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VOLUME II
Brasília - DF
Março de 2017
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km
APRESENTAÇÃO
Volume II
Março de 2017
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .............................................................................................. 40
2 IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL ............................................................................ 41
5 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL .................................................................................................................. 43
5.2 MEIO BIÓTICO ...................................................................................................................................... 43
5.2.1 CARACTERIZAÇÃO DO ECOSSISTEMA .............................................................................................. 43
5.2.1.1 Unidades de Conservação ....................................................................................................................... 43
5.2.1.1.1 Metodologia ....................................................................................................................................... 43
5.2.1.1.2 Resultados .......................................................................................................................................... 44
5.2.1.2 Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade ....................................................................... 49
5.2.1.2.1 Metodologia ....................................................................................................................................... 49
5.2.1.2.2 Resultados .......................................................................................................................................... 50
5.2.1.3 Corredores Ecológicos e/ou Corredores entre Remanescentes de Vegetação Nativa ............................ 53
5.2.1.3.1 Metodologia ....................................................................................................................................... 55
5.2.1.3.2 Resultados .......................................................................................................................................... 57
5.2.1.3.3 Discussão ............................................................................................................................................ 71
5.2.1.3.4 Conclusão ........................................................................................................................................... 72
5.2.2 FLORA .............................................................................................................................................. 72
5.2.2.1 Caracterização da Vegetação .................................................................................................................. 72
5.2.2.1.1 Metodologia ....................................................................................................................................... 82
5.2.2.1.2 Resultados ........................................................................................................................................ 100
5.2.2.1.3 Conclusão ......................................................................................................................................... 301
5.2.3 FAUNA ........................................................................................................................................... 304
5.2.3.1 Metodologia .......................................................................................................................................... 304
5.2.3.1.1 Caracterização da Área de Influência do Empreendimento ............................................................. 304
5.2.3.1.2 INFORMAÇÕES SOBRE O LEVANTAMENTO DA FAUNA DE PROVÁVEL OCORRÊNCIA NA ÁREA DE
ESTUDO DO EMPREENDIMENTO ......................................................................................................................... 323
5.2.3.1.3 INFORMAÇÕES SOBRE O LEVANTAMENTO DA FAUNA OCORRENTE NA ÁREA DE ESTUDO DO
EMPREENDIMENTO ............................................................................................................................................. 324
5.2.3.2 RESULTADOS ......................................................................................................................................... 350
5.2.3.2.1 FAUNA DE PROVÁVEL OCORRÊNCIA NA ÁREA DO ESTUDO DO EMPREENDIMENTO ....................... 350
5.2.3.3 FAUNA OCORRENTE NA ÁREA DE ESTUDO DO EMPREENDIMENTO ..................................................... 403
5.2.3.3.1 FAUNA AQUÁTICA ............................................................................................................................ 403
5.2.3.3.2 FAUNA TERRESTRE ........................................................................................................................... 426
5.2.3.3.3 FAUNA ATROPELADA ........................................................................................................................ 566
5.2.3.4 DISCUSSÕES E CONCLUSÕES SOBRE A FAUNA ...................................................................................... 582
5.2.3.4.1 FAUNA AQUÁTICA ............................................................................................................................ 582
5.2.3.4.2 FAUNA TERRESTRE ........................................................................................................................... 584
5.2.3.4.3 FAUNA ATROPELADA ........................................................................................................................ 599
5.2.3.4.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................... 602
5.3 MEIO SOCIOECONÔMICO .................................................................................................................. 605
5.3.1 METODOLOGIA .............................................................................................................................. 605
5.3.1.1 Procedimentos de levantamento de dados secundários ...................................................................... 605
5.3.1.2 Procedimentos de levantamento de dados primários .......................................................................... 609
5.3.1.3 Procedimentos relativos às Comunidades Tradicionais, Quilombolas e Indígenas ............................... 611
5.3.2 DINÂMICA POPULACIONAL ............................................................................................................ 612
5.3.2.1 Histórico Da Ocupação Do Território .................................................................................................... 612
5.3.2.1.1 Rondonópolis ‐ MT ........................................................................................................................... 612
5.3.2.1.2 Pedra Preta ‐ MT .............................................................................................................................. 614
5.3.2.1.3 Alto Garças ‐ MT ............................................................................................................................... 614
5.3.2.1.4 Alto Araguaia ‐ MT ............................................................................................................................ 615
5.3.2.1.5 Santa Rita do Araguaia ‐ GO ............................................................................................................. 615
5.3.2.1.6 Mineiros ‐ GO ................................................................................................................................... 616
5.3.2.1.7 Portelândia – GO .............................................................................................................................. 616
5.3.2.1.8 Jataí – GO ......................................................................................................................................... 617
5.3.2.2 Caracterização Populacional ................................................................................................................. 617
5.3.2.2.1 População Total ................................................................................................................................ 618
5.3.2.2.2 População Relativa ........................................................................................................................... 618
5.3.2.2.3 Grau de Urbanização ........................................................................................................................ 619
5.3.2.2.4 Taxa de Crescimento da População .................................................................................................. 621
5.3.2.2.5 Razão de Sexo ................................................................................................................................... 624
5.3.2.2.6 Estrutura Etária da População .......................................................................................................... 626
5.3.2.2.7 Migração ........................................................................................................................................... 629
5.3.2.2.8 Grupos de Interesse Afetados pelo Projeto...................................................................................... 632
5.3.2.3 Condições de Saúde e Doenças Endêmicas ........................................................................................... 635
5.3.2.3.1 Condições de Saúde ......................................................................................................................... 636
5.3.2.3.2 Ocorrência Regional de Doenças Endêmicas .................................................................................... 639
5.3.2.3.3 Avaliação de Potencial Malarígeno .................................................................................................. 645
5.3.2.3.4 Áreas com Habitats Favoráveis para Surgimento e Proliferação de Vetores ................................... 649
5.3.2.4 Infraestrutura básica e de serviços ........................................................................................................ 650
5.3.2.4.1 Saúde ................................................................................................................................................ 650
5.3.2.4.2 Educação .......................................................................................................................................... 656
5.3.2.4.3 Saneamento Básico .......................................................................................................................... 664
5.3.2.4.4 Transporte ........................................................................................................................................ 671
5.3.2.4.5 Segurança ......................................................................................................................................... 674
5.3.2.4.6 Comunicação .................................................................................................................................... 676
5.3.2.4.7 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal‐ IDHM ................................................................... 681
5.3.2.4.8 Organizações da Sociedade Civil ...................................................................................................... 686
5.3.3 DINÂMICA ECONÔMICA ................................................................................................................ 689
5.3.3.1 Níveis de atividades e de ocupação....................................................................................................... 689
5.3.3.2 Estrutura produtiva e de serviços.......................................................................................................... 691
5.3.3.2.1 Indústria ........................................................................................................................................... 691
5.3.3.2.2 Serviços ............................................................................................................................................ 694
5.3.3.2.3 Agropecuária .................................................................................................................................... 695
5.3.3.3 Vetores de Crescimento Econômico ..................................................................................................... 698
5.3.3.3.1 Agronegócio ..................................................................................................................................... 698
5.3.3.3.2 Ferronorte ........................................................................................................................................ 698
5.3.3.3.3 Universidades ................................................................................................................................... 699
5.3.3.3.4 Interferências da Rodovia ................................................................................................................. 699
5.3.3.4 Potencial turístico ................................................................................................................................. 700
5.3.3.4.1 Atividades Características do Turismo .............................................................................................. 701
5.3.3.4.2 Turismo em Mato Grosso ................................................................................................................. 707
5.3.3.4.3 Turismo em Goiás ............................................................................................................................. 708
5.3.4 DINÂMICA TERRITORIAL ................................................................................................................ 709
5.3.4.1 Zoneamento territorial .......................................................................................................................... 709
5.3.4.2 Mobilidade urbana ................................................................................................................................ 717
5.3.4.2.1 Movimento Pendular ........................................................................................................................ 720
5.3.4.2.2 Levantamento e Mapeamento de Vias Interceptadas ..................................................................... 724
5.3.4.2.3 Aglomerados Populacionais Interceptados ...................................................................................... 731
5.3.4.3 Desapropriação ..................................................................................................................................... 736
5.3.5 DINÂMICA SOCIOCULTURAL .......................................................................................................... 752
5.3.5.1 Comunidades Quilombolas ................................................................................................................... 752
5.3.5.1.1 Comunidade Quilombola do Cedro .................................................................................................. 754
5.3.5.1.2 Comunidade Quilombola do Buracão............................................................................................... 757
5.3.5.2 Comunidades Indígenas ........................................................................................................................ 760
5.3.5.3 Patrimônio Histórico, Cultural e Arqueológico ...................................................................................... 762
5.3.5.4 Comunidades Tradicionais .................................................................................................................... 769
5.3.5.4.1 Projetos de Assentamentos do INCRA .............................................................................................. 769
5.3.6 CARACTERISTICAS GERAIS DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA E PERCEPÇÃO EM RELAÇÃO AO
EMPREENDIMENTO .................................................................................................................................... 771
5.3.6.1 Características gerais da ADA ................................................................................................................ 771
5.3.6.1.1 Caracterização populacional da ADA ................................................................................................ 786
5.3.6.1.2 Caracterização econômica da ADA ................................................................................................... 789
5.3.6.2 Percepção em relação ao empreendimento ......................................................................................... 791
5.3.6.2.1 Percepção e Expectativa institucional .............................................................................................. 796
5.3.7 DISCUSSÕES E CONCLUSÕES SOBRE A SOCIOECONOMIA .............................................................. 804
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 ‐ PORCENTAGEM DE REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA BR‐364/060/MT/GO, EM FUNÇÃO DO
TAMANHO. ....................................................................................................................................................... 59
FIGURA 2 – MÉDIA DO AGRUPAMENTO ESPERADO DE MANCHAS CONECTADAS EM DIVERSAS CAPACIDADES DE DESLOCAMENTO PELA
AEP DA BR‐364/0‐60 (MT/GO). ...................................................................................................................... 64
FIGURA 3 ‐ MAPA DE LOCALIZAÇÃO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO INSERIDA NO BIOMA CERRADO COM AS FITOFISIONOMIAS
PRESENTES. ...................................................................................................................................................... 73
FIGURA 4 ‐ EXEMPLO ILUSTRATIVO DOS PRINCIPAIS TIPOS FITOFISIONÔMICOS DO BIOMA CERRADO. FONTE: RIBEIRO E WALTER
(2008). ........................................................................................................................................................... 73
FIGURA 5 – DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTURA ARBÓREA (2) DE UMA MATA DE GALERIA NÃO‐INUNDÁVEL REPRESENTANDO UMA
FAIXA DE 80 METROS DE COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 40 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER
(2008). ........................................................................................................................................................... 74
FIGURA 6 – DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTURA ARBÓREA (2) DE MATA CILIAR REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 80 METROS DE
COMPRIMENTO POR 4 METROS DE LARGURA E 28 METROS DE ALTURA NOS PERÍODOS SECO E CHUVOSO. FONTE: RIBEIRO E
WALTER (2008). .............................................................................................................................................. 75
FIGURA 7 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTURA ARBÓREA (2) DE TRÊS SUBTIPOS DE MATAS SECAS, EM DIFERENTES ÉPOCAS DO
ANO, REPRESENTANDO FAIXAS COM CERCA DE 26 METROS DE COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA CADA E 24 METROS
DE ALTURA. O TRECHO (A) REPRESENTA UMA MATA SECA SEMPRE ‐VERDE; O TRECHO (B) REPRESENTA MATA SECA
SEMIDECÍDUA E O TRECHO (C) REPRESENTA MATA SECA DECÍDUA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ............................ 76
FIGURA 8 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UM CERRADÃO REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 80 METROS DE
COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 28 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ..................... 77
FIGURA 9 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UM CERRADO DENSO REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 40 METROS
DE COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 8 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ................... 78
FIGURA 10 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UM CERRADO TÍPICO REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 40
METROS DE COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 6 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ....... 78
FIGURA 11 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UMA VEREDA REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 40 METROS DE
COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 15 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ..................... 79
FIGURA 12 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UM PARQUE DE CERRADO (MORROTE COM MURUNDUS)
REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 40 METROS DE COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER
(2008). ........................................................................................................................................................... 80
FIGURA 13 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UM CAMPO SUJO REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 40 METROS DE
COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 2 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ....................... 80
FIGURA 14 ‐ DIAGRAMA DE PERFIL (1) E COBERTUTA VEGETAL (2) DE UM CAMPO LIMPO REPRESENTANDO UMA FAIXA DE 40 METROS
DE COMPRIMENTO POR 10 METROS DE LARGURA E 2 METROS DE ALTURA. FONTE: RIBEIRO E WALTER (2008). ................... 81
FIGURA 15 – DIMENSÃO DA UNIDADE AMOSTRAL (PARCELA) UTILIZADA PARA A FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR. .......... 86
FIGURA 16 ‐ DIMENSÃO DA UNIDADE AMOSTRAL (PARCELA) UTILIZADA PARA A FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL. ............... 86
FIGURA 17 – DIMENSÃO DA UNIDADE AMOSTRAL (PARCELA) UTILIZADA PARA A FITOFISIONOMIA CERRADÃO. .............................. 86
FIGURA 18 ‐ PLANTIO DE MILHO NA FAIXA DE DOMÍNIO DA BR‐364/060/MT/GO. ............................................................ 101
FIGURA 19 ‐ PLANTIO DE MILHO NA FAIXA DE DOMÍNIO DA BR‐364/060/MT/GO. ............................................................ 101
FIGURA 20 ‐ PLANTIO DE CANA‐DE‐AÇÚCAR NA AE DA BR‐364/060/MT/GO. .................................................................. 101
FIGURA 21 – PLANTIO DE SOJA NA FAIXA DE DOMÍNIO DA BR‐364/060/MT/GO. .............................................................. 101
FIGURA 22 – PLANTIO DE SERINGUEIRA NA AE DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ........................................................... 102
FIGURA 23 ‐ PLANTIO DE TECA NA AE DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ...................................................................... 102
FIGURA 24 ‐ PLANTIO DE EUCALIPTO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO. ........................................................................... 102
FIGURA 25 ‐ VEGETAÇÃO EM ESTÁGIO INCIAL NA FAIXA DE DOMÍNIO COM VEREDA AO FUNDO,LOCALIZADAS NA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 102
FIGURA 26 ‐ CAMPO DE MURUNDUS LOCALIZADO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS 016 – 2495). ....................... 102
FIGURA 27 ‐ CAMPO ÚMIDO COM VEREDA AO FUNDO LOCALIZADO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS VE_05). ......... 102
FIGURA 28 ‐ MATA DE GALERIA LOCALIZADA NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS 24) ............................................. 103
FIGURA 29 ‐ DETALHE DO CURSO D´ÁGUA DA MATA DE GALERIA LOCALIZADA NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS 24) . 103
FIGURA 30 ‐ MATA CILIAR LOCALIZADO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS 07) .................................................... 103
FIGURA 31 ‐ FLORESTA ESTACIONAL LOCALIZADA NA FAIXA DE DOMÍNIO DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS FE_05) ............. 103
FIGURA 32 ‐ VEREDA LOCALIZADA NA AE DA BR‐364/060/MT/GO. ............................................................................... 103
FIGURA 33 ‐ CERRADÃO LOCALIZADO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS CD_02). ............................................... 103
FIGURA 34 ‐ CERRADO RALO LOCALIZADO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO. (PTO GPS CR_01). ......................................... 104
FIGURA 35 ‐ CERRADO DENSO LOCALIZADO NA AE DA BR‐364/060/MT/GO (PTO GPS CE_05). ........................................ 104
FIGURA 36 – DISTRIBUIÇÃO DA PORCENTAGEM DE FRAGMENTOS POR CLASSES DE TAMANHO. ................................................. 105
FIGURA 37 – DISTRIBUIÇÃO DA PORCENTAGEM DE FRAGMENTOS POR CLASSES DE FORMA. ..................................................... 106
FIGURA 38 – DISTRIBUIÇÃO DA PORCENTAGEM DE FRAGMENTOS POR CLASSES DE ISOLAMENTO. ............................................. 107
FIGURA 39 – PROGNÓSTICO PARA A DISTRIBUIÇÃO DA PORCENTAGEM DE FRAGMENTOS POR CLASSES DE TAMANHO. A FIGURA 1
REPRESENTA A DISTRIBUIÇÃO ATUAL E A FIGURA 2 REPRESENTA A PROGNOSE. .............................................................. 108
FIGURA 40 – PROGNÓSTICO PARA A DISTRIBUIÇÃO DA PORCENTAGEM DE FRAGMENTOS POR CLASSES DE FORMA. A FIGURA 1
REPRESENTA A DISTRIBUIÇÃO ATUAL E A FIGURA 2 REPRESENTA A PROGNOSE. .............................................................. 109
FIGURA 41 – PROGNÓSTICO PARA A DISTRIBUIÇÃO DA PORCENTAGEM DE FRAGMENTOS POR CLASSES DE ISOLAMENTO. A FIGURA 1
REPRESENTA A DISTRIBUIÇÃO ATUAL E A FIGURA 2 REPRESENTA A PROGNOSE. .............................................................. 109
FIGURA 42 – APP EM CURSOS DÁGUA SOBRE A PONTE DO CÓRREGO JATAÍ(PONTO GPS 06 ‐ 2459) ...................................... 113
FIGURA 43 – DETALHE DA APP DO CÓRREGO JATAÍ, DEGRADADA, LOCALIZADA NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO (PONTO GPS 06
‐2463) .......................................................................................................................................................... 113
FIGURA 44 ‐ APP EM CURSOS DÁGUA SOBRE A PONTE DO RIO CLARO(PONTO GPS 07 ‐ 2466) .............................................. 114
FIGURA 45 ‐ DETALHE DA APP DO RIO CLARO, LOCALIZADA NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO .......................................... 114
FIGURA 46 ‐ APP EM CURSOS DÁGUA SOBRE A PONTE DO RIO JURIGUE (PONTO GPS 65 ‐ 2850) ........................................... 114
FIGURA 47 ‐ DETALHE DA APP DO RIO JURIGUE, LOCALIZADA NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO ........................................ 114
FIGURA 48 ‐ APP DEGRADADA DE VEREDAS, LOCALIZADA NA FAIXA DE DOMÍNIO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO ............... 114
FIGURA 49 ‐ APP DEGRADADA DE VEREDAS, LOCALIZADA NA FAIXA DE DOMÍNIO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO ............... 114
FIGURA 50 – AS 10 FAMÍLIAS MAIS REPRESENTATIVAS DA VEGETAÇÃO AMOSTRADA AO LONGO DA AE DA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 115
FIGURA 51 ‐ TIBOUCHINA CABDOLLEANA (QUARESMEIRA). ............................................................................................... 192
FIGURA 52 ‐ VOCHYSIA RUFA (PAU‐DOCE). .................................................................................................................... 192
FIGURA 53 ‐ ASPIDORPERMA MACROCARPON (ORELHA‐DE‐ELEFANTE). ............................................................................... 192
FIGURA 54 ‐ DIMMOPHANDRA MOLLIS (FAVEIRA). .......................................................................................................... 192
FIGURA 55 ‐ MAURITIA FLEXUOSA (BURITI). .................................................................................................................. 192
FIGURA 56 ‐ ANADENANTHERA COLUBRINA (ANGICO). .................................................................................................... 192
FIGURA 57 ‐ ESCHWEILERA NANA (OVO FRITO). .............................................................................................................. 193
FIGURA 58 ‐ HEVEA BRASILIENSIS (SERINGUEIRA). ........................................................................................................... 193
FIGURA 59 ‐ THEOBROMA GRANDIFLORUM (CUPUAÇU). .................................................................................................. 193
FIGURA 60 ‐ DIOSPYROS HISPIDA (OLHO‐DE‐BOI). ........................................................................................................... 193
FIGURA 61 ‐ MACHAERIUM HIRTUM (JACARANDÁ). ........................................................................................................ 193
FIGURA 62 – DIOSPYRUS BRASILENSE (OLHO‐DE‐BOI). ..................................................................................................... 193
FIGURA 63 ‐ CARINIANA RUBRA (JEQUITIBÁ). ................................................................................................................. 193
FIGURA 64 ‐ BYRSONIMA BASILOBA (MURICI). .............................................................................................................. 193
FIGURA 65 ‐ DUGUETIA FUFURACEA (PINHA‐DO‐CAMPO). ................................................................................................ 194
FIGURA 66 ‐ SPIRANTELLA ODORATISSIMA (MANACÁ). ..................................................................................................... 194
FIGURA 67 ‐ COPAIFERA MARTTI (COPAÍBA) .................................................................................................................. 194
FIGURA 68 ‐ EPIPHYLLUM PHYLLANTHUS (FLOR‐DO‐BAILE). .............................................................................................. 194
FIGURA 69 ‐ CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES QUANTO A CATEGORIAS DE RICO DE EXTINÇÃO DA IUCN/CNCFLORA. ....................... 195
FIGURA 70 ‐ SIMILARIDADE DESØRENSEN ENTRE AS PARCELAS DE CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO INVENTARIADAS NA RODOVIA
BR‐364/060/MT/GO. .................................................................................................................................. 203
FIGURA 71 – VALOR DE IMPORTÂNCIA ABSOLUTO DAS 10 ESPÉCIES, INCLUINDO OS INDIVÍDUOS MORTOS, QUE APRESENTARAM OS
MAIORES IVI NO CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO. LEGENDA: DR = DENSIDADE RELATIVA; FR = FREQUÊNCIA RELATIVA;
DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA. ......................................................................................................................... 204
FIGURA 72 – DISTRIBUIÇÃO DIAMÊTRICA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO LOCALIZADOS NA
AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ............................................................................................. 210
FIGURA 73 ‐ DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE INDIVÍDUOS/HA POR CLASSE DE ALTURA, COM INTERVALOS FIXOS DE 2 M, DO
COMPONENTE ARBÓREO DA FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. .... 213
FIGURA 74 – RAREFAÇÃO DA CURVA DE ACUMULAÇÃO DE ESPÉCIES, BASEADA NO NÚMERO DE INDIVÍDUOS, DA FITOFISIONOMIA
CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO LOCALIZADOS NA AE DA DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ........................... 214
FIGURA 75 ‐ SIMILARIDADE DESØRENSEN ENTRE AS PARCELAS DE CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO INVENTARIADAS NA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 222
FIGURA 76 – VALOR DE IMPORTÂNCIA ABSOLUTO DAS 10 ESPÉCIES, INCLUINDO OS INDIVÍDUOS MORTOS, QUE APRESENTARAM OS
MAIORES IVI NO CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO. LEGENDA: DR = DENSIDADE RELATIVA; FR = FREQUÊNCIA RELATIVA; DOR
= DOMINÂNCIA RELATIVA. ................................................................................................................................ 223
FIGURA 77 ‐ DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO LOCALIZADOS NA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 228
FIGURA 78 – DISTRIBUIÇÃO DE ALTURA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO. ....................... 231
FIGURA 79 ‐ CURVA DE RAREFAÇÃO BASEADA NO NÚMERO DE INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO
LOCALIZADOS NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. .............................................................................................. 231
FIGURA 80 ‐ SIMILARIDADE DESØRENSEN ENTRE AS PARCELAS DE CERRADÃO INVENTARIADAS NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO.
.................................................................................................................................................................... 239
FIGURA 81 – VALOR DE IMPORTÂNCIA ABSOLUTO DAS 10 ESPÉCIES, INCLUINDO OS INDIVÍDUOS MORTOS, QUE APRESENTARAM OS
MAIORES IVI NO CERRADÃO. LEGENDA: DR = DENSIDADE RELATIVA; FR = FREQUÊNCIA RELATIVA; DOR = DOMINÂNCIA
RELATIVA. ...................................................................................................................................................... 240
FIGURA 82 ‐ DISTRIBUIÇÃO DIAMÊTRICA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADÃO LOCALIZADOS NA BR‐364/060/MT/GO.
.................................................................................................................................................................... 247
FIGURA 83 – DISTRIBUIÇÃO DE ALTURA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADÃO. ...................................................... 251
FIGURA 84 ‐ CURVA DE RAREFAÇÃO BASEADA NO NÚMERO DE INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA CERRADÃO LOCALIZADOS NA AE PARA
A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. .......................................................................................................... 252
FIGURA 85 ‐ SIMILARIDADE DE SØRENSEN ENTRE AS PARCELAS DE FLORESTA ESTACIONAL INVENTARIADAS NA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 262
FIGURA 86 – VALOR DE IMPORTÂNCIA ABSOLUTO DAS 10 ESPÉCIES, INCLUINDO OS INDIVÍDUOS MORTOS, QUE APRESENTARAM OS
MAIORES IVI NA FLORESTA ESTACIONAL. LEGENDA: DR = DENSIDADE RELATIVA; FR = FREQUÊNCIA RELATIVA; DOR =
DOMINÂNCIA RELATIVA. ................................................................................................................................... 263
FIGURA 87 ‐ DISTRIBUIÇÃO DIAMÊTRICA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL LOCALIZADOS NA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 267
FIGURA 88 – DISTRIBUIÇÃO DE ALTURA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL. ....................................... 269
FIGURA 89 – CURVA DE RAREFAÇÃO BASEADA NO NÚMERO DE INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL LOCALIZADOS
NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ........................................................................................ 270
FIGURA 90 ‐ SIMILARIDADE DE SØRENSEN ENTRE AS PARCELAS DE MATA DE GALERIA/CILIAR INVENTARIADAS NA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 277
FIGURA 91 – VALOR DE IMPORTÂNCIA ABSOLUTO DAS 10 ESPÉCIES, INCLUINDO OS INDIVÍDUOS MORTOS, QUE APRESENTARAM OS
MAIORES IVI NA MATA DE GALERIA/CILIAR. LEGENDA: DR = DENSIDADE RELATIVA; FR = FREQUÊNCIA RELATIVA; DOR =
DOMINÂNCIA RELATIVA. ................................................................................................................................... 278
FIGURA 92 ‐ DISTRIBUIÇÃO DIAMÊTRICA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR LOCALIZADOS NA BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 283
FIGURA 93 – DISTRIBUIÇÃO DE ALTURA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR. .................................. 286
FIGURA 94 ‐ CURVA DE RAREFAÇÃO BASEADA NO NÚMERO DE INDIVÍDUOS POR ESPÉCIE DA FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR
LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ...................................................................... 287
FIGURA 95 – VALOR DE COBERTURA ABSOLUTO DAS 10 ESPÉCIES, INCLUINDO OS INDIVÍDUOS MORTOS, QUE APRESENTARAM OS
MAIORES VC NA FITOFISIONOMIA VEREDA. LEGENDA: DR = DENSIDADE RELATIVA; DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA. .......... 293
FIGURA 96 ‐ DISTRIBUIÇÃO DIAMÊTRICA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA VEREDA LOCALIZADOS NA FAIXA DE DOMÍNIO DA
RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ..................................................................................................................... 295
FIGURA 97 – DISTRIBUIÇÃO DE ALTURA DOS INDIVÍDUOS DA FITOFISIONOMIA VEREDA. .......................................................... 297
FIGURA 98 – TRECHO DE ALTO FLUXO NAS IMEDIAÇÕES DA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT INTERCEPTAÇÃO COM A BR‐163/MT
.................................................................................................................................................................... 305
FIGURA 99 – SISTEMAS AGRÍCOLAS (PLANTAÇÃO DE ALGODÃO) OBSERVADOS NAS IMEDIAÇÕES DA BR‐364/MT – MUNICÍPIO DE
RONDONÓPOLIS .............................................................................................................................................. 305
FIGURA 100 – MATA CILIAR RECORRENTE NA BACIA DO RIO ITIQUIRA QUE INTERCEPTA A RODOVIA BR‐364/060/MT/GO ....... 307
FIGURA 101 – EXEMPLO DE MATA DE GALERIA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUAIA QUE INTERCEPTA A RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 307
FIGURA 102 – FRAGMENTO DE CERRADO SENTIDO RESTRITO OBSERVADO NAS IMEDIAÇÕES DA RODOVIA FEDERAL BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 308
FIGURA 103 – FRAGMENTO DE PARQUE DE CERRADO (COM MURUNDUS) OBSERVADO NAS IMEDIAÇÕES DA RODOVIA FEDERAL BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 308
FIGURA 104 – FRAGMENTO DE CAMPO LIMPO (EM OLHOS D’ÁGUA) OBSERVADO NAS IMEDIAÇÕES DA RODOVIA FEDERAL BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 309
FIGURA 105 – FRAGMENTO DE CAMPO SUJO OBSERVADO NAS IMEDIAÇÕES DA RODOVIA FEDERAL BR‐364/060/MT/GO ....... 309
FIGURA 106 – PONTO P‐01 – RIO CLARO .................................................................................................................... 312
FIGURA 107 – PONTO P‐02 – CÓRREGO MACHÃO ........................................................................................................ 312
FIGURA 108 – PONTO P‐03 – RIBEIRÃO ALEGRE ........................................................................................................... 313
FIGURA 109 – PONTO P‐04 – CÓRREGO COQUEIRO....................................................................................................... 313
FIGURA 110 – PONTO P‐05 – RIO BABILÔNIA ............................................................................................................... 313
FIGURA 111 – PONTO P‐06– RIO ARAGUAIA ................................................................................................................ 313
FIGURA 112 – PONTO P‐07 – CÓRREGO ARREPENDIDO .................................................................................................. 313
FIGURA 113 – PONTO P‐08 – RIO JURIGÃO .................................................................................................................. 313
FIGURA 114 – MÓDULO A – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE JATAÍ/GO NA BR‐364/060/MT/GO .............. 315
FIGURA 115 – MÓDULO A – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE JATAÍ/GO NA BR‐364/060/MT/GO .............. 315
FIGURA 116 – MÓDULO B – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE MINEIROS/GO NA BR‐364/060/MT/GO ....... 315
FIGURA 117 – MÓDULO B – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE MINEIROS/GO NA BR‐364/060/MT/GO ....... 315
FIGURA 118 – MÓDULO C – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE MINEIROS/GO NA BR‐364/060/MT/GO ....... 316
FIGURA 119 – MÓDULO C – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE MINEIROS/GO NA BR‐364/060/MT/GO ....... 316
FIGURA 120 – MÓDULO D – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS/MT NA BR‐364/060/MT/GO
.................................................................................................................................................................... 316
FIGURA 121 – MÓDULO D – INSERIDO NO BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS/MT NA BR‐364/060/MT/GO
.................................................................................................................................................................... 316
FIGURA 122 – MICROHABITATS OBSERVADOS ÀS MARGENS DO M‐A NA BR‐364/060/ MT/GO ......................................... 317
FIGURA 123 – MICROHABITATS OBSERVADOS ÀS MARGENS DO M‐B NA BR‐364/060/ MT/GO ......................................... 317
FIGURA 124 – MICROHABITATS OBSERVADOS ÀS MARGENS DO M‐C NA BR‐364/060/MT/GO .......................................... 317
FIGURA 125 – MICROHABITATS OBSERVADOS ÀS MARGENS DO M‐D NA BR‐364/060/MT/GO .......................................... 317
FIGURA 126 – DADOS CLIMATOLÓGICOS (TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO MÉDIA DE 05 ANOS) DO MUNICÍPIO DE JATAÍ NO ESTADO
DE GOIÁS | A COR PRETA REPRESENTA OS REGISTROS DESSAS VARIÁREIS OBTIDAS DURANTE OS MESES EM QUE OCORRERAM
AS AMOSTRAGENS DO LEVANTAMENTO | FONTE: HTTP://WWW.SIMEHGO.SECTEC.GO.GOV.BR/CLIMA/INDEX.PHP ............ 325
FIGURA 127 – DADOS CLIMATOLÓGICOS (TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO MÉDIA DE 05 ANOS) DO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS
NO ESTADO DE MATO GROSSO| A COR PRETA REPRESENTA OS REGISTROS DESSAS VARIÁREIS OBTIDAS DURANTE OS MESES
EM QUE OCORRERAM AS AMOSTRAGENS DO LEVANTAMENTO | FONTE: HTTP://PT.CLIMATE‐DATA.ORG/LOCATION/312282/
.................................................................................................................................................................... 325
FIGURA 128 – TRIAGEM E SELEÇÃO E LAVAGEM DE MATERIAL APÓS A COLETA DA BENTOFAUNA NA BR‐364/MT/GO ............. 326
FIGURA 129 – EXEMPLAR DE LEPTOPHLEBIIDAE OBSERVADO EM ESTEREOSCÓPIO ÓPTICO APÓS A COLETA DA BENTOFAUNA NA BR‐
364/MT/GO ................................................................................................................................................ 326
FIGURA 130 – ESPAÇO DE TRIAGEM ESTABELECIDO EM CAMPO PARA MARCAÇÃO DE ESPÉCIMES REPRESENTANTES DA FAUNA
TERRESTRE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................... 327
FIGURA 131 – ESPAÇO DE TRIAGEM ESTABELECIDO EM CAMPO PARA MARCAÇÃO DE ESPÉCIMES REPRESENTANTES DA FAUNA
TERRESTRE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................... 327
FIGURA 132 – AJUDANTES CONTRATADOS PARA ABERTURA DE MÓDULOS AMOSTRAIS NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO ..... 327
FIGURA 133 – AJUDANTES CONTRATADOS PARA ABERTURA DE MÓDULOS AMOSTRAIS NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO ..... 327
FIGURA 134 – ORGANIZAÇÃO DAS AMOSTRAS EM CAMPO REDUÇÃO E RETIRADA DE MATERIAL EXCEDENTE ............................. 331
FIGURA 135 – AMOSTRA EM OBSERVAÇÃO AO MICROSCÓPIO ESTEREOSCÓPICO DURANTE TRIAGEM ...................................... 331
FIGURA 136 – ARMADILHA DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA (PITFALL TRAP) INSTALADA EM ÁREA AMOSTRADA DURANTE O
LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................................................ 336
FIGURA 137 – REVISÃO DE ARMADILHA DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA (PITFALL TRAP) DURANTE O LEVANTAMENTO NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 336
FIGURA 138 – DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA INSERIDOS EM CADA BALDE DAS ESTAÇÕES DE PITFALLS TRAPS NAS ÁREAS AMOSTRADAS
.................................................................................................................................................................... 336
FIGURA 139 – FECHAMENTO DE TODAS AS ARMADILHAS DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA (PITFALLS TRAPS) NAS ÁREAS AMOSTRADAS
.................................................................................................................................................................... 336
FIGURA 140 – AMOSTRAGEM DIURNA POR BUSCA ATIVA VISUAL/AUDITIVA PARA O GRUPO DOS ANUROS DURANTE O
LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................................................ 337
FIGURA 141 – AMOSTRAGEM NOTURNA POR BUSCA ATIVA VISUAL/AUDITIVA PARA O GRUPO DOS ANUROS DURANTE O
LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................................................ 337
FIGURA 142 – POTENCIAIS SÍTIOS REPRODUTIVOS (PEQUENOS AMBIENTES LÊNTICOS) OBSERVADOS NA ÁREA AMOSTRADA ........ 338
FIGURA 143 – AMOSTRAGEM EM SÍTIOS REPRODUTIVOS DE ANUROS: CONGREGAÇÃO DE GIRINOS EXOTRÓFICOS DE RHINELLA SP.
(SAPO‐CURURU) .............................................................................................................................................. 338
FIGURA 144 – PROTOCOLO DE MARCAÇÃO COM IMPLANTE VISUAL DE ELASTÔMERO FLUORESCENTE – IVE – DURANTE O
LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................................................ 338
FIGURA 145 – PROTOCOLO DE MARCAÇÃO EM ANUROS COM IMPLANTE VISUAL DE ELASTÔMERO FLUORESCENTE – DURANTE O
LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................................................ 338
FIGURA 146 – ARMADILHA DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA (PITFALL) INSTALADA EM ÁREA AMOSTRADA – CAPTURA DE AMEIVULA
OCELLIFERA (CALANGO) DURANTE O LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ....................................................... 339
FIGURA 147 – AMOSTRAGEM DIURNA POR BUSCA ATIVA VISUAL PARA O GRUPO DA REPTILIOFAUNA SILVESTRE ADOTADA PARA O
LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................................................ 339
FIGURA 148 – PROTOCOLO DE MARCAÇÃO EM LAGARTOS ADOTADO AO LEVANTAMENTO DA FAUNA NA BR‐364/060/MT/GO 340
FIGURA 149 – PROTOCOLO DE MARCAÇÃO EM SERPENTES – CORTE DE ESCAMAS VENTRAIS ADOTADO AO LEVANTAMENTO NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 340
FIGURA 150 – AMOSTRAGEM NOTURNA POR TRANSECÇÃO PARA O GRUPO DOS CROCODILIANOS DURANTE O LEVANTAMENTO NA
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 341
FIGURA 151 – AMOSTRAGEM POR TRANSECÇÃO PARA MAPEAMENTO DE PRAIAS PARA O GRUPO DOS CROCODILIANOS/QUELÔNIOS
.................................................................................................................................................................... 341
FIGURA 152 – INSTALAÇÃO DE ARMADILHAS TIPO HOOP TRAP NAS MARGENS DO RIO ARAGUAIA DURANTE O LEVANTAMENTO NA
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 341
FIGURA 153 – INSTALAÇÃO DE ARMADILHAS TIPO HOOP TRAP NAS MARGENS DO RIO ARAGUAIA DURANTE O LEVANTAMENTO NA
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 341
FIGURA 154 – PESQUISADOR APLICANDO O MÉTODO DE IPA (ÍNDICE PONTUAL DE ABUNDÂNCIA) AO LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA
NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................................... 342
FIGURA 155 – PESQUISADOR APLICANDO O MÉTODO DE CENSO DE VARREDURA DURANTE O LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 342
FIGURA 156 – ESPÉCIE OBSERVADA ATRAVÉS DO MÉTODO DE ÍNDICE PONTUAL DE ABUNDÂNCIA (IPA) DURANTE O LEVANTAMENTO
DA AVIFAUNA NA BR‐364/060/MT/GO: THERISTICUS CAUDATUS (CURICACA) ......................................................... 343
FIGURA 157 – ESPÉCIE OBSERVADA ATRAVÉS DO MÉTODO DE CENSO DE VARREDURA DURANTE O LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NA
BR‐364/060/MT/GO: NYCTICORAX NYCTICORAX (SAVACU) ................................................................................. 343
FIGURA 158 – BATERIA DE REDES DE NEBLINA INSTALADA E EM OPERAÇÃO DURANTE O LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 344
FIGURA 159 – BATERIA DE REDES DE NEBLINA INSTALADA E EM OPERAÇÃO DURANTE O LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 344
FIGURA 160 – ANILHAMENTO DE ESPÉCIE CAPTURADA EM REDES DE NEBLINA NO LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NA BR‐
364/060/MT/GO: CASIORNIS RUFUS (CANELEIRO) .............................................................................................. 344
FIGURA 161 – ANILHAMENTO DE ESPÉCIE CAPTURADA EM REDES DE NEBLINA DURANTE O LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 344
FIGURA 162 – ARMADILHA LIVE TRAP DO TIPO SHERMAN INSTALADA EM ÁREA DE AMOSTRAGEM DURANTE O LEVANTAMENTO NA
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 345
FIGURA 163 – ARMADILHA LIVE TRAP DO TIPO TOMAHAWK INSTALADA EM ÁREA DE AMOSTRAGEM DURANTE O LEVANTAMENTO NA
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 345
FIGURA 164 – PESQUISADOR PERFAZENDO O CENSO DURANTE O LEVANTAMENTO DA MASTOFAUNA NA BR‐364/060/MT/GO 345
FIGURA 165 – TRANSECTO PARA CENSO DURANTE O LEVANTAMENTO DA MASTOFAUNA NA BR‐364/060/MT/GO ................ 345
FIGURA 166 – ARMADILHA PARA OBTENÇÃO DE PEGADAS INSTALADA À MASTOFAUNA DE MÉDIO E GRANDE PORTE EM ÁREA DE
AMOSTRAGEM DURANTE O LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO – OCORRÊNCIA DE LEOPARDUS PARADALIS
(JAGUATIRICA) ................................................................................................................................................ 346
FIGURA 167 – ARMADILHA PARA OBTENÇÃO DE PEGADAS INSTALADA À MASTOFAUNA DE MÉDIO E GRANDE PORTE EM ÁREA DE
AMOSTRAGEM DURANTE O LEVANTAMENTO NA BR‐364/060/MT/GO – OCORRÊNCIA DE MAZAMA SP. (VEADO) .......... 346
FIGURA 168 – INSTALAÇÃO DE CÂMERA TRAP EM ÁREA DE AMOSTRAGEM DURANTE O LEVANTAMENTO DA FAUNA SILVESTRE
OCORRENTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO ......................................................................... 346
FIGURA 169 – OCORRÊNCIA DE CHRYSOCYON BRACHYURUS (GUARÁ) EM CÂMERA TRAP INSTALADA DURANTE O LEVANTAMENTO DA
FAUNA SILVESTRE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO .................................................................. 346
FIGURA 170 – AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO
.................................................................................................................................................................... 347
FIGURA 171 – AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO
.................................................................................................................................................................... 347
FIGURA 172 – MARCAÇÃO DE LOCAL E EVENTO COM TINTA SPRAY FLUORESCENTE DURANTE A AMOSTRAGEM MENSAL DE
LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO ............................................... 348
FIGURA 173 – REMOÇÃO DE CARCAÇA DE INDIVÍDUO OBSERVADO DURANTE A AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA
OCORRÊNCIA DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................................... 348
FIGURA 174 – REGISTRO DE CARCAÇA DURANTE A AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DA FAUNA
ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................ 348
FIGURA 175 – REGISTRO DE CARCAÇA DURANTE A AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DA FAUNA
ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................ 348
FIGURA 176 – REGISTRO DE CARCAÇA DE ANIMAL AMEAÇADO DURANTE A AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA
OCORRÊNCIA DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO – VAMPIRUM SPECTRUM (MORCEGO‐GIGANTE – PESO “3”)
.................................................................................................................................................................... 349
FIGURA 177 – REGISTRO DE CARCAÇA DE ANIMAL NÃO AMEAÇADO DURANTE A AMOSTRAGEM MENSAL DE LEVANTAMENTO DA
OCORRÊNCIA DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO – CONEPATUS SEMISTRIATUS (CANGAMBÁ – PESO “1”) 349
FIGURA 178 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 409
FIGURA 179 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐01 (RIO CLARO) DURANTE O
DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/MT/GO ..................................................................................... 410
FIGURA 180 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐02 (CÓRREGO ‘MACHÃO’)
DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/MT/GO .................................................................... 410
FIGURA 181 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐03 (CÓRREGO ALEGRE)
DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/MT/GO .................................................................... 411
FIGURA 182 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐04 (RIO DOS COQUEIROS)
DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/MT/GO .................................................................... 411
FIGURA 183 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐05 (RIO BABILÔNIA) DURANTE
O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/MT/GO .................................................................................. 412
FIGURA 184 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐06 (RIO ARAGUAIA) DURANTE
O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/MT/GO ................................................................................ 412
FIGURA 185 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐07 (CÓRREGO ARREPENDIDO)
DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/MT/GO .................................................................... 413
FIGURA 186 – CURVA DE SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS PARA O P‐08 (RIO JURIGÃO) DURANTE O
DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/MT/GO ................................................................................... 413
FIGURA 187 – RIQUEZA DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 414
FIGURA 188 – RIQUEZA DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS POR SÍTIO AMOSTRAL OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA
FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................... 415
FIGURA 189 – ABUNDÂNCIA DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 415
FIGURA 190 – FAMÍLIA MAIS ABUNDANTE OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: CHIRONOMIDAE 416
FIGURA 191 – SEGUNDA FAMÍLIA MAIS ABUNDANTE OBSERVADA DURANTE A 1ª E 2ª CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO:
VELIIDAE ........................................................................................................................................................ 416
FIGURA 192 – FAMÍLIA MAIS ABUNDANTE OBSERVADA DURANTE A 3ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: BAETIIDAE ....... 416
FIGURA 193 – SEGUNDA FAMÍLIA MAIS ABUNDANTE OBSERVADA DURANTE A 4ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO:
LEPTOCERIDAE ................................................................................................................................................ 416
FIGURA 194 – ABUNDÂNCIA DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS OBSERVADA POR MÉTODO AMOSTRAL APLICADO EM CADA
SÍTIO AMOSTRAL DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ................................... 418
FIGURA 195 – DIVERSIDADE DE SHANON PARA MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS OBSERVADAS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 419
FIGURA 196 – DIVERSIDADE DE SHANON PARA MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS POR SÍTIO AMOSTRAL DURANTE O
DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................. 419
FIGURA 197 – EQUITABILIDADE DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 420
FIGURA 198 – EQUITABILIDADE PARA MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS POR SÍTIO AMOSTRAL DURANTE O DIAGNÓSTICO DA
FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................... 420
FIGURA 199 – DENDROGRAMA DA DISSIMILARIDADE DE BRAY‐CURTIS PARA OS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS DURANTE O
DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................. 421
FIGURA 200 – CORBICULA FLUMINEA (INDIVÍDUO JOVEM): ESPÉCIE EXÓTICA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO NA BR‐
364/MT/GO ................................................................................................................................................ 422
FIGURA 201 – MELANOIDES TUBERCULATA (CARAMUJO‐TROMBETA): ESPÉCIE EXÓTICA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO NA
BR‐364/MT/GO ........................................................................................................................................... 422
FIGURA 202 – AEDES SP. (ESTÁGIO LARVAL): ESPÉCIE DE INTERESSE MÉDICO‐SANITÁRIO OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO NA
BR‐364/MT/GO ........................................................................................................................................... 423
FIGURA 203 – PLANORBIIDAE : ESPÉCIE DE INTERESSE MÉDICO‐SANITÁRIO OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO NA BR‐
364/MT/GO ................................................................................................................................................ 423
FIGURA 204 – FORMIGA (HYMNOPTERA): ESPÉCIE ALÓCTONE OBSERVADA DURANTE NA BR‐364/MT/GO ........................... 424
FIGURA 205 – ARANHA (ARANEAE): ESPÉCIE ALÓCTONE OBSERVADA NA BR‐364/MT/GO ................................................. 424
FIGURA 206 – BAETIDAE (EPHEMEROPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE O
DIAGNÓSTICO NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO ......................................................................................... 425
FIGURA 207 – LEPTOPHLEBIIDAE (EPHEMEROPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE
O DIAGNÓSTICO NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO ...................................................................................... 425
FIGURA 208 – CALAMOCERATIDAE (TRICHOPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE O
DIAGNÓSTICO NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO ......................................................................................... 425
FIGURA 209 – HELICOPSYCHIDAE (TRICHOPTERA): FAMÍLIA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO NA
RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO ................................................................................................................. 425
FIGURA 210 – CHIRONOMIDAE (DIPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA COM ALTA TOLERÂNCIA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO
NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO ............................................................................................................ 425
FIGURA 211 – OLIGOCHAETA (ANNELIDA): ESPÉCIE BIOINDICADORA COM ALTA TOLERÂNCIA OBSERVADO DURANTE O DIAGNÓSTICO
NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO ............................................................................................................ 425
FIGURA 212 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A 2ª CAMPANHA: LEPTODACTYLUS CHAQUENSIS (RÃ) .............................. 426
FIGURA 213 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A 2ª CAMPANHA: SCINAX FUSCOMARGINATUS (PERERECA) ....................... 426
FIGURA 214 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A 3ª CAMPANHA: DENDROPSOPHUS MELANARGYREUS (PERERECA‐DE‐BREJO)
.................................................................................................................................................................... 427
FIGURA 215 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A 3ª CAMPANHA: PHYLLOMEDUSA AZUREA (PERERECA‐DAS‐FOLHAGENS) .... 427
FIGURA 216 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A 4ª CAMPANHA: PHYSALAEMUS MARMORATUS (RÃ‐CHORONA) ............... 427
FIGURA 217 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A 4ª CAMPANHA: DERMATONOTUS MUELLERI (RÃ) ................................ 427
FIGURA 218 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA ANUROFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 431
FIGURA 219 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA ANUROFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO A DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 431
FIGURA 220 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA ANUROFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO B DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 432
FIGURA 221 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA ANUROFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO C DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 432
FIGURA 222 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA ANUROFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO D DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 433
FIGURA 223 – RIQUEZA DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 433
FIGURA 224 – RIQUEZA DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA
NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................................... 434
FIGURA 225 – ABUNDÂNCIA DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA
BR‐364/060/MT/GO | MÉTODO 01 – BUSCA ATIVA; MÉTODO 02 – PITFALL TRAP; ............................................... 434
FIGURA 226 – ABUNDÂNCIA DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 435
FIGURA 227 – ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA CENSO DURANTE O LEVANTAMENTO NA BR‐
364/060/MT/GO: HYPSIBOAS ALBOPUNCTATUS (PERERECA‐CABRINHA) ................................................................. 436
FIGURA 228 – 2ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA CENSO DURANTE O LEVANTAMENTO NA BR‐
364/060/MT/GO: DENDROPSOPHUS MINUTUS (PERERECA‐DE‐BREJO) ................................................................... 436
FIGURA 229 – ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE PITFALL TRAP DURANTE A 1ª E 2ª CAMPANHA: PHYSALAEMUS CUVIERI
(RÃ‐CACHORRO) .............................................................................................................................................. 441
FIGURA 230 – 2ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE PITFALL TRAP DURANTE A 1ª CAMPANHA: RHINELLA SCHNEIDERI
(CURURU) ...................................................................................................................................................... 441
FIGURA 231 – 2ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA DURANTE A 2ª CAMPANHA: LEPTODACTYLUS
CHAQUENSIS (RÃ) ............................................................................................................................................ 442
FIGURA 232 – 2ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE PITFALL TRAP DURANTE A 2ª CAMPANHA: PHYSALAEMUS NATTERERI
(RÃ‐QUATRO‐OLHOS) ....................................................................................................................................... 442
FIGURA 233 – ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA DURANTE A 4ª CAMPANHA: SCINAX FUSCOMARGINATUS
(PERERECA‐DE‐BREJO) ...................................................................................................................................... 442
FIGURA 234 – ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE PITFALL TRAP DURANTE A 4ª CAMPANHA: LEPTODACTYLUS SYPHAX
(RÃ) .............................................................................................................................................................. 442
FIGURA 235 – DIVERSIDADE DE SHANON DA ANUROFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 446
FIGURA 236 – DIVERSIDADE DE SHANON DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 446
FIGURA 237 – EQUITABILIDADE DA ANUROFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 447
FIGURA 238 – EQUITABILIDADE DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 447
FIGURA 239 – SIMILARIDADE DE JACCARD DA ANUROFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 448
FIGURA 240 – ESPÉCIE CINEGÉTICA E DE REGISTRO: LEPTODACTYLUS LATRANS (RÃ‐MANTEIGA) .............................................. 450
FIGURA 241 – ESPÉCIE CINEGÉTICA: LEPTODACTYLUS LABYRINTHICUS (RÃ‐PIMENTA) ............................................................ 450
FIGURA 242 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E REGISTRADA NOS MÓDULOS C E D: PHYSALAEMUS CENTRALIS (RÃZINHA) ....... 452
FIGURA 243 – ESPÉCIE SINANTRÓPICA E REGISTRADA EM TODOS OS MÓDULOS: RHINELLA SCHNEIDERI (SAPO‐CURURU) ............. 452
FIGURA 244 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E REGISTRADA NOS MÓDULOS B, C E D: PHYSALAEMUS NATTERERI (RÃ‐QUATRO‐
OLHOS) .......................................................................................................................................................... 452
FIGURA 245 – ESPÉCIE EURIÓICA E DE REGISTRO EXCLUSIVO DO MÓDULO D: LYSAPSUS LIMELLUM (RÃ‐D’ÁGUA) ....................... 452
FIGURA 246 – ESPÉCIE REPRESENTANTE DA FAMÍLIA DIPSADIDAE OBSERVADA NA 1ª CAMPANHA DO LEVANTAMENTO NA BR‐
364/MT/GO: OXYRHOPUS TRIGEMINUS (FALSA‐CORAL) ........................................................................................ 453
FIGURA 247 – ESPÉCIE REPRESENTANTE DA FAMÍLIA GYMNOPHTHALMIDAE OBSERVADA NA 1ª CAMPANHA DO LEVANTAMENTO NA
BR‐364/MT/GO: VANZOSAURA RUBRICAUDA (LAGARTO‐DO‐RABO‐VERMELHO) ....................................................... 453
FIGURA 248 – ESPÉCIE ACRESCENTADA NA 2ª CAMPANHA DO LEVANTAMENTO NA BR‐364/MT/GO: MICRABLEPHARUS
MAXIMILIANI (LAGARTO‐DE‐RABO‐AZUL) .............................................................................................................. 453
FIGURA 249 – ESPÉCIE ACRESCENTADA NA 2ª CAMPANHA DO LEVANTAMENTO NA BR‐364/MT/GO: TANTILLA MELANOCEPHALA
(FALSA‐CORAL) ................................................................................................................................................ 453
FIGURA 250 – ESPÉCIE ACRESCENTADA NA 3ª CAMPANHA DO LEVANTAMENTO NA BR‐364/MT/GO: CERCOSAURA CF. SCHREIBERSII
(LAGARTO‐DE‐FOLHIÇO) .................................................................................................................................... 454
FIGURA 251 – ESPÉCIE ACRESCENTADA NA 3ª CAMPANHA DO LEVANTAMENTO NA BR‐364/MT/GO: PHALOTRIS MATOGROSSENSIS
(FALSA‐CORAL) ................................................................................................................................................ 454
FIGURA 252 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 459
FIGURA 253 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO A DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 459
FIGURA 254 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO B DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 460
FIGURA 255 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO C DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 460
FIGURA 256 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO D DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 461
FIGURA 257 – RIQUEZA DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 461
FIGURA 258 – RIQUEZA DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 462
FIGURA 259 – ABUNDÂNCIA DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA
BR‐364/060/MT/GO | MÉTODO 01 – BUSCA ATIVA; MÉTODO 02 – PITFALL TRAP; MÉTODO 03 – TRANSECÇÃO ........ 463
FIGURA 260 – ABUNDÂNCIA DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO| MÉTODO 01 – BUSCA ATIVA; MÉTODO 02 – PITFALL TRAP; MÉTODO 03 –
TRANSECÇÃO .................................................................................................................................................. 463
FIGURA 261 – 2ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐
364/060/MT/GO: AMEIVULA OCELLIFERA (CALANGUINHO‐BICO‐DOCE) .................................................................. 464
FIGURA 262 – 3ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐
364/060/MT/GO: TROPIDURUS OREADICUS (CALANGO) ...................................................................................... 464
FIGURA 263 – ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE PITFALL TRAP: COPEOGLOSSUM NIGROPUNCTATUM (LAGARTO‐LISO)
.................................................................................................................................................................... 465
FIGURA 264 – 3ª ESPÉCIE MAIS AMOSTRADA PELO MÉTODO DE PITFALL TRAP: MICRABLEPHARUS MAXIMILIANI (LAGARTINHO‐DE‐
RABO‐AZUL).................................................................................................................................................... 465
FIGURA 265 – DIVERSIDADE DE SHANON DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 474
FIGURA 266 – DIVERSIDADE DE SHANON DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 475
FIGURA 267 – EQUITABILIDADE DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 475
FIGURA 268 – EQUITABILIDADE DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 476
FIGURA 269 – SIMILARIDADE DE JACCARD DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 476
FIGURA 270 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E OBSERVADA NA 3ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: COLEODACTYLUS
BRACHYSTOMA ((LAGARTINHO‐DE‐FOLHIÇO) ......................................................................................................... 479
FIGURA 271 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E OBSERVADA NA 3ª CAMPANHA BR‐364/060/ MT/GO: PHALOTRIS
MATOGROSSENSIS (FALSA‐CORAL) ....................................................................................................................... 479
FIGURA 272 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO BRASIL E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: PHILODRYAS
NATTERERI (CORRE‐CAMPO) ............................................................................................................................... 479
FIGURA 273 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS BR‐364/060/ MT/GO: NOROPS
MERIDIONALIS (PAPA‐VENTO) ............................................................................................................................. 479
FIGURA 274 – ESPÉCIE XERIMBABO E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: TRACHEMYS DORBIGNI
(TIGRE‐D’ÁGUA) .............................................................................................................................................. 480
FIGURA 275 – ESPÉCIE CINEGÉTICA E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: SALVATOR MERIANAE
(TEIÚ) ............................................................................................................................................................ 480
FIGURA 276 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA AVIFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 502
FIGURA 277 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL AVIFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO A DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 502
FIGURA 278 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA AVIFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO B DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA
NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................................... 503
FIGURA 279 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA AVIFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO C DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA
NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................................... 503
FIGURA 280 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA AVIFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO D DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA
NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................................... 504
FIGURA 281 – RIQUEZA DA AVIFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 504
FIGURA 282 – RIQUEZA DA AVIFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 505
FIGURA 283 – ABUNDÂNCIA DA AVIFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO | MÉTODO 01 – ÍNDICE PONTUAL DE ABUNDÂNCIA (IPA); MÉTODO 02 – CENSO DE VARREDURA;
MÉTODO 03 – REDES DE NEBLINA ...................................................................................................................... 505
FIGURA 284 – ABUNDÂNCIA DA AVIFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 506
FIGURA 285 – ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: DENDROCYGNA
AUTUMNALIS (ASA‐BRANCA) .............................................................................................................................. 507
FIGURA 286 – 2ª ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: EGRETTA THULA
(GARÇA‐BRANCA‐PEQUENA) .............................................................................................................................. 507
FIGURA 287 – ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: PATAGIOENAS
PICAZURO (POMBÃO)........................................................................................................................................ 507
FIGURA 288 – 4ª ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: CORAGYPS ATRATUS
(URUBU‐DE‐CABEÇA‐PRETA) .............................................................................................................................. 507
FIGURA 289 – ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 3ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: VOLATINIA JACARINA
(TIZIU) ........................................................................................................................................................... 508
FIGURA 290 – 2ª ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 3ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: BROTOGERIS CHIRIRI
(PERIQUITO‐DE‐ENCONTRO‐AMARELO) ................................................................................................................ 508
FIGURA 291 – ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 4ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: GNORIMOPSAR CHOPI
(PÁSSARO‐PRETO) ............................................................................................................................................ 508
FIGURA 292 – 2ª ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE PELO IPA DURANTE A 4ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: THERISTICUS
CAUDATUS (CURICACA) ..................................................................................................................................... 508
FIGURA 293 – ÍNDICE PONTUAL DE ABUNDÂNCIA DA AVIFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 531
FIGURA 294 – ESPÉCIE CAPTURADA EM REDE DE NEBLINA E ANILHADA DURANTE A 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO:
TANGARA CAYANA (SAÍRA‐AMARELA) ............................................................................................................. 532
FIGURA 295 – ESPÉCIE CAPTURADA EM REDE DE NEBLINA E ANILHADA DURANTE A 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO:
MYIARCHUS TYRANNULUS (CAVALEIRA) ................................................................................................................ 532
FIGURA 296 – ESPÉCIE CAPTURADA EM REDE DE NEBLINA E ANILHADA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO:
ELAENIA CHIRIQUENSIS (CHIBUM) ....................................................................................................................... 533
FIGURA 297 – ESPÉCIE CAPTURADA EM REDE DE NEBLINA E ANILHADA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO:
LANIO CUCULLATUS (TICO‐TICO‐REI) .................................................................................................................... 533
FIGURA 298 – DIVERSIDADE DE SHANON DA AVIFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRID NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 534
FIGURA 299 – DIVERSIDADE DE SHANON DA AVIFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 535
FIGURA 300 – EQUITABILIDADE DA AVIFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 535
FIGURA 301 – EQUITABILIDADE DA AVIFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 536
FIGURA 302 – SIMILARIDADE DE JACCARD DA AVIFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA
FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................... 536
FIGURA 303 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐A: PACHYRAMPHUS VALIDUS (CANELEIRO‐CHAPÉU‐PRETO) ...................................... 543
FIGURA 304 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐A: ELAENIA SPECTABILIS (GUARACAVA‐GRANDE) .................................................... 543
FIGURA 305 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐B: ANODORHYNCHUS HYACINTHINUS (ARARA‐AZUL) ............................................... 543
FIGURA 306 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐B: SICALIS CITRINA (CANÁRIO‐RASTEIRO) ............................................................... 543
FIGURA 307 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐C: URUBITINGA URUBITINGA (GAVIÃO‐PRETO) ....................................................... 544
FIGURA 308 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐C: TURDUS AMAUROCHALINUS (SABIÁ‐POCA) ........................................................ 544
FIGURA 309 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐D: ANHIMA CORNUTA (ANHUMA) ....................................................................... 544
FIGURA 310 – ESPÉCIE EXCLUSIVA DO M‐D: ARREMON FLAVIROSTRIS (TICO‐TICO‐DE‐BICO‐AMARELO) .................................... 544
FIGURA 311 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA MASTOFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRIDA NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 550
FIGURA 312 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA MASTOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO A DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................ 550
FIGURA 313 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA MASTOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO B DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 551
FIGURA 314 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA MASTOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO C DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 551
FIGURA 315 – SUFICIÊNCIA AMOSTRAL DA MASTOFAUNA OBSERVADA NO MÓDULO D DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 551
FIGURA 316 – RIQUEZA DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 552
FIGURA 317 – RIQUEZA DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 552
FIGURA 318 – ABUNDÂNCIA DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR CAMPANHA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA
BR‐364/060/MT/GO | MÉTODO 01 – VESTÍGIOS; MÉTODO 02 – CENSO POR TRANSECÇÕES; MÉTODO 03 – PITFALL TRAP
E LIVE TRAP .................................................................................................................................................... 553
FIGURA 319 – ABUNDÂNCIA DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO. MÉTODO 01 – VESTÍGIOS; MÉTODO 02 – CENSO POR TRANSECÇÕES; MÉTODO 03 –
PITFALL TRAP E LIVE TRAP ................................................................................................................................ 553
FIGURA 320 – ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE NA 1ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: SAPAJUS LIBIDINOSUS (MACACO PREGO) ..... 554
FIGURA 321 – 2ª ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE NA 1ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: DASYPROCTA AZARAE (CUTIA) ............... 554
FIGURA 322 – ESPÉCIE RARA NA AMOSTRAGEM COM N=01 – OBSERVADA DURANTE A 1ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: PUMA
CONCOLOR (PUMA) .......................................................................................................................................... 554
FIGURA 323 – ESPÉCIE RARA NA AMOSTRAGEM COM N=01 – OBSERVADA DURANTE A 1ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO:
EURYORYZOMYS LAMIA (RATO‐DO‐MATO) ............................................................................................................ 554
FIGURA 324 – 2ª ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE NA AMOSTRAGEM DA 2ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: TAPIRUS TERRESTRIS
(ANTA) .......................................................................................................................................................... 555
FIGURA 325 – ESPÉCIE MENOS ABUNDANTE NA 2ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: TAMANDUA TETRADACTYLA (TAMANDUÁ‐
MIRIM) .......................................................................................................................................................... 555
FIGURA 326 – ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE NA AMOSTRAGEM DA 3ª CAMPANHA DA BR‐364/MT/GO: CERDOCYON THOUS
(CACHORRO‐DO‐MATO) .................................................................................................................................... 555
FIGURA 327 – ESPÉCIE MENOS ABUNDANTE NA 3ª CAMPANHA DE LEVANTAMENTO NA BR‐364/MT/GO: NASUA NASUA (QUATI)
.................................................................................................................................................................... 555
FIGURA 328 – DIVERSIDADE DE SHANON DA MASTOFAUN A OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 560
FIGURA 329 – DIVERSIDADE DE SHANON DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA
FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................... 561
FIGURA 330 – EQUITABILIDADE DA MASTOFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 561
FIGURA 331 – EQUITABILIDADE DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA
OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................. 562
FIGURA 332 – SIMILARIDADE DE JACCARD DA MASTOFAUNA OBSERVADA POR MÓDULOS AMOSTRAIS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA
FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................... 562
FIGURA 333 – NÚMERO DOS TAXA GERAL (POR CLASSE) OBSERVADOS ATROPELADOS DURANTE O LEVANTAMENTO NA RODOVIA
FEDERAL BR‐364/MT/GO .............................................................................................................................. 566
FIGURA 334 – ABUNDÂNCIA ABSOLUTA E PERCENTUAL DE DISTRIBUIÇÃO POR CLASSE OBSERVADA ATROPELADA DURANTE O
LEVANTAMENTO DA FAUNA ATROPELADA NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/MT/GO COM N=157 OU 100% ................... 566
FIGURA 335 – ABUNDÂNCIA DOS TAXA DA REPTILIOFAUNA OBSERVADA ATROPELADA .......................................................... 567
FIGURA 336 – ABUNDÂNCIA DOS TAXA DA AVIFAUNA OBSERVADA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO ........................... 567
FIGURA 337 – ABUNDÂNCIA DOS TAXA DA MASTOFAUNA OBSERVADA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO ..................... 568
FIGURA 338 – ESPÉCIE CINEGÉTICA OBSERVADA ATROPELADA NA BR‐364/MT/GO: HYDROCHOERUS HYDROCHAERIS (CAPIVARA)
.................................................................................................................................................................... 568
FIGURA 339 – ESPÉCIE AMEAÇADA OBSERVADA ATROPELADA: MYRMECOPHAGA TRIDACTYLA (TAMANDUÁ‐BANDEIRA) .............. 568
FIGURA 340 – DISTRIBUIÇÃO MENSAL DOS ATROPELAMENTOS OBSERVADOS NA BR‐364/060/MT/GO NOS NOVE PRIMEIROS
MESES DE AMOSTRAGEM .................................................................................................................................. 571
FIGURA 341 – ABUNDÂNCIA ABSOLUTA E MÉDIA OBTIDA POR CLASSE DURANTE A SOMA DAS CAMPANHAS DE LEVANTAMENTO DA
FAUNA ATROPELADA NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/060/MT/GO ‐ AS BARRAS REPRESENTAM A ABUNDÂNCIA ABSOLUTA E
OS ÍCONES EM CIRCULOS REPRESENTAM A ABUNDÂNCIA MÉDIA, POSTERIORMENTE APRESENTA‐SE O DESVIO PADRÃO
OBSERVADO ................................................................................................................................................... 572
FIGURA 342 – TR – MÉDIA DE TEMPO DE REMOÇÃO DE CARCAÇAS NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/060/MT/GO .................. 572
FIGURA 343 – ESTATÍSTICA K RIPLEY PARA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO – SUBTRECHO DO MERIDIANO DE 22S
.................................................................................................................................................................... 574
FIGURA 344 – IDENTIFICAÇÃO DOS HOTSPOTS DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO – SUBTRECHO DO MERIDIANO DE
22S .............................................................................................................................................................. 574
FIGURA 345 – ESTATÍSTICA K RIPLEY PARA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO – SUBTRECHO DO MERIDIANO DE 21S
.................................................................................................................................................................... 575
FIGURA 346 – IDENTIFICAÇÃO DOS HOTSPOTS DA FAUNA ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO – SUBTRECHO DO MERIDIANO DE
21S .............................................................................................................................................................. 575
FIGURA 347 – DISTRIBUIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS DE ATROPELAMENTOS CONTABILIZADOS A CADA 10 KM OBSERVADOS NA BR‐
364/MT/GO ................................................................................................................................................ 576
FIGURA 348 – DISTRIBUIÇÃO DE ATROPELAMENTOS CONTABILIZADOS EM CADA KM COM 02 OU MAIS OCORRÊNCIAS OBSERVADAS
NA BR‐364/060/MT/GO ............................................................................................................................... 576
FIGURA 349 – CHIRONOMIDAE (DIPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA COM ALTA TOLERÂNCIA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO
.................................................................................................................................................................... 583
FIGURA 350 – MACROBRACHIUM SP. (DECAPODA): FAMÍLIA BIOINDICADORA COM ALTA TOLERÂNCIA OBSERVADA DURANTE O
DIAGNÓSTICO ................................................................................................................................................. 583
FIGURA 351 – LEPTOPHLEBIIDAE (EPHEMEROPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE
O DIAGNÓSTICO .............................................................................................................................................. 583
FIGURA 352 – CALAMOCERATIDAE (TRICHOPTERA): FAMÍLIA BIOINDICADORA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE O
DIAGNÓSTICO ................................................................................................................................................. 583
FIGURA 353 – HAPLOTAXIDAE: FAMÍLIA BIOINDICADORA COM ALTA TOLERÂNCIA OBSERVADO DURANTE O DIAGNÓSTICO .......... 583
FIGURA 354 – HELICOPSYCHIDAE (TRICHOPTERA): FAMÍLIA BIONDICADORA DA BOA QUALIDADE DA ÁGUA OBSERVADA DURANTE O
DIAGNÓSTICO ................................................................................................................................................. 583
FIGURA 355 – ESPÉCIE ACRESCENTADA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/MT/GO : SCINAX FUSCOMARGINATUS (PERERECA‐
DE‐BREJO) ...................................................................................................................................................... 585
FIGURA 356 – ESPÉCIE ACRESCENTADA DURANTE A 3ª CAMPANHA NA BR‐364/MT/GO: CHIASMOCLEIS ALBOPUNCTATA (SAPO‐
GRILO) ........................................................................................................................................................... 585
FIGURA 357 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E: PHYSALAEMUS NATTERERI (RÃZINHA) ..................................................... 586
FIGURA 358 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO: PHYSALAEMUS CENTRALIS (RÃZINHA) ...................................................................... 586
FIGURA 359 – ESPÉCIE CINEGÉTICA: LEPTODACTYLUS LATRANS (RÃ‐MANTEIGA) .................................................................. 586
FIGURA 360 – ESPÉCIE CINEGÉTICA: LEPTODACTYLUS LABYRINTHICUS (RÃ‐PIMENTA) ............................................................ 586
FIGURA 361 – ESPÉCIE ACRESCENTADA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: PLICA UMBRA (CALANGO) ........ 588
FIGURA 362 – ESPÉCIE ACRESCENTADA DURANTE A 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: SPILOTES PULLATUS (CANINANA)
.................................................................................................................................................................... 588
FIGURA 363 – ESPÉCIE ENDÊMICA E OBSERVADA NA 3ª CAMPANHA: COLEODACTYLUS BRACHYSTOMA (LAGARTINHO‐DE‐FOLHIÇO)588
FIGURA 364 – ESPÉCIE AVALIADA COMO DE IMPORTÂNCIA MÉDICA E OBSERVADA NA 3ª CAMPANHA: CROTALUS DURISSUS
(CASCAVEL) .................................................................................................................................................... 588
FIGURA 365 – ESPÉCIE ACRESCENTADA NA 4ª CAMPANHA: HELICOPS ANGULATUS (COBRA‐D’ÁGUA) ...................................... 588
FIGURA 366 – ESPÉCIE ACRESCENTADA NA 4ª CAMPANHA: PSEUDOBOA NIGRA [MUÇURANA) ................................................ 588
FIGURA 367 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO BRASIL E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: COLOBOSAURA
MODESTA (LAGARTINHO‐DE‐FOLHIÇO) ................................................................................................................. 590
FIGURA 368 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO CERRADO E OBSERVADA DURANTE A 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO:
MICRABLEPHARUS ATTICOLUS (LAGARTO‐DE‐RABO‐AZUL) ........................................................................................ 590
FIGURA 369 – ESPÉCIE XERIMBABO E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: IGUANA IGUANA
(CAMALEÃO) ................................................................................................................................................... 590
FIGURA 370 – ESPÉCIE EXÓTICA OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: HEMIDACTYLUS MABOUIA
(LAGARTIXA‐DOMÉSTICA) .................................................................................................................................. 590
FIGURA 371 – ESPÉCIE XERIMBABO E OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: BOA CONSTRICTOR (JIBOIA)
.................................................................................................................................................................... 591
FIGURA 372 – ESPÉCIE DE INTERESSE MÉDICO OBSERVADA DURANTE AS CAMPANHAS NA BR‐364/060/MT/GO: BOTHROPS
MOOJENI (JARARACA) ....................................................................................................................................... 591
FIGURA 373– ESPÉCIE ENDÊMICA E TIPICAMENTE FLORESTAL OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª CAMPANHA NA BR‐
364/060/MT/GO: ANTILOPHIA GALEATA (SOLDADINHO) ..................................................................................... 592
FIGURA 374 – ESPÉCIE TIPICAMENTE FLORESTAL OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO:
ARA CHLOROPTERUS (ARARA‐VERMELHA‐GRANDE) ................................................................................................. 592
FIGURA 375 – ESPÉCIE TIPICAMENTE FLORESTAL E QUE SE TORNOU OPORTUNISTA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª
CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: ARA ARARAUNA (ARARA‐CANINDÉ) .............................................................. 593
FIGURA 376 – ESPÉCIE RELATIVAMENTE FLORESTAL E QUE SE TORNOU OPORTUNISTA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª
CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: RAMPHASTOS TOCO (TUCANUÇU) ............................................................... 593
FIGURA 377 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO BRASIL E OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO:
CYANOCORAX CYANOPOGON (CANCÃ).................................................................................................................. 594
FIGURA 378 – ESPÉCIE ENDÊMICA DO BRASIL E OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO:
SALTATRICOLLA ATRICOLIS (BATUQUEIRO) ............................................................................................................. 594
FIGURA 379 – ESPÉCIE XERIMBABO OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: SIALIS
FLAVEOLA (CANÁRIO) ........................................................................................................................................ 594
FIGURA 380 – ESPÉCIE XERIMABABO OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 1ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: LANIO
CUCULATTUS (TICO‐TICO‐REI) ............................................................................................................................. 594
FIGURA 381 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: PAROARIA
CAPITATA (CARDEAL‐DO‐PANTANAL) .................................................................................................................... 596
FIGURA 382 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: GEOTHLYPIS
AEQUINOCTIALIS (PIA‐COBRA) ............................................................................................................................ 596
FIGURA 383 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: BRACHYGALBA
LUGUBRIS (BICO‐RETO) ..................................................................................................................................... 596
FIGURA 384 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 2ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: COLIBRI
SERRIROSTRIS (COLIBRI) ..................................................................................................................................... 596
FIGURA 385 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 3ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: DACNIS CAYANA
(SAÍ‐AZUL) ...................................................................................................................................................... 596
FIGURA 386 – ESPÉCIE NOVA OBSERVADA DURANTE A EXECUÇÃO DA 4ª CAMPANHA NA BR‐364/060/MT/GO: ARUNDINICOLA
LEUCOCEPHALA (FREIRINHA) .............................................................................................................................. 596
FIGURA 387 – ESPÉCIE POTENCIALMENTE AMEAÇADA E OBSERVADA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO:
MYRMECOPHAGA TRIDACTYLA (TAMANDUÁ‐BANDEIRA) .......................................................................................... 598
FIGURA 388 – ESPÉCIE POTENCIALMENTE AMEAÇADA E OBSERVADA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO: TAPIRUS
TERRESTRIS (ANTA) ........................................................................................................................................... 598
FIGURA 389 – ESPÉCIE POTENCIALMENTE AMEAÇADA E OBSERVADA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO:
OZOTOCEROS BEZOARTICUS (VEADO‐CAMPEIRO) .................................................................................................... 598
FIGURA 390 – ESPÉCIE POTENCIALMENTE AMEAÇADA E OBSERVADA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO: PUMA
CONCOLOR (ONÇA‐PARDA) ................................................................................................................................ 598
FIGURA 391 – ESPÉCIE POTENCIALEMNTE ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO: EUPHRACTUS SEXCINCTUS (TATU‐PEBA) ...... 600
FIGURA 392 – ESPÉCIE ATROPELADA NA BR‐364/060/MT/GO: CERDOCYON THOUS (CACHORRO‐DO‐MATO) ........................ 600
FIGURA 393 – ESPÉCIE ATROPELADA NA BR‐364/MT/GO: SPILOTES PULLATUS (CANINANA) ................................................ 601
FIGURA 394 – ESPÉCIE ATROPELADA NA BR‐364/MT/GO: MYRMECOPHAGA TRIDACTYLA (BANDEIRA) .................................. 601
FIGURA 395 ‐ SETORES CENSITÁRIOS INTERCEPTADOS PELA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA ‐ ADA. .......................................... 608
FIGURA 396 ‐ REGISTROS DA ATIVIDADE DE CAMPO. ....................................................................................................... 611
FIGURA 397 ‐ DENSIDADE DEMOGRÁFICA DOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL
(2010) .......................................................................................................................................................... 619
FIGURA 398 ‐ PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA RESIDENTE EM ÁREAS URBANAS E RURAIS (%), POR ANO ........................ 620
FIGURA 399 ‐ AVENIDA MARECHAL RONDON, RONDONÓPOLIS (MT) EM 1953 E 2015 ....................................................... 620
FIGURA 400 ‐ CRESCIMENTO POPULACIONAL, POR DECÊNIOS, SEGUNDO ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E
BRASIL (2010) ................................................................................................................................................ 622
FIGURA 401 ‐ TAXA MÉDIA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO (% A.A.), POR SITUAÇÃO DE DOMICÍLIO, SEGUNDO
MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO (1980/2010) .................................................................................................. 623
FIGURA 402 ‐ RAZÃO DE SEXO, POR ANO, NO BRASIL (2010) ........................................................................................... 625
FIGURA 403 ‐ PIRÂMIDE ETÁRIA DA POPULAÇAÕ RESIDENTE DA ÁREA DE ESTUDO (1980/2010) ............................................ 626
FIGURA 404 ‐ PERCENTUAL DE PESSOAS RESIDENTES NA ÁREA DE ESTUDO QUE RESIDIAM A MENOS DE 10 ANOS ININTERRUPTOS NA
UNIDADE DA FEDERAÇÃO SEGUNDO LUGAR DE RESIDÊNCIA ANTERIOR ........................................................................ 632
FIGURA 405 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE, VILA SOFIA, JATAÍ/GO ‐ COORDENADAS: S17°54'39.83"; W51°43'26.19". ........ 633
FIGURA 406 – CMEI RECANTO FELIZ, SETOR ESTRELA DALVA, JATAÍ/GO, COORDENADAS: S17°55'18.01"; W51°43'25.05". 633
FIGURA 407 – IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS, SETOR SEBASTIÃO HERCULANO, JATAÍ/GO ‐ COORDENADAS: S17°54'58.44";
W51°43'2.41. .............................................................................................................................................. 633
FIGURA 408 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, S/BAIRRO, JATAÍ/GO ‐ COORDENADAS: S17°55'18.16"; W51°42'47.80. .. 633
FIGURA 409 – ESCOLA MUNICIPAL LUZIANO DIAS, SETOR ESTRELA DALVA, JATAÍ/GO ‐ COORDENADAS: S17°55'19.06";
W51°43'24.73". ........................................................................................................................................... 633
FIGURA 410 – CRAS, VILA SOFIA, JATAÍ/GO ‐ COORDENADAS: S17°54'43.41"; W51°43'23.25". ..................................... 633
FIGURA 411 – TERMINAL RODOVIÁRIA, VILA SOFIA, JATAÍ/GO ‐ COORDENADAS: S17°54'43.00"; W51°43'19.32". ............. 633
FIGURA 412 – ESCOLA MUNICIPAL DIOGO LEMES, VILA SOFIA, JATAÍ/GO. COORDENADAS: S17°54'56.25"; W51°43'40.36". 633
FIGURA 413 – CEMITÉRIO ANTIGO, ZONA RURAL, MINEIROS/GO. COORDENADAS: S17°39'59.74"; W52°13'33.55". ........... 634
FIGURA 414 – GRUPO ESCOLAR JOAQUIM AVELINO FRANCO, ZONA RURAL, MINEIROS/GO. COORDENADAS: S17°39'48.64";
W52°13'57.73". ........................................................................................................................................... 634
FIGURA 415 – ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ – TEMPLO VOLJO, LOCALIDADE DE NOSSA SENHORA APARECIDA, MINEIROS/GO.
COORDENADAS: S17°34'6.20"; W52°31'49.92". .............................................................................................. 634
FIGURA 416 – CENTRAL DE RECEBIMENTO DE EMBALAGENS VAZIAS, ZONA RURAL, MINEIROS/GO. COORDENADAS: S17°27'52.51";
W52°34'59.76". ........................................................................................................................................... 634
FIGURA 417 – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL E POSTO FISCAL – SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO. COORDENADAS: S17°20'39.85";
W53°10'19.57". ........................................................................................................................................... 634
FIGURA 418 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE, VILA GARÇA BRANCA, PEDRA PRETA/MT. COORDENADAS: S17°20'39.85";
W53°10'19.57". ........................................................................................................................................... 634
FIGURA 419 – IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS, VILA GARÇA BRANCA, PEDRA PRETA/MT. COORDENADAS: S16°48'10.32";
W54°6'5.05". ............................................................................................................................................... 634
FIGURA 420 – IGREJA CATÓLICA, VILA GARÇA BRANCA, PEDRA PRETA/MT. COORDENADAS: S16°48'12.65"; W54°5'46.36". 634
FIGURA 421 – ESCOLA MUNICIPAL ARI GRIESANG, VILA GARÇA BRANCA, PEDRA PRETA/MT. COORDENADAS: S16°48'12.26";
W54°5'47.17". ............................................................................................................................................. 635
FIGURA 422 – CEMITÉRIO PARQUE JARDIM SANTA CRUZ, RONDONÓPOLIS/MT. COORDENADAS: S16°48'12.26"; W54°5'47.17".
.................................................................................................................................................................... 635
FIGURA 423 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM CONSTRUÇÃO NO BAIRRO PORTAL DAS ÁGUAS, RONDONÓPOLIS/MT. COORDENADAS:
S16°29'22.87"; W54°38'21.15". .................................................................................................................. 635
FIGURA 424 – ESCOLA MUNICIPAL ALBINO S DANTAS, VILA GOULART, RONDONÓPOLIS/MT. COORDENADAS: S16°29'14.14";
W54°38'41.76". ........................................................................................................................................... 635
FIGURA 425 – POSTO DE SAÚDE, VILA GOULART, RONDONÓPOLIS/MT. COORDENADAS: S16°29'14.14"; W54°38'41.76". ... 635
FIGURA 426 ‐ MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRUPOS DE CAUSAS (%) NO BRASIL ‐ 2013 ............................................... 636
FIGURA 427 ‐ TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL, POR ANO, SEGUNDO ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E
BRASIL. .......................................................................................................................................................... 638
FIGURA 428 ‐ TAXA DE INCIDÊNCIA (CASOS POR 100 MIL HAB.) E NÚMERO DE ÓBITOS DE DENGUE NO BRASIL (2001‐2015). ...... 640
FIGURA 429 ‐ TAXA DE INCIDÊNCIA (CASOS POR 100 MIL HAB.) E NÚMERO DE ÓBITOS DE DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO BRASIL
(2001‐2014). ............................................................................................................................................... 641
FIGURA 430 ‐ INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DA SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL (2001/2013). ........................................... 643
FIGURA 431 ‐ INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DA AIDS NO BRASIL (2001/2013). ............................................................ 645
FIGURA 432 ‐ FLUXOGRAMA DA AVALIAÇÃO DE POTENCIAL MALARÍGENO. ......................................................................... 646
FIGURA 433 ‐ ÁREA COM HABITATS FAVORÁVEIS PARA SURGIMENTO E PROLIFERAÇÃO DE VETORES, LIXÃO MUNICÍPAL DE SANTA RITA
DO ARAGUAIA/GO. (COORD. 22 K 269026 / 80812226). .................................................................................... 649
FIGURA 434 ‐ ESTRADA DE ACESSO A ÁREA COM HABITATS FAVORÁVEIS PARA SURGIMENTO E PROLIFERAÇÃO DE VETORES, LIXÃO
MUNICÍPAL DE SANTA RITA DO ARGUAIA/GO. (COORD. 22 K 269026 / 80812226). ................................................. 650
FIGURA 435 ‐ PERCENTUAL (%) DA POPULAÇÃO COBERTA PELA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÀREA DE
ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2016. ....................................................................... 652
FIGURA 436 ‐ HOSPITAL EM JATAÍ/GO. ....................................................................................................................... 656
FIGURA 437 ‐ HOSPITAL EM PORTELÂNDIA/GO. ............................................................................................................ 656
FIGURA 438 ‐ ESCRITÓRIO REGIONAL DE SAÚDE DE RONDONÓPOLIS/MT. .......................................................................... 656
FIGURA 439 ‐ UNIDADE PSF EM ALTO ARAGUAIA/MT. FONTE: MRS, 2016. .................................................................... 656
FIGURA 440 ‐ COLÉGIO EM JATAÍ/GO. ........................................................................................................................ 658
FIGURA 441 ‐ EDUCAÇÃO BÁSICA EM ALTO ARAGUAIA/MT. FONTE: MRS, 2016. .............................................................. 658
FIGURA 442 ‐ FACULDADE FAMA EM MINEIROS/GO. ................................................................................................... 661
FIGURA 443 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES URBANOS COM REDE GERAL DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA, POR ANO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL. .............................. 666
FIGURA 444 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES URBANOS COM REDE GERAL DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO OU PLUVIAL, POR ANO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL. .............. 668
FIGURA 445 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES URBANOS COM SERVIÇO DE COLETA DE
RESÍDUOS SÓLIDOS, POR ANO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL. ........................................ 670
FIGURA 446 ‐ FROTA DE VEÍCULOS E SUA PROPORÇÃO, POR ANO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL. .. 672
FIGURA 447 ‐ NÚMERO DE HABITANTES PARA CADA AUTOMÓVEL REGISTRADO NA UNIDADE TERRITORIAL, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA
ÁREA DE ESTUDO, UNIDADADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2015. ....................................................... 673
FIGURA 448 ‐ PERCENTUAL (%) DE MUNICÍPIOS BRASILEIROS, GOIANOS E MATOGROSSENSES POR TIPO DE ESTRUTURA DE SEGURANÇA
EXISTENTE – 2014. .......................................................................................................................................... 675
FIGURA 449 ‐ ESTIMAVA DE PESSOAS COM SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO,
UNIDADADE DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2015. ................................................................................. 677
FIGURA 450 ‐ TAXA DE CRESCIMENTO (%) DA POPULAÇÃO E DO ACESSO AO SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL PESSOAL, SEGUNDO
UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL 2005/2015 .............................................................................. 678
FIGURA 451 ‐ ESTIMATIVA DE DOMICÍLIOS (%) COM SERVIÇO DE INTERNET, SEGUNDO MUNICIPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES
DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2015. ................................................................................................... 680
FIGURA 452 ‐ ESTIMATIVA DE DOMICÍLIOS (%) COM SERVIÇO DE TV POR ASSINATURA, SEGUNDO MUNICIPIOS DA ÁREA DE ESTUDO,
UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2015. .................................................................................... 681
FIGURA 453 ‐ FAIXAS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL. ................................................................................. 682
FIGURA 454 ‐ EVOLUÇÃO DO IDHM DOS ÚLTIMOS TRÊS CENSOS POPULACIONAIS. ............................................................... 684
FIGURA 455 ‐ EVOLUÇÃO DO IDHM DOS ÚLTIMOS TRÊS CENSOS POPULACIONAIS. ............................................................... 686
FIGURA 456 ‐ TAXA DE ATIVIDADE (%) DAS PESSOAS DE 14 OU MAIS, SEGUNDO MUNICÍPIO DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL (2010) ........................................................................................................ 690
FIGURA 457 ‐ TAXA DE DESOCUPAÇÃO (%) DAS PESSOAS DE 14 OU MAIS, SEGUNDO MUNICÍPIO DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL (2010) ........................................................................................................ 691
FIGURA 458 ‐ VALOR DA PRODUÇÃO, POR TIPO DE PRODUTO AGROPECUÁRIO NA ÁREA DE ESTUDO ‐ 2014 .............................. 697
FIGURA 459 ‐ FERRONORTE TRECHO ALTO ARAGUAIA – RONDONÓPOLIS. .......................................................................... 699
FIGURA 460 ‐ ABORDAGENS SOBRE O EMPREGO NO TURSIMO SEGUNDO AS IRTS 2008. ....................................................... 702
FIGURA 461 ‐ PARTICIPAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS NAS ACTS SOBRE O TOTAL DE STABELECIMENTOS, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA
ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASL (2014) ............................................................ 706
FIGURA 462 – TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL (%A.A.) DOS EMPREGOS E ESTABELECIDOS NAS ACTS, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA
DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASL (2009/2014) ........................................................... 707
FIGURA 463 ‐ RECORTE DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE ALTA ARAGUAIA/MT, COM A LOCALIZAÇÃO DAS ZONAS DE
PRESERVAÇÃO INTERCEPTDAS PELO PROJETO DAS RODOVIAS BRS‐364/060/MT/G0. ZONA PRESERVAÇÃO DO RIO ARAGUAIA,
COORD. 22K 264915.37 / 8083857.56 E ZONA PRESERVAÇÃO CÓRREGO BOIADEIRO, COORD. 22 K 263598.22
/8084741.18. .............................................................................................................................................. 712
FIGURA 464 ‐ RECORTE DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS, COM A LOCALIZAÇÃO DA ZONA DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL – CÓRREGO LOURENCINHO ‐ COORD. 22K 753827.00 / 8173473.22. .................................................. 713
FIGURA 465 ‐ ZONA INDUSTRIAL LINDEIRA À BR‐364, NO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS ‐ COORD. 22K 751810.84 /
8174576.13. ................................................................................................................................................ 713
FIGURA 466 ‐ DISTRITO INDUSTRIAL DO MUNICÍPIO DE ALTO ARAGUAIA/MT, LINDEIRO À BR‐364 ‐ COORD. 22K
261709.54/8068330.49 E 22K 259545.31/8087885.68. .............................................................................. 714
FIGURA 467 ‐ COMPLEXO INDUSTRIAL DO MUNICÍPIO DE ALTO ARAGUAIA/MT, LINDEIRO À BR‐364 ‐ COORD. 22K
253020.58/8091607.21. ............................................................................................................................. 714
FIGURA 468 ‐ SITUAÇÃO LOCACIONAL DO LOTEAMENTO RESIDENCIAL BUENA VISTA, MUNICÍPIO DE MINEIROS (COORD. 22K
337694.56 / 8061012.33). ........................................................................................................................... 715
FIGURA 469 ‐ LOTEAMENTO RESIDENCIAL BUENA VISTA. ................................................................................................. 716
FIGURA 470 ‐ APRESENTAÇÃO DO CRONOGRAMA DE OBRAS DO LOTEAMENTO RESIDENCIAL BUENA VISTA. ............................... 716
FIGURA 471 ‐ TAXA DE MOBILIDADE (%), SEGUNDO MUNICÍPIO DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E
BRASIL (2010) ................................................................................................................................................ 723
FIGURA 472 ‐ TAXA DE ATRAÇÃO (%), SEGUNDO MUNICÍPIO DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL
(2010) .......................................................................................................................................................... 724
FIGURA 473 ‐ PERÍMETRO URBANO DOS MUNICÍPIOS DE SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO (COORD. 22K 264413.17/8084410.82) E
ALTO ARAGUAIA/MT (COORD. 22K 266080.25/8082849.56). ........................................................................... 732
FIGURA 474 – PERÍMETRO URBANO DE ALTO GARÇAS/MT (COORD. 22K 231214.53/8124607.66). .................................. 733
FIGURA 475 ‐ AGLOMERAÇÃO URBANA – MUNICÍPIO DE MINEIROS/GO, COORD. 335868.74/8057554.08. ......................... 733
FIGURA 476 – PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE PEDRA PRETA/MT (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). .............. 734
FIGURA 477 – PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS/MT (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ........... 734
FIGURA 478 ‐ AGLOMERAÇÃO URBANA (PERÍMETRO URBANO) DO MUNICÍPIO DE JATAÍ, ÁREAS DENOMINADAS COMO VILA SOFIA,
SETOR ESTRELA DALVA E SETOR FRANCISCO ANTÔNIO. ........................................................................................... 735
FIGURA 479 – VILA GARÇA BRANCA, MUNICÍPIO DE PEDRA PRETA/MT (COORD. 21K 809210.07/8140145.10). ................. 735
FIGURA 480 ‐ COORDENADAS: S17°55'11.97"; W51°44'17.62". ................................................................................. 739
FIGURA 481 ‐COORDENADAS: S17°39'53.14"; W52°13'46.61". ................................................................................. 739
FIGURA 482 ‐COORDENADAS: S17°39'59.11"; W52°13'33.59". ................................................................................. 739
FIGURA 483 ‐ COORDENADAS: S17°55'1.77"; W51°43'16.97". ................................................................................... 739
FIGURA 484 ‐ COORDENADAS: S17°55'3.13"; W51°43'21.76". ................................................................................... 739
FIGURA 485 ‐ COORDENADAS: S17°55'1.41"; W51°43'11.15”. ................................................................................... 739
FIGURA 486 ‐ COORDENADAS: S17°55'3.71"; W51°43'22.65". ................................................................................... 740
FIGURA 487 ‐ COORDENADAS: S17°39'59.74"; W52°13'33.55". ................................................................................. 740
FIGURA 488 ‐ COORDENADAS: S17°33'16.64"; W52°31'40.02". ................................................................................. 740
FIGURA 489 ‐ COORDENADAS: S17°34'6.96"; W52°31'48.80" .................................................................................... 740
FIGURA 490 ‐ COORDENADAS: S17°33'15.75"; W52°31'40.10". ................................................................................. 741
FIGURA 491 ‐ COORDENADAS: S17°33'10.91"; W52°31'41.49". ................................................................................. 741
FIGURA 492 ‐ COORDENADAS: S17°19'59.72"; W53°11'39.63. .................................................................................. 741
FIGURA 493 ‐ COORDENADAS: S17°19'59.97"; W53°11'38.97". ................................................................................. 741
FIGURA 494 ‐ COORDENADAS: S17°20'48.82"; W53°10'8.06". ................................................................................... 741
FIGURA 495 ‐ COORDENADAS: S17°20'40.25"; W53°10'18.80". ................................................................................. 741
FIGURA 496 ‐ COORDENADAS: S17°19'44.06"; W53°12'13.92". ................................................................................. 742
FIGURA 497 ‐COORDENADAS: S17°19'35.02"; W53°12'22.49". ................................................................................. 742
FIGURA 498 ‐COORDENADAS: S17°19'32.64"; W53°12'24.24". ................................................................................. 742
FIGURA 499 ‐COORDENADAS: S17°19'27.08"; W53°12'28.28" .................................................................................. 742
FIGURA 500 ‐ IMAGEM AÉREA DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO. .............................. 743
FIGURA 501 ‐ IMAGEM AÉREA DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE ALTO ARAGUAIA/MT. ............................................ 744
FIGURA 502 ‐ COORDENADAS: S17°19'1.60"; W53°12'46.95". ................................................................................... 744
FIGURA 503 ‐COORDENADAS: S17°18'59.23"; W53°12'49.47". ................................................................................. 744
FIGURA 504 ‐ COORDENADAS: S17°18'56.93"; W53°12'53.03" .................................................................................. 745
FIGURA 505 ‐ COORDENADAS: S17°18'51.01"; W53°12'59.08" .................................................................................. 745
FIGURA 506 ‐ COORDENADAS: S17°15'20.05"; W53°18'46.91". ................................................................................. 745
FIGURA 507 ‐ COORDENADAS: S17°15'18.37"; W53°18'47.38". ................................................................................. 745
FIGURA 508 ‐ COORDENADAS: S17°16'34.98"; W53°16'14.60". ................................................................................. 745
FIGURA 509 ‐ IMAGEM AÉREA DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE ALTO GARÇAS/MT. ............................................... 746
FIGURA 510 ‐ COORDENADAS: S16°57'8.49"; W53°31'35.20". ................................................................................... 746
FIGURA 511 ‐ COORDENADAS: S16°56'46.07"; W53°31'44.24". ................................................................................. 746
FIGURA 512 ‐ COORDENADAS: S16°56'46.20"; W53°31'46.25". ................................................................................. 747
FIGURA 513 ‐ COORDENADAS: S16°56'37.73"; W53°31'48.32". ................................................................................. 747
FIGURA 514 ‐ IMAGEM AÉREA DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE PEDRA PRETA/MT. ................................................ 747
FIGURA 515 ‐ COORDENADAS: S16°41'28.02"; W54°17'13.32". ................................................................................. 748
FIGURA 516 ‐ COORDENADAS: S16°47'10.72"; W54°9'11.59". ................................................................................... 748
FIGURA 517 ‐ COORDENADAS: S16°48'12.34"; W54°6'8.85". .................................................................................... 748
FIGURA 518 ‐ COORDENADAS: S16°48'15.04"; W54°5'54.94". ................................................................................... 748
FIGURA 519 ‐ COORDENADAS: S16°38'56.95"; W54°23'38.83". ................................................................................. 748
FIGURA 520 ‐ COORDENADAS: S16°38'57.97"; W54°23'34.47". ................................................................................. 748
FIGURA 521 ‐ COORDENADAS: S16°36'43.32"; W54°27'56.23". ................................................................................. 748
FIGURA 522 ‐ COORDENADAS: S16°36'43.65"; W54°27'55.22". ................................................................................. 748
FIGURA 523 ‐ COORDENADAS: S16°36'43.64"; W54°27'54.24" .................................................................................. 749
FIGURA 524 ‐ COORDENADAS: S16°36'44.61"; W54°27'52.94". ................................................................................. 749
FIGURA 525 ‐ COORDENADAS: S16°33'35.17"; W54°33'20.51". ................................................................................. 749
FIGURA 526 ‐ COORDENADAS: S16°33'24.78"; W54°33'56.45". ................................................................................. 749
FIGURA 527 ‐ COORDENADAS: S16°33'22.32"; W54°34'4.73". ................................................................................... 749
FIGURA 528 ‐ COORDENADAS: S16°33'22.77"; W54°34'3.48". ................................................................................... 749
FIGURA 529 ‐ COORDENADAS: S16°33'20.85"; W54°34'9.06". ................................................................................... 750
FIGURA 530 ‐ COORDENADAS: S16°33'19.69"; W54°34'12.87". ................................................................................. 750
FIGURA 531 ‐ LOCALIZAÇÃO DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO BURACÃO E DO CEDRO, EM MINEIROS/GO. ...................... 753
FIGURA 532 ‐ CENTRO COMUNITÁRIO PARA EVENTOS E FESTAS DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO CEDRO, MINEIROS/GO. ....... 755
FIGURA 533 ‐ ENTRADA DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO CEDRO, MINEIROS/GO. .......................................................... 755
FIGURA 534 ‐ CENTRO COMUNITÁRIO DE PLANTAS MEDICINAIS DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO CEDRO, MINEIROS/GO....... 757
FIGURA 535 ‐ ENTREVISTA COM LIDERANÇA COMUNITÁRIA NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO CEDRO, MINEIROS/ GO. FONTE:
MRS, 2016. .................................................................................................................................................. 757
FIGURA 536 ‐ ENTREVISTA COM LIDERANÇA DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO BURACÃO, MINEIROS/GO. ............................ 758
FIGURA 537 ‐ FUNDADORES DA COMUNIDADE DO BURACÃO EM MINEIROS/GO ................................................................. 759
FIGURA 538 ‐ LOCALIZAÇÃO DA TI TADARIMANA ........................................................................................................... 761
FIGURA 539 ‐ ACAMPAMENTO FORTALEZA, EM PEDRA PRETA/MT (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ........................ 781
FIGURA 540 ‐ ACAMPAMENTO CABECEIRA DO LOBO, EM JATAÍ/GO (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ...................... 782
FIGURA 541 ‐ ACAMPAMENTO CAIAPO, EM JATAÍ/GO (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ........................................ 782
FIGURA 542 ‐ ACAMPAMENTO CAMPO ALEGRE, MINEIROS/GO (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ........................... 783
FIGURA 543 ‐ ACAMPAMENTO JACARANDÁ, MINEIROS/GO (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ................................. 783
FIGURA 544 ‐ ACAMPAMENTO MARGARIDA ALVES, JATAÍ/GO (COORD. 21K 770510.37/8161355.30). ............................. 784
FIGURA 545 ‐ ACAMPAMENTO FORTALEZA, PEDRA PRETA/MT (COORD. 22K 764447/8164814). ...................................... 784
FIGURA 546 – DISTRIBUIÇÃO POR SEXO DA POPULAÇÃO DO ENTORNO IMEDIATO DA ADA. .................................................... 786
FIGURA 547 ‐ LAVOURA DE SOJA NA ADA, MUNICÍPIO DE MINEIROS. ................................................................................ 790
FIGURA 548 ‐ ATIVIDADE PECUÁRIA NA ADA, MUNICÍPIO DE ALTO GARÇAS/MT. ................................................................ 790
FIGURA 549 ‐ ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS NO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE ALTO ARAGUAIA. ............................ 791
FIGURA 550 ‐ SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO DE RONDONÓPOLIS/MT. ................................................... 797
FIGURA 551 ‐ SEDE DA PREFEITURA DE RONDONÓPOLIS/MT. FONTE: MRS, 2016. ............................................................ 797
FIGURA 552 ‐ ENTREVISTA COM A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE RONDONÓPOLIS/MT. ........................................................ 797
FIGURA 553 ‐ ESCRITÓRIO REGIONAL DE SAÚDE DE RONDONÓPOLIS/MT. .......................................................................... 797
FIGURA 554 ‐ SEDE DA PREFEITURA DE PEDRA PRETA/MT. FONTE: MRS, 2016. ................................................................ 798
FIGURA 555 ‐ ENTREVISTA COM REPRESENTANTE INSTITUCIONAL EM PEDRA PRETA/MT. ...................................................... 798
FIGURA 556 ‐ PRAÇA DIGITAL EM FRENTE À PREFEITURA. ................................................................................................. 798
FIGURA 557 ‐ SEDE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PEDRA PRETA/MT. ......................................................... 798
FIGURA 558 ‐ SEDE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO GARÇAS/MT. ............................................................................. 799
FIGURA 559 ‐ SEDE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE ALTO GARÇAS/MT. ......................................... 799
FIGURA 560 ‐ SEDE DA PREFEITURA DE ALTO ARAGUAIA/MT. FONTE: MRS, 2016. ............................................................ 800
FIGURA 561 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE ALTO ARAGUAIA/MT. ..................................................... 800
FIGURA 562 ‐ ENTREVISTA COM REPRESENTANTE DA SECRETARIA DE SAÚDE DE ALTO ARAGUAIA/MT...................................... 800
FIGURA 563 ‐ UNIDADE DE PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) DE ALTO ARAGUAIA/MT. ............................................. 800
FIGURA 564 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO. .................................................... 801
FIGURA 565 ‐ SEDE DA PREFEITURA DE SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO. ............................................................................ 801
FIGURA 566 ‐ SEDE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE MINEIROS/GO. .................................................................................. 802
FIGURA 567 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE MINEIROS/GO. .............................................................. 802
FIGURA 568 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MINEIROS/GO. .......................................................................... 802
FIGURA 569 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MINEIROS/GO. ................................................................................ 802
FIGURA 570 ‐ REUNIÃO COM PREFEITO E SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE PORTELÂNDIA/GO. .................................................. 803
FIGURA 571 ‐ ENTREVISTA COM SECRETÁRIO DE AGRICULTURA DE PORTELÂNDIA/GO. ......................................................... 803
FIGURA 572 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE JATAÍ/GO. ................................................................................. 803
FIGURA 573 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE RESÍDUOS URBANOS DE JATAÍ/GO. .................................................................... 803
FIGURA 574 ‐ SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE JATAÍ/GO. ......................................................................... 804
FIGURA 575 ‐ CENTRO DE ATENDIMENTO AO TURISTA ‐ CAT DE JATAÍ/GO. ....................................................................... 804
ÍNDICE DE MAPAS
MAPA 1 ‐ UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PRESENTES EM UM RAIO DE 10 KM DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ....................... 48
MAPA 2 ‐ ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE INTERCEPTADAS PELA BR‐364/060/MT/GO. .......... 52
MAPA 3 – DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA BR‐364/060/MT/GO, EM FUNÇÃO
TAMANHO DOS FRAGMENTOS. .............................................................................................................................. 58
MAPA 4 ‐ DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA BR‐364/060/MT/GO, EM FUNÇÃO DO
ÍNDICE DE FORMA DOS FRAGMENTOS. .................................................................................................................... 61
MAPA 5 ‐ DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA BR‐364/060/MT/GO., EM FUNÇÃO DO
GRAU DE ISOLAMENTO. ....................................................................................................................................... 62
MAPA 6 ‐ DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA BR‐364/060/MT/GO, CONECTADAS
FUNCIONALMENTE A UMA DISTÂNCIA DE DESLOCAMENTO DA FAUNA DE ATÉ 50 M. ........................................................ 63
MAPA 7 ‐ DISTRIBUIÇÃO DOS CORREDORES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA BR‐364/060/MT/GO, QUE SERÃO
INTERCEPTADOS PELO EMPREENDIMENTO. .............................................................................................................. 66
MAPA 8 ‐ MÓDULOS DE FAUNA AQUÁTICA E TERRESTRE NA BR‐364/060/MT/GO ........................................................... 318
MAPA 9 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO A ................................................................................ 319
MAPA 10 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO B .............................................................................. 320
MAPA 11 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO C .............................................................................. 321
MAPA 12 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO D .............................................................................. 322
MAPA 13 ‐ EDIFICAÇÕES OBJETO DE DESAPROPRIAÇÃO, ................................................................................................... 751
MAPA 14 ‐ LOCALIZAÇÃO DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS REGISTRADOS NA BR‐364/060/MT/GO ......................................... 765
MAPA 15 ‐ LOCALIZAÇÃO DOS ACAMPAMENTOS EXISTENTES NA ADA DO PROJETO DE DUPLICAÇÃO DAS RODOVIAS BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 785
ÍNDICE DE QUADROS
QUADRO 1‐ IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .............................................................................................................. 40
QUADRO 2‐ IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA .................................................................................................... 40
QUADRO 3 ‐ IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL ......................................................................................... 41
QUADRO 4 ‐ CATEGORIAS DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E SEUS USOS............................................................................... 43
QUADRO 5 ‐ DESCRIÇÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO PRESENTE NO RAIO DE 10 KM AO REDOR DA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. .......................................................................................................................................... 46
QUADRO 6 ‐ ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE INTERCEPTADAS PELA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO.
...................................................................................................................................................................... 50
QUADRO 7 ‐ SUB‐BACIAS HIDROGRÁFICAS CONSIDERADAS PARA DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO DA PAISAGEM (AEP) DA RODOVIA
BR‐364/060/MT/GO. .................................................................................................................................... 55
QUADRO 8 ‐ CATEGORIAS DAS MÉTRICAS DE PAISAGEM UTILIZADAS PARA A CARACTERIZAÇÃO DA AEP. ....................................... 57
QUADRO 9 – MÉTRICAS DE PAISAGEM UTILIZADAS PARA INFERIR SOBRE O CONTEXTO AMBIENTAL LOCAL. .................................... 83
QUADRO 10 – ALTURA TOTAL DAS ÁRVORES COM BASE NA MÉDIA E NO DESVIO PADRÃO. ......................................................... 96
QUADRO 11 ‐ ESPÉCIES IMUNES DE CORTE, PROTEGIDAS E AMAEÇADAS DE EXTINÇÃO ENCONTRADAS NA AE DA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. LEGENDA: IMUNE DE CORTE (BR) = ESPÉCIE IMUNE DE CORTE CONFORME PORTARIA N.º 83‐N, DE 26 DE
SETEMBRO DE 1991 E PORTARIA N.º 113, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1995, DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E
DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS (IBAMA); AMEAÇADA (BR) = ESPÉCIES AMEAÇADAS CONFORME PORTARIA N°443, DE
17 DE DEZEMBRO DE 2014, DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA); PROTEGIDA (GO) = PORTARIA N° 18/2002‐N
AGMA, DO ESTADO DE GOIÁS. .......................................................................................................................... 196
QUADRO 12 – LISTA DE ESPÉCIES CONSIDERADAS ENDÊMICAS DO BRASIL ENCONTRADAS NO LEVANTAMENTO. ........................... 198
QUADRO 13 ‐ ESPÉCIES BIOINDICADORAS, DE INTERESSE MEDICINAL E ECONÔMICO ENCONTRADAS NA AE DA RODOVIAS BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 200
QUADRO 14 – MUNICÍPIOS INTERCEPTADOS PELO PROJETO ABRANGENDO A MESO E A MICROREGIÃO CONFORME CLASSIFICAÇÃO DO
IBGE (2008) ................................................................................................................................................. 305
QUADRO 15 – SÍTIOS SELECIONADAS PARA O LEVANTAMENTO DA FAUNA AQUÁTICA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 309
QUADRO 16 – COORDENADAS GEOGRÁFICAS INICIAIS DOS MÓDULOS AMOSTRAIS DE FAUNA TERRESTRE ................................. 314
QUADRO 17 – RESUMO DO ESFORÇO AMOSTRAL UTILIZADO À AMOSTRAGEM DA FAUNA BENTÔNICA OCORRENTE NAS ÁREAS DE
INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO .............................................................................................................. 331
QUADRO 18 – RESUMO DE TODO O ESFORÇO AMOSTRAL EMPREGADO NOS MÓDULOS AMOSTRAIS DA FAUNA TERRESTRE
OCORRENTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO ......................................................................... 332
QUADRO 19 – ESFORÇO AMOSTRAL UTILIZADO PARA A AMOSTRAGEM DOS QUELÔNIOS E CROCODILIANOS OCORRIDA NAS ÁREAS DE
INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO .............................................................................................................. 334
QUADRO 20 – MÉTODOS DE MARCAÇÃO UTILIZADOS ..................................................................................................... 335
QUADRO 21 – RESUMO DO PROTOCOLO DE MARCAÇÃO POR IVE ADOTADO EM CADA CAMPANHA DO LEVANTAMENTO PARA A
HERPETOFAUNA (ANUROFAUNA E REPTILIOFAUNA [SAURIA]) NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DIRETA DA BR‐364 ................... 338
QUADRO 22 – INVERTEBRADOS BENTÔNICOS DE PROVÁVEL OCORRÊNCIA E LEVANTADOS POR DADOS SECUNDÁRIOS SEGUNDO
CLASSIFICAÇÃO, ASPECTOS ECOLÓGICOS SENDO: STATUS DE AMEAÇA: NE – NÃO AVALIADO; PARTICULARIDADES: MS –
ESPÉCIE DE INTERESSE MÉDICO/SANITÁRIO; RA – RARA; MG – MIGRATÓRIA; CIN – CINEGÉTICA; BIO ‐ BIOINDICADORA.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 1 – WANTZEN & PINTO‐SILVA (2006), 2‐ ZARDO ET AL. (2013), 3‐ BISPO ET AL (2001), 4‐
SILVA ET AL (2005), 5‐ OLIVEIRA ET AL. (1997), 6‐ CTE (2008), 7‐ DIAGNÓSTICO DE FAUNA‐EIA DA BR‐070 (2014) ... 350
QUADRO 23 – ICTIOFAUNA DE PROVÁVEL OCORRÊNCIA E LEVANTADA POR DADOS SECUNDÁRIOS COM A CLASSIFICAÇÃO, ASPECTOS
ECOLÓGICOS. STATUS IUCN – NE – NÃO‐AVALIADO; REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 1‐ ECOEFICIENCIA (2012), 2‐ ALL
(2011), 3‐ LUCENA (2003), 4‐ VARI & CALEGARI (2014), 5‐ GODOI (2004), 6‐ SPERMAN (2007); 7‐KUNO (2003); 8 ‐
IBAMA (2004), 9‐ BARROSO ET AL (2013), 10‐ VIZZOTO & CASTRO (2015), 11‐ OLIVEIRA ET AL (2015).................... 354
QUADRO 24 – ANFÍBIOS REGISTRADOS POR DADOS SECUNDÁRIOS À ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO; ASPECTOS
ECOLÓGICOS: STATUS DE AMEAÇA DAS ESPÉCIES SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO, EN – EM PERIGO, VU –
VULNERÁVEL, NT – QUASE AMEAÇADA, LC – PREOCUPAÇÃO MENOR, DD – DADOS INSUFICIENTES, NE – NÃO AVALIADA –
CONFORME CRITÉRIOS DA IUCN (EM PRIMEIRA INSTÂNCIA) E MMA (EM SEGUNDA INSTÂNCIA). ENDEMISMO: B – BRASIL,
MA – MATA ATLÂNTICA, CE – CERRADO, AM – AMAZÔNIA, EX – EXÓTICA. HABITAT: T –TERRESTRE, VA – VEGETAÇÃO
AQUÁTICA, A – ARBORÍCOLA, SA – SEMI‐ARBORÍCOLA, AQ – AQUÁTICO, C – CRIPTOZÓICO, FO – FOSSORIAL. HÁBITO
ALIMENTAR: C – CARNÍVORO, I – INSETÍVORO, O – ONÍVORO, G – GENERALISTA, E – ESPECIALISTA, ND – NÃO
DETERMINADO. OCORRÊNCIA POR AMBIENTE: AA – ÁREAS ABERTAS, AF – ÁREAS FLORESTADAS, DA – DIVERSOS AMBIENTES,
M.AQ – MEIO AQUÁTICO, ANT – ANTRÓPICO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1 – MRS (2014); 2– MRS (2015); 3‐
PROAPE (2012), 4‐ VAZ‐SILVA ET AL. (2007) .................................................................................................. 367
QUADRO 25 – RÉPTEIS REGISTRADOS POR DADOS SECUNDÁRIOS À ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO; ASPECTOS
ECOLÓGICOS: STATUS DE AMEAÇA DAS ESPÉCIES SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO, EN – EM PERIGO, VU –
VULNERÁVEL, NT – QUASE AMEAÇADA, LC – PREOCUPAÇÃO MENOR, DD – DADOS INSUFICIENTES, NE – NÃO AVALIADA –
CONFORME CRITÉRIOS DA IUCN (EM PRIMEIRA INSTÂNCIA) E MMA (EM SEGUNDA INSTÂNCIA). ENDEMISMO: B – BRASIL,
MA – MATA ATLÂNTICA, CE – CERRADO, AM – AMAZÔNIA, EX – EXÓTICA. HABITAT: T –TERRESTRE, VA – VEGETAÇÃO
AQUÁTICA, A – ARBORÍCOLA, SA – SEMI‐ARBORÍCOLA, AQ – AQUÁTICO, C – CRIPTOZÓICO, FO – FOSSORIAL. HÁBITO
ALIMENTAR: C – CARNÍVORO, I – INSETÍVORO, O – ONÍVORO, G – GENERALISTA, E – ESPECIALISTA, ND – NÃO
DETERMINADO. OCORRÊNCIA POR AMBIENTE: AA – ÁREAS ABERTAS, AF – ÁREAS FLORESTADAS, DA – DIVERSOS AMBIENTES,
M.AQ – MEIO AQUÁTICO, ANT – ANTRÓPICO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1 – MRS (2014); 2– MRS (2015); 3‐
PROAPE (2012), 4‐ VAZ‐SILVA ET AL. (2007) .................................................................................................. 371
QUADRO 26 – AVES REGISTRADAS POR DADOS SECUNDÁRIOS À ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO; ASPECTOS
ECOLÓGICOS: STATUS DE AMEAÇA DAS ESPÉCIES SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO, EN – EM PERIGO, VU –
VULNERÁVEL, NT – QUASE AMEAÇADA, LC – PREOCUPAÇÃO MENOR, DD – DADOS INSUFICIENTES, NE – NÃO AVALIADA –
CONFORME CRITÉRIOS DA IUCN (EM PRIMEIRA INSTÂNCIA) E MMA (EM SEGUNDA INSTÂNCIA). ENDEMISMO: B – BRASIL,
MA – MATA ATLÂNTICA, CE – CERRADO, AM – AMAZÔNIA, EX – EXÓTICA. HABITAT: T –TERRESTRE, VA – VEGETAÇÃO
AQUÁTICA, A – ARBORÍCOLA, SA – SEMI‐ARBORÍCOLA, AQ – AQUÁTICO, C – CRIPTOZÓICO, FO – FOSSORIAL. HÁBITO
ALIMENTAR: CR – CARNÍVORO, IN – INSETÍVORO, ON – ONÍVORO, GR – GRANÍVORO, NC – NECTARÍVORO, FG –
FRUGÍVORO, NF – NECRÓFAGO, ND – NÃO DETERMINADO. OCORRÊNCIA POR AMBIENTE: AA – ÁREAS ABERTAS, AF – ÁREAS
FLORESTADAS, DA – DIVERSOS AMBIENTES, M.AQ – MEIO AQUÁTICO, ANT – ANTRÓPICO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1
– MRS (2014); 2 ‐ MRS (2015), 3 ‐ POSSO ET AL. (2013), 4‐ IBAMA (2004) ...................................................... 379
QUADRO 27 – MAMÍFEROS REGISTRADOS POR DADOS SECUNDÁRIOS À ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO; ASPECTOS
ECOLÓGICOS: STATUS DE AMEAÇA DAS ESPÉCIES SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO, EN – EM PERIGO, VU –
VULNERÁVEL, NT – QUASE AMEAÇADA, LC – PREOCUPAÇÃO MENOR, DD – DADOS INSUFICIENTES, NE – NÃO AVALIADA –
CONFORME CRITÉRIOS DA IUCN (EM PRIMEIRA INSTÂNCIA) E MMA (EM SEGUNDA INSTÂNCIA). ENDEMISMO: B – BRASIL,
MA – MATA ATLÂNTICA, CE – CERRADO, AM – AMAZÔNIA, EX – EXÓTICA. HABITAT: T –TERRESTRE, VA – VEGETAÇÃO
AQUÁTICA, A – ARBORÍCOLA, SA – SEMI‐ARBORÍCOLA, AQ – AQUÁTICO, C – CRIPTOZÓICO, FO – FOSSORIAL. HÁBITO
ALIMENTAR: CR – CARNÍVORO, IN – INSETÍVORO, ON – ONÍVORO, GR – GRANÍVORO, NC – NECTARÍVORO, FG –
FRUGÍVORO, NF – NECRÓFAGO, FL – FOLÍVORO, ND – NÃO DETERMINADO. OCORRÊNCIA POR AMBIENTE: AA – ÁREAS
ABERTAS, AF – ÁREAS FLORESTADAS, DA – DIVERSOS AMBIENTES, M.AQ – MEIO AQUÁTICO, ANT – ANTRÓPICO.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1 – MRS (2014); 2– MRS (2015), 3‐ BERNARDO ET AL (2009), 4‐ RODRIGUES ET AL.
(2002) .......................................................................................................................................................... 398
QUADRO 28 – LISTA DA BENTOFAUNA OBSERVADA DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO |
CLASSIFICAÇÃO TAXÔNOMICA DE ACORDO COM ORDEM, FAMÍLIA, GÊNERO E ESPÉCIE, ASPECTOS ECOLÓGICOS, GRAU E
STATUS DE AMEAÇA DE CADA ESPÉCIE (1ª INSTÂNCIA – IUCN; 2ª INSTÂNCIA – MMA; 3ª INSTÂNCIA* – PR, 4ª INSTÂNCIA ‐
SC [OU AM* PARA AMEAÇADA]) SENDO: * OCORREM 26 ESPÉCIES AMEAÇADAS NO BRASIL; **MUITAS ESPÉCIES SÃO
ENDÊMICAS; *** PARA O GÊNERO OCORRE UMA ESPÉCIE AMEAÇADA NO BRASIL NA CATEGORIA "EM PERIGO" (EN) PORÉM
CARACTERÍSTICAS NÃO CONFEREM COM OS ESPÉCIMES ENCONTRADOS | HABITAT PREFERENCIAL: CO‐ CORRENTEZA, RE‐
REMANSO, MA – MACRÓFITAS, FO – FOLHIÇO, AR – AREIA, DA ‐ DIVERSOS AMBIENTES, SU – SUBSTRATO | INTERESSE
HUMANO: CD – ESPÉCIE QUE PODE CAUSAR DANOS ENTUPINDO CANOS E TUBULAÇÕES EM RESERVATÓRIOS DE ÁGUA, CI –
CINEGÉTICA E MS – MÉDICO‐SANITÁRIO; ENDEMISMO, RARIDADE E MIGRAÇÃO: EX – EXÓTICA, RA – RARA, EM – ENDÊMICA
.................................................................................................................................................................... 404
QUADRO 29 – LISTA DE ANFÍBIOS OBSERVADOS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO |
CLASSIFICAÇÃO, ASPECTOS ECOLÓGICOS, GRAU E STATUS DE AMEAÇA DE CADA ESPÉCIE (1ª INSTÂNCIA – IUCN; 2ª INSTÂNCIA
– MMA; 3ª INSTÂNCIA* – MATO GROSSO / GOIÁS [OU AM* PARA AMEAÇADA]) SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO;
EN – AMEAÇADA; VU – VULNERÁVEL; NT – QUASE AMEAÇADA; LC – PREOCUPAÇÃO MENOR; NE – NÃO AVALIADA |
HABITAT: T – TERRESTRE; SA – SUBAQUÁTICA; A – ARBORÍCOLA; SA – SEMI‐ARBORÍCOLA; AQ – AQUÁTICO; C –
CRIPTOZÓICO; FO – FOSSORIAL; DA – DIVERSOS AMBIENTES | TIPO DE REGISTRO: BUSCA ATIVA; PITFALL TRAP; ENTREVISTA |
INTERESSE HUMANO: CIN: CINEGÉTICA; XE: XERIMBABO; MS: MÉDICO‐SANITÁRIO | MIGRAÇÃO E RARIDADE: MI –
MIGRATÓRIA; RA – RARA | ENDEMISMO: C – CERRADO ........................................................................................ 428
QUADRO 30 – ESPÉCIES DA ANUROFAUNA COM ALGUM INTERESSE HUMANO REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE
INFLUÊNCIA DA RODOVIA FEDERAL BR‐364/060/MT/GO | TIPO DE INTERESSE: CIN – CINEGÉTICO; SAN – MÉDICO‐
SANITÁRIO; XE – XERIMBABO ............................................................................................................................ 450
QUADRO 31 – LISTA DE RÉPTEIS OBSERVADOS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO |
CLASSIFICAÇÃO, ASPECTOS ECOLÓGICOS, GRAU E STATUS DE AMEAÇA DE CADA ESPÉCIE (1ª INSTÂNCIA – IUCN; 2ª INSTÂNCIA
– MMA; 3ª INSTÂNCIA* – MATO GROSSO / GOIÁS [OU AM* PARA AMEAÇADA]) SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO;
EN – AMEAÇADA; VU – VULNERÁVEL; NT – QUASE AMEAÇADA; LC – PREOCUPAÇÃO MENOR; NE – NÃO AVALIADA |
HABITAT: T – TERRESTRE; SA – SUBAQUÁTICA; A – ARBORÍCOLA; SB – SEMI‐ARBORÍCOLA; AQ – AQUÁTICO; C –
CRIPTOZÓICO; FO – FOSSORIAL; DA – DIVERSOS AMBIENTES | TIPO DE REGISTRO: BUSCA ATIVA; PITFALL TRAP; ENTREVISTA|
PARTICULARIDADES: EX: EXÓTICA | INTERESSE HUMANO: CIN: CINEGÉTICA; XE: XERIMBABO; MS: MÉDICO‐SANITÁRIO |
MIGRAÇÃO E RARIDADE: MI – MIGRATÓRIA; RA – RARA | ENDEMISMO: C – CERRADO; RS – RIO GRANDE DO SUL; B –
BRASIL ........................................................................................................................................................... 455
QUADRO 32 – ESPÉCIES DA REPTILIOFAUNA COM ALGUM INTERESSE HUMANO REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE
INFLUÊNCIA DA RODOVIA FERDERAL BR‐364/060/MT/GO ................................................................................... 480
QUADRO 33 – LISTA DE AVES OBSERVADAS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO |
CLASSIFICAÇÃO, ASPECTOS ECOLÓGICOS, GRAU E STATUS DE AMEAÇA DE CADA ESPÉCIE (1ª INSTÂNCIA – IUCN; 2ª INSTÂNCIA
– MMA; 3ª INSTÂNCIA* – MATO GROSSO / GOIÁS [OU AM* PARA AMEAÇADA]) SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO;
EN – AMEAÇADA; VU – VULNERÁVEL; NT – QUASE AMEAÇADA; LC – PREOCUPAÇÃO MENOR; NE – NÃO AVALIADA |
HABITAT: T – TERRESTRE; SA – SUBAQUÁTICA; A – ARBORÍCOLA; SB – SEMI‐ARBORÍCOLA; AQ – AQUÁTICO; C –
CRIPTOZÓICO; FO – FOSSORIAL; DA – DIVERSOS AMBIENTES | TIPO DE REGISTRO: VOCAL (VO), VISULA (VI), REDE (RE) |
INTERESSE HUMANO: CIN: CINEGÉTICA; XE: XERIMBABO; MS: MÉDICO‐SANITÁRIO | MIGRAÇÃO E RARIDADE: MI –
MIGRATÓRIA; RA – RARA | ENDEMISMO: C – CERRADO; B – BRASIL ........................................................................ 484
QUADRO 34 – ESPÉCIES AVIFAUNÍSTICAS AMEAÇADAS REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA RODOVIA
FERDERAL BR‐364/060/MT/GO | GRAU DE AMEAÇA SENDO: NT – QUASE AMEAÇADA, LC – POUCO PREOCUPANTE, EN –
EM PERIGO, VU – VULNERÁVEL À IUCN (2015); (2ª INSTÂNCIA) VU – VULNERÁVEL (MMA, 2014); “*” OU AM –
AMEAÇADA NO ESTADO DO MATO GROSSO ......................................................................................................... 537
QUADRO 35 – ESPÉCIES AVIFAUNÍSTICAS ENDÊMICAS REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA RODOVIA
FERDERAL BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................................... 538
QUADRO 36 – ESPÉCIES DA AVIFAUNA COM ALGUM INTERESSE HUMANO REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE
INFLUÊNCIA DA RODOVIA FERDERAL BR‐364/060/MT/GO | TIPO DE INTERESSE: CIN – CINEGÉTICO; SAN – MÉDICO‐
SANITÁRIO; XE – XERIMBABO ............................................................................................................................ 539
QUADRO 37 – LISTA DE MAMÍFEROS OBSERVADO DURANTE O DIAGNÓSTICO DA FAUNA OCORRENTE NA BR‐364/060/MT/GO |
CLASSIFICAÇÃO, ASPECTOS ECOLÓGICOS, GRAU E STATUS DE AMEAÇA DE CADA ESPÉCIE (1ª INSTÂNCIA – IUCN; 2ª INSTÂNCIA
– MMA; 3ª INSTÂNCIA* – MATO GROSSO / GOIÁS [OU AM* PARA AMEAÇADA]) SENDO: CR – CRITICAMENTE EM PERIGO;
EN – AMEAÇADA; VU – VULNERÁVEL; NT – QUASE AMEAÇADA; LC – PREOCUPAÇÃO MENOR; NE – NÃO AVALIADA |
HABITAT: T – TERRESTRE; SA – SUBAQUÁTICA; A – ARBORÍCOLA; SB – SEMI‐ARBORÍCOLA; AQ – AQUÁTICO; C –
CRIPTOZÓICO; FO – FOSSORIAL; DA – DIVERSOS AMBIENTES | TIPO DE REGISTRO: VG. – VESTÍGIO; CP.: CAPTURA; VI.:
VISUALIZAÇÃO DIRETA; AF: CÂMERA TRAP. | INTERESSE HUMANO: CIN: CINEGÉTICA; XE: XERIMBABO; MS: MÉDICO‐
SANITÁRIO | MIGRAÇÃO E RARIDADE: MI – MIGRATÓRIA; RA – RARA | ENDEMISMO: C – CERRADO; B – BRASIL ............ 546
QUADRO 38 – ESPÉCIES DE MAMÍFEROS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO OBSERVADOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA RODOVIA FERDERAL
BR‐364/060/MT/GO | GRAU DE AMEAÇA SENDO: NT – QUASE AMEAÇADA, LC – POUCO PREOCUPANTE, EN – EM
PERIGO, VU – VULNERÁVEL À IUCN (2015); (2ª INSTÂNCIA) VU – VULNERÁVEL (MMA, 2014); COM “*” OU AM –
AMEAÇADA ESTADUALMENTE ............................................................................................................................ 563
QUADRO 39 – ESPÉCIES DA MASTOFAUNA COM ALGUM INTERESSE HUMANO REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE
INFLUÊNCIA DA RODOVIA FERDERAL BR‐364/060/MT/GO | LEGENDA: CIN. – CINEGÉTICA; MS – MÉDICO SANITÁRIO; XE. –
XERIMBABO .................................................................................................................................................... 564
QUADRO 40 – DADOS BRUTOS DA FAUNA OBSERVADA ATROPELADA DURANTE OS NOVE PRIMEIROS MESES DE AMOSTRAGEM NA
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 577
QUADRO 41 – SETORES CENSITÁRIOS QUE INTEGRAM A ADA ........................................................................................... 606
QUADRO 42 ‐ DISTÂNCIA EM QUILÔMETROS POR TIPO DE EMPREENDIMENTO. ..................................................................... 611
QUADRO 43 – GRUPOS QUE PODEM SER AFETDOS PELO PROJETO DE REGULARIZAÇÃO E DUPLICAÇÃO DAS RODOVIAS BR‐
364/060/MT/GO, SEGUNDO LEVANTAMENTO DE CAMPO. ................................................................................... 633
QUADRO 44 ‐ ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL IDENTIFICADAS NO ESTUDO ................................................................... 686
QUADRO 45 ‐ GRUPOS DE ACTS E CATEGORIAS RELACIONADAS. ....................................................................................... 703
QUADRO 46. SITUAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO SEGUNDO EXISTENCIA DE PLANOS DIRETORES E OUTRAS DISPOSIÇÕES
LEGAIS DE ZONEAMENTO ................................................................................................................................... 710
QUADRO 47 ‐ USOS DEFINIDOS NOS PLANOS DIRETORES E USOS ATUAIS NA ÁREA ONDE INSEREM‐SE AS BRS‐364/060/MT/GO . 711
QUADRO 48 ‐ EDIFICAÇÕES OBJETO DE DESAPROPRIAÇÃO INSERIDAS NA ADA DO EMPREENDIMENTO LOCALIZADAS EM JATAÍ/GO. 739
QUADRO 49 ‐ EDIFICAÇÕES OBJETO DE DESAPROPRIAÇÃO INSERIDAS NA ADA DO EMPREENDIMENTO LOCALIZADAS EM MINEIROS/GO.
.................................................................................................................................................................... 740
QUADRO 50 ‐ EDIFICAÇÕES OBJETO DE DESAPROPRIAÇÃO NA ADA DO EMPREENDIMENTO, EM ÁREA DE ZONA RURAL (OCUPAÇÃO
RAREFEITA) DE SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO. .................................................................................................... 741
QUADRO 51 ‐ ÁREA PASSÍVEL DE DESAPROPRIAÇÃO NO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE SANTA RITA DO ARAGUAIA/GO. .. 742
QUADRO 52 ‐ ÁREA PASSÍVEL DE DESAPROPRIAÇÃO NO PERÍMETRO URBANO DE ALTO ARAGUAIA/GO. .................................... 744
QUADRO 53 ‐ ÁREA PASSÍVEL DE DESAPROPRIAÇÃO EM ALTO ARAGUAIA/GO. .................................................................... 745
QUADRO 54 ‐ PERÍMERTO URBANO DE ALTO GARÇAS/MT COM EDIFICAÇÕES PASSIVEIS DE DESAPROPRIAÇÃO. .......................... 746
QUADRO 55 ‐ EDIFICAÇÕES PASSÍVEIS DE DESAPROPRIAÇÃO EM ÁREA POUCO ADENSADA EM PEDRA PRETA/MT. ....................... 748
QUADRO 56 ‐ EDIFICAÇÕES PASSÍVEIS DE DESAPROPRIAÇÃO NO PERÍMETRO URBANO DE PEDRA PRETA/MT .............................. 748
QUADRO 57 ‐ EDIFICAÇÕES PASSÍVEIS DE DESAPROPRIAÇÃO EM ÁREA POUCO ADENSADA DE RONDONÓPOLIS/MT. ..................... 749
QUADRO 58 ‐ CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS QUE FORMAM A ADA DO PROJETO DE REGULARIZAÇÃO E DUPLICAÇÃO DAS RODOVIAS BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 772
QUADRO 59 ‐ MOTIVOS DO POSICIONAMENTO SOBRE A DUPLICAÇÃO ................................................................................ 792
QUADRO 60 ‐ ASPECTOS POSITIVOS DO PROJETO DE DUPLICAÇÃO ...................................................................................... 793
QUADRO 61 ‐ ASPECTOS NEGATIVOS DO PROJETO DE DUPLICAÇÃO .................................................................................... 794
QUADRO 62 ‐ INSTITUIÇÕES ENTREVISTADAS NOS MUNICÍPIOS INTERCEPTADOS PELAS OBRAS DE REGULARIZAÇÃO E DUPLICAÇÃO DA
BR‐364/060/MT/GO ................................................................................................................................... 796
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1 – ARTICULAÇÃO E DADOS COMPLEMENTARES DAS REGIÕES COM EXISTÊNCIA DE CORREDORES FUNCIONAIS E INDICAÇÕES DE
CORREDORES DE VEGETAÇÃO ENTRE REMANESCENTES COMO ÁREA DE TRÂNSITO PARA A FAUNA (RESOLUÇÃO CONAMA
09/96), INTERCEPTADAS PELA RODOVIA 364/060/MT/GO. ................................................................................... 67
TABELA 2 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS, DISCRIMINADOS POR FITOFISIONOMIAS, UTILIZADOS PARA ALOCAÇÃO E MEDIÇÃO DAS
PARCELAS. LEGENDA: DAP = DIÂMETRO A ALTURA DO PEITO; DB = DIÂMETRO DA BASE. ................................................. 86
TABELA 3 – LOCALIZAÇÃO DAS PARCELAS AMOSTRADAS POR FITOFISIONOMIA NA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. .................... 88
TABELA 4 – ABORDAGEM METODOLÓGICA APLICADA PARA A FITOFISIONOMIA VEREDA. LEGENDA: CAP = CIRCUNFERÊNCIA À ALTURA
DO PEITO, DAP = DIÂMETRO À ALTURA DO PEITO. ................................................................................................... 90
TABELA 5 ‐LOCALIZAÇÃO DOS TALHÕESS DE VERREDAS LOCALIZADAS NA FAIXA DE DOMÍNIO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. .. 91
TABELA 6 ‐ CLASSES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E ESTÁGIOS DE SUCESSÃO POR FITOFISIONOMIAS REGISTRADAS NA AE DA RODOVIA
BR‐364/060/MT/GO. .................................................................................................................................. 100
TABELA 7 – ÁREA E NÚMERO DE FRAGMENTOS POR FITOFISIONOMIA.................................................................................. 105
TABELA 8 – PROGNÓSTICO PARA A DISTRIBUIÇÃO DE ÁREA E NÚMERO DE FRAGMENTOS POR FITOFISIONOMIA. ........................... 107
TABELA 9 ‐ ÁREA E VOLUME DE MATERIAL LENHOSO PARA CADA CLASSE DE USO E COBERTURA DO SOLO DENTRO DAS APP’S
LOCALIZADAS NA AE DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ..................................................................................... 111
TABELA 10 ‐ ESTÁGIO SUCESSIONAL E ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS APPS LOCALIZADAS NA AE DA RODOVIA BR‐
364/060/MT/GO. LEGENDA: NS* = NÃO SE APLICA. .......................................................................................... 112
TABELA 11 ‐ LISTA DE ESPÉCIES VEGETAIS REGISTRADAS NA AE DA BR‐364/060/MT/GO E IDENTIFICADAS POR NOME CIENTÍFICO,
NOME POPULAR, FAMÍLIA, HÁBITO, ORIGEM, FORMAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO (IUCN/CNCFLORA) E ORIGEM DO DADO
(CAMINHAMENTO FLORISTICO, UNIDADE AMOSTRAL E/OU DADOS SECUNDÁRIOS). LEGENDA: FORMAÇÃO: FLO=FLORESTAL,
SAV=SAVÂNICA, SR=SEM REFERÊNCIA; ORIGEM DO DADO: (1) OESTREICH FILHO, 2014; (2) PINTO E DU VALL, 2005; (3)
VILA NOVA, 2008; (4) OLIVEIRA‐FILHO, 1989; (5) LOVERDE‐OLIVEIRA, 2010; (6) MRS ESTUDOS AMBIENTAIS, 2015(A);
(7) MRS ESTUDOS AMBIENTAIS, 2015(B); (8) MRS ESTUDOS AMBIENTAIS, 2014(A); (9) MRS ESTUDOS AMBIENTAIS,
2014(B); (10) SEMA‐MT (NO PRELO); (11) CARNEIRO ET AL., 2011; (12) CABACINHA E FONTES, 2014; (13) CIANCIARUSO,
2005; (14) ASSEAVI, 2011 E (15) IBAMA, 2004. .............................................................................................. 116
TABELA 12 ‐ ÍNDICES DE DIVERSIDADE GERAL E POR PARCELA, CALCULADOS PARA O CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À
FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO. N = NÚMERO TOTAL DE INDIVÍDUOS AMOSTRADOS; S = NÚMERO DE
ESPÉCIES AMOSTRADAS = RIQUEZA; LN(S) = H’MAX = DIVERSIDADE MÁXIMA; H’ = ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE SHANNON‐
WEAVER; C = ÍNDICE DE DOMINÂNCIA DE SIMPSON; J’ = ÍNDICE DE EQUABILIDADE DE PIELOU. ....................................... 202
TABELA 13 ‐ ESTRUTURA HORIZONTAL DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO
DENSO. DA = DENSIDADE ABSOLUTA DA ESPÉCIE (N/HA); DR = DENSIDADE RELATIVA DA ESPÉCIE (%); FA = FREQÜÊNCIA
ABSOLUTA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL; FR = FREQÜÊNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL (%); DOA
= DOMINÂNCIA ABSOLUTA DA ESPÉCIE (M²/HA); DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE (%); VC = VALOR DE COBERTURA DA
ESPÉCIE; VC(%) = VALOR DE COBERTURA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE; VI = VALOR DE IMPORTÂNCIA DA ESPÉCIE; VI(%) = VALOR
DE IMPORTÂNCIA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE. ......................................................................................................... 205
TABELA 14 ‐ PARÂMETROS QUE REPRESENTAM A ESTRUTURA VERTICAL E POSIÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DA FITOFISIONOMIA CERRADO
SENTIDO RESTRITO DENSO AMOSTRADA NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. .................................. 210
TABELA 15 ‐ INDIVÍDUOS POR HECTARE (N/HA), FUSTES POR HECTARE (F/HA), ÁREA BASAL POR HECTARE (G M²/HA), VOLUME DE
LENHA POR HECTARE (VLEN M³/HA), VOLUME DE TORA POR HECTARE (VTOR M³/HA) E VOLUME TOTAL POR HECTARE (VT
M³/HA), ESTIMADOS PARA AS ESPÉCIES ENCONTRADAS NO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA
CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO, LOCALIZADAS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ................... 214
TABELA 16 ‐ INDIVÍDUOS (N), FUSTES (F), ÁREA BASAL (G), VOLUME DE LENHA (VLEN M³), VOLUME DE TORA (VTOR M³) E VOLUME
TOTAL (VT), POR ESPÉCIE, ESTIMADOS PARA ÁREA TOTAL (690,47 HA) DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À
FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO.
.................................................................................................................................................................... 217
TABELA 17 ‐ PARÂMETROS ESTATÍSTICOS CALCULADOS PARA A VARIÁVEL VOLUME DA AMOSTRAGEM CASUAL SIMPLES REALIZADA NO
CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO DENSO, LOCALIZADOS NA AE PARA
A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ........................................................................................................ 220
TABELA 18 ‐ ÍNDICES DE DIVERSIDADE GERAL E POR PARCELA, CALCULADOS PARA O CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À
FITOFISIONOMIA CERRADO SENTISO RESTRITO RALO. N = NÚMERO TOTAL DE INDIVÍDUOS AMOSTRADOS; S = NÚMERO DE
ESPÉCIES AMOSTRADAS = RIQUEZA; LN(S) = H’MAX = DIVERSIDADE MÁXIMA; H’ = ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE SHANNON‐
WEAVER; C = ÍNDICE DE DOMINÂNCIA DE SIMPSON; J’ = ÍNDICE DE EQUABILIDADE DE PIELOU. ....................................... 221
TABELA 19 ‐ ESTRUTURA HORIZONTAL DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO
RALO. DA = DENSIDADE ABSOLUTA DA ESPÉCIE (N/HA); DR = DENSIDADE RELATIVA DA ESPÉCIE (%); FA = FREQÜÊNCIA
ABSOLUTA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL; FR = FREQÜÊNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL (%); DOA
= DOMINÂNCIA ABSOLUTA DA ESPÉCIE (M²/HA); DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE (%); VC = VALOR DE COBERTURA DA
ESPÉCIE; VC(%) = VALOR DE COBERTURA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE; VI = VALOR DE IMPORTÂNCIA DA ESPÉCIE; VI(%) = VALOR
DE IMPORTÂNCIA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE. ......................................................................................................... 224
TABELA 20 ‐ PARÂMETROS QUE REPRESENTAM A ESTRUTURA VERTICAL E POSIÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DA FITOFISIONOMIA CERRADO
SENTIDO RESTRITO RALO AMOSTRADA NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ......................... 228
TABELA 21 ‐ INDIVÍDUOS POR HECTARE (N/HA), FUSTES POR HECTARE (F/HA), ÁREA BASAL POR HECTARE (G M²/HA), VOLUME DE
LENHA POR HECTARE (VLEN M³/HA), VOLUME DE TORA POR HECTARE (VTOR M³/HA) E VOLUME TOTAL POR HECTARE (VTCC
M³/HA), ESTIMADOS PARA AS ESPÉCIES ENCONTRADAS NO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA
CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO, LOCALIZADAS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ..................... 232
TABELA 22 ‐ INDIVÍDUOS (N), FUSTES (F), ÁREA BASAL (G), VOLUME DE LENHA (VLEN M³), VOLUME DE TORA (VTOR M³) E VOLUME
TOTAL, POR ESPÉCIE, ESTIMADOS PARA ÁREA TOTAL (835,94 HA) DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À
FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO.
