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A Aplicativos

de supervisão

A seguir, são mostrados em detalhes dois aplicativos de supervisão reais. O


primeiro, trata-se de sistema de regulação e controle de um sistema de irriga-
ção e o segundo um sistema adutor.
A.1. Sistema de Supervisão
do Projeto Tabuleiro de Russas
O sistema de supervisão e controle do Sistema de Regulação e Controle
(SRC) tem como objetivo a monitoração e a operação integrada do sistema
hidráulico do projeto de irrigação do Tabuleiro de Russas.
Na Figura A.1 são apresentados os principais elementos do sistema de
controle: a sala de controle, que normalmente é chamada de centro de con-
trole e operação, na qual estão instaladas as estações de trabalho (dois
microcomputadores ligados em hot standby); o rádio MODEM mestre; um
painel sinóptico; os rádios MODEM das unidades de controle das com-
portas; os rádios MODEM das estações de bombeamento; e os rádios para
telemetria dos níveis nos finais dos canais.
Para que o sistema possa atuar de forma integrada e seja possível uma
monitoração centralizada (na sala de controle localizada no núcleo habi-
tacional I), é necessário a implementação de um sistema de supervisão e
controle, baseado em um programa do tipo SCADA (Supervisory Control
and Data Acquisition).
O sistema de supervisão monitora e controla o funcionamento da es-
tação de bombeamento principal, da estação secundária e das quarenta e
três estruturas de controles (EC). Com as informações obtidas a partir do
monitoramento, é possível traçar estratégias de manutenção preventiva e
preditiva.
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Figura A.1: diagrama de blocos mostrando o sistema de controle e seus princi-


pais elementos.

Arquitetura básica genérica do Sistema


Todas as unidades de controles – UC têm basicamente a mesma arquitetura,
exceto a UC-42 (controle da EBS) e UC-44 (controle da EBP), que têm uma es-
trutura e filosofia de funcionamento diferentes, conforme é descrito adiante. Na
Figura A.2 é ilustrado um exemplo de um diagrama de blocos de um esquema
de ligação típico das unidades de controle para duas comportas, mostrando a
interligação com um centro de comando dos motores – CCM. Nessa figura é uti-
lizado o padrão de simbologia de instrumentação da ISA (The Instrumentation,
Systems And Automation Society) 5.1.

A.1.1. Visão geral da aplicação de supervisão


O programa supervisório do CECOP (Centro de Controle e Operação) atende
a todas as necessidades operacionais do sistema, incluindo o sistema operacio-
nal, drivers de comunicação, planilhas, gráficos, bem como as demais funções
que possibilitem ao usuário efetuar a completa supervisão, controle e gerencia-
mento do sistema.
De uma maneira geral, a aplicação contém as seguintes funções:
• Apresentar telas de apoio à manutenção, contendo a totalização do nú-
mero de horas de funcionamento de equipamentos e comando de reset
realizado através de senha;
• Apresentar telas com atualização dinâmica, contendo a representação
gráfica dos controladores proporcional, integral e diferencial - PID;
• Enviar às UTRs os comandos de acionamento e de alteração do modo de
operação de equipamentos, assim como dados para a alteração de parâ-
metros de controle;
• Permitir alterações on-line, de parâmetros de controle e modificar set-
points.
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Figura A.2: detalhe de ligação (diagrama de blocos) das unidades de controle.

Figura A.3: tela de apresentação.

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A.1.2. Tela de apresentação inicial
A tela de abertura (ver Figura A.3) da aplicação é utilizada para realização
do cadastro do usuário da aplicação, através da utilização de uma senha hierár-
quica pré-cadastrada que permite ao operador a realização de procedimentos
de acordo com o nível de acessibilidade permitido por sua senha. Quando é
acionada qualquer tecla, surge uma janela solicitando a identificação (login e
senha) do usuário.

A.1.3. Menu principal


Na Figura A.4 é apresentado o menu principal, em que são mostradas as teclas
de atalho para outras telas da aplicação, as quais possuem as seguintes funções:
• Logout - retornar à tela de abertura para se fazer um novo login;
• SRC – ir para o sub-menu do sistema de regulação e controle;
• Histórico - mostrar o histórico de eventos, usuários, gráficos e CEP;
• Alarmes - mostrar o histórico de alarmes e eventos;
• Cadastro - cadastrar um novo usuário do sistema de acordo com sua
hierarquia;
• Sobre – mostrar informações sobre a aplicação (Empresa integradora,
versão do software SCADA etc);
• Exit – sair do aplicativo de supervisão.

Figura A.4: menu principal.

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A.1.4. Menu do sistema de regulação e controle
Nesta tela são mostradas teclas para acessar outras telas mais especificas do
SRC. Na Figura A.5 são apresentadas as teclas virtuais (ícones) que são utiliza-
das para as seguintes funções:
• Sinóptico – mostrar o arranjo geral do sistema de irrigação em que se
apresentam links para outras telas do supervisório;
• UC – ir para a tela de acesso às informações de cada comporta;
• EBP – ir para a tela de acesso às informações da estação de bombeamento
principal;
• EBS - ir para a tela de acesso às informações da estação de bombeamento
secundário;
• Menu – retornar ao menu principal.
Na barra inferior da tela é disponibilizado um campo de logs de falhas ocor-
ridas no sistema em tempo real.

