasypus sp. (tatu), Vampyrum spectrum

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(morcego-gigante – sendo uma espécie ameaçada – Figura 176) e Euphractus sexcinctus


(tatu-peba); além da influência da Myrmecophaga tridactyla no km 191, limitante ao próprio
km 190.

Após todas essas referidas análises e quanto a exposição desses mesmos dados baseados
nos quilômetros relatados (de 10 em 10 km) obtém-se, em máxima por entre o km 320 ao km
329 (GO), bem como do km 190 ao km 199 a ocorrência de 11 espécimes (que abrangem 7%
da amostra, respectivamente; e por entre o km 290 ao km 299 (GO), km 380 ao km 389 e km
160 ao km 169 (MT) o registro de 08 indivíduos que abrangeram 5%, cada, da amostragem
(Figura 347).
12
10
8
QUANTIDADE

6
4
2
0

190 ao 199
200 ao 209

220 ao 229

240 ao 249

260 ao 269

280 ao 289

300 ao 309

320 ao 329

340 ao 349

360 ao 369

380 ao 389

10 ao 19

30 ao 39

50 ao 59

70 ao 79

90 ao 99

110 ao 119

130 ao 139

150 ao 159

170 ao 179
GO DISTRIBUIÇÃO ‐ KM MT
Figura 347 – Distribuição das Ocorrências de Atropelamentos Contabilizados a Cada 10 km Observados
na BR-364/MT/GO

Reportando-se agora somente aos quilômetros contabilizados exclusivamente com a máxima


de 03 ocorrências de atropelamentos de fauna silvestre apresenta-se a Figura 348, abaixo.
Dentre esses, o km 114 (MT) apresenta 02 indivíduos de espécie ameaçada (Myrmecophaga
tridactyla – tamanduá-bandeira; haja vista ser o mais apontado como hotspot conforme a
Figura 344) e o km 190 (MT) bem como o km 287 (GO) contendo 01 espécie ameaçada (V.
spectrum e M. tridactyla, respectivamente); sendo portanto, os pontos principais até então.
Esses últimos quilômetros também vem de encontro com todas as inferências dos hotspots.
3
ATROPELAMENTOS
QUANTIDADE DE 

0
114 131 146 190 287 294 328 329 380
MT KM GO
Figura 348 – Distribuição de Atropelamentos Contabilizados em Cada Km com 02 ou Mais Ocorrências
Observadas na BR-364/060/MT/GO

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387,5 km

Quadro 40 – Dados Brutos da Fauna Observada Atropelada Durante os Nove Primeiros Meses de Amostragem na BR-364/060/MT/GO
Coordenada UTM Tipo Fisionômico
Mês Espécie Nome Popular Km Estado Endemismo Status
MER X Y Oeste Leste
Abril Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 417740 8019541 202 GO - LC Natural Antrópico
Abril Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 407089 8023790 215 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 372846 8043665 256 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 345663 8054271 289 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 340480 8055226 294 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Dasypus sp. tatu 22 K 339576 8055789 296 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Dasypus sp. tatu 22 K 335213 8065698 307 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Dasypus sp. tatu 22 K 333174 8067216 310 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Dasypus sp. tatu 22 K 327101 8073339 319 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 325958 8073967 320 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 319194 8075340 328 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 317739 8075391 329 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 313712 8076096 333 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 22 K 311637 8076381 335 GO - VU; VU Antrópico Antrópico
Abril Spilotes pullatus caninana 22 K 298678 8076946 348 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 290015 8075880 358 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Cariama cristata seriema 22 K 267877 8081842 383 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Guira guira anu-branco 22 K 249007 8096932 23 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 235558 8114828 46 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Conepatus semistriatus gambá 22 K 234883 8116357 48 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 181685 8136319 113 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 22 K 180711 8136637 114 MT - VU; VU Antrópico Antrópico
Abril Athene cunicularia buraqueira 21 K 792243 8144646 146 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 21 K 791662 8149623 152 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 21 K 788490 8153827 158 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 21 K 776103 8157749 171 MT - VU; VU Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 21 K 774200 8158501 173 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 21 K 766326 8163393 183 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 21 K 755420 8172407 198 MT - VU; VU Antrópico Antrópico
Abril Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 411383 8020891 209 GO - LC Antrópico Antrópico
Maio Athene cunicularia buraqueira 22 K 407702 8023023 214 GO - LC Antrópico Antrópico
Maio Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 400124 8027509 223 GO - LC Antrópico Antrópico

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387,5 km

Coordenada UTM Tipo Fisionômico


Mês Espécie Nome Popular Km Estado Endemismo Status
MER X Y Oeste Leste
Maio Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 387602 8032702 237 GO - LC Antrópico Antrópico
Maio Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 347533 8053563 287 GO - LC Antrópico Antrópico
Maio Cariama cristata seriema 22 K 337721 8057866 299 GO - LC Antrópico Antrópico
Maio Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 22 K 322660 8075471 325 GO - VU; VU Antrópico Antrópico
Maio Ara ararauna arara-canindé 22 K 316852 8075674 336 GO - LC Antrópico Antrópico
Maio Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 298946 8076862 348 GO - LC Antrópico Antrópico
Maio Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 267893 8081819 383 GO - LC Antrópico Antrópico
Maio Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 237521 8108940 40 MT - LC Antrópico Antrópico
Maio Ara ararauna arara-canindé 22 K 194100 8133360 99 MT - LC Antrópico Antrópico
Maio Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 191321 8132880 102 MT - LC Antrópico Antrópico
Maio Euphractus sexcinctus tatu-peba 21 K 804308 8141609 131 MT - LC Antrópico Antrópico
Maio Conepatus semistriatus gambá 21 K 775928 8157732 171 MT - LC Antrópico Antrópico
Maio Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 21 K 755538 8172313 197 MT - VU; VU Antrópico Antrópico
Junho Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 405047 8025131 217 GO - LC Antrópico Antrópico
Junho Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 380038 8037797 247 GO - LC Antrópico Antrópico
Junho Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 368428 8046365 262 GO - LC Antrópico Antrópico
Junho Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 341657 8054791 293 GO - LC Natural Natural
Junho Conepatus semistriatus gambá 22 K 340893 8055039 294 GO - LC Natural Natural
Junho Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 322706 8075482 324 GO - LC Antrópico Antrópico
Junho Crotophaga ani anu-preto 22 K 267298 8082066 384 GO - LC Antrópico Antrópico
Junho Athene cunicularia buraqueira 22 K 243090 8101530 31 MT - LC Natural Natural
Junho Ara ararauna arara-canindé 22 K 222414 8127053 67 MT - LC Antrópico Antrópico
Junho Crotalus durissus cascavel 21 K 783780 8156590 164 MT - LC Antrópico Antrópico
Junho Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 21 K 779258 8157265 167 MT - VU; VU Natural Natural
Junho Dasypus sp. tatu 21 K 760768 8167566 190 MT - LC Antrópico Antrópico
Junho Euphractus sexcinctus tatu-peba 21 K 758590 8169263 193 MT - LC Antrópico Antrópico
Julho Mazama sp. veado 22 K 399462 8028118 224 GO - LC Antrópico Antrópico
Julho Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 387559 8032757 237 GO - LC Antrópico Antrópico
Julho Athene cunicularia buraqueira 22 K 373098 8043484 255 GO - LC Antrópico Antrópico
Julho Tyto furcata rasga-mortalha 22 K 331093 8069519 313 GO - LC Antrópico Antrópico
Julho Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 319237 8075339 328 GO - LC Antrópico Antrópico
Julho Dasypus sp. tatu 22 K 282302 8076319 366 GO - LC Antrópico Antrópico
Julho Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 22 K 257124 8108881 10 MT - VU; VU Antrópico Antrópico

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Coordenada UTM Tipo Fisionômico


Mês Espécie Nome Popular Km Estado Endemismo Status
MER X Y Oeste Leste
Julho Mazama sp. veado 22 K 243352 8101099 30 MT - LC Antrópico Antrópico
Julho Crotophaga ani anu-preto 22 K 237505 8109340 40 MT - LC Antrópico Antrópico
Julho Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 223001 8126362 66 MT - LC Antrópico Antrópico
Julho Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 21 K 792944 8144104 146 MT - LC Antrópico Antrópico
Julho Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 21 K 779737 8157193 167 MT - LC Antrópico Antrópico
Julho Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 21 K 757093 8171250 195 MT - VU; VU Antrópico Antrópico
Julho Cerdocyon thous cachorro-do-mato 21 K 754986 8172729 198 MT - LC Antrópico Antrópico
Agosto Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 410484 8021782 211 GO - LC Antrópico Antrópico
Agosto Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 398903 8028443 224 GO - LC Antrópico Antrópico
Agosto Conepatus semistriatus gambá 22 K 344493 8054558 290 GO - LC Antrópico Antrópico
Agosto Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 327731 8072919 318 GO - LC Antrópico Antrópico
Agosto Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 22 K 286940 8075469 361 GO - VU; VU Antrópico Antrópico
Agosto Guira guira anu-branco 22 K 268026 8081757 384 GO - LC Antrópico Antrópico
Agosto Ara ararauna arara-canindé 22 K 252853 8094134 16 MT - LC Antrópico Antrópico
Agosto Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 239945 8104588 35 MT - LC Antrópico Antrópico
Agosto Cerdocyon thous cachorro-do-mato 21 K 786896 8155306 161 MT - LC Natural Natural
Agosto Hydrochoerus hydrochaeris capivara 21 K 786171 8156004 161 MT - LC Natural Natural
Agosto Hydrochoerus hydrochaeris capivara 21 K 775896 8157753 172 MT - LC Antrópico Antrópico
Agosto Vampyrum spectrum vampiro-da-amazônia 21 K 760743 8167571 190 MT - NT Antrópico Antrópico
Setembro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 382191 8035572 244 GO - LC Antrópico Antrópico
Setembro Didelphis albiventris mucura 22 K 350650 8051714 283 GO - LC Antrópico Antrópico
Setembro Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 334288 8066342 309 GO - LC Antrópico Antrópico
Setembro Pteroglossus castanotis tucaninho 22 K 324999 8075032 322 GO - LC Antrópico Antrópico
Setembro Didelphis albiventris mucura 22 K 288045 8075449 360 GO - LC Antrópico Antrópico
Setembro Coendou sp. ouriço 21 K 803947 8144597 131 MT - LC Antrópico Antrópico
Setembro Hydrochoerus hydrochaeris capivara 21 K 792254 8144597 146 MT - LC Antrópico Antrópico
Setembro Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 21 K 775724 8157773 172 MT - VU; VU Antrópico Antrópico
Setembro Hydrochoerus hydrochaeris capivara 21 K 755854 8172105 196 MT - LC Antrópico Antrópico
Outubro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 411693 8020394 209 GO - LC Antrópico Antrópico
Outubro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 409443 8021933 212 GO - LC Antrópico Antrópico
Outubro Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 374107 8042534 255 GO - LC Antrópico Antrópico
Outubro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 347187 8053897 287 GO - LC Antrópico Antrópico
Outubro Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 22 K 347143 8053920 287 GO - LC Antrópico Antrópico

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km

Coordenada UTM Tipo Fisionômico


Mês Espécie Nome Popular Km Estado Endemismo Status
MER X Y Oeste Leste
Outubro Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 333117 8067269 310 GO - LC Antrópico Antrópico
Outubro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 268125 8081733 363 GO - LC Antrópico Antrópico
Outubro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 218544 8128709 71 MT - LC Antrópico Antrópico
Outubro Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 199330 8135301 93 MT - LC Antrópico Antrópico
Outubro Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 22 K 180487 8136759 114 MT - VU; VU Antrópico Antrópico
Outubro Ara ararauna arara-canindé 22 K 180487 8136759 114 MT - LC Antrópico Antrópico
Novembro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 379191 8039125 248 GO - LC Antrópico Antrópico
Novembro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 361340 8046101 269 GO - LC Antrópico Antrópico
Novembro Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 348667 8052504 285 GO - LC Antrópico Antrópico
Novembro Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 319432 8075322 328 GO - LC Antrópico Antrópico
Novembro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 318226 8075350 329 GO - LC Antrópico Antrópico
Novembro Coendou sp. ouriço 22 K 298163 8076951 349 GO - LC Antrópico Antrópico
Novembro Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 270300 8079985 380 GO - LC Antrópico Antrópico
Novembro Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 22 K 237202 8111353 43 MT - VU; VU Antrópico Antrópico
Novembro Hydrochoerus hydrochaeris capivara 21 K 779012 8157302 168 MT - LC Antrópico Antrópico
Novembro Hydrochoerus hydrochaeris capivara 21 K 778857 8157323 168 MT - LC Antrópico Antrópico
Novembro Guira guira anu-branco 21 K 777640 8157496 170 MT - LC Antrópico Antrópico
Novembro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 21 K 766510 8163232 183 MT - LC Antrópico Antrópico
Dezembro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 374242 8042415 254 GO - LC Antrópico Antrópico
Dezembro Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 340444 8055265 294 GO - LC Antrópico Antrópico
Dezembro Didelphis albiventris mucura 22 K 318448 8075345 329 GO - LC Antrópico Antrópico
Dezembro Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 270509 8079781 380 GO - LC Antrópico Antrópico
Dezembro Didelphis albiventris mucura 22 K 268222 8081700 382 GO - LC Antrópico Antrópico
Dezembro Dasypus sp. tatu 22 K 250292 8095329 20 MT - LC Antrópico Antrópico
Dezembro Euphractus sexcinctus tatu-peba 21 K 810796 8139037 124 MT - LC Antrópico Antrópico
Dezembro Dasypus sp. tatu 21 K 803924 8141738 131 MT - LC Antrópico Antrópico
Dezembro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 21 K 763168 8165615 187 MT - LC Antrópico Antrópico
Dezembro Euphractus sexcinctus tatu-peba 21 K 760384 8167687 190 MT - LC Antrópico Antrópico
Janeiro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 416244 8019803 204 GO - LC Antrópico Antrópico
Janeiro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 390295 8030488 234 GO - LC Antrópico Antrópico
Janeiro Didelphis albiventris gambá-de-orelhas-brancas 22 K 354288 8049588 279 GO - LC Antrópico Antrópico
Janeiro Guira guira anu-branco 22 K 337074 8062886 304 GO - LC Antrópico Antrópico
Janeiro Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 328798 8071702 317 GO - LC Antrópico Antrópico

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387,5 km

Coordenada UTM Tipo Fisionômico


Mês Espécie Nome Popular Km Estado Endemismo Status
MER X Y Oeste Leste
Janeiro Hydrochoerus hydrochaeris capivara 22 K 307061 8076689 340 GO - LC Antrópico Antrópico
Janeiro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 296908 8077088 351 GO - LC Antrópico Antrópico
Janeiro Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 244427 8099886 28 MT - LC Antrópico Antrópico
Janeiro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 223853 8125644 66 MT - LC Antrópico Antrópico
Janeiro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 21 K 790874 8150242 153 MT - LC Antrópico Antrópico
Janeiro Guira guira anu-branco 21 K 758507 8169445 193 MT - LC Antrópico Antrópico
Fevereiro Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 413468 8019931 207 GO - LC Antrópico Antrópico
Fevereiro Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 385888 8033281 239 GO - LC Antrópico Antrópico
Fevereiro Guira guira anu-branco 22 K 354070 8049928 279 GO - LC Antrópico Antrópico
Fevereiro Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 336444 8064077 306 GO - LC Antrópico Antrópico
Fevereiro Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 322939 8075506 324 GO - LC Antrópico Antrópico
Fevereiro Chrysocyon brachyurus lobo-guará 22 K 302210 8076745 345 GO - VU; VU Antrópico Antrópico
Fevereiro Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 271638 8079031 379 GO - LC Antrópico Antrópico
Fevereiro Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 236914 8111976 43 MT - LC Antrópico Antrópico
Fevereiro Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 209382 8133717 82 MT - LC Antrópico Antrópico
Fevereiro Hydrochoerus hydrochaeris capivara 21 K 781538 8156934 166 MT - LC Antrópico Antrópico
Março Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 407113 8023766 215 GO - LC Antrópico Antrópico
Março Cariama cristata seriema 22 K 361202 8046082 270 GO - LC Antrópico Antrópico
Março Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 341254 8054940 293 GO - LC Antrópico Antrópico
Março Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 335224 8065671 308 GO - LC Antrópico Antrópico
Março Conepatus semistriatus cangambá 22 K 313486 8076937 334 GO - LC Antrópico Antrópico
Março Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 301074 8076862 346 GO - LC Antrópico Antrópico
Março Guira guira anu-branco 22 K 270786 8079544 380 GO - LC Antrópico Antrópico
Março Guira guira anu-branco 22 K 231870 8122231 55 MT - LC Antrópico Antrópico
Março Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 181297 8136446 113 MT - LC Antrópico Antrópico
Março Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 21 K 759594 8167945 191 MT - VU; VU Antrópico Antrópico

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5.2.3.4 DISCUSSÕES E CONCLUSÕES SOBRE A FAUNA

5.2.3.4.1 FAUNA AQUÁTICA

5.2.3.4.1.1 BENTOFAUNA

Durante as quatro campanhas do levantamento de Macroinvertebrados Bentônicos frente ao


licenciamento para as obras de regularização da BR-364/060/MT/GO, foram obtidos 3.622
registros de invertebrados aquáticos pertencentes a 63 taxa. Segundo a compilação de dados
secundários, apresentada por estudos pretéritos nas bacias e corpos hídricos que abrangem
a área do estudo, a lista contabilizou n=82. Em contrapartida, o total de 61 taxa confirma o
incremento de 07 taxa para o conjunto de dados, sendo estes, os insetos: Tabanidae,
Tipulidae, Lampyridae, Pyralidae, Corduliidae, Hydrobiosidae, Philopotamidae e
Polycentropodidae.

Quanto à abundância, o P-01, foi detentor do maior valor observado (N= 452) para as duas
primeiras campanhas. Porém para 3ª Campanha a maior abundância foi registrada para o P-
03, com 996 indivíduos e na 4ª Campanha para o P-07 (N=79). Estes corpos hídricos são
caracterizados por um substrato rochoso formando um lajeado praticamente contínuo e de
baixa profundidade da lâmina de água, contribuindo, desta forma, para a sobreposição de
plantas e algas que formam um habitat extremamente favorável aos organismos,
principalmente na correnteza expressiva, muito embora sejam considerados amplamente
antropizados.

Por conseguinte, as próprias relevantes ocorrências de Chironomidae (Figura 349) e


Macrobrachium sp. foram favorecidas por essas características no P-01, visto a associação
com macrófitas como habitat preferencial. Outra consideração, que reitera-se, é a proximidade
da área urbana e de várias propriedades que contribuem consideravelmente para a poluição
orgânica em suas águas. Ambos os taxa são tolerantes às adversidades e se beneficiam de
alterações com potencial de aumentar a produtividade primária dos ambientes. Já os taxa
como Ephemeroptera e Trichoptera que são considerados de maior sensibilidade a distúrbios,
também foram encontrados neste ponto associados às plantas (Figura 352). Esta coexistência
de grupos de ambientes mais degredos e ambientes preservados, normalmente reflete uma
comunidade em corrobora com a hipótese de distúrbio intermediário (CONNELL,1978). Na
presença deste distúrbio, há um aumento da riqueza e também abundância de taxa tolerantes
ou mesmo exóticas e também das sensíveis a perturbação, sem que haja exclusão
competitiva. Isto ocorre principalmente pois nos locais com este distúrbio há uma redução das
forças interativas entre espécies, como competição, devido as alterações.

Assim como para o P-01 há também coexistência de espécies de característica tolerante e


também sensíveis nos pontos P-02, P-03, P-04, P-05, P-06, P-07, P-08, porém nestes pontos
a abundância ainda é menor, demonstrando que as características ainda possuem um padrão
natural, onde há competição interespecífica, fortalecendo a equitabilidade dos locais.
Podendo desta forma concluir que todos os pontos possuem alterações, porém o P-01,
possivelmente é o que está em maior degradação.

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Figura 349 – Chironomidae (Diptera): Família Figura 350 – Macrobrachium sp. (Decapoda):
Bioindicadora com Alta Tolerância Observada Família Bioindicadora com Alta Tolerância
Durante o Diagnóstico Observada Durante o Diagnóstico

Figura 351 – Leptophlebiidae (Ephemeroptera): Figura 352 – Calamoceratidae (Trichoptera):


Família Bioindicadora da Boa Qualidade da Água Família Bioindicadora da Boa Qualidade da Água
Observada Durante o Diagnóstico Observada Durante o Diagnóstico

Figura 353 – Haplotaxidae: Família Bioindicadora Figura 354 – Helicopsychidae (Trichoptera):


com Alta Tolerância Observado Durante o Família Biondicadora da Boa Qualidade da Água
Diagnóstico Observada Durante o Diagnóstico

Sequenciando-se, em relação à Composição e Particularidades, destaca-se novamente que


não foram catalogadas espécies ameaçadas ou endêmicas. Foram também apresentadas
duas espécies exóticas e invasoras no território brasileiro, a saber: Corbicula fluminea
(berbigão-asiático) e Melanoides tuberculata (caramujo-trombeta) já conhecidamente

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ocorrentes na região amostrada (MANSUR et al., 2012). Por conseguinte, aferindo-se agora
quanto às espécies de Importância Humana destaca-se novamente Melanoides tuberculata,
Aedes sp. e Planorbiidae com contendo potencial interesse médico-sanitário conforme
explicitado anteriormente.

No quesito Importância Ecológica, ainda que, a comunidade inventariada apresente muitos


táxons de alta tolerância às adversidades como Haplotaxidae e Chironomidae, também foram
encontrados táxons muito sensíveis como algumas famílias pertencentes à Ephemeroptera e
Trichoptera. Organismos estes, que podem ser objeto principal do monitoramento no decorrer
das obras devido à ampla e facilitada utilização em índices de bioindicação.
Logo, a partir dos resultados obtidos através das quatro campanhas, ficou evidente que os
resultados foram seguramente satisfatórios quantitiva e qualitativamente. A diversidade de
ambientes proposta pelo conjunto de corpos hídricos contribuiu para isto, da mesma forma,
que apesar dos impactos presentes previamente, os pontos amostrais promoveram condições
para que seja compilada, de fato, a comunidade de macrobentos próxima a lista prévia
catalogada. Também é possível dizer que houveram alterações na comunidade bentônica ao
longo de um ciclo sazonal, que ocorreram em detrimento das características ecológicas dos
taxa e da influência direta de períodos de seca e chuva.

5.2.3.4.2 FAUNA TERRESTRE

5.2.3.4.2.1 ANUROFAUNA

Dos 49 taxa descritos para a anurofauna na busca por dados secundários, críveis de
ocorrência na área estudada, 27 foram observados na junção das campanhas; e sendo assim,
tal resultado compartilhou aproximadamente 55,10% dessa fauna previamente esperada, o
que demonstrou um resultado relevante por se tratar de uma amostragem temporal.

Por conseguinte, utilizando o estimador de riqueza Jackknife de 1ª ordem, notou-se que fora
observada 75,2% de toda a riqueza estimada (n=35,91), valendo-se da premissa de que ainda
há mais a ser inventariado, apesar de o esforço amostral do presente diagnóstico ter sido
satisfatório e expressivo. Ainda pertinente à riqueza, notou-se uma significativa ascensão da
listagem de ocorrência da anurofauna ao abalizar 15 novas espécies das quais 03 (Scinax
fuscomarginatus [perereca-de-brejo], Physalaemus centralis [rãzinha] e Leptodactylus
chaquensis [rã]) foram incrementadas na 2ª Campanha, outras 04 (Rhinella marina [sapo-
cururu], Dendropsophus melanargyreus [perereca-de-brejo], Phyllomedusa azurea [perereca-
das-folhagens] e Chiasmocleis albopunctata [sapo-grilo]) na 3ª e finalizando com mais 08
(Allobates cf. brunneus [sapo-canguru], Scinax gr. ruber [perereca], Pseudis paradoxa [rã-
d’água], Trachycephalus typhonius [perereca-grudenta], Physalaemus albonotatus [rã-
chorona], Physalaemus marmoratus [rã-chorona], Leptodactylus syphax [rã] e Dermatonotus
muelleri [rã]) na 4ª etapa.
Ressalta-se ainda que as espécies observadas estavam essencialmente associadas a sítios
reprodutivos (tais como brejos, poças temporárias e permanentes, riachos e lagos) ou em

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áreas nas proximidades de recursos hídricos presentes em toda o trecho amostral o que
propiciou uma melhor distribuição espacial e temporal dessas espécies.

Figura 355 – Espécie Acrescentada Durante a 2ª Figura 356 – Espécie Acrescentada Durante a 3ª
Campanha na BR-364/MT/GO : Scinax Campanha na BR-364/MT/GO: Chiasmocleis
fuscomarginatus (perereca-de-brejo) albopunctata (sapo-grilo)

Sequenciando-se, no que concerne à Diversidade Geral (H’=1,17) e a Equitabilidade Geral


(J=0,81), mediante o esforço amostral empregado, admite-se que os índices impetrados
revelaram-se significativos, o que novamente ratifica a relação da sazonalidade com o ciclo
populacional das espécies. Em breve diagnóstico por Sítios Amostrais, despontaram-se os
módulos B e D como os de resultados mais expressivos quer sejam de Riqueza e Abundância
quanto de Diversidade e Equitabilidade, e tal resultado pode estar associado pelo fato de que
essas áreas possuem as maiores extensões ou por estarem inseridos em áreas mais bem
preservadas do que as demais.

Quanto à Similaridade, devido às áreas amostradas compartilharem da mesma fitofisionomia


os agrupamentos mais expressivos ocorridos se traduziram em moderada analogia em virtude
do padrão amostral e composição observada por entre esses sítios. Sendo assim, quanto às
agregações, a maior paridade observada (89%) deu-se entre o Módulo B (2ª Campanha) para
com o Módulo A (4ª Campanha); e ainda citou-se um compartilhamento de 86% entre módulos
A e C (ambos 3ª Campanha) e de 80% entre o Módulo A para com ele mesmo (da 1ª e 2ª
Campanha) e entre o D (da 2ª para com a 3ª Campanha).

Ponderando-se sobre a composição anurofaunística, salienta-se que todas as áreas


apresentaram maior riqueza de espécies generalistas e resilientes às alterações ambientais
(e.g. Rhinella schneideri [sapo-cururu], Dendropsophus minutus [perereca-de-brejo],
Hypsiboas albopunctatus [perereca-cabrinha], H. raniceps [perereca], Physalaemus cuvieri
[rã-cachorro] e L. fuscus [rã-assobiadora], dentre outras) à espécies endêmicas (Physalaemus
nattereri [rã-quatro-olhos], Physalaemus centralis [rã] e Allobates cf. brunneus [sapo-
canguru]), especialistas (Phyllomedusa azurea [perereca-das-folhagens]), crípticas
(Chiasmocleis albopunctata [sapo-grilo], Dermatonotus muelleri [rã]) e sensíveis às alterações
de habitat.

Ainda levando em consideração às Particularidades e Composição, relativo ao grau de


ameaça das espécies, segundo a Lista Nacional de Espécies Ameaçadas (MMA, 2014) foi

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minutado nesta última campanha apenas o taxa Allobates cf. brunneus (sapo-canguru)
enquadrado como CR (Criticamente em Perigo); os demais não enquadraram-se em nenhuma
ameaça ou tampouco raridade. Ressalta-se ainda que a totalidade dos registros obtidos
categorizou-se como Pouco Preocupante (LC) conforme a IUCN (2015). No tocante aos
endemismos, destacou-se a Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos - Figura 357),
Physalaemus centralis (rãzinha – Figura 358) e Allobates cf. brunneus (sapo-canguru),
tomadas como endêmicas do bioma Cerrado. Insta frisar que a última foi acrescentada na 4ª
Campanha. Por fim, quanto às Espécies de Importância Humana, registraram-se a
Leptodactylus latrans (rã-manteiga) e Leptodactylus labyrinthicus (rã-pimenta) referidas como
potencial cinegético; no entanto seu consumo não foi relatado nas entrevistas pelos
moradores locais.

Figura 357 – Espécie Endêmica do Cerrado e: Figura 358 – Espécie Endêmica do: Physalaemus
Physalaemus nattereri (rãzinha) centralis (rãzinha)

Figura 359 – Espécie Cinegética: Leptodactylus Figura 360 – Espécie Cinegética: Leptodactylus
latrans (rã-manteiga) labyrinthicus (rã-pimenta)

No âmbito geral, reafirma-se que referente aos parâmetros ecológicos avaliados (Riqueza,
Abundância, Diversidade, Similaridade e Particularidades) tanto em nível de campanha
quanto aos módulos individualizados, mostraram-se satisfatórios e condizentes à amostra e
reitera-se que os efeitos da sazonalidade influenciaram diretamente nos índices de registros
e consequentemente na abundância e composição das espécies minutadas, já que suas
características biológicas requerem a necessidade de condições climáticas ideais

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(precipitação e temperatura elevadas) para a realização de atividades de forrageio,


reprodução e migração (CONTE & ROSSA-FERES 2006, SANTOS et al. 2007).

Assim, diante de tais informações, reafirma-se que toda a anurofauna não se apresentou de
forma restrita ou restritiva ao empreendimento (com exceção do táxon Allobates cf. brunneus
[sapo-canguru] devido ao seu grau de ameaça) e que sua composição manifestou um padrão
conciso da distribuição dessa fauna cuja dinâmica e arranjo demonstrou ser reflexo das
flutuações naturais em consequência da dinâmica apropriada dos fatores abióticos e/ou
climáticos, tais como precipitação, seca, temperatura, dentre outros.

5.2.3.4.2.2 REPTILIOFAUNA

Em primeira instância reitera-se que bem como para os anuros os efeitos da sazonalidade
influenciaram nos índices de registros; não obstante a riqueza da reptiliofauna observada
proveio da heterogeneidade dos habitats amostrados nas diferentes parcelas e nos diferentes
módulos, possibilitando, desta forma, que diferentes comunidades dessa fauna pudessem ser
amostradas.

Sendo assim, no decurso da 1ª Campanha foi pontuado um total de 65 espécimes distribuídos


em 02 ordens (Testudines e Squamata), 10 famílias e 16 espécies. Contudo, para a 2ª
Campanha foram observados 88 espécimes também distribuídos em 02 ordens, 08 famílias
(com acréscimo de Iguanidae e Colubridae) e 14 taxa. Por seu turno, a 3ª Campanha
despontou como a 2ª mais rica ao computar 17 espécies pertencentes a 11 famílias e 02
ordens; cuja abundância absoluta totalizou-se em 72 espécimes. Na 4ª Campanha registrou-
se a maior riqueza observada de 20 taxa como também a maior abundância absoluta com
101 espécimes contabilizados; e prosseguindo nessa inferência, para todo o levantamento foi
computado um total de 326 espécimes distribuídos em 30 espécies, 16 famílias e 02 ordens.
Frisa-se que em decorrência da dificuldade de amostragem do grupo, tais resultados
revelaram-se bastante significativos.

Ainda pertinente à Riqueza, notou-se considerada ascensão da listagem de ocorrência dos


répteis ao abalizar 05 novas espécies (Micrablepharus maximiliani [lagarto], Iguana iguana
[camaleão], Plica umbra [calango], Spilotes pullatus [caninana] e Tantilla melanocephala
[falsa-coral]) na 2ª Campanha, mais 05 (Mesoclemmys vanderhaegei [tartaruga-cabeça-de-
sapo], Cercosaura cf. schreibersii [lagartinho-de-folhiço], Coleodactylus brachystoma
[lagartinho-de-folhiço], Phalotris matogrossensis [falsa-coral] e Crotalus durissus [cascavel])
na 3ª etapa ultimando com mais 04 espécies (Chelonoidis carbonarius [jabuti], Polychrus
acutirostris [lagarto-preguiça], Helicops angulatus [cobra-d’água] e Pseudoboa nigra
[muçurana]) nesta 4ª e última campanha do presente Estudo de Impacto Ambiental.

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Figura 361 – Espécie Acrescentada Durante a 2ª Figura 362 – Espécie Acrescentada Durante a 2ª
Campanha na BR-364/060/MT/GO: Plica umbra Campanha na BR-364/060/MT/GO: Spilotes
(calango) pullatus (caninana)

Figura 363 – Espécie Endêmica e Observada na 3ª Figura 364 – Espécie Avaliada Como de
Campanha: Coleodactylus brachystoma Importância Médica e Observada na 3ª Campanha:
(lagartinho-de-folhiço) Crotalus durissus (cascavel)

Figura 365 – Espécie Acrescentada na 4ª Figura 366 – Espécie Acrescentada na 4ª


Campanha: Helicops angulatus (cobra-d’água) Campanha: Pseudoboa nigra [muçurana)

Ratifica-se que a diminuição da diversidade faunística é a ação mais impactante decorrida da


descaracterização e fragmentação dos ambientes preservados e/ou naturais interceptados
por rodovias, por isso, essas novas inserções representaram um resultado positivo, visto que,
não se diagnosticou decréscimos de diversidade das áreas levantadas embora as obras da
duplicação ainda não foram inicializadas.

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De acordo com a Suficiência Amostral, a riqueza estimada para todos os módulos amostrais,
apontou a ocorrência de 41,88 espécies. Esses números, quando colacionados, indicaram
uma observação de 71,6% desses taxa estimados o que denotou um resultado de moderada
expressão.

Por sua vez, por causa do alto grau de antropização nos entornos, a grande maioria das
espécies observadas constituiu-se em taxa comuns e generalistas. Entretanto, mesmo em
menor número, também foram identificadas espécies que por serem endêmicas, especialistas
e/ou crípticas (e.g. Colobosaura modesta [lagartinho-de-folhiço], Micrablepharus atticolus
[lagarto-de-rabo-azul], Norops meridionalis (papa-vento), Coleodactylus brachystoma
[lagartinho-de-folhiço], Trachemys dorbigni [tigre-d’água], dentre outras) tornam-se mais
vulneráveis com a fragmentação desse habitat, sobretudo nos sítios amostrais cuja
fitofisionomia é florestal, uma vez que essa mesma fauna demonstrou uma maior relação com
esse ambiente, sendo pouco encontrada longe desse tipo de habitat (já que são dependentes
da serapilheira do solo, das camadas mais baixas da vegetação ou até mesmo das árvores
em virtude de seus hábitos semi-arborícolas).
Ainda na apreciação sobre a Composição e Particularidades reptiliofaunística local, não se
registrou espécies raras ou que sofram com acentuado grau de ameaça haja vista que a
maioria das espécies relatadas no presente estudo enquadrou-se como em situação de Pouca
Preocupação (LC) segundo os critérios da IUCN (2015). Porém, destaca-se a observação da
espécie Mesoclemmys vanderhaegei (tartaruga-cabeça-de-sapo) na 3ª Campanha avaliada
como Quase Ameaçada (NT) de acordo com a IUCN (2015). Ao avaliá-las ainda segundo a
lista do MMA (2014) nenhuma se enquadrou em raras e/ou ameaçadas.

Por sua vez, dentre as Espécies Endêmicas cita-se os taxa: Colobosaura modesta (lagartinho-
de-folhiço – Figura 367), Tropidurus oreadicus (calango) e Philodryas nattereri (corre-campo)
como endêmicos do Brasil. Foram apontados ainda os registros de Micrablepharus atticolus
(lagarto-de-rabo-azul – Figura 368) Norops meridionalis (papa-vento), Coleodactylus
brachystoma (lagartinho-de-folhiço) e Phalotris matogrossensis (falsa-coral) como endêmicas
tanto do Brasil quanto do Cerrado. Salienta-se que as duas últimas espécies mencionadas
foram incorporadas nessa 4ª campanha.

Noutra relevância, enfatiza-se ainda a espécie Trachemys dorbigni (tigre-d’água) nativa da


região sul da América do Sul, cuja distribuição no Brasil limita-se ao Rio Grande do Sul
avaliada como endêmica desse Estado. Contudo, apesar dessa espécie ser restritiva ao RS,
muitos indivíduos foram introduzidos em outros estados brasileiros (BUJES & VERRASTRO,
2007), justificando sua ocorrência na área. Todavia, devido à sua comercialização seja de
forma legal e/ou clandestina, a introdução desse espécime registrado no Rio Araguaia pode
ter acontecido também em decorrência de sua libertação indevida ou por fuga de algum
cativeiro (e.g. de parque, praça, ambientes chacareiros) para a natureza.

Quanto as Espécies Exótica e/ou Invasoras pontou-se a Hemidactylus mabouia (lagartixa-


doméstica – Figura 370), que embora mais comum em áreas urbanas, além de possuir altas
densidades em edificações também pode ocorrer em ambientes naturais não antrópicos,

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Figura 367 – Espécie Endêmica do Brasil e Figura 368 – Espécie Endêmica do Cerrado e
Observada Durante as Campanhas na BR- Observada Durante a 1ª Campanha na BR-
364/060/MT/GO: Colobosaura modesta 364/060/MT/GO: Micrablepharus atticolus (lagarto-
(lagartinho-de-folhiço) de-rabo-azul)
como a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, incluindo as restingas, o Cerrado, a Caatinga e
algumas ilhas da costa brasileira (VANZOLINI et al., 1980; VITT, 1986; ARAÚJO, 1991;
ROCHA et al., 2000 e ROCHA et al., 2002) por ser uma espécie muito adaptável e uma
colonizadora eficaz (FUENMAYOR et al., 2005; BONFIGLIO et al., 2006).

Em consonância às Espécies Cinegéticas evidenciou-se o registro do teiídeo Salvator


merianae; que segundo alguns autores (HANAZAKI et al., 2009; FERREIRA, et al., 2010;
PINTO et al., 2012) é comum a captura desse animal para fins alimentares e medicinais.
Dentre os Xerimbabos, figuraram-se as serpentes Boa constrictor (jiboia – Figura 371)
Crotalus durissus (cascavel) e Bothrops moojeni (jararaca – Figura 372) além do quelônio
Trachemys dorbigni (tigre-d’água) como potenciais alvo de biopirataria. Incrementa-se ainda
a essa lista de xerimbabos a espécie Iguana iguana (camaleão – Figura 369) e Chelonoidis
carbonarius (jabuti) observadas no 3º e 4º levantamentos, respectivamente.

Figura 369 – Espécie Xerimbabo e Observada Figura 370 – Espécie Exótica Observada Durante
Durante as Campanhas na BR-364/060/MT/GO: as Campanhas na BR-364/060/MT/GO:
Iguana iguana (camaleão) Hemidactylus mabouia (lagartixa-doméstica)

Entretanto, reitera-se que a prática da caça e consumo de espécies bem como a


comercialização ilegal de animais silvestres não foram mencionadas durante as entrevistas

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costumeiras realizadas com os moradores locais na área de influência da BR-364/060/MT/GO


no decurso do presente estudo.

Finaliza-se pontuando ainda a Bothrops moojeni (jararaca – Figura 372) Crotalus durissus
(cascavel) e a Philodryas nattereri (corre-campo) como de Importância Médica ou Sanitária
por ocasionarem graves acidentes, sobretudo a Bothrops moojeni e a Crotalus durissus que
são responsáveis pelas altas taxas de morbidade e mortalidade do país.

Figura 371 – Espécie Xerimbabo e Observada Figura 372 – Espécie de Interesse Médico
Durante as Campanhas na BR-364/060/MT/GO: Observada Durante as Campanhas na BR-
Boa constrictor (jiboia) 364/060/MT/GO: Bothrops moojeni (jararaca)

De maneira abrangente, reafirma-se que tanto os índices quantitativos (Riqueza e


Abundância) quanto os qualitativos (Diversidade, Equitabilidade e Similaridade), quer seja por
módulos ou como um todo, ponderou-se de maneira satisfatória e condizente à amostragem
e que as oscilações apresentadas em todo o decurso do levantamento demonstraram ser
apenas decorrentes das variações sazonais.
Em suma, o padrão observado para a fauna reptiliana manifestou uma composição constituída
por espécies de atributos consideráveis, quer seja pelo seu endemismo, pelo potencial
cinegético, por seu grau de ameaça e até pela sua sensibilidade às interferências sobre a
paisagem e que, sobretudo apresentaram-se bem estabelecidos e inseridos no fluxo ecológico
dessa área avaliada.

5.2.3.4.2.3 AVIFAUNA

Inicia-se considerando a grande diferenciação da composição de cada um dos sítios


amostrais, pois que, mesmo partindo de mesma fitofisionomia, apresentaram riquezas e
abundâncias significativamente diferentes uns dos outros, sendo tal fator analisado como
tenazmente expressivo, pois abraça a relevância de que todo o eixo do projeto apresentou
uma singularidade nesta variação. Nesse ínterim, apesar da certa similaridade tomada entre
alguns, a alternância entre as ordens, famílias e espécies que vieram a ser mais abundantes
em cada um dos referidos sítios foi marcante. Fator que corroborou com uma expressiva
amostragem de 150 taxa durante a 1ª Campanha e de 159 no decorrer da 2ª Etapa o que, de
certa maneira, abarcaram, um período intersazonal nem tão expressivo à conspicuidade da

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avifauna silvestre brasileira; haja vista ainda que foram inseridas 48 taxa novos, sendo um
valor tendencialmente expressivo. Com o advento da 3ª Campanha, 09 novas espécies foram
acrescentadas e ao findar da 4ª Campanha outras 11 espécies foram inseridas ratificando a
expressividade do presente levantamento.

Sendo assim, mediante tal variação da composição da comunidade das aves, considerável
parte dos taxa esteve composto de espécies que, por serem florestais e especialistas, quer
mediante sua guilda trófica, ecologia ou distribuição, apresentaram-se de antemão como
bioindicadores de qualidade. Nessa ótica reapresenta-se a alta riqueza dos psitacídeos
(n=13), haja vista um representante (Alipiopsitta xanthops [papagaio-galego]) ser tomado
como, além de endêmico, Quase-Ameaçado (NT), bem como Anodorhynchus hyacinthinus
(arara-azul), categorizado como Em Perigo (EN), conforme critérios da IUCN (2015), pois são
espécies especialistas e dependentes de áreas florestadas. De outras famílias cita-se os
piprídeos, momotídeos, titirídeos, thamnofilídeos, e alguns traupídeos que foram tenazmente
associados a ambientes profícuos e funcionais mediante a preservação de fragmentos
florestados. Outra relevância refere-se aos trochilídeos, onde somente na 2ª etapa houve
inserção de 05 novos taxa, elevando sua riqueza para n=11.

Figura 373– Espécie Endêmica e Tipicamente Figura 374 – Espécie Tipicamente Florestal
Florestal Observada Durante a Execução da 1ª Observada Durante a Execução da 1ª Campanha
Campanha na BR-364/060/MT/GO: Antilophia na BR-364/060/MT/GO: Ara chloropterus (arara-
galeata (soldadinho) vermelha-grande)

Ainda nessa análise destacaram-se as seguintes espécies: Crypturellus undulatus (jaó), Crax
fasciolata (mutum-de-penacho-preto), Phaethornis pretrei (beija-flor), Heliomaster squamosus
(beija-flor-de-orelha-branca), Momotus momota (udu-de-coroa-azul), Ibycter americanus
(gralhão), Ara chloropterus (arara-vermelha-grande – Figura 374, acima), Orthopsittaca
manilatus (ararinha-do-buriti), Alipiopsitta xanthops (papagaio-galego), Thamnophilus pelzelni
(choca-do-planalto), Antilophia galeata (soldadinho – Figura 374, acima), Myiothlypis
leucophrys (pupa-pupa-de-sobrancelha), dentre outras, que são expressivamente
dependentes de espaços florestados e com influências de fluxos aquáticos. E muito embora,
a forma de ocupação histórica do Mato Grosso, bem como do oeste de Goiás, apresente uma
matriz paisagística amplamente modificada, tais espécies, nesses fragmentos estabelecidos
de cada um dos sítios, vieram a ser comumente observadas.

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Não obstante, alguns taxa como Ramphastos toco (tucanuçu – Figura 376), Ara ararauna
(arara-canindé – Figura 375), Thamnophilus doliatus (choca-barrada), Cyanocorax cristatellus
(gralha-do-campo), Tangara sayaca (sanhaçu), Tangara cayana (saíra-amarela), Tersina
viridis (saí-andorinha) e Hemithraupis guira (saíra-de-papo-preto), dentre outras; embora
também passíveis da ecologia associada a ambientes florestados, foram comumente
observados nas áreas do entorno das rodovias federais do presente estudo, proximal e até
mesmo dentro de espaços urbanos, denotando certa resiliência e adaptabilidade.

Haja vista ainda que muitas delas, como a Ara ararauna (sendo predadora de frutas e
sementes) tem seu nicho e habitat também agora ligado aos sistemas agropastoris tão
presentes nas imediações da rodovia; sobretudo reportando-se à soja e ao milho. E não raros
são os encontros de carcaças dessas aves que acabam sendo atropeladas, por se utilizarem
desses espações marginais.

Figura 375 – Espécie Tipicamente Florestal e que Figura 376 – Espécie Relativamente Florestal e
se Tornou Oportunista Observada Durante a que se Tornou Oportunista Observada Durante a
Execução da 1ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Execução da 1ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Ara ararauna (arara-canindé) Ramphastos toco (tucanuçu)

Continuando, afirma-se também que a taxa de endemismo foi considerada expressiva, pois
correspondeu por aproximadamente 3% (n=07) de todas as espécies diagnosticadas na atual
campanha. Tais taxa (e. g. Figura 375 e Figura 376) também foram tomados como referência
à bioindicação, uma vez que sua distribuição é restrita ou restritiva. Quanto à essa própria
análise pelos módulos amostrais, em todos eles houve alguma designação de taxa endêmico,
sobretudo ao Módulos B e D, especificamente por serem de maior extensão projetada e
observada.

Noutra perspectiva, diversas foram as espécies cinegéticas e doravante às influências


antrópicas, destaca-se a criação de diversas aves silvestres no município de Jataí (sendo
essas apresentadas como sendo xerimbabos). Tal prática é remontada desde o Brasil
Colônia, e as principais espécies impactadas são os traupídeos (coleirinhos, canários e afins)
e psitacídeos (periquitos, papagaios e afins). Retornando-se às cinegéticas, não foi pontuado,
no decorrer das entrevistas, o consumo desses indivíduos para obtenção de base proteica
pelas comunidades ribeirinhas ou pelas comunidades de zonas rurais margeantes à rodovia.

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Figura 377 – Espécie Endêmica do Brasil e Figura 378 – Espécie Endêmica do Brasil e
Observada Durante a Execução da 1ª Campanha Observada Durante a Execução da 1ª Campanha
na BR-364/060/MT/GO: Cyanocorax cyanopogon na BR-364/060/MT/GO: Saltatricolla atricolis
(cancã) (batuqueiro)

Figura 379 – Espécie Xerimbabo Observada Figura 380 – Espécie Xerimababo Observada
Durante a Execução da 1ª Campanha na BR- Durante a Execução da 1ª Campanha na BR-
364/060/MT/GO: Sialis flaveola (canário) 364/060/MT/GO: Lanio cuculattus (tico-tico-rei)

Ainda veiculado à composição, nesse levantamento somadas todas as campanhas, não foram
observadas espécies fortemente ameaçadas com exceção da Alipiopsitta xanthops e Rhea
americana, ambas caracterizadas como Quase-Ameaçada (NT) e Anodorhynchus
hyacinthinus (arara-azul), categorizada como Em Perigo (EN), ademais todas as demais estão
categorizadas como LC, ou Pouco Preocupante. De igual modo não se salienta ainda a
ocorrência de espécies migratórias, muito embora seja pressuposta, uma vez que há rota que
segue o curso do Pantanal.
Por sua vez, mediante tais expostos considera-se que, no decorrer de todo o presente
levantamento, assim como de todas as campanhas individualmente, no que concerne aos
parâmetros de Riqueza, Abundância e Diversidade e Equitabilidade, todos foram ponderados
como seguramente positivos e esperados à área como um todo e aos Módulos
individualmente. Exibe-se ainda que as curvas da Suficiência Amostral em suas riquezas
estimadas, demonstraram a expressividade de todas as amostras revelando que, tanto
concernente ao geral, quanto segundo avaliação por sítios, a assíntota ficou muito próxima
de ser atingida.

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Destaca-se outra vez, que a expressividade dos Módulos B e D, deram-se por sua maior
extensão, muito embora partilhasse do mesmo tipo fisionômico que o A e o C. O A e o C
apresentaram resultados mais parcos, entretanto esperados mediante as perturbações
antrópicas. Entretanto, muito embora o A esteja localizado nas imediações urbanas e sofra
maior pressão que o C, ainda assim apresentou ampla riqueza e diferentemente do esperado
ou presumido, sua avifauna mostrou-se com diversos representantes florestais também.

As espécies novas da 2ª etapa foram (n=48): Rhea americana (ema), Cairina moschata (pato-
do-mato), Penelope superciliaris (jacu), Pilherodius pileatus (garça-real), Sarcoramphus papa
(urubu-rei), Ictinia plumbea (sovi), Urubitinga urubitinga (gavião-preto), Geranoaetus
albicaudatus (gavião-de-rabo-branco), Geranoaetus melanoleucus (águia-chilena), Leptotila
verreauxi (juriti), Tapera naevia (saci), Megascops choliba (corujinha-listrada), Hydropsalis
parvula (bacurau), Colibri serrirostris (colibri – Figura 384), Chlorostilbon lucidus (beija-flor-de-
bico-reto), Heliactin bilophus (beija-flor), Thalurania furcata (beija-flor-tesoura-pequeno),
Amazilia lactea (beija-flor-anão), Trogon curucui (surucuá), Brachygalba lugubris (bico-reto –
Figura 383), Falco femoralis (falcão), Herpsilochmus longirostris (chorózinho), Tityra cayana
(catarrenta), Hemitriccus margaritaceiventer (sebinho), Elaenia spectabilis (chibum),
Myiodynastes maculatus (bem-te-vi-pirata), Tyrannus albogularis (suiriri-de-garganta-branca),
Tyrannus savana (tesourinha), Empidonomus varius (peitica), Knipolegus lophotes (maria-
preta), Hylophilus pectoralis (vite-vite), Vireo chivi (vivi), Progne tapera (Vieillot, 1817), Turdus
rufiventris (sabiá-laranjeira), Turdus amaurochalinus (sabiá-poca), Ammodramus humeralis
(tico-tico-do-campo), Setophaga pitiayumi (mariquita), Geothlypis aequinoctialis (pia-cobra –
Figura 382), Psarocolius decumanus (japu), Cacicus cela (xexéu), Pseudoleistes guirahuro
(chopim-do-brejo), Molothrus oryzivorus (maria-vadia), Paroaria capitata (cardeal-do-pantanal
– Figura 381), Saltator maximus (tempera-viola), Nemosia pileata (xibio), Conirostrum
speciosum (figuinha-de-cauda-ruiva), Cyanerpes cyaneus (saíra-beija-flor) e Volatinia jacarina
(tiziu); relevando a grande relevância da tomada em amostragens durante sazonalidades
diferentes.
Complementando, as novas espécies adicionadas na 3ª Campanha foram (N=09): Nothura
maculosa (codorna-amarela), Hydropsalis torquata (bacurau-tesoura), Falco sparverius
(quiriquiri), Xenops rutilans (bico-virado-carijó), Synallaxis frontalis (petrim), Myiopagis
viridicata (guaracava-de-crista-alaranjada), Dacnis cayana (saí-azul – Figura 385), Sporophila
lineola (bigodinho) e Sporophila caerulescens (coleirinho), destacando a grande relevância da
tomada em amostragens durante sazonalidades diferentes.
E encerrando com a 4ª Campanha, as novas espécies adicionadas foram (N=11) Claravis
pretiosa (pararu-azul), Podager nacunda (corucão), Nystalus chacuru (joão-bobo),
Anodorhynchus hyacinthinus (arara-azul), Poecilotriccus latirostris (ferreirinho-de-cara-parda),
Arundinicola leucocephala (freirinha – Figura 386), Cyanocorax cyanomelas (gralha-do-
pantanal), Campylorhynchus turdinus (catatau), Arremon flavirostris (tico-tico-de-bico-
amarelo), Tachyphonus rufus (pipira-preta) e Sicalis citrina (canário-rasteiro), o que
demonstrou novamente a importância da tomada das amostragens em diferentes períodos
sazonais.

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Figura 381 – Espécie Nova Observada Durante a Figura 382 – Espécie Nova Observada Durante a
Execução da 2ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Execução da 2ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Paroaria capitata (cardeal-do-pantanal) Geothlypis aequinoctialis (pia-cobra)

Figura 383 – Espécie Nova Observada Durante a Figura 384 – Espécie Nova Observada Durante a
Execução da 2ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Execução da 2ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Brachygalba lugubris (bico-reto) Colibri serrirostris (colibri)

Figura 385 – Espécie Nova Observada Durante a Figura 386 – Espécie Nova Observada Durante a
Execução da 3ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Execução da 4ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Dacnis cayana (saí-azul) Arundinicola leucocephala (freirinha)

Por fim, reportando-se à Riqueza como um todo, comparando com a riqueza das aves
ocorrentes no Brasil (n=1901 [CBRO, 2014]) o presente estudo (n=218) abrangeu 11,5%
dessa totalidade; representando-se em número significativo, principalmente por ter ocorrido
em uma área densamente antropizada. Por conseguinte, reitera-se a necessidade da
continuidade através do monitoramento. Outrossim, levando em consideração os dados

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secundários, a atual amostra abrangeu 81% (n=218 / n=269 [secundários]) sendo um


resultado ainda mais expressivo.

5.2.3.4.2.4 MASTOFAUNA

Perpetra-se que, composta por uma fauna rica, e com diversos atributos, quer ecológicos ou
etnobiológicos, todos os resultados referidos à Riqueza, Abundância, Diversidade,
Equitabilidade e Similaridade, quer por Sítios Amostrais ou na soma de todo o levantamento,
foram tomados como representativos e acurados de uma possível situação ecológica
existente na área avaliada no que concerne à mastofauna silvestre brasileira.

Nesta mesma perspectiva, os dados impetrados das suficiências amostrais indicaram que as
curvas cumulativas tendenciaram fortemente à uma estabilização oportuna, muito embora,
mediante os dados secundários, seja ainda passível a ocorrência de mais taxa além do que
fora estimado pela estatística; havendo alta probabilidade de que novas espécies sejam
detectadas conforme aumente o esforço de amostragem ao longo das campanhas dos
monitoramentos a serem propostos. Contudo, se referindo ao projeto diagnóstico, as curvas
mostraram que o esforço amostral estabelecido foi suficiente.
Por sua vez, exibe-se que a composição mastofaunística observada na área de estudo, muito
embora estabelecida de espécies que se distribuem por outras regiões do território nacional
(não sendo apontado nenhum endemismo especificamente), denotou ser de considerável
riqueza e favorável à bioindicação, sobretudo e prioritariamente no que diz respeito à todos
os taxa reportados como ameaçados, haja vista que foram muitos.

Ademais, dentre todos os grupos da fauna vertebrata terrestre, considera-se maior


expressividade aos mamíferos, uma vez que sua taxa de espécies ameaçadas sobrepuja a
de todos os demais; e assim sendo, em todo o atual levantamento foram observadas 08
espécies ameaçadas conforme anteriormente já apresentado nos resultados. Foram elas:
Myrmecophaga tridactyla (tamanduá bandeira – Figura 387), Tapirus terrestres (anta – Figura
388), Puma concolor (puma), Leopardus pardalis (jaguatirica) e Priodontes maximus (tatu
canastra); além das novas (na 4ª Campanha) Puma yagouaroundi (gato-mourisco) e
Ozotoceros bezoarticus (veado-campeiro) e a maioria dos demais taxa foi observada durante
todas as demais campanhas do presente levantamento.

Sendo assim, partindo desse panorama evidenciado pelos dados da mastofauna, com notável
presença de espécies raras e ameaçadas de extinção e que requerem um alto grau de
qualidade ambiental, percebe-se que a área estuada apresenta ampla significância; pois os
dados que outrora foram expostos, foram equiparados em semelhança numérica a trabalhos
de levantamento mastofaunístico realizados em áreas próximas e com características
semelhantes em termos de estrutura fitofisionômica (RODRIGUES et al., 2002; ROCHA E
DALPONTE, 2006; BERNARDO et al., 2009; MRS, 2014a; MRS, 2014b; MRS, 2015), mais
uma vez evidenciando a qualidade dos ambientes amostrados, sobretudo o M-D.