.................................................................................................................................................................... 234
TABELA 23 ‐ PARÂMETROS ESTATÍSTICOS CALCULADOS PARA A VARIÁVEL VOLUME DA AMOSTRAGEM CASUAL SIMPLES REALIZADA NO
CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA CERRADO SENTIDO RESTRITO RALO, LOCALIZADOS NA AE PARA A
DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ........................................................................................................... 237
TABELA 24 ‐ ÍNDICES DE DIVERSIDADE GERAL E POR PARCELA, CALCULADOS PARA O CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À
FITOFISIONOMIA CERRADÃO. N = NÚMERO TOTAL DE INDIVÍDUOS AMOSTRADOS; S = NÚMERO DE ESPÉCIES AMOSTRADAS =
RIQUEZA; LN(S) = H’MAX = DIVERSIDADE MÁXIMA; H’ = ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE SHANNON‐WEAVER; C = ÍNDICE DE
DOMINÂNCIA DE SIMPSON; J’ = ÍNDICE DE EQUABILIDADE DE PIELOU. ........................................................................ 238
TABELA 25 ‐ ESTRUTURA HORIZONTAL DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA CERRADÃO. DA =
DENSIDADE ABSOLUTA DA ESPÉCIE (N/HA); DR = DENSIDADE RELATIVA DA ESPÉCIE (%); FA = FREQÜÊNCIA ABSOLUTA DA
ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL; FR = FREQÜÊNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL (%); DOA =
DOMINÂNCIA ABSOLUTA DA ESPÉCIE (M²/HA); DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE (%); VC = VALOR DE COBERTURA DA
ESPÉCIE; VC(%) = VALOR DE COBERTURA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE; VI = VALOR DE IMPORTÂNCIA DA ESPÉCIE; VI(%) = VALOR
DE IMPORTÂNCIA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE. ......................................................................................................... 241
TABELA 26 ‐ PARÂMETROS QUE REPRESENTAM A ESTRUTURA VERTICAL E POSIÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DA FITOFISIONOMIA CERRADÃO
AMOSTRADA NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ..................................................................... 247
TABELA 27 ‐ INDIVÍDUOS POR HECTARE (N/HA), FUSTES POR HECTARE (F/HA), ÁREA BASAL POR HECTARE (G M²/HA), VOLUME DE
LENHA POR HECTARE (VLEN M³/HA), VOLUME DE TORA POR HECTARE (VTOR M³/HA) E VOLUME TOTAL POR HECTARE (VTCC
M³/HA), ESTIMADOS PARA AS ESPÉCIES ENCONTRADAS NO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA
CERRADÃO, LOCALIZADAS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ...................................................... 252
TABELA 28 ‐ INDIVÍDUOS (N), FUSTES (F), ÁREA BASAL (G), VOLUME DE LENHA (VLEN M³), VOLUME DE TORA (VTOR M³) E VOLUME
TOTAL, POR ESPÉCIE, ESTIMADOS PARA ÁREA TOTAL (197,72 HA) DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À
FITOFISIONOMIA CERRADÃO, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ............................. 256
TABELA 29 ‐ PARÂMETROS ESTATÍSTICOS CALCULADOS PARA A VARIÁVEL VOLUME DA AMOSTRAGEM CASUAL SIMPLES REALIZADA NO
CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA CERRADÃO, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐
364/060/MT/GO. ........................................................................................................................................ 260
TABELA 30 ‐ ÍNDICES DE DIVERSIDADE GERAL E POR PARCELA, CALCULADOS PARA O CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À
FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL. N = NÚMERO TOTAL DE INDIVÍDUOS AMOSTRADOS; S = NÚMERO DE ESPÉCIES
AMOSTRADAS = RIQUEZA; LN(S) = H’MAX = DIVERSIDADE MÁXIMA; H’ = ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE SHANNON‐WEAVER; C =
ÍNDICE DE DOMINÂNCIA DE SIMPSON; J’ = ÍNDICE DE EQUABILIDADE DE PIELOU. .......................................................... 261
TABELA 31 ‐ ESTRUTURA HORIZONTAL DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL. DA
= DENSIDADE ABSOLUTA DA ESPÉCIE (N/HA); DR = DENSIDADE RELATIVA DA ESPÉCIE (%); FA = FREQÜÊNCIA ABSOLUTA DA
ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL; FR = FREQÜÊNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL (%); DOA =
DOMINÂNCIA ABSOLUTA DA ESPÉCIE (M²/HA); DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE (%); VC = VALOR DE COBERTURA DA
ESPÉCIE; VC(%) = VALOR DE COBERTURA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE; VI = VALOR DE IMPORTÂNCIA DA ESPÉCIE; VI(%) = VALOR
DE IMPORTÂNCIA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE. ......................................................................................................... 264
TABELA 32 ‐ PARÂMETROS QUE REPRESENTAM A ESTRUTURA VERTICAL E POSIÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DA FITOFISIONOMIA FLORESTA
ESTACIONAL AMOSTRADA NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. .................................................... 267
TABELA 33 ‐ INDIVÍDUOS POR HECTARE (N/HA), FUSTES POR HECTARE (F/HA), ÁREA BASAL POR HECTARE (G M²/HA), VOLUME DE
LENHA POR HECTARE (VLEN M³/HA), VOLUME DE TORA POR HECTARE (VTOR M³/HA) E VOLUME TOTAL POR HECTARE (VTCC
M³/HA), ESTIMADOS PARA AS ESPÉCIES ENCONTRADAS NO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA
FLORESTA ESTACIONAL, LOCALIZADAS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ..................................... 270
TABELA 34 ‐ INDIVÍDUOS (N), FUSTES (F), ÁREA BASAL (G), VOLUME DE LENHA (VLEN M³), VOLUME DE TORA (VTOR M³) E VOLUME
TOTAL, POR ESPÉCIE, ESTIMADOS PARA ÁREA TOTAL (270,53 HA) DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À
FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. .............. 272
TABELA 35 ‐ PARÂMETROS ESTATÍSTICOS CALCULADOS PARA A VARIÁVEL VOLUME DA AMOSTRAGEM CASUAL SIMPLES REALIZADA NO
CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA FLORESTA ESTACIONAL, LOCALIZADOS NA AE PARA A
DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ........................................................................................................... 275
TABELA 36 ‐ ÍNDICES DE DIVERSIDADE GERAL E POR PARCELA, CALCULADOS PARA O CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À
FITOFISIONOMIA MATA DE GALEIRA/CILIAR. N = NÚMERO TOTAL DE INDIVÍDUOS AMOSTRADOS; S = NÚMERO DE ESPÉCIES
AMOSTRADAS = RIQUEZA; LN(S) = H’MAX = DIVERSIDADE MÁXIMA; H’ = ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE SHANNON‐WEAVER; C =
ÍNDICE DE DOMINÂNCIA DE SIMPSON; J’ = ÍNDICE DE EQUABILIDADE DE PIELOU. .......................................................... 276
TABELA 37 ‐ ESTRUTURA HORIZONTAL DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR.
DA = DENSIDADE ABSOLUTA DA ESPÉCIE (N/HA); DR = DENSIDADE RELATIVA DA ESPÉCIE (%); FA = FREQÜÊNCIA ABSOLUTA DA
ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL; FR = FREQÜÊNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE NA COMUNIDADE VEGETAL (%); DOA =
DOMINÂNCIA ABSOLUTA DA ESPÉCIE (M²/HA); DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE (%); VC = VALOR DE COBERTURA DA
ESPÉCIE; VC(%) = VALOR DE COBERTURA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE; VI = VALOR DE IMPORTÂNCIA DA ESPÉCIE; VI(%) = VALOR
DE IMPORTÂNCIA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE. ......................................................................................................... 279
TABELA 38 ‐ PARÂMETROS QUE REPRESENTAM A ESTRUTURA VERTICAL E POSIÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DA FITOFISIONOMIA MATA DE
GALERIA/CILIAR AMOSTRADA NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ................................................. 283
TABELA 39 ‐ INDIVÍDUOS POR HECTARE (N/HA), FUSTES POR HECTARE (F/HA), ÁREA BASAL POR HECTARE (G M²/HA), VOLUME DE
LENHA POR HECTARE (VLEN M³/HA), VOLUME DE TORA POR HECTARE (VTOR M³/HA) E VOLUME TOTAL POR HECTARE (VTCC
M³/HA), ESTIMADOS PARA AS ESPÉCIES ENCONTRADAS NO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA MATA
DE GALERIA/CILIAR, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ........................................... 287
TABELA 40 ‐ INDIVÍDUOS (N), FUSTES (F), ÁREA BASAL (G), VOLUME DE LENHA (VLEN M³), VOLUME DE TORA (VTOR M³) E VOLUME
TOTAL, POR ESPÉCIE, ESTIMADOS PARA ÁREA TOTAL (1.479,96 HA) DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À
FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR, LOCALIZADOS NA AE PARA A DUPLICAÇÃO DA BR‐364/060/MT/GO. ............ 289
TABELA 41 ‐ PARÂMETROS ESTATÍSTICOS CALCULADOS PARA A VARIÁVEL VOLUME DA AMOSTRAGEM CASUAL SIMPLES REALIZADA NO
CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA MATA DE GALERIA/CILIAR, LOCALIZADOS NA AE PARA A
DUPLICAÇÃO DAS BR‐364/060/MT/GO. ........................................................................................................... 292
TABELA 42 ‐ ESTRUTURA HORIZONTAL DO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA VEREDA. DA = DENSIDADE
ABSOLUTA DA ESPÉCIE (N/HA); DR = DENSIDADE RELATIVA DA ESPÉCIE (%); DOA = DOMINÂNCIA ABSOLUTA DA ESPÉCIE
(M²/HA); DOR = DOMINÂNCIA RELATIVA DA ESPÉCIE (%); VC = VALOR DE COBERTURA DA ESPÉCIE; VC(%) = VALOR DE
COBERTURA RELATIVA (%) DA ESPÉCIE. ................................................................................................................ 293
TABELA 43 ‐ PARÂMETROS QUE REPRESENTAM A ESTRUTURA VERTICAL E POSIÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA DO CENSO REALIZADO NA
FITOFISIONOMIA VEREDA LOCALIZADAS NA FAIXA DE DOMÍNIO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. .............................. 295
TABELA 44 ‐ INDIVÍDUOS POR HECTARE (N/HA), ÁREA BASAL POR HECTARE (G M²/HA), VOLUME DE LENHA POR HECTARE (VLEN
M³/HA), VOLUME DE TORA POR HECTARE (VTOR M³/HA) E VOLUME TOTAL POR HECTARE (VT M³/HA), ESTIMADOS PARA AS
ESPÉCIES ENCONTRADAS NO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À FITOFISIONOMIA VEREDA, LOCALIZADOS NA FAIXA DE
DOMÍNIO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. .................................................................................................... 297
TABELA 45 ‐ INDIVÍDUOS (N), ÁREA BASAL (G), VOLUME DE LENHA (VLEN M³), VOLUME DE TORA (VTOR M³) E VOLUME TOTAL, POR
ESPÉCIE, CALCULADOS PARA ÁREA TOTAL (18,8791 HA) REFERENTE AO CONJUNTO DE FRAGMENTOS PERTENCENTES À
FITOFISIONOMIA VEREDA, LOCALIZADOS NA FAIXA DE DOMÍNIO DA RODOVIA BR‐364/060/MT/GO. ............................ 298
TABELA 46 – RESUMO DO LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO. ....................................................................................... 300
TABELA 47 – RESUMO DO LEVANTAMENTO VOLUMÉTRICO. ............................................................................................. 300
TABELA 48 – ASPECTOS FÍSICO‐QUÍMICOS DA ÁGUA AVALIADOS NOS PONTOS DE AMOSTRAGEM DA FAUNA AQUÁTICA NA ÁREA DE
INFLUÊNCIA DA BR‐364/060/MT/GO | LEGENDA: L1 = LIMITE ESTABELECIDO PELA RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005
CLASSE II – ÁGUAS DOCES ................................................................................................................................. 310
TABELA 49 – ABUNDÂNCIA TOTAL E RELATIVA DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS REGISTRADOS DURANTE O DIAGNÓSTICO DA
FAUNA OCORRIDA NA BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................... 416
TABELA 50 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA ANUROFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA ............................................................................................. 438
TABELA 51 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA ANUROFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE ARMADILHA DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA (PITFALL TRAP) ................................. 443
TABELA 52 – ESPÉCIES ANUROFAUNÍSTICAS AMEAÇADAS REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA RODOVIA
FERDERAL BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................................... 449
TABELA 53 – ESPÉCIES ANUROFAUNÍSTICAS ENDÊMICAS REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA RODOVIA
FERDERAL BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................................... 449
TABELA 54 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA REPTILIOFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE BUSCA ATIVA ............................................................................................. 466
TABELA 55 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA REPTILIOFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE ARMADILHA DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA (PITFALL TRAP) ................................. 470
TABELA 56 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA REPTILIOFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE TRANSECÇÃO (MAPEAMENTO DE PRAIAS) ....................................................... 473
TABELA 57 – ESPÉCIES REPTILIOFAUNÍSTICAS ENDÊMICAS REGISTRADAS POR DADOS PRIMÁRIOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA RODOVIA
FERDERAL BR‐364/060/MT/GO ..................................................................................................................... 478
TABELA 58 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA AVIFAUNA OCORRENTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE ÍNDICE PONTUAL DE ABUNDÂNCIA ................................................................. 509
TABELA 59 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA AVIFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE ARMADILHA DE REDES DE NEBLINA (MYST NET) .............................................. 531
TABELA 60 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA AVIFAUNA OCORRIDA NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE ARMADILHA DE REDES DE NEBLINA (MYST NET) .............................................. 532
TABELA 61 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) DA AVIFAUNA OCORRENTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO PELO MÉTODO DE ARMADILHA DE REDES DE NEBLINA (MYST NET) .............................................. 533
TABELA 62 – ABUNDÂNCIA TOTAL (N) E RELATIVA (%) GERAL DA MASTOFAUNA OCORRENTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 556
TABELA 63 – FAUNA ATROPELADA REGISTRADA NA BR‐364/MT/GO / GRAU E STATUS DE AMEAÇA DE CADA TÁXON SENDO: CR –
CRITICAMENTE EM PERIGO; EN – AMEAÇADA; VU – VULNERÁVEL; NT – QUASE AMEAÇADA; LC – PREOCUPAÇÃO MENOR;
NE – NÃO AVALIADA (* AMEAÇAS NACIONAIS – MMA, 2014) .............................................................................. 569
TABELA 64 – ABUNDÂNCIA MENSAL ABSOLUTA, RELATIVA E MÉDIA POR CLASSE OBSERVADA ATROPELADA DURANTE O
MONITORAMENTO DA FAUNA ATROPELADA NA RODOVIA FEDERAL BR‐364/060/MT/GO ......................................... 571
TABELA 65 ‐ POPULAÇÃO RESIDENTE E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO 618
TABELA 66 ‐ GRAU DE URBANIZAÇÃO, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO
SELECIONADAS E BRASIL .................................................................................................................................... 621
TABELA 67 ‐ TAXA MÉDIA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO (% A.A.), POR DECÊNIO E TOTAL DA SÉRIE HISTÓRICA,
SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO ......................................................................................................... 622
TABELA 68 ‐ TAXA MÉDIA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO (% A.A.), POR DECÊNIO E SITUAÇÃO DE DOMICÍLIO,
SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ................................... 623
TABELA 69 ‐ RAZÃO DE SEXO, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO ........................................................... 625
TABELA 70 ‐ PROPORÇÃO DE MENORES DE 5 ANOS DE IDADE NA POPULAÇÃO (%), POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE
ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ................................................................................... 627
TABELA 71 ‐ PROPORÇÃO DE IDOSOS NA POPULAÇÃO (%), POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ................................................................................................................... 628
TABELA 72 ‐ RAZÃO DE DEPENDÊNCIA, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO
SELECIONADAS E BRASIL .................................................................................................................................... 629
TABELA 73 ‐ PESSOAS NÃO NATURAIS DO MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA E DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE RESIDÊNCIA SEGUNDO
MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ................................................. 630
TABELA 74 ‐ PESSOAS QUE TINHAM MENOS DE 10 ANOS ININTERRUPTOS DE RESIDÊNCIA NO MUNICÍPIO, POR TEMPO ININTERRUPTO DE
RESIDÊNCIA NO MUNICÍPIO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL
.................................................................................................................................................................... 630
TABELA 75 ‐ DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL (%) DAS PESSOAS QUE TINHAM MENOS DE 10 ANOS ININTERRUPTOS DE RESIDÊNCIA NO
MUNICÍPIO, POR TEMPO ININTERRUPTO DE RESIDÊNCIA NO MUNICÍPIO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES
DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ............................................................................................................... 631
TABELA 76 ‐ MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRUPOS DE CAUSAS (%), SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES
DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ‐ 2016 ................................................................................................................ 637
TABELA 77 ‐ TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO .................................... 638
TABELA 78 ‐ TAXA DE INCIDÊNCIA (CASOS POR 100 MIL HAB.) E NÚMERO DE ÓBITOS DE DENGUE, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA
ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS .................................................................................. 640
TABELA 79 ‐ INDICADORES EPIDEMIÓLOGICOS DA LEISHMANIOSE VISCERAL, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E
UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ............................................................................................................ 642
TABELA 80 ‐ INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DA SÍFILIS CONGÊNITA, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E
UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ............................................................................................................ 643
TABELA 81 ‐ INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DA AIDS, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA
FEDERAÇÃO SELECIONADAS ................................................................................................................................ 645
TABELA 82 ‐ UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, POR SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO, SEGUNDO MUNICÍPIOS
DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ‐ 2016 ................................................................... 651
TABELA 83 ‐ ESTABELECIMENTOS DE MÉDIA COMPLEXIDADE E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, POR TIPO DE ATENDIMENTO,
SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ‐ 2016 ................................... 653
TABELA 84 ‐ ESTABELECIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, POR TIPO DE ATENDIMENTO, SEGUNDO
MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ‐ 2016 ................................................. 655
TABELA 85 ‐ LEITOS DE INTERNAÇÃO, POR TIPO DE ATENDIMENTO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2016 ......................................................................................................... 655
TABELA 86 ‐ ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO BÁSICA, POR TIPO DE REDE, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES
DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ‐ 2014 ................................................................................................................ 657
TABELA 87 ‐ PROPORÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO BÁSICA, POR ETAPA, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E
UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ‐ 2014 .................................................................................................. 657
TABELA 88 ‐ DOMICÍLIOS E MORADORES E A PROPORÇÃO DE DOMICÍLIOS E MORADORES EM ÁREAS URBANAS, SEGUNDO MUNICÍPIOS
DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2010 ....................................................... 664
TABELA 89 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES URBANOS COM REDE GERAL DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO ....................................................... 666
TABELA 90 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES RURAIS, POR FORMA DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2010 ........... 667
TABELA 91 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES URBANOS COM REDE GERAL DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO OU PLUVIAL, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO
SELECIONADAS ................................................................................................................................................ 668
TABELA 92 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES RURAIS, POR TIPO DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2010 ........ 669
TABELA 93 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES URBANOS COM SERVIÇO DE COLETA DE
RESÍDUOS SÓLIDOS, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS ...... 670
TABELA 94 ‐ PROPORÇÃO (%) DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES RURAIS, POR DESTINO DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ....................... 671
TABELA 95 ‐ FROTA DE VEÍCULOS, POR TIPO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO – 2016 ........................................... 672
TABELA 96 ‐ SERVIÇOS DE TRANSPORTE EXISTENTES, POR TIPO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO – 2012. ................. 674
TABELA 97 ‐ DELEGACIAS EXISTENTES, POR TIPO DE ATENDIMENTO OU ESPECIALIZAÇÃO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO –
2014 ............................................................................................................................................................ 675
TABELA 98 ‐ OUTRAS ESTRUTURAS DE SEGURANÇA PÚBLICA, POR TIPO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO – 2014 ....... 676
TABELA 99 ‐ ACESSOS DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA
ÁREA DE ESTUDO ‐ 2015 .................................................................................................................................. 676
TABELA 100 ‐ ACESSOS DO SERVIÇO TELEFÔNICO MÓVEL PESSOAL E DENSIDADE (ACESSOS POR HABITANTES) SEGUNDO UNIDADES DA
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2015 ......................................................................................................... 678
TABELA 101 ‐ PRESTADORAS DE SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO ‐ 2014 ................. 679
TABELA 102 ‐ ACESSOS DO SERVIÇO DE INTERNET E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO –
2016 ............................................................................................................................................................ 679
TABELA 103 ‐ ACESSOS DO SERVIÇO DE TV POR ASSINATURA E SUA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE
ESTUDO ‐ 2016 .............................................................................................................................................. 680
TABELA 104 – IDHM RENDA, LONGEVIDADE E EDUCAÇÃO – 1991, 2000 E 2010 DOS MUNICÍPIOS MATO‐GROSSENSES ............ 683
TABELA 105 – IDHM RENDA, LONGEVIDADE E EDUCAÇÃO – 1991, 2000 E 2010 DOS MUNICÍPIOS GOIANOS ......................... 685
TABELA 106 ‐ PARTICIPAÇÃO (%) DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, POR SETORES DA INDÚSTRIA, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA
DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2012 .................................................................... 692
TABELA 107 ‐ PARTICIPAÇÃO (%) DOS EMPREGOS FORMAIS INDUSTRIAIS, POR SETORES DA INDÚSTRIA, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA
ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2012 ........................................................... 692
TABELA 108 ‐ PARTICIPAÇÃO (%) DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, POR SUBSETORES DA INDÚSTRIA, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA
ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2012. .......................................................... 693
TABELA 109 ‐ PARTICIPAÇÃO (%) DOS EMPREGOS INDUSTRIAIS, POR SUBSETORES DA INDÚSTRIA, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE
ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2012 ....................................................................... 694
TABELA 110 ‐ PARTICIPAÇÃO (%) DOS ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS, POR SUBSETORES, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE
ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL – 2012 ........................................................................ 694
TABELA 111 ‐ ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS, POR TIPO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2006 ........................................................................................................ 695
TABELA 112 ‐ ÁREA DOS ESTABELEIMENTOS AGROPECUÁRIOS, POR TIPO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA
FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2007 ........................................................................................................ 696
TABELA 113 ‐ PESSOAL OCUPADO, POR TIPO DE ESTABELECIMENTO AGROPECUÁRIO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO,
UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2007 ..................................................................................... 697
TABELA 114 ‐ PRESTADORES DE SERVIÇO TURISTICO NA ÁREA DE ESTUDO, 2014 E 2015 ...................................................... 704
TABELA 115 ‐ CARACTERÍSTICA DOS EMPREGOS NO TURISMO NA REGIÃO CENTRO‐OESTE – 2012 E 2013 ............................... 704
TABELA 116 ‐ PARTICIPAÇÃO RELATIVA DAS ACTS NA ECONOMIA DOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO .................................. 705
TABELA 117 ‐ ESTABELECIMENTOS E EMPREGOS NAS ATIVIDADES CARACTERÍSTICAS DO TURISMO (ACTS), POR ANO, SEGUNDO
MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO, UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ‐ 2014 ..................................... 705
TABELA 118 ‐ MIGRAÇÃO PENDULAR, POR TIPO DE MOVIMENTO, POR ANO, SEGUNDO MUNICÍPIOS DA ÁREA DE ESTUDO E UNIDADES
DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS E BRASIL ............................................................................................................... 722
TABELA 119 – LEVANTAMENTO E MAPEAMENTOS DE VIAS INTERCEPTADAS PELO EMPREENDIMENTO ....................................... 724
TABELA 120 – ESTIMATIVA DAS EDIFICAÇÕES DA FAIXA DE DOMÍNIO PASSÍVEIS DE DESAPROPRIAÇÃO ........................................ 737
TABELA 121 ‐ CERTIDÕES EXPEDIDAS ÀS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS (CRQS) ........................................ 753
TABELA 122 ‐ RELAÇÃO DE PROCESSOS DE REGULARIZAÇÃO DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS ABERTOS NO INCRA EM
MINEIROS/GO. .............................................................................................................................................. 754
TABELA 123 ‐ PROJETOS DE ASSENTAMENTOS NA ÁREA DE ESTUDO‐ INCRA/SR‐04/SR ‐ 13 ............................................... 769
TABELA 124 ‐ CARACTERIZAÇÃO DOS ACAMPAMENTOS EXISTENTES NA ADA DO PROJETO DE DUPLICAÇÃO DAS RODOVIAS BR‐
364/060/MT/GO ......................................................................................................................................... 780
TABELA 125 ‐ POPULAÇÃO E DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES LOCALIZADOS NO ENTORNO IMEDIATO DA ADA – SETORES
CENSITÁRIOS INTERCEPTADOS PELO PROJETO DE REGULARIZAÇÃO E DUPLICAÇÃO DAS RODOVIAS BR‐364/060/MT/GO. ... 786
1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Coordenação Geral
66.876/D
Alexandre Nunes da Rosa Geólogo 225.743
CREA-RS
Coordenação Técnica
15.189/D
Helena Maia de A. Figueiredo Engenheira Florestal 2.235.332
CREA-DF
Coordenação do Projeto
Coordenação do Geoprocessamento
19.651/D
Rafael Viana de Sousa Engenheiro Ambiental 5.477.400
CREA-DF
Coordenação dos Estudos Arqueológicos
Biólogo 62930/04-D
Hugo Buratti Neto 5.041.425
Ictiólogo/Bentólogo CRBio
5 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
As áreas protegidas do Brasil são um dos instrumentos legais de proteção e conservação dos
serviços ecossistêmicos, sendo passíveis de identificação e interpretação de possíveis
pressões antrópicas que estas possam vir a sofrer, em virtude de mudanças no uso e
cobertura do solo, motivado por variadas fontes de transformação dos ecossistemas.
5.2.1.1.1 Metodologia
As UCs identificadas foram caracterizadas de acordo com sua esfera administrativa, grupo,
categoria e distância para o empreendimento linear. As zonas de amortecimento (ZAs) foram
definidas com base no plano de manejo das mesmas, quando existente, caso contrário se
considerou o disposto pela Resolução CONAMA 428/2010, que estabelece um raio mínimo
de 3 km como ZA de Unidades de Conservação.
Para a análise das informações e produção cartográfica foi utilizado o software Esri®
ArcMapTM 10.2. A projeção de referência geodésica utilizada foi a Universal Transversa de
Mercator (UTM), esferoide GRS 1980, datum horizontal SIRGAS2000. A escala de
apresentação utilizada para apresentação do material cartográfico foi 1:1.300.000.
5.2.1.1.2 Resultados
são o Parque Municipal Natural Córrego Boiadeiro, o Parque Municipal das Araras e o Parque
Estadual Dom Osório Stoffel.
A APA Rio Araguaia, Córrego Rico, Couto Magalhães e Rio Araguainha, a APA Córrego
Gordura e Córrego Boiadeiro e a APA Ribeirão Claro, Água Emendada, Paraíso e Rio
Araguainha foram criadas pela a lei nº 1318/01 de 29/11/2001. Estas se encontram no
município de Alto Araguaia e estão inseridas no Bioma Cerrado, assim como o Parque
Municipal Natural Córrego Boiadeiro. O Parque Municipal Natural Córrego Boiadeiro, criado
pela Lei nº 106/01 de 29/11/01, não possui plano de manejo e se encontra em processo de
regularização fundiária.
O Parque Municipal das Araras assim como o Parque Municipal Natural Córrego Boiadeiro
não possui plano de manejo e também se encontra em processo de regularização fundiária.
Este parque, que foi criado pela a Lei nº 192/00 de 27/06/2000, se encontra no município de
Pedra Preta e está inserido no Bioma Cerrado.
O Parque Estadual Dom Osório Stoffel, criado em 2002, está localizado no município de
Rondonópolis (MT) e situado a noroeste do empreendimento com uma área de 6.422 ha sob
gestão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso (SEMA-MT). Seu objetivo
principal é promover a proteção de recursos hídricos e biodiversidade, garantindo a
movimentação das espécies pela paisagem, sendo destinada para uso público, educação e
pesquisa científica. De forma específica, esta UC se propõe a promover o ordenamento do
turismo no interior do Parque e contribuir para conservação de espécies-chaves. Estas
caracterizam-se por apresentarem requisito de habitat específico sendo muito sensível a
perturbação, porém, havendo um ambiente adequado para a permanência destas espécies,
as demais que apresentarem menor especificidade de habitat também serão conservadas. O
Plano de Manejo do Parque Estadual Dom Osório Stoffel encontra-se em processo de
elaboração e aprovação, desta forma, ainda não está disponível à consulta pública.
Dentre as espécies mais importantes das matas ciliares localizadas no Parque destacam-se
Anadenanthera sp (angicos), Apeiba tibourbou (pau-jangada), Aspidosperma spp. (perobas),
Celtis iguanaea (grão-de-galo), Enterolobium contortisiliquum (tamboril), Inga spp (ingás),
Myracrodruon urundeuva (aroeira), Streculia striata (chichá), Tabebuias spp. (ipês) e Triplaris
gardneriana (pajeú) (http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=
relatorioparametrizadoexibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=460).
Distância da
Distância
Zona de
Esfera para a
Nome Grupo Categoria Amortecimento
Administrativa Rodovia
para a Rodovia
(m)
(m)
Área de
APA Córrego Gordura e Uso
Municipal Preservação 0 -
Córrego Boiadeiro Sustentável
Ambiental (APA)
Parque Municipal das Proteção Parque
Municipal 723 -
Araras Integral (PI) Municipal
Ademais, no bioma Cerrado, as UCs de proteção integral são as que apresentam menor área
em comparação às UCs de uso sustentável. No entanto, entende-se que a categoria de uso
sustentável possui maior vulnerabilidade ao desflorestamento em suas zonas de
amortecimento, sendo as que estão sob jurisdição estadual, mais vulneráveis, seguida pelas
que estão sob a jurisdição municipal (FRANÇOSO et al., 2015).
18°0'0"S
18°0'0"S
Bolívia
MG
Montes Claros de Goiás ES
MS
Tesouro
Pontal do Araguaia SP RJ
São Pedro da Cipa
16°0'0"S
16°0'0"S
Paraguay
Poxoréo Aragarças
Oceano
PR Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Argentina 0 200 400 800
Juscimeira SC km
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
Bom Jardim de Goiás
Diorama MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Torixoréu
Rondonópolis
Arenópolis
16°30'0"S
16°30'0"S
Baliza Piranhas Alto Garças
Guiratinga Santa Rita do Araguaia
201+00 MT
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
16°40'0"S
16°40'0"S
Ponte Branca GO
,APA Ribeirão Claro MS Mineiros
17°20'0"S
Itiquira ù Unidades de Conservação
APA Córrego Gordura 387+50 Portelândia Esfera
Montividiu Estadual
e Córrego Boiadeiro Municipal
Unidades de Conservação
Alto Araguaia Rio Verde Grupo
Perolândia Proteção Integral
Parque Municipal Uso Sustentável
Natural Córrego Boiadeiro
Sonora
Mineiros
16°0'0''S
16°0'0''S
5
Alto Taquari
SE-22-X-A
Jataí 195+80
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
Pedro Gomes ù
SE-22-X-C
18°0'0"S
18°0'0"S
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
0 8,75 17,5 35
Km
1:1.300.000
SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000
MS
55°30'0'' W 51°0'0'' W
Alcinópolis
Serranópolis
Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Coxim Costa Rica Título do Mapa
Chapadão do Céu
MAPA 1 - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PRESENTES EM UM RAIO DE 10 KM DA RODOVIA
BR-364/060/MT/GO
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
18°40'0"S
18°40'0"S
Responsável Data: Janeiro/2017
Rio Verde de Mato Grosso Figueirão Aporé Itarumã Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
(IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013);
Chapadão do Sul Estudos Ambientais Unidades de Conservação (MMA, 2016); Unidades Conservação
São Gabriel do Oeste Cassilândia (SEMA/MT, 2011); RPPN (SIMRPPN, 2016); .
54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km
O conhecimento das áreas e ações prioritárias para a conservação e uso sustentável para a
repartição de benefícios da biodiversidade brasileira é um subsídio fundamental para a gestão
ambiental. Diante da carência de informações sobre como e o que preservar prioritariamente,
um dos maiores desafios para os responsáveis pelas decisões é a definição de planos de
ação para a conservação da biodiversidade. Nas últimas décadas, várias iniciativas levaram
à identificação de prioridades mundiais para a conservação, considerando índices de
diversidade biológica, grau de ameaça, ecorregiões, entre outros critérios (BIODIVERSITAS,
2014).
5.2.1.2.1 Metodologia
Para análise do tema foram utilizadas informações vetoriais disponíveis na base de dados do
Ministério do Meio Ambiente (MMA).
http://www.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-brasileira/%C3%A1reas-
priorit%C3%A1rias/item/489 (acessado em: 15/03/2016);
Tais áreas foram caracterizadas de acordo com o grau de importância e prioridade para a
conservação, ambos baseados em argumentos científicos de especialistas que participaram
das reuniões temáticas para definiu estas áreas em âmbito nacional.
Assim, para a avaliação das áreas prioritárias para a conservação estabelecidas pelo MMA,
no âmbito do presente relatório, foram observados alguns aspectos, tais como, grau de
importância biológica e possíveis vulnerabilidades, dentre outros.
Para a análise das informações e produção cartográfica foi utilizado o software Esri®
ArcMapTM 10.2. A projeção de referência geodésica utilizada foi a Universal Transversa de
Mercator (UTM), esferoide GRS 1980, datum horizontal SIRGAS2000. A escala utilizada para
apresentação do material cartográfico foi 1:1.300.000.
5.2.1.2.2 Resultados
Tais áreas encontram-se distribuídas por praticamente toda a extensão da rodovia, com a
disposição da prioridade de conservação, no geral, decrescendo do oeste para o leste.
Enquanto a área de prioridade extremamente alta encontra-se no noroeste do
empreendimento, as áreas de prioridade de conservação muito alta situam-se no centro e sul
(Mapa 2).
Para a APCB Jataí o MMA indica a realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a adoção
de boas práticas agrícolas além da recuperação de áreas degradadas em especial de áreas
de nascentes e APPs. Para isso é recomendado a Implementação de Centros de
Recuperação de Áreas Degradadas (CRAD) envolvendo Instituições Florestais e
Universidades Estaduais e Federais.
A APCB Serranópolis, área definida como de prioridade muita alta de conservação tem como
ações prioritárias criação de unidade de conservação, recuperação de áreas degradadas e
fomento ao uso sustentável da área. Esta APCB encontra-se próxima a unidade de
conservação de proteção integral, Parque Nacional das Emas, que apresenta sítios
arqueológicos, comunidades quilombolas e alto potencial para a recarga de aquíferos. A
APCB Serranópolis está sujeita a processos erosivos, pressão agrícola e problemas
fundiários. Entre as ações propostas destacam-se a introdução de novas práticas agrícolas,
resgate do conhecimento tradiocional das comunidades quilombolas para o manejo dos
recursos naurais, pequisas e desenvolvimento do potencial turístico.
A região da APCB Alto Araguaia, que possui prioridade de conservação muito alta, apresenta
forte presão agrícola com erosão das nascentes do Araguaia. Entre as ações propostas pelo
MMA para manutenção dessa APCB destacam-se a criação de unidade de conservação, a
introdução de novas páticas agrícolas sustentáveis e a recuperação das áreas e nascentes
degradadas e que durante esse processo seja criado CRADs.
A APCB Rio Prata possui prioridade de conservação extremamente alta e devido a sua
importância para a diversidade tem como ação prioritária a criação de uma unidade de
conservação de proteção integral, onde o uso e acesso são restritos. A proposição dessa ação
prioritaria é essencial para a conservação da biodiversidade da região.
Já a APCB Rio São Lourenço possui prioridade de conservação muito alta e como ação
prioritário tem o fomento ao uso sustentável da área.
18°0'0"S
18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS
SP RJ
Paraguai
Oceano
PR Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Argentina 0 200 400 800
16°0'0"S
16°0'0"S
SC km
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Rondonópolis
16°30'0"S
16°30'0"S
Alto Garças
Santa Rita do Araguaia
MT
Portelândia
Pedra Preta GO
189, Rio São Lourenço
201+00 Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
ù MT
MS Mineiros
16°40'0"S
0 25 50 100
km
GO
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Legenda
ù Marco Quilométrico
BR-364/BR-060/MT/GO
Divisa Estadual
199, Alto Araguaia Áreas Prioritárias para a Conservação
Prioridade
0+00
17°20'0"S
17°20'0"S
Extremamente Alta
ù Muito Alta
387+50
16°0'0''S
16°0'0''S
5
SE-22-X-A
213, Jataí SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
SE-22-X-C
195+80 SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
0 8,75 17,5 35
Km
ù 1:1.300.000
SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
18°0'0"S
18°0'0"S
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000
55°30'0'' W 51°0'0'' W
217, Serranópolis
Identificação do Projeto
MS
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
MAPA 2 - ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE INTERCEPTADAS
PELA BR-364/060/MT/GO
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Janeiro/2017
Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
(IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013);Mapa
Estudos Ambientais das Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição dos
Benefícios da Biodiversidade Brasileira (MMA, 2ª Atualização, 2012).
54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO,
trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total 387,5 km
O conceito de corredor ecológico é baseado no alto valor biológico que determinadas áreas
naturais apresentam, sendo fundamental a existência de unidades de conservação para que
possa assim legitimar as conexões entre várias destas áreas, juntamente com a participação
de grupos locais e governamentais que atuem na implementação de um corredor (AYRES et
al., 2005).
Por outro lado, também entende-se que o conceito de corredor extrapola a esfera estatal
supracitada, abrangendo a paisagem de maneira multiescalar e tratada mais profundamente
no âmbito do estudo da ecologia de paisagens.
Mudanças no uso e cobertura do solo são os principais vetores, incluindo atividades agrícolas,
pecuária, urbanização desordenada, empreendimentos lineares, tal como rodovia, que devem
ter seu contexto de paisagem analisadas previamente para avaliar os padrões de paisagem
atuais e os cenários futuros, pontuando consequências negativas a biodiversidade e
subsidiando as tomadas de decisão para um adequado ordenamento territorial (TURNER et
al., 2001).
Desta forma, esta seção do estudo vem apresentar avaliação a respeito da estrutura da
paisagem regional, com vistas a inferir sobre o contexto ambiental local, bem como seu grau
de conectividade e a possível interferência do empreendimento sobre eles.
5.2.1.3.1 Metodologia
Para esta AEP foram consideradas oito sub-bacias hidrográficas, que agrupadas formaram a
AEP (Quadro 7).
Quadro 7 - Sub-bacias hidrográficas consideradas para definição da Área de Estudo da Paisagem (AEP)
da rodovia BR-364/060/MT/GO.
Nome Área (ha)
Rio Diamantino 88.993
Rio Vermelho 687.767
Rio Verde 419.718
Araguaia 438.844
Araguainha 26.157
Rio Claro 637.566
Rio Itiquira 207.576
Rio das Graças 143.866
Total 2.650.487
Os limites das bacias hidrográficas foram obtidos por meio de dados cartográficos
disponibilizados pela Agencia Nacional das Águas (ANA), e gerado um novo limite,
considerando a união de todas as bacias, o que representou a AEP.
A análise de paisagem foi baseada em informações cartográficas disponibilizadas pelo
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), por meio do projeto Terra Class, cujo
objetivo é o mapeamento do uso e cobertura da terra do Bioma Cerrado. Tal projeto considera
diversas classes, sendo que para este trabalho foi utilizada somente a classe denominada
“natural”, que compreende os remanescentes de vegetação nativa das fisionomias florestais,
savânicas e campestres.
O mapeamento tem o ano base de 2013, com uso de imagens do sensor LANDSAT 8/OLI,
em uma escala de 1:250.000, com uma área mínima mapeável de 6,25 ha.
Assim, todos os remanescentes vegetais presentes na AEP tiveram seus atributos espaciais
caracterizados a partir de métricas de paisagem, que consistem em índices numéricos
desenvolvidos para quantificar categorias de padrões em mapas ou em mosaico de manchas
(fragmentos de vegetação nativa), que representam a heterogeneidade espacial ou padrão
da paisagem (MCGARIGAL et al. 2012).
IF = índice de forma
P = perímetro da mancha
T = tamanho da mancha
O grau de isolamento das manchas foi baseado na métrica de distância do vizinho mais
próximo, que consiste na distância euclidiana entre a borda de um fragmento focal e a borda
do fragmento mais próximo, informando as distâncias mínimas em que os fragmentos
encontram-se isolados em uma paisagem.
Por fim, foi utilizada a métrica de conectividade baseada na teoria dos grafos, que corresponde
a um método de medida da conectividade funcional dos fragmentos baseado em regras de
ligação. Tais regras são consideradas através das distâncias entre fragmentos, refletindo
diferentes capacidades de deslocamento das espécies (mamíferos, aves, répteis, propágulos
vegetais) por área de não-habitat (matriz) (BOSCOLO et al., 2008). O índice é calculado a
partir do somatório das áreas dos fragmentos unidos, sendo interpretado como a área
disponível funcionalmente entre fragmentos (manchas funcionais) (RIBEIRO et al., 2009).
Para esta métrica considerou-se diversas capacidades de dispersão dos organismos,
objetivando representar animais com baixa (aves e répteis), média (invertebrados) e alta
(mamíferos) mobilidade pela paisagem. Foi determinada uma distância padrão de 50 m como
baseline para identificar áreas conectadas, considerando espécies que apresentam maior
sensibilidade a fragmentação de habitat na paisagem.
Distância do Vizinho Mais Próximo (m) < 50, 100 - 300, 300 - 500 e > 500
Conectividade funcional (m) 20, 50, 100, 300, 500, 1000
5.2.1.3.2 Resultados
Numericamente, a maior parte dos fragmentos encontra-se com área até 50 ha, o que
representa mais de 80% da quantidade de remanescentes existentes na AEP, ocorrendo
aproximadamente 10% de fragmentos que variam de tamanho entre 50 a 500 ha (Figura 1).
No entanto, destaca-se que apesar da existência de poucos fragmentos grandes (algo
esperado e comum em paisagens fragmentadas) para o cenário da AEP, estes fragmentos
grandes são bem representativos, sendo alguns considerados como blocos contínuos de
cerrado, a exemplo da maior “mancha” (389.327 ha).
18°0'0"S
18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS
SP RJ
Paraguay
Oceano
16°0'0"S
16°0'0"S
PR Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Argentina 0 200 400 800
SC km
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Rondonópolis
16°30'0"S
16°30'0"S
Alto Garças
Santa Rita do Araguaia
MT
201+00 Portelândia
Pedra Preta
ù GO
Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
16°40'0"S
16°40'0"S
MS Mineiros
GO
0 25 50 100
km
Legenda
ù Marco Quilométrico
BR-364/BR-060/MT/GO
Curso d'água
Limite Municipal
Divisa Estadual
Área de Estudo da Paisagem - AEP
0+00
Classes de Área (ha)
17°20'0"S
17°20'0"S
ù < 10
387+50 10 -50
50 - 100
100 - 500
500 - 1.000
> 1.000
16°0'0''S
16°0'0''S
5
SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
195+80
ù
SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
0 10 20 40
18°0'0"S
18°0'0"S
Km
1:1.300.000
SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000
MS
55°30'0'' W 51°0'0'' W
Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
MAPA 3 – DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP
DA BR-364/060/MT/GO, EM FUNÇÃO TAMANHO DOS FRAGMENTOS
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Março/2016
Técnico Fonte:
18°40'0"S
18°40'0"S
MRS Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
Estudos Ambientais (IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013).
Quanto ao índice de forma, as manchas de vegetação apresentaram valores entre 1 até 67,
com média de 2,2. Um total de 1.391 fragmentos apresentou forma compacta, o que
representa 59% dos remanescentes de Cerrado na AEP. Já formatos intermediariamente
irregulares totalizaram 861 fragmentos (37% do total de fragmentos), e irregulares totalizam
83 fragmentos (19%). Os fragmentos de formato mais irregular são também os que
apresentam os maiores tamanhos, estando distribuídos ao longo de toda rodovia, enquanto
fragmentos regulares e intermediariamente irregulares encontram-se distribuídos entre estes
blocos grandes de floresta (Mapa 4).
O grau de isolamento das manchas de cerrado variou de 1 m até 2.396 m, com média de
distância entre fragmentos de 181 m, e com o total de 330 fragmentos isolados até 60 m.
Fragmentos que apresentaram isolamento entre 60 m e 100 m totalizaram 677
remanescentes, enquanto que o isolamento para distância superior a 100 m foi representada
por 1.328 fragmentos. Destaca-se que todos os grandes blocos de florestas estão distantes,
no máximo, do fragmento mais próximo até uma distância de 60 m, o que significa que deve
ocorrer movimento de animais entre essas áreas, devido ao baixo grau de isolamento. Além
disso, as manchas menores ajudam na redução do isolamento entre esses blocos.
Praticamente em toda a paisagem de estudo o isolamento entre os fragmentos é de 60 m, o
que pode indicar que os animais podem percolar pela AEP, ou seja, se deslocar por toda
paisagem sem encontrar grandes barreiras de isolamento que impeçam o deslocamento
(Mapa 5).
18°0'0"S
18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS
SP RJ
Paraguay
Oceano
16°0'0"S
16°0'0"S
PR Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Argentina 0 200 400 800
SC km
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Rondonópolis
16°30'0"S
16°30'0"S
Alto Garças
Santa Rita do Araguaia
o MT
e lh
201+000 rm Portelândia
Ve Pedra Preta
MT
ù R
io GO
Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
16°40'0"S
16°40'0"S
MS Mineiros
0 25 50 100
km
a
It iquir
Rio Legenda
ù Marco Quilométrico
BR-364/BR-060/MT/GO
Curso d'água
o
tin
Divisa Estadual
an
0+000
17°20'0"S
17°20'0"S
iam
Área de Estudo da Paisagem - AEP
ù Classes de Forma
oD
GO Compacta (< 2)
387+500
Ri
Intermediariamente Irregular (2 - 5)
Irregular (> 5)
Rio Araguaia
Ri
oC
Ri
lar
o
o Articulação das Folhas 1:250.000
Ve
55°30'0'' W 51°0'0'' W
16°0'0''S
16°0'0''S
de
5
SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
195+800
ù
SE-22-X-C
0 10 20 40
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
18°0'0"S
18°0'0"S
Km
1:1.300.000
SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000
55°30'0'' W 51°0'0'' W
MS
Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
MAPA 4 - DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP
DA BR-364/060/MT/GO, EM FUNÇÃO DO ÍNDICE DE FORMA DOS FRAGMENTOS
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
18°40'0"S
18°40'0"S
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS
ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
Estudos Ambientais
(IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013).
18°0'0"S
18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS
SP RJ
Paraguay
Oceano
16°0'0"S
16°0'0"S
PR Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Argentina 0 200 400 800
SC km
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Rondonópolis
16°30'0"S
16°30'0"S
Alto Garças
Santa Rita do Araguaia
o MT
e lh
201+000 rm Portelândia
Ve Pedra Preta
MT
ù R
io GO
Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
16°40'0"S
16°40'0"S
MS Mineiros
0 25 50 100
km
Legenda
ira
Itiqu ù Marco Quilométrico
Rio BR-364/BR-060/MT/GO
Curso d'água
Divisa Estadual
o
Área de Estudo da Paisagem - AEP
tin
Grau de Isolamento
an
0+000
17°20'0"S
17°20'0"S
iam
Classes de Distância do Vizinho Mais Próximo (m)
ù < 50
oD
GO 50 - 100
387+500
Ri
100 - 300
300 - 500
> 500
Rio Araguaia
Ri
oC
Ri
lar
o
o Articulação das Folhas 1:250.000
Ve
55°30'0'' W 51°0'0'' W
16°0'0''S
16°0'0''S
de
5
SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
195+800
ù
SE-22-X-C
0 10 20 40
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
18°0'0"S
18°0'0"S
Km
1:1.300.000
SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000
55°30'0'' W 51°0'0'' W
MS
Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
MAPA 5 - DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA
BR-364/060/MT/GO., EM FUNÇÃO DO GRAU DE ISOLAMENTO
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
18°40'0"S
18°40'0"S
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS
ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
Estudos Ambientais
(IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013).
18°0'0"S
18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS
SP RJ
Paraguay
Oceano
16°0'0"S
16°0'0"S
PR Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Argentina 0 200 400 800
SC km
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Rondonópolis
16°30'0"S
16°30'0"S
Alto Garças
Santa Rita do Araguaia
o MT
e lh
201+000 rm Portelândia
Ve Pedra Preta
MT
ù R
io GO
Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
16°40'0"S
16°40'0"S
MS Mineiros
0 25 50 100
km
a
It iquir
Rio Legenda
ù Marco Quilométrico
BR-364/BR-060/MT/GO
Curso d'água
o
tin
Divisa Estadual
an
0+000
17°20'0"S
17°20'0"S
Área de Estudo da Paisagem - AEP
iam
ù Conectividade Funcional até 50m
oD
GO Alta
387+500
Ri
Média
Baixa
Rio Araguaia
Ri
oC
Ri
lar
o
o Articulação das Folhas 1:250.000
Ve
55°30'0'' W 51°0'0'' W
16°0'0''S
16°0'0''S
de
5
SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
195+800
ù
SE-22-X-C
0 10 20 40
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
18°0'0"S
18°0'0"S
Km
1:1.300.000
SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000
55°30'0'' W 51°0'0'' W
MS
Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
MAPA6 - DISTRIBUIÇÃO DOS REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NAAEP DABR-364/060/MT/GO,
CONECTADAS FUNCIONALMENTEAUMADISTÂNCIADE DESLOCAMENTO DAFAUNADEATÉ 50 M
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
18°40'0"S
18°40'0"S
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS
ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
Estudos Ambientais
(IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013).
60000
40000
20000
0
Por fim, diante das métricas apresentadas e o cenário acima descrito, ao longo da AEP foram
identificadas 40 regiões com a existência de corredores funcionais e indicações de corredores
de vegetação entre remanescentes como área de trânsito para a fauna (Resolução CONAMA
09/96), interceptadas pela rodovia 364/060/MT/GO. Estes corredores promovem conexões
entre áreas especiais para a manutenção e conservação da biodiversidade, contribuindo para
o fluxo gênico e fluxo pela paisagem, sendo muitos destes formados pela vegetação ripária
de cursos d’água, que proporcionam conectividade entre os dois lados da rodovia (Mapa 7).
18°0'0"S
18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
Montes Claros de Goiás MS
Tesouro SP RJ
Paraguay
Pontal do Araguaia
Oceano
16°0'0"S
16°0'0"S
São Pedro da Cipa
Aragarças PR Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Poxoréo
Argentina 0 200 400 800
Jaciara SC km
Juscimeira RS
Ce115 - Poxoréu 60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
Rondonópolis
16°30'0"S
16°30'0"S
Ce112 - Rondonópolis - Leverger Torixoréu Arenópolis
Alto Garças
Baliza Piranhas MT
Santa Rita do Araguaia
Guiratinga
201+00 Portelândia
Rondonópolis Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
!
16°40'0"S
16°40'0"S
MS Mineiros
Ponte Branca GO
Parque Estadual 0 25 50 100
km
om Osório Stoffel Araguainha
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Pedra Preta Doverlândia Palestina de Goiás
Santo Antônio do Leverger
Alto Garças
Legenda
Caiapônia
Regiões com Corredores
ù Marco Quilométrico
Ce099 - Itiquira - Taquari BR-364/BR-060/MT/GO
Curso d'água
Limite Municipal
Divisa Estadual
0+00 Santa Rita do Araguaia Área de Estudo da Paisagem - AEP
17°20'0"S
17°20'0"S
Itiquira ù Unidade de Conservação
387+50 Portelândia Áreas Prioritárias para a Conservação
Conectividade Funcional até 50m
Alta
Alto Araguaia Média
Rio Verde Baixa
Perolândia
16°0'0''S
16°0'0''S
5
SE-22-X-A
Alto Taquari Ce090 - Entorno PN Emas
Jataí SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
195+80
ù
SE-22-X-C
Pedro Gomes
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
0 8,75 17,5 35
18°0'0"S
18°0'0"S
Km
1:1.300.000
SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000
MS
55°30'0'' W 51°0'0'' W
Alcinópolis
Serranópolis
Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
Costa Rica MAPA 7 - DISTRIBUIÇÃO DOS CORREDORES DE VEGETAÇÃO EXISTENTES NA AEP DA
Coxim Chapadão do Céu BR-364/060/MT/GO, QUE SERÃO INTERCEPTADOS PELO EMPREENDIMENTO
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Março/2016
Técnico Fonte:
18°40'0"S
18°40'0"S
Rio Verde de Mato Grosso Figueirão Itarumã
Aporé Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil 1: 250.000
Estudos Ambientais (IBGE, 2015); Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas (ANA, 2013);
São Gabriel do Oeste Chapadão do Sul Unidades de Conservação, Portal I3geo (MMA, 2015); Sistema Informatizado
de Monitoria de RPPN (SIMRPPN, 2015).
54°45'0"W 54°0'0"W 53°15'0"W 52°30'0"W 51°45'0"W
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA
Projeto de Regularização/Duplicação das Rodovias BR 364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, extensão total
387,5 km
Tabela 1 – Articulação e dados complementares das regiões com existência de corredores funcionais e indicações de corredores de vegetação entre remanescentes
como área de trânsito para a fauna (Resolução CONAMA 09/96), interceptadas pela rodovia 364/060/MT/GO.
Área de
Quilometragem Quantidade de indicações
remanescentes de
Região Articulação Município UF de corredores (CONAMA
(km) vegetação nativa na
09/96) na Área de Estudo
Área de Estudo (ha)
Área de
Quilometragem Quantidade de indicações
remanescentes de
Região Articulação Município UF de corredores (CONAMA
(km) vegetação nativa na
09/96) na Área de Estudo
Área de Estudo (ha)
Área de
Quilometragem Quantidade de indicações
remanescentes de
Região Articulação Município UF de corredores (CONAMA
(km) vegetação nativa na
09/96) na Área de Estudo
Área de Estudo (ha)
Área de
Quilometragem Quantidade de indicações
remanescentes de
Região Articulação Município UF de corredores (CONAMA
(km) vegetação nativa na
09/96) na Área de Estudo
Área de Estudo (ha)
5.2.1.3.3 Discussão
Não obstante, os grandes blocos de vegetação projetam-se como base para iniciativas de
programas de restauração ambiental, por apresentarem uma comunidade biológica de habitat
natural não perturbado de vegetação antiga (clímax), fazendo com que áreas sujeitas à
regeneração natural e restauração possam ser formadas por comunidades locais de maior
diversidade (RODRIGUES et al., 2009).
Quanto à forma, grande parte dos fragmentos pequenos apresentaram formas regulares,
estando com menor probabilidade de dominância da borda sobre eles, e praticamente todos
os grandes fragmentos apresentaram uma forma irregular, denotando que estes estariam
mais vulneráveis ao efeito de borda. Porém, esta vulnerabilidade é equilibrada pelo efeito de
área, ou seja, fragmentos grandes mesmo com valores de forma alto, são importantes para a
biodiversidade, pois o tamanho deles acaba prevalecendo sobre a forma, mantendo a
existência de áreas nucleares (LAURANCE et al., 2011).
Já, o grau de isolamento da AEP é considerado baixo, com uma média de 181 m, e distância
máxima de 50 m dos grandes blocos de vegetação em relação a outros fragmentos. Isto é
reflexo da quantidade de habitat presente na paisagem, em torno de 40%, que proporciona
pequenas distâncias entre os fragmentos (UEZU & METZGER et al., 2016). A partir desta
informação denota-se que o efeito do isolamento para médios e grandes mamíferos não está
sendo forte, pois considera-se que estes animais conseguem se deslocar pela paisagem sem
muitos obstáculos, uma vez que possuem grandes áreas de vida e apresentam quilômetros
de deslocamento diário médio (ESTAVILO et al., 2013).
por matas ripárias, é importante destacar que nas 40 regiões apontadas neste trabalho o
empreendimento irá interceptar 126 destes corredores.
5.2.1.3.4 Conclusão
Desta forma, entende-se que o empreendedor, dentro dos limites legais e administrativos do
licenciamento ambiental, pode tornar-se provedor da manutenção do cenário atual e agente
direto da minimização dos passivos socioambientais decorrentes do histórico de uso e
ocupação do solo daquela região.
5.2.2 FLORA
onomias: mata ciliar, mata de galeria, floresta estacional, cerradão, cerrado sentido restrito
(denso e ralo), vereda, campo sujo, campo limpo (úmido) e campos de murundus. Estas
Figura 4 - Exemplo ilustrativo dos principais tipos fitofisionômicos do bioma Cerrado. Fonte: Ribeiro e
Walter (2008).
ainda não escavaram um canal definitivo. Quase sempre é circundada por faixas de
vegetação não florestal em ambas as margens e em geral ocorre uma transição brusca com
formações savânicas e campestres. A transição é quase imperceptível quando ocorre com
matas ciliares, matas secas ou mesmo com cerradões, o que é mais raro, embora, pela
composição florística, seja possível diferenciá-las (RIBEIRO e WALTER, 2008).
Figura 5 – Diagrama de perfil (1) e cobertura arbórea (2) de uma Mata de Galeria não-inundável
representando uma faixa de 80 metros de comprimento por 10 metros de largura e 40 metros de altura.
Fonte: Ribeiro e Walter (2008).
Mata Ciliar: É uma formação que acompanha os rios de médio e grande porte da região do
Cerrado, em que a vegetação arbórea não forma galerias, com árvores variando de 20 a 25
m (Figura 6). Em geral, essa mata é relativamente estreita, dificilmente ultrapassando 100 m
de largura em cada margem. É comum a largura em cada margem ser proporcional à do leito
do rio, embora, em áreas planas, a largura possa ser maior. Porém, a mata ciliar ocorre
geralmente sobre terrenos acidentados, podendo ocorrer uma transição, nem sempre
evidente, para outras fitofisionomias florestais, como a mata seca e o cerradão. Diferencia-se
da mata de galeria pela composição florística e por apresentar diferentes graus de caducidade
das folhas, já que a mata de galeria é perenifólia. Floristicamente é mais similar à mata seca,
diferenciando-se desta pela associação ao curso de água e pela estrutura, que em geral é
mais densa e mais alta, com elementos florísticos específicos no trecho de contato com o leito
do rio (RIBEIRO e WALTER, 2008).
Figura 6 – Diagrama de perfil (1) e cobertura arbórea (2) de Mata Ciliar representando uma faixa de 80
metros de comprimento por 4 metros de largura e 28 metros de altura nos períodos seco e chuvoso.
Fonte: Ribeiro e Walter (2008).
Floresta Estacional (Mata Seca): Sob a designação e mata seca, estão incluídas no bioma
Cerrado as formações florestais, com estrato médio arbóreo variando entre 15 e 25 m, que
não possuem associação com cursos de água, caracterizadas por diversos níveis de queda
das folhas durante a estação seca (Figura 7). A vegetação ocorre nos níveis de relevos, que
separam os fundos de vales (interflúvios), em locais geralmente mais ricos em nutrientes. A
mata seca é dependente das condições químicas e físicas do solo mesotrófico, principalmente
da profundidade. Em função do tipo de solo, da composição florística e em consequência da
queda de folhas no período seco, a mata seca pode ocorrer como mata seca sempre-verde,
mata seca semidecídua – a mais comum – e mata seca decídua. Em todos esses subtipos, a
queda de folhas contribui para o aumento da matéria orgânica no solo, mesmo na mata seca
sempre-verde (RIBEIRO e WALTER, 2008).
Figura 7 - Diagrama de perfil (1) e cobertura arbórea (2) de três subtipos de Matas Secas, em diferentes
épocas do ano, representando faixas com cerca de 26 metros de comprimento por 10 metros de largura
cada e 24 metros de altura. O trecho (A) representa uma Mata Seca sempre -verde; O trecho (B)
representa Mata Seca Semidecídua e o trecho (C) representa Mata Seca Decídua. Fonte: Ribeiro e Walter
(2008).
Figura 8 - Diagrama de perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de um Cerradão representando uma faixa de 80
metros de comprimento por 10 metros de largura e 28 metros de altura. Fonte: Ribeiro e Walter (2008).
Figura 9 - Diagrama de Perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de um Cerrado denso representando uma faixa de
40 metros de comprimento por 10 metros de largura e 8 metros de altura. Fonte: Ribeiro e Walter (2008).
Figura 10 - Diagrama de Perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de um Cerrado Típico representando uma faixa
de 40 metros de comprimento por 10 metros de largura e 6 metros de altura. Fonte: Ribeiro e Walter
(2008).
Figura 11 - Diagrama de Perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de uma Vereda representando uma faixa de 40
metros de comprimento por 10 metros de largura e 15 metros de altura. Fonte: Ribeiro e Walter (2008).
Figura 12 - Diagrama de perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de um Parque de Cerrado (morrote com
murundus) representando uma faixa de 40 metros de comprimento por 10 metros de largura. Fonte:
Ribeiro e Walter (2008).
Figura 13 - Diagrama de perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de um Campo sujo representando uma faixa de
40 metros de comprimento por 10 metros de largura e 2 metros de altura. Fonte: Ribeiro e Walter (2008).
Figura 14 - Diagrama de perfil (1) e cobertuta vegetal (2) de um Campo Limpo representando uma faixa de
40 metros de comprimento por 10 metros de largura e 2 metros de altura. Fonte: Ribeiro e Walter (2008).
5.2.2.1.1 Metodologia
Mapeamento e Classificação
O mapeamento de uso e ocupação do solo foi realizado por meio da interpretação de imagens
oriundas de sensores orbitais. Segundo Moreira (2001), o sensoriamento remoto é descrito
como o conjunto de técnicas que têm como objetivo a aquisição de informações de alvos e
fenômenos dinâmicos da superfície terrestre, a partir da captação, registro e análise da
radiação eletromagnética (REM) refletida e emitida pelos alvos, sem que tenha
necessariamente contato entre sensor e alvo.
Diversas metodologias são adotadas para a classificação do uso e cobertura do solo, porém
as mais utilizadas são as que usam técnicas de aquisição de informações na forma remota,
sem o contato direto do pesquisador com a área estudada (MOON, DOWNES, et al., 2009).
Neste trabalho foram utilizadas imagens de sensores remotos que, ao contrário das pesquisas
in loco, permitem rapidez na coleta dos dados e ampliação da área de estudo, tornando
possíveis as análises multiescalas (nacionais, regionais e locais) e multitemporais. Essas
análises remotas foram, posteriormente, consorciadas a dados coletados pontualmente em
campo e dados bibliográficos da área de interesse, a fim de contrastar os dados por imagens
com aqueles coletados in situ, permitindo uma perspectiva analítica.
O mapeamento do uso e cobertura do solo da Área de Estudo (AE) da rodovia BR-
364/060/MT/GO, Trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO foi realizado na escala 1:10.000 por
meio do método visual/manual, utilizando imagem de sensores remotos com alta resolução
espacial, com identificação visual dos alvos e tematização manual das classes. Este método,
segundo Hecht et al. (2013), apesar de exigir mais tempo para a obtenção dos resultados,
ainda é o mais indicado por possuir maior eficácia em relação aos métodos automáticos, pois
permite uma análise multiescalar mais precisa.
Para realização dos procedimentos supracitados, foi utilizado o software Esri® ArcMapTM 10.2.
A projeção e referência geodésica utilizada foi a Universal Transversa de Mercator (UTM),
Esferoide GRS 1980, Datum Horizontal SIRGAS2000.
Neste sentindo, foi apresentada uma avaliação e prognóstico para a paisagem da Área de
Estudo (AE) do empreendimento (300 m para cada lado da rodovia existente), por meio da
caracterização dos fragmentos de vegetação nativa em relação ao tamanho, índice de forma
e grau de isolamento, com vistas a inferir sobre o contexto ambiental local, uma vez que estas
medidas possuem relações diretas com a biodiversidade (MACARTHUR & WILSON, 1967;
MURCIA, 1995) (Quadro 9).
Quadro 9 – Métricas de paisagem utilizadas para inferir sobre o contexto ambiental local.
Métricas Descrição
Tamanho É representado pela área calculada em hectares.
Consiste na avaliação da vulnerabilidade de um fragmento ao efeito de borda, onde
fragmentos com formatos regulares (esféricos ou quadráticos) possuem maior parte livre do
efeito de borda, enquanto manchas com formas irregulares (recortadas) tendem a ter mais
área de borda. (LAURANCE & YENSEN, 1991).
Índice de Forma A quantificação deste índice é baseada na equação abaixo:
A base utilizada para o estudo da paisagem local foi extraída do mapeamento do uso e
cobertura do solo da Área de Estudo (AE), realizado na escala 1:10.000. Deste mapeamento,
foram extraídas todas as classes de vegetação natural exististes, a saber: campo sujo, campo
úmido, campos de murundus, cerrado sentido restrito ralo, cerrado sentido restrito denso,
cerradão, floresta estacional, mata de galeria, mata ciliar e vereda.
Para o cálculo das métricas de paisagem foi considerada a união de todas as fitofisionomias
supraticadas em um único grupo denominado de “vegetação natural”. Este agrupamento ou
generalização do ambiente é o mais adequado ao presente estudo, uma vez que a maioria
das espécies se deslocam naturalmente por distintos tipos de habitat, principalmente em
paisagens fragmentadas.
Para geração dos índices foi utilizado o software Esri® ArcMapTM 10.1, com a extensão
Vector-based Landscape Analysis Tools 2.0 beta (V-LATE 2.0 beta). A projeção e referência
geodésica utilizada foi a Universal Transversa de Mercator (UTM), Esferoide GRS 1980,
Datum Horizontal SIRGAS2000.
A identificação das Áreas de Preservação Permanente (APP) foi realizada por meio de
ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto. As diretrizes para a definição
dos limites das APP estão estabelecidas na Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei nº
12.651/2012 e suas alterações) e a Lei de Preservação de Campos de Murundus (Lei
16.153/2007 do Estado de Goiás),
Para determinação dos limites das APP de cursos d’água foi aplicada a técnica de mapa de
distância (buffers) a partir de um eixo linear, este podendo ser a linha central do álveo do
curso, para os rios de pequeno porte, ou a borda da calha do eixo regular, para os rios de
grande porte. Os dados base utilizados foram obtidos por meio da interpretação visual das
imagens dos sensores orbitais, compatível com a escala de 1:10.000.
Para determinação dos limites das APPs das áreas no entorno das nascentes e dos olhos
d’água perenes foi aplicada a técnica de mapa de distância (buffers) a partir de um ponto,
definido pelo início dos cursos d’água mapeados na AE. Não obstante, de modo a contemplar
as nascentes que se encontram fora da AE, porém com suas APPs interceptadas pela mesma,
foram mapeadas as nascentes em uma faixa de 50m, para cada lado, além da área de estudo
(AE).
Para determinação dos limites das APPs de veredas, campos de murundus, lagos e lagoas
naturais com até 20 hectares em zona rural e reservatórios artificiais com até 20 hectares em
zona rural, foi aplicada a técnica de mapa de distância (buffers) a partir do perímetro do
elemento geográfico. Os dados base utilizados foram obtidos por meio da interpretação visual
das imagens dos sensores orbitais, compatível com a escala de 1:10.000.
O levantamento florístico foi realizado por meio de duas abordagens: levantamento in loco,
unificando o caminhamento com a instalação de unidades amostrais, e compilação de listas
florísticas encontradas em material bibliográfico especializado.
Parte das informações apresentadas sobre a flora da AE foi reunida a partir de dados
secundários, englobando os trabalhos e levantamentos científicos disponíveis na região, os
trabalhos e artigos publicados de florística, fitossociologia e análise da vegetação em
periódicos científicos, banco de tese de universidades, em especial, da Universidade Federal
do Mato Grosso e de Goiás e demais Institutos de Pesquisa.
Abordagem metodológica
Amostragem
As figuras (Figura 15, Figura 16, Figura 17) apresentam as dimensões das parcelas para cada
fitofisionomia em estudo.
Circunferência medida a 1,30 m do solo (CAP), com fita métrica, em cada fuste
mensurável das árvores adultas (CAP ≥ 31,4 cm ou DAP ≥ 10 cm);
Altura Total (HT), obtida pelo método de sobreposição de ângulos e definida pela
distância vertical entre o solo e o ápice do fuste, medida individualmente em cada
fuste mensurável das árvores adultas (CAP ≥ 31,4 cm ou DAP ≥ 10 cm).
Os indivíduos mortos dentro das parcelas foram incluídos no estudo, com medida
apenas de CAP.
Nas parcelas de Cerrado sentido restrito (denso e ralo) e Cerradão os indivíduos inclusos
foram avaliados tomando-se as seguintes variáveis:
Circunferência medida a 0,30 m do solo (Cb), com fita métrica, em cada fuste
mensurável das árvores adultas (Cb ≥ 15,7 cm ou Db ≥ 5 cm);
Altura Total (HT), obtida pelo método de sobreposição de ângulos e definida pela
distância vertical entre o solo e o ápice do fuste, medida individualmente em cada
fuste mensurável das árvores adultas (Cb ≥ 15,7 cm ou Db ≥ 5 cm);
Os indivíduos mortos dentro das parcelas devem ser incluídos no estudo, com
medida apenas de Cb.
Não obstante, em cada uma das parcelas instaladas foram avaliadas as características gerais
do ambiente, como estado de conservação da fitocenose, descrição geral do estrato herbáceo
e arbustivo, presença ou não de epífitas, presença ou não de lianas, declividade do relevo,
presença ou não de afloramentos rochosos, dentre outras características relevantes à
caracterização do local.
Coordenadas (UTM),
Parcela Fitofisionomias km Munícipio SIRGAS2000 Zona
X Y
Santa Rita do
CE_11 Cerrado Sentido restrito denso 375+000 Araguaia 274689 8077157 22 K
Santa Rita do
CE_12 Cerrado Sentido restrito denso 375+500 Araguaia 274202 8077332 22 K
Santa Rita do
CE_13 Cerrado Sentido restrito denso 375+500 Araguaia 274292 8077354 22 K
CE_14 Cerrado Sentido restrito denso 285+000 Mineiros 349013 8052417 22 K
CE_15 Cerrado Sentido restrito denso 284+500 Mineiros 349343 8052186 22 K
CE_16 Cerrado Sentido restrito denso 267+500 Mineiros 363616 8046366 22 K
CR_01 Cerrado Sentido restrito ralo 200+500 Rondonópolis 753142 8173791 21 K
CR_02 Cerrado Sentido restrito ralo 200+500 Rondonópolis 753159 8173791 21 K
CR_03 Cerrado Sentido restrito ralo 26+500 Alto Araguaia 246415 8099323 22 K
CR_04 Cerrado Sentido restrito ralo 26+500 Alto Araguaia 246324 8099393 22 K
CR_05 Cerrado Sentido restrito ralo 29+000 Alto Araguaia 244048 8100147 22 K
CR_06 Cerrado Sentido restrito ralo 16+500 Alto Araguaia 252987 8093632 22 K
CR_07 Cerrado Sentido restrito ralo 16+500 Alto Araguaia 253055 8093288 22 K
CR_08 Cerrado Sentido restrito ralo 15+500 Alto Araguaia 253256 8092345 22 K
CR_09 Cerrado Sentido restrito ralo 314+000 Mineiros 330906 8069728 22 K
CR_10 Cerrado Sentido restrito ralo 314+000 Mineiros 330845 8069894 22 K
CR_11 Cerrado Sentido restrito ralo 287+500 Mineiros 347316 8053782 22 K
FE_01 Floresta Estacional 193+000 Rondonópolis 758746 8168940 21 K
FE_02 Floresta Estacional 193+000 Rondonópolis 758737 8168959 21 K
FE_03 Floresta Estacional 193+000 Rondonópolis 758713 8168891 21 K
FE_04 Floresta Estacional 193+000 Rondonópolis 758726 8168820 21 K
FE_05 Floresta Estacional 140+500 Pedra Preta 798114 8141575 21 K
FE_06 Floresta Estacional 140+500 Pedra Preta 798086 8141586 21 K
FE_07 Floresta Estacional 140+500 Pedra Preta 798033 8141586 21 K
FE_08 Floresta Estacional 140+000 Pedra Preta 798282 8141263 21 K
FE_09 Floresta Estacional 140+000 Pedra Preta 798342 8141449 21 K
FE_10 Floresta Estacional 140+000 Pedra Preta 798383 8141437 21 K
FE_11 Floresta Estacional 162+000 Pedra Preta 785522 8156364 21 K
FE_12 Floresta Estacional 26+500 Alto Araguaia 246371 8099258 22 K
FE_13 Floresta Estacional 26+500 Alto Araguaia 246340 8099281 22 K
FE_14 Floresta Estacional 274+000 Mineiros 357676 8046712 22 K
FE_15 Floresta Estacional 274+000 Mineiros 357630 8046802 22 K
FE_16 Floresta Estacional 266+000 Mineiros 365009 8046556 22 K
FE_17 Floresta Estacional 266+000 Mineiros 364975 8046591 22 K
MG_01 Mata de Galeria/ciliar 199+500 Rondonópolis 753883 8173453 21 K
MG_02 Mata de Galeria/ciliar 199+500 Rondonópolis 753872 8173466 21 K
MG_03 Mata de Galeria/ciliar 147+500 Pedra Preta 791964 8144805 21 K
MG_04 Mata de Galeria/ciliar 157+000 Pedra Preta 789137 8152998 21 K
MG_05 Mata de Galeria/ciliar 159+500 Pedra Preta 787638 8154639 21 K
MG_06 Mata de Galeria/ciliar 54+500 Alto Garças 232222 8122058 22 K
MG_07 Mata de Galeria/ciliar 54+500 Alto Garças 232208 8122079 22 K
Coordenadas (UTM),
Parcela Fitofisionomias km Munícipio SIRGAS2000 Zona
X Y
MG_08 Mata de Galeria/ciliar 54+500 Alto Garças 232215 8122005 22 K
MG_09 Mata de Galeria/ciliar 356+000 Mineiros 292473 8076915 22 K
MG_10 Mata de Galeria/ciliar 356+000 Mineiros 292492 8076968 22 K
MG_11 Mata de Galeria/ciliar 356+000 Mineiros 292480 8076986 22 K
MG_12 Mata de Galeria/ciliar 313+500 Mineiros 331459 8069180 22 K
MG_13 Mata de Galeria/ciliar 313+500 Mineiros 331464 8069198 22 K
MG_14 Mata de Galeria/ciliar 280+000 Mineiros 353214 8050160 22 K
MG_15 Mata de Galeria/ciliar 276+500 Mineiros 355965 8048161 22 K
MG_16 Mata de Galeria/ciliar 276+500 Mineiros 356004 8048171 22 K
MG_17 Mata de Galeria/ciliar 175+000 Pedra Preta 773057 8159499 21 K
Censo
Nas censo das Veredas, os indivíduos inclusos foram avaliados tomando-se as seguintes
variáveis:
Identificação taxonômica ao nível de espécie, salvo exceções;
Circunferência medida a 1,30 m do solo (CAP), com fita métrica, em cada fuste
mensurável das árvores adultas (CAP ≥ 31,4 cm ou DAP ≥ 10 cm);
Altura Total (HT), obtida pelo método de sobreposição de ângulos e definida pela
distância vertical entre o solo e o ápice do fuste, medida individualmente em cada
fuste mensurável das árvores adultas (CAP ≥ 31,4 cm ou DAP ≥ 10 cm).
A Tabela 3 apresenta as informações de localização dos talhões de veredas como área, km,
município, e coordenadas. O registro fotográfico encontra-se no Apêndice I - E.
Tabela 5 -Localização dos talhõess de Verredas localizadas na faixa de domínio da rodovia BR-
364/060/MT/GO.
Coordenadas (UTM)
Talhão Fitofisionomia Área (ha) km Munícipio SIRGAS2000 Zona
X Y
VE01 Vereda 1,8502 125+000 Pedra Preta 810316,9209 8139285,398 21K
VE02 Vereda 0,2026 121+000 Pedra Preta 813634,5343 8137346,168 21k
VE03 Vereda 0,2516 109+500 Alto Garças 185157,6628 8135422,009 22K
VE05 Vereda 0,8382 103+000 Alto Garças 190894,7812 8135422,009 22k
VE06 Vereda 3,2337 95+000 Alto Garças 198109,0181 8135266,458 22k
VE07 Vereda 0,5368 76+000 Alto Garças 215212,448 8131317,088 22k
VE08 Vereda 0,3979 73+500 Alto Garças 217401,1031 8129402,109 22k
VE09 Vereda 1,1539 71+000 Alto Garças 219572,8316 8128315,309 22k
VE10 Vereda 0,0794 56+000 Alto Garças 231793,0042 8122343,000 22k
VE11 Vereda 0,3918 21+500 Alto Araguaia 249430,7219 8095614,683 22k
VE12 Vereda 0,1814 18+500 Alto Araguaia 252087,1065 8095226,339 22k
VE13 Vereda 0,225 375+000 Santa Rita do Araguaia 274535,4961 8077379,82 22k
VE14 Vereda 0,3011 372+000 Santa Rita do Araguaia 277591,6085 8077877,039 22k
VE15 Vereda 3,8744 356+000 Mineiros 292568,6649 8076944,995 22k
VE16 Vereda 0,0943 315+500 Mineiros 329886,9397 8070603,022 22k
VE17 Vereda 0,2652 313+000 Mineiros 331426,5282 8069045,204 22k
VE18 Vereda 1,4058 292+500 Mineiros 342580,7562 8054235,968 22k
VE19 Vereda 1,5236 290+500 Mineiros 8054235,968 8054567,961 22k
VE20 Vereda 0,3277 277+000 Mineiros 355425,6154 8048280,014 22k
VE21 Vereda 0,4354 271+500 Mineiros 8139285,398 8046051,86 22K
VE22 Vereda 1,3091 277+500 Mineiros 354944,8428 8048591,821 22k
Parâmetros Avaliados
Análise Fitossociológica
5.2.2.1.1.3.1.1.1 Diversidade
- Shannon-Weaver (H')
O índice de Shannon-Weaver é um índice não paramétrico de medida de diversidade de
espécies, baseado na abundância proporcional das espécies (FELFILI & REZENDE, 2003).
Expressa a riqueza florística de uma comunidade e assume que os indivíduos são amostrados
de forma aleatória em uma população infinitamente grande e que todas as espécies estão
presentes na amostra. Varia de 0 a valores positivos, estando em geral entre 1,5 e 3,5.
J= Índice de Pielou;
S= N° de espécies presentes.
Uma comunidade de espécies com maior diversidade terá uma menor dominância.
O valor estimado de C varia de 0 (zero) a 1 (um), sendo que para valores próximos de 1 (um),
a diversidade é considerada maior.
em que:
l = é a medida de dominância
5.2.2.1.1.3.1.1.2 Similaridade
O índice de Sørensen, segundo Mueller-Dombois & Ellenberg (1974), baseia-se na presença
ou ausência de espécies sendo que cada espécie tem a mesma chance de estar presente em
ambas as áreas. Quanto mais próximo de 1, maior a similaridade, entretanto e uma
similaridade maior que 0,5 já pode ser considerada alta.
Segundo os autores supracitados duas amostras podem ser consideradas similares quando
apresentam pelo menos 25% de espécies comuns. Desta forma utilizou este valor como linha
de corte para a análise dos agrupamentos de parcelas das fitofisionomias avaliadas.
Já, o agrupamento das parcelas foi realizado por meio do software Fitopac 2.1.2.85
(SHEPHERD, 2010), utilizando o UPGMA (Unweighted Pair Group Method with Arithmetic
Mean), que trata-se de uma aglomeração simples por agrupamento hierárquico.
- Densidade (D): medida que expressa o número de indivíduos, de uma dada espécie, por
unidade de área (em geral hectare).
onde:
n= n° de indivíduos da espécie i;
i = 1, 2, 3,..., n espécies.
Densidade Relativa (DR): é a relação entre o número de indivíduos de uma espécie e a soma
do número de indivíduos de todas as espécies. É expresso em porcentagem.
onde:
i = 1, 2, 3,..., n espécies.
- Frequência (F): Considera o número de parcelas em que determinada espécie ocorre. Indica
a dispersão média de cada espécie e é expressa em porcentagem. É dada pela probabilidade
de se encontrar uma espécie numa unidade de amostragem e o seu valor estimado. Indica o
número de vezes que uma espécie ocorre, num dado número de amostras.
Frequência Absoluta (FA): é a relação entre o número de parcelas em que uma determinada
espécie ocorre e o número total de parcelas amostradas.
onde:
onde:
i = 1, 2, 3,..., n espécies.
- Dominância (Do): é definida como a taxa de ocupação do ambiente pelos indivíduos de uma
espécie. Trata-se da projeção da copa de uma dada espécie e, consequentemente, o quanto
essa espécie domina a comunidade.
i = 1, 2, 3,..., n espécies.
- Índice de Valor de Cobertura (IVC): é uma medida que também fornece informações a
respeito da importância de cada espécie no local estudado. Considera apenas a densidade e
a dominância relativas (DR e DoR), dando pesos iguais para o número de indivíduos e
biomassa.
1. Superior, que abrange as árvores cujas copas atingem o dossel mais alto da
floresta;
Onde:
l.S = Desvio padrão das alturas totais (hj) dos indivíduos amostrados
- O Valor fitossociológico das espécies em cada estrato é a percentagem do total de plantas
da espécie no referido estrato, em relação ao total geral:
- Posição sociológica absoluta (PSAi) da espécie i é obtida pelo somatório dos produtos do
valor fitossociológico de cada estrato (VFj) pelo número de plantas da espécie i no referido
estrato j (n ij ):
ou:
Onde:
j = 1 (estrato inferior);
j = 2 (estrato médio); e
j = 3 (estrato superior).
Análise Volumétrica
A estimativa do volume total nos fragmentos de cerrado sentido restrito e cerradão foi
calculado a partir da equação recomendada por Rezende et al. (2006) e fator de forma
recomendado por Encinas e Monti (1989).
Em que:
VT = volume total, com casca, em m3;
HT = altura total, em m;
HC = altura comercial, em m;
π = 3,1416;
Em que:
Ht = altura total, em m;
HC = altura comercial, em m;
π = 3,1416;
Ln = logaritmo neperiano.
Os volumes totais dos fragmentos de floresta estacional foram calculados a partir da equação
recomendada por Scolforo (2008).
HT = altura total, em m;
5.2.2.1.2 Resultados
Mapeamento e classificação
Grande parte das áreas localizadas em relevos mais suaves teve sua cobertura vegetal
original substituída por agricultura e pastagens, enquanto nas áreas de terreno mais
declivoso, a vegetação natural está mais conservada.
Figura 18 - Plantio de milho na faixa de domínio da Figura 19 - Plantio de milho na faixa de domínio
BR-364/060/MT/GO. da BR-364/060/MT/GO.
Figura 26 - Campo de Murundus localizado na AE Figura 27 - Campo úmido com vereda ao fundo
da BR-364/060/MT/GO (Pto GPS 016 – 2495). localizado na AE da BR-364/060/MT/GO (Pto GPS
VE_05).
Figura 30 - Mata Ciliar localizado na AE da BR- Figura 31 - Floresta Estacional localizada na faixa
364/060/MT/GO (Pto GPS 07) de domínio da BR-364/060/MT/GO (Pto GPS
FE_05)
A paisagem da AE, no geral caracteriza-se por ser bem antropizada e fragmentada, porém
com os remanescentes de vegetação natural agrupados em pequenos mosaicos de
fragmentos próximos uns dos outros e com bastante ocorrência de habitats nucleares. Estas
características indicam um baixo grau de isolamento e baixa incidência de efeito de borda,
desejáveis para manutenção de populações e metapopulações em longo prazo.
No que tange aos impactos sobre a paisagem local com a instalação do empreendimento, foi
feito um prognóstico da AE com a supressão da vegetação natural ocorrente na faixa de
domínio (FD) da rodovia existente.
(1) (2)
Figura 39 – Prognóstico para a distribuição da porcentagem de fragmentos por classes de tamanho. A
figura 1 representa a distribuição atual e a figura 2 representa a prognose.
(1)
(2)
Figura 40 – Prognóstico para a distribuição da porcentagem de fragmentos por classes de forma. A
Figura 1 representa a distribuição atual e a Figura 2 representa a prognose.
(1) (2)
Figura 41 – Prognóstico para a distribuição da porcentagem de fragmentos por classes de isolamento. A
Figura 1 representa a distribuição atual e a Figura 2 representa a prognose.
No contexto geral da vegetação natural é notável o efeito da perda de habitat, contudo, para
a paisagem da AE, entende-se que a perda na escala de manchas não será tão expressiva
quanto aos seus efeitos deletérios, pois os fragmentos que serão suprimidos, no geral, já são
muito pequenos, e, portanto com baixíssima probabilidade de manter populações em longo
prazo. Por outro lado, ao analisar o prognóstico da Figura 39 percebe-se o aumento do
número de fragmentos menores que 1 ha e a diminuição das classes intermediárias,
demonstrando o aumento da fragmentação na paisagem.
Já, para as manchas de habitat que serão afetadas parcialmente, ou seja, aqueles fragmentos
que serão suprimidos em sua porção na FD e permanecerão na paisagem da AE em
remanescentes fora da FD, terão seus formatos modificados com seguinte favorecimento da
penetração do efeito de borda, tendendo a perda de espécies nucleares e perda das funções
ecossistêmicas desempenhadas por elas. Ao analisar o prognóstico da Figura 40 percebe-se
um significativo aumento do número de fragmentos irregulares.
Por fim, o Apêndice I-F apresenta uma tabela com a lista de todos os fragmentos de vegetação
natural da AE que se encontram total ou parcialmente na FD. Os fragmentos listados foram
discriminados por fitofisionomia e estágio sucessional e tiveram seus respectivos índices
(tamanho, forma e grau de isolamento) calculados considerando a paisagem original e a
paisagem com a supressão de vegetação natural na FD.
APP no entorno dos Lagos e Lagoas Naturais com até 20 hectares - Zona Rural
(15 m)
APP no entorno dos Reservatórios Artificiais com até 20 hectares - Zona Rural
(15 m)
A Tabela 9 apresenta as classes de uso e cobertura do solo dentro das APPs localizadas na
AE da rodovia BR-364/060/MT/GO, bem como a área total de cada classe e o volume
estimado de material lenhoso, este último apresentado em detalhes mais a frente nas análises
volumétricas de cada fitofisionomia (5.2.2.1.2.3 Levantamentos Fitossociológico e
Volumétrico).
Estágio
Classe Uso Área (ha) Área (%) VT (m³)
Sucessional
Médio e
Floresta Estacional 4,2132 0,21 738,81
avançado
Médio e
Mata Ciliar 20,8517 1,06 7.611,90
avançado
Médio e
Mata de Galeria 575,5189 29,28 210.093,25
avançado
Vereda NA 392,6680 19,98 -
Campo Sujo NA 3,5495 0,18 -
Campo Úmido NA 122,9887 6,26 -
Médio e
Campos de Murundus 151,1542 7,69 -
avançado
Massa D'água Massa D'água NA 18,2483 0,93 -
Total geral *** *** 1.965,7280 100,00 220.521,72
Já, as APP’s mais alteradas foram as APP’s em cursos d’água com largura de 200 a 600
metros e no entorno das Nascentes e dos Olhos D'água Perenes. Para estas áreas a
porcentagem de vegetação alterada foi de 53,48% e 78,02%, respectivamente.
Em relação aos estágios sucessionais, a vegetação ripária das APP’s em cursos d’água
apresentou estágio sucessional predominantemente médio, com valores aproximados de 50%
de sucessão em estágio médio para as APP em cursos d'água com menos de 10 metros de
largura e no entorno das nascentes e dos olhos d'água perenes.
Tabela 10 - Estágio sucessional e estado de conservação das APPs localizadas na AE da rodovia BR-
364/060/MT/GO. Legenda: NS* = não se aplica.
Por fim, quanto as nascentes e olhos d'água perenes, deu-se especial atenção a esta classe
de APP no tocante à listagem e localização de cada uma das nascentes mapeadas, para as
quais foi calculada a distância ortogonal do ponto da nascente para o eixo da rodovia
existente.
Foram mapeadas 193 nascentes ou olhos d'água perenes, sendo que 164 encontram-se
dentro da AE e 29 encontram-se fora da AE, porem com suas APP’s interceptadas pela
mesma.
A lista segue apresentada no Apêndice I-I e a posição relativa de cada nascente ou olho
d'água perene pode ser visualizada no Apêndice III (Atlas Temático - Áreas Protegidas na
Área de Estudo), por meio do número da APP a qual ela faz parte.
As figuras (Figura 42 a Figura 49) ilustram algumas APP de cursos d’água e veredas
localizadas na rodovia BR-364/060/MT.GO.
Figura 42 – APP em cursos dágua sobre a ponte do Figura 43 – Detalhe da APP do Córrego Jataí,
Córrego Jataí(Ponto GPS 06 - 2459) degradada, localizada na rodovia BR-
364/060/MT/GO (Ponto GPS 06 -2463)
Figura 44 - APP em cursos dágua sobre a ponte do Figura 45 - Detalhe da APP do Rio Claro,
Rio Claro(Ponto GPS 07 - 2466) localizada na rodovia BR-364/060/MT/GO
(Ponto GPS 07 - 2466)
Figura 46 - APP em cursos dágua sobre a ponte do Figura 47 - Detalhe da APP do Rio Jurigue,
Rio Jurigue (Ponto GPS 65 - 2850) localizada na rodovia BR-364/060/MT/GO
(Ponto GPS 65 - 2855)
Figura 48 - APP degradada de Veredas, localizada Figura 49 - APP degradada de Veredas, localizada
na faixa de domínio da rodovia BR-364/060/MT/GO na faixa de domínio da rodovia BR-364/060/MT/GO
(Ponto GPS 002-2437 – lado direito). (Ponto GPS 002 – 2433 lado direito).
Quanto ao levantamento in loco, foram identificadas 361 espécies, abrangendo 217 gêneros
e 83 famílias. A família mais representativa do presente estudo foi Fabaceae, com 62
espécies, seguida de Bignoniaceae (18), Myrtaceae (14), Malvaceae (13), Rubiaceae (13),
Annonaceae (12), Euphorbiaceae (12), Malpighiaceae (11), Melastomataceae (11) e
Apocynaceae (10) que representaram 49% do total de espécies identificadas (Figura 50). O
total de 33 famílias botânicas foram representadas por apenas uma espécie.
Tabela 11 - Lista de espécies vegetais registradas na AE da BR-364/060/MT/GO e identificadas por nome científico, nome popular, família, hábito, origem, formação,
classificação (IUCN/CNCFlora) e origem do dado (caminhamento floristico, unidade amostral e/ou dados secundários). Legenda: Formação: flo=florestal, sav=savânica,
SR=sem referência; Origem do dado: (1) Oestreich Filho, 2014; (2) Pinto e Du Vall, 2005; (3) Vila Nova, 2008; (4) Oliveira-Filho, 1989; (5) Loverde-Oliveira, 2010; (6) MRS
Estudos Ambientais, 2015(a); (7) MRS Estudos Ambientais, 2015(b); (8) MRS Estudos Ambientais, 2014(a); (9) MRS Estudos Ambientais, 2014(b); (10) SEMA-MT (no
prelo); (11) Carneiro et al., 2011; (12) Cabacinha e Fontes, 2014; (13) Cianciaruso, 2005; (14) ASSEAVI, 2011 e (15) Ibama, 2004.
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore, sub
Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith catuaba Menispermaceae nativa sav/flo NE 2, 11
arbusto bosque
liana, sub
Abuta selloana Eichler cipó-bala Menispermaceae nativa flo LC 4
trepadeira bosque
Acacia sp. SR Fabaceae SR SR flo SR SR X 11
sub
Acanthospermum australe (Loefl.) Kuntze carrapicho Millerieae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Achyrocline satureioides (Lam.) DC. marcela Gnaphalieae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
coquinho-de-
Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart. Arecaceae erva nativa flo dossel NE X X 3, 6, 7, 8, 15
espinho
coquinho-do-
Acrocomia hassleri (Barb.Rodr.) W.J.Hahn Arecaceae erva nativa sav/flo dossel LC 15
campo
árvore,
Actinocladum verticillatum (Nees) McClure ex arbusto, sub
taquari Poaceae nativa sav/flo NE 15
Soderstr. erva, liana, bosque
trepadeira
árvore, sub
Actinostemon klotzschii (Didr.) Pax limão-bravo Euphorbiaceae nativa flo NE 2
arbusto bosque
arbusto,
sub
Adenocalymma Mart. ex Meisn cipó-vaqueiro Bignoniaceae liana, nativa sav SR X
bosque
trepadeira
Adenocalymma pedunculatum (Vell.) sub
SR Bignoniaceae arbusto nativa sav NE 15
L.G.Lohmann bosque
abacaxi-de- sub
Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker Angiospermas erva nativa sav/flo LC 15
tingir bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore, sub
Aegiphila brachiata Vell. peloteiro Lamiaceae nativa flo NE 2
arbusto bosque
árvore, sub
Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke tamanqueira Lamiaceae nativa flo NE X 4, 16
arbusto bosque
Aegiphila sp. SR Lamiaceae SR SR sav SR SR X
árvore,
sub
Aegiphila verticillata Vell. tamanqueira Lamiaceae arbusto, nativa sav/flo NE X 2, 15
bosque
subarbusto
erva, sub
Aeschynomene marginata Benth. SR Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Aeschynomene oroboides Benth. SR Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & sub 1, 2, 3, 4, 5, 6,
pau-marfim Opiliaceae árvore nativa sav NE X
Hook. f. bosque 8, 11, 12, 13
árvore, sub
Agonandra excelsa Griseb. umbuzinho Opiliaceae nativa flo NE X
arbusto bosque
brinco-de- árvore, sub
Aiouea trinervis Meisn. Lauraceae nativa sav/flo LC X 13, 15
princesa arbusto dossel
sub
Albizia niopoides (Spruce ex Benth.) Burkart farinha-seca Fabaceae arbusto nativa sav/flo LC X 11, 12
bosque
árvore, sub
Alchornea discolor Poepp. taquari Euphorbiaceae nativa sav/flo NE X 11
arbusto dossel
Alchornea glandulosa subsp.iricurana pimenta-de- sub
Euphorbiaceae árvore nativa sav/flo NE X X 2, 16
(Casar.) Secco galinha bosque
sub
Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg. tapiá Euphorbiaceae árvore nativa sav/flo NE X 8, 16
bosque
Aldama bakeriana (S.F.Blake) E.E.Schill. & erva, sub
SR Asteraceae nativa sav/flo NE 15
Panero subarbusto bosque
sub
Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex DC. marmelo Rubiaceae árvore nativa sav/flo NE X X 3, 4, 5, 10, 12
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Allagoptera campestris (Mart.) Kuntze ariri Arecaceae erva nativa sav NE 5, 14, 15
dossel
palmeira-coco- sub
Allagoptera leucocalyx (Drude) Kuntze Arecaceae erva nativa sav/flo NE 15
da-chapada dossel
Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex árvore, sub
chal-chal Sapindaceae nativa sav/flo NE 2
Niederl. arbusto bosque
vacum-folha- árvore, sub
Allophylus puberulus (Cambess.) Radlk. Sapindaceae nativa sav LC 16
pelada arbusto bosque
árvore, sub
Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. lixa Verbenaceae nativa sav/flo NE 11, 12
arbusto bosque
Alpinia sp. SR Zingiberaceae SR SR sav SR SR X
sub
Alstroemeria gardneri Baker lírio-dos-incas Alstroemeriaceae erva nativa sav NE 15
bosque
arbusto, sub
Alysicarpus vaginalis (L.) DC. SR Fabaceae exótica sav/flo NE 11
erva bosque
sub
Amaioua guianensis Aubl. cafezinho Rubiaceae árvore nativa flo NE 2, 13
bosque
Amaranthus sp. SR Amaranthaceae SR SR flo SR SR X
arbusto,
sub
Amasonia hirta Benth. SR Lamiaceae erva, nativa sav/flo NE 15
bosque
subarbusto
pente-de- liana, sub
Amphilophium crucigerum (L.) L.G.Lohmann Bignoniaceae nativa sav/flo NE 7
macaco trepadeira bosque
Anacardium giganteum W.Hancock ex Engl. cajuí Anacardiaceae árvore nativa flo dossel NE 11
cajuzinho-do- sub
Anacardium humile A.St.-Hil. Anacardiaceae árvore nativa sav LC X 7, 10, 15
cerrado bosque
sub
Anacardium occidentale L. cajueiro Anacardiaceae árvore nativa flo/sav NE X
dossel
emergent 3, 7, 10, 11,
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan farinha-seca Fabaceae árvore nativa flo NE X
e 13
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) emergent
angico-branco Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 5
Altschul e
emergent
Anadenanthera peregrina (L.)Speg. angico Fabaceae árvore nativa sav/flo NE X 8, 10, 12
e
Anadenanthera peregrina var. falcata árvore, emergent 5, 10, 11, 12,
angico Fabaceae nativa sav/flo NE X
(Benth.) Altschul arbusto e 15
abacaxi-do- sub
Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm. Bromeliaceae erva nativa sav/flo NE 10, 15
cerrado bosque
sub
Ananas comosus (L.) Merril abacaxi Bromeliaceae erva nativa sav NE X
bosque
Ananas sp. SR Bromeliaceae SR SR SR SR SR 11
Ancistrotropis firmula (Mart. ex Benth.) A. liana, sub
feijão-do-mato Fabaceae nativa sav/flo NE 15
Delgado trepadeira bosque
Ancistrotropis peduncularis (Kunth) A. liana, sub
SR Fabaceae nativa sav/flo NE 5
Delgado trepadeira bosque
sub
Andira anthelmia (Vell.) Benth. angelim Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 1, 5
dossel
angelim-mata- sub 1, 3, 4, 5, 8, 9,
Andira cujabensis Benth. Fabaceae árvore nativa flo NE X
barata bosque 10, 11, 12, 15
árvore, sub
Andira humilis Mart. ex Benth. argelim Fabaceae nativa sav NE 14, 15
arbusto dossel
sub
Andira inermis (W.Wright) DC. morcegueira Fabaceae árvore nativa sav/flo NE X 3
dossel
sub
Andira vermifuga (Mart.)Benth. mata-barata Fabaceae árvore nativa sav/flo LC X 1, 6, 10, 15
dossel
capim-rabo- sub
Andropogon bicornis L. Poaceae erva nativa sav NE X 14, 15
de-boi bosque
capim-de- sub
Andropogon fastigiatus Sw. Poaceae erva nativa sav NE 15
raposa bosque
sub
Andropogon leucostachyus Kunth capim-colchão Poaceae erva nativa sav NE 14, 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
capim-pluma- sub
Andropogon selloanus (Hack.) Hack. Poaceae erva nativa sav NE 15
branca bosque
Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld ex de sub
catuaba Bignoniaceae erva nativa sav/flo EN X 5, 15
Souza bosque
alecrim-do- sub
Anemopaegma glaucum Mart. ex DC. Bignoniaceae arbusto nativa sav NE 15
campo bosque
sub
Anemopaegma scabriusculum Mart. ex DC. SR Bignoniaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
Aniba firmula (Nees & Mart.) Mez canela Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 16
sub
Annona cacans Warm. coração-de-boi Annonaceae árvore nativa flo LC 16
bosque
sub 1, 3, 5, 8, 9,
Annona coriacea Mart. marolo Annonaceae árvore nativa sav/flo LC X
bosque 10, 11, 15
sub
Annona cornifolia A.St.-Hil. ata-de-cobra Annonaceae arbusto nativa sav NE 13
bosque
sub 1, 5, 7, 8, 9,
Annona crassiflora Mart. araticum Annonaceae árvore nativa sav NE X
bosque 10, 15
sub
Annona dioica A.St.-Hil. ata-rasteira Annonaceae arbusto nativa sav LC X X 5, 10, 11, 12
bosque
árvore, sub
Annona emarginata (Schltdl.) H. Rainer. araticum-mirim Annonaceae nativa sav/flo LC X
arbusto bosque
araticum-do- sub
Annona ferruginea (R.E.Fr.) H.Rainer Annonaceae árvore nativa flo DD X 5
brejo bosque
sub
Annona monticola Mart. marolo Annonaceae arbusto nativa sav LC 15
bosque
sub
Annona reticulata L. araticum Annonaceae árvore nativa sav/flo NE 4
bosque
articum-de- sub
Annona rugulosa (Schltdl.) H.Rainer Annonaceae árvore nativa flo NE 16
porco bosque
árvore,
Annona sp. araticum Annonaceae SR sav SR SR X
arbusto
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Annona sylvatica A.St.-Hil. pinha Annonaceae árvore nativa flo NE 10, 16
bosque
araticu-do- sub
Annona tomentosa R.E.Fr. Annonaceae arbusto nativa sav NE 15
campo bosque
araticum- sub
Annona warmingiana Mello-Silva & Pirani Annonaceae subarbusto nativa sav NE 15
mipudo bosque
capim- sub
Anthaenantia lanata (Kunth) Benth. Poaceae erva nativa sav NE 15
prateado bosque
sub
Anthaenantiopsis perforata (Nees) Parodi sempre-vivas Poaceae erva nativa sav NE 15
bosque
chapada-do- árvore, sub
Antonia ovata Pohl Loganiaceae nativa sav/flo NE 2, 3, 4, 5, 11
campo arbusto bosque
pente-de-
Apeiba tibourbou Aubl. Malvaceae árvore nativa flo dossel NE 2, 3, 8, 11
macaco
erva, sub
Apopyros warmingii (Baker) G.L.Nesom SR Asteraceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. garapa Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel VU 2, 8
amendoim- sub
Arachis tuberosa Bong. ex Benth. Fabaceae erva nativa sav NE 15
silvestre bosque
capim- sub
Aristida longifolia Trin. Poaceae erva nativa sav NE 15
panasco bosque
sempre-viva- sub
Aristida riparia Trin. Poaceae erva nativa sav NE 15
de-mucugê bosque
liana, sub
Aristolochia gibertii Hook. papo-de-peru Aristolochiaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
sub
Aristolochia holostylis F.González flor-de-sapo Aristolochiaceae subarbusto nativa sav/flo NE 11
bosque
liana, sub
Aristolochia ridicula N.E.Brown jarrinha Aristolochiaceae nativa sav NE 11
trepadeira bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
liana,
sub
Aristolochia smilacina (Klotzsch) Duch. capivara Aristolochiaceae trepadeira, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
árvore,
arbusto, sub
Arrabidaea brachypoda (DC.) Bureau cipó-neve Bignoniaceae nativa sav NE 15
liana, bosque
trepadeira
sub
Asclepias mellodora A.St.-Hil. SR Apocynaceae erva nativa sav LC 15
bosque
sub
Aspidosperma australe Müll.Arg. guatambu Apocynaceae árvore nativa sav/flo LC 11
dossel
árvore, sub
Aspidosperma discolor A.DC. pau-quina Apocynaceae nativa sav/flo NE 13
arbusto dossel
orelha-de- sub 1, 3, 4, 5, 6, 8,
Aspidosperma macrocarpon Mart. Apocynaceae árvore nativa sav/flo LC X
elefante dossel 9, 10, 11, 15
sub
Aspidosperma nobile Müll.Arg. bico-de-arara Apocynaceae árvore nativa sav LC X X 8, 11, 15
dossel
sub
Aspidosperma parvifolium A.DC. amarelão Apocynaceae árvore nativa sav/flo NE 8, 13
dossel
sub
Aspidosperma polyneuron peroba-rosa Apocynaceae árvore nativa sav/flo NT X 11, 16
dossel
Aspidosperma sp. SR Apocynaceae SR SR flo SR SR X
Aspidosperma spruceanum Benth. ex sub 1, 2, 5, 6, 9,
guatambu Apocynaceae árvore nativa flo LC
Müll.Arg. dossel 12, 13
sub 2, 8, 10, 11,
Aspidosperma subincanum Mart. guatambu Apocynaceae árvore nativa sav/flo NE X
dossel 12, 13
sub 1, 3, 5, 7, 8, 9,
Aspidosperma tomentosum Mart. peroba Apocynaceae árvore nativa sav LC X
bosque 10, 11, 12, 15
margarina-do- sub
Aspilia foliacea (Spreng.) Baker Asteraceae erva nativa sav NE 15
campo bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Aspilia laevissima (Less. ex Baker) Baker SR Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Aspilia leucoglossa Malme botão-de-ouro Asteraceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Aspilia platyphylla (Baker) S.F.Blake SR Asteraceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
sub
Astraea cincta (Müll.Arg.) Caruzo & Cordeiro cróton Euphorbiaceae subarbusto nativa sav EN 15
bosque
sub
Astrocaryum aculeatum G.Mey. tucumã Arecaceae erva nativa sav/flo NE 2
bosque
sub
Astrocaryum campestre Mart. jarivá Arecaceae erva nativa sav/flo NE 5
dossel
2, 3, 5, 7, 8,
Astronium fraxinifolium Schott gonçalo-alves Anacardiaceae árvore nativa sav/flo dossel LC X
10, 11, 12, 13
sub
Astronium graveolens Jacq aroeirão Anacardiaceae árvore nativa sav/flo LC 12, 16
dossel
aroeira-
Astronium nelson-rosae Santin Anacardiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 13
vermelha
Attalea exigua Drude indaiá Arecaceae erva nativa sav SR NE 7
palmeira- sub
Attalea geraensis Barb.Rodr. Arecaceae erva nativa sav NE 15
indaiá dossel
sub
Attalea phalerata Mart. ex Spreng. aricuti Arecaceae erva nativa sav/flo LC X 2, 8, 11
dossel
Attalea sp. Kunth SR Arecaceae SR SR flo SR SR X
sub
Attalea speciosa Mart. ex Spreng. babaçu Arecaceae erva nativa sav/flo NE 7, 10
dossel
sub
Axonopus aureus P.Beauv babaçu Poaceae erva nativa sav LC 15
bosque
sub
Axonopus brasiliensis (Spreng.) Kuhlm. SR Panicoideae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Axonopus pellitus (Nees ex Trin.) Hitchc. & sub
capim-paulista Panicoideae erva nativa sav/flo NE 15
Chase bosque
sub
Axonopus pressus (Nees ex Steud.) Parodi SR Panicoideae erva nativa sav LC 14, 15
bosque
Ayapana amygdalina (Lam.) R.M.King & sub
SR Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
H.Rob bosque
sub
Baccharis humilis Sch.Bip. ex Baker SR Asteraceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
peroba-do- sub
Baccharis sessiliflora Vahl Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
campo bosque
Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl pau-marfim Rutaceae árvore nativa flo dossel NT 16
Bambusa sp. SR Poaceae SR SR sav SR SR X
árvore, sub
Banara tomentosa Clos cambroé Salicaceae nativa sav/flo NE 2, 16
arbusto bosque
sub
Banisteriopsis acerosa (Nied.) B.Gates SR Malpighiaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Banisteriopsis campestris (A.Juss.) Little cipó-prata Malpighiaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Banisteriopsis gardneriana (A.Juss.) liana, sub
bacupari Malpighiaceae nativa sav NE 15
W.R.Anderson & B.Gates trepadeira bosque
liana, sub
Banisteriopsis laevifolia (A.Juss.) B.Gates cipó-prata Malpighiaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
arbusto,
sub
Banisteriopsis schizoptera (A.Juss.) B.Gates cipó-prata Malpighiaceae liana, nativa sav NE 15
bosque
trepadeira
arbusto,
sub
Banisteriopsis stellaris (Griseb.) B.Gates cipó-prata Malpighiaceae liana, nativa sav NE 15
bosque
trepadeira
arbusto,
sub
Banisteriopsis variabilis B.Gates muricizinho Malpighiaceae liana, nativa sav NE 15
bosque
trepadeira
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Barjonia cymosa E.Fourn cipó-escada Apocynaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Barjonia erecta (Vell.) K.Schum. cipó-escada Apocynaceae subarbusto nativa sav LC 15
bosque
árvore, sub
Bauhinia brevipes Vogel bauhinia Fabaceae nativa sav/flo NE 11
arbusto bosque
árvore, sub
Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud pata-de-vaca Fabaceae nativa sav NE X
arbusto bosque
árvore, sub
Bauhinia longifolia (Bong.) Steud. pata-de-vaca Fabaceae nativa sav/flo NE 2, 13
arbusto bosque
árvore, sub
Bauhinia rufa (Bong.)Steud. pata-de-vaca Fabaceae nativa sav/flo NE X 3, 5, 8, 10, 15
arbusto bosque
Bauhinia sp. SR Fabaceae SR SR sav/flo SR SR X
árvore,
mororó- sub
Bauhinia ungulata L. Fabaceae arbusto, nativa sav NE X
vermelho bosque
subarbusto
sub
Bellucia grossularioides (L.) Triana araça-de-anta Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 2
bosque
picão- erva, sub
Bidens gardneri Baker Asteraceae nativa sav NE 15
vermelho subarbusto bosque
sub
Bidens pilosa L. picão-preto Asteraceae erva nativa SR NE X
bosque
sub
Billbergia magnifica Mez bromélia Bromeliaceae erva nativa sav LC 15
bosque
árvore, sub
Bixa orellana L. urucum Bixaceae nativa sav/flo NE 10
arbusto bosque
árvore,
Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O.Berg cambuí Myrtaceae nativa sav dossel LC 16
arbusto
liana, sub
Blepharodon bicuspidatum E.Fourn. SR Apocynaceae nativa sav LC 15
trepadeira bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Bocageopsis mattogrossensis (Kunth) O. sub 2, 4, 12, 13,
envira-preta Annonaceae árvore nativa flo NE X
Berg bosque 15
sub
Bocageopsis multiflora (Mart.) R.E.Fr. envira-preta Annonaceae árvore nativa sav/flo NE 12
dossel
liana,
Borreria schumannii (Standl. ex Bacigalupo) sub
genipapo Rubiaceae trepadeira, nativa sav NE 15
E.L. Cabral & Sobrado bosque
subarbusto
sub
Borreria suaveolens G. Mey SR rubiaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
árvore,
arbusto, sub
Bougainvillea glabra Choisy buganvile Nyctaginaceae nativa flo NE 16
liana, bosque
trepadeira
1, 3, 5, 7, 8,
Bowdichia virgilioides Kunth sucupira-preta Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NT X 10, 11, 12, 13,
15
Brachiaria sp. SR Poaceae SR SR sav SR SR X
sub
Bredemeyera floribunda Willd. raiz-de-cobra Polygalaceae erva nativa sav/flo NE 3
bosque
carangantá- sub
Bromelia balansae Mez Bromeliaceae erva nativa sav/flo LC 10, 15
do-mato bosque
sub 1, 3, 5, 6, 8,
Brosimum gaudichaudii Trécul mama-cadela Moraceae árvore nativa sav/flo NE X X
bosque 10, 11, 12, 15
sub
Buchenavia grandis Ducke xurim Combretaceae árvore nativa sav/flo NE X
dossel
sub
Buchenavia tetraphylla (Aubl.) R.A.Howard amarelão Combretaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 13
dossel
1, 3, 4, 5, 7, 8,
sub
Buchenavia tomentosa Eichler tarumarana Combretaceae árvore nativa sav/flo NE X 9, 10, 11, 12,
bosque
13, 15
erva, sub
Buchnera lavandulacea Cham. & Schltdl. SR Orobanchaceae exótica sav NE 15
subarbusto bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Bulbostylis junciformis (Kunth) C.B.Clarke barba-de-bode Cyperaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Bulbostylis paradoxa (Spreng.) Lindm. barba-de-bode Cyperaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Bulbostylis sphaerocephala (Boeckeler) sub
farinheira Cyperaceae erva nativa sav NE 15
C.B.Clarke bosque
sub
Bulbostylis truncata (Nees) M.T.Strong flor-de-maio Cyperaceae erva nativa sav NE 15
bosque
árvore, sub
Byrsonima basiloba A.Juss. muricizinho Malpighiaceae nativa sav NE X 1, 8, 12, 15
arbusto bosque
sub 1, 3, 5, 8, 10,
Byrsonima coccolobifolia Kunth murici-rosa Malpighiaceae árvore nativa sav LC X
bosque 11, 15
sub
Byrsonima crassifolia (L.) Kunth murici Malpighiaceae árvore nativa flo NE 2, 7, 8, 10, 13
bosque
árvore, sub
Byrsonima cydoniifolia A.Juss. canjiqueira Malpighiaceae nativa sav NE 3, 5, 11
arbusto bosque
angico-do- erva, sub
Byrsonima guilleminiana A.Juss. malpighiaceae nativa sav NE 15
campo subarbusto bosque
árvore, sub 5, 8, 12, 13,
Byrsonima intermedia A.Juss. murici Malpighiaceae nativa sav/flo NE X
arbusto bosque 15
sub
Byrsonima laxiflora Griseb. murici-da-mata Malpighiaceae árvore nativa sav/flo NE 10, 11
bosque
sub
Byrsonima pachyphylla A.Juss. murici Malpighiaceae árvore nativa sav NE X 4, 10, 11, 15
bosque
murici-do- arbusto, sub
Byrsonima rigida A.Juss. Malpighiaceae nativa sav LC 15
cerrado erva bosque
sub
Byrsonima sericea DC. murici-da-mata Malpighiaceae árvore nativa sav/flo NE X 5, 11, 12
bosque
Byrsonima sp. murici Malpighiaceae árvore nativa SR SR SR X
sub
Byrsonima spectabilis murici Malpighiaceae árvore nativa SR SR X
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub 1, 7, 8, 9, 10,
Byrsonima verbascifolia (L.) DC. murici Malpighiaceae árvore nativa sav NE X
bosque 15
arbusto, sub
Byttneria melastomaefolia A.St.-Hil. raspa-canela Malvaceae nativa sav/flo NE 5
erva bosque
sub
Byttneria oblongata Pohl marmeleiro Malvaceae subarbusto nativa sav/flo LC 14, 15
bosque
sub
Cabralea canjerana (Vell.) Mart. canjerana Meliaceae árvore nativa sav NE 16
dossel
alecrim- sub
Calea clausseniana Baker Asteraceae erva nativa sav LC 15
comum bosque
sub
Calea cuneifolia DC. SR Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Calea hymenolepis Baker SR Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Calea mediterranea (Vell.) Pruski erva-da-febre Asteraceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Calliandra dysantha Benth. flor-do-cerrado Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
topete-de- árvore, sub
Calliandra foliolosa Benth. Fabaceae nativa sav/flo NE 16
cardeal arbusto bosque
sub
Calliandra macrocalyx Harms caliandra Fabaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
Calliandra sp. SR Fabaceae SR SR sav SR SR X
sub
Callisthene fasciculata Mart. cravo Vochysiaceae árvore nativa sav/flo NE X 11
dossel
Calolisianthus speciosus (Cham. & Schltdl.) erva, sub
SR Gentianaceae nativa sav NE 15
Gilg subarbusto bosque
sub
Calophyllum brasiliense Cambess. landim Calophyllaceae árvore nativa flo NE X X 4, 10, 11
dossel
olho-de-cabra- erva, liana, sub
Calopogonium mucunoides Desv. Fabaceae nativa sav NE X 15
azul trepadeira bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Calycophyllum spruceanum (Benth.) sub
pau-mulato Rubiaceae árvore nativa flo NE 7
K.Schum. bosque
sub
Calyptranthes concinna DC. guammirim Myrtaceae árvore nativa flo LC 12
bosque
sub
Calyptranthes cuspidata Mart. ex DC. SR Myrtaceae árvore nativa flo NE 11
bosque
sub
Calyptranthes lucida Mart. ex DC. guamirim Myrtaceae árvore nativa flo NE X
bosque
sub
Calyptranthes paniculata Ruiz & Pav. SR Myrtaceae árvore nativa flo NE 2
bosque
guamirim- sub
Calyptranthes strigipes O.Berg Myrtaceae árvore nativa flo LC 2
chorão bosque
sub
Camarea affinis A.St.-Hil. muricí Malpighiaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Campomanesia adamantium (Cambess.) sub
guabiroba Myrtaceae arbusto nativa sav NE 15
O.Berg bosque
sub
Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk. guabiroba Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 16
bosque
Campomanesia guazumifolia (Cambess.) sub
capoteiro Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 12
O.Berg bosque
Campomanesia pubescens (Mart. ex DC.) árvore, sub
gabiroba Myrtaceae nativa sav LC X 15
O.Berg arbusto bosque
cerejeira-do- árvore, sub
Campomanesia sessiliflora (O.Berg) Mattos Myrtaceae nativa sav/flo LC 15
mato arbusto bosque
Campomanesia xanthocarpa (Mart.)O.Berg guabiroba Myrtaceae árvore nativa sav/flo dossel LC 11, 16
arbusto,
sub
Camptosema ellipticum (Desv.) Burkart mucunã Fabaceae liana, nativa sav NE 15
bosque
trepadeira
Campuloclinium chlorolepis (Baker) R.M.King sub
SR Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
& H.Rob. bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Campuloclinium macrocephalum (Less.) DC. SR Asteraceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
Campuloclinium megacephalum (Mart. ex sub
SR Asteraceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
Baker) R.M.King & H.Rob. bosque
Campuloclinium purpurascens (Sch.Bip. ex sub
SR Asteraceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
Baker) R.M.King & H.Rob. bosque
sub
Cardiopetalum calophyllum Schltdl. imbira-amarela Annonaceae árvore nativa flo NE X 1
dossel
sub
Carex sp. L. SR Cyperaceae SR SR sav/flo SR X
bosque
Cariniana domestica (Mart.) Miers jequitibá Lecythidaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 10
Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze jequitibá-rosa Lecythidaceae árvore nativa flo dossel NE X 11, 12, 16
Cariniana rubra Gardner ex Miers jequitibá Lecythidaceae árvore nativa flo dossel NE 9, 10, 11
1, 5, 6, 7, 8, 9,
sub
Caryocar brasiliense Cambess. pequi Caryocaraceae árvore nativa sav NE X 10, 11, 12, 13,
bosque
15
árvore, sub
Casearia arborea (Rich.)Urb. imbiú-amarelo Salicaceae nativa sav/flo NE 2
arbusto bosque
cafezeiro-do- árvore, sub
Casearia decandra Jacq. Salicaceae nativa sav/flo NE 12, 13
mato arbusto dossel
sub
Casearia gossypiosperma Briq. pau-de-espeto Salicaceae árvore nativa flo LC 2, 11, 13, 16
dossel
cafezeiro-do- árvore, sub
Casearia grandiflora Cambess. Salicaceae nativa sav NE 15
mato arbusto bosque
guaçatunga- sub
Casearia rupestris Eichler Salicaceae árvore nativa sav NE 12
grauda dossel
Casearia sp. SR Salicaceae SR SR SR SR NE 11
árvore,
língua-de- sub 2, 3, 5, 10, 11,
Casearia sylvestris Sw. Salicaceae arbusto, nativa sav/flo NE X X
tamanduá bosque 12, 15, 16
subarbusto
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Casearia ulmifolia Vahl ex Vent. azulão Salicaceae árvore nativa sav/flo NE 2
dossel
arbusto, sub
Casselia chamaedryfolia Cham. SR Verbenaceae nativa sav NE 15
erva bosque
liana, sub
Cassytha filiformis L. cipó-chumbo Lauraceae nativa sav/flo NE 15
trepadeira bosque
liana, sub
Cayaponia espelina (Silva Manso) Cogn. SR Cucurbitaceae nativa sav LC 15
trepadeira bosque
Cecropia hololeuca Miq. embaúba Urticaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
sub 2, 3, 4, 7, 8, 9,
Cecropia pachystachya Trécul embaúba Urticaceae árvore nativa sav/flo NE X X
dossel 10, 11, 12, 13
6, 7, 8, 10, 11,
Cedrela fissilis Vell. cedro Meliaceae árvore nativa sav/flo dossel VU
16
Cedrela odorata L. cedro-cheiroso Meliaceae árvore nativa sav/flo dossel VU 12
emergent
Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna paineira Malvaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 12, 16
e
árvore,
Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. angiquinho Cannabaceae nativa sav/flo dossel NE 12
arbusto
capim- sub
Cenchrus polystachios (L.) Morrone Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
custodio bosque
sub
Cenostigma macrophyllum Tul. canaleiro Fabaceae árvore nativa sav NE X 1, 10, 11
bosque
sub
Cenostigma tocantinum Ducke pau-preto Fabaceae árvore nativa flo NE 8
dossel
Centrolobium tomentosum Guillemin ex
araribá Fabaceae árvore nativa flo dossel LC 4
Benth.
sub
Centrosema venosum Mart. ex Benth. carijó Fabaceae árvore nativa sav NE 15
bosque
Cespedesia sp. SR Ochnaceae SR SR SR SR SR 11
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Cespedesia spathulata (Ruiz & Pav.) árvore,
SR Ochnaceae nativa sav/flo dossel NE 4
G.Planch. arbusto
árvore, sub
Cestrum axillare Vell. maria-preta Solanaceae nativa sav/flo NE 2
arbusto bosque
árvore, sub
Cestrum schlechtendalii G.Don SR Solanaceae nativa sav/flo NE 2
arbusto bosque
Chamaecrista basifolia (Vogel) H.S.Irwin & erva, sub
mimosa Fabaceae nativa sav/flo NE 15
Barneby subarbusto bosque
Chamaecrista campestris H.S.Irwin & sub
SR Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
Barneby bosque
arbusto,
sub
Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip mimosa Fabaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
Chamaecrista filicifolia (Benth.) H.S.Irwin & erva, sub
mimosa Fabaceae nativa sav NE 15
Barneby subarbusto bosque
arbusto,
sub
Chamaecrista flexuosa (L.) Greene mimosa Fabaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
Chamaecrista frondosa M.J. Silva & A.O. sub
SR Fabaceae subarbusto nativa sav NE X
Souza bosque
Chamaecrista lundii (Benth.) H.S.Irwin & sub
mimosa Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
Barneby bosque
erva, sub
Chamaecrista nictitans (L.) Moench mimosa Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Chamaecrista orbiculata (Benth.) H.S.Irwin & árvore, sub
minurinha Fabaceae nativa sav/flo NE X
Barneby arbusto bosque
Chamaecrista planaltoana (Harms) H.S.Irwin sub
mimosa Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
& Barneby bosque
arbusto,
sub
Chamaecrista rotundifolia (Pers.) Greene mimosa Fabaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Chamaecrista setosa (Vogel) H.S.Irwin & sub
mimosa Fabaceae arbusto nativa sav NE 15
Barneby bosque
Chamaecrista sp. SR Fabaceae SR SR sav SR SR X
lingua-de- sub
Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart Asteraceae erva nativa sav/flo NE 15
vaca-miuda bosque
arbusto,
árvore, sub
Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm. uarutana Celastraceae nativa sav/flo NE X 2, 12, 13
liana, bosque
trepadeira
arbusto, sub
Chelonanthus alatus (Aubl.) Pulle SR Gentianaceae nativa sav/flo NE 15
erva bosque
Chloroleucon tenuiflorum (Benth.) Barneby & sub
jurema Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 2
J.W.Grimes dossel
sub
Chloroleucon tortum (Mart.) Pittier jurema Fabaceae árvore nativa sav/flo NT 2
dossel
árvore, sub
Chomelia ribesioides Benth. ex A.Gray SR Rubiaceae nativa sav/flo NE 15
arbusto bosque
sub
Chresta sphaerocephala DC. vassoura Astaraceae arbusto nativa sav LC 15
bosque
Chromolaena chaseae (B.L.Rob.) R.M.King erva, sub
SR Asteraceae nativa sav NE 15
& H.Rob. subarbusto bosque
sub
Chromolaena horminoides DC SR Asteraceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
Chromolaena squalida (DC.) R.M.King & sub
SR Asteraceae arbusto nativa sav/flo NE 14, 15
H.Rob bosque
Chromolaena stachyophylla (Spreng.) sub
SR Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
R.M.King & H.Rob bosque
Chrysolaena desertorum (Mart. ex DC.) sub
vernônia Asteraceae erva nativa sav NE 15
Dematt. bosque
sub
Chrysolaena simplex (Less.) Dematt. vernônia Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
emergent
Chrysophyllum amazonicum T.D.Penn. abiuarana Sapotaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 6
e
Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler sub
aguaí Sapotaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 16
ex Miq.) Engl. dossel
Chrysophyllum marginatum (Hook.& Arn.)
aquaí Sapotaceae árvore nativa sav/flo SR NE X 11, 12
Radlk.
abútua- erva, sub
Cissampelos ovalifolia DC Menispermaceae nativa sav/flo NE 15
pequena subarbusto bosque
liana, sub
Cissus erosa Rich fita-de-moça Vitaceae nativa sav/flo NE X 15
trepadeira bosque
sub
Citrus x aurantium L. laranjeira Rutaceae arbusto exótica sav/flo NE 7
bosque
cafezinho-do- árvore, sub
Clavija nutans (Vell.) B.Ståhl Primulaceae nativa sav/flo NE 10
mato arbusto bosque
sub
Clitoria densiflora (Benth.) Benth. SR Fabaceae subarbusto nativa sav LC 15
bosque
sub
Cnidoscolus quercifolius Pohl urtiga Euphorbiaceae árvore nativa sav/flo NE 15
bosque
liana, sub
Coccoloba cujabensis Wedd SR Polygonaceae nativa sav NE X
trepadeira bosque
arbusto,
árvore,
Coccoloba densifrons Mart. ex Meisn. SR Polygonaceae nativa sav/flo dossel NE 15
liana,
trepadeira
Coccoloba mollis Casar. pajeú Polygonaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 3, 11, 12
Cochlospermum regium (Mart.ex Schrank) algodão-do- sub
Bixaceae arbusto nativa sav/flo LC X 3, 5, 15
Pilg. campo bosque
sub
Cocos nucifera L. coco Arecaceae árvore nativa flo NE 6, 7, 8
dossel
sub
Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson cebolita Orchidaceae erva nativa sav/flo NE 11
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
arbusto,
sub
Combretum hilarianum D.Dietr. mofumbo Combretaceae liana, nativa sav NE 15
bosque
trepadeira
arbusto,
árvore, sub
Combretum leprosum Mart. mofumbo Combretaceae nativa flo NE X 8, 11
liana, dossel
trepadeira
arbusto,
árvore, sub
Combretum mellifluum Eichler mofumbo Combretaceae nativa sav NE 13
liana, dossel
trepadeira
sub
Commelina obliqua Vahl trapoeraba Commelinaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Commelina sp. SR Commelinaceae SR SR sav SR SR X
sub
Connarus perrottetii (DC.) Planch. barbatimão Connaraceae árvore nativa flo NE 2
bosque
1, 3, 5, 7, 8,
araruta-do-
Connarus suberosus Planch. Connaraceae árvore nativa sav dossel NE X 10, 11, 12, 13,
campo
15
sub
Conyza bonariensis (L.) Cronquist erva-pau Asteraceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
2, 3, 4, 7, 10,
Copaifera langsdorffii Desf. copaíba Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
11, 12, 13, 15
sub
Copaifera malmei Harms guaranizinho Fabaceae arbusto nativa sav NE 11
bosque
árvore, sub
Copaifera martii Hayne copaiba Fabaceae nativa sav/flo NE X 3, 5, 10, 11
arbusto dossel
sub
Cordia americana (L.) Gottschling & J.S.Mill. guaiabira Boraginaceae árvore nativa flo NE 16
bosque
sub
Cordia bicolor A.DC. freijó Boraginaceae árvore nativa sav/flo NE 2
dossel
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore, sub
Cordia glabrata (Mart.) A.DC. SR Boraginaceae nativa sav NE X X 11
arbusto dossel
sub
Cordia insignis Cham. SR Boraginaceae arbusto nativa sav NE 5
bosque
Cordia sellowiana Cham. louro-mole Boraginaceae árvore nativa flo dossel NE X 8, 12, 13
árvore, sub
Cordia superba Cham. louro-anão Boraginaceae nativa sav/flo NE 8
arbusto bosque
sub
Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud louro-pardo Boraginaceae árvore nativa sav/flo NE 12
dossel
erva, sub
Cordiera concolor (Cham.) Kuntze tipo-jasmim Rubiaceae nativa sav/flo NE 4
subarbusto bosque
marmelo-da- sub
Cordiera macrophylla (K.Schum.) Kuntze Rubiaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 3, 10
mata bosque
sub
Cordiera sessilis (Vell.) Kuntze louro-branco Rubiaceae arbusto nativa sav NE X 3, 10, 11, 15
bosque
Corymbia citriodora (Hook.) K.D. Hill &
eucalipto-cidró Myrtaceae árvore exótica flo SR SR X
L.A.S.Johnson
sub
Costus arabicus L. SR Costaceae erva nativa sav/flo NE X
bosque
cana-de- sub
Costus spiralis (Jacq.) Roscoe Costaceae erva nativa sav/flo NE 10
macaco bosque
cana-de-
Costus spiralis (Jacq.) Roscoe. Costaceae erva nativa flo SR NE X
macaco
Chrysobalanacea sub 1, 5, 8, 10, 11,
Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. oiti-do-sertão árvore nativa sav NE X
e dossel 13, 15
Chrysobalanacea
Couepia sp. SR SR SR SR SR SR X
e
árvore, sub
Coussarea contracta (Walp.) Müll.Arg peloteira Rubiaceae nativa flo NE 12
arbusto bosque
sub
Coussarea graciliflora (Mart.) Müll.Arg SR Rubiaceae arbusto nativa flo NE X
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore, sub
Coussarea hydrangeifolia (Benth.)Müll.Arg. falsa-quina Rubiaceae nativa sav/flo LC X X 2, 3, 8, 11, 12
arbusto bosque
sub
Coussarea nodosa (Benth) MüllArg chá-paraguaio Rubiaceae arbusto nativa sav/flo LC 2
bosque
sub
Crateva tapia L. trapiá Capparaceae árvore nativa sav NE X
dossel
sub
Crotalaria maypurensis Kunth crotalária Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Crotalaria nitens Kunth crotalária Fabaceae nativa flo NE 15
subarbusto bosque
Crotalaria sp. SR Fabaceae SR SR sav SR SR X
sub
Crotalaria velutina Benth crotalária Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Croton aberrans Müll.Arg folha-imperial Euphorbiaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
erva, sub
Croton antisyphiliticus Mart erva-mular Euphorbiaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
sub
Croton floribundus Spreng. capixigui Euphorbiaceae árvore nativa sav/flo NE 16
bosque
arbusto,
sub
Croton glandulosus L gervão-branco Euphorbiaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
erva, sub
Croton goyazensis Müll.Arg. cróton Euphorbiaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
arbusto,
sub
Croton grandivelus Baill. cróton Euphorbiaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
caatinga-de- erva, sub
Croton lundianus (Didr.) Müll.Arg Euphorbiaceae nativa sav NE 15
cheiro subarbusto bosque
sub
Croton micans Sw. sacatinga Euphorbiaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
erva, sub
Croton sclerocalyx (Didr.) Müll.Arg. cróton Euphorbiaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Croton sp. 1 SR Euphorbiaceae SR SR SR SR SR 11
pau-de-
Croton urucurana Baill. Euphorbiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X X 11
sangue
sub
Crumenaria polygaloides Reissek SR Rhamnaceae erva nativa sav LC 15
bosque
canela- sub
Cryptocarya aschersoniana Mez Lauraceae árvore nativa flo NE 16
amarela dossel
sub
Ctenium chapadense (Trin.) Döll SR Poaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Cupania oblongifolia Mart. camboatá Sapindaceae árvore nativa sav/flo NE X
dossel
Cupania sp. SR Sapindaceae SR SR flo SR SR X
camboatá- sub
Cupania vernalis Cambess. Sapindaceae árvore nativa flo NE X X 2, 12, 13
vermelho dossel
erva, sub
Cuphea carthagenensis (Jacq.) J.Macbr SR Lythraceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
sub
Cuphea linarioides Cham. & Schltdl SR Lythraceae subarbusto nativa sav LC 15
bosque
sub 1, 3, 4, 5, 6, 8,
Curatella americana L. lixeira Dilleniaceae árvore nativa sav/flo NE
dossel 9, 10, 11, 12
sub
Cuspidaria pulchra (Cham.) L.G.Lohmann cipó-da-mata Bignoniaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
Cyanocephalus adpressus (A.St.-Hil. ex hortelã-do- sub
Lamiaceae subarbusto nativa sav NE 14, 15
Benth.) Harley & J.F.B.Pastore campo bosque
Cyanocephalus caprariifolius (Pohl ex hortelã-do- sub
Lamiaceae subarbusto nativa sav SR 15
Benth.) Harley & J.F.B.Pastore campo bosque
Cyanocephalus desertorum (Pohl ex Benth.) hortelã-do- sub
Lamiaceae arbusto nativa sav NE 15
Harley & J.F.B.Pastore campo bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Cyathea pungens (Willd.) Domin SR Cyatheaceae SR SR SR SR LC 4
sub
Cybianthus brasiliensis (Mez) G.Agostini SR Primulaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
sub
Cybianthus cuneifolius Mart. SR Primulaceae arbusto nativa flo NE 2
bosque
sub
Cybianthus guyanensis (A.DC.) Miq. SR Primulaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
sub 5, 8, 10, 11,
Cybistax antisyphilitica (Mart.)Mart. ipê-verde Bignoniaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 15
sub
Cyperus aggregatus (Willd.) Endl. tiririca Cyperaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Cyperus haspan L. tiririca Cyperaceae erva nativa sav NE X
bosque
sub
Cyperus meyenianus Kunth barba-de-bode Cyperaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Dahlstedtia muehlbergiana (Hassl.) M.J.Silva sub
rabo-de-bugio Fabaceae árvore nativa flo SR 16
& A.M.G. Azevedo bosque
sub
Dahlstedtia pentaphylla (Taub.) Burkart falsa-eritrina Fabaceae árvore nativa flo NE 16
bosque
sub
Dalbergia cuiabensis Benth jacarandá Fabaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Dalbergia densiflora Benth. jacarandá Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 10
dossel
jancarandá- 8, 9, 11, 12,
Dalbergia miscolobium Benth. Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X X
do-cerrado 15
erva, sub
Dalechampia humilis Müll.Arg pacova-brava Euphorbiaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Dalechampia linearis Baill SR Euphorbiaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Dasyphyllum sprengelianum (Gardner) sub
sucará Asteraceae arbusto nativa sav NE 15
Cabrera bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore, sub 1, 5, 7, 8, 10,
Davilla elliptica A.St.-Hil. lixeira Dilleniaceae nativa sav NE X X
arbusto dossel 11, 15
arbusto,
sub
Davilla nitida (Vahl) Kubitzki SR Dilleniaceae liana, nativa sav/flo LC 3, 15
bosque
trepadeira
Declieuxia fruticosa (Willd. ex Roem. & erva, sub
quineira Rubiaceae nativa sav LC 15
Schult.) Kuntze subarbusto bosque
Declieuxia oenanthoides Mart. & Zucc. ex sub
SR Rubiaceae erva nativa sav LC 15
Schult. & Schult.f. bosque
sub
Declieuxia verticillata Müll.Arg. uva-do-mato Rubiaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Deianira nervosa Cham. & Schltdl SR Gentianaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Desmodium barbatum (L.) Benth. carrapicho Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Desmodium incanum (Sw.) DC. quebra-pedra Fabaceae subarbusto exótica sav NE 15
bosque
sub
Desmodium platycarpum Benth carrapicho Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Desmodium sp. SR Fabaceae SR SR sav SR SR X
Desmoncus sp. SR Arecaceae SR SR SR SR SR 11
sub
Dilodendron bipinnatum Radlk. maria-pobre Sapindaceae árvore nativa sav/flo LC X 11, 12
dossel
Dilodendron sp. SR Sapindaceae SR SR sav SR SR X
1, 3, 5, 8, 9,
sub
Dimorphandra mollis Benth. faveiro Fabaceae árvore nativa sav NE X 10, 11, 12, 13,
dossel
15
liana, sub
Dioclea bicolor Benth moréia-bicolor Fabaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
sub
Diodella teres (Walter) Small mata-pasto Rubiaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
caruru-de- liana, sub
Dioscorea amaranthoides C.Presl Dioscoreaceae nativa sav/flo NE 15
porco trepadeira bosque
liana, sub
Dioscorea claussenii Uline ex R.Knuth SR Dioscoreaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
liana, sub
Dioscorea trifida L.f. cará-branco Dioscoreaceae nativa sav/flo LC X 5
trepadeira bosque
sub
Diospyros brasiliensis Mart. ex Miq. caqui-do-mato Ebenaceae árvore nativa flo NE X 5
bosque
sub
Diospyros burchellii Hiern. olho-de-boi Ebenaceae árvore nativa flo SR 10
bosque
sub 1, 3, 5, 8, 11,
Diospyros hispida A.DC. olho-de-boi Ebenaceae árvore nativa sav/flo LC X
bosque 12, 13, 15
árvore, sub
Diospyros sericea A.DC. cabuclo Ebenaceae nativa sav/flo NE X 1, 4
arbusto bosque
Diospyros sp. SR Ebenaceae SR SR sav SR SR X
Diplopterys amplectens (B.Gates) liana, sub
SR Malpighiaceae nativa sav/flo NT 15
W.R.Anderson & C.C.Davis trepadeira bosque
3, 5, 7, 8, 9,
Dipteryx alata Vogel baru Fabaceae árvore nativa sav dossel LC X
10, 11
1, 2, 3, 5, 6,
carvão- árvore, sub
Diptychandra aurantiaca Tul. Fabaceae nativa sav/flo NE X 10, 11, 12, 13,
vermelho arbusto dossel
15
Diptychandra aurantiaca Tul. subsp. sub
açoita-cavalo Fabaceae árvore nativa sav SR 4
aurantiaca dossel
Dolichandra quadrivalvis (Jacq.) liana, sub
SR Bignoniaceae nativa sav/flo NE 10
L.G.Lohmann trepadeira bosque
arbusto,
árvore,
Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl cipó-de-fogo Dilleniaceae nativa sav/flo NA NE X
liana,
trepadeira
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
arbusto,
árvore,
Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl. cipó-de-fogo Dilleniaceae nativa sav/flo NA NE 4, 11
liana,
trepadeira
sub
Dorstenia asaroides Gardner ex Hook. SR Moraceae erva nativa sav NE X 11
bosque
sub
Dorstenia brasiliensis Lam. SR Moraceae erva nativa sav/flo LC 11
bosque
sub
Duguetia echinophora R.E.Fr. ameojú Annonaceae árvore nativa sav/flo NE 2
bosque
pinha-do- sub
Duguetia furfuracea (A.St.-Hil.) Saff. Annonaceae árvore nativa sav/flo NE X 5, 10, 15
campo bosque
capreuva- sub
Duguetia glabriuscula (R.E.Fr.) R.E.Fr Annonaceae arbusto nativa sav LC 15
vermelho bosque
sub
Duguetia lanceolata A.St.-Hil. pindaíba Annonaceae árvore nativa sav/flo LC X X 3, 12
bosque
envira- sub
Duguetia marcgraviana Mart. Annonaceae árvore nativa sav/flo NE 13
surucucu bosque
sub
Dyckia tuberosa (Vell.) Beer gravatá Bromeliaceae erva nativa sav/flo LC 15
bosque
sub
Ecclinusa ramiflora Mart. acá Sapotaceae árvore nativa flo NE 2, 4
bosque
chapéu-de- sub
Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli Alismataceae erva nativa sav NE X
couro bosque
sub
Echinolaena inflexa (Poir.) Chase capim Poaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Elaeoluma glabrescens (Mart. & Eichler) sub
abiuarana Sapotaceae árvore nativa flo NE 2, 4
Aubrév. bosque
erva-de- sub
Elephantopus biflorus (Less.) Sch.Bip. Asteraceae erva nativa sav NE 15
passarinho bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
erva-de- sub
Elephantopus mollis Kunth Asteraceae erva nativa sav NE 15
colégio bosque
sub
Elephantopus racemosus Gardner SR Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque
algodão-do- sub
Emilia fosbergii Nicolson Asteraceae erva nativa sav NE 14, 15
preá bosque
1, 2, 4, 8, 11,
Emmotum nitens (Benth.) Miers pau-de-sobre Icacinaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
12, 13, 15
sub
Encyclia linearifolioides (Kraenzl.) Hoehne SR Orchidaceae erva nativa sav/flo NE 10
bosque
canela-de- árvore, sub
Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F.Macbr. Lauraceae nativa sav/flo NE 2
frade arbusto bosque
emergent
Enterolobium contortisiliquum (Vell.)Morong tamboril Fabaceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 6, 7, 8, 10
e
tamboril-do-
Enterolobium gummiferum (Mart.)J.F.Macbr. Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 11
cerrado
emergent
Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. orelhinha Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 2
e
emergent
Enterolobium timbouva Mart. chimbuva Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 10
e
erva, sub
Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw. flor-do-baile Cactaceae nativa sav/flo LC 15
subarbusto bosque
sub
Epistephium sclerophyllum Lindl. SR Orchidaceae erva nativa sav NE 15
bosque
capim-pendão- sub
Eragrostis airoides Nees Poaceae árvore nativa sav NE 15
roxo bosque
sub
Eragrostis articulata (Schrank) Nees capim Poaceae erva nativa sav NE 14, 15
bosque
sub
Eragrostis maypurensis (Kunth) Steud. capim Poaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeish eremantus Astaraceae árvore nativa sav/flo NE 15
bosque
arbusto,
sub
Eriope crassipes Benth. SR Lamiaceae erva, nativa sav LC 14, 15
bosque
subarbusto
arbusto,
sub
Eriosema crinitum (Kunth) G.Don cumbaru Fabaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
pastomeira- erva, sub
Eriosema cupreum Harms Fabaceae nativa sav NE 15
do-campo subarbusto bosque
seno- erva, sub
Eriosema glabrum Mart. ex Benth. Fabaceae nativa sav NE 15
verdadeiro subarbusto bosque
sub
Eriosema heterophyllum Benth. SR Fabaceae erva nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Eriosema longifolium Benth. sucupira Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
arbusto,
sub
Eriosema rufum (Kunth) G.Don SR Fabaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
sub
Eriotheca candolleana (K.Schum.) A.Robyns paineira Malvaceae árvore nativa sav/flo NE 13
dossel
1, 2, 3, 5, 6, 7,
sub
Eriotheca gracilipes (K.Schum.) A.Robyns paineira Malvaceae árvore nativa sav/flo NE X 8, 9, 10, 11,
bosque
12, 13, 15
Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott paineira-do- sub
Malvaceae árvore nativa sav LC X X 8, 15
& Endl. cerrado bosque
sub
Eryngium ciliatum Cham. & Schltdl. gravatá Apiaceae erva nativa sav NE 15
bosque
morrião-de- sub
Eryngium junceum Cham. & Schltdl. Apiaceae erva nativa sav NE 15
inverno bosque
Erythrina fusca Lour. açacurana Fabaceae árvore nativa flo dossel NE X
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Erythrina verna Vell. mulungú Fabaceae árvore nativa flo dossel NE X 8
fruta-de- árvore, sub
Erythroxylum ambiguum Peyr. Erythroxylaceae nativa flo LC 4
pomba arbusto dossel
fruta-de- árvore, sub
Erythroxylum anguifugum Mart. Erythroxylaceae nativa flo LC X 2, 10
pomba arbusto dossel
árvore,
pimenta-de- sub
Erythroxylum campestre A.St.-Hil. Erythroxylaceae arbusto, nativa sav NE 15
galinha bosque
subarbusto
árvore, sub
Erythroxylum citrifolium A.St.-Hil. cumichá Erythroxylaceae nativa sav/flo NE X 2, 13
arbusto dossel
pimenta-de- árvore, sub
Erythroxylum daphnites Mart. Erythroxylaceae nativa sav/flo NE 3, 12, 13
galinha arbusto bosque
cabelo-de- sub 1, 5, 8, 9, 11,
Erythroxylum deciduum A.St.Hil. Erythroxylaceae árvore nativa sav NE X
nego bosque 15, 16
árvore, sub
Erythroxylum leptoneurum O.E.Schulz cumichá Erythroxylaceae nativa flo NE 2
arbusto dossel
coca-do- árvore, sub
Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. Erythroxylaceae nativa sav/flo NE 3, 5, 8, 15
cerrado arbusto bosque
coca-do- sub
Erythroxylum tortuosum Mart. Erythroxylaceae árvore nativa sav/flo NE 1, 12
cerrado bosque
sub
Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori mata-matá Lecythidaceae árvore nativa flo NE 5
dossel
sub 1, 6, 8, 9, 10,
Eschweilera nana (O.Berg) Miers ovo-frito Lecythidaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 11, 15
Esenbeckia febrifuga (A.St.-Hil.) A. Juss. ex mamoninha- sub
Rutaceae árvore nativa flo NE 16
Mart do-mato bosque
arbusto,
sub
Esterhazya splendida J.C.Mikan erva-alheia Orobanchaceae erva, nativa sav NE 15
bosque
subarbusto
Eucalyptus sp. eucalipto Myrtaceae árvore exótica flo SR SR X
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Eugenia angustissima O.Berg SR Myrtaceae arbusto nativa sav LC 14, 15
bosque
árvore, sub
Eugenia aurata O.Berg araçá-rosa Myrtaceae nativa sav LC 15
arbusto bosque
jambolão-do- sub
Eugenia bimarginata DC. Myrtaceae arbusto nativa sav/flo NE 1, 15
campo bosque
casca-de- sub
Eugenia calycina Cambess. Myrtaceae subarbusto nativa sav NE 14, 15
caule bosque
casca-de- sub
Eugenia complicata O.Berg Myrtaceae arbusto nativa sav NE 15
caule bosque
casca-de- sub
Eugenia cristaensis O.Berg Myrtaceae subarbusto nativa sav NE 14, 15
caule bosque
sub
Eugenia dysenterica (Mart.)DC. cagaita Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 1, 3, 5, 10
bosque
guamirim- sub
Eugenia florida DC. Myrtaceae árvore nativa sav/flo LC X 2, 10
cereja bosque
casca-de- sub
Eugenia heringeriana Mattos Myrtaceae arbusto nativa sav NE 15
caule bosque
casca-de- sub
Eugenia lambertiana DC. Myrtaceae árvore nativa flo NE 13
caule bosque
cereja-do- erva, sub
Eugenia punicifolia (Kunth) DC. Myrtaceae nativa sav/flo NE 15
cerrado subarbusto bosque
casca-de- sub
Eugenia ramboi D.Legrand Myrtaceae árvore nativa flo NE 16
caule bosque
casca-de- árvore, sub
Eugenia sellowiana DC. Myrtaceae nativa sav/flo NE 15
caule arbusto bosque
casca-de- árvore, sub
Eugenia stictopetala Mart. ex DC. Myrtaceae nativa sav/flo NE 15
caule arbusto bosque
cerejeira-do- sub
Eugenia subterminalis DC. Myrtaceae árvore nativa flo LC 16
mato bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Eugenia uniflora L. pitangueira Myrtaceae arbusto nativa sav/flo NE 2, 16
bosque
Eupatorium sp. SR Asteraceae SR SR sav SR SR X
sub
Euphorbia potentilloides Boiss. SR Euphorbiaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Euphorbia sp. SR Euphorbiaceae SR SR sav SR SR X
fruto-de- sub
Euplassa inaequalis (Pohl) Engl. Proteaceae árvore nativa sav/flo NE 11, 12
morcego bosque
sub
Evolvulus cressoides Mart. evoluvo Convolvulaceae erva nativa sav/flo NT 15
bosque
erva, sub
Evolvulus fuscus Meisn. evoluvo Convolvulaceae nativa sav NT 15
subarbusto bosque
sub
Evolvulus macroblepharis Mart. evoluvo Convolvulaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Evolvulus pterygophyllus Mart. SR Convolvulaceae erva nativa sav NE 5
bosque
árvore, sub
Faramea hyacinthina Mart. SR Rubiaceae nativa flo NE 16
arbusto bosque
sub
Ferdinandusa elliptica (Pohl)Pohl flor-da-serra Rubiaceae árvore nativa sav/flo NE 3, 4
bosque
árvore, sub
Ferdinandusa speciosa (Pohl) Pohl SR Rubiaceae nativa sav/flo NE 4
arbusto bosque
Ficus americana subsp. guianensis (Desv.)
ficus Moraceae árvore nativa flo dossel NE 4
C.C. Berg
Ficus benjamina L. ficus Moraceae árvore exótica flo dossel SR 8
Ficus eximia Schott ficus Moraceae árvore nativa sav/flo dossel NE 16
sub
Ficus gomelleira Kunth gameleira Moraceae árvore nativa sav/flo NE 6, 11
dossel
Ficus guaranitica Chodat ficus Moraceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2
Ficus insipida Willd. figueira-brava Moraceae árvore nativa flo dossel NE 2
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Ficus krukovii Standl. ficus Moraceae árvore nativa flo dossel LC 2
Ficus maxima Mill. apuí Moraceae árvore nativa flo dossel NE 2
Ficus sp. 1 SR Moraceae erva SR SR SR SR X X
Ficus sp. 1 SR Moraceae SR SR SR SR SR 11
sub
Froelichia procera (Seub.) Pedersen SR Amaranthaceae erva nativa sav DD 15
bosque
Galactia decumbens (Benth.) Chodat & erva, sub
grama Fabaceae nativa sav LC 15
Hassl. subarbusto bosque
erva, sub
Galactia dimorpha Burkart SR Fabaceae nativa sav NE 14, 15
subarbusto bosque
liana, sub
Galactia martii DC. SR Fabaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
sub
Galeandra montana Barb.Rodr. orquídea Orchidaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms pau-d'alho Phyllanthaceae árvore nativa sav dossel NE 16
Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) árvore,
bacupari Clusiaceae nativa flo dossel NE 12
Zappi arbusto
sub
Geissanthus ambiguus (Mart.) G.Agostini SR Primulaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
sub
Genipa americana L. genipapo Rubiaceae árvore nativa flo LC X 7, 8, 10, 15
bosque
sub
Gochnatia pulchra Cabrera cambará Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Gomidesia pubescens (DC.) Legrand guamirim Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 9
bosque
sub
Gomphrena arborescens L.f. para-tudo Amaranthaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Gomphrena macrocephala A.St.-Hil. SR Amaranthaceae subarbusto nativa sav LC 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Gomphrena pohlii Moq. perpétua Amaranthaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Gouania lupuloides (L.) Urb. SR Rhamnaceae SR exótica SR NE 5
bosque
erva, sub
Guapira campestris (Netto) Lundell flor-de-pérola Nyctaginaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
árvore, sub
Guapira graciliflora (Mart.ex Schmidt) Lundell maria-mole Nyctaginaceae nativa sav/flo NE X 3, 8, 15
arbusto bosque
árvore, sub
Guapira guianensis Aubl. SR Nyctaginaceae nativa sav/flo SR X
arbusto bosque
sub
Guapira noxia (Netto) Lundell capa-rosa Nyctaginaceae árvore nativa sav/flo NE X 3, 4, 8, 9, 15
bosque
sub
Guapira opposita (Vell.) Reitz maria-mole Nyctaginaceae árvore nativa sav NE 2
bosque
Guapira sp. SR Nyctaginaceae SR SR sav SR SR X
árvore, sub
Guapira venosa (Choisy) Lundell SR Nyctaginaceae nativa flo NE 13
arbusto bosque
sub 2, 4, 10, 12,
Guarea guidonia (L.) Sleumer carrapeta Rhamnaceae árvore nativa sav/flo NE X
dossel 13
sub
Guarea kunthiana A.Juss. cedro-bravo Meliaceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 4, 11, 16
dossel
calcanhar-de- sub
Guarea macrophylla Vahl Meliaceae árvore nativa sav/flo NE 6, 13, 16
cotia dossel
árvore, sub
Guatteria australis A.St.-Hil. pindaúva-preta Annonaceae nativa flo LC 13
arbusto bosque
sub
Guatteria conspicua R.E.Fr. SR Annonaceae SR SR SR SR 2
bosque
sub
Guatteria poeppigiana Mart. envira-preta Annonaceae árvore nativa flo NE 2
bosque
pindaúva- sub
Guatteria sellowiana Schltdl. Annonaceae árvore nativa sav/flo LC 13
puruna bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub 2, 5, 7, 8, 10,
Guazuma ulmifolia Lam. mutamba Malvaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 11, 12
árvore, sub
Guettarda viburnoides Cham.& Schltdl. angélica Rubiaceae nativa sav/flo NE X 3, 11
arbusto bosque
Gymneia interrupta (Pohl ex Benth.) Harley & hortelã-do- erva, sub
Lamiaceae nativa sav NE 15
J.F.B.Pastore campo subarbusto bosque
Gymneia virgata (Benth.) Harley & hortelã-do- erva, sub
Lamiaceae nativa sav NE 15
J.F.B.Pastore campo subarbusto bosque
sub
Gymnopogon foliosus (Willd.) Nees barba-de-bode Poaceae erva nativa sav NE 15
bosque
Gyptis lanigera (Hook. & Arn.) R.M.King & sub
SR Asteraceae erva nativa sav/flo NE 15
H.Rob. bosque
sub
Habenaria brevidens Lindl. SR Rubiaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Habenaria nuda Lindl. var. nuda SR Orchidaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Habenaria obtusa Lindl. SR Orchidaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub 1, 3, 5, 7, 9,
Hancornia speciosa Gomes mangaba Apocynaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 10, 11, 15
Handroanthus albus (Cham.) Mattos SR Bignoniaceae #N/D nativa sav/flo dossel LC X X
Handroanthus chrysotrichus (Mart. exDC.)
ipê-amarelo Bignoniaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 6, 8, 9, 11
Mattos
sub
Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos ipê Bignoniaceae árvore nativa sav/flo LC X 10
dossel
Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.)