A.1.5. Tela da Estação de


Bombeamento Principal - EBP
Na Figura A.6 é mostrada a tela de visualização do estado de cada bomba
e, nesta tela, são disponibilizados botões virtuais para acionamento e parada
remota de cada bomba. Além destas funções apresentadas, são utilizadas as
seguintes funções:

Figura A.5: menu do SRC.

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Figura A.6: visualização de cada bomba.

• Indicação da situação das chaves manual/automático;


• Horímetros virtuais para cada bomba;
• Eventuais defeitos no sistema elétrico;
• Horário atual, condições de alarmes e condições de funcionamento da
Unidade Terminal Remota (UTR), através de um duplo acionamento no
dispositivo apontador (mouse) no canto inferior direito;
• Menu – retornar ao menu principal.

A.1.6. Unidade de controle de uma comporta - UC


Cada tela que representa uma unidade de controle de comporta disponibiliza
as seguintes informações mostradas na Figura A.7:
• Indicação da situação das chaves manual/automático;
• Nível do canal;
• Percentual de abertura de cada comporta;
• indicadores de limites da comporta acionada (totalmente aberta ou
fechada);
• Status do motor de acionamento das comportas;
• Operação em automático ou acionamento remoto direto;
• No caso de acionamento remoto, existe um campo para entrada da posi-
ção desejada;
• Barra de log de falhas.
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Figura A.7: representação de uma UC de comporta.

A.2. Aplicativo de supervisão da Adutora Acarape


O sistema se trata do controle de pressão de saída de uma adutora que antes
era efetuado por um operador que, abria ou fechava uma válvula manualmente
de acordo com a pressão lida em uma localidade próxima (Itacima).
A pressão elevada na adutora pode ser estudada em função de três fatores: o
primeiro é a demanda natural durante o dia, que possui sua curva característica.
O segundo fator é o nível do açude, que pode variar muito durante o ano. E por
último é o fato de que, a partir de certo ponto a adutora encontra-se num nível
muito mais baixo que o açude. Desta forma, o sistema de controle visa resolver
este problema apresentado e o aplicativo de supervisão gerencia este sistema
com geração de alarmes e históricos, conforme é apresentado a seguir.
Na Figura A.8 estão esquematizadas uma abstração simples das estações,
suas localizações relativas a adutora, as variáveis monitoradas e a comuni-
cação entre elas.
A ferramenta de software SCADA utilizada para o desenvolvimento do apli-
cativo de supervisão do sistema da Adutora Acarape é o Elipse E3. O Elipse E3
usa o conceito de programação orientada a objetos. Um de seus módulos, o E3
Studio, é uma ferramenta muito semelhante com às IDE (Integrated Develop-
ment Environment) tradicionais de programação. A linguagem utilizada para o
código das aplicações é o VB script. O Elipse E3 traz grandes diferenças com re-
lação ao seu antecessor, o Elipse SCADA. O E3 é totalmente voltado a operação
em rede e aplicações distribuídas. Utiliza a tecnologia de objetos distribuídos o
que permite que os componentes possam ser executados em vários computado-
res. A interface com o usuário pode rodar em outras máquinas, e, dependendo de
quantas licenças de viewer se dispõe, mais de uma interface pode ser aberta em
computadores diferentes.
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Figura A.8: esquema das estações.

A estação três, ou estação central, tem a função de permitir a monitoração


do comportamento do sistema interagido e que os dados possam ser armaze-
nados em banco de dados para posterior análise. Tudo isso deve ser feito da
forma mais amigável e transparente possível.
O aplicativo que roda no microcomputador (desktop) da estação três é desen-
volvido em uma ferramenta específica para aplicações de supervisão de sistemas
SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition). Essa ferramenta chama
Elipse E3®, desenvolvida e constantemente melhorada pela Elipse Software
(www.elipse.com.br).
A interface do aplicativo com dispositivos externos se dá através da utilização de
drivers. Alguns drivers implementam protocolos específicos para comunicação com
certos dispositivos. No caso do aplicativo da Adutora Acarape a comunicação com o
GT47 é feita com um driver que implementa uma comunicação transparente e deixa
a cargo do desenvolvedor da aplicação a tarefa de definir o próprio protocolo.
O módulo celular (GT47 da Sony-Ericson) possui interface serial RS-232
para ser conectada a uma porta serial de um microcomputador. O módulo é
configurado e comandado pelos comandos AT padrões e mais alguns coman-
dos específicos da Sony Ericsson.
Sempre quando iniciada, a aplicação checa se o módulo celular está conec-
tado à porta serial. Se o módulo celular está conectado e está devidamente ali-
mentado, a aplicação inicia o módulo com comandos de configuração, e entra
num esquema periódico de checagem por novas mensagens. Quando uma nova
mensagem está na caixa postal, seu conteúdo é interpretado, e tags internas (va-
riáveis internas em um software SCADA) na aplicação são atualizadas.
A aplicação desenvolvida possui telas para interação com o sistema. Conforme
apresentado na Figura A.9 (uma captura de imagem da aplicação), é possível perce-
ber a existência de quatro regiões distintas, onde, em cada região, são apresentadas
telas diferentes. Este layout é possível com a utilização de quadros. Cada quadro
pode exibir uma tela diferente, organizando melhor a exibição da aplicação.
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Figura A.9: layout do aplicativo.

