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1 - Os embargos declaratórios são o remédio jurídico que visa aclarar,

clarificar a decisão que contém alguns vícios sanáveis pelo próprio órgão
que proferiu a decisão. A Doutrina é unânime em afirmar que os
embargos declaratórios são cabíveis nas hipóteses de obscuridade,
omissão e contradição. A CLT, por sua vez, no art. 897-A, prevê o
cabimento dos Embargos Declaratórios, no prazo de 5 dias, somente na
hipótese de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no
exame dos pressupostos extrínsecos do recurso.

a) Na hipótese de a sentença trabalhista for obscura, qual seria o


fundamento legal para manejo dos embargos declaratórios? Explique de
forma justificada.
Resposta:
A Instrução Normativa n° 39/2016 do TST, em seu artigo 1° afirma que
será aplicado o NCPC subsidiária e supletivamente, ao Processo do
Trabalho, em caso de omissão e desde que haja compatibilidade com as
normas e princípios do Direito Processual do Trabalho na forma do art.
15 do próprio NCPC(in verbis)
“Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas
ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente.”
Consoante a isso, temos os artigos 769 da CLT, que afirma:
“Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte
subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível
com as normas deste Título.”
Por fim, tudo se esclarece sobre os Embargo declaratórios deste caso, ao se analisar
o exposto no artigo 897-A da CLT, que afirma:
“Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no
prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão
subseqüente a sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo
da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no
exame dos pressupostos extrínsecos do recurso.”
b) Na hipótese de embargos declaratórios com efeito modificativo, sendo
o embargado o Ministério Público Federal, qual o prazo máximo para
manifestações, considerando o disposto no art. 180 do CPC.
(20 Pontos)
Resposta:
Como visto no art. 1023 do NCPC, em seu §2°, o Juiz intimará o
embargado para, querendo, se manifestar quanto aos embargos no
prazo de 05 (CINCO) dias, porém ao considerar o disposto no art. 180 do
NCPC, como manda a questão, temos que o prazo é dobrado para se
manifestar, quando se trata do Ministério Público, contado o prazo a
partir da intimação. Sendo assim, temos que o prazo máximo para o
Ministério Público se manifestar, neste caso, é de 10(DEZ) dias.

2.O Acórdão da lavra do Tribunal Regional do Trabalho ignorou o


enunciado de Súmula Vinculante do STF. A hipótese alberga,
especificamente, algum recurso? Responda de forma fundamentada.
(20 Pontos)

R:
Sim, esta hipótese, em questão, abre margem para o chamado Recurso de
revista, exposto no artigo 896, a, da CLT, uma vez que aduz contrariedade a
súmula vinculante do STF, que se dá como Magno Norteador deste recurso.

3.Ao realizar o juízo de admissibilidade o relator negou seguimento ao


recurso sob o argumento de que ao analisar os pressupostos extrínsecos
concluiu que não havia procuração nos autos do advogado subscritor da
peça processual sob comento. (20 Pontos)
a) Em sede de agravo, o agravante justificou a existência de procuração
apud acta. Explique o que significa uma procuração apud acta.

R: É procuração dada nos próprios autos da causa pelo próprio


escrivão, perante o juiz oficiante, ou lavrada em cartório, perante duas
testemunhas. Tem caráter judicial, não sendo válida
extrajudicialmente. Equipara-se à procuração por instrumento público.

b) Defina “procuração com caução de rato”.

R: É um termo assinado pelo advogado, de maneira a se comprometer a


apresentar procuração em 15 dias(quinze), prorrogáveis por mais
15(quinze) dias sob pena de haverem sido inexistentes os atos
praticados por ele. Deve conter a explicação e motivo do pedido.

4.Segundo o art. 879 celetizado; verbis:


Art. 879 – Sendo ilíquida a sentença exequenda, ordenar-se-á,
previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por
arbitramento ou por artigos.
Há possibilidade de liquidação de uma sentença de natureza
constitutiva? Explique.
(20 Pontos)
R:
Certamente existe tal possibilidade de liquidação de sentença de natureza
constitutiva, vez que se configura como tutela jurisdicional, sendo assim
claramente cria nova situação jurídica, além de se vincular ao processo
declaratório caso seja constituída, seja eliminando ou somente modificando a
situação jurídica. Porém, no que tange as sentenças de cunho somente
declaratório, além das constitutivas, pode se fazer necessária a liquidação,
caso haja trecho condenatório, como por exemplo as chamadas custas
processuais.
Neste caso anterior, a parte liquidada seria somente esta ultima, tendo como
fim a garantia da segurança jurídica, de maneira a assegurar que aquele em
débito não tenha seu patrimônio maculado sem que se tenha decidido a
quantia devida.

5.
a) O jazigo perpétuo constitui bem de família? Explique.
Sim, o jazigo perpétuo é tido como uma extensão do domicilio dos
membros da família, uma vez que o bem é destinado a ultima e final
moradia. O artigo 5°da Lei 8.009/90 fala sobre o bem de família, in
verbis.

Art. 5º Para os efeitos de impenhorabilidade, de que trata esta lei,


considera-se residência um único imóvel utilizado pelo casal ou pela entidade
familiar para moradia permanente.

Através de uma interpretação extensiva do artigo, tem-se que o jazigo


perpétuo se caracteriza como a residência e domicílio post mortem como
moradia permanente, sendo assim pode ser classificado como bem de
família e, desta forma, impenhorável.

b) Qual a natureza jurídica do jazigo perpétuo?


(20 Pontos)
R: Direito real de uso.

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