SR Bignoniaceae #N/D nativa sav/flo dossel NT X
Mattos
Handroanthus impetiginosus (Mart.ex DC.)
ipê-roxo Bignoniaceae árvore nativa sav/flo dossel NT X 3, 7, 11
Mattos
sub 1, 3, 5, 7, 10,
Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos Ipê-amarelo Bignoniaceae árvore nativa sav NE X
bosque 11, 15
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Handroanthus serratifolius (A.H.Gentry) sub
ipê-amarelo Bignoniaceae árvore nativa flo NE X 2, 5, 6, 7, 11
S.Grose bosque
Handroanthus sp. ipê Bignoniaceae árvore nativa sav/flo SR SR X
Handroanthus sp. SR Bignoniaceae SR SR flo SR SR X
Handroanthus vellosoi (Toledo) Mattos ipê Bignoniaceae árvore nativa flo dossel NE 1
erva, sub
Harpalyce brasiliana Benth. raiz-de-cobra Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
arbusto,
árvore, sub
Heisteria densifrons Engl. cafezinho Olacaceae nativa flo NE 2
liana, bosque
trepadeira
sub
Heisteria ovata Benth. itaubarana Olacaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 13
bosque
brinco-de- sub
Heisteria silvianii Schwacke Olacaceae árvore nativa sav/flo NE 11
mulata bosque
Heliconia sp. SR SR SR SR sav/flo SR SR X
liana, sub
Helicotropis linearis (Kunth) A. Delgado vigna Fabaceae nativa sav/flo NE 15
trepadeira bosque
sub
Helicteres guazumifolia Kunth SR Malvaceae arbusto nativa sav/flo NE X 3, 5
bosque
sub
Helicteres sacarolha A.St.-Hil. sacarrolha Malvaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Hemipogon acerosus Decne. SR Apocynaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
liana, sub
Heteropterys byrsonimifolia A.Juss. murici-macho Malpighiaceae nativa sav/flo NE X 8, 11, 15
trepadeira bosque
arbusto,
nó-de- sub
Heteropterys campestris A.Juss. Malpighiaceae liana, nativa sav NE 15
cachorro bosque
trepadeira
nó-de- sub
Heteropterys coriacea A.Juss. Malpighiaceae subarbusto nativa sav NE 15
cachorro bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
liana, sub
Heteropterys eglandulosa A.Juss. SR Malpighiaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
nó-de- liana, sub
Heteropterys tomentosa A.Juss. Malpighiaceae nativa sav/flo NE X 5
cachorro trepadeira bosque
Hieronyma alchorneoides Allemão iricurana Phyllanthaceae árvore nativa sav/flo SR NE 2, 4, 11
árvore, sub
Himatanthus articulatus (Vahl) Woodson caracucha Apocynaceae nativa sav/flo NE 11
arbusto bosque
banana-de- árvore, sub
Himatanthus bracteatus (A. DC.) Woodson Apocynaceae nativa sav/flo NE 2
papagaio arbusto bosque
sub
Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel SR Apocynaceae árvore nativa sav NE X 13, 15
dossel
árvore, sub
Himatanthus obovatus (Müll.Arg.) Woodson pau-de-leite Apocynaceae nativa sav/flo NE X X 1, 3, 5
arbusto bosque
Himatanthus phagedaenicus (Mart.) sub
sucuuba Apocynaceae árvore nativa sav/flo NE 4
Woodson dossel
macucu- Chrysobalanacea árvore, sub
Hirtella burchellii Britton nativa sav/flo NE 2
peludo e arbusto dossel
Chrysobalanacea sub
Hirtella ciliata Mart. & Zucc. SR árvore nativa sav/flo NE 11
e dossel
Chrysobalanacea sub
Hirtella glandulosa Spreng. vermelhão árvore nativa sav/flo NE X 2, 4, 11, 13
e dossel
Chrysobalanacea árvore, sub
Hirtella gracilipes (Hook.f.) Prance SR nativa sav/flo NE X 4, 11, 13
e arbusto dossel
Chrysobalanacea sub
Hirtella hebeclada Moric. ex DC. cinzeiro árvore nativa sav/flo NE X
e dossel
Chrysobalanacea árvore, sub
Hirtella hoehnei Pilg. SR nativa sav/flo NE 4
e arbusto dossel
Chrysobalanacea sub
Hirtella humilis SR SR SR SR SR X
e dossel
Chrysobalanacea
Hirtella sp. SR erva nativa flo SR SR X
e
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Holocalyx balansae Micheli alecrim Fabaceae árvore nativa sav NE 16
dossel
sub
Hortia brasiliana Vand. ex DC. hortia Rutaceae árvore nativa sav/flo NE 15
bosque
Hyeronima alchorneoides Allemão iricurana Phyllanthaceae árvore nativa sav/flo SR NE X 8, 10, 12
Hyeronima sp. SR Phyllanthaceae SR SR flo SR SR X
jatobá-da- 2, 6, 11, 12,
Hymenaea courbaril L. Fabaceae árvore nativa flo dossel NE X
mata 13
1, 3, 4, 5, 7, 8,
sub
Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne jatobá Fabaceae árvore nativa sav NE X 9, 10, 11, 12,
dossel
15
sub
Hymenolobium heringeranum Rizzini SR Fabaceae árvore nativa sav NE 10
bosque
Hyparrhenia bracteata (Humb. & Bonpl. ex sub
SR Poaceae erva nativa sav NE 15
Willd.) Stapf bosque
sub
Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf jaraguá Poaceae erva exótica sav/flo NE 14, 15
bosque
Hypenia macrantha (A.St.-Hil. ex Benth.) erva, sub
SR Lamiaceae nativa sav NE 15
Harley subarbusto bosque
árvore,
Hyptidendron canum (Pohl ex Benth.) Harley SR Lamiaceae nativa sav/flo SR NE 15
arbusto
Hyptidendron caudatum (Epling & Játiva) hortelã-do- sub
Lamiaceae arbusto nativa sav NE 15
Harley campo bosque
hortelã-do- erva, sub
Hyptis campestris Harley & J.F.B. Pastore Lamiaceae nativa sav/flo NE 15
campo subarbusto bosque
hortelã-do- erva, sub
Hyptis ferruginosa Pohl ex Benth. Lamiaceae nativa sav NE 15
campo subarbusto bosque
sub
Hyptis pusilla (Pohl) Harley & J.F.B. Pastore cheirosa Lamiaceae erva nativa sav NE 15
bosque
hortelã-do- erva, sub
Hyptis recurvata Poit. Lamiaceae nativa sav NE 15
campo subarbusto bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
hortelã-do- sub
Hyptis saxatilis A.St.-Hil. ex Benth. Lamiaceae arbusto nativa sav NE 15
campo bosque
hortelã-do- erva, sub
Hyptis villosa Pohl ex Benth. Lamiaceae nativa sav NE 15
campo subarbusto bosque
Ichnanthus procurrens (Nees ex Trin.) sub
arrozinho Poaceae erva nativa sav NE 14, 15
Swallen bosque
árvore, sub
Ilex affinis Gardner congonha Aquifoliaceae nativa sav/flo NE 4, 10
arbusto bosque
sub
Ilex cerasifolia Reissek congonha Aquifoliaceae árvore nativa sav/flo NE 2
bosque
sub
Imperata brasiliensis Trin. SR Poaceae erva nativa sav/flo NE 11
bosque
sub
Indigofera bongardiana (Kuntze) Burkart SR Fabaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
arbusto,
sub
Indigofera lespedezioides Kunth SR Fabaceae erva, nativa sav NE X
bosque
subarbusto
Inga cayennensis Sagotex Benth. ingá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2
Inga chrysantha Ducke ingaí Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
sub
Inga cylindrica (Vell.) Mart. ingá-feijão Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 6, 8
dossel
Inga edulis (Lam.)Pers. ingá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2
Inga heterophylla Willd. ingá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2, 4, 13
Inga ingoides (Rich.) Willd. Ingá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 12, 13
sub
Inga laurina (Sw) Willd ingá-mirim Fabaceae árvore nativa sav/flo LC 8
dossel
sub
Inga marginata Willd ingá Fabaceae arbusto nativa sav/flo NE 2, 11, 16
bosque
Inga nobilis Willd. ingá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2
Inga vera subsp. affinis (DC.) T.D.Penn. ingá-banana Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 4, 12, 16
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Ipomoea argentea Meisn. corda-de-viola Convolvulaceae subarbusto nativa sav DD 15
bosque
erva, sub
Ipomoea campestris Meisn. corda-de-viola Convolvulaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
liana, sub
Ipomoea procumbens Mart. ex Choisy corda-de-viola Convolvulaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
liana, sub
Ipomoea procurrens Meisn. corda-de-viola Convolvulaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
Ipomoea sp. SR Convolvulaceae SR SR sav SR SR X
sub
Ipomoea virgata Meisn. corda-de-viola Convolvulaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
jambo-da- árvore, sub
Isertia hypoleuca Benth. Rubiaceae nativa flo NE X
mata arbusto bosque
cravo-do- sub
Isostigma peucedanifolium (Spreng.) Less. Asteraceae subarbusto nativa sav LC 15
campo bosque
frutinha- sub
Ixora gardneriana Benth. Rubiaceae arbusto nativa sav NE 12
crocante bosque
Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers. caroba Bignoniaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 8
sub
Jacaranda caroba (Vell.) DC. carobinha Bignoniaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don jacarandá Bignoniaceae árvore nativa flo dossel NE X 2
sub
Jacaranda cuspidifolia Mart. jacarandá Bignoniaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 3, 5, 10, 11
dossel
erva, sub
Jacaranda decurrens Cham. jacarandá Bignoniaceae nativa sav NE X 15
subarbusto bosque
Jacaranda mimosifolia D.Don jacarandá Bignoniaceae árvore exótica sav/flo dossel NE 6
sub
Jacaranda puberula Cham. caroba Bignoniaceae árvore nativa sav/flo LC 10
dossel
jacaranda- sub
Jacaranda rufa Silva Manso Bignoniaceae arbusto nativa sav NE 15
mimoso bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Jacquemontia guaranitica Hassl. SR Convolvulaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Jacquemontia sphaerocephala Meisn. SR Convolvulaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
erva-de- erva, sub
Jatropha elliptica (Pohl) Oken Euphorbiaceae nativa sav/flo NE X 5, 11
lagarto subarbusto bosque
Justicia sp. SR Acanthaceae SR SR flo SR SR X
sub
Kielmeyera abdita Saddi camaçari Calophyllaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub 1, 3, 7, 8, 13,
Kielmeyera coriacea Mart.& Zucc. pau-santo Calophyllaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 15
sub
Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi gordinha Calophyllaceae árvore nativa sav NE X 5, 11, 15
bosque
sub
Kielmeyera rubriflora Cambess. pau-santo Clusiaceae árvore nativa sav/flo NE X 1, 5, 9, 11, 15
bosque
sub
Kielmeyera speciosa A. St.-Hil. pau-santo Calophyllaceae árvore nativa sav NE 3, 10
bosque
sub
Kielmeyera trichophora Saddi SR Calophyllaceae subarbusto nativa sav LC 15
bosque
sub
Kielmeyera variabilis Mart. & Zucc. pau-santo Calophyllaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Krapovickasia macrodon (A.DC.) Fryxell SR Malvaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Kyllinga odorata Vahl capim-cidreira Cyperaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
árvore, sub
Lacistema hasslerianum Chodat guruguva Lacistemataceae nativa sav NE 16
arbusto bosque
sub 1, 3, 5, 7, 8,
Lafoensia pacari A.St.-Hil. dedaleiro Lythraceae árvore nativa sav/flo LC X
bosque 10, 11, 12, 15
Balanophoracea sub
Langsdorffia hypogaea Mart. urupé erva nativa sav LC 10, 15
e bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
cordão-de- sub
Leonotis nepetifolia (L.) R.Br Lamiaceae erva exótica sav NE X
frade bosque
sub
Leptolobium dasycarpum Vogel amargosinho Fabaceae árvore nativa flo NE X 5, 8, 12
bosque
sub 1, 12, 13, 14,
Leptolobium elegans Vogel perobinha Fabaceae árvore nativa sav NE X
bosque 15
sub
Lessingianthus argenteus (Less.) H.Rob. vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav VU 15
bosque
sub
Lessingianthus bardanoides (Less.) H.Rob. vernônia Asteraceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
Lessingianthus brevipetiolatus (Sch.Bip. ex sub
vernônia Asteraceae arbusto nativa sav NE 15
Baker) H.Rob. bosque
Lessingianthus buddleiifolius (Mart. ex DC.) sub
vernônia Asteraceae arbusto nativa sav NE 15
H.Rob. bosque
Lessingianthus compactiflorus (Mart. ex sub
vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
Baker) H.Rob. bosque
sub
Lessingianthus grandiflorus (Less.) H.Rob. vernônia Asteraceae arbusto nativa sav NT 15
bosque
sub
Lessingianthus psilophyllus (DC.) H.Rob. vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Lessingianthus rubricaulis (Humb. & Bonpl.) sub
vernônia Asteraceae arbusto nativa sav EN 15
H.Rob bosque
Lessingianthus tomentellus (Mart. ex DC.) sub
vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
H.Rob. bosque
sub
Lessingianthus varroniifolius (DC.) H.Rob. vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Lessingianthus venosissimus (Sch.Bip. ex sub
vernônia Asteraceae arbusto nativa sav EN 15
Baker) H.Rob. bosque
Lessingianthus virgulatus (Mart. ex DC.) sub
vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
H.Rob. bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Chrysobalanacea sub
Licania apetala (E.Mey.) Fritsch SR árvore nativa sav/flo NE 2, 11, 13
e dossel
Chrysobalanacea árvore, sub
Licania gracilipes Taub. SR nativa flo NE 11
e arbusto dossel
Chrysobalanacea sub
Licania hoehnei Pilg. SR árvore nativa sav/flo NE 2, 4
e dossel
Chrysobalanacea sub
Licania humilis Cham. & Schltdl. oiti-de-ema árvore nativa flo NE X 9, 12, 15
e dossel
Chrysobalanacea sub
Licania kunthiana Hook.f. marinheiro árvore nativa sav/flo NE 2, 4, 12, 13
e dossel
Licania octandra (Hoffmanns. ex Roem. & Chrysobalanacea sub
SR árvore nativa sav/flo NE 10, 13
Schult.) Kuntze e dossel
caripé- Chrysobalanacea sub
Licania sclerophylla (Hook.f.) Fritsch árvore nativa sav/flo NE 1, 2, 4
vermelho e dossel
Chrysobalanacea sub
Licania tomentosa (Benth.) Fritsch. oiti árvore nativa sav/flo NE 6, 8
e dossel
árvore, sub
Lindackeria latifolia Benth. SR Achariaceae nativa sav/flo NE 2
arbusto dossel
erva, sub
Lippia hirta (Cham.) Schauer SR Verbenaceae nativa flo NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Lippia hoehnei Moldenke SR Verbenaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Lippia lupulina Cham. SR Verbenaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Lippia primulina S.Moore SR Verbenaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Lippia stachyoides Cham. SR Verbenaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Lippia stachyoides var. martiana (Schauer) erva, sub
SR Verbenaceae nativa sav NE 15
Salimena & Múlgura subarbusto bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Lippia turnerifolia Cham. SR Verbenaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
árvore, sub
Lithrea molleoides (Vell.) Engl. aroeira-brava Anacardiaceae nativa sav/flo NE 12
arbusto dossel
Lonchocarpus cultratus (Vell.) sub
rabo-de-bugio Fabaceae árvore nativa flo NE 16
A.M.G.Azevedo & H.C.Lima dossel
sub
Loudetiopsis chrysothrix (Nees) Conert tristachya Poaceae erva nativa sav NE 14, 15
bosque
erva, sub
Ludwigia sericea (Cambess.) H.Hara SR Onagraceae nativa sav NE X
subarbusto bosque
sub
Luehea candicans Mart. açoita-cavalo Malvaceae árvore nativa flo LC X 9
dossel
sub
Luehea divaricata Mart.& Zucc. açoita-cavalo Malvaceae árvore nativa sav/flo NE X 5, 10, 11, 16
dossel
sub 8, 10, 11, 12,
Luehea grandiflora Mart.& Zucc. açoita-cavalo Malvaceae árvore nativa sav/flo NE X X
dossel 13
açoita-cavalo- sub
Luehea paniculata Mart. & Zucc. Malvaceae arbusto nativa sav/flo NE 3
amarelo bosque
Luzula sp. SR Juncaceae SR SR sav SR SR X
mamoninha- sub
Mabea fistulifera Mart. Euphorbiaceae árvore nativa flo NE 2
do-mato bosque
árvore, sub
Mabea pohliana (Benth.) Müll.Arg. SR Euphorbiaceae nativa flo NE 13
arbusto dossel
Mabea sp. SR SR SR SR SR SR SR X
Melastomatacea árvore, sub
Macairea radula (Bonpl.) DC. SR nativa sav/flo NE X 11
e arbusto bosque
sub
Machaerium aculeatum Raddi jacarandá Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 6, 12, 16
dossel
jacarandá-de- 5, 6, 8, 9, 10,
Machaerium acutifolium Vogel Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
espinho 12, 13, 15
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Machaerium brasiliense Vogel jacarandá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2, 10
Machaerium hirtum (Vell.)Stellfeld jacarandá Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 3, 10
jacarandá- árvore, sub
Machaerium opacum Vogel Fabaceae nativa sav/flo NE 6
cascudo arbusto dossel
sub
Machaerium stipitatum (DC.) Vogel farinha-seca Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 8, 9, 16
dossel
sub
Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. tatajuba Moraceae árvore nativa sav/flo NE 2, 8
dossel
Maclura tinctoria subsp. mora (Griseb.) sub
tatajuba Moraceae árvore nativa flo NE 12
Vázq.Avila bosque
sub
Magnolia ovata (A.St.-Hil.) Spreng. pinha-do-brejo Magnoliaceae #N/D nativa flo LC X
dossel
sub 1, 3, 5, 7, 8,
Magonia pubescens A.St.-Hil. tinguí Sapindaceae árvore nativa sav/flo LC X X
bosque 10, 11
sub
Malva spicata L malva-comum Malvaceae erva exótica SR NE 15
bosque
jalapa-
sub
Mandevilla coccinea (Hook. & Arn.) Woodson silvestre- Apocynaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
encarnada
sub
Mandevilla longiflora (Desf.) Pichon flor-de-babeiro Apocynaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
jalapa-do- sub
Mandevilla pohliana (Stadelm.) A.H.Gentry Apocynaceae subarbusto nativa sav NE 15
campo bosque
sub
Mandevilla velame (A.St.-Hil.) Pichon velame Apocynaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Mangifera indica L. mangueira Anacardiaceae árvore exótica sav/flo NE X 6, 8
dossel
arbusto,
árvore, sub
Manihot caerulescens Pohl maniçoba Euphorbiaceae nativa sav NE 15
trepadeira, bosque
subarbusto
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Manihot sp. SR Euphorbiaceae SR SR SR SR SR 11
árvore,
sub
Manihot tripartita (Spreng.) Müll.Arg SR Euphorbiaceae arbusto, nativa sav/flo NE 2, 5, 10, 15
bosque
subarbusto
árvore,
sub
Manihot tripartita (Spreng.) Müll.Arg. mandioca Euphorbiaceae arbusto, nativa sav/flo NE X
bosque
subarbusto
sub 2, 9, 10, 11,
Maprounea guianensis Aubl. cascudinho Euphorbiaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 12, 13, 15
Margaritopsis cephalantha (Müll.Arg.) sub
SR Rubiaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
C.M.Taylor bosque
sub
Marlierea tomentosa Cambess. pindaíba Myrtaceae árvore nativa flo NE 4
dossel
erva, sub
Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze paracari Lamiaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
sub
Marsypianthes montana Benth betônica-brava Lamiaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
Mascagnia sp. SR Malpighiaceae SR SR sav/flo SR SR X
sub
Matayba elaeagnoides Radlk. mataiba Sapindaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 6, 12, 13
dossel
camboatá- sub 2, 3, 8, 10, 12,
Matayba guianensis Aubl. Sapindaceae árvore nativa flo NE X X
branco dossel 13, 15
sub
Matayba opaca Radlk. SR Sapindaceae árvore nativa flo NE 6
dossel
Mauritia flexuosa L.f. buriti Arecaceae árvore nativa flo dossel NE X 4, 7, 10
sub
Maytenus floribunda Reissek SR Celastraceae árvore nativa sav/flo LC 10
dossel
Medusantha crinita (Benth.) Harley & hortelã-do- sub
Lamiaceae arbusto nativa sav NE 15
J.F.B.Pastore campo bosque
Medusantha eriophylla (Pohl ex Benth.) hortelã-do- erva, sub
Lamiaceae nativa sav SR 15
Harley & J.F.B.Pastore campo subarbusto bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Medusantha multiflora (Pohl ex Benth.) hortelã-do- erva, sub
Lamiaceae nativa sav NE 15
Harley & J.F.B.Pastore campo subarbusto bosque
bombolo-de- sub
Melia azedarach L Meliaceae árvore exótica sav/flo NE 16
portugal bosque
sub
Melinis minutiflora P.Beauv. capim-gordura Poaceae erva exótica sav/flo NE X 14, 15
bosque
óregano-de- erva, sub
Melochia arenosa Benth. Malvaceae nativa sav NE X
praia subarbusto bosque
Melochia sp. SR Malvaceae SR SR sav SR SR X
Melothria campestris (Naudin) H. Schaef. & sub
cabacuí Cucurbitaceae erva nativa sav NE 15
S.S. Renner bosque
liana, sub
Merremia contorquens (Choisy) Hallier f. mimo-do-ceu Convolvulaceae nativa flo NE 15
trepadeira bosque
erva, liana, sub
Merremia digitata (Spreng.) Hallier f rosa-pau Convolvulaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
erva, sub
Mesosphaerum suaveolens Poit. SR Lamiaceae nativa sav NE X
subarbusto bosque
caputuba- sub
Metrodorea nigra A.St.-Hil. Rutaceae árvore nativa flo NE 16
preta bosque
sub
Metrodorea stipularis Mart. SR Rutaceae árvore nativa sav/flo NE 2
dossel
Mezilaurus crassiramea (Meisn.) Taub. ex sub
canela-branca Lauraceae árvore nativa sav/flo NT X 1, 4, 5, 11
Mez bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia affinis DC. SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea sub 1, 2, 4, 5, 12,
Miconia albicans (Sw.) Triana pixirica-branca árvore nativa sav/flo NE X
e bosque 15
Melastomatacea árvore, sub
Miconia calvescens DC. SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea sub
Miconia chartacea Triana pixirica árvore nativa flo NE X 2, 9, 13
e bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Melastomatacea árvore, sub
Miconia chrysophylla (Rich.) Urb. papa-terra nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea sub
Miconia cuspidata Naudin Pixirica árvore nativa flo NE 13
e bosque
Melastomatacea sub
Miconia dicrophylla J.F.Macbr. SR árvore nativa flo NE 2
e bosque
Melastomatacea sub
Miconia fallax DC SR arbusto nativa sav/flo NE 15
e bosque
Melastomatacea sub
Miconia ferruginata DC. pixirica árvore nativa sav NE X 3, 11, 12, 15
e bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia ligustroides (DC.) Naudin pirxirica nativa sav NE 15
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia matthaei Naudin SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea sub
Miconia minutiflora (Bonpl.) DC. SR árvore nativa sav/flo NE 2
e bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia mirabilis (Aubl.) L.O.Williams mundururu nativa sav/flo NE 4
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia nervosa (Sm.) Triana SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia prasina (Sw.) DC. SR nativa sav/flo NE 2, 3
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia punctata (Desr.) DC. SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC flor-de-perola nativa sav/flo NE 15
e arbusto bosque
Melastomatacea
Miconia sp. SR SR SR sav/flo SR SR X
e
Melastomatacea
Miconia sp. 1 SR SR SR SR SR SR 11
e
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Miconia speciosa (A.St.-Hil. & Naudin) Melastomatacea sub
SR árvore nativa flo NE X
Naudin e bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia splendens (Sw.) Griseb. SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Miconia tomentosa (Rich.) D.Don SR nativa sav/flo NE 2
e arbusto bosque
sub
Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre abiu-guajará Sapotaceae árvore nativa flo NE 2, 4, 12
dossel
erva, sub
Microstachys bidentata (Mart.& Zucc.) Esser canudo-de-pito Euphorbiaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
liana, sub
Mikania cordifolia (L.f.) Willd. cipó-caatinga Asteraceae nativa sav/flo NE 5, 15
trepadeira bosque
Mikania sp. SR Asteraceae SR SR sav SR SR X
jurema-de- sub
Mimosa amnis-atri Barneby Fabaceae arbusto nativa sav NE 15
espeinho bosque
sub
Mimosa chaetosphaera Barneby SR Fabaceae arbusto nativa flo NE 5
bosque
erva, sub
Mimosa debilis Humb. & Bonpl. ex Willd café-bravo Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Mimosa debilis Humb. & Bonpl. ex Willd. arranhadeira Fabaceae nativa sav NE X
subarbusto bosque
bracatinga- erva, sub
Mimosa distans Benth Fabaceae nativa sav NE 15
miúda subarbusto bosque
erva, sub
Mimosa foliolosa Benth malícia Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
árvore, sub
Mimosa gemmulata Barneby jurema Fabaceae nativa sav NE 15
arbusto dossel
erva, sub
Mimosa gracilis Benth bracatinga Fabaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
sub
Mimosa hebecarpa Benth bracatinga Fabaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore,
Mimosa laticifera Rizzini& A.Mattos quebra-foice Fabaceae nativa sav/flo SR NE 5, 8, 10, 11
arbusto
sub
Mimosa pellita Humb. & Bonpl. ex Willd. mimosinha Fabaceae arbusto nativa sav NE X
bosque
sub
Mimosa polycephala Benth SR Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Mimosa pudica L. mimosinha Fabaceae nativa sav NE X
subarbusto bosque
sub
Mimosa radula Benth. dorme-dorme Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Mimosa setosa Benth. mimosinha Fabaceae nativa sav NE X
subarbusto bosque
algodãozinho- sub
Mimosa xanthocentra Mart Fabaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
do-campo bosque
sub
Mitostemma brevifilis Gontsch maracuja-roxo Passifloraceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
árvore, sub
Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins SR Monimiaceae nativa sav/flo NE 2
arbusto bosque
Moquiniastrum barrosoae (Cabrera) G. sub
SR Asteraceae arbusto nativa sav NE 15
Sancho bosque
araçá-de- Melastomatacea sub
Mouriri acutiflora Naudin árvore nativa sav/flo NE 2
várzea e bosque
Melastomatacea árvore, sub
Mouriri elliptica Mart. puça-coroa nativa sav NE X 1, 5, 10, 15
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Mouriri guianensis Aubl. SR nativa sav/flo NE X 11
e arbusto bosque
Melastomatacea árvore, sub
Mouriri pusa Gardner puçá-preto nativa sav/flo NE 1, 4, 12
e arbusto bosque
arbusto,
camboatá- sub
Moutabea guianensis Aubl. Polygalaceae liana, nativa sav/flo NE 4
branco bosque
trepadeira
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Musa sp. SR Musaceae SR SR sav SR SR X
Myracrodruon urundeuva Allemão aroeira Anacardiaceae árvore nativa sav/flo dossel LC X 5, 7, 10, 11
sub
Myrcia albotomentosa DC. SR Myrtaceae arbusto nativa sav NE X 1, 3, 5, 11
bosque
sub
Myrcia bella Cambess. mercurinho Myrtaceae arbusto nativa sav NE 5, 15
bosque
guatambu- árvore, sub
Myrcia bracteata (Rich.) DC Myrtaceae nativa sav/flo NE 15
oliva arbusto bosque
cambuizinho- sub
Myrcia camapuanensis N.Silveira Myrtaceae arbusto nativa sav NE 15
vermelho bosque
sub
Myrcia decorticans DC. tapete-verde Myrtaceae árvore nativa flo NE 15
bosque
sub
Myrcia fenzliana O.Berg SR Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 11, 13
bosque
sub
Myrcia glabra (O.Berg) D.Legrand SR Myrtaceae árvore nativa flo NE X 11
bosque
sub
Myrcia graciliflora Sagot SR Myrtaceae árvore nativa flo NE 3
bosque
sub
Myrcia guianensis (Aubl.) DC guamirim Myrtaceae árvore nativa sav LC 15
dossel
sub
Myrcia hartwegiana (O.Berg) Kiaersk. SR Myrtaceae árvore nativa flo NE 12
bosque
sub
Myrcia hebepetala DC. SR Myrtaceae árvore nativa flo NE 2
bosque
sub
Myrcia laruotteana Cambess cambuí Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 15
bosque
árvore, sub
Myrcia multiflora (Lam.) DC. guamirim Myrtaceae nativa sav/flo NE 8, 15
arbusto bosque
sub
Myrcia obovata (O.Berg) Nied. SR Myrtaceae árvore nativa sav/flo LC 5, 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Myrcia rufipes DC. SR Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 13
bosque
Myrcia sp. SR Myrtaceae árvore nativa sav SR SR X
batinga-de- árvore, sub 2, 8, 12, 13,
Myrcia splendens (Sw.)DC. Myrtaceae nativa sav/flo NE X
capoeira arbusto bosque 15
sub 2, 3, 9, 13, 14,
Myrcia tomentosa (Aubl.) DC. goiaba-brava Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE
bosque 15
sub
Myrcia uberavensis O.Berg SR Myrtaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
guatambu-
Myrcia variabilis DC Myrtaceae árvore nativa sav/flo SR LC 15
amarelo
sub
Myrcia vestita DC. SR Myrtaceae árvore nativa sav NE 13, 15
bosque
sub
Myrcianthes pungens (O.Berg) D.Legrand guabiju Myrtaceae árvore nativa sav/flo LC 16
bosque
guaramirim- sub
Myrciaria delicatula (DC.) O.Berg Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 14, 15
de-riedel bosque
Myrciaria floribunda (H.West ex Willd.) sub
camboim Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 13
O.Berg bosque
sub
Myrciaria tenella (DC.) O.Berg camboim Myrtaceae árvore nativa sav/flo DD X
bosque
sub
Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze capororoca Primulaceae árvore nativa sav/flo NE X 3, 4, 13
bosque
sub
Myrsine lancifolia Mart. SR Primulaceae arbusto nativa flo NE 2
bosque
sub
Myrsine leuconeura Mart pororocão Primulaceae árvore nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Myrsine parvula (Mez) Otegui capororoca Primulaceae árvore nativa sav/flo NE 13
bosque
mangue-da-
Myrsine umbellata Mart Primulaceae árvore nativa sav SR NE X X 13, 16
mata
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Myrsine umbellata Mart. capororocão Primulaceae árvore nativa sav/flo NE X 12
bosque
Myrtaceae sp. 1 SR Myrtaceae SR SR SR SR SR X 11
Myrtaceae sp. 2 SR Myrtaceae SR SR SR SR SR X 11
Myrtaceae sp. 3 SR Myrtaceae SR SR SR SR SR 11
Myrtaceae sp. 4 SR Myrtaceae SR SR SR SR SR 11
Myrtaceae sp. 5 SR Myrtaceae SR SR SR SR SR 11
Myrtaceae sp. 6 SR Myrtaceae SR SR SR SR SR 11
sub
Nectandra cissiflora Nees canela-fedida Lauraceae árvore nativa sav/flo NE 10, 13
bosque
canelão- sub
Nectandra cuspidata Nees Lauraceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 12, 13
seboso dossel
canela-
Nectandra oppositifolia Nees Lauraceae árvore nativa sav/flo dossel NE 16
ferrugem
canela- sub
Nectandra warmingii Meisn Lauraceae árvore nativa sav NT 13
amarela bosque
sub
Neea hermaphrodita S.Moore joão-mole Nyctaginaceae arbusto nativa sav/flo NE X 11
bosque
árvore, sub
Neea macrophylla Poepp. & Endl SR Nyctaginaceae nativa flo NE 15
arbusto bosque
Neea sp. SR SR SR SR SR SR SR X
capa-rosa-do- árvore, sub
Neea theifera Oerst. Nyctaginaceae nativa sav/flo LC X 10, 11, 15
campo arbusto bosque
arbusto,
sub
Norantea guianensis Aubl. rabo-de-arara Marcgraviaceae liana, nativa sav/flo NE 4, 11
bosque
trepadeira
sub
Ocotea aciphylla (Nees& Mart.) Mez canela-poca Lauraceae árvore nativa sav/flo NT X 2, 13
bosque
árvore, sub
Ocotea Aubl. canela-garuva Lauraceae nativa sav/flo NE X
arbusto dossel
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
canela-de- sub
Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez Lauraceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 12, 13
corvo dossel
sub
Ocotea elegans Mez canela Lauraceae árvore nativa sav/flo NE 2
dossel
sub
Ocotea glaziovii Mez canela Lauraceae árvore nativa sav/flo NE 13
dossel
sub
Ocotea indecora (Schott) Mez canela Lauraceae árvore nativa flo NE 16
dossel
caboatã-do- sub
Ocotea matogrossensis Vattimo-Gil Lauraceae árvore nativa flo NE X
rego dossel
canela-
Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer Lauraceae árvore nativa flo dossel EN 12
sassafrás
sub
Ocotea pomaderroides (Meisn.) Mez canela Lauraceae árvore nativa sav/flo LC 2
dossel
sub
Ocotea porosa (Nees & Mart.) Barroso imbuia Lauraceae árvore nativa flo EN X
dossel
sub
Ocotea puberula (Rich.) Nees canela-babosa Lauraceae árvore nativa sav/flo NT 12
dossel
canelão-
Ocotea spixiana (Nees) Mez Lauraceae árvore nativa sav dossel NE 12, 13
seboso
erva, sub
Odontadenia lutea (Vell.) Markgr. cipó-cururu Apocynaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
bacaba-de- sub
Oenocarpus distichus Mart. Arecaceae erva nativa sav NE 2, 4
leque dossel
sub
Olyra taquara Swallen taquara Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
Oocephalus lythroides (Pohl ex Benth.) hortelã-do- erva, sub
Lamiaceae nativa sav NE 15
Harley & J.F.B.Pastore campo subarbusto bosque
sub
Ormosia arborea (Vell.)Harms olho-de-boi Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 7, 10, 12
dossel
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Orthopappus angustifolius (Sw.) Gleason suçaia-açu Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Ouratea acuminata (A.DC.) Engl. amarelinha Ochnaceae árvore nativa flo NE 15
bosque
vassoura-de- sub
Ouratea castaneifolia (DC.)Engl. Ochnaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 3, 4, 11, 15
bruxa bosque
vassoura-de- sub
Ouratea ferruginea Engl. Ochnaceae árvore nativa sav/flo NE 9
bruxa bosque
batiputá- sub
Ouratea floribunda (A.St.-Hil.) Engl. Ochnaceae subarbusto nativa sav NE 15
guatinga bosque
sub
Ouratea grandiflora (A.DC.) Engl. SR Ochnaceae arbusto nativa flo NE X
bosque
vassoura-de- sub
Ouratea hexasperma (A.St-Hil.) Baill. Ochnaceae árvore nativa sav/flo NE X 1, 3, 8, 12
bruxa bosque
sub
Ouratea nana (A.St.-Hil.) Engl. SR Ochnaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
árvore, sub
Ouratea semiserrata (Mart. & Nees) Engl. caju-bravo Ochnaceae nativa sav/flo NE 3
arbusto bosque
vassoura-de- sub
Ouratea spectabilis (Mart.) Engl. Ochnaceae árvore nativa sav NE X 9, 12, 13, 15
bruxa bosque
erva, sub
Oxalis sellowii Spreng. SR Oxalidaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
sub
Oxypetalum aequaliflorum E.Fourn. SR Apocynaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Pachira aquatica Aubl. munguba Malvaceae árvore nativa sav/flo NE 6, 8
dossel
congonha-do- erva, sub
Palicourea coriacea (Cham.) K.Schum. Rubiaceae nativa sav/flo NE 15
campo subarbusto bosque
Palicourea grandifolia (Willd. ex Roem. & árvore, sub
SR Rubiaceae nativa sav NE X
Schult.) Standl arbusto bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Palicourea longiflora DC. cafezinho Rubiaceae arbusto nativa sav NE X
bosque
árvore, sub
Palicourea rigida Kunth bate-caixa Rubiaceae nativa sav/flo NE X 3, 5, 10, 15
arbusto bosque
sub
Panicum olyroides Kunth capim Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Panicum rudgei Roem. & Schult. SR Poaceae erva nativa sav/flo NE 14, 15
bosque
Panicum sp. SR Poaceae SR SR flo SR SR X
Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan angico-branco Fabaceae árvore nativa flo dossel NE 16
abobrinha-do- Chrysobalanacea sub
Parinari excelsa Sabine árvore nativa sav/flo NE 15
mato e bosque
Paspalum carinatum Humb. & Bonpl. ex sub
SR Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
Flüggé bosque
Paspalum convexum Humb. & Bonpl. ex grama-tio- sub
Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
Flüggé pedro bosque
sub
Paspalum erianthum Nees ex Trin. capim-de-boi Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
grama-de- sub
Paspalum foliiforme S.Denham Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
pasto bosque
sub
Paspalum gardnerianum Nees capim-gordura Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Paspalum geminiflorum Steud. capim Poaceae erva nativa sav/flo NE 14, 15
bosque
sub
Paspalum malacophyllum Trin. grama-batatais Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Paspalum multicaule Poir. capim Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Paspalum pectinatum Nees ex Trin. capim Poaceae erva nativa sav/flo NE 14
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
liana,
sub
Passiflora mansoi (Mart.) Mast. maracujazeiro Passifloraceae trepadeira, nativa sav NE X 14, 15
bosque
subarbusto
Paulinia sp. SR SR SR SR SR SR SR 11
rosa-do- sub
Pavonia rosa-campestris A.St.-Hil. Malvaceae subarbusto nativa sav NE 15
campo bosque
sub
Peixotoa reticulata Griseb. cipó-de-ouro Malpighiaceae arbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
Peltaea edouardii (Hochr.) Krapov. & erva, sub
SR Malvaceae nativa sav/flo NE 15
Cristóbal subarbusto bosque
Peltaea polymorpha (A.St.-Hil.) Krapov. & malva-do- erva, sub
Malvaceae nativa sav/flo NE 15
Cristóbal campo subarbusto bosque
Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne)
guarabu-roxo Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 1, 8, 11
Benth.
cambotã-de-
Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 16
folha-grande
árvore, sub
Pera glabrata (Schott)Poepp. ex Baill. seca-ligeiro Peraceae nativa sav/flo NE X 2, 12
arbusto bosque
erva, sub
Periandra mediterranea (Vell.) Taub. alcaçuz Fabaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Peritassa campestris (Cambess.) A.C.Sm. bacupari Celastraceae nativa sav/flo NE 1
subarbusto bosque
marcela- erva, sub
Pfaffia jubata Mart. Amaranthaceae nativa sav/flo LC 15
branca subarbusto bosque
liana, sub
Phanera glabra (Jacq.) Vaz pata-de-vaca Fabaceae nativa sav/flo NE X 5, 11
trepadeira bosque
sub
Philodendron acutatum Schott imbé Araceae erva nativa sav/flo NE 10
bosque
Philodendron sp. SR Araceae SR SR sav/flo SR SR X
Phyllanthus chacoensis Morong SR Phyllanthaceae árvore nativa sav dossel NE 10
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
erva, sub
Phyllanthus orbiculatus Rich. quebra-pedra Phyllanthaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
chega- sub 2, 3, 4, 5, 7,
Physocalymma scaberrimum Pohl Lythraceae árvore nativa sav/flo NE
machado dossel 11
árvore, sub
Piper aduncum L. pimenta-larga Piperaceae nativa sav/flo NE X 11
arbusto bosque
sub
Piper amalago L. pariparoba Piperaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
sub
Piper anisum (Spreng.) Angely jaborandi Piperaceae subarbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
barin-pakex- sub
Piper arboreum Aubl. Piperaceae arbusto nativa flo NE 2
kabia bosque
sub
Piper sp. SR Piperaceae SR SR SR SR X 11
bosque
Piptadenia gonoacantha (Mart.)J.F.Macbr. pau-jacaré Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 7, 8
sub
Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker cambará Asteraceae árvore nativa sav/flo LC X 4, 6, 9, 15
bosque
sub
Piriqueta emasensis Arbo SR Turneraceae erva nativa sav DD 15
bosque
erva, sub
Piriqueta sidifolia (Cambess.) Urb. xanana Turneraceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
1, 3, 4, 5, 6, 8,
sub
Plathymenia reticulata Benth. vinhático Fabaceae árvore nativa sav/flo LC X X 9, 10, 11, 12,
dossel
13, 15
sub
Platonia insignis Mart. bacuri Clusiaceae árvore nativa sav/flo NE 7
dossel
Platymiscium floribundum Vogel SR Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 8
3, 6, 7, 8, 10,
Platypodium elegans Vogel canzileiro Fabaceae árvore nativa flo dossel NE X
11, 12
sub
Plenckia populnea Reissek guaré Celastraceae árvore nativa sav/flo NE X 10, 11, 15
dossel
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Pleradenophora membranifolia (Müll. Arg.) árvore, sub
sebastiana Euphorbiaceae nativa sav/flo NE 2, 11
Esser & A. L. Melo arbusto dossel
sub
Plinia rivularis (Cambess.) Rotman jaboticaba Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 16
bosque
coração-de- sub
Poecilanthe parviflora Benth. Fabaceae árvore nativa flo LC 2
negro bosque
Poincianella pluviosa (DC.) L.P.Queiroz sibipiruna Fabaceae árvore nativa flo dossel NE 6
Poincianella pluviosa var. peltophoroides
sibipiruna Fabaceae árvore nativa flo dossel NE 8
(Benth.) L.P.Queiroz
guiso-de- erva, sub
Poiretia angustifolia Vogel Fabaceae nativa sav/flo LC 15
cascavel subarbusto bosque
sub
Poiretia latifolia Vogel erva-de-touro Fabaceae arbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Poiretia longipes Harms SR Fabaceae arbusto nativa sav NE 15
bosque
erva, sub
Polygala aphylla A.W.Benn. polígala Polygalaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Polygala poaya Mart. polígala Polygalaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
Polygala sp. SR Polygalaceae SR SR sav SR SR X
ipecacuanha-
Pombalia poaya (A.St.-Hil.) Paula-Souza Violaceae árvore nativa sav SR NE 15
branca
sub
Pontederia parviflora Alexander SR Pontederiaceae erva nativa sav/flo NE 10
bosque
sub
Porophyllum angustissimum Gardner SR Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
imbiridiba- sub
Pouteria gardneri (Mart. & Miq.) Baehni Sapotaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 13
preta bosque
sub 1, 2, 3, 5, 10,
Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. curriola Sapotaceae árvore nativa sav NE X
bosque 11, 12, 13, 15
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Pouteria sp. 1 SR Sapotaceae SR SR SR SR SR 11
curriula- erva, sub
Pouteria subcaerulea Pierre ex Dubard Sapotaceae nativa sav LC 15
rasteira subarbusto bosque
sub
Pouteria torta (Mart.)Radlk. curriola Sapotaceae árvore nativa sav/flo NE X 10, 15
dossel
sub
Pradosia brevipes (Pierre) T.D.Penn. fruta-de-tatu Sapotaceae subarbusto nativa sav LC 15
bosque
Praecereus euchlorus (F.A.C.Weber) sub
SR Cactaceae arbusto nativa sav/flo NE 10
N.P.Taylor bosque
cálice- sub
Prestonia erecta (Malme) J.F.Morales Apocynaceae subarbusto nativa sav NE 15
vermelho bosque
Priogymnanthus hasslerianus (Chodat) sub
SR Oleaceae árvore nativa sav NE 2
P.S.Green bosque
sub
Protium aracouchini (Aubl.) Marchand breu Burseraceae árvore nativa flo NE 11
dossel
sub
Protium elegans Engl. SR Burseraceae árvore nativa flo NE 4
dossel
árvore, sub
Protium guianense (Aubl.) Marchand SR Burseraceae nativa flo NE 2
arbusto dossel
sub 2, 3, 4, 5, 8,
Protium heptaphyllum (Aubl.)Marchand almécega Burseraceae árvore nativa sav/flo SR X X
dossel 10, 11, 12
árvore, sub
Protium ovatum Engl. breu Burseraceae nativa sav/flo NE 15
arbusto dossel
árvore, sub
Protium pilosissimum Engl. SR Burseraceae nativa sav/flo NE X 4
arbusto dossel
Protium sp. SR Burseraceae SR SR flo SR SR X
sub
Protium spruceanum (Benth.)Engl. breu Burseraceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 4, 10, 11
dossel
árvore, sub
Protium unifoliolatum Engl. breu Burceraceae nativa sav/flo NE X 11
arbusto dossel
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Prunus myrtifolia (L.) Urb. cereja Rosaceae árvore nativa sav/flo NE 13
dossel
Prunus sp. 1 SR Rosaceae SR SR SR SR SR 11
Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc.) sub 1, 5, 8, 9, 10,
imbiruçú Malvaceae árvore nativa sav/flo NE X
A.Robyns dossel 11, 12, 15
Pseudobombax marginatum (A.St.-Hil.) A.
embiratanha Malvaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 2
Robyns
Pseudobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) sub
imbiruçú Malvaceae árvore nativa sav LC X 3, 11
A.Robyns dossel
joelho-de- sub
Pseudolmedia laevigata Trécul Moraceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 4, 11, 13
cavalo bosque
erva, sub
Psidium australe Cambess. araçazeiro Myrtaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
sub
Psidium firmum O.Berg araçazeiro Myrtaceae arbusto nativa sav/flo LC 15
bosque
erva, sub
Psidium grandifolium Mart. ex DC. araçazeiro Myrtaceae nativa sav/flo LC 3,10, 15
subarbusto bosque
sub
Psidium guajava L. goiabeira Myrtaceae árvore exótica sav/flo NE 7
bosque
sub
Psidium guineense Sw. goiabinha Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE X 15
dossel
sub
Psidium laruotteanum Cambess. araçá Myrtaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Psidium pohlianum O.Berg. araçá Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 10
bosque
sub
Psidium rufum Mart. ex DC. araçá-verde Myrtaceae árvore nativa sav/flo NE 10, 15
dossel
erva, sub
Psidium salutare (Kunth) O.Berg araçá-doce Myrtaceae nativa sav/flo LC 15
subarbusto bosque
sub
Psidium sartorianum (O.Berg) Nied. araçá-gigante Myrtaceae árvore nativa sav/flo LC 12
dossel
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Psidium sp. araçá SR árvore nativa sav SR SR X
Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex erva, sub
capa-rosa Rubiaceae nativa sav/flo NE 2
Schult.) Müll.Arg. subarbusto bosque
sub
Psychotria longicuspis Müll. Arg. SR Rubiaceae arbusto nativa flo NE 2
bosque
sub
Psychotria racemosa (Aubl.) Rich. SR Rubiaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
sub
Psychotria sp. erva-de-rato Rubiaceae SR SR flo SR X
bosque
sub
Psychotria tenerior (Cham.) Müll.Arg. SR Rubiaceae arbusto nativa sav/flo NE 2
bosque
Pterocarpus officinalis Jacq. SR Fabaceae árvore nativa flo dossel NE 2
sub
Pterocaulon virgatum (L.) DC. barbasco Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque
sucupira-
Pterodon emarginatus Vogel Fabaceae árvore nativa sav/flo SR NE X 1, 5, 10, 12
branca
sucupira- 4, 6, 8, 9, 10,
Pterodon pubescens (Benth.) Benth. Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
branca 11, 13, 15
sub
Qualea cordata (Mart.) Spreng. pau-terra Vochysiaceae árvore nativa sav/flo NE 13
dossel
árvore, sub
Qualea dichotoma (Mart.) Warm. pau-terra Vochysiaceae nativa sav/flo NE 12
arbusto dossel
1, 3, 4, 5, 6, 8,
pau-terra- sub
Qualea grandiflora Mart. Vochysiaceae árvore nativa sav/flo LC X 9, 10, 11, 12,
folha-larga dossel
15
Qualea ingens Warm. SR Vochysiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 11
1, 2, 3, 4, 5, 8,
sub
Qualea multiflora Mart. pau-terra-liso Vochysiaceae árvore nativa sav/flo LC X 9, 11, 12, 13,
dossel
15
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
1, 3, 5, 6, 7, 8,
pau-terra- sub
Qualea parviflora Mart. Vochysiaceae árvore nativa sav/flo LC X 9, 10, 11, 12,
folha-miúda dossel
15
sub
Quiina rhytidopus Tul. SR Quiinaceae árvore nativa flo NE 2, 13
bosque
árvore, sub
Randia armata (Sw.) DC. guaticuruzú Rubiaceae nativa flo LC X
arbusto bosque
sub 2, 3, 11, 12,
Rhamnidium elaeocarpum Reissek birro-da-mata Rhamnaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 13
árvore, sub
Rhamnus sphaerosperma Sw. canjica Rhamnaceae nativa sav/flo SR 16
arbusto bosque
Melastomatacea erva, sub
Rhynchanthera ursina Naudin SR nativa sav/flo NE 15
e subarbusto bosque
sub
Rhynchosia platyphylla Benth. SR Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Richardia humistrata (Cham. & Schltdl.) sub
poaia Rubiaceae erva nativa sav/flo LC 15
Steud. bosque
poaia-do- sub
Richardia stellaris (Cham. & Schltdl.) Steud. Rubiaceae erva nativa sav/flo NT 15
campo bosque
margonçalo de árvore, sub
Richeria grandis Vahl Phyllanthaceae nativa sav/flo NE 4
várzea arbusto bosque
sub
Ricinus communis L. mamona Euphorbiaceae arbusto exótica sav/flo NE X 5, 8
bosque
erva, sub
Riencourtia oblongifolia Gardner SR Asteraceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Riencourtia tenuifolia Gardner SR Asteraceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
sub 1, 4, 11, 12,
Roupala montana Aubl. carne-de-vaca Proteaceae árvore nativa sav/flo LC X
bosque 15
Roupala montana var. brasiliensis (Klotzsch) árvore, sub 2, 3, 11, 12,
carne-de-vaca Phyllanthaceae nativa sav/flo NE
K.S.Edwards arbusto bosque 13
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub 1, 3, 5, 9, 10,
Rourea induta Planch. pau-brinco Connaraceae árvore nativa sav/flo LC X X
bosque 15
Rourea sp. SR Connaraceae SR SR sav SR SR X
palmeira-
Roystonea oleracea (Jacq.) O. F. Cook Arecaceae palmeira exótica sav/flo SR SR 6, 8
imperial
árvore, sub 2, 3, 11, 12,
Rudgea viburnoides (Cham.) Benth. douradão Rubiaceae nativa sav/flo NE X X
arbusto bosque 13
sub
Ruellia geminiflora Kunth viuvinha Acanthaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
Sacoglottis mattogrossensis Malme SR Humiriaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2, 11
árvore, sub
Salacia crassifolia (Mart. ex Schult.) G.Don bacupari Celastraceae nativa sav NT X 5, 10
arbusto bosque
árvore,
arbusto, sub
Salacia elliptica (Mart. ex Schult.) G.Don saputá Celastraceae nativa sav/flo NE X
liana, bosque
trepadeira
colher-de- sub 1, 3, 10, 11,
Salvertia convallariodora A.St.Hil. Vochysiaceae árvore nativa sav/flo NE X
vaqueiro dossel 12
Samanea tubulosa (Benth.) Barneby &
farinha-seca Fabaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 8
J.W.Grimes
árvore, sub
Sapium glandulosum (L.)Morong pau-de-leite Euphorbiaceae nativa sav/flo LC X 2, 8, 15
arbusto bosque
árvore,
Sapium haematospermum Müll.Arg. SR Euphorbiaceae nativa sav/flo dossel NE X 5
arbusto
sub
Scaphispatha gracilis Brongn. ex Schott milho-de-cobra Araceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) sub
mandiocão Araliaceae erva nativa sav/flo NE X X 10
Frodin bosque
árvore,
Schefflera malmei (Harms) Frodin morototó Araliaceae nativa sav dossel NE 15
arbusto
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire et al. mandiocão Araliaceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 6, 10
dossel
Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & sub
SR Araliaceae arbusto nativa sav/flo NE 2, 4, 15
Fiaschi bosque
Schinus sp. SR SR SR SR SR SR SR X
aroeira- árvore, sub
Schinus terebinthifolius Raddi Anacardiaceae nativa sav/flo NE 3
vermelha arbusto dossel
Schoepfia brasiliensis A.DC. matilde Schoepfiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 16
Scleria sp. tiririca Cyperaceae SR SR flo SR SR X
vassourinha- erva, sub
Scoparia dulcis L. Plantaginaceae nativa sav/flo NE 15
doce subarbusto bosque
árvore, sub
Sebastiania brasiliensis Spreng. mata-berne Euphorbiaceae nativa sav/flo NE 16
arbusto bosque
arbusto,
sub
Securidaca tomentosa A.St.-Hil. & Moq. SR Polygalaceae liana, nativa sav NE 15
bosque
trepadeira
árvore, sub 2, 8, 11, 12,
Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose guarucaia Fabaceae nativa sav/flo NE X
arbusto dossel 16
sub
Senna multijuga (Rich.) H.S.Irwin & Barneby canafístula Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 8
dossel
erva, sub
Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby mata-pasto Fabaceae nativa sav NE X
subarbusto bosque
erva, sub
Senna rugosa (G.Don) H.S.Irwin & Barneby casiruba Fabaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
sub
Senna siamea (Lam.) H.S.Irwin & Barneby canafístula Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 6
dossel
árvore, sub
Senna silvestris (Vell.) H.S.Irwin & Barneby SR Fabaceae nativa sav/flo NE X 3, 15
arbusto dossel
sub
Senna velutina (Vogel) H.S.Irwin & Barneby SR Fabaceae arbusto nativa sav/flo NE 5, 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
liana, sub
Serjania cissoides Radlk. cipó-timbó Sapindaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
arbusto,
sub
Serjania erecta Radlk. timbó Sapindaceae liana, nativa sav/flo LC X 5, 15
bosque
trepadeira
liana, sub
Serjania reticulata Cambess. cipó-uva Sapindaceae nativa sav/flo NE 15
trepadeira bosque
capim-rabo- sub
Setaria parviflora (Poir.) Kerguélen Poaceae erva nativa sav/flo LC 15
de-raposa bosque
arbusto,
lingua-de- sub
Sida cerradoensis Krapov. Malvaceae erva, nativa sav/flo NE 15
tucano bosque
subarbusto
erva, sub
Sida cordifolia L. malva-branca Malvaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
erva, sub
Sida linearifolia A.St.-Hil. guaxima Malvaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
sub
Sida rhombifolia L. mata-pasto Malvaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Simaba ferruginea A.St.-Hil. calunga Simaroubaceae árvore nativa flo NE X
dossel
Simaba polyphylla (Cavalcante) árvore, sub
marupazinho Simaroubaceae nativa sav/flo NE 2
W.W.Thomas arbusto dossel
sub
Simaba suffruticosa Engl. SR Simaroubaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub 2, 9, 11, 13,
Simarouba amara Aubl. marupá Simaroubaceae árvore nativa sav/flo LC X
dossel 15
sub
Simarouba versicolor A.St.-Hil. mata-cachorro Simaroubaceae árvore nativa sav/flo NE X 1, 3, 4, 5, 11
dossel
sub
Simira sampaioana (Standl.) Steyerm. arariba Rubiaceae árvore nativa sav/flo NE 2
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Sinningia elatior (Kunth) Chautems biritiba Gesneriaceae erva nativa sav/flo LC 15
bosque
arbusto,
erva, liana, sub
Sipanea hispida Benth. ex Wernham SR Rubiaceae nativa sav/flo NE 15
trepadeira, bosque
subarbusto
árvore, sub 2, 4, 10, 11,
Siparuna guianensis Aubl negramina Siparunaceae nativa sav/flo NE X X
arbusto dossel 12, 13
sub
Sisyrinchium vaginatum Spreng. canchalágua Iridaceae erva nativa sav/flo NE 14, 15
bosque
laranjeira-do- sub
Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. Elaeocarpaceae árvore nativa sav/flo NE 13
mato dossel
sub
Sloanea tuerckheimii Donn.Sm. SR Elaeocarpaceae árvore nativa flo NE 2
bosque
arbusto,
sub
Smilax brasiliensis Spreng. japecanga Smilacaceae liana, nativa flo NE X
bosque
trepadeira
liana, sub
Smilax cissoides Mart. ex Griseb. salsa-parrilha Smilacaceae nativa sav/flo NE 15
trepadeira bosque
liana, sub
Smilax fluminensis Steud salsa Smilacaceae nativa sav/flo NE 5
trepadeira bosque
Smilax sp. SR Smilacaceae SR SR sav SR SR X
sub
Solanum lycocarpum A.St.Hil. lobeira Solanaceae árvore nativa sav NE X X 5, 7, 10, 15
bosque
sub
Solanum subumbellatum Vell. lobeira Solanaceae arbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Solanum viarum Dunal SR Solanaceae arbusto nativa sav NE X
bosque
sub
Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et al. sorocaba Moraceae árvore nativa sav/flo NE X 10, 11, 16
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
bainha-de- sub
Sorocea guilleminiana Gaudich. Moraceae árvore nativa sav/flo SR 2, 4, 11
espada bosque
sub
Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.Schum. caroba-branca Bignoniaceae árvore nativa sav/flo NE 2
dossel
árvore-de-
Spathodea campanulata P. Beauv. Bignoniaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 6
tulipas
sub
Spilanthes nervosa Chodat SR Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Spiranthera odoratissima A.St.-Hil. manacá Rutaceae arbusto nativa sav/flo NE X 5, 15
bosque
Spondias mombin L. cajá Anacardiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2, 7
Spondias purpurea L. seriguela Anacardiaceae árvore exótica sav/flo dossel NE 7
sub
Sporobolus aeneus var. aeneus (Trin.) Kunth capim-mourão Poaceae erva nativa sav NE 15
bosque
sub
Sporobolus ciliatus J.Presl capim-de-boi Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
capim- sub
Sporobolus indicus (L.) R.Br. Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
touceirinha bosque
sub
Stenocephalum tragiaefolium (DC.) Sch.Bip. vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
sub
Stephanopodium engleri Baill. SR Dichapetalaceae árvore nativa sav/flo EN 12
bosque
Sterculia apetala (Jacq.) H.Karst. manduvi Malvaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2, 8
chichá-do-
Sterculia striata A.St.-Hil. & Naudin Malvaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 7
cerrado
sub
Stifftia parviflora (Leandro) D.Don faia Asteraceae árvore nativa sav/flo DD X
bosque
sub
Strophopappus speciosus (Less.) R.Esteves SR Asteraceae arbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub 1, 7, 10, 11,
Strychnos pseudoquina A.St.Hil. quina Loganiaceae árvore nativa sav/flo NE X
bosque 12, 15
árvore, sub 1, 3, 5, 7, 10,
Stryphnodendron adstringens (Mart.)Coville barbatimão Fabaceae nativa sav/flo LC X
arbusto bosque 15
barbatimão- árvore, sub
Stryphnodendron rotundifolium Mart. Fabaceae nativa sav/flo LC 8, 9, 13, 15
redondo arbusto bosque
sub
Stylosanthes bracteata Vogel SR Fabaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Stylosanthes gracilis Kunth SR Fabaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
erva, sub
Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. mineirão Fabaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
alfafa-do- erva, sub
Stylosanthes scabra Vogel Fabaceae nativa sav/flo NE 15
nordeste subarbusto bosque
Stylosanthes sp. SR Fabaceae SR SR sav SR SR X
sub
Styrax camporum Pohl laranjinha Styracaceae árvore nativa sav/flo NE 4, 1, 12
bosque
sub
Styrax ferrugineus Nees& Mart. laranjinha Styracaceae árvore nativa sav/flo LC X 10, 12, 15
bosque
árvore-de- árvore, sub
Styrax pohlii A.DC. Styracaceae nativa sav/flo NE 2
balsamo arbusto bosque
Styrax sp. 1 SR Styracaceae SR SR SR SR SR 11
sucupira- emergent
Sweetia fruticosa Spreng. Fabaceae árvore nativa sav/flo NE 13
amarela e
sub
Syagrus comosa (Mart.) Mart. catolé Arecaceae palmeira nativa sav/flo NE X 4, 5
dossel
sub
Syagrus flexuosa (Mart.) Becc. coco-babão Arecaceae erva nativa sav/flo NE 10, 14, 15
bosque
sub
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman jerivá Arecaceae erva nativa sav/flo LC 16
dossel
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
1, 3, 5, 8, 9,
Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & sub
ipê-amarelo Bignoniaceae árvore nativa sav/flo NE X 10, 11, 12, 13,
Hook.f. ex S.Moore bosque
15
Tabebuia rosea (Bertol.) Bertero ex A.DC. ipê-amarelo Bignoniaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 8
Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith ipê-branco Bignoniaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X
Tabebuia sp. 1 SR Bignoniaceae SR SR SR SR SR 11
sub
Tabernaemontana hystrix Steud. leiteiro Apocynaceae árvore nativa sav/flo NE 16
bosque
sub 1, 3, 6, 9, 10,
Tachigali aurea Tul. pau-bosta Fabaceae árvore nativa sav/flo NE
dossel 11
carvoeiro-
Tachigali aurea Tul. Fabaceae árvore nativa sav dossel NE 15
borão
sub
Tachigali paniculata Aubl. taxi-preto Fabaceae #N/D nativa flo NE X X
dossel
Tachigali rubiginosa (Mart. ex Tul.) Oliveira- sub
taxi Fabaceae árvore nativa sav/flo NE X
Filho dossel
Tachigali rugosa (Mart. ex Benth.) Zarucchi & sub
jataíba Fabaceae árvore nativa flo NE 10
Pipoly dossel
sub
Tachigali subvelutina (Benth.) Oliveira-Filho carvoeiro Fabaceae árvore nativa sav/flo NE X 1, 6, 11
dossel
sub 2, 3, 4, 5, 7, 8,
Tachigali vulgaris L.G.Silva & H.C.Lima carvoeiro Fabaceae árvore nativa sav NE X
dossel 9, 10, 12, 13
árvore, sub
Talisia angustifolia Radlk. capitumba Sapindaceae nativa sav/flo LC 15
arbusto bosque
sub
Talisia esculenta (Cambess.) Radlk. pitomba Sapindaceae árvore nativa sav/flo NE 13
bosque
sub
Talisia subalbens (Mart.) Radlk. cancudo Sapindaceae árvore nativa sav VU 2
bosque
sub 2, 4, 8, 10, 11,
Tapirira guianensis Aubl. pau-pombo Anacardiaceae árvore nativa sav/flo LC X X
dossel 13, 15
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Tapirira obtusa (Benth.) J.D.Mitch. pau-pombo Anacardiaceae árvore nativa sav/flo NE X 4, 11, 12
dossel
grama-de- sub
Tephrosia adunca Benth. Fabaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
pasto bosque
1, 3, 5, 8, 10,
Terminalia argentea Mart. manacá Combretaceae árvore nativa sav/flo dossel LC X
11
sub
Terminalia fagifolia Mart. manacá Combretaceae árvore nativa sav NE 11
dossel
Terminalia glabrescens Mart. garrote Combretaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2, 6, 12
árvore,
Terminalia triflora (Griseb.) Lillo dedal Combretaceae nativa sav/flo dossel NE 10
arbusto
Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.)
cupuaçu Malvaceae árvore nativa flo dossel NE X
K.Schum.
Melastomatacea sub
Tibouchina candolleana (Mart.ex DC.) Cogn. quaresmeira árvore nativa flo LC X X
e bosque
Melastomatacea erva, sub
Tibouchina gracilis (Bonpl.) Cogn. manacá nativa sav/flo NE 15
e subarbusto bosque
Melastomatacea
Tibouchina sp SR SR SR flo SR SR X
e
Tibouchina stenocarpa (Schrank & Mart. ex Melastomatacea sub
manacá árvore nativa sav NE 15
DC.) Cogn. e bosque
Melastomatacea árvore, sub
Tococa guianensis Aubl. SR nativa sav/flo NE 4, 11
e arbusto bosque
Melastomatacea
Tococa sp. SR SR SR sav/flo SR SR X
e
árvore, sub
Tocoyena brasiliensis Mart. SR Rubiaceae nativa sav/flo NE 2, 13
arbusto bosque
Tocoyena formosa (Cham.& Schltdl.) jenipapo-de- árvore, sub 1, 3, 5, 10, 11,
Rubiaceae nativa sav/flo NE X X
K.Schum. cavalo arbusto bosque 15
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
árvore,
Tontelea micrantha (Mart. ex Schult.) sub
bacupari Celastraceae arbusto, nativa sav/flo NE 15
A.C.Sm. bosque
subarbusto
sub
Toulicia guianensis Aubl. SR Sapindaceae árvore nativa sav/flo NE 11
bosque
sub
Toulicia laevigata Radlk. SR Sapindaceae árvore nativa sav NE 13
bosque
sub
Toulicia tomentosa Radlk. SR Sapindaceae árvore nativa sav NE 15
bosque
sub
Trachypogon spicatus (L.f.) Kuntze capim-agulha Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
árvore,
Trema micrantha (L.) Blume candiúba Cannabaceae nativa sav/flo dossel NE 11
arbusto
Trichanthecium parvifolium (Lam.) Zuloaga & sub
barba-de-bode Poaceae erva nativa sav/flo NE 14
Morrone bosque
sub
Trichilia catigua A.Juss. catuaba Meliaceae árvore nativa sav/flo NE 12
dossel
catiguá árvore, sub
Trichilia clausseni C.DC. Meliaceae nativa sav/flo NE 2, 12
vermelho arbusto dossel
árvore, sub
Trichilia elegans A.Juss. pau-de-ervilha Meliaceae nativa sav/flo NE 16
arbusto dossel
sub
Trichilia pallida Sw. murici Meliaceae árvore nativa sav/flo NE 2, 12, 16
dossel
sub
Trimezia juncifolia (Klatt) Benth. & Hook. ruibarbo Iridaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Triplaris gardneriana Wedd. formigueiro Polygonaceae árvore nativa sav/flo NE X 11
dossel
Triplaris sp. SR Polygonaceae SR SR flo SR SR X
sub
Tristachya leiostachya Nees capim-flecha Poaceae erva nativa sav/flo NE 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
liana, sub
Turbina abutiloides (Kunth) O'Donell SR Convolvulaceae nativa sav NE 15
trepadeira bosque
sub
Turnera purpurascens Arbo flor-de-guarujá Turneraceae erva nativa sav NE 15
bosque
liana, sub
Uncaria guianensis (Aubl.) J.F.Gmel. esperaí Rubiaceae nativa sav/flo NE 11
trepadeira bosque
sub
Unonopsis guatterioides (A.DC.) R.E.Fr. pindaíba-preta Annonaceae árvore nativa sav/flo NE X 2, 9, 11, 13
bosque
árvore, sub
Urera baccifera (L) Gaudich ex Wedd urgi Urticaceae nativa sav/flo NE 2
arbusto bosque
Urera sp. SR Urticaceae SR SR flo SR SR X
sub
Urochloa decumbens (Stapf) R.D.Webster capim Poaceae erva exótica sav NE 14, 15
bosque
erva, sub
Varronia villicaulis (Fresen.) Borhidi tipo-jasmim Boraginaceae nativa sav NE 15
subarbusto bosque
angelim-do- sub
Vatairea guianensis Aubl. Fabaceae árvore nativa flo NE 11
iguapó dossel
sub 1, 2, 3, 5, 8, 9,
Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke amargoso Fabaceae árvore nativa sav/flo NE X
dossel 10, 11, 12, 15
angelim- sub
Vatairea sericea (Ducke) Ducke Fabaceae árvore nativa flo NE X
amargoso dossel
assa-peixe- sub
Vernonanthura brasiliana (L.) H.Rob. Asteraceae arbusto nativa sav/flo NE X 3
branco bosque
sub
Vernonanthura ferruginea (Less.) H.Rob. assa-peixe Asteraceae arbusto nativa sav/flo NE X 5, 15
bosque
sub
Vernonanthura ignobilis (Less.) H.Rob vernônia Asteraceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
Vernonanthura sp. SR Asteraceae SR SR sav SR SR X
sub
Vernonia polyanthes Less. vernônia Asteraceae erva nativa sav NE 15
bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Virola albidiflora Ducke SR Myristicaceae árvore nativa flo dossel NE 2
sub
Virola bicuhyba (Schott ex Spreng.) Warb. bicuiba Myristicaceae árvore Nativa SR NE X X
dossel
Virola elongata (Benth.) Warb. uiqui Myristicaceae árvore nativa flo dossel NE 2
Virola malmei A.C.Sm. lacre-amarelo Myristicaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 11
sub 2, 4, 8, 9, 12,
Virola sebifera Aubl. virola Myristicaceae árvore nativa flo NE X
dossel 13, 15
Virola urbaniana Warb. virola-do-brejo Myristicaceae árvore nativa flo dossel NE 9
árvore, sub
Vismia baccifera (L.) Triana & Planch. SR Hypericaceae exótica sav/flo SR X
arbusto dossel
sub
Vismia guianensis (Aubl.) Choisy esmaltinho Hypericaceae árvore nativa flo NE 2, 8, 9, 10
bosque
árvore, sub
Vismia macrophylla Kunth lacre Hypericaceae nativa sav/flo NE X X 11
arbusto dossel
sub
Vochysia cinnamomea Pohl casca-doce Vochysiaceae arbusto nativa sav/flo NE X 1, 3, 12
bosque
Vochysia divergens Pohl cambará Vochysiaceae árvore nativa flo dossel NE 3, 8, 9
escorrega- sub
Vochysia haenkeana Mart. Vochysiaceae árvore nativa flo NE X 2, 4, 10, 11
macaco dossel
gomeira-de-
Vochysia pyramidalis Mart. Vochysiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE X 4
macaco
sub
Vochysia rufa Mart. pau-doce Vochysiaceae árvore nativa sav NE X 1, 3, 9, 11
bosque
Vochysia thyrsoidea Pohl gomeira Vochysiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 3, 15
congonha-
Vochysia tucanorum Mart. Vochysiaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 12, 15
cachimbo
sub
Waltheria communis A.St.-Hil douradinha Malvaceae subarbusto nativa sav/flo LC 15
bosque
erva, sub
Waltheria indica L. malva-branca Malvaceae nativa sav/flo NE 15
subarbusto bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
sub
Wedelia macedoi H.Rob. SR Asteraceae erva nativa sav CR 15
bosque
1, 2, 4, 5, 8,
pimenta-de- sub
Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Annonaceae árvore nativa sav/flo LC X 10, 11, 12, 13,
macaco bosque
15
Xylopia benthamii R.E.Fr. envira Annonaceae árvore nativa sav/flo dossel NE 2
pindaíba-do- sub 2, 4, 10, 11,
Xylopia emarginata Mart. Annonaceae árvore nativa flo NE X X
brejo bosque 12
sub
Xylopia sericea A.St.Hil. embira Annonaceae árvore nativa flo NE X 6, 11, 12, 13
bosque
caatinga-de-
Zanthoxylum petiolare A.St.-Hil. & Tul. Rutaceae árvore nativa sav/flo dossel LC 2
bode
mamica-de- sub
Zanthoxylum rhoifolium Lam. Rutaceae árvore nativa sav/flo NE X 3
porca dossel
mamica-de- sub
Zanthoxylum riedelianum Engl. Rutaceae árvore nativa sav/flo NE 11
porca dossel
Zanthoxylum sp. SR Rutaceae SR SR flo SR SR X
bolsina-de- árvore, sub
Zeyheria montana Mart. Bignoniaceae nativa sav/flo LC X 5, 6, 10, 15
pastor arbusto bosque
sub
Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl. ipê-branco Bignoniaceae árvore nativa sav VU X
dossel
sub
Ziziphus mistol Griseb. SR Rhamnaceae SR SR SR SR 2
dossel
sub
Zornia latifolia Sm. SR Fabaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Zornia reticulata Sm. SR Fabaceae subarbusto nativa sav/flo NE 15
bosque
sub
Zornia virgata Moric. SR Fabaceae subarbusto nativa sav NE 15
bosque
árvore, sub
Zygia latifolia (L.) Fawc. & Rendle sete-folhas Fabaceae nativa sav/flo NE X
arbusto bosque
Local de ocorrência
Nome
Espécie Família Habito Origem Formação Estrato IUCN Caminha- Dados
Popular Parcela
mento Secundários
Zygia sp. SR Fabaceae SR SR flo SR SR X
As espécies quase ameaçadas (NT), isto é, as que estão próximas a serem enquadradadas
nas cateorias das ameaçadas como vulnerável (VU), em perigo (EN) ou em perigo crítico
(CR), são: Aspidosperma polyneuron (peroba-rosa), Bowdichia virgilioides (sucupira-preta),
Handroanthus impetiginosus (ipê-roxo), Mezilaurus crassiramea (canela-branca), Ocotea
aciphylla (canela-poca) e Salacia crassifolia (bacupari), todas registradas no levantamento in
loco.
Já, quanto à lista da Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna
and Flora (CITES), que compreende todas as espécies que estão sujeitas a regulamentação
dentro de sua jurisdição com o objetivo de impedir ou restringir sua exploração e que
necessitem de cooperação das outras partes no controle do comércio, no levantamento
florístico foi encontrado apena uma espécie: Cedrela fissilis (cedro-rosa).
Das espécies encontradas na AE, 16 são protegidas por legislação especial (Quadro 11).
Dessas, duas estão sob a condição de imune de corte, de acordo com a Portaria n.º 83-N, de
26 de setembro de 1991 e Portaria nº 113, de 29 de dezembro de 1995, do Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), três estam sob a condição
de ameaçada, de acordo com a Portaria n°443, de 17 de dezembro de 2014, do Ministério do
Meio Ambiente (MMA) e 11 são protegidas pela Portaria n° 18/2002-N AGMA, do Estado de
Goiás.
Quadro 11 - Espécies imunes de corte, protegidas e amaeçadas de extinção encontradas na AE da
rodovia BR-364/060/MT/GO. Legenda: Imune de corte (BR) = espécie imune de corte conforme Portaria n.º
83-N, de 26 de setembro de 1991 e Portaria n.º 113, de 29 de dezembro de 1995, do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Ameaçada (BR) = espécies ameaçadas
conforme Portaria n°443, de 17 de dezembro de 2014, do Ministério do Meio Ambiente (MMA); Protegida
(GO) = Portaria n° 18/2002-N AGMA, do Estado de Goiás.
Nome
Família Nome Científico Hábito Biomas Condição Legislação
Popular
Astronium gonçalo- Imune de Portaria IBAMA
Anacardiaceae árvore Am/Ce/Ma
fraxinifolium alves corte (BR) nº83-N/1991
Myracrodruon Imune de Portaria IBAMA
Anacardiaceae aroeira árvore Caa/Ce/Ma
urundeuva corte (BR) nº83-N/1991
Portaria n°
ipê- Protegida
Bignoniaceae Tabebuia roseoalba árvore Am/Ca/Ce/MA/Pan 18/2002-N
amarelo (GO)
AGMA
Portaria n°
Handroanthus ipê- Protegida
Bignoniaceae árvore Ce/MA 18/2002-N
chrysotrichus amarelo (GO)
AGMA
Portaria n°
Handroanthus Protegida
Bignoniaceae ipê árvore Ce/Ma 18/2002-N
heptaphyllus (GO)
AGMA
Portaria n°
Handroanthus Protegida
Bignoniaceae ipê-roxo árvore Am/Ce/Ma 18/2002-N
impetiginosus (GO)
AGMA
Portaria n°
Handroanthus ipê- Protegida
Bignoniaceae árvore Am/Ca/Ce/MA/Pan 18/2002-N
ochraceus amarelo (GO)
AGMA
Portaria n°
Handroanthus Ipê- Protegida
Bignoniaceae árvore Ce/MA 18/2002-N
serratifolius amarelo (GO)
AGMA
Portaria n°
Ipê- Protegida
Bignoniaceae Tabebuia aurea árvore Ce/MA 18/2002-N
amarelo (GO)
AGMA
Anemopaegma árvore, Ameaçada Portaria MMA
Bignoniaceae catuaba Am/Ce/Ma
arvense arbusto (BR) n°443/2015
ipê- Ameaçada Portaria MMA
Bignoniaceae Zeyheria tuberculosa árvore Caa/Ce/MA
branco (BR) n°443/2016
Nome
Família Nome Científico Hábito Biomas Condição Legislação
Popular
Portaria AGMA
Protegida n° 18/2002-N e
Caryocaraceae Caryocar brasiliense pequi árvore Am/Ca/Ce/MA/Pan
(GO) Portaria IBAMA
nº 113/1995
Portaria n°
Anadenanthera Protegida
Fabaceae angico árvore Caa/Ce/MA 18/2002-N
colubrina (GO)
AGMA
Portaria n°
Anadenanthera árvore, Protegida
Fabaceae angico Ca/Ce/MA 18/2002-N
peregrina var. falcata arbusto (GO)
AGMA
Portaria n°
Protegida
Fabaceae Dipteryx alata baru árvore Am/Caa/Ce 18/2002-N
(GO)
AGMA
Ameaçada Portaria MMA
Myristicaceae Virola bicuhyba bicuiba árvore MA
(BR) n°443/2014
No tocante às espécies raras, não foram registradas espécies listadas no Livro Vermelho da
Flora do Brasil – Plantas raras do Cerrado (MARTINELLI, MESSINA e SANTOS FILHO, 2014).
Diversas espécies vegetais nativas possuem utilização regional, seja para usos alimentícios,
medicinal, ornamental, forrageiro, etc. Desta forma, estas espécies se tornam uma alternativa
econômica para o aproveitamento sustentável da região (ALMEIDA et al., 1998). Dentre todas
as espécies arbóreas encontradas na área do presente estudo, 41 foram consideradas
bioindicadoras, de interesse medicinal e econômico (Quadro 13). De acordo com Lorenzi
(1992; 1998), Almeida et al. (1998) e Silva-Júnior (2005), as espécies foram classificadas
conforme seus usos e potenciais como: alimentício, aromático, artesanal, condimentício,
corticífero, cosmético, forrageiro, indústria de verniz, laticífero, madeireiro, medicinal, melífero,
ornamental, produtor de fibras, resinífero, tanífero e tintorial. A seguir, foram citados exemplos
das espécies encontradas no presente estudo, incluindo algumas informações sobre uso
potencial de acordo com Almeida et al. (1998).
Nome
Espécies Família Hábito Uso potencial
popular
alimentício, artesanal, medicinal,
Mauritia flexuosa Arecaceae buriti árvore
ornamental, oleoginoso, tanífero
madeireiro, medicinal, ornamental,
Myracrodruon urundeuva Anacardiaceae aroeira árvore
tanífero, melífero
artesanal, madeireiro, ornamental,
Plathymenia reticulata Fabaceae vinhático árvore
tintorial
Platypodium elegans Fabaceae canzileiro árvore ornamental, madeireiro
Pseudobombax artesanal, ornamental, produtor de
Malvaceae imbiruçú árvore
longiflorum fibra
sucupira- madeireiro, medicinal, melífero,
Pterodon emarginatus Fabaceae árvore
branca ornamental
carne-de-
Roupala montana Proteaceae árvore artesanal, melífero, ornamental
vaca
Rourea induta Connaraceae pau-brinco árvore artesanal medicinal
Schefflera macrocarpa Araliaceae mandiocão erva melífero, ornamental
forrageiro, medicinal, ornamental,
Solanum lycocarpum Solanaceae lobeira árvore
tintorial
Strychnos pseudoquina Loganiaceae quina árvore corticífero, medicinal
Stryphnodendron árvore/a forrageiro, madeireiro, medicinal,
Fabaceae barbatimão
adstringens rbusto tanífero, tintorial
Styrax ferrugineus Styracaceae laranjinha árvore aromático, forrageiro, melífero
madeireiro, medicinal, melífero,
Tabebuia aurea Bignoniaceae ipê amarelo árvore
ornamental, tintorial
Tapirira guianensis Anacardiaceae pau-pombo árvore madeireiro, melífero, ornamental
jenipapo-de- árvore/a
Tocoyena formosa Rubiaceae forrageiro, ornamental
cavalo rbusto
madeireiro, medicinal, ornamental,
Virola sebifera Myristicaceae virola árvore
oleaginoso, tanífero
alimentício, aromático, medicinal,
pimenta-de-
Xylopia aromatica Annonaceae árvore ornamental, condimentício, resinífero,
macaco
produtora de fibra
Análise Fitossociológica
Para a amostragem dos fragmentos de cerrado sentido restrito denso foram instaladas 16
parcelas, nas quais foram registrados 2.010 indivíduos, sendo 91 indivíduos mortos e 1919
indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 112 espécies, 78 gêneros e 41 famílias.
5.2.2.1.2.3.1.1.1 Diversidade
Para o conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito denso, o
índice de diversidade (H’) foi 4,06, o índice de equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi
86% da diversidade máxima (4,718) e o índice de dominância (C) foi 0,98 (Tabela 12),
indicando pouca dominância interespecífica na fitocenoce avaliada. O índice de diversidade
(H’) apresentado é considerado alto, estando na faixa superior da amplitude de variação de
estudos em cerrado sensu stricto. (CARVALHO et al., 2008; FELFILI et al., 2002; GOMES et
al., 2011; SILVEIRA, 2010). Este índice indica alta diversidade alfa no complexo de
fragmentos lindeiros ao empreendimento.
Tabela 12 - Índices de diversidade geral e por parcela, calculados para o conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito denso. N = número total de indivíduos amostrados;
S = número de espécies amostradas = riqueza; ln(S) = H’max = diversidade máxima; H’ = índice de
diversidade de Shannon-Weaver; C = índice de dominância de Simpson; J’ = índice de Equabilidade de
Pielou.
Parcela N S ln(S) H' C J
CE01 77 25 3,219 2,85 0,93 0,89
CE02 124 26 3,258 2,49 0,82 0,76
CE03 184 50 3,912 3,53 0,97 0,9
CE04 110 35 3,555 3,21 0,95 0,9
CE05 151 35 3,555 3,2 0,95 0,9
CE06 129 39 3,664 3,35 0,96 0,91
CE07 103 28 3,332 2,97 0,95 0,89
CE08 117 30 3,401 3,01 0,95 0,89
CE09 115 23 3,135 2,55 0,88 0,81
CE10 255 49 3,892 3,28 0,95 0,84
CE11 93 22 3,091 2,69 0,92 0,87
CE12 110 32 3,466 3,17 0,96 0,91
CE13 110 30 3,401 2,79 0,91 0,82
CE14 88 30 3,401 2,98 0,94 0,88
CE15 42 20 2,996 2,77 0,94 0,92
CE16 111 33 3,497 3 0,93 0,86
Geral 1919 112 4,718 4,06 0,98 0,86
5.2.2.1.2.3.1.1.2 Similaridade
Todas as parcelas foram consideradas similares, com valores acima de 30% (Figura 72),
ocorrendo subdivisões em quatro subgrupos, separando as parcelas CE01, CE02, C15 e C16
das demais. As parcelas de maior similaridade pertencem ao maior subgrupo, atingindo
similaridades acima de 50%.
Figura 70 - Similaridade deSørensen entre as parcelas de cerrado sentido restrito denso inventariadas na
rodovia BR-364/060/MT/GO.
As dez espécies, incluindo os indivíduos mortos, que apresentaram os maiores IVI, em ordem
decrescente, foram: Qualea grandiflora, Qualea parviflora, Eriotheca gracilipes, Morta,
Anadenanthera peregrina var. falcata, Aspidosperma macrocarpon, Xylopia aromática,
Diospyros hispida, Pouteria ramiflora e Diptychandra aurantiaca, representando 35,30% do VI
total (Figura 71 e Tabela 13). As espécies Qualea grandiflora e Qualea parviflora ocuparam
as primeiras posições, o que era de se esperar, já que estas espécies são comumente
encontradas como a mais importante em levantamentos para cerrado sentido restrito (FELFILI
et al., 1994).
Figura 71 – Valor de importância absoluto das 10 espécies, incluindo os indivíduos mortos, que
apresentaram os maiores IVI no cerrado sentido restrito denso. Legenda: DR = Densidade Relativa; FR =
Frequência Relativa; DoR = Dominância Relativa.
Tabela 13 - Estrutura horizontal do conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito denso. DA = densidade absoluta da espécie (N/ha); DR =
densidade relativa da espécie (%); FA = freqüência absoluta da espécie na comunidade vegetal; FR = freqüência relativa da espécie na comunidade vegetal (%); DoA =
dominância absoluta da espécie (m²/ha); DoR = dominância relativa da espécie (%); VC = valor de cobertura da espécie; VC(%) = valor de cobertura relativa (%) da
espécie; VI = valor de importância da espécie; VI(%) = valor de importância relativa (%) da espécie.
Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)
Qualea grandiflora 72,50 5,77 56,25 1,73 1,07 7,89 13,66 6,83 15,39 5,13
Qualea parviflora 66,25 5,27 68,75 2,12 0,77 5,66 10,94 5,47 13,05 4,35
Eriotheca gracilipes 48,13 3,83 81,25 2,50 0,82 6,03 9,86 4,93 12,36 4,12
Morta 56,88 4,53 81,25 2,50 0,59 4,30 8,83 4,41 11,33 3,78
Anadenanthera peregrina var. falcata 37,50 2,99 56,25 1,73 0,70 5,16 8,15 4,07 9,88 3,29
Aspidosperma macrocarpon 51,25 4,08 81,25 2,50 0,44 3,21 7,29 3,65 9,79 3,26
Xylopia aromatica 53,75 4,28 62,50 1,92 0,49 3,59 7,87 3,93 9,79 3,26
Diospyros hispida 50,00 3,98 81,25 2,50 0,36 2,64 6,62 3,31 9,12 3,04
Pouteria ramiflora 30,63 2,44 81,25 2,50 0,42 3,11 5,54 2,77 8,04 2,68
Diptychandra aurantiaca 43,75 3,48 31,25 0,96 0,37 2,74 6,22 3,11 7,19 2,39
Andira cujabensis 30,63 2,44 68,75 2,12 0,31 2,27 4,71 2,35 6,82 2,27
Buchenavia tomentosa 21,88 1,74 50,00 1,54 0,41 2,99 4,73 2,36 6,27 2,09
Qualea multiflora 26,88 2,14 62,50 1,92 0,27 1,97 4,11 2,06 6,03 2,01
Plathymenia reticulata 33,13 2,64 62,50 1,92 0,18 1,34 3,98 1,99 5,90 1,97
Myrcia glabra 26,25 2,09 75,00 2,31 0,19 1,42 3,51 1,75 5,82 1,94
Vochysia rufa 27,50 2,19 50,00 1,54 0,24 1,78 3,97 1,99 5,51 1,84
Bowdichia virgilioides 15,00 1,19 75,00 2,31 0,27 1,99 3,19 1,59 5,49 1,83
Vatairea macrocarpa 15,00 1,19 50,00 1,54 0,36 2,62 3,81 1,91 5,35 1,78
Mezilaurus crassiramea 20,63 1,64 56,25 1,73 0,23 1,71 3,36 1,68 5,09 1,70
Simarouba amara 26,25 2,09 37,50 1,15 0,18 1,32 3,41 1,70 4,56 1,52
Miconia ferruginata 22,50 1,79 50,00 1,54 0,14 1,04 2,83 1,42 4,37 1,46
Ouratea hexasperma 20,63 1,64 50,00 1,54 0,13 0,99 2,63 1,31 4,17 1,39
Roupala montana 18,13 1,44 43,75 1,35 0,17 1,24 2,68 1,34 4,03 1,34
Eriotheca pubescens 8,75 0,70 25,00 0,77 0,33 2,40 3,09 1,55 3,86 1,29
A distribuição diamétrica das espécies seguiu o padrão natural do “J” invertido, com a maior
concentração do número de indivíduos ocorrendo nas classes diamétricas inferiores (Figura
72). As duas primeiras classes de diâmetro apresentam 84% do número total de indivíduos.O
maior número de indivíduos nas primeiras classes de diâmetro pode caracterizar uma
comunidade estoque, segundo Scolforo (1998), sendo um padrão comum em formações
estáveis com idade e composição de espécies variadas.
Figura 72 – Distribuição diamêtrica dos indivíduos da fitofisionomia Cerrado sentido restrito denso
localizados na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.
Espécie HT < 2,07 2,07 <= HT < 3,78 HT >= 3,78 Total PSA PSR
Qualea multiflora 1 38 4 43 19,34 2,44
Myrcia glabra 4 37 1 42 18,80 2,37
Buchenavia tomentosa 0 29 6 35 14,92 1,88
Miconia ferruginata 1 28 7 36 14,55 1,84
Roupala montana 1 27 1 29 13,63 1,72
Mezilaurus crassiramea 6 26 1 33 13,41 1,69
Ouratea hexasperma 9 24 0 33 12,51 1,58
Erythroxylum anguifugum 5 21 0 26 10,78 1,36
Vatairea macrocarpa 0 19 5 24 9,85 1,24
Hymenaea stigonocarpa 3 19 2 24 9,81 1,24
Bowdichia virgilioides 0 18 6 24 9,42 1,19
Aspidosperma tomentosum 5 18 2 25 9,42 1,19
Kielmeyera grandiflora 4 18 1 23 9,30 1,17
Eschweilera nana 0 18 1 19 9,07 1,14
Salacia crassifolia 4 17 0 21 8,73 1,10
Connarus suberosus 12 16 0 28 8,67 1,09
Myrcia splendens 0 16 3 19 8,21 1,04
Byrsonima coccolobifolia 3 15 2 20 7,81 0,99
Mouriri elliptica 1 15 1 17 7,63 0,96
Emmotum nitens 0 14 3 17 7,21 0,91
Piptocarpha rotundifolia 2 14 0 16 7,12 0,90
Annona coriacea 1 14 1 16 7,13 0,90
Pterodon pubescens 0 14 1 15 7,07 0,89
Stryphnodendron adstringens 0 14 0 14 7,00 0,88
Davilla elliptica 14 11 1 26 6,35 0,80
Casearia sylvestris 3 12 0 15 6,17 0,78
Anadenanthera colubrina 0 11 2 13 5,64 0,71
Couepia grandiflora 1 11 0 12 5,56 0,70
Andira vermifuga 0 11 0 11 5,50 0,69
Schefflera macrocarpa 2 10 2 14 5,25 0,66
Annona crassiflora 1 10 1 12 5,13 0,65
Handroanthus ochraceus 1 9 3 13 4,77 0,60
Bocageopsis mattogrossensis 0 9 2 11 4,64 0,59
Kielmeyera rubriflora 0 9 1 10 4,57 0,58
Byrsonima pachyphylla 0 8 2 10 4,14 0,52
Tachigali paniculata 2 7 4 13 3,89 0,49
Machaerium acutifolium 2 7 3 12 3,82 0,48
Guapira graciliflora 0 7 2 9 3,64 0,46
Miconia albicans 0 7 0 7 3,50 0,44
Dalbergia miscolobium 0 6 4 10 3,28 0,41
Styrax ferrugineus 1 6 0 7 3,06 0,39
Curatella americana 0 6 1 7 3,07 0,39
Psidium guineense 1 6 0 7 3,06 0,39
Caryocar brasiliense 0 6 1 7 3,07 0,39
Salvertia convallariodora 0 6 0 6 3,00 0,38
Espécie HT < 2,07 2,07 <= HT < 3,78 HT >= 3,78 Total PSA PSR
Brosimum gaudichaudii 0 6 0 6 3,00 0,38
Tabebuia aurea 1 5 3 9 2,76 0,35
Eriotheca pubescens 4 4 6 14 2,64 0,33
Ouratea spectabilis 0 5 0 5 2,50 0,32
Byrsonima basiloba 1 5 0 6 2,56 0,32
Simarouba versicolor 0 4 4 8 2,28 0,29
Astronium fraxinifolium 0 4 4 8 2,28 0,29
Magonia pubescens 1 4 2 7 2,19 0,28
Kielmeyera coriacea 2 4 0 6 2,11 0,27
Strychnos pseudoquina 0 4 1 5 2,07 0,26
Erythroxylum deciduum 1 4 0 5 2,06 0,26
Guapira noxia 0 4 1 5 2,07 0,26
Mouriri guianensis 4 3 1 8 1,79 0,23
Diospyros sericea 0 3 1 4 1,57 0,20
Dimorphandra mollis 1 3 0 4 1,56 0,20
Matayba guianensis 0 3 0 3 1,50 0,19
Vernonanthura brasiliana 0 3 0 3 1,50 0,19
Licania humilis 0 3 0 3 1,50 0,19
Agonandra brasiliensis 0 3 0 3 1,50 0,19
Hancornia speciosa 3 2 0 5 1,17 0,15
Lafoensia pacari 0 2 0 2 1,00 0,13
Aspidosperma nobile 0 2 0 2 1,00 0,13
Byrsonima verbascifolia 1 2 0 3 1,06 0,13
Himatanthus obovatus 0 2 0 2 1,00 0,13
Siparuna guianensis 0 2 0 2 1,00 0,13
Hirtella hebeclada 0 2 0 2 1,00 0,13
Rourea induta 1 2 0 3 1,06 0,13
Leptolobium dasycarpum 1 2 0 3 1,06 0,13
Miconia cartacea 0 2 0 2 1,00 0,13
Byrsonima intermedia 0 2 0 2 1,00 0,13
Virola sebifera 0 2 0 2 1,00 0,13
Cybistax antisyphilitica 0 2 0 2 1,00 0,13
Alibertia edulis 0 2 0 2 1,00 0,13
Myrcia albotomentosa 5 1 0 6 0,78 0,10
Solanum lycocarpum 1 1 0 2 0,56 0,07
Miconia speciosa 1 1 0 2 0,56 0,07
Vochysia cinnamomea 0 1 0 1 0,50 0,06
Vatairea sericea 0 1 0 1 0,50 0,06
Cenostigma macrophyllum 0 1 0 1 0,50 0,06
Vochysia haenkeana 0 1 0 1 0,50 0,06
Stifftia parviflora 0 1 0 1 0,50 0,06
Palicourea rigida 0 1 0 1 0,50 0,06
Luehea grandiflora 0 1 0 1 0,50 0,06
Bauhinia forficata 0 1 0 1 0,50 0,06
Myrcia sp. 0 1 0 1 0,50 0,06
Espécie HT < 2,07 2,07 <= HT < 3,78 HT >= 3,78 Total PSA PSR
Copaifera langsdorffii 0 1 0 1 0,50 0,06
Nectandra cuspidata 0 1 0 1 0,50 0,06
Leptolobium elegans 0 1 0 1 0,50 0,06
Himatanthus drasticus 0 1 0 1 0,50 0,06
Handroanthus serratifolius 0 1 0 1 0,50 0,06
Hirtella gracilipes 0 1 0 1 0,50 0,06
Pterodon emarginatus 0 1 0 1 0,50 0,06
Chamaecrista orbiculata 0 1 0 1 0,50 0,06
Cardiopetalum calophyllum 0 0 1 1 0,07 0,01
Total 171 1536 212 1919 792,56 100,00
Figura 73 - Distribuição do número de indivíduos/ha por classe de altura, com intervalos fixos de 2 m, do
componente arbóreo da fitofisionomia cerrado sentido restrito denso da rodovia BR-364/060/MT/GO.
Foram registrados 1.919 indivíduos e 112 espécies, sendo 95% das espécies levantadas até
1.422 indivíduos. A rarefação da curva de acumulação de espécies da amostragem realizada
na fitofisionomia cerrado sentido restrito denso (Figura 74) apresentou tendência à
estabilização, confirmando que o tamanho da amostra foi suficiente.
Análise Volumétrica
Tabela 16 apresenta os volumes totais por espécie, estimados para o conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito denso, localizadas na AE para a
duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Tabela 15 - Indivíduos por hectare (N/ha), fustes por hectare (F/ha), área basal por hectare (G m²/ha),
volume de lenha por hectare (Vlen m³/ha), volume de tora por hectare (Vtor m³/ha) e volume total por
hectare (VT m³/ha), estimados para as espécies encontradas no conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia cerrado sentido restrito denso, localizadas na AE para a duplicação das BR-
364/060/MT/GO.
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Qualea grandiflora 72,5000 78,1250 1,0740 0,0779 2,1048 2,1827
Eriotheca gracilipes 48,1250 50,6250 0,8200 0,1762 1,4727 1,6489
Anadenanthera peregrina var.
falcata 37,5000 40,6250 0,7030 0,2525 1,2804 1,5329
Qualea parviflora 66,2500 69,3750 0,7710 0,0097 1,5230 1,5327
Xylopia aromatica 53,7500 67,5000 0,4880 0,1123 0,8781 0,9904
Aspidosperma macrocarpon 51,2500 51,8750 0,4370 0,0000 0,8504 0,8504
Pouteria ramiflora 30,6250 31,2500 0,4230 0,0000 0,8220 0,8220
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Buchenavia tomentosa 21,8750 26,8750 0,4070 0,0000 0,8050 0,8050
Vatairea macrocarpa 15,0000 15,0000 0,3560 0,0244 0,7337 0,7581
Diptychandra aurantiaca 43,7500 49,3750 0,3730 0,0657 0,6863 0,7520
Eriotheca pubescens 8,7500 10,6250 0,3260 0,0667 0,6256 0,6923
Diospyros hispida 50,0000 54,3750 0,3590 0,0000 0,6763 0,6763
Andira cujabensis 30,6250 30,6250 0,3090 0,0322 0,5707 0,6029
Bowdichia virgilioides 15,0000 16,2500 0,2710 0,1048 0,4581 0,5629
Qualea multiflora 26,8750 29,3750 0,2680 0,0000 0,5183 0,5183
Vochysia rufa 27,5000 27,5000 0,2430 0,0000 0,4784 0,4784
Mezilaurus crassiramea 20,6250 20,6250 0,2330 0,0000 0,4507 0,4507
Myrcia glabra 26,2500 26,8750 0,1930 0,0000 0,3670 0,3670
Simarouba amara 26,2500 28,7500 0,1790 0,0000 0,3511 0,3511
Plathymenia reticulata 33,1250 34,3750 0,1830 0,0000 0,3440 0,3440
Roupala montana 18,1250 18,1250 0,1680 0,0000 0,3290 0,3290
Annona coriacea 10,0000 10,0000 0,1560 0,0000 0,3165 0,3165
Piptocarpha rotundifolia 10,0000 10,6250 0,1620 0,0000 0,3104 0,3104
Mouriri elliptica 10,6250 13,1250 0,1600 0,0000 0,3067 0,3067
Salacia crassifolia 13,1250 13,1250 0,1560 0,0000 0,3007 0,3007
Dalbergia miscolobium 6,2500 10,0000 0,1420 0,0000 0,2816 0,2816
Emmotum nitens 10,6250 14,3750 0,1380 0,0520 0,2250 0,2770
Bocageopsis mattogrossensis 6,8750 10,0000 0,1340 0,0159 0,2590 0,2749
Eschweilera nana 11,8750 11,8750 0,1380 0,0000 0,2692 0,2692
Miconia ferruginata 22,5000 30,6250 0,1420 0,0000 0,2647 0,2647
Ouratea hexasperma 20,6250 21,8750 0,1340 0,0000 0,2482 0,2482
Myrcia splendens 11,8750 13,1250 0,1230 0,0214 0,2218 0,2432
Aspidosperma tomentosum 15,6250 15,6250 0,1250 0,0000 0,2424 0,2424
Erythroxylum anguifugum 16,2500 17,5000 0,1080 0,0000 0,2030 0,2030
Byrsonima coccolobifolia 12,5000 13,1250 0,1030 0,0000 0,1982 0,1982
Guapira noxia 3,1250 3,1250 0,0960 0,0000 0,1964 0,1964
Curatella americana 4,3750 5,0000 0,0970 0,0000 0,1948 0,1948
Annona crassiflora 7,5000 8,1250 0,0950 0,0000 0,1938 0,1938
Davilla elliptica 16,2500 19,3750 0,1050 0,0000 0,1880 0,1880
Hymenaea stigonocarpa 15,0000 15,0000 0,0910 0,0000 0,1785 0,1785
Connarus suberosus 17,5000 17,5000 0,0940 0,0000 0,1745 0,1745
Tachigali paniculata 8,1250 8,1250 0,0810 0,0097 0,1608 0,1705
Handroanthus ochraceus 8,1250 8,7500 0,0790 0,0527 0,1141 0,1668
Vochysia haenkeana 0,6250 0,6250 0,0840 0,0000 0,1632 0,1632
Tabebuia aurea 5,6250 5,6250 0,0750 0,0496 0,1021 0,1517
Stryphnodendron adstringens 8,7500 8,7500 0,0780 0,0000 0,1480 0,1480
Kielmeyera grandiflora 14,3750 14,3750 0,0750 0,0000 0,1416 0,1416
Couepia grandiflora 7,5000 7,5000 0,0730 0,0000 0,1374 0,1374
Byrsonima pachyphylla 6,2500 8,7500 0,0660 0,0000 0,1339 0,1339
Guapira graciliflora 5,6250 6,2500 0,0660 0,0000 0,1333 0,1333
Astronium fraxinifolium 5,0000 6,2500 0,0580 0,0502 0,0804 0,1306
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Anadenanthera colubrina 8,1250 10,0000 0,0620 0,0000 0,1240 0,1240
Caryocar brasiliense 4,3750 4,3750 0,0600 0,0150 0,1029 0,1179
Strychnos pseudoquina 3,1250 3,7500 0,0580 0,0000 0,1173 0,1173
Salvertia convallariodora 3,7500 3,7500 0,0570 0,0000 0,1119 0,1119
Machaerium acutifolium 7,5000 8,1250 0,0540 0,0098 0,0984 0,1082
Schefflera macrocarpa 8,7500 11,2500 0,0540 0,0000 0,1008 0,1008
Pterodon pubescens 9,3750 9,3750 0,0500 0,0000 0,0980 0,0980
Casearia sylvestris 9,3750 9,3750 0,0510 0,0000 0,0966 0,0966
Kielmeyera rubriflora 6,2500 6,2500 0,0490 0,0000 0,0965 0,0965
Simarouba versicolor 5,0000 5,0000 0,0430 0,0191 0,0726 0,0917
Mouriri guianensis 5,0000 5,0000 0,0470 0,0000 0,0913 0,0913
Byrsonima basiloba 3,7500 3,7500 0,0430 0,0000 0,0834 0,0834
Andira vermifuga 6,8750 7,5000 0,0420 0,0000 0,0800 0,0800
Copaifera langsdorffii 0,6250 0,6250 0,0350 0,0000 0,0714 0,0714
Dimorphandra mollis 2,5000 2,5000 0,0290 0,0000 0,0572 0,0572
Diospyros sericea 2,5000 3,7500 0,0290 0,0000 0,0543 0,0543
Kielmeyera coriacea 3,7500 3,7500 0,0290 0,0000 0,0537 0,0537
Psidium guineense 4,3750 4,3750 0,0270 0,0000 0,0508 0,0508
Erythroxylum deciduum 3,1250 3,1250 0,0270 0,0000 0,0497 0,0497
Miconia albicans 4,3750 4,3750 0,0250 0,0000 0,0479 0,0479
Styrax ferrugineus 4,3750 4,3750 0,0250 0,0000 0,0478 0,0478
Myrcia albotomentosa 3,7500 4,3750 0,0280 0,0000 0,0470 0,0470
Brosimum gaudichaudii 3,7500 4,3750 0,0220 0,0000 0,0417 0,0417
Byrsonima verbascifolia 1,8750 1,8750 0,0180 0,0000 0,0359 0,0359
Miconia cartacea 1,2500 1,2500 0,0170 0,0000 0,0345 0,0345
Hancornia speciosa 3,1250 3,1250 0,0170 0,0000 0,0307 0,0307
Magonia pubescens 4,3750 4,3750 0,0150 0,0000 0,0298 0,0298
Virola sebifera 1,2500 1,2500 0,0150 0,0000 0,0289 0,0289
Ouratea spectabilis 3,1250 3,1250 0,0150 0,0000 0,0289 0,0289
Cardiopetalum calophyllum 0,6250 1,2500 0,0110 0,0000 0,0222 0,0222
Leptolobium dasycarpum 1,8750 1,8750 0,0110 0,0000 0,0211 0,0211
Himatanthus obovatus 1,2500 1,2500 0,0110 0,0000 0,0201 0,0201
Lafoensia pacari 1,2500 1,2500 0,0100 0,0000 0,0193 0,0193
Licania humilis 1,8750 1,8750 0,0100 0,0000 0,0189 0,0189
Agonandra brasiliensis 1,8750 1,8750 0,0090 0,0000 0,0162 0,0162
Bauhinia forficata 0,6250 0,6250 0,0080 0,0000 0,0162 0,0162
Rourea induta 1,8750 1,8750 0,0080 0,0000 0,0150 0,0150
Myrcia sp. 0,6250 0,6250 0,0060 0,0000 0,0124 0,0124
Hirtella hebeclada 1,2500 1,2500 0,0070 0,0000 0,0123 0,0123
Vernonanthura brasiliana 1,8750 1,8750 0,0060 0,0000 0,0119 0,0119
Solanum lycocarpum 1,2500 1,2500 0,0070 0,0000 0,0119 0,0119
Matayba guianensis 1,8750 1,8750 0,0050 0,0000 0,0100 0,0100
Miconia speciosa 1,2500 1,2500 0,0050 0,0000 0,0097 0,0097
Aspidosperma nobile 1,2500 1,2500 0,0050 0,0000 0,0088 0,0088
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Byrsonima intermedia 1,2500 1,8750 0,0040 0,0000 0,0082 0,0082
Hirtella gracilipes 0,6250 0,6250 0,0040 0,0000 0,0074 0,0074
Vochysia cinnamomea 0,6250 0,6250 0,0040 0,0000 0,0074 0,0074
Himatanthus drasticus 0,6250 0,6250 0,0030 0,0000 0,0065 0,0065
Cybistax antisyphilitica 1,2500 1,2500 0,0030 0,0000 0,0061 0,0061
Alibertia edulis 1,2500 1,2500 0,0030 0,0000 0,0053 0,0053
Siparuna guianensis 1,2500 1,2500 0,0030 0,0000 0,0050 0,0050
Pterodon emarginatus 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0044 0,0044
Nectandra cuspidata 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0044 0,0044
Leptolobium elegans 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0043 0,0043
Vatairea sericea 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0041 0,0041
Handroanthus serratifolius 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0033 0,0033
Chamaecrista orbiculata 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0031 0,0031
Cenostigma macrophyllum 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0030 0,0030
Luehea grandiflora 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0029 0,0029
Palicourea rigida 0,6250 0,6250 0,0020 0,0000 0,0028 0,0028
Stifftia parviflora 0,6250 0,6250 0,0010 0,0000 0,0026 0,0026
Total 1.199,3750 1.299,3750 13,0230 1,2178 24,7045 25,9223
Tabela 16 - Indivíduos (N), fustes (F), área basal (G), volume de lenha (Vlen m³), volume de tora (Vtor m³) e
volume total (VT), por espécie, estimados para área total (690,47 ha) do conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito denso, localizados na AE para a duplicação das
BR-364/060/MT/GO.
Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)
Qualea grandflora 50.059 53.943 741,56 53,79 1.453,30 1.507,09
Eriotheca gracilipes 33.229 34.955 566,19 121,66 1.016,86 1.138,52
Anadenanthera peregrina var. falcata 25.893 28.050 485,40 174,34 884,08 1.058,42
Qualea parviflora 45.744 47.901 532,35 6,70 1.051,59 1.058,28
Xylopia aromatica 37.113 46.607 336,95 77,54 606,30 683,84
Aspidosperma macrocarpon 35.387 35.818 301,74 0,00 587,18 587,18
Pouteria ramiflora 21.146 21.577 292,07 0,00 567,57 567,57
Buchenavia tomentosa 15.104 18.556 281,02 0,00 555,83 555,83
Vatairea macrocarpa 10.357 10.357 245,81 16,85 506,60 523,45
Diptychandra aurantiaca 30.208 34.092 257,55 45,36 473,87 519,23
Eriotheca pubescens 6.042 7.336 225,09 46,05 431,96 478,01
Diospyros hispida 34.524 37.544 247,88 0,00 466,96 466,96
Andira cujabensis 21.146 21.146 213,36 22,23 394,05 416,28
Bowdichia virgilioides 10.357 11.220 187,12 72,36 316,30 388,67
Qualea multiflora 18.556 20.283 185,05 0,00 357,87 357,87
Vochysia rufa 18.988 18.988 167,78 0,00 330,32 330,32
Mezilaurus crassiramea 14.241 14.241 160,88 0,00 311,19 311,19
Myrcia glabra 18.125 18.556 133,26 0,00 253,40 253,40
Simarouba amara 18.125 19.851 123,59 0,00 242,42 242,42
Plathymenia reticulata 22.872 23.735 126,36 0,00 237,52 237,52
Roupala montana 12.515 12.515 116,00 0,00 227,16 227,16
Devido as características do presente estudo, não foi determinado um limite de erro a ser
alcançado para as estimativas volumétricas, sendo os parâmetros apresentados abaixo
utilizados tão somente na interpretação dos dados em tela. Doravante, para o estudo
subsidiário à Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), será considerado o limite de
erro de 20% a 95% de probabilidade, conforme estabelecido nas determinações contidas no
Termo de Referência da COTRA/IBAMA.
Tabela 17 - Parâmetros estatísticos calculados para a variável volume da amostragem casual simples
realizada no conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito denso,
localizados na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Parâmetro Valores
Área Total (ha) 690,47 ha
Parcelas 16
n (Número Ótimo de Parcelas) 15
Total 41,4755 m³/1,6ha
Média 2,5922 m³/0,1ha
Desvio Padrão 0,9496 m³/0,1ha
Variância 0,9018 (m³/0,1ha)²
Variância da Média 0,0564 (m³/0,1ha)²
Erro Padrão da Média 0,2374 m³/0,1ha
Coeficiente de Variação 36,6346 %
Valor de t Tabelado 2,1315
Erro de Amostragem 0,5060 m³/0,1ha
Erro Relativo de Amostragem 19,5212 %
IC para a Média ( 95 %) 2,0862<=X<=3,0982 m³/0,1ha
Análise Fitossociológica
Para a amostragem dos fragmentos de cerrado sentido restrito ralo foram instaladas 11
parcelas, nas quais foram registrados 708 indivíduos, sendo 40 indivíduos mortos e 668
indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 83 espécies, 65 gêneros e 35 famílias.
5.2.2.1.2.3.1.1.8 Diversidade
5.2.2.1.2.3.1.1.9 Similaridade
Por outro lado, o presente resultado não se diferencia muito dos encontrados em outros
estudos de cerrado ralo (MEDEIROS et al., 2005; FELFILI e FAGG, 2007) e corrobora os
resultados de outros estudos ambientais de empreendimento lineares (MRS, 2014b; MRS,
2014c).
Figura 75 - Similaridade deSørensen entre as parcelas de cerrado sentido restrito ralo inventariadas na
rodovia BR-364/060/MT/GO.
As dez espécies, incluindo os indivíduos mortos, que apresentaram os maiores IVI, em ordem
decrescente, foram: Anadenanthera peregrina var. falcata, Qualea grandiflora, Machaerium
acutifolium, Morta, Tabebuia áurea, Eriotheca gracilipes, Buchenavia tomentosa, Andira
cujabensis, Emmotum nitens e Plathymenia reticulata, representando 47,66% do VI total
(Figura 76 e Tabela 19).
Não obstante, dentre os dez maiores IVI’s observa-se também as espécies Buchenavia
tomentosa e Emmotum nitens, características dos cerradões e encontrados em abundância
na região do empreendimento. A presença destas espécies dentre os maiores valores de
importância corrobora a conformação, de certa forma, artificial desta classe no presente
estudo.
Figura 76 – Valor de importância absoluto das 10 espécies, incluindo os indivíduos mortos, que
apresentaram os maiores IVI no cerrado sentido restrito ralo. Legenda: DR = Densidade Relativa; FR =
Frequência Relativa; DoR = Dominância Relativa.
Tabela 19 - Estrutura horizontal do conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo. DA = densidade absoluta da espécie (N/ha); DR =
densidade relativa da espécie (%); FA = freqüência absoluta da espécie na comunidade vegetal; FR = freqüência relativa da espécie na comunidade vegetal (%); DoA =
dominância absoluta da espécie (m²/ha); DoR = dominância relativa da espécie (%); VC = valor de cobertura da espécie; VC(%) = valor de cobertura relativa (%) da
espécie; VI = valor de importância da espécie; VI(%) = valor de importância relativa (%) da espécie.
Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)
Anadenanthera peregrina var. falcata 47,27 7,34 54,55 2,51 2,22 17,99 25,33 12,67 27,85 9,28
Qualea grandiflora 42,73 6,64 72,73 3,35 1,26 10,21 16,85 8,42 20,20 6,73
Machaerium acutifolium 68,18 10,59 63,64 2,93 0,71 5,79 16,38 8,19 19,31 6,44
Morta 36,36 5,65 81,82 3,77 0,68 5,50 11,15 5,58 14,92 4,97
Tabebuia aurea 28,18 4,38 81,82 3,77 0,61 4,94 9,32 4,66 13,08 4,36
Eriotheca gracilipes 22,73 3,53 72,73 3,35 0,37 3,03 6,56 3,28 9,91 3,30
Buchenavia tomentosa 19,09 2,97 63,64 2,93 0,47 3,84 6,81 3,40 9,74 3,25
Andira cujabensis 22,73 3,53 72,73 3,35 0,34 2,77 6,30 3,15 9,65 3,22
Emmotum nitens 20,00 3,11 27,27 1,26 0,64 5,16 8,27 4,13 9,52 3,17
Plathymenia reticulata 26,36 4,10 45,45 2,09 0,33 2,64 6,74 3,37 8,83 2,94
Myrcia glabra 19,09 2,97 63,64 2,93 0,32 2,60 5,57 2,78 8,50 2,83
Annona coriacea 15,46 2,40 72,73 3,35 0,23 1,83 4,23 2,12 7,58 2,53
Aspidosperma macrocarpon 17,27 2,68 45,45 2,09 0,22 1,81 4,49 2,25 6,59 2,20
Couepia grandiflora 12,73 1,98 54,55 2,51 0,24 1,95 3,93 1,97 6,44 2,15
Qualea parviflora 11,82 1,84 36,36 1,67 0,27 2,16 4,00 2,00 5,67 1,89
Leptolobium dasycarpum 12,73 1,98 36,36 1,67 0,18 1,49 3,47 1,73 5,14 1,71
Pouteria ramiflora 10,91 1,69 54,55 2,51 0,12 0,93 2,62 1,31 5,13 1,71
Aspidosperma tomentosum 10,91 1,69 36,36 1,67 0,13 1,06 2,75 1,38 4,43 1,48
Qualea multiflora 10,91 1,69 45,45 2,09 0,07 0,58 2,28 1,14 4,37 1,46
Eschweilera nana 8,18 1,27 27,27 1,26 0,22 1,77 3,04 1,52 4,29 1,43
Diospyros hispida 7,27 1,13 45,45 2,09 0,12 1,00 2,13 1,07 4,23 1,41
Curatella americana 5,46 0,85 27,27 1,26 0,25 2,05 2,90 1,45 4,15 1,38
Connarus suberosus 10,00 1,55 27,27 1,26 0,11 0,89 2,45 1,22 3,70 1,23
Caryocar brasiliense 4,55 0,71 36,36 1,67 0,10 0,77 1,48 0,74 3,15 1,05
Figura 77 - Distribuição diamétrica dos indivíduos da fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo
localizados na BR-364/060/MT/GO.
Espécie HT < 1,58 1,58 <= HT < 6,00 HT >= 6,00 Total PSA PSR
Leptolobium dasycarpum 1 13 0 14 10,8 2,11
Pouteria ramiflora 0 12 0 12 9,96 1,95
Qualea multiflora 0 12 0 12 9,96 1,95
Qualea parviflora 0 11 2 13 9,28 1,82
Emmotum nitens 0 10 12 22 9,2 1,8
Aspidosperma tomentosum 0 11 1 12 9,21 1,8
Connarus suberosus 0 11 0 11 9,13 1,79
Eschweilera nana 0 9 0 9 7,47 1,46
Ouratea spectabilis 0 8 0 8 6,64 1,3
Diospyros hispida 0 8 0 8 6,64 1,3
Matayba guianensis 0 8 0 8 6,64 1,3
Casearia sylvestris 0 8 0 8 6,64 1,3
Ouratea hexasperma 0 7 0 7 5,81 1,14
Dalbergia miscolobium 0 6 1 7 5,06 0,99
Byrsonima coccolobifolia 0 6 0 6 4,98 0,98
Caryocar brasiliense 0 5 0 5 4,15 0,81
Cybistax antisyphilitica 0 5 0 5 4,15 0,81
Stryphnodendron adstringens 0 4 1 5 3,4 0,67
Licania humilis 0 4 0 4 3,32 0,65
Mouriri guianensis 1 4 0 5 3,32 0,65
Pterodon emarginatus 0 4 0 4 3,32 0,65
Hymenaea stigonocarpa 0 4 0 4 3,32 0,65
Kielmeyera grandiflora 0 4 0 4 3,32 0,65
Aegiphila verticillata 0 4 0 4 3,32 0,65
Rourea induta 0 4 0 4 3,32 0,65
Brosimum gaudichaudii 0 4 0 4 3,32 0,65
Guapira noxia 0 4 0 4 3,32 0,65
Curatella americana 0 3 3 6 2,72 0,53
Dimorphandra mollis 0 3 1 4 2,57 0,5
Astronium fraxinifolium 0 3 1 4 2,57 0,5
Mezilaurus crassiramea 0 3 0 3 2,49 0,49
Alchornea triplinervia 0 3 0 3 2,49 0,49
Roupala montana 0 3 0 3 2,49 0,49
Ouratea grandiflora 0 3 0 3 2,49 0,49
Handroanthus ochraceus 0 3 0 3 2,49 0,49
Bowdichia virgilioides 0 3 0 3 2,49 0,49
Vatairea macrocarpa 0 3 0 3 2,49 0,49
Tachigali paniculata 0 2 1 3 1,74 0,34
Myracrodruon urundeuva 0 2 0 2 1,66 0,33
Myrcia albotomentosa 0 2 0 2 1,66 0,33
Myrcia splendens 0 2 0 2 1,66 0,33
Diptychandra aurantiaca 0 2 0 2 1,66 0,33
Annona crassiflora 0 2 0 2 1,66 0,33
Espécie HT < 1,58 1,58 <= HT < 6,00 HT >= 6,00 Total PSA PSR
Byrsonima pachyphylla 0 2 0 2 1,66 0,33
Vochysia rufa 0 2 0 2 1,66 0,33
Strychnos pseudoquina 0 2 0 2 1,66 0,33
Lafoensia pacari 0 2 0 2 1,66 0,33
Xylopia aromatica 0 2 0 2 1,66 0,33
Handroanthus albus 0 2 0 2 1,66 0,33
Handroanthus serratifolius 0 2 0 2 1,66 0,33
Psidium guineense 0 1 0 1 0,83 0,16
Tocoyena formosa 0 1 0 1 0,83 0,16
Diospyros sericea 0 1 0 1 0,83 0,16
Davilla elliptica 0 1 0 1 0,83 0,16
Guapira guianensis 0 1 0 1 0,83 0,16
Erythroxylum anguifugum 0 1 0 1 0,83 0,16
Aspidosperma nobile 0 1 0 1 0,83 0,16
Alibertia edulis 0 1 0 1 0,83 0,16
Cecropia pachystachya 0 1 0 1 0,83 0,16
Byrsonima basiloba 0 1 0 1 0,83 0,16
Hancornia speciosa 0 1 0 1 0,83 0,16
Miconia albicans 0 1 0 1 0,83 0,16
Ocotea aciphylla 0 1 0 1 0,83 0,16
Miconia ferruginata 0 1 0 1 0,83 0,16
Himatanthus obovatus 0 1 0 1 0,83 0,16
Handroanthus heptaphyllus 0 1 0 1 0,83 0,16
Piptocarpha rotundifolia 0 1 0 1 0,83 0,16
Pseudobombax longiflorum 0 0 1 1 0,07 0,01
Magonia pubescens 0 0 1 1 0,07 0,01
Tachigali subvelutina 0 0 1 1 0,07 0,01
Terminalia argentea 0 0 1 1 0,07 0,01
Total 3 610 55 668 510,53 100
Figura 78 – Distribuição de altura dos indivíduos da fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo.
Foram registrados 668 indivíduos e 83 espécies, sendo 95% das espécies levantadas até 550
indivíduos. A rarefação da curva de acumulação de espécies da amostragem realizada na
fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo (Figura 79) apresentou tendência à estabilização,
confirmando que o tamanho da amostra foi suficiente.
Análise Volumétrica
A Tabela 21 apresenta os volumes estimados por espécie por hectare e a Tabela 22 apresenta
os volumes totais por espécie, estimados para o conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo, localizadas na AE para a duplicação das BR-
364/060/MT/GO.
Tabela 21 - Indivíduos por hectare (N/ha), fustes por hectare (F/ha), área basal por hectare (G m²/ha),
volume de lenha por hectare (Vlen m³/ha), volume de tora por hectare (Vtor m³/ha) e volume total por
hectare (VTcc m³/ha), estimados para as espécies encontradas no conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo, localizadas na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha G (m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Anadenanthera peregrina var.
falcata 47,2730 47,2730 2,2190 5,1566 2,2367 7,3933
Qualea grandiflora 42,7270 52,7270 1,2590 0,0225 2,6590 2,6815
Emmotum nitens 20,0000 25,4550 0,6360 0,9052 0,7801 1,6853
Machaerium acutifolium 68,1820 74,5450 0,7140 0,3130 1,2875 1,6005
Tabebuia aurea 28,1820 29,0910 0,6090 0,1382 1,1570 1,2952
Buchenavia tomentosa 19,0910 22,7270 0,4740 0,4350 0,7252 1,1602
Eriotheca gracilipes 22,7270 26,3640 0,3740 0,0558 0,6817 0,7375
Curatella americana 5,4550 6,3640 0,2530 0,0615 0,6553 0,7168
Andira cujabensis 22,7270 25,4550 0,3410 0,0423 0,6472 0,6895
Qualea parviflora 11,8180 11,8180 0,2670 0,4698 0,2152 0,6850
Plathymenia reticulata 26,3640 30,9090 0,3260 0,0979 0,5756 0,6735
Myrcia glabra 19,0910 20,0000 0,3210 0,1502 0,4896 0,6398
Couepia grandiflora 12,7270 12,7270 0,2410 0,0769 0,4038 0,4807
Aspidosperma macrocarpon 17,2730 20,0000 0,2230 0,0863 0,3611 0,4474
Eschweilera nana 8,1820 8,1820 0,2180 0,0000 0,4465 0,4465
Annona coriacea 15,4550 17,2730 0,2260 0,0000 0,4425 0,4425
Dalbergia miscolobium 6,3640 6,3640 0,1710 0,0000 0,3856 0,3856
Leptolobium dasycarpum 12,7270 12,7270 0,1840 0,0000 0,3532 0,3532
Aspidosperma tomentosum 10,9090 10,9090 0,1300 0,0000 0,2773 0,2773
Dimorphandra mollis 3,6360 4,5450 0,1190 0,0936 0,1699 0,2635
Diospyros hispida 7,2730 7,2730 0,1240 0,0323 0,2281 0,2604
Astronium fraxinifolium 3,6360 3,6360 0,0940 0,1409 0,0960 0,2369
Pouteria ramiflora 10,9090 10,9090 0,1150 0,0000 0,2272 0,2272
Vatairea macrocarpa 2,7270 2,7270 0,1010 0,0354 0,1820 0,2174
Connarus suberosus 10,0000 10,9090 0,1100 0,0000 0,2077 0,2077
Caryocar brasiliense 4,5450 4,5450 0,0950 0,0000 0,1943 0,1943
Pseudobombax longiflorum 0,9090 0,9090 0,0670 0,1400 0,0350 0,1750
Mezilaurus crassiramea 2,7270 3,6360 0,0810 0,0000 0,1629 0,1629
Casearia sylvestris 7,2730 9,0910 0,0730 0,0000 0,1444 0,1444
Annona crassiflora 1,8180 1,8180 0,0750 0,0000 0,1431 0,1431
Qualea multiflora 10,9090 13,6360 0,0720 0,0000 0,1343 0,1343
Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha G (m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Strychnos pseudoquina 1,8180 2,7270 0,0690 0,0000 0,1330 0,1330
Myrcia splendens 1,8180 1,8180 0,0620 0,0000 0,1303 0,1303
Matayba guianensis 7,2730 8,1820 0,0610 0,0461 0,0839 0,1300
Ouratea spectabilis 7,2730 7,2730 0,0660 0,0000 0,1294 0,1294
Handroanthus ochraceus 2,7270 2,7270 0,0580 0,0677 0,0558 0,1235
Hymenaea stigonocarpa 3,6360 4,5450 0,0620 0,0000 0,1214 0,1214
Roupala montana 2,7270 2,7270 0,0510 0,0770 0,0403 0,1173
Byrsonima coccolobifolia 5,4550 5,4550 0,0510 0,0000 0,1057 0,1057
Terminalia argentea 0,9090 0,9090 0,0290 0,0861 0,0173 0,1034
Pterodon emarginatus 3,6360 3,6360 0,0460 0,0250 0,0773 0,1023
Bowdichia virgilioides 2,7270 3,6360 0,0430 0,0661 0,0315 0,0976
Byrsonima pachyphylla 1,8180 2,7270 0,0430 0,0000 0,0927 0,0927
Brosimum gaudichaudii 3,6360 3,6360 0,0440 0,0000 0,0914 0,0914
Tachigali paniculata 2,7270 2,7270 0,0290 0,0580 0,0262 0,0842
Cybistax antisyphilitica 4,5450 4,5450 0,0380 0,0237 0,0542 0,0779
Ouratea hexasperma 6,3640 7,2730 0,0430 0,0000 0,0772 0,0772
Magonia pubescens 0,9090 0,9090 0,0270 0,0000 0,0771 0,0771
Kielmeyera grandiflora 3,6360 4,5450 0,0360 0,0000 0,0698 0,0698
Mouriri guianensis 4,5450 4,5450 0,0360 0,0000 0,0675 0,0675
Aegiphila verticillata 3,6360 3,6360 0,0310 0,0000 0,0647 0,0647
Licania humilis 3,6360 3,6360 0,0320 0,0000 0,0633 0,0633
Stryphnodendron adstringens 4,5450 4,5450 0,0260 0,0207 0,0391 0,0598
Myracrodruon urundeuva 1,8180 1,8180 0,0250 0,0000 0,0537 0,0537
Rourea induta 3,6360 3,6360 0,0270 0,0000 0,0520 0,0520
Vochysia rufa 1,8180 1,8180 0,0250 0,0000 0,0489 0,0489
Alchornea triplinervia 2,7270 2,7270 0,0230 0,0000 0,0480 0,0480
Xylopia aromatica 1,8180 1,8180 0,0210 0,0209 0,0251 0,0460
Hancornia speciosa 0,9090 0,9090 0,0230 0,0000 0,0426 0,0426
Handroanthus serratifolius 1,8180 1,8180 0,0180 0,0000 0,0397 0,0397
Byrsonima basiloba 0,9090 0,9090 0,0180 0,0000 0,0365 0,0365
Myrcia albotomentosa 1,8180 2,7270 0,0190 0,0000 0,0350 0,0350
Himatanthus obovatus 0,9090 0,9090 0,0180 0,0000 0,0341 0,0341
Handroanthus albus 1,8180 1,8180 0,0150 0,0208 0,0132 0,0340
Tachigali subvelutina 0,9090 0,9090 0,0110 0,0325 0,0015 0,0340
Guapira noxia 3,6360 3,6360 0,0180 0,0000 0,0330 0,0330
Piptocarpha rotundifolia 0,9090 0,9090 0,0120 0,0000 0,0241 0,0241
Alibertia edulis 0,9090 0,9090 0,0100 0,0000 0,0211 0,0211
Diptychandra aurantiaca 1,8180 1,8180 0,0100 0,0000 0,0191 0,0191
Aspidosperma nobile 0,9090 1,8180 0,0090 0,0000 0,0169 0,0169
Ouratea grandiflora 2,7270 2,7270 0,0080 0,0000 0,0156 0,0156
Diospyros sericea 0,9090 0,9090 0,0050 0,0000 0,0098 0,0098
Erythroxylum anguifugum 0,9090 0,9090 0,0060 0,0000 0,0097 0,0097
Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha G (m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Psidium guineense 0,9090 0,9090 0,0050 0,0000 0,0097 0,0097
Miconia ferruginata 0,9090 0,9090 0,0050 0,0000 0,0096 0,0096
Ocotea aciphylla 0,9090 0,9090 0,0040 0,0000 0,0095 0,0095
Lafoensia pacari 1,8180 1,8180 0,0040 0,0000 0,0079 0,0079
Davilla elliptica 0,9090 0,9090 0,0040 0,0000 0,0076 0,0076
Guapira guianensis 0,9090 0,9090 0,0040 0,0000 0,0069 0,0069
Handroanthus heptaphyllus 0,9090 0,9090 0,0030 0,0000 0,0065 0,0065
Miconia albicans 0,9090 0,9090 0,0030 0,0000 0,0054 0,0054
Cecropia pachystachya 0,9090 0,9090 0,0020 0,0000 0,0035 0,0035
Tocoyena formosa 0,9090 0,9090 0,0020 0,0000 0,0032 0,0032
Total 607,2640 666,3530 11,6520 8,9980 19,0035 28,0015
Tabela 22 - Indivíduos (N), fustes (F), área basal (G), volume de lenha (Vlen m³), volume de tora (Vtor m³) e
volume total, por espécie, estimados para área total (835,94 ha) do conjunto de fragmentos pertencentes
à fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo, localizados na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)
Anadenanthera peregrina var. falcata 39.517 39.517 1.854,95 4.310,61 1.869,75 6.180,36
Qualea grandiflora 35.717 44.077 1.052,45 18,81 2.222,76 2.241,57
Emmotum nitens 16.719 21.279 531,66 756,69 652,12 1.408,81
Machaerium acutifolium 56.996 62.315 596,86 261,65 1.076,27 1.337,92
Tabebuia aurea 23.558 24.318 509,09 115,53 967,18 1.082,71
Buchenavia tomentosa 15.959 18.998 396,24 363,63 606,22 969,86
Eriotheca gracilipes 18.998 22.039 312,64 46,65 569,86 616,51
Curatella americana 4.560 5.320 211,49 51,41 547,79 599,20
Andira cujabensis 18.998 21.279 285,06 35,36 541,02 576,38
Qualea parviflora 9.879 9.879 223,20 392,72 179,89 572,62
Plathymenia reticulata 22.039 25.838 272,52 81,84 481,17 563,01
Myrcia glabra 15.959 16.719 268,34 125,56 409,28 534,83
Couepia grandiflora 10.639 10.639 201,46 64,28 337,55 401,84
Aspidosperma macrocarpon 14.439 16.719 186,41 72,14 301,86 374,00
Eschweilera nana 6.840 6.840 182,23 0,00 373,25 373,25
Annona coriacea 12.919 14.439 188,92 0,00 369,90 369,90
Dalbergia miscolobium 5.320 5.320 142,95 0,00 322,34 322,34
Leptolobium dasycarpum 10.639 10.639 153,81 0,00 295,25 295,25
Aspidosperma tomentosum 9.119 9.119 108,67 0,00 231,81 231,81
Dimorphandra mollis 3.039 3.799 99,48 78,24 142,03 220,27
Diospyros hispida 6.080 6.080 103,66 27,00 190,68 217,68
Astronium fraxinifolium 3.039 3.039 78,58 117,78 80,25 198,03
Pouteria ramiflora 9.119 9.119 96,13 0,00 189,93 189,93
Vatairea macrocarpa 2.280 2.280 84,43 29,59 152,14 181,73
Connarus suberosus 8.359 9.119 91,95 0,00 173,62 173,62
Caryocar brasiliense 3.799 3.799 79,41 0,00 162,42 162,42
Devido as características do presente estudo, não foi determinado um limite de erro a ser
alcançado para as estimativas volumétricas, sendo os parâmetros apresentados abaixo
utilizados tão somente na interpretação dos dados em tela. Doravante, para o estudo
subsidiário à Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), será considerado o limite de
erro de 20% a 95% de probabilidade, conforme estabelecido nas determinações contidas no
Termo de Referência da COTRA/IBAMA.