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Figura 387 – Espécie Potencialmente Ameaçada e Figura 388 – Espécie Potencialmente Ameaçada e
Observada nas Áreas de Influência da BR- Observada nas Áreas de Influência da BR-
364/060/MT/GO: Myrmecophaga tridactyla 364/060/MT/GO: Tapirus terrestris (anta)
(tamanduá-bandeira)

De outra análise a própria presença dos grandes carnívoros, como a Puma concolor
(suçuarana ou onça-parda [Figura 390]) é outro indicativo de boa qualidade ambiental, uma
vez que essa espécie, sendo predadora de topo, necessita de amplas áreas para realizar seu
nicho e habitat. E comparado a essa informação, a própria quantidade de presas disponíveis
é sumariamente alta, conforme já apresentado na abundância (sobretudo dos representantes
da ordem Rodentia e Cingulata; e inclui-se também a nova espécie [e ameaçada] Ozotoceros
bezoarticus [veado-campeiro {Figura 389}]).

Figura 389 – Espécie Potencialmente Ameaçada e Figura 390 – Espécie Potencialmente Ameaçada e
Observada nas Áreas de Influência da BR- Observada nas Áreas de Influência da BR-
364/060/MT/GO: Ozotoceros bezoarticus (veado- 364/060/MT/GO: Puma concolor (onça-parda)
campeiro)

Portanto conclui-se que as amostragens realizadas em presente levantamento foram


amplamente relevantes e revelaram uma composição mastofaunística única, uma vez a
própria área de estudo sofre influência, de certa maneira, do Pantanal (ao Sul) e da Amazônia
(bem ao norte); e muitas das espécies, sendo também comuns a esses outros biomas, se
apresentaram de maneira absolutamente frequente na maioria dos sítios de amostragem, bem
como campanhas.

Por conseguinte, concernente a esses mesmos sítios o M-D foi o mais expressivo (com n=25),
sendo seguido pelo M-C (n=19) e M-B (n=18); e muito embora sejam tratados como de maior

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extensão (M-D e M-B), sua riqueza e abundância vem de encontro à outras áreas margeantes,
como alagadiços e brejos, que nos períodos de seca, atraem uma quantidade maior de
animais para dessentação, conforme observado na 2ª Campanha, bem como também na 3ª,
apesar de ter sido transicional. Reitera-se ainda que todos os resultados quali quantitativos
foram tomados como seguramente relevantes e significativos, onde até mesmo o M-A,
sofrendo grande pressão antropogênica, apresentou alguns resultados pertinentes.

Noutra relevância se informa que os resultados mais diminutos (porém não menos
importantes) obtidos na 2ª Campanha, deram-se pelo fator sazonal mediante as constantes
queimadas na região. O Módulo C foi o mais prejudicado, não obstante apresentou uma das
menores riquezas e abundancias no decorrer da 2ª etapa; e enquanto todos os demais grupos
faunísticos apresentaram taxa novos, a mastofauna não apresentou nenhuma nova espécie
na 2ª etapa, contudo, na 3ª etapa houve agregação de 03 novos taxa: Gracilinanus
microtarsus (cuíca), Dasypus novemcinctus (tatu-galinha) e Dasypus septemcinctus (tatu-
china) e na 4ª, outros 02, ambos ameaçados: Puma yagouaroundi (gato-mourisco) e
Ozotoceros bezoarticus (veado-campeiro) denotando-se que a área pode ser ainda mais rica,
uma vez que há demonstração de inserção de espécies à medida em que o esforço é
ampliado.

5.2.3.4.3 FAUNA ATROPELADA

Destaca-se que as novas supressões realizadas à construção ou duplicação de rodovias


podem fatores densa e negativamente impactantes à fauna silvestre, contudo, mediante as
observações realizadas no decorrer do atual levantamento, aparta-se que em quase toda a
área diretamente afetada pelo empreendimento, especificadamente nas margens do trecho
presentemente exposto, assim como em seu eixo projetado de duplicação, verificou-se que a
remoção da vegetação nativa para a formação de sistemas agropastoris, foi a bastante tempo;
por conseguinte estabelece-se que a forma de ocupação histórica, tanto do Estado de Goiás,
quanto de Mato Grosso, fez com que a paisagem natural fosse convertida em uma matriz de
ilhas, vez ou outra desconectadas (IBGE, 2008).

Nesse imbuo, os impactos de atropelamentos da fauna silvestre nessas áreas,


tendencialmente podem tornar-se mais frequentes, mediante a composição de algumas
espécies (de hábitos gregários, generalistas e conspícuas), sobretudo em termos de
duplicação; haja vista que a abertura de uma nova estrada ou pavimentação de uma estrada
anteriormente de chão, traduz-se em maior expressividade de atropelamentos do que em
áreas que serão duplicadas (NOVELLI, 1997).

Segue-se afirmando que em situações assim (faixas de duplicação) geralmente a frequência


de atropelamentos tende a ser menor do que em áreas recentemente abertas. Fator
comprovado pelo estudo, pois seus 157 contatos observados não são tomados como de
grande expressividade em se tratando da abrangência e amplitude dos km (≤ 380 km/mês)
quando comparados com outras literaturas de áreas recentemente abertas para
pavimentação tendo um eixo muito menor do que o observado no atual levantamento
(NOVELLI, 1997).

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Por sua vez, corroborando com as afirmações da grande alteração antrópica da área, aponta-
se que 98% das áreas observadas proximais aos eventos de atropelamentos relatados no
presente documento, são compostas por esses sistemas agropastoris, onde apenas 2% é
considerado ambiente natural e dentre esses, levando em apreço a conectividade e ou ampla
abrangência, apenas aproximadamente 20% é considerado como expressivo ou preservado;
motivo pelo qual nem sempre os hotspots de atropelamentos são exclusivos de áreas
florestadas, muito embora seja sabido que a composição faunística variável seja outro aspecto
fundamental a ser avaliado.

Sendo assim, a maioria dos taxa observados foram compostos por espécies sinantrópicas, de
ampla distribuição por todo o território nacional e generalistas; haja vista em que muitos, como
Cerdocyon thous (cachorro-do-mato – Figura 392), Euphractus sexcinctus (tatu-peba – Figura
391) e Dasypus sp. (tatu), se beneficiam desses ambientes agrícolas vindo a
consequentemente sofrer atropelamentos. Nessa relevância N=74 (47,14% de toda a
abundância) proveio dessas 03 espécies. Por sua vez, não ocorreram espécies endêmicas,
raras ou migratórias.

Figura 391 – Espécie Potencialemnte Atropelada Figura 392 – Espécie Atropelada na BR-
na BR-364/060/MT/GO: Euphractus sexcinctus 364/060/MT/GO: Cerdocyon thous (cachorro-do-
(tatu-peba) mato)

No entanto, também ocorreram 17 espécimes (N=10,83%) potencialmente ameaçados


(Myrmecophaga tridactyla [tamanduá-bandeira] e Chrysocyon brachyurus [lobo-guará])
conforme critérios nacionais e internacionais (VU – Vulnerável para ambos), sendo um fator
preocupante com essas espécies, sobretudo com a M. tridactyla, que apresentou expressiva
maior abundância de 88% (N=15) de todas as espécies designadas como ameaçadas. Outra
espécie em vias de ameaça foi a Vampyrum spectrum (morcego-gigante) categorizado como
NT – Baixo Risco (IUCN, 2015) sendo um resultado peculiar, uma vez que essa espécie é
cavernícola e de ocorrência significativamente pontual. Dessa forma, com essa demasiada
quantidade de indivíduos ameaçados, houve agregação de hotspot à essa fauna, se
destacando o km 114 como o principal. Os outros apontamentos advieram ao km 170 (MT),
km 175 (MT) e 325 (GO).

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Figura 393 – Espécie Atropelada na BR- Figura 394 – Espécie Atropelada na BR-
364/MT/GO: Spilotes pullatus (caninana) 364/MT/GO: Myrmecophaga tridactyla (bandeira)

Sequenciando-se, autores destacam que embora existam algumas diferenças na composição


de espécies entre as localidades, assim como entre os levantamentos, outros estudos
desenvolvidos no bioma Cerrado também apontam Cerdocyon thous, Myrmecophaga
tridactyla, Tamandua tetradactyla (Figura 394) e Euphractus sexcinctus (dentre os mamíferos)
como espécies de maior mortalidade nas rodovias que cortam esse bioma (Vieira, 1996; Prado
et al., 2006; Melo e Santos-Filho, 2007); e reitera-se que no presente levantamento nenhuma
abundância foi tão significativa quanto a abundância do Cerdocyon thous (N=39 ou 24,84%).
Ademais Seiler (2001) afirma que o alto índice de atropelamentos de uma determinada
espécie não significa, necessariamente, uma grande ameaça ao táxon, ao passo que pode
ser considerado, anteriormente, uma alta abundância dessa espécie que além de tentar se
beneficiar da rodovia (direta ou indiretamente) pode ser sinantrópica, com alta plasticidade e
de ampla distribuição espacial (como afirmado anteriormente); porém novamente destaca-se
(não aplicando aqui a afirmativa de Seiller) a considerável abundância de Myrmecophaga
tridactyla (N=15).

Também se aponta que essas espécies se beneficiariam das passagens de fauna, assim
como todos os demais mamíferos e répteis apontados no atual documento, em cuja riqueza
deu-se em 12 espécies (passíveis de efetuarem travessias), diferentemente do grupo das
aves; haja vista sua ecologia estar mais associadas a ambientes acima do nível terrestre.

No que concerne as análises estatísticas segue-se afirmando também que, as taxas de


atropelamentos em muitas dessas apreciações podem ser subestimadas, pois muitos animais
quando atropelados nem sempre morrem no mesmo local do impacto, deslocando-se para
áreas com vegetações adjacentes; outros são consumidos por necrófagos; outros, muito
pequenos como anfíbios nem sempre são fáceis de serem observados (mesmo aplicando-se
as taxas de correção); outros, por fatores ambientais de intensidade luminosa ou pluviometria,
logo desaparecem da rodovia (principalmente os médios e de pequeno porte); outros são
removidos para evitar outros acidentes e nem sempre podem ser relatados à amostragem;
fator pelo qual se apresentou uma baixa expressividade da reptiliofauna e da ausência de
representantes da anurofauna.

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Concernente aos modelos estatísticos, esses apontaram uma ocorrência de


aproximadamente até 2,33 atropelamentos diários e extrapolando-se ao mês, têm-se no
mínimo 69 eventos, sendo resultados expressivos, ao considerar-se que a máxima obtida
(sobretudo no mês de abril) abrangeu aproximadamente 40% dessa estimativa.

Concernente ao percentual estabelecido às aves e aos mamíferos considera-se que, à classe


Aves, a resistência do ar; criado pelo tráfego intenso, principalmente por veículos de maior
porte, influencia diretamente no voo de indivíduos margeantes à estrada e que vem à colisões
como ocorrido aos Strigiformes, dentre outros como a Ara arauna (arara-canindé) que se
beneficia da rodovia, para forrageamento de alimentos (frutas e grãos) que por ventura
venham cair dos veículos. Aos répteis foi detectado apenas 02 indivíduos, sendo 02 serpentes
(Figura 393).

Dessa maneira, conclui-se que o padrão comportamental entre as campanhas de


levantamento e a frequência das ocorrências de atropelamentos em determinadas trechos da
rodovia foram delineados. Assim, foi possível estabelecer os hotspots de atropelamento, haja
vista que os dados coletados foram aprimorados ao levar em consideração a soma dessas 12
campanhas, conforme já apresentado nos resultados.

5.2.3.4.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar de ser uma região fortemente antropizada, devido forma de ocupação histórica de
ambos os estados interceptados pelo eixo rodoviário, percebeu-se que parte da fauna já
encontra-se bem estabelecida e consolidada na área amostral; uma vez que, mesmo tratando-
se de ser um levantamento inicial e que abrangeu apenas 04 campanhas, os resultados
impetrados, observados e discutidos a todos os grupos faunísticos aqui reportados,
demonstraram grande expressividade.

Nesse imbuo, admite-se que o esforço amostral foi suficientemente significativo para amostrar
todas as comunidades, pois de fato, as influências sazonais mudam completamente a
composição dos taxa. Reitera-se que no contexto geral, a significância adveio não somente
nos registros, contudo, também na maioria das análises realizadas sobre eles e à cada
comunidade à que eles se reportaram com sua especificidade.

Por sua vez, em se tratando da fauna atropelada, foram observados 157 atropelamentos e se
demonstraram passíveis para se mensurar os pontos que fossem os mais críticos à instalação
de alguma medida mitigadora, conforme referido ao km 114 (MT), km 325 (GO), km 170 (MT)
e km 190 (MT).

Pontuando ainda todos os resultados impetrados vinculando-os às análises para uma


avaliação dos impactos sobre a comunidade faunística estabelece-se:

 As comparações dos resultados primários para com os secundários, de todos os


grupos faunísticos (aquáticos e terrestres) demonstraram expressividade, haja vista
ainda que muitas espécies que foram observadas no decorrer do levantamento direto
não constam nas listas secundárias, elevando ainda mais o conhecimento da fauna
silvestre na região amostrada;

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 Quanto a suficiência amostral e suas curvas de acumulação de espécies, todos os


grupos também demonstraram que o esforço estabelecido foi suficientemente eficiente
para se obter um riqueza vasta, valendo-se da premissa de que muitas curvas tem seu
ponto assintótico estabelecido;

 À fauna terrestre, com exceção do Módulo A (devido forte antropização), todas as


demais áreas foram expressivamente importantes à conservação e preservação
(sendo indicadas à implantação de medidas mitigadoras e compensatórias), uma vez
que, devido extensão e atributos ambientais, outrora reportados, garantem uma troca
de fluxo gênico, sobretudo por serem tomadas por ilhas imersas em extensos sistemas
agropastoris. Destaca-se com isso o M-B e M-D, (ademais, sendo mais extensos e
com determinada conectividade e inserções em imediações de ambientes aquáticos)
ao apresentarem espécies mais sensíveis e bioindicadoras (de maior qualidade
ambiental), quer seja devido sua dependência florestal (e.g.: Momotus momota [udu-
de-cora-azul], Sapajus libidinosus [macaco-prego], Micrablepharus atticolus [lagarto-
de-rabo-azul]), endemismo (e.g.: Saltatricula atricollis [bandoleiro], Cyanocorax
cyanopogon [gralha-cancã], Colobosaura modesta [lagarto-de-folhiço], Norops
meridionalis [papa-vento], Physalaemus nattereri [sapo-quatro-olhos]) e sobretudo
ameaças (e.g.: Priodontes maximus [tatu-canastra], Puma concolor [puma],
Leopardus pardalis [jaguatirica], Anodorhynchus hyacinthinus [arara-azul] e Allobates
cf. brunneus [sapo-canguru]), que foram mais abundantes nessas áreas;

 Já concernente aos mananciais, todos, de forma geral, foram considerados


antropizados e merecem atenção superior para sua preservação, sobretudo o P-07 e
P-08. Nesse imbuo diversos taxa (da bentofauna) corroboraram com essas influências
negativas, uma vez que essas espécies são mais resistentes às alterações ambientais;
 Quanto ao grau de sensibilidade das espécies, novamente cita-se as que são mais
florestais, endêmicas e ameaçadas (sobretudo as tomadas ao grupo da mastofauna).
Entretanto muitas dessas espécies mastofaunísticas, embora com hábitos florestais,
possuem comportamentos gregários, dificultando assim o mapeamento integral de
suas áreas de ocorrência (haja vista que foram sumariamente observadas sobretudo
nos Módulos B, D e C, extenuando-se à fauna atropelada), onde nesse imbuo se
apresentam como taxa (espécies-alvo) mais promissores à implantação de
radiotelemetria (e.g.: pilosos, caninos e felinos);

 Todos os resultados de diversidade equitabilidade e similaridade foram significativos,


seja concernente ao geral quanto exclusivo de cada sítio. Por sua vez, as agregações
da similaridade observadas em cada cluster deram-se às áreas mais expressivas
como o M-B e M-D (da fauna terrestre), haja vista que os pontos aquáticos
apresentaram maior variação, devido condições físico-químicas de cada manancial;

 Concernente aos pontos críticos para o atropelamento de fauna silvestre, reitera-se os


já apontados km 114 (MT), km 325 (GO), km 170 (MT) e km 190 (MT);

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 Destaca-se ainda que, de maneira abrangente, as propostas estabelecidas na ACCT,


bem como no Termo de Referência também foram sumariamente cumpridas de acordo
com as IN 13/2103 (IBAMA, 2013).

 Em virtude de não ter sido necessária a coleta de nenhum tipo de organismo passível
de tombo durante a realização da 4ª Campanha de levantamento de fauna (bem como
das etapas anteriores), não foi imperativo a apresentação das cartas das instituições
receptoras atestando o recebimento de material biológico, indicando a espécie, a
quantidade por espécie, número de tombo e a data de recebimento, bem como uma
tabela específica contendo exclusivamente os animais enviados para as instituições
depositárias contendo: nome científico, número de tombo, número de campo, data de
coleta, município, coordenadas geográficas.

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5.3 MEIO SOCIOECONÔMICO

A seguir serão apresentados os procedimentos metodológicos adotados no levantamento de


dados secundários, coletados a partir de registros de fontes oficiais e nos levantamentos de
dados e informações obtidas de fontes primárias, coletadas in loco, por ocasião da pesquisa
de campo realizada por equipe da empresa MRS Estudos Ambientais durante o período de
26 de janeiro a 06 de fevereiro de 2016. A equipe foi composta por duas sociólogas, um
historiador e uma analista ambiental.

5.3.1 METODOLOGIA

5.3.1.1 Procedimentos de levantamento de dados secundários

O presente item apresenta o diagnóstico do meio antrópico da Área de Estudo adotada para
a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA),
referente ao Projeto de Regularização e Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO. Para a elaboração do presente estudo foi necessário o
cumprimento de três etapas fundamentais, a saber: a análise da correspondência territorial, a
definição do plano tabular e a organização das bases de dados socioeconômicos.
A primeira etapa consistiu na análise da evolução territorial, tendo em vista que para a
utilização de dados municipais deve-se considerar a base territorial no ano de referência da
informação utilizada. Ao longo dos anos novos municípios são formados a partir de
desmembramentos e emancipações, estas que podem ser de um ou mais municípios de
origem. Como resultado, verificou-se que os municípios da Área de Estudo foram
emancipados e instalados entre as décadas de 1930 e 1970. Entre os Censos Demográficos
de 1980, 1991, 2000 e 2010 são registradas apenas três alterações significativas na base
territorial, quais sejam:

 Desmembramento do Distrito de Alto Taquari do território de Alto Araguaia em 1986,


formando novo município em 1986;
 Desmembramento do Distrito de Aparecida do Rio Doce do território de Jataí em 1991,
formando novo município em 1993;
 Desmembramento do Distrito de São José do Povo do território de Rondonópolis em
1989, formando novo município em 1993;

Considerando que estes desmembramentos se referem a pequenos contingentes


populacionais, totalizando 2% da população da Área de Estudo, e sobretudo, não resultando
em novos municípios no perímetro definido, optou-se por estender a série histórica até onde
a comparabilidade estatística permitisse, resultando em um ganho significativo nas análises
temporais.

Desse modo, as análises da população foram realizadas por meio dos Censos Demográficos
de 1980, 1991, 2000, 2010, possibilitando uma série histórica de 30 anos para os dados
demográficos. Para os demais estudos, utilizou-se a maior série histórica disponível,

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observando as mudanças metodológicas dos indicadores. Nos casos em que a mudança foi
significativa, encurtou-se a série histórica para o primeiro ano da nova metodologia, evitando
distorções.

O segundo passo do trabalho foi a definição do plano tabular, reunindo uma série de
indicadores que fornecesse um panorama geral econômico e social do município. A seleção
dos indicadores e a elaboração do plano tabular a ser analisado neste estudo tiveram por
base os temas e os objetivos definidos no Termo de Referência para elaboração dos estudos.

Como subsídio na caracterização da ADA foram utilizados os setores censitários


interceptados pela faixa de domínio da rodovia BR-364/060/MT/GO. Por setor censitário
entende-se “a menor unidade territorial, formada por área contínua, integralmente contida em
área urbana ou rural, com dimensão adequada à operação de pesquisas e cujo conjunto
esgota a totalidade do território nacional, o que permite assegurar a plena cobertura do país”
(IBGE, 2011).

Com esses dados formou-se uma caracterização extrapolada da ADA, o seu entorno imediato,
que conta, além da população da faixa de domínio, com a totalidade do setor censitário a qual
pertence. As informações dos setores permitem uma contextualização territorial objetiva e real
da área abrangida pela população existente na faixa de domínio. Foram levantadas
informações demográficas e de infraestrutura básica. Os setores censitários que integram e
contornam a ADA totalizam em 73 setores, entre urbanos e rurais, apresentados no Quadro
41. A Figura 395 ilustra os setores censitários e municípios interceptados pela faixa de
domínio da rodovia.
Quadro 41 – Setores censitários que integram a ADA
Qt. Setor censitário Tipo Município
1 510040905000015 Rural
2 510040905000016 Urbano
3 510040905000019 Urbano
4 510040905000021 Urbano
5 510040905000002 Urbano
6 510040905000003 Urbano
7 510040905000005 Urbano Alto Garças
8 510040905000008 Urbano
9 510040905000009 Urbano
10 510040905000011 Rural
11 510040905000012 Rural
12 510040905000014 Rural
13 510040905000001 Urbano
1 510030005000008 Urbano
2 510030005000009 Urbano
3 510030005000010 Urbano
Alto Araguaia
4 510030005000011 Urbano
5 510030005000012 Urbano
6 510030005000018 Urbano

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Qt. Setor censitário Tipo Município


7 510030005000019 Urbano
8 510030005000021 Rural
9 510030005000025 Rural
10 510030005000026 Rural
1 510637205000004 Urbano
2 510637205000005 Urbano
3 510637205000012 Urbano
4 510637205000020 Rural
5 510637205000021 Rural
6 510637205000022 Rural Pedra Preta
7 510637205000024 Rural
8 510637205000025 Rural
9 510637205000030 Rural
10 510637205000031 Rural
11 510637205000032 Rural
1 510760205000115 Urbano
2 510760205000148 Urbano
3 510760205000150 Urbano
4 510760205000154 Rural
Rondonópolis
5 510760205000366 Urbano
6 510760205000321 Urbano
7 510760205000361 Urbano
8 510760215000006 Rural
1 521190905000084 Urbano
2 521190905000094 Rural
3 521190905000049 Urbano
4 521190905000050 Urbano
5 521190905000051 Urbano
6 521190905000052 Urbano
7 521190905000096 Rural Jataí
8 521190905000098 Rural
9 521190905000099 Rural
10 521190905000100 Rural
11 521190905000101 Rural
12 521190905000133 Urbano
13 521190905000143 Urbano
1 521310305000032 Urbano
2 521310305000057 Rural
3 521310305000065 Rural
4 521310305000066 Rural
5 521310305000067 Rural Mineiros
6 521310305000068 Rural
7 521310305000069 Rural
8 521310305000082 Urbano
9 521310305000087 Urbano

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Qt. Setor censitário Tipo Município


1 521810205000004 Rural
Portelândia
2 521810205000005 Rural
1 521940705000001 Urbano
2 521940705000002 Urbano
3 521940705000004 Urbano
4 521940705000005 Urbano Santa Rita do Araguaia
5 521940705000007 Rural
6 521940705000010 Urbano
7 521940705000011 Urbano
Fonte: MRS, 2016

Figura 395 - Setores Censitários interceptados pela Área Diretamente Afetada - ADA.
Fonte: MRS, 2016.

Por fim, na terceira etapa, concentraram-se esforços na organização das bases de dados que
possuíam as informações necessárias para a análise. O diagnóstico do meio antrópico reúne
diferentes fontes de informação, dados e indicadores divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE, por meio das bases dos Censos Demográficos e Agropecuário
e da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD; Contagens Populacionais; estudos
do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, mais especificamente
dados do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil (PNUD/IPEA) e do Acompanhamento

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Municipal dos Objetivos do Milênio – ODM; estatísticas do Ministério da Saúde, DATASUS e


do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES; estatísticas do Ministério do
Trabalho (PDET/RAIS), do Ministério da Educação, do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), Censo Escolar, Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica – IDEB, além de informações obtidas mediante consulta ao acervo das
Prefeituras Municipais e Câmaras Legislativas, em especial o Plano Diretor Municipal de cada
município interceptado pelo empreendimento, quando disponível.

5.3.1.2 Procedimentos de levantamento de dados primários

Os procedimentos de levantamento em fontes primárias valeram-se de entrevistas


populacionais e institucionais, com a utilização de questionários estruturados e padronizados,
específicos para cada público: população residente, instituições ou populações tradicionais
(Apêndice I-M e Apêndice I-N). Com este procedimento buscou-se quantificar a ocorrência de
situações ou caracterizar os públicos de interesse para a pesquisa, bem como mediar a
resposta destes públicos, em termos de opinião e posicionamentos frente ao projeto de
regularização e duplicação das rodovias BR-364/060/MT/GO.

Os instrumentos de pesquisa contaram com registro de respostas espontâneas, ou seja,


questões abertas, e alternativas previamente definidas (questões fechadas). Os questionários
foram preenchidos com mediação de um entrevistador, que selecionou, qualificou e formulou
os questionamentos ao entrevistado, de forma padronizada, seguindo a mesma ordem e com
os mesmos cuidados metodológicos para todos os entrevistados.

Para alcançar maior homogeneidade na coleta de dados, a entrevista populacional teve como
público de interesse a população residente no entorno imediato da rodovia. A amostragem foi
por conveniência para garantir facilidade operacional à pesquisa. Trabalhou-se com amostra
aleatória simples a partir da população dos setores censitários (29.748 pessoas), a qual
garante que todos os elementos da população têm a mesma probabilidade de pertencerem à
amostra. Para gerar a amostra utilizou-se a seguinte fórmula:

Onde:

n = tamanho da amostra;

N = população;

Z = variável normal padronizada associada ao nível de confiança;

P = verdadeira probabilidade do evento;

e = erro amostral.

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O erro amostral estipulado foi de 10%. Desse modo, o tamanho mínimo da amostra calculada
foi igual a 100 (cem) pessoas entrevistadas. No entanto, o número de questionários aplicados
pela equipe foi 107 (cento e sete).

Os resultados destas entrevistas foram tabulados no formato de tabelas de frequência, sendo


realizados, quando necessário, alguns cruzamentos de respostas, cálculo de médias e
variáveis (por exemplo, pessoas residentes, renda, idade), dentre outros que se mostraram
úteis à análise.

No que concerne à pesquisa junto às instituições e organizações presentes ou atuantes na


AE, utilizou-se um questionário semiestruturado, pois devido à heterogeneidade de propósitos
e organização deste público se fez necessária a utilização de um instrumento mais flexível.

A seleção dos entrevistados se deu por critérios de oportunidade e de forma intencional,


cobrindo autoridades municipais e de outras esferas administrativas de governo com atuação
relevante na AE. Nos casos em que não foi possível colher todas as informações com o
entrevistado localmente, foi realizado contato posterior ao trabalho de campo.

O foco do questionário semiestruturado foi ajustado conforme perfil da instituição e do


entrevistado. Especificamente em relação às autoridades públicas, foram questionados
aspectos relativos às competências dos órgãos que possuíam relação com o projeto. Os
resultados deste tipo de entrevista estão apresentados na forma de citações de falas ou de
informações prestadas pelos entrevistados, ou na forma de interpretações das respostas e
informações dadas. Algumas questões permitiram a elaboração de quadros e tabelas de
respostas, agrupados por temas ou condição de respondente, em outros, considerando-se o
caráter qualitativo e de análise de conteúdo das respostas, não foi indicado esse
procedimento.

Complementarmente às entrevistas, foram também realizados registros de campo, tanto em


imagens, como em observações, anotações, repassados à coordenação como informações
advindas de observações, as quais após análise da sua relevância, contribuíram para a
identificação de padrões de comportamento, locais de interesse e descrição emblemática de
situações decorrentes e comuns à área de estudo.

A abordagem institucional permitiu a coleta de documentos e registros locais que foram úteis
ao estudo, tais como: estatísticas de atendimento dos serviços públicos, em especial
relacionados à saúde e educação, mapas, figuras de levantamentos realizados por órgãos de
governo local, registro de associados em entidades representativas, entre outros.

Quanto aos materiais e equipamentos utilizados no levantamento de campo destacam-se os


seguintes: formulários de questionários para registro de respostas; registro de localização
(GPS); registro de imagem (equipamento digital de fotografia).

Na Figura 396 podem ser observados alguns momentos da atividade de campo.

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Figura 396 - Registros da atividade de campo.


Fonte: MRS, 2016

5.3.1.3 Procedimentos relativos às Comunidades Tradicionais, Quilombolas e


Indígenas

No que concerne às comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas, a referência utilizada


para inclusão neste estudo são os parâmetros definidos na Portaria Interministerial nº 060, de
24 de março de 2015, que estabelece procedimentos administrativos que disciplinam a
atuação da Fundação Nacional do Índio – FUNAI, da Fundação Cultural Palmares – FCP, do
Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN e do Ministério da Saúde nos
processos de licenciamento ambiental. Indica a necessidade de estudos específicos
referentes à interferência da atividade ou empreendimento em terra indígena, quilombola, em
bens culturais acautelados e em municípios pertencentes às áreas de risco ou endêmicas
para malária, considerando as distâncias contidas no anexo I da referida Portaria (Quadro 42).
Quadro 42 - Distância em quilômetros por tipo de empreendimento.
Distância (km)
Tipologia
Amazônia Legal Demais Regiões
Empreendimentos Lineares (exceto rodovias)
Ferrovias 10 km 5 km
Dutos 5 km 3 km
Linhas de transmissão 8 km 5 km
Rodovias
Rodovias 40 km 10 km

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Distância (km)
Tipologia
Amazônia Legal Demais Regiões
Empreendimentos pontuais
Empreendimentos Pontuais (portos, mineração e
10 km 8 km
termoelétricas):
40 km 15 km
Ou Área de contribuição Ou Área de contribuição
Aproveitamentos Hidrelétricos (UHEs e PCHs): direta ou reservatório direta ou reservatório
acrescido de 20 km a acrescido de 20 km a
jusante jusante
Fonte: Anexo I da Portaria Interministerial nº 060, de 24 de março de 2015.

Conforme orientações da Portaria, são consideradas terras indígenas as áreas ocupadas por
povos indígenas, cujo relatório circunstanciado de identificação e delimitação tenha sido
aprovado por portaria da FUNAI, publicada no Diário Oficial da União, ou áreas que tenham
sido objeto de portaria de interdição expedida pela FUNAI em razão da localização de índios
isolados.

Como território quilombola, são consideradas as áreas ocupadas por remanescentes das
comunidades dos quilombos, que tenham sido reconhecidas pelo Relatório Técnico de
Identificação e Delimitação-RTID, devidamente publicado.

O item 5.3.5 apresenta o diagnóstico sobre as comunidades tradicionais.

5.3.2 DINÂMICA POPULACIONAL

O estudo da dinâmica populacional tem por objetivo ampliar e aprofundar o conhecimento


sobre a população da Área de Estudo. Consonante ao Termo de Referência, esta análise foi
dividida em quatro partes, a saber: histórico da ocupação do território; caracterização
populacional; condições de saúde e doenças endêmicas; e infraestrutura básica e de serviços.

5.3.2.1 Histórico Da Ocupação Do Território

A história dos municípios interceptados pelas rodovias BR-364/060/MT/GO, que compreende


o trecho desde o município de Rondonópolis/MT ao município de Jataí/GO, com 387,5 km de
extensão, teve seu início a partir do século XIX (1801 A 1900). A seguir apresenta-se um
breve histórico de formação de cada um dos municípios que formam o referido trecho
rodoviário, iniciando-se pelos municípios do estado de Mato Grosso e, na sequência, os
municípios do estado de Goiás.

5.3.2.1.1 Rondonópolis - MT

Conforme dados do IBGE/Cidades, o município de Rondonópolis registra a presença de índios


Bororo no período de 1875 a 1890 e, no mesmo período, há registro na área, de efetivo militar
e comitivas de aventureiros em busca de ouro e de pedras preciosas. No entanto, pesquisas
no sítio arqueológico Ferraz Egreja, datam ocupação humana de pelo menos cinco mil anos
atrás.

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No período de 1907/1909, a região foi marcada pela presença das expedições da Comissão
Construtora das Linhas Telegráficas, sob o comando do então primeiro tenente Cândido
Rondon, que determinavam o traçado da linha telegráfica para interligar o estado de Mato
Grosso e Amazonas ao resto do país, resultando na inauguração de um posto telegráfico, rio
Poguba (rio Vermelho), na data de 1922.

O povoamento teve início em 1902, com a fixação de famílias procedentes de Goiás, Cuiabá
e de outras regiões do estado. Em 1915 já havia cerca de setenta famílias na localidade do
Rio Vermelho. Neste mesmo ano, Joaquim da Costa Marques, Presidente do Estado do Mato
Grosso, promulga o Decreto Lei nº 395, que estabelecia uma reserva de 2.000 hectares para
o patrimônio da povoação do Rio Vermelho, oficializando assim sua existência e dando
surgimento a futura cidade de Rondonópolis.

Ainda segundo dados do IBGE, a data de fundação é 10 de agosto de 1915, tendo sido
regulamentada pela Lei Municipal 2.777, de 22 de outubro de 1997. O nome foi dado em
homenagem ao Marechal Rondon, que se tornou o patrono da cidade, passando o povoado
a chamar-se Rondonópolis em 1918. Em 1920, Rondonópolis transforma-se em distrito de
Santo Antônio do Leverger e em comarca de Cuiabá.

Muitos fatores influenciaram para a intensificação do povoamento, bem como para o seu
despovoamento em alguns períodos, como foi o caso da década de 1920, quando o mesmo
começa a sofrer problemas ligados a enchentes, epidemias e desentendimento entre os
moradores. Nessa mesma época, mais precisamente em 1924, são descobertas áreas
propícias ao garimpo de diamantes na vizinha região de Poxoréo. E segundo os registros
históricos, a combinação desses fatores provoca o processo de despovoamento de
Rondonópolis, no período de 1931 a meados de 1947. Com o garimpo, o povoado de Poxoréo
cresce e é elevado à categoria de município em 1938. E em consequência da proximidade
entre os dois, Rondonópolis é incluído como distrito de Poxoréo, através da Lei Estadual nº
218 de 1938.

A partir do ano de 1947, Rondonópolis retoma o processo de crescimento, tornando-se uma


importante fronteira agrícola mato-grossense, resultado da política do sistema de colônias
implantado pelo governo do estado, e sua emancipação política acontece em 10 de dezembro
de 1953.

As décadas de 1950 e 1960, Rondonópolis tem sua economia dependente da produção de


alimentos e recebe força de mão de obra de migrantes mato-grossenses, nordestinos,
paulistas, mineiros, japoneses e libaneses. Na década seguinte, 1970, a atividade do campo
passa por um importante processo de modernização, incrementando as atividades de soja,
pecuária e comércio, e registra forte presença da migração sulista.

Foi a partir de 1980 que Rondonópolis torna-se polo econômico regional, figurando em
segundo lugar em importância econômica, demográfica e urbana para o estado do Mato
Grosso. E na década de 1990, projeta-se como “A Capital Nacional do Agronegócio”. Nessa
mesma época, cresce no município o setor agroindustrial e, nos primeiros anos do século XXI,
Rondonópolis se propõe a ser visto como município polo do Sul do estado do Mato Grosso.

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5.3.2.1.2 Pedra Preta - MT

De acordo com dados coletados no IBGE/Cidades, a formação do município de Pedra Preta


é bem recente. Consta que em meados da década de 50, as terras onde atualmente está
localizada a cidade, eram de propriedade do Sr. Noda Guenko, de nacionalidade japonesa,
que residia em Rondonópolis.

O processo de ocupação da área deveu-se à vontade do Sr. Noda Guenko de criar uma
cidade, para tanto, trouxe em 1954, o Sr. Jinya Konno, de Lins, no estado de São Paulo, para
residir em suas terras, com o objetivo de administrá-las e implementar a cidade.

Em princípio a cidade recebeu o nome de Vale do Jurigue, em virtude de o local ser banhado
pelo rio Jurigue. Assim, aos poucos o lugar foi sendo habitado, mesmo não tendo
infraestrutura suficiente, obrigando as famílias a deslocarem-se até Rondonópolis para a
compra de alimentos. O percurso era feito a cavalo, ou então em lombo de burro, quando não
a pé.

O nome da cidade foi alterado por Noda Guenko, e passou a chamar-se Alto Jurigue. Em
função disso, o proprietário mandou produzir mapas do loteamento com a denominação: Alto
Jurigue. Entretanto, a nova denominação não agradou as famílias, que passaram a insistir na
alteração do nome para Pedra Preta em virtude da existência de um córrego, chamado de
Águas Claras, que atravessava o povoado e continha em seu leito pedra de cor preta.
Em 1976, o lugarejo foi elevado à categoria de município, por meio da Lei nº 3.688, e pela Lei
nº 4004, de 1988, foi elevado à comarca, sendo instalada no ano de 1989.

5.3.2.1.3 Alto Garças - MT

Assim como Pedra Petra, a formação do município de Alto Garças é recente. Sua primeira
denominação foi São Vicente, no início do século XX. Passado algum tempo o nome foi
alterado para São Vicente do Bonito e, mais posteriormente, chamado de Bonito.
Segundo informações do IBGE/Cidades, onde se ergue a cidade existia um grande curral da
Fazenda São Vicente, de propriedade de João José de Moraes, o "Cajango", cujas terras,
requeridas do Estado, compreendiam toda a extensão abrangida pelos municípios de
Guiratinga e Alto Garças.

Toda a região era rica em minérios e tem sua história intimamente ligada à exploração
diamantífera, iniciada com a chegada dos primeiros aventureiros no Vale do Rio Café. A sede
do retiro estava estrategicamente situada no entroncamento da estrada para Guiratinga,
Cafelândia e Buriti, e constituía-se em um excelente ponto de negócios, o que influenciou
decisivamente no crescimento do povoado.

Em 1922, instalou-se uma Agência Postal na Vila de São Vicente. O Decreto nº. 818, de 02
de julho de 1928, reservou área de 3.600 ha para formação de patrimônio. E no ano de 1933,
por meio do Decreto nº. 222, o lugarejo foi elevado à categoria de distrito. Mas foi somente
em 1953, pela Lei Estadual nº. 660, que o município foi criado e recebeu a denominação de

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Alto Garças. O termo Alto Garças faz referência ao fato do rio Garças ter as suas nascentes
dentro do território municipal.

5.3.2.1.4 Alto Araguaia - MT

Conforme histórico apresentado no site do IBGE, o município do Alto Araguaia/MT, está


intimamente vinculado ao rio Araguaia, tendo em vista que o referido rio é o marco divisório
entre os estados de Goiás e Mato Grosso. Em suas margens existiam duas povoações com
o mesmo nome – Santa Rita do Araguaya - uma goiana, situada na margem direita, e outra
mato-grossense, na margem esquerda, formando basicamente uma só unidade física.

Em 1921, a partir da Resolução nº 837, foi criado o município de Santa Rita do Araguaya,
sendo seu primeiro Intendente o major Carlos Hugueney. A partir de 1933, pelo Decreto nº
291, de 2 de agosto de 1933, a sede e a comarca do município de Santa Rita do Araguaya
foram transferidas para o de Lageado (atualmente Guiratinga). Sendo encampado por
Lageado, foi extinto o município de Santa Rita do Araguaya.

Sua restauração ocorreu somente em 1938, por meio do Decreto-Lei 208, passando a
chamar-se Alto Araguaia, em ato de reestruturação territorial do estado de Mato Grosso. O
nome Alto Araguaia é de origem geográfica, pelo fato do município abrigar em seu território
as nascentes do rio Araguaia.

5.3.2.1.5 Santa Rita do Araguaia - GO

Conforme histórico municipal registrado no IBGE/Cidades, a origem de Santa Rita do


Araguaia, povoado situado na margem direita do rio Araguaia, em frente à cidade mato-
grossense do Alto Araguaia, anteriormente também denominado de Santa Rita do Araguaia,
era, a princípio, fazenda Araguaia, adquirida em 1854 por José Manoel Vilela, de Minas
Gerais.

O povoamento foi fundado em 1920, quando oficializou-se a doação das terras, a três
quilômetros da atual Sede Municipal, sendo as primeiras moradias, as de Manoel Carvalho
Bastos e de João José de Morais Cajango, filho e neto do doador. Mas em virtude de discórdia
quanto à exploração abusiva de um rego d'água para abastecimento público, os habitantes
se transferiram para o local mais abaixo, às margens do Rio Araguaia, voltando o antigo
povoado à condição de fazenda, com a denominação de Fazenda Santa Rita.

O novo povoado recebeu o topônimo de Santa Rita do Araguaia, lembrando a santa padroeira
local e o rio em que se localiza. Em 1911, o povoado passou à categoria de distrito,
pertencente ao município de Mineiros. Conforme Decreto-Lei nº 8305, de 31 de dezembro de
1943, o distrito passou a chamar-se Ivapê, termo tupi que significa “caminho das frutas”. Sua
autonomia municipal foi concedida pela Lei Estadual nº 806, de 12 de outubro de 1953, com
o topônimo original de Santa Rita do Araguaia.

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5.3.2.1.6 Mineiros - GO

Não há data precisa do processo de ocupação da região que atualmente abriga a cidade de
Mineiros. Segundo dados do IBGE/Cidades, em meados de 1873 o local ainda era deserto.
As primeiras famílias que fixaram residência foram os Carrijo de Rezende, procedentes do
estado de Minas Gerais, à procura de ouro e diamantes.

Pouco tempo depois, descobriram ricas jazidas de diamantes às margens do rio Verde,
distante seis quilômetros da cidade. Com esta descoberta, convergiram aventureiros de toda
parte, resultando na povoação que passou a ser conhecida por Mineiros. O povoado foi
elevado à categoria de município em 1905, pela Lei Estadual nº 257.

5.3.2.1.7 Portelândia – GO

Assim como o município de Mineiros, não se tem data precisa da formação de Portelândia.
Estudos indicam que até 1933 a região onde está hoje implantada a cidade estava agregada
ao município de Jataí e era habitada apenas por fazendeiros e agricultores em moradias
esparsas.

A partir de 1933, o senhor Ludugério Martins de Souza, em companhia de sua esposa e seus
oito filhos, oriundos da então vila de Mineiros, fixaram residência às margens do córrego da
Porteira, em terras da fazenda das Flores, lugar denominado córrego da Porteira, de
propriedade do senhor Olímpio José Pereira, fazendeiro da região.
Ali o senhor Ludugério montou uma pequena olaria de tijolos e durante mais ou menos três
anos exerceu a atividade de oleiro, vendendo os seus produtos aos fazendeiros locais. A única
via de comunicação que existia era a rodovia Sul Goiana por onde dificilmente transitavam
veículos motorizados, tropas e carros-de-boi que levavam os produtos da terra para serem
vendidos na vila de Mineiros, de onde traziam os produtos industrializados como tecidos,
calçados, ferramentas, entre outros.

Entretanto, nas imediações do córrego da Porteira, os carreiros e tropeiros geralmente


pernoitavam, gerando a possibilidade de exploração da atividade comercial que servisse tanto
aos viajantes, quanto aos fazendeiros da região.

Tal comércio foi instalado pelo Sr. Walfredo Ivo de Oliveira, vulgo “Vavá”, que construiu uma
casa e um estabelecimento comercial. Mais tarde vieram também os senhores Ageu e seu
irmão Ataliba Cândido Alves que também tentaram o ramo de comércio, sem, contudo,
lograrem êxito.

Segundo dados do IBGE/Cidades, as terras locais eram constituídas de parte da fazenda


herdada pelo já mencionado Olímpio José Pereira e de outra parte também adquirida por
herança de seu pai, pelo senhor Badi Albino. Daí em diante o povoamento foi-se formando de
forma espontânea. Em 1938, o Córrego da Porteira passou a pertencer ao município de
Mineiros quando este foi desmembrado do município de Jataí, adquirindo autonomia
municipal.

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Um dos fatores que favoreceram o seu povoamento foi a notícia da construção de uma rodovia
federal BR-31, São Paulo-Cuiabá, obra efetivada em 1956, dando mais impulso ao seu
povoamento. Em 1960 a povoação se beneficiou com a inauguração de uma linha telefônica
Mineiros-Córrego da Porteira.

De acordo com sua formação administrativa, o povoado foi elevado à categoria de município
e distrito, com a denominação de Portelândia, pela Lei Estadual nº 4924, de 14 de novembro
de 1963, desmembrado de Mineiros.

5.3.2.1.8 Jataí – GO

Segundo histórico publicado no site do IBGE/Cidades, o povoamento de Jataí data de 1836,


quando Francisco Joaquim Vilela e seu filho José Manoel Vilela, procedentes de Espírito
Santo dos Coqueiros, município de Lavras do Funil, hoje cidade de Coqueiral (MG), montaram
uma fazenda de criação de gado, às margens dos Rios Claro e Ariranha.

Em 1837, chegou à região José de Carvalho Bastos, proveniente de Franca (SP),


acompanhado de sua esposa Ana Cândida Gouveia de Moraes, instalando-se às margens do
Ribeirão Bom Jardim. A partir de então se formou o primeiro núcleo de povoação, com terreno
doado por Francisco Joaquim Vilela e sua mulher Genoveva Maximina Vilela, recebendo o
nome de Paraíso.

Em 17 de agosto de 1864, o Presidente da Província de Goiás elevou à categoria de freguesia,


a Capela do Divino Espírito Santo de Jataí, criando assim o distrito de Paraíso de Jataí. Por
fim, em 02 de fevereiro de 1885 foi elevado à categoria de cidade e recebeu o nome de Jataí.

5.3.2.2 Caracterização Populacional

O perfil da população da Área de Estudo é analisado por meio de um conjunto de indicadores


capazes de dimensionar a população, evidenciar as variações geográficas e populacionais,
além de apresentar as tendências demográficas ao longo dos últimos trinta anos. Foram
utilizados os seguintes indicadores:

 População total;

 População relativa;

 Grau de urbanização;

 Taxa de crescimento da população;

 Razão de sexo;
 Estrutura etária da população; e

 Migração.

Nos itens a seguir estão apresentados os resultados obtidos a partir da análise de cada um
dos indicadores selecionados.

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5.3.2.2.1 População Total

O conjunto de municípios da Área de Estudo abrigava um contingente de 388,9 mil pessoas


em 2010 (Tabela 65). Para se ter uma ideia sobre o que esse número representa em termos
de importância regional, se fosse um município, a Área de Estudo teria a segunda maior
população do Estado do Mato Grosso ou a terceira maior do Estado de Goiás.

No contexto intrarregional, 72,9% desta população reside no início ou no fim do trecho da BR-
364 a ser duplicado, isto é, em Rondonópolis (195,4 mil hab.) ou Jataí (88,0 mil hab.). Com
exceção de Mineiros (52,9 mil hab.), os demais municípios são de pequeno porte populacional
(com menos de 16 mil hab.)

Verifica-se também que na formação da população regional dos últimos trinta anos, continua
sendo preponderante o peso de Rondonópolis. Em 2010, este município concentrava metade
da população da Área de Estudo.
Tabela 65 - População residente e sua distribuição proporcional, por ano, segundo Municípios da Área de
Estudo
1980 1991 2000 2010
Unidade Territorial
Nº % Nº % Nº % Nº %
Alto Araguaia (MT) 11.230 5,8 10.770 4,1 11.410 3,7 15.644 4,0
Alto Garças (MT) 6.705 3,5 8.306 3,2 8.335 2,7 10.350 2,7
Jataí (GO) 53.394 27,7 65.957 25,2 75.451 24,6 88.006 22,6
Mineiros (GO) 21.690 11,2 31.144 11,9 39.024 12,7 52.935 13,6
Pedra Preta (MT) 12.343 6,4 11.225 4,3 13.611 4,4 15.755 4,1
Portelândia (GO) 2.352 1,2 3.021 1,2 3.696 1,2 3.839 1,0
Rondonópolis (MT) 81.375 42,2 126.627 48,4 150.227 49,0 195.476 50,3
Santa Rita do Araguaia (GO) 3.933 2,0 4.534 1,7 5.087 1,7 6.924 1,8
Área de Estudo 193.022 100,0 261.584 100,0 306.841 100,0 388.929 100,0
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1980-2010.

5.3.2.2.2 População Relativa

A Área de Estudo abrange 35.683 km2 do território de oito municípios, localizados nos estados
do Mato Grosso e Goiás. Está situada em uma região de baixa densidade demográfica,
conforme os indicadores apresentados na Figura 397.

Com exceção de Rondonópolis (47,00 hab/km2), nenhum outro município supera a densidade
demográfica goiana (17,65 hab./km2) e brasileira (22,43 hab./km2). Mato Grosso, vale lembrar,
possui a terceira menor densidade demográfica entre as 27 unidades da federação.

Portanto, a Área de Estudo caracteriza-se por uma região populosa e pouco povoada, isto é,
possui uma população absoluta significativa, mas uma baixa densidade demográfica.

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Figura 397 - Densidade demográfica dos Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação
selecionadas e Brasil (2010)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.

5.3.2.2.3 Grau de Urbanização

O processo de urbanização no Brasil teve início no século XX, mas até 1950 o país ainda era
predominantemente rural (Figura 398). A intensificação da industrialização foi um dos
principais fatores para o deslocamento da população das áreas rurais em direção às cidades.
A partir de 1960, mais da metade dos brasileiros já se encontrava em áreas urbanas,
principalmente nos estados do Sudeste.

O grau de urbanização consiste no percentual da população residente em áreas urbanas, em


determinado espaço geográfico. Para o cálculo desse indicador, multiplica-se por 100 a razão
entre a população urbana e a população total.

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Figura 398 - Proporção da população brasileira residente em áreas urbanas e rurais (%), por ano
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1950-2010.

Até a primeira metade do século XX, a Área de Estudo era formada por apenas três
municípios, quais sejam: Alto Araguaia, Jataí e Mineiros. Rondonópolis, hoje o maior
município da Área de Estudo, era um distrito de Poxoréo até fins de 1953 (Figura 399).

Figura 399 - Avenida Marechal Rondon, Rondonópolis (MT) em 1953 e 2015


Fonte: IBGE. Histórico dos Municípios e Google Earth.

Como pode ser visto na Tabela 66, a população urbana da Área de Estudo já era majoritária
desde a década de 1980, tendo como única exceção o município de Pedra Preta, mas que
seguindo a tendência regional, sofreu rápido processo de urbanização. A tabela ainda mostra
que em 2010 o grau de urbanização na Área de Estudo foi maior do que o registrado pelo
conjunto de municípios tanto mato-grossense, quanto goiano, que por sua vez, superaram o
percentual brasileiro.

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Tabela 66 - Grau de urbanização, por ano, segundo Municípios da Área de Estudo e Unidades da
Federação selecionadas e Brasil
Unidade Territorial 1970 1980 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) 45,1 63,6 77,7 79,5 88,3
Alto Garças (MT) 57,3 71,8 84,0 84,9 91,4
Jataí (GO) 65,6 80,2 84,3 91,2 92,1
Mineiros (GO) 65,0 77,6 85,6 88,8 91,2
Pedra Preta (MT)* - 37,6 68,0 76,2 72,3
Portelândia (GO) 53,6 59,4 73,5 76,2 81,0
Rondonópolis (MT) 40,5 79,9 89,3 94,4 96,2
Santa Rita do Araguaia (GO) 53,5 77,9 87,3 91,0 89,0
Área de Estudo 52,2 75,5 85,8 91,0 92,9
Mato Grosso 42,8 57,5 73,3 79,4 81,8
Goiás 42,2 62,2 80,8 87,8 90,3
Brasil 55,92 67,59 75,59 81,23 84,36
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.
*Em 1970, Pedra Preta era um distrito pertencente ao município de Rondonópolis.

5.3.2.2.4 Taxa de Crescimento da População

Nos últimos 60 anos, houve uma explosão demográfica no território brasileiro, a população
saltou de 51,9 milhões em 1950 para 190,7 milhões em 2010. No entanto, acompanhando
uma tendência mundial, o ritmo do crescimento demográfico brasileiro vem diminuindo nos
últimos anos (Figura 400).

Embora a população da área de Estudo e dos estados de Mato Grosso e Goiás apresentem
taxas de crescimento maiores do que o país, observa-se que estas unidades territoriais
acompanham a tendência de diminuição do ritmo de crescimento populacional. No Mato
Grosso, esta taxa despencou de 5,38% no período 1980/1991, quando o Estado representava
um dos polos de expansão da fronteira agrícola, para 1,94% no período 2000/2010.

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Figura 400 - Crescimento populacional, por decênios, segundo Área de Estudo, Unidades da Federação
selecionadas e Brasil (2010)

Os municípios da Área de Estudo, com exceção de Jataí, Pedra Preta e o pequeno município
de Portelândia, apresentam taxas de crescimento superiores às de seus respectivos estados
(Tabela 67). Por outro lado, impulsionados, em grande parte, pelas obras da Ferronorte1, os
municípios de Alto Araguaia, Santa Rita do Araguaia e Mineiros foram os que mais cresceram
no período 2000/2010, com taxas superiores a 3%.

Considerando a série histórica completa (1980/2010), verifica-se que no geral as taxas


apresentadas são mais modestas, atenuando a variação de atração e estagnação
populacional ocorridas ao longo dos anos. As exceções ficam por conta dos municípios de
Mineiros e Rondonópolis, cuja populações mais do que dobraram em 30 anos, crescendo a
taxas de 3,02% a.a. e 2,96% a.a., respectivamente.
Tabela 67 - Taxa média geométrica de crescimento anual da população (% a.a.), por decênio e total da
série histórica, segundo Municípios da Área de Estudo
Unidade Territorial 1980/1991 1991/2000 2000/2010 1980/2010
Alto Araguaia (MT) -0,38 0,64 3,21 1,11
Alto Garças (MT) 1,97 0,04 2,19 1,46
Jataí (GO) 1,94 1,51 1,55 1,68
Mineiros (GO) 3,34 2,54 3,10 3,02

1 FERRONORTE S.A. - Ferrovias Norte Brasil. Em 1999, foi inaugurado o 1º trecho da Ferronorte, com 410 km,
ligando Aparecida do Taboado (MS) à Alto Taquari (MT) e em abril de 2002, foram inaugurados mais 90 km de
linha, interligando Alto Taquari à Alto Araguaia, em Mato Grosso, totalizando 500 km. Em 2009, começaram as
obras para expansão da malha ferroviária até Rondonópolis. Em 2012/2013, o trecho é terminado.

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Unidade Territorial 1980/1991 1991/2000 2000/2010 1980/2010


Pedra Preta (MT) -0,86 2,16 1,47 0,82
Portelândia (GO) 2,30 2,27 0,38 1,65
Rondonópolis (MT) 4,10 1,92 2,67 2,96
Santa Rita do Araguaia (GO) 1,30 1,29 3,13 1,90
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.

As taxas de crescimento populacional por situação de domicílio corroboram o processo de


urbanização apresentado no Item 5.3.2.2.3 e fornece elementos para o entendimento de sua
dinâmica.

A Figura 401 mostra claramente as diferenças na forma como as populações dos municípios
da Área de Estudo cresceram. Nos últimos 30 anos, enquanto os municípios mato-grossenses
perderam população do meio rural para o urbano, os municípios goianos atraíram população
para as suas cidades, mas com menor êxodo rural interno. Alto Araguaia e Mineiros
contrastam bem essas duas dinâmicas de crescimento.

Figura 401 - Taxa média geométrica de crescimento anual da população (% a.a.), por situação de
domicílio, segundo Municípios da Área de Estudo (1980/2010)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.

