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Construção sem agressão ao meio ambiente, uma forma de não impactar a natureza

=>Energias Renovaveis, um bem para o meio ambiente;

Sustentabilidade Ambiental na Construção Civil Muitos Engenheiros e Arquitetos entraram em um


consenso e disseram que “essa tendência veio para ficar”. O Brasil já está nessa, de construção sem
agressão. No Brasil já temos edifícios sendo construídos ecologicamente correto. Nos Estados
Unidos da América foram feitos estudos recentes na Fundação Clinton onde eles acharam a busca
por produtos de baixo impacto ambiental para a construção civil no País, vem aumentando nos
últimos anos. Sistemas para coleta de água da chuva e para captação de energia solar são algumas
das alternativas cada vez mais usadas por pessoas que querem construir casas e edifícios em
harmonia com o meio ambiente. A construção civil agride muito o meio ambiente estudos mostram
que a engenharia civil é uma das atividades mais causam impacto no meio ambiente. Só para ter
idéia, ela é responsável por mais da metade de toda energia consumida no mundo anualmente, emite
cerca de 50% dos gases que modificam o clima, é responsável por 16% da água consumida no
planeta ao ano e ainda produz cerca de 40% do lixo. Por isso que a idéia da sustentabilidade não
para de crescer.

Pesquisa aproveita bagaço da cana na construção civil:Quando presente no


concreto, subproduto reduziu em até 50% o uso da areia;

O impacto ambiental na construção civil

Setor ainda engatinha quando o assunto é transformar o canteiro de obras em um espaço com
menos impacto para a vizinhança e para o planeta

O aumento recente da renda dos brasileiros tem sido um impulsionador da construção civil. Novos
prédios e casas pipocam por todos os lados das cidades - das grandes e das pequenas. Nas áreas
nobres, o número de empreendimentos certificados também aumenta.
Somente o Green Building Council Brasil, que fornece o selo LEED (Leadership in Energy
Environmental), um dos mais conhecidos do setor de construções verdes, emitiu 23 certificados
para empreendimentos brasileiros até 2010. Esse número coloca o país na quinta posição do ranking
mundial.
Ainda assim, certificar não é o único caminho para a redução do impacto. Pequenas ações e
mudanças na forma de construir podem fazer com que o canteiro de obras deixe de ser um espaço
de desperdício.
A retirada de materiais da natureza, como a areia, e a produção de resíduos, como o entulho das
demolições, são questões que podem ser minimizadas. O fator determinante nesse contexto, de
acordo com o engenheiro civil e professor da PUCRS Jairo Andrade, é o planejamento.
Um projeto bem elaborado e calculado pode dar destino correto ao lixo produzido e fazer com que
materiais pré-fabricados reduzam o desperdício de tijolos, cimento e gesso, por exemplo.
Mesmo custando um pouco mais, os pré-moldados também podem ser montados de forma mais
rápida e, assim, reduzir a duração da obra. E menos tempo no canteiro de obras é sinônimo de
menos ruído para a vizinhança.
Na busca por novas formas de construir, o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de
Engenharia da USP - São Carlos está testando o uso de tubos de papelão reciclado em paredes
verticais. O motivo do engajamento é claro para a arquiteta e doutoranda da USP Gerusa Salado:
- Sabemos que a construção degrada o ambiente, tanto na demolição quanto na extração de
materiais do ambiente.
Ainda assim, José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fecomercio/SP,
entende que, quando o tema é racionalização da construção, o país ainda deve percorrer um longo
caminho de aprimoramento.
Para estimular o desenvolvimento de construções com mais qualidade e menos impacto, o banco
Santander desenvolveu o programa Obra Sustentável, que incentiva construtores a adorar práticas
socioambientais positivas no projeto e execução da obra. Entre os aspectos avaliados pelo programa
estão exatamente a reutilização, a redução dos produtos consumidos e a reciclagem de materiais.

