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Lígia Maria Nascimento de Araujo1; Renato Ferreira2; Marcello Silva da Costa3; Daniel Medeiros
Moreira4; Jane Côrtes Tavares5; Renata Costa Pinto6; Viviane Gonçalves Bento7; Ivete Souza de
Almeida8 & Janaína Gomes Pires9
1
Engenheira Civil – Serviço Geológico do Brasil; Avenida Pasteur, 404; Rio de Janeiro/ RJ; CEP: 22.290-240; ligiamna@rj.cprm.gov.br
2
Analista de Sistemas – Serviço Geológico do Brasil; ferreira_ntg@hotmail.com
3
Major B. Militar – Secretaria de Estado da Defesa Civil, Pça da República 45; CEP: 20.211-350; Rio de Janeiro/ RJ; silvacosta@cbmerj.rj.gov.br
4
Estagiário em Engenharia Cartográfica - – CPRM – Serviço Geológico do Brasil – danielmm@rj.cprm.gov.br
5
Engenheira Civil – CPRM – Serviço Geológico do Brasil – janect@rj.cprm.gov.br
6
Estagiária em Engenharia Civil – CPRM – Serviço Geológico do Brasil – renatacp@rj.cprm.gov.br
7
Geógrafa – CPRM – Serviço Geológico do Brasil – viviane@rj.cprm.gov.br
8
Técnica de Hidrologia – CPRM – Serviço Geológico do Brasil – isa@rj.cprm.gov.br
9
Técnica em Processamento de Dados – CPRM – Serviço Geológico do Brasil – janaína@rj.cprm.gov.br
Palavras-chave: Desastres naturais, cadastro de inundações, avaliação de danos
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
JUSTIFICATIVAS
Sobre a ocorrência de inundações, sabe-se que quanto menos freqüentes forem os desastres de
intensidade mais grave, mais difícil é manter livres de ocupação as áreas de risco e alta
vulnerabilidade, em geral o leito maior natural dos cursos d’água. Convencer as autoridades,
pressionadas pela sociedade, da importância da não ocupação dessas áreas não é tarefa fácil. Tucci
et al. (1995) observa que uma seqüência de anos sem enchentes é suficiente para que áreas de risco
de inundação voltem a ser ocupadas pela população.
O cadastro de ocorrências de inundações, funcionando como a memória dos eventos
históricos, pode auxiliar os tomadores de decisão e a sociedade como um todo a empreender e fazer
valer medidas de ordenamento territorial, com a finalidade de minimizar as conseqüências de
eventos adversos futuros, reduzindo a intensidade dos desastres quando não for possível evitá-los.
As informações sobre danos humanos, materiais e ambientais, prejuízos sociais e econômicos,
do custo das ações de resposta, de medidas estruturais e obras de reconstrução, a cada evento
histórico, podem constituir, isoladamente ou em seu conjunto, argumento forte no processo de
convencimento sobre a importância de medidas não estruturais de controle de desastres naturais.
Os dados sistematizados na base auxiliam na avaliação quantitativa dos desastres, na
totalização de danos humanos e de prejuízos em valor monetário – critérios para caracterização de
situação de emergência ou estado de calamidade pública, MI (1999). Outros dados, relativos às
áreas afetadas, são úteis na validação de estudos de planícies de inundação.
O cadastro de inundações armazena as informações por evento. Cada evento diz respeito a um
município e ao período no qual se desenvolveu o desastre.
Pode-se inserir um evento novo, editar, apagar e exportar eventos já existentes. Em seguida às
duas primeiras ações, uma janela para inserção ou edição de dados é apresentada, constituindo o
módulo de entrada de dados, figura 2.
O módulo de entrada de dados é dividido em janelas identificadas pelo tipo de dado que
deverão receber, organizando a entrada de dados por assunto. Há um menu lateral esquerdo de
acesso às janelas que, por sua vez, encontram-se posicionadas como fichas de banco de dados que
podem ser acionadas como tal. As janelas de entrada de dados são denominadas:
• Dados gerais – localização do evento no tempo e espaço
• Inundação – marcas de cheias, área afetada, marcos e referências plani-altimétricas
• Pluviometria – dados observados na bacia e na estação pluviométrica representativa durante
o evento
• Fluviometria – dados observados na estação fluviométrica mais próxima, nível e vazões
• Danos – humanos, materiais e ambientais e prejuízos sociais e econômicos
• Providências ou ações de resposta – ao longo do evento e posteriores
• Fotos
• Documentos
A cada registro na base, deve-se citar a fonte da informação, que também será armazenada.
O georreferenciamento das ocorrências apresenta opções para delimitação da área afetada
como pontos e polígonos, digitando-se ou importando os pares ordenados obtidos no campo com
uso de GPS. Na tela de Dados Gerais, ao se informar o município e UF, as coordenadas da sede do
município são consultadas na base de dados da malha municipal do IBGE e automaticamente
colocadas nos campos Longitude e Latitude, para localização da área afetada. Esses são também
campos editáveis.
Estrutura da base de dados
Esse tipo de alteração da estrutura final da base de dados não deve ser permitida a qualquer
usuário, somente àqueles do tipo proprietário ou administrador, caso contrário, as sub-bases de um
mesmo projeto poderão apresentar campos distintos, impossibilitando a integração e dificultando as
consultas.
Funcionalidades especiais
Figura 5 – Conexão com o banco de dados Hidro – seleção de estações para o gráfico
180
160
Figura 6 – Níveis d’água e totais pluviométricos diários relacionados ao evento de inundação
140
120
Selecionadas as estações para o período de dados relacionado ao evento de inundação,
opcionalmente, podem-se armazenar as séries de dados correspondentes na própria base do COI.
Foi ainda prevista a possibilidade de armazenar fotos e documentos para visualização apenas,
ua (cm)
100
Figura 8 – Foto do evento de 21/12/2004 em Petrópolis
Os dados dos eventos de inundação ficam armazenados em uma base local Access. É possível
selecionar para acesso somente alguns eventos, utilizando-se o recurso de filtros de dados por
período de ocorrência ou localização geográfica (latitude e longitude), município ou estado,
conforme mostra a figura 9.
Para exportação do conteúdo da base, é possível selecionar os eventos e os campos de
informação de interesse. É gerada uma planilha em formato MS Excel, uma para cada evento ou
uma para todos os eventos pre-selecionados através dos filtros, que terá como colunas os campos
selecionados e como linhas, os atributos relativos a cada evento. É possível também exportar os
arquivos de fotos e documentos inseridos na base. A figura 10 ilustra esta funcionalidade.
Figura 9 – Seleção de eventos através de filtros
Figura 10 – Seleção de dados da base para exportação
AVALIAÇÃO DE DADOS HISTÓRICOS
DATE, C.J. (1991). Introdução a sistemas de bancos de dados. ed. Campus, Rio de Janeiro – RJ,
674 p.
___ (2000). Política Nacional de Defesa Civil. Ministério da Integração, Secretaria de Defesa Civil
(http://www.defesacivil.gov.br), Brasília – DF, 53p.
___ (2002). Glossário de Defesa Civil: estudos de riscos e medicina de desastres. Ministério da
Integração Nacional. Secretaria de Defesa Civil, Brasília – DF, 3 ed. rev. 283p.