Em intervalo censitário mais recente (2000/2010), observa-se que os municípios mato-


grossenses, à exceção de Pedra Preta, continuaram perdendo população rural, e os
municípios goianos, por outro lado, à exceção de Portelândia, apresentaram estagnação ou
até mesmo aumento destas populações. A população rural de Santa Rita do Araguaia
apresentou franco crescimento neste período (Tabela 68).
Tabela 68 - Taxa média geométrica de crescimento anual da população (% a.a.), por decênio e situação de
domicílio, segundo Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil

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1980/1991 1991/2000 2000/2010


Unidade Territorial
Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural
Alto Araguaia (MT) 1,45 -4,72 0,91 -0,31 4,30 -2,46
Alto Garças (MT) 3,43 -3,14 0,17 -0,65 2,93 -3,32
Jataí (GO) 2,40 -0,17 2,40 -4,84 1,64 0,54
Mineiros (GO) 4,27 -0,74 2,96 -0,30 3,37 0,63
Pedra Preta (MT) 4,63 -6,71 3,46 -1,13 0,93 3,05
Portelândia (GO) 4,30 -1,59 2,68 1,04 0,99 -1,85
Rondonópolis (MT) 5,16 -1,69 2,55 -5,22 2,86 -1,18
Santa Rita do Araguaia (GO) 2,36 -3,71 1,75 -2,45 2,90 5,24
Área de Estudo 4,01 -2,18 2,46 -3,26 2,61 0,05
Mato Grosso 7,72 1,04 3,29 -0,52 2,25 0,66
Goiás 2,78 -5,63 3,41 -2,56 2,12 -0,47
Brasil 2,97 -0,67 2,44 -1,27 1,55 -0,69
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.

5.3.2.2.5 Razão de Sexo

A razão de sexo consiste no número de homens para cada grupo de 100 mulheres na
população residente. O indicador expressa a relação quantitativa entre os sexos, ou seja, se
igual a 100, o número de homens e de mulheres se equivalem; acima de 100, há
predominância de homens e, abaixo, predominância de mulheres. O indicador é influenciado
por taxas de migração e de mortalidade diferenciadas por sexo e idade.
Antes de tudo é preciso observar que os homens eram maioria da população brasileira até a
década de 1930 (Figura 402). O processo de transição da razão de sexo ocorreu a partir da
década de 1940, quando o sexo feminino se tornou maioria e, progressivamente, tem
aumentado o saldo de mulheres no país.

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Figura 402 - Razão de sexo, por ano, no Brasil (2010)


Fonte: IBGE. Estatísticas do Século XX e Censo Demográfico 2010.

Ao contrário do universo do país, a maioria da população da Área de Estudo é composta de


pessoas do sexo masculino, razão de sexo de 102,0. De modo geral, a proporção de homens
supera a de mulheres por razões socioeconômicas, as quais condicionam o emprego
majoritário de mão-de-obra masculina — agricultura (monocultura), mineração e construção
civil, somente para citar alguns exemplos. Conquanto, verifica-se que a região está seguindo
tardiamente a tendência de transição da razão de sexo, visto que entre 1980 e 2010 ficou com
quatro homens a menos para cada grupo de 100 mulheres (Tabela 69).

No contexto intrarregional, todos os municípios, exceto Portelândia e Santa Rita do Araguaia,


apresentaram queda do número de homens em relação ao de mulheres. Todavia, o município
de Jataí é o único a apresentar em sua composição populacional, número de mulheres
superior ao de homens.
Tabela 69 - Razão de sexo, por ano, segundo Municípios da Área de Estudo
Unidade Territorial 1980 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) 110,0 107,6 107,3 105,0
Alto Garças (MT) 114,4 105,7 106,7 110,7
Jataí (GO) 101,9 101,3 99,5 99,8
Mineiros (GO) 106,0 103,5 101,9 105,2
Pedra Preta (MT) 121,6 112,1 108,9 106,2
Portelândia (GO) 106,1 113,8 112,8 107,2
Rondonópolis (MT) 106,2 101,2 100,5 100,9
Santa Rita do Araguaia (GO) 103,5 101,3 104,7 104,9
Área de Estudo 106,3 102,5 101,4 102,0
Mato Grosso 109,3 107,3 105,7 104,3

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Unidade Territorial 1980 1991 2000 2010


Goiás 103,6 100,6 99,3 98,7
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.

5.3.2.2.6 Estrutura Etária da População

Para melhor representar a realidade demográfica da Área de Estudo, utilizou-se a


representação gráfica da composição da população em função da idade e sexo,
conceitualmente denominada pirâmide etária. Basicamente a pirâmide etária deve ser
interpretada a partir de três níveis: a base (população jovem), o corpo (população adulta) e o
cume (população de idade mais avançada).

A Figura 403 demonstra claramente uma redução expressiva na base piramidal no período
1980 e 2010. Este fator sugere a queda da fecundidade na região e ainda reflete o processo
de alteração na dinâmica e na estrutura populacional, onde ao longo de 30 anos tem
aumentado a proporção da população adulta em relação à população mais jovem.

Além disso, a pirâmide mostra a transição demográfica de sexo, anteriormente analisada de


forma isolada. Esse fator reflete a sobremortalidade masculina, decorrentes da alta incidência
de óbitos por causas violentas, no caso das populações jovens, e por doenças e acidentes de
trabalho, nos grupos etários mais envelhecidos.

Figura 403 - Pirâmide etária da populaçaõ residente da Área de Estudo (1980/2010)


Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.

O processo de transição demográfica reveste-se de grande importância para a compreensão


da dinâmica populacional da Área de Estudo. Desta forma, selecionaram-se três indicadores

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demográficos, a saber: proporção de menores de cinco anos de idade, proporção de idosos


e razão de dependência, apresentados nos subitens a seguir.

5.3.2.2.6.1 Proporção de Menores de Cinco Anos de Idade na População

A proporção de menores de cinco anos de idade na população indica a participação relativa


desse segmento populacional no total da população. Esse indicador está associado aos níveis
de fecundidade e natalidade, que repercutem na estrutura etária da população. Regiões com
reduzidas taxas de fecundidade apresentam menor proporção de crianças abaixo de cinco
anos de idade.

O progressivo declínio da proporção de menores de cinco anos de idade, em todos os


municípios da Área de Estudo, reflete a redução dos níveis de fecundidade, conforme
apresentado na Tabela 70. Entre 1980 e 2010, a proporção de crianças menores de cinco
anos caiu quase pela metade. Dessa forma, observa-se que a Área de Estudo e as unidades
da federação selecionadas têm acompanhado, na mesma velocidade, o processo de transição
demográfica do país.

Tabela 70 - Proporção de menores de 5 anos de idade na população (%), por ano, segundo Municípios da
Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil
Unidade Territorial 1980 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) 14,5 10,9 8,9 7,8
Alto Garças (MT) 13,3 10,9 8,8 7,0
Jataí (GO) 13,9 10,9 9,4 7,3
Mineiros (GO) 12,8 11,7 9,2 7,3
Pedra Preta (MT) 14,8 11,4 9,8 7,5
Portelândia (GO) 13,1 12,7 9,9 7,0
Rondonópolis (MT) 14,3 11,5 9,1 7,7
Santa Rita do Araguaia (GO) 15,4 10,4 9,9 7,2
Área de Estudo 14,0 11,4 9,2 7,5
Mato Grosso 15,9 12,5 10,2 7,3
Goiás 14,8 11,0 9,6 7,4
Brasil 13,8 11,3 9,6 7,2
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.

5.3.2.2.6.2 Proporção de Idosos na População

A proporção de idosos na população consiste na participação relativa de pessoas de 60 anos


ou mais de idade. A definição de idoso como pessoa maior de 60 anos de idade é estabelecida
na legislação brasileira2. De modo geral, o crescimento da participação deste segmento
populacional está associado à redução das taxas de fecundidade e de natalidade e ao
aumento da esperança de vida.

2 Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003.

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A exemplo do país como um todo, a proporção de idosos na população total na Área de Estudo
apresenta tendência ascendente de envelhecimento, bem como nos estados de Mato Grosso
e Goiás (Tabela 71). Portelândia tem a população mais envelhecida da Área de Estudo e é o
único município que supera a proporção brasileira.
Tabela 71 - Proporção de idosos na população (%), por ano, segundo Municípios da Área de Estudo,
Unidades da Federação selecionadas e Brasil
Unidade Territorial 1980 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) 4,6 6,4 8,7 10,1
Alto Garças (MT) 5,6 6,6 8,8 10,8
Jataí (GO) 5,9 7,0 8,4 10,6
Mineiros (GO) 5,4 6,5 7,9 9,4
Pedra Preta (MT) 3,1 5,6 7,1 10,2
Portelândia (GO) 3,8 6,2 8,3 10,9
Rondonópolis (MT) 4,2 5,1 6,4 8,3
Santa Rita do Araguaia (GO) 5,3 6,6 9,0 10,5
Área de Estudo 4,8 5,9 7,3 9,2
Mato Grosso 4,0 4,3 5,8 9,3
Goiás 4,5 5,7 7,2 7,7
Brasil 6,1 7,3 8,6 10,8
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.

5.3.2.2.6.3 Razão de Dependência

Este indicador representa a razão entre o segmento etário da população definido como
economicamente dependente (os menores de 15 anos de idade e os de 60 e mais anos de
idade) e o segmento etário potencialmente produtivo (entre 15 e 59 anos de idade).
Em outras palavras, mede a participação relativa do contingente populacional potencialmente
inativo, que deveria ser sustentado pela parcela da população potencialmente produtiva.
Valores elevados indicam que a população em idade produtiva deve sustentar uma grande
proporção de dependentes, o que significa consideráveis encargos assistenciais para a
sociedade.

Observa-se gradativo declínio da razão de dependência, em todos os municípios da Área de


Estudo, o que está relacionado ao processo de transição demográfica (Tabela 72). A redução
dos níveis de fecundidade leva à diminuição das taxas de natalidade, implicando o decréscimo
do contingente jovem da população. A população idosa, portanto, experimenta a elevação de
sua participação relativa, combinada ao aumento absoluto do seu volume.

Rondonópolis e Mineiros, dois dos três maiores municípios, apresentam os valores mais
baixos da Área de Estudo, e também em relação às demais unidades territoriais comparativas.
Por outro lado, nos demais municípios, os dados sugerem que mais da metade da população
é sustentada pela parcela em idade produtiva, alcançando razão de dependência máxima em
Santa Rita do Araguaia (55,2%).

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Tabela 72 - Razão de dependência, por ano, segundo Municípios da Área de Estudo, Unidades da
Federação selecionadas e Brasil
Unidade Territorial 1980 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) 82,8 69,0 58,1 52,2
Alto Garças (MT) 79,4 69,2 57,6 52,8
Jataí (GO) 84,3 70,0 58,8 52,2
Mineiros (GO) 77,9 70,4 60,5 48,5
Pedra Preta (MT) 84,5 67,3 59,6 54,1
Portelândia (GO) 73,3 72,1 66,1 54,3
Rondonópolis (MT) 85,7 67,7 56,7 47,1
Santa Rita do Araguaia (GO) 88,3 72,1 62,8 55,2
Área de Estudo 83,8 68,8 58,1 49,3
Mato Grosso 89,1 72,6 60,2 50,1
Goiás 85,3 67,1 57,4 45,7
Brasil 79,6 72,5 61,8 53,6
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.

5.3.2.2.7 Migração

A migração é um movimento contínuo de grupos sociais diferenciados, entre estruturas


socioespaciais específicas, cujas intra e inter-relações determinam a dinâmica do processo.
Todo lugar é ao mesmo tempo lugar de origem e de destino dessas pessoas que migram,
como pontos de passagem com maior ou menor capacidade de reter a sua própria população
e a que por ali passa3.

O Censo Demográfico permite recuperar informações sobre lugar de nascimento e lugar de


residência, permitindo identificar aqueles que, durante sua vida, efetuaram pelo menos um
movimento migratório, independente de quando esse movimento ocorreu. Com isto, tem-se o
resultado dos deslocamentos populacionais do passado, representado pelos estoques de
naturais e não naturais de cada área.

Os dados apresentados na Tabela 73 revelam que 37,2% da população brasileira residiam


em um município diferente daquele em que nasceu (Censo 2010). Com relação à Unidade da
Federação, verificou-se que dessas pessoas não naturais, 38,9% da população residia em
uma diferente daquela em que nasceu.

A distribuição da população pelas unidades da federação selecionadas mostra um movimento


migratório maior do que o registrado no país em 2010, tanto no que se refere aos fluxos
intraestaduais quanto interestaduais. Mais da metade da população nos estados de Goiás e
Mato Grosso é formada por pessoas não naturais da unidade da federação em que residia.
Em Mato Grosso, por exemplo, quase dois terços da população residente não é natural do
estado.

3 VALENTEI, D. Teoria da população. Moscou: Progresso, 1987. p.321.

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Na Área de Estudo, haviam 179,8 mil pessoas não naturais do município em que residiam em
2010. Isso representava 46,3% do total de sua população residente total. A maior parte destas,
115,9 mil (64,5% do total de pessoas não naturais) nasceram em uma unidade da federação
diferente de sua residência atual. Contudo, percentuais mais elevados são esperados em
regiões de fronteira, como é o caso da Área de Estudo, que abrange municípios nos Estados
de Goiás e Mato Grosso.

Não por acaso, os municípios limítrofes de Santa Rita do Araguaia, localizada no Estado de
Goiás e Alto Araguaia, em Mato Grosso, são os que apresentam o maior percentual de
imigrantes interestaduais no estoque de pessoas não naturais, respectivamente 74,5% e
71,3%. O município com menor participação de imigrantes de outras unidades da federação
é Portelândia, mesmo esse contingente de pessoas representa 44,7% de sua população de
imigrantes.
Tabela 73 - Pessoas não naturais do município de residência e da unidade da federação de residência
segundo Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil
Município Unidade da Federação
Unidade Territorial % sobre o total % sobre o total
Absoluto Absoluto
da população de não naturais
Alto Araguaia (MT) 6.753 43,2 4.817 71,3
Alto Garças (MT) 5.550 53,6 3.741 67,4
Jataí (GO) 29.096 33,1 15.018 51,6
Mineiros (GO) 20.873 39,4 13.672 65,5
Pedra Preta (MT) 8.889 56,4 5.888 66,2
Portelândia (GO) 2.070 53,9 926 44,7
Rondonópolis (MT) 102.493 52,4 68.797 67,1
Santa Rita do Araguaia (GO) 4.162 60,1 3.101 74,5
Área de Estudo 179.886 46,3 115.960 64,5
Mato Grosso 1.737.478 57,2 1.144.070 65,8
Goiás 3.081.480 51,3 1.654.699 53,7
Brasil 70.950.479 37,2 27.616.924 38,9
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 2010.

Outro aspecto importante da migração refere-se à “migração de última etapa”, a qual consiste
no último movimento realizado pelo indivíduo, obtida através do tempo de residência no
município, e do lugar em que ele mesmo morava antes de mudar-se para a residência atual
(local onde foi recenseado).

Os dados da Tabela 74 mostram um movimento regular de imigrantes na Área de Estudo, no


período 2000/2010. O total de imigrantes na Área de Estudo, com menos de 10 anos
ininterruptos de residência no município atual é de 80,3 mil pessoas. Desses, 40,7 mil pessoas
residiam somente em Rondonópolis, maior população da Área de Estudo, maior capacidade
de atração de imigrantes.
Tabela 74 - Pessoas que tinham menos de 10 anos ininterruptos de residência no município, por tempo
ininterrupto de residência no município, segundo Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação
selecionadas e Brasil
Unidade Territorial Menos de 1 1a2 3a5 6a9 Total
Alto Araguaia (MT) 1.012 1.325 977 1.060 4.373

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Unidade Territorial Menos de 1 1a2 3a5 6a9 Total


Alto Garças (MT) 810 896 922 824 3.452
Jataí (GO) 2.565 4.514 3.118 3.145 13.343
Mineiros (GO) 2.155 3.474 3.504 2.079 11.212
Pedra Preta (MT) 561 1.144 910 1.468 4.082
Portelândia (GO) 141 344 249 230 963
Rondonópolis (MT) 6.374 11.015 11.584 11.742 40.715
Santa Rita do Araguaia (GO) 670 507 495 523 2.196
Área de Estudo 14.288 23.219 21.759 21.071 80.336
Mato Grosso 131.636 206.278 203.832 247.076 788.822
Goiás 266.793 382.027 398.113 388.904 1.435.837
Brasil 4.643.569 7.536.075 8.289.323 8.231.933 28.700.900
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 2000-2010.

A distribuição percentual do tempo de residência dos imigrantes com menos de 10 anos


ininterruptos mostra mais claramente um movimento migratório crescente na Área de Estudo.
Sem dúvida, este movimento contribui significativamente para a dinâmica populacional de
seus municípios, os quais apresentaram taxas de crescimento mais elevadas do que o país
ou mesmo do que em relação às suas respectivas unidades da federação, conforme já
apresentado no Item 5.3.2.2.4.

Em Santa Rita do Araguaia, 30,5% dos imigrantes com menos de 10 anos ininterruptos no
município migraram entre 2009 e 2010 (menos de um ano). Mesmo considerando o município
de Pedra Preta, onde este percentual caiu para 13,7%, verifica-se a mesma tendência
migratória crescente (Tabela 75).
Tabela 75 - Distribuição percentual (%) das pessoas que tinham menos de 10 anos ininterruptos de
residência no município, por tempo ininterrupto de residência no município, segundo Municípios da
Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil
Unidade Territorial Menos de 1 1a2 3a5 6a9 Total
Alto Araguaia (MT) 23,1 30,3 22,3 24,2 100,0
Alto Garças (MT) 23,5 26,0 26,7 23,9 100,0
Jataí (GO) 19,2 33,8 23,4 23,6 100,0
Mineiros (GO) 19,2 31,0 31,3 18,5 100,0
Pedra Preta (MT) 13,7 28,0 22,3 36,0 100,0
Portelândia (GO) 14,6 35,7 25,9 23,9 100,1
Rondonópolis (MT) 15,7 27,1 28,5 28,8 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 30,5 23,1 22,5 23,8 100,0
Área de Estudo 17,8 28,9 27,1 26,2 100,0
Mato Grosso 16,7 26,2 25,8 31,3 100,0
Goiás 18,6 26,6 27,7 27,1 100,0
Brasil 16,2 26,3 28,9 28,7 100,0
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.

Outro dado importante que pode ser inferido a partir da informação de última etapa refere-se
à distância entre os locais de origem e destino do migrante. A Figura 404 mostra o percentual
de imigrantes residentes na Área de Estudo, por Unidade da Federação de residência,
segundo o lugar de origem.

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Mato Grosso é a Unidade da Federação de onde partem a maior parte dos imigrantes com
menos de 10 anos de residência ininterrupto para a Área de Estudo, seguido por São Paulo,
Goiás e Mato Grosso do Sul. Estes quatro estados representam juntos mais da metade da
origem do movimento migratório para a Área de Estudo.

Cabe destacar ainda que outras sete unidades da federação representam, juntas, cerca de
1/3 da origem dos imigrantes com menos de 10 anos ininterruptos, são elas: Paraná, Minas
Gerais, Bahia, Maranhão, Rio Grande do Sul, Rondônia e Piauí.

Figura 404 - Percentual de pessoas residentes na Área de Estudo que residiam a menos de 10 anos
ininterruptos na Unidade da Federação segundo lugar de residência anterior
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 2010.

5.3.2.2.8 Grupos de Interesse Afetados pelo Projeto

Nos perímetros urbanos interceptados pelo empreendimento, identificados no item 5.3.4 que
trata da Dinâmica Territorial, os serviços de saúde, em especial os localizados nas sedes
municipais, serão afetados, tendo em vista o possível aumento da demanda por este tipo de
serviço, em especial de nível básico ambulatorial, para atendimento aos trabalhadores
contratados para fase de implantação do empreendimento.

Durante a atividade de campo buscou-se identificar os principais grupos que possam vir a ser
afetados pelo projeto de regularização e duplicação das BRs-364/060/MT/GO devido à
proximidade com as rodovias e as prováveis alterações nas demandas dos serviços que
oferecem, o que resultou em levantamento de 21 estabelecimentos pontais, incluindo escolas
(7) e campus universitário (1), estabelecimentos de saúde (4), instituições religiosas (6),
dentre outros, conforme pode ser verificado no Quadro 43, da Figura 405 a Figura 425.

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Quadro 43 – Grupos que podem ser afetdos pelo projeto de regularização e duplicação das rodovias BR-
364/060/MT/GO, segundo levantamento de campo.

Figura 405 – Unidade Básica de Saúde, Vila Sofia, Figura 406 – CMEI Recanto Feliz, Setor Estrela
Jataí/GO - Coordenadas: S17°54'39.83"; Dalva, Jataí/GO, Coordenadas: S17°55'18.01";
W51°43'26.19". W51°43'25.05".

Figura 407 – Igreja Assembléia de Deus, Setor Figura 408 – Universidade Federal de Goiás,
Sebastião Herculano, Jataí/GO - Coordenadas: s/bairro, Jataí/Go - Coordenadas: S17°55'18.16";
S17°54'58.44"; W51°43'2.41. W51°42'47.80.

Figura 409 – Escola Municipal Luziano Dias, Setor Figura 410 – CRAS, Vila Sofia, Jataí/GO -
Estrela Dalva, Jataí/GO - Coordenadas: Coordenadas: S17°54'43.41"; W51°43'23.25".
S17°55'19.06"; W51°43'24.73".

Figura 411 – Terminal Rodoviária, Vila Sofia, Figura 412 – Escola Municipal Diogo Lemes, Vila
Jataí/GO - Coordenadas: S17°54'43.00"; Sofia, Jataí/GO. Coordenadas: S17°54'56.25";
W51°43'19.32". W51°43'40.36".

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Figura 413 – Cemitério Antigo, zona rural, Figura 414 – Grupo Escolar Joaquim Avelino
Mineiros/GO. Coordenadas: S17°39'59.74"; Franco, zona rural, Mineiros/GO. Coordenadas:
W52°13'33.55". S17°39'48.64"; W52°13'57.73".

Figura 415 – Ordem Espiritualista Cristã – Templo Figura 416 – Central de Recebimento de
Voljo, Localidade de Nossa Senhora Aparecida, Embalagens Vazias, zona rural, Mineiros/GO.
Mineiros/GO. Coordenadas: S17°34'6.20"; Coordenadas: S17°27'52.51"; W52°34'59.76".
W52°31'49.92".

Figura 417 – Policia Rodoviária Federal e Posto Figura 418 – Unidade Básica de Saúde, Vila Garça
Fiscal – Santa Rita do Araguaia/GO. Branca, Pedra Preta/MT. Coordenadas:
Coordenadas: S17°20'39.85"; W53°10'19.57". S17°20'39.85"; W53°10'19.57".

Figura 419 – Igreja Assembléia de Deus, Vila Figura 420 – Igreja Católica, Vila Garça Branca,
Garça Branca, Pedra Preta/MT. Coordenadas: Pedra Preta/MT. Coordenadas: S16°48'12.65";
S16°48'10.32"; W54°6'5.05". W54°5'46.36".

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Figura 421 – Escola Municipal Ari Griesang, Vila Figura 422 – Cemitério Parque Jardim Santa Cruz,
Garça Branca, Pedra Preta/MT. Coordenadas: Rondonópolis/MT. Coordenadas: S16°48'12.26";
S16°48'12.26"; W54°5'47.17". W54°5'47.17".

Figura 423 – Unidade Básica de Saúde em Figura 424 – Escola Municipal Albino S Dantas,
construção no bairro Portal das Águas, Vila Goulart, Rondonópolis/MT. Coordenadas:
Rondonópolis/MT. Coordenadas: S16°29'22.87"; S16°29'14.14"; W54°38'41.76".
W54°38'21.15".

Figura 425 – Posto de Saúde, Vila Goulart, Rondonópolis/MT. Coordenadas: S16°29'14.14";


W54°38'41.76".
Fonte: MRS, 2016.

5.3.2.3 Condições de Saúde e Doenças Endêmicas

Para análise da saúde foram utilizados indicadores e dados consagrados relacionados com a
mortalidade, a morbidade e os recursos e cobertura assistencial. Os indicadores utilizados
são fornecidos pelo Ministério da Saúde, por meio da base de dados DATASUS. Em síntese,
a análise dos indicadores permite uma melhor compreensão de importantes problemas de
saúde da população, podendo subsidiar a tomada de decisões tanto no nível municipal quanto
regional.

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5.3.2.3.1 Condições de Saúde

Para analisar as condições de saúde utilizaram-se os dados sobre mortalidade, os quais


informam a ocorrência e distribuição das causas de óbito no perfil da mortalidade da
população residente. As probabilidades de morte espelham privações em distintas etapas da
vida, em que diferentes causas atuam negativamente. Neste tópico estão analisadas a
mortalidade proporcional por grupos de causas e a mortalidade infantil.

5.3.2.3.1.1 Mortalidade Proporcional por Grupos de Causas

A mortalidade proporcional por grupos de causas mede a participação relativa dos principais
grupos de causas de morte no total de óbitos com causa definida. De modo geral, o indicador
é influenciado pela participação de fatores que contribuem para aumentar ou diminuir
determinadas causas, alterando a distribuição proporcional das demais: condições
socioeconômicas, perfil demográfico, infraestrutura de serviços públicos, acesso e qualidade
dos serviços de saúde.

A Figura 426 mostra que mais de 2/3 dos óbitos informados no país em 2013 foram devidos
a três grupos de causas, quais sejam: doenças do aparelho circulatório (29,8%), neoplasias
(17,3%) e causas externas (13,3%). Com relação aos demais grupos de causas, a doença do
aparelho respiratório tem grande participação na mortalidade por causas definidas.
Atualmente, a pequena contribuição das doenças infecciosas e parasitárias e as afecções
originadas no período perinatal são atribuídas à ampliação dos serviços de saneamento
básico, bem como à maior cobertura das ações em saúde da família.

Figura 426 - Mortalidade proporcional por grupos de causas (%) no Brasil - 2013
Fonte: MS/SVS/DASIS. SINASC e SIM 2013.

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A Área de Estudo e os estados de Mato Grosso e Goiás mantêm a predominância dos


principais grupos de causas na mortalidade de suas populações (Tabela 76). Não obstante,
diferenciam-se dos dados nacionais apenas com relação à maior participação das causas
externas sobre as neoplasias.

No contexto intrarregional, as doenças do aparelho circulatório, neoplasias e causas externas


representaram mais da metade dos óbitos ocorridos em 2013, com exceção do município de
Santa Rita do Araguaia, onde o grupo de demais causas definidas supera 30%. Este município
apresenta também a proporção mais elevada do grupo de algumas doenças infecciosas e
parasitárias na Área de Estudo.
Tabela 76 - Mortalidade proporcional por grupos de causas (%), segundo Municípios da Área de Estudo e
Unidades da Federação selecionadas - 2016

Algumas afecções
Algumas doenças

período perinatal

Causas externas

Demais causas
originadas no
infecciosas e

Doenças do

Doenças do
parasitárias

respiratório
circulatório
Neoplasias

definidas
aparelho

aparelho

Total
Unidade Territorial

Alto Araguaia (MT) 5,3 27,6 25,0 6,6 1,3 11,8 22,4 100,0
Alto Garças (MT) 3,8 17,0 24,5 20,8 1,9 22,6 9,4 100,0
Jataí (GO) 5,0 15,5 28,5 12,9 2,7 20,5 14,9 100,0
Mineiros (GO) 4,2 12,8 31,5 9,2 2,4 15,4 24,6 100,0
Pedra Preta (MT) 6,1 14,6 23,2 22,0 1,2 15,9 17,1 100,0
Portelândia (GO) - 17,4 47,8 4,3 - 4,3 26,1 100,0
Rondonópolis (MT) 3,7 19,0 19,0 9,7 2,4 24,5 21,7 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 12,1 6,1 21,2 12,1 - 18,2 30,3 100,0
Área de Estudo 4,3 17,1 23,9 11,0 2,3 21,2 20,2 100,0
Mato Grosso 4,5 15,2 26,0 10,1 2,8 20,8 20,6 100,0
Goiás 5,1 14,9 27,7 12,3 2,2 18,6 19,2 100,0
Fonte: MS/SVS/DASIS. SINASC e SIM 2013.

5.3.2.3.1.2 Mortalidade Infantil

A taxa de mortalidade infantil é um dos indicadores mais significativos, pois traduz o impacto
das condições socioeconômicas da área geográfica de referência do recém-nascido. É
calculada pelo número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na
população residente.

A taxa de mortalidade infantil estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu
primeiro ano de vida. Costuma-se classificar o valor da taxa como alto (50 por mil ou mais),
médio (20 a 49), baixo (menos de 20) e muito baixo (menos de 10), parâmetros esses que
necessitam revisão periódica, em função de mudanças no perfil epidemiológico.

A Figura 427 mostra a tendência de queda da taxa de mortalidade infantil no período


1996/2012, o que reflete a melhoria nas condições de vida, o declínio da fecundidade e o
efeito de intervenções públicas nas áreas de saúde, saneamento e educação da mãe, entre
outros aspectos.

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No Brasil, a taxa de mortalidade infantil despencou de 25,1 em 1996 para 13,4 em 2012. Como
pode ser observado, os estados de Mato Grosso e Goiás já apresentavam taxas bem
inferiores no início da série histórica. Esse primeiro, aliás, apresentou uma contra tendência
no ano de 2000, mas retornando até o seu menor nível, em 2012.

Em 2010, verifica-se que a Área de Estudo apresentou a menor taxa entre as unidades
territoriais selecionadas, embora se situe ainda, praticamente, no mesmo patamar alcançado
em 1996.

Figura 427 - Taxa de mortalidade infantil, por ano, segundo Área de Estudo, Unidades da Federação
selecionadas e Brasil.
Fonte: MS/SVS/DASIS. SINASC e SIM 1996, 2000, 2010, 2012.

Como mostrado na Tabela 75, a tendência de redução da mortalidade infantil no país é


seguida pelos municípios da Área de Estudo, com algumas exceções que podem ser
causadas por declínio na qualidade das condições de saúde ou surtos de doenças.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera uma baixa taxa de mortalidade infantil até
20 por mil nascidos vivos. Com exceção de Santa Rita do Araguaia, todos os demais
municípios apresentaram, em 2012, taxas de mortalidade infantil baixas ou como no caso de
Alto Garças e Rondonópolis, taxas muito baixas.
Tabela 77 - Taxa de mortalidade infantil, por ano, segundo Municípios da Área de Estudo
Unidade Territorial 1996 2000 2010 2012
Alto Araguaia (MT) 9,4 22,2 13,1 11,5
Alto Garças (MT) 12,4 24,0 7,9 9,1
Jataí (GO) 11,5 12,5 11,0 15,2
Mineiros (GO) 20,0 4,3 24,9 17,2
Pedra Preta (MT) 17,6 20,2 10,0 13,3

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Unidade Territorial 1996 2000 2010 2012


Portelândia (GO) 0,0 - 26,3 19,6
Rondonópolis (MT) 9,8 23,8 13,6 9,8
Santa Rita do Araguaia (GO) 76,9 - 13,3 35,3
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.

5.3.2.3.2 Ocorrência Regional de Doenças Endêmicas

As análises sobre as doenças endêmicas são complexas, transcendendo as suas causas


puramente biológicas, e requerem o conhecimento sobre aspectos históricos,
socioeconômicos, culturais, bem como os elementos ambientais. Dessa forma, as políticas
públicas voltadas para a vigilância epidemiológica são essenciais para compreender e
enfrentar os fatores determinantes e condicionantes do processo saúde-doença em
populações humanas, tomando a dimensão social, como estruturante do real4.

No presente item são apresentados os indicadores de algumas doenças endêmicas, com


ocorrência histórica ou em expansão na região-centro oeste do país, quais sejam: dengue,
leishmaniose, sífilis e AIDS.

5.3.2.3.2.1 Dengue

A definição de caso confirmado de dengue baseia-se em critérios adotados pelo Ministério da


Saúde para orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença em todo o país. O
número de casos novos confirmados de dengue (clássico e febre hemorrágica da dengue –
códigos A90-A91 da CID-10) é normalmente calculado por 100 mil habitantes, na população
residente.

Entre 2001 e 2010 foram registrados 5.137 óbitos decorrentes da dengue no país. A Figura
428 mostra claramente o avanço da doença, evidenciando dois grandes picos da epidemia,
em 2013 e 2015, quando as taxas de incidência da doença alcançaram 722,4 e 766,1 para
cada 100 mil habitantes, respectivamente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera
nível de transmissão epidêmico taxas de incidência acima de 300 casos de dengue por 100
mil habitantes.

4 BARATA, R.B. Epidemiologia e o saber científico. Rev.Bras. Epidemiologia, 1998.

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Figura 428 - Taxa de incidência (casos por 100 mil hab.) e número de óbitos de dengue no Brasil (2001-
2015).
Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.

Nos últimos cinco anos, 18 óbitos provocados pela dengue foram registrados na Área de
Estudo. Com exceção de Pedra Preta, os demais municípios com registro de óbitos possuem
os maiores contingentes populacionais da Área de Estudo, são eles: Rondonópolis, Jataí e
Mineiros (Tabela 78).

Com relação à taxa de incidência, projetada para cada 100 mil habitantes, esta coloca esses
últimos três municípios no topo de casos de dengue não somente na Área de Estudo, mas
também nos seus respectivos estados.

Somente em 2015 ocorreram mais óbitos provocados por esta doença na Área de Estudo do
que no Estado de Mato Grosso inteiro. Goiás, por outro lado, registrou no mesmo ano, 86
óbitos por dengue.
Tabela 78 - Taxa de incidência (casos por 100 mil hab.) e número de óbitos de dengue, por ano, segundo
Municípios da Área de Estudo e Unidades da Federação selecionadas
Taxa de incidência Número de óbitos
Unidade Territorial
2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
Alto Araguaia (MT) 43,8 18,4 344,9 87,4 919,5 - - - - -
Alto Garças (MT) - 187,7 843,3 27,1 472,0 - - - - -
Jataí (GO) 163,0 94,5 2.320,8 3.098,3 4.916,8 1 - 4 1 4
Mineiros (GO) 388,9 176,2 4.526,2 907,6 4.544,9 - - 2 - 3
Pedra Preta (MT) 131,9 143,0 250,8 30,3 60,0 1 - - - -
Portelândia (GO) 207,8 25,9 451,8 1.250,0 1.693,6 - - - - -
Rondonópolis (MT) 17,1 276,3 868,2 68,0 195,5 - - - 1 1
Santa Rita do Araguaia (GO) 155,7 27,8 4.066,3 - 568,5 - - - - -

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Taxa de incidência Número de óbitos


Unidade Territorial
2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
Mato Grosso 199,8 1.067,6 1.105,9 222,0 535,8 5 19 27 5 7
Goiás 558,5 388,6 2.165,9 1.439,9 2.365,9 27 29 94 94 86
Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.

5.3.2.3.2.2 Leishmaniose Visceral

A definição de caso confirmado de leishmaniose visceral, o tipo mais grave da doença, baseia-
se em critérios adotados pelo Ministério da Saúde para orientar as ações de vigilância
epidemiológica da doença em todo o país. O número de casos novos confirmados de
Leishmaniose Visceral - LV (código B55.0 da CID-10) é normalmente calculada por 100.000
habitantes, na população residente.

Segundo o Ministério da Saúde, os valores são mais elevados para as regiões Norte e
Nordeste, mas a doença encontra-se em expansão nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. No
período de 2001 a 2014, a taxa de incidência de leishmaniose visceral para o país variou entre
0,6 e 1,9 casos por 100 mil habitantes (Figura 429). Neste mesmo período, foram registrados
no país mais de 3 mil óbitos.

Na Tabela 79, observa-se que somente os municípios de Mato Grosso, com exceção de Alto
Garças, registraram a incidência da doença, no período 2011/2014. Nos anos de 2011 e 2012
a taxa de incidência alcançou os maiores valores, especialmente em Rondonópolis (14,2 e
11,5 por 100 mil hab.). Este município foi o único que registrou óbitos de leishmaniose visceral
no período, cinco ao total.

Figura 429 - Taxa de incidência (casos por 100 mil hab.) e número de óbitos de de leishmaniose visceral
no Brasil (2001-2014).
Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.

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Tabela 79 - Indicadores epidemiólogicos da leishmaniose visceral, por ano, segundo Municípios da Área
de Estudo e Unidades da Federação selecionadas
Taxa de incidência (100 Número de óbitos
Unidade Territorial mil hab.)
2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
Alto Araguaia (MT) - 6,3 - - 5,8 - - - - -
Alto Garças (MT) - - - - - - - - - -
Jataí (GO) - - - - - - - - - -
Mineiros (GO) - - - - - - - - - -
Pedra Preta (MT) 6,3 - - - - - - - - -
Portelândia (GO) - - - - - - - - - -
Rondonópolis (MT) 14,3 11,6 6,4 6,7 1,4 1 2 1 1 -
Santa Rita do Araguaia (GO) - - - - - - - - - -
Mato Grosso 1,8 1,6 1,2 1,0 0,2 5 7 3 5 -
Goiás 0,5 0,4 0,3 0,5 0,2 1 1 8 5 4
Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.

5.3.2.3.2.3 Sífilis

A definição de caso de sífilis congênita baseia-se em critérios adotados pelo Ministério da


Saúde para orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença em todo o país. São
considerados casos de sífilis congênita diagnosticados nos primeiros 12 meses de vida. O
número absoluto de casos novos de sífilis congênita (código A50 da CID-10) na população
residente indica a frequência anual de casos notificados, decorrentes de transmissão vertical
do Treponema pallidum, ou seja, a intensidade com que a doença acomete a população.

O número de casos de sífilis congênita indica condições favoráveis à transmissão da doença


e deficiências na atenção à saúde da mulher, especialmente no período pré-natal, quando as
gestantes infectadas poderiam ser oportunamente identificadas e tratadas. A eliminação da
sífilis congênita como problema de saúde pública requer a redução de sua incidência a menos
de um caso por mil nascidos vivos, meta a ser alcançada mediante a busca ativa de casos de
sífilis materna e congênita, em serviços de pré-natal e em maternidades, paralelamente a
ações de prevenção e tratamento.

Entre 2001 e 2013, o Brasil observou um crescimento das taxas de mortalidade e da incidência
da doença em menores de um ano de idade (Figura 430). Deve-se considerar que na década
de 2000 houve um grande esforço no sentido de fortalecer as ações de diagnóstico e de
registro no Sistema de Notificações, bem como a implementação do Plano Operacional para
a Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis em 2007.

Como exemplo disso, desde 2007 é possível recuperar informações sobre a detecção da
doença em gestantes, que passou de 2,08 naquele ano para 7,46 por mil nascidos vivos no
ano de 2013.

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Figura 430 - Indicadores epidemiológicos da sífilis congênita no Brasil (2001/2013).


Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.

Entre 2011 e 2015, Jataí foi o único município da Área de Estudo a apresentar taxa de
mortalidade por sífilis congênita, 78,0 por cem mil nascidos vivos. A Tabela 80 apresenta os
indicadores epidemiológicos da sífilis congênita, onde é possível observar que os municípios
da Área de Estudo, de um modo geral, apresentaram taxas de detecção em gestantes acima
do que o verificado para os estados do Mato Grosso e Goiás. O mesmo é verificado para as
taxas de incidência em menores de um ano de idade. Além disso, observa-se que as maiores
estão nos municípios mais populosos (Rondonópolis, Jataí e Mineiros), onde há mais recursos
para o diagnóstico e notificações disponíveis na rede de assistência à saúde.
Tabela 80 - Indicadores epidemiológicos da sífilis congênita, por ano, segundo Municípios da Área de
Estudo e Unidades da Federação selecionadas
Taxa de detecção em gestantes (mil Taxa de incidência em menores
Unidade Territorial nascidos vivos) de um ano (mil nascidos vivos)
2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
Alto Araguaia (MT) - - 7,8 - - - - - - -
Alto Garças (MT) 7,4 12,7 - - 6,0 - - - - -
Jataí (GO) 9,8 19,1 13,4 17,9 6,0 - 8,0 4,7 5,5 3,7
Mineiros (GO) 11,8 5,0 9,8 9,6 6,8 2,6 - 1,2 - -
Pedra Preta (MT) 3,6 - - 4,0 4,0 3,6 - - 4,0 11,9
Portelândia (GO) - - - - - - - - - -
Rondonópolis (MT) 11,9 10,0 8,9 12,4 11,8 0,7 5,5 3,5 2,2 5,4
Santa Rita do Araguaia (GO) 10,4 - 10,4 10,2 9,7 - - - - 9,7
Mato Grosso 3,3 5,1 5,1 5,0 6,0 0,8 1,4 1,2 2,2 3,0
Goiás 3,5 3,9 4,6 5,5 8,7 0,7 0,9 1,2 1,3 2,4
Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.

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5.3.2.3.2.4 AIDS

A AIDS é a manifestação clínica da infecção pelo HIV5 e que leva, em média, oito anos para
se manifestar. O número de casos novos confirmados de síndrome de imunodeficiência
adquirida (AIDS – códigos B20-B24 da CID-10), por 100 mil habitantes, estima o risco de
ocorrência de AIDS, numa determinada população em intervalo de tempo determinado. Indica
a existência de condições favoráveis à transmissão da doença, por via sexual, sanguínea, ou
por transmissão vertical.

É importante destacar que o indicador não reflete a situação atual de infecção pelo HIV no
período de referência e sim a da doença, cujos sinais e sintomas surgem, em geral, após
longo período de infecção assintomática (em média oito anos), no qual o indivíduo permanece
infectante.

A Figura 431 mostra que tanto a taxa de incidência da doença quanto a mortalidade
decorrente (eixo secundário do gráfico) permaneceram estáveis, com pequenas variações ao
longo do período 2001/2012.

Não obstante, a taxa de incidência em menores de cinco anos caiu de 6,4 em 2001 para 2,6
casos por 100 mil habitantes, em 2012. Nessa faixa etária, a maioria dos casos de
contaminação ocorre de mãe para filho durante a gravidez (transmissão vertical). A diminuição
da taxa de detecção sugere que a oferta de pré-natal de qualidade e o teste de HIV nas
gestantes pode ter contribuído com essa queda. Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico
da infecção pelo HIV, no início da gestação, possibilita o efetivo controle da infecção materna
e a consequente diminuição da transmissão vertical.

Apenas Rondonópolis e Jataí apresentam taxas de incidência de AIDS em menores de cinco


anos. Em 2013 essas taxas foram respectivamente de 6,16 e 28,98. Na Tabela 81 são
apresentadas as taxas de incidência e de mortalidade pela AIDS, onde se observa que,
embora o Mato Grosso apresente taxas mais elevadas do que Goiás, os municípios mato-
grossenses — com exceção de Rondonópolis — apresentam as taxas menos elevadas da
Área de Estudo.

5 Sigla em inglês do Vírus da Imunodeficiência Humana.

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Figura 431 - Indicadores epidemiológicos da AIDS no Brasil (2001/2013).


Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.

Tabela 81 - Indicadores epidemiológicos da AIDS, por ano, segundo Municípios da Área de Estudo e
Unidades da Federação selecionadas
Taxa de incidência (100 mil hab.) Taxa de mortalidade (100 mil
Unidade Territorial hab.)
2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
Alto Araguaia (MT) 13,7 25,6 12,5 30,7 17,8 - - - - 5,9
Alto Garças (MT) 10,5 - - 9,4 18,3 - - - - 9,2
Jataí (GO) 18,5 20,5 21,4 21,1 33,1 3,5 6,8 7,9 8,9 7,5
Mineiros (GO) 33,1 13,2 14,8 10,9 24,1 12,4 7,6 1,9 3,6 6,9
Pedra Preta (MT) 12,1 12,7 18,8 12,4 6,1 - - 6,3 6,2 6,1
Portelândia (GO) 60,3 - - - - 30,2 - - - -
Rondonópolis (MT) 35,2 37,3 40,7 34,6 33,2 13,2 5,6 9,0 8,4 9,6
Santa Rita do Araguaia (GO) - 28,9 - - 52,6 - 28,9 - - 13,2
Mato Grosso 21,4 20,5 22,6 19,4 20,0 6,0 7,1 5,5 6,1 6,0
Goiás 14,9 15,0 15,5 16,5 15,7 4,3 4,9 4,7 5,0 4,1
Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.

5.3.2.3.3 Avaliação de Potencial Malarígeno

Considerando a necessidade de fortalecer a governança do setor da saúde nas


condicionantes que potencializam a transmissão da malária, houve a necessidade de
estabelecer diretrizes, procedimentos, fluxos e competência para obtenção do Laudo de
Avaliação do Potencial Malarígeno (LAPM) e do Atestado de Condição Sanitária (ATCS) de
projetos de assentamento de reforma agrária e outros empreendimentos sujeitos ao

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licenciamento ambiental em áreas de risco ou endêmica para malária, como o caso da


Amazônia Legal.

Todos os projetos de assentamento de reforma agrária e outros empreendimentos em áreas


de risco ou endêmica para malária devem realizar a Avaliação do Potencial Malarígeno para
a emissão do Laudo de Avaliação do Potencial Malarígeno (LAPM) e obter, quando solicitado
no LAPM, a aprovação do Plano de Ação para o Controle de Malária (PACM) para posterior
emissão do Atestado das Condições Sanitárias (ATCS).

A elaboração da Avaliação do Potencial Malarígeno (APM) e do Plano de Ação para o Controle


de Malária (PACM) deverá ser realizada pelo empreendedor e orientada pelo órgão de saúde
competente no processo de licenciamento ambiental.

O APM é o documento que o empreendedor deve protocolar no órgão de saúde competente


do processo de licenciamento ambiental para emissão do LAPM, documento condicionante
da Licença Prévia e expedido pelo órgão de saúde competente. No documento devem constar
informações sobre identificação das características da atividade ou do empreendimento que
podem potencializar a transmissão de malária.

O PACM deve ser planejado e elaborado a partir das informações contidas na APM e deve
levar em consideração o aumento populacional e a população residente nas áreas de
influência direta e indireta da do empreendimento. Este documento tem como principal
objetivo mitigar o impacto na transmissão de malária, evitando o aumento da transmissão de
malária. Somente após a aprovação do PACM é que órgão de saúde competente emite o
ATCS, documento condicionante da Licença de Instalação, conforme Figura 432.

Figura 432 - Fluxograma da Avaliação de Potencial Malarígeno.


Fonte: MRS, 2016.

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Em janeiro de 2016, foi protocolado pela Empresa de Planejamento e Logística – EPL na


Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde – SVS/MS o Plano Amostral para
o Levantamento Entomológico para a elaboração da Avaliação do Potencial Malarígeno
(APM) e do respectivo Plano de Ação para o Controle da Malária (PACM) em atendimento às
exigências descritas no Anexo II-A da Portaria n° 01, de 13 de janeiro de 2014, para a emissão
do Laudo de Avaliação do Potencial Malarígeno (LAPM) e Atestado de Condição Sanitária
(ATCS).

A apresentação do Plano Amostral para o Levantamento Entomológico da Avaliação do


Potencial Malarígeno teve como objetivo solicitar aprovação da proposta metodológica para
as atividades de avaliação entomológica referentes às obras de regularização e duplicação
da rodovia BR-364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, com extensão total de
387,5 km, pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), seguindo
as determinações do Anexo II-A da Portaria n° 01, de 13 de janeiro de 2014, de forma a
atender o Termo de Referência do IBAMA.

Para elaboração do referido plano considerou-se:


 Lista de municípios pertencentes às áreas de risco ou endêmicas para
malária;

 Incidência parasitária anual (IPA) dos municípios;


 Número registrado de casos de malária nos últimos 3 anos;

 Previsões climáticas e chuvas acumuladas na região nos últimos 3 anos.

Nos últimos 3 anos não foram registrados casos autóctones de malária nos municípios do
estado do Mato Grosso que serão interceptados pelo empreendimento - Rondonópolis, Pedra
Preta, Alto Garças e Alto Araguaia -, bem como a incidência parasitária anual (IPA), que
expressa o número de exames positivos de malária, por mil habitantes, foi classificada como
zero, indicando que esta é uma área malárica de baixo risco (IPA de 0 a 9,9).

Seguindo essa mesma tendência, nos municípios que serão interceptados pelo
empreendimento no estado de Goiás - Santa Rita do Araguaia, Mineiros, Portelândia e Jataí
- não foram registrados casos autóctones de malária nos últimos 3 anos, embora o município
de Mineiros tenha registrado um caso importado, mas com IPA zero.

Entretanto, os municípios de Rondonópolis/MT, Pedra Preta/MT e Mineiros/GO constam na


lista de municípios pertencentes às áreas de risco ou endêmicas para malária com
informações atualizadas em 30/04/2015. Dessa maneira, por serem citados nas áreas de risco
ou endêmicas para malária, tais municípios requerem atenção nos estudos de avaliação do
potencial malarígeno, uma vez que houve o registro de casos importados de malária.

Atendendo à solicitação da reunião técnica realizada em 08 de janeiro de 2016 (disponível no


Anexo VI, Volume IV), junto à Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da
Malária - CGPNCM/SVS/MS, com a presença do biólogo José Braz D. Padilha e ao Parecer
Técnico nº006 CGPNCM/DEVIT/SVS/MS, que trata da análise do Plano Amostral, recebido
em 08 de março de 2016 (disponível no Anexo VII, Volume IV), todos os municípios do estado

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do Mato Grosso, por estarem em área endêmica, e o município de Mineiros, do estado de


Goiás, que não está em área endêmica, mas configura área de risco à malária, serão
monitorados e deverão ser contemplados para APM e PACM, como estabelece a supracitada
portaria. Ademais, serão visitados os setores de endemia das secretarias municipais de saúde
para averiguar os dados entomológicos e epidemiológicos de cada município.

Na elaboração da Avaliação de Potencial Malarígeno todos os pontos marcados estarão


georreferenciados, bem como os locais de possíveis criadouros. Será realizada evidência
fotográfica das áreas e posteriormente será construída uma planilha com os pontos de captura
de adultos e suas características, criadouros e suas características, bem como as fichas
SIVEP-Vetor. Os demais dados a serem contemplados no referido documento seguirão o
roteiro de elaboração para Avaliação de Potencial Malarígeno citado na Portaria n° 01, de 13
de janeiro de 2014.

5.3.2.3.3.1 Legislação de referência

 Resolução CONAMA nº 286, de 30 de agosto de 2001 - Dispõe sobre o


licenciamento ambiental de empreendimentos nas regiões endêmicas de malária.

 Resolução Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) RDC nº 52, de 22


de outubro de 2009 - Dispõe sobre o funcionamento de empresas especializadas
na prestação de serviço de controle de vetores e pragas urbanas e dá outras
providências.

 Portaria nº 1, de 13 de janeiro de 2014 - Estabelece diretrizes, procedimentos,


fluxos e competência para obtenção do Laudo de Avaliação do Potencial
Malarígeno (LAPM) e do Atestado de Condição Sanitária (ATCS) de projetos de
assentamento de reforma agrária e outros empreendimentos sujeitos ao
licenciamento ambiental em áreas de risco ou endêmica para malária. Esta
portaria revoga Portaria nº 45 do Ministério da Saúde, de 13 de dezembro de
2007 e a Portaria nº 47 do Ministério da Saúde, de 29 de dezembro de 2006.

 Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014 - Define a Lista Nacional de Notificação


Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de
saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e
dá outras providências.

 Portaria Interministerial nº 60, de 24 de março de 2015 - Estabelece


procedimentos administrativos que disciplinam a atuação dos órgãos e entidades
da administração pública federal em processos de licenciamento ambiental de
competência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis - Ibama.

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5.3.2.3.4 Áreas com Habitats Favoráveis para Surgimento e Proliferação de Vetores

Durante o levantamento de campo identificou-se somente uma área com habitats favoráveis
para surgimento e proliferação de vetores, trata-se de um local próximo à rodovia BR-
364/060/MT/GO, localizada no município de Santa Rita do Araguaia, área que serve de
depósito de lixo a céu aberto, denominado lixão (Figura 433 e Figura 434).

Além de ser habitat para o surgimento e proliferação de vetores, a área também apresenta
outros problemas, como por exemplo, a queima de resíduos, bem como a presença de
catadores e até mesmo moradores, como foi o caso de um senhor que viveu no lixão em
condições sub-humanas durante vários anos.

Em 2015 a área passou por um processo de revitalização, com abertura de valas para
depósito de todo lixo coletado na zona urbana do município. A partir de então, todo o material
vem sendo aterrado, com o objetivo de diminuir o mau cheiro e riscos de doenças, além disso,
a operação visou também limpar a área próxima à rodovia BR-364, onde muitos cidadãos
depositam lixo de forma errônea. No entanto, o descarte de lixo na beira da rodovia continua
a ocorrer, conforme foi constatado no trabalho de campo.

Figura 433 - Área com habitats favoráveis para surgimento e proliferação de vetores, lixão municípal
de Santa Rita do Araguaia/GO. (coord. 22 k 269026 / 80812226).
Fonte: MRS, 2016.

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Figura 434 - Estrada de acesso a área com habitats favoráveis para surgimento e proliferação de
vetores, lixão municípal de Santa Rita do Arguaia/GO. (coord. 22 k 269026 / 80812226).
Fonte: MRS, 2016.

5.3.2.4 Infraestrutura básica e de serviços

Este item apresenta a caracterização da infraestrutura básica e de serviços nos municípios


da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil. Conforme o Termo de
Referência, os aspectos a serem abordados referem-se às informações sobre saúde,
educação, saneamento básico, transportes, segurança e comunicação.

5.3.2.4.1 Saúde

A organização da prestação da assistência no Sistema Único de Saúde - SUS é baseada em


dois princípios fundamentais: a regionalização e a hierarquização. Além destes princípios, o
SUS estabelece que as ações e procedimentos — inclusive o sistema de informações do
Ministério da Saúde - se dispõem em dois blocos, sendo um relativo à atenção básica, e o
outro que contempla as ações de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar. Desta
forma, na apresentação dos dados a seguir manteve-se esta mesma organização.

5.3.2.4.1.1 Atenção Básica

A infraestrutura necessária para a atenção básica refere-se à unidade básica de saúde, com
ou sem saúde da família, com equipe multiprofissional composta por médico, enfermeiro,
cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico em higiene dental, auxiliar de

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enfermagem ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde, entre outros


profissionais.

Neste estudo concentraram-se esforços na análise da distribuição dos estabelecimentos de


atenção básica nas unidades territoriais selecionadas, bem como o percentual da população
coberta pelos seus serviços.

A Área de Estudo conta atualmente com 77 Unidades Básicas de Saúde - UBS em


funcionamento, abrangendo todos os municípios que a compõem (Tabela 82). De acordo com
o Ministério da Saúde, este número poderá chegar a 104 UBS, considerando aquelas em
construção.

Pouco mais da metade das UBS localizam-se em Rondonópolis, onde também estão sendo
construídas 48,1% das novas unidades previstas para a Área de Estudo. Pedra Preta é o
único município em que não há UBS em construção.
Tabela 82 - Unidades Básicas de Saúde e sua distribuição proporcional, por situação de operação,
segundo Municípios da Área de Estudo e Unidades da Federação selecionadas - 2016
Em % sobre a Área % sobre a Área
Unidade Territorial Em construção
funcionamento de Estudo de Estudo
Alto Araguaia (MT) 7 9,1 2 7,4
Alto Garças (MT) 4 5,2 1 3,7
Jataí (GO) 14 18,2 2 7,4
Mineiros (GO) 6 7,8 6 22,2
Pedra Preta (MT) 5 6,5 - -
Portelândia (GO) 1 1,3 1 3,7
Rondonópolis (MT) 39 50,6 13 48,1
Santa Rita do Araguaia (GO) 1 1,3 2 7,4
Área de Estudo 77 100,0 27 100,0
Fonte: DAB/SAS/MS, 2016.