Tabela 23 - Parâmetros estatísticos calculados para a variável volume da amostragem casual simples
realizada no conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerrado sentido restrito ralo,
localizados na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Parâmetro Valores
Área Total (ha) 835,94 ha
Parcelas 11
n (Número Ótimo de Parcelas) 48
Total 30,8013 m³/1,1ha
Média 2,8001 m³/0,1ha
Desvio Padrão 1,9354 m³/0,1ha
Variância 3,7458 (m³/0,1ha)²
Variância da Média 0,3405 (m³/0,1ha)²
Erro Padrão da Média 0,5835 m³/0,1ha
Coeficiente de Variação 69,1183 %
Valor de t Tabelado 2,2281
Erro de Amostragem 1,3002 m³/0,1ha
Erro Relativo de Amostragem 46,4344 %
IC para a Média ( 95 %) 1,4999<=X<=4,1003 m³/0,1ha
Cerradão
Análise Fitossociológica
Para a amostragem dos fragmentos de cerradão foram instaladas 19 parcelas, nas quais
foram registrados 2.251 indivíduos, sendo 170 indivíduos mortos e 2.081 indivíduos vivos,
estes últimos abrangendo 145 espécies, 101 gêneros e 45 famílias.
5.2.2.1.2.3.1.1.15 Diversidade
Tabela 24 - Índices de diversidade geral e por parcela, calculados para o conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia cerradão. N = número total de indivíduos amostrados; S = número de
espécies amostradas = riqueza; ln(S) = H’max = diversidade máxima; H’ = índice de diversidade de
Shannon-Weaver; C = índice de dominância de Simpson; J’ = índice de Equabilidade de Pielou.
Parcela N S ln(S) H' C J
CD01 104 30 3,401 2,85 0,91 0,84
CD02 179 39 3,664 2,91 0,91 0,79
CD03 159 34 3,526 2,86 0,91 0,81
CD04 108 37 3,611 3,15 0,94 0,87
CD05 105 33 3,497 3,16 0,95 0,9
CD06 148 32 3,466 2,47 0,83 0,71
CD07 182 32 3,466 2,72 0,89 0,78
CD08 80 26 3,258 2,98 0,95 0,91
CD09 101 19 2,944 2,43 0,89 0,83
CD10 132 30 3,401 3,05 0,95 0,9
CD11 115 18 2,89 2,13 0,81 0,74
CD12 139 34 3,526 2,93 0,93 0,83
CD13 89 16 2,773 1,93 0,78 0,7
CD14 65 22 3,091 2,58 0,89 0,83
CD16 88 22 3,091 2,61 0,9 0,84
CD17 58 15 2,708 2,22 0,85 0,82
CD18 64 20 2,996 2,66 0,93 0,89
CD19 80 23 3,135 2,64 0,91 0,84
CD20 85 22 3,091 2,58 0,9 0,83
Geral 2081 145 4,977 3,89 0,96 0,78
5.2.2.1.2.3.1.1.16 Similaridade
As dez espécies, incluindo os indivíduos mortos, que apresentaram os maiores IVI, em ordem
decrescente, foram: Tachigali paniculata, Emmotum nitens, Morta, Tapirira guianensis,
Bocageopsis mattogrossensis, Qualea parviflora, Qualea grandiflora, Simarouba amara,
Xylopia aromática e Myrcia splendens, representando 48,64% do VI total (Figura 81 e Tabela
25). Segundo Solórzano et al. (2012), a espécie Emmotum nitens é a que mais se destaca
nas comunidades de cerradão ao longo do bioma cerrado, porem não tão bem distribuída
quanto a Qualea grandiflora.
Figura 81 – Valor de importância absoluto das 10 espécies, incluindo os indivíduos mortos, que
apresentaram os maiores IVI no cerradão. Legenda: DR = Densidade Relativa; FR = Frequência Relativa;
DoR = Dominância Relativa.
Tabela 25 - Estrutura horizontal do conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia Cerradão. DA = densidade absoluta da espécie (N/ha); DR = densidade relativa
da espécie (%); FA = freqüência absoluta da espécie na comunidade vegetal; FR = freqüência relativa da espécie na comunidade vegetal (%); DoA = dominância absoluta
da espécie (m²/ha); DoR = dominância relativa da espécie (%); VC = valor de cobertura da espécie; VC(%) = valor de cobertura relativa (%) da espécie; VI = valor de
importância da espécie; VI(%) = valor de importância relativa (%) da espécie.
Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)
Tachigali paniculata 101,05 8,53 52,63 1,91 2,64 11,85 20,38 10,19 22,30 7,43
Emmotum nitens 77,90 6,57 63,16 2,29 2,84 12,72 19,30 9,65 21,59 7,20
Morta 89,47 7,55 100,00 3,63 1,71 7,65 15,20 7,60 18,84 6,28
Tapirira guianensis 48,42 4,09 57,89 2,10 2,20 9,86 13,95 6,98 16,06 5,35
Bocageopsis mattogrossensis 84,74 7,15 42,11 1,53 1,30 5,85 13,01 6,50 14,54 4,84
Qualea parviflora 58,42 4,93 89,47 3,25 0,91 4,10 9,03 4,51 12,28 4,09
Qualea grandiflora 54,21 4,58 73,68 2,68 1,02 4,59 9,17 4,58 11,84 3,95
Simarouba amara 51,58 4,35 57,89 2,10 0,99 4,44 8,79 4,40 10,90 3,63
Xylopia aromatica 56,84 4,80 73,68 2,68 0,52 2,35 7,15 3,58 9,83 3,28
Myrcia splendens 37,90 3,20 78,95 2,87 0,38 1,69 4,89 2,45 7,76 2,59
Matayba guianensis 31,05 2,62 52,63 1,91 0,32 1,45 4,07 2,04 5,99 1,99
Virola sebifera 25,79 2,18 42,11 1,53 0,45 2,03 4,21 2,10 5,74 1,91
Buchenavia tomentosa 15,26 1,29 57,89 2,10 0,47 2,13 3,42 1,71 5,52 1,84
Vatairea macrocarpa 20,53 1,73 42,11 1,53 0,50 2,24 3,97 1,98 5,50 1,83
Maprounea guianensis 31,58 2,67 36,84 1,34 0,28 1,27 3,93 1,97 5,27 1,76
Qualea multiflora 15,26 1,29 63,16 2,29 0,16 0,70 1,99 0,99 4,28 1,43
Curatella americana 14,74 1,24 42,11 1,53 0,32 1,45 2,70 1,35 4,23 1,41
Ocotea aciphylla 15,26 1,29 31,58 1,15 0,33 1,49 2,78 1,39 3,93 1,31
Roupala montana 13,16 1,11 57,89 2,10 0,12 0,56 1,67 0,83 3,77 1,26
Cordiera edulis 11,58 0,98 42,11 1,53 0,09 0,39 1,37 0,68 2,90 0,97
Bowdichia virgilioides 8,42 0,71 42,11 1,53 0,11 0,47 1,18 0,59 2,71 0,90
Annona coriacea 9,47 0,80 36,84 1,34 0,12 0,52 1,32 0,66 2,66 0,88
Myrcia glabra 8,95 0,76 42,11 1,53 0,06 0,26 1,02 0,51 2,55 0,85
Caryocar brasiliense 6,32 0,53 36,84 1,34 0,15 0,66 1,19 0,59 2,53 0,84
A distribuição diamétrica das espécies seguiu o padrão natural do “J” invertido, com a maior
concentração do número de indivíduos ocorrendo nas classes diamétricas inferiores (Figura
82). As duas primeiras classes de diâmetro apresentam 70% do número total de indivíduos.O
maior número de indivíduos nas primeiras classes de diâmetro, segundo Scolforo (1998) é
comum em formações estáveis com idade e composição de espécies variadas.
Espécie HT < 2,30 2,30 <= HT < 9,60 HT >= 9,60 Total PSA PSR
Qualea multiflora 4 24 1 29 10,11 1,45
Buchenavia tomentosa 1 23 5 29 9,86 1,42
Roupala montana 1 24 0 25 9,91 1,42
Curatella americana 2 23 3 28 9,76 1,4
Ocotea aciphylla 5 18 6 29 8,05 1,16
Annona coriacea 0 17 1 18 7,06 1,01
Cordiera edulis 6 16 0 22 6,83 0,98
Myrcia glabra 3 14 0 17 5,88 0,84
Miconia albicans 5 13 0 18 5,56 0,8
Bowdichia virgilioides 2 13 1 16 5,5 0,79
Pouteria ramiflora 0 13 0 13 5,35 0,77
Diptychandra aurantiaca 4 12 0 16 5,1 0,73
Caryocar brasiliense 1 11 0 12 4,57 0,66
Copaifera langsdorffii 0 10 4 14 4,4 0,63
Andira cujabensis 0 10 1 11 4,19 0,6
Diospyros hispida 1 10 0 11 4,15 0,6
Myrsine guianensis 0 10 0 10 4,11 0,59
Terminalia argentea 0 10 0 10 4,11 0,59
Myrciaria tenella 3 9 0 12 3,83 0,55
Vochysia rufa 0 9 0 9 3,7 0,53
Pouteria torta 0 9 0 9 3,7 0,53
Pterodon emarginatus 0 8 5 13 3,65 0,52
Chrysophyllum marginatum 2 8 1 11 3,45 0,49
Rhamnidium elaeocarpum 1 8 0 9 3,33 0,48
Byrsonima coccolobifolia 2 8 0 10 3,37 0,48
Connarus suberosus 1 8 0 9 3,33 0,48
Aspidosperma macrocarpon 0 8 0 8 3,29 0,47
Eriotheca gracilipes 0 8 0 8 3,29 0,47
Plathymenia reticulata 0 8 0 8 3,29 0,47
Xylopia emarginata 0 8 0 8 3,29 0,47
Miconia ferruginata 5 7 0 12 3,09 0,44
Ouratea hexasperma 2 7 0 9 2,96 0,43
Andira vermifuga 3 7 0 10 3,01 0,43
Styrax ferrugineus 0 7 1 8 2,95 0,42
Eschweilera nana 0 7 0 7 2,88 0,41
Leptolobium dasycarpum 0 7 0 7 2,88 0,41
Alibertia edulis 0 7 0 7 2,88 0,41
Tabebuia aurea 0 7 0 7 2,88 0,41
Mezilaurus crassiramea 0 7 0 7 2,88 0,41
Eriotheca pubescens 1 6 1 8 2,58 0,37
Licania humilis 1 6 0 7 2,51 0,36
Myrcia sp. 0 6 0 6 2,47 0,35
Annona emarginata 0 6 0 6 2,47 0,35
Espécie HT < 2,30 2,30 <= HT < 9,60 HT >= 9,60 Total PSA PSR
Myrtaceae sp.1 0 6 0 6 2,47 0,35
Ocotea suaveolens 0 6 0 6 2,47 0,35
Byrsonima verbascifolia 0 6 0 6 2,47 0,35
Guazuma ulmifolia 0 6 0 6 2,47 0,35
Anadenanthera peregrina var. falcata 0 5 1 6 2,13 0,31
Plenckia populnea 0 5 0 5 2,06 0,3
Rudgea viburnoides 1 5 0 6 2,1 0,3
Neea theifera 0 5 0 5 2,06 0,3
Aspidosperma tomentosum 1 5 0 6 2,1 0,3
Cecropia pachystachya 0 4 2 6 1,79 0,26
Cardiopetalum calophyllum 2 4 1 7 1,8 0,26
Piptocarpha rotundifolia 2 4 0 6 1,73 0,25
Machaerium acutifolium 0 4 0 4 1,64 0,24
Anacardium occidentale 0 4 0 4 1,64 0,24
Strychnos pseudoquina 0 4 0 4 1,64 0,24
Handroanthus serratifolius 0 4 0 4 1,64 0,24
Annona crassiflora 0 4 0 4 1,64 0,24
Hymenaea stigonocarpa 1 4 0 5 1,69 0,24
Mouriri guianensis 3 3 0 6 1,36 0,2
Myracrodruon urundeuva 0 3 1 4 1,31 0,19
Casearia sylvestris 2 3 0 5 1,32 0,19
Byrsonima basiloba 0 3 0 3 1,23 0,18
Aspidosperma cylindrocarpon 0 3 0 3 1,23 0,18
Vochysia pyramidalis 0 3 0 3 1,23 0,18
Couepia grandiflora 0 3 0 3 1,23 0,18
Byrsonima sp. 0 3 0 3 1,23 0,18
Schefflera morototoni 0 3 0 3 1,23 0,18
Ficus sp. 0 3 0 3 1,23 0,18
Kielmeyera grandiflora 0 3 0 3 1,23 0,18
Diospyros brasiliensis 0 3 0 3 1,23 0,18
Lafoensia pacari 1 3 0 4 1,28 0,18
Erythroxylum citrifolium 1 3 0 4 1,28 0,18
Dimorphandra mollis 1 3 0 4 1,28 0,18
Byrsonima spectabilis 0 2 2 4 0,97 0,14
Couepia sp. 0 2 1 3 0,9 0,13
Ouratea spectabilis 0 2 0 2 0,82 0,12
Palicourea rigida 0 2 0 2 0,82 0,12
Peltogyne confertiflora 0 2 0 2 0,82 0,12
Pseudobombax longiflorum 0 2 0 2 0,82 0,12
Protium heptaphyllum 0 2 0 2 0,82 0,12
Protium pilosissimum 0 2 0 2 0,82 0,12
Stryphnodendron adstringens 1 2 0 3 0,86 0,12
Brosimum gaudichaudii 0 2 0 2 0,82 0,12
Espécie HT < 2,30 2,30 <= HT < 9,60 HT >= 9,60 Total PSA PSR
Himatanthus drasticus 0 2 0 2 0,82 0,12
Dalbergia miscolobium 0 2 0 2 0,82 0,12
Hirtella humilis 0 2 0 2 0,82 0,12
Guapira noxia 1 2 0 3 0,86 0,12
Hirtella sp. 0 2 0 2 0,82 0,12
Byrsonima intermedia 0 2 0 2 0,82 0,12
Heteropterys byrsonimifolia 0 2 0 2 0,82 0,12
Pterodon pubescens 0 2 0 2 0,82 0,12
Ocotea corymbosa 0 2 0 2 0,82 0,12
Theobroma grandifolium 0 2 0 2 0,82 0,12
Handroanthus ochraceus 0 2 0 2 0,82 0,12
Tachigali vulgaris 0 1 2 3 0,56 0,08
Erythroxylum anguifugum 3 1 0 4 0,54 0,08
Myrcia albotomentosa 2 1 0 3 0,5 0,07
Myrtaceae sp.2 1 1 0 2 0,45 0,07
Rapanea umbellata 1 1 0 2 0,45 0,07
Hymenaea courbaril 0 1 1 2 0,48 0,07
Siparuna guianensis 0 1 1 2 0,48 0,07
Cenostigma macrophyllum 0 1 1 2 0,48 0,07
Eugenia florida 1 1 0 2 0,45 0,07
Hancornia speciosa 1 1 0 2 0,45 0,07
Tachigali rubiginosa 0 1 0 1 0,41 0,06
Acrocomia aculeata 0 1 0 1 0,41 0,06
Anadenanthera colubrina 0 1 0 1 0,41 0,06
Solanum lycocarpum 0 1 0 1 0,41 0,06
Hirtella gracilipes 0 1 0 1 0,41 0,06
Ocotea sp. 0 1 0 1 0,41 0,06
Neea sp. 0 1 0 1 0,41 0,06
Cordiera sessilis 0 1 0 1 0,41 0,06
Mangifera indica 0 1 0 1 0,41 0,06
Davilla elliptica 0 1 0 1 0,41 0,06
Dilodendron bipinnatum 0 1 0 1 0,41 0,06
Nectandra cuspidata 0 1 0 1 0,41 0,06
Cupania vernalis 0 1 0 1 0,41 0,06
Luehea divaricata 0 1 0 1 0,41 0,06
Salvertia convallariodora 0 1 0 1 0,41 0,06
Kielmeyera coriacea 0 1 0 1 0,41 0,06
Schefflera macrocarpa 0 1 0 1 0,41 0,06
Sapium haematospermum 0 1 0 1 0,41 0,06
Psidium sp. 0 1 0 1 0,41 0,06
Guapira graciliflora 0 1 0 1 0,41 0,06
Pseudobombax tomentosum 0 1 0 1 0,41 0,06
Calyptranthes lucida 0 1 0 1 0,41 0,06
Espécie HT < 2,30 2,30 <= HT < 9,60 HT >= 9,60 Total PSA PSR
Neea hermaphrodita 1 0 0 1 0,04 0,01
Guettarda viburnoides 1 0 0 1 0,04 0,01
Guarea guidonia 0 0 1 1 0,07 0,01
Total 167 1626 288 2081 696,71 100
Foram registrados 2.081 indivíduos e 145 espécies, sendo 95% das espécies levantadas até
1.600 indivíduos. A rarefação da curva de acumulação de espécies da amostragem realizada
na fitofisionomia cerradão (Figura 84) apresentou tendência à estabilização, confirmando que
o tamanho da amostra foi suficiente.
Análise Volumétrica
A Tabela 27 apresenta os volumes estimados por espécie por hectare e a Tabela 28 apresenta
os volumes totais por espécie, estimados para o conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia cerradão, localizadas na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.
Tabela 27 - Indivíduos por hectare (N/ha), fustes por hectare (F/ha), área basal por hectare (G m²/ha),
volume de lenha por hectare (Vlen m³/ha), volume de tora por hectare (Vtor m³/ha) e volume total por
hectare (VTcc m³/ha), estimados para as espécies encontradas no conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia cerradão, localizadas na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Emmotum nitens 77,8950 90,5260 2,8360 3,9883 5,2104 9,1987
Tachigali paniculata 101,0530 102,6320 2,6420 4,1747 4,1550 8,3297
Tapirira guianensis 48,4210 58,9470 2,1990 4,8027 2,9398 7,7425
Bocageopsis mattogrossensis 84,7370 97,8950 1,3040 2,0872 1,7150 3,8022
Simarouba amara 51,5790 52,6320 0,9900 1,2781 1,9779 3,2560
Qualea grandiflora 54,2110 57,3680 1,0230 0,1810 2,5357 2,7167
Qualea parviflora 58,4210 58,9470 0,9130 0,4493 1,7964 2,2457
Virola sebifera 25,7890 27,8950 0,4520 1,2001 0,2642 1,4643
Buchenavia tomentosa 15,2630 16,3160 0,4740 0,2184 1,1534 1,3718
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Vatairea macrocarpa 20,5260 21,0530 0,4980 0,5430 0,7796 1,3226
Xylopia aromatica 56,8420 58,9470 0,5240 0,5503 0,7260 1,2763
Ocotea aciphylla 15,2630 17,8950 0,3330 0,0957 0,8675 0,9632
Pterodon emarginatus 6,8420 6,8420 0,2340 0,3484 0,5385 0,8869
Matayba guianensis 31,0530 33,6840 0,3240 0,0180 0,8663 0,8843
Myrcia splendens 37,8950 41,5790 0,3780 0,0304 0,8132 0,8436
Curatella americana 14,7370 15,2630 0,3240 0,0395 0,7535 0,7930
Maprounea guianensis 31,5790 32,6320 0,2830 0,2189 0,5242 0,7431
Ficus sp. 1,5790 1,5790 0,2100 0,5617 0,0426 0,6043
Copaifera langsdorffii 7,3680 7,3680 0,1400 0,3972 0,1015 0,4987
Eriotheca pubescens 4,2110 4,2110 0,1750 0,0251 0,4421 0,4672
Byrsonima spectabilis 2,1050 2,1050 0,0940 0,1553 0,2578 0,4131
Annona emarginata 3,1580 3,6840 0,1550 0,4017 0,0088 0,4105
Qualea multiflora 15,2630 15,2630 0,1550 0,0045 0,3626 0,3671
Schefflera morototoni 1,5790 1,5790 0,1220 0,2593 0,0805 0,3398
Caryocar brasiliense 6,3160 6,3160 0,1460 0,0000 0,3260 0,3260
Ocotea suaveolens 3,1580 3,1580 0,1220 0,1027 0,2095 0,3122
Annona coriacea 9,4740 9,4740 0,1150 0,0000 0,3096 0,3096
Chrysophyllum marginatum 5,7890 5,7890 0,1140 0,0000 0,2986 0,2986
Roupala montana 13,1580 13,1580 0,1240 0,0328 0,2624 0,2952
Guazuma ulmifolia 3,1580 3,1580 0,1050 0,2317 0,0219 0,2536
Bowdichia virgilioides 8,4210 8,9470 0,1050 0,0382 0,2053 0,2435
Andira cujabensis 5,7890 6,3160 0,1000 0,0630 0,1609 0,2239
Pouteria ramiflora 6,8420 7,3680 0,0900 0,0281 0,1590 0,1871
Cordiera edulis 11,5790 12,6320 0,0870 0,0000 0,1715 0,1715
Leptolobium dasycarpum 3,6840 4,2110 0,0810 0,0622 0,1066 0,1688
Diptychandra aurantiaca 8,4210 8,9470 0,0740 0,0772 0,0908 0,1680
Diospyros hispida 5,7890 5,7890 0,0730 0,0000 0,1550 0,1550
Tabebuia aurea 3,6840 3,6840 0,0570 0,0000 0,1533 0,1533
Miconia albicans 9,4740 11,0530 0,0760 0,0000 0,1515 0,1515
Anadenanthera peregrina var.
falcata 3,1580 3,1580 0,0610 0,0592 0,0900 0,1492
Myracrodruon urundeuva 2,1050 2,1050 0,0520 0,0878 0,0584 0,1462
Tachigali rubiginosa 0,5260 0,5260 0,0530 0,1433 0,0428 0,1861
Aspidosperma macrocarpon 4,2110 4,2110 0,0630 0,0564 0,0850 0,1414
Plenckia populnea 2,6320 2,6320 0,0610 0,0000 0,1401 0,1401
Ocotea sp. 0,5260 0,5260 0,0480 0,1295 0,0079 0,1374
Mezilaurus crassiramea 3,6840 3,6840 0,0550 0,0141 0,1229 0,1370
Pouteria torta 4,7370 4,7370 0,0430 0,0000 0,1207 0,1207
Myrcia glabra 8,9470 8,9470 0,0590 0,0000 0,1179 0,1179
Xylopia emarginata 4,2110 4,2110 0,0480 0,1177 0,0047 0,1224
Palicourea rigida 1,0530 1,0530 0,0510 0,0000 0,1162 0,1162
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Pterodon pubescens 1,0530 1,0530 0,0450 0,0670 0,0484 0,1154
Myrsine guianensis 5,2630 5,2630 0,0470 0,0288 0,0837 0,1125
Myrciaria tenella 6,3160 7,8950 0,0530 0,0000 0,1082 0,1082
Couepia grandiflora 1,5790 1,5790 0,0500 0,0577 0,0480 0,1057
Couepia sp. 1,5790 1,5790 0,0360 0,0000 0,1042 0,1042
Plathymenia reticulata 4,2110 4,7370 0,0540 0,0000 0,1029 0,1029
Styrax ferrugineus 4,2110 4,2110 0,0380 0,0000 0,0986 0,0986
Byrsonima coccolobifolia 5,2630 5,2630 0,0430 0,0362 0,0622 0,0984
Rudgea viburnoides 3,1580 3,1580 0,0420 0,0000 0,0978 0,0978
Andira vermifuga 5,2630 5,2630 0,0410 0,0000 0,0965 0,0965
Eriotheca gracilipes 4,2110 4,2110 0,0460 0,0196 0,0747 0,0943
Annona crassiflora 2,1050 2,6320 0,0380 0,0000 0,0821 0,0821
Terminalia argentea 5,2630 5,7890 0,0430 0,0000 0,0811 0,0811
Byrsonima verbascifolia 3,1580 3,1580 0,0390 0,0000 0,0803 0,0803
Guarea guidonia 0,5260 0,5260 0,0240 0,0782 0,0205 0,0987
Myrcia sp. 3,1580 3,1580 0,0330 0,0000 0,0765 0,0765
Lafoensia pacari 2,1050 2,1050 0,0300 0,0000 0,0762 0,0762
Cecropia pachystachya 3,1580 3,1580 0,0250 0,0000 0,0755 0,0755
Licania humilis 3,6840 3,6840 0,0330 0,0113 0,0631 0,0744
Rhamnidium elaeocarpum 4,7370 5,2630 0,0330 0,0270 0,0435 0,0705
Cardiopetalum calophyllum 3,6840 3,6840 0,0280 0,0133 0,0570 0,0703
Vochysia pyramidalis 1,5790 1,5790 0,0300 0,0548 0,0149 0,0697
Eschweilera nana 3,6840 3,6840 0,0290 0,0000 0,0688 0,0688
Anacardium occidentale 2,1050 2,1050 0,0250 0,0000 0,0650 0,0650
Peltogyne confertiflora 1,0530 1,0530 0,0280 0,0000 0,0630 0,0630
Machaerium acutifolium 2,1050 2,1050 0,0280 0,0366 0,0246 0,0612
Ouratea hexasperma 4,7370 4,7370 0,0290 0,0000 0,0596 0,0596
Vochysia rufa 4,7370 4,7370 0,0300 0,0000 0,0595 0,0595
Hymenaea courbaril 1,0530 1,0530 0,0180 0,0169 0,0420 0,0589
Piptocarpha rotundifolia 3,1580 3,1580 0,0310 0,0029 0,0559 0,0588
Hymenaea stigonocarpa 2,6320 2,6320 0,0260 0,0000 0,0583 0,0583
Alibertia edulis 3,6840 4,2110 0,0290 0,0000 0,0575 0,0575
Strychnos pseudoquina 2,1050 2,6320 0,0250 0,0000 0,0571 0,0571
Tachigali vulgaris 1,5790 1,5790 0,0150 0,0000 0,0555 0,0555
Diospyros brasiliensis 1,5790 1,5790 0,0220 0,0000 0,0543 0,0543
Pseudobombax tomentosum 0,5260 0,5260 0,0200 0,0000 0,0539 0,0539
Mouriri guianensis 3,1580 3,1580 0,0260 0,0000 0,0482 0,0482
Neea theifera 2,6320 2,6320 0,0190 0,0000 0,0475 0,0475
Cenostigma macrophyllum 1,0530 1,0530 0,0120 0,0000 0,0473 0,0473
Byrsonima basiloba 1,5790 1,5790 0,0190 0,0315 0,0157 0,0472
Handroanthus serratifolius 2,1050 2,1050 0,0230 0,0000 0,0458 0,0458
Pseudobombax longiflorum 1,0530 1,0530 0,0170 0,0000 0,0440 0,0440
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Connarus suberosus 4,7370 4,7370 0,0190 0,0000 0,0418 0,0418
Protium heptaphyllum 1,0530 1,0530 0,0170 0,0000 0,0405 0,0405
Myrtaceae sp.1 3,1580 3,1580 0,0190 0,0000 0,0391 0,0391
Aspidosperma cylindrocarpon 1,5790 1,5790 0,0180 0,0000 0,0336 0,0336
Aspidosperma tomentosum 3,1580 3,1580 0,0140 0,0000 0,0331 0,0331
Miconia ferruginata 6,3160 6,3160 0,0160 0,0000 0,0311 0,0311
Dimorphandra mollis 2,1050 2,1050 0,0150 0,0000 0,0295 0,0295
Hirtella sp. 1,0530 1,0530 0,0100 0,0000 0,0295 0,0295
Byrsonima sp. 1,5790 3,6840 0,0160 0,0000 0,0291 0,0291
Siparuna guianensis 1,0530 1,5790 0,0110 0,0000 0,0286 0,0286
Handroanthus ochraceus 1,0530 1,0530 0,0110 0,0000 0,0284 0,0284
Casearia sylvestris 2,6320 3,1580 0,0140 0,0000 0,0272 0,0272
Erythroxylum anguifugum 2,1050 2,1050 0,0130 0,0129 0,0135 0,0264
Ocotea corymbosa 1,0530 1,0530 0,0110 0,0251 0,0011 0,0262
Salvertia convallariodora 0,5260 0,5260 0,0090 0,0000 0,0231 0,0231
Brosimum gaudichaudii 1,0530 1,0530 0,0120 0,0000 0,0230 0,0230
Protium pilosissimum 1,0530 1,0530 0,0080 0,0000 0,0209 0,0209
Mangifera indica 0,5260 0,5260 0,0080 0,0000 0,0208 0,0208
Erythroxylum citrifolium 2,1050 2,1050 0,0090 0,0000 0,0205 0,0205
Kielmeyera coriacea 0,5260 0,5260 0,0100 0,0000 0,0205 0,0205
Dalbergia miscolobium 1,0530 1,0530 0,0110 0,0000 0,0198 0,0198
Stryphnodendron adstringens 1,5790 1,5790 0,0100 0,0000 0,0193 0,0193
Theobroma grandifolium 1,0530 1,0530 0,0080 0,0000 0,0190 0,0190
Guapira noxia 1,5790 1,5790 0,0080 0,0000 0,0166 0,0166
Myrcia albotomentosa 1,5790 1,5790 0,0070 0,0000 0,0162 0,0162
Kielmeyera grandiflora 1,5790 1,5790 0,0080 0,0000 0,0157 0,0157
Hirtella gracilipes 0,5260 0,5260 0,0070 0,0155 0,0006 0,0161
Ouratea spectabilis 1,0530 1,0530 0,0060 0,0000 0,0151 0,0151
Guapira graciliflora 0,5260 0,5260 0,0070 0,0000 0,0142 0,0142
Anadenanthera colubrina 0,5260 0,5260 0,0070 0,0000 0,0135 0,0135
Acrocomia aculeata 0,5260 0,5260 0,0060 0,0000 0,0123 0,0123
Byrsonima intermedia 1,0530 1,0530 0,0060 0,0000 0,0123 0,0123
Hancornia speciosa 1,0530 1,0530 0,0050 0,0000 0,0106 0,0106
Himatanthus drasticus 1,0530 1,0530 0,0040 0,0047 0,0049 0,0096
Eugenia florida 1,0530 1,0530 0,0050 0,0000 0,0095 0,0095
Heteropterys byrsonimifolia 1,0530 1,0530 0,0040 0,0000 0,0093 0,0093
Dilodendron bipinnatum 0,5260 0,5260 0,0040 0,0000 0,0079 0,0079
Hirtella humilis 1,0530 1,0530 0,0040 0,0000 0,0077 0,0077
Rapanea umbellata 1,0530 1,0530 0,0040 0,0000 0,0076 0,0076
Davilla elliptica 0,5260 0,5260 0,0040 0,0000 0,0073 0,0073
Calyptranthes lucida 0,5260 0,5260 0,0040 0,0000 0,0068 0,0068
Sapium haematospermum 0,5260 0,5260 0,0030 0,0000 0,0064 0,0064
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Psidium sp. 0,5260 0,5260 0,0030 0,0000 0,0063 0,0063
Myrtaceae sp.2 1,0530 1,0530 0,0030 0,0000 0,0062 0,0062
Neea sp. 0,5260 0,5260 0,0030 0,0000 0,0056 0,0056
Schefflera macrocarpa 0,5260 0,5260 0,0020 0,0000 0,0053 0,0053
Neea hermaphrodita 0,5260 0,5260 0,0030 0,0000 0,0050 0,0050
Nectandra cuspidata 0,5260 0,5260 0,0020 0,0000 0,0046 0,0046
Luehea divaricata 0,5260 0,5260 0,0020 0,0000 0,0045 0,0045
Cordiera sessilis 0,5260 0,5260 0,0020 0,0000 0,0041 0,0041
Guettarda viburnoides 0,5260 0,5260 0,0020 0,0000 0,0037 0,0037
Solanum lycocarpum 0,5260 0,5260 0,0020 0,0000 0,0036 0,0036
Cupania vernalis 0,5260 0,5260 0,0010 0,0000 0,0026 0,0026
Total 1.095,2660 1.167,8980 20,5840 23,8127 36,0594 59,8721
Tabela 28 - Indivíduos (N), fustes (F), área basal (G), volume de lenha (Vlen m³), volume de tora (Vtor m³) e
volume total, por espécie, estimados para área total (197,72 ha) do conjunto de fragmentos pertencentes
à fitofisionomia cerradão, localizados na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)
Emmotum nitens 15.401 17.899 560,73 788,57 1.030,20 1.818,77
Tachigali paniculata 19.980 20.292 522,38 825,42 821,53 1.646,95
Tapirira guianensis 9.574 11.655 434,79 949,59 581,26 1.530,85
Bocageopsis mattogrossensis 16.754 19.356 257,83 412,68 339,09 751,77
Simarouba amara 10.198 10.406 195,74 252,71 391,07 643,78
Qualea grandiflora 10.719 11.343 202,27 35,79 501,36 537,15
Qualea parviflora 11.551 11.655 180,52 88,84 355,18 444,02
Virola sebifera 5.099 5.515 89,37 237,28 52,24 289,52
Buchenavia tomentosa 3.018 3.226 93,72 43,18 228,05 271,23
Vatairea macrocarpa 4.058 4.163 98,46 107,36 154,14 261,50
Xylopia aromatica 11.239 11.655 103,61 108,81 143,54 252,35
Ocotea aciphylla 3.018 3.538 65,84 18,92 171,52 190,44
Pterodon emarginatus 1.353 1.353 46,27 68,89 106,47 175,36
Matayba guianensis 6.140 6.660 64,06 3,56 171,28 174,84
Myrcia splendens 7.493 8.221 74,74 6,01 160,79 166,80
Curatella americana 2.914 3.018 64,06 7,81 148,98 156,79
Maprounea guianensis 6.244 6.452 55,95 43,28 103,64 146,93
Ficus sp. 312 312 41,52 111,06 8,42 119,48
Copaifera langsdorffii 1.457 1.457 27,68 78,53 20,07 98,60
Eriotheca pubescens 833 833 34,60 4,96 87,41 92,37
Byrsonima spectabilis 416 416 18,59 30,71 50,97 81,68
Annona emarginata 624 728 30,65 79,42 1,74 81,16
Qualea multiflora 3.018 3.018 30,65 0,89 71,69 72,58
Schefflera morototoni 312 312 24,12 51,27 15,92 67,19
Caryocar brasiliense 1.249 1.249 28,87 0,00 64,46 64,46
utilizados tão somente na interpretação dos dados em tela. Doravante, para o estudo
subsidiário à Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), será considerado o limite de
erro de 20% a 95% de probabilidade, conforme estabelecido nas determinações contidas no
Termo de Referência da COTRA/IBAMA.
Tabela 29 - Parâmetros estatísticos calculados para a variável volume da amostragem casual simples
realizada no conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia cerradão, localizados na AE para a
duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Parâmetro Valores
Área Total (ha) 197,72 ha
Parcelas 19
n (Número Ótimo de Parcelas) 23
Total 113,5456 m³/1,9ha
Média 5,9761 m³/0,1ha
Desvio Padrão 2,7473 m³/0,1ha
Variância 7,5477 (m³/0,1ha)²
Variância da Média 0,3972 (m³/0,1ha)²
Erro Padrão da Média 0,6303 m³/0,1ha
Coeficiente de Variação 45,9716 %
Valor de t Tabelado 2,1009
Erro de Amostragem 1,3242 m³/0,1ha
Erro Relativo de Amostragem 22,1576 %
IC para a Média ( 95 %) 4,6519<=X<=7,3002 m³/0,1ha
Floresta Estacional
Análise Fitossociológica
Para a amostragem dos fragmentos de floresta estacional foram instaladas 17 parcelas, nas
quais foram registrados 473 indivíduos, sendo 11 indivíduos mortos e 462 indivíduos vivos,
estes últimos abrangendo 77 espécies, 63 gêneros e 27 famílias.
5.2.2.1.2.3.1.1.22 Diversidade
Tabela 30 - Índices de diversidade geral e por parcela, calculados para o conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia Floresta Estacional. N = número total de indivíduos amostrados; S =
número de espécies amostradas = riqueza; ln(S) = H’max = diversidade máxima; H’ = índice de
diversidade de Shannon-Weaver; C = índice de dominância de Simpson; J’ = índice de Equabilidade de
Pielou.
Parcela N S ln(S) H' C J
FE01 41 3 1,099 0,31 0,14 0,28
FE02 23 14 2,639 2,29 0,88 0,87
FE03 23 9 2,197 1,97 0,87 0,9
FE04 28 11 2,398 2,2 0,9 0,92
FE05 20 15 2,708 2,58 0,96 0,95
FE06 23 6 1,792 1,38 0,71 0,77
FE07 25 9 2,197 1,99 0,87 0,91
FE08 24 12 2,485 2,28 0,92 0,92
FE09 19 12 2,485 2,36 0,94 0,95
FE10 15 8 2,079 1,89 0,88 0,91
FE11 35 5 1,609 1,5 0,78 0,93
FE12 53 21 3,045 2,41 0,86 0,79
FE13 49 13 2,565 1,95 0,79 0,76
FE14 18 6 1,792 1,3 0,67 0,73
FE15 21 9 2,197 1,8 0,81 0,82
FE16 23 10 2,303 2,01 0,86 0,87
FE17 22 16 2,773 2,67 0,97 0,96
Geral 462 77 4,344 3,51 0,94 0,81
5.2.2.1.2.3.1.1.23 Similaridade
As dez espécies, incluindo os indivíduos mortos, que apresentaram os maiores IVI, em ordem
decrescente, foram: Myracrodruon urundeuva, Anadenanthera colubrina, Anadenanthera
peregrina, Acacia polyphylla, Guazuma ulmifolia, Erythrina fusca, Duguetia lanceolata,
Dilodendron bipinnatum, Morta e Hymenaea courbaril, representando 47,21% do VI total
(Figura 86 e Tabela 31). Utilizando uma comparação direta, nota-se que as espécies com os
maiores valores de importâcia encontradas no presente estudo não coincidem com os maiores
IVI’s encontrados em outros trabalhos em florestas estacionais semideciduais de regiões
próximas à região do empreendimento (IMAÑA-ENCINAS et al. 2007; SANTOS-DINIZ, 2011;
MRS, 2014b; MRS, 2014c). Isto corrobora evidência da existência de padrões fitogeográficos
baseados na distribuição das espécies, colocado por Ferreira Junior et al. (2008).
Figura 86 – Valor de importância absoluto das 10 espécies, incluindo os indivíduos mortos, que
apresentaram os maiores IVI na floresta estacional. Legenda: DR = Densidade Relativa; FR = Frequência
Relativa; DoR = Dominância Relativa.
Tabela 31 - Estrutura horizontal do conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia floresta estacional. DA = densidade absoluta da espécie (N/ha); DR = densidade
relativa da espécie (%); FA = freqüência absoluta da espécie na comunidade vegetal; FR = freqüência relativa da espécie na comunidade vegetal (%); DoA = dominância
absoluta da espécie (m²/ha); DoR = dominância relativa da espécie (%); VC = valor de cobertura da espécie; VC(%) = valor de cobertura relativa (%) da espécie; VI = valor
de importância da espécie; VI(%) = valor de importância relativa (%) da espécie.
Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)
Myracrodruon urundeuva 113,24 16,28 64,71 5,95 2,74 13,22 29,50 14,75 35,45 11,81
Anadenanthera colubrina 61,77 8,88 41,18 3,78 2,42 11,71 20,59 10,29 24,37 8,12
Anadenanthera peregrina 66,18 9,51 23,53 2,16 2,17 10,48 20,00 10,00 22,16 7,39
Acacia polyphylla 33,82 4,86 35,29 3,24 0,66 3,20 8,06 4,03 11,30 3,77
Guazuma ulmifolia 17,65 2,54 47,06 4,32 0,49 2,37 4,91 2,45 9,23 3,08
Erythrina fusca 8,82 1,27 11,76 1,08 1,35 6,52 7,79 3,89 8,87 2,96
Duguetia lanceolata 26,47 3,81 11,76 1,08 0,67 3,24 7,05 3,52 8,13 2,71
Dilodendron bipinnatum 16,18 2,33 17,65 1,62 0,79 3,79 6,12 3,06 7,74 2,58
Morta 16,18 2,33 35,29 3,24 0,36 1,75 4,08 2,04 7,32 2,44
Hymenaea courbaril 10,29 1,48 11,76 1,08 0,93 4,50 5,98 2,99 7,06 2,35
Terminalia argentea 17,65 2,54 23,53 2,16 0,46 2,22 4,76 2,38 6,92 2,31
Magonia pubescens 19,12 2,75 23,53 2,16 0,40 1,93 4,68 2,34 6,84 2,28
Astronium fraxinifolium 13,24 1,90 35,29 3,24 0,35 1,66 3,57 1,78 6,81 2,27
Ocotea aciphylla 16,18 2,33 23,53 2,16 0,44 2,14 4,47 2,24 6,63 2,21
Buchenavia tomentosa 17,65 2,54 17,65 1,62 0,50 2,42 4,96 2,48 6,58 2,19
Platypodium elegans 13,24 1,90 29,41 2,70 0,40 1,91 3,81 1,91 6,52 2,17
Handroanthus roseo-albus 13,24 1,90 29,41 2,70 0,31 1,49 3,39 1,70 6,09 2,03
Acrocomia aculeata 10,29 1,48 29,41 2,70 0,36 1,75 3,23 1,62 5,94 1,98
Qualea grandiflora 8,82 1,27 29,41 2,70 0,27 1,30 2,57 1,29 5,27 1,76
Aspidosperma subincanum 11,77 1,69 23,53 2,16 0,24 1,13 2,83 1,41 4,99 1,66
Emmotum nitens 7,35 1,06 17,65 1,62 0,24 1,16 2,21 1,11 3,84 1,28
Tapirira guianensis 7,35 1,06 17,65 1,62 0,24 1,15 2,21 1,10 3,83 1,28
Luehea grandiflora 10,29 1,48 17,65 1,62 0,14 0,67 2,15 1,07 3,77 1,26
Coussarea hydrangeifolia 11,77 1,69 11,76 1,08 0,20 0,94 2,64 1,32 3,72 1,24
Chrysophyllum marginatum 10,29 1,48 11,76 1,08 0,21 1,04 2,52 1,26 3,60 1,20
A distribuição diamétrica das espécies seguiu o padrão natural do “J” invertido, com a maior
concentração do número de indivíduos ocorrendo nas classes diamétricas inferiores (Figura
87). As duas primeiras classes de diâmetro apresentam 74% do número total de indivíduos.
O maior número de indivíduos nas primeiras classes de diâmetro caracteriza uma comunidade
estoque (Scolforo, 1998), indicando uma população em equilíbrio na comunidade, com altas
taxas de recrutamento.
Figura 87 - Distribuição diamêtrica dos indivíduos da fitofisionomia floresta estacional localizados na BR-
364/060/MT/GO.
Espécie HT < 7,37 7,37 <= HT < 14,21 HT >= 14,21 Total PSA PSR
Handroanthus roseo-albus 2 6 1 9 6,95 1,84
Aspidosperma subincanum 2 6 0 8 6,72 1,78
Acrocomia aculeata 0 6 1 7 6,56 1,74
Guettarda viburnoides 0 6 0 6 6,34 1,68
Coussarea hydrangeifolia 3 5 0 8 5,86 1,55
Chrysophyllum marginatum 0 5 2 7 5,73 1,52
Luehea grandiflora 2 5 0 7 5,67 1,5
Astronium fraxinifolium 1 4 4 9 5,31 1,4
Qualea grandiflora 2 4 0 6 4,61 1,22
Emmotum nitens 0 4 1 5 4,45 1,18
Tapirira guianensis 0 4 1 5 4,45 1,18
Vatairea macrocarpa 0 4 0 4 4,23 1,12
Combretum leprosum 1 3 1 5 3,58 0,95
Hymenaea courbaril 0 2 5 7 3,23 0,85
Pterodon emarginatus 0 3 0 3 3,17 0,84
Matayba guianensis 0 3 0 3 3,17 0,84
Bauhinia forficata 0 3 0 3 3,17 0,84
Erythrina fusca 0 2 4 6 3 0,8
Handroanthus chrysotrichus 0 2 0 2 2,11 0,56
Rhamnidium elaeocarpum 0 2 0 2 2,11 0,56
Handroanthus ochraceus 0 2 0 2 2,11 0,56
Protium heptaphyllum 0 2 0 2 2,11 0,56
Diospyros brasiliensis 0 2 0 2 2,11 0,56
Aspidosperma polyneuron 0 2 0 2 2,11 0,56
Inga chrysantha 0 2 0 2 2,11 0,56
Pseudobombax tomentosum 3 1 0 4 1,63 0,43
Miconia albicans 1 1 0 2 1,25 0,33
Machaerium hirtum 1 1 0 2 1,25 0,33
Mabea sp. 1 1 0 2 1,25 0,33
Annona crassiflora 1 1 0 2 1,25 0,33
Cordia glabrata 1 1 0 2 1,25 0,33
Dipteryx alata 1 1 0 2 1,25 0,33
Qualea multiflora 1 1 0 2 1,25 0,33
Zanthoxylum rhoifolium 1 1 0 2 1,25 0,33
Tachigali subvelutina 0 1 0 1 1,06 0,28
Vochysia rufa 0 1 0 1 1,06 0,28
Unonopsis guatterioides 0 1 0 1 1,06 0,28
Plathymenia reticulata 0 1 0 1 1,06 0,28
Qualea parviflora 0 1 0 1 1,06 0,28
Tabebuia aurea 0 1 0 1 1,06 0,28
Myrciaria tenella 0 1 0 1 1,06 0,28
Tachigali paniculata 0 1 0 1 1,06 0,28
Cecropia pachystachya 0 1 0 1 1,06 0,28
Callisthene fasciculata 0 1 0 1 1,06 0,28
Cupania oblongifolia 0 1 0 1 1,06 0,28
Espécie HT < 7,37 7,37 <= HT < 14,21 HT >= 14,21 Total PSA PSR
Diptychandra aurantiaca 0 1 0 1 1,06 0,28
Curatella americana 0 1 0 1 1,06 0,28
Agonandra excelsa 0 1 0 1 1,06 0,28
Aegiphila integrifolia 0 1 0 1 1,06 0,28
Alibertia edulis 0 1 0 1 1,06 0,28
Andira cujabensis 0 1 0 1 1,06 0,28
Anadenanthera peregrina var. falcata 0 1 0 1 1,06 0,28
Maprounea guianensis 0 1 0 1 1,06 0,28
Handroanthus heptaphyllus 0 1 0 1 1,06 0,28
Machaerium acutifolium 0 1 0 1 1,06 0,28
Enterolobium contortisiliquum 0 1 0 1 1,06 0,28
Erythrina mulungu 1 0 1 2 0,41 0,11
Sapium glandulosum 1 0 1 2 0,41 0,11
Jacaranda brasiliana 1 0 1 2 0,41 0,11
Luehea divaricata 2 0 0 2 0,38 0,1
Xylopia aromatica 0 0 1 1 0,22 0,06
Byrsonima sericea 0 0 1 1 0,22 0,06
Genipa americana 1 0 0 1 0,19 0,05
Handroanthus impetiginosos 1 0 0 1 0,19 0,05
Handroanthus avellanedae 1 0 0 1 0,19 0,05
Total 60 332 70 462 377,91 100
Foram registrados 462 indivíduos e 77 espécies, sendo 95% das espécies levantadas até 405
indivíduos, já próximo do final da amostragem. A rarefação da curva de acumulação de
espécies da amostragem realizada na fitofisionomia floresta estacional (Figura 89) apresentou
tendência à estabilização, porém não tão notória quanto as curvas apresentadas para as
fitofisionomias anteriores. Isto, devido à alta heterogeneidade da distribuição florística desta
fitofisionomia (FERREIRA JUNIOR et al., 2008), indicando alta diversidade beta. No caso de
empreendimentos lineares, que transpassam longos trechos geográfico e inúmeros habitats
distintos, a estabilização plena da curva de acumulação de espécies em formações com alta
diversidade beta fica condicionada à amostragens exaustivas, inaplicáveis na realidade dos
estudos ambientais.
Análise Volumétrica
A Tabela 33 apresenta os volumes estimados por espécie por hectare e a Tabela 34 apresenta
os volumes totais por espécie, estimados para o conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia floresta estacional, localizadas na AE para a duplicação das BR-
364/060/MT/GO.
Tabela 33 - Indivíduos por hectare (N/ha), fustes por hectare (F/ha), área basal por hectare (G m²/ha),
volume de lenha por hectare (Vlen m³/ha), volume de tora por hectare (Vtor m³/ha) e volume total por
hectare (VTcc m³/ha), estimados para as espécies encontradas no conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia floresta estacional, localizadas na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha G (m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Anadenanthera colubrina 61,7650 64,7060 2,4230 10,4696 12,4480 22,9176
Myracrodruon urundeuva 113,2350 122,0590 2,7370 12,8252 9,7822 22,6074
Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha G (m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Anadenanthera peregrina 66,1760 67,6470 2,1700 10,1673 9,5785 19,7458
Erythrina fusca 8,8240 8,8240 1,3500 7,6296 10,3985 18,0281
Hymenaea courbaril 10,2940 10,2940 0,9310 5,2430 5,1334 10,3764
Dilodendron bipinnatum 16,1760 16,1760 0,7850 3,1627 4,0757 7,2384
Duguetia lanceolata 26,4710 32,3530 0,6710 2,6495 2,3546 5,0041
Acacia polyphylla 33,8240 33,8240 0,6620 2,8216 1,9714 4,7930
Erythrina mulungu 2,9410 2,9410 0,3870 1,8311 2,9291 4,7602
Buchenavia tomentosa 17,6470 22,0590 0,5010 1,8609 1,8465 3,7074
Terminalia argentea 17,6470 19,1180 0,4600 2,3982 1,3010 3,6992
Platypodium elegans 13,2350 14,7060 0,3950 2,1032 1,4536 3,5568
Guazuma ulmifolia 17,6470 22,0590 0,4910 1,9839 1,3643 3,3482
Acrocomia aculeata 10,2940 10,2940 0,3630 0,0000 3,0421 3,0421
Ocotea aciphylla 16,1760 19,1180 0,4440 1,6043 1,4372 3,0415
Astronium fraxinifolium 13,2350 13,2350 0,3450 2,0381 0,9867 3,0248
Enterolobium contortisiliquum 1,4710 1,4710 0,2630 0,8384 1,6769 2,5153
Magonia pubescens 19,1180 19,1180 0,3990 1,2570 1,2292 2,4862
Handroanthus roseo-albus 13,2350 13,2350 0,3080 0,9210 1,3024 2,2234
Tapirira guianensis 7,3530 7,3530 0,2390 0,5868 1,3721 1,9589
Emmotum nitens 7,3530 8,8240 0,2390 1,1077 0,7627 1,8704
Jacaranda brasiliana 2,9410 2,9410 0,1790 0,0685 1,7167 1,7852
Qualea grandiflora 8,8240 8,8240 0,2700 0,5471 1,0592 1,6063
Callisthene fasciculata 1,4710 1,4710 0,1830 0,5031 0,9995 1,5026
Aspidosperma subincanum 11,7650 11,7650 0,2350 0,5630 0,9368 1,4998
Protium heptaphyllum 2,9410 2,9410 0,1510 0,5711 0,7960 1,3671
Chrysophyllum marginatum 10,2940 16,1760 0,2140 0,7836 0,5137 1,2973
Coussarea hydrangeifolia 11,7650 11,7650 0,1950 0,6719 0,4716 1,1435
Combretum leprosum 7,3530 10,2940 0,1550 0,6865 0,3940 1,0805
Pterodon emarginatus 4,4120 4,4120 0,1140 0,5597 0,3350 0,8947
Sapium glandulosum 2,9410 2,9410 0,1190 0,3274 0,5634 0,8908
Luehea grandiflora 10,2940 10,2940 0,1380 0,2394 0,6178 0,8572
Vatairea macrocarpa 5,8820 5,8820 0,1150 0,5017 0,2776 0,7793
Matayba guianensis 4,4120 4,4120 0,1060 0,4837 0,2886 0,7723
Zanthoxylum rhoifolium 2,9410 2,9410 0,1090 0,3594 0,3919 0,7513
Curatella americana 1,4710 1,4710 0,0880 0,2677 0,3712 0,6389
Andira cujabensis 1,4710 1,4710 0,0760 0,2550 0,3069 0,5619
Aspidosperma polyneuron 2,9410 2,9410 0,0720 0,3562 0,2031 0,5593
Guettarda viburnoides 8,8240 8,8240 0,0890 0,3305 0,1445 0,4750
Handroanthus ochraceus 2,9410 4,4120 0,0690 0,2279 0,1941 0,4220
Bauhinia forficata 4,4120 4,4120 0,0620 0,1632 0,2236 0,3868
Pseudobombax tomentosum 5,8820 5,8820 0,0630 0,1517 0,1802 0,3319
Tachigali subvelutina 1,4710 1,4710 0,0390 0,2445 0,0836 0,3281
Cecropia pachystachya 1,4710 1,4710 0,0440 0,0000 0,3224 0,3224
Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha G (m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Plathymenia reticulata 1,4710 1,4710 0,0380 0,2201 0,0882 0,3083
Cordia glabrata 2,9410 2,9410 0,0530 0,0940 0,2112 0,3052
Diospyros brasiliensis 2,9410 2,9410 0,0480 0,0650 0,2270 0,2920
Handroanthus chrysotrichus 2,9410 4,4120 0,0540 0,1408 0,1466 0,2874
Rhamnidium elaeocarpum 2,9410 2,9410 0,0480 0,0000 0,2839 0,2839
Dipteryx alata 2,9410 2,9410 0,0400 0,1410 0,0813 0,2223
Machaerium hirtum 2,9410 2,9410 0,0390 0,0691 0,1425 0,2116
Mabea sp. 2,9410 2,9410 0,0340 0,1635 0,0445 0,2080
Annona crassiflora 2,9410 2,9410 0,0360 0,1230 0,0746 0,1976
Luehea divaricata 2,9410 2,9410 0,0420 0,0525 0,1408 0,1933
Maprounea guianensis 1,4710 1,4710 0,0250 0,1408 0,0429 0,1837
Tabebuia aurea 1,4710 1,4710 0,0300 0,0989 0,0780 0,1769
Inga chrysantha 2,9410 2,9410 0,0270 0,1307 0,0280 0,1587
Anadenanthera peregrina var.
falcata 1,4710 1,4710 0,0260 0,0000 0,1511 0,1511
Qualea parviflora 1,4710 1,4710 0,0270 0,0825 0,0681 0,1506
Qualea multiflora 2,9410 2,9410 0,0300 0,0964 0,0536 0,1500
Cupania oblongifolia 1,4710 1,4710 0,0210 0,1064 0,0317 0,1381
Tachigali paniculata 1,4710 1,4710 0,0200 0,1034 0,0295 0,1329
Unonopsis guatterioides 1,4710 1,4710 0,0240 0,0750 0,0555 0,1305
Handroanthus impetiginosos 1,4710 1,4710 0,0230 0,0664 0,0529 0,1193
Miconia albicans 2,9410 2,9410 0,0250 0,0477 0,0662 0,1139
Aegiphila integrifolia 1,4710 1,4710 0,0200 0,0000 0,1122 0,1122
Machaerium acutifolium 1,4710 1,4710 0,0190 0,0797 0,0324 0,1121
Xylopia aromatica 1,4710 1,4710 0,0130 0,0000 0,1116 0,1116
Vochysia rufa 1,4710 1,4710 0,0160 0,0745 0,0200 0,0945
Handroanthus heptaphyllus 1,4710 1,4710 0,0160 0,0653 0,0255 0,0908
Diptychandra aurantiaca 1,4710 1,4710 0,0160 0,0619 0,0259 0,0878
Agonandra excelsa 1,4710 1,4710 0,0160 0,0537 0,0292 0,0829
Byrsonima sericea 1,4710 1,4710 0,0120 0,0828 0,0083 0,0911
Myrciaria tenella 1,4710 1,4710 0,0150 0,0537 0,0258 0,0795
Genipa americana 1,4710 1,4710 0,0150 0,0370 0,0280 0,0650
Alibertia edulis 1,4710 1,4710 0,0120 0,0441 0,0151 0,0592
Handroanthus avellanedae 1,4710 1,4710 0,0150 0,0000 0,0546 0,0546
Total 679,4200 726,4820 20,3430 84,9318 90,4242 175,3560
Tabela 34 - Indivíduos (N), fustes (F), área basal (G), volume de lenha (Vlen m³), volume de tora (Vtor m³) e
volume total, por espécie, estimados para área total (270,53 ha) do conjunto de fragmentos pertencentes
à fitofisionomia floresta estacional, localizados na AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)
Anadenanthera colubrina 16.709 17.505 655,49 2.832,34 3.367,56 6.199,90
Myracrodruon urundeuva 30.633 33.021 740,44 3.469,60 2.646,38 6.115,98
Devido as características do presente estudo, não foi determinado um limite de erro a ser
alcançado para as estimativas volumétricas, sendo os parâmetros apresentados abaixo
utilizados tão somente na interpretação dos dados em tela. Doravante, para o estudo
subsidiário à Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), será considerado o limite de
Mata de Galeria/Ciliar
Análise Fitossociológica
5.2.2.1.2.3.1.1.29 Diversidade
5.2.2.1.2.3.1.1.30 Similaridade
As dez espécies, incluindo os indivíduos mortos, que apresentaram os maiores IVI, em ordem
decrescente, foram: Calophyllum brasiliense, Vochysia pyramidalis, Tapirira guianensis,
Morta, Mauritia flexuosa, Xylopia emarginata, Cecropia pachystachya, Protium spruceanum,
Anadenanthera colubrina e Albizia niopoides, representando 46,12% do VI total (Figura 91 e
Tabela 37). Da mesma forma que o verificado para as floresta estacionais, ao utilizar-se uma
comparação direta, nota-se que as espécies com os maiores valores de importâcia
encontradas no presente estudo são pouco coincidentes com os maiores IVI’s encontrados
em outros trabalhos em matas de galeria/ciliar de regiões próximas à região do
empreendimento (CABACINHA e FONTES, 2014; FONTES e WALTER, 2011; MRS, 2014b;
MRS, 2014c).
Figura 91 – Valor de importância absoluto das 10 espécies, incluindo os indivíduos mortos, que
apresentaram os maiores IVI na mata de galeria/ciliar. Legenda: DR = Densidade Relativa; FR =
Frequência Relativa; DoR = Dominância Relativa.
Tabela 37 - Estrutura horizontal do conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia mata de galeria/ciliar. DA = densidade absoluta da espécie (N/ha); DR =
densidade relativa da espécie (%); FA = freqüência absoluta da espécie na comunidade vegetal; FR = freqüência relativa da espécie na comunidade vegetal (%); DoA =
dominância absoluta da espécie (m²/ha); DoR = dominância relativa da espécie (%); VC = valor de cobertura da espécie; VC(%) = valor de cobertura relativa (%) da
espécie; VI = valor de importância da espécie; VI(%) = valor de importância relativa (%) da espécie.
Espécie DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%)
Calophyllum brasiliense 85,29 8,24 47,06 5,16 3,70 9,41 17,65 8,82 22,81 7,60
Vochysia pyramidalis 100,00 9,66 23,53 2,58 3,72 9,47 19,13 9,56 21,71 7,24
Tapirira guianensis 85,29 8,24 52,94 5,81 2,92 7,42 15,66 7,83 21,47 7,16
Morta 58,82 5,68 47,06 5,16 2,98 7,58 13,26 6,63 18,42 6,14
Mauritia flexuosa 38,24 3,69 17,65 1,94 3,53 8,98 12,67 6,34 14,61 4,87
Xylopia emarginata 41,18 3,98 23,53 2,58 1,21 3,07 7,05 3,53 9,63 3,21
Cecropia pachystachya 41,18 3,98 23,53 2,58 0,66 1,68 5,66 2,83 8,24 2,75
Protium spruceanum 26,47 2,56 23,53 2,58 0,90 2,30 4,86 2,43 7,44 2,48
Anadenanthera colubrina 32,35 3,12 17,65 1,94 0,91 2,32 5,45 2,72 7,38 2,46
Albizia niopoides 20,59 1,99 17,65 1,94 1,07 2,71 4,70 2,35 6,63 2,21
Cariniana estrellensis 8,82 0,85 5,88 0,65 2,00 5,08 5,93 2,97 6,58 2,19
Simarouba amara 32,35 3,12 5,88 0,65 1,10 2,80 5,92 2,96 6,57 2,19
Virola bicuhyba 8,82 0,85 17,65 1,94 0,80 2,03 2,88 1,44 4,82 1,60
Acacia polyphylla 26,47 2,56 5,88 0,65 0,54 1,38 3,94 1,97 4,59 1,53
Hirtella glandulosa 11,77 1,14 17,65 1,94 0,57 1,45 2,59 1,30 4,53 1,51
Ocotea sp. 14,71 1,42 17,65 1,94 0,42 1,08 2,50 1,25 4,44 1,48
Machaerium hirtum 14,71 1,42 17,65 1,94 0,38 0,97 2,39 1,20 4,33 1,44
Alchornea glandulosa 14,71 1,42 17,65 1,94 0,37 0,94 2,36 1,18 4,29 1,43
Anadenanthera peregrina 5,88 0,57 5,88 0,65 1,20 3,06 3,63 1,81 4,27 1,42
Hyeronima alchorneoides 8,82 0,85 17,65 1,94 0,37 0,94 1,79 0,90 3,73 1,24
Protium heptaphyllum 11,77 1,14 17,65 1,94 0,22 0,57 1,71 0,85 3,64 1,21
Zygia latefolia 17,65 1,70 11,76 1,29 0,20 0,50 2,20 1,10 3,49 1,16
Crateva tapia 11,77 1,14 11,76 1,29 0,41 1,05 2,18 1,09 3,47 1,16
Handroanthus impetiginosus 5,88 0,57 11,76 1,29 0,54 1,38 1,94 0,97 3,23 1,08
A distribuição diamétrica das espécies seguiu o padrão natural do “J” invertido, com a maior
concentração do número de indivíduos ocorrendo nas classes diamétricas inferiores (Figura
92). As duas primeiras classes de diâmetro apresentam 62% do número total de indivíduos.
O maior número de indivíduos nas primeiras classes de diâmetro pode caracterizar uma
comunidade estoque, segundo Scolforo (1998), sendo um padrão comum em formações
estáveis com idade e composição de espécies variadas.
Espécie HT < 8,01 8,01 <= HT < 15,68 HT >= 15,68 Total PSA PSR
Alchornea glandulosa 1 4 0 5 8,66 1,69
Machaerium hirtum 1 4 0 5 8,66 1,69
Coccoloba mollis 1 4 0 5 8,66 1,69
Protium heptaphyllum 0 4 0 4 8,11 1,58
Ocotea sp. 2 3 0 5 7,18 1,40
Cecropia hololeuca 1 3 0 4 6,64 1,29
Hirtella glandulosa 1 3 0 4 6,64 1,29
Hirtella gracilipes 0 3 1 4 6,45 1,26
Pera glabrata 0 3 0 3 6,09 1,19
Tapirira obtusa 0 3 0 3 6,09 1,19
Guarea guidonia 0 3 0 3 6,09 1,19
Hyeronima alchorneoides 0 3 0 3 6,09 1,19
Tachigali subvelutina 3 2 0 5 5,71 1,11
Pseudolmedia laevigata 2 2 0 4 5,16 1,00
Zygia latefolia 5 1 0 6 4,77 0,93
Chrysophyllum marginatum 1 2 0 3 4,61 0,90
Virola bicuhyba 0 2 1 3 4,42 0,86
Cariniana estrellensis 0 2 1 3 4,42 0,86
Ficus sp. 0 2 0 2 4,06 0,79
Byrsonima sericea 0 2 0 2 4,06 0,79
Cheiloclinium cognatum 0 2 0 2 4,06 0,79
Xylopia sericea 0 2 0 2 4,06 0,79
Terminalia argentea 0 2 0 2 4,06 0,79
Copaifera langsdorffii 0 2 0 2 4,06 0,79
Matayba guianensis 3 1 0 4 3,68 0,72
Genipa americana 0 1 2 3 2,76 0,54
Erythrina fusca 1 1 0 2 2,58 0,50
Luehea divaricata 1 1 0 2 2,58 0,50
Aspidosperma subincanum 0 1 1 2 2,39 0,47
Handroanthus impetiginosus 0 1 1 2 2,39 0,47
Emmotum nitens 0 1 0 1 2,03 0,40
Qualea multiflora 0 1 0 1 2,03 0,40
Nectandra cuspidata 0 1 0 1 2,03 0,40
Platymiscium floribundum 0 1 0 1 2,03 0,40
Astronium fraxinifolium 0 1 0 1 2,03 0,40
Andira inermis 0 1 0 1 2,03 0,40
Cupania vernalis 0 1 0 1 2,03 0,40
Duguetia lanceolata 0 1 0 1 2,03 0,40
Croton urucurana 0 1 0 1 2,03 0,40
Vatairea macrocarpa 0 1 0 1 2,03 0,40
Schinus sp. 0 1 0 1 2,03 0,40
Virola sebifera 0 1 0 1 2,03 0,40
Sorocea bonplandii 0 1 0 1 2,03 0,40
Espécie HT < 8,01 8,01 <= HT < 15,68 HT >= 15,68 Total PSA PSR
Anadenanthera peregrina var. falcata 0 1 0 1 2,03 0,40
Leptolobium dasycarpum 0 1 0 1 2,03 0,40
Luehea candicans 0 1 0 1 2,03 0,40
Maprounea guianensis 0 1 0 1 2,03 0,40
Cordia sellowiana 0 1 0 1 2,03 0,40
Erythrina mulungu 0 1 0 1 2,03 0,40
Hymenaea courbaril 0 1 0 1 2,03 0,40
Myrsine umbellata 0 1 0 1 2,03 0,40
Myrcia splendens 0 1 0 1 2,03 0,40
Buchenavia grandis 0 1 0 1 2,03 0,40
Crateva tapia 3 0 1 4 2,01 0,39
Isertia hypoleuca 3 0 0 3 1,65 0,32
Myrciaria tenella 2 0 0 2 1,10 0,21
Curatella americana 2 0 0 2 1,10 0,21
Xylopia aromatica 2 0 0 2 1,10 0,21
Buchenavia tomentosa 2 0 0 2 1,10 0,21
Tachigali paniculata 1 0 1 2 0,91 0,18
Alchornea discolor 1 0 1 2 0,91 0,18
Anadenanthera peregrina 0 0 2 2 0,73 0,14
Vismia baccifera 1 0 0 1 0,55 0,11
Alibertia edulis 1 0 0 1 0,55 0,11
Machaerium acutifolium 1 0 0 1 0,55 0,11
Plathymenia reticulata 1 0 0 1 0,55 0,11
Salacia elliptica 1 0 0 1 0,55 0,11
Handroanthus chrysotrichus 0 0 1 1 0,36 0,07
Handroanthus albus 0 0 1 1 0,36 0,07
Enterolobium contortisiliquum 0 0 1 1 0,36 0,07
Guarea kunthiana 0 0 1 1 0,36 0,07
Total 62 229 41 332 513,52 100
Esta forma de distribuição das alturas coincide com a encontrada em outro estudo de
empreendimento linear realizado no bioma Cerrado em Goiás e Minas Gerais (MRS, 2014c)
e assemelha-se a encontrada em estudo localizado no Distrito Federal (FONTES e WALTER,
2011).
Foram registrados 332 indivíduos e 82 espécies, sendo 95% das espécies levantadas até 293
indivíduos, já próximo do final da amostragem. Semelhante ao apresentado para floresta
estacional, a rarefação da curva de acumulação de espécies da amostragem realizada na
fitofisionomia mata de galeria/ciliar (Figura 94) apresentou tendência à estabilização, porém
não tão notória. Isto, devido à alta heterogeneidade da distribuição florística desta
fitofisionomia (SILVA JUNIOR, 2001), indicando alta diversidade beta. No caso de
empreendimentos lineares, que transpassam longos trechos geográfico e inúmeros habitats
distintos, a estabilização plena da curva de acumulação de espécies em formações com alta
diversidade beta fica condicionada à amostragens exaustivas, inaplicáveis na realidade dos
estudos ambientais.
Figura 94 - Curva de rarefação baseada no número de indivíduos por espécie da fitofisionomia Mata de
galeria/ciliar localizados na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.
Análise Volumétrica
A Tabela 39 apresenta os volumes estimados por espécie por hectare e a Tabela 40 apresenta
os volumes totais por espécie, estimados para o conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia mata de galeria/ciliar, localizadas na AE para a duplicação das BR-
364/060/MT/GO.
Tabela 39 - Indivíduos por hectare (N/ha), fustes por hectare (F/ha), área basal por hectare (G m²/ha),
volume de lenha por hectare (Vlen m³/ha), volume de tora por hectare (Vtor m³/ha) e volume total por
hectare (VTcc m³/ha), estimados para as espécies encontradas no conjunto de fragmentos pertencentes à
fitofisionomia mata de galeria/ciliar, localizados na AE para a duplicação da BR-364/060/MT/GO.
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Vochysia pyramidalis 100,0000 100,0000 3,7180 13,0226 27,3870 40,4096
Mauritia flexuosa 38,2350 38,2350 3,5280 0,0000 38,6469 38,6469
Calophyllum brasiliense 85,2940 91,1760 3,6950 10,4576 24,7595 35,2171
Tapirira guianensis 85,2940 100,0000 2,9150 10,5204 18,2154 28,7358
Cariniana estrellensis 8,8240 8,8240 1,9950 10,3281 10,5033 20,8314
Anadenanthera peregrina 5,8820 5,8820 1,2020 4,5420 12,9503 17,4923
Xylopia emarginata 41,1760 44,1180 1,2070 5,0523 7,8730 12,9253
Albizia niopoides 20,5880 23,5290 1,0650 4,3168 7,4086 11,7254
Anadenanthera colubrina 32,3530 32,3530 0,9120 2,9416 6,9301 9,8717
Protium spruceanum 26,4710 26,4710 0,9030 4,3256 5,1094 9,4350
Virola bicuhyba 8,8240 8,8240 0,7960 4,8319 4,3712 9,2031
Simarouba amara 32,3530 32,3530 1,0990 1,4517 7,0707 8,5224
Cecropia pachystachya 41,1760 41,1760 0,6600 3,3022 3,0816 6,3838
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Enterolobium contortisiliquum 2,9410 2,9410 0,4720 4,2044 1,9308 6,1352
Handroanthus impetiginosus 5,8820 5,8820 0,5400 2,1140 3,6536 5,7676
Acacia polyphylla 26,4710 26,4710 0,5440 2,2015 3,5153 5,7168
Ficus sp. 5,8820 5,8820 0,5390 1,5998 4,0985 5,6983
Aspidosperma subincanum 5,8820 5,8820 0,4630 3,3304 1,8380 5,1684
Hirtella glandulosa 11,7650 14,7060 0,5710 1,7706 3,2525 5,0231
Tachigali paniculata 5,8820 5,8820 0,3950 0,8521 3,6240 4,4761
Hyeronima alchorneoides 8,8240 11,7650 0,3700 1,0880 2,4937 3,5817
Erythrina fusca 5,8820 5,8820 0,3490 1,6713 1,6930 3,3643
Machaerium hirtum 14,7060 14,7060 0,3820 1,3710 1,8629 3,2339
Crateva tapia 11,7650 23,5290 0,4110 1,2260 1,9264 3,1524
Ocotea sp. 14,7060 14,7060 0,4240 1,1421 1,9487 3,0908
Alchornea glandulosa 14,7060 14,7060 0,3670 1,0797 1,9535 3,0332
Guarea kunthiana 2,9410 8,8240 0,3080 0,9711 2,0506 3,0217
Guarea guidonia 8,8240 8,8240 0,3110 1,5609 1,4443 3,0052
Handroanthus chrysotrichus 2,9410 2,9410 0,2230 1,4900 1,4152 2,9052
Alchornea discolor 5,8820 5,8820 0,2290 1,7025 0,8661 2,5686
Protium heptaphyllum 11,7650 11,7650 0,2240 0,5908 1,7095 2,3003
Terminalia argentea 5,8820 5,8820 0,2480 0,9095 1,3816 2,2911
Hirtella gracilipes 11,7650 17,6470 0,2260 0,4758 1,5869 2,0627
Pera glabrata 8,8240 8,8240 0,2110 0,2603 1,7960 2,0563
Tachigali subvelutina 14,7060 14,7060 0,3900 0,1660 1,8404 2,0064
Tapirira obtusa 8,8240 8,8240 0,1930 0,5074 1,4110 1,9184
Genipa americana 8,8240 8,8240 0,1560 1,2056 0,6917 1,8973
Byrsonima sericea 5,8820 5,8820 0,1740 0,7141 0,9655 1,6796
Coccoloba mollis 14,7060 14,7060 0,1930 0,4562 1,2224 1,6786
Luehea divaricata 5,8820 5,8820 0,1640 0,5322 1,1383 1,6705
Chrysophyllum marginatum 8,8240 11,7650 0,2190 0,6444 0,9225 1,5669
Luehea candicans 2,9410 5,8820 0,1670 0,5898 0,9056 1,4954
Handroanthus albus 2,9410 2,9410 0,1160 0,0000 1,4000 1,4000
Copaifera langsdorffii 5,8820 5,8820 0,1330 0,7101 0,6815 1,3916
Cecropia hololeuca 11,7650 11,7650 0,1470 0,1951 1,0678 1,2629
Xylopia sericea 5,8820 5,8820 0,1380 0,6585 0,5289 1,1874
Anadenanthera peregrina var.
falcata 2,9410 2,9410 0,1160 0,3022 0,7209 1,0231
Zygia latefolia 17,6470 17,6470 0,1960 0,3631 0,6533 1,0164
Matayba guianensis 11,7650 11,7650 0,1410 0,2566 0,7507 1,0073
Erythrina mulungu 2,9410 2,9410 0,0970 0,6827 0,2992 0,9819
Pseudolmedia laevigata 11,7650 11,7650 0,1540 0,2845 0,6879 0,9724
Curatella americana 5,8820 5,8820 0,2110 0,0919 0,8258 0,9177
Buchenavia grandis 2,9410 2,9410 0,0800 0,0000 0,9024 0,9024
Cordia sellowiana 2,9410 2,9410 0,0680 0,5068 0,2779 0,7847
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha F/ha
(m²)/ha (m³)/ha (m³)/ha (m³)/ha
Isertia hypoleuca 8,8240 8,8240 0,1260 0,1022 0,6340 0,7362
Vatairea macrocarpa 2,9410 2,9410 0,0830 0,2768 0,3655 0,6423
Andira inermis 2,9410 2,9410 0,0730 0,0000 0,6406 0,6406
Schinus sp. 2,9410 2,9410 0,0860 0,1908 0,4493 0,6401
Myrsine umbellata 2,9410 2,9410 0,0730 0,2072 0,3934 0,6006
Emmotum nitens 2,9410 2,9410 0,0550 0,1635 0,4360 0,5995
Platymiscium floribundum 2,9410 2,9410 0,0660 0,1464 0,4458 0,5922
Myrcia splendens 2,9410 2,9410 0,0600 0,2214 0,3487 0,5701
Cupania vernalis 2,9410 2,9410 0,0550 0,2453 0,2817 0,5270
Machaerium acutifolium 2,9410 2,9410 0,0770 0,1723 0,3467 0,5190
Cheiloclinium cognatum 5,8820 5,8820 0,0460 0,1139 0,3678 0,4817
Buchenavia tomentosa 5,8820 5,8820 0,1240 0,1431 0,3231 0,4662
Croton urucurana 2,9410 2,9410 0,0380 0,0851 0,2825 0,3676
Astronium fraxinifolium 2,9410 2,9410 0,0360 0,0898 0,2743 0,3641
Xylopia aromatica 5,8820 5,8820 0,0910 0,0000 0,3555 0,3555
Nectandra cuspidata 2,9410 2,9410 0,0360 0,0792 0,2515 0,3307
Myrciaria tenella 5,8820 5,8820 0,0520 0,0431 0,2748 0,3179
Qualea multiflora 2,9410 2,9410 0,0380 0,0997 0,2173 0,3170
Plathymenia reticulata 2,9410 2,9410 0,0790 0,0000 0,3072 0,3072
Vismia baccifera 2,9410 2,9410 0,0400 0,0000 0,2703 0,2703
Duguetia lanceolata 2,9410 2,9410 0,0240 0,0527 0,2082 0,2609
Maprounea guianensis 2,9410 2,9410 0,0250 0,0551 0,1846 0,2397
Hymenaea courbaril 2,9410 2,9410 0,0240 0,0712 0,1613 0,2325
Leptolobium dasycarpum 2,9410 2,9410 0,0230 0,0518 0,1416 0,1934
Sorocea bonplandii 2,9410 2,9410 0,0230 0,0518 0,1416 0,1934
Virola sebifera 2,9410 2,9410 0,0230 0,0518 0,1416 0,1934
Salacia elliptica 2,9410 2,9410 0,0410 0,0000 0,1449 0,1449
Alibertia edulis 2,9410 2,9410 0,0310 0,0000 0,1325 0,1325
Total 976,4650 1.038,2290 36,3030 118,2860 246,7641 365,0501
Tabela 40 - Indivíduos (N), fustes (F), área basal (G), volume de lenha (Vlen m³), volume de tora (Vtor m³) e
volume total, por espécie, estimados para área total (1.479,96 ha) do conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia mata de galeria/ciliar, localizados na AE para a duplicação da BR-
364/060/MT/GO.
Espécie N F G (m²) Vtor (m³) Vlen (m³) VT (m³)
Vochysia pyramidalis 147.996 147.996 5.502,49 19.272,93 40.531,66 59.804,59
Mauritia flexuosa 56.586 56.586 5.221,30 0,00 57.195,87 57.195,87
Calophyllum brasiliense 126.232 134.937 5.468,45 15.476,83 36.643,07 52.119,90
Tapirira guianensis 126.232 147.996 4.314,08 15.569,77 26.958,06 42.527,83
Cariniana estrellensis 13.059 13.059 2.952,52 15.285,17 15.544,46 30.829,64
Anadenanthera peregrina 8.705 8.705 1.778,91 6.721,98 19.165,93 25.887,90
Xylopia emarginata 60.939 65.293 1.786,31 7.477,20 11.651,73 19.128,93
Albizia niopoides 30.469 34.822 1.576,16 6.388,69 10.964,43 17.353,12
Devido as características do presente estudo, não foi determinado um limite de erro a ser
alcançado para as estimativas volumétricas, sendo os parâmetros apresentados abaixo
utilizados tão somente na interpretação dos dados em tela. Doravante, para o estudo
subsidiário à Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), será considerado o limite de
erro de 20% a 95% de probabilidade, conforme estabelecido nas determinações contidas no
Termo de Referência da COTRA/IBAMA.
Tabela 41 - Parâmetros estatísticos calculados para a variável volume da amostragem casual simples
realizada no conjunto de fragmentos pertencentes à fitofisionomia mata de galeria/ciliar, localizados na
AE para a duplicação das BR-364/060/MT/GO.
Parâmetro Valores
Área Total (ha) 1.479,96 ha
Parcelas 17
n (Número Ótimo de Parcelas) 19
Total 124,1171 m³/0,34ha
Média 7,301 m³/0,02ha
Desvio Padrão 3,0146 m³/0,02ha
Variância 9,0879 (m³/0,02ha)²
Variância da Média 0,5346 (m³/0,02ha)²
Erro Padrão da Média 0,7311 m³/0,02ha
Coeficiente de Variação 41,2903 %
Valor de t Tabelado 2,1199
Erro de Amostragem 1,5500 m³/0,02ha
Erro Relativo de Amostragem 21,2295 %
IC para a Média ( 95 %) 5,7510<=X<=8,8510 m³/0,02ha
Veredas
Analise fitossociológica
Figura 95 – Valor de cobertura absoluto das 10 espécies, incluindo os indivíduos mortos, que
apresentaram os maiores VC na fitofisionomia Vereda. Legenda: DR = Densidade Relativa; DoR =
Dominância Relativa.
Nome Científico HT < 3,10 3,10 <= HT < 8,00 HT >= 8,00 Total PSA PSR
Machaerium acutifolium 0 2 0 2 0,09 0,41
Luehea divaricata 0 2 0 2 0,09 0,41
Annona coriacea 0 2 0 2 0,09 0,41
Dimorphandra mollis 0 2 0 2 0,09 0,41
Handroanthus sp. 0 1 1 2 0,05 0,24
Virola bicuhyba 0 7 0 7 0,31 1,45
Guarea guidonia 0 6 0 6 0,26 1,24
Tibouchina candolleana 0 6 0 6 0,26 1,24
Ocotea sp. 0 5 0 5 0,22 1,04
Croton urucurana 4 1 0 5 0,05 0,25
Alibertia edulis 0 3 0 3 0,13 0,62
Vismia macrophylla 0 3 0 3 0,13 0,62
Terminalia argentea 0 2 0 2 0,09 0,41
Anadenanthera peregrina var. falcata 0 2 0 2 0,09 0,41
Leptolobium dasycarpum 1 0 0 1 0 0,01
Myracrodruon urundeuva 0 1 0 1 0,04 0,21
Annona crassiflora 0 0 1 1 0,01 0,03
Pseudobombax marginatum 1 0 0 1 0 0,01
Handroanthus ochraceus 1 0 0 1 0 0,01
Tachigali paniculata 0 1 0 1 0,04 0,21
Diospyros hispida 0 1 0 1 0,04 0,21
Stryphnodendron adstringens 1 0 0 1 0 0,01
Myrcia glabra 1 0 0 1 0 0,01
Vismia baccifera 0 1 0 1 0,04 0,21
Eriotheca gracilipes 1 0 0 1 0 0,01
Protium heptaphyllum 0 1 0 1 0,04 0,21
Alchornea discolor 0 1 0 1 0,04 0,21
Rourea induta 1 0 0 1 0 0,01
Magnolia ovata 0 1 0 1 0,04 0,21
Qualea multiflora 1 0 0 1 0 0,01
Anadenanthera colubrina 1 0 0 1 0 0,01
Enterolobium contortisiliquum 0 1 0 1 0,04 0,21
Total 22 469 78 569 21,04 100
Análise Volumétrica
G Vtor Vlen VT
Espécie N/ha
(m2)/ha (m3)/ha (m3)/ha (m3)/ha
Tibouchina candolleana 0,3180 0,0500 0,0065 0,0103 0,0168
Tabebuia aurea 0,1060 0,0880 0,0000 0,0166 0,0166
Eschweilera nana 0,1590 0,0400 0,0043 0,0101 0,0144
Machaerium acutifolium 0,1060 0,0660 0,0023 0,0110 0,0133
Croton urucurana 0,2650 0,0660 0,0000 0,0104 0,0104
Anadenanthera peregrina var. falcata 0,1060 0,0490 0,0000 0,0099 0,0099
Annona crassiflora 0,0530 0,0240 0,0033 0,0057 0,0090
Luehea divaricata 0,1060 0,0250 0,0033 0,0056 0,0089
Myracrodruon urundeuva 0,0530 0,0250 0,0045 0,0042 0,0087
Alibertia edulis 0,1590 0,0250 0,0036 0,0050 0,0086
Vismia macrophylla 0,1590 0,0240 0,0034 0,0049 0,0083
Annona coriacea 0,1060 0,0250 0,0024 0,0043 0,0067
Handroanthus sp. 0,1060 0,0160 0,0028 0,0037 0,0065
Simarouba amara 0,1590 0,0340 0,0014 0,0051 0,0065
Dimorphandra mollis 0,1060 0,0170 0,0023 0,0022 0,0045
Leptolobium dasycarpum 0,0530 0,0260 0,0000 0,0041 0,0041
Vismia baccifera 0,0530 0,0110 0,0013 0,0025 0,0038
Pseudobombax marginatum 0,0530 0,0210 0,0000 0,0033 0,0033
Alchornea discolor 0,0530 0,0090 0,0013 0,0017 0,0030
Tachigali paniculata 0,0530 0,0140 0,0000 0,0028 0,0028
Enterolobium contortisiliquum 0,0530 0,0080 0,0000 0,0027 0,0027
Diospyros hispida 0,0530 0,0130 0,0000 0,0024 0,0024
Handroanthus ochraceus 0,0530 0,0160 0,0000 0,0023 0,0023
Protium heptaphyllum 0,0530 0,0090 0,0000 0,0019 0,0019
Myrcia glabra 0,0530 0,0110 0,0000 0,0018 0,0018
Magnolia ovata 0,0530 0,0080 0,0000 0,0016 0,0016
Eriotheca gracilipes 0,0530 0,0090 0,0000 0,0014 0,0014
Stryphnodendron adstringens 0,0530 0,0120 0,0000 0,0014 0,0014
Rourea induta 0,0530 0,0080 0,0000 0,0012 0,0012
Anadenanthera colubrina 0,0530 0,0080 0,0000 0,0011 0,0011
Qualea multiflora 0,0530 0,0080 0,0000 0,0011 0,0011
TOTAL 30,1390 46,5280 5,7965 5,7782 11,5747
Tabela 45 - Indivíduos (N), área basal (G), volume de lenha (Vlen m³), volume de tora (Vtor m³) e volume
total, por espécie, calculados para área total (18,8791 ha) referente ao conjunto de fragmentos
pertencentes à fitofisionomia Vereda, localizados na faixa de domínio da rodovia BR-364/060/MT/GO.
Nome Científico N G (m2) Vtor (m3) Vlen (m3) VT (m3)
Mauritia flexuosa 338 804,51 104,97 92,52 197,49
Cecropia pachystachya 71 20,80 0,00 6,66 6,66
Tapirira guianensis 16 5,31 0,94 1,17 2,11
Calophyllum brasiliense 19 6,04 0,76 1,17 1,93
Xylopia emarginata 18 3,78 0,63 0,68 1,31
Cerrado sentido restrito denso 16 2010 91 1919 112 78 41 4,06 0,86 0,98
Cerrado sentido restrito ralo 11 708 40 668 83 65 35 3,71 0,84 0,96
Cerradão 19 2251 170 2081 145 101 45 3,89 0,78 0,96
Floresta estacional 17 473 11 462 77 63 27 3,51 0,81 0,94
Mata de galeria/ciliar 17 352 20 332 82 64 36 3,78 0,86 0,96
Vereda - 569 3 566 44 39 23 - - -
Total 80 6363 335 6028 *** *** *** *** *** ***
Tabela 47 – Resumo do Levantamento Volumétrico.
Área de Estudo (AE)
Fitofisionomia Erro Relativo de Área fora Volume Fora Área em Volume Área Volume
Parcelas VT (m³/ha)
Amostragem de APP (ha) de APP (m³) APP (ha) em APP (m³) Total (ha) Total (m³)
Cerrado sentido
16 25,9223 19,52% 658,90 17.080,22 31,57 818,35 690,47 17.898,57
restrito denso
Cerrado sentido
11 28,0015 46,43% 817,16 22.881,84 18,78 525,73 835,94 23.407,57
restrito ralo
5.2.2.1.3 Conclusão
O presente trabalho teve por objetivo caracterizar a vegetação existente na Área de Estudo
(AE) das obras de regularização e duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO, com extensão total de 387,5 km.
A paisagem da AE, no geral, caracterizou-se por ser bem antropizada e fragmentada, porém
com os remanescentes de vegetação natural agrupados em pequenos mosaicos de
fragmentos próximos uns dos outros e com bastante ocorrência de habitats nucleares.
No cerrado sentido restrito denso foram instaladas 16 parcelas, nas quais foram registrados
2.010 indivíduos, sendo 91 indivíduos mortos e 1919 indivíduos vivos, estes últimos
abrangendo 112 espécies, 78 gêneros e 41 famílias. O índice de diversidade (H’) foi 4,06, o
índice de equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi 86% da diversidade máxima (4,718)
e o índice de dominância (C) foi 0,98. Quanto ao agrupamento por similaridade de Sørensen,
as amostras foram consideradas similares, com valores acima de 30%, indicando baixa
diversidade beta. Nas estruturas horizontal e vertical, as espécies que se destacaram foram:
Qualea grandiflora, Qualea parviflora e Eriotheca gracilipes.O volume médio encontrado para
esta fitofisionomia foi 25,9223 m³/ha, com erro relativo de amostragem de 19,52%.
No cerrado sentido restrito ralo foram instaladas 11 parcelas, nas quais foram registrados 708
indivíduos, sendo 40 indivíduos mortos e 668 indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 83
espécies, 65 gêneros e 35 famílias. O índice de diversidade (H’) foi 3,71, o índice de
equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi 84% da diversidade máxima (4,419) e o índice
de dominância (C) foi 0,96. Quanto ao agrupamento por similaridade de Sørensen, verificou-
se heterogeneidade florística mediana em comparação as demais fitofisionomias avaliadas, e
diversidade beta maior que a do cerrado denso. Nas estruturas horizontal e vertical, as
espécies que se destacaram foram: Anadenanthera peregrina var. falcata, Qualea grandiflora
e Machaerium acutifolium. O volume médio encontrado para esta fitofisionomia foi 28,0015
m³/ha, com erro relativo de amostragem de 46,43%.
No cerradão foram instaladas 19 parcelas, nas quais foram registrados 2251 indivíduos, sendo
170 indivíduos mortos e 2081 indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 145 espécies, 101
gêneros e 45 famílias. O índice de diversidade (H’) foi 3,89, o índice de equabilidade (J’)
indicou que a diversidade foi 78% da diversidade máxima (4,977) e o índice de dominância
(C) foi 0,96. Quanto ao agrupamento por similaridade de Sørensen, verificou-se
heterogeneidade florística mediana em comparação as demais fitofisionomias avaliadas, e
diversidade beta maior que a dos cerrados sentido restrito Nas estrutura horizontal as
espécies que se destacaram foram: Tachigali paniculata, Emmotum nitens, e Tapirira
guianensis; e na estrutura vertical, as espécies que se destacaram foram: Tachigali
paniculata, Bocageopsis mattogrossensis e Emmotum nitens. O volume médio encontrado
para esta fitofisionomia foi 59,8721 m³/ha, com erro relativo de amostragem de 22,16%.
Na floresta estacional foram instaladas 17 parcelas, nas quais foram registrados 473
indivíduos, sendo 11 indivíduos mortos e 462 indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 77
espécies, 63 gêneros e 27 famílias. O índice de diversidade (H’) foi 3,51, o índice de
equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi 81% da diversidade máxima (4,344) e o índice
de dominância (C) foi 0,94. Quanto ao agrupamento por similaridade de Sørensen, o resultado
indicou alta heterogeneidade florística e diversidade beta elevada. Nas estruturas horizontal
e vertical, as espécies que se destacaram foram: Myracrodruon urundeuva, Anadenanthera
colubrina e Anadenanthera peregrina.O volume médio encontrado para esta fitofisionomia foi
175,3560 m³/ha, com erro relativo de amostragem de 31,81%.
Na mata de galeria/ciliar foram instaladas 17 parcelas, nas quais foram registrados 352
indivíduos, sendo 20 indivíduos mortos e 332 indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 82
espécies, 64 gêneros e 36 famílias. O índice de diversidade (H’) foi 3,78, o índice de
equabilidade (J’) indicou que a diversidade foi 86% da diversidade máxima (4,407) e o índice
de dominância (C) foi 0,96. Quanto ao agrupamento por similaridade de Sørensen, o resultado
indicou alta heterogeneidade florística e diversidade beta elevada. Nas estruturas horizontal
e vertical, as espécies que se destacaram foram: Calophyllum brasiliense, Vochysia
pyramidalis e Tapirira guianensis. O volume médio encontrado para esta fitofisionomia foi
365,0501 m³/ha, com erro relativo de amostragem de 21,23%.
No censo realizado nas veredas foram registrados 569 indivíduos, sendo 3 mortos e 566
indivíduos vivos, estes últimos abrangendo 44 espécies pertencentes a 39 gêneros e 23
famílias. Nas estruturas horizontal e vertical, as espécies que se destacaram foram: Mauritia
flexuosa, Cecropia pachystachya e Calophyllum brasiliense. O volume médio encontrado
para esta fitofisionomia foi 11,5747 m³/ha.Por fim, as informações apresentadas neste estudo
oferecem com clareza todos os meios para compreensão do tema, constituindo-se como base
para análise dos impactos e, doravante, para construção dos programas ambientais, visando
à compensação e mitigação dos impactos adversos do empreendimento.
5.2.3 FAUNA
Destaca-se ainda que o presente levantamento faunístico direto ocorreu em algumas das
melhores áreas avaliadas quanto ao seu grau de conservação, influência da pressão antrópica
e diversidade de habitats observados em todo o trecho das BR-364/060/MT/GO. Nesse
ínterim, considera-se que a fitofisionomia correspondeu prioritariamente ao Cerrado.
5.2.3.1 Metodologia
Tendo extensão total de 387,5 km o projeto de duplicação das rodovias federais BR-
364/060/MT/GO abarca 08 municípios brasileiros (estando 04 inseridos no Estado de Goiás e
os outros 04 no Estado de Mato Grosso) conforme a descrição no Quadro 14.
Nessa perspectiva, sendo uma rodovia diagonal (denominação das rodovias brasileiras que
cruzam o país nos modos de orientação noroeste-sudeste [orientação do eixo do presente
projeto] ou nordeste-sudoeste) reitera-se que seu intenso tráfego rodoviário dá-se em função
da economia baseada nos sistemas agropastoris (Figura 99) fortemente recorrentes nos
municípios citados no Quadro 14; e de igual modo ainda se considera as interceptações com
outras rodovias federais de alto fluxo como a BR-163 (em Rondonópolis/MT [Figura 98]) e BR-
158 (em Jataí/GO) que também sobrecarregam esses 387,5 km considerados no atual
projeto; revelando a necessidade da duplicação.
Figura 98 – Trecho de Alto Fluxo nas Imediações Figura 99 – Sistemas Agrícolas (Plantação de
da Rodovia Federal BR-364/MT Interceptação com Algodão) Observados nas Imediações da BR-
a BR-163/MT 364/MT – Município de Rondonópolis
5.2.3.1.1.1 FITOFISIONOMIA
Exibe-se que o traçado do eixo do projeto insere-se em sua totalidade no Bioma Cerrado.
Esse domínio fitogeográfico corresponde ao 2º maior bioma brasileiro abrangendo uma
extensão de 2.045.064 km²; nesse ínterim, apresenta fisionomias que englobam formações
florestais, formações savânicas e formações campestres conforme as descrições a seguir.
dossel contínuo ou descontínuo; quanto às formações savânicas, por sua vez, correspondem
às localidades onde ocorrem árvores e arbustos espalhados sobre um estrato de gramíneas,
sem que haja a formação de um dossel contínuo; e quanto às formações campestres essas
compreendem as áreas onde ocorre o predomínio de espécies herbáceas e arbustivas.
Mata ciliar (Figura 100): é uma formação que acompanha os rios de médio e grande
porte, em que a vegetação arbórea não forma galerias. Apresenta composição de
árvores variando entre 20 m a 25 m. Em geral essa mata é relativamente estreita,
dificilmente ultrapassando 100 m de largura em cada margem. É comum a largura em
cada margem ser proporcional à do leito do rio, embora em áreas planas a largura
possa ser maior. Porém, a mata ciliar ocorre geralmente sobre terrenos acidentados,
podendo advir uma transição, nem sempre evidente, para outras fitofisionomias
florestais, como a mata seca e o cerradão. Diferencia-se da mata de galeria pela
composição florística e por apresentar diferentes graus de caducidade das folhas,
sendo a mata de galeria perenifólia. Floristicamente é mais similar à floresta
estacional, diferenciando-se desta pela associação ao curso de água e pela estrutura,
que em geral é mais densa, mais alta e com elementos florísticos específicos no trecho
de contato com o leito do rio (RIBEIRO & WALTER, 2008).
Floresta Estacional: é uma formação florestal com estrato arbóreo variando entre 15 e
25 m que não possuem associação com cursos de água, caracterizadas por diversos
níveis de queda das folhas durante a estação seca. A vegetação ocorre nos níveis de
relevos que separam os fundos de vales (interflúvios) em locais geralmente mais ricos
em nutrientes. Em função do tipo de solo, da composição florística e em consequência
da queda de folhas no período seco, podem ser classificadas como floresta estacional
sempre-verde, floresta estacional semidecídua (mais comum) floresta estacional
decídua (RIBEIRO & WALTER, 2008).
Figura 100 – Mata Ciliar Recorrente na Bacia do Figura 101 – Exemplo de Mata de Galeria na Bacia
Rio Itiquira que Intercepta a Rodovia BR- Hidrográfica do Rio Araguaia que Intercepta a
364/060/MT/GO Rodovia BR-364/060/MT/GO
Cerrado Strictu Sensu (sentido restrito [Figura 102]): é uma formação caracterizada
pela presença de árvores baixas, inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares
e retorcidas, e geralmente com evidências de queimadas. Os arbustos e subarbustos
encontram-se espalhados, com algumas espécies apresentando órgãos subterrâneos
perenes (xilopódios) que permitem a rebrota após queima ou corte. Na época chuvosa,
as camadas subarbustiva e herbácea tornam-se exuberantes devido ao seu rápido
crescimento. Dada à complexidade dos fatores condicionantes (clima, fertilidade do
solo, quantidade de chuvas, etc.) originam-se subdivisões fisionômicas do cerrado
sentido restrito, as quais destacam-se o Cerrado Denso, o Cerrado Típico, o Cerrado
Ralo, e o Cerrado Rupestre. As três primeiras refletem variações na forma dos
agrupamentos e no espaçamento entre as árvores. A gradação da densidade das
árvores é decrescente do Cerrado Denso ao Cerrado Ralo. Já o Cerrado Rupestre
diferencia-se dos demais subtipos por ocorrer preferencialmente em solos rasos com
a presença de afloramentos de rocha e por apresentar algumas espécies indicadoras
adaptadas a esse ambiente (RIBEIRO & WALTER, 2008).
Figura 102 – Fragmento de Cerrado Sentido Figura 103 – Fragmento de Parque de Cerrado
Restrito Observado nas Imediações da Rodovia (com Murundus) Observado nas Imediações da
Federal BR-364/060/MT/GO Rodovia Federal BR-364/060/MT/GO
Campo Limpo (Figura 104): é uma vegetação predominantemente herbácea com raros
arbustos e ausência completa de árvores. Pode ser encontrado em diversas posições
topográficas, com diferentes variações no grau de umidade, profundidade e fertilidade
do solo. Entretanto, é encontrado com mais frequência nas encostas, nas chapadas,
nos olhos d’água (Figura 104), circundando as Veredas e na borda das Matas de
Galeria. Pode ocorrer em solos com características variadas de coloração (desde
amarelo claro, avermelhado, ao vermelho-escuro), textura (de arenosos a argilosos,
Figura 104 – Fragmento de Campo Limpo (em Figura 105 – Fragmento de Campo Sujo
Olhos d’Água) Observado nas Imediações da Observado nas Imediações da Rodovia Federal
Rodovia Federal BR-364/060/MT/GO BR-364/060/MT/GO
Os corpos hídricos interceptados pela rodovia foram avaliados em suas características físico-
químicas de qualidade da água e encontram-se descritos no item 5.6 do Diagnóstico do Meio
Físico. No entanto, foram avaliados nos rios amostrados para a fauna aquática os seguintes
parâmetros: pH e turbidez por meio de sonda multiparamétrica (HORIBA – Multi Water Quality
Checker – U-50 Series) e cor por comparação visual com “Disco padrão de cor em mg Pt/L”.
Assim, obteve-se os seguintes resultados que foram comparados à Resolução CONAMA n°
357/2005:
Tabela 48 – Aspectos Físico-Químicos da Água Avaliados nos Pontos de Amostragem da Fauna Aquática
na Área de Influência da BR-364/060/MT/GO | Legenda: L1 = Limite Estabelecido pela Resolução CONAMA
357/2005 Classe II – Águas Doces
Ponto Cor (mg Pt/L) Turbidez (NTU) pH
P-01 6 62,2 6,9
P-02 7 1,1 5,7
P-03 7 19,3 6,2
P-04 7 1,1 5,8
P-05 7 14,3 6,8
P-06 7 6,8 6,5
P-07 9 1,8 5,8
P-08 8 189 6,9
L1 Até 75 100 6,0 a 9,0
A cor e a turbidez de todos os corpos d’água estão na faixa considerável aceitável pela
Resolução CONAMA 357/2005, com exceção do P-08 no qual a turbidez encontra-se acima
do aceitável e pode estar relacionado com o aumento dos processos erosivos nos corpos
d’água, bem como pelos lançamentos de efluentes domésticos e industriais que em períodos
de estiagem podem alterar a turbidez pelo acúmulo de matéria orgânica e sedimentos. Para
o pH todas as amostras apresentaram resultados inseridos no intervalo da referida CONAMA,
com exceção das amostras coletadas nos pontos P-02, P-04 e P-07. A variação de pH está
diretamente relacionada à dissolução de rochas, absorção de gases, oxidação, matéria
orgânica, fotossíntese, lançamento de efluentes, entre outros fatores ligados à ação
antropogênica.
Localizado nas imediações do município de Jataí, o Rio Claro (Figura 106), caracteriza-se
como o mais importante corpo de água do município ao abastecer mais de 87.000 habitantes.
De águas caudalosas e com corredeiras características de rios de planalto, tanto à montante
quanto à jusante do ponto de intersecção com a rodovia, seu substrato é formado por um
lajeado rochoso; possui presença de plantas terrestres e aquáticas e pequenos poços e
deposição de areia. A profundidade média foi de 60cm e largura de 50 m.
Corpo hídrico de pequeno porte (Figura 107) caracterizado por um substrato arenoso devido
o assoreamento de seu leito em virtude da erosão de suas margens praticamente em todo o
percurso observado em ambos os trechos de montante e jusante da intersecção com a BR-
364. A profundidade média foi de 30 cm e largura de aproximadamente 04 m.
Corpo hídrico de médio porte (Figura 108), com formação de grandes poços nos trechos à
montante e à jusante da ponte de intersecção com a rodovia. Vegetação ciliar descontínua,
herbácea e arbustiva com formação de trilhas para chegada de pescadores ao rio em diversos
pontos. Substrato formado por rochas e areia em grande quantidade devido a erosão das
margens. A profundidade média foi de 70 cm e largura de 08m.
Corpo hídrico de pequeno/médio porte (Figura 109) e nos trechos à montante e à jusante da
ponte de intersecção com a rodovia caracterizado por um remanso raso. Substrato arenoso
devido a erosão das margens. Vegetação ciliar descontínua na margem esquerda (de melhor
acesso) e mais preservada na margem direita. A profundidade média foi de 20 cm e largura
de aproximadamente 10 m.
Corpo hídrico de pequeno porte (Figura 110), bastante alterado. Sem vegetação ciliar arbórea
ou arbustiva em ambos os trechos amostrados (montante e jusante). Está inserido em uma
área próxima a residências e outros estabelecimentos. Foram visualizados despejos pluviais
e cloacais em diversos pontos além de lixo descartado aleatoriamente caracterizando-o por
um forte odor e um substrato com deposição lodosa de matéria orgânica. A profundidade
média foi de 30 cm e largura de aproximadamente 03m.
Esse rio (Figura 111) nasce nos altiplanos que dividem o Estado de Goiás e o de Mato Grosso,
no município de Mineiros/GO. Compreende uma das principais bacias hidrográficas
Corpo hídrico de pequeno porte (Figura 112), de águas correntes caracterizado por um
substrato arenoso repleto de macrófitas nos trechos à montante e à jusante do ponto de
intersecção com a rodovia (canalizado). Vegetação ciliar descontínua, herbácea e arbustiva
com formação de trilhas para chegada em áreas mais espraiadas à jusante com indícios de
uso para lazer familiar. A profundidade média foi de 70 cm e a largura de 02 m.
Corpo hídrico de médio porte (Figura 113) mais próximo do trecho final do empreendimento
em Rondonópolis-MT. É Um dos principais afluentes do Rio Vermelho e também se
caracteriza por um substrato arenoso/lodoso de cor alaranjada. As águas caudalosas, em
grande parte do trecho apresentam-se turvas e de coloração avermelhada justamente pelo
revolvimento do substrato. À montante e à jusante da ponte de intersecção foi possível
amostrar em bancos de areia formados em grande extensão com vasta deposição de galhos.
A profundidade média foi de 80 cm e largura aproximada de 30 m.
Figura 106 – Ponto P-01 – Rio Claro Figura 107 – Ponto P-02 – Córrego Machão
Figura 108 – Ponto P-03 – Ribeirão Alegre Figura 109 – Ponto P-04 – Córrego Coqueiro
Figura 110 – Ponto P-05 – Rio Babilônia Figura 111 – Ponto P-06– Rio Araguaia
Figura 112 – Ponto P-07 – Córrego Arrependido Figura 113 – Ponto P-08 – Rio Jurigão
Concernente aos módulos reitera-se que, por não terem sido observados amplos fragmentos
íntegros que permitissem a amostragem padrão de um módulo de 05 km, conforme o seu Art.
12 a IN sob o Nº 13/2013 (IBAMA, 2013) permite utilizar módulos amostrais alternativos
também padronizados por essa mesma Instrução Normativa; e dessa forma, foram realizadas
Destaca-se que: o Módulo de 02 km: foi formado por uma trilha principal e uma trilha de acesso
paralela e de mesma extensão (02 km); distantes 600 m entre si. A cada 01 km foi implantada
uma parcela amostral de 250 m de comprimento, disposta perpendicularmente e a 30 m à
esquerda da trilha de acesso.
Sendo assim, foram implantadas 02 parcelas amostrais (250m) por módulo; sendo 01 iniciada
no km 0,5 e a outra no km 1,5; de modo semelhante; o Módulo de 01 km: deu-se conforme as
mesmas descrições acima, e a diferença consistiu no fato de ser de 01 km e possuir apenas
uma parcela (250m) no km 0,5.
Modulo A – 01 Km
Perpetra-se que é uma região amplamente antropizada apesar de estar localizada dentro de
uma Área de Preservação Permanente (Figura 114 e Figura 115). No entanto sua própria
antropização dá-se ainda por estar limítrofe à área urbana da cidade de Jataí, havendo ainda
diversos complexos de habitações populares em suas imediações, além de dezenas de
chácaras.
Figura 114 – Módulo A – Inserido no Bioma Figura 115 – Módulo A – Inserido no Bioma
Cerrado no Município de Jataí/GO na BR- Cerrado no Município de Jataí/GO na BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO
Modulo B – 02 Km
Por sua vez, quanto ao Módulo B (Mapa 10), esse situa-se no município de Mineiros/GO e
possui uma extensão de 02 km (maior extensão estabelecida ao levantamento, assim como
a do Módulo D), com início à margem sul da rodovia, estendendo-se sobre terreno suave
ondulado coberto, em sua maior parte, por cerradões, conforme apresentado na Figura 116 e
Figura 117, abaixo.
Figura 116 – Módulo B – Inserido no Bioma Figura 117 – Módulo B – Inserido no Bioma
Cerrado no Município de Mineiros/GO na BR- Cerrado no Município de Mineiros/GO na BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO
Modulo C – 01 Km
Figura 118 – Módulo C – Inserido no Bioma Figura 119 – Módulo C – Inserido no Bioma
Cerrado no Município de Mineiros/GO na BR- Cerrado no Município de Mineiros/GO na BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO
Modulo D – 02 Km
Por sua vez, o Módulo D (Mapa 12), situa-se no município de Pedra Preta, no Estado do Mato
Grosso, e também possui extensão de 02 km. Este módulo intercepta os dois lados da rodovia,
estendendo-se sobre terreno íngreme na Serra da Petrovina (Figura 121). Sendo assim, com
sua expressiva diversidade paisagística, perpassa por uma floresta estacional, mata de
galeria, campos sujos e cerrado ralo. A vegetação natural do local concentra-se em um
fragmento de médio porte em meio a uma paisagem local fragmentada e uma matriz antrópica
dominante.
Figura 120 – Módulo D – Inserido no Bioma Figura 121 – Módulo D – Inserido no Bioma
Cerrado no Município de Rondonópolis/MT na BR- Cerrado no Município de Rondonópolis/MT na
364/060/MT/GO BR-364/060/MT/GO
Destaca-se ainda que em todo o eixo do empreendimento também foram observados dezenas
de habitats e microhabitats proeminentes à ocorrência da fauna terrestre em suas próprias
especificidades de nicho e habitat (Figura 122, Figura 123, Figura 124, Figura 125), e muitos
deles foram considerados à amostragem, sobretudo aqueles mais próximos aos módulos
padrões.
15°55'0"S
GO DF
BR-070 Montes Claros de Goiás
18°0'0"S
18°0'0"S
São Pedro da Cipa Pontal do Araguaia Bolívia
Tesouro MG
Aragarças ES
Poxoréo MS
Juscimeira
SP RJ
Paraguay
Oceano
PR Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Bom Jardim de Goiás Arenópolis Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
Torixoréu
MUNICÍPIOS
16°30'0"S
16°30'0"S
201+00 Arenópolis
16°30'0"S
16°30'0"S
São José do Povo Alto Garças
ùRondonópolis Ribeirãozinho Santa Rita do Araguaia
MT
Portelândia
FA - 08 Pedra Preta GO
l
! Jataí
BR
18°0'0"S
18°0'0"S
Ponte Branca Alto Araguaia
-16
3
l
! Alto Garças
Palestina de Goiás
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
BR
-36
17°5'0"S
17°5'0"S
Caiapônia
4
Legenda
ù Marco Quilométrico
0+00
Santa Rita do Araguaia
l
! Pontos de Fauna Aquática
FA - 06
Itiquira ù Módulo Amostral
387+50
l
! FA - 05 Módulo C Portelândia BR-364/BR-060/MT/GO
l
! Rodovia Federal
Rio Verde Limite Municipal
Alto Araguaia
FA - 04 Área Diretamente Afetada - 80 metros
l
!
Perolândia
FA - 03
Sonora Mineiros l
!
17°40'0"S
17°40'0"S
Módulo B FA - 02
l
!
Articulação das Folhas 1:250.000
55°30'0'' W 51°0'0'' W
16°0'0''S
16°0'0''S
5
Jataí
SE-22-X-A
Alto Taquari
Pedro Gomes
195+80 FA - 01 SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
BR-163
ù
l
!
SE-22-X-C
Módulo A SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 7,5 15 30
km
1:1.200.000
SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000
55°30'0'' W 51°0'0'' W
18°15'0"S
18°15'0"S
Alcinópolis
Serranópolis
59
BR-158
3
BR- Identificação do Projeto
Plano de Trabalho de Fauna para fins de obtenção da ACCT referente ao Licenciamento
Ambiental das Rodovias BR-364/060/MT/GO
Título do Mapa
Coxim Costa Rica MAPA 8 - MÓDULOS DE FAUNA AQUÁTICA E TERRESTRE NA BR-364/060/MT/GO
Chapadão do Céu
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
Figueirão Aporé Itarumã
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS
Rio Verde de Mato Grosso BR-060 ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).
Chapadão do Sul Chapadão do Sul
54°40'0"W 54°0'0"W 53°20'0"W 52°40'0"W 52°0'0"W
51°46'30"W 51°45'45"W 51°45'0"W 51°44'15"W 51°43'30"W BRASIL
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
RO TO
17°53'15"S BA
17°53'15"S
MT
GO DF
18°0'0"S
18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS
SP RJ
Paraguay
Oceano
PR Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Rondonópolis
16°30'0"S
16°30'0"S
17°54'0"S
17°54'0"S
Alto Garças
Santa Rita do Araguaia
MT
Portelândia
Pedra Preta GO
Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
MS Mineiros
!
ù ù 600
!
17°54'45"S
17°54'45"S
202+000
ù
100
0m
201+000 200+500
ùù
Jataí 201+500 ù
200+000
MÓDULO A - 01 KM
ù Legenda
196+000 195+812 ù Marco Quilométrico
199+500 ù ù BR-364/BR-060/MT/GO
196+500 Transecto Amostral de Fauna Terrestre
ù ù
!
Módulo Amostral
197+000
197+500 Limite Municipal
198+000 ù
199+000 198+500 ù ù Área Diretamente Afetada - 80 metros
ù ù
17°55'30"S
17°55'30"S
Articulação das Folhas 1:250.000
55°30'0'' W 51°0'0'' W
16°0'0''S
16°0'0''S
5
SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 175 350 700
m
1:25.000
SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000
55°30'0'' W 51°0'0'' W
17°56'15"S
17°56'15"S
Identificação do Projeto
Plano de Trabalho de Fauna para fins de obtenção da ACCT referente ao Licenciamento
Ambiental das Rodovias BR-364/060/MT/GO
Título do Mapa
MAPA 9 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO A
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).
18°0'0"S
18°0'0"S
ù Bolívia
MG
ES
MS
298+000
SP RJ
ù Paraguay
Oceano
297+500 PR Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
ù Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
17°34'30"S
17°34'30"S
297+000
MUNICÍPIOS
ù
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Rondonópolis
16°30'0"S
16°30'0"S
296+500 295+500
Alto Garças
ù 296+000 ù Santa Rita do Araguaia
ù MT
Portelândia
295+000
Pedra Preta GO
ù
Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
294+500 Mineiros
!
MS
ù
294+000
ù
17°35'15"S
17°35'15"S
293+500 54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
ù
293+000
ù 291+500
ù
0m
292+500
292+000
0
ù
20
ù
Mineiros MÓDULO B - 02 KM
Legenda
ù Marco Quilométrico
BR-364/BR-060/MT/GO
Transecto Amostral de Fauna Terrestre
Módulo Amostral
Limite Municipal
Área Diretamente Afetada - 80 metros
17°36'0"S
17°36'0"S
!
600
m
!
16°0'0''S
16°0'0''S
5
SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 175 350 700
m
1:25.000
SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B
17°36'45"S
17°36'45"S
Datum Horizontal SIRGAS 2000
55°30'0'' W 51°0'0'' W
Identificação do Projeto
Plano de Trabalho de Fauna para fins de obtenção da ACCT referente ao Licenciamento
Ambiental das Rodovias BR-364/060/MT/GO
Título do Mapa
MAPA 10 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO B
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).
17°21'0"S
GO
18°0'0"S
18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS
SP RJ
Paraguay
Oceano
PR Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Rondonópolis
16°30'0"S
16°30'0"S
Alto Garças
17°21'45"S
17°21'45"S
Santa Rita do Araguaia
MT
Portelândia
Pedra Preta GO
Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
MS Mineiros
!
0m
17°22'30"S
17°22'30"S
60
354+500 354+000
ù ù
M
1K
353+500
-0
355+000
!
ù ù
C
!
Legenda
LO
ù
DU
Marco Quilométrico
353+000
MÓ
352+500 BR-364/BR-060/MT/GO
0m ù ù Transecto Amostral de Fauna Terrestre
10
0 355+500 352+000
Módulo Amostral
ù ù Limite Municipal
!
Área Diretamente Afetada - 80 metros
356+000
ù
356+500
17°23'15"S
17°23'15"S
ù
357+000 Articulação das Folhas 1:250.000
ù 55°30'0'' W 51°0'0'' W
16°0'0''S
16°0'0''S
5
357+500
SE-22-X-A
ù SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
358+000
SE-22-X-C
358+500 ù 0 175 350 700
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D
359+000 ù m
359+500 ù 1:25.000
SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
ù
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000
55°30'0'' W 51°0'0'' W
17°24'0"S
17°24'0"S
Identificação do Projeto
Plano de Trabalho de Fauna para fins de obtenção da ACCT referente ao Licenciamento
Ambiental das Rodovias BR-364/060/MT/GO
Título do Mapa
MAPA 11 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO C
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).
16°45'45"S
GO DF
18°0'0"S
18°0'0"S
Bolívia
MG
ES
MS
SP RJ
Paraguay
Oceano
PR Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
MUNICÍPIOS
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Rondonópolis
16°30'0"S
16°30'0"S
16°46'30"S
16°46'30"S
Alto Garças
144+000
Santa Rita do Araguaia
ù MT
Portelândia
Pedra Preta GO
143+500
ù Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
MS Mineiros
143+000
!
ù
142+500
ù MÓDULO D - 02 KM
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
142+000
16°47'15"S
16°47'15"S
ù
2000 m
141+500
137+500 136+500
!
!
ù ù
!
138+000
16°48'0"S
16°48'0"S
600 m 137+000
ù ù
Articulação das Folhas 1:250.000
55°30'0'' W 51°0'0'' W
16°0'0''S
16°0'0''S
5
SE-22-X-A
SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 175 350 700
m
1:25.000
SE-22-Z-A
Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográficas
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum Horizontal SIRGAS 2000
55°30'0'' W 51°0'0'' W
16°48'45"S
16°48'45"S
Identificação do Projeto
Plano de Trabalho de Fauna para fins de obtenção da ACCT referente ao Licenciamento
Ambiental das Rodovias BR-364/060/MT/GO
Título do Mapa
MAPA 12 – MÓDULO AMOSTRAL DE FAUNA TERRESTRE – MÓDULO D
Empreendedor
EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Responsável Data: Abril/2016
Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).
Bentofauna
A bibliografia consultada (Quadro 22) para a elaboração da lista de dados secundários levou
em consideração estudos preferencialmente realizados nas sub-bacias interceptadas pelas
rodovias; não obstante, considerou-se também levantamentos das regiões hidrográficas nas
quais se inserem o projeto de duplicação das rodovias. Os estudos consultados foram:
Wantzen & Pinto-Silva (2006), Zardo et al. (2013), Bispo et al (2001), Silva et al (2005), Oliveira
et al (1997), CTE (2008) e do Diagnóstico de Fauna-EIA da BR-070 (2014).
Ictiofauna
Quanto à Ictiofauna (Quadro 23), apresentando-se aqui apenas os dados secundários, devido
sua expressividade, destaca-se as bibliografias de (onze): ECOEFICIENCIA (2012), All
(2011), Lucena (2003), Vari & Calegari (2014), GODOI (2004), Sperman (2007); Kuno (2003);
IBAMA (2004), Barroso et al (2013), Vizzoto & Castro (2015) e de Oliveira et al (2015).
Anurofauna
Para compilação dos registros da anurofauna (Quadro 24) tomou-se as listagens das
bibliografias de: MRS (2014), MRS (2015), PROAPE (2012) e Vaz-Silva et al. (2007).
Reptiliofauna
Por sua vez, as bibliografias da Reptiliofauna (Quadro 25), assim como concernente aos
anuros, advieram de: MRS (2014), MRS (2015), PROAPE (2012) e Vaz-Silva et al. (2007).
Avifauna
Para as Aves (Quadro 26), suas bibliografias estiveram compostas por: MRS (2014), MRS
(2015), Posso et al. (2013) e IBAMA (2004).
Mastofauna
Por fim, referente à Mastofauna (Quadro 27), as bibliografias tomadas foram: MRS (2014),
MRS (2015), Bernardo et al. (2009) e Rodrigues et al. (2002).
Período
Por sua vez, quanto ao Estado de Goiás, de acordo com o Sistema de Meteorologia e
Hidrologia da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SIMEHGO/SECTEC, 2015), a temperatura
média varia entre 22ºC e 26ºC (sendo semelhante ao Mato Grosso), com amplitude térmica
significativa, variando segundo o regime dominante no Planalto Central e o índice
pluviométrico segue por volta de 120mm.
mm °C
300 34
250 33
32
PRECIPITAÇÃO mm
200 31
TEMPERATURA °C
150 30
29
100 28
50 27
26
0 25
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA
2017 2016
MESES / ESTAÇÕES
Figura 126 – Dados Climatológicos (Temperatura e Precipitação Média de 05 Anos) do Município de Jataí
no Estado de Goiás | A Cor Preta Representa os Registros Dessas Variáreis Obtidas Durante os Meses
em que Ocorreram as Amostragens do Levantamento | Fonte:
http://www.simehgo.sectec.go.gov.br/clima/index.php
Devido extensão territorial, haja vista abrangência de outros biomas como o Pantanal e o
Amazônico, o Estado de Mato Grosso tendencialmente apresenta temperaturas relativamente
mais elevadas que o Estado de Goiás e pluviosidade amplamente maior; permeando-se entre
768 mm de média anual (ANTT, 2013). O mês de Janeiro tem correspondido em ser o mês
de temperaturas mais elevadas e Julho o de temperaturas mais amenas. No entanto, valendo-
se das áreas de influência da rodovia, admitindo-se um outro extremo agora a oeste,
escolheu-se primordialmente o município de Rondonópolis (uma vez que esse também
responde por Pedra Petra e Alto Garças [dada proximidade e/ou semelhança de relevo e
outras variáveis ambientais]).
Sendo assim, a classificação de seu clima é Aw (clima tropical com estação seca de inverno)
segundo critérios de Köppen e Geiger; possuindo 26.5°C de temperatura média (um tanto
similar com o apresentado à Jataí) e 145 mm de pluviosidade média anual.
mm °C
300 34
250 33
32
PRECIPITAÇÃO mm
200 31
TEMPERATURA °C
150 30
29
100 28
50 27
26
0 25
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA
2017 2016
MESES / ESTAÇÕES
Figura 127 – Dados Climatológicos (Temperatura e Precipitação Média de 05 Anos) do Município de
Rondonópolis no Estado de Mato Grosso| A Cor Preta Representa os Registros Dessas Variáreis Obtidas
Durante os Meses em que Ocorreram as Amostragens do Levantamento | Fonte: http://pt.climate-
data.org/location/312282/
Por conseguinte, reitera-se ainda que a distribuição temporal das precipitações atmosféricas
imprime a sazonalidade variante climática, com picos máximos concentrados no verão e
pontuações mínimas no inverno. No geral, predomina-se como o trimestre mais chuvoso o
período entre os meses de Janeiro a Março, ao mesmo passo em que o trimestre mais seco
ocorre entre Julho e Setembro (ANTT, 2013); servindo tal afirmativa para ambos os municípios
e Estados que são interceptados pelo eixo do projeto. Também se perpetra que a duração da
estação seca e as fortes chuvas do verão refletem a existência de um clima tropical típico em
toda a região inventariada, onde as precipitações correspondem ao elemento climático mais
importante na definição desse próprio clima regional (ANTT, 2013).
Logística
Quanto à logística, não houve necessidade de se estabelecer uma base de campo específica
para a bentofauna. Sendo assim, quanto aos macroinvertebrados bentônicos, logo após a
coleta realiza-se uma pré-triagem à retirada de material orgânico excedente (Figura 128). Os
espécimes identificáveis a olho nu foram fotografados e devolvidos ao seu habitat natural;
enquanto que os demais foram fixados em álcool 70% e identificados em estereoscópio óptico
(Figura 129) com aumento de 0.7 – 4.5 x e bibliografia especializada.
Concernente à fauna terrestre, para triagem e marcação dos indivíduos capturados fez-se
necessário o estabelecimento de uma base de campo (ponto de apoio) para proceder com a
manipulação dos espécimes. Entretanto, sua montagem só foi realizada quando houve
disponibilidade e facilidade de acesso e mobilidade em locais próximos às parcelas
amostradas. A marcação e a tomada de medidas morfométricas da herpetofauna (Figura 130)
e da mastofauna de pequeno porte (Figura 131) sucedeu-se em estrutura montada sobre a
caçamba do veículo utilizado pela equipe. Quanto à avifauna montou-se uma estrutura de
apoio próximo às zonas de instalação das redes de neblina (Figura 131).
Ainda nesta pertinência, destaca-se que para a abertura dos transectos, parcelas e todo o
necessário para instalação do armadilhamento em cada um dos três módulos amostrados, foi
contratada mão de obra local (Figura 132 e Figura 133). Cada transecto e parcela permaneceu
aberta com no mínimo um dia de descanso antes da amostragem efetiva, para que a fauna
ali ocorrente pudesse retornar ou se ambientalizar com as mudanças ocorridas em seu
habitat. Da mesma maneira, parte da mão de obra local foi utilizada para o fechamento e
recolhimento de todas as estruturas montadas em campo.
Figura 130 – Espaço de Triagem Estabelecido em Figura 131 – Espaço de Triagem Estabelecido em
Campo para Marcação de Espécimes Campo para Marcação de Espécimes
Representantes da Fauna Terrestre na BR- Representantes da Fauna Terrestre na BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO
Figura 132 – Ajudantes Contratados Para Abertura Figura 133 – Ajudantes Contratados Para
de Módulos Amostrais na Rodovia BR- Abertura de Módulos Amostrais na Rodovia BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO
Parâmetros Analisados
Fauna Aquática
A Suficiência Amostral foi apresentada por meio de curvas de acúmulo de espécies (Krebs,
1999), notabilizadas para cada ponto e também sobre o período total de amostragem. Uma
vez que em cada ponto foram realizadas coletas durante 04 períodos (dias), onde foram
contabilizados 32 períodos por campanha de amostragem, e assim sucessivamente.
A Riqueza Real, assim como a riqueza estimada (citada em item anterior) foi calculada por
meio dos registros obtidos para cada rio e também sobre o período total de amostragem. O
software estatístico utilizado para calcular o parâmetro de riqueza estimada foi o BioDiversity
Pro® (McAleece, 1997) e pelo estimador Jackknife1 (Magurran, 1988).
Para os invertebrados bentônicos foram calculadas a Abundância Absoluta por ponto ou sítio
amostral (na sua soma da montante como da jusante) e a Abundância Relativa tem sido
estabelecida por meio da equação: n * 100/N, sendo n a abundância da espécie e N a
abundância total para o ponto de amostragem.
Por sua vez, a Equitabilidade refere-se ao padrão de distribuição dos indivíduos em relação
às espécies. Esta foi calculada pelo índice de Pielou (J), utilizando o Software estatístico Past
3.0 (Hammer et al., 2001), para os pontos de amostragem e para as bacias hidrográficas,
semelhantemente à Diversidade de Shannon-Wienner.
Quanto este item, um cluster de Similaridade foi construído utilizando o Índice de Bray-Curtis;
como medida de dissimilaridade para a análise de agrupamentos formados pelo método de
ligação completo, para os pontos de amostragem e para as bacias hidrográficas, utilizando o
Software estatístico BioDiversity Pro® (McAleece, 1997).
Fauna Terrestre
a curva se estabiliza (ponto assintótico), a riqueza total (aproximada) da área foi seguramente
amostrada.
Sendo assim, a Abundância Absoluta foi obtida por meio do número de indivíduos de um
determinado táxon registrado por um determinado método, ou soma dos métodos para uma
amostragem mais abrangente e segura. A Abundância Relativa, por sua vez, foi calculada de
forma a demonstrar percentualmente o quanto cada táxon foi presente dentro da amostra.
Onde, Ar% = (A/N) x 100, em que: A = Abundância Absoluta, ou seja, número de indivíduos
de um determinado táxon em uma amostra; N (Abundância Total) = número total de indivíduos
em uma amostra.
Considerando o índice de Diversidade de Shanon-Wienner (H’); este foi usado para avaliar a
diversidade de uma determinada área amostral, em situações em que a comunidade inteira
não pode ser inventariada, pois assim mede o grau de incerteza em prever a que espécie
pertence determinado indivíduo escolhido de uma amostra, com π correspondente à
proporção da espécie em relação ao número total de indivíduos encontrados durante as
campanhas, sendo estimado pela equação: H’= -∑ log π x i. Onde π
corresponde a frequência de cada espécie, para i variando de 1 a S (Riqueza).
O índice de Similaridade de Jaccard (Sj) foi utilizado em ecologia para verificar a semelhança
existente entre pontos ou etapas diferentes. A Sj é calculada pela fórmula: Sj = a/ a+b+c em
que Sj é o coeficiente de Jaccard e a = nº de espécies da parcela a, b = nº de espécies da
parcela b e c = nº de espécies comuns às parcelas. Esse índice compara a diversidade das
amostragens.
O programa considera, por meio de uma análise estática conhecida como K de Ripley, uma
avaliação da não-aleatoriedade da distribuição espacial de eventos ao longo de diversas
escalas (Ripley, 1981; Cressie, 1993; Levine, 2004); em que uma função (L) é usada para sua
interpretação e permite avaliar a intensidade de agregação nas diferentes escalas (Ripley,
1981; Levine, 2004); ou seja, revela os agrupamentos dos atropelamentos (eventos) locados
em cada trecho da rodovia, indicando as áreas primárias e mais suscetíveis a ocorrência
desses eventos.
Fauna Aquática
Invertebrados Bentônicos
substrato rochoso muito consolidado, torna-se pouco eficiente, muitas vezes, anulando as
amostras por falta de organismo. Desta forma, para todos os pontos foi realizada a coleta
através de Surber conforme já prescrito.
Destaca-se que as amostras foram lavadas, em campo, peneiradas com malha de 250 micras,
formando uma amostra única, acondicionada em frascos de 500 ml e fixadas com solução de
formalina a 10% (Figura 134). Por conseguinte, a triagem e identificação dos
macroinvertebrados bentônicos foi realizada com auxílio de um microscópio estereoscópico
(aumento de 0.7 – 4.5 x, Figura 135). Por conseguinte, os métodos de coleta e esforço total
empregado durante cada campanha para a captura de invertebrados bentônicos segue
descrita no Quadro 17 para cada um dos pontos amostrais
Quadro 17 – Resumo do Esforço Amostral Utilizado à Amostragem da Fauna Bentônica Ocorrente nas
Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO
Nome do Curso Porte do Curso
Ponto Método Esforço / Campanha
d'Água d’Água
1m² x 3subamostras x
01 Rio Claro Médio Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
02 Córrego Machão Pequeno Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
03 Córrego Alegre Pequeno Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
04 Rio dos Coqueiros Pequeno Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
05 Rio Babilônia Médio Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
06 Rio Araguaia Médio Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
07 Córrego Arrependido Pequeno Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
1m² x 3subamostras x
08 Rio Jurigão Médio Porte Coletor-Surber
4 períodos = 12 m²
Fauna Terrestre
25 segmentos x 01
Módulo A - 1
parcelas x 07 dias = 175
km
segmentos
25 segmentos x 02
Módulo B - 2
parcelas x 07 dias = 350
km
Busca Ativa segmentos
1050 Segmentos
Visual 25 segmentos x 01
Módulo C -1
parcelas x 07 dias = 175
km
segmentos
25 segmentos x 02
Módulo D - 2
parcelas x 07 dias = 350
Km
segmentos
25 segmentos x 01
Módulo A - 1
parcelas x 07 dias = 175
km
segmentos
25 segmentos x 02
Módulo B - 2
parcelas x 07 dias = 350
km
Busca Ativa segmentos
Anfíbios 1050 Segmentos
Auditiva 25 segmentos x 01
Módulo C -1
parcelas x 07 dias = 175
km
segmentos
25 segmentos x 02
Módulo D - 2
parcelas x 07 dias = 350
Km
segmentos
20 pitfalls x 01 parcelas x
Módulo A - 1
07 dias = 140 armadilhas-
km
dia
20 pitfalls x 02 parcelas x
Módulo B - 2
07 dias = 280 armadilhas-
km
dia
Pitfall trap 840 armadilhas/ dia
20 pitfalls x 01 parcelas x
Módulo C -1
07 dias = 140 armadilhas-
km
dia
20 pitfalls x 02 parcelas x
Módulo D - 2
07 dias = 280 armadilhas-
Km
dia
25 segmentos x 01
Módulo A - 1
parcelas x 07 dias = 175
km
Busca Ativa segmentos
Répteis 1050 Segmentos
Visual 25 segmentos x 02
Módulo B - 2
parcelas x 07 dias = 350
km
segmentos
25 segmentos x 01
Módulo C -1
parcelas x 07 dias = 175
km
segmentos
25 segmentos x 02
Módulo D - 2
parcelas x 07 dias = 350
Km
segmentos
20 pitfalls x 01 parcelas x
Módulo A - 1
07 dias = 140 armadilhas-
km
dia
20 pitfalls x 02 parcelas x
Módulo B - 2
07 dias = 280 armadilhas-
km
dia
Pitfall trap 840 armadilhas/ dia
20 pitfalls x 01 parcelas x
Módulo C -1
07 dias = 140 armadilhas-
km
dia
20 pitfalls x 02 parcelas x
Módulo D - 2
07 dias = 280 armadilhas-
Km
dia
Módulo A - 1 03 pontos fixos x 10 min x 7
km dias = 21 pontos fixos
Módulo B - 2 05 pontos fixos x 10 min x 7
Pontos de km dias = 35 pontos fixos
Escuta 112 pontos fixos –
Módulo C -1 03 pontos fixos x 10 min x 7 18,4h
km dias = 21 pontos fixos
Módulo D - 2 05 pontos fixos x 10 min x 7
Km dias = 35 pontos fixos
Módulo A - 1
02 km x 07 dias = 14 km
km
Censo por Módulo B - 2
04 km x 07 dias = 28 km
Transecto de km
Varredura 84 km
Módulo C -1
02 km x 07 dias = 14 km
Aves km
Módulo D - 2
04 km x 07 dias = 28 km
Km
08 redes x 01 parcelas x 07
Módulo A - 1
dias x 06 horas = 336
km
horas/rede
08 redes x 02 parcelas x 07
Módulo B - 2
dias x 06 horas = 672
Redes de km
horas/rede
neblina 2016 horas/rede
08 redes x 01 parcelas x 07
Módulo C -1
dias x 06 horas =
km
336horas/rede
08 redes x 02 parcelas x 07
Módulo D - 2
dias x 06 horas = 672
Km
horas/rede
20 pitfalls x 01 parcelas x
Módulo A - 1
07 dias = 140 armadilhas-
km
Mamíferos de dia
Pitfall trap 840 armadilhas/ dia
Pequeno Porte 20 pitfalls x 02 parcelas x
Módulo B - 2
07 dias = 280 armadilhas-
km
dia
20 pitfalls x 01 parcelas x
Módulo C -1
07 dias = 140 armadilhas-
km
dia
20 pitfalls x 02 parcelas x
Módulo D - 2
07 dias = 280 armadilhas-
Km
dia
32 armadilhas x 01
Módulo A - 1
parcelas x 07 dias= 224
km
armadilhas-noite
32 armadilhas x 02
Módulo B - 2
parcelas x 07 dias= 448
Armadilhas live km
armadilhas-noite 1344 armadilhas/
trap: Sherman e
32 armadilhas x 01 dia
Tomahawk Módulo C -1
parcelas x 07 dias= 224
km
armadilhas-noite
32 armadilhas x 02
Módulo D - 2
parcelas x 07 dias= 448
Km
armadilhas-noite
Módulo A - 1
2 km x 7 dias= 14 km
km
Módulo B - 2
4 km x 7 dias= 28 km
km
Censo 84 km
Módulo C -1
2 km x 7 dias= 14 km
km
Módulo D - 2
4 km x 7 dias= 28 km
Km
Módulo A - 03 plots de areia x 7 dias =
1km 21 plots-dia
Módulo B – 2 05 plots de areia x 7 dias =
Mamíferos de Armadilhas de Km 35 plots-dia
Médio e Grande Pegadas 126 plots
Porte Módulo C – 1 03 plots de areia x 7 dias =
km 21 plots-dia
Módulo D – 2 05 plots de areia x 7 dias =
km 35 plots-dia
Módulo A - 1 01 par x 14 dias = 28 traps-
km dia
Módulo B – 2 02 pares x 14 dias = 56
Armadilhas Km traps-dia
168 traps- dia
Fotográficas Módulo C – 1 01 pares x 14 dias = 28
km traps-dia
Módulo D – 2 02 pares x 14 dias = 56
km traps-dia
Destaca-se ainda que mesmo sendo descrita todas as metodologias aos referidos grupos, em
cada uma de suas especificidades, também foram realizadas entrevistas com moradores
locais, tendo por intuito a obtenção da confirmação de diversas espécies ocorrentes na região
assim como o apontamento se estas estão vindo a ser cinegéticas ou xerimbabos. Admite-se
ainda que tais entrevistas forma livres e não indutoras a quaisquer um dos objetos propostos.