Ainda na Figura A.9, no primeiro quadro, na parte superior, é exibida uma


tela que apresenta o título “Adutora Acarape”. No segundo quadro, na parte
esquerda, é exibida uma tela, com um menu de botões que dão acesso a telas
do processo que são exibidas no terceiro quadro. No terceiro quadro, na parte
central, são exibidas as telas: barragem; histórico de leituras; gráficos; histórico
de SMS; segurança/usuários e configurações do sistema. No quarto quadro, na
parte inferior, é apresentada uma tela onde são mostrados e reconhecidos os
alarmes do sistema.
Os alarmes do sistema, que são exibidos na tela de alarmes, sinalizam a ocor-
rência de eventos que devem ser reconhecidos por um usuário registrado na
aplicação. A idéia é que esse usuário tome conhecimento de eventos que possam
representar falhas no sistema. Quando isso ocorre, um alarme é exibido como
uma mensagem que descreve o evento ocorrido.
Os alarmes de acionamento do atuador eletromecânico podem ser reconhe-
cidos como: sobrecarga no atuador eletromecânico; fim de curso aberto; fim de
curso fechado; estouro de tempo (timeout) no acionamento do atuador e falta
de tensão de comando. O estouro de tempo no acionamento do atuador pode
ocorrer quando os mecanismos do atuador ou da válvula oferecem resistência à
rotação devido a má lubrificação. A falta de tensão de comando indica a impos-
sibilidade de se comandar o atuador eletromecânico devido à falta de energia no
local ou à abertura do disjuntor de proteção do acionamento.
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Figura A.10: aplicativo exibindo a tela de histórico de leituras.

Existe ainda o alarme de chave na posição local, indicando que o comando da


válvula só pode ser efetuado localmente através do painel do quadro de coman-
do. Este alarme informa se uma abertura irá falhar, tanto ao controle do sistema,
quanto uma tentativa de se telecomandar. O alarme de falha no controle ocorre
quando o sistema não consegue corrigir a pressão na adutora. Existe também o
alarme de intrusão, que indica a presença de pessoas dentro da guarita onde está
instalado o quadro de automação e comando.
Todo alarme apresenta data e hora, do momento da entrada ao momento do
reconhecimento, e é registrado em banco de dados junto com o nome do usuário
que o reconheceu.
Na tela da barragem, exibida na Figura A.10, é possível fazer consultas da si-
tuação atual do sistema, bem como comandar um novo setpoint de pressão para
o controle ou uma nova abertura da válvula.
Para uma nova abertura da válvula ser comandada pelo supervisório, é preci-
so antes desfazer o laço de controle existente entre a estação Itacima e a estação
da barragem. Se o laço não for desfeito, qualquer tentativa de alterar a abertura
da válvula faz o controle corrigir a abertura. O comando para desativar o laço de
controle também está disponível na tela barragem.
Na tela que expõe o histórico de leituras (Figura A.10) é disponibilizado um
meio rápido para sua consulta. Nessa tela é possível filtrar a consulta de forma
a obter apenas as leituras de um período desejado. No componente browser da
tela estão dispostas em colunas todas as variáveis do sistema: pressões, níveis,
abertura e outros estados, e suas respectivas etiquetas de tempo (timestamp).
Os dados exibidos na tela da Figura A.10 são dados reais do sistema em
funcionamento. Cada linha da tabela é um registro de leitura em um deter-
minado momento em que a medida foi realizada. A primeira coluna da tabela
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Figura A.11: aplicativo exibindo a tela de gráficos.

contém o dado sobre a etiqueta de tempo (timestamp) do registro. É possível


notar, ainda na Figura A.10, a variação da abertura da válvula em função da
pressão medida em Itacima.
Os dados históricos são exibidos em forma de gráficos (Figura A.11), possibi-
litando uma visualização da variação de cada grandeza ao longo do tempo. Cada
uma das curvas no gráfico possui uma cor diferente, facilitando a identificação
de cada grandeza na legenda. Nesta tela também é possível filtrar a consulta para
exibir apenas o intervalo de tempo desejado para a visualização das grandezas.
Na tela de configurações do sistema (Figura A.12) é permitido que parâmetros
do sistema sejam alterados e lidos. Seguem os parâmetros passíveis de alteração:
largura da faixa de pressão; tempo fora da faixa; intervalo entre mensagens de
controle; limite de mensagens de controle; passo de abertura da válvula; timeout
de comando da válvula; tempo máximo entre mensagens de controle e abertura de
segurança. O timeout de comando da válvula especifica um tempo máximo, em
segundos, dentro do qual se supõe que o atuador possa implementar a abertura
comandada. Se este tempo se esgotar antes que o atuador consiga implementar a
abertura, um evento de alarme é gerado. A abertura de segurança é uma abertura
especificada para a qual o atuador deve comandar em caso de falha no controle.
Na tela da Figura A.12 também é possível cadastrar a lista de números de
caixa postal que estão habilitados para fazer consultas por chamada. O telefone
celular que possui sua caixa postal cadastrada nesta lista pode receber, por SMS,
uma leitura atual de pressão de Itacima, sem nenhum custo para o usuário do
telefone. O telefone cadastrado só precisa fazer uma chamada para a estação
Itacima e esta executa as seguintes etapas em sequência: identifica a chamada;
encerra a chamada sem atender; compara a identificação da chamada com a lista
cadastrada e então decide se envia uma leitura.
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Figura A.12: aplicativo exibindo a tela de configurações do sistema.