Com relação à cobertura dos serviços da atenção básica, verifica-se que a maioria dos
municípios registra percentual acima dos valores estaduais e nacional (Figura 435). Os
municípios de Alto Garças e Alto Araguaia, inclusive, estão bem próximos da universalização
da cobertura, registando respectivamente 98,6% e 98,1%. Na Área de Estudo, apenas
Rondonópolis e Mineiros apresentam cobertura inferior ao registrado no país, 57,4% e 67,4%,
respetivamente.

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Figura 435 - Percentual (%) da população coberta pela atenção básica em saúde, segundo municípios da
Àrea de Estudo, Unidades da federação selecionadas e Brasil – 2016.
Fonte: DAB/SAS/MS, 2016.

5.3.2.4.1.2 Assistência de Média e Alta Complexidade

Diferente da atenção básica, a média complexidade é composta por ações e serviços que
visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade
da assistência nas práticas clínica e hospitalar demande a disponibilidade de profissionais
especializados, bem como a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e
tratamento de pacientes.
No material de apoio conhecido como o SUS de A a Z, do Ministério da Saúde6, é fornecida
uma relação dos grupos que compõem os procedimentos de média complexidade, quais
sejam:

 Procedimentos especializados realizados por profissionais médicos, outros


profissionais de nível superior e nível médio;

 Cirurgias ambulatoriais especializadas;

 Procedimentos traumato-ortopédico;

 Ações especializadas em odontologia;

 Patologia clínica;

6 http://dtr2004. saude.gov.br/susdeaz

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 Anatomopatologia e citopatologia;

 Radiodiagnóstico;

 Exames ultrassonográficos;
 Diagnose;

 Fisioterapia;

 Terapias especializadas;

 Próteses e órteses;

 Anestesia.

A Tabela 83 apresenta o número de estabelecimentos de média complexidade em


funcionamento na Área de Estudo, onde se verifica que há um total de 424 unidades com
atendimento ambulatorial e 22 com atendimento hospitalar. A distribuição proporcional dos
serviços de média complexidade ambulatorial é ainda mais concentrada do que a atenção
básica, tendo em vista que há maior exigência de recursos tecnológicos para diagnóstico e
tratamento, bem como por maior especialização dos profissionais de saúde.

Rondonópolis concentra pouco mais da metade dos estabelecimentos ambulatórios de média


complexidade e junto com Jataí, quase 80% dos estabelecimentos hospitalares, nesse
mesmo nível de atenção. Deve-se considerar que o nível de concentração de atendimento
hospitalar é menor, visto que os hospitais localizados nos demais municípios são
credenciados, em sua maioria, para a realização de procedimentos de média complexidade,
aumentando assim, a sua participação relativa na Área de Estudo.
Tabela 83 - Estabelecimentos de média complexidade e sua distribuição proporcional, por tipo de
atendimento, segundo Municípios da Área de Estudo e Unidades da Federação selecionadas - 2016
% sobre a % sobre a
Unidade Territorial Ambulatorial Hospitalar
Área de Estudo Área de Estudo
Alto Araguaia (MT) 21 5,0 3 13,6
Alto Garças (MT) 9 2,1 - -
Jataí (GO) 121 28,5 8 36,4
Mineiros (GO) 41 9,7 4 18,2
Pedra Preta (MT) 8 1,9 1 4,5
Portelândia (GO) 3 0,7 1 4,5
Rondonópolis (MT) 219 51,7 5 22,7
Santa Rita do Araguaia (GO) 2 0,5 - 0,0
Área de Estudo 424 100,0 22 100,0
Fonte: DAB/SAS/MS, 2016.
Nota: Dados de fev/2016.

Com relação à alta complexidade, o Ministério da Saúde a define como sendo o conjunto de
procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo, objetivando
propiciar à população acesso a serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de
atenção à saúde (atenção básica e de média complexidade). As principais áreas que
compõem a alta complexidade do SUS são:

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 Assistência ao paciente portador de doença renal crônica (por meio dos


procedimentos de diálise);

 Assistência ao paciente oncológico;

 Cirurgia cardiovascular; cirurgia vascular; cirurgia cardiovascular pediátrica;

 Procedimentos da cardiologia intervencionista;

 Procedimentos endovasculares extracardíacos;

 Laboratório de eletrofisiologia;

 Assistência em traumato-ortopedia;

 Procedimentos de neurocirurgia;
 Assistência em otologia;

 Cirurgia de implante coclear;

 Cirurgia das vias aéreas superiores e da região cervical;

 Cirurgia da calota craniana, da face e do sistema estomatognático;

 Procedimentos em fissuras labiopalatais;

 Reabilitação protética e funcional das doenças da calota craniana, da face e do


sistema;

 Estomatognático;

 Procedimentos para a avaliação e o tratamento dos transtornos respiratórios do


sono;

 Assistência aos pacientes portadores de queimaduras;

 Assistência aos pacientes portadores de obesidade (cirurgia bariátrica);


 Cirurgia reprodutiva;

 Genética clínica;

 Terapia nutricional;

 Distrofia muscular progressiva;

 Osteogênese imperfeita;

 Fibrose cística e reprodução assistida.

A Área de estudo conta com 27 estabelecimentos ambulatoriais e sete hospitalares de alta


complexidade (Tabela 84). O atendimento ambulatorial de alta complexidade está presente
em metade dos municípios da Área de Estudo, especificamente, em Pedra Preta, Jataí,
Mineiros e Rondonópolis. Por outro lado, o atendimento hospitalar de alta complexidade só é
encontrado nesses três últimos.

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Tabela 84 - Estabelecimentos de alta complexidade e sua distribuição proporcional, por tipo de


atendimento, segundo Municípios da Área de Estudo e Unidades da Federação selecionadas - 2016
% sobre a % sobre a
Unidade Territorial Ambulatorial Hospitalar
Área de Estudo Área de Estudo
Alto Araguaia (MT) - - - -
Alto Garças (MT) - - - -
Jataí (GO) 3 11,1 1 14,3
Mineiros (GO) 5 18,5 4 57,1
Pedra Preta (MT) 1 3,7 - -
Portelândia (GO) - - - -
Rondonópolis (MT) 18 66,7 2 28,6
Santa Rita do Araguaia (GO) - - - -
Área de Estudo 27 100 7 100,0
Fonte: DAB/SAS/MS, 2016.
Nota: Dados de fev. 2016.

Quanto a universalização dos serviços de saúde, pode-se verificar que na Área de Estudo,
69,9% dos leitos de internação são destinados ao SUS, que em fevereiro de 2016
representava 728 (Tabela 85). Somente em Alto Garças e Santa Rita do Araguaia não há
leitos de internação, sendo essa demanda, consequentemente referenciada na rede regional.
Tabela 85 - Leitos de internação, por tipo de atendimento, segundo Municípios da Área de Estudo,
Unidades da Federação selecionadas e Brasil - 2016
SUS Não SUS Total
Unidade Territorial
Nº % Nº % Nº %
Alto Araguaia (MT) 87 82,1 19 17,9 106 100,0
Alto Garças (MT) - - - - - -
Jataí (GO) 131 65,5 69 34,5 200 100,0
Mineiros (GO) 106 42,6 143 57,4 249 100,0
Pedra Preta (MT) 28 100,0 - - 28 100,0
Portelândia (GO) 17 100,0 - - 17 100,0
Rondonópolis (MT) 359 80,5 87 19,5 446 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) - - - - - -
Área de Estudo 728 69,6 318 30,4 1.046 100,0
Mato Grosso 5.133 73,5 1.853 26,5 6.986 100,0
Goiás 11.176 63,7 6.371 36,3 17.547 100,0
Brasil 310.661 70,4 130.741 29,6 441.402 100,0
Fonte: MS. Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil, 2016.
Nota: Dados de fev. 2016.

Da Figura 436 a Figura 439 há ilustrações, a partir de registros fotográficos do levantamento


de campo, a presença dos serviços de saúde na Área de Estudo.

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Figura 436 - Hospital em Jataí/GO. Figura 437 - Hospital em Portelândia/GO.


Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.

Figura 438 - Escritório Regional de Saúde de Figura 439 - Unidade PSF em Alto Araguaia/MT.
Rondonópolis/MT. Fonte: MRS, 2016.
Fonte: MRS, 2016.

5.3.2.4.2 Educação

Neste item buscou-se levantar de forma quantitativa o tamanho da rede de ensino da


educação básica e de ensino superior, por nível de ensino e dependência administrativa. O
conhecimento sobre a rede de ensino fornece subsídios importantes para o planejamento das
políticas educacionais na região. Os dados utilizados referem-se aos dados finais do Censo
Escolar 2014, do Ministério da Educação - MEC.

5.3.2.4.2.1 Educação Básica

Atualmente, os documentos que norteiam a educação básica são a Lei nº 9.394/196, que
estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Básica e o Plano Nacional de Educação, aprovado pelo
Congresso Nacional em 2014.
A Tabela 86 mostra que a Área de Estudo contava com 295 estabelecimentos de educação
básica em 2014, sendo a maioria pertencente à rede pública de ensino (76,3%). Em
municípios com menor porte populacional, como Alto Garças, Portelândia e Santa Rita do
Araguaia, a educação básica é oferecida somente na rede pública. Em compensação, a

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atuação da rede privada de educação básica está bastante concentrada nos municípios com
maior população, ou seja, Rondonópolis, Jataí e Mineiros.
Tabela 86 - Estabelecimentos de educação básica, por tipo de rede, segundo Municípios da Área de
Estudo e Unidades da Federação selecionadas - 2014
Pública Privada Total
Unidade Territorial
Nº % Nº % Nº %
Alto Araguaia (MT) 13 86,7 2 13,3 15 100,0
Alto Garças (MT) 7 100,0 - - 7 100,0
Jataí (GO) 48 70,6 20 29,4 68 100,0
Mineiros (GO) 37 75,5 12 24,5 49 100,0
Pedra Preta (MT) 14 93,3 1 6,7 15 100,0
Portelândia (GO) 3 100,0 - - 3 100,0
Rondonópolis (MT) 98 73,7 35 26,3 133 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 5 100,0 - - 5 100,0
Área de Estudo 225 76,3 70 23,7 295 100,0
Mato Grosso 2.290 82,2 497 17,8 2.787 100,0
Goiás 3.504 71,2 1.416 28,8 4.920 100,0
Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar 2014.

Na Área de Estudo, há oferta de todas as etapas da educação básica, com maior percentual
de estabelecimentos com educação infantil e ensino fundamental (Tabela 87). No entanto,
entre os seus municípios, verifica-se que a educação profissional está presente somente em
Jataí, Mineiros e Rondonópolis. Com relação à Educação de Jovens e Adultos, bastante
disseminada pelas políticas de inclusão, é ofertada em estabelecimentos de ensino em todos
os municípios, com exceção de Portelândia.
Tabela 87 - Proporção de Estabelecimentos de educação básica, por etapa, segundo Municípios da Área
de Estudo e Unidades da Federação selecionadas - 2014
Educação Ensino Ensino Educação
Unidade Territorial
infantil Fundamental Médio profissional EJA
Alto Araguaia (MT) 53,3 86,7 26,7 - 6,7
Alto Garças (MT) 28,6 28,6 14,3 - 14,3
Jataí (GO) 69,1 72,1 22,1 2,9 10,3
Mineiros (GO) 44,9 65,3 14,3 2,0 8,2
Pedra Preta (MT) 73,3 86,7 6,7 - 13,3
Portelândia (GO) 33,3 66,7 33,3 - -
Rondonópolis (MT) 62,4 68,4 22,6 6,8 23,3
Santa Rita do Araguaia (GO) 60,0 60,0 20,0 - 40,0
Área de Estudo 60,0 69,5 20,3 4,1 16,3
Mato Grosso 52,9 72,3 20,7 2,2 19,0
Goiás 49,0 70,3 18,5 1,8 12,2
Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar 2014.
Nota: O somatório dos percentuais pode exceder 100%, visto que o mesmo estabelecimento pode
oferecer mais de uma etapa de ensino.

A Figura 440 e a Figura 441 são registros fotográficos da área de educação do levantamento
realizado em campo.

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Figura 440 - Colégio em Jataí/GO. Figura 441 - Educação Básica em Alto


Fonte: MRS, 2016. Araguaia/MT. Fonte: MRS, 2016.

5.3.2.4.2.2 Ensino Superior

Segundo dados do Censo da Educação Superior 2014, do Ministério da Educação - MEC, o


Brasil contava com 2.368 instituições, entre as quais: universidades, centros universitários,
faculdades e institutos superiores de educação. Em 2014, essas instituições mantinham 32,8
mil cursos de nível superior, nos quais 7,8 milhões de alunos se matricularam e pouco mais
de um milhão concluíram sua graduação.

Nesse universo, Mato Grosso e Goiás contavam, respectivamente com 59 e 84 instituições


de ensino superior em 2014. Mato Grosso registrou 162.194 matrículas e 12.404 concluintes
no mesmo ano. Goiás, por sua vez, registrou 252.397 matrículas e também 34.125 concluintes
do ensino superior.

Nos itens a seguir relacionam-se os estabelecimentos de ensino superior que ofertam cursos
de graduação da modalidade presencial na Área de Estudo. Dos seus oitos, quatro possuem
instituições de ensino superior credenciados pelo MEC, são eles: Alto Araguaia, Jataí,
Mineiros e Rondonópolis.

Alto Araguaia - MT

O município de Alto Araguaia conta com um Campus da Universidade do Estado de Mato


Grosso - UNEMAT. Criada em 1978, esta instituição privada mantém o Campus de Alto
Araguaia desde 1991. Atualmente conta com três cursos de graduação, quais sejam:

 Bacharelado em Ciência da Computação;

 Bacharelado em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo;

 Licenciatura Plena em Letras.

Jataí - GO

Jataí possui quatro instituições de ensino superior (duas públicas), são elas: Universidade
Federal de Goiás - UFG, Universidade Estadual de Goiás - UEG, Centro de Ensino Superior

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de Jataí - CESUT e Faculdade Jataiense - FAJA. A seguir são apresentados os cursos de


graduação oferecidas por cada uma delas.

 Universidade Federal de Goiás - UFG

A Universidade Federal de Goiás foi criada em 1960 por meio da reunião de cinco escolas
superiores de Goiânia: a Faculdade de Direito, a Faculdade de Farmácia e Odontologia, a
Escola de Engenharia, o Conservatório de Música e a Faculdade de Medicina. A partir de
então, Goiás passou a formar seus próprios quadros profissionais e a não depender de mão-
de-obra qualificada vinda de outras regiões do país.

A implantação do Campus de Jataí é ligada ao Projeto Rondon e à antiga Política de


Interiorização da Universidade Pública Brasileira. Atualmente, a Regional de Jataí oferece os
seguintes cursos de graduação:

 Agronomia;

 Biomedicina (bacharelado);

 Ciências Biológicas (bacharelado);

 Ciências Biológicas (licenciatura);


 Ciências da Computação (bacharelado);

 Direito (bacharelado);

 Educação Física (bacharelado);


 Educação Física (licenciatura);

 Enfermagem;

 Engenharia Florestal;

 Física (licenciatura);

 Fisioterapia;

 Geografia (bacharelado);

 Geografia (licenciatura);

 História (licenciatura);

 Letras (licenciatura em Inglês);

 Letras (licenciatura em Português);

 Matemática (licenciatura);

 Medicina Veterinária (bacharelado);

 Medicina;

 Pedagogia (licenciatura matutino);

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 Pedagogia (licenciatura noturno);

 Psicologia;

 Química (bacharelado);
 Química (licenciatura);

 Zootecnia.

 Universidade Estadual de Goiás - UEG

Criada em 1999, a Universidade Estadual de Goiás - UEG delineou uma nova e promissora
realidade no Ensino Superior do estado. Organizada como uma Universidade multicampi, sua
sede central em Anápolis é resultado do processo de transformação da antiga Universidade
Estadual de Anápolis (UNIANA) e da incorporação de outras 12 instituições de ensino superior
isoladas, mantidas pelo poder público. No Campus de Jataí, a UEG oferece dois cursos de
graduação:
 Curso Superior de Tecnologia em Alimentos;

 Curso Superior de Tecnologia em Logística.

 Centro de Ensino Superior de Jataí - CESUT

O Centro de Ensino Superior de Jataí - CESUT é uma instituição privada, credenciada à


Fundação Educacional de Jataí e mantida pela Associação Jataiense de Educação - AJE.
Criada em 1985, conta com dois cursos de graduação, a saber:

 Administração;

 Direito (bacharelado).

 Faculdade Jataiense - FAJA

A Faculdade Jataiense - FAJA é uma instituição privada localizada no município de Jataí. Esta
instituição foi criada em 2004 e atualmente oferece dois cursos de graduação, quais sejam:

 Ciências Contábeis;
 Tecnólogo em Gestão Comercial.

Mineiros - GO

O município de Mineiros conta com três instituições de ensino superior, a saber: Universidade
Estadual de Goiás - UEG, Faculdade Mineirense - FAMA e Centro Universitário de Mineiros -
UNIFIMES.

 Universidade Estadual de Goiás - UEG

No Campus de Mineiros, a UEG oferece dois cursos de graduação:

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 Ciências Econômicas;

 Produção Sucroalcooleira.

 Faculdade Mineirense – FAMA

Figura 442 - Faculdade FAMA em Mineiros/GO.


Fonte: MRS, 2016.

A Faculdade Mineirense – FAMA (Figura 442) é uma instituição de ensino superior privada,
mantida pelo Centro de Ensino Superior Rezende Potrich. Criada em 2007, possui os
seguintes cursos de graduação:
 Direito;

 Enfermagem;

 Farmácia;
 Fisioterapia;

 Medicina;

 Nutrição;

 Odontologia;

 Psicologia.

 Centro Universitário de Mineiros - UNIFIMES

O Centro Universitário de Mineiros - UNIFIMES é uma instituição de ensino superior privada


criada em 1985. Atualmente, a UNIFIMES oferece os seguintes cursos de graduação:

 Administração;

 Agronomia;

 Ciências Contábeis;

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 Direito;

 Educação Física;

 Engenharia Ambiental e Sanitária;


 Engenharia Civil;

 Engenharia Florestal;

 Medicina Veterinária;

 Pedagogia;

 Pedagogia Parcelada;

 Psicologia;
 Sistemas de Informação;

 Teologia.

Rondonópolis - MT

O município de Rondonópolis conta com quatro instituições de ensino superior (entre as quais
uma pública), são elas: Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Faculdade
Anhanguera, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Sobral Pinto - FAIESP e Faculdades
Integradas de Rondonópolis - FAIR. A seguir, são relacionados os cursos de graduação
oferecidos por estas instituições.

 Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

A Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT foi criada em 1970, por meio da fusão de
duas instituições: a Faculdade de Direito, que existia desde 1934, e o Instituto de Ciências e
Letras de Cuiabá, que surgiu em 1966. A UFMT é a única universidade federal no estado e
durante muitos anos foi também a única instituição de ensino superior. Os primeiros cursos
da UFMT em Rondonópolis foram implantados em 1975. Atualmente o Campus de
Rondonópolis conta com os seguintes cursos de graduação:
 Administração;

 Biblioteconomia;

 Ciências Biológicas;

 Ciências Contábeis;

 Enfermagem;

 Engenharia Agrícola e Ambiental;

 Engenharia Mecânica;

 Geografia;

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 História;

 Letras (Inglês);

 Letras (Português);
 Licenciatura em Informática;

 Matemática;

 Pedagogia;

 Psicologia;

 Zootecnia.

 Faculdade Anhanguera

Com as atividades iniciadas em 1988, a Faculdade Anhanguera de Rondonópolis é uma


instituição de ensino privada, mantida pela Anhanguera Educacional Ltda. Atualmente a
instituição oferece os seguintes cursos de graduação:
 Administração;

 Agronomia;

 Ciência da Computação;
 Ciências Contábeis;

 Direito;

 Engenharia Civil;

 Engenharia da Computação;

 Engenharia de Controle e Automação;

 Engenharia de Produção;

 Engenharia Elétrica;

 Engenharia Mecânica;

 Pedagogia - Licenciatura;

 Sistemas de Informação;

 Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos;

 Superior de Tecnologia em Logística.

 Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Sobral Pinto - FAIESP

A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Sobral Pinto - FAIESP, mantida pela UNIC
Educacional Ltda., foi credenciada pelo MEC em 2004. A instituição oferece os seguintes
cursos de graduação:

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 Administração;

 Ciências Contábeis;

 Direito;
 Educação Física;

 Enfermagem;

 Engenharia Civil;

 Engenharia de Produção;

 Gestão de Recursos Humanos;

 Marketing;
 Psicologia.

 Faculdades Integradas de Rondonópolis - FAIR

A instituição Faculdades Integradas de Rondonópolis - FAIR é mantida pela Unic Educacional


Ltda. De natureza privada, foi credenciada pelo MEC em 1987, e atualmente oferece cinco
cursos de graduação, quais sejam:

 Administração;
 Agronegócios;

 Ciências Contábeis;

 Direito;
 Sistemas da Informação.

5.3.2.4.3 Saneamento Básico

Para analisar os dados sobre o saneamento básico, definiu-se primeiramente como universo,
o total de pessoas moradoras em domicílios particulares permanentes. Como se pode
observar na Tabela 88, a grande maioria dos domicílios (92,8%) da Área de Estudo localizam-
se em áreas urbanas. Considerando que a oferta de saneamento básico no Brasil ainda está
muito concentrada nas cidades, optou-se por desagregar os dados de saneamento básico
pela situação de domicílio, buscando analisar por um lado, a cobertura dos serviços nas áreas
urbanas, e por outro, evidenciar as soluções encontradas no meio rural frente à ausência ou
insuficiência destes serviços.
Tabela 88 - Domicílios e moradores e a proporção de domicílios e moradores em áreas urbanas, segundo
municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação Selecionadas e Brasil - 2010
Domicílios Pessoas moradoras
Unidade Territorial % de domicílios % de moradores
Nº Nº
urbanos urbanos
Alto Araguaia (MT) 5.133 87,2 15.481 88,3
Alto Garças (MT) 3.420 91,2 10.205 92,4

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Domicílios Pessoas moradoras


Unidade Territorial % de domicílios % de moradores
Nº Nº
urbanos urbanos
Jataí (GO) 27.661 92,0 87.289 92,5
Mineiros (GO) 15.933 90,6 52.644 91,3
Pedra Preta (MT) 5.106 72,0 15.603 72,7
Portelândia (GO) 1.236 80,8 3.832 81,0
Rondonópolis (MT) 61.398 96,4 193.504 96,6
Santa Rita do Araguaia (GO) 2.260 88,1 6.902 88,9
Área de Estudo 122.147 92,8 385.460 93,2
Goiás 3.298.578 86,1 3.011.429 82,0
Mato Grosso 1.993.097 84,9 5.969.592 90,4
Brasil 57.324.167 85,9 189.790.211 84,4
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.

5.3.2.4.3.1 Rede de Abastecimento de Água

Neste estudo, considera-se adequada a proporção da população servida por rede de


abastecimento de água quando o domicílio possui canalização em pelo menos um cômodo e
a água utilizada for proveniente de rede geral de distribuição.

A exclusão dos dados referentes à canalização de água fora do domicílio (apenas no terreno)
subestima a cobertura dos serviços de abastecimento, mas expressa melhor as condições
socioeconômicas e a priorização de políticas governamentais direcionadas ao
desenvolvimento social.

No período analisado (1991/2010), nota-se aumento da proporção de pessoas residentes em


domicílios com cobertura de rede geral de abastecimento de água nas unidades territoriais
selecionadas (Figura 443). No entanto, verifica-se que os estados de Mato Grosso e Goiás,
embora tenham diminuído a diferença do índice de cobertura frente ao país, ainda apresentam
percentuais inferiores.

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Figura 443 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos com rede
geral de abastecimento de água, por ano, segundo Unidades da Federação selecionadas e Brasil.
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.

A Tabela 89 mostra que a expansão da rede de água na Área de Estudo cresceu


significativamente no período 1991/2010, passando de 64,8% em 1991 para 88,3% em 2010.
Em termos de universalização dos serviços, contribui positivamente o fato de que dois dos
três maiores municípios em porte populacional representam, também, os municípios com os
maiores percentuais de cobertura da rede geral de abastecimento de água, quais sejam:
Rondonópolis e Mineiros. Entretanto, o município de Jataí, segunda maior população
apresenta percentual inferior (78,2%). Nos demais municípios, com baixo porte populacional,
os percentuais apresentam maior variação.
Tabela 89 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos com rede geral
de abastecimento de água, por ano, segundo municípios da Área de Estudo
Unidade Territorial 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) 52,9 74,7 85,5
Alto Garças (MT) 54,6 72,6 85,7
Jataí (GO) 52,8 73,6 78,2
Mineiros (GO) 75,1 86,7 90,6
Pedra Preta (MT) 49,6 67,4 77,8
Portelândia (GO) 25,4 58,5 68,3
Rondonópolis (MT) 72,4 81,9 93,9
Santa Rita do Araguaia (GO) 62,2 76,9 88,3
Área de Estudo 64,8 79,0 88,3
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.

Considerando apenas os domicílios rurais, observa-se que a rede geral de abastecimento só


chega a 10,8% da população (Tabela 90). Porém, deve-se levar em consideração que

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diversos fatores impõem dificuldades extras à ampliação da rede nas áreas rurais, tais como
a distância da sede municipal, densidade demográfica e disponibilidade e qualidade hídrica
para o consumo humano.

A cobertura da rede geral de abastecimento de água nas áreas rurais apresenta grande
variação entre os municípios. Pedra Preta e Rondonópolis apresentam os maiores
percentuais de cobertura, 18,3% e 17,2%, respectivamente. Por outro lado, Portelândia e Alto
Garças a cobertura é inferior a 0,5% da população rural.

Decorre da insuficiência da rede geral nas áreas rurais da Área de Estudo, alternativas
individuais para o abastecimento de água, tais como poços e cisternas. Aproximadamente 2/3
da população da Área de Estudo utiliza poço instalado na propriedade para o abastecimento
de água.
Tabela 90 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes rurais, por forma de
abastecimento de água, segundo municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e
Brasil – 2010
Poço ou nascente Curso/
Rede
Unidade Territorial Na Fora da Cisterna corpo Outra
geral
propriedade propriedade d’água
Alto Araguaia (MT) 1,8 88,4 3,8 0,6 4,4 1,0
Alto Garças (MT) 0,4 76,9 1,2 - 16,4 5,1
Jataí (GO) 6,4 87,1 3,7 - 2,8 0,1
Mineiros (GO) 9,3 75,2 12,4 - 2,3 0,7
Pedra Preta (MT) 18,3 61,2 17,2 0,2 2,7 0,5
Portelândia (GO) 0,3 85,3 12,2 - 0,3 1,9
Rondonópolis (MT) 17,2 49,1 24,8 0,1 4,9 3,9
Santa Rita do Araguaia (GO) 1,6 66,4 17,0 - 8,4 6,7
Área de Estudo 10,8 70,3 13,3 0,1 3,8 1,7
Mato Grosso 12,2 69,2 9,8 0,1 6,0 2,7
Goiás 12,6 66,3 12,5 1,2 5,6 1,7
Brasil 27,8 35,9 17,1 3,9 9,8 5,4
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.

5.3.2.4.3.2 Rede de Esgotamento Sanitário ou Pluvial

No que se refere à cobertura deste serviço, o Censo Demográfico do IBGE não difere os
sistemas de drenagem pluvial e cloacal, medindo apenas se a canalização das águas servidas
e dos dejetos — proveniente do banheiro ou sanitário — estava ligada a um sistema de coleta
que os conduzia a um desaguadouro geral da área, região ou município, mesmo que o sistema
não dispusesse de estação de tratamento da matéria esgotada.

Embora não seja possível desagregar os dados por tipo de canalização, os resultados são
bastante satisfatórios para o escopo do presente estudo, tendo em vista que o maior problema
para a saúde pública é a utilização de soluções individuais, tais como fossas, sobretudo nas
áreas urbanas ou rurais com maior adensamento populacional.

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Os dados sobre a cobertura da rede de esgoto mostram que o país percorreu pouco mais da
metade do caminho rumo à universalização. Considerando somente a população urbana,
verifica-se que em 2010, apenas 52,8% dos brasileiros tinham acesso ao serviço (Figura 444).
A situação é ainda pior em Goiás e especialmente em Mato Grosso, estados onde a cobertura
alcança 34,5% e 18,8%, respectivamente.

Figura 444 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos com rede
geral de esgotamento sanitário ou pluvial, por ano, segundo Unidades da Federação selecionadas e
Brasil.
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.

Conforme se observa na Tabela 91, nas últimas duas décadas houve um aumento pouco
expressivo da população com serviço de esgotamento por rede geral nos domicílios da Área
de Estudo. A exemplo disso, verifica-se que nos municípios de menor porte populacional, a
rede de esgoto, que sequer existia em 1991, variou em 2010 entre 1,3% e 6,2%. Entre os
demais municípios, Mineiros é o que apresenta o maior percentual (83,6%), seguido de Jataí
(51,1%) e Rondonópolis (30,1%).
Tabela 91 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos com rede geral
de esgotamento sanitário ou pluvial, por ano, segundo municípios da Área de Estudo e Unidades da
Federação selecionadas
Unidade Territorial 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) - 26,0 4,7
Alto Garças (MT) - 1,5 2,1
Jataí (GO) 29,0 51,9 51,1
Mineiros (GO) 51,9 70,0 83,6
Pedra Preta (MT) - 8,4 6,2
Portelândia (GO) - 0,1 1,3
Rondonópolis (MT) 16,9 26,0 30,1

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Unidade Territorial 1991 2000 2010


Santa Rita do Araguaia (GO) - 3,0 1,4
Área de Estudo 21,7 36,0 38,6
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.

De modo geral, há consenso entre os especialistas da área sanitária brasileira de que


soluções coletivas — principalmente rede — para o esgoto são as mais adequadas.
Entretanto, dadas as condições físicas e econômicas dos municípios, nem sempre é possível
ampliar a rede para as áreas rurais, dadas as razões já mencionadas anteriormente. Desta
forma, nas áreas rurais, quando a rede não está disponível, entre as soluções individuais, a
fossa séptica é apontada como a melhor alternativa.

Nas áreas rurais da Área de Estudo a fossa séptica não é a mais usual, sendo que 79,3% da
população utiliza fossas rudimentares (sem tratamento ou decantação). Em todos os
municípios da Área de Estudo a proporção de pessoas que utilizam fossa rudimentar é
superior aos que utilizam fossa séptica, inclusive superior à proporção de rede geral e fossa
séptica juntas (Tabela 92).
Tabela 92 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes rurais, por tipo de
esgotamento sanitário, segundo municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e
Brasil – 2010
Rede Fossa Curso/
S/banheiro
Unidade Territorial geral/ Vala corpo Outro
Séptica Rudimentar sanitário
pluvial d’água
Alto Araguaia (MT) 0,4 1,3 87,2 3,8 1,3 3,0 2,9
Alto Garças (MT) - 0,8 93,8 1,8 0,4 0,6 2,6
Jataí (GO) 0,1 24,5 70,3 1,8 1,2 1,5 0,7
Mineiros (GO) 0,9 18,6 71,8 2,2 1,3 3,5 1,7
Pedra Preta (MT) 0,1 0,8 93,4 0,9 0,6 1,8 2,3
Portelândia (GO) - 0,0 94,2 4,5 0,0 1,2 0,0
Rondonópolis (MT) 0,1 16,2 78,6 0,4 0,2 1,0 3,4
Santa Rita do Araguaia (GO) - 1,2 80,0 2,9 2,9 12,5 0,5
Área de Estudo 0,2 13,8 79,3 1,6 0,9 2,1 2,0
Mato Grosso 0,8 8,3 77,3 2,0 0,2 2,6 8,8
Goiás 0,4 13,1 78,5 1,4 0,4 1,8 4,4
Brasil 2,9 13,0 52,8 6,3 3,0 5,7 16,3
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.

5.3.2.4.3.3 Serviço de Coleta de Resíduos Sólidos

Entre os indicadores de saneamento básico, a proporção de pessoas em domicílios urbanos


com serviço de coleta de resíduos sólidos foi a que mais cresceu. No Brasil, o percentual
passou de 60,3% em 1991 para 85,8% em 2010 (Figura 445). Em Mato Grosso e Goiás a
ampliação do número de pessoas com acesso ao serviço foi bastante expressivo,
especialmente nesse último, passando de 52,9%, em 1991 para 91,3%, em 2010.

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Figura 445 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos com serviço
de coleta de resíduos sólidos, por ano, segundo Unidades da Federação selecionadas e Brasil.
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.

Na Área de Estudo a proporção de pessoas com acesso a este serviço passou de 58,6% para
93,5%, no período 1991/2010 (Tabela 93). Paralelamente, foi o serviço com o maior
crescimento proporcional em todos os municípios. Em municípios como Portelândia e Pedra
Preta, por exemplo, a proporção de pessoas que passaram a contar com serviço de coleta de
resíduos sólidos passou de menos de 1/3 para mais de 3/4, no mesmo período. Em Mineiros,
Rondonópolis e Santa Rita do Araguaia, onde a proporção de pessoas com acesso ao serviço
já alcançava mais de 50% em 1991, registraram valores em 2010 que os coloca bem próximos
da universalização.
Tabela 93 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos com serviço de
coleta de resíduos sólidos, por ano, segundo municípios da Área de Estudo e Unidades da Federação
selecionadas
Unidade Territorial 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) 58,5 72,6 87,2
Alto Garças (MT) 52,2 82,5 90,3
Jataí (GO) 50,2 77,3 93,2
Mineiros (GO) 63,4 87,7 92,2
Pedra Preta (MT) 32,7 77,1 76,8
Portelândia (GO) 23,3 75,2 81,3
Rondonópolis (MT) 65,1 89,9 96,4
Santa Rita do Araguaia (GO) 64,7 89,6 89,2
Área de Estudo 58,6 84,9 93,5
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.

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Semelhante aos outros dois setores de saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos é
um grande desafio aos municípios, e sua ampliação nas áreas rurais bastante complexa. Na
Área de Estudo a proporção de pessoas atendidas nas áreas rurais de forma direta ou indireta
não alcança 15%, índice similar ao do conjunto de municípios de Mato Grosso, mas abaixo
da média goiana e também do país (Tabela 94).

Contudo, verifica-se que o modo mais usual de descarte do lixo doméstico nas áreas rurais é
a queima. Em todos os municípios é registrada maior proporção de pessoas que adotam este
destino. Cabe observar que devido aos gases, a queima de resíduos traz sérios riscos à saúde
da população, podendo causar intoxicações e doenças respiratórias pela inalação da fumaça
tóxica gerada.
Tabela 94 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes rurais, por destino dos
resíduos sólidos, segundo municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil
Coletado por serviço Destino na Deposição fora da
de limpeza propriedade propriedade
Diretamente

Queimado

Enterrado
Caçamba

Rio, lago
Unidade Territorial Outro

Terreno
baldio
Alto Araguaia (MT) 3,4 0,2 63,1 12,9 9,3 - 11,0
Alto Garças (MT) 0,0 0,5 39,4 11,7 20,8 - 27,6
Jataí (GO) 10,3 9,3 62,6 9,5 1,2 - 7,1
Mineiros (GO) 4,3 11,2 56,4 21,2 0,6 - 6,1
Pedra Preta (MT) 19,2 0,5 56,5 11,8 2,5 - 9,4
Portelândia (GO) 5,5 - 52,5 12,2 1,5 - 28,3
Rondonópolis (MT) 9,8 3,3 54,4 18,7 4,2 - 9,6
Santa Rita do Araguaia (GO) 3,5 0,3 54,0 19,2 2,0 - 21,0
Área de Estudo 9,5 5,3 57,3 14,9 3,2 0,1 9,8
Mato Grosso 12,5 2,6 61,7 14,5 4,0 0,1 4,6
Goiás 14,9 7,7 66,0 5,0 1,8 - 4,6
Brasil 19,2 6,1 59,9 3,4 9,3 0,2 1,9
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.

5.3.2.4.4 Transporte

Este item apresenta dados estatísticos sobre a frota de veículos automotores nas unidades
territoriais selecionadas, com ênfase na sua evolução e, particularmente sobre a densidade
de automóveis por habitantes. Além disso, apresenta-se a relação dos serviços de transporte
de passageiros existentes nos municípios da Área de Estudo.

Atualmente, o Brasil possui uma frota de aproximadamente de 91,1 milhões de veículos


automotores (Figura 446). Há 16 anos, entretanto, o país contava com uma frota bem mais
modesta, da ordem de 29,7 milhões de veículos. Para efeitos comparativos, no mesmo
período a frota de veículos cresceu 206,8% e a população brasileira 7,2%.

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Figura 446 - Frota de veículos e sua proporção, por ano, segundo Unidades da Federação selecionadas e
Brasil.
Fonte: DENATRAN, Frota Nacional 2000-2016.
Nota: Competência fev. 2016

A Tabela 95 mostra que o automóvel é o principal veículo automotor da frota da Área de


Estudo. Atualmente, os automóveis representam mais de 3/4 da frota de 289,3 mil veículos.
Mais da metade dos automóveis da Área de Estudo são registrados em Rondonópolis e mais
de 1/4 em Jataí.

Por outro lado, considerando juntos os veículos de duas rodas (motocicletas e motonetas)
verifica-se que é o grupo mais expressivo em todos os municípios da Área de Estudo. Devido
ao seu baixo custo de aquisição e manutenção, este grupo cresceu muito nos últimos anos
em todo o país.
Tabela 95 - Frota de veículos, por tipo, segundo municípios da Área de Estudo – 2016
Semirreboque
Caminhonete
Motocicleta
Automóvel

Caminhão
Motoneta

Outros

Total

Unidade Territorial

Alto Araguaia (MT) 2.387 1.720 710 841 39 207 313 6.217
Alto Garças (MT) 1.720 1.085 440 796 439 301 543 5.324
Jataí (GO) 27.983 15.230 8.094 8.016 1.413 2.352 5.062 68.150
Mineiros (GO) 14.778 9.916 4.695 4.791 474 1.392 2.133 38.179
Pedra Preta (MT) 2.911 2.780 1.036 795 342 391 568 8.823
Portelândia (GO) 578 293 72 202 23 57 96 1.321
Rondonópolis (MT) 51.011 47.675 18.720 13.940 9.623 4.738 11.049 156.756
Santa Rita do Araguaia (GO) 1.332 1.579 638 582 23 147 248 4.549

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Semirreboque
Caminhonete
Motocicleta
Automóvel

Caminhão
Motoneta

Outros

Total
Unidade Territorial

Área de Estudo 102.700 80.278 34.405 29.963 12.376 9.585 20.012 289.319
Fonte: DENATRAN. Frota Nacional 2016.

A Figura 447 mostra que com o aumento da frota, atualmente o Brasil já tem um automóvel
para cada 4,1 habitantes. Neste mesmo patamar, situam-se os munícios de Rondonópolis e
Mineiros, bem como os seus respetivos estados. Jataí é o município com maior número de
automóveis por habitantes (um automóvel para cada 3,4 habitantes). Os demais municípios
da Área de Estudo apresentam número de automóveis por habitante bem superiores às
médias nacional, goiana e mato-grossenses.

Figura 447 - Número de habitantes para cada automóvel registrado na unidade territorial, segundo
Municípios da Área de Estudo, Unidadades da Federação selecionadas e Brasil – 2015.
Fonte: IBGE. Estimativas da População 2015; DENATRAN, Frota Nacional 2015.

Por fim, analisou-se também os serviços de transporte existentes nos municípios da Área de
Estudo. Chama a atenção que os municípios com maior número de automóveis por habitante
(Rondonópolis, Mineiros e Jataí), conforme citados anteriormente, são justamente aqueles
que apresentam maior diversificação de serviços de transporte (Tabela 96).

O transporte coletivo por ônibus não está presente em dois municípios da Área de estudo,
são eles: Alto Araguaia e Alto Garças. Com relação ao transporte intermunicipal, nos quatro
municípios com este serviço, apenas em Pedra Preta as rotas de ônibus atendem também o
deslocamento entre bairros, distritos, ou localidades dentro do próprio município. Os dados

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da Pesquisa Perfil dos Municípios 2012 também revelou que nenhum dos municípios da Área
de Estudo possui serviços de transporte de passageiros hidroviário ou ferroviário.
Tabela 96 - Serviços de transporte existentes, por tipo, segundo municípios da Área de Estudo – 2012.
Transporte coletivo (ônibus)
Unidade Territorial Moto táxi Táxi Van
Intramunicipal Intermunicipal
Alto Araguaia (MT) Sim Sim
Alto Garças (MT) Sim Sim
Jataí (GO) Sim Sim Sim Sim
Mineiros (GO) Sim Sim Sim Sim Sim
Pedra Preta (MT) Sim Sim
Portelândia (GO) Sim - Sim
Rondonópolis (MT) Sim Sim Sim Sim Sim
Santa Rita do Araguaia (GO) Sim Sim Sim
Fonte: IBGE. Perfil dos Municípios 2012.

5.3.2.4.5 Segurança

Os estados de Mato Grosso e Goiás não contam com sistemas consolidados que informe
sobre a infraestrutura e os serviços de segurança pública desagregada a nível municipal.
Como alternativa, utilizaram-se neste estudo dados fornecidos pela Pesquisa do IBGE,
intitulada Perfil dos Municípios 2014. A partir da recuperação das variáveis do bloco
segurança pública, selecionaram-se aquelas que pudessem dimensionar a infraestrutura
existente nos municípios, as quais consistem na quantificação de delegacias por tipo de
atendimento e também da estrutura médico legal e de defesa civil.

Entre as delegacias especializadas, a de polícia civil é a de maior presença no território


nacional (Figura 448). Do total de 5.570 municípios, 76,9% possuem este serviço. No conjunto
dos municípios das unidades da federação selecionadas, verifica-se que o serviço é também
o mais comum. Em Goiás, as delegacias de polícia civil estão presentes em 70,3% de seus
municípios, enquanto que no Mato Grosso esta cobertura cai para 45,6%.
Chama a atenção que nos estados, a presença das delegacias especializadas no atendimento
à mulher e as delegacias de homicídios possuem uma cobertura bem maior que a do conjunto
de municípios brasileiros.
Observa-se também que as demais delegacias especializadas possuem uma abrangência
bem menor no país e nas unidades da federação selecionadas, o que sugere maior
concentração nas capitais e nos municípios de maior porte populacional.

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Figura 448 - Percentual (%) de municípios brasileiros, goianos e matogrossenses por tipo de estrutura de
segurança existente – 2014.
Fonte: IBGE. Perfil dos Municípios 2014.

Na Área de Estudo, a delegacia de polícia civil abrange sete dos oitos municípios (87,5%),
representando a estrutura de segurança pública especializada mais presente em seu território
(Tabela 97). Em seguida, vêm as delegacias de homicídios, presente em três municípios
(37,5%); de proteção à criança e ao adolescente e de atendimento à mulher, ambas em dois
municípios (25,0%). Rondonópolis é o único município com estrutura completa em todas as
áreas de atendimento especializado.
Tabela 97 - Delegacias existentes, por tipo de atendimento ou especialização, segundo Municípios da
Área de Estudo – 2014
Proteção a (ao)
Polícia Especializada
Unidade Territorial Homicídios Criança/ Meio
Civil Idoso na mulher
adolescente ambiente
Alto Araguaia (MT) Sim Sim
Alto Garças (MT) Sim
Jataí (GO) Sim Sim Sim
Mineiros (GO) Sim Sim
Pedra Preta (MT)
Portelândia (GO) Sim
Rondonópolis (MT) Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Santa Rita do Araguaia (GO) Sim
Municípios da Área de Estudo 87,5% 37,5% 12,5% 25,0% 12,5% 25,0%
Fonte: IBGE. Perfil dos Municípios 2014.

Com relação às demais estruturas de segurança pública, o Instituto Médico Legal - IML e o
Corpo de Bombeiros estão presentes apenas em Jataí, Mineiros e Rondonópolis (Tabela 98).

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A defesa civil, por sua vez, tem presença nesses municípios e também em Alto Araguaia e
Pedra Preta.
Tabela 98 - Outras estruturas de segurança pública, por tipo, segundo Municípios da Área de Estudo –
2014
Instituto Médico Corpo de
Unidade Territorial Defesa Civil
Legal Bombeiros
Alto Araguaia (MT) Sim
Alto Garças (MT)
Jataí (GO) Sim Sim Sim
Mineiros (GO) Sim Sim Sim
Pedra Preta (MT) Sim
Portelândia (GO)
Rondonópolis (MT) Sim Sim Sim
Santa Rita do Araguaia (GO)
Fonte: IBGE. Perfil dos Municípios 2014.

5.3.2.4.6 Comunicação

Para a caracterização dos serviços de comunicação nos municípios da Área de Estudo


utilizaram-se dados fornecidos pela Anatel, os quais referem-se aos acessos de telefonia fixa,
telefonia móvel, internet e TV por assinatura, detalhados nos subitens a seguir.

5.3.2.4.6.1 Telefonia Fixa

No Brasil, o Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC é geralmente comercializado por meio
de pacotes combos, que contemplam a oferta de vários serviços de comunicação, tais como
banda larga, TV por assinatura e telefonia móvel. No início de 2015, a Área de Estudo contava
com 68,1 mil acessos ao serviço de telefonia fixa (Tabela 99). Rondonópolis e Jataí
concentravam, juntos, mais de 3/4 dos acessos na Área de Estudo.
Tabela 99 - Acessos do serviço telefônico fixo comutado e sua distribuição proporcional, segundo
Municípios da Área de Estudo - 2015
% sobre a Área de
Unidade Territorial Acessos
Estudo
Alto Araguaia (MT) 1.826 2,7
Alto Garças (MT) 966 1,4
Jataí (GO) 16.375 24,0
Mineiros (GO) 8.394 12,3
Pedra Preta (MT) 1.327 1,9
Portelândia (GO) 235 0,3
Rondonópolis (MT) 38.336 56,3
Santa Rita do Araguaia (GO) 680 1,0
Área de Estudo 68.139 100,0
Fonte: ANATEL. Acessos. TV por Assinatura 2016; IBGE. Estimavas da População 2015.
Nota: Dados de fevereiro de 2015.

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A densidade da telefonia fixa (quantidade de acessos para cada 100 habitantes) no Brasil é
de 21,6 (Figura 471). Este valor é superior ao verificado nos estados de Mato Grosso e Goiás,
onde a densidade é respectivamente, 15,0 e 18,6 acessos por 100 habitantes.

Nenhum dos municípios da Área de Estudo supera as densidades de acesso à telefonia fixa
brasileira e goiana, e apenas dois deles, Rondonópolis (17,8) e Jataí (17,1) superam a
densidade mato-grossense. Portelândia é o município da Área de Estudo com a menor
densidade de telefonia fixa, apenas 5,9 por 100 habitantes.

Figura 449 - Estimava de pessoas com serviço telefônico fixo comutado, segundo Municípios da Área de
Estudo, Unidadade da Federação selecionadas e Brasil – 2015.
Fonte: ANATEL. Acessos. Telefonia Fixa 2015; IBGE. Estimavas da População 2015.
Nota: Dados de fevereiro de 2015.

5.3.2.4.6.2 Telefonia Móvel

A telefonia móvel é a que mais cresceu no país nas últimas décadas, chegando em 281,4
milhões de acessos em 2015 (Tabela 100). Sob outra perspectiva de análise, pode-se dizer
que no Brasil há 1,38 linhas de telefonia móvel para cada habitante, densidade muito superior
à verificada na telefonia fixa.

Goiás alcançou 9,5 milhões de acessos do serviço móvel em 2015, o que representa uma
densidade (acessos por habitantes) ainda maior que a brasileira (1,45). Mato Grosso atingiu,
no mesmo ano, 4,7 milhões de acessos, com uma densidade pouco inferior (1,44).

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Tabela 100 - Acessos do serviço telefônico móvel pessoal e densidade (acessos por habitantes) segundo
Unidades da Federação selecionadas e Brasil - 2015
2005 2015
Unidade Territorial
Acessos Densidade Acessos Densidade
Mato Grosso 1.369.389  0,49 4.716.624  1,44
Goiás 2.782.419  0,50 9.584.139  1,45
Brasil 76.578.970 0,42  281.469.851  1,38 
     
Fonte: ANATEL. Acessos. Telefonia Móvel 2016; IBGE. Estimavas da População 2015.
Nota: Dados de fevereiro de 2015.

A Figura 450 mostra a disparidade das taxas de crescimento entre a telefonia móvel e a
população, entre 2005 e 2015. Enquanto que a população brasileira cresceu no período
11,0%, a telefonia móvel cresceu 267,6%.

A mesma tendência é verificada nos estados de Mato Grosso e Goiás.

Figura 450 - Taxa de crescimento (%) da população e do acesso ao serviço de telefonia móvel pessoal,
segundo Unidades da Federação selecionadas e Brasil 2005/2015
Fonte: ANATEL. Acessos. Telefonia Móvel 2015. IBGE. Estimavas da População 2015.
Nota: Dados de julho de 2015.
A

Tabela 101 mostra a presença das operadoras com serviço de telefonia móvel nos municípios
da Área de Estudo. A única operadora com presença em todos os municípios é a Claro,
seguida pela Vivo (87,5%), Oi (75,0%) e Tim (62,5%).

Os municípios de Alto Araguaia, Jataí, Mineiros, Pedra Preta e Rondonópolis possuem os


serviços de todas as quatro operadoras listadas.

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Tabela 101 - Prestadoras de serviço de telefonia móvel, segundo Municípios da Área de Estudo - 2014
Unidade Territorial Claro Vivo Oi Tim
Alto Araguaia (MT) Sim Sim Sim Sim
Alto Garças (MT) Sim Sim Sim
Jataí (GO) Sim Sim Sim Sim
Mineiros (GO) Sim Sim Sim Sim
Pedra Preta (MT) Sim Sim Sim Sim
Portelândia (GO) Sim
Rondonópolis (MT) Sim Sim Sim Sim
Santa Rita do Araguaia (GO) Sim Sim
Área de Estudo (presença nos municípios) 100,0% 87,5% 75,0% 62,5%
Fonte: ANATEL. Universalização e Ampliação do acesso. Telefonia Móvel 2014.

5.3.2.4.6.3 Internet Banda Larga (Fixa)

O serviço de comunicação multimídia (internet banda larga fixa) alcançou 44,3 mil acessos
em fevereiro de 2016 na Área de Estudo (Tabela 102). Rondonópolis e Jataí concentravam,
juntos, mais de 3/4 dos acessos na Área de Estudo.
Tabela 102 - Acessos do serviço de internet e sua distribuição proporcional, segundo Municípios da Área
de Estudo – 2016
% sobre a Área de
Unidade Territorial Acesso
Estudo
Alto Araguaia (MT) 1.300 2,9
Alto Garças (MT) 781 1,8
Jataí (GO) 10.238 23,1
Mineiros (GO) 5.373 12,1
Pedra Preta (MT) 1.147 2,6
Portelândia (GO) 188 0,4
Rondonópolis (MT) 24.911 56,2
Santa Rita do Araguaia (GO) 411 0,9
Área de Estudo 44.349 100,0
Fonte: ANATEL. Acessos. Comunicação Multimídia 2016; IBGE. Estimavas da População 2015.
Nota: Dados de fevereiro de 2016.

A densidade do serviço de banda larga fixa (quantidade de acessos para cada 100 domicílios)
no Brasil é de 40,6 (Figura 473). Este valor é superior ao verificado nos estados de Mato
Grosso e Goiás, onde a densidade é respectivamente, 31,8 e 37,0 acessos por 100 domicílios.
Nenhum dos municípios da Área de Estudo supera a densidade de acesso ao serviço de
banda larga fixa brasileira e goiana. Rondonópolis é o município com maior densidade de
banda larga (35,4), e o único que supera a densidade do conjunto dos municípios mato-
grossenses. Por outro lado, Portelândia é o município da Área de Estudo com a menor
densidade de banda larga fixa, apenas 11,5 por 100 domicílios.

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Figura 451 - Estimativa de domicílios (%) com serviço de internet, segundo Municipios da Área de
Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil - 2015.
Fonte: ANATEL. Acessos. Comunicação Multimídia 2015; IBGE. Censo Demográfico 2010 e Estimavas da
População 2015.
Nota: Dados de julho de 2015.

5.3.2.4.6.4 TV por Assinatura

O serviço de TV por assinatura alcançou 24,2 mil acessos em fevereiro de 2016 na Área de
Estudo (Tabela 103). Rondonópolis e Jataí concentravam, juntos, mais de 3/4 dos acessos
na Área de Estudo.
Tabela 103 - Acessos do serviço de TV por assinatura e sua distribuição proporcional, segundo
Municípios da Área de Estudo - 2016
% sobre a Área de
Unidade Territorial Acesso
Estudo
Alto Araguaia (MT) 742 3,1
Alto Garças (MT) 459 1,9
Jataí (GO) 4.502 18,6
Mineiros (GO) 2.302 9,5
Pedra Preta (MT) 633 2,6
Portelândia (GO) 100 0,4
Rondonópolis (MT) 15.284 63,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 244 1,0
Área de Estudo 24.266 100,0
Fonte: ANATEL. Acessos. TV por Assinatura 2016; IBGE. Estimavas da População 2015.
Nota: Dados de janeiro de 2016.

A densidade do serviço de TV por assinatura (quantidade de acessos para cada 100


domicílios) no Brasil é de 31,9 (Figura 452). Este valor é superior ao verificado nos estados

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de Mato Grosso e Goiás, onde a densidade é respectivamente, 24,5 e 21,5 acessos por 100
domicílios.

Nenhum dos municípios da Área de Estudo supera a densidade de acesso ao serviço de TV


por assinatura brasileira. Rondonópolis é o município com maior densidade de TV por
assinatura (24,7) e o único que supera as densidades dos municípios mato-grossenses e
goianos. Por outro lado, Portelândia é o município da Área de Estudo com a menor densidade
de banda larga fixa, apenas 11,5 por 100 domicílios.

Figura 452 - Estimativa de domicílios (%) com serviço de TV por assinatura, segundo Municipios da Área
de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil - 2015.
Fonte: ANATEL. Acessos. TV por Assinatura 2016; IBGE. Censo Demográfico 2010 e Estimavas da
População 2015.
Nota: Dados de julho de 2015.

5.3.2.4.7 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal- IDHM

O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil disponibiliza os índices do IDHM brasileiro


considerando as mesmas três dimensões do IDH Global – longevidade, educação e renda,
porém de maneira mais adequada para avaliar o contexto dos municípios e regiões
metropolitanas do país.

O IDH foi criado em 1990, para o Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), por Mahbub ul Haq, do Paquistão, e pelo
economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, que
defendiam a perspectiva de que as pessoas são a verdadeira “riqueza das nações”, criando
uma alternativa às avaliações puramente econômicas de progresso nacional, como o
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

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O IDH populariza o conceito de desenvolvimento centrado nas pessoas, e não a visão de que
desenvolvimento se limita a crescimento econômico. O fator inovador do IDH foi a criação de
um índice sintético com o objetivo de servir como uma referência para o nível de
desenvolvimento humano de uma determinada localidade. O índice varia entre 0 (valor
mínimo) e 1 (valor máximo), quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de
um município (Figura 453). Além de ser um contraponto ao PIB, o IDH permite sintetizar uma
realidade complexa em um único número, bem como estimular formuladores e
implementadores de políticas públicas a priorizar a melhoria da vida das pessoas em suas
ações e decisões.

Figura 453 - Faixas de Desenvolvimento Humano Municipal.


Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2015.

5.3.2.4.7.1 Rondonópolis - MT

De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, o Índice de Desenvolvimento


Humano (IDHM) de Rondonópolis foi calculado em 0,755, em 2010, o que situa esse município
na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) e o coloca na 453ª
posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM. Entre os 141 municípios mato-
grossenses, Rondonópolis ocupa a quarta posição no IDHM.

A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é a Longevidade, com índice de
0,823, seguida de Renda, com índice de 0,749, e de Educação, com índice de 0,698. O IDHM
de Rondonópolis é mais elevado que o do país e o do estado em todas as dimensões,
apresentando-se abaixo ao do país apenas em 1991 (Tabela 104 e Figura 454).