Anurofauna
As armadilhas ficaram abertas durante 07 dias (por campanha) em cada um dos módulos
amostrais e foram vistoriadas diariamente (Figura 137) no período da manhã e da tarde. Os
espécimes capturados foram identificados, marcados com elastômero fluorescente e sempre
que possível foi feita a aferição de seus dados biométricos (embora foi evitado a manipulação
excessiva); posteriormente foram soltos na mesma área de captura.
Cabe salientar que em cada armadilha foram empregados dispositivos de segurança contra
afogamentos, hipotermia e desidratação, no qual todos os baldes foram furados para evitar o
acúmulo de água, além de receberem um anteparo de isopor para abrigo e flutuação dos
espécimes que por ventura venham a ser capturados (Figura 138).
Em cada um dos baldes, também foram inseridas folhas, gravetos e recipientes com água,
tendo por intuito evitar a mortandade de espécimes por conta de alguma provável exposição
solar ou outra variação ambiental desfavorável. Ainda se destaca que ao término da
amostragem, os baldes foram retirados e os buracos devidamente fechados (Figura 139) e as
cercas-guia recolhidas, ou seja, a estação só permaneceu apta à captura durante o período
de amostragem, conforme preconizado pela Instrução Normativa nº 13/2013 (IBAMA, 2013).
Figura 138 – Dispositivos de Segurança Inseridos Figura 139 – Fechamento de Todas as Armadilhas
em Cada Balde das Estações de Pitfalls Traps nas de Interceptação e Queda (Pitfalls Traps) nas
Áreas Amostradas Áreas Amostradas
Por sua vez, os levantamentos por Busca Ativa Auditiva ou por Zoofonia consistiu em
perpassar a linha central de cada uma das parcelas de 250m presentes no módulo amostral,
Figura 140 – Amostragem Diurna por Busca Ativa Figura 141 – Amostragem Noturna por Busca
Visual/Auditiva para o Grupo dos Anuros Durante Ativa Visual/Auditiva para o Grupo dos Anuros
o Levantamento na BR-364/060/MT/GO Durante o Levantamento na BR-364/060/MT/GO
Realizou-se também, de forma concomitante com a Busca Ativa Auditiva, a Busca Ativa Visual
que incidiu na realização de caminhadas e procuras sistematizadas almejando o registro
visual dos animais em diferentes tipos de habitats. Assim, percorreu-se as zonas laterais de
cada uma das parcelas, resultando em um mesmo esforço amostral para cada área
vasculhada. Com este método permitiu-se abarcar importantes espaços e com grande
diversidade de microambientes, aos quais podem ser encontrados diversos representantes
da anurofauna em locais propícios ao abrigo desses, tais como: troncos caídos, cupinzeiros,
áreas úmidas, serrapilheira, corpos d'água, interior de bromélias, ocos de árvores e frestas de
rochas dentre outros. Ressalta-se que os locais foram revirados com o auxílio de um gancho
herpetológico ou com uma pinça cirúrgica com a intenção de desalojar indivíduos que
estivessem em repouso ou abrigados (HEYER et al. 1994).
Além disso, também foi realizada a procura por vestígios de desovas, de girinos (Figura 143)
e imagos dentro dos potenciais sítios reprodutivos. A identificação das espécies foi realizada
com base na observação direta dos animais, com auxílio de lanternas e nas vocalizações
emitidas pelos machos. Este método tem como objetivo a obtenção de dados sobre riqueza,
distribuição no ambiente bem como de seus padrões de atividade (SCOTT JR. &
WOODWARD, 1994).
Figura 142 – Potenciais Sítios Reprodutivos Figura 143 – Amostragem em Sítios Reprodutivos
(Pequenos Ambientes Lênticos) Observados na de Anuros: Congregação de Girinos Exotróficos
Área Amostrada de Rhinella sp. (sapo-cururu)
Destaca-se ainda que para a marcação dos espécimes da anfibiofauna capturada adotou-se
a metodologia de marcação com Implante Visual de Elastômero Fluorescente – IVE (Figura
144 e Figura 145), conforme exigência da IN nº 13/2013 (IBAMA, 2013). Essa técnica consiste
em um polímero líquido pastoso fluorescente que depois de aplicado por via subcutânea
solidifica-se, porém, se mantendo flexível e visível. Estudos desenvolvidos com IVE
demonstram que este tipo de marcação apresenta boa retenção, baixa mortalidade e não
interfere na biologia da espécie marcada.
Figura 144 – Protocolo de Marcação com Implante Figura 145 – Protocolo de Marcação em Anuros
Visual de Elastômero Fluorescente – IVE – Durante com Implante Visual de Elastômero Fluorescente
o Levantamento na BR-364/060/MT/GO – Durante o Levantamento na BR-364/060/MT/GO
Quadro 21 – Resumo do Protocolo de Marcação por IVE Adotado em Cada Campanha do Levantamento
para a Herpetofauna (Anurofauna e Reptiliofauna [Sauria]) nas Áreas de Influência Direta da BR-364
Reptiliofauna
Figura 146 – Armadilha de Interceptação e Queda Figura 147 – Amostragem Diurna por Busca Ativa
(Pitfall) Instalada em Área Amostrada – Captura de Visual para o Grupo da Reptiliofauna Silvestre
Ameivula ocellifera (calango) Durante o Adotada para o Levantamento na BR-
Levantamento na BR-364/060/MT/GO 364/060/MT/GO
Consistiu-se na procura sistematizada por busca de espécimes às margens ou leito dos rios,
por pelo menos 04 km à montante e à jusante das rodovias. Para as duas primeiras
campanhas, em virtude da sazonalidade abarcada (seca), não foi possível percorrer a
extensão designada utilizando-se de canoa motorizada uma vez que o nível de água do
referido rio estava abaixo do normal, não permitindo a navegação.
Entretanto, perpetra-se que o trajeto foi exclusivamente percorrido a pé, sendo os
pesquisadores auxiliados através do uso de lanternas ou cilibrin (Figura 150). Por
conseguinte, destaca-se que todos os indivíduos que pudessem ser observados vieram a ser
contabilizados.
Figura 150 – Amostragem Noturna por Transecção Figura 151 – Amostragem por Transecção para
para o Grupo dos Crocodilianos Durante o Mapeamento de Praias para o Grupo dos
Levantamento na BR-364/060/MT/GO Crocodilianos/Quelônios
Figura 152 – Instalação de Armadilhas tipo Hoop Figura 153 – Instalação de Armadilhas tipo Hoop
Trap nas Margens do Rio Araguaia Durante o Trap nas Margens do Rio Araguaia Durante o
Levantamento na BR-364/060/MT/GO Levantamento na BR-364/060/MT/GO
Cabe destacar que tanto para os anfíbios quanto para os répteis, para a ordenação
taxonômica bem como para a nomenclatura científica foi utilizada a base da Sociedade
Brasileira de Herpetologia – versão de 2014 (SBH, 2014); ao passo que para a análise e
classificação das espécies ameaçadas de extinção tomou-se como referência a nova Lista
Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção (MMA, 2014) e a União
Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (International Union
for Conservation of Nature [IUCN, 2015]).
Avifauna
Por sua vez, ao grupo das aves, perpetra-se que a identificação das espécies foi realizada
com o auxílio de bibliografias específicas tais como as proposições de Sigrist (2009), Grantsau
(2010) e Van Perlo (2009). Os nomes científicos, bem como a sua ordenação taxonômica
seguiram a nomenclatura proposta pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos em sua
última versão (CBRO, 2014). Sendo assim, as metodologias aplicadas ao levantamento da
avifauna foram:
IPA – ou Índice Pontual de Abundância (Pontos Fixos) – para a aplicação desse método foram
utilizados binóculos (Bauch & Lomb 10X40) e gravador digital Edirol R-09 Roland com
microfone direcional Senheinzer ME67 com playback para confirmação das vocalizações ou
chamado para as aves que não estavam vocalizando em determinados pontos; embora
possivelmente pudesse ser detectada sua presença (Figura 154 e Figura 156).
Figura 154 – Pesquisador Aplicando o Método de Figura 155 – Pesquisador Aplicando o Método de
IPA (Índice Pontual de Abundância) ao Censo de Varredura Durante o Levantamento da
Levantamento da Avifauna na BR-364/060/MT/GO Avifauna na BR-364/060/MT/GO
um total de 16 pontos fixos, sendo 05 para o Módulo B e D (02 km) e 03, tanto ao Módulo A
quanto ao C, (totalizando em 06) para suas extensões de 01 km.
Figura 156 – Espécie Observada Através do Figura 157 – Espécie Observada Através do
Método de Índice Pontual de Abundância (IPA) Método de Censo de Varredura Durante o
Durante o Levantamento da Avifauna na BR- Levantamento da Avifauna na BR-364/060/MT/GO:
364/060/MT/GO: Theristicus caudatus (curicaca) Nycticorax nycticorax (savacu)
Por conseguinte, o outro método utilizado foi o Censo de Varredura (Figura 154 a Figura 157):
em cada módulo e durante os sete dias de amostragem foram percorridos os transectos de
02 km (Módulos B e D) e 01 km (Módulo A e C), ao amanhecer e ao entardecer (horários de
maior conspicuidade da avifauna). Este método é capaz de estimar outra riqueza e
abundância de espécies críticas, habitantes dos estratos superiores (topo e dossel), que
evitam o contato com o chão ou até mesmo com o sub-bosque e que raramente caem em
redes de neblina.
Por fim, a última metodologia destacada reporta-se às Redes de Neblina (Mist net) que
sempre complementam as listas de registros aumentando a riqueza da área levantada,
permitindo uma avaliação rápida e precisa por meio da captura, marcação e recaptura dos
espécimes durante os estudos subsequentes. As mist nets foram instaladas em total de oito
redes em cada uma das parcelas dos módulos amostrais (Figura 158), totalizando em 16
redes para o Módulo B e D (correspondentemente à 02 parcelas em cada módulo) e 08 redes,
tanto para Módulo A, quanto para o Módulo C (ambos contendo apenas 01 parcela amostral).
Tais redes (Figura 159) ficaram dispostas perpendicularmente em relação à linha central das
parcelas, com distanciamento de 03m em relação às zonas de pitfalls e de live-traps. Em cada
zona foram dispostas em linha reta 08 redes de neblina (12 x 2,5m – Figura 158), que
permaneceram ativas por 06 horas diárias (das 5:30 às 11:30 – que é durante os horários de
maior conspicuidade da avifauna). Reitera-se que as redes foram abertas logo após o
amanhecer e foram vistoriadas de 20 em 20 minutos para evitar o estresse ou mortandade
dos indivíduos capturados ou sua longa exposição ao sol ou ventos constantes, dentre
diversas outras variáveis climáticas.
Todos os espécimes capturados foram anilhados com anilhas padrão CEMAVE (conforme
Figura 160 e Figura 161), tem sua biometria coletada (unicamente em caso de dúvidas de
epíteto e quando necessário, uma vez que se busca a menor interação possível com o animal,
em virtude das condições climáticas, quer de frio ou calor) e posteriormente procedeu-se com
seu registro fotográfico, sendo imediatamente liberados na mesma área amostral da captura
logo em seguida.
Figura 158 – Bateria de Redes de Neblina Figura 159 – Bateria de Redes de Neblina
Instalada e em Operação Durante o Levantamento Instalada e em Operação Durante o Levantamento
da Avifauna na BR-364/060/MT/GO da Avifauna na BR-364/060/MT/GO
Figura 160 – Anilhamento de Espécie Capturada Figura 161 – Anilhamento de Espécie Capturada
em Redes de Neblina no Levantamento da em Redes de Neblina Durante o Levantamento da
Avifauna na BR-364/060/MT/GO: Casiornis rufus Avifauna na BR-364/060/MT/GO
(caneleiro)
Mastofauna
Figura 162 – Armadilha Live Trap do Tipo Sherman Figura 163 – Armadilha Live Trap do Tipo
Instalada em Área de Amostragem Durante o Tomahawk Instalada em Área de Amostragem
Levantamento na BR-364/060/MT/GO Durante o Levantamento na BR-364/060/MT/GO
O outro método de amostragem aos pequenos mamíferos não voadores, foi por meio dos
Pitfalls traps concomitantemente com a amostragem de herpetofauna e segundo sua mesma
descrição metodológica.
Se exibe que sempre que possível, caso o tamanho e as condições de estresse permitissem,
os espécimes capturados receberam brincos de identificação, eram biometriados e soltos;
apesar de que buscou-se a mínima interação com esses indivíduos eventualmente
capturados.
Figura 164 – Pesquisador Perfazendo o Censo Figura 165 – Transecto para Censo Durante o
Durante o Levantamento da Mastofauna na BR- Levantamento da Mastofauna na BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO
Essa metodologia partiu da premissa de uma reta (transecto – Figura 165) perpendicular à
rodovia onde o contato direto, assim como o indireto (vestígios como fezes e pelos e outras
marcas) eram contabilizados à amostragem.
Figura 166 – Armadilha para Obtenção de Figura 167 – Armadilha para Obtenção de
Pegadas Instalada à Mastofauna de Médio e Pegadas Instalada à Mastofauna de Médio e
Grande Porte em Área de Amostragem Durante o Grande Porte em Área de Amostragem Durante o
Levantamento na BR-364/060/MT/GO – Ocorrência Levantamento na BR-364/060/MT/GO – Ocorrência
de Leopardus paradalis (jaguatirica) de Mazama sp. (veado)
A outra metodologia aplicada deu-se por meio das Câmeras Traps ou Armadilhas
Fotográficas; estas foram instaladas em pares, sendo uma disposta no início e a outra no final
de cada parcela; estabelecendo assim, um par para o módulo de 01 km (M-A e M-C) e 02
pares para os módulos de 02 km (M-B e M- D), totalizando-se em 06 pares de armadilhas por
dia (Figura 168), totalizando em 14 dias consecutivos de armadilhamento fotográfico conforme
preconizado pela IN 13/2013.
Figura 168 – Instalação de Câmera Trap em Área Figura 169 – Ocorrência de Chrysocyon
de Amostragem Durante o Levantamento da brachyurus (guará) em Câmera Trap Instalada
Fauna Silvestre Ocorrente nas Áreas de Influência Durante o Levantamento da Fauna Silvestre nas
da BR-364/060/MT/GO Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO
Fauna Atropelada
Destaca-se que a periodicidade das campanhas para o registro da fauna atropelada foi
realizada mensalmente e totalizaram em 12 campanhas, com espaçamento fixo entre as
mesmas, havendo alguns atrasos em no máximo uma semana de forma que não houvesse
comprometimento na variação sazonal.
Este censo (Figura 170 e Figura 171), citado no presente documento, foi mensalmente
executado por meio de uma amostragem em um veículo à baixa velocidade (40 km/h), por 02
observadores, no período compreendido entre 07h00 e 18h00, ao longo de todo o trecho das
rodovias supracitadas onde será iniciado e finalizado o empreendimento proposto. Os trechos
foram percorridos em toda sua extensão nos dois sentidos; e para o fator de correção dos
atropelamentos eram aleatorizados 10 trechos de 500m cada, na qual foram realizadas
incursões a pé por esses mesmos observadores. Esses trechos com incursões a pé servem
para garantir a suficiência amostral necessária para fornecer a confiabilidade estatística aos
dados obtidos, além de seguramente propiciar a detecção de prováveis espécimes de
pequeno porte que passam despercebidos na amostragem conduzida por veículo mesmo a
baixa velocidade.
Por conseguinte, afirma-se que sempre quando houve a visualização ou indício de animal
atropelado na rodovia ou em sua faixa de domínio, os deslocamentos foram interrompidos
para que a equipe coletasse as informações do referido evento e local para posterior
compilação em planilha eletrônica.
As localidades do evento, bem como o animal, seguiram marcados com tinta spray, visando
evitar uma provável recontagem. Posteriormente diversas carcaças também vieram a ser
removidas da rodovia (quando essas não oferecessem riscos de acidentes aos técnicos
mediante o tráfego intenso) para evitar a atração de animais carnívoros e/ou necrófagos que
teriam a tendência de criar o efeito dominó em atropelamentos ao irem à rodovia forragear.
Figura 172 – Marcação de Local e Evento com Figura 173 – Remoção de Carcaça de Indivíduo
Tinta Spray Fluorescente Durante a Amostragem Observado Durante a Amostragem Mensal de
Mensal de Levantamento da Ocorrência da Fauna Levantamento da Ocorrência da Fauna
Atropelada na BR-364/060/MT/GO Atropelada na BR-364/060/MT/GO
Figura 174 – Registro de Carcaça Durante a Figura 175 – Registro de Carcaça Durante a
Amostragem Mensal de Levantamento da Amostragem Mensal de Levantamento da
Ocorrência da Fauna Atropelada na BR- Ocorrência da Fauna Atropelada na BR-
364/060/MT/GO 364/060/MT/GO
faunísticos fatais observados. Outras particularidades da fauna silvestre também vieram ser
destacadas mediante a relevância à discussão mais fundamentada.
Por conseguinte, concernente à taxa de remoção de carcaças, para se estima-la foi preciso
acompanhar um determinado número de carcaças ao longo de um intervalo de tempo, com
vistorias sistematizadas. Assim sendo, marcou-se algumas carcaças (de diversos tamanhos
e grupos faunísticos) presentes na rodovia no primeiro dia de cada amostragem mensal e
conferiu-se a cada 04 horas pra saber se estas foram removidas ou não (estabeleceu-se esse
horário neste trecho, devido sua dimensão). Salienta-se que foi calculada pelo programa de
livre acesso Siriema v2.1 (Coelho et al., 2010).
Por sua vez, para a determinação dos pontos críticos de atropelamento de fauna (hotspots)
levou-se em consideração os fatores que poderiam influenciar o padrão de dispersão da fauna
existente na paisagem, bem como a característica das espécies envolvidas.
O tratamento estatístico dos dados incluiu, além do cálculo da frequência relativa dos
atropelamentos para cada espécie, os dados de média e desvio padrão, sendo
complementados por meio do uso de gráficos de distribuição da frequência dos
atropelamentos, gráficos das classes faunísticas e tabela compilada das ocorrências de
atropelamentos com discriminação das coordenadas UTM e demais informações necessárias,
dentre outros.
De igual maneira infere-se que as espécies ameaçadas receberam maior peso às implicações
dessas análises. Na inserção dos dados no Programa Siriema 2.0, as espécies generalistas,
comuns e conspícuas receberam peso “1” (Figura 177), já as espécies ameaçadas e/ou raras
receberam peso “3” (Figura 176); fatores esses influenciáveis nas análises dos hotspots.
Figura 176 – Registro de Carcaça de Animal Figura 177 – Registro de Carcaça de Animal Não
Ameaçado Durante a Amostragem Mensal de Ameaçado Durante a Amostragem Mensal de
Levantamento da Ocorrência da Fauna Atropelada Levantamento da Ocorrência da Fauna Atropelada
na BR-364/060/MT/GO – Vampirum spectrum na BR-364/060/MT/GO – Conepatus semistriatus
(morcego-gigante – Peso “3”) (cangambá – Peso “1”)
5.2.3.2 RESULTADOS
A soma e a junção das listas obtidas e apresentadas a cada grupo faunístico a seguir, tanto
de estudos de outros empreendimentos quanto de diversos artigos acadêmicos assegura uma
fauna rica e expressiva em toda a área amostrada e reitera-se que são suficientemente úteis
e plausíveis à proposição de medidas de conservação, mediante os impactos incididos por
este empreendimento supracitado. Sendo assim, apresenta-se:
Bentofauna
Pela grande diversidade (sobretudo da classe Insecta) escolheu-se um padrão similar dos
taxa observados até o nível de família conforme a apresentação da bibliografia consultada,
haja vista ser um padrão aproximado de todas as águas continentais.
Sendo assim, têm-se compilados, conforme designação no Quadro 22, 77 taxa ao grupo de
invertebrados aquáticos de provável ocorrência nessas áreas de influência do
empreendimento outrora supracitado.
Quadro 22 – Invertebrados Bentônicos de Provável Ocorrência e Levantados por Dados Secundários
Segundo Classificação, Aspectos Ecológicos Sendo: Status de Ameaça: NE – Não Avaliado;
Particularidades: MS – Espécie de Interesse Médico/Sanitário; RA – Rara; MG – Migratória; CIN –
Cinegética; BIO - Bioindicadora. Referência Bibliográfica: 1 – Wantzen & Pinto-Silva (2006), 2- Zardo et al.
(2013), 3- Bispo et al (2001), 4- Silva et al (2005), 5- Oliveira et al. (1997), 6- CTE (2008), 7- Diagnóstico de
Fauna-EIA da BR-070 (2014)
Status
Nome Hábito Particularidade
Nome Científico Habitat de Referências
Popular Alimentar s
Ameaça
CHELICERATA
aranha- Superfície,
ARANEAE Predador NE - 7
aquática Macrófitas
HYDRACARINA ácaro-d’água Remanso Predador NE - 2; 4; 5; 7
CRUSTACEA
AMPHIPODA
Talitridae pulga-d'água Margem Diverso NE - 7
Paleomonidae camarão-pitú Macrófitas Onívoro NE - 7
Macrobrachium sp. camarão-pitú Macrófitas Onívoro NE - 7
Coluna-
CLADOCERA pulga-d'água Fitófago NE - 7
d'água
INSECTA
COLEOPTERA
besouro- Diversos
Dytiscidae Predador - - 2; 7
d’água ambientes
besouro- Diversos
Elmidae Predador NE - 2; 4; 5; 7
d’água ambientes
Status
Nome Hábito Particularidade
Nome Científico Habitat de Referências
Popular Alimentar s
Ameaça
besouro- Diversos
Hexacylloepus sp. Predador NE - 2
d’água ambientes
besouro- Diversos
Gyrinidae Predador NE - 5; 7
d’água ambientes
besouro- Diversos
Hydrophilidae Predador NE - 2; 5; 7
d’água ambientes
besouro- Diversos
Noteridae Predador NE - 7
d’água ambientes
Diversos
Psephenidae -- Raspador NE - 5; 7
ambientes
Staphylinidae -- Correnteza -- NE - 7
DIPTERA
larva de Diversos Coletor-
Ceratopogonidae NE - 2; 4; 5; 7
mosquito ambientes filtrador
larva de Coluna-
Chaoboridae Predador NE - 7
mosquito d'água
larva de Diversos
Chironomidae Coletor NE - 1; 2; 4; 5; 7
mosquito ambientes
larva de Diversos
Culicidae Predador NE - 5
mosquito ambientes
larva de Diversos
Dixidae Coletor NE - 7
mosquito ambientes
larva de Diversos
Empididae Filtrador NE - 5; 7
mosquito ambientes
larva de Diversos
Psychodidae -- NE - 5; 7
mosquito ambientes
larva de Diversos
Sciomyzidae -- NE - 7
mosquito ambientes
larva de Diversos
Simuliidae Filtrador NE MS 5; 7
mosquito ambientes
larva de Diversos
Tabanidae Predador NE - 2
mosquito ambientes
larva de Diversos
Tipulidae Filtrador NE - 5; 7
mosquito ambientes
EPHEMEROPTERA
Diversos
Baetidae efêmera Raspador NE - 2; 3; 5; 6; 7
ambientes
Diversos
Cloedes sp. efêmera Raspador NE - 4
ambientes
Caenidae efêmera Correnteza Coletor NE - 6
Diversos
Euthyplociidae efêmera Raspador NE - 3
ambientes
Leptophlebiidae efêmera Correnteza Coletor NE - 2; 3; 5; 6; 7
Leptohyphidae efêmera Correnteza Coletor NE - 2; 3; 5; 6; 7
Leptohyphes sp. efêmera Correnteza Coletor NE - 4
Oligoneuridae efêmera Macrófitas Coletor NE - 7
HEMIPTERA
baratinha-
Belostomatidae Remanso Predador NE - 5; 7
d'água
Corixidae -- Superfície Predador NE - 7
Diversos
Gelastocoridae -- Predador NE - 1; 7
ambientes
Status
Nome Hábito Particularidade
Nome Científico Habitat de Referências
Popular Alimentar s
Ameaça
Status
Nome Hábito Particularidade
Nome Científico Habitat de Referências
Popular Alimentar s
Ameaça
caramujinho- Filtrador-
Helicopsychidae Areia NE - 3; 5; 6; 7
de-areia coletor
Diversos
Hydrobiosidae -- Predador NE - 3; 5; 6; 7
ambientes
Diversos Filtrador-
Hydropsychidae -- NE - 2; 3; 5; 6; 7
ambientes coletor
Diversos
Hydroptilidae -- Coletor NE - 2; 3; 5; 6; 7
ambientes
Diversos
Leptoceridae -- Coletor NE - 2; 3; 5; 6; 7
ambientes
Filtrador-
Odontoceridae -- Areia NE - 3; 5; 6; 7
coletor
Diversos Filtrador-
Philopotamidae -- NE - 5; 6
ambientes coletor
Diversos Filtrador-
Polycentropodidae -- NE - 3; 5; 6; 7
ambientes coletor
Diversos
Xiphocentronidae -- Coletor NE - 6
ambientes
ANNELIDA
Oligochaeta minhoca Remanso Detritívoro NE - 4; 7
Hirudinea sanguessuga Remanso Parasita NE MS 4; 7
TURBELLARIA
Platyhelminthes planária Substrato Diverso NE - 5; 7
MOLLUSCA
marisco-de- Cinegéti
BIVALVIA Substrato Filtrador MS 4; 5
água-doce ca; NE
Corbiculidae
Ictiofauna
Quadro 23 – Ictiofauna de Provável Ocorrência e Levantada por Dados Secundários com a Classificação,
Aspectos Ecológicos. Status IUCN – NE – Não-Avaliado; Referência Bibliográfica: 1- ECOEFICIENCIA
(2012), 2- All (2011), 3- Lucena (2003), 4- Vari & Calegari (2014), 5- Godoi (2004), 6- Sperman (2007); 7-
Kuno (2003); 8 - IBAMA (2004), 9- Barroso et al (2013), 10- Vizzoto & Castro (2015), 11- Oliveira et al (2015)
Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico
Nome Popular
Bioindicadora
Espécie Rara,
Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial
Referência
Migratória
Status de
Interesse
Interesse
Ameaça
Espécie
Habitat
CHARACIFORMES
Anostomidae
Leporinus cf. 1;
piau-pinta-
fridericci (Bloch, Onívoro Remanso Bioindicadora Sim Sim - NE 5;
preta
1794) 10
Leporinus cf.
taeniofasciatus piau Detritívoro Remanso - - - - NE 5
(Britsk, 1997)
Leporinus cf.
trifasciatus Franz piau Onívoro Remanso - - - - NE 9
Steindachner, 1876
Leporinus fasciatus piau-
Onívoro Remanso - - Sim - NE 1; 5
(Block, 1794) flamengo
Leporinus
octomaculatus Endêmica,
piau Onívoro Remanso Sim Sim - NE 5
(Britski&Garavello, Bioindicadora
1993)
Leporinus
sextriatus
piau - Remanso - Sim - - NE 5
(Britski&Garavello,
1993)
Leporinus sp. piauçu Onívoro Remanso - - - - NE 1; 8
Leporinus sp piau Onívoro Remanso - - - - NE 2
Leporinus striatus
piau Onívoro Remanso - - - - NE 11
Kner, 1858
Leporinus vanzoi
Não
(Britsk & Garavello, piau Remanso - - - - NE 6
Descrito
2005)
Schizodon sf.
vittatus piava,
Onívoro Remanso - - Sim - NE 6
(Valenciennes, araçu
1850)
Não
Schizodon sp piava Remanso - - - - NE 2
Descrito
Bryconidae
Salminus
Corredeir
brasiliensis* dourado Carnívoro Bioindicadora Sim Sim - NE 7
a
(Cuvier, 1816)
Acestrorhynchidae
Acestrorhynchus dentudo,
Corredeir
falcatus (Bloch, piau- Carnívoro - - Sim - NE 6
a
1574) cachorro
Acestrorhynchus
piau-
microlepis Corredeir
cachorro, Carnívoro - - Sim - NE 6; 9
(Schomburqki, a
dentudinho
1841)
Acestrorhynchus
Corredeir 2;
pantaneiro bicuda Carnívoro - - Sim - NE
a 11
Menezes, 1992
Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico
Nome Popular
Bioindicadora
Espécie Rara,
Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial
Referência
Migratória
Status de
Interesse
Interesse
Ameaça
Espécie
Habitat
Characidae
Aphyocharax
Corredeir
dentatus 10;
piaba Onívoro ae - - - - NE
Eigenmann and 11
Margens
Kennedy, 1903
Astyanacinus Corredeir
moorii (Boulenger, piaba Onívoro ae - - - - NE 11
1892) Margens
Corredeir
Astyanax sp. piaba Onívoro ae - - - - NE 10
Margens
Corredeir
Astyanax abramis 10;
piaba Onívoro ae - - - - NE
(Jenyns, 1842) 11
Margens
Corredeir
Astyanax anterior Não
lambari ae - - - - NE 1
(Eigenmann, 1908) Descrito
Margens
Astyanax Corredeir
Não
argyrimarginatus lambari ae - - - - NE 5; 6
Descrito
(Garutti, 1999) Margens
Astyanax lambari-do Corredeir
10;
asuncionensis rabo- Onívoro ae - - - - NE
11
Géry, 1972 amarelo Margens
Astyanax Corredeir
bimaculatus lambari Onívoro ae - - Sim - NE 1
(Linnaeus, 1758) Margens
Corredeir
Astyanax lineatus
lambari Onívoro ae - - Sim - NE 11
(Perugia, 1891)
Margens
Astyanax
Corredeir
maculisquamis Não
lambari ae - - - - NE 5; 6
(Garutti & Britsk, Descrito
Margens
1997)
1;
2;
lambari-do- Corredeir
Astyanax marionae 6;
rabo Onívoro ae - - Sim - NE
Eigenmann, 1911 8;
amarelo Margens
10;
11
Brachychalcinus Corredeir
lambari- Não
parnaibae (Reis, ae - - - - NE 5
moeda Descrito
1989) Margens
Brachychalcinus
Corredeir
orbiculares lambari-
Onívoro ae - - Sim - NE 6
(Valenciennes In disco
Margens
Cuv. & Val., 1849)
Brycon falcatus Corredeir
(Muller & Troschel, matrinxã Onívoro ae - - Sim - NE 5; 6
1844) Margens
Brycon pesu Corredeir
(Muller & Troschel, matrinxã Onívoro ae - - Sim - NE 1; 6
1845) Margens
Corredeir
Não
Brycon sp. - ae - - - - NE 5
Descrito
Margens
Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico
Nome Popular
Bioindicadora
Espécie Rara,
Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial
Referência
Migratória
Status de
Interesse
Interesse
Ameaça
Espécie
Habitat
Bryconops cf. Corredeir
Não
gracilis (Einman, - ae - - - - LC 6
Descrito
1908) Margens
Corredeir
Não
Bryconamericus sp. piaba ae - - - - NE 2
Descrito
Margens
Bryconamericus Corredeir
10;
exodon piaba Onívoro ae - - - - NE
11
(Eigenmann, 1907) Margens
Bryconexodon Corredeir
Não
juruenae (Géry, lambari ae - - - - NE 5
Descrito
1980) Margens
Bryconamericus Corredeir
stramineus Carnívoro ae - - - - NE 11
Eigenmann, 1908 Margens
Bryconops Corredeir 5;
melanurus (Bloch, piabinha Iliófago ae - - - - NE 10;
1775) Margens 11
Corredeir
Não
Bryconops sp. - ae - - - - NE 5
Descrito
Margens
Cynopotamus Corredeir
Não
juruenae (Menezes, - ae - - - - NE 6
Descrito
1987) Margens
Cynopotamus Corredeir
Não
kincaidi (Schultz, - ae - - - - NE 11
Descrito
1950) Margens
Creagrutus Corredeir
meridionalis Vari & piaba Detritívoro ae - - - - NE 11
Harold, 2001 Margens
Engraulisoma Corredeir
taeniatum (Castro, piaba Onívoro ae - - - - NE 10
1981) Margens
Corredeir
Não
Hemigrammus sp. - ae - - - - NE 6
Descrito
Margens
Hemigrammus Corredeir
Não
marginatus Ellis, - ae - - - - NE 11
Descrito
1911 Margens
Hyphessobrycon
Corredeir
heliacus (Moreira, Não 3;
- ae - - - - NE
Landin & Costa, Descrito 6; 8
Margens
2002)
Hyphessobrycon Corredeir
Não
scutulatus (Lucena, - ae - - - - NE 3
Descrito
2003) Margens
Corredeir
Hyphessobrycon Não
- ae - - Sim - NE 3
vilmae (Géry, 1966) Descrito
Margens
Jupiaba Corredeir
Não 6;
acanthogaster lambari ae - - - - NE
Descrito 11
(Eigenmann, 1907) Margens
Corredeir
Jupiaba apenima Não
- ae - - - - NE 6
(Zanata, 1997) Descrito
Margens
Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico
Nome Popular
Bioindicadora
Espécie Rara,
Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial
Referência
Migratória
Status de
Interesse
Interesse
Ameaça
Espécie
Habitat
Corredeir
Jupiaba polylepis Não
- ae - - - - NE 6
(Gunther, 1864) Descrito
Margens
Metynnis cf.
pacu- Não Corredeir
argentus (Ahl, - - Sim - NE 5; 6
marreca Descrito a
1823)
Metynnis
pacu- Não Corredeir
lippincottianus - - - - NE 6
marreca Descrito a
(Cope, 1870)
Moenkhausia
bonita Benine, Corredeir
piaba Onívoro - - - - NE 10
Castro & Sabino, a
2004
Moenkhausia copei
Não Corredeir
(Steindachner, sardinha - - - - NE 6
Descrito a
1882)
Moenkhausia
Corredeir
dichroura (Kner, piaba Onívoro - - - - NE 11
a
1858)
Moenkhausia
Corredeir
intermedia piaba Onívoro - - - - NE 10
a
Eigenmann, 1908
Moenkhausia lopesi
Corredeir
Britski & de piaba Onívoro - - - - NE 11
a
Silimon, 2001
5;
Moenkhausia olho-de-
Corredeir 6;
oligolepis (Gunther, fogo, Onívoro - - Sim - NE
a 10;
1864) pequira
11
Myleus cf. micans Não Corredeir
pacu - - - - NE 5
(Reinhardt, 1874) Descrito a
Myleus cf.
Corredeir
rubripinnis (Miller & pacuzinho Herbívoro - - Sim - NE 6
a
Trochel, 1844)
pacu- Não Corredeir
Myleus sp - - - - NE 1
borracha Descrito a
Mylossoma
Corredeir
duriventre Cuvier, pacu-prata Onívoro - Sim - - NE 1
a
1817
Myloplus asterias pacu-
Não Corredeir
(Miller & Trochel, branco, - - - - NE 6
Descrito a
1844) pacu-galo
Myloplus pacu-
Corredeir
schomburqkii cadete, Carnívoro - - Sim - NE 6
a
(Jardine, 1841) pacu
Odontostilbe
paraguayensis Corredeir 10;
piaba Onívoro - - - - NE
Eigenmann and a 11
Kennedy, 1908
Odontostilbe
pequira Corredeir 10;
piaba Onívoro - - - - NE
(Steindachner, a 11
1882)
Piabarchus analis ( Corredeir
piaba Onívoro - - - - NE 11
Eigenmann, 1914) a
Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico
Nome Popular
Bioindicadora
Espécie Rara,
Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial
Referência
Migratória
Status de
Interesse
Interesse
Ameaça
Espécie
Habitat
Phenacogaster
Corredeir
jancupa Malabarba piaba Onívoro - - - - NE 10
a
& Lucena, 1995
Pygocentrus piranha- Corredeir
Carnívoro - - Sim - NE 1
nattereri Kner, 1858 vermelha a
Roeboides
Corredeir
prognathus piaba Onívoro - - - - NE 10
a
Boulenger, 1895
Serrapinnus
Não Corredeir
microdon piquira - - Sim - NE 11
Descrito a
(Eigenmann, 1915)
Serrapinnus
Não Corredeir
calliurus piquira - - Sim - NE 11
Descrito a
(Boulenger, 1900)
Serrapinus
Não Corredeir
micropterus piquira - - Sim - NE 6
Descrito a
(Eigenmann, 1909)
Serrasalmus cf.
Corredeir
gibbus piranha Carnívoro - - Sim - NE 6
a
(Casteuneau, 1855)
Serrasalmus cf.
piranha- Corredeir
maculatus Kner, Carnívoro - - Sim - NE 6
chipita a
1858
Corredeir
Serrasalmus sp. piranha Carnívoro - - Sim - NE 7; 9
a
Serrasalmus
Corredeir
rhombeus piranha Carnívoro - - Sim - NE 5; 6
a
(Linnaeus, 1776)
Tetragonopterus ar
Corredeir
genteus Cuvier , 1 sauá Carnívoro - - - - NE 1
a
816
Thayeria obloqua Não Corredeir
santa-maria - - - - NE 6
(Eigenmann, 1909) Descrito a
Tetragonopterus
Corredeir
chalceus (Curvier, lambari Onívoro - - - - NE 5; 6
a
1817)
Erythrinidae
Erythrinus
erythrinus (Bloch & Remanso 9;
uiú Carnívoro - - - - NE
J. G. Schneider, e Brejos 11
1801)
Hoplerythrinus
Remanso
unitaeniatus (Spix, jeju Carnívoro - - Sim - NE 5
e Brejos
1829)
2;
Hoplias aff 5;
Remanso
malabaricus (Bloch, traíra Carnívoro Bioindicadora - Sim - NE 8;
e Brejos
1794) 9;
11
Hoplias sp. Remanso
traíra Carnívoro - - Sim - NE 6
(lacerdae) e Brejos
Hoplias aimara (V Remanso
trairão Carnívoro - - Sim - NE 1
alenciennes, 1847) e Brejos
Hemiodontidae
Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico
Nome Popular
Bioindicadora
Espécie Rara,
Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial
Referência
Migratória
Status de
Interesse
Interesse
Ameaça
Espécie
Habitat
Hemiodus microlepi charuto, Corredeir
Onívoro - - Sim - NE 6
s Kner , 1858 jaruarana a
Hemiodus charuto, Corredeir
Onívoro - - Sim - NE 6
"microlepis (longo)" jaruarana a
Hemiodus unimacul Corredeir
palito, ubari Detritívoro - - Sim - NE 6
atus (Bloch, 1794) a
Hemiodus piau-
Não Corredeir
semitaeniatus banana, - - Sim - NE 5
Descrito a
(Kner, 1859) bananinha
Cynodontidae
Hydrolycus scombe
peixe- Corredeir
roides (Cuvier, Predador - - Sim - NE 1
cachorro a
1819)
Prochilodontidae
Prochilodus
lineatus (Valencien curimbatá Onívoro Remanso Bioindicadora Sim Sim - NE 1
nes 1847)
Prochilodus cf.
5;
nigricans (Agassiz, curimba Carnívoro Remanso Bioindicadora Sim Sim - NE
6; 9
1829)
Semaprochilodus in
signis (Jardine, jeraqui Iliófago Remanso - Sim - - NE 9
1841)
Curimatidae
Não
Cyphocharax sp. branquinha Remanso - - - - NE 1; 8
Descrito
Cyphocharax
Não
gangamon - Remanso - - - - NE 6
Descrito
(Vari,1992)
Steindachnerina
brevipinna
curimbinha Iliófago Remanso - - Sim - NE 11
(Eigenmann &
Eigenmann,1889)
Steindachnerina
Não
fasciata curimbinha Remanso - - - - NE 5; 6
Descrito
(Vari&Géry, 1985)
Steindachnerina
nigrotaenia branquinha Iliófago Remanso - - Sim - NE 10
(Boulenger, 1902)
Gasteropelecidae
Thoracocharax
barrigudinh
stellatus (Kner, Onívoro Remanso - - Sim - NE 10
a
1858)
Chilodontidae
Caenotropus durinho,
labyrinthicus (Kner, branquinha- Onívoro Remanso - - Sim - NE 5; 6
1858) cascuda
Parodontidae
Apareiodon sp. piauzinho Onívoro Remanso - - Sim - NE 10
Apareiodon affinis
(Steindachner, piauzinho Onívoro Remanso - - Sim - NE 10
1879)
Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico
Nome Popular
Bioindicadora
Espécie Rara,
Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial
Referência
Migratória
Status de
Interesse
Interesse
Ameaça
Espécie
Habitat
Parodon nasus 10;
piauzinho Onívoro Remanso - - Sim - NE
Kner, 1859 11
Sciaenidae
Não
Plagioscion sp. corvina Remanso - - - - NE 1
Descrito
Crenuchidae
Não
Characidium sp. - Remanso - - - - NE 6; 8
Descrito
Characidium aff.
10;
zebra Eigenmann, piauzito Onívoro Remanso - - Sim - NE
11
1909
Lebiasinidae
Pamphorichthys
barrigudinh
scalpridens Onívoro Remanso Bioindicadora - - - NE 6
o, guaru
(Garman, 1895)
Pyrrhulina australis
Eigenmann & charutinho Carnívoro Remanso - - - - NE 11
Kennedy, 1903
PLEURONECTIFORMES
Achiridae
Catathyridium
jenynsii (Günther, peixe-folha Onívoro Remanso - - - - NE 10
1862)
SILURIFORMES
Pimelodidae
Brachyplatystoma
filamentosum (Licht piraíba Carnívoro Remanso - - Sim - NE 1
enstein, 1819)
Hemisorubim
platyrhynchos 7;
jurupoca Carnívoro Remanso - - Sim - NE
(Valenciennes, 10
1840)
Pimelodus
albofasciatus barbudo Onívoro Remanso - - Sim - NE 6
(Mees, 1974)
mandi,
Pimelodus sp1 Onívoro Remanso - - Sim - NE 2
bagre
Pimelodus sp2 chorão Onívoro Remanso - - Sim - NE 5
Pinirampus
pirinampu (Spix & barbado Onívoro Remanso - - - - NE 7
Agassiz, 1829)
Pseudoplatystoma
corruscans (Spix & pintado Onívoro Remanso Bioindicadora Sim Sim - NE 1; 7
Agassiz, 1829)
Pseudoplatystoma
1;
fasciatum cachara Onívoro Remanso Bioindicadora Sim Sim - NE
6; 7
(Linnaeus, 1766)
Sorubim cf. lima jurupesém, 1;
(Bloch & Schneider, boca-de- Onívoro Remanso Bioindicadora - Sim - NE 5;
1801) chinelo 6; 7
Zungaro zungaro
jaú Onívoro Remanso - - Sim - NE 1
Blceker, 1858
Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico
Nome Popular
Bioindicadora
Espécie Rara,
Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial
Referência
Migratória
Status de
Interesse
Interesse
Ameaça
Espécie
Habitat
Heptapteridae
Imparfinis cf.
hermani Não
bagre Remanso - - - - NE 6
(Steindachner, Descrito
1917)
Phenacorhamdia
Não
somnians (Mees, bagrinho Remanso - - - - NE 6
Descrito
1974)
Não 5;
Pimelodella sp mandi Remanso - - - - NE
Descrito 10
Pimelodella gracilis
mandi,
(Valenciennes, Onívoro Remanso - - Sim - NE 10
bagre
1804)
Pimelodella
mandi,
notomelas Onívoro Remanso - Sim - NE 10
bagre
Eigenmann, 1917
Pimelodella
mandi- Não
steindachneri Remanso - - - - NE 6
chorão Descrito
(Eigenmann, 1917)
Pimelodella
taenioptera mandi,
Onívoro Remanso - Sim - NE 11
Miranda-Ribeiro, bagre
1914
Pimelodus ornatus mandi,
Onívoro Remanso - - Sim - NE 10
Kner, 1858 bagre
Rhamdia quelen
(Quoy & Gaimard in jundiá Onívoro Remanso - - - - NE 6; 8
Freycinet, 1824)
Cetopsidae
Cetopsis gobioides
candiru-açu Onívoro Remanso - Não Não - NE 11
Kner, 1858
Loricariidae
6
Ancistrus sp1 cascudo Onívoro Remanso - - - - NE
;11
Ancistrus sp2 cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 6
Ancistrus sp3 cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 6
Brochyloricaria
macrodon (Kner, rapa-canoa Onívoro Remanso - - - - NE 11
1853)
Farlowella isbrucke
ri Retzer & Page, farol-vela Iliófago Remanso - - - - NE 11
1997
Farlowella
paraguayensis
farol-vela Iliófago Remanso - - - - NE 11
Retzer & Page,
1997
Hypostomus
10;
latirostris (Regan, cascudo Onívoro Remanso - - - - NE
11
1904)
Hypostomus sp1 cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 5; 6
Hypostomus sp2 cascudinho Onívoro Remanso - - - - NE 5; 6
Hypostomus sp3 cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 6
Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico
Nome Popular
Bioindicadora
Espécie Rara,
Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial
Referência
Migratória
Status de
Interesse
Interesse
Ameaça
Espécie
Habitat
Hypostomus spp cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 2
10;
Loricaria sp. cascudo Onívoro Remanso - - - - NE
11
Megalancistrus
parananus(Peters, cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 11
1881)
Loricariichthyes
platymetopon
cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 10
Isbrücker and
Nijssen, 1979
Otocinclus sp. cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 6
Otocinclus vittatus 10;
cascudo Onívoro Remanso - - - - NE
Regan, 1904 11
Pyxiloricaria
menezesi Isbrücker cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 11
& Nijssen, 1984
Rineloricaria cf.
hasemani Não
cascudo Remanso - - - - NE 6
(Isbrucker & Descrito
Nijssen, 1979)
Rineloricaria sp cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 5
Sturiosoma
barbatum (Kner, cascudo Onívoro Remanso - - - - NE 10
1853)
Spatuloricaria
10;
evansii (Boulenger, cascudo Onívoro Remanso - - - - NE
11
1892)
Callichthyidae
Corydoras cf.
Não
xinguensis limpa-vidro Remanso - - - - NE 5; 6
Descrito
(Nijssen, 1972)
Corydoras aeneus coridora-
Detritívoro Remanso - - Sim - NE 11
(Gill, 1858) bronze
Corydoras arreio 10;
abotoado Onívoro Remanso - - Sim - NE
Knaack, 2000 11
Corydoras ellisae
limpa-vidro Onívoro Remanso - - Sim - NE 11
Gosline, 1940
Corydoras sp. limpa-vidro Onívoro Remanso - - - - NE 6
Aspidoras
pauciradiatus (Weit
tamboatá Detritívoro Remanso - - - - NE 6
zman & Nijssen,
1970)
Auchenipteridae
Parauchenipterus
cf. porosus (Eig & - - Remanso - - - - NE 6
Eig, 1888)
Tatia aulopygia Não
- Remanso - - - - LC 6
(Kner, 1853) Descrito
Tatia carolae Vari & Não
bagre Remanso Endêmica - - - NE 4
Ferraris, 2013 Descrito
Tatia musaica Não
bagre Remanso Endêmica - - - NE 4
Royero, 1992 Descrito
Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico
Nome Popular
Bioindicadora
Espécie Rara,
Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial
Referência
Migratória
Status de
Interesse
Interesse
Ameaça
Espécie
Habitat
Tatia
Não
melanoleuca Vari & bagre Remanso Endêmica - - - NE 4
Descrito
Calegari, 2014
Tatia neivai Não
bagre Remanso Endêmica - - - NE 11
(Ihering, 1930) Descrito
Trichomycteridae
Trichomycterus sp. - Onívoro Remanso - - - - NE 6
GYMNOTIFORMES
Gymnotidae
Gymnotus
inaequilabiatus Vegetaçã
tuvira Iliófago - - - - NE 11
(Valenciennes, o
1839)
Vegetaçã
Gymnotus sp. tuvira Iliófago - - - - NE 10
o
Sternopygidae
Sternopygus sarapó,
Vegetaçã
macrurus (Bloch & lampreia- Iliófago - - - - NE 6
o
Schenider, 1801) preta
Eigenmannia
limbata (Schereiner Não Vegetaçã
cará - - - - NE 6
& Mir-Robeiro, Descrito o
1903)
Eigenmannia
Não Vegetaçã
trilineata López & cará - - - - NE 11
Descrito o
Castello, 1966
Rhamphichthyidae
Gymnorhamphichth
Não Vegetaçã
yis rondoni (Mir- - - - - - NE 6
Descrito o
Ribeiro, 1920)
Gymnorhamphichth
Não Vegetaçã
yis hypostomus - - - - - NE 11
Descrito o
Ellis, 1912
Hypopomidae
Brachyhypopomus
brevirostris sarapó, Não Vegetaçã
- - - - NE 6
(Steindachner, tuvira Descrito o
1868)
Brachyhypopomus sarapó, Não Vegetaçã
- - - - NE 11
sp. tuvira Descrito o
Apteronotidae
Apteronotus
Vegetaçã 6;
albifrons (Linnaeus, sarapó Onívoro - - - - NE
o 11
1766)
Sternarchorhynchu
tuvira- Vegetaçã
s curvirostris Iliófago - - - - NE 11
bicuda o
(Boulenger, 1887)
SYNBRANCHIFORMES
Synbranchidae
Médico/Sanitário
Hábito alimentar
Nome Científico
Nome Popular
Bioindicadora
Espécie Rara,
Pesqueiro ou
Econômico o
Endêmica ou
Preferencial
Referência
Migratória
Status de
Interesse
Interesse
Ameaça
Espécie
Habitat
Synbranchus
Remanso
marmoratus Bloch muçum Iliófago - - - - NE 6
e Brejos
, 1795
PERCIFORMES
Cichlidae
Aequidens epae Não
cará Remanso - - - - NE 5; 6
(Kulladner, 1985) Descrito
Aequidens
Não
plagiozonatus cará Remanso - - - - NE 11
Descrito
Kullander, 1984
Apistogramma
Não
eonotus (Kullander, - Remanso - - - - NE 6
Descrito
1981)
Astronotus
6;
ocellatus(Agassiz, cará Onívoro Remanso - - - - NE
10
1831)
Cichla pinima
Não
(Kullander & tucunaré Remanso - - - - NE 6
Descrito
Ferreira, 2007)
Cichlasoma
dimerus (Heckel, cará Onívoro Remanso - - - - NE 11
1840)
Crenicichla alta
jacundá Carnívoro Remanso - - - - NE 6
(Eigenmann, 1912)
Crenicichla "baixa" joana Carnívoro Remanso - - - - NE 6
Crenicichla aff.
Não
hemera (kullander, - Remanso - - - - NE 6
Descrito
1990)
Crenicichla
10;
semifasciata mariana Carnívoro Remanso - - Sim - NE
11
(Heckel, 1840)
Crenicichla vittata 10;
mariana Carnívoro Remanso - - Sim - NE
Heckel, 1840 11
Satanoperca
cará, Não
acuticeps (Heckel, Remanso - - - - NE 6
parupé Descrito
1840)
Satanoperca
jurupari (Heckel, cará-bicudo Onívoro Remanso - - - - NE 6
1840)
Cichla aff temensis
tucunaré Predador Remanso - - - - NE 5
Humboldt, 1821
Crenicichla sp1 joana Carnívoro Remanso - - - - NE 5
Crenicichla sp2 joaninha Carnívoro Remanso - - - - NE 5
Teleocichla
Não
proselytus - Remanso - - - - NE 5
Descrito
(Kullander, 1985)
Não
Cichla sp. tucunaré Remanso - - - - NE 1
Descrito
Aequidens
acará-
tetramerus (Heckel, Onívoro Remanso - - - - NE 1
pixuna
1840)
Por conseguinte, destaca-se que a maioria das listagens secundárias aos grupos da
herpetofauna (anuros [Quadro 24] e répteis [Quadro 25]), avifauna (Quadro 26) e mastofauna
(mamíferos de pequeno, médio e grande porte [Quadro 27]) abaixo foram baseados em
literatura de áreas próximas ao local do empreendimento. Abaixo alguns exemplos da
literatura consultada:
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para as
Obras de Duplicação da Rodovia Federal BR-163/MT – Subtrechos: Km 0,00 ao Km
94,90 (MRS, 2014);
2º Relatório de Monitoramento de Fauna Terrestre Durante as Obras de Duplicação
da Rodovia Federal BR-163/MT – Subtrechos: Km 0,00 ao Km 94,90 (da mesma
rodovia [MRS, 2015]), por considerarem ampla abrangência e alta proximidade com o
eixo do atual projeto;
Não obstante, quanto às espécies ameaçadas utilizou-se a Lista Nacional Oficial de Espécies
da Fauna Ameaçada de Extinção (MMA, 2014) assim como os apontamentos destacados na
lista da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais
(International Union for Conservation of Nature [IUCN, 2014]).
Anurofauna
Reptiliofauna
De acordo com o Quadro 25 a classe Reptilia esteve caracterizada por 03 ordens, 21 famílias
e um total de 87 espécies. Desses taxa 18 são endêmicos, 01 espécie é exótica e 01 é
considerada como vulnerável (VU) conforme critérios do MMA (2014).
Avifauna
Mastofauna
Por sua vez, finalizando-se com a mastofauna (reportada em todos os seus subgrupos)
somou-se 59 espécies distribuídas em 24 famílias e 10 ordens (Quadro 27). Apesar de não
ser apontado muitos endemismos somam-se de sobremaneira 12 espécies ameaçadas, tanto
a nível nacional quanto internacional.
Quadro 24 – Anfíbios Registrados por Dados Secundários à Área de Influência do Empreendimento; Aspectos Ecológicos: Status de Ameaça das Espécies Sendo: CR –
Criticamente em Perigo, EN – Em Perigo, VU – Vulnerável, NT – Quase Ameaçada, LC – Preocupação Menor, DD – Dados Insuficientes, NE – Não Avaliada – Conforme
Critérios da IUCN (em Primeira Instância) e MMA (em Segunda Instância). Endemismo: B – Brasil, MA – Mata Atlântica, CE – Cerrado, AM – Amazônia, EX – Exótica.
Habitat: T –Terrestre, VA – Vegetação Aquática, A – Arborícola, SA – Semi-arborícola, AQ – Aquático, C – Criptozóico, FO – Fossorial. Hábito Alimentar: C – Carnívoro, I –
Insetívoro, O – Onívoro, G – Generalista, E – Especialista, ND – Não Determinado. Ocorrência por Ambiente: AA – Áreas Abertas, AF – Áreas Florestadas, DA – Diversos
Ambientes, M.AQ – Meio Aquático, ANT – Antrópico. Referências Bibliográficas: 1 – MRS (2014); 2– MRS (2015); 3- PROAPE (2012), 4- VAZ-SILVA et al. (2007)
Ocorrência Espécie Interesse Espécies
Habitat Hábito Risco de
Nome Científico Nome Popular por Cinegétic Médico- Endemismo Raras / Referências
Preferencial Alimentar Extinção
Ambiente a Sanitário Migratórias
ANURA
Aromobatidae
Allobates brunneus
rã-de-folhiço AF T Insetívoro - - CR CE - 1
(Cope, 1887)
Bufonidae
Rhaebo guttatus
sapo dourado AF T Onívoro - Sim LC AM - 1
(Schneider, 1799)
Rhinella granulosa (Spix,
sapo-cururu DA T Onívoro - - LC - - 4
1824)
Rhinella ocellata
sapo-cururu AF T Onívoro - - LC - - 4
(Günther, 1859)
Rhinella schneideri
sapo-cururu DA T Onívoro - - LC - - 1; 2; 3; 4
(Werner, 1894)
Rhinella scitula
(Caramaschi & sapo-folha AF T Insetívoro - - DD CE - 1
Niemeyer, 2003)
Rhinella sp sapo-cururu DA T Onívoro - - LC - - 1
Dendrobatidae
Ameerega picta (Bibron
sapinho AF T Insetívoro - - LC - - 1; 3
in Tschudi, 1838)
Hylidae
Dendropsophus cruzi perereca-de-
AA, AF V.A Insetívoro - - LC CE - 1; 4
(Pombal & Bastos, 1998) brejo
Dendropsophus jimi
perereca-de-
(Napoli & Caramaschi, AA, AF V.A Insetívoro - - LC - - 4
brejo
1999)
Dendropsophus minutus perereca-de-
DA V.A Insetívoro - - LC - - 1;2; 4
(Peters, 1872) brejo
Quadro 25 – Répteis Registrados por Dados Secundários à Área de Influência do Empreendimento; Aspectos Ecológicos: Status de Ameaça das Espécies Sendo: CR –
Criticamente em Perigo, EN – Em Perigo, VU – Vulnerável, NT – Quase Ameaçada, LC – Preocupação Menor, DD – Dados Insuficientes, NE – Não Avaliada – Conforme
Critérios da IUCN (em Primeira Instância) e MMA (em Segunda Instância). Endemismo: B – Brasil, MA – Mata Atlântica, CE – Cerrado, AM – Amazônia, EX – Exótica.
Habitat: T –Terrestre, VA – Vegetação Aquática, A – Arborícola, SA – Semi-arborícola, AQ – Aquático, C – Criptozóico, FO – Fossorial. Hábito Alimentar: C – Carnívoro, I –
Insetívoro, O – Onívoro, G – Generalista, E – Especialista, ND – Não Determinado. Ocorrência por Ambiente: AA – Áreas Abertas, AF – Áreas Florestadas, DA – Diversos
Ambientes, M.AQ – Meio Aquático, ANT – Antrópico. Referências Bibliográficas: 1 – MRS (2014); 2– MRS (2015); 3- PROAPE (2012), 4- VAZ-SILVA et al. (2007)
Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
TESTUDINES
Chelidae
Mesoclemmys
tartaruga-cabeça-
vanderhaegei (Bour, M.AQ. AQ. Onívoro - - NT - - 4
de-sapo
1973)
Phrynops
cágado-de-
geoffroanus M.AQ. AQ. Onívoro - - NE - - 1; 3
barbicha
(Schweigger, 1812)
PODOCNEMIDIDAE
Podocnemis
tartaruga da
expansa M.AQ. AQ. Onívoro Sim - LC - - 1
Amazônia
(Schweigger, 1812)
Podocnemis unifilis
tracajá M.AQ. AQ. Onívoro Sim - VU - - 1
(Troschel, 1848)
Testudinidae
Chelonoidis
carbonarius (Spix, jabuti-piranga AA, AF T Onívoro Sim - NE - - 4
1824)
CROCODYLIA
Alligatoridae
Caiman crocodilus
crocodilus (Linnaeus, jacaretinga M.AQ. AQ. Carnívoro Sim - LC - - 1
1758)
Caiman latirostris jacaré-de-papo-
M.AQ. AQ. Carnívoro Sim - LC - - 2
(Daudin, 1801) amarelo
Paleosuchus
palpebrosus (Cuvier, jacaré-coroa M.AQ. AQ. Carnívoro Sim - LC - - 1; 2; 4
1807)
Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
SQUAMATA
Amphisbaenidae
Amphisbaena alba cobra-de-duas-
AA, AF FO Carnívoro - - LC - - 1; 3; 4
(Linnaeus, 1758) cabeça
Amphisbaena
cobra-de-duas-
mertensi Strauch, AA, AF FO Carnívoro - - LC - - 4
cabeça
1881
Amphisbaena
cobra-de-duas-
vermicularis (Wagler, AA, AF FO Carnívoro - - LC - - 1
cabeça
1824)
Amphisbaena roberti cobra-de-duas-
AA, AF FO Carnívoro - - LC - - 4
Gans, 1964 cabeça
Leposternon
cobra-de-duas-
infraorbitale (Bertold, AA, AF FO Carnívoro - - LC - - 4
cabeça
1859)
Leposternon
cobra-de-duas-
microcephalum AA, AF FO Carnívoro - - NE - - 2
cabeça
Wagler, 1824
Anguidae
Ophiodes sp. cobra-de-vidro AA, AF FO Carnívoro - - NE - - 4
Dactyloidae
Norops meridionalis
papa-vento AF S.A Carnívoro - - NE B; CE - 2; 4
(Boettger, 1885)
Gekkonidae
Hemidactylus
lagartixa
mabouia (Moreau de DA T Carnívoro - - LC Ex. - 1; 2; 4
doméstica
Jonnès, 1818)
Iguanidae
Iguana iguana
iguana (Linnaeus, camaleão DA S.A Carnívoro Sim - NE - - 1; 2
1758)
Gymnophthalmidae
Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
Cercosaura ocellata
lagarto-de-folhiço AA, AF T Insetívoro - - NE - - 4
Wagler, 1830
Cercosaura
schreibersii lagarto-de-folhiço AA, AF T Insetívoro - - NE - - 4
Wiegmann, 1834
Colobosaura
lagartinho-de-
modesta (Reinhardt AA, AF T Insetívoro - - LC B - 2; 4
folhiço
& Luetken, 1862)
Micrablepharus
lagarto-de-rabo-
atticolus Rodrigues, AA, AF T Insetívoro - - NE CE - 4
azul
1996
Micrablepharus
maximiliani lagarto-de-rabo-
AA, AF T Insetívoro - - NE - - 2
(Reinhardt & azul
Luetken, 1862)
Vanzosaura
lagarto-de-rabo-
rubricauda AA, AF T Insetívoro - - NE - - 1;2
vermelho
(Boulenger, 1902)
Mabuyidae
Aspronema
dorsivittatum (Cope, lagarto-liso AA, AF CR Onívoro - - NE - - 4
1862)
Copeoglossum
nigropunctatum lagarto-liso AA, AF CR Onívoro - - NE - - 4
(Spix, 1825)
Notomabuya frenata
lagarto-liso AA, AF CR Onívoro - - NE - - 4
(Cope, 1862)
Polychrotidae
Polychrus
acutirostris Spix, lagarto-preguiça AF S.A Carnívoro - - LC - - 2; 4
1825
Teiidae
Ameiva ameiva
ameiva (Linnaeus, calango-verde DA T Onívoro - - LC - - 1; 2; 4
1758)
Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
Ameivula ocellifera
calango DA T Onívoro - - LC - - 1; 2; 4
(Spix, 1825)
Kentropyx paulensis
calango AA, AF T Onívoro - - NE CE - 4
Boettger, 1893
Salvator merianae
(Duméril & Bibron, teiú AA, AF T Onívoro Sim - LC - - 1
1839)
Salvator duseni
(Lönnberg in
Lönnberg & teiú AA, AF T Onívoro Sim - NE CE - 4
Andersson,
1910)
Tupinambis sp. teiú AA, AF T Onívoro Sim - LC - - 1
Tupinambis
quadrilineatus
teiú AA, AF T Onívoro Sim - NE B, CE - 1
(Manzani & Abe,
1997)
Tropiduridae
Tropidurus itambere
calango AA, AF T Onívoro - - LC CE - 4
Rodrigues, 1987
Tropidurus torquatus
calango AA, AF T Onívoro - - LC - - 1; 2
(Wied, 1820)
Stenocercus
sinesaccus Torres- calango AF S.A Onívoro - - NE CE - 4
Carvajal, 2005
Leptotyphlopidae
Epictia sp. cobra AF FO Carnívoro - - NE - - 2
Trilepida koppesi
cobra AF FO Carnívoro - - NE B - 4
(Amaral, 1955)
Typhlopidae
Amerotyphlops
brongersmianus cobra AF FO Carnívoro - - NE - - 4
(Vanzolini, 1976)
Boidae
Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
Boa constrictor
jiboia AA, AF SA Carnívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1758)
Corallus hortulanus
suaçuboia AF A Carnívoro - - LC - - 1
(Linnaeus, 1758)
Eunectes murinus
sucuri DA T. / AQ Carnívoro - - LC - - 1; 2; 3 ;4
(Linnaeus, 1758)
Colubridae
Chironius bicarinatus
cobra-cipó AA, AF SA Carnívoro - - LC - - 4
(Wied, 1820)
Chironius carinatus
cobra-cipó AA, AF SA Carnívoro - - LC - - 1; 3
(Linnaeus, 1758)
Chironius exoletus
cobra-cipó AA, AF SA Carnívoro - - LC - - 4
(Linnaeus, 1758)
Chironius
flavolineatus (Jan, cobra-cipó AA, AF SA Carnívoro - - LC - - 1; 4
1863)
Chironius
quadricarinatus cobra-cipó AA, AF SA Carnívoro - - LC - - 1; 4
(Boie, 1827)
Spilotes pullatus
caninana AA, AF SA Carnívoro - - LC - - 1; 4
(Linnaeus, 1758)
Tantilla
melanocephala falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
(Linnaeus, 1758)
Dipsadidae
Atractus
albuquerquei Cunha cobra AF T Carnívoro - - LC B - 4
& Nascimento, 1983
Apostolepis assimilis
falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
(Reinhardt, 1861)
Dipsas i. indica
papa-lesma AF S.A Carnívoro - - LC - - 4
Laurenti, 1768
Drymarchon corais
papa-ovo AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
(Boie, 1827)
Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
Erythrolamprus
almadensis (Wagler, cobra AA, AF T Carnívoro - - LC - - 1
1824)
Erythrolamprus
aesculapii (Linnaeus, falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
1766)
Erythrolamprus
reginae (Wagler in
cobra-cipó AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
Spix,
1824)
Erythrolamprus p.
poecilogyrus (Wied, cobra-cipó AA, AF T Carnívoro - - LC B - 4
1825)
Mastigodryas
bifossatus (Raddi, jararacussu AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
1820)
Philodryas aestiva
(Duméril, Bibron & cobra-verde AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
Duméril, 1854)
Philodryas
mattogrossensis corredeira AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
Koslowsky, 1898
Philodryas nattereri
corredeira AA, AF T Carnívoro - - LC B - 1; 2; 4
(Steindachner, 1870)
Philodryas olfersii
cobra-verde AA, AF T Carnívoro - - LC - - 1; 4
(Lichtenstein, 1823)
Philodryas
patagoniensis papa-pinto AA, AF T Carnívoro - - LC - - 4
(Girard, 1857)
Phimophis guerini
(Duméril, Bibron & nariguda AA, AF T Carnívoro - - LC B - 4
Duméril, 1854)
Pseudoboa nigra
(Duméril, Bibron & cobra-preta DA T Carnívoro - - LC - - 4
Duméril, 1854)
Taeniophallus affinis cobra-cabeça-
AA, AF T Carnívoro - - LC B - 1
(Günther, 1858) preta
Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
Helicops angulatus
cobra-d’água AA, AF T. / AQ Carnívoro - - NE - - 2; 4
(Linnaeus, 1758)
Helicops leopardinus
cobra-d’água AA, AF T. / AQ Carnívoro - - LC - - 1
(Schlegel, 1837)
Helicops modestus
cobra-d’água AA, AF T. / AQ Carnívoro - - LC B - 4
Günther, 1861
Hydrodynastes gigas
(Duméril, Bibron & cobra-d’água AA, AF T. / AQ Carnívoro - - LC - - 4
Duméril, 1854)
Imantodes cenchoa
dorme-dorme AF A Carnívoro - - LC - - 4
(Linnaeus, 1758)
Mussurana quimi
(Franco, Marques & mussurana AA, AF T Carnívoro - - NE B - 4
Puorto, 1997)
Oxyrhopus guibei
Hoge & Romano, falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - NE - - 2
1978
Oxyrhopus petolarius
falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - NE - - 4
(Linnaeus, 1758)
Oxyrhopus
trigeminus Duméril,
falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - NE - - 2; 4
Bibron & Duméril,
1854
Phalotris mertensi
falsa-coral AA, AF T Carnívoro - - NE B - 4
(Hoge, 1955)
Sibynomorphus m.
mikanii (Schlegel, dormideira AA, AF S.A Carnívoro - - NE - - 4
1837)
Thamnodynastes
hypoconia (Cope, corredeira AA, AF T Carnívoro - - NE B - 4
1860)
Xenodon merremii
boipeva AA, AF T Carnívoro - - NE - - 4
(Wagler, 1824)
Xenopholis
undulatus (Jensen, cobra AA, AF T Carnívoro - - NE - - 4
1900)
Elapidae
Ocorrência Interesse
Habitat Hábito Espécie Risco de Espécies Raras /
Nome Científico Nome Popular por Médico- Endemismo Referências
Preferencial Alimentar Cinegética Extinção Migratórias
Ambiente Sanitário
Micrurus lemniscatus
coral-verdadeira AF T Carnívoro Sim - LC - - 4
(Linnaeus, 1758)
Viperidae
Crotalus durissus
cascavel AA, AF T Carnívoro Sim Sim LC - - 1; 2; 3; 4
(Laurenti, 1768)
Bothrops
mattogrossensis jararaca AA, AF T Carnívoro Sim Sim LC - - 1
(Amaral, 1925)
Bothrops moojeni
jararaca AA, AF T Carnívoro Sim Sim LC - - 1; 2; 4
(Hoge, 1966)
Bothrops pauloensis
jararaca AA, AF T Carnívoro Sim Sim LC - - 4
Amaral, 1925
Quadro 26 – Aves Registradas por Dados Secundários à Área de Influência do Empreendimento; Aspectos Ecológicos: Status de Ameaça das Espécies Sendo: CR –
Criticamente em Perigo, EN – Em Perigo, VU – Vulnerável, NT – Quase Ameaçada, LC – Preocupação Menor, DD – Dados Insuficientes, NE – Não Avaliada – Conforme
Critérios da IUCN (em Primeira Instância) e MMA (em Segunda Instância). Endemismo: B – Brasil, MA – Mata Atlântica, CE – Cerrado, AM – Amazônia, EX – Exótica.
Habitat: T –Terrestre, VA – Vegetação Aquática, A – Arborícola, SA – Semi-arborícola, AQ – Aquático, C – Criptozóico, FO – Fossorial. Hábito Alimentar: CR – Carnívoro,
IN – Insetívoro, ON – Onívoro, GR – Granívoro, NC – Nectarívoro, FG – Frugívoro, NF – Necrófago, ND – Não Determinado. Ocorrência por Ambiente: AA – Áreas Abertas,
AF – Áreas Florestadas, DA – Diversos Ambientes, M.AQ – Meio Aquático, ANT – Antrópico. Referências Bibliográficas: 1 – MRS (2014); 2 - MRS (2015), 3 - Posso et al.
(2013), 4- IBAMA (2004)
Ocorrência Habitat Interesse Espécies
Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular por Preferencia Médico- Endemismo Raras / Referências
Alimentar Cinegética Extinção
Ambiente l Sanitário Migratórias
STRUTHIONIFORMES
Rheidae
Rhea americana (Linnaeus,
ema T T Onívoro - - NT - - 1; 2; 3; 4
1758)
TINAMIFORMES
Tinamidae
Crypturellus soui (Hermann,
tururim T T Onívoro Sim - LC - - 3; 4
1783)
Crypturellus
inambuguaçu T T Onívoro Sim - LC - - 3; 4
obsoletus (Temminck, 1815)
Crypturellus undulatus
jaó T T Onívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Temminck, 1815)
Rhynchotus rufescens
perdiz T T Onívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Temminck, 1815)
Crypturellus parvirostris
inhambu-chororó T T Onívoro Sim - LC - - 1; 2; 3; 4
(Wagler, 1827)
Crypturellus tataupa
inhambu-chintã T T Onívoro Sim - LC - - 4
(Temminck, 1815)
Nothura
codorna-amarela T T Onívoro Sim - LC - - 3; 4
maculosa (Temminck, 1815)
Taoniscus nanus
carapé T T Onívoro Sim - LC - - 4
(Temminck, 1815)
ANSERIFORMES
Anhimidae
Anhima cornuta (Linnaeus,
inhuma T/AQ T/AQ Onívoro - - LC - - 1; 2
1766)
Anatidae
Quadro 27 – Mamíferos Registrados por Dados Secundários à Área de Influência do Empreendimento; Aspectos Ecológicos: Status de Ameaça das Espécies Sendo: CR
– Criticamente em Perigo, EN – Em Perigo, VU – Vulnerável, NT – Quase Ameaçada, LC – Preocupação Menor, DD – Dados Insuficientes, NE – Não Avaliada – Conforme
Critérios da IUCN (em Primeira Instância) e MMA (em Segunda Instância). Endemismo: B – Brasil, MA – Mata Atlântica, CE – Cerrado, AM – Amazônia, EX – Exótica.
Habitat: T –Terrestre, VA – Vegetação Aquática, A – Arborícola, SA – Semi-arborícola, AQ – Aquático, C – Criptozóico, FO – Fossorial. Hábito Alimentar: CR – Carnívoro,
IN – Insetívoro, ON – Onívoro, GR – Granívoro, NC – Nectarívoro, FG – Frugívoro, NF – Necrófago, FL – Folívoro, ND – Não Determinado. Ocorrência por Ambiente: AA –
Áreas Abertas, AF – Áreas Florestadas, DA – Diversos Ambientes, M.AQ – Meio Aquático, ANT – Antrópico. Referências Bibliográficas: 1 – MRS (2014); 2– MRS (2015), 3-
Bernardo et al (2009), 4- Rodrigues et al. (2002)
Interesse Espécies
Ocorrência Habitat Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular Médico- Endemismo Raras / Referências
por Ambiente Preferencial Alimentar Cinegética Extinção
Sanitário Migratórias
DIDELPHIMORPHIA
Didelphidae
Interesse Espécies
Ocorrência Habitat Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular Médico- Endemismo Raras / Referências
por Ambiente Preferencial Alimentar Cinegética Extinção
Sanitário Migratórias
Cabassous unicinctus tatu-rabo-de- -
DA T Insetívoro Sim Sim LC - 1; 2; 4
(Linnaeus, 1758) couro
Euphractus sexcinctus -
tatu-peba DA T Insetívoro Sim Sim LC - 1; 2; 4
(Linnaeus, 1758)
Priodontes maximus (Kerr, -
tatu-canastra DA T Onívoro - - VU; VU* - 1; 2; 4
1792)
Pilosa
Myrmecophagidae
Myrmecophaga tridactyla tamanduá- -
DA T Onívoro - - VU; VU* - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1758) bandeira
Tamandua tetradactyla tamanduá- -
DA T Insetívoro - - LC - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1758) mirim
PRIMATES
Callitrichidae
Callithrix penicillata (É. -
sagui AF ARB Onívoro Sim - LC - 3
Geoffroy, 1812)
Cebidae
Sapajus libidinosus (Spixi, -
macaco-prego AF ARB Onívoro Sim - LC B 1; 2; 3
1823)
Callicebus sp. zogue-zogue AF ARB Onívoro - - LC - - 1
Atelidae
Alouatta caraya -
bugio AF D Onívoro Sim - LC - 1; 4
(Humboldt, 1812)
Ateles marginatus (É. -
macaco-aranha AF D Onívoro Sim - EM B 1
Geoffroy, 1809)
CHIROPTERA
Emballonuridae
Interesse Espécies
Ocorrência Habitat Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular Médico- Endemismo Raras / Referências
por Ambiente Preferencial Alimentar Cinegética Extinção
Sanitário Migratórias
Carollia perspicillata (Gray, -
morcego DA C Insetívoro - - LC - 1; 2; 4
1838)
Platyrrhinus lineatus (É. -
morcego DA C Insetívoro - - LC - 1; 2; 4
Geoffroy, 1810)
Mimon bennettii (Gray, -
morcego DA C Insetívoro - - LC - 1; 4
1838)
CARNIVORA
Canidae
Chrysocyon brachyurus -
lobo guará AA T Onívoro - - NT; VU* - 1; 2; 4
(Illiger, 1815)
Cerdocyon thous cachorro-do- -
AF T Onívoro - - LC - 1; 2; 3; 4
(Linnaeus, 1766) mato
Lycalopex vetulus (Lund, -
raposa AA T Onívoro - - LC CE 1; 2; 4
1842)
Speothos venaticus (Lund, cachorro- -
AF T Onívoro - - VU; VU* - 4
1842) vinagre
Felidae
Leopardus pardalis -
jaguatirica T AF Carnívoro - - VU; VU* - 1; 2; 4
(Linnaeus, 1758)
Puma yagouaroundi (É. -
gato-mourisco T AF Carnívoro - - VU; VU* - 1; 4
Geoffroy, 1803)
Puma concolor (Linnaeus, -
onça parda T AF Carnívoro - - VU; VU* - 1; 2; 3; 4
1771)
Panthera onca (Linnaeus, -
onça-pintada T AF Carnívoro - - VU; VU* - 1; 4
1758)
Procyonidae
Procyon cancrivorus (G. -
mão pelada T AF Onívoro - - LC - 1; 2; 3; 4
Cuvier, 1798)
Nasua nasua (Linnaeus, -
quati T AF Onívoro Sim - LC - 1; 2; 3; 4
1766)
Mustelidae
Galictis vittata (Schreber, -
furão AA T Onívoro - - LC - 1; 2; 4
1776)
Interesse Espécies
Ocorrência Habitat Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular Médico- Endemismo Raras / Referências
por Ambiente Preferencial Alimentar Cinegética Extinção
Sanitário Migratórias
Eira barbara (Linnaeus, -
Irara AF T Onívoro - - LC - 1; 2; 3; 4
1758)
Lontra longicaudis (Olfers, -
lontra AQ. M. AQ Piscívoro - - VU; VU* - 1; 4
1818)
Mephitidae
cangambá, -
Conepatus sp AA, AF T Onívoro - - LC - 3; 4
jaritataca
PERISSODACTYLA
Tapiridae
Tapirus terrestris -
anta DA T Folívoro Sim - VU; VU* - 1; 2; 4
(Linnaeus, 1758)
ARTIODACTYLA
Tayassuidae
Pecari tajacu (Linnaeus, -
caititu DA T Onívoro Sim - LC - 1; 2; 4
1758)
Tayassu pecari Link, 1795 queixada DA T Onívoro Sim - VU; VU* - - 1; 2; 4
Cervidae
Blastocerus dichotomus cervo do -
AA, AF T Folívoro Sim - VU; VU* - 1; 2; 4
Illiger, 1815 pantanal
Mazama sp. veado AA, AF T Folívoro Sim - LC - - 1; 2
Mazama gouazoubira (G. veado- -
AA, AF T Folívoro Sim - LC - 2; 4
Fischer, 1814) catingueiro
Ozotoceros bezoarticus veado- -
AA, AF T Folívoro Sim - NT - 2; 4
(Ameghino, 1891) campeiro
Mazama cf. nemorivaga veado-da- -
AA, AF T Folívoro Sim - LC - 1
(F. Cuvier, 1817) amazônia
RODENTIA
Sciuridae
Interesse Espécies
Ocorrência Habitat Hábito Espécie Risco de
Nome Científico Nome Popular Médico- Endemismo Raras / Referências
por Ambiente Preferencial Alimentar Cinegética Extinção
Sanitário Migratórias
Rattus rattus. Linnaeus, -
rato-domestico DA T Onívoro - Sim LC - 1
1758
Necromys lasiurus (Lund, -
rato-do-mato DA T Onívoro - Sim LC - 1; 4
1841)
Hydrochaeridae
Hydrochoerus -
hydrochaeris (Linnaeus, capivara DA T Onívoro Sim - LC - 1; 2; 4
1766)
Caviidae
5.2.3.3.1.1 BENTOFAUNA
Segundo Gullan & Cranston (1996), dentre os invertebrados que dominam os sistemas de
água doce, os insetos compreendem o maior número em espécies e biomassa, destacando-
se em especial para a composição da alta diversidade aquática. Nessa análise, as ordens
mais expressivas em riqueza foram, como esperado, pertencentes a Insecta: Diptera,
Hemiptera, Odonata, Coleoptera e Trichoptera.
Quadro 28 – Lista da Bentofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO | Classificação Taxônomica de Acordo com Ordem,
Família, Gênero e Espécie, Aspectos Ecológicos, Grau e Status de Ameaça de Cada Espécie (1ª Instância – IUCN; 2ª Instância – MMA; 3ª Instância* – PR, 4ª Instância - SC
[ou AM* para Ameaçada]) Sendo: * Ocorrem 26 Espécies Ameaçadas no Brasil; **Muitas Espécies são Endêmicas; *** Para o Gênero Ocorre uma Espécie Ameaçada no
Brasil na Categoria "Em Perigo" (EN) Porém Características Não Conferem com os Espécimes Encontrados | Habitat Preferencial: CO- Correnteza, RE- Remanso, MA –
Macrófitas, FO – Folhiço, AR – Areia, DA - Diversos Ambientes, SU – Substrato | Interesse Humano: CD – Espécie que Pode Causar Danos Entupindo Canos e Tubulações
em Reservatórios de Água, CI – Cinegética e MS – Médico-Sanitário; Endemismo, Raridade e Migração: EX – Exótica, RA – Rara, EM – Endêmica
Para o conjunto de dados, a curva de Suficiência Amostral foi confeccionada com base nos
registros catalogados para cada um dos sítios amostrais considerando-se os 04 dias de
amostragem em cada um dos 08 pontos, o que totalizou ao final das quatro campanhas, 128
dias de amostragem. Sendo assim, no 1º dia foram contabilizados 11 taxa e, no decorrer da
amostragem, a curva apresentou crescimento considerável do 3º ao 14º dia quando chegou
a contabilizar 31 taxa da Riqueza Observada. Deste até o 22º dia ainda incrementaram-se
mais 06 taxa e finalmente a curva estabilizou-se a partir do 23º dia com o total de 35, ou seja,
confirmando uma significativa representação final da comunidade inventariada durante a 1ª
Campanha. No 34º período em que se iniciou a 2ª Campanha, houve um incremento de 04
taxa; e deste até o 49º dia houve incremento de 09 taxa, e após este período até o último não
houve significativa variação, havendo um incremento de apenas outros 04 taxa. A partir do
início da 3ª Campanha, (65º dia) até o seu término foram adicionadas outros 07 taxa. No
entanto ao final da 4ª Campanha, foi adicionado apenas mais um táxon e conforme
evidenciado no gráfico a curva atingiu assíntota.
Cabe salientar ainda, com base nos valores observados, que a riqueza total encontrada na 1ª
Campanha já contemplava 57% da Riqueza preliminarmente Estimada, em que o número foi
de aproximadamente 65 taxa (Figura 178). Para 2ª Campanha o valor de 65 espécies
manteve-se, tendo um valor correspondente a 83% da Riqueza Estimada. Já para a 3ª
Campanha o valor da riqueza observada representou 86% e ao final da 4ª, a Riqueza
Observada representou 92,70% da Riqueza Estimada demonstrando a expressividade dos
registros.
80 ESTIMADA OBSERVADA
70
60
RIQUEZA
50
40
30
20
10
0
1 8 15 22 29 36 43 50 57 64 71 78 85 92 99 106 113 120 128
1ª Campanha 2ª Campanha 3ª Campanha 4ª Campanha
PERÍODOS DE AMOSTRAGEM/ DIAS
Figura 178 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Por sua vez, para cada um dos sítios amostrais, também apresenta-se a curva de acumulação
de espécies, e a estimativa de riqueza, obtidas ao longo dos 16 dias de amostragem durante
a o levantamento faunístico.
Nesse ínterim, para o P-01 (Rio Claro) na 1ª Campanha foram apresentados 18 taxa, ou seja,
48,5% do total catalogado entre todas as áreas amostradas (n=37) conforme destacado na
Figura 179. Por sua vez, após os registros provenientes da 2ª Campanha, foram apresentados
32 taxa, que corresponderam a 59% do total observado para todo diagnóstico até a finalização
da 2ª Campanha (n=54). Já na 3ª foram registrados 37 taxa, correspondendo a 60% do total
observado nesta referida campanha; e ao final da 4ª, 61,13% do total estimado foi
contemplado pelo total observado. No entanto, é visível que a curva manteve-se em assíntota
desde a 3ª etapa, demonstrando que possivelmente espécies novas seriam raras de serem
inventariadas através desses métodos utilizados.
Figura 179 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-01 (Rio Claro)
Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/MT/GO
60 ESTIMADA OBSERVADA
50
40
30
RIQUEZA
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
1ª Campanha 2ª Campanha 3ª Campanha 4ª Campanha
DIAS DE AMOSTRAGEM ‐ P‐02
Figura 180 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-02 (Córrego
‘Machão’) Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/MT/GO
Para o P-03 (Córrego Alegre) foram registrados na 1ª Campanha 15 taxa, ou seja, 35% do
total que havia sido catalogado para a área de estudo (n= 37) conforme destacado ao Geral.
No entanto, após os registros provenientes da 2ª, foram apresentados 22 taxa, que
corresponderam a 41% (n=54). Já na 3ª e 4ª Campanha foram registrados 27 taxa,
correspondendo 75% do registro estimado. No entanto, a curva observada também se
manteve em determinada assíntota desde a campanha anterior (Figura 181).
Figura 181 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-03 (Córrego
Alegre) Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/MT/GO
Já para o P-04 (Rio dos Coqueiros) foram catalogados apenas 08 taxa, ou seja, 22% do total
registrado para a área de estudo (n=37) na 1ª Campanha. No entanto, após os registros
provenientes da 2ª, foram apresentados 21 taxa, que corresponderam a 38,8% do total
observado (n=54). A partir da 3ª Campanha o total de taxa registrado subiu para 22, sendo
este um incremento menor visto ao acréscimo registrado durante a 2ª Campanha, porém o
mesmo correspondeu a 44,26% da riqueza total observada. Durante a 3ª Campanha houve o
incremento de apenas 1 táxon e na 4ª não houve incremento algum, totalizando em uma
riqueza final de 29 taxa. Portanto, ao final das campanhas de amostragem 75,69% da riqueza
estimada foi observada, porém atenta-se que através dos métodos utilizados, a curva
apresentou-se em certa assíntota, demonstrando que a quantidade de espécies foi
expressivamente amostrada (Figura 182).
45 ESTIMADA OBSERVADA
40
35
30
25
RIQUEZA
20
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
1ª Campanha 2ª Campanha 3ª Campanha 4ª Campanha
DIAS DE AMOSTRAGEM ‐ P‐04
Figura 182 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-04 (Rio dos
Coqueiros) Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/MT/GO
No P-05 (Rio Babilônia) foram apresentados 09 taxa, que equivaleram a 24,32% do total
observado à área de estudo na 1ª Campanha (n=37). No entanto, após os registros
provenientes da 2ª, foram apresentados 14 taxa, correspondendo a 25,9% do total registrado
nesta mesma campanha. Já na 3ª e 4ª Campanha foram registrados 22 taxa, aumentando
para 76,68% a representatividade de espécies observadas para o total estimado (Figura 183).
De acordo com a curva de suficiência observada, é possível dizer que a mesma atingiu
assíntota, uma vez que desde a 4ª Campanha não foram registradas novas espécies,
demonstrando a expressividade dos esforços utilizados para a amostragem.
Figura 183 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-05 (Rio
Babilônia) Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/MT/GO
Para o P-06 (Rio Araguaia), na soma até a 3ª Campanha, foram apresentados 30 taxa, de
forma crescente, ao passo em que, segundo a Riqueza Estimada calculada, foi apontada a
ocorrência de aproximadamente 44, valendo-se da premissa de que o levantamento, nesse
ponto de amostragem, ainda estava distante de atingir a assíntota de sua curva cumulativa
(Figura 184), onde no mínimo havia ainda 14 taxa por serem catalogados. Porém, através dos
registros da 4ª Campanha, não houve incremento de espécies, fazendo com que a curva
então apresentasse certo comportamento assintótico, mesmo que a riqueza observada
representasse 69% da riqueza estimada para área.
Figura 184 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-06 (Rio Araguaia)
Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/MT/GO
Na sequência (Figura 185), tem-se para o P-07 (Córrego Arrependido) um total de apenas 05
taxa (1ª Campanha), ou seja, 14% do total registrado para toda a área de estudo (n=37). No
entanto, após os registros provenientes da 2ª etapa, foram apresentados 18 taxa, que
corresponderam a 33% do catalogado (n=54). Perpetra-se ainda que na 2ª Campanha houve
o registro de 18 taxa, que foi proximal ao total estimado da 1ª Campanha. Porém, de acordo
com o incremento de taxa da 2ª Campanha, a Riqueza Estimada contabilizou um aumento de
05 taxa, que poderiam ser encontrados nas próximas campanhas, porém uma vez que este
ponto apresentava-se seco durante a 3ª etapa, não houve registro de novos taxa. Já na 4ª
Campanha, durante a época de chuva, na qual o ambiente passou pela sucessão de tornar-
se lótico novamente, foi registrada apenas mais um táxon ao inventário deste ponto. Por fim,
a riqueza observada representou 55,60% da riqueza estimada.
Figura 185 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-07 (Córrego
Arrependido) Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/MT/GO
Por conseguinte, finalizando-se com o P-08 (Rio Jurique), este apresentou 06 taxa na 1ª
Campanha. Entretanto, a partir dos registros provenientes da 2ª Campanha foram
apresentados 18 taxa, que corresponderam a 33% do total catalogado (n=54). Na 2ª
Campanha houve o registro de 18 taxa, próximo a atingir o total estimado durante a 1ª
Campanha. No entanto, ao final da 3ª etapa foram somados 06 taxa fazendo com que a
riqueza observada fosse de 24. Ao final da 4ª Campanha não foram incrementados taxa, e a
riqueza representou-se em 78,50% da riqueza estimada. (Figura 186).
Figura 186 – Curva de Suficiência Amostral de Macroinvertebrados Bentônicos para o P-08 (Rio Jurigão)
Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/MT/GO
Riqueza Real
Porém, ao final das campanhas de amostragem (4ª Campanha), houve apenas o registro de
mais um táxon, e a riqueza foi a menor registrada (N=31), demonstrando que a sazonalidade
trouxe variação aos valores de riqueza; contudo, concernente ao total acumulado, apresenta-
se a finalização em 63 taxa da bentofauna para toda a área de estudo (Figura 187).
Por fim, concernente ao total acumulado dos sítios, apresenta-se em ordem decrescente o P-
01 com a máxima de n=37, P-06 com n=30, P-04 com n=29, P-02 e P-03 ambos com n=27,
P-05 com n=22 e P-07 com a mínima de n=18.
Figura 188 – Riqueza de Macroinvertebrados Bentônicos por Sítio Amostral Observada Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
Concernente à Abundância Absoluta (Figura 189) foram contabilizados 986 espécimes para
o conjunto de dados da 1ª Campanha. Já na 2ª, menos abundante, foram contabilizados 333
espécimes ao passo em que a 3ª Campanha apresentou a maior abundância observada
dentre todas as campanhas ao amostrar 2.068 indivíduos. No entanto, a 4ª e última etapa
apresentou a menor abundância com apenas 235 indivíduos. Concernente à soma de todos
esses dados a abundância total acumulada foi de 3.622 indivíduos, conforme se apresenta na
Figura 189 abaixo.
Figura 190 – Família Mais Abundante Observada Figura 191 – Segunda Família Mais Abundante
Durante as Campanhas na BR-364/060/MT/GO: Observada Durante a 1ª e 2ª Campanhas na BR-
Chironomidae 364/060/MT/GO: Veliidae
Figura 192 – Família Mais Abundante Observada Figura 193 – Segunda Família Mais Abundante
Durante a 3ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Observada Durante a 4ª Campanha na BR-
Baetiidae 364/060/MT/GO: Leptoceridae
Já com relação aos sítios amostrais, por meio da Figura 194 é possível visualizar que a maior
abundância foi registrada no P-01 (Rio Claro) na 1ª e 2ª Campanha com N=387 e N=65
respectivamente, equivalente a 39% do total observado à 1ª Campanha (N=986) e 19,51% do
total registrado na 2ª Campanha (N=333). Porém, durante a 3ª Campanha o P-03 registrou a
maior abundância com 1.131 indivíduos, correspondendo a 54,69% dos registros daquela
campanha. Já na 4ª, os valores de abundância foram inferiores em quase todos os pontos e
no comparativo entre pontos a maior abundância foi registrada no ponto P-07 (N=79).
As menores abundâncias, por sua vez, foram registradas nos pontos P-07 (N=47) e P-02
(N=49) na 1ª Campanha, enquanto que na 2ª as menores foram registradas no P-05 (N=15)
e P-03(N=27). Na 3ª coube ao P-06 (N=82) e P-07 (N=0) e na 4ª e última Campanha os pontos
P-08 (N=3) e P-01 (N=5) foram os detentores dos menores índices desse parâmetro.
Figura 194 – Abundância de Macroinvertebrados Bentônicos Observada por Método Amostral Aplicado
em Cada Sítio Amostral Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
Diversidade de Shannon-Werner
Os menores valores de Diversidade, por sua vez, na 1ª Campanha foram encontrados nos
pontos P-08 e P-07, com H’=0,71 e H’=1,10, respectivamente. Resultado similar foi observado
na 2ª Campanha onde os menores valores foram encontrados nos pontos P-08 e P-07, com
H’=1,62 e H’=1,57. Já na 3ª Campanha os menores valores foram registrados no P-07 e P-
03, com H’=0 e H’=0,31, respectivamente. No entanto, através dos registros da 4ª e última
campanha, o menor valor de diversidade calculado foi referente ao ponto P-08 (H’=0,63),
seguido do P-01 (H’=0,95).
3,00
2,50
DIVERSIDADE H'
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
P‐01 P‐02 P‐03 P‐04 P‐05 P‐06 P‐07 P‐08
SÍTIOS AMOSTRAIS
Figura 196 – Diversidade de Shanon para Macroinvertebrados Bentônicos por Sítio Amostral Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Equitabilidade de Pielou
0,500
0,400
0,300
0,200
0,100
0,000
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP MÉDIA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 197 – Equitabilidade de Macroinvertebrados Bentônicos Observada Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
A Equitabilidade, no que tange aos sítios amostrais, foi consideravelmente alta para a maioria
dos pontos na 1ª Campanha que, em ordem decrescente, se apresentaram sendo o P-02
(Córrego ‘Machão’), P-05 (Rio Babilônia), P-06 (Rio Araguaia) e P-03 (Córrego Alegre). Já da
2ª Campanha foram os pontos P-08 (Rio Jurique), P-06 (Rio Araguaia) e P-04 (Rio Coqueiros).
Porém, durante a 3ª e 4ª Campanha os maiores valores de Equitabilidade foram registrados
nos pontos P-06 e P-08 (Figura 198).
Figura 198 – Equitabilidade para Macroinvertebrados Bentônicos por Sítio Amostral Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
Os valores mais baixos na 1ª Campanha foram registrados ao P-04 (Rio dos Coqueiros) e P-
08 (Rio Jurique) com J=0,53 e J=0,39 respectivamente; enquanto que na 2ª Campanha foram
registrados nos pontos P-07 (Córrego Arrependido) e P-02 (Córrego Machão) com J= 0,70 e
J= 0,78, respectivamente. Para a 3ª Campanha os menores valores advieram ao P-07 e P-
03, com J=0 e J=0,15; e durante a 4ª Campanha apresentaram-se o P-07 e P-02, com J= 0,72
e J= 0,78 respectivamente
Dissimilaridade de Bray-Curtis
Em relação ao grau de ameaça das espécies, como grande parte dos taxa são registrados
em níveis superiores desde o registro secundários, dá-se atenção para aqueles grupos ou
identificações genéricas que possuam espécies em algum grau de ameaça segundo a Lista
Nacional de Espécies Ameaçadas (Portaria MMA nº 445/2014). Porém, não foram minutadas
espécies ameaçadas na área amostrada durante as quatro campanhas de amostragem.
Figura 200 – Corbicula fluminea (Indivíduo Figura 201 – Melanoides tuberculata (caramujo-
Jovem): Espécie Exótica Observada Durante o trombeta): Espécie Exótica Observada Durante o
Diagnóstico na BR-364/MT/GO Diagnóstico na BR-364/MT/GO
aquáticos; pois após a invasão em várias Sub-bacias hidrográficas brasileiras, houve uma
drástica diminuição das populações nativas de moluscos bentônicos, principalmente dos
bivalves das famílias Hyriidae e Mycetopodidae (MANSUR et al., 2012); e devido a grande
abundância, pode interferir significativamente na reciclagem de nutrientes e na interação
bêntico-pelágica sendo potencialmente responsável por importantes alterações ecológicas
(SOUSA, 2008).
Figura 202 – Aedes sp. (Estágio Larval): Espécie Figura 203 – Planorbiidae : Espécie de interesse
de interesse médico-sanitário Observada Durante médico-sanitário Observada Durante o
o Diagnóstico na BR-364/MT/GO Diagnóstico na BR-364/MT/GO
As espécies de Aedes sp., são muito agressivas e oportunistas, depositam seus ovos,
Figura 204 – Formiga (Hymnoptera): Espécie Figura 205 – Aranha (Araneae): Espécie Alóctone
Alóctone Observada Durante na BR-364/MT/GO Observada na BR-364/MT/GO
Cabe salientar também o registro de espécies com Relevante Interesse Ecológico; pois os
macroinvertebrados aquáticos constituem um dos principais grupos de organismos
bioindicadores não só por apresentarem espécies sensíveis a poluição, mas também às
mudanças no ambiente aquático (RESH & MCELRAVY, 1993).
biomonitoramento futuros.
Figura 210 – Chironomidae (Diptera): Família Figura 211 – Oligochaeta (Annelida): Espécie
Bioindicadora com Alta Tolerância Observada Bioindicadora com Alta Tolerância Observado
Durante o Diagnóstico na Rodovia Federal BR- Durante o Diagnóstico na Rodovia Federal BR-
364/MT/GO 364/MT/GO
5.2.3.3.2.1 ANUROFAUNA
Figura 212 – Espécie Nova Observada Durante a Figura 213 – Espécie Nova Observada Durante a
2ª Campanha: Leptodactylus chaquensis (rã) 2ª Campanha: Scinax fuscomarginatus (perereca)
Por seu turno, competiu à 3ª Campanha a segunda maior riqueza (n=16) como também a
segunda maior abundância (N=170) de todos os levantamentos; e de igual modo como as
campanhas pretéritas, a maior expressividade das famílias notabilizadas novamente veio da
Leptodactylidae com 07 espécies e da Hylidae com 06. Ainda citam-se as famílias Bufonidae
e Microhylidae com 02 e 01 taxa, respectivamente. Apresentou 04 novos taxa: (Rhinella
marina [cururu], Dendropsophus melanargyreus [perereca-de-brejo], Phyllomedusa azurea
[perereca-das-folhagens] e Chiasmocleis albopunctata [sapo-grilo])
Figura 214 – Espécie Nova Observada Durante a Figura 215 – Espécie Nova Observada Durante a
3ª Campanha: Dendropsophus melanargyreus 3ª Campanha: Phyllomedusa azurea (perereca-
(perereca-de-brejo) das-folhagens)
Figura 216 – Espécie Nova Observada Durante a Figura 217 – Espécie Nova Observada Durante a
4ª Campanha: Physalaemus marmoratus (rã- 4ª Campanha: Dermatonotus muelleri (rã)
chorona)
Quadro 29 – Lista de Anfíbios Observados Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO | Classificação, Aspectos Ecológicos, Grau e Status de
Ameaça de Cada Espécie (1ª Instância – IUCN; 2ª Instância – MMA; 3ª Instância* – Mato Grosso / Goiás [ou AM* para Ameaçada]) Sendo: CR – Criticamente em Perigo; EN
– Ameaçada; VU – Vulnerável; NT – Quase Ameaçada; LC – Preocupação Menor; NE – Não Avaliada | Habitat: T – Terrestre; SA – Subaquática; A – Arborícola; SA – Semi-
arborícola; AQ – Aquático; C – Criptozóico; FO – Fossorial; DA – Diversos ambientes | Tipo de Registro: Busca Ativa; Pitfall Trap; Entrevista | Interesse Humano: Cin:
Cinegética; Xe: Xerimbabo; MS: Médico-Sanitário | Migração e Raridade: MI – Migratória; RA – Rara | Endemismo: C – Cerrado
Campanhas Particularidades
TOTAL
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Interesse
Raridade
Nome Tipo de
Humano
Método
Status
Nome Científico
Popular Ambiente
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
ANURA
Aromobatidae
Allobates cf. brunneus Busca
sapo-canguru T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 3 - - - 3 3 - - CR C
(Cope, 1887) Ativa
Bufonidae
Rhinella marina Busca
cururu T - - - - - - - - - - - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - - LC -
(Linnaeus, 1758) Ativa
Busca
Rhinella schneideri 1 1 1 Ativa;
cururu T 1 2 - 2 5 1 1 1 4 7 1 3 1 5 2 5 2 3 12 5 4 34 - - LC -
(Werner, 1894) 0 1 4 Pitfall
Trap
Hylidae
Dendropsophus
perereca-de- Busca
melanargyreus (Cope, DA - - - - - - - - - - - 6 - - 6 - - - - - - 6 - - 6 - - LC -
brejo Ativa
1887)
Dendropsophus minutus perereca-de- 1 1 1 1 1 1 3 1 1 1 2 1 2 2 5 12 Busca
DA - 4 4 - 3 - 6 6 52 - - LC -
(Peters, 1872) brejo 0 8 2 5 2 2 6 0 0 0 2 6 9 0 6 1 Ativa
Dendropsophus nanus perereca-de- 1 1 Busca
DA - - - 4 4 - - - - - - 4 0 4 8 - 6 - 6 12 - 0 24 - - LC -
(Boulenger, 1889) brejo 0 4 Ativa
Hypsiboas albopunctatus perereca- 2 1 2 1 3 1 1 1 1 2 2 3 10 Busca
DA 4 5 3 8 2 4 4 4 8 8 5 35 - - LC -
(Spix, 1824) cabrinha 0 0 0 0 0 0 0 0 5 7 5 8 5 Ativa
Hypsiboas raniceps 1 1 1 2 Busca
perereca DA - 4 - 4 8 - 4 - 8 - - - - - - 8 5 25 - 5 45 - - LC -
(Cope, 1862) 2 2 6 4 Ativa
Lysapsus limellum Cope, 1 1 1 3 Busca
rã-d'água AQ. - - - 7 7 - - - - - - 6 6 - - - 10 - - - 33 - - LC -
1862 0 0 0 3 Ativa
Campanhas Particularidades
TOTAL
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Interesse
Raridade
Nome Tipo de
Humano
Método
Status
Nome Científico
Popular Ambiente
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Scinax fuscomarginatus perereca-de- 1 1 4 1 5 Busca
DA - - - - - - 3 - 7 - - - - - 5 - 60 5 - 70 - - LC -
(Lutz, 1925) brejo 0 0 5 3 2 Ativa
Scinax fuscovarius perereca-de- Busca
DA 1 - - 2 3 2 1 1 - 4 - - - - - 3 2 2 - 7 6 3 3 2 14 - - LC -
(Lutz, 1925) banheiro Ativa
Scinax gr. ruber Busca
perereca DA - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - 1 - 1 - - 1 - - LC -
(Laurenti, 1768) Ativa
perereca-
Phyllomedusa azurea Busca
das- A - - - - - - - - - - - 3 - - 3 - - - - - - 3 - - 3 - - LC -
Cope, 1862 Ativa
folhagens
Pseudis paradoxa Busca
rã-d'água AQ. - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 6 - - - 6 6 - - LC -
(Linnaeus, 1758) Ativa
Trachycephalus
perereca- Busca
typhonius (Linnaeus, DA - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - 1 3 - 2 - 1 3 - - LC -
grudenta Ativa
1758)
Leptodactylidae
Physalaemus
2 2 Busca
albonotatus rã-chorona T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 25 - - - 25 - - LC -
5 5 Ativa
(Steindachner, 1864)
Busca
Physalaemus cuvieri 1 1 1 2 2 1 2 1 3 2 4 11 Ativa;
rã-cachorro T - 4 7 4 2 4 4 6 4 4 6 8 58 - - LC -
(Fitzinger, 1826) 5 6 0 4 0 0 0 4 2 7 0 3 Pitfall
Trap
Physalaemus centralis Pitfall
rãzinha T - - - - - - - 3 3 6 - - - 2 2 - - - - - - - 3 5 8 - - LC C
Bokermann, 1962 Trap
Busca
Physalaemus nattereri sapo-quatro- 1 1 2 Ativa;
T - 1 2 2 5 - - - 5 5 - 4 - 4 8 - 6 5 26 - 7 44 - - LC C
(Steindachner, 1863) olhos 5 1 6 Pitfall
Trap
Physalaemus
Busca
marmoratus (Reinhardt & rã-chorona T - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - - LC -
Ativa
Lütken, 1862)
Campanhas Particularidades
TOTAL
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Interesse
Raridade
Nome Tipo de
Humano
Método
Status
Nome Científico
Popular Ambiente
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Leptodactylus 1 1 1 1 3 Busca
rã T - - - - - - - - - - 8 5 - 5 2 8 15 - 5 46 - - LC -
chaquensis Cei, 1950 8 8 3 0 1 Ativa
Leptodactylus fuscus rã- 1 1 1 1 2 1 1 2 Busca
T 2 5 1 - 8 2 2 2 4 6 - 2 7 8 5 38 71 - - LC -
(Schneider, 1799) assobiadora 0 5 0 5 0 4 1 6 Ativa
Leptodactylus Busca
rã-pimenta T - - - 1 1 - - 1 1 2 - - - 1 1 - - 2 4 6 - - 3 7 10 Cin - LC -
labyrinthicus (Spix, 1824) Ativa
Leptodactylus latrans Busca
rã-manteiga T - - 1 - 1 - 2 1 2 5 1 1 2 1 5 2 4 2 4 12 3 7 6 7 23 Cin - LC -
(Steffen, 1815) Ativa
Leptodactylus syphax 1 1 Pitfall
rã T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 - - - 10 - - LC -
Bokermann, 1969 0 0 Trap
Microhylidae
Chiasmocleis
Pitfall
albopunctata (Boettger, sapo-grilo CR - - - - - - - - - - - 2 - - 2 - - - - - - 2 - - 2 - - LC -
Trap
1885)
Busca
Dermatonotus muelleri Ativa;
rã CR - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2 - - - 2 2 - - LC -
(Boettger, 1885) Pitfall
Trap
Conforme expresso na Figura 218 que contém a curva cumulativa da Riqueza Observada,
cuja execução na soma dos 04 sítios perdurou 112 dias de amostragem, foi obtido na 1ª
Campanha um registro de 12 taxa, de 14 à 2ª, 16 à 3ª Campanha e de 22 (maior riqueza) à
4ª e última Campanha; encerrando a Riqueza Total Observada em 27 espécies. Entretanto,
apurou-se à área 35,91 espécies de acordo com o estimador de riqueza de Jackknife de 1ª
ordem. É relevante destacar que a soma das campanhas a Riqueza Observada contemplou
o valor correspondente a 75,2% da Riqueza Estimada sendo o mesmo considerado
expressivo.
Figura 218 – Suficiência Amostral da Anurofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na
BR-364/060/MT/GO
outras 05 na 3ª etapa, e por fim mais 04 na atual e última Campanha (4ª) findando a curva
cumulativa da Riqueza Observada em 19 espécies. No entanto, ao aplicar o estimador de
riqueza constatou-se uma observação de 73,9% desses taxa estimados (n=25,75) conforme
apresentado na Figura 221.
Relativo ao Módulo D, sendo esse (assim como o B) de maior dimensão (02 km), apresentou
a maior riqueza observada (na junção dos levantamentos) ao computar 21 espécies totais. A
1ª Campanha apresentou ocorrência de n=10 e foram adicionados mais 05 taxa no decurso
da 2ª Campanha; não ocorrendo novas inserções na 3ª. Contudo, a 4ª e última Campanha
contou com a adição de mais outras 06 espécies. Pontua-se ainda que foram estimadas
n=27,71 revelando que o levantamento abarcou 75,8% disso.
Riqueza Real
30
25
20
RIQUEZA
15
10
5
0
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP TOTAL ACUMULADA
CAMPANHAS
Figura 223 – Riqueza da Anurofauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida
na BR-364/060/MT/GO
Figura 224 – Riqueza da Anurofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Figura 225 – Abundância da Anurofauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO | Método 01 – Busca Ativa; Método 02 – Pitfall Trap;
Figura 226 – Abundância da Anurofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
N=36 (ou 21%), N=30 (ou 18%) e 24 espécimes, respectivamente. Quanto às observações
da 4ª Campanha, preponderaram-se como as mais expressivas a Scinax fuscomarginatus
(perereca-de-brejo) com 60 contatos ou 14,3 % da amostra total relativa, seguida por
Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) com 58 (ou 13,8%) e Dendropsophus minutus (perereca-
de-brejo) com 52 indivíduos (12,4%) pautados.
Figura 227 – Espécie mais Amostrada Pelo Figura 228 – 2ª Espécie mais Amostrada Pelo
Método de Busca Ativa Censo Durante o Método de Busca Ativa Censo Durante o
Levantamento na BR-364/060/MT/GO: Hypsiboas Levantamento na BR-364/060/MT/GO:
albopunctatus (perereca-cabrinha) Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo)
Quanto à 2ª Campanha, continuando o reporte à Busca Ativa, têm-se para o Módulo A uma
prevalência de um conjunto de taxa (Hypsiboas albopunctatus [perereca-cabrinha], Scinax
fuscovarius [perereca-de-banheiro], Physalaemus cuvieri [rã-cachorro] e Leptodactylus fuscus
[rã-assobiadora]) com 02 contatos, cada. As espécies mais ocorrentes no Módulo B foram a
Hypsiboas albopunctatus (perereca-cabrinha) e Hypsiboas raniceps (perereca) com 04 (ou
17%) observações cada, seguidas por Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) e Dendropsophus
Ainda nessa análise, para o 4º e último levantamento, prevaleceram como as mais observadas
no Módulo A, a Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo), a Leptodactylus fuscus (rã-
assobiadora) e a Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) com 10, 07 e 06 ocorrências,
respectivamente. Ao Módulo B como as mais regularmente observadas exibiram-se a
Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) compreendendo 17% (ou N=15) da amostragem relativa,
posteriormente cita-se um conjunto de taxa contendo 10 observações cada espécie:
Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo), Hypsiboas albopunctatus (perereca-cabrinha) e
Scinax fuscomarginatus (perereca-de-brejo). Novamente ao M-C destacaram-se como as
mais abundantes a Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo) e Hypsiboas albopunctatus
(perereca-cabrinha), ambas com 10 ocorrências; e atinente ao Módulo D, Scinax
fuscomarginatus (perereca-de-brejo – N=45) despontou-se como a de maior abundância
registrada nesse presente sítio de amostragem. Imediata a ela foram apontadas a
Physalaemus albonotatus (rã-chorona) e Dendropsophus minutus (perereca-de-brejo) com 25
e 22 observações, respectivamente.
Tabela 50 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Anurofauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO Pelo Método de Busca Ativa
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome
Nome Científico TOT TOT TOT TOT
Popular M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
ANURA
Aromobatidae
Allobates cf. brunneus sapo- 0,
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 2 3
(Cope, 1887) canguru 8
Bufonidae
Rhinella marina (Linnaeus,
cururu - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 2 - - - - 1 1 - - - - - - - - - -
1758)
Rhinella schneideri 1 1 1 2,
cururu 1 1 4 - - 1 2 3 3 1 1 4 1 6 4 5 7 5 1 5 2 5 1 3 4 7 8 5 2 5 4 4 2 4 2 1
(Werner, 1894) 3 1 0 7
Hylidae
Dendropsophus
perereca- 1
melanargyreus (Cope, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 - - - - 6 4 - - - - - - - - - -
de-brejo 4
1887)
1
Dendropsophus minutus perereca- 1 2 1 2 1 2 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 2 3 2 1 2 1 1 1 1 2 1 5
- - 4 4 - - 3 - - 6 6 4,
(Peters, 1872) de-brejo 7 7 0 4 8 0 3 2 4 5 1 7 2 7 8 2 0 6 3 0 5 0 1 0 9 2 2 2
0
Dendropsophus nanus perereca- 1 1 3,
- - - - - - 4 4 5 - - - - - - - - - - - - 4 9 - - 4 7 8 5 - - 6 7 - - 6 3
(Boulenger, 1889) de-brejo 0 2 2
Hypsiboas albopunctatus perereca- 5 2 2 1 2 2 2 1 2 1 1 2 1 1 1 2 1 1 3 1 1 1 1 1 1 1 3 9,
4 5 3 8 2 4 4 4 8 8 5 5
(Spix, 1824) cabrinha 0 2 0 9 0 3 2 7 4 0 2 0 5 8 8 4 0 6 0 9 3 0 1 0 9 0 5 4
Hypsiboas raniceps (Cope, 1 1 1 1 1 2 6,
perereca - - 4 - - 4 8 9 - - 4 - - 8 9 9 - - - - - - - - - - - - 8 9 5 9 6
1862) 7 0 7 2 2 5 7
Lysapsus limellum Cope, 1 1 1 1 1 1 1 2,
rã-d’água - - - - - - 7 7 8 - - - - - - 7 - - - - - - 6 6 4 - - - - - - 5
1862 7 0 2 0 0 0 0 7
1
Scinax fuscomarginatus perereca- 1 1 1 1 1 4 2 6
- - - - - - - - - - - - 3 - - 7 8 7 - - - - - - - - - - 5 - - 6,
(Lutz, 1925) de-brejo 3 0 3 0 1 5 4 0
1
Scinax gr. ruber (Laurenti, 0,
perereca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - 1
1768) 3
Scinax fuscovarius (Lutz, perereca- 1 2 1,
1 - - - - 2 5 3 3 2 1 4 1 6 - - 4 3 - - - - - - - - - - 3 8 2 2 2 4 - - 7
1925) de-banheiro 3 2 9
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome
Nome Científico TOT TOT TOT TOT
Popular M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
perereca-
Phyllomedusa azurea
das- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 7 - - - - 3 2 - - - - - - - - - -
Cope, 1862
folhagens
Pseudis paradoxa 1,
rã-d'água - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 3 6
(Linnaeus, 1758) 6
Trachycephalus typhonius perereca- 0,
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2 - - 1 1 3
(Linnaeus, 1758) grudenta 8
Leptodactylidae
Physalaemus albonotatus 2 1 2 6,
rã-chorona - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Steindachner, 1864) 5 3 5 7
1
Physalaemus cuvieri 1 2 1 1 2 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 4
rã-cachorro - - 4 4 3 7 2 3 4 5 6 4 4 9 6 8 6 8 9 2,
(Fitzinger, 1826) 7 7 1 3 2 3 4 4 0 8 8 3 2 4 5 5 7 5 8 7
6
Physalaemus centralis 1
rãzinha - - - - - - - - - - - - - - 3 2 2 5 4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Bokermann, 1962 8
sapo-
Physalaemus nattereri 1 1 4,
quatro- - - - - 2 2 5 4 5 - - - - - - 3 3 3 2 - - 3 7 - - 3 5 6 4 - - 4 4 5 9 7 4
(Steindachner, 1863) 3 6 3
olhos
Physalaemus marmoratus 0,
rã-chorona - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2 - - - - 2
(Reinhardt & Lütken, 1862) 5
Leptodactylus chaquensis 1 2 1 1 2 1 1 3,
rã - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 5 8 8 - - 5 6 2 4 5 3
Cei, 1950 8 1 8 3 4 3 2 2
Leptodactylus fuscus rã- 2 2 2 1 1 2 1 1 1 1 3 8,
2 5 1 7 - - 8 9 2 2 9 2 4 5 7 6 - - 2 6 7 9 7 7 8 5 9 7
(Schneider, 1799) assobiadora 5 2 2 2 0 7 1 5 8 3 2 6
Leptodactylus labyrinthicus 1,
rã-pimenta - - - - - - 1 2 1 1 - - - - 1 6 1 1 2 1 - - - - - - 1 2 1 1 - - - - 2 4 2 1 4
(Spix, 1824) 1
Leptodactylus latrans 1 3,
rã-manteiga - - - - 1 7 - - 1 1 - - 2 9 1 6 2 2 5 4 1 5 1 2 2 6 1 2 5 3 2 5 3 3 2 4 3 2
(Steffen, 1815) 2 2
Leptodactylus syphax
rã - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Bokermann, 1969
Microhylidae
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome
Nome Científico TOT TOT TOT TOT
Popular M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Chiasmocleis albopunctata
sapo-grilo - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Boettger, 1885)
Dermatonotus muelleri
rã - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Boettger, 1885)
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2
Taxa 4 - 6 - 6 - - - 5 - 9 - 8 - - - 6 - - 7 - - - 8 - - - - -
0 2 3 4 0 1 4 4 1 7 0
SOMA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1
2 1 4 8 2 1 8 2 4 3 6 4 8 5
Indivíduos 8 0 0 0 0 0 9 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 9 0 7 0
3 5 2 8 3 7 6 2 4 3 1 0 9 3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0
Figura 229 – Espécie mais Amostrada Pelo Figura 230 – 2ª Espécie mais Amostrada Pelo
Método de Pitfall Trap Durante a 1ª e 2ª Método de Pitfall Trap Durante a 1ª Campanha:
Campanha: Physalaemus cuvieri (rã-cachorro) Rhinella schneideri (cururu)
Figura 231 – 2ª Espécie mais Amostrada Pelo Figura 232 – 2ª Espécie mais Amostrada Pelo
Método de Busca Ativa Durante a 2ª Campanha: Método de Pitfall Trap Durante a 2ª Campanha:
Leptodactylus chaquensis (rã) Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos)
Figura 233 – Espécie mais Amostrada Pelo Figura 234 – Espécie mais Amostrada Pelo
Método de Busca Ativa Durante a 4ª Campanha: Método de Pitfall Trap Durante a 4ª Campanha:
Scinax fuscomarginatus (perereca-de-brejo) Leptodactylus syphax (rã)
Tabela 51 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Anurofauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO Pelo Método de Armadilha de Interceptação e
Queda (Pitfall Trap)
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome
Nome Científico TOT TOT TOT TOT
Popular M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
ANURA
Aromobatidae
Allobates cf. brunneus sapo-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Cope, 1887) canguru
Bufonidae
Rhinella marina
cururu - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Linnaeus, 1758)
Rhinella schneideri
cururu - - 1 50 - - 1 50 2 29 - - - - - - - - - - - - 1 25 - - 1 17 2 20 - - 1 4 - - 1 3 2 4
(Werner, 1894)
Hylidae
Dendropsophus
perereca-
melanargyreus (Cope, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
de-brejo
1887)
Dendropsophus perereca-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
minutus (Peters, 1872) de-brejo
Dendropsophus nanus perereca-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Boulenger, 1889) de-brejo
Hypsiboas
perereca-
albopunctatus (Spix, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
cabrinha
1824)
Hypsiboas raniceps
perereca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Cope, 1862)
Lysapsus limellum
perereca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Cope, 1862
Scinax
perereca-
fuscomarginatus (Lutz, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
de-brejo
1925)
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome
Nome Científico TOT TOT TOT TOT
Popular M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Scinax gr. ruber
perereca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Laurenti, 1768)
perereca-
Scinax fuscovarius
de- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Lutz, 1925)
banheiro
perereca-
Phyllomedusa azurea
das- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Cope, 1862
folhagens
Pseudis paradoxa
rã-d'água - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Linnaeus, 1758)
Trachycephalus
perereca-
typhonius (Linnaeus, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
grudenta
1758)
Leptodactylidae
Physalaemus
rã-
albonotatus - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
chorona
(Steindachner, 1864)
Physalaemus cuvieri rã- 10 10 10 1 2
- - - - 3 1 50 4 57 - - 1 - - 1 25 2 40 - - - - - - 2 33 2 20 2 40 5 20 2 2 6
(Fitzinger, 1826) cachorro 0 0 0 1 3
Physalaemus centralis
rãzinha - - - - - - - - - - - - - - - - 1 25 1 20 - - - - - - 2 33 2 20 - - - - - - - - - -
Bokermann, 1962
sapo-
Physalaemus nattereri 1 2
quatro- - - 1 50 - - - - 1 14 - - - - - - 2 50 2 40 - - 1 25 - - 1 17 2 20 - - 2 8 - - 8 26
(Steindachner, 1863) 0 1
olhos
Physalaemus
rã-
marmoratus (Reinhardt - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
chorona
& Lütken, 1862)
Leptodactylus
rã - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 10 3 6
chaquensis Cei, 1950
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome
Nome Científico TOT TOT TOT TOT
Popular M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
rã-
Leptodactylus fuscus 1
assobiado - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 60 1 4 - - 2 6 6
(Schneider, 1799) 3
ra
Leptodactylus
rã-
labyrinthicus (Spix, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 6 2 4
pimenta
1824)
Leptodactylus latrans rã-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 4 - - 1 3 2 4
(Steffen, 1815) manteiga
Leptodactylus syphax 1 1 2
rã - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 32
Bokermann, 1969 0 0 1
Microhylidae
Chiasmocleis
albopunctata (Boettger, sapo-grilo - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 50 - - - - 2 20 - - - - - - - - - -
1885)
Dermatonotus muelleri
rã - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 6 2 4
(Boettger, 1885)
Taxa - - 2 - 1 - 2 - 3 - - - 1 - - - 3 - 3 - - - 3 - - - 4 - 5 - 2 - 5 - 2 - 9 - 9 -
SOMA 1
Indivíduo 10 10 10 10 10 10 10 10 10 1 10 10 1 10 10 3 10 4
- - 2 3 2 7 - - 1 - - 4 5 - - 4 - - 6 5 2 0
s 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 8
0
Diversidade
1
DIVERSIDADE H'
0,8
0,6
0,4
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 235 – Diversidade de Shanon da Anurofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida
na BR-364/060/MT/GO
Figura 236 – Diversidade de Shanon da Anurofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Equitabilidade
0,92
EQUITABILIDADE J
0,84
0,76
0,68
0,6
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 237 – Equitabilidade da Anurofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-
364/060/MT/GO
Todavia, reportando-se sobre esse mesmo indicador por entre as Áreas Amostrais, a máxima
Equitabilidade impetrada na 1ª Campanha foi registrada no Módulo B ao obter J=0,95 sendo
seguido pelo M-D com J=0,91. Pareados com J=0,87 (menor resultado em todas as
amostragens) têm-se o Módulo A e o Módulo C. Já no decorrer da 2ª Campanha, o Módulo A
foi o que demonstrou maior equitabilidade com J=0,98 (sendo o valor máximo atingido nos
quatro levantamentos); pontuou-se ainda ao Módulo B J=0,95, e ao C e D J=0,91. Quanto à
3ª, os resultados mais promissores provieram do M-B e do M-D, ambos com J=0,91. Por
conseguinte, cita-se o Módulo C (J=0,90) e M-A (J=0,89). Na 4ª Campanha os sítios
mostraram-se muito similares em relação a esse índice, sendo o Módulo A como o mais
equitativo ao obter J=0,9. Em sequência minutaram-se os B e C (ambos com J=0,91) e por
fim o A (J=0,88). Merece salientar que todos os resultados impetrados sejam por entre as
campanhas ou entre os sítios foram apreciados como significativos.
Figura 238 – Equitabilidade da Anurofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Similaridade
No que tange à Similaridade, conforme indicação dos agrupamentos abaixo, a maior paridade
observada (sendo de 89%) deu-se entre o Módulo B (2ª Campanha) para com o Módulo A (4ª
Campanha). Subsequentemente, com 86% de similitude apresentaram-se os Módulos A e C
(ambos 3ª Campanha). Cita-se ainda um compartilhamento de 80% entre o Módulo A (da 1ª
para com a 2ª Campanha) e de 79% entre o D (da 2ª para com a 3ª Campanha). De modo
geral, manifestou-se significativa analogia entre as áreas e a expressão desses resultados
pode ser analisada de maneira mais detalhada na Figura 239.
Figura 239 – Similaridade de Jaccard da Anurofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Particularidades e Composição
Anurofauna Ameaçada
Referente ao grau de ameaça das espécies, de acordo com a Lista Nacional Oficial de
Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção (MMA, 2014) até a 3ª Campanha não foram
observados taxa ameaçados ou sequer raros. Contudo, na 4ª etapa foi minutada a espécie
Allobates cf. brunneus (sapo-canguru) categorizada como Criticamente em Perigo (CR)
segundo essa listagem nacional (MMA, 2014). Por sua vez, segundo os critérios da lista da
IUCN (2015) pontua-se que a totalidade dos registros encontrou-se categorizada como LC
(Pouco Preocupante).
Tabela 52 – Espécies Anurofaunísticas Ameaçadas Registradas por Dados Primários na Área de
Influência da Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO
Campanhas/Abundância
TOTAL
Nome ACUMULADA
Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico Popula
Ameaça
r
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
ANURA
Aromobatidae
Allobates cf. sapo-
brunneus (Cope, cangur CR - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 3 - - - 3 3
1887) u
Anurofauna Endêmica
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
ANURA
Aromobatidae
Allobates cf.
sapo-
brunneus Cerrado - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 3 - - - 3 3
canguru
(Cope, 1887)
Leptodactylida
e
Campanhas/Abundância
TOTAL
ACUMULADA
Nome Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Científico Popular Endemismo
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Physalaemus
centralis
rãzinha Cerrado - - - - - - - 3 3 6 - - - 2 2 - - - - - - - 3 5 8
Bokermann,
1962
Physalaemus
nattereri 1 2 1 2 4
Cerrado - 1 2 2 5 - - - 5 5 - 4 - 4 8 0 6 5 - 7
(Steindachner, 5 6 1 6 4
1863)
E aludindo-se aos anuros de Interesse Humano (quer sejam designados como Cinegéticos,
de Importância Médico-Sanitária ou Xerimbabos), reportou-se a esse estudo os taxa
Leptodactylus latrans (rã-manteiga – Figura 240) e Leptodactylus labyrinthicus (rã-pimenta –
Figura 241), observados em todas as campanhas, como tendo potencial valor cinegético,
embora seu consumo pelos moradores locais não sido pautado no decorrer das entrevistas.
Figura 240 – Espécie Cinegética e de Registro: Figura 241 – Espécie Cinegética: Leptodactylus
Leptodactylus latrans (rã-manteiga) labyrinthicus (rã-pimenta)
Quadro 30 – Espécies da Anurofauna com Algum Interesse Humano Registradas por Dados Primários na
Área de Influência da Rodovia Federal BR-364/060/MT/GO | Tipo de Interesse: CIN – Cinegético; SAN –
Médico-Sanitário; XE – Xerimbabo
Campanhas/Abundância
TOTAL
Interesse
ACUMULADA
Popular
Tipo de
Nome
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
ANURA
Leptodactylidae
Leptodactylus
rã- 1
labyrinthicus CIN - - - 1 1 - - 1 1 2 - - - 1 1 - - 2 4 6 - - 3 7
pimenta 0
(Spix, 1824)
Leptodactylus
rã- 1 2
latrans (Steffen, CIN - - 1 - 1 - 2 1 2 5 1 1 2 1 5 2 4 2 4 3 7 6 7
manteiga 2 3
1815)
A anurofauna ocorrida entre as áreas amostrais mostrou-se diversificada, sobretudo nas áreas
de maiores extensões. Sendo assim, perpetra-se que no ínterim das quatro campanhas,
respectivo ao Módulo A, esse mostrou-se parcamente diverso ao minutar apenas 08 espécies;
cuja abundância total somou-se em 84 espécimes observados. Dentre seus representantes,
cita-se como principal relevância do sítio a Leptodactylus latrans (rã-manteiga) mencionada
como cinegética. Informa-se que esses resultados mostraram-se apropriados haja vista que
toda a área amostral encontra-se ilhada por áreas altamente antropizadas. Reitera-se ainda
que a área em questão apresenta a menor extensão levantada (01 km).
O Módulo B, cuja extensão totalizou-se em 02 km, apresentou a segunda maior riqueza (n=19)
e abundância (N=195). Ressalta-se que sua composição, em sua maioria, consistiu-se por
espécies comuns, com hábitos generalistas, de fácil adaptação às alterações ambientais e
que se distribuem em outros biomas. Todavia, dentre as espécies amostradas avultaram-se
a Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos) como endêmica do Cerrado e a Leptodactylus
latrans (rã-manteiga) assinalada como cinegética. Apontaram-se ainda como observações
exclusivas a Rhinella marina (cururu), Dendropsophus melanargyreus (perereca-de-brejo),
Phyllomedusa azurea (perereca-de-folhagens), Chiasmocleis albopunctata (sapo-grilo),
Physalaemus marmoratus (rã-chorona) e Scinax gr. ruber (perereca), sendo as duas últimas
inseridas nessa 4ª Campanha.
Assim como o Módulo A, o Módulo C também encontra-se inserido em uma área amostral de
01 km, e que portanto, impetrou a 2ª menor riqueza (n=12) e abundância (N=124) do referido
estudo. Como seus representantes com alguma relevância abalizaram-se a Physalaemus
centralis (rãzinha – Figura 244) e Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos) como endêmicas
do Cerrado além de Leptodactylus labyrinthicus (pimenta) e Leptodactylus latrans (rã), ambas
como cinegéticas.
Por fim, em relação ao Módulo D, por se apresentar em uma fitofisionomia mais variada e
preservada (conforme destacado a todos os demais grupos), este foi o sítio que mais se
sobressaiu quanto à riqueza (n=21) e diversidade geral (H’=1,17) além de apontar-se como
sendo o que apresentou a maior abundância total acumulada (N=422). Porém, assim como
os demais módulos, a maioria das espécies registradas foi constituída por taxa comuns,
generalistas e oportunistas. Destacaram-se para esta área duas espécies designadas como
cinegéticas (Leptodactylus labyrinthicus [rã-pimenta] e Leptodactylus latrans [rã-manteiga]) e
outras três como endêmicas do Cerrado (Physalaemus nattereri [rã-quatro-olhos – Figura
244], Physalaemus centralis [rãzinha] e Allobates cf. brunneus [sapo-canguru]). Avultaram-se
ainda como registros exclusivos a Lysapsus limellum (rã-d’água – Figura 245), Pseudis
paradoxa (rã-d’água), Physalaemus albonotatus (rã-chorona) Leptodactylus syphax (rã) e
Dermatonotus muelleri (rã).
Figura 242 – Espécie Endêmica do Cerrado e Figura 243 – Espécie Sinantrópica e Registrada
Registrada nos Módulos C e D: Physalaemus em todos os Módulos: Rhinella schneideri (sapo-
centralis (rãzinha) cururu)
Figura 244 – Espécie Endêmica do Cerrado e Figura 245 – Espécie Eurióica e de Registro
Registrada nos Módulos B, C e D: Physalaemus Exclusivo do Módulo D: Lysapsus limellum (rã-
nattereri (rã-quatro-olhos) d’água)
5.2.3.3.2.2 REPTILIOFAUNA
Figura 246 – Espécie Representante da Família Figura 247 – Espécie Representante da Família
Dipsadidae Observada na 1ª Campanha do Gymnophthalmidae Observada na 1ª Campanha
Levantamento na BR-364/MT/GO: Oxyrhopus do Levantamento na BR-364/MT/GO: Vanzosaura
trigeminus (falsa-coral) rubricauda (lagarto-do-rabo-vermelho)
Por sua vez, referindo-se agora à somatória dos levantamentos, obteve-se uma ocorrência de
326 espécimes totais distribuídos em 30 espécies, 16 famílias e 02 ordens. Frisa-se que em
decorrência da dificuldade de amostragem do grupo, tais resultados revelaram-se muito
significativos. Nessa soma, quanto à representatividade das famílias amostradas, as famílias
Gymnophthalmidae e Dipsadidae aludiram-se como as de maior expressão em termos de
riqueza (n=05); sequencialmente a elas apresentaram-se a Tropiduridae e Teiidae com 03
espécies cada.
Quadro 31 – Lista de Répteis Observados Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO | Classificação, Aspectos Ecológicos, Grau e Status de
Ameaça de Cada Espécie (1ª Instância – IUCN; 2ª Instância – MMA; 3ª Instância* – Mato Grosso / Goiás [ou AM* para Ameaçada]) Sendo: CR – Criticamente em Perigo; EN
– Ameaçada; VU – Vulnerável; NT – Quase Ameaçada; LC – Preocupação Menor; NE – Não Avaliada | Habitat: T – Terrestre; SA – Subaquática; A – Arborícola; SB – Semi-
arborícola; AQ – Aquático; C – Criptozóico; FO – Fossorial; DA – Diversos ambientes | Tipo de Registro: Busca Ativa; Pitfall Trap; Entrevista| Particularidades: Ex:
Exótica | Interesse Humano: Cin: Cinegética; Xe: Xerimbabo; MS: Médico-Sanitário | Migração e Raridade: MI – Migratória; RA – Rara | Endemismo: C – Cerrado; RS – Rio
Grande do Sul; B – Brasil
Campanhas Particularidades
TOTAL
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Interesse
Raridade
Tipo de
Humano
Método
Status
Nome Científico Nome Popular
Ambiente
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-C
M-A
M-B
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
TESTUDINES
Emydidae
Trachemys dorbigni Transec
tigre-d'água AQ. - 1 1 - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 2 2 Xe - NE RS
(Duméril & Bibron, 1835) ção
Chelidae
tartaruga-
Mesoclemmys Busca
cabeça-de- AQ. - - - - - - - - - - - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - - NT -
vanderhaegei (Bour, 1973) Ativa
sapo
Testudinidae - - - - - - - - - - - - -
Chelonoidis carbonarius Busca
jabuti T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 1 1 Xe - LC -
(Spix, 1824) Ativa
SQUAMATA
Dactyloidae
Norops meridionalis Busca
papa-vento SB - 1 1 - 2 - 1 - - 1 - - - - - - - - 1 1 - 2 1 1 4 - - LC B
(Boettger, 1885) Ativa
Gekkonidae
Hemidactylus mabouia lagartixa 1 Busca
DA 1 - - 2 3 2 - 1 1 4 2 1 1 - 4 2 1 - 2 5 7 2 2 5 - - LC Ex
(Moreau de Jonnès, 1818) doméstica 6 Ativa
Gymnophthalmidae
Cercosaura cf. schreibersii lagartinho-de- Pitfall
C - - - - - - - - - - - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - - LC -
Wiegmann, 1834 folhiço Trap
Campanhas Particularidades
TOTAL
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Interesse
Raridade
Tipo de
Humano
Método
Status
Nome Científico Nome Popular
Ambiente
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-C
M-A
M-B
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Colobosaura modesta
lagartinho-de- Pitfall
(Reinhardt & Luetken, C - - - 1 1 - - - - - - - - - - - 1 - 1 2 - 1 - 2 3 - - LC B
folhiço Trap
1862)
Micrablepharus lagarto-de- Pitfall
C - 2 1 - 3 - - - - - - - - - - - - - - - - 2 1 - 3 - - LC C
atticolus Rodrigues 1996 rabo-azul Trap
Micrablepharus
lagarto-de- Pitfall
maximiliani (Reinhardt & C - - - - - - 3 - - 3 - - 1 2 3 - 2 1 - 3 - 5 2 2 9 - - LC -
rabo-azul Trap
Luetken, 1862)
Vanzosaura rubricauda lagarto-do- Pitfall
C - 1 - - 1 - 3 - - 3 - 1 - 1 2 - - 1 - 1 - 5 1 1 7 - - LC -
(Boulenger, 1902) rabo-vermelho Trap
Iguanidae
Iguana iguana iguana Busca
camaleão DA - - - - - - - - 2 2 - - - 1 1 - - - 2 2 - - - 5 5 Xe - LC -
(Linnaeus, 1758) Ativa
Mabuyidae
Copeoglossum
1 1 2 Pitfall
nigropunctatum (Spix, lagarto-liso T - 6 6 1 - - - - - - 2 1 1 4 1 2 1 1 5 1 8 3 - - LC -
3 0 2 Trap
1825)
Polychrotidae
Polychrus acutirostris lagarto- Busca
SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 1 1 - - LC -
Spix, 1825 preguiça Ativa
Shaerodactylidae
Coleodactylus
lagartinho-de- Pitfall B;
brachystoma (Amaral, C - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 1 1 - - LC
folhiço Trap C
1935)
Tropiduridae
Busca
Plica umbra (Spix, 1825) calango SB - - - - - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - NE -
Ativa
Tropidurus 1 1 1 3 Busca
calango SB 1 2 - - 3 2 0 3 3 8 - 6 2 5 2 5 3 5 15 5 8 - - LC B
oreadicus Rodrigues, 1987 3 3 3 9 Ativa;
Campanhas Particularidades
TOTAL
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Interesse
Raridade
Tipo de
Humano
Método
Status
Nome Científico Nome Popular
Ambiente
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-C
M-A
M-B
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Pitfall
Trap
Tropidurus torquatus 1 Busca
calango SB - - - 4 4 - 1 1 - 2 2 - 1 2 5 - 2 1 2 5 2 3 3 8 - - LC -
(Wied, 1820) 6 Ativa
Teiidae
Busca
Ameiva ameiva ameiva 1 1 2 2 1 1 1 1 2 2 3 9 Ativa;
calango-verde T 3 3 2 5 2 4 4 3 5 5 8 5 40 - - LC -
(Linnaeus, 1758) 3 0 0 1 0 0 5 3 2 1 8 4 Pitfall
Trap
Busca
Ameivula ocellifera (Spix, 1 1 1 3 1 2 1 2 7 Ativa;
calango T - 3 5 8 6 8 1 3 3 3 1 4 2 3 10 8 - - LC -
1825) 6 0 5 9 0 0 8 9 5 Pitfall
Trap
Busca
Ativa;
Salvator merianae Pitfall
teiú T 1 - - - 1 - - 1 1 2 1 - - 1 2 1 1 - 2 4 3 1 1 4 9 Cin - LC -
(Duméril & Bibron, 1839) Trap;
Entrevis
ta
Boidae
Busca
Boa constrictor (Linnaeus, Ativa;
jiboia SB - - - 1 1 - - - - - - 1 - - 1 - 1 - - 1 - 2 - 1 3 Xe - LC -
1758) Entrevis
ta
Colubridae
Spilotes pullatus Busca
caninana T - - - - - - 1 - - 1 - - - - - - - - 1 1 - 1 - 1 2 - - LC -
(Linnaeus, 1758) Ativa
Tantilla melanocephala Busca
falsa-coral T - - - - - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - LC -
(Linnaeus, 1758) Ativa
Dipsadidae
Campanhas Particularidades
TOTAL
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Interesse
Raridade
Tipo de
Humano
Método
Status
Nome Científico Nome Popular
Ambiente
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-C
M-A
M-B
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Helicops angulatus Busca
cobra-d’água T. / AQ - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - 1 - - 1 - 1 - - LC -
(Linnaeus, 1758) Ativa
Phalotris matogrossensis
Pitfall
Lema, D’Agostini & falsa-coral T - - - - - - - - - - - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - - LC C
Trap
Cappellari, 2005
Philodryas nattereri Busca
corre-campo T - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - 1 - - 1 - 3 - - 3 MS - LC B
(Steindachner, 1870) Ativa
Pseudoboa nigra (Duméril, Busca
muçurana T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 1 1 - - LC -
Bibron & Duméril, 1854) Ativa
Oxyrhopus trigeminus
Busca
Duméril, Bibron & Duméril, falsa-coral T - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - LC -
Ativa
1854
Viperidae
Busca
Bothrops moojeni (Hoge, Ativa;
jararaca T - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 2 2 MS - LC -
1966) Entrevis
ta
Busca
Crotalus durissus Ativa;
cascavel T - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 1 1 MS - LC -
(Laurenti, 1768) Entrevis
ta
Figura 252 – Suficiência Amostral da Reptiliofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida
na BR-364/060/MT/GO
Por sua vez, mediante descrição da figura abaixo (Figura 253), perpetra-se ao Módulo A, na,
uma observação de apenas 07 espécies ao longo de todo o Estudo. De acordo com o
estimador de riqueza Jackknife de 1ª Ordem, estimou-se uma ocorrência de
aproximadamente 9,56 taxa e em comparação assinala-se uma relativa observação de
73,22% do que fora estimado.
Findando essa análise, tem-se para o Módulo D a máxima riqueza observada de 24 taxa para
a reptilofauna; sendo que na 1ª Campanha foram atinadas 10 espécies e agregadas mais 05
no decorrer da 2ª, 04 novas na 3ª Campanha e novamente outras 05 novas nessa última
campanha. Analisando a curva cumulativa nota-se que não houve estagnação da mesma em
todo o levantamento; e que a riqueza observada abrangeu apenas 65,8% das espécies
estimadas (n=36,53).
Riqueza Real
No que tange a Riqueza Real, as campanhas demonstraram valores similares para toda a
área de influência direta do empreendimento, visto que para a 1ª inventariou-se um total de
n=16, para a 2ª obteve-se o registro de n=14, na 3ª etapa n=17 e ao fim à 4ª minutou-se um
total de n=20. Entretanto, de acordo com a somatória dos levantamentos a Riqueza Total
Acumulada abalizou-se em 30 taxa, segundo já explanado na Suficiência Amostral; e em um
comparativo das campanhas destaca-se que a 1ª abrangeu 53,3% de toda essa riqueza total
acumulada, a 2ª abarcou 46,6% a 3ª 56,6%, e a 4ª por ter apresentado a maior riqueza,
compreendeu 66,6% (Figura 257).