A segurança do aplicativo é controlada por um esquema de usuários e grupos,


que possuem suas restrições de acesso a certas telas e comandos. Quando o apli-
cativo é iniciado, um usuário deve se autenticar com seu nome e senha para ter
acesso ao sistema. Os usuários podem pertencer a grupos pré-definidos. Além
disso, restrições de acesso podem ser configuradas para cada grupo ou para usu-
ários individualmente.

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B Supervisão e Controle
de Sistemas Elétricos

B.1. Organização do Sistema Elétrico Brasileiro


O Sistema Nacional de Supervisão e Controle (SINSC) possui três
níveis hierárquicos conforme a Figura B.1. No primeiro nível se en-
contra o Centro Nacional de Supervisão e Controle (CNSC), respon-
sável pela coordenação geral de nível superior. No segundo nível se
encontram os Centros de Operação das empresas fornecedoras de ener-
gia elétrica com seus respectivos Centros Regionais de Supervisão e
Controle. No terceiro nível se encontram as empresas distribuidoras
de energia elétrica. As concessionárias regionais estão distribuídas
conforme as cinco regiões do país.
O nível mais baixo é o responsável pela aquisição de dados e pela
supervisão e controle dos sistemas locais, onde existem equipamentos
para serem monitorados e controlados. A partir deste ponto as infor-
mações são condensadas e enviadas ao nível hierárquico mais acima
através de sistemas de comunicação e assim por diante:
• Os sistemas de Operação de um Sistema Eletro-energético nor-
malmente possuem três níveis hierárquicos, conforme Figura
B.2:
• Coordenação, Controle e Comando da Operação do Sistema Pri-
mário, exercido pelo Centro de Operação do Sistema (COS);
• Coordenação, Controle e Comando dos Subsistemas Regionais
exercidos pelos Centros Regionais de Operação de Sistema
(CROS);
• Execução da Operação das Instalações (Subestações e Usinas),
exercida pelos Órgãos Executivos de Operação de Instalações
(OEOI).
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Figura A.7: representação de uma UC de comporta.

B.2. Atribuições e Elementos do COS


A seguir são relacionadas as principais atribuições de um COS:
• Controle remoto dos equipamentos de transmissão e distribuição;
• Controle e supervisão de liberações de equipamentos e linhas de trans-
missão;
• Preparação das ordens de manobra para os equipamentos;
• Preparação das instruções de operação;
• Emissão de relatórios de operação para o sistema;
• Análise dos resultados da operação do sistema;
• Coordenação operacional com os COS das empresas controladoras de
áreas adjacentes;
• Restabelecimento do sistema;
• Monitoramento e análise de segurança do sistema de potência;
• Controle de tensão e reativo;
• Controle da operação hidráulica dos reservatórios;
• Despacho de geração das usinas e tarefas correlatadas.
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Figura A.7: representação de uma UC de comporta.

B.3. Elementos de um COS


Além dos elementos normalmente presentes em qualquer rede corporativa
(HUB, switch, roteadores etc.), a seguir são relacionados os principais elemen-
tos de um COS.

B.3.1. Sistemas de Computadores e Programas


Compreende todos os computadores responsáveis pelo processamento das
informações do sistema. Por exemplo: computadores pessoais, estações de tra-
balho, máquinas de grande porte etc.

B.3.2. Sistema de Aquisição de Dados


Compreendem os componentes responsáveis pelo fornecimento dos da-
dos operacionais do sistema em tempo real numa forma que pode ser inter-
pretada pelo sistema de controle. Geralmente, os dados provêm de diversos
sensores que medem grandezas pertinentes à tarefa de supervisão e controle
do processo.