Construções Sustentáveis
A Construção Sustentável é um sistema construtivo que promove intervenções conscientes sobre o
meio ambiente, adaptando-o para suas necessidades de uso, produção e consumo humano,
buscando minimizar seus impactos sobre os recursos.
De todas as atividades praticadas pelo ser humano, a construção civil é uma das que mais tem
impacto no meio ambiente. No Brasil aproximadamente 40% da extração de recursos naturais têm
como destino a indústria da construção. Fora isso, 50% da energia gerada é para abastecer o
funcionamento das edificações e 50% dos resíduos sólidos urbanos vêm das construções e de
demolições.
A Construção Sustentável faz uso de ecomateriais e de soluções tecnológicas e inteligentes para
promover o bom uso e a economia de recursos finitos (água e energia elétrica), a redução da
poluição e a melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de seus moradores e
usuários.
Nós do Instituto Ambiente em Foco trabalhamos com técnicas de bioconstrução na constituição de
novos projetos e também repensando Hotéis, Lojas e Supermecados utilizando técnologias de
Construção Sustentável com objetivo de aumentar a eficiência dos espaços, dimimuir custos e a
utilização de recursos, bem como os impactos ao meio ambiente.
ii
Educação Ambiental
i
Sabe-se que atualmente, os problemas ambientais são crescentes devido às ações humanas. Ações
estas que pouco se preocupam com o longo prazo e visam o retorno imediato.
A Educação Ambiental objetiva trabalhar as relações sociais e auxiliar a construção de formas
alternativas de convivência entre a comunidade e o ambiente natural em que ela está inserida, sem
que esta deixe de ser uma relação economicamente proveitosa.
Essa matéria recebe influências do educador Paulo Freire, que defende a educação como processo
de busca, superação, incentivo à criatividade e de humanização.
Dessa forma deve ser vista a Educação Ambiental, como um estímulo ao pensar autêntico, crítico,
de superação e como força transformadora. E não como uma disciplina de memorização e
repetição.
A Educação Ambiental acredita na reflexão dos seres humanos sobre o mundo ao seu redor e na
sua interação com ele. Lembrando que sempre é possível buscar a sustentabilidade nas nossa ações,
atividades e estilo de vida.

Como funcionam as construções sustentáveis

Introdução
Construções bioclimáticas, arquitetura sustentável, ecovilas, green
buildings, bioconstrução, permacultura, construção ecológica,
empreendimentos verdes são temas bastante discutidos hoje, com a
preocupação cada vez maior com as questões ambientais. Parecem ter
sido inventados há pouco tempo, porém, muito do que permeia tais
conceitos vem sendo utilizado pelo ser humano desde os primórdios.

Das primeiras cabanas aos grandes arranha céus, o homem sempre aproveitou o meio a favor de
seus ambientes construídos. Hoje, o apelo ecológico é tão forte que, de tanto o homem extorquir a
mãe natureza, às vezes nos perguntamos se mesmo trancados em casa, estamos contribuindo para
alguma degradação ambiental.

Na verdade, não estamos contribuindo somente em nossas casas, mas em nossos escritórios,
hospitais, escolas, cidades, ou seja, em todos os espaços construídos por nós. Mesmo trancado no
quarto, o ambiente, a soma de equipamentos, a quantidade de esforço e energia empregados na
construção deste, geram ou geraram algum tipo de decréscimo na natureza.

De todas as atividades praticadas pelo ser humano, a construção civil é uma das que mais tem
impacto no meio ambiente. No Brasil aproximadamente 40% da extração de recursos naturais
têm como destino a indústria da construção. Fora isso, 50% da energia gerada são para abastecer
o funcionamento das edificações e 50% dos resíduos sólidos urbanos vêm das construções e de
demolições.

Quase toda água que entra em nossas casas, sai sem ser reaproveitada e ainda, levando consigo
algum tipo de poluente. Essa água segue o caminho e geralmente acaba indo para os córregos ou
rios, isto porque, somente 75% da população brasileira têm coleta de esgoto em casa, e desse
número apenas 32% do esgoto recebe tratamento.

Felizmente muitas pessoas, entidades, empresas e governos estão se


organizando para evitar que as construções sejam o pilar de um caos ambiental. Seja divulgando
pesquisas e informações, promovendo padrões consistentes e educando, seja desenvolvendo
produtos, certificando as construções sustentáveis ou agregando valor econômico ao espaço
construído, estas organizações têm dado passos importantes.