5.3.2.4.7.2 Pedra Preta - MT

O município de Pedra Preta alcançou o IDHM de 0,679, em 2010, colocando-o na faixa de


Desenvolvimento Humano Médio. A dimensão que mais contribuiu, assim como para
Rondonópolis, foi a Longevidade, com índice de 0,812, devido ao aumento da esperança de
vida ao nascer. Logo foi seguida por Renda, com 0,672. A dimensão Educação segue em
última, com 0,573.

No ranking nacional, Pedra Preta está em 2462ª entre os 5.565 municípios. No ranking
estadual, o município ocupa a posição 80ª entre os141 que compõem o estado.

A Tabela 104 e a Figura 454 mostram que, de 1991 a 2010, o IDHM de Pedra Preta passou
de 0,407, em 1991, para 0,679, em 2010, enquanto que o IDHM brasileiro passou de 0,493
para 0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de 66,83% para o município e 47% para
o país. No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação
(com crescimento de 0,414), seguida por Longevidade e por Renda. Em nível nacional, a

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dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos também foi Educação com
crescimento de 0,358, seguida por Longevidade e por Renda.

5.3.2.4.7.3 Alto Garças - MT

Alto Garças possui o IDHM de 0,701, em 2010, o que insere esse município na faixa de
Desenvolvimento Humano Alto. A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é
Longevidade, com índice de 0,835, seguida de Renda, com índice de 0,707, e de Educação,
com índice de 0,583.

Entre os 5.565 municípios brasileiros, Alto Garças ocupa a 1866ª posição. Entre os 141 do
Mato Grosso, o município é 47º com maior IDHM.

Alto Garças, de 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,451, em 1991, para 0,701,
em 2010, enquanto o IDHM nacional passou de 0,493 para 0,727 (Tabela 104 e Figura 454).
Isso implica em uma taxa de crescimento de 55,43% para o município e 47% para o brasileiro.
No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com
crescimento de 0,362), seguida por Longevidade e por Renda.

5.3.2.4.7.4 Alto Araguaia - MT

O IDHM do município de Alto Araguaia, no ano de 2010, é de 0,704, o qual é considerado


alto. A dimensão que mais contribui para o IDHM é Longevidade, com índice de 0,802,
acompanhada de Renda, com índice de 0,712, e de Educação, com índice de 0,612. Dentre
os municípios brasileiros, Alto Araguaia ocupa a 1776ª posição. Dentre 141 municípios mato-
grossenses, Alto Araguaia ocupa a posição 39ª.

Como pode ser visto na Tabela 104 e na Figura 454, o IDHM municipal, entre 1991 e 2010,
passou de 0,430, em 1991, para 0,704, em 2010, enquanto o IDHM estadual passou de 0,449
para 0,725. Isso implica em uma taxa de crescimento de 63,72% para o município e 61,47%
para o estado. No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi
Educação, com crescimento de 0,420, seguida por Longevidade e por Renda. Em Mato
Grosso, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos também foi Educação
(com crescimento de 0,414), seguida por Longevidade e por Renda.
Tabela 104 – IDHM Renda, Longevidade e Educação – 1991, 2000 e 2010 dos municípios mato-grossenses
IDHM Renda IDHM Longevidade IDHM Educação IDHM
Lugar
1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010
Brasil 0,647 0,692 0,739 0,662 0,727 0,816 0,279 0,456 0,637 0,493 0,612 0,727
Mato Grosso 0,627 0,689 0,732 0,654 0,74 0,821 0,221 0,426 0,635 0,449 0,601 0,725
Rondonópolis 0,647 0,694 0,749 0,669 0,761 0,823 0,256 0,492 0,698 0,480 0,638 0,755
Pedra Preta 0,604 0,630 0,672 0,701 0,745 0,812 0,159 0,385 0,573 0,407 0,565 0,679
Alto Garças 0,594 0,725 0,707 0,697 0,792 0,835 0,221 0,427 0,583 0,451 0,626 0,701
Alto Araguaia 0,618 0,650 0,712 0,668 0,755 0,802 0,192 0,403 0,612 0,430 0,583 0,704
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2016.

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Figura 454 - Evolução do IDHM dos últimos três Censos Populacionais.


Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2016.

5.3.2.4.7.5 Santa Rita do Araguaia - GO

Santa Rita do Araguaia é o primeiro município do trecho goiano. Seu IDHM é 0,714, em 2010,
colando tal município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto. A dimensão que mais
contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,842, seguida de Renda,
com índice de 0,703, e de Educação, com índice de 0,616.

Santa Rita do Araguaia ocupa a 1486ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo
o IDHM. Entre os 246 municípios do estado de Goiás, o mesmo município ocupa a posição
71ª quando comparados.

Quando se compara, o IDHM do município entre 1991 e 2010, vê-se que o mesmo passou de
0,475, em 1991, para 0,714, em 2010, enquanto o IDHM nacional passou de 0,493 para 0,727.
Isso implica em uma taxa de crescimento de 50,32% para o município e 47% para o país. Em
Santa Rita do Araguaia, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi
Educação (com crescimento de 0,369), seguida por Longevidade e por Renda.

5.3.2.4.7.6 Mineiros - GO

O IDHM do município goiano de Mineiros é 0,718, em 2010, o que posiciona esse município
na faixa de Desenvolvimento Humano Alto. A dimensão do IDHM do município que mais se
destaca é Longevidade, com índice de 0,840, seguida de Renda, com índice de 0,753, e de
Educação, com índice de 0,584.
Mineiros ocupa a 1362ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM. Entre
os 246 municípios goianos, Mineiros ocupa a 59ª posição.

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O IDHM do município, de 1991 a 2010, passou de 0,479, em 1991, para 0,718, em 2010. No
Brasil, o IDHM passou de 0,493 para 0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de
49,90% para o município e 47% em nível nacional. Em Mineiros, a dimensão cujo índice mais
cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,356), seguida por
Longevidade e por Renda.

5.3.2.4.7.7 Portelândia - GO

O município de Portelândia tem o IDHM 0,654, em 2010, o que indica de que seu na faixa
Desenvolvimento Humano é médio. Como no caso dos outros municípios em estudo, a
Longevidade é a dimensão que mais contribui para o IDHM do município, com índice de 0,803,
seguida de Renda, com índice de 0,680, e de Educação, com índice de 0,513.

Portelândia ocupa a 3030ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM. No
ranking estadual, ocupa a posição 217ª entre os 246 municípios goianos.

De acordo com a Tabela 105 e a Figura 455, de 1991 a 2010, o IDHM do município passou
de 0,369, em 1991, para 0,654, em 2010, enquanto o IDHM de Goiás passou de 0,487 para
0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de 77,24% para o município e 49,3% para a
o estado. No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi
Educação (com crescimento de 0,381), seguida por Renda e por Longevidade. Em Goiás, a
mesma forma, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos também foi
Educação (com crescimento de 0,373), seguida por Longevidade e por Renda.

5.3.2.4.7.8 Jataí - GO

Em Jataí o IDHM é 0,757, em 2010, colocando esse município na faixa de Desenvolvimento


Humano Alto. A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com
índice de 0,856, seguida de Renda, com índice de 0,774, e de Educação, com índice de 0,656.

O município ocupa a 420ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM.
Entre os 246 municípios goianos, Jataí ocupa a quinta posição entre os mesmos.

Conforme Tabela 105 e Figura 455, de 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,497,
em 1991, para 0,757, em 2010, enquanto o IDHM nacional passou de 0,493 para 0,727. Isso
implica em uma taxa de crescimento de 52,31% para o município e 47% para o Brasil. No
município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com
crescimento de 0,394), seguida por Longevidade e por Renda.
Tabela 105 – IDHM Renda, Longevidade e Educação – 1991, 2000 e 2010 dos municípios goianos
IDHM Renda IDHM Longevidade IDHM Educação IDHM
Lugar
1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010
0,64 0,69 0,73 0,66 0,72 0,81 0,27 0,45 0,63 0,49 0,61 0,72
Brasil 7 2 9 2 7 6 9 6 7 3 2 7
0,63 0,68 0,74 0,66 0,77 0,82 0,27 0,43 0,64 0,48 0,61 0,73
Goiás 3 6 2 8 3 7 3 9 6 7 5 5
Santa Rita do 0,63 0,63 0,70 0,68 0,80 0,84 0,24 0,41 0,61 0,47 0,59 0,71
Araguaia 3 8 3 7 2 2 7 4 6 5 6 4

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IDHM Renda IDHM Longevidade IDHM Educação IDHM


Lugar
1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010
Mineiros 0,67 0,68 0,75 0,71 0,79 0,84 0,22 0,37 0,58 0,47 0,59 0,71
1 7 3 8 2 0 8 8 4 9 0 8
Portelândia 0,55 0,64 0,68 0,68 0,78 0,80 0,13 0,33 0,51 0,36 0,55 0,65
3 2 0 7 1 3 2 7 3 9 3 4
Jataí 0,65 0,69 0,77 0,71 0,81 0,85 0,26 0,43 0,65 0,49 0,62 0,75
1 6 4 8 6 6 2 5 6 7 7 7
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2016.

Figura 455 - Evolução do IDHM dos últimos três Censos Populacionais.


Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2016.

5.3.2.4.8 Organizações da Sociedade Civil

Em contraponto com o Estado, as Organizações da Sociedade Civil correspondem aos


cidadãos que se engajam como atores coletivos, ou seja, de maneira organizada, em
assuntos da esfera pública, defesa da justiça social, promoção de causas de interesse geral,
com ou sem fins lucrativos. O Quadro 44 apresenta as Organizações da Sociedade Civil
identificadas na Área de Estudo do empreendimento e seus respectivos contatos e finalidade.
Quadro 44 - Organizações da Sociedade Civil identificadas no estudo
Município Organizações Não Governamentais Finalidade
Instituto Maria Auxiliadora
Rua Santa Rita, 119
Educação e Pesquisa
Centro
gouvea9@yahoo.com.br
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
de Alto Araguaia
Alto Araguaia (MT) Rua Marechal Floriano Peixoto, 20
Educação e Pesquisa
Bairro Dom Bosco
apaealtoaraguaia@hotmail.com
Fone: 66 3481 1621
Associação de Voluntários Mãos Unidas Alto
Araguaia Serviços Comunitários
R. Benjamin Constant, 309

MRS Estudos Ambientais Ltda.


www.mrsambiental.com.br
686
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Município Organizações Não Governamentais Finalidade


Fone: 66 3481 2114
Prestar apoio e orientação à
construção de casas populares
ABAA – Associação Beneficente Amigos do por meio de associativismo,
Araguaia doações ou convênios
celebrados com instituições
Rua Rio Branco, 23 Centro, nesta cidade de Alto públicas ou privados, cursos de
Araguaia qualificação profissional e
assistência social para a
população.
Associação de Proteção aos Animais e Meio Ambientalista e proteção dos
Alto Garças (MT)
Ambiente de Alto Garças animais
Associação Amor & Arte
Rua André Luiz - 1515 – Qd.11 Lt. 02
Bairro: Sodré Atividades artísticas e
Fone: 64 3631 4550 educacionais
E-mail: casadacriancaamorearte@hotmail.com
www.amorearte.org
Fundação de Prevenção e Promoção Social -
Amor-Exigente
Rua Inácio José de Melo - 1260
Defesa dos direitos sociais
Bairro: Santa Maria
Jataí (GO)
Fone: 64 3631 1234
E-mail: nagibnicolau@hotmail.com
Centro de Ensino Especial Érica de Melo Barboza
Rua Mineiros, 553
Bairro: Santa Maria Educação e Pesquisa
Fone: 64. 36311934
E-mail: walterafreitas@hotmail.com
Associação AMAR – “Projeto de Proteção as
Nascentes de Jataí” Ambientalista
Fone: 64 9221 3446
Associação Comunidade Terapêutica Resgatando
Vidas
BR 364, Km 53 Saúde Humana e Serviços
Bairro: Zona Rural Sociais
Fone: 64 3661 3847
E-mail: gease-silva@hotmail.com
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
de Mineiros
Endereço: Rua 18, 55
Inclusão Social
Bairro: Mineirinho
Fone: 64 3661-1888
Mineiros (GO) E-mail: apaemineiros@hotmail.com
Fundação Ecológica de Mineiros
Primeira Avenida, 214
Bairro: Centro Ambientalista
Fone: 64 3661 1195
E-mail: agro-contabil@mineirosnet.com.br
Instituto de Desenvolvimento Econômico e Sócio-
Ambiental - Idesa
1ª Avenida - 214 Estudos e Pesquisa
Bairro: Centro
Fone: 62 3241 3057

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Município Organizações Não Governamentais Finalidade


E-mail: financeiro@idesabrasil.org.br
Instituto Onça-Pintada
Go 341
Bairro: zona rural
Proteção e Conservação
Fone: 64 3661 8026
E-mail: a.jacomo@jaguar.org.br
www.jaguar.org.br
Ministério Pão do Céu - Maná
Rua 14 - 30
Bairro: Centro
Defesa de Direitos Sociais
Fone: 64 9284 6265
E-mail: nivwfs@hotmail.com
www.ministeriopaodoceu.org.br
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
Rua Humberto de Alencar Castelo Branco - 385
Pedra Preta (MT) Inclusão Social
Vila Prodoeste
Fone: 66 3486 1588
Associação do Transporte Escolar de Portelândia
Defesa de direitos sociais
Rua 10, s/n quadra 27 Lote G
Portelândia (GO) Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
Rua 16, quadra 40 Lote 12 Inclusão Social
Setor Central
Associação Rondonopolitana de Proteção
Ambiental - ARPA
Rua Rio Branco, 1610 Ambientalista
Vila Aurora
E-mail: arpa.roo@gmail.com
Grupo Arareau de Pesquisa e Educação
Ambiental
Av. Marechal Rondon, 233 Educação e Pesquisa
Centro
E-mail: ers-rondonopolis@saude.mt.gov.br
ABAA – Associação Beneficente Amigos do
Araguaia Educação e Pesquisa
Rua Rio Branco Nº 23
Associação Beneficente Paulo de Tarso
Rua Mario Mendes de Albuquerque, 2001
Rondonópolis (MT) Casa de Saúde
Jardim Belo Horizonte
Fone: 66 3426 6697
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
Avenida Padre Anchieta,890
Inclusão Social
Vila Aurora
Fone: 66 3422 2985
Associação Rondonopolitana dos Amigos do
Oratório Filhos de Dom Bosco
Avenida Batuíra, 1449 Defesa dos direitos sociais
Parque Universitário
Fone: 66 3421 1805
Cáritas Diocesana de Rondonópolis
Av. Bandeirantes
Educação e Pesquisa
Vila Operária
Fone: 66 3426 1001

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

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Centro de Reabilitação Louis Braille
Av. Deputado Emanoel Pinheiro, 2625
Vila Operária Inclusão Social
Fone: 66 3411
5176
Educandário Santo Antônio
Avenida Marechal Dutra, 2478
Vila Sto. Antônio Educação
Centro
Fone: 66 3421 5412
Fundação André Maggi
Av. Presidente Médici, 4269 - Sala 14 Desenvolvimento local e
Vila Birigui humano
Fone: 65 3645 5500
Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de
Mato Grosso
Av. Antônio Teixeira dos Santos, 1559 Pesquisa
Pq. Universitário
Fone: 66 3439 4100
Instituto de Gestão Estratégica e Organização
Social Sustentáveis
Rua Barão do Rio Branco, 160 Educação e Pesquisa
Vila Aurora
Fone: 66 3422 6710
Associação de Assistência aos Aposentados,
Pensionistas e Alberg de Santa Rita do Araguaia
(ASAPA) Defesa dos direitos sociais
Rua Caetano Luiz de Oliveira, s/n
Santa Rita do Centro
Araguaia (GO)
Associação Comunitária dos Moradores e Amigos
da Nascente do Rio Araguaia
Ambientalista
Av. Araguaia, 740
Centro

5.3.3 DINÂMICA ECONÔMICA

5.3.3.1 Níveis de atividades e de ocupação

A taxa de participação (percentual de pessoas economicamente ativas na população) permite


mensurar o volume relativo de população que se encontra no mercado de trabalho. Este
indicador reflete o nível de engajamento da população nas atividades produtivas. Em outras
palavras, a taxa de atividades procura medir o tamanho relativo da força de trabalho
fornecendo uma aproximação do volume de oferta de trabalho, fornecendo uma aproximação
do volume de oferta de emprego disponível na economia para ser empregada.
Considerando as pessoas de 14 anos ou mais de idade, a taxa de atividade alcançou 62,5%
no Brasil, em 2010. Goiás e Mato Grosso contavam, no mesmo ano, com 67,0% e 66,1%,
respectivamente (Figura 456).

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Na Área de Estudo, as maiores taxas de atividade são verificadas nos municípios de Mineiros
(69,8%), Alto Araguaia (68,6%), Rondonópolis (68,6%) e Jataí (67,3%), os quais superam as
taxas apresentadas pelas unidades da federação. Alto Garças (66,8%) supera a taxa do
Estado do Mato Grosso e Santa Rita do Araguaia (65,2%) a do Brasil. Portelândia e Pedra
Petra são os únicos municípios que apresentaram taxas de atividade inferiores ao do país,
61,2% e 60,2%, respectivamente.

Figura 456 - Taxa de atividade (%) das pessoas de 14 ou mais, segundo município da Área de Estudo,
Unidades da Federação Selecionadas e Brasil (2010)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.

Taxa de desemprego ou desocupação é o percentual das pessoas desocupadas em relação


as pessoas economicamente ativas. Este indicador tende a refletir os desequilíbrios no
mercado de trabalho. O desemprego ocorre quando uma pessoa não desenvolve uma
atividade produtiva, mas está procurando uma oportunidade de trabalho.

Considerando o grupo etário de 14 anos ou mais, a taxa de desocupação alcançou 7,60% no


Brasil, em 2010. Mato Grosso e Goiás contavam, no mesmo ano, com 6,24% e 6,22%,
respectivamente (Figura 457).

Na Área de Estudo, as maiores taxas de desocupação são verificadas nos municípios de


Pedra Preta (9,16%), Alto Garças (8,05%) e Rondonópolis (7,64%) superiores às registradas
no país, inclusive. Em seguida, o município de Mineiros apresentou uma taxa de 6,83%,
superior ao registrado por Goiás e Mato Grosso. Os demais municípios apresentaram taxas
de desocupação inferiores aos das unidades da federação, variando de Alto Araguaia (5,49%)
e Jataí (3,72%).

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Figura 457 - Taxa de desocupação (%) das pessoas de 14 ou mais, segundo município da Área de Estudo,
Unidades da Federação Selecionadas e Brasil (2010)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.

5.3.3.2 Estrutura produtiva e de serviços

Neste tópico, são apresentados indicadores setoriais da Área de Estudo, além de breves
considerações acerca do desempenho econômico da região no período recente. Nos
segmentos industrial e de serviços, as avaliações têm como base o detalhamento das
estatísticas relativas ao emprego formal e ao número de estabelecimentos. Já em relação à
agropecuária, a análise concentra-se na questão da agricultura familiar, havendo ainda
considerações sobre o valor da produção no setor primário, segundo os seus principais
produtos.

5.3.3.2.1 Indústria

A indústria é constituída pelos setores da extrativa mineral, de transformação, da construção


civil e de utilidade pública. Em 2012, a Área de Estudo contava com um parque industrial que
abrigava 1.403 estabelecimentos.

Entre os setores industriais, a indústria de transformação é destacadamente o setor mais


expressivo, tanto em número de estabelecimentos quanto em estoque de empregos (52,5%
e 78,0%). O segundo setor industrial mais expressivo na Área de Estudo em 2012 era a
Construção Civil, sendo o segundo mais importante em termos de estabelecimentos e
empregos para a maior parte dos municípios da Área de Estudo (Tabela 106). Esses
estabelecimentos eram responsáveis por um total de 22.397 empregos formais (Tabela 107).

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Rondonópolis, Jataí e Mineiros concentravam, juntos, 1.292 estabelecimentos e 20.953


empregos (92,1% e 93,6% do total, respectivamente).
Tabela 106 - Participação (%) dos estabelecimentos industriais, por setores da indústria, segundo
Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação Selecionadas e Brasil - 2012
Total
Extrativa Indústria de Utilidade Construção
Unidade Territorial (Absoluto e
Mineral Transformação Pública Civil
percentual)
Alto Araguaia (MT) 6,1 51,5 12,1 30,3 33 (100,0)
Alto Garças (MT) 23,1 46,2 0,0 30,8 13 (100,0)
Jataí (GO) 0,7 51,4 4,2 43,7 284 (100,0)
Mineiros (GO) 1,1 42,6 3,2 53,2 188 (100,0)
Pedra Preta (MT) 2,1 62,5 4,2 31,3 48 (100,0)
Portelândia (GO) 16,7 66,7 - 16,7 6 (100,0)
Rondonópolis (MT) 0,4 54,6 1,6 43,4 820 (100,0)
Santa Rita do Araguaia (GO) - 45,5 18,2 36,4 11 (100,0)
Área de Estudo 1,0 52,5 2,8 43,8 1.403 (100,0)
Mato Grosso 2,1 57,9 2,3 37,6 10.646 (100,0)
Goiás 1,8 62,3 1,7 34,2 21.463 (100,0)
Brasil 1,5 63,3 1,5 33,7 576.910 (100,0)
Fonte: MTE. RAIS, 2012.

Tabela 107 - Participação (%) dos empregos formais industriais, por setores da indústria, segundo
Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação Selecionadas e Brasil – 2012
Total
Extrativa Indústria de Utilidade Construção
Unidade Territorial (Absoluto e
Mineral Transformação Pública Civil
percentual)
Alto Araguaia (MT) 2,3 88,4 5,7 3,6 525 (100,0)
Alto Garças (MT) 21,6 54,1 0,0 24,3 37 (100,0)
Jataí (GO) 0,7 80,5 4,4 14,5 4.213 (100,0)
Mineiros (GO) 0,3 79,6 3,9 16,2 4.894 (100,0)
Pedra Preta (MT) 0,1 95,2 1,4 3,3 806 (100,0)
Portelândia (GO) 4,0 96,0 - - 50 (100,0)
Rondonópolis (MT) 0,4 74,9 5,7 19,0 11.846 (100,0)
Santa Rita do Araguaia (GO) - 65,4 26,9 7,7 26 (100,0)
Área de Estudo 0,5 78,0 4,9 16,6 22.397 (100,0)
Mato Grosso 2,5 63,6 3,6 30,2 153.524 (100,0)
Goiás 2,7 68,1 3,0 26,3 347.177 (100,0)
Brasil 2,2 69,9 3,6 24,3 11.663.472 (100,0)
Fonte: MTE. RAIS, 2012.

Na Área de Estudo o segmento industrial com maior número de estabelecimentos e o que


mais empregava em 2012 era a indústria de alimentação (Tabela 108 e Tabela 109). Nos
municípios de pequeno porte populacional, os segmentos de minerais não metálicos e
metalúrgica apresentavam participação relativa importante, sobretudo no número de
estabelecimentos.

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Tabela 108 - Participação (%) dos estabelecimentos industriais, por subsetores da indústria, segundo
Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação Selecionadas e Brasil – 2012.

Borracha, fumo
Papel e gráfica
Minerais não

Alimentos e
Metalúrgica

mobiliário
metálicos

Madeira e
Mecânica

Química

bebidas
e couro

Outros
Têxtil

Total
Unidade Territorial

Alto Araguaia (MT) 5,9 23,5 - 17,6 5,9 - 17,6 - 29,4 - 100,0
Alto Garças (MT) 16,7 33,3 - - 16,7 - - 16,7 16,7 - 100,0
Jataí (GO) 11,6 17,1 5,5 4,8 11,0 4,1 4,8 13,7 21,9 5,5 100,0
Mineiros (GO) 11,3 15,0 7,5 8,8 6,3 5,0 1,3 12,5 31,3 1,3 100,0
Pedra Preta (MT) 3,3 33,3 3,3 6,7 6,7 6,7 - 6,7 33,3 - 100,0
Portelândia (GO) 25,0 25,0 - - - - - - 50,0 - 100,0
Rondonópolis (MT) 8,3 15,2 10,0 5,4 5,8 6,5 10,3 11,2 22,5 4,9 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 20,0 20,0 20,0 - - - - 20,0 20,0 - 100,0
Área de Estudo 9,2 16,7 8,3 5,8 6,9 5,6 7,7 11,4 24,0 4,2 100,0
Mato Grosso 10,1 11,6 5,4 26,5 6,6 4,2 4,8 7,1 20,5 3,2 100,0
Goiás 9,0 9,4 4,6 7,0 6,5 4,5 6,2 29,3 18,2 5,3 100,0
Brasil 7,3 12,7 6,8 10,3 7,4 5,3 7,1 19,3 16,7 7,1 100,0
Fonte: MTE. RAIS, 2012.

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Tabela 109 - Participação (%) dos empregos industriais, por subsetores da indústria, segundo Municípios
da Área de Estudo, Unidades da Federação Selecionadas e Brasil – 2012

Borracha, fumo
Papel e gráfica
Minerais não

Alimentos e
Metalúrgica

mobiliário
Territorial

metálicos

Madeira e
Mecânica
Unidade

Química

bebidas
e couro

Outros
Têxtil

Total
Alto Araguaia (MT) 9,3 6,5 - 0,9 0,9 - 15,1 - 67,5 - 100,0
Alto Garças (MT) 30,0 45,0 - - 5,0 - - 10,0 10,0 - 100,0
Jataí (GO) 6,4 5,3 3,8 0,9 2,1 0,9 41,4 9,1 29,0 1,1 100,0
Mineiros (GO) 2,9 1,4 2,4 0,9 0,6 0,4 0,2 2,4 88,3 0,3 100,0
Pedra Preta (MT) 0,1 3,4 1,0 0,4 0,4 13,0 - 0,4 81,2 - 100,0
Portelândia (GO) 16,7 4,2 - - - - - - 79,2 - 100,0
Rondonópolis (MT) 5,5 4,8 3,9 1,3 1,9 1,8 16,8 19,2 42,8 1,9 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 29,4 11,8 - - - - - 5,9 52,9 - 100,0
Área de Estudo 5,0 4,2 3,3 1,1 1,6 1,8 17,0 12,1 52,7 1,2 100,0
Mato Grosso 7,5 5,3 2,6 17,0 2,7 4,3 9,5 4,6 45,0 1,7 100,0
Goiás 6,2 5,6 3,0 4,2 4,1 3,1 18,7 13,2 37,4 4,4 100,0
Brasil 5,5 10,0 7,7 6,0 5,0 4,1 11,5 12,4 22,6 15,3 100,0
Fonte: MTE. RAIS, 2012.

5.3.3.2.2 Serviços

O grande setor de serviços é constituído por três setores de atividade econômica, a saber:
comércio, serviços (serviços privados), administração, saúde e educação públicas e
seguridade social. Em 2012, o setor era representado por 7.473 estabelecimentos, nos quais
eram gerados 61.899 empregos formais. Rondonópolis, Jataí e Mineiros concentravam a
maior parte desses estabelecimentos e empregos (Tabela 110).

O comércio foi o que apresentou maior participação no número de estabelecimentos e


empregos, contribuindo com 57,2%, e 43,1%, respectivamente. Em segundo plano encontra-
se o setor de serviços com 42,4% (estabelecimentos) e 40,0% (empregos)

O subsetor administração, saúde e educação públicas e seguridade social era pouco


representativo em termos de estabelecimentos, com participação de apenas 0,4%, mas
contribuindo significativamente no estoque de emprego formal (16,9%). Nos municípios com
baixo porte populacional e perfil agrícola, o emprego em estabelecimentos da administração
pública aumentam bastante sua participação. Em Portelândia, por exemplo, o emprego formal
é bastante dependente dos serviços da administração pública (56,1% do estoque de
empregos dos serviços).
Tabela 110 - Participação (%) dos estabelecimentos de serviços, por subsetores, segundo Municípios da
Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil – 2012
Administração
Comércio Serviços Total
Unidade Territorial Pública
Nº % Nº % Nº % Nº %
Alto Araguaia (MT) 153 59,5 100 38,9 4 1,6 257 100,0
Alto Garças (MT) 68 56,2 49 40,5 4 3,3 121 100,0

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Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Administração
Comércio Serviços Total
Unidade Territorial Pública
Nº % Nº % Nº % Nº %
Jataí (GO) 970 58,8 677 41,0 4 0,2 1.651 100,0
Mineiros (GO) 621 58,0 446 41,7 3 0,3 1.070 100,0
Pedra Preta (MT) 126 60,9 78 37,7 3 1,4 207 100,0
Portelândia (GO) 23 51,1 20 44,4 2 4,4 45 100,0
Rondonópolis (MT) 2.253 55,8 1.782 44,1 6 0,1 4.041 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 58 71,6 20 24,7 3 3,7 81 100,0
Área de Estudo 4.272 57,2 3.172 42,4 29 0,4 7.473 100,0
Mato Grosso 28.395 57,2 20.787 41,9 469 0,9 49.651 100,0
Goiás 53.356 56,7 40.022 42,5 783 0,8 94.161 100,0
Brasil 1.470.345 52,6 1.309.450 46,8 16.389 0,6 2.796.184 100,0
Fonte: MTE. RAIS, 2012.

5.3.3.2.3 Agropecuária

Neste item são identificados e quantificados os tipos de estabelecimentos agropecuários, bem


como analisadas as variáveis selecionadas com a estratificação da área segundo os tipos de
estabelecimentos, o valor bruto da produção dos principais produtos das lavouras e criações.
O setor da agropecuária engloba as atividades de agricultura, pecuária, silvicultura e
exploração florestal e pesca.

A Área de Estudo possuía um total de 7.114 estabelecimentos agropecuários em 2006


(Tabela 111). Esse conjunto de estabelecimentos estava bastante concentrado nos maiores
municípios, aproximadamente 70% localizavam-se nos municípios de Rondonópolis, Jataí e
Mineiros.

A agricultura familiar contava com 4.124 estabelecimentos na Área de Estudo, o que


representa uma participação de 58,0% do total. No entanto, ocupava uma área 12 vezes
menor do que a agricultura não familiar (Tabela 112).

Entre os municípios, observa que a agricultura familiar representava o maior número de


estabelecimentos agropecuários em Pedra Preta, Portelândia, Rondonópolis e Santa Rita do
Araguaia. Por outro lado, os estabelecimentos da agricultura não familiar eram mais
frequentes nos municípios de Alto Araguaia, Alto Garças, Jataí e Mineiros.
Tabela 111 - Estabelecimentos agropecuários, por tipo, segundo Municípios da Área de Estudo, Unidades
da Federação Selecionadas e Brasil - 2006
Familiar Não familiar Total
Unidade Territorial
Nº % Nº % Nº %
Alto Araguaia (MT) 310 48,3 332 51,7 642 100,0
Alto Garças (MT) 67 29,4 161 70,6 228 100,0
Jataí (GO) 678 42,8 907 57,2 1.585 100,0
Mineiros (GO) 524 42,7 704 57,3 1.228 100,0
Pedra Preta (MT) 663 73,0 245 27,0 908 100,0
Portelândia (GO) 94 61,4 59 38,6 153 100,0
Rondonópolis (MT) 1.641 77,0 491 23,0 2.132 100,0

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Familiar Não familiar Total


Unidade Territorial
Nº % Nº % Nº %
Santa Rita do Araguaia (GO) 147 61,8 91 38,2 238 100,0
Área de Estudo 4.124 58,0 2.990 42,0 7.114 100,0
Mato Grosso 85.815 76,0 27.172 24,0 112.987 100,0
Goiás 88.326 65,1 47.366 34,9 135.692 100,0
Brasil 4.366.267 84,4 809.369 15,6 5.175.636 100,0
Fonte: IBGE. Censo Agropecuário, 2006.

Tabela 112 - Área dos estabeleimentos agropecuários, por tipo, segundo Municípios da Área de Estudo,
Unidades da Federação Selecionadas e Brasil - 2007
Familiar Não familiar Total
Unidade Territorial
Nº % Nº % Nº %
Alto Araguaia (MT) 24.023 5,9 379.798 94,1 403.821 100,0
Alto Garças (MT) 5.839 2,6 219.789 97,4 225.628 100,0
Jataí (GO) 37.012 6,4 538.091 93,6 575.103 100,0
Mineiros (GO) 43.290 6,7 607.263 93,3 650.553 100,0
Pedra Preta (MT) 17.727 6,4 259.082 93,6 276.809 100,0
Portelândia (GO) 6.972 20,2 27.515 79,8 34.487 100,0
Rondonópolis (MT) 49.776 16,7 247.876 83,3 297.652 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 6.483 10,5 55.195 89,5 61.678 100,0
Área de Estudo 191.122 7,6 2.334.609 92,4 2.525.731 100,0
Mato Grosso 4.837.139 9,9 43.851.149 90,1 48.688.288 100,0
Goiás 3.317.906 12,7 22.817.591 87,3 26.135.497 100,0
Brasil 80.102.114 24,0 253.558.436 76,0 333.660.550 100,0
Fonte: IBGE. Censo Agropecuário, 2006.

A seguir são apresentadas informações sobre o pessoal ocupado nos estabelecimentos


agropecuários da Área de Estudo. Cabe ressaltar que os dados fornecidos pelo Ministério do
Trabalho, utilizados anteriormente para caracterizar os setores industrial e de serviços, não
permitem quantificar uma parcela expressiva dos ocupados, principalmente onde o peso das
atividades agrícolas organizadas em molde familiar ainda é significativo. Por esta razão,
buscaram-se dados sobre ocupação no Censo Agropecuário, no qual não se distingue a
formalização.

Em 2006, havia na Área de Estudo 25.271 pessoas ocupadas em estabelecimentos


agropecuários, sendo 10.873 nos do tipo familiar e 14.398 nos do tipo não familiar (Tabela
113). Em seis municípios da Área de Estudo predominam as pessoas ocupadas em
estabelecimentos agropecuários do tipo não-familiar. Esse percentual alcança 88,7% em Alto
Garças. Somente em Rondonópolis e Santa Rita do Araguaia os percentuais de ocupação do
tipo familiar superam os não familiares.

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Tabela 113 - Pessoal ocupado, por tipo de estabelecimento agropecuário, segundo Municípios da Área de
Estudo, Unidades da Federação Selecionadas e Brasil - 2007
Familiar Não familiar Total
Unidade Territorial
Nº % Nº % Nº %
Alto Araguaia (MT) 985 46,7 1.122 53,3 2.107 100,0
Alto Garças (MT) 176 11,3 1.375 88,7 1.551 100,0
Jataí (GO) 1.952 31,5 4.251 68,5 6.203 100,0
Mineiros (GO) 1.177 33,1 2.376 66,9 3.553 100,0
Pedra Preta (MT) 1.641 36,3 2.875 63,7 4.516 100,0
Portelândia (GO) 241 48,7 254 51,3 495 100,0
Rondonópolis (MT) 4.355 69,6 1.905 30,4 6.260 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 346 59,0 240 41,0 586 100,0
Área de Estudo 10.873 43,0 14.398 57,0 25.271 100,0
Mato Grosso 227.652 63,5 130.684 36,5 358.336 100,0
Goiás 245.014 58,6 173.057 41,4 418.071 100,0
Brasil 13.048.252 78,8 3.519.953 21,2 16.568.205 100,0
Fonte: IBGE. Censo Agropecuário, 2006.

Em 2014, a produção agropecuária (lavouras temporárias e permanentes, pecuária e


silvicultura) da Área de Estudo apresentou um valor bruto de 3,5 bilhões de reais. Cinco
produtos representaram uma fatia de 97,8% deste valor, são eles: soja, milho, cana-de-
açúcar, algodão herbáceo e leite. Como pode ser visto na Figura 458, a soja é o principal
produto regional, registrando um valor bruto de 1,9 bilhões de reais. Somente em Jataí, maior
produtor de grãos de Goiás, o valor bruto da produção de soja foi de 765,3 milhões de reais,
o que o colocou na 10º posição no país em 2014.

Figura 458 - Valor da produção, por tipo de produto agropecuário na Área de Estudo - 2014
Fonte: IBGE. Produção Agrícola Municipal, 2014; Pesquisa Pecuária Municipal, 2014; Produção da
Extração Vegetal e da Silvicultura, 2014.

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5.3.3.3 Vetores de Crescimento Econômico

O presente item apresenta um breve panorama dos principais vetores de crescimento


econômico na Área de Estudo. Com base em dados primários a partir dos levantamentos de
campo, foi possível identificar três vetores com potencial de indução do crescimento regional
com forte relação com o Projeto de Duplicação e Regularização da BR-364, no que tange aos
aspectos econômicos, de infraestrutura e de mão-de-obra qualificada.

5.3.3.3.1 Agronegócio

O Centro-Oeste é a região que mais cresce no país, sendo que Mato Grosso e Goiás estão
sendo impulsionados pelo bom momento da agropecuária e, mais recentemente, pelo
aumento da cotação dos grãos no mercado internacional.

Atualmente, o agronegócio, conjunto das atividades econômicas ligadas à agropecuária,


passando pela produção, industrialização e comercialização dos produtos, representa a base
de sustentação das economias municipais da Área de Estudo. Na sua cadeia produtiva,
conforme abordado em tópicos anteriores, a indústria de alimentação, composta de milhares
de estabelecimentos, é a que mais emprega na região.

5.3.3.3.2 Ferronorte

A Ferronorte possui extensão total de 260 km e foi construída para facilitar o transporte de
milho, soja, farelo de soja, minério de ferro e cargas em contêineres de uma das regiões
produtoras mais importantes do Centro-Oeste. Entre os benefícios para a população está a
redução do tempo de viagem e, consequentemente, de custos. O sistema transporta, como
carga de retorno, combustível, fertilizantes e outros insumos do agronegócio.
O Projeto Expansão Malha Norte, que inclui a ferrovia Ferronorte, no trecho Alto Araguaia-
Rondonópolis (147 km), e o Complexo Intermodal Rondonópolis foram inaugurados em
setembro de 2013, em Rondonópolis (Figura 459). O Complexo perfaz uma área de 385
hectares, sendo considerado o maior da América Latina.

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Figura 459 - Ferronorte Trecho Alto Araguaia – Rondonópolis.


Fonte: www.blog.planalto.gov.br.

5.3.3.3.3 Universidades

A oferta de ensino superior em determinada região é um fator de desenvolvimento que sinaliza


novas perspectivas nos campos econômico, político e cultural de seu entorno. O seu potencial
de desenvolvimento está atrelado a sua capacidade de formação acadêmica, inovação
tecnológica e produção de conhecimento, bem como de qualificação de mão-de-obra. Além
disso, a pesquisa cientifica na universidade é capaz de fomentar os resultados nos espaços
onde se insere, imprimindo mudanças positivas sobre a vida social, cultural e econômica.

Como visto em tópicos anteriores, atualmente a região conta com um número expressivo de
instituições de ensino superior. Além disso, conta com a presença de duas importantes
universidades federais, a Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT e a Universidade
Federal de Goiás - UFG.
Neste ínterim, destacam-se nestas universidades ações de ensino e produção científica nas
áreas de desenvolvimento regional, agro industrialização, produção sucroalcooleira e das
ciências agrárias, as quais são de fundamental importância para a abertura de novas
perspectivas de desenvolvimento.

5.3.3.3.4 Interferências da Rodovia

O quadro atual da estrutura de transportes de cargas e passageiros no país como um todo e,


em especial na Região Centro-Oeste, onde inserem-se os municípios de Mato Grosso e
Goiás, tem apresentado importantes limitações à expansão e ao crescimento econômico,
devido a precária infraestrutura de transporte existente. Vale lembrar que as condições
favoráveis ao surgimento e desenvolvimento de vetores de crescimento econômico estão

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diretamente relacionadas, ao menos em parte, ao papel que as rodovias possuem tanto em


relação às condições históricas de ocupação, quanto no desenvolvimento de economias mais
localizadas, seja por contribuírem para com o surgimento de locais privilegiados ao
desenvolvimento das atividades de agropecuária e industrial.

Assim sendo, o empreendimento rodoviário em estudo interfere de forma bastante clara nos
três vetores de crescimento identificados. O vetor mais impactado atualmente pela rodovia
BR-364/060/MT/GO é sem dúvida o agronegócio, e por sua finalidade e presença do seu
terminal de carga instalado às margens da rodovia, no município de Alto Araguaia, a
Ferronorte. A interferência diz respeito as condições atuais da via que apresenta pista simples,
sinalização insuficiente, pavimento ruim e ausência de acostamento em alguns trechos.
Devido a isso, evidencia-se um transito intenso e muito lento pelo excesso de caminhos
trafegando, causando um efeito comboio com velocidade de 10/20 km/h em alguns pontos.
Soma-se a isso os inúmeros acidentes e avarias nos veículos, causando a interrupção do
transito, e dificuldade de acesso ao terminal de carga da Ferronorte em função da quantidade
de caminhões que transitam nesse ponto.
Nesse sentido, as obras de regularização e duplicação da BR-364/060/MT/GO irão favorecer
o escoamento da produção local, e no recebimento de cargas de retorno (mercadorias,
insumos diversos que não são produzidos localmente), tendo possivelmente como
consequências a redução dos custos de produção, além de maior rapidez e segurança nos
deslocamentos.

No tocante ao vetor de crescimento ligado as Universidades como principais geradoras de


conhecimento, inovação, tecnologia, e na formação de capital humano, também sofrem
interferências do empreendimento em estudo, tendo em vista a rodovia dar acesso direto à
Universidade Federal Universidade Federal de Goiás (UFG), no trecho subsequente ao
objetivo de regularização e duplicação. Garantindo-se com isso maior facilidade de acesso,
fluidez no transito, segurança e comodidade a comunidade acadêmica.

5.3.3.4 Potencial turístico

Para o setor do turismo a nível nacional, o Ministério do Turismo apresentou que “em 2011
foram gerados 7,65 milhões de empregos e, em 2012, 8,04 milhões. Valores que
representaram, respectivamente, 7,8% e 8,3% do total de empregos gerados no país”
(MINISTÉRIO DO TURISMO, 2014, p. 13). Para o ano de 2013, estimou-se um crescimento
de 3,8% e foram projetados 10,59 milhões de empregos diretos e indiretos no ano de 2023, o
que representa aproximadamente 9,5% do total de empregos.
Observa-se que o setor de turismo pode contribuir significativamente com a
criação de oportunidades de emprego, favorecendo os jovens e os
beneficiários dos programas sociais, visto que o turismo é uma atividade
econômica que necessita de menor investimento para a criação de postos de
trabalho e também por ser intensiva em mão de obra, em função da natureza
dos serviços envolvidos na sua cadeia produtiva (idem).

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5.3.3.4.1 Atividades Características do Turismo

Neste estudo também buscou-se levantar indicadores relacionados com o turismo na Área de
Estudo, embora os dados sobre as atividades de turismo estejam inseridos no setor de
serviços, não representam uma classe ou grupo específico. Sua desagregação do setor deve
ser feita a partir do somatório de várias atividades econômicas. Por esta razão é interessante
primeiramente entender como os dados do turismo são abordados nas pesquisas mais usuais
sobre o setor.

Segundo as Recomendações Internacionais para Estatísticas do Turismo7, da Organização


Mundial do Turismo, há duas formas de mensurar o emprego relacionado ao turismo (ver
Figura 460). A primeira considera a totalidade das ocupações nas Atividades Características
do Turismo - ACTs, independentemente de estas ocupações estarem relacionadas ao
consumo de turistas ou não. A segunda consiste em contabilizar apenas o “emprego
estritamente relacionado aos bens e serviços adquiridos por visitantes”, mas não se restringe
apenas às ACTs.

Segundo Sakowski (2013), pela primeira forma, para dimensionar o mercado de trabalho no
turismo, consideram-se, por exemplo, todos os empregos na ACT alimentação. Pela segunda
forma, são contabilizados apenas aqueles empregos relacionados ao consumo de turistas, ou
seja, apenas uma parcela dos empregos na ACT alimentação. Apesar de a segunda forma
fornecer uma visão mais realista da dimensão do mercado de trabalho do turismo, seu cálculo
exige informações relativas ao consumo turístico que, na maioria das vezes, não estão
disponíveis. Tendo isso em vista, no Brasil, muitas das estatísticas referentes ao mercado de
trabalho no turismo adotam a primeira forma, o que às vezes leva a percepções
superdimensionadas do setor.

7 The International Recommendations for Tourism Statistics - IRTS 2008. Disponível em:
<http://unstats.un.org/unsd/>. Acesso em: 29 abr 2016.

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Figura 460 - Abordagens sobre o emprego no tursimo segundo as IRTS 2008.


Fonte: Sakowski (2013).

Enquanto os dados sobre emprego nas ACTs, sem coeficiente8, estão disponíveis até o nível
local (municipal), os dados sobre o emprego no turismo, com coeficiente, estão disponíveis
apenas até o nível estadual, tendo em vista que a amostra da pesquisa do IPEA9 não
possibilita estimar coeficientes nesse nível de desagregação. Os dados sobre emprego no
turismo com coeficientes, que partem de dados amostrais, são mais realistas em termos do
tamanho do setor. As estatísticas de emprego nas ACTs sem coeficiente, que são censitárias,
podem levar a um superdimensionamento da magnitude do setor.

Ainda segundo Sakowski (2013), ambas as abordagens são válidas e, de acordo com o
objetivo da análise, uma ou outra pode ser mais adequada. Por exemplo, para comparar os
dados de um município com os dados do estado onde ele se encontra, ambos os números
utilizados devem seguir a mesma metodologia. Neste caso, o número utilizado seria o sem
coeficiente, devido à inexistência de dados com coeficiente em nível estadual.

Em resumo, as chamadas ACTs são um conjunto de atividades que contemplam a maior parte
dos gastos dos turistas (COELHO, 2011). As estimativas ocupacionais elaboradas no âmbito
do Sistema de Informações sobre o Mercado de Trabalho no Setor de Turismo (SIMT) do
IPEA consideram sete grupos de ACTs, conforme relacionados no quadro a seguir.

8 Coeficiente de demanda turística, que expressa a porcentagem de atendimento a turistas no estabelecimento


selecionado.
9 Disponibilizado pelo IPEA, a partir de pesquisa de campo e estudos baseados nas principais fontes de dados
sobre a mão-de-obra ocupada, produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) e pelo Ministério do
Trabalho e Emprego.

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Quadro 45 - Grupos de ACTs e Categorias Relacionadas.


Grupos de ACTs e Categorias Relacionadas
1. Alojamento
1.2 Outros tipos de alojamento não especificados
1.1 Hotéis e similares
anteriormente
2. Agência de viagem
2.1 Agências de viagens 2.3 Serviços de reserva e outros serviços de turismo
2.2 Operadores turísticos não especificados anteriormente
3. Transportes
3.1 Transporte metroviário de passageiros 3.9 Transporte por navegação interior de carga
3.2 Transporte rodoviário coletivo de passageiros,
3.10 Transporte por navegação interior de
com itinerário fixo, municipal e em região
passageiros em linhas regulares
metropolitana
3.3 Transporte rodoviário coletivo de passageiros,
com itinerário fixo, intermunicipal, interestadual e 3.11Navegação de apoio
internacional
3.4 Transporte rodoviário de táxi 3.12 Transporte por navegação de travessia
3.5 Transporte rodoviário coletivo de passageiros,
3.13 Transporte aquaviário não especificado
sob regime de fretamento, e outros transportes
anteriormente
rodoviários não especificados anteriormente
3.6 Trens turísticos, teleféricos e similares 3.14 Transporte aéreo de passageiros regular
3.7 Transporte marítimo de cabotagem 3.15 Transporte aéreo de passageiros não regular
3.8 Transporte marítimo de longo curso 3.16 Transporte espacial
4. Aluguel de transportes
4.1 Locação de automóveis 4.2 Locação de meios de transporte, exceto
sem condutor automóvel, sem condutor
5. Auxiliar de transportes
5.1 Concessionárias de rodoviárias, pontes, túneis e
5.5 Gestão de portos e terminais
serviços relacionados
5.2 Terminais rodoviários e ferroviários 5.6 Atividades de agenciamento marítimo
5.7 Atividades auxiliares dos transportes aquaviários
5.3 Estacionamento de veículos
não especificadas anteriormente
5.4 Atividades auxiliares dos transportes terrestres
5.8 Atividades auxiliares dos transportes aéreos
não especificadas anteriormente
6. Alimentação
6.1 Restaurantes e outros estabelecimentos de
serviços de alimentação e bebidas 6.3 Serviços de catering, bufê e outros serviços de
comida preparada
6.2 Serviços ambulantes de alimentação
7. Cultura e lazer
7.1 Artes cênicas, espetáculos e
7.7 Gestão de instalações de esportes
atividades complementares
7.2 Criação artística 7.8 Clubes sociais, esportivos e similares
7.3 Gestão de espaços para artes cênicas,
7.9 Atividades de condicionamento físico
espetáculos e outras atividades artísticas
7.4 Atividades de museus e de exploração,
7.10 Atividades esportivas não especificadas
restauração artística e conservação de lugares e
anteriormente
prédios históricos e atrações similares
7.5 Atividades de jardins botânicos, zoológicos,
parques nacionais, reservas ecológicas e áreas de 7.11 Parques de diversão e parques temáticos
proteção ambiental

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Grupos de ACTs e Categorias Relacionadas


7.6 Atividades de exploração de jogos de azar e 7.12 Atividades de recreação e lazer não
apostas especificadas anteriormente
Fonte: COELHO, 2011.

A Tabela 114 descreve o comportamento do turismo em âmbito nacional e regional, para as


principais atividades características do setor nos anos de 2014 e 2015. No Brasil e na região
Centro-Oeste a estrutura do turismo aumentou nesse período. Ambos os estados registraram
um decréscimo de números de restaurantes, bares e similares, agências de turismo e oferta
hoteleira.
Tabela 114 - Prestadores de serviço turistico na Área de Estudo, 2014 e 201510
Prestadoras Oferta
Restaurante,
de serviços de Parques Acampament Agências de hoteleira -
Região e bares e
infraestrutura temáticos os turísticos turismo Meios de
Estado similares
para eventos hospedagem
2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015
Brasil 702 763 27 32 1.966 1.643 34 37 18.227 19.458 8.138 7.117
Centro-
162 148 5 3 956 860 19 22 1.555 1.670 1.278 976
Oeste
Goiás 61 51 2 1 395 310 5 5 451 483 521 367
Mato
20 18 1 1 197 192 3 4 285 326 295 269
Grosso
Fonte: Ministério do Turismo/CADASTUR, 2016.

A Tabela 115 informa que o número de ocupados na área do turismo na região Centro-Oeste
diminuiu cerca de 10,16% quando comparados os anos 2012 e 2013, embora a remuneração
média nesse setor tenha aumentado cerca de 17,96% nesse mesmo período. As estimativas
referem-se às ACTs, um conjunto de atividades no qual se concentra a maior parte dos gastos
dos turistas: alojamento, alimentação, transporte terrestre, transporte aéreo, transporte
aquaviário, aluguel de transporte, agência de viagem e cultura e lazer.
Tabela 115 - Característica dos empregos no Turismo na Região Centro-Oeste – 2012 e 2013
Região Centro-Oeste
Ano Número de ocupações Remuneração média em R$
2012 57.197 1.309,28
2013 51.381 1.595,93
Fonte: IPEA, 2016.

Diante do exposto, verificou-se que as obras de regularização, duplicação, ampliação da


capacidade e construção de obras de arte especiais e obras de arte correntes da Rodovia BR-
364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, impactarão diretamente no setor do
turismo da região, que ainda é incipiente.
A Tabela 116 apresenta a participação relativa das ACTs na economia dos municípios área
de estudo do empreendimento. Observa-se que Santa Rita do Araguaia (GO) é o município

10 Os dados disponibilizados no CADASTUR podem não refletir a real quantidade de empreendimento

associados ao turimo, como em algumas atividades cujo o cadastramento não é obrigatório.

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onde as atividades características do turismo têm participação mais significativa na economia,


representando 7,55%. Seguida da cidade vizinha, Alto Araguaia (MT) em que a participação
das ACTs na economia representa 5,42%. Tais valores estão relacionados ao Rio Araguaia,
suas cachoeiras e a atividade de pesca que atraem turistas a ambos os municípios. O
município em que as ACTs aparecem com menor expressão é Pedra Preta (MT),
representando apenas 1,40% da economia.
Tabela 116 - Participação relativa das ACTs na economia dos municípios da Área de Estudo
Santa
Alto Alto Pedra
Rondonópolis Jataí Mineiros Portelândia Rita do
ACTs Araguaia Garças Preta
(MT) (GO) (GO) (GO) Araguaia
(MT) (MT) (MT)
(GO)
Participação
relativa na 5,42% 1,94% 1,40% 4,45% 5,37% 4,05% 5,05% 7,55%
economia
Fonte: IPEA, 2016.

Verificou-se que as ACTs na Área de Estudo representavam 863 estabelecimentos em 2014,


os quais geravam 5.679 empregos formais (Tabela 87). Deste universo, 437 estabelecimentos
e 3.243 empregos estavam concentrados no município de Rondonópolis.
Tabela 117 - Estabelecimentos e empregos nas Atividades Características do Turismo (ACTs), por ano,
segundo Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil - 2014
Unidade Territorial Estabelecimentos Empregos
Alto Araguaia (MT) 26 124
Alto Garças (MT) 9 47
Jataí (GO) 210 1.230
Mineiros (GO) 140 866
Pedra Preta (MT) 21 95
Portelândia (GO) 9 22
Rondonópolis (MT) 437 3.243
Santa Rita do Araguaia (GO) 11 52
Área de Estudo 863 5.679
Mato Grosso 5.736 37.235
Goiás 11.148 83.189
Brasil 357.042 3.455.006
Fonte: MTE. RAIS 2014.

A Figura 483 mostra a participação dos estabelecimentos nas ACTs sobre o total de
estabelecimentos. Verifica-se que nenhum dos municípios da Área de Estudo supera o
indicador nacional (9,0%) e somente Rondonópolis (7,4%) e Jataí (7,1%) superam ou se
igualam ao indicador de Goiás (7,1%). Entre os demais municípios, os percentuais variam de
6,9% (Portelândia) a 3,2% (Alto Garças).

Com relação à participação dos empregos nas ACTs sobre o total de empregos (Figura 461),
verifica-se também que nenhum dos municípios da Área de Estudo supera o indicador
nacional (7,0%) e apenas Santa Rita do Araguaia (6,0%), Jataí (5,8%) e Rondonópolis (5,6%)
superam o indicador de Goiás (5,5%). Entre os demais municípios, os percentuais variam de
5,1% (Mineiros) a 1,6% (Alto Garças).

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Figura 461 - Participação dos estabelecimentos nas ACTs sobre o total de stabelecimentos, segundo
Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasl (2014)
Fonte: MTE. RAIS 2014.

Por fim, verificou-se o crescimento dos estabelecimentos e empregos nas ACTs nos últimos
cinco anos. A Figura 462 mostra que o município de Santa Rita do Araguaia apresentou franco
crescimento no período 2009-2014, com taxas anuais de crescimento de 29,7% a.a.
(estabelecimentos) e 36,4% a.a. (empregos). Entre os demais municípios, as taxas de
crescimento anuais do número de estabelecimentos variaram de 11,6% a.a. (Mineiros) a 4,4%
a.a. (Alto Araguaia). Quanto ao emprego, as taxas variaram de 11,9% a.a. (Mineiros) a -5,4%
a.a. (Portelândia).

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Figura 462 – Taxa de crescimento anual (%a.a.) dos empregos e estabelecidos nas ACts, segundo
Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasl (2009/2014)
Fonte: MTE. RAIS 2009/2014.