B.3.3. Sistema de Comunicações


Compreende todos os sistemas responsáveis pela transferência de informa-
ções à distância. Pode haver comunicação por voz, por telemetria, rádio MO-
DEM etc., usando diversos meios físicos e lógicos.
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B.3.4. Interfaces Homem-Máquina –
IHM (Man Machine Interface – MMI)
Trata-se exatamente da ligação entre os operadores e o sistema de controle.
Geralmente essa interface é feita através de monitores de computador e peri-
féricos como mouse e teclado. Pode também se realizar através de displays ou
painéis sinópticos. Neste último caso o grau de interação é bastante reduzido.
Um dos grandes problemas de interface homem-máquina é a lentidão ou até
erro na tomada de decisões devido a um excessivo volume de informações a
serem interpretadas ou devido a uma má apresentação das mesmas. Para con-
tornar esse problema estão sendo utilizados todos os recursos de multimídia
para aumentar a interação do operador com a máquina e para ampliar os meios
de interpretação de informações. Nesse sentido a utilização de telas coloridas,
figuras indicativas, movimentos na tela e sons diversos, vem desempenhando
papel relevante. A utilização de grandes painéis sinópticos garante interfaces
eficazes. É importante salientar a importância de se evitar a exposição de in-
formações que não sejam relevantes à eficiência do processo em questão.
Uma nova tendência que vem ganhando bastante espaço são sistemas
capazes de tomar decisões através de procedimentos chamados heurísticos
que se baseiam em conhecimentos passados e armazenados em um banco
de dados.
Para complementar a interface homem-máquina, podemos citar a utiliza-
ção de impressoras, plotters, registradores gráficos e sistema de comunica-
ção como telefone, rádio, sistema interno de TV, fax, rede de computadores
e outros. De uma maneira geral nos consoles de interface homem-máquina
são realizados:
• Programação da produção;
• Supervisão do sistema;
• Planejamento da operação;
• Treinamento;
• Programação da manutenção;
• Estudos elétricos;
• Despacho de geração e transmissão.

B.3.5. Sistema de Supervisão e Controle


Capacita os despachantes na avaliação da segurança operacional dos sistemas
de potência, permitindo uma integração eficiente entre as atividades de plane-
jamento da operação, programação da operação, supervisão em tempo real e
análise pós-operação.

B.3.6. Sistema de Desenvolvimento e Treinamento


Consoles com terminal de vídeo, teclado e outros periféricos onde é possível
realizar desenvolvimento e manutenção do software e o treinamento de opera-
dores.

B.4. Arquitetura de um COS


Assim como sistemas de controle industrial tipo CIM (Controle Integrado de
Manufatura), o COS é dividido de uma forma geral em cinco níveis hierárqui-
cos, distinguindo-se do CIM pelas funções e atribuições de cada nível. São eles:
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• Nível 1: trata-se do nível mais baixo e consiste numa série de equipa-
mentos que não estão diretamente ligados ao controle automático, como
por exemplo, seccionadores, chaves manuais e serviços auxiliares para
controle local.
• Nível 2: consiste numa série de equipamentos convencionais a se-
rem controlados, como por exemplo, religadores, chaves automáticas,
disjuntores.
• Nível 3: consiste basicamente nas Unidades Terminais Remotas, dire-
tamente ligadas aos equipamentos do nível 2, sendo responsáveis por
aquisição de dados e controle local. Podem estar isoladas ou ligadas
em rede.
• Nível 4: consiste na central digital de controle, onde se encontra uma
rede geralmente de padrão Ethernet, interligada através de gateways
as redes de UTR do nível 3. É nesse nível que estão os computadores,
servidores, hubs, periféricos etc. responsáveis pelo gerenciamento das
ações do sistema.
• Nível 5: trata-se do nível mais alto, onde encontra-se o sistema super-
visório.
Esta arquitetura permite que o centro de controle execute as seguintes tarefas
adicionais, além das já mencionadas:
• Previsão de carga por barra;
• Previsão de carga do sistema de curto, médio e longo prazo;
• Cálculo de curto circuito on-line;
• Fluxo de potência ótimo;
• Fluxo de carga on-line;
• Análise de segurança em estado permanente, dinâmico e transitório.

B.5. Arquitetura dos CROS


Da mesma forma que o COS, os CROS possuem arquitetura geral do tipo dis-
tribuída, utilizando redes de microcomputadores de desempenho e capacida-
de de armazenamento compatíveis com cada função, seguindo um esquema
cliente servidor e modularidade funcional apropriada.
A eficiência e segurança das comunicações entre os CROS e as subestações
é garantida pela utilização dos mesmos equipamentos especiais que usam o
COS, denominados Processadores de Comunicações (PCOM), de alta veloci-
dade e desempenho, processam todo o tráfego de informações, executando as
varreduras necessárias e liberando os demais componentes do sistema exclusi-
vamente para a operação, aumentando com isto a resposta do sistema.
As informações de campo são recebidas através dos PCOM, que se comu-
nicam com as UTRs de cada uma das subestações, via rádio ou cabo, e à rede
de microcomputadores via Ethernet TCP-IP.
Os CROs têm em sua base de dados os pontos supervisionados e teleco-
mandados de todas as subestações sob seu controle, disponibilizando aos
operadores todas as funcionalidades para o despacho de cargas, tais como:
supervisão e telecomandos, visualização de todas as telas de sinópticos das
subestações, medidas e eventos atuais, além de pesquisas a medidas e even-
tos históricos num horizonte passado compatível com as necessidades ope-
racionais do despacho.
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B.6. Sistema de supervisão
e controle da operação
Os sistemas de controle de sistemas de potência são extremamente sofistica-
dos e utilizam as tecnologias mais avançadas em termos de controle. É impres-
cindível um alto grau de confiabilidade e de tolerância a falhas e um baixo custo
de operação e manutenção. Além disso, o sistema deve ser flexível e modular,
o que permite constantes ampliações e ajustes, e deve permitir a utilização de
inovações tecnológicas e novos produtos. Isso é conseguido pela utilização de
arquiteturas abertas de sistemas distribuídos de computação. Essa filosofia per-
mite a utilização de equipamentos de fabricantes diversos em redes locais. As
principais funções de um centro de controle são:
• Controle automático de geração;
• Controle supervisório através de um Sistema SCADA
• Funções de segurança em tempo real.