35
30
25
20
RIQUEZA
15
10
0
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP TOTAL ACUMULADA
CAMPANHAS
Figura 257 – Riqueza da Reptiliofauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Figura 258 – Riqueza da Reptiliofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
No que tange aos dados da 2ª Campanha, foram observados 88 indivíduos da fauna reptiliana
brasileira; e como ocorrido ao levantamento precedente, a Busca Ativa sobressaiu como a
metodologia mais expressiva ao minutar 69 espécimes desse total (N=88), conquanto que o
método por Pitfall Trap foi responsável por 18 indivíduos e a Transecção novamente por N=01.
Por sua vez, durante a 3ª Campanha computou-se 72 indivíduos totais; dos quais 54 foram
registrados pela metodologia de Busca Ativa e o restante (N=18) pelas armadilhas de
interceptação e queda (Pitfall Trap). Insta frisar que nessa campanha não houve ocorrências
pelo método da Transecção.
No total acumulado (N=326), em percentual, a Busca Ativa compreendeu 75,5% (ou N=246)
de toda a amostra, o Pitfall Trap abarcou 23,9% (ou N=78) e a Transecção somente 0,6%
(N=02) conforme a apresentação dos resultados expostos na Figura 259.
Figura 259 – Abundância da Reptiliofauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO | Método 01 – Busca Ativa; Método 02 – Pitfall Trap; Método 03 –
Transecção
Figura 260 – Abundância da Reptiliofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO| Método 01 – Busca Ativa; Método 02 – Pitfall Trap; Método 03 –
Transecção
Por seu turno, correlacionando-se ainda a Abundância Relativa das espécies inventariadas e
embasadas nas metodologias aplicadas, a mais expressiva na 1ª Campanha foi a Ameivula
ocellifera (calanguinho-bico-doce) com 25% (N=16) de toda a abundância relativa do estudo.
Subsequentemente, apurou-se a Ameiva ameiva (calango-verde) e Copeoglossum
nigropunctatum (lagarto-liso) com 13 observações, cada; ou 20%.
Por fim, com o advento da 4ª Campanha, as espécies mais frequentemente avistadas foram
novamente a Ameiva ameiva (N=40 ou 39,6%), a Tropidurus oreadicus (N=15 ou 14,9%) e a
Ameivula ocellifera (N=10 ou 9,9%), conforme os padrões anteriores.
Figura 261 – 2ª Espécie mais Amostrada Pelo Figura 262 – 3ª Espécie mais Amostrada Pelo
Método de Busca Ativa Durante as Campanhas na Método de Busca Ativa Durante as Campanhas na
BR-364/060/MT/GO: Ameivula ocellifera BR-364/060/MT/GO: Tropidurus oreadicus
(calanguinho-bico-doce) (calango)
Figura 263 – Espécie mais Amostrada Pelo Figura 264 – 3ª Espécie mais Amostrada Pelo
Método de Pitfall Trap: Copeoglossum Método de Pitfall Trap: Micrablepharus
nigropunctatum (lagarto-liso) maximiliani (lagartinho-de-rabo-azul)
Outra metodologia adotada, a Transecção para mapeamento de praias contou com o registro
de apenas 02 espécimes (Trachemys dorbigni [tigre-d’água]), ambos observados no Rio
Araguaia, sendo um na 1ª e o outro na 2ª Campanha, conforme a apresentação na Tabela
56. Reitera-se que esse método foi executado para amostragem de grupos herpetológicos
especiais, tais como os crocodilianos e os quelônios.
Tabela 54 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Reptiliofauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO Pelo Método de Busca Ativa
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª SOMA FINAL
Nome
Nome Científico Popula TO TO TO
M- M- TO M- TOT
r M-A M-D M-A M-B M-C M-D TA M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D
B C TAL A AL
L L L
N % N% N% N % N % N % N % N % N % N % N% N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
TESTUDINES
Chelidae
tartarug
Mesoclemmys
a- 0,
vanderhaegei (Bour, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 6 - - - - 1 2 - - - - - - - - - - - - 1 2 - - - - 1
cabeça- 4
1973)
de-sapo
Emydidae
Trachemys dorbigni
tigre-
(Duméril & Bibron, - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
d'água
1835)
Testudinidae
Chelonoidis
0,
carbonarius (Spix, jabuti - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 3 1 1 - - - - - - 1 1 1
4
1824)
SQUAMATA
Dactyloidae
Norops meridionalis papa- 0,
- - - - - - - - - - - - 1 8 - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - 1 3 1 1 - - 1 2 - - 1 1 2
(Boettger, 1885) vento 8
Gekkonidae
Hemidactylus lagartixa
1 1 1 2 1 1 1 6,
mabouia (Moreau de domésti 1 - - - - 2 3 8 2 - - 1 6 1 4 4 6 2 1 6 1 9 - - 4 7 2 1 4 - - 2 6 5 6 7 2 3 2 4 5 5
7 1 7 5 8 9 6 5
Jonnès, 1818) ca
Gymnophthalmidae
Cercosaura cf. lagartinh
schreibersii o-de- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Wiegmann, 1834 folhiço
Colobosaura lagartinh
modesta (Reinhardt o-de- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
& Luetken, 1862) folhiço
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª SOMA FINAL
Nome
Nome Científico Popula TO TO TO
M- M- TO M- TOT
r M-A M-D M-A M-B M-C M-D TA M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D
B C TAL A AL
L L L
N % N% N% N % N % N % N % N % N % N % N% N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Micrablepharus lagarto-
atticolus Rodrigues de-rabo- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1996 azul
Micrablepharus
lagarto-
maximiliani
de-rabo- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Reinhardt &
azul
Luetken, 1862)
lagarto-
Vanzosaura
do-rabo-
rubricauda - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
vermelh
(Boulenger, 1902)
o
Iguanidae
Iguana iguana iguana camaleã 2,
- - - - - - - - - - - - - - - - 2 7 2 3 - - - - - - 1 6 1 2 - - - - - - 2 6 2 2 - - - - - - 5 5 5
(Linnaeus, 1758) o 0
Mabuyidae
Copeoglossum
lagarto-
nigropunctatum - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
liso
(Spix, 1825)
Polychrotidae
Polychrus acutirostris lagarto- 0,
- - - - - - 1 3 1 1 - - - - - - 1 1 1
Spix, 1825 preguiça 4
Shaerodactylidae
Coleodactylus lagartinh
brachystoma o-de- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Amaral, 1935) folhiço
Tropiduridae
Plica umbra (Spix, 0,
calango - - - - - - - - - - - - - - - - 1 4 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 1
1825) 4
Tropidurus 1
1 1 1 1 1 3 1 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3
oreadicus Rodrigues, calango 1 1 - - - - 2 5 2 - - 3 2 7 7 - - 6 2 5 2 4 3 4 5 8 4,
7 4 7 9 0 5 8 8 3 4 8 7 8 2 3 5 4 1 8 6 1 1 5
1987 2
Tropidurus torquatus 2 1 2 1 1 6,
calango - - - - - - 4 4 - 1 8 1 6 - - 2 3 2 - - 1 9 2 5 9 - - 2 8 1 6 2 6 5 6 2 5 3 5 3 6 8 8
(Wied, 1820) 2 1 5 1 6 5
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª SOMA FINAL
Nome
Nome Científico Popula TO TO TO
M- M- TO M- TOT
r M-A M-D M-A M-B M-C M-D TA M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D
B C TAL A AL
L L L
N % N% N% N % N % N % N % N % N % N % N% N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Teiidae
Ameiva ameiva 3
calango- 5 2 2 1 1 2 1 2 1 2 1 2 3 2 3 2 1 3 4 1 4 1 5 1 3 3 4 1 3 1 3 1 3 2 2 7
ameiva (Linnaeus, 3 2 2 3 2 3 3 8 3 4 4 5 5 2,
verde 0 9 9 7 0 6 7 3 9 9 6 3 8 4 6 8 6 0 5 0 2 0 9 2 6 7 4 3 5 9 1 9 7 8 9 9
1758) 1
2
Ameivula ocellifera 4 7 3 1 3 5 5 4 1 4 3 4 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 3 2 2 6
calango - - 3 5 6 6 7 7 1 3 3 3 1 9 4 2 3 9 8 6,
(Spix, 1825) 3 1 3 4 7 0 4 4 2 3 2 6 3 8 7 7 0 9 7 2 0 2 2 7 8 7 3 4 5 6
8
Salvator merianae
1 3,
(Duméril & Bibron, teiú 1 - - - - - - 1 3 - - - - 1 6 1 4 2 3 - - - - - - 1 6 1 2 1 9 1 4 - - 2 6 4 5 2 5 1 2 1 2 4 4 8
7 3
1839)
Boidae
Boa constrictor 1,
jiboia - - - - - - 1 6 1 3 - - - - - - - - - - - - 1 6 - - - - 1 2 - - 1 4 - - - - 1 1 - - 2 3 - - 1 1 3
(Linnaeus, 1758) 2
Colubridae
Spilotes pullatus caninan 0,
- - - - - - - - - - - - 1 8 - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - 1 3 1 1 - - 1 2 - - 1 1 2
(Linnaeus, 1758) a 8
Tantilla
falsa- 0,
melanocephala - - - - - - - - - - - - - - - - 1 4 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 1
coral 4
(Linnaeus, 1758)
Dipsadidae
Helicops angulatus cobra- 0,
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 6 - - 1 1 - - - - 1 2 - - 1
(Linnaeus, 1758) d’água 4
Phalotris
matogrossensis falsa-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Lema, D’Agostini & coral
Cappellari, 2005
Philodryas nattereri corre- 1,
- - 1 - - - - - 1 3 - - - - - - - - - - - - 1 6 - - - - 1 2 - - 1 4 - - - - 1 1 - - 3 5 - - - - 3
(Steindachner, 1870) campo 2
Pseudoboa nigra
muçura 0,
(Duméril, Bibron & - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 3 - - - - - - - - 1 1 1
na 4
Duméril, 1854)
Oxyrhopus falsa- 1 0,
- - - - - - 1 6 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - 1 1 1
trigeminus Duméril, coral 3 4
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª SOMA FINAL
Nome
Nome Científico Popula TO TO TO
M- M- TO M- TOT
r M-A M-D M-A M-B M-C M-D TA M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D TA M-A M-B M-C M-D
B C TAL A AL
L L L
N % N% N% N % N % N % N % N % N % N % N% N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Bibron & Duméril,
1854
Viperidae
Bothrops moojeni 0,
jararaca - - - - - - 1 6 1 3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 3 1 1 - - - - - - 2 2 2
(Hoge, 1966) 8
Crotalus durissus cascave 0,
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 6 1 2 - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 1
(Laurenti, 1768) l 4
1 1 1 1 1
Taxa 4 - 4 - 2 - 7 - - 4 - 5 - 6 - 8 - - 4 - 7 - 5 - 7 - - 5 - 8 - 5 - - - 6 - - - - - - - - -
0 1 1 3 6
SOMA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1
Indivídu 1 3 1 1 1 2 6 1 1 1 5 1 2 1 3 8 3 6 5 9
6 0 7 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0
os 8 8 2 3 6 8 9 7 1 8 4 1 4 7 3 5 7 1 1 7
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0
Tabela 55 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Reptiliofauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO Pelo Método de Armadilha de Interceptação e
Queda (Pitfall Trap)
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome
Nome Científico M- TOT M- TOT TOT TOT
Popular M-B M-C M-D M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
A AL A AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
TESTUDINES
Chelidae
tartaruga-
Mesoclemmys vanderhaegei (Bour,
cabeça-de- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1973)
sapo
Emydidae
Trachemys dorbigni (Duméril &
tigre-d'água - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Bibron, 1835)
Testudinidae
Chelonoidis carbonarius (Spix,
jabuti - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1824)
SQUAMATA
Dactyloidae
Norops meridionalis (Boettger, 1
papa-vento - - 1 8 1 - - 2 8 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1885) 3
Gekkonidae
Hemidactylus mabouia (Moreau de lagartixa
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Jonnès, 1818) doméstica
Gymnophthalmidae
Cercosaura cf. schreibersii lagartinho-de- 1
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - 1 6 - - - - - - - - - -
Wiegmann, 1834 folhiço 7
Colobosaura modesta (Reinhardt & lagartinho-de- 1 1 1
- - - - - - 1 1 4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - 1 2 13
Luetken, 1862) folhiço 7 7 7
Micrablepharus atticolus Rodrigues lagarto-de- 1 1
- - 2 1 - - 3 12 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1996 rabo-azul 7 3
Micrablepharus maximiliani lagarto-de- 3 3 2 3 3
- - - - - - - - - - - - 3 - - - - 3 17 - - - - 1 2 3 17 - - 2 1 - - 3 19
(Reinhardt & Luetken, 1862) rabo-azul 0 3 5 3 3
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome
Nome Científico M- TOT M- TOT TOT TOT
Popular M-B M-C M-D M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
A AL A AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Vanzosaura rubricauda (Boulenger, lagarto-do- 3 1 1 3
- - 1 8 - - - - 1 4 - - 3 - - - - 3 17 - - 1 - - 1 2 11 - - - - 1 - - 1 6
1902) rabo-vermelho 0 7 3 3
Iguanidae
Iguana iguana iguana (Linnaeus,
camaleão - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1758)
Mabuyidae
1
Copeoglossum nigropunctatum 5 7 1 1 3 3 1 3 3 1
lagarto-liso - - 6 6 1 50 - - - - - - - - - - - - 2 1 1 4 22 1 0 2 1 1 5 31
(Spix, 1825) 0 5 7 3 3 3 3 3 3 7
0
Polychrotidae
lagarto-
Polychrus acutirostris Spix, 1825 - - - - - - - - - -
preguiça
Shaerodactylidae
Coleodactylus brachystoma lagartinho-de- 1
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 6 - - - - - - - - - -
(Amaral, 1935) folhiço 3
Tropiduridae
Plica umbra (Spix, 1825) calango - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Tropidurus oreadicus Rodrigues, 1 1 1
calango - - 1 8 - - - - 1 4 - - - - - - 1 1 6 - - - - - - - - - - - - 1 - - 1 2 13
1987 7 7 7
Tropidurus torquatus (Wied, 1820) calango - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Teiidae
Ameiva ameiva ameiva (Linnaeus, 3 1 5 3 1 3 3 5
calango-verde - - 1 8 - - 2 3 12 - - 1 1 2 4 22 - - 1 1 3 5 28 - - - - - - 3 3 19
1758) 3 0 0 3 7 3 8 0
3 3 5 5
Ameivula ocellifera (Spix, 1825) calango - - - - - - 2 2 8 - - 3 1 3 7 39 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
3 0 0 0
1
Salvator merianae (Duméril &
teiú - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 0 - - - - - - 1 6 - - - - - - - - - -
Bibron, 1839)
0
Boidae
Boa constrictor (Linnaeus, 1758) jiboia - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome
Nome Científico M- TOT M- TOT TOT TOT
Popular M-B M-C M-D M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
A AL A AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Dipsadidae
Helicops angulatus (Linnaeus, 1758) cobra-d’água - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Phalotris matogrossensis Lema, 1
falsa-coral - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - 1 6 - - - - - - - - - -
D’Agostini & Cappellari, 2005 7
Philodryas nattereri (Steindachner,
corre-campo - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1870)
Pseudoboa nigra (Duméril, Bibron &
muçurana - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Duméril, 1854)
Oxyrhopus trigeminus Duméril,
falsa-coral - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Bibron & Duméril, 1854
Colubridae
Spilotes pullatus (Linnaeus, 1758) caninana - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Tantilla melanocephala (Linnaeus,
falsa-coral - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1758)
Viperidae
Bothrops moojeni (Hoge, 1966) jararaca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Crotalus durissus (Laurenti, 1768) cascavel - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Taxa - - 6 - 3 - 4 - 8 - - - 4 - 2 - 3 - 5 - 1 - 5 - 3 - 5 - 8 - 1 - 4 - 3 - 4 - 6 -
SOMA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 2 10 1 1 10 1 10 1 10
Indivíduos - - 0 8 0 6 0 - - 0 2 0 6 0 1 0 6 0 3 0 8 0 1 0 6 0 3 0 6 0
2 6 0 0 8 0 8 0 6 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tabela 56 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Reptiliofauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO Pelo Método de Transecção (Mapeamento de
Praias)
Campanhas
1ª 2ª 3ª 4ª SOMA FINAL
Nome Nome
Científico Popular TOT M- M- TOT M- M- M- M- TOT M- M- M- M- TOT M- M- M- TOT
M-A M-B M-C M-D M-A M-D M-D
AL B C AL A B C D AL A B C D AL A B C AL
N %N % N % N % N % N % N %N %N % N % N %N %N %N %N % N %N %N %N %N % N %N %N %N % N %
TESTUDINES
Emydidae
Trachemys
10 10 10 10 10 10
dorbigni (Duméril tigre-d'água - - - - - - 1 1 - - - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2
0 0 0 0 0 0
& Bibron, 1835)
Taxa - - - - - - 1 - 1 - - - - - - - 1 - 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - 1 -
SOMA 10 10 10 10 10 10
Indivíduos - - - - - - 1 1 - - - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2
0 0 0 0 0 0
Diversidade
Quanto à junção das campanhas foi obtido um valor de H’=1,01. Merece destacar ainda que
todos os resultados foram considerados significativos uma vez que vieram ao encontro da
sazonalidade ao passo em que são expressos no diagrama apresentado a seguir (Figura 265).
1,2
1
DIVERSIDADE H'
0,8
0,6
0,4
0,2
0
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 265 – Diversidade de Shanon da Reptiliofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Ainda quanto a esse parâmetro, no que tange aos sítios, na 1ª Campanha o Módulo D
expressou-se como o de maior diversidade ao obter H’=0,84; seguido do Módulo B com
H’=0,81. Os menores registros competiram aos módulos A (H’=0,53) e M-C (H’=0,51). Já na
2ª, com o índice de H’=0,69, apresentaram-se os módulos B e D como os mais robustos.
Subsequente adveio o Módulo C ao impetrar H’=0,64 e o M-A com H’=0,53. Quanto à 3ª
Etapa, o Módulo A obteve um índice de H’=0,66 (mínima da campanha), o M-B, H’=0,91
(máxima), o M-C impetrou H’=0,75 e o D H’=0,90. E novamente na 4ª Campanha, as maiores
diversidades alcançadas sucederam dos Módulos B e D ao apresentarem-se de modo similar
com H=1,00 e H’, 0,99, respectivamente. Reporta-se ainda que a média das campanhas
apontou um índice de H’=1,01.
De maneira geral, os resultados correlacionados denotaram-se relativamente expressivos
haja vista que e conforme anteriormente afirmado a sazonalidade influencia e influenciou
direta e categoricamente nas comunidades herpetofaunísticas, pois, há uma tendência maior
de abundância e riqueza desse grupo nos períodos chuvosos do que nas sazonalidades
secas.
Figura 266 – Diversidade de Shanon da Reptiliofauna Observada por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Equitabilidade
0,85
0,8
EQUITABILIDADE J
0,75
0,7
0,65
0,6
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 267 – Equitabilidade da Reptiliofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-
364/060/MT/GO
Referindo-se sobre esse mesmo índice pelas Áreas Amostrais (Figura 268) o Módulo B obteve
a maior equitabilidade registrada na 1ª Etapa ao pontuar J=0,90. Em sequência, aponta-se o
M-A ao impetrar um valor parcialmente similar de J=0,89. Os menores índices pertenceram
aos módulos C e D com J=0,84. De igual modo, a 2ª Etapa também revelou índices bem
similares, entretanto a mais alta equitabilidade foi computada no Módulo A (J=0,89) e de forma
decrescente citam-se os módulos B e C (ambos com J=0,82) e o M-D (J=0,72). Já na 3ª e 4ª
Campanha sobressaíram-se novamente os sítios M-A e o M-B. Destaca-se que os resultados
Figura 268 – Equitabilidade da Reptiliofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
Similaridade
Figura 269 – Similaridade de Jaccard da Reptiliofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Particularidades e Composição
Reptiliofauna Ameaçada
Reptiliofauna Endêmica
Abordando sobre as Espécies Exóticas e/ou Invasoras, figurou-se para a área amostral a
espécie Hemidactylus mabouia (lagartixa-doméstica), que é originária do sul da Europa e
norte da África e foi introduzida nas Américas através dos navios negreiros (VANZOLINI,
1978). Adaptada às condições locais, atualmente pode ser encontrada em todas as regiões
do país, preferencialmente associada a edificações humanas ou suas imediações
representando uma espécie exótica e invasora significativamente bem estabelecida
(FREITAS, 2011).
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-A
M-A
M-A
M-A
M-B
M-C
M-D
M-B
M-C
M-D
M-B
M-C
M-D
M-B
M-C
M-D
M-B
M-C
M-D
TESTUDINES
Emydidae
Trachemys Rio
dorbigni (Duméril tigre-d'água Grande - - - 1 1 - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 2 2
& Bibron, 1835) do Sul
SQUAMATA
Dactyloidae
Norops
Brasil/Ce
meridionalis papa-vento - 1 1 - 2 - 1 - - 1 - - - - - - - - 1 1 - 2 1 1 4
rrado
(Boettger, 1885)
Gekkonidae
Hemidactylus
mabouia lagartixa 1
Exótica 1 - - 2 3 2 - 1 1 4 2 1 1 - 4 2 1 - 2 5 7 2 2 5
(Moreau de doméstica 6
Jonnès, 1818)
Gymnophthalmi
dae
Colobosaura
modesta lagartinho-
Brasil - - - 1 1 - - - - - - - - - - - 1 - 1 2 - 1 - 2 3
(Reinhardt & de-folhiço
Luetken, 1862)
Micrablepharus
lagarto-de- Brasil/Ce
atticolus Rodrigu - 2 1 - 3 - - - - - - - - - - - - - - - - 2 1 - 3
rabo-azul rrado
es 1996
Shaerodactylida
e
Coleodactylus
lagartinho-
brachystoma Cerrado - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 1 1
de-folhiço
(Amaral, 1935)
Tropiduridae
Tropidurus
1 1 1 1 3
oreadicus Rodrig calango Brasil 1 2 - - 3 2 - 3 3 8 - 6 2 5 2 5 3 5 5 8
3 5 3 3 9
ues, 1987
Dipsadidae
Phalotris
matogrossensis
Lema, D’Agostini falsa-coral Cerrado - - - - - - - - - - - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1
& Cappellari,
2005
Philodryas
nattereri corre-
Brasil - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - 1 - - 1 - 3 - - 3
(Steindachner, campo
1870)
Figura 270 – Espécie Endêmica do Cerrado e Figura 271 – Espécie Endêmica do Cerrado e
Observada na 3ª Campanha na BR- Observada na 3ª Campanha BR-364/060/ MT/GO:
364/060/MT/GO: Coleodactylus brachystoma Phalotris matogrossensis (falsa-coral)
((lagartinho-de-folhiço)
Figura 272 – Espécie Endêmica do Brasil e Figura 273 – Espécie Endêmica do Cerrado e
Observada Durante as Campanhas na BR- Observada Durante as Campanhas BR-364/060/
364/060/MT/GO: Philodryas nattereri (corre- MT/GO: Norops meridionalis (papa-vento)
campo)
Entretanto, afirma-se que a prática da caça e consumo de espécies bem como o tráfico e a
comercialização ilegal de animais silvestres não foram mencionadas durante as entrevistas
Figura 274 – Espécie Xerimbabo e Observada Figura 275 – Espécie Cinegética e Observada
Durante as Campanhas na BR-364/060/MT/GO: Durante as Campanhas na BR-364/060/MT/GO:
Trachemys dorbigni (tigre-d’água) Salvator merianae (teiú)
Por fim, como de Importância Médica ou Sanitária pontuou-se ainda a Bothrops moojeni
(jararaca) e Crotalus durissus (cascavel – inserida na 3ª Campanha) por ocasionar a maioria
dos acidentes ofídicos registrados no país (BERNARDE, 2012); bem como a Philodryas
nattereri (corre-campo) que segundo o Ministério da Saúde (ainda que raramente ou de forma
extremamente pontual) também pode suscitar graves acidentes.
Quadro 32 – Espécies da Reptiliofauna com Algum Interesse Humano Registradas por Dados Primários
na Área de Influência da Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO
Campanhas/Abundância
TOTAL
ACUMULADA
Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Interesse
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
TESTUDINES M-D
Emydidae
Trachemys
tigre-
dorbigni (Duméril XE - - - 1 1 - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 2 2
d'água
& Bibron, 1835)
Testudinidae
Chelonoidis
carbonarius (Spix, Jabuti XE - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 1 1
1824)
Iguanidae
Iguana iguana
iguana (Linnaeus, camaleão XE - - - - - - - - 2 2 - - - 1 1 - - - 2 2 - - - 5 5
1758)
Teiidae
Salvator merianae
(Duméril & Bibron, teiú CIN 1 - - - 1 - - 1 1 2 1 - - 1 2 1 1 - 2 4 3 1 1 4 9
1839)
Boidae
Boa constrictor
jiboia XE - - - 1 1 - - - - - - 1 - - 1 - 1 - - 1 - 2 - 1 3
(Linnaeus, 1758)
Dipsadidae
Campanhas/Abundância
TOTAL
ACUMULADA
Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Interesse
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Philodryas
nattereri corre-
SAN - 1 - - 1 - - - - - - 1 - - 1 - 1 - - 1 - 3 - - 3
(Steindachner, campo
1870)
Viperidae
Bothrops moojeni
jararaca SAN - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 2 2
(Hoge, 1966)
Crotalus durissus
cascavel SAN - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 1 1
(Laurenti, 1768)
Alusivo à sua composição, muito embora tenham ocorrido registros relevantes em face de
suas particularidades (quer seja cinegética, xerimbabo e com importância médico-sanitária)
além do moderado registros de espécies crípticas (e.g. gminofitalmídeo – devido a sua semi-
dependência de habitat florestados) ainda assim a dominância mais significativa adveio de
espécies mais comuns e generalistas. Contudo, reitera-se que esses resultados
demonstraram considerável integridade biótica nas áreas de influência do exposto
empreendimento e o detalhamento desses registros por Módulos são descritos a seguir:
Por ter apresentado resultados pouco significativos, a fauna reptiliana ocorrida no Módulo A
permaneceu como a menos expressiva e diversificada cuja composição também pautou-se
em taxa comuns e generalistas. Assim, teve sua riqueza baseada em apenas 07 espécies
(mínima obtida) cuja abundância totalizou-se em 39 ocorrências. Dentre elas, sobressaiu-se
a Hemidactylus mabouia (lagartixa-doméstica), Tropidurus oreadicus (calango) e Salvator
merianae (teiú) dada as suas particularidades já mencionadas.
Por sua vez, o Módulo B denotou certa relevância em sua composição haja vista a recorrência
dos registros relevantes tais como Norops meridionalis (lagartinho-papa-vento),
Copeoglossum nigropunctatum (lagarto-liso), Micrablepharus atticolus (lagartinho-de-rabo-
azul), Micrablepharus maximiliani (lagartinho-de-rabo-azul) e Vanzosaura rubricauda
(lagartinho-listrado-de-rabo-vermelho) que devido aos seus hábitos criptozoicos são semi-
dependentes de áreas que sejam tendenciosamente florestadas (por utilizar-se da serapilheira
do solo como substrato para sobrevivência). Ainda cita-se como de registros exclusivos as
espécies Mesoclemmys vanderhaegei (tartaruga-cabeça-de-sapo), Cercosaura cf.
schreibersii (lagartinho-de-folhiço), Micrablepharus atticolus (lagartinho-de-rabo-azul),
Phalotris matogrossensis (falsa-coral) e Philodryas nattereri (serpente-corre-campo). Frisa-se
também que o sítio manteve-se com a 2ª maior riqueza acumulada (n=18) bem como
abundância (N=95).
formada também por espécies comuns, com hábitos generalistas e de ampla distribuição.
Entretanto como seus representantes de maior relevância figuraram-se a Hemidactylus
mabouia (lagartixa-doméstica) e Salvator merianae (teiú), além das espécies semi-
dependentes de habitats Micrablepharus atticolus (lagarto-de-rabo-azul), Micrablepharus
maximiliani (lagartinho-de-rabo-azul), Vanzosaura rubricauda (lagartinho-listrado-de-rabo-
vermelho) e Norops meridionalis (papa-vento).
Finaliza-se afirmando que o Módulo D foi o detentor da maior riqueza observada ao pontuar
24 espécies com abundância total de 125 espécimes. Sua composição também baseou-se,
em sua maioria, por espécies comuns, de hábitos generalistas, possuindo fácil adaptação às
alterações antrópicas sobre as paisagens. Todavia, infere-se que área foi a que mais
computou registros exclusivos, sendo eles: Trachemys dorbigni (tigre-d’água), Chelonoidis
carbonarius (jabuti), Polychrus acutirostris (lagarto-preguiça), Coleodactylus brachystoma
(lagarto-de-folhiço), Iguana iguana (camaleão), Plica umbra (calango), Tantilla melanocephala
(falsa-coral), Oxyrhopus trigeminus (falsa-coral), Pseudoboa nigra (muçurana), Bothrops
moojeni (jararaca) e Crotalus durissus (cascavel). Ressalta-se que as duas últimas ainda
pontuam-se como de importância médica; além de Trachemys dorbigni (tigre-d’água),
Chelonoidis carbonarius (jabuti) e Iguana iguana (camaleão) como potenciais xerimbabos.
5.2.3.3.2.3 AVIFAUNA
Concernente a 2ª Campanha, essa apresentou resultados ainda mais significativos, haja vista
a singular agregação de novos taxa, totalizando em 159 espécies, distribuídas em 46 famílias
e 23 ordens. Novamente apresentou-se a ordem dos Passeriformes como a mais expressiva
com ocorrência de 72 espécies e 18 famílias observadas. A família mais expressiva
novamente foi a Tyrannidae com ocorrência de 21 taxa, sendo seguida pela Thraupidae com
ocorrência de 15. Posterior e similarmente à 1ª Campanha, mais uma vez houve apresentação
dos Psitaciformes, porém agora com ocorrência de 09 taxa e dos Columbiformes com relato
de 07.
Por sua vez, a riqueza total foi de 218 espécies distribuídas em 55 famílias e 25 ordens; e
seguindo o padrão já apresentado por Sick (1996), houve maior expressividade dos
passeriformes, tendo por família mais abundante a Tyrannidae com 26 taxa e Thraupidae com
ocorrência de 24 (Quadro 33). Destaca-se ainda a significativa inserção de 48 espécies no
decorrer da 2ª etapa, outras 09 no decorrer da 3ª e 11 neste 4º e último levantamento.
Quadro 33 – Lista de Aves Observadas Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO | Classificação, Aspectos Ecológicos, Grau e Status de Ameaça
de Cada Espécie (1ª Instância – IUCN; 2ª Instância – MMA; 3ª Instância* – Mato Grosso / Goiás [ou AM* para Ameaçada]) Sendo: CR – Criticamente em Perigo; EN –
Ameaçada; VU – Vulnerável; NT – Quase Ameaçada; LC – Preocupação Menor; NE – Não Avaliada | Habitat: T – Terrestre; SA – Subaquática; A – Arborícola; SB – Semi-
arborícola; AQ – Aquático; C – Criptozóico; FO – Fossorial; DA – Diversos ambientes | Tipo de Registro: Vocal (Vo), Visula (Vi), Rede (Re) | Interesse Humano: Cin:
Cinegética; Xe: Xerimbabo; MS: Médico-Sanitário | Migração e Raridade: MI – Migratória; RA – Rara | Endemismo: C – Cerrado; B – Brasil
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
RHEIFORMES
Rheidae
1
Rhea americana (Linnaeus, 1758) ema T - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 - - 4 8 12 - - 8 20 Vi - - NT - -
2
TINAMIFORMES
Tinamidae
Crypturellus undulatus (Temminck, 1 1 1 1 2 2 2 5 3 4 15 Ci
jaó T 2 - 38 8 - - 22 8 6 6 34 6 6 60 Vo - LC - -
1815) 8 8 4 4 8 0 4 2 4 4 4 n
Crypturellus parvirostris (Wagler, inhambu- 1 1 1 1 1 1 1 3 3 3 12 Ci
T 8 8 8 34 - 8 6 8 22 - 34 8 8 36 Vo - LC - -
1827) chororó 0 4 0 0 0 0 8 8 6 4 6 n
Rhynchotus rufescens (Temminck, 2 2 Ci
perdiz T - 6 - 6 12 - 4 - 4 8 - 8 4 8 20 2 6 4 8 20 2 8 60 Vo - LC - -
1815) 4 6 n
Nothura maculosa (Temminck, codorna- Vi; Ci
T - - - - - - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 - - 8 - 8 - LC - -
1815) amarela Vo n
ANSERIFORMES
Anhimidae
3 1 5
Anhima cornuta (Linnaeus, 1766) anhuma A - - - 30 - - - - - - - - 4 4 - - - 19 - - - 53 Vi - - LC - -
0 9 3
Anatidae
2 3
Dendrocygna viduata (Linnaeus, 28 1 6 1 2 39 Vi; Ci
Irerê A - - - 8 - - 8 - 8 6 6 - 6 18 6 - 84 8 4 - LC - -
1766) 0 6 2 2 2 0 Vo n
0 8
Cairina moschata (Linnaeus, 1758) pato-do-mato A - - - - - - - 2 - 2 2 2 - 2 6 2 - - 6 8 4 2 2 8 16 Vi - - LC - -
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
4 1 5
Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 3 46 2 1 2 4 16 7 7 65 Vi; Ci
pé-vermelho A 26 - 0 - - - 20 - - 6 16 - 0 - 0 - LC - -
1789) 6 2 0 0 0 0 0 6 6 8 Vo n
0 0 6
GALLIFORMES
Cracidae
Penelope superciliaris Temminck, 3 1 1 1 4 2 Ci
jacupemba T - - - - - - - 42 - - 24 - 4 - - 4 - - 70 Vi - LC - -
1815 0 2 2 2 6 4 n
mutum-de- 1 Ci
Crax fasciolata Spix, 1825 T - - 2 - 2 - - 6 - 6 - 4 6 4 14 - 2 4 4 10 - 6 8 32 Vo - LC - -
penacho 8 n
PODICIPEDIFORMES
Podicipedidae
Tachybaptus dominicus (Linnaeus, mergulhão- 1
A - 6 - - 6 - - - - - - - - 4 4 - 4 - - 4 - - 4 14 Vi - - LC - -
1766) pequeno 0
CICONIIFORMES
Ciconiidae
1 2
Mycteria americana Linnaeus, 1758 cabeça-seca A - 8 - 8 16 - - - - - - - - 4 4 - 8 - 9 17 - - 37 Vi - - LC - -
6 1
SILURIFORMES
Anhingidae
Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1 3 1
biguá A 12 - - - 12 6 - - - 6 4 - - 6 10 - - 6 22 - - 50 Vi - - LC - -
1789) 6 8 2
1 1 1
Anhinga anhinga (Linnaeus, 1766) biguatinga A 6 6 - 6 18 4 - - - 4 - - - 4 4 2 6 - 6 14 - 40 Vi - - LC - -
2 2 6
PELECANIFORMES
Ardeidae
Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1
socó-boi A - 4 - 4 8 - - - - - - - - 4 4 - 4 - 8 12 - 8 - 24 Vi - - LC - -
1783) 6
Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1 1 1 2 3 4
savacu A - - 36 - - - - - - - 2 2 4 - - 38 - 2 78 Vi - - LC - -
1758) 8 8 8 0 6 0
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
1 1 1 2 2 3 3 4 12
Butorides striata (Linnaeus, 1758) socozinho A 10 - 46 8 - - - 8 8 - 4 4 16 - 52 4 Vi - - LC - -
8 8 2 0 0 8 8 2 2
Ardea cocoi Linnaeus, 1766 garça-moura A - 4 - 4 8 - - - - - - - - - - - 4 - 4 8 - 8 - 8 16 Vi - - LC - -
garça-branca- 1 2 2 2
Ardea alba (Linnaeus, 1758) A - 6 - 6 12 6 4 - - 10 6 4 - 8 18 8 6 - 28 - 68 Vi - - LC - -
grande 4 0 0 8
2 1
8 7 16 2 2 2 8 7 16 38
Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) garça-vaqueira T - - - - - 20 - - 40 8 - 8 0 - 7 Vi - - LC - -
4 6 0 0 0 0 4 6 8 8
8 2
1 1 1 2 3 4
Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) maria-faceira A - - 32 - - 4 - 4 - - - 4 4 - - 36 - 4 76 Vi - - LC - -
6 6 6 0 2 0
Pilherodius pileatus (Boddaert,
garça-real A - - - - - - 2 - - 2 - - - 4 4 - 2 - 4 6 - 4 - 8 12 Vi - - LC - -
1783)
2 2
garça-branca- 20 1 7 2 1 31
Egretta thula (Molina, 1782) A - - - 0 8 - - - 8 8 - - 6 14 8 - 94 - 8 Vi - - LC - -
pequena 0 2 4 4 2 6
0 0
Threskiornithidae
Mesembrinibis cayennensis 1 2 2 1 Vi;
coró-coró A 10 6 - 6 22 - 8 - - 8 - 4 - 4 8 6 - 6 24 - 62 - - LC - -
(Gmelin, 1789) 2 2 4 6 Vo
Phimosus infuscatus (Lichtenstein, tapicuru-de- 1 1 2 1 1 5 2 2 11 Vi;
A 22 - 50 8 - - - 8 6 - - - 6 - 48 - - - LC - -
1823) cara-pelada 4 4 0 4 4 6 8 8 2 Vo
1 1 1
Theristicus caudatus (Boddaert, 3 3 1 1 1 2 2 1 2 3 5 3 5 17 5 39 Vi;
curicaca T 32 - 96 - 42 76 0 2 0 - - LC - -
1783) 2 2 4 4 4 2 2 0 2 4 4 4 4 6 8 0 Vo
2 2 8
1 1 1 1 3
Platalea ajaja (Linnaeus, 1758) colhereiro A - - 25 - - - - - - - - 4 4 - - - 11 - - 40 Vi - - LC - -
0 5 1 0 0
CATHARTIFORMES
Cathartidae
urubu-de-
1 1 1 1 1 1 3 4 3 4 15
Cathartes aura (Linnaeus, 1758) cabeça- D 4 8 6 8 26 58 8 8 42 6 8 6 8 28 Vi - - LC - -
4 6 2 6 4 2 8 0 6 0 4
vermelha
1
urubu-de- 2 1 2 1 3 1 1 2 1 1 2 1 2 2 2 6 6 8 31
Coragyps atratus (Bechstein, 1793) D 10 74 82 74 88 0 Vi - - LC - -
cabeça-preta 4 6 4 8 8 2 4 0 8 2 4 4 6 2 6 2 2 8 8
6
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Sarcoramphus papa (Linnaeus,
urubu-rei D - - - - - - - 2 - 2 - - - - - - - - - - - - 2 - 2 Vi - - LC - -
1758)
ACCIPITRIFORMES
Accipitridae
1 1 1 2 3 1
Ictinia plumbea (Gmelin, 1788) Sovi D - - - - - - 4 4 18 4 8 40 - 4 6 4 14 4 72 Vi - - LC - -
0 4 4 2 0 6
Heterospizias meridionalis (Latham, 1 2 1 1
gavião-caboclo D - - - 10 - 6 4 6 16 - 6 4 6 16 - - 4 4 8 - 50 Vi - - LC - -
1790) 0 2 2 6
Urubitinga urubitinga (Gmelin, 1788) gavião-preto D - - - - - - - 2 - 2 - - - - - - - - - - - - 2 - 2 Vi - - LC - -
Rupornis magnirostris (Gmelin, 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 3 4 14
gavião-carijó D 4 6 - 6 16 - 30 4 46 52 Vi - - LC - -
1788) 0 0 0 4 4 4 0 4 4 4 8 4 8 4 4
Geranoaetus albicaudatus (Vieillot, gavião-de- 1 2
D - - - - - - - - 10 - - 8 - 8 - 4 2 2 8 - 4 2 26 Vi - - LC - -
1816) rabo-branco 0 0
Geranoaetus melanoleucus (Vieillot,
águia-serrana D - - - - - - - 2 - 2 - - - - - - - 2 - 2 - - 4 - 4 Vi - - LC - -
1819)
GRUIFORMES
Aramidae
Aramides cajaneus (Statius Muller, saracura-três- 1 1
T - 4 - 4 8 - 4 - - 4 - 4 - 6 10 4 4 - 4 12 4 - 34 Vo - - LC - -
1776) potes 6 4
Porzana albicollis (Vieillot, 1819) sanã-carijó A - 2 - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - 2 - 2 2 - 4 - 4 6 - 10 Vo - - LC - -
CHARADRIIFORMES
Charadriidae
2 2 2 3 1 2 2 2 2 1 2 6 6 6 8 28 Vi;
Vanellus chilensis (Molina, 1782) quero-quero T 12 - 64 - 8 60 8 70 90 - - LC - -
6 6 0 2 6 2 4 0 8 4 8 8 2 8 6 4 Vo
Jacanidae
1 4 1 1 4 4 9 14
Jacana jacana (Linnaeus, 1766) jaçanã A - - 56 - 6 - 6 12 6 8 - 24 - - 56 6 - Vi - - LC - -
6 0 0 6 0 6 6 8
COLUMBIFORMES
Columbidae
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
1 1
Columbina talpacoti (Temminck, 3 3 2 1 3 3 3 3 1 3 11 8 2 31 Vi; Ci
rolinha-roxa D 22 - 90 - - - 20 8 88 0 0 - LC - -
1811) 4 4 0 6 2 2 0 4 4 4 2 8 2 0 Re n
0 0
Columbina squammata (Lesson, 2 2 1 1 2 2 2 2 2 7 6 1 6 22 Vi; Ci
fogo-apagou D 24 - 64 - - - 12 8 74 4 70 - LC - -
1831) 0 0 2 4 6 6 6 0 0 6 6 2 6 0 Vo n
pombo- 1 1 1 1 1 4 5 2 11 M E
Columba livia (Gmelin, 1789) D 14 - - 30 - - - 2 2 8 - 44 - 4 38 - Vi - LC -
doméstico 6 8 8 8 6 0 0 4 4 S X
Claravis pretiosa (Ferrari-Perez, 1 1 Vi; Ci
pararu-azul D - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 - - - 10 - LC - -
1886) 0 0 Vo n
1
Patagioenas picazuro (Temminck, 1 1 1 1 7 1 11 1 1 3 1 2 1 1 5 5 5 28 Vi; Ci
pombão D 18 - 42 72 6 54 1 - LC - -
1813) 2 2 0 8 2 8 8 0 4 4 4 0 4 4 8 8 8 6 Vo n
2
Patagioenas plumbea (Vieillot, pomba- 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 4 2 12 Vi; Ci
D 14 52 - - - 10 - - - 10 48 - LC - -
1818) amargosa 2 4 2 0 0 0 2 4 2 4 4 8 4 0 Vo n
Zenaida auriculata (Des Murs, pomba-de- 7 5 1 1 1 8 1 7 17 Ci
D - - - 70 - - - 54 4 - - 20 - - 30 4 Vi - LC - -
1847) bando 0 4 6 8 2 8 2 0 4 n
1 Ci
Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855 juriti-pupu D - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 4 4 4 8 20 4 4 8 28 Vo - LC - -
2 n
Leptotila rufaxilla (Richard & 1 1 3 1 3 2 10 Vi; Ci
juriti-gemedeira D 14 4 8 4 30 6 - 8 - 14 6 6 6 6 24 6 8 36 - LC - -
Bernard, 1792) 2 0 8 6 0 0 4 Vo n
Patagioenas cayennensis 2 6 Vi; Ci
pomba-galega D 38 - - - 38 - - - - - - 6 - 6 12 - - - 26 6 - 6 76 - LC - -
(Bonnaterre, 1792) 6 4 Vo n
CUCULIFORMES
Cuculidae
2 1
Piaya cayana (Linnaeus, 1766) alma-de-gato SB 6 - - - 6 4 - - - 4 6 8 - 8 22 6 - - 4 10 8 - 42 Vi - - LC - -
2 2
1 1
2 2 3 3 4 1 4 10 3 3 2 3 13 7 4 38
Crotophaga ani (Linnaeus, 1758) anu-preto SB 34 - 82 - - 64 8 3 3 Vi - - LC - -
4 4 2 2 2 2 2 4 4 6 8 6 4 6 0 4
4 4
1
1 2 1 3 3 3 3 1 2 3 2 3 9 6 29
Guira guira (Gmelin, 1788) anu-branco SB 8 58 - - 68 4 8 78 92 0 Vi - - LC - -
2 6 2 4 4 2 4 8 0 0 4 0 8 4 6
4
Tapera naevia (Linnaeus, 1766) Saci SB - - - - - - 4 - 4 8 - 4 - 4 8 - - - - - - 8 - 8 16 Vo - - LC - -
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
STRIGIFORMES
Tytonidae
1
Tyto furcata (Temminck, 1827) coruja-da-igreja SB - 2 - 2 4 - - - - - - 2 - 2 4 2 4 2 6 14 2 8 2 22 Vi - - LC - -
0
Strigidae
corujinha-do- 1 1
Megascops choliba (Vieillot, 1817) D - - - - - - 6 - 6 12 - 6 - 6 12 2 4 - 4 10 2 - 34 Vo - - LC - -
mato 6 6
Glaucidium brasilianum (Gmelin,
caburé D - 4 - 4 8 - - - - - - - - - - - 4 - 4 8 - 8 - 8 16 Vo - - LC - -
1788)
coruja- 1 1 1 3 3
Athene cunicularia (Molina, 1782) T 2 8 - 8 18 - 8 - 8 16 4 8 - 8 20 6 4 34 4 88 Vi - - LC - -
buraqueira 2 2 2 6 6
CAPRIMULGIFORMES
Caprimulgidae
Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1 1
bacurau T - 6 - 6 12 - - - - - - - - - - 4 6 4 6 20 4 4 32 Vi - - LC - -
1789) 2 2
1 1 1 1
Hydropsalis parvula (Gould, 1837) bacurau-chintã T - - - - - - - 28 - - - - - - 4 - - 4 - - 32 Vo - - LC - -
4 4 8 4
bacurau- 1
Hydropsalis torquata (Gmelin, 1789) T - - - - - - - - - - - 6 4 - 10 - 4 - - 4 - 4 - 14 Vi - - LC - -
tesoura 0
Nannochordeiles pusillus (Gould, 3 3 3 3 6 6 14
bacurauzinho T - - 68 - - - - - - - 4 - 4 - - 68 - 4 Vi - - LC - -
1861) 4 4 4 4 8 8 0
Podager nacunda (Vieillot, 1817) corucão T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 4 - - - 4 4 Vi - - LC - -
APODIFORMES
Apodidae
1 1
3 3 4 3 4 11 2 2 2 3 2 3 7 34
Tachornis squamata (Cassin, 1853) andorinha D - - 68 - - 74 - 84 - 3 3 Vi - - LC - -
4 4 2 4 2 8 8 2 4 2 0 2 6 4
6 2
Trochilidae
rabo-branco- 1 1 1 1 2 2
Phaethornis ruber (Linnaeus, 1758) SB - - 20 - - - - - - - - - - - - 20 - - 40 Vi - - LC - -
rubro 0 0 0 0 0 0
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Phaethornis pretrei (Lesson & rabo-branco- 1 1 1
SB 6 - - - 6 - 4 - 4 8 6 4 - 4 14 6 2 - 2 10 - 38 Vi - - LC - -
Delattre, 1839) acanelado 8 0 0
Eupetomena macroura (Gmelin, beija-flor- 1
SB - - 8 - 8 - - - - - 4 4 4 4 16 4 - 4 4 12 8 4 8 36 Vi - - LC - -
1788) tesoura 6
beija-flor-de- 1 2
Colibri serrirostris (Vieillot, 1816) SB - - - - - - - - 10 - - 8 - 8 - - 4 4 8 - - 4 26 Vi - - LC - -
orelha-violeta 0 2
besourinho-de- 1 1
Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) SB - - - - - - 4 - 4 8 - 6 2 6 14 - 4 4 4 12 - 6 34 Vi - - LC - -
bico-vermelho 4 4
Heliactin bilophus (Temminck,
chifre-de-ouro SB - - - - - - - 2 - 2 - - 2 - 2 - - 2 - 2 - - 6 - 6 Vi - - LC - -
1820)
Heliomaster squamosus bico-reto-de- 1
SB 6 - - - 6 - - - - - - - - - - 4 4 - - 8 4 - - 14 Vi - - LC - -
(Temminck, 1823) banda-branca 0
beija-flor- 1
Thalurania furcata (Gmelin, 1788) SB - - - - - - 2 - 2 4 - 6 - 6 12 - - 4 4 8 - 8 4 24 Vi - - LC - -
tesoura-verde 2
beija-flor-de- 1 1
Amazilia versicolor (Vieillot, 1818) SB - 6 - 6 12 - - - - - - - - - - - 6 - 6 12 - - 24 Vi - - LC - -
banda-branca 2 2
beija-flor-de- 1 1
Amazilia fimbriata (Gmelin, 1788) SB - 8 - 8 16 - - - - - - - - - - - 8 - 6 14 - - 30 Vi - - LC - -
garganta-verde 6 4
beija-flor-de-
Amazilia lactea (Lesson, 1832) SB - - - - - - 2 - 2 4 - 2 - 2 4 - - - - - - 4 - 4 8 Vi - - LC - -
peito-azul
TROGONIFORMES
Trogonidae
surucuá-de-
Trogon curucui Linnaeus, 1766 barriga- SB - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 - - - 4 4 - - 8 4 12 Vi - - LC - -
vermelha
CORACIFORMES
Alcenidae
martim-
Megaceryle torquata (Linnaeus, 1 2 1
pescador- A 4 6 - 6 16 - 4 - - 4 4 4 - 6 14 6 6 - 6 18 - 52 Vi - - LC - -
1766) 4 0 8
grande
martim-
Chloroceryle americana (Gmelin, 1 1 1 1 1 2 2
pescador- A - - 20 8 - - - 8 8 4 - 8 20 2 - 22 - 70 Vi - - LC - -
1788) 0 0 0 0 8 4 8
pequeno
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Momotidae
udu-de-coroa- 1 1 1 1 1 1 3 2 3 11
Momotus momota (Linnaeus, 1766) SB - 6 - 6 12 4 8 32 8 46 2 8 4 8 22 Vi - - LC - -
azul 0 0 0 4 4 6 8 0 8 2
GALBULIFORMES
Galbulidae
Brachygalba lugubris (Swainson, 1 1 2 1
ariramba-preta SB - - - - - - - - 12 4 - - 22 8 - - - 8 - - 42 Vi - - LC - -
1838) 2 8 4 8
ariramba-de- 1 1 1 2 3 3 10 Vi;
Galbula ruficauda (Cuvier, 1816) SB 8 8 - 8 24 - 6 - 6 12 8 8 - 8 24 6 42 6 - - LC - -
cauda-ruiva 0 2 4 6 4 6 2 Vo
Bucconidae
Vi;
Nystalus chacuru (Vieillot, 1816) joão-bobo SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 4 - - - 4 4 - - LC - -
Vo
rapazinho-dos- 1 1 1 1 1 1 3 1 Vi;
Nystalus maculatus (Gmelin, 1788) SB - - - 10 - 8 8 26 - 30 - - - - - - 66 - - LC - C
velhos 0 0 0 0 0 8 0 8 Vo
chora-chuva- 1 1 1 1 1 2 2 4 5 3 5 18 Vi;
Monasa nigrifrons (Spix, 1824) SB 18 8 58 6 8 6 8 28 6 8 38 8 64 - - LC - -
preto 6 6 2 2 4 0 2 4 6 0 8 8 Vo
Chelidoptera tenebrosa (Pallas, 2 1 1
urubuzinho D 4 4 - - 8 8 8 4 8 28 6 - - - 6 8 4 4 4 20 8 62 Vi - - LC - -
1782) 6 6 2
PICIFORMES
Ramphastidae
Ramphastos toco (Statius Muller, 1 1 1 1 1 1 3 1 1 1 6 5 5 5 21 Vi;
tucanuçu SB 20 8 8 47 6 8 42 8 50 79 - - LC - -
1776) 1 4 4 4 4 4 0 4 9 6 4 0 2 2 8 Vo
Ramphastos vitellinus (Lichtenstein, tucano-de-bico- 1 2 2 Vi;
SB 12 8 - 8 28 - 6 4 6 16 - 6 4 6 16 6 6 - 6 18 8 78 - - LC - -
1823) preto 8 6 6 Vo
Pteroglossus castanotis (Gould, araçari- 2 1 3 1 Vi;
SB - - - 22 - 8 - 8 16 - - 6 - 6 - 6 6 4 16 - 60 - - LC - -
1834) castanho 2 4 4 2 Vo
Picidae
Picumnus albosquamatus pica-pau-anão- 2 3 2 Vi;
SB 8 8 - 8 24 - 6 - 6 12 4 8 - 8 20 8 8 - 6 22 - 78 - - LC - -
(d'Orbigny, 1840) escamado 0 0 8 Vo
pica-pau- 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 5 3 5 3 17 Vi;
Melanerpes candidus (Otto, 1796) SB 20 - - 30 50 62 6 6 37 - - LC - -
branco 0 0 2 6 2 4 4 0 4 4 1 8 2 7 2 9 Vo
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Veniliornis passerinus (Linnaeus, picapauzinho- 1 1 1 2 3 3 Vi;
SB 10 6 - 6 22 - 8 - 8 16 4 4 28 8 - 6 26 4 92 - - LC - -
1766) anão 0 0 2 6 2 0 Vo
Colaptes melanochloros (Gmelin, pica-pau-verde- 1 1 Vi;
SB - 8 - 8 16 - - - - - - - - - - - 8 - 8 16 - - 32 - - LC - -
1788) barrado 6 6 Vo
pica-pau-do- 2 Vi;
Colaptes campestris (Vieillot, 1818) SB - - 8 - 8 - - 6 - 6 - - 6 - 6 - 4 8 4 16 - 4 4 36 - - LC - -
campo 8 Vo
pica-pau-de-
Vi;
Celeus flavescens (Gmelin, 1788) cabeça- SB 4 - - - 4 - 4 4 4 12 - 4 - 4 8 4 - - - 4 8 8 4 8 28 - - LC - -
Vo
amarela
Dryocopus lineatus (Linnaeus, pica-pau-de- 1 1 Vi;
SB - 4 - - 4 - - 8 - 8 - 4 8 4 16 - 4 - - 4 - 4 32 - - LC - -
1766) banda-branca 2 6 Vo
CARIAMIFORMES
Cariamidae
1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 2 5 6 4 6 24 Vi;
Cariama cristata (Linnaeus, 1766) seriema T 20 6 54 - 50 56 80 - - LC - -
4 4 8 4 8 4 4 4 4 2 2 4 2 6 8 8 8 0 Vo
FALCONIFORMES
Falconidae
Ibycter americanus (Boddaert, 1 2 Vi;
gralhão D - 4 - - 4 - 4 - 4 8 - - - - - - - - 12 - - 4 24 - - LC - -
1783) 2 0 Vo
2 1 2 3 1 1 1 1 1 1 7 4 5 19
Caracara plancus (Miller, 1777) caracará D 4 6 - 6 16 - 58 8 74 4 44 Vi - - LC - -
2 4 2 8 4 4 2 4 4 6 8 2 6 2
1 1 1
Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro D 4 6 - 6 16 - - - - - 4 6 4 6 20 4 6 - 6 16 4 52 Vi - - LC - -
2 8 8
Herpetotheres cachinnans 1 1 2 2 Vi;
acauã D - 8 - 8 16 - - - - - - 6 4 6 16 - - 20 - 4 52 - - LC - -
(Linnaeus, 1758) 0 0 4 4 Vo
1 1
Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri D - - - - - - - - - - - 8 - 18 - - - 6 6 - 8 6 24 Vi - - LC - -
0 0
falcão-de-
Falco femoralis Temminck, 1822 D - - - - - - - 2 - 2 - - - - - - - - - - - - 2 - 2 Vi - - LC - -
coleira
PSITACIFORMES
Psitacidae
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Anodorhynchus hyacinthinus
arara-azul D - - - - - - - - - - - - - - - - 5 - - 5 - 5 - - 5 Vi - Xe EN - -
(Latham, 1790)
1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 6 5 7 5 25
Ara ararauna (Linnaeus, 1758) arara-canindé D 16 64 4 4 39 68 84 Vi - Xe LC - -
5 8 5 4 7 4 8 8 8 0 1 2 1 4 8 5 8 5
arara-
1 1 2
Ara chloropterus Gray, 1859 vermelha- D - - - 12 - - 4 - 4 - - 4 6 10 - - 4 6 10 - - 36 Vi - Xe LC - -
2 2 4
grande
Orthopsittaca manilatus (Boddaert, maracanã-do- 1 1 1 2 2
D - - 36 - - - - - - - - - - - - 4 15 - - 51 Vi - Xe LC - -
1783) buriti 8 8 1 9 2
maracanã- 1 1 4 2 2 2 11
Diopsittaca nobilis (Linnaeus, 1758) D 21 4 - 4 29 - 8 6 8 22 - 8 6 8 22 6 6 41 Vi - Xe LC - -
pequena 9 0 0 6 2 6 4
Psittacara leucophthalmus (Statius periquitão- 1 1 3 1 1 6 2 2 11
D 34 - 56 - - - - - - - - - - - 56 - Vi - Xe LC - -
Muller, 1776) maracanã 1 1 4 1 1 8 2 2 2
1 1 1 1 2 1 1 1 4 4 2 4 15 Vi;
Eupsittula aurea (Gmelin, 1788) periquito-rei D 20 - 40 - - 6 - 6 - 8 40 70 - Xe LC - -
0 0 6 6 2 8 2 8 2 4 6 4 6 Vo
1
2 1 3 10 Vi;
Forpus xanthopterygius (Spix, 1824) tuim D 36 - - - 36 - - - 22 - - - 10 2 - - 34 0 2 - - - Xe LC - -
2 0 2 2 Vo
0
periquito-de-
1 1 1 2 4 4 11 2 1 1 9 7 7 24 Vi;
Brotogeris chiriri (Vieillot, 1818) encontro- D 26 - 58 - - - 16 - - 62 - - Xe LC - -
6 6 6 2 4 4 0 8 8 6 2 8 6 6 Vo
amarelo
papagaio- 1 Vi;
Alipiopsitta xanthops (Spix, 1824) D - 2 - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - 2 - - 6 - 6 - 2 - 12 - Xe NT - C
galego 0 Vo
maitaca-de- 1 1 Vi;
Pionus menstruus (Linnaeus, 1766) D 8 6 - 6 20 - - - - - - - - - - 8 2 - 4 14 8 - 34 - Xe LC - -
cabeça-azul 6 0 Vo
Amazona amazonica (Linnaeus, 1 1 1 Vi;
curica D 6 - - - 6 - - 4 - 4 - - - - - 6 - - 22 - 4 32 - Xe LC - -
1766) 6 2 6 Vo
papagaio- 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 5 5 4 18 Vi;
Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) D 18 8 50 - 42 - 8 8 30 64 - Xe LC - -
verdadeiro 2 2 4 4 4 4 8 8 6 2 6 2 2 6 6 Vo
PASSERIFORMES
Thamnophilidae
Herpsilochmus longirostris Pelzeln, chorózinho-de- 1 1 1 1 2 1 2 Vi;
SB - - - - - - 6 26 - 6 34 - - - - - - 60 - - LC - -
1868 bico-comprido 0 0 4 4 4 2 4 Vo
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Thamnophilus doliatus (Linnaeus, 1 1 1 1 1 2 1 3 Vi;
choca-barrada SB - - 28 8 - 6 - 14 6 4 6 4 20 - - 24 86 - - LC - -
1764) 4 4 0 4 4 8 2 2 Vo
Vi;
Thamnophilus pelzelni Hellmayr, choca-do- 1 1 1 1 1 1 1 1 5 1 5 12
SB - - 32 - 6 26 - 6 38 - - 32 - Vo; - - LC - -
1924 planalto 6 6 0 0 6 6 6 6 8 2 8 8
Re
Dendrocolaptidae
Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1 1
arapaçu-verde SB - - 4 - 4 - - - - - - 4 - 4 8 - - 6 6 12 - 4 24 Vi - - LC - -
1818) 0 0
Vi;
Lepidocolaptes angustirostris arapaçu-de- 1 1 1 1 1 1 1 4 4
SB - - 20 - - 20 - - 28 - - 8 18 - - 86 Vo; - - LC - -
(Vieillot, 1818) cerrado 0 0 0 0 4 4 0 4 2
Re
Xenopidae
bico-virado- Vi;
Xenops rutilans Temminck, 1821 SB - - - - - - - - - - - 6 - - 6 - 2 - - 2 - 8 - - 8 - - LC - -
carijó Vo
Furnariidae
1 1 1 1 1 2 2 Vi;
Furnarius rufus (Gmelin, 1788) joão-de-barro SB 8 - 28 - - - - - - 6 - 6 12 8 - 30 - 70 - - LC - -
0 0 2 0 6 8 6 Vo
1 1 2 1 1 Vi;
Phacellodomus ruber (Vieillot, 1817) graveteiro SB - - 28 - - 8 - 8 - 4 8 4 16 - 4 - - 4 - 56 - - LC - -
4 4 2 6 8 Vo
Synallaxis frontalis Pelzeln, 1859 petrim SB - - - - - - - - - - - 4 - - 4 4 4 - 4 12 4 8 - 4 16 Vo - - LC - -
Pipridae
Antilophia galeata (Lichtenstein, 1 1 1 1 1 1 1 3 4 3 11 Vi;
soldadinho SB - 6 4 6 16 - 42 - 38 - 6 4 20 - - - LC - C
1823) 2 8 2 2 4 2 0 6 6 4 6 Vo
Tityridae
anambé-
1 1
Tityra cayana (Linnaeus, 1766) branco-de- D - - - - - - 6 - 6 12 - 8 - 8 16 - 2 - 2 4 - - 32 Vi - - LC - -
6 6
rabo-preto
Pachyramphus validus caneleiro-de-
SB 4 - - - 4 - - - - - - - - - - 4 - - - 4 8 - - - 8 Vi - - LC - -
(Lichtenstein, 1823) chapéu-preto
Rhynchocyclidae
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Todirostrum cinereum (Linnaeus, ferreirinho- 2 2 Vi;
SB 8 - 4 - 12 - - 6 - 6 6 4 6 4 20 8 - 6 - 14 4 4 52 - - LC - -
1766) relógio 2 2 Vo
Poecilotriccus latirostris (Pelzeln, ferreirinho-de- Vi;
SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 4 - - - 4 4 - - LC - -
1868) cara-parda Vo
Hemitriccus margaritaceiventer sebinho-de- Vi;
SB - - - - - - 4 4 4 12 - - 4 - 4 - - - 4 4 - 4 8 8 20 - - LC - -
(d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) olho-de-ouro Vo
Tyrannidae
Vi;
Camptostoma obsoletum 1 1 1 1 1 3 3 3 3 14
risadinha SB 16 8 8 8 40 - 8 28 4 8 36 8 8 8 42 Vo; - - LC - -
(Temminck, 1824) 0 0 2 2 8 8 8 2 8 6
Re
guaracava-de-
Elaenia flavogaster (Thunberg, 2 1 2
barriga- SB - 8 - 8 16 - 8 8 8 24 - 4 8 4 16 2 8 - 8 18 2 74 Vo - - LC - -
1822) 8 6 8
amarela
guaracava- 1 1 2
Elaenia spectabilis Pelzeln, 1868 SB - - - - - - - - 10 - - - 10 - - - - - - - - 20 Vo - - LC - -
grande 0 0 0
Elaenia chiriquensis Lawrence, 1 1 Vo;
chibum SB - 4 - 4 8 - 6 - 6 12 - - - - - - 4 - 4 8 - - 28 - - LC - -
1865 4 4 Re
guaracava-de-
Vi;
Myiopagis viridicata (Vieillot, 1817) crista- SB - - - - - - - - - - - 4 - 4 8 - 4 4 4 12 - 8 4 8 20 - - LC - -
Vo
alaranjada
1 1 1 5
Myiarchus ferox (Gmelin, 1789) maria-cavaleira SB 18 - - - 18 - - - 12 4 - 4 20 2 - - 16 6 - 4 66 Vo - - LC - -
2 2 4 6
maria-
Vi;
Myiarchus tyrannulus (Statius cavaleira-de- 1 1 1 1 4 2 4 10
SB - 8 8 8 24 - - 28 - 4 32 - 8 8 8 24 - Vo; - - LC - -
Muller, 1776) rabo- 4 4 4 4 4 0 4 8
Re
enferrujado
1 1 1 Vi;
Casiornis rufus (Vieillot, 1816) maria-ferrugem SB - 4 6 4 14 - 6 - 6 12 - - - - - - 6 6 4 16 - 42 - - LC - -
6 2 4 Re
Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1 1 1 1 1 2 1 1 1 7 4 2 3 17 Vi;
bem-te-vi SB 24 - 44 8 - - - 8 8 50 70 - - LC - -
1766) 0 0 4 4 4 6 6 4 4 2 0 2 8 2 Vo
Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1 2 2 Vi;
neinei SB 6 4 - 4 14 - 4 - 4 8 4 8 - 8 20 6 8 - 6 20 - 62 - - LC - -
1766) 6 4 2 Vo
bentevizinho-
Myiozetetes cayanensis (Linnaeus, 3 3 3 Vi;
de-asa- SB 8 6 - 6 20 8 8 - 8 24 8 8 - 8 24 8 8 - 8 24 - 92 - - LC - -
1766) 2 0 0 Vo
ferrugínea
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
1 2 1 1
Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) suiriri-cavaleiro SB 8 - - - 8 - - - - - - 6 4 6 16 4 - 4 20 4 44 Vi - - LC - -
2 0 0 0
Myiodynastes maculatus (Statius bem-te-vi- 1 1 2 2 2 Vi;
SB - - - - - 8 6 - 6 20 8 4 32 4 4 - 4 12 4 64 - - LC - -
Muller, 1776) rajado 0 0 0 0 0 Vo
suiriri-de-
Tyrannus albogularis Burmeister, 2 Vi;
garganta- SB - - - - - - - 8 - 8 - 4 8 4 16 - - 4 - 4 - 4 4 28 - - LC - -
1856 0 Vo
branca
Tyrannus melancholicus (Vieillot, 1 2 2 2 Vi;
suiriri SB 10 4 - 4 18 - 6 - 6 12 - 6 - 6 12 4 - 4 18 - 60 - - LC - -
1819) 0 0 0 0 Vo
Tyrannus savana Daudin, 1802 tesourinha SB - - - - - - 8 6 8 22 - - - - - - - - - - - 8 6 8 22 Vi - - LC - -
1 1 Vi;
Empidonomus varius (Vieillot, 1818) peitica SB - - - - - - 4 - 4 8 4 6 - 6 16 - 4 - - 4 4 - 28 - - LC - -
4 0 Vo
Myiophobus fasciatus (Statius 2 Vi;
filipe SB 6 - - - 6 6 - - - 6 6 - - - 6 6 - 4 - 10 - 4 - 28 - - LC - -
Muller, 1776) 4 Vo
Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 2
príncipe SB 6 - - - 6 8 - - - 8 8 - - - 8 6 4 - - 10 4 - - 32 Vi - - LC - -
1783) 8
1
Colonia colonus (Vieillot, 1818) viuvinha SB 6 - - - 6 - - - - - - - - - - 6 4 - 4 14 4 - 4 20 Vi - - LC - -
2
lavadeira- 1
Fluvicola nengeta (Linnaeus, 1766) SB 4 4 - 4 12 - - - - - - - - - - 8 4 - 4 16 8 - 8 28 Vi - - LC - -
mascarada 2
Arundinicola leucocephala
freirinha SB - - - - - - - - - - - - - - - 2 - - 2 4 2 - - 2 4 Vi - - LC - -
(Linnaeus, 1764)
tesoura-do- 1 1 1 1 1 2 3 1 1
Gubernetes yetapa (Vieillot, 1818) SB 6 - 4 22 - 4 6 4 14 6 42 6 - - 18 96 Vi - - LC - -
brejo 2 6 0 0 2 8 8 2 8
maria-preta-de-
Knipolegus lophotes Boie, 1828 SB - - - - - - - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - 4 4 Vi - - LC - -
penacho
1
Xolmis cinereus (Vieillot, 1816) primavera SB - 4 - - 4 - - 4 - 4 - - 4 - 4 - 6 - 6 12 - 8 6 24 Vi - - LC - -
0
noivinha- 2 1 2
Xolmis velatus (Lichtenstein, 1823) SB - 6 - - 6 - 6 6 6 18 - 8 6 8 22 - 6 - 6 12 - 58 Vi - - LC - -
branca 6 2 0
Vireonidae
1 1 1 2 2 2 2 10 Vi;
Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) pitiguari SB 6 6 6 6 24 6 - 6 - 12 6 6 6 28 8 6 38 - - LC - -
0 0 4 8 0 8 6 2 Vo
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
vite-vite-de- 1 1 1 1
Hylophilus pectoralis Sclater, 1866 SB - - - - - - - 20 - - - - - - - - - - - - 20 Vo - - LC - -
cabeça-cinza 0 0 0 0
1 1 Vi;
Vireo chivi (Vieillot, 1817) juruviara SB - - - - - - - 6 - 6 6 6 8 6 26 4 - - - 4 6 6 36 - - LC - -
0 4 Vo
Corvidae
Cyanocorax cyanomelas (Vieillot, gralha-do- Vi;
SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 8 - - - 8 8 - - LC - C
1818) pantanal Vo
Cyanocorax cristatellus (Temminck, gralha-do- 1 1 2 2 1 1 1 1 4 1 6 12 Vi;
D - - 24 - 8 48 - - 26 - - 30 - - - LC - C
1823) campo 2 2 0 0 0 6 2 8 4 8 6 8 Vo
Cyanocorax cyanopogon (Wied, 1 1 2 2 2 2 2 5 5 5 17 Vi;
gralha-cancã SB 28 - - - 28 - - 24 - 6 46 - 72 6 - - LC - B
1821) 2 2 0 0 8 0 4 6 2 6 0 Vo
Hirundinidae
andorinha- 1
Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 2 2 3 2 2 2 2 18
pequena-de- SB 56 - - - 56 - - - 24 - - - 26 - 82 4 - Vi - - LC - -
1817) 4 6 6 0 6 0 6 8
casa 2
1
Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, andorinha- 4 4 13 4 4 3 4 4 11 9 9 34
SB 36 - - - - 40 4 6 4 58 - 5 6 Vi - - LC - -
1817) serradora 8 8 2 0 4 2 2 2 6 4 4 6
2
andorinha-do- 3 3 3 1 3 1 2 2 1 8 1 8 20
Progne tapera (Vieillot, 1817) SB - - - - - - - 60 - 84 - 60 Vi - - LC - -
campo 0 0 6 2 6 6 2 2 6 8 2 8 4
andorinha-
2 2 1 1 1 2 2 1 6 6 14
Progne chalybea (Gmelin, 1789) doméstica- SB - - 48 - - - - - - - 36 - 60 - Vi - - LC - -
4 4 8 8 2 4 4 2 6 6 4
grande
Tachycineta albiventer (Boddaert, andorinha-do- 1 1 2 1 1 1 2 1 1 8 3 3 14
SB 30 - 50 - - - 20 - 30 - 48 - Vi - - LC - -
1783) rio 0 0 0 0 0 0 4 2 2 4 2 2 8
Troglodytidae
Troglodytes musculus (Naumann, 1 2 1 Vi;
corruíra SB 6 4 - - 10 - 6 - 6 12 - 6 4 6 16 6 4 - - 10 4 48 - - LC - -
1823) 2 0 2 Vo
Campylorhynchus turdinus (Wied,
catatau SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 4 - - - 4 4 Vo - - LC - -
1831)
Donacobiidae
Donacobius atricapilla (Linnaeus, 1 1 2 1 4 3 2 Vi;
japacanim SB 20 - 44 - - - - - 6 6 - 6 18 - 4 36 - 98 - - LC - -
1766) 2 2 0 2 6 0 2 Vo
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Polioptilidae
balança-rabo- 1 1 1 2 1 2
Polioptila dumicola (Vieillot, 1817) SB 12 - - 26 - - - - - - 6 - 6 12 4 - 30 6 68 Vi - - LC - -
de-máscara 4 2 4 4 0 8
Turdidae
Vi;
1 1 1 1 1 1 1 5 3 4 3 16
Turdus leucomelas (Vieillot, 1818) sabiá-barranco SB 16 8 8 42 8 8 40 8 8 40 8 8 42 Vo; - Xe LC - -
0 0 4 0 4 6 0 2 2 8 2 4
Re
1 1 1 1 1 Vi;
Turdus rufiventris Vieillot, 1818 sabiá-laranjeira SB - - - - - 6 - - - 6 6 4 38 - - - 4 4 4 48 - Xe LC - -
4 4 2 4 8 Vo
Turdus amaurochalinus Cabanis, Vi;
sabiá-poca SB - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 - - - - - - - 8 - 8 - Xe LC - -
1850 Vo
Mimidae
Mimus saturninus (Lichtenstein, sabiá-do- 2 2 2 2 2 4 4 4 14 Vi;
SB 18 - 58 - - - - - 4 4 4 4 16 4 68 8 - - LC - -
1823) campo 0 0 0 4 0 2 8 4 2 Vo
Motacillidae
caminheiro- 1 1 1 1
Anthus lutescens Pucheran, 1855 SB 6 - - - 6 - 6 8 6 20 - 6 8 6 20 6 - - - 6 52 Vo - - LC - -
zumbidor 2 2 6 2
Passerellidae
Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1
tico-tico SB 6 2 - 2 10 - - - - - - - - - - 6 2 2 - 10 4 2 2 20 Vi - - LC - -
1776) 2
Ammodramus humeralis (Bosc, tico-tico-do- 1 Vi;
SB - - - - - 4 - - - 4 8 6 4 6 24 4 - - - 4 6 4 6 32 - - LC - -
1792) campo 6 Vo
tico-tico-de-
Arremon flavirostris Swainson, 1838 SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2 - - - 2 2 Vi - - LC - -
bico-amarelo
Parulidae
Setophaga pitiayumi (Vieillot, 1817) mariquita SB - - - - - - 4 - 4 8 - - - - - - 4 - - 4 - 8 - 4 12 Vi - - LC - -
Geothlypis aequinoctialis (Gmelin, 2 Vi;
pia-cobra SB - - - - - - - 8 - 8 - - 8 - 8 - - 4 - 4 - - - 20 - - LC - -
1789) 0 Vo
Basileuterus culicivorus (Deppe, 1 1 1 1 2 1 2 Vi;
pula-pula SB - - 6 - 6 - - 20 - - 20 - - 6 6 12 - 58 - - LC - -
1830) 0 0 0 0 0 2 6 Vo
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
canário-do- 1 1 1 1 2 1 1 5 2 2 2 13 Vi;
Myiothlypis flaveola (Baird, 1865) SB 20 - - 30 8 - - - 8 6 44 6 50 - - LC - -
mato 0 0 4 4 0 0 4 8 0 6 8 2 Vo
Myiothlypis leucophrys (Pelzeln, pula-pula-de- 1 1 4 Vi;
SB - - - 12 - - 8 - 8 - - 8 - 8 - - - 12 - - - 40 - - LC - -
1868) sobrancelha 2 2 0 Vo
Icteridae
Psarocolius decumanus (Pallas, Vi;
japu SB - - - - - - 4 - 4 8 - - - - - - - - - - - 4 - 4 8 - - LC - -
1769) Vo
1 Vi;
Cacicus cela (Linnaeus, 1758) xexéu SB - - - - - 6 - - - 6 6 - - - 6 - - - - - - - - 12 - - LC - -
2 Vo
3 Vi;
Icterus pyrrhopterus (Vieillot, 1819) encontro SB 8 - - - 8 8 - - - 8 8 - - - 8 8 4 4 6 22 4 4 6 46 - - LC - -
2 Vo
2 1 1
2 1 2 12 4 1 2 1 1 2 1 2 6 3 4 4 19 9 50 Vi;
Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) graúna SB 68 98 76 0 0 1 - Xe LC - -
4 2 4 8 6 6 0 6 8 2 4 2 8 8 4 8 8 0 0 Vo
0 0 0
Pseudoleistes guirahuro (Vieillot, chopim-do- 1 1 1 1 2 2 Vi;
SB - - - - - - - 24 6 - 30 - - - - - 6 - 54 - - LC - -
1819) brejo 2 2 2 2 4 4 Vo
1 1 2 Vi;
Molothrus oryzivorus (Gmelin, 1788) iraúna-grande SB - - - - - - - - 10 6 - 6 22 - - - - - 6 - 6 32 - - LC - -
0 0 0 Vo
Molothrus bonariensis (Gmelin, 4 1 6 1
vira-bosta SB 28 - - - 28 - - - - - - 6 6 6 18 - - 52 6 6 98 Vi - - LC - -
1789) 0 2 8 8
Thraupidae
Paroaria capitata (d'Orbigny & 1 1
cavalaria SB - - - - - - - - 10 - - - - - - - - - - - - - 10 Vi - Xe LC - -
Lafresnaye, 1837) 0 0
1 1 1 1 1 1 3 3 2 3 13 Vi;
Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) cambacica SB 8 8 8 34 8 8 - 8 24 8 4 32 8 40 - - LC - -
0 0 0 0 2 0 4 8 4 4 0 Vo
bico-de- 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5 2 4 11 Vi;
Saltatricula atricollis (Vieillot, 1817) SB - - - 10 - 46 - 30 - - 30 - - Xe LC - C
pimenta 0 8 0 8 0 0 0 6 4 4 0 2 6 Vo
Saltator maximus (Statius Muller, 1 Vi;
tempera-viola SB - - - - - - 6 - 6 12 - - - - - - 4 - - 4 - - 6 16 - Xe LC - -
1776) 0 Vo
Saltator similis (d'Orbigny & trinca-ferro- 1 2 Vi;
SB 12 - - - 12 - - - - - - - - - - 4 - - 16 4 - - 28 - Xe LC - -
Lafresnaye, 1837) verdadeiro 2 4 Vo
1 1 Vi;
Coryphospingus cucullatus (Statius 7 7 15 1 1 1 1 1 6 4 11 1 32
tico-tico-rei SB - - - 6 34 - 30 - - - 6 4 Vo; - Xe LC - -
Muller, 1776) 6 6 2 4 4 0 0 0 8 2 0 6 6
8 2 Re
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Lanio penicillatus (Spix, 1825) pipira-da-taoca SB - - 4 - 4 - - - - - - - - - - - - 4 - 4 - - 8 - 8 Vi - - LC - -
Tachyphonus rufus (Boddaert,
pipira-preta SB - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 4 - - - 4 4 Vi - - LC - -
1783)
1 1 1 3 2 1 2 10 Vi;
Tangara sayaca (Linnaeus, 1766) sanhaçu-azul SB 14 - - - 14 - 6 6 6 18 4 6 6 6 22 6 50 - - LC - -
8 2 4 6 4 8 6 4 Vo
sanhaçu-do- 1 1 1 1 1 1 5 3 1 3 12 Vi;
Tangara palmarum (Wied, 1823) SB 16 8 48 4 - 4 18 8 4 - 4 16 8 46 - - LC - -
coqueiro 2 2 0 6 0 2 0 0 6 2 8 Vo
Vi;
1 1 1 1 1 2 3 3 10
Tangara cayana (Linnaeus, 1766) saíra-amarela SB - - 28 6 - 6 24 6 4 6 26 4 - 8 22 4 Vo; - - LC - -
4 4 2 0 0 6 6 4 0
Re
saíra-de- 1
Nemosia pileata (Boddaert, 1783) SB - - - - - - 4 6 4 14 - 4 6 4 14 4 - - - 4 4 8 8 32 Vi - - LC - -
chapéu-preto 2
Conirostrum speciosum (Temminck, figuinha-de-
SB - - - - - - 8 - 8 16 - - - - - - - - - - - 8 - 8 16 Vi - - LC - -
1824) rabo-castanho
1
1 1 2 2 2 3 2 2 5 5 21 Vi;
Tersina viridis (Illiger, 1811) saí-andorinha SB 42 - 66 - 68 4 84 - - - - - 0 4 - - LC - -
2 2 8 0 0 2 4 4 6 6 8 Vo
2
Cyanerpes cyaneus (Linnaeus, 1
saíra-beija-flor SB - - - - - 6 - - - 6 4 - - - 4 - 8 - - 8 8 - - 18 Vi - - LC - -
1766) 0
Hemithraupis guira (Linnaeus, saíra-de-papo- 1 1 1 1 1 1 1 1 5 4 5 15 Vi;
SB - 40 0 8 6 8 22 4 8 40 4 56 8 - - LC - -
1766) preto 2 6 2 4 4 8 6 8 2 6 2 8 Vo
1
1 1 5 1 5 12 1 4 5 5 16 3 9 7 31 Vi;
Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) tiziu SB - - - - - - 6 - 16 0 - - LC - -
0 4 0 4 0 8 2 8 4 4 8 6 8 4 2 Re
4
Vi;
Sicalis citrina Pelzeln, 1870 canário-rasteiro SB - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - - LC - -
Vo
canário-da- 1 1
4 4 1 1 1 1 2 2 5 1 5 12 2 1 32 Vi;
Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) terra- SB - - 96 - 42 4 60 - 4 4 - Xe LC - -
8 8 0 6 6 2 2 2 4 2 8 4 2 6 2 Vo
verdadeiro 0 4
Vi;
2 2 4
Sicalis luteola (Sparrman, 1789) tipio SB - - - 20 - - - - - - 4 - 4 8 - - - 20 - - 4 48 Vo; - - LC - -
0 0 4
Re
1 1
Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) saí-azul SB - - - - - - - - - - 6 - - 16 - 8 - 5 13 6 - 5 29 Vi - - LC - -
0 8
Campanhas Particularidades
Tipo de Ambiente
TOTAL
Interesse Humano
1ª 2ª 3ª 4ª ACUMULADA
Endemismo
Migração e
Migratória
raridade
Método
Nome Científico Nome Popular
Status
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
1 1 1 1 1 1 Vi;
Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) bigodinho SB - - - - - - - - - - - 34 - - - - - - 34 - Xe LC - -
2 0 2 2 0 2 Vo
Vi;
1
Sporophila collaris (Boddaert, 1783) coleiro-do-brejo SB - 8 - 8 16 - - - - - - - - - - - 8 - - 8 - - 8 24 Vo; - Xe LC - -
6
Re
Sporophila caerulescens (Vieillot, Vi;
Coleirinho SB - - - - - - - - - - 4 4 4 4 16 - 4 - - 4 4 8 4 4 20 - Xe LC - -
1823) Vo
Fringillidae
Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1 1 1 1 1 1 1 3 3 4 3 14 Vi;
fim-fim SB 10 8 46 8 - - 20 8 8 38 8 8 44 - Xe LC - -
1766) 4 4 2 0 2 4 4 6 6 0 6 8 Vo
Passeridae
1
Passer domesticus (Linnaeus, 1 2 2 5 2 2 10 5 5 22 M E
Pardal SB 54 8 - 8 70 - - - 2 2 - 56 - 1 - Vi - LC -
1758) 0 2 4 4 4 2 0 4 6 8 S X
8
No decorrer de todo o levantamento, na soma de seus 112 dias de amostragem direta, foram
observadas 218 espécies da avifauna silvestre brasileira, sendo que, segundo o estimador de
riqueza Jackknife de 1ª Ordem, apenas 06 taxa ainda poderiam ser inventariados. Mediante
tal expressão, considera-se que o estudo abrangeu abundantemente essa riqueza estimada,
somando-se em percentual de 97%, denotando que a área foi significativamente amostrada
no decorrer das quatros campanhas (Figura 276), resultando numa curva cumulativa que
tendeu fortemente à estabilização.
Figura 276 – Suficiência Amostral da Avifauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na
BR-364/060/MT/GO
Por sua vez, referindo-se exclusivamente ao Módulo A (Figura 277), distribuídos pelos 28 dias
de amostragem (04 campanhas), ocorreram 128 taxa (aumento de 16 sobre o primeiro
levantamento, 13 sobre o segundo e outros 13 sobre o terceiro), dentre os quais, 65 já foram
observados no 1º dia de amostragem. Destaca-se que foi estimada a ocorrência de
aproximadamente 136 espécies e nisso perpetra-se que esse levantamento abrangeu 94%
dessa riqueza pontuada pelo J1ª, destacando que a curva cumulativa também tendenciou
fortemente à estabilização.
Figura 277 – Suficiência Amostral Avifauna Observada no Módulo A Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Referido como um dos maiores módulos, devido sua extensão ser de 02 km, o Módulo B
apresentou ocorrência de 185 espécies (aumento de 32 sobre o primeiro levantamento, 27
sobre o segundo e 14 sobre o terceiro), e o estimador pontuou a ocorrência de 199 taxa. Com
isso, o esforço empregado abrangeu 93% das prováveis ocorrências à essa área (n=199)
revelando-se que a curva cumulativa também, assim como a do M-A, e o levantamento como
um todo, tendenciou à estabilização (Figura 278).
Figura 278 – Suficiência Amostral da Avifauna Observada no Módulo B Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Figura 279 – Suficiência Amostral da Avifauna Observada no Módulo C Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
E finalizando-se agora com o Módulo D, também sendo de maior extensão, este abrangeu
uma riqueza observada baseada em 193 taxa, tornando-se no de maior expressividade.
Concernente ao estimador de riqueza, apontou-se a ocorrência de aproximadamente 210
espécies, abrangendo 92%de todos os taxa estimados (Figura 280).
Figura 280 – Suficiência Amostral da Avifauna Observada no Módulo D Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Riqueza Real
Figura 281 – Riqueza da Avifauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na
BR-364/060/MT/GO
Quanto aos sítios, na 1ª Campanha a maior riqueza foi apontada ao Módulo-B como relato de
112 taxa (Figura 282). Subsequentemente e em ordem decrescente apresentou-se: Módulo
D com ocorrência de 102, Módulo A com relato de 86 e o Módulo C, o menos expressivo, com
apenas 35 espécies. De igual modo, na 2ª Campanha, a maior novamente coube ao Módulo-
B como relato de 89 taxa e subsequentemente se apresentaram o Módulo D com ocorrência
Concernente ao total acumulado, o M-D apresentou a maior riqueza com n=193, seguido pelo
M-B com n=185, e dos módulos A e C, ambos com um total de 128 espécies observadas
(Figura 282).
Figura 282 – Riqueza da Avifauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
20000
ABUNDÂNCIA GERAL
15000
10000
5000
0
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP TOTAL
CAMPANHAS ACUMULADA
Figura 283 – Abundância da Avifauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO | Método 01 – Índice Pontual de Abundância (IPA); Método 02 – Censo de
Varredura; Método 03 – Redes de Neblina
Salienta-se que quanto aos métodos utilizados, o Índice Pontual de Abundância (IPA)
apresentou a ocorrência de todos os taxa e sua abundancia somada foi a mais expressiva e
a prioritária às análises que se seguem, uma vez que evitou-se uma provável recontagem dos
mesmos espécimes durante o Censo de Varredura. Ainda assim, o método de menor
expressividade foi o das Redes de Neblina, uma vez que permitiu amostrar apenas parte da
avifauna da área e em todas as campanhas seus resultados foram tomados por diminutos.
Quanto aos Módulos, na 1ª etapa coube ao M-D apresentar a máxima ocorrência de N=2.237,
representando-se em 41% do total observado; sendo que o M-C apresentou a menor
somatória, abrangendo apenas 6% com seus N=341 indivíduos observados; o M-B, com sua
2ª maior abundância, apresentou ocorrência de N=1.500 espécimes, ou 28% do total; e o M-
A, apesar das fortes pressões antrópicas em suas imediações, apresentou ocorrência de
N=1.343 contatos que representaram-se em 25% de toda a amostragem da 1ª etapa. Na 2ª
Campanha, parcialmente inferior, coube ao M-B apresentar a máxima ocorrência de N=914,
representando-se em 29% do total da 2ª etapa; o M-A apresentou a menor somatória,
abrangendo 20% com seus N=640 indivíduos; o M-D, (2ª maior abundância) apresentou
ocorrência de N=892 (28% do total); e o M-C, apresentou ocorrência de N=691 contatos que
representaram-se em outros 22% de toda a amostragem desse 2ª levantamento.
Figura 284 – Abundância da Avifauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
Figura 285 – Espécie Mais Abundante Pelo IPA Figura 286 – 2ª Espécie Mais Abundante Pelo IPA
Durante a 1ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Durante a 1ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Dendrocygna autumnalis (asa-branca) Egretta thula (garça-branca-pequena)
Figura 287 – Espécie Mais Abundante Pelo IPA Figura 288 – 4ª Espécie Mais Abundante Pelo IPA
Durante a 2ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Durante a 2ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Patagioenas picazuro (pombão) Coragyps atratus (urubu-de-cabeça-preta)
Por sua vez, na 3ª Campanha apresentou-se a Volatinia jacarina (tiziu - Figura 289) como
sendo a mais abundante com N=128 ou 2,9% da amostra da 3ª Etapa; a Brotogeris chiriri
(periquito-de-encontro-amarelo - Figura 290) como sendo a segunda (N=110 ou 2,5% e a
Crotophaga ani (anu-preto) como a terceira mais abundante da amostragem da 3ª Campanha
com N=104 ou 2,3%, e Columbina talpacoti (rolinha-roxa) como sendo a de quarta maior
abundância (N=88 ou 2%).
Ainda sobre outros taxa mais abundantes, na 3ª Campanha, tanto ao geral, quanto por sítios,
destacaram-se Tersina viridis (saí-andorinha) e Progne tapera (andorinha-do-campo), ambos
com N=84 ou 1,9% da amostra; onde todos esses resultados seguem expressos na Tabela
58 abaixo.
Figura 291 – Espécie Mais Abundante Pelo IPA Figura 292 – 2ª Espécie Mais Abundante Pelo IPA
Durante a 4ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Durante a 4ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Gnorimopsar chopi (pássaro-preto) Theristicus caudatus (curicaca)
Tabela 58 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Avifauna Ocorrente nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO Pelo Método de Índice Pontual de Abundância
Campanhas
RHEIFORMES
Rheidae
0 0 0 0 0
Rhea americana (Linnaeus, 1
Ema - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 0,1 - - - - 4 , - - 4 , - - - - 4 , 8 , 0,2
1758) 2
1 1 1 1 1
TINAMIFORMES
Tinamidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Crypturellus undulatus 1 1 3 1 2 1 3 2 2 6
Jaó 2 , , - - , 0,7 8 , - - , - - 0,7 8 , 6 , , 6 , , 6 , , 6 , , 1,0
(Temminck, 1815) 8 8 8 4 2 4 4 8 0 0
0 3 3 3 4 2 1 3 1 8 1 4 1 3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Crypturellus parvirostris 1 3 2 1 1 1 3 1 1 3
inhambu-chororó 8 , 8 , , 8 , 0,6 - - 8 , 6 , 8 , 0,7 - - , , , , , 8 , , 8 , 0,6
(Wagler, 1827) 0 4 2 4 0 0 4 0 0 6
1 1 2 1 3 2 3 3 2 2 8 2 1 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Rhynchotus rufescens 1 2 2
Perdiz - - 6 , - - 6 , 0,2 - - 4 , - - 4 , 8 0,3 - - 8 , 4 , 8 , , 2 , 6 , 4 , 8 , 0,3
(Temminck, 1815) 2 0 0
1 1 1 1 2 1 2 4 0 1 1 1
0 0 0
Nothura maculosa
codorna-amarela - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , - - - - 4 , - - 4 0,1
(Temminck, 1815)
1 1 1
ANSERIFORMES
Anhimidae
0 0 0 0
Anhima cornuta (Linnaeus, 3 3 1 1
Anhuma - - - - - - , 0,6 - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 , - - - - - - , 0,3
1766) 0 0 9 9
6 1 1 3
Anatidae
2 5 2 0 0 0 0 0 0 0 1
Dendrocygna viduata 1 1 6 8
Irerê - - - - - - 8 , 8 5,2 - - - - 8 , - - 8 0,3 6 , 6 , - - 6 , , 6 , , - - , 1,3
(Linnaeus, 1766) 8 6 2 4
0 2 0 3 1 1 1 4 1 3 0
0 0 0 0 0 0 0
Cairina moschata
pato-do-mato - - - - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 0,1 2 , 2 , - - 2 , 6 , 2 , - - - - 6 , 8 0,1
(Linnaeus, 1758)
1 0 0 0 1 0 1
Campanhas
Campanhas
Campanhas
Campanhas
Campanhas
Campanhas
STRIGIFORMES
Tytonidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tyto furcata (Temminck, 1
coruja-da-igreja - - 2 , - - 2 , 4 0,1 - - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 , 4 , 2 , 4 , 2 , 6 , 0,2
1827) 4
0 0 0 0 1 0 1 0 1
Strigidae
0 0 0 0 0 0 0 0
Megascops choliba corujinha-do- 1 1 1
- - - - - - - - - - - - 6 , - - 6 , 0,4 - - 6 , - - 6 , , 2 , 4 , - - 4 , 0,2
(Vieillot, 1817) mato 2 2 0
2 2 1 1 3 0 1 1
0 0 0 0
Glaucidium brasilianum
caburé - - 4 , - - 4 , 8 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 0,1
(Gmelin, 1788)
1 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Athene cunicularia (Molina, 1 1 2 1 1 3
coruja-buraqueira 2 , 8 , - - 8 , 0,3 - - 8 , - - 8 , 0,5 4 , 8 , - - 8 , , 6 , , 4 , , 0,5
1782) 8 6 0 2 2 4
0 1 1 3 3 1 2 2 4 1 2 1 2
CAPRIMULGIFORMES
Caprimulgidae
0 0 0 0 0 0
Nyctidromus albicollis 1 2
bacurau - - 6 , - - 6 , 0,2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 6 , 4 , 6 , 0,3
(Gmelin, 1789) 2 0
1 1 1 1 1 1
0 0 0
Hydropsalis parvula 1 1 2
bacurau-chintã - - - - - - - - - - - - , - - , 0,9 - - - - - - - - - - - - 4 , - - - - 4 0,1
(Gould, 1837) 4 4 8
4 4 1
0 0 0 0
Hydropsalis torquata 1
bacurau-tesoura - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 , 4 , - - , - - 4 , - - - - 4 0,1
(Gmelin, 1789) 0
1 1 2 1
0 0 0 0 0 0
Nannochordeiles pusillus 3 3 6 3 3 6
bacurauzinho - - , - - , 1,3 - - - - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , - - , - - , 1,1
(Gould, 1861) 4 4 8 4 4 8
6 6 1 1 5 5
0
Podager nacunda (Vieillot,
corucão - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 0,1
1817)
1
APODIFORMES
Campanhas
Apodidae
0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0
Tachornis squamata andorinhão-do- 3 3 6 4 3 4 2 2 2 7 3 2 3 8
- - , - - , 1,3 - - , , , 1 3,8 - - , , , , - - , , , 1,3
(Cassin, 1853) buriti 4 4 8 2 4 2 8 2 4 4 2 0 2 4
6 6 3 1 3 8 6 5 5 7 5 3 5
Trochilidae
0 0 0 0
Phaethornis ruber rabo-branco- 1 1 2 1 1 2
- - , - - , 0,4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - , - - , 0,3
(Linnaeus, 1758) rubro 0 0 0 0 0 0
2 2 2 2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Phaethornis pretrei (Lesson rabo-branco- 1 1
6 , - - - - - - 6 0,1 - - 4 , - - 4 , 8 0,3 6 , 4 , - - 4 , , 6 , 2 , - - 2 , 0,2
& Delattre, 1839) acanelado 4 0
1 1 1 1 1 1 3 1 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Eupetomena macroura 1 1
beija-flor-tesoura - - - - 8 , - - 8 0,1 - - - - - - - - - - 4 , 4 , 4 , 4 , , 4 , - - 4 , 4 , 0,2
(Gmelin, 1788) 6 2
1 1 1 1 1 4 1 1 1
0 0 0 0 0
Colibri serrirostris (Vieillot, beija-flor-de- 1 1
- - - - - - - - - - - - - - , - - 0,3 - - - - 8 , - - 8 , - - - - 4 , 4 , 8 0,1
1816) orelha-violeta 0 0
3 2 2 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Chlorostilbon lucidus besourinho-de- 1 1
- - - - - - - - - - - - 4 , - - 4 , 8 0,3 - - 6 , 2 , 6 , , - - 4 , 4 , 4 , 0,2
(Shaw, 1812) bico-vermelho 4 2
1 1 1 0 1 3 1 1 1
0 0 0 0
Heliactin bilophus
chifre-de-ouro - - - - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 0,1 - - - - 2 , - - 2 , - - - - 2 , - - 2 0,0
(Temminck, 1820)
1 0 0 0
0 0 0
Heliomaster squamosus bico-reto-de-
6 , - - - - - - 6 0,1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 , 4 , - - - - 8 0,1
(Temminck, 1823) banda-branca
1 1 1
0 0 0 0 0 0 0
Thalurania furcata (Gmelin, beija-flor-tesoura- 1
- - - - - - - - - - - - 2 , - - 2 , 4 0,1 - - 6 , - - 6 , , - - - - 4 , 4 , 8 0,1
1788) verde 2
1 1 1 1 3 1 1
0 0 0 0
Amazilia versicolor (Vieillot, beija-flor-de- 1 1
- - 6 , - - 6 , 0,2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 , - - 6 , 0,2
1818) banda-branca 2 2
1 1 1 1
0 0 0 0
Amazilia fimbriata (Gmelin, beija-flor-de- 1 1
- - 8 , - - 8 , 0,3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 , - - 6 , 0,2
1788) garganta-verde 6 4
1 1 1 1
Campanhas
Campanhas
Campanhas
Campanhas
PSITACIFORMES
Psitacidae
Anodorhynchus 0
hyacinthinus (Latham, arara-azul - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5 , - - - - 5 0,1
1790) 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Ara ararauna (Linnaeus, 1 1 1 6 1 1 3 1 1 1 1 6 2 2 2 2 8
arara-canindé 16 , , , , 1,2 , 4 , , 4 , 1,2 , , , , , , , , , 1,3
1758) 5 8 5 4 4 7 9 4 8 8 8 8 0 1 2 1 4
3 3 3 3 4 1 5 1 3 4 4 4 5 3 3 4 3
0 0 0 0 0 0 0
Ara chloropterus Gray, arara-vermelha- 1 1 1 1
- - - - - - , 0,2 - - - - 4 , - - 4 0,1 - - - - 4 , 6 , , - - - - 4 , 6 , 0,2
1859 grande 2 2 0 0
2 1 1 1 2 1 1
0 0 0 0
Orthopsittaca manilatus maracanã-do- 1 1 3 1 1
- - , - - , 0,7 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - , - - 4 , 0,2
(Boddaert, 1783) buriti 8 8 6 1 5
3 3 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Diopsittaca nobilis maracanã- 2 2 2 1 1 4
21 , 4 , - - 4 , 0,5 - - 8 , 6 , 8 , 0,7 - - 8 , 6 , 8 , , , 6 , , 6 , 0,7
(Linnaeus, 1758) pequena 9 2 2 9 0 1
4 1 1 3 2 3 2 1 2 5 3 1 2 1
0 0 0 0 0 0
Psittacara leucophthalmus periquitão- 1 1 5 3 1 1 5
34 , , - - , 1,0 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - , , - - , 0,9
(Statius Muller, 1776) maracanã 1 1 6 4 1 1 6
6 2 2 5 2 2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Eupsittula aurea (Gmelin, 1 1 4 1 1 4 2 1 1 1 7
periquito-rei 20 , , - - , 0,7 - - - - 6 , - - 6 0,2 - - , 8 , , , , , , , 1,1
1788) 0 0 0 6 6 0 2 8 2 8 0
4 2 2 2 4 2 4 9 4 3 2 3
0 0 0 0 0 0
Forpus xanthopterygius 3 2 2 1 1 3 3
tuim 36 , - - - - - - 0,7 , - - - - - - 0,7 , - - - - - - , , 2 , - - - - 0,5
(Spix, 1824) 6 2 2 0 0 2 4
7 7 2 2 5 0
0 0 0 0 0 1 1 1 2 0 0 0
Brotogeris chiriri (Vieillot, periquito-de- 1 1 5 1 1 2 4 4 2 1 1 6
26 , , - - , 1,1 , - - - - - - 0,5 , , - - , 1 , , , - - , 1,0
1818) encontro-amarelo 6 6 8 6 6 2 4 4 8 8 6 2
5 3 3 5 5 0 0 0 5 4 3 3
0 0 0 0 0
Alipiopsitta xanthops (Spix,
papagaio-galego - - 2 , - - - - 2 0,0 - - - - 2 , - - 2 0,1 - - - - 2 , - - 2 , - - - - 6 , - - 6 0,1
1824)
0 1 0 0 1
0 0 0 0 0 0
Pionus menstruus maitaca-de- 2 1
8 , 6 , - - 6 , 0,4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 , 2 , - - 4 , 0,2
(Linnaeus, 1766) cabeça-azul 0 4
1 1 1 1 0 1
Campanhas
Campanhas
Campanhas
Campanhas
Campanhas
Vireonidae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cyclarhis gujanensis 2 1 1 2 1 1 3
pitiguari 6 , 6 , 6 , 6 , 0,4 6 , - - 6 , - - 0,4 6 , 6 , , 6 , , , 8 , 6 , , 0,6
(Gmelin, 1789) 4 2 0 8 0 4 8
1 1 1 1 2 2 1 1 2 1 6 2 1 1 2
0 0
Hylophilus pectoralis vite-vite-de- 1 1 2
- - - - - - - - - - - - , - - , 0,6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Sclater, 1866 cabeça-cinza 0 0 0
3 3
0 0 0 0 0 0 0
2
Vireo chivi (Vieillot, 1817) juruviara - - - - - - - - - - - - - - 6 , - - 6 0,2 6 , 6 , 8 , 6 , , 4 , - - - - - - 4 0,1
6
2 1 1 2 1 6 1
Corvidae
0
Cyanocorax cyanomelas gralha-do-
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 , 8 0,1
(Vieillot, 1818) pantanal
1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cyanocorax cristatellus 1 1 2 2 2 4 1 1 2 1 1 3
gralha-do-campo - - , - - , 0,4 - - , 8 , , 1,5 - - - - , , , - - , - - , 0,5
(Temminck, 1823) 2 2 4 0 0 8 0 6 6 2 8 0
2 2 6 3 6 2 4 6 2 3
0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
Cyanocorax cyanopogon 2 1 1 2 2 2 4 2 2 2 7
gralha-cancã 28 , - - - - - - 0,5 - - , - - , 0,8 - - , 6 , , , , , - - , 1,2
(Wied, 1821) 8 2 2 4 0 0 6 8 0 4 2
5 4 4 4 1 4 0 4 3 4
Hirundinidae
1 0 0 0 0 0 0
Pygochelidon cyanoleuca andorinha- 5 2 2 2 2 3 2 2 8
56 , - - - - - - 1,0 , - - - - - - 0,8 , - - - - - - , , , - - , 1,3
(Vieillot, 1817) pequena-de-casa 6 4 4 6 6 6 0 6 2
0 8 6 6 6 3 4
0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1
Stelgidopteryx ruficollis andorinha- 4 4 4 4 4 5 3 4 4
36 , , - - , 3 2,4 , - - - - - - 1,3 , 4 , 6 , 4 , , , , - - , 1 1,9
(Vieillot, 1817) serradora 8 8 0 0 4 8 2 2 2
7 9 9 2 3 0 1 1 1 3 5 7 7 6
1 1 0 0 0 1 0 0 0
Progne tapera (Vieillot, andorinha-do- 3 3 6 3 1 3 8 1 2 2 6
- - - - - - - - - - - - , - - , 1,9 - - , , , , , , - - , 1,0
1817) campo 0 0 0 6 2 6 4 6 2 2 0
0 0 8 3 8 9 3 4 4
andorinha- 0 0 0 0 0 0 0 0
Progne chalybea (Gmelin, 2 2 4 1 1 3 1 2 2 6
doméstica- - - , - - , 0,9 - - - - - - - - - - - - , - - , , , , - - , 1,0
1789) 4 4 8 8 8 6 2 4 4 0
grande 4 4 4 4 8 2 4 4
Campanhas
Campanhas
Campanhas
Campanhas
Campanhas
1,60
Amazonetta brasiliensis
1,40
RESULTADO IPA
1,20
Gnorimopsar chopi
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
TÁXON NA AMOSTRA (n=218)
Figura 293 – Índice Pontual de Abundância da Avifauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
1ª CAMPANHA
Nome Científico Nome Popular M-A M-B M-C M-D SOMA
N % N % N % N % N %
Tyrannidae
Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) Risadinha - - - - 2 50 - - 2- 18,2
Myiarchus tyrannulus (Statius Muller, 1776) maria-cavaleira - - - - 1 25 - - 1 9,08
Casiornis rufus (Vieillot, 1816) Caneleiro - - - - 1 25 - - 1 9,08
Turdidae
Turdus leucomelas (Vieillot, 1818) sabiá-barranco - - 1- 14,3- - - - - 1 -
Thraupidae
Tangara cayana (Linnaeus, 1766) saíra-amarela - - 2 28,55 - - - - 2 18,2
Sporophila collaris (Boddaert, 1783) coleiro-do-brejo - - 1 14,3 - - - - 1 9,08
Taxa - - 5 - 3 - - - 8 -
SOMA
Indivíduos - - 7 100 4 100- - - 11 100
Figura 294 – Espécie Capturada em Rede de Figura 295 – Espécie Capturada em Rede de
Neblina e Anilhada Durante a 1ª Campanha na BR- Neblina e Anilhada Durante a 1ª Campanha na
364/060/MT/GO: Tangara cayana (saíra-amarela) BR-364/060/MT/GO: Myiarchus tyrannulus
(cavaleira)
Tabela 60 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Avifauna Ocorrida nas Áreas de Influência da BR-
364/060/MT/GO Pelo Método de Armadilha de Redes de Neblina (Myst Net)
2ª CAMPANHA
N % N % N % N % N %
PASSERIFORMES
Thamnophilidae
Tyrannidae
Turdidae
2ª CAMPANHA
N % N % N % N % N %
Thraupidae
Taxa 1 - 3 - 2 - - - 5 -
SOMA
Indivíduos 1 100 8 100 3 100 - - 12 100
Figura 296 – Espécie Capturada em Rede de Figura 297 – Espécie Capturada em Rede de
Neblina e Anilhada Durante a 2ª Campanha na BR- Neblina e Anilhada Durante a 2ª Campanha na
364/060/MT/GO: Elaenia chiriquensis (chibum) BR-364/060/MT/GO: Lanio cucullatus (tico-tico-rei)
Tabela 61 – Abundância Total (N) e Relativa (%) da Avifauna Ocorrente nas Áreas de Influência da BR-
364/060/MT/GO Pelo Método de Armadilha de Redes de Neblina (Myst Net)
3ª CAMPANHA
N % N % N % N % N %
PASSERIFORMES
Thamnophilidae
Tyrannidae
Turdidae
Thraupidae
3ª CAMPANHA
N % N % N % N % N %
Taxa 1 - 3 - 2 - - - 5 -
SOMA
Indivíduos 1 100 8 100 3 100 - - 12 100
Diversidade
2,15
2,1
DIVERSIDADE H'
2,05
1,95
1,9
1,85
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 298 – Diversidade de Shanon da Avifauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrid na
BR-364/060/MT/GO
Por sua vez, ainda de acordo com os sítios, houve certa similaridade entre todas os Módulos,
entretanto, na 1ª etapa, o de maior diversidade foi o M-B com H’=1,89 e o de menor foi o M-
C, com H’=1,49, devido sua alta abundância e dominância de uma espécie sobre as demais.
Na 2ª Campanha, novamente apresentou-se o M-B como o de maior expressividade com
H’=1,84 e o de menor foi o M-A, com H’=1,65, porém, se considerar a soma das duas
campanhas, o M-A ainda conta com expressiva diversidade pontuando H’= 1,86. Seguindo
com a 3ª Campanha, os resultados mais expressivos de diversidade ocorreram no M-D, com
H’=2,03 e o menos expressivo adveio novamente ao M-A com H’=1,86. Já na 4ª e última
Campanha, novamente tomou-se ao M-B como o de maior diversidade com H’=2,02 (sendo
que no geral este também demonstrou ser o de maior diversidade [H’=2,08]), seguido do M-
D com H’=1,99, do M-A com H’=1,91 e do M-C, o menos expressivo nessa etapa, com
H’=1,77.
2,5
2
DIVERSIDADE H'
1,5
0,5
0
M‐A M‐B M‐C M‐D
SÍTIOS AMOSTRAIS
Figura 299 – Diversidade de Shanon da Avifauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Equitabilidade
0,91
0,9
0,89
0,88
0,87
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 300 – Equitabilidade da Avifauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na BR-
364/060/MT/GO
observou-se maior Equitabilidade no M-A e no M-C, ambos com J=0,93, seguidos do M-B e
do M-D, ambos com J=0,92 (Figura 301)
1,2
EQUITABILIDADE J
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
M‐A M‐B M‐C M‐D
SÍTIOS AMOSTRAIS
Figura 301 – Equitabilidade da Avifauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
Similaridade
Figura 302 – Similaridade de Jaccard da Avifauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
Particularidades e Composição
Avifauna Ameaçada
Em termos gerais, assim como para muitos outros grupos de vertebrados terrestres, a maioria
dos taxa da avifauna silvestre aqui relatada pela observação direta, está categorizada como
LC (Pouco Preocupante) segundo critérios da IUCN (2015), extenuando-se a Alipiopsitta
xanthops (papagaio-galego), que além de ser uma espécie endêmica do cerrado, está
categorizada como Quase Ameaçada (NT) em função da perda de seu habitat; a Rhea
americana (ema [NT]), inserida como nova espécie no decorrer da 2ª Campanha e a
Anodorhynchus hyacinthinus (arara-azul) categorizada como Em Perigo (EN) e observada
durante a 4ª Campanha (Quadro 34). Por sua vez, levando em consideração o status de
ameaça de extinção apresentado a nível nacional (MMA, 2014) e de cunho regional, também
não foram encontradas espécies ameaçadas, tampouco potencialmente raras.
Quadro 34 – Espécies Avifaunísticas Ameaçadas Registradas por Dados Primários na Área de Influência
da Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO | Grau de Ameaça Sendo: NT – Quase Ameaçada, LC – Pouco
Preocupante, EN – Em Perigo, VU – Vulnerável à IUCN (2015); (2ª Instância) VU – Vulnerável (MMA, 2014);
“*” ou AM – Ameaçada no Estado do Mato Grosso
Campanhas/Abundância
Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Ameaça
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
RHEIFORMES
Rheidae
Rhea americana Quase 1
ema - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 - - 4 8
(Linnaeus, 1758) ameaçada 2
PSITACIFORME
S
Psitacidae
Anodorhynchus
hyacinthinus arara-azul Em Perigo - - - - - - - - - - - - - - - - 5 - - 5
(Latham, 1790)
Alipiopsitta
papagaio- Quase
xanthops (Spix, - 2 - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - 2 - - 6 - 6
galego ameaçada
1824)
Avifauna Endêmica
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
GALBULIFORMES
Bucconidae
Nystalus maculatus rapazinho- 1 1 1 2 1 1 1 3
Cerrado - - - - 8 8 - - - - - -
(Gmelin, 1788) dos-velhos 0 0 0 6 0 0 0 0
PSITACIFORMES
Psitacidae
Alipiopsitta xanthops papagaio-
Cerrado - 2 - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - 2 - - 6 - 6
(Spix, 1824) galego
PASSERIFORMES
Pipridae
Antilophia galeata 1 1 1 1 4 1 1 1 3 1 2
soldadinho Cerrado - 6 4 6 - - - 6 4
(Lichtenstein, 1823) 6 2 8 2 2 2 4 2 8 0 0
Corvidae
Cyanocorax
gralha-do-
cyanomelas (Vieillot, Cerrado - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8 8
pantanal
1818)
Cyanocorax cristatellus gralha-do- 1 1 2 2 2 4 1 1 2 1 1 3
Cerrado - - - 8 - - - -
(Temminck, 1823) campo 2 2 4 0 0 8 0 6 6 2 8 0
Cyanocorax
gralha- 2 2 1 1 2 2 2 4 2 2 2 7
cyanopogon (Wied, Brasil - - - - - - 6 -
cancã 8 8 2 2 4 0 0 6 8 0 4 2
1821)
Thraupidae
Saltatricula atricollis bico-de- 1 1 1 1 1 4 1 1 1 3 1 1 3
Cerrado - - - - - - -
(Vieillot, 1817) pimenta 0 0 8 0 8 6 0 0 0 0 6 4 0
Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Interesse
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-D
TINAMIFORMES
Tinamidae
Crypturellus
1 1 3 1 2 1 3 2 2 6
undulatus jaó CIN 2 - 8 - - 8 6 6 6 6
8 8 8 4 2 4 4 8 0 0
(Temminck, 1815)
Crypturellus
inhambu- 1 3 2 1 1 1 3 1 1 3
parvirostris (Wagler, CIN 8 8 8 - 8 6 8 - 8 8
chororó 0 4 2 4 0 0 4 0 0 6
1827)
Rhynchotus
1 2 2
rufescens perdiz CIN - 6 - 6 - 4 - 4 8 - 8 4 8 2 6 4 8
2 0 0
(Temminck, 1815)
Nothura maculosa codorna-
CIN - - - - - - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4
(Temminck, 1815) amarela
Anatidae
Campanhas/Abundância
Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Interesse
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-D
2 2
Dendrocygna viduata 1 1 6 8
irerê CIN - - - 8 8 - - 8 - 8 6 6 - 6 6 -
(Linnaeus, 1766) 8 6 2 4
0 0
Amazonetta 4 4 1 1
pé- 2 3 2 2 1 1 2 4
brasiliensis (Gmelin, CIN - 0 6 - - - - - 6 - 0 6
vermelho 6 6 0 0 0 6 0 0
1789) 0 2 0 0
GALLIFORMES
Cracidae
Penelope
3 1 4 1 1 2
superciliaris jacupemba CIN - - - - - - - - - - 4 - - 4
0 2 2 2 2 4
Temminck, 1815
Crax fasciolata Spix, mutum-de- 1 1
CIN - - 2 - 2 - - 6 - 6 - 4 6 4 - 2 4 4
1825 penacho 4 0
COLUMBIFORMES
Columbidae
1
Columbina talpacoti 2 3 3 9 2 2 1 3 3 8 3 3 1 3
rolinha-roxa CIN - - - - 8 1
(Temminck, 1811) 2 4 4 0 0 0 6 2 2 8 0 4 4 4
2
Columbina
fogo- 2 2 2 6 1 1 1 2 2 7 2 2 2 7
squammata (Lesson, CIN - - - - 8 4
apagou 4 0 0 4 2 2 4 6 6 4 6 0 0 0
1831)
Columba livia pombo- 1 1 3 1 1 4 1 1 3
SAN - - - - - - - 8 - - 4
(Gmelin, 1789) doméstico 4 6 0 8 8 4 8 6 8
Claravis pretiosa 1 1
pararu-azul CIN - - - - - - - - - - - - - - - - - -
(Ferrari-Perez, 1886) 0 0
1
Patagioenas picazuro 1 1 1 4 1 1 7 1 1 1 3 1 7 2 1 1 5
pombão CIN - 1 6
(Temminck, 1813) 8 2 2 2 0 8 2 8 0 4 4 4 2 0 4 4 4
8
Patagioenas
pomba- 1 1 1 1 5 1 1 1 1 1 1 1 1 4
plumbea (Vieillot, CIN - - - - - -
amargosa 4 2 4 2 2 0 0 0 0 0 2 4 2 8
1818)
Zenaida auriculata pomba-de- 7 7 5 5 1 2 1 1 3
CIN - - - - - - 4 - - - -
(Des Murs, 1847) bando 0 0 4 4 6 0 8 2 0
Leptotila verreauxi 2
juriti-pupu CIN - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 4 4 4 8
Bonaparte, 1855 0
Leptotila rufaxilla
juriti- 1 3 1 2 1 1 3
(Richard & Bernard, CIN 4 8 4 6 - 8 - 6 6 6 6 6 8
gemedeira 4 0 4 4 2 0 6
1792)
Patagioenas
pomba- 3 3 1 2 2
cayennensis CIN - - - - - - - - - 6 - 6 - - -
galega 8 8 2 6 6
(Bonnaterre, 1792)
PSITACIFORMES
Psitacidae
Anodorhynchus
hyacinthinus arara-azul XE - - - - - - - - - - - - - - - - 5 - - 5
(Latham, 1790)
Ara ararauna arara- 1 1 1 1 6 1 1 3 1 1 1 1 6 2 2 2 2 8
XE 4 4
(Linnaeus, 1758) canindé 6 5 8 5 4 4 7 9 4 8 8 8 8 0 1 2 1 4
arara-
Ara chloropterus 1 1 1 1
vermelha- XE - - - - - 4 - 4 - - 4 6 - - 4 6
Gray, 1859 2 2 0 0
grande
Campanhas/Abundância
Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Interesse
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-D
Orthopsittaca
maracanã- 1 1 3 1 1
manilatus (Boddaert, XE - - - - - - - - - - - - - - 4
do-buriti 8 8 6 1 5
1783)
Diopsittaca nobilis maracanã- 2 2 2 2 1 1 4
XE 4 - 4 - 8 6 8 - 8 6 8 6 6
(Linnaeus, 1758) pequena 1 9 2 2 9 0 1
Psittacara
periquitão- 3 1 1 5 3 1 1 5
leucophthalmus XE - - - - - - - - - - - -
maracanã 4 1 1 6 4 1 1 6
(Statius Muller, 1776)
Eupsittula aurea 2 1 1 4 1 1 4 2 1 1 1 7
periquito-rei XE - - - 6 - 6 - 8
(Gmelin, 1788) 0 0 0 0 6 6 0 2 8 2 8 0
Forpus
3 3 2 2 1 1 3 3
xanthopterygius tuim XE 0 - - - - - - - - 2 - -
6 6 2 2 0 0 2 4
(Spix, 1824)
periquito-
1
Brotogeris chiriri de- 2 1 1 5 1 1 2 4 4 2 1 1 6
XE - - - - - 1 -
(Vieillot, 1818) encontro- 6 6 6 8 6 6 2 4 4 8 8 6 2
0
amarelo
Alipiopsitta xanthops papagaio-
XE - 2 - - 2 - - 2 - 2 - - 2 - 2 - - 6 - 6
(Spix, 1824) galego
Pionus menstruus maitaca-de- 2 1
XE 8 6 - 6 - - - - - - - - - - 8 2 - 4
(Linnaeus, 1766) cabeça-azul 0 4
Amazona amazonica 1 2
curica XE 6 - - - 6 - - 4 - 4 - - - - - 6 - -
(Linnaeus, 1766) 6 2
Amazona aestiva papagaio- 1 1 1 5 1 1 1 4 1 3 1 1 1 1 6
XE 8 - - 8 8
(Linnaeus, 1758) verdadeiro 8 2 2 0 4 4 4 2 4 0 8 8 6 2 4
PASSERIFORMES
Turdidae
Turdus leucomelas sabiá- 1 1 4 1 1 4 1 1 4
XE 8 8 - - - - - 8 8 8 8
(Vieillot, 1818) barranco 6 0 2 0 4 0 6 0 2
Turdus rufiventris sabiá- 1 1 3
XE - - - - - 6 - - - 6 6 4 - - - 4 4
Vieillot, 1818 laranjeira 4 4 8
Turdus
amaurochalinus sabiá-poca XE - - - - - - - 4 - 4 - - 4 - 4 - - - - -
Cabanis, 1850
Icteridae
1 1
Gnorimopsar chopi 6 2 1 2 4 1 2 1 9 1 2 1 2 7 6 3 4 4
graúna XE 2 9
(Vieillot, 1819) 8 4 2 4 6 6 0 6 8 8 2 4 2 6 8 8 4 8
8 8
Thraupidae
Paroaria capitata
1 1
(d'Orbigny & cavalaria XE - - - - - - - - - - - - - - - - - -
0 0
Lafresnaye, 1837)
Saltatricula atricollis bico-de- 1 1 1 1 1 4 1 1 1 3 1 1 3
XE - - - - - - -
(Vieillot, 1817) pimenta 0 0 8 0 8 6 0 0 0 0 6 4 0
Saltator maximus tempera- 1
XE - - - - - - 6 - 6 - - - - - - 4 - - 4
(Statius Muller, 1776) viola 2
Saltator similis
trinca-ferro- 1 1 1 1
(d'Orbigny & XE - - - - - - - - - - - - - 4 - -
verdadeiro 2 2 2 6
Lafresnaye, 1837)
1 1
Lanio cucullatus 7 7 1 1 3 1 1 1 3 6 4
tico-tico-rei XE - - 5 - 6 - - - 1
(Statius Muller, 1776) 6 6 4 4 4 0 0 0 0 8 2
2 0
Campanhas/Abundância
Nome Tipo de 1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico
Popular Interesse
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-D
canário-da- 1
Sicalis flaveola 4 4 9 1 1 1 4 1 2 2 6 5 1 5
terra- XE - - - 4 - 2
(Linnaeus, 1766) 8 8 6 0 6 6 2 2 2 2 0 4 2 8
verdadeiro 4
Sporophila lineola 1 1 1 3
bigodinho XE - - - - - - - - - - - - - - - -
(Linnaeus, 1758) 2 0 2 4
Sporophila collaris coleiro-do- 1
XE - 8 - 8 - - - - - - - - - - - 8 - - 8
(Boddaert, 1783) brejo 6
Sporophila
1
caerulescens coleirinho XE - - - - - - - - - - 4 4 4 4 - 4 - - 4
6
(Vieillot, 1823)
Fringillidae
Euphonia chlorotica 1 1 1 4 1 2 1 1 3 1 1 4
fim-fim XE 8 8 - - 8 8 8 8
(Linnaeus, 1766) 0 4 4 6 2 0 0 2 8 4 4 4
Passeridae
1
Passer domesticus 5 7 1 2 2 5 5 2 2
pardal SAN 8 - 8 - - - - - - - 0
(Linnaeus, 1758) 4 0 0 2 4 6 4 4 2
0
Figura 303 – Espécie Exclusiva do M-A: Figura 304 – Espécie Exclusiva do M-A: Elaenia
Pachyramphus validus (caneleiro-chapéu-preto) spectabilis (guaracava-grande)
Por sua vez, quanto ao Módulo B, suas espécies foram constituídas de mais especialistas e
raras nas amostragens, apesar da considerável abundância obtida. Suas 185 espécies (11
novas nesta 4ª Campanha) foram distribuídas em 52 famílias e 23 ordens. Suas espécies
mais abundantes foram: Bubulcus ibis (garça-branca-pequena) com N=208 e Coryphospingus
cucullatus (tico-tico-rei) com N=168. As famílias mais representativas foram: Tyrannidae com
22 taxa e Thraupidae com 21. Este módulo apresentou exclusivamente a Xenops rutilans
(bico-virado-carijó) acrescentado na 3ª Campanha e a Anodorhynchus hyacinthinus (arara-
azul – Figura 305) e Sicalis citrina (canário-rasteiro – Figura 306), ambos acrescentados na
4ª Campanha. Destaca-se a Anodorhynchus hyacinthinus (arara-azul) devido sua potencial
ameaça (EN – IUCN [2015]).
Figura 305 – Espécie Exclusiva do M-B: Figura 306 – Espécie Exclusiva do M-B: Sicalis
Anodorhynchus hyacinthinus (arara-azul) citrina (canário-rasteiro)
Figura 307 – Espécie Exclusiva do M-C: Figura 308 – Espécie Exclusiva do M-C: Turdus
Urubitinga urubitinga (gavião-preto) amaurochalinus (sabiá-poca)
E finalizando com o Módulo D, sendo o mais expressivo, sua riqueza final foi de 193 espécies
(23 a mais que a campanha anterior) distribuídas em 54 famílias e 25 ordens. As famílias de
maior riqueza foram, assim como em todos os módulos, com 23 e 20 taxa, respectivamente,
Tyrannidae e Thraupidae. Dentre as maiores abundâncias, apontou-se a da Amazonetta
brasiliensis (pé-vermelho) representando-se em 506 indivíduos, sendo um resultado
altamente perspicaz, muito embora a maioria de todas as suas espécies foi considerada
generalista. Mesmo tratando-se de ser uma área como imediações de porções inundáveis, as
espécies aquáticas observadas são amplamente comuns em todo o território nacional. Cita-
se como espécie exclusiva: Anhima cornuta (anhuma – Figura 309), Knipolegus lophotes
(maria-preta-de-penacho), Paroaria capitata (cardeal-do-pantanal), Claravis pretiosa (pararu-
azul), Podager nacunda (corucão), Nystalus chacuru (joão-bobo), Poecilotriccus latirostris
(ferreirinho-de-cara-parda), Cyanocorax cyanomelas (gralha-do-pantanal), Campylorhynchus
turdinus (catatau), Arremon flavirostris (tico-tico-de-bico-amarelo – Figura 310) e
Tachyphonus rufus (pipira-preta), sendo estes 07 últimos acrescentados na 4ª e última
Campanha.
Figura 309 – Espécie Exclusiva do M-D: Anhima Figura 310 – Espécie Exclusiva do M-D: Arremon
cornuta (anhuma) flavirostris (tico-tico-de-bico-amarelo)
5.2.3.3.2.4 MASTOFAUNA
Quadro 37 – Lista de Mamíferos Observado Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO | Classificação, Aspectos Ecológicos, Grau e Status de
Ameaça de Cada Espécie (1ª Instância – IUCN; 2ª Instância – MMA; 3ª Instância* – Mato Grosso / Goiás [ou AM* para Ameaçada]) Sendo: CR – Criticamente em Perigo; EN
– Ameaçada; VU – Vulnerável; NT – Quase Ameaçada; LC – Preocupação Menor; NE – Não Avaliada | Habitat: T – Terrestre; SA – Subaquática; A – Arborícola; SB – Semi-
arborícola; AQ – Aquático; C – Criptozóico; FO – Fossorial; DA – Diversos ambientes | Tipo de Registro: VG. – Vestígio; CP.: Captura; VI.: Visualização Direta; AF:
Câmera Trap. | Interesse Humano: Cin: Cinegética; Xe: Xerimbabo; MS: Médico-Sanitário | Migração e Raridade: MI – Migratória; RA – Rara | Endemismo: C – Cerrado; B –
Brasil
Campanhas TOTAL Particularidades
ambiente
Tipo de
ACUMULADA
Migração ou
Endemismo
Nome 1ª 2ª 3ª 4ª
Interesse
Raridade
Humano
Método
Nome Científico
Status
Popular
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
DIDELPHIMORPHIA
Didelphidae
Didelphis albiventris (Lund, 1840) gambá DA 2 1 1 - 4 2 2 1 1 6 2 - - - 2 1 - 1 7 9 7 3 3 8 21 VG - - LC -
Gracilinanus microtarsus
cuíca DA - - - - - - - - - - - 1 - 1 2 - 1 1 1 3 - 2 1 2 5 VI - - LC -
(Wagner, 1842)
CINGULATA
Dasypodidae
Euphractus sexcinctus (Linnaeus, 1 1 1 1 VG; Cin.;
tatu-peba T 2 1 - 4 7 3 2 3 4 1 - - - 1 1 4 3 7 7 6 38 VI
-
MS
LC -
1758) 2 0 8 8
Dasypus novemcinctus (Linnaeus, VG; Cin.;
tatu-galinha T - - - - - - - - - - - 1 - - 1 1 - - - 1 1 1 - - 2 VI
-
MS
LC -
1758)
Dasypus VG; Cin.;
tatu-china T - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 1 1 - - - 2 2 VI
-
MS
LC -
septemcinctus Linnaeus, 1758
VU,
tatu-
Priodontes maximus (Kerr, 1792) T - - 1 - 1 1 - - 1 2 - - 1 1 2 - - - - 0 1 - 2 2 5 VG - - VU* -
canastra
PILOSA
Myrmecophagidae
VU,
Myrmecophaga tridactyla tamanduá- 1 1 1
T - 1 - 1 2 4 2 1 6 - 2 4 7 - 1 1 4 6 4 6 6 34 VG - - VU* -
(Linnaeus, 1758) bandeira 3 3 8
Tamandua tetradactyla (Linnaeus, tamanduá-
T - - - 1 1 - 1 - - 1 1 2 2 3 8 1 1 2 1 5 2 4 4 5 15 VG - Cin. LC -
1758) mirim
ambiente
Tipo de
ACUMULADA
Migração ou
Endemismo
Nome 1ª 2ª 3ª 4ª
Interesse
Raridade
Humano
Método
Nome Científico
Status
Popular
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
PRIMATES
Cebidae
macaco- 1 3 1 1 1 3 Xe.;
Sapajus libidinosus (Spixi, 1823) A - 8 8 - - - - - - 4 4 8 - - - 8 8 - 56 VI -
MS
LC -
prego 6 2 6 2 2 2
CARNIVORA
Canidae
NT;
Chrysocyon brachyurus (Illiger,
lobo guará T - 2 2 - 4 - - - - - - 1 1 - 2 - - 1 - 1 - 3 4 - 7 VG - - VU* -
1815)
Cerdocyon thous (Linnaeus, cachorro- 1 2 1 1 1 1 5 1 1 1 4 1 2 2 4 4 4 15
DA 2 8 2 6 1 8 4 VG - - LC -
1766) do-mato 0 2 4 4 4 4 6 4 4 4 8 4 7 3 4 2 4 3
Felidae
VU,
Leopardus pardalis (Linnaeus,
jaguatirica T - - 1 1 2 - - - 1 1 - - - 1 1 - - - 2 2 - - 1 5 6 VG - - VU* -
1758)
VU,
Puma concolor (Linnaeus, 1771) onça parda T - - - 1 1 - - - - - - - - 1 1 - - - 2 2 - - - 4 4 VG - - VU* -
VU,
Puma yagouaroundi (Geoffroy, gato-
T - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - 1 1 VI - - VU* -
1803) mourisco
Procyonidae
Procyon cancrivorus (G. Cuvier,
mão pelada T 1 1 1 - 3 1 1 - - 2 1 1 1 - 3 - 1 - 2 3 3 4 2 2 11 VG - - LC -
1798)
Nasua nasua (Linnaeus, 1766) quati T - 8 - - 8 - - - 5 5 - 1 - - 1 - - - - - - 9 - 5 14 VI - - LC -
Mustelidae
1 1
Eira barbara (Linnaeus, 1758) irara T - 1 - 1 2 2 - - 2 4 - - - 6 6 - 2 2 8 2 3 2 24 VG - - LC -
2 7
PERISSODACTYLA
ambiente
Tipo de
ACUMULADA
Migração ou
Endemismo
Nome 1ª 2ª 3ª 4ª
Interesse
Raridade
Humano
Método
Nome Científico
Status
Popular
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Tapiridae
VU,
2 1 1 1 2 1 1 3
Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) anta T 1 4 2 1 8 7 7 7 7 - 1 1 - 7 4 8 75 VG - Cin. VU* -
8 5 7 1 2 9 4 4
ARTIODACTYLA
Tayassuidae
1 1 2
Pecari tajacu (Linnaeus, 1758) caititu T - 5 - - 5 - - - 4 4 - - 6 - - - 7 7 - 5 6 34 VG - Cin. LC -
2 8 3
Cervidae
Mazama gouazoubira (G. Fischer, veado-
T - 4 2 2 8 2 2 2 2 8 1 2 2 2 7 1 1 1 1 4 4 9 7 7 27 VG - Cin. LC -
1814) catingueiro
Ozotoceros bezoarticus veado- 2 2 2
T - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 24 VI Cin. NT -
(Linnaeus, 1758) campeiro 4 4 4
RODENTIA
Cricetidae
rato-do-
Necromys lasiurus (Lund, 1841) T 1 1 - - 2 1 - - 1 2 - - - - - - - - - - 2 1 - 1 4 CP - MS LC -
mato
Euryoryzomys lamia (Thomas, rato-do-
T - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 CP - - LC -
1901) mato
rato-do-
Oecomys bicolor (Tomes, 1860) T - - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2 CP - - LC -
mato
Hydrochaeridae
Hydrochoerus hydrochaeris 1 1 1 2 3 1 2 1 1 1 5 10
capivara T - 8 6 3 8 - - - 6 5 2 4 4 VI - Cin. LC -
(Linnaeus, 1766) 7 1 9 7 8 8 8 0 8 5 9 2
Dasyproctidae
Dasyprocta azarae Lichtenstein, 1 1 2 1 1 2 2 1 1 1 1 5
cutia T - 2 - - - - 1 1 - - - - 81 VI - Cin. LC -
1823 4 2 8 9 9 1 3 1 1 5 3 3
LAGOMORPHA
ambiente
Tipo de
ACUMULADA
Migração ou
Endemismo
Nome 1ª 2ª 3ª 4ª
Interesse
Raridade
Humano
Método
Nome Científico
Status
Popular
FINAL
Geral
Geral
Geral
Geral
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
M-A
M-B
M-C
M-D
Leporidae
Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus, 1
tapiti T - 2 2 1 5 - - - 1 1 - - - 4 4 - - - 5 5 - 2 2 15 VI - Cin. LC -
1758) 1
15
10
5
0
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53 57 61 65 69 73 77 81 85 89 93 97 101105109
DIAS DE AMOSTRAGEM
Figura 311 – Suficiência Amostral da Mastofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrida na
BR-364/060/MT/GO
Por sua vez, quanto aos sítios, no Módulo A (Figura 312) havia observação de apenas 06
espécies no decorrer da 1ª Campanha, no entanto essa riqueza elevou-se para 11 durante a
2ª, 12 no decorrer da 3ª e 13 no decorrer desta 4ª e última etapa, ao passo em que foram
estimadas 14 espécies, o que designa-se que foi observado 92% dessas espécies estimadas,
revelando que a curva também pendeu fortemente à estabilização, pois aponta somente para
mais 01 espécie por ser inventariada nessa região (Figura 312).
10
8
6
4
2
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
DIAS DE AMOSTRAGEM
Figura 312 – Suficiência Amostral da Mastofauna Observada no Módulo A Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrida na BR-364/060/MT/GO
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
DIAS DE AMOSTRAGEM
Figura 313 – Suficiência Amostral da Mastofauna Observada no Módulo B Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
25
20
RIQUEZAS
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
DIAS DE AMOSTRAGEM
Figura 314 – Suficiência Amostral da Mastofauna Observada no Módulo C Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
Por fim, o Módulo D, apresentou a mais vasta riqueza, pautando-se em 26 espécies ao serem
acrescidas 03 novas nesta última campanha. No entanto, foram estimadas 03 outras espécies
(n=29) e constata-se que o levantamento abrangeu 90% dessa totalidade.
35
30
25
RIQUEZAS
20
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
DIAS DE AMOSTRAGEM
Figura 315 – Suficiência Amostral da Mastofauna Observada no Módulo D Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
Sendo assim, mediante todas essas avaliações, considera-se que de forma geral, as curvas
dos coletores tiveram expressiva abrangência no atingimento de seus pontos assintóticos;
restando pouco ainda por ser observado, o que de fato reitera que o esforço amostral aplicado
foi suficiente.
Riqueza Real
30
25
20
RIQUEZA
15
10
0
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP TOTAL ACUMULADA
CAMPANHAS
Figura 316 – Riqueza da Mastofauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
Figura 317 – Riqueza da Mastofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
500
400
300
200
100
0
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP TOTAL
CAMPANHAS ACUMULADA
Figura 318 – Abundância da Mastofauna Observada Por Campanha Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrente na BR-364/060/MT/GO | Método 01 – Vestígios; Método 02 – Censo por Transecções; Método 03
– Pitfall Trap e Live Trap
Com relação aos sítios, o mesmo padrão geral pôde ser observado em cada módulo, sendo
sempre o registro por vestígios aquele que apresentou os resultados mais abundantes,
seguido pelos registros visuais. Por fim, apresentam-se os registros de captura, com sua
eficiência considerada diminuta à amostragem (Figura 319).