5.3.3.4.2 Turismo em Mato Grosso

No estado do Mato Grosso o turismo está relacionado com o agronegócio, pois sua economia
está sustentada na agroindústria, principalmente no cultivo de soja e de algodão, possuindo
ainda um dos maiores rebanhos bovinos do país. Entretanto, o ecoturismo também
movimenta o turismo no estado e na região da área de estudo do empreendimento em tela,
devido às belezas naturais do cerrado com parques ecológicos, cachoeiras, grutas e trilhas.
A gestão do turismo no estado é realizada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento do
Turismo - SEDTUR, órgão de instância maior do governo estadual direcionado ao
desenvolvimento da atividade criado por meio da Lei Complementar nº 036, de 11 de outubro
de 1995. Dentro da estrutura da gestão pública estadual do Turismo, foram criados, em agosto
de 2003, o Fórum Estadual de Turismo e o Conselho Estadual de Turismo (parte integrante
do Programa de Desenvolvimento de Mato Grosso), com o objetivo de assegurar uma gestão
descentralizada, compartilhada e participativa, com fortalecimento dos municípios em toda
cadeia produtiva do turismo (SEDTUR, 2003).

Ao nível municipal, o turismo não é uma atividade predominante nos municípios mato-
grossenses da Área de Estudo, embora entre os meses de agosto e setembro seja costumeiro
ocorrer na cidade de Rondonópolis a feira agropecuária Exposul, que atrai milhares de
pessoas de todo o Brasil e está entre as dez maiores e mais influentes feiras agropecuárias
brasileiras.

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Em Rondonópolis também ocorrem campeonatos esportivos de skate, Motocross, Fórmula


Uno, Festival de Arrancadas e de Vôlei de Praia que também atraem turistas para o município,
que dispõe de aeroporto com atuação de duas companhias aéreas, a TRIP Linhas Aéreas e
a Passaredo Linhas Aéreas.

Em Alto Araguaia localiza-se a nascente do Rio Araguaia e inúmeras cachoeiras que atraem
turistas interessados em ecoturismo e na pesca, que tem início de temporada em fevereiro e
alta temporada em julho.

5.3.3.4.3 Turismo em Goiás

O Plano Estadual do Turismo do Estado de Goiás, de 2008, foi construído com o objetivo de
diagnosticar e classificar os municípios, elaborar o Plano Estratégico de Desenvolvimento do
Turismo, detalhar os subprogramas e ações em metas quantitativas e preparar planos
executivos para cada ação a ser contemplada no sentido de incrementar as atividades do
setor no estado e tornar Goiás um dos principais destinos turísticos do Brasil.

Jataí é único município presente na lista da classificação dos municípios prioritários para o
desenvolvimento do turismo em Goiás, atualizada em 2010. O município pertence à região
agroecológica e possui a classificação mais alta - categoria diamante -, o que significa que é
contemplado com ações, divulgação e apoio na promoção de eventos nacionais. Significa
ainda prioridade do estado na oferta de cursos específicos para qualificação turística e nas
ações de comercialização nacional e internacional.

Em Jataí, o Lago Bonsucesso recebe nas suas margens o Thermas Park Jatahy, que explora
o lençol de águas termais. A cidade apresenta infraestrutura para turismo ecológico, religioso
e rural, sendo a única da Área de Estudo que tem CAT - Centro de Atendimento ao Turista.
Já em Santa Rita do Araguaia, as paisagens naturais formam área privilegiada para o turismo.
Seus principais pontos turísticos são as cachoeiras Couto Magalhães (Rio Araguaia), Dois
Saltos (Ribeirão Salto) e o Córrego Cervo.

De maneira geral, o empreendimento está localizado na região agroecológica do estado do


Goiás, próximo ao Parque Nacional das Emas, que possui área de 132.642, 07 hectares e é
cortado pelas rodovias BR-364, BR-060, GO-194 e GO-341, passando pelo município de
Mineiros. De acordo com informações disponibilizadas no site do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade – ICMBio, o Parque está situado em um dos extremos da
Serra dos Caiapós e apresenta uma topografia plana com predominância de chapadões,
sendo uma das poucas Unidades de Conservação que apresentam as diversas formas de
cerrado dentro do Estado de Goiás, como os campos limpos, campos sujos, veredas e matas
ciliares.

Assim, apesar do trecho da rodovia ser composto por municípios que não apresentam
interesse turístico significativo, as obras proporcionarão facilidades de tráfego e acesso,
investimentos em infraestrutura voltada ao setor, geração de emprego e renda e
consequentes avanços no desenvolvimento social.

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5.3.4 DINÂMICA TERRITORIAL

No item a seguir são tratados aspectos relativos ao zoneamento territorial, à mobilidade


urbana e apresenta-se uma estimativa de desapropriação frente ao projeto de regularização
e duplicação das rodovias BRs-364/060/MT/GO.

5.3.4.1 Zoneamento territorial

A elaboração de planos diretores, definindo regras quanto ao uso e ocupação do solo,


disciplinado pelo Estatuto das Cidades, constitui uma das importantes conquistas da
sociedade brasileira. É um instrumento para se atingir o desenvolvimento sustentável do ponto
de vista das cidades e a melhoria da qualidade de vida da população. O Plano Diretor (PD)
definido como obrigatório para os municípios com mais de 20 mil habitantes, pressupõe a
participação da sociedade na definição das suas diretrizes.

Para tanto, buscou-se identificar os usos na área do empreendimento, em especial no do seu


entorno imediato, apresentando-se um quadro com a situação em termos de existência de
normas regulamentadoras do uso e ocupação do solo, principalmente no que se refere ao
Plano Diretor e legislação associada, dos municípios que compõem a AE do projeto de
regularização e duplicação das rodovias BRs-364/060/MT/GO.

O Quadro 46 apresenta a principal legislação existente em cada município da AE. De um


modo geral, pode-se observar que quatro municípios dispõem de Plano Diretor, são eles: Alto
Araguaia; Rondonópolis; Jataí e Mineiros. No entanto, no município de Alto Garças este
instrumento encontra-se em processo de elaboração. Considerando-se o critério população
para obrigatoriedade de elaboração do Plano Diretor, foi verificado que os demais municípios
estão adequados, visto que possuem menos de 20 mil habitantes.

Considerando-se os outros critérios de existência de Plano Diretor estão: integrantes de


regiões metropolitanas e aglomerações urbanas (art. 41, II); onde o Poder Público municipal
pretenda utilizar os instrumento previstos no § 4º do artigo 182, da CF/88, qualquer que seja
a população (art. 41, III); integrantes de áreas de especial interesse turístico (art. 41, IV); e
inseridos na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto
de âmbito regional ou nacional (art. 41, V). Frente a esses critérios, verifica-se que os
municípios que não contam com PD, não se enquadram em numa das regras apontadas.

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Quadro 46. Situação dos municípios da Área de Estudo segundo existencia de Planos Diretores e outras disposições legais de zoneamento
Legislação
Legislação sobre Legislação sobre Legislação sobre Legislação Legislação sobre Legislação sobre Legislação sobre
Plano Lei de perímetro sobre
Município zona e/ou área de zona e/ou área de zoneamento ou uso e sobre solo contribuição de operação urbana estudo de impacto de Código de obras
Diretor urbano parcelamento
interesse social interesse especial ocupação do solo criado melhoria consorciada vizinhança
do solo
Sim, com Sim, com
Sim, com legislação Sim, com legislação
Alto Araguaia Sim Não Não legislação Não legislação Não Não
específica específica
específica específica
Sim, com Sim, com
Sim, com legislação
Alto Garças Não Não Não legislação legislação Não Não Não Não Não
específica
específica específica
Sim, com
Sim, com legislação
Pedra Preta Não Não Não legislação Não Não Não Não Não Não
específica
específica
Sim, com Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte
Rondonópolis Sim legislação integrante do Plano integrante do Plano Não integrante do Plano integrante do integrante do Plano integrante do Plano integrante do Plano integrante do Plano
específica Diretor Diretor Diretor Plano Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor
Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, com Sim, com
Sim, com legislação Sim, com legislação Sim, com legislação
Jataí Sim integrante do integrante do Plano integrante do Plano integrante do integrante do Plano legislação legislação
específica específica específica
Plano Diretor Diretor Diretor Plano Diretor Diretor específica específica
Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, com Sim, como parte Sim, como parte
Mineiros Sim Não aplicável Não Não integrante do integrante do Plano integrante do legislação integrante do Plano integrante do Plano Não
Plano Diretor Diretor Plano Diretor específica Diretor Diretor
Sim, com
Portelândia Não Sim Não Não legislação Não Não Não Não Não Não
específica
Sim, com Sim, com Sim, com Sim, com
Sim, com legislação
Santa Rita do Araguaia Não Sim legislação legislação legislação Não legislação Não Não Não
específica
específica específica específica específica
Fonte: Sites oficiais das prefeituras; IBGE - Perfil dos Municípios Brasileiros, 2013; e trabalho de campo.

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Com base nos planos diretores e leis de zoneamento de uso e ocupação do solo, o Quadro 6
apresenta as principais diretrizes definidas para cada município, de acordo com a zona onde
se insere a rodovias BRs-364/060/MT/GO, no que diz respeito ao uso atual do solo. Pode-se
observar que há poucas restrições ao uso e ocupação do solo nas áreas rurais a serem
interceptadas. Sendo as áreas urbanas objeto de maior preocupação quanto ao
disciplinamento da ocupação.
Quadro 47 - Usos definidos nos Planos Diretores e usos atuais na área onde inserem-se as BRs-
364/060/MT/GO
Usos definidos no Plano Diretor onde está
Município Usos atuais
inserida a rodovia
- Uso habitacional e comercial.
Com Plano Diretor e zoneamento definido por Zona de Preservação, junto ao
uma lei específica. Os usos definidos no PD, Rio Araguaia e ao Córrego
são: zona habitacional, zona mista e zona de Boiadeiro.
Alto Araguaia preservação, todas elas interceptadas pela - Ocupação rural de baixa
rodovia em estudo. O município conta ainda densidade.
com um distrito industrial, junto às margens da - Uso do solo para
rodovia. agropecuária.
- Uso industrial.
- Zona urbana, com uso
O município não possui Plano Diretor, mas habitacional e comercial.
conta com Lei de perímetro urbano. Desse - Ocupação rural de baixa
Alto Garças
modo, a rodovia intercepta o perímetro urbano densidade.
do município e sua zona rural. - Uso do solo para
agropecuária.
Pertencente à Microrregião de Rondonópolis. O - Perímetro Urbano, com uso
município não possui Plano Diretor, nem Lei de habitacional e comercial.
perímetro urbano estabelecida. Entretanto, a - Ocupação rural de baixa
Pedra Preta
rodovia intercepta a área urbana (margeando densidade.
pontos residências e comerciais) e rural do - Uso do solo para
município. agropecuária.
A rodovia BR-364/060/MT/GO, insere-se em - Perímetro urbano, - Área de
zonas de baixa densidade e no perímetro urbanização consolidada, com
Rondonópolis urbano da cidade. Além disso, a rodovia presença de área industrial.
atravessa a Zona de Proteção Ambiental, por - Área de Pecuária
cruzar o Córrego Lourencinho. (pastagens).
O início do trecho objetivo desse estudo, a - Uso residencial de média e
ponta que a rodovia intercepta parte do baixa densidade, além de usos
perímetro urbano do município, margeando complementares a acessórios a
áreas residências e comerciais, formadas pelo esse espaço urbano.
Setor Sebastião Herculano, Vila Sofia e Estrela
Dalva. - Ocupação rural de baixa
Jataí densidade.
Próximo ao início do trecho, numa distância de
menos de 5 km encontra-se o Distrito Industrial - Uso do solo para
de Jataí, mas o mesmo não é interceptado pelo agropecuária, com destaque
trecho objeto de regularização e duplicação. para o cultivo de soja.
Abrange ainda a área rural do município.
- A MIDZ contempla áreas de
Além de abranger zona rural do município, a incentivo industrial e comercial.
BR-364/060/MT/GO, insere-se em uma
Mineiros importante zona do município, denominada - Na zona rural, de baixa
Macrozona de Incentivo ao Desenvolvimento densidade populacional, com
Econômico (MIDZ). predominância do uso do solo
para a agropecuária.
Não possui Plano Diretor e legislação sobre - Ocupação rural de baixa
Portelândia
perímetro urbano e zoneamento. densidade.

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Usos definidos no Plano Diretor onde está


Município Usos atuais
inserida a rodovia
- Uso do solo para
agropecuária.
- Zona Urbana.
Ocupação rural de baixa
Não possui Plano Diretor, mas conta com lei de
Santa Rita do Araguaia densidade.
perímetro urbano e zoneamento.
- Uso do solo para
agropecuária.
Fonte: Planos diretores municipais, sites oficiais das prefeituras e trabalho de campo, 2016.

Conforme apresentado no quadro acima, no município de Alto Araguaia e Rondonópolis a


rodovia intercepta áreas classificadas como zonas de proteção/preservação ambiental, sendo
duas áreas no município de Alto Araguaia/MT (Figura 463) e uma em Rondonópolis/MT
(Figura 464).

Figura 463 - Recorte do perímetro urbano do município de Alta Araguaia/MT, com a localização das
zonas de preservação interceptdas pelo projeto das rodovias BRs-364/060/MT/G0. Zona Preservação
do Rio Araguaia, coord. 22k 264915.37 / 8083857.56 e Zona Preservação Córrego Boiadeiro, coord. 22 K
263598.22 /8084741.18.
Fonte: Prefeitura Alto Araguaia e imagem Google Earth, 2016.

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Figura 464 - Recorte do perímetro urbano do município de Rondonópolis, com a localização da Zona
de Proteção Ambiental – Córrego Lourencinho - coord. 22k 753827.00 / 8173473.22.
Fonte: Prefeitura Rondonópolis e imagem Google Earth, 2016.

Destacam-se ainda as áreas industriais, como a zona industrial de Rondonópolis/MT (Figura


465) e o Distrito Industrial e o Complexo Industrial do município de Alto Araguaia/MT (Figura
466 e Figura 467), onde está instalado o terminal Ferronorte e empresas de grande porte,
voltadas ao agronegócio, tais como Coimbra, Galvani, Bunge e Cargil.

Figura 465 - Zona Industrial lindeira à BR-364, no município de Rondonópolis - coord. 22k 751810.84 /
8174576.13.
Fonte: Prefeitura Rondonópolis e imagem Google Earth, 2016.

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Figura 466 - Distrito Industrial do município de Alto Araguaia/MT, lindeiro à BR-364 - coord. 22k
261709.54/8068330.49 e 22k 259545.31/8087885.68.
Fonte: Prefeitura Rondonópolis e imagem Google Earth, 2016.

Figura 467 - Complexo Industrial do município de Alto Araguaia/MT, lindeiro à BR-364 - coord. 22k
253020.58/8091607.21.
Fonte: Trabalho de campo, fev/2016 e imagem Google Earth, 2016.

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É importante ressaltar que as áreas urbanas e rurais sujeitas à ocupação demográfica são
aquelas onde a rodovia sofre maior pressão. Neste sentido, podem-se destacar alguns
municípios com maior crescimento populacional e com vetores de crescimento na direção das
rodovias BRs-364/060/MT/GO, em especial Rondonópolis/MT, além da confluência formada
pelos municípios de Alto Araguaia/MT e Santa Rita do Araguaia/GO.

Mineiros também é um dos municípios, que segundo estatísticas apontadas na caracterização


populacional, apresentou significativo crescimento de sua população na última década.
Durante o levantamento de campo, registrou-se construção de um loteamento residencial no
município, lindeiro à BR-364, denominado Residencial Buena Vista, configurando-se como
uma área de expansão populacional, muito próxima ao trecho a ser duplicado.

O referido empreendimento é formado 1.320 lotes, com áreas a partir de 200 m² cada. Seu
projeto prevê: instalação de equipamentos de lazer; rede de água tratada e pluvial; rede
coletora de esgoto; pavimentação e meio fio em todas as ruas, ver Figura 468, Figura 469 e
Figura 470.

Figura 468 - Situação locacional do loteamento Residencial Buena Vista, município de Mineiros (coord.
22k 337694.56 / 8061012.33).
Fonte: Levantamento de campo, imagem Google Earth, 2016.

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Figura 469 - Loteamento Residencial Buena Vista.


Fonte: Fonte: MRS, 2016.

Figura 470 - Apresentação do cronograma de obras do Loteamento Residencial Buena Vista.


Fonte: MRS, 2016.

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Levando-se em consideração as áreas acima identificadas, bem como os usos definidos nos
Planos Diretores, as observações realizadas em campo e contatos junto às secretarias
municipais de planejamento, não foram identificados conflitos entre o zoneamento existente e
o uso e ocupação do solo atual. Por outro lado, conflitos dessas áreas com o empreendimento
em questão apresentam-se de forma muito pontual nas áreas de perímetro urbano, tendo em
vista tratar-se de uma rodovia com intenso tráfego de veículos. Entretanto, é preciso lembrar
que muitos desses aglomerados surgiram em função da própria rodovia, especificamente no
que diz respeito aos municípios de Alta Araguaia e Santa Rita do Araguaia, onde o cotidiano
da população é diretamente afetado de forma direta e indireta em ambas as variantes da
rodovia. Considera-se que o perímetro urbano de Alto Garças sofre menos impacto pelo fato
de ser provido de faixas marginais e melhor sinalização, o que facilita a travessia e o
deslocamento da população local.

As áreas destinadas às atividades industriais, nesse caso os distritos industriais, os conflitos


dizem respeito a ocupação da faixa de domínio de forma irregular, ocupação essa na sua
maior parte voltada a prestação de serviços, comércio e trafego de veículos. A área com maior
ocorrência desse tipo de conflito é o complexo industrial de Alto Araguaia, apresentado
anteriormente na Figura 467.

5.3.4.2 Mobilidade urbana

A análise da mobilidade urbana foi realizada a partir de dados secundários relativos aos
municípios interceptados pela rodovia e informações obtidas em campo, no que diz respeito
aos aglomerados urbanos e rurais identificados no trecho.
Verificou-se que na Área de Estudo (AE), formada pelos municípios interceptados pelas
rodovias BRs-364/060/MT/GO, tem-se a atividade agrícola como principal atividade produtiva
desenvolvida no entorno da rodovia, sendo, consequentemente, o que torna o
empreendimento fundamental para o escoamento da produção, não apenas local, como para
as regiões Norte e Centro-Oeste.

Em termos de mobilidade urbana, a realidade das cidades que compõem a AE, assim como
a maioria das cidades brasileiras, tem mostrado que este tema tem sido tratado de forma
muito fragmentada, onde os problemas de transporte coletivos estão dissociados, por
exemplo, da circulação de veículos particulares, do uso do solo urbano e da configuração da
malha viária. De modo geral, as análises, no que diz respeito aos sistemas de transporte
coletivo em municípios de médio e grande porte, têm focalizado apenas em itens inerentes à
operação dos sistemas de transporte, como demanda e oferta. E os responsáveis pelo trânsito
local, por sua vez, têm como única preocupação garantir a fluidez de veículos com o máximo
de segurança. Já as cidades menores, carecem de instrumentos específicos que garantam a
mobilidade e a acessibilidade.
Atualmente a lei determina que municípios acima de 20.000 (vinte mil) habitantes devem
elaborar e implantar Plano de Mobilidade Urbana. Possuem essa obrigatoriedade, portanto,
os municípios de Rondonópolis (195.476 habitantes), Jataí (88.006 habitantes) e Mineiros

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(52.935 habitantes). No entanto, em nenhum dos três municípios conta com documento
específico de mobilidade urbana. No caso de Rondonópolis, o tema é tratado no Plano Diretor
Participativo de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município, Lei Complementar nº 043
de 28 de dezembro de 2006. No referido documento as estratégias de mobilidade urbana
municipal são:

4. Programa de transporte coletivo – transporte de alta, média e baixa capacidades


e transporte seletivo.

5. Programa de centros de transbordo e de transferência – qualificação dos


transbordos e das transferências modais e intermodais das demandas de
deslocamentos da população e das cargas.

 Terminais de integração.

 Terminais de retorno e pontos de conexão.


 Estratificação em áreas especiais junto aos eixos e carga.

6. Programa viário – abrange os gravames (projetos e obras de implementação de


malha viária, ciclovias e vias de pedestre).
7. Programa de garagens e estacionamentos – implantação de terminais de
estacionamento em áreas públicas e privadas; estacionamentos dissuasórios
integrados com centros de transbordo; estacionamentos temporários públicos;
incentivos legais à construção de garagens.

8. Programa de transito – tratamento da malha viária (engenharia de tráfego).

Situação semelhante ocorre no município de Jataí que não conta com instrumento específico
de mobilidade urbana, mas trata o tema no âmbito do seu Plano Diretor Urbano.

Apesar da falta de estruturação de um plano específico de mobilidade urbana nos municípios,


verificou-se a existência de algumas ações que estão sendo tomadas para adequação dos
municípios em relação à mobilidade e acessibilidade, conforme a seguir apresentado:

 Ações de mobilidade urbana em Alto Araguaia/MT

 Implantação e melhoria de infraestrutura, como a construção de ponte para


ligar bairros do município, separados pelo Córrego Boiadeiro;

 Profissionalização de moto taxistas;

 Recebimento de equipamentos via Programa de Aceleração do


Crescimento – PAC2;

 Aquisição de transporte escolar.

 Ações de mobilidade urbana em Alto Garças/MT


 Manutenção das estradas rurais;

 Aquisição de equipamentos para recuperação de estradas vicinais, via


Programa de Aceleração do Crescimento – PAC2.

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 Ações de mobilidade urbana em Pedra Preta/MT

 Pavimentação asfáltica e drenagem de vias públicas;

 Aquisição de transporte escolar.


 Ações de mobilidade urbana em Rondonópolis/MT

Dentre as ações realizadas pelo poder público municipal de Rondonópolis, por meio do
Departamento de Transporte da Secretaria Municipal de Trânsito, destacam-se:

 Revitalização das ruas com micro revestimento, com demarcações


horizontais e verticais, colocação de placas proibindo estacionamento à
esquerda, oferecendo assim duas faixas para deslocamento;

 Estudos voltados às mudanças no trânsito para garantir maior mobilidade


em horários pontuais;

 Estudo para instalação de uma ciclo-faixa na região central do município;

 Recadastramento dos profissionais moto taxistas – o cadastro visa


proporcionar maior segurança aos usuários, tendo em vista que realizará
inspeção das motocicletas;
 Realização de contagens volumétricas de veículos – visa subsidiar o
planejamento do tráfego urbano.

 Ações de mobilidade urbana em Jataí/GO


O município de Jataí conta com diversas ações que visam melhorar a mobilidade urbana
dos munícipes, com destaque para as abaixo listadas:

 Limpeza permanente de ruas;


 Implantação de equipe de pequenos reparos;

 Construção e reparos de meio fio e sarjeta;

 Limpeza de galerias pluviais;

 Obras de iluminação em trechos das BRs-060/364;

 Revitalização paisagística de viaduto;

 Implantação de asfalto em vias públicas – Programa Pró-transporte;

 Manutenção da malha asfáltica do município;

 Educação de trânsito.

 Ações de mobilidade urbana em Mineiros/GO

 Obras de terraplanagem e infraestrutura em avenidas;

 Pavimentação asfáltica de vias públicas.

 Ações de mobilidade urbana em Portelândia/GO

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Com relação ao município de Portelândia não se identificou ações do poder público municipal
relativas à mobilidade urbana.

 Ações de mobilidade urbana em Santa Rita do Araguaia/GO

 Mutirão tapa-buracos das vias públicas;

 Limpeza das vias e canteiros (roçado);

 Patrolamento de ruas de terra;

 Iluminação das vias;

 Articulação com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes


(DNIT), para realização de obras na Avenida Walquir Vieira de Rezende,
trecho urbano da BR-364, com o objetivo de tapar os buracos existentes
na pista, melhorando as condições de trafegabilidade.

5.3.4.2.1 Movimento Pendular

No que se refere ao movimento pendular para as atividades cotidianas (trabalho/estudo) entre


os moradores de municípios que compõem a AE, é preciso primeiramente discorrer sobre as
áreas de influência e funcionais existentes na AE. Para tanto, recorreu-se a metodologia do
IBGE (2007), que definiu os níveis da hierarquia urbana e estabeleceu as delimitações das
regiões de influência das cidades brasileiras, considerando a intensidade dos fluxos de
consumidores em busca de bens e serviços sociais básicos.
Conforme metodologia do IBGE (2007) as cidades foram classificadas em cinco grandes
níveis, por sua vez subdivididos em dois ou três subníveis a saber:

1. Metrópoles – são os 12 principais centros urbanos do País, que caracterizam-se por seu
grande porte e por fortes relacionamentos entre si, além de, em geral, possuírem extensa área
de influência direta. Apresenta três subníveis, segundo a extensão territorial e a intensidade
destas relações:

 Grande metrópole nacional – São Paulo, o maior conjunto urbano do País, com
19,5 milhões de habitantes, em 2007, e alocado no primeiro nível da gestão
territorial;

 Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília, com população de 11,8 milhões e


3,2 milhões em 2007, respectivamente, também estão no primeiro nível da gestão
territorial. Juntamente com São Paulo, constituem foco para centros localizados
em todo o País; e

 Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte,


Curitiba, Goiânia e Porto Alegre, com população variando de 1,6 (Manaus) a 5,1
milhões (Belo Horizonte), constituem o segundo nível da gestão territorial.

2. Capital regional – integram este nível 70 centros que, como as metrópoles, também se
relacionam com o estrato superior da rede urbana. Apresentam capacidade de gestão no nível

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imediatamente inferior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, sendo
referidas como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios.
Conta com três subdivisões, formado por capitais estaduais não classificadas no nível
metropolitano e Campinas. O segundo e o terceiro, além da diferenciação de porte, têm
padrão de localização regionalizado, com o segundo mais presente no Centro-Sul, e o terceiro
nas demais regiões do País.

Os grupos das Capitais regionais dividem-se em:

 Capital regional A – constituído por 11 cidades, com medianas de 955 mil


habitantes e 487 relacionamentos2;
 Capital regional B – constituído por 20 cidades, com medianas de 435 mil
habitantes e 406 relacionamentos; e

 Capital regional C – constituído por 39 cidades com medianas de 250 mil


habitantes e 162 relacionamentos.

3. Centro sub-regional – integram este nível 169 centros com atividades de gestão menos
complexas, dominantemente entre os níveis quatro e cinco da gestão territorial; têm área de
atuação mais reduzida, e seus relacionamentos com centros externos à sua própria rede dão-
se, em geral, apenas com as três metrópoles nacionais. Com presença mais adensada nas
áreas de maior ocupação do Nordeste e do Centro-Sul, e mais esparsa nos espaços menos
densamente povoados das Regiões Norte e Centro-Oeste, estão também subdivididos em
grupos, a saber:

 Centro sub-regional A – constituído por 85 cidades, com medianas de 95 mil


habitantes e 112 relacionamentos; e

 Centro sub-regional B – constituído por 79 cidades, com medianas de 71 mil


habitantes e 71 relacionamentos.

4. Centro de zona – nível formado por 556 cidades de menor porte e com atuação restrita à
sua área imediata; exercem funções de gestão elementares. Subdivide-se em:

 Centro de zona A – 192 cidades, com medianas de 45 mil habitantes e 49


relacionamentos. Predominam os níveis 5 e 6 da gestão territorial (94 e 72
cidades, respectivamente), com nove cidades no quarto nível e 16 não
classificadas como centros de gestão; e

 Centro de zona B – 364 cidades, com medianas de 23 mil habitantes e 16


relacionamentos. A maior parte, 235, não havia sido classificada como centro de
gestão territorial, e outras 107 estavam no último nível daquela classificação.

5. Centro local – as demais 4 473 cidades cuja centralidade e atuação não extrapolam os
limites do seu município, servindo apenas aos seus habitantes, têm população
dominantemente inferior a 10 mil habitantes (mediana de 8 133 habitantes).
Levando-se em consideração o acima exposto, verifica-se que a Área de Estudo do projeto
de regularização e duplicação da BR-364/060/MT/GO é formada basicamente por uma Capital

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Regional A, que polariza seis Centros Locais, sendo dois deles municípios da AE, Alto Garças
e Pedra Petra. Além de três Centros de Zona A, a saber: o município de Jataí/GO e Alto
Araguaia/MT, que não polarizam nenhum outro município da AE e; Mineiros/GO que polariza
os munícipios de Portelândia (GO) e Santa Rita do Araguaia (GO), classificados como Centros
Locais.

Nesta condição, pode-se afirmar que a mobilidade entre os municípios que compõem a AE é
fortemente influenciada por um contexto local, sendo Rondonópolis referência em serviços de
saúde e educação para os municípios de Alto Garças e Pedra Preta. E Mineiros referência
para Portelândia e Santa Rita do Araguaia. Já os municípios de Jataí/GO e Alto Araguaia/MT
apresentam uma relação mais autônoma dos demais municípios da AE.

Em 2010 entravam cotidianamente 12,6 mil pessoas para trabalhar e/ou estudar nos
municípios da Área de Estudo, enquanto que, pelos mesmos motivos, saiam 13,0 mil pessoas,
representando um saldo pendular negativo de 453 pessoas (Tabela 118). O saldo pendular,
isto é, a diferença entre o número de pessoas que entravam (in-movente) e saiam (ex-
movente) reduziu significativamente nos últimos 10 anos. Essa dinâmica sugere o
crescimento de atividades atrativas para trabalho ou estudo na região, no período.
Tabela 118 - Migração pendular, por tipo de movimento, por ano, segundo Municípios da Área de Estudo
e Unidades da Federação selecionadas e Brasil
2000 2010
Unidade Territorial Ex- In- Saldo Ex- In- Saldo
movente movente pendular movente movente pendular
Alto Araguaia (MT) 265 538 273 1.050 1.928 878
Alto Garças (MT) 112 162 51 804 296 -508
Jataí (GO) 843 840 -4 1.840 2.362 523
Mineiros (GO) 809 457 -352 1.348 1.885 537
Pedra Preta (MT) 184 207 23 1.100 373 -727
Portelândia (GO) 114 59 -54 281 135 -146
Rondonópolis (MT) 1.941 1.345 -595 5.167 5.363 197
Santa Rita do Araguaia (GO) 588 49 -539 1.465 259 -1.206
Área de Estudo 4.855 3.657 -1.197 13.055 12.602 -453
Mato Grosso 57.042 61.258 4.216 150.424 139.740 -10.684
Goiás 323.310 177.416 -145.893 613.710 397.829 -215.881
7.403.45 7.030.25
Brasil
6 0 -373.205 14.300.126 13.556.055 -744.071
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 2000-2010.

Outro aspecto importante da migração pendular refere-se as taxas de mobilidade e atração.


A primeira consiste no percentual de pessoas que trabalham ou estudam em um município
diferente de sua residência sobre a população total. E a segunda, por sua vez, o percentual
de pessoas que entram para trabalhar ou estudar no município sobre a população total.

Assim sendo, a Figura 471, mostra que Goiás apresenta uma taxa de mobilidade superior ao
do país, ocasionado por um movimento pendular intenso para as cidades de Goiana e Brasília
(DF). Na Área de Estudo, somente Santa Rita do Araguaia (21,2%) supera a taxa de
mobilidade goiana (10,2%) e somente Alto Garças (7,8%) supera a taxa brasileira (7,5%).

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Portelândia (7,3%), Pedra Preta (7,0%) e Alto Araguaia (6,7%) só superam a taxa mato-
grossense (5,0%). Nos demais municípios, a taxa de mobilidade varia de Rondonópolis (2,6%)
a Jataí (2,1%).

Com relação a atração, Alto Araguaia é o município que apresenta a maior taxa (12,3%) e é
o único que supera as taxas estaduais (GO = 6,6% e MT 4,6 e nacional (Figura 472). Os
demais municípios apresentam taxas de atração variando de Santa Rita do Araguaia (3,7%)
a Pedra Preta (2,4%).

Figura 471 - Taxa de mobilidade (%), segundo município da Área de Estudo, Unidades da Federação
Selecionadas e Brasil (2010)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.

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Figura 472 - Taxa de atração (%), segundo município da Área de Estudo, Unidades da Federação
Selecionadas e Brasil (2010)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.

5.3.4.2.2 Levantamento e Mapeamento de Vias Interceptadas

Com o objetivo de identificar e caracterizar os acessos existentes às BRs 364/060/MT/GO,


trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, foi realizado o levantamento e mapeamento das vias
interceptadas, com suas respectivas coordenadas geográficas, e a classificação quanto ao
tipo, conforme apresentado na Tabela 119. O mapeamento das articulações está apresentado
no Atlas de Áreas Protegidas (Volume 5, Apêndice III).
Tabela 119 – Levantamento e Mapeamentos de vias interceptadas pelo empreendimento
Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
001 Estrada Vicinal Não -54,612653 -16,512894
002 Via Particular Não -54,609514 -16,514903
003 Via Particular Não -54,607183 -16,516456
004 Via Particular Não -54,600685 -16,520706
005 Via Particular Não -54,598592 -16,522105
006 Via Particular Não -54,594228 -16,524973
007 Via Particular Não -54,590704 -16,527278
008 Via Particular Não -54,587756 -16,529362
009 Via Particular Não -54,587277 -16,530023
010 Estrada Vicinal Não -54,581957 -16,535683
011 Via Particular Não -54,57961 -16,539259
012 Via Particular Não -54,575909 -16,54697

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Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
013 Via Particular Não -54,574625 -16,549677
014 Via Particular Não -54,565467 -16,557038
015 Via Particular Não -54,557915 -16,559251
016 Via Particular Não -54,548069 -16,566296
017 Via Particular Não -54,544352 -16,569627
018 Via Particular Não -54,531675 -16,578162
019 Via Particular Não -54,513531 -16,59004
020 Via Particular Não -54,500858 -16,599161
021 Estrada Vicinal Não -54,482508 -16,603069
022 Via Particular Não -54,470847 -16,60715
023 Via Particular Não -54,426122 -16,6429
024 Via Particular Não -54,424908 -16,643861
025 Via Particular Não -54,419816 -16,645861
026 Via Particular Não -54,416616 -16,646214
027 Via Particular Não -54,403781 -16,647854
028 Via Particular Não -54,397018 -16,648768
030 Estrada Vicinal Não -54,376657 -16,651391
031 Via Particular Não -54,374733 -16,651528
032 Estrada Vicinal Não -54,331465 -16,657297
033 Estrada Vicinal Não -54,306293 -16,670928
034 Via Particular Não -54,296377 -16,679654
036 Via Particular Não -54,286754 -16,692067
037 Via Particular Não -54,264341 -16,719132
039 Via Particular Não -54,266642 -16,733913
041 Via Particular Não -54,268803 -16,754511
042 Via Particular Não -54,229305 -16,777605
046 Estrada Vicinal Não -54,117768 -16,798302
050 Via Particular Não -54,072318 -16,819034
051 Via Particular Não -54,068852 -16,821209
052 Via Particular Não -54,06472 -16,823841
053 Via Particular Não -54,049921 -16,827528
054 Via Particular Não -54,047807 -16,827954
055 Via Particular Não -54,042379 -16,828916
056 Via Particular Não -53,996335 -16,831311
057 Via Particular Não -53,967026 -16,842637
058 Via Particular Não -53,937551 -16,843048
059 Via Particular Não -53,93044 -16,847303
060 Via Particular Não -53,924601 -16,851274
061 Estrada Vicinal Não -53,919499 -16,854677
062 Estrada Vicinal Não -53,890059 -16,867754

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Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
063 Estrada Vicinal Não -53,876019 -16,866452
064 Via Particular Não -53,873166 -16,864907
065 Via Particular Não -53,862307 -16,854894
066 Via Particular Não -53,847712 -16,846336
067 Via Particular Não -53,842813 -16,84625
068 Via Particular Não -53,828547 -16,846363
069 Via Particular Não -53,792665 -16,839608
070 Via Particular Não -53,787252 -16,837385
071 Via Particular Não -53,774853 -16,84328
072 Estrada Vicinal Não -53,765848 -16,850583
073 Via Particular Não -53,742423 -16,860167
074 Via Particular Não -53,734574 -16,861137
075 Estrada Vicinal Não -53,712714 -16,865427
076 Via Particular Não -53,673961 -16,883598
077 Via Particular Não -53,674792 -16,882891
078 Estrada Vicinal Não -53,656372 -16,898893
079 Via Particular Não -53,635495 -16,910734
080 Estrada Vicinal Não -53,614799 -16,918351
081 Via Particular Não -53,593585 -16,936325
082 Via Particular Não -53,575781 -16,94034
083 Via Particular Não -53,5182 -16,968024
084 Via Particular Não -53,516273 -16,969908
085 Estrada Vicinal Não -53,512578 -16,975501
086 Via Particular Não -53,507709 -16,990255
087 Via Particular Não -53,495978 -17,009691
088 Estrada Vicinal Não -53,491042 -17,020307
089 Via Particular Não -53,479371 -17,045453
090 Via Particular Não -53,468803 -17,068221
091 Via Particular Não -53,466492 -17,085307
092 Via Particular Não -53,458374 -17,105676
093 Via Particular Não -53,438845 -17,134265
094 Via Particular Não -53,420341 -17,149226
095 Estrada Vicinal Não -53,359604 -17,200101
096 Via Particular Não -53,355972 -17,211256
097 Rodovia Sim -53,322312 -17,234253
098 Estrada Vicinal Não -53,317834 -17,251041
099 Via Particular Não -53,301273 -17,264647
100 Via Particular Não -53,280905 -17,273745
101 Via Particular Não -53,187693 -17,335788
102 Via Particular Não -53,185437 -17,336686

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Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
105 Via Particular Não -53,168914 -17,347186
107 Estrada Vicinal Não -53,158467 -17,357107
108 Via Particular Não -53,149121 -17,362948
109 Via Particular Não -53,143124 -17,372484
110 Via Particular Não -53,119807 -17,377499
111 Via Particular Não -53,1138 -17,376134
112 Via Particular Não -53,107316 -17,3747
113 Via Particular Não -53,097874 -17,373888
115 Via Particular Não -53,088173 -17,373662
116 Estrada Vicinal Não -53,084523 -17,373595
117 Via Particular Não -53,079572 -17,374339
118 Estrada Vicinal Não -53,074562 -17,378094
119 Via Particular Não -53,06107 -17,385144
120 Via Particular Não -53,050428 -17,388521
121 Via Particular Não -53,041385 -17,387721
122 Via Particular Não -53,033669 -17,386938
123 Via Particular Não -53,019151 -17,387084
124 Estrada Vicinal Não -53,014177 -17,390629
125 Via Particular Não -53,009349 -17,394337
127 Via Particular Não -52,974714 -17,393042
129 Estrada Vicinal Não -52,949641 -17,379558
130 Via Particular Não -52,947482 -17,3767
131 Via Particular Não -52,937739 -17,375265
132 Via Particular Não -52,936706 -17,375951
136 Estrada Vicinal Não -52,922463 -17,381188
137 Estrada Vicinal Não -52,903275 -17,383444
138 Estrada Vicinal Não -52,896521 -17,384293
139 Estrada Vicinal Não -52,885223 -17,385696
140 Estrada Vicinal Não -52,86694 -17,385584
141 Estrada Vicinal Não -52,855684 -17,386617
142 Estrada Vicinal Não -52,848647 -17,386055
143 Estrada Vicinal Não -52,842651 -17,386199
144 Estrada Vicinal Não -52,837366 -17,386523
145 Estrada Vicinal Não -52,824505 -17,386811
146 Via Particular Não -52,818412 -17,387072
148 Estrada Vicinal Não -52,808384 -17,387615
149 Estrada Vicinal Não -52,797195 -17,387713
150 Estrada Vicinal Não -52,795142 -17,387752
151 Estrada Vicinal Não -52,790359 -17,388017
152 Estrada Vicinal Não -52,777127 -17,390014

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Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
153 Estrada Vicinal Não -52,759181 -17,392844
154 Estrada Vicinal Não -52,740349 -17,393368
155 Estrada Vicinal Não -52,717262 -17,39974
156 Estrada Vicinal Não -52,696541 -17,400817
157 Estrada Vicinal Sim -52,676277 -17,40038
159 Estrada Vicinal Não -52,648082 -17,402947
160 Estrada Vicinal Não -52,641687 -17,411801
161 Via urbana Sim -52,527863 -17,556409
162 Estrada Vicinal Não -52,634241 -17,415759
163 Estrada Vicinal Não -52,621136 -17,424594
164 Via Particular Não -52,618057 -17,430182
165 Via Particular Não -52,616958 -17,431685
166 Estrada Vicinal Não -52,613542 -17,433639
167 Via Particular Não -52,602486 -17,444171
168 Via Particular Não -52,59859 -17,446606
170 Estrada Vicinal Não -52,592276 -17,451574
171 Via Particular Não -52,585794 -17,460853
172 Estrada Vicinal Não -52,576291 -17,470642
173 Via Particular Não -52,572925 -17,473488
174 Via Particular Não -52,569415 -17,476431
175 Estrada Vicinal Não -52,556905 -17,48568
176 Estrada Vicinal Não -52,55474 -17,487017
177 Estrada Vicinal Não -52,545037 -17,496881
178 Estrada Vicinal Não -52,543828 -17,498433
179 Estrada Vicinal Não -52,537982 -17,508574
180 Estrada Vicinal Não -52,535724 -17,512682
181 Via Particular Não -52,532909 -17,517774
182 Estrada Vicinal Não -52,530541 -17,52236
183 Via Particular Não -52,530336 -17,524163
184 Estrada Vicinal Sim -52,533806 -17,532297
185 Via urbana Sim -52,530535 -17,567914
186 Via urbana Sim -52,530018 -17,568706
187 Via Particular Não -52,524711 -17,571638
188 Estrada Vicinal Não -52,503132 -17,584005
190 Estrada Vicinal Não -52,474533 -17,59093
193 Via Particular Não -52,452683 -17,593626
194 Estrada Vicinal Não -52,452277 -17,593677
195 Estrada Vicinal Não -52,439475 -17,596737
196 Via Particular Não -52,434735 -17,603412
197 Estrada Vicinal Não -52,43313 -17,606252

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
198 Estrada Vicinal Não -52,414768 -17,61415
199 Estrada Vicinal Não -52,398382 -17,617504
202 Estrada Vicinal Não -52,393134 -17,623118
203 Via Particular Não -52,374665 -17,634113
204 Via Particular Não -52,372709 -17,636866
205 Estrada Vicinal Não -52,371439 -17,638774
206 Estrada Vicinal Não -52,366698 -17,645521
207 Estrada Vicinal Não -52,344059 -17,65994
208 Estrada Vicinal Não -52,336192 -17,668698
209 Estrada Vicinal Não -52,315454 -17,667259
210 Estrada Vicinal Não -52,303661 -17,667774
211 Via Particular Não -52,300055 -17,669453
212 Estrada Vicinal Não -52,282913 -17,664155
213 Via Particular Não -52,278262 -17,66273
214 Via Particular Não -52,272852 -17,664249
215 Via Particular Não -52,267116 -17,666161
217 Via Particular Não -52,256955 -17,669492
220 Estrada Vicinal Não -52,238032 -17,664773
222 Estrada de serviço Sim -52,222025 -17,669345
223 Estrada Vicinal Não -52,21386 -17,676703
224 Estrada Vicinal Não -52,211439 -17,678292
225 Estrada Vicinal Não -52,194843 -17,693764
226 Estrada Vicinal Não -52,181364 -17,705905
227 Estrada Vicinal Não -52,176969 -17,709858
228 Estrada Vicinal Não -52,173945 -17,712609
229 Estrada Vicinal Não -52,169356 -17,716712
230 Estrada Vicinal Não -52,160562 -17,723701
231 Estrada Vicinal Não -52,146871 -17,728554
232 Estrada Vicinal Não -52,136341 -17,73553
233 Estrada Vicinal Não -52,135759 -17,736886
234 Estrada Vicinal Não -52,13316 -17,740579
235 Estrada Vicinal Não -52,132234 -17,741903
236 Estrada Vicinal Não -52,122374 -17,754189
237 Estrada Vicinal Não -52,10749 -17,767488
238 Estrada Vicinal Não -52,095005 -17,778675
239 Estrada Vicinal Não -52,069107 -17,785708
240 Estrada Vicinal Não -52,058101 -17,792189
241 Estrada Vicinal Não -52,056028 -17,793784
242 Estrada Vicinal Não -52,053262 -17,795991
243 Estrada de serviço Sim -52,047931 -17,80071

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
244 Estrada Vicinal Não -52,03319 -17,812103
245 Estrada Vicinal Não -52,026197 -17,817096
246 Estrada Vicinal Não -52,017742 -17,818604
247 Estrada Vicinal Não -52,011277 -17,816848
248 Estrada Vicinal Não -52,006219 -17,815206
249 Estrada Vicinal Não -51,99838 -17,81239
250 Estrada Vicinal Não -51,994716 -17,812404
251 Estrada Vicinal Não -51,980757 -17,815362
252 Estrada Vicinal Não -51,965268 -17,821127
253 Estrada Vicinal Não -51,950883 -17,831825
254 Estrada Vicinal Não -51,947548 -17,834273
255 Estrada de serviço Não -51,943796 -17,837045
256 Estrada Vicinal Não -51,93161 -17,841942
257 Estrada Vicinal Não -51,92769 -17,843101
258 Estrada Vicinal Não -51,925449 -17,843773
259 Estrada Vicinal Não -51,916756 -17,846666
260 Estrada Vicinal Não -51,911698 -17,849717
261 Estrada Vicinal Não -51,90708 -17,852649
262 Estrada Vicinal Não -51,885755 -17,866176
263 Estrada Vicinal Não -51,881171 -17,869024
264 Estrada Vicinal Não -51,873644 -17,87552
265 Estrada Vicinal Não -51,862136 -17,887283
267 Estrada Vicinal Não -51,865005 -17,885808
268 Estrada Vicinal Não -51,854013 -17,888717
269 Estrada Vicinal Não -51,850307 -17,889234
270 Estrada Vicinal Não -51,839639 -17,893102
271 Estrada Vicinal Não -51,835246 -17,900468
272 Estrada Vicinal Não -51,833351 -17,902947
273 Estrada Vicinal Não -51,823106 -17,904146
274 Estrada Vicinal Não -51,807594 -17,908092
275 Estrada Vicinal Não -51,798402 -17,907621
276 Estrada Vicinal Não -51,792123 -17,907533
277 Estrada Vicinal Não -51,782209 -17,909681
278 Estrada Vicinal Não -51,772861 -17,910391
279 Rodovia Sim -51,76866 -17,913291
280 Estrada Vicinal Não -51,748972 -17,92086
R16 Rodovia Sim -52,51932675 -17,57652867
Fonte: MRS, 2016.

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O levantamento se deu pelo caminhamento em toda a extensão do trecho, sendo


consideradas as interceptações em ambos os lados da rodovia. As vias interceptadas foram
caracterizadas por tipo de via, segundo às seguintes classes:

 Estrada de Serviço

 Estrada Vicinal;

 Rodovia;

 Via particular;

 Via urbana.

Ao todo foram contabilizadas 249 interceptações, que correspondem a:


 3 estradas de serviço, contabilizando 1,2% do total;

 128 estradas vicinais, contabilizando 51,4% do total;

 3 rodovias, contabilizando 1,2% do total;


 112 vias particulares, contabilizando 45% do total; e

 3 vias urbanas, contabilizando 1,2% do total.

Conjuntamente à classificação por tipo de via, foi feita a análise se há pavimentação nas vias
interceptadas. Após a coleta dos dados, concluiu-se que:

 10 vias são pavimentadas, contabilizando 4% do total; e

 239 vias não-pavimentadas, contabilizando 96% do total.

5.3.4.2.3 Aglomerados Populacionais Interceptados

Em termos de aglomerados populacionais urbanos e rurais interceptados pela rodovia BR-


364/060/MT/GO, identificaram-se as áreas classificadas como perímetro urbano, isto é, área
de urbanização consolidada dos municípios de Jataí/GO, Mineiros/GO, Alto Araguaia/MT e
Santa Rita do Araguaia/GO, Alto Garças/MT, Pedra Preta/MT e Rondonópolis/MT, bem como
um aglomerado rural denominado Vila Garça Branca, localizado no município de Pedra Preta.

No que se refere às áreas urbanas, é importante destacar que o trecho a ser regularizado e
duplicado intercepta basicamente a periferia do perímetro urbano dos municípios, com
exceção dos municípios de Alto Araguaia/MT e Santa Rita do Araguaia/GO (Figura 473), que
juntos formam uma conurbação e o município de Alto Garças (Figura 474), onde a rodovia
insere-se efetivamente dentro do perímetro urbano.

De modo geral, as áreas urbanas interceptadas, no que diz respeito ao entorno imediato da
rodovia, configuram-se como áreas de ocupação populacional de baixa densidade, mas com
significativa presença de estabelecimentos comerciais e de serviços, sendo a maior parte
deles de manutenção e venda de peças para veículos, em especial de grande porte, como
caminhões e máquinas agrícolas. Tratam-se, portanto, de áreas bastante movimentadas,
devido à quantidade de estabelecimentos comerciais e de serviços existentes, em especial

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nos municípios de Mineiros/GO (Figura 475), Pedra Preta (Figura 476) e Rondonópolis (Figura
477).

O município de Jataí/GO (Figura 478), por sua vez, apresenta uma densidade populacional
no entorno da rodovia, devido à presença de alguns conjuntos habitacionais, e no entorno
imediato devido à presença de estabelecimentos comerciais e de serviços voltados
especificamente para atendimento dos veículos de carga que trafegam pela via.
Já o aglomerado rural, Vila Garça Branca, localizado no município de Pedra Preta (Figura
479), possui baixa densidade populacional, com presença de estabelecimentos comerciais e
de serviços, tais como autopeças, mecânica, borracharia, restaurantes e posto de
combustível.

Figura 473 - Perímetro urbano dos municípios de Santa Rita do Araguaia/GO (coord. 22k
264413.17/8084410.82) e Alto Araguaia/MT (coord. 22k 266080.25/8082849.56).
Fonte: MRS, 2016 e imagem Google Earth, 2016.

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Figura 474 – Perímetro urbano de Alto Garças/MT (coord. 22k 231214.53/8124607.66).


Fonte: MRS, 2016 e imagem Google Earth, 2016.

Figura 475 - Aglomeração urbana – município de Mineiros/GO, coord. 335868.74/8057554.08.


Fonte: MRS, 2016 e imagem Google Earth, 2016.

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Figura 476 – Perímetro urbano do município de Pedra Preta/MT (coord. 21k 770510.37/8161355.30).
Fonte: MRS, 2016 e imagem Google Earth, 2016.

Figura 477 – Perímetro urbano do município de Rondonópolis/MT (coord. 21k 770510.37/8161355.30).


Fonte: MRS, 2016 e imagem Google Earth, 2016.

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Figura 478 - Aglomeração urbana (perímetro urbano) do município de Jataí, áreas denominadas como
Vila Sofia, Setor Estrela Dalva e Setor Francisco Antônio.
Fonte: MRS, 2016 e imagem Google Earth, 2016.

Figura 479 – Vila Garça Branca, município de Pedra Preta/MT (coord. 21k 809210.07/8140145.10).
Fonte: MRS, 2016 e imagem Google Earth, 2016.

Considerando-se as características acima apresentadas, é possível afirmar que a mobilidade


urbana, em especial dos aglomerados urbanos identificados no levantamento de campo,
apresenta carência em termos de transporte público. Na pesquisa realizada no entorno
imediato da rodovia, somente 12,1% dos entrevistados (num total de 107 entrevistas
realizadas) afirmaram utilizar como principal meio de transporte o ônibus. Mais da metade dos
entrevistados (55,1%) deslocam-se de automóvel, ou motocicleta, 10,3% fazem seus
deslocamentos de bicicleta e 16,8% a pé, demonstrando ausência de transporte público nas
áreas estudas.

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Tendo em vista os resultados da pesquisa, é preciso considerar que a mobilidade urbana é


fortemente influenciada pela forma como as atividades econômicas e as residências das
pessoas estão distribuídas no território, sendo este o principal fator na criação das rotas
dominantes de deslocamentos de cargas e pessoas.

Deste modo, por tratarem-se de aglomerados urbanos periféricos esses não são
suficientemente atendidos em termos de transporte público. Isso se deve ao fato de que em
municípios de maior extensão territorial, como Rondonópolis, por exemplo, parte dos
equipamentos coletivos tendem a permanecer centralizada, e nesse caso, faz-se necessário
o deslocamento por meio de transporte motorizado.

Esses meios podem ser públicos e coletivos ou privados e individuais, de acordo com a renda
dos usuários, sendo que a oferta, qualidade, eficiência e o tempo de deslocamento entre eles
serão bastante diferenciados, implicando em menor grau de acessibilidade dos que
dependem do transporte coletivo.

Nos municípios de menor extensão territorial, como é o caso da maior parte dos municípios
interceptados pelo trecho rodoviário em estudo, normalmente são mais carentes em termos
de infraestrutura urbana, em especial aquela relacionada a transporte público e condições
viárias, sendo o primeiro, muitas vezes inexiste nos municípios.

Desse modo, os moradores dessas áreas, buscam desenvolver suas atividades diárias, seja
no que diz respeito a trabalho, estudo, atendimento de saúde e outras, o mais próximo
possível de suas residências, resultando num tempo médio de deslocamento de 20 a 30
minutos, representando entorno de 50% dos entrevistados.
Particularmente no município de Jataí/GO, observou-se outro fator que influência na
mobilidade e acessibilidade dos residentes, visto que o tecido urbano, com presença de
conjuntos residências, se encontra seccionado pela rodovia, causando assim restrições aos
deslocamentos, sejam eles motorizados ou não.

5.3.4.3 Desapropriação

Em referência ao processo expropriatório, para a abertura, conservação e melhoramento das


vias ou logradouros públicos, este é definido pelo projeto geométrico que, por sua vez, define
o traçado considerando aspectos técnicos e de custos, de modo que seja aplicada a melhor
técnica com o menor custo. Sendo este, portanto, componente específico da análise de
impactos.

Tendo em vista a diretriz que a duplicação das BRs-364/060/MT/GO ocorrerá dentro dos
limites da atual faixa de domínio (40 m para cada lado a partir do eixo central da rodovia),
optou-se por estimar as desapropriações na zona rural utilizando-se a área contida na referida
faixa, sendo pontualmente apresentadas edificações da área que foram levantadas em
trabalho de campo, com registro fotográfico georreferenciado (ver Mapa 13, Tabela 120 e
Quadro 48 a Quadro 57).

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Para o perímetro urbano, a Tabela 120 evidencia os trechos onde as rodovias encontram-se
duplicadas e com faixa simples. Nesses pontos a dimensão da faixa de domínio poderá ser
ajustada, por exceção, desde que justificada e adotadas as medidas especiais para a
segurança do tráfego (Normas para o Projeto de Estradas de Rodagem do DNER11, 1973).
Para o caso em estudo, a dimensão da faixa de domínio poderá ser reduzida caso seja
tecnicamente viável no âmbito técnico. Contudo, essa redução só será definida e devidamente
pautada em momento futuro, cabendo agora somente a estimativa de desapropriação com
base na diretriz inicial.

O recorte resultou em cerca de 675 domicílios que podem ser alvos de desapropriação.
Importante ressaltar que a maior parte desses domicílios se concentram nas áreas urbanas
interceptadas pelo trecho rodoviário em estudo. Entretanto, como orientação geral, os
conceitos adotados no projeto de recuperação e duplicação da via devem evitar ao máximo
as manchas urbanas. Algumas áreas urbanas, devido a sua densidade populacional, como é
o caso dos municípios de Santa Rita do Araguaia e Alto Araguaia, e dado as suas
características e a densidade populacional no entorno imediato da rodovia, apresentam
fragilidades acentuadas, justificando, de forma ainda mais significativa, a adoção de contorno
viário, e em outros casos a implantação de anel viário.

Ademais, além das edificações, devem ser objeto de desapropriação as áreas produtivas.
Porém, para a identificação de tais áreas, bem como a aferição do número de edificações a
serem desapropriadas, se fazem necessários dados do anteprojeto de engenharia que
definam a faixa a desapropriar, bem como a elaboração de um projeto básico de
desapropriação e cadastro fundiário.