Algumas das entidades que contribuem para uma melhora na qualidade de vida das pessoas,
promovendo a defesa e preservação do meio ambiente, partindo de um princípio da consciência
ecológica e responsabilidade social, são:
• IDHEA (Instituto para Desenvolvimento da Habitação Ecológica)
• Fupam (Fundação para a Pesquisa Ambiental)
• Ipema (Instituto de Permacultura e Eco vilas da Mata Atlântica)
• Ipec (Instituto de Permacultura do Cerrado)
• Green Institute
• ATA (Alternative Technology Association)
Em muitos países é possível encontrar conselhos para o desenvolvimento dos conceitos da
construção sustentável, que orientam e discutem os padrões a serem seguido em cada lugar. No caso
do Brasil, foi criado recentemente, o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, formado por
acadêmicos, pessoas ligadas as áreas social e financeira, construtores e representantes de
organizações não-governamentais.
• CBCS (Conselho Brasileiro da Construção Sustentável)
• USGBC (United States Green Building Council)
• CaGBC (Canadá Green Building Council)
• GBCA (Green Building Council Australia)
• Japan Sustainable Building Consortium
A certificação para as construções sustentáveis pode ser obtida por meio de algumas entidades que
criaram métodos e sistemas de base que estudam e avaliam o impacto de projeto, construção e
operação dos edifícios. As mais comuns são:
• BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method)
• LEED (Leadership in Energy and Environmental Design)
Ambas possuem métodos simplificados, facilmente formatados para serem utilizados pelo mercado
e projetistas e vinculam o desempenho em formas de checklists, na qual a somatória de itens
cumpridos elevam a categoria na qual o projeto se encontra. A primeira, britânica, é pioneira e
serviu de base para as outras certificadoras. A segunda, de origem norte americana, foi desenvolvida
pela ONG United States Green Building Council e é a mais popular, já utilizada em alguns projetos
brasileiros.

Muito mais que levar em conta a preservação ambiental, as construções sustentáveis prezam pela
salubridade dos ambientes, sendo assim o que é sustentável é saudável, protegendo os seus
habitantes das enfermidades que o contexto externo pode trazer para dentro das edificações.

É muito comum nos dias de hoje, principalmente nas grandes cidades, encontrar edifícios mal
projetados, subutilizados, com uma série de precariedades, abandonadas e ou mal geridas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu e catalogou como Síndrome do Edifício


Enfermo (SEE) aquelas construções que se encontram com baixa e ineficiente dispersão de
poluentes, alta umidade, má ventilação, descompensação de temperatura, uma péssima ergonomia e
ou algum tipo de contaminação biológica ou química.

A SEE é uma das causas para que 20% da população mundial possuem algum tipo de problemas
respiratórios, mal estar, irritações alérgicas nasais e ou oculares.

A história das construções sustentáveis


Quando o ser humano ainda era nômade e caçava e coletava apenas aquilo que era necessário para
sobreviver e reproduzir, os espaços naturais serviram de refúgio servindo de sustento e proteção.

Um rio podia representar desafios, às vezes, uma ameaça para aqueles que decidiam atravessá-lo,
mas também eram lugares mais férteis, onde o alimento abundava. Uma caverna poderia esconder
animais perigosos aos seres humanos, mas eram excelentes abrigos contra temporais e nevascas.

Quando começou a se fixar no território e cultivar, o ser humano sentiu a necessidade de criar o teto
que lhe protegesse das intempéries. Com o desenvolvimento das técnicas, os elementos e recursos
naturais de cada lugar foram absorvidos na medida mais eficaz para o abrigo.

Sempre aproveitamos o que o meio nos proporcionou. Desde os primórdios, o homem reconhece a
força da natureza como sua maior ameaça, mas também sua maior aliada.

As antigas civilizações não tinham a noção real do tamanho da Terra, mas sabiam e respeitavam
este princípio.

Na Babilônia foi desenvolvido o mais antigo conjunto de leis que se tem notícia. Os códigos de
Hamurabi, como são conhecidos, permitem reconstituirmos como eram os costumes na época e
algumas dessas leis descrevem severas punições aqueles que prejudicassem o sistema de captação e
distribuição de água.

No antigo Egito, as construções mantinham a distância necessária do rio Nilo, sabendo que seu
regime possuía períodos de cheia e vazão bem definidas, aproveitavam o fundo das construções
para o plantio, pois o rio quando enchia trazia nutrientes e quando vazava servia para fertilizar o
solo para a agricultura.