Figura 319 – Abundância da Mastofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO. Método 01 – Vestígios; Método 02 – Censo por Transecções;
Método 03 – Pitfall Trap e Live Trap
Figura 320 – Espécie Mais Abundante na 1ª Figura 321 – 2ª Espécie Mais Abundante na 1ª
Campanha da BR-364/MT/GO: Sapajus libidinosus Campanha da BR-364/MT/GO: Dasyprocta azarae
(macaco prego) (cutia)
Figura 322 – Espécie Rara na Amostragem com Figura 323 – Espécie Rara na Amostragem com
N=01 – Observada Durante a 1ª Campanha da BR- N=01 – Observada Durante a 1ª Campanha da BR-
364/MT/GO: Puma concolor (puma) 364/MT/GO: Euryoryzomys lamia (rato-do-mato)
Por sua vez, concernente à 2ª Campanha, exibe-se as seguintes espécies: Cerdocyon thous
(cachorro-do-mato) com N=56 que abrangeu 31% de toda a amostragem da 2ª Campanha,
Tapirus terrestris (anta – Figura 324) com N=28 ou 15% da amostra e Hydrochoerus
hydrochaeris (capivara) e Dasyprocta azarae (cutia) ambas com 19 registros que abrangeram
10% da amostra, cada espécie. Ainda nessa perspectiva, as espécies mais raras (menos
abundantes) nesta amostragem foram: Tamandua tetradactyla (tamanduá-mirim – Figura
Figura 324 – 2ª Espécie Mais Abundante na Figura 325 – Espécie Menos Abundante na 2ª
Amostragem da 2ª Campanha da BR-364/MT/GO: Campanha da BR-364/MT/GO: Tamandua
Tapirus terrestris (anta) tetradactyla (tamanduá-mirim)
Figura 326 – Espécie Mais Abundante na Figura 327 – Espécie Menos Abundante na 3ª
Amostragem da 3ª Campanha da BR-364/MT/GO: Campanha de Levantamento na BR-364/MT/GO:
Cerdocyon thous (cachorro-do-mato) Nasua nasua (quati)
Tabela 62 – Abundância Total (N) e Relativa (%) Geral da Mastofauna Ocorrente nas Áreas de Influência da BR-364/060/MT/GO
Campanhas
TOTAL ACUMULADA
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico TOT TOT TOT TOT TOT
M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
DIDELPHIMORP
HIA
Didelphidae
2
Didelphis 1 1
2 1, 2, 2, 4, 6, 3, 1, 3, 0, 4, 5, 4, 9, 1, 2, 2, 2 2,
albiventris (Lund, 2 1 1 - - 4 2 2 1 1 6 2 6, - - - - - - 2 1 2, - - 1 7 9 7 3 3 8
, 4 1 4 4 5 6 3 3 9 2 1 5 5 8 1 1 1 8
1840) 7 5
2
Gracilinanus
2, 0, 0, 3, 4, 0, 1, 1, 0, 0, 0,
microtarsus - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - 1 2 - - 1 1 1 3 - - 2 1 2 5
7 8 9 3 2 7 5 2 7 5 7
(Wagner, 1842)
CINGULATA
Dasypodidae
2
Euphractus 1 1 1 1 1
2 1, 4, 6, 6, 5, 1 6, 8, 0, 1 7, 1 9, 9, 4, 4, 1 4, 3 5,
sexcinctus 2 1 - - 4 0, 7 3 2 3 0, 4 1 - - - - - - 1 1 2, 4 3, 3 2, 7 7 6
, 4 2 7 5 1 2 6 3 5 0 2 8 0 5 2 2 8 7 8 0
(Linnaeus, 1758) 3 7 5 3 5
2
Dasypus 1
2, 0, 0, 1, 0, 0,
novemcinctus - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - 1 1 2, - - - - - - 1 1 1 - - - - 2
7 5 5 4 6 3
(Linnaeus, 1758) 5
Dasypus
0, 0, 0, 0, 0, 0,
septemcinctus Lin - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - 1 1 - - - - - - 2 2
8 5 7 5 5 3
naeus, 1758
Priodontes
2, 0, 2, 1, 1, 2, 0, 0, 1, 1, 0, 0,
maximus (Kerr, - - - - 1 - - 1 1 - - - - 1 2 - - - - 1 1 2 - - - - - - - - - - 1 - - 2 2 5
1 6 2 3 1 4 8 9 4 4 5 7
1792)
PILOSA
Myrmecophagid
ae
Myrmecophaga
1, 2, 1, 8, 6, 3, 7, 1 7, 5, 9, 5, 1 6, 3, 4, 2, 3, 5, 3, 4, 1 4, 3 4,
tridactyla - - 1 - - 1 2 4 2 1 6 - - 2 4 7 - - 1 1 4 6 4 6 6
4 6 2 9 5 6 6 3 1 4 5 6 3 0 3 2 9 0 4 6 2 8 7 4 5
(Linnaeus, 1758)
Campanhas
TOTAL ACUMULADA
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico TOT TOT TOT TOT TOT
M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
Tamandua 1
2, 0, 3, 0, 8, 5, 4, 2, 3, 3, 8, 0, 2, 2, 2, 2, 1, 1 2,
tetradactyla - - - - - - 1 1 - - 1 - - - - 1 1 2 2 3 8 1 2, 1 2 1 5 2 4 4 5
6 6 2 5 3 4 8 4 7 3 3 7 5 7 4 8 3 5 0
(Linnaeus, 1758) 5
PRIMATES
Cebidae
Sapajus 1 1 4 1 1
1 3 9, 6, 1 7, 5, 4, 1 7, 1 8, 3 8, 5 7,
libidinosus (Spixi, - - 8 1, 8 6, 1, 9, - - - - - - - - - - - - 4 0, 4 8 - - - - - - 8 8 - -
6 2 5 5 6 4 8 0 2 2 2 5 2 4 6 3
1823) 6 7 0 4 8
CARNIVORA
Canidae
Chrysocyon
2, 4, 2, 2, 2, 0, 4, 0, 1, 2, 0,
brachyurus - - 2 2 - - 4 - - - - - - - - - - - - 1 1 - - 2 - - - - 1 - - 1 - - 3 4 - - 7
9 2 4 7 4 9 2 5 8 8 9
(Illiger, 1815)
2
1 2 1 3 4 5 1 3 5 3 3 1 2 1 2 1 1 1 3 2 2 1 1 2
Cerdocyon thous 2 1 5, 2 1 1 1 1 5 1 1 1 4 1 2 2 4 4 4
2 8 1, 0, 2 3, 1, 5, 0, 7, 0, 6 0, 7, 3, 1, 2, 1 2, 8 6, 4 6, 0, 3, 1, 6, 9, 1, 5 0,
(Linnaeus, 1766) , 0 1 2 4 4 4 4 6 4 4 4 8 4 7 3 4 2 4
6 8 3 1 2 0 7 6 0 8 3 3 3 5 7 7 1 5 1 3 6 6 3 1
2
Felidae
Leopardus
2, 2, 1, 1, 0, 0, 0, 1, 1, 0, 1, 0,
pardalis - - - - 1 1 2 - - - - - - 1 1 - - - - - - 1 1 - - - - - - 2 2 - - - - 1 5 6
1 6 2 3 5 8 5 4 0 7 3 8
(Linnaeus, 1758)
Puma concolor 2, 0, 0, 0, 1, 1, 1, 0,
- - - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - 2 2 - - - - - - 4 4
(Linnaeus, 1771) 6 6 8 5 4 0 1 5
Puma
0, 0, 0, 0,
yagouaroundi - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 - - - - - - 1 1
7 5 3 1
(Geoffroy, 1803)
Procyonidae
Procyon
1 1, 2, 1, 2, 3, 1, 8, 2, 2, 1, 3, 1, 1, 4, 2, 1, 0, 1 1,
cancrivorus (G. 1 1 1 - - 3 1 1 - - - - 2 1 1 1 - - 3 - - 1 - - 2 3 3 4 2 2
1 4 1 8 2 2 1 3 7 4 4 3 4 5 1 4 4 5 1 4
Cuvier, 1798)
Campanhas
TOTAL ACUMULADA
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico TOT TOT TOT TOT TOT
M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
,
1
1
Nasua nasua 4, 6, 2, 2, 0, 5, 1, 1 1,
- - 8 1, - - - - 8 - - - - - - 5 5 - - 1 - - - - 1 - - - - - - - - - - - - 9 - - 5
(Linnaeus, 1766) 8 3 7 7 5 4 3 4 8
6
Mustelidae
Eira barbara 1, 2, 1, 4, 2, 2, 4, 2, 6, 8, 5, 1 6, 2, 1, 1, 1 4, 2 3,
- - 1 - - 1 2 2 - - - - 2 4 - - - - - - 6 6 - - 2 2 8 2 3 2
(Linnaeus, 1758) 4 6 2 4 5 2 8 8 7 3 8 2 0 7 8 4 7 5 4 1
PERISSODACTY
LA
Tapiridae
1
1 2 2 1 1 2 1 1 1 1
Tapirus terrestris 1 5, 4, 2, 4, 8, 2 2, 2, 1 1 7, 1 8, 2 1 1 9, 3 8, 7 9,
1 4 2 1 8 7 5, 7 2, 7 5, 7 5, - - 1 1 2, - - 7 3, 4 6, 1, 8 0, 1,
(Linnaeus, 1758) , 8 2 6 8 9 8 7 4 5 7 9 1 0 2 9 4 9 4 9 5 8
6 6 0 3 1 3 7 0 8 4
1
ARTIODACTYLA
Tayassuidae
1
Pecari tajacu 7, 3, 5, 2, 1 9, 1 8, 5, 3, 3, 4, 2 6, 3 4,
- - 5 - - - - 5 - - - - - 4 4 - - - - 6 4, - - - - - - 7 7 - - 5 6
(Linnaeus, 1758) 2 0 1 2 2 7 8 4 1 5 0 2 3 1 4 5
3
Cervidae
Mazama 1
5, 4, 5, 4, 4, 6, 7, 2, 4, 8, 5, 4, 1, 3, 3, 4, 0, 2, 5, 5, 4, 1, 2 3,
gouazoubira (G. - - 4 2 2 8 2 2 2 2 8 1 2 2 2 7 1 2, 1 1 1 4 4 9 7 7
8 2 1 8 4 5 1 5 4 3 4 8 6 3 3 2 7 0 4 4 9 8 7 5
Fischer, 1814) 5
Ozotoceros 1 1
2 2 2 6, 2 3,
bezoarticus - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 7, 2, - - - - - -
4 4 4 3 4 1
(Linnaeus, 1758) 4 0
RODENTIA
Cricetidae
Campanhas
TOTAL ACUMULADA
1ª 2ª 3ª 4ª
Nome Científico TOT TOT TOT TOT TOT
M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D M-A M-B M-C M-D
AL AL AL AL AL
N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %
1
Necromys
1 1, 1, 2, 1, 1, 2, 0, 0, 0,
lasiurus (Lund, 1 1 - - - - 2 1 - - - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 1 - - 1 4
, 4 2 2 3 1 7 6 3 5
1841)
1
Euryoryzomys
2, 0, 0, 0,
lamia (Thomas, - - - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1
6 6 3 1
1901)
Oecomys bicolor 5, 1, 0, 0,
- - - - - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2
(Tomes, 1860) 1 2 5 3
Hydrochaeridae
Hydrochoerus 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
7, 1 1 1 2 3 1 2 1 1 1 5
hydrochaeris - - 8 1, 6 2, 3 0, 8 7, - - - - 3, 0, - - 6 6, 5 1, 1, 7, 2 5, 4 3, 4 6, 3, 4, 3, 0, 0, 5, 0 3,
7 7 1 9 7 8 8 8 0 8 5 9
(Linnaeus, 1766) 6 5 3 8 9 4 2 9 8 7 0 3 7 0 0 5 8 6 5 2 4
Dasyproctidae
Dasyprocta
2 2 1 2 1 1 1 1 1
azarae 1 1 5, 2 1 1 2, 2, 2 2 1 8, 1 5, 1 9, 1 9, 5 8
- - 0, 5, 2 7, - - - - - - 4, 0, - - 1 1 6, 0, - - - - - - - - 3, 0,
Lichtenstein, 4 2 1 8 9 9 7 4 1 3 1 0 1 5 5 0 3 2 3 1
3 0 0 1 4 9 7 9 6
1823
LOGOMORPHA
Leporidae
Sylvilagus
2, 4, 2, 3, 1, 0, 3, 1, 3, 2, 1, 1, 1 2, 1 2,
brasiliensis - - 2 2 1 5 - - - - - - 1 1 - - - - - - 4 4 - - - - - - 5 5 - - 2 2
9 2 6 0 3 5 2 9 6 5 2 4 1 9 5 0
(Linnaeus, 1758)
1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 2 2
6 - - - - - - 8 - 6 - - - 6 - - - - - 7 - - - - - - - - - -
6 2 7 2 1 5 7 3 3 5 2 0 1 9 2 3 9 8 5 7
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
SOMA 1 1 1 2 1 2 1 1 3 7
3 6 0 4 0 3 0 0 4 0 3 0 2 0 7 0 0 1 0 3 0 4 0 0 0 0 3 0 2 0 0 0 7 0 0 0 0 0
9 6 8 2 1 8 3 0 6 4 8 6
, 9 0, 8 0, 9 0, 0, 5 0, 1 0, 8 0, 9 0, 0, 2 0, 7 0, 2 0, 0, 0, 0, 0 0, 4 0, 0, 0, 4 0, 0, 0, 0, 0,
5 3 4 5 8 0 7 2 0 3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Diversidade
1,15
DIVERSIDADE H'
1,1
1,05
0,95
0,9
0,85
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 328 – Diversidade de Shanon da Mastofaun a Observada Durante o Diagnóstico da Fauna
Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
No tocante aos Módulos Amostrais e seus índices de Diversidade (Figura 329) o maior registro
obtido na 1ª Campanha ocorreu no Módulo B, sendo de H'=1,05; posteriormente cita-se o
Módulo D, com H’=0,937. Por conseguinte, na 2ª etapa, coube ao Módulo D apresentar a
máxima de H’=0,98. A 3ª etapa segue certa similitude da 1ª, invertendo o M-D para com o M-
B, onde o primeiro obteve H’=1,01 (máxima aos módulos e campanhas) e o segundo, H’=0,91.
E finalizando-se com a 4ª, o M-D obteve o maior registro com H’=1,15.
Ressalta-se que esses resultados mostraram-se condizentes com a amostra que fora
considerada expressiva. No tocante ao Módulo A, por apresentar parca riqueza e abundância,
sua diversidade foi de H’=0,754 na 1ª etapa, entretanto com a ascensão da 2ª Campanha,
coube ao Módulo C apresentar a mínima de todo o levantamento, sendo essa de H’=0,59;
novamente se volta ao M-A a representação menos diversa na 3ª Campanha (H’=0,63).
1,2
1
DIVERSIDADE H'
0,8
0,6
0,4
0,2
0
M‐A M‐B M‐C M‐D
SÍTIOS AMOSTRAIS
Figura 329 – Diversidade de Shanon da Mastofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
Equitabilidade
0,8
0,78
0,76
0,74
0,72
1ª_CAMP 2ª_CAMP 3ª_CAMP 4ª_CAMP SOMA DAS
CAMPANHAS
CAMPANHAS
Figura 330 – Equitabilidade da Mastofauna Observada Durante o Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-
364/060/MT/GO
Referindo-se a esse mesmo padrão de distribuição das espécies nas amostras concernente
aos Módulos particularmente (Figura 331), tem-se que a maior Equitabilidade na 1° campanha
foi alcançada no Módulo A ao obter J=0,96, devido sua parca riqueza e abundância, sendo
seguido pelo Módulo B com J=0,87; e em todas as demais etapas também se apresenta o
Módulo A como o de maior equitabilidade (com J=0,84, J=0,9 e J=0,9, respectivamente).
Figura 331 – Equitabilidade da Mastofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o Diagnóstico da
Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
Similaridade
Figura 332 – Similaridade de Jaccard da Mastofauna Observada Por Módulos Amostrais Durante o
Diagnóstico da Fauna Ocorrente na BR-364/060/MT/GO
Particularidades e Composição
Sendo um dos grupos mais afetados, sobretudo no que consiste à perca e fragmentação de
habitat, a mastofauna atua, devido suas particulares, em diversos processos de avaliação
ambiental. Sendo assim, reportando-se à mastofauna observada na área de influência do
projeto destaca-se que:
Mastofauna Ameaçada
Inicia-se apartando que a listagem secundária apresenta 14 taxa ameaçados e dentre esses,
08 ou 57%, foram observados durante as campanhas do levantamento, sendo um número
expressivo. Essa quantidade de espécies ameaçadas indica certo grau de qualidade
ecológica dos ambientes amostrados, pois nestes ambientes estão inclusas espécies de topo
de cadeia e outros bioindicadores de alta complexidade ecológica (Quadro 38).
Quadro 38 – Espécies de Mamíferos Ameaçados de Extinção Observados na Área de Influência da
Rodovia Ferderal BR-364/060/MT/GO | Grau de Ameaça Sendo: NT – Quase Ameaçada, LC – Pouco
Preocupante, EN – Em Perigo, VU – Vulnerável à IUCN (2015); (2ª Instância) VU – Vulnerável (MMA, 2014);
Com “*” ou AM – Ameaçada Estadualmente
Observação Durante o
Grau de Levantamento
Nome Científico Nome Popular
Ameaça
M-A M-B M-C M-D TOTAL
CINGULATA
Myrmecophagidae
Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, tamanduá-
VU, VU* 4 6 6 18 34
1758) bandeira
CARNIVORA
Canidae
Chrysocyon brachyurus (Illiger,
lobo guará NT; VU* - 3 4 - 7
1815)
Felidae
Tapiridae
No contexto geral, a abundância total somada de todos os sítios e campanhas evidencia uma
ocorrência de 156 indivíduos, sendo um resultado potencialmente expressivo. Segue-se
assim que a maior abundância pertence à Tapirus terrestris (anta) com N=75 e foi seguida
pela Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira) com N=34.
Mastofauna Endêmica
CINGULATA
Dasypodidae
Euphractus sexcinctus (Linnaeus,
tatu-peba Cin.; MS 7 7 6 18 38
1758)
Dasypus novemcinctus (Linnaeus,
tatu-galinha Cin.; MS 1 1 - - 2
1758)
Dasypus septemcinctus Linnaeus,
tatu-china Cin.; MS - - - 2 2
1758
PILOSA
Observação Durante o
Tipo de Levantamento
Nome Científico Nome Popular
Interesse
M-A M-B M-C M-D TOTAL]
Myrmecophagidae
Tamandua tetradactyla (Linnaeus, tamanduá-
Cin. 2 4 4 5 15
1758) mirim
PRIMATES
Cebidae
Sapajus libidinosus (Spixi, 1823) macaco-prego XE; MS - 12 12 32 56
PERISSODACTYLA
Tapiridae
Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) anta Cin. 8 19 14 34 75
ARTIODACTYLA
Tayassuidae
Pecari tajacu (Linnaeus, 1758) caititu Cin. - 5 6 23 34
Cervidae
Mazama gouazoubira (G. Fischer, veado-
Cin. 4 9 7 7 27
1814) catingueiro
Ozotoceros bezoarticus (Linnaeus, veado-
Cin. - - - 24 24
1758) campeiro
RODENTIA
Cricetidae
Necromys lasiurus (Lund, 1841) rato-do-mato MS 2 1 - 1 4
Hydrochaeridae
Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus,
capivara Cin. 10 18 15 59 102
1766)
Dasyproctidae
Dasyprocta azarae Lichtenstein, 1823 cutia Cin. - 15 13 53 81
LOGOMORPHA
Leporidae
Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus,
tapiti Cin. - 2 2 11 15
1758)
Taxa 7 11 9 12 13
TOTAL
Indivíduos 34 93 79 269 475
Por fim, pode-se inferir que a composição mastofaunística do presente levantamento, muito
embora estabelecida de espécies que se distribuem por outras regiões do território nacional,
denotou ser de considerável riqueza e favorável à bioindicação, sobretudo de todos os taxa
reportados como potencialmente ameaçados e/ou com quaisquer outros interesses humanos
agregados.
O Módulo D foi o mais expressivo dentre todos, pois apresentou 26 das 27 espécies
observadas em todo o levantamento. Foi pontuado ainda por essa grande expressão em
consideração às espécies ameaçadas (n=08). Teve ainda por espécies exclusivas a Puma
concolor (onça-parda, que além de ser ameaçada é relevante à bioindicação por ser
predadora de topo de cadeia), Puma yagouaroundi (gato-mourisco), Euryoryzomys lamia
(rato-de-chão) e Oecomys bicolor (rato-de-árvore). Subsequentemente apresenta-se o M-C
como sendo o de 2ª maior riqueza, superando assim o M-B, que possuía maior extensão
assim como o M-D. No entanto, em nenhum destes, ou no M-A, houve observação de algumas
espécie que fosse exclusiva.
Figura 333 – Número dos Taxa Geral (Por Classe) Observados Atropelados Durante o Levantamento na
Rodovia Federal BR-364/MT/GO
Por sua vez, concernente agora à Abundância expõe-se que dentre esses 157 contatos
observados 02 (N=1%) são pertencente à classe Reptilia, 24 (N=15%) são pertencentes à
classe Aves e a máxima de 106 (N=84%) à classe Mammalia Figura 334).
Figura 334 – Abundância Absoluta e Percentual de Distribuição Por Classe Observada Atropelada
Durante o Levantamento da Fauna Atropelada na Rodovia Federal BR-364/MT/GO com N=157 ou 100%
Quanto à classe Mammalia e seus 131 registros (Figura 337), foram observadas 07 ordens,
09 famílias e 12 espécies. A família mais expressiva foi a Dasypodidae, Canidae e a
Myrmecophagidae, ambas com ocorrência de 02 taxa em cada família. No entanto,
concernente à Abundância, houve expressividade como a espécie Cerdocyon thous
(cachorro-do-mato – família Canidae), Euphractus sexcinctus (tatu-peba), Tamandua
tetradactyla (tamanduá-mirim) e Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira) com
ocorrência de 39, 27, 18 e 15 atropelamentos, respectivamente, que se representaram em
30%, 21%, 14% e 11% da amostragem da classe Mammalia e aproximadamente 24%, 17%,
11% e 9% do geral (cada espécie, respectivamente).
Hydrochoerus hydrochaeris
Tamandua tetradactyla
ESPÉCIES
Dasypus sp.
Conepatus semistriatus
Chrysocyon brachyurus
Vampyrum spectrum
0 10 20 30 40 50
ABUNDÂNCIA
Por sua vez, referindo-se à composição geral dos taxa observados, destaca-se que sua
maioria está categorizado generalistas, conspícuos e de ampla distribuição pelo território
nacional; entretanto ocorreram 14 indivíduos categorizados como ameaçados (VU –
Vulnerável [IUCN, 2015] e VU [MMA, 2014]) provenientes da espécie Myrmecophaga
tridactyla (tamanduá-bandeira – Figura 339) e 01 Quase Ameaçado (NT [2015, IUCN]):
Vampyrum spectrum (morcego-gigante – Figura 176).
Outrossim se infere que não houve endemismos, entretanto [apenas a nível de informação]
somam-se 04 taxa cinegéticos e 01 como xerimbabo. São eles e. g.: Euphractus sexcinctus
(peba), Dasypus sp. (tatu), Mazama sp. (veado) e Hydrochoerus hydrochaeris (capivara –
Figura 338) como potenciais cinegéticos e Ara ararauna (arara-canindé) como uma espécie
potencialmente requerida para ser um xerimbabo, conforme informações culturais que se
remontam desde o Brasil colônia.
Nesse imbuo, apresenta-se que todos esses resultados encontram-se dispostos na Tabela 16
que se segue abaixo.
Figura 338 – Espécie Cinegética Observada Figura 339 – Espécie Ameaçada Observada
Atropelada na BR-364/MT/GO: Hydrochoerus Atropelada: Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-
hydrochaeris (capivara) bandeira)
Tabela 63 – Fauna Atropelada Registrada na BR-364/MT/GO / Grau e Status de Ameaça de Cada Táxon Sendo: CR – Criticamente em Perigo; EN – Ameaçada; VU –
Vulnerável; NT – Quase Ameaçada; LC – Preocupação Menor; NE – Não Avaliada (* Ameaças Nacionais – MMA, 2014)
Abundância Distribuição
Ordem Família Nome científico Nome Popular Habitat Abundância Particularidades Ameaças
Relativa Mensal
AMPHIBIA
- - - - - - - - - -
REPTILIA
Colubridae Spilotes pullatus caninana Terrestre 1 0,64% 0,08 - LC
Squamata
Viperidae Crotalus durissus cascavel Terrestre 1 0,64% 0,08 - LC
AVES
Cariamiformes Cariamidae Cariama cristata seriema Terrestre 3 1,91% 0,25 - LC
Psitaciformes Psitacidae Ara ararauna arara-canindé Dossel 5 3,18% 0,42 Xerimbabo LC
Guira guira anu-branco Sub-bosque 8 5,10% 0,67 - LC
Cuculiformes Cuculidae
Crotophaga ani anu-preto Sub-bosque 2 1,27% 0,17 - LC
Pteroglossus
Piciformes Ramphastidae tucaninho Sub-bosque 1 0,64% 0,08 Xerimbabo LC
castanotis
Athene
Strigidae buraqueira Terrestre 4 2,55% 0,33 - LC
Strigiformes cunicularia
Tytonidae Tyto furcata rasga-mortalha Sub-bosque 1 0,64% 0,08 - LC
MAMMALIA
Vampyrum vampiro-da-
Chiroptera Phyllostomidae Cavernícola 1 0,64% 0,1 - NT
spectrum amazônia
Didelphis
Didelphimorphia Didelphidae mucura Sub-bosque 5 3,18% 0,4 - LC
albiventris
Chrysocyon
lobo-guará Terrestre 1 0,64% 0,1 - VU; VU*
Canidae brachyurus
Carnivora Cerdocyon thous cachorro-do-mato Terrestre 39 24,84% 3,3 - LC
Conepatus
Mephitidae gambá Terrestre 5 3,18% 0,4 - LC
semistriatus
Euphractus
Cingulata Dasypodidae tatu-peba Terrestre 27 17,20% 2,3 Cinegético LC
sexcinctus
Abundância Distribuição
Ordem Família Nome científico Nome Popular Habitat Abundância Particularidades Ameaças
Relativa Mensal
15
10
5
0
MAIO
JUNHO
JULHO
DEZEMBRO
AGOSTO
JANEIRO
MARÇO
ABRIL
NOVEMBRO
FEVEREIRO
OUTUBRO
SETEMBRO
DISTRIBUIÇÃO MENSAL
Figura 340 – Distribuição Mensal dos Atropelamentos Observados na BR-364/060/MT/GO nos Nove
Primeiros Meses de Amostragem
Tabela 64 – Abundância Mensal Absoluta, Relativa e Média por Classe Observada Atropelada Durante o
Monitoramento da Fauna Atropelada na Rodovia Federal BR-364/060/MT/GO
Anfíbios Répteis Aves Mamíferos Total Por Mês
Mês de Referência
N % N % N % N % N %
abr/16 - - 1 1 3 2 26 16,56 30 19,11
mai/16 - - - - 4 3 11 7,01 15 9,55
jun/16 - - 1 1 3 2 9 5,73 13 8,28
jul/16 - - - - 3 2 11 7,01 14 8,92
ago/16 - - - - 2 1 10 6,37 12 7,64
set/16 - - - - 1 1 8 5,10 9 5,73
out/16 - - - - 1 1 10 6,37 11 7,01
nov/16 - - - - 1 1 11 7,01 12 7,64
dez/16 - - - - - - 10 6,37 10 6,37
jan/17 - - - - 2 1 9 5,73 11 7,01
fev/17 - - - - 1 1 9 5,73 10 6,37
mar/17 - - - - 3 2 7 4,46 10 6,37
Total Por Classe - - 2 1,27 24 15,29 131 83,44 157 100
Média Mensal - - 0,17 - 2,00 - 10,9 - 13,1 -
Desvio Padrão - - 0,41 - 1,41 - 3,30 - 3,62 -
Total Por Classe Média Mensal
180 14,00
DISTRIBUIÇÃO MÉDIA
ABUNDÂNCIA GERAL
160 12,00
140
10,00
120
100 8,00
80 6,00
60
4,00
40
20 2,00
0 0,00
REPTILIA AVES MAMMALIA GERAL
CLASSES
Figura 341 – Abundância Absoluta e Média Obtida Por Classe Durante a Soma das Campanhas de
Levantamento da Fauna Atropelada na Rodovia Federal BR-364/060/MT/GO - As Barras Representam a
Abundância Absoluta e os Ícones em Circulos Representam a Abundância Média, Posteriormente
Apresenta-se o Desvio Padrão Observado
Quanto ao TR, das 157 carcaças encontradas durante todo o monitoramento, 24 foram
escolhidas para se calcular a taxa de remoção. Foram estabelecidas 02 carcaças por mês,
sendo 01 de médio ou pequeno porte (até aproximadamente 03 kg – aves e médios
mamíferos) e 01 de acima de 03 kg. Portanto, nessa projeção exibe-se que a maioria das
carcaças (especialmente as pequenas [menores de 03 kg]) não ficavam mais do que dois dias
na rodovia. Por sua vez, carcaças maiores eram removidas a partir do 3º dia; e assim o TR
foi de 1,92/dias para as carcaças pequenas e de 3,8/dias para as carcaças maiores.
3,5
3
NÚMERO DE CARCAÇAS
2,5
2
1,5
1
0,5
0
‐0,5 1 2 3
TEMPO ‐ DIAS
Figura 342 – TR – Média de Tempo de Remoção de Carcaças na Rodovia Federal BR-364/060/MT/GO
TR (dias) = 2,8 (Média)
Por sua vez, levando em consideração a distribuição espacial, de forma generalista, foram
observados aproximadamente 0,4 indivíduos atropelados em cada km da rodovia, ou por outra
análise, foi observado 01 atropelamento a cada ≥ 2,47 km. Entretanto, em ordenação
metodológica considera-se o percurso total (ida e volta) valendo-se da premissa de que há
duplicação do percurso.
Sendo assim, tomando-se esses dados por base, mensalmente foram observados 0,2
indivíduos por km e aparentemente é considerado um resultado parco, porém nessa análise,
essa abundância encontra-se superestimada. Por sua vez, somando-se as 12 campanhas,
foram percorridos ≥ 9.312 km e dentre eles a média de ocorrência da fauna silvestre
atropelada foi de 0,01 indivíduos por km (sendo altamente superestimada). Por conseguinte,
levando-se à estatística baseada na taxa de remoção e tempo de remoção de carcaças,
considera-se que taxa de mortalidade foi considerada de aproximadamente 2,33
atropelamentos por dia e a taxa de mortalidade por km foi considerada de 0,006
atropelamentos/km/dia, sendo resultados expressivos, e virtude da dimensão da rodovia.
Extrapolando-se esses dados para o mês, se presume que o número total de atropelamentos
mensal seja de 69 indivíduos. Nessa vertente, a média mensal observada por entre as
campanhas considerou apenas 19% dessa expressão e somente o primeiro mês de
amostragem (Abril, 2016) apresentou uma maior recorrência, e essa em 46% dessa média
apontada pelos moldes estatísticos.
A seguir apresenta-se ainda as análises obtidas pelo Programa Siriema 2.1. Dessa maneira,
quanto aos eventos, reportando-se às análises estatísticas dos hotspots de atropelamentos,
destaca-se que, empregando-se o modelo K-Ripley conforme Figura 343, onde a linha L(r)
aponta as agregações da aleatorização entre dois limites de confiança, sendo um superior e
um inferior, abaliza-se que nessa amostragem os resultados relevantes são aqueles que
ultrapassam os limites superiores; ademais, dada a não linearização da rodovia a extensão
dentro dos raios estabelecidos em cada evento é variável.
Destaca-se que o trecho, em virtude das mudanças de meridiano (de 22 S para 21 S) foi
separado em dois subtrechos, uma vez que o programa não considera essas variações
durante as inserções dos atropelamentos, dificultando-se as interpretações mais precisas; e
conforme já descrito nos métodos, as espécies ameaçadas receberam um peso maior (“3”)
que as demais espécies não ameaçadas (“1”) para essa análise, tanto ao tamanho de raio,
quanto à identificação dos hotspots.
Sendo assim, após a análise pontua-se a intensidade das agregações (picos) ao tamanho de
raio; e de maneira abrangente, todos os picos apresentados nas análises K-Ripley, expostos
na figuras que se seguem foram exibidos em escalas amplas; valendo-se da premissa de que
a identificação desses agrupamentos (nessa ampla escala) realmente sugere a existência de
um local mais propício aos atropelamentos e esses são apontados nas análises de hotspots
(e. g. Figura 344). Ao mesmo tempo, mediante tal exposto, se reitera Coelho (et al., 2010),
afirma que os resultados impetrados são significativos, uma vez que o padrão prepotente de
agregação que extrapolou os limites de confiança foi obtido para um raio de aproximadamente
de 83 a 130 km (Figura 343).
5000
0
0,3
9,5
18,7
27,9
37,1
46,3
55,5
64,7
73,9
83,1
92,3
101,5
110,7
119,9
129,1
138,3
147,5
156,7
165,9
175,1
184,3
193,5
202,7
211,9
221,1
230,3
239,5
248,7
257,9
267,1
276,3
285,5
294,7
303,9
‐5000
‐10000
‐15000
TAMANHO DE RAIO ‐ KM
Figura 343 – Estatística K Ripley para Fauna Atropelada na BR-364/060/MT/GO – Subtrecho do Meridiano
de 22S
Dessa explanação, agora sob a ótica da análise das agregações dos hotspot, apresenta-se
em máxima pertinência as aproximações do km 114 (no Estado do Mato Grosso) com
amplitude máxima de 6,68 de intensidade de agregação, e por entre aproximadamente o km
325 (GO) com amplitude de 4,57 de intensidade de agregação (Figura 344). O km 114 e
entorno é caracterizado completamente por uma área agropastoril e não possui nenhum
fragmento natural em suas imediações. Há apenas um pequeno fragmento de mata ciliar não
aparente no km 116,5, correspondendo ao córrego d’Graça. Já o km 325 e seu entorno
também compreende uma área agropastoril emendada com uma pequena mata ciliar pouco
aparente do córrego Água Emendada (fixado entre o km 324 e km 323).
4
3
2
1
0
197,3
205,7
214,1
222,5
230,9
239,3
247,7
256,1
264,5
272,9
281,3
289,7
298,1
306,5
314,9
323,3
331,7
340,1
348,5
356,9
365,3
373,7
382,1
3,10
11,92
20,74
29,56
38,38
47,20
56,02
64,84
73,66
82,48
91,30
100,12
108,94
‐1
GO KM MT
Figura 344 – Identificação dos Hotspots da Fauna Atropelada na BR-364/060/MT/GO – Subtrecho do
Meridiano de 22S
10000
5000
0
1
8
15
22
29
36
43
50
57
64
71
78
85
92
99
106
113
120
127
134
141
148
155
162
169
176
183
190
197
204
211
218
‐5000
‐10000
TAMANHO DE RAIO ‐ KM
Figura 345 – Estatística K Ripley para Fauna Atropelada na BR-364/060/MT/GO – Subtrecho do Meridiano
de 21S
6
AMPLITUDE
0
114,1
116,5
119,0
121,4
123,9
126,4
128,8
131,3
133,8
136,2
138,7
141,2
143,6
146,1
148,6
151,0
153,5
155,9
158,4
160,9
163,3
165,8
168,3
170,7
173,2
175,7
178,1
180,6
183,0
185,5
188,0
190,4
192,9
195,4
197,8
200,3
‐2
KM
Figura 346 – Identificação dos Hotspots da Fauna Atropelada na BR-364/060/MT/GO – Subtrecho do
Meridiano de 21S
A área do km 170 é composta por um campo sujo (não natural) destinado à agropecuária. É
uma área isenta de fragmentos florestais proximais ou recursos aquáticos; apenas a espécie
Guira guira foi observada atropelada exatamente nesse km, contudo, sofre influência direta
do km 171, onde houve observação de 01 M. tetradactyla (espécie prioritária) e 01 Conepatus
semistriatus (cangambá), além do km 172 onde se observou um outro indivíduo de M.
tetradactyla e uma Hydrochoerus hydrochaeris (capivara). De fato se expressa que no km 175
há uma mata ciliar mais aparente do rio Jurigão, despontando-se como um possível local para
redutores de velocidade e/ou outras medidas.
Concernente ao km 190, este sofre de influência direta do córrego Apial e até mesmo do rio
Vermelho, haja vista ser limítrofe às imediações de uma área mais bem preservada inserida
na terra indígena Bororo. Nessa área observou-se a Dasypus sp. (tatu), Vampyrum spectrum
Após todas essas referidas análises e quanto a exposição desses mesmos dados baseados
nos quilômetros relatados (de 10 em 10 km) obtém-se, em máxima por entre o km 320 ao km
329 (GO), bem como do km 190 ao km 199 a ocorrência de 11 espécimes (que abrangem 7%
da amostra, respectivamente; e por entre o km 290 ao km 299 (GO), km 380 ao km 389 e km
160 ao km 169 (MT) o registro de 08 indivíduos que abrangeram 5%, cada, da amostragem
(Figura 347).
12
10
8
QUANTIDADE
6
4
2
0
190 ao 199
200 ao 209
220 ao 229
240 ao 249
260 ao 269
280 ao 289
300 ao 309
320 ao 329
340 ao 349
360 ao 369
380 ao 389
10 ao 19
30 ao 39
50 ao 59
70 ao 79
90 ao 99
110 ao 119
130 ao 139
150 ao 159
170 ao 179
GO DISTRIBUIÇÃO ‐ KM MT
Figura 347 – Distribuição das Ocorrências de Atropelamentos Contabilizados a Cada 10 km Observados
na BR-364/MT/GO
0
114 131 146 190 287 294 328 329 380
MT KM GO
Figura 348 – Distribuição de Atropelamentos Contabilizados em Cada Km com 02 ou Mais Ocorrências
Observadas na BR-364/060/MT/GO
Quadro 40 – Dados Brutos da Fauna Observada Atropelada Durante os Nove Primeiros Meses de Amostragem na BR-364/060/MT/GO
Coordenada UTM Tipo Fisionômico
Mês Espécie Nome Popular Km Estado Endemismo Status
MER X Y Oeste Leste
Abril Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 417740 8019541 202 GO - LC Natural Antrópico
Abril Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 407089 8023790 215 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 372846 8043665 256 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 345663 8054271 289 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 340480 8055226 294 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Dasypus sp. tatu 22 K 339576 8055789 296 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Dasypus sp. tatu 22 K 335213 8065698 307 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Dasypus sp. tatu 22 K 333174 8067216 310 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Dasypus sp. tatu 22 K 327101 8073339 319 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 325958 8073967 320 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 319194 8075340 328 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 317739 8075391 329 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 313712 8076096 333 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 22 K 311637 8076381 335 GO - VU; VU Antrópico Antrópico
Abril Spilotes pullatus caninana 22 K 298678 8076946 348 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 290015 8075880 358 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Cariama cristata seriema 22 K 267877 8081842 383 GO - LC Antrópico Antrópico
Abril Guira guira anu-branco 22 K 249007 8096932 23 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 22 K 235558 8114828 46 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Conepatus semistriatus gambá 22 K 234883 8116357 48 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 181685 8136319 113 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 22 K 180711 8136637 114 MT - VU; VU Antrópico Antrópico
Abril Athene cunicularia buraqueira 21 K 792243 8144646 146 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 21 K 791662 8149623 152 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim 21 K 788490 8153827 158 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 21 K 776103 8157749 171 MT - VU; VU Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 21 K 774200 8158501 173 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Cerdocyon thous cachorro-do-mato 21 K 766326 8163393 183 MT - LC Antrópico Antrópico
Abril Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 21 K 755420 8172407 198 MT - VU; VU Antrópico Antrópico
Abril Euphractus sexcinctus tatu-peba 22 K 411383 8020891 209 GO - LC Antrópico Antrópico
Maio Athene cunicularia buraqueira 22 K 407702 8023023 214 GO - LC Antrópico Antrópico
Maio Cerdocyon thous cachorro-do-mato 22 K 400124 8027509 223 GO - LC Antrópico Antrópico
5.2.3.4.1.1 BENTOFAUNA
Quanto à abundância, o P-01, foi detentor do maior valor observado (N= 452) para as duas
primeiras campanhas. Porém para 3ª Campanha a maior abundância foi registrada para o P-
03, com 996 indivíduos e na 4ª Campanha para o P-07 (N=79). Estes corpos hídricos são
caracterizados por um substrato rochoso formando um lajeado praticamente contínuo e de
baixa profundidade da lâmina de água, contribuindo, desta forma, para a sobreposição de
plantas e algas que formam um habitat extremamente favorável aos organismos,
principalmente na correnteza expressiva, muito embora sejam considerados amplamente
antropizados.
Figura 349 – Chironomidae (Diptera): Família Figura 350 – Macrobrachium sp. (Decapoda):
Bioindicadora com Alta Tolerância Observada Família Bioindicadora com Alta Tolerância
Durante o Diagnóstico Observada Durante o Diagnóstico
ocorrentes na região amostrada (MANSUR et al., 2012). Por conseguinte, aferindo-se agora
quanto às espécies de Importância Humana destaca-se novamente Melanoides tuberculata,
Aedes sp. e Planorbiidae com contendo potencial interesse médico-sanitário conforme
explicitado anteriormente.
5.2.3.4.2.1 ANUROFAUNA
Dos 49 taxa descritos para a anurofauna na busca por dados secundários, críveis de
ocorrência na área estudada, 27 foram observados na junção das campanhas; e sendo assim,
tal resultado compartilhou aproximadamente 55,10% dessa fauna previamente esperada, o
que demonstrou um resultado relevante por se tratar de uma amostragem temporal.
Por conseguinte, utilizando o estimador de riqueza Jackknife de 1ª ordem, notou-se que fora
observada 75,2% de toda a riqueza estimada (n=35,91), valendo-se da premissa de que ainda
há mais a ser inventariado, apesar de o esforço amostral do presente diagnóstico ter sido
satisfatório e expressivo. Ainda pertinente à riqueza, notou-se uma significativa ascensão da
listagem de ocorrência da anurofauna ao abalizar 15 novas espécies das quais 03 (Scinax
fuscomarginatus [perereca-de-brejo], Physalaemus centralis [rãzinha] e Leptodactylus
chaquensis [rã]) foram incrementadas na 2ª Campanha, outras 04 (Rhinella marina [sapo-
cururu], Dendropsophus melanargyreus [perereca-de-brejo], Phyllomedusa azurea [perereca-
das-folhagens] e Chiasmocleis albopunctata [sapo-grilo]) na 3ª e finalizando com mais 08
(Allobates cf. brunneus [sapo-canguru], Scinax gr. ruber [perereca], Pseudis paradoxa [rã-
d’água], Trachycephalus typhonius [perereca-grudenta], Physalaemus albonotatus [rã-
chorona], Physalaemus marmoratus [rã-chorona], Leptodactylus syphax [rã] e Dermatonotus
muelleri [rã]) na 4ª etapa.
Ressalta-se ainda que as espécies observadas estavam essencialmente associadas a sítios
reprodutivos (tais como brejos, poças temporárias e permanentes, riachos e lagos) ou em
áreas nas proximidades de recursos hídricos presentes em toda o trecho amostral o que
propiciou uma melhor distribuição espacial e temporal dessas espécies.
Figura 355 – Espécie Acrescentada Durante a 2ª Figura 356 – Espécie Acrescentada Durante a 3ª
Campanha na BR-364/MT/GO : Scinax Campanha na BR-364/MT/GO: Chiasmocleis
fuscomarginatus (perereca-de-brejo) albopunctata (sapo-grilo)
minutado nesta última campanha apenas o taxa Allobates cf. brunneus (sapo-canguru)
enquadrado como CR (Criticamente em Perigo); os demais não enquadraram-se em nenhuma
ameaça ou tampouco raridade. Ressalta-se ainda que a totalidade dos registros obtidos
categorizou-se como Pouco Preocupante (LC) conforme a IUCN (2015). No tocante aos
endemismos, destacou-se a Physalaemus nattereri (rã-quatro-olhos - Figura 357),
Physalaemus centralis (rãzinha – Figura 358) e Allobates cf. brunneus (sapo-canguru),
tomadas como endêmicas do bioma Cerrado. Insta frisar que a última foi acrescentada na 4ª
Campanha. Por fim, quanto às Espécies de Importância Humana, registraram-se a
Leptodactylus latrans (rã-manteiga) e Leptodactylus labyrinthicus (rã-pimenta) referidas como
potencial cinegético; no entanto seu consumo não foi relatado nas entrevistas pelos
moradores locais.
Figura 357 – Espécie Endêmica do Cerrado e: Figura 358 – Espécie Endêmica do: Physalaemus
Physalaemus nattereri (rãzinha) centralis (rãzinha)
Figura 359 – Espécie Cinegética: Leptodactylus Figura 360 – Espécie Cinegética: Leptodactylus
latrans (rã-manteiga) labyrinthicus (rã-pimenta)
No âmbito geral, reafirma-se que referente aos parâmetros ecológicos avaliados (Riqueza,
Abundância, Diversidade, Similaridade e Particularidades) tanto em nível de campanha
quanto aos módulos individualizados, mostraram-se satisfatórios e condizentes à amostra e
reitera-se que os efeitos da sazonalidade influenciaram diretamente nos índices de registros
e consequentemente na abundância e composição das espécies minutadas, já que suas
características biológicas requerem a necessidade de condições climáticas ideais
Assim, diante de tais informações, reafirma-se que toda a anurofauna não se apresentou de
forma restrita ou restritiva ao empreendimento (com exceção do táxon Allobates cf. brunneus
[sapo-canguru] devido ao seu grau de ameaça) e que sua composição manifestou um padrão
conciso da distribuição dessa fauna cuja dinâmica e arranjo demonstrou ser reflexo das
flutuações naturais em consequência da dinâmica apropriada dos fatores abióticos e/ou
climáticos, tais como precipitação, seca, temperatura, dentre outros.
5.2.3.4.2.2 REPTILIOFAUNA
Em primeira instância reitera-se que bem como para os anuros os efeitos da sazonalidade
influenciaram nos índices de registros; não obstante a riqueza da reptiliofauna observada
proveio da heterogeneidade dos habitats amostrados nas diferentes parcelas e nos diferentes
módulos, possibilitando, desta forma, que diferentes comunidades dessa fauna pudessem ser
amostradas.
Figura 361 – Espécie Acrescentada Durante a 2ª Figura 362 – Espécie Acrescentada Durante a 2ª
Campanha na BR-364/060/MT/GO: Plica umbra Campanha na BR-364/060/MT/GO: Spilotes
(calango) pullatus (caninana)
Figura 363 – Espécie Endêmica e Observada na 3ª Figura 364 – Espécie Avaliada Como de
Campanha: Coleodactylus brachystoma Importância Médica e Observada na 3ª Campanha:
(lagartinho-de-folhiço) Crotalus durissus (cascavel)
De acordo com a Suficiência Amostral, a riqueza estimada para todos os módulos amostrais,
apontou a ocorrência de 41,88 espécies. Esses números, quando colacionados, indicaram
uma observação de 71,6% desses taxa estimados o que denotou um resultado de moderada
expressão.
Por sua vez, por causa do alto grau de antropização nos entornos, a grande maioria das
espécies observadas constituiu-se em taxa comuns e generalistas. Entretanto, mesmo em
menor número, também foram identificadas espécies que por serem endêmicas, especialistas
e/ou crípticas (e.g. Colobosaura modesta [lagartinho-de-folhiço], Micrablepharus atticolus
[lagarto-de-rabo-azul], Norops meridionalis (papa-vento), Coleodactylus brachystoma
[lagartinho-de-folhiço], Trachemys dorbigni [tigre-d’água], dentre outras) tornam-se mais
vulneráveis com a fragmentação desse habitat, sobretudo nos sítios amostrais cuja
fitofisionomia é florestal, uma vez que essa mesma fauna demonstrou uma maior relação com
esse ambiente, sendo pouco encontrada longe desse tipo de habitat (já que são dependentes
da serapilheira do solo, das camadas mais baixas da vegetação ou até mesmo das árvores
em virtude de seus hábitos semi-arborícolas).
Ainda na apreciação sobre a Composição e Particularidades reptiliofaunística local, não se
registrou espécies raras ou que sofram com acentuado grau de ameaça haja vista que a
maioria das espécies relatadas no presente estudo enquadrou-se como em situação de Pouca
Preocupação (LC) segundo os critérios da IUCN (2015). Porém, destaca-se a observação da
espécie Mesoclemmys vanderhaegei (tartaruga-cabeça-de-sapo) na 3ª Campanha avaliada
como Quase Ameaçada (NT) de acordo com a IUCN (2015). Ao avaliá-las ainda segundo a
lista do MMA (2014) nenhuma se enquadrou em raras e/ou ameaçadas.
Por sua vez, dentre as Espécies Endêmicas cita-se os taxa: Colobosaura modesta (lagartinho-
de-folhiço – Figura 367), Tropidurus oreadicus (calango) e Philodryas nattereri (corre-campo)
como endêmicos do Brasil. Foram apontados ainda os registros de Micrablepharus atticolus
(lagarto-de-rabo-azul – Figura 368) Norops meridionalis (papa-vento), Coleodactylus
brachystoma (lagartinho-de-folhiço) e Phalotris matogrossensis (falsa-coral) como endêmicas
tanto do Brasil quanto do Cerrado. Salienta-se que as duas últimas espécies mencionadas
foram incorporadas nessa 4ª campanha.
Figura 367 – Espécie Endêmica do Brasil e Figura 368 – Espécie Endêmica do Cerrado e
Observada Durante as Campanhas na BR- Observada Durante a 1ª Campanha na BR-
364/060/MT/GO: Colobosaura modesta 364/060/MT/GO: Micrablepharus atticolus (lagarto-
(lagartinho-de-folhiço) de-rabo-azul)
como a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, incluindo as restingas, o Cerrado, a Caatinga e
algumas ilhas da costa brasileira (VANZOLINI et al., 1980; VITT, 1986; ARAÚJO, 1991;
ROCHA et al., 2000 e ROCHA et al., 2002) por ser uma espécie muito adaptável e uma
colonizadora eficaz (FUENMAYOR et al., 2005; BONFIGLIO et al., 2006).
Figura 369 – Espécie Xerimbabo e Observada Figura 370 – Espécie Exótica Observada Durante
Durante as Campanhas na BR-364/060/MT/GO: as Campanhas na BR-364/060/MT/GO:
Iguana iguana (camaleão) Hemidactylus mabouia (lagartixa-doméstica)
Finaliza-se pontuando ainda a Bothrops moojeni (jararaca – Figura 372) Crotalus durissus
(cascavel) e a Philodryas nattereri (corre-campo) como de Importância Médica ou Sanitária
por ocasionarem graves acidentes, sobretudo a Bothrops moojeni e a Crotalus durissus que
são responsáveis pelas altas taxas de morbidade e mortalidade do país.
Figura 371 – Espécie Xerimbabo e Observada Figura 372 – Espécie de Interesse Médico
Durante as Campanhas na BR-364/060/MT/GO: Observada Durante as Campanhas na BR-
Boa constrictor (jiboia) 364/060/MT/GO: Bothrops moojeni (jararaca)
5.2.3.4.2.3 AVIFAUNA
avifauna silvestre brasileira; haja vista ainda que foram inseridas 48 taxa novos, sendo um
valor tendencialmente expressivo. Com o advento da 3ª Campanha, 09 novas espécies foram
acrescentadas e ao findar da 4ª Campanha outras 11 espécies foram inseridas ratificando a
expressividade do presente levantamento.
Sendo assim, mediante tal variação da composição da comunidade das aves, considerável
parte dos taxa esteve composto de espécies que, por serem florestais e especialistas, quer
mediante sua guilda trófica, ecologia ou distribuição, apresentaram-se de antemão como
bioindicadores de qualidade. Nessa ótica reapresenta-se a alta riqueza dos psitacídeos
(n=13), haja vista um representante (Alipiopsitta xanthops [papagaio-galego]) ser tomado
como, além de endêmico, Quase-Ameaçado (NT), bem como Anodorhynchus hyacinthinus
(arara-azul), categorizado como Em Perigo (EN), conforme critérios da IUCN (2015), pois são
espécies especialistas e dependentes de áreas florestadas. De outras famílias cita-se os
piprídeos, momotídeos, titirídeos, thamnofilídeos, e alguns traupídeos que foram tenazmente
associados a ambientes profícuos e funcionais mediante a preservação de fragmentos
florestados. Outra relevância refere-se aos trochilídeos, onde somente na 2ª etapa houve
inserção de 05 novos taxa, elevando sua riqueza para n=11.
Figura 373– Espécie Endêmica e Tipicamente Figura 374 – Espécie Tipicamente Florestal
Florestal Observada Durante a Execução da 1ª Observada Durante a Execução da 1ª Campanha
Campanha na BR-364/060/MT/GO: Antilophia na BR-364/060/MT/GO: Ara chloropterus (arara-
galeata (soldadinho) vermelha-grande)
Ainda nessa análise destacaram-se as seguintes espécies: Crypturellus undulatus (jaó), Crax
fasciolata (mutum-de-penacho-preto), Phaethornis pretrei (beija-flor), Heliomaster squamosus
(beija-flor-de-orelha-branca), Momotus momota (udu-de-coroa-azul), Ibycter americanus
(gralhão), Ara chloropterus (arara-vermelha-grande – Figura 374, acima), Orthopsittaca
manilatus (ararinha-do-buriti), Alipiopsitta xanthops (papagaio-galego), Thamnophilus pelzelni
(choca-do-planalto), Antilophia galeata (soldadinho – Figura 374, acima), Myiothlypis
leucophrys (pupa-pupa-de-sobrancelha), dentre outras, que são expressivamente
dependentes de espaços florestados e com influências de fluxos aquáticos. E muito embora,
a forma de ocupação histórica do Mato Grosso, bem como do oeste de Goiás, apresente uma
matriz paisagística amplamente modificada, tais espécies, nesses fragmentos estabelecidos
de cada um dos sítios, vieram a ser comumente observadas.
Não obstante, alguns taxa como Ramphastos toco (tucanuçu – Figura 376), Ara ararauna
(arara-canindé – Figura 375), Thamnophilus doliatus (choca-barrada), Cyanocorax cristatellus
(gralha-do-campo), Tangara sayaca (sanhaçu), Tangara cayana (saíra-amarela), Tersina
viridis (saí-andorinha) e Hemithraupis guira (saíra-de-papo-preto), dentre outras; embora
também passíveis da ecologia associada a ambientes florestados, foram comumente
observados nas áreas do entorno das rodovias federais do presente estudo, proximal e até
mesmo dentro de espaços urbanos, denotando certa resiliência e adaptabilidade.
Haja vista ainda que muitas delas, como a Ara ararauna (sendo predadora de frutas e
sementes) tem seu nicho e habitat também agora ligado aos sistemas agropastoris tão
presentes nas imediações da rodovia; sobretudo reportando-se à soja e ao milho. E não raros
são os encontros de carcaças dessas aves que acabam sendo atropeladas, por se utilizarem
desses espações marginais.
Figura 375 – Espécie Tipicamente Florestal e que Figura 376 – Espécie Relativamente Florestal e
se Tornou Oportunista Observada Durante a que se Tornou Oportunista Observada Durante a
Execução da 1ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Execução da 1ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Ara ararauna (arara-canindé) Ramphastos toco (tucanuçu)
Continuando, afirma-se também que a taxa de endemismo foi considerada expressiva, pois
correspondeu por aproximadamente 3% (n=07) de todas as espécies diagnosticadas na atual
campanha. Tais taxa (e. g. Figura 375 e Figura 376) também foram tomados como referência
à bioindicação, uma vez que sua distribuição é restrita ou restritiva. Quanto à essa própria
análise pelos módulos amostrais, em todos eles houve alguma designação de taxa endêmico,
sobretudo ao Módulos B e D, especificamente por serem de maior extensão projetada e
observada.
Figura 377 – Espécie Endêmica do Brasil e Figura 378 – Espécie Endêmica do Brasil e
Observada Durante a Execução da 1ª Campanha Observada Durante a Execução da 1ª Campanha
na BR-364/060/MT/GO: Cyanocorax cyanopogon na BR-364/060/MT/GO: Saltatricolla atricolis
(cancã) (batuqueiro)
Figura 379 – Espécie Xerimbabo Observada Figura 380 – Espécie Xerimababo Observada
Durante a Execução da 1ª Campanha na BR- Durante a Execução da 1ª Campanha na BR-
364/060/MT/GO: Sialis flaveola (canário) 364/060/MT/GO: Lanio cuculattus (tico-tico-rei)
Ainda veiculado à composição, nesse levantamento somadas todas as campanhas, não foram
observadas espécies fortemente ameaçadas com exceção da Alipiopsitta xanthops e Rhea
americana, ambas caracterizadas como Quase-Ameaçada (NT) e Anodorhynchus
hyacinthinus (arara-azul), categorizada como Em Perigo (EN), ademais todas as demais estão
categorizadas como LC, ou Pouco Preocupante. De igual modo não se salienta ainda a
ocorrência de espécies migratórias, muito embora seja pressuposta, uma vez que há rota que
segue o curso do Pantanal.
Por sua vez, mediante tais expostos considera-se que, no decorrer de todo o presente
levantamento, assim como de todas as campanhas individualmente, no que concerne aos
parâmetros de Riqueza, Abundância e Diversidade e Equitabilidade, todos foram ponderados
como seguramente positivos e esperados à área como um todo e aos Módulos
individualmente. Exibe-se ainda que as curvas da Suficiência Amostral em suas riquezas
estimadas, demonstraram a expressividade de todas as amostras revelando que, tanto
concernente ao geral, quanto segundo avaliação por sítios, a assíntota ficou muito próxima
de ser atingida.
Destaca-se outra vez, que a expressividade dos Módulos B e D, deram-se por sua maior
extensão, muito embora partilhasse do mesmo tipo fisionômico que o A e o C. O A e o C
apresentaram resultados mais parcos, entretanto esperados mediante as perturbações
antrópicas. Entretanto, muito embora o A esteja localizado nas imediações urbanas e sofra
maior pressão que o C, ainda assim apresentou ampla riqueza e diferentemente do esperado
ou presumido, sua avifauna mostrou-se com diversos representantes florestais também.
As espécies novas da 2ª etapa foram (n=48): Rhea americana (ema), Cairina moschata (pato-
do-mato), Penelope superciliaris (jacu), Pilherodius pileatus (garça-real), Sarcoramphus papa
(urubu-rei), Ictinia plumbea (sovi), Urubitinga urubitinga (gavião-preto), Geranoaetus
albicaudatus (gavião-de-rabo-branco), Geranoaetus melanoleucus (águia-chilena), Leptotila
verreauxi (juriti), Tapera naevia (saci), Megascops choliba (corujinha-listrada), Hydropsalis
parvula (bacurau), Colibri serrirostris (colibri – Figura 384), Chlorostilbon lucidus (beija-flor-de-
bico-reto), Heliactin bilophus (beija-flor), Thalurania furcata (beija-flor-tesoura-pequeno),
Amazilia lactea (beija-flor-anão), Trogon curucui (surucuá), Brachygalba lugubris (bico-reto –
Figura 383), Falco femoralis (falcão), Herpsilochmus longirostris (chorózinho), Tityra cayana
(catarrenta), Hemitriccus margaritaceiventer (sebinho), Elaenia spectabilis (chibum),
Myiodynastes maculatus (bem-te-vi-pirata), Tyrannus albogularis (suiriri-de-garganta-branca),
Tyrannus savana (tesourinha), Empidonomus varius (peitica), Knipolegus lophotes (maria-
preta), Hylophilus pectoralis (vite-vite), Vireo chivi (vivi), Progne tapera (Vieillot, 1817), Turdus
rufiventris (sabiá-laranjeira), Turdus amaurochalinus (sabiá-poca), Ammodramus humeralis
(tico-tico-do-campo), Setophaga pitiayumi (mariquita), Geothlypis aequinoctialis (pia-cobra –
Figura 382), Psarocolius decumanus (japu), Cacicus cela (xexéu), Pseudoleistes guirahuro
(chopim-do-brejo), Molothrus oryzivorus (maria-vadia), Paroaria capitata (cardeal-do-pantanal
– Figura 381), Saltator maximus (tempera-viola), Nemosia pileata (xibio), Conirostrum
speciosum (figuinha-de-cauda-ruiva), Cyanerpes cyaneus (saíra-beija-flor) e Volatinia jacarina
(tiziu); relevando a grande relevância da tomada em amostragens durante sazonalidades
diferentes.
Complementando, as novas espécies adicionadas na 3ª Campanha foram (N=09): Nothura
maculosa (codorna-amarela), Hydropsalis torquata (bacurau-tesoura), Falco sparverius
(quiriquiri), Xenops rutilans (bico-virado-carijó), Synallaxis frontalis (petrim), Myiopagis
viridicata (guaracava-de-crista-alaranjada), Dacnis cayana (saí-azul – Figura 385), Sporophila
lineola (bigodinho) e Sporophila caerulescens (coleirinho), destacando a grande relevância da
tomada em amostragens durante sazonalidades diferentes.
E encerrando com a 4ª Campanha, as novas espécies adicionadas foram (N=11) Claravis
pretiosa (pararu-azul), Podager nacunda (corucão), Nystalus chacuru (joão-bobo),
Anodorhynchus hyacinthinus (arara-azul), Poecilotriccus latirostris (ferreirinho-de-cara-parda),
Arundinicola leucocephala (freirinha – Figura 386), Cyanocorax cyanomelas (gralha-do-
pantanal), Campylorhynchus turdinus (catatau), Arremon flavirostris (tico-tico-de-bico-
amarelo), Tachyphonus rufus (pipira-preta) e Sicalis citrina (canário-rasteiro), o que
demonstrou novamente a importância da tomada das amostragens em diferentes períodos
sazonais.
Figura 381 – Espécie Nova Observada Durante a Figura 382 – Espécie Nova Observada Durante a
Execução da 2ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Execução da 2ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Paroaria capitata (cardeal-do-pantanal) Geothlypis aequinoctialis (pia-cobra)
Figura 383 – Espécie Nova Observada Durante a Figura 384 – Espécie Nova Observada Durante a
Execução da 2ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Execução da 2ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Brachygalba lugubris (bico-reto) Colibri serrirostris (colibri)
Figura 385 – Espécie Nova Observada Durante a Figura 386 – Espécie Nova Observada Durante a
Execução da 3ª Campanha na BR-364/060/MT/GO: Execução da 4ª Campanha na BR-364/060/MT/GO:
Dacnis cayana (saí-azul) Arundinicola leucocephala (freirinha)
Por fim, reportando-se à Riqueza como um todo, comparando com a riqueza das aves
ocorrentes no Brasil (n=1901 [CBRO, 2014]) o presente estudo (n=218) abrangeu 11,5%
dessa totalidade; representando-se em número significativo, principalmente por ter ocorrido
em uma área densamente antropizada. Por conseguinte, reitera-se a necessidade da
continuidade através do monitoramento. Outrossim, levando em consideração os dados
5.2.3.4.2.4 MASTOFAUNA
Perpetra-se que, composta por uma fauna rica, e com diversos atributos, quer ecológicos ou
etnobiológicos, todos os resultados referidos à Riqueza, Abundância, Diversidade,
Equitabilidade e Similaridade, quer por Sítios Amostrais ou na soma de todo o levantamento,
foram tomados como representativos e acurados de uma possível situação ecológica
existente na área avaliada no que concerne à mastofauna silvestre brasileira.
Nesta mesma perspectiva, os dados impetrados das suficiências amostrais indicaram que as
curvas cumulativas tendenciaram fortemente à uma estabilização oportuna, muito embora,
mediante os dados secundários, seja ainda passível a ocorrência de mais taxa além do que
fora estimado pela estatística; havendo alta probabilidade de que novas espécies sejam
detectadas conforme aumente o esforço de amostragem ao longo das campanhas dos
monitoramentos a serem propostos. Contudo, se referindo ao projeto diagnóstico, as curvas
mostraram que o esforço amostral estabelecido foi suficiente.
Por sua vez, exibe-se que a composição mastofaunística observada na área de estudo, muito
embora estabelecida de espécies que se distribuem por outras regiões do território nacional
(não sendo apontado nenhum endemismo especificamente), denotou ser de considerável
riqueza e favorável à bioindicação, sobretudo e prioritariamente no que diz respeito à todos
os taxa reportados como ameaçados, haja vista que foram muitos.
Sendo assim, partindo desse panorama evidenciado pelos dados da mastofauna, com notável
presença de espécies raras e ameaçadas de extinção e que requerem um alto grau de
qualidade ambiental, percebe-se que a área estuada apresenta ampla significância; pois os
dados que outrora foram expostos, foram equiparados em semelhança numérica a trabalhos
de levantamento mastofaunístico realizados em áreas próximas e com características
semelhantes em termos de estrutura fitofisionômica (RODRIGUES et al., 2002; ROCHA E
DALPONTE, 2006; BERNARDO et al., 2009; MRS, 2014a; MRS, 2014b; MRS, 2015), mais
uma vez evidenciando a qualidade dos ambientes amostrados, sobretudo o M-D.
Figura 387 – Espécie Potencialmente Ameaçada e Figura 388 – Espécie Potencialmente Ameaçada e
Observada nas Áreas de Influência da BR- Observada nas Áreas de Influência da BR-
364/060/MT/GO: Myrmecophaga tridactyla 364/060/MT/GO: Tapirus terrestris (anta)
(tamanduá-bandeira)
De outra análise a própria presença dos grandes carnívoros, como a Puma concolor
(suçuarana ou onça-parda [Figura 390]) é outro indicativo de boa qualidade ambiental, uma
vez que essa espécie, sendo predadora de topo, necessita de amplas áreas para realizar seu
nicho e habitat. E comparado a essa informação, a própria quantidade de presas disponíveis
é sumariamente alta, conforme já apresentado na abundância (sobretudo dos representantes
da ordem Rodentia e Cingulata; e inclui-se também a nova espécie [e ameaçada] Ozotoceros
bezoarticus [veado-campeiro {Figura 389}]).
Figura 389 – Espécie Potencialmente Ameaçada e Figura 390 – Espécie Potencialmente Ameaçada e
Observada nas Áreas de Influência da BR- Observada nas Áreas de Influência da BR-
364/060/MT/GO: Ozotoceros bezoarticus (veado- 364/060/MT/GO: Puma concolor (onça-parda)
campeiro)
Por conseguinte, concernente a esses mesmos sítios o M-D foi o mais expressivo (com n=25),
sendo seguido pelo M-C (n=19) e M-B (n=18); e muito embora sejam tratados como de maior
extensão (M-D e M-B), sua riqueza e abundância vem de encontro à outras áreas margeantes,
como alagadiços e brejos, que nos períodos de seca, atraem uma quantidade maior de
animais para dessentação, conforme observado na 2ª Campanha, bem como também na 3ª,
apesar de ter sido transicional. Reitera-se ainda que todos os resultados quali quantitativos
foram tomados como seguramente relevantes e significativos, onde até mesmo o M-A,
sofrendo grande pressão antropogênica, apresentou alguns resultados pertinentes.
Noutra relevância se informa que os resultados mais diminutos (porém não menos
importantes) obtidos na 2ª Campanha, deram-se pelo fator sazonal mediante as constantes
queimadas na região. O Módulo C foi o mais prejudicado, não obstante apresentou uma das
menores riquezas e abundancias no decorrer da 2ª etapa; e enquanto todos os demais grupos
faunísticos apresentaram taxa novos, a mastofauna não apresentou nenhuma nova espécie
na 2ª etapa, contudo, na 3ª etapa houve agregação de 03 novos taxa: Gracilinanus
microtarsus (cuíca), Dasypus novemcinctus (tatu-galinha) e Dasypus septemcinctus (tatu-
china) e na 4ª, outros 02, ambos ameaçados: Puma yagouaroundi (gato-mourisco) e
Ozotoceros bezoarticus (veado-campeiro) denotando-se que a área pode ser ainda mais rica,
uma vez que há demonstração de inserção de espécies à medida em que o esforço é
ampliado.
Por sua vez, corroborando com as afirmações da grande alteração antrópica da área, aponta-
se que 98% das áreas observadas proximais aos eventos de atropelamentos relatados no
presente documento, são compostas por esses sistemas agropastoris, onde apenas 2% é
considerado ambiente natural e dentre esses, levando em apreço a conectividade e ou ampla
abrangência, apenas aproximadamente 20% é considerado como expressivo ou preservado;
motivo pelo qual nem sempre os hotspots de atropelamentos são exclusivos de áreas
florestadas, muito embora seja sabido que a composição faunística variável seja outro aspecto
fundamental a ser avaliado.
Sendo assim, a maioria dos taxa observados foram compostos por espécies sinantrópicas, de
ampla distribuição por todo o território nacional e generalistas; haja vista em que muitos, como
Cerdocyon thous (cachorro-do-mato – Figura 392), Euphractus sexcinctus (tatu-peba – Figura
391) e Dasypus sp. (tatu), se beneficiam desses ambientes agrícolas vindo a
consequentemente sofrer atropelamentos. Nessa relevância N=74 (47,14% de toda a
abundância) proveio dessas 03 espécies. Por sua vez, não ocorreram espécies endêmicas,
raras ou migratórias.
Figura 391 – Espécie Potencialemnte Atropelada Figura 392 – Espécie Atropelada na BR-
na BR-364/060/MT/GO: Euphractus sexcinctus 364/060/MT/GO: Cerdocyon thous (cachorro-do-
(tatu-peba) mato)
Figura 393 – Espécie Atropelada na BR- Figura 394 – Espécie Atropelada na BR-
364/MT/GO: Spilotes pullatus (caninana) 364/MT/GO: Myrmecophaga tridactyla (bandeira)
Também se aponta que essas espécies se beneficiariam das passagens de fauna, assim
como todos os demais mamíferos e répteis apontados no atual documento, em cuja riqueza
deu-se em 12 espécies (passíveis de efetuarem travessias), diferentemente do grupo das
aves; haja vista sua ecologia estar mais associadas a ambientes acima do nível terrestre.
Apesar de ser uma região fortemente antropizada, devido forma de ocupação histórica de
ambos os estados interceptados pelo eixo rodoviário, percebeu-se que parte da fauna já
encontra-se bem estabelecida e consolidada na área amostral; uma vez que, mesmo tratando-
se de ser um levantamento inicial e que abrangeu apenas 04 campanhas, os resultados
impetrados, observados e discutidos a todos os grupos faunísticos aqui reportados,
demonstraram grande expressividade.
Nesse imbuo, admite-se que o esforço amostral foi suficientemente significativo para amostrar
todas as comunidades, pois de fato, as influências sazonais mudam completamente a
composição dos taxa. Reitera-se que no contexto geral, a significância adveio não somente
nos registros, contudo, também na maioria das análises realizadas sobre eles e à cada
comunidade à que eles se reportaram com sua especificidade.
Por sua vez, em se tratando da fauna atropelada, foram observados 157 atropelamentos e se
demonstraram passíveis para se mensurar os pontos que fossem os mais críticos à instalação
de alguma medida mitigadora, conforme referido ao km 114 (MT), km 325 (GO), km 170 (MT)
e km 190 (MT).
Em virtude de não ter sido necessária a coleta de nenhum tipo de organismo passível
de tombo durante a realização da 4ª Campanha de levantamento de fauna (bem como
das etapas anteriores), não foi imperativo a apresentação das cartas das instituições
receptoras atestando o recebimento de material biológico, indicando a espécie, a
quantidade por espécie, número de tombo e a data de recebimento, bem como uma
tabela específica contendo exclusivamente os animais enviados para as instituições
depositárias contendo: nome científico, número de tombo, número de campo, data de
coleta, município, coordenadas geográficas.
5.3.1 METODOLOGIA
O presente item apresenta o diagnóstico do meio antrópico da Área de Estudo adotada para
a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA),
referente ao Projeto de Regularização e Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, trecho
Rondonópolis/MT a Jataí/GO. Para a elaboração do presente estudo foi necessário o
cumprimento de três etapas fundamentais, a saber: a análise da correspondência territorial, a
definição do plano tabular e a organização das bases de dados socioeconômicos.
A primeira etapa consistiu na análise da evolução territorial, tendo em vista que para a
utilização de dados municipais deve-se considerar a base territorial no ano de referência da
informação utilizada. Ao longo dos anos novos municípios são formados a partir de
desmembramentos e emancipações, estas que podem ser de um ou mais municípios de
origem. Como resultado, verificou-se que os municípios da Área de Estudo foram
emancipados e instalados entre as décadas de 1930 e 1970. Entre os Censos Demográficos
de 1980, 1991, 2000 e 2010 são registradas apenas três alterações significativas na base
territorial, quais sejam:
Desse modo, as análises da população foram realizadas por meio dos Censos Demográficos
de 1980, 1991, 2000, 2010, possibilitando uma série histórica de 30 anos para os dados
demográficos. Para os demais estudos, utilizou-se a maior série histórica disponível,
observando as mudanças metodológicas dos indicadores. Nos casos em que a mudança foi
significativa, encurtou-se a série histórica para o primeiro ano da nova metodologia, evitando
distorções.
O segundo passo do trabalho foi a definição do plano tabular, reunindo uma série de
indicadores que fornecesse um panorama geral econômico e social do município. A seleção
dos indicadores e a elaboração do plano tabular a ser analisado neste estudo tiveram por
base os temas e os objetivos definidos no Termo de Referência para elaboração dos estudos.
Com esses dados formou-se uma caracterização extrapolada da ADA, o seu entorno imediato,
que conta, além da população da faixa de domínio, com a totalidade do setor censitário a qual
pertence. As informações dos setores permitem uma contextualização territorial objetiva e real
da área abrangida pela população existente na faixa de domínio. Foram levantadas
informações demográficas e de infraestrutura básica. Os setores censitários que integram e
contornam a ADA totalizam em 73 setores, entre urbanos e rurais, apresentados no Quadro
41. A Figura 395 ilustra os setores censitários e municípios interceptados pela faixa de
domínio da rodovia.
Quadro 41 – Setores censitários que integram a ADA
Qt. Setor censitário Tipo Município
1 510040905000015 Rural
2 510040905000016 Urbano
3 510040905000019 Urbano
4 510040905000021 Urbano
5 510040905000002 Urbano
6 510040905000003 Urbano
7 510040905000005 Urbano Alto Garças
8 510040905000008 Urbano
9 510040905000009 Urbano
10 510040905000011 Rural
11 510040905000012 Rural
12 510040905000014 Rural
13 510040905000001 Urbano
1 510030005000008 Urbano
2 510030005000009 Urbano
3 510030005000010 Urbano
Alto Araguaia
4 510030005000011 Urbano
5 510030005000012 Urbano
6 510030005000018 Urbano
Figura 395 - Setores Censitários interceptados pela Área Diretamente Afetada - ADA.
Fonte: MRS, 2016.
Por fim, na terceira etapa, concentraram-se esforços na organização das bases de dados que
possuíam as informações necessárias para a análise. O diagnóstico do meio antrópico reúne
diferentes fontes de informação, dados e indicadores divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE, por meio das bases dos Censos Demográficos e Agropecuário
e da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD; Contagens Populacionais; estudos
do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, mais especificamente
dados do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil (PNUD/IPEA) e do Acompanhamento
Para alcançar maior homogeneidade na coleta de dados, a entrevista populacional teve como
público de interesse a população residente no entorno imediato da rodovia. A amostragem foi
por conveniência para garantir facilidade operacional à pesquisa. Trabalhou-se com amostra
aleatória simples a partir da população dos setores censitários (29.748 pessoas), a qual
garante que todos os elementos da população têm a mesma probabilidade de pertencerem à
amostra. Para gerar a amostra utilizou-se a seguinte fórmula:
Onde:
n = tamanho da amostra;
N = população;
e = erro amostral.
O erro amostral estipulado foi de 10%. Desse modo, o tamanho mínimo da amostra calculada
foi igual a 100 (cem) pessoas entrevistadas. No entanto, o número de questionários aplicados
pela equipe foi 107 (cento e sete).
A abordagem institucional permitiu a coleta de documentos e registros locais que foram úteis
ao estudo, tais como: estatísticas de atendimento dos serviços públicos, em especial
relacionados à saúde e educação, mapas, figuras de levantamentos realizados por órgãos de
governo local, registro de associados em entidades representativas, entre outros.
Distância (km)
Tipologia
Amazônia Legal Demais Regiões
Empreendimentos pontuais
Empreendimentos Pontuais (portos, mineração e
10 km 8 km
termoelétricas):
40 km 15 km
Ou Área de contribuição Ou Área de contribuição
Aproveitamentos Hidrelétricos (UHEs e PCHs): direta ou reservatório direta ou reservatório
acrescido de 20 km a acrescido de 20 km a
jusante jusante
Fonte: Anexo I da Portaria Interministerial nº 060, de 24 de março de 2015.
Conforme orientações da Portaria, são consideradas terras indígenas as áreas ocupadas por
povos indígenas, cujo relatório circunstanciado de identificação e delimitação tenha sido
aprovado por portaria da FUNAI, publicada no Diário Oficial da União, ou áreas que tenham
sido objeto de portaria de interdição expedida pela FUNAI em razão da localização de índios
isolados.
Como território quilombola, são consideradas as áreas ocupadas por remanescentes das
comunidades dos quilombos, que tenham sido reconhecidas pelo Relatório Técnico de
Identificação e Delimitação-RTID, devidamente publicado.
5.3.2.1.1 Rondonópolis - MT
No período de 1907/1909, a região foi marcada pela presença das expedições da Comissão
Construtora das Linhas Telegráficas, sob o comando do então primeiro tenente Cândido
Rondon, que determinavam o traçado da linha telegráfica para interligar o estado de Mato
Grosso e Amazonas ao resto do país, resultando na inauguração de um posto telegráfico, rio
Poguba (rio Vermelho), na data de 1922.
O povoamento teve início em 1902, com a fixação de famílias procedentes de Goiás, Cuiabá
e de outras regiões do estado. Em 1915 já havia cerca de setenta famílias na localidade do
Rio Vermelho. Neste mesmo ano, Joaquim da Costa Marques, Presidente do Estado do Mato
Grosso, promulga o Decreto Lei nº 395, que estabelecia uma reserva de 2.000 hectares para
o patrimônio da povoação do Rio Vermelho, oficializando assim sua existência e dando
surgimento a futura cidade de Rondonópolis.
Ainda segundo dados do IBGE, a data de fundação é 10 de agosto de 1915, tendo sido
regulamentada pela Lei Municipal 2.777, de 22 de outubro de 1997. O nome foi dado em
homenagem ao Marechal Rondon, que se tornou o patrono da cidade, passando o povoado
a chamar-se Rondonópolis em 1918. Em 1920, Rondonópolis transforma-se em distrito de
Santo Antônio do Leverger e em comarca de Cuiabá.
Muitos fatores influenciaram para a intensificação do povoamento, bem como para o seu
despovoamento em alguns períodos, como foi o caso da década de 1920, quando o mesmo
começa a sofrer problemas ligados a enchentes, epidemias e desentendimento entre os
moradores. Nessa mesma época, mais precisamente em 1924, são descobertas áreas
propícias ao garimpo de diamantes na vizinha região de Poxoréo. E segundo os registros
históricos, a combinação desses fatores provoca o processo de despovoamento de
Rondonópolis, no período de 1931 a meados de 1947. Com o garimpo, o povoado de Poxoréo
cresce e é elevado à categoria de município em 1938. E em consequência da proximidade
entre os dois, Rondonópolis é incluído como distrito de Poxoréo, através da Lei Estadual nº
218 de 1938.
Foi a partir de 1980 que Rondonópolis torna-se polo econômico regional, figurando em
segundo lugar em importância econômica, demográfica e urbana para o estado do Mato
Grosso. E na década de 1990, projeta-se como “A Capital Nacional do Agronegócio”. Nessa
mesma época, cresce no município o setor agroindustrial e, nos primeiros anos do século XXI,
Rondonópolis se propõe a ser visto como município polo do Sul do estado do Mato Grosso.
O processo de ocupação da área deveu-se à vontade do Sr. Noda Guenko de criar uma
cidade, para tanto, trouxe em 1954, o Sr. Jinya Konno, de Lins, no estado de São Paulo, para
residir em suas terras, com o objetivo de administrá-las e implementar a cidade.
Em princípio a cidade recebeu o nome de Vale do Jurigue, em virtude de o local ser banhado
pelo rio Jurigue. Assim, aos poucos o lugar foi sendo habitado, mesmo não tendo
infraestrutura suficiente, obrigando as famílias a deslocarem-se até Rondonópolis para a
compra de alimentos. O percurso era feito a cavalo, ou então em lombo de burro, quando não
a pé.
O nome da cidade foi alterado por Noda Guenko, e passou a chamar-se Alto Jurigue. Em
função disso, o proprietário mandou produzir mapas do loteamento com a denominação: Alto
Jurigue. Entretanto, a nova denominação não agradou as famílias, que passaram a insistir na
alteração do nome para Pedra Preta em virtude da existência de um córrego, chamado de
Águas Claras, que atravessava o povoado e continha em seu leito pedra de cor preta.
Em 1976, o lugarejo foi elevado à categoria de município, por meio da Lei nº 3.688, e pela Lei
nº 4004, de 1988, foi elevado à comarca, sendo instalada no ano de 1989.
Assim como Pedra Petra, a formação do município de Alto Garças é recente. Sua primeira
denominação foi São Vicente, no início do século XX. Passado algum tempo o nome foi
alterado para São Vicente do Bonito e, mais posteriormente, chamado de Bonito.
Segundo informações do IBGE/Cidades, onde se ergue a cidade existia um grande curral da
Fazenda São Vicente, de propriedade de João José de Moraes, o "Cajango", cujas terras,
requeridas do Estado, compreendiam toda a extensão abrangida pelos municípios de
Guiratinga e Alto Garças.
Toda a região era rica em minérios e tem sua história intimamente ligada à exploração
diamantífera, iniciada com a chegada dos primeiros aventureiros no Vale do Rio Café. A sede
do retiro estava estrategicamente situada no entroncamento da estrada para Guiratinga,
Cafelândia e Buriti, e constituía-se em um excelente ponto de negócios, o que influenciou
decisivamente no crescimento do povoado.
Em 1922, instalou-se uma Agência Postal na Vila de São Vicente. O Decreto nº. 818, de 02
de julho de 1928, reservou área de 3.600 ha para formação de patrimônio. E no ano de 1933,
por meio do Decreto nº. 222, o lugarejo foi elevado à categoria de distrito. Mas foi somente
em 1953, pela Lei Estadual nº. 660, que o município foi criado e recebeu a denominação de
Alto Garças. O termo Alto Garças faz referência ao fato do rio Garças ter as suas nascentes
dentro do território municipal.
Em 1921, a partir da Resolução nº 837, foi criado o município de Santa Rita do Araguaya,
sendo seu primeiro Intendente o major Carlos Hugueney. A partir de 1933, pelo Decreto nº
291, de 2 de agosto de 1933, a sede e a comarca do município de Santa Rita do Araguaya
foram transferidas para o de Lageado (atualmente Guiratinga). Sendo encampado por
Lageado, foi extinto o município de Santa Rita do Araguaya.
Sua restauração ocorreu somente em 1938, por meio do Decreto-Lei 208, passando a
chamar-se Alto Araguaia, em ato de reestruturação territorial do estado de Mato Grosso. O
nome Alto Araguaia é de origem geográfica, pelo fato do município abrigar em seu território
as nascentes do rio Araguaia.
O povoamento foi fundado em 1920, quando oficializou-se a doação das terras, a três
quilômetros da atual Sede Municipal, sendo as primeiras moradias, as de Manoel Carvalho
Bastos e de João José de Morais Cajango, filho e neto do doador. Mas em virtude de discórdia
quanto à exploração abusiva de um rego d'água para abastecimento público, os habitantes
se transferiram para o local mais abaixo, às margens do Rio Araguaia, voltando o antigo
povoado à condição de fazenda, com a denominação de Fazenda Santa Rita.
O novo povoado recebeu o topônimo de Santa Rita do Araguaia, lembrando a santa padroeira
local e o rio em que se localiza. Em 1911, o povoado passou à categoria de distrito,
pertencente ao município de Mineiros. Conforme Decreto-Lei nº 8305, de 31 de dezembro de
1943, o distrito passou a chamar-se Ivapê, termo tupi que significa “caminho das frutas”. Sua
autonomia municipal foi concedida pela Lei Estadual nº 806, de 12 de outubro de 1953, com
o topônimo original de Santa Rita do Araguaia.
5.3.2.1.6 Mineiros - GO
Não há data precisa do processo de ocupação da região que atualmente abriga a cidade de
Mineiros. Segundo dados do IBGE/Cidades, em meados de 1873 o local ainda era deserto.
As primeiras famílias que fixaram residência foram os Carrijo de Rezende, procedentes do
estado de Minas Gerais, à procura de ouro e diamantes.
Pouco tempo depois, descobriram ricas jazidas de diamantes às margens do rio Verde,
distante seis quilômetros da cidade. Com esta descoberta, convergiram aventureiros de toda
parte, resultando na povoação que passou a ser conhecida por Mineiros. O povoado foi
elevado à categoria de município em 1905, pela Lei Estadual nº 257.
5.3.2.1.7 Portelândia – GO
Assim como o município de Mineiros, não se tem data precisa da formação de Portelândia.
Estudos indicam que até 1933 a região onde está hoje implantada a cidade estava agregada
ao município de Jataí e era habitada apenas por fazendeiros e agricultores em moradias
esparsas.
A partir de 1933, o senhor Ludugério Martins de Souza, em companhia de sua esposa e seus
oito filhos, oriundos da então vila de Mineiros, fixaram residência às margens do córrego da
Porteira, em terras da fazenda das Flores, lugar denominado córrego da Porteira, de
propriedade do senhor Olímpio José Pereira, fazendeiro da região.
Ali o senhor Ludugério montou uma pequena olaria de tijolos e durante mais ou menos três
anos exerceu a atividade de oleiro, vendendo os seus produtos aos fazendeiros locais. A única
via de comunicação que existia era a rodovia Sul Goiana por onde dificilmente transitavam
veículos motorizados, tropas e carros-de-boi que levavam os produtos da terra para serem
vendidos na vila de Mineiros, de onde traziam os produtos industrializados como tecidos,
calçados, ferramentas, entre outros.
Tal comércio foi instalado pelo Sr. Walfredo Ivo de Oliveira, vulgo “Vavá”, que construiu uma
casa e um estabelecimento comercial. Mais tarde vieram também os senhores Ageu e seu
irmão Ataliba Cândido Alves que também tentaram o ramo de comércio, sem, contudo,
lograrem êxito.
Um dos fatores que favoreceram o seu povoamento foi a notícia da construção de uma rodovia
federal BR-31, São Paulo-Cuiabá, obra efetivada em 1956, dando mais impulso ao seu
povoamento. Em 1960 a povoação se beneficiou com a inauguração de uma linha telefônica
Mineiros-Córrego da Porteira.
De acordo com sua formação administrativa, o povoado foi elevado à categoria de município
e distrito, com a denominação de Portelândia, pela Lei Estadual nº 4924, de 14 de novembro
de 1963, desmembrado de Mineiros.
5.3.2.1.8 Jataí – GO
População total;
População relativa;
Grau de urbanização;
Razão de sexo;
Estrutura etária da população; e
Migração.
Nos itens a seguir estão apresentados os resultados obtidos a partir da análise de cada um
dos indicadores selecionados.
No contexto intrarregional, 72,9% desta população reside no início ou no fim do trecho da BR-
364 a ser duplicado, isto é, em Rondonópolis (195,4 mil hab.) ou Jataí (88,0 mil hab.). Com
exceção de Mineiros (52,9 mil hab.), os demais municípios são de pequeno porte populacional
(com menos de 16 mil hab.)
Verifica-se também que na formação da população regional dos últimos trinta anos, continua
sendo preponderante o peso de Rondonópolis. Em 2010, este município concentrava metade
da população da Área de Estudo.
Tabela 65 - População residente e sua distribuição proporcional, por ano, segundo Municípios da Área de
Estudo
1980 1991 2000 2010
Unidade Territorial
Nº % Nº % Nº % Nº %
Alto Araguaia (MT) 11.230 5,8 10.770 4,1 11.410 3,7 15.644 4,0
Alto Garças (MT) 6.705 3,5 8.306 3,2 8.335 2,7 10.350 2,7
Jataí (GO) 53.394 27,7 65.957 25,2 75.451 24,6 88.006 22,6
Mineiros (GO) 21.690 11,2 31.144 11,9 39.024 12,7 52.935 13,6
Pedra Preta (MT) 12.343 6,4 11.225 4,3 13.611 4,4 15.755 4,1
Portelândia (GO) 2.352 1,2 3.021 1,2 3.696 1,2 3.839 1,0
Rondonópolis (MT) 81.375 42,2 126.627 48,4 150.227 49,0 195.476 50,3
Santa Rita do Araguaia (GO) 3.933 2,0 4.534 1,7 5.087 1,7 6.924 1,8
Área de Estudo 193.022 100,0 261.584 100,0 306.841 100,0 388.929 100,0
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1980-2010.
A Área de Estudo abrange 35.683 km2 do território de oito municípios, localizados nos estados
do Mato Grosso e Goiás. Está situada em uma região de baixa densidade demográfica,
conforme os indicadores apresentados na Figura 397.
Com exceção de Rondonópolis (47,00 hab/km2), nenhum outro município supera a densidade
demográfica goiana (17,65 hab./km2) e brasileira (22,43 hab./km2). Mato Grosso, vale lembrar,
possui a terceira menor densidade demográfica entre as 27 unidades da federação.
Portanto, a Área de Estudo caracteriza-se por uma região populosa e pouco povoada, isto é,
possui uma população absoluta significativa, mas uma baixa densidade demográfica.
Figura 397 - Densidade demográfica dos Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação
selecionadas e Brasil (2010)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.
O processo de urbanização no Brasil teve início no século XX, mas até 1950 o país ainda era
predominantemente rural (Figura 398). A intensificação da industrialização foi um dos
principais fatores para o deslocamento da população das áreas rurais em direção às cidades.
A partir de 1960, mais da metade dos brasileiros já se encontrava em áreas urbanas,
principalmente nos estados do Sudeste.
Figura 398 - Proporção da população brasileira residente em áreas urbanas e rurais (%), por ano
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1950-2010.
Até a primeira metade do século XX, a Área de Estudo era formada por apenas três
municípios, quais sejam: Alto Araguaia, Jataí e Mineiros. Rondonópolis, hoje o maior
município da Área de Estudo, era um distrito de Poxoréo até fins de 1953 (Figura 399).
Como pode ser visto na Tabela 66, a população urbana da Área de Estudo já era majoritária
desde a década de 1980, tendo como única exceção o município de Pedra Preta, mas que
seguindo a tendência regional, sofreu rápido processo de urbanização. A tabela ainda mostra
que em 2010 o grau de urbanização na Área de Estudo foi maior do que o registrado pelo
conjunto de municípios tanto mato-grossense, quanto goiano, que por sua vez, superaram o
percentual brasileiro.
Tabela 66 - Grau de urbanização, por ano, segundo Municípios da Área de Estudo e Unidades da
Federação selecionadas e Brasil
Unidade Territorial 1970 1980 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) 45,1 63,6 77,7 79,5 88,3
Alto Garças (MT) 57,3 71,8 84,0 84,9 91,4
Jataí (GO) 65,6 80,2 84,3 91,2 92,1
Mineiros (GO) 65,0 77,6 85,6 88,8 91,2
Pedra Preta (MT)* - 37,6 68,0 76,2 72,3
Portelândia (GO) 53,6 59,4 73,5 76,2 81,0
Rondonópolis (MT) 40,5 79,9 89,3 94,4 96,2
Santa Rita do Araguaia (GO) 53,5 77,9 87,3 91,0 89,0
Área de Estudo 52,2 75,5 85,8 91,0 92,9
Mato Grosso 42,8 57,5 73,3 79,4 81,8
Goiás 42,2 62,2 80,8 87,8 90,3
Brasil 55,92 67,59 75,59 81,23 84,36
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.
*Em 1970, Pedra Preta era um distrito pertencente ao município de Rondonópolis.
Nos últimos 60 anos, houve uma explosão demográfica no território brasileiro, a população
saltou de 51,9 milhões em 1950 para 190,7 milhões em 2010. No entanto, acompanhando
uma tendência mundial, o ritmo do crescimento demográfico brasileiro vem diminuindo nos
últimos anos (Figura 400).
Embora a população da área de Estudo e dos estados de Mato Grosso e Goiás apresentem
taxas de crescimento maiores do que o país, observa-se que estas unidades territoriais
acompanham a tendência de diminuição do ritmo de crescimento populacional. No Mato
Grosso, esta taxa despencou de 5,38% no período 1980/1991, quando o Estado representava
um dos polos de expansão da fronteira agrícola, para 1,94% no período 2000/2010.
Figura 400 - Crescimento populacional, por decênios, segundo Área de Estudo, Unidades da Federação
selecionadas e Brasil (2010)
Os municípios da Área de Estudo, com exceção de Jataí, Pedra Preta e o pequeno município
de Portelândia, apresentam taxas de crescimento superiores às de seus respectivos estados
(Tabela 67). Por outro lado, impulsionados, em grande parte, pelas obras da Ferronorte1, os
municípios de Alto Araguaia, Santa Rita do Araguaia e Mineiros foram os que mais cresceram
no período 2000/2010, com taxas superiores a 3%.
1 FERRONORTE S.A. - Ferrovias Norte Brasil. Em 1999, foi inaugurado o 1º trecho da Ferronorte, com 410 km,
ligando Aparecida do Taboado (MS) à Alto Taquari (MT) e em abril de 2002, foram inaugurados mais 90 km de
linha, interligando Alto Taquari à Alto Araguaia, em Mato Grosso, totalizando 500 km. Em 2009, começaram as
obras para expansão da malha ferroviária até Rondonópolis. Em 2012/2013, o trecho é terminado.
A Figura 401 mostra claramente as diferenças na forma como as populações dos municípios
da Área de Estudo cresceram. Nos últimos 30 anos, enquanto os municípios mato-grossenses
perderam população do meio rural para o urbano, os municípios goianos atraíram população
para as suas cidades, mas com menor êxodo rural interno. Alto Araguaia e Mineiros
contrastam bem essas duas dinâmicas de crescimento.
Figura 401 - Taxa média geométrica de crescimento anual da população (% a.a.), por situação de
domicílio, segundo Municípios da Área de Estudo (1980/2010)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.
A razão de sexo consiste no número de homens para cada grupo de 100 mulheres na
população residente. O indicador expressa a relação quantitativa entre os sexos, ou seja, se
igual a 100, o número de homens e de mulheres se equivalem; acima de 100, há
predominância de homens e, abaixo, predominância de mulheres. O indicador é influenciado
por taxas de migração e de mortalidade diferenciadas por sexo e idade.
Antes de tudo é preciso observar que os homens eram maioria da população brasileira até a
década de 1930 (Figura 402). O processo de transição da razão de sexo ocorreu a partir da
década de 1940, quando o sexo feminino se tornou maioria e, progressivamente, tem
aumentado o saldo de mulheres no país.
A Figura 403 demonstra claramente uma redução expressiva na base piramidal no período
1980 e 2010. Este fator sugere a queda da fecundidade na região e ainda reflete o processo
de alteração na dinâmica e na estrutura populacional, onde ao longo de 30 anos tem
aumentado a proporção da população adulta em relação à população mais jovem.
Tabela 70 - Proporção de menores de 5 anos de idade na população (%), por ano, segundo Municípios da
Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil
Unidade Territorial 1980 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) 14,5 10,9 8,9 7,8
Alto Garças (MT) 13,3 10,9 8,8 7,0
Jataí (GO) 13,9 10,9 9,4 7,3
Mineiros (GO) 12,8 11,7 9,2 7,3
Pedra Preta (MT) 14,8 11,4 9,8 7,5
Portelândia (GO) 13,1 12,7 9,9 7,0
Rondonópolis (MT) 14,3 11,5 9,1 7,7
Santa Rita do Araguaia (GO) 15,4 10,4 9,9 7,2
Área de Estudo 14,0 11,4 9,2 7,5
Mato Grosso 15,9 12,5 10,2 7,3
Goiás 14,8 11,0 9,6 7,4
Brasil 13,8 11,3 9,6 7,2
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.
A exemplo do país como um todo, a proporção de idosos na população total na Área de Estudo
apresenta tendência ascendente de envelhecimento, bem como nos estados de Mato Grosso
e Goiás (Tabela 71). Portelândia tem a população mais envelhecida da Área de Estudo e é o
único município que supera a proporção brasileira.
Tabela 71 - Proporção de idosos na população (%), por ano, segundo Municípios da Área de Estudo,
Unidades da Federação selecionadas e Brasil
Unidade Territorial 1980 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) 4,6 6,4 8,7 10,1
Alto Garças (MT) 5,6 6,6 8,8 10,8
Jataí (GO) 5,9 7,0 8,4 10,6
Mineiros (GO) 5,4 6,5 7,9 9,4
Pedra Preta (MT) 3,1 5,6 7,1 10,2
Portelândia (GO) 3,8 6,2 8,3 10,9
Rondonópolis (MT) 4,2 5,1 6,4 8,3
Santa Rita do Araguaia (GO) 5,3 6,6 9,0 10,5
Área de Estudo 4,8 5,9 7,3 9,2
Mato Grosso 4,0 4,3 5,8 9,3
Goiás 4,5 5,7 7,2 7,7
Brasil 6,1 7,3 8,6 10,8
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.
Este indicador representa a razão entre o segmento etário da população definido como
economicamente dependente (os menores de 15 anos de idade e os de 60 e mais anos de
idade) e o segmento etário potencialmente produtivo (entre 15 e 59 anos de idade).
Em outras palavras, mede a participação relativa do contingente populacional potencialmente
inativo, que deveria ser sustentado pela parcela da população potencialmente produtiva.
Valores elevados indicam que a população em idade produtiva deve sustentar uma grande
proporção de dependentes, o que significa consideráveis encargos assistenciais para a
sociedade.
Rondonópolis e Mineiros, dois dos três maiores municípios, apresentam os valores mais
baixos da Área de Estudo, e também em relação às demais unidades territoriais comparativas.
Por outro lado, nos demais municípios, os dados sugerem que mais da metade da população
é sustentada pela parcela em idade produtiva, alcançando razão de dependência máxima em
Santa Rita do Araguaia (55,2%).
Tabela 72 - Razão de dependência, por ano, segundo Municípios da Área de Estudo, Unidades da
Federação selecionadas e Brasil
Unidade Territorial 1980 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) 82,8 69,0 58,1 52,2
Alto Garças (MT) 79,4 69,2 57,6 52,8
Jataí (GO) 84,3 70,0 58,8 52,2
Mineiros (GO) 77,9 70,4 60,5 48,5
Pedra Preta (MT) 84,5 67,3 59,6 54,1
Portelândia (GO) 73,3 72,1 66,1 54,3
Rondonópolis (MT) 85,7 67,7 56,7 47,1
Santa Rita do Araguaia (GO) 88,3 72,1 62,8 55,2
Área de Estudo 83,8 68,8 58,1 49,3
Mato Grosso 89,1 72,6 60,2 50,1
Goiás 85,3 67,1 57,4 45,7
Brasil 79,6 72,5 61,8 53,6
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.
5.3.2.2.7 Migração
Na Área de Estudo, haviam 179,8 mil pessoas não naturais do município em que residiam em
2010. Isso representava 46,3% do total de sua população residente total. A maior parte destas,
115,9 mil (64,5% do total de pessoas não naturais) nasceram em uma unidade da federação
diferente de sua residência atual. Contudo, percentuais mais elevados são esperados em
regiões de fronteira, como é o caso da Área de Estudo, que abrange municípios nos Estados
de Goiás e Mato Grosso.
Não por acaso, os municípios limítrofes de Santa Rita do Araguaia, localizada no Estado de
Goiás e Alto Araguaia, em Mato Grosso, são os que apresentam o maior percentual de
imigrantes interestaduais no estoque de pessoas não naturais, respectivamente 74,5% e
71,3%. O município com menor participação de imigrantes de outras unidades da federação
é Portelândia, mesmo esse contingente de pessoas representa 44,7% de sua população de
imigrantes.
Tabela 73 - Pessoas não naturais do município de residência e da unidade da federação de residência
segundo Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil
Município Unidade da Federação
Unidade Territorial % sobre o total % sobre o total
Absoluto Absoluto
da população de não naturais
Alto Araguaia (MT) 6.753 43,2 4.817 71,3
Alto Garças (MT) 5.550 53,6 3.741 67,4
Jataí (GO) 29.096 33,1 15.018 51,6
Mineiros (GO) 20.873 39,4 13.672 65,5
Pedra Preta (MT) 8.889 56,4 5.888 66,2
Portelândia (GO) 2.070 53,9 926 44,7
Rondonópolis (MT) 102.493 52,4 68.797 67,1
Santa Rita do Araguaia (GO) 4.162 60,1 3.101 74,5
Área de Estudo 179.886 46,3 115.960 64,5
Mato Grosso 1.737.478 57,2 1.144.070 65,8
Goiás 3.081.480 51,3 1.654.699 53,7
Brasil 70.950.479 37,2 27.616.924 38,9
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 2010.
Outro aspecto importante da migração refere-se à “migração de última etapa”, a qual consiste
no último movimento realizado pelo indivíduo, obtida através do tempo de residência no
município, e do lugar em que ele mesmo morava antes de mudar-se para a residência atual
(local onde foi recenseado).
Em Santa Rita do Araguaia, 30,5% dos imigrantes com menos de 10 anos ininterruptos no
município migraram entre 2009 e 2010 (menos de um ano). Mesmo considerando o município
de Pedra Preta, onde este percentual caiu para 13,7%, verifica-se a mesma tendência
migratória crescente (Tabela 75).
Tabela 75 - Distribuição percentual (%) das pessoas que tinham menos de 10 anos ininterruptos de
residência no município, por tempo ininterrupto de residência no município, segundo Municípios da
Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil
Unidade Territorial Menos de 1 1a2 3a5 6a9 Total
Alto Araguaia (MT) 23,1 30,3 22,3 24,2 100,0
Alto Garças (MT) 23,5 26,0 26,7 23,9 100,0
Jataí (GO) 19,2 33,8 23,4 23,6 100,0
Mineiros (GO) 19,2 31,0 31,3 18,5 100,0
Pedra Preta (MT) 13,7 28,0 22,3 36,0 100,0
Portelândia (GO) 14,6 35,7 25,9 23,9 100,1
Rondonópolis (MT) 15,7 27,1 28,5 28,8 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 30,5 23,1 22,5 23,8 100,0
Área de Estudo 17,8 28,9 27,1 26,2 100,0
Mato Grosso 16,7 26,2 25,8 31,3 100,0
Goiás 18,6 26,6 27,7 27,1 100,0
Brasil 16,2 26,3 28,9 28,7 100,0
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1980-2010.
Outro dado importante que pode ser inferido a partir da informação de última etapa refere-se
à distância entre os locais de origem e destino do migrante. A Figura 404 mostra o percentual
de imigrantes residentes na Área de Estudo, por Unidade da Federação de residência,
segundo o lugar de origem.
Mato Grosso é a Unidade da Federação de onde partem a maior parte dos imigrantes com
menos de 10 anos de residência ininterrupto para a Área de Estudo, seguido por São Paulo,
Goiás e Mato Grosso do Sul. Estes quatro estados representam juntos mais da metade da
origem do movimento migratório para a Área de Estudo.
Cabe destacar ainda que outras sete unidades da federação representam, juntas, cerca de
1/3 da origem dos imigrantes com menos de 10 anos ininterruptos, são elas: Paraná, Minas
Gerais, Bahia, Maranhão, Rio Grande do Sul, Rondônia e Piauí.
Figura 404 - Percentual de pessoas residentes na Área de Estudo que residiam a menos de 10 anos
ininterruptos na Unidade da Federação segundo lugar de residência anterior
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 2010.
Nos perímetros urbanos interceptados pelo empreendimento, identificados no item 5.3.4 que
trata da Dinâmica Territorial, os serviços de saúde, em especial os localizados nas sedes
municipais, serão afetados, tendo em vista o possível aumento da demanda por este tipo de
serviço, em especial de nível básico ambulatorial, para atendimento aos trabalhadores
contratados para fase de implantação do empreendimento.
Durante a atividade de campo buscou-se identificar os principais grupos que possam vir a ser
afetados pelo projeto de regularização e duplicação das BRs-364/060/MT/GO devido à
proximidade com as rodovias e as prováveis alterações nas demandas dos serviços que
oferecem, o que resultou em levantamento de 21 estabelecimentos pontais, incluindo escolas
(7) e campus universitário (1), estabelecimentos de saúde (4), instituições religiosas (6),
dentre outros, conforme pode ser verificado no Quadro 43, da Figura 405 a Figura 425.
Quadro 43 – Grupos que podem ser afetdos pelo projeto de regularização e duplicação das rodovias BR-
364/060/MT/GO, segundo levantamento de campo.
Figura 405 – Unidade Básica de Saúde, Vila Sofia, Figura 406 – CMEI Recanto Feliz, Setor Estrela
Jataí/GO - Coordenadas: S17°54'39.83"; Dalva, Jataí/GO, Coordenadas: S17°55'18.01";
W51°43'26.19". W51°43'25.05".
Figura 407 – Igreja Assembléia de Deus, Setor Figura 408 – Universidade Federal de Goiás,
Sebastião Herculano, Jataí/GO - Coordenadas: s/bairro, Jataí/Go - Coordenadas: S17°55'18.16";
S17°54'58.44"; W51°43'2.41. W51°42'47.80.
Figura 409 – Escola Municipal Luziano Dias, Setor Figura 410 – CRAS, Vila Sofia, Jataí/GO -
Estrela Dalva, Jataí/GO - Coordenadas: Coordenadas: S17°54'43.41"; W51°43'23.25".
S17°55'19.06"; W51°43'24.73".
Figura 411 – Terminal Rodoviária, Vila Sofia, Figura 412 – Escola Municipal Diogo Lemes, Vila
Jataí/GO - Coordenadas: S17°54'43.00"; Sofia, Jataí/GO. Coordenadas: S17°54'56.25";
W51°43'19.32". W51°43'40.36".
Figura 413 – Cemitério Antigo, zona rural, Figura 414 – Grupo Escolar Joaquim Avelino
Mineiros/GO. Coordenadas: S17°39'59.74"; Franco, zona rural, Mineiros/GO. Coordenadas:
W52°13'33.55". S17°39'48.64"; W52°13'57.73".
Figura 415 – Ordem Espiritualista Cristã – Templo Figura 416 – Central de Recebimento de
Voljo, Localidade de Nossa Senhora Aparecida, Embalagens Vazias, zona rural, Mineiros/GO.
Mineiros/GO. Coordenadas: S17°34'6.20"; Coordenadas: S17°27'52.51"; W52°34'59.76".
W52°31'49.92".
Figura 417 – Policia Rodoviária Federal e Posto Figura 418 – Unidade Básica de Saúde, Vila Garça
Fiscal – Santa Rita do Araguaia/GO. Branca, Pedra Preta/MT. Coordenadas:
Coordenadas: S17°20'39.85"; W53°10'19.57". S17°20'39.85"; W53°10'19.57".
Figura 419 – Igreja Assembléia de Deus, Vila Figura 420 – Igreja Católica, Vila Garça Branca,
Garça Branca, Pedra Preta/MT. Coordenadas: Pedra Preta/MT. Coordenadas: S16°48'12.65";
S16°48'10.32"; W54°6'5.05". W54°5'46.36".
Figura 421 – Escola Municipal Ari Griesang, Vila Figura 422 – Cemitério Parque Jardim Santa Cruz,
Garça Branca, Pedra Preta/MT. Coordenadas: Rondonópolis/MT. Coordenadas: S16°48'12.26";
S16°48'12.26"; W54°5'47.17". W54°5'47.17".
Figura 423 – Unidade Básica de Saúde em Figura 424 – Escola Municipal Albino S Dantas,
construção no bairro Portal das Águas, Vila Goulart, Rondonópolis/MT. Coordenadas:
Rondonópolis/MT. Coordenadas: S16°29'22.87"; S16°29'14.14"; W54°38'41.76".
W54°38'21.15".
Para análise da saúde foram utilizados indicadores e dados consagrados relacionados com a
mortalidade, a morbidade e os recursos e cobertura assistencial. Os indicadores utilizados
são fornecidos pelo Ministério da Saúde, por meio da base de dados DATASUS. Em síntese,
a análise dos indicadores permite uma melhor compreensão de importantes problemas de
saúde da população, podendo subsidiar a tomada de decisões tanto no nível municipal quanto
regional.
A mortalidade proporcional por grupos de causas mede a participação relativa dos principais
grupos de causas de morte no total de óbitos com causa definida. De modo geral, o indicador
é influenciado pela participação de fatores que contribuem para aumentar ou diminuir
determinadas causas, alterando a distribuição proporcional das demais: condições
socioeconômicas, perfil demográfico, infraestrutura de serviços públicos, acesso e qualidade
dos serviços de saúde.
A Figura 426 mostra que mais de 2/3 dos óbitos informados no país em 2013 foram devidos
a três grupos de causas, quais sejam: doenças do aparelho circulatório (29,8%), neoplasias
(17,3%) e causas externas (13,3%). Com relação aos demais grupos de causas, a doença do
aparelho respiratório tem grande participação na mortalidade por causas definidas.
Atualmente, a pequena contribuição das doenças infecciosas e parasitárias e as afecções
originadas no período perinatal são atribuídas à ampliação dos serviços de saneamento
básico, bem como à maior cobertura das ações em saúde da família.
Figura 426 - Mortalidade proporcional por grupos de causas (%) no Brasil - 2013
Fonte: MS/SVS/DASIS. SINASC e SIM 2013.
Algumas afecções
Algumas doenças
período perinatal
Causas externas
Demais causas
originadas no
infecciosas e
Doenças do
Doenças do
parasitárias
respiratório
circulatório
Neoplasias
definidas
aparelho
aparelho
Total
Unidade Territorial
Alto Araguaia (MT) 5,3 27,6 25,0 6,6 1,3 11,8 22,4 100,0
Alto Garças (MT) 3,8 17,0 24,5 20,8 1,9 22,6 9,4 100,0
Jataí (GO) 5,0 15,5 28,5 12,9 2,7 20,5 14,9 100,0
Mineiros (GO) 4,2 12,8 31,5 9,2 2,4 15,4 24,6 100,0
Pedra Preta (MT) 6,1 14,6 23,2 22,0 1,2 15,9 17,1 100,0
Portelândia (GO) - 17,4 47,8 4,3 - 4,3 26,1 100,0
Rondonópolis (MT) 3,7 19,0 19,0 9,7 2,4 24,5 21,7 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 12,1 6,1 21,2 12,1 - 18,2 30,3 100,0
Área de Estudo 4,3 17,1 23,9 11,0 2,3 21,2 20,2 100,0
Mato Grosso 4,5 15,2 26,0 10,1 2,8 20,8 20,6 100,0
Goiás 5,1 14,9 27,7 12,3 2,2 18,6 19,2 100,0
Fonte: MS/SVS/DASIS. SINASC e SIM 2013.
A taxa de mortalidade infantil é um dos indicadores mais significativos, pois traduz o impacto
das condições socioeconômicas da área geográfica de referência do recém-nascido. É
calculada pelo número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na
população residente.
A taxa de mortalidade infantil estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu
primeiro ano de vida. Costuma-se classificar o valor da taxa como alto (50 por mil ou mais),
médio (20 a 49), baixo (menos de 20) e muito baixo (menos de 10), parâmetros esses que
necessitam revisão periódica, em função de mudanças no perfil epidemiológico.
No Brasil, a taxa de mortalidade infantil despencou de 25,1 em 1996 para 13,4 em 2012. Como
pode ser observado, os estados de Mato Grosso e Goiás já apresentavam taxas bem
inferiores no início da série histórica. Esse primeiro, aliás, apresentou uma contra tendência
no ano de 2000, mas retornando até o seu menor nível, em 2012.
Em 2010, verifica-se que a Área de Estudo apresentou a menor taxa entre as unidades
territoriais selecionadas, embora se situe ainda, praticamente, no mesmo patamar alcançado
em 1996.
Figura 427 - Taxa de mortalidade infantil, por ano, segundo Área de Estudo, Unidades da Federação
selecionadas e Brasil.
Fonte: MS/SVS/DASIS. SINASC e SIM 1996, 2000, 2010, 2012.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera uma baixa taxa de mortalidade infantil até
20 por mil nascidos vivos. Com exceção de Santa Rita do Araguaia, todos os demais
municípios apresentaram, em 2012, taxas de mortalidade infantil baixas ou como no caso de
Alto Garças e Rondonópolis, taxas muito baixas.
Tabela 77 - Taxa de mortalidade infantil, por ano, segundo Municípios da Área de Estudo
Unidade Territorial 1996 2000 2010 2012
Alto Araguaia (MT) 9,4 22,2 13,1 11,5
Alto Garças (MT) 12,4 24,0 7,9 9,1
Jataí (GO) 11,5 12,5 11,0 15,2
Mineiros (GO) 20,0 4,3 24,9 17,2
Pedra Preta (MT) 17,6 20,2 10,0 13,3
5.3.2.3.2.1 Dengue
Entre 2001 e 2010 foram registrados 5.137 óbitos decorrentes da dengue no país. A Figura
428 mostra claramente o avanço da doença, evidenciando dois grandes picos da epidemia,
em 2013 e 2015, quando as taxas de incidência da doença alcançaram 722,4 e 766,1 para
cada 100 mil habitantes, respectivamente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera
nível de transmissão epidêmico taxas de incidência acima de 300 casos de dengue por 100
mil habitantes.
Figura 428 - Taxa de incidência (casos por 100 mil hab.) e número de óbitos de dengue no Brasil (2001-
2015).
Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.
Nos últimos cinco anos, 18 óbitos provocados pela dengue foram registrados na Área de
Estudo. Com exceção de Pedra Preta, os demais municípios com registro de óbitos possuem
os maiores contingentes populacionais da Área de Estudo, são eles: Rondonópolis, Jataí e
Mineiros (Tabela 78).
Com relação à taxa de incidência, projetada para cada 100 mil habitantes, esta coloca esses
últimos três municípios no topo de casos de dengue não somente na Área de Estudo, mas
também nos seus respectivos estados.
Somente em 2015 ocorreram mais óbitos provocados por esta doença na Área de Estudo do
que no Estado de Mato Grosso inteiro. Goiás, por outro lado, registrou no mesmo ano, 86
óbitos por dengue.
Tabela 78 - Taxa de incidência (casos por 100 mil hab.) e número de óbitos de dengue, por ano, segundo
Municípios da Área de Estudo e Unidades da Federação selecionadas
Taxa de incidência Número de óbitos
Unidade Territorial
2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
Alto Araguaia (MT) 43,8 18,4 344,9 87,4 919,5 - - - - -
Alto Garças (MT) - 187,7 843,3 27,1 472,0 - - - - -
Jataí (GO) 163,0 94,5 2.320,8 3.098,3 4.916,8 1 - 4 1 4
Mineiros (GO) 388,9 176,2 4.526,2 907,6 4.544,9 - - 2 - 3
Pedra Preta (MT) 131,9 143,0 250,8 30,3 60,0 1 - - - -
Portelândia (GO) 207,8 25,9 451,8 1.250,0 1.693,6 - - - - -
Rondonópolis (MT) 17,1 276,3 868,2 68,0 195,5 - - - 1 1
Santa Rita do Araguaia (GO) 155,7 27,8 4.066,3 - 568,5 - - - - -
A definição de caso confirmado de leishmaniose visceral, o tipo mais grave da doença, baseia-
se em critérios adotados pelo Ministério da Saúde para orientar as ações de vigilância
epidemiológica da doença em todo o país. O número de casos novos confirmados de
Leishmaniose Visceral - LV (código B55.0 da CID-10) é normalmente calculada por 100.000
habitantes, na população residente.
Segundo o Ministério da Saúde, os valores são mais elevados para as regiões Norte e
Nordeste, mas a doença encontra-se em expansão nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. No
período de 2001 a 2014, a taxa de incidência de leishmaniose visceral para o país variou entre
0,6 e 1,9 casos por 100 mil habitantes (Figura 429). Neste mesmo período, foram registrados
no país mais de 3 mil óbitos.
Na Tabela 79, observa-se que somente os municípios de Mato Grosso, com exceção de Alto
Garças, registraram a incidência da doença, no período 2011/2014. Nos anos de 2011 e 2012
a taxa de incidência alcançou os maiores valores, especialmente em Rondonópolis (14,2 e
11,5 por 100 mil hab.). Este município foi o único que registrou óbitos de leishmaniose visceral
no período, cinco ao total.
Figura 429 - Taxa de incidência (casos por 100 mil hab.) e número de óbitos de de leishmaniose visceral
no Brasil (2001-2014).
Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.
Tabela 79 - Indicadores epidemiólogicos da leishmaniose visceral, por ano, segundo Municípios da Área
de Estudo e Unidades da Federação selecionadas
Taxa de incidência (100 Número de óbitos
Unidade Territorial mil hab.)
2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
Alto Araguaia (MT) - 6,3 - - 5,8 - - - - -
Alto Garças (MT) - - - - - - - - - -
Jataí (GO) - - - - - - - - - -
Mineiros (GO) - - - - - - - - - -
Pedra Preta (MT) 6,3 - - - - - - - - -
Portelândia (GO) - - - - - - - - - -
Rondonópolis (MT) 14,3 11,6 6,4 6,7 1,4 1 2 1 1 -
Santa Rita do Araguaia (GO) - - - - - - - - - -
Mato Grosso 1,8 1,6 1,2 1,0 0,2 5 7 3 5 -
Goiás 0,5 0,4 0,3 0,5 0,2 1 1 8 5 4
Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.
5.3.2.3.2.3 Sífilis
Entre 2001 e 2013, o Brasil observou um crescimento das taxas de mortalidade e da incidência
da doença em menores de um ano de idade (Figura 430). Deve-se considerar que na década
de 2000 houve um grande esforço no sentido de fortalecer as ações de diagnóstico e de
registro no Sistema de Notificações, bem como a implementação do Plano Operacional para
a Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis em 2007.
Como exemplo disso, desde 2007 é possível recuperar informações sobre a detecção da
doença em gestantes, que passou de 2,08 naquele ano para 7,46 por mil nascidos vivos no
ano de 2013.
Entre 2011 e 2015, Jataí foi o único município da Área de Estudo a apresentar taxa de
mortalidade por sífilis congênita, 78,0 por cem mil nascidos vivos. A Tabela 80 apresenta os
indicadores epidemiológicos da sífilis congênita, onde é possível observar que os municípios
da Área de Estudo, de um modo geral, apresentaram taxas de detecção em gestantes acima
do que o verificado para os estados do Mato Grosso e Goiás. O mesmo é verificado para as
taxas de incidência em menores de um ano de idade. Além disso, observa-se que as maiores
estão nos municípios mais populosos (Rondonópolis, Jataí e Mineiros), onde há mais recursos
para o diagnóstico e notificações disponíveis na rede de assistência à saúde.
Tabela 80 - Indicadores epidemiológicos da sífilis congênita, por ano, segundo Municípios da Área de
Estudo e Unidades da Federação selecionadas
Taxa de detecção em gestantes (mil Taxa de incidência em menores
Unidade Territorial nascidos vivos) de um ano (mil nascidos vivos)
2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
Alto Araguaia (MT) - - 7,8 - - - - - - -
Alto Garças (MT) 7,4 12,7 - - 6,0 - - - - -
Jataí (GO) 9,8 19,1 13,4 17,9 6,0 - 8,0 4,7 5,5 3,7
Mineiros (GO) 11,8 5,0 9,8 9,6 6,8 2,6 - 1,2 - -
Pedra Preta (MT) 3,6 - - 4,0 4,0 3,6 - - 4,0 11,9
Portelândia (GO) - - - - - - - - - -
Rondonópolis (MT) 11,9 10,0 8,9 12,4 11,8 0,7 5,5 3,5 2,2 5,4
Santa Rita do Araguaia (GO) 10,4 - 10,4 10,2 9,7 - - - - 9,7
Mato Grosso 3,3 5,1 5,1 5,0 6,0 0,8 1,4 1,2 2,2 3,0
Goiás 3,5 3,9 4,6 5,5 8,7 0,7 0,9 1,2 1,3 2,4
Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.
5.3.2.3.2.4 AIDS
A AIDS é a manifestação clínica da infecção pelo HIV5 e que leva, em média, oito anos para
se manifestar. O número de casos novos confirmados de síndrome de imunodeficiência
adquirida (AIDS – códigos B20-B24 da CID-10), por 100 mil habitantes, estima o risco de
ocorrência de AIDS, numa determinada população em intervalo de tempo determinado. Indica
a existência de condições favoráveis à transmissão da doença, por via sexual, sanguínea, ou
por transmissão vertical.
É importante destacar que o indicador não reflete a situação atual de infecção pelo HIV no
período de referência e sim a da doença, cujos sinais e sintomas surgem, em geral, após
longo período de infecção assintomática (em média oito anos), no qual o indivíduo permanece
infectante.
A Figura 431 mostra que tanto a taxa de incidência da doença quanto a mortalidade
decorrente (eixo secundário do gráfico) permaneceram estáveis, com pequenas variações ao
longo do período 2001/2012.
Não obstante, a taxa de incidência em menores de cinco anos caiu de 6,4 em 2001 para 2,6
casos por 100 mil habitantes, em 2012. Nessa faixa etária, a maioria dos casos de
contaminação ocorre de mãe para filho durante a gravidez (transmissão vertical). A diminuição
da taxa de detecção sugere que a oferta de pré-natal de qualidade e o teste de HIV nas
gestantes pode ter contribuído com essa queda. Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico
da infecção pelo HIV, no início da gestação, possibilita o efetivo controle da infecção materna
e a consequente diminuição da transmissão vertical.
Tabela 81 - Indicadores epidemiológicos da AIDS, por ano, segundo Municípios da Área de Estudo e
Unidades da Federação selecionadas
Taxa de incidência (100 mil hab.) Taxa de mortalidade (100 mil
Unidade Territorial hab.)
2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
Alto Araguaia (MT) 13,7 25,6 12,5 30,7 17,8 - - - - 5,9
Alto Garças (MT) 10,5 - - 9,4 18,3 - - - - 9,2
Jataí (GO) 18,5 20,5 21,4 21,1 33,1 3,5 6,8 7,9 8,9 7,5
Mineiros (GO) 33,1 13,2 14,8 10,9 24,1 12,4 7,6 1,9 3,6 6,9
Pedra Preta (MT) 12,1 12,7 18,8 12,4 6,1 - - 6,3 6,2 6,1
Portelândia (GO) 60,3 - - - - 30,2 - - - -
Rondonópolis (MT) 35,2 37,3 40,7 34,6 33,2 13,2 5,6 9,0 8,4 9,6
Santa Rita do Araguaia (GO) - 28,9 - - 52,6 - 28,9 - - 13,2
Mato Grosso 21,4 20,5 22,6 19,4 20,0 6,0 7,1 5,5 6,1 6,0
Goiás 14,9 15,0 15,5 16,5 15,7 4,3 4,9 4,7 5,0 4,1
Fonte: SINAN; SIM; IBGE, 2015.
O PACM deve ser planejado e elaborado a partir das informações contidas na APM e deve
levar em consideração o aumento populacional e a população residente nas áreas de
influência direta e indireta da do empreendimento. Este documento tem como principal
objetivo mitigar o impacto na transmissão de malária, evitando o aumento da transmissão de
malária. Somente após a aprovação do PACM é que órgão de saúde competente emite o
ATCS, documento condicionante da Licença de Instalação, conforme Figura 432.
Nos últimos 3 anos não foram registrados casos autóctones de malária nos municípios do
estado do Mato Grosso que serão interceptados pelo empreendimento - Rondonópolis, Pedra
Preta, Alto Garças e Alto Araguaia -, bem como a incidência parasitária anual (IPA), que
expressa o número de exames positivos de malária, por mil habitantes, foi classificada como
zero, indicando que esta é uma área malárica de baixo risco (IPA de 0 a 9,9).
Seguindo essa mesma tendência, nos municípios que serão interceptados pelo
empreendimento no estado de Goiás - Santa Rita do Araguaia, Mineiros, Portelândia e Jataí
- não foram registrados casos autóctones de malária nos últimos 3 anos, embora o município
de Mineiros tenha registrado um caso importado, mas com IPA zero.
Durante o levantamento de campo identificou-se somente uma área com habitats favoráveis
para surgimento e proliferação de vetores, trata-se de um local próximo à rodovia BR-
364/060/MT/GO, localizada no município de Santa Rita do Araguaia, área que serve de
depósito de lixo a céu aberto, denominado lixão (Figura 433 e Figura 434).
Além de ser habitat para o surgimento e proliferação de vetores, a área também apresenta
outros problemas, como por exemplo, a queima de resíduos, bem como a presença de
catadores e até mesmo moradores, como foi o caso de um senhor que viveu no lixão em
condições sub-humanas durante vários anos.
Em 2015 a área passou por um processo de revitalização, com abertura de valas para
depósito de todo lixo coletado na zona urbana do município. A partir de então, todo o material
vem sendo aterrado, com o objetivo de diminuir o mau cheiro e riscos de doenças, além disso,
a operação visou também limpar a área próxima à rodovia BR-364, onde muitos cidadãos
depositam lixo de forma errônea. No entanto, o descarte de lixo na beira da rodovia continua
a ocorrer, conforme foi constatado no trabalho de campo.
Figura 433 - Área com habitats favoráveis para surgimento e proliferação de vetores, lixão municípal
de Santa Rita do Araguaia/GO. (coord. 22 k 269026 / 80812226).
Fonte: MRS, 2016.
Figura 434 - Estrada de acesso a área com habitats favoráveis para surgimento e proliferação de
vetores, lixão municípal de Santa Rita do Arguaia/GO. (coord. 22 k 269026 / 80812226).
Fonte: MRS, 2016.
5.3.2.4.1 Saúde
A infraestrutura necessária para a atenção básica refere-se à unidade básica de saúde, com
ou sem saúde da família, com equipe multiprofissional composta por médico, enfermeiro,
cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico em higiene dental, auxiliar de
Pouco mais da metade das UBS localizam-se em Rondonópolis, onde também estão sendo
construídas 48,1% das novas unidades previstas para a Área de Estudo. Pedra Preta é o
único município em que não há UBS em construção.
Tabela 82 - Unidades Básicas de Saúde e sua distribuição proporcional, por situação de operação,
segundo Municípios da Área de Estudo e Unidades da Federação selecionadas - 2016
Em % sobre a Área % sobre a Área
Unidade Territorial Em construção
funcionamento de Estudo de Estudo
Alto Araguaia (MT) 7 9,1 2 7,4
Alto Garças (MT) 4 5,2 1 3,7
Jataí (GO) 14 18,2 2 7,4
Mineiros (GO) 6 7,8 6 22,2
Pedra Preta (MT) 5 6,5 - -
Portelândia (GO) 1 1,3 1 3,7
Rondonópolis (MT) 39 50,6 13 48,1
Santa Rita do Araguaia (GO) 1 1,3 2 7,4
Área de Estudo 77 100,0 27 100,0
Fonte: DAB/SAS/MS, 2016.
Com relação à cobertura dos serviços da atenção básica, verifica-se que a maioria dos
municípios registra percentual acima dos valores estaduais e nacional (Figura 435). Os
municípios de Alto Garças e Alto Araguaia, inclusive, estão bem próximos da universalização
da cobertura, registando respectivamente 98,6% e 98,1%. Na Área de Estudo, apenas
Rondonópolis e Mineiros apresentam cobertura inferior ao registrado no país, 57,4% e 67,4%,
respetivamente.
Figura 435 - Percentual (%) da população coberta pela atenção básica em saúde, segundo municípios da
Àrea de Estudo, Unidades da federação selecionadas e Brasil – 2016.
Fonte: DAB/SAS/MS, 2016.
Diferente da atenção básica, a média complexidade é composta por ações e serviços que
visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade
da assistência nas práticas clínica e hospitalar demande a disponibilidade de profissionais
especializados, bem como a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e
tratamento de pacientes.
No material de apoio conhecido como o SUS de A a Z, do Ministério da Saúde6, é fornecida
uma relação dos grupos que compõem os procedimentos de média complexidade, quais
sejam:
Procedimentos traumato-ortopédico;
Patologia clínica;
6 http://dtr2004. saude.gov.br/susdeaz
Anatomopatologia e citopatologia;
Radiodiagnóstico;
Exames ultrassonográficos;
Diagnose;
Fisioterapia;
Terapias especializadas;
Próteses e órteses;
Anestesia.
Com relação à alta complexidade, o Ministério da Saúde a define como sendo o conjunto de
procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo, objetivando
propiciar à população acesso a serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de
atenção à saúde (atenção básica e de média complexidade). As principais áreas que
compõem a alta complexidade do SUS são:
Laboratório de eletrofisiologia;
Assistência em traumato-ortopedia;
Procedimentos de neurocirurgia;
Assistência em otologia;
Estomatognático;
Genética clínica;
Terapia nutricional;
Osteogênese imperfeita;
Quanto a universalização dos serviços de saúde, pode-se verificar que na Área de Estudo,
69,9% dos leitos de internação são destinados ao SUS, que em fevereiro de 2016
representava 728 (Tabela 85). Somente em Alto Garças e Santa Rita do Araguaia não há
leitos de internação, sendo essa demanda, consequentemente referenciada na rede regional.
Tabela 85 - Leitos de internação, por tipo de atendimento, segundo Municípios da Área de Estudo,
Unidades da Federação selecionadas e Brasil - 2016
SUS Não SUS Total
Unidade Territorial
Nº % Nº % Nº %
Alto Araguaia (MT) 87 82,1 19 17,9 106 100,0
Alto Garças (MT) - - - - - -
Jataí (GO) 131 65,5 69 34,5 200 100,0
Mineiros (GO) 106 42,6 143 57,4 249 100,0
Pedra Preta (MT) 28 100,0 - - 28 100,0
Portelândia (GO) 17 100,0 - - 17 100,0
Rondonópolis (MT) 359 80,5 87 19,5 446 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) - - - - - -
Área de Estudo 728 69,6 318 30,4 1.046 100,0
Mato Grosso 5.133 73,5 1.853 26,5 6.986 100,0
Goiás 11.176 63,7 6.371 36,3 17.547 100,0
Brasil 310.661 70,4 130.741 29,6 441.402 100,0
Fonte: MS. Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil, 2016.
Nota: Dados de fev. 2016.
Figura 438 - Escritório Regional de Saúde de Figura 439 - Unidade PSF em Alto Araguaia/MT.
Rondonópolis/MT. Fonte: MRS, 2016.
Fonte: MRS, 2016.
5.3.2.4.2 Educação
Atualmente, os documentos que norteiam a educação básica são a Lei nº 9.394/196, que
estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Básica e o Plano Nacional de Educação, aprovado pelo
Congresso Nacional em 2014.
A Tabela 86 mostra que a Área de Estudo contava com 295 estabelecimentos de educação
básica em 2014, sendo a maioria pertencente à rede pública de ensino (76,3%). Em
municípios com menor porte populacional, como Alto Garças, Portelândia e Santa Rita do
Araguaia, a educação básica é oferecida somente na rede pública. Em compensação, a
atuação da rede privada de educação básica está bastante concentrada nos municípios com
maior população, ou seja, Rondonópolis, Jataí e Mineiros.
Tabela 86 - Estabelecimentos de educação básica, por tipo de rede, segundo Municípios da Área de
Estudo e Unidades da Federação selecionadas - 2014
Pública Privada Total
Unidade Territorial
Nº % Nº % Nº %
Alto Araguaia (MT) 13 86,7 2 13,3 15 100,0
Alto Garças (MT) 7 100,0 - - 7 100,0
Jataí (GO) 48 70,6 20 29,4 68 100,0
Mineiros (GO) 37 75,5 12 24,5 49 100,0
Pedra Preta (MT) 14 93,3 1 6,7 15 100,0
Portelândia (GO) 3 100,0 - - 3 100,0
Rondonópolis (MT) 98 73,7 35 26,3 133 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 5 100,0 - - 5 100,0
Área de Estudo 225 76,3 70 23,7 295 100,0
Mato Grosso 2.290 82,2 497 17,8 2.787 100,0
Goiás 3.504 71,2 1.416 28,8 4.920 100,0
Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar 2014.
Na Área de Estudo, há oferta de todas as etapas da educação básica, com maior percentual
de estabelecimentos com educação infantil e ensino fundamental (Tabela 87). No entanto,
entre os seus municípios, verifica-se que a educação profissional está presente somente em
Jataí, Mineiros e Rondonópolis. Com relação à Educação de Jovens e Adultos, bastante
disseminada pelas políticas de inclusão, é ofertada em estabelecimentos de ensino em todos
os municípios, com exceção de Portelândia.
Tabela 87 - Proporção de Estabelecimentos de educação básica, por etapa, segundo Municípios da Área
de Estudo e Unidades da Federação selecionadas - 2014
Educação Ensino Ensino Educação
Unidade Territorial
infantil Fundamental Médio profissional EJA
Alto Araguaia (MT) 53,3 86,7 26,7 - 6,7
Alto Garças (MT) 28,6 28,6 14,3 - 14,3
Jataí (GO) 69,1 72,1 22,1 2,9 10,3
Mineiros (GO) 44,9 65,3 14,3 2,0 8,2
Pedra Preta (MT) 73,3 86,7 6,7 - 13,3
Portelândia (GO) 33,3 66,7 33,3 - -
Rondonópolis (MT) 62,4 68,4 22,6 6,8 23,3
Santa Rita do Araguaia (GO) 60,0 60,0 20,0 - 40,0
Área de Estudo 60,0 69,5 20,3 4,1 16,3
Mato Grosso 52,9 72,3 20,7 2,2 19,0
Goiás 49,0 70,3 18,5 1,8 12,2
Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar 2014.
Nota: O somatório dos percentuais pode exceder 100%, visto que o mesmo estabelecimento pode
oferecer mais de uma etapa de ensino.
A Figura 440 e a Figura 441 são registros fotográficos da área de educação do levantamento
realizado em campo.
Nos itens a seguir relacionam-se os estabelecimentos de ensino superior que ofertam cursos
de graduação da modalidade presencial na Área de Estudo. Dos seus oitos, quatro possuem
instituições de ensino superior credenciados pelo MEC, são eles: Alto Araguaia, Jataí,
Mineiros e Rondonópolis.
Alto Araguaia - MT
Jataí - GO
Jataí possui quatro instituições de ensino superior (duas públicas), são elas: Universidade
Federal de Goiás - UFG, Universidade Estadual de Goiás - UEG, Centro de Ensino Superior
A Universidade Federal de Goiás foi criada em 1960 por meio da reunião de cinco escolas
superiores de Goiânia: a Faculdade de Direito, a Faculdade de Farmácia e Odontologia, a
Escola de Engenharia, o Conservatório de Música e a Faculdade de Medicina. A partir de
então, Goiás passou a formar seus próprios quadros profissionais e a não depender de mão-
de-obra qualificada vinda de outras regiões do país.
Agronomia;
Biomedicina (bacharelado);
Direito (bacharelado);
Enfermagem;
Engenharia Florestal;
Física (licenciatura);
Fisioterapia;
Geografia (bacharelado);
Geografia (licenciatura);
História (licenciatura);
Matemática (licenciatura);
Medicina;
Psicologia;
Química (bacharelado);
Química (licenciatura);
Zootecnia.
Criada em 1999, a Universidade Estadual de Goiás - UEG delineou uma nova e promissora
realidade no Ensino Superior do estado. Organizada como uma Universidade multicampi, sua
sede central em Anápolis é resultado do processo de transformação da antiga Universidade
Estadual de Anápolis (UNIANA) e da incorporação de outras 12 instituições de ensino superior
isoladas, mantidas pelo poder público. No Campus de Jataí, a UEG oferece dois cursos de
graduação:
Curso Superior de Tecnologia em Alimentos;
Administração;
Direito (bacharelado).
A Faculdade Jataiense - FAJA é uma instituição privada localizada no município de Jataí. Esta
instituição foi criada em 2004 e atualmente oferece dois cursos de graduação, quais sejam:
Ciências Contábeis;
Tecnólogo em Gestão Comercial.
Mineiros - GO
O município de Mineiros conta com três instituições de ensino superior, a saber: Universidade
Estadual de Goiás - UEG, Faculdade Mineirense - FAMA e Centro Universitário de Mineiros -
UNIFIMES.
Ciências Econômicas;
Produção Sucroalcooleira.
A Faculdade Mineirense – FAMA (Figura 442) é uma instituição de ensino superior privada,
mantida pelo Centro de Ensino Superior Rezende Potrich. Criada em 2007, possui os
seguintes cursos de graduação:
Direito;
Enfermagem;
Farmácia;
Fisioterapia;
Medicina;
Nutrição;
Odontologia;
Psicologia.
Administração;
Agronomia;
Ciências Contábeis;
Direito;
Educação Física;
Engenharia Florestal;
Medicina Veterinária;
Pedagogia;
Pedagogia Parcelada;
Psicologia;
Sistemas de Informação;
Teologia.
Rondonópolis - MT
O município de Rondonópolis conta com quatro instituições de ensino superior (entre as quais
uma pública), são elas: Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Faculdade
Anhanguera, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Sobral Pinto - FAIESP e Faculdades
Integradas de Rondonópolis - FAIR. A seguir, são relacionados os cursos de graduação
oferecidos por estas instituições.
A Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT foi criada em 1970, por meio da fusão de
duas instituições: a Faculdade de Direito, que existia desde 1934, e o Instituto de Ciências e
Letras de Cuiabá, que surgiu em 1966. A UFMT é a única universidade federal no estado e
durante muitos anos foi também a única instituição de ensino superior. Os primeiros cursos
da UFMT em Rondonópolis foram implantados em 1975. Atualmente o Campus de
Rondonópolis conta com os seguintes cursos de graduação:
Administração;
Biblioteconomia;
Ciências Biológicas;
Ciências Contábeis;
Enfermagem;
Engenharia Mecânica;
Geografia;
História;
Letras (Inglês);
Letras (Português);
Licenciatura em Informática;
Matemática;
Pedagogia;
Psicologia;
Zootecnia.
Faculdade Anhanguera
Agronomia;
Ciência da Computação;
Ciências Contábeis;
Direito;
Engenharia Civil;
Engenharia da Computação;
Engenharia de Produção;
Engenharia Elétrica;
Engenharia Mecânica;
Pedagogia - Licenciatura;
Sistemas de Informação;
A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Sobral Pinto - FAIESP, mantida pela UNIC
Educacional Ltda., foi credenciada pelo MEC em 2004. A instituição oferece os seguintes
cursos de graduação:
Administração;
Ciências Contábeis;
Direito;
Educação Física;
Enfermagem;
Engenharia Civil;
Engenharia de Produção;
Marketing;
Psicologia.
Administração;
Agronegócios;
Ciências Contábeis;
Direito;
Sistemas da Informação.
Para analisar os dados sobre o saneamento básico, definiu-se primeiramente como universo,
o total de pessoas moradoras em domicílios particulares permanentes. Como se pode
observar na Tabela 88, a grande maioria dos domicílios (92,8%) da Área de Estudo localizam-
se em áreas urbanas. Considerando que a oferta de saneamento básico no Brasil ainda está
muito concentrada nas cidades, optou-se por desagregar os dados de saneamento básico
pela situação de domicílio, buscando analisar por um lado, a cobertura dos serviços nas áreas
urbanas, e por outro, evidenciar as soluções encontradas no meio rural frente à ausência ou
insuficiência destes serviços.
Tabela 88 - Domicílios e moradores e a proporção de domicílios e moradores em áreas urbanas, segundo
municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação Selecionadas e Brasil - 2010
Domicílios Pessoas moradoras
Unidade Territorial % de domicílios % de moradores
Nº Nº
urbanos urbanos
Alto Araguaia (MT) 5.133 87,2 15.481 88,3
Alto Garças (MT) 3.420 91,2 10.205 92,4
A exclusão dos dados referentes à canalização de água fora do domicílio (apenas no terreno)
subestima a cobertura dos serviços de abastecimento, mas expressa melhor as condições
socioeconômicas e a priorização de políticas governamentais direcionadas ao
desenvolvimento social.
Figura 443 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos com rede
geral de abastecimento de água, por ano, segundo Unidades da Federação selecionadas e Brasil.
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.
diversos fatores impõem dificuldades extras à ampliação da rede nas áreas rurais, tais como
a distância da sede municipal, densidade demográfica e disponibilidade e qualidade hídrica
para o consumo humano.
A cobertura da rede geral de abastecimento de água nas áreas rurais apresenta grande
variação entre os municípios. Pedra Preta e Rondonópolis apresentam os maiores
percentuais de cobertura, 18,3% e 17,2%, respectivamente. Por outro lado, Portelândia e Alto
Garças a cobertura é inferior a 0,5% da população rural.
Decorre da insuficiência da rede geral nas áreas rurais da Área de Estudo, alternativas
individuais para o abastecimento de água, tais como poços e cisternas. Aproximadamente 2/3
da população da Área de Estudo utiliza poço instalado na propriedade para o abastecimento
de água.
Tabela 90 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes rurais, por forma de
abastecimento de água, segundo municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e
Brasil – 2010
Poço ou nascente Curso/
Rede
Unidade Territorial Na Fora da Cisterna corpo Outra
geral
propriedade propriedade d’água
Alto Araguaia (MT) 1,8 88,4 3,8 0,6 4,4 1,0
Alto Garças (MT) 0,4 76,9 1,2 - 16,4 5,1
Jataí (GO) 6,4 87,1 3,7 - 2,8 0,1
Mineiros (GO) 9,3 75,2 12,4 - 2,3 0,7
Pedra Preta (MT) 18,3 61,2 17,2 0,2 2,7 0,5
Portelândia (GO) 0,3 85,3 12,2 - 0,3 1,9
Rondonópolis (MT) 17,2 49,1 24,8 0,1 4,9 3,9
Santa Rita do Araguaia (GO) 1,6 66,4 17,0 - 8,4 6,7
Área de Estudo 10,8 70,3 13,3 0,1 3,8 1,7
Mato Grosso 12,2 69,2 9,8 0,1 6,0 2,7
Goiás 12,6 66,3 12,5 1,2 5,6 1,7
Brasil 27,8 35,9 17,1 3,9 9,8 5,4
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.
No que se refere à cobertura deste serviço, o Censo Demográfico do IBGE não difere os
sistemas de drenagem pluvial e cloacal, medindo apenas se a canalização das águas servidas
e dos dejetos — proveniente do banheiro ou sanitário — estava ligada a um sistema de coleta
que os conduzia a um desaguadouro geral da área, região ou município, mesmo que o sistema
não dispusesse de estação de tratamento da matéria esgotada.
Embora não seja possível desagregar os dados por tipo de canalização, os resultados são
bastante satisfatórios para o escopo do presente estudo, tendo em vista que o maior problema
para a saúde pública é a utilização de soluções individuais, tais como fossas, sobretudo nas
áreas urbanas ou rurais com maior adensamento populacional.
Os dados sobre a cobertura da rede de esgoto mostram que o país percorreu pouco mais da
metade do caminho rumo à universalização. Considerando somente a população urbana,
verifica-se que em 2010, apenas 52,8% dos brasileiros tinham acesso ao serviço (Figura 444).
A situação é ainda pior em Goiás e especialmente em Mato Grosso, estados onde a cobertura
alcança 34,5% e 18,8%, respectivamente.
Figura 444 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos com rede
geral de esgotamento sanitário ou pluvial, por ano, segundo Unidades da Federação selecionadas e
Brasil.
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.
Conforme se observa na Tabela 91, nas últimas duas décadas houve um aumento pouco
expressivo da população com serviço de esgotamento por rede geral nos domicílios da Área
de Estudo. A exemplo disso, verifica-se que nos municípios de menor porte populacional, a
rede de esgoto, que sequer existia em 1991, variou em 2010 entre 1,3% e 6,2%. Entre os
demais municípios, Mineiros é o que apresenta o maior percentual (83,6%), seguido de Jataí
(51,1%) e Rondonópolis (30,1%).
Tabela 91 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos com rede geral
de esgotamento sanitário ou pluvial, por ano, segundo municípios da Área de Estudo e Unidades da
Federação selecionadas
Unidade Territorial 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) - 26,0 4,7
Alto Garças (MT) - 1,5 2,1
Jataí (GO) 29,0 51,9 51,1
Mineiros (GO) 51,9 70,0 83,6
Pedra Preta (MT) - 8,4 6,2
Portelândia (GO) - 0,1 1,3
Rondonópolis (MT) 16,9 26,0 30,1
Nas áreas rurais da Área de Estudo a fossa séptica não é a mais usual, sendo que 79,3% da
população utiliza fossas rudimentares (sem tratamento ou decantação). Em todos os
municípios da Área de Estudo a proporção de pessoas que utilizam fossa rudimentar é
superior aos que utilizam fossa séptica, inclusive superior à proporção de rede geral e fossa
séptica juntas (Tabela 92).