B.7. Sistema de gerenciamento


de energia e distribuição
Conhecido como EMS/DMS (Energy and Distribution Management System)
esse sistema compreende todo o complexo que permite o gerenciamento, a su-
pervisão e o controle dos sistemas de potência e distribuição. O sistema geral-
mente é constituído de vários computadores com tarefas específicas. Os compu-
tadores funcionais são conectados em uma rede local (LAN) e, dependendo da
importância de suas funções, são redundantes. Na Figura B.3 é apresentada uma
EMS típica.
O tempo de resposta dos bancos de dados é um fator importante para melhorar
o desempenho de uma EMS/DMS. Existem duas principais configurações clas-
sificadas de acordo com os métodos de comunicação de dados em tempo real.
Destas, podemos citar a configuração do tipo Cliente/servidor. Muitos EMS/
DMS modernos estão baseados em estações de trabalho UNIX, sendo vantajoso
usar comunicação Cliente/servidor.

Figura A.7: representação de uma UC de comporta.

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B.8 Automação de subestações
Já está muito difundida no Brasil a utilização de sistemas digitais de controle,
comando e proteção de subestações. As funções básicas desses sistemas são:
• Monitoramento - apresentação ao operador de valores provenientes das
medições realizadas;
• Proteção - geralmente executada por equipamentos autônomos e redun-
dantes, como relés de proteção. Nesse caso o sistema de controle apenas
monitora o estado desses componentes;
• Comando remoto - a manobra de equipamentos é realizada automatica-
mente ou através do operador a partir da sala de comando (IHM);
• Alarme - notificação do operador sobre a ocorrência de alguma irregulari-
dade funcional, alteração da configuração da rede elétrica ou transgressão
dos limites operativos de medições;
• Armazenamento de dados históricos - todas as medições, indicações de esta-
do, alarmes e ações do operador devem ser armazenadas para a análise futura;
• Intertravamento - efetua o bloqueio e liberação de ações de comando
em chaves, disjuntores ou seccionadoras visando a segurança operativa
dos equipamentos;
• Registro sequencial de eventos - registra os instantes de atuação de relés
de proteção, abertura e fechamento de disjuntores e seccionadoras, etc.
para possibilitar uma investigação sobre ocorrências;
• Religamento automático - o sistema deve tentar religar a subestação em
caso de atuação de alguma proteção;
• Controle de tensão e reativo: lógica de controle que visa manter o nível
de tensão e o fluxo de reativos nos barramentos, dentro de limites prees-
tabelecidos, através da alteração automática de taps de transformadores e
a inserção ou retirada parcial ou total de banco de capacitores.
Na Figura B.4 é apresentado o diagrama genérico de uma subestação.

Figura A.7: representação de uma UC de comporta.

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C Software Elipse
SCADA e E3