Aproveitar a natureza do lugar e respeitar seus limites é uma das características principais para uma
construção sustentável que trazemos desde os antepassados.

Muitos exemplos podem ser citados ao longo da história como cada povo construiu usando os
elementos que dispunham ao redor de suas ocupações.

Os Iglus são uma forma bem interessante de demonstrar o aproveitamento do meio a favor do
abrigo. Mesmo com as condições extremas de baixa temperatura, este abrigo de gelo se mostra
extremamente eficaz.

Os moinhos também são ótimos exemplos de como as construções podem usufruir da natureza
sustentavelmente. Tanto os de vento quanto os de água têm a função de utilizar uma força natural
para moerem cereais e grãos. Na Holanda, por sua vez, os moinhos de vento foram utilizados para
bombear a água da chuva para o mar, evitando que as terras alagassem.

Nossa época

Em 1973, os países exportadores de petróleo elevaram consideravelmente os preços do produto,


pondo assim em xeque os padrões de consumo da maioria dos costumes ocidentais. Surgem debates
sobre novas opções a serem alcançadas devido à enorme preocupação sobre a dependência desta
commodity.

O mundo observava e preparava-se para repensar os modelos econômicos, padrões de consumo,


estilo e modo de vida levados até então. Percebeu-se que a grande maioria da energia gerada era
consumida nas cidades, que abasteciam suas edificações de uma forma voraz.

O relatório Brundtland em 1987, berço do conceito de desenvolvimento sustentável, lançou as bases


de novos paradigmas para a humanidade. Para as construções, as discussões sobre eficiência
energética abriram novos horizontes para uma arquitetura mais ponderável e ambientalmente mais
correta.

Seguiu-se, nos anos e décadas que se passaram, a necessidade de se repensar não somente questões
energéticas de um edifício, mas padrões adequados de consumo de água, resíduos e, hoje, a bola da
vez são as emissões de carbono.

Bed Zed
Projetado pela Bill Dunster Architects, o BedZed é um condomínio
habitacional e de escritórios com uma concepção de baixo consumo de
energia e auto-sustentabilidade. Localizado em Londres, o projeto é um
verdadeiro conceito de sustentabilidade construído.

Tudo pensado no BedZed tem a intenção de minimizar o consumo e, por


vezes, renovar aquilo que é usado. Desde o transporte até os materiais, tudo
foi pensado para integrar o conjunto a cidade e ao meio ambiente.

Bioregional
As construções sustentáveis do BedZed
Características do BedZed:

• Uso de placas fotovoltáicas para geração de energia


• Miniestação geradora de energia a base de lascas de madeira.
• 50% da água são tratadas, purificadas e reutilizadas.
• Coberturas verdes.
• Postos de abastecimento para carros elétricos.
• Localização do projeto próxima a boa infra-estrutura de transportes.
• Iluminação bem aproveitada.
• Ventilação bem elaborada, evitando o uso de ar-condicionado.
• Uso de materiais reciclados, reaproveitados e de fontes próximas ao
local.
• Equipamentos sanitários com baixo consumo de água.
• Eletrodomésticos ecológicos.
• Coleta de lixo reciclável

Técnicas utilizadas
As construções sustentáveis não devem ser pensadas como modelos prontos, mas como um novo
sistema para se repensar as construções em um contexto mais amplo, interdisciplinar, sistêmico, que
protejam o meio ambiente, intervindo de forma sustentável, deixando às futuras gerações os
mesmos recursos que dispomos hoje e, por vezes, recuperando o que já foi perdido.

Já presenciamos racionamentos de água e luz, sabemos que são fatos isolados a determinadas
épocas do ano, mas tendem a serem mais comuns se continuarmos consumindo ferozmente e sem
necessidades alguns dos recursos naturais do planeta.

Como dito anteriormente, uma construção sustentável prevê algumas diretrizes para o edifício se
tornar auto-suficiente. Quanto mais um edifício puder prover sua própria energia, água e tratar seus
resíduos estará contribuindo para um contexto de menos desperdício e racionalidade.

Assim algumas técnicas aliadas a novas tecnologias podem ajudar a preencher alguns requisitos de
uma arquitetura mais sustentável.