Tabela 92 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes rurais, por tipo de
esgotamento sanitário, segundo municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e
Brasil – 2010
Rede Fossa Curso/
S/banheiro
Unidade Territorial geral/ Vala corpo Outro
Séptica Rudimentar sanitário
pluvial d’água
Alto Araguaia (MT) 0,4 1,3 87,2 3,8 1,3 3,0 2,9
Alto Garças (MT) - 0,8 93,8 1,8 0,4 0,6 2,6
Jataí (GO) 0,1 24,5 70,3 1,8 1,2 1,5 0,7
Mineiros (GO) 0,9 18,6 71,8 2,2 1,3 3,5 1,7
Pedra Preta (MT) 0,1 0,8 93,4 0,9 0,6 1,8 2,3
Portelândia (GO) - 0,0 94,2 4,5 0,0 1,2 0,0
Rondonópolis (MT) 0,1 16,2 78,6 0,4 0,2 1,0 3,4
Santa Rita do Araguaia (GO) - 1,2 80,0 2,9 2,9 12,5 0,5
Área de Estudo 0,2 13,8 79,3 1,6 0,9 2,1 2,0
Mato Grosso 0,8 8,3 77,3 2,0 0,2 2,6 8,8
Goiás 0,4 13,1 78,5 1,4 0,4 1,8 4,4
Brasil 2,9 13,0 52,8 6,3 3,0 5,7 16,3
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.
Figura 445 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos com serviço
de coleta de resíduos sólidos, por ano, segundo Unidades da Federação selecionadas e Brasil.
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.
Na Área de Estudo a proporção de pessoas com acesso a este serviço passou de 58,6% para
93,5%, no período 1991/2010 (Tabela 93). Paralelamente, foi o serviço com o maior
crescimento proporcional em todos os municípios. Em municípios como Portelândia e Pedra
Preta, por exemplo, a proporção de pessoas que passaram a contar com serviço de coleta de
resíduos sólidos passou de menos de 1/3 para mais de 3/4, no mesmo período. Em Mineiros,
Rondonópolis e Santa Rita do Araguaia, onde a proporção de pessoas com acesso ao serviço
já alcançava mais de 50% em 1991, registraram valores em 2010 que os coloca bem próximos
da universalização.
Tabela 93 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos com serviço de
coleta de resíduos sólidos, por ano, segundo municípios da Área de Estudo e Unidades da Federação
selecionadas
Unidade Territorial 1991 2000 2010
Alto Araguaia (MT) 58,5 72,6 87,2
Alto Garças (MT) 52,2 82,5 90,3
Jataí (GO) 50,2 77,3 93,2
Mineiros (GO) 63,4 87,7 92,2
Pedra Preta (MT) 32,7 77,1 76,8
Portelândia (GO) 23,3 75,2 81,3
Rondonópolis (MT) 65,1 89,9 96,4
Santa Rita do Araguaia (GO) 64,7 89,6 89,2
Área de Estudo 58,6 84,9 93,5
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.
Semelhante aos outros dois setores de saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos é
um grande desafio aos municípios, e sua ampliação nas áreas rurais bastante complexa. Na
Área de Estudo a proporção de pessoas atendidas nas áreas rurais de forma direta ou indireta
não alcança 15%, índice similar ao do conjunto de municípios de Mato Grosso, mas abaixo
da média goiana e também do país (Tabela 94).
Contudo, verifica-se que o modo mais usual de descarte do lixo doméstico nas áreas rurais é
a queima. Em todos os municípios é registrada maior proporção de pessoas que adotam este
destino. Cabe observar que devido aos gases, a queima de resíduos traz sérios riscos à saúde
da população, podendo causar intoxicações e doenças respiratórias pela inalação da fumaça
tóxica gerada.
Tabela 94 - Proporção (%) de moradores em domicílios particulares permanentes rurais, por destino dos
resíduos sólidos, segundo municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil
Coletado por serviço Destino na Deposição fora da
de limpeza propriedade propriedade
Diretamente
Queimado
Enterrado
Caçamba
Rio, lago
Unidade Territorial Outro
Terreno
baldio
Alto Araguaia (MT) 3,4 0,2 63,1 12,9 9,3 - 11,0
Alto Garças (MT) 0,0 0,5 39,4 11,7 20,8 - 27,6
Jataí (GO) 10,3 9,3 62,6 9,5 1,2 - 7,1
Mineiros (GO) 4,3 11,2 56,4 21,2 0,6 - 6,1
Pedra Preta (MT) 19,2 0,5 56,5 11,8 2,5 - 9,4
Portelândia (GO) 5,5 - 52,5 12,2 1,5 - 28,3
Rondonópolis (MT) 9,8 3,3 54,4 18,7 4,2 - 9,6
Santa Rita do Araguaia (GO) 3,5 0,3 54,0 19,2 2,0 - 21,0
Área de Estudo 9,5 5,3 57,3 14,9 3,2 0,1 9,8
Mato Grosso 12,5 2,6 61,7 14,5 4,0 0,1 4,6
Goiás 14,9 7,7 66,0 5,0 1,8 - 4,6
Brasil 19,2 6,1 59,9 3,4 9,3 0,2 1,9
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1991-2010.
5.3.2.4.4 Transporte
Este item apresenta dados estatísticos sobre a frota de veículos automotores nas unidades
territoriais selecionadas, com ênfase na sua evolução e, particularmente sobre a densidade
de automóveis por habitantes. Além disso, apresenta-se a relação dos serviços de transporte
de passageiros existentes nos municípios da Área de Estudo.
Figura 446 - Frota de veículos e sua proporção, por ano, segundo Unidades da Federação selecionadas e
Brasil.
Fonte: DENATRAN, Frota Nacional 2000-2016.
Nota: Competência fev. 2016
Por outro lado, considerando juntos os veículos de duas rodas (motocicletas e motonetas)
verifica-se que é o grupo mais expressivo em todos os municípios da Área de Estudo. Devido
ao seu baixo custo de aquisição e manutenção, este grupo cresceu muito nos últimos anos
em todo o país.
Tabela 95 - Frota de veículos, por tipo, segundo municípios da Área de Estudo – 2016
Semirreboque
Caminhonete
Motocicleta
Automóvel
Caminhão
Motoneta
Outros
Total
Unidade Territorial
Alto Araguaia (MT) 2.387 1.720 710 841 39 207 313 6.217
Alto Garças (MT) 1.720 1.085 440 796 439 301 543 5.324
Jataí (GO) 27.983 15.230 8.094 8.016 1.413 2.352 5.062 68.150
Mineiros (GO) 14.778 9.916 4.695 4.791 474 1.392 2.133 38.179
Pedra Preta (MT) 2.911 2.780 1.036 795 342 391 568 8.823
Portelândia (GO) 578 293 72 202 23 57 96 1.321
Rondonópolis (MT) 51.011 47.675 18.720 13.940 9.623 4.738 11.049 156.756
Santa Rita do Araguaia (GO) 1.332 1.579 638 582 23 147 248 4.549
Semirreboque
Caminhonete
Motocicleta
Automóvel
Caminhão
Motoneta
Outros
Total
Unidade Territorial
Área de Estudo 102.700 80.278 34.405 29.963 12.376 9.585 20.012 289.319
Fonte: DENATRAN. Frota Nacional 2016.
A Figura 447 mostra que com o aumento da frota, atualmente o Brasil já tem um automóvel
para cada 4,1 habitantes. Neste mesmo patamar, situam-se os munícios de Rondonópolis e
Mineiros, bem como os seus respetivos estados. Jataí é o município com maior número de
automóveis por habitantes (um automóvel para cada 3,4 habitantes). Os demais municípios
da Área de Estudo apresentam número de automóveis por habitante bem superiores às
médias nacional, goiana e mato-grossenses.
Figura 447 - Número de habitantes para cada automóvel registrado na unidade territorial, segundo
Municípios da Área de Estudo, Unidadades da Federação selecionadas e Brasil – 2015.
Fonte: IBGE. Estimativas da População 2015; DENATRAN, Frota Nacional 2015.
Por fim, analisou-se também os serviços de transporte existentes nos municípios da Área de
Estudo. Chama a atenção que os municípios com maior número de automóveis por habitante
(Rondonópolis, Mineiros e Jataí), conforme citados anteriormente, são justamente aqueles
que apresentam maior diversificação de serviços de transporte (Tabela 96).
O transporte coletivo por ônibus não está presente em dois municípios da Área de estudo,
são eles: Alto Araguaia e Alto Garças. Com relação ao transporte intermunicipal, nos quatro
municípios com este serviço, apenas em Pedra Preta as rotas de ônibus atendem também o
deslocamento entre bairros, distritos, ou localidades dentro do próprio município. Os dados
da Pesquisa Perfil dos Municípios 2012 também revelou que nenhum dos municípios da Área
de Estudo possui serviços de transporte de passageiros hidroviário ou ferroviário.
Tabela 96 - Serviços de transporte existentes, por tipo, segundo municípios da Área de Estudo – 2012.
Transporte coletivo (ônibus)
Unidade Territorial Moto táxi Táxi Van
Intramunicipal Intermunicipal
Alto Araguaia (MT) Sim Sim
Alto Garças (MT) Sim Sim
Jataí (GO) Sim Sim Sim Sim
Mineiros (GO) Sim Sim Sim Sim Sim
Pedra Preta (MT) Sim Sim
Portelândia (GO) Sim - Sim
Rondonópolis (MT) Sim Sim Sim Sim Sim
Santa Rita do Araguaia (GO) Sim Sim Sim
Fonte: IBGE. Perfil dos Municípios 2012.
5.3.2.4.5 Segurança
Os estados de Mato Grosso e Goiás não contam com sistemas consolidados que informe
sobre a infraestrutura e os serviços de segurança pública desagregada a nível municipal.
Como alternativa, utilizaram-se neste estudo dados fornecidos pela Pesquisa do IBGE,
intitulada Perfil dos Municípios 2014. A partir da recuperação das variáveis do bloco
segurança pública, selecionaram-se aquelas que pudessem dimensionar a infraestrutura
existente nos municípios, as quais consistem na quantificação de delegacias por tipo de
atendimento e também da estrutura médico legal e de defesa civil.
Figura 448 - Percentual (%) de municípios brasileiros, goianos e matogrossenses por tipo de estrutura de
segurança existente – 2014.
Fonte: IBGE. Perfil dos Municípios 2014.
Na Área de Estudo, a delegacia de polícia civil abrange sete dos oitos municípios (87,5%),
representando a estrutura de segurança pública especializada mais presente em seu território
(Tabela 97). Em seguida, vêm as delegacias de homicídios, presente em três municípios
(37,5%); de proteção à criança e ao adolescente e de atendimento à mulher, ambas em dois
municípios (25,0%). Rondonópolis é o único município com estrutura completa em todas as
áreas de atendimento especializado.
Tabela 97 - Delegacias existentes, por tipo de atendimento ou especialização, segundo Municípios da
Área de Estudo – 2014
Proteção a (ao)
Polícia Especializada
Unidade Territorial Homicídios Criança/ Meio
Civil Idoso na mulher
adolescente ambiente
Alto Araguaia (MT) Sim Sim
Alto Garças (MT) Sim
Jataí (GO) Sim Sim Sim
Mineiros (GO) Sim Sim
Pedra Preta (MT)
Portelândia (GO) Sim
Rondonópolis (MT) Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Santa Rita do Araguaia (GO) Sim
Municípios da Área de Estudo 87,5% 37,5% 12,5% 25,0% 12,5% 25,0%
Fonte: IBGE. Perfil dos Municípios 2014.
Com relação às demais estruturas de segurança pública, o Instituto Médico Legal - IML e o
Corpo de Bombeiros estão presentes apenas em Jataí, Mineiros e Rondonópolis (Tabela 98).
A defesa civil, por sua vez, tem presença nesses municípios e também em Alto Araguaia e
Pedra Preta.
Tabela 98 - Outras estruturas de segurança pública, por tipo, segundo Municípios da Área de Estudo –
2014
Instituto Médico Corpo de
Unidade Territorial Defesa Civil
Legal Bombeiros
Alto Araguaia (MT) Sim
Alto Garças (MT)
Jataí (GO) Sim Sim Sim
Mineiros (GO) Sim Sim Sim
Pedra Preta (MT) Sim
Portelândia (GO)
Rondonópolis (MT) Sim Sim Sim
Santa Rita do Araguaia (GO)
Fonte: IBGE. Perfil dos Municípios 2014.
5.3.2.4.6 Comunicação
No Brasil, o Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC é geralmente comercializado por meio
de pacotes combos, que contemplam a oferta de vários serviços de comunicação, tais como
banda larga, TV por assinatura e telefonia móvel. No início de 2015, a Área de Estudo contava
com 68,1 mil acessos ao serviço de telefonia fixa (Tabela 99). Rondonópolis e Jataí
concentravam, juntos, mais de 3/4 dos acessos na Área de Estudo.
Tabela 99 - Acessos do serviço telefônico fixo comutado e sua distribuição proporcional, segundo
Municípios da Área de Estudo - 2015
% sobre a Área de
Unidade Territorial Acessos
Estudo
Alto Araguaia (MT) 1.826 2,7
Alto Garças (MT) 966 1,4
Jataí (GO) 16.375 24,0
Mineiros (GO) 8.394 12,3
Pedra Preta (MT) 1.327 1,9
Portelândia (GO) 235 0,3
Rondonópolis (MT) 38.336 56,3
Santa Rita do Araguaia (GO) 680 1,0
Área de Estudo 68.139 100,0
Fonte: ANATEL. Acessos. TV por Assinatura 2016; IBGE. Estimavas da População 2015.
Nota: Dados de fevereiro de 2015.
A densidade da telefonia fixa (quantidade de acessos para cada 100 habitantes) no Brasil é
de 21,6 (Figura 471). Este valor é superior ao verificado nos estados de Mato Grosso e Goiás,
onde a densidade é respectivamente, 15,0 e 18,6 acessos por 100 habitantes.
Nenhum dos municípios da Área de Estudo supera as densidades de acesso à telefonia fixa
brasileira e goiana, e apenas dois deles, Rondonópolis (17,8) e Jataí (17,1) superam a
densidade mato-grossense. Portelândia é o município da Área de Estudo com a menor
densidade de telefonia fixa, apenas 5,9 por 100 habitantes.
Figura 449 - Estimava de pessoas com serviço telefônico fixo comutado, segundo Municípios da Área de
Estudo, Unidadade da Federação selecionadas e Brasil – 2015.
Fonte: ANATEL. Acessos. Telefonia Fixa 2015; IBGE. Estimavas da População 2015.
Nota: Dados de fevereiro de 2015.
A telefonia móvel é a que mais cresceu no país nas últimas décadas, chegando em 281,4
milhões de acessos em 2015 (Tabela 100). Sob outra perspectiva de análise, pode-se dizer
que no Brasil há 1,38 linhas de telefonia móvel para cada habitante, densidade muito superior
à verificada na telefonia fixa.
Goiás alcançou 9,5 milhões de acessos do serviço móvel em 2015, o que representa uma
densidade (acessos por habitantes) ainda maior que a brasileira (1,45). Mato Grosso atingiu,
no mesmo ano, 4,7 milhões de acessos, com uma densidade pouco inferior (1,44).
Tabela 100 - Acessos do serviço telefônico móvel pessoal e densidade (acessos por habitantes) segundo
Unidades da Federação selecionadas e Brasil - 2015
2005 2015
Unidade Territorial
Acessos Densidade Acessos Densidade
Mato Grosso 1.369.389 0,49 4.716.624 1,44
Goiás 2.782.419 0,50 9.584.139 1,45
Brasil 76.578.970 0,42 281.469.851 1,38
Fonte: ANATEL. Acessos. Telefonia Móvel 2016; IBGE. Estimavas da População 2015.
Nota: Dados de fevereiro de 2015.
A Figura 450 mostra a disparidade das taxas de crescimento entre a telefonia móvel e a
população, entre 2005 e 2015. Enquanto que a população brasileira cresceu no período
11,0%, a telefonia móvel cresceu 267,6%.
Figura 450 - Taxa de crescimento (%) da população e do acesso ao serviço de telefonia móvel pessoal,
segundo Unidades da Federação selecionadas e Brasil 2005/2015
Fonte: ANATEL. Acessos. Telefonia Móvel 2015. IBGE. Estimavas da População 2015.
Nota: Dados de julho de 2015.
A
Tabela 101 mostra a presença das operadoras com serviço de telefonia móvel nos municípios
da Área de Estudo. A única operadora com presença em todos os municípios é a Claro,
seguida pela Vivo (87,5%), Oi (75,0%) e Tim (62,5%).
Tabela 101 - Prestadoras de serviço de telefonia móvel, segundo Municípios da Área de Estudo - 2014
Unidade Territorial Claro Vivo Oi Tim
Alto Araguaia (MT) Sim Sim Sim Sim
Alto Garças (MT) Sim Sim Sim
Jataí (GO) Sim Sim Sim Sim
Mineiros (GO) Sim Sim Sim Sim
Pedra Preta (MT) Sim Sim Sim Sim
Portelândia (GO) Sim
Rondonópolis (MT) Sim Sim Sim Sim
Santa Rita do Araguaia (GO) Sim Sim
Área de Estudo (presença nos municípios) 100,0% 87,5% 75,0% 62,5%
Fonte: ANATEL. Universalização e Ampliação do acesso. Telefonia Móvel 2014.
O serviço de comunicação multimídia (internet banda larga fixa) alcançou 44,3 mil acessos
em fevereiro de 2016 na Área de Estudo (Tabela 102). Rondonópolis e Jataí concentravam,
juntos, mais de 3/4 dos acessos na Área de Estudo.
Tabela 102 - Acessos do serviço de internet e sua distribuição proporcional, segundo Municípios da Área
de Estudo – 2016
% sobre a Área de
Unidade Territorial Acesso
Estudo
Alto Araguaia (MT) 1.300 2,9
Alto Garças (MT) 781 1,8
Jataí (GO) 10.238 23,1
Mineiros (GO) 5.373 12,1
Pedra Preta (MT) 1.147 2,6
Portelândia (GO) 188 0,4
Rondonópolis (MT) 24.911 56,2
Santa Rita do Araguaia (GO) 411 0,9
Área de Estudo 44.349 100,0
Fonte: ANATEL. Acessos. Comunicação Multimídia 2016; IBGE. Estimavas da População 2015.
Nota: Dados de fevereiro de 2016.
A densidade do serviço de banda larga fixa (quantidade de acessos para cada 100 domicílios)
no Brasil é de 40,6 (Figura 473). Este valor é superior ao verificado nos estados de Mato
Grosso e Goiás, onde a densidade é respectivamente, 31,8 e 37,0 acessos por 100 domicílios.
Nenhum dos municípios da Área de Estudo supera a densidade de acesso ao serviço de
banda larga fixa brasileira e goiana. Rondonópolis é o município com maior densidade de
banda larga (35,4), e o único que supera a densidade do conjunto dos municípios mato-
grossenses. Por outro lado, Portelândia é o município da Área de Estudo com a menor
densidade de banda larga fixa, apenas 11,5 por 100 domicílios.
Figura 451 - Estimativa de domicílios (%) com serviço de internet, segundo Municipios da Área de
Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil - 2015.
Fonte: ANATEL. Acessos. Comunicação Multimídia 2015; IBGE. Censo Demográfico 2010 e Estimavas da
População 2015.
Nota: Dados de julho de 2015.
O serviço de TV por assinatura alcançou 24,2 mil acessos em fevereiro de 2016 na Área de
Estudo (Tabela 103). Rondonópolis e Jataí concentravam, juntos, mais de 3/4 dos acessos
na Área de Estudo.
Tabela 103 - Acessos do serviço de TV por assinatura e sua distribuição proporcional, segundo
Municípios da Área de Estudo - 2016
% sobre a Área de
Unidade Territorial Acesso
Estudo
Alto Araguaia (MT) 742 3,1
Alto Garças (MT) 459 1,9
Jataí (GO) 4.502 18,6
Mineiros (GO) 2.302 9,5
Pedra Preta (MT) 633 2,6
Portelândia (GO) 100 0,4
Rondonópolis (MT) 15.284 63,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 244 1,0
Área de Estudo 24.266 100,0
Fonte: ANATEL. Acessos. TV por Assinatura 2016; IBGE. Estimavas da População 2015.
Nota: Dados de janeiro de 2016.
de Mato Grosso e Goiás, onde a densidade é respectivamente, 24,5 e 21,5 acessos por 100
domicílios.
Figura 452 - Estimativa de domicílios (%) com serviço de TV por assinatura, segundo Municipios da Área
de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasil - 2015.
Fonte: ANATEL. Acessos. TV por Assinatura 2016; IBGE. Censo Demográfico 2010 e Estimavas da
População 2015.
Nota: Dados de julho de 2015.
O IDH foi criado em 1990, para o Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), por Mahbub ul Haq, do Paquistão, e pelo
economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, que
defendiam a perspectiva de que as pessoas são a verdadeira “riqueza das nações”, criando
uma alternativa às avaliações puramente econômicas de progresso nacional, como o
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
O IDH populariza o conceito de desenvolvimento centrado nas pessoas, e não a visão de que
desenvolvimento se limita a crescimento econômico. O fator inovador do IDH foi a criação de
um índice sintético com o objetivo de servir como uma referência para o nível de
desenvolvimento humano de uma determinada localidade. O índice varia entre 0 (valor
mínimo) e 1 (valor máximo), quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de
um município (Figura 453). Além de ser um contraponto ao PIB, o IDH permite sintetizar uma
realidade complexa em um único número, bem como estimular formuladores e
implementadores de políticas públicas a priorizar a melhoria da vida das pessoas em suas
ações e decisões.
5.3.2.4.7.1 Rondonópolis - MT
A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é a Longevidade, com índice de
0,823, seguida de Renda, com índice de 0,749, e de Educação, com índice de 0,698. O IDHM
de Rondonópolis é mais elevado que o do país e o do estado em todas as dimensões,
apresentando-se abaixo ao do país apenas em 1991 (Tabela 104 e Figura 454).
No ranking nacional, Pedra Preta está em 2462ª entre os 5.565 municípios. No ranking
estadual, o município ocupa a posição 80ª entre os141 que compõem o estado.
A Tabela 104 e a Figura 454 mostram que, de 1991 a 2010, o IDHM de Pedra Preta passou
de 0,407, em 1991, para 0,679, em 2010, enquanto que o IDHM brasileiro passou de 0,493
para 0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de 66,83% para o município e 47% para
o país. No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação
(com crescimento de 0,414), seguida por Longevidade e por Renda. Em nível nacional, a
dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos também foi Educação com
crescimento de 0,358, seguida por Longevidade e por Renda.
Alto Garças possui o IDHM de 0,701, em 2010, o que insere esse município na faixa de
Desenvolvimento Humano Alto. A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é
Longevidade, com índice de 0,835, seguida de Renda, com índice de 0,707, e de Educação,
com índice de 0,583.
Entre os 5.565 municípios brasileiros, Alto Garças ocupa a 1866ª posição. Entre os 141 do
Mato Grosso, o município é 47º com maior IDHM.
Alto Garças, de 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,451, em 1991, para 0,701,
em 2010, enquanto o IDHM nacional passou de 0,493 para 0,727 (Tabela 104 e Figura 454).
Isso implica em uma taxa de crescimento de 55,43% para o município e 47% para o brasileiro.
No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com
crescimento de 0,362), seguida por Longevidade e por Renda.
Como pode ser visto na Tabela 104 e na Figura 454, o IDHM municipal, entre 1991 e 2010,
passou de 0,430, em 1991, para 0,704, em 2010, enquanto o IDHM estadual passou de 0,449
para 0,725. Isso implica em uma taxa de crescimento de 63,72% para o município e 61,47%
para o estado. No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi
Educação, com crescimento de 0,420, seguida por Longevidade e por Renda. Em Mato
Grosso, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos também foi Educação
(com crescimento de 0,414), seguida por Longevidade e por Renda.
Tabela 104 – IDHM Renda, Longevidade e Educação – 1991, 2000 e 2010 dos municípios mato-grossenses
IDHM Renda IDHM Longevidade IDHM Educação IDHM
Lugar
1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010
Brasil 0,647 0,692 0,739 0,662 0,727 0,816 0,279 0,456 0,637 0,493 0,612 0,727
Mato Grosso 0,627 0,689 0,732 0,654 0,74 0,821 0,221 0,426 0,635 0,449 0,601 0,725
Rondonópolis 0,647 0,694 0,749 0,669 0,761 0,823 0,256 0,492 0,698 0,480 0,638 0,755
Pedra Preta 0,604 0,630 0,672 0,701 0,745 0,812 0,159 0,385 0,573 0,407 0,565 0,679
Alto Garças 0,594 0,725 0,707 0,697 0,792 0,835 0,221 0,427 0,583 0,451 0,626 0,701
Alto Araguaia 0,618 0,650 0,712 0,668 0,755 0,802 0,192 0,403 0,612 0,430 0,583 0,704
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2016.
Santa Rita do Araguaia é o primeiro município do trecho goiano. Seu IDHM é 0,714, em 2010,
colando tal município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto. A dimensão que mais
contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,842, seguida de Renda,
com índice de 0,703, e de Educação, com índice de 0,616.
Santa Rita do Araguaia ocupa a 1486ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo
o IDHM. Entre os 246 municípios do estado de Goiás, o mesmo município ocupa a posição
71ª quando comparados.
Quando se compara, o IDHM do município entre 1991 e 2010, vê-se que o mesmo passou de
0,475, em 1991, para 0,714, em 2010, enquanto o IDHM nacional passou de 0,493 para 0,727.
Isso implica em uma taxa de crescimento de 50,32% para o município e 47% para o país. Em
Santa Rita do Araguaia, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi
Educação (com crescimento de 0,369), seguida por Longevidade e por Renda.
5.3.2.4.7.6 Mineiros - GO
O IDHM do município goiano de Mineiros é 0,718, em 2010, o que posiciona esse município
na faixa de Desenvolvimento Humano Alto. A dimensão do IDHM do município que mais se
destaca é Longevidade, com índice de 0,840, seguida de Renda, com índice de 0,753, e de
Educação, com índice de 0,584.
Mineiros ocupa a 1362ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM. Entre
os 246 municípios goianos, Mineiros ocupa a 59ª posição.
O IDHM do município, de 1991 a 2010, passou de 0,479, em 1991, para 0,718, em 2010. No
Brasil, o IDHM passou de 0,493 para 0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de
49,90% para o município e 47% em nível nacional. Em Mineiros, a dimensão cujo índice mais
cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,356), seguida por
Longevidade e por Renda.
5.3.2.4.7.7 Portelândia - GO
O município de Portelândia tem o IDHM 0,654, em 2010, o que indica de que seu na faixa
Desenvolvimento Humano é médio. Como no caso dos outros municípios em estudo, a
Longevidade é a dimensão que mais contribui para o IDHM do município, com índice de 0,803,
seguida de Renda, com índice de 0,680, e de Educação, com índice de 0,513.
Portelândia ocupa a 3030ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM. No
ranking estadual, ocupa a posição 217ª entre os 246 municípios goianos.
De acordo com a Tabela 105 e a Figura 455, de 1991 a 2010, o IDHM do município passou
de 0,369, em 1991, para 0,654, em 2010, enquanto o IDHM de Goiás passou de 0,487 para
0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de 77,24% para o município e 49,3% para a
o estado. No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi
Educação (com crescimento de 0,381), seguida por Renda e por Longevidade. Em Goiás, a
mesma forma, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos também foi
Educação (com crescimento de 0,373), seguida por Longevidade e por Renda.
5.3.2.4.7.8 Jataí - GO
O município ocupa a 420ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM.
Entre os 246 municípios goianos, Jataí ocupa a quinta posição entre os mesmos.
Conforme Tabela 105 e Figura 455, de 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,497,
em 1991, para 0,757, em 2010, enquanto o IDHM nacional passou de 0,493 para 0,727. Isso
implica em uma taxa de crescimento de 52,31% para o município e 47% para o Brasil. No
município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com
crescimento de 0,394), seguida por Longevidade e por Renda.
Tabela 105 – IDHM Renda, Longevidade e Educação – 1991, 2000 e 2010 dos municípios goianos
IDHM Renda IDHM Longevidade IDHM Educação IDHM
Lugar
1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010
0,64 0,69 0,73 0,66 0,72 0,81 0,27 0,45 0,63 0,49 0,61 0,72
Brasil 7 2 9 2 7 6 9 6 7 3 2 7
0,63 0,68 0,74 0,66 0,77 0,82 0,27 0,43 0,64 0,48 0,61 0,73
Goiás 3 6 2 8 3 7 3 9 6 7 5 5
Santa Rita do 0,63 0,63 0,70 0,68 0,80 0,84 0,24 0,41 0,61 0,47 0,59 0,71
Araguaia 3 8 3 7 2 2 7 4 6 5 6 4
Na Área de Estudo, as maiores taxas de atividade são verificadas nos municípios de Mineiros
(69,8%), Alto Araguaia (68,6%), Rondonópolis (68,6%) e Jataí (67,3%), os quais superam as
taxas apresentadas pelas unidades da federação. Alto Garças (66,8%) supera a taxa do
Estado do Mato Grosso e Santa Rita do Araguaia (65,2%) a do Brasil. Portelândia e Pedra
Petra são os únicos municípios que apresentaram taxas de atividade inferiores ao do país,
61,2% e 60,2%, respectivamente.
Figura 456 - Taxa de atividade (%) das pessoas de 14 ou mais, segundo município da Área de Estudo,
Unidades da Federação Selecionadas e Brasil (2010)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.
Figura 457 - Taxa de desocupação (%) das pessoas de 14 ou mais, segundo município da Área de Estudo,
Unidades da Federação Selecionadas e Brasil (2010)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.
Neste tópico, são apresentados indicadores setoriais da Área de Estudo, além de breves
considerações acerca do desempenho econômico da região no período recente. Nos
segmentos industrial e de serviços, as avaliações têm como base o detalhamento das
estatísticas relativas ao emprego formal e ao número de estabelecimentos. Já em relação à
agropecuária, a análise concentra-se na questão da agricultura familiar, havendo ainda
considerações sobre o valor da produção no setor primário, segundo os seus principais
produtos.
5.3.3.2.1 Indústria
Tabela 107 - Participação (%) dos empregos formais industriais, por setores da indústria, segundo
Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação Selecionadas e Brasil – 2012
Total
Extrativa Indústria de Utilidade Construção
Unidade Territorial (Absoluto e
Mineral Transformação Pública Civil
percentual)
Alto Araguaia (MT) 2,3 88,4 5,7 3,6 525 (100,0)
Alto Garças (MT) 21,6 54,1 0,0 24,3 37 (100,0)
Jataí (GO) 0,7 80,5 4,4 14,5 4.213 (100,0)
Mineiros (GO) 0,3 79,6 3,9 16,2 4.894 (100,0)
Pedra Preta (MT) 0,1 95,2 1,4 3,3 806 (100,0)
Portelândia (GO) 4,0 96,0 - - 50 (100,0)
Rondonópolis (MT) 0,4 74,9 5,7 19,0 11.846 (100,0)
Santa Rita do Araguaia (GO) - 65,4 26,9 7,7 26 (100,0)
Área de Estudo 0,5 78,0 4,9 16,6 22.397 (100,0)
Mato Grosso 2,5 63,6 3,6 30,2 153.524 (100,0)
Goiás 2,7 68,1 3,0 26,3 347.177 (100,0)
Brasil 2,2 69,9 3,6 24,3 11.663.472 (100,0)
Fonte: MTE. RAIS, 2012.
Tabela 108 - Participação (%) dos estabelecimentos industriais, por subsetores da indústria, segundo
Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação Selecionadas e Brasil – 2012.
Borracha, fumo
Papel e gráfica
Minerais não
Alimentos e
Metalúrgica
mobiliário
metálicos
Madeira e
Mecânica
Química
bebidas
e couro
Outros
Têxtil
Total
Unidade Territorial
Alto Araguaia (MT) 5,9 23,5 - 17,6 5,9 - 17,6 - 29,4 - 100,0
Alto Garças (MT) 16,7 33,3 - - 16,7 - - 16,7 16,7 - 100,0
Jataí (GO) 11,6 17,1 5,5 4,8 11,0 4,1 4,8 13,7 21,9 5,5 100,0
Mineiros (GO) 11,3 15,0 7,5 8,8 6,3 5,0 1,3 12,5 31,3 1,3 100,0
Pedra Preta (MT) 3,3 33,3 3,3 6,7 6,7 6,7 - 6,7 33,3 - 100,0
Portelândia (GO) 25,0 25,0 - - - - - - 50,0 - 100,0
Rondonópolis (MT) 8,3 15,2 10,0 5,4 5,8 6,5 10,3 11,2 22,5 4,9 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 20,0 20,0 20,0 - - - - 20,0 20,0 - 100,0
Área de Estudo 9,2 16,7 8,3 5,8 6,9 5,6 7,7 11,4 24,0 4,2 100,0
Mato Grosso 10,1 11,6 5,4 26,5 6,6 4,2 4,8 7,1 20,5 3,2 100,0
Goiás 9,0 9,4 4,6 7,0 6,5 4,5 6,2 29,3 18,2 5,3 100,0
Brasil 7,3 12,7 6,8 10,3 7,4 5,3 7,1 19,3 16,7 7,1 100,0
Fonte: MTE. RAIS, 2012.
Tabela 109 - Participação (%) dos empregos industriais, por subsetores da indústria, segundo Municípios
da Área de Estudo, Unidades da Federação Selecionadas e Brasil – 2012
Borracha, fumo
Papel e gráfica
Minerais não
Alimentos e
Metalúrgica
mobiliário
Territorial
metálicos
Madeira e
Mecânica
Unidade
Química
bebidas
e couro
Outros
Têxtil
Total
Alto Araguaia (MT) 9,3 6,5 - 0,9 0,9 - 15,1 - 67,5 - 100,0
Alto Garças (MT) 30,0 45,0 - - 5,0 - - 10,0 10,0 - 100,0
Jataí (GO) 6,4 5,3 3,8 0,9 2,1 0,9 41,4 9,1 29,0 1,1 100,0
Mineiros (GO) 2,9 1,4 2,4 0,9 0,6 0,4 0,2 2,4 88,3 0,3 100,0
Pedra Preta (MT) 0,1 3,4 1,0 0,4 0,4 13,0 - 0,4 81,2 - 100,0
Portelândia (GO) 16,7 4,2 - - - - - - 79,2 - 100,0
Rondonópolis (MT) 5,5 4,8 3,9 1,3 1,9 1,8 16,8 19,2 42,8 1,9 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 29,4 11,8 - - - - - 5,9 52,9 - 100,0
Área de Estudo 5,0 4,2 3,3 1,1 1,6 1,8 17,0 12,1 52,7 1,2 100,0
Mato Grosso 7,5 5,3 2,6 17,0 2,7 4,3 9,5 4,6 45,0 1,7 100,0
Goiás 6,2 5,6 3,0 4,2 4,1 3,1 18,7 13,2 37,4 4,4 100,0
Brasil 5,5 10,0 7,7 6,0 5,0 4,1 11,5 12,4 22,6 15,3 100,0
Fonte: MTE. RAIS, 2012.
5.3.3.2.2 Serviços
O grande setor de serviços é constituído por três setores de atividade econômica, a saber:
comércio, serviços (serviços privados), administração, saúde e educação públicas e
seguridade social. Em 2012, o setor era representado por 7.473 estabelecimentos, nos quais
eram gerados 61.899 empregos formais. Rondonópolis, Jataí e Mineiros concentravam a
maior parte desses estabelecimentos e empregos (Tabela 110).
Administração
Comércio Serviços Total
Unidade Territorial Pública
Nº % Nº % Nº % Nº %
Jataí (GO) 970 58,8 677 41,0 4 0,2 1.651 100,0
Mineiros (GO) 621 58,0 446 41,7 3 0,3 1.070 100,0
Pedra Preta (MT) 126 60,9 78 37,7 3 1,4 207 100,0
Portelândia (GO) 23 51,1 20 44,4 2 4,4 45 100,0
Rondonópolis (MT) 2.253 55,8 1.782 44,1 6 0,1 4.041 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 58 71,6 20 24,7 3 3,7 81 100,0
Área de Estudo 4.272 57,2 3.172 42,4 29 0,4 7.473 100,0
Mato Grosso 28.395 57,2 20.787 41,9 469 0,9 49.651 100,0
Goiás 53.356 56,7 40.022 42,5 783 0,8 94.161 100,0
Brasil 1.470.345 52,6 1.309.450 46,8 16.389 0,6 2.796.184 100,0
Fonte: MTE. RAIS, 2012.
5.3.3.2.3 Agropecuária
Tabela 112 - Área dos estabeleimentos agropecuários, por tipo, segundo Municípios da Área de Estudo,
Unidades da Federação Selecionadas e Brasil - 2007
Familiar Não familiar Total
Unidade Territorial
Nº % Nº % Nº %
Alto Araguaia (MT) 24.023 5,9 379.798 94,1 403.821 100,0
Alto Garças (MT) 5.839 2,6 219.789 97,4 225.628 100,0
Jataí (GO) 37.012 6,4 538.091 93,6 575.103 100,0
Mineiros (GO) 43.290 6,7 607.263 93,3 650.553 100,0
Pedra Preta (MT) 17.727 6,4 259.082 93,6 276.809 100,0
Portelândia (GO) 6.972 20,2 27.515 79,8 34.487 100,0
Rondonópolis (MT) 49.776 16,7 247.876 83,3 297.652 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 6.483 10,5 55.195 89,5 61.678 100,0
Área de Estudo 191.122 7,6 2.334.609 92,4 2.525.731 100,0
Mato Grosso 4.837.139 9,9 43.851.149 90,1 48.688.288 100,0
Goiás 3.317.906 12,7 22.817.591 87,3 26.135.497 100,0
Brasil 80.102.114 24,0 253.558.436 76,0 333.660.550 100,0
Fonte: IBGE. Censo Agropecuário, 2006.
Tabela 113 - Pessoal ocupado, por tipo de estabelecimento agropecuário, segundo Municípios da Área de
Estudo, Unidades da Federação Selecionadas e Brasil - 2007
Familiar Não familiar Total
Unidade Territorial
Nº % Nº % Nº %
Alto Araguaia (MT) 985 46,7 1.122 53,3 2.107 100,0
Alto Garças (MT) 176 11,3 1.375 88,7 1.551 100,0
Jataí (GO) 1.952 31,5 4.251 68,5 6.203 100,0
Mineiros (GO) 1.177 33,1 2.376 66,9 3.553 100,0
Pedra Preta (MT) 1.641 36,3 2.875 63,7 4.516 100,0
Portelândia (GO) 241 48,7 254 51,3 495 100,0
Rondonópolis (MT) 4.355 69,6 1.905 30,4 6.260 100,0
Santa Rita do Araguaia (GO) 346 59,0 240 41,0 586 100,0
Área de Estudo 10.873 43,0 14.398 57,0 25.271 100,0
Mato Grosso 227.652 63,5 130.684 36,5 358.336 100,0
Goiás 245.014 58,6 173.057 41,4 418.071 100,0
Brasil 13.048.252 78,8 3.519.953 21,2 16.568.205 100,0
Fonte: IBGE. Censo Agropecuário, 2006.
Figura 458 - Valor da produção, por tipo de produto agropecuário na Área de Estudo - 2014
Fonte: IBGE. Produção Agrícola Municipal, 2014; Pesquisa Pecuária Municipal, 2014; Produção da
Extração Vegetal e da Silvicultura, 2014.
5.3.3.3.1 Agronegócio
O Centro-Oeste é a região que mais cresce no país, sendo que Mato Grosso e Goiás estão
sendo impulsionados pelo bom momento da agropecuária e, mais recentemente, pelo
aumento da cotação dos grãos no mercado internacional.
5.3.3.3.2 Ferronorte
A Ferronorte possui extensão total de 260 km e foi construída para facilitar o transporte de
milho, soja, farelo de soja, minério de ferro e cargas em contêineres de uma das regiões
produtoras mais importantes do Centro-Oeste. Entre os benefícios para a população está a
redução do tempo de viagem e, consequentemente, de custos. O sistema transporta, como
carga de retorno, combustível, fertilizantes e outros insumos do agronegócio.
O Projeto Expansão Malha Norte, que inclui a ferrovia Ferronorte, no trecho Alto Araguaia-
Rondonópolis (147 km), e o Complexo Intermodal Rondonópolis foram inaugurados em
setembro de 2013, em Rondonópolis (Figura 459). O Complexo perfaz uma área de 385
hectares, sendo considerado o maior da América Latina.
5.3.3.3.3 Universidades
Como visto em tópicos anteriores, atualmente a região conta com um número expressivo de
instituições de ensino superior. Além disso, conta com a presença de duas importantes
universidades federais, a Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT e a Universidade
Federal de Goiás - UFG.
Neste ínterim, destacam-se nestas universidades ações de ensino e produção científica nas
áreas de desenvolvimento regional, agro industrialização, produção sucroalcooleira e das
ciências agrárias, as quais são de fundamental importância para a abertura de novas
perspectivas de desenvolvimento.
Assim sendo, o empreendimento rodoviário em estudo interfere de forma bastante clara nos
três vetores de crescimento identificados. O vetor mais impactado atualmente pela rodovia
BR-364/060/MT/GO é sem dúvida o agronegócio, e por sua finalidade e presença do seu
terminal de carga instalado às margens da rodovia, no município de Alto Araguaia, a
Ferronorte. A interferência diz respeito as condições atuais da via que apresenta pista simples,
sinalização insuficiente, pavimento ruim e ausência de acostamento em alguns trechos.
Devido a isso, evidencia-se um transito intenso e muito lento pelo excesso de caminhos
trafegando, causando um efeito comboio com velocidade de 10/20 km/h em alguns pontos.
Soma-se a isso os inúmeros acidentes e avarias nos veículos, causando a interrupção do
transito, e dificuldade de acesso ao terminal de carga da Ferronorte em função da quantidade
de caminhões que transitam nesse ponto.
Nesse sentido, as obras de regularização e duplicação da BR-364/060/MT/GO irão favorecer
o escoamento da produção local, e no recebimento de cargas de retorno (mercadorias,
insumos diversos que não são produzidos localmente), tendo possivelmente como
consequências a redução dos custos de produção, além de maior rapidez e segurança nos
deslocamentos.
Para o setor do turismo a nível nacional, o Ministério do Turismo apresentou que “em 2011
foram gerados 7,65 milhões de empregos e, em 2012, 8,04 milhões. Valores que
representaram, respectivamente, 7,8% e 8,3% do total de empregos gerados no país”
(MINISTÉRIO DO TURISMO, 2014, p. 13). Para o ano de 2013, estimou-se um crescimento
de 3,8% e foram projetados 10,59 milhões de empregos diretos e indiretos no ano de 2023, o
que representa aproximadamente 9,5% do total de empregos.
Observa-se que o setor de turismo pode contribuir significativamente com a
criação de oportunidades de emprego, favorecendo os jovens e os
beneficiários dos programas sociais, visto que o turismo é uma atividade
econômica que necessita de menor investimento para a criação de postos de
trabalho e também por ser intensiva em mão de obra, em função da natureza
dos serviços envolvidos na sua cadeia produtiva (idem).
Neste estudo também buscou-se levantar indicadores relacionados com o turismo na Área de
Estudo, embora os dados sobre as atividades de turismo estejam inseridos no setor de
serviços, não representam uma classe ou grupo específico. Sua desagregação do setor deve
ser feita a partir do somatório de várias atividades econômicas. Por esta razão é interessante
primeiramente entender como os dados do turismo são abordados nas pesquisas mais usuais
sobre o setor.
Segundo Sakowski (2013), pela primeira forma, para dimensionar o mercado de trabalho no
turismo, consideram-se, por exemplo, todos os empregos na ACT alimentação. Pela segunda
forma, são contabilizados apenas aqueles empregos relacionados ao consumo de turistas, ou
seja, apenas uma parcela dos empregos na ACT alimentação. Apesar de a segunda forma
fornecer uma visão mais realista da dimensão do mercado de trabalho do turismo, seu cálculo
exige informações relativas ao consumo turístico que, na maioria das vezes, não estão
disponíveis. Tendo isso em vista, no Brasil, muitas das estatísticas referentes ao mercado de
trabalho no turismo adotam a primeira forma, o que às vezes leva a percepções
superdimensionadas do setor.
7 The International Recommendations for Tourism Statistics - IRTS 2008. Disponível em:
<http://unstats.un.org/unsd/>. Acesso em: 29 abr 2016.
Enquanto os dados sobre emprego nas ACTs, sem coeficiente8, estão disponíveis até o nível
local (municipal), os dados sobre o emprego no turismo, com coeficiente, estão disponíveis
apenas até o nível estadual, tendo em vista que a amostra da pesquisa do IPEA9 não
possibilita estimar coeficientes nesse nível de desagregação. Os dados sobre emprego no
turismo com coeficientes, que partem de dados amostrais, são mais realistas em termos do
tamanho do setor. As estatísticas de emprego nas ACTs sem coeficiente, que são censitárias,
podem levar a um superdimensionamento da magnitude do setor.
Ainda segundo Sakowski (2013), ambas as abordagens são válidas e, de acordo com o
objetivo da análise, uma ou outra pode ser mais adequada. Por exemplo, para comparar os
dados de um município com os dados do estado onde ele se encontra, ambos os números
utilizados devem seguir a mesma metodologia. Neste caso, o número utilizado seria o sem
coeficiente, devido à inexistência de dados com coeficiente em nível estadual.
Em resumo, as chamadas ACTs são um conjunto de atividades que contemplam a maior parte
dos gastos dos turistas (COELHO, 2011). As estimativas ocupacionais elaboradas no âmbito
do Sistema de Informações sobre o Mercado de Trabalho no Setor de Turismo (SIMT) do
IPEA consideram sete grupos de ACTs, conforme relacionados no quadro a seguir.
A Tabela 115 informa que o número de ocupados na área do turismo na região Centro-Oeste
diminuiu cerca de 10,16% quando comparados os anos 2012 e 2013, embora a remuneração
média nesse setor tenha aumentado cerca de 17,96% nesse mesmo período. As estimativas
referem-se às ACTs, um conjunto de atividades no qual se concentra a maior parte dos gastos
dos turistas: alojamento, alimentação, transporte terrestre, transporte aéreo, transporte
aquaviário, aluguel de transporte, agência de viagem e cultura e lazer.
Tabela 115 - Característica dos empregos no Turismo na Região Centro-Oeste – 2012 e 2013
Região Centro-Oeste
Ano Número de ocupações Remuneração média em R$
2012 57.197 1.309,28
2013 51.381 1.595,93
Fonte: IPEA, 2016.
A Figura 483 mostra a participação dos estabelecimentos nas ACTs sobre o total de
estabelecimentos. Verifica-se que nenhum dos municípios da Área de Estudo supera o
indicador nacional (9,0%) e somente Rondonópolis (7,4%) e Jataí (7,1%) superam ou se
igualam ao indicador de Goiás (7,1%). Entre os demais municípios, os percentuais variam de
6,9% (Portelândia) a 3,2% (Alto Garças).
Com relação à participação dos empregos nas ACTs sobre o total de empregos (Figura 461),
verifica-se também que nenhum dos municípios da Área de Estudo supera o indicador
nacional (7,0%) e apenas Santa Rita do Araguaia (6,0%), Jataí (5,8%) e Rondonópolis (5,6%)
superam o indicador de Goiás (5,5%). Entre os demais municípios, os percentuais variam de
5,1% (Mineiros) a 1,6% (Alto Garças).
Figura 461 - Participação dos estabelecimentos nas ACTs sobre o total de stabelecimentos, segundo
Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasl (2014)
Fonte: MTE. RAIS 2014.
Por fim, verificou-se o crescimento dos estabelecimentos e empregos nas ACTs nos últimos
cinco anos. A Figura 462 mostra que o município de Santa Rita do Araguaia apresentou franco
crescimento no período 2009-2014, com taxas anuais de crescimento de 29,7% a.a.
(estabelecimentos) e 36,4% a.a. (empregos). Entre os demais municípios, as taxas de
crescimento anuais do número de estabelecimentos variaram de 11,6% a.a. (Mineiros) a 4,4%
a.a. (Alto Araguaia). Quanto ao emprego, as taxas variaram de 11,9% a.a. (Mineiros) a -5,4%
a.a. (Portelândia).
Figura 462 – Taxa de crescimento anual (%a.a.) dos empregos e estabelecidos nas ACts, segundo
Municípios da Área de Estudo, Unidades da Federação selecionadas e Brasl (2009/2014)
Fonte: MTE. RAIS 2009/2014.
No estado do Mato Grosso o turismo está relacionado com o agronegócio, pois sua economia
está sustentada na agroindústria, principalmente no cultivo de soja e de algodão, possuindo
ainda um dos maiores rebanhos bovinos do país. Entretanto, o ecoturismo também
movimenta o turismo no estado e na região da área de estudo do empreendimento em tela,
devido às belezas naturais do cerrado com parques ecológicos, cachoeiras, grutas e trilhas.
A gestão do turismo no estado é realizada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento do
Turismo - SEDTUR, órgão de instância maior do governo estadual direcionado ao
desenvolvimento da atividade criado por meio da Lei Complementar nº 036, de 11 de outubro
de 1995. Dentro da estrutura da gestão pública estadual do Turismo, foram criados, em agosto
de 2003, o Fórum Estadual de Turismo e o Conselho Estadual de Turismo (parte integrante
do Programa de Desenvolvimento de Mato Grosso), com o objetivo de assegurar uma gestão
descentralizada, compartilhada e participativa, com fortalecimento dos municípios em toda
cadeia produtiva do turismo (SEDTUR, 2003).
Ao nível municipal, o turismo não é uma atividade predominante nos municípios mato-
grossenses da Área de Estudo, embora entre os meses de agosto e setembro seja costumeiro
ocorrer na cidade de Rondonópolis a feira agropecuária Exposul, que atrai milhares de
pessoas de todo o Brasil e está entre as dez maiores e mais influentes feiras agropecuárias
brasileiras.
Em Alto Araguaia localiza-se a nascente do Rio Araguaia e inúmeras cachoeiras que atraem
turistas interessados em ecoturismo e na pesca, que tem início de temporada em fevereiro e
alta temporada em julho.
O Plano Estadual do Turismo do Estado de Goiás, de 2008, foi construído com o objetivo de
diagnosticar e classificar os municípios, elaborar o Plano Estratégico de Desenvolvimento do
Turismo, detalhar os subprogramas e ações em metas quantitativas e preparar planos
executivos para cada ação a ser contemplada no sentido de incrementar as atividades do
setor no estado e tornar Goiás um dos principais destinos turísticos do Brasil.
Jataí é único município presente na lista da classificação dos municípios prioritários para o
desenvolvimento do turismo em Goiás, atualizada em 2010. O município pertence à região
agroecológica e possui a classificação mais alta - categoria diamante -, o que significa que é
contemplado com ações, divulgação e apoio na promoção de eventos nacionais. Significa
ainda prioridade do estado na oferta de cursos específicos para qualificação turística e nas
ações de comercialização nacional e internacional.
Em Jataí, o Lago Bonsucesso recebe nas suas margens o Thermas Park Jatahy, que explora
o lençol de águas termais. A cidade apresenta infraestrutura para turismo ecológico, religioso
e rural, sendo a única da Área de Estudo que tem CAT - Centro de Atendimento ao Turista.
Já em Santa Rita do Araguaia, as paisagens naturais formam área privilegiada para o turismo.
Seus principais pontos turísticos são as cachoeiras Couto Magalhães (Rio Araguaia), Dois
Saltos (Ribeirão Salto) e o Córrego Cervo.
Assim, apesar do trecho da rodovia ser composto por municípios que não apresentam
interesse turístico significativo, as obras proporcionarão facilidades de tráfego e acesso,
investimentos em infraestrutura voltada ao setor, geração de emprego e renda e
consequentes avanços no desenvolvimento social.
Quadro 46. Situação dos municípios da Área de Estudo segundo existencia de Planos Diretores e outras disposições legais de zoneamento
Legislação
Legislação sobre Legislação sobre Legislação sobre Legislação Legislação sobre Legislação sobre Legislação sobre
Plano Lei de perímetro sobre
Município zona e/ou área de zona e/ou área de zoneamento ou uso e sobre solo contribuição de operação urbana estudo de impacto de Código de obras
Diretor urbano parcelamento
interesse social interesse especial ocupação do solo criado melhoria consorciada vizinhança
do solo
Sim, com Sim, com
Sim, com legislação Sim, com legislação
Alto Araguaia Sim Não Não legislação Não legislação Não Não
específica específica
específica específica
Sim, com Sim, com
Sim, com legislação
Alto Garças Não Não Não legislação legislação Não Não Não Não Não
específica
específica específica
Sim, com
Sim, com legislação
Pedra Preta Não Não Não legislação Não Não Não Não Não Não
específica
específica
Sim, com Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte
Rondonópolis Sim legislação integrante do Plano integrante do Plano Não integrante do Plano integrante do integrante do Plano integrante do Plano integrante do Plano integrante do Plano
específica Diretor Diretor Diretor Plano Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor
Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, com Sim, com
Sim, com legislação Sim, com legislação Sim, com legislação
Jataí Sim integrante do integrante do Plano integrante do Plano integrante do integrante do Plano legislação legislação
específica específica específica
Plano Diretor Diretor Diretor Plano Diretor Diretor específica específica
Sim, como parte Sim, como parte Sim, como parte Sim, com Sim, como parte Sim, como parte
Mineiros Sim Não aplicável Não Não integrante do integrante do Plano integrante do legislação integrante do Plano integrante do Plano Não
Plano Diretor Diretor Plano Diretor específica Diretor Diretor
Sim, com
Portelândia Não Sim Não Não legislação Não Não Não Não Não Não
específica
Sim, com Sim, com Sim, com Sim, com
Sim, com legislação
Santa Rita do Araguaia Não Sim legislação legislação legislação Não legislação Não Não Não
específica
específica específica específica específica
Fonte: Sites oficiais das prefeituras; IBGE - Perfil dos Municípios Brasileiros, 2013; e trabalho de campo.
Com base nos planos diretores e leis de zoneamento de uso e ocupação do solo, o Quadro 6
apresenta as principais diretrizes definidas para cada município, de acordo com a zona onde
se insere a rodovias BRs-364/060/MT/GO, no que diz respeito ao uso atual do solo. Pode-se
observar que há poucas restrições ao uso e ocupação do solo nas áreas rurais a serem
interceptadas. Sendo as áreas urbanas objeto de maior preocupação quanto ao
disciplinamento da ocupação.
Quadro 47 - Usos definidos nos Planos Diretores e usos atuais na área onde inserem-se as BRs-
364/060/MT/GO
Usos definidos no Plano Diretor onde está
Município Usos atuais
inserida a rodovia
- Uso habitacional e comercial.
Com Plano Diretor e zoneamento definido por Zona de Preservação, junto ao
uma lei específica. Os usos definidos no PD, Rio Araguaia e ao Córrego
são: zona habitacional, zona mista e zona de Boiadeiro.
Alto Araguaia preservação, todas elas interceptadas pela - Ocupação rural de baixa
rodovia em estudo. O município conta ainda densidade.
com um distrito industrial, junto às margens da - Uso do solo para
rodovia. agropecuária.
- Uso industrial.
- Zona urbana, com uso
O município não possui Plano Diretor, mas habitacional e comercial.
conta com Lei de perímetro urbano. Desse - Ocupação rural de baixa
Alto Garças
modo, a rodovia intercepta o perímetro urbano densidade.
do município e sua zona rural. - Uso do solo para
agropecuária.
Pertencente à Microrregião de Rondonópolis. O - Perímetro Urbano, com uso
município não possui Plano Diretor, nem Lei de habitacional e comercial.
perímetro urbano estabelecida. Entretanto, a - Ocupação rural de baixa
Pedra Preta
rodovia intercepta a área urbana (margeando densidade.
pontos residências e comerciais) e rural do - Uso do solo para
município. agropecuária.
A rodovia BR-364/060/MT/GO, insere-se em - Perímetro urbano, - Área de
zonas de baixa densidade e no perímetro urbanização consolidada, com
Rondonópolis urbano da cidade. Além disso, a rodovia presença de área industrial.
atravessa a Zona de Proteção Ambiental, por - Área de Pecuária
cruzar o Córrego Lourencinho. (pastagens).
O início do trecho objetivo desse estudo, a - Uso residencial de média e
ponta que a rodovia intercepta parte do baixa densidade, além de usos
perímetro urbano do município, margeando complementares a acessórios a
áreas residências e comerciais, formadas pelo esse espaço urbano.
Setor Sebastião Herculano, Vila Sofia e Estrela
Dalva. - Ocupação rural de baixa
Jataí densidade.
Próximo ao início do trecho, numa distância de
menos de 5 km encontra-se o Distrito Industrial - Uso do solo para
de Jataí, mas o mesmo não é interceptado pelo agropecuária, com destaque
trecho objeto de regularização e duplicação. para o cultivo de soja.
Abrange ainda a área rural do município.
- A MIDZ contempla áreas de
Além de abranger zona rural do município, a incentivo industrial e comercial.
BR-364/060/MT/GO, insere-se em uma
Mineiros importante zona do município, denominada - Na zona rural, de baixa
Macrozona de Incentivo ao Desenvolvimento densidade populacional, com
Econômico (MIDZ). predominância do uso do solo
para a agropecuária.
Não possui Plano Diretor e legislação sobre - Ocupação rural de baixa
Portelândia
perímetro urbano e zoneamento. densidade.
Figura 463 - Recorte do perímetro urbano do município de Alta Araguaia/MT, com a localização das
zonas de preservação interceptdas pelo projeto das rodovias BRs-364/060/MT/G0. Zona Preservação
do Rio Araguaia, coord. 22k 264915.37 / 8083857.56 e Zona Preservação Córrego Boiadeiro, coord. 22 K
263598.22 /8084741.18.
Fonte: Prefeitura Alto Araguaia e imagem Google Earth, 2016.
Figura 464 - Recorte do perímetro urbano do município de Rondonópolis, com a localização da Zona
de Proteção Ambiental – Córrego Lourencinho - coord. 22k 753827.00 / 8173473.22.
Fonte: Prefeitura Rondonópolis e imagem Google Earth, 2016.
Figura 465 - Zona Industrial lindeira à BR-364, no município de Rondonópolis - coord. 22k 751810.84 /
8174576.13.
Fonte: Prefeitura Rondonópolis e imagem Google Earth, 2016.
Figura 466 - Distrito Industrial do município de Alto Araguaia/MT, lindeiro à BR-364 - coord. 22k
261709.54/8068330.49 e 22k 259545.31/8087885.68.
Fonte: Prefeitura Rondonópolis e imagem Google Earth, 2016.
Figura 467 - Complexo Industrial do município de Alto Araguaia/MT, lindeiro à BR-364 - coord. 22k
253020.58/8091607.21.
Fonte: Trabalho de campo, fev/2016 e imagem Google Earth, 2016.
É importante ressaltar que as áreas urbanas e rurais sujeitas à ocupação demográfica são
aquelas onde a rodovia sofre maior pressão. Neste sentido, podem-se destacar alguns
municípios com maior crescimento populacional e com vetores de crescimento na direção das
rodovias BRs-364/060/MT/GO, em especial Rondonópolis/MT, além da confluência formada
pelos municípios de Alto Araguaia/MT e Santa Rita do Araguaia/GO.
O referido empreendimento é formado 1.320 lotes, com áreas a partir de 200 m² cada. Seu
projeto prevê: instalação de equipamentos de lazer; rede de água tratada e pluvial; rede
coletora de esgoto; pavimentação e meio fio em todas as ruas, ver Figura 468, Figura 469 e
Figura 470.
Figura 468 - Situação locacional do loteamento Residencial Buena Vista, município de Mineiros (coord.
22k 337694.56 / 8061012.33).
Fonte: Levantamento de campo, imagem Google Earth, 2016.
Levando-se em consideração as áreas acima identificadas, bem como os usos definidos nos
Planos Diretores, as observações realizadas em campo e contatos junto às secretarias
municipais de planejamento, não foram identificados conflitos entre o zoneamento existente e
o uso e ocupação do solo atual. Por outro lado, conflitos dessas áreas com o empreendimento
em questão apresentam-se de forma muito pontual nas áreas de perímetro urbano, tendo em
vista tratar-se de uma rodovia com intenso tráfego de veículos. Entretanto, é preciso lembrar
que muitos desses aglomerados surgiram em função da própria rodovia, especificamente no
que diz respeito aos municípios de Alta Araguaia e Santa Rita do Araguaia, onde o cotidiano
da população é diretamente afetado de forma direta e indireta em ambas as variantes da
rodovia. Considera-se que o perímetro urbano de Alto Garças sofre menos impacto pelo fato
de ser provido de faixas marginais e melhor sinalização, o que facilita a travessia e o
deslocamento da população local.
A análise da mobilidade urbana foi realizada a partir de dados secundários relativos aos
municípios interceptados pela rodovia e informações obtidas em campo, no que diz respeito
aos aglomerados urbanos e rurais identificados no trecho.
Verificou-se que na Área de Estudo (AE), formada pelos municípios interceptados pelas
rodovias BRs-364/060/MT/GO, tem-se a atividade agrícola como principal atividade produtiva
desenvolvida no entorno da rodovia, sendo, consequentemente, o que torna o
empreendimento fundamental para o escoamento da produção, não apenas local, como para
as regiões Norte e Centro-Oeste.
Em termos de mobilidade urbana, a realidade das cidades que compõem a AE, assim como
a maioria das cidades brasileiras, tem mostrado que este tema tem sido tratado de forma
muito fragmentada, onde os problemas de transporte coletivos estão dissociados, por
exemplo, da circulação de veículos particulares, do uso do solo urbano e da configuração da
malha viária. De modo geral, as análises, no que diz respeito aos sistemas de transporte
coletivo em municípios de médio e grande porte, têm focalizado apenas em itens inerentes à
operação dos sistemas de transporte, como demanda e oferta. E os responsáveis pelo trânsito
local, por sua vez, têm como única preocupação garantir a fluidez de veículos com o máximo
de segurança. Já as cidades menores, carecem de instrumentos específicos que garantam a
mobilidade e a acessibilidade.
Atualmente a lei determina que municípios acima de 20.000 (vinte mil) habitantes devem
elaborar e implantar Plano de Mobilidade Urbana. Possuem essa obrigatoriedade, portanto,
os municípios de Rondonópolis (195.476 habitantes), Jataí (88.006 habitantes) e Mineiros
(52.935 habitantes). No entanto, em nenhum dos três municípios conta com documento
específico de mobilidade urbana. No caso de Rondonópolis, o tema é tratado no Plano Diretor
Participativo de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município, Lei Complementar nº 043
de 28 de dezembro de 2006. No referido documento as estratégias de mobilidade urbana
municipal são:
Terminais de integração.
Situação semelhante ocorre no município de Jataí que não conta com instrumento específico
de mobilidade urbana, mas trata o tema no âmbito do seu Plano Diretor Urbano.
Dentre as ações realizadas pelo poder público municipal de Rondonópolis, por meio do
Departamento de Transporte da Secretaria Municipal de Trânsito, destacam-se:
Educação de trânsito.
Com relação ao município de Portelândia não se identificou ações do poder público municipal
relativas à mobilidade urbana.
1. Metrópoles – são os 12 principais centros urbanos do País, que caracterizam-se por seu
grande porte e por fortes relacionamentos entre si, além de, em geral, possuírem extensa área
de influência direta. Apresenta três subníveis, segundo a extensão territorial e a intensidade
destas relações:
Grande metrópole nacional – São Paulo, o maior conjunto urbano do País, com
19,5 milhões de habitantes, em 2007, e alocado no primeiro nível da gestão
territorial;
2. Capital regional – integram este nível 70 centros que, como as metrópoles, também se
relacionam com o estrato superior da rede urbana. Apresentam capacidade de gestão no nível
imediatamente inferior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, sendo
referidas como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios.
Conta com três subdivisões, formado por capitais estaduais não classificadas no nível
metropolitano e Campinas. O segundo e o terceiro, além da diferenciação de porte, têm
padrão de localização regionalizado, com o segundo mais presente no Centro-Sul, e o terceiro
nas demais regiões do País.
3. Centro sub-regional – integram este nível 169 centros com atividades de gestão menos
complexas, dominantemente entre os níveis quatro e cinco da gestão territorial; têm área de
atuação mais reduzida, e seus relacionamentos com centros externos à sua própria rede dão-
se, em geral, apenas com as três metrópoles nacionais. Com presença mais adensada nas
áreas de maior ocupação do Nordeste e do Centro-Sul, e mais esparsa nos espaços menos
densamente povoados das Regiões Norte e Centro-Oeste, estão também subdivididos em
grupos, a saber:
4. Centro de zona – nível formado por 556 cidades de menor porte e com atuação restrita à
sua área imediata; exercem funções de gestão elementares. Subdivide-se em:
5. Centro local – as demais 4 473 cidades cuja centralidade e atuação não extrapolam os
limites do seu município, servindo apenas aos seus habitantes, têm população
dominantemente inferior a 10 mil habitantes (mediana de 8 133 habitantes).
Levando-se em consideração o acima exposto, verifica-se que a Área de Estudo do projeto
de regularização e duplicação da BR-364/060/MT/GO é formada basicamente por uma Capital
Regional A, que polariza seis Centros Locais, sendo dois deles municípios da AE, Alto Garças
e Pedra Petra. Além de três Centros de Zona A, a saber: o município de Jataí/GO e Alto
Araguaia/MT, que não polarizam nenhum outro município da AE e; Mineiros/GO que polariza
os munícipios de Portelândia (GO) e Santa Rita do Araguaia (GO), classificados como Centros
Locais.
Nesta condição, pode-se afirmar que a mobilidade entre os municípios que compõem a AE é
fortemente influenciada por um contexto local, sendo Rondonópolis referência em serviços de
saúde e educação para os municípios de Alto Garças e Pedra Preta. E Mineiros referência
para Portelândia e Santa Rita do Araguaia. Já os municípios de Jataí/GO e Alto Araguaia/MT
apresentam uma relação mais autônoma dos demais municípios da AE.
Em 2010 entravam cotidianamente 12,6 mil pessoas para trabalhar e/ou estudar nos
municípios da Área de Estudo, enquanto que, pelos mesmos motivos, saiam 13,0 mil pessoas,
representando um saldo pendular negativo de 453 pessoas (Tabela 118). O saldo pendular,
isto é, a diferença entre o número de pessoas que entravam (in-movente) e saiam (ex-
movente) reduziu significativamente nos últimos 10 anos. Essa dinâmica sugere o
crescimento de atividades atrativas para trabalho ou estudo na região, no período.
Tabela 118 - Migração pendular, por tipo de movimento, por ano, segundo Municípios da Área de Estudo
e Unidades da Federação selecionadas e Brasil
2000 2010
Unidade Territorial Ex- In- Saldo Ex- In- Saldo
movente movente pendular movente movente pendular
Alto Araguaia (MT) 265 538 273 1.050 1.928 878
Alto Garças (MT) 112 162 51 804 296 -508
Jataí (GO) 843 840 -4 1.840 2.362 523
Mineiros (GO) 809 457 -352 1.348 1.885 537
Pedra Preta (MT) 184 207 23 1.100 373 -727
Portelândia (GO) 114 59 -54 281 135 -146
Rondonópolis (MT) 1.941 1.345 -595 5.167 5.363 197
Santa Rita do Araguaia (GO) 588 49 -539 1.465 259 -1.206
Área de Estudo 4.855 3.657 -1.197 13.055 12.602 -453
Mato Grosso 57.042 61.258 4.216 150.424 139.740 -10.684
Goiás 323.310 177.416 -145.893 613.710 397.829 -215.881
7.403.45 7.030.25
Brasil
6 0 -373.205 14.300.126 13.556.055 -744.071
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 2000-2010.
Assim sendo, a Figura 471, mostra que Goiás apresenta uma taxa de mobilidade superior ao
do país, ocasionado por um movimento pendular intenso para as cidades de Goiana e Brasília
(DF). Na Área de Estudo, somente Santa Rita do Araguaia (21,2%) supera a taxa de
mobilidade goiana (10,2%) e somente Alto Garças (7,8%) supera a taxa brasileira (7,5%).
Portelândia (7,3%), Pedra Preta (7,0%) e Alto Araguaia (6,7%) só superam a taxa mato-
grossense (5,0%). Nos demais municípios, a taxa de mobilidade varia de Rondonópolis (2,6%)
a Jataí (2,1%).
Com relação a atração, Alto Araguaia é o município que apresenta a maior taxa (12,3%) e é
o único que supera as taxas estaduais (GO = 6,6% e MT 4,6 e nacional (Figura 472). Os
demais municípios apresentam taxas de atração variando de Santa Rita do Araguaia (3,7%)
a Pedra Preta (2,4%).
Figura 471 - Taxa de mobilidade (%), segundo município da Área de Estudo, Unidades da Federação
Selecionadas e Brasil (2010)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.
Figura 472 - Taxa de atração (%), segundo município da Área de Estudo, Unidades da Federação
Selecionadas e Brasil (2010)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.
Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
013 Via Particular Não -54,574625 -16,549677
014 Via Particular Não -54,565467 -16,557038
015 Via Particular Não -54,557915 -16,559251
016 Via Particular Não -54,548069 -16,566296
017 Via Particular Não -54,544352 -16,569627
018 Via Particular Não -54,531675 -16,578162
019 Via Particular Não -54,513531 -16,59004
020 Via Particular Não -54,500858 -16,599161
021 Estrada Vicinal Não -54,482508 -16,603069
022 Via Particular Não -54,470847 -16,60715
023 Via Particular Não -54,426122 -16,6429
024 Via Particular Não -54,424908 -16,643861
025 Via Particular Não -54,419816 -16,645861
026 Via Particular Não -54,416616 -16,646214
027 Via Particular Não -54,403781 -16,647854
028 Via Particular Não -54,397018 -16,648768
030 Estrada Vicinal Não -54,376657 -16,651391
031 Via Particular Não -54,374733 -16,651528
032 Estrada Vicinal Não -54,331465 -16,657297
033 Estrada Vicinal Não -54,306293 -16,670928
034 Via Particular Não -54,296377 -16,679654
036 Via Particular Não -54,286754 -16,692067
037 Via Particular Não -54,264341 -16,719132
039 Via Particular Não -54,266642 -16,733913
041 Via Particular Não -54,268803 -16,754511
042 Via Particular Não -54,229305 -16,777605
046 Estrada Vicinal Não -54,117768 -16,798302
050 Via Particular Não -54,072318 -16,819034
051 Via Particular Não -54,068852 -16,821209
052 Via Particular Não -54,06472 -16,823841
053 Via Particular Não -54,049921 -16,827528
054 Via Particular Não -54,047807 -16,827954
055 Via Particular Não -54,042379 -16,828916
056 Via Particular Não -53,996335 -16,831311
057 Via Particular Não -53,967026 -16,842637
058 Via Particular Não -53,937551 -16,843048
059 Via Particular Não -53,93044 -16,847303
060 Via Particular Não -53,924601 -16,851274
061 Estrada Vicinal Não -53,919499 -16,854677
062 Estrada Vicinal Não -53,890059 -16,867754
Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
063 Estrada Vicinal Não -53,876019 -16,866452
064 Via Particular Não -53,873166 -16,864907
065 Via Particular Não -53,862307 -16,854894
066 Via Particular Não -53,847712 -16,846336
067 Via Particular Não -53,842813 -16,84625
068 Via Particular Não -53,828547 -16,846363
069 Via Particular Não -53,792665 -16,839608
070 Via Particular Não -53,787252 -16,837385
071 Via Particular Não -53,774853 -16,84328
072 Estrada Vicinal Não -53,765848 -16,850583
073 Via Particular Não -53,742423 -16,860167
074 Via Particular Não -53,734574 -16,861137
075 Estrada Vicinal Não -53,712714 -16,865427
076 Via Particular Não -53,673961 -16,883598
077 Via Particular Não -53,674792 -16,882891
078 Estrada Vicinal Não -53,656372 -16,898893
079 Via Particular Não -53,635495 -16,910734
080 Estrada Vicinal Não -53,614799 -16,918351
081 Via Particular Não -53,593585 -16,936325
082 Via Particular Não -53,575781 -16,94034
083 Via Particular Não -53,5182 -16,968024
084 Via Particular Não -53,516273 -16,969908
085 Estrada Vicinal Não -53,512578 -16,975501
086 Via Particular Não -53,507709 -16,990255
087 Via Particular Não -53,495978 -17,009691
088 Estrada Vicinal Não -53,491042 -17,020307
089 Via Particular Não -53,479371 -17,045453
090 Via Particular Não -53,468803 -17,068221
091 Via Particular Não -53,466492 -17,085307
092 Via Particular Não -53,458374 -17,105676
093 Via Particular Não -53,438845 -17,134265
094 Via Particular Não -53,420341 -17,149226
095 Estrada Vicinal Não -53,359604 -17,200101
096 Via Particular Não -53,355972 -17,211256
097 Rodovia Sim -53,322312 -17,234253
098 Estrada Vicinal Não -53,317834 -17,251041
099 Via Particular Não -53,301273 -17,264647
100 Via Particular Não -53,280905 -17,273745
101 Via Particular Não -53,187693 -17,335788
102 Via Particular Não -53,185437 -17,336686
Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
105 Via Particular Não -53,168914 -17,347186
107 Estrada Vicinal Não -53,158467 -17,357107
108 Via Particular Não -53,149121 -17,362948
109 Via Particular Não -53,143124 -17,372484
110 Via Particular Não -53,119807 -17,377499
111 Via Particular Não -53,1138 -17,376134
112 Via Particular Não -53,107316 -17,3747
113 Via Particular Não -53,097874 -17,373888
115 Via Particular Não -53,088173 -17,373662
116 Estrada Vicinal Não -53,084523 -17,373595
117 Via Particular Não -53,079572 -17,374339
118 Estrada Vicinal Não -53,074562 -17,378094
119 Via Particular Não -53,06107 -17,385144
120 Via Particular Não -53,050428 -17,388521
121 Via Particular Não -53,041385 -17,387721
122 Via Particular Não -53,033669 -17,386938
123 Via Particular Não -53,019151 -17,387084
124 Estrada Vicinal Não -53,014177 -17,390629
125 Via Particular Não -53,009349 -17,394337
127 Via Particular Não -52,974714 -17,393042
129 Estrada Vicinal Não -52,949641 -17,379558
130 Via Particular Não -52,947482 -17,3767
131 Via Particular Não -52,937739 -17,375265
132 Via Particular Não -52,936706 -17,375951
136 Estrada Vicinal Não -52,922463 -17,381188
137 Estrada Vicinal Não -52,903275 -17,383444
138 Estrada Vicinal Não -52,896521 -17,384293
139 Estrada Vicinal Não -52,885223 -17,385696
140 Estrada Vicinal Não -52,86694 -17,385584
141 Estrada Vicinal Não -52,855684 -17,386617
142 Estrada Vicinal Não -52,848647 -17,386055
143 Estrada Vicinal Não -52,842651 -17,386199
144 Estrada Vicinal Não -52,837366 -17,386523
145 Estrada Vicinal Não -52,824505 -17,386811
146 Via Particular Não -52,818412 -17,387072
148 Estrada Vicinal Não -52,808384 -17,387615
149 Estrada Vicinal Não -52,797195 -17,387713
150 Estrada Vicinal Não -52,795142 -17,387752
151 Estrada Vicinal Não -52,790359 -17,388017
152 Estrada Vicinal Não -52,777127 -17,390014
Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
153 Estrada Vicinal Não -52,759181 -17,392844
154 Estrada Vicinal Não -52,740349 -17,393368
155 Estrada Vicinal Não -52,717262 -17,39974
156 Estrada Vicinal Não -52,696541 -17,400817
157 Estrada Vicinal Sim -52,676277 -17,40038
159 Estrada Vicinal Não -52,648082 -17,402947
160 Estrada Vicinal Não -52,641687 -17,411801
161 Via urbana Sim -52,527863 -17,556409
162 Estrada Vicinal Não -52,634241 -17,415759
163 Estrada Vicinal Não -52,621136 -17,424594
164 Via Particular Não -52,618057 -17,430182
165 Via Particular Não -52,616958 -17,431685
166 Estrada Vicinal Não -52,613542 -17,433639
167 Via Particular Não -52,602486 -17,444171
168 Via Particular Não -52,59859 -17,446606
170 Estrada Vicinal Não -52,592276 -17,451574
171 Via Particular Não -52,585794 -17,460853
172 Estrada Vicinal Não -52,576291 -17,470642
173 Via Particular Não -52,572925 -17,473488
174 Via Particular Não -52,569415 -17,476431
175 Estrada Vicinal Não -52,556905 -17,48568
176 Estrada Vicinal Não -52,55474 -17,487017
177 Estrada Vicinal Não -52,545037 -17,496881
178 Estrada Vicinal Não -52,543828 -17,498433
179 Estrada Vicinal Não -52,537982 -17,508574
180 Estrada Vicinal Não -52,535724 -17,512682
181 Via Particular Não -52,532909 -17,517774
182 Estrada Vicinal Não -52,530541 -17,52236
183 Via Particular Não -52,530336 -17,524163
184 Estrada Vicinal Sim -52,533806 -17,532297
185 Via urbana Sim -52,530535 -17,567914
186 Via urbana Sim -52,530018 -17,568706
187 Via Particular Não -52,524711 -17,571638
188 Estrada Vicinal Não -52,503132 -17,584005
190 Estrada Vicinal Não -52,474533 -17,59093
193 Via Particular Não -52,452683 -17,593626
194 Estrada Vicinal Não -52,452277 -17,593677
195 Estrada Vicinal Não -52,439475 -17,596737
196 Via Particular Não -52,434735 -17,603412
197 Estrada Vicinal Não -52,43313 -17,606252
Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
198 Estrada Vicinal Não -52,414768 -17,61415
199 Estrada Vicinal Não -52,398382 -17,617504
202 Estrada Vicinal Não -52,393134 -17,623118
203 Via Particular Não -52,374665 -17,634113
204 Via Particular Não -52,372709 -17,636866
205 Estrada Vicinal Não -52,371439 -17,638774
206 Estrada Vicinal Não -52,366698 -17,645521
207 Estrada Vicinal Não -52,344059 -17,65994
208 Estrada Vicinal Não -52,336192 -17,668698
209 Estrada Vicinal Não -52,315454 -17,667259
210 Estrada Vicinal Não -52,303661 -17,667774
211 Via Particular Não -52,300055 -17,669453
212 Estrada Vicinal Não -52,282913 -17,664155
213 Via Particular Não -52,278262 -17,66273
214 Via Particular Não -52,272852 -17,664249
215 Via Particular Não -52,267116 -17,666161
217 Via Particular Não -52,256955 -17,669492
220 Estrada Vicinal Não -52,238032 -17,664773
222 Estrada de serviço Sim -52,222025 -17,669345
223 Estrada Vicinal Não -52,21386 -17,676703
224 Estrada Vicinal Não -52,211439 -17,678292
225 Estrada Vicinal Não -52,194843 -17,693764
226 Estrada Vicinal Não -52,181364 -17,705905
227 Estrada Vicinal Não -52,176969 -17,709858
228 Estrada Vicinal Não -52,173945 -17,712609
229 Estrada Vicinal Não -52,169356 -17,716712
230 Estrada Vicinal Não -52,160562 -17,723701
231 Estrada Vicinal Não -52,146871 -17,728554
232 Estrada Vicinal Não -52,136341 -17,73553
233 Estrada Vicinal Não -52,135759 -17,736886
234 Estrada Vicinal Não -52,13316 -17,740579
235 Estrada Vicinal Não -52,132234 -17,741903
236 Estrada Vicinal Não -52,122374 -17,754189
237 Estrada Vicinal Não -52,10749 -17,767488
238 Estrada Vicinal Não -52,095005 -17,778675
239 Estrada Vicinal Não -52,069107 -17,785708
240 Estrada Vicinal Não -52,058101 -17,792189
241 Estrada Vicinal Não -52,056028 -17,793784
242 Estrada Vicinal Não -52,053262 -17,795991
243 Estrada de serviço Sim -52,047931 -17,80071
Coordenadas
Ponto do Mapa Tipo de acesso Pavimentada X Y
244 Estrada Vicinal Não -52,03319 -17,812103
245 Estrada Vicinal Não -52,026197 -17,817096
246 Estrada Vicinal Não -52,017742 -17,818604
247 Estrada Vicinal Não -52,011277 -17,816848
248 Estrada Vicinal Não -52,006219 -17,815206
249 Estrada Vicinal Não -51,99838 -17,81239
250 Estrada Vicinal Não -51,994716 -17,812404
251 Estrada Vicinal Não -51,980757 -17,815362
252 Estrada Vicinal Não -51,965268 -17,821127
253 Estrada Vicinal Não -51,950883 -17,831825
254 Estrada Vicinal Não -51,947548 -17,834273
255 Estrada de serviço Não -51,943796 -17,837045
256 Estrada Vicinal Não -51,93161 -17,841942
257 Estrada Vicinal Não -51,92769 -17,843101
258 Estrada Vicinal Não -51,925449 -17,843773
259 Estrada Vicinal Não -51,916756 -17,846666
260 Estrada Vicinal Não -51,911698 -17,849717
261 Estrada Vicinal Não -51,90708 -17,852649
262 Estrada Vicinal Não -51,885755 -17,866176
263 Estrada Vicinal Não -51,881171 -17,869024
264 Estrada Vicinal Não -51,873644 -17,87552
265 Estrada Vicinal Não -51,862136 -17,887283
267 Estrada Vicinal Não -51,865005 -17,885808
268 Estrada Vicinal Não -51,854013 -17,888717
269 Estrada Vicinal Não -51,850307 -17,889234
270 Estrada Vicinal Não -51,839639 -17,893102
271 Estrada Vicinal Não -51,835246 -17,900468
272 Estrada Vicinal Não -51,833351 -17,902947
273 Estrada Vicinal Não -51,823106 -17,904146
274 Estrada Vicinal Não -51,807594 -17,908092
275 Estrada Vicinal Não -51,798402 -17,907621
276 Estrada Vicinal Não -51,792123 -17,907533
277 Estrada Vicinal Não -51,782209 -17,909681
278 Estrada Vicinal Não -51,772861 -17,910391
279 Rodovia Sim -51,76866 -17,913291
280 Estrada Vicinal Não -51,748972 -17,92086
R16 Rodovia Sim -52,51932675 -17,57652867
Fonte: MRS, 2016.
Estrada de Serviço
Estrada Vicinal;
Rodovia;
Via particular;
Via urbana.
Conjuntamente à classificação por tipo de via, foi feita a análise se há pavimentação nas vias
interceptadas. Após a coleta dos dados, concluiu-se que:
No que se refere às áreas urbanas, é importante destacar que o trecho a ser regularizado e
duplicado intercepta basicamente a periferia do perímetro urbano dos municípios, com
exceção dos municípios de Alto Araguaia/MT e Santa Rita do Araguaia/GO (Figura 473), que
juntos formam uma conurbação e o município de Alto Garças (Figura 474), onde a rodovia
insere-se efetivamente dentro do perímetro urbano.
De modo geral, as áreas urbanas interceptadas, no que diz respeito ao entorno imediato da
rodovia, configuram-se como áreas de ocupação populacional de baixa densidade, mas com
significativa presença de estabelecimentos comerciais e de serviços, sendo a maior parte
deles de manutenção e venda de peças para veículos, em especial de grande porte, como
caminhões e máquinas agrícolas. Tratam-se, portanto, de áreas bastante movimentadas,
devido à quantidade de estabelecimentos comerciais e de serviços existentes, em especial
nos municípios de Mineiros/GO (Figura 475), Pedra Preta (Figura 476) e Rondonópolis (Figura
477).
O município de Jataí/GO (Figura 478), por sua vez, apresenta uma densidade populacional
no entorno da rodovia, devido à presença de alguns conjuntos habitacionais, e no entorno
imediato devido à presença de estabelecimentos comerciais e de serviços voltados
especificamente para atendimento dos veículos de carga que trafegam pela via.
Já o aglomerado rural, Vila Garça Branca, localizado no município de Pedra Preta (Figura
479), possui baixa densidade populacional, com presença de estabelecimentos comerciais e
de serviços, tais como autopeças, mecânica, borracharia, restaurantes e posto de
combustível.
Figura 473 - Perímetro urbano dos municípios de Santa Rita do Araguaia/GO (coord. 22k
264413.17/8084410.82) e Alto Araguaia/MT (coord. 22k 266080.25/8082849.56).
Fonte: MRS, 2016 e imagem Google Earth, 2016.
Figura 476 – Perímetro urbano do município de Pedra Preta/MT (coord. 21k 770510.37/8161355.30).
Fonte: MRS, 2016 e imagem Google Earth, 2016.
Figura 478 - Aglomeração urbana (perímetro urbano) do município de Jataí, áreas denominadas como
Vila Sofia, Setor Estrela Dalva e Setor Francisco Antônio.
Fonte: MRS, 2016 e imagem Google Earth, 2016.
Figura 479 – Vila Garça Branca, município de Pedra Preta/MT (coord. 21k 809210.07/8140145.10).
Fonte: MRS, 2016 e imagem Google Earth, 2016.
Deste modo, por tratarem-se de aglomerados urbanos periféricos esses não são
suficientemente atendidos em termos de transporte público. Isso se deve ao fato de que em
municípios de maior extensão territorial, como Rondonópolis, por exemplo, parte dos
equipamentos coletivos tendem a permanecer centralizada, e nesse caso, faz-se necessário
o deslocamento por meio de transporte motorizado.
Esses meios podem ser públicos e coletivos ou privados e individuais, de acordo com a renda
dos usuários, sendo que a oferta, qualidade, eficiência e o tempo de deslocamento entre eles
serão bastante diferenciados, implicando em menor grau de acessibilidade dos que
dependem do transporte coletivo.
Nos municípios de menor extensão territorial, como é o caso da maior parte dos municípios
interceptados pelo trecho rodoviário em estudo, normalmente são mais carentes em termos
de infraestrutura urbana, em especial aquela relacionada a transporte público e condições
viárias, sendo o primeiro, muitas vezes inexiste nos municípios.
Desse modo, os moradores dessas áreas, buscam desenvolver suas atividades diárias, seja
no que diz respeito a trabalho, estudo, atendimento de saúde e outras, o mais próximo
possível de suas residências, resultando num tempo médio de deslocamento de 20 a 30
minutos, representando entorno de 50% dos entrevistados.
Particularmente no município de Jataí/GO, observou-se outro fator que influência na
mobilidade e acessibilidade dos residentes, visto que o tecido urbano, com presença de
conjuntos residências, se encontra seccionado pela rodovia, causando assim restrições aos
deslocamentos, sejam eles motorizados ou não.
5.3.4.3 Desapropriação
Tendo em vista a diretriz que a duplicação das BRs-364/060/MT/GO ocorrerá dentro dos
limites da atual faixa de domínio (40 m para cada lado a partir do eixo central da rodovia),
optou-se por estimar as desapropriações na zona rural utilizando-se a área contida na referida
faixa, sendo pontualmente apresentadas edificações da área que foram levantadas em
trabalho de campo, com registro fotográfico georreferenciado (ver Mapa 13, Tabela 120 e
Quadro 48 a Quadro 57).
Para o perímetro urbano, a Tabela 120 evidencia os trechos onde as rodovias encontram-se
duplicadas e com faixa simples. Nesses pontos a dimensão da faixa de domínio poderá ser
ajustada, por exceção, desde que justificada e adotadas as medidas especiais para a
segurança do tráfego (Normas para o Projeto de Estradas de Rodagem do DNER11, 1973).
Para o caso em estudo, a dimensão da faixa de domínio poderá ser reduzida caso seja
tecnicamente viável no âmbito técnico. Contudo, essa redução só será definida e devidamente
pautada em momento futuro, cabendo agora somente a estimativa de desapropriação com
base na diretriz inicial.
O recorte resultou em cerca de 675 domicílios que podem ser alvos de desapropriação.
Importante ressaltar que a maior parte desses domicílios se concentram nas áreas urbanas
interceptadas pelo trecho rodoviário em estudo. Entretanto, como orientação geral, os
conceitos adotados no projeto de recuperação e duplicação da via devem evitar ao máximo
as manchas urbanas. Algumas áreas urbanas, devido a sua densidade populacional, como é
o caso dos municípios de Santa Rita do Araguaia e Alto Araguaia, e dado as suas
características e a densidade populacional no entorno imediato da rodovia, apresentam
fragilidades acentuadas, justificando, de forma ainda mais significativa, a adoção de contorno
viário, e em outros casos a implantação de anel viário.
Ademais, além das edificações, devem ser objeto de desapropriação as áreas produtivas.
Porém, para a identificação de tais áreas, bem como a aferição do número de edificações a
serem desapropriadas, se fazem necessários dados do anteprojeto de engenharia que
definam a faixa a desapropriar, bem como a elaboração de um projeto básico de
desapropriação e cadastro fundiário.
Concluiu-se ainda que a faixa de domínio possui área total de 3.154,04 hectares, sendo
91,62% equivalente à área rural e 8,38% em área urbana. Da Figura 480 à Figura 530 os
registros fotográficos ilustram a estimativa de desapropriação com edificações inseridas na
ADA do empreendimento.
Tabela 120 – Estimativa das edificações da faixa de domínio passíveis de desapropriação
Número de
edificações na Tipos de
UF Município Zona Trecho Km
faixa de domínio edificação
(estimativa)
195+800 ao Residencial e
Urbana Duplicado 20
199+400 comercial
199+400v ao
Jataí Rural Duplicado 3 Comercial
GO 202+000
202+000 ao
Rural Simples 7 Comercial
261+300
Mineiros 261+300 ao
Rural Simples 20 Residencial
298+000
11Disponível em http://www.dnit.gov.br/download/rodovias/operacoes-rodoviarias/faixa-de-dominio/normas-
projeto-estr-rod-reeditado-1973.pdf, acesso em 01 de abril de 2016
Número de
edificações na Tipos de
UF Município Zona Trecho Km
faixa de domínio edificação
(estimativa)
Comercial,
298+000 ao Residencial e
Urbana Simples 30
299+500 ocupação da
faixa
299+500 ao
Rural Simples 1 Comercial
316+600
344+300 ao Comercial e
Rural Simples 2
372+000 Residencial
316+600 ao Comercial e
Portelândia Rural Simples 4
344+300 Residencial
372+000 ao Comercial e
Santa Rita do Rural Simples 6
385+000 Residencial
Araguaia
385+000 ao Comercial e
Urbana Duplicada 140
387+500 Residencial
0+000 ao Comercial e
Urbana Duplicada 135
1+500 Residencial
Alto Araguaia 1+500 ao Comercial e
Urbana Simples 30
1+800 Residencial
1+800 ao Comercial e
Rural Simples 25
39+600 Residencial
39+600 ao Residencial e
Rural Simples 2
56+800 Pública
Figura 500 - Imagem aérea do perímetro urbano do município de Santa Rita do Araguaia/GO.
Fonte: MRS, 2016.
O município de Alto Garças também possui seu perímetro urbano (Figura 509) interceptado
pela via. Ressalta-se que em todo o perímetro urbano, a rodovia é margeada por duas
Já nos perímetros urbanos estimou-se que 558 edificações serão alvo de desapropriação.
Ressalta-se que para a identificação das áreas produtivas (agricultura) e as destinadas à
produção pecuária, bem como a aferição do número de edificações a serem desapropriadas,
é necessário o anteprojeto de engenharia, com definição da faixa a desapropriar.
18°0'0"S
18°0'0"S
Dom Aquino Bolívia
MG
Santa Fé de Goiás ES
MS
SP RJ
Paraguay
Jaciara Poxoréo Tesouro
Montes Claros de Goiás Oceano
Pontal do Araguaia Aragarças PR
16°0'0"S
16°0'0"S
Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
16°30'0"S
16°30'0"S
51 52 53 24 28 Baliza Piranhas Arenópolis Alto Garças
29 Guiratinga
MT Iporá MT
Santa Rita do Araguaia
30
201+00
ù Portelândia
!
Ö
!
ÖÖ
! Pedra Preta
50
!Ö
!
Ö
Ö 49 22
17
GO
!
16°40'0"S
16°40'0"S
Ö Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
54
!
Ö Ponte Branca
Alto Araguaia
31
25 26 23
!
Ö
19
20 Palestina de Goiás
Araguainha MS Mineiros
18
32 27 !
Ö!Ö Alto Garças Doverlândia
Pedra Preta 21 48
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
!
Ö
8 5
BR-1
Caiapônia
17°20'0"S
14
Itiquira
!
Ö 12 ù Marco Quilométrico
15 16 !
Ö!
Ö Portelândia Montividiu
!
Ö Edificações Objeto de Desapropriação
43 40
42 13 BR-364/BR-060/MT/GO
Alto Araguaia 9
GO Perolândia Rodovia Federal
39
!
Ö
!
Ö
36
BR-163
Limite Municipal
35
!
Ö 7 8 Divisa Estadual
Sonora 37 38 Área Diretamente Afetada (ADA)
!
Ö Faixa de Domínio da Rodovia
33 Área de Estudo do Meio Socioeconômico
Mineiros 6 Rio Verde
Alto Taquari !
Ö 4 5 BR-060
Municípios Interceptados pela Rodovia
34 195+80
Pedro Gomes Öù
!
!
Ö
18°0'0"S
18°0'0"S
1 2 3
BR
55°30'0'' W 51°0'0'' W
-3
16°0'0''S
16°0'0''S
6 4
5
SE-22-X-A
Alcinópolis Serranópolis SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 10 20 40
Km
Coxim 1:1.600.000
SE-22-Z-A
Chapadão do Céu Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográfica
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum SIRGAS 2000
9 Costa Rica
BR-35
Caçu
18°40'0"S
18°40'0"S
MS 55°30'0'' W 51°0'0'' W
BR-060
Figueirão Itarumã
Aporé
BR-158
Rio Verde de Mato Grosso Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao Projeto de
Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
Itajá MAPA 13 - EDIFICAÇÕES OBJETO DE DESAPROPRIAÇÃO
Empreendedor
BR-419
Chapadão do Sul
Cassilândia EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Paraíso das Águas Responsável Data: Março/2016
São Gabriel do Oeste Camapuã Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Rio Negro Inocência Paranaíba Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).
A primeira consulta à Fundação Cultural Palmares foi realizada pelo IBAMA por meio do Ofício
OF 02001.001015/2015-01 COTRA/IBAMA, que solicitou manifestação quanto à existência
de comunidades quilombolas nos municípios interceptados pelo empreendimento, localizadas
dentro dos limites estabelecidos no Anexo I da Portaria Interministerial MMM/MJ/MinC/MS nº
060, de 24 de março de 2015, tanto no estado do Mato Grosso quanto no estado de Goiás.
Até 31 de dezembro de 2015, a Fundação Cultural Palmares havia registrado no país 2.648
comunidades remanescentes de quilombos (CRQs), sendo que 125 na região Centro Oeste
e 33 no estado de Goiás. A
Tabela 121 apresenta os dados da certificação das comunidades do Cedro e do Buracão junto
à Fundação Cultural Palmares e a Figura 531 a localização delas.
“A nossa luta aqui, eu era criança e eu lembro de ver esse pessoal já lutando, sabe? Lutando
por essa terra“, Gilmar Santos Moraes.
Figura 532 - Centro Comunitário para eventos e Figura 533 - Entrada da Comunidade
festas da Comunidade Quilombola do Cedro, Quilombola do Cedro, Mineiros/GO.
Mineiros/GO. Fonte: MRS, 2016.
Fonte: MRS, 2016.
A entrevista (Figura 535) com Gilmar Santos Moraes ocorreu na cozinha comunitária do Cedro
(Figura 533), comunidade quilombola distante 5 km da cidade de Mineiros e fundada em 1885
por Antônio Francisco de Moraes, escravizado apelidado de Chico Moleque. Segundo
Moraes, Chico Moleque chegou na região na década de 1860 e com a renda dos trabalhos
nos feriados e domingos em outras fazendas que não eram de seu senhor conseguiu comprar
a terra, que na época tinha 30.000 hectares e hoje aproximadamente 650 hectares. Moraes
contou que primeiro Chico Moleque comprou sua alforria, da esposa e de uma filha. E, como
ele não era mais escravo, recebia pelo trabalho realizado nos feriados e pelos domingos.
Cedro vem da árvore que era abundante na região, principalmente próximo ao córrego, que
também é chamado de Córrego do Cedro.
Chico Moleque veio de Minas Gerais, mas não se sabe de qual região do continente africano.
Nos estudos sobre a comunidade, sobre semelhanças, alguns defendem que Chico Moleque
veio de Moçambique, outros da Guiné-Bissau. O Quilombo do Cedro tornou-se refúgio para
muitos escravizados que fugiam da senzala. De acordo com Moraes, uma maneira de proteger
o patrimônio era casar entre si. Assim, a Comunidade do Cedro é composta por descendentes
de Chico Moleque.
“Eles foram ficando dentro da sede, foram se tornando a família dele [Chico
Moleque] e o pessoal foi casando sempre ali, entre si, formando a
comunidade. Até os anos 1990, por exemplo, o pessoal casava todo mundo
entre si aqui e era tudo parente. Aí de 1990 em diante o pessoal começou a
se expandir porque foram ficando mais próximos da cidade pra estudar e
trabalhar e começaram a casar com pessoas de fora. Então eles faziam isso
de casar com os parentes para não perder o patrimônio, mas mesmo assim
ele ainda perdeu quase 80% da área” (Moraes).
dança guerreira apresentada pelos meninos e que conta a história da luta da terra, da
expulsão dos índios, ou ainda, “daqueles índios que eles conseguiram amansar e que ficaram
aqui dentro da comunidade”. Após a expulsão dos indígenas, os conflitos se deram com os
coronéis que, segundo Moraes, invadiam as terras de Chico Moleque ao mesmo tempo que
as cidades iam crescendo. Chico Moleque também foi obrigado a doar terras para os padres
beneditinos, que formaram o Bairro do Divino Espirito Santo, um dos maiores bairros da
cidade.
“Os caras falam que ele morreu até de desgosto de ver os trens dele indo embora, todo o
pessoal tomando o que era fruto da luta dele”, lamentou Moraes, que continuou trazendo a
reflexão para a atualidade, “aqui tem uma chácara, aqui começa a chácara da minha tia e ali
já tem uma pessoa que não é quilombola, que já está dentro da terra. Então várias terras
foram tomadas e várias terras também foram abandonadas. Só que tem dois anos que a
Fundação Palmares fez a parte dela, o ministério público12 veio e fez a dele, só que o INCRA
chegou e parou”. Ou seja, a luta atual da comunidade é pela demarcação de terra pelo INCRA.
Hoje são cerca de 45 casas, 60 famílias e mais de 100 crianças na Comunidade. No entanto,
muitos passam a semana na cidade para trabalhar e estudar: “aí final de semana a
comunidade aqui fica cheia. Aí coloca uma faixa de umas 300 pessoas mais ou menos”, disse
Moraes. A principal atividade é a pecuária e agricultura tradicional de subsistência.
Predominantemente católica, a Comunidade do Cedro conta com uma Igreja, campo de
futebol, laboratório de informática para as crianças, centro comunitário para eventos e festas
(Figura 532) e laboratório de plantas medicinais (Figura 534). Todas as casas são de alvenaria
e possuem energia elétrica. Na parte de cima do morro as residências têm abastecimento de
água tratada e na parte de baixo são poços, sendo que a população utiliza fossa. Há visita de
médicos uma vez por mês.
12Nos dias 28 de fevereiro e 1º de março de 2013, as comunidades Cedro e Buracão receberam a visita do
Ministério Público Federal (MPF), pela Procuradoria da República no município de Rio Verde (GO), com o
objetivo de verificar a situação em que se encontram os territórios tradicionalmente ocupados pelas
comunidades. Foi constatado que a ausência de regularização fundiária das áreas quilombolas tem levado à sua
gradativa desagregação.
Figura 534 - Centro Comunitário de Plantas Figura 535 - Entrevista com liderança comunitária
Medicinais da Comunidade Quilombola do Cedro, na Comunidade Quilombola do Cedro, Mineiros/
Mineiros/GO. GO. Fonte: MRS, 2016.
Fonte: MRS, 2016.
“Graças a Deus o trabalho está iniciando e acredito que logo, logo começa o andamento dos
trabalhos da duplicação”, Dyanna Jesus.
O nome da comunidade se refere ao local onde ela está localizada: “É porque lá é um local
que é cercado por pedras, é tudo cercado ao redor, então dá essa sensação de ser um buraco
bem grande, aí ficou Buracão. Para chegar, passa por cima da serra, aí você vai rudiando,
rudiando até que você chega dentro...”, explicou Dyanna.
Atualmente vivem apenas 8 famílias na comunidade, sendo que destas apenas 5 são
consideradas quilombolas. Dyanna contou que os moradores fixos do Buracão são todos
aposentados, pois não tem trabalho e nem escola para as crianças nas proximidades, o que
força a migração para a cidade, como é o caso dela, que só volta para a comunidade nos
finais de semana.
A minha mãe e o meu pai residem na comunidade, mas eu já tenho 11 anos
que moro na cidade, porque eu vim para estudar, para trabalhar, então eu já
fico aqui. Finais de semana geralmente a gente volta para as origens. Mas
hoje lá é assim, a gente encontra poucas pessoas, não é mais como
antigamente que a gente tinha festas tradicionais, mas que foram acabando.
Então hoje a comunidade está bem desleixada, a estrada está ruim para o
local de acesso. A gente é quilombola, mas não recebe nenhum benefício
referente a isso, está em processo de regularização do território para fazer
desapropriação (Jesus).
Sem a certificação do território, escola, trabalho e com acesso difícil, viver na comunidade tem
se tornado cada vez mais difícil. Ademais, a presença de famílias não-quilombolas morando
nas terras da comunidade em situação irregular, pois compraram a terra de descendentes,
tem um potencial de geração de conflitos ainda não avaliado. Na comunidade predominam
casas de pau-a-pique que, em sua maioria necessitam de reformas, sendo utilizada apenas
lona preta para envolver as paredes.
Na região existe um agente de saúde que não faz visitas regulares, ficando até 5 meses sem
visitar as residências. Portelândia é o município de referência em saúde para a comunidade.
O Buracão tem como atividade econômica essencial a agricultura de subsistência, que lhe
confere o próprio consumo com extração de gueroba, colheita de milho, mandioca, entre
outros produtos. O buracãoense cria gado em pequena quantidade, chegando a produzir leite
somente para próprio consumo. Alguns membros contam ainda com renda advinda de
aposentadorias e pensões e de outras atividades econômicas desenvolvidas fora da
comunidade como empregos formais ou atividades autônomas.
Fontes de geração de renda, de acordo com Jesus, são fundamentais para a melhoria da
qualidade de vida da população no Buracão “porque a gente tem muitas pessoas na cidade
que tem vontade de voltar para lá então se se tem uma geração de renda teria condições de
voltar mais pessoas e fortalecer bastante”, disse. Outros problemas da comunidade
apontados por Jesus são a péssima qualidade da estrada e a ausência dos serviços de saúde.
Com relação ao empreendimento, Jesus se coloca como totalmente favorável, pois a
duplicação garantiria mais segurança aos usuários da rodovia, embora demonstre
desconfiança sobre o andamento das obras. Como engenheira florestal de formação, Jesus
se diz preocupada com a “parte ambiental” das obras.
Segundo a Constituição Federal de 1988, em seu capítulo VIII, artigo 231, “são reconhecidos
aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos
originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las,
proteger e fazer respeitar todos os seus bens”. Quando se trata de realização de grandes
empreendimentos, neste caso a duplicação e regularização da BR-364/060/MT/GO, são
consideradas as possíveis intervenções em território indígena. A Portaria Interministerial nº
60, de 24 de março de 2015, estabelece procedimentos administrativos que disciplinam a
atuação da Fundação Nacional do Índio - FUNAI nos processos de licenciamento ambiental.
A distância considerada na Portaria para intervenção em Terra Indígena é de 40 km do
empreendimento, em áreas da Amazônia Legal.
Nos últimos anos a Terra Indígena Tadarimana passou por quatro ECIs, com dois Planos
Básicos Ambientais (CI-PBA) executados, um em execução e outro em fase de análise. A
Diante do quadro de desenvolvimento da região, o qual deve ser intensificado com as obras
de duplicação da BR-364/060/MT/GO, será compilada uma matriz de impacto que agregará
os efeitos da sinergia do conjunto dos empreendimentos, não somente da BR-364/060, sobre
a terra e a cultura indígena da etnia Bororo.
A expedição mais antiga à região já registrada foi a de Domingo Luís Grou e Antônio Macedo,
no final do século XVI, quando se deram os primeiros contatos entre brancos e os índios da
região. Após esta expedição, diversos bandeirantes e jesuítas se dirigiram à região a fim de
capturar, evangelizar e escravizar os povos nativos, além de buscarem fontes de riquezas
naturais para exploração. Assim como na maior parte do país, os primeiros contatos entre
colonizadores e indígenas se deram de forma violenta. Uma vez que os índios não se
submetiam à dominação branca ou aceitavam pacificamente a tomada de seu território, os
europeus respondiam com ataques impetuosos, dispersando-os ou os exterminando
definitivamente.
No ano de 1753 teve início a longa temporada de disputas territoriais entre as Capitanias de
Goiás e Mato Grosso pela definição de suas fronteiras. Durante este período, os acordos
formados demarcavam a divisa a partir do Rio das Mortes até o Rio Pardo; no entanto, em
1838, o Mato Grosso voltou a contestar os limites estabelecidos para as divisas entre as
regiões, sendo este novo empasse regulamentado apenas em 1864, graças às legislações
específicas promulgadas pela Assembleia Geral. Os entraves territoriais entre os dois estados
durariam ainda mais de um século, sendo a situação completamente solucionada somente no
ano de 2001.
Em relação à região do atual estado do Mato Grosso, antes da colonização europeia, a mesma
se configurava como um cenário de diversos grupos étnicos indígenas, tais como Apiaká,
Bororo, Jurúna, Kayabí e Xavante. Estes grupamentos subdividam-se, principalmente, entre
os quatro grandes troncos linguísticos indígenas do Brasil: Tupi, Macro-Jê, Aruaque e Caribe,
além de alguns outros grupos alófilos.
A expansão colonizadora rumo ao oeste brasileiro teve início com o surgimento das Entradas;
incursões patrocinadas pela Coroa portuguesa a fim de defender seu território contra a
ocupação espanhola (fruto da ineficácia do Tratado de Tordesilhas), feita de oeste para leste,
e posteriormente por meio das Monções; expedições fluviais saídas principalmente de São
Paulo em direção ao Centro-Oeste brasileiro com o objetivo de integrarem a corrida do ouro,
convertendo a região em um vasto campo de mineração. No entanto, a efetiva colonização
do território teve início somente 218 anos após o “descobrimento” do Brasil. Os primeiros
colonizadores chegaram à região por meio das expedições comandadas por bandeirantes
paulistas, que exploravam o interior do país em busca de riquezas, pedras preciosas e índios
a serem capturados como escravos, além do reconhecimento e expansão da área como um
todo.
Em 1718, uma expedição organizada por Antônio Pires de campos, filho de Manoel de
Campos Bicudo, encontrou os índios Coxiponé (Bororo) às margens do rio Coxipó, travando
contra eles uma violenta batalha que se encerrou com o aprisionamento de centenas de
nativos. O local foi então rebatizado como São Gonçalo Velho.
5
-07 Primavera do Leste General Carneiro Jussara BA
0 MT
GO DF
Barra do Garças
Rondonópolis Araguaiana
18°0'0"S
18°0'0"S
Dom Aquino Bolívia
MG
Santa Fé de Goiás ES
MS
ù PPX
PPI PPVII
PPII 4
PPIII -36 SP RJ
Poxoréo BR Paraguay
Jaciara Tesouro
PPIV Aragarças Montes Claros de Goiás PPV Oceano
Pontal do Araguaia OC PR
16°0'0"S
16°0'0"S
Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
PPIX PPVIII
Pedra Preta Argentina
PPVI SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
BR-163
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
Diorama
Torixoréu Rondonópolis
0 2,5 5 10
16°30'0"S
16°30'0"S
Arenópolis Km
Baliza Piranhas Alto Garças
Guiratinga
MT Iporá MT
Santa Rita do Araguaia
ù 201+00 Portelândia
Rondonópolis Pedra Preta GO
16°40'0"S
16°40'0"S
Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
Ponte Branca
Palestina de Goiás
Araguainha MS Mineiros
Alto Garças
54°0'0"W 52°30'0"W 51°0'0"W
8 5
BR-1
Caiapônia
Santa Rita
do Araguaia
Legenda
Ocorrência
17°20'0"S
17°20'0"S
Itiquira 0+00 ù 387+50 Montividiu
Sítio Arqueológico
Portelândia ù Marco Quilométrico
GO BR-364/BR-060/MT/GO
Alto Araguaia
Rodovia Federal
Perolândia
Municípios Interceptados pelo Empreendimento
BR-163
Limite Municipal
Mineiros
Divisa Estadual
Sonora
Áreas de Influência da Arqueologia
Rio Verde Área Diretamente Afetada (ADA) - 40 m para cada lado da rodovia
Área de Influência Direta (AID) - 100 m para cada lado a partir do limite da ADA
Alto Taquari BR-060
18°0'0"S
Articulação das Folhas 1:250.000
BR
55°30'0'' W 51°0'0'' W
-3
16°0'0''S
16°0'0''S
6 4
5
SE-22-X-A
Alcinópolis Serranópolis SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 10 20 40
Km
Coxim 1:1.600.000
SE-22-Z-A
Chapadão do Céu Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográfica
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum SIRGAS 2000
9 Costa Rica
5
BR-3ù571+500
Caçu
18°40'0"S
18°40'0"S
MS 55°30'0'' W 51°0'0'' W
BR-060
80 m
Figueirão Itarumã
Aporé
BR-158
Rio Verde de Mato Grosso ù 71+000 Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao Projeto de
Alto Garças MT 100 m Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
BR-
364 Itajá MAPA 14 - LOCALIZAÇÃO DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS REGISTRADOS NA BR-364/060/MT/GO
/M T
100 m 70+500 Empreendedor
ù
BR-419
Chapadão do Sul
Cassilândia EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Paraíso das Águas Responsável Data: Abril/2017
São Gabriel do Oeste Camapuã Técnico Fonte:
0 50 100 200
m Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Rio Negro Inocência Paranaíba Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).
PP III - Sítio Pedra Preta III - Sítio arqueológico litocerâmico implantado a céu aberto
em média vertente nas margens esquerda e direita da rodovia BR-364, no km
186+500, município de Rondonópolis/MT. Na área foram encontrados fragmentos de
vasilhames cerâmicos e fragmento de lâmina de machado, identificados em superfície
e subsuperfície.
PP VII - Sítio Pedra Preta VII - Sítio arqueológico cerâmico a céu aberto em área de
pastagem com relevo suave ondulado. Encontra-se implantado nas margens esquerda
e direita da rodovia BR-364, próximo ao km 156+500, no município de Pedra Preta/MT.
Na área foram encontrados fragmentos de vasilhames cerâmicos dispersos em
superfície e subsuperfície.
PP VIII - Sítio Pedra Preta VIII - Sítio arqueológico cerâmico a céu aberto em área de
média vertente com vestígios na margem direita da rodovia BR-364, próximo ao km
171+500, no município de Pedra Preta/MT. Na área foram identificados fragmentos de
vasilhames cerâmicos presentes em superfície e subsuperfície.
Apesar das áreas encontram-se impactadas, tanto pelas atividades antrópicas desenvolvidas
(plantio, pecuária e a urbanização) quanto pela construção da BR-364 durante a década de
1960, os sítios localizados apresentam potencial considerável, sendo possível, após a
realização de resgate arqueológico, traçar um panorama a respeito da ocupação dessa área
por populações pré-coloniais.
O estudo foi realizado especificadamente para o bem cultural em processo de registro como
patrimônio nacional “Ofício de Raizeiras e Raizeiros do Cerrado” com o objetivo de avaliar os
possíveis impactos sobre bem cultural de natureza imaterial a partir de pesquisa de campo e
análise documental.
Com a implantação da obra, durante sua Fase de Instalação, poderão ocorrer interferências
sobre a Memória Coletiva Local, uma vez que a chegada das construtoras poderá acarretar o
processo de perda da memória comum, que já se encontra estimulado pelo enfraquecimento
da valorização dos conhecimentos tradicionais e pela criminalização da disponibilização do
produto terapêutico caseiro.
Já durante a Fase de Operação, identificou-se que, além das interferências sobre a Memória
Coletiva Local, poderá ocorrer impactos sobre o Bem Cultural, posto que que a implantação
do empreendimento pode, de maneira geral, causar interferência nos bens e patrimônios
culturais existentes na região de forma a enfraquecer as relações entre as comunidades, as
quais muitas vezes se estabelecem e ratificam por meio das manifestações culturais
tradicionais.
Na Fase de Operação também foi identificado um impacto positivo: a possibilidade uma maior
valorização do Bem Cultural, visto que o acesso e a procura pelos produtos, remédios e
práticas medicinais das raizeiras e raizeiros serão ampliados. O fato acarretará no
reconhecimento e na manutenção dessas práticas culturais e medicinais tradicionais e
estratégias para resgate da memória coletiva, sempre que possível, com o intuito de
impulsionar a manutenção da cultura local.
Contudo, como forma de amenizar os possíveis impactos negativos, foram indicadas como
medidas mitigadoras: a) a valorização do bem cultural nas atividades desenvolvidas no
Programa de Educação Patrimonial, Programa de Educação Ambiental e Programa de
Comunicação Social, além do estímulo para o desenvolvimento de estratégia para o resgate
cultural; e b) valorização da memória coletiva e dos conhecimentos tradicionais, sempre que
possível, com o intuito de impulsionar a manutenção e a valorização da cultura local.
Em consulta à base digital do INCRA das Superintendências Regionais dos estados de Goiás
(SR-04) e Mato Grosso (SR-13), foram levantados os Projetos de Assentamento dos 08
municípios que compõem a Área de Estudo (AE) do empreendimento, tendo como resultado
os dados apresentados na Tabela 123, atualizados em 16/07/2015. Constam existir 35
Projetos de Assentamento com 648 famílias assentadas.
Rondonópolis/
3 50 49 1997
MT0155000 São Francisco MT 1377,2381
Rondonópolis/
6 194 171 1997
MT0158000 Carimã MT 1498,7391
Rondonópolis/
6 40,00 39,00 1998
MT0224000 Coqueiro MT 1.230,58
Águas da Rondonópolis/
3 18,00 18,00 1998
MT0301000 Serra MT 440
Águas da
3 18 17 1998
MT0301000 Serra Pedra Preta/MT 387,4071
Rondonópolis/
3 116 98 1999
MT0303000 17 de março MT 3112,6317
Rondonópolis/
3 25,00 22,00 2005
MT0780000 Pau D´Alho MT 607,2781
Santo Antônio
3 48 47,00 2000
MT0326000 Do Norte Pedra Preta/MT 1284,4345
Wilson
3 108 107 2000
MT0364000 Medeiros Pedra Preta/MT 1339,0292
São José
3 35,00 28,00 2001
MT0493000 Operário Pedra Preta/MT 1.464,70
Frei Servacio
3 35,00 35,00 2004
MT0702000 Schult Pedra Preta/MT 1.043,70
MT0704000 Vale Do Prata 3 100,00 96,00 Pedra Preta/MT 2004 3.282,20
MT0728000 26 de janeiro 3 62 60 Pedra Preta/MT 2005 1841,3014
MT0732000 Furnas 3 62,00 47,00 Pedra Preta/MT 2005 1697,5957
28 de
3 42 35 2008
MT0750000 dezembro Pedra Preta/MT 1281,6325
MT0814000 Monte Azul 3 120,00 89,00 Pedra Preta/MT 2007 3.146,00
Alto
3 86 86 1987
MT0030000 Gato Preto Araguaia/MT 7516,8715
Alto
3 51 47 1999
MT0311000 Córrego Rico Araguaia/MT 1538,4645
Santa Rita do
3 11 11 2006
GO0299000 Chico Moleque Araguaia/GO 402,5072
Santa Rita do
3 19,00 19,00 2007
GO0356000 Dois Saltos Araguaia/GO 968,0804
Serra Das
3 45,00 24,00 2005
GO0277000 Araras Mineiros/GO 1.342,60
GO0278000 Formiguinha 4 20,00 17,00 Mineiros/GO 2005 1.414,74
GO0290000 Pouso Alegre 3 17,00 11,00 Mineiros/GO 2006 375,409
GO0126000 Santa Rita 6 23,00 21,00 Jatai/GO 1998 961,5714
GO0014000 Rio Paraíso 7 176 173 Jatai/GO 1989 5526,2324
GO0200000 Rio Claro 4 17 17 Jatai/GO 2001 667,1803
Nossa
Senhora de 3 85 58 2007
GO0349000 Guadalupe Jatai/GO 1307,4821
Rômulos 1953,9024
3 61 61 2007
GO0353000 Souza Pereira Jatai/GO 28
Terra E
3 162,00 97,00 2007
GO0358000 Liberdade Jatai/GO 2.926,80
GO0415000 Campo Belo 3 11,00 11,00 Jatai/GO 2012 404,7384
Fonte: INCRA, 2015.
*01 - Pré-Projeto de Assentamento, 02 - Assentamento em criação, 03 - Assentamento Criado, 04 -
Assentamento em Instalação, 05 - Assentamento em Estruturação, 06 - Assentamento em Consolidação,
07 - Assentamento Consolidado, 08 -Assentamento Cancelado 09 -Assentamento Revogado.
Conforme descrito na metodologia, a área provável a ser diretamente afetada (ADA) pelo
projeto de duplicação das BRs-364/060/MT/GO, trecho Rondonópolis/MT a Jataí/GO, é
formada pela faixa de domínio existente (delimitada por distâncias variáveis em relação ao
eixo das rodovias existentes, com largura média de 80 m) e projetada (locais variáveis onde
o projeto extrapola a faixa de domínio existente).
Utilizando-se dos setores censitários do IBGE, verificou-se que a ADA do projeto de
regularização e duplicação da rodovia em estudo, abrange áreas urbanizadas das cidades ou
das vilas dos municípios, áreas não urbanizadas das cidades ou vilas, zona rural e
aglomerado rural. O tipo de área abrangida pela ADA segundo municípios interceptados está
apresentado no Quadro 58.
Quadro 58 - Classificação das áreas que formam a ADA do projeto de regularização e duplicação das
rodovias BR-364/060/MT/GO
Classificação
Município Fotos
das áreas
Área
urbanizada de
cidade ou vila
Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural
Classificação
Município Fotos
das áreas
Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural
Área
urbanizada de
cidade ou vila
Classificação
Município Fotos
das áreas
Área não
urbanizada de
cidade ou vila
Área
Jataí (GO) urbanizada de
cidade ou vila
Classificação
Município Fotos
das áreas
Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural
Área
Mineiros (GO) urbanizada de
cidade ou vila
Classificação
Município Fotos
das áreas
Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural
Área não
Pedra Preta (MT) urbanizada de
cidade ou vila
Classificação
Município Fotos
das áreas
Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural
Aglomerado
rural isolado
(Vila Garça
Branca)
Classificação
Município Fotos
das áreas
Zona rural
exclusiva
Portelândia (GO)
aglomerado
rural
Área
Rondonópolis (MT) urbanizada de
cidade ou vila
Classificação
Município Fotos
das áreas
Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural
Área
Santa Rita do Araguaia (GO) urbanizada de
cidade ou vila
Classificação
Município Fotos
das áreas
Zona rural
exclusiva
aglomerado
rural
Fonte: IBGE, agregados por setores censitários dos resultados de universo - 2ª edição e Levantamento
de campo, MRS, 2016.
Tempo de
Acampamento Município Nº Barracas Famílias Movimento Liderança
Existência
Leandro/Doma
Figueirão Mineiros/GO 20 20 - - Maria
Aparecida
Maria José
Três Pilões Mineiros/GO 09 03 - - dos Santos
Borges
Fonte: Levantamento de campo, MRS, 2016.
No Mapa 15 pode ser verificada a situação locacional dos acampamentos existentes na ADA
do projeto de regularização e duplicação das BR-364/060/MT/GO.
18°0'0"S
18°0'0"S
Dom Aquino Bolívia
MG
Santa Fé de Goiás ES
MS
SP RJ
Paraguay
Jaciara Poxoréo Tesouro
Montes Claros de Goiás Oceano
Pontal do Araguaia Aragarças PR
16°0'0"S
16°0'0"S
Atlântico
26°0'0"S
26°0'0"S
Argentina
SC
RS
60°0'0"W 52°0'0"W 44°0'0"W
16°30'0"S
16°30'0"S
Baliza Piranhas Arenópolis Alto Garças
Guiratinga
MT 201+00 Iporá MT
Santa Rita do Araguaia
ù Portelândia
Fortaleza Pedra Preta GO
16°40'0"S
16°40'0"S
Jataí
18°0'0"S
18°0'0"S
Alto Araguaia
Ponte Branca
Palestina de Goiás
Araguainha MS Mineiros
8 5
BR-1
Caiapônia
Mineiros
Santa Rita
do Araguaia
Legenda
17°20'0"S
17°20'0"S
387+50
Itiquira ù Montividiu
Acampamentos
Portelândia
0+00 ù Marco Quilométrico
GO BR-364/BR-060/MT/GO
Alto Araguaia Rodovia Federal
Santa Vitória
Perolândia Limite Municipal
BR-163
18°0'0"S
do Lobo Caiapó
BR
55°30'0'' W 51°0'0'' W
-3
16°0'0''S
16°0'0''S
6 4
5
SE-22-X-A
Alcinópolis Serranópolis SE-21-X-B SE-22-V-A SE-22-V-B
SE-22-X-C
SE-21-X-D SE-22-V-C SE-22-V-D 0 10 20 40
Km
Coxim 1:1.600.000
SE-22-Z-A
Chapadão do Céu Escala numérica em impressão A3
19°0'0''S
Sistema de Coordenadas Geográfica
19°0'0''S
SE-21-Z-B SE-22-Y-A SE-22-Y-B Datum SIRGAS 2000
9 Costa Rica
BR-35
Caçu
18°40'0"S
18°40'0"S
MS 55°30'0'' W 51°0'0'' W
BR-060
Figueirão Itarumã
Aporé
BR-158
Rio Verde de Mato Grosso Identificação do Projeto
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Referente ao Projeto de
Regularização/Duplicação das Rodovias BR-364/060/MT/GO, Trecho Rodonópolis/MT a Jataí/GO
Título do Mapa
Itajá MAPA 15 - LOCALIZAÇÃO DOS ACAMPAMENTOS EXISTENTES NAADA DO PROJETO DE DUPLICAÇÃO
DAS RODOVIAS BR-364/060/MT/GO
Empreendedor
BR-419
Chapadão do Sul
Cassilândia EPL - Empresa de Planejamento e Logística S.A
Paraíso das Águas Responsável Data: Março/2016
São Gabriel do Oeste Camapuã Técnico Fonte:
Malha Municipal Digital (IBGE, 2014); Base Cartográfica Integrada do Brasil
MRS ao Milionésimo (IBGE, 2014); Base Cartográfica Contínua do Brasil
Rio Negro Inocência Paranaíba Estudos Ambientais 1: 250.000 (IBGE, 2015).
Para a caracterização do entorno imediato da ADA foi realizada uma análise da totalidade dos
setores censitários interceptados pelas rodovias, onde foi levantada a população e dados
básicos dos domicílios. A somatória da população dos setores censitários agrega 29.748
habitantes, acomodados em 9.776 domicílios, conforme apresentado na Tabela 125.
Tabela 125 - População e domicílios particulares permanentes localizados no entorno imediato da ADA –
setores censitários interceptados pelo projeto de regularização e duplicação das rodovias BR-
364/060/MT/GO.
Município Domicílios População Residente Homens Mulheres
Alto Araguaia (MT) 1.087 2.990 1.534 1.456
Alto Garças (MT) 1.897 5.590 2.941 2.649
Jataí (GO) 2.029 6.457 3.351 3.106
Mineiros (GO) 1.029 3.255 1.782 1.473
Pedra Preta (MT) 1.373 4.289 2.223 2.066
Portelândia (GO) 237 729 409 320
Rondonópolis (MT) 501 1.523 774 749
Santa Rita do Araguaia 1.623 4.915 2.477 2.438
(GO)
Total do entorno imediato da 9.776 29.748 15.491 14.257
ADA
Fonte: IBGE, Agregados por setores censitários dos resultados de universo.
Dentre a população verificada, 52,07% são homens e 47,92% mulheres. Todos os municípios
são predominantemente habitados por pessoas do sexo masculino e o município que
demonstra maior diferença entre os sexos é Portelândia, com 56,1% homens e 43,89% de
mulheres. Santa Rita do Araguaia é o que demonstra maior equilíbrio entre os dois sexos,
com 50,39% homens e 49,61% mulheres. A Figura 546 ilustra a distribuição populacional por
sexo.
O banheiro de uso exclusivo dos moradores é presente em 99,14%, quase a totalidade dos
domicílios dos setores censitários verificados. O lixo é coletado pelo serviço de limpeza ou
pela caçamba do serviço de limpeza em 73,89% dos domicílios e 96,09% possuem energia
elétrica fornecida pela companhia distribuidora.
Mais de 80% dos domicílios são de alvenaria, sendo que 17,8% não possuem revestimento
nas paredes externas. A principal forma de abastecimento de água é por rede geral (66,4%),
mas 32,7% captam água de poço ou nascente. 85% dos domicílios contam com água
encanada em pelo menos um cômodo e 83,1% possuem banheiro. Outros 15,9% não
responderam à questão.
Com a pesquisa, verificou-se deficiência na ADA no que diz respeito a esgotamento sanitário,
visto que 47,7% dos domicílios fazem uso de fossas sépticas e 25,2% fossa negra, isto é, sem
revestimento.
A grande maioria dos domicílios conta com lixo doméstico coletado diariamente, 72,9%, mas
parcela significativa, 18,7%, em especial os localizados nas zonas rurais, queimam os
resíduos.
Quase a totalidade dos domicílios possui energia elétrica, 92,6%, sendo 87,9% de
distribuidora, 4,7% de outras fontes e 5,6% não possuem energia elétrica.
Em sua maioria os imóveis possuem de quatro a oito cômodos, sendo que 35,5% têm de
quatro a seis cômodos e 21,5% possuem mais de oito cômodos. Mais de um terço (66,3%)
dos cômodos serve de dormitório para as famílias.
Pouco mais de 50% declararam que o imóvel era próprio e quitado, 1,9% estão pagando, em
23,4% a condição do imóvel é alugada. A condição de cedido representou 1,9% das
respostas, sendo 0,9% cedido pelo empregador.
Pouco mais de 41% dos entrevistados residem no local há mais de 12 anos e 11,2% de dez
a 12 anos. E 17,8% disseram morar no domicílio há menos de dois anos e 14% de dois a
quatro anos.
De modo geral, a forma de acesso à terra foi a compra (46,7%), 33,6% declararam outras
formas, que envolve a locação e a simples ocupação da área. No que se refere à situação
jurídica dos imóveis, 41,1% são escriturados, 19,6% possuem somente contrato de compra e
venda e 3,7% afirmaram ter declaração de posse. Em torno de 23% indicaram outra forma,
sendo as principais o contrato de locação e a ocupação sem nenhum tipo de registro jurídico.
Observa-se, portanto, um alto índice de informalidade nas negociações – típico de áreas de
ocupação espontânea ou em que a origem da sua posse é indefinida, o que leva a crer ser
significativo o número de edificações sem qualquer tipo de documentação.
A pesquisa revelou que mais de 80% dos domicílios possuem televisão (86,9%), geladeira
(87,9%) e telefone celular (89,7%). O rádio está presente em 63,6% dos domicílios
pesquisados e 70,1% possuem máquina de lavar roupa. É baixo o percentual de domicílios
com telefone fixo (19,6%), computador e internet (36,4%).
Mais de um terço dos entrevistados disseram possuir automóvel ou moto, sendo esse o
principal meio de transporte (55,1%).
As localidades que formam a ADA contam com sinal de celular, sendo a principal forma de
comunicação local, representando 85% das respostas. Aproximadamente 36,4% dos
entrevistados afirmaram haver telefone público na localidade, no entanto, a maior parte deles
não funciona. Somente 2,8% dos entrevistados afirmaram haver internet pública em sua
localidade e 29,9% contam com internet particular. Mais de 50% dos entrevistados afirmaram
ter agência de correio local e 42,1% rádio local.
Para 34,6% dos entrevistados, a acessibilidade local foi considerada boa, mas 28,0%
consideraram regular. Pouco mais de 50% avaliaram a arborização local como boa e 22,4%
como regular. O meio ambiente foi avaliado como bom para 43% dos moradores e regular
para 33,6%.
No que se refere à iluminação pública, 38,3% avaliaram como boa, 43% como ruim e péssima
e 12,1% como regular. E as condições de saneamento básico foram avaliadas como boa e
regular por 22,4% dos respondentes respectivamente, mas 48,6% disseram ser ruim ou
péssima.
Com relação à pavimentação/condições das vias, mais de 50% avaliam como ruins ou
péssimas, 19,6% como regulares e 27,1% como boas. O transporte público também foi
avaliado negativamente, sendo que 48,6% dizem ser péssimo ou ruim, 18,7% consideram
regular e 27,1% como bom.
A segurança na ADA é uma preocupação, já que 40,2% dos respondentes disseram ser ruim
ou péssima, 23,4% avaliaram como regular e 30,8% como boa.
Ao serem questionados sobre quais melhorias ou serviços seriam necessários para aumentar
a qualidade vida na localidade, os entrevistados citaram:
Mais segurança/policiamento;
Creche na localidade;
Iluminação pública;
Esgotamento sanitário;
Energia elétrica;
Limpeza pública.
Em torno de 55,1% dos entrevistados afirmaram que não gostariam de sair do domicílio onde
residem, 17,8% afirmaram que se pudessem morariam em outra localidade do município e
5,6% mudar-se-iam para outro domicílio na mesma localidade. Somente 17,8% declararam
que gostariam de morar em outro município. Essa questão teve 3,7% de não resposta.
A principal atividade econômica verificada na ADA foi a agricultura, tendo como foco principal
a cultura da soja. A título de ilustração, na Figura 547, são apresentadas duas áreas de
lavoura de soja no município de Mineiros. Observou-se também atividade pecuária, em
especial nas áreas relativas ao município de Alto Garças/MT (Figura 548).
Nos aglomerados urbanos, em especial nos perímetros urbanos periféricos dos municípios de
Jataí, Rondonópolis, Mineiros e Pedra Petra, as principais atividades econômicas
desenvolvidas na ADA são comércio e serviços, voltados basicamente ao intenso tráfego de
No que diz respeito aos municípios de Santa Rita do Araguaia, Alto Araguaia e Alto Garças,
cujo perímetro urbano é efetivamente interceptado pela rodovia, predomina a atividade de
comércio e serviço, voltados aos usuários da rodovia, bem como para o público local. Nesse
caso há uma maior diversidade de estabelecimentos comerciais e de serviços, contando com
a presença, por exemplo, de farmácias, ferragens, mercados, loja de utensílios domésticos,
roupas, casa lotérica, salão de beleza, além de agências bancárias.
As entrevistas realizadas nos domicílios, na ADA, contavam com questões que buscavam
avaliar a percepção e levantar as opiniões desta população acerca do projeto de regularização
e duplicação das rodovias BR-364/060/MT/GO. Estas questões estavam voltadas a identificar
o posicionamento dos entrevistados frente ao projeto.
acidentes possa vir a diminuir, conforme pode ser observado nas declarações que compõem
o Quadro 59.
Quadro 59 - Motivos do posicionamento sobre a duplicação
Motivos Número Frequência
Redução de acidentes - é a rodovia da morte 41 28,9
Melhorar (transito, circulação de veículos, transporte mais rápido) 21 14,8
Segurança 9 6,3
A duplicação vai melhorar a rodovia (as pistas ficam mais conservadas) 5 3,5
Benefícios para cidade (melhorias para a cidade, mais progresso) 5 3,5
Escoar grãos 4 2,8
Eu moro aqui, mas pode ser um problema para nós (vou ter que sair de 4 2,8
onde estou; tudo o que eu tinha apliquei aqui; não quero sair daqui)
Não sabe 3 2,1
Distribui o movimento de veículos (diminui o fluxo de veículos) 3 2,1
Mais segurança (mais segurança no transito) 3 2,1
Pelos benefícios 3 2,1
Empregos 2 1,4
Já perdi familiares (já vi esse canteiro matar muita gente) 2 1,4
Mais fácil para andar na rodovia (melhor para quem vai viajar) 2 1,4
Melhorar acessos e saída da cidade 2 1,4
Melhorar para passagem das pessoas (melhorar modo de viver) 2 1,4
Pode nos prejudicar (vai ficar na beira da casa) 2 1,4
A duplicação prejudicaria o comércio 1 0,7
Acessibilidade 1 0,7
Apesar do grande custo vai valer a pena 1 0,7
Bom para o movimento dos carreteiros 1 0,7
Deslocamento da filha de Goiânia 1 0,7
É extremamente urgente duplicação 1 0,7
É muito perigoso 1 0,7
Ficará melhor para viajar porque serão menos acidentes 1 0,7
Fluxo na via 1 0,7
Governo vai definir as melhoras 1 0,7
Isso tudo é só conversa 1 0,7
Lá fora é pior que aqui, dá para plantar, lá tem que comprar tudo 1 0,7
Locomoção de uma cidade para outra 1 0,7
Minha mãe é idosa e passou mal, e foi para o hospital quando o DNIT veio 1 0,7
aqui dar o ofício
Motorista e pedestre 1 0,7
Muito peso 1 0,7
Não vai nem para frente nem para trás 1 0,7
O fluxo de carros e caminhões é muito grande com a duplicação o trânsito 1 0,7
vai fluir mais
O hospital aqui é péssimo, então precisa da BR para chegar a 1 0,7
Rondonópolis mais ligeiro
Auxiliar aqueles que não possuem recursos a encontrar outro lugar de moradia;
GO Santa Rita do Araguaia Secretarias Municipais de Educação, Meio Ambiente, Saúde e Transportes.
As entrevistas foram realizadas nas prefeituras, nas secretarias municipais e nas sedes das
demais instituições, o que também oportunizou a obtenção de documentos em geral. Os
resultados das entrevistas estão apresentados a seguir, relacionados por município, na forma
de citações de falas ou de interpretações das respostas e informações dadas.
5.3.6.2.1.1 Rondonópolis - MT
Figura 552 - Entrevista com a Secretaria de Figura 553 - Escritório Regional de Saúde de
Educação de Rondonópolis/MT. Rondonópolis/MT.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.
Figura 554 - Sede da Prefeitura de Pedra Preta/MT. Figura 555 - Entrevista com representante
Fonte: MRS, 2016. institucional em Pedra Preta/MT.
Fonte: MRS, 2016.
Figura 556 - Praça digital em frente à Prefeitura. Figura 557 - Sede da Secretaria Municipal de
Fonte: MRS, 2016. Educação de Pedra Preta/MT.
Fonte: MRS, 2016.
Figura 558 - Sede da Prefeitura Municipal de Alto Figura 559 - Sede da Secretaria Municipal de
Garças/MT. Educação e Cultura de Alto Garças/MT.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.
Figura 560 - Sede da Prefeitura de Alto Figura 561 - Secretaria Municipal de Assistência
Araguaia/MT. Fonte: MRS, 2016. Social de Alto Araguaia/MT.
Fonte: MRS, 2016.
Figura 562 - Entrevista com representante da Figura 563 - Unidade de Programa de Saúde da
Secretaria de Saúde de Alto Araguaia/MT. Família (PSF) de Alto Araguaia/MT.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.
Figura 564 - Secretaria Municipal de Educação de Figura 565 - Sede da Prefeitura de Santa Rita do
Santa Rita do Araguaia/GO. Araguaia/GO.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.
5.3.6.2.1.6 Mineiros - GO
Figura 566 - Sede da Prefeitura Municipal de Figura 567 - Secretaria Municipal de Assistência
Mineiros/GO. Social de Mineiros/GO.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.
Figura 568 - Secretaria Municipal de Educação de Figura 569 - Secretaria Municipal de Saúde de
Mineiros/GO. Mineiros/GO.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.
5.3.6.2.1.7 Portelândia - GO
Figura 570 - Reunião com Prefeito e Secretários Figura 571 - Entrevista com Secretário de
Municipais de Portelândia/GO. Agricultura de Portelândia/GO.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.
5.3.6.2.1.8 Jataí - GO
Figura 572 - Secretaria Municipal de Educação de Figura 573 - Secretaria Municipal de Resíduos
Jataí/GO. Urbanos de Jataí/GO.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.
Figura 574 - Secretaria Municipal de Meio Figura 575 - Centro de Atendimento ao Turista -
Ambiente de Jataí/GO. CAT de Jataí/GO.
Fonte: MRS, 2016. Fonte: MRS, 2016.
O diagnóstico ora em tela teve por objetivo fazer uma leitura comprometida da dimensão
socioeconômica, visando à necessidade de subsidiar a tomada de decisão dos estudos de
impactos ambientais para a Regularização e Duplicação das BRs-364/060, no trecho de
Rondonópolis no estado de Mato Grosso a Jataí, estado de Goiás.
Acredita-se que esta obra se revela como uma oportunidade de contribuir para a promoção
do desenvolvimento social e econômico por meio das melhorias na infraestrutura rodoviária
da região. Nessa perspectiva, as análises da dinâmica populacional, do desenvolvimento
humano e da dinâmica econômica foram norteadas pela compreensão do papel que essa
dimensão da realidade desempenha, em especial como corredor de escoamento da produção
local e regional.
Como apresentado ao longo deste relatório, a Área de Estudo intercepta uma porção do
território de Mato Grosso, que nas últimas décadas vem se organizando para alcançar maior
desenvolvimento econômico e social.
As mudanças na participação dos grupos etários verificadas nos municípios de maior porte
influenciam na demanda de serviços e pressionam a adoção de novos arranjos na área de
saúde, educação, trabalho e habitação.
Ressalta-se, portanto, que sem o devido regramento e ordenamento no que diz respeito ao
uso e ocupação do solo no entorno da via, se intensificarão os desacertos, e se terá uma
incidência cada vez maior de acidentes e desastres automobilísticos. Estes por sua vez,
resultam em danos e sequelas graves que traumatizam de forma irreparável os usuários, bem
como a população residente no entorno da via.
Frente a essa realidade, e com base nos levantamentos de campo, verificou-se que o
perímetro urbano dos municípios são as áreas mais críticas, tendo em vista a intensidade do
trânsito nestes pontos, bem como as constantes necessidades de travessias da população
local.
Além dos trechos que correspondem aos perímetros urbanos, as BRs-364/060 apresentam
outras áreas que necessitam de atenção, como é o caso do aglomerado rural localizado no
município de Pedra Preta, que apesar de apresentar baixa densidade, também merece
atenção no aspecto acessibilidade e travessia, visto ser uma área por onde se dá o
escoamento da produção local e o atendimento em nível de comércio e serviços aos usuários
das mesmas.
Destaca-se ainda o uso das rodovias, ou melhor, da sua faixa de domínio, como forma de
protesto e resistência, como é o caso dos nove acampamentos ligados a movimentos pela
reforma agrária.
No levantamento de campo, verificou-se que na percepção dos entrevistados, o projeto de
regularização e duplicação das rodovias traz consigo maior segurança no trânsito, diminuição
de acidentes nas travessias urbanas, fomento do potencial econômico, potencialização da
integração entre os municípios, aumento do conforto e diminuição do tempo de viagem.
Considerando-se todos estes aspectos, bem como a significância das BRs-364/060, no que
diz respeito ao desenvolvimento social e econômico, local, estadual e nacional, as obras de
duplicação necessitarão de especial atenção sobre as questões sociais, tendo em vista tratar-
se de um trecho que pode aflorar conflitos com a implantação do projeto de duplicação, em
especial por afetar principalmente o escoamento produtivo, bem como em relação à
necessidade de desapropriação e dificuldade de acesso que essa obra pode ocasionar nos
aglomerados urbanos e rural.
Para tanto, será necessário um projeto de duplicação com programas específicos, sendo dois
deles prioritários, quais sejam: i) Programa de Comunicação Social, com o objetivo de criar
um canal de comunicação contínuo entre o empreendedor e a sociedade, especialmente a
população diretamente afetada pelas obras, de forma a motivar e possibilitar a sua
participação nas diferentes fases; ii) Programa de Assistência a População Afetada, com o
objetivo regularizar a faixa de domínio atual e prestar assistência social e jurídica para as
desapropriações necessárias para a execução das obras de implantação da duplicação.
www.mrsambiental.com.br