Concluiu-se ainda que a faixa de domínio possui área total de 3.154,04 hectares, sendo
91,62% equivalente à área rural e 8,38% em área urbana. Da Figura 480 à Figura 530 os
registros fotográficos ilustram a estimativa de desapropriação com edificações inseridas na
ADA do empreendimento.
Tabela 120 – Estimativa das edificações da faixa de domínio passíveis de desapropriação
Número de
edificações na Tipos de
UF Município Zona Trecho Km
faixa de domínio edificação
(estimativa)
195+800 ao Residencial e
Urbana Duplicado 20
199+400 comercial
199+400v ao
Jataí Rural Duplicado 3 Comercial
GO 202+000
202+000 ao
Rural Simples 7 Comercial
261+300
Mineiros 261+300 ao
Rural Simples 20 Residencial
298+000

11Disponível em http://www.dnit.gov.br/download/rodovias/operacoes-rodoviarias/faixa-de-dominio/normas-
projeto-estr-rod-reeditado-1973.pdf, acesso em 01 de abril de 2016

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Número de
edificações na Tipos de
UF Município Zona Trecho Km
faixa de domínio edificação
(estimativa)
Comercial,
298+000 ao Residencial e
Urbana Simples 30
299+500 ocupação da
faixa
299+500 ao
Rural Simples 1 Comercial
316+600
344+300 ao Comercial e
Rural Simples 2
372+000 Residencial
316+600 ao Comercial e
Portelândia Rural Simples 4
344+300 Residencial
372+000 ao Comercial e
Santa Rita do Rural Simples 6
385+000 Residencial
Araguaia
385+000 ao Comercial e
Urbana Duplicada 140
387+500 Residencial
0+000 ao Comercial e
Urbana Duplicada 135
1+500 Residencial
Alto Araguaia 1+500 ao Comercial e
Urbana Simples 30
1+800 Residencial
1+800 ao Comercial e
Rural Simples 25
39+600 Residencial
39+600 ao Residencial e
Rural Simples 2
56+800 Pública

Alto Garças Residencial,


56+800 ao
Urbana Simples 166 comercial e
59+600
pública
59+600 ao
Rural Simples 1 Comercial
109+600
109+600 ao
MT Pedra Preta Rural Simples 0
125+500
Pedra Preta –
125+500 ao
Distrito Vila Urbana Simples 2 Comercial
126+800
Garça Branca
126+800 ao
Pedra Preta Rural Simples 27 Residencial
177+300
177+300 ao Comercial e
Pedra Preta Urbana Simples 16
181+400 Residencial
181+400 ao Comercial e
Pedra Preta Rural Simples 3
186+400 Residencial
186+400 ao Comercial e
Rural Simples 16
196+600 Residencial
Rondonópolis
196+600 ao Comercial e
Urbana Simples 19
202+864 Residencial
Total 675 edificações
Fonte: MRS, 2016.

De acordo com a Tabela 120, no município de Jataí identificou-se 30 edificações objeto de


desapropriação, sendo 10 delas de uso exclusivo comercial e 20 de uso misto, ou seja,
comercial e residencial (Quadro 48)

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Quadro 48 - Edificações objeto de desapropriação inseridas na ADA do empreendimento localizadas em


Jataí/GO.

Figura 480 - Coordenadas: S17°55'11.97"; Figura 481 -Coordenadas: S17°39'53.14";


W51°44'17.62". W52°13'46.61".

Figura 482 -Coordenadas: S17°39'59.11"; Figura 483 - Coordenadas: S17°55'1.77";


W52°13'33.59". W51°43'16.97".

Figura 484 - Coordenadas: S17°55'3.13"; Figura 485 - Coordenadas: S17°55'1.41";


W51°43'21.76". W51°43'11.15”.

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Figura 486 - Coordenadas: S17°55'3.71"; Figura 487 - Coordenadas: S17°39'59.74";


W51°43'22.65". W52°13'33.55".
Fonte: MRS, 2016.

O município de Mineiros apresenta uma estimativa de 53 edificações na faixa de domínio,


sendo 20 exclusivamente residenciais, 1 comercial e 32 de uso misto. Considerando-se o
número de edificações e o fato dos mesmos serem em sua maioria de uso misto, estima-se
que 52 famílias serão afetadas em termos de desapropriação. As imagens do Quadro 49
ilustram as edificações registradas em levantamento de campo no município de Mineiros/GO.
Em Portelândia apenas 04 edificações na faixa de domínio foram registradas, todas em área
rural e de uso misto (Tabela 120)
Quadro 49 - Edificações objeto de desapropriação inseridas na ADA do empreendimento localizadas em
Mineiros/GO.

Figura 488 - Coordenadas: S17°33'16.64"; Figura 489 - Coordenadas: S17°34'6.96";


W52°31'40.02". W52°31'48.80"

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Figura 490 - Coordenadas: S17°33'15.75"; Figura 491 - Coordenadas: S17°33'10.91";


W52°31'40.10". W52°31'41.49".
Fonte: MRS, 2016.

Em Santa Rita do Araguaia, além de 06 edificações localizadas na zona rural do município


(Quadro 50), que podem vir a ser objeto de desapropriação, a rodovia intercepta seu perímetro
urbano (Quadro 51). Vale ressaltar que, embora esse trecho conte com pista dupla, podem
ocorrer ações de desapropriação para fins de regularização de sua faixa de domínio. Deste
modo, estima-se que, no total, cerca de 146 edificações de uso misto (comercial e residencial)
podem ser afetadas, o que representa 146 famílias.
Quadro 50 - Edificações objeto de desapropriação na ADA do empreendimento, em área de zona rural
(ocupação rarefeita) de Santa Rita do Araguaia/GO.

Figura 492 - Coordenadas: S17°19'59.72"; Figura 493 - Coordenadas: S17°19'59.97";


W53°11'39.63. W53°11'38.97".

Figura 494 - Coordenadas: S17°20'48.82"; Figura 495 - Coordenadas: S17°20'40.25";


W53°10'8.06". W53°10'18.80".
.
Fonte: MRS, 2016.

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Quadro 51 - Área passível de desapropriação no perímetro urbano do município de Santa Rita do


Araguaia/GO.

Figura 496 - Coordenadas: S17°19'44.06"; Figura 497 -Coordenadas: S17°19'35.02";


W53°12'13.92". W53°12'22.49".

Figura 498 -Coordenadas: S17°19'32.64"; Figura 499 -Coordenadas: S17°19'27.08";


W53°12'24.24". W53°12'28.28"
Fonte: MRS, 2016.

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Figura 500 - Imagem aérea do perímetro urbano do município de Santa Rita do Araguaia/GO.
Fonte: MRS, 2016.

Baseado em análise de imagem aérea e levantamento de campo, o município de Alto


Araguaia, localizado no estado do Mato Grosso, possui seu perímetro urbano (Figura 501)
interceptado pela via e, assim como Santa Rita do Araguaia, conta com duas faixas de
rodagem. Considerando-se tratar-se de um projeto que contempla além da duplicação, a
regularização da rodovia, tal área pode vir a sofrer desapropriação. Estima-se que 190
edificações serão alvo de desapropriação (Tabela 120 e Quadro 52 e Quadro 53).

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Figura 501 - Imagem aérea do perímetro urbano do município de Alto Araguaia/MT.


Fonte: MRS, 2016.

Quadro 52 - Área passível de desapropriação no perímetro urbano de Alto Araguaia/GO.

Figura 502 - Coordenadas: S17°19'1.60"; Figura 503 -Coordenadas: S17°18'59.23";


W53°12'46.95". W53°12'49.47".

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Figura 504 - Coordenadas: S17°18'56.93"; Figura 505 - Coordenadas: S17°18'51.01";


W53°12'53.03" W53°12'59.08"
Fonte: MRS, 2016.

Quadro 53 - Área passível de desapropriação em Alto Araguaia/GO.

Figura 506 - Coordenadas: S17°15'20.05"; Figura 507 - Coordenadas: S17°15'18.37";


W53°18'46.91". W53°18'47.38".

Figura 508 - Coordenadas: S17°16'34.98"; W53°16'14.60".

Fonte: MRS, 2016.

O município de Alto Garças também possui seu perímetro urbano (Figura 509) interceptado
pela via. Ressalta-se que em todo o perímetro urbano, a rodovia é margeada por duas

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

estradas marginais em bom estado de conservação. Considerando-se que a rodovia BR-364


passará por regularização no referido trecho é possível que ocorra desapropriação na área.
Foram identificadas 160 edificações que poderão ser desapropriadas em meio urbano e 3 em
área rural, dessas apenas 1 é de uso exclusivo comercial (Tabela 120 e Quadro 54).

Figura 509 - Imagem aérea do perímetro urbano do município de Alto Garças/MT.


Fonte: MRS, 2016.
Quadro 54 - Perímerto urbano de Alto Garças/MT com edificações passiveis de desapropriação.

Figura 510 - Coordenadas: S16°57'8.49"; Figura 511 - Coordenadas: S16°56'46.07";


W53°31'35.20". W53°31'44.24".

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Figura 512 - Coordenadas: S16°56'46.20"; Figura 513 - Coordenadas: S16°56'37.73";


W53°31'46.25". W53°31'48.32".
Fonte: MRS, 2016.

Em Pedra Preta, registrou-se 48 edificações passíveis de desapropriação. O município tem


seu perímetro urbano interceptado pela rodovia, o que demandará desapropriação de
aproximadamente 18 edificações (Quadro 55 e Tabela 120).

Figura 514 - Imagem aérea do perímetro urbano do município de Pedra Preta/MT.


Fonte: MRS, 2016.

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
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Quadro 55 - Edificações passíveis de desapropriação em área pouco adensada em Pedra Preta/MT.

Figura 515 - Coordenadas: S16°41'28.02"; Figura 516 - Coordenadas: S16°47'10.72";


W54°17'13.32". W54°9'11.59".

Figura 517 - Coordenadas: S16°48'12.34"; Figura 518 - Coordenadas: S16°48'15.04";


W54°6'8.85". W54°5'54.94".

Figura 519 - Coordenadas: S16°38'56.95"; Figura 520 - Coordenadas: S16°38'57.97";


W54°23'38.83". W54°23'34.47".
Fonte: MRS, 2016.

Quadro 56 - Edificações passíveis de desapropriação no perímetro urbano de Pedra Preta/MT

Figura 521 - Coordenadas: S16°36'43.32"; Figura 522 - Coordenadas: S16°36'43.65";


W54°27'56.23". W54°27'55.22".

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Figura 523 - Coordenadas: S16°36'43.64"; Figura 524 - Coordenadas: S16°36'44.61";


W54°27'54.24" W54°27'52.94".
Fonte: MRS, 2016.

No município de Rondonópolis, estima-se que serão alvo de desapropriação entorno de 16


edificações registradas em meio rural e 19 em meio urbano, totalizando 35 edificações,
conforme pode ser verificado na Tabela 120 e no Quadro 57.
Quadro 57 - Edificações passíveis de desapropriação em área pouco adensada de Rondonópolis/MT.

Figura 525 - Coordenadas: S16°33'35.17"; Figura 526 - Coordenadas: S16°33'24.78";


W54°33'20.51". W54°33'56.45".

Figura 527 - Coordenadas: S16°33'22.32"; Figura 528 - Coordenadas: S16°33'22.77";


W54°34'4.73". W54°34'3.48".

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Figura 529 - Coordenadas: S16°33'20.85"; Figura 530 - Coordenadas: S16°33'19.69";


W54°34'9.06". W54°34'12.87".
Fonte: MRS, 2016.

Considerando-se o levantamento realizado, das 675 edificações registradas como passíveis


de desapropriação estima-se que 117 estejam em meio rural. Tendo em vista que foram
mapeadas cerca de 47 edificações de uso exclusivo residencial e 614 de uso misto –
residencial e comercial -, conclui-se que serão atingidas em torno de 661 famílias, avaliando
que cada residência é habitada por uma família. Foi identificado um total de 14 edificações de
uso exclusivo comercial.

Já nos perímetros urbanos estimou-se que 558 edificações serão alvo de desapropriação.
Ressalta-se que para a identificação das áreas produtivas (agricultura) e as destinadas à
produção pecuária, bem como a aferição do número de edificações a serem desapropriadas,
é necessário o anteprojeto de engenharia, com definição da faixa a desapropriar.

Assim sendo, como orientação geral, os conceitos adotados no projeto de regularização e


duplicação das rodovias BRs-364/060/MT/GO, no trecho em estudo, devem ser evitadas as
manchas urbanas devido à densidade populacional no entorno imediato da rodovia, como é
o caso dos municípios de Santa Rita do Araguaia e Alto Araguaia, que apresentam fragilidades
mais acentuadas, o que justifica a adoção de contorno viário.

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54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W 51°0'0"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
Campo Verde RO TO
Primavera do Leste General Carneiro Jussara BA
MT
BR-070 GO DF
Barra do Garças Araguaiana

18°0'0"S

18°0'0"S
Dom Aquino Bolívia
MG
Santa Fé de Goiás ES
MS

SP RJ
Paraguay
Jaciara Poxoréo Tesouro
Montes Claros de Goiás Oceano
Pontal do Araguaia Aragarças PR
16°0'0"S

16°0'0"S
Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

Juscimeira Bom Jardim de Goiás Jaupaci MUNICÍPIOS


54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Diorama
Rondonópolis Torixoréu Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
51 52 53 24 28 Baliza Piranhas Arenópolis Alto Garças
29 Guiratinga
MT Iporá MT
Santa Rita do Araguaia
30
201+00
ù Portelândia
!
Ö
!
ÖÖ
! Pedra Preta

50

!
Ö
Ö 49 22
17
GO

!
16°40'0"S

16°40'0"S
Ö Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
54
!
Ö Ponte Branca
Alto Araguaia

31
25 26 23
!
Ö
19
20 Palestina de Goiás
Araguainha MS Mineiros
18
32 27 !
Ö!Ö Alto Garças Doverlândia
Pedra Preta 21 48
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
!
Ö

8 5
BR-1
Caiapônia

47 44 Santa Rita Mineiros


do Araguaia
45
46
!
Ö! 10
Ö ù 11 41
Legenda
17°20'0"S

17°20'0"S
14
Itiquira
!
Ö 12 ù Marco Quilométrico
15 16 !
Ö!
Ö Portelândia Montividiu
!
Ö Edificações Objeto de Desapropriação
43 40
42 13 BR-364/BR-060/MT/GO
Alto Araguaia 9
GO Perolândia Rodovia Federal
39
!
Ö
!
Ö
36
BR-163

Limite Municipal
35
!
Ö 7 8 Divisa Estadual
Sonora 37 38 Área Diretamente Afetada (ADA)
!
Ö Faixa de Domínio da Rodovia
33 Área de Estudo do Meio Socioeconômico
Mineiros 6 Rio Verde

Alto Taquari !
Ö 4 5 BR-060
Municípios Interceptados pela Rodovia

34 195+80
Pedro Gomes Öù
!
!
Ö
18°0'0"S

18°0'0"S
1 2 3

Jataí Articulação das Folhas 1:250.000

BR
55°30'0'' W 51°0'0'' W

-3

16°0'0''S

16°0'0''S
6 4
5

SE-22-X-A
Alcinópolis Serranópolis SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B

SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 10 20 40
Km
Coxim 1:1.600.000

SE-22-Z-A
Chapadão do Céu Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográfica

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum SIRGAS 2000
9 Costa Rica
BR-35
Caçu
18°40'0"S

18°40'0"S
MS 55°30'0'' W 51°0'0'' W
BR-060

Figueirão Itarumã
Aporé

BR-158
Rio Verde de Mato Grosso Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao Projeto de
Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
Itajá MAPA 13 - EDIFICAÇÕES OBJETO DE DESAPROPRIAÇÃO

Empreendedor
BR-419

Chapadão do Sul
Cassilândia EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Paraíso das Águas Responsável Data: Março/2016
São Gabriel do Oeste Camapuã Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Rio Negro Inocência Paranaíba Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).

54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W 51°0'0"W


Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

5.3.5 DINÂMICA SOCIOCULTURAL

5.3.5.1 Comunidades Quilombolas

De acordo com a Cartilha sobre a Sistemática do Processo de Licenciamento Ambiental com


envolvimento da FCP/MinC – Fluxo e Procedimentos, disponível no site da Fundação Cultural
Palmares, as comunidades quilombolas são aquelas comunidades remanescentes de
quilombos segundo critérios de autodefinição, com trajetória histórica própria, dotados de
relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a
resistência à opressão histórica sofrida e que tenham sido certificadas pela Fundação Cultural
Palmares.

A primeira consulta à Fundação Cultural Palmares foi realizada pelo IBAMA por meio do Ofício
OF 02001.001015/2015-01 COTRA/IBAMA, que solicitou manifestação quanto à existência
de comunidades quilombolas nos municípios interceptados pelo empreendimento, localizadas
dentro dos limites estabelecidos no Anexo I da Portaria Interministerial MMM/MJ/MinC/MS nº
060, de 24 de março de 2015, tanto no estado do Mato Grosso quanto no estado de Goiás.

Em resposta, o Ofício nº110/2015/DPA/FCP/MINC (disponível no Anexo XII, Volume IV),


enviado pela Fundação Cultural Palmares em 27 de fevereiro de 2015, informou que nestes
municípios não existem comunidades quilombolas certificadas com RTID publicado pelo
INCRA. No entanto, foi informado ainda que no município de Mineiros/GO, constam duas
comunidades certificadas por essa Fundação: Buracão e Cedro. Foi orientado que essas
comunidades deveriam ser consideradas, para fins do estudo do componente quilombola,
indicando as distâncias e os impactos ambientais. Em 03 de junho de 2015, o Ibama emitiu o
Ofício OF 02001.006111/2015-30 COTRA/IBAMA (disponível no Anexo VIII, Volume IV),
informando que durante a elaboração do EIA/RIMA, as comunidades quilombolas sem RTDI
publicada pelo INCRA deveriam ser consideradas no âmbito das comunidades tradicionais.
Sendo assim, foram realizadas entrevistas com uma liderança social de cada comunidade
com uso de questionário semiestruturado, por meio do qual buscou-se caracterizar as
comunidades abordando aspectos históricos, demográficos, estruturais e a percepção em
relação às obras de regularização e duplicação da BR-364/060/MT/GO, referente ao trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO.

Até 31 de dezembro de 2015, a Fundação Cultural Palmares havia registrado no país 2.648
comunidades remanescentes de quilombos (CRQs), sendo que 125 na região Centro Oeste
e 33 no estado de Goiás. A

Tabela 121 apresenta os dados da certificação das comunidades do Cedro e do Buracão junto
à Fundação Cultural Palmares e a Figura 531 a localização delas.

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Tabela 121 - Certidões Expedidas às Comunidades Remanescentes de Quilombos (CRQs)


Município Cód. Comunidade Id. Processo FCP Etapa Data
Município Quilombola Atual D.O.U
Processo FCP
FCP
Mineiros/GO 5213103 Buracão 2.205 01420.002664/2006- Certificada 13/12/2006
29
Mineiros/GO 5213103 Cedro 2.206 01420.000099/1999- Certificada 08/06/2005
01
Fonte: Fundação Cultural Palmares - FCP, 2016.

Figura 531 - Localização das Comunidades Quilombolas do Buracão e do Cedro, em Mineiros/GO.


Fonte: MRS, 2016.

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Na Região Centro-Oeste, há 109 processos de regularização de territórios quilombolas


abertos no INCRA, que é o órgão competente, na esfera federal, pela titulação das terras
ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos, de acordo com o Decreto nº
4.887. No INCRA, essa temática é tratada pela Coordenação Geral de Regularização de
Territórios Quilombolas (DFQ), da Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária, e, nas
Superintendências Regionais, pelos Serviços de Regularização de Territórios Quilombolas.
Atualmente, na SR-04, de Goiás, há 14 processos de regularização de comunidades
quilombolas abertos, e na SR-13, no Mato Grosso, há 69. A Tabela 122 apresenta as
informações do INCRA das duas comunidades quilombolas referentes ao empreendimento
em tela, ambas localizadas no município de Mineiros/GO.
Tabela 122 - Relação de Processos de Regularização de Comunidades Quilombolas abertos no INCRA em
Mineiros/GO.
UF/SR Nº De Ordem Nº Processo da Comunidade Ano De Comunidade
Abertura
SR - 04 1 54150.001532/2006-73 2006 Buracão
SR - 04 11 54150.002642/2011-10 2011 Cedro
Fonte: INCRA, 2015.

Os dados e informações apresentadas a seguir foram obtidas através de fontes secundárias


e das entrevistas realizadas em perspectiva etnográfica com Gilmar Santos Moraes, liderança
comunitária do Cedro, e Dyanna Silva de Jesus, liderança do Buracão. A entrevista com
Gilmar foi realizada no dia 28 de janeiro de 2016, na cozinha comunitária do Cedro, e a
entrevista com Dyanna foi realizada no dia 29 de janeiro de 2016 no hotel onde a equipe de
socioeconomia estava hospedado, a pedido da entrevistada, visto que era mais próximo do
seu local de trabalho que a comunidade do Buracão.

5.3.5.1.1 Comunidade Quilombola do Cedro

“A nossa luta aqui, eu era criança e eu lembro de ver esse pessoal já lutando, sabe? Lutando
por essa terra“, Gilmar Santos Moraes.

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Figura 532 - Centro Comunitário para eventos e Figura 533 - Entrada da Comunidade
festas da Comunidade Quilombola do Cedro, Quilombola do Cedro, Mineiros/GO.
Mineiros/GO. Fonte: MRS, 2016.
Fonte: MRS, 2016.

A entrevista (Figura 535) com Gilmar Santos Moraes ocorreu na cozinha comunitária do Cedro
(Figura 533), comunidade quilombola distante 5 km da cidade de Mineiros e fundada em 1885
por Antônio Francisco de Moraes, escravizado apelidado de Chico Moleque. Segundo
Moraes, Chico Moleque chegou na região na década de 1860 e com a renda dos trabalhos
nos feriados e domingos em outras fazendas que não eram de seu senhor conseguiu comprar
a terra, que na época tinha 30.000 hectares e hoje aproximadamente 650 hectares. Moraes
contou que primeiro Chico Moleque comprou sua alforria, da esposa e de uma filha. E, como
ele não era mais escravo, recebia pelo trabalho realizado nos feriados e pelos domingos.
Cedro vem da árvore que era abundante na região, principalmente próximo ao córrego, que
também é chamado de Córrego do Cedro.

Chico Moleque veio de Minas Gerais, mas não se sabe de qual região do continente africano.
Nos estudos sobre a comunidade, sobre semelhanças, alguns defendem que Chico Moleque
veio de Moçambique, outros da Guiné-Bissau. O Quilombo do Cedro tornou-se refúgio para
muitos escravizados que fugiam da senzala. De acordo com Moraes, uma maneira de proteger
o patrimônio era casar entre si. Assim, a Comunidade do Cedro é composta por descendentes
de Chico Moleque.
“Eles foram ficando dentro da sede, foram se tornando a família dele [Chico
Moleque] e o pessoal foi casando sempre ali, entre si, formando a
comunidade. Até os anos 1990, por exemplo, o pessoal casava todo mundo
entre si aqui e era tudo parente. Aí de 1990 em diante o pessoal começou a
se expandir porque foram ficando mais próximos da cidade pra estudar e
trabalhar e começaram a casar com pessoas de fora. Então eles faziam isso
de casar com os parentes para não perder o patrimônio, mas mesmo assim
ele ainda perdeu quase 80% da área” (Moraes).

A história da Comunidade Quilombola do Cedro é marcada por conflitos, tanto com os


indígenas quanto com fazendeiros. Moraes contou que faz parte das festas tradicionais a

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dança guerreira apresentada pelos meninos e que conta a história da luta da terra, da
expulsão dos índios, ou ainda, “daqueles índios que eles conseguiram amansar e que ficaram
aqui dentro da comunidade”. Após a expulsão dos indígenas, os conflitos se deram com os
coronéis que, segundo Moraes, invadiam as terras de Chico Moleque ao mesmo tempo que
as cidades iam crescendo. Chico Moleque também foi obrigado a doar terras para os padres
beneditinos, que formaram o Bairro do Divino Espirito Santo, um dos maiores bairros da
cidade.

“Os caras falam que ele morreu até de desgosto de ver os trens dele indo embora, todo o
pessoal tomando o que era fruto da luta dele”, lamentou Moraes, que continuou trazendo a
reflexão para a atualidade, “aqui tem uma chácara, aqui começa a chácara da minha tia e ali
já tem uma pessoa que não é quilombola, que já está dentro da terra. Então várias terras
foram tomadas e várias terras também foram abandonadas. Só que tem dois anos que a
Fundação Palmares fez a parte dela, o ministério público12 veio e fez a dele, só que o INCRA
chegou e parou”. Ou seja, a luta atual da comunidade é pela demarcação de terra pelo INCRA.

Em seu levantamento etnohistórico da Comunidade Quilombola do Cedro, Jesiel Souza Silva


verificou que o avanço da cidade sobre a área da comunidade ocasiona mudanças na
estrutura da ocupação da terra, pois os jovens estão migrando para o centro urbano e muitos
lotes foram colocados à venda levando a uma redução da população entre os anos de 1977
e 1997 (SILVA, 2012).

Hoje são cerca de 45 casas, 60 famílias e mais de 100 crianças na Comunidade. No entanto,
muitos passam a semana na cidade para trabalhar e estudar: “aí final de semana a
comunidade aqui fica cheia. Aí coloca uma faixa de umas 300 pessoas mais ou menos”, disse
Moraes. A principal atividade é a pecuária e agricultura tradicional de subsistência.
Predominantemente católica, a Comunidade do Cedro conta com uma Igreja, campo de
futebol, laboratório de informática para as crianças, centro comunitário para eventos e festas
(Figura 532) e laboratório de plantas medicinais (Figura 534). Todas as casas são de alvenaria
e possuem energia elétrica. Na parte de cima do morro as residências têm abastecimento de
água tratada e na parte de baixo são poços, sendo que a população utiliza fossa. Há visita de
médicos uma vez por mês.

12Nos dias 28 de fevereiro e 1º de março de 2013, as comunidades Cedro e Buracão receberam a visita do
Ministério Público Federal (MPF), pela Procuradoria da República no município de Rio Verde (GO), com o
objetivo de verificar a situação em que se encontram os territórios tradicionalmente ocupados pelas
comunidades. Foi constatado que a ausência de regularização fundiária das áreas quilombolas tem levado à sua
gradativa desagregação.

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Figura 534 - Centro Comunitário de Plantas Figura 535 - Entrevista com liderança comunitária
Medicinais da Comunidade Quilombola do Cedro, na Comunidade Quilombola do Cedro, Mineiros/
Mineiros/GO. GO. Fonte: MRS, 2016.
Fonte: MRS, 2016.

As principais vulnerabilidades identificadas pela Comunidade do Cedro são a destinação do


lixo e a estrada de barro. São reivindicações, portanto, um ponto de coleta seletiva de lixo e
o asfalto no acesso à cidade. Já as Rodovias BR-364/060/GO/MT só são utilizadas em
viagens, pois ficam distantes da Comunidade. O posicionamento de Moraes em relação à
duplicação é favorável, apesar do impacto ambiental, pelo desenvolvimento da região. “Que
eu sou contrário eu não posso dizer. Aí eu vou pela maioria. Eu acho que tem que acontecer,
eu acho que tem que sair a duplicação”, concluiu.

5.3.5.1.2 Comunidade Quilombola do Buracão

“Graças a Deus o trabalho está iniciando e acredito que logo, logo começa o andamento dos
trabalhos da duplicação”, Dyanna Jesus.

A entrevista com Dyanna Silva de Jesus, presidenta da Associação Remanescente


Quilombola do Buracão, ocorreu no dia 29 de janeiro de 2016, na cidade de Mineiros, no
Pilões Palace Hotel a pedido da entrevistada, devido a distância da Comunidade Quilombola
do Buracão (Figura 536). Todas as informações aqui apresentadas foram fornecidas pela
entrevistada no momento da conversa e, posteriormente, via e-mail.

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Figura 536 - Entrevista com liderança da Comunidade Quilombola do Buracão, Mineiros/GO.


Fonte: MRS, 2016.

A comunidade quilombola do Buracão localiza-se ao Norte do município de Mineiros, a 96 km


da sede do município. De acordo com Dyanna, para chegar na Comunidade do Buracão é
necessário percorrer a BR-364 no sentido de Portelândia, virar à direita na torre da
EMBRATEL e seguir cerca de 40km de estrada de chão. Depois as placas de identificação
levam até o local da comunidade. A história do Buracão está relacionada com a história das
famílias Donato, Firmiano, Jesus, Silva, Gonçalves, Silvério, Araújo, Ferreira, Botelho de
Resende entre outras, e sua existência ultrapassa os 150 anos. Algumas das famílias têm o
documento de domínio das terras, outras dependem de regularização, sendo que cinco
famílias continuam morando na comunidade, todas descendentes de Dona Teodolina e
Romão Gonçalves da Silva, fundadores da comunidade (Figura 537).
Pelas histórias que a gente ouve contar, eles vieram do estado de Minas.
Naquele tempo ainda existiam escravos e, na verdade, ele veio fugido para
essa região e quando chegou aqui só tinha mato, mas ele conseguiu instalar
moradia lá. Teve os filhos dele e conseguiu comprar esse pedaço de terra. E
daí fundou a comunidade (Jesus).

O nome da comunidade se refere ao local onde ela está localizada: “É porque lá é um local
que é cercado por pedras, é tudo cercado ao redor, então dá essa sensação de ser um buraco
bem grande, aí ficou Buracão. Para chegar, passa por cima da serra, aí você vai rudiando,
rudiando até que você chega dentro...”, explicou Dyanna.

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Figura 537 - Fundadores da Comunidade do Buracão em Mineiros/GO


Fonte: Site Mineiros.com, 2014.

Atualmente vivem apenas 8 famílias na comunidade, sendo que destas apenas 5 são
consideradas quilombolas. Dyanna contou que os moradores fixos do Buracão são todos
aposentados, pois não tem trabalho e nem escola para as crianças nas proximidades, o que
força a migração para a cidade, como é o caso dela, que só volta para a comunidade nos
finais de semana.
A minha mãe e o meu pai residem na comunidade, mas eu já tenho 11 anos
que moro na cidade, porque eu vim para estudar, para trabalhar, então eu já
fico aqui. Finais de semana geralmente a gente volta para as origens. Mas
hoje lá é assim, a gente encontra poucas pessoas, não é mais como
antigamente que a gente tinha festas tradicionais, mas que foram acabando.
Então hoje a comunidade está bem desleixada, a estrada está ruim para o
local de acesso. A gente é quilombola, mas não recebe nenhum benefício
referente a isso, está em processo de regularização do território para fazer
desapropriação (Jesus).

Sem a certificação do território, escola, trabalho e com acesso difícil, viver na comunidade tem
se tornado cada vez mais difícil. Ademais, a presença de famílias não-quilombolas morando
nas terras da comunidade em situação irregular, pois compraram a terra de descendentes,
tem um potencial de geração de conflitos ainda não avaliado. Na comunidade predominam
casas de pau-a-pique que, em sua maioria necessitam de reformas, sendo utilizada apenas
lona preta para envolver as paredes.

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Na região existe um agente de saúde que não faz visitas regulares, ficando até 5 meses sem
visitar as residências. Portelândia é o município de referência em saúde para a comunidade.

O Buracão tem como atividade econômica essencial a agricultura de subsistência, que lhe
confere o próprio consumo com extração de gueroba, colheita de milho, mandioca, entre
outros produtos. O buracãoense cria gado em pequena quantidade, chegando a produzir leite
somente para próprio consumo. Alguns membros contam ainda com renda advinda de
aposentadorias e pensões e de outras atividades econômicas desenvolvidas fora da
comunidade como empregos formais ou atividades autônomas.

Os membros da comunidade são católicos e preservam um “cruzeiro de madeira” no topo de


uma serra, muito usado para penitências, onde se costuma rezar para chover, por exemplo.
Também realizam festas tradicionais de Nossa Senhora da Abadia, a festa do Senhor Divino
Pai Eterno e atualmente a comemoração em louvor a Santo Antônio. A festa de Santo Antônio
realiza-se próximo ao dia 13 de junho de cada ano, momento em que as famílias se encontram
para organizar a confraternização e os festejos, principalmente em torno de Sebastiana de
Jesus Silva, apelidada de “Fiúca”. Essa festa teve início há trinta e três anos quando a festeira
Sebastiana de Jesus Silva ficou doente e sua cunhada Honória, sem saber o que fazer para
a melhora da parente, fez então uma promessa para Santo Antônio. Caso Dona Sebastiana
melhorasse todo ano ela iria rezar um terço e fazer comida para servir aos sete anjinhos. Dona
Sebastiana se curou e todo ano cumpria a promessa, mas como muitos familiares começaram
a participar, tornou-se uma festa de toda a comunidade.

Fontes de geração de renda, de acordo com Jesus, são fundamentais para a melhoria da
qualidade de vida da população no Buracão “porque a gente tem muitas pessoas na cidade
que tem vontade de voltar para lá então se se tem uma geração de renda teria condições de
voltar mais pessoas e fortalecer bastante”, disse. Outros problemas da comunidade
apontados por Jesus são a péssima qualidade da estrada e a ausência dos serviços de saúde.
Com relação ao empreendimento, Jesus se coloca como totalmente favorável, pois a
duplicação garantiria mais segurança aos usuários da rodovia, embora demonstre
desconfiança sobre o andamento das obras. Como engenheira florestal de formação, Jesus
se diz preocupada com a “parte ambiental” das obras.

5.3.5.2 Comunidades Indígenas

Segundo a Constituição Federal de 1988, em seu capítulo VIII, artigo 231, “são reconhecidos
aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos
originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las,
proteger e fazer respeitar todos os seus bens”. Quando se trata de realização de grandes
empreendimentos, neste caso a duplicação e regularização da BR-364/060/MT/GO, são
consideradas as possíveis intervenções em território indígena. A Portaria Interministerial nº
60, de 24 de março de 2015, estabelece procedimentos administrativos que disciplinam a
atuação da Fundação Nacional do Índio - FUNAI nos processos de licenciamento ambiental.
A distância considerada na Portaria para intervenção em Terra Indígena é de 40 km do
empreendimento, em áreas da Amazônia Legal.

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O IBAMA, por meio do ofício nº 02001.001013/2015-14 COTRA/IBAMA, solicitou


manifestação da FUNAI quanto ao processo de licenciamento da referida rodovia. Como
resposta, a FUNAI manifestou, em seu ofício nº 497/2015/DPDS/FUNAI-MJ, a intervenção na
Terra Indígena Tadarimana, localizada no município de Rondonópolis, da etnia Bororo (Figura
538). Sendo assim, emitiu Termo de Referência como instrumento norteador do Estudo de
Componente Indígena que deverá ser realizado, no âmbito deste licenciamento.

Figura 538 - Localização da TI Tadarimana


Fonte: MRS, 2016.

Nos últimos anos a Terra Indígena Tadarimana passou por quatro ECIs, com dois Planos
Básicos Ambientais (CI-PBA) executados, um em execução e outro em fase de análise. A

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cada empreendimento na região a tendência é de agravamento da reprodução física e cultural


do povo Bororo. Assim, o Termo de Referência (TR) emitido pela FUNAI propõe diferenciação,
em comparação aos termos de referência padrões da Portaria (anexo II-B), sendo um TR
pautado na busca de avaliações e proposições integradas, e não somente na busca de
impactos diretos, indiretos e sinérgicos. O Plano de Trabalho foi elaborado para atender ao
escopo solicitado e se encontra na FUNAI sob o número de processo 08620.001948/2008-52.

A metodologia contida no supracitado Plano de Trabalho foi de levantar informações


atualizadas de bases de dados de fontes oficiais como órgãos vinculados às administrações
municipais, estadual e federal; institutos de pesquisa; pesquisas científicas (incluindo-se
pesquisas de cunho antropológico que deem conta do povo Bororo) e outros estudos
ambientais para a caracterização do meio antrópico.

Além destas fontes, serão fortemente utilizados os estudos de componente indígena, e


respectivos PBAs (relatórios finais disponibilizados pela FUNAI), dos empreendimentos
anteriormente mencionados, sobretudo quando da avaliação de impactos oriundos da
implantação de outros empreendimentos.

Diante do quadro de desenvolvimento da região, o qual deve ser intensificado com as obras
de duplicação da BR-364/060/MT/GO, será compilada uma matriz de impacto que agregará
os efeitos da sinergia do conjunto dos empreendimentos, não somente da BR-364/060, sobre
a terra e a cultura indígena da etnia Bororo.

Desta forma, será possível ajuizar sobre a viabilidade socioambiental do empreendimento,


levando em consideração os impactos sinérgicos sobre a TI, tanto para o meio físico, como
para o meio biótico e socioeconômico;

Conforme a Portaria Interministerial nº 60 de 24 de março de 2015, a partir da avaliação dos


impactos, serão identificados medidas e programas que possam minimizar, e eventualmente,
eliminar os impactos negativos da implementação da atividade ou empreendimento. Essas
medidas deverão ser implantadas visando a sustentabilidade do grupo indígena e sua terra,
o incentivo aos conhecimentos tradicionais de acordo com sua realidade social e
especificidades, observando também os impactos das medidas propostas na organização
social e política indígena. As medidas de controle e mitigadoras serão consubstanciadas em
programas (CI-PBA) que serão formulados em etapas posteriores.
Desta forma, os produtos desenvolvidos dentro do processo de licenciamento junto à FUNAI
são o Estudo do Componente Indígena (ECI), requerido para que esta Fundação manifeste
anuência para obtenção da Licença Prévia (LP), e o Componente Indígena do Plano Básico
Ambiental (CI-PBA), que viabilizará a anuência para obtenção da Licença de Instalação (LI).

5.3.5.3 Patrimônio Histórico, Cultural e Arqueológico

O empreendimento em tela encontra-se implantado na divisa entre os estados de Goiás e


Mato Grosso, no centro-oeste brasileiro. Originalmente, a área do atual estado de Goiás era
ocupada por diferentes grupos indígenas, como os Goyá, Caiapó, Acroá, Bororo, Carajá,
Xavante, Xerente e Xacriabá.

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A expedição mais antiga à região já registrada foi a de Domingo Luís Grou e Antônio Macedo,
no final do século XVI, quando se deram os primeiros contatos entre brancos e os índios da
região. Após esta expedição, diversos bandeirantes e jesuítas se dirigiram à região a fim de
capturar, evangelizar e escravizar os povos nativos, além de buscarem fontes de riquezas
naturais para exploração. Assim como na maior parte do país, os primeiros contatos entre
colonizadores e indígenas se deram de forma violenta. Uma vez que os índios não se
submetiam à dominação branca ou aceitavam pacificamente a tomada de seu território, os
europeus respondiam com ataques impetuosos, dispersando-os ou os exterminando
definitivamente.

No ano de 1753 teve início a longa temporada de disputas territoriais entre as Capitanias de
Goiás e Mato Grosso pela definição de suas fronteiras. Durante este período, os acordos
formados demarcavam a divisa a partir do Rio das Mortes até o Rio Pardo; no entanto, em
1838, o Mato Grosso voltou a contestar os limites estabelecidos para as divisas entre as
regiões, sendo este novo empasse regulamentado apenas em 1864, graças às legislações
específicas promulgadas pela Assembleia Geral. Os entraves territoriais entre os dois estados
durariam ainda mais de um século, sendo a situação completamente solucionada somente no
ano de 2001.

Em relação à região do atual estado do Mato Grosso, antes da colonização europeia, a mesma
se configurava como um cenário de diversos grupos étnicos indígenas, tais como Apiaká,
Bororo, Jurúna, Kayabí e Xavante. Estes grupamentos subdividam-se, principalmente, entre
os quatro grandes troncos linguísticos indígenas do Brasil: Tupi, Macro-Jê, Aruaque e Caribe,
além de alguns outros grupos alófilos.

A expansão colonizadora rumo ao oeste brasileiro teve início com o surgimento das Entradas;
incursões patrocinadas pela Coroa portuguesa a fim de defender seu território contra a
ocupação espanhola (fruto da ineficácia do Tratado de Tordesilhas), feita de oeste para leste,
e posteriormente por meio das Monções; expedições fluviais saídas principalmente de São
Paulo em direção ao Centro-Oeste brasileiro com o objetivo de integrarem a corrida do ouro,
convertendo a região em um vasto campo de mineração. No entanto, a efetiva colonização
do território teve início somente 218 anos após o “descobrimento” do Brasil. Os primeiros
colonizadores chegaram à região por meio das expedições comandadas por bandeirantes
paulistas, que exploravam o interior do país em busca de riquezas, pedras preciosas e índios
a serem capturados como escravos, além do reconhecimento e expansão da área como um
todo.

Os primeiros registros de atividade colonizadora datam de 1673-1682, derivados das


expedições dos bandeirantes Manoel de Campos Bicudo e Bartolomeu Bueno da Silva, que
subiram o rio Cuiabá até a sua confluência com o rio Coxipó, batizando o local de São
Gonçalo.

Em 1718, uma expedição organizada por Antônio Pires de campos, filho de Manoel de
Campos Bicudo, encontrou os índios Coxiponé (Bororo) às margens do rio Coxipó, travando

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contra eles uma violenta batalha que se encerrou com o aprisionamento de centenas de
nativos. O local foi então rebatizado como São Gonçalo Velho.

Posteriormente, em 1719, a incursão encabeçada pelo bandeirante Pascoal Moreira Cabral


deu continuidade à captura de indígenas na região. Durante uma dessas ofensivas, foram
encontradas às margens do rio Coxipó as primeiras pepitas de ouro, dando início à exploração
aurífera em território mato-grossense. No dia 08 de abril deste mesmo ano, foi então fundado
o Arraial da Forquilha, título derivado do formato concebido por sua posição geográfica.
Localizado às margens dos rios dos Peixes, Coxipó e Mutuca, o Arraial foi o núcleo primitivo
do que viria a se tornar a cidade de Cuiabá.
No que tange os estudos arqueológicos e patrimoniais solicitados pelo IPHAN durante o
processo de licenciamento ambiental das obras de regularização, duplicação, ampliação da
capacidade e construção de obras de arte especiais e obras de arte correntes das Rodovias:
BR-364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, a Ficha de Caracterização de
Atividade – FCA do empreendimento foi protocolada na EPL no dia 18 de janeiro de 2016.
Após avaliação da FCA pelo IPHAN, o órgão enquadrou o empreendimento no Nível III,
conforme anexo II da IN nº 01/2015, solicitando a realização de avaliação de impacto ao
patrimônio arqueológico, além de avaliação de impacto aos bens culturais registrados (neste
caso referente ao bem imaterial “Ofício de Raizeiras e Raizeiros do Cerrado”).
Seguindo as determinações apontadas pelo IPHAN no Termo de Referência Específico –
TER, o Projeto de Pesquisa para a área do empreendimento foi produzido e protocolado no
dia 11 de maio de 2016. Após liberação da portaria de autorização de pesquisa nº 41, de 29
de julho de 2016, publicada no D.O.U. de 01 de agosto de 2016 (ANEXO XVII, Volume IV),
entre os dias 16 de novembro de 2016 e 13 de janeiro de 2017 foram executados os estudos
de campo para avaliação de impacto ao patrimônio arqueológico.

A pesquisa arqueológica realizada revelou a existência de 01 ocorrência isolada (OC) e 10


sítios arqueológicos. A maioria dos sítios registrados encontra-se localizada às margens da
BR-364/MT, formando um complexo arqueológico entre os municípios de Pedra Preta e o
município de Rondonópolis/MT, conforme Mapa 14.

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54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W 51°0'0"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
Campo Verde
São José do Povo TO
BR RO

5
-07 Primavera do Leste General Carneiro Jussara BA
0 MT
GO DF
Barra do Garças
Rondonópolis Araguaiana

18°0'0"S

18°0'0"S
Dom Aquino Bolívia
MG
Santa Fé de Goiás ES
MS
ù PPX
PPI PPVII
PPII 4
PPIII -36 SP RJ
Poxoréo BR Paraguay
Jaciara Tesouro
PPIV Aragarças Montes Claros de Goiás PPV Oceano
Pontal do Araguaia OC PR
16°0'0"S

16°0'0"S
Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
PPIX PPVIII
Pedra Preta Argentina
PPVI SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

Juscimeira Bom Jardim de Goiás Jaupaci MUNICÍPIOS

BR-163
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Diorama
Torixoréu Rondonópolis
0 2,5 5 10

16°30'0"S

16°30'0"S
Arenópolis Km
Baliza Piranhas Alto Garças
Guiratinga
MT Iporá MT
Santa Rita do Araguaia

ù 201+00 Portelândia
Rondonópolis Pedra Preta GO
16°40'0"S

16°40'0"S
Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia
Ponte Branca
Palestina de Goiás
Araguainha MS Mineiros

Pedra Preta Doverlândia

Alto Garças
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

8 5
BR-1
Caiapônia

Santa Rita
do Araguaia
Legenda
Ocorrência
17°20'0"S

17°20'0"S
Itiquira 0+00 ù 387+50 Montividiu
Sítio Arqueológico
Portelândia ù Marco Quilométrico
GO BR-364/BR-060/MT/GO
Alto Araguaia
Rodovia Federal
Perolândia
Municípios Interceptados pelo Empreendimento
BR-163

Limite Municipal
Mineiros
Divisa Estadual
Sonora
Áreas de Influência da Arqueologia
Rio Verde Área Diretamente Afetada (ADA) - 40 m para cada lado da rodovia
Área de Influência Direta (AID) - 100 m para cada lado a partir do limite da ADA
Alto Taquari BR-060

Pedro Gomes Jataí ù 195+80


18°0'0"S

18°0'0"S
Articulação das Folhas 1:250.000

BR
55°30'0'' W 51°0'0'' W

-3

16°0'0''S

16°0'0''S
6 4
5

SE-22-X-A
Alcinópolis Serranópolis SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B

SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 10 20 40
Km
Coxim 1:1.600.000

SE-22-Z-A
Chapadão do Céu Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográfica

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum SIRGAS 2000
9 Costa Rica

5
BR-3ù571+500
Caçu
18°40'0"S

18°40'0"S
MS 55°30'0'' W 51°0'0'' W
BR-060

80 m
Figueirão Itarumã
Aporé

BR-158
Rio Verde de Mato Grosso ù 71+000 Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao Projeto de
Alto Garças MT 100 m Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
BR-
364 Itajá MAPA 14 - LOCALIZAÇÃO DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS REGISTRADOS NA BR-364/060/MT/GO
/M T
100 m 70+500 Empreendedor
ù
BR-419

Chapadão do Sul
Cassilândia EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Paraíso das Águas Responsável Data: Abril/2017
São Gabriel do Oeste Camapuã Técnico Fonte:
0 50 100 200
m Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Rio Negro Inocência Paranaíba Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).

54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W 51°0'0"W


Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

 PP I - Sítio Pedra Preta I – Caracterizado como litocerâmico, esse sítio encontra-se


implantado a céu aberto em área de pastagem de terreno plano próximo ao km 176
da BR-364, no município de Pedra Preta/MT. Na área foram encontrados fragmentos
de vasilhames cerâmicos e lâminas de machado polido, dispersos tanto em superfície
quanto em subsuperfície, demonstrando possivelmente que parte do sítio resiste às
alterações antrópicas.

 PP II - Sítio Pedra Preta II - Sítio arqueológico litocerâmico implantado a céu aberto


em média vertente com pastagem e solo exposto, localizado próximo ao km 179+500,
na margem esquerda da BR-364, na zona urbana do município de Pedra Preta/MT.
Na área foram encontrados fragmentos de vasilhames cerâmicos e lâmina de
machado polido.

 PP III - Sítio Pedra Preta III - Sítio arqueológico litocerâmico implantado a céu aberto
em média vertente nas margens esquerda e direita da rodovia BR-364, no km
186+500, município de Rondonópolis/MT. Na área foram encontrados fragmentos de
vasilhames cerâmicos e fragmento de lâmina de machado, identificados em superfície
e subsuperfície.

 PP IV - Sítio Pedra Preta IV - Sítio arqueológico cerâmico implantado a céu aberto


em média vertente, nas margens esquerda e direita do km 188+500 da rodovia BR-
364, município de Rondonópolis/MT. Na área foram encontrados fragmentos de
vasilhames cerâmicos dispersos em superfície e subsuperfície.

 PP V - Sítio Pedra Preta V - Sítio arqueológico litocerâmico implantado a céu aberto


em área de pastagem em média vertente, nas margens esquerda e direita no km
188+500 da rodovia BR-364, no município de Pedra Preta/MT. Na área foram
identificados, somente em superfície, fragmentos de vasilhames cerâmicos e
fragmento lítico polido apresentando características morfológicas e tecnológicas
semelhantes à de uma mão de pilão.

 PP VI - Sítio Pedra Preta VI - Sítio arqueológico litocerâmico implantado a céu aberto


em área de pastagem de média vertente, nas margens esquerda e direita no km
148+500 da rodovia BR-364, município de Pedra Preta/MT. Na área, em subsuperfície,
foram encontrados fragmentos de vasilhames cerâmicos e fragmento de lâmina de
machado polido.

 PP VII - Sítio Pedra Preta VII - Sítio arqueológico cerâmico a céu aberto em área de
pastagem com relevo suave ondulado. Encontra-se implantado nas margens esquerda
e direita da rodovia BR-364, próximo ao km 156+500, no município de Pedra Preta/MT.
Na área foram encontrados fragmentos de vasilhames cerâmicos dispersos em
superfície e subsuperfície.

 PP VIII - Sítio Pedra Preta VIII - Sítio arqueológico cerâmico a céu aberto em área de
média vertente com vestígios na margem direita da rodovia BR-364, próximo ao km
171+500, no município de Pedra Preta/MT. Na área foram identificados fragmentos de
vasilhames cerâmicos presentes em superfície e subsuperfície.

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

 PP IX - Sítio Pedra Preta IX - Sítio arqueológico cerâmico implantado a céu aberto


dentro da área urbana do município de Pedra Preta/MT, próximo ao km 177+500, nas
duas margens da rodovia, em uma área plana coberta por pastagem e algumas
árvores. Na área foram identificados fragmentos de vasilhames cerâmicos em
subsuperfície.

 PP X - Sítio Pedra Preta X - Sítio arqueológico litocerâmico a céu aberto localizado


em área de pastagem com relevo suave ondulado. Na área foram identificados
fragmentos de vasilhames cerâmicos e lâmina de machado polido, em superfície e
subsuperfície. Os vestígios arqueológicos desse sítio encontram-se nas duas margens
da rodovia, próximo ao km 198+500, no município de Rondonópolis/MT.

O cerâmico coletado e analisado apresenta-se, em alguns casos, com tratamento de


superfície (alisamento, polimento e engobo) e sem decoração. Durante a análise da pasta,
observou-se que as peças possuem diferentes aditivos, dentre eles: o mineral, o caraipé, o
carvão e, em alguns casos, óxido de ferro. No caso dos materiais líticos, esses são
representados por fragmentos de lâminas de machado picoteado e polido, os quais, por
vezes, apresentam indícios de lascamento.

Apesar das áreas encontram-se impactadas, tanto pelas atividades antrópicas desenvolvidas
(plantio, pecuária e a urbanização) quanto pela construção da BR-364 durante a década de
1960, os sítios localizados apresentam potencial considerável, sendo possível, após a
realização de resgate arqueológico, traçar um panorama a respeito da ocupação dessa área
por populações pré-coloniais.

Conforme a avaliação de impacto, e considerando o fato de a área do empreendimento já se


encontrar impactada, foram recomentadas as seguintes medidas mitigadoras e
compensatórias:
 Resgate dos Sítios Arqueológicos: BR Pedra Preta I, BR Pedra Preta III, BR
Pedra Preta IV, BR Pedra Preta V, BR Pedra Preta VI, BR Pedra Preta VII, BR
Pedra Preta VIII, BR Pedra Preta X;

 Nos trechos onde se encontram os sítios arqueológicos BR Pedra Preta II e


BR Pedra Preta IX, é pertinente que a duplicação seja realizada na margem
oposta; e

 Monitoramento entre os Km 145+000 e 199+000, devido ao alto número de


sítios arqueológicos identificados entre os municípios de Pedra Preta/MT e
Rondonópolis/MT.

Após a conclusão das atividades de campo, realizadas durante as avaliações de impacto e a


posterior análise e processamento dos dados coletados para produção dos relatórios,
considera-se que os objetivos da pesquisa foram atendidos, sendo os principais destacados
abaixo:

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
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 Identificação da presença ou ausência de sítios ou ocorrências arqueológicas


na área do empreendimento através de prospecções sistemáticas e
assistemáticas em sua ADA;

 Registro e caracterização das ocorrências ou sítios arqueológicos


identificados, através de documentação fotográfica, mapeamentos, descrições
físicas e ambientais e dos vestígios encontrados;

 Tratamento laboratorial dos vestígios arqueológicos identificados;

 Realização de atividades de esclarecimento junto à população residente nas


áreas próximas ao empreendimento;

 Caracterização e avaliação do grau de conservação do patrimônio na AID;

 Avaliação dos impactos diretos e indiretos na ADA;

 Produção de relatório técnico-científico contendo os resultados da pesquisa.

Em relação ao Relatório de Avaliação de Impacto aos Bens Culturais Registrados – RAIPI,


também solicitado no TRE, atividades de campo específicas foram executadas entre os dias
08 e 12 de setembro de 2016 e subsidiaram a produção do relatório.

O estudo foi realizado especificadamente para o bem cultural em processo de registro como
patrimônio nacional “Ofício de Raizeiras e Raizeiros do Cerrado” com o objetivo de avaliar os
possíveis impactos sobre bem cultural de natureza imaterial a partir de pesquisa de campo e
análise documental.

Os resultados do diagnóstico e avaliação de impactos ambientais mostram que o bem cultural


em questão poderá ser impactado pela implementação do empreendimento, tendo sido
identificado um impacto quando da Fase de Instalação e três quando da Fase de Operação.
Dos impactos identificados, apenas um apresenta-se como positivo.

Com a implantação da obra, durante sua Fase de Instalação, poderão ocorrer interferências
sobre a Memória Coletiva Local, uma vez que a chegada das construtoras poderá acarretar o
processo de perda da memória comum, que já se encontra estimulado pelo enfraquecimento
da valorização dos conhecimentos tradicionais e pela criminalização da disponibilização do
produto terapêutico caseiro.

Já durante a Fase de Operação, identificou-se que, além das interferências sobre a Memória
Coletiva Local, poderá ocorrer impactos sobre o Bem Cultural, posto que que a implantação
do empreendimento pode, de maneira geral, causar interferência nos bens e patrimônios
culturais existentes na região de forma a enfraquecer as relações entre as comunidades, as
quais muitas vezes se estabelecem e ratificam por meio das manifestações culturais
tradicionais.

Na Fase de Operação também foi identificado um impacto positivo: a possibilidade uma maior
valorização do Bem Cultural, visto que o acesso e a procura pelos produtos, remédios e
práticas medicinais das raizeiras e raizeiros serão ampliados. O fato acarretará no
reconhecimento e na manutenção dessas práticas culturais e medicinais tradicionais e

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

estratégias para resgate da memória coletiva, sempre que possível, com o intuito de
impulsionar a manutenção da cultura local.

Contudo, como forma de amenizar os possíveis impactos negativos, foram indicadas como
medidas mitigadoras: a) a valorização do bem cultural nas atividades desenvolvidas no
Programa de Educação Patrimonial, Programa de Educação Ambiental e Programa de
Comunicação Social, além do estímulo para o desenvolvimento de estratégia para o resgate
cultural; e b) valorização da memória coletiva e dos conhecimentos tradicionais, sempre que
possível, com o intuito de impulsionar a manutenção e a valorização da cultura local.

5.3.5.4 Comunidades Tradicionais

O Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007, conceitua as comunidades e povos


tradicionais como grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais. Entre
as comunidades tradicionais, destacam-se: povos indígenas, quilombolas, seringueiros,
ribeirinhos, pescadores artesanais, quebradeiras de coco babaçu, castanheiros, faxinalenses,
geraizeiros, piaçabeiros, ciganos, povos de terreiro, dentre outras.