O programa Elipse SCADA, para trabalhar na plataforma WINDOWS, apre-


senta as seguintes características gerais:
• Permite monitoramento e controle;
• Ambiente de desenvolvimento integrado com execução;
• Comunicação com CLP via drivers tipo DLL;
• Objetos de tela: Slider, Tendência, Botão, Gauge, Texto, Barra, Display,
animação, Setpoint, Alarme, Bitmap;
• Importa desenhos de editores gráficos para WINDOWS, como por exem-
plo o Paint, Photoshop e o CorelDRAW;
• Alarmes;
• Comunicação em bloco;
• Scripts;
• Controle de acesso através de uma lista de usuários;
• Número ilimitado de tags;
• Históricos, receitas e relatórios;
• Controle Estatístico de Processos (CEP);
• Log de alarmes em disco;
• Open Database Connectivity (ODBC);
• Cliente e servidor DDE/NetDDE;
• Cliente e servidor de rede.
O Historical Trend é uma ferramenta para aquisição de dados de processo. Os dados
podem ser mostrados tal como gravados. Dados externos também podem ser importados
em formato ASCII e mostrados no Historical Trend. Ele inclui várias funções, tais como:
• Análise de dados de processo;
• Arquivamento de variáveis de processo para comparação com diretrizes
estatutárias;
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• Teste de desempenho de produtos;
• Manutenção de componentes;
• Análise de dados pós-processo.
O DDE (Dynamic Data Exchange) é uma forma de comunicação em que várias
aplicações usam memória compartilhada para troca de dados. O ELIPSE SCADA
incorpora DDE da Microsoft®, possibilitando o uso de programas padrão (Por
exemplo: Excel, Access etc.).
As seguintes funções podem, por exemplo, ser implementadas usando DDE:
• Revezamento de informações de processo com outras aplicações, como
programas de controle estatístico de processo;
• Integração de dados pro venientes de outras aplicações para dentro das telas
e do banco de dados, para implementar alarmes e memória de tendências;
• Criação e planejamento de relatórios com o intuito de geração automática;
• Geração de diagramas.
O DDE se diferencia dos métodos de transferência de dados pelo fato de haver
armazenamento intermediário, que é usado para atualização contínua. As infor-
mações são automaticamente atualizadas entre as aplicações sem a intervenção do
operador.
Na arquitetura cliente/servidor, a conexão das estações de trabalho (cliente) via
LAN (Local Area Network) em que pelo menos uma estação está conectada ao
processo (servidor), habilita o operador a ter acesso às informações de processo.
O ELIPSE tem configuração automática e rede de comunicação à disposição para
minimizar o trabalho e maximizar o desempenho.
O ELIPSE atende aos pré-requisitos para processamento de dados distribuídos,
onde computadores IBM PC estão conectados em rede. Tanto NetBIOS ou TCP/
IP podem ser usados como software de rede.
Com o ELIPSE as seguintes funções podem ser sistematicamente oferecidas
usando SQL/ODBC:
• Coleta ou entrega de dados em tempo real de processo do/ao banco de da-
dos relacional;
• Leitura de dados gravados no banco de dados relacional e gravação no ban-
co de dados de processo do ELIPSE;
• Eliminação de dados gravados no banco de dados relacional;
• Gravação de cópias de back-up dos dados, como comandos SQL, no disco
rígido quando a conexão com o servidor é restabelecida e
• Execução automática de comandos SQL gravados em cópias de back-up
assim que a conexão é restabelecida.
O processamento de receitas do ELIPSE providencia a opção de criar, editar,
descarregar e carregar receitas padrão (parâmetros). Em complemento, o editor
carrega outras funções:
• Adição de formulário a receitas;
• Cálculo automático de fórmulas;
• Sobrescrita de fórmulas com limites especificados;
• Troca de tamanho de grupos;
• Alocação de receitas para grupos diários.
Estas funções dão flexibilidade à criação de receitas, deste modo fórmulas
estão sendo incluídas nas receitas. Por exemplo, um valor de bloco pode ser
representado como uma expressão matemática em relação a um outro valor de
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bloco. Esta função permite a criação de receitas usando expressões técnicas
específicas para a aplicação de campo, para que as receitas resultantes sejam
compreendidas por qualquer engenheiro de processo e possam ser desenvolvi-
das mais rapidamente.
Elipse SCADA é constituído por três versões distintas indicadas segundo as
necessidades do usuário: Elipse SCADA VIEW, Elipse SCADA MMI e Elipse
SCADA PRO. A seguir são descritas as principais características de cada uma.

Elipse VIEW
Ideal para construção de interfaces de operação para monitoração e aciona-
mentos. Permite a visualização de variáveis, inclusive com a utilização de ani-
mações, programação de setpoints, controle de acesso e funções especiais para
touchscreen. Inclui:
• Comunicação com equipamentos via drivers DLL;
• Objetos de tela;
• Visualização com alarmes ativos;
• Comunicações em bloco;
• Scripts;
• Servidor DDE;
• Servidor de rede Elipse;
• Controle de acesso através de lista de usuários.
Este módulo, no entanto, não inclui ferramentas para o registro de dados his-
tóricos, registro de alarmes ou relatórios, além de outras possibilidades que apa-
recem em módulos mais avançados.

Elipse MMI
É um software de supervisão completo. Possui banco de dados proprietário,
relatórios formatados, históricos, receitas, alarmes e CEP, que são facilmente
implementados com essa ferramenta. Pode ainda ser um servidor de dados para
outras estações Elipse. Inclui todos os recursos da versão View, mais:
• Históricos, receitas e relatórios;
• Controle Estatístico de Processos;
• Objetos de tela browser (históricos) e alarmes históricos;
• Registro de alarmes em disco.
O Elipse MMI é indicado para qualquer porte de sistema, desde que
não sejam necessárias conexões com bancos de dados externos (ODBC) ou
aplicações de rede, quando o usuário desejar enxergar outras estações de
supervisão.

Elipse PRO
É a ferramenta mais avançada. Permite trocar dados em tempo real com ou-
tras estações, transferir/atualizar bancos de dados, realizar comandos e progra-
mar setpoints através de rede local ou linha discada. Inclui todos os recursos da
versão MMI, mais:
• ODBC (Open DataBase Connectivity);
• Permite a conexão com o SoftPLC Steeplechase;
• Cliente e servidor de rede Elipse (TCP/IP);
• Cliente e servidor DDE.
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O Elipse PRO é a solução ideal para a comunicação com sistemas corpora-
tivos, pois suporta ODBC e todos os padrões de rede do mercado. Além disso,
este módulo permite a troca de informações com o software dedicado a controle
Steeplechase.
Elipse POWER
Ferramenta desenvolvida especialmente para supervisão de subestações e
sistemas elétricos. Permite a conexão com IDE e RTU através de protocolos de
comunicação como o IEC 870-5 e DNP 3.0, sequenciamento de eventos (SOE)
com precisão de 1ms, oscilografia e telesupervisão.