Sensores de presença ou de movimento

Automação predial e residencial costuma conferir reduções no consumo de energia se bem usados.
Um dos aspectos mais viáveis dessa tecnologia são os sensores de presença, geralmente usados em
áreas externas, ligam e desligam luzes quando a alguém no local. Evita que lâmpadas fiquem
ligadas horas ou noites inteiras sem necessidade. Muito usadas em frente de portões e guaritas,
áreas de lazer, halls de entrada e garagens, os sensores de presença já são utilizados em ambientes
internos conectados também aos aparelhos eletrônicos, evitando que estes fiquem ligados por muito
tempo sem o real uso de alguém.

Energia solar

A energia vinda do sol pode ser aproveitada de várias maneiras em uma construção. É uma fonte
inesgotável, porém não constante. Devido alguns fatores climáticos que encobrem o céu, não há
como aproveitar integralmente a captação da luz e, nos períodos noturnos, apenas não funciona. Por
incrível que pareça a maior produção de energia está instalada nos países de maior latitude. Devido
ao alto preço (que começa a ficar mais acessível) e a poucos incentivos, a tecnologia é pouco
explorada nos trópicos ou mesmo em localidades próximas ao equador. O Brasil apresenta
excelentes condições em quase todo seu território e pouco aproveita deste recurso. Uma maneira de
se aproveitar a energia solar em um edifício é fazer com que o sol seja uma fonte para alimentar
sistemas de automação, eletro-eletrônicos ou equipamentos de médio uso. Apesar da absorção
irregular, estes sistemas de captação contam com baterias e armazenam a energia. Funcionam
através de placas fotovoltaicas, localizadas em algum lugar do edifício onde haja maior incidência
da luz solar, geralmente nas partes mais altas (telhados e coberturas).

Como o sistema acima, a energia solar pode ser usada também com grande eficácia no aquecimento
da água de um edifício. Estes sistemas são parecidos, têm os mesmos princípios de colocação e
absorção, mas neste caso as placas coletoras recebem um fluxo de água, ligadas ao sistema de
abastecimento da construção.

Esta tecnologia pode ser usada para compor o sistema de aquecimento de água de condomínios,
residências, escolas e clubes, contam com a vantagem de reduzirem o consumo de energia externa e
com a desvantagem de necessitarem de grandes áreas livres para serem instaladas. Porém cada vez
mais avanços tecnológicos vêm criando placas solares cada vez mais potentes.

Energia eólica

Assim como a solar, a energia eólica é uma fonte renovável de energia, intermitente, porém
irregular. Usada pelo ser humano, desde as primeiras civilizações, a força do vento é usada nas
construções de várias maneiras.

Seja para bombeamento de água, acionamento de máquinas e rotores, moinhos e para transformação
em energia elétrica, estes sistemas são pouco conhecidos da população em geral.

Em algumas localidades onde há muito vento, algumas empresas já instalam pequenos geradores
eólicos em residências e escritórios.

Como a energia solar, a eólica necessita de baterias que armazenem (para dias sem vento) e depois
distribuam essa energia para o edifício. Não é suficiente para fornecer toda força que uma casa
necessita, mas colabora com redução de gastos na conta da luz.

Reuso da água

Hoje a demanda crescente por água, seja nas construções ou para irrigação na agricultura, faz
crescer a necessidade por alternativas que poupem mananciais e mantenham os recursos hídricos
através de um planejamento do uso racional e eficiente da água.

O reuso da água, ou a chamada nos Estados Unidos: água cinzenta, compreende uma atividade que
abrange a minimização da produção de efluentes, perdas, desperdícios e consumo de água nos
edifícios. Utilizando uma água de qualidade inferior como a da chuva faz com que grandes
quantidades de água sejam poupadas.