Para o diagnóstico da dinâmica sociocultural do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da


regularização / duplicação das Rodovias Federais BRs-364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, foram identificadas comunidades tradicionais, as Comunidades
Quilombolas reconhecidas pela Fundação Palmares, caracterizadas no item 5.3.5.1, a TI
Tadarimana e os assentamentos do INCRA abaixo elencados..

5.3.5.4.1 Projetos de Assentamentos do INCRA

Em consulta à base digital do INCRA das Superintendências Regionais dos estados de Goiás
(SR-04) e Mato Grosso (SR-13), foram levantados os Projetos de Assentamento dos 08
municípios que compõem a Área de Estudo (AE) do empreendimento, tendo como resultado
os dados apresentados na Tabela 123, atualizados em 16/07/2015. Constam existir 35
Projetos de Assentamento com 648 famílias assentadas.

Tabela 123 - Projetos de Assentamentos na Área de Estudo- INCRA/SR-04/SR - 13

Código do Famílias Ano De


Nome do PA Fase* Capacidade Município Área (Ha)
Projeto Assentadas Criação

MT0781000 Vista Alegre 3 17 17 Pedra Preta/MT 2005 343,6266


Rondonópolis/
7 320 246 1988
MT0049000 Rio Vermelho MT 7729,8973
Rondonópolis/
6 30 30 1996
MT0148000 Vale do Bacuri MT 619,4695
Rondonópolis/
6 27,00 27,00 1997
MT0151000 Santa Luzia MT 826
Rondonópolis/
6 50 45 1997
MT0154000 Primavera MT 1259,8880

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Código do Famílias Ano De


Nome do PA Fase* Capacidade Município Área (Ha)
Projeto Assentadas Criação

Rondonópolis/
3 50 49 1997
MT0155000 São Francisco MT 1377,2381
Rondonópolis/
6 194 171 1997
MT0158000 Carimã MT 1498,7391
Rondonópolis/
6 40,00 39,00 1998
MT0224000 Coqueiro MT 1.230,58
Águas da Rondonópolis/
3 18,00 18,00 1998
MT0301000 Serra MT 440
Águas da
3 18 17 1998
MT0301000 Serra Pedra Preta/MT 387,4071
Rondonópolis/
3 116 98 1999
MT0303000 17 de março MT 3112,6317
Rondonópolis/
3 25,00 22,00 2005
MT0780000 Pau D´Alho MT 607,2781
Santo Antônio
3 48 47,00 2000
MT0326000 Do Norte Pedra Preta/MT 1284,4345
Wilson
3 108 107 2000
MT0364000 Medeiros Pedra Preta/MT 1339,0292
São José
3 35,00 28,00 2001
MT0493000 Operário Pedra Preta/MT 1.464,70
Frei Servacio
3 35,00 35,00 2004
MT0702000 Schult Pedra Preta/MT 1.043,70
MT0704000 Vale Do Prata 3 100,00 96,00 Pedra Preta/MT 2004 3.282,20
MT0728000 26 de janeiro 3 62 60 Pedra Preta/MT 2005 1841,3014
MT0732000 Furnas 3 62,00 47,00 Pedra Preta/MT 2005 1697,5957
28 de
3 42 35 2008
MT0750000 dezembro Pedra Preta/MT 1281,6325
MT0814000 Monte Azul 3 120,00 89,00 Pedra Preta/MT 2007 3.146,00
Alto
3 86 86 1987
MT0030000 Gato Preto Araguaia/MT 7516,8715
Alto
3 51 47 1999
MT0311000 Córrego Rico Araguaia/MT 1538,4645
Santa Rita do
3 11 11 2006
GO0299000 Chico Moleque Araguaia/GO 402,5072
Santa Rita do
3 19,00 19,00 2007
GO0356000 Dois Saltos Araguaia/GO 968,0804
Serra Das
3 45,00 24,00 2005
GO0277000 Araras Mineiros/GO 1.342,60
GO0278000 Formiguinha 4 20,00 17,00 Mineiros/GO 2005 1.414,74
GO0290000 Pouso Alegre 3 17,00 11,00 Mineiros/GO 2006 375,409
GO0126000 Santa Rita 6 23,00 21,00 Jatai/GO 1998 961,5714
GO0014000 Rio Paraíso 7 176 173 Jatai/GO 1989 5526,2324
GO0200000 Rio Claro 4 17 17 Jatai/GO 2001 667,1803
Nossa
Senhora de 3 85 58 2007
GO0349000 Guadalupe Jatai/GO 1307,4821
Rômulos 1953,9024
3 61 61 2007
GO0353000 Souza Pereira Jatai/GO 28

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Código do Famílias Ano De


Nome do PA Fase* Capacidade Município Área (Ha)
Projeto Assentadas Criação

Terra E
3 162,00 97,00 2007
GO0358000 Liberdade Jatai/GO 2.926,80
GO0415000 Campo Belo 3 11,00 11,00 Jatai/GO 2012 404,7384
Fonte: INCRA, 2015.
*01 - Pré-Projeto de Assentamento, 02 - Assentamento em criação, 03 - Assentamento Criado, 04 -
Assentamento em Instalação, 05 - Assentamento em Estruturação, 06 - Assentamento em Consolidação,
07 - Assentamento Consolidado, 08 -Assentamento Cancelado 09 -Assentamento Revogado.

5.3.6 CARACTERISTICAS GERAIS DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA E PERCEPÇÃO


EM RELAÇÃO AO EMPREENDIMENTO

5.3.6.1 Características gerais da ADA

Conforme descrito na metodologia, a área provável a ser diretamente afetada (ADA) pelo
projeto de duplicação das BRs-364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, é
formada pela faixa de domínio existente (delimitada por distâncias variáveis em relação ao
eixo das rodovias existentes, com largura média de 80 m) e projetada (locais variáveis onde
o projeto extrapola a faixa de domínio existente).
Utilizando-se dos setores censitários do IBGE, verificou-se que a ADA do projeto de
regularização e duplicação da rodovia em estudo, abrange áreas urbanizadas das cidades ou
das vilas dos municípios, áreas não urbanizadas das cidades ou vilas, zona rural e
aglomerado rural. O tipo de área abrangida pela ADA segundo municípios interceptados está
apresentado no Quadro 58.

Deste modo, pode-se afirmar que a ADA do projeto é formada por:

 Áreas de perímetro urbano, com aglomerações populacionais incluindo distritos


industriais;

 Grande extensão de área rural, caracterizada por habitações dispersas e uso do


solo destinado a lavouras de soja, com pouca diversidade de culturas agrícolas,
ou mesmo de exploração pecuária;

 Um ponto com aglomeração populacional de característica rural, pouco


adensada/aglomerado rural isolado.

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Quadro 58 - Classificação das áreas que formam a ADA do projeto de regularização e duplicação das
rodovias BR-364/060/MT/GO
Classificação
Município Fotos
das áreas

Área
urbanizada de
cidade ou vila

Alto Araguaia (MT)

Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Classificação
Município Fotos
das áreas

Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural

Alto Garças (MT)

Área
urbanizada de
cidade ou vila

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Classificação
Município Fotos
das áreas

Área não
urbanizada de
cidade ou vila

Área
Jataí (GO) urbanizada de
cidade ou vila

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Classificação
Município Fotos
das áreas

Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural

Área
Mineiros (GO) urbanizada de
cidade ou vila

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Classificação
Município Fotos
das áreas

Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural

Área não
Pedra Preta (MT) urbanizada de
cidade ou vila

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Classificação
Município Fotos
das áreas

Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural

Aglomerado
rural isolado
(Vila Garça
Branca)

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Classificação
Município Fotos
das áreas

Zona rural
exclusiva
Portelândia (GO)
aglomerado
rural

Área
Rondonópolis (MT) urbanizada de
cidade ou vila

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Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Classificação
Município Fotos
das áreas

Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural

Área
Santa Rita do Araguaia (GO) urbanizada de
cidade ou vila

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Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

Classificação
Município Fotos
das áreas

Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural

Fonte: IBGE, agregados por setores censitários dos resultados de universo - 2ª edição e Levantamento
de campo, MRS, 2016.

A ADA também é marcada pela presença de nove acampamentos ligados a movimentos


sociais de luta pela terra e pela reforma agrária, apresentados da Figura 539 a Figura 544, e
caracterizados na Tabela 124. Por estarem instalados na faixa de domínio, os mesmos serão
tratados como passivos ambientais em relatório específico.
Tabela 124 - Caracterização dos acampamentos existentes na ADA do projeto de duplicação das rodovias
BR-364/060/MT/GO
Tempo de
Acampamento Município Nº Barracas Famílias Movimento Liderança
Existência
Movimento
Jandir Vicente
Cabeceira do Lobo Jataí/GO 80 80 4 anos Parque das
(Tesoureiro)
Emas
Dona
Caiapó Jataí/GO 46 46 5 anos -
Aparecida
Menos de
um mês, Movimento Joaquim
Campo Alegre II Mineiros/GO 11 60 dissidente do dos Sem Gonçalves
Campo Teto Ferreira
Alegre I
Dona Cândida
Ligado a
Jacarandá Mineiros/GO 15 25 4 anos Ferreira
Fetraf
Soares
Edimilson
Movimento
Margarida Alves Jataí/GO 180 162 5 meses Brás de
Terra Livre
Oliveira
Pedra
Fortaleza Sem informações
Preta/MT
Ligado ao
Sindicato –
Santa Vitória Mineiros/GO - - - -
Não soube
especificar

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Tempo de
Acampamento Município Nº Barracas Famílias Movimento Liderança
Existência
Leandro/Doma
Figueirão Mineiros/GO 20 20 - - Maria
Aparecida
Maria José
Três Pilões Mineiros/GO 09 03 - - dos Santos
Borges
Fonte: Levantamento de campo, MRS, 2016.

Figura 539 - Acampamento Fortaleza, em Pedra Preta/MT (coord. 21k 770510.37/8161355.30).


Fonte: MRS, 2016.

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Figura 540 - Acampamento Cabeceira do Lobo, em Jataí/GO (coord. 21k 770510.37/8161355.30).


Fonte: MRS, 2016.

Figura 541 - Acampamento Caiapo, em Jataí/GO (coord. 21k 770510.37/8161355.30).


Fonte: MRS, 2016.

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Figura 542 - Acampamento Campo Alegre, Mineiros/GO (coord. 21k 770510.37/8161355.30).


Fonte: MRS, 2016.

Figura 543 - Acampamento Jacarandá, Mineiros/GO (coord. 21k 770510.37/8161355.30).


Fonte: MRS, 2016.

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Figura 544 - Acampamento Margarida Alves, Jataí/GO (coord. 21k 770510.37/8161355.30).


Fonte: MRS, 2016.

Figura 545 - Acampamento Fortaleza, Pedra Preta/MT (coord. 22K 764447/8164814).


Fonte: MRS, 2016.

No Mapa 15 pode ser verificada a situação locacional dos acampamentos existentes na ADA
do projeto de regularização e duplicação das BR-364/060/MT/GO.

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54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W 51°0'0"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
Campo Verde RO TO
Primavera do Leste General Carneiro Jussara BA
MT
BR-070 GO DF
Barra do Garças Araguaiana

18°0'0"S

18°0'0"S
Dom Aquino Bolívia
MG
Santa Fé de Goiás ES
MS

SP RJ
Paraguay
Jaciara Poxoréo Tesouro
Montes Claros de Goiás Oceano
Pontal do Araguaia Aragarças PR
16°0'0"S

16°0'0"S
Atlântico

26°0'0"S

26°0'0"S
Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W

Juscimeira Bom Jardim de Goiás Jaupaci MUNICÍPIOS


54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Diorama
Rondonópolis Torixoréu Rondonópolis

16°30'0"S

16°30'0"S
Baliza Piranhas Arenópolis Alto Garças
Guiratinga
MT 201+00 Iporá MT
Santa Rita do Araguaia

ù Portelândia
Fortaleza Pedra Preta GO
16°40'0"S

16°40'0"S
Jataí

18°0'0"S

18°0'0"S
Alto Araguaia
Ponte Branca
Palestina de Goiás
Araguainha MS Mineiros

Alto Garças Doverlândia


Pedra Preta
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W

8 5
BR-1
Caiapônia

Mineiros
Santa Rita
do Araguaia
Legenda
17°20'0"S

17°20'0"S
387+50
Itiquira ù Montividiu
Acampamentos
Portelândia
0+00 ù Marco Quilométrico

GO BR-364/BR-060/MT/GO
Alto Araguaia Rodovia Federal
Santa Vitória
Perolândia Limite Municipal
BR-163

3 Pilões Divisa Estadual


Jacarandá Área Diretamente Afetada (ADA)
Sonora Faixa de Domínio da Rodovia
Campo
Alegre 2 Margarida Área de Estudo do Meio Socioeconômico
Mineiros Alves Rio Verde
Municípios Intercptados pela Rodovia
Alto Taquari BR-060

Pedro Gomes Cabeceira ù 195+80


18°0'0"S

18°0'0"S
do Lobo Caiapó

Jataí Articulação das Folhas 1:250.000

BR
55°30'0'' W 51°0'0'' W

-3

16°0'0''S

16°0'0''S
6 4
5

SE-22-X-A
Alcinópolis Serranópolis SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B

SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 10 20 40
Km
Coxim 1:1.600.000

SE-22-Z-A
Chapadão do Céu Escala numérica em impressão A3

19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográfica

19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum SIRGAS 2000
9 Costa Rica
BR-35
Caçu
18°40'0"S

18°40'0"S
MS 55°30'0'' W 51°0'0'' W
BR-060

Figueirão Itarumã
Aporé

BR-158
Rio Verde de Mato Grosso Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao Projeto de
Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
Itajá MAPA 15 - LOCALIZAÇÃO DOS ACAMPAMENTOS EXISTENTES NAADA DO PROJETO DE DUPLICAÇÃO
DAS RODOVIAS BR-364/060/MT/GO
Empreendedor
BR-419

Chapadão do Sul
Cassilândia EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Paraíso das Águas Responsável Data: Março/2016
São Gabriel do Oeste Camapuã Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Rio Negro Inocência Paranaíba Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).

54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W 51°0'0"W


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5.3.6.1.1 Caracterização populacional da ADA

Para a caracterização do entorno imediato da ADA foi realizada uma análise da totalidade dos
setores censitários interceptados pelas rodovias, onde foi levantada a população e dados
básicos dos domicílios. A somatória da população dos setores censitários agrega 29.748
habitantes, acomodados em 9.776 domicílios, conforme apresentado na Tabela 125.
Tabela 125 - População e domicílios particulares permanentes localizados no entorno imediato da ADA –
setores censitários interceptados pelo projeto de regularização e duplicação das rodovias BR-
364/060/MT/GO.
Município Domicílios População Residente Homens Mulheres
Alto Araguaia (MT) 1.087 2.990 1.534 1.456
Alto Garças (MT) 1.897 5.590 2.941 2.649
Jataí (GO) 2.029 6.457 3.351 3.106
Mineiros (GO) 1.029 3.255 1.782 1.473
Pedra Preta (MT) 1.373 4.289 2.223 2.066
Portelândia (GO) 237 729 409 320
Rondonópolis (MT) 501 1.523 774 749
Santa Rita do Araguaia 1.623 4.915 2.477 2.438
(GO)
Total do entorno imediato da 9.776 29.748 15.491 14.257
ADA
Fonte: IBGE, Agregados por setores censitários dos resultados de universo.

Dentre a população verificada, 52,07% são homens e 47,92% mulheres. Todos os municípios
são predominantemente habitados por pessoas do sexo masculino e o município que
demonstra maior diferença entre os sexos é Portelândia, com 56,1% homens e 43,89% de
mulheres. Santa Rita do Araguaia é o que demonstra maior equilíbrio entre os dois sexos,
com 50,39% homens e 49,61% mulheres. A Figura 546 ilustra a distribuição populacional por
sexo.

Figura 546 – Distribuição por sexo da população do entorno imediato da ADA.

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Em relação ao tipo de domicílio, verificou-se que 56,31% são próprios e quitados. O


abastecimento de água pela rede geral foi verificado em 70,11% dos domicílios, considerando
os 9.776 domicílios do entorno imediato da ADA.

O banheiro de uso exclusivo dos moradores é presente em 99,14%, quase a totalidade dos
domicílios dos setores censitários verificados. O lixo é coletado pelo serviço de limpeza ou
pela caçamba do serviço de limpeza em 73,89% dos domicílios e 96,09% possuem energia
elétrica fornecida pela companhia distribuidora.

Com base em observações de campo e resultados da amostra populacional realizada na ADA,


em 107 edificações, verificou-se como principal forma de utilização o uso residencial (96,3%),
sendo, entretanto, significativo o percentual de imóveis que apresentam uso misto, residencial
e comercial, em 47,7% dos imóveis.

As principais atividades econômicas desenvolvidas nos domicílios são: mercado; oficina


mecânica; auto elétrica; borracharia e restaurante/bar. Em geral, atuam no estabelecimento
comercial o proprietário, representando, 62,6% dos casos e mais um ou dois familiares.

Mais de 80% dos domicílios são de alvenaria, sendo que 17,8% não possuem revestimento
nas paredes externas. A principal forma de abastecimento de água é por rede geral (66,4%),
mas 32,7% captam água de poço ou nascente. 85% dos domicílios contam com água
encanada em pelo menos um cômodo e 83,1% possuem banheiro. Outros 15,9% não
responderam à questão.

Com a pesquisa, verificou-se deficiência na ADA no que diz respeito a esgotamento sanitário,
visto que 47,7% dos domicílios fazem uso de fossas sépticas e 25,2% fossa negra, isto é, sem
revestimento.

A grande maioria dos domicílios conta com lixo doméstico coletado diariamente, 72,9%, mas
parcela significativa, 18,7%, em especial os localizados nas zonas rurais, queimam os
resíduos.

Quase a totalidade dos domicílios possui energia elétrica, 92,6%, sendo 87,9% de
distribuidora, 4,7% de outras fontes e 5,6% não possuem energia elétrica.

Em sua maioria os imóveis possuem de quatro a oito cômodos, sendo que 35,5% têm de
quatro a seis cômodos e 21,5% possuem mais de oito cômodos. Mais de um terço (66,3%)
dos cômodos serve de dormitório para as famílias.

Em 69,2% dos domicílios pesquisados, o proprietário residia no imóvel de forma permanente


e 24,3% apresentavam outro tipo de situação não especificado. Somente 0,9% eram
ocupados por empregados.

Pouco mais de 50% declararam que o imóvel era próprio e quitado, 1,9% estão pagando, em
23,4% a condição do imóvel é alugada. A condição de cedido representou 1,9% das
respostas, sendo 0,9% cedido pelo empregador.

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Pouco mais de 41% dos entrevistados residem no local há mais de 12 anos e 11,2% de dez
a 12 anos. E 17,8% disseram morar no domicílio há menos de dois anos e 14% de dois a
quatro anos.

De modo geral, a forma de acesso à terra foi a compra (46,7%), 33,6% declararam outras
formas, que envolve a locação e a simples ocupação da área. No que se refere à situação
jurídica dos imóveis, 41,1% são escriturados, 19,6% possuem somente contrato de compra e
venda e 3,7% afirmaram ter declaração de posse. Em torno de 23% indicaram outra forma,
sendo as principais o contrato de locação e a ocupação sem nenhum tipo de registro jurídico.
Observa-se, portanto, um alto índice de informalidade nas negociações – típico de áreas de
ocupação espontânea ou em que a origem da sua posse é indefinida, o que leva a crer ser
significativo o número de edificações sem qualquer tipo de documentação.

A pesquisa revelou que mais de 80% dos domicílios possuem televisão (86,9%), geladeira
(87,9%) e telefone celular (89,7%). O rádio está presente em 63,6% dos domicílios
pesquisados e 70,1% possuem máquina de lavar roupa. É baixo o percentual de domicílios
com telefone fixo (19,6%), computador e internet (36,4%).

Mais de um terço dos entrevistados disseram possuir automóvel ou moto, sendo esse o
principal meio de transporte (55,1%).

As localidades que formam a ADA contam com sinal de celular, sendo a principal forma de
comunicação local, representando 85% das respostas. Aproximadamente 36,4% dos
entrevistados afirmaram haver telefone público na localidade, no entanto, a maior parte deles
não funciona. Somente 2,8% dos entrevistados afirmaram haver internet pública em sua
localidade e 29,9% contam com internet particular. Mais de 50% dos entrevistados afirmaram
ter agência de correio local e 42,1% rádio local.

Para 34,6% dos entrevistados, a acessibilidade local foi considerada boa, mas 28,0%
consideraram regular. Pouco mais de 50% avaliaram a arborização local como boa e 22,4%
como regular. O meio ambiente foi avaliado como bom para 43% dos moradores e regular
para 33,6%.

No que se refere à iluminação pública, 38,3% avaliaram como boa, 43% como ruim e péssima
e 12,1% como regular. E as condições de saneamento básico foram avaliadas como boa e
regular por 22,4% dos respondentes respectivamente, mas 48,6% disseram ser ruim ou
péssima.

Com relação à pavimentação/condições das vias, mais de 50% avaliam como ruins ou
péssimas, 19,6% como regulares e 27,1% como boas. O transporte público também foi
avaliado negativamente, sendo que 48,6% dizem ser péssimo ou ruim, 18,7% consideram
regular e 27,1% como bom.

Há um significativo descontentamento em relação às opções de lazer nas localidades, tendo


em vista que 53,2% dos residentes consideram ruins ou péssimas, e outros 28,0% como
regulares.

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A segurança na ADA é uma preocupação, já que 40,2% dos respondentes disseram ser ruim
ou péssima, 23,4% avaliaram como regular e 30,8% como boa.

Ao serem questionados sobre quais melhorias ou serviços seriam necessários para aumentar
a qualidade vida na localidade, os entrevistados citaram:

 Melhorias no transporte público/mais opções de transporte.

 Pavimentação/asfalto das vias;

 Mais segurança/policiamento;

 Creche na localidade;

 Melhoria na rede de saúde pública;

 Construção de passarela para travessia das pessoas;

 Construção de praça para as crianças;

 Ter sinal de internet;

 Iluminação pública;

 Esgotamento sanitário;

 Energia elétrica;

 Geração de emprego/mais indústrias/mais serviço;

 Limpeza pública.

Apesar de todas as carências, 49,5% dos entrevistados disseram-se otimistas ou muito


otimistas em relação ao futuro da localidade, 21,5% são indiferentes e outros 21,5% estão
pessimistas ou muito pessimistas.

Em torno de 55,1% dos entrevistados afirmaram que não gostariam de sair do domicílio onde
residem, 17,8% afirmaram que se pudessem morariam em outra localidade do município e
5,6% mudar-se-iam para outro domicílio na mesma localidade. Somente 17,8% declararam
que gostariam de morar em outro município. Essa questão teve 3,7% de não resposta.

5.3.6.1.2 Caracterização econômica da ADA

A principal atividade econômica verificada na ADA foi a agricultura, tendo como foco principal
a cultura da soja. A título de ilustração, na Figura 547, são apresentadas duas áreas de
lavoura de soja no município de Mineiros. Observou-se também atividade pecuária, em
especial nas áreas relativas ao município de Alto Garças/MT (Figura 548).

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Figura 547 - Lavoura de soja na ADA, município de Mineiros.


Fonte: MRS, 2016.

Figura 548 - Atividade pecuária na ADA, município de Alto Garças/MT.


Fonte: MRS, 2016.

Nos aglomerados urbanos, em especial nos perímetros urbanos periféricos dos municípios de
Jataí, Rondonópolis, Mineiros e Pedra Petra, as principais atividades econômicas
desenvolvidas na ADA são comércio e serviços, voltados basicamente ao intenso tráfego de

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caminhões. Dentre os estabelecimentos comerciais identificados, destacam-se: postos de


combustível; autopeças; auto elétricas; oficinas mecânicas; borracharias, além de
restaurantes, lanchonetes e hotéis.

No que diz respeito aos municípios de Santa Rita do Araguaia, Alto Araguaia e Alto Garças,
cujo perímetro urbano é efetivamente interceptado pela rodovia, predomina a atividade de
comércio e serviço, voltados aos usuários da rodovia, bem como para o público local. Nesse
caso há uma maior diversidade de estabelecimentos comerciais e de serviços, contando com
a presença, por exemplo, de farmácias, ferragens, mercados, loja de utensílios domésticos,
roupas, casa lotérica, salão de beleza, além de agências bancárias.

Figura 549 - Estabelecimentos comerciais no perímetro urbano do município de Alto Araguaia.


Fonte: MRS, 2016.

5.3.6.2 Percepção em relação ao empreendimento

As entrevistas realizadas nos domicílios, na ADA, contavam com questões que buscavam
avaliar a percepção e levantar as opiniões desta população acerca do projeto de regularização
e duplicação das rodovias BR-364/060/MT/GO. Estas questões estavam voltadas a identificar
o posicionamento dos entrevistados frente ao projeto.

De forma predominante, os entrevistados afirmaram possuir baixo (40,2%) ou muito baixo


(43,0%) conhecimento do projeto de duplicação das rodovias. No entanto, apesar do pouco
conhecimento indicado, os entrevistados se manifestaram favoráveis ao empreendimento,
sendo que 53,3% é favorável e 33,6% muito favorável. Trata-se de um índice de aceitação
muito elevado, que é acompanhado pela ideia de que com a rodovia duplicada o número de

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acidentes possa vir a diminuir, conforme pode ser observado nas declarações que compõem
o Quadro 59.
Quadro 59 - Motivos do posicionamento sobre a duplicação
Motivos Número Frequência
Redução de acidentes - é a rodovia da morte 41 28,9
Melhorar (transito, circulação de veículos, transporte mais rápido) 21 14,8
Segurança 9 6,3
A duplicação vai melhorar a rodovia (as pistas ficam mais conservadas) 5 3,5
Benefícios para cidade (melhorias para a cidade, mais progresso) 5 3,5
Escoar grãos 4 2,8
Eu moro aqui, mas pode ser um problema para nós (vou ter que sair de 4 2,8
onde estou; tudo o que eu tinha apliquei aqui; não quero sair daqui)
Não sabe 3 2,1
Distribui o movimento de veículos (diminui o fluxo de veículos) 3 2,1
Mais segurança (mais segurança no transito) 3 2,1
Pelos benefícios 3 2,1
Empregos 2 1,4
Já perdi familiares (já vi esse canteiro matar muita gente) 2 1,4
Mais fácil para andar na rodovia (melhor para quem vai viajar) 2 1,4
Melhorar acessos e saída da cidade 2 1,4
Melhorar para passagem das pessoas (melhorar modo de viver) 2 1,4
Pode nos prejudicar (vai ficar na beira da casa) 2 1,4
A duplicação prejudicaria o comércio 1 0,7
Acessibilidade 1 0,7
Apesar do grande custo vai valer a pena 1 0,7
Bom para o movimento dos carreteiros 1 0,7
Deslocamento da filha de Goiânia 1 0,7
É extremamente urgente duplicação 1 0,7
É muito perigoso 1 0,7
Ficará melhor para viajar porque serão menos acidentes 1 0,7
Fluxo na via 1 0,7
Governo vai definir as melhoras 1 0,7
Isso tudo é só conversa 1 0,7
Lá fora é pior que aqui, dá para plantar, lá tem que comprar tudo 1 0,7
Locomoção de uma cidade para outra 1 0,7
Minha mãe é idosa e passou mal, e foi para o hospital quando o DNIT veio 1 0,7
aqui dar o ofício
Motorista e pedestre 1 0,7
Muito peso 1 0,7
Não vai nem para frente nem para trás 1 0,7
O fluxo de carros e caminhões é muito grande com a duplicação o trânsito 1 0,7
vai fluir mais
O hospital aqui é péssimo, então precisa da BR para chegar a 1 0,7
Rondonópolis mais ligeiro

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Motivos Número Frequência


Porque terá que ser aceito o empreendimento mesmo que não seja 1 0,7
desejado
Precisa 1 0,7
Principalmente se tirar o tráfego de dentro da cidade 1 0,7
Sou a favor se tiver o anel viário 1 0,7
Sou favorável se permitir boas condições de acesso ao comércio 1 0,7
Tinha que arrumar as ruas laterais assim o mercado teria mais movimento 1 0,7
Vai dar mais tranquilidade 1 0,7
Vai gastar muito e não sabe se vai melhorar 1 0,7
Vai ter acostamento 1 0,7
Vai tirar os buracos da rodovia 1 0,7
Total 142 100,0
Fonte: Levantamento de campo, MRS, 2016.

Os entrevistados também foram questionados quanto a aspectos positivos e negativos que o


projeto poderá ocasionar. Quanto aos aspectos positivos a grande maioria apontou a redução
de acidentes e consequentemente o aumento da segurança na via, conforme pode ser
verificado no Quadro 60.

Em relação aos aspectos negativos indicados pelos entrevistados, foram mencionadas


preocupações relativas a terem que desocupar a área, caso a obra venha realmente ocorrer,
principalmente entre aqueles que desenvolvem atividade comercial na faixa de domínio, ou
mesmo aqueles que construíram suas residências nessa área. Por outro lado, estas
indicações de aspectos negativos devem ser consideras no contexto de que 50% dos
respondentes não indicaram nenhum aspecto negativo, ver Quadro 61.
Quadro 60 - Aspectos positivos do projeto de duplicação
Aspectos positivos Número Frequência
Reduzir acidentes (evitar acidentes) 30 27,8
Mais segurança na rodovia (no transito) 25 23,1
Melhora o trânsito (transito mais tranquilo) 5 4,6
Melhora o transporte 5 4,6
Não sabe 4 3,7
Nenhum, só para quem usa a rodovia 3 2,8
Pistas mais conservadas 3 2,8
Acessibilidade 2 1,9
Fundamental para o escoamento de grãos 2 1,9
Mais benefícios para cidade 2 1,9
Melhorar os acessos 2 1,9
Redução do tempo de viagem 2 1,9
Vai melhorar o comércio 2 1,9
A descida do bananal já matou muita gente 1 0,9
Agilidade na entrega das mercadorias 1 0,9
Anel viário beneficiaria 1 0,9

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Aspectos positivos Número Frequência


Atravessar a pista 1 0,9
Caminhoneiros 1 0,9
Estabilidade 1 0,9
Iluminação 1 0,9
Locomoção 1 0,9
Mais conforto para os motoristas 1 0,9
Melhorar 1 0,9
Melhoria da malha viária 1 0,9
Novos empregos 1 0,9
Pode aumentar o fluxo de veículos 1 0,9
Recursos econômicos 1 0,9
Redução de custos 1 0,9
Se tiver o anel viário vai melhorar para tirar o trânsito de dentro da cidade 1 0,9
Tempo de travessia da pista 1 0,9
Vai melhorar o trânsito nessa via 1 0,9
Vai ter sinalização 1 0,9
Valoriza mais a cidade 1 0,9
Viajar com mais conforto 1 0,9
Total 108 100,0
Fonte: Levantamento de campo, MRS, 2016.

Quadro 61 - Aspectos negativos do projeto de duplicação


Aspectos positivos Número Frequência
Nada (nenhum, não tem) 53 50,0
Ter que sair daqui e perder o comércio e moradia (vou ser obrigado a sair e
15 14,2
não tenho para onde ir; não tenho condições de pagar aluguel)
Desapropriação 2 1,9
Não sabe 2 1,9
Pedágio 2 1,9
Incomodo com ruídos 2 1,9
Para os comerciantes pode ser que percam o dinheiro, pois dependem
2 1,9
desses negócios
Boca de fumo 1 0,9
Comércio será prejudicado 1 0,9
Congestionamento durante as obras 1 0,9
Corrupção 1 0,9
Desmatamento 1 0,9
Entrada em outras propriedades 1 0,9
Largarem a obra malfeita, com a terra no meio da rua e atrapalharem o
1 0,9
comércio
Má administração do governo 1 0,9
Mais acidentes 1 0,9
Meio ambiente 1 0,9

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Aspectos positivos Número Frequência


Melhora só para os carreteiros, mas não para os acampados 1 0,9
Não melhora nada 1 0,9
Perde o valor da casa 1 0,9
Pode pegar a área que moramos 1 0,9
Por conta do aumento da velocidade as pistas estariam mais perigosas 1 0,9
Prejudica um pouco o meio ambiente 1 0,9
Risco para as crianças 1 0,9
Ruim não 1 0,9
Se deixar dentro da cidade e ruim porque vai aumentar o número de
1 0,9
carretas
Se for na cidade complica mais 1 0,9
Se não tiver passarela é ruim de atravessar 1 0,9
Se o sentido da contramão, não der acesso, gerando isolamento tráfego 1 0,9
Se tiver anel viário o comércio para caminhoneiros, alimentação pode ser
1 0,9
um problema
Sei não 1 0,9
Só melhorias 1 0,9
Somos isolados aqui 1 0,9
Vai afetar as casas que tem plantação 1 0,9
Vai diminuir a renda da população se for anel viário? 1 0,9
Total 106 100,0
Fonte: Levantamento de campo, MRS, 2016.

Em um questionamento que encerrava a entrevista foi perguntado se havia algum aspecto a


ser registrado como observação adicional, sugestão ou crítica ao projeto, oferecendo ao
entrevistado a oportunidade de manifestar algo que o instrumento de pesquisa possa ter
negligenciado ou reforçar seu posicionamento sobre algum tema já tratado. As principais
observações colhidas nesse momento foram:

 Informar aos residentes das áreas lindeiras cronograma de obras com


antecedência;
 Dar prazo suficiente para que os ocupantes da faixa de domínio existente
desocupem a área;

 Auxiliar aqueles que não possuem recursos a encontrar outro lugar de moradia;

 Implantar anel rodoviário;

 Construir passarelas nas áreas mais adensadas;

 Garantir acesso aos estabelecimentos comerciais e de serviços situados às


margens das rodovias (implantação de rotatórias);

 Fazer manutenção da rodovia (tapar os buracos);

 Sinalizar a rodovia de forma adequada;

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 A implantação de pedágio não é ruim para a comunidade local.

5.3.6.2.1 Percepção e Expectativa institucional

Durante a realização da pesquisa de campo, foram realizadas entrevistas a partir de roteiros


semiestruturados com representantes de instituições e organizações presentes ou atuantes
na área de estudo, em especial com os secretários dos municípios interceptados pelo
empreendimento.
O Quadro 62 resume as instituições que foram entrevistadas. A seleção dos entrevistados,
neste caso, se deu por critérios de oportunidade e intencionais, com destaque para
autoridades municipais e de outras esferas administrativas do governo com atuação relevante
na região, bem como organizações e instituições não governamentais representativas de
segmentos de infraestrutura, associações de interesse específico e outras organizações com
potencial interferência com o empreendimento. Foram priorizadas as áreas de saúde,
educação, assistência social e meio ambiente para a compreensão da percepção dos
representantes institucionais acerca do empreendimento, suas opiniões, expectativas,
conhecimentos e os impactos das obras em cada uma dessas áreas.
Quadro 62 - Instituições entrevistadas nos municípios interceptados pelas obras de regularização e
duplicação da BR-364/060/MT/GO
UF Município Instituições entrevistadas

Secretarias Municipais de Saúde, Educação, Comunicação e Infraestrutura;


MT Rondonópolis Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (SANEAR).

Secretarias Municipais de Saúde, Meio Ambiente, Assistência Social,


MT Pedra Preta Agricultura, Administração, Obras e Limpeza e Serviços Urbanos.

Secretarias Municipais de Administração, Assistência Social, Saúde, Educação


MT Alto Garças e Meio Ambiente.

Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Assistência Social, Educação e


MT Alto Araguaia Saúde.

GO Santa Rita do Araguaia Secretarias Municipais de Educação, Meio Ambiente, Saúde e Transportes.

Secretarias Municipais Educação, Meio Ambiente, Assistência Social, Saúde e


Vigilância em Saúde; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
GO Mineiros Estado de Goiás-EMATER-GO.

Prefeitura; Secretarias Municipais de Administração, Assistência Social,


GO Portelândia Esportes, Saúde, Educação e Meio Ambiente.

Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Assistência Social, Educação,


GO Jataí Saúde, Serviços Urbanos e Turismo.
Fonte: MRS, 2016.

As entrevistas foram realizadas nas prefeituras, nas secretarias municipais e nas sedes das
demais instituições, o que também oportunizou a obtenção de documentos em geral. Os

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resultados das entrevistas estão apresentados a seguir, relacionados por município, na forma
de citações de falas ou de interpretações das respostas e informações dadas.

5.3.6.2.1.1 Rondonópolis - MT

Em Rondonópolis foram entrevistados os representantes das Secretarias Municipais de


Saúde, Educação, Comunicação e Infraestrutura e da empresa de Serviço de Saneamento
Ambiental de Rondonópolis – SANEAR. As entrevistas ocorreram nas sedes de cada uma
das instituições, conforme apresentado nas Figuras Figura 550 a Figura 553.

Figura 550 - Secretarias Municipais de Saúde e Figura 551 - Sede da Prefeitura de


Educação de Rondonópolis/MT. Rondonópolis/MT. Fonte: MRS, 2016.
Fonte: MRS, 2016.

Figura 552 - Entrevista com a Secretaria de Figura 553 - Escritório Regional de Saúde de
Educação de Rondonópolis/MT. Rondonópolis/MT.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.

Todos os entrevistados em Rondonópolis se posicionaram totalmente favoráveis às obras de


regularização e duplicação da Rodovia BR-364/060/MT/GO, referente ao trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, apesar de terem pouco ou nenhum conhecimento sobre o
Projeto, sendo que apenas Francismeire Pedrosa da Silva, representante da Secretaria de
Educação, se sente razoavelmente informada sobre o empreendimento.

Os aspectos positivos do empreendimento para a região citados foram mais agilidade no


transporte, segurança para os usuários da rodovia, redução de acidentes e melhorias no
escoamento da produção e no acesso à cidade. Eliane Messias Pereira, representante da
Secretaria de Saúde, entende que, em especial para a área da saúde, o empreendimento

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também significará agilidade no transporte de pacientes. Para Pereira, os aspectos negativos


do empreendimento estão relacionados aos riscos de desmoronamento, desvios de verba e
falta de manutenção. Para os demais, os impactos no meio ambiente seriam o principal
aspecto negativo das obras.

5.3.6.2.1.2 Pedra Preta - MT

Em Pedra Preta foram entrevistados os representantes das Secretarias Municipais de Saúde,


Meio Ambiente, Assistência Social, Agricultura, Administração, Obras e Limpeza e Serviços
Urbanos. Todas as entrevistas ocorreram na sede da Prefeitura, com agendamento solicitado
previamente pela prefeita Mariledi Araújo Coelho Philippi (Figuras Figura 554 a Figura 557).

Figura 554 - Sede da Prefeitura de Pedra Preta/MT. Figura 555 - Entrevista com representante
Fonte: MRS, 2016. institucional em Pedra Preta/MT.
Fonte: MRS, 2016.

Figura 556 - Praça digital em frente à Prefeitura. Figura 557 - Sede da Secretaria Municipal de
Fonte: MRS, 2016. Educação de Pedra Preta/MT.
Fonte: MRS, 2016.

De acordo com os representantes das instituições de Pedra Preta/MT, a duplicação da


Rodovia BR-364/060/MT/GO representa para a região e para o Estado aumento populacional,
facilidade e segurança para o transporte escolar e escoamento da produção, redução no

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tempo de viagem, menos acidentes, desenvolvimento e atração demográfica para o


município.

Apesar de todos considerarem o empreendimento muito importante para o município, apenas


Aparecido Cordeiro de Lima, representante da Secretaria de Viação e Obras Públicas,
considera seu nível de conhecimento sobre o Projeto elevado, os demais não têm nenhum ou
pouco conhecimento. Se posicionam como totalmente favoráveis ao empreendimento 5 dos
7 entrevistados, os demais se posicionam como favoráveis.

Os aspectos negativos do empreendimento relacionados pelos entrevistados foram o


aumento da vulnerabilidade social devido às desapropriações da faixa de domínio, citado
pelos representantes da Secretaria de Assistência Social, Saúde, Limpeza e Serviços
Urbanos e Obras e Administração e o desmatamento, impacto nos animais e poluição citados
pelos representantes das Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura. De acordo com Mariana
Carvalho Araújo, engenheira sanitarista e ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, a
população que mora nas margens da rodovia trabalha com reciclagem e agricultura familiar,
assim a retirada delas poderá impactar no acúmulo de lixo na cidade e menos produto
orgânico para a cidade, além de responsabilizar o município com a construção de novas
habitações.

5.3.6.2.1.3 Alto Garças - MT

Em Alto Garças foram entrevistados os representantes das Secretarias Municipais de


Administração, Assistência Social, Saúde, Educação e Meio Ambiente. As entrevistas foram
realizadas na sede da prefeitura e nas secretarias municipais (Figuras Figura 558 e Figura
559).

Figura 558 - Sede da Prefeitura Municipal de Alto Figura 559 - Sede da Secretaria Municipal de
Garças/MT. Educação e Cultura de Alto Garças/MT.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.

Os entrevistados em Alto Garças, em geral, consideram que a duplicação da Rodovia BR-


364/060/MT/GO representa para a região e para o Estado melhorias no tráfego e no
escoamento da produção, desenvolvimento para a cidade, redução no número de acidentes.
Nas palavras de Paraguassú Gregório Jr., representante da Secretaria Municipal de Saúde:
“É o que todos sonham ter, pois evitaria acidentes e melhoraria a vida dos municípios na beira
da Rodovia. Fora o conforto e rapidez no deslocamento”.

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No entanto, a representante da Secretaria de Assistência Social considerou que “se a


duplicação passar por fora haverá prejuízos à cidade”, pois pode desfavorecer a economia no
município, que depende do tráfego da rodovia. Os outros entrevistados não enxergam
nenhum aspecto negativo em relação ao empreendimento.

5.3.6.2.1.4 Alto Araguaia - MT

Em Alto Araguaia, foram entrevistados representantes das Secretarias Municipais de Meio


Ambiente, Assistência Social, Educação e Saúde (Figuras Figura 560 a Figura 563).

Figura 560 - Sede da Prefeitura de Alto Figura 561 - Secretaria Municipal de Assistência
Araguaia/MT. Fonte: MRS, 2016. Social de Alto Araguaia/MT.
Fonte: MRS, 2016.

Figura 562 - Entrevista com representante da Figura 563 - Unidade de Programa de Saúde da
Secretaria de Saúde de Alto Araguaia/MT. Família (PSF) de Alto Araguaia/MT.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.

O posicionamento dos representantes das instituições governamentais de Alto Araguaia


coincidiu quando questionados sobre o grau de importância da duplicação da Rodovia BR-
364/060/MT/GO para o município, visto que consideram o empreendimento muito importante
e são totalmente favoráveis à duplicação. No entanto, Abilene Antônia de Bastos Queiroz,
secretária de Educação, se posicionou como indiferente, diante de sua preocupação com a
supressão vegetal e o maior risco de atropelamento de fauna.

5.3.6.2.1.5 Santa Rita do Araguaia - GO

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Em Santa Rita do Araguaia, foram entrevistados representantes das Secretarias Municipais


de Educação, Meio Ambiente, Saúde e Transportes (Figura 564 e Figura 565).

Figura 564 - Secretaria Municipal de Educação de Figura 565 - Sede da Prefeitura de Santa Rita do
Santa Rita do Araguaia/GO. Araguaia/GO.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.

Seguindo a mesma tendência dos municípios mato-grossenses, em Santa Rita do Araguaia


os representantes institucionais não se sentem informados acerca do Projeto de regularização
e duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, embora
o considerem muito importante para o município e se posicionem de maneira favorável às
obras.

Os aspectos positivos do empreendimento são segurança e rapidez, inclusive para o


escoamento da produção de grãos e de pacientes, e os aspectos negativos estão
relacionados aos impactos sobre os comerciantes que se encontram na faixa de domínio e
serão desapropriados e os danos ao meio ambiente. Ainda, para Elton Bras Camargo,
secretário de Meio Ambiente, seu posicionamento é favorável “desde que mantenha o
percurso por dentro do município”, pois o anel viário aumentaria o percurso e “os
caminhoneiros não vão deixar de passar por dentro da cidade”, embora ele afirme que “o
município não tem condições de arcar com a manutenção da Rodovia”.

5.3.6.2.1.6 Mineiros - GO

As entrevistas em Mineiros ocorreram com os representantes das Secretarias Municipais de


Educação, Meio Ambiente, Assistência Social, Saúde e Vigilância em Saúde e, ainda, com a
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Goiás – EMATER/GO. As
entrevistas ocorreram nas Secretarias Municipais com os respectivos secretários e na sede
da EMATER/GO (Figura 566 a Figura 569).

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Figura 566 - Sede da Prefeitura Municipal de Figura 567 - Secretaria Municipal de Assistência
Mineiros/GO. Social de Mineiros/GO.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.

Figura 568 - Secretaria Municipal de Educação de Figura 569 - Secretaria Municipal de Saúde de
Mineiros/GO. Mineiros/GO.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.

Em Mineiros, os representantes institucionais reconhecem ter um nível de conhecimento


elevado sobre o empreendimento. São todos totalmente favoráveis às obras de duplicação e
a consideram muito importante para o município e região. Os aspectos positivos citados foram
a atração de novos investimentos, desenvolvimento industrial, facilidades no escoamento da
produção e maior segurança no tráfego. Para Paulo Cesar Aiub de Albuquerque, analista de
desenvolvimento rural da EMATER/GO, com a duplicação “novas perspectivas sociais,
econômicas vão se abrir para o município e região”.

O aspecto negativo seria o impacto ambiental. Para Maria Francisca, representante da


Secretaria de Vigilância em Saúde, as demandas da saúde no município vão aumentar com
as obras de duplicação, pois a atração de mão-de-obra externa vai aumentar o número de
doenças.

5.3.6.2.1.7 Portelândia - GO

Em Portelândia, foram entrevistados o prefeito e os representantes das Secretarias Municipais


de Administração, Assistência Social, Esportes, Saúde, Educação e Meio Ambiente. As
entrevistas ocorreram na sede da prefeitura (Figuras Figura 570 e Figura 571).

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Figura 570 - Reunião com Prefeito e Secretários Figura 571 - Entrevista com Secretário de
Municipais de Portelândia/GO. Agricultura de Portelândia/GO.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.

De acordo com Adão Diogo, prefeito de Portelândia, a regularização e duplicação das


Rodovias BR-364/060/MT/GO significam desenvolvimento econômico, mais indústrias,
geração de emprego, segurança e investimentos para o município. Ele disse: “É nosso sonho
aqui em Portelândia”. Para Alecsânio Marques dos Santos, secretário de esportes, “é a melhor
coisa que o governo já fez”.
Nenhum dos entrevistados percebe aspectos negativos que a instalação do empreendimento
pode acarretar para o município, embora considerem pouco os seus conhecimentos acerca
do Projeto das obras.

5.3.6.2.1.8 Jataí - GO

Em Jataí, as entrevistas ocorreram com os representantes das Secretarias Municipais de Meio


Ambiente, Assistência Social, Educação, Saúde, Serviços Urbanos e Turismo (Figuras Figura
572 a Figura 575).

Figura 572 - Secretaria Municipal de Educação de Figura 573 - Secretaria Municipal de Resíduos
Jataí/GO. Urbanos de Jataí/GO.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.

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Figura 574 - Secretaria Municipal de Meio Figura 575 - Centro de Atendimento ao Turista -
Ambiente de Jataí/GO. CAT de Jataí/GO.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.

Alexandre Cazorla, secretário de turismo do município de Jataí, quando questionado sobre o


que a duplicação da Rodovia BR-364/060/MT/GO representa para a região e para o Estado
exclamou: “Um impacto fabuloso. A experiência com a duplicação de Goiânia para Jataí foi
excepcional. Então o impacto econômico e no turismo é ótimo, ambiental já não sei. (...)A
iniciativa privada vai ‘descobrir’ as cidades”. Em Jataí, os entrevistados afirmaram ter nenhum
ou pouco conhecimento do Projeto do empreendimento, entretanto todos afirmaram ser
totalmente favoráveis à obra, pois a consideram muito importante para o município.

Dentre os aspectos positivos citados estão a agilidade no transporte, segurança, geração de


emprego, melhoria no escoamento da produção de grãos e diminuição dos gastos municipais
com os acidentes que ocorrem na rodovia. Já os aspectos negativos foram tráfico de drogas,
redução das reservas de água, desmatamento e geração de resíduos.

5.3.7 DISCUSSÕES E CONCLUSÕES SOBRE A SOCIOECONOMIA

O diagnóstico ora em tela teve por objetivo fazer uma leitura comprometida da dimensão
socioeconômica, visando à necessidade de subsidiar a tomada de decisão dos estudos de
impactos ambientais para a Regularização e Duplicação das BRs-364/060, no trecho de
Rondonópolis no estado de Mato Grosso a Jataí, estado de Goiás.

Acredita-se que esta obra se revela como uma oportunidade de contribuir para a promoção
do desenvolvimento social e econômico por meio das melhorias na infraestrutura rodoviária
da região. Nessa perspectiva, as análises da dinâmica populacional, do desenvolvimento
humano e da dinâmica econômica foram norteadas pela compreensão do papel que essa
dimensão da realidade desempenha, em especial como corredor de escoamento da produção
local e regional.

Como apresentado ao longo deste relatório, a Área de Estudo intercepta uma porção do
território de Mato Grosso, que nas últimas décadas vem se organizando para alcançar maior
desenvolvimento econômico e social.

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No âmbito da dinâmica demográfica, as tendências mais gerais observáveis no conjunto de


municípios da AE, demonstram que os municípios de maior porte, principalmente no que diz
respeito aos municípios de Rondonópolis e Jataí, seguidos por Mineiros, estão passando por
um processo de transição demográfica, nos demais não se verificaram variações muito
significativas.

As mudanças na participação dos grupos etários verificadas nos municípios de maior porte
influenciam na demanda de serviços e pressionam a adoção de novos arranjos na área de
saúde, educação, trabalho e habitação.

Com relação à infraestrutura, considerando-se o crescimento dos municípios, é preciso que


estes selecionem áreas prioritárias para a diminuição das desigualdades regionais. Vale
destacar que no Brasil, estima-se que o investimento público e privado em infraestrutura
represente cerca de 2% do PIB ou 0,37% se considerados somente os investimentos em
rodovias (FRISCHTAK, 2009). Muito sem tem falado que com a ausência de um investimento
mais substancial, o desenvolvimento do país, de modo geral, é freado, fazendo com que os
setores produtivos agreguem custos e aumentem o preço final do produto a ser
comercializado.

Menor eficiência da economia acarreta também em baixa competitividade nas exportações,


sem falar nas dificuldades de integração física entre as cidades. O peso desse custo é
particularmente oneroso quanto mais baixo é o valor agregado da produção, limitando a
expansão das atividades econômicas para outros centros ou mercados consumidores.

Tendo em vista que a estruturação econômica da área de estudo se encontra organizada e


consolidada, a duplicação da rodovia existente tenderá a melhorar a qualidade da
acessibilidade e a segurança no entorno imediato da via, mas terá um impacto muito difuso
sobre o restante da área dos municípios.
Neste sentido, os investimentos em infraestrutura, sobretudo no modal rodoviário da AE, como
a duplicação das rodovias federais BRs-364/060, poderá tornar a economia local mais
competitiva, bem como poderá proporcionar condições para diminuir as desigualdades
regionais e a qualidade de vida de sua população.

Especificamente em relação à Área Diretamente Afetada, é preciso primeiro ressaltar que o


trecho a ser duplicado intercepta a área urbana da maioria dos municípios da AE, incluindo
pontos com significativo trânsito de pessoas e veículos, bem como ocorrência de acidentes
de trânsitos. Deste modo, é importante destacar que sendo a BR-364 o principal escoadouro
do progresso e do desenvolvimento da região, haverá impactos sobre a distribuição e
localização do comércio e serviços locais voltados ao atendimento do tráfego na rodovia
(restaurantes, postos de serviços, comércio de peças, etc.), além disto, é possível que certas
atividades se intensifiquem, como por exemplo, a implantação de barracas destinadas à
venda de produtos da agricultura local.

Ressalta-se, portanto, que sem o devido regramento e ordenamento no que diz respeito ao
uso e ocupação do solo no entorno da via, se intensificarão os desacertos, e se terá uma
incidência cada vez maior de acidentes e desastres automobilísticos. Estes por sua vez,

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resultam em danos e sequelas graves que traumatizam de forma irreparável os usuários, bem
como a população residente no entorno da via.

Frente a essa realidade, e com base nos levantamentos de campo, verificou-se que o
perímetro urbano dos municípios são as áreas mais críticas, tendo em vista a intensidade do
trânsito nestes pontos, bem como as constantes necessidades de travessias da população
local.
Além dos trechos que correspondem aos perímetros urbanos, as BRs-364/060 apresentam
outras áreas que necessitam de atenção, como é o caso do aglomerado rural localizado no
município de Pedra Preta, que apesar de apresentar baixa densidade, também merece
atenção no aspecto acessibilidade e travessia, visto ser uma área por onde se dá o
escoamento da produção local e o atendimento em nível de comércio e serviços aos usuários
das mesmas.

Destaca-se ainda o uso das rodovias, ou melhor, da sua faixa de domínio, como forma de
protesto e resistência, como é o caso dos nove acampamentos ligados a movimentos pela
reforma agrária.
No levantamento de campo, verificou-se que na percepção dos entrevistados, o projeto de
regularização e duplicação das rodovias traz consigo maior segurança no trânsito, diminuição
de acidentes nas travessias urbanas, fomento do potencial econômico, potencialização da
integração entre os municípios, aumento do conforto e diminuição do tempo de viagem.

De maneira geral, os representantes institucionais não estão informados sobre o


empreendimento, embora considerem-no muito importante para o município e região e se
posicionem de maneira totalmente favorável a ele. Alguns entrevistados admitiram que foi a
partir do encontro com a equipe de entrevistadores que tomaram conhecimento acerca do
projeto de regularização e duplicação das rodovias, o que gerou expectativa e ansiedade por
maiores informações relacionadas ao cronograma das obras, desapropriações, entre outros.

Considerando-se todos estes aspectos, bem como a significância das BRs-364/060, no que
diz respeito ao desenvolvimento social e econômico, local, estadual e nacional, as obras de
duplicação necessitarão de especial atenção sobre as questões sociais, tendo em vista tratar-
se de um trecho que pode aflorar conflitos com a implantação do projeto de duplicação, em
especial por afetar principalmente o escoamento produtivo, bem como em relação à
necessidade de desapropriação e dificuldade de acesso que essa obra pode ocasionar nos
aglomerados urbanos e rural.

Para tanto, será necessário um projeto de duplicação com programas específicos, sendo dois
deles prioritários, quais sejam: i) Programa de Comunicação Social, com o objetivo de criar
um canal de comunicação contínuo entre o empreendedor e a sociedade, especialmente a
população diretamente afetada pelas obras, de forma a motivar e possibilitar a sua
participação nas diferentes fases; ii) Programa de Assistência a População Afetada, com o
objetivo regularizar a faixa de domínio atual e prestar assistência social e jurídica para as
desapropriações necessárias para a execução das obras de implantação da duplicação.

MRS Estudos Ambientais Ltda.


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806
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km

No que diz respeito à capacidade da AE em disponibilizar mão de obra para implantação do


empreendimento, é possível, visto que se estima um contingente de 652 trabalhadores no
período de pico da obra, para um total de oito municípios interceptados. Porém, será
necessário um trabalho conjunto com as prefeituras locais para a qualificação dessa mão de
obra, mesmo esta ação não sendo uma garantia da não necessidade de importação de
trabalhadores mais qualificados. Outrossim, dada a ausência de informações mais precisas
quanto ao projeto e cronograma executivos, não é possível definir o momento nem a região
de maior demanda dessa mão de obra.

Para todos os contratados tornar-se-á necessário o desenvolvimento de um programa


específico para sensibilização e conscientização sobre os procedimentos ambientalmente
adequados relacionados às obras, à saúde, à segurança do trabalho e ao relacionamento com
as comunidades adjacentes.

MRS Estudos Ambientais Ltda.


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Av. Praia de Belas n° 2174, SRTVS Quadra 701 Bloco O,
Sala 403. Sala 504.
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(51) 3029-0068 (61) 3201-1800

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