Ferramentas adicionais:
As ferramentas ELIPSE WATCHER e ELIPSE WEB podem ser adicionadas
a qualquer um dos módulos Elipse SCADA, sendo adquiridas separadamente.
O ELIPSE WATCHER é um software para monitoração de sistemas de vídeo
com recursos de captura, registro e transmissão digital de imagens em tempo
real. Suporta diversos padrões, inclusive MPEG, possibilitando a visualização
em janelas com tamanho e qualidade definidas pelo usuário. Permite a criação
de banco de dados de imagens, com busca por período ou evento, e transmissão
de imagens em tempo real para estações remotas via TCP/IP ou linha discada.
O ELIPSE WEB, por sua vez, é um sistema para supervisão de processos
através da Internet. Utilizando um browser comercial (Internet Explorer, Nets-
cape etc.) é possível conectar-se a uma estação de supervisão remota, recebendo
dados em tempo real (através de JAVA Applets). Com este recurso é possível
acessar o processo de qualquer lugar do mundo.

C.1. Elipse E3
Voltado à operação em rede e aplicações distribuídas, o E3 oferece um mo-
delo de objetos, interface gráfica, além de uma arquitetura de bibliotecas, que
permite que o usuário defina seus próprios objetos gráficos (que são executados
na interface gráfica com o usuário) e objetos de dados (que são executados no
servidor).
Os recursos e ferramentas de edição facilitam o desenvolvimento de apli-
cações e minimizam  o tempo de configuração. Já a estrutura de aplicações
trabalha com o conceito de projeto modular com processamento distribuído
em rede, integrando recursos de vídeo e suporte a tecnologias como COM,
DCOM, ActiveX e OPC.
Com o Elipse E3, é possível realizar a comunicação com centenas de dispo-
sitivos de aquisição de dados e controle e manipular esta informação de várias
maneiras, incluindo a criação de poderosas interfaces gráficas com o usuário,
mesmo num computador único, rede local ou pela Internet, além da verificação
de alarmes, gravação em bancos de dados, troca de informações entre diversos
outros softwares e componentes, além de geração de relatórios.
O E3 é composto de três programas principais: Server, Viewer e Studio.
E3 Server: é o programa principal (Servidor de dados). Nele são processadas
as comunicações e gerenciados os processos de execução do software, permi-
tindo o envio de informações aos clientes de dados, principalmente os Viewers.
O E3 Server pode ser configurado para rodar em uma máquina ou máquinas in-
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dependentes, repassando as informações para os Viewers em qualquer ponto da
rede. Os Servers estão divididos em versões de 1500, 5000 e ilimitados pontos
de comunicação, e ambos incluem uma licença de E3 Viewer. A interface com o
usuário se restringe a um ícone que aparece no System Tray (junto ao relógio do
Windows) para indicar que está rodando.
E3 Viewer: é o ambiente com a interface de execução dos aplicativos gerados
pelo Studio. O E3 Viewer opera como a interface gráfica do usuário com o pro-
cesso, permitindo navegação pela aplicação e visualização dos dados do Server.
Podem ser executados vários Viewers (desde que licenciados) permitindo várias
visualizações do processo, inclusive em estações diferentes, desde que estejam
ligados via rede TCP/IP. Os clientes também podem ser executados através da
Internet via browser. E3 Viewer pode ser executado diretamente do menu de
Start do Windows ou através de um botão no Studio.
E3 Studio: ferramenta única de configuração da aplicação. Através do Studio
são configurados todos os módulos do E3, servindo como plataforma universal
de desenvolvimento. Possui um ambiente moderno e amigável, incluindo o edi-
tor gráfico para a criação da interface com o usuário e editor de Scripts.
Baseado nas tecnologias Microsoft e Windows DNA, o E3 foi desenvolvido
inicialmente para a plataforma Microsoft Windows 2000 e XP, utilizando alguns
recursos disponíveis nesses sistemas operacionais. Por isso o E3 Server (servi-
dor de dados e aplicações) e o E3 Studio (ambiente de desenvolvimento) rodam
somente neste ambiente. A interface gráfica com o usuário, E3 Viewer, pode
ser executada em qualquer sistema Windows ou ainda através da Internet ou
Intranet via Internet Explorer.
Cada licença de SERVER inclui:
• E3 SERVER - Servidor e runtime da aplicação;
• VIEWER - Estação de operação do sistema (visualização e operação);
• IO SERVER - Gerenciador de comunicação e tags de comunicação.
• ALARM SERVER - Gerenciador de alarmes;
• DB SERVER - Gerenciador de banco de dados (mdb, Oracle e SQL);
• RELATÓRIOS - Ferramenta para a geração de relatórios;
• Scripts - Suporte a linguagem de programação VBScript;
• OPC - Suporte a OPC (OLE for Process Control) como cliente e
• FÓRMULAS E HISTÓRICOS.

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