Tratar o esgoto produzido é outra forma consciente de devolver para o meio ambiente uma água
mais limpa ou, até mesmo, para reutilizar em usos menos nobres.
• Captação e armazenamento de água da chuva: Aproveitar a água da chuva pode
representar uma economia considerável em edifícios residenciais ou comerciais. Por contar
com sistemas simples de funcionamento, apenas exigem espaço para armazenar a água.
Geralmente as cisternas, (onde é armazenada a água) são instaladas próximas ao sistema de
abastecimento do edifício; mas é importante lembrar que a função de reusar a água da chuva
não seja orientada ao consumo humano. Esta água é utilizada para irrigar jardins, lavar
calçadas e limpar áreas comuns. Eventualmente, pode ser utilizada para descarga em vasos
sanitários.
• Mini estação de tratamento da água: Tratar a água usada em sanitários, cozinhas e áreas
molhadas em geral pode representar uma grande colaboração ao meio ambiente, pois
elimina patógenos que transmitem doenças e impurezas que ao contato com mananciais
prejudicam a qualidade destes. Além disto, é perfeitamente possível que uma água tratada
em mini-estações sirva para o reuso. Alguns tipos mais elaborados fazem um tratamento
mais completo e são capazes de proporcionar uma água potável ao consumo humano.

Existem vários modelos de tratamento de água. Todos exigem certa área para implantação e quando
planejadas junto à construção do edifício podem representar uma economia, segundo dados da ATA
(Alternative Technology Association) de até 40% na conta de água.

As mini-estações normalmente tratam a água usando sistemas biológicos, através de reações


aeróbicas e anaeróbicas, utilizando microrganismos, minhocas e plantas aquáticas. São usados em
alguns casos produtos químicos para o tratamento, mas numa construção sustentável, a utilização
destes produtos deve ser evitada com a intenção de não contar com alguns agentes altamente
poluidores.

Permeabilização do solo

Um enorme problema das grandes cidades é a aridez que encontramos em muitas ruas, calçadas,
calçadões, estacionamentos, praças e parques, causada pelo uso excessivo do asfalto e do concreto
para cobrir o chão. Tais revestimentos muitas vezes utilizados sem critério impermeabilizam o solo,
fazendo, por vezes, que a água demore muito tempo pra infiltrar.

Em uma grande chuva, por exemplo, devido à grande quantidade de água que vem, somado ao
enorme acúmulo de lixo encontrado nas ruas, faz com que as bocas de lobos e sumidouros entupam,
aliado a isso, um solo impermeável não consegue ter uma boa absorção, o solo não consegue drenar
o excedente e no final das contas temos mais uma enchente. Lógico que para uma enchente ocorrer
são necessários outros fatores, mas a má impermeabilização contribui muito.

Outro aspecto interessante é que, com menos áreas verdes permeáveis, a temperatura dos grandes
centros urbanos tende a ser maior. Árvores, jardins e gramados, além de serem ótimos visualmente,
são barreiras naturais para as intempéries, filtram o ar e retêm a poeira.

Ar condicionado “ecológico”

Grande campeão de enfermidades, imbatível consumidor de energia e mestre no quesito lançador de


gases de efeito estufa, o ar condicionado convencional é muito utilizado nos grandes centros
urbanos.

A nova geração de ar condicionados vêem para resolver a maioria desses problemas. Usam sistemas
evaporativos de funcionamento, deixam os gases estufa de lado para trabalhar com água, fazendo
com que os ambientes sejam menos secos, e assim evitando a maioria dos problemas respiratórios.
São mais econômicos e podem representar um ganho de até 80% na conta de energia.
Coberturas verdes

As coberturas verdes, ou telhados ecológicos, e jardins suspensos existem há muito tempo na


história da humanidade. No século 6 A.C. na Babilônia, o uso dessa técnica já era conhecida. No
século 19 em Berlim, as casas rurais eram cobertas por uma camada de terra, a fim de evitar
incêndios, nessa camada de húmus, a vegetação acabava crescendo e cobrindo os tetos.

Como dito anteriormente, as áreas vegetadas são muito benéficas para as construções e para as
pessoas que convivem nelas. Um teto verde é uma excelente forma de se proteger acústica e
termicamente uma cobertura. Além disso, esta técnica faz com que a poeira em aspersão no ar seja
retida e acabam filtrando a mesma.

As coberturas ainda ajudam a filtrar a água que vem da chuva, auxiliando no reuso desta.

Importante ressaltar que como todas as áreas verdes, uma cobertura desse tipo demanda manutenção
adequada, pois, por se tratar de um organismo vivo, esta vegetação cresce e produz um excesso de
folhas mortas que por vezes entopem ralos, podem subir nas paredes ou entrar em frestas de janelas
e portas.

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